Essencial Management - Managing Essentials
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Essencial Management - Managing Essentials
EM Brazil Essencial Management Do Brasil Volume 3, Edição 3 Março ço 2013 Editorial: A métrica da felicidade - Aprendendo com o GRH do Google. Por Wolfgang Battmann e Roland Maass Onde quer que a Google tenha escritórios no mundo, há muitas chances de emergir o mais procurado e melhor avaliado empregador. Com seu lema de empresa informal "don’t be evil" ou seja “não seja mau”, a Google não apenas tem o mais elaborado sistema de valores, mas certamente apresenta uma atitude clara quando se trata de seus funcionários. Quer fazê-los “felizes”. Além disso, cada um pode se tornar "uma pessoa melhor" trabalhando para a Google. A última observação pode exprimir alguma ironia e perspicácia dos seus fundadores, reconhecendo que não apenas o brilho e a estratégia os tronaram multibilionários, mas também a boa sorte, esse status está conectado às tentações conhecidas por todos juntamente com a oportunidade de superá-las. Mas o que quer que possa significar essa observação, a Google é um empregador de muito sucesso ao tornar seus escritórios em lar para o seu pessoal. Os desenhos do novo campus planejado na Califórnia mostra prédios de médio porte interligados por um parque com cafés e áreas de lazer. Os aspectos ambientais e sociais dominam. O verde é a cor dominante, e as pessoas aparecem em toda parte, deitadas na grama, tomando café, acampando no telhado e, sim, também fazendo aula de ioga. Compare isto com as instalações novas ou planejadas dos concorrentes. Alguns são monumentos ardilosos e futuristas, mas nenhum deles foca na criação de um ambiente social e comunicacional para aqueles que realmente trabalham lá. Os edifícios não são apenas abrigos para a tempestade e o vento, mas também possuem funções práticas e simbólicas. Não por acaso, a Google e outras empresas de alta tecnologia falam de "campus" quando se trata de um de seus prédios de escritórios, e este planejado pela Google tenta habilitar exatamente a atmosfera de uma cultura comunicativa em um belo Continua na página 11 Assunto cultural Chineses também ficam grisalhos. 2 Comunicação escrita avançada. 3 O sentimento errado de “estar certo”. 3 Aplausos por favor! 4 As preferências nas redes sociais revelam mais do que imaginamos. 4 Demonstrar gratidão é uma 5 forte recompensa. A problemática dos bem sucedidos. 5 Lições de uma equipe "tóxica". 6 Cartão de pontuação para altos executivos. 6 A preocupação dos bebês sessentões. 7 „Insight Selling“. 9 A economia do compartilhamento – em ascensão? 9 Produtores alemães de carros puxaram a tomada dos carros elétricos. 10 Inovação doméstica está 10 prosperando. Magnata americano e ministro francês trocam seus estereótipos nacionais. Se produziu um choque cultural quando o industrial americano Maurice Taylor, chefe-executivo do produtor de pneus Titan, viajou para a França para tentar obter o controle de uma planta em Amiens. Os elogios para a beleza das mulheres francesas não ajudaram. Seu ataque verbal contra a cultura de Nesta edição: trabalho francesa enfureceu o país. Henry Samuel do "Telegraph" britânico dá um relato objetivo dos acontecimentos e Miles Moore do “tirebusiness” detalha o contexto. A imprensa e opinião pública da França Continua na página 2 Essencial Management Magnata americano e ministro francês trocam seus estereótipos nacionais. (continuou) se sentiram insultados quando Maurice Taylor queixou-se em uma carta privada ao Ministro da indústria da França, Arnaud Montebourg, sobre a ética dos trabalhadores franceses: "Eles possuem intervalos e almoço de uma hora, falam por três e trabalham por três". Estas palavras foram a parte mais moderada de uma carta com ataques verbais como uniões "doidas" e os "chamados" trabalhadores. A carta foi divulgada e o ministro respondeu às palavras "extremistas" e "injuriosas" publicamente. Em sua resposta, ele ressaltou o tamanho e a liderança tecnológica da concorrente francesa Michelin, prometeu olhar mais de perto para os produtos da Titan na França e recordou aos americanos dos méritos da Lafayette em relação aos Estados Unidos. Taylor respondeu rapidamente e prolongou a sua crítica à classe política francesa, que ele viu como "fora de contato com a realidade". Infelizmente, os "extremistas" no governo não têm "nenhuma idéia de como construir um negócio" e esquecem-se também de como os EUA ajudaram a França ao desembarcar na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial. O evento é um bom exemplo de uma situação em que as questões culturais se tornam um instrumento de dois grandes egos em conflito. Ambos ficaram muito irritados, o Ministro Montebourg sobre o tom, e o chefe executivo da Taylor pela divulgação de sua carta. De fato, muitos franceses admitiriam que há um grão de verdade nas palavras de Taylor e muitos americanos opinam que uma carta com essa formulação não deveria ter sido enviada. Por fim, compartilhar a diversão de assistir grandes garotos brigando e discutindo como se estivessem na mesa da cozinha pode até ter melhorado as relações entre ambos os povos. Portrait d'un sans-culotte, Louis-Léopold Boilly* Links e Literatura Titan boss Maurice Taylor tells French they have 'beautiful women' but 'no idea how to run a business' (Henry Samuel) www.managing-essentials.com/3ca War of words: Titan boss, French official spar over workers' habits (Miles Moore) www.managing-essentials.com/3cb Chineses também ficam grisalhos. Quando os políticos chineses de alta patente sobem no palanque, eles usam o formal terno azul com seus cabelos pretos. Vídeos antigos mostram o primeiro ministro Zhu Rongji com seu cabelo natural revelando o que todos já sabiam: muitos políticos tingem seus cabelos. Celia Hatton da “BBC” responde às questões. Por quê tingir os cabelos é importante para políticos chineses no cargo. A aparição do primeiro ministro Zhu Ronghi em televisão estatal com seu cabelo grisalho em uma conferência conjunta com outros líderes chineses aposentados incitou uma animada discussão não a respeito do que foi discutido na conferência, mas sobre a exposição dos cabelos grisalhos em público. Este compromisso com a idade avançada foi bem aceita e elogiada por muitos, mas também percebida como uma chocante ruptura de protocolo. Na verdade, os políticos asiáticos regularmente tingem seus cabelos e usam ternos azuis, ficando tão parecidos que dificilmente serão distinguidos de alguma distância. Professor Steve Tsang da Universidade de Nottingham explica esta uniformidade dos lideres chineses como exemplo de fazer uma boa impressão. Em sua aparência, eles simbolizam a disciplina, unidade e coletividade de grupo de frente e do partido em geral. Além disso, seus ternos agora expressam uma “nova tradição” depois de ter conquistado com os uniformes inspirados por Mao Zedong décadas atrás. Alguns observadores comentam que enfatizar a natureza coletiva da liderança também implica uma tendência de se esquivar da responsabilidade individual. Isto não tem de ser necessariamente verdadeiro como demostra um caso de isolação de um dos membros do partido, que foi tido responsável em um caso na luta contra a corrupção. Contudo, a aparência em uniforme da liderança chinesa é um belo exemplo de coletivismo. Como muitos exemplos históricos confirmam, lideres chineses não são menos emotivos do que outros indivíduos nem o sistema livre de rivalidades, mas tais trabalhos internos não são mostrados publicamente. Mesmo quando o cabelo não é tingido e o terno usado não parece uniforme, lembrar a imagem dos líderes chineses pode ajudar-nos a compreender melhor os parceiros de negócios de países coletivistas na sua linguagem e seu comportamento social. Links e Literatura Fighting grey: Why do China's leaders dye their hair? (Celia Hatton) www.managing-essentials.com/3cc Página 2 Volume 3, Edição 3 Gestão de pessoas Comunicação escrita avançada. Era uma vez que havia apenas a carta formal e o memorando, hoje em dia existe uma variedade de métodos de comunicação escrita. A preocupação básica é sempre evitar ser ignorado, ser conscientemente ignorado ou receber uma breve e muitas vezes dispensável repetitiva resposta. Bryan A. Garner da alguns conselhos sobre como aperfeiçoar a escrita em um livro publicado recentemente, que foi divido em serie de três partes na “Harvard Business Review”. Sua mais nova percepção filosófica pode ser encontrada em uma entrevista de Jesse Pearson e Laura Park na “vice.com”. A mais usada – e a mais traiçoeira – forma de comunicação escrita é o email. Ele se aproxima da carta e Garner aconselha levar a sério os aspectos do email. Email não deve ter aspeto “precipitado” sem razão evidente para o destinatário. Erro tipográfico pode ser interpretado como falta de cuidado, abreviação pode indicar falta de apreço, receptores em “cc:” e especialmente “bcc” devem ser cuidadosamente considerados para evitar alarde e indiscrição. A linha de assunto é a que prende atenção e deve refletir o assunto que o email aborda e o que o remetente quer alcançar. O texto deve ser breve sem negligenciar três critérios: polidez, clareza e contexto suficiente para um leitor a quem o provável tópico é apenas mais um dentre muitos. Se possível, apenas uma página deve ser suficiente. Para alguns leitores, livros e artigos darão novas dicas, muitos leitores encontrarão explicações e lembretes do que pensavam já ter conhecido. Estas explicações e lembretes são, contudo, uma boa forma de preencher a lacuna entre teoria vaga e a melhor prática. Claro, comunicação deve considerar o destinatário, mas como isto é feito especificamente? Carta ou email? Especialmente para a comunicação importante alguns guias de reflexão não podem ir errado – e, qual a comunicação que não é importante? O sentimento errado de “estar certo” Ninguém quer estar errado, mas o sentimento de estar certo e a insistência em um posicionamento muitas vezes conduz a encontros tão calorosos que a produtividade se perde. Judith E. Glaser da “Harvard Business Review” dá valorosos conselhos sobre como evitar intensificações. Saber alguma coisa com “certeza” é muitas vezes o início das discussões em que os egos dos participantes forjam a questão. Se você antecipar que a reunião vai ser irritante, estabelecer um quadro e regras para as discussões muitas vezes ajuda. Nele deve ser previamente acordado quem fala, quando fala e por quanto tempo vai falar, a fim de evitar manipulação de diálogo. Além disso, a necessidade de ouvir de modo ativo e atencioso deve ser ressaltada. Especialmente se o status dos participantes diferir, tal regra ajuda a manter as emoções em controle. Finalmente, os participantes devem estar previamente cientes da natureza das questões e das discussões. Raramente, as coisas são “um cristal claro” muitas discussões focam as questões complexas nas inferências e não nos fatos que são trocados. Alguma modéstia é sempre aconselhável. Alguns anos atrás, Robert Burton ressaltou em um excelente livro que “estar certo” é apenas uma “sensação de sentimento” e como tal, difícil de lidar com ele de modo razoável. As pessoas muitas vezes ignoram os fatos para evitar ser abalados da sua falsa percepção e então eles não terão que mudar seu modo de pensar. Como resultado, existem dois problemas que se colocam. Primeiro, muitas vezes, estamos errados. Segundo, nós não queremos aceitar isso. É aconselhável levar a sério essa afirmação que Stephen Hawkins disse. “O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento”. The Village Postman, William Edward Millner** Links e Literatura Write E-Mails That People Won't Ignore (Bryan A. Garner) www.managing-essentials.com/3cd Bryan Garner (Jesse Pearson, Laura Park) www.managing-essentials.com/3ce Incerteza é a regra não a exceção Links e Literatura Your Brain Is Hooked on Being Right (Judith E. Glaser) www.managing-essentials.com/3cf The certainty epidemic: We all seem convinced we're right about politics, religion or science these days. What makes us so sure of ourselves? (Robert Burton) www.managing-essentials.com/3cg Página 3 Volume 3, Edição 3 Casos de nagócios „Insight Selling“. Os consumidores estão muito mais emancipados do que há vinte anos. A internet tem contribuído para um conhecimento mais profundo acerca de produtos, condições de contrato e preços. Desde que Brent Adamson, Mateus Dixon e Nicholas Thoman anunciaram o fim da "venda de solução" (solution sales) para negociações empresa-empresa na "Harvard Business Review", a abordagem alternativa, "venda de insight" (insight sales), ganhou empatia entre os consumidores. Jane O'Brian da "BBC" dá alguns exemplos desta tendência emergente. No tempo do cliente instruído as linhas entre "empresa-empresa" e "empresacliente" perdem nitidez. Em ambas as arenas equipes de vendas enfrentam pessoas muito bem preparadas e informadas que sabem o que querem. As clássicas "vendas de soluções", em que o pessoal de vendas traz sua experiência para resolver um problema real e ajudar àqueles em necessidade, está chegando ao fim. Em vez disso, as vendas são geradas em conexão com a vida e o contexto de um projeto ou de um produto. Fornecer informação educacional, ampliando as perspectivas e incorporando o produto em novos contextos são aspectos fundamentais do que é agora chamado de "marketing de percepção". Assim, o produtor cria uma presença contínua e frequentemente crossmedial na consciência do consumidor. Um exemplo conhecido é um App para o Golf GTI incorporando o carro em um jogo de computador que foi baixado mais de 3,7 milhões de vezes. A descoberta da venda do Insight é surpreendente, uma vez que nada mais é do que voltar às raízes da comercialização. O produto não é considerado isoladamente, mas no contexto da vida e das necessidades dos indivíduos ou das empresas utilizando-o. De fato, os consumidores altamente escolarizados e emancipados do futuro exercerão uma pressão ainda maior sobre as empresas para venderem produtos que sejam realmente valiosos em suas funcionalidades. Assim foi como o comércio começou há alguns mil anos atrás. Bens devem ser bons. Links e Literatura The End of Solution Sales (Brent Adamson, Matthew Dixon, and Nicholas Toman) www.managing-essentials.com/3cy Insight selling: How retailers sell to us by stealth (Jane O'Brien) www.managing-essentials.com/3cz A redescoberta do valor dos produtos. A economia do compartilhamento – em ascensão? Muitos carros são usados apenas uma hora por dia, muitas casas têm um quarto de sobra e o cortador de grama fica ocioso na garagem durante semanas. O compartilhamento parece racional e beneficia a todos, argumenta Emily Badger no “Atlantic”. Alguns artigos no "Economist" e na "Forbes" por Tomio Geron mostram mais exemplos. O compartilhamento de eletrodomésticos, carros, espaços de trabalho e salas aumentou significativamente nos EUA. Em particular, o aluguel em conjunto de tais bens parece trazer benefícios para todas as partes interessadas: Quem empresta poupa o investimento, o locatário faz algum dinheiro com um ativo subutilizado e finalmente há as plataformas online que organizam as taxas a certo custo. Enquanto a carros e bicicletas, há ainda um incentivo ecológico. Empresas como AirBnB para compartilhamento de habitações ou o operador Zipcar para o compartilhamento de carros são consideradas como a vanguarda de uma tendência impulsionada especialmente pela geração milenar que se distanciou dos símbolos de status e do estilo de vida de seus pais. Da "bed and breakfast" britânica até à maquinaria pesada especializada, o compartilhamento de bens ou o seu aluguel por um curto período de tempo tem uma tradição longa. O movimento atual se constitui de modelos testados com êxito, como o compartilhamento de bicicletas e abordagens mais experimentais como o compartilhamento de cozinha e eletrodomésticos. Por um lado, a posse de um bem frequentemente implica que esse bem, em seu desuso, é inútil, alugá-lo ou emprestá-lo também tem seus riscos, pois o aumento de uso implica em um maior desgaste. Além disso, certas formas de aluguéis não podem ser seguradas apropriadamente. O compartilhamento de bicicletas é bem- sucedido em muitas cidades européias, depois de muitos anos de experimentação. Comparativamente, será preciso algum tempo para descobrir como a locação de outros bens pode ser bem utilizada. Links e Literatura Share Everything: Why the Way We Consume Has Changed Forever (Emily Badger) www.managing-essentials.com/3c1 The rise of the sharing economy: On the internet, everything is for hire (Economist staff) www.managing-essentials.com/3c2 Sharing Economy Provides Extra Cash And Creative Expression (Tomio Geron) www.managing-essentials.com/3c3 Página 9 Volume 3, Edição 3 Editorial (Continuação da página 1) mundo de artes e ciências que só o mundo acadêmico pode oferecer, o mundo que a maioria dos funcionários da Google viveu antes. No interior dos edifícios nada será deixado ao acaso. Os locais de trabalho permitirão a individualização, as refeições irão atender a muitos gostos e locais para o descanso, bem como para a pratica de exercícios físicos estarão disponíveis. Tomando conta de tudo, desde o telhado verde do edifício até as opções de café e chá, o departamento "operações pessoais" (POPS) olha para o bem-estar de seus empregados, é a gestão de recursos humanos (GRH) da Google. O nome representa a agenda. Na maioria das empresas os empregados raramente contatam o GRH, normalmente só o fazem duas vezes, quando são contratados ou demitidos. Dependendo da posição e da carreira alguns contatam o GRH mais frequentemente devido a formalidades em torno de seu trabalho, como despesas de viagens, ou um regime especial quando se trabalha para a empresa no exterior. Mas em geral o GRH tornou-se muito mais administrativo do que esperado. Naturalmente, a instrução, o treinamento e a avaliação fazem parte do GRH, mas em muitas empresas essas áreas são tratadas de forma descentralizada. Sim, o GRH ajuda quando surgem problemas sérios em equipes ou departamentos, mas raramente é organizado proativamente. O POPS da Google, por outro lado, parece estar em toda parte, cuidado não só da marca de café que as pessoas bebem, mas também interessando-se de quê os “Googlários” falem tanto quanto é do interesse da empresa. Um método para ouvir é a pesquisa intensiva e a observação juntamente com um feedback detalhado. A maioria das empresas usam inquéritos com os empregados hoje em dia, mas poucos deles merecem a qualificação "intensivo" e ainda menos vão além de um feedback. É entretanto o feedback juntamente com a impressão que os inquéritos estão produzindo efeitos que os tornam valiosos. Provavelmente os funcionários da Google são os mais pesquisados em todo o mundo. Os POPS se assemelham a um laboratório de pesquisa científica constantemente monitorando e realizando experimentos com seus “Googláriosrs”. Cómo o posicionamento dos doces nos restaurantes refletem no peso corporal? Mais impressionantes são, no entanto, os estudos realizados sobre a flutuação e as escalas de salário ideais. Até mesmo os céticos como Stacey Carroll (payscale.com) ficaram impressionados com a apresentação, na qual os POPS prevêem uma análise estatística que aponta para um aumento salarial de 10% para todos. Monte Carlo estuda os efeitos dos regimes de pagamento diferentes, incluindo o impacto sobre o preço das ações que pode ser único em todo o mundo. O segundo aspecto importante do POPS é um alargamento e aprofundamento da perspectiva no trabalho do GRH. O equilíbrio trabalho-vida está mudando para muitos para um domínio do trabalho. A globalização e a tecnologia moderna eliminaram as fronteiras temporais e locais que os separavam. Além disso, o trabalho mental e o horário fixo não combinam bem. A resposta do Google a esse problema é criar um espaço de vida que permita o trabalho e o lazer. Em um local de trabalho a qualidade do café não é tão importante, porque as pessoas irão para um café fora da empresa mais tarde, de todas formas. Em um espaço de vida a qualidade do café deve ser como em casa , ou até um pouco melhor. A divisão de “vida-laboratório” dos POPS é, naturalmente, experimental, quer dizer que estão monitorando por exemlpo, quais as melhores cores para as paredes, de um ponto de vista empírico. A Google demonstra que a perspectiva dos recursos humanos em locais de trabalho tem levado a uma redução de padrões de qualidade. Falta de luz natural, cubículos padronizados, café ruim em cadeiras instáveis em uma cantina ruim. Isto parece admissível se Do Essencial Management Essencial Management está prestes a se tornar em primeiro boletim informativo para gerentes gerais, especialistas em desenvolvimento organizacional e profissionais na área de recursos humanos. Essencial Management fornece revisões mensais e resumos de artigos sobre as novas aproximações tanto como as melhores práticas na área de empreendimento humano focando-se especialmente em desafios encontrados na administração internacional. Nos centramos principalmente em aspectos essenciais de liderança, administração de mudança, aprendizagem e recrutamento organizacional, (mau) comportamento organizacional e meios para melhorar o impacto de políticas de gerenciamento. Para tratar estas temáticas identificamos e definimos as aproximações e resultados que contêm "conhecimento acionável” ou, que tenham se provado na prática. Além disso, Essencial Management tenta identificar novas ideias inspiradoras dentro e fora da academia. Nossos editoriais avaliam e contextualizam assuntos centrais dos quais muitas soluções pragmáticas derivam. Pessoal como fonte, não como recurso Página 11 você espera que as pessoas saiam às 17 horas para uma casa confortável. Mas, em geral, este não é o ambiente certo se você espera que as pessoas fiquem por mais tempo, quer dizer, até que o trabalho esteja realmente pronto, ou que eles venham em algum sábado à tarde para encontrar um lugar tranquilo, longe da distração da vida em família. Esta aproximação holística da Google de integrar o local de trabalho a um espaço de vida também resolve um problema que é difícil de enfrentar em empresas de alta tecnologia: incentivar a produtividade de forma suave. A qualidade do trabalho não pode ser medida em unidades de tempo e o trabalho pode ser feito em qualquer lugar. Consequentemente, os funcionários devem gostar de ir para seus locais de trabalho. Quando a questão do controle externo se torna um problema de autocontrole as pessoas trabalharão no lugar onde eles se sentem mais confortáveis. Do ponto de vista das empresas este deve, naturalmente, ser seu verdadeiro local de trabalho. É lá, onde as equipes se reúnem e as coisas se organizam, mas é também um lugar onde você pode conhecer pessoas afins em contexto estimulante em geral. Mesclar as estruturas de trabalho formais e informais é prático para todos. A Google é uma empresa especial em vários aspetos. A maioria das empresas ganha menos por funcionário, têm equipes mais velhas e não tão excepcionalmente educadas e também não desfrutam de um boom de aplicações o que permite a contratação do melhor dos melhores. A maioria das companhias não possuem recursos para melhorar as sedes e ainda ter uma cozinha muito sofisticada não encaixa em todas as culturas. Mas o que deve caber em todas culturas de trabalho é este olho afiado em detalhes, juntamente com uma orientação de base, quando se trata de dados e feedback. Não é necessariamente muito caro demonstrar aos empregados que a empresa se importa com eles, que escuta e que as boas ideias serão postas em prática. Os empregados são, em geral, pessoas com conhecimento e inteligência. Eles podem diferenciar o que é possível ou o que deve remanescer apenas como um sonho distante, mas eles querem ser informados e justificados. A transparência do processo e o feedback da informação também são a razão pela qual os “Googlários” estão dispostos a tentar. No final, uma tabela com dados tem muito poder para convencer àqueles que estejam em uma posição minoritária. Além disso, a Google ensina que o GRH deve ser incorporado em cada fio do tecido da empresa. Cuidar significa não apenas responder aos problemas e às situações de emergêcia, mas acompanhar com um olho proativo. Em muitas empresas este axioma se traduz no pessoal do GRH descer do escritório administrativo para a base e falar com as pessoas. Um inquérito anual não substitui a comunicação. É a sua base. Links e Literatura Apple’s monolithic beauty vs. Google’s chaos: What new HQs reveal about their personalities (Ritchie King) www.managing-essentials.com/3c7 Google’s HR Practices Explained (Stacey Carroll) www.managing-essentials.com/3c8 Life, Liberty and the Pursuit of Happiness at Google: People Operations in Action1 (Lisbeth Claus) www.managing-essentials.com/3c9 The Happiness Machine: How Google became such a great place to work. (Farhad Manjoo) www.managing-essentials.com/3c0 EM online: www.essencial-management.com.br Essencial Managment do Brasil Ona & Ono Publishing Detlev Liepmann Professor of Psychology at Freie Universität Berlin Obtenha uma Versão Premium EM O preço da subscrição individual para a versão Premium é de R$140,00 (80 US$; 60 €uro) por ano. As condições são simples. Subscreva à versão Premium e receberá a fatura depois de quatro semanas. Se não gostar do boletim informativo, ignore a fatura - e seu registro será cancelado. 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