Revisão do Plano Municipal de Turismo de Ouro Branco 2015-2019

Transcrição

Revisão do Plano Municipal de Turismo de Ouro Branco 2015-2019
Relatório
Revisão do Plano Municipal de Turismo de Ouro Branco
2015-2019
1ª Etapa – Pesquisas (fontes secundárias e primárias)
2ª Etapa – Diagnóstico do Potencial Turístico
3ª Etapa – Diretrizes, Programas e Projetos
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
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CNPJ: 01.241.361/0001-92
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
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APRESENTAÇÃO
A Fundação Aleijadinho, por meio de um contrato número 019/2015 junto à
Prefeitura Municipal de Ouro Branco (PMOB), MG, é a entidade responsável pela
revisão do Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo de Ouro Branco, MG.
A realização do presente trabalho constitui-se de uma parceria entre esta
Fundação e o Departamento de Turismo/UFOP, por meio do Núcleo de
Desenvolvimento Turístico e Ambiental.
No mês de abril de 2015 a equipe deu início às atividades que resultam na
principal ferramenta de planejamento da atividade turística e que contem ações
de curto, médio e longo prazo, distribuídas em eixos que proporcionaram traçar as
estratégias, os objetivos e as metas para o desenvolvimento do turismo deste
município. Foram utilizados diversos instrumentos de pesquisa e análises,
consubstanciando em estudos sobre o turismo de Ouro Branco, MG, de maneira a
ampliar a visão e demonstrar a real potencialidade da atividade turística do
município.
Estes instrumentos permitem um planejamento ágil, dinâmico e flexível,
com base em informações sistematizadas sobre os atrativos, os equipamentos, os
serviços turísticos e a infraestrutura de Ouro Branco, por meio da sua organização
estrutural, relações ambientais, análise da sua demanda, utilização dos seus
recursos turísticos e do mercado de turismo.
Assim, atendendo às diretrizes do Governo Federal expressas no Plano
Nacional do Turismo: redução das desigualdades sociais; geração e distribuição
de renda; geração de emprego e ocupação, e equilíbrio da balança de
pagamento. Tais diretrizes exigem atitudes políticas e estratégias na sua
aplicação e um processo de planejamento e gestão que oriente, discipline e se
constitua em eficiente ferramenta de aceleração do desenvolvimento municipal.
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Metodologia do Trabalho
A proposta para a revisão do Plano Municipal de Turismo de Ouro Branco
se deu de forma participativa, por meio de reuniões, encontros, oficinas técnicas e
audiências públicas conduzidas junto aos membros do Conselho Municipal de
Turismo (COMTUR), bem como com demais atores da iniciativa privada, poder
público e terceiro setor ligados à atividade turística.
Dentre as diversas atividades que constituem a revisão deste plano, a
primeira etapa foi a realização de uma ampla pesquisa, considerando fontes
secundárias e primárias, a fim de reunir informações e dados do Município de
Ouro Branco, MG. A realização desta se deu a partir da participação e integração
interinstitucional, intersetorial e, principalmente, da comunidade de Ouro Branco,
tornando este o ponto de partida para diagnosticar o contexto onde acontece o
turismo.
Posteriormente, a segunda etapa denominada “Diagnóstico Turístico” se
constitui do panorama atual da atividade turística de Ouro Branco, deste modo,
permitindo
o
alcance
da
definição
de
uma
estratégia
integrada
de
desenvolvimento turístico para o município. Foram realizadas duas oficinas
técnico-participativas, com o objetivo de discutir este diagnóstico como
embasamento para a definição das estratégias para o desenvolvimento do
turismo neste destino.
Este foi o ponto de partida para a compreensão da dinâmica turística atual,
com a qual, em seguida, serão previstas ações e medidas de intervenção para o
encaminhamento de um plano de desenvolvimento turístico. Portanto, a etapa
“Diagnóstico Turístico” envolve a análise dos seguintes aspectos:
- Oferta Turística, a partir do Inventário da Oferta Turística do destino realizado
pela Diretoria de Turismo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável de Ouro Branco, MG, juntamente com a Associação
do Circuito do Ouro (ACO);
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- Demanda Turística, por meio de pesquisas de demanda realizadas pela equipe
responsável pela revisão do Plano Municipal de Turismo de Ouro Branco;
- Competitividade Turística, por meio da análise de outros destinos turísticos da
região onde está inserido o Município de Ouro Branco, MG e;
- Diagnóstico do Potencial Turístico, por meio de pesquisa de campo,
georrefereciamento e mapeamento do município;
Na primeira oficina técnico-participativa em Ouro Branco, MG, foram
apresentados os dados obtidos a partir do diagnóstico realizado pela equipe, bem
como discutidos de maneira participativa a situação atual dos elementos que
compõem o destino. Posteriormente, foi aplicada uma análise de cenários que
auxiliou a busca das diretrizes estratégicas para desenvolver o turismo. Esta
aconteceu por meio da ferramenta FOFA – Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças, configurando-se em um cruzamento de cenários para identificar as
diretrizes estratégicas do turismo no destino. Sendo assim, posteriormente,
sistematizadas as prioridades para o turismo no destino de forma participativa.
A segunda oficina técnico-participativa buscou a definição da visão de
futuro do turismo no destino (Onde queremos chegar?) e a elaboração de um
plano de ação para cada uma das diretrizes estratégicas definidas anteriormente,
por meio de trabalhos em grupo.
A partir da apresentação e da definição dos Eixos Estratégicos a serem
trabalhados
para
desenvolver
o
turismo
neste
destino,
foi
feito
um
acompanhamento dos trabalhos em grupo, a fim de alinhar as diretrizes e as
ações previstas. Este acompanhamento aconteceu por meio de outras duas
oficinas técnico-participativas onde foram discutidas as ações de curto, médio e
longo prazo para cada um destes eixos. Assim, culminando no quadro de ações
por eixos temáticos.
Posteriormente, foi realizada uma reunião de apresentação e discussão
deste trabalho com os vereadores de Ouro Branco, a fim de legitimar as ações de
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construção do Plano Municipal de Turismo, junto aos representantes da Câmara
Municipal deste destino. Dessa forma, permitindo uma discussão ampla,
favorecendo a participação de todos os entes envolvidos.
Com os dados e as informações obtidas nestas etapas, reuniões,
encontros e oficinas, a equipe responsável pela revisão do Plano Municipal de
Turismo fez a consolidação e a organização destes elementos distribuídos em
diretrizes, programas e projetos que contem ações de curto, médio e longo
prazos. Estas ações serão o alicerce do desenvolvimento do turismo de Ouro
Branco, MG.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 2
Metodologia do Trabalho ............................................................................................ 3
1. Economia do Turismo no Contexto Global ............................................................... 7
2. O Turismo no Brasil ...................................................................................................10
3. O Turismo no Estado de Minas Gerais .....................................................................15
4. Dados Gerais do Município de Ouro Branco ...........................................................27
4.1 Histórico................................................................................................................29
4.2 Caracterização socio-econômica ........................................................................32
4.3 Caracterização dos ambientes natural e cultural ...............................................34
5. Diagnóstico Turístico ................................................................................................37
5.1 Oferta Turística .....................................................................................................37
5.1.1 Informações básicas e Infraestrutura ...........................................................38
5.1.2 Equipamentos Turísticos ..............................................................................41
5.1.3 Atrativos Turísticos .......................................................................................46
5.2 Demanda Turística ...............................................................................................71
5.3 Competitividade Turística ....................................................................................82
5.4. Análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças ............................87
6. Prognóstico Turístico de Ouro Branco ....................................................................91
6.1 Prognóstico de Curto, Médio e Longo Prazos ...................................................92
6.1.1 Cenário Pessimista ........................................................................................94
6.1.2 Cenário Inercial ..............................................................................................94
6.1.3 Cenário Otimista ............................................................................................95
6.2 Conclusão do Prognóstico ..................................................................................95
7. Diretrizes Participativas ............................................................................................97
7.1 Visão .....................................................................................................................97
7.2 Valores ..................................................................................................................97
7.3 Eixos Estratégicos ...............................................................................................98
7.3.1 Objetivos Estratégicos ..................................................................................99
8. Implementação e Controle: a Operacionalização do Plano ..................................100
Considerações Finais ..................................................................................................100
Referências Bibliográficas ..........................................................................................101
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1. Economia do Turismo no Contexto Global
Atualmente, o turismo tem sido considerado a indústria de maior
crescimento a nível mundial por mais de cinco décadas, fato constatado por
agências, órgãos e instituições internacionais, tais como a (Organização Mundial
do Turismo OMT), a World Travel Tourism Concil (WTTC), dentre outras. Alguns
fatores foram decisivos para este feito. Destaca-se que o setor terciário,
fundamentalmente composto por atividades voltadas para a prestação de
serviços, cresceu no conjunto das economias mundiais na segunda metade do
século passado, incluindo entre elas o turismo, enquanto o setor primário e o
secundário, em alguns momentos, se estagnaram e, em outros, obtiveram leve
declínio (Gráfico 01).
Gráfico 01 - Porcentagem de Empregos nos Três Setores Econômicos 1960-2009
Fonte: adaptado de Swiss Foundation for Research in Social Science
(2013).
A ascendência do setor de serviços e sua crescente participação na
economia no século XX, de modo geral, foi tão importante para o
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desenvolvimento econômico como a Revolução Industrial e a crescente
participação da manufatura foram para os dois séculos anteriores (KENESSEY,
2005). Este crescimento, de maneira obvia, favoreceu o crescimento do turismo
no âmbito do setor terciário da economia.
Atualmente, o turismo é analisado como uma força econômica mundial
relevante e uma indústria de grandes proporções. Junto a isso, um crescente
número de destinos vem investindo no desenvolvimento do turismo, o que denota
como esta atividade turística é um fator chave para determinados locais, regiões e
países.
Dados estatísticos das organizações internacionais do turismo, tais como
da OMT e da WTTC sugerem o aumento da indústria do turismo desde a
Segunda Guerra Mundial. Em 2004 eram 808 milhões de turistas internacionais,
decorrente de um aumento de 6,5% ao ano, segundo dados do Brasil (2006). Em
2011 esta marca atingiu 980 milhões de turistas internacionais, com crescimento
de 4,4% ao ano, segundo dados da OMT (2012), enquanto que a economia
mundial apresentou crescimento de 3,8% em 2011 (FMI, 2012). Isto significa que
a atividade turística cresceu em proporção maior que a da economia mundial.
A contribuição total das Viagens e Turismo para o PIB mundial em 2012 foi
de U$ 6,6 trilhões de dólares (preços de 2012) e, para o emprego, foi de 260
milhões de postos de trabalho. Este setor movimentou algo em torno de U$ 760
bilhões de dólares (preços de 2012) em investimentos e U$ 1,2 trilhões de dólares
em exportações (preços de 2012). Esta contribuição total representa 9% do PIB
total da economia mundial em 2012, 1 em cada 11 postos de trabalho, bem como
5% do total de investimento da economia e de 5% das exportações mundiais
(WTTC, 2013).
Apesar de estarem em curso condições econômicas desafiadoras, a
contribuição direta do turismo e das viagens para o PIB global cresceu a um
robusto 3,2% em 2012, o mais intenso crescimento da economia mundial,
incluindo o serviço financeiro e comercial, e até mesmo maior que o de várias
outras indústrias (WTTC, 2013).
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Os setores privado e público tem se interessado mais proximamente pelos
impactos econômicos do turismo propriamente pelo seu potencial gerador de
empregos e renda às regiões. Ele tem gerado um significativo montante de
empregos1 em áreas diversas e segmentos específicos, tais como eventos,
alimentação, transportes, vendas de produtos agregados ao turismo, tais como
suvenires e venda no comercio local, de modo geral.
1
O turismo como uma ferramenta para o desenvolvimento econômico e a criação de emprego é clara. No
total, a indústria contribuiu para o aumento de 10% de todos os novos empregos criados em 2012 (WTTC,
2013).
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2. O Turismo no Brasil
Inicialmente, analisando o turismo receptivo internacional, registra-se que o
Brasil apresentou crescimento nas suas taxas de desempenho até a primeira
metade dos anos de 1980, mas, logo em seguida, entre os anos de 1987 até
1990, estas taxas caíram (CASSIMIRO FILHO, 2002). A partir de 1990, houve
uma reação positiva em relação ao número de chegadas de turistas e das
receitas geradas pela atividade turística, demonstrando sua importância para a
economia brasileira (Gráfico 02).
Gráfico 02 - Evolução do Turismo Internacional no Brasil (1980-1999).
Fonte: CASIMIRO FILHO (2002).
A partir de 1994 o governo brasileiro começou a investir mais pesadamente
no turismo receptivo internacional por meio de políticas de incentivo e de
planejamento da atividade, o que, possivelmente, favoreceu o crescimento
qualitativo do setor e, consequentemente, a visibilidade do país no exterior. O
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reflexo das crises mundiais fica evidente na Tabela 03 que demonstra o
comparativo de chegadas de turistas internacionais no mundo, na América Latina
e no Brasil. Verificamos uma queda na chegada de turistas internacionais a partir
de 2001, e que volta a recuperar-se somente em 2003. Em 2000 o Brasil possuía
5,3 milhões de chegadas e em 2001 contabilizou 4,8 milhões de chegadas,
chegando a 3,8 milhões de chegadas em 2002. O número de chegadas de
turistas internacionais no Brasil passou de 5,1 milhões em 2008 para 4,8 milhões
em 2009, possivelmente reflexo desta crise que gerou uma grande recessão
mundial.
Tabela 01 - Comparativo de Chegadas de Turistas Internacionais: Mundo América do Sul
e Brasil 1999-2009
Fonte: BRASIL (2009).
O auge da contribuição do turismo na economia do Brasil se deu em 2005,
resultado de um processo de crescimento desde 1994. Porém, após aquele ano
iniciou-se uma trajetória de queda até 2008, a partir de quando se inicia um novo
ciclo de crescimento e recuperação, com pequenas oscilações em função da
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economia mundial. Como evidenciamos, as crises econômicas mundiais refletem
diretamente na dinâmica do turismo internacional no Brasil.
Atualmente, o turismo receptivo internacional contribui significativamente
com o PIB do país, chegando a 3,2% em 2011 (WTTC, 2012), considerando a
contribuição direta das viagens e turismo para o Brasil. Já em 2012 o turismo
receptivo internacional aumentou sua contribuição direta em 7,8% no PIB do
Brasil, chegando a aproximadamente 3,4% do PIB (WTTC, 2013). A contribuição
total das viagens e do turismo para o PIB brasileiro, que leva em conta a soma
dos efeitos diretos, indiretos e induzidos, foi de 8,6% do PIB em 2011 (WTTC,
2012a), chegando a 9,1% em 2012 (WTTC, 2013a).
Ainda segundo a WTTC (2011) a contribuição direta do turismo em 2011 foi
de 2,7% do total de empregos no Brasil em hotéis, agências de viagens,
companhias aéreas e outros serviços de transporte de passageiros, bem como as
atividades da indústria de alimentação, restaurantes e de lazer utilizados
diretamente pelos turistas (WTTC, 2012a), e em 2012 foi de 3,0% (WTTC,
2013a). Já a contribuição total de viagens e turismo para o emprego, que inclui
efeitos diretos, indiretos e induzidos foi de 7,8% do total de empregos do Brasil
em 2011 e 8,3% em 2012 (WTTC, 2012ª; 2013a).
A contribuição direta do turismo para o emprego no Brasil é relativamente
grande, indicando o crescimento favorável da atividade para a criação de
empregos diretos nos setores de hospedagem, agenciamento, transporte e
alimentação no país. Percebemos que o crescimento da atividade turística tem
refletido na geração de emprego no país, assim, em 2009, as atividades
características do turismo pagaram R$ 48,8 bilhões em rendimentos, incluindo
salários e outras remunerações, o que representou em termos percentuais 4,8%
do total do setor de serviços e 3,5% das remunerações da economia brasileira.
Os salários representaram 83,5% das remunerações, ou seja, R$ 40,8 bilhões, e
o restante do valor das remunerações está associado ao pagamento de
contribuições sociais pelos empregadores (IBGE, 2012).
Vale destacar que, entre 2003 a 2009, existiu um crescimento nominal das
remunerações das atividades características do turismo no país chegando a
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117,7%, sendo que para o total das atividades da economia este crescimento
havia sido de 110,3% (Gráfico 03), segundo o IBGE (2012).
Gráfico 03 - Evolução da Participação dos Rendimentos dos Trabalhos Pagos pelas
Atividades Características do Turismo no Total da Economia, Brasil – 2003-2009
Fonte: IBGE (2012).
Neste mesmo período (2003-2009) a remuneração por ocupação destas
atividades no Brasil passou de R$ 4,2 mil para R$ 8,2 mil, caracterizando um
crescimento de 96,9% em termos nominais, superior àquele para o total da
economia, cuja remuneração média por ocupação cresceu 68,6% no período, em
termos nominais. Dessa forma, é perceptível o potencial da atividade turística em
relação a outras atividades econômicas no Brasil (IBGE, 2012).
Por sua vez, os resultados de investimento e de financiamentos concedidos
por instituições financeiras federais para o turismo no Brasil passaram de um
saldo, entre despesas e receitas, de US$1.4 milhões de dólares, em 1999, para
US$5.5 milhões de dólares em 2009, quase quadruplicando seu montante em dez
anos (Tabela 02). Isto indica que as instituições financeiras federais estão
disponibilizando mais linhas de financiamento e, consequentemente, mais crédito
para os estabelecimentos de turismo, que por sua vez estão investindo mais na
atividade como um todo, refletindo na criação de empregos e ampliação de seu
peso no PIB nacional.
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TABELA 02 - Resultados Econômicos e de Financiamentos Concedidos por Instituições
Financeiras Federais para o Turismo no
Brasil
Fonte: BRASIL (2009).
Finalmente, o setor apresentou um crescimento na participação no PIB de
forma direta e total, bem como a criação de empregos, o aumento da renda média
e valor agregado bruto acima da média da economia brasileira, indicando ser um
dos mais dinâmicos na atualidade. Levando em consideração o peso do setor na
economia, por meio da participação do turismo no PIB nacional, sua importância
para a geração de empregos no país e os investimentos impulsionados pela
atividade turística, verificamos a relevância desta atividade para Brasil.
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3. O Turismo no Estado de Minas Gerais
O turismo no Estado de Minas Gerais oferece uma diversificada oferta,
incluindo atrações históricas, culturais e naturais. Segundo dados da Pesquisa de
Demanda Turística realizada em 2014 pela Secretaria Estadual de Turismo de
Minas Gerais (SETUR), a maior parte dos visitantes (66,8%) que vem a Minas é
do próprio estado.
Gráfico 04 – Perfil do Turista de MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
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Gráfico 05 – Perfil do Turista de MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
Ainda segundo a mesma pesquisa, 12,9% dos visitantes que viajaram por
Minas vieram de São Paulo.
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Gráfico 06 – Perfil do Turista Paulista em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
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Gráfico 07 – Perfil do Turista Paulista em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
A mesma aponta que 7% dos visitantes que viajaram por Minas vieram do
Rio de Janeiro.
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Gráfico 08 – Perfil do Turista Carioca em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
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Gráfico 09 – Perfil do Turista Carioca em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
Em 2014, 50.916 estrangeiros desembarcaram no Aeroporto Internacional
Tancredo Neves, na capital mineira. Isso representa um aumento de 9,2% em
relação a 2013, de acordo com dados levantados pelo Departamento da Polícia
Federal e o Ministério do Turismo e apurados pela Secretaria de Estado de
Turismo de Minas Gerais.
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Gráfico 10 – Perfil do Turista Estrangeiro em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
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Gráfico 11 – Perfil do Turista Estrangeiro em MG
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, SETUR, 2014.
A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) realizou
um recorte sobre as principais atividades turísticas e analisou os resultados do
número de estabelecimentos, número de empregados e renda média nominal dos
empregados dos setores de comércio e serviços, transporte, alimentação,
entretenimento, hospedagem e agências e operadoras durante os anos de 2006 a
2012 para todas as regiões de planejamento do Estado, estes dados foram
embasados na pesquisa Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Observatório do Turismo de Minas
Gerais, 2014).
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Tabela 03 – Empregados no Setor de Turismo em MG
Fonte: Observatório do Turismo de Minas Gerais, 2014.
Tabela 04 – Estabelecimentos no Setor de Turismo em MG
Fonte: Observatório do Turismo de Minas Gerais, 2014.
Tabela 05 – Renda total gerada pelo Setor de Turismo em MG
Fonte: Observatório do Turismo de Minas Gerais, 2014.
Por meio destas tabelas, percebe-se que houve um crescimento em
relação ao número de empregos e número de estabelecimentos gerados pelo
setor em Minas Gerais. Sendo assim, este Estado tem como uma de suas
atividades estratégicas o turismo que representa cerca de 5% do total de renda
gerada em atividades econômicas deste território.
O Estado de Minas Gerais é dividido em regiões de planejamento e onde
se encontram as Regiões Turísticas que compõem o quadro da gestão do Estado.
Por sua vez, Ouro Branco se localiza na Região Turística Central. Esta é
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considerada a principal área de concentração demográfica do Estado, em função
do volume de investimentos e do efeito polarizador da Região Metropolitana
de Belo Horizonte. Apresenta localização privilegiada em relação aos grandes
centros urbanos do país2 (SENAC, 2015).
Na região Central é que estão localizados os três Patrimônios Culturais da
Humanidade em Minas Gerais - Centro Histórico de Ouro Preto, Basílica Bom
Jesus do Matosinhos, em Congonhas, e o Centro Histórico de Diamantina.
Por corresponder à área da mineração do ouro e do diamante no século
18, a região abriga o maior acervo do Estado de arquitetura colonial e arte, além
dos maiores e mais importantes museus culturais. A Estrada Real passa pela
região Central; nela pode-se percorrer um bom trecho do Caminho Velho - São
João del-Rei a Ouro Preto - ou conhecer uma parte do Caminho Novo Barbacena a Ouro Preto - e ainda todo o trajeto de Ouro Preto a Diamantina.
A região Central é a principal área de concentração demográfica do
Estado, em função do volume de investimentos e do efeito polarizador da Região
Metropolitana de Belo Horizonte. Em relação aos grandes centros urbanos do
país, apresenta localização privilegiada.
Dentre as regiões de planejamento, Minas Gerais também se subdivide em
Circuitos Turísticos. Os Circuitos Turísticos são entidades sem fins lucrativos, que
caracterizam a política pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais,
em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de
2001, os Circuitos Turísticos obtiveram seu reconhecimento com a publicação do
Decreto de Lei n° 43.321/2003. Esta política é um modelo de gestão das regiões
turísticas que segue as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo,
estabelecido pelo Ministério do Turismo3 (SETUR, 2015).
Os Circuitos Turísticos abrigam um conjunto de municípios de uma mesma
região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para
organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável,
consolidando uma identidade regional. O trabalho destas entidades se dá por
2
3
http://www.descubraminas.com.br/Home/Default.aspx
http://www.turismo.mg.gov.br/circuitos-turisticos/informacoes-administrativas
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meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada
e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o
desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.
Hoje, de acordo com a Resolução 045/2014, Minas Gerais conta com 45
Circuitos Turísticos certificados, mais a capital, Belo Horizonte, envolvendo todas
as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.
Por sua vez, Ouro Branco está situado no Circuito do Ouro. O Circuito do
Ouro é, sem dúvida, sinônimo de história. O século 18, período correspondente à
mineração do ouro, foi de grande importância para Minas Gerais. Do ponto de
vista histórico, cultural e artístico, esse período foi marcante para a consolidação
de uma cultura eminentemente mineira. É o momento também em que se começa
configurar a formação sociopolítica do Estado4 (SENAC, 2015).
Ao todo, são dezesseis municípios que constituem este Circuito: Bom
Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova
Era, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima,
Sabará, Santa Bárbara e Santa Luzia (SENAC, 2015).
A história da região começa com o descobrimento do ouro, no final do
século 17, o que deu origem a muitos povoados. Alguns se desenvolveram e
foram elevados à vila e hoje são as conhecidas cidades históricas. Nessas vilas,
foram construídos imponentes sobrados, casas de câmaras e cadeias, chafarizes,
singelas capelas e magníficas igrejas, onde pode florescer o talento de artistas
como Antônio Francisco Lisboa - o Aleijadinho, Manuel da Costa Athaíde,
Francisco Viera Servas, Francisco Xavier de Brito, Francisco Lima Cerqueira e
José Gervásio de Souza (SENAC, 2015).
Três movimentos retratam a importância histórica do período da mineração
e dessa região hoje denominada Circuito do Ouro: a Guerra dos Emboabas - luta
de paulistas e "forasteiros" pelo domínio comercial da região; a Sedição de Vila
Rica - revolta dos mineradores contra as extorsivas medidas administrativas
portuguesas; e a Inconfidência Mineira, que teve a audácia de desejar a liberdade
política e econômica da Capitania de Minas Gerais (SENAC, 2015).
4
http://www.descubraminas.com.br/Home/Default.aspx
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Geograficamente, o Circuito do Ouro está situado na área denominada
Quadrilátero Ferrífero, onde se encontram riquíssimas jazidas minerais. Hoje,
uma importante parcela da economia do Estado ali está graças à atividade
extrativista, às grandes usinas siderúrgicas, além de três importantes minas de
ouro. Entre as atuais riquezas minerais, está o topázio imperial (SENAC, 2015).
Assim, em decorrência da história da mineração do ouro, os diversos
municípios deste circuito guardam verdadeiras relíquias culturais. São museus,
igrejas, centros culturais, sítios arqueológicos, fazendas, santuários, casarões,
memoriais, trechos da Estrada Real e ricas manifestações da cultura popular
(SENAC, 2015).
Este circuito também abriga um rico patrimônio natural. Cachoeiras, matas
e inspiradoras paisagens serranas complementam e emolduram a beleza dessa
região. O Circuito Turístico do Ouro foi certificado em 21 de fevereiro de 2005.
Certificação renovada em 2009/2010.
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4. Dados Gerais do Município de Ouro Branco
Prefeitura Municipal de Ouro Branco, Minas Gerais.
Praça Sagrados Corações, 200 - Centro - Ouro Branco – MG.
CEP: 36420-000
Tel: (31) 3749-6000
Site: http://www.ourobranco.mg.gov.br/
Bandeira de Ouro Branco, MG.
Brasão de Ouro Branco, MG.
O município de Ouro Branco está localizado na mesorregião Metropolitana
de Belo Horizonte, MG, próximo à esta capital cerca de 100km. Sua microrregião
é a de Conselheiro Lafaiete, MG, fazendo limite com os seguintes municípios:
Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Itaverava, Ouro Preto (Figura 01).
Distâncias rodoviárias aproximadas das cidades vizinhas:
 Belo Horizonte - 95Km
 São Paulo - 646Km
 Rio de Janeiro - 371Km
 Vitória - 470Km
 Cons. Lafaiete - 18Km
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 São João Del'Rey - 152Km
 Mariana - 44Km
 Ouro Preto - 32Km
Figura 01 – Mapa de Localização do Município de Ouro Branco, MG.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Branco_(Minas_Gerais)#/media/File:MinasGerais_Munici
p_OuroBranco.svg
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4.1 Histórico
Segundo IBGE (2014), a região foi desbravada por ex-integrantes da
Bandeira chefiada por Borba Gato, atraídos pela existência de ouro. Consta que
em fins do século XVII, aqueles antigos bandeirantes, subindo o rio das Velhas
até as suas nascentes, transpuseram os altos da Cachoeira de Itabira do Campo
e localizaram-se ao pé da Serra de Ouro Branco.
Portanto, ele faz parte do caminho do ouro, contexto em que toda a antiga
região da Vila Rica está imersa. Segundo a primeira mina das Minas Gerais foi
encontrada em Itaverava, uma cidade próxima, posteriormente, sendo encontrado
era um grande depósito aurífero em toda a região, que se estendia até Ouro Preto
e Mariana (IBGE, 2014).
Ainda segundo IBGE (2014), Miguel Garcia rumou para oeste, descendo
um rio da serra. Lá ele encontrou Ouro de cor amarela, ficando assim conhecido
como branco, "ouro branco". Nascia o ciclo do ouro no arraial de Santo Antônio de
Ouro Branco e data desta época a Matriz de Santo Antônio, construída no período
de 1717 a 1779, uma das mais antigas de Minas Gerais. Grande patrimônio
histórico e religioso, a igreja passou por reformas introduzidas por Aleijadinho,
bem como pinturas do mestre Manoel da Costa Ataíde.
O município fica no trajeto da "Estrada Real" e do Circuito do Ouro fazendo
parte dos acontecimentos históricos de Minas. Nas margens do caminho, hoje
uma rodovia asfaltada, fica um prédio conhecido "Casa de Tiradentes", que fazia
parte da fazenda das Carreiras. O local era pouso de tropas, portanto pouco
apropriado e discreto para reuniões em que se discutia a libertação do Brasil de
Portugal (IBGE, 2014).
Gentílico: Ourobranquense.
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Formação Administrativa
A Lei Estadual nº 556 de 30 de agosto de 1911 estabelece que o distrito de Ouro
Branco
também
fizesse
parte
do
Município
de
Ouro
Preto.
A Lei Estadual 1039 de 12 dezembro de 1953 elevou-o a status de Município,
desmembrando-se assim de Ouro Preto. Ouro Branco é composto de um único
distrito: Ouro Branco.
Fonte: IBGE - SERDIB (Serviço de Divulgação e Biblioteca).
Ouro Branco é uma das mais antigas povoações de Minas Gerais. A
população preserva características marcantes do povo mineiro, ou seja, a
religiosidade, a hospitalidade e o talento para a culinária5 (SENAC, 2015).
No final do século 17, um grupo de bandeirantes que subiu o rio das Velhas
assentou ao pé de uma serra que mais tarde ganharia o nome de "Ouro Branco".
Miguel Garcia de Almeida Cunha e seu irmão Manuel Garcia descobriram ouro
nos mananciais da serra - os ribeirões da Cachoeira e Água Limpa. Como o ouro
não era abundante, a partilha trouxe desavenças, e a bandeira se dividiu. Manuel
Garcia tomou a direção nordeste, alcançou o ribeirão Tripuí e descobriu pedras da
"cor do aço"; na verdade, eram pepitas de ouro encobertas com óxido de ferro
que ganharam o nome popular de "ouro preto".
Miguel Garcia desceu o vale "Rio da Serra", que corre para oeste,
paralelamente à Serra do Ouro Branco; mais tarde, quando o povoamento já
estava estabelecido na região das minas, a serra passou a ser chamada de
"Serra do Deus me Livre", em razão dos constantes assaltos.
O ouro encontrado por Miguel Garcia, de um amarelo muito claro, graças à
presença de paládio, ganhou o nome de "ouro branco". A mineração acabou
motivando o surgimento do povoado de Santo Antônio de Ouro Branco. Por causa
5
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoApresentacao.aspx?cod_destino=344
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de sua localização, o Caminho Novo, ligação da cidade do Rio de Janeiro com a
região das minas, passava pelo povoado; por isso, hoje, a sede do município, a
cidade de Ouro Branco, e o distrito de Itatiaia fazem parte da Estrada Real.
A atividade mineradora se esgotou, e o século 19 trouxe a necessidade da
busca de uma alternativa econômica. Por estar no Caminho Novo, o local
consolidou-se como apoio para os tropeiros que transitavam no Caminho, e
fazendas prosperaram, como a Carreiras e a Pé do Morro.
O naturalista francês Auguste Saint-Hilaire registrou: "Desde Alto, o
horizonte é limitado por uma alta montanha chamada Deus Livre ou Ouro Branco,
que tínhamos avistado no dia precedente ao longe, seu cume parece truncado e
mais ou menos plano; os flancos têm a aparência de muito escarpados e são
cobertos de ervas... essa povoação termina por uma praça em cuja extremidade
foi construída a igreja, e que domina um amplo vale. Como este não pode ser
percebido, a igreja apoiada contra a montanha que apresenta por trás dela uma
cortina de verdura. De um lado da praça estão as casas mais consideráveis da
povoação; do outro não há construções; mas o que torna finalmente esse
conjunto extremamente mais pitoresco, é um grupo de palmeiras de estipe
esbelta e folhas leves, que rodeiam uma grande cruz plantada sem simetria do
lado da praça oposta à igreja."
A natureza presenteou a cidade, já que a imponente Serra do Ouro Branco
destaca-se por sua beleza paisagística. "A montanha de Deus Livre faz parte da
cadeia ocidental: como todas as elevações vizinhas, estava coberta, por essa
época, de uma vegetação tão fresca como a que exibem nossos campos de trigo
no começo da primavera. Sobe-se esse morro por um declive bastante fácil, e,
chegando-se ao cume, descortina-se um panorama bastante extenso" (Auguste
Saint-Hilaire).
As grutas, as cachoeiras e os campos rupestres são lugares ideais para
quem gosta de aventura ou para quem apenas deseja descansar e contemplar a
paisagem. Uma ótima opção para os praticantes de ecoturismo é fazer a
caminhada na serra, que abrange a parte mais antiga da Estrada Real.
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Destaques do patrimônio histórico são: a Matriz de Santo Antônio,
considerada a terceira mais antiga de Minas; a Capela Nossa Senhora Mãe dos
Homens e a Igreja de Santo Antônio de Itatiaia.
Fonte: SENAC, 2015 (Descubra Minas).
4.2 Caracterização socio-econômica
Ouro Branco, MG, atualmente possui cerca de 37.878 habitantes, conforme
número estimado pelo IBGE (2014). O Quadro 01 e a Gráfico 12 ilustra o
crescimento populacional de Ouro Branco, MG, desde 1991. Como se pode
perceber, em pouco mais de 20 anos, sua população cresceu cerca de 10.000
habitantes.
Quadro 01 – População de Ouro Branco, MG.
Ano
1991
1996
2000
2007
2010
2014
População
27.423
29.694
30.383
33.548
35.260
37.878*
Fonte: IBGE, 2014 (*População estimada: 37.878 habitantes).
Gráfico 12 – Evolução Populacional de Ouro Branco, MG.
Fonte: adaptado IBGE, 2014.
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Em relação às faixas etárias desta população, destaca-se que o maior
número está entre 20 e 34 anos. Também é relevante destacar que a faixa etária
44 e 54 anos é marcante para o contexto do município (Gráfico 13).
Gráfico 13 – Pirâmide Etária de Ouro Branco, MG.
Fonte: adaptado IBGE, 2014.
Em relação aos setores econômicos, acerca do Produto Interno Bruto
(PIB), Ouro Branco, MG, destaca-se por possuir o PIB voltado fortemente ao setor
Industrial, em seguida o setor de Serviços e bem atrás vem o setor Agropecuário
(Gráfico 03). Este último, atualmente, quase inexpressivo para o município que,
em séculos anteriores, fazia parte do “cinturão verde” onde fornecia suprimentos e
alimentos para as vilas e regiões-polo de minas de ouro na época colonial, tal
como Vila Rica.
Sendo assim, é possível caracterizar o município de Ouro Branco, MG, em
relação à sua economia, historicamente, onde passou por alguns ciclos
econômicos. Este teve início com o ciclo do ouro, depois o ciclo da uva,
posteriormente, o ciclo da batata, e atualmente, o ciclo do aço, como se pode
perceber no Gráfico 14. Sendo assim, hoje em dia a atividade preponderante é a
Industrial, tendo início com a instalação da empresa estatal Aço Minas Gerais
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S.A. em 1976, atual Gerdau, que inaugurou o ciclo do aço (Prefeitura Municipal de
Ouro Branco, MG).
Gráfico 14 – Produto Interno Bruto Valor Adicionado de Ouro Branco, MG.
Fonte: adaptado IBGE, 2014.
Tabela 06 –Informações de Ouro Branco, MG
Síntese das informações
Área da unidade territorial
258,726 km2
Densidade demográfica
135,22 habitantes/ km2
IDHM 2010
0,764 (IBGE, 2014)
PIB
R$ 2.533.698,709 mil (IBGE, 2008).
PIB per capta
R$ 62.506,73 (IBGE, 2012)
4.3 Caracterização dos ambientes natural e cultural
Ouro Branco possui um clima tropical de altitude e sua altitude média gira
em torno de 1100m. O Bioma característico do município se configura como uma
mistura de Mata Atlântica, Campos rupestres e Cerrado que possuem vários
pontos de transição ao longo do seu território. Os verões são quentes e muito
chuvosos e no inverno as temperaturas caem consideravelmente. Deste modo, as
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estações do ano com temperatura mais amena e estável são o outono e a
primavera (Quadro 02).
Quadro 02 – Temperatura de Ouro Branco, MG, por meses do ano.
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temp. máx.
média (°C)
28,2
28,5
28,5
27,1
25,5
24,5
24,7
25,9
26,8
27,4
27,5
27,3
26,8
Temp. mín.
média (°C)
17,6
17,7
16,8
15,0
12,3
10,2
9,8
11,1
13,8
16,0
16,8
17,2
14,5
Precipitação
(mm)
252,0
184,9
155,5
69,2
27,7
12,3
10,3
11,8
48,7
123,7
202,3
305,8
1 404
,5
Fonte: Tempo Agora6.
Dentre as suas riquezas naturais, destaca-se o Parque Estadual da Serra
de Ouro Branco, criado pelo Decreto 45.180 de 21 de setembro de 2009. A região
do Parque Estadual Serra do Ouro Branco está situada na borda limítrofe sul da
Cadeia do Espinhaço, sendo a primeira formação geológica considerada como o
marco inicial sul do Espinhaço, nos Municípios de Ouro Branco e Ouro Preto, a
aproximadamente 60 km em linha reta, a sudeste de Belo Horizonte, com área
aproximada de 7.520,7888ha hectares (IEF, 2014).
A Cadeia do Espinhaço compreende um grupo de serras com altitudes
variáveis, ao longo de 1.100 km de extensão, até a Bahia. Essa cadeia abriga um
dos mais ricos ecossistemas do mundo, os campos rupestres7.
A Serra de Ouro Branco possui uma flora e fauna rica e diversificada. Além
disso, é uma importante área de recarga das bacias do rio Paraopeba e rio Doce,
por apresentar uma grande quantidade de nascentes e cursos d’água, que, em
sua maioria, formam o Lago Soledade (PMOB8).
6
http://www.tempoagora.com.br/previsao-do-tempo/mg/OuroBranco/
O Campo Rupestre é um tipo de vegetação predominantemente herbáceo-arbustiva, com a presença
eventual de arvoretas pouco desenvolvidas de até dois metros de altura. Abrange um complexo de vegetação
que agrupa paisagens em microrrelevos com espécies típicas, ocupando trechos de afloramentos rochosos.
Geralmente ocorre em altitudes superiores a 900 metros, ocasionalmente a partir de 700 metros, em áreas
onde há ventos constantes e variações extremas de temperatura, com dias quentes e noites frias (EMBRAPA
- http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_39_911200585233.html).
8
http://www.ourobranco.mg.gov.br/Materia_especifica/27941/Turismo
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35
O Monumento Natural de Itatiaia, também criado pelo Decreto 45.180 de
21 de setembro de 2009, está localizado no mesmo município, e possui uma área
de 3.200 hectares. Este representa as memórias de uma comunidade do século
XVII e início do século XVIII que viveu na região. Nesta área encontram-se vários
marcos históricos que se destinavam ao transporte de passageiros e cargas entre
Vila Rica (atual Ouro Preto) e o Rio de Janeiro (IEF, 2014).
Sendo assim, em Ouro Branco, também existem patrimônios históricos e
artísticos-culturais. A Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco, cuja
construção
data
de
1717
e
concluída,
provavelmente,
em
1779
é
reconhecidamente um patrimônio histórico-cultural da cidade. A Fazenda de
Carreiras, situada à margem da Estrada Real, tombada pelo IEPHA e foi local de
pagamento do Quinto (Imposto da Coroa Portuguesa) e pouso dos tropeiros,
comumente chamada de Casa de Tiradentes.
Os casarões do centro histórico e o conjunto arquitetônico e paisagístico da
Capela de Santana e a casa-sede da Fazenda Pé do Morro, localizado a 4km da
área urbana, aos pés da serra de Ouro Branco e às margens da Estrada Real
compõem este patrimônio. A origem do local é do século XVIII e pela importância
patrimonial foi tombado pelo IEPHA em dezembro de 2009 (PMOB9).
Complementando este acervo artístico-patrimonial, Ouro Branco possui
também artesanato tradicional, composto por pinturas e bordado em tecidos,
pintura em madeiras e quadros, trabalhos com palha e pedra sabão. Existe
também a cerâmica saramenha, desenvolvida na região do Ciclo do Ouro para
atender as necessidades da população local, bem como seus festejos religiosos e
culturais.
9
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5. Diagnóstico Turístico
5.1 Oferta Turística
A oferta turística inclui um conjunto de atividades produtivas que atendem
aos visitantes e os produtos principais consumidos pelos mesmos que, da mesma
forma, decorrem do destino emissor ao destino final.
Ela abrange todo o processo de ocorrência da atividade, então, quem a
proporciona, opera e executa está envolvido nela também. Beni (2001, p.99)
afirma que a superestrutura do sistema turístico “refere-se à complexa
organização tanto pública quanto privada que permite harmonizar a produção e a
venda de diferentes serviços”. Evidenciamos que esta afirmativa nos serve para
perceber a inter-relação e a interdependência de todos estes componentes do
turismo, tanto públicos quanto estabelecimentos privados.
Este conjunto de atividades que compõem a oferta do setor é denominado
de trade turístico e abrange os serviços de transporte, hospitalidade –
hospedagem, alimentação e eventos –, distribuição – agências, operadoras e
Internet –, entretenimento – atrativos e recreação.
O Inventário da Oferta Turística consiste no levantamento, identificação e
registro dos atrativos turísticos, dos serviços e equipamentos turísticos e da
infraestrutura de apoio ao turismo como instrumento base de informações para
fins de planejamento, gestão e promoção da atividade turística, possibilitando a
definição de prioridades para os recursos disponíveis e o incentivo ao turismo
sustentável (MTUR, 2006).
Utilizou como referencia a metodologia do Ministério do Turismo (MTUR),
conhecido como INVITUR, para a divisão das informações deste inventário,
dividindo as informações em três grandes grupos: informações básicas e
infraestrutura; equipamentos turísticos e; atrativos turísticos.
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5.1.1 Informações básicas e Infraestrutura
Meios de Acesso
Rodoviário – MG 129; MG 443
Sistema de Comunicação
Agência postal
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos AC Ouro
Branco
Correios
Praca Edmundo
Pinto 116 - CEP
36420000 - Ouro
Branco - MG - Brasil
Emissora de rádio
Associação de
Radiodifusão
Comunitária de Ouro
Branco
Rádio Bel Ltda
Rádio Aliança FM 98,7
Rua Santo Antônio 875 - CEP 36420000 - Ouro Branco
- MG - Brasil
Estrada Real FM 102,5
Avenida Marisa de Souza Mendes, Lj 06 1177 - CEP
36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Lan house
Cyber Mania Lan House
NI
Rua Da Lavoura 353 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Praca Santa Cruz - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Outros
Lojas de Celulares
Ouro Phone Celulares
Pit Stop Celular
Philisat Eletrônica LTDA
Rua Santo Antônio 598 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Rua Santo Antônio 250 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Ouro Phone
Celulares
Rua Santo Antônio 472 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes, Lj 10 750 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG
- Brasil
Mundo Celular
Rua Santo Antônio 343 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Gold Cel
Rua Santo Antônio 357 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Celular e Cia
Rua Santo Antônio 238 - CEP 36420000 - Ouro Branco - MG - Brasil
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
38
Sistema de segurança
Polícia Militar
Polícia Civil
Polícia Federal
Corpo de Bombeiros
Polícia Ambiental
Pendencia da Prefeitura.
Sistema médico-hospitalar
Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial com atendimento
médico em especialidades básicas – 18
Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial com atendimento
médico em outras especialidades – 04
Estabelecimentos de Saúde com atendimento ambulatorial com atendimento
odontológico com dentista – 10
Fonte: IBGE, Assistência Médica Sanitária 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
Sistema Educacional
21Escolas de ensino fundamental (06 privadas; 03 estaduais; 12 municipais)
06 Escolas de ensino médio (03 privadas; 03 estaduais)
15 Escolas de ensino pré-escolar (05 privadas; 10 municipais)
02 Escolas de ensino técnico e superior (federais)
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
39
Fonte: (1)Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
- Censo Educacional 2012.
Outros Equipamentos
Ouro Shopping
Imperial Center
Shopping Avenida
Serviços Mecânicos
Rodrigo Moto
Peças
Auto Peças
Monlevade
Auto Peças
Líder Natan
Auto Mecânica
Rogério
Injet-Kar
Guipare
AutoCentro
Dismove
Borracharia do
Zinho
Roncão
Escapamentos
Avenida Roraíma 395 - Nova Serrana - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Rua Pereira Sobrinho 270 - CEP 36420000 - Ouro Branco MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 51 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 1033 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 921 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 95 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 320 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Rua Miguel Vieira Júnior 70 - CEP 36420000 - Ouro Branco MG - Brasil
Avenida Marisa de Souza Mendes 983 - CEP 36420000 Ouro Branco - MG - Brasil
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
40
5.1.2 Equipamentos Turísticos
Serviços e Equipamentos de Hospedagem
18 Total (08 hotéis, 01 Hotel fazenda, 08 pousadas, 01 Flat/apart hotel)
1.243 Leitos (aproximadamente)
Meios de Hospedagem
Nome:
Endereço:
Hotel Verdes Mares
Serra Palace Hotel
Hotel Vale do Ouro
Hotel Solar da Serra
Rua Santo Antônio
Rua José Pereira Sobrinho
Rua Santo Antônio
Avenida Marisa de Souza
Mendes
Hotel Pilar de Minas
Rua João XXIII
Hotel Ouro de Minas
Rua José Fortunato Rodrigues
Hotel
Mirante
da Rua Santo Antônio
Serra
Hotel Fazenda Pé do Rodovia MG 129, Km 174.
Morro
Hotel Colonial da Praça Santa Cruz
Serra
Pousada Vista da Rua Antônio Francisco Lisboa
Serra
Pousada Pé da Serra Rua José Fortunato Rodrigues
Pousada Imperial
Rua
Domingos
Ferreira
Pereira
Pousada do Charles
Povoado do Morro do Gabriel,
estrada principal.
Pousada Mirante da Rua Clodomiro de Oliveira
Serra
Pousada Colonial da Praça Santa Cruz
Serra
Pousada Vila Real
Rua Padre Marcelino Braga,
Comunidade de Itatiaia.
Pousada Aconchego Rua Santo Antonio
da Serra
Mirante Flat
Avenida Maria Firmina da Silva
Leitos:
81
96
34
30
52
72
23
101
42
320
16
9
25
27
7
30
122
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
41
Serviços e Equipamentos de Alimentos e Bebidas
30 restaurantes e pizzarias
22 bar/café/ lanchonete/padarias/sorveterias
Restaurantes
Nome
Endereço
Trem Mineiro
Restaurante Só Sabor
Restaurante Panela de Ouro
Restaurante Mania Mineira
Restaurante Hotel Verdes Mares
Restaurante Fino Sabor
Restaurante e Pizzaria Duas Irmãs
Restaurante Caminho do Ouro
Restaurante Bom Apetite
Restaurante Alkimia
Pizzaria Papatute
Cascata Bar e Restaurante
Restaurante Villa Itatiaia
Bar Restaurante Parada Itatiaia
Restaurante da Mamãe
Restaurante Frangal etc e tal
Restaurante Malibu
Restaurante Paladar de Minas
Restaurante Serra Palace Hotel
Pizzaria Dom Lazellato
Restaurante e Chopperia cabana
Grill
Restaurante Requinte de Minas
Restaurante Bacaxá
Churrascaria Varandão Mineiro
Restaurante do Rubinho
Pizzaria Sociedade Alternativa
Restaurante Tia Mariinha
Restaurante Assim Assado
Av Mariza de Souza Mendes
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Patriòtica
R: Antonio Fernandes Torres
R: Santo Antônio
R: Santo Antônio
R: Santo Antônio
Av: Maria Firmina
Praça Santa Cruz
Av: Mariza de Souza Mendes
Av:Mariza de Souza Mendes
Praça Santa Cruz
Itatiaia
Sítio Itatiaia
R: Santo Antônio
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Maria Firmina
Av: João Monlevade
R: Jose Pereira sobrinha
R: Mannesman
Avenida Mariza de Souza
Mendes
Rua João XXXIII
Av. Mariza de Souza Mendes,
31 Siderurgia
Rua Santo Antônio, 29
Centro
Av. Mariza de Souza Mendes,
710 Siderurgia
Av. João Monlevade, 41
Pioneiros
Av. Cláudio Manoel da Costa,
400 Inconfidentes
Av. Mariza de Souza Mendes,
3.383 Pioneiros
N° de
assentos:
112
90
36
30
150
80
130
60
100
30
200
96
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
42
Dona Chica Bar e pizzaria
Milenium Restaurante e pizzaria
Restaurante Caldo & Cia
Bar e Lanchonete
Nome
Panificadora Ouro Rios
Bar Tijolinhos
RL Lanches
Lanchonete Pik Lanche
Pasteleão
Lanchonete Tarantelle
Lanchonete Sabor de Minas
Empada e Cia
Beco do Chalé
Bar bola 7
Bar do Adão
Pizzaria Sociedade Altenativa
Sorvetes Pop Ice
Sorveteria Doce Sabor
EVE Sorveteria
Padaria e Confeitaria Rocha
Panificadora Diniz
Padaria e Mercearia Nova canãa
Lanchonete e Pizzaria Divina gula
Bar e petisqueira Canto e Prosa
Padaria e confeitaria Pandoro
Espetinho
Av. João Monlevade, 818
Pioneiros
Av. Mariza de Souza Mendes,
1.155 Pioneiros
Av. Mariza de Souza Mendes,
1.818 Pioneiros
Endereço
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Mariza de Souza Mendes
R: Santo Antõnio
Praça Santa Cruz
Av: Mariza de Souza Mendes
R: santo Antônio
R:Santo Antônio
R: Santo Antonio
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: João Monlevade
Av: Mariza de Souza Mendes
R: Santo Antonio
R: Santo Antonio
R: Maria Silvério
Barão de Eschewege
Santo Antonio do leite
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Claudio Manuel da Costa
Av: Mariza de Souza Mendes
Av: Mariza de Souza Mendes
Serviços e Equipamentos de Agenciamento
03 Agências de Viagens
Agências de Viagens
Nome
Atrius Viagens e Turismo
Braga Viagens
Ouro Tour Viagens e Turismo
Mais Viagens
Endereço
Marisa de Souza Mendes
Rua João XXIII, 140, loja 03, Centro
Mariza de Souza Mendes
Mariza de Sousa Mendes
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
43
Serviços e Equipamentos para Transporte
13 equipamentos de transportes
Transportes
Nome
Localiza Rent’a Car
Locar Vip Rent’a Car
Ponto de Táxi Santa Cruz Ouro Branco
Ouro Táxi
Viação Vale do Ouro
Viação Sandra
Rota Real
Santa fé
Comercio lubrificantes
BHJA
HNTUR-viagens, turismo e eventos.
Mazatur-fretamento, viagens e turismo.
São Judas transporte
Teixeira Agência de Viagens e Turismo
Vanessa Turismo
Endereço
Avenida Mariza de Souza Mendes
Avenida Mariza de Souza Mendes
Praça Santa Cruz
Rua Leônico de Paula Almeida
Rua Carlos Afonso de Souza
Rua Carlos Afonso de Souza
Rua Carlos Afonso Souza
Rua Carlos Afonso Souza
Rua Carlos Afonso Souza
Rua Paraná
Rua Miguel Bournier
Rua da Acesita
Rua Paineiras
Pandia Calógeras
Maria Firmina
Serviços e Equipamentos para Eventos
Praça de Eventos
Auditório Fernando de Oliveira e Silva
Ouro Branco Esporte Clube
Auditório do Sindicato
Clube da AEA (Associação dos empregados da Açominas)
Clube Palladium
Biocentro Germinar
Ginásio Poliesportivo
Estádio Municipal
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
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44
Serviços e Equipamentos de Lazer e Entretenimento
Lazer
Nomes:
Endereço:
Praça de Eventos
Chopperia happy hour
Ouro Branco Esporte Clube
Clube Siderurgia
Campo grande futebol clube
Campo de Geada
Campo de Itatiaia
Armonizzare-pilates e fisioterapia
Clube 1º de maio AEA
Palladium Iate clube
Estádio Municipal
Ginásio Poliesportivo
Rua Antônio Francisco Lisboa
Avenida Mariza de Souza Mendes
Rua Dr. Jair
Rua Anhanguera
Rua Antônio Rafael
Comunidade de geada
Rua Santo Antônio
Avenida Mariza de Souza Mendes
Rua Conselheiro Lafaiete
Avenida Mariza de Souza Mendes
Rua Santo Antônio
Rua Santo Antônio
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável/Prefeitura Municipal
de Ouro Branco (Inventário da Oferta Turística – Associação Circuito do Ouro).
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
45
5.1.3 Atrativos Turísticos
Atrativos Naturais
Diagnostico: Turismo de Aventura, Ecoturismo e Turismo Rural.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
46
Eixo Turismo de Negócio e eventos.
Ouro Branco;
Fundação Antônio Francisco Lisboa
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Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
47
Eixo EcoAventura (Ecoturismo e Aventura)
Itatiaia;
Morro do Gabriel;
Bela Vista;
Marimbondo;
Folha Larga;
Cristais;
Fundão Agua Limpa;
Paio Velho;
Fundação Antônio Francisco Lisboa
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Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
48
Eixo Turismo Rural
João Gote;
Cristalino;
Carreiras;
Geada;
Olaria;
Castiliano;
Cumbe;
Calado;
Campo Grande;
Campestre;
Unidades de Conservação
Parque Estadual Serra de Ouro Branco;
Monumento Estadual Natural de Itatiaia;
APE Verissimo;
APP Gruta da Igrejinha;
RPPN Guerdal;
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
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Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
49
Cachoeiras
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira Bela Vista
Bela Vista
Lat: -20,4472887955322
Long: -43,656100559082
Altitude: 1162,817m
Córrego do Ouro
Nenhuma
Cachoeira com queda principal
de aproximadamente 10m e poço
de cor esverdeada com 15mX
10m.
Composta de mais três pequenas
quedas.
Cachoeira para Banho e
Contemplação.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
50
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Poço da Colônia
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,488195464015
Long: -43,697586029768
Altitude: 1390m
Ribeirão Colônia.
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Composto de vários poços e
corredeiras fracas, ideal para
crianças.
Cachoeira para Banho e
Contemplação.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
51
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Nome:
Localidade:
Cachoeira da Colônia
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4861530922532
Long: -43,6948402303926
Altitude: 1367m
Ribeirão Colônia.
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira com várias quedas, a
extensão do rio e de
aproximadamente 900metros e
declividade de aproximadamente
520m.
Cachoeira para Banho,
Contemplação, Cascading e
Canionismo.
Cachoeira dos Jesuitas
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4788552952822
Long: -43,7182721200088
Altitude: 1418m
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Nome:
Localidade:
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira com várias quedas, a
extensão do rio e de
aproximadamente 1,4 km e
declividade de aproximadamente
400m.
Cachoeira para Banho,
Contemplação, Cascading e
Canionismo.
Cachoeira 01
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4721259962222
Long: --43,7246190068234
Altitude: 1207m
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Parque Estadual serra de Ouro
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
52
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira com várias quedas, a
extensão do rio e de
aproximadamente 740m e
declividade de aproximadamente
460m.
Cachoeira para Banho,
Contemplação, Cascading e
Canionismo.
Descrição:
Potencial:
Nome:
Localidade:
Cachoeira 02
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4755083673864
Long: -43,72982128031
Altitude: 1307m
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira com várias quedas, a
extensão do rio e de
aproximadamente 1,3Km e
declividade de aproximadamente
330m.
Cachoeira para Banho,
Contemplação, Cascading e
Canionismo.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
53
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira da serra
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4962966460735
Long: -43,6894620768726
Altitude: 1351m
Córrego da Lavrinha
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira com uma queda de
aproximadamente 6m com um
poço com agua esverdeada.
Cachoeira para Banho,
Contemplação
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
54
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Corredeira Garcia
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4922540094704
Long: -43,6778602842242
Altitude: 1274,104m
Córrego Garcia
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Correndeiras com quedas de
aproximadamente 4m com um
poço com agua esverdeada.
Cachoeira para Banho,
Contemplação
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
55
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Poço Lavrinha
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4957416709513
Long: -43,6835615485907
Altitude: 1312,556
Córrego Lavrinha
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Corredeiras com quedas de
aproximadamente 4m com poços
de agua esverdeada.
Cachoeira para Banho,
Contemplação
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
56
Nome:
Localidade:
Cachoeira trilha Real
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco – Trilha Real
Lat: -20,507636
Long: -43,661655
Altitude: 1186,775
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Queda de aproximadamente
20m.
Cachoeira para, Contemplação
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
57
Nome:
Localidade:
Cachoeira dos tropeiros
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco – Trilha Real
Lat: -20,508665
Long: -43,660027
Altitude: 1141,035
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Queda de aproximadamente
15m.
Cachoeira para, Contemplação
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
58
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira De Itatiaia
Monumento Natural de Itatiaia
Lat: -20,481340006026
Long: -43,5891165958097
Altitude: 1074m
Córrego da Cachoeira
Monumento Natural de Itatiaia
Branco, Decreto 45.179 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Cachoeira composta por duas
quedas.
Cachoeira para, banho
Contemplação e cascading.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
59
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira do Verissimo (copasa)
Morro do Gabriel
Lat: -20,469089
Long: -43,633186
Altitude: 1191,396m
Córrego Verissimo
APE da Serra
Cachoeira composta por três
quedas, sendo a ultima com um
poço para banho, ( local de
captação de agua da copasa)
Cachoeira para, banho
Contemplação.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
60
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira topázio
Morro do Gabriel
Lat: -20,4656190574951
Long: -43,6264751118164
Altitude: 1064,766
Córrego Papa Cobra
APE da Serra
Cachoeira composta por uma
queda de aproximadamente 10m,
sendo com um poço para banho,
na parte superior uma corredeira
forte de aproximadamente 30
metros.
Cachoeira para, banho
Contemplação.
Fundação Antônio Francisco Lisboa
Núcleo de Desenvolvimento Turístico e Ambiental
Rua Hugo Soderi, s/nº - Saramenha - Ouro Preto - 35400-000
Tel. (31) 3551-5100 / 3551-5102 Fax: (31) 3551-5103
61
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Cachoeira Papa Cobra
Morro do Gabriel
Lat:
Long:
Altitude:
Córrego Papa Cobra
APE da Serra
Cachoeira composta por uma
queda de aproximadamente 12m,
sendo com um poço para banho.
Cachoeira para, banho
Contemplação.
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62
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Corredeira
Bela Vista
Lat: -20,448695
Long: -43,647055
Altitude: 1155,287m
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
APE veríssimo
Corredeiras que desagua no
córrego papa cobra.
Cachoeira para, Contemplação.
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63
Caminhos e Trilhas
Nome:
KM:
Coordenadas
Iniciais:
Coordenadas
Iniciais:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Turismo religioso, off road,
cicloturismo, contemplação.
Nome:
KM:
Coordenadas
Iniciais:
Coordenadas
Iniciais:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Propostas:
Nome:
KM:
Coordenadas
Iniciais:
Coordenadas
Iniciais:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Estrada Real
35
Lat: - 20,290117s
Long: - 43,354351o
Altitude: 1012
Lat: -20,362592s
Long: - 43,443088o
Altitude: 974
A estrada passa pelo Parque
Estadual Serra de Ouro Branco.
Inventario patrimônio Cultural.
Caminho Religioso da Estrada
Real
26,690
Lat: - 20,301695s
Long: - 43,352864o
Altitude: 1030
Lat: - 20,353090s
Long: - 43,435297o
Altitude: 979
Nenhuma
Turismo Religioso
Trilha Real
52,700 total – trecho em OB
17,6km
Lat: - 20,252566s
Long: - 43,301797o
Altitude: 1135
Lat: - 20,302026s
Long: -43,385880o
Altitude: 1165
A presente trilha passa dentro de
três Ucs, Parque Estadual do
Itacolomi, Monumento Natural de
Itatiaia e Parque Estadual serra
de Ouro Branco.
Projeto desenvolvido pelo
Governo de Estado e parceria
com Associação Circuito do Ouro
e Instituto Estrada Real,
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64
contempla caminhadas de longo
curso em um percurso de 159km
saindo dividido em três partes:
Itabirito x Ouro Preto;
Ouro Preto X Ouro Branco;
Ouro Branco X Itabirito;
Sendo o primeiro trecho já
instalando como piloto.
O segundo trecho contempla um
percurso de 52,7km sendo o
trecho dentro dos limítrofes do
município de 17,6km passando
por Itatiaia e Parque Estadual
Serra de Ouro Branco.
Caminhada de longo curso,
Turismo Histórico cultural,
cachoeiras, gruta, culinária
mineira, contemplação.
Potencial:
Nome:
KM:
Coordenadas
Iniciais:
Coordenadas
Iniciais:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Potencial:
Nome:
KM:
Coordenadas
Iniciais:
Coordenadas
Iniciais:
Ouro Branco x Morro do Gabriel
22,900
Lat: - 20,311718s
Long: - 43,413135o
Altitude: 1165
Lat: - 20,270320s
Long: - 43,410835o
Altitude: 1263
A presente trilha passa dentro de
duas Ucs, Parque Estadual serra
de Ouro Branco e APE veríssimo.
Trilha que interliga Ouro Branco
com a localidade de Morro do
Gabriel, trilha voltada para o
histórico cultural arqueológico,
passando por construções do
século XVIII tais como estradas,
ruinas, pontes e outros
resquícios.
Caminhada, Turismo Histórico
cultural, cachoeiras, gruta,
culinária mineira, contemplação.
Estrada Parque Ouro Branco
Lat: Long: Altitude:
Lat: Long: -
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65
Altitude:
Tipo de Proteção:
Descrição:
Elaborar uma rota por estradas
de terra que contemple o maior
número de localidades da cidade,
levando em conta os atrativos
peculiares de cada localidade
Potencial:
Cavernas
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Tipo de Proteção:
Potencial:
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Tipo de Proteção:
Potencial:
Gruta da Igrejinha
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,4501092350479
Long: -43,7132415697011
Altitude: 1103
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Espeleoturismo de aventura.
Gruta do Muro
Parque Estadual Serra de Ouro
Branco
Lat: -20,5066826485596
Long: -43,6594507412109
Altitude: 1244
Parque Estadual serra de Ouro
Branco, Decreto 45.180 /
22/09/2009 – Proteção Integral
Espeleoturismo de aventura,
Rapel.
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Lagos e represas
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Potencial:
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Represa Soledade
Ouro Branco
Lat: -20,5049803883624s
Long: -43,7269912114247o
Altitude: 965
Córrego Colônia
Esportes náuticos, esportes
aquáticos.
OBS: Elaborar estudo de
viabilidade e balneabilidade.
Represa dos Tabuões
Itatiaia
Lat: -20,5067947969997s
Long: -43,5934989141556o
Altitude: 1025
Gualaxo do sul
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Potencial:
Esportes náuticos, esportes
aquáticos.
OBS: Elaborar estudo de
viabilidade e balneabilidade.
Nome:
Localidade:
Coordenadas:
Lagoa da Praça de eventos
Ouro Branco
Lat: 20,311383s
Long: 43,414829o
Altitude: 1013
Rio, Córrego,
Riacho:
Tipo de Proteção:
Potencial:
Esportes aquáticos.
OBS: Elaborar estudo de
viabilidade e balneabilidade.
Potencialidades para Turismo de Aventura, Ecoturismo e Rural.
1. Via Ferrata na serra de Ouro Branco, base das torres;
2. Teleférico da praça de eventos a Serra de ouro Branco;
3. Cascading e Canionismo nas três cachoeiras situadas ao norte da Serra de Ouro
Branco (Jesuitas);
4. Trilha no paredão da Serra de Ouro Branco;
5. Trilha de Ouro Branco ao Morro do Gabriel;
6. Complexo de Escalada e Boulder Serra de Ouro Branco;
7. Montanhismo na pedra do Índio (trekking);
8. Estrada Parque – Rota Ouro Branco (Moto, Cicloturismo, quadricross, utv,
equestre) juntamente com um circuito gastronômico;
9. Pista de Mountain Bike cross country olímpico na praça de eventos;
10. Rotas de Mountain Bike (60 km, 40km e 20km);
11. Rotas de Moto (nível alto, médio e amador);
12. Pista de Moto cross;
13. Esporte aéreos (balonismo, parapente, asa delta e paramotor);
14. Esportes náuticos e aquáticos nas represas de Soledade e tabuões (Cable park,
passeios de barco, pedalinho, caiaque, duck, stand up, travessia, pesca esportiva,
15. Troperismo ou passeios equestres;
16. Passeios de interesse arqueológico;
17. Observação de aves;
18. Fazendas criativas;
19. Calendário de eventos esportivos;
20. Estrada do limite do Parque serra de Ouro Branco na parte Noroeste (Morro do
Gabriel) para passeios de 4x4;
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Atrativos Culturais
Capela de Nossa Senhora de Lourdes
Capela de Santana
Capela São Francisco
Capela de Nossa Senhora Rosa Mística
Capela Nossa Senhora Mãe dos Homens
Capela do Divino Espírito Santo
Capela de Bom Jesus
Capela de Nossa Senhora das Graças
Capela de São Vicente Ferrer
Capela de São José
Capela de São Luiz Orione
Capela dos Lasaristas
Casa de Pedra ou Casa de Cultura
Igreja Matriz de Santo Antônio
Biblioteca Municipal Jornalista Virgílio Carlos
Casarão de Itatiaia
Casa de Tiradentes - Fazenda das Carreiras
Teatro Dom Orione
Guarda de Congado Nossa Senhora do Rosário
Atrações Técnicas, Artísticas e Científicas
Ouro Branco Folia
Festa do Trabalhador
Festa de Aniversário da Cidade
Semana Santa
Festa de Santo Antônio
Folia de Reis
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69
A Banda de Música de Ouro Branco - Sociedade Artístico Musical Santo Antônio
Casa de Música - Associação Cultural Casa de Música de Ouro Branco
Cuscuz Papo Suado
Cestaria de Taquara
Tricô Circular
Litocromia
ACAFO – Capoeira
Artesanato em Tecido
Customização
Cerâmica Saramenha
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5.2 Demanda Turística
A Pesquisa de Demanda trata da identificação do perfil da demanda (real e
potencial) para o turismo regional por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa
com visitantes do destino. A pesquisa de demanda teve como objetivo mensurar e
identificar o perfil do turista que visita Ouro Branco.
A Pesquisa de Demanda Turística foi realizada nos períodos das 9:00hrs
às 20:00hrs, com a aplicação de 60 questionários. Esta amostragem foi balizada
por meio de cálculo estatístico. Todas as pesquisas foram realizadas em pontos
estratégicos definidos pela equipe de consultoria. Os pontos elencados foram os
de maior fluxo turístico, nas respectivas datas de aplicação, o que derivou uma
diversificação de amostragem adequada para o município.
Gráfico 15
Fonte: dados da pesquisa
A maior parte dos turistas de Ouro Branco são de Minas Gerais, significando
71% dos seus visitantes, seguidos do Rio de Janeiro (23%) e São Paulo (6%).
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Gráfico 16
Fonte: dados da pesquisa
Por sua vez, a maior parte das cidades de origem destes visitantes são de
municípios de entorno de Ouro Branco, tais como Conselheiro Lafaiete (19%),
Belo Horizonte (19%), Lavras Novas (6%), Barbacena (6%), Congonhas (6%),
Nova Lima (6%) e Resende Costa (7%), totalizando 69% de sua demanda
provinda de cidades até 100Km de distância do destino. Outros 25% são da
cidade do Rio de Janeiro e 6% de cidades do interior de São Paulo.
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Gráfico 17
Fonte: dados da pesquisa
A principal motivação destes turistas para visitarem Ouro Branco é o lazer,
totralizando 70% destes visitantes.
Gráfico 18
Fonte: dados da pesquisa
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Quando se fala em lazer, 45% vem em busca da natureza para praticarem
o ecoturismo. Outros 20% vem em busca da gastronomia e 20% em busca de
cultura e patrimônio histórico, 10% para o turismo rural e 5% praticar esportes.
Gráfico 19
Fonte: dados da pesquisa
A maioria destes visitantes possuem uma renda mensal acima de 06
salários mínimos, seguidos pelos que possuem de 02 a 03 salários minimos
(11%).
Gráfico 20
Fonte: dados da pesquisa
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Em relação à escolaridade, 44% destes visitantes possuem ensino superior
completo, outros 22% possuem pós-graduação.
Gráfico 21
Fonte: dados da pesquisa
A maioria já conhecia o destino, cerca de 32%, enquanto que outros 26%
buscaram informação sobre o destino pela internet.
Gráfico 22
Fonte: dados da pesquisa
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Quanto à característica do grupo, cerca de 41% destes turistas visitaram
Ouro Branco com seu conjuge, enquanto que outros 23% vieram sozinhos, e
casais com filhos cerca de 18% destes visitantes.
Gráfico 23
Fonte: dados da pesquisa
A maioria dos visitantes não pernoitou no destino, cerca de 56%.
Gráfico 24
Fonte: dados da pesquisa
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O principal meio de transporte utilizado foi o automóvel próprio (68%),
enquanto que 11% vieram de onibus de linha, outros 11% de motocicleta, 5%
veieram de avião e outros 5% de van de turismo.
Gráfico 25
Fonte: dados da pesquisa
Em relação aos visitantes que pernoitaram no destino, cerca de 33%
ficaram em pousadas, outros 30% em hoteis e 15% em casa de parentes e
amigos.
Foram avaliados alguns aspectos em relação ao destino que variaram da
sua infraestrutura e dos serviços turísticos.
Gráfico 26
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 27
Fonte: dados da pesquisa
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Gráfico 28
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 30
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 29
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 31
Fonte: dados da pesquisa.
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Gráfico 32
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 34
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 36
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 33
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 35
Fonte: dados da pesquisa
Gráfico 37
Fonte: dados da pesquisa
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Gráfico 38
Fonte: dados da pesquisa
Em relação à limpeza urbana a maioria avaliou como muito boa (79%).
Quanto a segurança pública, a maior parte avaliou como boa, cerca de 51%,
outros 38% como boa e 11% como ruim. Em relação à sinalização turística, 37%
avaliaram como muito boa, outros 36% como boa e 27% como ruim. 71%
avaliaram o serviço de taxi como muito bom e 29% como ruim. Em relação aos
serviços de telecomunicações e internet, 61% avaliaram como muito bom, 17%
como bom, 19% como ruim e outros 3% como muito ruim.
Os serviços de restaurantes, em sua maioria foram avaliados como muito
bons, cerca de 57%, outros 40% como bons e 3% como ruins. As hospedagens
em sua maioria foram avaliadas como muito boas (62%) e boas (38%). Os
atrativos igualmente em sua maioria forma avaliados como muito bons (57%) e
bons (39%), somente outros 3% avaliaram como ruins. Em relação à diversão
noturna, 45% avaliaram como muito boa, outros 33% como boa e 22% como ruim.
As informações tu´risticas, 59% avaliaram como muito boas, 11% como boas,
19% como ruins e 11% como muito ruins. Quanto aos passeios turísticos 80%
valairam como muito bons. Os preços praticados forma avaliados como bons para
63% dos entrevistados, outores 21% consideram bom e 16% ruins. Em relação
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aos guias de turismo 62% consideram muito bons, enquanto 23% consideram
ruins e 15% muito ruins.
Gráfico 39
Fonte: dados da pesquisa
Assim, as expectativas em relação ao destino foram atendidas plenamente
para 65% dos entrevistados, para 23% foram superadas e somente 12% foram
atendidas em parte.
Gráfico 40
Fonte: dados da pesquisa
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Finalmente, em relação à frequência em que visitam o destino, cerca de
46% vem uma vez por ano, outros 20% uma vez por mês, 7% vem duas vezes
por mês, outros 7% duas vezes por ano, outros 5% vem 5 vezes por ano,
enquanto 13% foi a primeira vez que veio ao destino.
5.3 Competitividade Turística
Ouro Preto
Localização
Serra do Espinhaço, Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero)
Coordenadas Geográficas
Latitude Sul 20º 23’ 28”
Longitude Oeste 43º 30’ 20”
Altitude
1150 metros
Ponto mais alto do município
Pico do Itacolomi, 1772 metros
Área
1245 km² (IBGE - 2000)
População
69.598 habitantes (IBGE - 2010)
Clima
Úmido, característico das regiões montanhosas com chuvas durante os meses de
dezembro a março.
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Temperatura (média)
Mínima: 6ºC (julho)
Máxima: 28ºC (janeiro)
Rios
Nascente do Rio das Velhas, Piracicaba, Gualacho, Mainart e Ribeirão do Funil
Cultura e patrimônio histórico
A cidade se tornou conhecida como um "museu a céu aberto", preservando
um grande núcleo de casario colonial essencialmente intacto, prestigiado em todo
o Brasil e mesmo no estrangeiro, tanto que a Cidade Histórica foi declarada
pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade, quando a organização enfatizou a
autenticidade, integridade e originalidade de seu panorama urbano, qualificado
como uma obra do gênio humano, sua importância histórica como sede da
Inconfidência e de um florescente polo cultural, e o relevo de seus principais
monumentos religiosos,
onde atuaram mestres de
importância
superior
como Aleijadinho e Ataíde, que deixaram obras que se colocam como os
primeiros sinais de uma genuína brasilidade.
Suas igrejas se tornaram particularmente célebres, muitas delas ricamente
decoradas e de superlativa importância artística e histórica, onde se incluem, por
exemplo, as igrejas de São Francisco de Assis, a Matriz do Pilar, a Matriz de
Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, a de Nossa Senhora do Carmo, a
de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a Capela do Padre Faria.
Ouro Preto também se destaca pela atividade cultural. Todos os anos,
sedia o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes.
Atividades culturais como teatro, música, artesanato, literatura, discussões em
mesas redondas e palestras sobre meio ambiente e incentivo à leitura para
crianças também entraram no calendário do Festival. Também tem o maior
Carnaval Estudantil do Brasil, onde as festas são organizadas pelos moradores
das Repúblicas Estudantis.
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Museus
A cidade tem instituições que guardam acervos variados como Museu das
Reduções, Museu do Chá, Museu de Ciência e Técnica da Escola de
Minas, Museu da Inconfidência, Museu da Música, Museu Casa dos Contos, Ludo
Museu, Museu do Oratório, Museu Casa Guignard, Museu de Pharmacia, Museu
de Arte Sacra do Pilar, Museu Aberto Cidade Viva e Museu Aleijadinho além do
Museu do Ouro, onde são encontradas diversas pedras preciosas.
Ecoturismo
Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura
e importância histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu
entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa,
que teve a felicidade de ser protegida com a criação de Parques Estaduais. O
mais recente destes situa-se próximo ao distrito de São Bartolomeu.
Fonte: SENAC, 2015 / Site Descubra Minas.
Congonhas
Congonhas situa-se na Macrorregião de Planejamento I de Minas Gerais,
denominada Central, segundo a nova regionalização adotada no Estado a partir
de 1995. Tal área é formada por 13 microrregiões, localizando o Município na
Microrregião de Conselheiro Lafaiete, constituída por 12 municípios.
O turista de São Paulo deve seguir pela BR381, sentido BH, até o trevo
para Lavras. A partir daí a viagem prossegue pela BR265 até São João Del'Rei.
Neste ponto existem duas opções, praticamente com a mesma distância. A
primeira é continuar na BR265 até Barbacena e de lá pegar a BR040 (sentido
BH) até Congonhas. A segunda alternativa é entrar em São João e pegar a
estrada para Conselheiro Lafaiete. O trajeto passa por Lagoa Dourada, Entre
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Rios de Minas e São Brás do Suaçuí até chegar ao trevo de Murtinho, já na
BR040. De lá são menos de 7 quilômetros até Congonhas.
O local tornou-se freguesia em 1734 com o nome de Nossa Senhora da
Conceição de Congonhas. Possui o maior santuário das Minas Gerais e que
causou a grande transformação na vida do local, pois se tornou um centro de
devoção popular que atrai, até hoje, centenas e centenas de fiéis. Todos os anos
acontece o jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, de 7 a 14 de setembro,
expondo a forte fé dos mineiros no Senhor de Matosinhos.
A fama do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos não se deve apenas à
questão religiosa, mas, também, por guardar um dos maiores patrimônios
artísticos do Brasil, as esplêndidas obras executadas pelo mestre Antônio
Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que completam o caráter sacro do Santuário. São
12 profetas em pedra-sabão, no adro da Basílica, e 66 figuras em cedro nos
Passos da Paixão.
Além do Santuário, a cidade ainda conta com a Matriz de Nossa Senhora
da Conceição, cuja portada, segundo o historiador Germain Bazin, é com toda
certeza obra do mestre Antônio Francisco Lisboa. Seria seu primeiro trabalho de
portada.
A atividade mineradora é a responsável pela economia local, devido às
ricas jazidas de minério de ferro.
Em 1985, um importantíssimo fato aconteceu para a cidade, a Unesco
conferiu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade ao complexo do Santuário
do Bom Jesus de Matosinhos. Foi um importante e merecido reconhecimento a
esse admirável patrimônio artístico mineiro, que atrai inúmeros visitantes,
buscando conhecer melhor a obra do nosso grande mestre Antônio Francisco
Lisboa.
Santuário de Bom Jesus de Matosinhos
Célebre monumento histórico e artístico de Congonhas é o santuário
barroco de Bom Jesus de Matosinhos, que é desde 1985 Patrimônio da
Humanidade e um bem tombado pelo IPHAN. Construído em várias etapas, nos
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séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como o Aleijadinho
e Manuel da Costa Ataíde, é uma das maiores realizações do barroco brasileiro.
Fonte: SENAC, 2015 / Site Descubra Minas.
ITENS
INICIATIVA
DA
CONSTITUIÇÃO
DO CLUSTER
CARACTERÍSTICA
DOS ATRATIVOS
MOBILIZAÇÃO DA
COMUNIDADE
INTEGRAÇÃO
ENTRE
AS
EMPRESAS
MAIORES
PROBLEMAS
MERCADO
Ouro Preto
endógena
comunidade local
–
Congonhas
endógena
comunidade local
–
Ouro Branco
endógena
comunidade local
-
Patrimônio histórico e
cultural,
belezas
naturais, Unidades de
conservação
média
Patrimônio histórico e
cultural
e
belezas
naturais
média
Patrimônio histórico e
cultural,
belezas
naturais, Unidades de
conservação
média
média
média
média
Incipiente mentalidade
empresarial;
carências em relação
à
mão-de-obra
qualificada; existe um
plano de ordenamento
da atividade turística
no município, mas
não é executado;
necessidade
de
conscientização
ecoturística
da
comunidade.
Definido com ênfase
no turismo cultural e
religioso, turismo de
eventos
Incipiente mentalidade
empresarial; carências
em relação à mão-deobra
qualificada;
carência de um plano
de ordenamento da
atividade turística no
município;
necessidade
de
conscientização
ecoturística
da
comunidade.
Incipiente mentalidade
empresarial; carências
em relação à mão-deobra
qualificada;
carência de um plano
de ordenamento da
atividade turística no
município;
necessidade
de
conscientização
ecoturística
da
comunidade.
Definido com ênfase
no turismo cultural e
religioso
Definido com ênfase
no
turismo
de
negócios
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5.4. Análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças
A análise Matriz FOFA ou SWOT (termo em inglês) está dividida em
Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças onde são enumeradas as
vantagens comparativas no campo da infraestrutura e atrativos no que tange o
desenvolvimento turístico de Ouro Branco.
As Fortalezas devem ser utilizadas para melhor aproveitamento das
oportunidades. Também devem ser utilizadas para evitar ameaças ou para fazer
com que estas se transformem em oportunidades.
Já as Fraquezas devem ser analisadas do ponto de vista de correções para
se evitar as ameaças. Também devem ser levadas em conta as possibilidades de
redução de danos a partir de correções implementadas nas fraquezas.
Estas análises de cenário se dividem em:
-Ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos,
Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade
principal.
-Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Confiabilidade e
Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão
estratégica, Redução de erros.
O ambiente interno pode ser controlado pelo município, uma vez que ele é
resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios munícipes. Desta
forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser
ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização
deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização.
Mas, apesar de não poder controlá-lo, o município deve conhecê-lo e monitorá-lo
com frequência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.
Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um
planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.
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As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual do município e
relacionam-se, quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente
importantes para que o município rentabilize o que tem de positivo e reduza,
através da aplicação de um plano de melhoria, os seus pontos fracos.
Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão
relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspectos que
podem constituir constrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas
estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades)
para alcançar os objetivos delineados para a organização.
Como podemos verificar a matriz FOFA auxilia na tomada de decisão de
forma a poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos
fortes do município e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos
fracos e das ameaças.
A Matriz FOFA deve ser utilizada entre o Diagnóstico e a Formulação
Estratégica propriamente dita. Abaixo temos o quadro analítico FOFA do Turismo
de Ouro Branco:
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FATORES INTERNOS
FATORES EXTERNOS
FORTALEZAS
OPORTUNIDADES
INFRAESTRUTURA
- Alta taxa de alfabetização;
- Sistema de segurança;
- COMTUR atuante;
- Posição estratégica entre dois polos de
turismo (Congonhas e Ouro Preto);
- Menos de 100 km de Belo Horizonte
(capital);
- Qualidade de vida;
- Fluxo de turismo de negócios;
- 100% água e esgotos tratados;
- UFSJ;
- Guerdau;
- Praça de Eventos;
INFRAESTRUTURA
- Instituições de ensino que podem atrair ou
sediar escolas técnicas;
- COMTUR deliberativo;
- Fortalecimento e implantação do FUMTUR;
- Planejamento da estrutura de apoio a outros
segmentos de turismo (turismo ecológico, de
aventura, ecoturismo);
- Capacitação e qualificação para a profissão
de artesão;
- Capacitação e qualificação para a profissão
de guia e monitor de turismo;
- Capacitação e qualificação para ensino
profissionalizante das diversas áreas do
turismo (hotelaria, gastronomia, atendimento
etc);
- Parada estratégica para os turistas que
visitam as cidades históricas do entorno;
- Atrair mais eventos que tragam fluxo
turístico;
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
- Serra de Ouro Branco (Parque Estadual);
- Monumento Natural de Itatiaia (distrito);
-Trilhas ecológicas;
- Quedas e Cachoeiras;
- Lagoa da Guerdau;
- Riquezas históricas (patrimônio histórico);
- Trilhas históricas (Trilha Caminho do Ouro);
- Fazendas e sítios de produção rural;
- Eventos culturais (musicais, carnaval,
Festival de Inverno, Festa da Batata,
gastronômicos);
- Festas religiosas;
- Feiras de produção (rural, artesanato, etc);
- Eventos esportivos (Trekking, mountain
bike);
ATRAÇOES TURÍSTICAS
- Turismo ecológico, ecoturismo e turismo de
aventura (segmento de turismo que consome
a paisagem);
- Captação de Eventos turísticos (esportes
náuticos, esporte de aventura, culturais,
religiosos etc);
- Captação de Eventos de negócios em baixa
temporada;
- Calendário de eventos diversificado (eventos
civis, culturais, religiosos, de negócios,
esportivos etc);
- Programas de Educação (para o turismo,
ambiental e patrimonial);
- Diversificação dos produtos turísticos;
- Esportes náuticos: jetsky, caiaques, standup,
natação (recreativos e competições);
- Maior participação em eventos para
promover o destino;
- Mais divulgação como um destino propício
para a realização de eventos de negócios e
turismo aliado à natureza;
- Divulgação conjunta (poder público e
iniciativa privada) em revistas, programas de
televisão, outdoors etc.
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FRAQUEZAS
AMEAÇAS
INFRAESTRUTURA
- Falta de escolas de ensino técnico específico
para o turismo;
- Falta de escolas de ensino profissionalizante,
específico para a atividade turística;
- FUMTUR inoperante;
- Falta de integração regional (outros
municípios turísticos do entorno);
- Equipamentos públicos com falta de
manutenção (estradas para o Parque e área
rural);
- Ausência de placas de sinalização turísticas
adequadas (interpretativas, nas trilhas,
cachoeiras etc);
- Ausência de mapas interpretativos, folders,
cartilhas e informativos turísticos;
- Nenhum segmento de turismo consolidado;
- Falta de equipamentos adequados e
planejamento para diversificar os segmentos
de turismo;
- Falta de planejamento do calendário de
eventos;
INFRAESTRUTURA
- Falta de mão-de-obra especializada;
- Falta de recursos específicos para o
desenvolvimento do turismo;
- Visão míope da atividade turística como fator
de desenvolvimento regional;
- Decepção do público de visitantes que vêm
consumir a natureza;
- Ausência de fluxo de turistas;
- O município não ser reconhecido como um
destino turístico;
ATRATIVOS TURÍSTICOS
- Falta de manutenção no Parque e estrutura
para atender os visitantes;
- Ausência de trilhas interpretativas,
sinalização autoguiada;
- Falta de passeios frequentes e estruturados
ao meio ambiente natural;
- Falta de produtos turísticos consolidados
(ecoturismo e turismo rural);
- Ausência de guias especializados;
- Falta de cartilhas informativas, mapas
turísticos
- Ausência de programas de educação para o
turismo e programas de educação ambiental e
patrimonial;
- Poucos eventos específicos para atrair o
público de natureza;
- Trilhas e caminhos no meio ambiente natural
inadequados para a visitação;
- Falta de articulação para ações de marketing
em revistas, eventos e programas de turismo;
- Concorrência desenvolvendo a diversificação
dos produtos/atrativos turísticos;
- Concorrência possui calendário mais bem
estruturado;
ATRATIVOS TURÍSTICOS
- Falta de segmento consolidado que possa
sustentar o setor de turismo do destino;
- Imagem negativa do turismo;
- Ausência de outros segmentos de visitantes;
- Nenhum desenvolvimento para outros tipos
de turismo;
- Risco ao meio ambiente preservado;
- Não retorno de turistas por conta da
decepção da falta de uma atividade
planejada;
- Destino sem ter reconhecimento do seu
público-alvo;
- Concorrência mais ativa e com maior poder
de articulação do que o destino;
- Falta de eventos com potencial turístico para
atrair visitantes;
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6. Prognóstico Turístico de Ouro Branco
Após a conclusão do Inventário Turístico e da Consolidação do Diagnóstico
do Turismo de Ouro Branco, temos como próxima etapa o Prognóstico do
Turismo. Esse Prognóstico Turístico está dividido em: Matriz de Prognóstico de
Curto, Médio e Longo prazos.
Esta análise será complementada a seguir com um quadro que ajude a
identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no
Turismo de Ouro Branco e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que
estes fatores têm no Turismo. A esse quadro chamamos de MATRIZ DE
PROGNÓSTICO.
A Análise FOFA enumerou as Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças. Esses aspectos estão divididos em: Infraestrutura, composto de
questões ligadas ao poder público e à iniciativa privada; e atrações turísticas,
composta de questões ligadas à oferta turística e suas condições de logística e de
recepção de turistas.
Já a Matriz de Prognóstico delineia os cenários pessimista, inercial e
otimista para o Turismo na cidade de Ouro Branco. Cenários estes construídos a
partir das inferências, deduções e conclusões levadas a termo pelo diagnóstico e
pela análise FOFA ou SWOT.
Para que se tenha um prognóstico preciso, foi utilizada a metodologia de
análise FOFA – Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, ou SWOT,
sigla em Inglês. Essa classificação se fez a partir da coleta de dados do
Inventário, discussões e apontamentos feitos pelo COMTUR e pesquisa de
campo da equipe de consultoria, que consolidou o Diagnóstico Turístico. Tanto o
Inventário quanto o Diagnóstico contou com a participação do Trade Turístico, da
população e do COMTUR. Desses relatórios, foram sistematizadas as diversas
conclusões, opiniões e análises tanto dos técnicos do Projeto quanto dos agentes
do turismo da cidade.
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6.1 Prognóstico de Curto, Médio e Longo Prazos
A partir da análise FOFA feita acima foi possível desenvolver o prognóstico
de curto, médio e longo prazos, projetando três tipos de cenários: pessimista,
inercial e otimista. Esses cenários dão a dimensão das diversas articulações
possíveis entre os fatores levantados em todo o estudo levado a termo até o
momento. Os cenários ilustram os destinos possíveis do turismo em Ouro Branco.
Abaixo fazemos uma Matriz de Análise destes cenários. Foi criado assim um
quadro comparativo do prognóstico proposto. Esse quadro baliza a análise dos
cenários.
PROGNÓSTICO
CURTO PRAZO
MÉDIO PRAZO
LONGO PRAZO
CENÁRIO
-Diminuição do
-Fim do COMTUR
-Fim do turismo
PESSIMISTA
investimento
-Detrimento dos
de eventos
-Falta de
atrativos naturais
-Inviabilidade de
articulação do
e culturais
utilização dos
trade e das
-Diminuição do
atrativos por
associações
turismo de
conta do
-Depreciação da
eventos
abandono
imagem do
-Fechamento dos
-Diminuição de
destino
equipamentos
empregos ligados
-Depreciação dos
turísticos do
ao turismo
hotéis e
destino
restaurantes
-Queda brusca de
-Falta
fluxo de turistas
manutenção na
infraestrutura
pública
-Depreciação dos
atrativos turísticos
-Concorrência
articulada
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CENÁRIO
-Investimento
-Trade e
-Estabilização do
INERCIAL
público atual
associações
turismo de
-Investimento
desarticuladas
eventos
privado individual
-Poluição de
-Estabilização de
-Diminuição de
alguns atrativos
empregos ligados
eventos para
turísticos e má
ao turismo nos
minimizar a
exploração do
níveis atuais
sazonalidade
destino
-Degradação
-Manutenção
-Falta de eventos
paulatina dos
reativa
turísticos
atrativos e dos
equipamentos
turísticos
CENÁRIO
-Incremento do
-COMTUR
-FUMTUR
OTIMISTA
investimento
influente e
viabilizado
-Proteção e
deliberativo
-PMT em
incremento em
-Proteção dos
execução e
outros segmentos
atrativos turísticos
revisado
do turismo
-Criação de novos periodicamente
-Investimento
produtos turísticos -Aumento do
coletivo da
-Qualificação da
emprego no setor
iniciativa privada
mão de obra
do turismo
em
-Aumento das
-Melhoria na
desenvolvimento
empresas ligadas
manutenção dos
e capacitação de
ao turismo
atrativos e
pessoal e
-Programas e
equipamentos
atrativos turísticos
Ações do PMT
turísticos
-Plano Municipal
em execução
-Aumento e
de Turismo
-Aumento do fluxo diversificação da
aprovado
de turistas
-Promoção
oferta turística e
de segmentos do
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conjunta (público
turismo
e privado) do
destino
6.1.1 Cenário Pessimista
Dessa forma, o cenário pessimista descreve o resultado da diminuição do
investimento, da depreciação da imagem do destino, consequentemente, da
depreciação dos hotéis e equipamentos turísticos, além da falta de manutenção
da infraestrutura pública. Completando o cenário temos ainda uma concorrência
acirrada e articulada. Esse cenário pessimista de curto prazo nos remete a uma
diminuição do turismo de negócios, da articulação dos agentes públicos e
privados, do fechamento de alguns equipamentos turísticos e de uma queda
brusca de fluxo de turistas a médio prazo, inviabilizando a utilização de atrativos
por conta do abandono dos mesmos e, consequentemente, da diminuição dos
empregos.
6.1.2 Cenário Inercial
No cenário inercial, temos a manutenção dos aspectos atuais, com
investimentos restritos aos níveis atuais, empresários investindo individualmente,
poucos eventos no destino e manutenção reativa da infraestrutura turística. Isso
geraria a possibilidade de uma sociedade civil desarticulada, a poluição e falta de
manutenção dos atrativos turísticos e a má utilização dos poucos eventos que
possam contribuir com o aumento do fluxo de turistas. A longo prazo o turismo se
estabilizaria nos níveis atuais, e haveria a degradação paulatina dos atrativos e
dos equipamentos turísticos de Ouro Branco.
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6.1.3 Cenário Otimista
No cenário otimista haveria o incremento do investimento em turismo, com
a proteção e o incremento em outros segmentos do turismo (turismo de aventura,
ecoturismo, gastronômico, cultural e histórico etc), aprovação do Plano Municipal
de Turismo da cidade e investimento coletivo da iniciativa privada em capacitação
e desenvolvimento de pessoal e atrativos turísticos. Esse cenário conta com um
COMTUR ativo, articulado e deliberativo, contando com proteção de atrativos
turísticos, qualificação da mão de obra, programas e ações do PMT de Ouro
Branco e, consequentemente, aumento do fluxo de turistas. A longo prazo, o
FUMTUR estaria em pleno funcionamento, o PMT em execução e revisado
periodicamente, com manutenção periódica e preventiva dos atrativos e
equipamentos turísticos e aumento e diversificação da
oferta turística,
consequentemente, aumento do emprego no setor de turismo de Ouro Branco.
6.2 Conclusão do Prognóstico
De acordo com o quadro de análise do Prognóstico, é possível concluir que a
probabilidade da ocorrência dos cenários é a seguinte:
- Baixa/média probabilidade de ocorrência para o Cenário Pessimista, cerca
de 15%. Isso porque o nível de organização da sociedade, principalmente
das associações e dos setores privado e público em Ouro Branco é média.
Há ainda o fato da cidade já ser Estância Turística do Estado de São
Paulo. Junte-se a isso o apelo dos principais atrativos da cidade, o turismo
rural e o ecoturismo e turismo de aventura. Esses contam com significativo
número de simpatizantes, e o destino turístico é próximo aos centros
emissores. Além disso, um dos maiores empregadores do município é o
Turismo. Isso tem impulsionado a organização do setor no município acima
do crescimento da cidade.
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- O nível de probabilidade de ocorrência do cenário inercial é de cerca de
55%. Essa proporção deriva de diversos fatores, tais como o atual
momento vivido pelo Brasil, fazendo com que fatores externos, como a
crise econômica, tenham influência em um crescimento vegetativo do
Turismo na cidade.
- Já a probabilidade da ocorrência do cenário optimista é de 30%. Isso
ocorre em função da dificuldade de implementação das medidas
necessárias para o cenário otimista. Em um cenário de recessão como o
que se apresenta, há grande probabilidade de que os níveis de
investimento em um futuro próximo sejam menores do que o desejável.
Porém, há ainda uma grande probabilidade de que boa parte do cenário
otimista ocorra.
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7. Diretrizes Participativas
7.1 Visão
A visão de um Plano Municipal de Turismo procura apontar “onde” o
destino quer chegar e o que deseja ser no futuro, sendo esta uma projeção do
panorama da atividade turística de Ouro Branco.
Em Ouro Branco, os participantes das oficinas técnicas elencaram algumas
noções basilares deste destino turístico que propiciaram a construção da sua
visão.
 Negócios
 Natureza
 Aventura
 Cultura
 Gastronomia
Assim, estas noções foram orientadoras para a elaboração da Visão de
Ouro Branco:
- Promover o turismo como uma alternativa para sua economia, consolidando-se
como destino turístico de negócios e eventos que geram fluxo turístico qualificado,
aliado às suas belezas naturais, rurais e culturais, por meio do ecoturismo,
turismo rural e turismo cultural e histórico.
7.2 Valores
Os valores são os princípios que regem as ações e as decisões do Plano
Municipal de Turismo. Por conseguinte, os elementos que marcam e norteiam
as disposições do desenvolvimento turístico de Ouro Branco são:
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 Tranquilidade
 Qualidade de vida
 Cooperativismo
 Preservação
Diante destes elementos, os valores deste destino turístico se formatam na
seguinte frase:
- O destino consolidará o turismo preservando a qualidade de vida de seus
moradores, a tranquilidade da cidade, a preservação dos seus patrimônios
histórico-culturais e naturais e levando em conta a cooperação entre o poder
público, a iniciativa privada e a comunidade.
7.3 Eixos Estratégicos
O diagnóstico e o prognóstico participativos foram determinantes para a
definição dos Eixos Estratégicos que compõem as ações futuras – Programas e
Projetos – a serem implantados para o desenvolvimento do turismo de Ouro
Branco, levando em consideração sua Visão e os Valores que permeiam e
orientam estas ações.
Deste modo, definiram-se os seguintes eixos a serem trabalhados como
norteadores das ações futuras para o desenvolvimento turístico do destino:
 Infraestrutura
 Acesso
 Atrativos Turísticos
 Equipamentos e Serviços Turísticos
 Marketing
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 Políticas Públicas
 Cooperação Regional
 Capacidade empresarial
 Economia Local
Cada um destes Eixos Estratégicos possuem objetivos a serem perseguidos,
construídos de forma participativa juntamente com os membros do COMTUR.
7.3.1 Objetivos Estratégicos
A formulação de objetivos para a seleção de programas e projetos de ação
e para sua execução, leva em conta as condições internas e externas para o
desenvolvimento do turismo em Ouro Branco. Para cada um destes eixos foram
definidos objetivos estratégicos que compõem o quadro de planejamento do
destino.
 Infraestrutura: Aprimorar o fornecimento de Energia, os serviços de
proteção ao turista, bem como a estrutura Urbana nas áreas turísticas.

Acesso: Melhorar o acesso terrestre à serra de Ouro Branco e demais
localidades da Zona Rural, bem como o Sistema de Transporte do
município.
 Atrativos
Turísticos:
Viabilizar
produtos
turísticos
diversificados
relacionados ao potencial turístico do destino, de forma participativa entre
os prestadores de serviços locais.
 Equipamentos e Serviços Turísticos: Criar mecanismos para disseminar
informação entre os prestadores de serviços turísticos e os visitantes,
buscando a estabilidade entre a capacidade de carga e maior qualificação
dos prestadores de serviços no destino.
 Marketing: Estabelecer Ouro Branco como referência regional em turismo
de negócios, eventos culturais e destino de ecoturismo, juntamente com a
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melhoria e o aumento da oferta dos produtos e serviços turísticos,
fomentando a geração de emprego e renda no setor.
 Políticas Públicas: Fortalecer o turismo no planejamento público do
município, demonstrando seu potencial de desenvolvimento e alternativa
econômica para a população.
 Cooperação Regional: Estimular a comunicação direta com os entes
públicos e privados (municipal, estadual e federal), promovendo parcerias
público-privadas, a captação e gestão de recursos.
 Capacidade empresarial: Ampliar a oferta de serviços turísticos a fim de
diversificar os seguimentos turísticos no município.
 Economia local: Buscar estratégias para o desenvolvimento local,
envolvendo o empresariado, abrangendo a comunidade no processo de
desenvolvimento
do
turismo,
bem
como
fortalecer
a
produção,
comercialização e o associativismo.
8. Implementação e Controle: a Operacionalização do Plano
Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
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metas e programas, 2003 – 2007.
BRASIL. Ministério do Turismo. Caminhos do Futuro – hotelaria e hospitalidade.
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BRASIL. Ministério do Turismo. Estatísticas básicas do turismo. Brasília, 2006.
BRASIL. Ministério do Turismo. Classificação Hoteleira e Selo da Qualidade Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios. 2010.
BRASIL. Ministério do Turismo. Estudos da Competitividade do Turismo
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BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Aquarela 2007-2010. 2008
BRASIL. Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo –
Diretrizes Políticas. 2004.
BRASIL. Ministério do Turismo - Estudo de Competitividade dos 65 Destinos
Indutores – 2009
BRASIL. Ministério do Turismo – Diretrizes do Turismo Nacional. 2010-2014.
BRASIL. Ministério do Turismo - Plano Nacional de Turismo 2013-2016.
BRASIL. Ministério do Turismo - Plano Nacional de Turismo 2007-2010.
BRASIL. Ministério do Turismo - Plano Nacional de Turismo 2003-2007.
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CHON, K. S. Hospitalidade: conceito e aplicações. São Paulo: Pioneira Thomson
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COOPER, C.; FLETCHER, J.; FYALL, A.; GILBERT, D.; WANHILL, S. Turismo:
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