Boletim 4 Mai15A4
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Boletim 4 Mai15A4
BOLETIM www.fundacao-ais.pt ISSN 0873-3317 | Oito Edições Anuais | MAIO 2015 FUNDAÇÃO AJUDA À IGREJA QUE SOFRE Obrigado! MENSAGEM DE AMOR DAS CRIANÇAS IRAQUIANAS PARECEM CRIANÇAS COMUNS. CRIANÇAS QUE TÊM TUDO PARA OLHAR EM FRENTE. MAS POR TRÁS DOS SORRISOS EXISTE UMA REALIDADE DIFERENTE. Estas crianças refugiadas, são das muitas crianças que, no Verão do ano passado, tiveram de abandonar Mossul e arredores. Muitas perderam os pais e todas elas perderam a segurança das suas casas, uma vida familiar estável com comida na mesa, roupas e a continuação de uma educação cristã. Mas estão gratas pelo que possuem, graças aos benfeitores da Fundação AIS: “Sem a vossa ajuda nunca conseguiríamos ter um sítio onde pudéssemos voltar a estudar. A escola significa muito para nós. É o nosso futuro! Vamos tê-los para sempre no nosso coração.” TODOS NÓS SOMOS CRISTÃOS DO IRAQUE PORTUGAL 20 Propriedade: Fundação AIS Morada: Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D,1600 - 796 Lisboa NIF: 505 152 304 | Tel. 21 754 40 00 | Fax. 21 754 40 01 [email protected] | www.fundacao-ais.pt Editor: Kirche in Not - Postfach 1209, D-61452, Königstein - Germany Responsável para Portugal: Catarina Martins de Bettencourt Redacção: Paulo Aido, Ana Vieira Revisão: Alexandra Ferreira, Felix Lungu Assinatura anual: € 5,00 | Periodicidade: 8 edições anuais Design e Paginação: JSDesign Impressão: Gráfica Artipol | ERC: 119560 | ISSN: 0873-3317 Membro: Associação de Imprensa de Inspiração Cristã. NECESSIDADE, AMOR E GRATIDÃO As vossas cartas… OS VERDADEIROS MÁRTIRES Sou um cristão como tantos outros, mediano, que com tristeza assiste no conforto do seu lar, às notícias sobre a violência cometida contra os nossos irmãos em muitos países do médio Oriente. Estes são verdadeiros Mártires e Cristãos com letra maiúscula, que não renegando a sua Fé, de uma forma corajosa e notável enfrentam as maiores adversidades que se possam imaginar, perante a violência maquiavélica, inumana, de pessoas (supostamente), inspirados por um “deus menor” que não o verdadeiro DEUS que reconheço em Jesus Cristo. Na minha pequenez e impotência, de poder com uma varinha de magia, reverter esta situação, apenas posso enviar uma modesta ajuda monetária, mas feita seguramente de coração no valor de 50€, para que continuem a dar o vosso apoio inestimável a todos aqueles que são vítimas da injustiça e de perseguições pela sua Fé e por fidelidade a CRISTO. Jorge Alberto, benfeitor da Amadora ACOLHIDOS COM MUITO AMOR Gostaria de ser milionária para ajudar os meus irmãos no Iraque. Com este cheque quero dar muito mais: a minha oração, o meu pensamento permanente. Durante a II Guerra Mundial fui uma refugiada com os meus pais para fugir dos bombardeamentos, mas fomos acolhidos na casa de uma viúva, com muito amor. Gostava tanto que todos os irmãos do Iraque fossem acolhidos da mesma maneira. Denise Bernard, benfeitora de Lisboa ANOS Queridos amigos, Nos passados dias 18 a 31 de Março estive no Iraque e no Líbano, para estar próxima dos refugiados que apoiamos. Pude ouvir testemunhos carregados de dor e de sofrimento de famílias que de um momento para o outro perderam tudo, por causa da sua fé! MAS PUDE VER TAMBÉM O QUE OS DONATIVOS DOS BENFEITORES DA FUNDAÇÃO AIS ESTÃO A FAZER NO TERRENO, JUNTO DE MILHARES DE REFUGIADOS SÍRIOS E IRAQUIANOS. Vi os olhos de gratidão daqueles que receberam o nosso apoio e que só por isso estão vivos. Muitos não tinham palavras para agradecer este nosso, este seu gesto, mas percebi pela forma como nos receberam que estão infinitamente gratos. É uma viagem que jamais esquecerei. Jamais esquecerei todas as pessoas com quem me cruzei e falei. Jamais me esquecerei das suas palavras! Jamais me esquecerei do seu testemunho de fé e alegria! A vida nos campos de refugiados é tudo menos fácil. Todos estão à mercê da nossa ajuda, da ajuda internacional. Não há trabalho. A maioria das crianças não tem escola. As escolas existentes não têm capacidade para acolher todos. Os jovens que estavam a estudar interromperam também as suas vidas e os seus estudos. A violência está a aumentar dentro dos campos. Nas “casas”, isto é, nos contentores com cerca de 10m2 vivem muitas vezes seis, sete, oito e até onze pessoas. Não há espaço. Não há privacidade. Depois de tudo por que passaram, estas pessoas também perderam a sua dignidade. São milhões os refugiados, actualmente. A Igreja está no terreno. Um trabalho extraordinário e de uma dimensão que não é possível descrever. Todos sabem que a Igreja está junto do povo e que ajuda todos os que chegam. Ninguém é excluído. Estes nossos irmãos são o Evangelho vivo, porque diariamente é estendida a mão a quem necessita de apoio: “tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.” (Mt 25,35-36). Graças à generosidade de numerosos benfeitores, graças a si, já conseguimos enviar cerca de 5 milhões de euros para o Iraque desde 2014 até ao momento, que foram transformados em centenas de casas, 8 escolas pré-fabricadas, roupas, alimentos, cobertores, medicamentos…e permitiram dar alguma dignidade a milhares de cristãos perseguidos. É POR ISSO QUE É TÃO IMPORTANTE O NOSSO APOIO, O SEU APOIO. ESTAMOS A AJUDAR PARA QUE DIARIAMENTE HAJA MILAGRES. Neste mês dedicado a Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, peçamos que interceda por este povo que sofre e que os mantenha debaixo do seu manto azul. Conte sempre com as nossas orações. Eles também rezam por si. Com profundo agradecimento, Rania e a sua filha Angie, refugiadas, no Líbano, receberam a nossa ajuda. É também a si que elas agradecem! DIRECTORA DA FUNDAÇÃO AIS EM PORTUGAL P.S. Neste ano dedicado à Vida Consagrada, peço-vos que apoieis as Irmãs Dominicanas, em Ankawa, que fazem um trabalho extraordinário junto dos refugiados. Elas dependem totalmente de nós. Saiba mais no verso deste Boletim. CONSIGO HÁ ESPERANÇA! PORQUE EM CADA DONATIVO HÁ UMA HISTÓRIA QUE COMOVE. “Neste momento, centramo-nos essencialmente em duas coisas: escolas para as crianças e alojamento em boas condições para todos.” O trabalho da Igreja é uma corrida contra o tempo: "todos os dias as famílias cristãs deixam o Iraque", disse D. Bashar Warda, Arcebispo caldeu de Erbil. "Mas nós fazemos o que podemos para ajudar o nosso país." O trabalho de D. Warda tem sido extraordinário desde Agosto do ano passado, em Erbil e noutras cidades do Curdistão iraquiano, junto de dezenas de milhares de pessoas desesperadas. No início, tinham que dormir no chão, a céu aberto. "Naturalmente, nós não estávamos preparados para algo assim”, disse o Arcebispo, mas, entretanto, a situação humanitária estabilizou. “Com a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS todas as escolas abrirão as suas portas até ao final de Junho. Isto é importante não só para as crianças, mas também para os pais.” Milhares de crianças agradecem aos benfeitores da AIS pelas suas novas escolas! Ali partilham com outras famílias uma tenda nos terrenos da comunidade católica caldeia de São José. Para crianças como Rania, Ranin e Habib, a Fundação AIS, aprovou vários projectos escolares. Até ao momento, já conseguimos construir 8 escolas no Iraque: 5 em Erbil e 3 em Dehouk, para cerca de 7.500 crianças refugiadas. Nela estudam actualmente 900 crianças cristãs e também yazidis. A grande preocupação das famílias pela educação dos seus filhos é um dos principais factores para sair do país. Por isso, este continua a ser um objectivo da Fundação AIS. Ajudar os Cristãos a permanecerem no Iraque. Neste momento é necessário construir mais 4 escolas, para 4.000 crianças cristãs refugiadas em Dehouk e Erbil. Cada escola custa 250.000€. Podemos continuar a contar consigo? Rania e Ranin são gémeos. Acabam de cumprir 10 anos e gostam de ir à escola. Pelo menos, era assim até que os jihadistas do ISIS os obrigaram a fugir de casa. Rania e Ranin vivem agora junto da mãe, Thirka, e do irmão Habib (na foto), em Ankawa, um bairro periférico de Erbil. D. Warda estava bastante orgulhoso e feliz no dia 11 de Dezembro, na inauguração da primeira escola construída, Mar Yamana School (Escola de Santa Maria). A mãe de Rania e Ranin mostra-se entusiasmada quando ouve falar dos planos para a educação. “Muito obrigada pela vossa inestimável ajuda”, diz-nos. Thirka veste-se de preto. Está de luto pelo seu marido, que era polícia em Qaraqosh e morreu na explosão de uma bomba. Ao começar a enfrentar a vida sem o marido, Thirka afirmou: “Se queremos ter alguma esperança no futuro, a escola é uma necessidade absoluta.” ONDE HÁ UM LUGAR, HÁ ESPERANÇA! ram desesperadamente uma vida melhor longe dos jihadistas. Desde a sua expulsão que as antigas comunidades cristãs de Mossul e da Planície de Nínive viviam em campos de refugiados. A família Matti é uma delas. Uma grua levou cuidadosamente a sua carga à posição correcta. A última de uma série de casas pré-fabricadas é colocada em segurança num lugar que tem o nome de “Centro Werenfried”, o nome do nosso fundador (na fotografia). Nesta aldeia, com a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS, foi possível oferecer casas para 200 famílias, cerca de 1.000 pessoas, que procu- Encontrámo-los em Ankawa, na Igreja de Santa Elia. Khalid Matti, pai de oito filhos e com o seu filho mais novo, de apenas 12 meses ao colo, o pequeno Awas, disse-nos: “Por favor, rezem por nós. Muito obrigado por terem vindo e partilhado o vosso tempo connosco”. O “Centro Werenfried” dá uma nova esperança a pessoas como o pequeno Awas, cujo nome significa “angelical”. A sua família conta com a ajuda de anjos samaritanos, como os benfeitores da Fundação AIS. Ainda é necessário alojar centenas de famílias refugiadas no distrito de Ankawa. Precisamos de mais 100.000€ para lhes dar um tecto. “AS ALGEMAS FORAM O TERÇO MAIS PODEROSO E BONITO QUE REZEI NA MINHA VIDA.” Ao ver a imagem forte e o sorriso do P. Douglas, ninguém diria que já sobreviveu a dois atentados à bomba e a cinco morteiros que foram lançados sobre a igreja enquanto celebrava a Missa, a qual mais tarde foi dinamitada. Tem duas balas na perna esquerda e sobreviveu também a nove dias de rapto, sem comer nem beber. Partiram-lhe os dentes e o nariz com um martelo. Durante esse martírio agoniante foi a fé que o salvou. As algemas que o prendiam tinham exactamente dez argolas. Por elas rezou o terço vezes sem conta e disse-nos, com emoção: “As algemas foram o terço mais poderoso e bonito que rezei na minha vida.” Como muitos milhares de pessoas, o P. Douglas Bazi saiu de Bagdade e tornou-se ele mesmo mais um refugiado entre a multidão. Mas este padre não se deixou abater. Arregaçou as mangas e pôs mãos à obra. Dele dependem cerca de 110 famílias cristãs, que se encontram abrigadas em contentores no campo de Mar Elia, em Ankawa. O P. Douglas sabe bem que as crianças são as mais afectadas pela fuga e expulsão. “Viam as mães em lágrimas, os pais aos gritos. Era preciso começar a reestruturar as suas vidas”, diz este sacerdote que já não esquece o olhar apático, vazio, de tantos adultos depois da revolta dos primeiros dias, quando começaram a compreender que, muito provavelmente, nunca mais iriam regressar a casa, nunca mais iriam ter a vida normal com que sempre sonharam. É preciso alimentar sempre a esperança. As condições em que vivem são muito precárias e não podem manter-se assim durante muito mais tempo. Mas mesmo nos contentores, estes cristãos que foram expulsos de Qaraqosh, depois de o terem sido de Mossul, agradecem emocionadamente a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS e são, para todos nós, um exemplo extraordinário de fé viva. À ESPERA DE CRISTINA Há datas que nunca mais se esquecem. A vida de Aida parou no dia 22 de Agosto de 2014. Faz quase um ano. Vivia em Qaraqosh, com o marido, Jadder, e cinco filhos. São cristãos assírios. Apesar dos rumores da guerra, viviam razoavelmente bem. Tinham uma loja de doces e tabaco, e a cidade estava protegida por forças curdas, os Peshmerga. Até ao dia em que os jihadistas do ISIS entraram em Qaraqosh. Praticamente todos abandonaram a cidade. Todos. A família de Aida também. Aida e Jadder tinham empacotado as suas coisas sempre na esperança de que um dia, talvez mais cedo do que mais tarde, iriam regressar. À saída da cidade havia um posto de controlo. Todos tinham de passar por ali. Foi então que aconteceu. Eram nove e meia da manhã. Aida levava ao colo a filha mais nova, Cristina, de apenas 3 anos de idade. Um jihadista olhou para ela e, simplesmente, arrancou-a dos seus braços. De nada valeram os gritos, os empurrões, os protestos, os desmaios, as lágrimas já enrouquecidas. A menina ficava. E eles tinham de partir. Uma parte de Aida morreu nesse dia, nessa manhã, nesse posto de controlo. Desde então, tem na memória uma última imagem: a sua filha, a sua Cristina, nas mãos de um homem barbudo, aos gritos, em lágrimas, a chamar por si, a debater-se em vão, sem entender o que lhe estava a acontecer. O SEU PRESENTE DE NATAL Obrigado aos benfeitores da AIS! Aida vive, com o marido e os outros quatro filhos, num centro comercial inacabado. É apenas o esqueleto de um prédio com um acampamento lá dentro onde falta tudo, a começar pela higiene. São quase 500 famílias que se amontoam por ali. Todos têm histórias trágicas. Mas ninguém arrepia tanto o nosso olhar como Aida. Ela está cadavérica e tem a fotografia de Cristina colada na parede, como se assim pudesse estar mais próxima da filha, como se assim a pudesse proteger. Ainda agora recordo as suas palavras, quando nos despedimos: “Acredito em Deus e sei que Ele trará a minha filha de volta!” Aida está ali, no meio de milhares de pessoas e, no entanto, está só. A sua vida está reduzida a nada. Só Deus lhe pode valer neste sofrimento. As suas orações são uma súplica. Ela quer a sua Cristina de volta. Ela pede-nos ajuda. E a nós só nos resta rezar com ela. E acreditar… No Natal de 2014, os presentes oferecidos pelos nossos benfeitores proporcionaram às crianças uma enorme alegria! Muitas crianças, com gestos de agradecimento, mostraram-nos o casaco que haviam recebido no Natal, juntamente com a Bíblia para Crianças e outros presentes. Conseguimos distribuir 15.000 cabazes de Natal. Foi uma tarefa gigantesca e também possível graças ao trabalho maravilhoso de centenas de religiosas e voluntários. Foi extraordinário! É muito importante que as pessoas percebam que não são esquecidas. E é por isso que continuam a precisar da nossa ajuda. Isso dá-lhes esperança. Para além de roupa, comida e educação, elas têm sede da Palavra de Jesus. A Fundação AIS prometeu enviar-lhes mais 5.000 bíblias em Árabe. São necessários 30.000 para a sua aquisição. Vamos ajudar? ESTE PROJECTO É UM SINAL DE ESPERANÇA PARA NÓS 73 IRMÃS DOMINICANAS REFUGIADAS EM ERBIL PRECISAM DA SUA AJUDA PARA SOBREVIVER E AJUDAR MUITAS FAMÍLIAS. A 6 de Agosto de 2014, às 23h00 horas, as Irmãs foram obrigadas a abandonar os conventos após receberem um aviso urgente pedindo-lhes que saíssem de imediato porque as cidades cristãs tinham caído sob o controlo do ISIS. Também souberam que os Peshmerga (forças armadas do Curdistão) tinham estabelecido a sua base nessas cidades, o que significava que se tornavam num verdadeiro perigo. Ficaram horrorizadas e saíram sem tempo para embalar e levar os seus pertences. Tiveram apenas alguns minutos para levar o que era estritamente necessário. Infelizmente, muitas das Irmãs não tiveram tempo suficiente para levar os seus documentos pessoais, e outros documentos e arquivos da congregação. Elas escreveram-nos: “A deslocação dolorosa e forçada demorou pelo menos 10 horas até Erbil, quando a distância real é de cerca de 1 hora. Na estrada, aconteceu um episódio arrepiante, quando apareceram jihadistas do ISIS numa ambulância, disparando sobre as pessoas.” Durante este incidente, as Irmãs assistiram às mães a lançar os filhos para a sua camioneta, pedindo-lhes que os protegessem. “Além disso, em pleno mês de Agosto, as pessoas estiveram sem alimentos e sem água durante muitas horas, e as crianças ficaram desidratadas.” Actualmente, a congregação tem 73 irmãs deslocadas de 13 conventos e perdeu 12 estruturas (conventos, escolas, jardins de infância) na Planície de Nínive. Hoje em dia, 14 das Irmãs vivem em contentores e alugaram uma pequena casa em Shaklawa, onde 3 delas dão assistência às pessoas deslocadas a nível interno. As Irmãs estão a passar por uma experiência muito traumática porque perderam praticamente todo o seu património e estão muito humilhadas, com um olhar triste e sem perspectivas num futuro próximo. Estão profundamente “feridas” nas suas almas, mas sentem que os outros refugiados estão em pior situação. Por isso, vão todos os dias prestar serviço aos refugiados: visitando-os, rezando com eles e apoiando-os com aquilo que podem partilhar. Agora têm de encontrar uma solução temporária, pelo que precisam de ajuda para sobreviver durante seis meses. As Irmãs distribuíram roupas de Inverno e estão a tentar abrir um novo infantário em Kaznazan, nos subúrbios de Erbil, onde vivem 800 famílias. Ver os idosos e os deficientes era de cortar o coração. “Graças aos vossos esforços e donativos, o projecto teve êxito e nós conseguimos ajudar deslocados e não só. As famílias estão agradecidas e felizes com esta iniciativa”, a Superiora, Ir. Maria Hanna, escreve: “Estamos gratas à Fundação AIS e às pessoas de boa-vontade que estão sempre dispostas a ajudar.” De facto, esta catástrofe foi como um tsumani humano ou um furacão. Prometemos enviar-lhes 80.000 . Podemos contar com a sua ajuda? Na altura em que se fizeram à estrada, viram um mar de gente deslocando-se a pé, conduzindo automóveis e em camiões transportando crianças a gritar e a chorar aterrorizadas, enquanto os idosos estavam profundamente chocados. JÁ PENSOU NA POSSIBILIDADE DE ADOPTAR UM SEMINARISTA NA ORAÇÃO? Martin é um seminarista de 24 anos e um dos muitos que fugiu da sua aldeia, Karemlesh, perto de Mossul. Martin escolheu ficar no Iraque. Recentemente, através da ajuda dos numerosos benfeitores da Fundação AIS, foi possível enviar 40.000 € para a sua formação bem como dos restantes 27 jovens seminaristas, que se encontram no seminário de São Pedro, em Erbil. Tal como nos disse na altura “a minha vocação é servir o meu povo, aconteça o que acontecer!” E na nossa recente viagem ao Iraque, Martin quis enviar esta mensagem: “Tenho conhecimento de que os benfeitores portugueses estão a rezar por nós e que nos estão a ajudar: muito, muito obrigado pela vossa ajuda e orações! No meio das nossas dificuldades, também estamos a rezar por vós. Continuem a ser abençoados na vossa vida, que consigam ultrapassar as vossas dificuldades e que nas vossas orações continuem a lembrar-se de nós e das nossas famílias, que estão a passar momentos muito difíceis. Em nome de todos, agradecemos o vosso apoio!” CENTENAS DE PESSOAS JÁ ACEITARAM ESTE DESAFIO. SEJA UMA DELAS: ADOPTE UM DESTES 28 SEMINARISTAS. Preencha o cupão de resposta e nós enviaremos, gratuitamente, uma pagela com o NOME do seminarista por quem fica comprometido a rezar. 1 | TERÇO ANO DA VIDA CONSAGRADA NOVO A cruz inspira-se no “SIM” como adesão à Sua Chamada, à Sua Missão. Contas redondas de 6 mm em vidro de cor azul. A medalha, inspirada nesta passagem do Evangelho, representa o chamamento de Jesus. No verso da medalha, o brasão de armas da Santa Sé. Terço benzido pelo Papa Francisco Cód. TE023 € 10,00 Vem numa bolsa azul com brochura explicativa 2 | TEU NOME: MÃE 3 | PACK MÃE DOS CONSAGRADOS Terço + Livro Este livro, com ilustrações a aguarela, apresenta-nos a Virgem Maria com muitos e variados títulos, mas há um que permanece comum a todos: Mãe. NOVO Ela é Mãe, em todas as horas da vida, de cada um de nós e da humanidade. Mãe de Cristo e por isso Mãe da Igreja, Mãe da humanidade. A experiência do amor da Mãe do céu que a autora nos ajuda a fazer leva-nos também a participar no amor privilegiado que Nossa Senhora tem pelos perseguidos por amor a Cristo. Autora: Maria Teresa Gonzalez Cód. PR100 € 18,50 € 15,00 110 páginas Cód. LI096 € 8,50 4 | MARIA É MINHA MÃE NOVO ENCONTROS DO PAPA FRANCISCO COM NOSSA SENHORA Em entrevista concedida ao autor, que foi seu secretário durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o Papa Francisco descreve os seus encontros com Nossa Senhora desde a sua infância até à missão que desempenha actualmente como bispo de Roma. Fala das suas orações e devoções marianas preferidas e destaca a importância de Maria na vida da Igreja e dos cristãos. 232 páginas “Ela é minha mãe. E talvez a única pessoa com que me atrevo a chorar.” Papa Francisco Cód. LI097 € 13,50 www.fundacao-ais.pt | Tel. 21 754 40 00 | IBAN / NIB: PT50 0032.0109.00200029160.73
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