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Longa brasileiro
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Ação e efeitos
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FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 19 de maio de 2016
A voz e os violões de Paulinho Moska
Cantor e compositor carioca apresenta show da turnê Violoz neste sábado em Londrina
Marcos Roman
Reportagem Local
A
s canções de Paulinho
Moska têm servido de
trilha sonora da vida
de seus fãs há mais de duas
décadas. O carioca apontado pelos críticos musicais
como um dos compositores
mais ecléticos de sua geração, emplacou vários sucessos autorais nas rádios e cedeu hits a outros grandes
astros da MPB como Marina
Lima, Elba Ramalho, Lenine
e Maria Rita, entre outros.
Neste sábado, às 21 horas,
no Teatro Marista, os londrinenses terão a oportunidade de conferir a primeira
apresentação solo do artista
na cidade. Convidado do
projeto sociocultural Vectra
ConstruSom o artista traz a
Londrina o show da turnê
“Violoz”, que reúne novas e
antigas composições. O espetáculo conta com apoio
do Grupo Folha de Comunicação.
Com cenário e luz desenhados para criar uma atmosfera de intimidade e en-
trega, “Violoz” marca as comemorações de 20 anos de
carreira solo de Moska e traz
um conceito de voz e violão
diferenciado. Com o objetivo de apresentar ao público
suas músicas da forma como
foram compostas, Moska
decidiu levar seus violões
preferidos para a estrada.
Um violão com cordas de
Nylon, um violão com cordas de aço, um violão barítono (afinado em Si), um
violão híbrido (violão guitarra) e um ukelelê são, agora, os parceiros do cantor no
‘COMPONHO PARA FAZER AMIGOS PELO MUNDO’
Folha - O que te inspira a
compor? Como se dá esse
processo?
Paulinho Moska - A vida é
minha maior inspiração, ou
melhor, o amor à vida. As
canções sempre me ajudaram muito na minha infância, adolescência e juventude. Nelas haviam mensagens
que eu não aprendia na escola. Sempre que aprendo alguma coisa nova tenho vontade
de escrever uma canção para
que outras pessoas possam
aprender também. Pode ser
uma frase, uma sequência de
acordes, uma melodia, um
jogo de palavras. Qualquer
coisa que me dê uma sensação de novidade pode se
transformar numa canção.
Folha - Entrevistar dezenas de compositores dos mais
variados estilos musicais no
programa Zoombido (exibido pelo Canal Brasil) há dez
anos provocou alguma mudança no seu processo de
composição?
Paulinho Moska - Na verdade, conhecer a diversidade
de “métodos” no Zoombido
só reafirmou aquilo que é comum a todos, que devemos
confiar nos nossos “defeitos”.
Na maioria das vezes esses
defeitos se transformam em
nossa assinatura, nosso estilo, justamente porque não se
parecem com aquela referência de “bom” que já existe.
Acreditar em seus defeitos é
investir na própria singularidade. Os maiores artistas que
entrevistei são vitoriosos por
acreditar e investir nisso.
Folha - Suas composições
já foram gravadas por vários
artistas. Alguma te tocou de
maneira mais especial?
Quem seria o intérprete ideal
de suas músicas além de você
mesmo?
Paulinho Moska - Adoro
quando um intérprete canta
uma composição minha,
mostra aquilo que não sei sobre minha própria criação.
Marina cantando “Admito
que Perdi”. Bethânia cantando “Saudade” com o Lenine,
Maria Rita cantando “ Muito
Pouco”, Mart´nália com “ Namora Comigo”, Zélia com a
nossa “Carne e Osso”. Essas
mulheres me enlouquecem
com suas vozes cheias de intensidades! Não consigo
apontar o intérprete ideal
porque a essência da interpretação é ser diversa.
Folha - Como avalia a
evolução do seu trabalho
desde a sua estreia na carreira solo?
Paulinho Moska - Estou
sempre aprendendo. A sensação é de que estou cada
vez mais longe da perfeição
desejada na juventude. Com
o tempo, a maior conquista
é a de saber reconhecer
quem você realmente é.
Identificar a própria assinatura e insistir nela, para lapidar seu discurso. Sinto que
hoje consigo olhar pra minha carreira e enxergar o
mais simples, o mais autêntico e o mais sincero. E tento
juntar tudo isso em cada
canção que faço, mas isso
demora uma juventude inteira para acontecer.
Folha - Como vê o atual cenário musical brasileiro?
Paulinho Moska - Acho
maravilhoso que hoje possamos buscar na internet e nos
sistemas de streeming o que
desejamos. O Brasil é um país
enorme e cheio de música diferente. Quando eu comecei
minha carreira só tinha rádio,
jornal, televisão e gravadora.
Era difícil furar o bloqueio.
Hoje qualquer pessoa pode
gravar sua canção em casa e
postar na rede. Eu te garanto
que se aparecer um gênio, esse vídeo vai viralizar rápido.
Mas ninguém precisa ser um
gênio para desenvolver uma
carreira de aprendizado. E a
internet é o melhor meio pra
isso. Fico feliz com a facilidade de divulgação que hoje temos à mão. O Brasil é um
continente de diversidades e
é fundamental que todos os
estilos apareçam na mídia.
Folha - Quais artistas tem
ouvido ultimamente?
Paulinho Moska - Estou
mais inclinado aos artistas
latinos porque estou realizando vários projetos com
eles. Desde que conheci o
uruguaio Jorge Drexler minha vida tem se “latinizado”
cada vez mais. Andrea Echeverri (Colômbia), Natalia Lafurcade (México), Francisca
Valezuela (Chile), Lisandro
Aristimuño (Argentina) são
alguns dos meus vícios. No
Brasil, estou acompanhando
a Céu, a Alice Caymmi, o Cícero Rosa Lins. E sempre Zélia, Mart´nália, Lenine, Chico César, Arnaldo Antunes.
Minha geração me orgulha
muito.
Folha - De onde veio seu
sobrenome artístico?
Paulinho Moska - Era um
apelido de escola, de uma careta que eu fazia e todos riam
muito no recreio. Como eu
comecei a tocar violão e cantar nos festivais escolares,
meus amigos seguravam faixas com o nome “mosca” para torcerem por mim. Acabei
integrando o nome, mas coloquei um “K” pra parecer
russo (rs). Depois fui aprendendo várias coisas legais sobre a mosca (o inseto), que
vive no máximo 24 horas (vida urgente), tem um olhar
multifacetado e não tem memória, sempre escolhe o melhor lugar para pousar, mesmo sendo expulso 20 vezes.
Folha - Já se apresentou
em Londrina? Tem alguma
referência da cidade?
Paulinho Moska - Não me
lembro se já cantei em Londrina. Talvez com o Inimigos
do Rei (minha banda nos
anos 80). Mas acho que não
estou ansioso. Adoro chegar
numa cidade pela primeira
vez e conhecer o público. Espero encontrar muita gente
que saiba cantar minhas canções. É para isso que componho, para fazer amigos pelo
mundo.
palco.
O artista define o espetáculo como um show pra
cantar junto, chorar e sorrir,
numa noite cheia de alegria
e paixão, de pensamento e
delírio, de transcendência e
pé no chão. Para garantir
que o público forme um
grande coro durante a apresentação, Moska escolheu
canções que têm mais comunicação com o público,
como “Pensando em Você”,
“A Seta e o Alvo”, “A Idade do
Céu”, “Último Dia”, “Tudo
Novo de Novo”, “Namora
Comigo” e “Muito Pouco”,
entre outras.
Também estão no repertório as duas regravações
que Moska fez para as trilhas
das novelas globais “Império” (“Enrosca”, de Guilherme Lamounier) e “Sete Vidas” (“Terra, de Caetano Veloso”), além da música “Tudo Que Acontece de Ruim É
Para Melhorar” feita para a
novela “Êta Mundo Bom!”.
Moska também mostrará
ao público faixas de seu
mais recente CD “Loucura
Total” gravado em duo com
o argentino Fito Paez e lançado no ano passado em toda a América Latina pela
gravadora Sony Music.
A v i n d a d e Pa u l i n h o
Moska a Londrina marca o
21º espetáculo promovido
pelo projeto sociocultural
Vectra ConstruSom, que já
trouxe aos palcos londrinenses artistas consagrados
como Tetê Espíndola, Geraldo Azevedo, Mônica Salmaso, Rolando Boldrin e Adriana Calcanhotto. Essa iniciativa é realizada ininterruptamente há mais de dez
anos graças ao investimento
da Vectra e à parceria de outras empresas londrinenses.
Em entrevista exclusiva à
Folha por e-mail, Paulinho
Moska falou sobre a expectativa para o show em Londrina.
Jorge Bispo/Divulgação
“Violoz” marca as comemorações de 20 anos
de carreira solo de Moska e traz um
conceito de voz e violão diferenciado
SERVIÇO
Show “Violoz” com Paulinho Moska
Quando – Sábado, às 21 horas (abertura do teatro às 19h45)
Onde – Teatro Marista (R. Cristiano Machado, 240)
Quanto - R$ 50,00 (meio ingresso), R$ 60,00* (promocional) e R$
100,00 (inteiro)
Pontos de venda - Vectra Store (Rua Bento Munhoz da Rocha Neto,
1.225), Bar e Restaurante Brasiliano (Av. Rio de Janeiro c/ Espírito
Santo) e Teatro Marista
* Possuem direito ao valor promocional clientes das empresas Vectra
Construtora e Sandrin Planejados, pais de alunos e colaboradores do
Centro Universitário Filadélfia (UniFil) e assinantes do jornal Folha de
Londrina.
** A Vectra vai subsidiar parte dos ingressos de quem doar um
agasalho ou cobertor para as entidades assistenciais.O doador terá
direito ao mesmo desconto dos clientes da empresa na compra de
ingressos para o show: de R$100,00 por R$60,00 (R$ 40,00 de
desconto por ingresso).Promoção não cumulativa com outros
descontos e válida apenas para o ingresso inteiro.

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