uM FuTuRO cOM OS MESMOS vALORES

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uM FuTuRO cOM OS MESMOS vALORES
www.clubeprodutores.sonae.pt
Producão
<
NESTE NÚMERO
Edição semestral · Nº 2 de 2009
Gerações que
Constroem Futuro
Pág.2
Gerações que Constroem Futuro
Um Futuro com
os mesmos Valores
O ano de 2009 tem sido marcado por uma conjuntura de recessão, com forte impacto ao nível do
rendimento das famílias Portuguesas mas, à semelhança de anos anteriores, a Sonae MC conse-
cp apoia
embarcações de
peniche
Pág.5
guiu adaptar-se às exigências, assumindo-se como um verdadeiro e leal aliado dos seus Clientes.
Os Clientes contam connosco e estão sempre no centro da nossa actuação, a quem queremos
continuar a assegurar a melhor proposta de valor no mercado.
Contudo, outros valores fazem parte da cultura SONAE e são, como tal, inquestionáveis. Entre esses
valores destaca-se a responsabilidade social, pelo que vamos continuar empenhados em dar o
nosso contributo para um crescimento sustentável, assente no crescente económico, no respeito
pelas comunidades e pelo ambiente.
Para esta estratégia, muito contribui a estreita relação com os Produtores Nacionais, que a SONAE
MC tem vindo a manter, através do Clube de Produtores.
A criação do Clube de Produtores permitiu um relacionamento mais próximo, baseado na confiança e cooperação com a indústria agro-pecuária e impulsionou o desenvolvimento da produção
Escola perecÍveis
Pág.8
nacional. Como contrapartida, pelo cumprimento de requisitos associados ao processo de produção e de qualidade do produto, proporcionamos apoio estruturado, garantia de escoamento dos
seus produtos, formação especializada e trocas de experiências internacionais.
Por tudo isto, orgulhamo-nos de em 1998 termos criado o primeiro Clube de Produtores nacional,
que tendo surgido como resultado da materialização desta política, conta hoje com 230 associados do sector agro-pecuário português. A aproximação entre a produção e a distribuição tem
demonstrado ser um importante eixo de crescimento de ambas as actividades.
O Clube de Produtores garante actualmente aos nossos Clientes “O melhor de Portugal”.
Luís Moutinho
Administrador
EDIÇÃO
.32
O Clube de Produtores
Gerações que Constroem Futuro
Gerações que
Constroem
Futuro
Empreendedores na Continuidade Combinam a solidez
enraizada na experiência e a incessante procura de novos
caminhos.
Empreendedores dedicados, Defensores dos caminhos que
pisam, Agentes do progresso, Herdeiros do futuro, eles são
os realizadores da obra que não pára! É com verdadeiro
entusiasmo que o Clube de Produtores investe nas novas
gerações, com a emoção e o propósito que os guia!
2
Lusomorango
CHARCUTARIA: MONFORQUEIJO
A formação de qualidade, dedicação e espírito de sacrifício
Em 1989, um grupo de produtores de leites de Ovelha e Ca-
são princípios básicos a incutir nas novas gerações para a
bra decidiu valorizar a sua produção dedicando-se à produ-
continuidade da empresa familiar.
ção de queijo. É desta forma que surge a Monforqueijo, em
O início da actividade agrícola do que viria a ser a Casa Pru-
Monforte, no Norte Alentejano.
dêncio deu-se na primeira década do século passado.
Empresa familiar, dirigida por José Fernando da Mata Cáceres
Foi com a segunda geração, de meados dos anos 20 a finais
e composta por uma equipa de pessoas que insistem em
dos anos 60, que a Casa Prudêncio atingiu uma posição de
perpetuar as tradições da sua Terra, a Monforqueijo foi-se
destaque na agricultura nacional, pela diversidade de cultu-
afirmando no mercado, percurso para o qual muito contri-
ras, qualidade das suas instalações, tais como adega, câmaras
buiu a qualidade do seu Queijo de Nisa DOP, hoje indiscuti-
frigoríficas, o seu parque de máquinas e as tecnologias de
velmente o seu produto ícone.
ponta utilizadas.
Conjugando a tradição com a modernidade, sempre com
É a terceira geração que inicia, na década de 70, culturas
o cuidado de manter o produto original, a Monforquei-
com objectivo de exportação e, na década de 90, uma gran-
jo não só actualizou equipamentos como promoveu a
de aposta na Grande Distribuição aonde veio a colaborar na
entrada de sangue novo na empresa nomeadamente a
formação do Clube de Produtores Sonae.
do então jovem Eng. Jorge Capitão, sulista renascido no
A resposta ao aumento da procura dos seus produtos e ser-
Alentejo, responsável pela produção, e mais recentemen-
viços, é já obra da quarta geração que, desde os primeiros
te a de Teresa Cáceres filha do fundador que hoje rege
anos desta década, definiu uma estratégia de crescimento
o sector comercial da empresa - Segundo o Eng. Mata
tendo em conta as novas exigências do mercado global e
Cáceres, pai “adoptivo” de Jorge Capitão e progenitor de
que passou pela formação da Lusomorango, Organização de
Teresa, eles são os pilares da continuidade do sucesso da
Produtores de Pequenos Frutos, SA.
Monforqueijo. CARLOS & HELDER ALVES
PEIXARIA: CASTRO & CABERO
Desde muito jovens habituados a ajudar o pai na engor-
O que começou por ser um sonho acabou por se concre-
da do gado, os irmãos Alves sempre projectaram vir a ter
tizar nos finais dos anos 60 com a construção da primeira
uma vida “ao ar livre”.
unidade industrial de produção aquícola em Paredes de
Chegado o tempo das grandes decisões e com o desejo de
Coura. De facto, a Truticultura do Minho é não só a pri-
desenvolverem o negócio da família rumam à Universidade
meira piscicultura industrial instalada em Portugal como
onde se formam: o Carlos, Eng. Técnico de Produção Animal
foi a génese da fundação do Grupo Castro & Cabero no
e o Helder, mais novo, Eng. Zootécnico.
ano de 1968.
Já formados e a trabalhar com o Clube de Produtores, re-
Contando actualmente com cinco unidades de produção,
solvem então há cerca de 6 anos, montar a sua própria
o GCC deve o seu sucesso e crescimento à dedicação e
empresa, a “Carlos & Helder Alves”, dedicada ao negócio
conhecimentos do seu fundador e à neta Manuela Cunha,
da engorda de vitelos e à criação de borregos.
que com a devoção herdada do avô é hoje Administrado-
Sempre com o pai por perto, ali produzem, segundo afirma Car-
ra do Grupo e acompanha apaixonadamente o dia-a-dia
los, “a carne que qualquer pai se orgulha de dar aos filhos”.
do negócio da família.
3
Em análise
OS NOVOS MERCADOS
DO CLUBE
JOÃO FERNANDES
O ANO DE 2009 FICA MARCADO PELO INÍCIO DO PROCESSO DE
IMPLEMENTAÇÃO DO CLUBE DE PRODUTORES NA PADARIA E
PASTELARIA, COM O CONVITE A SEIS PRODUTORES DE ARTIGOS
TRADICIONAIS PORTUGUESES: FERREIRA E FILHOS (TRÁS-OSMONTES) COM PÃO DE CENTEIO E PÃO DE TRIGO; MARIA CRISTINA
ROCHA SANTOS (DOURO LITORAL) COM BROA DE AVINTES; PATRIMVS
(BEIRAS) COM PÃO DA SERRA DA ESTRELA; OPORTUNE TEMPOR (BEIRA
LITORAL) COM PÃO DE LÓ DE OVAR, FABRIDOCE (BEIRA LITORAL) COM
OVOS MOLES DE AVEIRO IG; CONFEITARIA DO VALE (ESTREMADURA)
COM CAVACAS E BEIJINHOS.
O processo foi iniciado com o desenvolvimento e levantamento
de Fichas Técnicas e uma proposta de auditoria que irá garantir
que sejam analisados todos os pontos da cadeia produtiva.
Considerando a positiva aceitação por parte dos produtores
do Clube é esperada a finalização do processo de certificação até ao final de 2009.
No projecto do CP Padaria/Pastelaria estão
abrangidas 3 fases:
- Escolha dos Produtores e início do processo Selecção Continente dos seus produtos;
- Início da Certificação;
- Elaboração dos Contratos Programa.
O objectivo da Certificação do CP Padaria/Pastelaria é garantir a conformidade de todo o processo produtivo de todos
os sócios e dos seus produtos, nomeadamente: Selecção
Continente, Continente Bio, Qualidade e Frescura e Marca do
Produtor. Durante os anos seguintes, iremos convidar muitos outros
produtores a participar neste projecto sempre na procura da
autenticidade dos produtos e no desenvolvimento e apoio
aos melhores produtores nacionais. Desta forma, foi dado
mais um passo no caminho da garantia do lema do Clube de
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Produtores Sonae, “O melhor de Portugal”.
Em conversa com...
CAPA - Cooperativa dos Armadores da Pesca Artesanal
Clube de Produtores apoia
embarcações de Peniche
O Clube de Produtores apoia a CAPA – Cooperativa de Arma-
P. Que novas perspectivas trouxe esta parceria?
dores da Pesca Artesanal C.R.L., uma organização de Produ-
Permite uma regulação do preço do pescado e uma pers-
tores que dispõe de mais de 40 pequenas embarcações, que
pectiva de trabalho aos Pescadores.
operam essencialmente ao largo de Peniche.
O objectivo passa por proporcionar ao consumidor um pro-
P. Considerando que ao apoio do Clube de Produtores
duto de pesca artesanal, do dia, mais fresco, de maior quali-
se associa a exigência de normas específicas para os
dade e com o menor custo possível.
produtos comercializados nas lojas Sonae, planearam/
A garantia de escoamento e o preço previamente acordado
ou implementaram alguma redefinição estratégica?
por contrato entre a Sonae e CAPA traz mais confiança ao
Não. O nosso procedimento é o mesmo.
sector – O Pescador chega a terra com a garantia de escoamento do pescado e entrega ao seu cliente um produto
P. Que volume produtivo assegura, actualmente, a CAPA?
de superior qualidade, promovendo assim a pesca nacional
O volume necessário requisitado pelo Grupo Sonae.
num sector em que, graças aos métodos artesanais praticados, não só resultam protegidos os stocks marinhos, como é
P. Em que grau percentual o Clube de Produtores con-
também defendida a sustentabilidade da pesca.
tribui para o aumento das vendas?
O Clube de Produtores falou com Jerónimo Rato, Presidente
Não aumentou o volume das vendas. O pescado já se vendia
da CAPA.
a outros comerciantes.
P. Em que ano foi fundada a Cooperativa e quais os
P. A ligação mais estreita entre o mercado e a produ-
seus objectivos?
ção constitui uma oportunidade para ter uma noção
A CAPA foi fundada no dia 5 de Agosto de 1988.
mais exacta do grau de procura. Nesta perspectiva,
em que medida o apoio do Clube de Produtores traz
P. Quantos elementos a constituem?
confiança para investir em novos projectos ou concre-
Actualmente, é constituída por 160 associados.
tizar objectivos num prazo mais alargado?
A ligação entre o mercado ou a distribuição e a produção é mui-
P. Que importantes projectos têm sido concretizados
to necessária e útil. Pode contribuir para melhorar e regular os
desde a sua fundação?
preços, tanto para o Produtos como para o Consumidor.
Os primeiros projectos concretizados foram a Unidade de
Só há duas formas de tentar minimizar o problema do baixo
transformação, congelação e venda de pescado; a constru-
valor pago aos Produtores e o alto valor dos produtos ven-
ção de armazéns para os associados, a contratação de segu-
didos ao consumidor: é através dos Grupos de Distribuição
ros e a venda de combustíveis com elevado descontos no
ou através dos postos de venda directos dos Produtores aos
valor de base aos Armadores.
Consumidores.
P. Como se iniciou o relacionamento com o Clube de
Produtores?
Através de contratos com o Sr. Jorge, que possibilitou a formação
de contratos para fornecimento de pescado ao Grupo Sonae.
Somos a favor que este trabalho deve ser feito
pelas Grandes Superfícies, no modelo em que está
a ser feito entre o Grupo Sonae e a CAPA.
5
O Clube de Produtores
VALORIZAÇÃO
DA PRODUÇÃO NACIONAL
- “A LARANJA DO ALGARVE”
A verdadeira Laranja do Algarve, certificada, com elevada
doçura e teor de sumo garantido foi um dos frutos escolhidos para a Gama “Selecção Continente” neste ano de 2009.
Janeiro
O casamento feliz entre dois símbolos de prestígio nacio-
Fevereiro
nais, “Selecção Continente” e “Citrinos do Algarve” realçou
Março
este fruto de excelentes características nutricionais e orga-
Abril
nolépticas, conferindo-lhe uma enorme visibilidade.
66.446
77.369
50.738
134.833
139.744
Maio
214.447
Junho
Para além da novidade de se comercializar a Laranja
do Algarve com uma imagem própria e muito apelativa, lançámos ainda o desafio aos nossos produtores
160.192
Julho
182.380
Agosto
137.390 de estender a comercialização aos meses de Agosto e Setembro. Os nosso produtores com o arrojo
Setembro
e competência que nos habituaram fizeram deste
desafio uma oportunidade de poderem disponibilizar este artigo durante mais tempo aos nossos
clientes.
Nesta primeira campanha de vendas a Laranja do Algarve
“Selecção Continente” constituiu um êxito assinalável, ilustrado por mais de 1.000.000 kg comercializados entre Janeiro e Setembro, distribuídos da seguinte forma:
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Um êxito a que pretendemos dar continuidade a partir de Janeiro, comercializando as laranjas em EMBALAGENS de
1,5 kg, cuvetes e em caixas Selecção com
alvéolos, e fazendo as delícias dos nossos clientes ao natural, em sumo ou em
sobremesas SAUDáVEIS.
O Clube de Produtores
Nos caminhos da inovação
- A nova gama de enchidos
fatiados Selecção Continente.
- Todo o sabor fatia a fatia.
O desafio foi lançado pela MODELO CONTINENTE e desenvolvido
com empenho e agrado pelos produtores do CP, culminando
na apresentação, em Setembro, de uma gama inovadora de
enchidos tradicionais fatiados, prolongamento natural da
gama de enchidos Selecção Continente.
Esta gama revelou-se um sucesso de vendas, nascendo no
gança) e do Alentejo às Beiras, o cliente poderá encontrar
sentido de responder à crescente procura de artigos mais
em cómodas e práticas embalagens, um número de fatias de
adaptados ao consumo moderno e às expectativas mais
espessura e tamanho adequados ás suas necessidades.
exigentes dos nossos clientes quanto ao sabor e tradição da
Alguns exemplos da gama de fatiados: Salpicão Ponte de
gama Selecção Continente, líder de vendas de charcutaria
Lima Selecção, Lombo Fumado Ponte de Lima Selecção,
de carne nas lojas Continente e Modelo.
Salpicão de Vinhais IGP Selecção, Painho de Portalegre IGP
Selecção, Paio de Barrancos Selecção, Paio de Lombo de Bar-
Partindo das tradições e da qualidade irrepreensível dos
rancos Selecção, Lombo Branco de Portalegre IGP Selecção,
Enchidos da Gama Selecção e Qualidade e Frescura, a nova
Presunto de Chaves Selecção, Cachaço de Bragança Quali-
gama de Fatiados é representativa dos sabores e aromas de
dade e Frescura, Salpicão de Arganil Qualidade e Frescura e
Portugal. Do Minho (Ponte de Lima) a Trás-os-Montes (Bra-
Paio de Sousel Qualidade e Frescura.
7
Em análise
Escola Perecíveis
Não é possível falar da forma como surgiu a primeira Escola
da pelas operações de loja, direcção comercial, especialistas
do Retalho Alimentar em Portugal, sem efectuar uma abor-
internos de cada secção de perecíveis e recursos humanos.
dagem ao negócio em que a Sonae Distribuição se insere,
O seu desafio foi pensar, desenhar e criar uma Escola, tendo
bem como a sua forma de estar no mesmo.
por base uma lógica empresarial, na realidade um novo pa-
A Sonae Distribuição está integrada num sector com elevado
radigma ao nível da formação.
nível de exigência, muito competitivo, imprimindo a quem
A Escola de Perecíveis tem como Missão ajudar a criar uma
dele faz parte grande agilidade, flexibilidade, velocidade e
cultura de referência ao nível do conhecimento e da compe-
adopção de uma postura proactiva na gestão do negócio
tência profissional dos colaboradores, contribuindo para a efi-
em todas as suas vertentes.
ciência operacional, o crescimento das vendas e a confiança
Os indicadores privilegiados deste negócio
dos clientes, com a seguinte proposta de valor: criar oportu-
são Serviço | Qualidade | Produtividade | Efi-
nidades de aprendizagem activa e contínua; ser uma referên-
ciência Operacional | Preço e Rendibilidade.
cia interna; apostar no desenvolvimento do conhecimento e
Na base destes indicadores está o activo mais
importante de uma companhia - As Pessoas.
A Gestão Estratégica de qualquer organização prevê uma
gestão eficiente do seu capital intelectual, que tem por base
potenciar o conhecimento sustentado e o desenvolvimento
de competências de cada colaborador.
É neste contexto que é criada a Sonae Retail School (SRS)
- escola corporativa que se caracteriza por uma combinação
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do saber fazer dos colaboradores dos frescos; contribuir para
uma melhoria operacional nos processos críticos do negócio;
focalizar no incremento das Vendas; ajudar a manter e a reforçar a nossa imagem de marca: a confiança dos clientes.
Dos aspectos que melhor caracterizam esta
Escola é possível destacar:
1. Especificidade | cada secção de Perecíveis tem o seu programa.
única de factores - chave, como sejam: planos curriculares a
2. Abrangência | o conhecimento está organizado em três
vários anos, com diferentes níveis de profundidade, suporta-
âmbitos estruturantes para o negócio dos Perecíveis: Pro-
dos pela aquisição do conhecimento de uma forma consis-
duto | Processo | Serviço ao cliente.
tente, gerando competências que evidenciam o desenvolvi-
No âmbito Produto é privilegiado o conhecimento sobre a
mento de carreira.
gama, as características e benefícios dos produtos de perecí-
A SRS está organizada por Academias, para funções mais téc-
veis, no sentido de dar a máxima confiança aos profissionais
nicas e de gestão, Parcerias com Universidades para funções
de Perecíveis no seu argumento de venda.
de gestão estratégica do negócio e por Escolas Operacionais
No âmbito Processo, ensinamos e treinamos as melhores
para funções mais operacionais ao nível do negócio.
práticas, que garantem a melhor eficiência operacional e de
A primeira escola operacional – Escola de Perecíveis, surge
qualidade dos produtos.
do alinhamento com a Estratégia do Negócio - Operacional,
Por último, através de técnicas eficazes de interacção
Comercial e Recursos Humanos.
com o Cliente promove-se as vendas (Âmbito Serviço
A orientação motriz é o conhecimento de que os Perecíveis
ao Cliente).
são os principais geradores de tráfego, de valor e um dos ei-
Estes três âmbitos (produto | processo | serviço), acompa-
xos que suporta a liderança do nosso negócio, no que con-
nham toda a formação da escola.
cerne a produtos do Grande Consumo.
3. Flexibilidade | todo o conhecimento está organizado em
Trabalhar e ser competitivo no negócio dos Perecíveis, exige
pequenas módulos formativos, que permitem flexibilida-
como factor diferenciador apostar na preparação de equipas
de na actualização, na construção e na adaptação de cada
de elevado desempenho e na criação de uma cultura dife-
programa a cada realidade do negócio;
renciadora.
4. Inovação nas metodologias de ensino que utiliza |
Partindo deste pressuposto, inicia-se o trabalho de desenvol-
aprendizagem Sensorial através de degustações; aprendiza-
vimento, entre uma vasta equipa multidisciplinar, constituí-
gem pela Prática Simulada, através do treino real em ambiente
controlado de trabalho | Laboratórios de Treino; aprendizagem
Acelerada, através da utilização de guiões de treino prático,
contendo apenas os passos essenciais para a execução de
uma tarefa da forma mais eficiente, eficaz, produtiva e num
menor espaço de tempo.
5. Eficiência e eficácia | Formação em laboratórios para
treino prático de processos de transformação e manuseamento de produtos, orientado pelas práticas mais eficientes de execução.
6. Certificadora | Utiliza instrumentos de avaliação específicos que lhe conferem rigor ao nível da identificação do
grau de conhecimento do operador, da sua evolução e
consistência, do acompanhamento one-to-one e da validação de competências adquiridas ao longo de todo o
percurso formativo.
7. Consistência na aprendizagem | Níveis Formativos
A escola está estruturada em três níveis de conhecimentos:
Conhecedor, Especialista e Mestre. Os operadores são alo-
11 de Janeiro de 2010 – inicio de uma nova
caminhada, que marcará mais um ciclo de
melhoria e de inovação – Arranque oficial
da Escola de Perecíveis.
Estamos no inicio de uma viagem, marcada
pela busca constante da excelência. A
única certeza que temos, é a de que esta
jamais terminará e que num futuro próximo
os impactos serão visíveis na operação de
frescos das lojas do Retalho Alimentar,
através dos seus profissionais altamente
qualificados.
Lançamento da Escola de Perecíveis – 23 de Março
de 2009 – Centro Congressos do Estoril
Divulgação e explicação do conceito da Escola de Perecíveis e conhecimento dos planos curriculares, através da vivência e experimentação de algumas técnicas e metodologias desenvolvidas pela escola.
Teve 425 participantes, Directores de Loja, Chefias de Área e a presença dos Administradores dos Pelouros Recursos Humanos, Comercial
e Operações.
cados a um dos níveis de desenvolvimento, com base num
diagnóstico.
O que aprende o Profissional de Perecíveis em cada nível?
Nível 1 - Conhecedor (corresponde aos 2 primeiros anos da
escola), o operador adquire as competências essenciais ao
nível teórico e prático, para garantir um desempenho “standard” da sua função, nos três âmbitos essenciais: produto,
processo e serviço.
Nível 2 - Especialista (corresponde aos 2 anos seguintes
Plano de Comunicação da Escola de Perecíveis junto
das Operações – 11 de Maio a 28 de Outubro de 2009
- 3.º e 4.º ano da Escola), o operador detêm capacidades es-
Divulgação detalhada dos principais conteúdos e níveis da Escola,
aos Directores de Operações, Directores de Loja e Chefias de Frescos.
pecíficas, ao nível do conhecimento do produto e processos,
1.440 horas de formação e aproximadamente 1100 formandos.
promovendo um serviço diferenciador ao cliente. Os seus
conhecimentos são mais abrangentes, conhece os produtos
nobres da sua secção, bem como técnicas de preparação,
de conservação e aplicações culinárias, interagindo com o
cliente, numa relação de venda suportada por um forte argumentário de vendas.
Nível 3 – Mestre (5º e ultimo ano da escola), no último
ano da escola, o profissional irá desenvolver excelentes conhecimentos ao nível dos produtos, processos e serviço ao
cliente. Têm conhecimentos globais das outras secções de
perecíveis e áreas da loja, bem como uma visão integrada do
negócio de perecíveis.
Convenção de Quadros – 28 e 29 de Setembro
Inauguração 1º Laboratório da Escola de Perecíveis
– 21 de Setembro 2009
Simulação prática nos laboratórios das diferentes secções, como
forma de experimentar um meio e uma metodologia de ensino inovadora, com a presença do administrador com o pelouro das Operações, Directores de Operações, Direcção Comercial e de Recursos
Humanos.
Apresentação na Convenção de Quadros do Retalho Alimentar,
como um projecto de formação inovador e com impacto no
negócio.
Participantes: 400 Quadros do Retalho Alimentar
9
O Clube de Produtores
CLUBE DE PRODUTORES SONAE
PRESENTE NA 30ª REUNIÃO DE
PRIMAVERA DA SOCIEDADE PORTUGUESA
DE PASTAGENS E FORRAGENS
NOS PASSADOS DIAS 22 A 24 DE ABRIL,
DECORREU EM AZINHAL – CASTRO
MARIM, A 30ª REUNIÃO DE PRIMAVERA DA
SOCIEDADE PORTUGUESA DE PASTAGENS
E FORRAGENS, NA QUAL O CLUBE DE
PRODUTORES SONAE FOI CONVIDADO
A MINISTRAR UMA PALESTRA SOBRE
A VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA
PASTAGEM. ESTA REUNIÃO, CONTOU COM
CERCA DE 100 PARTICIPANTES, LIGADOS
PRINCIPALMENTE À ÁREA DE PRODUÇÃO
ANIMAL E AGRÍCOLA.
Posteriormente foram mostrados alguns dados sobre a análise de mercado, e os crescimentos verificados em 2008 nos
Frescos e no sector das Carnes, e sobre as tendências de consumo previstas, baseadas em estudos de mercado. Finalizouse com a apresentação de algumas propostas de estratégias
para potenciar as vendas de produtos valorizados, no actual
momento de crise económica, tais como:
- Comunicação no local de venda – apostar em degustações de loja e educação do consumidor, explicando os
processos produtivos, as questões ambientais, as questões
sociais e a evidente superioridade organoléptica.
- Acções promocionais – comunicar oportunidades de
negócio através de descontos em cartão ou descontos
imediatos, folhetos temáticos ou mesmo marketing one-
A palestra apresentada procurou sensibilizar o público
to-one.
presente para as necessidades dos clientes actuais da Dis-
- Novas apresentações dos produtos – inovar em produ-
tribuição Moderna, da sua apetência por novos produtos,
tos novos como congelados ou especialidades, suscitando
exigência ao nível da qualidade dos produtos e constante
o desejo dos consumidores pela novidade e trabalhando
procura da melhor relação qualidade/preço. Após uma bre-
a percepção do preço através dos cuvetizados de preço /
ve descrição da Direcção Comercial de Perecíveis da Sonae
peso fixo.
Distribuição e do Clube de Produtores Sonae, foi apresentada a segmentação da Missão Frescos, como estratégia imple-
Em suma, foi realçado que para a venda de um produto va-
mentada nos Perecíveis para renovar e clarificar a oferta aos
lorizado, não basta apenas que este tenha qualidade per si,
nossos consumidores.
mas é necessário que essa mesma qualidade esteja associada a outros atributos que o tornem apetecíveis para o nosso
cliente, como a apresentação, a percepção de preço, a novidade, acções promocionais, degustações, etc.
O saldo desta palestra foi
bastante positivo, uma vez
que introduziu num evento
técnico-científico uma visão
do mercado e das necessidades
do consumidor final, da qual o
público presente se encontra
muitas vezes distante.
10
QUALIDADE: A FILEIRA DO TALHO
PARTICIPAÇÃO NAS 4as JORNADAS DE INOVAÇÃO
duzindo novos conceitos no panorama da produção primária em Portugal, e conduzindo a uma melhoria constante dos
Nos dias 18 a 20 de Junho realizou-se na Feira Internacional
seus associados.
de Lisboa (FIL), as 4as Jornadas de Inovação/ Innovation Days
2009, promovidas pela Agência de Inovação (AdI), integradas
A apresentação continha também informação sobre o Cen-
no encerramento da Presidência Portuguesa do projecto eu-
tro de Processamento de Carnes, o Transporte da carne até
ropeu EUREKA.
às lojas da Sonae Distribuição, a segmentação e venda dos
produtos de acordo com a Missão Frescos e a Escola de Pere-
A participação da Sonae Distribuição neste evento, a convite
cíveis da Sonae Retail School.
da Agência de Inovação, permitiu apresentar os mais recentes projectos de Investigação e Desenvolvimento, dando a
conhecer inúmeros projectos à comunidade científica e ao
público em geral.
Foram apresentados 20 projectos enquadrados em 4 temas principais:
- Serviço ao Cliente;
- Qualidade e Segurança Alimentar;
- Comunidade;
- Eficiência.
MUITAS PESSOAS QUE PASSARAM
PELO STAND MOSTRARAM GRANDE
INTERESSE E CURIOSIDADE
PELA ACTIVIDADE DO CLUBE DE
PRODUTORES, FIZERAM PERGUNTAS
E CONGRATULARAM-NOS POR ESTE
PROJECTO QUE JÁ DURA HÁ 11
ANOS!
O tema Qualidade e Segurança Alimentar teve como fio
condutor a fileira da carne na Sonae Distribuição, desde o
Clube de Produtores até à venda ao consumidor final. Todos
os que passaram pelo stand puderam tomar conhecimento
dos princípios do Clube de Produtores, o acompanhamento
técnico que é feito à produção nacional, os controlos efectuados, as visitas técnicas efectuadas a vários países para
ter contacto com as melhores práticas de produção, terminando com os resultados desta parceria entre a Sonae e os
associados, com o crescimento ano após ano das compras
efectuadas directamente na produção Nacional. O Clube
de Produtores foi integrado nestas jornadas, pois surgiu em
1998 como conceito inovador para a agricultura portuguesa,
aproximando a produção à venda ao consumidor final, intro-
11
Em conversa com…
SALSICHARIA DA GARDUNHA
NA SENDA DA CONQUISTA
DE MERCADOS
O PROJECTO “ENCHIDOS E PRESUNTOS DO
FUNDÃO” REMONTA A ALGUMAS GERAÇÕES
ANTECEDENTES DO ACTUAL PROPRIETÁRIO,
JOSÉ MARIA ROQUE CARLOS, CUJA FAMÍLIA
HÁ MAIS DE 50 ANOS, NA PACATA ALDEIA
DE VALVERDE (FUNDÃO), BASEAVA O SEU
SUSTENTO NA TRADICIONAL MATANÇA DO
PORCO OU NO VULGARMENTE CONHECIDO
“PORCO DO ANO”.
Já na década de 60 do século passado, esta unidade familiar
Gardunha, Enchidos e Presuntos do Fundão” - “Num esforço
de grande dinamismo e seriedade dava fama aos “Enchidos
significativo, articulando a actividade com outras empre-
do Valverde”, nome pelo qual eram conhecidos os seus deli-
sas, entidades coordenadoras do sector e com o apoio dos
ciosos chouriços de carne, os buchos, as farinheiras, as mor-
clientes (mediante a manutenção dos critérios qualitativos),
celas de cozer e assar e os paios de fabrico artesanal.
chegámos ter a nossa actividade deslocalizada em 5 pontos
diferentes.”
A expansão e a conquista de novos mercados levaram a
que a empresa familiar perspectivasse novos desafios eco-
“Também neste período foi fundamental a ligação ao Clube
nómicos, sem nunca perder de vista a manutenção dos
de Produtores. As diversas visitas efectuadas e a manutenção
elevados níveis qualitativos, vivendo, por isso, uma cons-
de contactos regulares deram-nos força para levar avante
tante inovação e modernização no sector das carnes. Surge
todo o processo de reconstrução. A confiança em nós depo-
assim, em 1992, a empresa “Salsicharia da Gardunha, Lda”.
sitada foi também, sempre, uma razão acrescida para levar a
É nesta altura que surge também a ligação às “grandes su-
cabo tamanha tarefa. A par da produção, tivemos que plane-
perfícies” em geral e, fruto do interesse mútuo, ao Clube de
ar e acompanhar a reconstrução das instalações. Numa cons-
Produtores.
tante luta contra o tempo, conseguimos “regressar” com o
sector de embalagem às nossas instalações em Maio. A parte
Em 1999 são inauguradas novas instalações que, embora
produtiva “regressou” em Julho. A cura de presuntos em Se-
mantivessem a ligação aos processos artesanais (tais como
tembro. Este terá sido talvez o maior desafio profissional que
a fumagem a lenha), cumpriam com todas as obrigações
até hoje toda esta equipa enfrentou.”
legais inerentes à actividade. A equipa compreende, desde
essa altura, um conjunto de profissionais bem formados, de
Produção: Quantas pessoas trabalham hoje na Salsi-
espírito empreendedor e que conseguem, no seu dia-a-dia,
charia da Gardunha?
conciliar a proeza de manter de mãos dadas a tradição com
Helder Santos: Cerca de 25.
a inovação.
P: Quando e como se iniciou o relacionamento com o
12
Em Janeiro de 2009, um violento incêndio praticamente
Clube de Produtores?
destruiu e inutilizou as instalações. “Num panorama de cri-
HS: Um dia, por alturas do ano 1992, sem reunião marcada,
se, e apesar deste duro revés, decidimos não baixar os bra-
batemos à porta da Sonae. Os enchidos “cheiravam bem” e
ços.” – afirma Helder Santos, Director Geral da Salsicharia da
foram apresentados à Comissão de Charcutaria…
P: De que forma é que produção foi afectada ou repensada, a partir do momento em que o Clube de Produtores começou a exigir determinados padrões, para
que os produtos tivessem entrada nas lojas?
HS: Estar com o Clube de Produtores representa um “estado
de alerta” constante. Por vezes sentimo-nos como se estivéssemos num desporto de alta competição…a fasquia vai
subindo e a procura de melhores formas de produção vainos tornando mais perfeccionistas. Cada vez que um novo
padrão é exigido, repete-se uma “ignição” que representa o
início de novo ciclo evolutivo.
P: Como tem evoluído o volume da produção ao longo
P: A ligação mais estreita entre o mercado e a produ-
destes últimos anos e em que grau percentual o Clube
ção constitui uma oportunidade para ter uma noção
de Produtores tem contribuído para o escoamento da
mais exacta do grau de procura. Nesta perspectiva,
produção?
em que medida o apoio do Clube de Produtores tem
HS: Se verificarmos números destes últimos 9 anos, a em-
trazido confiança para investir em novos projectos?
presa, no seu todo, praticamente quintuplicou o volume de
HS: Vejamos as coisas nesta perspectiva:
negócios. O Clube de Produtores representa uma parte sig-
-O
Clube de Produtores tem uma relação privilegiada com o
nificativa do escoamento da gama de enchidos.
consumidor final. Tem ferramentas de gestão que a maior
parte dos produtores não tem. Ou seja, tem muito mais in-
P: Qual a média de produção diária actual?
formação…
HS: A produção diária é variável de acordo com a altura do ano
-P
ela nossa parte, vemos a relação entre empresas como
e com a respectiva procura deste tipo de artigos. Raramente
uma relação entre Pessoas de Bem. Claro que existem os
produzimos menos de 1000 kgs dia (falamos de diversas refe-
Objectivos.
rências). Há épocas em que temos que produzir 4000 kgs…
Ora, em resumo:
P: No domínio das certificações oficiais de controlo de
qualidade, que passos essenciais tem dado a Salsicharia da Gardunha?
-A
parte “mais informada” transmite, sugere, ou chama-nos a
discutir algo que entende como melhor para o negócio;
- S e existe uma já longa relação, assente em laços de confiança
HS: Temos um plano “HACCP” desenvolvido internamente
mútua, na qual a assumpção conjunta de objectivos e esforços
recorrendo ao exterior apenas nas questões referentes a au-
para os cumprir sempre esteve presente, que outra postura se
ditoria e laboratório. Havíamos projectado para o ano 2009
poderá assumir, ponderadamente, que não seja a de encarar os
avançar com a Certificação do processo “HACCP” de acordo
novos desafios e/ou investimentos com apenas duas palavras:
com a norma ISO 22000. Tal não foi possível pelas circunstân-
Porque não?”
cias atrás referidas. Vamos retomar esse objectivo para 2010.
Também enveredámos pelo processo SATIVA-CPS referente
P: Que objectivos ou planos estão delineados para o
ao objectivo de certificar a marca Clube de Produtores. Pen-
futuro?
samos que será um desafio em prol da confiança no Clube
HS: No imediato, ultimar pormenores da reconstrução da
de Produtores, e, num sentido mais lato, representará ganhos
empresa.
para o consumidor final.
No curto prazo, vamos retomar um projecto de expansão de
algumas áreas. Esse projecto esteve parado em 2009.
P: Relativamente à estratégia de comercialização,
No plano comercial, a curto prazo, vamos retomar o lança-
em que mercados está presente e quais os mais sig-
mento adiado de algumas referências novas. O mercado de
nificativos?
fatiados será também prioridade.
HS: Sobretudo no mercado nacional. Seguem-se a UE e merca-
No médio prazo, a internacionalização da empresa será ob-
do Africano (ainda com pouca expressão nos nossos números).
jectivo prioritário.
Naturalmente que tudo está condicionado pela difícil con-
P: Que outros mercados gostariam de conquistar a
juntura que se vive. Todavia, somos pessoas optimistas e
curto prazo?
acreditamos nas nossas capacidades e na qualidade das nos-
HS: Todos… (os possíveis).
sas parcerias.
13
Os nossos produtores
Clube de Produtores
leva associados (área de
queijos e enchidos) a Itália
Vários produtores portugueses de queijos e enchidos
viajaram até Itália, a convite do Clube de Produtores,
com o objectivo de conhecer a tradição da indústria
queijeira italiana. A viagem estendeu-se a Milão, Parma e
Bra, onde a comitiva de 35 pessoas teve a oportunidade
de visitar fábricas, explorações agrícolas, centros de
investigação dedicados ao embalamento e conservação e um
hipermercado de última geração.
14
Para os produtores nacionais, esta foi uma excelente oportu-
A viagem culminou na “Feira Cheese”, em Bra, a maior feira de
nidade para partilhar experiências e conhecer de perto as tec-
queijos tradicionais do mundo, onde a comitiva teve contac-
nologias mais avançadas no fabrico do queijo Gorgonzola e os
to com algumas das maiores empresas do sector conheceu
métodos mais tradicionais na produção do queijo Parmiggia-
as mais avançadas tecnologias de produção.
no-Reggiano. Para tal, foram visitadas as seguintes unidades: a
“A partilha de conhecimento é um dos factores inovadores,
“Cryovac” (líder mundial de soluções de embalamento), a “IGOR
distintivos e estruturantes do Clube de Produtores da Sonae
SP” (produção de queijo gorgonzola), a “Consorzio del Formag-
e um dos seus fundamentos. Daí a relevância desta visita,
gio Parmiggiano-Reggiano” (produção de queijo parmesão), a
que permitiu uma troca de experiências, aprendizagens e
“Azienda Agricola Caggiati” (exploração agrícola e vacaria) e a
contactos entre produtores dos dois países.”, afirma Eunice
“Furlotti & C.” (produção de fatiados de carnes e queijos).
Silva, Directora Comercial de Perecíveis.
Para Fernando Carvalho, Director-Geral da LactoAçores em
tentes, bem como a forma de os produzir, proporcionando
Portugal Continental, “A visita permitiu o acesso a diversas
oportunidades de desenvolvimento e melhoria ao nível dos
práticas de trabalho e tecnologias adoptadas em empre-
processos produtivos e dos próprios produtos”.
sas ou mercados de referência para produtos lácteos, bem
como o contacto com novos produtos, matérias subsidiárias
e tecnologias. Na exploração agrícola pudemos perceber o
impacto da adopção de novos métodos de produção ao nível agro-pecuário, com todas as suas consequências, tanto
ao nível das rentabilidades libertadas, como da qualidade da
produção. A visita à feira de Bra permitiu-nos um conhecimento muito abrangente dos diversos tipos de queijos exis-
Desta comitiva fizeram parte os responsáveis das empresas
associadas ao Clube de Produtores, proveniente de vários
locais de Portugal Continental e Ilhas: Lactaçores, Unileite,
Uniqueijo, CALF, LactoPico, Bísara Salsicharia Tradicional, A.
Pires Lourenço & Filhos, Brás & Irmão, Queijos Tavares, Minhofumeiro, Monforqueijo, Quinta da Veiguinha e Santiago
e Santiago.
Este tipo de viagens é uma das apostas que o Clube tem vindo a promover para os associados dos diversos sectores de
actividade, dado o impacto extremamente positivo que podem ter no desempenho dos produtores nacionais. Até ao
momento, já foram efectuadas viagens a África do Sul (produtores de frutas), Argentina e Brasil (produtores de carnes),
Chile e Argentina (produtores de frutas), França (produtores
de queijos) e outras visitas na Europa.
“A partilha de conhecimento
é um dos factores inovadores,
distintivos e estruturantes do
Clube de Produtores da Sonae
e um dos seus fundamentos.
Daí a relevância desta visita,
que permitiu uma troca de
experiências, aprendizagens e
contactos entre produtores dos
dois países.”,
Eunice Silva
15
Os nossos produtores
SÓCIOS DO CLUBE VISITAM
O CENTRO DE PROCESSAMENTO
DE CARNE EM SANTARÉM
JOSÉ LUÍS CAMPOS · Departamento de Produção Animal
O CLUBE DE PRODUTORES SONAE REUNIU-SE EM SANTARÉM,
NO PASSADO DIA 15 DE JULHO COM OS SEUS ASSOCIADOS DO
SECTOR DAS CARNES, NUM ENCONTRO QUE REUNIU TODOS OS
INTERVENIENTES DA FILEIRA DO TALHO DA SONAE DISTRIBUIÇÃO,
JUNTANDO OS PRODUTORES, A DIRECÇÃO COMERCIAL, O CENTRO
DE PROCESSAMENTO DE CARNES E UM DIRECTOR DE LOJA.
Este encontro começou com uma pequena reunião em que
dúvidas e uma melhor percepção das dificuldades dos dife-
a Direcção Comercial apresentou alguns dados sobre o ne-
rentes intervenientes no decorrer da sua actividade.
gócio, sobre a evolução das compras ao Clube de Produtores
e a tendência de mercado. Seguidamente, o CPC fez um re-
De tarde visitou-se a loja Continente de Santarém, acompa-
sumo da sua actividade desde a sua formação até aos dias de
nhados pelo Director de Loja, onde os produtores tiveram
hoje, concluindo com uma visita às instalações da fábrica.
contacto com a realidade dos locais de venda, seguindo o
percurso da carne desde a recepção até ao ponto de ven-
16
O encontro continuou com um debate aberto entre todos
da e verificando todos controlos de higiene e segurança
os presentes, sobre alguns temas que marcam o dia-a-dia
alimentar pelos quais a carne passa até chegar ao ponto
do negócio, contribuindo para uma clarificação de algumas
de venda.
Os nossos produtores
Reunião de Planeamento DAS
ACTIVIDADES 2009 E ASSINATURA
DE CONTRATOS PROGRAMA
No dia 27 de Maio decorreu uma reunião com a Direcção
e Técnicos do Clube de Produtores, planeamento das
actividades para o ano em curso.
Foi um encontro muito participado, em que foram aborda-
com a presença de 30 produtores associados que puderam
dos vários temas de grande importância para os membros
participar na apresentação do Dr. Carlos Liz sobre o tema
do Clube de Produtores, quer em termos de planeamento
“Desafios e novos rumos – A crise e a inovação”. Nela fo-
de actividades, quer das estratégias a considerar para o de-
ram abordados os comportamentos a ter nas situações
senvolvimento do Clube de Produtores em cada uma das
macro-económicas mais difíceis e como podem as organi-
áreas. Nesta reunião foi possível debater a forma como a
zações actuar para melhor se prepararem para os tempos
estratégia comercial pode ser apoiada pelos produtores do
futuros. Foi também uma oportunidade para constatar a
Clube, através da inovação de produtos e processos e da
opinião dos consumidores das lojas Modelo Continente,
aposta em produtos de elevada qualidade.
escolhendo os artigos que melhor se adaptam às suas
necessidades. Por este motivo, a ligação do consumidor
Após esta reunião de trabalho foi efectuada a cerimónia
ao produtor é fundamental para responder de forma rá-
de assinatura de contratos programa com novos produto-
pida às exigências, cada vez maiores, dos consumidores
res que aderiram ao Clube em 2009. Esta iniciativa contou
actuais.
17
Testemunhos
Os nossos produtores
FRUTAS & LEGUMES
PLANEIAM CAMPANHAS
DE 2009
AS REUNIÕES SECTORIAIS TÊM POR OBJECTIVO APRESENTAR OS
RESULTADOS DA CAMPANHA ANTERIOR E DELINEAR ESTRATÉGIAS PARA A
CAMPANHA SEGUINTE E AGRUPAM-SE DE ACORDO COM AS DIFERENTES
FAMÍLIAS DE PRODUTOS: CITRINOS, POMÓIDEAS, FRUTOS DE CAROÇO,
FRUTOS DA TERRA, TOMATE, ALFACE, COUVES E OUTROS LEGUMES.
Para além da participação dos produtores, estas reuniões
contam habitualmente com a presença da direcção comercial, da direcção de qualidade e pontualmente são convidadas empresas de sementes com prestígio a nível mundial.
São apresentados os resultados de vendas em quantidade
e valor, os níveis de serviço de cada produtor, o volume de
rejeições de qualidade e os principais motivos, assim com o
O RESPEITO, A DIGNIDADE E
O CARINHO QUE O CLUBE DE
PRODUTORES TEM DEMONSTRADO
PELO SEU PROJECTO SÃO PONTOS
DETERMINANTES NO SEU SUCESSO.
plano estratégico a seguir na campanha seguinte. No caso
18
dos legumes, a presença de empresas de sementes tem
De modo a aproximar a produção à comercialização, alguns
como principal objectivo a divulgação de novas variedades
destes encontros desenrolaram-se nas nossas lojas, nomea-
disponíveis no mercado, assim como o esclarecimento de
damente o de legumes no Coimbra Shopping e o de citrinos
dúvidas aos produtores relativas às variedades já existentes.
no Modelo de Loulé.
O Clube de Produtores
O CP NA FEIRA
DE PORTO MONIZ
PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, O CLUBE DE PRODUTORES SONAE
ESTEVE PRESENTE NA FEIRA AGRO-PECUÁRIA DO PORTO MONIZ QUE
DECORREU DE 11 A 12 DE JULHO DE 2009, NA ILHA DA MADEIRA.
Este tipo de eventos permite uma maior divulgação do
sitado por altas individualidades do governo, nomeada-
Clube de Produtores junto de novos empresários do sector.
mente: sua Exa. o Presidente do Governo Regional da Ma-
Actualmente, a capacidade dos membros do clube de pro-
deira Dr. Alberto João Jardim, o Secretário Regional dos
dutores Madeira está numa fase de crescimento, não sendo
Recursos Naturais e Ambiente, Dr. Manuel António Cor-
ainda suficiente para satisfazer todas as necessidades das 8
reia e o Director Regional de Agricultura, Engº Bernardo
lojas Modelo em frutas e legumes. Neste sentido, é evidente
Araújo. O trabalho desenvolvido pelo Clube de Produto-
a oportunidade de negócio nesta área, quer para potenciar
res foi elogiado e foi incentivada a sua continuidade, pois
o crescimento dos nossos produtores quer na angariação
proporciona o crescimento e o aumento de profissiona-
de novos produtores.
lismo dos produtores regionais, assim como assegura o
escoamento de quantidades que são contempladas em
No dia 12 de Julho, o Stand do Clube de Produtores foi vi-
contrato programa.
19
VANTAGENS
PARA O PRODUTOR
• Garantia de escoamento da produção, minimizando os riscos e incertezas inerentes à actividade agro-pecuária;
• Maior eficiência, uma vez que o feedback recebido do mercado
permite orientar a produção para a procura;
• Maior representatividade nos contactos com entidades oficiais;
• Apoio e aconselhamento técnico, programação e planeamento da
produção;
• Visitas de estudo e formação relacionadas com variadas temáticas
das diversas etapas da cadeia de abastecimento;
• Reconhecimento de qualidade e credibilidade por parte dos consumidores.
CONDIÇÕES DE ADMISSÃO
Todos os produtores e/ou associações de produtores podem tornarse e manter-se membros do Clube, desde que reúnam as seguintes
condições:
• Sejam produtores e não intermediários na cadeia de abastecimento;
• Tenham estabelecido com a Sonae um Contrato Geral de Fornecimento
• Tenham estabelecido com a Sonae um Contrato-Programa ou Contrato de Parceria para o fornecimento de produtos em condições
comerciais previamente estabelecidas e num prazo definido;
• Cumpram o caderno de encargos técnicos (definidor das características técnicas dos produtos e dos processos de produção) estabelecidos pelo Clube.
DIREITOS DOS ASSOCIADOS
• Usufruir dos benefícios atribuídos aos associados, para além dos
expressos nos contratos comerciais e de parceria/programa;
• Oferta de produtos com garantia de qualidade, rastreabilidade e
origem, assegurada através do acompanhamento de todas as fases
de produção, transporte e armazenagem;
• Produtos mais frescos pela diminuição do tempo que decorre entre
a produção e a distribuição;
• Propor acções passíveis de serem desenvolvidas pela Direcção do Clube.
DEVERES DOS ASSOCIADOS
• Cumprir os contratos assinados com a Sonae;
• Melhor relação preço/qualidade dos produtos oferecidos;
• Manter um bom relacionamento com todas as estruturas que compõem o universo do Clube de Produtores: Direcção, Associados e
Sonae;
• Maior e melhor informação sobre os produtos, graças à normalização das embalagens e dos dados relativos a cada produto.
• Zelar pela boa imagem do Clube de Produtores, não praticando
actos que o prejudiquem ou aos seus associados.
Valorização da Oferta Nacional
A AEP – Associação Empresarial de Portugal lançou em 2006 um
projecto ambicioso de criar uma marca que una os portugueses em
torno de um objectivo comum: aumentar o consumo de produtos e marcas que são produzidos em Portugal.
O êxito desta iniciativa vai traduzir-se na dinamização da nossa economia, na criação de emprego e no aumento da auto-estima dos
portugueses, contribuindo de forma decisiva para aproximar o nível
de vida dos portugueses ao dos seus congéneres europeus. É nossa
convicção que esta responsabilidade não cabe apenas aos governantes, pelo contrário, deve em primeira-mão ser assumida por empresários e por toda a sociedade civil.
Ao aderir a esta Campanha poderá:
Usar um símbolo de prestígio nacional nos seus rótulos e embalagens, e em todo o material promocional;
• Ter acesso a kits de produtividade que lhe darão directivas para que
a sua empresa se torne mais competitiva;
• Beneficiar de acções de formação e de consultoria que contribuirão para melhorar a produtividade dos seus trabalhadores;
• Ter visibilidade e divulgação no site www.von.aeportugal.pt;
• Ter acesso aos prémios anuais promovidos no âmbito do projecto;
Assim nasceu a sigla “COMPRO o que é nosso” à qual aderiram já
350 empresas representativas de mais de 1.500 marcas. Para que
esta iniciativa possa ganhar uma dinâmica própria e perdurar no
tempo é importante que muitas mais empresas se consciencializem
dos benefícios da adesão.
• Ver a sua empresa conotada com uma marca de prestígio nacional;
É nesse sentido que nos dirigimos a si para que avalie as vantagens em associar-se a esta iniciativa, agora designada “Portugal. A minha primeira escolha”, e possa decidir em consciência o efeito que o projecto pode ter no futuro da sua empresa
e do país.
O Clube de Produtores Sonae aderiu a esta iniciativa e decidiu
promover a adesão dos seus associados de acordo com um plano
que negociou com a AEP que representa a manifestação de um esforço para que todo o universo de Produtores do Clube Sonae possa
estar representado nesta iniciativa.
• BENEFICIAR DAS CAMPANHAS DE PUBLICIDADE E DE COMUNICAÇÃO em curso, já que a sua empresa é titular deste símbolo.
FICHA TÉCNICA - DIRECÇÃO: CLUBE DE PRODUTORES · COORDENAÇÃO: NUNO MARTINS · IMPRESSÃO: LIDERGRAF · CONCEPÇÃO: PLENIMAGEM
PARA O CONSUMIDOR

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