Introdução - VESP Especialidades Veterinárias
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Introdução - VESP Especialidades Veterinárias
22/07/2014 aaa nnn nnn COMO O ULTRASSOM OCULAR PODE AUXILIAR ANTES DA CIRURGIA DE CATARATA? M.V. PhD. Renata Squarzoni VESP ESPECIALIDADES VETERINÁRIAS CAMPINAS CONPAVEPA - 2014 Introdução • Cirurgia frequênte • Taxa de sucesso alta • Taxa de complicações baixa 1 22/07/2014 Introdução • Co-morbidades podem comprometer resultado da cirurgia • Importância do exame clínico prévio • Completa avaliação do fundo de olho Introdução • POR QUE É IMPORTANTE FAZER A AVALIAÇÃO PRÉVIA DO FUNDO DE OLHO? 2 22/07/2014 Introdução • Prever resultado da cirurgia • Tratamento prévio ou posterior à cirurgia (ex: hemorragia vítrea, rotura de retina) • Condições que podem se agravar com a realização da cirurgia (TU corpo ciliar, rotura cápsula posterior) FASES DA CATARATA INCIPIENTE IMATURA MATURA HIPERMATURA AVALIAÇÃO FUNDOSCÓPICA NORMAL PREJUDICADA IMPOSSÍVEL IMPOSSÍVEL 3 22/07/2014 Introdução • Maioria dos pacientes – catarata imatura ou matura impede avaliação fundoscópica • Por quê? o o o o o Falta de informação cliente/veterinário Resistência cliente/veterinário Condições financeiras Acesso à atendimento especializado Crença popular de esperar catarata “amadurecer” Introdução Tx sucesso da cirurgia de 79 a 95% Olhos com catarata sem outras comorbidades! Essa tx não se aplica para olhos cujos fundos não são visíveis ou não foram examinados 4 22/07/2014 Introdução PRINCIPAIS CO-MORBIDADES QUE CONTRA-INDICAM A CIRURGIA: - Descolamentos de retina - P. inflamatório/hemorrágico vítreo - Degenerações de retina Introdução PRINCIPAIS CO-MORBIDADES QUE CONTRA-INDICAM A CIRURGIA: - Descolamentos de retina - US - P. inflamatório/hemorrágico vítreo - US - Degenerações de retina - ERG 5 22/07/2014 Como fazer a avaliação fundoscópica? EXAME DO FUNDO DO OLHO CONTRALATERAL Importante em alterações bilaterais degeneraçõesRETINIANAS retinianas DEGENERAÇÕES Como fazer a avaliação fundoscópica? OPACIDADE DE MEIOS ULTRASSOM Método fácil, barato, não invasivo, acessível segmento posterior 6 22/07/2014 Quanto podemos confiar no exame ultrassonográfico? concordância 95,4% sensibilidade 91,3% especificidade 100% Alterações Ultrassonográficas - Espessura da lente Sub-luxação da lente Ruptura de cápsula Membranas vítreas/DVP Hemorragia/inflamação vítreo Descolamento de retina Hialose asteróide PVPH Tumores Microftalmia 7 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas - Espessura da lente Sub-luxação da lente Ruptura de cápsula Membranas vítreas/DVP Hemorragia/inflamação vítreo Descolamento de retina Hialose asteróide PVPH POTENCIALMENTE Tumores COMPROMETEDORAS Microftalmia Alterações Ultrassonográficas ALTERAÇÕES DE ESPESSURA DA LENTE Espessura normal: • 7,6 ± 0,5 mm (20 cães mesocéfalos, 9-32Kg) (COTTRILL; BANKS; PEACHMAN, 1989) • 7,14 ± 0,3 mm (cães mesocéfalos 18-27 Kg) (SCHIFFER et al., 1982) • 7,06 ± 0,48 mm (Cocker Sp Inglês) (SILVA, 2009) • 7,15 ± 0,16 mm (Cavalier King C. Sp) (SQUARZONI, 2011) 8 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas NORMAL Alterações Ultrassonográficas SUB-LUXAÇÃO DA LENTE 9 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas SUB-LUXAÇÃO DA LENTE Alterações Ultrassonográficas SUB-LUXAÇÃO DA LENTE - Ultrassom pouco sensível - Melhor é um bom exame clínico com pupilas dilatadas 10 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas RUPTURA DE CÁPSULA POSTERIOR - Planejamento da cirurgia - FACO? FEC? - Inflamação - Avaliar custo/benefício Alterações Ultrassonográficas 30 olhos - ruptura espontânea de cápsula 29 equatoriais 1 posterior 11 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas 30 olhos - ruptura espontânea de cápsula 29 equatoriais 1 posterior – detectável pelo US Alterações Ultrassonográficas 30 olhos com catarata traumática RUPTURA CÁPSULA US OCULAR CIRURGIA POSITIVOS 16 14 NEGATIVOS 14 12 Especificidade X Sensibilidade 12 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas RUPTURA DE CÁPSULA POSTERIOR Alterações Ultrassonográficas MEMBRANAS VÍTREAS E DESCOLAMENTO DE VÍTREO POSTERIOR (DVP) - Alterações fisiológicas relacionadas à idade 13 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas MEMBRANAS VÍTREAS Alterações Ultrassonográficas DESCOLAMENTO DE VÍTREO POSTERIOR 14 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas HIALOSE ASTERÓIDE Alterações Ultrassonográficas HEMORRAGIA/PROCESSO INFLAMATÓRIO VÍTREO Doença de base - Trauma - Infecções - Distúrbios de coagulação - Hipertensão arterial sistêmica 15 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas HEMORRAGIA/PROCESSO INFLAMATÓRIO VÍTREO Alterações Ultrassonográficas HEMORRAGIA/PROCESSO INFLAMATÓRIO VÍTREO 16 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas HEMORRAGIA/PROCESSO INFLAMATÓRIO VÍTREO Alterações Ultrassonográficas DESCOLAMENTO DE RETINA Causa ocular ou sistêmica - Trauma - Infecções/inflamações - Distúrbios de coagulação - HAS 17 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas DESCOLAMENTO PARCIAL DE RETINA Alterações Ultrassonográficas DESCOLAMENTO TOTAL DE RETINA 18 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas DESCOLAMENTO TOTAL DE RETINA Alterações Ultrassonográficas 147 cães com catarata 23% degeneração vítrea 11% DR 19 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas 3 grupos (controle/catarata/diabéticos) 3 – 4% DR 2 – 3% Hemorragia vítrea Alterações Ultrassonográficas ACVO 2010 345 cães com catarata adquirida 70% degeneração vítrea 8,3% DR 6,2% hemorragia vítrea 20 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas CUIDADO! PREDISPOSIÇÃO RACIAL SHIH TZU Vitreorretinopatia GIFFON DE BRUXELAS CHINESE CRESTED CHIHUAHUA HAVANESE ITALIAN GREYHOUND LOWCHEN PAPILLON WHIPPET Alterações Ultrassonográficas CUIDADO! ACVO 2010 Lhasa Apso – aumento da frequência jovens maior tendência a DR 21 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas CUIDADO! Frequência de DR pré e pós-operatória de 13 a 33% Alterações Ultrassonográficas PHPV 22 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas PHPV Alterações Ultrassonográficas PHPV Can, Labrador, M, 10 anos, Adotado Avaliação pré Catarata bilateral 23 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas MICROFTALMIA Alterações Ultrassonográficas MICROFTALMIA 24 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas TUMORES INTRA-OCULARES - Corpo ciliar - Coróide Alterações Ultrassonográficas TUMORES INTRA-OCULARES - Corpo ciliar - Coróide 25 22/07/2014 Alterações Ultrassonográficas TUMORES INTRA-OCULARES - Can, Schnauzer, M, 6a Pré-operatório de catarata bilateral Alterações Ultrassonográficas - Espessura da lente Sub-luxação da lente Ruptura de cápsula Membranas vítreas/DVP Hemorragia/inflamação vítreo Descolamento de retina Hialose asteróide PVPH POTENCIALMENTE Tumores COMPROMETEDORAS Microftalmia 26 22/07/2014 Em que momento realizar o exame? Tempo decorrido do exame ultrassonográfico até a realização da cirurgia deve ser o menor possível Antes X Depois do ERG PÓS-OPERATÓRIO Afacia 27 22/07/2014 PÓS-OPERATÓRIO LIO PÓS-OPERATÓRIO 103 cães (179 olhos) FACO – 2 anos 82,7% sucesso 16,2 % hemorragia intra-ocular 8,4% DR 6,7% glaucoma 28 22/07/2014 PÓS-OPERATÓRIO 172 cães (290 olhos) – 4 anos 1 – 2 % DR 10% glaucoma 90% sucesso após 3 anos CONCLUSÕES Importância do exame no préoperatório – seleção de pacientes Estudos retrospectivos Dados nacionais Avaliação da sua técnica cirúrgica 29 22/07/2014 Teórico: 29 de setembro de 2014 9h às 18h Prático: 30 de setembro de 2014 9h às 18h Investimento: R$ 1.500,00 Inscrições: [email protected] LOCAL: Hospital Veterinário Cães e Gatos Unidade Osasco (Rua Narciso Sturlini, 186 - Osasco-SP) [email protected] 30