Memorial Descritivo Memorial de Calculo

Transcrição

Memorial Descritivo Memorial de Calculo
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIAM
AMARP – DIVISÃO TÉCNICA
Memorial Descritivo
Memorial de Calculo
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DE TRECHO DA
“AV. 20 DE JULHO”
PAVIMENTAÇÃO COM LAJOTAS DE TRECHO DA
“RUA WILSON KLEINUBING”
IBIAM, JANEIRO DE 2011.
MEMORIAL DESCRITIVO
1. GENERALIDADES
A pavimentação deverá ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado.
Nos projetos apresentados, caso haja divergência entre as medidas tomadas em escala e
medidas determinadas pôr cotas, prevalecerão sempre às últimas.
Caberá a empreiteira proceder à instalação da obra dentro das normas gerais de construção.
É de sua responsabilidade manter atualizados, no canteiro de obras:
Alvará, certidões e licenças, evitando interrupções por embargo.
Assim como ter um jogo completo aprovado e atualizado dos projetos, especificações,
orçamentos e demais elementos que interessam ao serviço.
Todos os serviços deverão ter a aprovação previa da fiscalização, no que concerne às fases de
execução do projeto.
Não serão aceitos materiais e serviços que não atendam as normas especificas, projeto,
caderno de encargos e este memorial.
O canteiro deverá estar de acordo com a norma de segurança vigente NR-18.
Os detalhes e materiais não descritos neste memorial deverão ser esclarecidos pelo
Engenheiro fiscal da PMI .
A qualquer momento a fiscalização poderá solicitar corpos de provas de concreto asfáltico e
outros materiais, sendo que os custos de sua obtenção e demais ensaios de verificações deverão ser
custeados integralmente pela empreiteira. Em caso do não atendimento imediato dos ensaios
solicitado à execução dos serviços será imediatamente suspenso, até a liberação da fiscalização.
Para facilitar o trabalho da fiscalização a contratada deverá especificar o horário em o Eng.
Responsável pela obra estará na mesma. Este horário será fixado entre o Eng. Fiscal da PMI e a
contratada, devendo o mesmo estar compreendido no período das 8 até as 12 e das 13 até as 17 horas,
deverá ser diário (de segunda a sexta feira) e no mínimo de 4 horas diárias sempre no mesmo horário.
Ao final da obra a empreiteira deverá fornecer laudo técnico de pavimentação conforme
normativos do DNIT, especificados neste memorial.
2. DESCRIÇÃO GERAL DA OBRA
A obra a ser executada compõe-se de capa asfaltica sobre pavimento existente, pavimentação de rua
com lajotas sextavadas e drenagem das águas pluviais das ruas abaixo descrita, conforme segue:
TRECHO AV. 20 DE JULHO:
A drenagem pluvial será efetuada pelo sistema já existente, sendo que este atende a contento a
coleta de águas oriundas das chuvas. O sistema compõe-se de tubos longitudinais de 40cm,
tubulação transversal de 30cm e bocas de lobo.
Todas as bocas de lobo serão limpas e desobstruídas, conforme detalhamento do projeto.
Em todo o pavimento teremos a limpeza com ar comprimido e varrição, posterior preenchimento
dos buracos do pavimento com CBUQ, sendo que posteriormente se fará a regularização mecânica
destas vias com rolo compressor tipo “tanden” com 10 Ton de modo a uniformizar o pavimento.
Sobre a pavimentação existente, em uma largura de 7,00m se executará nova pintura de ligação, e
posterior camada de asfalto CBUQ com 4,0 cm . A massa asfáltica deverá apresentar acabamento
liso e total impermeabilidade que será comprovada através de testes adequados.
Em toda a rua, nos acostamentos, com largura de 2,00m será executado sobre o pavimento
existente, TSD(tratamento superficial duplo).
Os meio fios deverão ser realinhados, preservando-se a integridade dos mesmos.
-
Os serviços gerais compreendem:
Locação da obra e outros serviços de topografia.
Placas de Identificação da obra, 1:3 padrão BADESC serem fornecidos conforme modelos
definidos pelo Município de Ibiam.
TRECHO RUA WILSON KLEINUBING
• A drenagem pluvial será efetuada pelo sistema de coleta de águas oriundas das chuvas. O sistema
compõe-se de tubos longitudinais de 40cm, tubulação transversal de 30cm e bocas de lobo a serem
executados conforme projeto.
• O solo deverá ser previamente preparado através de cortes e aterros conforme projeto, compactado
(grau de compactação proctor intermediário), sendo executado lastro de brita de 3cm.
• A terraplanagem compreende os serviços de conformação do greide existente com corte,
escavações, aterros e compactação de material de 1ª e 3ª categoria.
• A base da pavimentação com lajotas será composta de pedrisco h=15cm compactado.
• Os serviços gerais compreendem:
• Locação da obra e outros serviços de topografia.
• Placas de Identificação da obra, 1:3 padrão BADESC serem fornecidos conforme modelos
definidos pelo Município de Ibiam.
• A pavimentação será executada com lajotas sextavadas 25x25x8cm devidamente assentadas.
3. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O projeto de pavimentação com asfalto CBUQ da Av. 20 de julho, será executado
sobre leito colante, pôr tratar-se de área urbana com edificações definidas. O projeto de
pavimentação definiu a largura de sua plataforma em 7,00m com a adoção de uma espessura
de CBUQ constante de 4 cm, com inclinação de 3,0%. Os acostamentos terão tratamento
superficial duplo TSD. Esta camada obteve-se por tratar-se de área urbana , com muito
trafego com predominância de veículos leves.
O projeto de pavimentação da Rua Wilson Kleinubing definiu a largura de sua
plataforma e a adoção de pavimento com 8cm em lajotas sextavadas 25x25, com inclinação
de 3,0% . Esta camada obteve-se por tratar-se de área urbana, com pouco trafego e
predominância de veículos leves, conforme estudo realizado.
O projeto de pavimentação com lajotas a Rua do Wilson Kleinubing executado sobre
leito colante, pôr tratar-se de área urbana com edificações definidas.
O projeto de terraplanagem teve pôr objetivo a definição da seção transversal e o
cálculo dos volumes dos materiais destinados à conformação da plataforma, sendo preservado
o greide atual, com pequenas modificações conforme previsto no projeto.
Deverão ser observadas todas as normas da ABNT, bem como as orientações das
Normas do DNIT e também do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Santa
Catarina.
4. ÁREAS A PAVIMENTAR
4.1 Av. 20 de Julho
:
4.2 Rua Wilson Kleinubing
TOTALIZAÇÃO
:
:
Estaca PP=0 a 1.200,39
Extensão
Largura
Pista de Rolamento
Acostamentos
Passeios
Área a Pavimentar
1.200,39m
14,00m
7,00m
2,00m(cada)
1,50m(cada)
13.204,29m2
Estaca PP=0 a 105,00
Extensão
Largura
Pista de Rolamento
Passeios
Área a Pavimentar
105,00m
15,00m
12,00m
1,50m(cada)
1.260,00m2
Área Total a Pavimentar
14.464,29m2
5. TIPO DE PAVIMENTO
A obra de pavimentação da Av. 20 de Julho será em camada asfaltica (recapeamento),
será executado pavimento sobre o pavimento existente, já a Rua Sen. Wilson Kleinubing será
executada em Lajotas sextavadas de concreto 25x25x8cm com base granular compactada.
Estes pavimentos se definiram em função da aplicação regional e bom desempenho do
mesmo.
6. MATERIAIS UTILIZADOS E ESPECIFICAÇÕES
6.1 Locação :
A locação das ruas será através do projeto geométrico em anexo, sendo o mesmo
constituído de 15 pranchas.
A locação deverá ser feita a partir de pontos de referência (RNs) fornecidos pela
Prefeitura de IBIAM.
6.2 Preparação do pavimento asfaltico existente:
o pavimento existentes sobre o qual será executado a capa asfaltica
deverá ser devidamente preparado com limpeza por varrição, limpeza
com jato de ar comprimido, e outro tipo de limpeza de modo a deixar a
superfície
existente livres de qualquer material estranho a
pavimentação.
Os buracos existentes , deverão ser preenchido com massa asfaltica
antes da aplicação da camada final do pavimento
O pavimento posteriormente deverá sofrer compactação mecânica de
modo a regularizar o greide da rua.
Deverão ser observados os caimentos bem como o estado das galerias
antes da compactação do calçamento.
Após preparada a rua deverá ter imprimação com pintura de ligação
sendo que as quantidades, modo de aplicar e outros estão descrito nos
itens abaixo.
6.3 Execução da Pintura de Ligação: Antes da execução de qualquer camada de CBUQ deverá
ser executada pintura de ligação de maneira a garantir a aderência do
pavimento com seu substrato ( calçamento, base, reperfilagem).
A pintura será executada com RR 1C ou equivalente de qualidade
comprovada, conforme DNIT-ES-307, a taxa de aplicação da emulsão
diluída deverá ser de 0,8 a 1,0 l/m2.
Deverão ser observados os itens da DNIT-ES-307 e normas da ABNT
para execução deste serviço.
6.4 Revestimento com Concreto Asfáltico:
A execução deste serviço constituirá no revestimento com uma
camada de mistura devidamente dosada e misturada a quente,
constituída de agregado mineral graúdo e material betuminoso,
espalhado e comprimido à quente.
Esta camada terá espessura de 4,0cm na Av. 20 de Julho , conforme
especificada em projeto.
Os equipamentos que serão utilizados serão:
Usina misturadora, sistema de aquecimento, filtros, etc;
Vibro acabadora ;
Rolos compressores;
Caminhão irrigador;
Carreta;
Demais equipamentos e máquinas para a execução do pavimento
Asfáltico
Todos os equipamentos deverão ser de propriedade da empreiteira, e
estarem no canteiro de obras logo do inicio dos serviços, cabendo a
mesma sua manutenção, isentando a prefeitura de qualquer obrigação
referente a estas.
O método de execução será assim descrito:
I - Preparo dos materiais;
II - Preparo da mistura betuminosa( dosagem e usinagem);
III - Transporte e espalhamento;
IV – Compressão e acabamento.
I – Preparo dos Materiais
O agregado mineral deverá apresentar a seguinte granulometria:
% do material que passa
Designação da peneira
Granulometria
Abertura (mm)
19.100
100
12.700
95-100
9.520
-4.760
60-80
44-60
2.380
0.590
-0.420
25-35
0.297
-0.177
18-27
0.074
6-12
Para a graduação a fração retida entre qualquer par de peneiras, não
deverá ser inferior a 4% do total.
50% da fração que passa na peneira nº 200( 0.074) deverá ser
constituída de “filler “basáltico
A brita deverá constituir de fragmentos angulares, limpos, duros,
tenazes e isentos de fragmentos moles ou alterados, de fácil
desintegração. Deverá apresentar boa adesividade.
A areia (natural ou artificial) deverá ser lavada e isenta de substancias
nocivas, tais como: argila, mica, matéria orgânica, etc.
O “filler” deverá ser constituído de pó basáltico, cimento Portland ou
cal hidratada, o qual deverá ser utilizado seco e isento de pelotas. A
granulometria apresentada deverá ser a seguinte:
Designação da peneira
Abertura (mm)
0.590
0.149
0.074
% do material que passa
Granulometria
100
85
65
O material betuminoso a ser empregado deverá ser o cimento
asfáltico de penetração 50-60 (CP 20), e deverá atender todas as
especificações referentes ao mesmo.
II - Preparo da mistura betuminosa ( dosagem e usinagem)
Antes do inicio dos serviços deverá ser encaminhado, para exame e
aprovação, o projeto da mistura betuminosa. O projeto deverá Ter
aprovação também pelos engenheiros do Município. Deverá ser
citado neste projeto a procedência dos agregados. Caso a procedência
seja mudada, o projeto da mistura betuminosa deverá ser refeito. O
projeto deverá ser executado com o procedimento indicado pelo
método Mershall ( conforme especificações e normas), ou seja, para
as condições de vazios, estabilidade e fluência, que devem satisfazer
os seguintes valores:
Pressão interna prevista
(1lb/pol2)
100
Vazios
(%)
3a 5
Relação betume / vazios (%)
75 a 85
Estabilidade mínima(lb)
500
Fluência
( 1/100”)
8 a 18
Vazios no agregado mineral (%)(mínimo)
15
As frações dos agregados deverão ser reunidas na proporção tal que
acompanham o agregado na graduação especificada.
O agregado deverá ser misturado seco através de aquecimento, não
superando, em hipótese alguma, a temperatura do material betuminoso
em mais de 15ºC, devendo ao ser lançado na mistura estar, de
preferência, na temperatura de aquecimento prevista para o ligante que
deverá estar compreendida entre 140/160ºC.
A mistura não poderá deixar a usina com temperatura inferior a
135ºC.
A temperatura de espalhamento da mistura não poderá ser inferior a
120ºC.
A usinagem será efetuada pelo tempo mínimo de 30 segundos,
devendo o aglutinante envolver completamente o agregado.
III – Transporte e espalhamento
A mistura será transportada em caminhões basculantes. Deverá ser
recoberta por encerado, para evitar perda de temperatura.
Caso o tempo esteja sujeito a intempérie, como chuva, não será
permitido sequer a usinagem.
As superfícies internas das básculas poderão ser lubrificadas
levemente com óleo fino, para evitar a aderência da mistura às paredes
da mesma.
A mistura somente poderá ser espalhada depois da superfície
subjacente ter sido aceita pela fiscalização.
A superfície de contato da boca de lobo com a camada a ser executada
deverá ser pintada com uma camada delgada de material betuminoso,
emulsão asfáltica de quebra rápida, a uma temperatura compreendida
entre 20/50ºC.
A mistura betuminosa deverá ser espalhada de forma tal que permita a
obtenção de uma camada, na espessura indicada, sem novas adições.
IV – Compressão e acabamento
Inicia-se a rolagem, quando a temperatura da mistura estiver
compreendida entre 80/120ºC.
A compressão deverá começar nos lados e progredir,
longitudinalmente, para o centro, de modo que os rolos cubram
uniformemente em cada passada, pelo menos a metade da largura do
seu rastro da passagem anterior.
Nas curvas, a rolagem deverá progredir do lado mais baixo para o
mais alto, paralelamente ao eixo da via, e nas mesmas condições de
recobrimento do rastro.
Os rolos compressores deverão operar nas passagens iniciais, de
modo que as faixas das juntas transversais ou longitudinais, na largura
de 0,15m, não sejam comprimidas.
Depois de espalhada a camada adjacente, a compactarão da mesma
deverá abranger a faixa de 0,15M da camada anterior.
A compactação deverá prosseguir até a textura e o grau de
compactação da camada se tornarem uniformes e a sua superfície,
perfeitamente comprimida, não apresente sinais dos rolos.
Os rolos compressores deverão operar numa velocidade compreendida
entre 3,5/5 Km/h.
Poderá ser utilizada água para impedir a aderência da mistura às rodas
dos rolos compressores, não se permitindo excessos.
Não serão permitidas manobras sobre a camada que estiver sendo
compactada.
Nos lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, os mesmos
serão rolados por meio de compactador manual.
As depressões ou saliências que apareçam após a compressão
deverão ser corrigidas pelo afofamento , regularização e
recompactação da mistura, até que a mesma adquira densidade igual a
do material circunjacente.
Deverá existir, junto a usina misturadora, laboratório que permita a
regularização de ensaios destinados ao controle tecnológico da mistura
produzida.
Deverão ser executados os seguintes controles durante a usinagem da
mistura e execução do serviço:
- Uniformidade de granulometria de cada um dos agregados: 1(um)
ensaio, periodicamente;
- Quantidade de ligante: controlada periodicamente;
- Graduação da mistura de agregados: deverá ser efetuada
periodicamente, 2(duas) amostras de cada vez, sendo que uma das
amostras deverá ser colhida após dosagem, sem ligante;
- Temperatura: Tanto na usina como no local de aplicação. Na usina
deverão ser controladas e anotadas as temperaturas do agregados,
do ligante e da mistura betuminosa. No local de aplicação, as
temperaturas de espelhamento e de inicio de rolagem.
Os caminhões transportadores deverão conter anotados:
Temperatura da mistura na usina, hora de saída e hora de chegada ao
destino.
Na camada acabada, a fiscalização executará as seguintes
verificações:
- Uniformidade de espessura: A espessura média de um trecho não
deve diferir de mais de 8% da espessura projetada. Diferenças
locais não devem ser superiores a 12%;
- A densidade aparente do material extraído da pista será executada
de acordo com o ME-45, não sendo inferior a 95% da densidade
aparente de projeto;
- O teor de ligante será determinado de acordo com o ME-44 e não
deverá diferir em mais de 0,5% do teor do projeto;
A granulometria será realizada com agregados resultantes da
determinação do teor do ligante.
A distribuição granulométrica não deve afastar-se da do projeto mais
do que as seguintes tolerâncias:
% passando na peneira ¼” e maiores
± 7%
% passando na peneira nº 4
± 5%
% passando na peneira nº 8
± 5%
% passando na peneira nº 40
± 5%
% passando na peneira nº 80
± 3%
% passando na peneira nº 200
± 2%
Todo e qualquer serviço ou ensaio executado pela empreiteira deverá
ter a manifestação por escrito por parte do Engenheiro fiscal da PMI,
sem o qual não serão liberados os pagamentos dos serviços.
-
6.5 Acostamentos: Sobre o pavimento existente os bordos terão Tratamento Superficial Duplo
(TSD) com RR 2C com penetração invertida. Deverão ser executados
antes da execução da capa asfaltica e terão espessura de no mínimo
0,8cm. Deverão ser seguidas as normas do DNIT. Com relação a
execução e materiais empregados.
6.6 Serviços Terraplanagem: Os serviços de terraplanagem da Rua Wilson Kleinubing serão
executados de maneira a conformar as ruas com o greide projetado.
Por se tratar de área urbana com lotes já edificados procurou-se
manter o greide existente fazendo apenas pequenas correções
necessárias a conformar o referido greide dentro dos padrões de
engenharia viária.
Concluiu-se que o valor entre corte e aterro seria de 20cm em media.
As ruas deverão ser compactadas após a terraplanagem, sendo que
será exigido um grau de compactação de 95% do proctor normal.
6.7 Base do calçamento:
A base da pavimentação será em pedrisco
para
assentamento das lajotas, sendo isento de qualquer material estranho a
consistência e distribuído num colchão de 0,15m.
6.8 Guias/ Meio Fios: Os meio fios utilizados serão de concreto pré-moldado, dormido com
resistência de 25 Mpa, rejuntados com argamassa de cimento com as
seguintes dimensões:
espessura
0,12x0,15m
altura
0,30m
comprimento 0,80m
Os meio fios deverão ter aterro com material de 1º categoria,
de
maneira a conformar o passeio. A altura media a aterrar é de 15cm e a
largura é de 1,50m. O aterro será executado até o topo do meio fio
onde será executado lastro de 3cm de brita 01.
6.9 Lajotas:
As lajotas serão sextavadas com espessura de 8cm e dimensões de
25x25cm, em concreto com resistência a compressão de 35MPa, tipo
vibrada com acabamento liso ou dormida.
6.10 Assentamento:
Sobre o colchão de solo preparado, o “encarregado “fará o
piqueteamento das canchas com espaçamento de 1,00m no sentido
transversal e de 5m até 10m no sentido longitudinal de modo a
conformar o perfil projetado.
Assim as linhas mestras formam um articulado, facilitando o trabalho
de assentamento e evitando desvios em relação aos elementos do
projeto. Nessa marcação o “encarregado” verifica a declividade
transversal e longitudinal e no caso das curvas.
Após segue-se o assentamento das lajotas com as faces de rolamento
cuidadosamente assentadas, entrelaçadas e unidas de modo que não
coincidam as juntas vizinhas, ficando de forma alongada em sentido
transversal ao eixo da pista tomando cuidado para que o espaçamento
entre pedras não fique superior a 1cm.
As juntas deverão ser preenchidas com pó de pedra, deixando-se
sempre bem visíveis e limpas as faces de rolamento.
6.11 Rejuntamento:
Para acabamento da pavimentação com lajotas será utilizado o pó-depedra com espessura de 2,00 cm com o auxilio de vassouras, rodos e
vassourões é feita à varredura, possibilitando deste modo o melhor
enchimento nos vazios entre as lajotas assentadas.
6.12 Compactação:
Após a conclusão do rejuntamento das pedras regulares, o calçamento
deverá ser devidamente compactado com rolo compressor liso de 3
rodas ou do tipo “tanden” de porte médio com peso mínimo de 10 ton.
MEMORIAL DESCRITIVO DE HIDROLÓGICO
DRENAGEM
7. Disposições Gerais :
Os cálculos foram realizados de maneira a comprovar a eficiência do sistema quanto ao escoamento e captação das águas oriundas de
precipitações. A Av. 20 de julho tem todo o seu sistema de drenagem já executado, sendo que a Rua Wilson Kleinubing terá o seu sistema de
drenagem sendo executado neste projeto.
As via urbanas na qual será assentada as tubulações caracterizam-se como sendo de topografia ondulada conforme mostra o projeto de
altimetria.
8. Sistema de Sarjetas
Abaixo se apresenta discriminado por sarjeta os respectivos
Kleinubing.
dados hidrológicos para calculo, do sistema de drenagem da Rua Wilson
Descr. da
Sarjeta
S1
Área (ha)
1.1035
Área Planta
(ha)
1.1035
i (mm/h)
99.21
Tr (anos)
1
i (Eq. IDF)
(mm/h) C (0<=C<=1) % Imperm. C Horner
99.21
0.8
80
0.56
Tc (min)
7.46
Tc Kerby (min)
7.46
Tc G.Ribeiro
(min)
0.6
S2
0.3309
0.3309
99.21
1
99.21
0.8
80
0.56
3.49
3.49
0.73
S3
0.2918
0.2918
99.21
1
99.21
0.8
S4
0.6059
0.6059
99.21
1
99.21
0.8
80
0.56
6.02
6.02
0.81
80
0.56
6.61
6.61
0.44
S5
0.2443
0.2443
99.21
1
99.21
S6
0.273
0.273
99.21
1
99.21
0.8
80
0.56
3.64
3.64
0.78
0.8
80
0.56
8.85
8.85
0.72
Abaixo se apresenta os cálculos hidrológicos das sarjetas.
Trecho
S1
Compr.
(m)
33.19
Decl.
(m/m)
0.000
Área
Área
Parcial Acumulada
(ha)
(ha)
Coef. Esc. tc (min)
1.103
0.56
10
Q
Q mon/jus Engolida nº Bocas
i (mm/h)
(m3/s)
(m3/s)
de Lobo
99.21
0.0000
1.103
S2
47.23
0.021
0.331
0.0000
0.56
10
99.21
0.331
S3
47.9
0.002
0.292
S4
24.41
0.000
0.606
0.56
10
99.21
0.0000
0.56
10
99.21
0.0000
0.0000
0.606
S5
50.43
0.020
0.244
0.0000
0.56
10
99.21
0.244
S6
39.38
0.000
0.273
10
99.21
3
0.060
0.0506
2
0.040
0.0446
1
0.060
Larg.
mon/jus
(m)
0.00
0.21
0.24
10.61
0.00
0.00
0.00
0.81
0.07
2.42
0.00
0.00
0.00
0.32
0.10
3.66
0.00
0.00
0.00
0.17
7.43
2
0.060
0.19
0.00
0.00
0.00
0.0374
1
0.040
0.75
0.07
2.15
0.00
0.00
0.00
0.0418
1
0.060
0.15
0.13
5.32
0.0000
0.0000
V mon/jus y mon/jus
(m/s)
(m)
0.00
0.00
0.0927
0.0000
0.0000
0.56
0.273
0.1688
0.0000
0.0000
0.292
Cap. por
Boca
(m3/s)
Cap. Sarj.
(m3/s)
0.0435
0.3104
0.0990
0.0413
0.3030
0.0358
9. Cálculo das Galerias :
As galerias foram introduzidas em pontos onde se esgotou a capacidade de escoamento das sarjetas. Para coletar as águas pluviais foram lançadas
bocas de lobo. As bocas de lobo foram instaladas no inicio dos coletores e nos pontos onde as sarjetas não tinham capacidade de escoamento. O
sistema existente também esta incluído na planilha abaixo, porem não dimensionado, uma vez que se comprova a eficiência do mesmo a mais de
15 anos executado. Os dados referente a Rua Wilson Kleinubing, refletem o calculo e dimensionamento da tubulação conforme trechos nas
plantas de drenagem da referida rua.
Trecho
T1
Extensão
(m)
12.5
T2
65.21
T3
12.89
Vazão
(m3/s)
0.000
Diâmetro (m)
0.4
Declividade
(m/m)
0.0005
0.000
0.4
0.0387
0.000
0.00
0.009
0.07
118.000
114.575
116.169
0.000
0.4
0.0188
0.000
0.00
0.006
0.05
114.575
114.000
113.545
y --- D
0.000
Vel. Real Q Seção Plena V Seção Plena Cota Ter.
Cota Ter.
Cota Gal.
Cota Gal.
(m/s)
(m3/s)
(m/s)
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0.00
0.001
0.01
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118.000
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117.394
Prof. Gal.
Montante (m)
1.000
Prof. Gal.
Jusante (m)
1.006
n Manning
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1.075
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1.363
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1.062
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T75
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0.042
0.4
0.0005
0.627
0.50
0.059
0.47
100.980
100.900
100.204
100.198
1.176
1.102
0.010
T49
9.44
0.000
0.3
0.0471
0.000
0.00
0.005
0.07
100.000
99.556
99.031
98.587
1.269
1.269
0.000
T50
10.73
0.000
0.3
0.0047
0.000
0.00
0.001
0.02
99.450
99.400
98.850
98.800
0.900
0.900
0.000
10. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
O dimensionamento do pavimento foi realizado apenas para a Rua Wilson Kleinubing, uma
vez que a Av. 20 de julho temos somente recapeamento.
10.1. Estudo de trafego :
Os estudos de trafego foram desenvolvidos com o objetivo da obtenção dos parâmetros e
dados de trafego necessários a avaliação da via urbana, para que fosse possível dimensionar
seus elementos adaptados a demanda de veículos ao longo de sua vida útil.
O estudo de trafego foi realizado pela prefeitura, no qual em vistoria “in loco” verificou-se
que o trafego é leve.
O dimensionamento estrutural mínimo se deu no calçamento sendo que as camadas superiores
tem a garantia de suporte do próprio calçamento.
10.2. Estudo geotécnico :
O estudo geotécnico expedito realizado s retrata de forma expedita o que segue:
O estudo geotécnico objetivou a identificação, classificação e determinação das características
físico-mecânica dos materiais ocorrentes com o objetivo de obter o parâmetro geotécnico
(ISC de projeto) para o dimensionamento da espessura de camada asfáltica.
Foi realizado em atendimento as instruções de serviços do DER/SC e DNIT e constou de
serviços de campo, laboratório e escritório.
Os serviços de campo consistiram da execução de sondagem a trado, com a classificação
expedita do material, devidamente anotada em formulário especifico, com a formação de
amostras para laboratório.
Os serviços de laboratório compreenderam os ensaios das amostras coletadas, de acordo com
os métodos do DENIT, conforme abaixo:
• Preparação de amostras para ensaios de caracterização;
• Analise granulométrica simples;
• Limite de liquidez;
• Limite de plasticidade;
• Compactação e
• Índice de Suporte Califórnia (ISC)
10.3. Calculo das solicitações :
Tendo como base a contagem de trafego e os boletins de sondagem de solo elaborado pela
prefeitura, cujas copias estão anexadas, calculou-se o numero de solicitações, ficando estas
abaixo de 10 6 o que determina um trafego muito leve.
10.4. Dimensionamento do pavimento :
Com os dados acima calculado determinou-se então o calculo da espessura de cada camada,
tomando-se em conta o novo método do DNER e auxiliado por ábacos constantes no livro
Pavimento com solos lateríticos e gestão de manutenção de vias urbanas e gráficos do anexo
IV do manual de normas do DER/SP.
11. SINALIZAÇÃO VERTICAL VIÁRIA
As placas terão as seguintes dimensões:
Placa Parada Obrigatória
: Padrão R1
Lado mínimo 0,25m
Orla Inferior Branca mínimo 0,020m
Orla Exterior Vermelha mínimo 0,010m
Placa Velocidade
: Padrão R19
Diâmetro mínimo 0,40m
Tarja mínimo 0,040m
Orla mínimo 0,040m
11.1 Poste suporte em madeira para placas.
Instalação por engasta mento.
Dimensões:
Dimensões: 80x80mm
Comprimento: 3.500mm.
Deverá ser construída em madeira de Lei com garantia mínima de 2 (dois) anos com
dimensões de 80x80mm (oitenta milímetros) e 3.000mm
Na parte superior do poste suporte deverão existir dois furos de 100mm, a 500mm para
posterior fixação da placa com 2 parafusos 5/16” x 1 ½” e 2 parafusos 5/16 x 4” providos de
porcas e arruelas lisas galvanizadas respectivamente.
11.2Tratamento superficial do suporte em madeira:
Para proteção do poste suporte, deverá ser submetido à pintura à óleo.
A pintura deverá ser executada em toda a peça, devendo as superfícies receber uma deposição
mínima de óleo tendo em sua superfície uma camada uniforme em toda sua extremidade,
isenta de falhas.
11.3 Sistema de fixação.
Deverão ser fixados no poste suporte com dois parafusos sextavados de 5/16 x 2 ½ , providos
de porcas e arruelas lisas galvanizadas.
11.4 Material a ser utilizado na confecção das placas.
Chapa em aço SAE 1010/1020, bitola nº 18, galvanizada, fabricada de acordo com o
dispositivo da NBR – 11904 da ABNT.
11.5 Frontal da placa.
Orla interna; tarjas; mensagens; setas e fundos dos pictogramas: deverão ser com adesivo
polimérico com garantia mínima de 5 (cinco) anos.
Cor no fundo das mensagens das placas: deverão ser refletivas com película de micro esferas
inclusas.
A simbologia dos pictogramas deverá ser semi fosco.
O verso da placa deverá ser em preto fosco.
Película refletiva:
A película refletiva com micro esferas inclusas deverão apresentar as seguintes
características:
• Durabilidade e desempenho, tanto sem impressão ou com impressão satisfatória de
05 (cinco) anos.
• Adesão em chapas conforme a norma ASTH-D-903-49.
Reflexão e iluminação.
Totalmente refletivas, deverão apresentar a forma e a cor correta durante os
períodos diurno e noturno com altíssima visibilidade, legibilidade e
durabilidade.
12. SINALIZAÇÃO VERTICAL IDENTIFICAÇÃO RUAS
IDENTIFICADOR DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
12.1. CONTEÚDO INFORMATIVO
12.1.1. Nas placas deverão constar as seguintes informações em ambos os lados:
12.1.1.1. tipo de logradouro;
12.1.1.2. nome do logradouro;
12.1.1.3. numeração do primeiro e último lotes da face da quadra, dentro do
alinhamento do passeio em que estará fixada a placa;
12.1.1.4. bairro;
12.2. ESPECIFICAÇÕES TIPOGRÁFICAS
12.2.1. FONTE: Arial Rounded MT Bold, em caixa alta para as letras que iniciam as
palavras relativas ao tipo e ao(s) nome(s) do logradouro e em caixa baixa para todo
o restante, inclusive preposições e artigos, salvo em casos específicos onde a grafia
estrangeira impuser o contrário;
12.2.2. Tamanho máximo da fonte:
12.2.2.1. tipo de logradouro: 76 pt;
12.2.2.2. nome do logradouro: 110 pt;
12.2.2.3. numeração do primeiro e último lotes da face da quadra, dentro do
alinhamento do passeio em que estará fixada a placa: 72 pt;
12.2.2.4. bairro: 48 pt;
12.2.3. as fontes poderão ser reduzidas para ajustar as palavras para melhor
conformidade da placa
12.3. DIMENSÕES/MATERIAIS
12.3.1. Placa com denominação do logradouro tamanho 20 x 43cm;
12.3.1.1. PLACA: chapa em aço SAE 1010/1020, nº 18, galvanizada, fabricada de
acordo com o dispositivo da NBR – 11904 da ABNT.
a) orla interna; tarjas; mensagens; setas e fundos dos pictogramas deverão
ser com vinil refletivo com película de micro esferas inclusas, polimérico com
garantia mínima de 5 (cinco) anos.
b) Cor no fundo das mensagens das placas deverão ser refletivas com
película de micro esferas inclusas.
c) A película refletiva com micro esferas inclusas deverão apresentar
características de durabilidade e desempenho, sem impressão ou com
impressão satisfatória de 05 (cinco) anos e com adesão em chapas conforme
a norma ASTH-D-903-49.
d) A reflexão e iluminação, deverão apresentar a forma e a cor correta
durante os períodos diurno e noturno com altíssima visibilidade, legibilidade e
durabilidade.
12.3.1.2. As placas deverão ser fixadas duas a duas no poste de sustentação, em
mesmo nível, conforme diagrama ilustrativo;
12.3.1.3. Cores:
a) Letras na cor branca.
b) Faixa na cor branca, com 0,50 cm de altura e 43 cm de comprimento,
fixada entre o logradouro e o bairro.
c) Fundo na cor azul.
12.3.2. POSTE SUPORTE PARA PLACA: tubo em aço galvanizado SAE 1020 com
espessura de parede de 3.00mm (três milímetros) DIN 2440 EB 182 ABNT; com
diâmetro externo de 2”; comprimento 3.000mm; e deverá conter fechamento superior
e trava para concreto na parte inferior.
12.3.2.1. Tratamento superficial do suporte em aço galvanizado:
a) Para proteção do poste suporte, deverá ser submetido a galvanização a
fogo.
b) A galvanização deverá ser executada nas partes internas e externas das
peças, devendo as superfícies receber uma deposição mínima de 350g.
(trezentos e cinqüenta gramas) de zinco por m² nas extremidades e 400g.
(quatrocentas gramas) de zinco por m² nas demais áreas exceto nos pontos
de soldagem que deverá receber tratamento anticorrosivo.
c) A galvanização deverá ser uniforme, isenta de falhas de zincagem.
12.3.2.2. Sistema de fixação das placas:
a) Deverão ser fixados no poste/suporte aletas que servem como trava antigiro.
b) As placas deverão ser fixadas com parafusos franceses de 5/16 x 2 ½”,
providos de porcas e arruelas lisas galvanizadas.
12.3.3.3. Sistema de fixação no solo:
a) O poste deverá ser fixado h=0,50m no solo com sapata de concreto.
b) O poste deverá ficar com h=2,50m acima da calçada.
MEMORIAL DESCRITIVO EXECUTIVO DA REDE PLUVIAL
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O projeto de drenagem da Rua Wilson Kleinubing, compreende um sistema formado pôr
tubos de concreto com diâmetro de 30 e 40cm e bocas de lobo , de maneira a captar toda a
água oriunda das chuvas.
As águas coletadas no trecho serão encaminhadas através de valeta até o rio Cerro
Azul. Para as novas galerias deverão ser observadas todas as normas da ABNT referente a
materiais e serviços.
As galerias existentes deverão ser averiguadas quanto a sua funcionalidade, devendo
em caso de estarem obstruídas ser executado a limpeza das mesmas, assim como das bocas
de lobo existente que deverão ser desobstruídas quando necessário.
Todos os serviços deverão ter a aprovação previa da fiscalização , no que concerne às
fases de execução do projeto.
Não serão aceitos materiais e serviços que não atendam as normas especificas, projeto
e este memorial.
2. TUBULAÇÃO
A tubulação de concreto será assentada em cota do terreno mínima de 200% da
altura do tubo para os tubos menores de 40 cm.
Os tubos de 30 e 40cm serão de concreto simples.
As tubulações de concreto deverão obedecer às normas NBR 9794/87 e 9793/87.
3. BOCAS DE LOBO
As bocas de lobo serão executadas em concreto armado , com especial cuidado para
as declividades especificadas em projeto.
Serão prismáticas, na superfície da rua, com largura minima de 58cm e comprimento
de 76cm e profundidade variável em função das cotas do terreno.
Terão grade de ferro composto por barras chatas de 1 ¼ x ½” e cantoneiras devidamente
soldadas. A grade constituída de grade de ferro chato será soldada e acabada de modo a não
existirem pontas que causem mau aspecto ou acidentes a transeuntes.
4. ESCAVAÇÕES MECÂNICAS E REATERO
As escavações serão feitas pôr pá carregadeira e escavadeira nas alturas adequadas ao
assentamento de cada tipo de tubo, tomando-se o cuidado de respeitar a declividade mínima
de projeto de modo a garantir o escoamento das águas conforme projetado.
O reaterro devera ser executado com macadame seco, com compactação a cada 20cm
de modo a não comprometer a integridade dos tubos assentados.
Os valos deverão sofrer uma leve compactação mecânica no nível do greide de modo
a refazer o greide natural das ruas.
IBIAM, JANEIRO de 2011

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