DIAGNÓSTICOS E CORREÇÕES DE SISTEMA DE FREIOS
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DIAGNÓSTICOS E CORREÇÕES DE SISTEMA DE FREIOS
DIAGNÓSTICOS E CORREÇÕES DE SISTEMA DE FREIOS HIDRÁULICOS 9ª Edição POLÍTICA DE QUALIDADE Nosso compromisso é melhorar continuamente a qualidade de nossos produtos e serviços, atendendo ou superando os requisitos dos clientes. 2 Amigo Mecânico: No Brasil e no exterior, cada vez mais a Controil é a escolha de quem busca fazer bem feito. Além de disponibilizar produtos para quase todos os modelos, temos a preocupação de oferecer mais a você, seja em tecnologia, qualidade ou suporte ao seu trabalho. Para isto criamos este manual. Aqui você vai receber informações importantes sobre a manutenção do sistema de freios, auxiliando na correta instalação dos componentes e, assim, garantindo um funcionamento perfeito. E você sabe: esta é a melhor maneira de manter seu cliente satisfeito e fazer render mais o seu trabalho. Este manual é dividido em três partes: 1 - Roteiro detalhado para a realização de uma revisão completa do sistema de freios. 2 - Bateria de testes que lhe ajudará a identificar os defeitos mais comuns no servo freio. 3 - Guia completo de possíveis causas de defeitos e as correções para cada um deles. O sistema de freios é essencial à segurança de todos que usam o automóvel. Por isto, sua manutenção correta é tão importante. Neste sentido, conte com este manual e com a Controil. Qualquer dúvida, ligue para nosso SAC 0800 702 5294. 3 Para manter a qualidade total, desde a concepção do projeto até a satisfação do cliente, o SAC dedica-se integralmente em todas as etapas de pré e pós-venda, colocando à disposição os seus serviços, onde técnicos treinados estão aptos a prestar as informações e auxiliar tecnicamente em eventuais dúvidas. 4 ÍNDICE Esquema do Sistema de Freios................................................................... 07/08 Inspeção do Sistema de Freios Pedal do Freio.................................................................................................10 Cilindro Mestre...............................................................................................11 Servo Freio.......................................................................................................12 Tubos Hidráulicos.........................................................................................13 Freio de Estacionamento..........................................................................14 Freio a Disco....................................................................................................15 Freio a Tambor...............................................................................................16 Defeitos Básicos em Servo Freios Teste Básico.....................................................................................................17 Teste de Vazamento de Vácuo..............................................................18 Guia dos Principais Problemas Freio a Tambor........................................................................................ 20/21 Freio a Disco....................................................................................................22 Freio a Tambor ou Freio a Disco...........................................................23 Dicas..................................................................................................................................24 5 ESQUEMA DO SISTEMA DE FREIOS 6 Reservatório de Fluido INSPEÇÃO DO SISTEMA DE FREIOS Cada um dos componentes do sistema de freio precisa estar em boas condições de funcionamento, para que os freios funcionem eficazmente. O uso dos procedimentos das inspeções apresentados aqui, juntamente com o “Guia dos Principais Problemas”, irão ajudar a determinar as condições do sistema de freios e a necessidade para o serviço. 9 PEDAL DO FREIO Procedimento Condição Ideal 1 Aplique e desaplique o pedal de freio algumas 1 O movimento do pedal deverá ser suave e vezes (com o motor em funcionamento se houver Servo Freio) e verifique se há barulho ou interferência. retornar rapidamente, sem barulho. 2 Empurre o pedal do freio de um lado para movimento lateral indica pedal gasto no alojamento de montagem. outro e observe o movimento. 3 O pedal deve ser firme e progressivo e não 3 Aplique fortemente, com o pé, força no pedal deve cursar além de 50mm do assoalho, para veículos sem servo freio, e 25mm para veículos com servo freio. (com o motor em funcionamento se houver Servo Freio) e verifique se há reserva de pedal ou se está esponjoso. Luz do Pare 1 Aplique e desaplique o pedal de freio várias vezes e verifique o funcionamento da luz do “pare”. 2 As luzes do “pare” devem acender cada vez que o pedal é pressionado e apagar quando o pedal for desaplicado. 10 2 Excessivo CILINDRO MESTRE Procedimento Condição Ideal 1 Inspecione o exterior do cilindro mestre. 1 Presença de fluido de freio indica vazamento 2 Remova a tampa do reservatório e verifique o fluido de freio. 3 Verifique o furo de respiro da tampa do reservatório. 4 Verifique o diafragma do reservatório (se for externo. 2 O nível de fluido deve estar dentro dos limites máximo e mínimo gravados no reservatório. 3O furo de respiro deve estar limpo e desobstruído. utilizado). 4 O diafragma não deve ter buracos ou outros 5 Segure danos, com o fluido no nível correto deve estar todo recolhido. o pedal pressionado com esforço médio por 15 segundos. 6 Acione manualmente o contato do indicador de nível de fluido, localizado na tampa do reservatório e verifique a lâmpada de aviso de nível. 5O pedal não deve ceder sob esforço constante. 6 A lâmpada de aviso de nível de fluido deve acender, quando o contato for acionado e apagar quando liberado. 11 SERVO FREIO Procedimento Condição Ideal 1 Com 1 o motor desligado, aplique e libere o pedal várias vezes. Então mantenha o pedal pressionado com suave esforço (aproximadamente 10kgf) e ligue o motor. 2 o motor a uma rotação média e depois desligue. Espere 90 segundos e pressione o pedal algumas vezes. O pedal deve ser leve em duas ou mais aplicações. O pedal deve ficar mais pesado, (não indicando potência auxiliar) depois de quatro ou cinco aplicações. 3 Verifique 3 2 Acelere a mangueira de vácuo desde o servo freio até o tubo de admissão. 12 O pedal deve ceder suavemente quando o motor começar a funcionar e depois de se firmar. A mangueira não deve estar obstruída, deteriorada ou rasgada. TUBOS HIDRÁULICOS Procedimento Condição Ideal 1 Inspecione os tubos hidráulicos, conexões e 1 As tubulações não devem estar dobradas, amassadas ou danificadas e não deve haver vazamento. o interruptor de luz do “pare”. 2 Inspecione as mangueiras do freio. 3 Verifique a parte traseira do prato do freio. 2 As mangueiras devem ser flexíveis e sem furos, cortes, inchamentos e ressecamentos. 3 Os pratos devem estar sem fluido de freio ou graxa. 13 FREIO DE ESTACIONAMENTO 14 Procedimento Condição Ideal 1 Com o veículo parado, acione firmemente o 1 A alavanca ou pedal não deve se mover por freio de estacionamento. mais que 2/3 do curso total. 2 Verifique os cabos de freio de estacionamento, 2 Os cabos não devem estar desgastados ou a equalização e as ligações. danificados e devem mover-se livremente nos conduítes. FREIO A DISCO Procedimento Condição Ideal 1 Remova a roda e inspecione as pastilhas. 1 As pastilhas não devem estar na espessura 2 Inspecione o conjunto da pinça e a montagem mínima (2mm) e nem contaminadas com graxa ou fluido de freio. da pinça. 3 Inspecione o disco e verifique a espessura e empenamento. 2 A pinça não deve ter vazamento ou dano e os parafusos de montagem devem estar bem apertados. As coifas de proteção devem estar em boas condições. 3O disco não deve apresentar sulcos profundos e trincas. A espessura deve estar acima do valor mínimo indicado pelo fabricante e o empenamento não exceder a 0,10mm. 15 FREIO A TAMBOR Procedimento Condição Ideal 1 Remova e inspecione o tambor. 1O lona. tambor não deve apresentar sulcos profundos, fendas, sinais de superaquecimento ou pontas duras. Não deve estar ovalizado ou em forma de “boca de sino”. 3 Inspecione as sapatas do freio. 2 A lona não deve estar vidrada, contaminada 2 Verifique as condições e a espessura da 4 Verifique o cilindro de roda puxando para trás o canto da coifa de proteção. 5 Inspecione as partes do ajuste automático. com graxa ou fluido para freios ou com qualquer outro dano. Deve haver no mínimo 0,5mm de lona usável remanescente (acima das cabeças de rebite) medida no ponto mais fino, ou em caso de lonas coladas acima da superfície das sapatas. 3 As sapatas não devem estar deformadas, amassadas, quebradas ou ter soldas trincadas. 4 Não deve haver acúmulo de fluido de freio dentro da coifa. Os pistões devem mover-se livremente e as coifas devem apresentar-se em boas condições. 5 Os pinos de retenção das sapatas, molas, travas e molas de retorno da sapata precisam estar apropriadamente instalados e não devem estar danificados ou fracos. 6 As partes do ajuste automático não devem estar danificadas ou excessivamente gastas e precisam estar apropriadamente instaladas e operar livremente. 16 DEFEITOS BÁSICOS EM SERVO FREIO TESTE BÁSICO MOTOR DESLIGADO Pressione e solte o pedal de freio diversas vezes para remover o vácuo do Servo Freio. Pressione o pedal e segure-o com suave esforço (aproximadamente 10kgf) e ligue o MOTOR. Se o Servo freio está operando, o pedal cederá suavemente e depois irá se firmar. Menos esforço será necessário para manter o pedal pressionado. SE O SERVO FREIO NÃO ESTIVER OPERANDO SE O SERVO FREIO ESTIVER FUNCIONANDO faça o TESTE DE VAZAMENTO DE VÁCUO. SE O VÁCUO ESTÁ ABAIXO DE SE O VÁCUO ESTÁ COM 460mm/Hg OU MAIS O Servo Freio está com defeito e desconecte a mangueira de vácuo da válvula de retenção do Servo Freio. Então, com o MOTOR EM MOVIMENTO, verifique o vácuo com o vacuômetro. Deve haver no mínimo 460mm/Hg (milímetros de mercúrio). 460mm/Hg – Substitua ou repare a mangueira de vácuo e conexões. Também regule ou repare o motor conforme o necessário. deve ser substituído. Se o vácuo adequado é obtido, repita o teste básico. 17 TESTE DE VAZAMENTO DE VÁCUO TESTE DE VAZAMENTO DE VÁCUO Acelere o motor para uma rotação média. Solte o acelerador e DESLIGUE O MOTOR. Isso provocará vácuo máximo. Espere 90 segundos e acione os freios. Duas ou mais aplicações devem ser com o Servo Freio atuando. SE O SERVO FREIO NÃO ESTIVER ATUANDO - Desconecte a mangueira de vácuo da admissão ou da válvula de retenção do Servo Freio, o que for mais fácil. Se for desconectada a válvula de retenção, ligue a mangueira curta na válvula. SE O SERVO FREIO ESTIVER ATUANDO – Não há vazamento de vácuo. Faça o TESTE DE VAZAMENTO HIDRÁULICO. Assopre na mangueira ligada na válvula. Se o ar passar, no sentido motor-servo, a válvula está com defeito. SE A VÁLVULA DE RETENÇÃO ESTIVER COM DEFEITO – Instale uma nova válvula e repita o teste. SE A VÁLVULA ESTÁ NORMAL – O Servo Freio está com vazamento e precisa ser substituído. TESTE DE VAZAMENTO HIDRÁULICO SE O PEDAL CEDER – Há vazamento no sistema hidráulico. Verifique se há vazamento externo no cilindro mestre, nos cilindros das rodas, linhas hidráulicas e mangueiras. Se não existir vazamento externo, deve haver vazamento interno no cilindro mestre. Repare ou substitua o cilindro mestre. 18 Pressione e solte o pedal de freio várias vezes. Após, mantenha o pedal pressionado com uma força média de aproximadamente 13kgf. SE O PEDAL NÃO CEDER – O sistema hidráulico não está vazando. GUIA DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS ATENÇÃO: Antes de testar dirigindo qualquer carro, pressione o pedal de freio para ter certeza de que há uma adequada reserva de pedal. Em seguida faça uma série de rápidas paradas em baixa velocidade para ter certeza de que os freios estão seguros para o teste de estrada. Pode-se determinar as condições dos freios tanto por um teste de estrada ou nas descrições referidas no “Guia dos Principais Problemas” para possíveis causas e as correções que devem ser feitas. 19 FREIO A TAMBOR Condições Possível Causa Correção Pedal Baixo 1 Excessiva folga entre tambores e lonas. 2 Ajustes automáticos não estão funcionando. 3 Sapatos emperrados ou desalinhadas. 1 Ajustes dos freios. 2 Movimentos o carro diversas vezes e freie para a frente e à ré. Se o pedal não subir, repare os ajustes automáticos. 3 Substitua as sapatas e lonas Pedal Esponjoso 1 Sapatas emperradas ou desalinhadas. 2 Sapatas não centralizadas no tambor. 3 Tambores trincados ou com parede fina. 1 Substitua as sapatas e as lonas. 2 Ajuste os pinos de âncora (se o carro possuir pinos de âncoras ajustáveis). 3 Substitua os tambores. Pedal Duro 1 Lona com coeficiente de atrito muito baixo. 2 Fluido de freio ou graxa nas lonas. 3 Lonas vidradas. 4 Sapatas danificadas ou torcidas. 5 Tambores trincados, em forma de barril ou boca de sino. 1 Substitua por lonas adequadas. 2 Troque o retentor de graxa ou repare o cilindro de roda e troque as lonas. 3 Substitua as lonas. 4 Substitua as sapatas e as lonas. 5 Retifique ou substitua os tambores. Freio Preso 1 Sapatas torcidas ou incorretas. 2 Lonas incorretas ou lonas soltas sobre as sapatas. 3 Fluido de freio ou graxa nas lonas. 4 Sapatas não centralizadas nos tambores. 5 Pratos dos freios soltos ou emperrados. 6 Tambores trincados, com pontos duros ou ovalados. 1 Substitua as sapatas e lonas. 2 Substitua as lonas. 3 Troque o retentor de graxa ou repare o cilindro de roda e troque as lonas. 4 Ajuste os pinos de âncora (se o carro possuir pinos de âncoras ajustáveis). 5 Apertar ou substituir o prato do freio. 6 Retifique ou substitua os tambores. O carro puxa para um lado 1 Sapatas deformadas ou incorretas. 2 Lonas incorretas ou lonas soltas sobre as sapatas. 3 Fluido de freio ou graxa nas lonas. 4 Sapatas não centralizadas nos tambores. 5 Pratos dos freios soltos ou emperrados. 6 Tambores trincados, com pontos duros ou ovalados, ou tambores com diferentes diâmetros no mesmo eixo. 7 Água nas lonas. 8 Pistão do cilindro de roda engripado. 1 Substitua as sapatas e as lonas. 2 Substitua as lonas. 3 Troque o retentor de graxa ou repare o cilindro de roda e troque as lonas. 4 Ajuste os pinos de âncora (se o carro possuir pinos de âncora ajustáveis). 5 Apertar ou substituir o prato do freio. 6 Retifique ou substitua os tambores. 7 Movimente o carro e aplique os freios algumas vezes para secar as lonas. 8 Repare ou substitua o cilindro de roda. Pulsando o pedal de freio 1 Tambores ou cubos de roda ovalados. 2 Eixo da roda traseira desalinhado em veículos com tração traseira. 1 Retifique ou substitua os tambores ou cubos. 2 Corrija ou substitua o eixo da roda. O pedal pode ir ao chão e lonas. O pedal tem uma sensação suave, de mola ou esponja, quando pressionado. Excessiva pressão no pedal é necessária para parar o carro. Excessivo esforço quando o pedal é pressionado. 20 Condições Possível Causa Correção Barulho e rangido Ruído, fazendo clic ou raspando na aplicação do freio. 1 Sapatas emperradas, danificadas ou incorretas. 2 Lonas gastas (sapatas raspando no tambor). 3 Material estranho aderido nas lonas. 4 Podem estar quebrados, molas de retorno das sapatas, pino ou mola de retenção da sapata. 5 Bordas das sapatas com aspereza, rachaduras ou secas, calços secos sobre o prato de freio. 6 Tambores trincados ou riscados (riscos acentuados de ferramentas de usinagem com rosca). 1 Substitua as sapatas. 2 Substitua as lonas. 3 Substitua as lonas. 4 Substitua as partes com defeito. 5 Analise as bordas da sapata e calços, e aplique um lubrificante de alta temperatura. 6 Retifique ou substitua os tambores. Diminuído o curso do pedal de freio 1 Mola de retorno da sapata quebrada. 2 Pistão do cilindro da roda engripado. 1 Substitua as molas. 2 Repare ou substitua o cilindro da roda. Freios traseiros arrastados 1 Cabos de freios de mão emperrados. 2 Ajuste incorreto das sapatas. 1 Solte e lubrifique os cabos ou substitua-os. 2 Ajuste as sapatas e repare os ajustes automáticos se necessário. Um freio arrastado 1 Mola de retorno da sapata fraca ou quebrada. 2 Ajuste incorreto das sapatas. 3 Pistão do cilindro de roda engripado. 4 Copos do cilindro de roda dilatados. 5 Sapatas emperradas. 1 Substitua as molas. 2 Ajuste as sapatas e repare os ajustes automáticos se necessário. 3 Repare ou substitua o cilindro de roda. 4 Repare ou substitua o cilindro da roda, esvazie o sistema hidráulico e encha-o com fluido adequado. 5 Substitua as sapatas e as lonas. 21 FREIO A DISCO Condições Possível Causa Correção Pedal baixo O pedal pode ir ao chão na primeira aplicação; fica normal nas subseqüentes aplicações. 1 A pastilha se desloca para trás. Isso pode ser causado pelo rolamento da roda solto ou pela suspensão dianteira defeituosa. 1 Ajuste ou aperte as partes, ou substitua as partes defeituosas, se necessário. Pedal pesado 1 Fluido de freio ou graxas sobre as pastilhas. 1 Troque o retentor de graxa ou repare a pinça; substitua as pastilhas. Freio preso 1 Pastilhas incorretas ou pastilhas soltas sobre o suporte. 2 Fluido de freio ou graxa sobre as pastilhas. 3 Pinça solta ou suporte da pinça solto. 1 Substitua as pastilhas. 2 Troque o retentor de graxa ou repare a pinça; troque as pastilhas. 3 Aperte como especificado. O carro puxa para um lado 1 2 3 4 1 Substitua as pastilhas. 2 Troque o retentor de graxa ou repare a pinça; troque as pastilhas. 3 Aperte como especificado. 4 Repare ou substitua a pinça. Pulsando o pedal do freio 1 Excessiva variação na espessura do disco. 2 Excessivo empenamento lateral no disco. 1 Retifique ou substitua o disco. 2 Retifique ou substitua o disco. Barulho e rangido Ruído, fazendo clic ou raspando na aplicação do freio. 1 Pastilhas deformadas, danificadas ou incorretas. 2 Pastilhas gastas (apoio metálico raspando o disco). 3 Material estranho aderido nas pastilhas. 1 Substitua as pastilhas. 2 Substitua as pastilhas. 3 Substitua as pastilhas. Um freio dianteiro arrastando excessivamente 1 Pistão da pinça engripado. 2 Anel retentor do pistão dilatado. 1 Repare ou substitua a pinça. 2 Repare a pinça, esvazie o sistema hidráulico e encha com fluido apropriado. Pressão excessiva no pedal é necessária para parar o veículo. Excessivo esforço quando o pedal é pressionado. 22 Pastilhas soltas ou incorretas. Fluido de freio ou graxa sobre as pastilhas. Pinça solta ou suporte da pinça solto. Pistão da pinça engripado. FREIO A TAMBOR OU FREIO A DISCO Condições Possível Causa Correção Pedal baixo 1 Vazamento no sistema hidráulico. 2 Ar no sistema hidráulico. 3 Qualidade pobre no fluido de freio (ponto de ebulição baixo). 4 Nível baixo do fluido de freio. 5 Mangueira do freio fraca que se expande sob pressão. 6 Ajustamento manual incorreto da haste de acionamento do cilindro mestre. 7 Incorreto ajuste da haste de acionamento do servo freio. 1 Verifique o cilindro mestre, o cilindro das rodas, pinça, tubos e mangueiras para reparar o vazamento ou substituir as partes defeituosas. 2 Sangre o sistema hidráulico. 3 Drene o sistema hidráulico e encha-o com fluido de freio apropriado. 4 Encha o cilindro mestre, e sangre o sistema hidráulico. 5 Substitua as mangueiras defeituosas. 6 Ajuste a haste de acionamento. 7 Ajuste a haste de acionamento. Pedal esponjoso 1 Qualidade pobre do fluido de freio (ponto de ebulição baixo). 2 Mangueira de freio fraca que se expande sob pressão. 3 Ar no sistema hidráulico. 1 Drene o sistema hidráulico e encha-o com fluido de freio apropriado. 2 Substitua as mangueiras defeituosas. 3 Sangre o sistema hidráulico. Pedal duro 1 Obstrução nas mangueiras ou tubos do cilindro mestre. 2 Pistão do cilindro mestre engripado. 3 Motor fornece pouco vácuo para a potência do freio. 4 Mangueira de vácuo do servo freio solta ou com vazamento. 5 Válvula de retenção de vácuo do servo freio defeituosa. 6 Servo freio defeituoso. 1 Substitua os tubos e mangueiras, se necessário. 2 Repare ou substitua o cilindro mestre. 3 Regule ou repare o motor para obter o vácuo correto. 4 Aperte as braçadeiras ou substitua a mangueira, conforme necessário. 5 Substitua a válvula de retenção de vácuo. 6 Substituir o servo freio. O carro puxa para um lado 1 Partes da suspensão defeituosas. 1 Repare o sistema de suspensão. Pulsando o pedal de freio 1 Desgaste ou dano no rolamento da roda dianteira. 1 Substitua os rolamentos. Reduzindo curso do pedal de freio 1 Furo de compensação do cilindro mestre obstruído. 2 Copos do cilindro de roda dilatados. 1 Repare ou substitua o cilindro mestre. 2 Repare ou substitua o cilindro mestre, esvazie o sistema hidráulico e encha-o com fluido adequado. Todos os freios presos 1 Pedal do freio enroscado. 2 Borrachas moles ou dilatadas causadas por fluido de freio incorreto ou contaminado. 3 Furo de compensação do cilindro mestre obstruído. 1 Livre-o e lubrifique-o. 2 Substitua todas as partes de borracha, esvazie o sistema hidráulico e encha-o com fluido adequado. 3 Repare ou substitua o cilindro mestre. Um freio preso 1 Rolamento de roda dianteiro solto ou com desgaste. 2 Defeito na mangueira do freio ou no tubo hidráulico (impedindo o retorno do fluido de freio). 1 Ajuste conforme especificações ou substitua o rolamento. 2 Substitua a mangueira ou o tubo danificado, se necessário. O pedal pode ir ao chão. Excessiva pressão no pedal é necessária para parar o carro. Excessivo esforço quando o pedal é pressionado. 23 DICAS • A troca de um produto de qualidade só terá um bom rendimento se houver cuidados especiais no manuseio das peças. Um manuseio em desacordo com os cuidados básicos reduzirá a vida útil do produto, por melhor qualidade que ele tenha. • Um reparo de boa qualidade, por si só, não resolverá o problema de vazamentos na recuperação de um cilindro mestre ou das rodas se o corpo do cilindro se apresentar com a superfície porosa, riscada ou fora de medida. Nesses casos, substituir por um cilindro novo. • Na troca de um reparo, limpe os orifícios dos cilindros mestres com ar comprimido, livre de óleo e umidade, nunca com arame, chave de fenda, etc., para não causar rebarbas que irão danificar as borrachas. Lave o cilindro com fluido de freio. • Evite a contaminação da borracha com graxa, óleo mineral, gasolina, querosene, óleo diesel ou qualquer outro produto mineral. • Use sempre fluido de freio indicado pelo fabricante. • Quando sangrar o Hydrovac, começar pelo sangrador que estiver mais alto. • Troque o fluido e revise o sistema de freio anualmente ou a cada 10.000km. • Não deixe o fluido derramar sobre a pintura do veículo. • Use sempre coifa de proteção nos parafusos de sangria. • Antes da montagem de um produto, certifique-se de que ele é realmente o indicado para o veículo. Não troque produto baseado na aparência. Muitos produtos podem parecer idênticos, porém ter especificações técnicas diferentes. A empresa isenta-se de qualquer responsabilidade no caso de uso incorreto. • A empresa reserva-se o direito de modificação de um produto sem prévio aviso. • Certifique-se se as características originais do veículo não foram adulteradas. • Nossos produtos são perfeitamente intercambiáveis com os sistemas originais. • Ao substituir o servo freio, verifique o conjunto antigo quanto à presença de odores de combustível. Caso exista, repare o motor antes da colocação do novo conjunto, para evitar reincidência. Odores de combustível implicam na anulação da garantia. 24 CONTROIL: QUALIDADE A SERVIÇO DA VIDA. A Controil se destaca no mercado por oferecer um equilíbrio perfeito entre experiência, tecnologia e flexibilidade de soluções que ultrapassam as expectativas e as fronteiras do mercado nacional. Marcando presença em três continentes, a empresa possui sede na cidade de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul. Em modernas instalações com 40 mil m2, cerca de 550 profissionais estão distribuídos nas duas unidades de negócios da empresa: Freios e Polímeros. Unidade Freios Quando se fala em sistemas de freios, segurança é fundamental. E ninguém transmite mais segurança que a Controil. São mais de 50 anos de mercado, com atuação que a tornou líder na reposição de freios hidráulicos, através de cilindros, servo freios, reparos entre outros produtos. Este sólido crescimento nasce a partir da estratégia de investir constantemente na equipe profissional, além de processos de produção, qualidade, engenharia e vendas. Conta ainda com as certificações ISO 9001:2000 e TS 16949 que ilustram a filosofia de evolução e suporte integral ao cliente. Somado a isto, os catálogos Controil ganham novos lançamentos periodicamente. Tanto que hoje contemplam a maioria dos veículos presentes na frota brasileira, inclusive importados. O sucesso destes diferenciais pode ser visto em números. No tempo em que você está lendo esta linha, a Controil acaba de produzir mais uma peça ligada a sistemas de freios. E mais uma se soma a cada sete segundos. 25 Mkt. out/2007 - Cód. 6191