Motores CAT trazem benefícios aos barcos de pesca da Ecomar

Transcrição

Motores CAT trazem benefícios aos barcos de pesca da Ecomar
www.revistaelo.com.br
elo
nº 55 | ano 11 | julho/agosto/setembro 2010 | uma revista do grupo sotreq
engefort atua em
obras de grande
porte em todo o país
mina da samarco
completa 5 mil dias
sem acidentes
primeira
carregadeira de
rodas Caterpillar
faz 50 anos
o mercado de
pavimentação está
aquecido no brasil
Motores CAT trazem
benefícios aos barcos
de pesca da Ecomar
sumário
A meta da Ecomar
Com 22 anos de atuação no setor pesqueiro, a empresa paraense Ecomar produz hoje
65 toneladas de peixe por dia. A reportagem de capa desta edição revela que, para ajudar
a fazer esse trabalho, ela conta com embarcações que utilizam a linha de motores eletrônicos Caterpillar C18, além dos mecânicos 3408 e 3412. Entre os benefícios proporcionados pelos motores estão a economia e a manutenção muito mais rápida e eficaz, além
do suporte dado pela Sotreq. Os resultados têm sido tão satisfatórios que a Ecomar já está
providenciando a aquisição de mais dois motores eletrônicos.
Em outra reportagem, a ELO aborda um número impressionante alcançado pela
Sotreq dentro do complexo Alegria, da Samarco Mineração: 5.000 dias sem acidentes
com perda de tempo, o que comprova a política de segurança adotada pela empresa. A
edição também fala sobre as perspectivas do mercado de pavimentação no país com a
realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
toda a produtividade de uma
caterpillar ao seu alcance.
The CAT Rental Store possui um grande estoque de
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para as mais diversas necessidades.
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São Paulo: (11) 3718-5005 . Serra: (27) 3398-1100 . Sumaré: (19) 3864-6438 . Uberlândia: (34) 3236-6300
4
CAPA Barcos com motores eletrônicos
8
GESTãO & EqUIPAMENTOS
CAT dão mais eficiência para a Ecomar
Gerenciamento do material rodante
reduz 50% dos custos de manutenção
10
ENERGIA Ecogen trabalha com gás
12
INSTITUCIONAL 50 anos da carrega-
14
16
19
CONSTRUçãO 25 anos do Grupo GM
20
SOMOv Granport cresce com a
natural e cogeração de energia
deira de rodas 944 da CAT
ENTREvISTA Setor de pavimentação
SERvIçOS Kairos compra máquina
com ajuda do Contact Center
Big Truck da Hyster
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RESPONSABILIDADE SOCIAL ISSO
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INSTITUCIONAL Caterpillar anuncia
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CONSTRUçãO Imbeg expande
38
CONSTRUçãO R. Monteiro utiliza a
40
MDPOWER JLG agrega valor a seus
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CONSTRUçãO A recicladora de asfalto
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SERvIçOS Sotreq implanta
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CONSTRUçãO Quatro empresas
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SUPORTE AO PRODUTO Seminário
lança o projeto de inclusão digital
construção de fábrica em Campo Largo/PR
atividades com AP300 e RM500
equipamentos com motores Perkins
RM500 da Meirelles Mascarenhas
Caterpillar Product System (CPS)
em Contagem/MG
COPA DO MUNDO Obras de mobili-
24
TECNOLOGIA Os recursos tecnológicos
26
MINERAçãO 5.000 dias sem acidentes
no complexo Alegria, da Samarco
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MáqUINAS USADAS Mattos
28
CONSTRUçãO Mecbrun ganha mer-
49
RENTAL Terrapleno usa plataformas
30
CONSTRUçãO Engefort já acumula
oferecidos pela Sotreq
cado com prestação de serviços
obras expressivas no país
50
da família Begot atuam no
Norte do Brasil
mostra práticas de manutenção
Travensollo faz obra de saneamento
Z-45/25 em reforma de cinema
BATE-BOLA COM O OPERADOR
Decenildo Rosário, da Samise Madeiras
ERRATA
n
ANO 11 - Nº 55 - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2010
www.revistaelo.com.br
Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo
Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos
usuários de equipamentos e de veículos de carga dos
segmentos de construção pesada e civil, mineração,
industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia,
movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos.
Gerência Geral
Paulo César Furtado Moura
Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado
Coordenação Geral
Claudia Silveira Vale
Gerente de Marketing
[email protected]
Juliana P. Araújo Silva Vidal
Analista de Comunicação
[email protected]
Jornalista Responsável
Roberto Muylaert (MTb 2.967)
recicladora RM300 no Espírito Santo
22
dade urbana em Belo Horizonte
elo
Na reportagem sobre Gestão & Equipamentos publicada na edição 54 (“Ter estoque próprio ou no dealer?”), o nome correto
da profissional da área de peças da filial da Sotreq em Sumaré é Gilyane Almeida.
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece
suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins.
Diretor Roberto Muylaert
Diretora Marília Muylaert
Publisher e Editor Roberto Muylaert
Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti
Redação André Cid, João Guimarães,
Maria da Penha D. B. de Moraes
Revisão João Hélio de Moraes
Colaboradores Edson Luís da Silva, Ernesto Klotzel, Flávio Viegas, Karina Di Nubila, Know How
Comunicação, Marco Corteleti, Nádia Cristina
Rodrigues, Nathália Valadares, Sergio Caldeira,
Rodrigo Cabral (Eko Comunicação) (textos); Pedro
Scliar, Roberto Rocha, Ivan Carneiro, Renato
Vicentini, Weliton Nunes (fotos)
Arte, Design e Publicidade
Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva
Sperandio, Rodney Monti
Departamento Comercial
Marília Muylaert (Diretora Executiva)
Coordenadora
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Administração
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RMC EDITORA LTDA
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CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa
e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
2010 julho/agosto/setembro n
3
elo
marítimo
Ecomar inova no
setor pesqueiro
Empresa investe na linha eletrônica de motores
Cat, garantindo maior eficiência seguindo o
conceito de desenvolvimento sustentável
E
stá ficando para trás a imagem do pescador
rústico, conduzindo barcos com motores sem eletrônica embarcada, trazendo à mão apenas rede,
linha e anzol. Hoje, esse profissional convive com certas exigências, como aliar tecnologia de ponta e técnicas avançadas para produzir alimentos de qualidade e
preservar o meio ambiente. Por conta dessas premissas,
o mercado tem, cada vez mais, aprendido a navegar ao
lado do conceito de pesca industrial. Com 22 anos de
atuação no ramo pesqueiro, a Ecomar é uma das maiores empresas do setor em todo o Brasil.
4
n
elo
Instalada no município de Vigia, no nordeste do Estado do Pará, a Ecomar processa, diariamente, mais de
65 toneladas de peixe, chegando a 2 mil toneladas por
mês. Entre os principais pescados trabalhados estão o
camorim, a dourada, o filhote e a piramutaba. Mas a empresa também comercializa outras espécies, como arraia,
cação e pargo. Para esta última, a Ecomar tem um sistema especial. Como o peixe é consumido ainda fresco, o
tempo entre o desembarque no píer e o destino final, no
mercado dos Estados Unidos, leva apenas 24 horas.
Para dar suporte a todo esse processo industrial, a
Ecomar possui uma frota com 20 barcos e conta com a
parceria de outros 1,5 mil pescadores locais. Metade das
embarcações é impulsionada por motores de propulsão
Caterpillar. Atualmente, a empresa tem, além dos motores mecânicos 3408 e 3412, quatro motores eletrônicos
da linha C18, adquiridos há quase quatro anos. Segundo
Júlio Rescki, consultor de desenvolvimento industrial da
Ecomar, os resultados foram tão bons que a empresa
providenciou a compra de outros dois C18 e um C32.
“Futuramente, vamos padronizar toda a frota com os motores eletrônicos Caterpillar”, adianta.
Entre as vantagens trazidas pelos novos motores, o
consultor destaca a redução no consumo de combustível. Na aplicação da Ecomar, a diferença pode chegar a
quase 50% em relação a motores mecânicos de mesma
potência. “A economia é tanta que, a partir do quarto
motor, o sistema já se paga. Ou seja, quatro motores C18
trabalhando juntos ao longo de um ano possibilitam a
compra de um novo no final”, afirma Júlio.
Outra vantagem dos motores eletrônicos apontada
pelo consultor técnico da Ecomar é a precisão na identificação de um eventual problema. “Antes, com os motores mecânicos, se o equipamento apresentava algum
defeito, tínhamos de adivinhar o que era. Se não ficava
aparente, era preciso desmontar todo o motor”, lembra
Mário Viana, encarregado de manutenção da Ecomar.
“Com os motores eletrônicos, a coisa mudou completamente. Quando surge algum problema, o próprio motor
informa por meio de um código onde ele está e o que
provocou a falha. Ficou mais fácil trabalhar.”
Mário se lembra de um episódio ocorrido em altomar, quando o cabo do sensor de pressão do turbo se
desconectou. “Foi mais fácil resolver logo após a identificação da área onde a falha estava ocorrendo. Pelo rádio,
entrei em contato com o Thiago Andreick, do Suporte ao
Produto de Motores Marítimos, da Sotreq. Trocamos informações e conseguimos resolver o problema”, afirma.
Mas não é só em alto-mar que a Sotreq dá suporte
à Ecomar. Quando os barcos ancoram no cais da empresa, o trabalho continua. Sempre que requisitada,
a Sotreq realiza a inspeção dos motores por meio do
sistema Electronic Technician (ET). Com ele é possível
conferir como foi o trabalho do motor durante a viagem,
desde as rotações até o fator de carga médio. “Trata-
tecnologia útil
O presidente Fernando
Ferreira, a bordo do
barco Ecomar I, elogia
o suporte dado pela
Sotreq aos motores
Caterpillar C18, que
equipam seus barcos:
“A inspeção eletrônica
dos motores é uma
ferramenta importante
para gestão”
2010 julho/agosto/setembro n
5
elo
marítimo
Para trabalhar em pescas mais
profundas, a empresa reformará
a sua embarcação Ecomar I,
que receberá o motor
eletrônico Caterpillar C32
por pessoa ao ano. Hoje, está perto de 8 quilos, podendo
chegar a 12 quilos em cinco anos, número recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para
Fernando Ferreira, o setor de pesca está passando por
uma verdadeira transformação. Nos últimos anos, com
a criação do Ministério da Pesca, o setor pesqueiro está
podendo se reorganizar e planejar a produção em longo
prazo. “A Ecomar pretende fazer altos investimentos em
tecnologia e pesquisa aplicada”, afirma Fernando.
Além da troca dos motores mecânicos por eletrônicos, o plano de investimentos inclui a instalação de uma
fábrica de farinha, para melhor aproveitar os resíduos da
produção industrial. Com a nova planta, a empresa passará a produzir farinha e óleo de peixe, além de colágeno. “Com isso, resolveremos o problema ambiental da
maioria das indústrias de pesca do Pará, pois daremos
uma destinação a esses resíduos”, ressalta Ferreira.
CresCimento
A Ecomar processa 65
toneladas de peixe por
dia e, até o fim do ano,
pretende crescer 30%
6
n
elo
se de um recurso importante de gestão. Pode-se saber
se o piloto está acelerando muito sem necessidade, se
está forçando o motor e gastando muito combustível”,
explica Fernando Ferreira, presidente da Ecomar. “Com
isso, além de otimizar o uso do motor, identificamos com
antecedência algum problema que pode estar por vir.”
Thiago Andreick conta que a parceria entre Ecomar
e Sotreq ficará ainda mais fortalecida, pois em breve a
empresa fará a reforma geral do primeiro motor C18 adquirido. “Para a reforma, a Ecomar já adquiriu todas as
peças originais cuja troca foi recomendada pela Sotreq.
Em relação a serviços, os trabalhos serão conduzidos
em parceria com a equipe de manutenção do cliente. A
Sotreq ficará responsável pelas atividades de metrologia, revisão das configurações eletrônicas, prova de mar
e ajustes”, adianta Andreick. Existem dois critérios para
determinar o momento da reforma: número de horas ou
consumo de combustível acumulado, sendo este último
o mais assertivo. Como a Ecomar trabalha com fator de
carga baixo, o motor será reformado apenas após mais
de 18 mil horas de uso. No caso do C18, o equivalente a
570 mil litros de diesel consumidos.
Expansão
Além do diferenciado sistema de transporte e comercialização, a Ecomar tem uma das mais modernas
plantas industriais de beneficiamento de peixe do país.
São 7 mil metros quadrados de área construída anexa
ao píer, o que permite o desembarque do pescado e o
pronto encaminhamento para o beneficiamento. Na indústria, o peixe inteiro é transformado em filés, cubos
para iscas, postas e carne para hambúrguer.
A Ecomar está em meio a um projeto de expansão,
com o objetivo de aumentar a produção em 30% até o
fim do ano. “De 2 mil toneladas por mês, vamos passar a processar 3 mil toneladas”, revela Júlio. “A meta é
acompanhar o crescimento do mercado.”
Há sete anos, o consumo de peixe era de 4,5 quilos
meio ambiente
A preocupação ambiental é foco da Ecomar. Se não
bastasse o reaproveitamento dos resíduos, a compra
dos motores também foi planejada para atender ao compromisso de manter o meio ambiente livre de agressões.
Afinal, os motores C18 economizam combustível e
emitem menos poluentes do que os mecânicos.
A aposta da Ecomar é chegar a lugares a que nenhuma outra empresa conseguiu. Para isso, trabalha na
reforma do Ecomar I, que será a maior embarcação de
pesca do Brasil. O barco receberá um motor eletrônico
CAT C32, que trabalhará em pescas mais profundas.
“Na realidade, os motores CAT alavancaram essa
revolução que estamos fazendo. Não adianta botar um
motor de última geração em uma carroça velha”, observa Júlio Rescki. “A aquisição dos motores nos ajudou a
renovar a frota, melhorando as redes, os porões, enfim,
todo o material de trabalho.” Para ele, é preciso ter ousadia para enxergar o futuro: “Foi o que fizemos ao apostar
nos motores eletrônicos CAT. E no planejamento estratégico da empresa eles são peças indispensáveis para o
crescimento projetado pela transferência dos benefícios
do binômio qualidade-custo ao cliente ”. n
evolução à vista
O consultor de
desenvolvimento
industrial da
Ecomar, Júlio Rescki
(à esquerda): “O plano
é padronizar a nossa
frota com motores
Caterpillar “
Ecomar: (91) 3731-3500
www.ecomar.com.br
2010 julho/agosto/setembro n
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Gestão & equiPamentos
A principal intenção do
acompanhamento é reduzir
os gastos de manutenção e
estender a vida útil do conjunto
de material rodante, melhorando
a rentabilidade do cliente
Gerenciamento E
reduz custos
com material
rodante
Programa faz acompanhamento da vida útil
do sistema, responsável por 50% dos
custos de manutenção de um equipamento
8
n
elo
mbora seja construído com composição de alta
durabilidade, o material rodante corresponde a
cerca de 50% dos custos de manutenção de um
trator de esteiras ou de uma escavadeira. Já em um
equipamento novo, esse sistema equivale a 20% do
custo de aquisição.
Para reduzir os valores de manutenção e aumentar
a rentabilidade do cliente, a Sotreq vem desenvolvendo
e aplicando o Serviço Especializado em Material Rodante. Trata-se de um programa de gerenciamento para
controlar a vida útil do sistema e efetuar a substituição
programada das peças, de acordo com seu desgaste estimado. O gerenciamento é feito por medições periódicas do material rodante. Com os valores coletados pelas
ferramentas de medição, o software Custom Track Service (CTS) indica o desgaste, possibilitando o cálculo de
projeção da vida útil dos componentes.
Segundo Hermes Henrique Santo, engenheiro de
operações da filial Itabira/MG, o CTS contém tabelas
de desgaste de cada componente do material rodante.
Graças às medições, o programa prevê o nível de utilização das peças, diminuindo as chances de paradas não
programadas.
“Dessa forma, o acompanhamento do índice de des­
gaste permite que um componente seja utilizado ao má­
ximo, reduzindo os riscos de falhas até a hora da troca.
Outros itens têm seu uso otimizado, como é o caso das
buchas, que podem ser giradas para o lado que ainda
não sofreu desgaste”, revela.
Hermes acrescenta que a proposta é ter uma gestão
mais detalhada do material rodante, permitindo que o
cliente alcance um aproveitamento ainda melhor do
sistema.
“A principal intenção desse acompanhamento é re­
duzir o custo de manutenção e prolongar a vida útil de
todo o conjunto do material rodante”, revela. “Assim,
conseguimos maximizar a produtividade e a rentabili­
dade do cliente, fazendo o custo por hora do equipa­
mento ser o mais baixo possível.”
Hermes salienta que a iniciativa traz mais bene­
fícios: “Outros objetivos são indicar a melhor opção
de configuração a ser utilizada, além de aumentar a
disponibilidade mecânica da frota, por meio da identi­
ficação da necessidade de trocas antes que as falhas
ocorram”, diz.
Os principais elementos do sistema de material ro­
dante são o conjunto de elos, pinos, buchas e vedações,
roletes, roda­guia, segmentos de roda motriz, sapatas
de esteiras e ferragens. De acordo com o engenheiro,
os componentes são projetados para trabalhar como um
sistema perfeito, com desgaste uniforme e controlado.
Ele aponta ainda outros benefícios do gerencia­
mento, como equiparar a vida útil dos pinos e buchas
à dos elos, girando ou trocando as buchas conforme o
necesário, igualar a vida útil dos roletes à dos elos, fa­
zendo o rodízio dos roletes quando preciso, e equiparar a
vida útil das sapatas à dos elos, recondicionando­as ou
substituindo­as.
Hermes lembra que existem variáveis perfeitamente
controláveis em um material rodante, como a tensão na
esteira, a largura das sapatas e o alinhamento. “Outros
fatores são parcialmente controláveis, como a opera­
ção, trabalhos em desnível e hábitos de utilização. E há
também os que não se pode controlar, como acúmulo
de material, aplicação, umidade, impacto e abrasão”,
afirma Hermes. Ele explica que as principais causas de
desgaste do material rodante são o contato, a carga e o
movimento relativo, com a abrasão sendo um elemento
acelerador desse processo. n
análise
À esquerda, o
engenheiro de
operações Hermes
Henrique Santo e
Fabiano Temóteo,
da Sotreq. Acima, a
medição do desgaste
dos componentes
do material rodante
2010 julho/agosto/setembro n
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EnErgia
Controle
Ao lado, Edison
Muniz posa à frente
do painel de controle
de equipamentos
instalados. No alto,
gerador do Edifício
RochaVerá, em
São Paulo
“Vendemos projetos
de eficiência energética
mantendo um bom
custo-benefício e geramos
fontes alternativas de
energia para o cliente”
Ecogen garante
soluções
eficientes
Empresa do setor de energia trabalha
com gás natural e cogeração
E
m se tratando de grandes empreendimentos,
muitos investidores não admitem gastos desnecessários em seus projetos. Por isso, recorrem a
empresas que, além de seu próprio negócio, garantem
ótimas soluções para os clientes.
No Brasil, uma das companhias que possuem essa
filosofia de trabalho é a Ecogen. Sediada na capital
paulista, é uma prestadora de serviços de energia que,
segundo um de seus sócios-diretores, Edison Gaspar
10
n
elo
Muniz, tem o objetivo de vender, instalar e operar projetos de eficiência energética, gerando redução de custo
e fonte alternativa de energia para o cliente. A Ecogen
possui 26 centrais energéticas espalhadas pelo país,
instaladas em shopping centers, prédios comerciais e
industriais e supermercados.
Hoje, quase 70% dos grupos geradores da Ecogen
são Caterpillar, em sua maioria modelos que operam
com gás natural. Edison diz que a geração de energia
com esse insumo traz diversos benefícios aos clientes.
“O gás natural tem um custo menor e polui menos”, afirma. Para ele, o uso do diesel tende a ser cada vez mais
limitado. Mas isso não significa que a Ecogen não opere
com geradores a diesel. “Sempre montamos o projeto
mais viável para o cliente”, revela. “Temos alguns sites
que possuem geração diesel no horário de ponta”, revela Edison.
O sucesso desse tipo de negócio se comprova pelos
números da Ecogen. Com um faturamento de 40 milhões de reais em 2009, a empresa está presente em 13
shoppings, três indústrias, três hotéis, quatro edifícios
comerciais e três supermercados. Todos os contratos
são de longo prazo, com dez ou 15 anos de duração. Um
desses empreendimentos é o edifício comercial Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo/SP, que abriga
empresas multinacionais. No prédio estão instalados
dois geradores Caterpillar G3520C, além de um 3512.
“Durante o último apagão, o prédio ficou completamente iluminado”, afirma Edison.
cogeraÇÃo
Uma das frentes de trabalho da Ecogen é a cogeração. Ou seja, a partir de um único insumo são produzidos dois tipos de energia: a térmica e a elétrica. Segundo Edison, isso aumenta a eficiência do processo de
geração e a consequente redução de custos em comparação aos gastos envolvidos no consumo convencional.
“Em um shopping center, por exemplo, a energia elétrica vem somente da concessionária e a geração de água
gelada é realizada com chillers elétricos”, diz.
O processo de geração da água gelada é relativamente simples. Durante sua operação, o grupo gerador
expele gases quentes oriundos das combustões internas do motor. Esse vapor sai da máquina com cerca de
550 graus de temperatura e é utilizado para aquecer
água até uma temperatura de 70 graus. O líquido, por
sua vez, é enviado para um chiller de absorção que o
transforma em água gelada.
Todas as operações da empresa são monitoradas
por um Centro de Suporte Técnico, onde é possível
controlar o funcionamento dos equipamentos e das
centrais, realizar ações em tempo real e atender aos
clientes remotamente em situações de emergência. “O
monitoramento remoto serve para controlar a performance dos equipamentos e verificar se as necessidades do cliente estão sendo atendidas”, salienta Edison.
Desde o começo de suas operações, a Ecogen utiliza geradores Caterpillar e conta com um contrato de
manutenção e suporte ao produto com a Sotreq. “Com
o contrato, foi possível identificar uma boa evolução no
nível de atendimento da Sotreq e na interação técnica
e comercial entre as empresas, o que é essencial para
a melhora das operações da Ecogen”, diz.
Para a Sotreq, contratos de manutenção com empresas como a Ecogen reforçam sua excelência em
suportar operações de missão crítica. “Nesse caso,
contamos com um programador exclusivo, que garante
um atendimento rápido e eficiente”, afirma o coordenador de suporte ao produto da Sotreq, Emerson Cabral.
“Há também reuniões periódicas com a área comercial
da empresa que estreitam o relacionamento e corrigem
possíveis desvios."n
Ecogen: (11) 2199-3700
www.ecogenbrasil.com.br
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elo
instituCional
50 anos na
liderança
Carregadeira de rodas 944 completa meio
século de existência exercendo forte influência
sobre outros modelos da Caterpillar
S
ete anos de desenvolvimento e envolvimento de
centenas de funcionários e de quatro diferentes fábricas da Caterpillar. Esse foi o tempo e a estrutura
necessários para o desenvolvimento da carregadeira de
rodas média Traxcavator 944, que fez 50 anos de existência. Com toda essa equipe envolvida, não é de admirar
que o produto tenha ajudado a Caterpillar a alcançar a
liderança de vendas no segmento. Para se ter ideia,
levando-se em conta a 944 e todas as suas evoluções,
a Caterpillar já vendeu mais de 100 mil exemplares de
carregadeiras.
O modelo entrou na linha de montagem em dezembro
de 1959, mas chegou ao mercado apenas no início do ano
seguinte. A parte principal do processo de criação aconteceu na fábrica de Aurora (Illinois), porém, as plantas de
Joliet (Illinois), Peoria (Illinois) e Milwaukee (Wisconsin)
também participaram do desenvolvimento. Estas últimas
contribuíram nos setores de motor, hidráulica e caçambas, respectivamente.
A máquina era equipada com uma caçamba de 1,5
metro cúbico e um motor de 105 HP de potência movido
a gasolina ou diesel. Além da 944, a Caterpillar lançou de
uma só vez dois modelos adicionais de carregadeiras médias: a 922, com motor de 80 HP, e a 966, com motor de
140 HP usando caçambas de 0,92 e 2,1 metros cúbicos,
respectivamente. O destaque das novas máquinas era
sua grande facilidade de operação, uma novidade para a
época. Os equipamentos ainda tinham transmissão com
quatro marchas, sendo duas para a ré, o que possibilitava
uma velocidade reversa de aproximadamente 48 quilômetros por hora.
12
n
elo
Projetar e produzir produtos como esses não era
tarefa fácil na década de 50. Testes que hoje podem ser
feitos em poucas horas, graças à avançada tecnologia,
levavam dias e até mesmo semanas, uma vez que era
preciso construir protótipos do equipamento para se testar os mais simples movimentos da máquina.
A necessidade de desenvolver a carregadeira veio
das pesquisas e avaliações que o Departamento de
Vendas da Caterpillar realizava com o consumidor. Eles
praticavam um tipo de consultoria inversa, ou seja, perguntavam aos clientes quais recursos gostariam de ter
em um novo produto. Uma das descobertas da pesquisa
foi, por exemplo, o fato de que os usuários de carregadeiras queriam que os braços dos cilindros hidráulicos
ficassem à frente do compartimento do operador. “Era
uma boa ideia, porque os braços montados na lateral
forçavam os cotovelos dos operadores para trás sempre
que eles carregavam a caçamba”, afirma o consultor de
carregadeiras médias da Caterpillar Fábio Bento.
evoluçõeS
Cinquenta anos se passaram, porém, os conceitos
1
2
3
4
das primeiras carregadeiras estão presentes nos equipamentos atuais da empresa. Hoje, a linha em questão vai
do modelo 904B, com motor de 55 HP, ao modelo 994F
de 1.577 HP. “Não podemos afirmar que são projetos em
sequência, pois suas características mudaram muito,
mas são, sim, derivados da 944”, afirma Fábio. “Entre as
diferenças, a principal é que a 944 esterçava as rodas.
Hoje não é mais assim.” Os atuais modelos oferecem
caçambas-padrão de 2,3 a 6,1 metros cúbicos e podem
ser equipados com ferramentas de trabalho para as mais
diversas aplicações, como manuseio, movimentação e
carregamento de materiais diversos.
A evolução dos equipamentos é visível em todas as
partes da 944. Ela tinha, por exemplo, um motor a diesel
com câmara de pré-combustão. Ele serviu de base para
os trens de força com injeção direta; mais tarde, para os
motores controlados eletronicamente e, por fim, para os
motores a diesel Acert da Caterpillar, que oferecem uma
combinação de eficiência em consumo de combustível e
controle de emissões.
Da mesma forma, os sistemas hidráulicos com
bombas acionadas por engrenagem e controles mecânicos se aprimoraram para os sistemas de detecção
de carga, que usam bombas de deslocamento variável
e válvulas de compensação de pressão. Na cabine,
as alavancas de controle hidráulico de longo alcance
abriram espaço para controles de direção de baixo esforço e depois para joysticks eletro-hidráulicos intuitivos. Por fim, os freios de tambor da 944 evoluíram para
modelos a disco. Atualmente, o sistema utilizado são
os freios multidisco. n
Produção
1. Os engenheiros
da Caterpillar conferem
os desenhos e fazem
os últimos ajustes
no projeto.
2. A montagem era
tão complexa que foi
preciso um inventário
de controle de todos
os itens necessários.
Ao todo, eram mais de
mil itens. 3. Veterano
faz treinamento
especial para funcionário contratado
especialmente para
essa produção.
4. Pronta para os
consumidores, a 944
entrou num mercado
competitivo e
ganhou grande
aceitação do público.
No centro da página,
o atual modelo
966H, um derivado
da Traxcavator
2010 julho/agosto/setembro n
13
elo
logÍSTICA
ciência da frota CAT no dia a dia dos canteiros de obras.
Danilo Domingos, encarregado das obras de pavimentação no Bairro Novo, enumera as virtudes dos equipamentos: resistência, conforto, durabilidade e economia.
“A motoniveladora 120H, por exemplo, consome apenas
20 litros de diesel por hora e é excelente para preparar
rampas e estradas para o recebimento de asfalto e nivelar platôs para a construção de casas”, diz Danilo.
Na mesma obra estão sendo utilizadas duas escavadeiras hidráulicas 315DL. “As máquinas Caterpillar são
excelentes para a realização de trabalhos que exigem
muita força”, comprova Wilson Mamédio, operador de
retroescavadeira hidráulica que se aprimorou na profissão graças aos cursos oferecidos pela Sotreq.
Wilson explica que essas máquinas são muito utilizadas na preparação de terrenos para represas, colocação
de manilhas para rede de esgoto, escavação de locais
para a instalação de pilares e construção de prédios. Além
das outras qualidades, o operador ressalta que as máquinas Caterpillar primam pela modernidade. “Elas oferecem
respostas em tempos mais curtos e proporcionam maior
produtividade nas obras do Grupo Guareschi.” n
Grupo GM
completa
25 anos
Grupo Guareschi: (69) 3224-2599
www.grupoguareschi.com.br
Empresa de Rondônia comemora
grandes projetos contratados até 2012
resistentes
As máquinas CAT
do Grupo Guareschi
trabalham no
condomínio do Bairro
Novo, em Porto Velho,
e na pavimentação
entre Alvorada d’Oeste
e Urupá (na outra
página). Segundo
o operador Wilson
Mamédio, são
equipamentos ideais
para as obras que
exigem resistência
14
n
Q
uando desembarcou na cidade de Ji-Paraná/RO,
em 1983, o engenheiro civil Euzébio André Guareschi tinha uma meta bem definida: tornar-se
um empresário no ramo de construção civil. Depois de
trabalhar como secretário municipal de Obras, sentiuse pronto para inaugurar seu escritório de projetos e,
em 1985, fundou a GM Engenharia, que já desenvolveu
obras importantes para o Estado de Rondônia, que vão
da construção de pontes à pavimentação de estradas.
Em 2010, ao completar 25 anos, a GM Engenharia
juntou-se a grandes grupos do setor de construção civil no Brasil – como Gafisa e Odebrecht –, formando
a holding Grupo Guareschi Participações S.A. Segundo
Euzébio, a união trará mais facilidades para manter
a liderança e a gestão de seus negócios, que já têm
600 milhões de reais contratados até 2012. Hoje, a
companhia vem desenvolvendo dois projetos na área
de construção civil: a construção dos condomínios do
Bairro Novo e da Reserva do Bosque, ambos em Por-
to Velho. Além disso, ela atua na pavimentação de 14
quilômetros entre os municípios de Alvorada d’Oeste e
Urupá, obra que beneficiará o escoamento da produção
de grãos e leite da região.
Desde que criou a GM, Euzébio preocupa-se com
a economia, a qualidade e o bom desempenho dos
equipamentos. Por isso, escolheu a Caterpillar como
principal aliada. Com 80 máquinas, o Grupo Guareschi é dono da maior frota CAT na iniciativa privada do
Estado. “Sempre fiz questão de manter essa parceria,
principalmente pela agilidade no atendimento”, afirma.
Para deixar as máquinas sempre disponíveis para o
trabalho, a empresa optou pelo Programa de Manutenção Preventiva (PMP), oferecido pela filial da Sotreq de
Porto Velho. “Um dos grandes diferenciais do suporte
dado pela Sotreq é que, em caso de reposição de alguma peça por dano, ela sempre dispõe do item e manda
um técnico para o conserto”, revela Euzébio.
Os operadores do Grupo Guareschi atestam a efi-
MáquinaS
uSadaS
é na Sotreq.
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Caterpillare enão
nãopodem
podemser
serusadas
usadassem
sempermissão.
permissão.
CAT,
elo
EntrEvista
territorial da Caterpillar (representante do segmento privado), e Eduardo Alberto Ricci, diretor-presidente da Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv).
Elo: Como está hoje o mercado de pavimentação
no Brasil?
Babliton Cardoso: O Brasil vive um período de crescimento exponencial e, consequentemente, o mercado de pavimentação está aquecido. A demanda por
equipamentos destinados à infraestrutura vem aumentando ano após ano. Os empresários brasileiros
estão em busca de mais possibilidades de compra,
mais opções de máquinas de qualidade, e é com base
nessa conjuntura que enxergamos uma ótima oportunidade de o setor incrementar os negócios. Somam-se
a isso eventos importantes como os Jogos Olímpicos
e a Copa do Mundo. O resultado é animador.
Eduardo Ricci: Para se ter ideia do desenvolvimento
no setor, a venda de asfalto no Brasil vem aumentando desde 2007, quando foram vendidos 1,6 milhão de
toneladas de asfalto. Esse número evoluiu para 2,17
milhões de toneladas em 2008 e 2,21 milhões no ano
passado. E este ano promete ser ainda melhor.
Megaeventos
alavancam
pavimentação
no Brasil
O segmento, que está em alta no país,
poderá crescer ainda mais com a
proximidade da Copa do Mundo e dos
Jogos Olímpicos no rio de Janeiro
16
n
elo
D
ois megaeventos prometem acelerar o desenvolvimento da economia brasileira nos próximos anos.
Para a realização da Copa do Mundo em 2014 e
dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, serão
necessárias grandes obras de infraestrutura, e o governo
federal e a iniciativa privada estão direcionando muitos
investimentos ao setor, aquecendo principalmente o mercado de pavimentação.
Segundo Chrystian Garcia, gerente corporativo de
Pavimentação da Sotreq, os investimentos de recursos
públicos na construção de rodovias, na duplicação de
trechos existentes e na manutenção da malha viária
são uma realidade. “O desenvolvimento econômico sustentável do país depende de investimentos em obras de
infraestrutura, especialmente no setor de pavimentação”,
afirma. “Os órgãos públicos e privados deverão destinar
verbas para aeroportos, portos, estradas e, principalmente, para a pavimentação urbana.”
Chrystian conta que o governo do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, já começou a investir. “Existem grandes obras em processo de implementação, como o Arco
Metropolitano, Transcontinental, Transolímpica, Estrada
dos Bandeirantes, Avenida Brasil, duplicação da Avenida Niemeyer, entre muitas outras. Imagine o que essas
obras vão gerar de negócios para o setor privado, além da
criação de empregos e aquisição de equipamentos”, diz.
Para entender melhor o atual cenário brasileiro no
mercado de pavimentação, a Revista Elo entrevistou
dois profissionais do setor: Babliton Cardoso, gerente
Elo: Então o mercado não sofreu impacto com a crise econômica de 2009?
Babliton: Quem trabalha vinculado à área de pavimentação sabe que o setor não sofreu com a instabilidade econômica. Houve, é verdade, um curto período
de incertezas, mas o crescimento constante nas vendas de produtos de pavimentação deixa claro que o
segmento passou praticamente imune. As vendas de
2009 superaram em mais de 25% as vendas de 2008.
Em 2010, os bons resultados poderão se repetir.
Elo: O mercado vive seu melhor momento?
Babliton: O cenário atual é promissor. Existem muitas
obras de pavimentação no Brasil. A expectativa, em
longo prazo, é de forte expansão nos negócios.
Elo: Quais são os problemas que o setor enfrenta?
Há falta de matéria-prima ou necessidade de
importação de material?
Babliton: De maneira geral, não temos grandes problemas com a aquisição de matérias-primas. Agregados e asfalto são produzidos no país. O que nossos
clientes relatam como fonte de preocupação é a falta
de operadores de máquinas qualificados. Talvez seja
um dos pontos mais críticos de quem trabalha no setor de construção. O operador é fundamental, e dele
depende toda a qualidade do trabalho executado. Um
profissional treinado e qualificado pode ajudar a maximizar lucros e a diminuir os custos de uma obra.
Eduardo: As grandes áreas do território brasileiro
respondem bem em relação à quantidade de insumos
necessários, mas a solução de impasses ambientais
– provenientes da falta de pessoal especializado em
lidar com esses assuntos – atrasa as decisões, paralisando a execução de alguns projetos.
obras à vista
Para Eduardo Ricci,
diretor-presidente da
Associação Brasileira
de Pavimentação
(à esquerda), e
Babliton Cardoso,
gerente territorial
da Caterpillar, há
muita obras de
pavimentação a
serem realizadas no
Brasil, fazendo com
que o desempenho
do mercado em 2010
supere o de anos
anteriores
Elo: O setor está investindo adequadamente ou há
algum tipo de déficit nesse sentido?
Babliton: Os fabricantes de equipamentos estão
tentando acompanhar o incremento da demanda de
máquinas, aumentando a oferta desse tipo de ativo
da melhor forma possível. Algumas empresas oferecem opções de financiamento, uma forma de viabilizar
a disponibilidade e pôr máquinas no mercado para
atender à demanda. Aliado a essas alternativas, muitas empresas investem em um esquema logístico de
distribuição de material e equipamentos.
Eduardo: Desde a década de 50, ouvem-se propostas
para solucionar questões de transporte e sobre a necessidade da integração dos modais fluvial, ferroviário
e rodoviário. Mas somente o modal rodoviário cresceu
como deveria. A integração ficou esquecida devido à
pressão de parte da indústria.
Elo: A que se deve o crescimento no setor?
Babliton: A estabilidade da economia brasileira tem
ajudado no crescimento do setor de pavimentação.
Mas destaco também as possibilidades de financiamento com taxas de juros mais atrativas, como as oferecidas pelo Programa de Financiamento de Máquinas
e Equipamentos, Finame, que também contribuíram
para impulsionar o bom desempenho do mercado de
máquinas de pavimentação.
Eduardo: Junto com a escalada econômica, existe a
necessidade de mais infraestrutura no Brasil. Há muito a avançar. É preciso recuperar as rodovias, que ficaram anos sem manutenção. E não estamos falando
apenas de construir estradas, mas de recuperar e dar
manutenção às já existentes.
2010 julho/agosto/setembro n
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elo
elo
EntrEvista
Elo: Há investimentos estrangeiros no setor?
Babliton: Sim. Diariamente recebemos notícias de
fabricantes de máquinas, empresas multinacionais,
que apostam no mercado brasileiro e estão anunciando mais investimentos no setor.
Eduardo: Os investimentos estrangeiros predominam
na venda de equipamentos para a construção pesada, em associação com grupos nacionais não só em
vendas, mas na fabricação das máquinas, peças e
componentes.
Elo: O setor tem know-how suficiente para executar as exigências do mercado ou ainda há muito
a aprender?
Babliton: Temos um bom nível de conhecimento, mas
a falta de oferta de funcionários qualificados no mercado para atender à crescente demanda por serviços
sem dúvida é um ponto preocupante. Por isso, o setor
deve investir constantemente na capacitação de recursos humanos.
Eduardo: O setor está muito amadurecido no Brasil.
Temos conhecimento suficiente para planejar, gerir e
executar.
rental
Elo: Como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos
vão impactar o mercado de pavimentação brasileiro? Como o setor está se preparando?
Babliton: Sem dúvida, os grandes eventos esportivos
que o Brasil sediará contribuirão demais para novos
investimentos. Muitas obras urbanas serão realizadas: acessos, vias públicas, construção e recuperação
de ruas, avenidas e melhorias em geral.
Eduardo: Os dois eventos estão mobilizando todas as
atenções do mercado de pavimentação, influenciando
os projetos e as perspectivas do mercado de equipamentos para pavimentação e produção de betumes.
Elo: O que se pode esperar da Brazil Road Expo,
que será realizada em 2011?
Babliton: Será uma ótima chance para estreitar a relação com as empresas e apresentar equipamentos.
É uma oportunidade única para falar de perto com os
empresários do setor e ouvir suas necessidades.
Eduardo: O evento dará o primeiro impulso na direção
do atendimento dos eventos programados para 2014 e
2016 no país, inclusive a 40ª RAPv, da ABPv, que acontecerá no Rio de Janeiro de 26 a 30/10/2010. n
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CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim
como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas
Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
@sotreqcat
praticidade
A retroescavadeira
420E foi adquirida
pela Kairos por meio
do Contact Center da
Sotreq. “A aquisição
foi muito prática,
porque o Contact
Center me ofereceu
um equipamento que
poderia atender às
necessidades da
minha empresa”, diz
o proprietário, José
Nivaldo Fioresi
Contact Center
agiliza venda
de 420E para
a Kairos
Serviço oferecido pela Sotreq facilita a
aquisição de retroescavadeira por empresa
de nova Venda do Imigrante/eS
C
om 37 anos de atuação em Venda Nova do Imigrante/ES, a Kairos Material de Construção Ltda.
trabalha na comercialização de materiais de base
para construção. O proprietário, José Nivaldo Fioresi,
adquiriu a retroescavadeira CAT 420E com uma ajuda importante: o Contact Center, da Sotreq. A satisfação com o
atendimento foi tamanha que o negócio desencadeou a
encomenda de uma escavadeira hidráulica 312DL.
“Foi uma aquisição muito prática”, lembra José Nivaldo. “Ao receber a ligação do vendedor do Contact Center,
informei a necessidade futura de adquirir uma nova máquina. Com isso, recebi a visita do vendedor externo da
Sotreq e o negócio foi se desenvolvendo, sempre com
o acompanhamento do Contact Center durante todo o
processo, desde o financiamento até o faturamento do
equipamento.”
O vendedor interno multiprodutos da Sotreq Gerson
Torres confirma a satisfação do cliente: “O atendimento
por meio do Contact Center agiliza as informações e os
pedidos. A Kairos ficou muito satisfeita com a aquisição
da 420E”, afirma.
A retroescavadeira conta com o Programa de Manutenção Preventiva (PMP), oferecido pela Sotreq. A
cada 500 horas trabalhadas, ela passa por revisão e
pela análise e substituição de óleo. “Basta avisar que a
máquina completará 500 horas para uma visita técnica
ser agendada. Isso proporciona durabilidade ao equipamento”, diz o representante de vendas multiprodutos da
filial da Sotreq em Serra/ES, Ridan Augusto.
Hoje, a 420E está sendo usada na demolição de uma
casa em Venda Nova do Imigrante. Ali, a máquina é
posta em operação para destruir a estrutura do imóvel
e carregar o caminhão com entulho. ”O equipamento
é versátil. Possui facilidade de deslocamento e grande
demanda de serviços na região, com elevada produtividade, baixo custo de manutenção e alto valor de revenda, os principais motivos da escolha”, diz.
No início de suas atividades, a Kairos usava pá manual para carregar seus caminhões com areia e brita,
até que ela comprou uma carregadeira 930R. Hoje, a
responsável por fazer os carregamentos é uma 924G adquirida na filial da Sotreq, em Serra. A retroescavadeira
420E e a futura escavadeira 312DL serão utilizadas na
prestação de serviços de terraplenagem na região. n
Kairos: (28) 3546-1562
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19
elo
Somov
Granport cresce
com a Big Truck
da Hyster
A maior consolidadora de cargas de
cabotagem do país expande suas
atividades com duas empilhadeiras H360
praticidade
A empilhadeira H360
movimenta as bobinas
no pátio da Granport.
Na foto da direita,
a operadora Adriana,
José Roberto Luiz
Ramos, Marcelo
Augusto dos Santos
e Nadim Gannoum
20
n
elo
O
Centro de Serviços Logísticos Granport Multimodal, implantado há dez anos em Santos/SP, abriga
as operações de cabotagem, exportação, transporte rodoviário de distribuição e importação após o desembaraço aduaneiro. O objetivo inicial era transportar
matérias-primas siderúrgicas de Santos a Manaus/AM
por via marítima. Em pouco tempo, a empresa tornou-se
a maior consolidadora de cargas de cabotagem do país
e também de cargas fracionadas para o comércio local
da Amazônia.
Uma das atividades mais importantes é o embarque
semanal de empilhadeiras novas Hyster para a unidade
da Somov de Manaus. Na direção sul, a Granport estabeleceu uma operação de cabotagem de produtos como
eletrodomésticos e linha branca.
Recentemente, a empresa atendeu à demanda de
clientes internacionais, que atuam na exportação e
importação. Os primeiros resultados se traduziram na
chegada a Santos de bobinas de aço vindas da Coreia
do Sul e volumes de polietileno dos Estados Unidos.
A importação das bobinas da Coreia já corresponde a
cerca de 30% do total do movimento atual das matérias-primas siderúrgicas que deram origem à Granport.
“Oferecemos uma solução porta a porta para os
clientes”, diz o sócio-diretor José Roberto Luiz Ramos.
“Fazemos a captação das cargas para determinado
destino e as acomodamos em contêineres alugados,
entregando-os aos operadores portuários, que os colocam nos navios de cabotagem com destino a Manaus.”
Em Santos e Manaus, a empresa possui toda a infraestrutura de atendimento, como uma frota de empilhadeiras de 2,5 a 18 toneladas. Ao sentir a necessidade de empilhadeiras de maior capacidade durante a
ampliação de suas instalações – além de observar a
tendência das usinas siderúrgicas de produzir bobinas
de 12 toneladas –, a Grandport adquiriu dois modelos
H360 HD, da linha de Big Trucks da Hyster, que compreendem empilhadeiras entre 10 e 45 toneladas. Duas
máquinas Hyster H90 FT são indispensáveis na movimentação. Agora, outra H360 deverá ser comprada.
A Granport optou pela Hyster por ser altamente
confiável. “Desde o início, as empilhadeiras Hyster nos
acompanham, contribuindo para a nossa consolidação
de carga de cabotagem”, diz o sócio-diretor Marcelo
Augusto dos Santos. “As máquinas são robustas, fáceis
de comandar, têm manutenção relativamente barata,
longa vida útil e liquidez quase imediata na revenda.”
Nesse contexto, a Somov exerce papel fundamental. “Ela cuida do suprimento de peças e faz os serviços
programados de manutenção preventiva”, diz o gerente
administrativo da Granport, Nadim Gannoum. “Com esse suporte, obtemos os melhores resultados, pois os
tempos de paralisação são mínimos.” n
Proteção Para
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equiPamento o temPo todo.
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elo
Mais mobilidade
para Belo
Horizonte
Obras nas vias e melhorias no transporte
público são prioridades da capital mineira
novo mineirão
O Mineirão já está
realizando reformas
que o transformarão
em um dos estádios
mais modernos
do mundo.
Belo Horizonte
também deverá
passar por obras
para melhorar sua
mobilidade urbana
22
n
elo
U
ma das cidades-sede da Copa de 2014, Belo Horizonte se prepara para receber um montante
considerável de recursos, provenientes da iniciativa privada e do setor público – governos federal e estadual, além da prefeitura. Segundo Alberto Salum, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada
de Minas Gerais (Sicepot-MG), não bastam as obras já
iniciadas no Estádio do Mineirão, que está passando por
uma remodelação completa para se adequar às normas
da Fifa. Existe também a necessidade de investimentos
nas vias, no transporte público e na rede hoteleira.
Ele menciona duas intervenções fundamentais:
“A duplicação da Avenida Antônio Carlos, que liga
o centro da cidade à região da Pampulha, onde está
localizado o Mineirão, e a construção da Linha Verde,
que vai do centro de Belo Horizonte até o Aeroporto
Internacional Tancredo Neves, no município de Confins,
são importantes para melhorar a mobilidade urbana”,
afirma. Ele diz que é preciso pensar e trabalhar novos
corredores. “Na ocasião da disputa da Copa, a capital
mineira deverá absorver o movimento de pessoas e de
automóveis”, adverte.
Belo Horizonte se prepara para se tornar um grande
canteiro de obras nos próximos anos. Afinal, além da
reforma do Mineirão e da infraestrutura de transporte, a
capital precisa de outras melhorias. Uma delas é a ampliação do número de hotéis, restaurantes e unidades
de pronto-atendimento em saúde.
Para receber alguns jogos da Copa, o planejamento
do governo do Estado prevê que as obras do Mineirão
terminem até o fim de 2012. Orçada em 750 milhões de
reais, a reforma do imponente estádio inclui a renovação
do Ginásio Mineirinho. Com camarotes, cadeiras numeradas mais confortáveis e arquibancadas sem pontos
cegos, o novo Mineirão se transformará em um estádio
muito moderno, comparável aos principais do mundo.
Outros projetos ainda não foram iniciados, mas já
estão encaminhados. No caso do transporte público,
Belo Horizonte receberá, a médio prazo, investimentos
destinados à implantação do Sistema Inteligente de
Ônibus (SitBus), também chamado de Bus Rapid Transit
(BRT). “Trata-se de um sistema de corredor de transporte
rápido por ônibus. O modelo foi inspirado, principalmente, na experiência de Curitiba/PR”, revela o engenheiro
Ramón Victor César, presidente da BHTrans, a empresa
municipal responsável pela implantação e coordenação
do transporte em Belo Horizonte. Ele conta que esse
plano de mobilidade deverá atender às necessidades de
transporte da população para os próximos anos. “É claro
que, de quebra, será um auxílio importante visando à
Copa do Mundo”, diz.
O SitBus de Belo Horizonte terá muita semelhança
com o sistema de transporte público de Curitiba, com estações em formato tubular e plataformas de fácil acesso.
“Mais que um corredor, é um sistema-tronco alimentado
por ônibus novos, articulados, com estação de passageiros nivelada à entrada do veículo e pista exclusiva com
duas faixas por sentido. Isso evitará congestionamentos
nas pistas de ônibus”, explica o presidente da BHTrans.
Segundo ele, também será implantado o Sistema Inteligente de Transporte Coletivo, com tecnologia que possibilita comodidades ao passageiro, além de controle e
fiscalização do serviço pela concessionária.
O plano de mobilidade terá ao todo 60 quilômetros
de vias integradas. As melhorias, reformas e ampliações
na infraestrutura de transporte público de Belo Horizonte estão estimadas em 700 milhões de reais. Desse valor, 200 milhões de reais deverão vir do governo federal,
por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas as atenções do presidente da BHTrans vão
além das obras nas ruas e avenidas da capital mineira.
Para Ramón César, é preciso investir na recuperação e
melhoria de outros aspectos urbanísticos, entre eles,
o meio ambiente. Simultaneamente à implantação do
BRT, a prefeitura de Belo Horizonte iniciará a renovação
da frota de ônibus da cidade. “A frota será inteiramente
nova, com veículos que apresentam níveis de emissão
de poluentes bem menores”, garante. n
2010 julho/agosto/setembro n
23
elo
tecnologia
Sistemas
inteligentes,
soluções
criativas
Recursos oferecidos pela Sotreq ajudam os
clientes a monitorar seus equipamentos, aliando
produtividade e manutenção mais eficiente
A
Sotreq oferece sistemas de tecnologia que aju­
dam as empresas na apuração de informações
e na tomada de decisões mais eficientes e lu­
crativas. São recursos que ajudam a gerenciar os equi­
pamentos, alertar sobre eventuais falhas e monitorar
funções e as condições de funcionamento das máquinas
CAT, como pressão do turbocompressor, temperatura do
líquido de arrefecimento e pressão dos fluidos. Veja os
sistemas que auxiliam os clientes em seus negócios.
pArt store
É uma loja virtual que permite ao cliente efetuar com­
pras de peças on­line. Rodrigo Lima, técnico de suporte
da Sotreq, explica que, ao entrar no sistema inserindo o
código da peça, o cliente recebe detalhes sobre o item.
Em seguida, pode fechar o pedido com a emissão da fa­
tura. “Se precisar, o cliente conta com o auxílio de um
vendedor interno para melhor orientá­lo”, diz. O cliente
recebe a peça via transportadora ou pode retirá­la no al­
moxarifado da própria Sotreq. Outro recurso interessante
é o catálogo eletrônico, em que o cliente vê a imagem da
peça para ter a certeza do que está comprando. “É uma
compra bastante segura, prática e ágil”, enfatiza Rodrigo.
Há a possibilidade de o cliente escolher quais fun­
cionários terão acesso aos recursos do sistema, quem
pode fazer só a consulta e quem pode ter acesso total, in­
clusive para a liberação do pedido. “Assim, o comprador
determina que seu mecânico tenha autorização de nave­
gar no sistema e comprar até um determinado valor.“
sos view
Além das análises do Laboratório SOS, a Sotreq
disponibiliza soluções para que as máquinas dos clien­
tes obtenham o máximo de produtividade, por meio do
24
n
elo
2
3
4
5
1
gerenciamento das informações sobre os fluidos analisa­
dos. “O sistema SOS View é um software que possibilita
uma gestão dinâmica dos fluidos e dos procedimento de
desgaste dos equipamentos, graças à elaboração fácil e
rápida de gráficos e relatórios gerenciais em um só pro­
grama, sem a necessidade de transferir dados para outras
planilhas”, afirma Marx Gutierrez, consultor de suporte ao
produto SOS da Sotreq. “É uma versão interativa que pas­
sa ao cliente informações precisas, otimizando o processo
de gerenciamento das condições de seus equipamentos.”
Com o SOS View é possível tomar decisões e fazer
prognósticos, avaliando tendências de desgaste nos equi­
pamentos cujos fluidos foram verificados pelo Laboratório
SOS. Há outra novidade: o SOS Web, que permite ao
cliente receber resultados das análises, podendo gerar
gráficos, comunicar alertas críticos e alimentar o banco de
dados dos equipamentos com informações relevantes do
histórico de manutenção. Também está previsto o lança­
mento da versão 4.0 do software SOS View.
electronic techniciAn
O CAT ET (Técnico Eletrônico) é um software de ma­
nutenção, desenvolvido e atualizado a cada quatro meses
pela Caterpillar. O programa é instalado nos computadores
dos técnicos de serviço e permite a comunicação direta
entre o computador e os módulos eletrônicos de quaisquer
equipamentos Caterpillar dotados de sistema eletrônico.
“A vantagem dessa ferramenta é a possibilidade de
obter diagnósticos rápidos e precisos acerca do funciona­
mento e de possíveis falhas que o equipamento venha a
apresentar. Nossos técnicos são continuamente treinados
a utilizar corretamente as inúmeras funções que o ET
fornece. Para o cliente, isso significa maior disponibili­
dade e menores custos de máquina parada”, diz Marcley
Oliveira, da Engenharia Corporativa da Sotreq. Entre as
diversas funções do ET, destacam-se: configurações do
equipamento, diagnóstico de falhas ativas e registradas,
condição em tempo real dos diversos sensores e componentes eletrônicos, histórico completo de falhas e eventos e testes de diagnóstico e calibrações.
equipment manager
O Equipment Manager é o software que faz a interface entre o cliente e seu equipamento. Com ele, podese customizar o gerenciamento do equipamento, como,
por exemplo, a geração de relatórios de performance de
ativos que retratam características de cada condição de
operação. ”Muitos clientes de diferentes partes do Brasil
já possuem o Product Link, que transmite, via GPS, dados
como localização, condições da máquina, consumo de
combustível e horas trabalhadas”, afirma Carlos Arantes,
consultor de desenvolvimento de produto da Sotreq. “Um
bom monitoramento traduz dados no tocante à produção
e à manutenção em uma ação efetiva. Assim, os clientes conseguem ganhos de produtividade e economia de
custo de manutenção da máquina. Isso faz a diferença.” O
Equipment Manager também permite ao empresário sa-
ber se sua frota está ou não produzindo em sua plenitude
ou se ao menos está operando de maneira adequada.
sistema de informações de serviços
O Sistema de Informações de Serviços (SIS) é uma
ferramenta eletrônica (software) de manutenção utilizada
pela Caterpillar, seus revendedores e clientes para obtenção de informações sobre peças e manutenção. O SIS
contém dados sobre os produtos CAT fabricados a partir
de 1977. As informações contidas no SIS equivalem a 25
mil livros, com mais de 2 milhões de desenhos de peças
e figuras e mais de 1,5 milhão de números de peças, contendo 44 mil documentos sobre peças e serviços.
O SIS é disponibilizado nas versões LAN SIS Network
(instalado em rede), pela internet (SIS Web) ou pela assinatura de recebimento periódico de DVDs. Os dados
contidos no SIS Web são atualizados diariamente.
“O SIS é a principal ferramenta para obtenção de informações de reparo, manutenção e peças para os produtos CAT que comercializamos. É uma verdadeira biblioteca técnica virtual. Hoje, além da atualização, contamos
também com desenhos em 3D que facilitam as análises
de peças e componentes”, ressalta Marcley Oliveira. n
recursos
Sistemas
tecnológicos
oferecidos pela
Sotreq que deixam
o cliente mais perto
na condução de
seus negócios:
1. Equipment
Manager, 2. Electronic
Technician, 3. SOS
View, 4. SIS Web
e 5. Part Store
elo
mineraÇÃO
D
5.000 dias
sem acidentes
na Samarco
Com uma rigorosa política de segurança, a Sotreq alcança
marca histórica no complexo alegria, em mariana/mG
epois de receber várias certificações com desta­
que em segurança, desempenho e qualidade con­
feridas pela Samarco Mineração S.A., a Sotreq al­
cançou outra marca importante no dia 22 de julho: 5.000
dias sem a ocorrência de acidentes com perda de tempo
no complexo de Alegria, dentro da unidade de Germano,
pertencente à Samarco, em Mariana/MG.
Cerca de 100 funcionários da Sotreq trabalham em
Alegria, e o contrato abrange o fornecimento de equipa­
mentos e serviços de pós­venda (PBTH e MARC). Esse
contrato abrange os seguintes equipamentos: caminhões
785C e 789B, tratores D11R, D11N e D8L, carregadeiras
992G e 994D e escavadeiras O&K RH90. A estrutura
conta com duas oficinas na mina.
Jaqueline Paula, auxiliar administrativa de serviços
que atua em todos os eventos de segurança da Sotreq
no contrato com a Samarco, destaca o programa Diálogo
Diário de Segurança (DDS), que consiste em uma conver­
sa sobre as questões de segurança com cada funcionário
antes de iniciar seu trabalho, seja qual for o turno.
“O tema é reformulado constantemente para acom­
panhar os novos requisitos de segurança ocupacional”,
diz. “O DDS é a chance de repassarmos orientações antes
que ele comece suas atividades.” Se o trabalho for de
alto risco, o colaborador deve preencher um formulário de
permissão para trabalhos perigosos (PTP), além de passar
por avaliações sobre suas condições.
O técnico de segurança da Sotreq Carlos Damasceno
está envolvido nesse contrato há cinco anos. Ele afirma
que o turn-over (entrada e saída de pessoal) é muito baixo
e credita os 5.000 dias sem acidentes ao comprometi­
mento dos colaboradores com os procedimentos de se­
gurança. “Fazemos análises periódicas de risco antes de
iniciar qualquer atividade. Também estimulamos ações
focadas em liderança e premiamos os funcionários que
se destacam em segurança”, afirma.
Damasceno diz que o ferramental adequado, limpe­
za e a política de saúde ocupacional contribuem para
manter o ambiente seguro, valorizando sempre o fator
humano. “Estamos preparando uma atualização do fer­
ramental e uma revitalização de nossas oficinas para
dar ainda mais segurança aos colaboradores.”
Luís Carlos Rosa, ferramenteiro da Sotreq em Ale­
gria, está satisfeito com as condições de trabalho, os
cursos de reciclagens e o programa DDS. “A Samarco
oferece muitos treinamentos voltados para a prevenção
de acidentes e é rigorosa nessa área”, revela.
Para o consultor técnico da Sotreq José Severo Lu­
cena, não há resistência dos colaboradores da Sotreq
na hora de usar os equipamentos de proteção indivi­
dual (EPIs). “Segurança é prioridade no nosso trabalho e
significa mudança de comportamento”, avalia.
O engenheiro José Cláudio de Faria Senra, gerente
do contrato, diz que a Samarco sempre valorizou ações
sobre segurança. “Incorporamos esse espírito seguro e
inovador desde o início do contrato. Assim, o trabalho
foi recompensado com a histórica marca dos 5.000 dias
sem acidentes.”
É o melhor resultado entre os fornecedores da Sa­
marco. Isso se deve também a uma filosofia que valoriza
o funcionário por meio da capacitação e conscientização
de sua importância para a empresa. “Para aumentar
esse período de 5.000 dias, contratamos um médico do
trabalho e um engenheiro de segurança”, revela Senra.
A Samarco extrai minério de ferro a céu aberto e
faz sua concentração em Germano. Ela lavra o minério
itabirito, concentra e produz pelotas de minério para
redução direta e para uso em alto­forno. Em seguida,
transporta o mineral por dois minerodutos até o terminal
portuário de Ponta Ubu, em Anchieta/ES, de onde ex­
porta para países das Américas, Europa, Ásia e África. n
Samarco: (31) 3269­8787
www.samarco.com.br
segurança
No complexo Alegria,
o painel anuncia
os 5.000 dias sem
acidentes com perda
de tempo (CPT), marca
alcançada pelos
funcionários da Sotreq.
Na foto ao lado, o
técnico de segurança
Carlos Damasceno
(à esquerda) e o geren­
te do contrato, José
Cláudio de Faria Senra
26
n
elo
2010 julho/agosto/setembro n
27
elo
construÇÃo
Estudo da Sotreq mostra
para a Mecbrun qual é
o equipamento que trará
melhores resultados
para a empresa
Locações
ampliam
atividades
da Mecbrun
Atuante em áreas como caldeiraria e usinagem,
a empresa ganha mercado com prestação
de serviços para construtoras e cimenteiras
28
n
elo
A
té a chegada do engenheiro mecânico Bruno
Carvalhaes à direção da Mecbrun Industrial, a
empresa localizada no município de Pedro Leopoldo/MG dedicava-se, principalmente, à prestação de
serviços nos segmentos de caldeiraria, usinagem, fabricação e montagem de estruturas metálicas e peças
mecânicas. Na época, no fim dos anos 90, a família
Carvalhaes não planejava atuar no ramo de locação de
máquinas e equipamentos para grandes empresas de
construção pesada, mineração e siderurgia.
Mas o jovem Bruno assumiu a Mecbrun disposto a
ampliar e diversificar as atividades da companhia. Passou a percorrer o interior do Brasil em busca de mais
serviços e novos contratos para a empresa. A partir de
2000, a indústria brasileira de prestação de serviços
começou a registrar uma considerável expansão e
a Mecbrun passou a tirar proveito desse cenário favorável.
Em 2008, a chegada da primeira máquina nova da Ca-
terpillar, uma carregadeira 950H, representou um marco
na história da Mecbrun. No mesmo ano, ela adquiriu uma
950GII e uma 330DL. No ano seguinte, a empresa acer­
tou a aquisição de mais uma 330DL e, neste ano, de uma
336D e um D6R XL usado. Assim, os negócios fechados
com a Sotreq estão se fortalecendo na mesma proporção
do vigor da indústria brasileira.
“Além do Plano de Manutenção Preventiva, o aten­
dimento da Sotreq é sempre rápido e eficiente, com o
setor de vendas disponibilizando um estudo sobre qual
equipamento trará os melhores resultados para a atua­
ção da Mecbrun”, afirma Bruno. “Com esse suporte,
contabilizamos benefícios nas obras, uma vez que os
equipamentos CAT oferecem maior confiabilidade e
durabilidade.”
Ele conta que a Mecbrun planeja a compra de ou­
tras máquinas para este ano. Afinal, com o incremento
de mais obras, nos setores privado e público, está
aumentando o número de consultas de clientes – e
empresas que ainda não são clientes – para outras
locações. Bruno salienta que o mercado está bastante
aquecido, especialmente o da construção civil. A cota­
ção de outros equipamentos CAT com a Sotreq (uma
336DL ME, uma 345DL ME, uma carregadeira 950H,
além do pedido de um trator de esteiras D6RXL) reforça
o otimismo do empresário mineiro.
“Vamos adquirir mais equipamentos em razão do fe­
chamento de contratos, que exigirão máquinas eficientes
em várias frentes de trabalho”, afirma. “Outro fator que
pesa na escolha da Caterpillar é a facilidade e agilidade
na hora das manutenções preventivas e corretivas.”
Para enfrentar o calor e a poeira tão comuns nos
canteiros de obras, a Mecbrun investe na qualidade
das máquinas CAT, que suportam duros trabalhos em
condições extremas, aliada ao bom atendimento da
Sotreq. Segundo Bruno Carvalhaes, a primeira máquina
Caterpillar adquirida pela Mecbrun (uma escavadeira hi­
dráulica) trabalhou 5 mil horas sem apresentar qualquer
dano. “Precisamos apenas trocar o óleo e pôr combus­
tível”, lembra.
Na prospecção de mais contratos, Bruno tem visitado
cidades do interior do Brasil, onde se encontram obras de
grande envergadura. Um exemplo é a região amazônica,
que receberá a Usina de Belo Monte.
Atualmente, a Mecbrun mantém contratos de locação
com os grupos Camargo Corrêa Cimentos, Holcim, An­
drade Gutierrez, Odebrecht, Construcap, ThyssenKrupp
e a mineradora Yamana Gold, entre outras. “A entrada
de mais investimentos demonstra que o Brasil superou a
crise que afetou outros países. E com a construção civil
em franco desenvolvimento, o país não para”, sentencia
o engenheiro. n
frota reforçada
As máquinas da
Mecbrun em
operação nas
obras dos clientes e
Bruno Carvalhaes:
novos contratos
exigirão a
aquisição de mais
equipamentos CAT
Mecbrun Industrial: (31) 3686-1424
www.mecbrun.com.br
2010 julho/agosto/setembro n
29
elo
Dados de algumas
máquinas da Engefort
construÇÃo
416E, dois tratores de esteiras D6R e um D8K”, revela.
Uma aquisição recente da Engefort foi o trator de
pneus com lâmina 824H. “É um excelente equipamento, que atualmente está em operação na mina da Votorantim, a maior de Goiás”, afirma. O 824H é muito
útil na mineração porque espalha material estéril em
pilhas que serão descartadas. Por ser um equipamento
de médio porte com pneus, é ágil e rápido na execução
de serviços em um ou mais pontos dentro da mina.
Com experiência em operações nas mineradoras,
a Engefort comemora a parceria com a Vale, que tem
um elevado grau de exigência em relação às empreiteiras cadastradas. “Vamos usar máquinas CAT, que
suportam grandes jornadas. Além disso, a assistência
técnica da Sotreq é essencial”, afirma Antônio Júlio.
O consultor de vendas da Sotreq Raimundo Milhomem
ressalta que a assistência técnica é um diferencial da
Sotreq. “É fundamental atender o cliente até em locais
de difícil acesso”, afirma.
Por não abrir mão da assistência técnica em dia, a
Engefort mantém o alto índice de eficiência mecânica
e porcentagem quase zero de acidentes em suas operações. “Utilizando planos de manutenção específicos
para cada obra, aumentamos a produtividade e a vida
Engefort ganha H
mercado com
clientes de
grande porte
Em oito anos de atividades, construtora goiana
já acumula obras expressivas no país
30
n
elo
á oito anos, quatro engenheiros civis decidiram
criar uma companhia a fim de realizar grandes
obras para mineradoras, cimenteiras e usinas
de álcool e biodiesel. Foi assim que nasceu a Engefort
Construtora, empresa goiana com atuação nos segmentos de construção civil, terraplenagem e pavimentação.
Em pouco tempo, a empreiteira participou da construção das fábricas de ferro e níquel da Votorantim em
Niquelândia/GO e da Cosan Açúcar e Álcool em Jataí,
também em Goiás, uma das maiores produtoras, comercializadoras e exportadoras de açúcar e etanol do país.
O engenheiro Antônio Júlio Cavalcante Júnior, sócio
da Engefort, atribui o sucesso à experiência de profissionais e à utilização de equipamentos de alta eficiência. “Iniciamos de forma agressiva, contratando profissionais conceituados no mercado”, afirma.
A sede da Engefort, em Goiânia, abriga toda a estrutura administrativa e comercial, pátio de máquinas e oficina. Sua frota tem 20 equipamentos Caterpillar. “Sempre procuramos nos aliar a empresas de peso como a
Sotreq, que nos deu uma linha de crédito para adquirir
uma série de máquinas, como dois rolos compactadores
CP53E, duas escavadeiras 330DL, uma retroescavadeira
Rolo Compactador CP53E
Potência bruta: 130 HP
Peso de operação: 11.530 kg
Escavadeira Hidráulica 330DL
Motor CAT C9 com tecnologia ACERT
Peso de operação: 36.151 kg
Retroescavadeira 416E
Peso de operação: 6.792 kg
Profundidade de escavação: 4.360 mm
Trator de Esteiras D6R
Motor Caterpillar com tecnologia ACERT
Material rodante com projeto de roda motriz
elevada
Trator de rodas 824H
Motor C15 com tecnologia ACERT
Potência de 401 HP
útil dos equipamentos”, atesta o gerente de Máquinas
da Engefort, Wanderlei de Almeida.
Detentora do certificado NBR ISO 9001:2008, que
trata da gestão da qualidade, a Engefort criou o Departamento de Meio Ambiente para inspecionar as obras
e evitar acidentes ambientais. “Passamos aos funcionários a responsabilidade de que eles trabalham com
vidas e equipamentos pesados. Uma falha pode causar
um acidente ambiental irreparável”, diz Antônio Júlio. n
Engefort Construtora: (62) 3612-4000
www.engefortnet.com.br
elo
RESPOnSAbIlIdAdE SOCIAl
oportunidades
Na outra página,
a primeira aula do
Teclando o Futuro.
Ao lado, os
representantes do
Conselho Municipal
da Criança e do
Adolescente, do Cepa,
da Secretaria de
Desenvolvimento
Social, do ISSO e
da Sotreq. Abaixo,
apresentação de
flauta doce durante o
lançamento do projeto
ISSO apoia
projeto
de inclusão
social
Em parceria com o Centro de
Apoio Promocional e Educacional
Santo Hermann José (Cepa),
o Instituto Social Sotreq (ISSO)
lança o projeto Teclando
o Futuro, em Contagem/MG
N
uma época em que a internet e a comunicação
via redes sociais estão cada vez mais fazendo
parte da vida das pessoas, o Instituto Social
Sotreq (ISSO), em parceria com o Centro de Apoio Pro­
mocional e Educacional Santo Hermann José (Cepa),
lançou no dia 9 de agosto o projeto de inclusão digital
denominado Teclando o Futuro. Realizado no Cepa, no
bairro da Bela Vista, na cidade de Contagem/MG, o cur­
so gratuito tem seis meses de duração e vai beneficiar
120 crianças, adolescentes e adultos. Os alunos apren­
derão a trabalhar com programas como Word, Excel e
PowerPoint, navegar na internet e elaborar materiais
como folhetos e panfletos sobre temas relevantes para
a comunidade.
De acordo com a assistente de diretoria da Sotreq,
Daniela Resende – uma das autoras da iniciativa jun­
tamente com o supervisor de Recursos Humanos, Edi­
32
n
elo
valdo Gomes –, a filial mineira da empresa já alimen­
tava o desejo de investir em um programa social em
Contagem. “Decidimos, então, procurar a Secretaria
de Desenvolvimento Social do município para que ela
nos indicasse uma instituição séria como parceira do
projeto”, revela Daniela. Antes disso, o projeto foi sub­
metido ao Instituto Social Sotreq (ISSO), que aprovou
sua implantação.
O projeto prevê a contratação de uma profissional de
informática, formada em pedagogia, para atender não
só as crianças e os adolescentes do Cepa, mas também
a comunidade do bairro da Bela Vista. A oficialização
da parceria ocorreu em um evento realizado na sede do
Cepa e contou com a apresentação de nove crianças e
adolescentes da instituição, que tocaram composições
da dupla Vítor e Leo, Toquinho e Roberto Carlos na
flauta doce.
ações educativas
“Pautada na proposta socioeducativa do Cepa, o
ISSO traz com o projeto a possibilidade de ampliar as
ações educativas da instituição”, afirma a analista em
responsabilidade social do ISSO, Rosa Cristina. Ela conta
que o Cepa já possui uma sala de informática com 12
computadores, mas não tinha um profissional para desenvolver uma proposta voltada para a inclusão digital.
Crianças, adolescentes e adultos serão direcionados
para uma proposta de curso básico. “Com isso, eles vão
conseguir lidar melhor com as questões do dia a dia, ao
mesmo tempo que, para os adolescentes e os adultos,
também traz oportunidades de desempenhar atividades
profissionais que exigem o conhecimento da informática”, explica Rosa.
Para o gerente de Serviços da Sotreq, Sinval Nassau, que participou do evento, a implantação do projeto
confirma a tradição da empresa de transferir know-how
tecnológico e assistência social às comunidades carentes. “Essa é a melhor forma de apoiar instituições como
o Cepa, que estimulam as pessoas a se desenvolver e
ao mesmo tempo atendem a uma demanda do bairro”,
avalia.
Também presente ao evento, o secretário municipal de Desenvolvimento Social de Contagem, Maurício
Rangel, que apresentou a ONG, destaca a sensibilidade
da empresa ao decidir implantar o Teclando o Futuro no
Cepa. “A inclusão digital não faz distinção de idade e
permitirá que os alunos aprendam coisas práticas, que
vão facilitar a vida deles, como emitir segunda via de
uma conta de luz, por exemplo, e até mesmo fazer uma
pesquisa de emprego”, reforça.
De acordo com o coordenador de projetos sociais do
Cepa, Sidney Fernandes, o ISSO é mais um parceiro importante que se agrega à ONG. “Dois anos atrás, desenvolvemos um projeto de informática, mas depois de um
ano tivemos de encerrar o curso voltado para os adultos.
Por isso, existe uma forte demanda da comunidade”,
afirma. Ele diz que o projeto também pode aumentar o
engajamento da comunidade na instituição, já que muitas pessoas ainda desconhecem os trabalhos realizados
pelo Cepa.
Fundado em 1992 por líderes comunitários em parceria com a Ordem Religiosa Católica Premonstratense, o
Cepa já atendeu mais de mil crianças e adolescentes e
tem se consolidado como uma ONG de grande credibilidade em Minas Gerais. Segundo o último levantamento
do Cepa, o rendimento escolar das crianças da instituição aumentou em 70% e a evasão escolar caiu 98%.
Outro dado alentador: ao concluir o ensino médio, os
antigos integrantes do Cepa conseguiram sair de uma
situação de vulnerabilidade para conquistar postos de
trabalho. Além do ISSO, a instituição mantém parcerias
com a prefeitura de Contagem, governo de Minas Gerais,
Cemig, VWZ (ONG belga), Rotary Club e Grupo Gerdau. n
2010 julho/agosto/setembro n
33
elo
InstItucIonal
do município paranaense foi a existência de um prédio
já pronto na área. “O espaço abrigou uma fábrica da
Chrysler, cujos padrões de exigência são bem parecidos
com os da Caterpillar”, acrescenta Calil. “Mesmo assim, o prédio passará por uma pequena remodelação
para acomodar a tecnologia necessária e as diretrizes
do Sistema de Produção Caterpillar.”
A notícia foi bem recebida na cidade. O prefeito
Edson Basso afirma que é uma honra ter a Caterpillar
instalada no município. “Os investimentos que serão
feitos na fábrica trarão mais empregos e darão suporte
ao desenvolvimento de Campo Largo”, afirma.
A Caterpillar preferiu não divulgar números e dados
estratégicos da empresa. Porém, Luiz Carlos adiantou
que dos 180 milhões de dólares que serão investidos,
aproximadamente metade irá para a nova fábrica e a
outra metade para a expansão da planta de Piracicaba.
A meta é aumentar a produção dos produtos remanescentes para atender à demanda dos próximos dez
anos. Luiz Carlos conta que, apesar da transferência de
três modelos da linha de montagem de Piracicaba para
Campo Largo, a situação da planta não deve mudar.
“Temos o compromisso de sustentar as condições de
emprego atuais”, afirma. n
Caterpillar terá
nova fábrica
no Paraná
com investimentos de 180 milhões de dólares,
empresa anuncia plano de expansão no país, que
inclui uma unidade na cidade de campo largo
Tudo pronTo
No alto, foto de um
dos galpões que
abrigarão a nova
fábrica da Caterpillar.
O espaço atendia a
quase todas exigências
da empresa. No
detalhe, o presidente
da CAT Brasil,
Luiz Carlos Calil
34
n
elo
A
Caterpillar Brasil anunciou, no início de setembro, um forte plano de expansão de seus negócios no país. Nos próximos dois anos, ela deverá
investir 180 milhões de dólares na instalação de uma
nova fábrica em Campo Largo/PR e na ampliação de sua
atual sede fabril em Piracicaba/SP.
Segundo a empresa, a decisão de expandir as operações no Brasil faz parte de uma estratégia mundial
de longo prazo, cujo objetivo é ampliar os negócios em
mercados em crescimento, como o do Brasil, que está
criando diversas oportunidades de negócios devido
à realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos
Olímpicos em 2016.
A nova planta terá cerca de 50 mil metros quadrados
de área construída e mil funcionários. A ideia é que a
linha de montagem entre em funcionamento ainda em
2011. Lá serão produzidas a retroescavadeira 416E e as
carregadeiras de pequeno porte 924H e 938H. Segundo
o presidente da Caterpillar Brasil, Luiz Carlos Calil, a escolha do local demandou seis meses de pesquisas em
várias cidades brasileiras. “A decisão por Campo Largo
foi motivada pelas características da propriedade e pela
possibilidade de rapidamente aumentar a capacidade
de produção”, diz Luiz Carlos.
A localização geográfica da nova unidade permitirá melhorar a eficiência na cadeia de suprimentos da
Caterpillar e aumentar a flexibilidade das operações,
tudo alinhado aos princípios do Sistema de Produção
Caterpillar. Outro fator que contribuiu para a escolha
Produção
Para a nova planta,
serão transferidas
as linhas menos
verticalizadas no país.
Entre elas, a da
retroescavadeira
416E (em cima) e
da carregadeira 938H
elo
constRuÇÃo
Imbeg sai
na frente
com a AP300
e a RM500
A empresa do Rio de Janeiro é a
primeira do Estado a adquirir acabadora
e recicladora de asfalto
36
n
elo
E
specializada em obras de construção pesada, sa­
neamento, urbanização e edificações em geral,
a Imbeg ­ Imbé Engenharia Ltda. foi a primeira
empresa de prestação de serviços do Estado do Rio de
Janeiro a adquirir a acabadora de asfalto AP300 e a
recicladora RM500, da marca Caterpillar.
Para Marcos Antônio de Freitas, gerente de Supri­
mentos e Máquinas da Imbeg, esse pioneirismo reflete
a forma de trabalhar da companhia. “Novas tecnologias
estão chegando ao Brasil, e não medimos esforços na
hora de comprar o que há de melhor no mercado”, afirma.
“Com essas recentes aquisições, estamos tentando nos
manter atuais e competitivos diante da concorrência.”
A acabadora AP300 já está em operação numa obra
da Imbeg na RJ­105 (cliente: DER­RJ), Estrada de Ma­
dureira, na cidade de Nova Iguaçu. “Por se tratar de um
projeto em uma rodovia com características urbanas,
não temos como fechar a estrada para trabalharmos”,
explica o diretor executivo Paulo César de Freitas. “A
obra tem 12 quilômetros, e com a acabadora tudo fica
mais fácil, principalmente porque é uma máquina de
pequeno porte, em que a largura da mesa varia de 1,7
metro a 4 metros de extensão.”
Encarregada de aplicar o CBUQ (a massa asfáltica)
na estrada, a AP300 desempenha essa função com alto
nível de produtividade, graças à tecnologia embarcada
do equipamento. “Com a presença de sensores sônicos,
a máquina controla a espessura de massa asfáltica a ser
aplicada por trecho na obra”, define o diretor.
A RM500 encontra-se em operação nas obras de
pavimentação asfáltica da Rodovia RJ-234, numa extensão de 24 quilômetros (cliente: DER-RJ). A máquina
tem várias funções. “Com ela, conseguimos estabilizar
o solo e realizar cortes profundos da massa asfáltica.
Gastamos, em média, 15 minutos para executar essas
tarefas ao longo de 1 quilômetro. No método tradicional,
usaríamos mais de um equipamento e levaríamos uma
hora para fazer o mesmo serviço. A economia de tempo
é fantástica”, afirma Marcos Antônio.
Segundo o gerente, a parceria da Imbeg com a Sotreq se deve especialmente ao atendimento pós-venda
que a empresa dá aos clientes. “O suporte que a Sotreq
propicia é o ponto forte”, afirma. “Os equipamentos dos
fabricantes de ponta disponíveis no mercado são semelhantes em termos de tecnologia embarcada. Porém, o
diferencial da Sotreq está no pós-venda, na disponibilidade de peças e na assistência técnica.”
Depois da compra dos equipamentos CAT, os operadores da Imbeg receberam treinamento específico da
Sotreq. “Com a capacitação, os profissionais aprende-
ram a manusear as máquinas. Agora, estão aptos a extrair delas a maior produtividade possível”, explica Jorge
Alves, representante de vendas de máquinas da Sotreq
no Rio de Janeiro.
Além da AP300 e da RM500, a empresa adquiriu uma
fresadora PM102. Há 15 anos no mercado e com participação em obras no Rio de Janeiro e Espírito Santo, a
Imbeg intensifica relações comerciais com os setores
público e privado, adotando um planejamento estratégico
baseado na renovação e expansão da frota. “Essa evolução se sustenta na busca de capacitação tecnológica,
na aplicação e desenvolvimento de técnicas construtivas,
na modernização dos equipamentos e no contínuo treinamento dos funcionários”, diz Marcos Antônio.
No portfólio da Imbeg constam projetos de urbanização, saneamento e construção de conjuntos habitacionais para as prefeituras de Campos dos Goytacazes e de
Nova Iguaçu, estações elevatórias de esgoto (sistema de
bombeamento que afasta o esgoto das redes de captação domésticas até um coletor principal) e construção
dos terminais rodoviários urbanos de Laranjeiras e de Itaparica, para o governo do Estado do Espírito Santo. Para
a OHL Brasil, além da restauração de diversos trechos da
Rodovia BR-101, a empresa também construiu praças de
arrecadação de pedágio no norte fluminense.
Segundo Paulo César de Freitas, a expectativa da
Imbeg está diretamente ligada ao crescimento do país.
“O mercado de pavimentação vive uma forte expansão
no Brasil, e a Imbeg está em busca de boas oportunidades. Em 2011, pretendemos ainda fazer novas aquisições
de equipamentos. Com a nossa política de constante renovação da frota, certamente a companhia ficará ainda
mais competitiva”, acredita o diretor. n
menos tempo
A RM500 trabalhando
na duplicação de uma
estrada e o gerente
de Suprimentos e
Máquinas da Imbeg,
Marcos Antônio de
Freitas: “A máquina
executa sua tarefa ao
longo de 1 quilômetro
em 15 minutos”
Imbeg: (22) 2732-2472
www.imbeg.com.br
2010 julho/agosto/setembro n
37
elo
construÇÃo
Características técnicas
da RM300
Motor
Potência bruta
Velocidade máxima
de deslocamento
Diâmetro interno
Curso
Vão livre sobre o solo
A pioneira
R. Monteiro
adquire a
RM300
Inédita no Espírito santo, a recicladora
caterpillar já trabalha no asfaltamento
de 26 quilômetros de rodovia
38
n
elo
C
om cerca de 600 quilômetros de estrada asfaltados ao longo de 30 anos de trabalho, a Construtora R. Monteiro Ltda. tem em sua história dezenas
de obras de destaque em todo o Espírito Santo. Se não
bastasse, ela é a primeira empresa do Estado a adquirir uma recicladora de asfalto RM300, da Caterpillar. A
recicladora já vem atuando na obra de pavimentação da
Rodovia ES-245, entre Rancho Fundo e o município de
Governador Lindenberg, no norte do Estado.
Com sede na cidade de Serra, a empresa possui
outras máquinas Caterpillar, como motoniveladoras,
retroescavadeiras, carregadeiras, escavadeiras e rolos
compactadores. A RM300 trabalha em um trecho de 26
quilômetros, nos dois sentidos da via. A máquina recicla
o asfalto já presente na estrada e refaz a base com solo
brita. “Em 15 dias, ela reciclou 4 quilômetros. Em alguns
pontos, concluiu até 500 metros de pista por dia”, afirma o sócio-proprietário da empresa, Ricardo Monteiro.
“Acreditamos que a RM300 pode atingir o dobro dessa
produtividade em outros trechos.”
O empresário conta que a R. Monteiro pesquisou
outras marcas antes de adquirir a recicladora. A qualidade no atendimento encontrado na filial da Sotreq,
em Serra, por parte do consultor de vendas de máquinas
Erickson Affonso Alcântara e do consultor de suporte ao
produto Silas Parmagnani Silva, foi decisiva na escolha. “Tínhamos a expectativa de poder contar com uma
equipe de atendimento mais presente e percebemos
que isso era possível com o suporte da Sotreq”, revela.
Além disso, Ricardo explica que a máquina se encaixa
perfeitamente no perfil de trabalho executado pela construtora. A demanda no norte capixaba também exigirá a
participação da recicladora em outras tarefas, como, por
exemplo, a estabilização do solo.
Tradição
A tradição da R. Monteiro é demonstrada no vasto
currículo de obras que a empresa executou no Estado.
Uma delas é a duplicação da Rodovia do Sol, que liga
os municípios de Vila Velha e Guarapari. A obra contemplou a duplicação de 67,5 quilômetros de rodovia. Ela
também pavimentou o acesso da BR-259 ao distrito de
Barbados, em Colatina, e pavimentou diversas ruas de
Colatina, com concreto betuminoso usinado e quente
(CBUQ). Foram 15 toneladas fornecidas pela usina de
asfalto do cliente, localizada na BR-259.
A empresa é responsável pela manutenção e
conservação da malha rodoviária estadual na região
noroeste do Estado. Reparos no asfalto e limpeza da
área são algumas das responsabilidades da construtora em relação ao trecho. “Fazemos toda a manutenção necessária para que a via esteja em perfeitas
condições de circulação”, afirma Ricardo. O trabalho é
realizado de acordo com um contrato de licitação firmado pela empresa com o Departamento de Estradas
de Rodagem do Estado do Espírito Santo (DER-ES).
Caterpillar C11 Acert
350 HP
6 mph
5,1 polegadas
5,5 polegadas
28,3 polegadas
Mas as atividades da construtora não param por
aí. Ela está executando obras do projeto Caminhos do
Campo, da Secretaria de Agricultura do Espírito Santo,
como o recapeamento de um trecho de 12 quilômetros
em Rio Novo do Sul. Os distritos de Mangaraí e Tirol,
localizados em Santa Leopoldina, também integram
o projeto e fazem parte da área de trabalho onde a
Construtora R. Monteiro presta serviços ao Estado. n
R. Monteiro Ltda.: (27) 3228-4544
www.rmonteiro.com.br
pioneirismo
Na outra página,
a recicladora RM300
trabalhando na
Rodovia ES-245. No
alto, detalhes do
equipamento.
Ao lado, Rodrigo
Monteiro, George
Cromwell, da
Caterpillar, e Ricardo
Monteiro (sobre a
máquina). Na fila
de baixo: Silas
Parmagnani Silva,
Erickson Affonso,
Carlos Alexandre,
Leonardo Renovato
Martins e Ismael
Corrêa, todos da
Sotreq, filial Serra
2010 julho/agosto/setembro n
39
elo
mdpower
ConCurso Cultural da sotreq Prorrogado
JLG trabalha
nas alturas
A maior fabricante mundial de plataformas
de trabalho aéreo agrega valor a seus
equipamentos com motores perkins
mais rendimento
A plataforma aérea
JLG em operação
na manutenção de
um avião. À direita,
Alfredo Sarmento, da
MDPower, e Alberto
Micsik, da JLG
40
n
elo
F
undada pelo americano John Landis Grove em
1969, a JLG tornou-se a fábrica de plataformas
de trabalho aéreo mais bem-sucedida do mundo.
Ela detém a liderança do mercado dos Estados Unidos
e contabiliza mais de 400 mil equipamentos fabricados
e entregues até hoje. Além disso, a JLG foi a primeira
a fabricar e oferecer a autopropulsão em toda sua linha de produtos. Estabelecida no Brasil há dez anos, a
empresa entregou cerca de 3,5 mil plataformas, o equivalente a mais de 50% do mercado, composto em sua
maioria por empresas locadoras.
Há dois anos, a JLG começou a trazer para o Brasil
plataformas de trabalho aéreas equipadas com motores Perkins séries 400 e 1100, oportunidade em que a
MDPower passou a oferecer toda a assistência aos motores. “A linha JLG tem baixo custo de manutenção e
não demanda intervenções frequentes”, afirma Alberto
Micsik, engenheiro da área de assistência técnica da
JLG. “Mas, se não bastassem as qualidades de toda a
linha, o cliente considera o atendimento do pós-venda,
e nesse aspecto a MDPower é fundamental.”
Alfredo Sarmento, gerente comercial da MDPower,
máster distribuidor da Perkins no Brasil, acrescenta:
“Com a parceria, a Perkins estabelece um diferencial
que se soma à qualidade da JLG, contribuindo com o sucesso crescente de vendas registrado no país”, afirma.
No Brasil, a JLG concentra suas atividades na cidade de Indaiatuba/SP, onde estão sua central de vendas
para a América do Sul, o Centro de Treinamento e de
Serviços e o depósito de peças. A linha JLG abrange
plataformas que atingem de 4,5 a 48 metros de altura.
Os modelos mais vendidos no mercado nacional ficam
entre alturas máximas de elevação de 14 e 24,5 metros.
As plataformas aéreas garantem mais segurança e
produtividade à operação, graças a autopropulsão dos
equipamentos. A construção civil tem sido o setor que
mais utiliza o equipamento, que está eliminando recursos mais arriscados, como escadas e andaimes. As
normas para a construção civil NR-18, criadas há dois
anos, exigem dos empreiteiros de obras a utilização das
plataformas aéreas, que são ferramentas de acesso à
altura, e não elevadores de carga.
“A assistência que a MDPower oferece à rede de
distribuidores JLG, bem como aos locadores de plataformas, com treinamentos técnicos, garantia e peças de
reposição, contribui decisivamente para a confiabilidade do equipamento e para a ótima imagem da marca no
mercado”, diz Alberto Micsik.
As plataformas aéreas da JLG são tão reconhecidas no mercado que a Sotreq está adquirindo modelos
1.250AJ e 450AJ para incorporar à sua frota de rental. n
JLG: (19) 3936-8870 www.jlgbrasil.com.br
MDPower: (11) 2764-5220 www.mdpower.com.br
.
elo
CoNstruÇÃo
CMM agiliza
seu trabalho
com a RM500
Construtora vislumbra aumentar suas atividades
na região Norte com a recicladora de asfalto
A
s oportunidades que se apresentam no ramo da
construção civil na região Norte do país vêm motivando as construtoras a investir cada vez mais
em suas frotas. De olho no mercado bastante aquecido,
a Construtora Meirelles Mascarenhas (CMM) viveu um
momento especial no dia 16 de junho. Localizada no
município de Redenção/PA, a empresa recebeu sua primeira recicladora de asfalto RM500, da Caterpillar. Na
ocasião, o coordenador da filial da Sotreq de Marabá,
Agostinho Lima, fez a entrega do equipamento ao sóciodiretor da CMM, Ainesten Mascarenhas.
A entrega aconteceu no Km 645 da Rodovia BR158, entre os municípios de Redenção e Santana do
42
n
elo
Araguaia, na divisa com Mato Grosso. Esteve presente
também o engenheiro de aplicação de produtos da Caterpillar, George Cromwell, suporte para a Sotreq em
todo o território nacional. “Eu já conhecia a eficiência
da recicladora, mas depois das explicações não tenho
nenhuma dúvida de que fiz um ótimo negócio”, afirma
Ainesten.
O empresário não hesitou em adquirir a RM500. “Ela
trará um grande benefício para a construtora, principalmente em relação ao meio ambiente”, afirma. Ele revelou também que outro fator decisivo para a escolha da
máquina foi a assistência técnica oferecida pela Sotreq.
A CMM fez um contrato de manutenção preventiva com
revisões periódicas a cada 250 horas, que serão executadas pela Sotreq. Segundo Agostinho Lima, a Sotreq
Marabá está preparada para atender à RM500 com
uma disponibilidade de mais de 2,5 mil itens no estoque. “Garantimos um suporte de serviços com excelente
qualidade”, frisa Agostinho.
O equipamento chegou em boa hora, pois, em breve,
a CMM executará um trabalho de reciclagem de 100
quilômetros de asfalto em Roraima. “Seria impossível
encarar essa empreitada sem a RM500”, diz Ainesten.
O consultor de vendas de máquinas Caterpillar no
Sul e Sudeste do Pará, Juracy Chaves, revela que, além
de minimizar o impacto de risco durante o trabalho executado, a RM500 vai melhorar a produção da construtora. “Com a nova máquina, a CMM reduzirá o fluxo de
equipamentos e operadores da obra, que atualmente
são quatro minicarregadeiras (fresadoras, vassouras e
caçambas) e, em média, 13 colaboradores, entre operadores e auxiliares de serviços, reduzindo bastante o
risco de acidentes”, diz.
Juracy explicou que, como a máquina é uma recicladora de asfalto, a CMM não tem necessidade de carregar outro material para ser usado em uma obra. Afinal, o asfalto é reciclado e compactado no mesmo local,
sem precisar removê-lo. “A obra não exigirá uma base
ou sub-base. Precisará só de uma nova camada”, afirma.
demonstração
Para atestar a funcionalidade do equipamento, foi
feita uma demonstração de como ele trabalha. Com um
motor que desenvolve 540 HP de potência, a RM500 fez
a escarificação de um trecho da Rodovia BR-158, de 7
metros de largura por 200 metros de comprimento, em
cerca de uma hora de trabalho, realizando três ciclos de
operação, cada um em 2,4 metros de largura. Ela retira
o asfalto velho, tritura e o devolve para a mesma pista,
como base para a nova pavimentação. É a tecnologia
mais avançada no que diz respeito ao sistema de pavimentação asfáltica. Sem a RM500, todo o processo poderia levar até dois dias.
Com o método tradicional, que utiliza uma máquina
para cada uma das etapas – retirada, correção do solo,
compactação e preparação da base –, seriam necessários ao menos seis tipos de equipamentos antes da aplicação da capa asfáltica.
A RM500 é dotada de cabine com ar-condicionado e
MaqLink, sistema de monitoramento via satélite que permite ao proprietário acompanhar de forma on-line todas
as informações referentes à máquina.
A Construtora Meirelles Mascarenhas começou suas
atividades em 1999, prestando serviços na recuperação
de estradas estaduais. Hoje, ela trabalha apenas com
obras do governo federal, que são repassadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)
na maior parte da região Norte. A CMM atua nos Estados
do Pará, Tocantins, Amazonas e Roraima, contabilizando
mais de 1,5 mil quilômetros de obras executadas.
Com a aquisição da RM500, a CMM poderá fazer uso
da tecnologia de fresagem e reciclagem. “Queremos ser
um exemplo em termos de tecnologia e respeito ao meio
ambiente”, afirma Ainesten. n
produtividade
À esquerda, uma
demonstração
da RM500.
Acima, Ainesten
Mascarenhas,
sócio-diretor da CMM:
“A recicladora
certamente
vai melhorar
a produção da
construtora”
Construtora Meirelles Mascarenhas: (94) 3424-5942
2010 julho/agosto/setembro n
43
elo
ServiçoS
produtividade
O gerente de Serviços
do Centro de
Recuperação
de Componentes,
Sinval Colares: com
a adoção do CPS na
filial da Sotreq de
Contagem, houve,
por exemplo, aumento
de produtividade na
reforma de cilindros e
bombas hidráulicas
Ações resultam
na redução do
desperdício de tempo
com atividades que
não agregam valor
ao processo produtivo
Sotreq implanta D
programa CPS
em Contagem
Adotado em abril, o Caterpillar
Production System traz benefícios
para a filial mineira, como imprimir
maior eficiência e reduzir
custos dos processos existentes
44
n
elo
esde quando Henry Ford introduziu a linha de
produção na fábrica de automóveis nos Estados
Unidos, nos anos 20, as empresas têm investido
muito para alcançar modelos cada vez mais eficientes
para aprimorar a produção industrial. Com a Sotreq e a
Caterpillar não é diferente. Ao longo de décadas de parceria, elas jamais pararam de desenvolver melhorias em
suas atividades.
Esse princípio inovador sempre norteou as duas empresas. Isso pode ser evidenciado em mais um projeto iniciado
em abril passado na oficina da filial Sotreq em Contagem/
MG: o Caterpillar Production System (CPS), inspirado no
Lean Manufactoring (produção enxuta), programa criado
pelos japoneses logo após a 2ª Guerra Mundial.
A iniciativa da Sotreq, com apoio da CAT, visa aperfeiçoar o processo produtivo, especialmente nas oficinas,
por meio de procedimentos que estimulem a participação proativa de todos os funcionários. Essas ações vão
resultar, também, na redução do desperdício de tempo
com atividades que não agregam valor ao processo
produtivo.
Para a implantação do CPS foi iniciado um projetopiloto nas áreas de reforma de cilindros e bombas hidráulicas do CRC. Sinval Colares conta que essa escolha
ocorreu porque a filial mineira possui um grande Centro
de Recuperação de Componentes, com volume de serviços que está alcançando sua capacidade instalada.
“Por isso, era uma boa chance de melhorar os processos,
aumentar a produtividade e reduzir custos”, diz.
Sinval, enfatiza que o CPS não é um programa implantado de cima para baixo. Trata-se de uma iniciativa
que proporciona bons resultados com a participação dos
profissionais que lidam com o dia a dia dos processos de
produção. O envolvimento dos funcionários da operação
gera motivação, que é a força propulsora para o ganho
de produtividade e a redução de custos.
O programa já permitiu avanços concebidos a partir de mais de 200 ideias sugeridas pelos funcionários.
Desse total, mais de 60 foram implantadas com ganhos
já comprovados.
parceria
O envolvimento da Caterpillar na implantação desse
projeto foi fundamental. A empresa treinou e certificou
três funcionários da Sotreq como “black belt”, que se
dedicaram especificamente ao projeto CPS. Estes, por sua
vez, treinaram 150 funcionários na metodologia.
Além disso, os supervisores e líderes do CRC visitaram
a fábrica da Caterpillar em Piracicaba/SP com o objetivo
de receber treinamento e ver os avanços de produtividade
na linha de montagem proporcionados com a aplicação
do CPS. Em função do sucesso obtido na área de componentes hidráulicos, o programa já está sendo disseminado
para outros setores da oficina, como motor, transmissão,
recuperação e usinagem. A ideia é que, a partir do sucesso do projeto implantado no CRC, a metodologia possa
migrar para outras áreas da organização. n
2010 julho/agosto/setembro n
45
elo
CoNsTruÇÃo
2
1
Família Begot
expande
seus negócios
em Belém
Quatro empresas do clã atuam no Norte do país,
mantendo a fidelidade aos equipamentos CAT
Q
uando Luiz Gonzaga Begot fundou, há 30 anos, a
Transbegot, ele não imaginava que, com o tempo,
outros membros da família também fossem inves­
tir no mercado de construção civil. Não só investiram
como mantiveram um ponto em comum: a preferência
pela qualidade dos equipamentos Caterpillar e o ótimo
relacionamento com a filial Sotreq de Belém/PA para o
desenvolvimento de seus negócios no Pará.
46
n
elo
3
À frente da Transbegot, Luiz Gonzaga transmitiu seus
conhecimentos ao clã, formado por filhos, sobrinhos e ne­
tos. “Sou um dos mais antigos clientes da Sotreq. As má­
quinas CAT são mais resistentes, sem falar na facilidade
na hora de comprá­las”, diz. A Transbegot, que presta ser­
viços e aluga seu maquinário, possui seis equipamentos
da marca.
“Meu pai começou cavando areia com uma pequena
pá. No início, eram dois ou três funcionários. Crescemos
e hoje já temos mais de 30 anos no mercado e máquinas
de qualidade para nos auxiliarem no trabalho diário”, diz
Charles Begot, expondo o início da relação da família com
o segmento da construção civil e da locação de máquinas.
O sucesso no ramo fez com que outros membros da
família se interessassem em seguir os caminhos de Luiz
Gonzaga. É o caso do sobrinho Michel Begot, da Ele­
trotécnica Bíscaro, onde atua com o cunhado Mário Filho.
Voltada para serviços de engenharia elétrica, a empresa
adquiriu uma retroescavadeira 416E para auxiliar na aber­
tura de tubulações elétricas e também para ser alugada.
Os sócios da Bíscaro perceberam mais qualidade e agi­
lidade no serviço quando adquiriram a 416E. “A eficiência
das máquinas e as indicações de amigos, que já tinham
experiência com os equipamentos CAT, fizeram a diferen­
ça na hora de escolher o modelo que iríamos comprar. A
relação custo­benefício é muito boa”, revela Michel.
Outro sobrinho de Luiz Gonzaga, Brasil Begot, também
abriu sua empresa, mas pensando inicialmente na loca­
ção de maquinário. Assim, fundou a Brasil Begot e adqui­
riu uma retroescavadeira seminova 416E. A facilidade no
pagamento das parcelas e a qualidade da manutenção
foram fundamentais na escolha do equipamento. “Fui
bem atendido pelos consultores da Sotreq, tive meu nome
aprovado na hora da compra e ainda consegui parcelas
que cabiam no orçamento”, explica.
A Sotreq busca sempre estar presente no dia a dia de
seus clientes, visando conhecê­los de perto e transmitindo
a confiança que a marca CAT proporciona. Mesmo depois
da compra, existe a preocupação com a adaptação do
cliente com o produto. É nesse momento que a assistên­
cia torna­se peça fundamental na fidelização do cliente.
Segundo Michel Begot, o suporte da Sotreq quanto
à manutenção é imediato: “Quando há algum imprevisto
4
nos equipamentos, os técnicos da Sotreq vêm solucionar
o problema rapidamente. Essa eficiência garante nossa
fidelidade à marca CAT”, afirma.
“É importante passar segurança ao cliente e fazer
com que ele perceba que estamos sempre à disposição”,
afirma Luiz Carlos Júnior, representante de Máquinas da
Sotreq, que mantém o Programa de Manutenção Preventiva com as empresas da família.
Testemunha da estreita relação entre os consultores da Sotreq e os clientes da família, Carlos Begot,
proprietário da Construrocha Ltda., já demonstrou toda
a confiança que deposita nas máquinas CAT: em um
5
ano e meio, adquiriu oito máquinas da marca, das 20
que possui em sua frota. Carlos é estreante no ramo da
construção de condomínios, porém, com mais de 15 anos
no mercado por meio da marca CBegot, o empresário
afirma que “a manutenção e a resistência dos equipamentos CAT influenciam na decisão final, assim como o
acabamento que as máquinas possuem”. n
clã begot
1. Alexandre Teixeira
(Sotreq) e Brasil Begot
2. Mário Filho
e Michel Begot
3. Luiz Gonzaga Begot
4. Charles Begot
5. Carlos Begot
Transbegot Ltda.: (91) 3235-5515
Construrocha Terraplanagem: (91) 3234-2217
Brasil Begot: (91) 3235-1515
Eletrotécnica Bíscaro: (91) 3256-0046
www.eletrotecnicabiscaro.com.br
Relacionamento
e suporte
ao produto
Seminário em Belém/PA mostra práticas de
manutenção e apresenta novas tecnologias
qualificação
Cerca de 60 clientes
participaram do
seminário: temas
abordados no
encontro serão
usados no dia a dia
das empresas
P
ara ampliar o conhecimento dos clientes sobre
manutenção preventiva, a filial Sotreq de Belém/
PA realizou, em maio passado, o Seminário de Suporte ao Produto. Além de auxiliar os empresários nas
práticas de manutenção e rendimento dos equipamentos
CAT, o encontro apresentou o que há de mais moderno
em tecnologia de suporte ao produto.
Diante de 60 clientes, seis palestrantes falaram sobre Programa SOS, contratos de manutenção, como aumentar a vida útil do material rodante e das ferramentas
de penetração no solo (FPS) e Product Link. O gerentegeral regional da Sotreq, Ribamar Nóbrega, ressaltou
o grau de conhecimento dos palestrantes: “A equipe é
formada por especialistas da Sotreq nas diversas áreas,
com conhecimento profundo sobre os temas apresentados. Tudo o que foi discutido certamente resultará em
melhor desempenho operacional para as empresas”, diz.
Izaac Moraes, sócio da Via Pará Construções Ltda., em
Ananindeua, afirmou que é válida a iniciativa de mostrar
novas tecnologias: “A qualificação proporcionada pelo
seminário será aplicada nas empresas, aumentando o
rendimento com novos produtos e procedimentos”.
Para Sérgio Oliveira, diretor da Rural Terra Ltda., o
seminário é uma demonstração que a Sotreq dá de visão
de futuro e de fortalecimento do relacionamento com os
parceiros. “Estar por dentro do que há de melhor no mercado é um diferencial”, afirma. n
2010 julho/agosto/setembro n
47
elo
elo
máquinas usadas
A
como novas
Carlos Travensollo,
presidente da
Mattos Travensollo:
“A manutenção de
nossa frota de
máquinas usadas
CAT é tão impecável
que elas parecem
totalmente novas”
Mattos
Travensollo
participa
de obra de
saneamento
na cidade de itararé/sP, construtora
usa equipamentos CaT para
terraplenagem e abertura de seis lagos
48
n
elo
Companhia de Saneamento Básico do Estado
de São Paulo (Sabesp) está realizando uma
importante obra em Itararé que, quando concluída, tratará 100% do esgoto coletado na cidade.
A etapa de terraplenagem e abertura dos seis lagos
de 30 metros de comprimento e 80 metros de largura
está a cargo da empresa Mattos Travensollo Ltda.,
que trabalha com equipamentos CAT.
A frota da Mattos Travensollo é composta de equipamentos novos, seminovos – adquiridos da Sotreq
por meio da Rental – e usados. “O estado de conservação é tão perfeito que quem os vê acha que são
novos”, afirma o presidente Carlos Travensollo.
Com sede em Duartina/SP, a Mattos Travensollo
sempre se aliou a uma grande marca. “Adotamos a
Caterpillar como parceira, pois seus equipamentos
possuem a melhor relação custo-benefício”, explica.
Para que a frota Caterpillar fique tão impecável,
a Mattos Travensollo tem total suporte da Sotreq,
que conta com um estoque completo de peças de reposição, técnicos especializados e Programa de Manutenção Preventiva (PMP). “Quando entramos em
uma empreitada, que exige o aluguel de mais máquinas, a Sotreq sempre nos atende”, diz o presidente.
Ele conta que o PMP mantém as máquinas trabalhando sem parar: “Outro dia, a Soteq detectou que
uma delas estava prestes a apresentar um defeito. O
diagnóstico nos livrou de uma grande dor de cabeça.”
A empresa foi contratada pela Cetenco Engenharia
para duplicar 15 quilômetros da Rodovia SP-294, no
interior paulista. “Crescemos com a ajuda dos equipamentos CAT, que vão além da vida útil prometida”,
revela. No entanto, à frota de usados da Mattos Travensollo será incorporada uma máquina nova: a escavadeira 320D, a próxima aquisição da companhia.
“Embora nossos equipamentos usados estejam em
ótimo estado, a intenção é, sempre que possível, ampliar e renovar a frota”, comenta Carlos. n
Mattos Travensollo: (14) 3282-4605
A frota na obra de saneamento
4 escavadeiras hidráulicas
1 pá carregadeira
1 pá carregadeira
1 pá carregadeira
1 retroescavadeira
3 motoniveladoras
3 tratores de esteiras
Máquinas alugadas da Sotreq Rental
1 escavadeira
1 rolo compactador
320D
938GII
930R
966R
416E
140B
D6D
315D
CS423E
rental
Terrapleno
usa Z-45/25
em reforma
de cinema
Plataformas dão mais segurança
e agilizam a restauração
do Cine Clube de Macaé/rJ
A
prefeitura de Macaé/RJ e a Petrobras firmaram
convênio para revitalizar o antigo cineclube da
cidade. A obra foi dividida em duas etapas, e a
Terrapleno Terraplenagem e Construção Ltda. ganhou a
licitação para realizar a primeira fase. A construtora ficou
responsável por remover o revestimento de textura na
parte interna e em torno do cinema, além de construir
tapumes ao redor da reforma.
Para isso, a Terrapleno alugou da Sotreq Rental Store
duas plataformas aéreas Z-45/25, da Genie. “Em um projeto assim, construímos andaimes estruturais, mas, pela
primeira vez, usamos essas plataformas”, diz Francismar
Vieira, engenheiro civil da empresa. “A alta produtividade e a segurança superaram as expectativas.”
A aplicação das plataformas também gerou mais
custo-benefício para empresa. “Construir andaimes é um
serviço caro, arriscado e exige mão de obra especializada”, diz Genecir Valiengo, mestre de obras da Terrapleno.
“Levaríamos cerca de 20 dias para montar um andaime.”
Francismar Vieira conta que o equipamento permite
a demolição de 200 metros quadrados por dia. “Com as
duas máquinas operando oito horas por dia, enchemos
cinco caçambas de 5 metros cúbicos cada. Com os andaimes, utilizaríamos mais funcionários e teríamos menos produtividade”, destaca.
Genecir ressalta que sem as máquinas CAT o serviço levaria mais tempo para ser concluído. Com as plataformas, a primeira parte da obra será finalizada em 136
dias. “Começamos descascando a parte externa do cineclube e nem em dias chuvosos interrompemos o trabalho”, afirma. Nesses casos, os equipamentos atuam na
parte de dentro, na retirada de telhados, forro acústico
e estruturas metálicas.
As plataformas Z-45/25 são autopropelidas, ou seja,
o operador consegue manuseá-la mesmo estando posicionado na parte superior do equipamento. “As máquinas são guiadas por joystick. Existem dois painéis de
controle: um na caçamba e outro na base, próximo ao
motor da máquina. O profissional comanda o equipamento sem precisar descer da Z-45/25. As máquinas
executam todo o serviço aéreo, chegando a 15 metros
de altura”, explica o mestre de obras.
Segundo Ricardo Ferreira, representante de vendas de aluguel da Sotreq, além do suporte técnico das
plataformas, a empresa ofereceu um curso de capacitação aos operadores da Terrapleno. “As máquinas foram
alugadas por três meses. Com um dia de treinamento,
cinco funcionários aprenderam a operar a Z-45/25”,
revela. Franscismar Vieira explica que a reconstrução
do cineclube deve demorar dois anos. “O rendimento é
tão bom que, se ganharmos a concorrência da segunda
etapa, pretendemos adquirir quatro Z-45/25”, diz. n
cinema novo
No alto, as duas
plataformas Z-45/25
no trabalho de
remoção do antigo
revestimento do
Cine Clube. Acima,
da esquerda para
a direita, Ricardo
Ferreira (Sotreq),
o engenheiro
Francismar Vieira
e o mestre de obras
Genecir Valiengo,
ambos da Terrapleno
Terrapleno: (22) 2759-3175
2010 julho/agosto/setembro n
49
elo
bate-bola com o operador
“Os manuais
são meus livros
de cabeceira”
decenildo rosário, de 25 anos, encontrou na
profissão uma chance de melhorar a qualidade
de vida da família. Hoje, ele não descuida da
924H com a qual trabalha na empresa Samise
“ligeirinha”
Decenildo Rosário,
operador da
carregadeira de rodas
924H, da Samise
Madeiras: “Eu
cuido dela com
muito carinho”
C
rescimento profissional e melhoria de qualidade de
vida para a família. Motivado por esses preceitos,
Decenildo Soares Barbosa do Rosário viu a opor­
tunidade de ingressar na carreira de operador. Influen­
ciado pelo primeiro chefe, ele investiu na profissão. Dedi­
cou­se durante oito meses à leitura de manuais técnicos e
a treinamentos nas máquinas. O esforço valeu a pena. Ele
trabalha há quatro anos como operador de carregadeira
de rodas Caterpillar 924H, na empresa Samise Madei­
ras, em Belém/PA. Sente­se recompensado no trabalho,
porque pode oferecer uma vida melhor para a mulher e os
filhos Thayla, de 2 anos, e Thallyson, de 1 ano. “Trabalho
com uma máquina perfeita”, diz Decenildo, que contou
para a Revista Elo um pouco mais do seu dia a dia.
Elo: Há quanto tempo você está na profissão e por
que resolveu seguir a carreira?
50
n
elo
Decenildo Rosário: Surgiram muitas oportunidades
para trabalhar nessa área e resolvi aproveitar. Tive in­
fluência do meu primeiro chefe. Comecei a trabalhar
com motosserra. Foi então que ele me perguntou se eu
queria ter uma profissão melhor. Não hesitei e topei o
desafio. Então, meu chefe pediu para um operador me
ensinar a manusear as máquinas nas horas livres. Fiz
amizade com o operador e comecei a me dedicar para
valer nos treinamentos. Daí por diante, deu tudo certo.
Elo: Foi difícil aprender a operar as máquinas?
Decenildo: Não. Depois da minha iniciação, fui evo­
luindo, com força de vontade, persistência e dedica­
ção. Durante oito meses, treinei duas horas por dia.
Além da parte prática, li os manuais de instruções
técnicas. Na realidade, até hoje continuo aprendendo.
Os meus livros de cabeceira são os manuais da CAT.
Elo: Você costuma fazer cursos de capacitação?
Decenildo: Todos os anos faço cursos de atualização
na parte de segurança. Acredito que a qualificação
nessa área é fundamental, principalmente para evitar
os acidentes de trabalho. Na nossa profissão é preciso
redobrar a atenção.
Elo: Que procedimentos de segurança você costu­
ma seguir?
Decenildo: Faço diariamente a checagem do alinha­
mento dos pneus, nível do óleo do motor e de toda a
parte hidráulica. Temos de observar os mínimos deta­
lhes, como vazamentos de óleo, para que tudo esteja
dentro dos padrões de segurança.
Elo: Como é a sua rotina de trabalho?
Decenildo: Trabalho como operador oito horas por
dia. Sou o único operador da Samise. Faço, diariamen­
te, o descarregamento de toras, pacotes de madeira,
areia e barro em caminhões ou nas balsas, além de
medição de madeira.
Elo: Você tem alguma dificuldade para manusear a
máquina?
Decenildo: Não. Ao contrário, trabalho atualmente
com a carregadeira de rodas 924H madeireira, a
nossa “ligeirinha”. Para mim, é a melhor máquina que
já operei.
Elo: Por que “ligeirinha”? O que ela tem de diferen­
te das outras?
Decenildo: A “ligeirinha” faz jus ao nome. Ela é rápi­
da, versátil e oferece mais recursos. Não consigo ver
defeito nela, pois supera em muito as antigas máqui­
nas, que eram mais lentas. A jornada de trabalho é
mais produtiva com ela.
Elo: Pelo visto, você já tem uma relação de afeto
com a “ligeirinha”?
Decenildo: Com certeza. Eu zelo muito por ela, pro­
curo observá­la diariamente para ver se não está com
nenhum problema e a trato com todo o carinho. Além
dos meus cuidados, a cada 250 horas a 924H passa
por manutenção. n
a Caterpillar inova e acaba de lançar no mercado a Pavimentadora de asfalto aP555e.
Uma máquina que oferece todas as qualidades das pavimentadoras Caterpillar, porém
em um projeto compacto e móvel, que facilita o uso em rodovias e em aplicações urbanas.
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aquecimento elétrico padrão da mesa
rosca sem fim (auger) com altura variável
esteiras MtS - Mobil track System
Sistema automático de alimentação de material
Para mais informações, procure a Sotreq.
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©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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que são usados em diversos segmentos e em qualquer marca de equipamento. Com tecnologia e qualidade superiores
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em um menor custo/hora. Além disso, proporcionam mais conforto e são muito mais resistentes às perfurações,
durando, em média, 80 a 100% mais que os pneus diagonais. Para saber mais, procure a filial Sotreq mais próxima.
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