A representação do Calvárioimpõe-se no espaço expositivo pela

A representação do Calvário impõe-se
no espaço expositivo pela sua
grandiosidade e harmonia com a
arquitectura da Igreja. A imagem de
Jesus Cristo crucificado está ladeada
por sua mãe Virgem Maria e pelo
Apóstolo João Evangelista.
O conjunto integra-se no culto
Mariano, de Nossa Senhora, Virgem
Maria, representado no Barroco, em
homenagem a D. João III.
Antiphonarium Romanum (Livro de Cânticos
Litúrgicos), 1729 (MASA, nº 87)
Livros litúrgicos
Representam o cumprimento de um
conjunto de medidas, tomadas e
implementadas pela contra-reforma,
levadas a efeito no Concílio de Trento
(1545-1563).
Texto Leandra Fernandes Lino | Fotografia Martinho Manuelito - CMA | Design e Paginação Elisabete Pereira - CMA | Julho’2015
Cristo crucificado, escultura de vulto
Virgem Maria, imagem de roca
São João Evangelista, escultura de vulto
Século XVII/ XVIII (MASA, nº 52, 9, 51)
coordenadas GPS: 39°07'19.4"N 7°17'06.6"W
Email: [email protected] | blog: http://paroquiadearronches.blogspot.pt/
Posto de Turismo
coordenadas GPS: 39°07'25.4"N 7°16'59.1"W | email: [email protected] | tlf.: 245 580 085
HORÁRIO: Terça a Domingo: 10-12h / 15h-17h | INGRESSO: Gratuito | VISITAS GUIADAS: sob marcação
Imagens de roca
Século XVII / XVIII (MASA, nº 7, 17)
Museu de Arte Sacra de Arronches
IGREJA MATRIZ, NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
Praça da República, 7340-012 Arronches, Distrito de Portalegre - Portugal
O Museu de Arte Sacra de Arronches é
constituído por um Núcleo
Museológico, instalado no coro alto
da Igreja Matriz de Arronches, de
Nossa Senhora da Assunção.
Tem como missão a preservação,
valorização e dignificação do
património histórico, cultural e
religioso, garantindo a sua
sustentabilidade e promovendo a
cultura da região.
Portal Manuelino
Século XVI
A Igreja Matriz
da Vila de
Arronches, de
N.ª Senhora da
Assunção, é
monumento
Nacional desde
1922. Edifício
de enorme
valor histórico,
arquitectónico
e artístico, devido às suas
características Gótica e Manuelina.
Edifício do século XVI e dos
primeiros em Portugal, a conceber
o espaço em planta de igreja-salão
a par das Igrejas de Santa Maria
de Belém e de Freixo de Espada à
Cinta. O portal principal em estilo
Renascença integra uma obra
insigne da arte do Renascimento
no Alentejo.
Cruz Manuelina
Século XVI
(MASA, nº 19)
Tem como objectivos: preservar a
memória local sobre a religiosidade
desta população; instruir a geração
presente e futura com testemunhos
da sua identidade; conservar,
estudar, usufruir e comunicar o
património histórico; constituir-se
como guardião de valores religiosos,
culturais e artísticos; edificando-se
como um espaço participativo na
vivência da comunidade.
A exposição permanente integra
alfaias litúrgicas, pintura, escultura
religiosa, livros litúrgicos e documentos.
Distinguem-se as composições das
imagens de roca e do Calvário. O espólio
é proveniente da Matriz Colegiada de
Arronches, à qual estavam anexas
várias Freguesias, Ermidas e Capelas
que lhe estavam sujeitas.
Tem esta Villa (…) Freguesias de Campo (…)
Nossa ( Senhora ) da Graça, de Degollados //
Nossa Senhora dos Remédios, da Lameira // São
Bartolomeu // Nossa Senhora da Esperança, da
Serra // Nossa Senhora do Rosário. (…) Extra
muros tem a ermida de Santo António // Santo
Isidoro // São Brás // Santa Luzia // e a Igreja do
Santo Calvario, que todas são sujeitas a esta
Matriz Collegiada (…)
(In Dicionário Geográphico de Portugal, Memorias Paroquiais
1758. v. 5, Memória 18)
Ex-voto da Nossa Senhora do Carmo
Pintura sobre madeira, 1797 (MASA, nº 26)
Os ex-votos representam a súplica
dos fiéis aos seus Santos em
momentos difíceis da sua vida, por
doenças graves para que estes
intercedessem na cura, ou na
resolução de casos que se
apresentavam como impossíveis.
Uma vez obtida a graça, esta era
p u b l i c a m e n t e re g i s t a d a n u m
pequeno quadro ilustrativo ou algo
que identificasse a doença e a
respectiva cura.
"Milagre Q(ue) fez N.(ossa) S(enhora) do Carmo a
Francisco Vas(…) q(ue) pegandose Devota (…) o
livrou do perigo em que esteve em huma grave
enfermidade q(ue) teve, 1797"
São Francisco de Assis, imagens de roca
Século XVII/ XVIII (MASA, nº10, 12 )
Cruz de altar com Cristo crucificado,
escultura de vulto. Século XVII (MASA, nº36 )
A partir da segunda metade do século
XVII e ao longo do XVIII e XIX, as
procissões constituíam cortejos que
integravam as várias Confrarias e
Irmandades existentes. Ostentavam
os seus pendões e andores com as
imagens dos Santos, onde as imagens
de roca tinham papel de destaque,
resultante da imaginária da representação artística e religiosa. São formadas por esculturas articuladas e de
vestir, que saíam à rua em representação de cenários bíblicos.
(…) Esta Igreja he Matriz Collegiada, o seu Orago
he Nossa Senhora da Assunpção (…) tem três
naves (…) tem sinco Confrarias ou Irmandades:
a do Santíssimo Sacramento // A de Nossa
Senhora do Rosário // A das Chagas de Cristo // A
das Almas // e a de Santto António (…). Pároco
desta Matriz Collegiada he Vigário da
Apresentação dos Excelentíssimos e
Reverendíssimos Bispos de Portallegre.
(In Dicionário Geográphico de Portugal, Memorias Paroquiais
1758. v. 5, Memória 18)
Casula
Paramento de Lhama de seda bege. Século XVIII
(MASA, nº 58)
Paramentos e alfaias litúrgicas, a colecção é constituída
por objectos destinados à eucaristia. As vestes expostas
eram destinadas ao uso de actos litúrgicos solenes e
festivos. A Casula é a veste do sacerdote, colocada sobre a
alva e sobre a estola. Peça inspirada no manto romano.