AvozeosviolõesdePaulinhoMoska
Transcrição
AvozeosviolõesdePaulinhoMoska
E-MAIL [email protected] Longa brasileiro é bem recebido pela crítica em Cannes Ação e efeitos especiais não faltam no novo “X-Men” Pág.3 Pág.3 WhatsApp (43) 9124-1630 FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 19 de maio de 2016 A voz e os violões de Paulinho Moska Cantor e compositor carioca apresenta show da turnê Violoz neste sábado em Londrina Marcos Roman Reportagem Local A s canções de Paulinho Moska têm servido de trilha sonora da vida de seus fãs há mais de duas décadas. O carioca apontado pelos críticos musicais como um dos compositores mais ecléticos de sua geração, emplacou vários sucessos autorais nas rádios e cedeu hits a outros grandes astros da MPB como Marina Lima, Elba Ramalho, Lenine e Maria Rita, entre outros. Neste sábado, às 21 horas, no Teatro Marista, os londrinenses terão a oportunidade de conferir a primeira apresentação solo do artista na cidade. Convidado do projeto sociocultural Vectra ConstruSom o artista traz a Londrina o show da turnê “Violoz”, que reúne novas e antigas composições. O espetáculo conta com apoio do Grupo Folha de Comunicação. Com cenário e luz desenhados para criar uma atmosfera de intimidade e en- trega, “Violoz” marca as comemorações de 20 anos de carreira solo de Moska e traz um conceito de voz e violão diferenciado. Com o objetivo de apresentar ao público suas músicas da forma como foram compostas, Moska decidiu levar seus violões preferidos para a estrada. Um violão com cordas de Nylon, um violão com cordas de aço, um violão barítono (afinado em Si), um violão híbrido (violão guitarra) e um ukelelê são, agora, os parceiros do cantor no ‘COMPONHO PARA FAZER AMIGOS PELO MUNDO’ Folha - O que te inspira a compor? Como se dá esse processo? Paulinho Moska - A vida é minha maior inspiração, ou melhor, o amor à vida. As canções sempre me ajudaram muito na minha infância, adolescência e juventude. Nelas haviam mensagens que eu não aprendia na escola. Sempre que aprendo alguma coisa nova tenho vontade de escrever uma canção para que outras pessoas possam aprender também. Pode ser uma frase, uma sequência de acordes, uma melodia, um jogo de palavras. Qualquer coisa que me dê uma sensação de novidade pode se transformar numa canção. Folha - Entrevistar dezenas de compositores dos mais variados estilos musicais no programa Zoombido (exibido pelo Canal Brasil) há dez anos provocou alguma mudança no seu processo de composição? Paulinho Moska - Na verdade, conhecer a diversidade de “métodos” no Zoombido só reafirmou aquilo que é comum a todos, que devemos confiar nos nossos “defeitos”. Na maioria das vezes esses defeitos se transformam em nossa assinatura, nosso estilo, justamente porque não se parecem com aquela referência de “bom” que já existe. Acreditar em seus defeitos é investir na própria singularidade. Os maiores artistas que entrevistei são vitoriosos por acreditar e investir nisso. Folha - Suas composições já foram gravadas por vários artistas. Alguma te tocou de maneira mais especial? Quem seria o intérprete ideal de suas músicas além de você mesmo? Paulinho Moska - Adoro quando um intérprete canta uma composição minha, mostra aquilo que não sei sobre minha própria criação. Marina cantando “Admito que Perdi”. Bethânia cantando “Saudade” com o Lenine, Maria Rita cantando “ Muito Pouco”, Mart´nália com “ Namora Comigo”, Zélia com a nossa “Carne e Osso”. Essas mulheres me enlouquecem com suas vozes cheias de intensidades! Não consigo apontar o intérprete ideal porque a essência da interpretação é ser diversa. Folha - Como avalia a evolução do seu trabalho desde a sua estreia na carreira solo? Paulinho Moska - Estou sempre aprendendo. A sensação é de que estou cada vez mais longe da perfeição desejada na juventude. Com o tempo, a maior conquista é a de saber reconhecer quem você realmente é. Identificar a própria assinatura e insistir nela, para lapidar seu discurso. Sinto que hoje consigo olhar pra minha carreira e enxergar o mais simples, o mais autêntico e o mais sincero. E tento juntar tudo isso em cada canção que faço, mas isso demora uma juventude inteira para acontecer. Folha - Como vê o atual cenário musical brasileiro? Paulinho Moska - Acho maravilhoso que hoje possamos buscar na internet e nos sistemas de streeming o que desejamos. O Brasil é um país enorme e cheio de música diferente. Quando eu comecei minha carreira só tinha rádio, jornal, televisão e gravadora. Era difícil furar o bloqueio. Hoje qualquer pessoa pode gravar sua canção em casa e postar na rede. Eu te garanto que se aparecer um gênio, esse vídeo vai viralizar rápido. Mas ninguém precisa ser um gênio para desenvolver uma carreira de aprendizado. E a internet é o melhor meio pra isso. Fico feliz com a facilidade de divulgação que hoje temos à mão. O Brasil é um continente de diversidades e é fundamental que todos os estilos apareçam na mídia. Folha - Quais artistas tem ouvido ultimamente? Paulinho Moska - Estou mais inclinado aos artistas latinos porque estou realizando vários projetos com eles. Desde que conheci o uruguaio Jorge Drexler minha vida tem se “latinizado” cada vez mais. Andrea Echeverri (Colômbia), Natalia Lafurcade (México), Francisca Valezuela (Chile), Lisandro Aristimuño (Argentina) são alguns dos meus vícios. No Brasil, estou acompanhando a Céu, a Alice Caymmi, o Cícero Rosa Lins. E sempre Zélia, Mart´nália, Lenine, Chico César, Arnaldo Antunes. Minha geração me orgulha muito. Folha - De onde veio seu sobrenome artístico? Paulinho Moska - Era um apelido de escola, de uma careta que eu fazia e todos riam muito no recreio. Como eu comecei a tocar violão e cantar nos festivais escolares, meus amigos seguravam faixas com o nome “mosca” para torcerem por mim. Acabei integrando o nome, mas coloquei um “K” pra parecer russo (rs). Depois fui aprendendo várias coisas legais sobre a mosca (o inseto), que vive no máximo 24 horas (vida urgente), tem um olhar multifacetado e não tem memória, sempre escolhe o melhor lugar para pousar, mesmo sendo expulso 20 vezes. Folha - Já se apresentou em Londrina? Tem alguma referência da cidade? Paulinho Moska - Não me lembro se já cantei em Londrina. Talvez com o Inimigos do Rei (minha banda nos anos 80). Mas acho que não estou ansioso. Adoro chegar numa cidade pela primeira vez e conhecer o público. Espero encontrar muita gente que saiba cantar minhas canções. É para isso que componho, para fazer amigos pelo mundo. palco. O artista define o espetáculo como um show pra cantar junto, chorar e sorrir, numa noite cheia de alegria e paixão, de pensamento e delírio, de transcendência e pé no chão. Para garantir que o público forme um grande coro durante a apresentação, Moska escolheu canções que têm mais comunicação com o público, como “Pensando em Você”, “A Seta e o Alvo”, “A Idade do Céu”, “Último Dia”, “Tudo Novo de Novo”, “Namora Comigo” e “Muito Pouco”, entre outras. Também estão no repertório as duas regravações que Moska fez para as trilhas das novelas globais “Império” (“Enrosca”, de Guilherme Lamounier) e “Sete Vidas” (“Terra, de Caetano Veloso”), além da música “Tudo Que Acontece de Ruim É Para Melhorar” feita para a novela “Êta Mundo Bom!”. Moska também mostrará ao público faixas de seu mais recente CD “Loucura Total” gravado em duo com o argentino Fito Paez e lançado no ano passado em toda a América Latina pela gravadora Sony Music. A v i n d a d e Pa u l i n h o Moska a Londrina marca o 21º espetáculo promovido pelo projeto sociocultural Vectra ConstruSom, que já trouxe aos palcos londrinenses artistas consagrados como Tetê Espíndola, Geraldo Azevedo, Mônica Salmaso, Rolando Boldrin e Adriana Calcanhotto. Essa iniciativa é realizada ininterruptamente há mais de dez anos graças ao investimento da Vectra e à parceria de outras empresas londrinenses. Em entrevista exclusiva à Folha por e-mail, Paulinho Moska falou sobre a expectativa para o show em Londrina. Jorge Bispo/Divulgação “Violoz” marca as comemorações de 20 anos de carreira solo de Moska e traz um conceito de voz e violão diferenciado SERVIÇO Show “Violoz” com Paulinho Moska Quando – Sábado, às 21 horas (abertura do teatro às 19h45) Onde – Teatro Marista (R. Cristiano Machado, 240) Quanto - R$ 50,00 (meio ingresso), R$ 60,00* (promocional) e R$ 100,00 (inteiro) Pontos de venda - Vectra Store (Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 1.225), Bar e Restaurante Brasiliano (Av. Rio de Janeiro c/ Espírito Santo) e Teatro Marista * Possuem direito ao valor promocional clientes das empresas Vectra Construtora e Sandrin Planejados, pais de alunos e colaboradores do Centro Universitário Filadélfia (UniFil) e assinantes do jornal Folha de Londrina. ** A Vectra vai subsidiar parte dos ingressos de quem doar um agasalho ou cobertor para as entidades assistenciais.O doador terá direito ao mesmo desconto dos clientes da empresa na compra de ingressos para o show: de R$100,00 por R$60,00 (R$ 40,00 de desconto por ingresso).Promoção não cumulativa com outros descontos e válida apenas para o ingresso inteiro.
Documentos relacionados
Paulinho Moska Muito Pouco Para Todos
Ruminante nunca sai de cena. Pontua com música toda a ação. O elenco se completa com os atores Vladimir Brichta e Otávio Mu...
Leia maisSimpósio Interativa
O Colégio Interativa sedia, neste sábado, a nona edição do Simpósio Interativa de Tecnologia e Ciência (SITEC). No evento, que é aberto ao público e começa às 8 horas, serão expostos os projetos e ...
Leia mais