O Bem sempre predomina - Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
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O Bem sempre predomina - Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima janeiro/fevereiro 2013 www.atualpa.org.br [email protected] trágica vende com muita facilidade. Mas isso é um sofisma. Ela vende porque não se encontra outra à disposição. Não faltam pessoas sensatas que anelam por um futuro melhor. Que percorrem muitas vezes os canais de televisão em busca de arte, beleza, mensagens dignificantes. Como não as encontram, sentem-se constrangidas a deixar-se arrastar pelo PAULO DE TARSO LYRA Vivemos uma fase de transitoriedade de notícias. Internet, twitter e blog. As informações parecem ser muito fugazes. Como difundir a mensagem do bem em um mundo tão rápido como o de hoje? Perseverando na repetição dos postulados básicos da Doutrina. As notícias hoje, além de velozes, cedem sempre lugar à próxima. As notícias vindas de Jesus devem permanecer na memória dos tempos através da repetição que se torna indispensável para a construção do mundo melhor. Desta forma, utilizando-nos dos recursos http://www.forumespirita.net A os 85 anos completados em maio deste ano, Divaldo Pereira Franco permanece com a alma jovem e antenada na velocidade da comunicação nos dias atuais. Em um mundo repleto de blogs, sites, onde os jovens vivem e se relacionam pelo twitter e pelo facebook, além de outras redes sociais, Divaldo ensina que é p r e c i s o i n s e r i r “d rá g e a s d e medicamentos homeopáticos que, repetidamente, terminam por sarar a dor”. Admite que a proliferação da mensagem Espírita em veículos especializados, novelas, filmes e outros meios, pode banalizar a doutrina. Mas ressalta que, s e as i n fo r m a çõ es fo re m b e m administradas, surtirão o efeito desejado, porque, em sua opinião, pior do que a proliferação, é a ignorância. Em entrevista exclusiva ao Brasília Espírita, Divaldo mantém inabalável a fé no futuro, sobretudo diante da reencarnação de espíritos missionários que ajudarão na evolução da Terra. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista: Divaldo Pereira Franco da ciência contemporânea, cabe-nos insistir e uti lizar das redes de comunicação que estão ao nosso alcance. Não perder a oportunidade de, sempre que possível, colocar uma drágea como medicamento homeopático que, repetidamente, termina por sarar a dor e cria resistência para eliminar o risco de futuras contaminações . que está no ar. Cabe-nos colocar as notícias do bem, insistentemente, para que todos aqueles que do bem são amantes possam contribuir para a inversão ou reversão do valor atual, inaugurando a era da notícia de Jesus. Por outro lado, também vemos uma multiplicação de filmes com a temática espírita, novelas, veículos específicos nas Casas. Temos o Brasília Espírita, a revista eletrônica, O Consolador, o próprio Reformador com sua tradição centenária. Isso não gera o risco de banalização da doutrina? A seu tempo, Kardec disse que o Espiritismo estava no ar. Hoje, ele Pelo próprio momento vivido pelo Planeta, vemos hoje em dia uma profusão de notícias negativas, trágicas. Como reverter isso e dar uma esperança para as pessoas? Infelizmente, assevera-se que notícia imagens Google (composição) A passagem para o trem da regeneração já nos foi entregue R Os jovens de hoje estão muito engajados nas redes sociais, em busca de trabalhos voluntários. Mas também vemos outros muito ligados apenas no lado profissional. Como deve ser a linguagem de comunicação para o jovem? Nós teremos que preservar o clássico, sem exagerar na maneira de nos comunicarmos, tornando-nos excessivamente prolixos e, muitas vezes, técnicos. Temos de evitar também a vulgaridade da linguagem. Porque a linguagem é a vestidura da ideia. E se nos utilizarmos de expressões chulas, só com as manifestações cacoetes do momento, banalizaremos da mesma forma, tornando a Doutrina Espírita mais uma das derivações da curiosidade juvenil. Poderemos usar as técnicas modernas, preservando a nobreza dos paradigmas. Porque o jovem, que entende tanto de tecnologia, irá adaptar-se a essa linguagem correta. Aqueles que vão cooperar na divulgação da doutrina já estão vindo do mundo espiritual equipados de valores para tanto, através da reencarnação dos novos missionários. eluzente bilhete, nele está encravado a boa nova do evangelho do nosso exemplo, Jesus Cristo. O trem da mudança planetária encontra-se em movimento, parando a cada estação para recolher novos passageiros, dispostos a rumar juntos em viagem. Especial, entretanto, é o requisito para adentrar o trem: a luz divina deve brilhar no pretendente a passageiro, escoando pelos dedos, resultado da irradiação das boas ações. Embora o trem já seja reconhecido, ainda há irmãos que aguardam indefinidamente, esperando um próximo trem, uma nova passagem, sem se preocupar em obter condições para nele embarcar. Já soou o alarme da estação, sinalizando a última parada da locomotiva celeste, em vagão luminoso, que é convite para a humanidade. Já garantiste seu ingresso neste trem? A felicidade te aguarda ao final dos trilhos. (Pelo espírito Baltazar) Mensagem psicografada pela médium Carolina Abreu, no dia 21/03/2012, recebida no dia, na reunião de Tratamento Físico-espiritual, Grupo João Pinto de Farias, no Grêmio Espírita Atualpa. sí l Bra ia Es p al pag. 03 O Chuá Marcus Vinicius de Azevedo Braga A Doutrina Explica “A Arte de Bem Viver” Tema das Palestras Espíritas Por que a maledicência anda rápido Gustavo Silvério USP confirma a eficácia do passe magnético VEJA NESTA EDIÇÃO: ENCARTE ESPÍRITA Datas Espíritas ta íri pag. 04 pag. 02 n “O Bem sempre predomina” encontra-se ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer segmento social, praticamente em qualquer parte da Terra, graças à comunicação virtual. Na realidade, toda ideia que se expande perde em profundidade o que ganha em superfície. Pode ocorrer o risco não só da banalização. Mas é um risco menor que o da ignorância. Porque o bem sempre predomina. E se for bem divulgado conforme na maioria das vezes encontramos na internet, nesses vários veículos, esse bem predominará sobre aqueles desvios que ficarão à margem. Jor ANO XL - Nº 180 1973 2013 Anos imagens Google (composição) janeiro/fevereiro 2013 BRASÍLIA ESPÍRITA 2 integrador do ambiente para jovens e crianças, construindo essa atmosfera de encanto para a Casa Espírita. Nas famosas interações em datas festivas, nada substitui o sorriso dos petizes nas suas O Chuá A Marcus Vinicius de Azevedo Braga ssim é que a minha atividades típicas, que podem e devem ser prestigiadas pelos frequentadores, como fator de filha de seis anos se integração de jovens e crianças na rotina da casa espírita. Por seu turno, a presença dos jovens e refere à casa espírita que frequentamos. Ao invés de “-Vamos ao Centro, pai?”, crianças em outros espaços, deve ser estimulada, pelo convite fraterno, permitindo a mescla de idades e de visões. Porém, o que fazer se o Centro Espírita não desperta na criança e no jovem esse encanto? é “Pai, vamos ao chuá?”. Muitas causas aí se ocultam... Passam, por vezes, pela ausência do sentimento de descoberta no Encontrou na rua uma amiga, jovem, da percepção do pertencimento, da falta de participação ativa nas atividades, por meio de um é a amiga do “chuá”. E assim mergulho profundo nas potencialidades que oferecem as Casas Espíritas, como templo que mexe vai! Um apelido carinhoso, com a nossa espiritualidade, escola de conhecimento edificante e oficina de trabalho renovador. talvez oriundo (quem sabe o Descobrir esse mundo, se integrar a ele, faz parte dessa viagem que é a vivência espírita em que se passa na cabeça de uma criança...) das músicas que embalam as nossas manhãs de suas diversas fases, na infância, juventude e madureza. Mas, passamos as vezes refratários, atentos domingo na evangelização infantil, como “peixes no mar” ou “nas conchinhas lá do mar”, apenas à superfície do espiritismo e de suas manifestações pelo movimento espírita, sabendo muito ambas com o seu sonoro chuá, chuá... e vivendo pouco. O carinho das crianças e jovens pela Casa Espírita é fundamental! Buscamos com o Reflitamos, por fim, que também temos muito a aprender com as crianças e os jovens. O dia centro espírita uma relação construída, de apreço e retribuição pelo espaço religioso que nos da evangelização na Casa Espírita é um dia diferente: alegre, animado, vibrante. As famílias trazem oferta a palavra amiga, o conhecimento valoroso e o sorriso renovador. Contudo, essa relação seus filhos, temos os jovens, suas músicas e dinâmicas. A magia desse período das encarnações não é percebida assim, diretamente, pelos jovens e crianças, mas sim pela concretude do transborda nas atividades de evangelização, importantes não só para os espíritos-alunos, mas para acolhimento que recebem na casa e as oportunidades de participação que vivenciam, toda a comunidade que frequenta aquele templo, como materialização da vitalidade e da construindo nessas bases a relação que vai se robustecendo no passar dos anos, de carinho empolgação necessários às atividades espíritas cristãs. O espírito do “chuá” precisa envolver as com aquele espaço físico e tudo que a ele remete. nossas Casas Espíritas! Entretanto, o que seria um ambiente acolhedor para jovens e crianças? Seria permitir Apelidos carinhosos são expressões de profundo respeito e interação com as instituições. algazarras na reunião pública? Bem, penso que o ambiente acolhedor se faz na existência de Chamemos também a casa que nos acolhe de forma afetuosa e cândida, como fazem as crianças de espaços próprios, decorados, com murais que reflitam ali a presença e a participação desses forma pura. O amor devotado à casa não é só o amor às paredes, aos livros, as pessoas, é o amor a segmentos. O jovem e a criança precisam se ver no centro espírita, nas falas, fotos e textos. esse conjunto de coisas, em uma rede de espiritualidade, de presente-passado, unida pelo visgo que Eles precisam ver também ali a sua casa. chamamos de FRATERNIDADE, e que ajuda, no dia a dia, a superar nossas contradições e Da mesma forma, no que tange ao acolhimento, a música funciona como um que isto. POR QUE A MALEDICÊNCIA ANDA RÁPIDO? Gustavo Silvério “Se ouviste algum apontamento desagradável, ao redor de pessoa determinada, assume a função de extintor do comentário infeliz, porque a transmissão do conhecimento desse naipe não tem qualquer significação construtiva.” (Emmanuel, Calma, pág. 84, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM) Certa feita, um homem chegou até Sócrates e disse: – Quero contar-te algo importante a respeito de um amigo teu! – Espera um pouco – interrompeu o sábio –, fizeste passar essa informação pelas três peneiras? – Três peneiras? – Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade? – Não exatamente, somente o ouvi dos outros. – A segunda peneira é a da BONDADE. Meio sem jeito, o interlocutor respondeu: – Devo confessar-te que não. – A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vais dizer do amigo? – Útil? Também não o é! – Então – disse-lhe o ateniense –, se o que pretendes contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, é melhor que o guardes apenas para ti. Caso Sócrates tivesse dado sequência à conversa iniciada pelo homem, ambos teriam simplesmente repetido, neste particular, o que já vem fazendo a maioria da humanidade há milênios – tecer, ouvir e passar adiante os comentários negativos sobre o comportamento alheio. Nada mais modos macabros, só param quando esgotam todos De fato, é com facilidade e desembaraço os recursos de que dispõem e quando estão que falamos das pessoas tudo o queremos, sem convencidos da vitória. Findo o intento, retiram-se critério algum e sempre na ausência delas. Sócrates, em silêncio do campo de ação, não deixando contudo, fez a diferença, justo no momento em que qualquer suspeita, para armarem novamente mais se valeu da sua sabedoria e do seu apurado senso de ciladas contra outras criaturas. Ah! Só mesmo o justiça para transformar as intenções do moço em nosso Deus Compassivo para mitigar futuramente lição imorredoura. as dores de quem pratica tais enganos! É próprio das conversinhas galoparem em Essas situações desagradáveis lembram a disparada, como se quisessem chegar à frente de figura de Dorotéia, determinada personagem qualquer verdade alentadora. Elas vão espalhando interpretada pela atriz Laura Cardoso, na telenovela apressadamente o veneno, de boca em boca, Gabriela, que foi exibida há pouco tempo. deixando em situação No contexto geral, a história se embaraçosa todos os passou na Ilhéus de 1920, lugar que são alvos das em que a ranheta figura era línguas e dos ouvidos temida por suas maldades. maldosos. O difícil Dominadora aos extremos, depois, para as sempre se dizia defensora da vítimas, será a moral e dos bons costumes da recuperação das cidade, em cuja causa se forças físicas, baseava para julgar-se no imagens Google (composição) psicológicas e direito de fiscalizar e espionar a principalmente da resistência moral, a fim de vida dos moradores daquele litoral baiano. Sempre continuarem a viver normalmente, distantes dos querendo informações dos acontecidos, chegava ao olhares desconfiados e indagadores. despautério de convocar outras beatas para vigiar os Já se diz, com certo humor, que as fofocas passos de quem ela supunha em erro, não poupando são redes públicas secretas, o que não deixa de ter o sequer a intimidade das famílias. Descobrindo lado verdadeiro. Circulam da vizinhança às ruas, da alguma coisa de alguém, logo a mulher aprontava escola à internet, do clube à cidade, dos tabloides ao um escândalo daqueles, espalhando tanto o pavor universo midiático, porém, na maioria das vezes, quanto o escárnio entre a população. Sem dúvida, não se tem informação exata de quem inicia as era uma pessoa complicada e atormentada, embora intrigas e nem de quem as mantém, às vezes por um em sua beatice se declarasse fervorosa e leal a Deus. longo tempo. Ou seja, todos ficam sabendo cada vez E na boa intenção de trazer algum mais das invenções, mas ninguém se responsabiliza ensinamento para a realidade, foi que desta parte por nada. novelesca permitimo-nos extrair as seguintes Cruéis e frios, os difamadores não são indagações: capazes de atender sequer aos apelos de compaixão Existem Dorotéias parecidas com esta da das pessoas boas e moderadas, em favor de quem novela no movimento e nos ambientes espíritas? atravessa a tormenta. De tão insistentes em seus DIRETORIA Presidência: LENIRA PEREIRA VIANA Vice-Presidência: PAULO DE TARSO P. VIANA 53 Anos Fundado em 28 de outubro de 1960 Reconhecido de utilidade pública federal SGAS quadra 610 Conjunto D CEP 70200-700 - Brasília - DF Telefone: (061) 3443-2000 CNPJ 00.116.301/0001-85 1960 - 2013 dificuldades, juntos no amor do Cristo. Secretaria: SOLANGE VAZ DOS SANTOS Tesouraria: MARIO RINALDO ARRUDA DE AGUIAR DEPARTAMENTOS Assistência Espiritual: WILSON JOSÉ RODRIGUES ABREU Formação Doutrinária: CARLA VIEIRA GONÇALVES ABREU Infância e Juventude: MARGARIDA CARDOSO LEITE Divulgação Doutrinária: ANDRÉ RIBEIRO FERREIRA Assistência e Promoção Social Espírita: GILDA GOMES RODRIGUES Arte e Cultura Espírita: CONCEIÇÃO DE MORAES CAVALCANTE ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAIS Oficina de Costura: Terça-feira às 14h Bazar Beneficente Irmã Virgínia: Domingo às 10h Gabinete Odontológico: Sábado/Domingo às 08h Gabinete Médico e Farmácia: Domingo às 10h Albergue Noturno: Aberto todo o ano Campanha Auta de Souza: Domingo às 10h Distribuição de sopa: Domingo às 10h Caravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos): 1ª sexta-feira do mês, às 19h ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS Reunião Pública e Passe - Segunda-feira: 20h15 - Quinta-feira: 20h15 - Domingo: 09h15 Evangelização da Juventude - Sábado: 17h Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - Sábado 17h Evangelização da Infância - Domingo: 09h A equipe do Jornal Brasília Espírita agradece a todos os irmãos que direta e indiretamente têm oferecido valioso apoio na divulgação dos ensinamentos do Consolador Prometido, seja no fornecimento de artigos, seja na revisão dos textos ou no serviço de distribuição. Quem se afirma espírita-cristão tem o direito de se meter nos caminhos da vida das pessoas? Quem guarda consigo o interesse sincero em ser homem de bem, vive arquitetando mexericos para prejudicar o próximo? De toda honestidade, optamos pela resposta negativa para cada pergunta. O ideal superior do verdadeiro espírita que luta contra as suas inclinações inferiores, é senão o de ajustar-se aos elevados ensinamentos do Evangelho, agora revelado em toda sua grandeza pelo Espiritismo. Empenhar esforços para educar nossas conversações, escolher o valor de nossas sugestões e interpretarmos prudentemente os sentidos das palavras que nos chegam aos ouvidos, são hábitos saudáveis aos quais devemos nos entregar confiantes. Com essa consciência formada, extinguiremos os malefícios do disse me disse, evitaremos qualquer julgamento precipitado e viveremos harmonicamente na sociedade. Aliás, Sócrates mostrava naturalmente estas qualidades, somadas a tantas outras virtudes, próprias dos espíritos mais elevados. Quanto a Dorotéia, é dever nosso ajudá-la no que for possível. Primeiro, fazendo entender que “quem leva e traz, nunca deixa paz”, conforme anuncia o provérbio português. Em seguida, podemos sugerir a ela que todos somos capazes de conviver pacificamente com as pessoas, se silenciarmos no momento certo uma porção de coisas inúteis, para não lesar ninguém e a nós mesmos. Afinal, quando uma boca cala um comentário maldoso, um ouvido é poupado; quando muitas se calam, muitos ouvidos deixam de ser contaminados. Quanto a nós, cabe decidir se iremos vivenciar o exemplo equivocado da beata ilheense ou o modelo exemplar do sábio ateniense. Registro no Cartório do 2° Ofício de Registro Civil do Distrito Federal. Bimestral. - Editado pelo Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima Endereço: SGAS - Qd. 610 - Cj. D Brasília - DF - CEP: 70200-700 CNPJ 00.116.301/0001-85 Responsável: Lenira Pereira Viana Presidente do GEABL. Editor: André Ribeiro Ferreira e-mail: [email protected] Revisão: Paulo de Tarso Pereira Viana, Lenira Viana, Ruy de Oliveira Barbosa, Soraia Ofugi e Lenise Amaral Conselho Editorial do GEABL 2013/2014: César Pereira Viana, Suze Vaz, Conceição Cavalcante, Carla Vieira Gonçalves, Paulo de Tarso Lyra e André Ferreira. Jornalista : Paulo de Tarso dos Reis Lyra - DRT/MTB 760-95 Diagramação/Editoração Eletrônica: Alexandre Bittencourt de Oliveira e Kátia Gomes Mansur. Gráfica: Editora Otimismo Tiragem: 2 mil exemplares impressos Disponibilização em: www.atualpa.org.br Permitida a reprodução, na íntegra ou em parte, desde que citada a fonte. PEDE-SE PERMUTA janeiro/fevereiro 2013 BRASÍLIA ESPÍRITA 3 A Doutrina Explica Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no período de março a setembro de 2011, com o objetivo de sensibilizar os participantes para o potencial de racionalização e explicação da realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita, incentivar a leitura, o uso da biblioteca espírita e levar a conhecer alguma metodologia de pesquisa para apoiar o estudo doutrinário. A ARTE DE BEM VIVER No Ritmo do Coração Equipe DACE do GEABL 1 A reportagem intitulada “No Ritmo do Coração”. 2 , revela-nos que “Estudos científicos comprovam antigo conhecimento empírico dos médicos: p r o b l e m a s cardiovasculares estão diretamente relacionados à emoção”. O primeiro estudo citado para ilustrar tal constatação foi realizado por cientistas da Universidade de Valência, na Espanha, que Eletrocardiograma FAMILIAR fonte: Imagem google analisou as mudanças nas respostas cerebrais, cardiovasculares e hormonais no momento da raiva. “As emoções criam alterações profundas no sistema nervoso autônomo que controla a resposta cardiovascular, e também no sistema endócrino. Além disso, ocorrem mudanças na atividade cerebral, especialmente nos lobos frontal e temporal”, explica Neus Herrero, principal autor do estudo”. (grifo nosso) Uma outra pesquisa divulgada pela reportagem revela: “as emoções positivas, como a alegria, a felicidade e a bondade, fazem bem ao coração. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram uma ligação direta entre essas sensações e as doenças cardíacas.” “Ser feliz faz bem para o seu coração”, afirma Karina Davidson, que coordenou a pesquisa. “(...) os estudiosos descobriram que as emoções boas diminuem em 22% as chances de uma pessoa ter um distúrbio cardíaco.” “(...) as batidas que sentimos no peito regem a vida. E, para viver bem, é preciso saber regular as emoções. Cada pessoa tem a sua personalidade. Saber como somos ajuda a controlar os sentimentos, reduzindo os maus e aumentando os bons. Assim, o coração agradece”, afirma Elias Knobel, cardiologista, autor do livro “Coração é emoção”, ed. Atheneu. (grifo nosso) A repórter relata o caso “A vida renasce” de Marlene Cabrera para ilustrar a referida pesquisa. No inverno de 1990, a professora Marlene Cabrera descobriu, ao acompanhar o marido para realização de um check up cardiológico, que era portadora de isquemia silenciosa, pouca irrigação no coração, mas sem sintomas. Obrigada a se aposentar às pressas, sentiu como se houvesse recebido uma sentença de morte, até que, no Natal de 1991, ganhou do marido Orion, um cavalete de pintura e, da filha Cristiana, um jogo de tintas acrílicas, pincéis e palheta. Marlene entrou em um curso, aprendeu a dar suas pinceladas, optou pela linha impressionista e os quadros surgiram. “Renasci. Encontrei na pintura e na minha família incentivo para viver”, conta emocionada. (grifo nosso) O médico Elias Knobel afirma que o caso de Marlene é típico de quem encontra, no prazer em fazer o que gosta, o estímulo para ter um coração saudável. “A felicidade traz saúde” diz ele, ao citar um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos: dentre 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente, constatou-se que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. “Ser feliz é um bom remédio”, conclui o cardiologista do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. (negritos nossos) Conclui-se, ao se ler a reportagem, que as emoções afetam diretamente ao coração, bem como há uma relação direta entre a sua natureza e os efeitos provocados: a raiva descompassa o ritmo do coração e as emoções positivas como alegria e bondade lhe fazem bem. Acrescente-se a isso a constatação de que o controle dos sentimentos passa pelo autoconhecimento o qual está diretamente ligado à personalidade de cada um. À luz da Doutrina Espírita, como se explica esta relação? Ela procede? Quais as suas consequências para a evolução do espírito? Como aproveitar tal conhecimento USP CONFIRMA EFICÁCIA DO PASSE MAGNÉTICO U m estudo desenvolvido recentemente pela USP Universidade de São Paulo, em conjunto com a Unifesp Universidade Federal de São Paulo, comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizado pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”. Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp. Apresentamos, abaixo, um excelente trabalho de pesquisa recomendado para publicação: “ A ARTE DE BEM VIVER” para desenvolver práticas que fomentem a arte de bem viver? Para elucidar tais questões, buscamos identificar na literatura espírita os conceitos de saúde e emoção, bem como as suas influências no aperfeiçoamento espiritual. Saúde, segundo Joanna de Angelis, “é o estado ideal da vida. Doença é ocorrência vibratória perturbadora”; a saúde “resulta de uma bem dosada quota de valores mentais em consonância com a estabilidade física e a ordem psicológica, que produzem o clima de vitalidade responsável pela funcionalidade do corpo.”.3 Neste contexto, a mentora espiritual afirma mais adiante que a vida deve ser apreciada como um poema de beleza cujos versos são compostos de propostas de luz escritas na partitura da Natureza que lhe exalta a presença em toda parte. O ser humano que percebe a vida desta maneira possui a alegria de viver que deve ser parte ativa do programa de construção pessoal da criatura inteligente. “A alegria proporciona ao cérebro maior contribuição de enzimas especiais, encarregadas de produzir saúde, facultando o riso, que é um estimulante poderoso para a fabricação de imunoglobulina salivar (SIgA). A “Psiconeuroimunologia vem demonstrar que o estado de saúde pode ser conseguido pelo próprio indivíduo que se resolve renovar e crer em si mesmo, nas suas imensas reservas de energias, no valor das suas conquistas.”.4 No que tange às emoções, Jason de Camargo esclarece que elas são reações da mente a um evento agradável ou desagradável provocado por um estado mental veemente ou excitado, que aparece no ser humano através do sistema natural da evolução de seu psiquismo, cujo desenvolvimento ocorre transitando-se pelos diferentes reinos da natureza .5 . Assim, o espírito em formação no reino animal esboça os instintos (conservação, reprodução), iniciando a produção de pensamentos com fluxos descontínuos e algumas emoções que nas espécies mais elevadas ficam mais ostensivas (alegria, tristeza, etc.). Já na fase humana, o espírito formado, portador de vontade e consciência de si, traz avanços na área psíquica, pois os sentimentos começam a despontar a partir da evolução dos instintos e das emoções, assim como a vontade que também se desenvolve por etapas. A gênese das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos nascem do espírito cujo fluxo de energias multifrequenciais alcança as zonas neuroniais, produzindo estímulos variados que se espalham por todo o corpo. Verifica-se, assim, que o tipo de emoção, de pensamento e de sentimento é fundamental para a produção de um quimismo salutar ou não para o corpo físico, a depender das atitudes e emoções que trazem saúde (alegria, paz, segurança, flexibilidade mental) ou que produzem doenças (ira, ansiedade, medo, ressentimento) .6 . Nesse escopo, a verdadeira saúde, conforme nos afirma Joanna de Angelis, “não se restringe apenas à harmonia e ao funcionamento dos órgãos, possuindo maior extensão, que abrange a serenidade íntima, o equilíbrio emocional e as aspirações estéticas, artísticas, culturais e religiosas”.7 de acordo com o que se observa na referida reportagem em relação ao caso de Marlene Cabrera. “Pode-se estar pleno, embora com alguma dificuldade orgânica – que será reparada do interior (mediante a ação mental bem direcionada) para o exterior (o reequilíbrio, a restauração das células e do órgão afetado) – como encontrar-se em ordem, porém, sem equilíbrio emocional” .8 . A inteligência, orvalhando a vontade, lhe apontará caminhos, dirigindo a mente para valores melhores que lhe sinalizarão um prazer muito maior, por exemplo, o prazer da liberdade ao invés da escravidão aos vícios. Conjugando-se a vontade aos sentimentos superiores e à inteligência, a evolução humana torna-se imbatível, pois a construção de seu psiquismo se estabelece em bases sólidas, voltadas para as leis de Deus .9 . Finalizando a nossa reflexão, podemos afirmar que as conclusões da reportagem estão corretíssimas e que a arte de bem viver perpassa pelo autoconhecimento e pelo conhecimento e vivência das leis divinas que promovem a educação dos sentimentos. 1- Equipe formada pelo grupo do DACE, Conceição Cavalcante, Adolfo Cavalcante, Lucimar Constâncio e Lanuse Zanotta. 2- VITÓRIA, Maria. No ritmo do coração. Jornal Correio Braziliense, Brasília, 3 fev 2011. Revista, reportagem de capa. 3- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 3ª ed. LEAL, 1997. 4- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 3ª ed. LEAL, 1997. 5- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 6ª ed. Letras de Luz, 2001. 6- CAMARGO, JASON DE. Educação dos Sentimentos, 6ª ed., Letras de Luz, 2001. 7- ÂNGELIS, Joanna de. Autodescobrimento, 2ª ed., 1995.. 8- Idem ao 6. 9- CAMARGO, Jason de. Educação dos Sentimentos, 6ª ed., Letras de Luz, 2001. Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigados os efeitos da imposição das mãos em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células onde ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou. A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de 'energias sutis', e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou. As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”. Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. No doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress. O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril deste ano! Fonte: http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25... Postado por Miguel Galli às 23:36; fonte: Monica Heymann Fedele, com Regina Viana Pavanelli. janeiro/fevereiro 2013 BRASÍLIA ESPÍRITA 4 Temas das Palestras Públicas segundas e quintas às 20h FEVEREIRO JANEIRO Dia 03 Palestrante Tema Jorge Hessen Datas Espíritas CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Allan Kardec. 07 Wilson Abreu 10 Verônica Maria 14 Saulo César 17 Niraldo Pulcineli 21 André Ferreira "A FORÇA DO EXEMPLO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 106 a 110. 24 Carlos Sá "CONVITE AO ESTUDO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 146 a 149. 28 Maurício Curi "A CIÊNCIA DA MORAL", Carlos Roberto,Texto do Concurso a Doutrina Explica. 31 Flávio Bastos "SUGESTÃO", Para Viver a Grande Mensagem, Richard Simonetti, págs. 109 a 112. 04 Vítor Ronaldo "VÍCIO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 81 a 88. 07 Jorge Hessen "NA IMPRENSA ESPÍRITA -DDD-", Conduta Espírita, André Luiz, psic. Waldo Vieira, capítulo 15. 11 Carmelita Indiano "O GRANDE PASSO", Reformador de fevereiro 2012, páginas 14 a 15. 14 Fabiano Augusto "MEDO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 65 a 71. 18 Adauto Santos "COMPANHEIROS DE EXPERIÊNCIA", Encontro Marcado, Emmanuel, psic. Francisco C. Xavier, págs.106 a 108 21 Carlos Campetti "PRIMEIRAS PREGAÇÕES", Boa Nova, Humberto de Campos, psic. Francisco C. Xavier, cap. 03. 25 Warwick Mota "PREOCUPAÇÃO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 73 a 80. 28 Cassius Vantuil “AOS JOVENS ESPÍRITAS", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, pág. 52 a 57. "DESTINO E LIVRE ARBÍTRIO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 92 a 95 "O ESTRANHO MUNDO DOS SUICIDAS", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 47 a 51. "O AMBIENTE IDEAL", Para Viver a Grande Mensagem, Richard Simonetti, págs. 137 a 141. "RELAÇÕES DE ALÉM -TÚMULO", "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec, questões 274 a 290. 01/01/1848 É Fundada a Revista Espírita por Allan Kardec 01/01/1846 Nasce León Denis - Filósofo do Espiritismo 01/01/1875 Publicada a Primeira Folha Espírita do Rio de Janeiro 02/01/1884 Eleita e empossada a primeira diretoria da FEB (Federação Espírita Brasileira) 02/01/1984 É instalada em Brasília a sede central da FEB 03/01/1412 Nasce Joana D'Arc na França 06/01/1868 Primeira Edição de A Gênese de Kardec é colocada à venda 09/01/1862 Nasce em Gênova, Itália, o doutor Ernesto Bozzano. 10/01/1969 Desencarnação da médium Zilda Gama com 91 anos de idade 10/01/1868 Nasce em Paris, Hubert Forestier - Diretor da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas 11/01/1971 Desencarnação do médium José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, em acidente automobilístico 12/01/1746 Nasce em Zurique, Suíça, João Henrique Pestalozzi, educador de Allan Kardec. 14/01/1942 Desencarnação de Antônio José Trindade, um dos fundadores da Fed. Espírita de SP 15/01/1861 Lançada a primeira edição de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec 16/01/1916 Fundada a Federação Espírita Paraibana 17/01/1901 Nasce no Maranhão, Luiz Olímpio Guillon Ribeiro, foi presidente da FEB 20/01/1919 Desencarnação em São Paulo, Anália Emília Franco 21/01/1883 Fundada a revista "O Reformador” 22/01/1909 Desencarnação de Antônio Gonçalves da Silva Batuíra, médium de cura Bahia 27/01/1995 Divaldo Pereira Franco é incluído no quadro de vultos artísticos e históricos da Bahia 30/01/1938 Desencarnação, em Matão, São Paulo, Cairbar de Souza Schutel 01/02/1905 Nasce em Pacatuba, Ceará, Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, médium de efeitos físicos. 01/02/1856 Nasce em Resende, Rio de Janeiro, Anália Emília Franco, professora humanitária 06/02/1915 Desencarnação, no Rio de Janeiro, de Joaquim Carlos Travassos, tradutor do pentateuco kardequiano. 06/02/1832 Casamento de Allan Kardec com Amélie Boudet. 07/02/1901 Desencarnação, em Natal, Rio Grande do Norte, a poetisa Auta de Souza. 12/02/1809 Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, realiza reuniões mediúnicas na Casa Branca. 15/02/1926 Desencarnação de Gabriel Delanne. 20/02/1822 Desencarnação, em Salvador, de Madre Joana Angélica de Jesus (Joanna de Ângelis). 26/02/1842 Nasce Camille Flammarion. 26/02/1802 Nasce em Paris, França, o escritor e humanista Victor Hugo Início dos estudos: 2 de março (aula inaugural) Faça já sua inscrição! imagem Google Serventes: para preparar a massa da boa vontade, derramando sobre a areia do sofrimento o cimento da fé e a cal da compreensão. Encanadores: para canalizar a água viva da verdade até àqueles que têm sede de conhecimento. Eletricistas: para ligar a corrente positiva da fé, levando luz aqueles que estão nas trevas da ignorância. Aprendizes: infinitas vagas para os de boa vontade de qualquer idade. GRANDE OBRA NECESSITA URGENTE: Mestre: não há vagas. Temos o maior de todos: JESUS. -AMBOS OS SEXOS- O Departamento de Arte e Cultura Espírita do Atualpa convida ao público em geral para participar (nas várias áreas) das peças teatrais espíritas, já bem conhecidas em Brasília. Em 2012 foi apresentada a peça: Que Queres Que Eu Faça? (baseada no Romance Paulo e Estevão) Grande público nas três apresentações, com propostas para reapresentações em 2013. Aos interessados, favor entrar em contato: [email protected] 3443-2000 “Que “Que Queres Que eu Faça?” Faça?” Local da obra: Humanidade. Carpinteiros: para serrar a madeira da incompreensão e arrancar os pregos do orgulho, do ódio e do egoísmo. Pedreiros: para assentar os tijolos da prece na construção da caridade. A obra: O Evangelho do Cristo. (este texto foi encontrado na parede de um centro espírita no interior de Goiás e nos foi gentilmente enviado pela SODEC - Sociedade Divulgadora do Espiritismo Cristão) A Vida Sempre Ensina O primeiro Informativo do Grupo Espírita Peixotinho - GEP, publicado em agosto de 2005, teve em sua primeira página a mensagem intitulada “Mais uma luz se acende”, referindo-se à criação do GEP. Sete anos depois, mais uma nesga de luz é lançada. No dia 19 de novembro, no Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, em Brasília-DF, foi feito o lançamento do livro A Vida Sempre Ensina, escrito por Ricardo Honório, Coordenador do GEP, editado pela Editora Otimismo. O autor não tem a pretensão de trazer aos leitores conhecimento novo, mas suscitar-lhes reflexões que possam induzir-lhes paradigmas mentais capazes de alterar o padrão de comportamento, com vistas ao aprimoramento espiritual. Para Lourival Lopes, revisor e prefaciador do livro, este tem o objetivo de fazer com que vençamos as estradas inviáveis, as de pedras e lamaçais e cheguemos ao verdadeiro caminho que nos leva ao autoconheciumento, da vida como ela é, e da felicidade. Adilson Mariz Coordenador Doutrinário do GEP Para aquisição do livro, favor contatar a Editora Otimismo: Fone: (61) 3386-0459 Fax: (61) 3386-4916 E-mail: [email protected] PÔR OS PÉS NA ESTRADA DE JESUS Esse o sentido principal deste livro. Fazer com que vençamos as “estradas” inviáveis, as de pedras e lamaçais e cheguemos ao verdadeiro caminho que nos leva ao autoconhnecimento de nós mesmos, da vida como ela é, e da felicidade. A Doutrina Espírita, que nele repousa, nos mostra claramente o sentido do viver com sadio objetivo, com pureza de espírito e com os olhos voltados para o Alto. Lourival Lopes al sí l Bra ia Es p Jor ta íri n 1 1973 2013 Anos Encarte do Jornal Brasília Espírita - janeiro / fevereiro - 2013 A Arte na Evangelização Margarida Cardoso Leite imagens Google (composição) “Educar é desenvolver os poderes do espírito não só na aquisição do saber, como especialmente na formação e consolidação do caráter.” (1) AULAS DE EVANGELIZAÇÃO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE a) A Literatura: cuja finalidade é de recrear, a de dar prazer à criança. Serve de apoio formativo para: i. Desenvolver ou favorecer o senso estético, proporcionando na criança gosto pela leitura; ii. Despertar ou cultivar sentimentos elevados como da coragem, justiça e compaixão, respeito e gratidão; iii. Desenvolver a memória, a lógica; o pensamento, a disciplina, a imaginação; iv. Desenvolver a linguagem, a atenção e facilitar a formação de hábitos e atitudes sociais. Na evangelização, o gênero literário mais usado é a história, pois é uma forma de mais fácil compreensão. b) A Poesia: transmite emoção, beleza, sensibilizando à criança e ao jovem em condições de assimilar a mensagem do que se quer trabalhar. c) O Teatro: leva à criança, ao jovem, a vivenciar emoções e situações, trabalhando com sua própria energia íntima, colocando-se no lugar do personagem. Isto favorece a assimilação de alguns aspectos de sua personalidade para depois vivenciar na prática. O teatro permite a integração das demais artes como a música, a literatura, a dança e as artes plásticas em geral. Dessa forma, é possível trabalhar a disciplina, a cooperação espontânea proporcionando o evangelizando ao desenvolvimento da qualidade: espírito de grupo, de ajuda mútua de serviço. d) A Música: o som, o ritmo, a melodia e a harmonia revelam a emoção e sentimento. É importante escolher o tipo de música, pois nem imagem: Kátia Mansur A Evangelização Espírita InfantoJuvenil é um valioso programa de assistência educativa ao homem, onde se dá a transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus que foi apontada pelos Espíritos Superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo da perfeição para toda a Humanidade. (2) Semeando o Evangelho nos corações da criança e do jovem é possível limar as arestas ou melhorar as tendências trazidas de outras encarnações. Segundo Allan Kardec, “Cabe à educação combater as más tendências.” Na questão 754 do Livro dos Espíritos diz: “Todas as faculdades existem em estado rudimentar ou latente. Elas se desenvolvem conforme as circunstâncias lhes são mais ou menos favoráveis.” O Evangelizador procura trabalhar com esse interior proporcionando experiências superiores, favorecendo um ambiente propício para que essas qualidades interiores desabrochem a essência Divina que dorme no interior de cada um. Gagné explica que os recursos didáticos podem ser definidos como “os vários tipos de componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno.” A Arte como instrumento na educação espírita é um grande componente, propício a fazer florescer a divindade interior do ser humano. A arte é um grande recurso de assimilação dos ensinamentos espíritas pelo poder que possui em despertar e trabalhar as emoções e o aspecto afetivo do ser humano. Assim como, estimula a capacidade criativa e, acima de tudo, é uma forma de crescimento interior, de desenvolvimento das potências da alma. Jesus ensinou por meio do exemplo, utilizando na sua pregação, de situações concretas, ilustrando-as com histórias envolvendo a vivência do dia-a-dia do povo. Kardec utilizou-se de uma pedagogia baseada na liberdade, na observação, na análise dos fenômenos e no amor, o método Pestalozziano. Atualmente, procura-se utilizar situações extraídas da vida cotidiana, das experiências mais imediatas do educando, amoldando-as as experiências sócioculturais do aluno. Na evangelização, a arte permite oferecer experiências variadas conforme as aptidões e tendências individuais. Exemplificando o emprego da arte na evangelização temos: A os pais e jovens - O Departamento de Infância e Juventude do Grêmio Espírita Atualpa - DIJ possui dois tipos de estudos, quais sejam o da infância e o da juventude. Cada um possui características próprias e respeita as fases de desenvolvimento da criança e do jovem. Ambos os estudos têm como finalidade propiciar o conhecimento da Doutrina Espírita, de acordo com a maturidade dos evangelizandos. O estudo da infância, conhecido com Evangelização Infantil, terá reinício no dia 17 de fevereiro de 2013, às 8h45. Não se faz necessária a inscrição prévia, devendo os pais ou responsáveis apresentar a criança à equipe de evangelização no dia de reinício das atividades. A juventude, em 2013, estudará pelo plano de aula da Federação Espírita Brasileira - FEB e as aulas terão início no dia 16 de fevereiro, às 17h, no salão do GEABL. As inscrições, como acordado, serão realizadas em conjunto com o pessoal do DFD, o Departamento coirmão na área de estudo da nossa Casa, e seguindo a sua metodologia. A finalidade é a de poder melhor equacionar as turmas, propiciando otimização na escala das turmas e dos Ciclos. No entanto, caso não se inscreva previamente, o jovem poderá comparecer no dia do início das aulas. sempre é agradável e as vezes não desperta emoções nobres. Porém, a música suave cuja harmonia estimula o que se tem de mais belo e puro, auxilia o desprendimento sintonizando sensações de nível superior, estimulando a essência Divina, patrimônio moral que marca a individualidade antes do renascimento no plano físico do ser humano. O recurso da música utilizado na evangelização aguça a memória auditiva, estimula a criatividade do evangelizando, assim como desenvolve a escrita e a linguagem. e) Artes Plásticas: Segundo Walter Oliveira, “incluem todas as que manifestam por meio de elementos visuais e táteis, como pontos, linhas, formas, volumes, cores e etc, reproduzindo formas da natureza ou realizando formas imaginárias.” Na evangelização, o recurso das artes plásticas favorece o desenvolvimento do evangelizando na coordenação motora, criatividade, imaginação, a concentração etc. O êxito do trabalho com o recurso da arte seja em qualquer modalidade cabe ao evangelizador que com sua dedicação e amor procura dar sua parcela de colaboração a formação de um mundo melhor e também cada evangelizador deve estabelecer seus critérios de seleções ao recurso a ser utilizado. “Faça da arte o seu ponto de luz e deixe a vida brilhar.” Dora Garcia. (1) Vinícius. Em torno do Mestre. 7ª Ed. FEB. Rio de Janeiro, 1982. P.183 (2) Kardec, Allan... O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro 6ª Ed. Rio de Janeiro, FEB, 1984, questão 625 AMIZADE O amor se expressa com certeza Através de varias e belas expressões Muitas na própria criação e natureza Outras, na convivência, nas relações A multiplicidade de formas e cores Na terra, na água, no ar, na imensidão Apresenta com riquezas e esplendores A benevolência Divina em profusão Na difícil jornada humana evolutiva O amor do Pai está sempre em ação Como força geradora da vida afetiva Inerente ao espírito em sua constituição O ser em lutas e em experiências redentoras Não poderá furtar-se a prova da dor, da solidão Constituindo-se em conquistas libertadoras Do espírito imortal em franca iluminação Sabedor das dificuldades e dos espinhos Permitiu Deus, por infinito amor a humanidade, Que o homem cultivasse flores nos caminhos Do mais precioso perfume da amizade Marcus Vinicius de Azevedo Braga "Sempre agradecido pelo perfume deixado em nossas vidas pelas mãos presentes dos nossos queridos amigos de lá e de cá..." Do amigo Maurício Curi - 26-06-2012 2 Encarte do Jornal Brasília Espírita - janeiro / fevereiro - 2013 Administração de Palestras Espíritas Waldehir Bezerra de Almeida “Alguns companheiros de ideal nas fileiras da Nova Revelação costumam afirmar que a Doutrina Espírita carece unicamente de amor e de nenhuma organização. Afirmativa temerária que exige reparos especiais”.1 . Uma Casa espírita, por mais simples que seja, buscará com denodado esforço cumprir a finalidade para a qual foi criada, que é a do estudo, vivência e divulgação da Doutrina Espírita. Constatase que todas elas, para cumprir com sua missão, mantém rigoroso empenho administrativo nas várias atividades que desenvolvem: evangelização infantojuvenil, assistência espiritual, assistência social, estudo sistematizado do Espiritismo, atendimento fraterno. O mesmo porém,não acontece com a palestra pública, momento nobre para a divulgação da Doutrina Espírita em seus aspectos científico, filosófico e religioso para os trabalhadores e frequentadores, espíritas ou não. Por tradição, aquele momento tem sido tratado de forma diferenciada, ficando seu atendimento às necessidades do público e sua consonância com o programa educativoespiritual da instituição, quase que única e exclusivamente sob a responsabilidade do palestrante. Talvez, a esta altura, o leitor amigo pergunte: - Existem meios, estratégias, procedimentos para que possamos aprimorar as palestras públicas, obtendo delas resultados mais eficazes, tendo em vista que o palestrante convidado, na maioria das vezes, não atua na instituição? Respondemos que sim e esperamos persuadi-lo a aceitar os nossos argumentos. Sem divagações, busquemos discorrer a respeito de dois conceitos primordiais que ajudarão o leitor a nos entender. Todo e qualquer programa que desenvolvamos na Casa espírita se comporá, sempre, de ações laborais que se denominam de atividades-meio, as quais são desenvolvidas para se atingir um determinado resultado, um objetivo, um produto final, que se conhece como atividade-fim. A distinção entre os significados desses dois termos e a certeza absoluta de que o fim depende dos meios são da maior importância para que se alcance o melhor resultado possível do evento que se pretende realizar. No caso em questão, a atividade-fim é a palestra pública. E para que ela alcance os objetivos almejados pela instituição dentro do processo educacional espírita estabelecido por ela, que seja eficaz e atenda aos anseios dos ouvintes, formando opiniões embasadas no Espiritismo codificado por Allan Kardec sobre temas materialistas que assolam a comunidade na qual está inserida a instituição, mister se faz que as atividadesmeio tenham sido eficientes e racionalmente desenvolvidas. O leitor poderá nos perguntar: - É legítima essa preocupação de se implantar uma administração de palestras nos centros espíritas? - Não é suficiente apenas convidar um palestrante, proporlhe um tema ou aceitar o que ele propõe e deixá-lo à vontade, já que é competente e age com muito amor? - Para se divulgar o Espiritismo por meio de palestras não é o bastante contar com a eloquência do palestrante? Qualquer um que tiver boa vontade não estará, sem dúvida, apto a fazer uso da tribuna espírita? Nossa resposta é que esse modelo funciona, mas não é o melhor para oferecermos, à nossa Doutrina, no que ela merece, nem aos que frequentam as nossas Casas. Dificilmente a eleição de um processo demasiado simples para se atingir um determinado fim é a melhor escolha. O simplismo pode causar sérios prejuízos a um programa se amparado nessa filosofia, pois não serão tomados os devidos cuidados para se garantir os melhores resultados do que se pretende alcançar. É oportuno lembrar que o uso da fala é crucial no processo evolutivo de todos nós. Ela vem abrindo clareiras na floresta da ignorância humana em todos os campos do conhecimento, não somente nas conversações da comunicação humana diária, mas, também, na disseminação de valorosas idéias e profundos ensinamentos. A fala como forma de esclarecer, ensinar e persuadir é muito antiga e foi nobremente valorizada pelo Mestre Jesus. Nada escreveu, apenas verbalizou! Apenas falando, o Rabi da Galileia trouxe a mais significativa mensagem para a Humanidade. A importância da palavra é enfatizada por Joanna de Ângelis, mentora do médium Divaldo Franco: “Semelhantes a gotas de luz as boas palavras dirimem conflitos, equaciona incógnitas, resolvem dificuldades. [...] Falando, herois e santos reformularam os alicerces da idiossincrasia ancestral, colocando alicerces para a Era Melhor ”.2 . O Codificador, em 1862, implantou definitivamente a nova modalidade de propagação da Doutrina Espírita, visitando os centros espíritas de mais de vinte cidades, participando de cerca de cinquenta reuniões e nelas fazia uso da tribuna para seus discursos inflamados, elaborados com objetivos definidos para cada local e público visitados. Para termos idéia de quantas atividades-meio c o m p o r t a m a administração de palestras espíritas, e para que o leitor tenha noção de quanto mais se pode fazer para aprimorar os resultados desse evento, citamos algumas delas: a) Realização de pesquisa de interesse sobre temas de palestras entre os frequentadores e trabalhadores da Casa, com vistas a oferecer diretrizes doutrinárias para os problemas que os afligem. b) Busca de múltiplas fontes de inspiração, além, das obras básicas, para criação de temas. c) E s ta b e l e c i m e n t o d e objetivos a serem perseguidos pelo palestrante durante sua exposição. d) Adequação dos temas escolhidos às habilidades e preferências de cada expositor. e) Inserção dos temas que comporão o programa de palestras do mês, sempre que possível, no contexto histórico-social da comunidade do Centro e da sociedade como um todo. f) Comunicação formal com o expositor por telefone, e-mail ou carta-convite, lembrando-lhe o compromisso assumido e a abordagem Precisamos de espíritas escritores que proclamem o amor que sentem pela vida e pelas vidas, pelo diversos 2. ed. In: A conclusão da pesquisa. Pelo Espírito Ignácio Bittencourt. Rio de Janeiro-RJ: FEB, p. 106. mas que também tenham no íntimo a espiritualidade pura do cristianismo nascente. Que transformem vidas com poucas palavras, mas que também se transformem e também se iluminem. Que lancem luzes no quotidiano e façam renascer a esperança a cada linha. Espírito Joanna de Angelis. .3 VIEIRA, Waldo. Seareiros de Volta. Espíritos Precisamos de espíritas escritores que sejam de seu tempo, Que acendam a luz divina nos corações de seus leitores. Precisamos de escritores espíritas que se tornem jornalistas da Verdade. André Luiz. 7 ed., Minas Gerais: CEC, p. 158 .2 FRANCO, Divaldo P. Convites da vida. Pelo Que ajudem a buscar caminhos e soluções, que pensem no hoje e no amanhã. imagem: Kátia Mansur e que, antes de tudo, sejam espíritas para divulgar esclarecendo e consolando. .1 VIEIRA, Waldo. Sol nas almas. Pelo Espírito Precisamos de escritores espíritas que questionem a realidade atual e façam a reflexão necessária, do possível e do ideal. ESPÍRITAS ESCRITORES Precisamos de escritores que sejam claros e objetivos, criativos e ousados, Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima que deve dar na sua exposição, em obediência ao proposto pela instituição que o convidou. g) Comunicação com público por meio de anúncios, dando-lhe conhecimento antecipado das palestras que serão realizadas no mês, em um mural bem visível, constando o tema da palestra, nome do expositor e da Casa co-irmã de onde ele vem. h) Manutenção de um cadastro dos expositores, onde devem constar, dentre outras informações, as preferências e habilidades de cada um, com vistas a facilitar a adequação do tema da palestra ao palestrante. i) Formação de um grupo de trabalhadores estudiosos e interessados na comunicação social do Espiritismo e na qualidade dos serviços prestados pela instituição, para avaliar as palestras realizadas, dando, quando permitido, retorno ao palestrante. Outras atividades poderiam ser acrescentadas aqui, mas o leitor interessado pode continuar a contribuir com esta proposta, buscando outras atividades-meio que promovam o aprimoramento da palestra pública, cuja finalidade é instruir, esclarecer e consolar. Para finalizar, resumimos o que o Espírito Ignácio Bittencourt nos fala de uma pesquisa realizada nas Esferas Superiores, objetivando saber quais as causas que dificultam a marcha do Espiritismo em nosso mundo. A pesquisa traz a seguinte resposta: “entre todas as causas que dificultam a marcha da Nova Revelação na Terra, destaca-se, em posição de espetacular e doloroso relevo, a preguiça mental”.3 . (grifamos.) Não seria essa (a preguiça mental) uma forte razão que justifica um maior esforço de nossa parte, administrando bem a palestra pública na intenção de diminuir o número daqueles que ficam cochilando na platéia, hipnotizados pela mesmice e falta de originalidade do palestrante, ou da criatividade do responsável pela área, esperando apenas a hora de tomar o seu passe? Entendemos que sim e alimentamos esperança de que muito podemos e necessitamos fazer nessa direção. Que ajudem a construir o Mundo Novo que Jesus espera em todos nós! mundo e pelo universo. Precisamos de espíritas escritores que reportem para todos a folha que cai, para que eles saibam o que Deus já sabe. Que sejam humildes para observar e aprender, mas para também divulgar sem orgulho ou vaidade. José Cardoso (Mensagem psicografada em 04/03/2012, pelo médium André Ferreira na Oficina Como Escrever Artigos Espíritas, no Ponto de Encontro de Divulgadores Espíritas, na FEDF, 408 sul, Brasília).
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