MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Pavimentação Poliédrica e pedras
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MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Pavimentação Poliédrica e pedras
MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Pavimentação Poliédrica e pedras Irregulares Local: Acesso a Prainha do Góis - Chapada/RS Extensão: 557,29 metros Área: 3.343,74 m² Generalidades: O presente memorial descrito destina-se a delinear os serviços de execução de pavimentação com pedra de basalto, tipo irregular, a ser realizada no acesso a prainha do Góis, com uma extensão de 557,29 com largura de 6,00m, e sinalização da via, através de placas vertical. Primeiramente deverá ser feita a instalação da placa de obra Tipo Padrão num ponto que melhor caracterize o empreendimento, tendo a placa 1,00 m de altura x 2,00 m de largura, fixada junto a dois postes de madeira com diâmetro de 20 cm e engastados no mínimo 80 cm. Placa em chapa metálica moldurada e pintada e com indicação do convênio celebrado, concedente, valor do investimento, etc. Rede de captação de águas pluviais Primeiramente será executada a abertura da vala com o uso de retroescavadeira com largura de 0,60m, e profundidade média de 1,00 m, logo após procede-se a regularização do fundo da vala, para posterior recebimento de lastro de brita com espessura de 0,10m. Em seguida inicia-se o assentamento da tubulação com tubos de concreto bem alinhados e rejuntados, com argamassa traço 1:6 (cimento e areia). Finalmente, será executado o reaterro com compactação manual. Bocas de lobo: As bocas de lobo serão executadas sob o passeio publico do tipo máxima eficiência, com dimensões e localização contidas em projeto. Serão executadas com fundo de concreto com espessura de 0,15m as paredes em concreto com Fck 18 Mpa com 0,15 m de espessura ficando as dimensões internas livres, de 0,60m com altura conforme o desnível do terreno; sendo usado altura media de 1,00m. As águas deverão escoar em direção a boca de lobo. Cabeceiras em concreto No trecho próximo a estaca 440, onde existe uma passagem de drenagem, com tubulação de BDTC com diâmetro de 50 cm, será executado em ambos os lados cabeceiras em concreto, com espessura de 0,20 cm, altura de 1,50m, e comprimento total de 3,50 m com uso de concreto armado com Fck 18 Mpa. Primeiramente serão executadas as formas em madeira, seguindo as dimensões contidas em projeto. Posterior a montagem das formas e ferragens, procedesse a concretagem, com o uso de concreto com Fck 18 Mpa. Após a completa cura e desforma se dará inicio o reaterro e compactação, que será ser feito com material (terra) próximo ao local da obra. Passeio para pedestres Os passeios deverão ser apenas nivelados, com próprio solo local, para dar condições de trafegabilidade aos pedestres, e terá largura de 1,20m. Pavimentação em Pedra de Basalto irregular Materiais Pó de Pedra. Para execução da base será usado pó de brita britada, podendo ser usado pedrisco. Pedras A pedra de assentamento será fornecida pela prefeitura municipal, inclusive o transporte até o local de aplicação. As pedras irregulares devem ser de basalto, mostrar uma distribuição uniforme dos materiais constituintes e não apresentar sinais de desagregação ou decomposição. Devem ter a forma de poliedros de quatro a oito faces com a superior plana maior dimensão dessa face deve ser menor do que a altura da pedra quando assentada e suas medidas estar compreendidas dentro dos seguintes limites: a) deve ficar retida em um anel de 8,0cm de diâmetro; b) deve passar em um anel de 18,0cm de diâmetro. Meio Fio moldado “In-Loco” O meio fio será executado no local, em concreto com Fck 15 Mpa, terá altura de 0,30m e largura de 0,15m, na lateral da via onde não será executado passeio publico, já na lateral onde será executado passeio publico, deverá ter altura de 0,45m, pois ficara um espelho de 0,15m. O processo construtivo seguirá os seguintes passos: o Instalação de guias de madeira espaçadas de, no mínimo, 2,00m. Nas extensões de curvas esse espaçamento será reduzido para permitir melhor concordância; o Instalação de formas na parte anterior e posterior do dispositivo; o Lançamento e vibração do concreto; o Retirada das guias e das formas laterais; o Execução de juntas de dilatação, a intervalos de 12m Os meios-fios moldados ''in loco'' deverão ser ancorados na camada de base do pavimento. Execução Umidificação Antes de se iniciar a compactação, devera ser executado o umidecimento do solo, através de caminhão pipa, e será executa pela prefeitura municipal, com a finalidade de atingir uma melhor compactação do sub-leito. Preparo do Subleito (a ser executado pela prefeitura Municipal) Quando necessária a conformação do subleito, dentro dos perfis transversais, greides e alinhamentos previstos no projeto, esta deverá ser feita, preferencialmente, pelo aporte de material, ou pela escarificação, patrolagem e compactação do subleito existente, evitando-se cortes; Onde o subleito não apresentar condições desfavoráveis à compactação como: baixo suporte, material saturado, etc., este deverá ser removido e substituído por material selecionado de modo a se obter um bom suporte; O perfil transversal do subleito deverá conformar rampas de 4% para greide (perfil de projeto longitudinal) de até 3%; Para greide acima de 3% essa inclinação transversal poderá ser reduzida para 3%; Deverá ser executada superelevação da plataforma em curvas horizontais, utilizando-se a taxa máxima de 4% e comprimento fictício de transição, antes do inicio da curva, de 30,00 m para distribuição da superelevação; A compactação, quando o material for granular, poderá ser feita com rolo liso estático ou vibratório; quando o material for argila, a compactação deverá ser feita com rolo pé de carneiro; Eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem variações direcionais prejudiciais deverão se processar fora da área de compactação; Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, ou onde seu emprego não for recomendável, a compactação requerida será feita com compactadores portáteis, manuais ou mecânicos. Abertura das Valas para execução dos Cordões Laterais Serão construídos posteriormente à preparação do sub-leito, moldados “in loco” e em concreto de cimento, brita e areia, Fck mínimo de 15Mpa aos 28 dias de idade. O meio fio será executado no local, em concreto com Fck 15 Mpa, terá altura de 0,30m e largura de 0,15m, na lateral da via onde não será executado passeio publico, já na lateral onde será executado passeio publico, deverá ser executado com altura de 0,45m, pois ficara espelho de 0,15m. Contenção Lateral Após a execução dos cordões, será executada na parte externa a contenção lateral, de acordo com os seguintes padrões: Colocação de solo do próprio local, formando um triangulo de altura: 0,20m e base: 1,00m, colocado atrás dos cordões que deverá ser compactado com soquetes manuais ou pela passagem do rolo compressor, quando da fase final da compactação da pedra; A contenção, apos concluída, deve coincidir com a superfície do revestimento. Colocação do Colchão de Pó de Brita Concluída a contenção lateral, será espalhada sobre o subleito compactado, uma camada de pó de brita que atenda o especificado nos materiais, devendo ser espalhada manualmente ficando com uma espessura media de 0,10m. Assentamento da Pedra Irregular Sobre o colchão de pó de brita o encarregado fará o piqueteamento dos panos, com espaçamento de 1 metro no sentido transversal e de 4 a 5 metros no sentido longitudinal, de modo a conformar o perfil projetado. Assim, as linhas mestras formam um reticulado facilitando o trabalho de assentamento e evitando desvios em relação aos elementos do projeto. Concluída a marcação segue-se o assentamento das pedras que é feito por cravação, com as faces de rolamento planas, cuidadosamente escolhidas. Na cravação, feita com auxilio de martelo, as pedras deverão ficar bem entrelaçadas e unidas, de modo que não coincidam as juntas vizinhas e se garanta um perfeito travamento. Não são admissíveis pedras soltas, sem contato direto com as adjacentes, nem travamento feito com lascas, que terão apenas a função de preencher os vazios entre pedras já travadas. Rejuntamento Concluído o assentamento das pedras, processa-se o rejuntamento. Para isso, espalha-se manualmente sobre a superfície do calçamento uma camada de pó de brita de cerca de 3,0 cm. Após, com o auxílio de rodos e vassouras, movimenta-se o material, de forma a facilitar a penetração entre os vazios, removendo-se o excesso. Compactação Após a conclusão do rejuntamento, inicia-se a compactação com rolo compressor liso de 3 rodas ou do tipo tandem, vibratório, com peso mínimo de 10 t.. A rolagem deverá ser feita no sentido longitudinal, progredindo dos bordos para o eixo nos trechos em tangente, e do bordo interno para o externo nos trechos em curva. A rolagem deverá ser uniforme, progredindo de modo que cada passada sobreponha metade da faixa já rolada até a completa fixação do calçamento, ou seja, que não se observe nenhuma movimentação das pedras pela passagem do rolo. Sinalização vertical Placas de sinalização vertical totalmente refletivas Placas chapas A superfície das placas será em chapas de aço galvanizado com revestimento tipo B, número 18, de espessura nominal de 1,25 mm, perfeitamente planas, lisas e isentas de rebarbas ou bordas cortantes. As chapas serão cortadas no tamanho previsto, retirada as rebarbas, furadas e passadas por um processo de limpeza e desengraxamento, de forma a garantir perfeita aderência das películas refletivas. As chapas terão no seu verso uma pintura eletrostática a pó, em epóxi, na cor preta e uma secagem em estufa a 300°C. Devera ser exigida uma garantia de 7 (sete) anos contra corrosão das chapas e acessórios. Superfície Das Placas A superfície de informação das placas devera ser constituída de película refletiva, tanto no seu fundo quanto nas mensagens, caracteres e símbolos tipo GT (Grau técnico). Este tipo de superfície, com película refletiva, garante a visibilidade da placa em qualquer condição climática. Sustentação Das Placas Em Suporte De Tubo De Aço Galvanizado As placas a serem implantadas nas laterais das vias deverão ser sustentadas por dois postes de tubo de aço galvanizado com 2,5” de diâmetro, para as placas com dimensão de 2,00x1,00m e com um poste para as demais placas, os postes não poderão apresentar emendas/soldas. As placas deverão ser fixadas aos postes de sustentação por conjuntos de parafusos, arruelas e porcas. Deverão ser utilizadas travessas, também metálicas, para fixação do quadro da placa, galvanizado a fogo, objetivando uma melhor fixação Todos os postes de tubos de aço galvanizado deverão ser providos de aletas antigiro em sua seção enterrada. Os postes deverão ser fixados ao solo por blocos de concreto, de seção quadrada de 0,15 m de lado. Cores Das Placas As cores de fundo das mensagens e pictogramas das placas projetadas devem atender ao disposto no Código de Trânsito Brasileiro, DNIT, DAER-RS e EMBRATUR, sendo adotada a seguinte cor de placa: Tipo De Película A superfície de informação das placas devera ser constituída de película refletiva, tanto no seu fundo quanto nas mensagens, caracteres e símbolos tipo GT (Grau técnico). PLACAS COM NOMENCLATURA DAS VIAS As placas de nomenclatura das vias públicas serão colocadas no inicio e fim da via. O tamanho das placas fica definido em 20cm x 50cm. A cor de fundo deverá ser azul escuro, e as letras na cor branca. As Letras deverão ter os seguintes tamanhos: Na parte superior da placa (primeira linha) deverá constar somente a identificação da via ou pertinente espaço público (se Rua, Avenida, Travessa, Praça, etc) com altura de 4 cm, em letras maiúsculas. Na parte inferior da placa (segunda linha) deverá constar o nome da via, com a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas com altura de 3cm. Os textos com os nomes deverão ser colocados nos dois lados das placas. A sustentação da placa será em tubo de aço # 18, 21/2”, com diâmetro de 2,5” (duas polegadas e meia). A altura total do tubo deverá ser de 3,00m, distribuídos da seguinte forma: 60cm para ancoramento do tubo ao solo chumbado em bloco de concreto (para melhor fixação do tubo à base deverão ser soldados ferros perpendiculares ao tubo); 2,20m ficam livres entre o nível da calçada e o início da placa; 20cm são para a fixação da placa. Chapada, Janeiro de 2011. __________________________________ Jean Berardi Manica Engº CREA/RS 133.545