Pós-Combustão - Programa de Engenharia Química
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Pós-Combustão - Programa de Engenharia Química
Colóquio Anual de Engenharia Química COPPE/UFRJ - 2008 Tecnologias de Seqüestro de Carbono para Mitigação das Mudanças Climáticas Gustavo Torres Moure PETROBRAS/CENPES A Terra está aquecendo! IPCC Working Group I Technical Summary Variação na temperatura média anual, 2071 a 2100, relativa a 1990: Média global em 2085 = 3.1oC O Mundo Necessita de Energia para Crescer PIB per capita, M US$ 45 Japão 40 Noruega 35 Alemanha 30 Itália Espanha 20 10 5 EUA França 25 15 Suécia Reino Unido Austrália Canadá Nova Zelândia Taiwan Portugal Coréia Argentina Chile México Brasil Rússia 0 India 0 0,1 0,2 0,3 0,4 Consumo de energia per capita (Quad Btu) 0,5 Como está o Brasil “na foto”? EMISSÕES DE GEE NO BRASIL Angela Martins de Souza – Coordenadora de Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas -20/03/2007 EMISSÕES DE GEE NO BRASIL Angela Martins de Souza – Coordenadora de Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas -20/03/2007 EMISSÕES DE GEE NO BRASIL Angela Martins de Souza – Coordenadora de Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas -20/03/2007 EMISSÕES DE GEE NO BRASIL Angela Martins de Souza – Coordenadora de Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas -20/03/2007 Fornos Turbinas 100% AB Tochas Caldeiras Regeneradores FCC 74% AB 76% AB 81% EP 48% EP Inventário de Emissões das Principais Fontes - Petrobras Objetivos (2007-2012) : Prover soluções tecnológicas para a minimização do risco carbono nos processos e produtos da Petrobras , visando contribuir para o aumento da sustentabilidade de seus negócios e o alcance das metas estratégicas para mitigação das mudanças climáticas globais Focos do Programa Sequestro de Carbono Eficiência Energética Mudança Climática: Impactos, vulnerabilidades e adaptação Avaliação da performance ambiental nos ciclos de vida dos combustíveis fósseis e energias renováveis Desenvolvimento Tecnológico Mundial em CCS* Demonstration Demonstração Industrial CARSON (4,0 mil.ton/ano); 2011 – EUA; HALTEN (2,5 mil. ton/ano); 2012 – Noruega; WEYBURN (1,8 mil. ton/ano); 2000 a 2004 – Canadá; SALT CREEK (1,8 mil. ton/ano); desde 2004 – EUA; IN SALAH (1,2 mil. ton/ano); desde 2004 – Algária; MILLER (1,3 mil. ton/anor); 2009 – Escócia MONGSTAD (1,3 mil. ton/ano); 2014 – Noruega; FUTUREGEN (1 - 2,5 mil.ton/ano); 2013 – EUA; SLEIPNER (1,0 mil. ton/ano); desde 2006 – Noruega; Pilot Piloto ECBM; 1997 a 2007 – Canadá; ECBM; desde 2002 – China; CASTOR; desde 2004 – Europa; CANMET; desde 2004 – Canadá; CO2 SINK; desde 2004 – Alemanha; MEMBRANES; 2003 a 2010 – EUA; ITC CO2 CAPTURE; desde 1999 – Canadá; CCS ON BASALTIC FORMATIONS; since 2006 – India; PROJETO FRIO; 2002 a 2003 – EUA; RECOPOL; 2001 a 2004 – Polônia; LACQ BASIN; 2008 – França; ZAMA; desde 2006 – Canadá; P&D CCP II Rede Temática de Mitigação de Mudanças Climáticas *Prospecção TecnológicaCENPES/PDEDS COMEG2006/ Rev.abril 2007 Principais Metas do PROCLIMA relacionadas ao seqüestro de carbono Metas Críticas • Demonstração: 2009 1. Desenvolver tecnologias de separação e captura de CO2 que permitam uma redução significativa de custos (redução de 50%) das emissões evitadas de GEE nas unidades industriais. (250 tons CO2/dia) • Industrial: 2012 (900 tons CO2/dia) • Piloto: 2008 2. Desenvolver tecnologias de armazenamento de CO2, avaliação de risco, monitoramento, mensuração e verificação, assegurando a segurança do armazenamento geológico. (350 tons CO2/dia) • Demonstração: 2012 (900 tons CO2/dia) • 3. Implantar um projeto piloto/demonstração de reflorestamento para avaliar a fixação de carbono na biomassa e obtenção de créditos de carbono. Demonstração : 2009 (2,000 ha) Créditos de Carbono 2010 Gerenciamento de Carbono Opções para Mitigação das Mudanças Climáticas Eficiência Energética Produtor Descarbonização Redução da relação C/H Hidrogênio Nuclear Consumidor Renováveis: Solar, Eólica, Biomassa, Geotérmica, Hidrológica Seqüestro Direto (Captura e Armazenamento) Indireto (fixação do CO2 atmosférico) Fonte: adaptado de– Howard Herzog / MIT/EUA, em Seqüestro de Carbono: um caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas, CENPES 13 de agosto de 2004 SEQÜESTRO DE CARBONO Definição do DOE: “Captura e armazenagem segura de CO2 que de outro modo seria emitido para a atmosfera ou permaneceria nela” DIRETO Separação/Captura do CO2 emitido de fontes estacionárias e armazenamento em sumidouros INDIRETO Estimulação de processos naturais DOE – Departamento de Energia dos EUA Seqüestro de Carbono - Principais Opções DIRETO Captura e Armazenamento INDIRETO Estimulação de Processos Naturais Injeção em Minas de Carvão não Ativas Florestamento e Reflorestamento Injeção em Águas Profundas Uso em Recuperação Avançada de Petróleo ou Injeção em Reservatórios Depletados de Óleo, Gás ou em Aquíferos Salinos Carbonatação Mineral e de resíduos industriais Fertilização de Oceanos Melhoramento Genético de Plantas Fonte: adaptado de Technological Options to Adress Global Climate Change – Rita A. Bajura / National Energy Technology Laboratory, First National Conference on Carbon Sequestration, 14-17 may 2001 OPÇÕES TECNOLÓGICAS PARA CAPTURA DE CO2 Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Tecnologias Básicas de Captura de CO2 Absorção Absorção Química Química Aminas Cáusticas Adsorção Adsorção Química Química (TSA) (TSA) Membranas Membranas Membranas Membranas Orgânicas Orgânicas Óx. Metálicos Polissulfona Outros Poliamida Deriv. de celulose Outros Outros Física Física Criogênia Criogênia Física Física (PSA,TSA) (PSA,TSA) Membranas Membranas Inorgânicas Inorgânicas Selexol Zeólita Metálicas Rectisol Carvão Cerâmicas Outros Gel Si/Al Outros Novas Novas Tecnologias Tecnologias Chemical Chemical looping looping Hidratos Hidratosde de CO CO2 2 Bombas Bombas EletroEletroquímicas químicas Microalgas Microalgas TENDÊNCIAS DAS TECNOLOGIAS DE CAPTURA DE CO2 O processo de absorção com solventes, especificamente aminas, é considerado como tecnologia de referência (base) para a captura de CO2. As pesquisas em captura de CO2 se concentram em duas áreas: – Aumento da eficiência do processo de absorção de CO2 com aminas – Desenvolver tecnologias alternativas de captura (adsorção, membranas, criogenia, novas tecnologias) que tenham potencial de redução significativa nos custos de captura de CO2. CUSTOS DA CAPTURA DE CO2 Status of Capture and Storage of CO2 and H2-production technologies by Paul Freund - IEA Greenhouse Gas R&D Programme Howard Herzog - MIT Energy Laboratory Workshop on Carbon Sequestration Science May 22, 2001 Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Captura Pós-Combustão Nos processos de pós-combustão, o gás exausto está quente, saturado com vapor de água e a uma pressão próxima da atmosférica. O teor de CO2 é baixo e contém contaminantes como O2, gases ácidos (SOx, NOx) e particulados. Sem a opção da captura de CO2: •Volume muito maior de reservatórios para estocar o gás de queima •Muita energia necessária para comprimir o gás para injeção nos reservatórios. Para captura, as baixas pressão e concentração de CO2 significam que equipamentos grandes e caros serão necessários. Concentração de CO2 no gás de queima, (vol%) Pulverised coal fired 14 Coal fired IGCC 9 Natural gas combined cycle 4 Pós-Combustão - Absorção por Aminas C O O Atm P C N H HC HC + O N O H H HCH H HC C N N Low T O O - Nitrogen atom - Hydrocarbon group HC C O O - Carbon dioxide molecule Atributos dos Solventes Cinética de Reação Capacidade Calor de Reação Custo Corrosão Viscosidade Degradação por Oxidação N N C O N + O Aminas Primárias MEA Monoetanolamina DGA Diglicoamina AMP 2-amino-1-metil-1-propanol Aminas Secundárias DEA Dimetilamina AEEA Aminoetietanolamina DIPA Diisopropilamina Aminas Terciárias MDEA Metildietanolamina TEA Trietanolamina Pós-Combustão - Absorção por Aminas 2RNH2 + CO2 <-> RNH3+ + RNHCOO- Cost, $/tonne CO2 avoided Pós-Combustão - Absorção por Solventes 60 50 6 Fixed O&M 9 Variable O&M (MEA degradation) 40 30 Novos solventes – Baixo calor de absorção (regeneração) 26 Energy use 20 10 DESAFIOS TECNOLÓGICOS 14 Capital cost 0 Cost breakdown of MEAprocess process MEA (Singh D et al., 2003, Energy Convers and Mgmt., 44: 3073-3090) – Alta capacidade de absorção – Baixa velocidade de degradação – Baixa corrosão Contactores gás-líquido de alta eficiência Integração Energética Pós-Combustão - Absorção por Solventes Caso Base 2. Aumento da capacidade de absorção do solvente em 4 vezes 1. Aumento da transferência de massa do recheio em 4 vezes 1+2 Pós-Combustão - Absorção por Solventes Exemplo de Integração Energética e Otimização de Processo Absorção –Desenvolvimento de Solventes Aminas com impedimento estérico Adição de grupos químicos à amina para alterar sua estrutura molecular e diminuir a interação com o CO2, reduzindo a energia requerida para a regeneração. Solventes misturados/promovidos Piperazina tem uma cinética de absorção aprox. 20 vezes maior do que a MEA, mas seu custo é aprox. 8 vezes mais alto. Solução aquosa (30%) de misturas de aminas (90% MEA e 10% PZ) é considerada uma alternativa promissora. Amônia Resfriada (Chilled Ammonia) Absorção – Chilled Ammonia Esquema do processo de Absorção com Amônia Resfriada da Alstom Absorção – Chilled Ammonia Vantagens da Amônia Captura de CO2 energeticamente eficiente (?) Grande capacidade de absorção de CO2 por unidade de volume de solução (?) Regeneração a alta pressão Baixo calor de reação Baixo custo do reagente (NH3) Sem degradação do solvente durante a absorçãoregeneração Tolerância ao oxigênio e demais contaminantes Chilled Ammonia - Comparação com MEA Chilled Ammonia - Comparação com MEA Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Pós-Combustão - Adsorção Desafios tecnológicos: – Bom desempenho nas condições operacionais: • Para pós-combustão, baixa pressão parcial de CO2 e temperatura moderada; • Para pré-combustão, alta temperatura e pressão parcial de CO2 moderada. – Reduzir as perdas energéticas típicas dos ciclos PSA e TSA; – Melhorar as propriedades do adsorvente: • Capacidade de adsorção; • Taxas de adsorção/dessorção • Durabilidade • Sensibilidde a contaminantes (H2O, O2, SOx, NOx, etc..). Estado da arte: peneiras moleculares (13X) e carvões ativos Pós-Combustão - Adsorção Adsorventes de Alto Desempenho (Alto Custo) Adsorventes Híbridos InorgânicosOrgânicos Pós-Combustão - Adsorção Adsorventes de Alto Desempenho (Alto Custo) Vantagens: – A natureza mesoporosa do substrato proporciona boa difusão do adsorbato para dentro e fora da estrutura; – O mecanismo de adsorção envolve a formação de ligações químicas e é, portanto, diferente da adsorção tradicional (fisissorção) e traz como benefício maior seletividade ao CO2 a baixas pressões – Na presença de água, a capacidade de adsorção pode aumentar devido a uma mudança no mecanismo de quimissorção (bicarbonatos). Pós-Combustão - Adsorção Adsorventes de Alto Desempenho (Alto Custo) MOFs – Metal Organic Frameworks Estruturas nanocristalinas constituídas de um núcleo inorgânico (íon metálico) ao qual estão conectados ligantes orgânicos. Pós-Combustão - Adsorção Adsorventes de Alto Desempenho (Alto Custo) - MOFs A capacidade de adsorção desses materiais é proporcional à área superficial (1500-4500 m2/g), típico do mecanismo de fisissorção; A estabilidade térmica dos MOFs é menor do que as zeólitas tradicionais, devido à menor energia de ligação metal-ligante. Isso limita os MOFs a aplicações a temperaturas inferiores a 300oC. A pressões baixas (1-10 atm), algumas zeólitas apresentam maior capacidade de adsorção do que os MOFs. Entretanto, essa capacidade se reduz a um terço para pressões superiores a 10 atm. MOFs apresentam seletividade a CO2 maior do que a CH4 ou H2. Contudo, a seletividade a água é significativamente maior do que a CO2. Pós-Combustão - Adsorção Adsorventes de Alto Desempenho (Alto Custo) ESA – Electrical Swing Adsorption com Carbono Mesoporoso preparado via Replicação Reversa com Sílica Mesoporosa (SBA-15) Pós-Combustão - Adsorção Sorventes de Baixo Custo (Baixo Desempenho ) Flue gas sem CO2 Calor Eletricidade CO2 CaO Carbonatador Calor Calcinador Combustor CaCO3 Flue gas Altas Temperaturas CaO + CO2 Æ CaCO3 Baixas Temperaturas Na2CO3 + H2O + CO2 Æ 2KHCO3 K2CO3 + H2O + CO2 Æ 2KHCO3 Flue gas “without” CO2 CO2 Calciner T>870 C Carbonator T=600-700C Flue gas Heat CaO CaCO3 Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Project Participants CACHET Base Case Baseline design and cost estimate State of the art 2006 Reference case: Natural Gas CCGT with no capture Base case: Hydrogen CCGT with capture (MDEA) Sorption Enhanced WGS – SEWGS Feed step CO + H2O Ù CO2 + H2 syngas adsorbent 57% H2 16% H2O 16% CO 10% CO2 0.5% CH4 adsorbent and catalyst 90% C removal decarbonized fuel gas 87% H2 8% H2O 0.5% CO 2% CO2 0.5% CH4 Multiple beds cyclic (PSA) process ¾ Reaction / adsorption / regeneration Removes CO2 from hot syngas (400-500°C), leaving hot decarbonised fuel Water gas shift catalyst + high temperature CO2 adsorbent ¾ K2CO3 promoted Hydrotalcite on a structured support ¾ Catalyst is an iron-chromium type on a structured support Le Chatelier’s Principle overcomes equilibrium-limited shift reaction and minimises CO slip Sorption Enhanced WGS – SEWGS Single Column Apparatus 2 m tall, 44 mm diameter, 7 thermocouples Cyclic adsorption capacity of sorbent verified Sorbent is stable Sorption Enhanced WGS – SEWGS Multi-Column Apparatus Objectives demonstrating the fully cyclic process in a multi-column lab-scale test rig using the generated process data to estimate industrial-scale performance produce recommendations for commercial scale-up Design Six 6 m high, 38 mm ID columns Columns insulated and filled with adsorbent + catalyst Design conditions: Maximum bed temperature: 550°C Maximum pressure: 31 bara Feed gases: CH4, CO, CO2, H2, N2, Steam SEWGS - Technical and Economic Performance MWGS Net Power (MWe) 448.2 Efficiency (% LHV) 49.0 Capture rate (%) 99.9 TIC (m€) 501 Cost of Capture (€/t CO2) 53 SEWGS 41.7 85 Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Tecnologias de Membranas para Captura de CO2 Corrente Mistura de gases Permeado (Corrente de interesse) Aplicação Ar N2/O2 O2 Oxi-combustão Pré-combustão (gasificação) Gás de Queima N2/O2/ CO2 ….. CO2 Pós-combustão Gás de síntese CO2/CO/H2O/H2 CO2 ou H2 Pré-combustão Gás Natural CH4/ CO2/H2S/ C2H6/C3H9 CO2 e H2S Purificação de GN (sweetening) Tecnologias de Membranas para Captura de CO2 Tipos de Membranas Estrutura Formato Poliméricas Simétrica Tubos Híbridas Assimétricas (Suportadas) Fibras Ôcas Inorgânicas Densas (não porosas) Multicanais Transporte Facilitado (Líquidos Suportados) Porosas Honeycomb Contactores Placas Espirais Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Membranas – Pós-combustão Desired properties to be competitive with MEA Current commercial membranes Membranas Poliméricas – Vantagens • Custo • Modularidade • Empacotamento – Desvantagens • SeletividadePermeabilidade nas condições de póscombustâo (seletividade > 120 para %CO2 = 10%) Membranas – Pós-combustão Estratégias de P&D para membranas poliméricas – Aumento da solubilidade do CO2 através de mudanças na composição do polímero – Aumento da difusão do CO2 via alteração da compactação do polímero – Copolímeros (segmentos rígidos e moles) – Membranas de carbono (operações a altas T, mas menor resistência mecânica) – Membranas mistas (inorgânicas-orgânicas) – Membranas de transporte facilitado Membranas – Pós-combustão Membranas poliméricas mistas Membranas – Pós-combustão Membranas transporte facilitado PCT: Hägg, MB, Kim TJ, Li,B.: WO2005/089907 Membranas – Pós-combustão Desenvolvimento de Sistemas de Contato GásLíquido (Membrana Polimérica) Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Membranes for Reforming/ WGS Reactions Objectives Develop, and evaluate the potential of Pd H2 membrane reactors for CO2 capture in NGCC Includes Development of membranes for both WGS and reforming Membrane performance testing Membrane reactor design for both WGS and reforming Techno economic Low-CO2 flue gas CO2 to cleanup and compression H2O Heat recovery steam generator Heat Natural gas H2, H2O GT turbine Membrane reactor Air H2O GT compressor ~ Generato H2 Membrane Reactors Principle H2O High-pressure side Syngas (CO, H 2, CO2) or natural gas Sweep flow (steam, nitrogen) CH4+H2O H2 CO+3H2 H2 CO+H2O Membrane H2 Catalyst particles CO2+H2 H2 Retentate CO2, H2O, (H2, CO, CH4) Permeate hydrogen in sweep flow Low-pressure side Steam reforming: CH4 + H2O Water-gas shift: CO + H2O CH4 + 2 H2O 3 H2 + CO ('H = 206 kJ/mol) @ 400 - 600°C H2 + CO2 ('H = - 41 kJ/mol) @ 300 - 400°C 4 H2 + CO2 • Parallel reaction and H2 removal (for both WGS and SMR) • Shift equilibrium towards high conversions • WGS reaction and separation at increased temperature • Reforming at decreased temperature H2 Membranes Development – SINTEF PdAg membrane (WGS) H2 Membranes Development - Dalian Application of inorganic sol to the ceramic support Deposition of Pd membrane via electroless plating Drying and Calcination Membrane thickness:1.4-6.5P; length: 10-50 cm (44-220 cm2) H2 Membranes Evaluation in Reformate - Dalian -3 permeate/retentate flux (mol/s) 1.2x10 membrane 74A213 -3 1.0x10 1.5 m thick Pd permeate 8 cm long -4 8.0x10 35.2 cm2 area -4 6.0x10 single gas fluxes -4 4.0x10 retentate (dry) T = 673 K, PH2 = 0.1 MPa -4 2.0x10 JH2 = 0.7 mol/m2/s 0.0 0 50 100 150 200 JH2/JN2 > 5000 time (h) T = 673 K, PH2 = 1 MPa Ppermeate = 0.1 MPa, no sweep Jreformate = 1.85u10-3 mol/s 58.9% H2, 0.9% CH4, 11.6% CO, 5.9% CO2, 22.6% H2O, 0.1% N2 Membrane Performance Reformate vs. H2/N2 mix 100% 12000 10000 80% 70% 8000 H2 recovery in H2/N2 mixture 60% H2 recovery in reformate 6000 permeate flux(ml/min) H2 recovery 90% membrane 74A236 H2 recovery from reformate inhibited with respect to H2/N2 mixture permeate flux in H2/N2 mixture 50% permeate flux in reformate 40% 0. 2 0. 4 0. 6 0. 8 1 4000 1. 2 pressure difference(MPa) T = 673 K, PH2 = 1 MPa Ppermeate = 0.1 MPa, no sweep Jreformate = 17000 ml/min 73% H2/27% N2 mixture reformate: 74.0% H2, 0.9% CH4, 0.2 % CO, 24.6% CO2, 0.3% N2 H2 Membranes – ECN -Test rig setup + membrane reactor Test rig Membrane reactor Retetante vent Air in CH4 H2O Gas analysis H2 CO2 8x CO N2 Air H2O N2 Air out Permeate vent •GC Sampling on all tubes •Fully automated Air Air Manifolding H2 Membrane Reactors - Technical and Economic Performance - PDC MRef MWGS Net Power (MWe) 436.2 448.2 Efficiency (% LHV) 47.7 49.0 Capture rate (%) 99.9 99.9 TIC (m€) 600 501 Cost of Capture (€/t CO2) 70 53 Base Case CO2 captured cost(€/t) = 114 Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Oxygen Transport Membranes Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias CHEMICAL LOOPING COMBUSTION (CLC) Chemical Looping é uma nova tecnologia de combustão baseada na transferência de O2 do ar de combustão para o combustível por meio de um óxido metálico que atua como carreador desse oxigênio O ponto central da tecnologia é um sistema de dois reatores com circulação contínua de sólidos: Reator de combustão: 4MeO + CH4 Æ4Me + 2H2O + CO2 Reator de Separação do Ar: 4Me + 2O2 Æ 4MeO Tecnologias Básicas de Captura de CO2 PROCESSOS Processos Industriais Pós-Combustão Pré-Combustão Combustão com Oxigênio (Oxyfuels) TECNOLOGIAS Absorção Adsorção Membranas Criogenia Novas Tecnologias Chemical Looping Reforming Can the chemical-looping concept be used for generation of hydrogen from natural gas, with capture of carbon dioxide ? • Fuel is oxidized using metal oxide as an oxygen carrier, which transfers oxygen from combustion air to the fuel • Fuel and air are not in direct contact Î pure stream of CO2 is obtained without need of extra energy or any new separation equipment Chemical Looping Reforming Two process concepts, CLR (a) and CLR(s): Chemical-Looping autothermal Reforming Chemical-Looping steam Reforming • Partial oxidation of the fuel Î create an gas mixture • Pure hydrogen after shiftreactor and CO2 removal of adsorption or absorption method Chemical Looping Reforming Two process concepts, CLR (a) and CLR(s): Chemical-Looping autothermal Reforming Chemical-Looping steam Reforming • Ordinary steam reforming BUT heat supplied by CLC combustion. • Fuel reactor supplied with offgas from PSA unit (i.e. H2 separation) Chemical Looping Reforming – Oxygen Carriers Particle development – criteria's for an oxygen carrier: High reactiviy with fuel and oxygen Low fragmentation and abrasion Low tendency for agglomeration Low production cost and preferably being environmentally sound. 60% NiO on 40% MgAl2O4 Ilmenite FeTiO3 95% Mn3O4 + approx 5% Fe2O3) Chemical Looping Reforming – CLR Process Scale-up Chalmers’ 10 kW CLC 2003 cooling of Î flue gases reactor system Ô Í filters Í filters Obrigado! BACK-UP SLIDES Pós-Combustão - Absorção por Solventes t .) ns co = al ab so rp ti o n (T em io ic Ch ab pt =c t.) ys Physical absorption Favorable for high pressure separation (IGCC) Low energy requirement l ic a r so T n( s on Ph Chemical absorption Favorable for low pressure separation (PC and NGCC) Energy intensive Solvent loading (vol.gas dissolved in vol. solvent) CO2 capacity and partial pressure Partial pressure of solute