BOLETIM INFORMATIVO - ABENFO/SP

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BOLETIM INFORMATIVO - ABENFO/SP
BOLETIM INFORMATIVO – ABENFO/SP
Órgão de Divulgação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras – Seção São Paulo
Congrega Enfermeiros Neonatologistas e Especialistas na Área de Saúde da Mulher e é Vinculada a ABEn
Ano 16 – número 49 – Junho 2012
 EDITORIAL
LOCAL DE PARTO: REACENDE-SE A POLÊMICA
Após uma entrevista em rede nacional, na qual se posiciona a favor do parto domiciliar para
gestantes saudáveis que assim o desejarem, o médico obstetra paulista Jorge Khun dos Santos sofre
ameaças de punição de um conselho regional de medicina. Uma semana depois, mulheres e simpatizantes
de todo o país saem às ruas para se posicionar a favor do médico e pelo direito de escolha do local de
parto.
A polêmica é cíclica e, como fênix, reacende-se de tempos em tempos. Expressa o eterno embate
entre o establisment e os praticantes (e pensadores) independentes. Em 1998, Marsden Wagner escreveu
um artigo para o Lancet, intitulado “Caça as bruxas”. Nele, o famoso perinatologista trazia a baila o tema
das demandas judiciais contra os praticantes não ortodoxos em obstetrícia, lembrando que eles não eram
levados às cortes pelos clientes, mas sim por seus pares defensores de uma prática ortodoxa.
Os defensores do parto institucional acusam os parteiros domiciliares de não informarem as
mulheres sobre os riscos que elas e seus bebês correm. Se a conduta for uma completa franqueza quanto
aos riscos e benefícios, mulheres jovens vivendo seu primeiro parto deveriam ser informadas de que terão
grandes chances de ter seu filho extraído por fórceps, ao adentrar em uma maternidade de ensino, menos
por razões médicas reais e mais para atender a meta de treinamento de um residente.
A ABENFO-SP defende como política pública hegemônica para as gestações fisiológicas, o
nascimento em Centros de Parto Normal, com especial destaque para as mulheres em seu primeiro parto,
obrigatoriamente acompanhadas por obstetrizes e enfermeiras obstetras, dentro de um trabalho
interdisciplinar. Entende que, por mais afeiçoada que seja uma obstetriz ou enfermeira obstetra ao modelo
biomédico, sua presença no acompanhamento de um parto de evolução fisiológica ainda confere
vantagens, em relação ao acompanhamento exclusivo de médicos. Estas profissionais precisam investir no
normal, que é o limite de sua jurisdição no trabalho autônomo. É o terreno em que ela precisa se esforçar
para ser reconhecida como profissional e, portanto, se torna uma expertise nas estratégias para a obtenção
de um parto e nascimento normais, usando menos intervenções para resultados maternos e neonatais tão
bons ou até superiores.
Mas, ao mesmo tempo em que defende o trabalho de obstetrizes e enfermeiras obstetras em
Centros de Parto Normal, a ABENFO-SP igualmente defende o direito da mulher em decidir o local de parto,
e o direito de poder contar com profissionais que as acompanhem. Tais profissionais devem estar livres da
pressão das corporações. Uma das conselheiras qualificou o Dr. Kuhn de “irresponsável” ao defender o
parto domiciliar. Parteiros domiciliares são, em geral, muito mais responsáveis e responsabilizados por seus
clientes e seus pares que os parteiros institucionais. É mais provável o anonimato e a cortina de fumaça
quanto às responsabilidades na assistência institucional, sobretudo, quando algo não sai bem.
A conquista da hegemonia na assistência ao parto tem se tornado uma mesquinha escaramuça,
onde os diferentes provedores de cuidados preocupam-se mais em distribuir a falta de segurança entre os
competidores, como já advertia Wagner, do que em buscar os melhores modelos e agentes para se lograr
obter altas taxas de partos naturais com um mínimo de intervenções. Antes de sucumbirmos todos ao fogo
amigo, o melhor é desarmar os espíritos e recolher a artilharia.
Ruth Hitomi Osava
Presidente da ABENFO-SP
 HOMENAGEM
EFIGENIA BRÍTEZ FARIÑA (1926-1991):
INESQUECÍVEL
Professora Efigenia, ao longo de quase três
décadas, foi uma referência para as enfermeiras
obstetras egressas da Escola de Enfermagem da
USP (EEUSP) e da Escola Paulista de Enfermagem da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foi
uma referência de disciplina e rigor, de precisão e
domínio da propedêutica obstétrica. Nasceu no
Paraguai, na cidade de Villarrica, em 20 de abril de
1926. Em Assunción, fez a graduação em Serviço
Social no Instituto Dr Andrés Barbero, da
Universidad Nacional, de 1945 a 1948, no qual
desenvolveu o trabalho intitulado “El servicio social
factor de rehabilitación de las mujeres prostitutas”.
Primogênita de uma família de oito filhos, foi a
segunda estudante estrangeira a se matricular na
EEUSP como bolsista, tendo iniciado o Curso de
Enfermagem em 1949 e concluído em 1952. Após a
formatura retornou ao Paraguai, exerceu a docência
em Enfermagem Obstétrica, Pediátrica e História da
Enfermagem e a diretoria interina da Escola de
Enfermagem no Instituto Dr. Andrés Barbero;
participou da criação da Associación Paraguaya de
Enfermería, tornando-se sua primeira Presidente
em 1953. Como estava interessada na assistência
ao parto, retornou ao Brasil para cursar
Enfermagem Obstétrica na Escola de Enfermeiras
do Hospital São Paulo – EEHSP (atual Escola Paulista
de Enfermagem da UNIFESP) em 1955 e 1956.
Mudou-se definitivamente ao Brasil desde então, e
permaneceu na EEHSP como professora da cadeira
de Enfermagem Obstétrica, de 1957 a 1965.
Discípula da Madre Domineuc e do Professor Álvaro
Guimarães, teve atuação marcante no ensino e na
assistência no Amparo Maternal. Acumulou larga
experiência na assistência obstétrica e, em razão
disso, em 1965, foi contratada como professora de
Enfermagem Obstétrica e Ginecológica pela EEUSP.
Acompanhou os alunos nos programas de
graduação em enfermagem e no curso de
enfermagem obstétrica criado em 1964. Era
imbatível na avaliação da bacia obstétrica pelo
toque vaginal. Valorizava o ensino clínico, era
exigente quanto ao rigor na execução da
propedêutica, muitas vezes, gerando “temor/medo
de errar” nos alunos.
Para Efigenia, o limite não estava dizer qual era a
apresentação, nem qual era a variedade de posição,
nem se era um assinclitismo anterior ou posterior...
Ela sempre exigia mais e, ao final de tanto “sufoco”,
a única recompensa da aluna era uma saída
silenciosa da Professora Efigenia (o que sinalizava
que ela ficara satisfeita com as respostas). Que
ninguém esperasse rasgados elogios, afagos ou
premiações. “Uma palavra grosseira, uma
expressão bizarra, ensinou-me por vezes mais do
que dez belas frases” (Denis Diderot). Efigenia
costumava escandir as palavras, era quase cruel.
Entretanto, ensinava como ninguém.
Valorizava muito a obstetrícia clássica e era
generosa em seus ensinamentos. Acreditava em
seus alunos e, por isto, era exigente. “Não se pode
ficar bravo com os mortos” (provérbio alemão).
Pelo seu profundo conhecimento, era reconhecida
tanto pelos estudantes de enfermagem como pelos
médicos e estudantes de medicina que estagiaram
no Amparo Maternal. Era solicitada para avaliar a
bacia obstétrica – sua especialidade – e discorrer
sobre o mecanismo de parto nas diferentes
apresentações.
Efigenia preocupava-se com as questões sociais da
maternidade. Em 1976 concluiu sua dissertação de
mestrado, intitulada “Relação entre assistência prénatal e o peso da criança ao nascer: aspectos
biológicos e socioeconômicos” e, em 1981, sua tese
de doutorado: “Estudo do desenvolvimento físico
intrauterino da criança em função das influências de
determinados fatores biofísicos e sociais da mãe”,
ambas pela Escola de Sociologia e Política. Era
brasileira naturalizada; aposentou-se em dezembro
de 1983 e faleceu em 14 de outubro de 1991, na
cidade de São Paulo. Deixou impressões indeléveis
em seus alunos: “Um professor sempre afeta a
eternidade. Ele nunca saberá onde sua influência
termina” (Henry Adams).
 SUGESTÕES DE ARTIGOS
Parto planejado em casa: a melhor relação
custo benefício no Reino Unido
Schroeder E, Petrou S, Patel N, Hollowell J,
Puddicombe D, Redshaw M, Blockhurst P. Cost
effectiveness of alternative planned places of birth
in woman at low risk of complications: evidence
from the Birthplace in England national prospective
cohort study. BMJ 2012; 344:e2292 doi:
10.1136/bmj.e2292 (Published 19 April 2012)
Disponível
em:
www.bmj.com/content/344/bmj.e2292
Súmula: Estudo realizado no Reino Unido, no
período de 01 de abril de 2008 a 30 de abril de
2010, envolvendo 142 unidades que prestam
atendimento ao parto no domicílio, 53 centros de
partos autônomos, 43 centros de parto anexos a
unidades obstétricas hospitalares, e uma amostra
aleatória de 36 unidades obstétricas hospitalares,
estratificadas por região geográfica e tamanho da
unidade. O objetivo foi estimar o custo-efetividade
de partos planejados em diferentes ambientes. Foi
realizada avaliação econômica a nível individual
com dados do estudo de coorte prospectivo
nacional (Birthplace – protocolo de pesquisa do
National Perinatal Epidemiology Unit, Department
of Public Health, University of Oxford). Foram
incluídas no estudo 64.538 mulheres com baixo
risco de complicações antes do início do trabalho de
parto. O principal desfecho medido foi o aumento
de custo por resultado perinatal adverso evitado,
morbidade materna adversa evitada, e parto
normal adicional. Foi utilizado o teste não
paramétrico empregando-se o procedimento de
bootstrap para gerar os benefícios monetário
líquido e construir curvas de relação custo-eficácia
aceitáveis e limiares alternativos para otimizar os
custos. Utilizou-se regressão múltipla para estimar
as diferenças no custo total entre os locais de
nascimento e para ajustar aos potenciais fatores
confundidores incluindo: idade materna, paridade,
etnia, compreensão da língua inglesa, estado
marital, IMC, índice de múltipla pontuação de
privação, paridade e idade gestacional ao
nascimento, que poderiam ser associados com o
lugar de nascimento planejado e com resultados
adversos. Os custos totais médios não ajustados
foram de £ 1066, £ 1435, £ 1461, e £ 1631 para
nascimentos planejados em casa, em centros de
parto autônomos, em centros de parto anexos e em
unidades obstétricas hospitalares, respectivamente.
De modo geral, e para as mulheres multíparas, o
nascimento planejado em casa gerou o maior
benefício médio líquido com uma probabilidade de
100% de ser a configuração ideal em todos os
limiares de rentabilidade, quando foram
considerados os resultados perinatais. No entanto,
houve um aumento da incidência de resultados
perinatais adversos associados com nascimento
planejado em casa, em mulheres nulíparas de baixo
risco, resultando na probabilidade de ser a opção
mais rentável em uma relação custo-eficácia limiar
de 20.000 libras esterlinas em declínio de 0,63. Com
relação à saúde materna os resultados em mulheres
nulíparas e multíparas, o parto planejado em casa
gerou o maior benefício médio líquido com uma
probabilidade de 100% de ser a configuração ideal
em todos os limiares de rentabilidade. Conclusões:
Para mulheres multíparas de baixo risco de
complicações, o nascimento planejado em casa foi a
opção mais rentável. Para mulheres nulíparas de
baixo risco, ainda é provável que o planejamento do
parto em casa que seja a melhor opção de relação
custo-eficácia, mas está associada com um aumento
de resultados perinatais adversos.
PS: Um relatório condensado da pesquisa Birthplace
in England, conduzida pelo National Perinatal
Epidemiology Unit (NPEU), da Universidade de
Oxford, publicado por NHS Confederation, aponta
novas evidências enfocando disponibilidade,
segurança, processos e custo-efetividade dos
diferentes ambientes para o nascimento e está
disponível
em:
www.netscc.ac.uk/hsdr/files/project/SDO_FR1_081604-140_V02.pdf
CPN: prevalência de cesariana dentro dos limites
propostos pela OMS
Osava RH, Silva FMB, Tuesta EF, Oliveira SMJV,
Amaral MCE. Caracterização das cesarianas em
centro de parto normal. Rev Saúde Pública 2011;
45(6):1036-43.
Disponível
em:
www.scielosp.org/pdf/rsp/v45n6/2412.pdf
Súmula: Estudo transversal com análise de
prontuário de 2.441 partos assistidos em março e
abril de 2005 em um centro de parto normal intrahospitalar de São Paulo, SP. Criado em 1998, esse
CPN atende parturientes classificadas como de
baixo risco, no qual a assistência ao trabalho de
parto e parto normal é prestada por enfermeiras
obstétricas e obstetrizes. Os objetivos do estudo
foram estimar a prevalência de cesariana e
identificar fatores associados. A coleta de dados foi
realizada mediante revisão manual dos prontuários,
a partir dos quais os dados da mãe, do trabalho de
parto, do parto e do recém-nascido foram
transcritos para formulário próprio. As variáveis de
estudo foram: idade materna, paridade, idade
gestacional, antecedentes obstétricos, uso de
ocitocina, duração do trabalho de parto, presença
de mecônio, período do dia quando ocorreu o
parto, indicações das cesarianas (categorizadas
como relacionadas ao feto, ao mecanismo do parto
e outras) e peso do RN. A variável dependente (tipo
de parto) foi classificada como parto normal ou
cesariana e as independentes foram agrupadas em:
idade materna; história obstétrica pregressa e
atual; assistência intraparto; e resultados perinatais.
A razão de prevalência (RP) e o intervalo de 95% de
confiança (IC95%) foram calculados para verificar a
associação entre cesariana e as demais variáveis. Do
total de 2.441 partos ocorridos na instituição
durante o período do estudo, foram registradas 366
cesarianas, que corresponderam a 14,9% dos
partos. Ter sido submetida a cesariana na gestação
atual esteve associado a cesariana em gestação
anterior (RP = 3,19; IC95%: 2,64;3,84), idade
gestacional > 40 semanas (RP = 1,32; IC95%:
1,09;1,61), ser admitida com cervicodilatação até 4
cm (RP = 3,22; IC95%: 2,31;4,50), líquido amniótico
meconial (RP = 2,5; IC95%: 2,05;3,06). Quanto ao
recém-nascido, a cesariana associou-se a peso > 4
kg (RP = 1,86; IC95%: 1,29;2,66). Entre as mulheres
com cesariana em gestação anterior, ter também
parto normal prévio foi fator de proteção para
cesariana na gestação atual (RP = 0,46; IC95%
0,30;0,71). Fatores relativos à condição fetal, como
estresse fetal, líquido amniótico meconial,
apresentação
pélvica
e
macrossomia
corresponderam a 47,8% (175) das indicações para
a realização da cesariana; condições ligadas ao
mecanismo do parto, como parada de progressão,
distocia funcional e distocia de rotação totalizaram
31,3% (115) das indicações. A prevalência da
operação cesariana neste Centro de Parto Normal
intra-hospitalar foi inferior às taxas encontradas em
outras maternidades de nosso País, tanto em
serviços públicos como privados e encontra-se
dentro dos limites propostos pela Organização
Mundial da Saúde.
Cesarianas quase universais para os ricos
Barros AJD, Santos IS, Matijasevich A, Domingues
MR, Silveira M, Barros FC, Victora CG. Patterns of
deliveries in a Brazilian birth cohort: almost
universal cesarean sections for the better-off. Rev
Saúde Pública 2011; 45(4):635-43. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/rsp/v45n4/2457.pdf
Súmula: O objetivo do estudo foi descrever o
padrão dos partos em uma coorte de nascimentos,
comparando partos normais e cesarianas. Foram
recrutados para uma coorte de nascimentos todos
os recém-nascidos de moradoras da área urbana de
Pelotas (RS) em 2004. De 1 de Janeiro a 31 de
Dezembro de 2004, todos os cinco hospitais da
cidade foram visitados diariamente por uma equipe
de entrevistadores treinados. Um total de 4.231
nascidos vivos foram recrutados com sucesso para o
estudo. Partos não hospitalar foram incluídos na
coorte uma vez que as mães e os bebês foram
levados para a maternidade logo após o parto.
Nascimentos múltiplos e fora do hospital, e aqueles
com falta de informações sobre o tipo de parto
foram excluídos, de modo que 4.126 nascimentos
foram mantidos no estudo. As mães foram
entrevistadas ainda no hospital, quando
informações detalhadas sobre a gestação, o parto e
o recém-nascido, junto com um histórico da saúde
materna e características da família foram
coletadas.
Características
maternas
e
o
financiamento do parto foram os principais fatores
estudados. Também se fez uma descrição da
distribuição das cesáreas por hora do dia e dia da
semana. Técnicas padrão de análise descritiva e
testes qui-quadrado para comparar proporções e
regressão Poisson para explorar o efeito
independente de preditores da cesárea foram os
métodos utilizados na análise dos dados. A taxa
global de cesarianas foi de 45%, 36% entre
pacientes do SUS e 81% no serviço privado, onde se
relatou que 35% das cesarianas foram eletivas. As
cesarianas foram mais frequentes nas terças e
quartas-feiras, com uma redução de cerca de um
terço aos domingos, enquanto os partos normais
apresentaram distribuição uniforme ao longo da
semana. O horário das cesarianas no setor público e
no privado foi muito diferente. A escolaridade
materna se associou positivamente com a cesariana
entre as mães do serviço público, mas não do
privado. Os autores concluíram que a cesariana foi
muito frequente entre as mães mais ricas, e
fortemente associada com a escolaridade materna
entre pacientes do SUS. Os padrões descritos são
compatíveis com a hipótese de que as cesáreas são
feitas, em grande parte, para atender a
conveniência das agendas dos médicos. A situação
atual só será revertida com políticas radicais.
 PROGRAME-SE
EVENTOS ABENFO-SP
ENCONTRO PAULISTA DA ABENFO
Tema central: Fortalecendo a Enfermagem
Obstétrica em Centros de Parto Normal
Data: 19 de outubro de 2012
Local: Universidade Anhembi-Morumbi / Campus
Vila Olímpia
Em breve, no site www.abenfosp.com.br,
orientações para inscrição de trabalhos.
CURSO: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO OBSTÉTRICA
Ministrante: Profª. Drª. Rosemeire Sartori de
Albuquerque
Data: 30 de junho de 2012
Horário: 8h30 às 14h30
Local: Escola de Enfermagem da USP
Endereço: Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 419 São
Paulo (SP)
Investimento: Sócio ABENFO – isento. Não sócio –
R$ 60,00. Vagas limitadas
Inscrições antecipadas: www.abenfosp.com.br
Nota: Curso ofertado para atendimento de
demanda reprimida, mantendo-se o valor de
investimento.
 AGENDA
NICER MIDWIFERY CONFERENCE 2012 - A two day
academic conference focusing on excellence
in contemporary midwifery education and
research
Data: 8 e 9 de setembro
Local: University of Notinghan – United Kingdom
Informações:
http://www.nottingham.ac.uk/midwifery/about/nic
er-midwifery-conference/home.aspx
V CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE PESQUISA
QUALITATIVA EM SAÚDE
Data: 11 a 13 de outubro de 2012
Local: Lisboa – Portugal
Informações:
http://www.pesquisaqualitativa2012.com/
CONGRESSO INTERPACÍFICO SOBRE PARTO E
PESQUISA EM SAÚDE PRIMAL
Data: 26 a 28 de outubro de 2012
Local: Hawaii - Honolulu
Informações: www.wombecology.com
Contato: [email protected]
Submissão de trabalhos: até 10/07/2012
Informações:
http://www.ee.usp.br/evento/2012/encontro/suge
stoes.asp
NORMAL LABOUR & BIRTH: 7TH INTERNATIONAL
RESEARCH CONFERENCE
A Conferência visa disseminar evidência de pesquisa
na assistência ao trabalho de parto e parto, para
melhorar as práticas clínicas, educação, gestão,
supervisão e desenho de políticas de obstetrícia e
para futuras pesquisas.
Data: 26 a 30 de outubro de 2012
Local: Hangzhou Normal University – Zhejiang,
China
Informações:
http://hlxy.hznu.edu.cn/index.asp;
http://www.iresearch4birth.eu/iResearch4Birth/res
ources/cms/documents/China_English_flyer.pdf
ICOWHI 19th INTERNATIONAL CONGRESS ON
WOMEN’S HEALTH 2012: Partnering for a Brigther
Gobal Future
Data: 14 a 16 de novembro de 2012
Local: Bangkok – Thailand
Informações:
http://www.ns.mahidol.ac.th/n_web/WomenHealt
h/Call-for-abstract.html
 NOTA
Os interessados em divulgar eventos, opiniões e
reflexões de interesse da Enfermagem Obstétrica
neste Boletim, devem enviar à Comissão de
Divulgação, por e-mail: [email protected]
 AVISO
A ABENFO-SP é uma sociedade civil, sem fins
lucrativos e com filiação facultativa. Para se filiar a
ABENFO é necessário preencher ficha de afiliação e
efetuar pagamento da anuidade do ano vigente. A
ficha de inscrição está disponível no site da
ABENFO-SP (www.abenfosp.com.br)
III ENCONTRO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM
ENFERMAGEM – Avanços no cuidado, gestão e
política.
Evento Comemorativo - 70 ANOS da Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo
Data: 29 a 31 de outubro de 2012
Local: Centro de Convenções Rebouças
Endereço: Av. Dr. Enéas Carvalho Aguiar, 23 –
Cerqueira Cesar – São Paulo/SP
 AGRADECIMENTO ESPECIAL
À Pedro Nelson Lacava, filho da Professora Efigenia
Brítez Fariña, pelo fornecimento da foto e de
informações para a elaboração do texto de
homenagem deste número do BI.
EXPEDIENTE
Boletim Informativo da Associação Brasileira de
Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras, Seção São Paulo.
ABENFO – SP
Rua Napoleão de Barros, 275. Sala 03
Vila Clementino – São Paulo CEP: 04024 – 000
Telefax: (0xx11) 5539 3622
e-mail: [email protected]
Diretoria 2011 - 2013
Presidente: Ruth Hitomi Osava
Vice-Presidente: Sandra Regina A. Neves Cason
1ª Secretária: Nathalie Leister
2º Secretário: Geraldo Mota de Carvalho
1ª Tesoureira: Jaqueline Sousa Leite
2ª Tesoureira: Rita de Cássia S.V. Janicas
Comissão de Educação, Serviços e Legislação:
Rosemeire Sartori de Albuquerque
Comissão de Estudos e Pesquisa: Maria Alice
Tsunechiro
Comissão de Publicações e Divulgação: Olga Aparecida
Fortunato Caron
Conselho Fiscal: Márcia Massumi Okada, Larissa da
Silva Farah e Mitsue Kuroki
Editora Chefe: Isabel Cristina Bonadio
Equipe Editorial: Camilla Alexsandra Schneck, Emilia
Saito, Maria Alice Tsunechiro
Publicação mensal
Acesso gratuito no site ABENFO-SP

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