A educação n`Os Maias A educação portuguesa A
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A educação n`Os Maias A educação portuguesa A
A educação nOs Maias A educação n Os Maias O tema da educação surge n Os Maias como um dos principais factores da mentalidade do Portugal romântico por oposição ao Portugal novo, voltado para o futuro. Pedro da Maia e Eusebiozinho protagonizam a educação tradicionalista e conservadora, enquanto Carlos recebe a educação inglesa. A incapacidade de enfrentar as contrariedades ou a capacidade para se tornar interveniente na sociedade são as consequências imediatas dos processos educativos opostos. A educação portuguesa A educação inglesa (tradicionalista, católica e conservadora) valoriza: desvaloriza: valoriza: desvaloriza: - a memorização; - o primado da cartilha; - a moral do catecismo; - a devoção religiosa com a concepção punitiva do pecado; - o estudo do Latim, considerada uma língua morta. - a fuga ao ar livre; - o contacto com a Natureza; - a criatividade; - o juízo crítico. - o desenvolvimento da inteligência, graças ao conhecimento experimental; - o amor da virtude e da honra como convém a um cavalheiro e a um homem de bem; - a ginástica; - o contacto directo com a Natureza; -o gosto pelas línguas vivas; - criar a saúde , a força e os seus hábitos, fortalecendo o corpo e o espírito. - o saber da cartilha; - as línguas mortas. Exemplos: Exemplo: - torna Pedro da Maia um fraco, incapaz de encontrar uma solução para a sua vida quando Maria Monforte o abandonou, e deforma a sua vontade própria. - torna Eusebiozinho um molengão e tristonho, arrastando-o para uma vida de corrupção, para um casamento infeliz e para uma decadência física e moral. Graças a ela, Carlos da Maia adquiriu valores de trabalho e um conhecimento experimental que o levaram a abraçar um curso de Medicina e projectos de investigação. (Carlos fracassou não pela educação, mas apesar dela. Foi a sociedade que o conduziu ao fracasso, pela ausência de motivações, e pela paixão romântica que o seduziu.) Quem a aprova: o Vilaça, o Padre Vasques, a gente da casa dos Maias e a gente de Resende. Quem a desaprova: Afonso e o narrador. Quem a aprova: Afonso e o narrador. Quem a desaprova: o Vilaça, o Padre Vasques, a gente da casa dos Maias e a gente de Resende.
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