a efemeridade da vida em três sonetos barrocos

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a efemeridade da vida em três sonetos barrocos
A EFEMERIDADE DA VIDA EM TRÊS SONETOS
BARROCOS
Maiquel Röhrig*
Professor orientador: Dr. Paulo Seben de Azevedo
RESUMO: Este artigo analisa três sonetos barrocos cujo tema é a efemeridade da vida, escritos por Luís de
Gôngora, Miguel de Cervantes e Gregório de Matos e Guerra. O objetivo é demonstrar a importância desta
temática no período barroco, e as semelhanças e diferenças no tratamento que cada poeta lhe dá, a saber:
Gôngora e Gregório de Matos apresentam uma “intenção moralizante” fatalista em relação à aparência física
de uma mulher tomada como “musa”; enquanto Cervantes, apesar de manter algum pessimismo, expõe a
esperança de uma certa transcendência daquele “valor moral” através do sonho e a despeito da aparência
física, em seu soneto, de um homem (Sancho Pança).
PALAVRAS-CHAVE: efemeridade da vida, barroco, gongorismo.
ABSTRACT: The article analyzes three sonnets Baroque which theme is the ephemerality of life, written by
Luis de Gongora, Miguel de Cervantes and Gregorio de Matos e Guerra. The goal is to demonstrate the
importance of this issue in the Baroque, and the similarities and differences in treatment given by each poet:
Gongora and Gregorio have an "intent moralizing" fatalistic about the physical appearance of a woman taken
as "muse", while Cervantes, maintaining some pessimism, exposes a certain transcendence of that "moral
value" through the dream of a man.
KEYWORDS: ephemerality of life, baroque, gongorism.
1 Apresentação
Walter Benjamin resgatou a importância do Barroco na obra Origem do
drama barroco alemão, opondo-se à crítica que o Romantismo fizera ao período, através
da polêmica símbolo versus alegoria. Segundo Benjamin, a alegoria é acima de tudo a
metamorfose do vivo no morto, e aponta para a efemeridade da vida. Deste modo, “É
evidente: a alegorização da physis só pode consumar-se em todo o seu vigor no cadáver”
(1984, p. 241). Quando não trata do morto, a alegoria trata do declínio: “a história não
constitui um processo de vida eterna, mas de inevitável declínio. Com isso, a alegoria
reconhece estar além do belo. As alegorias são no reino dos pensamentos o que são as
ruínas no reino das coisas” (id., p. 200).
Neste artigo, concordo que a temática da efemeridade da vida esteve entre
as principais preocupações dos poetas barrocos, comparo-a em três sonetos e afirmo que,
enquanto Gôngora e Gregório de Matos apresentam uma “intenção moralizante” fatalista
* Doutorando em Literatura Comparada pela UFRGS. E-mail: [email protected]
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em relação à aparência física, Cervantes desvia-se, sugerindo, apesar de manter algum
pessimismo, a esperança de uma certa transcendência do “valor moral” através do sonho e
a despeito da aparência.
Analiso três sonetos barrocos cuja temática é a efemeridade da vida, escritos
respectivamente por Luís de Gôngora, Miguel de Cervantes e Gregório de Matos e Guerra.
No caso do primeiro e do último autores, a temática incide sobre uma musa, para a qual
sugerem que aproveite a mocidade enquanto é tempo. Miguel de Cervantes escreve criando
um personagem que, na qualidade de suposto autor, estaria escrevendo para homenagear
Sancho Pança, após seu falecimento.
De acordo com a cronologia, Gregório e Cervantes tomaram como base o
soneto de Gôngora e, a partir deste, recriaram-no cada um a seu modo. Mais importante do
que a imitação em si, parece-nos a temática imitada, a qual está entre as mais importantes
para os poetas da época.
2 Autoria
Gôngora criou um estilo próprio de escrita, para o qual foram cunhados
vários adjetivos, entre eles “descritivismo gongórico” e “cromatismo gongórico”, os quais
têm relação com o fato de ele ter se inspirado na pintura (arte na qual o Barroco teria
surgido, na Espanha). Logrou alcançar muitos seguidores e imitadores (a ponto de o
período chegar a ser chamado Gongorismo), entre eles Gregório de Matos e Guerra, que,
nos seus trinta e dois anos vividos na Europa, tomou contato com a obra do espanhol,
como nos revelam Afrânio Coutinho e Massaud Moisés.
Este último, entre muitos outros estudiosos da literatura, lembra que os
poemas de Gregório de Matos chegaram até nós através de manuscritos copiados, nenhum
deles tendo a assinatura do autor. Isso nos faz crer que alguns podem não ter sido escritos
por Gregório, mas por outros poetas, os quais lhe teriam atribuído a autoria de suas ideias a
fim de disseminá-las, o que seria mais fácil deste modo, uma vez que Gregório era famoso
na Bahia. Não é o caso do poema em questão neste artigo, uma vez que a imitação de
Gôngora foi constante na obra de Gregório.
Quanto ao soneto de Cervantes – atribuído a um acadêmico imaginário – faz
parte de um conjunto de sonetos postos ao fim da primeira parte do Dom Quixote,
supostamente encontrados em pergaminhos dentro de uma caixa de chumbo na ermida de
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Sancho e seu amo, e porventura único documento existente sobre eles, cujo conteúdo
refere-se às aventuras de ambos e a algumas circunstâncias de suas vidas e mortes. O autor,
no entanto, sem dúvida é o próprio Cervantes.
3 A questão da imitação
Críticos, e sobretudo leitores contemporâneos, consideram a imitação algo
próprio de autores menores, e leis atuais punem os plagiários. Esta realidade, própria do
nosso tempo, não existia à época do Barroco – muito pelo contrário. Era comum esta
prática, existindo, nas palavras de Afrânio Coutinho, uma “doutrina da imitação”. Ao invés
de ser um ponto negativo para o poeta, imitar de modo criativo um grande autor era aceito
e até louvável, contanto que se o fizesse com “engenho e arte”. Fizeram-no não somente
Gregório de Matos, muitas vezes estigmatizado pela crítica do século XX, mas quase todos
os poetas, inclusive Camões, cuja obra lírica muito deve, por exemplo, a Petrarca. Segundo
Coutinho (1999, p. 9-10), a imitação
era, à luz do credo clássico, uma atividade digna, num momento em que a obra
de arte não significa um esforço de auto-expressão ou de manifestação de uma
personalidade, e imitar não implicava motivo de inferioridade ou plágio, como
habitualmente pensa o crítico moderno. É revelar falta de senso de perspectiva
transferir os atuais padrões de julgamento, criados à sombra de diferente doutrina
estética, para o estudo e aferição da literatura de uma época informada pela
norma da imitação [...].
Defendendo o poeta barroco brasileiro, Coutinho afirma que “Vítima desse
erro de perspectiva é Gregório de Matos, acusado por uma linha de críticos brasileiros
como um simples copista de Gôngora e Quevedo, esquecendo-se do que estes dois mesmos
gênios devem, através da imitação, aos modelos antigos” (id., p. 10).
Massaud Moisés (1990, p. 94), por sua vez, refere-se à questão da imitação
afirmando que “o 'Boca de Inferno', como era chamado, não se deixou fascinar demasiado
pelas brincadeiras formais em que se compraziam os seguidores de Gôngora”, por outro
lado,
A adesão de Gregório de Matos às novidades gongóricas e conceptistas
processa-se temática e formalmente. Num caso e noutro, deve-se ponderar a
relevância de sua estada em Portugal, onde permaneceu cerca de trinta e dois
anos, decerto em contato com as obras dos quinhentistas locais, sobretudo
Camões, e dos espanhóis contemporâneos, sobretudo Quevedo e Gôngora (id., p.
93).
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Na página 95, Massaud refere-se aos sonetos de Gregório e Gôngora aqui
analisados, lembrando que já se destacou a imitação que aquele fez deste. Na comparação
que se fará aqui, a imitação não é tomada como algo inferior; no contexto deste artigo,
importa o fato de ter sido um soneto com a temática da efemeridade da vida imitado, e não
a imitação em si mesma.
4 Algumas considerações sobre a estética barroca
A literatura produzida no período que hoje chamamos de Barroco já recebeu
diversos nomes (seiscentismo, século de Luís XIV, século de ouro etc.) até finalmente
receber o nome atual. Por séculos este período foi visto com preconceito, uma vez que os
críticos o designavam não pelas suas peculiaridades, mas por ser uma arte diferente dos
padrões clássicos, portanto, como estes eram referência de qualidade, a estética barroca foi
considerada inferior. Afrânio Coutinho explica que somente no século XX deram-se
finalmente passos importantes para pôr de lado o olhar pejorativo sobre a arte barroca e
considerá-la nas suas especificidades, observando o que outrora era visto como defeito (o
desvio do padrão clássico) como virtude de um período que se afirmava opondo-se ao
anterior.
Segundo Massaud Moisés, o Barroco eclodiu primeiro na pintura espanhola;
no Brasil, compreende o período entre 1601 e 1768, e,
Como se iniciou em artes plásticas, ou nelas vicejou primeiro, o Barroco
identifica-se pelo jogo do claro-escuro, da luz e da sombra, pela assimetria, pelo
contraste, pela abundância de pormenores formais [...] e de conteúdo [...], pela
obscuridade, pelo sensualismo (sobretudo óptico), pela tensão entre razão e fé,
entre misticismo e erotismo, entre o gozo dionisíaco de viver e a morte com seus
mistérios, entre a ordem e a aventura, entre a sensação de miséria da carne e de
bem-aventurança do espírito, entre a racionalidade e a irracionalidade, etc.
Estética das oscilações, das dualidades, dos conflitos, dos paradoxos, dos
contrastes, das antinomias, que lutam por equilibrar-se e unificar-se [...] (id., p.
68).
Antonio Candido e José Aderaldo Castello conceituam o período de um
modo mais próximo das intenções deste artigo, no sentido de destacar a efemeridade da
vida como temática predominante nas produções poéticas do Barroco. Vejamos com
atenção o que dizem eles:
Na sua ânsia de valorização da experiência humana, acentuando os seus estados
contraditórios, da exaltação dos sentidos à reflexão, a essência da temática
barroca se encontra na grande antítese entre a vida e a morte. Daí deriva o
sentimento da brevidade enganosa da vida, da transitoriedade dos predicados
físicos da natureza humana, da fugacidade das coisas. Voltando-se então para a
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morte, o homem barroco ou assume uma atitude estóica ou adota um
comportamento epicurista, o carpe diem, o gozar a mocidade, aproveitar o
momento presente livre de outros compromissos (1979, p. 17).
Goza, goza da flor da mocidade. Segundo Segismundo Spina (1999, p. 121),
“É este o conselho dos escritores barrocos – que tiveram a sensação do tempo e muitas
vezes sentiram com amargor, como Gregório sentiu, os desenganos da vida e a
instabilidade das coisas terrenas. Daí assaltar continuamente o espírito do poeta a idéia da
metamorfose súbita das coisas”. Ao citar outro soneto em que Gregório utiliza-se da
temática da efemeridade, parecendo concordar com Candido e Castello, acrescenta:
“sempre a preocupação latejante do efêmero das coisas” (id., ib.).
5 Análise comparativa dos sonetos
Para que a análise proposta neste artigo adquira sentido, faz-se ainda
necessária uma explicação de Masaud Moisés sobre o que ele chamou de “intenção
moralizante” daquilo que ficou conhecido como Gongorismo:
o Gongorismo parece encerrar uma intenção moralizante que desde logo o afasta
de qualquer forma de arte pura ou de arte pela arte: a educação pelos sentidos, a
anestesia conseguida pela orgia de cores e formas, faz do entretenimento um fim
calculado e certo, espécie de processo entorpecedor das consciências, para
impedi-las de tomar contacto com perigosas e heterodoxas realidades. Conquanto
indireto e limitado, o intuito pragmático fundamenta a visão gongórica do mundo
(1990, p. 69).
Segundo minha análise, esta perspectiva confere com os três sonetos a
seguir, os quais aparecem analisados, por estrofes, nas tabelas abaixo.
TABELA 1: PRIMEIRA ESTROFE
Luís de Gôngora (soneto
escrito por volta de 1581)
Mientras por competir con tu cabello,
oro bruñido al sol relumbra en vano;
mientras con menosprecio en medio el llano
mira tu blanca frente el lilio bello;
Miguel de Cervantes
(publicado em 1605)
Sancho Panza es aqueste, en cuerpo chico,
Pero grande en valor; ¡milagro extraño!
Escudero el más simple y sin engano
Que tuvo el mundo, os juro y certifico.
Gregório de Matos (escrito
entre 1636-1695)
Discreta e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos e boca o Sol e o dia,
Gôngora e Gregório: há (1) carnalidade, os poetas exaltam a beleza do
corpo através de comparações com a natureza; (2) cromatismo gongórico: realizam uma
justaposição de elementos que sugerem diversidade de tons e cores; (3) descritivismo: vão
pouco a pouco compondo uma imagem idealizada.
Cervantes: o corpo, ao invés de ser belo como os elementos da natureza, é
um “chico” carregado por um burro, porém, é grande em valor, lembrando-nos do que já
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citei de Massaud Moisés, como sendo o Barroco um período de tensão “entre a sensação de
miséria da carne e de bem-aventurança do espírito”. A apresentação do escudeiro de Dom
Quixote não obedece ao padrão de descritivismo e cromatismo gongóricos, uma vez que a
personagem é o oposto das musas de Gregório e Gôngora.
TABELA 2: SEGUNDA ESTROFE
Luís de Gôngora
mientras a cada labio, por cogello.
siguen más ojos que al clavel temprano;
y mientras triunfa con desdén lozano
del luciente cristal tu gentil cuello:
Miguel de Cervantes
De ser conde no estuvo en un tantico,
Si no se conjuraran en su dano
Insolencias y agravios del tacaño
Siglo, que aun no perdonan a un borrico.
Gregório de Matos
Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora
Quando vem passear-te pela fria,
Gôngora e Gregório: a musa quase alcança um namorado. O que impede o
namoro é sua frieza, seu desdém.
Cervantes: não é uma namorada que Sancho quase alcança, mas o poder,
ele que está sempre numa posição subalterna. O que o impede são circunstâncias do tempo,
não o passar dele, mas as insolências do século tacanho (a frieza das pessoas?).
TABELA 3: TERCEIRA ESTROFE
Luís de Gôngora
goza cuello, cabello, labio y frente,
antes que lo que fue en tu edad dorada
oro, lilio, clavel, cristal luciente,
Miguel de Cervantes
Sobre él anduvo (con perdón se miente)
Este manso escudero, tras el manso
Caballo Rocinante, y tras su dueño.
Gregório de Matos
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
Gôngora e Gregório: É preciso aproveitar a mocidade antes que o tempo a
leve consigo no seu ligeiro trote.
Cervantes: Não é o tempo que trota, mas o cavalo do dono atrás do qual
Sancho anda sobre o seu burro. Não é o tempo que passa, são as pessoas.
TABELA 4: QUARTA ESTROFE
Luís de Gôngora
Miguel de Cervantes
Gregório de Matos
no sólo en plata o vïola troncada
se vuelva, mas tú y ello juntamente
Oh vanas esperanzas de la gente!
¡Cómo pasáis con prometer descanso,
Oh não aguardes, que a madura idade,
Te converta essa flor, essa beleza,
en tierra, en humo, en polvo, en sombra, en nada.
Y al fin paráis en sombra, en humo, en sueño!
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.
Gôngora e Gregório: A musa e toda a natureza com que se a comparou no
início converter-se-ão em nada devido à ação do tempo.
Cervantes: Note-se que no último verso Cervantes utiliza-se de dois
elementos de que se valeu Gôngora (sombra, fumo), mas inverte a imagem de Gôngora –
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ao invés do sublime que acaba em nada, o grotesco que acaba em sonho, e a palavra sonho,
considerada no contexto do livro e da personagem Dom Quixote, não pode ser substituída
simplesmente por “ilusão”, palavra que assumiria uma conotação pejorativa, a qual me
parece muito inadequada, uma vez que sugiro ser o sonho, aqui, uma dimensão para além
da realidade mesquinha do século e da carne, um espaço em que o corpo é menos
importante do que os valores do espírito.
6 Considerações finais
Não foi minha intenção neste artigo sugerir escalas de valor para rotular os
poetas, tampouco avaliar os sonetos. O objetivo foi tão somente demonstrar a importância
que teve a temática da efemeridade da vida, do transcorrer do tempo, apresentando o modo
como três autores expressaram-na. Enquanto Gregório de Matos imita Gôngora, Cervantes
inverte a imagem apresentada pelo conterrâneo espanhol: Sancho Pança é o oposto das
musas de Gregório de Matos e Luís de Gôngora, e, neste corpo tosco que anda sobre um
burro, ao contrário de ter sua vida acabada em nada, tê-la-á finda em sonho, porque, a
despeito de seu físico, é grande em valor. Miguel de Cervantes mantém a temática da
efemeridade da vida, mas desloca-a, valoriza o valor de um indivíduo pelo que é no seu
íntimo, e não pelo que aparenta. Ao final, ao concluir de modo radicalmente diferente seu
soneto, substituindo “nada” por “sonho”, inverte a “intenção moralizante” de Gôngora e
Gregório: ao invés de infundir medo, semeia a esperança.
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8
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