festival ao largo – 2013 - Teatro Nacional de São Carlos
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festival ao largo – 2013 - Teatro Nacional de São Carlos
EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 FESTIVAL AO LARGO – 2013 De 28 de junho a 28 de julho, às sextas e sábados, entrada gratuita, no Largo de São Carlos (Programação na contracapa) Foto: Ricardo Brito Il cappello di Paglia di Firenze, La Fille du Régiment, Nino Rota Gaetano Donizetti A ópera baseada na comédia de Eugène Labiche e Marc-Michel Le chapeau de paille d’Italie, do compositor Nino Rota, estará em cena no São Carlos em outubro, numa reposição da encenação de Fernando Gomes. Pág. 6 A ópera cómica de Gaetano Donizetti regressa ao palco do Teatro Nacional de São Carlos, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro. A encenação é de Mário Redondo e a direção musical do maestro Rui Pinheiro. Pág. 6 Teatro Nacional de São Carlos celebra 220 anos No próximo dia 30 de junho completam-se 220 anos passados desde a inauguração do Theatro Real de São Carlos, uma obra do arquiteto José da Costa e Silva edificada em apenas seis meses, em honra da princesa D. Carlota Joaquina. 1 2 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Janeiro a junho de 2013 20.º ANIVERSÁRIO DA ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Fotos: Alfredo Rocha E m fevereiro celebrou-se o 20.º aniversário da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), com concertos realizados no Teatro Nacional de São Carlos, no Aeroporto de Lisboa e na FNAC do Chiado. O ciclo de celebração foi proposto pela OSP ao Diretor Artístico Martin André, que entusiasticamente o viabilizou. Organizou-se de modo a destacar, em cada semana, as diferentes áreas em que a orquestra desenvolve a sua atividade: ópera, música sinfónica, música de câmara e música para jovens. No dia 2 de fevereiro, Elisabete Matos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos foram dirigidos pelo maestro Johannes Stert, num concerto com excertos de óperas de Verdi, Wagner e Britten, aliando deste modo a celebração da OSP com a invocação destes compositores, que este ano completariam 200 anos (Verdi e Wagner) e 100 anos (Britten). Foi um concerto magnífico, com mais uma sala esgotada! No sábado seguinte, a 9 de fevereiro, a orquestra estreou uma obra de Luís Tinoco encomendada para estas comemorações e intitulada Abertura festiva. À semelhança do que aconteceu há vinte anos, quando do concerto inaugural, tocou também a Sinfonia n.º 5 de Joly Braga Santos. Na segunda parte, Artur Pizarro juntou-se à orquestra e brindou-nos com o Concerto para Piano e Orquestra n.º 2 de Brahms. Na semana dedicada à música de câmara, a OSP preparou diversas atividades: concertos no auditório da FNAC do Chiado, no Foyer do TNSC, no Aeroporto e, ain- da, na TSF. Nestes concertos, todos eles de entrada gratuita, participaram os mais diversos agrupamentos: o Octeto de Sopros, que interpretou excertos da ópera Don Giovanni, com arranjos de Josef Triebensee; o Ensemble de Harpa, Flauta e Viola, com obras de Debussy e Jacques Ibert; o Ensemble de Cordas e Metais, o Quarteto Vianna da Motta e três solistas: corne inglês, flauta e fagote; as Damas de São Carlos, com As quatro estações de Vivaldi; os Rabecões do Organizou-se de modo a destacar, em cada semana, as diferentes áreas em que a orquestra desenvolve a sua atividade: ópera, música sinfónica, música de câmara e música para jovens. Picadeiro (contrabaixos da OSP), com obras de Duncan Fox (músico da OSP) e Matias Pizarro; o Ensemble Clave de Dó (violas da OSP), com Piazzolla e Gardel; e o Ensemble de Metais e Percussão. No dia 12 de fevereiro realizou-se um Concerto de Bolso, na TSF, com um dueto de oboé e fagote formado por Ricardo Lopes e Carolino Carreira. No culminar desta semana realizou-se um concerto na Sala Principal. Nessa ocasião, o Ensemble de Metais e Percussão da OSP e o maestro Pedro Neves interpretaram um programa singular, composto por obras de Giovanni Gabrieli, Bizet, Wagner, Ravel, Copland, Gershwin e Ernesto Lecuona, ficando patente a qualidade dos nossos músicos e a diversidade de repertório que estão habituados a executar. No dia 16 de fevereiro abriram-se as portas do Teatro para visitas acompanhadas com música, já que alguns dos agrupamentos de câmara surpreenderam os visitantes com apontamentos musicais tanto em locais emblemáticos do teatro, como em espaços que habitualmente estão longe dos olhares do público: Foyer, Salão Nobre, coxia de palco, carpintaria, cenografia e até o estúdio de bailado. Estas foram visitas únicas em que a música deu vida à bela arquitetura do São Carlos. Nesse mesmo dia, o concerto O Carnaval dos Animais esgotou a Sala Principal, cuja lotação é superior a 750 lugares. Dedicado a um público mais jovem, o concerto dos dias 22 (para escolas) e 23 (para o público geral) contou com a participação da atriz Sofia Sá da Bandeira, que narrou o Guia da Orquestra para Jovens, com direção musical do maestro Pedro Neves. A segunda parte do concerto deu lugar a uma visita sempre especial: os Quadros de uma exposição de Mussorgski, com orquestração de Ravel. Pedro Neves revelou especiais dotes de comunicação com o público, guiando-o por uma viagem aos quadros de Victor Hartmann. Mais um momento para recordar. Foto: Nuno F Duarte Curiosidades O Teatro foi erguido em apenas 6 meses. A Sala Principal tem capacidade para 948 lugares. O lustre foi colocado em 1939/40, pesa 300 quilos e tem mais de 300 lâmpadas. A maquinaria de cena é quase inteiramente manual, originária do século XVIII, e tem: • 60 varas de madeira com cordas • 25 varas contrabalançadas • 6 varas motorizadas A boca de cena tem 12,20 metros de largura. A altura, do palco à teia, é de 19 metros. O palco tem uma inclinação de 6,5%. O pano de boca tem abertura horizontal, à italiana. O ciclorama é fixo e em madeira. Palco giratório, amovível, com 10 metros de diâmetro. O fosso de orquestra tem capacidade para 70 músicos. A cortina de ferro pesa 4.000 quilos. EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Janeiro a junho de 2013 3 Entre 10 de abril e 11 de maio o São Carlos apresentou finalmente a trilogia verdiana, com as três óperas populares Fotos: Alfredo Rocha La traviata Il trovatore Rigoletto TRILOGIA DE VERDI O processo que conduz à estreia de uma ópera é complexo, moroso e constitui-se, sem dúvida, num verdadeiro trabalho de equipa. Em 2011 Martin André desafiou Francesco Esposito para encenar três óperas de Verdi, de modo a celebrar o bicentenário do nascimento do compositor italiano. Francesco Esposito criou uma unidade, não através dos argumentos (tão diferentes entre si), mas através do elemento comum que os atravessa: a mulher, enquanto figura central da ação. A ideia inicial de Martin André era ter uma só equipa criativa, um cenário, uma orquestra, um coro e um grupo de cantores para toda a Trilogia, o que foi em grande parte conseguido. Com a exceção de alguns cantores – e porque as especificidades vocais dos diferentes papéis não permitem a sua participação nas três óperas – apresentaram-se praticamente todos em cada uma delas. Exemplo disso foi Agostina Smimmero que assumiu o papel de Azucena em Il trovatore e de Maddalena no Rigoletto, assim como Joana Seara fez de Ines em Il trovatore e de Flora Bervoix em La traviata. Foram infindas trocas de ideias, desenvolvimento de projetos e maquetes, decorreu um ano de trabalho árduo até ao momento em que foi apresentada a proposta definitiva às equipas do TNSC. Depois, arrancou o imenso trabalho dentro do Teatro: escolher Martin André A ideia inicial de Martin André era ter uma só equipa criativa, um cenário, uma orquestra, um coro e um grupo de cantores para toda a Trilogia. no para tantos ensaios musicais, ensaios de cena, ensaios de bailarinos, provas de fatos e todos os outros preparativos necessários. Entre 10 de abril e 11 de maio o São Carlos apresentou finalmente a Trilogia Verdiana, com as três óperas populares. Francesco Esposito trouxe para o nosso os artesãos que iriam construir os cenários, escolher ateliês de guarda-roupa, contratar cantores… Em fevereiro iniciaram-se os ensaios das três produções: Il trovatore, La traviata e Rigoletto. O teatro tornou-se peque- Rigoletto tempo estas três óperas tão conhecidas do grande público, procurando uma aproximação através da ligação cénica ao mundo atual. Com quatro récitas para cada ópera, esta Trilogia esgotou muito rapidamente, sendo a procura maior que a oferta. Il trovatore, que esteve em cena de 10 de abril a 7 de maio, teve como protagonistas Rachele Stanisci (Leonora), Valdis Stanisci (Conde de Luna), Agostina Smimmero (Azucena) e Ivan Momirov (Manrico). La traviata, de 12 de abril a 2 de maio, teve como elenco principal Daniela Schillaci (Violetta Valéry), Andrés Veramendi (Alfredo Germont) e Damián del Castillo (Giorgio Germont). Rigoletto, de 3 a 11 de maio, teve no elenco Piero Terranova (Rigoletto), Alessandro Liberatore (Duque de Mântua), Romina Casucci (Gilda), Giovanni Furlanetto (Sparafucile) e Agustina Smimmero (Maddalena). Um grande sucesso! 4 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Concertos em Janeiro Foto: Alfredo Rocha A 19 de janeiro, a Orquestra Sinfónica Portuguesa realizou um programa com música do período barroco; obras de Vivaldi, Scarlatti, Bach, Handel, Pergolesi e Stravinski (suite da música do bailado Pulcinella, inspirada em Pergolesi). A direção musical esteve a cargo do já conhecido maestro e violinista Étienne Abelin, que nas temporadas anteriores nos tem arrebatado com concertos no Salão Nobre do Teatro. Exposição Verdi Reinventado Durante o período de apresentação da Trilogia de Verdi, o Teatro Nacional de São Carlos promoveu a realização de uma mostra coletiva de vinte e duas peças – entre figurinos, instalações, peças escultóricas e adereços – concebidas e produzidas por vinte e dois alunos da turma 12.º G do curso de Produção Artística (especialização em Realização Plástica do Espetáculo) da Escola Artística António Arroio, orientada pelas professoras Carla Monereo, Carla Rosa e Maria Altina Martins. Vladimir Ponkin dirigiu o Coro do TNSC e a OSP no dia 26 de janeiro, num programa dedicado à música russa. A sinfonia coral Os Sinos, de Rachmaninov, foi protagonizada pelos cantores Dora Rodrigues, Mário João Alves e Luís Rodrigues. Na segunda parte do concerto, Ponkin e a OSP interpretaram a Sinfonia n.º 10 de Chostakovitch. A presença de Abelin e Ponkin trouxe ânimo acrescido aos corpos artísticos. A escolha da Escola Artística António Arroio para a concretização deste projeto deveu-se ao facto de se tratar de um local de formação e de incubação de futuros profissionais no domínio das artes cénicas e também à tentativa de produzir linguagens que vêm ao encontro de públicos menos habituais da ópera, através do olhar de jovens criativos. O desafio lançado pelo Teatro a estes alunos passou pela escolha de uma ópera, da vida e obra de Verdi. O resultado de várias semanas de estudo, conceção e produção esteve patente entre 10 de abril e 11 de maio na zona pública do Teatro. A inauguração foi presidida pelo Senhor Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. Janeiro a junho de 2013 OSP e o Fado A Orquestra Sinfónica Portuguesa quis prestar um tributo ao Fado, enquanto Património Cultural Imaterial da Humanidade – assim declarado pela UNESCO – no passado dia 18 de maio – com a realização de um concerto em que reuniu os fadistas Carlos do Carmo, Camané, Carminho e Mafalda Arnauth. Nesta circunstância especial, o palco foi partilhado entre fadistas, guitarristas e a própria OSP. Foi um concerto magnífico, sob a batuta do maestro Vasco Pearce de Azevedo, em que cada um dos fadistas interpretou cinco temas do seu repertório, após o que voltaram ao palco para cantarem, sem amplificação, Estranha forma de vida, com arranjo do músico da OSP Jorge Gonçalves. Uma vez mais, a sala ficou sem lugares disponíveis para os espetadores de última hora. Outros Palcos Desde janeiro a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos têm vindo a apresentar-se também noutros palcos nacionais. Participaram no encerramento dos Dias da Música, no concerto comemorativo do 20.º aniversário do Centro Cultural de Belém e no Festival Terras Sem Sombra, na Igreja Matriz de São Cucufate, em Vila de Frades. Tratouse de um concerto dirigido pelo maestro Donato Renzetti, onde foi interpretada Axis Mundi, de Haydn, com Carmen Romeu, Mário João Alves e Luís Rodrigues. No Teatro Camões, no âmbito da Temporada da Companhia Nacional de Bailado, a Orquestra Sinfónica Portuguesa celebrou os 100 anos de Le sacre du printemps de Stravinski, num espetáculo onde também tocou La valse de Ravel. Pela frente, em julho, o Coro do TNSC e a OSP estarão presentes no Festival Cistermúsica, em Alcobaça, com um programa coral-sinfónico dedicado a Verdi e a Wagner sob a direção musical do maestro Rui Pinheiro. No Festival de Almada apresentarão a ópera Candide de Bernstein, em versão de concerto, com a direção musical do maestro João Paulo Santos. Esta ópera seguirá em outubro para o Teatro Municipal de Aveiro, no âmbito da ação de descentralização do TNSC. Para o dia 7 de dezembro, o TNSC está a preparar mais um grande concerto coral-sinfónico a ter lugar numa igreja de Lisboa (a anunciar oportunamente), com a estreia em Portugal da oratória de César Franck Les béatitudes, para vozes solistas, coro e orquestra. Escrita pelo conhecido compositor, que ficou sobretudo famoso pelas suas composições para música de câmara, Les béatitudes é, sem dúvida, uma grande obra coral sinfónica do século XIX. Foto: Alfredo Rocha Elisabete Matos 25 anos de carreira No dia 12 de janeiro, «A» soprano portuguesa da atualidade, Elisabete Matos, celebrou 25 anos de carreira em São Carlos, com o lançamento de uma fotobiografia e com a realização de uma gala memorável. A fotobiografia, lançada no Foyer do São Carlos, ilustra grandes momentos da sua carreira internacional, ao lado de personalidades como Plácido Domingo, José Carreras, Juan Diego Flores, entre muitos outros. Em concerto de Gala, partilhou o palco na Sala Principal do Teatro com Juan Pons, Aquiles Machado, Dora Rodrigues, Sónia Alcobaça, Elvira Ferreira, Carlos Guilherme, Sofia Pinto e Francisco Reis. A direção musical deste concerto foi da responsabilidade do maestro Miquel Ortega, que dirigiu a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Simpósio Internacional de Arquitetura No ano em que o TNSC comemora 220 anos, realizou-se o Simpósio Internacional Espaço e Ilusão: Teatros, Arquitetura e Património na Península Ibérica, nos dias 4 e 5 de abril, com a coordenação científica dos Professores Carmen Espegel Alonso, Carlos Vargas e João Mascarenhas-Mateus. Nele reuniram-se protagonistas portugueses e espanhóis que apresentaram as suas experiências nesta área, contrapondo aspetos comuns e distintos da tradição da arquitetura teatral ibérica, estimulando a reflexão e o debate. EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Outras iniciativas Para os mais novos Foto: Fnac No Dia da Criança, 1 de junho, o Largo de São Carlos foi cenário da festa das crianças; pretexto ideal para a apresentação da Carlota, a nossa mascote. Este foi um dia diferente, em que o Teatro abriu as suas portas e ocupou o Largo para receber não apenas a atuação da Orquestra da GNR, do Coro Juvenil de Lisboa, da Escola de Música do Colégio Moderno e de dois grupos de dança do Moinho da Juventude, mas também para oferecer um conjunto de atividades lúdicas, preparadas propositadamente pelos nossos principais parceiros. Passeios a cavalo, um espetáculo Cinotécnico da GNR, uma pista de carros e motas, um espaço para pinturas faciais, um teatro para fantoches feitos pelos mais novos e diversas áreas para brincadeiras foram algumas das atrações. No final do dia, na Sala Principal, teve lugar um concerto pelo Coro do TNSC que, sob a direção do maestro Giovanni Andreoli, interpretou, entre outros, temas dos filmes Rei Leão, Tarzan e A Bela e o Monstro. Esta iniciativa, com particular destaque para a criação da Carlota, enquadra-se na preocupação de chamar o público mais jovem ao nosso Teatro, o mesmo propósito que levou à criação de oficinas nas férias de Natal de 2012 e de Carnaval de 2013, onde as crianças participantes puderam conhecer os bastidores do Teatro e assim ter um primeiro contacto com os corpos artísticos do TNSC e com o mundo da ópera. Também a relação com estabelecimentos de ensino dos mais diferentes níveis tem vindo a ser aprofundada, destacando-se a adesão do TNSC ao Passaporte Escolar, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa que permitirá a um número significativamente alargado de crianças da cidade de Lisboa visitar o Teatro já a partir do próximo ano letivo. São Carlos Solidário Durante as récitas da Trilogia de Verdi, o Teatro Nacional de São Carlos estabeleceu uma parceria com a Fundação do Gil que levou à criação no Foyer de um espaço denominado São Carlos Solidário, onde foi divulgada a ação que a Fundação desenvolve junto de crianças com internamento prolongado. Esta iniciativa surgiu na sequência de outras colaborações empreendidas anteriormente com a Profundamente, instituição particular de solidariedade social orientada para a assistência e estudo do envelhecimento, despiste e tratamento em saúde mental e doença crónica, e com a Associação Cultural Moinho da Juventude, cuja transversalidade de ação no Bairro do Alto da Cova da Moura assume contornos de projeto comunitário. Já no mês de junho, a Cercioeiras também teve oportunidade de divulgar o seu trabalho no Salão Nobre e de apresentar um bailado contemporâneo, coreografado por Benvindo Fonseca, iniciativas igualmente destinadas à angariação de fundos. Estas e outras parcerias, com entidades do Terceiro Setor que desenvolvem uma atividade inestimável em termos de apoio social e assistencialismo, enquadram-se na ética empresarial e responsabilidade social assumida pelo presente Conselho de Administração, a qual se pretende ver reforçada no futuro. Reforço da Política de Parcerias Exposição Noites EM São carlos II A diversificação dos canais de divulgação da temporada artística do TNSC e a captação de novos públicos foram dois dos objetivos subjacentes à parceria que o Teatro tem vindo a estabelecer com ordens profissionais portuguesas, representantes de um conjunto alargado de profissionais de variadas áreas e altamente especializados. No mesmo sentido, foram firmados protocolos, entre outros, com o Automóvel Clube de Portugal e com a Fundação INATEL, sempre com o propósito de alargar a base de divulgação das nossas atividades. Já a Guarda Nacional Republicana, presença tradicional em São Carlos, nomeadamente por ocasião das comemorações do seu Dia Institucional, reforçou a colaboração com o TNSC no início deste ano, sendo de destacar o Concerto de Reis realizado pela Banda Sinfónica no dia 8 de janeiro. A parceria prevê uma maior cooperação, não apenas no âmbito cultural, mas também no domínio das suas valências técnicas; em particular as de engenharia, que a GNR passou a disponibilizar ao Teatro no quadro da política de preservação e reabilitação patrimonial do edifício que têm vindo a ser implementadas. Na sequência do grande sucesso da exposição Noites em São Carlos, que trouxe ao Teatro Nacional de São Carlos mais de sete mil pessoas em agosto de 2012, voltamos a convidar todos aqueles que sempre desejaram conhecer os bastidores deste edifício bicentenário ou, tão-somente, pisar o palco da Sala Principal, para visitarem uma nova exposição, sobre Verdi e Wagner. Entre 20 de novembro e 23 de dezembro, sempre entre as 11h00 e as 19h00. Integradas na exposição, haverá a leituras de ópera de compositores portugueses no Salão Nobre; o cenário ideal para reproduzir o ambiente histórico de épocas passadas. Este ciclo de leituras de ópera iniciou-se na temporada anterior, fruto de uma pesquisa e recuperação feita pelo maestro João Paulo Santos. Celebrando ainda os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros, apresentamos um núcleo que abordará a ligação do artista plástico à ópera e ao Teatro Nacional de São Carlos, fruto de uma colaboração com o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e com a Biblioteca Nacional de Portugal. Recital de Piano para o Corpo Diplomático Foto: Alfredo Rocha De acordo com a importância que tem enquanto lugar de convergência de sensibilidades de todo o mundo, o TNSC vem consolidando o seu papel de facilitador de relações económicas e políticas, assim como de ligações diplomáticas, assumindo uma dimensão realmente Nacional. É exemplo deste espaço de «encontros» a realização de um recital de piano de Artur Pizarro no dia 11 de abril, reservado ao cor- 5 po diplomático com representação permanente em Portugal, que incluiu uma passagem prévia pelo palco da Sala Principal do Teatro, onde estava montado um dos cenários da ópera Rigoletto. Artur Pizarro interpretou os Prelúdios de Chopin e a Balada de Vianna da Motta. A cerimónia foi presidida pelo Senhor Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. Dezembro APOIOS Desde o início do ano, o Teatro Nacional de São Carlos tem vindo a reforçar uma política de proximidade com entidades empresariais que são referência nos respetivos setores de atividade. É o caso da BMW, um dos nossos principais parceiros, cuja ligação se iniciou no ano de 2012 e tem vindo consolidar-se, fruto de iniciativas conjuntas direcionadas quer para o público do TNSC, quer para os clientes da marca. Parceria mais recente, mas igualmente relevante, junta-nos à FNAC, que instalou uma loja especializada em ópera e música clássica no São Carlos, redinamizando este espaço e permitindo uma oferta de artigos especificamente selecionados para o nosso público. Mais recentemente, abrimos as portas do TNSC à prestigiada marca David Rosas. Esta é uma colaboração que, tal como aquelas estabelecidas com a BMW e a Fnac, se traduz num valioso contributo para a prossecução da atividade dos corpos artísticos do Teatro, em particular no que respeita à divulgação da nossa programação artística junto de públicos menos habituais. 6 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Il Cappello di Paglia di Firenze Setembro a dezembro de 2013 La Fille du Régiment A ópera cómica do compositor italiano Gaetano Donizetti La fille du régiment foi apresentada no Teatro Nacional de São Carlos em 1989. Volta agora à cena, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro, numa nova produção do TNSC, com encenação de Mário Redondo e direção musical do maestro Rui Pinheiro. La fille du régiment retrata a história de Marie, que após ter sido abandonada em criança foi adotada pelo 21.º regimento das hostes napoleónicas. Tonio apaixona-se pela jovem Marie e tudo faz para que, aos olhos do «pai», o Sargento Suplice, se mostre digno de casar com ela. Uma velha marquesa, em conversa com Suplice, descobre que Marie é a sua sobrinha desaparecida. Acolhe-a e dá-lhe a educação que até à data Marie não tinha tido, de modo a casá-la com um duque. Marie é infeliz numa vida tão distante daquela que havia tido junto do exército. Tonio implora-lhe que abandone tudo e parta com ele. A marquesa, perante a situação, confessa que Marie é sua filha e permite que esta se case com o fiel Tonio. Concertos Na sala principal Foto: Alfredo Rocha Aproveitando o sucesso na Temporada 2010/2011, Il cappello di paglia di Firenze é reposto no palco do São Carlos em outubro de 2013. Trata-se de uma ópera buffa do compositor italiano Nino Rota, que se tornou conhecido do grande público pelas bandas sonoras de filmes de Fellini e Coppola, como O padrinho. Esta ópera é baseada na comédia de Eugène Labiche e Marc-Michel Le chapeau de paille d’Italie, que nos conta o dia do casamento de Fadinard e Elena, em que o cavalo do noivo come o chapéu de palha de uma senhora. Fadinard parte em busca de um chapéu para o substituir e é seguido pelos convidados do seu casamento. Ciclo maestros Luís Carvalho, José Eduardo Gomes, João Tiago Santos e Pedro Neves. Concertos de Câmara no Salão Nobre O Ciclo de Concertos de Câmara no Salão Nobre será centrado em Mozart. Estes partilham a mesma estrutura: um concerto para sopros (flauta e harpa, clarinete, fagote e oboé), uma ária de concerto de Mozart, uma ária de ópera de um compositor português do mesmo período (Augusto Machado, Luciano Xavier Santos e David Perez) e uma peça para orquestra de características neoclássicas. Este ciclo, para uma pequena formação da OSP conta com a participação dos Foto: Alfredo Rocha A 13 de setembro o TNSC abre a temporada com um concerto dedicado a Poulenc, assinalando os cinquenta anos da sua morte com um concerto em que se apresentam várias facetas do legado do compositor francês: Les biches, bailado com coro, mostra o Poulenc irreverente dos anos vinte; o Concerto em Ré Menor, para dois pianos e orquestra, a vertente concertística dos anos 1950; Gloria, para soprano, coro e orquestra, revela o seu lado místico, característica fundamental dos seus últimos anos de vida. No dia em que José Saramago celebraria os seu 91.º anivesário, o Teatro Nacional de São Carlos associa-se à Fundação José Saramago e presta, pelo segundo ano consecutivo, uma homenagem ao escritor, com um programa composto por obras de Azzio Corghi. A ligação entre Saramago e Corghi remonta a 1984, quando o compositor demonstrou interesse em transformar o romance Memorial do Convento numa ópera. Após seis anos de colaboração a ópera Blimunda, inspirada no romance, estreou no Alla Scala, e um ano depois no São Carlos. Esta parceria prosseguiu em outras óperas e poemas sinfónicos baseadas em obras de Saramago, como Divara, Il dissoluto assolto, De paz e de guerra, Cruci-Verba e La morte di Lazzaro. Estas duas últimas obras serão interpretadas nesta homenagem. Foto: Alfredo Rocha edições TNSC O TNSC iniciará um trabalho de pesquisa orientado pelo Professor Doutor Jorge Vaz de Carvalho, tendente à edição em DVD de algumas óperas e concertos realizados. Paralelamente, e sob a orientação científica do Professor Dr. Paulo Ferreira de Castro, será editado um conjunto de publicações que incidirão sobre compositores e factos relevantes da História da Música e do TNSC, sob a égide da Imprensa Nacional Casa da Moeda. EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Temporada Outono – Inverno 2013 7 TEMPORADA OUTONO – INVERNO 2013 TEMPORADA LÍRICA Il cappello di paglia di firenze (Nino Rota) 7, 9, 11 e 13 de outubro Fadinard: Mário Alves Nonancourt: José Fardilha Beauperthuis: Luís Rodrigues Emilio: João Merino Elena: Lara Martins Anaïde: Dora Rodrigues Baronessa de Champigny: Maria Luísa de Freitas Modista: Ana Franco Tio Vezinet: Carlos Guilherme Felice: Marco Alves dos Santos Achille de Rosalba: João Sebastião Um guarda: José Lourenço Direção musical: João Paulo Santos Encenação: Fernando Gomes Homenagem a José Saramago 16 de novembro de 2013 Azzio Corghi Cruci-Verba, para voz recitante e orquestra La morte di Lazzaro, para voz recitante, coro misto, coro infantil, sopros e percussão Atores: Suzana Borges e João Reis Direção musical: João Paulo Santos Coro dos Pequenos Cantores do Conservatório Nacional Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Concerto de Ano Novo Outros Palcos Candide Ópera em versão concerto (Leonard Bernstein) 14 julho – Festival de Almada 5 outubro – Teatro Aveirense Libreto: Hugh Wheeler baseado na obra de Voltaire Intérpretes: Mário Redondo, Mário João Alves, Lara Martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta, Leila Moreso, Marco Alves dos Santos, José Lourenço, João Pedro Cabral, Christian Lujan, João Oliveira e Nuno Dias Direção musical: João Paulo Santos Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli (Gaetano Donizetti) 4, 6, 8 e 10 de novembro Marie: Cristiana Oliveira Tonio: a anunciar Sulpice: Luís Rodrigues Marquesa de Berkenfield: Paula Dória Hortensius: João Oliveira Direção musical: Rui Pinheiro Encenação: Mário Redondo Concertos na Sala Principal do TNSC Concerto coral-sinfónico 13 de setembro de 2013 Francis Poulenc Les biches, bailado com coro Concerto em Ré Menor, para dois pianos e orquestra Gloria, para soprano, coro e orquestra Soprano: Sara Braga Simões Piano: Paulo Oliveira e Daniel Cunha Direção musical: Pedro Neves Programa a definir Direção musical a definir Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Concertos de Câmara no Salão Nobre 15 de dezembro de 2013 Grande Auditório do Centro Cultural de Belém Obras de: Giuseppe Verdi, Richard Wagner, Luís Tinoco, Alexandre Delgado, António Pinho Vargas e Nuno Côrte-Real Direção musical a definir Orquestra Sinfónica Portuguesa BAILADO Cinderela (Sergei Prokofiev) Orquestra Sinfónica Portuguesa 28, 29, 30, de novembro e 1, 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 de dezembro Concerto Coral-Sinfónico Teatro Camões 1 de janeiro de 2014 La fille du régiment Concerto Sinfónico 21 Julho – Festival Cistermúsica Obras de: Richard Wagner e Giuseppe Verdi Versão e Coreografia: Michael Corder Cenários e Figurinos: Yolanda Sonnabend Desenho de luz: Orlando Worm Direção musical: Rui Pinheiro Direção musical a definir Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Companhia Nacional de Bailado Orquestra Sinfónica Portuguesa Exposição 12, 18, 26 de outubro e 2 de novembro Concerto Coral-Sinfónico 7 de Dezembro local a definir 22 de novembro, 13 e 20 de dezembro Obras de: Wolfgang Amadeus Mozart, João Cordeiro da Silva, Benjamin Britten, Jerónimo Francisco de Lima, Igor Stravinski, Luciano Xavier dos Santos, Fernando Lopes-Graça, Marcos Portugal e Sergei Prokofiev César Franck Les Béatitudes, para vozes solistas, coro e orquestra Leituras de Ópera durante a exposição 22 de novembro, 20 e 23 de dezembro Sopranos: Carla Caramujo, Sandra Medeiros, Joana Seara e Ana Paula Russo Direção musical: Luís Carvalho, José Eduardo Gomes, João Tiago Santos e Pedro Neves Intérpretes: Suzana Gaspar, Patrícia Quinta, Cátia Moreso, André Baleiro, Carlos Cardoso, João Treleira, Luís Rodrigues e Nuno Dias Augusto Machado – O tição negro Luciano Xavier Santos – Palmira di Tebe David Perez – Creusa in Delfo Direção musical: João Paulo Santos Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Orquestra Sinfónica Portuguesa Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa www.saocarlos.pt 8 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Festival ao Largo 2013 FESTIVAL AO LARGO 2013 28 e 29 junho 21h30 Concerto Sinfónico Ruggero Leoncavallo Prólogo (I Pagliacci) Claude Debussy Première Rhapsodie para Clarinete e Orquestra Giuseppe Verdi «É strano! Ah, fors’è lui… Sempre libera» (La traviata) Richard Wagner «O du, mein holder Abendstern» (Tannhäuser) Gaetano Donizetti «Quanto amore» (L’elisir d’amore) Astor Piazzolla (arr. Ian Mikirtoumov) Verão e Primavera (Quatro estações portenhas, para acordeão e orquestra) Nino Rota (arr. Stelvio Cipriani) Amarcord La bella malinconica (La dolce vita) La passerella e La conferenza stampa del regista (Otto e mezzo) John Williams (arr. John Williams) Harry Potter and the Sorcerer’s Stone, Suite: Hedwig’s Theme The Sorcerer’s Stone Nimbus 2000 Harry’s Wondrous World Soprano Cristiana Oliveira Barítono Luís Rodrigues Clarinete Iva Barbosa Acordeão Gonçalo Pescada Direção musical: João Paulo Santos Orquestra Sinfónica Portuguesa Solistas vencedores do Concurso de Interpretação do Estoril | Prémio El Corte Inglés 5 e 6 julho 20h Camille Saint-Saëns O Carnaval dos Animais I. Introdução e marcha real do leão II. Galinhas e galos III. Antílopes (animais velozes) IV. Tartarugas V. O elefante VI. Cangurus VII. Aquário VIII. Personagens com orelhas grandes IX. O cuco no fundo do bosque X. Aves XI. Pianistas XII. Fósseis XIII. O cisne XIV. Final Pianos: João Paulo Santos e Nuno Margarido Lopes (5.7)/ Joana David (6.7) Narração: Nuno Pólvora e Jorge Rodrigues Bailarinos: Escola de Dança Ana Köhler Orquestra Sinfónica Portuguesa 22h Georges Bizet (arr. Jean-François Taillard) Carmen Suite, para Ensemble de Metais, Tímpanos e Percussão Ópera em versão concerto Candide (Leonard Bernstein) Libreto: Hugh Wheeler baseado na obra de Voltaire, Textos: Richard Wilbur, Textos adicionais: Stephen Sondheim, John La Touce, Lillian Hellman, Dorothy Parker e Leonard Bernstein, Orquestração: Leonard Bernstein e Hershy Kay, Continuidade musical e orquestrações adicionais: John Mauceri, Texto da narração: Leonard Bernstein e John Wells, adaptados a partir da sátira de Voltaire e do livro de High Wheeler, Edição e textos adicionais: Erik Haagensen Intérpretes: Mário Redondo, Mário João Alves, Lara Martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta, Leila Moreso, Marco Alves dos Santos, José Lourenço, João Pedro Cabral, Christian Lujan, João Oliveira e Nuno Dias Direção musical João Paulo Santos Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Richard Wagner Die Meistersinger von Nürnberg, Abertura 19 e 20 julho 21h30 Maurice Ravel (arr. Jarrett Butler) Bolero Concerto Coral-Sinfónico Aaron Copland Fanfare for the Common Man Richard Wagner (arr. Jarrett Butler) Götterdämmerung, Marcha Fúnebre do 3.º Ato George Gershwin (arr. Jean-François Taillard) An American in Paris Coprodução com o Festival Estoril Lisboa Anónimo Deus e Adeus (Arr. Vitor Faria) Apoio: El Corte Inglés Ernesto Lecuona (arr. Jarrett Butler) Malagueña Direção musical: Pedro Neves Ensemble de Metais e Percussão da Orquestra Sinfónica Portuguesa A BMW apoia o Teatro Nacional de São Carlos 12 e 13 julho 21h30 Richard Wagner Abertura (Die Meistersinger von Nürnberg) «Summ’ und brum’» (Der Fliegende Holländer) (solo: Natália Brito) «Freudig begrüssen» (Tannhäuser) Giuseppe Verdi Abertura (La forza del destino) «Che faceste? Dite su!» (Macbeth) «Patria oppressa» (Macbeth) «Vedi! le fosche notturne» (Il trovatore) «Fuoco di gioia» (Otello) «Va pensiero» (Nabucco) «Gloria all’Egitto», Marcha triunfal e Bailado (Aida) 26, 27 e 28 julho 22H Companhia Nacional de Bailado O Lago dos Cisnes Coreografia: Fernando Duarte segundo Marius Petipa e Lev Ivanov Música: Piotr Ilitch Tchaikovski Libreto original: Vladimir Begitchev, Vasili Geltzer Filme: Edgar Pêra Figurinos: José António Tenente Desenho de luz: Nuno Meira O Lago dos Cisnes é um clássico incontornável da história da dança. Desde a sua estreia, não muito gloriosa, que foi revisitado inúmeras vezes por todo o mundo, em versões que tomaram as mais diversas formas e feitios. A música de Tchaikovski continua, no entanto, a ser a grande inspiração, mesmo nas produções que mais romperam com a tradição. O famoso segundo ato, o ato branco, segundo Lev Ivanov, é também o ato icónico e praticamente intocável de todo o classicismo da dança, na sua conceção quase abstrata da figura de mulher-cisne e na utilização do corpo de baile. Nesta nova produção da Companhia Nacional de Bailado reproduz-se essa tradição coreográfica em toda a sua pureza de estilo, partilhando-a com as imagens e a dramaturgia do cineasta Edgar Pera. A Fernando Duarte, bailarino principal e ensaiador da Companhia, coube essa reconstrução coreográfica e coreografia adicional. Direção musical: Rui Pinheiro Coro do TNSC Maestro titular: Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa A Fundação EDP é mecenas exclusivo da CNB www.festivalaolargo.pt