O440620/Geologia Geral Unidade Instituto de

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O440620/Geologia Geral Unidade Instituto de
O440620/Geologia Geral
Unidade Instituto de Geociências
Departamento Interdepartamental do Instituto de Geociências
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Introduzir raciocínio geológico e conceitos básicos de geologia.
Programa
1. A Terra como Planeta. Origem e estrutura da Terra.2. Introdução à tectônica de
placas. Deriva dos continentes.3. Materiais terrestres: minerais e rochas.4. Ciclo das
rochas.5. Intemperismo, formação de solos e agentes erosivos, transporte de
sedimentos, ambientes geológicos de sedimentação. Formação de rochas
sedimentares.6. Ação geológica dos ventos, gelo e da água. Água subterrânea.7.
Vulcanismo, plutonismo, metamorfismo.8. Deformação da crosta terrestre: dobras e
falhas.9. Tempo geológico e aspectos da geologia histórica.10. Fundamentos da
Geologia do Estado de São Paulo.
* Aulas práticas de minerais, rochas sedimentares, ígneas e metamórficas.
Bibliografia Básica: TEIXEIRA et al. 2000. Decifrando a Terra, Ed. Oficina de Textos,
São Paulo. LEINZ, V. & AMARAL, S.E. Geologia Geral, Cia. Editora Nacional, 397p., 7
edição. PRESS, F. & SIEVER, K. 1988. Earth, W.A. Freeman, 4a. edição. Bilbiografia
Complementar: SKINER, B. & PORTER, S.C. 1992. The Dynamic Earth: an
introduction to physical geology, John Wiley & Sons, Inc. New York, 2a. ed.Série de
Textos Básicos em Geociências, publicado pela EDUSP e Edgard Blucher.- Estrutura
da Terra- Minerais e Rochas- Superfície da Terra- Ambientes Antigos de
Sedimentação- Tempo Geológico
2100101/Sistema Oceano I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer aos alunos os conceitos básicos da ciência Ocanográfica. O ambiente
marinho, suas principais características e processos.
Programa
Histórico do desenvolvimento da ciência oceanográfica. Conceitos básicos sobre
Oceanografia Geológica. Projeções cartográficas. Sistemas de posicionamento. Cartas
náuticas. Batimetria e topografia dos fluidos marinhos. Evolução geoquímica dos
oceanos. Energia do Sol e balanço térmico. Radiação solar e terrestre. Calor sensível
e calor latente. Balanço térmico da Tessa. Absorção e reflexão da radiação solar pelos
oceanos. O campo de temperatura nos oceanos: camada de mistura, termoclima e
camada de fundo. Marés. Forças geradoras. Marés semi-diurnas e diurnas.
Desigualdades diárias e quase-quinzenais. Origem da água do mar conceitos básicos
de Oceanografia Química. Composição e propriedades químicas da água do mar.
Classificação dos elementos na água do mar. Teoria da composição constante,
elementos maiores e salinidade. Métodos de análise da salinidade. Fatores que
controlam a distribuição da salinidade nos oceanos. O campo de salinidade nos
oceanos. Equilíbrio hidrostático e pressão. Equação de estado da água do mar. O
campo de densidade nos oceanos: estabilidade estática e frequência de Brunt-Vaisala.
Elementos menores e compostos orgânicos. Elementos e nutrientes - ciclos e
distribuições. Balanço hidrológico, salinidade, pressão e densidade. O ciclo hidrológico
na Terra. Ciclo do carbono, produtividade biológica e transferência de energia. Bomba
biológica e ecossitemas marinhos baseados na produção de fitoplâncton. Natureza e
distribuição global de organismos marinhos. Adaptações e respostas dos organismos
às variáveis ambientais. Biogeografia. Habitats marinhos (recifes de coral,
manguezais, bancos de rolitos, fundos submersos vegetados, regiões abissais, fontes
hidrotermais, estuários, praias e costões rochosos) e compartimentos marinhos:
pelágico, bêntico, planctônico e nectônico. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Seibold E. & Berger, W.H. 1996. The sea floor. An Introduction to Marine Geology, 3o
edt. Springer- Verlag - Berlim, 356p.
Kennett, 1982. Marine Geology. Pretice-Hall, N.J. 813p.
Riley, J.P. & Cherter, R. (eds). Intoduction to marine Chemintry Academic Press.
London, 465p.
Skinner, B.J. & Turekian, K.K. 1977. O homem e o Oceano. Editora da Universidade
de São Paulo, 63p.
Teixeira, W. Toledo, M.C.M, Franchild, T.R. & Taioli, F. (organizadores). 2000.
Decifrando a Terra Oficina de Textos. 557p.
IOB0153/Origem e Evolução na Biosfera Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
A disciplina capacitará os alunos a entender: 1- A formação da vida nos oceanos com
ênfase na evolução da vida durante a evolução geoquímica na terra; 2- O papel da
seleção natural na evolução; 3- A biodiversidade metabólica marinha e a importância
das interações dos organismos para os processos biológicos marinhos.
Programa
A célula como unidade básica da vida; História ecológica da biosfera marinha: Origem
da vida nos oceanos; Bases genética para evolução; Filogenia; Os principais
componentes do ambiente marinho como importantes fatores ecológicos para seleção,
adaptação e organização das comunidades de organismos na superfície, na coluna de
água e nos substratos; Modo de vida e diversidade metabólica dos organismos
marinhos.
Bibliografia
Barnes, R.S.K.& Hughes, R.N.1982. Introduction to Marine Ecology. Blackwell
Sci.Publ.Oxford London,339pp
Biologia Marinha. Renato Crespo Pereira e Abílio Soares-Gomes. 2009.Ed.
Interciência.
Teixeira, W. Toledo, M.C.M, Franchild, T.R.& Taioli, F. (org). 2000. Decifrando a Terra
Oficina de Textos. 557p.
Thurman, H.V. 1994. Introductory Oceanography. 7 th. Edit., Macmililan Publ.Co., New
York, 545pp.
A célula: uma abordagem molecular. 2007 - Geoffrey M. Cooper.
Griffiths A.J.F.; Miller J.H.; Suzuki D.T. Lewontin R.C.; Gelbart W.M..2000 An
Introduction to Genetic Analysis. W. H. Freeman, New York. 7 th Ed.
Ridley, M.2006. Evolução. 3a Edição, ARTMED, 752p.
Biologia Molecular e evolução. MATIOLI, SR. 2001. Ed. Holos.
Análise Evolutiva, Jon C. Herron, Scott Freean. 2009. Ed. Artmed.
MAT0111/Cálculo Diferencial e Integral I
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Matemática
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Estudo de funções de uma variável, limites, derivadas e integrais
Programa
Números reais. Funções. Funções exponencial, logarítmica, trigonométricas diretas e
inversas.Limites e continuidade. Funções contínuas em intervalores fechados.
Derivadas.Regra da cadeia. O teorema do valor médio.Fórmula de Taylor. Aplicações
das derivadas. Máximos e mínimos. Gráficos. Integrais indefinidas. Técnicas]de
integração. Noções sobre equações diferenciais ordinárias de 1 ordem.
Observação: Quando lecionada no Instituto de Física, o tópico aplicações das
derivadas'' deve tratar de equações diferenciais lineares de 1 e 2 ordens a coeficientes
constantes homogêneas e não homogêneas.
Bibliografia
I. Stewart, CALCULUS, 4th ed, Thomson, 2001. * H.L. Guidorizzi, UM CURSO DE
CÁLCULO, vol.I e II, 5a. ed., LTC, 2002. * G.F. Simmons, CÁLCULO COM
GEOMETRIA ANALÍTICA, vol. I, Mc.Graw-Hill, 1987. * M. Spivak, CALCULUS,
Benjamin, 1967.
MCG-669/Primeiros Socorros e Sobrevivência em Alto Mar
Unidade Faculdade de Medicina
Departamento Cirurgia
Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 1
Objetivo
A disciplina de Primeiro Socorros e Sobrevivencia no Mar tem por objetivo fornecer
aos alunos do curso de graduação em Ocenografia as noções de pronto socorro e
atendimento primário das urgências que possam ocorrer no dia a dia das tripulações
embarcadas, bem como conhecimentos básicos de sobrevivencia, em especial em alto
mar.
Programa
1. capacitação e adestramento dos tripulantes. Avaliação dos possíveis riscos da
missão a ser executada. Prioridades técnicas e administrativas. Importância do
treinamento. 2. noções de primeiros socorros. Príncipios básicos. Reconhecimento do
indivíduo enfermo. Cinetoses. Afogamento. Distúrbios elétrolíticos. Insolação e
Internação. Hipotermia. 3. Padronização do atendimento primário do politraumatizado.
4. Reações alérgicas. Infecções freqüêntes. Dor abdominal. Queimaduras. Fraturas.
Ferimentos. Hemorragias. Convulsões. Síncopes. Que fazer. Transporte de
acidentado. 5. Sobrevivencia no mar. Recomendações. 6. Animais peçonhentos e
plantas tóxicas 7. Parara cadrio-respiratória. Trauma. Exercícios práticos.
Bibliografia
1. Revista de Medicina do HU. vol. 5, suplemento 1, julho de 1995.
2.Primeiros Socorros para Estudantes. Haten, Karren & Frandsen,. Sétima
edição. Editora Manole, São Paulo, 2002. 3.ATLS - Advanced Trauma LIfe
Support. American College of Surgeons. Comittee on Trauma. USA, 2001.
4.Plantas Tóxicas no Brasil. Sintox. Far-Manguinhos.Fiocruz.Ministérioi da
Saúde. Brasil. 5.Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por
Animais Peçonhentos. Fundação Nacional de Saúde. 2ª. edição. Brasilia. DF.
2001
QFL1100/Química Geral e Inorgânica Básica
Unidade Instituto de Química
Departamento Química Fundamental
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Introduzir conceitos fundamentais de Química, com ênfase na correlação entre a estrutura da
matéria e as suas
propriedades. Descrever e interpretar propriedades dos principais elementos e compostos
inorgânicos de interesse
Programa
Estrutura Atômica. Propriedades Periódicas. Ligação Química: Metálica, Iônica,
Covalente. Forças Intermoleculares. Propriedades da Matéria. Substâncias puras e
misturas. Métodos de Separação. Solubilidade. Estudo de Soluções. Colóides.
Estequiometria e Unidades de Concentração. Tipos de Reações Químicas. Ácidos e
Bases. PH e pOH. Oxido-Redução, Complexação. Equilíbrio Química. Noções de
Termodinâmica e Cinética. Estudo de elementos e seus compostos presentes na
Biofera: Gases Nobres, Hidrogênio, Halogênios, Oxigênio, Nitrogênio, Enxofre, Fósforo
e Carbono. Ciclo dos elementos na Biosfera. Metais. Aspectos de Bioinorgânico.
Bibliografia
P. ATKINS e L. JONES - "Princípios da Química - questionando a vida moderna e o
meio ambiente", tradução da Edição em lingua inglesa, de 1999 (Chemical Principles:
the quest for insight), editora Bookman, 2001 (CD ROM disponível). J. C. KOTZ e P.
TREICHEL Jr., - "Química & Reações Químicas", tradução da 3ª ed., vols. 1 e 2, LC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1998 (CD ROM disponível). M. D.
JOESTEN, D.O. JOHNSTON, J.T. NETTERVILLE & J. L. WOOD "World of Chemistry",
Saunders College Publishing, 1991.
2100102/Sistema Oceano II
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Introduzir o aluno à Ciência Oceanográfica, sequenciando Sistema Oceano I
fornecendo aos alunos os conceitos básicos da ciência Oceanográfica. O ambiente
marinho, suas principais características e processos.
Programa
Ciclos dos elementos menores nos oceanos. Gases dissolvidos na água do mar.
Massas de água e circulação profunda oos oceanos. Forças atuantes na água do mar
e equação do movimento. Circulação superficial dos oceanos. Oceanografia Costeira.
Ambientes marinhos de sedimentação. Origem e distribuição dos sedimentos
marinhos. Exploração de recursos marinhos vivos e não vivos, com enfâse em
serviços ecossistêmicos e processos associados. Produção de recursos pesqueiros no
mundo. Atividade pesqueira moderna. Avaliação de estoques. Maricultura. utilização
racional de recursos marinhos. Noções de conservação marinha, con ênfase em
impactos e ameaças do ambiente costeiro e marinho, incluindo poluição, perda de
habitats e sobre-explotação de recursos. Novos conceitos de direito do mar. Trabalho
de Campo.
Bibliografia
1) Barnes, R.S.K. & Hughes, R.N. 1982, Na Introduction to Marine Ecology. Blackwell
Sci. Publ. Oxford London, 339pp.
2)Lerman, M. 1986 Marine Biology. Environment, diversity, and ecology.
Benjamen/Cummings Publ..Co., Menlo Park, 534pp.
3) Levinton, J.S. 1982 Marine Ecology. Prentice-Hall Inc., New Jersey, 526pp.
4) Longhurst, A.R. & Pauly, D. 1987 Ecology of tropical oceans. Academic Press,
London, 407pp.
5) Mann, K.H. 1982 Ecology of coastal waters. A system approach. Univ. Calif., Press,
Berkeley, 322pp.
6) Thurman, H.V. 1994 Introductory Oceanography. 7th. Edit., Macmillan Publ. Co.,
New York, 545pp.
7) The Open University. 1989. Seawater: its composition, properties and behaviour,
Pergamon Press
8) The Open University. 1989. Ocean Circulation., Pergamon Press.
9) The Open University. 1989. Waves, Tides and Shallow-water Processes, Pergamon
Press.
4300111/Física I
Unidade Instituto de Física
Departamento Interdepartamental do Instituto de Física
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentar diferentes métodos de tratamento de dados estatísticos, de forma que o
aluno tenha conhecimentos para utilizá-los, fazendo ajustes de funções, estimando
adequadamente erros na determinação dos parâmetros de interesse, e avaliando o
significado dos resultados obtidos.
Programa
Cinemática vetorial. As leis de Newton. Trabalho e energia mecânica. Forças
conservativas e energia potencial. Oscilador harmônico. Forças não conservativas.
Forças de atrito. Potência. Sistemas de duas ou mais partículas. Centro de massa.
Conservação do momento. Impulsão. Colisões em uma e duas dimensões. Cinemática
do corpo rígido. Representação vetorial das rotações. Torque e momento de inércia.
Conservação do momento angular. Noções de dinâmica dos corpos rígidos. O
oscilador harmônico. Oscilações amortecidas e forçadas. Ressonância. Estática dos
fluidos. Noções de hidrodinâmica.
Bibliografia
1) Vanin, V e Gouffon, P., Tópicos Avançados em tratamento de dados em Física
Experimental, !996. 2) Helene, O. e Vanin, V, Tratamento Estatístico de dados em
Física Experimental, São Paulo, Edgar Blucher, 1991.
IOB0155/Autótrofos do Sistema Bêntico e Ecossistemas Associados
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer aos alunos informações sobre a classificação, diversidade e biologia dos
organismos responsáveis pela produção primária nos oceanos, desde procariotos até
fanerógamas marinhas.
Programa
Características da célula vegetal em plantas superiores e talófitas marinhas. Produção
primária: conceitos gerais sobre a fixação de Carbono pela fotossíntese e
quimiossíntese. Os produtores primários marinhos bênticos: conceitos e definições.
Principais grupos de produtores primários bênticos dos habitats marinhos costeiros.
Noções sobre classificação taxonômica. fatores que controlam a produção primária
bêntica nos habitats costeiros. Reprodução nos autótrofos bênticos foto-oxigênicos.
Classificação taxonômica e biologia do macro- e do microfitobentos. Classificação
taxonômica e biologia das macroalgas. Fanerógamas marinhas: características
anatômicas e adaptações morfológicas. Reprodução em macroalgas e fanerógamas
marinhas. Ecologia e distribuição geográfica do macro- e do microfitbentos em escala
local, regional e global em relação aos parâmetros ambientais. Importância
socioeconômica dos ecossistemas dominados por macrofitas marinhas. Importância
socioeconômica das macroalgas marinhas. Métodos de estimativa da produção
primária do fitobentos marinho. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Bold, H.C. & Wynne, M.J. Introduction to the Algae Structure and Reproduction. 2 end
ed. Prentice Hall, Englewood Cliffs, N.J. 1985.
Chapman, V.J. & D.J. Chapman. 1980 Seaweeds and their use. Chapman & Hall.
London.
Dawes, C.J. 1986. Botanica marina. Ed. Limusa. México. Medigan, M. T.; Martinho, J.
M. & Parker, J. 1997. Brock Biology of Microorganismos. 8 th ed. Prentice Hall.
Upper Saddle River, N. J. Raven, P.; Evert, R. F. & Eichlorn, S.E. 1999. Biology of
Plants. Sixth Ed. W. H. Freeman and Company Worth Publ. 944p.
Schaeffer-Novelli, Y. 1986. Manguezais brasileiros: uma bibliografia (1614-1986). São
Paulo, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo/Superintendência do
Desenvolvimento do Litoral Paulista, 50p.
Schaeffer Novelli, Y. 1995. Manguezal, ecossistema entre a terra e o mar. Caribbean
Ecological Research, 64p.
Van Den Hoeck, C.; Mann, D. G. & Jahns, H. M. 1998. Algae. An introduction to
phycology. Cambridge Univ. Press 627p.
IOB0156/Microbiologia Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer informações sobre a biodiversidade, estrutura e metabolismo dos
microrganismos no ambiente marinho e compreender sua distribuição no ecossistema
marinho. Aprender os métodos de manipulação e controle de microrganismos.
Programa
Teórico - Propriedades gerais de protozoários, bactérias, fungos e vírus, genética de
microrganismos, biodiversidade microbiana marinha; Crescimento e estrutura de
comunidade de bactéria e arquéias e seus padrões em oceano; Métodos de
esterilização e desinfecção; biodiversidade metabólica e papel dos microrganismos
nos ciclos biogeoquímicos do oceano; associações simbióticas: simbiose com peixe,
corais, esponjas e invertebrados marinhos; simbiose de quimioautróficos em oceano
profundo; microbiologia de ambientes extremos; doenças causadas por
microrganismos no homem, mamíferos marinhos, invertebrados e peixes. Prático Métodos de coleta para análise microbiológica; métodos de concentração, cultivo e
moleculares de detecção, identificação e quantificação de microrganismos no
ambiente marinho.
Bibliografia
BROCK, T.D., MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.& PARKER, J. Microbiologia do
Brock. 10 ed., Ed. Prentice Hall, 2003.
KIRCHMANN, D.L. Microbial Ecology of the Oceans. Wiley-Liss 2008.
MUNN., C.B. Marine Microbiology: Ecology and Applications. Taylor & Francis. 2004.
ATLAS, R; BARTHA, R. Microbial Ecology: Fundamentals and applications. BC. 1997.
OVERBECK, J. CHROST, R.J. Aquatic Microbial Ecology. Brock/springer. 1990.
FLINT SJ. ENQUIST, L.W, KRUG, RM, RANCANIELLO, VR e SKALKA, AM. Principles
of Virology, Molecular
Biology, Pathogenesis and Control. 2000, ASM Press, Washington DC.
MAT0121/Cálculo Diferencial e Integral II
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Matemática
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Estudo da integral definida e aplicações, curvas no R2 e no R3. Funções de duas ou
mais variáveis.
Programa
Integral definida. Aplicações. Integrais impróprias. Curvas no R2 e no R3.
Representação paramétrica. Comprimento de curva. Conjuntos abertos, fechados,
conexos por poligonais em R2 e R3. Funções de duas ou mais variáveis; limites,
continuidade, diferenciabilidade. radiente. Regra da cadeia. Teorema do valor médio.
Derivadas de ordem superior. Teorema de Schwarz. Fórmula de Taylor. Máximos e
mínimos.
Bibliografia
I. Stewart, CALCULUS, 4th ed, Thomson, 2001. * H.L. Guidorizzi, UM CURSO DE
CÁLCULO, vol.I e II, 5a. ed.,
QFL1200/Química Analítica
Unidade Instituto de Química
Departamento Química Fundamental
Créditos Aula: 8
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Estudo e avaliação de conceitos de equilíbrio químico relacionados à identificação e
quantificação de espécies químicas inorgânicas empregando-se métodos clássicos
não instrumentais, objetivando desenvolver no estudante raciocínio, metodologia de
trabalho, capacidade de observação crítica e de resolução de problemas.
Programa
Conceitos de equilíbrios químicos envolvidos na identificação e quantificação de
espécies químicas inorgânicas. Seletividade, sensibilidade e especificidade de reações
químicas. Etapas envolvidas no processo de análise química (histórico da amostra e
escolha de métodos; amostragem; abertura de amostras; algumas técnicas de
separação e eliminação de interferentes; quantificação; interpretação de resultados;
relatórios). Métodos quantitativos clássicos (volumetria e gravimetria).
Bibliografia
Arthur I. Vogel, Vogel's Qualitative Inorganic Analysis, 7ª ed. London: Longman (1996)
347p.
N. Baccan; O.S. Godinho; L.M. Aleixo, Introdução à Semimicroanálise Qualitativa, 7ª
ed. Campinas, Ed. UNICAMP (1997) 295p.
R. K. Wismer, Qualitative Analysis With Ionic Equilibrium, New York: Macmillan (1991)
327p.
T. G. Chasteen, Qualitative and Instrumental Analysis of Environmentally Significant
Elements, New York: John Wiley (1993) 131p.
A. I. Vogel, A Textbook of Quantitative Inorganic Analysis, Longmans, 3ª ed., 1960. Há
tradução espanhola em dois volumes da 2ª edição. Há tradução, para o português, da
4ª edição.
O. A. Ohlweiler, Química Analítica Quantitativa, Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 3ª ed., 1982 (2 vols.).
W. B. Guenther, Química Quantitativa: Medições e Equilíbrios, Editora E. Blücher e
Editora da USP, 1972.
D. A. Skoog, D. M. West, F. J. Holler, Fundamentals of Analytical Chemistry,
Saunders, 6ª ed., 1992.
N. Baccan, J. C. Andrade, O. E. S. Godinho e J. S. Barone, Química Analítica
Quantitativa Elementar, Editora da Unicamp, 1979, ou edições mais recentes.
I. M. Kolthoff; E. B. Sandell E S. Bruckenstein - Quantitative Chemical Analysis - 4ª ed.,
MacMillan, 1969
2100114/Atividade Embarcada I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 2
Objetivos
Proporcionar ao graduando as primeiras noções sobre coleta de dados
oceanográficos, instrumentação, navegação, marinharia e procedimentos a bordo de
uma embarcação oceanográfica.
Programa
Elementos de navegação: cartas naúticas, sinalização náutica, navegação. Elementos
de marinharia: nós, ferragens. Partes de um barco. Equipamentos oceanográficos de
coleta de dados físicos, químicos, geológicos e biológicos. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Pipkin, B.W., Gorsline, D.S., Casey, R.S., Dunn, D.A. 2000. Laboratory Exercises in
Oceanography. 3 rd edition.
W>H. Freeman
4300112/Física II
Unidade Instituto de Física
Departamento Interdepartamental do Instituto de Física
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Capacitar o aluno para a utilização de técnicas de simulação de experimentos,
incluindo geração de variáveis aleatórias, estatísticas associadas e interpretação de
parâmetros correspondentes. Apresentar questões relativas ao planejamento e
otimização de experimentos, calibração de instrumentos e suficiência estatística.
Programa
Conceito de equilíbrio térmico e de temperatura. A natureza do calor. Capacidade
calorífica. A primeira lei da Termodinâmica. Propriedade dos gases ideais.
Fundamentos da teoria cinética dos gases. Descrição microscópica da pressão e da
energia interna de um gás. Equipartição da energia. Reversibilidade e irreversibilidade.
A direcionalida de dos processos naturais. A segunda lei da Termodinâmica. Motores
térmicos e refrigeradores. Entropia. Noções básicas da teoria da elasticidade. Ondas
em meios elásticos. Reflexão de ondas. Superposição de
ondas. Interferência. Batimentos. Ondas confinadas. Introdução à teoria da
relatividade: bases experimentais da TRE, transformações de Lorentz, cinemática
relativística, noções de dinâmica relativística, equivalência massa e energia.
Bibliografia
1) Vanin, V e Gouffon, P., Tópicos Avançados em tratamento de dados em Física
Experimental, 1996.
GSA0621/Princípios de Geologia Sedimentar
Unidade Instituto de Geociências
Departamento Geologia Sedimentar e Ambiental
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
O curso visa fornecer aos alunos princípios básicos de Geologia Sedimentar,
compreendendo os constituintes litológicos de bacias sedimentares, seus processos
geradores, sua ordenação no tempo e no espaço, bem como seu arranjo
tridimensional. Inclui o estudo das relações entre a tectônica e a resposta sedimentar,
além dos métodos clássicos de investigação de bacias sedimentares.
Programa
Sedimentologia: conceitos principais. Rochas sedimentares e sua classificação.
Transporte de sedimentos. Estruturas sedimentares e sua classificação. Aula de
campo para descrição de rochas e estruturas sedimentares. Conceito de fácies,
análise de fácies e modelos faciológicos.
Ambientes deposicionais continentais. Ambientes deposicionais transacionais e
marinhos. Estratigrafia: conceitos básicos. Nomenclatura e correlações estratigráficas.
Métodos de análise de bacias. Gênese, evolução e classificação de bacias
sedimentares. Relações entre a tectônica e o preenchimento sedimentar de bacias.
Bacias sedimentares brasileiras e sua importância econômica.
Bibliografia
Bibliografia Básica: SUGUIO, K. Rochas Sedimentares: propriedades, gênese,
importância econômica. EDUSP, São Paulo, 1980, 394p.; MENDES, J.C. Elementos
de Estratigrafia. EDUSP, São Paulo, 1984, 566p. Bibliografia Complementar: SUGUIO,
K. Introdução à Sedimentologia. EDUSP, São Paulo, 1973, 317p.; PETRI, S. &
FÚLFARO,
V.J. Geologia do Brasil. EDUSP, 1983, 631p.; GALLOWAY, W.E. & HOBDAY, D.K.
Terrigenous clastic depositional systems. Spring-Verlag, 1ª ed., 1983, 423p.;
KRUMBEIN, W.C. & SLOSS, L.L. Stratigraphy and sedimentation.
W.H.Freeman Edit., 2ª ed., 1963, 660p.; MIALL, A.D. Principles of sedimentary basin
analysis. Spring-Verlag, New York, 1984, 490p.; POPP, J.H. Introdução ao Estudo da
Estratigrafia e de Interpretação dos Ambientes de Sedimentação. Edit. UFPR, Curitiba,
1987, 323p.; REINECK, H.C. & SINGH, I.B. Depositional sedimentar environments.
Spring-Verlag, 2ª ed., New York, 1980, 549p.; WALKER, R.G. Facies Models.
Geoscience Canada, Reprint Series 1, 1984, 317p.; READING, H.G. Sedimentary
Environments and Facies. Blackwell, Oxford, 1986,
615p.; Artigos a respeito de temas abordados em aula serão indicados para leitura.
IOB0157/Invertebrados Marinhos
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
A disciplina objetiva dar conhecimento básico sobre os principais filos invertebrados
marinhos, tanto em termos morfológicos quanto funcionais e de adaptações ao meio
marinho.
Programa
Metazoários invertebrados marinhos, organização, divisões suprafiléticas,
classificação, biologia funcional e importância dos filos: Porifera, Placozoa, Cnidaria,
Ctenophora, Platyhelminthes, e outros acelomados, Nematoda, e outros
pseudocelomados, Annelida, Mollusca, Phorona, Brachiopoda, Bryozoa, Entoprocta,
Chaetognata. Filos Tardigrada. Filo Chelicerata (Classes Merostomata e Pycnogonida;
Acari). Filos Crustacea, Insecta, Echinodermata, Hemichordata, Chordata (subfilos
Tunicata e Cephalochordata). Trabalho de Campo.
Bibliografia
Barnes, R.S.K.; Calow. P.& OLive, P.J.W. 1993. Os invertebrados: uma nova síntese.
2a ed. São Paulo, Atheneu Editora, 526 p.
Brusca, R.C.& Brusca, G.J. 2003. Invertebrates. 2a ed. Sunderland, Massachussetts,
Sinauer Ass. Inc. Publ., 936p.
Buchsbaum, R.; Buchsbaum, M.; Pearse, J. & Pearce, V. 1987. Animals without
backbones. Chicago, Univ. Chicago Press, 572 p.
Hickman, C.P.; Roberts, L.S. & Larson, A. 2004. Princípios integrados de zoologia. 11a
ed. Guanabara - Koogan, 846pp.
Joly, C.A & Bicudo, C.E.M. (orgs) 1999. Biodiversidade do Estado de São Paulo,
Brasil; síntese do conhecimento ao final do século XX, 3; Invertebrados Marinhos /
Migotto, A.E. & Tiago, C.G.. São Paulo, FAPESP, xxiv + 310 p.
Laverack, M.S. & Dando, J. 1987. Lecture notes on invertebrate zoology. Oxford,
Blackwell Sci. Pub., 203 p.
Margulis, L. & Schwartz, K.V. 2001. Cinco rienos. Um guia ilustrado dos filos da vida
na Terra 3a ed. Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 497 p.
Moore, J. 2003. Uma introdução aos invertebrados. São Paulo, Livraria Santos Editora,
356 p.
Ribeiro-Costa, C.S. & Rocha, R.M. (coords). 2002. Invertebrados: manual de aulas
práticas. Ribeirão Preto, Holos, Editora, 226 p.
Ruppert, E.E. & Barnes, R. 1996. Zoologia dos Invertebrados. Editora ROCA, 6a ed.
1088p.
MAE0116/Noções de Estatística
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Estatística
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Fornecer as idéias básicas da metodologia estatística.
Programa
1. Amostras, representação gráfica de dados amostrais, medidas descritivas de uma
amostra.
2. Distribuições binomial e normal.
3. Inferência: estimação e teste de hipóteses.
4. Distribuição de quiquadrado, testes de independência e aderência.
5. Regressão e correlação.
6. Espaços amostrais, probabilidade em espaços amostrais discretos.
Bibliografia
1. D.A.Botter, G.A.Paula, J.G. Leite, L.K. Cordani, NOÇÕES DE ESTATÍSTICA - COM
APOIO COMPUTACIONAL. Versão preliminar - agosto de 1996. São Paulo, IMEUSP,
201p.
2. P.A. Morettin, W.O. Bussab, ESTATÍSTICA BÁSICA. 5ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2002, 520p.
3. G.E. Noether, INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA: UMA ABORDAGEM NÃOPARAMÉTRICA. 2ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1983. 258p.
4. M.N. Magalhães e A.C. Pedroso de Lima, NOÇÕES DE PROBABILIDADE E
ESTATÍSTICA. 4ed. EDUSP, São Paulo, 2002. 392p.
5. J.F. Soares, .A L. Siqueira, INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA MÉDICA. 1ed.
Departamento de Estatística, UFMG, Estatística Aplicada - Biociências, 1999.
6. W.Mendenhall, J.E. Reinmuth, STATISTICS FOR MANAGEMENT AND
ECONOMICS. 3rd edition, North Scituate, Duxburry Press, Massachussets, c1978.
789p.
7. R.J. Wonnacott, T.H. Wonnaccot, INTRODUCTORY STATISTICS. 5ed., John Wiley
(Wiley Series), c1990.
8. T.H. Wonnacott, R.J. Wonnacott, INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA. Livros Técnicos
e Científicos, Rio de Janeiro, 1980.
MAT3120/Cálculo Diferencial e Integral III
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Matemática
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Cálculo Integral de funções de duas e três variáveis. Interpretações físicas da integral.
Programa
Transformações entre espaços reais; Jacobiano. Integrais duplas e triplas. Mudança
de variáveis em integrais: coordenadas cilíndricas e esféricas. Integrais curvilíneas e
de superfície. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Interpretações físicas do
gradiente, divergente e rotacionais. Campos conservativos. Aplicações: Lei de indução
de Faraday, Equação da Continuidade em fluidos.
Bibliografia
1) J. C. Bouchara, V.L. Carrara, A.C.P. Hellmeister e R. Salviti, CÁLCULO INTEGRAL
AVANÇADO, 1a ed., EDUSP.
2) G.F. Simmons, CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA, vol. I e II, Ed. McGrawHill. 3) J. Stewart, CÁLCULO, vol. I e II, 4a. ed., Ed. Pioneira.
QFL1201/Química Analítica Instrumental
Unidade Instituto de Química
Departamento Química Fundamental
Créditos Aula: 6
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentar os fundamentos teóricos e experimentais dos principais métodos
eletroquímicos, espectroscópicos e cromatográficos de análise, visando dar ao aluno
os conhecimentos básicos que lhe permitirão escolher e utilizar a metodologia mais
adequada para a solução dos problemas analíticos em geral.
Programa
Espectrofotometria, fluorimetria, fotometria de chama, espectrofotometria de absorção
atômica, potenciometria, condutometria, voltametria, cromatografia gasosa e líquida,
eletroforese capilar e análise por injeção em fluxo.
Bibliografia
D. A. SKOOG, F. J. HOLLER e T. A. NIEMAN - Principles of Instrumental Analysis, 5a
Ed., Saunders, 1998.
A. I. VOGEL - Análise Inorgânica Quantitativa, Guanabara Dois, 4ª ed., Rio de Janeiro.
O. A. OHLWEILER - Análise Instrumental, Livros Técnicos e Científicos, Editora S/A.,
1980.
IVO GIOLITO - Métodos Eletrométricos e Eletroanalíticos: Fundamentos e Aplicações,
2ª ed., Multitec, São Paulo.
GALEN W. EWING - Métodos Instrumentais de Análise Química, Edgard Blücher,
1972, São Paulo.
C. H. COLLINS e G. L. BRAGA - Introdução aos Métodos Cromatográficos, 2ª ed., Ed.
UNICAMP, Campinas, 1987.
F. M. LANÇAS - Cromatrografia em Fase Gasosa, Acta, São Carlos, 1993.
IOB0127/Produção Primária do Fitoplâncton Marinho
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Fonecer ao aluno informações sobre o metabolismo geral com ênfase na produção
primária, fotossintética, com ênfase nos organismos do fitoplâncton e menção ao
microfitobentos, algas, fanerógamas.
Programa
Produção primária e fotossíntese do fitoplâncton marinho. Conceito de produtores
primários e produção primária no habita pelagial. Fatores físicos, químicos e biológicos
que afetam a distribuição dos organismos fitoplanctônicos. Natureza e distribuição da
radiação solar nos oceanos. Conceitos sobre zona eufótica e profundidade crítica.
Pigmentos fotossintéticos: clorofilas, bacterioclorofilas, carotenóides e ficobilinas.
Espectro de absorção e ação da fotossíntese fitoplanctônica. Complexos proteina
pigmentos. Mecanismos de transferência energética. Fotoadaptação do fitoplancton.
Extração e quantificação de pigmentos. Estruturas fotossintéticas: o cloroplasto e a
estrutura do sistema fotossintetico. Biogênese e autonomia genética parcial dos
cloroplastos. Fluxo de energia no sistema pelágico. Proteinas e nzimas do sistema
fotossintético. introdução. Cadeias de transporte fotossintético. Fotofosforilação cíclica
e não cíclica. Síntese dos compostos de carbono. Fatores que regulam a fotossíntese
e a produção primária fitoplanctônica. Parâmetros fotossintéticos (Eficiência da
fotossíntese, máximos de fotossíntese em luz saturante). Métodos de estimativa da
produção primária do fitoplâncton. Turbulência como fator limitante. Variação espacial
e sazonal da produção primária fitoplanctônica. Controle da produção primária
fitoplanctônica pela herbivoria. Valores de produção primária em sistemas naturais.
Comparação entre a produção primária fitoplanctônica e em ecossistemas terrestres.
Produção primária na região costeira do Estado de São Paulo.
Bibliografia
Raven, P. Evert; R.F. & Eichlorn, S.E.1999. Biology of Plants. 6 th Ed. W.H. Freeman
and Company Worth Publ. 994p.
Falkowski, P.G. and Raven, J.1997. Aquatic Photosynthesis. Blackwell Science,
Malden, MA.
Hall, D.O. and. Rao, K.K. 1994. Photosynthesis. 5th ed. Cambridge University Press.
Kirk, J.T.O. 1994. Ligh & Photosynthesis in aquatic ecosystems. 2nd ed. Cambridge
Univ.Press.
Harris, G.P. 1986. Phytoplankton Ecology. Structure and Fluctuation. London,
Chapman and Hall.
IOB0158/Vertebrados Marinhos
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Oferecer aos alunos uma base de informação sobre aspectos envolvendo origem e
evolução, morfologia funcional, fisiologia comparada, diversidade biológica e
biogeografia dos principais grupos de vertebrados marinhos viventes.
Programa
Apresentação das principais linhagens de vertebrados marinhos viventes e aspectos
de origem e evolução: Agnatha (forma e função + diversidade e biogeografia deste
grupo basal), Chondrichthyes, Actinopterygii, Sarcopterygii, Testudines, Lepidosauria,
Arcosauria e
Mammalia. Morfologia funcional, diversidade e biogeografia de
Chondrychthyes, Actinopterygii, Sarcopterygii, Testudines, Lepidosauria, Arcosauria e
Mammalia. Fisiologia comparada de vertebrados marinhos: trocas gasosas, circulação,
digestão, excreção e reprodução.
Bibliografia
FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A., 1978. Manual de peixes marinhos do sudeste
do Brasil. II. Teleostei (1). São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São
Paulo, 110 p.
FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A., 1980. Manual de peixes marinhos do sudeste
do Brasil. III. Teleostei (2). São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São
Paulo, 90 p
FIGUEIREDO, J. L. & MENEZES, N. A., 2000. Manual de peixes marinhos do sudeste
do Brasil. VI. Teleostei (5).
São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo/FAPESP, 116 p.
HAMLETT, W. C. ed. 1999. Sharks, skates, and rays: the biology of elasmobranch
fishes. Baltimore, Johns Hopkins University Press.
HÖFLING, E.; OLIVEIRA, A.M.S.; RODRIGUES, M.T.; TRAJANO, E. & ROCHA,
P.L.B., 1995. Chordata. S. Paulo, Edusp, 242 p.
LALLI, C.M. & PARSONS, T.R. 1995. Biological Oceanography: an Introduction.
Oxford, Butterworth-Heinemann Ltd., 301 p.
MENEZES, N. A. & FIGUEIREDO, J. L., 1980. Manual de peixes marinhos do sudeste
do Brasil. IV. Teleostei (3). São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São
Paulo, 96 p.
MENEZES, N. A. & FIGUEIREDO, J. L., 1985. Manual de peixes marinhos do sudeste
do Brasil. V. Teleostei (4). São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São
Paulo, 105 p.
MENEZES, N. A.; BUCKUP, P. A.; FIGUEIREDO, J. L. DE & MOURA, R. L. de. ed.,
2003. Catálogo das espécies de peixes marinhos do Brasil. São Paulo, Museu de
Zoologia da Universidade de São Paulo, 160 p.
NOVELLI, R. 1997. Aves marinhas costeiras do Brasil: Identificação e biologia. Porto
Alegre, Ed. Cinco Continentes. 92p.
ROMER, A. S. & PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo,
Atheneu, 559 p.
SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira, edição revista e ampliada por José Fernando
Pacheco. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 912p.
SPARRE, P. & VENEMA, S. C. 1997. Introdução à avaliação de mananciais de peixes
tropicais. Parte 1. Manual.
FAO Doc. Téc. sobre as Pescas. 306(1):404 p. (versão eletrônica no site da FAO:
www.fao.org)
BENTON, M.J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados. 3ª Edição. Atheneu Editora, SP.
CARRIER, J.C., MUSIK, J.A. & HEITHAUS, M.R. 2010. Sharks and Their Relatives II:
Biodiversity, Adaptative Physiology and Conservation.. 1st Edition. CRC Marine
Biology Series. CRC Press.
CARRIER, J.C., MUSIK, J.A. & HEITHAUS, M.R. 2012. Biology of Sharks and Their
Relatives. 2nd Edition. CRC
Marine Biology Series. CRC Press.
COLLARD, S.B. & RICE, J. 1993. Sea Snakes. Bell Books, 32 p.
GILL, F.B. 2007. Ornithology. 3rd Edition. W.H. Freeman and Company, New York.
HELFMAN, G.S., COLLETTE, B.B., FACEY, D.E. & BOWEN, B.W. 2010. The Diversity
of Fishes: Biology, Evolution, and Ecology. 2nd Edition, Wiley-Blackwell, Oxford, UK.
HICKMAN JR, C.P., ROBERTS, L.S. & LARSON, A. 2004. Princípios Integrados de
Zoologia. Editora Guanabara Koogan S.A.
HILDEBRAND, M. & GOSLOW, G. 2006. Análise da Estrutura dos Vertebrados.
Atheneu Editora, SP.
JENNINGS, S.; KAISER, M.J. & REYNOLDS, J.D. 2001. Marine Fisheries Ecology.
Oxford, Blackwell Sci. Ltd.
KARDONG, K.V. 2011 Vertebrados: Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5a ed.
Editora Roca.
LIEM, K.F., W.E. BEMIS, W.F. WALKER Jr. & L. GRANDE. 2001. Functional Anatomy
of the Vertebrates – An Evolutionary Perspective. 3a ed. Thomson-Brooks/Cole,
Belmont, CA, USA.
LUTZ, P.L., MUSICK, J.A. & WYNEKEN, J. 2003. The Biology of Sea Turtles. Volume
II. CRC Marine Biology Series. CRC Press.
MOYLE, P.B. & CECH JR., J.J. 2006. Fishes: An Introduction to Ichthyology. 5ª
Edição. Prentice Hall.
PERRIN, W.F., WÜRSIG B. & THEWISSEN J. G.M. (EDS). 2009. Encyclopedia of
Marine Mammals. Academic Press.
POUGH, F.N., JANIS, C.M. & PARSONS, T.S. 2008. A Vida dos Vertebrados. 5ª
Edição. Atheneu Editora, SP.
SCHREIBER, E.A. & BURGER, J. 2002. Biology of Marine Birds. CRC Marine Biology
Series. CRC Press.
WYNEKEN, J., M. H. GODFREY & V. BELS (Eds.). 2008. Biology of Turtles. Volume II,
CRC Press, Boca Raton, Florida.
WYNEKEN, J., M. H. LOHMANN, K.J & MUSICK, J.A. 2013 (Eds.). Biology of Turtles.
Volume III. CRC Press, Boca Raton, Florida.
VAUGHAN, T.A., RYAN, M.J. & CZAPLEWSKI, J.P. 1999. Mammalogy. 4th Edition,
Harcourt College Publiction,
IOF0261/Fisiografia e evolução dos fundos marinhos
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
A disciplina tem como objetivo fornecer uma visão geral da Geologia dos oceanos,
abordando a origem e evolução dos fundos oceânicos, as principais unidades do
relevo submarino e sua evolução em diferentes escalas de tempo, com ênfase nos
processos tectônicos e eustáticos.
Programa
Histórico. Revisão da fisiografia. Tempo geológico. Tectônica global. Flutuações
relativas do Nível do Mar. Ambientes Costeiros. Margem Continental Ativa. Margem
Continental Passiva. Assoalho das bacias Oceânicas. Cordilheira. Evolução do
Atlântico Sul. Margem Continental Brasileira. Morfologia e processos evolutivos.
Bibliografia
Anderson, R.N.1988. Marine Geology. A planet earth perspective. John Wiley & sons,
N. York, 328p.
Davies Jr., R.A. (ed) 1985 Coastal Sedimentary Environments. 2 nd Edition.
Gabaglia, G.P.R. e Milani, E.J. (coords) 1990. Origem e evolução de bacias
sedimentares. Bol.Geoc. Petrobrás.
Guilcher, A. 1957 Morfologia Litoral Y Submarina. Ed. Omega, Barcelona, 264p.
Heezen, B.C.; Tharp. M.& Ewing, M.1959 The Floors of the Oceans - 1 - The North
Atlantic. Geol. Soc. Am. Special Paper 65, New York, 112p.
Hill, M.N. (ed) 1963 The Earth Beneath tehe Sea. In: The Sea vol. 3 interscience
Publishers, John Wiley and Sons, New York, 963p.
Kenett, J. 1982 marine Geology. Prentice Hall, Inc. , USA, 513p.
Martin, L.; Morner, N.A.; Flexor, J.M. & Sugio, K. 1982 Reconstrução de Antigos Níveis
marinhos do Quaternário. Publicação Especial da Comissão Técnico-Científica do
Quaternário, Soc. Bras. de Geol. e Inst. Geoc. USP, S.Paulo, 154p.
Martin, L.; Suguio, K. & Flexor, J.M. 1993 As flutuações do nível do mar durante o
quaternário superior e a evolução geológica "deltas" brasileiros, Bolm. IG_USP, Publ.
Esp. 15,186p.
Mee, L.D. 1978 Coastal Lagoons. In.; Riley J.P. & Chester, R. (ed) Chemical
Oceanography V.7, Academic press.
Nichols, M.M. & Biggs, R.B. 1985 Estuaries In: Davies Jr., R.A. (ed)Coastal
Sedimentary Environments. 2nd Edition. Springer-Verlag, N.York, p:77-186.
Open University 1998 The Ocean Basins: their structure and evolution (2nd ed).
Pergamon Press, UK, 185p. (revisada e corrigida em 2001). Open University 1999
Waves, tide and shallow water processes (2nd ed.) Pergamon Press, Uk, 227p.
(revisada e corrigida em 2002).
Open University 1989 Ocean chemistry anf deep-sea sediments. Pergamon Press, UK,
134p. (revisada e corrigida em 1995).
Plassche, O. Van de (ed) 1986. Sea-level Research: a manual for the collection and
evoluation of data. Galliard, England.
Pritchard, D.W. 1967 What is a an stuary: Physical view-point. In: G.H. lauff (ed).
Estuaries. Washington. American Association for Advancement for Advancement of
Science, Publication 83:3-5.
Reineck, H.E. & Singh, I.B. 1980 Depositional Sedimentary Environments 2 nd Edition.
Springer-Verlag, Berlin, 549p.
Schobbenhaus, C. Campos, D.C.: Derze , G.E. e Asmus, H.E. (coords), 1984 Geologia
do Brasil - Área Oceânica. MME/DNPM, Brasilia, P: 421-501.
Seibold, E. & Berger, W.H. 1986. The sea floor. An Introduction to Marine GeologySpriger-Verlag, Berlin,356p.
Shepard, F.P. 1973. Submarine Geology Harper and Row Publishes, N.York, 517p.
IOF1202/Oceanografia Física Descritiva
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentação de forma descritiva da Ciência Oceanografia Física
Programa
Calor e Temperatura: Espectro da radiação solar, Balanço de Calor na superfície da
Terra. Balanço de Calor nos Oceanos, Distribuições horizontais e verticais da
temperatura, termoclinas, variações temporais do campo de temperatura. Água e
Salinidade: Conservação de volume, Ciclo Hidrológico, Conservação de Sal,
Salinidade. Distribuições horizontais e verticais de salinidade, haloclinas, variações
temporais do campo de salinidade. Pressão e Densidade: Conceitos, Efeitos da
temperatura, da salinidade e da pressão sobre a densidade. Equação de estado da
água do mar, Volume Específico. Distribuições horizontais e verticais de densidade,
picnoclinas, estabilidade vertical. Leis básicas da termodinâmica. Massas de água,
Fundamentos da termodinâmica da água do mar. Expansão térmica e contração
halina. Diagramas T-S, métodos de análise de massas de água. Circulação
termohalina e distribuição de massas de água nos oceanos. Acústica submarina,
propagação do som na água do mar, diagramas de raio, instrumentos. Noções básicas
de ondas e marés. Aspectos introdutórios à Oceanografia costeira e estuarina.
Bibliografia
1) Pickard, G.L. & W. J. Emery. 1993. Descriptive Physical Oceanography, Pregamon
Press, 3rd edition.
2) Pond S. & G. L. Pickard. 1990. Introductory Dynamical Oceanography, Academic
Press, 2nd edition
3) Tomczak, M. & J.S. Godfrey. Regional Oceanography: Na Introduction, Pergamon
Press, 1st edtion
4) The Open University. 1989. Seawater: Its Composition, Properties and Behaviour,
Pergamon Press, 2nd edition
5) The Open University. 1989. Ocean Circulation, Pergamon Press, 2nd edition 6)The
Open University.1989.
Waves, Tides and Shallow Water Properties, Pergamon Press, 2nd edition.
MAC0115/Introdução à Computação para Ciências Exatas e Tecnologia
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Ciência da Computação
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Introduzir a programação de computadores através do estudo de uma linguagem
algorítmica e de exercícios práticos.
Programa
Breve história da computação. Algoritmos: caracterização, notação, estruturas básicas.
Computadores:
unidades
básicas,
instruções,
programa
armazenado,
endereçamento, programas em linguagem de máquina. Conceitos de linguagens
algorítmicas: expressões, comandos sequenciais, seletivos e repetitivos;
entrada/saída; variáveis estruturadas, funções. Desenvolvimento e documentação de
programas. Exemplos de processamento não-numérico. Extensa prática de
programação e depuração de programas.
Bibliografia
"Material didático para disciplinas de Introdução à Computação", Projeto MAC
Multimídia, «http://www.ime.usp.br/~macmulti/».
V. Setzer, R. Terada, "Introdução à Computação e à Construção de Algoritmos",
McGraw-Hill, 1991.
E. Roberts, "The Art and Science of C", Addison-Wesley, 1995.
H.M. Deitel, P.J. Deitel, "Como Programar em C", 2a ed., Livros Técnicos e Científicos,
1999.
J-P. Tremblay, R.B. Bunt, "Ciência dos Computadores", McGraw-Hill, 1983.
B.W. Kernighan, D.M. Ritchie, "A Linguagem de Programação C, padrão ANSI",
Campus, 1990.
MAT0221/Cálculo Diferencial e Integral IV
Unidade Instituto de Matemática e Estatística
Departamento Matemática
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Estudo de equações diferenciais e estudo das séries.
Programa
Seqüências e séries numéricas e de funções. Critérios de convergência. Convergência
pontual e uniforme. Derivação e integração termo a termo. Séries de potências. Séries
de Fourier. Equações diferenciais ordinárias de 1 ordem: métodos elementares.
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes e com coeficientes
variáveis. Resolução de equações diferenciais por séries.
Bibliografia
T.M. Apostol, CALCULUS, 2nd. ed., Waltham/Blaisdell, 1967-69 R.C. Buck,
E.F. Buck, ADVANCED CALCULUS, 2nd. ed., McGraw-Hill, New York, 1965 R.
Courant, CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL, vol.II, Globo, Rio de Janeiro, 195166 W. Kaplan, CÁLCULO AVANÇADO, 2 vols., Edgard Blücher, São Paulo, 1972 N.
Piskunov, CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL, 3 ed., vol.II, Mir, Moscou, 1977.
IOB0136/Ecologia Aquática
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Introduzir conceitos sobre ecologia voltada aos ecossistemas marinhos e de interface,
às comunidades , às populações e às espécies neles encontradas.
Programa
Retomada dos conceitos de espécie e suas implicações ecológicas. Níveis de
organização. Ecologia de populações. Estrutura populacional em tamanho, sexo, idade
e fases do ciclo de vida; Dinâmica e populações: natalidade, crescimento, mortalidade,
relações, bióticas; Fatores limitantes e controle populacional. Ecologia de
comunidades: estrutura trófica e fluxo de energia; Indicadores ecológicos das
comunidades: diversidade específica, riqueza e equitatividade; Métodos de estudo das
comunidades: abordagem taxonômica x abordagem energética; Padrões de
distribuição: zonação, estratificação, manchas, periodicidade; Sucessão ecológica.
Trabalho de Campo.
Bibliografia
Begon, M.; Townsend, C.R. & Harper, J.L. (EDS) 2007. Ecologia de Indivíduos a
Ecossistemas. Artmed. 4ªed., Rio de Janeiro. 740p.
Cox, C.B. & Moore, P.D. (EDS) 2009. Biogeografia: Uma Abordagem Ecológica e
Evolucionária. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro. 398p.
Hanski, I.A. 1999. Metapopulation Ecology. Oxford University Press.
Hanski, I.A. & Gaggiotti O. E. (EDS). 2004. Ecology, Genetics and Evolution of
Metapopulations. Academic Press. 696p.
Kaiser, M.J.; Attrill, M.J.; Jennings, S.; Thomas, D.N.; Barnes, D.K.A.; Brierley, A.S.;
Polunin, N.V.C.; Raffaelli, D.G. & Williams, O.J.B. (EDS) 2005. Marine Ecology:
Processes, Systems and Impacts. Oxford University Press. 557p.
Krebs, C.J. 1994. Ecology: The Experimental Analysis of Distribution and Abundance.
4th Edition. Harper Collins Publishers, NY.289p.
Kritzer, J.P. & Sale, P.F. (EDS) 2006. Marine Metapopulations. Academic Press. 544p.
Levinton, J. S. 2001. Marine biology: function, biodiversity, ecology. 2nd edition. New
York, Oxford University Press, 515 p.
Nybbaken, J.W. & Bertness, M.D. (EDS) 2004. Marine Biology: An Ecological
Approach. 6th Edition. Harper Collins Publishers, NY. 579p. [Há uma edição anterior
na biblioteca do IOUSP]
Odum, E.P. (ED) 1988. Ecologia. Editora Guanabara, Rio de Janeiro. 434p.
IOB0159/Estratégias de Vida e Autoecologia de Animais Marinhos
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
A disciplina visa estudar as populações de animais marinhos, sua diversidade e
adaptações ao ambiente baseado na influência dos fatores bióticos e abióticos,
especialmente na dinâmica populacional. Visa, também, dar conhecimentos básicos
sobre a biologia (ciclo de vida, estratégias mais utilizadas, entre outros) e dos
métodos de estudos.
Programa
Conceito de processos autoecológicos. Adaptações gerais aos biótopos. Ciclo de vida
animal (classificações e tipos). Estratégias e táticas de vida dos animais marinhos.
Fenologia. Reprodução: conceitos, tipos, classificação e métodos de estudo.
Desenvolvimento: noções sobre embriologia e fases iniciais do ciclo de vida: ovos,
larvas e jovens, e sua relação com o meio; Diversidade e classificação das larvas;
Conectividade, assentamento e recrutamento. Alimentação: tomada, manipulação,
ingestão e digestão de presas; Tramas tróficas. Crescimento individual em animais
marinhos: padrões de crescimento e suas variações; controles sobre o efeito da
densidade. Mortalidade e suas causas. Migração. Distribuição e abundância, e
controles sob efeito da densidade. Métodos de estudo em autoecologia dos animais
marinhos. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Freeman, S. 2011. Biological Sciences. 4a. ed., Boston, Benjamin Cummings, 1027 p.
+ appendices.
Helfman, G.S.; Collete, B.B.; Facey,D.E. & Bowen, B.W. 2010. The Diversity of FishesBiology, ;evolution and Ecology. Oxford, Wiley-Blackwell, 720 p.
Lalli, C.M. & Parsons, T.R. 1995. Biological Oceanography: an Introduction. Oxford,
Butterworth-Heinemann Ltd., 301 p.
Nybakken, J.W. 1988. Marine biology - An ecological approach. 2a. ed., Nova Iorque,
Harper Collins Publishers, 514 p.
Nikolski, G. V. 1963. The ecology of fishes. Londres, Academic Press, 352 p.
Steele, J.H.; Thorpe, S.A.; Turekian, K.K. 2009. Marine Biology. Elsevier-Academic
Press, Boston, 632 p.
Vazzoler, A. E. A. de M. 1981. Manual de métodos para estudos biológicos de
populações de peixes: reprodução e crescimento. Brasília, CNPq, Programa Nacional
de Zoologia, 108 p.
Vazzoler, A. E. A. de M. 1996. Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e
prática. Maringá, EDUEM/SBI/Nupelia, 169 p.
Zavala-Camin, L. A. 1996. Introdução aos estudos sobre alimentação natural em
peixes. Maringá, EDUEM/Nupelia, 128 p.
IOF0213/Interação Oceano-Atmosfera e Mudanças Climáticas
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Familiarização do estudante com os conceitos básicos de Meteorologia necessários
em Oceanografia, apresentação do Sistema Oceano-Atmosfera e seu acoplamento.
Programa
Mudanças Climáticas - Importância e relação com o curso. Introdução à atmosfera:
variáveis, unidades, relação entre massa e pressão. Estrutura vertical da atmosfera:
pressão/densidade, composição, radiação solar, temperatura. Sistemas de vento
atmosférico. Distribuição das chuvas. O sistema Terra. Visão geral dos oceanos, a
criosfera, a biosfera terrestre e a crosta e manto. O ciclo hidrológico e o ciclo do
carbono, o oxigênio. Um breve resumo da história da Terra, com ênfase no clima.
Comparação entre as atmosferas da Terra, Vênus, Marte e Júpiter. Evolução da
composição da atmosfera ao longo da história da Terra. Presente composição química
da atmosfera. Fontes, transporte, transformação e sumidouros de produtos químicos
na troposfera. Aerossóis atmosféricos. Termodinâmica atmosférica. Lei dos gases.
Aplicações da equação hidrostática. Processos adiabáticos na atmosfera.
Termodinâmica do ar úmido. O conceito de estabilidade estática. Organização de
precipitação em tempestades convectivas severas, furações e ciclones extratropicais.
Física de nuvens. Nucleação de condensação do vapor de água. A microestrutura de
nuvens quentes. Crescimento de gotículas de nuvem em nuvens quentes.
Transferência Radiativa. O espectro da radiação. Absorção e emissão de radiação por
moléculas de gás. Descrição quantitativa da radiação. Radiação de corpo negro.
Absortividade e emissividade. Atmosfera de absorção da radiação solar. Atmosfera de
absorção e emissão da radiação infravermelha. Sensoriamento remoto. Espalhamento
da radiação solar. O balanço de energia global no topo da atmosfera e à superfície da
Terra. Equilíbrio radiativo-convectivo. Papel dos processos de camada e as nuvens - o
fenômeno El Nino.
Bibliografia
WALLACE, J. and P. HOBBS; 1977: Atmospheric Science, Academic Press. GILL, A.
1982: Atmosphere Ocean
Dynamics, Academic Press. LIOU, 1980: An Introduction to Atmospheric Radiation,
Academic Press.
IOF0221/Oceanografia Dinâmica I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Introdução aos fundamentos de dinâmicas de fluidos geofísicos com foco em
Oceanografia.
.
Programa
Propriedades de vetores e operadores vetoriais. A hipótese do contínuo. Viscosidade.
Difusão de Fick. Hidrostática. Tensão superficial. Noções de termodinâmica.
Cinemática de fluídos. Derivada material, especificações Lagrangeana e Euleriana.
Linhas de corrente. Trajetórias e linhas de partículas. Vorticidade e circulação. Função
de corrente e potencial de velocidade. Leis de conservação. Conservação da massa.
Noções de tensores cartesianos. Pressão e o tensor das tensões. Equação
constitutiva dos fluidos newtonianos. Conservação de momentum.
Equação de Navier - Stokes em referencial inercial e não inercial. Equação de energia
mecânica. Primeira e segunda leis da termodinâmica. Equação de Bernoulli.
Bibliografia
1) Kundu, P. 1990. Fluid Mechanics, Academic Press.
2) Pond, S. & G. L. Pickard. 1990. Introductory Dynamical Oceanography, Pergamon
Press, 2nd edition
3) Apel, J.R. 1995. Principles of Ocean Physics, Academic Press, 4th edition
4) Kundu, P., I. Cohen, P.S. Ayyaswamy and H.H. Hu, 2010, Fluid Mechanics,
Elsevier.
IOF0232/Sedimentação Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Entender os processos de sedimentação que ocorrem nas bacias oceânicas.
Reconhecer os produtos sedimentares gerados pelos processos de sedimentação nas
bacias oceânicas. Compreender através dos processos e produtos sedimentares a
história evolutiva dos atuais fundos oceânicos.
Programa
Introdução ao curso. Conceitos básicos. Mecanismos de transporte de grãos
sedimentares: conceitos físicos. Transporte de grãos sedimentares (fluxos) e
Estruturas Sedimentares. Conceito de fácies: variabilidade lateral e vertical. Conceito
de fáceis: variações do nível do mar. Sedimentação terrígena costeira: descrição,
caracterização. Sedimentação terrígena na plataforma continental. Sedimentação
terrígena em mar profundo. Sedimentação biogênica. Sedimentação biogênica:
ambientes costeiros. Sedimentação biogênica: plataforma. Sedimentos biogênicos:
fáceis. Sedimentação biogênica: oceano profundo. Bioconstruções: recifes.
Sedimentação autigênica. Margem continental Brasileira.
Bibliografia
Seibold, E. & Berger, W.H. 1996. The Sea floor. An Introduction to marine geology.
Springer - Verlag, Berlin, 356p.
The Open University-1989. The Ocean basins. Their structure and evolution. Open
University press. Oxford.1989
Schobbenhaus, C., Campos D.C., Derze, G.E. e Asmus, H.E. (coord). 1984 Geologia
do Brasil. Área Oceânica. MME/DNPM. Brasília p421-501
Kenett, J. 1982. Marine Geology. Engloewood Cliffs., Printece Hall. 813p.
LEADER, M.R. 1982. Sedimentology. Processes and Products. London, George Allen
& Unwin, 344p.
OPEN UNIVERSITY. 1978. Oceanography. Sediments,. Unit 11: Introduction to
sediments. Unit 12: Continental margins and ocean basis.
OPEN UNIVERSITY, 1989. Waves, Tides and Shallow water processes.Pergamon
Press.187p.
READING, H.G. 1982. Sedimentary Environments and facies. Blackwell Scientific
Publications. 569p.
REINECK, H.E. & SING, I.B. 1980. Depositional Sedimentary Environments. Em
especial os capítulos "The Coaste "The Shelf"
SHEPARD, F.P. 1973. Submarine Geology. 3o edt., New York, Harper anr Row. 517p.
SWIFT, D.J.P. 1976. Coastal sedimentation. In: STANLEY, D.J. & Swiff, D.J.P. (edts)
Marine sediment transport and environmental management. New York, John Wiley &
Sons. P: 255-310
WALKER, R.G. 1983. Facies Models. 5o th ed. Toronto. Geoscience Canada Reprint
Series, 1.211p.
Sugio, K, Geologia Sedimentar, 2003-2004
IOF0262/Ciclos Biogeoquímicos I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Apresentar ao aluno a dinâmica entre os diversos compostos presentes na água do
mar que tem função nutrir os organismos, destacando sua interação com os domínios
físicos e geológicos. Colocar o aluno em contato com o sistema natural estimulando o
pensamento científico e a estruturação de trabalhos científicos que fazem parte dos
processos de pesquisa oceanográfica.
Programa
Papel dos nutrientes no meio marinho e relações de Redfield. Ciclo do fósforo:
dinâmica entre as diversas formas orgânicas e inorgânicas de fósforo no sistema
marinho, processos de assimilação e regeneração biológica e aportes. Ciclo do silício:
dinâmica entre as diversas formas de silício no sistema marinho, processos de
assimilação e regeneração do elemento e aportes. Ciclo do nitrogênio: dinâmica entre
as diversas formas orgânicas e inorgânicas
do nitrogênio no sistema marinho, processos de assimilação e regeneração, controle
biológico e ciclo e aportes. Ciclo do carbono. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Davis Jr., R.A. 1972, Principles of oceanography, 434p.
PEMEROY, L.R. 1974, Cycles of essential elements. Bechmark papers in Ecology,
373pp.
GRASSHOFF, EHRHARDT, M & KREMLING, K. 1983 Methods of Seawater analysis
2nd ed. Weinhein, Verlog Chemie. 419p.
Horne, R.A. 1969. Marine Chemistry Wiley - Interscience New York 568p.
MARTIN, D.F. 1970. Marine Chemistry vol 1 e 2 Braga R.S. 1997.
Água do mar métodos de análise apostila do curso 21p.
IOB0135/Sistema Pelágico
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer informações básicas sobre a estrutura e a dinâmica do sistema pelágico
marinho, com ênfase sobre processos de transformação de matéria e energia na
coluna de água e sua influência sobre as comunidades biológicas pelágicas e
bênticas.
Programa
1 - Controles base-topo e topo-base e sua influência sobre a estrutura do sistema
pelágico. 2 - O papel da alça microbiana na dinâmica da matéria orgânica no ambiente
pelágico. 3 - Estequiometria ecológica. 4 - Fluxo vertical de material biogênico e
funcionamento da bomba biológica. 5 - Processos de microescala e escala proximal do
plâncton. 6 - Processos ecológicos de meso- e larga escala. 7- Noções sobre ecologia
do meso- e batipelagial. 8 -Acoplamento entre os ambientes pelágico e bêntico. 9 Variações do ecossistema pelágico em relação às mudanças globais. Trabalho de
Campo.
Bibliografia
1-Bakun, A. 1996 Patterns in the ocean. Ocean processes and marine population
dynamics. California Sea Grant & Centro de Invest. Biológicas del Noroeste, La Paz,
323pp.
2- Cushing, D.H. 1982 Climate and fisheries. Academic Press, Longon, 373 pp.
3-Fasham, M.J.R. (ed) 1984 Flows of energy and materials in marine ecosystems:
theory and pratice.Plenum Press, News York
4- Jennings, S. Kaiser, M. J. & Reynolds, J. D., 2001. Marine Fisheries Ecology.
Blackwell Science, Cambridge, 415pp.
5- Lalli, C.M. & T.R. Parsons 1993 Biological oceanography. An introduction.
Butterworth Heinemann, Oxford, 301 pp.
6- Mann, K.H. & J.R.N. Lazier,1996 Dynamics of marine ecosystems. Biologicalphysical interactions in the oceans. Backwell Science, Cambridge, 394pp
. 7- Miller, C. B. 2004. Biological Oceanography. Blackwell Publishing, Malden, 402pp.
8 -Valiela, I. 1995. Marine ecological process. Springer-Verlag, New York, 686pp.
IOB1118/Biologia Pesqueira
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer ao aluno noções básicas sobre os recursos pesqueiros, métodos de pesca,
ciência pesqueira e administração pesqueira
Programa
Introdução à ciência pesqueira. O sistema natural: conceitos básicos de oceanografia
pesqueira. O sistema humano: métodos e petrechos de pesca; o ambiente
socioeconômico. O sistema de manejo: objetivos, medidas, e estratégias. Princípios de
dinâmica populacional e avaliação de estoques pesqueiros. Conceito de recrutamento,
estoque desovante, crescimento, e mortalidade. Captura por unidade de esforço e
estimativas de abundância. Análises de rendimento e sobrepesca, modelos de
avaliação. Impactos da pesca. Trabalho de Campo.
Bibliografia
1-Cadima, E.L. 2000. Manual de avaliação de estoque de recursos pesqueiros. FAO
Fish. Tech. Pap.393, 162p.
2- Charles, A. 2001. Sustainable Fisheries Systems. Blackwell Science. Oxford, 370p.
3-Dias-Neto, J. & Dornelles, L.D.C. 1996. Diagnóstico da pesca marítima do Brasil.
IBAMA, Brasília.
4- Cushing, D.H. 1975. Marine Ecology anf Fisheries. Cambridge Univ. Press, London,
278p. 5- Diegues, A.C.S. 1983. Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar.
Editora Ática, São Paulo, 287p.
6- Diegues, A.C.S. 1995. Povos e Mares. NUPAUB, USP, São Paulo, 276p. Gulland,
J.A. 1983. Fish Stock Assessment.A manual of basic methods. John Wiley & Sons,
Chichester,
223p.
7- Gulland, J.A. 1988. Fish Population Dynamics. Second Edition. John Wiley e Sons,
London, 422p.
8- Jennings, S.; Kaiser, M. & Reynolds, J. 2001. Marine Fisheries Ecology Blackwell
Sci.Oxford, 417p.
9- King, M. 1997. Fisheries Biology, Assessment and Management. Fishing News
Books, England, 341p.
10- Laevastu, T.; Alverson, D. & Marasco, R.J. 1996. Exploitable marine ecosystems,
their behaviour and management. Fishing News Books,
Cambridge, 321p.
11- Pitcher, T.J. & Hart, P.J.B. 1982. Fisheries Ecology. Croom Helm Ltd, London,
414p.
12- Ricker, W.E. 1981. Computation and interpretation of biological statistics of fish
populations. Res. Board Can, 191:
382p.
13- Rothschild, B.J. 1986. Dynamics of Marine Fish Populations. Harvard Univ. Press.
Cambridge, 227p.
14-Royce, W.F. 1996, Introduction to the Pratice of Fishery Science. Academic Press,
Inc. Orlando, 488p.
15- Sparre, P.& Venema, S.C. 1997. Introdução à avaliação de mananciais de peixes
tropicais. Parte 1. Manual. FAO Doc. Téc. Sobre as Pescas, 306(1): 404p.
IOF0231/Geofísica marinha Aplicada
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer ao aluno noções sobre as principais técnicas geofísicas marinhas e suas
aplicações na pesquisa em oceanografia geológica.
Programa
Histórico do desenvolvimento dos métodos geofísicos marinhos. Estrutura interna da
terra. Propriedades físicas de minerais e rochas. Ecossondagem e sonar de varredura
lateral. Ondas sísmicas no oceano. Reflexão e refração. Perfilagem sísmica
contínua.Refração sísmica. Magnetometria e gravimetria. Métodos geofísicos em
testemunhos. Atividades de campo. Exercícios práticos.
Bibliografia
Sharda, P.V. 1986. Geopysical methods in Geology. 2 nd edition New York, Elsevier.
442p.
Geyer, R.A. 1983. Handbook of Geopysical Exploration at Sea. Boca Raton, C.R.C.
445p.
Lowrie, W. 1997. Fundamentals of Gephysics. Cambridge, University Press, 354p.
Revista brasileira de Geofísica, 18 (3) - Ano 2000. Jones, E.J.W. 1999. Marine
Geophisica. New York, Joln Wiley & Sons. 466p. Mievent, J. & Weaver, P. 2003.
European Margin sediment dynamica: side-scan sonar and sismic imagem. Berlin,
Springer. 309p.
IOF0263/Ciclos Biogeoquímicos II
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Introduzir conceitos sobre ciclo dos gases, ciclo dos metais, matéria orgânica e demais
nutrientes no ambiente marinho, além de outros temas complementares não
abordados em Ciclos Biogeoquímicos I e de relevância oceanográfica.
Programa
Ciclo dos gases no ambiente marinho. Ciclo dos metais e elementos traço no ambiente
marinho e estuarino. Biogeoquímica dos sedimentos marinhos e estuarinos. Atividade
antrópica e sua relação com os ciclos biogeoquímicos.
Bibliografia
Atkins, P. 1998. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Bookman.
Atkins, P. 1997. The Elements of Physical Chemistry 2nd edition. Oxford University
Press.
Baird, C. 1999. Environmental Chemistry 2 Ed. W.H. Freman and Company.
Brow, T.L. 2005. Química a Ciência Cental. Prentice-Hall.
Castellan, G. 1986. Fundamentos de Físico-Química. LTC, 1986.
Emerson, S.R.; Hedges, J.I. 2008. Chemical Oceanography and the Marine Carbon
Cycle.
Cambridge University Press.
Field, C.: Raupach, C. The global carbon cycle. Island Press, 2004.
Grasshoff, K., Ehrhardt, M & Kremliny, K. (eds) 1983. Methods of sea water analysis
Weinheim, Verlag chemie.
Hanson et al. The changing ocean carbon cycle. Cambridge University Press, 2000.
Libes, S.M. 2009. Introduction to marine biogeochemistry 2 nd Ed. Elsevier Inc.
Zeebe, R.E. 2001. Co2 in seawater: equilibrium, kinetcs, isotopes. Elsevier
Oceanography Series.
Millero, F. 2009. Chemical Oceanography CRC Press.
Pilson, M.E.Q. 1998. An Introduction to the Chemistry of tehe Sea. Prentice-Hall.
Martin, D.F. 1986. Marine Chemistry. New York, Marcel Dukkew, v. 1 e 2.
Riley, J.P.; Chester, R. 1971. Introduction to marine chemistry. London, Academic
Press.
Riley, J.P.; Skivow, G. 1975. Chemical oceanography. London Academic Press. v. 1 e
2.
Spiro, T.G.; Stigliani.2009 Química Ambiental. 2 edição. Pearson Prentice Hall.
Estuarine Chemistry (ed. Burton & Liss), 1976.
The Estuary as a Filter (ed Kennedy), 1984.
Practical estuarine chemistry - a handbook (ed. Head), 1985 Estuarine science - a
synthetic approach to research and pratice (5a Ed. Hobbie), 2000 Biogeochemistry of
Estuaries (Thomas Bianchi, 2007)
IOF1222/Oceanografia Dinâmica II
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentação dos conceitos básicos de Oceanografia Dinâmica como mecânica de
fluidos aplicada em um sistema em rotação e introduzindo a importância dos efeitos da
estratificação do campo de massa.
Programa
A estrutura geofísica do oceano. A importância dinâmica da estratificação. A
importância dinâmica da rotação e o efeito de Coriolis. Sistemas esférico, cilíndrico e
cartesiano. Equações da continuidade e do movimento no oceano. Conservação da
massa e continuidade de volume. As equações de Navier-Stokes num sistema
referencial não inercial. Elementos de análise de escalas. As aproximações do plano f,
beta e tradicional. Aproximação de Boussinesq. O movimento geostrófico. O Número
de Rossby. As equações da corrente geostrófica. Componentes barotrópicas e
baroclínicas das correntes geostróficas. A equação do vento térmico. Pressão e
geopotencial. O método dinâmico. Teoria de Ekman. Tensões de Reynolds e Forças
de atritonum oceano turbulento. Correntes de deriva num oceano infinito e num
oceano finito. Bombeamento de Ekman. Ressurgência e Subsidência. A camada de
Ekman Bêntica.
Bibliografia
1) Pond, S. & G. L. Pickard. 1983. Introductory Dynamical Oceanography, Academic
Press.
2) Apel, J. R. 1995. Principles of Ocean Physics, Academic press, 4th edition.
3) Cushman-Roisin, B. 1994. Introduction to Geophysical Fluid Dynamics, PrenticeHall, 1st edition.
2100115/Análise de Dados em Oceanografia I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Desenvolver as noções básicas para a análise e visualização de dados oceanográficos
através de programação em linguagem interpretada.
Programa
Estrutura e funcionamento de computadores: notação binária e hexadecimal;
liguagens interpretadas e compiladas. Linguagem interpretada: Variáveis, operadores,
laços e condicionais, arquivos ASCII e binários. Liguagem interpretada: Handles,
gráficos, I/O. datas. Linux e a automatização de processos. Aplicação: Preparação,
leitura, seleção e plotagem de dados de CTD. Míminos quadrados: teoria, minimização
de erros. Mínimos quadrados: ajuste de reta, log e senoidal. Análise harmônica:
exemplo simplificado usando marés. Interpolação linear. Análise espectral:
Convolução e média móvel. Análise espectral: transformada de Fourier, ondas,
interpretação do periodograma.
Bibliografia
Notas de Aula.
Emery, W. J. e R,E. Thomson, "Data Analysis Methods in Physical Oceanography".
Pergamom Press 1998.
IOB0124/Sistema Bentônico
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Familiarizar os alunos com os vários ecossistemas do Bentos, considerando-se os
seres vivos e o ambiente.
Programa
Bentos: Componentes/Adaptações. Importância do substrato-sedimento. Associação
de espécies em comunidades/Diversidade. História de vida: reprodução/ dispersão
larval/estabelecimento/estratégias r e k. Métodos de estudo do bentos. Distribuição
espacial: Bentos estuarino/Marisma/Manguezal. Zona entre marés rochosas e arenolamosa,dunas. Plataforma continental. Ambientes vegetados da plataforma
continental. Recifes de coral. Mar profundo. Bentos na Antártica. Influência do homem
sobre o ambiente marinho. Processos biológicos: produção primária (fotossintética,
heterotrófica e quimiosintética) e secundária no bentos. Fluxo de matéria e energia nos
diferentes sistemas. Trabalho de Campo
Bibliografia
Absalão, R.S. & Esteves, A.M. (eds) 1997. Ecologia de praias arenosas do litoral
brasileiro. Oecologia Brasiliensis nº3, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 274 p.
Baker, J.M. & Wolff, W.J. (eds). 1987. Biological surveys of estuaries and coasts.
Cambridge, Cambridge University Press, 449 p. (vários capítulos)
Barnes, R.S.K. & Hughes, R.N. 1988. An introduction to Marine Ecology. 2a ed.,
Oxford, Blackwell Scientific Publications.
Gray, J. S. & Elliot, M. 2009. Ecology of Marine Sediments from Science to
Management. 2ª edição. New York, Oxford Univ. Press Inc., 233 p.
Holme, N.A. & McIntyre, A.D. 1984. Methods for Study of Marine Benthos. 2aed.,
Blackwell Sci.,387 p.
Lalli, C.M. & Parsons, T.R. 1997. Biological Oceanography: an introduction. Oxford,
Butterworth-Heinemann, 314 p.
Lerman, M. 1986. Marine Biology. Menlo Park, Benjamin Cummings, 543 p.
Levinton, S. 2001. Marine Biology. Function, Biodiversity, Ecology. 2a ed., New York,
Oxford University Press, 515 p.
Nybakken, J.W. 2001. Marine biology: an ecological approach. 5th ed. São Franciso,
Benjamin Cummings, 516 p.
Pereira, R.C. & A. Soares-Gomes (orgs). 2009. Biologia Marinha. 2a ed., Rio de
Janeiro, Interciência, 631 p.
Schaeffer-Novelli, Y. 1995. Manguezal. Ecossistema entre a terra e o mar. Caribean
Ecological Research, 64 p.
Ruppert, E.E. & Barnes, R.D. (eds). 1996. Zoologia dos Invertebrados. 6a ed. São
Paulo, Editora Roca, 1029 p.
Underwood, A J. & Chapman, M.G. (eds) 2005. Coastal marine ecology of temperate
Australia. Sydney, University of New South Wales Press, 341 p.
IOF0254/Química Orgânica Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Entender os processos da matéria orgânica no meio ambiente
Programa
Ligações covalentes e C tetraédrico. Grupos funcionais em química orgânica e
geoquímica orgânica. Tipos de Isomeria. Representação estrutural dos compostos
orgânicos. Ciclo do Carbono orgânico no ambiente marinho. Origem dos compostos
orgânicos na Terra primitiva. Matéria orgânica dissolvida e particulada nos oceanos.
Processos que controlam a distribuição da matéria orgânica na coluna de água e sua
incorporação nos sedimentos. Produção Primária e Fluxo de Partículas no Oceano.
Métodos analíticos para determinação do COD e COP na coluna de água e do C
orgânico total nos sedimentos. Determinação de algumas classes específicas de
orgânicos dissolvidos por análise instrumental. Uso de compostos orgânicos como
marcadores da vida primitiva e indicadores de origem. Trabalho de Campo
Bibliografia
1- Volkman, J.K. 2006. The Handbook of Environmental Chemistry. Marine Organic
Matter: Biomarkers, Isotopes and DNA. Springer-Verlag Berlin Heidelberg.
2- Treatise on Geochemistry vol 6. The Oceans and Marine Geochemistry. Editor:
Henry Elderfield. 2003. Elsevier.
3- Grasshoff, K., Kremling. K., Ehrhardt.1999 "Methods of Seawater Analysis" Third
Edition Springer Verlag.
4- Treatise on Geochemistry Vol 8. "Biogeochemistry of Primary Production in the Sea
W. H. Schlesinger Editor "Biogeochemistry".
5- Stephen Killops & Vanessa Klillops (2005) "Introduction to organic geochemistry"
Blackwell Pub.
6- Biogeochemistry of Marine Dissolved Organic Matter. Dennis A Hansell. 2002.
7- Marine Organic Chemistry: Evolution, Composition, Interactions and Chemistry of
Organic Matter in Seawater.Duursma E.K. E Dawson, R. 1981 Elsevier.
8- Steven Emerson John Hedges. 2008. Chemical Oceanography and the Marine
Carbon Cycle.
IOF0244/Geoquímica Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
A disciplina de geoquímica tema peculiaridade de poder ser entendida em termos de
geologia, química, biologia, mineralogia e oceanografia. Para poder entender o oceano
como um sistema químico é necessário fornecer ao aluno do curso de oceanografia
noções sobre a água do mar, seus sedimentos e suas rochas sedimentares como um
sistema unificado e identificar os processos geoquímicos que operam neste sistema.
Programa
História geoquímica da água do mar; Cálculos para avaliar a magnitude dos processos
envolvidos na história dos oceanos; intemperismo e estabilidade dos minerais;
Balanço geoquímico; Processos químicos na interface água sedimento (diagênese);
Classsificação química dos sedimentos pelágicos (terrígenos, biogênicos, autigênicos
e cosmogênicos); Formação de petróleo e gás; isótopos radigênicos (serie Urânio,
Sm-Nd); isótopos cosmogênicos (radiocarbono); Isótopos Estáveis (Oxigênio e
Carbono); Aplicações da geoquímica marinha na oceanografia.
Bibliografia
An Introduction to the chemistry of the sea - Michael Pilson (1998) 438p
Decifrando a Terra (2 edição)
Chemical Oceanography and marine carbon cycle- Emerson, S.R. and HEDGES, J.I.,
2008.
An Introduction to Marine Biogeochemistry - Susan Libes (1992) 734p.
Marine Geochemistry - Roy Chester (2003) 506p.
Radiogenic isotopes: tracers of past ocean circulation and erosional input (Martin
Frank. In: Reviews of Geophysics 40,1/february,2002.
Reconstructing Quaternary environments. Lowe & Walker, 1997.
The U-series Toolbox for Paleoceanography (Reviews in Mineralogy and
Geochemistry-January 2003 v. 52 no. 1p. 493-531)
Petroleum formation and occurrence. Tissot, B.P. & Welte, D.H.,1984.
IOF1223/Circulação Geral dos Oceanos
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentação da fundamentação teórica relacionada à circulação de larga escala no
oceano, bem como ao aspectos observacionais dos sistemas de correntes oceânicos.
Programa
Vorticidade relativa, planetária e potencial. Conservação da Vorticidade potencial.
Análise para larga-escala. Circulação gerada pelos ventos. O sistema global dos
ventos. A equação da vorticidade potencial num oceano homogêneo. A relação de
Sverdrup. A intensificação da borda oeste. Os modelos de Munk e Moore. Circulação
abissal. Efeitos termohalinos. Equações de Conservação do sal e calor. Modelos de
termoclina. Circulação Termohalina. Modelo de Stommel & Aarons. Massas de água
do Oceano Atlântico.
Bibliografia
1) Pond S. & G. L. Pickard. 1990. Introductory Dynamical Oceanography, Pergamon
Press, 2nd edition
2) Cushman-Roisin, B. 1994. Introduction to Geophysical Fluid Dynamics, PrenticeHall, 1st editon
3) Tomczak, M. & J.S. Godfrey. Regional Oceanography: Na Introduction, Pergamon
Press, 1st edtion
4) The Open University. 1989. Ocean Circulation, Pergamon Press, 2nd edition
IOF1224/Ondas e Marés
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentação do espectro de movimentos ondulatórios no oceano, desde de
movimentos com períodos de segundos a décadas.
Programa
1-Introdução: Ondas oceânicas, espectro de energia da variabilidade de ondas
oceânicas, forças restauradoras, tipos de onda, modelo linear, ondas geradas pelo
vento; Equações básicas do movimento; A equação da onda. A solução de
D'Alembert. Onda senoidal. 2- Ondas de gravidade de superfície: Formulação do
problema e solução da equação de Laplace. Condições de contorno; Pressão e órbita
da partícula; Aproximações de águas profundas e de águas rasas; Velocidade de
grupo e energia da onda; Energética de ondas senoidais e refração de ondas em
águas rasas. 3- Ondas internas: Ondas internas para oceano de duas camadas;
Aproximação de águas rasas para ondas internas; Aproximação de Boussinesq e
equações para oceano continuamente estratificado; Ondas internas para oceano
continuamente estratificado. 4- Ondas com rotação: Ondas de gravidade de superfície
com rotação:ondas de Pincaré: Ondas de Poincaré, orbitá e movimento inercial;
Ondas de Kelvin; Ondas de Rossby. 5- Marés: Conceitos físicos sobre as forças
geradas de maré; Teoria sobre Marés: teoria de equilíbrio e teoria dinâmica; Equações
do movimento incluindo a dinâmica da maré; Métodos de análise de maré: análise
harmônica.
Bibliografia
Apel, J. R. 1995. Principles of Ocean Physics, Academic Press, 4th edition
Kinsman, B. 1984. Wind Waves. Dover Publications.
Kundu, P.K. Fluid Mechanics. Academic Press.
Open University Course Team. Waves, tides and Shallow-water processes. The Open
University.
Pond. S. e G. L. Pickard. Introductory Dynamical Oceanography. Pergamon Press.
2100116/Análise de Dados em Oceanografia II
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Proporcionar ao aluno o ferramental básico para a análise de dados nas diversas
áreas da Oceanografia, seguindo dois focos principais, a saber, a distribuição espacial
dos dados oceanográficos e a variabilidade temporal dos mesmos.
Programa
Distribuições estatísticas. Testes de distribuição. Correlação entre parâmetros
oceanográficos. Distribuições e análises multivariadas. Análise de distribuição espacial
de dados oceanográficos. Análises direcionais. Análises de séries temporais de dados
oceanográficos.
Bibliografia
Emery, W.J., Thomson, E.E. 2001. Data Analysis Methods in Physical Oceanography,
2nd Edition. Amsterdam, Elsevier, 638p.
Hammer, O., Harper, D. 2005. Paleontological data analysis. Backwell, 368p.
Johnson, R.A.; Wichern, D.W. (2001) Multivariate statistical analysis. Prentice Hall.
767p.
Pimentel Gomes, F. (1990)Curso de estatística experimental. Nobel. 340p.
Valentin, J.L. (2000) Ecologia Numérica: Introdução á Análise Multivariada de Dados
Ecológicos. Interciência. 118p.
Lapponi, J.C. (2005) Estatística usando Excel. Elsevier, 476p.
Zar, J.H. Biostatistical analysis. Prentice Hall. 663p.
Jongman, R.H.G.;Ter Braak, C.J.F.; Van Tongeren, O.F.R. (1995)
Data analysis in community and landscape ecology. Cambridge. 299p.
Manly, B.J.F. (2008) Métodos estatísticos multivariados. Uma introdução. Artmed.
229p.
Hair, J.F.; Anderson, R.E.; Tatham, R.L. Black, W.C. Multivariate data analysis
Prentice Hall. 730p.
IOB1120/Aquicultura
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Biológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer os princípios básicos de aquicultura e as informações na prática de
aquicultura sobre moluscos, crustáceos e peixes.
Programa
I- Princípios da aquicultura: histórico, bases biológicas e tecnológicas, espécies
cultivadas, locais de cultivo, sistemas de cultivo, alimentação e nutrição, reprodução e
seleção, saúde e doenças, tecnologia pós-colheita e processamento, economia e
mercado.
II- Práticas de aquicultura: salmonídeos, tilápias, peixes marinhos, camarões
marinhos, outros crustáceos, ostras, mexilhões e outros bivalves, micro e macroalgas.
III- Tópicos avançados: uso de recursos e impactos, aquicultura ecológica,
repovoamento, aquicultura de mar aberto. Trabalho de campo.
Bibliografia
Beveridge, M. 1987. Cage aquaculture. Fishing News Books.
Bridger, C.J. & Costa-Pierce, B.A. 2003. Open ocean aquaculture, from research to
commercial reality. World Aquaculture Society.
Costa-Pierce, B.A. 2002. Ecological aquaculture. Blackwell Science.
De Silva, S. 1998. Tropical mariculture. Academic Press.
Howell, B.R. Moksness, E. & Svasand, T. 1999. Stock enhancement and sea raching
Fising News Books.
Lucas, J.S. & Southgate, P.C. 2012. Aquaculture: farming aquatic animals and plants
Blackwell Science. Second edition
Pillay, T.V.R. & Kutty, M.N. 2005. Aquaculture principles and practices. Blackwell
Publishing.
Shumway, S.E. 2011. Shellfish aquaculture and the environment. Wiley Blackwell
Stickney, R. Encyclopedia of aquculture. Wiley-Interscience Valenti, W.C. 2000.
Aquicultura no Brasil: bases para um desenvolvimento sustentável. CNPq/MCT.
IOF0114/Oceanografia Física Costeira e Estuarina
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Apresentação dos fundamentos da Oceanografia Física Costeira e Estuarina
Programa
Formulação hidrodinâmica para os processos físicos sobre a Plataforma continental.
Ondas na plataforma continental: modos livres e confinados. Correntes geradas pelo
vento; ressurgência e subsidência. Marés e correntes de maré sobre a plataforma
continental. Circulação termohalina e frentes na plataforma continental. Interação
sobre as circulações costeira e oceânica. Interação entre as águas da plataforma
continental e águas estuarinas. Mistura e difusão em águas costeiras. Transporte e
difusão de poluentes. Introdução ao estudo dos estuários: gênese, importância e
definições. Condicionantes da circulação e da mistura: processos hidrológicos oceanoatmosfera-bacia de drenagem-estuário, escalas espacial e temporal dos fenômenos
oceanográficos. Classificação: Tipos geomorfológicos, a estratificação de salinidade e
diagramas de classificação. Propriedades físicas e experimentos em estuários:
planejamento experimentos no espaço e no tempo, apresentação e análise de dados.
Processos de mistura: modelos simplificados e estacionários: o método do prisma de
maré. Diagramas de mistura e estimativa de tempo de descarga. Equações de
conservação de massa, sal e do movimento: aplicações. Modelos: analíticos de
estuários tipo cunha salina, bem misturados e parcialmente misturados.
Bibliografia
1) CSANADY, G. T., 1982, Circulation in the Coastal Ocean. D. Reidel Publishing Co.
2) DYER, K. R. 1997 Estuaries: A Physical Introduction. John Wiley & Sons, Inc, 2nd
Edition
3) FISCHER,H. B. et al. 1979. Mixing in Inland and coastal Waters. Academic Pres,
N.Y., 1979
4) MIRANDA, L.B.de B.M. Castro e B. Kjerfve. 2002. Princípios de Oceanografia
Física de Estuários. EDUSP, São Paulo.
IOF0204/Sistemas e Processos Costeiros
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer ao aluno a compreensão da transitoriedade espacial e temporal dos
ambientes costeiros, visando contribuir para o entendimento dos mecanismos de
evolução dos sistemas costeiros e do gerenciamento ambiental de áreas
geologicamente instáveis.
Programa
Teoria dos sistemas naturais. Classificação de costas. Variações relativas ao nível do
mar. Processos Costeiros. Ondas, marés e vento. Ambiente praial. Planícies de
marés. Estuários. Lagunas. Ilhas barreiras. Deltas. Organização dos Sistemas
naturais. Caracterização do litoral brasileiro e paulista. Trabalho de Campo.
Bibliografia
Davis Jr. - 1985. Beach and mearshore zone. In. Davis Jr. ; R.A. (ed) Coastal
sedimentary envirarments. New York,
Springer-Verlag, p. 379-444. Bird, E.C.F., 1984 - Coasts. An Introduction to coastal
geomorphology. 3r ed. Oxford.
Basil Blackwell. 320p. Kennett, J.P. 1982. Marine Geology. Englewood Cliffs, Printeceitall, 813p. King, C.A.M. 1959. Beaches and coasts. London Edward Arnold, 403p.
Komar, P.D. 1976. Beach processes and sedimentation Englewood cliffs, Prentice
Hall, 429p.
IOF207/Recursos Marinhos Não Renováveis
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Objetivos
Compreender os aspectos geológicos, econômicos, ambientais e sociais referente a
exploração dos recursos minerais do meio marinho. Os fundos oceânicos como fonte
alternativa, e ou suplementar, dos recursos minerais atualmente explorados nos
continentes.
Programa
Histórico da exploração mineral do meio marinho. Potencialidade mineral dos
compartimentos fisiográficos marinhos. Minerais da água do mar. Depósitos em praia.
Depósitos minerais da margem continental. Depósitos minerais das bacias e
cordilheiras oceânicas. Métodos e técnicas de exploração mineral do meio marinho.
Nódulos polimineráticos .Petróleo. Acordo Internacional de exploração mineral dos
fundos oceânicos. Potencialidade da margem continental jurídica brasileira.
Bibliografia
Amaral, C.A.B.; Vicalvi, M.A.; Barreto, L.A. & Santana, C.L. 1972. Recursos minerais
da Margem Continental Brasileira Anais. XXVI Congresso Brasileiro de Geologia, vol.
2 - p: 289-299, Belém, P.A.
Bérguery, Michel. 1979. A exploração dos oceanos. A economia do futuro. 137p.
Cronan, D.S. 1980. Underwater mineral. Academic Press, 362p. London.
Emery, K.O. & Noakes, L.C. 1968. Economic placer deposits of the continental shelf.
Tech Bull. Econimic Comission for Asia and Far East. Vol, 1, 95-111.
Emery, K.O.1978. Mineral deposits of the deep. Collected reprints Woods Hole, 1977,
2* parte
Lahmon, H.S. & Lassiter III, J.B. 2002 The evolution and utilization of marine mineral
resorces. New York Books for Bussines. 216p.
Mero, J.K. 1965. The mineral research of the sea. United Nations Report E/4973.
Skinner, J.B. & Turekian, K.K. 1977. O homem e o oceano. Série de textos básicos de
Geociências. Ed. Edgard Bluchler Ltda. São Paulo.
Direito Internacional dos Oceanos. 1997. ISA - United Nations Documento preliminar.
IOF0246/Poluição Marinha
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Oceanografia Física, Química e Geológica
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Objetivos
Fornecer uma visão do comportamento dos poluentes marinhos e do papel dos
oceanos como receptores.
Programa
Definição de Poluição Marinha. Papel dos Oceanos como receptores. Ação do homem
sobre os oceanos. Grupo de substâncias potencialmente danosas. Efeitos em
organismos e ambientes. Estudos ecotoxicológicos em organismos. Mecanismos de
controle de poluição marinha. Poluição marinha no Brasil. Trabalho de Campo
Bibliografia
Albaiés J. 1989, Marine Pollution.Hemisphere Publishing Corporation New york. 365.p
Gerlach, S. A Marine Pollution. Springer Verlag Berlin. 218p
Giam, C.S. & Dou, H.J.-M. 1986 Startegies and Advanced Techiniques fosMarine
Pollution Studies: Mediterranean Sea.Series G Ecological Sciences Vol 9 Springer
Verlag berlin, New York
Kennish, M.J.1996 Practical Handbook of Estuarine and Marine pollution. CRC. Press.
Boca Raton, 523p.
Walker, C.H.; Hoopkin, R.M.; Sibly, R.M. & Peakall D.B. 1996. 321pPrinciples of
Ecotoxicology .Tayor & Francis. Ramade, F.1987. Ecotoxicology. John Willey & Sons.
262p.
Goldberg, E.D. 1976. Strategies for Marine Pollution Monitoring. John Willey & Sons.
305p.
2100104/Trabalho de Graduação I
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 8
Objetivos
O objetivo desta disciplina é a realização de trabalho de pesquisa experimental ou
teórica (executando-se as de rotina) em tópicos relacionados à Oceanografia, em seus
diversos campos de atuação, a fim de proporcionar ao aluno, melhor qualificação para
o trabalho profissional.
Programa
Os trabalhos a serem desenvolvidos pelo aluno na disciplina serão sugeridos por um
professor orientador designada pela Comissão de Trabalho de Graduação, a quem
compete acompanhar os trabalhos a serem realizados e no final do estágio, preencher
formulário contendo dados referentes à frequência e à nota de aproveitamento do
trabalho de graduação.
Os trabalhos de Conclusão de Curso são realizados com base nas Normas do
Trabalho de Graduação que foram elaboradas pela Comissão de TG. ( Anexo II)
.
Bibliografia
A bibliografia é especificada para cada trabalho é fornecida pelo orientados, designado
pela Comissão de Trabalho de Graduação.
2100105/Trabalho de Graduação II
Unidade Instituto Oceanográfico
Departamento Interdepartamental
Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 8
Objetivos
O objetivo desta disciplina é a realização de trabalho de pesquisa experimental ou
teórica ( excetuando-se as de rotinas) em tópicos relacionados à Oceanografia, em
seus diversos campos de atuação, a fim de proporcionar ao aluno, melhor qualificação
para o trabalho profissional.
Programa
Os trabalhos a serem desenvolvidos pelo aluno na disciplina serão sugeridos por um
professor orientador designada pela Comissão de Trabalho de Graduação, a quem
compete acompanhar os trabalhos a serem realizados e no final do estágio, preencher
formulário contendo dados referentes à frequência e à nota de aproveitamento do
trabalho de graduação.
Os trabalhos de Conclusão de Curso são realizados com base nas Normas do
Trabalho de Graduação que foram elaboradas pela Comissão de TG. (Anexo II)
.
Bibliografia
A bibliografia é especificada para cada trabalho é fornecida pelo orientados, designado
pela Comissão de Trabalho de Graduação.

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