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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
A SOMAGUE tem vindo a desenvolver o seu percurso para o
DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Desenvolvimento Sustentável com a adesão ao BCSD Portugal
logo na sua constituição em 2001 e a elaboração de Relatórios
de Sustentabilidade anuais desde o ano de 2003, para a
Somague Engenharia e a generalidade das empresas suas participadas, na área da construção civil e obras públicas.
O presente relatório dá continuidade a esta iniciativa, apresentando a estrutura de governo, o sistema de gestão e a avaliação
do desempenho ambiental, económico e social das principais
empresas integrantes da SOMAGUE Engenharia em relação ao
ano civil de 2005, tendo por base as Directrizes da Global
Reporting Initiative (GRI) de 2002.
O ano transacto foi marcado por debilidades estruturais da economia portuguesa, num quadro político definido fundamentalmente pela implementação de reformas, para enfrentar os
desafios do desenvolvimento e pela criação de condições institucionais para uma maior estabilidade política do país. O
aumento da concorrência, a contenção do mercado e as suas
crescentes exigências, quer em termos de eficácia de desempenho, quer de fiabilidade técnica e financeira das soluções,
têm sido os desafios marcantes do sector nos últimos anos.
A SOMAGUE, oferecendo um serviço de engenharia global e de
qualidade em diversas áreas de intervenção, envolveu na resposta a essa situação um esforço significativo da gestão das
suas unidades empresariais, visando, num quadro financeiramente saudável, assegurar um desempenho com maior rigor e
eficácia, participando em movimentos de concentração sectorial, diversificando serviços e promovendo a internacionalização
para mercados fortes.
No quadro específico da Sustentabilidade, os três anos precedentes têm tido na SOMAGUE um carácter de abordagem a
esta temática, tendo sido marcados sobretudo pelo desenvolvimento dos sistemas de informação em matérias relevantes,
pela selecção dos indicadores mais ajustados à nossa realidade
específica e pela sensibilização dos quadros e dos trabalhado-
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
res em geral para esta problemática nas suas inúmeras vertentes.
Com a recuperação da economia e a retoma da confiança no
desenvolvimento dos mercados, ainda que incipientes, pretendemos agora consolidar essa aposta e desenvolver objectivos e
metas específicos, nos planos ambiental, económico e social,
que permitam aumentar a coesão do grupo empresarial, reforçar a sua competitividade e melhorar os seus indicadores de
desempenho.
Ao promover o desenvolvimento das empresas da SOMAGUE
Engenharia rumo à Sustentabilidade, estamos certos de contribuir com o nosso esforço para um futuro onde as perspectivas
dos vindouros não sejam inviabilizadas ou fortemente comprometidas pelas opções do presente.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
ÍNDICE
Pág.
1 - VISÃO E ESTRATÉGIA ..........................................................................................................................................................
7
MISSÃO E VALORES.........................................................................................................................................................
7
O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE.....................................................................................................
7
A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL..........................................................................................
8
O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL .............................................................................................
8
2 - ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO .......................................................................................................................................
11
ÂMBITO .........................................................................................................................................................................
11
PERFIL
.........................................................................................................................................................................
11
SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI ..........................................................................................................................................
12
3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA.............................................................................................................................
14
A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO......................................................................................
14
BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO ....................................................................................................
14
PRINCIPAIS MERCADOS...................................................................................................................................................
15
PRINCIPAIS INDICADORES ...............................................................................................................................................
17
4 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO...................................................................................................................................
18
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO.........................................................................................................................................
18
A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.......................................................................................................................................
19
AS EMPRESAS PARTICIPADAS.........................................................................................................................................
20
Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. ..............................................................................
20
SOMAGUE TI – Tecnologias de informação, S.A. ..............................................................................................
21
Somague – Engenharia Madeira, S.A. ...............................................................................................................
22
Somague Ediçor Engenharia, S.A.......................................................................................................................
23
Somague Engenharia S.A. – sucursal de Angola (SESA) ....................................................................................
24
Engigás -Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.....................................................................................
25
Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. .........................................................................................
25
TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A......................................................................................
26
CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L ......................................................................................................
28
POLÍTICAS ABRANGENTES...............................................................................................................................................
29
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA ................................................................
30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
5 - RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS .........................................................................................................................
31
A COMUNICAÇÃO COM AS NOSSAS PARTES INTERESSADAS .........................................................................................
31
INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES .......................................................................................................
32
RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES ............................................................................................................................
34
DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA ...........................................................................
34
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS.....................................................................................................................
35
APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.............................................................................................................................
35
SELECÇÃO DE FORNECEDORES .......................................................................................................................................
36
6 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE ...................................................................................................................
37
DESEMPENHO AMBIENTAL ..............................................................................................................................................
37
DESEMPENHO ECONÓMICO.............................................................................................................................................
43
DESEMPENHO SOCIAL.....................................................................................................................................................
49
ANEXOS:
ANEXO I
- Definição dos Indicadores da Global Reporting Initiative
ANEXO II
- Indicadores Ambientais, Económicos e Sociais
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
1-
VISÃO E ESTRATÉGIA
MISSÃO E VALORES
É Missão da SOMAGUE Engenharia assegurar de uma forma
sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da população, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos
mais elevados padrões de performance em termos de qualidade, custo e prazo.
Regulamo-nos por um conjunto de valores que nos permitem
agir de acordo com normas e princípios valorizados e partilhados por todos, nomeadamente:
9 Espírito de Grupo - Desenvolver uma Visão Global de
objectivos partilhados, valores e regras de acordo com
as orientações e políticas de Grupo, transmitindo sempre
uma boa imagem da Somague;
9 Inovação - Aceitar desafios e soluções criativas, numa
perspectiva de melhoria contínua, avaliando os riscos
inerentes;
9 Orientação para o Cliente - Encontrar as soluções que
satisfaçam simultaneamente os interesses dos Clientes
Internos e Externos, de acordo com os padrões de qualidade da Somague;
9 Desenvolvimento Profissional - Valorizar a partilha de
conhecimentos com o objectivo de promover a integração e o sucesso profissional actual e futuro;
9 Respeito pelo Indivíduo - Considerar cada Colaborador
como único, identificando o seu potencial e respeitando
as suas expectativas, reconhecendo o seu esforço, dedicação e desempenho;
9 Qualidade Organizacional - Cumprir com rigor e visão
integrada os procedimentos da Empresa satisfazendo
necessidades internas e externas e propondo sugestões
numa óptica de melhoria contínua;
9 Ética e Responsabilidade Social - Cumprir os seus compromissos e responsabilidades, contribuindo para o
desenvolvimento e bem-estar da sociedade, protegendo
a sua imagem e posição competitiva.
O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE
Numa organização empresarial que tem como núcleo essencial
o sector da construção, o desafio da Sustentabilidade requer
intervenções em todas as etapas de desenvolvimento do processo construtivo, desde a fase de planeamento e projecto dos
empreendimentos, passando pelo período de construção, pela
fase de operação e finalizando com a desactivação /demolição.
No decurso dessas várias etapas do processo construtivo há
múltiplas vertentes em que as actuações devem harmonizar-se
com os princípios da Sustentabilidade:
9 A selecção dos locais para implantação dos empreendimentos deve respeitar as disposições contidas nos instrumentos de planeamento em vigor no quadro do ordenamento do território e as linhas estruturantes do tecido
social envolvente;
9 A concepção dos empreendimentos deve procurar a
adequada inserção no espaço destinado para a sua
implantação e potenciar as vantagens desse espaço tendo em atenção as características locais, privilegiando
soluções construtivas que envolvam baixo consumo de
energia e reduzida utilização de matérias-primas não
renováveis e que valorizem - nos planos paisagístico,
social e económico - as zonas a intervencionar;
9 A ocupação dum terreno deve promover intervenções
não destrutivas do solo, contemplar medidas para atenuar a erosão e repor tanto quanto possível as condições
naturais, particularmente em zonas ecologicamente mais
frágeis ou de especial interesse para a protecção dos
recursos naturais;
9 As actividades de construção/ remodelação/ recuperação
devem ser adequadamente conduzidas, supervisionadas
e monitorizadas, no sentido de promover a minimização
do consumo de energia e de outros recursos não renováveis, de favorecer a utilização de meios humanos e
materiais locais e de evitar perturbações significativas
das comunidades e do ambiente, nomeadamente quanto
aos recursos hídricos, à qualidade do ar, à gestão de
resíduos e aos níveis sonoros;
9 A operação de empreendimentos deve promover a gestão racional e eficaz dos recursos, num quadro financeiramente saudável e com recurso a técnicos com adequado nível de formação;
9 A desactivação/demolição de estruturas ou equipamentos deve ser executada sem agressões ambientais, promover o adequado controlo dos parâmetros afectados e
repor tanto quanto possível as condições pristinas, favorecendo o desenvolvimento futuro de novas actividades
no local.
7
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Em consonância com o conceito de Construção Sustentável
(“Processo holístico que visa reestruturar e manter a harmonia
entre o ambiente natural e construído, criando ao mesmo tempo aglomerados humanos que reforcem a dignidade humana e
encorajem a equidade económica”, segundo Christina do Plessis, in Agenda 21 para a Construção Sustentável), enfrentamos
importantes desafios, quer no plano externo - visando encontrar respostas ajustadas às solicitações dos clientes e às
expectativas dos mercados em que nos inserimos - quer no
plano interno - visando aumentar o grau de satisfação dos nossos accionistas e o nível de desempenho dos nossos colaboradores.
A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção complexa, onde coexistem preocupações nos planos económico,
ambiental e social, no sentido de encontrar as melhores formas
para dar resposta a todos esses desafios. Em cada Empresa,
haverá assim, no essencial, que:
9 Dinamizar, avaliar e ajustar os métodos de trabalho e as
tecnologias utilizadas para promover a prestação de serviços com satisfação dos objectivos dos clientes e com
desempenho eficaz por parte da Empresa, no respeito
pelas disposições legais aplicáveis e pelos requisitos
específicos dos locais intervencionados;
9 Garantir a execução dos trabalhos num quadro de saúde
financeira da Empresa, para assegurar aos nossos accionistas e investidores o adequado retorno dos capitais
investidos e para disponibilizar capacidade para novos
investimentos;
9 Promover um ambiente estimulante na actuação dos
colaboradores e no seu relacionamento com os responsáveis da Empresa a todos os níveis, mediante a criação
de condições para um desempenho que valorize a competência profissional, a produtividade, os valores éticos,
a inovação e o trabalho em equipa;
9 Agilizar a intervenção nos mercados geradores de trabalho, diversificando a oferta de serviços e expandindo a
penetração em mercados de elevado potencial.
Torna-se, assim, indispensável, estruturar e desenvolver uma
actuação concertada entre as empresas da SOMAGUE Engenharia e os diversos parceiros que com elas se relacionam
(partes interessadas) - accionistas, gestores, parceiros estratégicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores, subcontratados e comunidade em geral - promovendo
iniciativas no sentido de conhecer as suas expectativas e aspirações e adaptando subsequentemente o relacionamento formal e informal com esses parceiros para ir ao encontro daqueles desideratos.
A SOMAGUE Engenharia, no contexto do Grupo Sacyr Vallehermoso, integra essas perspectivas no seu posicionamento
estratégico.
Temos consciência que as especificidades do conjunto das
empresas da SOMAGUE Engenharia, com dispersão de mais de
3 000 colaboradores por vários países e regiões com contextos
socio-económicos muito diferentes, no seio de equipas com
estruturas internas e exigências de mercado muito diversas,
constituem, sem dúvida, um condicionamento a ter em conta,
pela dificuldade de harmonizar e implementar determinados
procedimentos, mas são acima de tudo uma mais-valia a
desenvolver, pela experiência que encerram e pelo potencial
que representam.
Continuamos, assim, a empenhar-nos, para prestar serviços de
qualidade, adequando o desempenho das nossas unidades
empresariais às exigências técnicas, comerciais e financeiras
dos respectivos mercados.
O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
No percurso iniciado rumo à Sustentabilidade são as seguintes
as nossas directrizes estratégicas:
NO PLANO AMBIENTAL
9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Certificação em Gestão Ambiental nas empresas
com actividade na área da construção civil e obras públicas;
9 Incorporação da componente ambiental na gestão das
empreitadas, particularmente quando a sua execução,
pela natureza, localização ou dimensão do empreendimento possa vir a interferir significativamente com a
envolvente biofísica ou psicossocial;
9 Procura permanente de processos construtivos alternativos “amigos do Ambiente”;
9 Sensibilização de fornecedores e subempreiteiros para a
melhoria do seu desempenho ambiental, incluindo
requisitos ambientais nos documentos de compra e de
subempreitada e incorporando critérios ambientais na
sua selecção e avaliação;
8
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
9 Controlo sistemático dos consumos de energia, água,
combustíveis e materiais específicos relevantes;
cretização de oportunidades de negócio e para desenvolver a internacionalização sustentada;
9 Adopção progressiva, nas empreitadas e nos edifícios sede, de procedimentos para utilização racional de energia e de práticas adequadas de gestão de resíduos (privilegiando soluções de valorização);
9 Promoção de acções de formação a vários níveis, com
base na definição de um Programa Anual de Formação
nas empresas de maior dimensão e/ou com valências
mais especializadas;
9 Divulgação interna das disposições legais relevantes em
matéria ambiental, acompanhada de formação específica
dos colaboradores e de intervenções na própria empresa.
9 Investimento continuado na implementação de novas
tecnologias, em termos de equipamentos e de métodos
de trabalho, com destaque para as novas tecnologias da
informação;
NO PLANO ECONÓMICO:
9 Aperfeiçoamento permanente dos métodos de avaliação
do desempenho financeiro das empresas como instrumento fundamental de gestão, utilizando determinados
critérios e indicadores, para demonstração de aspectos
relevantes da situação e identificação atempada de eventuais intervenções;
9 Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados, para garantir o cumprimento das condições contratuais num quadro financeiro saudável e
disponibilizar uma base de relacionamento com os
clientes passível de gerar novas oportunidades de trabalho;
9 Prosseguimento duma política de selecção rigorosa de
fornecedores e subcontratados e sua avaliação sistemática com base na qualidade dos materiais/ equipamentos/serviços fornecidos e no cumprimento das condições estabelecidas formalmente para o efeito;
9 Procura activa de parceiros estratégicos que possam
constituir sinergias nas novas áreas de negócio ou rentabilizar a nossa participação em áreas tradicionais.
NO PLANO SOCIAL:
9 Incentivo ao desenvolvimento da competência profissional, sentido de responsabilidade, respeito por valores
éticos, criatividade, diálogo e espírito de equipa, como
base de desempenho e de relacionamento dos colaboradores nas empresas;
9 Valorização das capacidades próprias de intervenção em
novas áreas de reconhecido interesse potencial ou em
mercados emergentes, com diversificação da oferta de
serviços e aproveitamento de sinergias com outras equipas, contribuindo para melhorar as perspectivas de con-
9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Higiene, Saúde e Segurança nas empresas com
actividade na área da construção civil e obras públicas;
9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade a todas as empresas;
9 Desenvolvimento de formas de enquadramento e fidelização dos colaboradores, nomeadamente através da preparação e divulgação de Manuais de Acolhimento para
Novos Colaboradores e de Planos de Carreira e do alargamento dos benefícios em termos de serviços de saúde
e de apoio social;
9 Esforço permanente para melhoria das instalações e das
condições de trabalho, quanto à higiene, segurança, funcionalidade e conforto;
9 Elaboração e divulgação de documentação informativa
sobre a actividade da SOMAGUE Engenharia e das suas
empresas;
9 Participação, patrocínio ou apoio a eventos de relevante
interesse técnico ou comercial;
9 Colaboração com iniciativas da sociedade civil de reconhecido interesse cultural ou social.
Na prossecução destas directrizes, estabelecemos como metas
para o ano de 2006, as seguintes:
9 Uniformização das práticas nas diversas empresas participadas, estabelecimento de padrões e sinergias através
do Sistema de Gestão Integrado de Ambiente, Qualidade
e Segurança (SIGAQS);
9 Conclusão da certificação do Sistema de Gestão da
Segurança e a consolidação do Sistema Ambiental em
toda a actividade SOMAGUE Engenharia (Objectivo: certificação nas três áreas - Qualidade, Segurança e
9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Ambiente, avançando para idêntico modelo nas nossas
participadas);
9 Manter o SIGAQS dinâmico, adequado e eficaz, bem
como actualizado, nomeadamente pelo aprofundamento
de mais e melhores práticas de sustentabilidade e de
responsabilidade social.
10
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
2-
ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO
ÂMBITO
Constitui
este
documento
o
RELATÓRIO
DE
SUSTENTABILIDADE 2005 da SOMAGUE Engenharia, que, juntamente com o Relatório e Contas 2005, apresentam as linhas
estratégicas e a avaliação do desempenho das empresas da
SOMAGUE Engenharia durante o ano civil transacto.
Este Relatório corresponde ao terceiro Relatório de Sustentabilidade desta área de serviços da SOMAGUE, na sequência do
Relatório relativo a 2003 sobre todas as empresas da
SOMAGUE.
No Relatório de 2004, tendo em conta as reestruturações que
ocorreram de 2003 para 2004 no corpo da empresa e sobretudo a vontade de se atingir novos objectivos de melhoria dos
compromissos perante o Desenvolvimento Sustentável, optámos por restringir este relatório às empresas da SOMAGUE
Engenharia.
Neste contexto, dá-se continuidade à elaboração de um reporting mais dirigido, que essencialmente traduz uma análise mais
madura, com obtenção de indicadores de desempenho considerados essenciais aquando da avaliação do desempenho de
empresas com actividades de construção.
Continuam, deste modo, a ser objecto de avaliação detalhada
neste Relatório a SOMAGUE Engenharia S.A. (abreviadamente
Empresa ou Sub-holding) e as principais unidades empresariais da SOMAGUE em que aquela Empresa detém a totalidade
ou a maioria do capital social, designando-se este conjunto por
SOMAGUE Engenharia. As empresas abrangidas por este Relatório são:
9 Somague Engenharia, S.A.
9 Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios,
S.A.
9 Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A.
9 Somague Engenharia Madeira, S.A.
9 Somague EDIÇOR Engenharia, S.A.
9 Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (SESA)
9 ENGIGÁS – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia,
S.A.
9 NEOPUL – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.
9 TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.
9 CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L.
PERFIL
O Relatório foi preparado tendo como referência as “Directrizes
para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade – 2002” da
GRI (Global Reporting Initiative) das Nações Unidas, adoptando,
como recomendado nesse documento, critérios de transparência, comparabilidade e flexibilidade e pretende traduzir uma
apresentação equilibrada e objectiva do desempenho económico, ambiental e social da SOMAGUE Engenharia e das suas
participadas.
A avaliação do desempenho da SOMAGUE Engenharia incidiu
sobre os seguintes aspectos, na sequência alfabética das respectivas áreas temáticas:
9 Desempenho Ambiental: consumo de recursos (água,
energia, papel, matérias primas, combustíveis); gestão
ambiental; sistema de gestão de resíduos;
9 Desempenho Económico: estrutura de balanço, estrutura
de resultados, estrutura de custos com o pessoal;
9 Desempenho Social: emprego gerado; estrutura do quadro de pessoal; protecção social dos trabalhadores;
higiene, saúde e segurança no trabalho; formação; qualidade do serviço.
A avaliação do desempenho quanto a estes diversos aspectos
teve por base indicadores específicos, cujos valores se reportam ao ano de 2005 e também a 2003 e 2004 no sentido de
permitir avaliar a evolução recente da situação.
A natureza das actividades exercidas pelas empresas da
SOMAGUE Engenharia – que, no essencial, se reporta à construção civil e obras públicas, ainda que algumas empresas
exerçam outras actividades (Somague Investimentos, S.A., e
Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A.,
que efectuam a gestão de empreendimentos, e Somague TI –
Tecnologias de Informação, S.A., que trabalha em sistemas e
aplicações Internet) – e a implantação das empresas em
regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito
díspares (Portugal Continental, Regiões Autónomas dos Açores
e da Madeira, Angola, Cabo Verde), foram determinantes na
selecção dos indicadores para avaliação do desempenho.
Foram privilegiados critérios de flexibilidade e comparabilidade, articulados com um critério geral de transparência, tendo
11
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
sido seguidos genericamente os mesmos critérios que no
Relatório de 2004, quanto à medição e avaliação dos dados
ambientais, económicos e sociais relevantes.
Neste Relatório, apresenta-se, de início, a Declaração do Presidente do Conselho de Administração da SOMAGUE Engenharia, que acompanha a “Visão e Estratégia”. Na sequência da
definição do “Âmbito e Perfil do Relatório”, procede-se à
“Apresentação Geral da SOMAGUE Engenharia” e à descrição
da “Estrutura e Sistema de Gestão da SOMAGUE Engenharia”.
De seguida, inclui-se o “Relacionamento com os Stakeholders”
e a “Avaliação do Desempenho” das empresas objecto do
Relatório, nos planos ambiental, económico e social. Em anexo
ao Relatório, apresenta-se uma definição dos Indicadores do
GRI (Anexo I) para melhor interpretação do quadro que se apresenta de seguida, e um quadro resumo com os indicadores
económicos, ambientais e sociais para cada uma das empresas
abrangidas pelo Relatório (Anexo II).
Quaisquer esclarecimentos necessários no âmbito
do presente Relatório de Sustentabilidade, deverão
ser dirigidos a:
SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI
DIVULGAÇÕES GERAIS
INDICADOR GRI
REF. GRI
PAG/OBS
Visão e estratégia de Sustentabilidade
1.1
7-9
Declaração do Presidente
1.2
3-4
2.1-2.9
14-17
2.10-2.22
11-13
VISÃO E ESTRATÉGIA
PERFIL
Perfil da Organização
Âmbito e perfil do Relatório
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO
Estrutura de Governação
3.1-3.9
18-30
3.13-3.20
29-30
Base para Identificação e Selecção
das Principais Partes Interessadas
3.9
31
Formas de Consulta às Partes Interessadas
3.10
31-36
Consulta às Partes Interessadas
3.11
31-36
Uso das Informações
3.12
31-36
Políticas Abrangentes
PARTICIPAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS
Somague Engenharia S.A.
Miguel Galvão Teles Tomé
Director da Qualidade, Segurança e Ambiente
Sintra Cascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó
2714-555 Sintra
Telefone: 219104000
Fax: 219104001
12
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
DESEMPENHO AMBIENTAL
ESSENCIAL*
ADICIONAL**
PAG /OBS
PAG/OBS
MATERIAIS
EN1
40-41
EN2
41-42
EC1
39
EN17
39
EN4
39-40
EN18
39
EN19
39
ÁGUA
40
EN20
NA
EN21
40
EN22
NA
BIODIVERSIDADE
NA
EN7
37-38
EN24-EN29
37-38
EMISSÕES
EN8
42
EN9
42
EN10
ND
EN30
NA
41-42
NA
EN13
NA
EN31
EN32
EN33
NA
NA
38
37-43
CUMPRIMENTO
43
TRANSPORTE
EN34
39-40
CUSTOS
EN35
46
EC4
46
EC5
46-47
EC11
36;46
EN12
NR
COLABORADORES
ACCIONISTAS
EC6
47-48
EC7
47-48
SECTOR PÚBLICO
EC8
48
EC9
48
EC10
48
IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS
48
ESSENCIAL
PAG /OBS
LA1
49
LA2
49
ADICIONAL**
PAG/OBS
EMPREGO
RELAÇÕES LABORAIS
PRODUTOS E SERVIÇOS
EN16
EC3
DESEMPENHO SOCIAL
FORNECEDORES
EN14, EN15
PAG/OBS
46
*
EFLUENTES
EN12
ADICIONAL**
FORNECEDORES
EN13
RESÍDUOS
EN11
PAG /OBS
44-46
EC2
EN3
EN6
ESSENCIAL
CLIENTES
ENERGIA
EN5
DESEMPENHO ECONÓMICO
*
LA3
NR
LA12
51;53
LA4
33-34
LA13
ND
SEGURANÇA E SAÚDE
LA5
52
LA14
29-30;52
LA6
33;51
LA15
ND
LA7
ND
LA8
ND
FORMAÇÃO
LA9
50-52
ND
LA16
57
LA17
32-34;52
DIVERSIDADE E OPORTUNIDADES
* – Indicador da GRI considerado “Essencial”
** – Indicador da GRI considerado “Adicional”
NA – Indicador “não aplicável”
LA10
LA11
49
DIREITOS HUMANOS
HR1-HR2
NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou “disponível parcialmente”
ND
ND
SOCIEDADE
SO1
48;54
A definição dos indicadores é apresentada no Anexo I
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA
A SOMAGUE ENGENHARIA
VALLEHERMOSO
NO
GRUPO
pações noutras empresas efectuada pontualmente por elementos da Somague Engenharia S.A. (Construtora).
SACYR
A SOMAGUE dispõe de várias áreas de competência, com
capacidades de intervenção específicas, nomeadamente:
SOMAGUE ENGENHARIA:
9 Obras públicas: obras marítimas; barragens e hidráulica
fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações
subterrâneas; vias de comunicação (estradas, pontes e
viadutos); aeroportos;
A SOMAGUE Engenharia é o pilar fundamental das empresas
SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qualidade que passa, nas obras públicas, pelas grandes obras
marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de comunicação, aeroportos, e, na área da construção civil, pelas estruturas industriais, habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas
ou ambientais e reabilitação de monumentos, dispondo ainda
de serviços no âmbito das fundações e geotecnia.
A SOMAGUE Engenharia resulta da fusão da SOMAGUE –
Sociedade de Construções e da Soconstroi, em 1998, que
deu origem a um dos maiores grupos de empresas portuguesas de construção civil e obras públicas. É a herdeira natural
do legado deixado desde 1947 pela Sociedade de Empreitadas Moniz da Maia, Duarte & Vaz Guedes e, posteriormente,
pela SOMAGUE, Sociedade de Empreitadas, S.A.RL.
Em 2004, a integração da SOMAGUE no Grupo SyV dá origem
a um grupo empresarial maior, mais forte e com um excelente
potencial de negócio, apto a competir noutra escala: o mercado ibérico.
Sendo um dos mais importantes players da Península, o Grupo SyV constitui já uma referência incontornável nas áreas em
que actua, beneficiando ainda das competências únicas da
SOMAGUE, entre outras, nas áreas da Construção (obras portuárias e ferroviárias) e Ambiente/Energia (concessão de
águas e energia). A presença da SOMAGUE no atractivo mercado brasileiro é outra vantagem, que contribui para a diversificação e expansão do negócio.
A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding refere-se a uma
organização sem colaboradores alocados permanentemente e
que se dedica essencialmente à gestão financeira de partici-
9 Construção civil: estruturas industriais; habitação; infraestruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambientais; reabilitação de edifícios e monumentos.
NA SOMAGUE ITINERE:
9 Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias,
portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e
prisões.
NA SOMAGUE AMBIENTE:
9 Concessões de água e saneamento;
9 Operação e manutenção de infra-estruturas ambientais;
9 Concepção e gestão da recolha, transporte e tratamento
de resíduos sólidos;
9 Projecto, construção e manutenção de espaços verdes;
9 Consultoria e engenharia de infra-estruturas ambientais;
9 Concepção, construção e exploração de infra-estruturas
na área da energia;
9 Multi-serviços de engenharia e construção de infraestruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações.
NA SOMAGUE IMOBILIÁRIA:
9 Realização e desenvolvimento de projectos imobiliários
abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimento.
BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO
Com um processo de reestruturação iniciado em 1993, foi
possível modernizar e rentabilizar uma empresa tradicional de
obras públicas, duplicar a sua dimensão e alargar as suas
valências, com a aquisição da Soconstrói em 1997, efectuar a
fusão e redimensionar a respectiva estrutura em 1998/99 e
relançar o seu crescimento em 2000 em simultâneo com a
realização da parceria com o Grupo SACYR Vallehermoso.
14
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
A reorganização da Empresa, tem tido efeitos induzidos sobre
as outras empresas da SOMAGUE, tendo em vista a melhoria
da produtividade e da eficiência, a racionalização de meios e a
aceleração dos tempos de resposta a oportunidades de negócio e às transformações no mercado.
As opções oportunas consideradas pelo Grupo SyV, de diversificação para a área de serviços e designadamente na concessão de infra-estruturas rodoviárias e de distribuição de
água e saneamento, têm vindo a ser responsáveis por parte
significativa do nosso volume de trabalhos.
Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma área de Engenharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e suportada por modernos sistemas de informação, com uma capacidade operacional que lhe permite estar presente na esmagadora maioria dos grandes projectos em curso em Portugal,
com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos
seus clientes.
PRINCIPAIS MERCADOS
O mercado português é o espaço por excelência da actividade
da SOMAGUE Engenharia, embora coexistam projectos internacionais, nomeadamente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), Brasil e Espanha.
A SOMAGUE Engenharia aposta em dois vectores de desenvolvimento: a internacionalização e o reforço da sua posição
concorrencial nos sectores da Construção Civil e Obras Públicas, para além da participação nos grandes projectos de
Engenharia e Obras Públicas.
No contexto da internacionalização, por via da integração no
Grupo Sacyr e também pelas nossas competências específicas, temos vindo a consolidar a nossa presença efectiva em
Espanha, onde desenvolvemos já uma interessante carteira de
obras, nomeadamente no sector das obras marítimas e da
construção civil. O esforço para penetrar em Países como a
Irlanda, a Grécia ou a Bulgária tem sido igualmente muito
importante.
Acreditamos, assim, que é na diversificação do mercado e na
criatividade da procura de oportunidades de negócios, bem
como na internacionalização sustentada, que se conseguirão
as condições para manter os níveis de rentabilidade e um
crescimento sustentado.
MERCADOS DA SOMAGUE ENGENHARIA
15
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
%
EMPRESAS DA HOLDING SOMAGUE ENGENHARIA
SEDE
DE
PARTICIPAÇ
ACTIVIDADE
ÃO
Somague Engenharia, S.A.
Sintra
-
Construção civil e obras públicas
Somague Investimentos – Gestão e Serviços, S.A. *
Sintra
100%
Projectos imobiliários, serviços de consultoria e gestão de investimentos
Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A.
Sintra
100%
Promoção imobiliária
Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A.
Sintra
100%
Consultoria informática
Somague - Utilities*
Sintra
100%
Sociedade Gestora de Participações Sociais
NEOPUL -Sociedade de Estudos e Construções, S.A.
Sintra
100%
Construção civil e obras públicas
86,41%
Construção, manutenção e renovação de
redes de gás, águas, electricidade, telecomunicações e saneamento básico e na
manutenção de instalações industriais
ENGIGÁS - Tecnologia Multi Serviços de Engenharia, S.A
Lisboa
TEGAEL -Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.
Coruche
51%
Obras Públicas, projectos, comercialização,
instalação e montagem de equipamentos e
infraestruturas eléctricas, mecânicas, telecomunicações e de gás
Somague Engenharia Madeira, S.A.
Funchal
100%
Construção civil e obras públicas
Somague EDIÇOR Engenharia, S.A.
Ponta Delgada
100%
Construção civil e obras públicas
Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA)
Angola
100%
Construção civil e obras públicas
SOGEL – Sociedade de Empreitadas*
Moçambique
100%
Construção civil e obras públicas
CVC - Construções de Cabo Verde, S.A.RL
Cabo Verde
62,67%
Construção Civil e obras públicas
* Empresas não abrangidas pelo presente Relatório de Sustentabilidade
16
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PRINCIPAIS INDICADORES
O número médio de colaboradores da SOMAGUE Engenharia
– que representa cerca de 80% do total da SOMAGUE – passou de 3840 em final de 2004 para 2845 em final de 2005,
correspondendo cerca de 46% a colaboradores afectos a Portugal Continental. Parte da contribuição para esta significativa
redução deve-se à não contabilização dos colaboradores da
Engibrás, que em 2005 deixou de fazer parte da estrutura
accionista da SOMAGUE Engenharia.
Em 2005 o volume de negócios consolidado da SOMAGUE
Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, reduzindo uma
ordem de grandeza do valor obtido no exercício anterior. No
entanto, tal como no ano anterior, verifica-se que o maior
volume de negócios se refere às actividades desenvolvidas
em Portugal Continental.
S OMA GUE En genh aria
Distribuiç ão do nº de c olaboradores por merc ado geográfic o
4%
7%
1%
22%
8%
1%
Continente
2% 5%
Madeira
20%
25%
54%
46%
51%
Açores
Angola
Moçambique
13%
Cabo Verde
6%
12%
Outros (Países Europeus)
6%
11%
6%
S OMA GUE Engenh aria
Distribuiç ão do volu me de negóc ios por merc ado geográfic o
0,05%
4%
5%
6%
8%
0,2%
5%
3%0,2%
4%2%
6%
13%
7%
Continente
2% 1%
2%
Madeira
Açores
Angola
Brasil
82% 72%
78%
Cabo Verde
Outros
17
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
4-
ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO
ESTRUTURA ACCIONISTA
ƒ 100% SOMAGUE SGPS
ƒ Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração
ƒ Ricardo Martin Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração
ƒ Luís Patrício, Vice-Presidente do Conselho de Administração
ƒ Rui Dias Lopes, Administrador
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ƒ Ferreira Teixeira, Administrador
ƒ João Salvador, Administrador
ƒ Rui Vieira de Sá, Administrador
ƒ Luís Silva Santos, Administrador (Não executivo)
ƒ Manuel Manrique, Administrador (Não executivo)
A SOMAGUE Engenharia como sub-holding agrupa no seu
conjunto 27 empresas Participadas e 19 Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE’s).
As empresas incluídas nos valores consolidados da organização referem-se àquelas que pela percentagem de participação
e capital social influem na estrutura organizacional do
SOMAGUE Engenharia. Serão estas, objecto de avaliação no
18
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
presente Relatório, exceptuando-se entre outras, a Somague
Investimentos, Somague Utilities e a Sogel:
Presidência
do C.A.
1ª Vice
Presidência
2 ª Vice
Presidência
Participadas nacionais:
9 Somague Engenharia da Madeira S.A.
9 Somague Ediçor, Engenharia S.A.
9
9
9
9
9
Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A.
Somague TI – Tecnologias de Informação S.A.
Neopul – Sociedade de Estudos e Projectos S.A.
Engigás – Tecnologia Multiserviços de Engenharia, S.A.
Tegael – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.
Área
Área
Área
Área
Produção Sul
Produção Norte
Comercial
Financeira
Recursos
Humanos
Serviços
Jurídicos
Qualidade, Segurança
e Ambiente
Comercial
Sul
Financeira
Marketing e
Comunicação
Serviços de
Apoio à
Produção
Logística
Equipamentos
Comercial
Norte
Contabilidade
e Fiscalidade
Serviços
de Apoio
à Produção
Aprovisionamentos
Engenharia e
Métodos
Controlo de
Gestão
Auditoria
Financeira,
Organização
e Reporting
Participadas internacionais:
9 Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA)
9 CVC – Construções de Cabo Verde S.A.RL
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Obras marítimas;
9 Vias de comunicação;
A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.
9 Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens e hidráulica
fluvial;
APRESENTAÇÃO
9 Obras subterrâneas;
A Somague Engenharia como
construtora oferece um serviço de
engenharia global de qualidade,
idealizando, concebendo e realizando grandes obras; adequa as suas funções às exigências
do presente e às expectativas do futuro.
Denominação Social
ƒ
Somague – Engenharia, S.A
Forma Jurídica
ƒ
Sociedade Anónima
ƒ
Sede Social – Sintra
ƒ
Delegação – Porto
Estrutura
accionista
ƒ
100% Sacyr Vallehermoso
Dimensão
ƒ
1 305 Colaboradores no final de 2005
Localização
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A actual estrutura organizacional/funcional da Somague Engenharia S.A encontra-se agrupada de acordo com as seguintes
áreas:
9 Construção civil e urbanização;
9 Construção industrial;
9 Infra-estruturas ambientais.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
Durante o ano de 2005 prosseguiu a redução do volume de
obras lançadas a concurso no País e ainda uma degradação
mais acentuada dos preços, na sua grande parte fortemente
abaixo do custo industrial. Além disso, a actividade de construção civil e obras públicas tem-se vindo a desenvolver num
ambiente de mercado extremamente hostil.
9 Investimento privado em queda, quer pela estagnação
da imobiliária, quer pela extrema lentidão da aprovação
de novos projectos;
9 A falta de investimento público, não apenas no lançamento de novas obras, como ainda na falta de decisões
nas obras em curso.
Neste contexto, procurou-se manter a actividade do ano anterior, dando prioridade a obras com exigências de carácter técnico, de qualidade e prazo e a Clientes que soubessem valorizar esses parâmetros.
Assim, durante o ano de 2005, as novas angariações cumulativamente com a actividade contratada em anos anteriores e
19
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
com aumentos de contratos já estabelecidos, garantem uma
carga para o ano de 2006 muito perto dos objectivos definidos.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
A estagnação do investimento público nacional, onde é notório o desinteresse político na adopção de medidas de fomento
da iniciativa privada e onde constantemente se verificam atrasos nos processos de tomada de decisões, motivaram um
reposicionamento da empresa perante o investimento em
mercados externos, tais como, são os casos da Irlanda, Bulgária, Grécia e Espanha.
AS EMPRESAS PARTICIPADAS
SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS,
S.A.
APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE – P.M.G. – Promoção
e Montagem de Negócios, S.A.,
tem como objecto social o estudo,
montagem e acompanhamento de
negócios e operações, designadamente para desenvolvimento
de projectos imobiliários, de habitação a custos controlados, e
de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de
imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para
esse fim.
Localização
ƒ
Sede Social – Sintra
Estrutura
accionista
ƒ
100% SOMAGUE Investimentos, S.A.
ƒ
Ricardo Martin Lucas (Presidente)
ƒ
Luis Silva Patrício
ƒ
Rui Dias Lopes
ƒ
José Augusto Ferreira Teixeira
ƒ
João Manuel Nunes Salvador
ƒ
3 colaboradores no final de 2005
Conselho
de Administração
em 2005
Dimensão
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Habitação a custos Controlados;
9 Parques de Estacionamento Públicos e Residenciais;
9 Reabilitação Urbana;
9 Desenvolvimento de projectos imobiliários.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
As vendas e as prestações de serviços relativas ao exercício
findo em 31 de Dezembro de 2005, distribuem-se em cerca
de 75% em Portugal Continental e em cerca de 25% nos Açores.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
O ano de 2005 caracterizou-se pela resolução de questões
pendentes dos anos transactos quer a nível contratual com as
diversas Autarquias, quer a nível do património da PMG.
Foram celebradas escrituras para empreendimentos de habitação social em: Figueira Castelo Rodrigo, Quinta do Mocho
(Loures), Aguiar da Beira, Lameirinho I, Terra Chã e Peixe
Assado (Açores).
Deu-se continuidade à prospecção de oportunidades de
negócios com interesse no contexto da conjuntura actual e
com maior margem de sucesso, nomeadamente:
9 Parques de Estacionamento para residentes;
9 Reabilitação Urbana;
9 Habitação a Custos Controlados.
Em paralelo com a actividade nas áreas supra citadas, a
Somague PMG participou ainda em acções de logística da
SOMAGUE, como prestadora de serviços nas áreas de projecto, coordenação geral de projectos e consultadoria.
O ano de 2005 ficou ainda marcado positivamente pela resolução com sucesso de diversos problemas pendentes com as
Autarquias de Cascais, Loures e Covilhã no âmbito da Habitação Social, nomeadamente a resolução do diferendo judicial
com a Covilhã, apesar da escritura dos fogos estar prevista
para 2006.
Foram assinados protocolos para a viabilização dos terrenos
de Polima e Malhapão localizados em Cascais e Loures, respectivamente.
Foi celebrado o Contrato de Concepção/Construção de 210
Fogos com a Câmara Municipal de Loures, que resultou da
nossa participação vencedora no Concurso Público Internacional.
Verificou-se que no ano de 2005 a conjuntura económica
nacional não apresentou desenvolvimento positivo no campo
20
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
das nossas áreas de actuação, com a manutenção da contenção da despesa pública, da inibição do aumento do endividamento por parte dos Municípios. Também a instabilidade política havida, nomeadamente as eleições Autárquicas em Outubro, continuaram a trazer ao mercado de habitação a custos
controlados, uma paragem completa.
Em relação ao sector da reabilitação manteve-se a dinâmica
de 2004 no sentido de procura de actividade com considerável sucesso. Na sequência de uma obra promovida pela
Somague PMG e realizada pela Somague Engenharia, obtevese o 3º Prémio RECRIA do corrente ano.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Tendo em conta que o bloqueio financeiro das Autarquias se
mantém, não se vislumbram melhorias na situação actual do
mercado para o ano de 2006.
No entanto, pensamos que para finais de 2006 haja uma
retoma de actividade, em especial nas áreas de parcerias
públicas – privadas e de reabilitação urbana.
SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A.
APRESENTAÇÃO
A Somague TI – Tecnologias de
Informação, S.A., foi constituída
em 11 de Agosto de 2000, através da autonomização da equipa
da Direcção de Sistemas de Informação da Somague Engenharia, tendo como objecto social o desenvolvimento, a
comercialização e a implementação de sistemas e aplicações
internet, nomeadamente comércio electrónico e portais temáticos.
Localização
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
em 2004
Dimensão
ƒ Sede Social: Sintra
ƒ Delegações: Porto
ƒ 100% Somague Engenharia, S.A.
ƒ Ricardo Martin Lucas
ƒ Luís Patrício
ƒ José San Esteban laperal
ƒ 27 colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na
área da construção;
9 Concepção, desenvolvimento e implementação de
Soluções de Gestão de Obra;
9 Implementação e gestão de Infra-estruturas tecnológicas e sistemas;
9 Integração de soluções.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
Actualmente, a Somague TI desenvolve projectos com equipas pluridisciplinares, dentro e fora da SOMAGUE, com especial incidência na integração de soluções e na componente de
controlo de obra, no entanto, desenvolve a sua actividade,
essencialmente, como fornecedora da SOMAGUE.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
Relativamente ao sistema SAP R/3, foi concluída a implementação de novas funcionalidades na área financeira e foi consolidada a utilização desta solução pelas restantes empresas da
Somague Engenharia.
Foi terminado o desenvolvimento do package de gestão de
obra (SLIGO.in) e iniciada a implementação nas obras das
construtoras da Somague Engenharia.
No projecto de Business Intelligence e Reporting implementaram-se funcionalidades na área financeira, continuando os
desenvolvimentos para dar cobertura às necessidades de disponibilização de informação de Recursos Humanos e Logística de Materiais.
Na área da Gestão Documental foram iniciados um conjunto
de projectos que visam ‘digitalizar’ todo o funcionamento da
empresa.
Na área de Infra-estruturas foram efectuadas melhorias significativas na área de comunicações e servidores nomeadamente:
implementação de nova arquitectura de comunicações
IPMPLS; virtualização de servidores com objectivos de racionalização de recursos (hardware, software e humanos);
implementação de solução de storage centralizada.
21
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Os objectivos para 2006 vão centrar-se no domínio dos processos e na estabilização/término das soluções desenvolvidas
nos últimos anos.
A Somague – Engenharia Madeira, S.A. é uma referência no
sector da construção na Região Autónoma da Madeira, quer
em termos técnicos quer económicos.
Durante todo o ano irá estender-se a utilização do BSmart aos
utilizadores das obras, sede e delegações, de modo a cobrir
quase todo o universo de utilizadores da Somague Engenharia. Pretende-se que esta ferramenta seja centralizadora de
toda a informação e documentação da Somague Engenharia
permitindo agilizar os processos e o acesso à informação.
Oferece um serviço de engenharia global nas mais diversas
áreas de construção: infra-estruturas rodoviárias, portuárias,
industriais, desportivas, ambientais e de lazer; habitação
social, com investimento privado, parques de estacionamento,
etc.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
As infra-estruturas de suporte aos sistemas, nomeadamente:
comunicações, segurança e servidores serão alvo de investimentos com o objectivo de reforçar as suas capacidades,
escalabilidade e estabilidade.
SOMAGUE – ENGENHARIA MADEIRA, S.A.
APRESENTAÇÃO
Empresa regional, criada em
1990, imagem de marca e representante da SOMAGUE na região,
a Somague Engenharia Madeira
(anteriormente designada por Termague – Sociedade de
Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.) tem hoje
um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da construção de infra-estruturas ambientais, obras públicas e mais
recentemente em diferentes projectos na área da construção
civil.
Localização
ƒ Sede Social – Funchal
Estrutura
accionista
ƒ 100% Somague Investimentos
A Somague Engenharia Madeira, S.A. mantém uma posição
de forte crescimento no mercado da Região Autónoma, em
consequência da aposta estratégica da SOMAGUE de a transformar no principal parceiro e veículo de investimento na
região, diversificando deste modo a sua actividade.
Em termos de obras públicas, o cliente principal é o Governo
Regional da Madeira, representado pelas diferentes secretarias
e sociedades de desenvolvimento, que agrupa cerca de 65%
da carteira da empresa.
A carteira, no final de 2005, cifrava-se em 33,885 milhões de
Euros, tendo o volume de negócios da Somague Engenharia
Madeira atingido, nesse ano, 59,5 milhões de Euros, o que
representou um decréscimo de 51,9% face ao ano anterior.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
No ano de 2005 as obras Públicas foram responsáveis por
49,18% da actividade global, em que o peso das obras marítimas representa 52% e as obras terrestres 48%. As empreitadas de construção civil representaram 50,82% da actividade
global.
ƒ João Vaz Guedes
Conselho
de Administração
em 2005
ƒ Ricardo Martin Lucas
ƒ Rui Vieira de Sá
ƒ Luís Patrício
ƒ Rui Dias Lopes
Dimensão
ƒ 157 colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
A Somague – Engenharia Madeira, S.A. pretende acompanhar
o nível de crescimento de mercado, consolidando algumas
novas especialidades e promovendo inovação ao nível do processo de negócio; promover a actividade de construção como
ferramenta essencial no desenvolvimento da diversificação e
promover a capacidade de gestão de projectos e contratos,
antecipando tendências que gerem aumento de produtividade
e eficiência.
22
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitário de apoio e
que terminará em 2006, é espectável que o volume de obras
públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço
sustentado da capacidade produtiva de obras de construção
civil, algo que durante o ano de 2005 aconteceu.
Da análise do mercado na actualidade, o subsector de obras
públicas denota alguma movimentação, com a inventariação
já conhecida de importantes investimentos, o que nos permite
olhar para o futuro (2007-2008) com alguma confiança, cientes no entanto que 2006 será um ano ainda de forte contenção
no sector.
A aposta continuada na privatização de sectores tradicionalmente de investimento público, bem como os projectos estruturantes em parcerias público–privadas, nomeadamente em
Hospitais e Concessões (Via Expresso), permitem antever o
futuro com serenidade.
Esta expansão reforçou e revalidou a política que vem sendo
seguida de total abrangência do mercado a qual só é possível
pelas sucessivas valências que a Somague Engenharia Madeira vem adquirindo com a assunção de novos desafios e que,
com disciplina, rigor e competência vai paulatinamente ultrapassando.
A Empresa, pretendendo manter fidelidade a tal tipo de princípios, encontra-se, assim, preparada para a retracção económica que se vai ainda fazer sentir mas que lhe dá uma grande
tranquilidade alicerçada pelo conhecimento de que há ainda
um passado por consolidar e não uma hipoteca do futuro que,
sendo incerto, se pode, no caso da Somague Engenharia
Madeira, moldar e orientar.
SOMAGUE EDIÇOR ENGENHARIA SA
APRESENTAÇÃO
A Somague Ediçor Engenharia,
S.A., é uma empresa que actua na
área das obras públicas e construção civil no mercado açoriano.
Formada em 1986, a Ediçor é o resultado da transformação de
um Agrupamento Complementar de Empresas que existia
desde 1974.
Localização
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
em 2005
Dimensão
ƒ Sede Social: Ponta Delgada
ƒ Delegações: Terceira; Faial
ƒ 100% Somague Investimentos
ƒ Francisco Luís Tavares de Sousa
Gomes
ƒ José Carlos Wahnon Cohen
ƒ Luís Manuel Silva Duarte Patrício
ƒ 395 colaboradores no final de 2005
A Ediçor contribuiu de uma forma muito importante para o
processo de recuperação e construção urbana desencadeado
após o sismo de 1980, conquistando, desde logo, um espaço
alargado de actuação no sector, ocupando um lugar cimeiro
na estrutura empresarial da Região.
A estratégia definida em 1999 pela SOMAGUE para a Região
Autónoma dos Açores, traduzida na integração progressiva da
actividade da Somague Engenharia na Ediçor – concluída no
exercício de 2000 – foi outro factor relevante na evolução
verificada.
Com efeito, a optimização das valências das duas empresas
resultante dessa integração, permitiu rentabilizar os recursos
disponíveis, aumentando quer a intervenção comercial da Ediçor, quer a sua capacidade produtiva, o que gerou uma
melhoria acentuada dos seus resultados.
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A Somague Ediçor Engenharia, S.A. é uma empresa de referência no mercado da construção na Região Autónoma dos
Açores, actuando em diversas áreas do sector, nomeadamente, obras marítimas, construção industrial e construção civil.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
A actividade da Somague Ediçor concentra-se na Região
Autónoma dos Açores, que constitui o seu único mercado. No
exercício de 2005 a empresa desenvolveu a sua actividade em
sete das nove ilhas da Região.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
No ano de 2005 foram concluídos os trabalhos de reconstrução de habitações afectadas pelo sismo ocorrido na cidade da
23
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Horta em 1999 e que representaram uma parcela significativa
da actividade da empresa nos últimos cinco anos.
Face aos condicionalismos que afectam o mercado nacional,
a Região continuou a apresentar-se como alternativa para as
empresas continentais, com preocupante agravamento das
condições de concorrência.
Neste contexto de dificuldade agravadas, considera-se ainda
possível desenvolver uma agressiva actividade comercial, traduzida na apresentação de 112 propostas e na adjudicação de
21 empreitadas totalizado cerca de 41 milhões de Euros valor
que, associado ao que transita das obras em curso, proporciona, em 1 de Janeiro de 2006, uma carteira de cerca de 61
milhões de Euros.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Exercendo a sua actividade exclusivamente na Região Autónoma
dos Açores e sendo o Sector Publico e o Poder Local os principais
agentes dinamizadores da Economia Regional, o volume de negócios da Somague Ediçor está, naturalmente, indexado aos ciclos
típicos do investimento publico na Região.
O facto da Somague Ediçor, para além de possuir os instrumentos
de gestão adequados, dispor sobretudo de Recursos Humanos
com grande potencial, tem permitido, não obstante o aumento da
concorrência no nosso sector tradicional, manter níveis de actividade relevantes, consequência directa do eficiente esforço comercial que tem sabido impor ao mercado.
Para o futuro, pretende-se manter a liderança regional do sector,
através de continua melhoria da produtividade e da contenção de
custos fixos, complementadas por uma sustentada intervenção na
área da promoção imobiliária e no aumento da actividade no sector privado.
Pretende-se igualmente implementar e certificar, em colaboração
com a Somague Engenharia, um sistema de gestão da qualidade
cobrindo a actividade da empresa.
SOMAGUE ENGENHARIA S.A. – SUCURSAL DE ANGOLA (SESA)
APRESENTAÇÃO
Constituída em 1992, a Habitar –
Sociedade de Construções, S.A.,
é uma sociedade de direito angolano. A partir de 2001 a Somague
Engenharia – Sucursal Angola (SESA) inicia a sua actividade, e
presentemente toda a actividade é desenvolvida pela SESA,
não existindo presentemente qualquer actividade como Habitar, Lda.
Localização
ƒ Sede Social: Luanda
Estrutura
accionista
ƒ 100% Somague Engenharia, S.A.
Conselho
de Administração
em 2005
Conselho
de Direcção
Dimensão
ƒ Rui Dias Lopes
ƒ Ferreira Teixeira
ƒ Luis Fernandes da S. Gonçalves
ƒ 887 colaboradores no final de 2005
(próprios)
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Construção Civil e Obras Públicas.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
A participação da SOMAGUE no capital da SESA tem permitido o crescimento sustentado da actividade de construção civil
em Angola de 10% ao ano.
O crescimento da SESA continua acentuado, tendo em conta
as oportunidades do mercado, que cada vez mais é bastante
promissor.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
O ano de 2005, foi de facto o ano que permitiu obter resultados, tendo em conta a reorganização produtiva implantada,
consolidando assim a Somague como empresa de referência
em Angola.
A angariação de negócios diminuiu face a 2004, contudo, o
nível de facturação cresceu em cerca de 160%, consolidandose assim, a reorganização final, estando já uniformizados
todos os processos operacionais ao nível produtivo e de gestão como os que são utilizados na Somague Engenharia.
Concretizou-se o reforço dos meios deslocados em Angola, a
nível das chefias das diversas frentes (produtiva, de estaleiro
central e de estrutura de sede), estando criadas as condições
para os futuros desafios e dentro de um crescimento sustentado.
24
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Mantém-se as principais linhas estratégicas onde o mercado
Angolano, e à luz da sua realidade, permite grandes oportunidades, atendendo a que só agora estão em desenvolvimento
os grandes projectos de reabilitação (infra-estruturas destruídas pela guerra, assim como grandes novos projectos de
apoio ao desenvolvimento económico-social, e também do
crescimento da actividade privada – sectores imobiliário,
industrial e outros).
Mantém-se na gestão da Sucursal, o sentido de responsabilidade social, que se vem traduzindo numa implantação da
marca com resultados positivos a curto e médio prazo.
ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A.
APRESENTAÇÃO
A Engigás disponibiliza serviços
de engenharia e contracting a
clientes institucionais de primeira
linha, nos sectores de actividade
em que actua: na energia, no ambiente, na industria e nos
estudos e projectos de infra-estruturas de gás.
Localização
Estrutura
accionista
ƒ Sede Social: Lisboa
ƒ Delegações: Almada, Maia, Oeiras
9 Quota de cerca de 25% do segmento do mercado de
instaladores de gás em Portugal.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
2005 veio a confirmar-se como o ano de reequilíbrio da Engigás. O processo de reestruturação iniciado em 2004, que
visava dotar a empresa de uma estrutura mais flexível, sem
que se perdessem competências operacionais, veio a dar
resultados no presente ano.
O volume de negócios ultrapassou os 27 milhões de euros, o
que representa um incremento de 10% face ao ano transacto,
divididos pela construção e renovação de redes de gás (49%),
redes de distribuição de águas e saneamento (10%) e a
manutenção e os projectos industriais com o restante.
A diversificação de mercados tem sido o principal objectivo
da Engigás nos últimos dois anos. Sem nunca pretender
abandonar a sua presença no mercado do gás, a empresa tem
conquistado novos clientes em actividades que vão desde a
construção, conservação e manutenção preventiva e correctiva
de redes de água e saneamento, concessão e implementação
de projectos industriais de montagem e comissionamento de
equipamentos electromecânicos às soluções integradas na
área de manutenção industrial.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
ƒ Somague Utilities.
ƒ Milton D. Baptista
ƒ Rui Dias Lopes
Conselho
de Administração
ƒ Ferreira Teixeira
em 2005
ƒ Paulo Ramalho
Dimensão
ƒ 244 Colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Energia: Gás natural; Electricidade;
9 Ambiental: Água e saneamento;
9 Indústria: Projectos Industriais; Manutenção.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
9 Líder no segmento do mercado português de instalação
de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de
5% da totalidade do mercado;
9 Manutenção industrial, 15% de quota neste segmento;
O alargamento a novos mercados tem permitido a aquisição
de novas competências que alargaram o leque de opções da
Engigás. Tem-se a expectativa que esta via irá permitir um
crescimento alargado em vários mercados e que, de uma forma sustentada, venha a desencadear um aumento de actividade e resultados a médio prazo.
A vertente da internacionalização será mais um braço desta
estratégia, podendo vir a ter um efeito potenciador importante.
2006 irá ser um ano forte em acções comerciais de forma a
tornar este objectivo possível.
NEOPUL – SOCIEDADE DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.
APRESENTAÇÃO
A Neopul foi constituída em 1983,
e actua como empresa de alta
especialização Ferroviária, no
mercado Ibérico – construção e
manutenção de via férrea, catenária e electrificação – e tam25
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
bém executa, com significativa expressão no seu volume de
negócios, obras de Ambiente – infra-estruturas de águas e
saneamento.
Localização
ƒ Sede Social: Lisboa
ƒ Delegações: Porto, Pegões, Leiria,
Faro, Tomar, Famalicão, Cabril
ƒ Sucursal. Espanha
Estrutura
accionista
ƒ 80% Somague Investimentos
ƒ 20% Somague Utilities
Conselho
de Administração
em 2005
Dimensão
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
José Ferreira Garcia
Ricardo Martin Lucas
Luís Manuel Silva Duarte Patrício
Rui Dias Lopes
ƒ 251 Colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Obras Ferroviárias:
o Via Férrea – execução de obras novas, renovações, contratos de manutenção, concessões
e todos os trabalhos complementares, na rede
convencional, nos metropolitanos e eléctricos,
e na alta velocidade;
o Catenária – construção e manutenção de sistemas eléctricos de catenária, tracção e sinalização e todos os trabalhos complementares.
9 Obras Ambiente
o Execução e manutenção de infra-estruturas de
águas e saneamento – condutas de águas,
colectores de esgotos, estações elevatórias,
estações de tratamento de água e esgotos;
o Instalações electromecânicas.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
9 Quota de cerca de 20% do mercado ferroviário em Portugal, em obras novas e em contratos de manutenção;
9 Líder no segmento do mercado português de instalação
de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de
25% da totalidade do mercado, em 2005 englobada na
estrutura do ACE –SEN.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
O ano de 2005 confirmou a tendência de crescimento da
Neopul, com especial incidência para o sector ferroviário. A
política de investimento, materializada a partir de 2003, dotou
a Neopul de um dos melhores conjuntos de meios mecânicos
e humanos para operação com equipamentos pesados no
sector ferroviário em Portugal.
Ao posicionar-se na liderança do sector em inovação e tecnologia, a Neopul conseguiu dimensionar a sua imagem e alargar a sua quota de mercado num ano que confirmou como de
retrocesso para o sector, estando claramente em contra ciclo.
O volume de negócios ultrapassou os 36 milhões de euros,
sendo o maior alguma vez registado pela Neopul. O sector ferroviário foi responsável por 60% da actividade, devendo-se o
restante a obras de execução, manutenção e obras de infraestruturas de água e saneamento.
Comercialmente, a Neopul angariou mais de 35 milhões de
euros em novos projectos, com especial relevo para o contrato de manutenção ferroviária da Linha do Sul, que ascende a
mais de 24 milhões de euros.
O objectivo de internacionalizar a actividade ferroviária da
Neopul para Espanha, produziu os primeiros resultados significativos em 2005, materializado pelo aluguer de meios pesados e pela execução de trabalhos especializados de soldadura.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
A presença contínua em Espanha levou a que a Neopul
ganhasse visibilidade, reforçando a sua posição junto dos
seus Clientes alvo, tendo em perspectiva angariar mais de 10
milhões de euros de novos projectos no mercado ferroviário
espanhol para 2006.
Com uma carteira de obras que ultrapassa os 40 milhões de
euros, a Neopul inicia o ano de 2006 com o objectivo de consolidar a sua posição como uma das principais empresas para
o sector ferroviário, abastecimento de água e saneamento
básico, a operar em Portugal. Consciente das limitações do
mercado nacional, será dada continuidade em 2006 ao esforço de internacionalização por Espanha e de expansão para
novos mercados fora da Península Ibérica.
TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.
APRESENTAÇÃO
A Tegael é uma empresa prestadora
de multi-serviços nas áreas da
Electricidade e Telecomunicações,
26
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento
de competências, tanto em Portugal como no estrangeiro. É
uma sociedade controlada pela Somague UTILITIES, SGPS
que detém 51% do respectivo capital.
sucesso a sua extensão para os dois anos seguintes, pelo que
ficou assegurada a estabilidade da TEGAEL relativamente ao
mercado das Telecomunicações.
Sistemas de Energia
Localização
ƒ Sede Social: Coruche
Estrutura
accionista
ƒ 51% Somague Utilities, SGPS
ƒ 49% Accionistas Individuais
ƒ João Vaz Guedes (Presidente)
Conselho
de Administração
em 2005
ƒ Fernando Bajouco da Fonseca
ƒ Rui Dias Lopes
ƒ Luis Patrício
ƒ Sérgio Mendes Melo
Direcção
ƒ Mário Nobre de Castro
Dimensão
ƒ 254 colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Telecomunicações: Móveis e Fixas;
9 Electricidade: Alta tensão; Média tensão; Baixa tensão;
9 Subestações e Parques eólicos.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
Apesar do ambiente desfavorável da economia em geral, a
TEGAEL conseguiu ultrapassar dificuldades inerentes e beneficiar relativamente às novas oportunidades surgidas.
O volume de negócios no mercado nacional foi cerca de 30%
superior ao registado em 2004.
Para esta situação, contribuiu definitivamente o sucesso na
obtenção dos contratos de fornecimento e manutenção das
infra-estruturas do operador TMN e a concretização de outras
oportunidades no segmento de Sistemas de Energia (distribuição e transmissão), incluindo a participação em projectos
eólicos.
Telecomunicações Móveis
O contrato de fornecimento das infra-estruturas assinado em
2004, com o operador TMN, permitiu à TEGAEL manter um
elevado nível de actividade até Setembro de 2005.
Tal como previsto, o plano de investimento anunciado para o
aproveitamento das energias renováveis, gerou um conjunto
de significativos de oportunidades para a TEGAEL.
As referências já conseguidas através da colaboração com
diversos fornecedores de aerogeradores confirmaram a
TEGAEL como um parceiro com as valências adequadas à
execução de projectos desta natureza e à gestão de interfaces
entre promotores, fornecedores de tecnologia e entidades
públicas e privadas.
A prestação conseguida nos projectos de upgrade realizados
em subestações, com a total satisfação dos compromissos
contratuais, aliada a necessidade de ampliação das instalações do grupo EDP, deixa antever um crescimento assegurado
da TEGAEL neste sector do mercado.
A TEGAEL manteve em 2005 uma forte participação na concretização do plano de investimentos da EDP relacionado com
a renovação e ampliação da rede de baixa e média tensão.
O Volume de Negócios da área de Sistemas de Energia representou cerca de 25% da actividade no mercado nacional.
Mercado Externo
A experiência iniciada no mercado da Republica da Irlanda
ainda em 2003 e continuada em 2004, através da sua participada Gaeltec Utilities Ltd., assumiu em 2005 um sucesso
expressivo, quer no Volume de Negócios gerado, quer ainda
na fidelização do cliente ESB – Electrical Supply Board Networks. O primeiro contrato programa de renovação da rede de
MT previsto para terminar no final do primeiro semestre de
2006, terá continuidade com os contratos programa de renovação da rede de MT e de BT, cujos trabalhos estão agora
programados para iniciar no primeiro trimestre de 2006 e com
uma duração de 3 anos.
O mercado da Republica da Irlanda representou 32% do
Volume de Negócios consolidado em 2005.
Antes da conclusão deste contrato, assim como do contrato
de manutenção de infra-estruturas, foi renegociada com
27
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
O ano de 2005 traduziu, quando comparado com anos anteriores, o aumento significativo da actividade operacional
registada. Para tal, contribuíram os seguintes aspectos relevantes:
9 A continuação do Plano de Investimento de Renovação
e Manutenção das Infra-estruturas de Telecomunicações Móveis e extensão do contrato até 2007;
9 A diversificação para novos segmentos de mercado na
Área das Energias, nomeadamente, Linhas AT, Subestações e Redes MT em Empreendimentos Eólicos;
9 O reforço da Internacionalização da TEGAEL através da
sua presença no mercado na República da Irlanda.
9 Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de
Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM / GPRS
/ UMTS no país e no estrangeiro;
9 Consolidação da presença no mercado da Baixa, Média
e Alta Tensão na Republica da Irlanda;
9 Caracterização e avaliação de outros mercados potenciais, nomeadamente o Tunisino.
CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, S.A.RL
APRESENTAÇÃO
A CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L., constituída em
1990, é uma sociedade de direito cabo-verdianano, resultante
de uma "joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e portugueses, garantindo à SOMAGUE uma presença constante na
República de Cabo Verde.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
O mercado das telecomunicações continuará a requerer, nos
próximos 2 anos, uma taxa de envolvimento elevada de recursos materiais e humanos, da TEGAEL, ao nível do mercado
interno. Contudo, as ligações ao mercado externo, nomeadamente aos PALOP’s, mantêm-se como opção estratégica.
O ano de 2005 foi ainda decisivo para a consolidação da
intervenção da TEGAEL no mercado das Energias Renováveis
– Energia Eólica. Para isso valeu o reconhecimento pelos
clientes das competências e qualificações da empresa. A
TEGAEL tem capacidades para gestão completa de obras desta natureza, englobando a instalação de redes de transmissão
de dados, rede de MT, subestações e linhas de ligação a sistemas de distribuição e transmissão nacionais.
A Gaeltec Utilities Ltd. foi amplamente reconhecida no mercado onde opera. Tal facto, revelou-se importante para a negociação do contrato de Renovação da Rede AT (110 kV), da
Republica da Irlanda, contrato programa que veio a ser assinado em Julho de 2005 e que terá a duração de 2 anos.
Assim, as opções estratégicas para o futuro, são:
9 Consolidação da sua presença no mercado das Telecomunicações Móveis, continuando a propor todo o
tipo de infra-estruturas a todos os Operadores e Fornecedores de Tecnologia GSM / / GPRS / UMTS;
9 Consolidação da presença nos Mercados de Marrocos,
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e procurar estender
a sua presença a outros mercados estratégicos;
Localização
ƒ Sede Social: Praia Santiago – Cabo
Verde
ƒ 90.25% Somague Investimentos
Estrutura
accionista
ƒ 6.26% Instituto Nacional de Providência Social
ƒ 3.00% Garantia – Companhia de Seguros
ƒ 0.49% Outros accionistas privados
ƒ João Manuel Nunes Salvador (Presidente)
Conselho
de Administração
em 2005
ƒ Ricardo Martin Lucas
ƒ Luís Manuel Silva Patrício
ƒ Jaime Filipe Gil Ramos
ƒ Marcelino Fonseca Monteiro
Conselho
de Direcção
Dimensão
ƒ Paulo Pacheco Mendes
ƒ 179 colaboradores no final de 2005
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos como a primeira empresa no ramo da construção civil e obras públicas
da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know-how
para executar qualquer tipo de trabalho nessa área.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
Sendo a principal empresa de construção civil no mercado
cabo-verdiano, cresceu a um ritmo superior a 25% nos últi-
28
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
mos anos, tendo este mesmo ritmo diminuído nos últimos
dois anos. Através desta parceria estratégica, a SOMAGUE
garantiu a construção da maioria das obras marítimas do
arquipélago. A actividade internacional da Somague Engenharia foi reorganizada no último trimestre de 2003, passando a
actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005
Durante o ano de 2005 prosseguiu o reforço de imagem de
qualidade e cumprimento de prazos na execução de obras,
que consolidam a liderança em Cabo Verde, e ainda de aproximação da empresa ao mercado local, criando uma estrutura
mais flexível que se adapte às variações do investimento
público e privado.
As principais obras em curso e iniciadas foram:
9 Reabilitação e ampliação da Estrada Praia São Domingos
9 Hospital Regional Santa Catarina
9 Centro de Saúde do Tarrafal
9 Complexo Residencial “Ondas do Mar”
9 Complexo Residencial “Miramar”
9 Hotel Riu Funáná
de valências, como ainda potenciar de forma elevada as possibilidades de troca de experiências e a uma mútua aposta de
formação de quadros, situação esta que deverá ser mais notória nos próximos anos.
POLÍTICAS ABRANGENTES
Desde 1998 que a Qualidade na Somague Engenharia é
entendida como uma metodologia de gestão o que se reflecte
no planeamento da sua actividade, contemplando e comprometendo por isso a Organização perante todas as partes interessadas, como os accionistas, donos de obra, fornecedores,
subempreiteiros, parceiros de negócio, entidades oficiais e
sociedade civil, considerando ainda individualmente cada
colaborador interno. Assim, integrou no seu Modelo de Funcionamento um Sistema de Gestão da Qualidade, que veio a
ser certificado pela Associação Portuguesa de Certificação
(APCER) em 1999.
No ano de 2002, aproveitando a obrigatoriedade para renovar
a certificação da Qualidade, de adaptar o seu sistema à nova
norma NP EN ISO 9001:2000, resolveu a Somague Engenharia integrar neste a Gestão da Segurança e Saúde (OHSAS
18001:1999) e a Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001:1999),
tomando as respectivas normas como os documentos de referência da sua Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e
dando também assim resposta a solicitações do mercado
cada vez mais frequentes.
9 Armazém Industrial do Sal
9 Rede Hidrosanitária e Via Central Palmarejo Baixo
9 Remodelação do Hotel Trópico
9 Reservatórios do Sal
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Na sequência da reorganização, operada no último trimestre
de 2003, da actividade internacional da SOMAGUE Engenharia, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à
estrutura da Direcção Geral Norte, foi assim reiniciado um
processo de ligação profunda da empresa ao mercado de
Cabo Verde, não só pelo elevado potencial e juventude da
grande maioria dos quadros da CVC, como pelo conjunto de
iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e privadas cujos frutos começaram a aparecer.
Esta reestruturação tem vindo a permitir, não só uma melhoria
significativa da produtividade e da eficácia, por via da integração numa estrutura de maior dimensão e com maior número
29
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE,
QUALIDADE E SEGURANÇA
das participadas para o Modelo de Funcionamento da
SOMAGUE.
O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e
Segurança é fundamental para a gestão da Empresa pelo que
todos assumem o compromisso pela sua eficaz implementação.
Além da coordenação continuada destas alterações, a
SOMAGUE Engenharia desenvolve também para participadas e
sucursais, em Portugal ou no estrangeiro, actividade nestas
matérias, prestando serviços de consultadoria, apoio técnicocomercial especializado e outras funções, tais como as que
estão na base da organização e colecção de dados, posteriormente compilados em indicadores no relatório anual de Sustentabilidade.
Desde 2002 que a Somague Engenharia dispõe de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança
(SIGAQS). O sistema aplica-se à realização de todas as obras
e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das
exigências e expectativas dos clientes.
Este Sistema Integrado encontra-se certificado desde o ano de
2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001: 2000, para
toda a actividade da Empresa, tendo sido sujeito a uma auditoria de renovação realizada em Outubro de 2005 onde foi
comprovada a conformidade do Sistema da Qualidade implementado.
Juntamente com a auditoria de renovação da Qualidade, realizou-se a 2ª fase da auditoria de concessão da certificação da
Gestão Ambiental (definida de acordo com a norma ISO
14001:2004), ficando o ano de 2005 marcado pela certificação do Sistema de Gestão Ambiental da SOMAGUE Engenharia
Adicionalmente, com as auditorias referidas, decorreu a 1ª
fase da auditoria de concessão da certificação da Gestão da
Segurança e Saúde (de acordo com a especificação OHSAS
18001:1999 / NP 4397:2001), prevendo-se que a certificação
ocorra durante o ano de 2006.
O SIGAQS E AS PARTICIPADAS DA SOMAGUE ENGENHARIA
Outro marco importante ocorreu no ano de 2005 quando, para
além da união da Direcção da Qualidade e Ambiente com a da
Prevenção e Segurança, se juntaram à direcção da SOMAGUE
as respectivas direcções da Neopul e da Engigás, criando-se a
Direcção da Qualidade, Segurança e Ambiente, partilhada
pelas três empresas à semelhança do realizado com as Direcções de Recursos Humanos, Controlo Operacional e Financeiro, Aprovisionamentos e Comercial.
Esta reestruturação, com a criação de um conjunto de serviços da SOMAGUE Engenharia, partilhados pela Neopul e
Engigás, originou desde logo uma adaptação do SIGAQS e,
sobretudo, uma migração dos sistemas de gestão das referi-
A título de exemplo desta cooperação, citam-se a SOMAGUE Ediçor Engenharia, SOMAGUE
Engenharia Madeira,
SOMAGUE Engenharia Angola, SOMAGUE PMG, SOMAGUE Neopul - Gestão e Manutenção de Equipamentos, ACE, Espanha e Irlanda.
A adopção de uma estratégia definida para a Qualidade,
Ambiente e Segurança são, deste modo, intimamente partilhados pelo Universo da Somague Engenharia, existindo
actualmente Sistemas de Gestão nestas vertentes implementados e/ou previstos na maioria das empresas participadas,
aqui apresentadas.
Empresa
SGQ
SGA
SGHSST
Somague Engenharia S.A.
SE Madeira
Engigás
Neopul
CVC
Ediçor
Tegael
SESA
Existência de boas práticas
Previsto
Implementado
Implementado e certificado
30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
5-
RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
A Somague Engenharia relaciona-se com as diferentes partes
interessadas, procurando uma maior inovação, através do
estabelecimento de parcerias público-privadas, de protocolos
com universidades, de participação em seminários, de ONG´s
e de Associações Sectoriais, do estabelecimento de acordos/contratos com fornecedores, que lhe permite uma entrada
em novos mercados, criando valor e procurando a partilha de
conhecimentos e a satisfação de todos os intervenientes.
do. As relações com os investidores estão centralizadas
no representante para as relações com o mercado e são
garantidas directamente pelo Administrador da
SOMAGUE responsável pela coordenação de toda a área
financeira e controlo de gestão da SOMAGUE.
9 Atendimento ao Público – nas empreitadas que potencialmente afectam o ambiente sócio-económico envolvente, existem gabinetes criados para o esclarecimento
das populações afectadas pelas obras;
9 Através do site www.somague.pt pode ainda ter-se
acesso a informação mais detalhada relativa a algumas
empresas do universo SOMAGUE, através de links aos
seus sites específicos, como por exemplo:
www.somagueti.pt; www.engigas.pt; www.tegael.pt;
www.neopul.pt.
9 As relações com a imprensa são garantidas pela Direcção de Marketing e Comunicação em sintonia com o
Presidente da SOMAGUE.
A COMUNICAÇÃO
INTERESSADAS
COM
AS
NOSSAS
PARTES
Na Somague Engenharia dispomos de uma série de ferramentas de comunicação que pretendem corresponder às expectativas dos diversos públicos – internos e externos.
COMUNICAÇÃO EXTERNA
9 Soma e Segue – Notícias Somague, é a revista trimestral onde divulgamos as actividades das diversas
empresas da SOMAGUE. Teve a sua primeira edição em
Maio de 1996 e tem uma tiragem média de 5.500
exemplares;
9 www.Somague.pt é o site da SOMAGUE e contém
informação detalhada sobre a nossa actividade. Dispõe
ainda de uma área específica com informação financeira
onde são divulgados todos os documentos de prestação
de contas – trimestrais, semestrais e anuais – para
além dos comunicados emitidos.
9 O Gabinete de apoio ao investidor está acessível a partir
do site, com um e-mail dedicado –
– [email protected], que é encaminhado para o
Gabinete do representante das relações com o merca-
9 A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos –
feiras, exposições, congressos, colóquios e seminários
– onde se apresenta a públicos mais ou menos especializados.
9 Brochura institucional – de apresentação da SOMAGUE,
suas empresas, negócios e portfolio.
9 Brochuras de apresentação das empresas – relativas às
nossas áreas de actividade, de expertise ou com a apresentação de valências específicas.
9 Estando cotada na BVL, fazendo parte do índice Nextprime, na SOMAGUE divulgamos os nossos resultados
através dos canais existentes para o efeito, como sejam
o Boletim da Bolsa e site da CMVM.
COMUNICAÇÃO INTERNA
Para além da divulgação interna do Soma e Segue, dispomos
de outras ferramentas de comunicação a nível interno:
9 Snet – página de intranet das empresas SOMAGUE. Instalada na rede informática interna, permite uma actualizada informação a todos os colaboradores da empresa,
aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação
da qualidade, segurança e ambiente, manuais do
SIGAQS (sistema integrado de gestão do ambiente,
qualidade e segurança), assuntos relacionados com
31
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
recursos humanos, apresentações comerciais, manuais
de identidade corporativa, clipping de notícias
SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo, relatórios e
contas e comunicados, acções pontuais, etc.;
9 Reuniões de Quadros, regulares, que podem ser abertas
a todas as empresas do universo SOMAGUE, a áreas de
negócio específicas, a empresas da SOMAGUE ou ainda
relativas a temas concretos.
INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES
Consideramos que os nossos recursos humanos são um factor determinante na consecução da nossa estratégia de negócio.
As principais linhas de orientação da nossa estratégia de
negócio são:
9 Manter e reforçar a presença da Somague no mercado
da Construção;
9 Reforçar as competências do negócio para satisfazer as
necessidades próprias e terciarizar a actividade (serviços) com especial ênfase no domínio da Gestão de Projectos e do Ambiente, Energia, Transportes e Concessões;
9 Reforçar a presença no Imobiliário e Montagem de
Negócios;
9 Internacionalização;
9 Reconhecimento pelo seu padrão de qualidade e pela
ética dos seus negócios.
Com base nesta estratégia, foi desenvolvida a seguinte visão
operacional:
"Os recursos humanos da Somague combinam a juventude
com a experiência, num ambiente que promove o espírito de
equipa e a polivalência, enquadrados por uma política de
comunicação interna que potencia a adopção e assimilação
dos valores e cultura da empresa e o desenvolvimento do
espírito empresarial".
A nossa estratégia concilia, deste modo, a cultura da Empresa
com a capacidade de desenvolvimento pessoal dos nossos
colaboradores.
nho, a Formação, o Modelo de Carreiras e para o Modelo de
Compensação.
O RECRUTAMENTO DE PESSOAL
As necessidades de recrutamento surgem da gestão equilibrada entre os objectivos de negócio que nos propomos a
atingir e o desenvolvimento das competências internas dos
nossos recursos humanos.
A existência de uma política de recrutamento tem por objectivo compatibilizar as admissões com os objectivos de negócio
e com os planos de desenvolvimento dos nossos Colaboradores, de forma a serem conciliadas as expectativas individuais
com as da organização.
A nossa política de recrutamento tem por base a análise e a
previsão das necessidades de recursos humanos, isto é, as
necessidades de recrutamento devem estar previstas no
orçamento anual de cada uma das Direcções, de forma a
enquadrar-se numa estratégia integrada, por oposição a uma
política "caso-a-caso".
O processo de recrutamento é realizado numa perspectiva de
desenvolvimento e renovação dos quadros da empresa. Conduzimos o recrutamento de forma a compatibilizar as admissões com o modelo de desenvolvimento profissional interno,
privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de
desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos e
de desenvolvimento duma cultura de grupo e de visão integrada.
O recrutamento anual de um número planeado de recém
admitidos, permite o rejuvenescimento atempado dos quadros, permitindo ainda aos recém admitidos o seu crescimento interno de acordo com as evoluções definidas, pelo que
deverá ser anualmente incluído no plano de recursos a admissão de jovens recém licenciados, em número a determinar.
Promovemos estas linhas de orientação pelas nossas empresas participadas. A título de exemplo da absorção destes conceitos, destacam-se os Protocolos existentes entre a SESA e
duas Universidades locais, para absorção de alunos do último
ano dos cursos de engenharia civil, como estagiários.
A política de Recursos Humanos estende-se ainda aos princípios adoptados para o Recrutamento, a Análise de Desempe32
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PLANEAMENTO DA CARREIRA DOS COLABORADORES
A gestão das aspirações profissionais dos nossos colaboradores é um dos factores de sucesso da Empresa, daí a necessidade de articular a política de carreiras com as demais políticas de gestão de recursos humanos.
O Planeamento do Modelo de Carreiras dos Recursos Humanos da Somague procura, deste modo, conciliar os objectivos
estratégicos do negócio da empresa e as necessidades / interesses de cada colaborador.
ANÁLISE DE DESEMPENHO
O Modelo de Carreiras constitui, de facto, um instrumento de
gestão, na medida em que permitirá definir a médio prazo, de
acordo com as necessidades da Somague, qual o Plano de
Sucessões. Neste contexto, este modelo fornece ainda uma
metodologia que permite identificar percursos ideais, que
impliquem o desenvolvimento de competências de Postos
Funcionais destinados a novas áreas de negócio.
Em 2005, foi implementado o novo Modelo Avaliação de Gestão de Desempenho, que constituindo um modelo integrado
de avaliação de desempenho e gestão de carreiras, permite
fundamentalmente:
A política de carreiras pretende identificar e definir caminhos
alternativos pelos quais se pode aceder a postos de maior
relevância.
9 acordar e comunicar objectivos de desenvolvimento;
Os principais objectivos da Política de Carreiras são:
9 Alinhar as expectativas e as capacidades dos colaboradores com a estratégia de negócio e as necessidades
funcionais da Somague;
9 Criar condições para manter os profissionais adequados
nos lugares certos e no tempo necessário, de forma a
assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da
Empresa e a motivar os colaboradores;
9 obter melhores resultados da organização e seus colaboradores;
9 definir comportamentos desejáveis;
9 avaliar e apoiar os colaboradores;
9 promover o desenvolvimento das competências;
9 estabelecer critérios para promoções e recompensas.
Neste contexto, este modelo fornece ainda uma metodologia
que permite identificar percursos ideais, que impliquem o
desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio.
O Modelo da Avaliação de Desempenho
9 Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de
evolução dentro da Somague e os requisitos necessários e, desta forma, criar-lhes apetência para a permanência na Empresa;
9 Gerir a Política de substituição e de formação dos colaboradores, criando condições para assegurar a continuidade de todas as actividades da Empresa, o desenvolvimento de novas actividades e / ou novos mercados;
9 Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu
esforço para uma melhoria contínua.
Trata-se de definir os percursos do Modelo de Carreiras, bem
como os requisitos necessários à movimentação dos colaboradores dentro dos diversos percursos possíveis, o que permite aos nossos colaboradores estabelecer objectivos a médio e
longo prazo, relativamente ao seu percurso profissional dentro
da empresa e identificar necessidades de formação que possibilitem essa evolução.
Os principais objectivos da Avaliação de Desempenho são:
Para a Empresa
9 Reconhecer o mérito de cada colaborador e desenvolver
o seu potencial;
9 Promover a comunicação formal do desempenho entre
avaliador e avaliado;
9 Apoiar as decisões de gestão de recursos
33
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Para os colaboradores:
9 Fortalecer o relacionamento inter-pessoal e a comunicação sobre o comportamento profissional e o trabalho
desenvolvido;
9 Identificar as suas necessidades de formação e outras
oportunidades de desenvolvimento.
SOMAGUE ENTRE AS 20 MELHORES EMPRESAS PARA
TRABALHAR EM PORTUGAL
RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES
Asseguramos que as actividades de produção e de prestação
de serviços associados a esta, realizadas pela SOMAGUE e
seus subempreiteiros, são desenvolvidas em condições controladas, incluindo a preservação da propriedade do Cliente,
dos materiais e produtos armazenados e da própria obra, por
forma a que os requisitos especificados pelo Cliente ou pela
SOMAGUE Engenharia relativamente à qualidade, segurança e
saúde e ao ambiente sejam integralmente cumpridos.
A comunicação com o Cliente, na fase de elaboração da proposta, é assegurada pela Direcção Comercial, visando a resposta a questões relacionadas com a proposta e o contrato.
Na fase de execução da obra, a comunicação e interface com
o Cliente, são assumidas pelo Director da Obra, pela sua Fiscalização ou outro representante formalmente designado, desde que a sua área de autoridade e representatividade esteja
formalmente documentada.
Este sistema de comunicação institucionalizado na Empresa é
o meio privilegiado de contacto com o Cliente no respeitante
a requisitos do produto, à sua entrega e posterior manutenção,
assim como a alterações na execução da obra e retorno de
informação do Cliente relativo ao modo como estão a decorrer
os trabalhos.
No ranking 2005, elaborado pelo Great Place to
Work Institute Portugal, em colaboração com a
revista Exame, após avaliação de mais de 70 das
cerca de 800 empresas convidadas, a SOMAGUE
classificou-se em 10º lugar nas melhores empresas
para trabalhar em Portugal.
A classificação em 2004 posicionou a SOMAGUE
no top 20 pela quarta vez consecutiva.
No período de garantia da obra, a comunicação por parte da
Empresa é assegurada pelo Departamento do Serviço de Após
Venda (S.A.V), sendo esta entidade responsável pela recepção
e resolução de reclamações, pela avaliação da satisfação do
Dono de Obra e análise e seguimento de qualquer outro tipo
de informação proveniente do Cliente.
A SOMAGUE assegura ainda processos de comunicação
externa a partes interessadas, acerca de questões relativas à
segurança e saúde no trabalho e aos aspectos ambientais das
actividades por si desenvolvidas.
DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E
SEGURANÇA
A Qualidade na Somague Engenharia é entendida como uma
metodologia de gestão e como tal reflecte-se no planeamento
do negócio, que considera para além das áreas de actividade
a desenvolver pela Somague Engenharia, a sua envolvente,
contemplando Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros e
34
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Prestadores de Serviços, Entidades Oficiais e a Sociedade em
geral.
ses do sector, tais como a Associação Industrial Portuguesa
(AIP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP).
Ao definir a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente, a
Administração estabelece um conjunto de princípios que pretende que marquem a cultura da Empresa e norteiem a conduta de cada parte interessada com vista à realização das suas
actividades e tomadas de decisão, com a permanente preocupação de melhorar o seu desempenho, tendo simultaneamente em conta o funcionamento da Organização, os procedimentos de segurança e as boas práticas ambientais.
A SOMAGUE integra também o Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), associação
privada sem fins lucrativos criada em Outubro de 2001 e vinculada ao World Business Council for Sustainable Development (WBCSD).
A Administração define a Política da Qualidade, Segurança e
Ambiente e promove a sua divulgação, avaliando o seu entendimento por todos os grupos de interesse, para uma eficaz
implementação.
Para uma mais fácil comunicação interna e disponibilidade
externa, a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente da
SOMAGUE encontra-se descrita num documento que inclui
introdução com enquadramento, uma Declaração e um “cartaz” para afixação. A Política é divulgada por diversos meios
independentemente dos locais onde a Empresa exerce a sua
actividade.
Além do acompanhamento realizado pela Administração na
sua função de gestão de topo, a Administração ao aprovar a
definição e revisão dos objectivos da Qualidade, Segurança e
Ambiente, bem como os indicadores de desempenho dos
processos, verifica se estes consubstanciam os objectivos
gerais e se são consistentes com a política definida e, consequentemente, se esta foi adequadamente entendida e continua
a constituir verdadeiro enquadramento para a realização das
actividades dos colaboradores.
A Política da Qualidade, Segurança e Ambiente é regularmente revista pela Administração, em geral quando da revisão do
SIGAQS, para que esta se mantenha apropriada ao propósito
da Organização e aos objectivos que presidem à sua definição.
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS
REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES DE NORMALIZAÇÃO
Atenta à problemática da Qualidade relacionada com a Construção e à sua importância como instrumento de modernização da gestão das empresas do sector, considera a SOMAGUE
que um dos meios para atingir os objectivos da aplicação de
tal instrumento será o contacto permanente e activo com os
organismos vocacionados para a área.
Assim, a SOMAGUE participa na Comissão Sectorial CS10 de
apoio ao Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), onde, através de reuniões periódicas, contribui para a análise dos
assuntos da Qualidade, sempre que estejam em causa aspectos específicos, nomeadamente os que se relacionam com a
futura aplicabilidade das regras e regulamentos ao sector da
Construção Civil e Obras Públicas. Das reuniões, têm resultado pareceres através dos quais o CNQ estabelece propostas
de actuação, no sentido de responder aos estudos solicitados.
A SOMAGUE é correspondente do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e associada da APQ –Associação Portuguesa para
a Qualidade, o que lhe permite estar actualizada sobre as actividades de Normalização, Qualificação e Metrologia, aplicadas
ao Sector, desenvolvidas em Portugal no âmbito do Sistema
Português da Qualidade.
APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
A gestão do negócio na construção requer flexibilidade, rigor,
informação actual e de qualidade e a cobertura de requisitos
específicos que não se encontram noutras indústrias. É vital
proporcionar a quem está a gerir obras / projectos informação
com a qual se identifica, adaptada a cada contrato, tratada no
seu local de origem e em tempo real.
REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES NA INDÚSTRIA
A SOMAGUE trabalha em estreita colaboração com a ANEOP –
Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas e é
associada de outros organismos representativos dos interes-
A capacidade de integrar soluções próprias de gestão de
obras e controlo de projectos com diversos sistemas centrais
permite que a contabilização dos custos, o ponto para salários, os autos de medição e toda a informação tratada nos
centros produtivos / obras sejam automaticamente integrados,
35
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
reduzindo drasticamente o esforço administrativo e garantindo
a coerência e qualidade da informação em toda a empresa. A
informação é tratada na sua origem, quando acontece, e integrada e disponibilizada a quem dela precisa.
Os fluxos de informação entre os serviços centralizados (aprovisionamentos, gestão de equipamentos, subcontratação, …)
são suportados por interfaces via Internet / Intranet, eliminando as barreiras geradas pela separação física entre os centros
produtivos e os serviços centrais.
Na indústria da construção é necessário ter não só um controlo detalhado de cada unidade de negócio, mas também analisar o conjunto de toda a empresa. A consolidação da informação de cada obra ou projecto e o seu tratamento são essenciais para analisar de forma estruturada os principais indicadores e realizar tarefas como o cálculo do grau de acabamento, o controlo das cobranças e o controlo orçamental de toda a
actividade.
preiteiros e Prestadores de Serviços", acessível a toda a organização pela intranet da Empresa (Snet).
Quando da necessidade de compra de material ou serviço,
são efectuadas consultas a fornecedores, subempreiteiros e
prestadores de serviço prioritariamente realizadas às empresas
constantes do Livro acima referido ou, caso se justifique, a
outras empresas tendo em atenção a sua localização, reputação e referências prévias. Nestas situações, estas empresas
passam também a ser submetidas ao processo de homologação.
Após uma comparação objectiva das propostas recebidas, a
selecção depende da avaliação da capacidade da empresa em
prestar o serviço requerido em termos de recursos, capacidade técnica e essencialmente na qualidade da organização, no
que se refere ao seu sistema de gestão normalizado (nas
componentes da qualidade, ambiente e segurança).
Desde 1993 que a SOMAGUE tem feito uma aposta pioneira
na modernização e implementação de novos processos e respectivas tecnologias de suporte. A procura constante das
melhores soluções permitiu criar uma equipa com elevado
conhecimento funcional e técnico em várias áreas de negócio
e na integração de soluções próprias com os melhores packages de mercado.
O suporte nesta área é integralmente fornecido pela unidade
criada para o efeito, a Somague TI, cuja área de especialização
assenta na implementação de soluções para a indústria da
construção que cobrem todo o processo de negócio, desde a
angariação de propostas até ao controlo das obras em garantia.
SELECÇÃO DE FORNECEDORES
Na Somague Engenharia procedemos à classificação de fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviços por um
processo internamente designado por homologação, que
resulta da combinação da análise da informação fornecida por
estas entidades com a avaliação realizada ao seu desempenho
por responsáveis da Empresa. Tanto a informação fornecida
por solicitação da SOMAGUE, como a avaliação a que são
submetidos, entram em linha de conta com os requisitos da
qualidade, segurança e ambiente aplicáveis ao fornecimento/serviço. Este processo é regularmente realizado e dá origem a uma actualização do "Livro de Fornecedores, Subem-
36
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
6-
DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA
SOMAGUE
implementar e quais os respectivos registos e responsáveis
que são a garantia de um adequado desempenho ambiental de
determinado projecto.
Neste ponto, apresentamos a avaliação de cada uma das
empresas objecto do relatório com base em indicadores de
desempenho – ambiental, económico e social – seleccionados tendo como referência os indicadores essenciais e
complementares propostos pela GRI, além de outros que se
consideraram relevantes.
SOMAGUE PRESENTE EM SEMINÁRIO DO ISQ
DESEMPENHO AMBIENTAL
Na Somague Engenharia S.A. dispomos de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança
(SIGAQS) existindo toda uma estrutura definida, com um conjunto de procedimentos aplicáveis, no sentido de garantir um
melhor e adequado desempenho (social, ambiental e económico-financeiro).
O SIGAQS teve como ponto de partida o reconhecimento das
diferentes formas de actuação, dos diferentes intervenientes
internos e externos, dos diferentes processos de negócio e/ou
de suporte, baseando-se igualmente nos princípios legais e
normativos aplicáveis.
O seu estabelecimento veio assim criar toda uma plataforma
basilar unificadora permitindo, não só, uma gestão mais eficiente e eficaz da organização, mas também criando condições para uma maior adequação e melhoria constante dos
nossos processos às exigências dos diferentes “Stakeholders”.
A Gestão Ambiental surge, assim, na nossa actividade, como
um aspecto central, de importância equivalente à execução
dos trabalhos com Qualidade e/ou Segurança.
A Somague foi convidada a dar o seu contributo
no seminário “Gestão Ambiental na Construção”
promovido pelo Instituto de Soldadura e Qualidade, que decorreu no dia 13 de Maio de 2005.
Esta participação visou demonstrar o empenho e
actuação da nossa actuação para a mudança de
atitude e hábitos dos vários intervenientes em
obra na recuperação e preservação ambientais.
De facto, a inclusão de requisitos ambientais na execução de
obras, é uma situação cada vez mais frequente nas empresas
da SOMAGUE Engenharia. Verificou-se, no último triénio, um
aumento de 17% de empreitadas com acompanhamento
ambiental.
O correcto desempenho ambiental significa, no nosso entender, não só o total cumprimento dos requisitos legais aplicáveis nesta matéria, mas também a adopção de políticas,
regras e práticas, que assegurem a melhoria contínua das
actividades a realizar pelos responsáveis em obra.
Obras c o m A c ompanhamento A mbiental
Preocupamo-nos com os nossos impactes sobre o Ambiente,
nomeadamente sobre a Qualidade da Água, do Solo e/ou do
Ar, Biodiversidade, com o Ordenamento do Território, entre
outros, existindo um vasto conjunto de tipologias de projectos/obras que condicionam a nossa forma e níveis de actuação.
Sempre que num determinado projecto, por exigência legal,
por exigência contratual, ou por exigência interna no âmbito
do Sistema de Gestão Ambiental, surjam projectos com
potenciais impactes ambientais significativos, elaboramos um
Plano de Gestão Ambiental que define os princípios gerais de
Gestão Ambiental a aplicar em obra, quais os procedimentos a
2005
28
2004
23
2003
17
0
13 2 12
22
11 5 1
30
Somague Eng. SA
85
5
62
54
60
90
Neopul
SE Madeira
120
CVC
Engigás
150
Tegael
Em termos práticos, esta melhoria do desempenho traduz-se
na adopção de boas práticas de gestão ambiental a realizar,
designadamente:
37
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
9 Fomento, junto de todos os trabalhadores e a todos os
níveis da hierarquia na obra, de um sentido de responsabilidade ambiental;
9 Avaliação e fiscalização do impacte das actividades em
curso no ambiente local e dos impactes dessas actividades sobre o ambiente em geral;
9 Definição e execução de medidas para reduzir a produção de resíduos e a conservação de recursos;
9 Estabelecimento e actualização de processos e acções
a desenvolver em caso de não cumprimento dos procedimentos operacionais estabelecidos em matéria de
ambiente;
9 Estabelecimento de condições que permitam a divulgação ao público da informação necessária, que lhe permita compreender o impacte no ambiente decorrente
das actividades na obra;
9 Definição de procedimentos que garantam que todos os
subcontratados têm conhecimento e praticam as normas de ambiente estabelecidas pelo Dono da Obra.
Alguns projectos são sujeitos a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e resultam numa Declaração de Impacte Ambiental
(DIA) explícita em relação a determinados princípios e exigências ambientais, entre as quais as de Biodiversidade. Nesses casos, o Dono da Obra procura transmitir-nos quais as
aplicáveis durante a fase em que intervimos, sendo estas posteriormente alvo de avaliação interna pelos nossos responsáveis no sentido de garantir, durante a execução dos trabalhos,
a tomada das devidas acções/medidas de minimização dos
eventuais impactes negativos e de potenciação dos impactes
positivos sobre determinada componente ambiental e garantindo a conformidade do projecto.
Em alguns projectos, consoante a sua localização, dimensão e
potencial impacte realizamos campanhas de monitorização
nos descritores que o justifiquem, nomeadamente campanhas
de monitorização da Qualidade da Água, da Qualidade do Ar,
de Qualidade do Solo e Biodiversidade, entre outras, durante
as fases em que intervimos (concepção e/ou construção e/ou
exploração).
Estas campanhas surgem, na maioria das vezes, nas fases de
execução dos trabalhos, que potencialmente representarão um
maior impacte, procurando-se dessa forma monitorizar
impactes sobre determinada componente ambiental.
Relativamente à Biodiversidade, são por vezes identificadas as
principais espécies vegetais e/ou animais a proteger e/ou em
vias de extinção durante a nossa presença no local, sendo por
vezes transportadas e transplantadas para outros locais, respeitando as condições ambientais e comum acordo entre as
partes interessadas.
Desta forma, procura-se dar a melhor resposta às exigências
legais e contratuais, envolvendo necessariamente todos os
intervenientes directos e quando possível os indirectos,
nomeadamente o Dono da Obra e as respectivas Direcções de
Obra, restantes colaboradores, fornecedores e/ou subempreiteiros e entidades reguladores aplicáveis.
Muitas das vezes, recorremos a empresas especializadas que
efectuam a gestão de campanhas de monitorização, por
exemplo de bio monitorização de águas e águas residuais ou
campanhas de medição de ruído.
Também no caso de projectos/obras não sujeitas a AIA, mas
que justifiquem uma gestão ambiental dada a sua dimensão,
tipologia ou por exigência do Dono da Obra, esses projectos
são alvo de uma pré-avaliação, realizada de acordo com procedimento interno de Identificação de Aspectos e Avaliação de
Impactes Ambientais. Assim, identificamos previamente, por
actividade, os principais aspectos ambientais e respectivos
potenciais impactes associados, e mediante a sua significância, definimos as medidas a implementar no sentido de se
gerirem esses mesmos impactes.
De igual modo, o Ordenamento do Território é assumido
igualmente nas nossas actividades, sendo tidas em linha de
conta as condicionantes associadas a determinado projecto,
nomeadamente a localização em área de Reserva Ecológica
Nacional, ou Reserva Agrícola Nacional, ou do Domínio Público Hídrico, entre outras.
Quando estas não são previstas em projecto, ou no caso de
não existirem alternativas quanto à localização, procuramos
intervir apenas o estritamente necessário, de modo a evitar a
alteração do uso do solo e das condições iniciais, procurando-se à partida impedir e/ou minimizar os impactes associados. Quando se justifica, são inclusivamente efectuados pedidos de desafectação e/ou desanexação, alguns de carácter
temporário, uma vez que são repostas no final da empreitada,
na medida do possível as condições iniciais.
38
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
CONSUMO DE RECURSOS
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS
CONSUMO DE ENERGIA
A energia consumida e emissões associadas à utilização de
combustíveis no transporte necessário à actividade da Somague Engenharia S.A., são questões consideradas no contexto
dos consumos gerais da SOMAGUE.
254
204
90
3997
2004
1 686
535
1 146
SD
180
177
3724
2005
2019
428
1 168
257
223
227
4321
Totais
1 388
CVC
428
Tegael
Ediçor
1 633
Neopul
SE Madeira
2003
ANOS
Somague Eng. S.A.
CONSUMOS DE ENERGIA (103 KWH)
1.295.038
68.080
48.000
27.600
30.360
0
25.387
1.464.105
2004
590.995
81.696
145.000
ND
24.200
0
14.097
855.988
2005
89.910
1.000
110.000
15.300
16.830
0
21.827
254.867
Totais
CVC
2003
SESA
Tegael
Engigás
SE Madeira
Neopul
Assim sendo, os consumos de energia das empresas em análise apresentaram, em 2005, valores globais na ordem de 4
321 × 103 kWh, representando um aumento de cerca de 10%
relativamente a 2003.
Somague Eng.
S.A.
Os consumos que aqui apresentamos são aqueles associados
à nossa actividade, traduzindo apenas valores restritos à actividade de construção, não sendo quantificados todos os consumos incorporados no ciclo de vida da energia consumida,
na medida em que não são directamente dependentes do
desenvolvimento do processo construtivo.
CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l)
ANOS
Os elevados consumos energéticos associados à actividade
construtiva traduzem, por norma, o conjunto global de todos
os processos relativos à energia consumida no seu ciclo de
vida (desde a extracção, transformação dos materiais e equipamentos, transporte e actividades administrativas).
GASOLINA
GASÓLEO
2003
2.639.084
78.511
990.000
444.000
488.400
365.137
5.220
5.010.352
2004
2.623.306
90.288
1.190.000
209.870
230.857
387.870
0
4.732.191
2005
3.630.503
435.128
1.650.000
253.000
278.300
446.809
110.208
4.501.334
ND - Não Disponível
Con sumos T otais de Combu stíveis (10 3 l)
6.804
2005
255
4.732
2004
Consumos de energia/trabalhador (kWh/trab)
856
5.010
2003
1.494
1268
CVC
Tegael
0
757
499
2.000
4.000
6.000
8.000
2005
Gasolina
2004
878
788
1102
103l
Gasóleo
2003
1022
Neo pul Sem dado s
790
Consumos de Gasóleo (l; %)
CVC
Ediço r
2658
3043
2726
2860
SE M adeira
5.220
0
110.208
Tegael
365.137
Neopul
488.400
Engigás
444.000
230.857
278.300
253.000
2000
SESA
So mague Eng. SA
1547
1310
1134
990.000
SE Madeira
78.511
Somague Eng. SA
1.190.000
90.288
435.128
2.623.306
2.639.084
0%
10%
1.650.000
20%
30%
40%
2003
50%
3.630.503
60%
2004
70%
80%
90%
100%
2005
39
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
triénio evidenciaram um decréscimo na ordem dos 16%,
situando-se em cerca de 317 × 103 m3 em 2005.
Consumos de Gasolina (l; % )
25.387
CVC
14.097
21.827
Tegael 0
Neopul
30.360
24.200
Engigás
27.600
48.000
SESA
15.300
145.000
SE Madeira
81.696
1.295.038
0%
10%
20%
30%
1.000
590.995
40%
Sendo um recurso essencial à actividade de Engenharia, procura-se monitorizar, a par de outros recursos, os consumos
associados às actividades (administrativas, projecto, entre
outros) das empresas SOMAGUE Engenharia. São divulgadas
boas práticas que visam a reutilização do papel, o que possibilitou um decréscimo generalizado na maioria das empresas
de 2004 para 2005, verificando-se que o consumo de papel
no conjunto das empresas foi da ordem 48 919 kg no ano
transacto.
110.000
68.080
Somague Eng. SA
CONSUMO DE PAPEL
16.830
50%
2003
60%
70%
2004
89.910
80%
90%
100%
2005
Verifica-se, deste modo, que com base na monitorização destes consumos, foi possível observar uma diminuição sensível
de gasolina e um aumento significativo de gasóleo no triénio.
Os valores globais para 2005 foram de cerca de cerca de 255
000 litros de gasolina e de 4 500 000 litros de gasóleo.
ANOS
Somague Eng. S.A.
Somague PMG
Somague TI
SE Madeira
Ediçor
SESA
Engigás
Neopul
Tegael
CVC
Totais
CONSUMO DE ÁGUA
CONSUMOS DE PAPEL (KG)
2003
17201
395
730
6498
SD
750
5417
SD
2895
2295
36181
2004
23831
66
795
723
2180
750
6205
6120
3103
3560
57333
2005
20890
73
802
6315
2433
1150
4825
6200
3003
3228
48919
Ediçor
0,7
34,5
41,8
2,6
1,0
7,7
3,0
0,7
482
2004
240,5
0,1
0,7
38,0
44,9
3,0
1,1
8,2
3,4
1,9
342
2005
236,5
0,1
0,8
10,7
45,3
8,6
1,1
8,1
0,1
6,0
317
CVC
Tegael
Neopul
Totais
SE Madeira
0,4
Engigás
Somague TI
389,6
SESA
Somague PMG
2003
ANOS
Somague Eng. S.A.
CONSUMOS DE ÁGUA (103 m3)
SD – Sem dados
Consumos de papel / trabalh ador (kg/trab)
18,0
15,2
12,7
11,8
13,6
15,6
CVC
Tegael
Consumos de Á gua (m 3 ; %)
Tegael
3018
Neopul
7693
Engigás
3385
116
1026
SESA
8093
8197
2600
Ediçor
SE Madeira
1088
1130
44874
45265
8580
34506,8
Somague TI
37957
684
19,8
Engigás
10662
725
Somague Eng. SA
389633
0%
10%
20%
30%
2003
40%
61
240479
SE Madeira
40,2
3,9
30,4
29,7
29,4
30,4
Somague TI
24,3
Somague PMG
50%
2004
60%
70%
80%
11,9
55
236504
90%
2003
6,2
5,1
Ediçor
753
370
25,2
19,9
Somague Eng. SA
Somague PMG
2005
2004
1,3
1,0
1,1
SESA
3000
41818
24,7
23,9
Neopul
0
10
33,0
30,4
16,0
18,5
20
30
40
50
kg/trab
100%
2005
Temos consciência da problemática global da disponibilidade
de água potável, sendo por isso, tidos esforços no sentido de
diminuir os consumos em todas as actividades das empresas
da SOMAGUE. Contudo, embora se observem alguns acréscimos individuais de 2004 para 2005, os valores globais do
CONSUMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Na nossa actividade, o registo de maior consumo de materiais
associa-se, naturalmente, às actividades relacionadas com o
desenvolvimento de empreitadas. Dentro dos principais materiais de construção necessários, destaca-se o cimento, o
material britado e material betuminoso, cujos impactes associados aos mesmos, passam fundamentalmente pela extrac40
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
ção de minerais e respectivos consumos energéticos associados. Saliente-se, contudo, que relativamente a estes últimos,
a actividade construtiva tem uma influência indirecta em termos ambientais, no sentido em que não influi qualitativamente
no seu processo de produção. No entanto, procuramos
influenciar qualitativamente, no sentido de reduzir estes consumos, através da adopção de boas práticas de gestão em
obra.
Totais
CVC
Tegael
Neopul
Engigás
SESA
Ediçor
SE Madeira
ANOS
SOMAGUE Eng. S.A.
CONSUMOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CONSUMOS DE CIMENTO (tons)
2003
7.841.859
96.985
SD
8.500
39
250
2004
1.684.327
116.382
75
9.000
45
275
2005
1.592.101
36.801
343
35.000
48
514
60
4.398
7.952.091
239
SD
1.810.343
1.220
14.704
1.680.731
CONSUMOS DE MATERIAL BRITADO (tons)
2003
2.866.576
174.196
SD
19.300
2.088
200.000
18
95.528
3.357.706
2004
2.590.827
200.325
3.227
19.142
3.000
220.000
1.722
35.000
3.073.243
2005
2.339.001
10.662
152.000
58.000
137
30.618
0
18.000
2.608.418
CONSUMOS DE MATERIAL BETUMINOSO (tons)
2003
624.357
1.374
SD
45
2004
168.145
1.580
230
50
2005
231.225
200
14
123
30
0
0
689
626.495
800
0
0
1.096
171.901
285
104
0
0
231.951
SD - Sem dados
de material britado e 231 900 toneladas de material betuminoso.
PRODUÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS
A produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
está, sobretudo, centralizada no sector da construção civil,
nomeadamente em processos como obras de construção,
demolições e operações de manutenção, restauro, remodelação e reabilitação de construções previamente existentes.
Geram-se resíduos em grande quantidade e diversidade, muitos dos quais reutilizáveis perante os tratamentos adequados.
Continuamos a desenvolver esforços no sentido de implementar uma mudança de cultura de todos os envolvidos no processo construtivo: clientes, construtores, arquitectos, projectistas, governos. Todos os intervenientes têm, portanto, que
ter um conhecimento profundo sobre o planeamento e execução das tarefas de gestão de resíduos, de modo a alcançar-se
uma solução optimizada na redução e reciclagem de resíduos.
No que se refere à gestão de resíduos, saliente-se que todas
as empresas da SOMAGUE Engenharia com sede em Portugal
Continental procedem à deposição selectiva e ao encaminhamento a destino final adequado. Na maioria dos casos, verificou-se uma evolução positiva na monitorização dos resíduos
consubstanciada pelo crescente número de empresas que em
2005 já dispõe de dados quantitativo por tipologia de resíduos.
Evolu ç ão dos c onsumos de materiais de c onstruç ão (10 3 ton)
232
2005
Betão
2608
1681
Brita
Cimento
172
2004
Pilhas/baterias/acumuladores [Kg];
11967; 0,97%
Filtros de óleo [Kg]; 692; 0,06%
Papel & Cartão [Kg]; 17346; 1,40%
Resíduos de construção e
demolição [Kg]; 242171; 19,60%
Absorventes e solventes [Kg]; 980;
0,08%
M adeiras [Kg]; 9320; 0,75%
3073
1810
Vidro [Kg]; 62; 0,01%
626
2003
Papel e panos contaminados [Kg];
1135; 0,09%
Terras e Lamas de dragagem [Kg];
757619; 61,32%
3358
7952
Embalagens metálicas contaminadas
[Kg]; 542; 0,04%
Águas oleosas [l]; 2760; 0,22%
Óleos diversos [l]; 16933; 1,37%
Somague Engenharia
Total de Resíduos produzidos em 2005
Embalagens não contaminadas
(Plásticos e metal) [Kg]; 6843; 0,55%
Resíduos vegetais [Kg]; 5385; 0,44%
S ucata metálica [Kg]; 159850;
12,94%
Resíduos de tonner de impressão
[Kg]; 189; 0,02%
Deste modo, da análise do triénio, verifica-se na generalidade
um decréscimo nos consumos globais de materiais de construção, em consonância com a redução do volume de obras
no ano de 2005. No entanto, é de destacar também, que os
objectivos de uma boa gestão de recursos foram realizados,
contribuindo também para esta diminuição. Em 2005 foram
consumidas, aproximadamente 1 680 mil toneladas de cimento (- 1,3% do consumo do ano anterior); 2 600 mil toneladas
41
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NOS EDIFÍCIOS SEDE E NAS EMPREITADAS
TIPO DE RESÍDUO
Somague
Eng. S.A.
SE
Madeira
Ediçor
SESA
Engigás
Neopul
Tegael
CVC
Papel & Cartão
9
9
9
9
9
9
9
9
Embalagens não contaminadas (Plásticos e
metal)
9
9
9
9
9
8
9
9
Vidro
9
9
9
9
9
8
8
9
Águas oleosas
9
9
9
8
8
8
8
9
Embalagens metálicas contaminadas
8
9
8
8
9
8
9
8
Embalagens plásticas contaminadas
8
9
8
8
9
8
8
8
Produtos de Higiene
9
9
9
9
9
8
8
9
Lâmpadas fluorescentes
9
9
9
9
9
8
9
9
Madeiras
9
9
9
9
9
8
9
9
Óleos diversos
9
9
9
9
9
9
9
9
Filtros de óleo
9
9
9
9
9
9
8
9
Produtos químicos
8
8
8
8
9
9
8
8
Absorventes e solventes
9
9
9
9
9
9
8
9
Papel e panos contaminados
9
9
9
9
9
9
9
9
Pilhas/baterias/acumuladores
9
9
9
9
9
9
9
9
Pneus usados
9
9
9
9
9
8
9
9
Resíduos de construção e demolição
9
9
9
9
9
8
9
9
Resíduos de tonner de impressão
9
9
9
9
9
9
9
9
Resíduos vegetais
9
9
8
8
9
8
8
8
Sucata metálica
9
9
9
9
9
9
9
9
Terras e Lamas de dragagem
9
9
9
9
9
8
9
9
9 - Resíduo existente
8 - Resíduo não existente
De destacar ainda neste contexto, a Gestão de Resíduos realizada na Somague Engenharia, S.A, cujas orientações específicas estão organizadas num procedimento específico (Procedimento de Gestão de Resíduos – PGR) constante no Manual
de Gestão do SIGAQS e visa definir e sistematizar os procedimentos necessários aos resíduos produzidos tanto em obra e
parques de equipamento como nas áreas administrativas e
sede, tendo em vista o cumprimento legal aplicável.
A separação dos resíduos em obra é uma medida muito
importante numa política de reutilização e reciclagem, uma
vez que torna todo o seu processo a jusante mais fácil e eficiente. A simples separação de alguns materiais (plásticos,
papel/ cartão e metais) dos restantes resíduos reduz drasticamente os volumes de resíduo a encaminhar, reduzindo-se
assim os custos de transporte e favorecendo as metas de
reciclagem legalmente exigidas.
EMISSÕES GASOSAS
Não sendo responsáveis directos por grandes emissões gasosas comparativamente com outros sectores de actividade,
nomeadamente o das grandes cimenteiras ou de produção
energética por via termoeléctrica, temos consciência dos cuidados que ao nosso nível podemos ter, existindo um esforço
interno de conhecer melhor a forma de actuação de alguns
dos nossos fornecedores, prestadores de serviço mediante a
importância crescente das emissões de gases de efeito estufa
ou os responsáveis pela degradação da camada de ozono e
dos seus efeitos à escala local, regional, nacional, internacional e mundial.
42
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA EM PORTUGAL SOMAGUE ENGENHARIA RECONHECIDA PELO BOM
EXEMPLO
O projecto “Responsabilidade Climática: Índice
ACGE”, procura premiar anualmente as empresas
que têm reconhecido a temática das alterações
climáticas como uma oportunidade e não como
uma ameaça.
A Somague Engenharia obteve o primeiro lugar
das empresas fora do CELE (Comércio Europeu
de licenças de Emissão) e a 8ª posição no global
das 31 empresas nacionais.
CONFORMIDADE LEGAL
A SOMAGUE Engenharia dispõe de uma Direcção Jurídica que
presta tal apoio às restantes Direcções e que com elas colabora activamente na identificação e gestão dos aspectos
legais associados à nossa actividade.
As outras Direcções, no âmbito do SIGAQS, são igualmente
responsáveis pelo cumprimento dos requisitos legais e outros
requisitos a elas aplicáveis, tanto em termos sociais, ambientais como económicos, existindo procedimentos internos que
garantem o seu conhecimento e aplicação.
Contrariamente à nossa vontade, apesar do nosso esforço em
garantir a conformidade, surgem por vezes desvios, que nem
sempre dependem única e exclusivamente da nossa actuação,
mas que são, no entanto, também da nossa responsabilidade.
Assim, quando identificadas essas situações são tomadas as
devidas correcções e acções correctivas, de forma a rapidamente resolver a situação e a impedir a sua recorrência no
futuro.
43
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
DESEMPENHO ECONÓMICO
VOL UME DE NEGÓCI OS - S OMA GUE ENGENHA R I A
A avaliação do desempenho económico, no presente relatório,
é encarada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos
impactes da organização sobre a economia dos diferentes
“stakeholders”. Neste contexto, serão avaliados os fluxos
monetários entre a Somague Engenharia e as partes interessadas, e a forma como a empresa afecta as suas condições económicas.
Pretendemos disponibilizar e realçar informações importantes
que, embora muitas vezes presentes nos relatórios financeiros, serão aqui orientadas para a análise das alterações do
estatuto económico das partes interessadas como consequência das actividades da organização, podendo melhorar a sua
compreensão por parte dos diferentes utilizadores.
SOMAGUE ENGENHARIA
Em 2005 o volume de negócios consolidado da Somague
Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, representando uma
redução de cerca de 10,5% relativamente ao valor obtido no
exercício anterior.
SOMAGUE ENGENHARIA
SIMPLES
2003
2004
2005
SOMAGUE ENGENHARIA
CONSOLIDADA
2003
2004
482.960 456.358 445.407 741.254 747.021 749.341
Capital Próprio
101.546
Passivo Total
381.414 359.855 348.805 632.878 646.464 647.576
Volume de Negócios
575.548 441.093 403.762 838.314 835.042 746.120
96.602 101.546
96.503
746.120
x [1000€]
600.000 575.548
500.000
441.093
21.524
14.139
4.168
41.335
39.218
33.899
Resultados Correntes
15.813
8.256
567
18.267
7.334
4.242
200.000
100.000
2003
2004
SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES
11.600
7.509
3.513
11.600
7.509
2005
SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA
Estes factores tornam naturalmente difícil a manutenção do
desempenho conseguido na actividade de construção, destacando-se, uma vez mais, a tranquilidade com que a empresa
tem conseguido ultrapassar estes período conturbados, em
grande medida devido à estratégia seguida de internacionalização para mercados fortes, assumindo-se cada vez mais
como uma empresa multinacional dinâmica e empreendedora,
bem como do desempenho da actividade das empresas participadas, intervindo em diversos sectores de actividade, revelando-se igualmente importante a opção de diversificação
assumida pelo grupo.
PR I NCIPA I S I NDICA DOR ES - B A L A NÇO
S OMA GUE ENGENHA R IA (S IMPL ES )
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
Activo Líquido Total
Capital Próprio
2003
Resultados Líquidos
403.762
400.000
300.000
96.602
Cash Flow Operacional
(EBITDA)
835.042
700.000
2005
Activo Líquido Total
96.503
838.314
800.000
x [1000 €]
x [1000€]
900.000
2004
Passivo Total
2005
3.513
PR INCI PA IS I NDICA DOR ES- B A LA NÇO
SOMA GUE ENGENHA R IA (CONS OL IDA DO)
800.000
700.000
600.000
x [1000 €]
O ano de 2005 ficou uma vez mais, à semelhança dos anos
anteriores, marcado pelo fraco desempenho da economia portuguesa com um crescimento do PIB de apenas 0,4%, contrastando com a evolução positiva da economia mundial, com
uma taxa de crescimento do produto de cerca de 3,7%. Este
contexto desfavorável, que se vem arrastando, tem e terá,
natural impacto no sector de actividade onde a Somague
Engenharia se insere, tendo sido confirmadas as piores expectativas de retracção da procura, quer pública quer privada,
registando-se níveis de produção reais inferiores aos verificados em 1997.
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
Activo Líquido Total
Capital Próprio
2003
2004
Passivo Total
2005
44
15.000
10.000
2003
x [1000 €]
20.000
5.000
Resultados Correntes
2003
2004
Resultados Líquidos
2005
2004
Cash Flow Operacional
(EBITDA)
PRINC IPAIS INDIC ADORES-DEMONSTRAÇ ÃO DE RESULTADOS
SOMAGUE ENGENHARIA (C ONSOLIDADO)
CVC
4010
5140
9240
Passivo Total
381414 30413 27923 32914 16937
2306
17167
6431
33477 14749
Volume de Negócios
575548 69023 19060 48079 20933
3805
30521
9316
24098 14767
Cash Flow Operacional (EBITDA)
21524
5498
21176 11571 42718 15109
1345
2436
1045
2779
Resultados Correntes
15813
Resultados Líquidos
11600
Activo Líquido Total
456358 67433 27612 40667 55903
5466
Capital Próprio
96503
9617
3719
3686
5712
10983
Passivo Total
359855 42583 13542 30057
SD
1747
18392
S.D.
23152 17989
Volume de Negócios
441093 123735 14253 57954 29825
3515
24470 20476 32106 23510
Cash Flow Operacional (EBITDA)
14139
6648
1235
-1413
2097
4190
1246
Resultados Correntes
8256
Resultados Líquidos
7509
854
1427
2222
-229
4999
113
915
-821
566
809
652
1341
423
3178
1440
748
76
365
813
734
816
409
24850 14070 10609
1473
22078 18272 34135 19617
1628
-916
3321
SD
6213
213
1122
SD
683
-2961
1484
1844
-930
4312
3411
678
71
677
-1329
1169
1902
-992
6587
20684 23824 57811 19315
445407 57066 31934 48966 82097
96602
348805 30434 17819
3777
35.000
Volume de Negócios
403762 59524
2005
TEGAEL
3081
Passivo Total
15.000
NEOPUL
6695
Capital Próprio
20.000
ENGIGÁS
5387
101546 20613 10692 10005
40.000
25.000
SE Sucursal Angola
482960 51025 38621 42919 41951
Capital Próprio
45.000
30.000
EDIÇOR
Activo Líquido Total
Activo Líquido Total
x [1000 €]
Somague MADEIRA
25.000
Somague TI
Somague ENGENHARIA
x [1000€]
PR I NCI PA I S INDI CA DOR ES - DEMONS T R A ÇÃ O DE RES UL T A DOS
S OMA GUE ENGENHA R I A (SI MPL ES )
Somague PMG
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
26632 14115 11189 11112
71017
4295
3733
2292
16951 16762 46861 17649
7063
10951
1666
5938
47773 70434
3452
26322 26541 36021 23926
4168
3287
461
1851
604
1150
3096
Resultados Correntes
567
2711
175
783
-293
738
2464
Resultados Líquidos
3513
1863
48
627
-50
541
47
Cash Flow Operacional (EBITDA)
2593
3507
1366
2325
1199
141
1831
1058
38
10.000
5.000
A CT I VO L Í QUI DO
Cash Flow Operacional (EBITDA)
Resultados Correntes
2003
2004
SE Sucursal Angola
Resultados Líquidos
2005
2005
TEGAEL
2004
EDIÇOR
EMPRESAS PARTICIPADAS
Como referido, o papel das empresas participadas tem vindo a
mostrar-se fundamental na manutenção dos principais indicadores de negócio, num contexto particularmente difícil e que
se agravou em 2005.
Neste contexto, salienta-se uma vez mais que a estagnação do
investimento público e a crise no mercado da construção em
Portugal fomentaram o reposicionamento da empresa para o
investimento noutros mercados, numa estratégia consolidada
com Grupo SyV.
2003
CVC
NEOPUL
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
SOMAGUE ENGENHARIA
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
x [1000€]
R ES ULT A DOS L ÍQUI DOS
SE Sucursal Angola
Regista-se, ainda, o bom desempenho das participadas
nacionais, bem como o desempenho de participadas em áreas
de negócio complementares como são os casos da Neopul
(Infraestruturas ferroviárias, Abastecimento de Água e Saneamento) e a Tegael (Telecomunicações Móveis e Sistemas de
Energia).
TEGAEL
EDIÇOR
2005
2004
CVC
2003
NEOPUL
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
-2.000
-1.000
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
x [1000€]
45
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
VOL UM E DE NEGÓC IOS
S OMA GUE Engenh aria
Distribuiç ão do volume de negóc ios por merc ado geográfic o
SE Sucursal Angola
TEGAEL
0,05%
EDIÇOR
4%
2005
CVC
5%
2004
2003
NEOPUL
6%
8%
ENGIGÁS
3%0,2%
4%2%
6%
13%
SOMAGUE TI
0,2%
5%
7%
Continente
2% 1%
2%
Madeira
Açores
SOMAGUE PMG
Angola
SOMAGUE MADEIRA
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
Brasil
140.000
x [1000€]
82% 72%
78%
Cabo Verde
Outros
CLIENTES
O contexto macroeconómico adverso, já realçado, aliado à falta de definição de políticas de investimento público, levou à
necessidade de reposicionamento da empresa em termos
internacionais, consubstanciada pelo investimento em mercados externos como Espanha, Irlanda, Bulgária e Grécia, aproveitando a complementaridade com o grupo Sacyr Vallehermoso (a que pertence), abordando em conjunto projectos
internacionais.
Por outro lado, as áreas de negócio complementares, como as
exploradas pela Neopul, Engigás e Teagel, contribuem para a
diversificação e procura de novas oportunidades de negócio.
FORNECEDORES
Em 2005 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos
registou o valor de 481 milhões de euros, constituindo uma
redução de cerca de 13% relativamente ao exercício de 2004,
mantendo-se no entanto o peso muito significativo desta
rubrica relativamente ao volume total de negócios (65%) que
decorre da natureza do negócio.
F orn e c im e n t os e S e rviç os Ex t e rn os
x [1000 €]
A estratégia desenvolvida nos últimos anos tem permitido à
Somague Engenharia uma menor dependência dos clientes
públicos tradicionais, que continuam, no entanto, a representar ainda um peso significativo no volume de negócios registado no exercício de 2005, nomeadamente nas Regiões Autónomas.
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
2003
SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES
Deste modo, a obtenção de um volume de negócios, na
ordem dos 746 milhões de euros, é conseguida à custa de
criatividade na busca de novos negócios bem como na alteração da sua repartição por mercados geográficos.
Merece ainda destaque a redução do volume de negócio da
Somague Engenharia Madeira, S.A, para cerca de 59,3
milhões de euros, sendo 49% deste volume proveniente de
obras públicas (contra 70% no exercício de 2004). No entanto, na sequência do contexto geral do sector, era espectável
este decréscimo, tendo-se apostado no reforço da capacidade
produtiva de obras de construção civil.
2004
2005
SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA
COLABORADORES
A Somague Engenharia durante o exercício findo em 31 de
Dezembro de 2005 possuía um número médio de 2845 colaboradores, contabilizando a totalidade das empresas consideradas para efeitos de consolidação, e cerca de 3692 colaboradores tendo em linha de conta a soma das empresas a que
se refere o presente relatório. Este valor representa uma redução de 3% do efectivo médio que, tendo respondido de forma
eficaz ao volume de trabalho, conduz a uma manutenção dos
indicadores médios de produtividade. Destaca-se o desempenho da Engigás, CVC, e Tegael com crescimentos significativos do indicador EBITDA por colaborador médio.
46
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
O exercício de 2005 caracteriza-se por uma diminuição global
do número de colaboradores, sendo no entanto de realçar que
à redução de empregados associados à actividade da construção, caracterizada por particulares dificuldades já descritas, se
opõe o aumento de colaboradores relacionados com a prestação de serviços, materializando a aposta clara do Grupo neste
sector de actividade.
EB I T DA / COL A B ORA DOR
SE Sucursal Angola
TEGAEL
2005
EDIÇOR
2004
2003
CVC
NEOPUL
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
SOMAGUE MADEIRA
A rubrica de Custos com Pessoal na Demonstração Consolidada de Resultados da Somague Engenharia representa 14,5%
dos custos operacionais em 2005, tendo sofrido uma ligeira
subida relativamente ao ano anterior.
SOMAGUE
ENGENHARIA
-10
0
10
20
30
40
50
60 x[1000 €]
Em 2004 os custos totais com pessoal, para as empresas
consideradas, ascendem a cerca de 113 milhões de euros,
representando as remunerações 80% desse valor.
No que respeita à formação, regista-se em 2005 um aumento
significativo nos custos na ordem dos 40% em termos globais, salientando-se, no entanto, que este valor global integra
realidades muito díspares entre empresas que actuam em
sectores e mercados diferentes. Salienta-se, por outro lado,
que a formação continua a ser uma forte aposta da Somague
Engenharia, tendo sido renovados os protocolos celebrados
com diversas entidades de renome, dando continuidade à
formação de gestão e técnica dos quadros superiores e
médios.
Em termos globais, verifica-se um aumento dos custos com
pessoal na ordem dos 5,3% relativamente a 20041.
CUS T OS COM PES S OAL
2005
113.763
2004
102.216
CUS T OS COM PES S OA L - FOR MA ÇÃ O
2003
99.831
SE Sucursal Angola
TEGAEL
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
2005
EDIÇOR
120.000
2004
x [1000 €]
CVC
2003
NEOPUL
CVC
TEGAEL
NEOPUL
ENGIGÁS
SE Sucursal
Angola
EDIÇOR
Somague
MADEIRA
ENGIGÁS
Somague TI
Somague PMG
Somague
ENGENHARIA
x [1000€]
SOMAGUE TI
SOMAGUE PMG
2005
2004
2003
SOMAGUE MADEIRA
Remunerações
46200
861
610
5902
7584
2137
5522
4883
2582 1373
Encargos sociais
14744
200
145
1441
1577
295
1370
1279
490
163
Formação
310
7
27
7
S.D.
1
27
39
38
17
Custos unitários
médios com o pessoal
[1000€/trab.]
43
82
33
37
22
3
25
25
18
9
Remunerações
47608
218
709
7042
7507
SD
5034
5349
3786 2081
Encargos sociais
15869
36
193
1690
1505
SD
1208
1237
630
201
Formação
197
2
30
8
0,5
SD
8
44
13
10
Custos unitários
médios com o pessoal
[1000€/trab.]
49
85
33
41
21
SD
24
26
23
10
Remunerações
54245
264
828
5328
7256
6144
5082
5801
4602 1582
Encargos sociais
15203
56
221
1349
1787
SD
943
1700
787
143
Formação
297
10
16
33
6
SD
10
35
34
1
Custos unitários
médios com o pessoal
[1000€/trab.)]
53
107
29
157
23
SD
25
31
24
8
1 Excluindo da análise os valores da Sucursal de Angola dada a indisponibilidade de dados relativamente a exercícios anteriores.
SOMAGUE ENGENHARIA
0
50
100
150
200
250
300
350
x [1000 €]
INVESTIDORES E SECTOR PÚBLICO
Em 31 de Dezembro de 205, o capital da Empresa, totalmente
subscrito e realizado, era composto por 11.690.000 acções ao
portador, de valor nominal de cinco Euros cada. Também na
mesma data, o capital da Empresa era detido na sua totalidade
pela Somague – Sociedade Gestora de Participação Sociais,
S.A..
O resultado líquido do exercício de 2005, cerca de 3 512
milhares de euros, será utilizado para reforço do capital próprio da empresa, não havendo lugar ao pagamento de dividendos.
47
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
x [1000 €]
R e su l t ado L íqu ido, R e su l t ados T ran sit ados e Divide n dos
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Resultado Líquido
Dividendos
2003
2004
Resultados
Transitados
2005
No que respeita à divida a instituições de crédito, esta ascendeu no exercício de 2005 a 167,8 milhões de euros, sendo
34% deste valor correspondente a dívida de curto prazo. A
dívida bancária representa, assim, cerca de 26% do passivo
da empresa, sendo os custos associados a juros suportados
de 12,4 milhões de euros.
COMUNIDADE
A actividade da Somague Engenharia e das suas participadas
tem inúmeros impactes na comunidade em geral, como resultado directo ou indirecto da sua actividade, embora de difícil
quantificação.
No entanto, não poderão deixar de ser mencionados os donativos a actividades culturais, educativas sociais e outras, que
em 2005 ascendem a cerca de 336 mil euros, materializando
a partilha com a comunidade do valor criado pela empresa.
48
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
DESEMPENHO SOCIAL
As condições criadas para que existam preocupações sociais
bem vincadas na cultura Somague Engenharia são responsáveis pelo bom ambiente que vivemos na Empresa.
No nosso entender, avaliar o desempenho social, não se limita
à análise de indicadores de desempenho. Procuramos nesta
rubrica, aprofundar um pouco mais as acções de envolvimento com os nossos stakeholders, nomeadamente no que se
refere a iniciativas de Responsabilidade Social.
O ano de 2005 foi um ano marcante neste âmbito.
Em 31 de Dezembro de 2005, no grupo de empresas aqui
analisado, assegurámos 3692 postos de trabalho, observando-se uma certa constante relativamente aos anos precedentes.
Desse total, 35% correspondem à Somague Engenharia S.A.,
23% reportam-se à SESA e cerca de 11% dizem respeito à
EDIÇOR.
Os colaboradores são maioritariamente do sexo masculino e
com cursos de nível médio, embora haja variações muito significativas na distribuição por sexo e nível de habilitações de
empresa para empresa. Nas empresas que prestam serviços
mais especializados há uma percentagem muito significativa
de colaboradores com curso superior.
SOMAGUE RECEBE GALARDÃO DE RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Distribu iç ão por género - 2005
CVC
161
18
Tegael
22
232
Neopul
18
233
Engigás 15
229
SESA
812
65
Ediçor
359
36
SE Madeira
A Somague foi destacada com um importante
galardão atribuído durante a realização do Seminário “Prémios Guia de RSE de 2005”, devido ao
reconhecimento dos conceitos de Responsabilidade Social no nosso modelo de gestão. De salientar
que, de um grupo de 500 empresas contactadas,
concorreram 45 e dessas apenas 15 foram seleccionadas.
137
20
Somague TI
23
4
Somague PMG
1
2
Somague Eng. SA
1143
162
0%
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Sexo feminino
Sexo masculino
Qu alific aç ões dos c olaboradores - 2005
CVC
RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA
15
36
Tegael
34
Neopul
26
Engigás
25
128
220
112
113
28
181
SESA 17 42
Ediçor
EFECTIVO
818
222
SE Madeira
371
21
40
Somague TI
ESTRUTURA DE QUADROS DE PESSOAL
96
12
Somague PMG
ANOS
Somague Engenharia S.A
Somague PMG
Somague TI
SE
Madeira
Ediçor
SESA
Engigás
Neopul
Tegael
CVC
Totais
Somague Eng. SA
2003
1440
13
24
214
456
701
272
321
185
181
3807
2003
1287
2
27
187
431
756
246
256
228
234
3654
2005
1305
3
27
157
395
877
244
251
254
179
3692
12
2
299
0%
287
01
719
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Com curso superior
Com curso de nível médio
Outros
Nas empresas com sede em território nacional a maioria dos
colaboradores pertence ao quadro permanente.
49
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
A média etária dos colaboradores é 35 a 40 anos em todas as
empresas A generalidade das empresas tem 10% a 20% de
colaboradores com > 50 anos.
T ipo de c ontrato - 2005
CVC
64
115
Tegael
181
Neopul
73
137
114
Engigás
168
SESA
76
240
FORMAÇÃO
637
Ediçor
237
158
SE Madeira
134
Somague TI
Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de prossecução
dos processos de negócio da SOMAGUE é indispensável a
qualificação dos colaboradores para fazer face à realidade e
exigência da nossa estratégia.
23
17
10
Somague PMG
03
Somague Eng. SA
970
0%
335
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Quadro Permanente
Temporários
Estru tu ra Etária por empresa - 2005
CVC
53
Tegael
75
70
Neopul
91
Engigás
83
53
98
SESA
66
SE Madeira
207
120
30
Somague TI
36
43
34
37
133 72
131
67
78
41
9
17 1
Somague PMG 0
Somague Eng. SA
2
176
0%
17
58
56
465
Ediçor
34
90
402
1
397
334
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100
%
< 30 anos
30-39 anos
40-50 anos
Entendemos a formação como uma ferramenta indispensável a
essa qualificação, dotando os colaboradores das competências necessárias ao exercício das suas funções e preparandoos para um desenvolvimento profissional, quer no sentido de
progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal,
por forma a que os Recursos Humanos se encontrem o mais
aptos possível a concretizar os objectivos propostos, bem
como a fazer face a novas estratégias de negócio.
> 50 anos
Predominam claramente colaboradores jovens, particularmente nas empresas que prestam serviços mais especializados,
como a Somague TI.
Média etária por empresa
Deste modo, a nossa política de formação, tem como princípios orientadores na estratégia da SOMAGUE:
9 Desenvolver as competências e as aptidões definidas
no modelo de competências;
9 Preparar e desenvolver as acções identificadas no
âmbito da análise de desempenho ou no levantamento
de necessidades sectoriais ou nos pedidos pontuais de
participação em cursos, formação essa específica.
Para garantir a qualificação dos indivíduos face às competências da organização, Corporativas e Técnico––Funcionais
Gerais, as acções previstas no Plano Anual de Formação
resultam do levantamento de necessidades obtido essencialmente através do processo de análise de desempenho.
CVC
Tegael
Neopul
Engigás
SESA
Ediçor
SE Madeira
Somague TI
Somague PMG
Somague Eng. SA
0
5
10
15
2003
20
25
2004
30
35
2005
40
45
50
Anos
50
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Horas de Formaç ão/ c olaborador - 2005
GESTÃO DE CARREIRAS NA UNIVERSIDADE CATÓLICA
35,7
Tegael
Neopul
5,9
Engigás
5,4
SESA
1,5
Ediçor
1,2
6,3
SE Madeira
22,5
Somague TI
Fruto da Relação mantida com a Universidade
Católica Portuguesa e dando continuidade à política de forte ligação entre a Universidade e a empresa, a Somague foi convidada a participar na primeira série de conferências pela Alumni Católica,
subordinadas a temas de âmbito profissional.
A primeira teve como tema a “Gestão de Carreiras”,
tendo sido apontadas diferentes perspectivas e instrumentos utilizados pelas empresas para gerir as
carreiras dos seus colaboradores, num mercado
cada vez mais global e tendo em vista a cada vez
mais crescente mobilidade dos quadros.
12,0
Somague Eng. SA
0
4
Somague Eng. SA
Somague TI
SE Madeira
0%
5%
14% 0%
0%
4%
4%
8%
5% 1%2% 1%
2%
3% 2%
51%
65%
45%
Ediçor
SESA
Engigás
Neopul
Tegael
24
28
32
36
32,8
Neopul
42,7
Engigás
14,8
SESA
25,1
Ediçor
1,8
0,0
14,3
0
2005
2004
2003
20
16,0
Tegael
Somague Eng. SA
24%
16
Formaç ão em S eguranç a e A mbiente - 2005
Somague TI
29%
12
nº de horas
SE Madeira
Evoluç ão do nº de horas de formaç ão - 2003, 2004 e 2005
(total de horas; % )
8
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% horas
Em 2005, a fracção de trabalhadores objecto de acções de
formação variou entre 2% e 51%, correspondendo este último
valor às acções realizadas na Somague Engenharia, S.A. Em
2005 cada trabalhador recebeu, em média, entre 1,51 e
35,69 horas de formação, tendo sido de 11,98 na Somague
Engenharia, S.A.
De destacar o aumento significativo de acções de formação no
ano de 2005, na generalidade das empresas relativamente a
2003, em virtude da melhoria contínua do desempenho dos
colaboradores e da gestão de competências.
A formação em segurança e ambiente tem sido de igual modo
uma constante, observando-se uma tendência crescente de
ano para ano na generalidade das empresas.
51
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO
FORMAÇÃO DE JOVENS GESTORES PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Tendo sempre presente, a necessidade de desenvolvermos a
nossa actividade com elevados padrões de segurança, cumprimos o que está estabelecido no Colectivo de Trabalho no
que respeita à prevenção e segurança dos colaboradores.
Assim sendo, nas nossas obras estão criadas as Comissões
de Prevenção e Segurança, constituídas por dois representantes da empresa, dois representantes dos trabalhadores e por
um encarregado de segurança.
Não obstante, na actividade construtiva, acidentalidade laboral
verifica-se apesar do crescente e contínuo esforço da implementação de boas práticas de Segurança.
Somague Engenharia aposta no Programa Young
Managers Team do BCSD Portugal
O Young Managers Team (YMT) é uma iniciativa inovadora, que constitui uma oportunidade de crescimento profissional num ambiente multisectorial proporcionado pelos membros do BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e, simultaneamente, uma aposta das empresas nos seus quadros mais promissores, garantindo
uma forte componente de formação numa área estratégica, como é o desenvolvimento sustentável.(Francisco de La Fuente Sanchez, Presidente do
BCSD Portugal)
Em 2005, aderimos à iniciativa do BCSD Portugal
com a perspectiva de dotar os nossos jovens quadros de ferramentas efectivas para concretizar os
compromissos de sustentabilidade que pretendemos
atingir.
Intitulado “Inovação rumo ao Desenvolvimento Sustentável”, o projecto desenvolvido teve como objectivo, a aferição das sinergias existentes entre as práticas de inovação e sustentabilidade nas principais
empresas portuguesas.
Foi com grande entusiasmo que este projecto foi por
todos acompanhado, prevendo-se desde já, que seja
uma iniciativa com continuidade em anos futuros.
Assim, relativamente aos acidentes de trabalho, verifica-se o
seguinte:
9 em 2005 houve um acidente mortal (empresa participada – Angola) e 80 trabalhadores acidentados com direito a baixa;
9 a relação entre o nº de acidentados e o nº médio de trabalhadores variou entre 1,2% e 6,6% em 2005 (tendo
sido cerca de 4% na Somague Engenharia, S.A.).
Sobretudo, observa-se em termos globais, uma ligeira
redução no nº de acidentes de 2004 para 2005 no conjunto
das empresas, demonstrando em termos efectivos a eficiência das boas práticas de Segurança que se têm vindo a
praticar.
A c identes de T rabalh o (nº)
7
Tegael
19
4
3
Neopul
17
14
17
Engigás
SESA
0
38
3
21
Ediçor
6
SE Madeira
54
23
30
40
8
12
Somague Eng. SA
46
0
10
20
30
40
2003
50
51
113
60
2004
70
80
90
100
110
120
nº
2005
52
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
Colaboradores ac identados (% )*
2,76
Tegael
1,20
Neopul
PROTOCOLO COM A OPTIMUS
8,33
2,16
6,97
7,72
Engigás
SESA
0,40
Sem dados
5,32
SE Madeira
6,96
5,61
3,91
3,57
Somague Eng. SA
2
3
4
8,77
5,10
3,21
1
9,93
2,62
Ediçor
0
Procurando identificar constantemente situações
benéficas e vantajosas para os nossos colaboradores,
promovemos um protocolo com a rede Optimus no
sentido de proporcionar condições exclusivas, extensíveis aos familiares e amigos.
6,64
4,36
5
2003
ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLOS PARA BENEFÍCIOS ADICIONAIS AOS
7,85
6
7
8
2004
COLABORADORES
9 10 11 12 13 14 15
2005
%
* – nº de acidentados/nº total de colaboradores
SAÚDE E BEM-ESTAR
PROTECÇÃO NA DOENÇA
No âmbito da Medicina do Trabalho, garantimos a todos os
Colaboradores, quer prestem a sua actividade em escritório ou
obra, exames médicos aquando da sua admissão no seio da
empresa, periodicamente e ocasionalmente para situações em
que existam alterações substanciais no ambiente e/ou organização do trabalho que possam ser susceptíveis de repercussão na saúde dos trabalhadores.
De igual modo, a criação de condições visando a melhoria do
bem-estar dos colaboradores, é uma preocupação dentro da
SOMAGUE. Assim, foram criados protocolos com centros
desportivos como o Holmes Place e o Solinca, Clínicas de
estética como a Persona e centros ópticos como a Óptica da
Estrela.
INCENTIVO AO CONVÍVIO “OUTDOOR”
Na Somague Engenharia e nalgumas participadas, existem
protocolos estabelecidos visando a melhoria do acesso a
condições bancárias exclusivas aos seus colaboradores. O
grupo TOTTA, o Banco Espírito Santo e o BBVA, são as instituições que actualmente contribuem para a criação destas
soluções financeiras vantajosas.
CARTÕES DE NATAL CRIATIVOS
Incentivamos a criatividade e a participação dos
filhos dos nossos colaboradores no espírito da
Empresa.
Queremos que o espírito de Natal seja por todos
sentido e que os mais novos possam participar
com todo o entusiasmo que é habitualmente associado a essa altura do ano.
Neste sentido, os cartões de Natal que foram distribuídos pelos nossos colaboradores em 2005,
foram elaborados pela filha de um colaborador do
Grupo SyV e para 2006, este concurso será alargado a Portugal, podendo os filhos dos Colaboradores da Somague Engenharia participar.
Procurando o garante do bem-estar e do convívio entre todos
colaboradores, na SOMAGUE organizamos todos os anos uma
iniciativa desportiva ao ar livre, que inclui entre outras actividades, a prática de desportos radicais. Este evento, denominado de “Challenge”, é assumido com grande entusiasmo
pelos nossos colaboradores, os quais participam na sua maioria todos os anos.
53
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005
RESPONSABILIDADE SOCIAL EXTERNA
APOIO AOS SEM-ABRIGO
COMUNIDADE
APOIOS, PATROCÍNIOS E MECENATO
Na Somague Engenharia procuramos desenvolver a nossa
actividade, com a consciência de que a nossa intervenção
pode e deve proporcionar a melhoria de condições em áreas
não directamente relacionadas com a envolvente do nosso
negócio. Nesta sequência em 2005, realizámos uma série de
apoios e patrocínios em diversas iniciativas de índole social,
destacando-se de entre as várias acções, os apoios dados no
âmbito do Apoio à Criança e ao Adolescente.
A COMUNIDADE VIDA E PAZ é uma instituição de
solidariedade social, que tem como finalidade o
apoio/recuperação e reinserção social dos sem abrigo.
Neste contexto, nos dias 24 e 25 de Novembro realizámos, em colaboração com a COMUNIDADE VIDA E
PAZ, uma acção de recolha de roupas usadas (roupas, cobertores, almofadas, entre outros) no edifício
sede da Empresa.
A poios e Patro c ínios em 2005 (% )
MOVIMENTO AO SERVIÇO DA VIDA
3%
T ipo de In ic iativa
18%
Apoio à Criança e ao Adolescente
1%
46%
Combate à fome
Cultura
15.000
Desporto
16%
Educação
Associativismo
ATRIBUIÇÃO IRS A INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
Incentivamos, através da nossa rede de comunicação
interna, que os nossos colaboradores contribuam para
estas instituições com 0,5% do IRS que paga ao Estado, ficando o Estado obrigado a transferir esse montante para a entidade escolhida (ex. por cada 500 euros de
IRS recebido, o Estado remete 2,5 euros para a organização indicada pelo Cidadão).
O MSV – Movimento ao Serviço da Vida – é uma
Instituição Particular de Solidariedade Social portuguesa, criada em 1991, que tem como lema o serviço à vida concretizado junto daqueles que mais precisam. Actualmente, desenvolve projectos com
crianças em risco, idosos abandonados, sem-abrigo,
pedintes e pessoas marginalizadas, em Portugal e no
Nordeste Brasileiro.
Querendo dar continuidade a apoios socialmente
responsáveis, em Abril de 2005, participámos também nesta nobre causa, divulgando esta iniciativa
junto dos nossos colaboradores, a fim de angariar
lucros que reverteram a favor dos projectos MSV.
SOMAGUE OFERECE VIATURA
Em Abril de 2005, oferecemos uma viatura à Associação dos Lares Ferroviários, estando presentes na cerimónia representantes da REFER e da SOMAGUE.
54
ANEXO I
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES
DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE
Ref
Designação
Ref
Designação
1.1
Declaração da Visão e da estratégia da Organização no
que se refere à sua Contribuição para o
Desenvolvimento Sustentável
3.5
Remuneração dos Executivos
1.2
Declaração do Presidente
3.6
Estrutura Organizacional
2.1
Nome da Organização
3.7
Missão e Valores, Códigos Internos de Conduta
2.2
Principais Produtos e/ou Serviços
3.8
Mecanismos de Recomendações do Conselho de
Administração
2.3
Estrutura Operacional
3.9
2.4
Estrutura Organizacional
Base para Identificação e Selecção das Principais Partes
Interessadas
2.5
Países em que está Presente
3.10
Formas de Consulta às Partes Interessadas
2.6
Tipo e Natureza Legal de Propriedade
3.11
Consulta às Partes Interessadas
2.7
Mercados Servidos
3.12
Uso das Informações
2.8
Dimensão e Organização
3.13
Explicação sobre o Princípio de Precaução
2.9
Lista das Partes Interessadas
3.14
Cartas de Princípios Internacionais
2.10
Pessoa a ser Contactada para Esclarecimentos
3.15
Principais Adesões a Associações Industriais e
Empresariais
2.11
Período a que se referem as Informações
3.16
Políticas e/ou Sistemas para Gerir os Impactes
2.12
Relatório Mais Recente
3.17
2.13
Limites do Relatório
Gerir Impactes Económicos, Ambientais e Sociais
Indirectos
2.14
Alterações Ocorridas desde o Relatório Anterior
3.18
2.15
Bases de Elaboração do Relatório
Principais Modificações Realizadas, durante o Período
de Elaboração dos Relatórios
2.16
Reformulação de Informações
3.19
Desempenho Económico, Ambiental e Social
2.17
Princípios ou Protocolos da GRI
3.20
Estado da Certificação
2.18
Critérios e Definições
2.19
Alterações Significativas nos métodos de medição
aplicados a dados económicos, sociais e ambientais
relevantes
2.20
Políticas e Procedimentos Internos
2.21
Verificações Imparciais
2.22
oportunidades económicas, ambientais e sociais
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1
Vendas Líquidas
EC2
Análise Regional do Mercado
EC3
Custo dos Bens, Materiais e Serviços Adquiridos
EC4
Percentagem de Contratos Pagos Segundo os Termos
Estabelecidos
Informações Adicionais
EC5
Total do Montante Salarial e Benefícios
3.1
Estrutura de Governação
EC6
Distribuições aos Investidores
3.2
Percentagem de Administradores Independentes e NãoExecutivos
EC7
Aumento/Decréscimo em Ganhos Retidos no Fim do
Período
3.3
Especialização
Administração
EC8
Impostos
EC9
Subsídios Recebidos de acordo com o País ou Região
3.4
Processos do Conselho de Administração para
identificação e supervisão de gestão de riscos e das
EC10
Doações
dos Membros do
Conselho
de
1/3
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE
Ref
Designação
Ref
Designação
EC11
Classificação de Fornecedores
EN22
Reciclagem e Reutilização Total de Água
EC12
Desenvolvimento de Infra-Estruturas para Negócios
Não-Centrais
EN23
Quantidade Total de Terras Compradas, Arrendadas ou
Geridas para Actividades de Produção ou Uso Extractivo
EC13
Impactes Económicos Indirectos da Organização
EN24
Quantidade de Superfície Impermeável em Relação a
Terras Compradas ou Arrendadas, em Percentagem
EN25
Impactes das Actividades e Operações sobre Áreas
Protegidas ou Sensíveis
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
EN1
Consumo Total de Materiais por Tipo (excepto água)
EN2
Percentagem de Materiais Utilizados que são Resíduos
EN26
Alterações dos Habitats Naturais
EN3
Consumo Directo de Energia
EN27
EN4
Consumo Indirecto de Energia
Objectivos, Programas e Metas para Proteger e
Restaurar Ecossistemas e Espécies Nativas em Áreas
Degradadas
EN5
Consumo Total de Água
EN28
EN6
Localização e Áreas das Terras Pertencentes à
Organização, Arrendadas ou por ela Geridas em Habitats
Ricos em Biodiversidade
Número de Espécies na Lista Vermelha da UICN com
Habitat em Áreas Afectadas pelas Operações
EN29
Unidades de Negócio que Operam ou Pretendam
Desenvolver Operações em Áreas Protegidas ou
Sensíveis, ou na Zona Envolvente
EN30
Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases com
Efeito de Estufa
EN31
Toda a Produção, Transporte, Importação e Exportação
de Qualquer Resíduo Considerado Prejudicial segundo
a Convenção da Basileia
EN32
Fontes de Água significativamente Afectadas pela
Descarga e Escoamento de Água
EN33
Desempenho dos Fornecedores
Componentes Ambientais
EN34
Impactes Ambientais Significativos do Transporte
Utilizado
EN35
Total de Gastos Ambientais
EN7
Impactes sobre a Biodiversidade
EN8
Emissões de Gases com efeito de Estufa
EN9
Utilização e Emissão de Substâncias Destruidoras da
Camada de Ozono
EN10
NOx, SOx e Outras
Significativas, por Tipo
Emissões
Atmosféricas
EN11
Resíduos
EN12
Descargas Significativas na Água
EN13
Derrame Significativo de Produtos Químicos, Óleos e
Combustíveis, por Número Total de Ocorrências e por
Volume Total
EN14
Impactes Ambientais Significativos dos Principais
Produtos e Serviços
Relativo
aos
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL
EN15
Percentagem Recuperável dos Produtos Vendidos e
Percentagem Efectivamente Recuperada
LA1
Mão-de-Obra, por Região ou País, Estatuto, Tipo de
Emprego
EN16
Incidentes ou Multas pelo Não-Cumprimento
LA2
Criação de Empregos e Rotatividade, por Região/País
EN17
Iniciativas para Uso de Fontes de Energia Renovável e
para Aumentar a Eficiência Energética
LA3
Percentagem de Empregados Representados por
Organizações Sindicais Independentes
EN18
Consumo Anual de energia dos Principais Produtos
LA4
Relações Trabalho/Gestão
EN19
Outros Consumos Indirectos de energia e suas
Implicações
LA5
Saúde Ocupacional
EN20
Fontes
de
Água
e
Ecossistemas/Habitats
Significativamente Afectados pelo Consumo de Água
LA6
Comités Formais sobre Saúde e Segurança
LA7
Índice de Absentismo
LA8
Descrição de Políticas ou Programas a Respeito de
VIH/SIDA
EN21
Consumo anual de Água Existente
2/3
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE
Ref
Designação
Ref
Designação
LA9
Formação por Ano, por Empregado e por Categoria
SO4
Prémios Recebidos
LA10
Descrição de Políticas ou Programas Promotores de
Oportunidades Iguais
SO5
Financiamento de Partidos Políticos
SO6
Decisões do Tribunal
LA11
Proporção Homem/Mulher e Outros Indicadores de
Diversidade Culturalmente Apropriados
SO7
Comportamentos Anticompetitivos
LA12
Benefícios dos Colaboradores Além dos Previstos na
Lei
PR1
Políticas para preservar a Saúde e a Segurança do
Consumidor
LA13
Representação Formal de Trabalhadores em Tomadas
de Decisão ou Administração
PR2
Informações Sobre o Produto e a sua Rotulagem
PR3
Respeito pela Privacidade do Consumidor
LA14
Directrizes sobre Sistemas de Gestão de Segurança e
Saúde no Trabalho
PR4
Não-Conformidade com a Legislação referente à Saúde
e Segurança do Consumidor
LA15
Acordos Formais com Sindicatos
PR5
LA16
Programas para Apoiar a Continuidade da Vida Laboral
dos Funcionários
Reclamações Relacionadas com a Saúde e Segurança
do Consumidor
PR6
LA17
Gestão da Capacidade e Formação ao longo da Vida
Profissional
Conformidade Voluntária com um Código de Conduta,
Selos ou Rótulos
PR7
HR1
Directrizes dos Direitos Humanos
Não-Conformidade com a Legislação referente a
Informações e Rotulagem do Produto
HR2
Impactes Sobre os Direitos Humanos
PR8
Satisfação do Consumidor
HR3
Desempenho em Direitos Humanos
PR9
Adesão a Padrões e Códigos Voluntários de Publicidade
HR4
Não-Descriminação…
PR10
Violação de Regulamentações em Publicidade e
Marketing
HR5
Política de Liberdade de Associação
PR11
HR6
Trabalho Infantil
Reclamações Relacionadas com a Violação da
Privacidade de Consumidores
HR7
Trabalho Forçado e Compulsório
HR8
Formação de Empregados
HR9
Processos Judiciais
HR10
Política de Não-Retaliação e Sistema Efectivo e
Confidencial de Recepção das Queixas dos
Funcionários
HR11
Formação em Direitos Humanos para Segurança dos
Funcionários
HR12
Necessidade das Populações Indígenas
HR13
Queixas e Reclamações da Comunidade Indígena
HR14
Receita Operacional
SO1
Impactes Sobre as Comunidades
SO2
Suborno e Corrupção
SO3
Gestão de Lobbies e Contribuições Políticas
3/3
ANEXO IIII
INDICADORES AMBIENTAIS,
ECONÓMICOS E SOCIAIS
Relatório de Sustentabilidade 2005
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005
Status: Global
SOMAGUE ENGENHARIA
2003
SOMAGUE MADEIRA
2004
2005
SOMAGUE PMG
2004
2003
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
CVC
NEOPUL
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2005
2004
2003
EDIÇOR
2004
2003
2005
TEGAEL
2005
2004
2003
SE Sucursal Angola
2005
2004
2003
2004
2005
1150
INDICADORES AMBIENTAIS
AMB.1
Consumo de papel [kg]
17201
23831
20890
6498
723
6315
395,2
66
73
730
795
802
5417
6205
4825
S.D.
6120
6200
2295
3560
3228
S.D.
2180
2433
2895
3103
3003
750
750
AMB.2
Consumo de energia [KWh]
1632704
1685892
2018518
427903
534879
428000
248
41
44
458
493
512
687
740
768
253570
250543
256590
90242
177135
227023
1387700
1145793
1167608
203952
179680
223064
S.D.
S.D.
S.D.
AMB.3
Consumo de água [m3]
389633
240479
236504
34507
37957
27000
370
61
55
684
725
753
1026
1088
1130
7693
8197
8093
695
1866
5964
41818
44874
45265
3018
3385
116
2600
3000
8580
AMB.4
Consumo de cimento [ton]
7841859
1684327
1592101
96985
116382
36801
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
39
45
48
250
275
514
4398
S.D.
14704
S.D.
75
343
60
239
1220
8500
9000
35000
AMB.5
Consumo de material britado [ton]
2866576
2590827
2339001
174196
200325
10662
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
2088
3000
137
200000
220000
30618
95528
35000
18000
S.D.
3227
152000
18
1722
0
19300
19142
58000
AMB.6
Consumo de material betuminoso [ton]
624357
168145
231225
1374
1580
200
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
30
800
285
104
689
1096
0
S.D.
230
14
0
0
0
45
50
123
Consumo de combustíveis [l]:
AMB.7
Nº de litros consumidos (gasolina)
1295038
591166
89910
68080
81696
1000
S.D.
*
*
S.D.
*
*
27600
22000
15300
30360
24200
16830
25387
14097
21827
S.D.
S.D.
5856
0
0
0
48000
145000
110000
Nº de litros consumidos (gasóleo)
2639084
1895753
3630503
78511
90288
435128
S.D.
*
*
S.D.
*
*
444000
209870
253000
488400
230857
278300
5220
0
110208
S.D.
S.D.
798394
365137
387870
446809
990000
1190000
1650000
17
22
28
5
5
2
S.D.
S.D.
S.D.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
S.D.
12
11
22
13
1
0
0
S.D.
S.D.
3
0
0
100%
0
S.D.
0
Gestão Ambiental
AMB.9
Empreitadas com acompanhamento ambiental [%]
Autos/notificações [N.º] e/ou coimas[ €] por incumprimento de disposições legais em matéria de protecção do ambiente:
AMB.10
Autos/notificações [N.º]
0
0
0
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
N.A.
N.A.
0
S.D.
S.D.
0
S.D.
0
0
S.D.
S.D.
0
S.D.
S.D.
0
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
Coimas[€]
0
0
0
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
N.A.
N.A.
0
S.D.
S.D.
0
S.D.
0
0
S.D.
S.D.
0
S.D.
S.D.
0
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
Características da frota automóvel e do parque de máquinas:
AMB.11
Gasolina
35
4
5
54
60
1
S.D.
*
*
S.D.
*
*
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
7
Gasóleo
565
750
850
52
50
55
S.D.
*
*
S.D.
*
*
S.D.
125
133
S.D.
S.D.
96
GPL
0
0
0
0
0
0
N.A.
0
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
0
N.A.
N.A.
0
N.A.
Outros
0
0
0
11
13
0
N.A.
0
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
0
N.A.
N.A.
0
N.A.
600
754
855
117
123
56
S.D.
*
*
S.D.
*
*
204
S.D.
S.D.
95
83
103
41
Total
10
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
S.D.
S.D.
S.D.
112
S.D.
S.D.
S.D.
89
130
196
S.D.
S.D.
S.D.
N.A.
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
0
N.A.
N.A.
N.A.
122
S.D.
S.D.
S.D.
89
130
196
75
89
93
13
Sistema de Gestão de Resíduos
Existência de práticas de gestão de resíduos no edifício-sede:
AMB.12
Legenda:
N.D. - Não Disponível
N.A. - Não Aplicável
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
Não
Sim Não Sim
Não
Sim
v
v
v
v
v
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
S.D. S.D.
v
v
S.D. S.D.
v
v
Transporte e encaminhamento a destino final adequado
v
v
v
v
v
v
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
S.D. S.D.
v
v
S.D. S.D.
v
v
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
Não
Sim Não Sim
Não
Sim
Deposição selectiva
v
v
v
v
v
v
S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D.
v
v
S.D. S.D.
v
v
Transporte e encaminhamento a destino final adequado
v
v
v
v
v
v
S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D.
v
v
S.D. S.D.
v
v
Quantidade e tipo de resíduos produzidos no edifício-sede e nas empreitadas:
AMB.14
Não
v
Existência de práticas de gestão de resíduos nas empreitadas:
AMB.13
Sim
Deposição selectiva
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo
Qtd.
Tipo
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
x
v
Não
x
v
v
x
x
v
x
v
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não
S.D.
S.D.
S.D.
v
v
v
S.D.
S.D.
v
S.D.
S.D.
S.D.
v
v
v
S.D.
S.D.
v
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
v
Qtd.
x
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não
S.D.
S.D.
S.D.
v
v
v
S.D.
S.D.
v
S.D.
S.D.
S.D.
v
v
v
S.D.
S.D.
v
Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo Qtd. Tipo Qtd.
Papel & Cartão [Kg]
v
620
v
11060
v
10530
v
524
v
900
v
2856
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
60
v
70
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
1900
v
3900
v
5300
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg]
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
62
v
100
v
20
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
S.D.
v
23
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
4600
v
6800
v
11000
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Vidro [Kg]
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
113
v
200
v
50
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
S.D.
v
12
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
v
500
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Águas oleosas [l]
v
S.D.
v
1000
v
760
v
4455
v
8000
v
2000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
-
v
-
v
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Embalagens metálicas contaminadas [Kg]
x
-
x
-
x
-
v
1230
v
2000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
42
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
v
1600
x
-
x
-
x
-
Embalagens plásticas contaminadas [Kg]
x
-
x
-
x
-
v
62
v
100
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
x
-
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
x
-
x
-
x
-
x
-
Higiene [Kg]
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
37
v
55
v
10
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
S.D.
x
-
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Lâmpadas fluorescentes [Unidades ou Kg]
v
76 un
v
253 un
v
87
v
14
v
20
v
5
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
S.D.
v
22
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
90
v
260
v
100
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Madeiras [Kg]
v
S.D.
v
5300
v
4500
v
169
v
300
v
500
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
320
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
500
v
4000
v
2300
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Óleos diversos [l]
v
S.D.
v
9500
v
7600
v
3400
v
6000
v
3000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
133
v
S.D.
v
6300
v
4600
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
800
v
1600
v
600
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Filtros de óleo [Kg]
v
S.D.
v
395
v
297
v
254
v
400
v
50
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
15
v
S.D.
v
450
v
330
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
v
50
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Produtos químicos [Kg]
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
23
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
x
x
-
x
-
x
-
x
-
Absorventes e solventes [Kg]
v
S.D.
v
910
v
832
v
570
v
1000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
13
v
S.D.
v
198
v
135
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Papel e panos contaminados [Kg]
v
S.D.
v
350
v
293
v
145
v
200
v
50
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
22
v
S.D.
v
420
v
370
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
190
v
400
v
400
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Pilhas/baterias/acumuladores [Kg]
v
S.D.
v
200
v
197
v
126
v
152
v
365
x
-
x
-
x
-
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
S.D.
v
5
v
S.D.
v
0
v
0
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
1000
v
11400
v
9400
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Pneus usados [Kg]
v
S.D.
v
1890
v
1337
v
580
v
1000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
0
x
0
v
1000
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Resíduos de construção e demolição [Kg]
v
S.D.
v
258000
v
227000
v
11200
v
20000
v
9981
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
200
v
190
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
26750
v
5000
v
5000
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Resíduos de tonner de impressão [Kg]
v
S.D.
v
188
v
168
v
7
v
10
v
12
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
S.D.
v
12
v
9
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
36
v
0
v
90
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Resíduos hospitalares (Tipo III e IV) [Kg]
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
Resíduos vegetais [Kg]
v
3600
v
4210
v
4125
v
2820
v
5000
v
1260
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
S.D.
x
S.D.
x
-
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Sucata metálica [Kg]
v
17500
v
28200
v
37000
v
11500
v
20000
v
8000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
1700
v
S.D.
v
30000
v
27000
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
37310
v
86150
v
86000
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
Terras e Lamas de dragagem [Kg]
v
S.D.
v
663000
v
733000
v
42270
v
75000
v
20789
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
3700
x
S.D.
x
S.D.
x
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
x
0
v
130
x
-
v
S.D.
v
S.D.
v
S.D.
850
v
500
x
x
x
x
x
x - Tipo de resíduos não existente na Empresa
v - Tipo de resíduos existente na Empresa
1/3
Relatório de Sustentabilidade 2005
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005
Status: Global
SOMAGUE ENGENHARIA
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
NEOPUL
CVC
EDIÇOR
TEGAEL
SE Sucursal Angola
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
42718
34135
57811
15109
19617
19315
42919
40667
48966
11571
18272
23824
51327
55903
82097
13772
17881
4301
1268
1428
1190
161
801
825
4390
S.D.
S.D.
9240
10983
10951
854
1628
1666
10005
10609
11189
5140
5712
7063
8191
9617
11112
16951
33477
23152
46861
14749
17989
17649
32914
30057
37777
6431
S.D.
16762
16937
S.D.
71017
7262
6364
5137
15242
3417
2693
11
10489
2109
7692
1547
2820
4870
11294
S.D.
S.D.
70434
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
Activo Líquido Total
482960
456358
445407
51025
67433
57066
38621
27612
31934
5387
5466
6587
21176
22078
20684
Investimento operacional
20817
10718
4424
306
122
434
19
-8
1
383
425
837
490
976
215
Capital Próprio
101546
96503
96602
20613
24850
26632
10692
14070
14115
3081
3719
4295
4010
3686
3733
Passivo Total
381414
359855
348805
30413
42583
30434
27923
13542
17819
2306
1747
2292
17167
18392
Passivo Financeiro
43959
61156
60381
1000
3500
3194
19343
10083
7409
0
S.D.
0
4855
6378
2003
INDICADORES ECONÓMICOS
Estrutura de balanço [1000 €]
ECO.1
ECO.2
Estrutura de Resultados [1000 €]
ECO.3
Volume de Negócios
575548
441093
403762
69023
123735
59524
19060
14253
5938
3805
3515
3452
30521
24470
26322
24098
32106
36021
14767
23510
23926
48079
57954
47773
9316
20476
26541
25611
29825
ECO.4
Cash Flow Operacional (EBITDA)
21524
14139
4168
5498
6648
3287
1427
-916
461
1345
1235
1150
2436
-1413
3096
2779
4190
3507
1473
1246
1366
2222
3321
1851
1045
2097
2593
-229
S.D.
604
ECO.5
Resultados Operacionais (EBIT)
11520
2317
-9013
5300
6427
2198
1346
-923
435
819
697
735
1281
-1980
2695
1806
2420
1872
336
-133
1469
1231
2178
686
655
1618
2180
-592
S.D.
-2077
ECO.6
Resultados Correntes
15813
8256
567
4999
6213
2711
113
213
175
566
683
738
809
-2961
2464
1341
1844
1199
423
-930
141
915
1122
783
652
1484
2325
-821
S.D.
-293
ECO.7
Imposto sobre rendimento
5118
1271
-880
1426
1651
774
281
127
77
230
170
209
59
159
93
519
641
176
0
0
0
323
275
236
25
289
92
0
S.D.
0
ECO.8
Donativos
484
406
146
305
252
49
0
0
3
0
0
0
0,4
25
8
1
92
10
19
26
18
74
42
102
18
18
0
0
S.D.
0
ECO.9
Resultados Líquidos
11600
7509
3513
3178
4312
1863
1440
3411
48
365
677
541
813
-1329
47
816
1902
1058
409
-992
38
748
678
627
734
1169
1831
-93
71
-50
Custos com o pessoal:
60943
63477
69746
7350
8732
6708
1068
256
320
782
902
1065
6892
6242
6035
6162
6585
7535
1554
2293
1727
9161
9012
9049
3317
5132
6167
2433
S.D.
S.D.
Remunerações
46200
47608
54245
5902
7042
5328
861
218
264
610
709
828
5522
5034
5082
4883
5349
5801
1373
2081
1582
7584
7507
7256
2582
3786
4602
2137
S.D.
6144
Encargos sociais
Estrutura de Custos com o Pessoal [1000
ECO.10
ECO.11
€]
14744
15869
15203
1441
1690
1349
200
36
56
145
193
221
1370
1208
943
1279
1237
1700
163
201
143
1577
1505
1787
490
630
787
295
S.D.
S.D.
Formação
310
197
297
7
8
33
7
2
10
27
30
16
27
8
10
39
44
35
17
10
1
S.D.
0,5
6
38
13
34
1
S.D.
S.D.
Custos unitários médios com o pessoal [1000 €/trabalhador]
43
49
53
37
41
157
82
85
107
33
33
29
25
24
25
25
26
31
9
10
8
22
21
23
18
23
24
3
S.D.
S.D.
Legenda:
N.D. - Não Disponível
N.A. - Não Aplicável
2/3
Relatório de Sustentabilidade 2005
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005
Status: Global
SOMAGUE ENGENHARIA
SOMAGUE MADEIRA
SOMAGUE PMG
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
NEOPUL
CVC
EDIÇOR
TEGAEL
SE Sucursal Angola
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
2003
2004
2005
1497
1440
1392
1287
1317
1305
199
214
213
187
170
157
13
13
2
2
3
3
24
24
27
27
27
27
272
272
246
246
241
244
312
321
291
256
240
251
179
181
291
234
204
179
426
456
412
431
378
395
S.D.
185
212
228
224
254
701
756
877
877
967
473
1435
5
322
298
820
169
1271
290
425
413
S.D.
S.D.
40
991
296
1280
7
318
272
697
159
1128
199
399
412
237
40
41
970
335
1298
7
242
57
34
162
1143
176
402
397
273
61
40
132
82
214
0
23
39
152
19
195
48
78
59
23
6
38
133
54
187
0
25
39
123
21
166
33
69
41
19
5
38
134
23
157
0
21
40
96
20
137
30
67
41
15
4
39
11
2
13
0
11
2
0
6
7
2
6
3
S.D.
S.D.
39
2
0
2
0
1
0
1
1
1
0
1
1
0
0
42
3
0
3
0
2
1
0
2
1
0
0
2
1
0
46
12
15
27
0
13
7
7
4
23
15
11
1
N.A.
N.A.
29
N.A.
0
17
10
27
0
12
3
12
4
23
9
17
1
0
0
31
N.A.
0
198
74
272
0
45
48
179
15
257
76
106
53
28
15
37
186
60
246
0
38
35
173
15
231
56
96
62
21
11
38
168
76
244
0
25
28
181
15
229
53
98
56
32
5
37
245
76
243
2
34
101
110
20
225
75
84
52
23
11
36
258
40
256
2
35
114
109
22
236
89
88
49
24
8
35
137
114
251
0
26
112
113
18
233
91
83
43
30
4
35
47
134
181
0
16
27
138
11
170
59
62
40
0
0
38
38
196
234
0
11
25
198
24
210
95
78
45
16
0
38
64
115
179
0
15
36
128
18
161
53
75
34
15
2
35
166
290
456
15
59
382
22
434
87
156
145
50
18
39
137
294
429
15
91
325
23
408
78
143
138
53
19
39
237
158
393
2
22
2
371
36
359
66
120
131
60
18
40
157
28
185
0
26
35
124
17
168
50
59
43
39
1
228
52
176
0
30
31
167
18
210
55
78
52
40
3
38
2
1
181
73
254
0
34
0
220
22
232
70
90
58
30
6
36
113
643
755
1
16
43
548
57
699
370
182
138
48
15
30
67,7
3
240
637
876
1
17
42
818
65
812
465
207
133
57
15
29
79
3
INDICADORES SOCIAIS
Emprego Gerado
Trabalhadores ao serviço [N.º]:
SOC.1
Valor médio
Valor em 31 de Dezembro
Estrutura do Quadro de Pessoal
Trabalhadores em 31 de Dezembro [N.º]:
Quadro Permanente
Temporários
Trabalho a tempo inteiro
Trabalho a tempo parcial
Com curso superior
Com curso de nível médio
SOC.2
Outros
Sexo feminino
Sexo masculino
<30 anos
30-39 anos
40-50 anos
50-60 anos
>60 anos
SOC.3
Idade média dos trabalhadores [anos]
SOC.4
Efectivo activo/ efectivo inactivo (nº)
SOC.5
Trabalhadores com deficiência (nº)
11
12
12
0
0
0
0
0
0
11
13
23
1
11
7
6
3
21
13
10
1
N.A.
N.A.
29
N.A.
0
0
1
0
0
0
0
0
1
1
-
-
0
1
135
566
701
0
11
73
617
23
678
423
153
98
25
S.D.
2
S.D.
S.D.
201
132
63
145
S.D.
S.D.
175
125
32
59
S.D.
S.D.
201
132
63
145
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
87
299
S.D.
S.D.
42
123
45
145
S.D.
S.D.
175
S.D.
45
145
S.D.
S.D.
0
S.D.
62
180
80
93
22
245
571
250
2808
52
181
S.D.
S.D.
250
95000
200
120
2
S.D.
97
14
113
113
0
0
37
9
46
46
0
0
33
18
51
51
0
0
7
5
12
12
0
0
4
2
6
6
0
0
5
3
8
8
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
1
1
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
17
10
54
27
0
19
10
9
38
19
0
0
4
13
17
17
1
0
13
0
14
14
0
0
17
0
17
17
0
0
1
2
3
3
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
40
S.D.
40
40
0
0
30
0
30
30
0
0
21
0
21
21
0
0
4
4
4
1
0
7
11
19
19
0
0
6
1
7
7
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
3
S.D.
3
S.D.
1
0
10
12
23
23
17759
1306
659
85
17
150
S.D.
0
0
S.D.
0
0
62
S.D.
S.D.
S.D.
1098
630
549
136
153
123
S.D.
S.D.
38
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0,41%
2,6%
3,5%
230
0
0
0
10
23
125
72
S.D.
0,41%
140
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0,44%
195
0
0
0
59
22
101
13
S.D.
11%
344
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
4,67%
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
0
2
6
30
24
S.D.
0,41%
S.D.
6
S.D.
5
57
492
S.D.
4,70%
12512
0,3
14688
0,28
12792
0,30%
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
771,12
3,96%
10340
734,5
10513
4543
15631
2232
328
135
351
519
864
13
1
50
189
22
76
2
0
11
21
0
42
230
96
140
5
0
6
12
1
103
356
144
254
5
0
1
15
6
1
1
3
2
0
0
0
2
4
1
0
0
0
0
1
4
5
11
2
1
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
1
0
0
0
0
0
0
0
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
1
3
2
1
2
0
0
1
1
S.D.
0
0
0
0
0
S.D.
S.D.
0
S.D.
0
0
Protecção Social do Trabalhadores
SOC.6
Encargos médios com cuidados de saúde por trabalhador [ €/trabalhador]
SOC.7
Outros encargos com protecção social [ €] (discriminar)
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST)
Acidentes de trabalho [N.º]:
Acidentes mortais
SOC.8
Acidentes com incapacidade permanente
Acidentes com baixa
Acidentes sem baixa
Total
SOC.9
Trabalhadores acidentados [N.º]
Dias perdidos por acidentes com baixa [dias]:
SOC.10
Total
2,70%
S.D.
S.D.
S.D.
0
S.D.
0,00%
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
0,00%
206
0
0
0
0
52
105
49
S.D.
13%
457
150
998
18
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
150
30
S.D.
S.D.
120
100
608
0
1657
378
1861
1420
1317
563
S.D.
100
3279
362
1488
488
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
62
6
S.D.
S.D.
152
80
490
123
3621
1144
5416
2739
9064
1446
S.D.
S.D.
1211
116
1322
195
17
23
S.D.
S.D.
1
S.D.
9
9
61
102
151
90
179
127
S.D.
S.D.
5
S.D.
S.D.
10
S.D.
40
138
40%
143
40%
231
S.D.
41
52
0
0
0
0
52
105
49
1
0
0
0
59
22
101
13
0
0
53
8
13
76
1
0
0
3
12
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
10
S.D.
0
0
0
0
Por categoria profissional (discriminar)
D - Dirigentes
QS - Quadro Superior
QM-Quadros Médios
QM-Quadros Intermédios
PAQ-Pessoal Altamente Qualificado
PSQ-Pessoal Semiqualificado
PNQ-Pessoal Não Qualificado
SOC.11
Custos directos com acidentes de trabalho [ €]
SOC.12
Taxa de absentismo [% horas de trabalho]
Formação
SOC.14
Horas de formação dos trabalhadores [horas]
SOC.15
Horas de formação em Segurança e Ambiente [horas]
Trabalhadores abrangidos por acções de formação:
Total [N.º]
Por categoria profissional (discriminar)
Dirigentes
QS - Quadro Superior
SOC.16
QM-Quadros Médios
QM-Quadros Intermédios
PAQ-Pessoal Altamente Qualificado
PSQ-Pessoal Semiqualificado
PNQ-Pessoal Não Qualificado
P/A-Praticantes e Aprendizes
SOC.17
Estágios concedidos [N.º]
2
4
63
135
S.D.
3
5
28
13
19
39
3
4
16
6
0
0
0
6
6
3
6
6
12
6
8
4
8
1
11
1
5
1
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
2
11
6
2
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
S.D.
0
0
0
0
0
S.D.
1
3
17
15
27
160
22
Qualidade do Serviço
SOC.19
Rescisões de contratos (entre empresa e clientes) [N.º]
Legenda:
N.D. - Não Disponível
N.A. - Não Aplicável
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