Presidente Prudente/SP Paulo Ponce
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Presidente Prudente/SP Paulo Ponce
Variações espaciais e temporais de características limnológicas no Córrego do Cedro – Presidente Prudente/SP Paulo Ponce Arroio Junior a*, Renata Ribeiro de Araújo a, Ariane de Souza a a Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Rua Roberto Simonsen, 305. Presidente Prudente – SP. Brasil *[email protected] Palavras chave: Monitoramento, qualidade da água, limnologia, Córrego do Cedro Título abreviado: Monitoramento ambiental no Córrego do Cedro ABSTRACT The hydrographic basin of the Cedro Stream, an affluent of the reservoir responsible for approximately 30% of the water supply in the city of Presidente Prudente/SP, Brazil, has been intensely degenerated by anthropic actions as soil impermeability, lack of erosion control, deforestation, contamination and silting up of the hydric points and disordered soil occupation. In order to characterize spatially and temporarily the Cedro Stream according to limnological factors, seven collection points were established. Water samples were collected between December 2005 and March 2009, under a quarterly frequency. The following variables were analyzed: pH, temperature, dissolved oxygen, electric conductivity and turbidity. Great variability was observed for the longitudinal parameters dissolved oxygen and conductivity. The results 1 show the importance of the hydrological regime (dry and rainy season) in limnological variables and evidence the environmental impact that have been occurring in the watershed towards the spring to the mouth of the river due to irregular use and occupation of the soil. RESUMO A bacia hidrográfica do Córrego do Cedro, afluente do reservatório responsável por aproximadamente 30% do abastecimento de água da cidade de Presidente Prudente/SP, vem sendo intensamente degradada por fatores antrópicos, como a impermeabilização do solo, a falta de controle das erosões, o desmatamento, a contaminação e o assoreamento dos corpos hídricos e a ocupação desordenada do solo. Com objetivo de caracterizar espacial e temporalmente o Córrego do Cedro em função de fatores limnológicos, foram estabelecidos sete pontos de análise. As coletas de água foram obtidas entre dezembro de 2004 e março de 2009, sob freqüência trimestral. Foram analisadas as seguintes variáveis: pH, temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e turbidez. Verificou-se maior variabilidade longitudinal para os parâmetros oxigênio dissolvido e condutividade. Os resultados demonstram a importância do regime hidrológico (períodos de seca e cheia) nas variáveis limnológicas e evidenciam os impactos ambientais que vem ocorrendo na bacia de drenagem no sentido da nascente para a foz em função das práticas irregulares de uso e ocupação do solo. 2 INTRODUÇÃO A bacia hidrográfica do manancial do Rio Santo Anastácio localiza-se na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 22, no Pontal do Paranapanema, entre as coordenadas 22° 07’ 37”S e 22° 16’ 52”S e 51° 19’ 46”W e 51° 31’27”W, abrangendo parte dos municípios de Presidente Prudente, Pirapozinho, Regente Feijó, Anhumas e Álvares Machado. Tal bacia compreende uma área de aproximadamente 198,30 km2 e corresponde ao trecho denominado alto curso do Rio Santo Anastácio (Dibieso, 2007). Este manancial é responsável por suprir uma das principais fontes de abastecimento de água da cidade de Presidente Prudente: a represa de captação localizada na confluência dos córregos do Cedro e Cedrinho, há cerca de 7 km ao sul da cidade. Tal reservatório já fora responsável por 70% do abastecimento de água do município, porém atualmente responde somente por cerca de 30%, sendo necessário recorrer ao reservatório do Rio do Peixe, localizado há 40 km de distância da estação de tratamento de água. Segundo Stein (1999), a ocupação da bacia do Santo Anastácio, na qual está inserido o referido manancial, foi bastante intensa a partir da segunda metade do século XX, agregando diversas atividades antrópicas e desmatamento em larga escala. Esse tipo danoso de ocupação do solo resultou em inúmeros impactos ambientais negativos como os processos erosivos acelerados - com o conseqüente assoreamento da rede de drenagem, por exemplo. Muitas ações têm sido realizadas em torno da recuperação e proteção do manancial do Rio Santo Anastácio. Entre elas, podem-se citar projetos executados pela CODASP na manutenção de estradas rurais da região e investimentos do Comitê de 3 Bacias Hidrográficas do Pontal do Paranapanema no controle de erosão do solo e na coleta e destinação adequada de lixo e entulho. Além disso, pode-se citar também a execução de pesquisas e de projetos de educação ambiental realizados pela UNESP – Campus de Presidente Prudente. Dentre os vários afluentes do manancial do Rio Santo Anastácio tem-se o Córrego do Cedro - enquadrado como classe 2 pelo Decreto Estadual nº 10.755 de 22 de novembro de 1977 - o qual possui como desaguadouro a represa de abastecimento utilizada para captação de água já citada anteriormente. A sub-bacia do Córrego do Cedro localiza-se na área sul de Presidente Prudente, área na qual ocorre desde a década de 70 um intenso processo de urbanização devido à criação e expansão de conjuntos habitacionais. Inseridos nas ações de mobilização para recuperação do manancial, desde o ano de 2004 diversos estudos têm sido realizados no Córrego do Cedro para avaliar a o estado ambiental do afluente. Dibieso (2007) aponta como principais fatores de degradação na sub-bacia do Cedro a alta impermeabilização do solo, decorrente do processo acelerado de urbanização, o avanço dos processos erosivos, a ausência de vegetação nativa e a contaminação e assoreamento dos corpos hídricos. Além disso, outra fonte de impacto ambiental identificada está ligada às águas pluviais lançadas através de galerias, além de indícios de vazamentos na rede de coleta de esgotos domésticos. Diante do panorama exposto, entende-se que é de fundamental importância o monitoramento da qualidade da água da sub-bacia não somente no sentido de verificar se os padrões legais de qualidade da água estão sendo obedecidos ou não, mas de atender à necessidade de se responder o que está sendo alterado devido às atividades antrópicas e por que estas modificações estão ocorrendo. 4 Nesse sentido, segundo Marotta (2008), um programa de monitoramento ecológico pode ser definido como a tentativa de identificar mudanças nas variáveis bióticas e abióticas de maneira a gerar propostas de manejo para viabilizar o uso futuro dos recursos existentes (Barbosa, 1994). Inserido nesse contexto, o monitoramento limnológico trata especificamente da qualidade da água dos ecossistemas aquáticos continentais, incluindo rios e lagos (Wetzel, 2001). Assim, abrange tecnicamente a coleta periódica associada à análise de dados e informações de qualidade da água para propósitos de efetivo gerenciamento dos ecossistemas aquáticos (Bisnas, 1990). Diante do exposto, tal trabalho tem como objetivo avaliar e caracterizar as diferenças entre as características limnológicas do Córrego do Cedro, através de uma análise das dimensões longitudinal e sazonal, relacionando os resultados obtidos aos padrões hidrológicos e metrológicos locais, bem como às áreas que apresentam maiores indícios de degradação ambiental. METODOLOGIA Foram realizadas dezoito campanhas de coleta no Córrego do Cedro, sob freqüência trimestral, abrangendo o período de dezembro de 2004 a março de 2009. Em cada campanha foram amostrados sete pontos de análise, englobando desde a nascente do córrego até as proximidades de sua junção com a represa de captação de água do Rio Santo Anastácio, conforme a Figura 1. 5 Figura 1. Localização dos pontos de coleta (PCs) Os parâmetros monitorados durante tal período foram o pH,o oxigênio dissolvido, a temperatura da água, a condutividade elétrica e a turbidez. O monitoramento foi realizado através de aparelhos digitais portáteis, inseridos diretamente na superfície do córrego. Para determinação do oxigênio dissolvido utilizou-se o oxímetro digital Instrutherm modelo MO-890. Para medição do pH, o pHmetro digital Instrutherm modelo pH-1400. A temperatura foi determinada juntamente com o pH, visto que tal aparelho comporta as duas funções. A condutividade elétrica foi determinada a partir do condutivímetro Instrutherm CD-830, e, a turbidez, a partir do turbidímetro PoliControl AP 2000. A partir dos dados monitorados obtiveram-se as medidas de tendência central (média) e de variabilidade ou dispersão (desvio padrão e coeficiente de variação) para as variáveis, considerando séries de dados espaciais e temporais. Para comparar a variabilidade dos dados, considerou-se pequena variabilidade quando o coeficiente de variação foi de até 10%; média variação entre 10% e 20%; e grande variação se maior que 20%. 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para o parâmetro pH obteve-se valores entre 6.1 e 7.9 durante o período monitorado. Verificou-se pequena variabilidade entre os meses em que se deu a coleta, com coeficiente de variação em torno de 4.19%. Os menores valores médios de pH foram observados nos meses de dezembro, época de maior precipitação (Figura 2.a). A redução dos valores de pH durante o período chuvoso pode estar relacionada com o aporte de material lixiviado dissolvido. Segundo Esteves (1998), esse comportamento dá-se, provavelmente, pela influência da produção de CO2, de HCO3-, e, em menor proporção, na forma de CO2 livre, que são responsáveis pelas variações do pH. Espacialmente, também foi observada pequena variabilidade entre os pontos de coleta, com coeficientes de variação entre 1.81% e 5.07%. Os maiores valores médios de pH foram observados nos pontos de coleta 4 e 5, sendo atribuídos aos afloramentos rochosos carbonatados presentes na área (Figura 2.b). Figura 2. (a) Variação sazonal do pH (■ valores médios; ┬ erro padrão); (b) Variação longitudinal do pH (■ valores médios; ┬ erro padrão) Os valores de pH obtidos em todas as medições encontraram-se dentro da faixa de 6.0 a 9.0 estabelecida pela Resolução CONAMA n° 357 de 17 de Março de 2005 para corpos d’água classe 2. 7 Na análise do parâmetro temperatura da água observou-se valores entre 16.7°C e 30.1°C. A temperatura apresentou variabilidade sazonal moderada, com valores de coeficiente de variação em torno de 12%. Tais variações sazonais podem ser explicadas pelo padrão climático da região, onde são observados invernos amenos e verões intensos. Estas características refletem-se nos dados do monitoramento, onde é possível constatar menores valores para temperatura nos meses de junho e maiores valores nos meses de dezembro e março (Figura 3.a). Longitudinalmente, verificou-se a existência de variabilidade pequena, com coeficientes de variação entre 1.2% e 5.6%. Tal variabilidade reduzida entre os pontos de coleta reflete-se nos valores médios da temperatura, os quais oscilam em torno de 24°C (Figura 3.b). As pequenas variações entre os pontos de coleta estão possivelmente relacionadas ao sombreamento provocado pela vegetação marginal, que permite maior ou menor exposição aos raios solares. Figura 3. (a) Variação sazonal da temperatura (■ valores médios; ┬ erro padrão); (b) Variação longitudinal da temperatura (■ valores médios; ┬ erro padrão) Para o parâmetro oxigênio dissolvido verificou-se valores entre 2.2 mg.L-1 e 10.7 mg.L-1. Tal parâmetro apresentou grande variabilidade sazonal, apresentando coeficientes de variação no intervalo de 19.15% (PC4) a 38.32% (PC2). Os maiores valores médios observados ocorreram nos meses de junho, onde se tem as médias de temperatura mais baixas (Figura 4.a). Deste modo, pode-se pressupor a existência de 8 uma relação inversa entre a concentração de oxigênio dissolvido e a temperatura da água, a qual, em última instância, é determinada pelo padrão climático local. Na análise da dimensão longitudinal, observou-se alta variabilidade entre os pontos de coleta, com coeficientes de variação acima de 20%. Os menores valores médios de oxigênio dissolvido foram observados no ponto 2, e, a partir deste ponto, tais valores aumentaram até atingir o valor máximo no ponto 6 (Figura 4.b) . Os baixos valores registrados no ponto 2 podem ser provocados por fontes de poluição pontuais, como despejos de origem orgânica (esgotos e alguns efluentes industriais). Figura 4. (a) Variação sazonal do oxigênio dissolvido (■ valores médios; ┬ erro padrão); (b) Variação longitudinal do oxigênio dissolvido (■ valores médios; ┬ erro padrão) Diversos fatores contribuem para explicar o gradiente crescente do teor de oxigênio dissolvido ao longo do corpo d’água a partir do ponto 2. Dentre eles, podem-se citar a capacidade natural de autodepuração do córrego e a velocidade da correnteza em tais pontos, já que o aumento da velocidade promove um aumento na turbulência da interface ar-água, favorecendo a solubilidade do gás. Outro fator a ser considerado é a produção de oxigênio por meio de fotossíntese, porém, em análises dos níveis de clorofila-a do córrego evidenciou-se pequena atividade fitoplanctônica, o que indicaria pouca influência da comunidade fitoplanctônica nos níveis de oxigênio. 9 Verificou-se que 26.9% das medições de oxigênio dissolvido apresentaram concentrações inferiores ao limite de 5 mg.L-1 estabelecido para corpos classe 2 pela Resolução CONAMA 357/2005. Grande parte destes valores ocorreram justamente no ponto 2, o qual apresentou como valor médio uma concentração de 3.86 mg.L-1 de O2. Para a condutividade elétrica, anotaram-se resultados com mínimo e máximo de 201.3 µS.cm-1 e 554. 4 µS.cm-1, respectivamente. Na análise sazonal, verificou-se variabilidade moderada, com coeficientes de variação no intervalo de 10.94% (PC2) a 18.48% (PC6). Na análise da série temporal dos valores médios de condutividade verificou-se uma tendência a redução dos valores no mês de dezembro. Tal padrão observado não apresenta correlação significativa com a precipitação pluviométrica, como seria esperado para este parâmetro (Figura 5.a). Através da análise da Figura 5.a é possível verificar o valor médio máximo de condutividade do córrego, registrado em setembro de 2005, seguido de uma redução progressiva de tais valores nos monitoramentos posteriores. Tal alteração no padrão sazonal da variável pode ser atribuída à interferência de origem antrópica, podendo, de fato, contribuir para possíveis reconhecimentos de impactos ambientais que ocorram na bacia de drenagem ocasionada por lançamentos de resíduos industriais, esgotos, etc. Na análise espacial da condutividade obteve-se variabilidade moderada/alta, com coeficientes entre 10.22% e 26.57%. Verificou-se, através da Figura 5.b, que o ponto 2 apresentou os maiores valores médios de condutividade elétrica, seguido de uma redução progressiva nos pontos seguintes. Tal comportamento brusco pode ser atribuído à interferência antrópica, haja visto que nas proximidades deste ponto de coleta existem galerias que direcionam as águas pluviais de rodovias diretamente para o córrego, além de um estabelecimento de atividade pesqueira. 10 Figura 5. (a) Variação sazonal da condutividade elétrica (■ valores médios; ┬ erro padrão); (b) Variação longitudinal da condutividade elétrica (■ valores médios; ┬ erro padrão) Na análise das variações de turbidez evidenciou-se alta variabilidade sazonal, com os coeficientes de variação dos pontos de coleta entre 23.07% e 31.37% Os valores mínimos e máximos de turbidez apresentados pelo córrego foram de, respectivamente, 18.4 UNT e 50.1 UNT. Tal variável limnológica está comumente associada aos períodos de chuvosos, que proporcionam o carreamento de material sólido para o leito dos riachos, aumentando o valor deste parâmetro. Esta observação pode ser evidenciada na Figura 6.a, na qual os picos de turbidez ocorrem em dezembro. Entretanto, percebese que na região de estudos ocorre um processo de escoamento de água muito acelerado, havendo, logo após o término das chuvas, uma rápida diminuição da resposta de tal evento. Neste sentido, a distância temporal entre as precipitações e as medições de turbidez pode, de certo modo, mascarar os efeitos daquelas sobre estes (Krupek, 2008). Quanto à análise longitudinal da turbidez, verificou-se variabilidade moderada, com coeficientes de variação em torno de 15%. Os valores médios para turbidez ao longo do córrego não apresentaram grandes variações, concentrando-se próximos a 30 UNT (Figura 6.b). Tais variações de turbidez entre os pontos em determinada data de coleta, embora pequenas, podem ser atribuídas às áreas em que a mata ciliar está ausente e os processos erosivos estão bastante acentuados. 11 Figura 6. (a) Variação sazonal da turbidez (■ valores médios; ┬ erro padrão); (b) Variação longitudinal da turbidez (■ valores médios; ┬ erro padrão) Todas as medições de turbidez encontraram-se abaixo do limite de 100 UNT estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 para corpos d’água classe 2. CONCLUSÕES Verificou-se, com base nos dados analisados, que as variações sazonais de alguns parâmetros limnológicos apresentaram forte correlação com as características naturais, como os períodos chuvosos e o padrão climático local. Os parâmetros que melhor permitiram tais correlações foram o pH, a temperatura, o oxigênio dissolvido e, em menor escala, a turbidez. Os valores mensurados na análise da dimensão longitudinal das variáveis limnológicas do Córrego do Cedro mostraram-se como reflexos de atividades antrópicas que ocorrem de forma desordenada na bacia hidrográfica. Tais parâmetros indicam deterioração da qualidade da água ao longo do curso, fortemente observável através das análises dos parâmetros oxigênio dissolvido e condutividade. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, F. A. R. Programa brasileiro para conservação e manejo de águas interiores: síntese das discussões. Acta Limnologica Brasiliensia, Botucatu, v. 5, n. 1, p. 211-222, jun. 1994. BISNAS, A. K. Monitoramento Eficiente de Lagos. Shiga: ONU, 1990. 541 p. BRASIL. Resolução CONAMA 357/05, de 17 de marco de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece condições e padrões de lançamento de efluentes e dá outras providências. DIBIESO, E. P. Planejamento ambiental da bacia hidrográfica do córrego do Cedro – Presidente Prudente/SP. Presidente Prudente, 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP. ESTEVES, F de A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 1988. KRUPEK, R. A. et al. Variação sazonal de alguns parâmetros físicos e químicos em três rios pertencentes a uma bacia de drenagem na região centro-sul do estado do Paraná. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 2008, v. 30, p. 431-438. MAROTTA, H.; SANTOS, R. O.; EENRICH-PRAST, A. Monitoramento limnológico: um instrumento para a conservação dos recursos hídricos no planejamento e na gestão urbano-ambientais. Ambiente e Sociedade, Jun 2008, vol.11, no.1, p.67-79. STEIN, D.P. Avaliação da degradação do meio físico – Bacia do rio Santo Anastácio, oeste paulista. Rio Claro, 1999. Tese (Doutorado em Geociências) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas – UNESP. WETZEL, R. G. Limnology: lake and river ecosystems. 3. ed. California: Academic Press, 2001. 13