Nova revista CEI - Centro de Educação Integral

Transcrição

Nova revista CEI - Centro de Educação Integral
Revista de Educação e Cultura \ n.º 20
São João da Madeira
2015
2016
comunicação
e afetividade
nas relações interpessoais
descobrir índice
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Editorial
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CEI EM DESTAQUE
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Comunicação e afetividade nas relações interpessoais
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Plano anual de atividades 2015 | 16
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CEI REFLETINDO
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PDA – Plano de Desenvolvimento do Aluno
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O papel da Creche na adaptação ao mundo escolar
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Por que razão o meu filho se porta bem na escola e em casa não?
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Educar crianças felizes e responsáveis
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O imperativo da Casa Comum: educação ambiental
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Línguas na educação pré-escolar e no 1.º ciclo: Porquê?
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Comunicação matemática
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Comunicação, responsabilidade e verdade
33
CEI RECORDANDO
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Retrospetiva 2014 | 15
44
Creche ao ar livre
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Livro e Arte
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Parlamento dos Jovens
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“Let’s Reduce Our Ecological Footprint!” – Comenius
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Content and Language Integrated Learning (CLIL) no CEI
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Laboratório Aberto
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Alunos do CEI na Bélgica – Prémio do Concurso de Empreeendedorismo
56
Chinês no CEI?…
!*
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Alunos do CEI certificados em Chinês
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TIC
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Um novo grupo “ganha asas”!
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Aos Finalistas do Ensino Profissional | Agradecimento aos Parceiros do CEI para a realização de estágios
65
Mexe-te pela tua Saúde
66
Feira Medieval – Uma Fantástica Viagem ao Passado…
67
Convívio de Professores e Funcionários – CEI
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CEI CRIANDO
70
Trabalhos de alunos
72
VI Concurso de Poesia – Português | Línguas Estrangeiras
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PERCURSOS NO CEI
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CEI como sou!
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FAMÍLIA DO CEI 2014 | 15
descobrir editorial
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Editorial
Comunicação e Afetividade
nas Relações Interpessoais!
R
econhecendo a mais-valia do Centro de Educação Integral enquanto instituição de for-
mação e educação que aposta na excelência da sua ação educativa, reforçamos agora a nossa
missão ao propormos o projeto curricular para o ano letivo 2015 | 2016, o qual parte do princípio
que esteve na origem deste projeto há 27 anos, a certeza de que queremos ser uma verdadeira
Escola para a Vida!
Queremos continuar a distinguirmo-nos dos demais porque apostamos claramente numa abordagem holística da educação, na qual o aluno se desenvolve integralmente enquanto ser humano
físico, intelectual, social e emocional. Desta forma, é nosso objetivo dotar cada aluno de ferramentas que lhe permitam assumir-se inequívoca e responsavelmente enquanto protagonista do
seu percurso, na escola e na vida!
Assim, determinamos as seguintes prioridades no projeto curricular para o ano letivo 2015 | 2016:
· Promover o desenvolvimento de competências de comunicação assertiva com base no respeito, empatia e responsabilidade;
· Estimular a expressão consciente e assertiva dos afetos de acordo com o contexto, intervenientes e
sua relação;
· Proporcionar momentos de interação positiva entre pares, alunos e professores, pais e filhos e escola
e família, tendo em vista o fortalecimento de ligações afetivas significativas;
· Fomentar o otimismo, a resiliência e a autorregulação de comportamentos e posturas na relação com
o Próprio e com o Outro;
· Favorecer a apropriação de estratégias e mecanismos pertinentes para uma eficaz gestão e resolução
de conflitos.
Estes são os princípios que irão nortear a nossa ação educativa neste ano letivo que agora se inicia
e exortamos toda a nossa equipa docente, discente e suas famílias a fazer parte deste projeto arrojado e audaz que uma vez mais se destaca pela sua liderança, energia e empreendedorismo!
Bom ano 2015 | 2016
• Joaquim Valente | Diretor do CEI
descobrir CEI em destaque
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Júlio Emílio Pereira de Sousa
Professor Coordenador de Psicologia
Escola Superior de Paula Frassinetti –
Departamento de Educação Especial
e Psicologia.
[email protected]
Comunicação e afetividade
NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Introdução
A
“Comunicação e afetividade nas relações interpessoais” é um tema muito pertinente
no processo de corresponsabilização educativa escola | pais.
Será essencial a promoção cognitiva da motivação e o envolvimento de toda a comunidade
educativa na operacionalização das boas práticas nesta temática.
O foco deste artigo será a eficácia da comunicação, bem como o desenvolvimento das competências comunicacionais e a decisão sobre as prioridades a desenvolver ao longo do próximo
ano letivo.
A compreensão e a demonstração das afetividades constituem a aprendizagem fundamental
a fazer.
A formação de competências interpessoais deve entusiasmar-nos no sentido de promovermos
sistematicamente a ajuda mútua, consagrando o valor da diferença e a complementaridade, dando enfase ao trabalho efectivamente colaborativo.
Os estilos de comunicação, a literacia emocional
e a pró-socialidade entre os pais e a escola
A singularidade (Ser individual e identidade do CEI) passa por ser capaz de construir uma ligação afetiva (comunicação) ao outo, com o outro e para o outro.
Somos tendencialmente alexotímicos, pois temos muita dificuldade em expressar as emoções
verdadeiras e também é complicado escolher o léxico adequado. Há tipos de comportamento desajustados: chamada de atenção, vingança, insuficiência e poder. O desajustamento deverá ser
compreendido como a dificuldade em comunicar o que realmente sentem.
Os estilos de comunicação passivo, agressivo e manipulador apresentam erros comunicacionais
que, pelo autoconhecimento e pelo heteroconhecimento, poderemos ir gradualmente corrigindo
rumo a comportamentos de maior assertividade.
Recomenda-se a Janela de Johari (fig. 1) para a autoavaliação e um caso problema de DEEC (fig. 2)
para ser capaz de ler emocionalmente as expressões em si mesmos e nos outros, em contextos
sociais, privados e íntimos. Em todo o processo educativo deve haver contactos entre os Pais e a
Escola, que não deveriam ser esporádicos e não apenas quando ocorrem problemas do foro disciplinar ou de aprendizagem.
Os Pais e o CEI encontrarão vantagens na cooperação: o trabalho da Escola melhorará e a educação das crianças e dos jovens será mais valorizada, assumindo-se como uma Escola aberta e
atuante em relação ao meio e à sociedade.
Querendo que as relações com a comunidade tenham duplo sentido: quer do meio para a escola
quer desta para o meio, tendo as portas abertas para a realização de encontros, seminários, debates, jornadas, colóquios, para crescermos em conjunto.
O desenvolvimento das competências interpessoais é essencial para que a organização e a
gestão dos ambientes educativos seja mais eficaz e eficiente. A socialização tornar-se-á mais
efetiva e a pró-socialidade mais frequente.
FIG. 1 | JANELA DE JOHARI
Desconhecido
pelo outro
EU
SECRETO
EU
DESCONHECIDO
Conhecido
pelo outro
EU
ABERTO
EU
FECHADO
Conhecido
por mim
Desconhecido
por mim
“
Os Pais e o CEI encontrarão
vantagens na cooperação:
o trabalho da Escola melhorará
e a educação das crianças e dos
jovens será mais valorizada,
assumindo-se como uma Escola
aberta e atuante em relação ao
meio e à sociedade.”
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FIG. 2 | TÉCNICA D.E.E.C.
É a técnica usada no Método de Bower.
Consiste num conjunto muito simples de procedimentos que ajuda a melhorar o estilo de comunicação. Trata-se de um método pragmático que permite o treino e desenvolvimento da atitude
assertiva.
A técnica utilizada é designada como D.E.E.C., que corresponde à abreviatura de:
D – DESCREVER (descreve o comportamento de uma forma tão precisa e objetiva quanto possível);
E – EXPRESSAR (transmite o que pensa e sente em relação ao seu comportamento – sentimentos, preocupações,
desacordos ou críticas;
E – ESPECIFICAR (propõe ao uma forma realista de modificar o seu comportamento, pedindo e dando
esclarecimentos);
C – CONSEQUÊNCIA (tenta interessar o outro pela solução proposta indicando-lhe as possíveis consequências
benéficas da nova atitude que lhe é proposta.
O bem-estar na comunidade:
educar precocemente o altruísmo, a gratidão e o perdão
As repercussões do altruísmo, da gratidão e do perdão são favoráveis à vida em sociedade. Estes três processos cumprem papéis fundamentais de ajudar grupos de pessoas a viverem juntas
com maior estabilidade e concordância interpessoal. Ajudar outra pessoa e sentir-se bem consigo
não são sentimentos nem realidades incompatíveis.
O altruísmo é um comportamento voltado para beneficiar outra pessoa. Estudos indicam que
o impacto emocional de experiências vividas neste âmbito tem um efeito vicariante que perdura
e que se integra na personalidade, tornando-a efetivamente mais criadora. O egotismo e a motivação para ir em busca de algum ganho ou benefício pessoal por meio de um comportamento
direcionado têm sido aclamados como das mais influentes motivações humanas. As evidências
sustentam a visão de que ter empatia por outra pessoa leva a uma maior probabilidade de ajudar
essa outra pessoa. O altruísmo “puro” surgido da empatia humana tem sido considerado como
uma motivação subjacente viável para ajudar. Por exemplo, sentir contentamento por surpreender alguém com uma “oferta afetiva” bem planeada e preparada discretamente.
A gratidão, por outro lado, surge a partir do reconhecimento de que se obteve um resultado
positivo de outra pessoa que se comportou de maneira a corresponder ao gesto inicial. A gratidão
é, por conseguinte, um processo ativo – numa troca desinteressada e gratuita – e de afirmação,
como atestam abordagens clínicas usadas para facilitar a sua emergência nos miniexperimentos
realizados (Emmons et al., 2004).
Finalmente, o perdão tem um carácter paralelo às etapas da recuperação do trauma psicológico.
O modelo de perdão poderá ser alvo de outra pessoa, da própria pessoa ou de uma situação. O
modelo de perdão de Gordon, (Baucom e Snyder, 2004) é útil para a compreensão das etapas do perdão.
O primeiro passo é promover uma avaliação realista e não distorcida do relacionamento entre
duas pessoas. O segundo é uma tentativa de facilitar uma libertação do vínculo de afeto ruminativo e negativo que se tem em relação ao parceiro que cometeu a agressão (transgressor). Por
fim, o terceiro passo consiste em ajudar o parceiro que foi vítima a reduzir o seu desejo de punir
o parceiro transgressor.
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“
A dádiva gratuita, discreta e com
surpresa (…), desencadeará momentos de
hospitalidade com um círculo virtuoso
A hospitalidade e a dádiva como paradigma
estruturante, com maior previsibilidade de realização pessoal e social
de sucesso e com um limiar mais alto de
tolerância à frustração.” A consonância cognitiva e a congruência terão um efeito equilibrador estimado, através de um fator multiplicador e desencadeador de bem-estar, qual experiência de autorrealização máxima, com adaptabilidade constante, aceitando o novo e o aleatório como um desafio ou um
potencial para uma personalidade criadora. O esforço interpessoal por ajustar o pensamento, o
sentimento e a ação será a matriz de referência nesse processo de verdade relacional e de honestidade intelectual.
Esse esforço de regulação do pensamento, do sentimento e da ação, promoverá um padrão
comportamental cada vez mais consistente e congruente. A dádiva gratuita, discreta e com surpresa acolhida no seio desta personalidade, desencadeará momentos de hospitalidade com um
círculo virtuoso estruturante, com maior previsibilidade de sucesso e com um limiar mais alto
de tolerância à frustração.
A hospitalidade e a dádiva: por um novo vínculo social. Os sinais e os gestos de dádiva têmse multiplicado visivelmente pelas mais variadas esferas e lugares da vida (inter) pessoal e social:
nos atos de generosidade de hospitalidade entre famílias ou entre amigos, na doação de sangue
a desconhecidos ou no acolhimento a estrangeiros, no apoio a grupos de entreajuda ou através
de projetos de voluntariado. Podendo ser a dádiva caracterizada como “qualquer prestação de
bens ou serviços efetuada sem garantia de retorno, tendo em vista a criação, manutenção ou regeneração do vínculo social” (A. Caillé, Antropologia da dádiva), está revestida de um paradoxo ético: constituindo um verdadeiro bem, o seu valor não é primeiramente económico mas antes social e moral, porque o valor não se centra no objeto trocado, mas na troca desinteressada e gratuita –
assimétrica, portanto – que ela instaura pela solução proposta indicando-lhe as possíveis consequências benéficas da nova atitude que lhe é proposta.
O valor de vínculo ou valor de laço constituem-se, desta forma, em alternativas válidas para
descobrir CEI em destaque
pensar a construção da sociabilidade enquanto atribuem, antes de mais, um valor simbólico às
coisas que circulam sob a forma de dádiva: um objeto, um serviço, um gesto de hospitalidade
têm valor na medida em que exprimem, alimentam e reforçam os laços sociais.
Como dimensão da dádiva, a hospitalidade tem muitos campos de saber, designadamente a dimensão do dom e a dimensão da amizade vistas à luz de uma psicologia social positiva. O desenvolvimento harmonioso do egotismo e da empatia (emocional) são fundamentais para um padrão
de vinculação segura. A expressividade emocional precoce e a promoção de tempo e de espaço
referente a experiências emocionais profundas, felizes e dolorosas, desencadeiam sentimentos
profundos de altruísmo.
A ajuda intencional e interpessoal competente
Mas motive-se para ir comunicando sobre o que realmente sente ou pensa. Tenha cuidado e
empenho sobretudo com a forma como comunica acerca de noticias incomodas e dolorosas. Seja
verdadeiro e expresse o que realmente lhe custa! A afetividade pode ser ilusória enganando-nos
a nos próprios sobre o que realmente aconteceu e evite recriminar quando a culpa for efectivamente sua.
O bem-estar pessoal e interpessoal significa que o sujeito cuida dos seus problemas mas também que toma a iniciativa de experienciar e expressar experiências profundas, dolorosas ou gratificantes. A organização e a configuração dessas experiências serão a matriz referenciadora de
personalidades criadoras, com repertórios cada vez mais ricos, por alternativos na zona cinzenta
do viver. Nesse sentido, abre-se uma janela de oportunidade para anfitrião e hóspede: as tomadas de decisões nas situações imprevistas e imprevisíveis – não normativas – serão mais oportunas e atempadas. As relações defensivas e reativas serão, deste modo, menos frequentes.
Todas as situações têm afetividades que precisam de ser comunicadas. A qualidade das relações interpessoais permite, melhor ou pior, ir ajustando o pôr em comum.
A afetividade genuína não poderá ser só um discurso eloquente, pois a verbalização fluente
não corresponde necessariamente a afetos verdadeiros.
Comunicar é querer comunicar. Aprender a comunicar é assumir que. queremos realmente tornarmo-nos competentes.
As competências interpessoais a identificar, a avaliar e a desenvolver são a empatia, o calor
ou simpatia, a autenticidade, a imediaticidade, o confronto, o respeito, a especificidade e a auto-exposição. Os saberes teóricos (o que fazer?), os saberes teórico-práticos (como fazer?), os
práticos (experiências de aprender fazer, fazendo) e a integração dos saberes (Ser) são sequenciais para cada competência.
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CONCLUSÃO
A formação na temática abordada terá de ser progressiva e sistemática e sugere-se que seja
aperfeiçoada através de casos problema, pela autoscopia, pelas plataformas wikies e através de
workshops.
Para a formação para pais sugere-se o programa de intervenção STEP, que é um programa de
educação parental, referente à intervenção para a mudança dos comportamentos parentais e da
relação pais-filhos, implementando estratégias de apoio familiar e parental, propondo ações no
âmbito da parentalidade e de promoção de competências parentais, rumo a uma parentalidade
positiva.
E sobretudo motive-se para ir comunicando sobre o que realmente sente ou pensa. Tenha cuidado e empenhe-se com a forma como comunica acerca de notícias incómodas e dolorosas. Seja
verdadeiro e expresse o que realmente lhe custa!
A afetividade pode ser ilusória e procure evitar enganar-se a si mesmo e aos outros sobre o
que realmente aconteceu e evite recriminar quando a culpa for efectivamente sua.
Dessa forma a comunicação, a afetividade e as relações interpessoais libertam-se do que é
acessório, superficial e tóxico.
A atmosfera familiar e o clima escolar tornam-se nichos de encontros promotores de bemestar pessoal e comunitário e fontes de vida afetiva saudável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Gonçalves, J. Luís, Sousa, Júlio (2014). Hospitalidade: experiências de dádiva que desenvolvem o self e renovam o laço social,
Caxias do Sul, RS: Educs, cap. 2, 161-178
Snyder, Mark, P. C. Dwyer (2013). “Altruism and prosocial behavior.” Handbook of Psychology, Volume 5: Personality and
Social Psychology (2nd ed.), 467-485.
Snyder, C.R., Lopez, Shane J. (2009). Psicologia positiva: uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. Porto
Alegre: Artmed.
Sousa, J. E. P. (2000). Modelos psicoterapêuticos de C. G. Jung y de V. E. Frankl. ed.1. Salamanca: Kadmos.
http://www.centro-edu-integral.pt/o-colegio.1/missao.3.html)
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Plano anual de atividades 2015 | 16
Todas as atividades gerais ou do âmbito das diferentes disciplinas serão subordinadas ao tema
do Projeto Curricular de Escola: “Comunicação e Afetividade nas Relações Interpessoais!”
GERAL
LÍNGUAS
Receção aos alunos 1 setembro
Projeto CLIL (1.º, 2.º, 3.º ciclo e ensino secundário) ao longo do ano
Início das aulas (ensino regular) 7 setembro
Halloween 29 outubro
Início de aulas (ensino profissional) 14 setembro
Thanksgiving 26 novembro
1.º Encontro de Ex-Alunos do CEI 12 setembro
Concurso de Poesia nas diferentes línguas novembro e dezembro
Reuniões de apresentação aos Enc. Educação 7 e 10 setembro
Teatro de Natal “O Principezinho”
Conferência 1 outubro
Concurso “Bûche de Noël”
Parlamento dos Jovens Janeiro
Cambridge PET for Schools (9.º ano)
Halloween 29 outubro
Delf (níveis A1 e A2)
Dia do Patrono 12 novembro
Festival de Teatro – “CEI em Cena!” 10 março
Festa de Natal: (ensino profissional) 16 dezembro | (ensino regular) 17 dezembro
Pancake’s Day 4 fevereiro
Aniversário do CEI 2 fevereiro
Visita de estudo a Lisboa (8.º ao 12.º anos) 4 e 5 fevereiro
Carnaval da escola 5 fevereiro (a confirmar)
St. Valentine’s Day 15 fevereiro
Mexe-te pela tua saúde 17 de março
Festival de Teatro “CEI em Cena!” – 10 março
Reflexões da Primavera 11 a 15 de abril
Visita de estudo a Londres 16 a 19 março
Fim de Semana Aventura data a definir
Cambridge PET for Schools (9.º ano)
Feira Medieval • encerramento de atividades 4 junho
Delf (níveis A1 e A2)
Marchas Populares data a definir
ENSINO PROFISSIONAL
PRÉ-ESCOLAR
Formação em empreendedorismo (CV | CP 1.º e 2.º anos) ao longo do ano – início em outubro
Festa dos Avós 9 outubro
Fábrica de Chocolates Imperial (CPR8) 3 novembro
Atividades de Natal 14 a 18 dezembro
Vulcano (CPC3) 16 novembro
Cantar os Reis 5 e 6 janeiro
Convivio de Natal 16 dezembro
Dia do Pai 18 março
Concurso de Poesia dezembro
Dia da Mãe 29 abril
Mexe-te pela tua Saúde 17 março
Dia Mundial da Criança 1 junho
Visita às Caves de Vinho do Porto (CPR2 | CPR8) data a definir
Passeio de fim de ano data a definir
Bombeiros Voluntários de Lourosa (CVA | CVB | CVC | CPS7 | CPS9) data a definir
Praia 27 junho a 1 julho
Lar de Cesar | Escapães (CVA | CVB | CVC | CPS9) data a definir
Hospital de Santa Maria da Feira, Serviço de Reabilitação (CVA | CVB | CVC) data a definir
1.º CICLO
Unidade de Cuidados Continuados, SJM (CPS7) data a definir
Parada do Chapéu outubro e novembro com exposição no 8.ª Avenida a partir de 16 novembro
Central de Esterilização, Hospital Pedro Hispano | Hospital S. João (CPS7) data a definir
Magusto 11 novembro
Caracterizar o CEE (CP) data a definir
Carnaval 5 fevereiro
Flash Mob (CP) data a definir
Reunião transição 1.º para o 2.º ciclo 7 março
Ecos Urbanos (CP) data a definir
Passeio da escola 3 junho
SelfisCEI (CP) data a definir
Praia 13 junho a 24 junho
Canto das Janeiras (CPC3) data a definir
Hotel Dighton e hotel Rural Vale do Rio (CP Restauração 3.º ano) data a definir
CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS, MATEMÁTICA E INFORMÁTICA
8ª Avenida (CP Comércio 3.º ano)
Laboratório aberto ao longo do ano
Caminhada de Valença a Santiago de Compostela (inscrições CP) 18 a 25 junho
Torneios de xadrez ao longo do ano
Campo de Férias (inscrições CP) data a definir
Visita de estudo ao Visionarium – Trilhos pela floresta encantada data a definir
Continente (CP) 26 outubro 2015
Visita de estudo ao Geoparque (Arouca) data a definir
Valente Marques (Caçarola) (CP) 23 novembro 2015
Visita de estudo ao Exploratório Infante D. Henrique | Museu da Ciência
Unicer (CP) 9 novembro 2015
da Universidade de Coimbra data a definir
Olimpíadas da química data a definir
Olimpíadas da biologia data a definir
NOTA: As atividades previstas aqui enumeradas serão atempadamente divulgadas a
Exposição “Cassefaz” data a definir
todos os interessados. Outras atividades surgirão, entretanto, ao longo do ano letivo,
Canguru matemático data a definir
sob proposta de muitas instituições. O Centro de Educação Integral participará
naquelas que julgar pertinentes e enriquecedoras.
CEI refletindo
descobrir CEI refletindo
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PDA – Plano de Desenvolvimento do Aluno
UMA MAIS-VALIA PARA O SUCESSO ESCOLAR DOS ALUNOS DO CEI!
1 | PDA – O que é?
O
Plano de Desenvolvimento do Aluno surge no Centro de Educação Integral como re-
sultado da necessidade sentida de se definir, em função da história e especificidade de cada aluno, um plano concertado com vista à implementação de estratégias conducentes à melhoria, ao
nível do seu perfil académico, pessoal e afetivo.
Com efeito, se há muito procuramos concretizar esta ideia, ainda que de forma quase natural
e intuitiva, porque, pasme-se só, enquanto professores, não conseguimos ignorar as necessidades mais visíveis e prementes dos nossos alunos, torna-se cada vez mais imperativo formalizar
procedimentos, tornar visíveis, objetivos e até quantificáveis as estratégias implementadas, bem
como os resultados obtidos, não só para pais e professores, mas também e sobretudo, para os
alunos alvo deste plano.
2 | Quem participa?
Pretendemos assim, através desta ferramenta, convidar os pais a terem uma participação mais
ativa e dinâmica no percurso único e irrepetível que é a formação e o desenvolvimento do seu
educando, deixando para trás a noção errada e castradora da colaboração entre a escola e a família, onde os pais apenas são chamados à escola quando algo “vai de mal a pior” com os seus
filhos. Queremos ouvi-los, saber das suas expetativas em relação aos seus filhos que agora iniciam um novo ano letivo, das suas expetativas em relação à ação da escola para que, também
eles possam parar para refletir e estabelecer metas claras, objetivas e concretizáveis no que diz
respeito ao acompanhamento e educação dos seus filhos.
Na verdade, através do Plano de Desenvolvimento do Aluno, queremos abrir portas a um diálogo franco e honesto entre a escola e a família, tornando assim claro para ambos, tal qual bússola que indica o norte, os objetivos que se propõem alcançar. Também o aluno é convidado a refletir sobre as suas expetativas, necessidades e dificuldades para que, em conjunto com pais e
professores, consiga tornar metas aparentemente longínquas e até abstratas em objetivos concretos, realizáveis e mensuráveis. Pretendemos assim que alunos, dos mais novos aos mais velhos, reflitam sobre diferentes caminhos para atingir os fins que se propõem, sempre de forma
transparente, objetiva e, sobretudo, ajustada à sua realidade.
Comungamos assim da ideia “de que professores, pais e alunos só têm a ganhar com união de
esforços.” Consequentemente, é neste contexto que surge o Plano de Desenvolvimento do Aluno,
não apenas como mera tarefa burocrática e inatingível, mas enquanto ferramenta através da
“
convidar os
pais a terem uma
participação mais
ativa e dinâmica
no percurso único
e irrepetível que
é a formação e o
desenvolvimento
do seu educando”
qual todas as partes envolvidas estabelecem objetivos e estratégias a atingir em conjunto, de
monitorização constante e avaliação periódica para que ajustes, modificações sejam possíveis
em tempo útil, tendo sempre como alvo as metas previamente estabelecidas.
3 | PDA – Como se implementa?
Ao longo dos dois últimos anos letivos, os coordenadores da equipa educativa implementaram
nas respetivas turmas o Plano de Desenvolvimento do Aluno (PDA), procurando assim formalizar
e orientar o contributo de todas as partes envolvidas no processo de ensino aprendizagem, tendo
em vista a consecução de objetivos estabelecidos em comum, permitindo desta forma uma avaliação frequente e a consequente alteração de estratégias de acordo com sucesso ou insucesso
do aluno.
Desta forma, a implementação do PDA tem sido feita de forma tripartida.
Implementação
PAIS
1.ª Fase | setembro
Desenvolvimento e monitorização e ajustes
2.ª Fase | outubro a junho
Avaliações – 1.º período
ALUNO
PDA
PROFESSORES
Avaliações – 2.º período
Conclusão
3.ª Fase | junho a julho
Avaliações – 3.º período
CEE
Exames Nacionais
A 1.ª fase acontece no início do ano e tem como princípio dar voz às necessidades sentidas
por pais e alunos, tendo em vista auscultar expetativas dos pais em relação do desenvolvimento
do filho; definir áreas de intervenção, metas a atingir e estratégias a implementar pelos pais e
professores;
Já a 2.ª fase de desenvolvimento e monitorização decorre entre outubro e junho, tendo como
objetivos estabelecer metas intermédias, definir estratégias de acordo, promover a responsabilização, o trabalho e o compromisso, bem como a monitorização e ajuste autónomo.
Finalmente, a 3.ª fase acontece no final do ano, através das avaliações finais e exames nacionais e visa a avaliação de medidas implementadas e seu impacto, a comparação de expetativas
e resultados obtidos, bem como a definição de novas prioridades e metas a atingir.
descobrir CEI refletindo
4 | PDA – Quais os resultados?
O desenvolvimento da reflexão que de seguida se apresenta baseia-se na análise de dados recolhidos, a título de exemplo, na turma que frequentou o 9.º ano no ano letivo 2013 | 2014. Mostraram-se disponíveis para este estudo 8 alunos desta turma.
INQUÉRITO INICIAL
A análise dos dados referidos e relativos ao inquérito inicial realizado na turma permitiu concluir que as disciplinas onde os alunos sentiam mais dificuldade eram Português, Matemática,
Inglês e Educação Visual. Sabendo que as três primeiras eram, neste ano letivo, sujeitas a exame
nacional, considerou-se importante a manutenção das aulas de preparação para exame previstas
para Português e Matemática e o reforço do trabalho na disciplina de Inglês e de Educação Visual,
sabendo, contudo, que nestas duas disciplinas, apesar de apontadas como mais difíceis, os alunos
obtiveram as melhores médias comparativamente às restantes disciplinas.
De referir ainda que, a partir de novembro de 2013, sabendo-se da obrigatoriedade da realização
de um exame nacional de inglês, foi criada uma aula semanal de preparação para exame no âmbito desta disciplina.
DAS ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E DAS QUALIDADES DOS PROFESSORES
Neste capítulo, destacaram-se várias estratégias que deveriam ser aplicadas de forma adequada
e oportuna, dado terem sido apontadas como as preferidas pelos alunos. Assim, em sala de aula,
o trabalho de grupo e a pesquisa; no estudo, fichas de trabalho solicitadas ao professor, definição
de um horário de estudo em casa, frequência do estudo individual e orientado na escola.
Para além disso, verificou-se que as características que os alunos mais apreciam nos professores são a capacidade de interação, a capacidade de explicar e o bom-humor. O uso de novas
tecnologias é uma das características menos referidas.
DA LEITURA
Em matéria de ocupação de tempos livres, verificou-se que os alunos não referiram a leitura
como uma das preferências possíveis. Considerando a sua importância para o desenvolvimento
integral do aluno, julga-se pertinente a manutenção e o alargamento do tempo destinado à leitura
em sala de aula, no âmbito da disciplina de Português. Nesse sentido, os alunos dispuseram de
um tempo mínimo de cerca de 45 minutos semanais para atividades de leitura na sala de aula.
IMPLEMENTAÇÃO DO PDA (PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ALUNO)
Ao longo dos meses de setembro e outubro, professores, pais e alunos deram início à segunda
fase do documento orientador da aprendizagem.
No caso dos alunos, foi-lhes solicitado pelo diretor de turma que registassem a classificação
de cada disciplina atribuída no final do 8.º ano de escolaridade, a classificação a atingir no final
do 9.º ano, bem como as estratégias sugeridas para o conseguir. Por seu lado, em reunião realizada no dia 17 de outubro de 2013, onde se registou a falta de 1 aluno, estando todos os pais presentes, cada encarregado de educação estabeleceu também um conjunto de objetivos e estratégias da sua responsabilidade. Os professores apresentaram, por sua vez, as estratégias
consideradas adequadas a cada aluno em conselho realizado no dia 28 de outubro de 2013.
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De destacar que a apresentação da caracterização da turma decorrente do inquérito inicial bem
como os objetivos e estratégias apontados pelos alunos e pelos pais foram apresentados aos professores reunidos no conselho referido de 28 de outubro. Desta forma, as propostas por eles sugeridas poderiam agora ser reequacionadas, alteradas, em função desta informação recolhida.
Conforme referido, os alunos, considerando os resultados alcançados no 8.º ano de escolaridade, propuseram os níveis a atingir no final do 9.º ano, conforme Tabelas 1 e 2.
Classificação
DISCIPLINA
Sobe
P
Desce
A
P
Total (%)
Mantém
A
P
A
Português
1
1
0
1
7
6
Inglês
1
2
0
0
7
6
Francês
2
2
0
0
6
6
História
2
2
0
0
6
6
Geografia
3
3
0
1
5
4
Matemática
3
1
0
2
5
5
C. Naturais
3
1
1
0
4
7
FQ
4
3
0
0
4
5
Ed. Visual
4
1
0
1
4
6
Ed. Física
4
3
1
0
3
5
TIC
4
8
0
0
4
0
TOTAL
31
27
2
5
55
56
Sobe
Desce
Mantém
P
A
P
A
P
A
35,2
30,7
2,3
5,7
62,5
63,6
TABELA 1
Classificação do 8.º ano vs. Classificação do 9.º ano por disciplina, de acordo com a previsão dos alunos (P) e de acordo com resultados alcançados no final do 9.º ano (A)
Verifica-se, assim, que, na perspetiva das diversas disciplinas, os alunos previram 31 vezes a
possibilidade de subida, em 2 casos a descida e 55 vezes a manutenção da classificação. Na realidade, e de acordo com a classificação interna final, os alunos subiram 26 vezes, desceram 4 e
mantiveram 58 das classificações. Destaca-se ainda a subida generalizada das classificações a
TIC. Também de referir as subidas a Educação Física, a Físico-Química e a Geografia. No que respeita às descidas, verifica-se que nenhuma das disciplinas apontadas nesse sentido, Ciências Naturais e Educação Física, registou esta tendência; desceram, sim, nas disciplinas de Português,
Educação visual e Geografia, 1 caso em cada, e na disciplina de matemática, 2 casos.
descobrir CEI refletindo
Total (%)
Classificação
ALUNO
Sobe
P
Desce
A
Mantém
P
A
P
A
1
3
3
2
0
6
8
2
5
5
0
2
6
4
3
3
1
0
1
8
9
4
1
2
0
0
10
9
5
10
2
0
2
1
7
6
3
10
0
0
8
1
7
0
1
0
0
11
10
8
6
3
0
0
5
8
TOTAL
31
27
2
5
55
56
Sobe
Desce
Mantém
P
A
P
A
P
A
35,2
30,7
2,3
5,7
62,5
63,6
TABELA 2
Classificação do 8.º ano vs. Classificação do 9.º ano por aluno, de acordo com a previsão dos alunos (P) e de acordo com resultados alcançados no final do 9.º ano (A)
Se considerarmos os dados da Tabela 2, verificamos que houve alunos que alcançaram todas
as subidas esperadas, alunos 1 e 2; alunos que foram além do que inicialmente tinham previsto,
alunos 4, 6 e, em especial, o aluno 7 que subiu a classificação de 10 disciplinas e manteve uma
delas. Os restantes alunos subiram a menos disciplinas do que o previsto.
Em termos percentuais e globais, pode-se afirmar que os resultados são muito positivos. Considerando os alunos e as 11 disciplinas a que foram avaliados, em 94,3% dos casos os alunos mantiveram ou subiram a classificação, sendo que em apenas 5,7% baixaram.
De seguida, serão apresentadas as principais medidas registadas no PDA e que de alguma
forma justificam estes resultados.
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PELOS ALUNOS E PELOS PAIS
Relativamente às estratégias indicadas pelos alunos, destacam-se as que de seguida se apresentam na Tabela 3 e que completam ou sublinham aquelas que apresentaram no inquérito inicial.
Elaborar resumos
4
Evitar falar com os colegas
1
Participar de forma oportuna
1
Fazer exercícios
5
Estar concentrado
4
Responder aos objetivos dos testes antecipadamente
1
Organizar espaço e estudo
1
Estudar mais tempo
2
TABELA 3
Estratégias indicadas pelos alunos no PDA
Os pais, por sua vez, em conjunto com os filhos apontaram várias estratégias de seguida elencadas na Tabela 4.
18
19
<
•
>
Verificar sempre se os trabalhos estão feitos e entendidos
Melhorar o local de estudo em casa e auxiliar, se necessário e a pedido do filho, nos TPC
Relembrar diariamente a verificação das tarefas escolares
Apresentar trabalhos para treinar o à vontade na presença de outras pessoas que não os colegas
Ensinar a estudar (métodos/regras)
Tirar dúvidas na sala de aula na presença de todos os colegas e desta forma todos poderem aprender
Dedicar a Português pelo menos o mesmo tempo de estudo que se dedica às outras disciplinas
Leitura de livros
Estudar num sítio adequado, sem perturbação de barulho, TV. etc.
TABELA 3
Estudar sempre com acompanhamento de alguém que possa explicar e ajudar a tirar
dúvidas
Estratégias indicadas pelos alunos no PDA
Fazer os possíveis por ter diariamente o hábito de ler antes de deitar
Diariamente, fazer uma revisão sobre a matéria dada nesse mesmo dia
Estudar sem perturbações e estabelecer um horário de trabalho
Controlar o tempo de estudo em casa
Não deixar que estude só na véspera dos testes
Sempre que tem dúvidas, incentivo-o a colocá-las aos professores
Controlar o tempo que passa no computador
TABELA 4
Estratégias indicadas pelos pais em conjunto com os filhos
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PELOS PROFESSORES
Os professores, entre outras estratégias e de acordo com a particularidade das situações, foram
propondo as seguintes que se apresentam na Tabela 5.
Realizar fichas de trabalho sobre conteúdos gramaticais
Elaborar quadros síntese da matéria
Produzir textos escritos com critérios de exame
Disponibilizar cadernos de exercícios na sala
Realizar fichas/sebentas com matérias misturadas para evitar esquecimento
Resumir de cada capítulo
Emprestar livros de exercícios
Realizar fichas de trabalho GAVE
Praticar desporto extra escola
Melhorar autoconfiança
TABELA 3
Estratégias indicadas pelos alunos no PDA
Estudar sistematicamente
Ler os enunciados atentamente
Entregar trabalhos completos
Realizar testes adaptados
Reforçar positivamente os alunos
Implementar aula de preparação para exame
Valorizar o portefólio
TABELA 5
Estratégias sugeridas pelos professores
descobrir CEI refletindo
AVALIAÇÃO INTERMÉDIA DOS RESULTADOS E DAS ESTRATÉGIAS
Para além dos conselhos de turma realizados, onde se avaliaram os resultados dos alunos e se
ajustaram as estratégias propostas, o diretor de turma solicitou aos alunos uma avaliação do
trabalho realizado ao longo do primeiro e do segundo períodos (Tabela 6) cuja informação permitiu ajustamentos em várias disciplinas. Destacam-se alguns dos aspetos referidos pelos alunos.
Positivos
Leitura nas aulas de Português
“Listening” a Inglês e a Português
Trabalho de projeto a CN
Trabalho de perspetiva a EV
Quantidade de fichas a Matemática
Matéria de sexualidade a CN
Trabalho de Projeto a Geografia
Aulas de laboratório
Negativos
Classificação das orações a Português
Testes com demasiadas perguntas de desenvolvimento a História
Matéria de Matemática dada de forma muito rápida
Pouco tempo para acabar trabalho a EV
Excel por vezes cansativo a TIC
Sugestões
Empenho e estudo
Praticar mais exercícios de Matemática
Dar mais gramática
Testes com tratamento por “tu” a CN
Fichas equivalentes a exercícios do teste a Francês
TABELA 6
Alguns dos aspetos apontados pelos alunos na avaliação solicitada no final do 1.º e 2.º períodos
Relativamente aos pais, realizaram-se os encontros relativos à entrega das avaliações, uma
reunião em março de 2014 e ainda algumas reuniões individuais solicitadas pelos pais onde se
refletiu sobre a situação de cada aluno e se ajustaram as estratégias necessárias.
CONCLUSÕES
A descrição que aqui se apresenta permite verificar que os alunos atingiram os objetivos propostos no início do ano, facto possível pela forma como trabalharam em conjunto com os professores e com os pais.
De referir, em primeiro lugar, que a realização de mais uma reunião entre pais e alunos para
avaliação e orientação de objetivos e estratégias, bem como para autoavaliação do trabalho realizado ao longo do ano pelos pais teria sido importante.
20
21
<
•
>
Em segundo, importa afirmar que a existência do PDA não será necessariamente a razão sem
a qual estes resultados não existiriam. Contudo, a sua implementação permite a formalização
do compromisso e a possibilidade de avaliação do trabalho e dos resultados que se vão alcançando. Além disso, permite-nos a associação entre determinadas estratégias e determinados resultados e, dessa forma, poderemos promover melhorias no trabalho futuro.
Já em 2014 | 2015, vários dos alunos da turma referida anteriormente frequentaram o décimo
ano e aceitaram orientar o seu trabalho escolar com a ajuda do Plano de Desenvolvimento do
Aluno. Foram acompanhados 5 alunos.
Conforme se pode verificar na tabela 7, 2 alunos conseguiram superar as suas expectativas e
3 ficaram aquém do que inicialmente tinham previsto.
ALUNO
Português
Inglês
Filosofia
Matemática
B. G.
F. Q.
Média
E
O
E
O
E
O
E
O
E
O
E
O
E
O
1
17
18
19
18
19
18
18
18
18
17
18
19
18,2
18,0
2
16
18
16
18
16
18
15
17
17
17
16
17
16,0
17,5
3
18
18
17
18
19
19
15
19
16
17
15
17
16,7
18,0
4
15
15
18
20
16
15
15
13
15
14
15
13
15,7
15,0
5
16
13
12
11
16
13
12
8
17
13
15
12
14,7
11,7
16,4
16,4
16,4
17,0
17,2
16,6
15,0
15,0
16,6
15,6
15,8
15,6
16,2
16,0
MÉDIA
TABELA 7
Resultados esperados (E) e obtidos (O) pelos alunos em 2014.2016 (escala de 0 a 20 valores)
Se considerarmos, na globalidade, estes resultados, nota-se uma diferença mínima entre os
valores esperados e os realmente obtidos, 16,2 e 16,0, respetivamente. Se atendermos aos valores médios por disciplina, verificamos que os alunos obtiveram classificações muito próximas
das previstas. No âmbito da disciplina de Português, só 1 aluno desceu em relação ao nível inicial,
todos os outros mantiveram ou subiram. Em Inglês, registam-se 2 descidas e 3 subidas; em Filosofia e em Biologia e Geologia, 3 alunos descem, 1 mantém e 1 sobe; em Matemática verificam-se 2 descidas, 2 subidas e 1 mantém; em Físico-Química, 3 subidas e 2 descidas. Assim, na
perspetiva de cada disciplina, é possível concluir que os alunos, tendencialmente, subiram ou
mantiveram os níveis propostos.
Outras questões se poderão levantar ainda a partir destes dados. Na verdade, estes alunos
estão a iniciar um novo ciclo de estudos com características que ainda não conhecem de forma
segura. Nesse sentido, os níveis previstos poderão estar desajustados relativamente ao grau de
exigência de cada disciplina. Assim, poderá haver alunos que se excederam nas previsões e outros
que não valorizaram devidamente as suas capacidades.
O PDA é, pelo exposto, um ótimo instrumento de trabalho que importa aperfeiçoar constantemente e implementar de forma generalizada. O seu reconhecimento por parte de todas as partes envolvidas será fundamental para o seu sucesso.
•
Isabel Valente | Jaime Ribeiro
descobrir CEI refletindo
O papel da Creche na adaptação
ao mundo escolar
A
s creches são as primeiras instuições onde são recebidos os bebés com idades com-
preendidas entre os 4 meses e os 3 anos, tendo como objetivo o cuidado e desenvolvimento global da criança, preconizando e potenciando também as primeiras aprendizagens.
As creches devem respeitar o ritmo, a individualidade e as necessidades de cada criança e promover um ambiente acolhedor, estável, de carinho e compreensão.
A investigação sobre a creche ainda é escassa. No entanto, autoras como Gabriela Portugal e
Júlia Formosinho têm identificado alguns aspetos funcionais e pedagógicos para que a creche
se torne uma resposta educativa respeitadora dos direitos das crianças “mais pequenas”.
Segundo estas autoras, a criança beneficia muito em ter a companhia dos seus pares com
quem pode divertir-se, “lutar”, aprender e conquistar o seu lugar no mundo (Portugal, 1998; OliveiraFormosinho, 1999).
Durante os primeiros meses de vida, o mundo social do bebé está limitado a uma única pessoa,
geralmente a mãe: a vinculação. Com o tempo, os horizontes sociais tornam-se mais vastos, passando a incluir ambos os pais, o resto da família e depois os companheiros de creche e da escola.
É extremamente importante para as crianças desenvolver interações sociais positivas nos
seus primeiros anos de vida. Pois, as relações que elas desenvolverem durante este período,
irão afetar o seu desempenho académico posterior, os seus sentimentos sobre si mesmas, as
suas atitudes com relação aos outros e os padrões sociais que elas vão adotar
(Spodek & Saracho,
1998, p.144).
Segundo Abramowiz e Wagkop (1995): “A creche é um espaço de socialização de vivências e interações” (p.39). Neste espaço, as interações traduzem-se por atividades diárias que as crianças realizam com a companhia de outras crianças sob a orientação do educador. “A interação entre crianças em momentos diferentes de desenvolvimento e com saberes diversos, é facilitadora do
desenvolvimento e da aprendizagem” (Ministério da Educação, 1997, p.35).
A creche é o local por excelência para favorecer as interações em grupo, pois são ambientes
que recebem, constantemente, influências das condições sócio-culturais, determinantes do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Smith et al. (2001) salientam que “no período compreendido entre os 2 e os 4 anos se assiste a um grande desenvolvimento das capacidades
que as crianças têm para interagir com colegas da mesma idade” (p.150).
Existem alguns estudos que concluem que a permanência numa creche de boa qualidade, além
de não influenciar negativamente a relação de ligação à mãe, promove o desenvolvimento social
da criança. As crianças que permaneceram mais tempo na creche têm comportamentos diferen-
22
23
<
•
>
tes, como por exemplo, desenvolvem mais jogos interativos e cooperativos, têm mais afetos e
interações verbais mais positivas do que as que permanecem pouco tempo nesse contexto.
Em estudos realizados por Clarke-Stewart, em 1989 e 1992, citados por Papalia e Olds
(2000),
verificou-se que as crianças que frequentaram a creche, no pré-escolar “tendem a sentir-se mais
à vontade em novas situações e a ser mais extrovertidas, menos tímidas e receosas, mais diligentes
e cooperativas” (p.178). Numa investigação realizada por T. Field (1991, citada por Papalia & Olds, 2000) com
crianças que começaram a frequentar a creche antes dos sete meses, verificou-se que, entre os
cinco e os oito anos, “elas tinham mais amigos e eram fisicamente mais afetuosas com eles, participavam em mais atividades extracurriculares… do que as crianças que haviam ficado em casa quando bebés” (p.178).xto (Portugal, 1998).
Segundo Portugal (1998), em estudos realizados, “As crianças que usufruíram da creche parecem
adaptar-se melhor: estão mais à vontade em grupo, estão mais habituadas a regras colectivas e
não são tão dependentes do adulto” (p.177).
Depois de analisar vários estudos, Portugal
(1998)
refere que “a creche poderá fazer com que a
criança seja mais assertiva e socialmente mais interactiva, mas as consequências dependem da qualidade e consistência dos cuidados substitutos fornecidos à criança” (p.178). Papalia e Olds (2000) referem que, de um modo geral, as crianças que frequentam creche tendem a ser tão ou mais sociáveis, confiantes, persistentes, realizadoras e habilidosas na resolução de problemas do que
as que permanecem em casa.
• Educadoras | Creche
BIBLIOGRAFIA:
Abramowiz, A. & Wagkop, G. (1995). Creche: atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna.
Formosinho, J. & Vasconcelos, T. (1996). Relatório Estratégico para a Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar.
Lisboa, Ministério da Educação.
Ministério da Educação. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Departamento da Educação
Básica, Núcleo de Educação Pré-escolar – Ministério da Educação.
Oliveira-Formosinho, J. (1999). A Construção Social da Moralidade pela Criança Pequena – O Contributo do Projecto Infância
na sua Contextualização do Modelo High/Scope. In J.
Portugal, G. (1998). Crianças Famílias e Creches – Uma Abordagem Ecológica da Adaptação do Bebé à Creche. (7ªed.). Colecção
Cidine. Porto: Porto Editora.
Smith, P., Cowie, H., & Blades, M. (2001). Compreender o desenvolvimento da criança. Lisboa: Instituto Piaget.
Spodek, B. & Saracho, O. (1998). Ensinando Crianças de Três a Oito Anos. Porto Alegre: Artmed.
descobrir CEI refletindo
Por que razão o meu filho se porta
bem na escola e em casa não?
E
sta é a pergunta que nós educadoras ouvimos diariamente. Os pais têm dificuldade em
perceber a diferença ao nível do comportamento dos seus filhos em casa e na escola. Um dos
motivos poderá ser o facto da escola ter um ambiente adequado, onde tudo está pensado e organizado para que as crianças se sintam bem e felizes. Por outro lado, as crianças chegam a casa
ao fim do dia, já cansadas, a precisar de uma atenção diferente. Podemos ainda juntar a tudo
isto, o cansaço dos pais depois de um dia de trabalho. Estas condicionantes não facilitam o comportamento desejado.
Um outro motivo prende-se com a dificuldade crescente que temos vindo a notar em alguns
pais em estabelecer regras e exercer a autoridade necessária com os seus filhos, com receio de
perder o seu afeto. Na escola, as crianças encontram mimo e atenção, mas também regras. Todavia, se no início lhes custa um pouco aceitá-las, mais tarde, estas dar-lhes-ão a confiança e
segurança que necessitam para se sentirem bem e felizes.
Desta forma, é importante criar um bom ambiente onde as crianças se sintam amadas, acompanhadas, orientadas e seguras. Dizer não ou sim – estabelecer limites, é crucial no seu dia a
dia. É importante tomarmos decisões e sentirmo-nos bem e confortáveis com as mesmas, sem
culpa ou medo de estarmos a criar traumas nas nossas crianças. É fundamental que as crianças
aprendam que as suas atitudes têm consequências e que não é possível fazer tudo o que querem
ou desejam.
Ao estabelecermos limites e regras claros estamos a ajudá-los a perceber que nem sempre as
suas expetativas se concretizam, ensinando-os assim a lidar com a frustração. Simultaneamente,
devemos demonstrar-lhes que temos a certeza e a convicção de que serão capazes de contornar
as suas dificuldades e satisfazer as suas necessidades de uma outra forma, mais segura e, certamente, mais criativa!
O afeto e o mimo poderão ser demonstrados das mais variadas formas! Através de um abraço,
de uma história contada à noite antes de ir para a cama, de um elogio quando tenta algo novo,
para nomear apenas alguns exemplos. Sejamos meigos e afetuosos, participemos com gosto e
vontade nas brincadeiras e descobertas das nossas crianças.
Não existem soluções únicas ou receitas mágicas! O mais importante é encontrarmos os nossos
próprios meios, os nossos recursos, o nosso caminho, a nossa verdade de lidar com as crianças.
Elas agradecem!
• Educadoras | Pré-Escolar
24
25
<
•
>
“
Quem não se lembra de brincar na rua, com os vizinhos, ou andar todo o dia de
bicicleta até anoitecer? Ou subir às árvores e habituar-se a cair e a subir outra vez?”
Educar crianças felizes e responsáveis
Quando nos desentendíamos não nos queixávamos aos pais, assumíamos a responsabilidade e geríamos os conflitos. Foram
U
estas experiências que nos tornaram pessoas mais fortes e nos
deram ensinamentos para a vida. Aprender a fazer escolhas
m dos principais objetivos enquanto educadores
(pais e professores) é capacitar as crianças para tomarem deci-
através das experiências quotidianas, pode ser o caminho para
formarmos adultos conscientes, responsáveis e felizes.
sões e perceberem que para cada ato há uma consequência. Pa-
No entanto, sabemos que o mundo mudou e “dar liberdade”
ra isso, é importante, proporcionar situações em que lhes seja
é algo que não podemos e temos medo de dar aos nossos filhos.
permitido escolher. Ao impor regras em demasia e ao sujeitá-
A necessidade de os protegermos e de os mantermos felizes é
las a um apertado controlo estamos a limitar o desenvolvimen-
tão grande que acabamos por lhes dar demasiados brinquedos
to da capacidade de refletir e decidir.
que limitam a criatividade e a capacidade de improvisação. Para
O “direito à escolha” tem como consequência um maior en-
além disso, estamos demasiado preocupados em “formá-los”
volvimento das crianças nas decisões que são tomadas, quer
para serem “crianças excelentes”, orientando-os a toda a hora,
em casa, quer na escola. Desta forma, em vez de obedecerem,
criando agendas preenchidas onde não há espaço para o tempo
estão a cooperar. É importante sermos empáticos com os nos-
realmente livre.
sos educandos para que possamos exigir deles um comportamento mais assertivo. “O que gostarias de fazer?”, pode ser uma
“É perigoso que as crianças sejam menos crianças pois, se for
boa questão de partida para uma interessante brincadeira que
assim, nós estaremos a ficar menos desarrumados por dentro e,
ocupe o tempo verdadeiramente livre de uma criança e para que
com isso, estaremos a ficar mais doentes. Porque aquilo a que
este não se torne em mais um momento orientado, com os
chamamos criança representa, tão-só, a saúde humana: a curiosi-
olhos postos no relógio até ser hora de fazer a tarefa seguinte.
dade com que se vence o medo, a alegria e o júbilo, a capacidade
O melhor contributo para termos crianças persistentes, de-
de brincar, a ousadia de imaginar, a confiança e o amor, e a espe-
sembaraçadas e com uma boa auto-estima é dar-lhes liberdade.
rança. Se a criança que existe em nós estiver em vias de extinção,
Quem não se lembra de brincar na rua, com os vizinhos, ou an-
a doença é grave e o seu primeiro sintoma é a estranheza com
dar todo o dia de bicicleta até anoitecer? Ou subir às árvores e
que se vive a saúde das crianças… que nos leva a morrer em vida,
habituar-se a cair e a subir outra vez? Fazíamos corridas, jogá-
de pasmo e tristes.” Eduardo Sá, A vida não se aprende nos livros, Oficina do Livro, 2002
vamos ao berlinde e saltávamos ao eixo. As brincadeiras eram
feitas em grupo, por isso, não deixávamos ninguém para trás.
• Professores | 1.º Ciclo
descobrir CEI refletindo
O imperativo da Casa Comum:
educação ambiental
A
encíclica papal de Francisco, neste ano de 2015, intitula-se “Sobre o Cuidado da Casa
Comum” e procura recordar-nos, ao mesmo tempo que alerta, para o que parece esquecido “de
que nós mesmos somos terra (cf. Gn 2, 7). O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o
seu ar permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos”1.
A Casa Comum somos todos nós e a escola não pode virar costas à sua missão sistémica sob
pena de olvidar o que somos. A formação integradora que todos nós, profissionais da escola, assumimos, assenta na crença de que nada, nem ninguém nos é indiferente, pelo que, educar é
educar na e para a casa comum que somos todos nós. A função sistémica da escola encontra, no
entanto, este dilema: apresenta-se como herança social, económica e política, ao mesmo tempo
que se constitui como motor de transformação porque, como afirmava Paulo VI, “os progressos
científicos mais extraordinários, as invenções técnicas mais assombrosas, o desenvolvimento económico mais prodigioso, se não estiverem unidos a um progresso social e moral, voltam-se necessariamente contra o homem”2. Assim, incluir a discussão ambiental na agenda educativa não é
apenas um meio de combate face à destruição da terra e da natureza, é fundamentalmente um
imperativo que tem o homem como total liberdade e vontade, mas plenamente consciente de
que também ele é natureza.
Quer seja por destruição da criação numa vertente claramente de fé, quer seja pela destruição
como crime contra nós mesmos numa vertente mais racionalista, a escola parece finalmente assumir esta práxica ambiental através de inúmeros programas e atividades (note-se os currículos
disciplinares, a Agenda 21, o Programa Comenius, entre outros) e, naturalmente, o CEI abraçou
esta urgência e desenvolveu inúmeras atividades neste âmbito. Primeiramente, destacamos a
colaboração entre a professora de Área de Integração dos cursos profissionais do primeiro ano e
a professora de Ciências do segundo ciclo enquanto responsável por alguns projetos de ambiente,
na medida em que possibilitou uma dinâmica interdisciplinar favorável à consciência ecológica
da escola. Assim, foi desenvolvida uma atividade com os alunos das turmas de Restauração e
Pastelaria, de Comércio e de Saúde a propósito da lecionação do tema “Um desafio global: o desenvolvimento sustentável”, que consistiu em criar objetos e mensagens que apelassem à consciencialização ecológica, à redução do desperdício e à reutilização responsável. Nessa medida,
as turmas trabalharam em grupo e daí resultaram um pilhão em cartão todo ilustrado para a escola, caixas de reutilização de papel, latas de reutilização de lápis e canetas para as salas do segundo e terceiro ciclos, sendo que tudo foi criado a partir de materiais recicláveis e reutilizáveis.
Foram também criadas mensagens alusivas ao combate ao desperdício de água, de luz e de papel
26
27
<
•
>
“
© 2015 soeiraphotography. todos os direitos reservados.
Mais do que reconhecer
a urgência material de
preservar o nosso habitat,
trata-se de agir moralmente
de forma responsável, de tal
forma que se “inclua na
nossa eleição presente,
como objeto também do
nosso querer, a futura
integridade do Homem.”
espalhadas pelos principais espaços da escola. Para efeitos de exposição, os alunos também criaram objetos de decoração construídos, é importante salientar, exclusivamente de materiais reutilizáveis. A atividade possibilitou que os alunos conhecessem, com outros olhos, a escola, na
medida em que se identificaram as necessidades ecológicas de um espaço que utiliza, diariamente, inúmeros materiais, bem como que trabalhassem em grupo, e mais fundamentalmente,
partilhassem a sua preocupação ambiental pela casa comum que é a escola, uma vez que realizaram breves apresentações a todas as turmas do pré-escolar, do primeiro, segundo e terceiro
ciclos aquando da partilha dos materiais construídos para as suas salas de aula.
Este foi o mote para que, no 2.º ciclo, se abrisse espaço ao debate e à realização de trabalhos
sobre a “Diminuição da Pegada Ecológica”. No âmbito do projeto Agenda 21, contamos com a honrosa presença da Eng.a Vera, da Câmara Municipal, dinamizadora do projeto nas várias escolas do
concelho. Foi muito importante a consciencialização de que não podemos querer adotar atitudes
megalómanas e quase irrealizáveis, mas que o mais importante são as “pequenas-grandes” atitudes do dia a dia. Sejamos realistas: há ainda um longo caminho a percorrer e é necessário passar da teoria à prática profícua.
Ainda no âmbito deste projeto, os alunos colaboraram na recolha de tampinhas de plástico e
rolhas de cortiça para posterior reciclagem.
Em suma, o imperativo de tornar a ecologia numa ecoética torna-se missão da escola quando
forma seres responsáveis por si mesmos, pelo seu futuro e pelo das futuras políticas públicas,
mas crucialmente ajuda a desenvolver pessoas que o façam de modo sustentável. Mais do que
reconhecer a urgência material de preservar o nosso habitat, trata-se de agir moralmente de forma responsável, de tal forma que se “inclua na nossa eleição presente, como objeto também do
nosso querer, a futura integridade do Homem”3.
• Maria Inês Gomes, Esmeralda Pinto | Departamento das Ciências
BIBLIOGRAFIA:
1
Carta Encíclica LAUDATO SI’ DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM, 2015, disponível em
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.pdf
2
Discurso à FAO, no seu XXV aniversário (16 de Novembro de 1970), 4: AAS 62 (1970), 833; L’Osservatore Romano (ed.
portuguesa de 22/XI/1970), 6.
3
Jonas, Hans. El princípio de responsabilidad – ensayo de una ética para la civilizatión tecnológica. 2ªed. Espanha:
Herder; 2004
descobrir CEI refletindo
Línguas na educação
Pré-escolar e no 1.º Ciclo:
PORQUÊ?
A
idade infantil é apontada como um “período crucial” para o desenvolvimento da lin-
guagem, bem como a altura propícia para uma aquisição mais natural de qualquer código linguístico. A aprendizagem de línguas é também importante, pois estimula a flexibilidade cognitiva e
fomenta maior consciência e domínio da língua materna; a criança compreende melhor o seu sistema linguístico, já que desenvolve a consciência metalinguística (consciência da própria língua
e do seu funcionamento) (cf. Strecht – Ribeiro, 1998; Mourão, 2001).
Strecht-Ribeiro (2002) apoia a ideia de que os mais pequenos possuem uma maior plasticidade
do aparelho articulatório que lhes permite produzir os mais variados sons, mesmo aqueles que
não pertencem à Língua Materna. Para além disso, as crianças, comparativamente aos adultos,
possuem um filtro afetivo mais baixo, o que também contribui para que se sintam muito mais
confortáveis na aprendizagem de línguas, ou seja, comparada com um adulto, a criança não se
sente tão exposta ou envergonhada ao explorar novos códigos, dando assim início à descoberta
de um novo mundo.
O Conselho da Europa tem emitido diversas diretivas com o intuito de estimular o aprofundamento do domínio de várias línguas estrangeiras, defendendo a aprendizagem de pelo menos
duas línguas comunitárias para além da língua materna; por conseguinte, têm sido emitidas várias orientações no sentido da aprendizagem em línguas se iniciar o mais cedo possível (Conselho
da Europa, 2003).
(1998)
Assim, “e para conseguir o domínio de três línguas comunitárias”, Strecht – Ribeiro
afirma que “é desejável começar no nível pré-escolar”.
O Inglês é a língua estrangeira ensinada em Portugal desde o pré-escolar, sendo também a
mais ensinada em quase todos os países da Europa.
De acordo com as orientações programáticas do Ensino do Inglês para o 1.º ciclo do Ensino Básico, as primeiras aprendizagens da criança desenvolvem-se na relação com os familiares próximos; posteriormente, na sua relação com outros adultos e, em especial, na relação com as outras
crianças.
Ora, esta relação estabelece-se inicialmente através do jogo: é a brincar que a criança começa
por se relacionar com as outras, definindo-se assim regras de socialização. O jogo é uma das atividades que ocupa a criança durante mais tempo e à qual dedica maior atenção. Assim, e porque
o jogo tem um papel fundamental no desenvolvimento global da criança e na sua motivação, é
natural o uso de metodologias apoiadas no recurso a atividades lúdicas, por serem mais apropriadas a esta fase de aprendizagem, e por fomentarem a necessidade de comunicação e proporcionarem uma relação positiva com a aprendizagem.
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“
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porque o jogo tem um papel
fundamental no desenvolvimento
global da criança e na sua motivação, é
natural o uso de metodologias apoiadas
no recurso a atividades lúdicas”
Neste sentido, é sugerido o
desenvolvimento de diferentes atividades transversais ao
currículo, sempre numa perspetiva de variedade, tais como: Arts and crafts (atividades
de expressão plática), songs
and chants (canções ou lenga-
lengas), total physical response activities (exercícios com movimento corporal, por ex. bater palmas), drama (atividades de expressão dramática, storytelling (histórias), games (jogos) e o uso
de materiais didáticos apelativos, variados, lúdicos, multiculturais e transversais. Alguns exemplos desses materiais são os flashcards, rimas, canções e livros infantis (picture books e outros),
que proporcionam um número infindável de atividades a desenvolver com as crianças.
Storytelling
Neste sentido, o storytelling tem sido um mecanismo importante desde que o homem desenvolveu linguagem, continuando a ser uma ferramente poderosa e atrativa para as crianças.
Os storybooks (livro de histórias) têm dado aos professores a ferramenta ideal para ir ao encontro das diferentes necessidades das crianças. A atração visual e a autenticidade destes são
muito apelativas para as crianças e também para os professores. Todas as crianças são capazes
de compreender uma história em inglês com a ajuda das técnicas de contar histórias que o professor usa, acompanhadas das ilustrações, que dão pistas sobre o seu significado.
O storytelling é aceite como uma das mais naturais e efetivas formas de introduzir as crianças
no discurso oral continuo e coerente
(Cameron, 2001)
e cria condições de aprendizagem naturais e
contextualizadas, que permitem que a prendizagem da língua se desenvolva de forma espontânea
e criativa numa abordadem transversal do currículo.
Razões para usar os storybooks
As crianças gostam de ouvir histórias na língua materna e as convenções narrativas são-lhes
familiares. Por exemplo, logo que ouvem a expressão Era uma vez…, sabem que vão ouvir uma
história. Por esta razão os storybooks podem ser a forma ideal para introduzir o Inglês como língua estrangeira, já que apresentam a língua num contexto repetitivo e memorável, assim como
podem ser o ponto de partida para um leque variado de atividades de aprendizagem da língua.
Os storybooks motivam, desafiam, e exercitam a imaginação; fazem a ligação entre a fantasia
e o mundo real, divertem e ensinam. Através deles, as crianças partilham experiências, têm conhecimento do outro, aprendem língua e cultura, têm consciência da própria língua e desenvolvem competências. Estes podem também servir para fazer a ponte entre o Inglês e outras áreas
curriculares.
Assim, aprender Inglês através de histórias pode ser uma boa base para a aprendizagem da
língua em termos de estruturas, vocabulário e competências de aprendizagem.
•
Susana Casquinha | Departamento de Línguas
descobrir CEI refletindo
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Comunicação matemática
1 | Identifica as seguintes figuras geométricas:
TRIÂNGULO
BOLA
2 | O que é um poliedro?
RETÂNGULO
Uma bola assemelha-se a uma esfera que é um sólido geométrico.
·
Existem faces retas?
·
Sim, são faces direitas.
·
O que o aluno quer dizer é que as faces são planas.
·
Dado que se trata de uma figura geométrica, denomina-se círculo.
M
É um sólido com todas as faces retas.
uito se tem falado sobre os avanços e recuos, be-
sores e entre os próprios alunos surja de forma espontânea (ou
nefícios e prejuízos das alterações de programas e, mais recen-
não, porque afinal cada aluno é único e a timidez pode bloquear
temente, das introdução das novas metas que vão entrando em
esta espontaneidade) e suscite a explicitação das suas ideias, a
vigor paulatinamente e que, de acordo com o Ministério da Edu-
partilha de opiniões, o confronto e discussão das mesmas pelo
cação, identificam os conhecimentos a adquirir e as capacidades
questionamento, pelo reforço, dúvida, pela busca de uma con-
que se querem ver desenvolvidas em cada área disciplinar e ano
clusão final expressa corretamente no que concerne à linguagem
de escolaridade.
natural, apostando sempre no rigor da linguagem matemática.
Não entrando nessa discussão, mas aproveitando uma das im-
Se a comunicação oral é essencial, a comunicação escrita tam-
portantes competências transversais que atualmente mais se
bém o é. De facto, pede-se cada vez mais aos alunos que sai-
valoriza na matemática, juntamente com a Resolução de Pro-
bam traduzir as suas ideias de forma escrita, inclusive, é-lhes
blemas e o Raciocínio Matemático, propomo-nos a falar um pou-
proposto que façam “composições matemáticas” que visam a
co sobre a Comunicação Matemática.
consolidação do conhecimento e a expressão de ideias de forma
A comunicação é parte integrante e fundamental das aulas
clara e percetível.
de matemática e os alunos devem ser capazes de comunicar as
suas ideias e interpretar as ideias dos outros, organizando e clarificando o seu pensamento matemático. Ou seja, os alunos de-
Algumas situações em que a comunicação matemática se revela fulcral.
vem ser capazes de interpretar enunciados apresentados de for-
Depreende-se desta pequena reflexão a consciencialização
ma oral ou escrita, expressar ideias usando uma linguagem
que é necessário elevar o nível da comunicação pela melhoria
matemática precisa, descrever e explicar estratégias e proces-
na expressão oral e escrita, afinal, competências transversais
sos utilizados nas suas produções, argumentar e discutir argu-
a todas as áreas do saber.
mentações apresentadas por outros (DGIDC).
É muito importante que se criem nas aulas momentos de envolvimento, de tal forma que a interação entre alunos e profes-
•
Esmeralda Pinto | Inês Cruz
Comunicação,
responsabilidade e verdade
É
muito comum assistir-se a comunicações de caráter institucional, político ou pessoal
em que se diz o que as circunstâncias aconselham e não o que se pretende, ou pior, diz-se o que
as pessoas não compreendem. Umas quantas vezes, alguém, vem dizer que não falar verdade,
afinal, é “apenas” um problema de falta de coragem.
A comunicação é quase sempre um ato individual. E isso significa falar não só de qualidades
pessoais, de atitude, de comportamentos mas também da capacidade de criar atenção, satisfação,
motivação e entusiasmo. Sabendo que a mensagem dirigida deve ter em conta estes pressupostos, mas também o meio económico, social e cultural envolvente em que a pessoa se insere, ela
deve essencialmente dirigir-se aos valores e interesses pessoais.
Daniel Goleman, autor de “Inteligência Emocional”, comentava numa entrevista a propósito da
comunicação organizacional que a agressividade e a competição feroz dentro das empresas, tão
em voga nos anos 80/90, foi sendo substituída por uma atitude humanizadora, porque se deram
conta que os resultados não dependem somente de fatores mecânicos e de competências.
Há, contudo, inúmeros obstáculos à prática eficaz da comunicação, no contexto das organizações ou no exercício do poder, sendo os mais comuns os que se relacionam com a posição hierárquica – falar mais e ouvir menos – resistência ao contraditório, tendência a confundir o exercício da autoridade e o direito à palavra, como se a livre expressão de outras opiniões constituísse
uma ameaça à liberdade.
Também a sobrevalorização da racionalidade económica, dos calendários de gestão e dos objetivos imediatos tendem a constituir um entrave à comunicação, muitas vezes justificada pela
otimização dos meios, da urgência e da busca de “eficácia”. Não ficam de fora, naturalmente, as
culturas organizacionais ancoradas no autoritarismo e na norma, cuja dificuldade em comunicar
é assumida como regra de gestão e de poder.
Esquece-se que a autoconsciência é o elemento essencial da inteligência emocional e o sentimento a mola impulsionadora das nossas decisões, muitas vezes percecionadas por sinais intuitivos vindos daquilo a que António Damásio chama de “balizadores somáticos”. Esta espécie de
mensagem que nos alerta para o perigo potencial funciona também como despertador para as
novas oportunidades e novos desafios. Contudo é o equilíbrio e o controlo dos sentimentos (nos
valores e significados que encerram) a chave para o bem estar emocional.
E é este bem-estar emocional aliado à capacidade de reconhecer as nossas próprias emoções,
a chave de ignição capaz de criar um sentimento positivo, novas atitudes, enfrentar as dificul-
descobrir CEI refletindo
“
A comunicação é
quase sempre um ato
individual. E isso significa
falar não só de qualidades
pessoais, de atitude, de
comportamentos mas
também da capacidade de
criar atenção, satisfação,
motivação e entusiasmo.”
dades, assumir as responsabilidades para ultrapassar os obstáculos e trabalhar todo o nosso potencial de desenvolvimento.
Mas para isso é necessário definir previamente o que queremos fazer e onde queremos chegar,
tanto do ponto de vista pessoal como profissional, já que ambas as dimensões estão interligadas.
Qual é a nossa ambição, assumindo a responsabilidade da nossa atitude, dos nossos comportamentos e valores? Mas também, é necessário saber em que situação nos encontramos e o que
devemos fazer para avançar na direção pretendida.
Definir uma boa política de comunicação implica desenhar uma metodologia de trabalho e estabelecer um sistema de comunicação que permita o fluxo de informação em todos os sentidos
(ascendente, descendente, horizontal e transversal), e a utilização dos instrumentos capazes de
produzir ideias claras, utilizando uma linguagem que facilite a receção da mensagem, tanto na
forma como no conteúdo. Ter a coragem de dizer a verdade, ao mesmo tempo que se mobilizam
as pessoas para as causas e, acima de tudo, promover uma atitude positiva, virada para o futuro,
e agregadora de soluções e não de problemas.
A assimilação, o entendimento e a utilização da informação ao longo dos tempos, foi responsável pelo desenvolvimento humano e permitiu-nos comunicar de forma eficaz, multiplicando
exponencialmente o conhecimento, a cultura e a relação entre os povos.
Sabendo que, em parte, “os fatores determinantes da comunicação residem na sociedade e no
mundo que nos rodeia, e não no próprio processo” acredito que o processo de comunicação –
dizer a verdade – ajudará não só a tornar esse processo mais eficaz, mas sobretudo pode ser o
caminho para encontrar novas soluções.
•
Manuel Augusto Almeida | Consultor e Formador de Marketing e Comunicação
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CEI recordando
descobrir CEI recordando
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Retrospetiva 2014·15
O 1.º dia de escola… no CEI!
que possibilitaram o arranque e os processos da expansão ma-
2 SETEMBRO 2014
rítima dos Impérios Peninsulares, e levá-los a reconhecer os sé-
As nossas portas estão novamente abertas após a pausa para
culos XV e XVI como período de ampliação dos níveis da multi-
férias! Neste primeiro dia, obtivemos reações muito positivas
culturalidade das sociedades.
das crianças, seus pais e outros familiares às novas decorações
/ Augusto Pinho | Professor
das salas do pré-escolar e outras novidades.
Para além disso, foi ótimo rever amigos, colegas, professores,
Dia dos Avós
partilhar recordações de férias, mas sobretudo, matar saudades
CRECHE 10 OUTUBRO 2014
de todos os que nos acompanham ao longo do ano.
Celebrar este dia é celebrar a sabedoria adquirida, é celebrar vi-
Por isso, sejam todos bem-vindos!
das vividas, momentos partilhados, laços reforçados e carinhos
Prometemos mais um ano letivo criativo, exigente, mas tam-
triplicados. Os avós são muita vezes apelidados de segundos
bém deveras divertido!
pais e com toda a razão! São eles que estão muitas vezes ao la-
/ Educadoras | Pré-Escolar
do e, por vezes, à frente da educação dos seus netos. São eles
que, com a sua sabedoria e carinho, ajudam a guiar as nossas
Visita de estudo à exposição “Máquinas de
Tortura” e ao World of Discoveries
Assim, preparamos uma tarde de convívio em que os avós pu-
24 SETEMBRO 2014
deram partilhar com os seus netos e com os outros avós as ale-
As turmas do 8.º e do 11.º anos foram ao Porto visitar a exposi-
grias de vivenciarem a continuidade das gerações, os frutos dos
crianças para o futuro brilhante que as espera.
ção “Máquinas de Tortura” (patente na Alfândega) e o World of
seus frutos.
Discoveries – Museu Interativo e Parque Temático sobre a epo-
Foi um dia animado em que as nossas crianças surpreenderam
peia dos descobrimentos portugueses, no âmbito das discipli-
os seus queridos avós com pequenas prendinhas e até com uma
nas de História e de Geografia.
bela aprentação em palco.
A exposição “Máquinas de Tortura” descreveu o período da In-
/ Educadoras | Creche
quisição, reunindo mais de cinquenta peças originais, restaurações e réplicas de instrumentos de tortura que foram utilizados
PRÉ-ESCOLAR 10 OUTUBRO 2014
do século XIII ao século XVII. A visita à exposição teve como ob-
Os alunos do pré-escolar celebraram o Dia dos Avós. Convida-
jetivos dar a conhecer aos alunos a extensão da crueldade ins-
ram os avós e bisavós que, como apaixonados que são pelos
titucionalizada, como memória histórica, e gerar conscienciali-
seus netinhos, ficaram maravilhados com as suas atuações.
zação contra a tortura e a importância da defesa da liberdade
Foram recordadas algumas músicas dos anos 70 e 80 em que
de expressão e pensamento.
as crianças deslumbraram com as suas coreografias. No fim,
No World of Discoveries, os discentes fizeram uma viagem ao
todos ofereceram uma lembrança aos avós e partilharam um
passado dos navegadores que, há cinco séculos, se aventuraram
lanche no refeitório da nossa escola. Obrigada a todos por te-
por mares desconhecidos. A visita a este museu teve como ob-
rem vindo.
jetivos revelar aos alunos as condições técnicas e científicas
/ Educadoras | Pré-Escolar
Semana da Alimentação
cretas e que visaram a adoção de hábitos alimentares saudáveis.
CRECHE 13 › 17 OUTUBRO 2014
Numa outra atividade, no dia 31 de outubro (dia em que também
A importância de uma alimentação saudável é indiscutível em
houve tempo para os festejos do Halloween), os alunos de CPR4
todas as etapas da vida. No entanto, na infância, esta requer
dinamizaram com muito entusiasmo a construção de uma Roda
maior atenção, já que é nesta fase que o organismo se encontra
dos Alimentos viva. Inicialmente, foi lançado o convite aos alu-
em franco desenvolvimento e se incutem nas crianças hábitos
nos da pré e do 1.º ciclo que, por salas, trouxeram alimentos de
e rotinas para toda a vida. Para além disso, a prática contínua
cada setor da Roda. Depois de uma breve explicação do valor
de uma alimentação inadequada poderá ocasionar o surgimento
nutricional dos alimentos, os alunos de CPR4 ajudaram-nos a
de carências nutricionais com consequências graves para o de-
colocar os alimentos que trouxeram no setor respetivo.
senvolvimento físico e psíquico das crianças.
/ Esmeralda Pinto, Daniela Mateus | Professoras
Desta forma, entre 13 e 17 de outubro, dinamizamos na nossa
creche a semana da alimentação com o objetivo de se promover
Trick or Treat?
uma alimentação saudável, mobilizando pais e crianças a refle-
31 OUTUBRO 2014
tir, discutir e vivenciar uma alimentação mais saudável.
Mais um Halloween cheio de fantasia, brincadeiras e muitas,
Tendo por base esse objetivo promovemos na nossa creche uma
mesmo muitas, guloseimas.
pequena feirinha de legumes e frutas levando as crianças a va-
Face ao calor pouco habitual nesta altura, tivemos a oportunida-
lorizar e conhecer os alimentos mais saudáveis.
de de viver o Halloween nos espaços exteriores da nossa escola.
Associados a uma boa alimentação estão os hábitos de higiene
Como a nossa teacher já nos habituou, existiram inúmeros mo-
adequados, também imprescindíveis ao desenvolvimento huma-
mentos de diversão, jogos deveras pegajosos e alguns sustos
no e à preservação e manutenção da saúde. O papel da família
valentes, é claro! Todas as crianças se divertiram a valer e até
e da creche na alimentação e na educação nutricional das crian-
as educadora alinharam nas brincadeiras!
ças é, portanto, inquestionável e assume particular importância,
Foi um dia muito divertido! Para o próximo ano há mais!
uma vez que pode oferecer uma aprendizagem formal a respeito
/ Educadoras | Pré-Escolar
do conhecimento de alimentação saudável.
/ Educadoras | Creche
S. Martinho na Pré
11 NOVEMBRO 2014
ENSINO REGULAR E PROFISSIONAL 16 OUTUBRO 2014
O dia de S. Martinho não passou despercebido. Comemos cas-
No âmbito do Dia Mundial da Alimentação, celebrado a 16 de ou-
tanhas e viemos vestidos a rigor.
tubro, os alunos do 6.º ano, na disciplina de Ciências da Natureza,
Um dia mais tradicional e muito divertido que a todos deixou
realizaram e apresentaram vários trabalhos sobre temas muito
muito bem dispostos ou não fossem as castanhas quentinhas
pertinentes: obesidade, anorexia, alimentação e doenças, ali-
uma iguaria muito apreciada pelas nossas crianças. Assim, com
mentação saudável. No trabalho “Alimentação Saudável”, aberto
música, trajados a rigor, os alunos cantaram, dançaram e enche-
também aos alunos do 5.º ano, tivemos a honrosa presença da
ram a barriga de deliciosas castanhas!
Dr.ª Rita, nutricionista, que transmitiu ideias muito claras, con-
/ Educadoras | Pré-Escolar
descobrir CEI recordando
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>
Natal
Finalmente, fomos à biblioteca da nossa cidade fazer e partici-
CRECHE DEZEMBRO 2014
par na oficina “Costurando Poemas” e ainda ouvimos uma linda
Durante o mês de dezembro, a creche preparou-se para receber
história.
o Natal. Os nossos meninos andaram atarefados a fazer diversas
Assim, e porque é Natal… não nos esquecemos dos nossos pais
decorações relativas a esta festividade e a ensaiar algumas sur-
que foram presenteados com um miminho feito por nós!
presas para os pais e avós.
Gostaram?
Como já é tradição, fizemos na creche uma pequena festa para
/ Educadoras | Pré-Escolar
celebrar o Natal. Assim, as crianças brindaram as suas famílias
com a apresentação de uma música e vídeo natalícios, que a to-
Formação de Matemática para pais do 1.º Ciclo
dos surpreenderam pelo seu humor, carinho e talento dos prota-
10 DE FEVEREIRO 2015
gonistas mais novos. Todos os presentes puderam ainda desfru-
Neste dia realizou-se uma formação/workshop de Matemática,
tar de um pequeno lanche convívio, pleno de alegria, animação
com a Prof.ª Doutora Maria João Peres.
e espírito natalício.
Foram apresentados conceitos básicos sobre o ensino da Mate-
/ Educadoras | Creche
mática tendo como princípio que o sucesso começa em casa. Segundo a formadora, “a construção de uma parceria consistente
PRÉ-ESCOLAR 9 › 12 DEZEMBRO 2014
entre a escola e a família constitui um fator relevante de promo-
As crianças do pré-escolar viveram dias de diversão e entrete-
ção do sucesso escolar em matemática”.
nimento nesta quadra natalícia! Esta é uma semana de celebra-
Tendo em conta a receptividade e interesse que este workshop
ção da época do Natal que todas as nossas crianças aguardam
teve junto das famílias presentes, consideramos que estes en-
ansiosamente, seja pelas atividades que preparamos para elas,
contros se enquadram numa estratégia de sucesso que tem sido
seja pela magia que se respira nesta altura.
utilizada regularmente pela nossa escola. Estes encontros são
Assim, logo na 2.ª feira, visitamos a exposição patente no Nú-
muito importantes e ajudam a criar sintonia entre a escola e as
cleo de Arte da Oliva e fizemos a oficina “Bonecar com Arte”,
famílias, no que diz respeito a estratégias e metodologias do
apresentada pelos curadores e guias, onde pudemos ver quão
ensino no 1.º ciclo.
diferente e criativa pode ser a arte de fazer bonecos. Ficamos
/ Professores | 1.º Ciclo
com vontade de tentar.
No dia seguinte, fomos aos correios levar as nossas cartas para
Carnaval
o Pai Natal e tivemos uma surpresa: um grupo de jovens cantou
CRECHE 13 FEVEREIRO 2015
e tocou algumas músicas de Natal para nós e para todas as pes-
O Carnaval é uma data comemorativa muito divertida e para as
soas que se encontravam no edifício dos correios de S. João da
crianças da Creche esta festa significa um momento de desco-
Madeira.
bertas, conhecimento e curiosidades. A intenção é que as crian-
Já a meio da semana, e como é já tradição, fomos ao cinema
ças entendam a data como um evento tradicional da nossa cul-
ver a estreia do filme “Os Pinguins de Madagáscar”, e claro, não
tura. Assim, organizamos um “Baile de Carnaval”, no qual as
faltaram as pipocas.
crianças se fantasiaram, passando o dia a brincar e a aprender.
Preparamo-nos a preceito e até os nossos fatos de palhacinhos
participação em jogos lúdicos, plantação de sementes e explo-
fizemos, pintamos os narizes e lá fomos dançar, cantar e brincar
ração de diferentes formas de expressão de afetos, as crianças
a valer!
aprenderam de forma divertida o valor do esforço e da empatia.
/ Educadoras | Creche
Já ao nível do 1.º ciclo, os alunos visualizaram um filme e, a partir da sua exploração, escolheram valores, atitudes que consi-
PRÉ-ESCOLAR | 1.º CICLO 13 FEVEREIRO 2015
deraram essenciais para concretizarem o tema “Querer crer –
Os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo brincaram ao Carnaval,
ousa lutar!”, transpondo-os, através da ilustração e de peque-
desfilando para os pais e familiares no recinto da nossa escola.
nas mensagens, para as suas vivências do dia a dia.
Nesse dia, os alunos puderam vir fantasiados de acordo com a
Os alunos do 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário visualizaram um
sua escolha e gosto, mostrando a sua melhor fantasia.
filme e, a partir deste, partilharam testemunhos, histórias de
Foi uma tarde em cheio!
vida que traduziram os princípios e valores que consideram es-
/ Professores | 1.º Ciclo
senciais a uma vivência plena e responsável. Com efeito, foram
Dia do Pai
tornou mais significativo este tempo de paragem e reflexão pa-
CRECHE 19 MARÇO
ra todos os alunos envolvidos, deixando-os com vontade de ser
Mais um Dia do Pai passado em grande, aqui na nossa creche.
e fazer mais um pouco, todos os dias.
momentos de intensa partilha, e até de alguma emoção, que
Em segredo trabalhamos para acabar de fazer o presente para
Os alunos do ensino vocacional e profissional, partindo também
os nossos papás. Como grandes artistas que somos, pintamos,
da visualização de um filme, pensaram, discutiram e concluiram
colamos e, com grande brio e estilo, uma fotografia tiramos pa-
sobre os valores a partir dos quais deverão reger as suas vidas,
ra completar o nosso colorido presente. Esperamos o dia inteiro
compondo desta forma o que consideram ser a Bússola para as
para abraçar os nossos papás!
suas vidas.
Caso para dizer… mais do que “Querer crer… é preciso ousar lu-
Reflexões da Primavera no CEI
tar!”
17 ABRIL 2015
/ Isabel Valente | Professora
Uma semana dedicada à reflexão em torno do tema do nosso
Projeto Curricular de Escola “Querer crer – ousa lutar!”, onde “OFICINAS DO SABER” NO PRÉ-ESCOLAR
alunos e professores deram largas à imaginação e, num ambien-
No âmbito das Reflexões da Primavera, as crianças do pré-es-
te de alegria, partilha e cooperação, pensaram sobre os valores,
colar participaram nas “Oficinas do Saber”, planeadas e organi-
atitudes e comportamentos que nos ajudam a concretizar o nos-
zadas por toda a equipa pedagógica.
so lema!
O objetivo destas oficinas centrou-se em dar a estas crianças a
As nossas crianças do pré-escolar tiveram esta semana a opor-
oportunidade usufruírem de atividades diversificadas nas áreas
tunidade de experimentarem diferentes ateliers dedicados à ex-
da linguagem oral, matemática, ciências e arte. Desta forma, e
perimentação e ao desenvolvimento de competências que lhes
experienciando novas formas de abordagem ao conhecimento,
permitam ser mais persistentes e resilientes. Assim, através da
todas as crianças partiram à descoberta e conquista de saberes.
descobrir CEI recordando
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>
Com efeito, todas se mostraram curiosas, interessadas e entu-
abrir horizontes em relação a atitudes concretas para a proteção
siasmadas, estando sempre na expetativa da atividade seguinte.
ambiental.
Com certeza, uma atividade a repetir!
Já os alunos do pré-escolar puderam ver e participar em diver-
/ Educadoras | Pré-Escolar
sas experiências científicas levadas a cabo pelos alunos “mais
velhos” do ensino secundário, as quais vieram comprovar dife-
1.º Ciclo no Laboratório
rentes propriedades de materiais que todos os dias utilizamos
Ao longo do ano letivo, os alunos do 1.º ciclo puderam realizar
– desde o magnetismo, condutividade térmica, solubilidade, en-
algumas experiências, constantes do seu Programa Curricular,
tre outros fenómenos.
com a orientação das professoras de ciências e dos alunos do
Os nossos pequenos cientistas adoraram este dia e as atividades
10.º ano. Esta atividade foi possível pelo facto de termos labora-
em que participaram, revelando já, desde tenra idade, talentos
tórios próprios, que também estão abertos aos mais pequenos.
e curiosidade para se tornarem um dia, quem sabe, pioneiros!
Todas as turmas do 1.º ciclo puderam ver como funciona um cir-
/ Esmeralda Pinto | Professora
cuito elétrico, verificar que o açúcar se dissolve na água, constatar que há substâncias com diferentes densidades, observar
Aulas Abertas
o efeito da temperatura na pressão do ar, manusear ímanes e
Ao longo do ano letivo, os alunos do 1.º ciclo realizaram aulas
verificar o seu efeito junto de alguns metais, etc.
abertas de Dança, Expressão Plástica, Inglês, Judo e Natação. Foi
Foram momentos de partilha de conhecimentos, entre alunos
uma oportunidade de mostrarem aos familiares as suas aptidões
mais crescidos e alunos do 1.º ciclo, e a oportunidade de manu-
e conhecimentos nas diferentes disciplinas, através de ativida-
sear materiais de forma a concretizar as aprendizagens.
des e exercícios que são levados a cabo nas aulas.
/ Professores | 1.º Ciclo
Os pais foram convidados a participar, envolvendo-se no processo de aprendizagem, interagindo com os seus educandos.
Laboratório Aberto… descobertas fascinantes!
/ Professores | 1.º Ciclo
23 ABRIL 2015
Decorreu ao longo do dia o “Laboratório Aberto”, dedicado às
“Os Cozinheiros de Oz”
ciências. As atividades experimentais não faltaram, com os alu-
CASA DA CRIATIVIDADE 24 ABRIL 2015
nos do secundário a terem um papel muito importante na apre-
Talento, entusiasmo marcaram uma vez mais a apresentação da
sentação das mesmas aos alunos do pré-escolar, do 1.º, 2.º e
peça levada a cena por alunos e professores do CEI na Casa da
3.º ciclos.
Criatividade, repleta de pais, amigos, famílias e convidados ilus-
Simultaneamente, decorreu também uma Feira de Minerais en-
tres. A Casa da Criatividade encheu-se para aplaudir o talento,
quanto, por sua vez, os alunos do 5.º ano realizaram alguns tra-
o entusiasmo e a excitação de todos os alunos do 1.º ciclo e dos
balhos sobre “Pegada ecológica”, no âmbito do projeto “Come-
atores protagonistas do ensino profissional que nos brindaram
nius” e do projeto “100% resíduos”. Durante este tempo, tivemos
com uma atuação repleta de música, dança e boa disposição na
a honrosa visita de Vera Neves, engenheira do ambiente do mu-
dramatização da peça “Os Cozinheiros de Oz” da autoria do cé-
nicípio de S. João da Madeira, que dialogou e ajudou os alunos a
lebre escritor português, Carlos Correia.
Foi notório o espírito de ajuda, cooperação e trabalho que cul-
destacar os dotes musicais dos nossos alunos, sempre tão ávi-
minou neste momento de brilho e talento, demonstrando todo
dos e curiosos na experimentação e exploração de novos domí-
o vigor, esforço e empenho que, todos os alunos, professores e
nios do conhecimento, sejam eles artísticos ou outros.Todas as
equipa técnica dedicaram à montagem de mais um espetáculo
mães, pais e restantes famílias aplaudiram o gosto, o trabalho
memorável.
e o esforço de todos quantos se envolveram nesta atividade
Este foi sem dúvida um momento marcante que deu testemu-
com o objetivo de tornar o Dia da Mãe um pouco mais especial.
nho da vivência concreta do nosso Projeto Curricular de Escola
Parabéns a todos… alunos, professores, mães e famílias!
“Querer crer – ousa lutar!”
/ Isabel Valente | Professora
Parabéns a todos aqueles que deram parte parte do seu dia, do
seu trabalho e competência para o fazerem!
À descoberta das “Ervas Aromáticas”
/ Isabel Valente | Professora
26 MAIO 2015
As ervas aromáticas são plantas que nos encantam e proporcio-
Dia da Mãe
nam uma harmonia de sabores entre os diferentes ingredientes
CRECHE 30 ABRIL 2015
utilizados tanto na gastronomia nacional como na internacional.
Na creche, celebramos também o dia da Mãe! Criamos o painel
No dia 26 de maio, realizou-se uma formação sobre as caracte-
da “Mãe Galinha”, onde cada uma das mães colaborou com um
rísticas e a aplicabilidade das ervas aromáticas com o objetivo
testemunho e fez um pequeno trabalho, tal como as nossas
de incentivar os alunos das turmas de restauração do Centro
crianças!
de Educação Integral a minimizar a adição do sal e do açúcar à
Ao fim do dia, as crianças levaram para casa uma linda prenda
confeção de alimentos, acrescentando valor nutricional ao pro-
para oferecer à sua mamã, uma prendinha que fizeram com mui-
duto final.
to amor!
Na primeira parte da formação, o formador Joaquim Lima dis-
/ Educadoras | Creche
sertou sobre as diferentes ervas aromáticas existentes e usual-
2.º Pôr-do-Sol Musical
um odor mais intenso como os orégãos, o manjericão e a alfa-
mente utilizadas nas nossas cozinhas, desde as que possuem
CELEBRAÇÃO DO DIA DA MÃE NO CEI 30 ABRIL 2015
zema, passando pelas mais frescas, como as diferentes espécies
Foi com alegria, carinho e muito talento que, uma vez mais, alu-
de menta e de hortelã, chegando até às mais adocicadas, como
nos e professores do pré-escolar e 1.º ciclo brindaram todas as
o funcho e o endro.
mães e famílias presentes com um espetáculo musical cheio de
No entanto, não nos podemos esquecer das flores comestíveis
cor, criatividade e boa disposição.
que atualmente decoram de uma forma cativante os pratos
Com efeito, este é um dia muito especial que todos, crianças,
apresentados na restauração, como as violetas, o amor-perfeito
jovens e adultos, fazem questão de comemorar, aproveitando
e a rosa mosqueta.
assim esta oportunidade para demonstrar a importância e o ca-
Viajando pelo mundo do saber teórico chegamos e conquista-
rinho que nutrem por quem todos os dias cuida deles.
mos a prática onde os alunos observaram como se realiza a cor-
Foram momentos de brilho, cor e algum nervosismo que vieram
reta colheita, se pica e trituram as diferentes ervas aromáticas.
descobrir CEI recordando
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Além disso, aprenderam a aromatizar manteiga e a confecionar
Dia Mundial da Criança
uma tulipa e crocantes. Para finalizar, degustaram uma sobre-
1.º CICLO 1 JUNHO 2015
mesa deliciosa e refrescante que consistiu numa junção de ge-
O Centro de Educação Integral, em associação com a Heart Gallery,
latina de hortelã-chocolate, acompanhada por gelado de mo-
comemorou o Dia Mundial da Criança com a apresentação do livro
rango com crocantes.
Gustave, de Ana Rita Soares. A escritora teve oportunidade de,
/ Esmeralda Pinto, Maria João Moreira
não só contar a história, como também dar o seu testemunho
Dia da Criança
escreveu a história tinha 13 anos. Os alunos puderam também co-
CRECHE 1 JUNHO 2015
nhecer a ilustradora do livro, Anabela Pedrosa, que partilhou a
Este dia é para todas as crianças do mundo um dia especial. To-
sua experiência mostrando os esboços do seu trabalho. Todos
como jovem escritora que é, pois tem somente 16 anos e quando
davia, para as nossas crianças, este é um dia pleno de alegria,
puderam experimentar, ilustrando algumas partes da história.
jogos e muita diversão.
Por fim, a escritora e a ilustradora, promoveram uma sessão
Durante a manhã brincamos bastante e, à tarde, o nosso amigo
de autógrafos.
palhaço veio visitar-nos. Trouxe consigo uma amiga, juntos brin-
/ Professores | 1.º Ciclo
camos e até pinturas faciais fizemos.
te, vestidos a preceito, fizemos uma surpresa aos nossos papás.
Visita de estudo ao Museu Marítimo de Ílhavo
e à Ilha do Puxadoiros
No final, já cansados, completamos este dia fantástico com um
3 JUNHO 2015
Mais tarde, pulamos e dançamos no castelo insuflável. Finalmen-
pequeno lanchinho.
Os alunos do 6.º, 7.º e 10.º anos realizaram uma agradável e in-
/ Educadoras | Creche
teressante visita de estudo ao Museu de Ílhavo e à Ilha dos Puxadoiros, na Ria de Aveiro. Pelo meio, ainda houve oportunidade
Dia da Criança na Pré
para visitar o Navio Santo André e mergulhar nas fantásticas
PRÉ-ESCOLAR 1 JUNHO 2015
histórias de vida dos pescadores que durante tantos anos o tor-
O Dia Mundial da Criança foi vivido de forma muito especial pe-
naram no melhor navio de pesca do bacalhau de Portugal e o
las crianças do pré-escolar do CEI!
segundo melhor na Europa.
Com efeito, todos os alunos puderam usufruir de uma visita ao
No Museu Marítimo, mais histórias de vida foram contadas e,
Parque da Cidade de S. João da Madeira repleta de diversão,
no final, foi possível ver o aquário com o bacalhau e conhecer
energia e exercício físico. Desta forma, caminhando, correndo,
as suas características.
jogando e brincando, as crianças puderam colocar em prática o
Depois de um almoço partilhado e com uma agradável confra-
mote “mente sã em corpo são” enquanto fortaleciam laços en-
ternização, chegou o momento de fazer a viagem até à ilha dos
tre si. Tempo houve ainda para se deliciarem no piquenique ofe-
Puxadoiros em moliceiros. Maravilhoso, este contacto com a Ria
recido pela escola, que a todos surpreendeu e agradou! Uhm…
de Aveiro!
um dia da criança simplesmente delicisoso!
Já na ilha, foram muito interessantes os ensinamentos recebi-
/ Educadoras | Pré-Escolar
dos, enquanto percorríamos todo o espaço envolvente. A ilha é
a marinha de sal que sobreviveu de um conjunto de 8 marinhas
ços naturais e verdejantes, fizemos um piquenique e brincamos
anteriormente existentes.
durante a hora do almoço.
Atualmente, produzem e promovem o sal tradicional, a flor de
Depois, seguimos para o Paço dos Duques. Aí, assistimos a um
sal, a salicórnia e as ostras.
teatro de fantoches e tivemos oportunidade de efetuar uma vi-
Valeu a pena!
sita guiada ao monumento, onde, numa das alas, funciona a re-
/ Esmeralda Pinto, Susana Ferreira | Professoras
sidência oficial do Presidente da República quando ele se des-
Espetáculo “O Pedro e o Lobo”
Visitamos os seus espaços e as suas coleções, podendo tirar dú-
5 JUNHO 2015
vidas sempre que era oportuno.
Mais uma vez, os alunos do CEI tiveram oportunidade de brilhar
Após a visita, lanchamos, aproveitando os amplos espaços rel-
apresentando o espetáculo “O Pedro e o Lobo”, com a participa-
vados e sombras envolventes, e regressamos à escola, felizes
ção dos alunos do pré-escolar, do 1.º ciclo e do curso vocacional
por toda a experiência que foi este passeio.
da Dança.
/ Professores | 1.º Ciclo
loca ao norte do país.
Este espetáculo aconteceu como o culminar de mais um ano de
parceria da nossa escola com o Ginasiano. Anteriormente, além
Campo de Férias
dos ensaios, os alunos colaboraram na elaboração dos figurinos.
15 JUNHO › 31 JULHO 2015
As famílias puderam comprovar ao vivo o resultado de um ano
O Campo de Férias do Centro de Educação Integral foi uma opor-
de trabalho, deliciando-se com o desempenho dos seus educan-
tunidade dos alunos, a partir do 1.º ciclo, poderem estar envol-
dos, dançando ao som das músicas de Prokofiev.
vidos em atividades diversificadas, umas lúdicas, outras des-
/ Professores | 1.º Ciclo
portivas e outras académicas.
O Campo de Férias começou com a ida à praia, nas manhãs das
Passeio escolar do 1.º Ciclo
primeiras duas semanas. As tardes eram ocupadas com outras
CASTELO E PAÇO DOS DUQUES – GUIMARÃES 9 JUNHO 2015
atividades.
Neste dia, realizou-se o passeio escolar do 1.º ciclo, desta vez,
Muitas dessas atividades decorreram nas nossas instalações:
a Guimarães.
andebol, futebol, basquetebol, desportos radicais, jogos d’água,
Saímos da escola pelas nove horas com todos os alunos carre-
natação, judo, hóquei aquático, informática, jogos de tabuleiro,
gados de entusiasmo.
experiências de laboratório, estudo, cinema, jogos em inglês,
Quando chegamos a Guimarães, lanchamos, antes de ir visitar
culinária, teatro, expressão plástica, karaoke, mergulho, etc. Ou-
um dos monumentos mais representativos de Portugal – o seu
tras aconteceram fora da escola: piscinas municipais, Parque de
famoso castelo. Como a Torre de Menagem estava em obras, só
N.ª Sr.ª dos Milagres, visitas à Helsar, à Viarco, à Heliotextil, à
tivemos oportunidade de o visitar exteriormente, tanto dentro,
Base de São Jacinto, entre outras.
como fora das muralhas. Aproveitamos, também, para visitar a
Foram semanas de muita animação em que os alunos dos dife-
Capela de S. Miguel que se encontra nas proximidades.
rentes ciclos conviveram e interagiram entre eles.
No final desta visita, subimos à Penha e, aproveitando os espa-
/ Professores | 1.º Ciclo
descobrir CEI recordando
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Marchas Populares
à nossa creche para usufruirmos de um lanche na sombra de
19 JUNHO 2015
um dos muitos espaços verdes que esta tem para nos oferecer.
Os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo saíram à rua e tiveram
É claro que muitos dos nossos meninos não resistiram a fazer
oportunidade de continuar a tradição, participando, juntamente
uma pequena soneca pelo caminho.
com os colegas de outros ciclos, nas Marchas das Escolas de
Foi uma experiência fantástica que não vamos esquecer!
São João da Madeira.
/ Educadoras | Creche
Com muita alegria, mostraram as suas coreografias e os seus
fatos, confecionados com alusão ao projeto de xadrez, iniciado
Ginástica
este ano letivo no CEI.
A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a for-
Toda a sua dedicação foi premiada com os aplausos e comentá-
mação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo
rios que iam escutando das pessoas que estavam a assistir, tan-
principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas
to nas ruas da cidade como no Jardim Municipal.
da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças,
/ Professores | 1.º Ciclo
além de se divertirem, criam, interpretam e relacionam-se com
o mundo em que vivem.
Passeio ao Sea Life
As crianças da sala dos 2 anos da nossa creche têm-se deliciado
17 JULHO 2015
com as aulas de ginástica, experimentando, por meio de tarefas
Hoje foi um dia especial para os meninos mais crescidos da cre-
lúdicas, maneiras de andar, correr e pular, aprendendo inclusive
che! O dia começou bem cedo com uma viagem de autocarro com
a interagir com os colegas. Todos os movimentos executados,
destino ao Porto e, mais especificamente, ao Parque da Cidade,
jogos de equilíbrio, corridas, entre outras atividades, deixam-
o maior parque urbano do país. As crianças adoraram correr, ex-
lhes um sorriso estampado, apesar de algum cansaço.
plorar e brincar neste parque fantástico que, com as suas cons-
A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão
truções em pedra, os seus montes, vales e lagos, parecia sim-
da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das
plesmente saído de um mundo encantado. Que maravilhoso foi
possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizan-
ficar a observar os patos e toda a diversidade animal que este
do-se no tempo e no espaço.
parque tem para oferecer. Mais tarde, sentamo-nos à sombra a
O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve pre-
comer o nosso almoço que teve até direito a gelado no final.
ver a formação de base indispensável ao seu desenvolvimento
Rumamos enfim ao Sea life e lá pudemos ver muitos peixes, tu-
motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por
barões, tartarugas, corais, estrelas-do-mar e até, tocar num pe-
meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu
queno ouriço-do-mar. Durante a visita foi bem visível a curiosi-
corpo. Segundo Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é
dade, o entusiasmo, a alegria e a animação que contagiaram
de suma importância na prevenção de problemas da aprendiza-
todas as crianças! Foi uma experiência única ver tanta diversi-
gem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da
dade de peixes, não só ao nível do tamanho e forma como tam-
lateralidade e do ritmo”.
bém a nível da cor!
Bons exemplos de atividades físicas são aquelas de caráter re-
Já cansados, e porque o calor que se fazia sentir, viemos diretos
creativo, que favorecem a consolidação de hábitos, o desenvol-
vimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a so-
e orais para a obtenção do DELF. Os resultados foram excelen-
cialização e a criatividade, tendo em vista a formação da sua
tes. Os nossos alunos estão de parabéns!
personalidade.
/ Maria João Coimbra | Professora
/ Educadoras | Creche
Troca de Saberes
O DELF
“DIPLÔME D’ÉTUDES DE LANGUE FRANÇAISE”
O Diplôme d’Etudes de Langue Française é um diploma oficial
Ao longo deste ano letivo que terminou, os seniores tiveram
oportunidade de se envolverem nos diferentes momentos festivos no CEI, nomeadamente, nas atividades de Natal, no Festi-
entregue pelo Ministério da Educação francês que certifica os
val de Teatro de S. João da Madeira com a apresentação da peça
conhecimentos em língua francesa de candidatos estrangeiros.
“Os Cozinheiros d’OZ” e nas Marchas de S. João, através da con-
Estes conhecimentos são avaliados de acordo com os níveis de
feção dos fatos e da decoração de espaços.
proficiência linguística do Quadro Europeu de Referência para
Para além disso, tiveram ainda a oportunidade de trabalhar e
as línguas (CECR) do Conselho da Europa. É um diploma interna-
desenvolver as suas competências artísticas, criando peças de
cional reconhecido pelo governo francês e pelas universidades
teor artesanal.
que constitui uma mais-valia para o curriculum vitae e na pro-
Desta forma, o intercâmbio entre seniores e crianças de tenra
cura de um estágio ou de emprego.
idade acontece no CEI de forma muito regular, com o objetivo
Este diploma certifica os conhecimentos na língua visada me-
de assim se estimular a partilha do conhecimento, bem como a
diante critérios europeus, conferindo uma dimensão europeia
criação de laços afetivos entre estes, tendo como base a ami-
ao processo de ensino/aprendizagem e acarretando para o esta-
zade, o respeito mútuo, a perceção e compreensão das diferen-
belecimento de ensino uma dimensão europeia e internacional.
ças, tudo envolto num ambiente de ternura e carinho.
O DELF Scolaire destina-se aos alunos integrados nos estabeleci-
/ Ana Lúcia Valente | Professora
mentos públicos e/ou privados que queiram realizar o exame. O
DELF Scolaire é de extrema importância no quadro da harmonização europeia do ensino/aprendizagem das línguas estrangeiras
e serve de instrumento de avaliação externa para os discentes
do sistema escolar português, permitindo uma reflexão sobre as
práticas pedagógicas para a melhoria da qualidade do ensino.
A nossa escola participa neste desafio desde 2013. Os nossos
alunos estão conscientes de que a diversidade linguística abre
portas e horizontes. Sabem também que as línguas constituem
a chave fundamental para compreendermos os outros povos, irmos ao encontro das suas diferenças, encontrarmos semelhanças, partilharmos experiências, oportunidades, concretizarmos
sonhos. Este ano, a turma do 9.º ano realizou as provas escritas
descobrir CEI recordando
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Creche ao ar livre
D
IDA À PRAIA
urante a semana de 6 a 10 de Julho, as crianças da
Para algumas crianças tratou-se de uma experiência fantás-
nossa creche desfrutaram de manhãs de praia muito agradáveis.
tica! Assim também para os adultos que as acompanhavam por
Todos os dias de manhã, apanhamos boleia do Sr. António e,
poderem ver, em primeira mão, os olhos regalados, cheios de
todos contentes, seguimos de camioneta até à praia do Fura-
brilho, e assistir às suas gargalhadas enquanto as observavam
douro. Só a viagem era já por si só uma aventura!
a fugir das ondas, a sentir a sua frescura ou provar do seu sal.
Munidos de balde, pá, ancinho e alguns moldes, as crianças
Uma experiência muito enriquecedora que permitiu estimular
deliciaram-se com as brincadeiras na areia e com o momento
os sentidos, fomentar o crescimento e desenvolvimento, en-
de molhar os pés na água.
quanto se estimulava a coordenação motora das crianças.
A areia desperta o interesse, a imaginação e a alegria dos
mais pequenos. Muitos são os motivos que os levam a manipulá-la, a divertir-se e aprender com ela. Para começar, é fácil brincar com a areia: bastam duas mãos ou simples utensílios para
criar formas e desenhos. A areia oferece bons desafios, como
vencer a sua resistência ou obter consistências diversas ao mis-
A
O CONTACTO COM A NATUREZA
s nossas crianças adoram passear e a nossa instituição
turá-la com água. Encher baldes, formas, construir castelos ou
possui espaços privilegiados que proporcionam um contacto
outras obras de arte possibilita às crianças vivenciarem concei-
mais direto com a Natureza, estimulando-se desta forma, uma
tos que só mais tarde poderão ser formalizados.
aprendizagem mais ativa e significativa, tendo em vista o de-
Além do mais, brincar com areia proporciona o confronto com
senvolvimento da sua consciência ecológica.
o mundo simbólico. Usada como elemento neutro, ela pode fa- “O contacto com a natureza e com vários tipos de patogéneos cria
zer o papel de muitas coisas: comidas que são misturadas nas
nas defesas da criança uma memória imunitária que favorece a
panelas com folhas e água; material de construção que camiões
sua capacidade de resistir a infeções. A asma e as doenças de au-
e carros carregam de lá para cá e de cá para lá; “pó de perlim-
toimunidade estão mais presentes nos países industrializados,
pimpim”; ou o que for necessário para alimentar o faz-de-conta
por um lado, pela poluição e, por outro, pela redoma em que as
de cada um.
crianças tendem a viver”, afirma Mónica Pinto, pediatra do de-
A areia possibilita ainda uma experiência sensorial importan-
senvolvimento, na revista Pais e Filhos.
te. Torna-se mote para interagir com o corpo de outras crianças.
“Ser criança é explorar e nunca um explorador esteve imacula-
Com as suas diferentes texturas e temperaturas, leva também
do”, constata Mónica Pinto. “A brincadeira espontânea, sem ho-
a criança a conhecer-se e aos limites de seu corpo. Enterrar-se
rários e acessórios ajuda a estimular mais a criatividade”, refere
na areia, esconder os pés ou as mãos e poder descobri-los infi-
a especialista. No entanto, “as regras são importantes para que
nitas vezes proporciona uma sensação de controlo que auxilia
haja segurança e a supervisão do adulto também, sobretudo com
a criança a construir a sua identidade corporal. Até mesmo ao
crianças pequenas. E o seu envolvimento ativo dá ainda mais sa-
causar incómodo, quando cola na pele ou no cabelo, a areia per-
tisfação às crianças”.
mite que a criança viva essa situação e aprenda a lidar com ela.
•
Educadoras | Creche
Livro e Arte
“
a arte tem o poder de penetrar no mundo em que elas
vivem, que até então nos parecia inacessível, influenciando
assim a imaginação e formação das suas personalidades de
modo significativo. Ao trabalharmos com a arte, estamos a
criar um elo entre dois mundos: o lúdico e o real.”
S
ão muitos os benefícios que o contacto com livros, ainda na primeira infância, é capaz
de proporcionar. Várias funções psicológicas poderão ser desenvolvidas e potenciadas por este
contacto. Entre elas a memória e a capacidade de estruturar as informações.
A leitura em voz alta ajuda a despertar a sensibilidade das crianças para diferentes formas da
falar, estar e comunicar, tendo ainda o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva, nomeadamente pela capacidade de se abstrair de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada
numa só atividade por períodos mais longos.
Desta forma, o contacto com os livros deve ser incentivado desde sempre. É importante organizar um espaço onde as crianças possam ver, tocar e por que não morder os livros (falo de livros
plásticos ou de borracha)? Sem falar nos livros de tecido, livros de texturas, que podem desenvolver a percepção tátil e proporcionar experiências sensoriais novas.
Para nossa alegria, a biblioteca itinerante passou pela nossa creche e trouxe-nos a hora do
conto especial ao ar livre, estimulando, assim, o gosto pela leitura.
Para além disso, tivemos também a visita de alguns professores de arte que nos mostraram
uma nova forma de reutilizar velhas máquinas. No final, ficamos com bonitas obras de arte e divertimo-nos muito a fazê-las.
Durante muito tempo, acreditou-se que a arte na educação infantil nada mais era que simples
desenhos sem reprodução e sem sentido. Estudos demonstram porém, que, mais que prender a
atenção das crianças, a arte tem o poder de penetrar no mundo em que elas vivem, que até
então nos parecia inacessível, influenciando assim a imaginação e formação das suas personalidades de modo significativo. Ao trabalharmos com a arte, estamos a criar um elo entre dois mundos: o lúdico e o real.
•
Educadoras | Creche
descobrir CEI recordando
Parlamento dos Jovens
UMA EXPERIÊNCIA CONCRETA DA DEMOCRACIA
O
Centro de Educação Integral participou novamente no programa “Parlamento dos Jo-
vens”, uma iniciativa institucional da Assembleia da República, na qual estão inscritas escolas
de todo o país do universo do ensino público, privado e cooperativo.
O programa visa educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política;
dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate parlamentar; promover o debate
democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões;
incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente; proporcionar a experiência
de participação em processos eleitorais; e estimular a capacidade de expressão e argumentação.
Para o ano letivo 2014/15, foram escolhidos os temas “Combate ao Insucesso Escolar”, no ensino
básico e “Ensino Público e Privado – Que Desafios?” para o ensino secundário/profissional. O
programa, como habitualmente, culmina com a realização de duas sessões nacionais na Assembleia da República.
Na primeira semana de janeiro de 2015, os alunos do Centro de Educação Integral organizaram-se em listas e apresentaram os respetivos projetos de recomendação, com medidas que
correspondiam à tomada de posição em relação aos dois temas propostos. Seguiram-se os debates escolares. No dia 19 do mesmo mês, o deputado do PSD – Partido Social Democrata com
assento na Assembleia da República, Paulo Cavaleiro, esteve no Centro de Educação Integral,
para participar nos mesmos debates. O parlamentar do PSD, eleito pelo círculo de Aveiro, começou por fazer uma apresentação aos alunos sobre a Assembleia da República, a forma como
está organizada e quais as suas atribuições e modo de funcionamento e, seguidamente, dirigiu
os trabalhos dos debates do ensino básico e secundário. Os debates foram intensos e muito
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“
O programa visa educar para a cidadania,
estimulando o gosto pela participação cívica e política”
participativos pelos alunos que integraram as várias listas candidatas, tendo o deputado elogiado a prestação, a boa preparação acerca dos temas e o respeito pela divergência de opiniões
neste jogo democrático.
Após a realização dos atos eleitorais e das sessões escolares, os alunos Guilherme Costa (7.º
ano), Francisca Cunha (9.º ano) e Cláudio Milheiro (8.º ano) foram os deputados eleitos para representar o ensino básico do Centro de Educação Integral na sessão distrital, que decorreu no
dia 16 de março no auditório do Centro de Educação e Recreio de Vagos, e que contou com a presença do deputado da Assembleia da República, Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, e de
todos os alunos eleitos como deputados das diversas escolas, no círculo eleitoral de Aveiro. Já
no dia 17 de março, realizou-se a sessão distrital do Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário,
no auditório do Centro de Artes de Ovar, marcada pela presença da deputada da Assembleia da
República, Carla Rodrigues, do PSD. Nesta sessão, como representantes eleitos do Centro de Educação Integral, estiveram os alunos do ensino profissional Juliana Ribeiro (3.º ano de Técnico de
Comércio), Rúben Santos (3.º ano de Técnico de Restauração) e Diana Lopes (1.º ano de Técnico
de Comércio).
Ao nível do ensino básico, os discentes expuseram as seguintes três medidas:
/ Criação de salas de estudo em que os alunos mais velhos e em anos de escolaridade superiores ajudam
os mais novos a melhorar as notas e a prestação escolar, supervisionadas por outros professores da
mesma disciplina;
/ Implementação de redes sem fio (wireless) com cobertura total nas escolas, o bloqueio de sites nocivos
aos jovens, e permitir o uso de novas tecnologias e/ou equipamentos associados nas aulas;
/ Redução do número máximo de alunos por turma e diminuição do número de alunos na relação discentes
por professor. Do 5.º ano ao 12.º ano, o número máximo de alunos por turma será de 20. Do 5.º ao 12.º
ano, cada docente não poderá lecionar, anualmente, mais de cinco turmas, num limite de 100 discentes.
descobrir CEI recordando
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“
Todos eles foram “políticos” que terminaram os seus
mandatos com a consciência de dever cumprido pois
representaram muito bem a sua escola, participando num
projeto que é fundamental no desenvolvimento do exercício
da cidadania e da consciência política nos jovens”
No que diz respeito ao ensino secundário/profissional, foram
putados apresentaram as medidas supra referidas, fizeram uma
apresentadas, entre outras, as seguintes medidas:
apreciação geral de todos os projetos e ainda tiveram oportuni-
/ Implementação de “bolsas de estudo” para alunos de nível econó-
dade de interpelar outros deputados. Os debates foram muitís-
mico médio-baixo e baixo, sendo contemplado positivamente o in-
simo dinâmicos e formais, com espaço para alguma polémica
dicador aproveitamento escolar, criadas através de fundos geridos
provocada pelo grande desejo que os representantes das diver-
a partir de instituições privadas com a contrapartida estatal de re-
sas escolas do distrito de Aveiro tiveram em deixar a sua opi-
dução da carga fiscal;
nião bem vincada.
Claro que nem todos podiam ganhar, como é óbvio. Há que re-
/ Reforma no sistema educativo ao nível das condições de acesso
conhecer que, em democracia, umas vezes ganha-se e outras
ao Ensino Superior: alterar o cálculo da média do ensino secundário,
vezes perde-se. Apesar de não terem passado à fase das ses-
atribuindo uma maior percentagem ao indicador dos exames na-
sões nacionais na Assembleia da República, os nossos discentes
cionais, de tal forma que passem a representar 50% da classifica-
estão de parabéns. Todos eles foram “políticos” que terminaram
ção final da disciplina. Para além disso, a introdução de uma prova
os seus mandatos com a consciência de dever cumprido pois re-
de aptidão vocacional e/ou entrevista de admissão ao ensino su-
presentaram muito bem a sua escola, participando num projeto
perior (realizadas pelos politécnicos e universidades), que repre-
que é fundamental no desenvolvimento do exercício da cidada-
sente o mesmo valor percentual que o atribuído às provas de aces-
nia e da consciência política nos jovens, uma vez que lhes dá a
so/específicas ao curso.
oportunidade de se expressarem livremente e lutarem por um
futuro melhor para o seu país. Em suma: o “Parlamento dos Jo-
Os alunos do Centro de Educação Integral “sentiram na pele”
vens” foi, uma vez mais, uma experiência fantástica que permi-
a enorme responsabilidade de defender dois projetos de reco-
tiu aos nossos alunos experienciar, em concreto, o exercício da
mendação e de debater com deputados de outras escolas as
democracia.
medidas propostas. De forma convicta e decidida, os nossos de-
•
Augusto Pinho, Maria João Coimbra | Professores
“Let’s Reduce
Our Ecological Footprint!”
Comenius Multilateral Partnership Project 2013 • 2015
Hungria, Polónia, Portugal, Itália, Lituânia e Turquia
“
Nunca duvide da capacidade de um pequeno grupo
de dedicados cidadãos para mudar rumos do planeta.
Na verdade, eles são a única esperança para que isso
possa ocorrer.”
Margaret Mead
É
tendo em mente estas palavras da antropóloga americana Margaret Mead que nos pro-
pusemos a tomar parte no segundo ano desta parceria multilateral Comenius dedicada à redução
da nossa pegada ecológica.
Assim sendo, foi com prazer, trabalho árduo e muita alegria que mais uma vez tomamos parte
no grande desafio que é aprender em comunhão com os outros, tão próximos e distantes em
termos culturais, mas sempre e de forma inequívoca, concorrendo para a construção efetiva de
uma cidadania europeia, mais ativa, consciente e dinâmica.
As atividades descritas em seguida são apenas algumas de tantas que revelam o grau de riquesa, adesão e aprendizagem que a participação numa parceria multilateral Comenius trouxe
aos nossos alunos e restante comunidade. Sem dúvida, uma experiência marcante para todos
nós no CEI!
descobrir CEI recordando
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1 | Reduzindo a nossa pegada ecológica – COMENIUS on tour… no CEI!
13 A 17 OUTUBRO 2014
O Centro de Educação Integral foi, uma vez mais, o anfitrião
de vida e música, uma vez que que os alunos do 6.º e 7.º anos
escolhido para uma das reuniões de trabalho e intercâmbio en-
apresentaram as músicas reescritas de acordo com o tema do
tre as comitivas de professores estrangeiros dos 6 países par-
nosso projeto atual.
ceiros que visitaram Portugal entre os dias 13 e 17 de outubro
Mais tarde, ao jantar, chegou a vez dos nossos alunos do Cur-
no âmbito da parceria multilateral COMENIUS estabelecida entre
so Profissional de Cozinha confecionarem o jantar que a todos
escolas da Polónia, Hungria, Lituânia, Itália, Turquia e Portugal
deliciou, repleto de pratos e ingredientes tradicionais portugue-
de acordo com o tema do projeto – “Let’s reduce our ecological
ses que trouxeram alegria e boa disposição a todos os presen-
footprint”!
tes. Agradecemos desde já, o seu profissionalismo e a vontade
Os alunos do 7.º e 8.º anos souberam receber à boa maneira
de bem receber, tão visível ao longo de todo o jantar, fosse nos
portuguesa as comitivas de professores estrangeiros em S. João
alunos responsáveis pela animação musical juntamente com um
da Madeira, com gosto, música e… fado, é claro! Cantaram e en-
grupo de cantares portugueses, fosse na forma como serviram
cantaram com a adaptação de dois fados bem portugueses ao
e encantaram todos os professores.
contexto de receção dos nossos parceiros COMENIUS… em In-
Após esta visita à escola, chegou a vez de dar a conhecer a
glês! Para além disso, ofereceram presentes realizados a partir
forma como se trabalha a cortiça em Portugal, através de uma
de materiais reciclados… ou seja, do que fora outrora velho, cria-
visita realizada à empresa Cork Supply, que tão bem nos rece-
ram presentes que, pela sua simbologia, a todos causou espanto
beu nas suas instalações em Mozelos. Foi sem dúvida, uma for-
e alegria.
ma diferente de demonstrar todas as potencialidades da cortiça
No dia seguinte foi a vez dos alunos do 9.º ano liderarem a visita guiada ao CEI, o que fizeram com orgulho e muita excitação
para a sustentabilidade dos solos e da economia portuguesa!
Puderam ainda visitar Aveiro, a cidade do Porto e S. João da
à mistura, mas sempre em inglês e com um sorriso nos lábios.
Madeira, admirando monumentos, história e arquitetura, ainda
Com efeito, os professores lituanos, húngaros, turcos, polacos
que as calcorreando debaixo de vento e chuva!
e italianos ficaram dominados pela simpatia, à-vontade e com
Contudo, e após uns dias severamente estafantes, nas pala-
a diversidade de atividades preparadas para os receber. Sem dú-
vras das nossas colegas italianas, chegamos ao último dia e,
vida, mais um testemunho da energia, criatividade e vontade
com ele, sentimos já as saudades dos colegas, professores e
de ir mais além de todos os alunos e professores que, com pro-
amigos que tão intensamente nos haviam acompanhado nos úl-
fissionalismo e dedicação, quiseram também tornar visível o
timos dias. Foram dias cinzentos, metereologicamente falando,
que de melhor fazemos dentro e fora das nossas salas de aula.
mas plenos de animação, alegria, aprendizagem e boa disposi-
Já durante a tarde, e após as sessões de trabalho, a comitiva
ção que nos deram força para continuarmos a lutar, numa cadeia
de professores estrangeiros teve o prazer de assistir ao “Green
que vai muito além das nossas fronteiras nacionais, para a re-
Fashion Show” preparado pelos alunos do 1.º ao 7.º anos, o que
dução efetiva da nossa pegada ecológica.
colocou em evidência a forma como materiais aparentemente
gastos e velhos poderiam ser reutilizados para criar novos e coloridos designs. Para além disso, este foi um momento repleto
Fiquem atento aos desafios que vos esperam nos próximos
meses!
2 | Guided Tour to Porto – Comenius
16 DEZEMBRO 2014
3 | Comenius Students Interchange – Italy
2 A 6 MARÇO 2015
No dia 16 de dezembro os alunos do ensino secundário reali-
Students from CEI had the privilege to travel to Gagliano del
zaram uma visita de estudo ao Porto com o objetivo de prepa-
Capo from 2nd to 6th March within the Comenius Multilateral
rarem um vídeo comentado em inglês sobre os pontos mais em-
Partnership 2013-2015 – “Lets reduce our ecological footprint!”,
blemáticos desta cidade.
to share and exchange their views, ideas and knowledge with
Com efeito, foi com entusiasmo, talento e boa disposição que
todos os alunos participaram nesta visita! Well done!
partner teachers from different countries and Italian students.
Indeed, this was a rather unexpected way to reinforce the
Iniciamos a nossa guided tour pela cidade do Porto admirando
ties between Comenius partners and students. Thus, besides
a vista da cidade num cruzeiro comentado pelo rio Douro. Gra-
working cooperatively to fulfil the tasks aimed at reducing our
vamos imagens e tiramos imensas fotografias!
ecological footprint, they also had the chance to know more
Após o cruzeiro iniciamos a nossa caminhada pelos pontos
about Italian culture, education and daily life, whether by ex-
mais emblemáticos da cidade do Porto, apresentando informa-
periencing it first-hand, whether by engaging in a very enrich-
ções sobre a história da estação ferroviária de S. Bento, a Ave-
ing intercultural dialogue.
nida dos Aliados, Torre dos Clérigos, edifício da Reitoria da Universidade do Porto, Livraria Lello e Zona Ribeirinha em inglês.
Besides that, students also presented the conclusion of the
works developed within the Comenius project in our school and
Desta forma, acreditamos estar prontos para compor um ví-
presented their view of their own school. They also repre-
deo de uma visita guiada ao Porto em inglês enquanto trabalho
sented CEI at the reception held by the city mayor and were
resultante deste dia, tão produtivo quanto bem disposto para
keen adventurers on the study trips throughout Italian region
partilhar com todos os nossos parceiros Comenius.
of Salento.
•
Professoras de Inglês
We must also highlight the joy, the eagerness to participate
and most of all, the empathy and friendship of the Portuguese
students towards everyone involved in this Comenius meeting
in Italy. We would like to thank them their hardwork and good
humor.
•
Isabel Valente | Comenius Coordinator in Centro de Educação Integral
descobrir CEI recordando
Content and Language Integrated
Learning (CLIL) no CEI
ANO LETIVO 2014 | 15
D
e acordo com a nova abordagem CLIL, pressupõe-se o ensino de diferentes conteúdos
disciplinares através de uma língua estrangeira, contribuindo para uma pedagogia do sucesso e
promovendo no jovem uma atitude positiva de autoconfiança face à aprendizagem de línguas.
O princípio subjacente à metodologia CLIL baseia-se na noção de que a linguagem é utilizada
simultaneamente para aprender e comunicar, promovendo-se desta forma, não só a competência
linguística no que diz respeito ao domínio da língua, mas também no que se refere aos diferentes
assuntos explorados através da língua.
Desta forma, estimula-se a consciência cultural, a internacionalização, bem como a preparação
para estudo e vida profissional, e aumento da motivação ao nível escolar.
Todavia, ao contrário do que se poderia esperar, uma aula CLIL não é uma aula dedicada ao estudo da língua, devendo esta incluir conteúdos sobre um determinado assunto definido no currículo, bem como fomentar o desenvolvimento de competências ao nível cognitivo. Ora, ao ser
lecionada em língua estrangeira estamos a favorecer simultaneamente a dimensão comunicativa
da língua, bem como a sua utilização ao serviço do ensino e da aprendizagem.
Pretende-se assim tornar mais frequentes as oportunidades de utilização e apropriação da língua inglesa através do trabalho com conteúdos tematicamente diversos, simultaneamente promovendo-se a aprendizagem e apropriação da língua enquanto instrumento de acesso ao conhecimento, enquanto que se rentabiliza também a aprendizagem sobre a língua.
CLIL | 1.º Ciclo
Ao nível da turma do 3.º ano, procurou-se aplicar a metodologia CLIL, proporcionando espaços
e oportunidades de aprendizagem de inglês através da exploração de conteúdos relacionados com
o Xadrez e com as Ciências Naturais da área disciplinar do Estudo do Meio, ao nível dos conteúdos
relacionados com os seres vivos e não vivos, tipos de plantas, suas funções e estruturas.
Os alunos participaram entusiasticamente nas atividades desenvolvidas no que diz respeito à
introdução ao Xadrez, adquirindo conhecimento específico sobre o nome das peças, suas funções
e posicionamento no tabuleiro, regras de movimentação e algumas jogadas e estratégias. Puderam também apresentar todo o conhecimento adquirido aos professores da comitiva Comenius,
utilizando a língua inglesa num contexto mais concreto de comunicação.
Já ao nível dos conteúdos explorados em Estudo do Meio, os alunos aderiram a todas as atividades, reagindo com energia e excitação à descoberta de novos conteúdos da área das Ciências
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>
“
ao contrário do que se poderia
esperar, uma aula CLIL não é uma aula
dedicada ao estudo da língua, devendo
esta incluir conteúdos sobre um
determinado assunto definido no
currículo, bem como fomentar o
desenvolvimento de competências ao
nível cognitivo.”
Puseram então “mãos à obra” e deram início ao trabalho proposto de forma autónoma e criativa, empenhando-se na realização de várias pesquisas na Internet (fontes em língua portuguesa e/ou inglesa), passando posteriormente à realização da
apresentação em suporte informático.
Já no que diz respeito ao produto final, destacamos o envolvimento, responsabilidade, desempenho individual e coletivo
Naturais e, mais especificamente, do mundo das plantas, suas
de todos os alunos na apresentação oral do trabalho aos pais e
funções e importância para a natureza e seres humanos. Os
professores. Como não poderia deixar de ser, a língua privilegia-
alunos apresentaram o conhecimento adquirido nesta viagem
da de comunicação foi o Inglês e de facto provaram, uma vez
CLIL pelo mundo das plantas através de jogos de correspondên-
mais, serem capazes de se expressar de forma proficiente, ca-
cias, legendagem, descrição de imagens, diálogos e outras ati-
paz e autónoma… Objetivos CLIL atingidos!
vidades lúdicas.
De destacar em ambas as situações a surpresa dos alunos pela
CLIL | Ensino Secundário
facilidade com que compreenderam, descobriram e desenvolveram o seu conhecimento, sempre de forma lúdica mas rigorosa,
Os alunos do 10.º ano do agrupamento de Ciências e Tecnolo-
revelando assim que, também através do inglês, conseguem
gias tiveram a oportunidade de antecipar o horizonte do ensino
aprender outros conteúdos! Well done!
superior através da realização de uma experiência CLIL, no âm-
Relativamente à turma do 4.º ano, e no âmbito da disciplina
de Estudo do Meio, foi trabalhado o tema “Países da União Europeia”.
bito da disciplina de Biologia e Geologia.
Foi escolhida uma sequência de aprendizagem dedicada ao estudo dos mecanismos de regeneração do planeta Terra face a
A turma foi dividida em diferentes grupos e, numa primeira
catástrofes naturais ou outras provocadas por mão humana. Fo-
fase, distribuíram-se os países pelas diversas equipas de traba-
ram também assinalados os problemas e consequências do es-
lho. O grande objetivo seria que construíssem uma apresenta-
gotamento de recursos, não só ao nível energético, mas tam-
ção em powerpoint dos países com as suas características geo-
bém ao nível dos mecanismos de equilíbrio e manutenção dos
gráficas, traços culturais, curiosidades gastronómicas, socais,
ecossistemas que garantem a sustentabilidade humana.
literárias… mais emblemáticas de cada um dos países.
Uma vez mais, alunos e professores interagiram muito natural
Após uma breve apresentação das linhas gerais acerca da
e espontaneamente, tendo-se recorrido para tal a materiais, ví-
União Europeia e países membros, e da realização de pequenos
deos e documentários em inglês, assim como a questões e de-
jogos de cultura geral, a turma aderiu imediatamente de forma
safios respondidos mediante a pesquisa de artigos científicos
entusiasta ao tema do projeto. Este momento teria sido então
em inglês. Foi notório o à-vontade e a vontade de aprender dos
o mote ou motivação para as restantes fases do trabalho, onde
alunos, o que culminou na realização de alguns debates mais
foram inclusivamente sugeridas estratégias e metodologias a
acesos.
serem privilegiadas durante todo o processo.
•
Carla Monteiro, Isabel Valente | Docentes de Inglês
descobrir CEI recordando
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>
Laboratório Aberto
O
projeto Laboratório Aberto teve como destinatários
da em que estes, de um modo criativo, crítico e interveniente
todos os alunos do ensino pré-escolar, do 1.º, 2.º e 3.º ciclos e
se envolveram numa atividade que para eles era nova e que con-
teve como grande objetivo estimular o gosto pela Ciência.
Foram os alunos do ensino secundário os grandes promotores
deste projeto uma vez que, sob a orientação das professoras
das disciplinas da área das ciências, pesquisaram, planificaram
seguiram interagir e cooperar entre pares para que esta atividade fosse levada a cabo de forma muito produtiva e positiva.
Apresentam-se, de seguida, alguns testemunhos dos alunos
envolvidos.
e prepararam as atividades tendo, posteriormente, recebido as
várias turmas nos laboratórios, interagindo de forma profícua
e dinâmica com todos os alunos.
Reconhecemos que este projeto potenciou nos alunos o de-
“O Laboratório contribuiu para o meu enriquecimento no que
toca a interagir com crianças, ganhar experiência prática e evoluir na entreajuda com os meus colegas.” Sílvia Costa | 10.º ano
senvolvimento de competências a partir do ensino das ciências
“(…) grande contacto com os materiais de laboratório (…). Além
e que o trabalho prático laboratorial é uma estratégia eficaz na
disso, pudemos contactar com colegas nossos de diversas idades
construção de aprendizagens significativas, produzindo também
e dar-lhes a conhecer um pouco do nosso dia a dia enquanto es-
efeitos transversais para as restantes áreas disciplinares. Outro
tudantes deste curso. (…) desenvolvemos em larga escala a nossa
aspeto relevante é o facto dos alunos mais novos ficarem clara-
capacidade de comunicação e interação com o público…”
mente mais motivados e interessados na descoberta dos con-
Joana Pardal | 10.º ano
teúdos da ciência. Para além disso, torna-se mais fácil para estes
“(…) serviu para colocar em prática uma forma de fazer ciência
alunos adquirirem os conteúdos implícitos em cada experiência,
de um modo caseiro, usual e com matérias do dia a dia, transmi-
promovendo assim um ensino mais prático das ciências.
tindo que a ciência está presente em lugares e coisas que nunca
Vemos que este projeto também é uma mais-valia para os
alunos que dinamizaram o dia do “Laboratório Aberto” na medi-
nos lembraríamos de tal…” Pedro Ferreira | 11.º ano
“(…) permitiu-nos desenvolver outro tipo de competências. Por
exemplo, o facto de termos de explicar a mesma experiência a
diferentes faixas etárias.” Miguel Almeida | 11.º ano
“Eu adoro as atividades do laboratório porque acho interessante a ciência.” André | 2.º ano
“
este projeto potenciou nos alunos
o desenvolvimento de competências
a partir do ensino das ciências (…)
produzindo também efeitos transversais
para as restantes áreas disciplinares.”
“Eu adorei, achei muito giro porque aprendi coisas novas.
Aprendi que se metermos latas de sumo na água quente e depois
na água fria, ela esmaga-se.” Bernardo | 2.º ano
“Eu achei muito interessantes as atividades, foram elaboradas
e bem explicadas. Aprendi (…) que o íman atrai o pó de ferro.”
Sofia | 3.º ano
“Eu aprendi coisas novas, a fazer experiências e a observar com
atenção.” Mariana Almeida | 4.º ano
•
Departamento de Ciências Experimentais
Alunos do CEI na Bélgica
PRÉMIO DO CONCURSO DE EMPREEENDEDORISMO
N
o início do ano letivo, os professores começaram a trabalhar com as suas turmas do
ensino profissional no âmbito projeto do empreendedorismo para estimularem a iniciativa, autonomia, autoconfiança, responsabilidade, criatividade e muito mais. Foi a partir da realização
deste trabalho que surgiu a oportunidade de participarem na Final do Concurso de Ideias.
As alunas do Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde do 1.º ano, alcançaram o 2.º lugar na
Final do Concurso de Ideias e Empreendedorismo dinamizado pela Câmara Municipal de S. João
da Madeira, ganhando, assim, a oportunidade de apresentarem o seu projeto na Bélgica entre os
dias 4 e 7 de maio.
O grupo de alunos em questão, destacou-se pela criatividade e inovação do conceito apresentado, salientando-se a preocupação com a população mais idosa, bem como a manutenção da
sua autonomia e qualidade de vida.
Com efeito, uma ideia simples: criar uma luva que se adapte à mão de qualquer pessoa, em todos os tamanhos (XL,L,M,S) com ou sem pó. A luva da mão esquerda vai ter uma parte de esponja
amarela que é mais macia e a luva da mão direita uma esponja verde que é um esfregão. Assim,
a aplicação de esponja macia em sítios estratégicos de luvas de borracha vêm conferir uma nova
utilidade das mesmas às pessoas mais idosas que, sofrendo com artroses, nem sempre conseguem lavar loiça e realizar tarefas afins com a independência e autonomia de que gostariam.
Desta forma, os alunos tiveram a oportunidade de apresentarem o seu projeto na cidade de
Dinant, Bélgica, país coordenador do Programa Comenius Regio subordinado ao Empreendedorismo Jovem atualmente em desenvolvimento no nosso município, onde puderam contactar com
outros conceitos inovadores e vencedores do concurso dinamizado a nível europeu.
Para além disso, foi sem dúvida uma experiência marcante ao nível da interação com alunos e
professores de outros países europeus e variados contextos escolares.
• Ana Gomes | Professora
descobrir CEI recordando
Chinês no CEI?…
!*
E
ste ano letivo, todos os alunos de mandarim foram fundadores do “Mural de Chinês”.
Ao longo do ano, de duas em duas semanas, este placar recheou-se de trabalhos novos referentes
ao “País do Meio”. Os temas dos mesmos foram de grande diversidade: notícias sobre o mandarim
no mundo, famosos chineses, locais de interesse na China, notícias da China atual, lendas chinesas, festivais chineses, etnias chinesas, curiosidades culturais, fauna e flora da China, entre muitos outros.
Todos os alunos abraçaram esta experiência com gosto, a qual se mostrou muito entusiasmante
e enriquecedora.
Além desta atividade, o 9.º ano de escolaridade apresentou, na festa de Natal, uma peça de teatro
bem “achinesada”. Todo o guião, humorístico, foi redigido e idealizado pela turma. Revelou-se
um momento muito divertido e que imbuiu toda a plateia num sentimento de boa disposição.
No final do ano, na Feira Medieval, não poderia faltar a já tradicional mesa de mandarim, cheia
de atividades culturais chinesas. Educandos, encarregados de educação, professores e funcionários, atraídos pela curiosidade do oriente, tentaram aprender o nó chinês, escrever caligrafia chinesa ou mesmo só deliciar-se com um perfumado chá de jasmim.
Para além destes ofícios, a professora Liu voltou a encantar-nos com a sua voz, entoando um
cântico tradicional chinês “Canção de Despedida”.
Contamos com a visita dos Diretores do Instituto Confúcio da Universidade do Minho, Professor
Lázaro e Professora Zhang, que presentearam o nosso colégio com material didático de língua
chinesa, tornando a nossa biblioteca um pouco mais rica.
Continuaremos a apostar neste tipo de atividades, que tanta vida e diversidade trazem à nossa
escola e que tanto enriquecem a nível intelectual os nossos alunos!
Chinês no CEI?…
•
*
!*
Bárbara Araújo | Professora de Mandarim
dàng rán É claro!
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>
Alunos do CEI certificados
em Chinês
O
s alunos do 9.º ano do CEI submeteram-se ao Exame Oficial de Nível da Língua Chinesa
– HSK
, tendo obtido 100% de aprovação!
Foi no dia 16 de maio que os alunos se dirigiram à Universidade do Minho, em Braga, a fim de
participar no exame de certificação de nível de Mandarim – HSK I e HSK II.
O nível HSK I decorreu pelas 9:30h e o nível HSK II pelas 14:00h.
Entre o tempo de espera de um para o outro, os alunos foram convidados a visitar o Instituto
Confúcio da Universidade do Minho e recebidos pela diretora chinesa do mesmo, a Professora
Zhang.
Visitaram também a biblioteca do curso de Línguas e Culturas Orientais, recheada de livros relacionados com as línguas e culturas do Oriente, muitos deles escritos em chinês. Aqui, os alunos
mostraram plena satisfação e curiosidade em folhear e ler os livros, daí ter-lhes sido oferecido, a
cada um, um pequeno dicionário essencial de chinês/português e revistas do Instituto Confúcio.
No final dos exames, os alunos mostraram-se muito satisfeitos e certos do seu desempenho.
E a verdade é que esta sensação de dever bem cumprido se mostrou mais que correta! Todos
foram aprovados!
Com efeito, este exame visa certificar o nível de proficiência da língua chinesa para todos os
alunos que aprendem o chinês como língua estrangeira, com autoria e tutela do Governo Chinês
e, consequentemente, com critérios uniformizados para todo o mundo.
Desta forma, tendo já obtido a certificação, este é o culminar do caminho percorrido por estes
alunos desde que, há 3 anos, iniciaram a aprendizagem desta língua no CEI, o qual, em parceria
com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho em Braga, tem assegurado o ensino certificado e de qualidade para todos os seus alunos.
Iremos continuar a apostar nesta parceria com o Instituto Confúcio para a aprendizagem do Chinês no nosso colégio, pois acreditamos que, desta forma, estamos a preparar melhor os cidadãos
e profissionais futuros para que comuniquem mais eficazmente, também em chinês!
Parabéns pelo trabalho árduo e pioneiro de todos os nossos alunos!
•
Isabel Valente | Professora
descobrir CEI recordando
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TIC
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
L
embrei-me de uma imagem que vi num seminário sobre a utilização das Tecnologias da
Informação e da Comunicação poderem ser utilizadas ao serviço da educação. Não resisto em
partilhá-la.
A internet disponibiliza um número quase ilimitado de recursos que são acessíveis a professores,
educadores, encarregados de educação e alunos. Muitas delas são de acesso livre e estão em
constante evolução e atualização, apresentando novos recursos e capacidades. Existem diversas
possibilidades que podem ir da partilha de informação à criação de vídeos ou avatares falantes.
Comecemos pela partilha de documentação. Existem diversos serviços disponíveis e com espaço de armazenamento considerável. Quem não ouviu falar do Dropbox (fig. 1) que oferece 2 Gb
de forma gratuita. A Google disponibiliza o Google Drive (fig. 2), basta ter uma conta Google e temos acesso a 15 Gb de espaço. Com um espaço semelhante temos outras duas soluções: uma poderá ser o OneDrive
(fig. 3),
associado a uma conta Microsoft e a outra o MeoCloud
(fig. 4),
que
ainda oferece mais 1Gb. A vantagem é que não precisamos de andar com o trabalho em nenhuma
pendrive ou disco portátil. Basta ter acesso à internet.
Outra forma de partilha de informação pode passar pela criação de um blog. Para além da partilha, podem-se promover debates de ideias, disponibilização de recursos, ligações, etc. Um exemplo é o Blogger (fig. 5), também da Google.
Ainda sob a forma de partilha, posso sugerir o Wikispaces
(fig. 6),
onde alunos bem como pro-
fessores, podem publicar, enviar, partilhar texto, imagens, vídeos e outros documentos através
desta plataforma de espaço virtual. Utilizando as configurações de privacidade, podemos definir
quem pode e quem não pode aceder ao material que disponibilizamos. Em última análise, podemos limitar a visualização do que publicamos a um pequeno grupo, como a turma, por exemplo.
Noutro âmbito, existem sítios que nos ajudam na planificação de aulas, criação de questionários e disponibiliza ferramentas para os alunos. Um exemplo é o 4Teachers
(fig. 7),
que como o
próprio nome sugere, é um sítio repleto de ferramentas especialmente pensadas para serem utilizadas pelos professores.
O Evernote (fig. 8) é um bom recurso que pode ser utilizado para capturar informações sem esforço em qualquer sistema operativo ou dispositivo usado. Ao “capturar” uma informação, ela
fica acessível online na conta de cada um. Notas, listas de tarefas, quadros, páginas web e imagens podem ser capturados através do Evernote. É útil para organizar informação ou trabalhos
e colaborar e partilhar com colegas e alunos.
FIG. 1 › 6
<
•
>
FIG. 7 › 11
“
A internet disponibiliza um número quase ilimitado de
recursos que são acessíveis a professores, educadores,
encarregados de educação e alunos. Muitas delas são de
acesso livre e estão em constante evolução e atualização,
apresentando novos recursos e capacidades.”
Se o objetivo for a criação de vídeos educacionais, o Animoto (fig. 9) oferece aos professores e
educadores, além da oportunidade de criarem as suas apresentações dinâmicas, capacidade para
criar vídeos, clipes de música e imagens. É possível depois partilhar o trabalho realizado através
de email, num site ou blogue, ou mesmo no Youtube, ou ainda apenas para download na sala de
aula, em circuito fechado.
Para tornar a apresentação de um tema um pouco mais atrativa podemos utilizar um avatar
falante. Para isso acedemos ao Voki (fig. 10) e depois estes podem ser colocados num blog ou num
website. Do mesmo modo, pode ser criado um avatar de turma, que os alunos podem aceder
sem terem de se registar. O sítio disponibiliza, gratuitamente, planos de aula em formato pdf,
que podem ser descarregados.
Se acha que a aprendizagem através de fotos ou imagens pode ser divertida e ser uma ótima
maneira para os alunos aprenderem qualquer coisa sobre qualquer assunto, o Tag Galaxy
(fig. 11)
pode ser a solução. A partir de um tema qualquer, a ferramenta ajuda a construir um planeta virtual de fotos, que podem girar e ser ampliadas, criando visualizações dinâmicas.
•
João Marques | Professor de Informática
descobrir CEI recordando
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Um novo grupo “ganha asas”!
M
ais um ano… mais um contributo do CEI no desenhar de novos percursos de vida!
Os alunos do Curso Profissional de Comércio (CPC5), nos últimos momentos em contexto de
sala, quiseram deixar o testemunho do contributo dos professores, dos restantes colaboradores
e da direção do CEI nas suas vidas, como forma de agradecimento. Assim, e tendo por base o nome da escola, enumeraram este conjunto de palavras que pretendem retratar o desempenho e a
dedicação de todos, em prol de um objetivo comum – o sucesso do aluno enquanto pessoa.
C ONHECIMENTO
E XCELÊNCIA
N OTORIEDADE
T OLERÂNCIA
R ESPEITO
O RGANIZAÇÃO
Além disso, de forma individualizada, escreveram uma reflexão sobre o seu percurso no CEI,
sendo de ressaltar partes de algumas delas:
“Juntos tornamo-nos mais fortes, apesar de todos os atritos, juntos somos uma família…”
D EDICAÇÃO
E MPENHO
Ana Teixeira
“O CEI ensinou-me a nunca desistir dos meus objetivos e a pensar sempre positivo.”
Bárbara Murteira
“Estão sempre disponíveis para ajudar…” Carolina Leite
“Ao longo destes três anos cresci muito e só tenho a agradecer a oportunidade que me dera
em poder ingressar nela.” Cláudia Leite
“O CEI fez-me ver a vida de outra forma, ajudou-me a ser uma pessoa melhor.” Flávia Silva
“Cresci e sinto-me seguro para um novo rumo na minha vida.” Francisco Campos
“Entrei no CEI com um pensamento e saio com outro, muito mais positivo… cresci e aprendi muito.”
E NSINO
D INAMISMO
U NIÃO
C OMPETÊNCIA
A TITUDE
C OMPORTAMENTO
A MBIÇÃO
O BJETIVO
Inês Castro
“Orgulho-me de ter feito parte da história desta escola…” Pedro Caetano
“É uma escola que nos ensina a sermos bons, não só no mundo de trabalho, com também na vida.”
Sérgio Silva
Em suma, o CEI contribuiu e continuará a contribuir para o crescimento não só ao nível profissional, como também ao nível pessoal e social dos jovens que acolhe, o que torna esta escola
completa e digna da excelência.
•
Ana Matos | Coordenadora da Equipa Educativa CPC5
I NTERESSE
N ORMA
T RABALHO
E STUDO
G UIA
R IGOR
A NIMO
L IDERANÇA
<
•
>
Aos Finalistas do Ensino Profissional
CURSOS PROFISSIONAIS 2012 | 2015
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE COMÉRCIO
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO
M
ais um ano, mais um contributo do CEI a formar jovens para o sucesso!
Em 2012, abraçamos este conjunto de jovens que procuravam um percurso diferente para a
“
conclusão do ensino secundário e, em conjunto, traçamos novos desafios.
“(…) há
pessoas que
simplesmente
aparecem em
nossas vidas
e nos marcam
para sempre.”
Cecília Meireles
Nem sempre foi fácil, houve momentos difíceis… contudo o que fica é a experiência enriquecedora a todos os níveis, nomeadamente pelos momentos de partilha e construção de conhecimento
e alegrias, que permitiram a criação de laços entre professores e alunos, bastante significativos.
Fruto do trabalho, empenho e dedicação de todos, bem como do apoio e proximidade da família,
os alunos concluíram com sucesso o curso profissional, sendo de ressaltar que uma parte significativa já se encontra colocada no mercado de trabalho, o que evidencia a qualidade, bem como
a confiança e o reconhecimento do tecido empresarial da região, na formação ministrada pelo
CEI. Assim, pautados pela marca do profissionalismo, qualidade, trabalho, empenho e honestidade
que os distingue, estes alunos contribuem para a divulgação daquilo que, com persistência, cooperação e dedicação, fazemos de melhor: formar jovens para o sucesso, não só a nível profissional, como também a nível social e pessoal.
Muitos parabéns finalistas!
•
Ana Matos, Ana Lúcia Valente | Professoras
Agradecimento aos Parceiros do CEI para a realização de estágios
ANO LETIVO 2014 | 2015
Chegados ao final de mais um ano letivo, torna-se imperioso efetuar uma pequena reflexão
sobre a importância da realização dos estágios para todos os nossos alunos da formação vocacional e dos cursos profissionais.
Num mercado de trabalho altamente competitivo como o nosso, onde escasseiam oportunidades de trabalho, exige-se profissionais cada vez mais preparados para o desempenho das diversas
funções. O estágio curricular representa desta forma uma componente importante para o processo de formação de qualquer estudante, dando-lhe assim a oportunidade de se preparar para
o mercado de trabalho.
Para muitos alunos, o estágio representa o primeiro contacto com o mundo do trabalho, sendo
importante e essencial para os ajudar na tomada de decisão acerca do seu futuro profissional e
académico.
Assim, os nossos alunos estiveram perante situações reais de trabalho, onde puderam “testar”
as aprendizagens adquiridas em contexto de sala de aula e aplicar os diversos ensinamentos.
descobrir CEI recordando
Com efeito, a ligação entre o CEI e as empresas/instituições onde os alunos estagiaram constitui-se como uma mais-valia, não só para estas, mas também para os alunos, na medida em
que lhes permite demonstrarem as suas qualidades para o trabalho. Já para as empresas/instituições, é um meio de observação de alunos que, no futuro, possam vir a ser contratados. A
prova disso é o facto de 80% dos nossos alunos finalistas do presente ano letivo estarem a trabalhar e muitos, em lugares de destaque.
Foram diversas as empresas/instituições que ao longo deste ano letivo foram falando com os
nossos alunos, para que, no final do curso ingressassem na empresa/instituição.
Por tudo isto, podemos afirmar que os nossos parceiros, para a realização de estágios curriculares, representam uma oportunidade importantíssima para os alunos do ensino vocacional e
profissional do CEI.
Queremos assim expressar um muito obrigado a todas as entidades nas áreas de comércio,
restauração e saúde que connosco colaboram na realização dos estágios dos nossos alunos, sem
os quais, a formação ministrada no CEI, não teria a pertinência, bem como a ligação ao tecido
empresarial da região.
>
Adega do Churrasco – Sociedade Hoteleira, Lda
AMM Centro de Panificação, Lda
Ana Paula Correia Soares de Bastos “Novo Milénio”
Associação Centro Social de Escapães
Barradino dos Leitões
São João da Madeira
Vila de Cucujães, Oliveira de Azeméis
São João da Madeira
Escapães
São João de Ver
Burgolicius, Lda (Padaria Lowcosta)
São João da Madeira
C&A Modas, Lda
São João da Madeira
Café, Snack ar, Doce Orquídea, Lda
Santa Maria da Feira
Cafetaria / Padaria Flor do Parque
São João da Madeira
Cambrazoo Unipessoal, Lda
Vale de Cambra
Carlos Alberto F. Almeida, Lda (Mercadinho S. Miguel)
Milheirós de Poiares
Carvalho & Lima, Lda (Sapatão)
São João da Madeira
Centro de Dia de Arrifana
Centro Infantil e Social de Cesar
Centro Médico da Praça
Arrifana
Cesar
São João da Madeira | Vale de Cambra
Centro Social de Souto
Souto
Centro Social Dra. Leonilda Aurora Silva Matos
Fajões
Centro Social Paroquial de Nogueira do Cravo
Nogueira do Cravo
Churrascaria dos Prazeres
Nogueira do Cravo
Clínica Veterinária do Parque
São João da Madeira
ConfespanhaConfecções, S.A (WomenSecret)
São João da Madeira
ConfespanhaConfecções, S.A. (Cortefield)
São João da Madeira
Conforto Positivo, Lda
Oliveira de Azeméis
Conversas Mágicas Actividades Hoteleiras, Lda
Santa Maria da Feira
Costa, Marques & Vila, Lda (Padaria Pão Flor)
São João da Madeira
CrashYourStyle, Lda
São João da Madeira
Discursos e Diálogos, Unipessoal, Lda
Santa Maria da Feira
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Dom Grelhado
Escapães
ErhanGunaydin, Unipessoal, Lda
São João da Madeira
Fábrica dos Sentidos
São João da Madeira
Fernando Soares e Silva, Lda
São João da Madeira
Francisco Silva Fernandes – “Padaria Girassol”
Souto
Fundação Manuel Brandão
Vila da Cucujães
Irmãos Oliveira Bastos, Lda
São João da Madeira | Oliveira de Azeméis | Ovar
Liliana Gomes Silva (MiniMercado)
Santa Maria da Feira
Loja VIVA
São João da Madeira
Magenta Radical, Unipessoal, Lda
São João da Madeira
Manuel Fernando Moreira Ferreira “Drogaria Lisbonense”
São João da Madeira
Manuel Mendes da Costa e Filho
Santa Maria da Feira
Maria Alice de Almeida
São João da Madeira
Massa Aveludada
Oliveira de Azeméis
Massapão
São João da Madeira
Maxmat – Modelo Distribuição de Materiais de Construção, S.A.
São João da Madeira
Miguel Tavares Cosméticos
Vale de Cambra
Mina da Estação
São João da Madeira
MO – Modalfa, Comércio e Serviços, S.A.
São João da Madeira
Nova Bicineves, Lda
São João da Madeira
Padaria – Pão Quente Girassol
Santa Maria da Feira
Padaria | Pastelaria A Mina da Estação
São João da Madeira
Padaria Avozinha
Santa Maria da Feira
Padaria Caprichosa
Padaria e Pastelaria da Avó
Padaria e Pastelaria Elite de Cesar
Padaria Mirabela
Pigeiros
Guisande
Cesar
Arrifana
Padaria Pastelaria Forno de Guisande
Santa Maria da Feira
Padaria Pastelaria Snack Bar Jardim, Lda
São João da Madeira
Padaria Pastelaria Tribo
Santa Maria da Feira
Padaria Queen, Lda
São João da Madeira
Padaria Rotunda Doce
Santa Maria da Feira
Páginas de Sucesso
Santa Maria da Feira
Pão Flor, Padaria e Pastelaria
São João da Madeira
Papelaria LUSIADA, Lda
São João da Madeira
Paula Cristina Coelho Ferreira
Santa Maria da Feira
Paulo Jorge Rodrigues Queirós (Loja das Novidades)
São João da Madeira
PICOVEN, Lda
São João da Madeira
Pindelocoop – Cooperativa de Consumo de Pindelo SCRL
Pingo Doce – Distribuição Alimentar, S.A.
Pindelo
São João da Madeira | Arrifana | Santa Maria da Feira | Ovar
Pizzaria Albano & Irene
Santa Maria da Feira
Pizzaria Caprichosa
São João da Madeira
Prénatal Sociedade Unipessoal, Lda
São João da Madeira
Queirós & Cristina, Lda (Perdigão)
São João da Madeira
Recheio, Cash & Carry, S.A.
Santa Maria da Feira
Restaurante Os Laranjeiras
São João da Madeira
descobrir CEI recordando
Restaurante “Cruzeiro”
Restaurante 1.ª Liga
Restaurante a Harpa (Triângulo das Delícias)
Santa Maria da Feira
Oliveira de Azeméis
São João da Madeira
Restaurante Alentejano
Vila de Cucujães
Restaurante Churrascaria Monumental
São João de Ver
Restaurante Dindão
Restaurante Dom Manuel
Gião
São Roque
Restaurante H3
São João da Madeira
Restaurante Ilha de Nuvens
Santa Maria da Feira
Restaurante Lindolfo
Restaurante Mutamba
Cesar
São João da Madeira
Restaurante o Ângelo
Ovar
Restaurante o Churrascão
São João da Madeira
Restaurante O Pátio “Sabores”
São João da Madeira
Restaurante O Pedro
Bustelo
Restaurante Oxála
Ovar
Restaurante Paradise, Inácio Fernandes e Ca. Lda
Restaurante Quinta da Rampinha
Restaurante River
Restaurante Roda Velha
Ovar
Argoncilhe
São João da Madeira
Arrifana
Restaurante Sabores do Campo
Santa Maria da Feira
Restaurante Salviano Alves ferreira e Ca. Lda
Santa Maria da Feira
Restaurante Tendinha d’Avó
Santa Maria da Feira
Restaurante | Bar Zip-Zip
Rosa Maria Santos Castiajo
Rosa Rodrigues Unipessoal, Lda (2.ª pele)
Corga de Lobão
Lourosa
Vale de Cambra
Sabores & Fidalgarias Unipessoal, Lda (Frutaria Rosarinho)
São João da Madeira
Samipe Indústria de Malhas e Confeções, Lda
Santa Maria da Feira
Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira
São João da Madeira
Santos Cavaco Supermercados, Lda (Loja UP)
Santa Maria da Feira
SDSR – Sports Division SR, S.A.
Santa Maria da Feira
Segmentoribalta, Restauração
São João da Madeira
Sénior Residence
Springfiel – Bizarro & Milho, S.A.
Fiães
São João da Madeira
Superfajões Supermercados Lda (Intermarchê)
Supermercado da Elsa
Fajões
Alvarenga
Supermercado Procúco Unipessoal, Lda
Vila de Cucujães
Topázio – Pão Quente e Pastelaria, Lda
Escapães
W52
WineFlavors, Lda (Terra mãe)
São João da Madeira
São João de Ver
WorldGrocery
Lobão
Worten – Equipamentos para o Lar S.A.
São João da Madeira
ZIPPY Comércio e Distribuição, S.A.
São João da Madeira
A todos os nossos 116 parceiros para a realização de estágios curriculares, muito obrigado!
•
Marco Pinho | Coordenador do CEI Formação Jovens
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>
Mexe-te pela tua Saúde
O
“Mexe-te pela tua Saúde” é um dia único, em que
Como sempre acontece, foi um dia em grande, cheio de ani-
toda a comunidade escolar se dedica totalmente à prática de
mação e de movimento, senão vejamos o testemunho dos alu-
atividades físicas. O objetivo deste dia é alertar e sensibilizar a
nos do 8.º ano:
comunidade escolar para a importância da prática de atividade
física na melhoria e manutenção da nossa saúde.
Um dia diferente… cheio de energia, ação e boa disposição, onde
alunos e professores puderam usufruir dos diferentes espaços da
Vários estudos destacam que hábitos de atividade física, incorporados na infância e adolescência possam transferir-se para
escola para se exercitarem e concretizarem o lema deste dia –
“Mens sana in corpore sano”.
idades adultas (GUEDES et al., 2001). De acordo com o Colégio Ame-
Logo pela manhã notamos um ambiente diferente no CEI! Ini-
ricano de Medicina Desportiva, a aptidão física para a criança e
ciamos este dia inteiramente dedicado à atividade física com uma
adolescente deve ser desenvolvida como incentivo à adoção de
mega aula de Zumba que a todos animou e divertiu no nosso pa-
um estilo de vida apropriado com a prática de exercícios para
vilhão gimnodesportivo.
toda a vida, com o intuito de desenvolver e manter condição fí-
Depois, chegou a vez de competirmos em torneios de futebol,
sica suficiente para melhoria da capacidade funcional e da saú-
voleibol e basquetebol, onde se destacaram o espírito competitivo
de (ACSM, 2007).
e a energia de todos os participantes. Simultaneamente, pudemos
A criança que é fisicamente ativa tem maior probabilidade
experimentar a modalidade de Paddle nos nossos campos cons-
de se tornar um adulto ativo. Do ponto de vista de saúde pú-
truídos para o efeito. Foi de facto, uma ótima experiência, a pares
blica e medicina preventiva, a promoção da atividade física na
ou individualmente!
infância e na adolescência significa estabelecer uma base sóli-
Mais tarde, fomos desafiados a dar uns passinhos de dança com
da para a redução da prevalência do sedentarismo na idade
o Prof. Marco. Foi muito engraçado! Entre passos e ritmos diferen-
adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade
tes, reinou sempre a boa disposição e nem algumas pisadelas vie-
de vida (LAZZOLI et al., 2007).
ram tirar o sorriso de todos quantos se juntaram a esta aula de
Danças de Salão. Nunca tínhamos experimentado e adoramos!
O “Mexe-te pela tua Saúde” decorreu a 19 de março e teve
lugar nas fantásticas instalações desportivas da nossa escola.
O evento teve início, como é já tradição, com uma master class
Foi um dia cansativo, porém muito divertido, onde pudemos
conviver e praticar desporto, mas sobretudo cimentar amizades
entre alunos e também, entre alunos e professores!
de Zumba, no qual toda a comunidade escolar esteve envolvida.
Viva o “Mexe-te pela tua Saúde!”
Ao longo deste dia, os alunos puderam realizar uma grande va-
• Professores de Educação Física | Alunos do 8.º ano
riedade de atividades, nomeadamente, Basquetebol, Voleibol,
Futebol, Rugby, Danças de Salão, Judo, Padel e jogos tradicionais (como por exemplo, a “Macaca”, o “Jogo de Tração” e a famosa “Corrida de Sacos”).
descobrir CEI recordando
Feira Medieval
UMA FANTÁSTICA VIAGEM AO PASSADO…
N
o dia 13 de junho de 2015, apesar da chuva, o Centro de Educação Integral foi palco
da XIII edição da Feira Medieval. À semelhança do que vem acontecendo há alguns anos, a atividade foi desenvolvida pelos discentes no âmbito do trabalho de projeto nas disciplinas de História
e Geografia de Portugal e de História e envolveu outras áreas disciplinares (Educação Visual, Educação Tecnológica, Língua Portuguesa, Técnicas de Dança, Técnicas de Restauração e Técnicas de
Comércio e Vendas), conseguindo assim mobilizar toda a comunidade escolar, desde o ensino regular ao profissional.
A Feira Medieval é uma realização importante na vida do CEI que tem como principais objetivos
a promoção de saberes transdisciplinares, a preservação do património cultural da região e a evocação histórica de vivências da Idade Média.
Devido às condições climatéricas menos favoráveis, o evento realizou-se no espaço fechado
do átrio da escola, decorado a preceito e repleto de cor, com os alunos trajando indumentárias
que retratavam fidedignamente a sociedade medieval portuguesa, que se caracterizava por ser
ruralizada e tripartida, num período em que o vestuário era, obviamente, um dos elementos de
diferenciação e distinção social.
Pelas 10 horas da manhã, ao som inebriante de melodias medievais, deu-se início à XIII Feira
Medieval com o desfilar do cortejo, que contou com a presença de El-Rei D. Dinis (“que fez tudo
quanto quis”), com a sua corte e séquito, que propositadamente se deslocou à Vila de S. João da
Madeira para presidir à cerimónia da leitura solene da Carta da Feira pelo arauto, seguida da bênção pelo bispo D. Geraldo Domingues. Finda a leitura do documento, cresceu o burburinho que
se imagina próprio desses tempos com a deslocação dos feirantes até às tendas e local de trabalho em redor do pelourinho. Na feira, houve bancas, umas de comerciantes e artesãos profissionais, outras dinamizadas por alunos, professores, pais e encarregados de educação.
Para além disso, o sarau desportivo que decorreu durante a manhã foi uma oportunidade única
de mostrar a todos os presentes as aprendizagens realizadas ao nível do Judo, da Ginástica e do
Futsal durante o ano letivo, não faltando espírito competitivo, “fair play” e boa disposição.
Ao longo do dia, nobres, cruzados, clérigos, camponeses, burgueses, artesãos, bobos, pedintes,
bailarinas, percussionistas, saltimbancos, malabaristas e músicos animaram e deram ao espaço
da feira um colorido ainda mais festivo, na recriação de um ambiente de antanho. Os alunos que
encarnaram os papéis de “feirantes” demonstraram pouco pejo ao procurarem fazer negócio,
apregoando as suas mercadorias, com o intuito de surpreender os clientes mais incautos e, por
conseguinte, encher o ambiente de alegria e entusiasmo.
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>
“
A Feira Medieval é uma realização importante na vida do CEI que tem como
principais objetivos a promoção de saberes transdisciplinares, a preservação do
património cultural da região e a evocação histórica de vivências da Idade Média.”
Não faltaram as tendas armadas e as vendas ambulantes de mel, fruta, brinquedos e bijutaria;
o artesanato em couro, ferro, vime e madeira; o porco no espeto, a sangria, o pão com chouriço e
os doces. É de salientar que grande parte das receitas angariadas com a venda dos diversos produtos reverteu a favor da Cruz Vermelha Portuguesa – delegação de S. João da Madeira e, fruto
do empenho de todos – alunos, famílias, professores e colaboradores – foi doada a esta instituição
a quantia de 258€.
Destaque ainda para a atuação do grupo “A TRuPe – Animação Teatro de Rua e Percussão” composto por vários músicos e atores que encarnaram personagens bizarras durante a hora do almoço, animando os comensais.
Seguiram-se as danças medievais e as dramatizações de excertos das obras “O Príncipe Nabo”
de Ilse Losa, “As Três Abóboras” de António Torrado e “Leandro, Rei da Helíria” de Alice Vieira pelos alunos do 5.º e 7.º anos.
Durante a tarde, as crianças da creche e pré-escolar e o Coro do CEI cantaram e encantaram o
público presente, mostrando os seus primorosos dotes artísticos.
O empenho afincado de docentes, discentes, pais e encarregados de educação permitiu que
dentro da escola fosse vivido um dia, no mínimo, diferente. Este foi mais um dia memorável de
agradável convívio e diversão entre os mais pequenos e graúdos. Lições de História ao vivo como
a Feira Medieval devem ser valorizadas e não podem ficar esquecidas no fundo de um baú empoeirado onde são consumidas pelas traças do tempo. Uma das formas mais importantes de compreender o presente e o mundo em que vivemos é a História. É bom conhecê-la e valorizá-la devidamente para que os homens de amanhã escolham o seu destino com algum conhecimento de
causa e, se possível, consigam evitar os erros do passado na construção do futuro.
Bem hajam todos pela coragem, dedicação e determinação que colocaram neste projeto, que já
se tornou um acontecimento marcante no seio da nossa comunidade educativa! Valeu a pena!
•
Augusto Pinho | Professor
descobrir CEI recordando
Convívio de Professores
e Funcionários – CEI
A
UNESCO, agência das Nações Unidas especializada em Educação, publicou, em 1996,
um relatório em que aponta quais deveriam ser os quatro pilares da Educação: aprender a ser,
aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos. Aprender a viver juntos, segundo
o relatório, seria desenvolver a compreensão do outro e a percepção da interdependência entre
os seres humanos. Segundo a UNESCO, a escola deve, para tal, promover a descoberta do outro
e de si mesmo, trabalhando conjuntamente em projetos cuja tónica seja a cooperação. A aprendizagem da boa convivência é fundamental para todos. Numa sociedade cada vez mais complexa,
o aprender a fazer está mais ligado ao fazer em grupo. O homem é um ser social, pelo que o
aprender a ser, depende da interação com outras pessoas.
O bom relacionamento é uma grande conquista. Todos querem a felicidade e o convívio é parte
dela. Saber do que o outro gosta (ou não), aprender a conversar (que não é só falar…), ouvir e
compreender o próximo, é fundamental para nos relacionarmos bem, para termos força, união e
apoio na hora de superarmos os desafios diários. Pessoas unidas no mesmo ideal, na busca da
eficácia do trabalho a ser executado, conhecendo os objetivos. Com certeza, essa atitude de
fazer sempre o seu melhor conquista outros que abraçam a causa (Batista, 2007).
Por compreender os enormes benefícios que os convívios trazem para as organizações, o CEI
organizou a 25 de julho o 2.º Convívio de Colaboradores, passando esta atividade a integrar o calendário escolar.
Foram 42 as pessoas que se inscreveram e que participaram neste evento. O convívio consistiu
de uma caminhada no recém inaugurado “Passadiço do Paiva”. Este percurso em madeira, com
cerca de 8 km, quase todo em estruturas suspensas, localiza-se no maravilhoso vale do rio Paiva,
e é parte integrante do Geoparque de Arouca. O mesmo foi construído pela Câmara Municipal de
Arouca com o apoio de fundos europeus.
A beleza com que fomos brindados durante o percurso é fenomenal sendo merecedora de fortes elogios e vontade de regressar.
Realizamos também um extraordinário piquenique sob a sombra de uma fantástica árvore na
agradável praia fluvial de Espiunca. Houve inclusivamente quem fosse a banhos.
Como diz Batista (2007), formar uma equipa dá trabalho! É preciso construir um bom ambiente,
alegre, aberto ao diálogo e gerador de confiança. É algo que depende de cada um de nós. Este
clima surge com lazer, amizade, responsabilidade, educação e amor.
Façamos a nossa parte!
• Daniela Sá Serra | Professora
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CEI criando
descobrir CEI criando
• Trabalhos de alunos
/ 2.º CICLO
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3.º CICLO /
2.º CICLO /
/ CAMPO DE FÉRIAS
descobrir CEI criando
VI Concurso de Poesia
PORTUGUÊS | LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Poemas vencedores – edição 2014 | 2015
Querer Crer – Ousa Lutar
Vouloir croire, ose lutter
Para fazeres uma coisa
Vouloir croire, ose lutter,
tens de querer acreditar.
Pour atteindre nos rêves.
Se testares e não conseguires,
Nos objectifs, tu dois coire,
atreve-te a lutar!
Croire pour réussir!
Se tens receio e não consegues,
não desistas sem acabar,
Réussir à l’école,
Sans oublier mes amis!
tens de dar tudo por tudo
Mon droit c’est étudié,
para ficares a brilhar.
Bons résultats et écouter Stromae.
Acredita no futuro
e deixa o passado para trás.
Ecouter les professeurs,
Pensa no que vais fazer agora
Pour évoluer!
e acredita que és capaz.
Pour tout atteindre
Deixa que a vida te leve para as coisas boas.
Il est nécessaire étudier.
Não desistas do que é difícil
Dans mon dictionnaire
e serás uma especial pessoa.
N’a pas le verbe “abandonner”
Empenha-te na escola e lá aprenderás.
Pour étudier toute la journée
Esforça-te para seres uma pessoa capaz.
Dans ma carrière évoluer!
Passa esta mensagem às pessoas que te rodeiam,
Pour le français Je fais tout!
Diz-lhes que isto é importante para a vida que anseiam.
/ Mariana Bizarro | 5.º ano
Ousa Lutar
Querer crer,
Desejar ou não desejar,
ousar lutar,
acreditar ou não acreditar,
desejar, acreditar,
tudo isto é aprender a pensar.
pensar e sonhar.
Sonhar, pensar,…
Seguir o Norte,
tudo isto é desejar.
deixar o Sul,
Falar e confiar, isto sim, é acreditar!
espreitar o Oeste,
/ Maria João Paiva | 6.º ano
falar com o Este.
/ Francisco Marques | 7.º ano
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If you wanna it
Vouloir croire, ose lutter
You’ve made it… at last!
If you wanna it, FIGHT!
Dans mon école
When it feels like you’re going backwards
If you believe, TRY!
J’apprends
Even when every part of you says go ahead
If you forget, REMEMBER!
A vouloir croire
You are not alone!
Atteindre mes objectifs!
I know…
Merci à tous
Sometimes it’s hard
Qui m’ont aidé
But life doesn’t stop for no one
To believe, to fight, to move on.
Professeurs et amis
And if you stand still it’s no fun
Walking away seems the best choice
Merci!
But believe me,
It never is!
Avec travail et effort
Notes, nous réussissons
You get your hopes up again
“Oh no! Not again!” and you think you look silly,
so you let go “Oh no, not again!”
Don’t give up on your life
If you don’t get lucky now and then
You’re still trying.
Why do we feel so blue and grey?
Ensemble amour et tendresse
Your picture yourself
Do we have that right?
Tout on réussit!
On a kaleidoscopic river
Yes, I guess we have!
Ose lutter pour mes objectifs
Some people search the world
C’est difficile
To find happiness
Mais avec effort
Sometimes the true love
Tout on réussit!
But it can be closer than we think.
Ne pas abandonner nos objectifs
Having the time of your life
And it’s gone once more.
Anyway…
You’ve followed your hopes and
Be strong
Ne pas abandonner d’être heureux
all of a sudden
Fight for what you want!
Ne pas abandonner de rien
You’re incredibly high
Be proud…
Oser lutter!
Even if everyone says it won’t work
/ Rita Ribeiro | 8.º ano
And yo’ve made it… at last
Mon avenir
/ Cláudia Cruz | 10.º ano
Wandering the skies
Be loud…
Say what you’re thinking about
But most of all… NEVER GIVE UP!!
/ Marília Costa | 8.º ano
Je vais préparer mon avenir,
Pour cela, je dois étudier.
Dans l’école, je vais grandir,
Et je vais aussi travailler.
Le futur n’est pas certes,
Et la vie n’est pas aussi,
Mais je vais travailler beaucoup,
Pour avoir du meilleur de la vie.
/ Filipa Teixeira | 9.º ano
percursos
•
João Pedro Dinis de Pinho
25 de Agosto de 2015
CEI como sou!
P Qual o seu percurso no CEI? (ano de entrada, ano de saída, anos de frequência)
R Entrei no CEI aos 4 anos de idade, em 1998. Foi lá que fiz todo o meu percurso académico
desde o pré-escolar ao 12.º ano, concluído em 2012.
P Qual a área que escolheu para prosseguimento de estudos no ensino superior?
R No Ensino Superior dediquei-me ao estudo das artes performativas, mais especificamente
da Dança Contemporânea.
P Quais as mais-valias do CEI no seu percurso académico no ensino superior? Especifique e
justifique.
R A resposta mais óbvia talvez seja o facto do CEI me ter proporcionado o primeiro contacto
com a dança. Para além disso, creio que a aposta no inglês como língua secundária desde cedo
(pré-escolar) revelou-se uma grande mais-valia, especialmente com a internacionalidade da minha área e cada vez mais comum a todas as profissões.
P Como decorreu a sua inserção no mercado de trabalho? Quais as perspectivas profissionais
a curto e médio prazo?
R Na minha área a inserção no mercado de trabalho acontece de forma bastante fluída, pelo
que nos são exigidas qualidades profissionais desde muito cedo em variadíssimas ocasiões, tanto em palco como fora deste. Sem nos apercebermos encontramo-nos envolvidos em projetos
de maior ou menor dimensão e o mercado de trabalho insere-nos nele próprio.
A curto prazo existem certezas: residências artísticas no The Freezer (Olafsvík, Islândia) e no
Generale Oost (Arnhem, Holanda) juntamente com o coletivo que fundei, Baby Skin Collective e
no Dansateliers (Roterdão, Holanda) numa outra parceria; há ainda um projeto com NBprojects
(Amesterdão, Holanda) a começar em janeiro de 2016.
A médio prazo, há perspetivas de continuar a trabalhar pela Europa central, revisitando Portugal e outros países mais ou menos periféricos.
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•
>
CEI pelo mundo
Esta secção retrata o testemunho daqueles alunos que, uma vez tendo concluído o seu percurso no
CEI, continuaram a fazer do seu projeto de vida um exemplo inigualável de esforço, trabalho e empreendedorismo nos dias de hoje… porque o CEI fez toda a diferença numa Educação para a Vida!
P Para além do sucesso académico, quais as mais-valias do CEI na sua formação enquanto
jovem adulto e cidadão do mundo?
R Creio que o CEI é bom a proporcionar experiências aos alunos, cultivando uma boa dose de
curiosidade e aventura importantes para confrontar as realidades adultas do mundo.
P Quais são na sua opinião os pontos fortes e pontos de melhoria do CEI?
R A responsabilidade atribuída aos alunos pelos professores do CEI reflete-se no ambiente
que nele se vive: um ambiente de dedicação e colaboração, entre professores e alunos, para o
maior sucesso de todos.
Aspetos a melhorar são sempre mais difíceis de apontar… Talvez a prática desta mesma reflexão sobre a instituição, a infraestrutura, a qualidade do serviço, seja algo a adotar: “Quais os
aspetos a melhorar hoje?”.
P O que deixa mais saudades no CEI?
R Sem dúvida esse sentimento de colaboração entre colegas e professores, unidos pelo mesmo objetivo. Sem esquecer o benfiquismo do Sr. António e os croissants da Dna. Maria do Carmo
(principalmente quando custavam 0,45€)!
P Se pudesse compor um slogan para o CEI, qual seria?
R Usando a sigla CEI, pensei em:
“CEI quem sou!” ou, estilo Júlio César, “CEI: Cheguei, Estudei e Irrompi”.
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Isabel Valente
descobrir família do CEI
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Família do CEI 2014·15
Pré-Escolar •
3 | 4 | 5 anos
• Creche·AAE
até aos 3 anos
1.º Ciclo •
1.º | 2.º | 3.º | 4.º anos
2.º Ciclo •
5.º | 6.º anos
3.º Ciclo·7.º | 8.º | 9.º anos •
Ensino Secundário •
10.º | 11.º | 12.º anos
• Ensino Vocacional e Profissional
CVA | CPC 1 | CPC 3 | CPC 5
CPR 2 | CPR 4 | CPR 6 | CPR 8
CPS 7
Professores e Colaboradores •
descobrir ficha técnica
PROPRIEDADE
Centro de Educação Integral, S.A.
Rua Jornal “O Regional”, 372 \ 3700-024 São João da Madeira
tel 256 828 816 \ fax 256 824 249 \ e-mail [email protected]
www.centro-edu-integral.pt
DIREÇÃO
Joaquim Augusto Valente da Silva
COORDENAÇÃO
Isabel Valente
DESIGN GRÁFICO | PAGINAÇÃO | ILUSTRAÇÃO
Carlos Soeira
[email protected] \ 916966965
IMPRESSÃO
Escola Tipográfica das Missões
Vila de Cucujães \ 256 899 340
Depósito Legal 362830 | 13
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Creche AAE
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º e 3.º Ciclos
Ensino Secundário
Ensino Profissional
até aos 3 anos
3 – 5 anos
1.º – 4.º ano
5.º – 9.º ano
10.º – 12.º ano
Cursos Vocacionais | Profissionais
Uma Escola para a Vida
Face ao perfil e aos objetivos de cada aluno e sua família, o CEI disponibiliza um conjunto de condições e disciplinas de oferta de
escola a todos os seus alunos, no sentido de melhorar e potenciar:
> a gestão de tempo e rentabilização do estudo > o trabalho por metas e objetivos > a autonomia e a responsabilidade
• CRECHE em parceria com a Associação de Apoio à Educação [IPSS]
· horário alargado – 7:30h às 19:30h
· música para bebés \ natação \ ginástica
· acompanhamento personalizado a cada aluno – PDA
· orientação e formação às famílias
· mensalidades comparticipadas pela Segurança Social*
• PRÉ-ESCOLAR
· horário alargado – 7:30h às 19:00h
· inglês \ informática \ dança \ música \ natação \ ginástica \ judo
[disciplinas de oferta de escola incuídas na mensalidade]
· lanche da manhã e da tarde incluído na mensalidade
· acompanhamento personalizado a cada aluno – PDA
· orientação e formação às famílias
· gabinete médico, psicologia e apoio às dificuldades de
desenvolvimento
· mensalidades comparticipadas pelo Ministério da Educação*
• 1.º CICLO
· inglês \ informática \ dança \ música \ natação \ ginástica \ judo
filosofia [a partir do 2.º ano]
[disciplinas de oferta de escola incluídas na mensalidade]
· lanche da manhã e da tarde incluído na mensalidade
· acompanhamento personalizado a cada aluno – PDA
· orientação e formação às famílias
· apoio e orientação ao estudo e dificuldades de aprendizagem
· mensalidades comparticipadas pelo Ministério da Educação*
CEI… uma aposta no Ensino Secundário!
> Oferta da Alimentação
· durante 1 ano letivo, a todos os atuais alunos que inscrevam
novos alunos no CEI;
· durante 1 ano letivo, a todos os novos alunos de Ensino
Secundário, desde que referenciados e inscritos através dos atuais
alunos do CEI;
· em todo o Ensino Secundário [10.º, 11.º e 12.º anos], a todos os
alunos que no 9.º ano tenham obtido média de 5, desde que
nenhuma das classificações seja inferior a 4.
> Bolsa de Mérito
· oferta de 30% de desconto sobre o valor da frequência relativo ao
ano letivo seguinte, atribuída anualmente aos 3 melhores alunos
do Ensino Secundário.
> preparação para exame e reforço da carga horária nas disciplinas
nucleares do currículo [alunos do 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário]
Ensino Profissional – uma Formação para a Vida!
> CURSO VOCACIONAL para conclusão do 9.º ano
1.º ANO – jovens com 8.º ano concluído | 2.º ANO – jovens com 2.º ano concluído
· Comércio, Hotelaria, Saúde
> CURSO PROFISSIONAl para conclusão do 12.º ano [nível 4]
jovens com 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente
• 2.º E 3.º CICLOS
· mandarim \ TIC \ filosofia \ ensino articulado de
dança artística [parceria com o Ginasiano Escola de Dança]
· Técnico Profissional de Comércio
· Técnico Profissional de Restauração
· Técnico Profissional de Auxiliar de Saúde
[disciplinas de oferta de escola incluídas na mensalidade]
· acompanhamento personalizado a cada aluno – PDA
· orientação e formação às famílias
· apoio e orientação ao estudo e dificuldades de aprendizagem
· mensalidades comparticipadas pelo Ministério da Educação*
* de acordo com rendimento per capita
/ horário de funcionamento: 7:30h às 19:30h
visite-nos: www.centro-edu-integral.pt
Centro de Educação Integral
Rua Jornal “O Regional”, 372 \ 3700-024 São João da Madeira \ tel 256 828 816 \ fax 256 824 249 \ e-mail [email protected] \ GPS N 40° 53' 28.7" · W 8° 28' 54.3"
Rua Jornal “o Regional”, 372 · 3700-024 São João da Madeira
T 256 828 816 \ F 256 824 249 \ @ [email protected]
visite-nos: www.centro-edu-integral.pt
N 40° 53' 28.7" W 8° 28' 54.3"
escola
promotora de valores!

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