Motores CAT trazem benefícios aos barcos de pesca da Ecomar
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www.revistaelo.com.br elo nº 55 | ano 11 | julho/agosto/setembro 2010 | uma revista do grupo sotreq engefort atua em obras de grande porte em todo o país mina da samarco completa 5 mil dias sem acidentes primeira carregadeira de rodas Caterpillar faz 50 anos o mercado de pavimentação está aquecido no brasil Motores CAT trazem benefícios aos barcos de pesca da Ecomar sumário A meta da Ecomar Com 22 anos de atuação no setor pesqueiro, a empresa paraense Ecomar produz hoje 65 toneladas de peixe por dia. A reportagem de capa desta edição revela que, para ajudar a fazer esse trabalho, ela conta com embarcações que utilizam a linha de motores eletrônicos Caterpillar C18, além dos mecânicos 3408 e 3412. Entre os benefícios proporcionados pelos motores estão a economia e a manutenção muito mais rápida e eficaz, além do suporte dado pela Sotreq. Os resultados têm sido tão satisfatórios que a Ecomar já está providenciando a aquisição de mais dois motores eletrônicos. Em outra reportagem, a ELO aborda um número impressionante alcançado pela Sotreq dentro do complexo Alegria, da Samarco Mineração: 5.000 dias sem acidentes com perda de tempo, o que comprova a política de segurança adotada pela empresa. A edição também fala sobre as perspectivas do mercado de pavimentação no país com a realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. toda a produtividade de uma caterpillar ao seu alcance. The CAT Rental Store possui um grande estoque de máquinas para locação, com modelos atuais para as mais diversas necessidades. Aqui, você encontra facilidade para alugar, entrega rápida, completa orientação técnica e o Suporte Sotreq, que evita máquinas ociosas por problemas de manutenção. Araçatuba: (18) 2102-7900 . Belém: (91) 3211-9500 . Contagem: (31) 3359-6136 . Cuiabá: (65) 2121-1400 . Goiânia: (62) 3265-6003 Manaus: (92) 3183-7600 . Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809 . Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 . 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Monteiro utiliza a 40 MDPOWER JLG agrega valor a seus 42 CONSTRUçãO A recicladora de asfalto 44 SERvIçOS Sotreq implanta 46 CONSTRUçãO Quatro empresas 47 SUPORTE AO PRODUTO Seminário lança o projeto de inclusão digital construção de fábrica em Campo Largo/PR atividades com AP300 e RM500 equipamentos com motores Perkins RM500 da Meirelles Mascarenhas Caterpillar Product System (CPS) em Contagem/MG COPA DO MUNDO Obras de mobili- 24 TECNOLOGIA Os recursos tecnológicos 26 MINERAçãO 5.000 dias sem acidentes no complexo Alegria, da Samarco 48 MáqUINAS USADAS Mattos 28 CONSTRUçãO Mecbrun ganha mer- 49 RENTAL Terrapleno usa plataformas 30 CONSTRUçãO Engefort já acumula oferecidos pela Sotreq cado com prestação de serviços obras expressivas no país 50 da família Begot atuam no Norte do Brasil mostra práticas de manutenção Travensollo faz obra de saneamento Z-45/25 em reforma de cinema BATE-BOLA COM O OPERADOR Decenildo Rosário, da Samise Madeiras ERRATA n ANO 11 - Nº 55 - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2010 www.revistaelo.com.br Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuários de equipamentos e de veículos de carga dos segmentos de construção pesada e civil, mineração, industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia, movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos. Gerência Geral Paulo César Furtado Moura Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado Coordenação Geral Claudia Silveira Vale Gerente de Marketing [email protected] Juliana P. Araújo Silva Vidal Analista de Comunicação [email protected] Jornalista Responsável Roberto Muylaert (MTb 2.967) recicladora RM300 no Espírito Santo 22 dade urbana em Belo Horizonte elo Na reportagem sobre Gestão & Equipamentos publicada na edição 54 (“Ter estoque próprio ou no dealer?”), o nome correto da profissional da área de peças da filial da Sotreq em Sumaré é Gilyane Almeida. O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins. Diretor Roberto Muylaert Diretora Marília Muylaert Publisher e Editor Roberto Muylaert Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti Redação André Cid, João Guimarães, Maria da Penha D. B. de Moraes Revisão João Hélio de Moraes Colaboradores Edson Luís da Silva, Ernesto Klotzel, Flávio Viegas, Karina Di Nubila, Know How Comunicação, Marco Corteleti, Nádia Cristina Rodrigues, Nathália Valadares, Sergio Caldeira, Rodrigo Cabral (Eko Comunicação) (textos); Pedro Scliar, Roberto Rocha, Ivan Carneiro, Renato Vicentini, Weliton Nunes (fotos) Arte, Design e Publicidade Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva Sperandio, Rodney Monti Departamento Comercial Marília Muylaert (Diretora Executiva) Coordenadora Maria Natália Dias Administração César Luiz Pereira (Diretor Administrativo) Daniela Cristina Sierra de Paula RMC EDITORA LTDA Rua Deputado Lacerda Franco, 300 19º andar – 05418-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3030-9360 – Fax: (11) 3030-9370 [email protected] Pré-impressão Retrato Falado Impressão IBEP Tiragem 28.500 exemplares www.sotreq.com.br © 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. 2010 julho/agosto/setembro n 3 elo marítimo Ecomar inova no setor pesqueiro Empresa investe na linha eletrônica de motores Cat, garantindo maior eficiência seguindo o conceito de desenvolvimento sustentável E stá ficando para trás a imagem do pescador rústico, conduzindo barcos com motores sem eletrônica embarcada, trazendo à mão apenas rede, linha e anzol. Hoje, esse profissional convive com certas exigências, como aliar tecnologia de ponta e técnicas avançadas para produzir alimentos de qualidade e preservar o meio ambiente. Por conta dessas premissas, o mercado tem, cada vez mais, aprendido a navegar ao lado do conceito de pesca industrial. Com 22 anos de atuação no ramo pesqueiro, a Ecomar é uma das maiores empresas do setor em todo o Brasil. 4 n elo Instalada no município de Vigia, no nordeste do Estado do Pará, a Ecomar processa, diariamente, mais de 65 toneladas de peixe, chegando a 2 mil toneladas por mês. Entre os principais pescados trabalhados estão o camorim, a dourada, o filhote e a piramutaba. Mas a empresa também comercializa outras espécies, como arraia, cação e pargo. Para esta última, a Ecomar tem um sistema especial. Como o peixe é consumido ainda fresco, o tempo entre o desembarque no píer e o destino final, no mercado dos Estados Unidos, leva apenas 24 horas. Para dar suporte a todo esse processo industrial, a Ecomar possui uma frota com 20 barcos e conta com a parceria de outros 1,5 mil pescadores locais. Metade das embarcações é impulsionada por motores de propulsão Caterpillar. Atualmente, a empresa tem, além dos motores mecânicos 3408 e 3412, quatro motores eletrônicos da linha C18, adquiridos há quase quatro anos. Segundo Júlio Rescki, consultor de desenvolvimento industrial da Ecomar, os resultados foram tão bons que a empresa providenciou a compra de outros dois C18 e um C32. “Futuramente, vamos padronizar toda a frota com os motores eletrônicos Caterpillar”, adianta. Entre as vantagens trazidas pelos novos motores, o consultor destaca a redução no consumo de combustível. Na aplicação da Ecomar, a diferença pode chegar a quase 50% em relação a motores mecânicos de mesma potência. “A economia é tanta que, a partir do quarto motor, o sistema já se paga. Ou seja, quatro motores C18 trabalhando juntos ao longo de um ano possibilitam a compra de um novo no final”, afirma Júlio. Outra vantagem dos motores eletrônicos apontada pelo consultor técnico da Ecomar é a precisão na identificação de um eventual problema. “Antes, com os motores mecânicos, se o equipamento apresentava algum defeito, tínhamos de adivinhar o que era. Se não ficava aparente, era preciso desmontar todo o motor”, lembra Mário Viana, encarregado de manutenção da Ecomar. “Com os motores eletrônicos, a coisa mudou completamente. Quando surge algum problema, o próprio motor informa por meio de um código onde ele está e o que provocou a falha. Ficou mais fácil trabalhar.” Mário se lembra de um episódio ocorrido em altomar, quando o cabo do sensor de pressão do turbo se desconectou. “Foi mais fácil resolver logo após a identificação da área onde a falha estava ocorrendo. Pelo rádio, entrei em contato com o Thiago Andreick, do Suporte ao Produto de Motores Marítimos, da Sotreq. Trocamos informações e conseguimos resolver o problema”, afirma. Mas não é só em alto-mar que a Sotreq dá suporte à Ecomar. Quando os barcos ancoram no cais da empresa, o trabalho continua. Sempre que requisitada, a Sotreq realiza a inspeção dos motores por meio do sistema Electronic Technician (ET). Com ele é possível conferir como foi o trabalho do motor durante a viagem, desde as rotações até o fator de carga médio. “Trata- tecnologia útil O presidente Fernando Ferreira, a bordo do barco Ecomar I, elogia o suporte dado pela Sotreq aos motores Caterpillar C18, que equipam seus barcos: “A inspeção eletrônica dos motores é uma ferramenta importante para gestão” 2010 julho/agosto/setembro n 5 elo marítimo Para trabalhar em pescas mais profundas, a empresa reformará a sua embarcação Ecomar I, que receberá o motor eletrônico Caterpillar C32 por pessoa ao ano. Hoje, está perto de 8 quilos, podendo chegar a 12 quilos em cinco anos, número recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para Fernando Ferreira, o setor de pesca está passando por uma verdadeira transformação. Nos últimos anos, com a criação do Ministério da Pesca, o setor pesqueiro está podendo se reorganizar e planejar a produção em longo prazo. “A Ecomar pretende fazer altos investimentos em tecnologia e pesquisa aplicada”, afirma Fernando. Além da troca dos motores mecânicos por eletrônicos, o plano de investimentos inclui a instalação de uma fábrica de farinha, para melhor aproveitar os resíduos da produção industrial. Com a nova planta, a empresa passará a produzir farinha e óleo de peixe, além de colágeno. “Com isso, resolveremos o problema ambiental da maioria das indústrias de pesca do Pará, pois daremos uma destinação a esses resíduos”, ressalta Ferreira. CresCimento A Ecomar processa 65 toneladas de peixe por dia e, até o fim do ano, pretende crescer 30% 6 n elo se de um recurso importante de gestão. Pode-se saber se o piloto está acelerando muito sem necessidade, se está forçando o motor e gastando muito combustível”, explica Fernando Ferreira, presidente da Ecomar. “Com isso, além de otimizar o uso do motor, identificamos com antecedência algum problema que pode estar por vir.” Thiago Andreick conta que a parceria entre Ecomar e Sotreq ficará ainda mais fortalecida, pois em breve a empresa fará a reforma geral do primeiro motor C18 adquirido. “Para a reforma, a Ecomar já adquiriu todas as peças originais cuja troca foi recomendada pela Sotreq. Em relação a serviços, os trabalhos serão conduzidos em parceria com a equipe de manutenção do cliente. A Sotreq ficará responsável pelas atividades de metrologia, revisão das configurações eletrônicas, prova de mar e ajustes”, adianta Andreick. Existem dois critérios para determinar o momento da reforma: número de horas ou consumo de combustível acumulado, sendo este último o mais assertivo. Como a Ecomar trabalha com fator de carga baixo, o motor será reformado apenas após mais de 18 mil horas de uso. No caso do C18, o equivalente a 570 mil litros de diesel consumidos. Expansão Além do diferenciado sistema de transporte e comercialização, a Ecomar tem uma das mais modernas plantas industriais de beneficiamento de peixe do país. São 7 mil metros quadrados de área construída anexa ao píer, o que permite o desembarque do pescado e o pronto encaminhamento para o beneficiamento. Na indústria, o peixe inteiro é transformado em filés, cubos para iscas, postas e carne para hambúrguer. A Ecomar está em meio a um projeto de expansão, com o objetivo de aumentar a produção em 30% até o fim do ano. “De 2 mil toneladas por mês, vamos passar a processar 3 mil toneladas”, revela Júlio. “A meta é acompanhar o crescimento do mercado.” Há sete anos, o consumo de peixe era de 4,5 quilos meio ambiente A preocupação ambiental é foco da Ecomar. Se não bastasse o reaproveitamento dos resíduos, a compra dos motores também foi planejada para atender ao compromisso de manter o meio ambiente livre de agressões. Afinal, os motores C18 economizam combustível e emitem menos poluentes do que os mecânicos. A aposta da Ecomar é chegar a lugares a que nenhuma outra empresa conseguiu. Para isso, trabalha na reforma do Ecomar I, que será a maior embarcação de pesca do Brasil. O barco receberá um motor eletrônico CAT C32, que trabalhará em pescas mais profundas. “Na realidade, os motores CAT alavancaram essa revolução que estamos fazendo. Não adianta botar um motor de última geração em uma carroça velha”, observa Júlio Rescki. “A aquisição dos motores nos ajudou a renovar a frota, melhorando as redes, os porões, enfim, todo o material de trabalho.” Para ele, é preciso ter ousadia para enxergar o futuro: “Foi o que fizemos ao apostar nos motores eletrônicos CAT. E no planejamento estratégico da empresa eles são peças indispensáveis para o crescimento projetado pela transferência dos benefícios do binômio qualidade-custo ao cliente ”. n evolução à vista O consultor de desenvolvimento industrial da Ecomar, Júlio Rescki (à esquerda): “O plano é padronizar a nossa frota com motores Caterpillar “ Ecomar: (91) 3731-3500 www.ecomar.com.br 2010 julho/agosto/setembro n 7 elo Gestão & equiPamentos A principal intenção do acompanhamento é reduzir os gastos de manutenção e estender a vida útil do conjunto de material rodante, melhorando a rentabilidade do cliente Gerenciamento E reduz custos com material rodante Programa faz acompanhamento da vida útil do sistema, responsável por 50% dos custos de manutenção de um equipamento 8 n elo mbora seja construído com composição de alta durabilidade, o material rodante corresponde a cerca de 50% dos custos de manutenção de um trator de esteiras ou de uma escavadeira. Já em um equipamento novo, esse sistema equivale a 20% do custo de aquisição. Para reduzir os valores de manutenção e aumentar a rentabilidade do cliente, a Sotreq vem desenvolvendo e aplicando o Serviço Especializado em Material Rodante. Trata-se de um programa de gerenciamento para controlar a vida útil do sistema e efetuar a substituição programada das peças, de acordo com seu desgaste estimado. O gerenciamento é feito por medições periódicas do material rodante. Com os valores coletados pelas ferramentas de medição, o software Custom Track Service (CTS) indica o desgaste, possibilitando o cálculo de projeção da vida útil dos componentes. Segundo Hermes Henrique Santo, engenheiro de operações da filial Itabira/MG, o CTS contém tabelas de desgaste de cada componente do material rodante. Graças às medições, o programa prevê o nível de utilização das peças, diminuindo as chances de paradas não programadas. “Dessa forma, o acompanhamento do índice de des gaste permite que um componente seja utilizado ao má ximo, reduzindo os riscos de falhas até a hora da troca. Outros itens têm seu uso otimizado, como é o caso das buchas, que podem ser giradas para o lado que ainda não sofreu desgaste”, revela. Hermes acrescenta que a proposta é ter uma gestão mais detalhada do material rodante, permitindo que o cliente alcance um aproveitamento ainda melhor do sistema. “A principal intenção desse acompanhamento é re duzir o custo de manutenção e prolongar a vida útil de todo o conjunto do material rodante”, revela. “Assim, conseguimos maximizar a produtividade e a rentabili dade do cliente, fazendo o custo por hora do equipa mento ser o mais baixo possível.” Hermes salienta que a iniciativa traz mais bene fícios: “Outros objetivos são indicar a melhor opção de configuração a ser utilizada, além de aumentar a disponibilidade mecânica da frota, por meio da identi ficação da necessidade de trocas antes que as falhas ocorram”, diz. Os principais elementos do sistema de material ro dante são o conjunto de elos, pinos, buchas e vedações, roletes, rodaguia, segmentos de roda motriz, sapatas de esteiras e ferragens. De acordo com o engenheiro, os componentes são projetados para trabalhar como um sistema perfeito, com desgaste uniforme e controlado. Ele aponta ainda outros benefícios do gerencia mento, como equiparar a vida útil dos pinos e buchas à dos elos, girando ou trocando as buchas conforme o necesário, igualar a vida útil dos roletes à dos elos, fa zendo o rodízio dos roletes quando preciso, e equiparar a vida útil das sapatas à dos elos, recondicionandoas ou substituindoas. Hermes lembra que existem variáveis perfeitamente controláveis em um material rodante, como a tensão na esteira, a largura das sapatas e o alinhamento. “Outros fatores são parcialmente controláveis, como a opera ção, trabalhos em desnível e hábitos de utilização. E há também os que não se pode controlar, como acúmulo de material, aplicação, umidade, impacto e abrasão”, afirma Hermes. Ele explica que as principais causas de desgaste do material rodante são o contato, a carga e o movimento relativo, com a abrasão sendo um elemento acelerador desse processo. n análise À esquerda, o engenheiro de operações Hermes Henrique Santo e Fabiano Temóteo, da Sotreq. Acima, a medição do desgaste dos componentes do material rodante 2010 julho/agosto/setembro n 9 elo EnErgia Controle Ao lado, Edison Muniz posa à frente do painel de controle de equipamentos instalados. No alto, gerador do Edifício RochaVerá, em São Paulo “Vendemos projetos de eficiência energética mantendo um bom custo-benefício e geramos fontes alternativas de energia para o cliente” Ecogen garante soluções eficientes Empresa do setor de energia trabalha com gás natural e cogeração E m se tratando de grandes empreendimentos, muitos investidores não admitem gastos desnecessários em seus projetos. Por isso, recorrem a empresas que, além de seu próprio negócio, garantem ótimas soluções para os clientes. No Brasil, uma das companhias que possuem essa filosofia de trabalho é a Ecogen. Sediada na capital paulista, é uma prestadora de serviços de energia que, segundo um de seus sócios-diretores, Edison Gaspar 10 n elo Muniz, tem o objetivo de vender, instalar e operar projetos de eficiência energética, gerando redução de custo e fonte alternativa de energia para o cliente. A Ecogen possui 26 centrais energéticas espalhadas pelo país, instaladas em shopping centers, prédios comerciais e industriais e supermercados. Hoje, quase 70% dos grupos geradores da Ecogen são Caterpillar, em sua maioria modelos que operam com gás natural. Edison diz que a geração de energia com esse insumo traz diversos benefícios aos clientes. “O gás natural tem um custo menor e polui menos”, afirma. Para ele, o uso do diesel tende a ser cada vez mais limitado. Mas isso não significa que a Ecogen não opere com geradores a diesel. “Sempre montamos o projeto mais viável para o cliente”, revela. “Temos alguns sites que possuem geração diesel no horário de ponta”, revela Edison. O sucesso desse tipo de negócio se comprova pelos números da Ecogen. Com um faturamento de 40 milhões de reais em 2009, a empresa está presente em 13 shoppings, três indústrias, três hotéis, quatro edifícios comerciais e três supermercados. Todos os contratos são de longo prazo, com dez ou 15 anos de duração. Um desses empreendimentos é o edifício comercial Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo/SP, que abriga empresas multinacionais. No prédio estão instalados dois geradores Caterpillar G3520C, além de um 3512. “Durante o último apagão, o prédio ficou completamente iluminado”, afirma Edison. cogeraÇÃo Uma das frentes de trabalho da Ecogen é a cogeração. Ou seja, a partir de um único insumo são produzidos dois tipos de energia: a térmica e a elétrica. Segundo Edison, isso aumenta a eficiência do processo de geração e a consequente redução de custos em comparação aos gastos envolvidos no consumo convencional. “Em um shopping center, por exemplo, a energia elétrica vem somente da concessionária e a geração de água gelada é realizada com chillers elétricos”, diz. O processo de geração da água gelada é relativamente simples. Durante sua operação, o grupo gerador expele gases quentes oriundos das combustões internas do motor. Esse vapor sai da máquina com cerca de 550 graus de temperatura e é utilizado para aquecer água até uma temperatura de 70 graus. O líquido, por sua vez, é enviado para um chiller de absorção que o transforma em água gelada. Todas as operações da empresa são monitoradas por um Centro de Suporte Técnico, onde é possível controlar o funcionamento dos equipamentos e das centrais, realizar ações em tempo real e atender aos clientes remotamente em situações de emergência. “O monitoramento remoto serve para controlar a performance dos equipamentos e verificar se as necessidades do cliente estão sendo atendidas”, salienta Edison. Desde o começo de suas operações, a Ecogen utiliza geradores Caterpillar e conta com um contrato de manutenção e suporte ao produto com a Sotreq. “Com o contrato, foi possível identificar uma boa evolução no nível de atendimento da Sotreq e na interação técnica e comercial entre as empresas, o que é essencial para a melhora das operações da Ecogen”, diz. Para a Sotreq, contratos de manutenção com empresas como a Ecogen reforçam sua excelência em suportar operações de missão crítica. “Nesse caso, contamos com um programador exclusivo, que garante um atendimento rápido e eficiente”, afirma o coordenador de suporte ao produto da Sotreq, Emerson Cabral. “Há também reuniões periódicas com a área comercial da empresa que estreitam o relacionamento e corrigem possíveis desvios."n Ecogen: (11) 2199-3700 www.ecogenbrasil.com.br 2010 julho/agosto/setembro n 11 elo instituCional 50 anos na liderança Carregadeira de rodas 944 completa meio século de existência exercendo forte influência sobre outros modelos da Caterpillar S ete anos de desenvolvimento e envolvimento de centenas de funcionários e de quatro diferentes fábricas da Caterpillar. Esse foi o tempo e a estrutura necessários para o desenvolvimento da carregadeira de rodas média Traxcavator 944, que fez 50 anos de existência. Com toda essa equipe envolvida, não é de admirar que o produto tenha ajudado a Caterpillar a alcançar a liderança de vendas no segmento. Para se ter ideia, levando-se em conta a 944 e todas as suas evoluções, a Caterpillar já vendeu mais de 100 mil exemplares de carregadeiras. O modelo entrou na linha de montagem em dezembro de 1959, mas chegou ao mercado apenas no início do ano seguinte. A parte principal do processo de criação aconteceu na fábrica de Aurora (Illinois), porém, as plantas de Joliet (Illinois), Peoria (Illinois) e Milwaukee (Wisconsin) também participaram do desenvolvimento. Estas últimas contribuíram nos setores de motor, hidráulica e caçambas, respectivamente. A máquina era equipada com uma caçamba de 1,5 metro cúbico e um motor de 105 HP de potência movido a gasolina ou diesel. Além da 944, a Caterpillar lançou de uma só vez dois modelos adicionais de carregadeiras médias: a 922, com motor de 80 HP, e a 966, com motor de 140 HP usando caçambas de 0,92 e 2,1 metros cúbicos, respectivamente. O destaque das novas máquinas era sua grande facilidade de operação, uma novidade para a época. Os equipamentos ainda tinham transmissão com quatro marchas, sendo duas para a ré, o que possibilitava uma velocidade reversa de aproximadamente 48 quilômetros por hora. 12 n elo Projetar e produzir produtos como esses não era tarefa fácil na década de 50. Testes que hoje podem ser feitos em poucas horas, graças à avançada tecnologia, levavam dias e até mesmo semanas, uma vez que era preciso construir protótipos do equipamento para se testar os mais simples movimentos da máquina. A necessidade de desenvolver a carregadeira veio das pesquisas e avaliações que o Departamento de Vendas da Caterpillar realizava com o consumidor. Eles praticavam um tipo de consultoria inversa, ou seja, perguntavam aos clientes quais recursos gostariam de ter em um novo produto. Uma das descobertas da pesquisa foi, por exemplo, o fato de que os usuários de carregadeiras queriam que os braços dos cilindros hidráulicos ficassem à frente do compartimento do operador. “Era uma boa ideia, porque os braços montados na lateral forçavam os cotovelos dos operadores para trás sempre que eles carregavam a caçamba”, afirma o consultor de carregadeiras médias da Caterpillar Fábio Bento. evoluçõeS Cinquenta anos se passaram, porém, os conceitos 1 2 3 4 das primeiras carregadeiras estão presentes nos equipamentos atuais da empresa. Hoje, a linha em questão vai do modelo 904B, com motor de 55 HP, ao modelo 994F de 1.577 HP. “Não podemos afirmar que são projetos em sequência, pois suas características mudaram muito, mas são, sim, derivados da 944”, afirma Fábio. “Entre as diferenças, a principal é que a 944 esterçava as rodas. Hoje não é mais assim.” Os atuais modelos oferecem caçambas-padrão de 2,3 a 6,1 metros cúbicos e podem ser equipados com ferramentas de trabalho para as mais diversas aplicações, como manuseio, movimentação e carregamento de materiais diversos. A evolução dos equipamentos é visível em todas as partes da 944. Ela tinha, por exemplo, um motor a diesel com câmara de pré-combustão. Ele serviu de base para os trens de força com injeção direta; mais tarde, para os motores controlados eletronicamente e, por fim, para os motores a diesel Acert da Caterpillar, que oferecem uma combinação de eficiência em consumo de combustível e controle de emissões. Da mesma forma, os sistemas hidráulicos com bombas acionadas por engrenagem e controles mecânicos se aprimoraram para os sistemas de detecção de carga, que usam bombas de deslocamento variável e válvulas de compensação de pressão. Na cabine, as alavancas de controle hidráulico de longo alcance abriram espaço para controles de direção de baixo esforço e depois para joysticks eletro-hidráulicos intuitivos. Por fim, os freios de tambor da 944 evoluíram para modelos a disco. Atualmente, o sistema utilizado são os freios multidisco. n Produção 1. Os engenheiros da Caterpillar conferem os desenhos e fazem os últimos ajustes no projeto. 2. A montagem era tão complexa que foi preciso um inventário de controle de todos os itens necessários. Ao todo, eram mais de mil itens. 3. Veterano faz treinamento especial para funcionário contratado especialmente para essa produção. 4. Pronta para os consumidores, a 944 entrou num mercado competitivo e ganhou grande aceitação do público. No centro da página, o atual modelo 966H, um derivado da Traxcavator 2010 julho/agosto/setembro n 13 elo logÍSTICA ciência da frota CAT no dia a dia dos canteiros de obras. Danilo Domingos, encarregado das obras de pavimentação no Bairro Novo, enumera as virtudes dos equipamentos: resistência, conforto, durabilidade e economia. “A motoniveladora 120H, por exemplo, consome apenas 20 litros de diesel por hora e é excelente para preparar rampas e estradas para o recebimento de asfalto e nivelar platôs para a construção de casas”, diz Danilo. Na mesma obra estão sendo utilizadas duas escavadeiras hidráulicas 315DL. “As máquinas Caterpillar são excelentes para a realização de trabalhos que exigem muita força”, comprova Wilson Mamédio, operador de retroescavadeira hidráulica que se aprimorou na profissão graças aos cursos oferecidos pela Sotreq. Wilson explica que essas máquinas são muito utilizadas na preparação de terrenos para represas, colocação de manilhas para rede de esgoto, escavação de locais para a instalação de pilares e construção de prédios. Além das outras qualidades, o operador ressalta que as máquinas Caterpillar primam pela modernidade. “Elas oferecem respostas em tempos mais curtos e proporcionam maior produtividade nas obras do Grupo Guareschi.” n Grupo GM completa 25 anos Grupo Guareschi: (69) 3224-2599 www.grupoguareschi.com.br Empresa de Rondônia comemora grandes projetos contratados até 2012 resistentes As máquinas CAT do Grupo Guareschi trabalham no condomínio do Bairro Novo, em Porto Velho, e na pavimentação entre Alvorada d’Oeste e Urupá (na outra página). Segundo o operador Wilson Mamédio, são equipamentos ideais para as obras que exigem resistência 14 n Q uando desembarcou na cidade de Ji-Paraná/RO, em 1983, o engenheiro civil Euzébio André Guareschi tinha uma meta bem definida: tornar-se um empresário no ramo de construção civil. Depois de trabalhar como secretário municipal de Obras, sentiuse pronto para inaugurar seu escritório de projetos e, em 1985, fundou a GM Engenharia, que já desenvolveu obras importantes para o Estado de Rondônia, que vão da construção de pontes à pavimentação de estradas. Em 2010, ao completar 25 anos, a GM Engenharia juntou-se a grandes grupos do setor de construção civil no Brasil – como Gafisa e Odebrecht –, formando a holding Grupo Guareschi Participações S.A. Segundo Euzébio, a união trará mais facilidades para manter a liderança e a gestão de seus negócios, que já têm 600 milhões de reais contratados até 2012. Hoje, a companhia vem desenvolvendo dois projetos na área de construção civil: a construção dos condomínios do Bairro Novo e da Reserva do Bosque, ambos em Por- to Velho. Além disso, ela atua na pavimentação de 14 quilômetros entre os municípios de Alvorada d’Oeste e Urupá, obra que beneficiará o escoamento da produção de grãos e leite da região. Desde que criou a GM, Euzébio preocupa-se com a economia, a qualidade e o bom desempenho dos equipamentos. Por isso, escolheu a Caterpillar como principal aliada. Com 80 máquinas, o Grupo Guareschi é dono da maior frota CAT na iniciativa privada do Estado. “Sempre fiz questão de manter essa parceria, principalmente pela agilidade no atendimento”, afirma. Para deixar as máquinas sempre disponíveis para o trabalho, a empresa optou pelo Programa de Manutenção Preventiva (PMP), oferecido pela filial da Sotreq de Porto Velho. “Um dos grandes diferenciais do suporte dado pela Sotreq é que, em caso de reposição de alguma peça por dano, ela sempre dispõe do item e manda um técnico para o conserto”, revela Euzébio. Os operadores do Grupo Guareschi atestam a efi- MáquinaS uSadaS é na Sotreq. 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Para SAC:0800-0220080 0800-0220080 SAC: www.sotrequsadas.com.br www.sotrequsadas.com.br elo C C2006 2006Caterpillar Caterpillar- Todos - Todosososdireitos direitosreservados reservados CAT,Caterpillar, Caterpillar,suas suasrespectivas respectivasmarcas marcase eo opadrão padrão“Amarelo “AmareloCaterpillar”, Caterpillar”,assim assimcomo comosua suaidentidade identidadecorporativa corporativae ededeproduto produtousadas usadasaqui aquisão sãomarcas marcasregistradas registradasCaterpillar Caterpillare enão nãopodem podemser serusadas usadassem sempermissão. permissão. CAT, elo EntrEvista territorial da Caterpillar (representante do segmento privado), e Eduardo Alberto Ricci, diretor-presidente da Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv). Elo: Como está hoje o mercado de pavimentação no Brasil? Babliton Cardoso: O Brasil vive um período de crescimento exponencial e, consequentemente, o mercado de pavimentação está aquecido. A demanda por equipamentos destinados à infraestrutura vem aumentando ano após ano. Os empresários brasileiros estão em busca de mais possibilidades de compra, mais opções de máquinas de qualidade, e é com base nessa conjuntura que enxergamos uma ótima oportunidade de o setor incrementar os negócios. Somam-se a isso eventos importantes como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. O resultado é animador. Eduardo Ricci: Para se ter ideia do desenvolvimento no setor, a venda de asfalto no Brasil vem aumentando desde 2007, quando foram vendidos 1,6 milhão de toneladas de asfalto. Esse número evoluiu para 2,17 milhões de toneladas em 2008 e 2,21 milhões no ano passado. E este ano promete ser ainda melhor. Megaeventos alavancam pavimentação no Brasil O segmento, que está em alta no país, poderá crescer ainda mais com a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no rio de Janeiro 16 n elo D ois megaeventos prometem acelerar o desenvolvimento da economia brasileira nos próximos anos. Para a realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, serão necessárias grandes obras de infraestrutura, e o governo federal e a iniciativa privada estão direcionando muitos investimentos ao setor, aquecendo principalmente o mercado de pavimentação. Segundo Chrystian Garcia, gerente corporativo de Pavimentação da Sotreq, os investimentos de recursos públicos na construção de rodovias, na duplicação de trechos existentes e na manutenção da malha viária são uma realidade. “O desenvolvimento econômico sustentável do país depende de investimentos em obras de infraestrutura, especialmente no setor de pavimentação”, afirma. “Os órgãos públicos e privados deverão destinar verbas para aeroportos, portos, estradas e, principalmente, para a pavimentação urbana.” Chrystian conta que o governo do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, já começou a investir. “Existem grandes obras em processo de implementação, como o Arco Metropolitano, Transcontinental, Transolímpica, Estrada dos Bandeirantes, Avenida Brasil, duplicação da Avenida Niemeyer, entre muitas outras. Imagine o que essas obras vão gerar de negócios para o setor privado, além da criação de empregos e aquisição de equipamentos”, diz. Para entender melhor o atual cenário brasileiro no mercado de pavimentação, a Revista Elo entrevistou dois profissionais do setor: Babliton Cardoso, gerente Elo: Então o mercado não sofreu impacto com a crise econômica de 2009? Babliton: Quem trabalha vinculado à área de pavimentação sabe que o setor não sofreu com a instabilidade econômica. Houve, é verdade, um curto período de incertezas, mas o crescimento constante nas vendas de produtos de pavimentação deixa claro que o segmento passou praticamente imune. As vendas de 2009 superaram em mais de 25% as vendas de 2008. Em 2010, os bons resultados poderão se repetir. Elo: O mercado vive seu melhor momento? Babliton: O cenário atual é promissor. Existem muitas obras de pavimentação no Brasil. A expectativa, em longo prazo, é de forte expansão nos negócios. Elo: Quais são os problemas que o setor enfrenta? Há falta de matéria-prima ou necessidade de importação de material? Babliton: De maneira geral, não temos grandes problemas com a aquisição de matérias-primas. Agregados e asfalto são produzidos no país. O que nossos clientes relatam como fonte de preocupação é a falta de operadores de máquinas qualificados. Talvez seja um dos pontos mais críticos de quem trabalha no setor de construção. O operador é fundamental, e dele depende toda a qualidade do trabalho executado. Um profissional treinado e qualificado pode ajudar a maximizar lucros e a diminuir os custos de uma obra. Eduardo: As grandes áreas do território brasileiro respondem bem em relação à quantidade de insumos necessários, mas a solução de impasses ambientais – provenientes da falta de pessoal especializado em lidar com esses assuntos – atrasa as decisões, paralisando a execução de alguns projetos. obras à vista Para Eduardo Ricci, diretor-presidente da Associação Brasileira de Pavimentação (à esquerda), e Babliton Cardoso, gerente territorial da Caterpillar, há muita obras de pavimentação a serem realizadas no Brasil, fazendo com que o desempenho do mercado em 2010 supere o de anos anteriores Elo: O setor está investindo adequadamente ou há algum tipo de déficit nesse sentido? Babliton: Os fabricantes de equipamentos estão tentando acompanhar o incremento da demanda de máquinas, aumentando a oferta desse tipo de ativo da melhor forma possível. Algumas empresas oferecem opções de financiamento, uma forma de viabilizar a disponibilidade e pôr máquinas no mercado para atender à demanda. Aliado a essas alternativas, muitas empresas investem em um esquema logístico de distribuição de material e equipamentos. Eduardo: Desde a década de 50, ouvem-se propostas para solucionar questões de transporte e sobre a necessidade da integração dos modais fluvial, ferroviário e rodoviário. Mas somente o modal rodoviário cresceu como deveria. A integração ficou esquecida devido à pressão de parte da indústria. Elo: A que se deve o crescimento no setor? Babliton: A estabilidade da economia brasileira tem ajudado no crescimento do setor de pavimentação. Mas destaco também as possibilidades de financiamento com taxas de juros mais atrativas, como as oferecidas pelo Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos, Finame, que também contribuíram para impulsionar o bom desempenho do mercado de máquinas de pavimentação. Eduardo: Junto com a escalada econômica, existe a necessidade de mais infraestrutura no Brasil. Há muito a avançar. É preciso recuperar as rodovias, que ficaram anos sem manutenção. E não estamos falando apenas de construir estradas, mas de recuperar e dar manutenção às já existentes. 2010 julho/agosto/setembro n 17 elo elo EntrEvista Elo: Há investimentos estrangeiros no setor? Babliton: Sim. Diariamente recebemos notícias de fabricantes de máquinas, empresas multinacionais, que apostam no mercado brasileiro e estão anunciando mais investimentos no setor. Eduardo: Os investimentos estrangeiros predominam na venda de equipamentos para a construção pesada, em associação com grupos nacionais não só em vendas, mas na fabricação das máquinas, peças e componentes. Elo: O setor tem know-how suficiente para executar as exigências do mercado ou ainda há muito a aprender? Babliton: Temos um bom nível de conhecimento, mas a falta de oferta de funcionários qualificados no mercado para atender à crescente demanda por serviços sem dúvida é um ponto preocupante. Por isso, o setor deve investir constantemente na capacitação de recursos humanos. Eduardo: O setor está muito amadurecido no Brasil. Temos conhecimento suficiente para planejar, gerir e executar. rental Elo: Como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão impactar o mercado de pavimentação brasileiro? Como o setor está se preparando? Babliton: Sem dúvida, os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará contribuirão demais para novos investimentos. Muitas obras urbanas serão realizadas: acessos, vias públicas, construção e recuperação de ruas, avenidas e melhorias em geral. Eduardo: Os dois eventos estão mobilizando todas as atenções do mercado de pavimentação, influenciando os projetos e as perspectivas do mercado de equipamentos para pavimentação e produção de betumes. Elo: O que se pode esperar da Brazil Road Expo, que será realizada em 2011? Babliton: Será uma ótima chance para estreitar a relação com as empresas e apresentar equipamentos. É uma oportunidade única para falar de perto com os empresários do setor e ouvir suas necessidades. Eduardo: O evento dará o primeiro impulso na direção do atendimento dos eventos programados para 2014 e 2016 no país, inclusive a 40ª RAPv, da ABPv, que acontecerá no Rio de Janeiro de 26 a 30/10/2010. n Grupos Geradores sotreq. seGurança e economia em Geração de enerGia. equipamentos entre 50 a 3750 kVa, diesel ou a Gás, para diVersas aplicações, tais como: • Construtoras • Supermercados • Indústrias • Condomínios • Bancos • Telecomunicações • Clínicas e hospitais consulte também as nossas linhas de financiamento a partir de 5.5% a.a. e as opções de locação de grupos geradores. Vendas e Locação: 0800 940 1920 www.sotreq.com.br | ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. @sotreqcat praticidade A retroescavadeira 420E foi adquirida pela Kairos por meio do Contact Center da Sotreq. “A aquisição foi muito prática, porque o Contact Center me ofereceu um equipamento que poderia atender às necessidades da minha empresa”, diz o proprietário, José Nivaldo Fioresi Contact Center agiliza venda de 420E para a Kairos Serviço oferecido pela Sotreq facilita a aquisição de retroescavadeira por empresa de nova Venda do Imigrante/eS C om 37 anos de atuação em Venda Nova do Imigrante/ES, a Kairos Material de Construção Ltda. trabalha na comercialização de materiais de base para construção. O proprietário, José Nivaldo Fioresi, adquiriu a retroescavadeira CAT 420E com uma ajuda importante: o Contact Center, da Sotreq. A satisfação com o atendimento foi tamanha que o negócio desencadeou a encomenda de uma escavadeira hidráulica 312DL. “Foi uma aquisição muito prática”, lembra José Nivaldo. “Ao receber a ligação do vendedor do Contact Center, informei a necessidade futura de adquirir uma nova máquina. Com isso, recebi a visita do vendedor externo da Sotreq e o negócio foi se desenvolvendo, sempre com o acompanhamento do Contact Center durante todo o processo, desde o financiamento até o faturamento do equipamento.” O vendedor interno multiprodutos da Sotreq Gerson Torres confirma a satisfação do cliente: “O atendimento por meio do Contact Center agiliza as informações e os pedidos. A Kairos ficou muito satisfeita com a aquisição da 420E”, afirma. A retroescavadeira conta com o Programa de Manutenção Preventiva (PMP), oferecido pela Sotreq. A cada 500 horas trabalhadas, ela passa por revisão e pela análise e substituição de óleo. “Basta avisar que a máquina completará 500 horas para uma visita técnica ser agendada. Isso proporciona durabilidade ao equipamento”, diz o representante de vendas multiprodutos da filial da Sotreq em Serra/ES, Ridan Augusto. Hoje, a 420E está sendo usada na demolição de uma casa em Venda Nova do Imigrante. Ali, a máquina é posta em operação para destruir a estrutura do imóvel e carregar o caminhão com entulho. ”O equipamento é versátil. Possui facilidade de deslocamento e grande demanda de serviços na região, com elevada produtividade, baixo custo de manutenção e alto valor de revenda, os principais motivos da escolha”, diz. No início de suas atividades, a Kairos usava pá manual para carregar seus caminhões com areia e brita, até que ela comprou uma carregadeira 930R. Hoje, a responsável por fazer os carregamentos é uma 924G adquirida na filial da Sotreq, em Serra. A retroescavadeira 420E e a futura escavadeira 312DL serão utilizadas na prestação de serviços de terraplenagem na região. n Kairos: (28) 3546-1562 2010 julho/agosto/setembro n 19 elo Somov Granport cresce com a Big Truck da Hyster A maior consolidadora de cargas de cabotagem do país expande suas atividades com duas empilhadeiras H360 praticidade A empilhadeira H360 movimenta as bobinas no pátio da Granport. Na foto da direita, a operadora Adriana, José Roberto Luiz Ramos, Marcelo Augusto dos Santos e Nadim Gannoum 20 n elo O Centro de Serviços Logísticos Granport Multimodal, implantado há dez anos em Santos/SP, abriga as operações de cabotagem, exportação, transporte rodoviário de distribuição e importação após o desembaraço aduaneiro. O objetivo inicial era transportar matérias-primas siderúrgicas de Santos a Manaus/AM por via marítima. Em pouco tempo, a empresa tornou-se a maior consolidadora de cargas de cabotagem do país e também de cargas fracionadas para o comércio local da Amazônia. Uma das atividades mais importantes é o embarque semanal de empilhadeiras novas Hyster para a unidade da Somov de Manaus. Na direção sul, a Granport estabeleceu uma operação de cabotagem de produtos como eletrodomésticos e linha branca. Recentemente, a empresa atendeu à demanda de clientes internacionais, que atuam na exportação e importação. Os primeiros resultados se traduziram na chegada a Santos de bobinas de aço vindas da Coreia do Sul e volumes de polietileno dos Estados Unidos. A importação das bobinas da Coreia já corresponde a cerca de 30% do total do movimento atual das matérias-primas siderúrgicas que deram origem à Granport. “Oferecemos uma solução porta a porta para os clientes”, diz o sócio-diretor José Roberto Luiz Ramos. “Fazemos a captação das cargas para determinado destino e as acomodamos em contêineres alugados, entregando-os aos operadores portuários, que os colocam nos navios de cabotagem com destino a Manaus.” Em Santos e Manaus, a empresa possui toda a infraestrutura de atendimento, como uma frota de empilhadeiras de 2,5 a 18 toneladas. Ao sentir a necessidade de empilhadeiras de maior capacidade durante a ampliação de suas instalações – além de observar a tendência das usinas siderúrgicas de produzir bobinas de 12 toneladas –, a Grandport adquiriu dois modelos H360 HD, da linha de Big Trucks da Hyster, que compreendem empilhadeiras entre 10 e 45 toneladas. Duas máquinas Hyster H90 FT são indispensáveis na movimentação. Agora, outra H360 deverá ser comprada. A Granport optou pela Hyster por ser altamente confiável. “Desde o início, as empilhadeiras Hyster nos acompanham, contribuindo para a nossa consolidação de carga de cabotagem”, diz o sócio-diretor Marcelo Augusto dos Santos. “As máquinas são robustas, fáceis de comandar, têm manutenção relativamente barata, longa vida útil e liquidez quase imediata na revenda.” Nesse contexto, a Somov exerce papel fundamental. “Ela cuida do suprimento de peças e faz os serviços programados de manutenção preventiva”, diz o gerente administrativo da Granport, Nadim Gannoum. “Com esse suporte, obtemos os melhores resultados, pois os tempos de paralisação são mínimos.” n Proteção Para ara o seu equiPamento o temPo todo. MaqExtra é um contrato que protege o seu equipamento por muito mais tempo. O serviço oferece cobertura dos componentes do trem de força como motor, transmissão, diferencial e comando final. E mais: de acordo com o modelo da máquina, você pode incluir no MaqExtra os componentes do sistema hidráulico. Vantagens para o cliente: • abrangência: Proteção em 36/48 meses, a partir da data de entrega do equipamento, ou 3.000/6.000 horas, o que ocorrer primeiro, de acordo com o modelo do equipamento. • Credibilidade: Mais de 350 clientes com cerca de 1.000 equipamentos cobertos. • tranquilidade: Serviços com certificação 100% Caterpillar: garantia do retorno dos componentes à condição ideal de operação. • uso ilimitado: Execução de quantos serviços forem necessários, dentro do período e das condições contratuais de cobertura. • Flexibilidade: Preços fixos para todo o período contratado em até 5 vezes sem juros. • Conveniência: ampla rede de assistência nacional com serviços especializados e peças originais. Para mais informações, entre em contato com a unidade Sotreq mais próxima. Granport Multimodal: (13) 3209-8100 www.granport.com.br IntEratIva: 0800 022 0080 www.sotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. elo Mais mobilidade para Belo Horizonte Obras nas vias e melhorias no transporte público são prioridades da capital mineira novo mineirão O Mineirão já está realizando reformas que o transformarão em um dos estádios mais modernos do mundo. Belo Horizonte também deverá passar por obras para melhorar sua mobilidade urbana 22 n elo U ma das cidades-sede da Copa de 2014, Belo Horizonte se prepara para receber um montante considerável de recursos, provenientes da iniciativa privada e do setor público – governos federal e estadual, além da prefeitura. Segundo Alberto Salum, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG), não bastam as obras já iniciadas no Estádio do Mineirão, que está passando por uma remodelação completa para se adequar às normas da Fifa. Existe também a necessidade de investimentos nas vias, no transporte público e na rede hoteleira. Ele menciona duas intervenções fundamentais: “A duplicação da Avenida Antônio Carlos, que liga o centro da cidade à região da Pampulha, onde está localizado o Mineirão, e a construção da Linha Verde, que vai do centro de Belo Horizonte até o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, no município de Confins, são importantes para melhorar a mobilidade urbana”, afirma. Ele diz que é preciso pensar e trabalhar novos corredores. “Na ocasião da disputa da Copa, a capital mineira deverá absorver o movimento de pessoas e de automóveis”, adverte. Belo Horizonte se prepara para se tornar um grande canteiro de obras nos próximos anos. Afinal, além da reforma do Mineirão e da infraestrutura de transporte, a capital precisa de outras melhorias. Uma delas é a ampliação do número de hotéis, restaurantes e unidades de pronto-atendimento em saúde. Para receber alguns jogos da Copa, o planejamento do governo do Estado prevê que as obras do Mineirão terminem até o fim de 2012. Orçada em 750 milhões de reais, a reforma do imponente estádio inclui a renovação do Ginásio Mineirinho. Com camarotes, cadeiras numeradas mais confortáveis e arquibancadas sem pontos cegos, o novo Mineirão se transformará em um estádio muito moderno, comparável aos principais do mundo. Outros projetos ainda não foram iniciados, mas já estão encaminhados. No caso do transporte público, Belo Horizonte receberá, a médio prazo, investimentos destinados à implantação do Sistema Inteligente de Ônibus (SitBus), também chamado de Bus Rapid Transit (BRT). “Trata-se de um sistema de corredor de transporte rápido por ônibus. O modelo foi inspirado, principalmente, na experiência de Curitiba/PR”, revela o engenheiro Ramón Victor César, presidente da BHTrans, a empresa municipal responsável pela implantação e coordenação do transporte em Belo Horizonte. Ele conta que esse plano de mobilidade deverá atender às necessidades de transporte da população para os próximos anos. “É claro que, de quebra, será um auxílio importante visando à Copa do Mundo”, diz. O SitBus de Belo Horizonte terá muita semelhança com o sistema de transporte público de Curitiba, com estações em formato tubular e plataformas de fácil acesso. “Mais que um corredor, é um sistema-tronco alimentado por ônibus novos, articulados, com estação de passageiros nivelada à entrada do veículo e pista exclusiva com duas faixas por sentido. Isso evitará congestionamentos nas pistas de ônibus”, explica o presidente da BHTrans. Segundo ele, também será implantado o Sistema Inteligente de Transporte Coletivo, com tecnologia que possibilita comodidades ao passageiro, além de controle e fiscalização do serviço pela concessionária. O plano de mobilidade terá ao todo 60 quilômetros de vias integradas. As melhorias, reformas e ampliações na infraestrutura de transporte público de Belo Horizonte estão estimadas em 700 milhões de reais. Desse valor, 200 milhões de reais deverão vir do governo federal, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas as atenções do presidente da BHTrans vão além das obras nas ruas e avenidas da capital mineira. Para Ramón César, é preciso investir na recuperação e melhoria de outros aspectos urbanísticos, entre eles, o meio ambiente. Simultaneamente à implantação do BRT, a prefeitura de Belo Horizonte iniciará a renovação da frota de ônibus da cidade. “A frota será inteiramente nova, com veículos que apresentam níveis de emissão de poluentes bem menores”, garante. n 2010 julho/agosto/setembro n 23 elo tecnologia Sistemas inteligentes, soluções criativas Recursos oferecidos pela Sotreq ajudam os clientes a monitorar seus equipamentos, aliando produtividade e manutenção mais eficiente A Sotreq oferece sistemas de tecnologia que aju dam as empresas na apuração de informações e na tomada de decisões mais eficientes e lu crativas. São recursos que ajudam a gerenciar os equi pamentos, alertar sobre eventuais falhas e monitorar funções e as condições de funcionamento das máquinas CAT, como pressão do turbocompressor, temperatura do líquido de arrefecimento e pressão dos fluidos. Veja os sistemas que auxiliam os clientes em seus negócios. pArt store É uma loja virtual que permite ao cliente efetuar com pras de peças online. Rodrigo Lima, técnico de suporte da Sotreq, explica que, ao entrar no sistema inserindo o código da peça, o cliente recebe detalhes sobre o item. Em seguida, pode fechar o pedido com a emissão da fa tura. “Se precisar, o cliente conta com o auxílio de um vendedor interno para melhor orientálo”, diz. O cliente recebe a peça via transportadora ou pode retirála no al moxarifado da própria Sotreq. Outro recurso interessante é o catálogo eletrônico, em que o cliente vê a imagem da peça para ter a certeza do que está comprando. “É uma compra bastante segura, prática e ágil”, enfatiza Rodrigo. Há a possibilidade de o cliente escolher quais fun cionários terão acesso aos recursos do sistema, quem pode fazer só a consulta e quem pode ter acesso total, in clusive para a liberação do pedido. “Assim, o comprador determina que seu mecânico tenha autorização de nave gar no sistema e comprar até um determinado valor.“ sos view Além das análises do Laboratório SOS, a Sotreq disponibiliza soluções para que as máquinas dos clien tes obtenham o máximo de produtividade, por meio do 24 n elo 2 3 4 5 1 gerenciamento das informações sobre os fluidos analisa dos. “O sistema SOS View é um software que possibilita uma gestão dinâmica dos fluidos e dos procedimento de desgaste dos equipamentos, graças à elaboração fácil e rápida de gráficos e relatórios gerenciais em um só pro grama, sem a necessidade de transferir dados para outras planilhas”, afirma Marx Gutierrez, consultor de suporte ao produto SOS da Sotreq. “É uma versão interativa que pas sa ao cliente informações precisas, otimizando o processo de gerenciamento das condições de seus equipamentos.” Com o SOS View é possível tomar decisões e fazer prognósticos, avaliando tendências de desgaste nos equi pamentos cujos fluidos foram verificados pelo Laboratório SOS. Há outra novidade: o SOS Web, que permite ao cliente receber resultados das análises, podendo gerar gráficos, comunicar alertas críticos e alimentar o banco de dados dos equipamentos com informações relevantes do histórico de manutenção. Também está previsto o lança mento da versão 4.0 do software SOS View. electronic techniciAn O CAT ET (Técnico Eletrônico) é um software de ma nutenção, desenvolvido e atualizado a cada quatro meses pela Caterpillar. O programa é instalado nos computadores dos técnicos de serviço e permite a comunicação direta entre o computador e os módulos eletrônicos de quaisquer equipamentos Caterpillar dotados de sistema eletrônico. “A vantagem dessa ferramenta é a possibilidade de obter diagnósticos rápidos e precisos acerca do funciona mento e de possíveis falhas que o equipamento venha a apresentar. Nossos técnicos são continuamente treinados a utilizar corretamente as inúmeras funções que o ET fornece. Para o cliente, isso significa maior disponibili dade e menores custos de máquina parada”, diz Marcley Oliveira, da Engenharia Corporativa da Sotreq. Entre as diversas funções do ET, destacam-se: configurações do equipamento, diagnóstico de falhas ativas e registradas, condição em tempo real dos diversos sensores e componentes eletrônicos, histórico completo de falhas e eventos e testes de diagnóstico e calibrações. equipment manager O Equipment Manager é o software que faz a interface entre o cliente e seu equipamento. Com ele, podese customizar o gerenciamento do equipamento, como, por exemplo, a geração de relatórios de performance de ativos que retratam características de cada condição de operação. ”Muitos clientes de diferentes partes do Brasil já possuem o Product Link, que transmite, via GPS, dados como localização, condições da máquina, consumo de combustível e horas trabalhadas”, afirma Carlos Arantes, consultor de desenvolvimento de produto da Sotreq. “Um bom monitoramento traduz dados no tocante à produção e à manutenção em uma ação efetiva. Assim, os clientes conseguem ganhos de produtividade e economia de custo de manutenção da máquina. Isso faz a diferença.” O Equipment Manager também permite ao empresário sa- ber se sua frota está ou não produzindo em sua plenitude ou se ao menos está operando de maneira adequada. sistema de informações de serviços O Sistema de Informações de Serviços (SIS) é uma ferramenta eletrônica (software) de manutenção utilizada pela Caterpillar, seus revendedores e clientes para obtenção de informações sobre peças e manutenção. O SIS contém dados sobre os produtos CAT fabricados a partir de 1977. As informações contidas no SIS equivalem a 25 mil livros, com mais de 2 milhões de desenhos de peças e figuras e mais de 1,5 milhão de números de peças, contendo 44 mil documentos sobre peças e serviços. O SIS é disponibilizado nas versões LAN SIS Network (instalado em rede), pela internet (SIS Web) ou pela assinatura de recebimento periódico de DVDs. Os dados contidos no SIS Web são atualizados diariamente. “O SIS é a principal ferramenta para obtenção de informações de reparo, manutenção e peças para os produtos CAT que comercializamos. É uma verdadeira biblioteca técnica virtual. Hoje, além da atualização, contamos também com desenhos em 3D que facilitam as análises de peças e componentes”, ressalta Marcley Oliveira. n recursos Sistemas tecnológicos oferecidos pela Sotreq que deixam o cliente mais perto na condução de seus negócios: 1. Equipment Manager, 2. Electronic Technician, 3. SOS View, 4. SIS Web e 5. Part Store elo mineraÇÃO D 5.000 dias sem acidentes na Samarco Com uma rigorosa política de segurança, a Sotreq alcança marca histórica no complexo alegria, em mariana/mG epois de receber várias certificações com desta que em segurança, desempenho e qualidade con feridas pela Samarco Mineração S.A., a Sotreq al cançou outra marca importante no dia 22 de julho: 5.000 dias sem a ocorrência de acidentes com perda de tempo no complexo de Alegria, dentro da unidade de Germano, pertencente à Samarco, em Mariana/MG. Cerca de 100 funcionários da Sotreq trabalham em Alegria, e o contrato abrange o fornecimento de equipa mentos e serviços de pósvenda (PBTH e MARC). Esse contrato abrange os seguintes equipamentos: caminhões 785C e 789B, tratores D11R, D11N e D8L, carregadeiras 992G e 994D e escavadeiras O&K RH90. A estrutura conta com duas oficinas na mina. Jaqueline Paula, auxiliar administrativa de serviços que atua em todos os eventos de segurança da Sotreq no contrato com a Samarco, destaca o programa Diálogo Diário de Segurança (DDS), que consiste em uma conver sa sobre as questões de segurança com cada funcionário antes de iniciar seu trabalho, seja qual for o turno. “O tema é reformulado constantemente para acom panhar os novos requisitos de segurança ocupacional”, diz. “O DDS é a chance de repassarmos orientações antes que ele comece suas atividades.” Se o trabalho for de alto risco, o colaborador deve preencher um formulário de permissão para trabalhos perigosos (PTP), além de passar por avaliações sobre suas condições. O técnico de segurança da Sotreq Carlos Damasceno está envolvido nesse contrato há cinco anos. Ele afirma que o turn-over (entrada e saída de pessoal) é muito baixo e credita os 5.000 dias sem acidentes ao comprometi mento dos colaboradores com os procedimentos de se gurança. “Fazemos análises periódicas de risco antes de iniciar qualquer atividade. Também estimulamos ações focadas em liderança e premiamos os funcionários que se destacam em segurança”, afirma. Damasceno diz que o ferramental adequado, limpe za e a política de saúde ocupacional contribuem para manter o ambiente seguro, valorizando sempre o fator humano. “Estamos preparando uma atualização do fer ramental e uma revitalização de nossas oficinas para dar ainda mais segurança aos colaboradores.” Luís Carlos Rosa, ferramenteiro da Sotreq em Ale gria, está satisfeito com as condições de trabalho, os cursos de reciclagens e o programa DDS. “A Samarco oferece muitos treinamentos voltados para a prevenção de acidentes e é rigorosa nessa área”, revela. Para o consultor técnico da Sotreq José Severo Lu cena, não há resistência dos colaboradores da Sotreq na hora de usar os equipamentos de proteção indivi dual (EPIs). “Segurança é prioridade no nosso trabalho e significa mudança de comportamento”, avalia. O engenheiro José Cláudio de Faria Senra, gerente do contrato, diz que a Samarco sempre valorizou ações sobre segurança. “Incorporamos esse espírito seguro e inovador desde o início do contrato. Assim, o trabalho foi recompensado com a histórica marca dos 5.000 dias sem acidentes.” É o melhor resultado entre os fornecedores da Sa marco. Isso se deve também a uma filosofia que valoriza o funcionário por meio da capacitação e conscientização de sua importância para a empresa. “Para aumentar esse período de 5.000 dias, contratamos um médico do trabalho e um engenheiro de segurança”, revela Senra. A Samarco extrai minério de ferro a céu aberto e faz sua concentração em Germano. Ela lavra o minério itabirito, concentra e produz pelotas de minério para redução direta e para uso em altoforno. Em seguida, transporta o mineral por dois minerodutos até o terminal portuário de Ponta Ubu, em Anchieta/ES, de onde ex porta para países das Américas, Europa, Ásia e África. n Samarco: (31) 32698787 www.samarco.com.br segurança No complexo Alegria, o painel anuncia os 5.000 dias sem acidentes com perda de tempo (CPT), marca alcançada pelos funcionários da Sotreq. Na foto ao lado, o técnico de segurança Carlos Damasceno (à esquerda) e o geren te do contrato, José Cláudio de Faria Senra 26 n elo 2010 julho/agosto/setembro n 27 elo construÇÃo Estudo da Sotreq mostra para a Mecbrun qual é o equipamento que trará melhores resultados para a empresa Locações ampliam atividades da Mecbrun Atuante em áreas como caldeiraria e usinagem, a empresa ganha mercado com prestação de serviços para construtoras e cimenteiras 28 n elo A té a chegada do engenheiro mecânico Bruno Carvalhaes à direção da Mecbrun Industrial, a empresa localizada no município de Pedro Leopoldo/MG dedicava-se, principalmente, à prestação de serviços nos segmentos de caldeiraria, usinagem, fabricação e montagem de estruturas metálicas e peças mecânicas. Na época, no fim dos anos 90, a família Carvalhaes não planejava atuar no ramo de locação de máquinas e equipamentos para grandes empresas de construção pesada, mineração e siderurgia. Mas o jovem Bruno assumiu a Mecbrun disposto a ampliar e diversificar as atividades da companhia. Passou a percorrer o interior do Brasil em busca de mais serviços e novos contratos para a empresa. A partir de 2000, a indústria brasileira de prestação de serviços começou a registrar uma considerável expansão e a Mecbrun passou a tirar proveito desse cenário favorável. Em 2008, a chegada da primeira máquina nova da Ca- terpillar, uma carregadeira 950H, representou um marco na história da Mecbrun. No mesmo ano, ela adquiriu uma 950GII e uma 330DL. No ano seguinte, a empresa acer tou a aquisição de mais uma 330DL e, neste ano, de uma 336D e um D6R XL usado. Assim, os negócios fechados com a Sotreq estão se fortalecendo na mesma proporção do vigor da indústria brasileira. “Além do Plano de Manutenção Preventiva, o aten dimento da Sotreq é sempre rápido e eficiente, com o setor de vendas disponibilizando um estudo sobre qual equipamento trará os melhores resultados para a atua ção da Mecbrun”, afirma Bruno. “Com esse suporte, contabilizamos benefícios nas obras, uma vez que os equipamentos CAT oferecem maior confiabilidade e durabilidade.” Ele conta que a Mecbrun planeja a compra de ou tras máquinas para este ano. Afinal, com o incremento de mais obras, nos setores privado e público, está aumentando o número de consultas de clientes – e empresas que ainda não são clientes – para outras locações. Bruno salienta que o mercado está bastante aquecido, especialmente o da construção civil. A cota ção de outros equipamentos CAT com a Sotreq (uma 336DL ME, uma 345DL ME, uma carregadeira 950H, além do pedido de um trator de esteiras D6RXL) reforça o otimismo do empresário mineiro. “Vamos adquirir mais equipamentos em razão do fe chamento de contratos, que exigirão máquinas eficientes em várias frentes de trabalho”, afirma. “Outro fator que pesa na escolha da Caterpillar é a facilidade e agilidade na hora das manutenções preventivas e corretivas.” Para enfrentar o calor e a poeira tão comuns nos canteiros de obras, a Mecbrun investe na qualidade das máquinas CAT, que suportam duros trabalhos em condições extremas, aliada ao bom atendimento da Sotreq. Segundo Bruno Carvalhaes, a primeira máquina Caterpillar adquirida pela Mecbrun (uma escavadeira hi dráulica) trabalhou 5 mil horas sem apresentar qualquer dano. “Precisamos apenas trocar o óleo e pôr combus tível”, lembra. Na prospecção de mais contratos, Bruno tem visitado cidades do interior do Brasil, onde se encontram obras de grande envergadura. Um exemplo é a região amazônica, que receberá a Usina de Belo Monte. Atualmente, a Mecbrun mantém contratos de locação com os grupos Camargo Corrêa Cimentos, Holcim, An drade Gutierrez, Odebrecht, Construcap, ThyssenKrupp e a mineradora Yamana Gold, entre outras. “A entrada de mais investimentos demonstra que o Brasil superou a crise que afetou outros países. E com a construção civil em franco desenvolvimento, o país não para”, sentencia o engenheiro. n frota reforçada As máquinas da Mecbrun em operação nas obras dos clientes e Bruno Carvalhaes: novos contratos exigirão a aquisição de mais equipamentos CAT Mecbrun Industrial: (31) 3686-1424 www.mecbrun.com.br 2010 julho/agosto/setembro n 29 elo Dados de algumas máquinas da Engefort construÇÃo 416E, dois tratores de esteiras D6R e um D8K”, revela. Uma aquisição recente da Engefort foi o trator de pneus com lâmina 824H. “É um excelente equipamento, que atualmente está em operação na mina da Votorantim, a maior de Goiás”, afirma. O 824H é muito útil na mineração porque espalha material estéril em pilhas que serão descartadas. Por ser um equipamento de médio porte com pneus, é ágil e rápido na execução de serviços em um ou mais pontos dentro da mina. Com experiência em operações nas mineradoras, a Engefort comemora a parceria com a Vale, que tem um elevado grau de exigência em relação às empreiteiras cadastradas. “Vamos usar máquinas CAT, que suportam grandes jornadas. Além disso, a assistência técnica da Sotreq é essencial”, afirma Antônio Júlio. O consultor de vendas da Sotreq Raimundo Milhomem ressalta que a assistência técnica é um diferencial da Sotreq. “É fundamental atender o cliente até em locais de difícil acesso”, afirma. Por não abrir mão da assistência técnica em dia, a Engefort mantém o alto índice de eficiência mecânica e porcentagem quase zero de acidentes em suas operações. “Utilizando planos de manutenção específicos para cada obra, aumentamos a produtividade e a vida Engefort ganha H mercado com clientes de grande porte Em oito anos de atividades, construtora goiana já acumula obras expressivas no país 30 n elo á oito anos, quatro engenheiros civis decidiram criar uma companhia a fim de realizar grandes obras para mineradoras, cimenteiras e usinas de álcool e biodiesel. Foi assim que nasceu a Engefort Construtora, empresa goiana com atuação nos segmentos de construção civil, terraplenagem e pavimentação. Em pouco tempo, a empreiteira participou da construção das fábricas de ferro e níquel da Votorantim em Niquelândia/GO e da Cosan Açúcar e Álcool em Jataí, também em Goiás, uma das maiores produtoras, comercializadoras e exportadoras de açúcar e etanol do país. O engenheiro Antônio Júlio Cavalcante Júnior, sócio da Engefort, atribui o sucesso à experiência de profissionais e à utilização de equipamentos de alta eficiência. “Iniciamos de forma agressiva, contratando profissionais conceituados no mercado”, afirma. A sede da Engefort, em Goiânia, abriga toda a estrutura administrativa e comercial, pátio de máquinas e oficina. Sua frota tem 20 equipamentos Caterpillar. “Sempre procuramos nos aliar a empresas de peso como a Sotreq, que nos deu uma linha de crédito para adquirir uma série de máquinas, como dois rolos compactadores CP53E, duas escavadeiras 330DL, uma retroescavadeira Rolo Compactador CP53E Potência bruta: 130 HP Peso de operação: 11.530 kg Escavadeira Hidráulica 330DL Motor CAT C9 com tecnologia ACERT Peso de operação: 36.151 kg Retroescavadeira 416E Peso de operação: 6.792 kg Profundidade de escavação: 4.360 mm Trator de Esteiras D6R Motor Caterpillar com tecnologia ACERT Material rodante com projeto de roda motriz elevada Trator de rodas 824H Motor C15 com tecnologia ACERT Potência de 401 HP útil dos equipamentos”, atesta o gerente de Máquinas da Engefort, Wanderlei de Almeida. Detentora do certificado NBR ISO 9001:2008, que trata da gestão da qualidade, a Engefort criou o Departamento de Meio Ambiente para inspecionar as obras e evitar acidentes ambientais. “Passamos aos funcionários a responsabilidade de que eles trabalham com vidas e equipamentos pesados. Uma falha pode causar um acidente ambiental irreparável”, diz Antônio Júlio. n Engefort Construtora: (62) 3612-4000 www.engefortnet.com.br elo RESPOnSAbIlIdAdE SOCIAl oportunidades Na outra página, a primeira aula do Teclando o Futuro. Ao lado, os representantes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, do Cepa, da Secretaria de Desenvolvimento Social, do ISSO e da Sotreq. Abaixo, apresentação de flauta doce durante o lançamento do projeto ISSO apoia projeto de inclusão social Em parceria com o Centro de Apoio Promocional e Educacional Santo Hermann José (Cepa), o Instituto Social Sotreq (ISSO) lança o projeto Teclando o Futuro, em Contagem/MG N uma época em que a internet e a comunicação via redes sociais estão cada vez mais fazendo parte da vida das pessoas, o Instituto Social Sotreq (ISSO), em parceria com o Centro de Apoio Pro mocional e Educacional Santo Hermann José (Cepa), lançou no dia 9 de agosto o projeto de inclusão digital denominado Teclando o Futuro. Realizado no Cepa, no bairro da Bela Vista, na cidade de Contagem/MG, o cur so gratuito tem seis meses de duração e vai beneficiar 120 crianças, adolescentes e adultos. Os alunos apren derão a trabalhar com programas como Word, Excel e PowerPoint, navegar na internet e elaborar materiais como folhetos e panfletos sobre temas relevantes para a comunidade. De acordo com a assistente de diretoria da Sotreq, Daniela Resende – uma das autoras da iniciativa jun tamente com o supervisor de Recursos Humanos, Edi 32 n elo valdo Gomes –, a filial mineira da empresa já alimen tava o desejo de investir em um programa social em Contagem. “Decidimos, então, procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social do município para que ela nos indicasse uma instituição séria como parceira do projeto”, revela Daniela. Antes disso, o projeto foi sub metido ao Instituto Social Sotreq (ISSO), que aprovou sua implantação. O projeto prevê a contratação de uma profissional de informática, formada em pedagogia, para atender não só as crianças e os adolescentes do Cepa, mas também a comunidade do bairro da Bela Vista. A oficialização da parceria ocorreu em um evento realizado na sede do Cepa e contou com a apresentação de nove crianças e adolescentes da instituição, que tocaram composições da dupla Vítor e Leo, Toquinho e Roberto Carlos na flauta doce. ações educativas “Pautada na proposta socioeducativa do Cepa, o ISSO traz com o projeto a possibilidade de ampliar as ações educativas da instituição”, afirma a analista em responsabilidade social do ISSO, Rosa Cristina. Ela conta que o Cepa já possui uma sala de informática com 12 computadores, mas não tinha um profissional para desenvolver uma proposta voltada para a inclusão digital. Crianças, adolescentes e adultos serão direcionados para uma proposta de curso básico. “Com isso, eles vão conseguir lidar melhor com as questões do dia a dia, ao mesmo tempo que, para os adolescentes e os adultos, também traz oportunidades de desempenhar atividades profissionais que exigem o conhecimento da informática”, explica Rosa. Para o gerente de Serviços da Sotreq, Sinval Nassau, que participou do evento, a implantação do projeto confirma a tradição da empresa de transferir know-how tecnológico e assistência social às comunidades carentes. “Essa é a melhor forma de apoiar instituições como o Cepa, que estimulam as pessoas a se desenvolver e ao mesmo tempo atendem a uma demanda do bairro”, avalia. Também presente ao evento, o secretário municipal de Desenvolvimento Social de Contagem, Maurício Rangel, que apresentou a ONG, destaca a sensibilidade da empresa ao decidir implantar o Teclando o Futuro no Cepa. “A inclusão digital não faz distinção de idade e permitirá que os alunos aprendam coisas práticas, que vão facilitar a vida deles, como emitir segunda via de uma conta de luz, por exemplo, e até mesmo fazer uma pesquisa de emprego”, reforça. De acordo com o coordenador de projetos sociais do Cepa, Sidney Fernandes, o ISSO é mais um parceiro importante que se agrega à ONG. “Dois anos atrás, desenvolvemos um projeto de informática, mas depois de um ano tivemos de encerrar o curso voltado para os adultos. Por isso, existe uma forte demanda da comunidade”, afirma. Ele diz que o projeto também pode aumentar o engajamento da comunidade na instituição, já que muitas pessoas ainda desconhecem os trabalhos realizados pelo Cepa. Fundado em 1992 por líderes comunitários em parceria com a Ordem Religiosa Católica Premonstratense, o Cepa já atendeu mais de mil crianças e adolescentes e tem se consolidado como uma ONG de grande credibilidade em Minas Gerais. Segundo o último levantamento do Cepa, o rendimento escolar das crianças da instituição aumentou em 70% e a evasão escolar caiu 98%. Outro dado alentador: ao concluir o ensino médio, os antigos integrantes do Cepa conseguiram sair de uma situação de vulnerabilidade para conquistar postos de trabalho. Além do ISSO, a instituição mantém parcerias com a prefeitura de Contagem, governo de Minas Gerais, Cemig, VWZ (ONG belga), Rotary Club e Grupo Gerdau. n 2010 julho/agosto/setembro n 33 elo InstItucIonal do município paranaense foi a existência de um prédio já pronto na área. “O espaço abrigou uma fábrica da Chrysler, cujos padrões de exigência são bem parecidos com os da Caterpillar”, acrescenta Calil. “Mesmo assim, o prédio passará por uma pequena remodelação para acomodar a tecnologia necessária e as diretrizes do Sistema de Produção Caterpillar.” A notícia foi bem recebida na cidade. O prefeito Edson Basso afirma que é uma honra ter a Caterpillar instalada no município. “Os investimentos que serão feitos na fábrica trarão mais empregos e darão suporte ao desenvolvimento de Campo Largo”, afirma. A Caterpillar preferiu não divulgar números e dados estratégicos da empresa. Porém, Luiz Carlos adiantou que dos 180 milhões de dólares que serão investidos, aproximadamente metade irá para a nova fábrica e a outra metade para a expansão da planta de Piracicaba. A meta é aumentar a produção dos produtos remanescentes para atender à demanda dos próximos dez anos. Luiz Carlos conta que, apesar da transferência de três modelos da linha de montagem de Piracicaba para Campo Largo, a situação da planta não deve mudar. “Temos o compromisso de sustentar as condições de emprego atuais”, afirma. n Caterpillar terá nova fábrica no Paraná com investimentos de 180 milhões de dólares, empresa anuncia plano de expansão no país, que inclui uma unidade na cidade de campo largo Tudo pronTo No alto, foto de um dos galpões que abrigarão a nova fábrica da Caterpillar. O espaço atendia a quase todas exigências da empresa. No detalhe, o presidente da CAT Brasil, Luiz Carlos Calil 34 n elo A Caterpillar Brasil anunciou, no início de setembro, um forte plano de expansão de seus negócios no país. Nos próximos dois anos, ela deverá investir 180 milhões de dólares na instalação de uma nova fábrica em Campo Largo/PR e na ampliação de sua atual sede fabril em Piracicaba/SP. Segundo a empresa, a decisão de expandir as operações no Brasil faz parte de uma estratégia mundial de longo prazo, cujo objetivo é ampliar os negócios em mercados em crescimento, como o do Brasil, que está criando diversas oportunidades de negócios devido à realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. A nova planta terá cerca de 50 mil metros quadrados de área construída e mil funcionários. A ideia é que a linha de montagem entre em funcionamento ainda em 2011. Lá serão produzidas a retroescavadeira 416E e as carregadeiras de pequeno porte 924H e 938H. Segundo o presidente da Caterpillar Brasil, Luiz Carlos Calil, a escolha do local demandou seis meses de pesquisas em várias cidades brasileiras. “A decisão por Campo Largo foi motivada pelas características da propriedade e pela possibilidade de rapidamente aumentar a capacidade de produção”, diz Luiz Carlos. A localização geográfica da nova unidade permitirá melhorar a eficiência na cadeia de suprimentos da Caterpillar e aumentar a flexibilidade das operações, tudo alinhado aos princípios do Sistema de Produção Caterpillar. Outro fator que contribuiu para a escolha Produção Para a nova planta, serão transferidas as linhas menos verticalizadas no país. Entre elas, a da retroescavadeira 416E (em cima) e da carregadeira 938H elo constRuÇÃo Imbeg sai na frente com a AP300 e a RM500 A empresa do Rio de Janeiro é a primeira do Estado a adquirir acabadora e recicladora de asfalto 36 n elo E specializada em obras de construção pesada, sa neamento, urbanização e edificações em geral, a Imbeg Imbé Engenharia Ltda. foi a primeira empresa de prestação de serviços do Estado do Rio de Janeiro a adquirir a acabadora de asfalto AP300 e a recicladora RM500, da marca Caterpillar. Para Marcos Antônio de Freitas, gerente de Supri mentos e Máquinas da Imbeg, esse pioneirismo reflete a forma de trabalhar da companhia. “Novas tecnologias estão chegando ao Brasil, e não medimos esforços na hora de comprar o que há de melhor no mercado”, afirma. “Com essas recentes aquisições, estamos tentando nos manter atuais e competitivos diante da concorrência.” A acabadora AP300 já está em operação numa obra da Imbeg na RJ105 (cliente: DERRJ), Estrada de Ma dureira, na cidade de Nova Iguaçu. “Por se tratar de um projeto em uma rodovia com características urbanas, não temos como fechar a estrada para trabalharmos”, explica o diretor executivo Paulo César de Freitas. “A obra tem 12 quilômetros, e com a acabadora tudo fica mais fácil, principalmente porque é uma máquina de pequeno porte, em que a largura da mesa varia de 1,7 metro a 4 metros de extensão.” Encarregada de aplicar o CBUQ (a massa asfáltica) na estrada, a AP300 desempenha essa função com alto nível de produtividade, graças à tecnologia embarcada do equipamento. “Com a presença de sensores sônicos, a máquina controla a espessura de massa asfáltica a ser aplicada por trecho na obra”, define o diretor. A RM500 encontra-se em operação nas obras de pavimentação asfáltica da Rodovia RJ-234, numa extensão de 24 quilômetros (cliente: DER-RJ). A máquina tem várias funções. “Com ela, conseguimos estabilizar o solo e realizar cortes profundos da massa asfáltica. Gastamos, em média, 15 minutos para executar essas tarefas ao longo de 1 quilômetro. No método tradicional, usaríamos mais de um equipamento e levaríamos uma hora para fazer o mesmo serviço. A economia de tempo é fantástica”, afirma Marcos Antônio. Segundo o gerente, a parceria da Imbeg com a Sotreq se deve especialmente ao atendimento pós-venda que a empresa dá aos clientes. “O suporte que a Sotreq propicia é o ponto forte”, afirma. “Os equipamentos dos fabricantes de ponta disponíveis no mercado são semelhantes em termos de tecnologia embarcada. Porém, o diferencial da Sotreq está no pós-venda, na disponibilidade de peças e na assistência técnica.” Depois da compra dos equipamentos CAT, os operadores da Imbeg receberam treinamento específico da Sotreq. “Com a capacitação, os profissionais aprende- ram a manusear as máquinas. Agora, estão aptos a extrair delas a maior produtividade possível”, explica Jorge Alves, representante de vendas de máquinas da Sotreq no Rio de Janeiro. Além da AP300 e da RM500, a empresa adquiriu uma fresadora PM102. Há 15 anos no mercado e com participação em obras no Rio de Janeiro e Espírito Santo, a Imbeg intensifica relações comerciais com os setores público e privado, adotando um planejamento estratégico baseado na renovação e expansão da frota. “Essa evolução se sustenta na busca de capacitação tecnológica, na aplicação e desenvolvimento de técnicas construtivas, na modernização dos equipamentos e no contínuo treinamento dos funcionários”, diz Marcos Antônio. No portfólio da Imbeg constam projetos de urbanização, saneamento e construção de conjuntos habitacionais para as prefeituras de Campos dos Goytacazes e de Nova Iguaçu, estações elevatórias de esgoto (sistema de bombeamento que afasta o esgoto das redes de captação domésticas até um coletor principal) e construção dos terminais rodoviários urbanos de Laranjeiras e de Itaparica, para o governo do Estado do Espírito Santo. Para a OHL Brasil, além da restauração de diversos trechos da Rodovia BR-101, a empresa também construiu praças de arrecadação de pedágio no norte fluminense. Segundo Paulo César de Freitas, a expectativa da Imbeg está diretamente ligada ao crescimento do país. “O mercado de pavimentação vive uma forte expansão no Brasil, e a Imbeg está em busca de boas oportunidades. Em 2011, pretendemos ainda fazer novas aquisições de equipamentos. Com a nossa política de constante renovação da frota, certamente a companhia ficará ainda mais competitiva”, acredita o diretor. n menos tempo A RM500 trabalhando na duplicação de uma estrada e o gerente de Suprimentos e Máquinas da Imbeg, Marcos Antônio de Freitas: “A máquina executa sua tarefa ao longo de 1 quilômetro em 15 minutos” Imbeg: (22) 2732-2472 www.imbeg.com.br 2010 julho/agosto/setembro n 37 elo construÇÃo Características técnicas da RM300 Motor Potência bruta Velocidade máxima de deslocamento Diâmetro interno Curso Vão livre sobre o solo A pioneira R. Monteiro adquire a RM300 Inédita no Espírito santo, a recicladora caterpillar já trabalha no asfaltamento de 26 quilômetros de rodovia 38 n elo C om cerca de 600 quilômetros de estrada asfaltados ao longo de 30 anos de trabalho, a Construtora R. Monteiro Ltda. tem em sua história dezenas de obras de destaque em todo o Espírito Santo. Se não bastasse, ela é a primeira empresa do Estado a adquirir uma recicladora de asfalto RM300, da Caterpillar. A recicladora já vem atuando na obra de pavimentação da Rodovia ES-245, entre Rancho Fundo e o município de Governador Lindenberg, no norte do Estado. Com sede na cidade de Serra, a empresa possui outras máquinas Caterpillar, como motoniveladoras, retroescavadeiras, carregadeiras, escavadeiras e rolos compactadores. A RM300 trabalha em um trecho de 26 quilômetros, nos dois sentidos da via. A máquina recicla o asfalto já presente na estrada e refaz a base com solo brita. “Em 15 dias, ela reciclou 4 quilômetros. Em alguns pontos, concluiu até 500 metros de pista por dia”, afirma o sócio-proprietário da empresa, Ricardo Monteiro. “Acreditamos que a RM300 pode atingir o dobro dessa produtividade em outros trechos.” O empresário conta que a R. Monteiro pesquisou outras marcas antes de adquirir a recicladora. A qualidade no atendimento encontrado na filial da Sotreq, em Serra, por parte do consultor de vendas de máquinas Erickson Affonso Alcântara e do consultor de suporte ao produto Silas Parmagnani Silva, foi decisiva na escolha. “Tínhamos a expectativa de poder contar com uma equipe de atendimento mais presente e percebemos que isso era possível com o suporte da Sotreq”, revela. Além disso, Ricardo explica que a máquina se encaixa perfeitamente no perfil de trabalho executado pela construtora. A demanda no norte capixaba também exigirá a participação da recicladora em outras tarefas, como, por exemplo, a estabilização do solo. Tradição A tradição da R. Monteiro é demonstrada no vasto currículo de obras que a empresa executou no Estado. Uma delas é a duplicação da Rodovia do Sol, que liga os municípios de Vila Velha e Guarapari. A obra contemplou a duplicação de 67,5 quilômetros de rodovia. Ela também pavimentou o acesso da BR-259 ao distrito de Barbados, em Colatina, e pavimentou diversas ruas de Colatina, com concreto betuminoso usinado e quente (CBUQ). Foram 15 toneladas fornecidas pela usina de asfalto do cliente, localizada na BR-259. A empresa é responsável pela manutenção e conservação da malha rodoviária estadual na região noroeste do Estado. Reparos no asfalto e limpeza da área são algumas das responsabilidades da construtora em relação ao trecho. “Fazemos toda a manutenção necessária para que a via esteja em perfeitas condições de circulação”, afirma Ricardo. O trabalho é realizado de acordo com um contrato de licitação firmado pela empresa com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo (DER-ES). Caterpillar C11 Acert 350 HP 6 mph 5,1 polegadas 5,5 polegadas 28,3 polegadas Mas as atividades da construtora não param por aí. Ela está executando obras do projeto Caminhos do Campo, da Secretaria de Agricultura do Espírito Santo, como o recapeamento de um trecho de 12 quilômetros em Rio Novo do Sul. Os distritos de Mangaraí e Tirol, localizados em Santa Leopoldina, também integram o projeto e fazem parte da área de trabalho onde a Construtora R. Monteiro presta serviços ao Estado. n R. Monteiro Ltda.: (27) 3228-4544 www.rmonteiro.com.br pioneirismo Na outra página, a recicladora RM300 trabalhando na Rodovia ES-245. No alto, detalhes do equipamento. Ao lado, Rodrigo Monteiro, George Cromwell, da Caterpillar, e Ricardo Monteiro (sobre a máquina). Na fila de baixo: Silas Parmagnani Silva, Erickson Affonso, Carlos Alexandre, Leonardo Renovato Martins e Ismael Corrêa, todos da Sotreq, filial Serra 2010 julho/agosto/setembro n 39 elo mdpower ConCurso Cultural da sotreq Prorrogado JLG trabalha nas alturas A maior fabricante mundial de plataformas de trabalho aéreo agrega valor a seus equipamentos com motores perkins mais rendimento A plataforma aérea JLG em operação na manutenção de um avião. À direita, Alfredo Sarmento, da MDPower, e Alberto Micsik, da JLG 40 n elo F undada pelo americano John Landis Grove em 1969, a JLG tornou-se a fábrica de plataformas de trabalho aéreo mais bem-sucedida do mundo. Ela detém a liderança do mercado dos Estados Unidos e contabiliza mais de 400 mil equipamentos fabricados e entregues até hoje. Além disso, a JLG foi a primeira a fabricar e oferecer a autopropulsão em toda sua linha de produtos. Estabelecida no Brasil há dez anos, a empresa entregou cerca de 3,5 mil plataformas, o equivalente a mais de 50% do mercado, composto em sua maioria por empresas locadoras. Há dois anos, a JLG começou a trazer para o Brasil plataformas de trabalho aéreas equipadas com motores Perkins séries 400 e 1100, oportunidade em que a MDPower passou a oferecer toda a assistência aos motores. “A linha JLG tem baixo custo de manutenção e não demanda intervenções frequentes”, afirma Alberto Micsik, engenheiro da área de assistência técnica da JLG. “Mas, se não bastassem as qualidades de toda a linha, o cliente considera o atendimento do pós-venda, e nesse aspecto a MDPower é fundamental.” Alfredo Sarmento, gerente comercial da MDPower, máster distribuidor da Perkins no Brasil, acrescenta: “Com a parceria, a Perkins estabelece um diferencial que se soma à qualidade da JLG, contribuindo com o sucesso crescente de vendas registrado no país”, afirma. No Brasil, a JLG concentra suas atividades na cidade de Indaiatuba/SP, onde estão sua central de vendas para a América do Sul, o Centro de Treinamento e de Serviços e o depósito de peças. A linha JLG abrange plataformas que atingem de 4,5 a 48 metros de altura. Os modelos mais vendidos no mercado nacional ficam entre alturas máximas de elevação de 14 e 24,5 metros. As plataformas aéreas garantem mais segurança e produtividade à operação, graças a autopropulsão dos equipamentos. A construção civil tem sido o setor que mais utiliza o equipamento, que está eliminando recursos mais arriscados, como escadas e andaimes. As normas para a construção civil NR-18, criadas há dois anos, exigem dos empreiteiros de obras a utilização das plataformas aéreas, que são ferramentas de acesso à altura, e não elevadores de carga. “A assistência que a MDPower oferece à rede de distribuidores JLG, bem como aos locadores de plataformas, com treinamentos técnicos, garantia e peças de reposição, contribui decisivamente para a confiabilidade do equipamento e para a ótima imagem da marca no mercado”, diz Alberto Micsik. As plataformas aéreas da JLG são tão reconhecidas no mercado que a Sotreq está adquirindo modelos 1.250AJ e 450AJ para incorporar à sua frota de rental. n JLG: (19) 3936-8870 www.jlgbrasil.com.br MDPower: (11) 2764-5220 www.mdpower.com.br . elo CoNstruÇÃo CMM agiliza seu trabalho com a RM500 Construtora vislumbra aumentar suas atividades na região Norte com a recicladora de asfalto A s oportunidades que se apresentam no ramo da construção civil na região Norte do país vêm motivando as construtoras a investir cada vez mais em suas frotas. De olho no mercado bastante aquecido, a Construtora Meirelles Mascarenhas (CMM) viveu um momento especial no dia 16 de junho. Localizada no município de Redenção/PA, a empresa recebeu sua primeira recicladora de asfalto RM500, da Caterpillar. Na ocasião, o coordenador da filial da Sotreq de Marabá, Agostinho Lima, fez a entrega do equipamento ao sóciodiretor da CMM, Ainesten Mascarenhas. A entrega aconteceu no Km 645 da Rodovia BR158, entre os municípios de Redenção e Santana do 42 n elo Araguaia, na divisa com Mato Grosso. Esteve presente também o engenheiro de aplicação de produtos da Caterpillar, George Cromwell, suporte para a Sotreq em todo o território nacional. “Eu já conhecia a eficiência da recicladora, mas depois das explicações não tenho nenhuma dúvida de que fiz um ótimo negócio”, afirma Ainesten. O empresário não hesitou em adquirir a RM500. “Ela trará um grande benefício para a construtora, principalmente em relação ao meio ambiente”, afirma. Ele revelou também que outro fator decisivo para a escolha da máquina foi a assistência técnica oferecida pela Sotreq. A CMM fez um contrato de manutenção preventiva com revisões periódicas a cada 250 horas, que serão executadas pela Sotreq. Segundo Agostinho Lima, a Sotreq Marabá está preparada para atender à RM500 com uma disponibilidade de mais de 2,5 mil itens no estoque. “Garantimos um suporte de serviços com excelente qualidade”, frisa Agostinho. O equipamento chegou em boa hora, pois, em breve, a CMM executará um trabalho de reciclagem de 100 quilômetros de asfalto em Roraima. “Seria impossível encarar essa empreitada sem a RM500”, diz Ainesten. O consultor de vendas de máquinas Caterpillar no Sul e Sudeste do Pará, Juracy Chaves, revela que, além de minimizar o impacto de risco durante o trabalho executado, a RM500 vai melhorar a produção da construtora. “Com a nova máquina, a CMM reduzirá o fluxo de equipamentos e operadores da obra, que atualmente são quatro minicarregadeiras (fresadoras, vassouras e caçambas) e, em média, 13 colaboradores, entre operadores e auxiliares de serviços, reduzindo bastante o risco de acidentes”, diz. Juracy explicou que, como a máquina é uma recicladora de asfalto, a CMM não tem necessidade de carregar outro material para ser usado em uma obra. Afinal, o asfalto é reciclado e compactado no mesmo local, sem precisar removê-lo. “A obra não exigirá uma base ou sub-base. Precisará só de uma nova camada”, afirma. demonstração Para atestar a funcionalidade do equipamento, foi feita uma demonstração de como ele trabalha. Com um motor que desenvolve 540 HP de potência, a RM500 fez a escarificação de um trecho da Rodovia BR-158, de 7 metros de largura por 200 metros de comprimento, em cerca de uma hora de trabalho, realizando três ciclos de operação, cada um em 2,4 metros de largura. Ela retira o asfalto velho, tritura e o devolve para a mesma pista, como base para a nova pavimentação. É a tecnologia mais avançada no que diz respeito ao sistema de pavimentação asfáltica. Sem a RM500, todo o processo poderia levar até dois dias. Com o método tradicional, que utiliza uma máquina para cada uma das etapas – retirada, correção do solo, compactação e preparação da base –, seriam necessários ao menos seis tipos de equipamentos antes da aplicação da capa asfáltica. A RM500 é dotada de cabine com ar-condicionado e MaqLink, sistema de monitoramento via satélite que permite ao proprietário acompanhar de forma on-line todas as informações referentes à máquina. A Construtora Meirelles Mascarenhas começou suas atividades em 1999, prestando serviços na recuperação de estradas estaduais. Hoje, ela trabalha apenas com obras do governo federal, que são repassadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na maior parte da região Norte. A CMM atua nos Estados do Pará, Tocantins, Amazonas e Roraima, contabilizando mais de 1,5 mil quilômetros de obras executadas. Com a aquisição da RM500, a CMM poderá fazer uso da tecnologia de fresagem e reciclagem. “Queremos ser um exemplo em termos de tecnologia e respeito ao meio ambiente”, afirma Ainesten. n produtividade À esquerda, uma demonstração da RM500. Acima, Ainesten Mascarenhas, sócio-diretor da CMM: “A recicladora certamente vai melhorar a produção da construtora” Construtora Meirelles Mascarenhas: (94) 3424-5942 2010 julho/agosto/setembro n 43 elo ServiçoS produtividade O gerente de Serviços do Centro de Recuperação de Componentes, Sinval Colares: com a adoção do CPS na filial da Sotreq de Contagem, houve, por exemplo, aumento de produtividade na reforma de cilindros e bombas hidráulicas Ações resultam na redução do desperdício de tempo com atividades que não agregam valor ao processo produtivo Sotreq implanta D programa CPS em Contagem Adotado em abril, o Caterpillar Production System traz benefícios para a filial mineira, como imprimir maior eficiência e reduzir custos dos processos existentes 44 n elo esde quando Henry Ford introduziu a linha de produção na fábrica de automóveis nos Estados Unidos, nos anos 20, as empresas têm investido muito para alcançar modelos cada vez mais eficientes para aprimorar a produção industrial. Com a Sotreq e a Caterpillar não é diferente. Ao longo de décadas de parceria, elas jamais pararam de desenvolver melhorias em suas atividades. Esse princípio inovador sempre norteou as duas empresas. Isso pode ser evidenciado em mais um projeto iniciado em abril passado na oficina da filial Sotreq em Contagem/ MG: o Caterpillar Production System (CPS), inspirado no Lean Manufactoring (produção enxuta), programa criado pelos japoneses logo após a 2ª Guerra Mundial. A iniciativa da Sotreq, com apoio da CAT, visa aperfeiçoar o processo produtivo, especialmente nas oficinas, por meio de procedimentos que estimulem a participação proativa de todos os funcionários. Essas ações vão resultar, também, na redução do desperdício de tempo com atividades que não agregam valor ao processo produtivo. Para a implantação do CPS foi iniciado um projetopiloto nas áreas de reforma de cilindros e bombas hidráulicas do CRC. Sinval Colares conta que essa escolha ocorreu porque a filial mineira possui um grande Centro de Recuperação de Componentes, com volume de serviços que está alcançando sua capacidade instalada. “Por isso, era uma boa chance de melhorar os processos, aumentar a produtividade e reduzir custos”, diz. Sinval, enfatiza que o CPS não é um programa implantado de cima para baixo. Trata-se de uma iniciativa que proporciona bons resultados com a participação dos profissionais que lidam com o dia a dia dos processos de produção. O envolvimento dos funcionários da operação gera motivação, que é a força propulsora para o ganho de produtividade e a redução de custos. O programa já permitiu avanços concebidos a partir de mais de 200 ideias sugeridas pelos funcionários. Desse total, mais de 60 foram implantadas com ganhos já comprovados. parceria O envolvimento da Caterpillar na implantação desse projeto foi fundamental. A empresa treinou e certificou três funcionários da Sotreq como “black belt”, que se dedicaram especificamente ao projeto CPS. Estes, por sua vez, treinaram 150 funcionários na metodologia. Além disso, os supervisores e líderes do CRC visitaram a fábrica da Caterpillar em Piracicaba/SP com o objetivo de receber treinamento e ver os avanços de produtividade na linha de montagem proporcionados com a aplicação do CPS. Em função do sucesso obtido na área de componentes hidráulicos, o programa já está sendo disseminado para outros setores da oficina, como motor, transmissão, recuperação e usinagem. A ideia é que, a partir do sucesso do projeto implantado no CRC, a metodologia possa migrar para outras áreas da organização. n 2010 julho/agosto/setembro n 45 elo CoNsTruÇÃo 2 1 Família Begot expande seus negócios em Belém Quatro empresas do clã atuam no Norte do país, mantendo a fidelidade aos equipamentos CAT Q uando Luiz Gonzaga Begot fundou, há 30 anos, a Transbegot, ele não imaginava que, com o tempo, outros membros da família também fossem inves tir no mercado de construção civil. Não só investiram como mantiveram um ponto em comum: a preferência pela qualidade dos equipamentos Caterpillar e o ótimo relacionamento com a filial Sotreq de Belém/PA para o desenvolvimento de seus negócios no Pará. 46 n elo 3 À frente da Transbegot, Luiz Gonzaga transmitiu seus conhecimentos ao clã, formado por filhos, sobrinhos e ne tos. “Sou um dos mais antigos clientes da Sotreq. As má quinas CAT são mais resistentes, sem falar na facilidade na hora de comprálas”, diz. A Transbegot, que presta ser viços e aluga seu maquinário, possui seis equipamentos da marca. “Meu pai começou cavando areia com uma pequena pá. No início, eram dois ou três funcionários. Crescemos e hoje já temos mais de 30 anos no mercado e máquinas de qualidade para nos auxiliarem no trabalho diário”, diz Charles Begot, expondo o início da relação da família com o segmento da construção civil e da locação de máquinas. O sucesso no ramo fez com que outros membros da família se interessassem em seguir os caminhos de Luiz Gonzaga. É o caso do sobrinho Michel Begot, da Ele trotécnica Bíscaro, onde atua com o cunhado Mário Filho. Voltada para serviços de engenharia elétrica, a empresa adquiriu uma retroescavadeira 416E para auxiliar na aber tura de tubulações elétricas e também para ser alugada. Os sócios da Bíscaro perceberam mais qualidade e agi lidade no serviço quando adquiriram a 416E. “A eficiência das máquinas e as indicações de amigos, que já tinham experiência com os equipamentos CAT, fizeram a diferen ça na hora de escolher o modelo que iríamos comprar. A relação custobenefício é muito boa”, revela Michel. Outro sobrinho de Luiz Gonzaga, Brasil Begot, também abriu sua empresa, mas pensando inicialmente na loca ção de maquinário. Assim, fundou a Brasil Begot e adqui riu uma retroescavadeira seminova 416E. A facilidade no pagamento das parcelas e a qualidade da manutenção foram fundamentais na escolha do equipamento. “Fui bem atendido pelos consultores da Sotreq, tive meu nome aprovado na hora da compra e ainda consegui parcelas que cabiam no orçamento”, explica. A Sotreq busca sempre estar presente no dia a dia de seus clientes, visando conhecêlos de perto e transmitindo a confiança que a marca CAT proporciona. Mesmo depois da compra, existe a preocupação com a adaptação do cliente com o produto. É nesse momento que a assistên cia tornase peça fundamental na fidelização do cliente. Segundo Michel Begot, o suporte da Sotreq quanto à manutenção é imediato: “Quando há algum imprevisto 4 nos equipamentos, os técnicos da Sotreq vêm solucionar o problema rapidamente. Essa eficiência garante nossa fidelidade à marca CAT”, afirma. “É importante passar segurança ao cliente e fazer com que ele perceba que estamos sempre à disposição”, afirma Luiz Carlos Júnior, representante de Máquinas da Sotreq, que mantém o Programa de Manutenção Preventiva com as empresas da família. Testemunha da estreita relação entre os consultores da Sotreq e os clientes da família, Carlos Begot, proprietário da Construrocha Ltda., já demonstrou toda a confiança que deposita nas máquinas CAT: em um 5 ano e meio, adquiriu oito máquinas da marca, das 20 que possui em sua frota. Carlos é estreante no ramo da construção de condomínios, porém, com mais de 15 anos no mercado por meio da marca CBegot, o empresário afirma que “a manutenção e a resistência dos equipamentos CAT influenciam na decisão final, assim como o acabamento que as máquinas possuem”. n clã begot 1. Alexandre Teixeira (Sotreq) e Brasil Begot 2. Mário Filho e Michel Begot 3. Luiz Gonzaga Begot 4. Charles Begot 5. Carlos Begot Transbegot Ltda.: (91) 3235-5515 Construrocha Terraplanagem: (91) 3234-2217 Brasil Begot: (91) 3235-1515 Eletrotécnica Bíscaro: (91) 3256-0046 www.eletrotecnicabiscaro.com.br Relacionamento e suporte ao produto Seminário em Belém/PA mostra práticas de manutenção e apresenta novas tecnologias qualificação Cerca de 60 clientes participaram do seminário: temas abordados no encontro serão usados no dia a dia das empresas P ara ampliar o conhecimento dos clientes sobre manutenção preventiva, a filial Sotreq de Belém/ PA realizou, em maio passado, o Seminário de Suporte ao Produto. Além de auxiliar os empresários nas práticas de manutenção e rendimento dos equipamentos CAT, o encontro apresentou o que há de mais moderno em tecnologia de suporte ao produto. Diante de 60 clientes, seis palestrantes falaram sobre Programa SOS, contratos de manutenção, como aumentar a vida útil do material rodante e das ferramentas de penetração no solo (FPS) e Product Link. O gerentegeral regional da Sotreq, Ribamar Nóbrega, ressaltou o grau de conhecimento dos palestrantes: “A equipe é formada por especialistas da Sotreq nas diversas áreas, com conhecimento profundo sobre os temas apresentados. Tudo o que foi discutido certamente resultará em melhor desempenho operacional para as empresas”, diz. Izaac Moraes, sócio da Via Pará Construções Ltda., em Ananindeua, afirmou que é válida a iniciativa de mostrar novas tecnologias: “A qualificação proporcionada pelo seminário será aplicada nas empresas, aumentando o rendimento com novos produtos e procedimentos”. Para Sérgio Oliveira, diretor da Rural Terra Ltda., o seminário é uma demonstração que a Sotreq dá de visão de futuro e de fortalecimento do relacionamento com os parceiros. “Estar por dentro do que há de melhor no mercado é um diferencial”, afirma. n 2010 julho/agosto/setembro n 47 elo elo máquinas usadas A como novas Carlos Travensollo, presidente da Mattos Travensollo: “A manutenção de nossa frota de máquinas usadas CAT é tão impecável que elas parecem totalmente novas” Mattos Travensollo participa de obra de saneamento na cidade de itararé/sP, construtora usa equipamentos CaT para terraplenagem e abertura de seis lagos 48 n elo Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está realizando uma importante obra em Itararé que, quando concluída, tratará 100% do esgoto coletado na cidade. A etapa de terraplenagem e abertura dos seis lagos de 30 metros de comprimento e 80 metros de largura está a cargo da empresa Mattos Travensollo Ltda., que trabalha com equipamentos CAT. A frota da Mattos Travensollo é composta de equipamentos novos, seminovos – adquiridos da Sotreq por meio da Rental – e usados. “O estado de conservação é tão perfeito que quem os vê acha que são novos”, afirma o presidente Carlos Travensollo. Com sede em Duartina/SP, a Mattos Travensollo sempre se aliou a uma grande marca. “Adotamos a Caterpillar como parceira, pois seus equipamentos possuem a melhor relação custo-benefício”, explica. Para que a frota Caterpillar fique tão impecável, a Mattos Travensollo tem total suporte da Sotreq, que conta com um estoque completo de peças de reposição, técnicos especializados e Programa de Manutenção Preventiva (PMP). “Quando entramos em uma empreitada, que exige o aluguel de mais máquinas, a Sotreq sempre nos atende”, diz o presidente. Ele conta que o PMP mantém as máquinas trabalhando sem parar: “Outro dia, a Soteq detectou que uma delas estava prestes a apresentar um defeito. O diagnóstico nos livrou de uma grande dor de cabeça.” A empresa foi contratada pela Cetenco Engenharia para duplicar 15 quilômetros da Rodovia SP-294, no interior paulista. “Crescemos com a ajuda dos equipamentos CAT, que vão além da vida útil prometida”, revela. No entanto, à frota de usados da Mattos Travensollo será incorporada uma máquina nova: a escavadeira 320D, a próxima aquisição da companhia. “Embora nossos equipamentos usados estejam em ótimo estado, a intenção é, sempre que possível, ampliar e renovar a frota”, comenta Carlos. n Mattos Travensollo: (14) 3282-4605 A frota na obra de saneamento 4 escavadeiras hidráulicas 1 pá carregadeira 1 pá carregadeira 1 pá carregadeira 1 retroescavadeira 3 motoniveladoras 3 tratores de esteiras Máquinas alugadas da Sotreq Rental 1 escavadeira 1 rolo compactador 320D 938GII 930R 966R 416E 140B D6D 315D CS423E rental Terrapleno usa Z-45/25 em reforma de cinema Plataformas dão mais segurança e agilizam a restauração do Cine Clube de Macaé/rJ A prefeitura de Macaé/RJ e a Petrobras firmaram convênio para revitalizar o antigo cineclube da cidade. A obra foi dividida em duas etapas, e a Terrapleno Terraplenagem e Construção Ltda. ganhou a licitação para realizar a primeira fase. A construtora ficou responsável por remover o revestimento de textura na parte interna e em torno do cinema, além de construir tapumes ao redor da reforma. Para isso, a Terrapleno alugou da Sotreq Rental Store duas plataformas aéreas Z-45/25, da Genie. “Em um projeto assim, construímos andaimes estruturais, mas, pela primeira vez, usamos essas plataformas”, diz Francismar Vieira, engenheiro civil da empresa. “A alta produtividade e a segurança superaram as expectativas.” A aplicação das plataformas também gerou mais custo-benefício para empresa. “Construir andaimes é um serviço caro, arriscado e exige mão de obra especializada”, diz Genecir Valiengo, mestre de obras da Terrapleno. “Levaríamos cerca de 20 dias para montar um andaime.” Francismar Vieira conta que o equipamento permite a demolição de 200 metros quadrados por dia. “Com as duas máquinas operando oito horas por dia, enchemos cinco caçambas de 5 metros cúbicos cada. Com os andaimes, utilizaríamos mais funcionários e teríamos menos produtividade”, destaca. Genecir ressalta que sem as máquinas CAT o serviço levaria mais tempo para ser concluído. Com as plataformas, a primeira parte da obra será finalizada em 136 dias. “Começamos descascando a parte externa do cineclube e nem em dias chuvosos interrompemos o trabalho”, afirma. Nesses casos, os equipamentos atuam na parte de dentro, na retirada de telhados, forro acústico e estruturas metálicas. As plataformas Z-45/25 são autopropelidas, ou seja, o operador consegue manuseá-la mesmo estando posicionado na parte superior do equipamento. “As máquinas são guiadas por joystick. Existem dois painéis de controle: um na caçamba e outro na base, próximo ao motor da máquina. O profissional comanda o equipamento sem precisar descer da Z-45/25. As máquinas executam todo o serviço aéreo, chegando a 15 metros de altura”, explica o mestre de obras. Segundo Ricardo Ferreira, representante de vendas de aluguel da Sotreq, além do suporte técnico das plataformas, a empresa ofereceu um curso de capacitação aos operadores da Terrapleno. “As máquinas foram alugadas por três meses. Com um dia de treinamento, cinco funcionários aprenderam a operar a Z-45/25”, revela. Franscismar Vieira explica que a reconstrução do cineclube deve demorar dois anos. “O rendimento é tão bom que, se ganharmos a concorrência da segunda etapa, pretendemos adquirir quatro Z-45/25”, diz. n cinema novo No alto, as duas plataformas Z-45/25 no trabalho de remoção do antigo revestimento do Cine Clube. Acima, da esquerda para a direita, Ricardo Ferreira (Sotreq), o engenheiro Francismar Vieira e o mestre de obras Genecir Valiengo, ambos da Terrapleno Terrapleno: (22) 2759-3175 2010 julho/agosto/setembro n 49 elo bate-bola com o operador “Os manuais são meus livros de cabeceira” decenildo rosário, de 25 anos, encontrou na profissão uma chance de melhorar a qualidade de vida da família. Hoje, ele não descuida da 924H com a qual trabalha na empresa Samise “ligeirinha” Decenildo Rosário, operador da carregadeira de rodas 924H, da Samise Madeiras: “Eu cuido dela com muito carinho” C rescimento profissional e melhoria de qualidade de vida para a família. Motivado por esses preceitos, Decenildo Soares Barbosa do Rosário viu a opor tunidade de ingressar na carreira de operador. Influen ciado pelo primeiro chefe, ele investiu na profissão. Dedi couse durante oito meses à leitura de manuais técnicos e a treinamentos nas máquinas. O esforço valeu a pena. Ele trabalha há quatro anos como operador de carregadeira de rodas Caterpillar 924H, na empresa Samise Madei ras, em Belém/PA. Sentese recompensado no trabalho, porque pode oferecer uma vida melhor para a mulher e os filhos Thayla, de 2 anos, e Thallyson, de 1 ano. “Trabalho com uma máquina perfeita”, diz Decenildo, que contou para a Revista Elo um pouco mais do seu dia a dia. Elo: Há quanto tempo você está na profissão e por que resolveu seguir a carreira? 50 n elo Decenildo Rosário: Surgiram muitas oportunidades para trabalhar nessa área e resolvi aproveitar. Tive in fluência do meu primeiro chefe. Comecei a trabalhar com motosserra. Foi então que ele me perguntou se eu queria ter uma profissão melhor. Não hesitei e topei o desafio. Então, meu chefe pediu para um operador me ensinar a manusear as máquinas nas horas livres. Fiz amizade com o operador e comecei a me dedicar para valer nos treinamentos. Daí por diante, deu tudo certo. Elo: Foi difícil aprender a operar as máquinas? Decenildo: Não. Depois da minha iniciação, fui evo luindo, com força de vontade, persistência e dedica ção. Durante oito meses, treinei duas horas por dia. Além da parte prática, li os manuais de instruções técnicas. Na realidade, até hoje continuo aprendendo. Os meus livros de cabeceira são os manuais da CAT. Elo: Você costuma fazer cursos de capacitação? Decenildo: Todos os anos faço cursos de atualização na parte de segurança. Acredito que a qualificação nessa área é fundamental, principalmente para evitar os acidentes de trabalho. Na nossa profissão é preciso redobrar a atenção. Elo: Que procedimentos de segurança você costu ma seguir? Decenildo: Faço diariamente a checagem do alinha mento dos pneus, nível do óleo do motor e de toda a parte hidráulica. Temos de observar os mínimos deta lhes, como vazamentos de óleo, para que tudo esteja dentro dos padrões de segurança. Elo: Como é a sua rotina de trabalho? Decenildo: Trabalho como operador oito horas por dia. Sou o único operador da Samise. Faço, diariamen te, o descarregamento de toras, pacotes de madeira, areia e barro em caminhões ou nas balsas, além de medição de madeira. Elo: Você tem alguma dificuldade para manusear a máquina? Decenildo: Não. Ao contrário, trabalho atualmente com a carregadeira de rodas 924H madeireira, a nossa “ligeirinha”. Para mim, é a melhor máquina que já operei. Elo: Por que “ligeirinha”? O que ela tem de diferen te das outras? Decenildo: A “ligeirinha” faz jus ao nome. Ela é rápi da, versátil e oferece mais recursos. Não consigo ver defeito nela, pois supera em muito as antigas máqui nas, que eram mais lentas. A jornada de trabalho é mais produtiva com ela. Elo: Pelo visto, você já tem uma relação de afeto com a “ligeirinha”? Decenildo: Com certeza. Eu zelo muito por ela, pro curo observála diariamente para ver se não está com nenhum problema e a trato com todo o carinho. Além dos meus cuidados, a cada 250 horas a 924H passa por manutenção. n a Caterpillar inova e acaba de lançar no mercado a Pavimentadora de asfalto aP555e. Uma máquina que oferece todas as qualidades das pavimentadoras Caterpillar, porém em um projeto compacto e móvel, que facilita o uso em rodovias e em aplicações urbanas. u u u u aquecimento elétrico padrão da mesa rosca sem fim (auger) com altura variável esteiras MtS - Mobil track System Sistema automático de alimentação de material Para mais informações, procure a Sotreq. interativa: 0800 022 0080 www.sotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. aléM daS MelhoreS MáquinaS, agora a Sotreq diStribui oS MelhoreS PneuS. Sotreq e Michelin: a MaiS nova Parceria do PaíS. Junto à qualidade das máquinas Caterpillar, a Sotreq oferece a você a qualidade dos pneus radiais Michelin, que são usados em diversos segmentos e em qualquer marca de equipamento. Com tecnologia e qualidade superiores às dos pneus diagonais, os pneus radiais aumentam o rendimento das máquinas e melhoram a performance, resultando em um menor custo/hora. Além disso, proporcionam mais conforto e são muito mais resistentes às perfurações, durando, em média, 80 a 100% mais que os pneus diagonais. Para saber mais, procure a filial Sotreq mais próxima. interativa: 0800 022 0080 www.sotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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