W - Dadun

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EM C O I M E R A ,
^ 0»! iodas a s L ic e n c a s necej^artas, ^
Na Officina da Viuva deMatioel de Csrvalho ImpreiTor
da Vniverfidade Anno de M .D C .L X X L
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B x k r u n t o h viá tn fp o i ìfo : A ccep tY u n t oleum in V a Jìs ¡ u h
cu m lu m p ü iíib u u .M a t ih s t i 2 5 .
£ ] A ixiuitO ffm bQ caO ^eatm oÌo Sim eam caiv
.dido Cyinc-,'fcjao?PcaI;Pfofcti àm o ro fo PclicanOjfcja o D iic ip u lo am ado A guia íubliir¿e,ícja-o
grande Bapiifta Fenix-iìiigular. Scia C yine o ven^'vitirofo Siii'tcani^porquc c.i)njo.Gy r0-?
ps
«Jtiaaos'aiejitos <ie fua vida entre as doc<‘S'CQn(op,ancia’>idí íVp
c a n to .. NmicÀtmiUàs fer-xum tm m ^ Dor^áne^ fectrnÁur/t yerj'^
4amm mpac'e,
O 'rcaiPccífua P elican ó , iiafti tó p o rq u e aíTi
-OidlíTec-a^ üias p alav ras, Síw iüs.'favfus fttm Ptflicano/plttudiroas tam bcm ,porque aíii o co n firm aram fuaspbras ,*,
^0 O i«Pclicatio,qucíam rca'iid.p,a pio p ria vjda,Iivia a (t Lis fíllios
d a m o rte: d ?zejay aD av id , qiic ícn :filho A bfalam nam ícntifle
a m o rte, aitida q u e Ihe cuñafle a vida. Jbfalon-' filin ¡i,q u is n:i<go m m a r fT:o te \ S ek A guia o.D iícipulo aonado,
feM «.sé^'^rque|>aírouas n o vés'doC v ‘0 co m o v o o de fuá pcn^
lia i& i'd ie g o u a o S o l 'd ciu íli^ aco m ap crfp icacia d e íu a vifla., /v
^ i n c i f i « erat Ferbum-, mas tan ib etT jp o rq u e c o m o A gijiaq u e
tero acorai^am por aUmento , te ve por alim ento o cor^i'qam d o
pto^xio'l^KíOK Recubuiíánc£na.fuper p e ^ u s cjus , Scja ultim aw cB E eíím x-ogfandé/B iptifta, oam ¡s.o porque principiou entre
íuai^es'-arom asconi'ofenixj /íde.xteris altaris
bem ,p o rq u c.fo y refurpcj^arrs fcu nscim enro: que o n a c im e n to
d o P c n ix he refurreiíjam,.
/u r r e x it intcr natos m u lk ru m
m m or Jeanne Bapüfla-^ Seja, to rn o a d iz;r,S im cam C yfne, DaVid Pelicano, o Evangeliza A guia, & o Baptiña Fi. nix ; que o
glorioÍD afiuFT.pto denoíía-cracadn, aillu íln íT im aV irg e m , &
M ariy rJn v iíiiíílm a Santa C o lu m b a , a qucm vnlgarm ente ch a­
m a m o s Santa C o m b a , h e h ú a ave tam íu p erio r, que excedo ao
C yfne,que fe aventaja a o p i’licano,;q d d x a m u lto arras a A guia,
q u e pafifa-muito adiante d o Fénix. H chD a p o m b a Sata C o m b a:
aífi c d isfc u n o in c ,& a íT io d ira m Gáascxccllcnciaí'.
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Luca /.
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v e | ò ,q u e m e r e p lic á is . P o is ie
t r iu n f a
m c f r iia
d o G y f n e , d o P e J i c a n ’a , d a A g u i a , &
á ó - d e e f c o ih e r D e o s
a m
p O íT ib a s f e
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A o C y 'r n e ?
t a m p o u c o : a o F é n ix ?
JE Í d r a
n e m
d e to d a s a s A v e s
n a o i- a o P o lic a n o ?
a o F é n ix * S a b é is
p e ra
n O jG c d a a A ’g u i a ^
m
ilh o r
q u a l v o s
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p a re c e
a q u e m
e íc o lh e o ?
H v ro
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d e E íd r a e .
ceda
C c d a , p o is , o C y ih e , c e d a o
o ^ F c n ix á P o r n b a , q u e
■ p o r q ir e
i n í l a r e i s a ih d á
n á m
b a r a in h a
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R a in t ia
p o is f ò a p o m b a f ìe
d o
d o a m o r d iv in o .
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p o m b a
aA^’e d o ^ E f p i r i t o S a n ¿ t o ; J ^ ¿ í ! s f e
tem
q ú n fi c o lu -m b iim M t X o ^ z
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fe 3 p o m b a h e
u n c b L 'n > a
p o m b a d o
o iív io
p ó rF illio
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a m o r d ív iijo
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E p ir it o S á i-
S 'p i r i t t m f 'd e j c e n á e '^
a m o rc o m
a v ó z d o
ha
d e f e r r á in h a
d a s a v c s? n á o '
a m a g e fta d e d o
e te rn o P a y ;
q iic
o
R e y n o .N o
r e c o n h e c i^ *
B i o e ¡ i f ì i 'u i s ^ m e u s 'à i l e c i u s , E V i o ' a p o m - b a
e n
a 'm e f o ia
p o m b a d o a m o r d iv in o ;
m o n íc , o q u e
fo G t d e o .n o
ba d o a m o r c o m a
d b -a m o t
^ G z M z ^ i ^ '^ : - V í d U 'S p i r í t u m T ) e i 'd e f i e ñ i
d v n t ó m f i c í i t c o lu in b - a m ,( ¿ * ' u
a if id a q iíc o u v io
p o m >
d o a m o c
á o a m o r d 'iv in 0 j; ^ 0 Ís
a v e d o a m o r , c o a io
- d iv in o ,q ir c a a íT in a lá v a
m e f n ia
te m
a p o m b a a
N a m
a m o r ; n a m
p r o f a n o , lc n a m
fe
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d a '? a v e s a n r i l h o r ^
d a s a v e s? re fp o n d o .
d a s a v e s, p o rq u e h e a v e
u . m . 7. H .
Ío rd a m
fe D ^ o s
d u v id a , q u e
s ó
P e lic a »
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V Ò S e lc o lh e f t e s .
I h o r c f c o lh a , c o m o h e c e r t o , f ic a f c r a
mm.
F e n ix
p o m b a .
m e n o s : á Á g u ia í
a v e n io s fe d a r c re d i t o a o q u a r t o
S e n h b r ( d is ^ E f d r a s á D é o s )
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p o m b a ,c o
creatis- yGcatikbícs m m in dftt tib 'v celumham unaiñ,
J)O m b a
M m h .3 .
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r c z a m , q u e p a re c e o c o n t r a d is : p o rq u e h e
q u e e r c o lh c r ía í
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S a n ta C o m b a
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p e r - n o Th a -»
v ó z d o E t c r n o . P a y - , n a t íi v io a
P o is p o rq o e n a m
f o c é d e o 'n o
S e n o lo r d a m '^ f e v é u n id a
c a b e c a d e G h r if t o , p o r q u e
fe n a o
a p o m *
v é ta m b e m
s.'Beinir
defaparece no .tn 6‘>- ■;
fe m i de
lordam m oftrava Chrifto h üa hum ildade m u y
£p!ph.in. ‘^'^‘^oi''^’'í^05'Como difle mcu PádíeS.Bernai’do; Vere agnus^ye-»
s.ie o s e rj^ ^ H
no T h ab o rio fttn tav a C h tifto hüa m ag eftad cm iri
deTranif. de R -cysCom oefcreveoSaoLcaó Papa: in fe g U c U n tá te . A h ü l
pois-
pois feC h rifiono -Iord am eflá hum ilde c o m o ecrdciro,vcja-fe
unid^ja p o m b a d o a n i o r c o m ah utn rld ad c de Chrifto.j que o a fn g rn a n i feaccoitio da mal com á huÉnitdadc;poicrii ícC hriít o n o T h a b o r cftám3gcfiolo,con'jO R e y yO am ícja unida co m
a mageftade d e C h rifto a p o m b a d o a m o r j
penaba d o amoc
n a m íe une b cm corn a mageftade do R ey n o ,
V a m o í d o m o n te das glorias ^ p c ta o r n o n t e d a s p e n n a ? , do
■T h a b o rjp e fa o CalVarÍG<. De G hriílo difie H iig o Gardcal que fora p o m b a na C ruz. Sorfim s em m C hrijli m ors-ejm fuit^leSÍHS^
■cYHx: admodíim coltimbdi-durH^mdum habuit. G fo n o de C h tiílo
foy íua t r o r t t 'j O l e y t o d e G h r i f í o r o y o l c n h o d a C u i z : a lio S c n h or,a m o d o d c m a n ía poff;ba,tcvc d u r o ñ i n h o . E que fe íc^
gULode.íerChri/lo potrba>naCruz> Segilio-í'c apartar a cabera
■■áQt\X.n\&. Inclindto ¿apite j É porque a p a r to u C h iifío a cabcca
<Íotitulo> Varios dam varias fc z o e n s , cu d arcltam b cm a m iRha. A parrouaca& eca d o 't i f u l o ; p o rq ü e C h ú f ío e f ta v a tod o
p o m b a d©amor:'¿^í¿w?¿<¿«?» columb-a^ o titulo cftava.todom agcftade d o 'R c y n o i -Mex Iuda'orHm\ 'Ah fií pois fe G hriílo h t to- áem h.;?
d o po m b a d o a m o " ,& o ti tu lo h e to d o m a g c f ta d e d o R ty n o ,a parteíe Ghriílo,que he a m o r, d o titulo,qüe he mage-fíade', pera
qu e fe na^ri veja'unida a m ageftade d o R c y n o c ó m a-pcmba do
a m o fjq u e a p o m b a d o a m o r n a m
une bem c c m a n^ageflad e d o R c y n o v I n d t n m ca p te . N a m foy a p o m b a rainhadas
aveSf. porque era ave^O'aíYíor-r nam íby tambcrii S^irta Cori"'.ba,
K a in h a deCoimbi:.3,fcndo' filha de h u m R eg u lo d cíla Cidad^.-j
porque nam eonvibha que'foíTe fcnhora d o R e y n o da térra qué
era ave d o am o r d o Geó.
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N o th e m a, queic;fco|l)i'peca oS^ermam dcíía fobcraní) P oba
f e c ó n t e m a T a h id a ,' qiie'fizeram as Virgcns ptudepfcs pera as Maith.2x
vodas efpírituüis d o celcfte EfpO 'o. tpcterunf obyü?r-fpo?j/o.
C onccm -fe ta m b c m a p rc v e r^ a m do oleo m iílcriofo, que tqm á ra m 'p ^ ra ornato das alampadas virginal^'. Actepcruni o ku m
¿ » ^ í í / í ^ í / . - N c í l a fa h id a ,q u e a s V irgensfizcram fefjgniBca ó
derprc-zoj&.naquellcoleójqtic'toinárani fe íignificao amor,íigniíica-rc
4
Semao
niñca-fc o i*fp rc z o ,c o T iq iic trataram as co u fa sd o m u n d o , &
© am or,quetiveraiH a o
d o C e o . V ejanao. opam cit-o. M eu
s B¿rntr
>,B¿aiaijdopr£gu>ita do;idc fahiram.
e x ie t m t ) E
' tc íp a \dCjqn 'icíii'Ú K air\4 oam odQ ..-P¿An¿
en liricQ n ^ e r(íitm i.iX ^ t.a \ íe l.ae, o m u n do,d e(^ reza o m u w d o ; £i^ahíodw -íprczo das.couzas d o o ’iu n d o n a ía h id a , que fiS.Pifch.
>Veia:nosoi«.gando. Sam ;PaíG hafiD db,q aq u d le o le o
’ ^ r iá o ^ E i'ft-k & ^ v í^ o . O k fím S p m íu s S:a»oíL
ítem o-dlé-ó
'
d o Eíipmto,&ün¿to^tetn.o.atnar.do G eo; Eis ahi.o afvior dos'tjeiiK
d o C e o no oleo qu.* to náram. D e forte ¿|Ue x»m o d eíp rtzo d o
m u n d o ,& o o T i oatrioi: d o G c o fe preparáraÓ as Virgcns pruíig■tes pera os defpoíorios divuios,,. O chema confta ded& lprezo,
¿ c d e a m o r j á e aro o r,& d»jfprGzaeoafl:ar ip ertnafP: VereiiüGS
o defprez(^quefes.do m undo,& o ;a ir jo r,^ e 'tc v e ao^Geo^a G ia rio.fa Santa C o m b a ; o d e í.p rc z o d o iivundonas prim tiras pa aVra^dotheiw a. E x is r m t ohviam /pa«./¿.^ Ejo am or d o C t o ñas
fegUT.d,as: AcceperU’nt'oleptmin.'VJtfis fitis. ^ !^ ^ ,prin>ciras tratareid e Saota C o m b j v ív a , ñas feguodaí d c .S a n ta C d ic b a m cría,
AíTi o d -Ip re z o do m u n Í ,con iO a m « r ílo C e o fn e araü ayas
peraosdefCLi'roí>, c o m o a s d e ra m a S ín ta C o a ib a pera os voos^
E ia q u ' cfta iníi^ne Santa he pomba^aind i etn o nom e,todos os
conceitoí,que le cantar,pro varei-^ow ¡saílbs de p o m b a^ & n a tn
m e e íq u .’’C*reido E van g elh o , N e lle tem os^a'Efpofa ro aisam á*
d a d j D -ri-, a Vir^em M A R -iA a o ía d o d e leu ¿rp o fo : E x k r x t
obvU m fp on fo ,é* fp o n fk . Pe;;amoslhc,.qUs% pois nos aíTifte nos
deípoforios da p arab o la,n o saju d c c o m os dotes da gra^a. A v t
4
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4 8
1
3 90
4
Bx'i^nint jobviam fpon/oé
V p p o ílo q u e o fahir d o m d n d o feja defprezallo,
diíTefa cu ,q u e v e a pera o C eo ,q u em fe íae d o m u
d o ; po rq u e o m e ím o h e fa z c ü d c fp rc z o s a o m u n ^
d o ,q u ? d 4 r v o ó s a o C e o . I m o n o flo 'E v a n g d h o
íe ái'i as Virgeíis prudentes, q ü e íayaó a rcccber o
cip o -
efp o ÌQ ctlcfteal. E x ìte oh'vUm et-, E h e ir n ito pera a d v e rtir, ^
o m e lm o he perfuadir-lhefjqiic. fayaò,que o rd cn ar-lh cs,q v o in i.
A gioia Interlineai- fobre aqucUc jbjàie^óib eflas palavras. Occurm e e im o £ r a . S a liia o e n co n tco 'ao elp o io d o » C to s v o a ^ d o a o i
aCes. Pois l'c otcxto^nìanda sÒEEtnte ia h ir,.eo n ;o rJ^anda Voara'
G lofa? C o rrem por ventuta o s tcxto^ d i\ in o i a m e tn ia fo rtu n a ,
jqvié o sh u cn an o sjd o n d e ta lv c s c o n a adis a G io ia,o qne dis o u x^
to r-N an ik p o rc crto , Pois ie o t« x to B a n d a fcm c ritt iahir ÌA-i^i*,
c ^ m o tn a o d a voàr a G l o f a ^ e j 'i 3-?G ihai:w do‘Vi m a fcr 0 m eftfìo . N a o ’ ro an d aio tex to ásJVirgcns que íe íay am donr:undos
Si* P ois iíló h em artd ar-lh esq u fev o cm a o G c o ;p o r q u c o m e f r
m ot>e fazcr deíprczos* a o n u n d o , q dar v o cs ao C cc.-Exite^ ob• fU fn e i.. Ocsurrite- e i m aerd..
' O s-voos íu p p o eo i azas: q u eazas p o is,íeram aquellas,ccín ^
fbform am eftés voos? l'atnazas d e p cm b a j p o rq u e qiicm dt ixa
Eqiiezsas'datetufdo, torna^azas de pon b a. Chr>ñQ chanrjOu a
,
^ «í ^..1
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L
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Matth.ió
m p re t^ -e l^ 0Í3tcfcrífifa5Kimo d ^ lg rí^ O J iT e a i S.A erooy«io
colí*mha !
P td ro fiifto d c t suieroport^baí’ Dtí^nde to m c ira s a z a sfD b n d e la rg o n a s riquezas. N a o nym,
í'cd'fS^óá’ Sanv-FodrOyainda <jue pcíTubia p o u cc5,l3c¿outudo^•
Jff^V/^ífe¿0«í'tf»!Kidi'poi's■ djiiando deixou eílas* pobres riquezas do Matrh.t^
'ázas- depón^baj. p o rq ac qtit-ni íe
d>í)3yi»''Éi3sVi^iWÍ?-a>í''-éVír*6do,vc^^^ azas de p o n kxi^StmonBar*
'E>^'ríqi'tfZ’i?,quc fe- di ixam nati;pr3,fc fazB
as a z i s com que íc ve a pera o G e o ,as riqm za?, que (cd ^ix am ,
-íé
etìanryffyCò'nVÈTt?ridoiecm peonas,transfor^ TOÍ^rt't^' Íü^air'n©Ffálre'0 ^ 7: Sidorm iaüs ínter medios
í^v^c>'C^-dí‘iiÍtfa<ladáí tn fcrd 'm s fortes: Proi>guc o Pfain'ifia:
.
P:enñx c'ólumhd-áeargetifiít£;
^ofieriora d^rfi ejus m pallore
á a rí. 'Ó utra V ^ H a O E fifh'ficutpenn^colícn?b£,,qu£. ter
eíVcH'ár^ó'tíio^
da . ejus a u r ó p ty ó r 0 .^ ^ x á c ^ \ iá citado c x - jjíír.
jj.líc a ^ d a ’a i fb'tíe'fr tícfta foUc., In tc p d u a sjc rte s, idefi^ inier.ter-^ nugo.
1
rer/am,
rem im ^(^i» ter cttlefiem, hunefu'giendo^illar» a p p e t e n d o Venx
a ter toicj o fcatid o .d o lu g a r,& da cxplicaçara. Se eiHvcres en*
tee a.i'oitedos ,beasdaterra,3c entcea iorte dos bens d o C e o .a p r
peteccndo.a dosb en s doC co,>& deiprc2aad o a dos bens .dater*
iZyhxTPç fy>gi€n'd^ .fexeis co o io a pOiaa.ba,q' tcm peiinas de prata,
& a?as deouiro. DiiíñcLiltofoj-ugarl Pois fe a p ra ta h e h u ra ro.clalipezad j, 5c o o u r o mais pezad p ,alada q u à a p r a ta j CQOiOjfs
po.d^tn fazccpciiiiasd ep ratajO u azasida ouco.? Parqce^qae ;Îem eliiaates
parece quê tais 32;as, m ais fcrviriam peia.ear
h i r i o a i a g rav id a ie d o pezo , que pera vaac c o m ligéire?adô
poiïiba. O fa noray: K a m fa lla o Pialm iljtadftrprata, & ouçQpc>f
fuhidq, falla da peata,(ScQLiro deiiprezado.
A p r a ta h ç
verdade,quc hc iauai nictal pezado^m as so m eo te peza,.etn q i ^
to ie preza ; ie a prata fe defprcza , efitaœ natn h e gra;Vc c o m o
prata.tie leve c o n io penna. E rùisficpit fcnna.-columhA q it« te { íx
eM argento. O o u ro n am h a d av id a,q u e h e o aie ta i tpaìs g ravej
m as ifto fs catead a e m q u an to ,h e polTaido ; feO 'Q uro h e <3cìk^
' '
.
,
^Q^entatu nam opprime eom pezos, mas ames aligeira;iMin ,a7 M x U e )m ^ m o f i m o , , A prata,. & o o u ro , querieeftimem^
qucr,fedeíprezcra ñ a u fei que ten?, que fempre -dam pciiBasj
mas por diverfo modo: fc fe eftitìiam,dam peanas* mas pennas
■ . graves pera fentir^fe fe derprezam,dam pennap^ mas p-eiinasleV ves'pera voar; que das riquezas, que fe deixana naterra,fefazepí
as,aza^,eoni qtie fe voa p^ra o Ceo, Si d^rmUtis inter daasfir-^
tes,terreti-iim fU'giendo^eritis Çicut fçnnAC9lu>mh4i^ qu£
itrgento^é* aU ejits Aurofiikvo,O aolTo E v aag eih o ,q u co pçlncipioU j.noscpjifirm a ¡eftedif^
enrfo. E itraran» as virgcns prudentes a ré cc b erfeeo m o efpofcï
iu tth . 2 f
fectioufc ajahclU. I$^tr/t,v€rm t 'm m eo x d m p t ^ ^ &
ttû/n. j 3. c L iîffa e fijm îtt. la n u a b em fci q u e n am fignifîca fo m en te a jahpIU, mas tim b ea» a p o rta ; porem agora-flam m e ferve co m o
p o itj, ferverne c o m o iaaclb j& C o n íO jaoeîla fe deve entender^
porque fe o rec^bimenEo d o e fp o íó d iv in o c o m as V irgens pru^*.
dcntcs íe a v ia decdebraE nos ares,, OccmrMçù 'm ^T A ‘^ nos ares
.
natíi
d tS a n ta C m h a *
7
íiam h a portas,¡andias fi Ifìo fnppoftojdcfpois que cn traram as
V irgens prudentes pella janella, chegáram ultititam entc as n-ecias^& batcram á porta. A llí o expoem bu m d o u to C o m m a itador: V enire M c u n t u r f a t u d y ^ r f a r e s , làrep arais na diverfidadc: as prudentes entrain pella janella, as necias-batem à
p o rta . Pois porque nam batem as necias à janella por onde as
p cudctrtesentcam , o u porque iiam entram as prudentes pella
p o r t a , aq u easn eciasb aten ii5 Sabcis a re z a o po rq u e bateni as
Virgcrw necias à porta? a rezam he,porqueiian:) tc4iiazas d e p ó ba.-peravoar á janella. Sabéis a rezam porque nam en-tram as
V irgcns prudentes pella porta? A r c z a m h e , p o rq u c tc ìn azas
d e p o m b a pera voar à ianella : que as poiiTbas voam às jancitas,
n a m b a te m à s porras. Affi odiffellaias.
¡l’a le.g.
hes •vo la n t^ ^ c[ua¡í columbee adfenefiyas fu ^s'ì QiicEn lam eftes mwi.S.
q u e voam ,CQ m opom bas pera as lanillas? D e loite-qu« as V ir­
gen* Oficias,porque nam tinham azas de p o m b a , n aai b atem a
janella,batem à porta. V€mjfe M cuniur fa tii£ , <¿rp u lfa fe fares-^
p o re m a s V irgens p ru d e« tes,p o rq u ctìn h aó azas d e p o m b a ,n à o
cfittam .pella porta,entram pella janeUa, Sicut cdum bx ad fetsePf W i - m tr a y e r m t cam co Ad ntiptUs^à* ciaufa eJljAnua. Bé
ejftà. Mas q u a lfe ra a re z à m (ain d a nam fecham os o penian eto)
q u al fera a rezam jporque tiv etam azas de p o m b a as prudentes,
& nam tiveram azas de p o m b a as necias ? 'Q uercisouvilà cona
novidade? T ivecam azas as prudentes,porque fe nam ía b c , que
q u e tiveíTem dinheiroj n aó tiv eram as necias aza5,porque fe dis,
q u e tin h an i diatieiro, H e d o n o flo E v an g elh o . Pcdiram as n e­
cias o le o ás priidentcs. DAíe nohis de oleo yejlro^ & reíponderam Matth.2 ^
as.prudentcs as necias. I te potm s ndyendentes ^
enáte. Id e a -^ '“^;
quem o V endf,5ccom pray -o . A s necias to m an d o o c o n íe lh o fe ^
foram a co m p rar o oleo . J>u^m a u te m iren f emere^Pois le as necias faziam com pras, claro eflá, que tinham d in h e u o , pois fe tin h am dinheiro,que m u ito q u e nam tiveíTcm azas? D as Virgens
prudentes nam dis o texto que tivedem d in h eiro : por iíTotivcram azas de pom ba,pera entrar pella janella. I n tr m je r m t cnm
B
8^:
■ S em a 9
e a d d m p tU s^ 0 'c l m f î e fijim A . D as V irgens necias affirm a O
-texto,que tinham dinheiro : poi^iÛb nacn tiveranii azas de p o m b,i,pcra v’oarâia,n elia,p o r iiîb-’ficaram â porta.. Venijfe à icu n tu r
fatii^e,drptdfajj'e fores:: A h pobres V irgens necias p o iq u e foftes
ricas! os uhezouros foram teíoufas^quevos cort'aram asaza s.O h
ricas V irgçnsprudcntes,porque-Fos fizcíles pobres^l As riquezas,,
q u e d:ixañes,yos com pofepam as azas,que veftiñesjporque das
riq u cz asq u e fedeixam n aterra,fefo i:m aïn as azas, co m que fe>'
v o a .p c ra o C e o ..
Se pois das riquezas,que fe deixam ,fc fázem as azas,com quefe voa; oh que fcrmofas duas azas farla pera o C e o aS en h o ra S..
C onib.i, q u cd i:íp re z o u d b u s R eynos n a térra! Fóy S an ti-G om -ba.fílhaide hu m regulo, dií C o im b ra. ( ofalícem trrra m tixXdtrciz^
iSixera. h u m d o .ito m o d ern o a differente p ro p o íiro ,. m as nnuifoa no flo '
intento. O feltcemterr¿im\¡ cui Columba. contigit\): O felisterrtf,Ò ditola C id id e , Ò \x:m afortunadavC oim braÍ q u c mereCefte^fer
illuftre niaho-de;tan> foberana p o m b a. o felicemíerrami^c^ico^'
lumha contigit])-'Çoy^ cotno-referia,S anta'C oinbaiíilhá.dé"hum
regulo de C o im b raj fabendo o pay g en tío ,q u c'a filha^erachríf-tam ,lhe p c rfu ad ia,q u e d íix a n d o á devida àdoraçam d o 'V e rd adciro Deoa „fe entregaíTb. a bárbará-id o latria.d o s D epi’es falfos,
ja obrig.Tiido] com regalo?, já am eaçandôa co m caftigóSj p o ré
a Sant] ibc fu^io d o Pa'ço, n a n ï p o r m e d o d o s to rm e n to s ^ q u e
nam t:m ia o q u e am ava, fugio,. porque com oícra hüa’das V irg c n s p ru J c n te s , nam Ihe parecco accam d ig n a d eaq u elle titu lo '
1‘i-pcrar, que Ihe déiíé a m o rtc 'n o ’m arty rio , q^em -lhc-avia d ad ó
;rvid j r^a^gcraçam. Seguida & alcanzada.'rSanta P rincezá'for-noLi violenta pera o P a^ o ,d et:^e fe fahio voluntaría. D ah i a teí o 'h u m íiiho.do Gutro regulo m o v id o -d a fctm oíura d e SantaC o n ib -yque.a fama \hc d f u .p rim eirp a bebet-pellos o u vidos, &
de! pois o .in^OF pelioi olho^a^-pedioa feu p ay por conforte,m áS
aS.inta c o n o tinha e fc o u iid o e fp o fp a io c c o jp o fq u e o n a m po-d ia a c h a r i'iual na terra, fugio feguoda ves d o P a ç o pera o de­
ferto. Eii aL iuidousreynosdefprezados,. h u que Ih eto cav a poi
herança:
'•hcrança, o u tro qüe Ihe vinha jroc-dote. O h que grades .duasazas
ie f a r u m defles dous reynos!
A S .P e d r.o c h a m o u C h rifto filh o d e ip o m b a .i’/wííw Bâr-iona.
"¡Torno aoftielm olvigarpom i divcrl'a ponderaçaro. E porqnai-n
(^atH O uC hrifto aS .P ed co ^b ro lu tam en tc p o m b a /e n a ô ssôtnêtefilh p d ej?p rp b a? A tc z â o h e , porque c o m o das üq u í’Z'i*=, que
fe dcix^tn -qa tetra,fefazem as azaSjCom que íe v e a f c m o C co,
& P e 4 i0 ^ ïiç 4 e rp re z o u limitadas riq u ezas,n am podía te r g raaázíis: t:hatïic .pois, C h rifto a S .P edrofilho de pom basque o
fiiíhp4íl pOOiba çm quan to aniiây Ihe d a alim ento tcm pequeñas
a5sas;,ûatnlhc ch am e p o a ib a jq a p o m b a tc m azas mayores.
P e d r o 4 d x oiiipoueos becis^nam-tenha grandes a z a s , nani f^ia
abfolut^Giç.nte p o m b a,feia filho de p o m b a Ìo aic at.’^ porque d e
limitadasiiqgcsEas,co m o cram as de P c d ro , sò fe podi^-mfazec
pi<5U€AUS a;?as,com oram as d o filh o d a pom ba. Sm onBAr-ionn
FííiifíS colfimh^,. S .P ed rp he fo m en te filho de p o m b a , p o rq d e i^P^'PPWQ5Ì>ens,Dam te m grandes azas. P o rem S. C o m b a ab(oivií«nei<u¿eifeifiponiba,tcmf g ran d es^ z a s j p o tq deixou m uitos
be^ìtteg:! azas compciÌAs da prata^dedous tronos, que defprczo y .
aol/imh¿e argçntat<e, te m azas fabricadas d o o u ro
:de .d.Uas.çQnG>as,aqiiç.fugio: aU ejm aurofla vo . O q u : ricasco ^
p,rtì<àofas.4oa? azasi cada h u a vai h u m reyno. Saó azas em
cpç6 qjt«i¥0pua< nanteiao C eo , fa ô a z a sc o m q fe(ahiodefprw z a t o a .d o O iuado, Æ x ie r m t obyiam fponfo.
Q r a a iiiini nàm ii)e ad m ira tan to o d efprczo que S. C o m b a
fez de feus R.cynos, quan to m e aiTombra o de- prczo que fez de
ília;ferrocííura;iD crprczar :húaPrinccza o R ey n o nam h a d u vitiìirtio^porcm deiprcz^r hua donze lli af-Tm oi'ura h e
piftis.qiiie'n^mcoyhe nhavsique t u d a Milis fez S. C o m b a em dcfprezar a b elleza,do.quefizera.fe deíprezara lefTctita n y n o ? . O
cfp o ío d o C c o a o p ê d a le t r a . ,Sfxagir’P ^p iftty^gtn£. VnO. esi -cant.
j^<?iíí'^¿í^-w?^íí.,Tenho(dizocekftÍ3le'íporo) feíTcr)ta R auihaF,q Cant.c.4
i^aí&ígrwom a m & i amor^do -¿JUC tr.an áam a feus Rtynoí;p<-'ré
'Qlitïi.çô'etnprcgO'd.ea:iinha vontade.© unieo.aíTua ptode; n ieu
. B2
«ntcn-
cntcndÌm ento,cm prego-da v o n ta d c p e ra o s affe£ìoSj& aÌTumpto do cn t.'n d im en to pera os louvores,nam he algüa R a in h a , h e
h u a ? o tñ b A ;V tm efl Columbi- meu. Mais eftim a^am fa ^ ò d e 'h u a
sò Pbiribi,q>ue do feiTenta rainhas. E d onde V eyaá PcSm bataiità
cftim ac^m ? L o g o im m ediatam en te le d iz : V eyolhe dà m ilita
fe rm o itrra . N aó advertís que eíía P o m b a era tam beila,q co m ­
petía com o mayor tuftce da m en h am , co a m ayor gala da noitr^'Sc com atw ayot p o m p a do dia> N a m confiderais,q.defafiavar
pcHa m en h am a A urora, S^¿i¡'efi ijh.quiepregr€ditur
ìhiL n p,
D cnoite a-Lua,/í«/ír^?'íí
E de dia ao Soì^eieUd u t
Sài?- Pois fe era tam fcrm oia,que m u lto folte tam eftim ad a?P ar
fila fcrmofura. mcc^ c e a tila P o m b a mais eftim a^am , do-que aquclU's fcGTenra rainhas por feu's rcynos. Sexa g m ta fu n rreg im ^^
unii eficolumba- mcA, Pois (e nào le faztan ta cftim a^am delefsgta rcynos,corn o de h a m a ferm ofura,bem in firo eu ,q u e m ais fez
Sanra C o m b a cm defprezara ferraolura-, d o que fizera fe defprczara fcffcnta-reyuos., A e f t i m a ^ a m & o d efp E e zaia n i douso p p o fto s,c n tc e d b u so p p o (lo s,m iliia a m e im a reza m jlo g cib ciit
qucrca-eñ-iQ ia^m d e h u m a fettíaofura h e m a y o fq u e
a cftim acam de fciTenta rcynos,..tam bem ietà m ayor q u e & d e fprczo de k^'c nta pcynos,o de fprezo de h u m a fecm ofura. D ous
reynosjcoffiojàdiak: dcfprezou S.Com btaV Ìium ,quQ lhetocava'
por hcr.ìn ciiv o tu ro q u clh ’ev in h a por doreiporeni-quandp-d'eipr^ zo n (uà bcllcza,.defprezoií;mai3defeffenca'impétio(S.í*ÍPx-«*
gint'.'i funt'r.egin£ u?2rizejl Coiumba mea.. N a o pode chegar a m ais
odclpr.^zo,m as qti'.Torefcpirvos o cazo/
•
Tanto que aquclle Princepe barbaro-q u e pedii-por ei^iofa »
Rofìii/iUuihG Sanra fcvio a fy deiprczado della,. & 3 eÌl^ fugida'
do Paco i'e ioy ern icualcancc^nam fegì^indoa iàconfiosmafite,.
mas pcricg;inT)doa:C.Qrrio inimigo: tiaub.G oinfiely-q^^f^^
te higa?»,' m qye ojc he Venerada, tflava entam cicondida5f& S ^ouiogo á efpcííura defe íitio,qi4C^ra-inculto- naqueltcfempor
mas a Sant yrom o vivia€oftumada' actó incendios d a amor divi*
nojficc u Uvee das chamas do furor humano^anresdcshumatioftì'
tori
ro r: ficou liv r f,w a s f o y a c h a d a ;V e n d o re ,]:o is ,S á n ta C c ir.b a n e f
ta o c c a ÍJa m ,
lúa b elleza p o d ia c fto rv a r íéu m áíty r¡ 05 ped io a P e o s q u e the afcafle a b e llé z a 'q ü e a b o rt’e€ya,^ pcra q a c aíTl
co n íeg u iífe o m a r ty r io q u c d c z e ja v á v 'íO u v io ó S b íih o r á peti^ a m d a S an ta, & fic o u c o n v c ríid a d e fe r m o la em d is f c im c , &
alv a e m neg ra. O h d e rp re z o fiiig u la r^ q u e annei tcrá D eo5, o u
q u e amCH: nana te E ^ 'a ta ld d p r e z c ^ 'T c m D t o s t a n t o a t r o v a t f l e
defprezo,qU € o tr a íd o s íelis olhos; Q>Jem dcfprcza a ferH io fu ra
d o c o rp o , ianda n o s o lh o s deiD e6 S r> '
>
D c fe re v e n d o a E íp o ía dos C a n ta re s os o lh o s d o E fp o fo das
a lm a s falloú d eíta fo rte . O cutiejus^Jicut colHfyihji f u f e r n im io s
A q m ru m ¡q u a l a ^ e f m t íotdy (¿‘'refideñtju'Xta.jití.entA p le m js imn:0?> voflos olhoíT,Eípolo m c u ,ia ln co n '.o p o ín b as^ q íie tfíá d o
ju n to de rios d e agoa,(c lav am e tn co rrcn tcs de k ite . Qu<' he ií*
to E íp o fafan ra? Iá q aviéis de c o llc c a r aves n es o lh c s d t D é o s ,
n a m fora m en o s im p ro p rie d a d e p v n ta lo c o m e lh o s d e A g u ia ,q
defcrev elo c o m o ih o s de pom ba? c o ttio m c rc e e ra n i gs ponnbas
fa n to a d io r a ’D eo ^ jq o c a stre g a ü c o s nos fetis olhos>Safeeisco­
m o m e r e ^ r á r o ta R r o am or? L a v a íid o íe é m leifé.'l^arcee que fe
H G Sacrecem o'U -aduvida. Pors fe aquellas p o m b ase ñ a « n ¡“u n to
é z ^ ^ o ^ r e j í d e n t j u x t a f i u e n t a , c o n :)0 fe lavam em l’d te
l& é^ O 'le íté n a m b e ta r» a c c c m o d á d o pera lav a f c o tr.o a
agóaipoi's poíqüe^í^ nárii la v a m aqueíras p o m b a s c o m ag o a, fe^
ftam c o lií l'etté'?^Noííá>í én tre oileife *■& a a g o a , a'lcñn d^e o u fras
m tilta s h a e fta d iffe re n ^ á , q u e á ágoa p e d e fe tr a ta ra f c r m o ln r a
d e q u e m f e k v a n é lla j p o re m o le itc n a m p o d e retratar a ferm ú-íu rad eq cretín líelTé fela^'a: q u e a a g o a r c tr á tG a b d k z a ^ o d iíf e
lán a íB feíq tie tn ":' C e ftie g o
liq u íd ^ u e in im a g in e *v'idi ovidius^
2lj*p'€t aqüMi placuftqtte n tfh i m ea fo r m a •videntiy q u e o Icite n a o
re tra te a belleza o diffeS, G re g o rio N ifle n o . h í l a l í e obferyatum Greg.t!ef
t jifo tu m rnter-htim idaproprietA tem h u n t háhére^quodin eo nuU fi»- orat.
i/US rei fitnüU crum y é t fiñ iil'ñ u d o to n fp k ia tu r . A h fi? po is le a
íe tm o fu ra fe rctt-ua n a a g o a j' & n a m n o I c itc : p c m b a s tam
' líte z a d o - .
iz
Sm nSo
iprezaJpi-as
fe n am lavam c o m agoa,donde a po
dcm vccri.’pre^isi^iad.ajnias antes-fe.U vam .cQ m leite,dòde a nao
p p d cra v c rtc ^ ^ tid a , pcw3iUa5^iatp.d.e(p[c.zadoras-da ferm ofuca
d o corpci, q.^e nG^n .pintada a qu^r.ein y^r; ¡andcm ìjos olhos d a
Dcos;qucxccn.DaQs-tantQamQi:affte.dcipi-ezo, que.o traznos
IGUS olhos; Q^e ddpr^'za a te.rrn-QÌufa do corpo, aada nos olhos
d e P cg s, QeuUejus, ficptt6.ohmh<e f¥fe.rrivnksA%mrMm-y qu^
I0 e
As pqnibaS'(de:quc.tj:aiaa£i;pora .andarn e
o»
Ihos de DjOs .poc4e.fprczar.a iiljn Q Ìuta d o C0rpQ.;.pPC deipcc“
zar a-fcCiaioiura d(?>Qorpoand^ tarohcm .a np0a P ó ba oqs aihos
' de Deos^ Oí«/í^V^jjíf#/íffí»JÍ#¿w¿'«- -Gtandqe.xceUcocia!
Grande fi,
#ftrqwe\;nc>3olh^. de Deos
oamlaada ^ ooffa PoAij3ars4 at)dafe «ambetyi as gutras p o m te ,
de que ;Erat,a a Eij>ófa.- Ora ii 3m:he-^ommua-cft3 exCQl:leoC4a,hc
muipar£icqlat.; p;pt:queaiadaquqpQs.oihosde Dsqs nani anda
a noiTa Potinbasò, mas tanabcniaDda.m .as-ouira5 poRiibas de q
trata a^ippfas com tudoASQutras pom'basa,ndam:nasQlhos-dG
D^^oscgnüPpeítanasanoiraPQmbadinílf nQs^lhpsde E^-oscor
m o m inina. I)ezeio aD av Ìd ,q u e Deos ogpatdaiTc^Q cno.a m inipÌAlm i6 a a d e re a s o ih o ^ .& p cd io ' lh o c o rn eílaspaIavras...Cíí/í?(!^¿
¿ I L 8. P o m n e ,
p u p i l l a p e d i f i è r n à r A dUrum t ^ r t * protege me^
OwdaimetS¿nhor;jQi^[r>e!3 minÍRadc;MQírí?s.oíi?Qs
de voE’^s azas EÍUíiilw-modQí4 e,&ilArh^e Daifid pretende f^s.
gUi3i'd*ido coaio a nainki 4 ci3,9 Ìt^%.»i pUrpiUm n d h ^ o v ^ O ’^t*i
tiqaDeos^queQguarde àiombradaa azas. _ S ^ timbra
tmru>m\ A miiiina dos oUiqs Qaó fe f uac4 a cpm as azasguardafecom 3sp?ftjnas ; pois fc David,folicitafet'gti^tda4 o^QEnp a
miainados,olhPS,cqniQ ped,e ai>&os, nam que p.guai:4 e<pnà
iuas peftanasfcnaiX) que o guardeeom fuas ajias.
4 ¡t%
Ytimtmrum\ Olhai.^UidP vem aieco meimo. Om efmo ven^
aiec nos olhos de^iosazasqncpeilanas^ por-iffia David-quan­
do,pedia a Deosq^c oguai‘4 aiTe corno a mimna.dcfe«$ olh osv
procurandíjaílcfíafadas peílaíi,aíjí^iciCQi3 ipxoUCtjaiTudflS
zas. Bcn^ cftà; mas de qae aves Tecam cftas azas, que fetvcm de
pefta-
peft anas à quelles olhos? Sam (cniduvida azas depon^ba; por­
que de nenhum texto da Elctitura (kd ea toda) le t-oluc t¡ Dcos
ttaga nos ieus olhos outras áVeSj^^C'dtftc iugat da Efpofa cor.iia,
que fras D cos pom bas nos feus-olhos. Oculiej^us Jn u t ccìutt^kv:
Sam logo a z a sd c p o n ib a sa sp c fìa n a sd c D c o i.)a n ì i-z a sd cp cb a s, bt-m digo eu que as pôbas de q tiata a Elpofa andam r.os
olhos de D cos co m o pcfianas. ISlaôquÉnâ D avid andar a if ^t'ao
qüeria andar coiuo pcftana, dìsf'cjava‘ atidar co n .o m inifîa; poië
nam (abemos que alcançaflc cftefavo r; porq eftü i'avor ic guar­
dón pera a nolIa:Pom bra:;ella sô anda uos-olhos de Di.cs,coirjO"
pupiÜAmûcuU.
Sandes Pagninotreilad ou defta ÎOïte doH ebraiC o.f /
5
ÿupUl^ oculi. G u ardaym e Sen h orcom o a c o r ne-gra da n.inina
de voflbs olhos. Pois ie a minina doS' olhos,-CQmo-diz toda a Fi-iofophia^jnam tem cor, co m o affirm a D a v id , que a minina dos
olhos de Dcos he n'cgra. Vt mgrtifí? fu fill¿e ocu-Uì O ra advetti.
H e verdades, q ü eá íwinina dos olhofe nam tcm Cor 5 n iasifìo feentèd.-’da Hlìniiià-tìósoihos huffianOs,naò lecnttride da mii^ina
dos olho< divino^ìporqtie »m inina dos Olhos de D cos he negra.
E porqne ri'zarïi fera negra a mininadjas olhos de D cos ? Porq
atìiinina dòsOlhos de D eos hcSatìta Gon' ba.. I^sm vos Umbraìs? Santa Conìbà^qnando pedio a Dco>.,quc'lhe a fla fic a lerm oiura ÍG tv-ansformou de alva em higra . A h fi! pois ieSanra
Gomba-hcrricgr35,diga D avid ,q he negra am in in ad o so lb o s de
D co s,porque a minina doS olhos de D eos h&Santa C c m b a ; U i
0ìgrum ptipìlLt. acuii. A s outra? pom bas de que trata n El pofa
andanì nos olhos de D cos, com o'pt'fìana?,fazcm pcftanas a fcnsçVlhoscom fuas azas. Sub um bra alarum tuarum^ 'ç^ontt) an cfia
P o m b a anda nos olhos dt Dcos corno minina.. Ftpupillam och~
li ut n ig ru m p u filU ocuh.
j'i
D a M agdalena diiìc hum graudfecngenhodtfìa id à d r,q fo ra
^ Santados pès d c G h riflo
fe d e n s fe c u spedes Dor/Afñ.
'■ S u b io o E v a n g clifta a m a is a lro lu g ar, & ch egcu a fer Santo do loau.j/.
^t-^x.QàtOcw'ì^o^Recubmfin ctsnafuperpeCìus ejus : O Baptiila mm. 20,
ÍC
1
Ce rem onfou ainda a mais fuperioi: esfera, & paiTou a fcc S anta
itic I n ÍÍ3 m a»! de Deos. Etjemm m m a s D o m in ierat cumilloy porenaa
ó6, ' ' n o iîa P o n ib a ^ c o m fu a lic e n ç a , parece que d e u v o o s m ais fubidüS;porq a M agdalena foy Santa dos pès,o Evangeliûa d o peyto,
& o éaptifta da^mao, a noiîa P o b a foy Santa dos o lh o s deD cos:
V jd m .s jp c id ic ju s fie n t cotumhjs,, D eos eni todos feus Santos tras íe u so ímn. lá. iho.s. O cdi D om inify p e r ju íto s ‘^xnz.% vai m u lto d e crazex a trader:
tras feus olhos nos m ais S antos; m a sa noíTa Santa tra-lan o sfeu s
oltios:os m ais Santos Icvaó os olhos a D eos,D eos leva nos olhos
anoíTaSanta: os olhos de D eos an d am nos mais Santos, a noJTa
Santa anda nos olhos d e D eos: OchU ejus fîç u i coíum U ; E n am
anda de qualíj.ucr fo rte , n am and,a Santa C o m b a nos olhos de
D eos, c o m o peftana, anda nos olhos de D eos,.com o m inina. F f
fH pillam oculi.ut nigrupfipilU octfU. N a m íe p o d e fu b ira m a is
c o m a sa z a sd o d d fp rc z o d o m u n d o , que fubir a (er m in in a dos
olhos de Deos. AíTi am a D eos aque.maíTi fe4efp*^eza,^ aíTi v o a
a o C e o q u c m a iT j iae d o m undo. E xiera n t
fponfo.
Q iic d c fp rc ^ o ta m felisi mas que artificiotajnfingulac Î n am
feiqnal adm ire m a is, fe o defpre;zP;dafcrm oíura9 fc o a rtific io
d p defprezo! N am h a mais engenho.fo artificio, que,o dç afear o
cprpo, peraenfejitar a alm a. A ^ lm a , & o co rp o , ainda que fam ,
d u asco p zas m ui unidas,fan> duas couzas m u ic o n tja á a S :a n d |a :
içm pre,.côm p inim igos m ortais, em viva guerra. Caro e n m co~
M G dA t. cuptfcit d d v e r f u s fp i ñ tí í m , fp iritu s vero advierfus carnem . O
<.s n.i7 . corpo intenta acrecentaríea
d im in u in d o a alm a; a alm a pro­
cura enriqueceríc a fy , em p o b recen d o a o c o r p o ; & co m o n a
gucrram uitasv e^es val m ais a tra c a d o e n te n d im e n to ,q o v a­
lor d o braça,a arte,que a força; de aqui v e m qu«.Çf o r p o , c o m o
fabe,q fu am ay o rv alen tiaco n fifte em fuá m ay o rfraq u eza, .gon­
fiando pouco da valentia,u z î m uito d a artificio; H u m dos m ais
poderofos,quét>'corpo inventa pera d im in u ir a ferm ofora in te­
rior,he mtiltipUCat a exterior belleza. C o m efte artificio de guec
ra venceo o co rp o Ü muitas b .italh as, & p e rd c o a a lm a m uitas
v ito ria s jp o tc m a G lo rio ra S a n ta C o m b a 5 pera d e ix a ro co rp o
venci-
d^SaniaOamha»
vencido,& a alm a triunfante, cont-aminando cftcartiñcio .coni
putto, afeou ocorpo,~& enfeitou a alm ajacrcccntou af.rn'ìolur a d ’ aim a^ciim iouindoa.bcllcza'docor.po ^ que q-tìiMn.din'inH.c
a.bcUcza do corpo , actccentaaferm oU ìra d àaln :a., alìico n io
tam bem dim inue a fctniorura da alma^qucKi acrece nta a.bül z a d o corpo. T u d o prova oJugar.
D iz,S am M atth eu s.em .o n ctìb Evangelho,«quc todas as V irgcns, affi as .prudentes,'Com oas nccias, d cfo ertan d o à v o z, que
annun;Ciava av in d a d o £ ip o io ,fe le.vaniaram d o ío n o com -preftez-a, & ornaram fuasaUmpadaS'Com c m d a d o . T u n c u a t t b , 2.j
Yitnì omnes Virgmes ilU^ ¿ r ùr?ìAyera?it ¿awpades [ uas . Se
mnn. 7.
g u n tam os a JEutliimiq, com que artificio ornàram c^as Virgen«
aquellas alam padas., -reíponde-quccom o le o : 9leiornAmento..Eutbimm
Se pceguntam os a Barradas, co m queaptificio.m ais asvornáram,
rcfp o n d e que com flores. Videntu r om affe floHbtí’S . A gora m e
prcguntaram a m io io s curiolos qüais foram as V irgens,que ©rm ra m as alafHpadascom flor.cs,Qu quais foiam as, que as ornaram/Com olco-ï D igo, que as prudentes ornaram as alam padas
.com oleo, & as necias co m flo re s. Bem o pudcra íu p p o r , mas
quer-oo provar. As V irgens prudentes so podiam ornar as alam ^ a d a sx o m oleo.; p o rq u e o-tinham . 'Prudentes vero acceperura
oleum mnj-a¡tsfms cum lampadíhus : as 'necias,nam podiam orn ar co m o leo asialam padas; porque o nam .tinham .
„ .
fAtudty ücceptis lampadihus^ ríon-fu’m pferunt úíeHm fecam i pois
^
íe o T e x to diz,que-todas as V irgens ornaraó as alam padas:
Uñdji.r.
^ e x e ru n t omncí Virgmes.HUy ¿ ' or.nai^erunt larn¡fA^des fu a s , c
So as prudentes as podiáo 6r.nar'C5 oleo,rcfta q as nçcia-s as o rn a f
.. fe'mvCom.ík5l%í5. T cm o s4 o g o q as Virgés ncc,ia&-ovnúram as alaPjdas com flótes,& as pt^udentçs co m olco.E que imaginais^que
le figm ficatïQolco.,m 1quc prefum is,qué fcíignifica ñas flores?Iá
eu dilK^i^ no oleo fe ÍÍgnÍfiCábatí^oi: d o C e o ,& S .A goílinho.diz s. AttFufi,
fobre efte lugar,diz q o am or do C co hc a fcrm oíura d’alm a: C¿:í
útAs.eJlanimAptdchritudo^ & q ferao as flores^ faó a ferm oiura
d o c o rp o ,q fe ¿onio'fibr,vivc l«fiior3,tam 'bem ,com o fior,nioiTe
• v' C
apreíir
5
jiâï c 4.0
n.6 '& 7 .
Omm^ cAro
omnU gloria..ejus, fic u t flo s æ'^çxtccAtum e jlfæ m m , ¿ r cecidii flos. D e forte, que o olco he
a FeraioiLira da aim3,i5c as flores i'artv a belleza-do corpo.: là perccbcis a d iveiü d ad c. A s V irgcns necias rrararam da-ferm oiura
d o co ip o iq u e fereprefenta nas flotes ,. nam tratàram da belleza
da alm a, que fe fígnifica no oleoj.;& pello contrario as Virges pru
deotcs tratando da belleza da^alma figniíicada n o o k o ,n á o tratâraiïi d 'a fe im o íu ra d o corpo.reprefcntadá'ñas flores. A dvcrriítes a.difflrença? O ra notay;o íucceíTo. D o n d e íobejáram flores,,
faltón olco;5c fb b e iju o le o ,d o n d e fa ltá ra m flores jd o n de fe acre
c e n c o u a fe rm o íu ra d o c o rp o .fe d im in u io a belleza da alm a, &
acrcc:ntou-íc a belleza d a^ lm a , donde fe d im in u ió a fe fm o í'u ra-dó corpo. As V irgcns necias, queacrecen taram -as flores d a
ferm ol'ura d ü co rp ô îd im in u iraay o 'o le o -d ab çllez^ da al’ttJ-a ; aO'
palTojque fe acreccntava a-ferm ofurá exterior, am te rio r b tlle z a
fe dim inuia^por fora cfcciam as flotes. V ïâentur orndjfefloYiht*Si.
por d'v-'ntrolc aniquilava oolco*:¿47w^4¿íí/
eximgtí^i^ur^.nmn i. pQf^Q-j asV irgcns prudentes, que nem -hüa^b.flor d a ferfitjófura
d o c o rp o pufcram- por fbra'i tiv^rani tanta-abuíidát-íclft' d o o le o
d i b cilezad a alm a por dentro, que Ih e sfo b e já v a o le o p tra d ar, .
ibidtibid'
às. necias necelfidadé pera p e d ir . X>dte m b ts de oleo
' vefl.ro: A s necias,que acfcccntáram asfloF esdim inuiram o-leo,
& á sp ru d cn tes,a quem as flores faltarattijOiQÍco 'fobejou’} -porq
quem dim inue a b e lk z a d o co rp o ,acrecen t'áa ferm o fu rad a aUn ia ,ífric o m o ta m b e m d im inue a fe rm o fu ra d a alm a, qUem zcrecenta a belleza, d o c o rp o . O h barbaro-artifício o das necias!
O h engenhofo artíficioo-das prudéures.?- H úas privai’ám a alm a
de luzesycnfcitando o cerp ó cor» flóres. Vt'détur ornaffefiúrihuSy
outras d e fp o h n d o o c o rp o de flores m om entaneas^orntíraÓ a alm a c o m Grernasluzes: ole'íornAmeñto.- Q u e o c c a íía m feo íférecia .igor-a ram acco o im o d ad a pei’a reprehender ferm ofúras m al
cH rendidis,que fcguindo -o 'v jcio fo eííccífo d as'n eciáv q 'd ev iam
fugir,& deixando o v irtu o faex em p lo das prudentes ,-q d ev ian i‘
im itar,traram da belleza d o corpo co m tan to cu id a d o ,& d a fc rm ofura:
í/e S ú n t a Comida,
ly
.tnofura da alm a c o m tanto de(euido> mas c día nao h c ía tíío pe­
ra ^ftranhar vicios,quan to pora adm irar v.iitiidcs Q u j d e íp r iio
|a m fclis, nías que artiá/cio tam ílngulati íoj'.b dcr&am,i Con/]?*’
C o m rezam di(Ie:etJ^iK nam íabia^iquadcra dcvidam ^yor ¿dmira^am,!(e-.ao deí'prezoda ft^mioifticaíe^ao aitificio dodclV rezo l O que/cihejqucríe:D coá-tras.odeípE czo n o s o lb o ^ o auificip Ihe fe r e o c o ra 9am ,qiiem dimi-ouiiTiio a bcll.-c.za do corpo, aíE ccfinta.aferm ofura da áFma^ferc.p coca9aaid^\£>¿os
c
, fe s Q.^fpofo divino h iu n '^ jan ^ y cico q u a n to ibfííVcíeWgapíc
aosiolhos derua.qücn-da-Eí^la: Ccult tuicolumhartim. O i voífos olhos,prenda minha, fam de pon.ba^j & no m eím o capitu­
lo ,queheo.quac.to dos Cantares, diííV, que co m h u m < Íe aquclIcSi olhos tan i louvadosdhc tin b a o cora^ain m ui f c r id o ..
ibidem
m e u m tn uno nitilortimimrM tfh C orno, affi d iv iw EffiP’^
íb í .Scq:UrerciSiencarecor-onumef'Odfls fcrida', porqa?dim in«is
e n u m e r o das arm as ? ;$e aquelles olhos dcrpomb-vfam doti?,
¡oetiliJui cditmharumy-^oxQiWz dizeis que vos ferio som entc covii
h^J^m\y!íilnerÁfti■tor mctcm in Ufm'ì A h muday.'de cílilÓ7di?oi,qui?
Vos-fcrio co m a m b a sa s.lu z ¿ s,n a m .digais^ucvosí fiTio-ipm-cnt c c o m “h u a dasefirellas j q u e fen d o mais as arm as cm fcu lo ík o ,
crcrem os^qucfam íJiais asfed d asem Y o íi'o co racam . O h ! q d is
i>e.llam.entei porque n u n ca:n o co ra^am de D eos íe m uliiplicaram ta n to as fettas,com o agora, que n o roílro da Efpoía Te dim n u iram ta n jo .0Si0 lh 0S.: eram dofis aqucllcs o\\\o%:ocali tui-^ poié
c o m o cram de pom bas coltimbarumy eflavam tam diminuido*',
q u e fendo dous^pareciam hu m só: in uno.. N a m ícy que tcm oIhos d<s pomí>a<Om idiminui^oens d e ferm.ofura, q u e quem poi
iu e.áquellesolhos,íogo íenteeftas^dim inui^oés Ezechia^ tanto
qiíc fe OD.eteoemmcditaíjocns de p o m b a ,lo ¿ o íahi'>:^otri diminni<;oés dcíHhos. Mcdttú<or^-utcolumba,', (diíie o R '.y contépia'r
^
tivo.) M e d ita re ic o m o p o m b a lEqiie feCeguiod \ mcdirac-'t»: uaw.i^..
de.pomba> S cg u io -fcad im in u icam d r o l h n s . ^yitten m ti.fu n t
octili m e i., Os. olho*’ .deEí^cchias fe din;ir:iíiicarm
de ibide ibid,
poaiba,- p o rfe rc m d e p o n -b a j.e d iiv in ú b aíri oí.
C a
de
dctairo rte,q u efet> d O ’douSj p a re d a m h u r n s ò : m u m Pois ie
OS o lh o i da EÌpofa te vcm tam dinainiiidos,diga D eos, que fonte
o coracam m ui aiTeteado; porque fcos olhos,corno cicreve h ü á
elegante pcnna,raó‘a
fermofiirs- do corpo.
comparepul^
chro nihil o c t d i i d im io u in d o ie os olhos da Ei'pofa^dim inuiaieafctH noiura d o c o r p o , dim inuindo^fe a-ferm ofura-do
corpo,?.Grccenrava^iea belleza da a lm a ,& fendo a-beUcza-d'al­
m a acrccentadaiiicava o coca9am de D cos feiido^que q u em di*
rhinuindo a ferm ofura do corpo aerecenta a belleza da^alBaa-,fe­
re o c o r a ^ m de Dcos. Q cdU uicoítm bíírtim -VM lnera^i c ^ m s »
in uno:.
O s olhos dà Efpota co m o artificio d o défprczo fízeram d o
coracam de D eo salv o aos tiros de iu a sfettas,o s olhos de S anta
C o m b a ,en tam m ais bcllicoioSjqiiando m en o s bellos*, c o m o
m crm o^irifício fizcram o m 'eim o effeito . O h qued « rp rezo !'O h '
qui: artificioi N a m fcy qual p o flamais^ie o aitificio ,feo d ief’p rc2 0 ? G d e lp rc z o d afcrm o fu ra fas aS an ta G o m b a m in in i^d o s
olhos dcDL'OS
pupHlamoculi:,- 0 -Zttiñc\o d o d eíp re zo - h s o
ooracam de D éos a lv o d o s olbos d eS ìa n tàG o m b a:
cor m cum in uno oculorum tu o n tm . Aífi am a D eos aq u en r aíTi fe
dcrprezflí aífi voa-ao Ceo^qiiem aífi íe fae á o r h m á o , B x ie r u t
obvium Jpi>^fi‘
A tcp'perunt
f u t s cum 4aynpáM b'ttÁ ‘n..
E ívi'O S*‘
as’a zavquc d e iía Sant-á C o m b a o d e fp re '
zo^do rviündo^agor-a'vetemos 'asaque Ih« v c í ^ a o-am oc
d o C c o . E to 'íe g u n d s s azás,oíi G ñ asazásíem feg ád asy
Mnda íam mais p tra viiì-as ,-porqueT am m ais víítofas;
láí-'nl'ro rcpctidamfirnte ad ’í’crtíd o i qac nO'O kO que tc to a rím as
Vírgcn-svprLidcntes fe ílgnifica^o a m o r d ò G eo ,-ag o rai d ig o d i
novo,qcie o-m cim o fòy tò m a r Santa C o m b a ó leo d ó am o r,q u e
to m a ra z a s d e p o m b a . A ch arab as n b 'a m o r h ecó u zaí^ ci^ ,p o ­
te m a c h a r azas a o o leo ? D ifRcultofa eírvpreza ! Q o eu i vio ia
maiiS
m ais oleo com azas d e p c ir.b á r Parece ptodigiofa novidadc.
O ra nam be. Q iicreis ver o le o c o m azas de p cm b a: O u v io q u e
difl'c O p ta te M ik b itan o na oqoafiamy cni q u e b a ix o u o E lp in to
Santo do C eo a^fccra íobre a Cabera de Cbrifto.- S p rita le oleum
inim agine
defcendit. D e o c o o lc o d o E lp iiito Sanio ,-q
he o m e ím o q u e o lc o d o a m o r, em im ngcm de j-omba. Pois íe
o o le o -d o a m o r dcceo em im agem de p o m b a ,claro tftá que traz ia a z a s d e p o m b a -o o le o d o a tr.o r. S p rita le cleu m inim&gine
a h io o le o d o & rro rc o m azas de p o tr b a . Bem dizia'cu logo,, que o m e ím c ío jito m a r Santa C o b a oleo do am or.
M cep erm it oleum yqüc to m a ra z a s de porliBá.
N o a le o a m o ro fo to rro u Santa C o m b a azas d e p o m b á , &
n a'alám p ad a lü zid a ; cum lampadibus ^ to m e u as piopviasazas
d o A m or cekftial jsporquco m e ím o ía m alam p ad as, que azas.
A q u ellaE íp o ra,m ais q u e fo d a S a m a d a d e D c o s, & m a is a m ^ - te d e D e o s^ q ü e todas, a q u e lla ,a q u e m o S c n h o r.c h a m a p o m b a
p o r a n t o u o t n a f i a C o lu m b a .'m e a ti-atando das alam padas d o
„
A m orfaU ou defta’^®*^*^C’ ¿ampades ejus , Upípade-s- igms ^
que fla m m a m m . As alam padas d o A m o r fam alapfipadas de ¿ m C a t
f o g o lu z id o , lam alam padas-decttaiH as'reíplandecentes.
tros lem aíTi:. aU ejus;aU ig n ts, atqueJlam m aruni, As azas d o
A m o ü fam azas de fogo ,laó azas de cham as tam lum inofas pera
a viílaj. eo m o a rd e o te s-p e ra o c p ra ^ a m . Pois fe fam alam padas
f^m p a d ei ejus^coirió [stTt\ azñ?^.<í/íefj«/;Oh que tu d o íam 5 por-,
quet-udo he o m c fm o jo m e ím o vcm a íer alam padas do a m o v
q ue'azas d o an^or : Umpades. ejus aU c ju s. O h que luzidas>.
o h q u e brilhantes-.azas fam as d o A m o r d o C co ! Parece que
le quis.pagáf o A m o r ceicfiial dehum ,a d iv id a'cm queiliccf-í
íaV ao Sol divino. O Sol divino,& o A m o r celeñial,,poíio q.famh u m m e ím o naeííeHC-iajfam diverios ñas infignias: O Sol rcm
.^ o rd iv iía a s ju 2c s ,o A m o r a s a z a s . Socedeo , q u e h u m d i a í e
m et'eo o SoI divino pella juriidicam do A m o r ccleflial conver-'
te n d o o? reiplafn^ores em pennas, & as luzcs em a z a s . Orietur- MaUcUt
tim e^ ib u s nomem meum S o l
fm it a s in pen~
2.
nis
20
Sermao
m n ep ií. B is a íiía ó 'S a lc o ín -a sin fi^ a ta sd o A m o r , c is a h ia o S o l
c o .n azaS'Sc coiti penas. In p e m s eji4.s. Q u e fes o. A m o r celeflralí
e m ro .íta m b ¿ m p e U i,c o m a rc a d o SoL diV iaorfansform ando as
peñas cm rerplaadores,& a's azas ecn liizes. A U ejas ,• nlí& ig n u ,
A tj'^fhm m ^rftm . EiS'.ahi ao A m o r c o m as infi^nias d o SoJ, eis a*
h ia o A m o rc o m Iu z e s ,5 c c o m re fp la Q d o rc s ./^ /í¿ í, atquc fla m tnxram . O Sol fcs.dasluzes azas, o A m o r fes .das azas luzes. PagOLifeo A m o r< :eJe ftia ld o q u e lh e d e v ia o Sol d iv in ó veftindo
azas co o p o íta sd e lu z c s,& fabcicadas'de'rerplandores.-i/^^ÿ»^,
aUignis,¿iíj^fii.mm.%ríim. O ti q u eg alh ard as, o h que p o m p o ías
a z a s ía m a s d o A m o r d o C e o ! N am tem co m p aracam c5 elUs
as azas do defprezo d o m u n d o fa m com portas d e prara,ram fa­
bricadas de oüpo. Sicutpenn-x colu-mhi€^quA teoia esírargsnto^ó*
aU ejtts m ro ftííyo ; as azas d o am o r dt^C eo fam com portas d e
}uzes,íam fabricadás^dcTcrplaiidores; ílIá ejus^ aUpgnis a tq a c ^
flitm m xrum . A p ra ta ,S c o ó u c o fam lürtre d aterra,a s'lu z es,& os
reíplandores fam gala d ò G eo f q u a n to h e m ais’ferm o ía a gala
d o C jo ,',q iie o îa rtc e d a terra , ta m o fam tn ais bellas as azas d o
A m p r d o C c o ,q u e as azas d ó defprezvD d o m u n d o ,
C o m eftas azas do Am-oríqUeSanta C o m isa to m o u na ab m ^
p ad a ,& c o m aquellas azas de P o m b a^ q u e ih e vertió o leo , dcu
VO05 aindam aís (« b id o sq u e c o m a s a z a sd o defprezo d o m u n ­
d o : deu v o o s ía m r e m o u a d ó s a noíia P ó m b a,q u e parece c o m pct'O co m aS finezas d o P riocepc dos A portolosS . P edro , & ^
de algum a m aneira,faIiando.çom dev açam d a S anta,dezcjou la­
çai* a batra m ais adiante ; nao que excederte a o A m o r d e S. P e­
dro, (enam q iu n ip ao m o d o d e fe p u lta rfe , & C ontinuar c o m a
CriTzjfendo aífi q u eS aro P ed ro , fe ja n am foy o m ais am ad o d o
Mefti:e,fóy o m iis am aiite dos d ifc ip u lo s . Sim ónloannisdiligts
m sp lfish isi Eúi>n Dom'me til fcis. Mas q u e m u lto ,q u e digam os
cfteencir.rcíO íiiío^ Sc h^rpotbole d e Santa C o m b a , fen d o Santa
C o nba ab'olur^ n.’iite P o ! n b i,& fendo S.pc^dío-filho de P om
b i '<ó TI enr:*. Si/non lì xr-io-tx film i cUamh^z E'm Sam P edro (ç
co m ccaram O iló u v o res de Santa C o m ba-viva,em Sao Pcdro-fc
ham
feam de principiar os de Santa C o m b a m orta.
A m ayor fineza de 5 .Pedro foy m o rrcr (m h u a C r i z, [ C úin'
Santa C o m b a nam íc cciitaitG ü com n o ir tr cm hi n'.ì C iu z ,
fenam q u e fe íc p u lto u e m o u tra^n aó íó padic^.on Oítt de C iu z ,
m as ram bcm padecco fepuliura d^^ C iu z. M oiri o S arta C c n ba
cm h ü a C rtizncft'e m o n te, & c n te rro u íe cm en tra naquclla C id adojem S .C ru z fe e n tc n o u S .C om ba. V io Santa Con: ba, que
p era-o m u ito a m o r,q tin h a ,c ra pouca hCia C iiiz ,& pí ra n .u ifas cruzes,qucdezcjava era fO’nca h ü a vida : o cri cifc aríe hña
SÒ ves,era m enos de aquillo,que pedia feu A m o r , o ctLCifcaríe
p erpetuam ente era m ais d ’a q u illo , com' q u e pedia íua vida. A
ptim eira fineza Ihe párccia^ lim irada,3 ícgunda impGÍÍlvsl. Q u e
faria? M orreo em hüa Cruz,3c fcpulroü'Ie em .outr3,pera que, ja
que-nam eíiava fem pre com a C ruz na m o n e , í
íie ícm pre
€om a C ru z n a íe p u ltu ra . O ra ro n o íingular, ò prodigiofo a m o r
d a C ru z f M orrer ña C ru z ,c o m o S a m P ed ro ,n a m ha d u v id a , q
fiegrao-àe fineza; porem en tetraríe-na Ciuz^, c c á eS an ía-C cb a,
/p arecé qué confórm e tem os dííci d c íe jo ñ paíiiar a v a n te , tju an tó
a o tiío d ó d e fepultarfCjieitì q tíererdcixár a C ru z . Chichi m orre
na C ru z chega co m o d am .cr da C ru z aitïe a m o rte, que m íc en ­
terra na C ru z paíTa alcm d a m o 'rk có m o a m o f da C rn s ;, qiicm
‘m o rre na Cruzf deixa' apagadas «as cb am m as d a a m ór entre os
frios d a m o i'te , qu'cm fe e n te rra 'n a C rú z conferva vivos os in ­
cendios d o a m o r entl-é as citízas d á fc p u ltu ra . Q u em m o rre n a
G ru z acaba a P id a ,q ú e m fe enterra na C ru z perpetua a m.orre,
q u em m;Otre na C ru z , tcm h u m a C ru z b rev e, quem fe enterra
n a C ru z tem Huma C ru z contìnua'. Q ^ fm m o rre n a C ru z def-»^
Canfa da tiío rte n a repultu r3 ,q u fm fiícn terran a C tu z ,r a fepultü ra repete a m o rte,q u em m orre na C ru zp ad cce'n a C ru z, don­
d e os mais padeccm ,quem fe enterra na C ri z padece na fepul¡ 'tu ra ,d o n d e os mais d e fc a n ía m rL o g o ,co n fo rm e a'o íentido em
- que Vamos fallando,parece,qUe Riáis fa'squcirf fe enterra , que
q tio n m o rre n a C ru z , & aííl par'éce que Santa C c n ib a dezejou
gaíTar avanfe,quanto ao m o d o de cnrcrrarfe,& continuar com a
C ru z
^
Sem ao^
CfLiz. S.Pcdcodefpois de perder a vida nam cosifervou a C rtiz,
Santa C o m b a confert^ou a C c u z deipoi*? de perder a v id a . A
C ru z dcS.P.edro leguio-fc a Ìepultura, á C r u z d eSan ta C o m b a
fcgu io-íe a C u u z. T e v e Santa C o m b a taiìto am or à C r iiz , que
a Icvou con figo à iepultura pera que jà quc fe apartàVa da C ru z
na rcaiid ad s, pello m enos fe nam .apartaife d e lla, cm on om e:
Q ne m ulto,pois,que d ig am o s, q u eparece com pelió Santa C 6 ■ba,de algum m od o,com o am or,que S ,Pedro reve à C ru z, fe pa­
rece,que com petio com o q u e C h riñ o Ihetevcí N eñ efen tid o, q
d ezejou im itar, c de algum a ínaneira pavecerie com o am or de
Chriño.
Chrifl:onam s,ó foy pom ba na C ru z co m o jádiíTe^com hum a
autoridade deHugo^m as tam bem foy pom ba na íepultura, co­
m o mais adiante direi com hum lugar de lonas. Iñ o fuppoño,:
'Bufcavaco as picdofas M arías a C hrifto fepultado, Se donde buf
cavam hum D^*os acharam hu m A n jó , que Ibes fallou p o rcile
e f t i l o ' , qui&ritis 7^x,mr-e.mw.cYucifixum\ Buícais a
l E S í J S NazaTcno.crucifica'^of’ R ep aray n o q u jed ízeis, efpirito
celeíHal! .ParGCc,queconaoeftaisxoftuni.ado VOs fignifícar par
coaceitos, vos nam fabeis explicar pQt palavras, EClasdcvocas
matronas nam bufcam a Chrifto crucificado, a C b riñ o fepulcad o fi. N am o buícáo no C a lv a rio pendente na Cruz^bufcao-no
no hdrto efcondido no monunnento. Pois porque Ibe nam perguatais fe o bufcam fepultado, fenara fe crucificado o b u ícam ?
Porque cham ais a C hrifto crucificado,íe o n ao b u fcao na C ru z ,
porque Ule nam .charnais fep u ltad o , -fe o bufcam n afep u ltu raí
O h q^Lie falla co m o hum A n io ;p o rq u e tin haC hriíto-tam oam oc
à Cruz,que a levou.configo à fepultqra. 'He ycrd ad e,q u eC h r¡íio
eílava fepultado, mas nam fdquería charnar lepukado, crucifi­
cado G, pera que,-já que íe a p a rta v a d a C ru z na realidade, pello >
m enos fe nam apartaífe da C ru z em o n o m e . l E S U h í q m ritis
l^z^círemtmcrticvfiictim. T a n to a m o r teve C h rifto á C ru z , i c :
tanto am or revea C ru z Sania C o m b a . .Só C h rifto ,so Santa C ó- i;
ba tcvcram h u m aC ru z na m orte, & outra na fepultu ra. D iz a |
5
IHC
3
5
hiftoriap
hlñ orla déÌla S anta v cjue filava fua fepultura na parcdc d an av e
d iie ita d a lg re ia v rlh a dé^Santa Gri^z'.'
qiK finc-za tam rara!
Sepultou-ie S.CeivjbanaCeHz,cnaC'if}Cóü*fe na icpultuta.
Grandé-^lugaf’nos Cantares. Golubaji^iii in caverna tnnceri^.
A m inha'Poa>ba,dis CKrifto,cflà na cova de hCia paredc. O inÌìgnc B tcchpric explicou cftas palavras dcftc w c d o .S u p e r arbo­
re c th c ìs .K m in h a P o m b a èfta fobrc a arvorc da C rtiz. Difficultoiot<xto,6c nam m enos dííficüitoía expofi^am ! P ò iso c fta r a
P o n o b an a^ o v a
incarcertM rHa.cert£ \ h e o m c fm o q
citar na arvore da C ru z: fu p e r arbore Crucis) Q ue paréteico tcm
a parede co m a arvore, o u a cova com a cruz? A parcde he o b ra
d a arte, a arvorc he p arto da n a tu re z a , a C ru z ferve pera o torixiento d a« n ò rte ,a cova pera o deican^o da fcpultiìra;pols fe faó
Gouzas raen d tilintas a o b ra d a a rte ,d c o p a rto da ra tu rc z 3,o tor­
m e n to da m o rte, & o defcanfo da fcpuitura > co m o pode ier o
m c im o eftar a P o m b a n a cova da parcde :
caverna maceria^
^ u e e fta rn a arvore da C ru z: Super arbore
O n am vedes
que falla C hrifto da iua P o m b a,o u d a fua C ó b a ; ColumhA mea\
P o iso m c fm o 'h e e ÌÌa c na cova d j paredc,que filar na arvore da
C ru z . A rvóte, & parcde, cova5& .C ru z fam em fi couzas niuy
d iv erfas,m asem Sanra C o m b a faÓ asm eim as couzas. Q u a n d o
S anta C o m b a c ila ie p a ltà d a na cova da parede,cntam eila crucifìcadana àrvòre d aC rii« , a parede Ihe ierve de arvorc, a cova
ih e ferve de G ruZ jporq Santa C o m b a Ìepultou-fcnaC T uz, cruCificou-fc na fcpultura: Colum h& m eaincaverna maceria, fu p e r
arbore crudi,
■Oh Am or ièmpre inquieto fi,mas nunca jámais canfadojpor
qiìfrfrt^defV elIohèoteualivio,ofciicartfa^o he otcìidefcan?ò! Motrèò'Santa Còmica em hííitíBGrUZ,mas parecendolhe pe
ràiam longoaniiwfsnuicurta a mbfte,emcrrou-fe em.outra,pe­
ía fempre,da rorteque podià,repetiiom artyriopcra nunca dcixaraC rùz. D oA tnértüíTeSaíñLowerti^iiiiiliniano,que'n3m um ent,
tinhaToiTégOjqilc nannadmìttia
Inquietares»mor.wfi,
& fmsfiimièlis
íi£¿m oiítros fogeitos foy o aimor
D
muí
:2 4
.r!^Serìna^} ^ ’
m ui inquictO jetn n eah u m o foy m ais,quc)em Santa'C&roba. O
a m o re m o u tro s de/can^a defppis da m òrte,oarooi: e)U;S.jGortìi
ha nem aindadefpois daim oi:^ d e c a n ía : na m c ih ia fapultqra^,
o n d e todos rep o u faax q u icto s,in o ra Santa C o m b a deíafibíTígadá: o fcu dcfvcUo, he o feu alivio, o feu e a n fa ^ o , h e o íeu def»
cahfo.
;
., .
:
■Liidizia D avid,
p en m s^ f s u t cotlmib^t. yo jih
P fd
^Oy&requkjcíiin, O q^egi.TC-dacá'pennas de p o m b a voacei, &
««/M*/. íl'-'ÍCiíiíarcü A hí D avtd., ^ C Q tnanje p a íc c e q u e o ti VÒgxI3gdí■
n aisao a aiiczJjo ,O L lo d e^ cjo v o s e n g a n a a vos. Q u e m v,oaínaQ
dcí’c in fa , no fiiovim catp d o voo* nam fe acha aquicta^am d a
deícanii0,|:>oi’; cooao dizdí>: v,oar<;i,»Sc d¿fcaa(arei^ M ais pro p rio
íOL*.vdi^£ríVoarci,3c c a a (a ra K e i. Oh^ q u e;falk .D av id n au i-a»
ccind:>,porquedw 2daíecm ui>finoí B cm ^h ev erd ad c,-q aeq u ein
voa nam deícanía j mas poc cíTo m e fm o reíp eito fe p ro ííietc
D avid o d cfca n fo n o v o o ap o rq u e quzm a m a fiñ a m e n te a c h a n o
dcCvcllo,oalLvia-, 5c
Vohho^.
Hugo, cAm. HvigoCardeaUarieceníptthúa'STpalavrasdigñiíflm aside acj*
veitenciai S ic u tfec it colm ^A : N o s,, Voarei,í5fc'dQ-í'?ai4fairei,*eom<ír
defcanfoit a p o m b a d c N o e . jQHa. v.cjam oscQ m p ttefcánrou a*
quella p o m b a. Dis a fagcada hiítoria v ^ u e aquella p o m b a n am
Genef.». achou ácíczn(o:q^^cíi?^po?titíye-niff0f.ub¿reqm ftff^eípjsrejtts^
mm. 9. pojg 3 pomi>a de N o e iia m.deícaip (ow, dg,qMW'ÍOi¡fier p o ^ a d c f
caníar D avid,com © apo'mlpiad.e N q e i OÌhay;^:|}fìdÌa. ídel’c anfar^
nam dcfcanfando^pcírqye’íp g m '.am a fo am fin te icxn def^fgnfov
em nam te r deícanfo,goza alivio, em bam gozar alifiíx Vtiliihn
^uk(cém < ;Eílc^
4e íi^ taínf^ prÍ9)ñrír(WT.ctJtcfiegj5{ 't&p
finam ente amanteíq«s,a)Cb»8'e o .lh v io B o 4 eíy eU p ,^-ii^^ííi7 faT
^ 0 , 0 dcrcanío,feicu*^queosíevq p3VÍ>i,í Íí^as>r?ftm-í?íípr^]9-t
groii ; porem Santa C om ¿a> Q a^ ^ q p í« id ^ Í y - ^ ,p ? ^ S ,^ f e d e f
1 pois dcfep»Itadaiplffetf:^<fOaíegpíi',ora^q í>aviidíí>n>^í^
go¿x-a ¿^^< :kr/a?eníl^d^feji^yr?,q*?^^^A i}gqr;(d.^4ef^n/0,l«
gar dcr deívcüo pefam9Íii:arqf?U;<¿qfV«J}9r h e oXefl d^íciipfí?*
f,
Fcla^
f e t k ce^uhn 2y>^. Eftis.palàvras.qH tìgo
acrec^tou a o d ezcjo de P a v id ,fe dcviatnitàba acrccétar à Tcputtu ra d e Sata C è b a O q jh afìo de S. C/óhajdis.aflT).
€Ìi corpas'S fata <fo/¡^?»¿íaaíithti:iudcÍ£:.Gft<í «pitafiojou te
te! nam ie 4 ig a q u e Santa Cotxi'ba ik rcan ca na^fcpaitùra;. tporq
Santa.C o m b a na íepultura-fc dt:ívólla,ou. fc^ícdifler,quc dcícála a noCfa PoB:iba, H k re^utefcit coy^í^s Éea.t£ Columhs^ acrccentefe q tìè to m d e ic a n ro ,co m o flpoaitea de N o e , q nam te v e d e fa a t i f o D S ^ f fecip.colíi7)0híil^^»y porque Santa C o m b a fes d a fepultura,qu'c h e lugar de deícan ío , lugar de defvello,tendo alivio,
Cíii naBci ter ali?io, te n d o dcícanfo^ cm nam tcrd efcan fo . Scia,
poiS ji infepip.rahi da fcpultura. Hic requicfcit ccrpu-s U c^t^Colur
fe c it cdumifá, 2{^e.
^ i n c ^ hi^ cOatácn Cobre to d o cn carecitn en io p rim o ro fa,q y c
exCcdendo os diftritos de hum ana,chega a tocar os Um Ítes de diyiiia^ Eftar S anta C o m b a na fi^puUura por h u m m o d o tam peje g rin o , que fe;a.feuaUvi050Íeudefvell0 ,& fcu d eícan fo o feu
canía^OiMe ts m fuperior fineza,que parece ac<;am d o A m o r dir
'v i i ^ . r éhiifto^divinóam or^foy p o m b a na fepultura,com o logo
direi co m crpaflb pi‘om etido. Ifto fuppofto,que deícanfo vos pa
rece,que reveefta divina P o m b a cm aquella factofanta fcpultuE ^^om efirtO fSenher cí-ddxóu e fc ritto c o m a p e o n a de P avid.
C a r o m € 4 r e ^ ie fc e t ¿ n f p € . 0 w m c o x p o d eícaníará n acfp cran . tiutn.f.
^a. N o ta v e lm o d o d é d e fc a n fa r po r certo! Pois íe a cíperan»^a he
. h u m defvellOjque afflige aos v iv o s,co m o p o d e íer defcaníb,que
tìiv le a o s defunto5? S eC h riflo d iíT eraj.q u ed eícan farian a poíTc,
faetn eftava,m asna eíp eran ^a? N a m o fei entender. S e a e fp e wnt^a canfoü fem pre a to d o s , c o m o podía defcanfar a Chrifto?
O ra advertí. P o r eftam efsiiarezam ,q u e aefperanqa erad cfv ellOjfoy d efca n fo p c raC h rifto jp o rq u e am ava tao finam ente o Sen h o r,lE S V S ,q u cd crcaafav a epi
tí^^'^^nfár. Eflava na fepulíura,que he lugar de d efcan fo ,co m o fe eflivera na efperanca,
q u e he m o tiv o de defvelloj porque o feu defvello era o feu deicanfo. Ckro m e A T jq H íe fu tín ffe . E ftafoy afìS cza d e C h riflo ,&
P 2
cíla
26
/ "
Sem ai
■
erta m efm afó y a fíñcza de Santa C o m b a . N a m p o d ía o a m o t
de Sata C o m b a Icibica m ais alto p o ato jq u e iu b ir a fer i^m clhate a o a m o r de Ctirifto: n ào podia Santa C o m b a voar a m ais iupcrìor esfera,nera c ó a s a z a s d e p o m b s iq a c 'to m ó u /üntaftiente
com o oleo. Acceperunt oUíí,Jp r i t d e oleum in imagifte columba^
nem com as azas d o a m o r,q to m o u juntam ente c o m a a la m p a *
da: cum lampadibus : lampades ejus aU ejus^
Q ¿ e fineza tam parecida foy a de S.C o m b a -c o a d e C b fifto !
m as que corfefpondenGia tam poiitual foy a d e C h rifto c o m S.
C o m b a ÌC o m b a c o m n am o rad as cftranhezas fe fe z n a fe p u ltu ra fem elhaiite a C h rifto ,C h rifto co m anticipadas co rreip o n d en cia^ fe fes na iep u ltara iem elhante a C o m b a . C o m b a eftâ n a
iepultui a a m o d o de C hrifto pera padecer,C h rifto eftâ n a fepul*
tura a m o d o de C o m b a pera a honrar. P rev io C hrifto,que O am o r de C o m b a avia de ehegar a h u m te rm o ta m en carecid o ,
q u e a lu a im ita ç a o a v ia d e padecer na m e rm a íe p u k ü ta , cm que
os mais coftam am d e íc a n fa rj& c o m o o S c n h o c m uitas vezés c ó
beneficios de prezence paga ferviços de fo tu to » quis d a r fatisfacam m u i anticipada a cfta fineza tam fingular. AíTi p arcc eq u é
foy, porq fe C o m b a eftâ na fepultura a m o d o de C h rifto , C h f i^
to eftâ na fepultura a m o d o de C o m b a .
T ratan d o C hrifto de fua fepultura diíTe q u e avia d e fer cn terM4tth t 2 rado,aíTj c o m o lonas o tinha:fido. S ic u tfm t lo m s in v e » tr e t£ ^
mm. 4J3. ñ tribus d i e b u s t r i b u s noCíihm^ fie e r it V’ú m h o m in isin c$ r^
de terree, Aftl co m o lonas tcvc íepuitura n o m ar p o refp aço d e
tres dias^&: de tres noites, aíTi tcrei en fepultura na te tr a . E p o rq
fe qocr o S cnhor enterrar co m o o errado porque fe qu er fepotî
tar Chrifto com o Íónas?.N otay. lonas interpreta fe P o m b a : aíTi
s. Hier«- ofe-iizo D outor M axrm o. h n a s im p r e fa ttir
A quellas
n}m.
paLivras; Skw t fu it h n á s : v en a'á'm o n tar o m e f m o , que eftasr
Sícuí fu it c o lu d a . A h fi! pois fc Joñas fe interpreta p o m b a ^ d iga C tirifto , que ha de eftar n a fçpUltura a m o d o de lonas , fic u t
fu it lortaí^ porque dcfta/grte eftara n a fepultura, a m o d o de po^
ba,ou3mododeCooQba.*í'?c»/ fuif columba, O finezaàm cihoc
correi-
correipondida ! C o m b â é M n a icpultura a m o d o de C hrifto,
C h riÔ o a m o d o d e C o m b a . colum ba,jic m t F i l m s ho~
m in is.
'
E n a m sb foy C h riñ o iem elhante a C o m b a na repultura,inas
ainda o lugar d aic p u îtu ra d e C h r ifto , foy lem elhante ao liigac
d a iepuUura d eC o a'ib a , n am lc d c u tf ta icm clhança ló m en te
e n tre a pcfloa d eÇ h rifto ,& a p c fio a d e C c m ;b a , mas tan ib cm
entreli.igar,& lugar,cnitei( puntura, & jepultura. O p a iT o fc rà o
tnefmOjO pcn iam en to jâ lc vè,que h e differente. S icu t f u i t lonAS
if» '^centre çAti^fic a i t Fîlius hom inis in corde terra. P ieg u n to icm
qne lugar eftâ Içpultada Santa Conr:ba5 rclpondercis facilm ente.
Santa C o m b a cftâ fcpultada cm C o im b ra ,a m elm a Cidade^que
I h e d tu n in h o lh e d â iu m b a . .£ co m o cham ais a C o in bra ? A
C o im b ra c h a m a m o s lh e o c o ra ç a m d o R e y n o , C o in bra h e o
coraçam da Hofi'a terra. A h fi ! Pois ic m elh a n tcao lugar da fepülciua de Santa C o m b a , h e o lugar da ícpultura d e C hrifìo. C à
0 lugar d o tu m u lo de Santa C o m b a he o c o ra ç a m da terra, la o
lugar d o tu m u lo de C h rifto h e ta m b e m o coracam da terra. Sic
t r i t F iliu i hotninis tn corde te r r a i que nam fé deu cfta fem clhaça (òmenifi entre a pefloa de C hriiìo,& a de C c m b a , m a s ta m é e m entre liigar,& lugar,entre m o n u m e n to ,& n‘o n u m e to ,n a m
s ò foy C hrifto iem elhante a C o m b a , & C o m b a a C hrifto ; mas
.foy fem elhanre fepultura,a iep u ltu ra. S ic u t f u i t colum bafic e rit
Filius hom inis in corde terra .
Q ue iem elh ah çatam divina! m a sq iic d e fc m e lh a n ç a tâ o g lo rioía! N a m fey qual encareça m ais, feo p ro cu rarS an ta C o n .b a
de fcr-fcmelhanre a C hrifto na fepultura, fé o fiigir de Ihe fcr ie­
m elhante na m o rte! F iig io S .C o n ba de fcr iem elhante a C hriÌto n a in o rtc ,p o ri0 b ainda que m o rreo na C r u z , m o ire o e m afpa: procurpu Santa C o n ba ícr femclhante. a C hrifto na fepuitura ;p o r iflb reve alivio,cm nam ter alivio, tcvcdc(G anfo,cm nao
ter defcanfo. Q ual fera m ayor fineza a défle p ro cu rar, c u 3 daquelle fugir> Fugir de ícrfem eíh an te a C h r if io , quando m orrc,
1 oy deixar a glotias^ue Ihc rciulíava da icm clhança co m C h n fto
na
i8
' Semas
na C ruzj procurar fcr fem elhante a C licifto, q u an d o fe enterfá,
foy appececcr a pena, que Ihc vlnha d a fcm ellian^a cc ín C h rifto
n a Tcpultura. H u m a das m ayores glorias d e C hrifto foyaC fU Zj
poriffb C hrifto n o m eyo d o exceíloda gloria <Ja tráftsfigüra^am'
tallava d o exccílb d a gloria d a C ru z . L o q u eh m tu r de e x c e fn .
m h iirn . Eiíthim io traslada. L o q tteb a ^u r deglortd, H ü a das m ayores pe­
nas d eC h rifto fo y a íepultura; poriíló T ertu lia n o eícrevco, qu c
C hrifto na fepuk u ta,p o fto q u e ja n am vivia^ aínda parece ,"íjiíe
Tfí-íw/w«, penava. Sepultar¿im
Eugio Santa C o m b a a g lo ria d a
C rü z,& procurou a pena da íepultura; fu g ió d a gloria da Cruél;
porque íecrucificou em afpa m ais a m o d o de S anto A n d ré, qúc
a m o d o de C hrifto,procurou a pena d a fepu ltu raj porque foy íeii
alivio,o feu defvello, & íeu deícaflfo,p feu can-ía^o. Q u al -íeria
m ayor fin e z a , o deixar aquella gloria*, o u o abracar e íta p e n a í
N a m m e atrevo a dar fencenca por h ú a ,o u pór outra parte, am i­
bas veacro,am bas a d m iro ,c o m o finezas da S an ta, & com oaQ ^oens d:; p o m b a ; q u e fam achocas ítíuy de p o m b a o deixar 4í
gloria, & o abra<;ar a pena.
• í
D is o Evangcíifta S.Lucas, q u e a V irg e m M A R ÍA íevou >a0
m enino IES VS a o te m p lo de lerufalem dot\de offcreceo a D éos
Lue. c. 2 . duas rolas,ou diias pom bas. P ar tu r tu r u m > á u t daos pullos co^
num. 24 . l u m b a r indecifamí, co m qüe falla o fagrado C hronifla
lo m a ra m os Santos Padces-occaíiaó peráinqm ric d e q u e c ó f to ù
efte facrificio, íe de rolas,ou íe de pombas.? R ic h a td o V ifto iin o
refolvc (5 c h e o p in ia m m ais provavel)qucofFecece0 3 S en h o ra
pom bas,5c nam rolas.
, cu r m agts
offerre dúos pullos columbaru-ín- H e digm ade fe in q u irir
différéiia ^
(diz R ic a rd o ) porque á V lrg em eTíolheo antes offcrefacnftcij
pom bas,que duas rolas. Ifto fuppofto: a$ rolas nam fojl>r:th£, ram ofFerecidas, mas antes as pom bas fo ram facrificadas. A gdra
&M.mx. o m eu reparo. Pois Te as p o m b as foraó as prim eiras péra am ó cte do facrificio, porque n am foram as-primeiras pera a h o n ra d o
lii23r? Port]U_*-po:mS,Lucasem prim eiro lugar as rolas, quefi»
carani co m vida, do que as pom bas q u e padecerao p ío rte? po rq
n am
nam dìz: duos pullos colum barum ^autfar tu rtu ru m ^^m c^o ù as pom bas^s ro]a^,(enatiì,qtic d|izc par tm m r u m ^ aut duoi
pi^llos.,i<ìlumh^y^m., atítcpontío as rolas àsp o n ìb as: H e poilivcl,
Q qeàspoiiìbas,quelaiD as pritrieiraspera ap en a da m o rte,h ào
d,e ÍCC as ultimas pera a gloria do lugarì o padecer niOitc,hc g.a. de p e n a,co m o todos contcfìam , o tc r o p r i n u i i o lugar,hegraÍ de gloria, co rn o e n fin a o n ilh q rm tfìrc .
ajcendejupcrius,
erti tibigloriii co ra m jiìf N-ldifcun*bjnHhtf^ j.pois fc as. fÓbas i^um.ìQ,
7Ì (ara. as:primeiras pera a p e n a d a m o r ic , porque nani fam as prim eiras pera a gloria d o lugar> P orque ifio he Ìerpom fcas.G ozé
m u lto em bora as rolas a gloriaj& nam firitani a p e n sjq a s p o m ■ W abra^am a p?Da,$c deixam a g lc iia : logrcm asiólas aquella
grar>d€glQria d o lugar prim eifo, qucas pom bas querem ier ul­
tim as no Ìuga^jSÒ por ier pripieiras n o facrificio, abra^am a pc«
p a , ^ deix^ni a gloria. Par iurturu^aut duospullòs ivlumbAiu,
Em o n e ÌÌo E v a n g c lh o as vodas fignificam a m orte. H ü dos
Bíigis inQgíi<?s t^lentps defte ícculo i;ep rou,cm que fendo.íÍnco
^ \(jr;g^]Eisí‘nl:endiciaSi,& finco as n^ci^is, todas as finco entendi­
das Enprreflem prim eifoieu t^am reparo fenam ,cm que fcn d oas
entendtdgsjas prii¡neiras pera a pena da m orte foíícm as ultimas
■pcraa gloría do lu g a rjíc pello contrario as necias fendo primeiras:pera ag lo fi^ d P -ìu ^ ai:, foíTcm ultimas pera g pena da morte.,
ígpatTiiasíeciasprkiieíras.cm o lu g g r : f i n q u e auttm e x eis'Uátth.is
j cr.ánt-fM m,
ultimas as entendidas •
quw que prudentes-^ mm. 2,
Lforati) as en.tcndíd^^ prirreiras na m orte ^ qu£ paratie eratít in~^
ultimas asnccias : 2 {o v ífs m € ibidem.
nj^rqfU€HÍ^t^(Ír r 6Íi^u^yi^gines. Pois feas Virgens entendidas
fí^lliíaj-priPirciíftSjqvc pajfTarp.pelIapanadamprtc, porqucnam ' ; ‘
íam gs pnírifiritsqiic. chcgam à gloria dqlug^rS,Porque pocm S.
W attÍie^,.etti;prim qroltigar asnecia.^, que aínda ficam cp vida,
dpqu?/p5t*)íefídid^,,qpe f^ntf m am o rte ? Porque nan*^diz:
€í^. €r»nf prudentesjÁVitc^cnáo as entendidas
^ sq ^ q as^ íei?aiB .q ^ diz... ^ i n q t é e autem ( x e is e r m t fa tu £ ,
ín te p p p d p ’^g^neci^Vá? entendidas? Baft?
k n ip re o e n trc m e tim cn to
3
Sermao
lo s igiiorant^s Ihes fia d • gratigearos prim eiros luga­
res,¿c â a ïo J c itia d o i û b iO i I1 .Ì dvi iicac m a .ié cen o su k iaio sf
iabio-iqac m a rre m porccennza* à «w lifos, ham de ier m al o u v id o sjo -jig a o ra a te sq u iv iv e rn p jr a m i t a r a t o d a s , h 'a m d e ie r
b cü \
haiTJ d " g.4{nar,aqu;.*llcs h am de perder os p û m eiros iu^arcs? H j-.n h o iic m .q u i: n an ca tcve pena , q fentir^
nem p e n a .c o a iq u e e ic re v e r.h a d e a c h a r q iie m I h e d è a g loriaïE
o o a t i o .lueco.Tî tîum a,& o u tra pena v o a a o C e O ja a m ha de tcc
q u e m o levante d a terra! O iifc m recam i As V irgens entédidas,
que padv*cem a p e n a d a m o :tíí, nam h am de poiiuic a g lo ria d 0
lugar? E as necias h atn de ter cfta g lo tia fem aquella pena ? /Síj
porque a'^ necias c o m o já deixam os n o ta d o ,n am faó p o tu b ás, &
fam pom bas as entendidas. Efta d iíF c cen fafed á cn treo fe rp o m
b a ,5 c o n a m fe rp o m b a : q u em n am he p o m b a abraça a gloria,
& deixa a pen a,q u em h e p o m b a abraca a pena,5c deixa a gloriai
A llí o fes a noíTa efclacecida P o m b a, fug-to de fer fem elhante a
C h rifto n aC ru z ;p o rq u e o m o r r c r c o m o C h rifto èra g rid e glo«
ria: loquebíintur de excejp* : loqueb^Antur degloriA : E p ro cü to u
fer íem clhante a C h rifto na fepulturaj po rq u e enterrarfe c o m o
C hrifto era grade pena: Sepitltum m ^¿t/us:ci3L padecer na m cfm a fepultura , e m q u e " íe c o ftu m a d c fc a n £ a r,e ra re p c tira C ru z
n o tu m ulo, era co n tin u aro s fentlm entos, ainda defpois cíe per­
der os íentidosjcra eftar aínda viva pera os affedos,defpois de c f
tar ja defunta pera os alentos. O h fineza fingularí O h am o r in caníavel! C o rto u a m orte o fío da vida a Sanca C o m b a ,m a s nao
Ihe co rto u nem as azas de p o m b a ,n e m as azas d o am or: ainda
aíem dos lím ites que poem a m o rte á vidajeften d eo n o íT aam o ro faP o m b a fins gloriofas pen«s. M as c o m o podía a m o rte cor­
tar as azas de p o m b a a n o ífa Santa, fe Ine nam fecou o o le o , o u
c o m o Ihe pedia cortar as azas d o a m o r, íe lh e n á m cxtinguioa
alam pada? Sobre a fepultura,que áao ta C o m b a tcve neftc m o n
te,com cuia tetra fas miUgrcs, 3c fas m ilagres tantos Como ate rra,d iz 3 hiftorÍ3,quefe víam luzcs ccJeftiais,& q u é tíia n a v a oleo
m ilag ro fo d o .tu m u lo ,q u ctem naquella C idade. Poïs fe am o rte
Ihe
J e S A h ta C o m h a *
'g ì
Ule nam . fccob ò o leo d o a m o r,'c o n io ihe avia de cortar as.azas
d e pom ba?fc Ihe n a m extinguió a lu z da alam p ad a,co m o Ihe aVia de cortar as azas d o am or^ là te n h o d itto que q u an d o Santa
G o m b ato m o u o o k o fti3 [^ o ro fo . i^cceperui3ííàieu/»,ton-iCl^^í^r
tó m ente azas de pom ba-' Spiritale oleum in m a íp n t cplumi'f. d e f
ctiídit; pois fea m o r te iiá m im p e d io .q o o leo d o am orcarccfl’e,
c o m o a v ia de im pedir que as azas de p o m b a voaílem ? T a m b é
dcixo provado que quandoS . C o m b a to m o u a alam pada Inzi«
da iiCumUmpadibus , to m o « 'ju n ta m e n te as àzaì^do
fo d e s ejí^s^^al^
, Pois íe, o ftio.da m òrte Ihe n am extinguió a
lu z da a lam p ad a ,co m o Ih e a v ia d e cortar asazasd o am -o r-C o rrcQ c o ic o ,lu z io a a la m p a d a » & v o á ra m hüas,& outrasaza^jaiTi
a s d e p o a ib a ,c o m o a s d o a m o r , aindadeípoiS'.que.parou ocur«?
ío d a v id a . Foy tara c o p io ío o o le o /o y .a ju z ta m grande» q u e ^
ncvc.da m o rte nam foy poderofa, n e m pera congelar o oleo, né
p era extinguir a luz. Sobre a íepultura d e Santa C o m b a reípland e c e p a U iz d a alam p ad a neíte m o n te,d a íepultura de S. C o m b a
?naaíM#:<>oleo d o a m o r n aq u ellaC id ad e. O h am orincanfavel
co n fe rv a ra lu z -a m o ro ía , áindá défpois d cp erd er o calor n a tu .
ra ljte ro o le o t'ivo aínda deípois de ter o corpo defunto! A igüa
it
c o u z a d ifto avernos de ac h a re m o n o ílb E v a n g e lh o .
mm.s,
^ :M o rféram aS;Virgerts.prudenresj Dormitayierunt emnes, ¿ r ■
,<jue m e u P a d re S a m G reg o rio M agno enicnde p o r s . G r e g o r ,
£eufono,íuam orte.¿i/£)r/«(€yíí»?,dizoG randeP ontífice,porem M a g n ,
e a vejo,que a ín d a deípois que p a ro u a vida co rreo o oleo, aínda
Í epois,que as V irgens perdéram o c a lo r natural, coníerváram a
iz am o ro fa, Heverdad^igm¡orrérain,zWíW'/^<C(^»íj m as aín­
d a defpois q u en fjo rréram ,ó rn áratn gs íi(Iampadas co m a luz, &
c o m o oleo. O rnaverunt iam pddes
Poi^ fc as Virgens pru­
d en tes te m ja os corpos d e fu n to s, cQ in o tcm a ín d a o ol?o vivo>
fc iife Jh e ssa c a b Q U o c á io riia tu tg ií co m o perfevcr-ai ainda alu z
am oipfo^-O fi, re tfp a v a m ^queyasri^irgee« ^ pft^Santg, retrata-.
V am -nacgim asp ^n as d e / u á s agaS^fapolcipide^iasfllampadaPi
p o ráílo ,a m ad o dp C6b^|>al&n4ox:a»M3i!3tt>or
da ni orí-«
£
te,
p
Sfm ao'
fcitiverám
a ía m p a d jlc h e a s d e oleo, & ricas á d i o z m 't M o r ^
t m f m t orn^tveratií Ump-ádes f m s , O a m o r iflcanfaveí,confer»
var a lu z a m o c o ía a in d a defpois de fe perder o caior natucal,ter
o o leo vivo aiíida defpois de te c o corpodflfúnto! A th e a q u ip o
dem cltcgac as azis.dspom Í>a,qiie fe to m a m n o o le o . Acceps-i
ru n t okum y jpirita le oiejtiffim agiae coítimba , n am p o d e p aíl^'
d.iqui as ázai do am o r,q u e le to m a m na alam pada, c t ^ m l x m f ^
dibits U m pid& s.^jíiS,a.U .ejés,
^
T e n h o acabado o s io u v o re s d a S a n ta j agora d é z e io tfloitafe
^cvacaírv'dasoüviíites. B fevem efite. D ¿ v e ín ó sle r ¿nui d c v w o ^
de Sanca C o m b a ,& ilto por m aitas,raas principalm cte p o r du as
rczoé'. P jraca iif^ rv acarc rra , q S a n ta C o m b a d e lp te z o u tanto,
c o m o notam & sÍ-obceo£A :/w »ío¿ü¿íí»^o>*/<»;5c peraféguraÉ
o CeovUitfi^aíitaCJtímba dín to
c o m o n m o s ' nó'Att^ffpefm i-to h a m m vnfi's
co n fc rv a r
a tecca,'!: d.'zciam o^ d¿6cndcr o '8 .ey n o ,h aj'a4 ev ai;am co tn S5ta
C o m b a ,q u e le a ouvcr, a Sanca n am síy confcr^-ará a óoíIS
h ia v aM a rá'-^ d ^ ' noíIo 'ínini%£>?¿-jpoíiao'ítftpí&rfa'^‘S í A í ^ e S
5
Ufenhcí n a p o n ib a v tm c e fa o ll'-a m '. F A (íii-é fir e r r * e o m ^ m M
2^:n.sS,
¿f4!W.^Ví£í»i?/í¿'Mífe'SuaTorFÍ('d^z-rcrcm¿as5 ÍO yáflblM 'a^
■i'\ - ¿ iíifta 4 á-ír^d^^M )ff;iírtíitó rai^cid iJcíím a'd iíicrit^o 9 S * « ?í# efc
a'?¿¥t*^cl'é íiidS^dp.iK!Í-íí’íi^^'hW lie^ín'^círíál-mtís;,^cá #9^
cani vcnc^^dí)^ fam os Gha4d«(Ki, cfífe teííf ’pDi* arrm s híl-á
ba, O'ííiiíc' cínha'm 'pómb»|'Op Bíi'máííííiQitutRTr'iíii^^
^
4
t% de
iíaxera.
pera
^ije o
aíteisim
fáiwda qwé'
C^ftclhaft^,raVotecfe‘ííiiii p ó iiíM 'h íjt& m .
.
c'e{H»ib¿wi}qhi (i¿fn ¡ntoñe
k^díe-d&ci'dMfy
:iíií&'ti'»Qfetrftf'aéíaitó © fijcotos^ arl’ otftba
é«Í«% aá.‘Saícílfcfém^,pdtftí^rle«Cer'rt^
L cam de €aftcttft fl*j4tfsw^fek)ibsi4aí®6ñ^tó dei*0rtu^1}'<lí»e.
:I
aííi
* áíTi com o a outra P o a ib a v c n c c o a o ODtroLí’ am , 'aíl' n P c n ba
^ Pottugueza vencerá a o L c a n i C aftclhan o, & c o n U n atá a rcrra
i de ícu».narurais aíio laad o a dttppflos ininiigo?. F a {f^ ,€ jh e rra
^ eorum in dej^U tionem kj'Acie^ ir a
•
K v=gíi,agíada,n-,aiv,coriU'jivar g R r y ^ o por n icy o de
h u m a p a z (cgm a,qiu p e r vuiudc de h i n a g u tira V]toviol35iecorra'VPÜa dev^^am á nofia p eirib a,-q í lia
c c rc a j nam
> fÓ c o m p lcurc>.tnuiifai)íejn':^,íaiv.Ji?t,ft> co m a pacifica olivf.ija;
q u e nam ícm'miíU:ríí> If ve gnaií>e-€i.daidt^así4A'orcs ;tft3«&za.
^ Q íiilu v io d o - m tiíid o a P o n ib a d c íío é c ó o r a o i c d c o íi v a r a ,
foy a q u e m tK a p a z t f iír c t a m a .iP t r r a : _pírtans- reí»>um o lh ^ . cettefj.
N cftesdiluvio'i de íangut*,& de p tap to , h ia n CjUc co fic das í a i r y¡um» i¡.
das dO' moM05,& oiitro d o s.ftlí^ s ¿«s viva'^,ntft€i cü iiv io sq u c
tf o i aC añ c ila qnafralágada,& a P o rtu g al al;gun‘ias vczcshum e«
dccidojanofía I ^ n ba cüi.tcrá o r a m o da paz e r tr c o furor da
guerra: portayfs r a m u m e liv a ^ ^ o u na f a z com Vfluajofas co n ^ ^ o é r,a u ,n a gucixa-c<iciíep£ti<lff».t:tiuíito&, íCoa o prom ete a
. . i
ju áica de nofi'a cauza,tSc o valor d a ’AOÍToS Sotdaiioí^coBrerA'ari
.o :R e y n o d cP ¿rn jg aH cm q D ctt3 m 5 ru in a, l'c m q n c c c dcfíiui^am ,qiie-conj afaíTiíkncja:dcftaPom ba
p o d e avcrdeftEiair
.^am. ncftc Reyoc.-iChiiftxííobirean'',anre,zt:lof(p,-da¡.ven-cf
_ ^tieifirmppj.íhdjdvi£^ixiuctéJ'£oftT/G'Wa5rpí3ga.va,3^ tífícplo^t^cfr '
' kiubro;a&"ratítíká^d)OKü^iícüC-Vitn3KÍÍ>«Típi;#ip,has-.7Ctí</;í!íVrf'j^
Uátth.ju
S, isnonym .o fobre tOc higar falleií,*'*«'.,//. ,
nam teifffim ais alte,oib ít* n^aíf'.priiftiiidío-'..íhí:G.
iat^oaíée^r.it:. Nó:m.afíiíiíam a^. pofn b»í ;tias cadcil'8^'4 Vándc es,
I55eii-íaia:0idizfimcid®0de;e6thx8€í q.iJani
csidHKísrÜT'poiííibas?!' O EvaÉigí-lifta'nad^ o r<ríerx’,'p(MSvo^
tiin _ feriílcs?' Noray, infe»o q Doutor maximc^qC-^ní c=fií vgm .pon'- ^
|b a » lu s ’cadíipasípocqi^c vi0,«;is.cai^'iias.id£-fíí'«t'v<5ciísi íc S ítík
^í-argum cntoS.Icronym o. O lu g ar cm jQue ?fí]í!cm p c ir bas JW n
ode fcr dcíltuido* i ftas cadciras foram deflruidas ]cg o nr.m. a f
^^^ftiam pom bas ncfla?cadcit¿s. €cl$fnidíjnon erant in c^thcdris,
oís ícS.Iero n ym o porque v io as cadcitas deflruidas, diflcj que
nam
54
Semao
n aai aírxíiiam pom bas nas c a d e iu s ,eu, q u e vejo a noíTa P o m b a
cm otioûfc> R.eyao,bcm poifo d iz e r,q u e n a m iencirâ ruina, que
nam padcc^râdeftruiçani: n ao i ierâ efte R e y n o co m o aquellas
cadeicasj porque aflufte h u m a P o m b a nefte R-eyno, & a a m a iíiília naquellascadckas alg u m a p o m b a . CêhmifA m n €rant in
cAthedris,
Segunda,& m ayor rezam ,m ay o r dig o , p o rq u e te m m ais im ­
p ortancia,aam porque haja de^gaftac m ais c e m p o . A vernos dé
fer m uy devotos d e Santa G o m b a p;era íegurar o C eo ,q u e fe m erccernoíTa dcvaçam q u e Santa C o m b a nos p o ah a íeus olliosi,lo
r
g o voarém os a o Geo, porque olbos d e p o m b a íazem voar. D a
E fpofa Santa diíTe o d iv in o E fpofo q u e tinlia o lh o s d e p o m b a .
Gánt Cat
cohm bitrum : E que fe feg u io d e te r a E ípofa olhos d e
p om ba? fe g u io -fe fa z e P V o a ra íe u E íp o fo c o m fe u so lh o s ; elle
m e fm o o confeíTa .
me A voU refecerunt . Se pretendem os,
Cxnt.CAU poiSjVoar ao C eo ,fejam o s d ev o to s d e Santa C o m b a na te rr a , q
os olhos dcfta foberana P o m b a nos faram v o a r d a tetra pera o
Geo. Tp(i nos avoUre facient,
'
S oberana P om ba! dignos cram os v o ssj qu e défteS; dignas aS'
azasq u e to m aftesjd cq u e pena m ais ruperiorasdcfcreveíTej m as
q u e pena por m ais fuperior, q foíTe,poderia defcrever tais v o o s,
o u tais azas> V ós,gloriofi[fím a P o m b a ,q u e ta n to defprezaftes a
terra,5c que ta n to am afies o C co,feguraiiios o G e o , & defendei-i
/ií. 'n o > a te r r a . A fom bradeíTas azas ta m p o d ero fas: Sub tim bra
mm.s. 4 /^ r« « í/« íír« w ;d e fe tid e ie fl:e R e y n o ta m fe liz ,q u e h a m te m p o
v o s d e u riin h o , S eq u e agora d à fepultura a voíTas reliquias c m
feucoraçam ,7» corde terrât, D cfendeínos o R e y n o da terra,m as
mm 4 ') P'-'^^^P^^^cnte feguraynos o U.eyno d o G eo p o d o volTos olhos
cm voDfosdevotos,pera que defta fo rte , to m e m o s voffas penas J
p c ta voar a voflfa g lo r ia .
mihiy é* ’vobis fn^H are dígnePur. ■ ■
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L A V S D E a
iC iÄ s ii? :
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