I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos

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I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos
I. APRESENTAÇÃO
O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar
do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
É um documento que permite explicitar a ação educativa desenvolvida na
instituição e todos os temas relevantes que norteiam a ação do Colégio e embasam a
prática educacional, possibilitando um processo de mudança, estabelecendo as diretrizes,
os princípios, propostas e projetos que possibilitem uma sistematização mais organizada
e eficiente do trabalho pedagógico.
A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino está fundamentada na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei No. 9394/96, nas DCEs (Diretrizes
Curriculares Estaduais do Estado do Paraná), Deliberação No. 0014/99, que apresenta os
indicadores para elaboração deste documento e nos demais decretos, portarias,
deliberações e instruções decorrentes da referida Lei.
O projeto político pedagógico é uma conquista educacional, onde as escolas
estabelecem as suas metas e desenvolvem um trabalho em cima das mudanças
necessárias, construindo um ambiente democrático, aprazível e cada vez mais eficiente.
Além do amparo legal, também se buscou conhecer o pensamento e as
expectativas da comunidade escolar a respeito do colégio, do ser humano, dos meios de
comunicação, da missão do educador e do papel do próprio educando.
Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar refletiu
sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do trabalho pedagógico
desenvolvido no Colégio, buscando apontar um rumo, uma direção, um sentido específico
para um compromisso estabelecido coletivamente. A participação de todos os segmentos
e instâncias colegiadas na tomada de decisões e efetivação do proposto reafirma a
gestão democrática e cada participante assume a sua parte na responsabilidade do bom
andamento do trabalho escolar.
A participação efetiva e o conhecimento dos pressupostos do projeto levam à
atitudes que podem transformar algumas situações vividas como a igualdade de acesso e
permanência na escola, a busca da diminuição das desigualdades sociais, culturais e
etnicorraciais; a incansável busca pela melhoria da qualidade do ensino, a efetivação da
gestão democrática, a liberdade de expressão e participação no processo pedagógico, a
valorização dos profissionais da educação através da formação continuada, boas
condições de trabalho, a disponibilização de recursos didáticos, físicos, materiais e
humanos, a luta para a diminuição do número de alunos em sala de aula e uma
remuneração justa.
II. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, está situado à Rua Prefeito Antonio Witchemichen, No. 1215, Centro, no
município de Prudentópolis e tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do
Paraná, sob a administração da Secretaria de Estado da Educação e jurisdicionado ao
Núcleo Regional de Educação de Irati, busca atender o disposto nas Constituições
Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
CURSOS DA ESCOLA:
4039 – Ensino Fundamental 6º / 9º Ano
Autorização de Funcionamento - Decreto 4402/77 – DOE 27/12/1977
Reconhecimento - Resolução 2663/81 DOE 11/12/1981
Renovação de Reconhecimento - Resolução 2468/02 DOE 18/07/2002
Renovação de Reconhecimento - Resolução 2444/07 DOE 02/07/2007
0010 - Ensino Médio por Blocos de Disciplinas
Autorização de Funcionamento - Resolução 1568/97 DOE 20/08/1997
Reconhecimento - Resolução 126/00 DOE 31/01/2000
Renovação de Reconhecimento - Resolução 2019/09 DOE 11/08/2009
0919 - Curso Técnico em Segurança do Trabalho
Autorização de Funcionamento – Resolução 1527/ 2010 DOE 23/06/2010
0918 - Curso Técnico em Farmácia
Autorização de Funcionamento – Resolução 4799/2010 DOE 23/12/2010
6406 - Sala de Recurso
Autorização de Funcionamento - Resolução 856/07 DOE 03/04/2007
Regimento Escolar
Aprovação
Ato 468/07 - 31/12/2007
Aprovação – Curso 4000 - Parecer 1995/95 de 10/08/1995
Aprovação - Ato 18/03 de 07/07/2003
Aprovação de Alteração - Ato 21/05 de 18/04/2005
Aprovação do Adendo - Ato 321/04 de 22/12/2004
Aprovação do Adendo - Ato 09/03 de 07/07/2003
Aprovação do Adendo - Ato 220/04 de 02/09/2004
Aprovação do Adendo – Ato 468/2007 de 20/07/2010
Aprovação de Adendo – Ato 131/2010 de 20/07/2010
Denominação – Alteração - Resolução 1033/83 DOE 28/04/2003
Denominação – Alteração - Resolução 1568/97 DOE 29/04/1997
Denominação – Alteração - Resolução 3120/98 DOE 11/09/1998
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional está situado na região central do município de Prudentópolis, ficando distante
do Núcleo Regional de Educação de Irati aproximadamente 50 quilômetros.
O estabelecimento foi criado em 20/11/1948, pela Lei Municipal No. 14 de
29/07/1948, pertencendo inicialmente ao município, cujo regime funcionou até
18/08/1950, com o nome de Ginásio Municipal, criado especificamente para funcionar em
regime de 1 a. a 4 a. séries do ginasial.
Pelo decreto No. 143 de 18/08/1950, o referido ginásio passou a chamar-se
Ginásio Estadual.
Em 12/08/1968 passou a chamar-se Ginásio Estadual Alberto de Carvalho,
homenageando o Sr. Alberto Pinto de Carvalho, escritor, que exerceu o cargo de vereador
no município de Prudentópolis.
Com o aumento da comunidade escolar, neste mesmo ano de 1968 foi construído
um prédio mais amplo para atender àquela demanda.
Com a Lei No. 532, o Ginásio Estadual Alberto de Carvalho passou a designar-se
Escola Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1O. Grau, embasada na Lei Federal No.
5692/71, funcionando somente de 5 a. a 8a. séries, recebendo mais uma vez a
construção de novas salas de aula.
Com a implantação do Curso de 2o. Grau Regular – Educação Geral, passou a
denominar-se Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1o. e 2o. Graus, sendo
autorizado a funcionar pela Resolução No. 1586/1997, pelo prazo de dois anos, com
implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.
A denominação de Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e
Médio foi aprovada pela Resolução No. 3120/1998 e Parecer No. 2599/1999 –
CEE/SEED.
No ano de 2010, passou a ofertar o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas
Semestrais, conforme Resolução Secretarial No. 5590/08 de 02/12/2008, com o intuito de
diminuir os índices de evasão e repetência, garantir a permanência do aluno no colégio e
implantar ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.
No ano de 2010, o Colégio passou a oferecer à comunidade o curso Técnico em
Segurança do Trabalho e Curso Técnico em Farmácia.
O espaço físico do colégio está distribuído em 12 salas de aula, dispostas em 04
alas, sendo cada uma com 03 salas. Possui ainda Laboratório de Informática, Biblioteca
com banheiro adaptado, Secretaria, sala para Equipe Pedagógica, Sala de Ciências
(adaptada), Sala da Direção, Sala de Professores, Cozinha, Cantina Comercial APMF,
Depósito de Merenda, Banheiro dos professores, 01 masculino e 01 feminino, banheiro
dos alunos, 01 masculino e 01 feminino, 02 quadras de esportes, sendo uma coberta,
área para refeitório, campinho para práticas desportivas.
O Colégio passou por várias reformas, utilizando recursos da APMF (Associação
de Pais, Mestres e Funcionários) em parceria com o Governo Estadual, melhorando toda
sua estrutura, mostrando uma aparência de um colégio novo e muito bem cuidado.
III. OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, em conjunto com a comunidade escolar e de acordo com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação No. 9394/96 tem como princípios e fins a educação como dever da
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
De acordo com a Lei Nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, o
ensino será ministrado oportunizando ao educando a igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola, o direito de ser respeitado por seus educadores, o
direito de questionar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, direito de organização e participação no Grêmio Estudantil e a gratuidade do
ensino, garantindo também, conforme a legislação vigente, a liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de
idéias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e apreço a tolerância; a
valorização do profissional da educação escolar; a gestão democrática do ensino; a
garantia do padrão de qualidade; a valorização da experiência extracurricular.
Os aspectos didático e pedagógico do processo de ensino e aprendizagem, são
favorecidos aos educandos com a elaboração crítica de conteúdos reais, por meio de
técnicas e métodos de ensino que valorizem as relações democráticas, abordando o
processo educativo como a produção histórica da existência humana. O respeito é a base
para a socialização cultural. Fundamentado no respeito ao saber e à cultura do estudante,
o educador cultiva as diferenças, criando oportunidades para expandir os conhecimentos,
ampliar a convivência e a sensibilidade na formação do estudante. A cultura, o saber e o
patrimônio cultural da comunidade são partes integrantes e indispensáveis do currículo de
uma escola que contribui para a formação humana dos alunos.
Cada pessoa é diferente. É na diferença que está a originalidade e o sentido de ser
gente. Para educar, os meios, os procedimentos e as oportunidades de aprender
contribuem para que os alunos decidam, possam tornar-se livres e responsáveis,
autônomos e emancipados.
A escola é a instituição especializada e indispensável para impulsionar essa
produção humana. Todo aluno, como sujeito da história precisa distanciar-se de seu
contexto, observando e relacionando-se com os outros para intervir autonomamente na
sua mudança através da apropriação do saber produzido e acumulado pela humanidade,
bem como o desenvolvimento da capacidade pessoal de agir compartilhadamente, de
socializar-se, de pensar e agir, isto é, a práxis voltada para a sua necessidade.
O processo de matrícula é realizado de acordo com a legislação vigente,
respeitando os prazos e instruções da Secretaria de Estado da Educação. Conforme a
Deliberação 09/01, matrícula é o ato formal que vincula o educando a um estabelecimento
de ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. A matrícula será formalizada
através de requerimento próprio, pelo próprio aluno, se maior de 18 (dezoito) anos e pelos
pais ou responsável legal, se menor de 18 (dezoito) anos. Pode ser realizada de forma
ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja
disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem.
Também observando o disposto na deliberação 09/91, o colégio oportuniza ao
educando os processos de classificação, reclassificação, adaptação de estudos,
revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior.
De acordo com a Deliberação 007/99, o processo de ensino e aprendizagem do
colégio entende a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa objetivando a coleta
de dados com vistas à reformulação do currículo e adequação dos conteúdos trabalhados
e metodologia utilizada.
Ainda de acordo com a Deliberação 007/99, ao aluno será proporcionada a
recuperação de estudos, de forma paralela aos conteúdos, sendo considerado aprovado,
o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento). O aluno que não conseguir a média estabelecida no
Regimento Escolar ou a frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) será
submetido à análise do Conselho de Classe.
O ato pedagógico, centrado no conhecimento como instrução é interativo,
interpessoal e participante. Dessa forma exige-se que a gestão da escola seja uma
construção coletiva e democrática.
Toda a comunidade escolar deverá estar envolvida na construção e ampliação das
condições subjetivas para que todos se tornem sujeitos da história, a qual propiciará a
construção de um mundo mais justo, buscando qualidade de vida mais digna para todas
as pessoas.
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho tem como objetivo uma educação que
promova o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, sendo
portanto da responsabilidade do colégio:
a.
Desenvolver situações onde os princípios de igualdade, gratuidade do
ensino, gestão democrática, qualidade e valorização do profissional da educação sejam
possíveis de ser atingidos;
b.
Propiciar aos educandos uma educação dentro de um ambiente de
união, corresponsabilidade, diálogo, autonomia, harmonia, respeito, liberdade,
solidariedade e amor, numa gestão democrática e emancipatória;
c.
Assegurar ao aluno o acesso às tecnologias e mídias na
complementação de conteúdos e nas atividades de pesquisa;
d.
Valorizar os aspectos culturais, artísticos e históricos, respeitando os
contextos sociais do educando, dando-lhe liberdade de acesso cultural, incentivando a
criatividade, valorizando as experiências de cada um;
e.
Preparar o aluno para uma vida de relações positivas em seu ambiente,
segundo seu momento histórico-crítico, visando o bem comum e os mais elevados valores
humanos, bem como preparando-o para o exercício da cidadania, atuando e
transformando a sociedade em que vive, usufruindo de todos os seus direitos;
f.
Despertar a importância da ação conjunta na solução dos problemas que
atingem a escola, com justiça e igualdade, trabalhando a prevenção da violência no
ambiente escolar;
g.
Propiciar ao educador um ambiente agradável, dando condições de
trabalho, uma boa estrutura física, materiais didáticos de qualidade, valorizando-o
enquanto pessoa e profissional;
h.
Valorizar o saber científico, tecnológico, humano, espiritual e popular;
i.
Adotar uma ação pedagógica que promova a prática da investigação,
pesquisa, ensino-aprendizagem e engajamento social, num processo dinâmico e criativo;
j.
Assegurar o atendimento educacional especializado, flexibilizando e
adaptando o currículo para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos e
prover a acessibilidade nos acessos às dependências do colégio, conforme o Artigo 11 da
deliberação 002/2003.
k.
Incentivar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes
que são indispensáveis para a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e
preparados para viverem plenamente na sociedade;
l.
Entender a educação fiscal como um processo de construção e
conscientização voltada para o exercício da cidadania, propiciando a participação do
cidadão no controle social e fiscal do país;
m.
Respeitar as diferenças, sejam elas étnicas, raciais (cultura afro),
religiosas, sociais, econômicas, culturais e de gênero, num processo contínuo,
transformador, dinâmico, dialético e dialógico, exercitando a solidariedade, efetivando
assim a tomada de decisões, individuais e coletivas;
n.
Mostrar aos alunos a história Afro-Brasileira, enfatizando as relações
étnico-raciais como construção da própria história de vida de cada um e da sociedade em
geral;
o.
Compreensão da história e cultura dos antepassados indígenas, como
forma de melhor entendimento da cultura atual e também das contribuições que os índios
brasileiros tem trazido no decorrer de toda história brasileira;
p.
Garantir ao aluno acesso a todos os segmentos do colégio e assegurar
um ambiente limpo, agradável, bem como uma merenda nutritiva e saudável;
q.
Trabalhar a História do Paraná, abordando os elementos formadores da
cidadania paranaense, bem como os símbolos estaduais; Bandeira, Escudo e Hino;
r.
Efetuar o hasteamento da Bandeira do Estado e execução do Hino do
Paraná, semanalmente no colégio, em conformidade com a Lei 13.381/2001.
s.
Incentivar a participação em instâncias e colegiados;
t.
Proporcionar por meio dos cursos profissionalizantes, o aperfeiçoamento
na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura, a ciência e a
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo, e que vem de
encontro às exigências do mercado do trabalho;
u.
Trabalhar a avaliação da aprendizagem escolar como diagnóstica e
interpretativa, buscando assim o aperfeiçoamento do processo de ensino e
aprendizagem, possibilitando a reformulação e adequação de medidas que visem a
qualidade do trabalho, bem como proporcionando a recuperação dos conteúdos, quando
necessário;
v.
Observar no decorrer de todo ano letivo o cumprimento das disposições
regimentais no que diz respeito à matrícula, o aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos;
w.
Evitar preconceito e constrangimento no que diz respeito à orientação
sexual dos alunos, acolhendo e respeitando, utilizando inclusive o registro do nome social
de travestis e transexuais nos registros escolares, conforme o Parecer 01/2009;
x.
Trabalhar em forma de campanhas a Educação Sexual para os alunos de
toas as séries do colégio, em conformidade com a Lei 11733/1997.
y.
Mostrar aos educandos as conseqüências do uso indevido de drogas,
sejam elas lícitas ou ilícitas, conscientizando-os dos efeitos no organismo e na vida
pessoal e social;
z.
Mostrar a importância do cuidado com a natureza e meio ambiente,
orientando e construindo uma história de melhor qualidade de vida para todos;
IV. MARCO SITUACIONAL
4.1.
Descrição da Realidade
O Brasil é um país que se destaca pela sua rica biodiversidade e também pela sua
variedade cultural. É percebida claramente a desigualdade social vivenciada pelas
classes, privando o indivíduo do direito à cidadania. No campo econômico, é possível
dizer que a situação do país é boa, passou de país subdesenvolvido à emergente. No
âmbito político o ponto crítico e fundamental é a ética, ou ausência dela, o abuso do
poder, a corrupção.
É uma sociedade capitalista, um país independente e democrático. Vive um
processo histórico de disputa de interesses sociais, políticos e econômicos. Neste
processo, homens e mulheres, procuram organizar-se e aprender o valor de lutar pela
reconquista de direitos e pela garantia da democracia. É um sonho ainda distante uma
democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos, participantes da
construção social, conscientes e críticos, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar
esses direitos, acompanhar e controlar socialmente a execução desses direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da
participação política.
Mesmo em meio a tanta desigualdade, este cidadão necessita construir e
transformar o seu conhecimento, ampliar os seus horizontes e adquirir atitudes e valores
que o torne solidário, crítico, ético e participativo, buscando para si e para sua
comunidade uma vida melhor.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do colégio no ano de 2009
atingiu a média 4,5 (quatro vírgula cinco), ficando acima dos índices do estado e do país,
mas ainda sendo um desafio para a escola o aumento desta média. O coletivo do colégio
vem trabalhando para a melhoria destes índices, apostando na melhoria da qualidade do
ensino público.
4.2.
Análise Crítica
A comunidade escolar que temos como referência de trabalho no Colégio Estadual
Alberto de Carvalho é de muitas famílias cujas dificuldades comprometem sua estrutura.
Esta realidade vem se refletindo na escola, desmotivando os alunos, trazendo vários
conflitos pessoais na sua convivência social e política. A consequência disso é que o
Colégio vem lutando para que as famílias assumam as suas funções vitais, permitindo
assim que a escola cumpra as elementares funções da escola.
É uma comunidade formada, em sua maioria por pais e mães que não possuem o
ensino fundamental completo e a pouca participação dos pais na vida escolar de seus
filhos ainda é uma realidade. Percebe-se o pouco envolvimento da família, o que constitui
numa luta constante do colégio trazer os pais para a escola.
As famílias, em sua maioria, ainda apresentam resquícios de uma sociedade
despreparada, com poucas perspectivas futuras. O acesso às informações tecnológicas, a
justiça social, a melhor distribuição de rendas e a qualidade de vida estão longe de ser
direito de todos, são limitadas a uma pequena parte da população. A necessidade da
sobrevivência obriga os pais ao trabalho contínuo semanal deixando os filhos aos
cuidados de irmãos ou à própria mercê, sem a supervisão de adultos, o que vem refletir
no seu desenvolvimento, nas suas atitudes e no próprio comportamento e produtividade
dentro da escola.
No ano de 2009, o índice de reprovação no Ensino Fundamental foi de 6,0% (seis,
vírgula zero por cento) e a evasão foi de 5,2% (cinco, vírgula dois por cento). No Ensino
Médio, o índice de reprovação foi de 3,0% (três, vírgula zero por cento) e a evasão foi de
18% (dezoito por cento).
Houve melhora significativa em termos de percentual de aprovações, em
comparação aos dois anos citados e o índice de evasão no período noturno também teve
acentuada diminuição. Ainda é um grande desafio dos educadores do estabelecimento:
melhorar os índices de aprovação abandono e repetência.
Um dos fatores que prejudica o bom andamento do trabalho pedagógico no Ensino
Fundamental é o grande número de alunos em sala de aula, o que dificulta enormemente
o atendimento individual, e acelera as defasagens de aprendizagem.
Outro fator relevante que interrompe o processo escolar, é a questão das aulas
vagas que os alunos têm, devido à freqüência dos professores em cursos, convocados
pela SEED, em pleno período letivo, o que gera um descontrole problemático no horário
das aulas, pois o estabelecimento não possui uma estrutura física adequada onde possa
abrigar um grande número de alunos para uma prática pedagógica em que se possa
exercer uma atividade didática conjunta. Além disso, é importante também salientar, que a
falta de limites, trazida de casa, das famílias, reflete na prática escolar e a falta de
interesse dos alunos é sentida nas aulas, quando são cobradas as tarefas, pesquisas,
trabalhos escolares Eles não assumem estes compromissos e quando acionadas as
famílias, encontra-se pouco respaldo para a incorporação de valores que são
fundamentais, para este “ser” em formação, é compromisso também da escola reforçar a
questão de deveres do cidadão, porque se pensa apenas em direitos e muitas vezes as
obrigações ficam delegadas a segundo plano.
Também são encontradas dificuldades, na questão de atender aos alunos com
necessidades especiais, visto que os professores do ensino regular não têm qualificação
específica suficiente para trabalhar esse aspecto do ensino e aprendizagem, o que produz
uma profunda sensação de frustração.
A procura por vagas no colégio é muito grande, mas o número de salas de aulas
não permite que a demanda de turmas seja ampliada. Os alunos são egressos do centro
da cidade, de algumas vilas e também um grande número é proveniente de várias
localidades da zona rural.
Quanto ao Ensino Médio e Profissional, os alunos são, em sua maioria,
trabalhadores que muitas vezes vêm direto do trabalho para a escola e devido ao cansaço
da jornada diária acabam desistindo no meio do percurso escolar e também devido a
alteração na jornada de trabalho ou mesmo na troca de emprego, acabam mudando de
endereço de residência dificultando o acesso ao Colégio.
Ainda no Ensino Médio por Blocos de Disciplina, respeitando a legislação vigente,
(Lei Federal 11.684/2008 e Lei Estadual Nº 15.228/06), o colégio oferece as disciplinas de
Filosofia e Sociologia em todas as séries do Ensino Médio, garantindo ao aluno concluinte
(a partir de 2007), a contemplação, em seu currículo, das referidas disciplinas.
O nível de formação dos professores e equipe pedagógica é muito bom, pois os
mesmos além da graduação possuem especialização em áreas específicas, tendo
também professores mestres em educação. A prática pedagógica dos professores tem
sido aperfeiçoada através de cursos de formação continuada realizados no decorrer do
ano letivo, bem como estudos realizados na hora atividade e em reuniões pedagógicas e
de replanejamento. As grandes dificuldades encontradas pelos educadores é pouca
participação dos pais na escola e a falta de perspectiva, de sonhos e ambições dos
alunos, o que limita o trabalho educacional visto que os alunos, em sua maioria, não
demonstram vontade de aprender, de desvendar incógnitas e construir conhecimentos.
Os funcionários têm na sua grande maioria o Ensino Médio e uma boa parte tem o
Nível Superior, estando também em constante aperfeiçoamento através da formação
continuada e cursos paralelos à jornada de trabalho.
4.3.
Perfil da Comunidade
Os alunos do Colégio Estadual Alberto de Carvalho pertencem a uma comunidade
qualificada como média baixa, proveniente de famílias que sobrevivem do trabalho braçal,
sem carteira assinada, bóias-frias, diaristas, autônomos e agricultores, com nível de
escolaridade, na sua maioria, fundamental incompleto, sendo poucos os que possuem
curso médio ou superior.
Têm sua religiosidade no catolicismo, mas há no município um grande número de
evangélicos e outras denominações religiosas.
Como desafios a serem superados, estão o alcoolismo, drogadição, tabagismo,
prostituição, gravidez na adolescência, problemas esses, vivenciados por muitos alunos e
suas famílias, o que vem repercutir negativamente nas suas condutas, afetando
gravemente o processo de ensino e aprendizagem.
A participação dos pais na vida escolar, ainda é insuficiente para desenvolver um
trabalho coletivo mais eficaz.
A partir de 2006 foi implantada a Patrulha Escolar Comunitária, atividade
desenvolvida pela Polícia Militar do Paraná em parceria com a SEED e NRE, em caráter
preventivo e educativo, realizando o assessoramento à direção escolar no sentido de
resgatar a segurança do Colégio.
O Colégio possui uma biblioteca adaptada às novas tecnologias, e o laboratório de
informática possui equipamentos adequados que são utilizados por professores e alunos
do colégio.
O estabelecimento de ensino é receptivo no sentido de dar oportunidade aos
estagiários acadêmicos para observarem a prática pedagógica desenvolvida dentro da
sala de aula, bem como ministrar suas próprias aulas em forma de estágios. Recebe
também instituições religiosas como pastoral familiar, pastoral da educação, pastores,
padres e outras pessoas que possam contribuir no crescimento e conscientização de pais,
alunos, funcionários e professores para uma convivência fraterna e solidária.
O colégio estará acolhendo os alunos egressos do Ensino de 9 anos procurando
assegurar maiores oportunidades de aprendizagem, um processo de construção de
conhecimento mais amplo, considerando as características individuais, respeitando cada
educando como um sujeito da aprendizagem.
V. MARCO CONCEITUAL
Hoje, mais do que nunca, a condição social dos humanos demanda a formulação
de princípios e padrões de conduta como elementos norteadores da convivência social,
pautados em valores éticos que devem ser sustentadores das nossas relações sociais,
nas atitudes de respeito, de solidariedade, de tolerância, de justiça e de busca constante
pela igualdade e cidadania. Somente através do exercício da dimensão ética, do
compromisso, poderemos superar desafios que rondam o nosso tempo histórico, como a
intolerância, a guerra, as diversas formas de violência, a exploração dos homens por
outros homens, a falta de dignidade e individualismo. Ser cidadão é ter direitos. Ter
direitos civis como direito à vida, à igualdade perante as leis, à propriedade, a ter direitos
políticos como participar nos destinos da sociedade, ter direitos sociais que são aqueles
que garantem a participação de todos sem distinção de classe, raça, credo, na
distribuição da riqueza, no direito à educação, ao trabalho, à saúde, a uma vida digna.
Exercer a cidadania é, pois, usufruir todos esses direitos como também, cumprir com os
deveres de um indivíduo participativo, crítico, responsável e consciente.
Respeitando os princípios constitucionais, a escola atende a uma clientela
composta por alunos oriundos de várias classes sociais, de diversificadas origens e
também alunos com deficiências. Como a clientela escolar é bem variada, o espaço
escolar precisa ser, também, o mais diversificado possível, removendo as possíveis
barreiras existentes, lembrando que o trabalho escolar deve ser focado no aluno,
favorecendo a interação social, optando por práticas pedagógicas heterogêneas,
apresentando um currículo adequado e flexível.
O Colégio trabalha em três turnos, manhã com funcionamento das 7 horas e 20
minutos às 11 horas e 40 minutos, com Ensino Fundamental, Anos Finais, ofertando
turmas de 6º, 7º, 8º e 9º anos, sala de apoio, Língua Portuguesa e Matemática e Celém
de Língua Espanhola; turno da tarde funcionando das 12 horas e 50 minutos às 17 horas
e dez minutos, também com Ensino Fundamental, Anos Finais, com turmas de 6º, 7º, 8º e
9º ano, sala de apoio, sala de recursos, Celém Língua Ucraniana e Língua Espanhola. O
turno da noite, com início às 18 horas e 30 minutos às 22 horas e cinqüenta minutos,
trabalhando com Ensino Fundamental, Anos Finais, 7º, 8º e 9º anos, Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas, com 1ª, 2ª e 3ª séries e Ensino Profissionalizante, sendo Técnico
em Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia.
O Colégio implantou também o Programa de Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno que tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino por
meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades, promovendo uma integração
maior entre os educandos, escola e comunidade oferecendo aos alunos as seguintes
modalidades: handebol, futebol de campo e fanfarra.
A sala de apoio, uma ação pedagógica com o objetivo da superação das
dificuldades relacionadas à oralidade, leitura, escrita, nas disciplina de Língua
Portuguesa, e também às formas espaciais e quantidades nas operações básicas e
elementares dos anos iniciais do ensino fundamental.
Também está em funcionamento a Sala de Recursos desde fevereiro de 2006, a
qual visa atender alunos no contraturno.
Para que o aluno tenha acesso e permanência na escola é imprescindível entender
como o educando está sendo compreendido dentro do contexto escolar e como estará
sendo avaliado. A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações onde o
objetivo principal é a aprendizagem do aluno; esta prática, portanto, vai além da avaliação
da aprendizagem, mas avalia todo o trabalho pedagógico desenvolvido no colégio.
Para que o trabalho possa ser desenvolvido com competência e seriedade, o
colégio trabalha tendo em vista a gestão democrática, onde são estabelecidas novas
relações entre a escola e contexto social a qual ela está inserida. Para o desenvolvimento
do trabalho pedagógico numa perspectiva democrática precisamos ainda alcançar a
autonomia das escolas e a participação mais efetiva de toda a comunidade escolar. Com
esses meios poderemos chegar a um consenso de trabalho democrático e participativo.
Tendo consciência da realidade educacional nos tempos atuais: desigualdade
social, falta de limites, violência, drogadição, desestrutura familiar, entre tantos outros, é
necessário que se deixe bem claro qual é a função social da escola, pensando no que é
essencial para o aluno. Sendo o educando um ser em desenvolvimento é essencial a
preocupação com a sua formação integral e para que isso aconteça de forma satisfatória,
é preciso que escola tenha integração e interação com a comunidade escolar. O aluno de
hoje tem um acesso maior às informações, faz uso de tecnologias e as suas
necessidades de aprendizagem são muito mais exigentes, possibilitando ao educador
uma forma muito diversificada de trabalho, o que já vem acontecendo no Estado do
Paraná com cursos de formação e grupos de estudos que vem proporcionar ao professor
um contato mais próximo e mais amplo com o conhecimento científico e tecnológico,
proporcionando o aperfeiçoamento da prática pedagógica.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que a educação
básica tem por finalidade, desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornece o amparo legal para que a escola
se organize de formas variadas, desde que sejam observadas as normas curriculares e os
demais dispositivos da legislação.
Em nossa sociedade a escola pública, em todos os níveis e modalidades da
educação básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir e transformar
conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado. Uma educação de qualidade visa a emancipação dos sujeitos sociais e não
guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção de
mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver conhecimentos,
habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar
com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. Assim, a escola de qualidade é
aquela que contribui com a formação dos estudantes, nos aspectos culturais,
antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho do seu papel de cidadão no
mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o
ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade, onde o
conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o professor é mais
do que um mero ensinante e o processo de ensino e aprendizagem, adquire o movimento
de troca e crescimento mútuo. O processo pedagógico é caracterizado, portanto, como
um movimento próprio de idas e vindas, de construções e reconstruções.
De acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
(2004), Paulo Freire bem desvelou que num processo educativo dialético, todos
aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. O saber é
construído no cotidiano das pessoas e essa construção impulsionada na relação
pedagógica.
O saber se constrói nas relações sociais, se respeita e se amplia. Não é mera
troca. O conhecimento não é uma mercadoria, porque o ato pedagógico não é um
monólogo do professor para os estudantes. O estudante também deve apresentar o seu
saber que ao ser aceito e respeitado pelo professor e pelos colegas, amplia os processos
culturais de todos.
Aprender ou conhecer é ampliar o que já se sabe, no desafiador e fascinante
encontro ou confronto de saberes diferentes. A aprendizagem escolar, portanto, não
anula, nem substitui as aprendizagens construídas na comunidade. Diferentes saberes
coexistem nas pessoas e se enriquecem no confronto de saberes.
Também Vygotski em suas concepções sobre o processo de formação de
conceitos, construiu sua teoria, tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como
resultado de um processo sócio – histórico, enfatizando o papel da linguagem e da
aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo considerada histórico – social.
Sua questão central é a aquisição de conhecimento pela interação do sujeito com o
meio. E o papel da Escola é a transmissão de conhecimento, que é diferente daqueles
apreendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas
superiores como internalização mediada pela cultura transpondo-se para os saberes
sistematizados e organizados pela instituição escolar.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica
porque ela é responsável pela verificação do ensino e aprendizagem que
consequentemente avalia todos os envolvidos na prática pedagógica, porque ao se
avaliar o aluno está também se avaliando o trabalho do professor, da gestão escolar e do
currículo.
Sendo a escola concebida como espaço de socialização do conhecimento é
necessário destacar a participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,
considerando que ela, a aprendizagem, é fruto de diversos determinantes que devem ser
considerados e avaliados.
De acordo com a legislação vigente, podem ser consideradas as avaliações
contínua e cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, na medida em que favorece o processo de construção e reconstrução do
conhecimento. Pode-se por meio de procedimentos e mecanismos de avaliação constatar,
compreender e intervir nos processos de construção de conhecimento. Dar-se-á
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a
memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, sendo negado submeter o aluno a uma única oportunidade e
a um único instrumento de avaliação.
Em virtude das condições econômicas e sociais desfavoráveis que marcam a
história da sociedade brasileira, é bem possível que um grande contingente de alunos
venha requerer uma ampliação do tempo pedagógico para alcançar o padrão do
desempenho escolar desejável. Tal possibilidade é direito adquirido. Os educandos têm
diferentes ritmos e capacidades e sair da rotina e procurar formas diferentes de
aprendizagem ainda é um desafio que vem sendo trabalhado na organização do tempo
escolar.
É necessário entender a criança e o adolescente, não através de idéias concebidas
anteriormente, mas de uma maneira mais particular e específica. Etimologicamente a
palavra infância vem do latim e tem referência ao indivíduo que ainda não consegue falar,
sendo atribuída à primeira infância, até os sete anos de idade. Segundo os dicionários da
Língua Portuguesa, a infância compreende o período que vai do nascimento até os doze
anos de idade. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é considerado o
indivíduo até os doze anos incompletos, mas podemos perceber que para podermos
caracterizar a infância precisamos considerar outros fatos e não somente a idade
cronológica do indivíduo, considerando que é a uma fase onde se vive ou se busca a
percepção do mundo utilizando-se dos sentidos: o sentir, o olhar, o cheirar, o saborear.
Criança corre, brinca, pula, grita, canta, não se cansa.
Durante muito tempo a infância foi uma espécie de margem da família, sem
direitos, sendo considerado sujeito só com a chegada da idade da razão. A emancipação
feminina e a conquista dos seus direitos, trouxe a necessidade de tornar coletivo o
cuidado com a criança fazendo assim da infância uma categoria social., trazendo à tona a
importância da criança como um sujeito de direitos, que vai construir a sua própria
história, sendo foco também do olhar do Estado. Vale explicitar que a infância não é
somente a idade dos cuidados, mas também da construção da identidade, necessitando
ser vivenciada na sua totalidade, como parte da formação do ser humano.
O ser humano não nasce pronto, ele é construído num processo que dura a sua
vida inteira, sofrendo interferências sociais, ambientais, emocionais. Se educar é permitir
que o indivíduo se desenvolva como ser humano, a infância é o berço desse
desenvolvimento. É aqui, na infância que começa a formação do cidadão, do sujeito.
A escola é o espaço onde se constrói o conhecimento e a via de acesso ao
conhecimento científico, a esta construção é dada através de significados reais, que leva
a criança a conhecer o mundo da linguagem e possibilitando ao aluno instrumentos que o
levem a buscar em si mesmo as respostas para suas próprias experiências. Assim sendo,
a escola passa a ser um espaço onde a criança passa a compartilhar seus temores, seus
sentimentos, suas experiências, possibilitando estar integrada enquanto sujeito no seu
contexto histórico.
E assim como a infância, a adolescência, que segundo a Organização Mundial da
Saúde, é o período compreendido entre os 10 até os 19 anos e segundo o Estatuto da
Criança e do Adolescente começa aos 12 e vai até os 18 anos de idade, é a fase onde
ocorrem transformações físicas, psicológicas e comportamentais. É o despertar para um
mundo diferente. Nesta fase do desenvolvimento, ocorrem mudanças hormonais
significativas, o que influencia diretamente o comportamento dos adolescentes e eles
podem variar muito o seu comportamento e o seu humor, portanto, o diálogo neste
período é fundamental para formação deste sujeito. A inserção num determinado grupo é
uma necessidade do adolescente, as amizades, portanto, são muito importantes neste
período.
É na escola que o jovem exercita sua própria vivência, se relaciona, inicia a
construção de sonhos, expectativas e projetos de vida. É na escola que ele começa a
romper vínculos buscando a sua própria autonomia, buscando identificação e segurança,
refletindo sobre valores recebidos da família e estabelecendo suas própria identidade.
Sendo a adolescência uma fase importante na vida do indivíduo, entendemos que
a relação entre aluno e professor no processo de construção do conhecimento é uma
busca constante de entendimento, respeito e humanização, acolhendo o conhecimento
que o aluno trás da sua própria realidade, transformando-o em conhecimento elaborado,
científico. Nesta implicitação, a ação pedagógica está relacionada com a construção do
conhecimento, compreendendo o processo de desenvolvimento e aprendizagem do
aluno, buscando métodos e técnicas adequados às necessidades reais de compreensão
do adolescente.
O conhecimento é sempre inacabado, é a produção intencional da humanização do
indivíduo, num processo contínuo de conhecimento e compreensão.
A adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas poderá ser feita
fomentando a abertura de espaços no processo formativo, que envolve os estudantes e
os docentes. Se o tempo de trabalho tem natureza disciplinar, o despertar das
capacidades dos educandos envolve uma prática pedagógica mais criativa e atraente.
O tempo escolar é um instrumento no processo educacional, considerando que
nele precisam ser compreendidas a história propriamente dita e a aprendizagem,
constituindo-se num processo de avanços na construção social e cultural. Como somos
produto de um sistema procuramos adequar da melhor maneira possível os tempos
escolares, sejam estruturais ou na própria aprendizagem do aluno dentro das nossas
escolas trabalhando com possibilidades e adaptações e procurando resolver cada
problema a seu tempo e espaço. Buscamos adaptar os alunos ingressantes no ano final
do ensino fundamental da forma mais aprazível e organizada, trabalhando com os
próprios educadores a recepção e o trabalho com estes alunos.
Procuramos trabalhar com a realidade que se nos apresenta, ou seja, alunos que
chegam alfabetizados, alunos com dificuldades na leitura e escrita e até mesmo alunos
que não dominam a representação escrita. É esta a nossa realidade. Sabemos que a
alfabetização é um processo contínuo que não acaba no segundo ano das séries iniciais,
assim como conhecemos o sistema educacional e precisamos dar conta de conteúdos e
programas curriculares que são exigidos. Aqui nos reportamos ao letramento ou ao
processo do conhecimento das letras que nos leva a relação com as informações que
temos em todos os lugares onde vamos. Vivemos num mundo escrito, portanto,
precisamos ter domínio das letras e compreender o contexto no qual estão inseridas,
precisamos então, processar todas as informações a que temos acesso e transformá-las
em conhecimento. Esta é a nossa luta. Esta é a nossa maior dificuldade.
O sujeito que passa pelo processo de alfabetização pode não ser um cidadão
letrado, considerando que alfabetizado é aquela pessoa que lê e escreve e letrado aquele
que além de dominar a escrita e a leitura também consegue entender a mensagem das
palavras. Então, ensinar o aluno a ler, escrever e interpretar aquilo que lê, entender o
significado daquilo que está representado através dos símbolos escritos, é inserir o
indivíduo no mundo do conhecimento propriamente, preparando o sujeito para ser
participativo, crítico, emancipador e transformador da sua própria realidade.
Toda esta análise do processo de letramento e alfabetização são fundamentadas
num processo de avaliação diagnóstica, buscando a verdadeira proporção da
aprendizagem letrada, percorrendo novos caminhos, detectando novos empecilhos e
avanços e trabalhando em busca de resultados humanizadores.
A busca de resultados satisfatórios na aprendizagem e na formação do aluno do
Ensino Fundamental de 9 anos propõe uma integração maior entre os profissionais dos
anos iniciais e anos afinais, no sentido de discussões e estudos pertinentes à formação
do educando, havendo uma comunicação mais efetiva entre os profissionais evitando
assim uma ruptura no ensino e aprendizagem, podendo ser utilizado um dos dias da
formação continuada para que os profissionais possam estar em contato, trocando
experiências e idéias.
A avaliação diagnóstica busca entender e levantar subsídios para a melhoria da
qualidade do ensino e da prática pedagógica, então os alunos do colégio participam
também do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), onde é avaliado o
desempenho do aluno de 8ª e 3ª séries, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática e tem por objetivo a definições de ações para melhoria da educação pública.
O resultado do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Colégio ficou
em 4,5 (quatro virgula cinco), ultrapassando a meta estabelecida e trabalhando para que
esta média esteja sendo melhorada no decorrer dos anos.
O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, teve a participação de apenas 09
(nove) alunos e portanto, não teve a sua média calculada.
Para isso, pode-se contribuir à realização de festas folclóricas e religiosas, de feiras
de conhecimentos, das ciências, viagens, palestras, reuniões com pais, trabalho
voluntário, monitoria, seminários com relatos de experiências, desenvolvimento de
projetos, utilização da mídia e tecnologias e outras iniciativas similares.
5.1.
Princípios Indispensáveis ao Processo Educativo Humanizador
Conhecer a realidade para poder transformá-la, essa é a grande questão que
envolve o ser humano. Para se averiguar a verdade dos fatos ou para conhecer a
realidade é necessário optar por um método. O conhecimento adquirido através da
educação depende do método e da filosofia adotada, ou seja, da lógica utilizada na
apreensão da realidade. Segundo Marx, “o homem pode determinar-se e compreender-se
unicamente na relação das suas atividades. A ação do homem é encaminhada para
transformar os aspectos materiais, espirituais do meio no qual vive, é criadora de uma
civilização específica humana, deve ser o mais fiel reflexo do seu ser”.
Portanto, a partir do conhecimento e o domínio da realidade, o homem pode
provocar mudanças, não ficando refém dessa circunstância. Para ser bom professor é
preciso ter competência. Falar em competência significa falar em fazer bem. Deve ter o
domínio adequado do saber escolar a ser transmitido, juntamente com a habilidade de
organizar e transmitir esse saber, de modo a garantir que ele seja efetivamente
apropriado pelo aluno. Também é necessária ao profissional da educação, uma visão
relativamente integrada e articulada dos aspectos relevantes mais imediatos de sua
prática pedagógica para vir de encontro às necessidades dos educandos. A vontade,
articulada à consciência, mostra-se então como componente essencial da prática políticamoral-ética do educador. Entretanto, é impossível falar no ato compromissado, sem que
este seja também um ato livre. O conceito de liberdade deve ser examinado em relação
como de autonomia, entendida como capacidade de autocontrole, autodeterminação,
responsabilidade, consciência de seus deveres e direitos, bases necessárias para dar
sólido fundamento à vida social e profissional. Portanto, o professor deve: saber, querer
(ter boa vontade), dever (ser responsável), ter autonomia. Com essa autonomia o
profissional deve procurar manter a disciplina, a esperança, a cooperação, resgatar
valores, possuir domínio dos conteúdos para que consiga atingir suas metas da melhor
forma possível, em relação à aprendizagem.
E, para que se concretize esta prática, o profissional da educação deve sempre
buscar novos conhecimentos e interação de novos rumos para transformar a sua
realidade de trabalho, através da educação continuada, buscando maior embasamento
teórico e prático. Executando suas atividades previstas no dia-a-dia, pois, somente na
existência compartilhada com os outros, é que encontramos liberdade, segurança, justiça,
aquisição de conhecimentos novos e realização profissional.
A escola exerce um papel humanizador e socializador e ainda deve estar apta a
desenvolver com os alunos a construção do conhecimento historicamente produzido. É
preciso humanizar o conhecimento, priorizando o desenvolvimento do aluno,
considerando que cada um traz dentro de si conhecimentos adquiridos no decorrer das
experiências vivenciadas, o que contribui muito dentro da construção de um
conhecimento. Para que esta construção aconteça, é necessário que o professor seja
adepto de uma prática participativa, dialógica e democrática buscando a transformação
social, podendo assim mudar a sociedade na qual se vive. Uma educação centrada em
diálogo pode ser transformadora, crítica e construtora.
Cabe ao educador buscar despertar no aluno o necessário para o desenvolvimento
do pensamento lógico e racional, a flexibilidade cognitiva, a comunicação escrita e oral, a
responsabilidade ética e social, bem como o necessário também para elevar a sua autoestima.
Para Paulo Freire (2004) a educação é, fundamentalmente um ato político, ato de
conhecimento e ato criador. A relação pedagógica que emerge da relação professor aluno
é fundamentalmente dialógica, e não unilateral. O verdadeiro conhecimento não pode ser
simplesmente transmitido, mas emerge como fruto do diálogo, da interação.
A atividade pedagógica é construída na elaboração de variados conhecimentos e
na sua prática, traduzindo o trabalho do professor como complexo, importante e
humanizador. Este processo não utiliza apenas a emoção, mas também a cognição e o
desenvolvimento emocional do educando.
A complexidade do ato de educar nos leva a questionamentos e indagações a
respeito da ética na prática profissional. Nesse sentido é importante ressaltar a afirmação
de Nascimento: “a questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas
socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação de valores por uma
liberdade solitária. Nasce na existência concreta de cada um, da consciência de valores
envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da
responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser
respeitado e promovido”.
O trabalhador da educação precisa ter a consciência que sua atitude perante a
sociedade deve ser refletida para que não cause nenhum prejuízo à sociedade; precisa
ser honesto consigo mesmo e com a sociedade; deve ter competência e acreditar naquilo
que faz; saber falar e sobretudo saber ouvir, não só as palavras, mas “ouvir” o
comportamento, as atitudes e com isso, crescer, evoluir, melhorar.
5.2. Currículo
O currículo é o orientador de práticas educativas, considerando as mudanças que
ocorrem no campo da ciência de referência e em seus critérios de validação do
conhecimento, e a discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado. É uma
construção social porque tem vínculo direto com o momento histórico vivido por uma
sociedade estabelecendo relação direta com o conhecimento. O currículo é ainda, o
representante dos conhecimentos e valores e se expressa através da prática pedagógica,
refletindo também a seleção e organização dos conteúdos. Mostra, portanto, uma
concepção de mundo, de homem e de sociedade, visando a transformação da realidade
social, econômica e política.
Os conteúdos disciplinares precisam ser trabalhados de modo contextualizado,
com a utilização de diferentes metodologias, procurando atender igualmente a todos os
sujeitos, independente da sua condição social ou econômica, promovendo a
aprendizagem para todos.
Tem como princípios norteadores às ações da SEED: a universalização do ensino,
escola pública, gratuita e com qualidade; o respeito à diversidade cultural, o combate ao
analfabetismo e a gestão democrática.
O sujeito é fruto da sua própria história e a escola é o lugar da socialização do
conhecimento, é o acesso ao mundo letrado e ao conhecimento científico.
A referência central do currículo é o compromisso da escola com o conhecimento,
com a aprendizagem de todos os alunos. O trabalho escolar é fundamentado na
construção e socialização do conhecimento oportunizando todas as classes o acesso ao
mundo letrado. A prática pedagógica, portanto deve ser trabalhada de forma a serem
utilizadas diferentes metodologias, valorizando as diversas concepções de ensino,
aprendizagem e avaliação, visando à formação necessária para a transformação da
realidade social, econômica e política.
“(...) os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais são importantes no
desenvolvimento da vida do indivíduo, levando em conta, além disso, que terão de ser
objeto de tratamentos coerentes para que se consigam finalidades tão diversas,
ponderando-se, como consequência inevitável, os aspectos metodológicos do ensino, já
que destes depende a consecução de muitas dessas finalidades e não de conteúdos
escritos de ensino. Desde então, a metodologia e a importância da experiência estão
ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo. O importante do currículo é a
experiência, a recriação da cultura em termos de vivências, a provocação de situações
problemáticas“ (...) SACRISTÁN, 2000, p.41.
O currículo é composto pelas matrizes curriculares que definem as disciplinas,
tópicos de conteúdos, carga horária, métodos e técnicas de ensino e avaliação de
objetivos pré-estabelecidos.
5.3. Hora Atividade
A Hora Atividade é utilizada pelo professor no estudo, aperfeiçoamento e
atualização, avaliação da prática pedagógica, na preparação de aulas, atendimento à
correção de avaliações, trabalhos e tarefas, leitura de documentos informativos que são
selecionados pela direção e equipe pedagógica e também a troca informal de
experiências para enriquecimento da prática pedagógica.
A hora atividade se constitui num momento de reflexão crítica do professor
buscando alternativas para o re-planejamento da sua prática pedagógica, através de
leituras onde busque a fundamentação teórica para embasamento do seu trabalho
docente.
5.4.
Matriz Curricular
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 15 - IRATI
MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS
6º
8º
9º
02
03
03
01
03
03
04
04
02
03
03
01
03
03
04
04
02
03
03
-03
04
04
04
02
04
03
-03
03
04
04
23
02
23
02
23
02
23
02
Subtotal
25
Total Geral
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa
25
25
25
25
25
25
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso *
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
7º
Subtotal
L.E.M. – INGLÊS
PARTE
DIVERSIFICADA
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 15 - IRATI
MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: NOITE
MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso *
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
6º
7º
02
03
03
01
04
03
04
04
8º
02
03
03
01
03
04
04
04
9º
02
03
03
-04
03
04
04
02
03
03
-03
04
04
04
Subtotal
24
02
24
02
23
02
23
02
Subtotal
26
Total Geral
26
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa
26
26
25
25
25
25
L.E.M. – INGLÊS
PARTE
DIVERSIFICADA
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 15 - IRATI
MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: TARDE
MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS
6º
8º
9º
02
03
03
01
03
03
04
04
02
03
03
01
03
03
04
04
02
03
03
-03
04
04
04
02
04
03
-03
03
04
04
23
02
23
02
23
02
23
02
Subtotal
25
Total Geral
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa
25
25
25
25
25
25
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso *
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
7º
Subtotal
L.E.M. – INGLÊS
PARTE
DIVERSIFICADA
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ANO LETIVO 2012
NRE: 15- IRATI CURSO 0009 – ENSINO MÉDIO
MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS
TURNO: NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA.
ESTABELECIMENTO: 00012 - ALBERTO DE CARVALHO – C.E. E. F. MÉDIO E PROFISSIONAL.
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. NOTA – MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM
A LDB Nº 9394/96. OBS: * Disciplina de Matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
DISCIPLINAS
1ªSÉRIE
2ªSÉRIE
3ªSÉRIE
2
2
-
2
2
2
EDUCACAO FISICA
2
2
2
FILOSOFIA
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
2
4
2
2
2
2
2
2
23
23
23
L.E.M. ESPANHOL*
2
4
2
4
2
4
SUBTOTAL
6
6
6
29
29
29
ARTE
BASE
NACIONAL
COMUM
BIOLOGIA
FISICA
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMATICA
QUIMICA
SOCIOLOGIA
SUBTOTAL
PARTE DIVESIFICADA
L.E.M. INGLES
TOTAL GERAL
Matriz Curricular – Curso Técnico em Segurança do Trabalho - Noite
NÚCLEO: IRATI
MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS
ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
TURNO: NOITE
DISCIPLINAS
1ª SÉRIE
ADMINISTRAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO
3
COMUNICAÇÃO E ED. EM SEG. DO TRAB.
2
DSENHO ARQ. EM SEG. DO TRABALHO
2
DOENÇAS OCUPACIONAIS
2ª SÉRIE
2
3
ERGONOMIA
4
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
2
HIGIENE DO TRABALHO
2
INFORMÁTICA EM SEG. DO TRABALHO
3
LEGISLAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO
2
PREV. E CONTR. RISCOS E PERDAS
2
2
3
2
3
PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
4
PRIMEIROS SOCORROS
3
PROCESSO INDÚSTRIA E SEGURANÇA
4
PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITOR.
4
PSICOLOGIA DO TRABALHO
2
SAÚDE DO TRABALHADOR
3
SEGURANÇA DO TRABALHO
4
TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE QUE. MEDICA
SUB-TOTAL
25
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
TOTAL GERAL
3ª SÉRIE
25
Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96
Matriz Curricular – Curso Técnico em Farmácia - Noite
4
4
4
2
25
25
5
5
30
30
NÚCLEO: IRATI
MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS
ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.
CURSO: 0999 – TÉCNICO EM FARMÁCIA
TURNO:NOITE
ANO IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA
DISCIPLINAS
MÓDULO: 20 SEMANAS
1ª
SÉRIE
2ª
SÉRIE
BASES BIOLÓGICAS APLIC. À SAÚDE
3
3
BASES DA QUÍMICA
3
3
BIOSSEGURANÇA E SEG. DO TRABALHO
2
2
DISPENSAÇÃO DE PROD. FARM. E COR.
3ª
SÉRIE
4ª
SÉRIE
4
4
2
2
FARMACIA DE MANIP. HOMEOP. E HOS.
2
2
4
4
FARMACOLOGIA E FARMACOCINETICA
4
4
4
4
FARMACOTECNICA
4
4
4
4
FUNDAMENTOS DE FARMACIA
2
2
2
2
ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA
2
2
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE
2
2
24
24
3
3
27
27
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOG. BASICA
SUB-TOTAL
4
24
4
24
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
TOTAL GERAL
24
24
Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96
5.5.
Avaliação
Quando falamos em educação precisamos compreender que não estamos
fazendo o nosso trabalho a partir de uma folha em branco e sim com sujeitos que trazem
junto consigo experiências. O educando vem para escola já com uma história de vida e a
partir daí o educador vai, junto com ele construir novos conhecimentos. A educação é um
compromisso através do qual pode-se promover a transformação da realidade. Assim
sendo, a prática pedagógica deve estar voltada para a formação de alunos críticos, não
acomodando o aluno no mundo e sim preparando-o para transformá-lo.
“O desenvolvimento de uma consciência crítica, que permite ao homem
transformar a realidade, é cada vez mais urgente. Na medida em que os homens, dentro
de sua sociedade, vão respondendo aos desafios do mundo, vão também fazendo
história, por sua própria atividade criadora”. (FREIRE, 1981, p. 52)
É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se
traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu
trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de
ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.
Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos
estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas
condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura
democrática dos membros da escola.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio
para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o
esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos
escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da
escola como um todo.
A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as
datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.
Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar
decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do
rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o
currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados
serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:
serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a
disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os
outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em
diferentes experiências de aprendizagem.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,
tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,
experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a direção, docentes e
equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo
ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,
à capacidade de síntese e resolução de problemas.
A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,
constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao
professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças
necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.
“Se fosse impossível ao homem avaliar e auto-avaliar, perderia sua capacidade de
participação e criatividade e, consequentemente, as possibilidades de transformar o
mundo. O ato de avaliar cumpre um papel na relação do homem com seus pares e com o
mundo”. (LUCKESI, 2005, p.103).
Nos ensinos, fundamental e médio as disciplinas de Educação Física e Arte serão
avaliadas conforme critérios estabelecidos no currículo escolar.
A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa ao aluno, poderá ser avaliada,
mas não constituirá objeto de reprovação. Vale esclarecer que a referida disciplina existe,
é trabalhada sob o ponto de vista da escola laica e pluralista, visando o conhecimento dos
diversos aspectos das manifestações religiosas, o que contribui para a superação das
possíveis desigualdades existentes na comunidade escolar.
A discussão pedagógica relativa aos processos de ensino e aprendizagem é parte
integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola e para isso constitui-se no
espaço escolar o Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente
envolvidos no processo pedagógico escolar. É um espaço interdisciplinar de reflexão,
discussão, estudo e tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na
escola. É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de
decisões pedagógicas. Tem como características básicas a participação direta e integrada
dos sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na
avaliação escolar.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da
série a que o aluno pertence. As decisões avaliativas tomadas pelo Conselho de Classe
deverão considerar a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos
necessários para determinar os procedimentos a serem adotados.
O Conselho de Classe será composto pelos professores da série, direção, equipe
pedagógica e um representante administrativo para os trabalhos de escrituração. O
Conselho de Classe é estruturado em três fases:
1. Pré-conselho de Classe: que é a coleta de dados que redireciona o processo de
ensino, buscando a solução dos problemas. É realizado com alunos e professores, em
espaços diferentes, buscando diagnosticar o processo de ensino e aprendizagem.
2. Conselho de Classe: onde são discutidos os diagnósticos levantados no préconselho comparando-se resultados de níveis de aprendizagem nas turmas. Neste
espaço são revistas ações para estabelecimento de novas formas de avaliação.
3. Pós-conselho de Classe: encaminhamento das ações previstas no conselho de
classe e retorno aos alunos sobre as questões fundamentadas.
Cabe à direção no Conselho de Classe:
I. Garantir que a organização do Conselho de Classe permita a participação efetiva
de todos os sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico;
II.
Convocar todos os professores da turma para a realização do Conselho de
Classe;
III.
Coordenar o Conselho de Classe no sentido de garantir a reflexão, análise e
tomadas de decisões a respeito das práticas pedagógicas;
IV.
Garantir que as decisões tomadas pelo Conselho de Classe possam ser
efetivadas na escola.
V.
Participar do Conselho de Classe, discutindo, intervindo, no sentido de
assegurar que o projeto pedagógico da escola seja efetivado.
Cabe à Equipe Pedagógica no Conselho de Classe:
Criar mecanismos e estratégias de participação efetiva de todos os sujeitos diretamente
envolvidos no processo pedagógico escolar;
Coordenar o processo de reflexão, estudo e tomada de decisões coletivas sobre a prática
pedagógica da escola;
Participar do Conselho de Classe, discutindo e intervindo no sentido de assegurar a
efetivação da proposta pedagógica e do projeto político pedagógico da escola;
Permitir a realização do pré-conselho para melhores reflexões do rendimento dos alunos
com maiores dificuldades, visando à tomada de decisões posteriores no Conselho.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de ser
assegurada a autenticidade da vida escolar do aluno.
5.6.
Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos, no desenvolvimento da aprendizagem é o processo
pelo qual, o aluno dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos já
trabalhados que não foram efetivamente assimilados. Consiste na retomada de
conteúdos, durante o processo de ensino e aprendizagem onde são utilizadas
metodologias diversificadas e participativas. A recuperação dever permitir a todos os
alunos a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente acumulado.
A todos os alunos, será proporcionada a recuperação de estudos, de forma
paralela, a todo o momento. A recuperação de estudos deverá ser planejada, adequandose às dificuldades dos alunos, ficando ao encargo do professor regente designar os
métodos e técnicas apropriados para a revisão dos conteúdos não assimilados pelos
alunos, mediante registro em anotações gerais de seu livro.
A recuperação paralela acontece quando o professor retoma o conteúdo utilizando
uma nova metodologia e avalia os alunos através de:
1)
Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
pesquisa, observações, trabalhos dirigidos, experimentação prática e outros;
2)
Utilização de testes ou provas de aproveitamento oral e escrito;
3)
Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que dominaram os
conteúdos trabalhados serão incentivados para auxiliar grupos menores de alunos que
apresentam dificuldade no domínio do conteúdo na própria sala de aula, obedecendo o
cronograma elaborado pelo professor da disciplina.
Na recuperação paralela, o professor considera a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da
recuperação, prevalecendo sempre a maior.
5.7.
Sala de Apoio à Aprendizagem
O Colégio Alberto de Carvalho oferta também o Programa de Sala de Apoio
à Aprendizagem, parte do programa de atividades curriculares complementares, tendo
como objetivo o atendimento às defasagens de aprendizagem dos alunos que freqüentam
os 6º anos do Ensino Fundamental. O atendimento é realizado em contraturno,
abrangendo as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com quatro aulas
semanais, em dias alternados, prioritariamente em aulas geminadas, tendo como objetivo
o trabalho das dificuldades na apreensão dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita e
também as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e elementares.
5.8.
Sala de Recursos
O Colégio oferta também a Sala de Recursos. Este serviço especializado de
natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional já realizado
em Classes Comuns do Ensino Fundamental, tem por objetivo atender os alunos
individualmente ou em grupos, através de cronograma pré-estabelecido, organizado
preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas
semelhantes dos alunos, perfazendo no máximo o número de trinta alunos a cada vinte
horas semanais. Para isso, conforme a Instrução No. 05/04, o aluno deverá estar
matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5a. a 8a. séries, egressos da
Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades (acentuadas) de
aprendizagem, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam
de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem
na Classe Comum. O trabalho é realizado através de procedimentos específicos,
buscando o desenvolvimento dos processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional,
utilizando metodologias e estratégias diferenciadas. O trabalho desenvolvido na Sala de
Recurso acontecerá complementando o trabalho realizado na sala de aula comum, pelo
tempo necessário à superação das dificuldades enfrentadas pelo aluno.

DIFICULDADES (ACENTUADAS) DE APRENDIZAGEM – podem ser
definidas como uma discrepância entre o que supomos possa uma criança ser capaz de
aprender (seu potencial) e o que uma criança realmente está aprendendo (desempenho).

DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM – define-se como: não tem
deficiências sensoriais; não tem distúrbios emocionais graves; não emergiu de um
contexto de privação ambiental ou sócio-cultural e, no entanto não aprende normalmente.
O distúrbio não afeta todas as habilidades, mas em geral, uma área específica: leitura,
escrita ou cálculo.
 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – é uma incapacidade caracterizada por limitações
significativas no funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas
nas habilidades de adaptação prática, social e conceitual (ex. saber cuidar-se,
autoconfiança e interagir socialmente). As limitações no campo adaptativo afetam a
vida diária e a capacidade de adaptação das mudanças de vida e exigências do
meio
ambiente.
5.9.
Promoção
Depois do resultado final do aproveitamento e frequência, serão definidas as
situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado, o aluno
que tiver:
Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total
da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), resultante da média:
a) Para Ensino Fundamental e Médio:
1o. B + 2O. B + 3O. B + 4O. B = 6,0
4
b) Para Cursos Profissionalizantes: Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico
em Farmácia
I. Registro de duas notas por disciplina, no semestre letivo, resultando na média
aritmética, totalizando a média 6,0 (seis, vírgula zero);
II. Para o estágio supervisionado obrigatório, haverá o registro de nota, sendo duas
avaliações, em escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, resultando na média aritmética
das notas referentes às dias avaliações, sendo exigida para aprovação a nota mínima de
6,0 (seis vírgulas zero).
O aluno será considerado reprovado quando:
a) tiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga
horária do período letivo, e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual.
c) tiver frequência inferior a 100% no estágio supervisionado do Curso Técnico
Profissionalizante.
O aluno que tiver a frequência exigida e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero),
mesmo após a recuperação paralela, será submetido à análise do conselho de classe,
que irá definir por sua aprovação ou não, sendo o resultado registrado em livro ata, com
as considerações e justificativas dos professores.
5.10. Dias Letivos e Carga Horária Anual
A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino Fundamental e Médio será de
800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de
efetivo trabalho escolar, ou seja, todas as atividades pedagógicas programadas para o
Colégio e cuja participação dos alunos é obrigatória.
A Carga horária do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, Área
Profissional da Saúde será de 03 (três) semestres sendo 20 (vinte) semanas semestrais,
totalizando 1417 (mil quatrocentos e dezessete) horas e 167 (cento e sessenta e sete)
horas de estágio supervisionado obrigatório.
O Curso Técnico em Farmácia, Área Profissional da Saúde, será de no
mínimo dois e no máximo cinco anos, totalizando 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais
100 horas de Estágio Profissional Supervisionado.
5.11 Matrícula
A matrícula é o ato formal, que vincula um educando a um estabelecimento de
ensino, dando-lhe assim a condição de aluno. Para o Ensino Fundamental e Médio, a
matrícula será requerida pelo interessado, quando maior de idade, ou por seus pais ou
responsáveis quando menor de 18 (dezoito) anos. Será utilizado requerimento próprio,
que deverá vir acompanhado de cópias autênticas dos documentos exigidos para cada
caso. O período de matrícula é estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.
Os cursos de Educação Profissional Técnica em Nível Médio é ofertado no Colégio
na organização subseqüente, que tem a duração de um a dois anos e é ofertada somente
para alunos egressos do Ensino Médio, com idades mínimas de 18 anos, que comprovem
a documentação exigida, conforme exigência da SEED.
No curso profissionalizante a inscrição e a matrícula serão realizadas em período
determinado na Instrução de Matrículas da Secretaria de Estado da Educação, requerida
pelo interessado ou seu responsável.
O candidato que efetivar a sua inscrição no Curso Técnico participará do processo
classificador constituído de três fases, a seguir:
1ª Fase – inscrição e preenchimento da Ficha de Avaliação, sendo analisados os
seguintes quesitos:
Descrição
Valor
Ensino Médio cursado integralmente em estabelecimento
4,0
da Rede Pública ou bolsista integral da Rede Particular.
Ensino Médio cursado parcialmente na Rede Pública
3,0
(máximo 1 ano na Rede Particular).
Ensino Médio Cursado parcialmente na Rede Pública (2
2,0
anos na Rede Particular).
Ensino Médio cursado integralmente na Rede Particular
1,0
Ensino
Fundamental
cursado
integralmente
em
3,0
Estabelecimento da Rede Pública (1ª a 8ª séries) ou bolsista
integral da Rede Particular, cursado integralmente
Ensino Fundamental cursado parcialmente na Rede
2,0
Pública (1ª a 8ª séries).
Ensino Fundamental em Estabelecimento da Rede
1,0
Particular (1ª a 8ª séries)
Renda média familiar per capita de R$ até um salário
mínimo
Renda média familiar per capita acima de 1 (um) salário
mínimo até 2 (dois) salários mínimos.
Renda média familiar per capita acima de 2 (dois) salários
mínimos
Abandono de Curso
3,0
2,0
1,0
- 2,0
2ª Fase: A comissão responsável pelo Processo Classificador, na 2ª fase, deverá
ser constituída por representantes da direção, coordenação de curso, equipe pedagógica
e professor da área técnica pertencente ao curso.
Caberá a Comissão Responsável pelo Processo Classificador:
1. Utilizar o critério do cálculo da média aritmética das 4 (quatro) séries do Ensino
Fundamental e das 3 (três) séries do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa
e Matemática. No caso dos alunos que estão cursando a última série do ensino, no
momento do processo utilizar as notas do último semestre cursado para calcular à média
da série em curso.
2. Os candidatos serão classificados em ordem decrescente de pontuação através
da realização da somatória simples do seu aproveitamento escolar nas disciplinas citadas.
3. Em casos de inscrição de alunos em fase de conclusão de curso, substituir o
Original do Histórico Escolar por Declaração de Matrícula e Freqüência, válido por 30
(trinta ) dias.
4. Divulgação do edital com os alunos classificados.
5. Os alunos classificados terão garantia de vagas no curso inscrito.
3ª fase: Entrevista e Apresentação dos Documentos para Comprovação e
Efetivação da Matrícula:
a) Os candidatos classificados na 2ª fase deverão realizar entrevista individual
organizada pela Comissão Responsável pelo Processo Classificador.
b) Para realização da entrevista, a Comissão deverá organizar previamente Roteiro
de entrevista para garantir a sua unidade. O roteiro deve considerar as características do
candidato e o perfil utilizado para o curso.
c) Caso o candidato não consiga comprovar a veracidade das informações
prestadas na 1ª fase, este será imediatamente desclassificado, ficando sema garantia de
vaga na rede pública de ensino e sem efetivação da matrícula no estabelecimento.
d) as vagas remanescentes originadas pela desclassificação de alunos que não
comprovaram as informações prestadas na 1ª fase serão imediatamente utilizadas pelo
estabelecimento para chamada dos alunos classificados na seqüência.
É assegurada ao aluno a possibilidade de ingressar na escola em qualquer época
do ano, quando transferido, ou por processo de classificação e o controle da freqüência
se fará a partir da data efetiva da matrícula e enquanto não tiverem sido ministradas 50%
(cinqüenta por cento) das aulas previstas. Cada caso de matrícula fora do período normal
estabelecido pela SEED será analisado pela direção e equipe pedagógica. Só serão
aceitos alunos caso haja oferta de vagas, respeitando o número máximo de alunos para
cada série.
Os documentos necessários para realização da matrícula são:
a) Requerimento próprio;
b) Fotocópia da Certidão de Nascimento;
c)
Fotocópia da Identidade (RG);
d) Declaração de Conclusão da escola de origem ou Histórico Escolar
(Transferência);
e) Carteira de Vacina;
f)
Fatura de Energia Elétrica.
5.12. Calendário Escolar
O Calendário Escolar atende ao disposto na legislação vigente, bem como às
normas baixadas em instituições específicas da Secretaria de Estado da Educação.
Caberá aos estabelecimentos de ensino em conjunto com o órgão estadual da educação,
elaborar e propor a apreciação e homologação do Núcleo regional de Educação, de seu
calendário escolar fixando:
a)
Dias letivos por mês e ano;
b)
Período de férias para professores, alunos e funcionários;
c)Recessos;
d)
Dias destinados a reuniões pedagógicas, atividades extraclasse, APMF,
conselho escolar.
e)
Dias de comemoração estabelecida por lei, do próprio município ou da
escola;
f) Início e término do período letivo;
g)
Feriados.
VI.
6.1.
MARCO OPERACIONAL
Organização Interna – Funções Específicas
Formação Continuada
A formação continuada objetiva o aprimoramento do professor,
proporcionando discussões que visem a melhoria da prática pedagógica. Se faz
necessário o conhecimento teórico e metodológico das diversas tendências
pedagógicas vivenciadas na história da educação brasileira para que se possa
adequar à prática todo o conhecimento obtido.
A formação continuada tem por meta trabalhar a formação, a profissão e todos
os aspectos que embasam a profissão do educador. A formação contínua do
professor além de aperfeiçoar a prática pedagógica, proporciona uma oportunidade
de troca de experiências com outros educadores e a percepção de realidades
diferentes e ou semelhantes à sua.
Entendemos que a mudança para o ensino fundamental de nove anos
tem por finalidade melhorar a qualidade do ensino, respeitando as especificidades
do desenvolvimento das crianças e adolescentes, considerando os aspectos
intelectual, psicológico, físico e social, para isso respeitando um tempo maior para
apropriação dos conhecimentos buscando a adequação dos conteúdos,
observando o conhecimento que a criança já possui.
No que diz respeito aos professores envolvidos nesse importante processo
precisam estar preparados para receber a criança e/ou adolescente considerando
todas as experiências vividas por estes sujeitos, inserindo-os neste novo contexto,
estabelecendo um elo, procurando continuar o trabalho realizado anteriormente,
utilizando-se das experiências vividas pelos alunos, trabalhando o concreto, a
vivência do dia a dia, tendo a criança e o objeto concreto como atores da
construção da aprendizagem, preparando o aluno para atuarem na sociedade,
transformando-a.
A flexibilidade do currículo promove recursos para que haja coerência entre
os conteúdos trabalhos nos anos iniciais e finais, articulando a construção do
conhecimento.
No decorrer de todo o ano letivo serão abordados temas pertinentes à
adaptação e inserção dos alunos no ensino de nove anos, como conceitos de
alfabetização e letramento, trazendo aos educadores uma visão mais ampla de
todo processo de leitura e escrita pelo qual toas as crianças passam, cada uma
com seu próprio tempo de aprendizagem. Nas reuniões pedagógicas e em
encontros com professores, será oportunizada a discussão e a busca coletiva para
as dificuldades e problemas encontrados.
6.1.2. Quadro de Professores do Colégio:
O quadro de professores e funcionários do estabelecimento é o que segue abaixo:
NOME
FORMAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
Aderci Teresinha Neves
Letras
Ensino da Língua Portuguesa.
Carla Stiegler
História
Ensino de Geografia e História
Carmen Eigen Ditzel
Química
-Célia Maria Lemos do Prado
Geografia
Planejamento Educacional
Cesar Augusto Halicki
Educação Física
Cristiane Rodrigues Assunção Letras
-Daniel Farah de Castilhos
Psicologia
Pré-escola e Séries Iniciais
Daniel Koliski
Filosofia / Teologia
-Danielle de Fátima Américo
Letras – Espanhol
Linguagens,
Códigos e
suas
Tecnologias
Dulcimara Batista
Letras
Português/ Metodologia do Ensino de 1O. e 2O.
Francês
Graus.
Edvirges Maria Krik
Pedagogia
Psicopedagogia
Eliane Maria de Araújo
Letras
– Língua Portuguesa Descrição e
Português/Inglês
Reflexão.
Eliliane Oliveira Penteado
Eunice Screpka Pohlode
Letras
Fabio Laertes Grocoski
Educação Física
Didática do Ensino Superior
Gabriel Moteka
Geografia
-Gilberto Euclides Grube Junior Ciências Contábeis
Gestão e Auditoria de Negócios
Gislaine Cristina Correia da Letras
Ensino e Formação de Recursos
Luz
Humanos para Educação Básica
Ivan Rech
Educação Física
Fisiologia do Exercício
Jane Cristina Santana Viviurka Letras
--
Janice Aparecida Popi
Letras
Ens. De L. Portuguesa; Teoria e
Prática
Jecylena Durski
Letras
– Ensino e Formação de Recursos
Português/Inglês
Humanos p/ Educação Básica.
Metodologia para o Ensino de
Língua Portuguesa e Inglesa
Jose Silvestre Alves Soczek
Geografia
Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação Básica
Leila Cristina Barboza
História
Educação Especial e Educação
Inclusiva
Lílian Adriana Ramos Hul
Educação Física
-Luci Raquel Kloster
Biologia
Met. Do Ensino e Aprendizagem de
Ciências no Processo Educativo
Lucia Malacario de Campos
Letras / Pedagogia
Magistério de 1O. e 2O. Graus
Metodologia do Ensino.
Lucia Serbai Slobodzian
Letras
Ensino de Língua Portuguesa:
Teoria e Prática
Lucia Zabla Erdmann
Artes Visuais
Gerenciamento do Ambiente Escolar
Luciana Rohr Zanatta
Educação Artística
Metodologia do Ensino da Arte
Luiz Chorobura
Ciências
Metodologia
do
Ensino
e
Aprendizagem da Matemática no
Processo Educacional.
Marcelo Artungui
Educação Física
Metodologia
do
Treinamento
Científico Desportivo
Marcos Rudek
Engenharia
Especialização em Segurança do
Trabalho
Maria Anice Mlynarczuk
Letras
Metodologias Inovadoras Aplicadas
à Educação
Maria
da
Conceição Farmácia
Atenção Farmacêutica
Marcondes Diniz
Maria Inez Jadvizak
Letras
-Maria Luiza Vettorazzi dos Ciências
Metodologia do Ensino
Santos
Maria Scherbate
Geografia
Literatura e Língua Ucraniana
Marilda Machado da Silva
Marilene Rozeli Marconato
Pedagogia
Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação Básica
Marilhane Fernandes Dias
Engenharia
Gestão e Auditoria de Negócios
Marineia
Aparecida
dos Matemática
Ensino da Matemática
Santos
Marisa de F. Delgado da Silva Geografia
Manejo
Sustentável
do
Meio
Ambiente e Educação Especial e
Inclusiva
Mariza Roth
Matemática
Ensino e Formação de Recursos
Humanos para a Educação Básica
Marli Aparecida de Andrade
História
Magistério da Educação Básica
Nadia Muzeka
História
Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação Básica
Nadir Monteiro Ramos
Letras
– Ensino e Formação de Recursos
Português/Inglês
Humanos para a Educação Básica
Natalia Borsuk
Geografia
Pedagogia Religiosa
Nellen Luciane Martins de Matemática
Campos Mehl
Nicea
Terezinha
do Letras
Nascimento
Noemia Viomar
Matemática
Odair Fernando Pacheco Filho
Patrícia Grocoski
Rafael Voss
Regiane Maria Anzolim da Luz
Farmácia
Letras
Educação Física
Educação Física
Regina Lucia Soares Ditzel
Sergio Klosowski
Ciências/Biologia
Matemática
Silvio César Machado
Teresinha Kvasnei Preslhak
Vander Jose da Rocha
Verônica Tebinka
Enfermagem
Pedagogia
Física
História
Modelagem e Matemática
Processo de ensino aprendizagem
em Língua Portuguesa
Magistério de 1O. e 2O. Graus –
Metodologia do Ensino.
Farmácia Magistral
--Educação Física Escolar – Ginástica
Rítmica Desportiva
Metodologia do Ensino da Ciências
Metodologias Inovadoras Aplicadas
à Educação
Enfermagem do Trabalho
Magistério em 1º e 2º Graus
Metodologia no Ensino da História
no processo Ensino Aprendizagem
EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA:
Marcelo Fabrício Chociai Komar
Matemática
Maria Lucia Lubina Dierka
Letras
Jorge Repula
Ciências
Econômicas
Matemática, Ciências e suas
Tecnologias.
Educação Especial e Educação
Inclusiva;
Gestão Escolar;
Tutoria m Ensino Presencial e a
Distância (aperfeiçoamento)
Mídias na Educação;
Leitura e Produção Escrita;
Gestão Escolar;
Comércio Exterior;
6.1.4 EQUIPE PEDAGÓGICA:
Ana Nilce Brauna Michalouski
Pedagogia
Maria Cleonice Voss
Pedagogia
Mary Teresinha Costa
Sheila Schwab Durski Rodrigues
Teresinha Kvasnei Preslhak
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Gestão
do
Trabalho
Pedagógico / Alfabetização
Gestão
do
Trabalho
Pedagógico – Orientação e
Supervisão Escolar
Psicopedagogia
Psicopedagogia
Metodologia do Ensino
6.1.5.
FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO:
Danieli de Fatima Hladczuk
Eliane Kuchla
Letras - Inglês
Eliane Maria Grosko
Letras - Espanhol
Eliziane Aparecida Mendes
2o. Grau
Jose Carlos Fabri
Pedagogia
Maria da Conceição Evangelista de
Almeida
6.1.7
Ana Peplow
Cristina Kichil Neves
Davina Moreira de Souza
Dolores Depetriz Froza
Lindamir Pereira Andrade
Maria Ivet Szchyta Galli
Maria Soeli Belin Dias
Maria Ternoski Poczenek
Marilda
Aparecida
Rodrigues de Lima
Terezinha Roseli Padilha
Ensino da Língua Portuguesa
e Literatura
Formação
de
Recursos
Humanos
----
FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS GERAIS:
4a. Série – E. Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Szychta Ensino Médio
----------
Ensino Fundamental
--
6.1.8. COORDENAÇÃO – CURSOS TÉCNICOS
Marcos Rudek
Maria da Conceição Marcondes
Diniz
Nely Maria Decka
6.2. Metas e Ações da Direção:
A direção do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é composta por um diretor com 40 horas semanais e uma direção auxiliar
com 20 horas. Tem atualmente à sua frente o diretor Marcelo Fabricio Chociai Komar nos
turnos da Manhã e Tarde e diretora auxiliar Maria Lucia Lubina Dierka, atuando no
período noturno. O trabalho é realizado em regime democrático, onde todos os
segmentos têm vez e voz.
A gestão dos serviços escolares, a administração dos bens patrimoniais e a
responsabilidade pelo bom andamento das atividades e práticas educacionais, são de
responsabilidade da direção do colégio, que tem a sua função garantida através de
eleição direta. A equipe da direção é composta por direção e direção auxiliar, designados
em ato próprio.
Entre outras, as funções da equipe da direção são:
I. Convocar e submeter a aprovação do Conselho Escolar e APMF o plano anual
de trabalho, planos de aplicação financeira, diretrizes específicas de administração do
estabelecimento, qualquer tipo de proposta de modificação no regimento ou em qualquer
outro setor de funcionamento, calendário escolar e regulamentos;
II. Elaborar e encaminhar à SEED, propostas de modificações no regimento
escolar;
III. Organizar grupos de trabalhos, com o objetivo de buscar soluções e
alternativas de trabalhos;
IV. Propor a SEED, alterações na oferta de serviços prestados pela escola,
extinguindo e abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de alunos, turmas e
classes;
V. Implantação de experiências pedagógicas ou inovações de trabalho;
VI. Coordenação de diretrizes pedagógicas;
VII. Aplicação de normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
SEED;
VIII. Supervisionar a exploração da cantina comercial, de acordo com as normas
vigentes;
IX. Coordenar e supervisionar os trabalhos da secretaria; elaboração do projeto
político pedagógica e atividades curriculares;
X. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, o calendário escolar, horários
escolares, normas e procedimentos referentes ao ensino;
XI. Atender às necessidades da comunidade escolar, na medida do possível;
XII. Acompanhar o trabalho da APMF, promoções e campanhas desenvolvidas
dentro do estabelecimento;
XIII. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas no colégio;
XIV. Buscar o bom andamento do processo ensino-aprendizagem;
XV. Adquirir materiais necessários para execução dos trabalhos escolares, dentro
das possibilidades;
XVI. Realizar trabalho preventivo à evasão e repetência escolar;
XVII. Administrar a escola em parceria com o coletivo escolar, buscando a solução
de problemas, a tomada de decisão conjunta, numa gestão democrática;
XVIII. Convocar, presidir e participar de reuniões de pais e responsáveis, quando
se fizer necessário;
XIX. Proporcionar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso e um
atendimento de qualidade aos alunos;
XX. Atender convocações e determinações da SEED e órgãos superiores;
XXI. Prestar contas de toda promoção, verba, material, gasto ou adquirido no
estabelecimento;
XXII. Representar e administrar o estabelecimento;
XXIII. Exercer as demais atribuições específicas da sua função.
6.3.
Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação e implantação das
diretrizes pedagógicas no estabelecimento de ensino, obedecendo às especificidades
oriundas da Secretaria de Estado da Educação. No Colégio Estadual Alberto de Carvalho,
a equipe pedagógica é composta de 09 (nove) professores pedagogos, sendo suas
funções assim distribuídas: 03 (três) pedagogas no período da manhã, sendo que uma
responde pela coordenação dos estágios supervisionados dos cursos Técnico em
Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia, 03 (três) pedagogas no período da tarde
e 02 (duas) pedagogas no período da noite, sendo uma Coordenadora dos Cursos
Técnicos.
Cabe à equipe pedagógica, entre outras, as seguintes atribuições:
I. Trabalhar junto a direção do colégio para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, horário e distribuição de aulas, implementação de programas e
projetos desenvolvidos no estabelecimento;
II. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria
de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu
responsável, orientando quanto ao funcionamento da mesma;
IV. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
V. Analisar os projetos de natureza pedagógica que serão implantados no
Colégio;
VI. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos, obedecendo critérios e
diretrizes estabelecidos pela SEED;
VII. Atuar junto aos alunos, pais e responsáveis, acompanhando o processo de
ensino, analisando os resultados de aprendizagem, buscando sempre a sua melhoria;
VIII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
IX. Organizar junto à direção da escola a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o
trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X. Subsidiar o aprimoramento metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências e
debates pedagógicos;
XI. Analisar os dados de aproveitamento escolar de forma a agilizar um processo
de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar buscando promover a
aprendizagem a todos os alunos;
XII. Promover reuniões de estudo e trabalho buscando o aperfeiçoamento dos
funcionários envolvidos nas atividades de ensino do Colégio;
XIII. Coordenar a organização do espaço/tempo escolar a partir do projeto
político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal
das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que
interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
XIV. Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola
e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção,
decorrentes desse processo;
XV. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da proposta pedagógica da escola.
XVI. Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos;
XVII. Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos;
XVIII. Propor a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem
desenvolvidos pelo estabelecimento, coordenando-os, se aprovados;
XIX. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XX. Coordenar a efetivação dos procedimentos didático-pedagógicos referentes à
avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento
de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação em vigor.
XXI. Organizar os registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do colégio;
XXII. Participar de cursos, reuniões e eventos, sempre que convocado;
XXIII. Controlar o rendimento escolar dos alunos, buscando as causas do
aproveitamento insuficiente;
XXIV. Acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
XXV. Assessorar os professores no processo de elaboração do Plano de Trabalho
Docente, junto aos professores;
XXVI. Promover regularmente reuniões pedagógicas, com os pais, para propor
soluções referentes ao bom desempenho das atividades escolares.
XXVII. Coordenar a elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico junto ao
coletivo do Colégio, oportunizando a participação de toda a comunidade escolar no
desenvolvimento do mesmo;
XXVIII.
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXIX. Elaborar seu plano de ação;
XXX. Cumprir o disposto no regimento escolar.
6.4
Corpo Docente
O corpo docente é constituído de professores devidamente habilitados,
pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério e de alguns professores pertencentes ao
Processo Simplificado de Seleção, e também por professores ainda sem habilitação,
estando em formação acadêmica.
São atribuições dos professores:
I. Colaborar na elaboração do Plano Curricular do estabelecimento e na escolha
de livros e materiais didáticos;
II. Participar das reuniões pedagógicas, de pais, conselhos de classe, grupos de
estudos, cursos e outros eventos, buscando o constante aperfeiçoamento profissional;
III. Evitar situações de discriminação seja de cor, raça, sexo, religião e classe
social;
IV. Buscar o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas, alunos, pais
e diversos segmentos da comunidade;
V. Participar da elaboração dos planos de recuperação aos alunos com baixo
rendimento;
VI. Participar de processos avaliativos, do próprio trabalho e da escola, buscando
melhorar o processo ensino-aprendizagem;
VII. Revisar o conteúdo sempre que necessário;
VIII.
conteúdo;
Realizar a recuperação paralela aos alunos que não assimilaram bem o
IX. Elaborar o planejamento da sua disciplina respeitando as diretrizes curriculares
e legislações vigentes no máximo 15 (quinze) dias após o início do bimestre;
X. Promover um ensino de qualidade, buscando sempre a renovação e
aperfeiçoamento;
o
XI. Estar comprometido em todas as atividades escolares;
XII. Ministrar aulas criativas, dinâmicas e ricas em conhecimentos;
XIII. Elaborar projetos pedagógicos, viabilizando-os em conjunto com alunos e
comunidade escolar em geral;
XIV.
Ser assíduo, cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares;
XV. Manter a disciplina em sala de aula e fora dela, cobrando do aluno a
assiduidade e pontualidade e o cumprimento às regras estabelecidas no Regimento
Escolar;
XVI. Completar integralmente o livro de chamada, registrando faltas, conteúdos e
avaliações, repassando as notas para os picotes, entregando-os no prazo estabelecido;
XVII. Respeitar e acatar as decisões do Conselho Escolar, Direção, Equipe
Pedagógica e demais órgãos escolares os assuntos previamente discutidos e aprovados
pela maioria;
XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos do Colégio que não devem e não podem ser
divulgados, mantendo a ética profissional;
XIX. Manter compromisso político com a escola e seus princípios filosóficos,
buscando assim, atuar com competência e responsabilidade atuando como um verdadeiro
educador;
XX. Utilizar-se de recursos, técnicas e métodos de ensino que venham buscar
soluções para os problemas de aprendizagem, evasão e repetência escolar.
O professor tem seus direitos assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado
com a legislação aplicável, utilizando-se das dependências do Colégio e requisitando o
material necessário para o exercício de suas funções, porém é vedado ao mesmo:
I.
Ministrar aulas particulares a alunos de turmas sob a sua regência;
II. Receber durante as suas aulas, pessoas estranhas ao estabelecimento;
III. Dispensar alunos antes do término das aulas;
IV. Aplicar penalidades aos educandos, exceto advertências e repreensões;
V. Agredir alunos com palavras ásperas;
VI. Retirar sem permissão, qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento;
VII. Colocar alunos para fora da sala de aula sem encaminha-lo à
Pedagógica ou Direção;
VIII.
Equipe
Ausentar-se da sala de aula sem autorização da direção.
6.4.
6.5.1.
Dos Responsáveis pelo funcionamento das Salas de Apoio à
Aprendizagem:
Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica:
I.
Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à
Aprendizagem com o coletivo da escola;
II.
Decidir, com os professores regentes sobre a indicação dos alunos para
composição das turmas de acordo com diagnóstico realizado;
III.
Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente, acompanhando a sua
efetivação e propondo metodologias adequadas às necessidades dos alunos,
diferenciando-as das atividades da classe comum;
IV.
Orientar as famílias a respeito do programa, informando pais ou responsáveis
sobre a necessidade e importância dos alunos estenderem o seu tempo
escolar.
V.
Garantir a participação dos professores das Salas de Apoio à Aprendizagem no
Conselho de Classe;
VI.
Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa
mantendo pais ou responsáveis informados quanto à freqüência e
aproveitamento escolar;
VII. Organizar questões estruturais, tais como espaço físico apropriado,
alimentação, acesso a materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos
e o funcionamento das salas;
VIII. Orientar os professores no preenchimento dos relatórios;
IX.
Acompanhar a freqüência e a movimentação dos alunos matriculados e
providenciar a substituição quando da superação das dificuldades
apresentadas, oportunizando o atendimento a novos alunos.
6.5.2. Atribuições dos Professores Regentes
I.
Diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos e
Língua Portuguesa e Matemática, indicando-os para a participação do
Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem;
II.
Participar, com a equipe pedagógica e o professor da Sala de Apoio,
da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das
dificuldades apresentadas pelos alunos;
III. Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a
participação no Programa;
V.
Decidir, com a equipe pedagógica e professores das Salas de Apoio
sobre a permanência ou a liberação dos alunos do Programa;
VI.
Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados no
programa.
6.5.3. Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem:
I. Elaborar o Plano de Trabalho Docente de acordo com o disposto no Projeto
Político Pedagógico, adequado à superação das dificuldades pertinentes a cada
série;
II. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido;
III.Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes e equipe
pedagógica, pastas individuais dos alunos (de acompanhamento do
processo de ensino e aprendizagem);
IV.
Manter o Livro Registro de Classe atualizado;
V. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos
alunos;
VI.
Decidir com a equipe pedagógica e professores
permanência ou liberação dos alunos do Programa;
VII.
Participar do Conselho de Classe;
regentes,
a
VIII.
Participar da formação continuada;
IX.
Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo
estabelecido.
6.6.
Biblioteca
É de competência das auxiliares de biblioteca:
I. Incentivar o aluno à pesquisa e a leitura;
II. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho;
III. Procurar manter o silêncio dentro da biblioteca;
IV. Usar a biblioteca somente para o trabalho pertinente à sua função;
V. Ter conhecimento dos compartimentos de livros, para facilitar a procura dos
mesmos;
VI. Permanecer com a biblioteca em funcionamento durante o horário integral das
aulas, utilizando se necessário, escala para o horário do recreio;
VII. Auxiliar os alunos nas pesquisas, procurando evitar que o mesmo efetue mera
cópia dos textos;
VIII. Supervisionar o trabalho dado ao infrator que for encaminhado à biblioteca.
IX. Cobrar os livros emprestados a professores e alunos, respeitando o prazo
estipulado em regulamento próprio;
X. Prestar atendimento cordial e respeitoso a alunos, professores ou a qualquer
pessoa que dele necessite;
XI. Manter a ordem dentro do ambiente da biblioteca, organizando um cronograma
prévio, juntamente com os professores no caso da ministração de aulas neste local.
6.7
Secretaria
É de competência da Secretária:
I.
Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores, de acordo
com o que rege o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná;
II.
Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento;
III. Distribuir as tarefas administrativas a serem executadas e maneira integrada;
IV. Elaborar e redigir documentos a serem encaminhados;
V. Manter atualizada e organizada toda documentação, nos arquivos e no
Sistema Sere Web, dos educadores e educandos;
VI. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, documentação para assinatura;
VII. Zelar pelo uso e conservação dos materiais utilizados na Secretaria;
VIII. Prestar atendimento de qualidade à comunidade escolar;
IX. Receber e entregar as correspondências direcionadas à instituição de ensino,
bem como encaminhar ao NRE, SEED e outros, quando necessário;
X. Providenciar a documentação referente a Escola Vicentina Santa Sofia –
Educação Infantil e Ensino Fundamental, haja vista que a guarda dos documentos
dos alunos encontra-se arquivada neste estabelecimento de ensino, seguindo o
termo de desativação do SERE de 29/01/2010, assinada pelo Chefe do Núcleo,
Direção da Escola e Documentadora Escolar;
XI. Acompanhar e registrar o processo de distribuição de aulas, bem como
providenciar o suprimento, cancelamento e substituição dos educadores;
XII. Redigir atas de reuniões dos colegiados, Conselho de Classe, reuniões
extraordinárias, etc.;
XIII. Estipular, juntamente com a direção e equipe pedagógica o prazo das notas
bimestrais de maneira a possibilitar cumprimento das normas estabelecidas;
XIV. Orientar e capacitar os professores quanto ao uso dos computadores e
manutenção de arquivos e pastas da sala de informática;
XV. Registrar o recebimento de programas de merenda utilizados na escola, bem
como encaminhar os relatórios aos órgãos competentes;
XVI. Realizar a prestação de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola –
PDDE;
XVII. Participar de cursos e eventos de capacitação profissional;
XVIII.
Fazer cumprir horário de expediente interno de acordo com a Instrução
Nº 09/07 – SEED/DAE/CDE e manual do secretário;
6.8 Agentes Educacionais I
Os serviços gerais têm a seu encargo, o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados. São compostos de: servente,
merendeira e inspetor de alunos. É de competência do servente:
I.
Manter sempre em ordem as instalações escolares, efetuando a limpeza e
cumprindo a escala de serviços estipulada pela direção;
II.
Manter limpas as salas de aula, organizando em fileiras as carteiras;
III. Cumprir rigorosamente o horário de trabalho, usando uniforme no
desempenho de suas funções;
IV. Não se afastar do estabelecimento, em horário de serviço;
V. Responsabilizar-se pelos materiais de trabalho utilizados;
VI. Guardar em local próprio, materiais esquecidos em sala de aula,
identificando o turno e a turma;
VII. Encaminhar à Equipe Pedagógica, ou Direção do estabelecimento, alunos
encontrados em trânsito nas dependências do colégio ou em suas proximidades,
em horário de aula;
VIII. Manter limpos os locais de acesso ao colégio;
IX. Conservar em ordem e limpos salas de professores, secretaria, sala da
equipe pedagógica, biblioteca, laboratórios e demais salas;
X. Manter limpos e desinfetados os banheiros do colégio;
XI. Não fumar nas dependências do colégio;
XII. Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao trabalho;
XIII. Efetuar a limpeza sem por em risco a saúde, utilizando equipamentos
apropriados;
XIV. Efetuar tarefas correlatas à sua função.
É de competência das Merendeiras:
I.
Preparar a merenda escolar, observando qualidade e quantidade;
II.
Manter sempre muito limpos, os locais de preparação da merenda escolar, bem
como o seu armazenamento;
III.
Organizar cardápio semanal, com o visto da direção do colégio;
IV.
Usar uniforme e lenço no cabelo e sapato nos pés;
V.
Deixar à mão, ingredientes para o preparo da merenda;
VI.
Utilizar água fervendo em pratos e talheres utilizados;
VII. Evitar aglomeração de funcionários nas dependências da cozinha e cantina;
VIII.
IX.
Cumprir rigorosamente horário de trabalho;
Manter um ambiente agradável de trabalho e cooperação com os colegas.
É de competência do inspetor de alunos:
I.
Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando alunos quanto às
normas e regulamentos do colégio, tentando evitar acidentes;
II.
Percorrer seguidamente as dependências do Colégio verificando a permanência de
alunos em sala de aula, observando irregularidades e necessidades de orientações e
auxílio aos alunos;
III.
Encaminhar à Equipe Pedagógica os alunos que apresentem problemas, para que
possam receber o devido atendimento;
IV.
Acionar o sinal de entrada, saída e intervalos de aula nos horários previamente
estabelecidos pela Direção do Colégio;
V.
Observar entrada e saída de alunos, permanecendo nas imediações do portão,
prevenindo acidentes e irregularidades;
VI.
Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e estranhas nas
dependências do Colégio.
VII. Avisar a Direção ou funcionários administrativos da presença de pessoas estranhas
comunicando imediatamente a Polícia Militar.
6.9. Estágio Não Obrigatório
De acordo com a Lei 11788/08, estágio é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos, podendo ser obrigatório ou não obrigatório.
O estágio não obrigatório é instituído entre o estabelecimento de ensino e empresa
concedente, objetivando o desenvolvimento de programas de estágios não obrigatórios.
Estabelece também a cooperação visando a efetivação de atividades de assistência
social e integração ao mercado de trabalho.
O convênio colégio/empresa concedente terá a vigência de 5 (cinco) anos e
caracteriza-se pelo desprovimento de obrigação financeira entre as duas partes.
Ao colégio compete:
1.1.1. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante
legal, quando menor de idade, e com a parte concedente, indicando as condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário do calendário escolar;
1.1.2. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
1.1.3. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
1.1.4. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório de atividades;
1.1.5. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
1.1.6. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos;
1.1.7. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização das avaliações escolares.
Cabe à concedente de estágio:
1.1.1. Identificar oportunidades de estágio;
1.1.2. Ajustar suas condições de realização;
1.1.3. Fazer o acompanhamento administrativo;
1.1.4. Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
1.1.5. Cadastrar os estudantes.
O horário de realização do estágio será estabelecido entre a empresa concedente
e o estagiário, desde que não haja coincidência com o horário das atividades escolares.
As atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário e as condições de estágio,
serão constantes em Termo de Compromisso assinado pelos interessados.
A supervisão do estágio será realizada através orientação fornecida ao estudante
no decorrer do estágio, buscando-se o pleno desempenho de ações, princípios e valores
inerentes à escola e ao mundo de trabalho.
6.10 Coordenação do Desenvolvimento Socioeducacional.
6.10.1. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Prevenção, em seu sentido mais amplo quer dizer que antes que ocorra
determinado fenômeno ou fato, é preciso que se intervenha para que seja evitado.
A abordagem do tema drogas vem causando polêmicas já há algum tempo e a
escola como formadora de cidadãos não pode se omitir nesta questão.
O trabalho preventivo é realizado em todas as disciplinas e têm o objetivo de
alertar e prevenir os alunos, evitando a relação destrutiva do ser humano com a droga. As
drogas são substâncias usadas para produzir algum tipo de alteração no grau de
consciência: seja alívio para dor ou sensação de euforia, entre outros.
O uso de drogas é um problema social que envolve questões políticas, culturais,
econômicas e sociais. Tratar a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso da
escola pública, com o intuito da reflexão em todos os contextos envolvidos. É, na verdade
um desafio que leva a um trabalho coletivo e interdisciplinar, cujo resultado pode culminar
na transformação de comportamentos e atitudes dos nossos alunos.
6.10.2
Enfrentamento à Violência na Escola.
A questão da violência nas escolas favorece as reflexões sobre a necessidade de
se conhecer mais sobre o assunto e enfrentar o problema buscando alternativas que
transformem esta realidade.
“Hoje as crianças assistem a desenhos animados na televisão, nos quais os
personagens, muitas vezes, utilizam a violência para conseguir o que querem tornam-se
heróis e seus atos “nobres” são considerados corretos. Passando aos seus
telespectadores infantis uma falsa concepção do que é ser nobre e herói”(PALMONARI,
2004, P.101)
A violência leva ao questionamento do papel da escola na vida do educando e
também traz à tona, qual seria ou qual será o papel da família na educação e a
inadaptação social. A violência é um fato que sempre existiu, mas que atualmente está se
tornando, a cada dia, mais próxima da escola e não pode simplesmente ser tratada como
um caso de polícia.
A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é cada vez mais necessária,
porque o enfrentamento à violência é uma ação conjunta onde escola, família e
comunidade precisam estar alinhadas num mesmo propósito.
Entre as atitudes de violência, que se podem observar nas escolas está o bullying
que significa o poder de intimidar, excluir, humilhar, perseguir, constranger os outros e
ocorre com frequência nas escolas, desenvolvendo nas vítimas o medo, a depressão e
até mesmo a evasão escolar. A escola então precisa ter uma atitude preventiva,
promovendo a inclusão social e psicológica.
6.10.3
Educação Ambiental
Uma das formas do homem resolver as suas necessidades é a ação sobre
o meio ambiente, portanto é muito importante que o homem analise e compreenda melhor
a relação que existe entre ele e o meio ambiente.
“A Educação Ambiental é um processo que consiste em propiciar às
pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar valores e
desenvolver atitudes que lhe permitam adotar uma posição consciente e participativa a
respeito das atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa a
respeito das questões relacionadas com a conservação e adequada utilização dos
recursos naturais, para melhoria da qualidade de vida e eliminação da pobreza extrema e
do consumismo desenfreado”.(MEDINA, 2002, p. 73)
As ações que o homem exerce sobre o meio ambiente, interferem
diretamente na qualidade de vida, tendo um efeito, às vezes, devastador na vida do ser
humano. É preciso que o educando aprenda a entender os mecanismos que regem a
natureza, conhecer os processos de preservação, as tecnologias, a preparação e manejo
de processos de desenvolvimentos ambientais são atitudes importantes na construção de
uma vida mais saudável e previsível.
6.10.4.
Educação Fiscal
Este desafio tem como meta a formação de cidadãos conscientes do cumprimento
do seu dever com relação às obrigações tributárias e do direito de cobrar a adequada
destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.
6.10.5
Cidadania e Direitos Humanos
Sendo a cidadania a expressão de direitos que possibilita ao indivíduo
participar ativamente da vida e do governo do seu povo, é importante demonstrar aos
alunos em formação que todas as pessoas são cidadãs, portadoras de iguais direitos,
independente da sua cor, raça, etnia ou religião.
6.11. Plano de Ação
A gestão democrática baseia-se numa dinâmica que favorece os processos
coletivos e participativos de decisão.
Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições
favoráveis de distribuição do poder no seu interior. Dentre os meios e as condições
destacam-se, ainda, a importância de se garantir: infra-estrutura adequada, quadro de
pessoal qualificado e comunidade estudantil.
Outro dado importante é entender a participação como processo a ser
construído coletivamente envolvendo todos os agentes que compõem o quadro
educacional no estabelecimento de ensino. Em nossa escola a liberdade é embasada na
responsabilidade através das seguintes ações:
I.
No caso da ausência do professor em qualquer eventualidade, o mesmo deverá
deixar conteúdos com o representante de turma sob a supervisão da Equipe Pedagógica;
II.
Organização de uma videoteca ( o que vem de encontro com o planejamento
anual) com material de todas as disciplinas, para ser utilizado na ausência do professor e
como complemento de conteúdo específico;
III.
Organização de uma textoteca para auxiliar os educadores na sua formação
continuada;
IV.
Aquisição de livros didáticos pedagógicos e revistas para servir de apoio na prática
pedagógica do professor e também para estudo nas horas atividade;
V.
Formação da Biblioteca do Professor com Livros Didáticos do Ensino Médio;
VI.
Organização de uma “gibiteca” em funcionamento na biblioteca do Colégio;
VII. Criar um ambiente favorável aos funcionários para a formação continuada através
de: vídeos, revistas, jornais, textos informativos e palestras com a comunidade sobre auto
estima e relacionamento humano;
VIII. Promover parcerias com a família, conselho tutelar, APMF, Secretarias Municipais e
entidades religiosas em busca de soluções para as dificuldades apresentadas na
aprendizagem dos educandos bem como nas evasões e repetências, usando a mesma
linguagem em termos de cobrança, responsabilidade, assiduidade, participação e
compromisso;
IX.
No caso de atos infracionários cometidos pelo educando dentro do estabelecimento
de ensino, o mesmo será advertido verbalmente ou por escrito, pelo professor, inspetor de
aluno, equipe pedagógica, diretor, conselho tutelar e dependendo da gravidade do caso,
quando o aluno for maior de 12 (doze) anos de idade, encaminha-se por meio de boletim
de ocorrência (B.O.) realizado pela Polícia Militar (Patrulha Escolar) e por um membro do
Conselho Tutelar (quando disponível) à Promotoria Pública, para que tome providências
em relação ao caso.
O Colégio procura desenvolver e propiciar atividades culturais onde o aluno
possa se expressar através de apresentações em datas comemorativas, feira de
Conhecimento, Feira de Ciências, Fera e Comciência, formaturas, jogos escolares,
desfiles e concentrações.
Participa também da Avaliação Institucional e das avaliações do SAEB,
obedecendo às políticas educacionais, as quais avaliam a eficiência das redes de ensino
pelo desempenho dos alunos e dos fatores contextuais a eles associados, no âmbito da
educação básica, bem como a participação dos alunos concluintes do ensino Médio no
ENEM, com a finalidade de proporcionar uma avaliação do seu potencial com vistas às
suas escolhas futuras, contribuindo assim para a melhoria do ensino no país.
Além dessas ações o Colégio possui vários projetos que estão sendo
desenvolvidos, de forma permanente e continuada, em todos os aspectos, tais como:
esportivos, culturais, religiosos, midiáticos, intelectuais, sociais e políticos que podem ser
uma alternativa a mais para socializar os alunos e possivelmente prepará-lo para o
exercício de sua cidadania:
6.11.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
O período da adolescência causa grandes mudanças físicas, emocionais e
culturais, pois os adolescentes passam a ter uma visão diferente do seu mundo, da sua
vida e das pessoas que convivem com eles. A curiosidade, portanto fica mais intensa e a
ânsia de viver novas emoções pode levar o adolescentes por caminhos perigosos e o que
é mais grave: um caminho sem volta. O principal objetivo do projeto portanto, é a
prevenção ao uso indevido de drogas, conscientizando os educandos para as
conseqüências do uso indevido de substâncias entorpecentes.
6.11.2. PROJETO LER É UM PRAZER
Entende-se que a leitura está cada vez mais, sendo valorizada e cobrada em todas
as escolas, pois é através dela que desenvolvemos um bom vocabulário, aprendemos
muitas coisas novas, desenvolvemos o nosso raciocínio e melhoramos a interpretação,
enfim, fazemos descobertas maravilhosas e nos tornamos mais cultos. O projeto objetiva
desenvolver o gosto pela leitura, aprimorando assim a escrita e a interpretação.
6.11.3. DA CALIGRAFIA Á ESCRITA
É sabido que o traçado da letra é algo muito pessoal e inerente a cada um, mas
pesquisas atuais têm indicado que o caderno de caligrafia pode ajudar a melhorar a
legibilidade da caligrafia. O objetivo principal do projeto é desenvolver o domínio motor,
trazendo clareza e uniformidade às letras, fazendo o educando perceber que é importante
ter uma letra legível, com grafia correta para que as pessoas possam comunicar-se com
clareza e entendimento.
6.11.4.
APRENDENDO COM A INFORMÁTICA
A utilização das tecnologias e mídias está cada vez mais importante e constante na
prática pedagógica e o uso da Internet tem sido uma ferramenta importante para o
enriquecimento e melhoria da prática pedagógica. Este projeto objetiva a utilização de
novas formas de construção de conhecimento no ambiente educacional, utilizando-se do
laboratório de informática adequadamente.
6.11.5. PROJETO NACIONALIDADES
Como a língua espanhola é falada em diversos países e sendo um desses países
vizinho ao Brasil , a Argentina e também buscando o crescimento cultural dos alunos do
Celém – Língua Espanhola, estimou-se em praticar a relação entre as culturas desses
dois países, descobrindo curiosidades, vida cultural, pontos turísticos, enfim aprender um
pouco mais da cultura Argentina. O objetivo primo do projeto é a relação intercultural do
Brasil e Argentina, proporcionando aos educandos uma “viagem” interessante e
proveitosa.
6.11.6. PROJETO QUEM SOU EU?
Hoje em dia com tantos desafios, novidades e interesses diversificados, é preciso
que se trabalhe na escola a interdisciplinaridade de forma abrangente e interessante,
tentando resgatar no aluno a autoestima e a auto-confiança dos educandos. Para que o
trabalho possa surtir resultados se faz necessário o envolvimento da família, no sentido
da coleta de dados para desenvolvimento do trabalho. O referido projeto envolve os
educadores e educandos do Celém, Língua Espanhola e Ucraniana, Sala de Recursos e
Sala de Apoio e tem como objetivo principal desenvolver a autoconfiança e o desempenho
pessoal dos alunos, fortalecendo assim as potencialidades de cada um.
6.11.7. PROJETO A LEITURA DO CONTO MARAVILHOSO
Viajar tem sido um privilégio de poucos. No contexto social e cultural onde vivem
nossos educandos, uma viagem, pode ser alguma coisa muito longe da realidade de cada
um. Entendemos, portanto que viajar não significa apenas locomover-se para outro local,
mas também pode-se viajar através da imaginação. Portanto, o objetivo deste projeto é
desenvolver o hábito e o gosto pela leitura através de textos que mexam com a
imaginação dos alunos, levando-os, por que não, ao mundo dos sonhos...
6.11.8. PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL
A escola trabalha com seres em pleno desenvolvimento, sendo: afetivo, emocional,
físico, psicológico, sexual. Compreende-se que todos esses aspectos interferem de uma
forma ou de outra na vida escolar do adolescente. A questão da responsabilidade está
sendo formada e se faz necessária a orientação, esclarecimentos e clareza em certas
questões. Compreendo que o desenvolvimento sexual é algo natural e inerente a cada ser
humano, este projeto objetiva a construção de conceitos científicos e claros, montados
num processo natural e responsável.
6.11.9. PROJETO ENSINO-APRENDIZAGEM – UM DESAFIO CONSTANTE
A escola tem deparado com alunos que apresentam problemas de aprendizagem e
precisa estar preparada para recebê-los, integrá-los e trabalhar com eles da maneira mais
apropriada. Os alunos que são portadores de alguma necessidade especial devem ser
olhados como pessoas que aprendem, que ensinam e que tem muito mais para oferecer
do que se possa imaginar. Observou-se portanto, a necessidade de mostrar para estes
alunos e também para as suas famílias meios práticos e funcionais que ajudem no seu
desenvolvimento global e também que torne a sua vida melhor.
6.11.10. PROJETO ESCOLA LIMPA
Um trabalho que envolve toda a comunidade escolar e que visa primordialmente
a convivência num ambiente agradável, limpo e cuidado por todos. Sendo a escola um
local acessado por muitas pessoas é necessário que haja o envolvimento de todos na
manutenção deste ambiente e quando cada um faz a sua parte, não é necessário o
desgaste desta ou daquela pessoa num trabalho mais pesado. Este projeto, portanto,
objetiva a colaboração de todas as pessoas envolvidas no processo educacional do
colégio na manutenção de todos os espaços utilizados.
6.11.11. PROJETO MUSICA INSTRUMENTAL – ARTE ABSTRATA E ARTE
FIGURATIVA
A música tem uma grande influência nas vida dos adolescentes, despertando
sensações diversas e é uma ferramenta importante na prática pedagógica. O projeto
objetiva descobrir o próprio corpo como fonte sonora, desenvolver a percepção auditiva, a
memória musical, buscando a formação de um olhar crítico sobre os conhecimentos,
incentivar e aprimorar o trabalho em equipe.
6.11.12. USO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
O projeto visa o incentivo do uso das mídias tecnológicas existentes no Colégio,
como o uso da tv multimídia, pendrive, laboratório de informática, uso do rádio, entre
outros, que possam complementar as atividades pedagógicas adotadas pelo professor,
bem como adaptar os alunos ao uso do TIC’s.
6.11.13. O USO DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS NA ANÁLISE DAS VARIEDADES
LINGUÍSTICAS
Prevê a utilização de gêneros na análise das variedades lingüísticas presentes
nas histórias em quadrinhos, proporcionando aos educandos um incentivo à leitura,
produção e interpretação de textos, utilizando as mídias tecnológicas existentes na
escola.
6.11.14. UM AMOR PARA RECORDAR
Através da análise do filme Um Amor para Recordar, que mostra uma bela lição
de vida, onde jovens vivem experiências que transmitem exemplos para nossos
adolescentes, buscou-se a apresentação deste projeto, procurando trabalhar com o aluno
o amor, o respeito, a dignidade, a amizade, a afetividade e a responsabilidade.
6.11.15. PROVÉRBIOS E PIADAS
Buscando a motivação dos alunos no aprendizado da Língua Inglesa optou-se por
despertar no aluno a atenção e o interesse utilizando-se dos provérbios e de piadas nas
línguas portuguesa e inglesa.
6.12.15. PROJETO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS: PREVENÇÃO EM
SAÚDE VOLTADA PARA A SEXUALIDADE, DDST/HIV/AIDS E GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA (PREVENÇÃO EM AÇÃO)
O projeto SPE – Saúde e Prevenção nas Escolas tem como objetivo principal a
promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, tendo como finalidade reduzir a
vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST),
à infecção pelo HIV, à aids e à gravidez não planejada por meio de desenvolvimento
articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde.
Os profissionais da Educação e da Saúde, com a colaboração de parcerias
profissionais, a partir de 2011, desenvolveu o Projeto SPE neste estabelecimento sob o
tema Prevenção em Saúde Voltada para a Sexualidade, DST/HIV/AIDS e Gravidez na
Adolescência e intitulado Prevenção em Ação. Inicialmente o público-alvo são os alunos
das turmas de 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio.
A legislação estadual ampara o trabalho relacionado à Sexualidade nas escolas,
relacionado à Sexualidade nas escolas, podendo-se citar:
- Lei 11.733 de 28 de maio de 1997: Art. 1º - Fica autorizado o Poder Executivo a
implantar campanhas sobre Educação Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos
de ensino estadual de 1° e 2º Graus, do Estado do Paraná.
- Lei 11.734 de 28 de maio de 1997: Art. 1º - Torna obrigatória a veiculação de programas
de informação e prevenção da AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, no
Estado do Paraná.
6.12. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), o Estatuto da
Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do colégio, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
Não possui caráter político partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não sendo
remunerado seus dirigentes e conselheiros. É composto por representantes da
comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados, presentes na
comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.
A sua estrutura e organização estão contidas no Estatuto próprio e no Regimento
Interno.
6.13. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento
de ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF do Colégio Estadual Alberto
de Carvalho é regida por estatuto próprio, conforme regimento escolar, trabalhando
paralelamente na melhoria de qualidade do Colégio.
6.14. Condições Físicas e Materiais
O Colégio possui 12 (doze) salas de aula e aproximadamente 1300 alunos, sendo
que no período da manhã funcionam 12 (doze) turmas do ensino regular, sala de apoio à
aprendizagem e o Celém, língua espanhola. No período da tarde, são 12 (doze) turmas
do ensino regular, sala de apoio à aprendizagem, sala de recursos, Celém, Línguas
Espanhola e Ucraniana. No período noturno são 03 (três) turmas do ensino fundamental,
04 (quatro) turmas do ensino médio por blocos de disciplinas, 01 (uma) turma do Curso
Técnico em segurança do Trabalho e 01 (uma) turma do Curso Técnico em Farmácia.
Quanto à capacidade de alunos em cada turma, atende os parâmetros
estabelecidos pela lei.
O pátio da recreação atende à clientela a que se destina, e já no que se refere ao
espaço destinado às aulas de Educação Física, as condições estão melhorando, devido à
cobertura de uma das quadras de esportes. O referido espaço é utilizado para a
realização de múltiplas atividades: qualidade de vida, reunião de pais, apresentações
culturais, artísticas, e aulas de Educação Física e demais atividades nos dias de chuva.
Em 2010, o Colégio conseguiu reformar a quadra não coberta, permitindo melhorar
ainda mais o espaço para a interação da prática esportiva realizada pelo aluno.
As salas de aulas possuem carteiras adequadas às atividades escolares, quanto à
ventilação, o Colégio desde o ano de 2006 passa por melhorias, onde foram substituídas
as janelas antigas e foram instalados ventiladores, de modo a melhorar a ventilação e
permitir ao aluno e professor um melhor ambiente de trabalho. A iluminação está boa. Foi
reformada com verbas da SEED (licitação), Fundo Rotativo e APMF.
Na questão da higiene, procura-se exigir zelo e capricho em todas as
dependências do Colégio e em parceria com a APMF a limpeza do pátio é integral.
Na medida do possível, a APMF com poucos recursos financeiros, investe na
atualização da biblioteca.
Quanto à cantina, o espaço físico razoavelmente favorável à realidade a qual
estamos inseridos, sendo também reformada e adaptada as normas prevista pela
Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.
O Colégio não possui sala de vídeo, mas tem 14 tv’s multimídia 29” a disposição de
todos os professores e alunos.
O laboratório de informática, construído com verba do PROEM, possui 38
computadores ligados em rede, sendo 20 adquiridos pelo programa Paraná Digital em
2007 e 18 computadores adquiridos pelo Paraná Digital-Proinfo, adquiridos em 2009/10.
O estabelecimento oferece como material de apoio para auxiliar no desempenho
das práticas pedagógicas, livros didáticos doados pelo MEC, bem como disponibiliza
computadores, televisores, vídeo cassetes, TV multimídia, retroprojetor, data-show,
aparelho de som, assinatura de revistas, assinaturas de jornais, material de expediente
que são adquiridos através da APMF e Fundo Rotativo.
A biblioteca conta com diversos volumes de obras literárias, servindo de
complemento para leitura, coleções para pesquisas escolares, periódicos com assinatura
de 22 revistas mensais, mapas históricos e geográficos. O acervo bibliográfico vem
melhorando a cada dia para atender às exigências de uma educação voltada para a
tecnologia da informação.
6.14. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O presente Projeto Político Pedagógico é um instrumento através do qual, de forma
dinâmica, coletiva e compromissada, será realimentado e atualizado anualmente, ou
sempre que se fizer necessário, por todas as pessoas envolvidas no processo escolar,
juntamente com o Conselho Escolar, objetivando oferecer cada vez mais qualidade de
ensino, procurando diminuir as repetências e evasões propiciando oportunidades que
desenvolvam a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados
para viverem bem na sociedade.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter a maior relevância, como meio
para e efetivação da aprendizagem, onde o produto desse processo é o resultado de todo
o esforço realizado na escola como um todo.
Analisando o contexto social no qual a escola está inserida, avaliar-se-ão as
condições físicas, materiais e pedagógicas, a gestão democrática, os trabalhadores em
educação e os estudantes. Isso poderá ocorrer bimestral/semestral e/ou anualmente, em
Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas, conversas esporádicas na hora do recreio,
utilizando-se dos resultados do SAEB, da Avaliação Institucional, do ENEM, Prova Brasil e
ainda de entrevistas e/ou questionários com os pais, para que possa cumprir plenamente
a sua tarefa educativa.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Mundo Jovem, fevereiro, 2005. Consed.
Revista Gestão em Rede, junho, 2005. Curitiba: Consed.
CURSOS TÉCNICOS
METODOLOGIA
Os conteúdos que compõem a referida disciplina serão trabalhados através de
aulas expositivas, com auxilio de recursos audiovisuais e amparados pelas referências
bibliográficas, integrando os alunos nas diversas discussões de maneira ativa e crítica e
proporcionando a estes a interação com o conhecimento, de maneira que a teoria, a
prática e a realidade estejam interligadas.
Os alunos serão orientados individualmente, conforme as suas necessidades e
também haverá trabalhos em grupos, debatendo os temas e apresentando-os em forma
de seminário.
Serão utilizados os seguintes recursos metodológicos:
- exposição oral e escrita dos conteúdos;
- material elaborado (apostila de algum tema) com base em diversos autores;
- revistas e jornais para textos complementares;
- dinâmicas de grupo envolvendo o processo das empresas e mesa redonda para debates
e análise das situações;
- estudos de caso – análise da situação (pontos fortes e fracos), sugestões (resolução e
fortalecimento das situações);
 utilização de recursos tecnológicos disponíveis, como:
 Tv pendrive – material em slides e vídeo sobre os temas estudados;
 Laboratório Informática – pesquisa para aprofundamento através de exemplos de
arranjos físicos nos diversos segmentos empresariais.
- palestras técnicas;
- visitas técnicas;
- documentação das visitas técnicas e palestras: cada aluno terá a responsabilidade de
registrar em pasta individual as visitas e palestras (portfólio).
AVALIAÇÃO
A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica,
permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
ensino aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência do Plano de Curso de acordo
com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, para a formação de um cidadão
crítico, emancipado e preparado para o mundo do trabalho.
A Avaliação tem por objetivo diagnosticar o aprendizado do aluno; possibilitar
intervenções pedagógicas; possibilitar a promoção do aluno; proporcionando ao educando
uma auto-avaliação de seu rendimento e aprendizagem; e, valorização do aprendizado do
aluno.
É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se
traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu
trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de
ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.
Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos
estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas
condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura
democrática dos membros da escola.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio
para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o
esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos
escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da
escola como um todo.
A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as
datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.
Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar
decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do
rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o
currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados
serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:
serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a
disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os
outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em
diferentes experiências de aprendizagem.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,
tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,
experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo, entre a direção, docentes e
equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo
ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,
à capacidade de síntese e resolução de problemas.
A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,
constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao
professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças
necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula
zero) composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva
disciplina e será considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0
(seis vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada
disciplina.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada
a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
PLANO DE CURSO
TÉCNICO EM FARMÁCIA
FORMA SUBSEQÜENTE
I – JUSTIFICATIVA
A estruturação Curricular do Curso Técnico em Farmácia na forma subsequente
visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O
plano ora apresentado teve como eixo orientador a formação técnica construída sobre os
conhecimentos científicos e sociais obtidos no nível médio. Atentou-se também para o
fato de que parcela da população que demanda a modalidade subsequente pode estar já
algum tempo afastada da escola. Assim, foram introduzidas disciplinas que retornam
parcialmente as ciências que são a base das tecnologias e técnicas da formação em
questão.
Buscou-se garantir na proposta a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes
curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e
tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas
que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o jovem se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura, transformando o contexto sócio-sanitário
brasileiro garantindo assistência de saúde com qualidade para todos.
Atualmente o setor farmacêutico vem sofrendo mudanças determinadas pelo
desenvolvimento de um grande número de novos produtos, evidenciando os
medicamentos genéricos e correlatos, bem como o aumento significativo de novos
estabelecimentos do ramo, a disseminação de drogarias e de farmácias, estas inclusive
em hospitais.
O Curso Técnico em Farmácia enfatiza o resgate da formação humana onde o
aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da
realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa,
voltado para atender as necessidades da realidade social.
II – OBJETIVOS:
a)
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de
sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade
em que vivem;
b)
Capacitar e habilitar os profissionais que estejam desempenhando
atividades de Farmácia ou que queiram ingressar nesta área, de modo que sejam
capazes de acompanhar os avanços da área;
c)
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de
Farmácia com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
d)
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação
dos recursos e do equilíbrio ambiental desenvolvendo consciência crítica no exercício da
profissão.
III – DADOS GERAIS DO CURSO:
Habilitação Profissional: Técnico em Farmácia
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio
Profissional Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) manhã, tarde ou noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) e máximo 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos
no ato da matrícula.
Modalidade de Oferta: Presencial
IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO:
O Técnico em Farmácia domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Realiza operações farmacotécnicas,
identificando e classificando os diferentes tipos de produtos e de formas farmacêuticas,
sua composição e técnica de preparação. Auxilia na manipulação das diversas formas
farmacêuticas alopáticas, fitoterápicas e homeopáticas, assim como de cosméticos, sob a
supervisão do farmacêutico. Executa as rotinas de compra, armazenamento e
dispensação de produtos, além do controle e manutenção do estoque de produtos e
matérias-primas farmacêuticas. Atende as prescrições médicas dos medicamentos e
identifica as diversas vias de administração. Utiliza técnicas de atendimento ao cliente,
orientando-o sobre o uso correto e a conservação dos medicamentos.
V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo as ementas:
1. BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: O estudo das bases biológicas aplicadas à saúde e a reação do organismo nos
processos patológicos e tóxicos.
CONTEÚDOS:
- Identificação das estruturas anatômicas do corpo humano;
- Fisiologia aplicada à farmácia;
- A dinâmica do processo infeccioso;
- Patógenos e o sistema imune;
- Sistema imunológico;
- Conceitos de imunidade inata e adquirida;
- As principais reações sorológicas na rotina de imunologia clínica;
- Noções de toxicocinética e toxicodinâmica;
- Agentes intoxicantes;
- Contato com metais pesados;
- Agentes químicos e a saúde;
- Interações medicamentosas x reações adversas x efeitos tóxicos no organismo;
- Intoxicação por barbitúricos, digitálicos, opióides, benzodiazepínicos, anfetaminas,
antiinflamatórios não esteroidais, plantas tóxicas e novas drogas, alterações induzidas por
fármacos.
BIBLIOGRAFIA
AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da Biologia Moderna. São
Paulo: moderna, 1999.
CAVALCANTE, Fernanda Pantaleão B. Atlas de Anatomia Humana e Radiológicas. 1ª ed.
São Paulo: Ed.Escolar ltda, 2005.
CIMERMAN, Benjamin/ Sergio. Parasitologia Humana seus Fundamentos Gerais.
CRESPO, Xavier. Atlas de Anatomia e Saúde. Edição Original, Curitiba: Bolsa Nacional do
Livro.
GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1971.
GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de Anatomia para Enfermagem. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p.Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São
Paulo: Editora Parma ed. KAWAMOTO, E.E. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo:
EPU, 1988.VON BRANDIS, H.J. Anatomia e Fisiologia para Profissionais da Equipe de
Saúde. São Paulo: EPU, 1977.SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de
WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000.
GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan,
1999.Anatomia e Fisiologia Humana. Curitiba: ETECLA, 1983
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: programa completo.10ª
Ed. São Paulo: àtica,1999
MORAES, Gulart, Parasitologia e Micologia. 2ª edição: Cultura Médica
NEVES,David Pereira. Parasitologia Humana - 1 vol, Editora: Melhoramentos
PESSOA B . Samuel. Pessoa Parasitologia Médica. 10ª edição, 1978, Guanabara.
PESSOA B. Samuel. Parasitologia Médica - 1 vol. Editora Guanabara
REY, Luis. Parasitologia. Rio de Janeiro, Guanabara, 1973
ZOPPAS Barbara de Antoni. Parasitologia Prática. 3ª edição
2. BASES DA QUÍMICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: O estudo das bases da química aplicado aos princípios relacionados à
farmácia.
CONTEÚDOS:
- O átomo de carbono e a química orgânica;
- Características principais dos elementos químicos;
- Nomenclatura dos elementos;
- Estudo dos elementos não-metálicos, semimetálicos, hidrogenados, halogenados e
demais famílias: constantes físicas, estado natural, obtenção, propriedades químicas e
físicas.
- Aplicação e principais compostos.
- Funções químicas;
- Normas de segurança em laboratório;
- Materiais e equipamentos de laboratório;
- Periculosidade de reagentes;
- Principais funções orgânicas;
- Nomenclatura, propriedades físico-químicas e reacionais;
- Nomenclatura de compostos orgânicos;
- Conceitos de análise conformacional e de estereoquímica em compostos orgânicos;
- Estrutura, reatividade, cinética e termodinâmica de compostos orgânicos;
- Aplicações na Indústria.
BIBLIOGRAFIA
ALLINGER, Nor man, CAVA, Michael P. & at all. Quí mica Orgânica.
Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.
CLYNE, T.W.; HULL, D. An Introduction to Composite Materials. Cambridge University
Press; 2nd edition (January 15, 1996).
COVRE, Geraldo J. Química O Homem e a Natureza v. 3. Ed. FTD. São Paulo: . Ed. FTD,
2000.
RIOS,
E.G.;
Química
inorgânica.
Barcelona,
Editorial
Reverte:
RUSSELL, J. B. Química Geral, v.. 1 e 2, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
1978.
SILVERSTEIN, R.M.; BASSLER, G. C.; MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de
compostos orgânicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979.
SPERLING, L.H. Introduction to Physical Polymer Science, Wiley, 2001. York, 1993.
SYKES, P.. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. Englewood Cliffs, NJ:
Prentice Hall, 1986.
TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. V. unico. São Paulo :Ed. Moderna.
1996.
3. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: A saúde e a segurança do trabalho relacionados ao processamento de artigos
médico-hospitalares e ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.
CONTEÚDOS:
- Biossegurança;
- Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR2);
- Riscos e doenças ocupacionais em saúde;
- As relações entre microbiologia, imunologia e a prática laboratorial e a aplicação dos
EPIs e EPCs;
- Exposição acidental com material biológico; técnicas de limpeza e desinfecção terminal
e concorrente;
- Organização, estrutura e funcionamento da central de material e esterilização;
- Classificação das áreas e artigos médico-hospitalares;
- Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes
serviços de saúde;
- Gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde;
- Comissão e serviços de controle de infecção nos serviços de saúde;
- Conceitos de assepsia, anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização;
- Gerenciamento do descarte de resíduos, fluídos, agentes biológicos, físicos, químicos e
radioativos. Terminologia científica da área;
- Saúde e Segurança no Trabalho;
- Formas de prevenção de acidentes do trabalho;
- Fatores de risco – classificação;
- EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente;
- Epidemiologia da morbidade do trabalho;
- Inspeção de segurança;
- Causas dos acidentes do trabalho;
- CIPA – organização, funcionamento, legislação;
- Manutenção preventiva de materiais e equipamentos;
- Prevenção e combate ao fogo: triângulo do fogo, classes de incêndio, agentes,
extintores,procedimentos de combate ao fogo e condutas gerais em situação de sinistro;
- Técnicas de: prevenção de acidentes, manutenção preventiva de equipamentos,
prevenção e combate ao fogo.
- Códigos e símbolos específicos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ATLAS DO CORPO HUMANO , Jaraguá do Sul: Editora Avenida, 2005, 33 páginas
BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças Profissionais ou do trabalho, 39ª série. São Paulo:
Editora SENAC São Paulo, 1996, 71 páginas.
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.
Orientações gerais para central de esterilização. Brasília, 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Dep. Ass.E promoçaõ
de saúde. Coordenação de controle e infecção hospitalar. Processamento de artigos e
superfícies em estabelecimentos de saúde. 2ed. Brasília, 1994.
CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. 8ª Edição, Porto Alegre: Artmed,
2002, 880 páginas
CATALOGO: Saúde é vital. Alimentos Para curar e premevir doenças.
CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos Básicos para O Cuidar - Um desafio para
a qualidade de Assistência, São Paulo: Editora Atheneu, 2000, 154 páginas
GUIMARÃES JÚNIOR, Jayro. Biossegurança e controle de infecção cruzada. 2001.
Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,
2001, 86 páginas
Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,
2001, 86 páginas
PINHEIRO, Isabelle. Meio Ambiente, Estresse, Sedentarismo, Nutrição (diabetes)
Ergonomia. Rio de Janeiro: Editora Biologia e Saúde, 2003, 55 páginas
TEIXEIRA, P.; VALLE,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 1996.
4. DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOS
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Maior controle sanitário na aquisição, armazenamento, conservação e
dispensação de produtos industrializados em drogarias.
CONTEÚDOS:
- Conceitos gerais de farmacologia: droga, medicamento e remédio; cosmético e
cosmetologia; correlatos; alopatia e homeopatia; nome genérico, nome comercial e nome
químico dos medicamentos; farmacocinética e farmacodinâmica;
- Cálculos em farmacologia;
- Grupos farmacológicos: medicamentos que agem sobre os diversos sistemas do
organismo, e outros como antibióticos, antifúngicos, antivirais, sulfonamidas,
antineoplásicos, medicamentos que interferem no metabolismo de nutrição;
- Conceito e classificação de fórmula e fórmula farmacêutica;
- Medicamentos de ação prolongada;
- Conceito de dose máxima, mínima, terapêutica e letal;
- Noções de cosmética;
- Noções de fitoterapia: plantas medicinais mais representativas, suas partes,
composição, substâncias ativas e ação no organismo;
- Noções de Tecnologia Farmacêutica;
- Noções de legislação sanitária, conhecimento do código sanitário vigente e suas
determinações;
- Boas práticas de dispensação de medicamentos;
- Normas para dispensação de produtos sujeitos a controle especial pela Vigilância
Sanitária;
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de Medicamentos: Revisando uma
prática de enfermagem, 9ª edição. São Caetano do Sul, SP: Difução Enfermagem, 2003,
267 páginas.
GOMES, Ivan Lourenço, Terapia Intravenenosa, Rio de Janeiro: Editora LAB, 227 páginas
Guia Ilustrado de Enfermagem – Cuidados básicos para o tratamento de pessoas doentes
no lar, Editora: Nova Cultural, 96 páginas
LOMBA, Marcos, Resgate Saúde: Acidentes Causados por Seres Vivos – Tratamento e
Prevenção Volume 2, Olinda-PE: Grupo Universo, 2007, 100 páginas
5. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALAR
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: A manipulação e dispensação de medicamentos em farmácia comercial,
homeopata ou hospitalar.
CONTEÚDOS:
- Conceitos, histórico e noções básicas (genéricos, similares e éticos);
- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;
- Aula teórico-prática de lavagem de mãos e agentes antisépticos;
- Aplicação de injetáveis;
- Gerenciamento de resíduos em farmácias;
- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF);
- Introdução à farmacocinética;
- Boas práticas em manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões, cremes, géis e
loções;
- Introdução à farmácia hospitalar;
- Administração hospitalar;
- Gestão de estoque;
- Farmacotécnica e POPs da farmácia hospitalar;
- Sistema de distribuição de medicamentos;
- Infecção hospitalar e CCIH;
- Histórico, conceito, objetivo, estrutura e organização hospitalar;
- Padronização de materiais médico-hospitalares;
- Cálculo de fracionamentos e diluições: nutrição parenteral;
- Antimicrobianos;
- Informatização;
- Fundamentos da homeopatia: filosofia, nomenclaturas utilizadas, métodos de obtenção,
escala centesimal e decimal de dinamização;
- Medicamentos homeopáticos;
- Insumos e farmacopéias;
- Formas farmacêuticas básicas e derivadas de uso interno e externo, dinamizações,
diáteses, biotipologia, agravação medicamentosa, legislação específica, fitoterápicos,
veículos, receituário homeopático.
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, C.N. de. Ciências Farmacêuticas – Dicionário de Termos
Farmacêuticos, 1º ed. Editora Guanabara, 2009.
AMARAL, M da P. h do; VILELA, M.A.P: Controle de Qualidade na Farmácia de
Manipulação.3ª ed. Editora Omega, 2008.
ANSEL,H.C; STOKLOSA, M.J. Cálculos Farmacêuticos.1ª ed. Editora Artemed, 2008.
CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. 2ªed.
Editora Pharmabooks, 2008.
Eric, S. Gil; Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. 3ª ed. Editora
UNIDERP,2010.
FERREIRA, Guia Prático da Farmácia Magistral. 3ª ed. Editora Pharmabooks, 2008.
FONTES, Olney Leite. Farmácia Homeopática – Teoria e Prática – 3ª ed. Editora Manole,
2009.
GOMES, M.J.V. Ciências Farmacêuticas: Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ªed.
Editora Atheneu, 2001.
THOMPSON, J. E. A Prática Farmacêutica de Manipulação de Medicamentos. 1ª ed.
Editora Artemed, 2006.
6. FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA APLICADA
Carga horária total: 320 h/a – 267 h
EMENTA: A interpretação correta das requisições médicas e de outros profissionais,
assim como siglas, abreviações e a sinonímia utilizada na farmácia seja hospitalar ou
comercial a fim de evitar erros ou danos a saúde do cliente/comunidade.
CONTEÚDOS:
- Conceitos, históricos, e noções básicas (genéricos, basificados, similares e éticos);
- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;
- Lavagem de mãos, agentes anti-sépticos;
- Aplicação de injetáveis e controle;
- Gerenciamento de resíduos nas farmácias;
- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF)
- Introdução à farmacocinética;
- Boas práticas em manipulação (manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões,
cremes, géis e loções).
- Fatores que modificam a ação de drogas,
- Fundamentos de farmacocinética,
- Conceitos e modelos farmacocinéticos,
- Biodisponibilidade/bioequivalência,
- Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação,
- Mecanismos gerais de ação das drogas, drogas que modificam a atividade do Sistema
Nervoso Autônomo,
- Drogas que atuam na junção neuromuscular,
- Gangliomiméticos,
- Drogas que modificam a atividade do sistema nervoso central,
- Anticonvulsivantes,
- Hipnóticos,anestésicos gerais, anestésicos opióides, estimulantes e anorexígenos.
- Psicotrópicos, anestésicos locais, autacóides,
- Antiinflamatórios e drogas utilizadas no tratamento de gota e artrite,
- Diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores da Enzima conversora de
Angiotensina,
- Anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da motilidade gastrointestinal.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, E.M. Rocha. Fundamentos da Farmacologia e suas aplicações à terapêutica. Rio
de janeiro: Ed. Guanabara Koogan,1977.
7. FARMACOTÉCNICA
Carga horária total: 320 h/a – 267 h
EMENTA: As práticas de manipulação, as operações unitárias e o controle de qualidade
aplicados à produção de diversos medicamentos.
CONTEÚDOS:

Histórico da farmacotécnica;

Farmácia magistral;

Operações farmacêuticas;

Incompatibilidade de medicamentos e formas farmacêuticas;

Composição geral de um medicamento;

Farmacógeno, veículo, corante, flavorizante, edulcorante, conservante e
antioxidante;

Acondicionamento, embalagem e identificação dos medicamentos;

Aviamento de receitas: tipos, cálculos, e orientação ao paciente fracionamento de
embalagens comerciais;

Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica: pós e granulados,
comprimidos e drágeas, pastilhas, pellets e outras formas farmacêuticas sólidas;

Correções organolépticas (corretivos de sabor e aroma);

Estabilidade de medicamentos;

Supositórios e óvulos;

Desenvolvimento e produção de novas formas farmacêuticas: nanocápsulas,
lipossomas, etc;

Injetáveis,

Operações farmacêuticas.
BIBLIOGRAFIA
ALIAGA, J.L.V. Monografias farmacêuticas. Colégio oficial de farmacêuticos de la
provincia de Alicante. Espanha: 2001.
ANSEL, Howard C. Farmacotecnica : formas farmacêuticas & sistemas de liberação de
fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000.
BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira. Formulário médico-farmacêutico. 2. ed. São
Paulo: Tecnopress, 2003.
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 3. ed. São Paulo: Andrei,
1976.
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 4. ed. São Paulo: Ateneu,
1988.
FERREIRA, Anderson O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora, 2002.
GEENARO, Alfonso R. et all. Farmácia: remington vol I e II. 18. ed. Buenos Aires:
Panamericana, 1992.
MIGUEL, Marilis Dallarmi. Desenvolvimento de fitoterápicos. São Paulo: Robe, 1999.
PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui
Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.1 e 2.
PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui
Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.3.
8. FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Organização histórica da farmácia e dos serviços de saúde.
CONTEÚDOS:

História da farmácia: desenvolvimento no mundo e no Brasil;

Organização dos Serviços de saúde: instituições, finalidades, níveis de
complexidade e fluxograma;

A farmácia dentro das unidades de saúde;

Sistema de informação e registro em saúde;

Vigilância à saúde;

Negociação para o trabalho em equipe na área de saúde;

Políticas de saúde pública;

Protocolos dos programas institucionais de promoção à saúde e da qualidade de
vida.

Tipos de organizações: formais e informais;

Estrutura e processos organizacionais;

O contato com o público e as relações interpessoais;

Lei do exercício profissional;

Legislação trabalhista e previdenciária;

Procedimentos legais nos acidentes de trabalho;

Direitos do paciente;


Áreas de atuação do técnico em farmácia;
Entidades de classe;
BIBLIOGRAFIA
BERNARD, J. Bioética. São Paulo: Atica, 1998. 110p.
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira básica: Atlas. São Paulo,
1995.
CARLINI, E.L.. Medicamentos, Drogas e Saúde. 1 ed. São Paulo: Hucitec, 1995. 256p.
CHIAVENATTO, I. A administração, teoria, processo e prática, 1989.
FORTES, P.A.C. Ética e saúde: questões deontológicas e legais. São Paulo: EPU, 1998.
119p.
HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea. Mc Graw Hill: São Paulo, 1999.
KOONTZ, O’DONNELL, WEIHRICH. Administração – fundamentos da teoria e da ciência.
15a ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
MONTANA, P. J., CHARNOV, B. H. Administração. Saraiva: São Paulo, 2001.
SILVA, J. S. Administração por objetivos, uma abordagem prática. Atlas: São Paulo, 1979.
VIANA, J. J. Administração de materiais – um enfoque prático. Atlas: São Paulo, 2000
11. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; perspectiva histórica das transformações
do mundo do trabalho; o trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego,
desemprego e sub emprego; o processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do
trabalho; o impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5 ed . Petrópolis :Editora Vozes Ltda, 1980.
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade
de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997.
MALTA, D. A. M. P.; LINS H. C.; OLIVEIRA JÚNIOR O. B.; AMARAL A. L. C.
WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2002.
12. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA
Carga horária total: 160 h/a – 133 h
EMENTA: O estudo e identificação dos principais organismos associados à infecções
humanas.
CONTEÚDOS:
- Noções em virologia;
- Propriedade e classificação dos vírus;
- Doenças causadas por vírus;
- Classificação dos fungos e bactérias;
- Doenças causadas por fungos e bactérias;
- Parasitologia básica;
- Doenças causadas por parasitas;
- Técnicas de esterilização dos materias de laboratório;
- Esterilização química e física, desinfecção, assepsia e anti-sepsia, liofilízação e
pasteurização;
- Desinfetantes e métodos de esterilização;
- Métodos utilizados para o controle de qualidade nos exames: soroaglutinação,
hemaglutinação,
neutralização,
precipitação,
imunofluorescência
e
ensaios
imunoenzimáticos, técnicas e métodos de diagnóstico.
BIBLIOGRAFIA
BIER Otto. Microbiologia e Imunologia. Editora Melhoramentos
OTTO, G. Bier. Imunologia Básica e Aplicada. Guanabara, 1997
FERRI Rubens Guimarães: e outros. Imunologia - 1 vol. Editora: Melhoramentos
OTTO, G. Bier. Microbiologia e Imunologia. 24ª edição, São Paulo, 1985.
FERREIRA A Jacinto. Estudos de Microbiologia Geral e de Imunologia. Fundação
Calouste Gulbenkian.
DAVIS, Bernard D. Microbiologia – Imunologia. Editora: Edart, 1973
13. ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: A rotina e organização da farmácia clínica e hospitalar, bem como o
planejamento e o controle dos estoques dos medicamentos.
CONTEÚDOS:
- Farmácia hospitalar e clínica;
- Setores da farmácia hospitalar e suas respectivas competências;
- Aquisição, recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos e correlatos;
- Organização da farmácia hospitalar e clínica;
- Planejamento e controle de estoques;
- Sistemas de distribuição de medicamentos;
- Farmacovigilância;
- Critérios utilizados na seleção de medicamentos e correlatos;
- Seleção e padronização de medicamentos correlatos;
- Identificação de medicamentos;
- Cálculos de diluição;
- Técnica de preparo e boas práticas de manipulação;
- Interpretação de prescrições médicas;
- Materiais médicos.
BIBLIOGRAFIA
Farmacopéia Brasileira. 4a Ed. São Paulo. Ed. Atheneu. 1984.
Carvajal, A. Farmacoepidemiologia. Universidad de Valladolid. Valladolid/Espanha. 1993,
162p.
CASTRO,L.L.C. Farmacoepidemiologia. Evolução e perspectivas. Ciência & Saúde
Coletiva.1999,4 :405-410.
CAVALLINI, MÍRIAM ELIAS & BISSON, MARCELO POLACOW. Farmácia hospitalar: um
enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília:
Conselho Federal de Farmácia, 1997.
DAVIES, D. M. Textbook of adverse drug reactions. 3rd. ed. Oxford University Press. New
York. 1995.
DUKES, M. N. G. Drug utilization studies - methods and Uses WHO. Regional Publications
European. Copenhagem/Denmark nº45, 1993.
GOMES, MARIA J. V. de M. e REIS, ADRIANO M. M. Ciências farmacêuticas – uma
abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001.
Goodman & Gilman's. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th Edition, 2001.
Katzung, Bertram Basic and Clinical Pharmacology, 8th edition, 2000.
United States Pharmacopeia. United States Pharmacopeia (USP# 24 NF 19). USP. 24-19.
MAIA NETO, J. F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX,
2005.
MillerJ.M., ed .The international pharmacopoeia: tests, methods and general requirements
quality specifications for pharmaceutical substances, excipients and dosa vol. 4.3a Ed.
WHO.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia básico para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994.
17. PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE
Carga horária total: 80h/a – 67 h
EMENTA: Os aspectos psicológicos no ambiente de trabalho e nas relações humanas.
CONTEÚDOS:
- Noções gerais sobre psicologia;
- Princípios de psicologia nas relações humanas;
- Equipe interdisciplinar;
- Fatores que geram estresse e depressão;
- Aspectos psicológicos envolvidos nas enfermidades orgânicas;
- Paciente hospitalizado e sua família;
- Paciente psiquiátrico;
- Paciente terminal;
- A doença e a angústia;
- O nascer e morrer.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, N. C. & DELGADO, P. G. G. D. (1997). Volta à Cidadania. Políticas Públicas
para Crianças e Adolescentes. RJ: Instituto Franco Basaglia.
AMARANTE, P. (2008). Loucos pela diversidade: da diversidade da loucura à identidade
da cultura. Relatório Final. Rio de Janeiro: LEPS/ Fiocruz.
AMARANTE, P. Saúde mental, formação e critica. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2008.
BOTEGA, N. J. & DALGALARRONDO, P. (1993). Saúde mental no Hospital Geral:
Espaço Psíquico. SP: Hucitec.
CAMPOS, J. Q. (1993). Política e sistemas de saúde. São Paulo: Ed JOTAGE.
COHEN, C; FERRAZ, F. C. & SEGRE, M. (Orgs.). (2006). Saúde mental, crime e justiça.
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b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI
Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000
Fone 0(42) 3421 2200
Fax (42) 34212202
Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]
PARECER Nº
38
ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho
NRE: Irati
ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório
Irati, 26 de outubro de 2010.
MUNICÍPIO: Prudentópolis
O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio
Obrigatório do Curso Técnico em Farmácia, do município de Prudentópolis, pertencente
ao NRE de Irati.
É o parecer.
Ana Roseli Valenga
Equipe de Ensino
Profissional
Josiane Maria Teixeira Pianaro
Coordenadora da Educação
Ernani Horst
Chefe do NRE de Irati
/jmtp
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Nome do estabelecimento:
Colégio Estadual Alberto de Carvalho
Entidade mantenedora:
SEED – Secretaria de Estado da Educação
Endereço (rua, n°., bairro):
Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215
Município:
Prudentópolis
NRE:
Irati
2. Identificação do curso:

Habilitação: Técnico em Farmácia

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Carga horária total:

Do curso: 1600 horas

Do estágio: 100 horas
3. Coordenação de Estágio:

Nome do professor (es):
Maria da Conceição Marcondes Diniz

Ano letivo:
2010
4. JUSTIFICATIVA
De acordo com a deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro
“toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos cursos de educação profissional
técnica de nível médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela instituição
de ensino como ato educativo”.
O Estágio Curricular Supervisionado em Técnico em Farmácia é um procedimento
didático-pedagógico que deve oferecer-lhe condições que permitam colocá-lo frente a
frente com aspectos práticos de sua futura profissão. É um momento de confronto, quando
você se vê diante de circunstâncias reais exigidas para sua formação profissional e, ao
mesmo tempo, uma ocasião para que você conheça de perto, pelo menos em parte, a
realidade profissional escolhida, observando detalhes ou fatos relevantes que o ensino
formal não consegue demonstrar.
O objetivo do Estágio Curricular é articular a formação ministrada no curso com a
prática profissional, de modo a qualificá-lo para o desempenho competente e ético das
tarefas específicas de sua profissão.
O Estágio Curricular é uma exigência legal que completa a formação do Técnico
em Farmácia. Por essa razão, é competência e responsabilidade da instituição de ensino,
a supervisão do Estágio Curricular. Sendo assim, é a instituição de ensino que planeja,
estabelece os objetivos a serem alcançados, os procedimentos metodológicos de sua
execução e os mecanismos de acompanhamento e avaliação correspondentes.
O Estágio Curricular pode ser realizado, em farmácias privadas, farmácias
hospitalares (públicas ou privadas) ou farmácias públicas (estaduais ou municipais)
devidamente credenciadas pela instituição de ensino.
5. OBJETIVO DO ESTAGIÁRIO
I - proporcionar o crescimento profissional de seus alunos através da aprendizagem e
técnicas pela prática, participação no grupo profissional e desenvolvimento de uma
consciência de responsabilidade e relacionamento humano;
II - provocar a formação de atitudes e hábitos profissionais completando a parte de estudo
teórico e desenvolvendo sua efetiva participação no desenvolvimento de projetos afetos à
unidade organizacional em que estuda.
O estágio é uma oportunidade para os futuros profissionais colocarem em prática o
conteúdo que aprendem em sala de aula. É por meio do estágio que os estudantes tem
oportunidade de crescimento, como atitude, iniciativa, proatividade, liderança e trabalho
em equipe, atualmente bastante valorizadas pelo mundo de trabalho.
6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Prefeitura Municipal, Unidades Básicas de Saúde do Município (postos de saúde),
Farmácias, entre outros.
7. Distribuição de carga horária (por semestre, período).
Carga horária:
50 h no terceiro semestre
50 h no quarto semestre
Total 100 h
8. ATIVIDADES DO ESTAGIO
Área hospitalar:
8.1. Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e controle de
medicamentos e correlatos junto com farmacêutico.
8.2. Desenvolvimento e/ou manipulação de fórmulas magistrais e/ou oficinais com a
orientação do farmacêutico responsável.
8.3.
Produção
de
medicamentos
e
correlatos;
8.4. Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com
profissionais de outros serviços supervisionado pelo farmacêutico.
8.5. Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros e culturais do
hospital;
Estágio em dispensação:
8.6. Abrangerá os conhecimentos sobre legislação, administração comercial farmacêutica,
relações sociais, dispensação de medicamentos, estudos complementares sobre
medicamentos e socorros de urgência.
8.7. Proporcionar ao estudante técnico em farmácia a vivência das rotinas desenvolvidas
no ambiente da farmácia de dispensação, buscando a aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos durante o curso.
8.8. Legislação no âmbito da farmácia –(Código de ética , Código de defesa do
consumidor -Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98 e RDC
n°27 - 03/07; RDC n° 328 –22/07/99; RDC nº 44/09, entre outras).
8.9. Realização de atividades no setor de estoque e recepção de medicamentos e/ou
correlatos (seringas, absorventes pós-parto e produtos de higiene pessoal.), bem como na
organização dos mesmos nas prateleiras/gôndolas.
8.10. Aferição de pressão arterial e aplicação de injetáveis, com supervisão do
farmacêutico.
8.11. Dispensação de medicamentos conforme prescrição e de venda livre, respeitando o
Código de Ética.
8.12. Apresentar Relatório de Conclusão de Estágio e desenvolver Procedimento
Operacional Padronizado para farmácia de dispensação.
8.13. O aluno deverá desenvolver as atividades de estágio conforme roteiro préestabelecido.
8.14. O estagiário, após conhecer os funcionários e as suas respectivas funções, iniciará
as atividades no setor de estoque/recepção de medicamentos e/ou correlatos.
8.15. Participar das atividades nos diversos setores da Farmácia.
8.16. Apresentar-se obrigatoriamente de jaleco (limpo) e crachá de identificação do
colégio e a identificação do aluno.
9. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
9.1. Elaborar ou designar responsável pelo cronograma de orientação de estágio
supervisionado.
9.2. Esclarecer e orientar os discentes, ou designar responsável, quanto às condições de
indicação de estágio e calendário a ser seguido;
9.3. Zelar pelo cumprimento das normas decidindo em casos em que o regulamento seja
omisso.
9.4. Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento da escola e
legislação vigente;
9.5. Acompanhar o desenvolvimento do estágio;
9.6. Expedir ofícios e outros documentos necessários para inserção do aluno nos
estágios.
10. ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO
O professor orientador deve organizar, coordenar e supervisionar as atividades de
Estágio Supervisionado, divulgando aos seus orientandos e estando presente na escola.
Os horários a ele atribuídos para esta atividades:
10.1 estabelecer convênios e/ou acordos com entidades sociais, serviços públicos e/ou
particulares, empresas para oficializar a abertura de campos de estágio;
10.2 manter entendimento e entrosamento com entidades sociais, serviços públicos e/ou
particulares, empresas que tenham condições de oferecer campo prático de estágio;
10.3 encaminhar alunos-estagiários para os respectivos campos de estágio oficialmente
conveniados;
10.4 acompanhar sistematicamente a atuação técnica desenvolvida pelos alunos, nas
instituições-campos de estágio;
10.5 manter e intensificar o sistema de comunicação entre aluno supervisão de ensino;
10.6 promover cursos, palestras e outras atividades de caráter educativo, julgadas
oportunas ao desenvolvimento profissional de alunos e técnicos;
10.7 determinar e aplicar os critérios de avaliação e aprovação dos alunos, nas diversas
etapas de estágio.
10.8 também deve divulgar aos alunos o calendário a ser seguido.
11. ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
11.1
Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;
11.2
Orientar as atividades do estagiário;
11.3
Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;
11.4
Orientar e acompanhar a execução do plano;
11.5
Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;
11.6
Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (anexo 1)
11.7
Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
11.8
Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.
11.9
Firmar termo de com a mantenedora e o termo de compromisso de estágio
com a Instituição de Ensino e o aluno.
12. ATRIBUIÇOES DO ESTAGIARIO
Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que todos os alunos podem ser estagiários,
desde que estejam regularmente matriculados e cursos vinculados à estrutura do ensino
público, de educação profissional, aceitos por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos
da administração pública e instituições de ensino, para o desenvolvimento de atividades
relacionadas à sua área de formação. Lembre-se: estágio não é emprego.
Sendo assim, não há qualquer encargo trabalhista na contratação de estagiário,
pois o estágio de estudantes não se confunde, e não deve se confundir, com emprego,
quer de caráter temporário, quer de duração indeterminada. São figuras totalmente
distintas. O estágio não é, portanto, emprego. Logo, não cria vínculo empregatício entre
as partes, e é regulamentado por legislação específica, diferenciada da que regulamenta
as relações de emprego.
Por não ser empregado, o estagiário não é cadastrado no PIS/ PASEP; não faz jus
ao aviso prévio em caso de rescisão contratual; não tem direito a férias nem a 13º salário.
Ao estagiário, também, não se aplicam as obrigações relativas a contrato de experiência,
contribuição sindical e verbas rescisórias
De acordo com o Regulamento Geral do Estágio Supervisionado, as atribuições do
estagiário são:
12.1 Manter, em relação às pessoas da empresa objeto do estágio, atitudes de constantes
respeito e co-participação, de forma que as decisões tomadas considerem sempre seus
pontos de vistas e suas necessidades em relação ao trabalho;
12.2 Comparecer assiduamente e pontualmente às supervisões apresentando as
atividades desenvolvidas no período correspondente;
12.3 Recusar a participação em atividades fora do âmbito escolar sem supervisão sob a
pena de prática ilegal do exercício da profissão;
12.4 Cumprir o Regulamento do Estágio.
12.5 O estudante estagiário, desde a celebração do termo de compromisso até o seu
término, é o único responsável pelas suas atitudes pessoais ou danos materiais que
causar na Empresa/ Instituição concedente de estágio.
12.6 Ter pleno conhecimento do regulamento do Estágio e dos prazos estabelecidos;
12.7 Estar ciente de que caso fique comprovado qualquer irregularidade, fraude ou
falsificação, estará automaticamente reprovado na disciplina, tendo ainda seu estágio
cancelado;
12.8 Elaborar de acordo com orientação do professor supervisor e cumprir
individualmente o programa do seu estágio;
12.9 cumprir os prazos previstos para entrega dos relatórios, parcial e final, bem como se
submeter a avaliações determinadas pelo coordenador de estágio.
12.10 Verificar junto ao Coordenador de Estágio os locais de estágios conveniados e a
disposição das vagas para execução das atividades;
12.11 Desempenhar as atividades de estágio com dedicação, ética e responsabilidade;
12.12 Zelar pela conservação e economia dos produtos e matéria-prima que lhe forem
confiados para desempenho das atividades de estágios;
12.13 Usar uniformes padronizados pelo curso e designados para as respectivas tarefas
de estágios;
12.14 Conduzir-se com postura ética e social de modo a não comprometer sua pessoa
como futuro profissional, seu Curso, sua escola;
12.15 Manter sigilo quanto às informações a que tiver acesso;
12.16 O aluno que não cumprir os requisitos estará automaticamente reprovado.
13. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
1. O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela própria
empresa;
2. A Escola acompanhará o estagiário mediante:
 Acompanhamento do professor Coordenador de Estágio e Direção do
Estabelecimento;
 Contatos telefônicos;
 Preenchimento de Fichas de Acompanhamento;
14. DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado é feita pelo coordenador de
estágio, através do acompanhamento periódico e dos relatórios apresentados.
O aluno elaborará o relatório do estágio realizado e apresentará ao professor
coordenador de estágio do curso Técnico em Farmácia.
Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota
numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)
nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas
referentes às duas avaliações.
A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.
A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.
Caso obtenha nota menor que 6,0 (seis pontos) em qualquer uma das avaliações,
o estágio será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar, sob a
orientação do coordenador de estágio, outro estágio, desde que se tenha tempo hábil
para a realização do mesmo. Caso não seja possível a realização do estágio em tempo
hábil o aluno será considerado reprovado.
15. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas
ao Curso Técnico em Farmácia.
 Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios,
Universidades, entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou
melhorar as técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica;
além do conhecimento sócio-econômico da região, complementando o
conhecimento técnico e tecnológico de alunos e professores.
 Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e
práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas
com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo,
recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se
oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para
aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou



aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.
Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como
objetivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer
pontos de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um
problema.
Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da
área de Farmácia, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições
públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado.
Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as
conclusões em plenária.
Serão feitos eventos de saúde a comunidade como aferição de pressão,
temperatura e prevenção de doenças, em parceria com o Posto de Saúde
Municipal, objetivando a prevenção a doenças, uso de vacinas, entre outros,
ligados as atividades pertinentes ao curso.
16. Anexos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO I
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: TÉCNICO EM FARMÁCIA
SÉRIE: 3º SEMESTRE
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
2. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO:
CEP:
UF:
TELEFONE:
FAX:
E-mail:
3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ
FORMAÇÃO: FARMÁCIA
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO
4. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5. Avaliação do aluno estagiário:
Relatar
desempenho,
assiduidade,
pontualidade,
iniciativa,
conhecimento,
responsabilidade,
cooperação
e
demais
considerações
que
julgar
pertinentes._______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________
Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO II
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da instituição de ensino
INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
MUNICÍPIO: Prudentópolis
CEP: 84.400-000
NRE: Irati
E-mail: [email protected]
TELEFONE: (42)3446-2520
FAX: (42)3446-2520
2. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: Técnico em Farmácia
SÉRIE: 3º semestre
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
3. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO:
CEP:
UF:
TELEFONE:
FAX:
E-mail:
4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ
FORMAÇÃO: FARMÁCIA
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO
5. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5.Estagiário
5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?
5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?
Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:
6. Professor orientador
6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?
6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
6.3 Quanto à continuidade do estágio:
(
)
Precisa
melhorar
no
que
se
refere
a_______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
(
)
Encontro
dificuldade
quanto___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Recomendo continuidade do estágio.
(
)
Não
recomendo
a
continuidade
do
estágio
em
razão:___________________________________________________________________
Observações:
Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº
Aos_____dias
do
mês
de
_____________de
2010,
na
cidade
de
_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado
entre_______________________ e a ___________________________, neste ato
representadas pelas partes a seguir nominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
NOME DA INSTITUIÇÃO DE MUNICÍPIO:
ENSINO
ENDEREÇO:
CNPJ:
NÚMERO:
NOME:
COMPLEMENTO:
CARGO/FUNÇÃO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
NOME:
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
CELULAR:
E-MAIL:
ESTAGIÁRIO
NOMEDO(A)
ESTAGIÁRIO(A):
RG:
CPF:
DATA NASCIMENTO:
CURSO:
SÉRIE/PERÍODO:
TURNO/TURMA:
MATRÍCULA:
CLÁUSULA
Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e
condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE
ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,
deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma
estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei
11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei
11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a
não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas
para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,
podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação
escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE
ESTÁGIO ADITIVO.
b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala
previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6
horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o
Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:
I - À CONCEDENTE
a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);
b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);
c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio
transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da
legislação vigente (art.12).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante
suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,
ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos
períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das
atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).
i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de
estágio.
II - AO ESTAGIÁRIO
a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata
e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou
das constantes no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório
sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que
necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades
desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da
assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de
estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de PrudentópolisPr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo
com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em
3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas
instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.
Prudentópolis, ___/___/2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
1. HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA
SEMANA
DA
MANHÃ
ENTRADA SAÍDA
TARDE
NOITE
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
Domingo
Carga Horária Semanal
2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE
NOME:
RG:
FORMAÇÃO:
E-MAIL:
CARGO/FUNÇÃO:
Matriz Curricular
TELEFONE:
Estabelecimento: C.E. Alberto da Carvalho
Município: Prudentópolis
Curso: TÉCNICO
EM FARMÁCIA
3. PLANO
DE ESTÁGIO
(anexo)
Forma: Subsequente
Ano de implantação: 2010
Carga horárial: 1920 horas aula ou 1600
- Principais atividades a serem desenvolvidas: horas, mais 100 horas de Estágio
Profissional Supervisionado
Modulo: 20
Organização: SEMESTRAL
SEMESTRES
hora/
DISCIPLINAS
hora
1°
2°
3°
4º
aula
1 SAÚDE
3
3
120
100
2 BASES DA QUÍMICA
3
3
120
100
TRABALHO
3
2
2
4
4
240
200
4. ASSINATURAS
DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS
2
FARMACÊUTICOS E CORRELATOS
5 HOMEOPÁTICA E HOSPITALAR
2
2
4
FARMACOCINÉTICA
6
4
4
4
7 FARMACOTÉCNICA
4
4
4
8 FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA
2
2
ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL
11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
2
CONCEDENTE
12 BÁSICA
4
4
17 ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA
2
PSICOLOGIA
APLICA
À
SAÚDE
18
2
4
TOTAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO
24
24
24
3
2
4
4
4
2
2
2
24
3
80
67
240
200
320
267
320
267
80
67
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
80
67
160 (CARIMBO)
133
80
67
d. Matriz
80
67
Curricul
1920
1600
ar
120
100
DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
-Somente no Subseqüente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas:
a. no Ensino Médio;
b. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
c. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
d. em processos formais de certificação;
e. no exterior.
- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no
Regimento Escolar):
a. o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
b. uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
c. mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
d. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Farmácia, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos
com profissionais das Instituições conveniadas.
VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
PLANO DE CURSO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
FORMA SUBSEQUENTE
I – JUSTIFICATIVA
A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem sofrendo
profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande episódio da
civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da
história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, o
desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o
advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e
diversificaram-se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos
à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e
Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base microeletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram
substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e
Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de
compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à
saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim
de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de
qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.
Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do
Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular,
apresenta-se a reformulação do plano de curso.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa recuperar a
importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos-tecnológicos
presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a compartimentalização na
construção do conhecimento.
A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos
alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não
têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da
realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
II – OBJETIVOS
e)
Formar profissionais qualificados em Segurança do
Trabalho, criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade
em transformação;
f)
Valorizar a educação como processo seguro de
formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo
e globalizado;
g)
Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a
adaptação sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio
técnico e científico;
h)
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes
de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e
na sociedade na qual está inserido.
III – DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Forma: Subseqüente
Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de
Estágio Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 alunos por turma.
Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos
no ato da matrícula
Modalidade de Oferta: Presencial
IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanista e
social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de atuar em
ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de métodos e técnicas de
identificação, avaliação e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com
normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho. Desenvolve ações
educativas na área de saúde e segurança do trabalho. Orienta o uso de EPI e EPC.
Coleta e organiza informações de saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA.
Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle.
V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;
Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras
básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e
Organogramas.
CONTEÚDOS:

Introdução à administração: histórico e
conceituação;

Surgimento das primeiras empresas;

Precursores da administração científica;

Correntes da administração;

Organização das modernas empresas;

Revolução eletrônica/digital e as novas
exigências em segurança do trabalho;

Parâmetros de qualidade: certificações.

Organização e segurança do trabalho: a
segurança do trabalho no planejamento e controle de produção;

A segurança do trabalho na manutenção e no
controle da qualidade;

A segurança do trabalho e o estudo preliminar
dos métodos de trabalho;

Análise dos métodos de trabalho;

Regras básicas de benchmarking;

Arranjos físicos em empresas e noções de
fluxogramas e organogramas: conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de
organogramas;

Organizações inteligentes: conceitos; estudo
de casos.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo:
Campus – Elsevie, 2006.
GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo: Campus
– Elsevie, 2004.
MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books,
1993.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era
do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.
MINISTÉRIO
DE
DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA
E
COMÉRCIO
–
http//www.desenvolvimento.gov.br
SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da
construção civil. Brasília: SENAI, 1983.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do
Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de
pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a Segurança
do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-científica e
a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo. Métodos e
Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do Trabalho.
CONTEÚDOS:

Identificação, uso e validação de fontes de
informação;

Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica:
definição e classificação;

Análise e compreensão de textos: texto
técnico, texto científico, jornalístico, literário, etc.;

Recursos e tipos de redação técnica:
relatórios, relatório de inspeção e pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos,
atas, regulamento Interno de segurança do trabalho, etc.;

Revisão gramatical;

Compreensão da importância de produções
textuais;

Redação técnico-científica;

Produção de material informativo e educativo:
folderes, cartazes, releases, banner, informativos, cartilhas, etc.;

Estatística aplicada a segurança do trabalho:
conceitos e aplicações; elaboração de planilhas e gráficos;

Passos do encaminhamento e da elaboração
de projetos: definição do problema, dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa,
análise e interpretação de dados e informações, conclusão e divulgação;

Estudos e aplicação das normas da ABNT;

Métodos e técnicas de educação e ensino:
objetivo, organização da informação, técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;

Técnicas de oratória, preparação de eventos,
formas de treinamento no local de trabalho e avaliação em treinamento.
BIBLIOGRAFIA
ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.
Montevidéu: OIT, 1998.
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de
ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:
contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo,
2000.
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de
segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.
BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos
escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:
gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best
Seller, 2000.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998
ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:
Juruá, 2003. 96p.
KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,
1987.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1995.
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de.
Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,
redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.
MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3 ed. São
Paulo:1998
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era
do cliente. Editora Campus, 1993.
MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.
SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.

DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e
análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de
Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas
do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.
CONTEÚDOS:

Linguagem do desenho arquitetônico em
segurança do trabalho;

Leitura e análise do ambiente de trabalho;

Organização e adequação de espaço físico;

Noções
de
projetos
arquitetônicos:
interpretação de planta baixa; representação gráfica;

Organização e elaboração de lay-out;

Construção de mapas de risco;

Técnicas
do
desenho
arquitetônico:
simbologia, convenções, dimensionamento, cota e escalas métricas;

Softwares de desenho técnico.
BIBLIOGRAFIA
ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São
Paulo, 1990.
CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian,
2004.
CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.
FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.
PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.
SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.

DOENÇAS OCUPACIONAIS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos
causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças
osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema
respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por:
eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.
CONTEÚDOS:

Binômio saúde-doença: definição e distinção
dos conceitos de saúde e doença;

Definições de doença profissional e do
trabalho: evolução histórica da saúde do trabalhador;

Agravos causados por riscos: químicos,
físicos, biológicos e ergonômicos;

Lesões causadas por esforços repetitivos
(LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT);

Doenças profissionais do sistema respiratório:
classificação; ação das substancias agressoras; principais agressores; alergias
respiratórias; doenças ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose,
pneumopatias causadas por metais pesados, enfisemas, neoplasias;

Doenças do sistema circulatório: classificação;
principais agressores;

Ação das substâncias agressoras;

Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;

Tipo de dermatoses;

Câncer relacionado ao trabalho;

Distúrbios provocados pela eletricidade;

Doenças
causadas
por
temperaturas
extremas: edema do calor; síncope do calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;

Distúrbios da audição causados por ruídos.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.
DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo:
Editora Escuta, 2001.
LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,
2004.
MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.
MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do Trabalhador do
Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e pesquisa. Centro Estadual
de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.
SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,
2003.

ERGONOMIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do
Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,
Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho
sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral.
CONTEÚDOS:

A ergonomia nas áreas da atuação humana;

As diversas áreas da ergonomia aplicada ao
trabalho;

Homem – máquina – tarefa;

Fundamentos da fisiologia e biomecânica do
trabalho: considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho e a
fisiologia do trabalho muscular;

Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e
movimentos de trabalho;

Ambiente de trabalho;

Ambiente térmico;

Ambiente acústico;

Ambiente vibratório;

Ambiente lumínico;

Qualidade do ar;

Antropometria:
características
principais,
tabelas de levantamento antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no
trabalho, pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;

Trabalho fisicamente pesado: características
básicas do ser humano para o trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação
com a capacidade aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no
trabalho;

Técnicas para o trabalho pesado;

Organização ergonômica do trabalho pesado;

Dispositivos
técnicos
de
trabalho:
dimensionamento de espaços e planos de trabalho, dimensionamento de assentos e
cadeiras, dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho;

Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e
trabalho dinâmico, fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas;

Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista
Ergonômico: regras da ergonomia na organização do layout e NR17;

Ginástica laboral: objetivos, aplicações,
exercícios e dinâmicas.
BIBLIOGRAFIA
BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba:
Autores Paranaenses, 2003.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.
DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.
VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:
Edipro, 2007.
6. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no
mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
- Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;
- Perspectiva histórica;
- Diferentes modos de produção;
- Industrialismo;
- Alienação e exploração de mais valia;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Organizações dos trabalhadores;
- papel do estado na proteção aos incapacitados.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.
In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de
Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999.

HIGIENE DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito e
Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas
internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR –
24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de
Gerenciamento Ambiental.
CONTEÚDOS:
 Histórico da higiene do trabalho;
 Objetivos da higiene do trabalho;
 Análise de ambientes de trabalho;
 Análise qualitativa;
 NR-15/ACGIH e NR-16;
 Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos químicos,
riscos biológicos e riscos de acidentes;
 Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional (NHO);
 Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);
 Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;
 Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de resíduos,
reciclagem, reutilização e redução.
BIBLIOGRAFIA
BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho. Atheneu, 1997.
KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro,
1992.
PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do
Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone,
1993.

INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.
CONTEÚDOS:
3. Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de arquivos;
4. Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,
gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;
5. Programas aplicados à segurança do trabalho;
6. Internet: correio eletrônico;
7. Sites específicos da área de segurança do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.
BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron
Books, 1995.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall,
2004.
DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia
autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São
Paulo: Érica, 2003.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,
2001.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.
VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São
Paulo: Makron Books, 1995.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed.
Editora Nobel, 2001.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power
Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.

LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 140 h/a – 117 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do
Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.
CONTEÚDOS:
12 O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;
13 Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;
14 Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade
derivada;
15 Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e
espécies normativas;
16 Noções básicas de direito do trabalho;
17 Princípios gerais do direito do trabalho;
18 Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções internacionais
sobre saúde do trabalhador;
19 Conteúdo legal do contrato de trabalho;
20 Responsabilidade contratual;
21 Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
22 Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das
normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do
direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;

Órgãos estatais responsáveis pela proteção e
fiscalização do trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do
Trabalho (MPT), divisão da vigilância sanitária;

Órgãos internos de fiscalização e programas
preventivos obrigatórios;

Papel dos Sindicatos relativo à segurança e
saúde do trabalho;

Legislação trabalhista e previdenciária:
disposições gerais, inspeção prévia e embargo ou interdição, órgãos de segurança e
medicina do trabalho nas empresas;

Previsão Legal de Proteção especial: ao
trabalho insalubre e periculoso, ao trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de
deficiência;

Noções da Legislação e normas de segurança
para mobilidade e movimentação de pessoas e produtos.

Direitos, deveres e função do técnico de
segurança do trabalho;

Responsabilidade
civil
e
criminal
do
empregador e do técnico em segurança do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção
primeiros passos.
BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.
Coleção primeiros passos.
BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São
Paulo: RT, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996.
Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora
Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora
brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.
GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção
primeiros passos.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho:
comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.
SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia
Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.
Angelim
Chaves.
Insalubridade
e
SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e
Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de
perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas;
Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco;
Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas.
CONTEÚDOS:

Identificação, proteção e eliminação do risco;

Determinação e controle de perdas sociais e
econômico-financeiras;

Técnicas de análises de riscos e perdas: série
de riscos, análise de riscos, análise de modos e falhas;

Análises de operações: análises e avaliação
dos acidentes e incidentes;

Determinação da confiabilidade e método de
controle de riscos e perdas;

Análise preliminar de risco: identificação dos
riscos, avaliação qualitativa, medidas de controle, acidentes e incidentes;

Avaliações de perdas: modos e falhas;

Controle e levantamento de perdas;

Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais
e econômico-financeiro.
BIBLIOGRAFIA
BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora
Ergo, 1997.
PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série
SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança
do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.

PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão;
Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de
risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência.
CONTEÚDOS:

Princípio da combustão;

Considerações sobre incêndios e explosões;

Triângulo do fogo;

Características do fogo;

Características físicas e químicas da
combustão (NR-19 e NR-20);

Causas comuns de incêndio;

Técnicas de prevenção e combate ao incêndio
(NR-23);

Métodos
de
extinção
de
incêndios
(abafamento, resfriamento e isolamento);

Classe de risco e métodos de extinção;

Agentes extintores (água, espumas, pó
químico seco, dióxido de carbono e granulados);

Materiais e equipamentos fixos e móveis de
combate ao fogo: manuseios e manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros
automáticos);

Planos de emergência e auxílio mútuo:
treinamento, plano de evacuação, rota de fuga, procedimento retirada de pessoas,
sinalização (alertas), formação de equipes de emergência (brigada de incêndio).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.
São Paulo: SENAC, 2008.
MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.
2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.

PRIMEIROS SOCORROS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia
aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência;
Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas
de Primeiros Socorros.
CONTEÚDOS:

Conceitos básicos de primeiros socorros;

Procedimentos emergenciais em casos de
primeiros socorros;

Urgências coletivas;

Noções de anatomia e fisiologia aplicadas a
segurança do trabalho;

Noções de atendimento em casos de
emergência: com vítimas, acidentes rodoviários, queimaduras, lesões causadas por
eletricidade, afogamento, mordidas, picadas de animais, parto de emergência, desmaios,
convulsão e hemorragias;

Noções de reanimação: princípios da
reanimação, avaliação do estado da vítima, posição de recuperação, respiração artificial,
restabelecimento da circulação, reanimação em crianças e
seqüência da RCP
(Ressucitação Cardio-Respiratória);

Atendimento local e locomoção/remoção da
vítima: transporte com ou sem maca.
BIBLIOGRAFIA
BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,
1996.
MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços
Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.
NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.

PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos
(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais
e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e
Eletrotécnica.
CONTEÚDOS:









Processos de produção;
Introdução aos processos de produção;
Conceito de controle de processos industriais;
Fluxogramas de produção;
Representação gráfica de fluxogramas;
Análise do processo de produção industrial;
Perfil de exposições e riscos ocupacionais;
Máquinas e equipamentos (NR–12);
Máquinas e equipamentos de transporte:

Métodos de manuseio de equipamentos de
transporte industrial;

Movimentação,
armazenagem,
cargas
especiais, equipamentos de estivagem e normalização;

Manutenção preventiva de materiais e
equipamentos: procedimentos técnicos, processos de manutenção, sistema
organizacional e normalização;

Ferramentas manuais: convenções, utilização,
conservação, manutenção preventiva e corretiva;

Interpretação de catálogos e manuais;

Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e
NR14;

Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos
nas instalações elétricas, formas de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de
transformadores, tipos de instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,
estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e
Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.
MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:
Fundacentro, 199.

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção
Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32.
CONTEÚDOS:

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
(LTCAT): planilha de avaliações de riscos levantados;

Programa de proteção respiratória: recomendações,
seleção e uso de respiradores;

Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;

Perfil
Profissiográfico
Previdenciário
–
PPP:
preenchimento formulário conforme programas prevencionistas;

Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);

Elaboração e correlação com o programa de controle
médico e saúde ocupacional (NR-07);

Programa de condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da construção – PCMAT;

Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31
e 32;

Plano de gerenciamento.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.

PSICOLOGIA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a
Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia
Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.
CONTEÚDOS:

Campos de estudos da Psicologia;

Psicologia do trabalho;

Tipos de comportamento: comportamento instrumental e
os padrões de comportamento;

Aspecto biopsicosocial: psicologia, segurança e
medicina do trabalho;

Relações interpessoais no trabalho: formação de
identidade, dinâmica dos grupos, liderança e processos de comunicação;

Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;

Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;

Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social,
angustia, medo, etc).
BIBLIOGRAFIA
BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:
Vozes, 2002
KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.
GUSTAVO, Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas:
Autores Associados, 2005.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a
Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e
Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.
MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:
EPU, 1977.
RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.

SAÚDE DO TRABALHADOR
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no
ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças);
Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição
às substancias tóxicas no trabalho.
CONTEÚDOS:

Saúde Coletiva e do trabalhador;

A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;

RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do
Trabalhador;

CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do
Trabalhador;

Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no
ambiente de trabalho;

Conceito e histórico da epidemiologia;

Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de
mortalidade, mortalidade específico e letalidade;

Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e
pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho);

Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças):
agente, vetor e susceptível;

Biossegurança;

Conceitos e toxicidades;

Exposição às substancias tóxicas no trabalho;

Ação e efeitos tóxicos;

Sinais que devem ser pesquisados na suposição de
intoxicação;

Exposição a componentes químicos (abordar principais
agentes químicos – pouca/alta toxicidade);

Intoxicações agudas e crônicas;

Agrotóxicos;

Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando
o Decreto nº 3.048 de 6 de maio de 1999).
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,
Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.
BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr
2007.
BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/
Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abr 2007.
BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de
2007.
MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000
OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da
Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.
Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos
individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa).
CONTEÚDOS:

Histórico da segurança do trabalho;

O advento da produção em série e o desenvolvimento
moderno,

Relações da segurança com as novas modalidades de
trabalho;

Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e
medicina do trabalho;

Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para
os trabalhadores, família, empresa e estado;

Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a
organização do trabalho: papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;

Acidentes do trabalho;

Causas,
técnicas
e
formas
de
prevenção,
procedimentos legais;

Comunicação do acidente;

Inspeção de segurança do trabalho;

Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;

Sinalização de segurança (NR-26);

Organização da segurança do trabalho;

Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e
Atribuições; Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
(NR-5): Processo de Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de
elaboração, Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);

Investigação do acidente do trabalho: processos de
investigação;

Análise do acidente do trabalho;

Políticas de segurança do trabalho;

Gerenciamento do sistema segurança: documentação
de segurança do trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política
de segurança do trabalho);

Trabalho em espaços confinados (NR-33);

Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8,
NR-18);

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio
de materiais (NR–11);

Especificidades da Segurança no trabalho: em
mineração, portuário, aquaviário, na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.

TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;
Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de
Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.
CONTEÚDOS:

Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;

Técnicas de medição;

Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro,
luxímetro, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo,
bomba medidora de gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos
medidores de monóxido de carbono (CO) e filtros passivos;

Atividades e operações insalubres: norma
regulamentadora nº15 (NR – 15 “anexo 1” à 14”).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI
Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000
Fone 0(42) 3421 2200
Fax (42) 34212202
Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]
PARECER Nº
37
de 2010.
ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho
NRE: Irati
ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório
Irati, 26 de outubro
MUNICÍPIO: Prudentópolis
O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio
Obrigatório do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do município de
Prudentópolis, pertencente ao NRE de Irati.
É o parecer.
Ana Roseli Valenga
Equipe de Ensino
Profissional
Josiane Maria Teixeira Pianaro
Coordenadora da Educação
Ernani Horst
Chefe do NRE de Irati
/jmtp
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PRUDENTÓPOLIS
2010
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Estágio Obrigatório do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho apresentado ao Chefe do
NRE de Irati Prof. Ernani Horst, para sua
aprovação junto ao Colégio Estadual Alberto de
Carvalho – Prudentópolis-PR.
PRUDENTÓPOLIS
2010
1. Identificação da Instituição de Ensino:

Nome do estabelecimento:
Colégio Estadual Alberto de Carvalho

Entidade mantenedora:
SEED – Secretaria de Estado da Educação

Endereço (rua, n°., bairro):
Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215

Município:
Prudentópolis

NRE:
Irati
2. Identificação do curso:
Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Carga horária total:
Do curso: 1250 horas
Do estágio: 167 horas
3. Coordenação de Estágio:
Nome do professor (es):
Marcos Rudek
Ano letivo: 2010
4. Justificativa
De acordo com a Deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro
“Toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela
Instituição de Ensino como ato Educativo”.
O estágio justifica-se, por ser entendido como uma alternativa para a inserção de
jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de
preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências
profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios não planejados,
expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante dos novos
desafios encontrados na vida laboral.
Também se faz necessário destacar que em relação às práticas extensionistas, o
Curso de Técnico em Segurança do Trabalho compreende a extensão como uma
atividade institucional que dá o caráter social ao ensino e a pesquisa. Portanto, nas
atividades de extensão desenvolvidas ao longo do curso e nas específicas projetadas
pelo estágio supervisionado, a extensão fará o trabalho de socializar os conhecimentos
resultantes da criação cultural, científica e tecnológica.
O trabalho das atividades de extensão caracteriza-se pela dupla dimensão de levar
para a sociedade o que se desenvolve no espaço da formação escolar e trazer para o
interior da escola o conhecimento que está sendo construído pelas práticas. É com a
união da Instituição de Ensino, Organização Concessora e Sociedade, a partir de
programas de extensão e parcerias que é possível formar recursos humanos qualificados.
5. Objetivos do Estágio
Na fase do estágio, o aluno pode avaliar sua opção profissional e sua
potencialidade, bem como conhecer as dificuldades do setor da segurança do trabalho, e
até mesmo oferecer soluções práticas no sentido de simplificar os processos de
produção, sem comprometer a qualidade do produto final.
Possibilitar ao estudante o contado com a realidade empresarial, proporcionandolhe uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas prevencionistas
existentes. Oferecer-lhe oportunidades de interagir em tarefas relacionadas com sua área
de interesse.
Contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades
profissionais, oferecendo-lhe oportunidades de executar tarefas relacionadas com sua
área de interesse. Complementar a formação do estudante através do desenvolvimento
de habilidades relacionadas com o seu campo de atuação profissional.
6. Local (ais) de realização do Estágio
Empresas, Prefeituras Municipais, Unidades Básicas de Saúde do Município,
Postos de Abastecimento, Escolas, Metalúrgicas, entre outros.
7. Distribuição da Carga Horária (por semestre).
Carga horária: 100 h/a no segundo semestre
100 h/a no terceiro semestre
Total:
200 h/a
8. Atividades do Estágio
8.1 Entrar em contato com o ambiente de trabalho em que irá exercer, depois de
formado, na sua profissão;
8.2 Aprender na prática o que lhe ensinam teoricamente no curso;
8.3 Levar para o curso, durante avaliação do estágio, a experiência que adquiriu na
empresa, colocando-o em posição de transmitir informações úteis aos professores
e colegas, sobre a atividade empresarial;
8.4 Dar Suporte ao Setor de Segurança do Trabalho;
8.5 Realizar trabalhos estatísticos referente numero de horas trabalhadas, horas não
trabalhadas relacionadas a Segurança do Trabalho;
8.6 Acompanhar a Legislação e Normativas Legais;
8.7 Identificar com maior clareza a finalidade de seu curso;
8.8 Ter a oportunidade de detectar as próprias deficiências e de buscar seu
aprimoramento;
8.9 Participar das reuniões da CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
8.10
Relatar metodologia utilizada para elaboração dos Mapas de Risco;
8.11
Conhecer e estudar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA;
8.12
Conhecer e estudar o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional
– PCMSO;
8.13
Conhecer e estudar o Laudo Técnico das Condições ambientais do Trabalho
– LTCAT;
8.14
Estudar a metodologia aplicada para o Perfil Profissiografico Profissional –
PPP;
8.15
Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção contra Incêndios;
8.16
Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
8.17
Conhecer e estudar as máquinas e equipamentos utilizados nos processos,
segundo a Segurança do Trabalho;
8.18
Participar dos Treinamentos em Segurança do Trabalho;
8.19
Identificar riscos Físicos;
8.20
Identificar riscos Químicos;
8.21
Identificar riscos Biológicos;
8.22
Identificar riscos de Acidente;
8.23
Desenvolver uma atitude de trabalho sistematizado, com consciência da
produtividade;
8.24
Reduzir naturalmente sua insegurança de recém-formado;
8.25
Possibilitar o exercício do senso crítico, da observação e da criatividade;
8.26
Adquirir experiências que servirão de pré-requisitos na busca de trabalho;
8.27
Relacionar-se com pessoas ligadas ao seu futuro campo de trabalho;
8.28
Complementar a aprendizagem teórica integrando o saber teórico à prática
profissional no âmbito das concepções, métodos e formas a aproximar EscolaEmpresa-Comunidade estabelecendo vínculos institucionais e parcerias,
fortalecendo diálogos e intercâmbios capazes de propiciar aos alunos a
oportunidade de adquirir uma boa e sólida formação profissional;
8.29
Vivenciar experiência profissional orientada para a competência técnicocientífica no trabalho do técnico, a partir dos diferentes contextos organizacionais,
sociais, econômicos e tecnológico;
8.30
Estabelecer condições para que se desenvolva a criticidade sobre as
informações e experiências recebidas e vivenciadas, fortalecendo diálogos e
intercâmbios capazes de identificar problemas, oportunidades e desafios bem
como exercitar a diagnose situacional, no processo de tomada de decisão e na
pesquisa da realidade dentro de critérios científicos.
9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
9.1 Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o
cronograma de realização do estágio;
9.2 Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento escolar e a
legislação vigente.
9.3 Acompanhar o desenvolvimento do estágio.
9.4 Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos
campos de estágio.
10. Atribuições do Coordenador
O coordenador de estágio será o responsável pelo andamento completo da
organização curricular do estágio obrigatório do curso técnico em segurança do
trabalho, tendo assim as seguintes atribuições:
10.1 Elaborar o plano de estágio em conjunto com a coordenação
pedagógica/professores/alunos;
10.2 Planejar as atividades de encaminhamento e avaliação do estagiário;
10.3 Contatar as empresas para verificar possibilidade de estágio;
10.4 Coordenar, acompanhar e dar apoio necessário visando o bom andamento
do aluno para o desenvolvimento do estágio;
10.5 Supervisionar os documentos emitidos e recebidos dos estagiários;
10.6 Convocar os estagiários, sempre que houver necessidade, a fim de
solucionar problemas atinentes ao estágio;
10.7 Manter arquivo atualizado dos alunos em processo de estágio obrigatório;
10.8 Entregar à Secretaria a documentação referente o estágio concluído pelos
alunos;
10.9 Encaminhar plano de estágio para a empresa concessora;
10.10 Orientar previamente o estagiário quanto a:

Exigência da empresa;

Normas de estágio;

Ética-profissional;

Encaminhar os relatórios dos estagiários à equipe de avaliação do
estágio sendo a Direção, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio;

Reunir-se periodicamente com a Direção, Coordenação de Curso e
Coordenador de Estágio envolvidos com as atividades de estágio;
11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;
11.2 Orientar as atividades do estagiário;
11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;
11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;
11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;
11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (ficha em anexo)
11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.
12. Atribuições do Estagiário
12.1
Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
12.2
Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
12.3
Retirar na Coordenação, os documentos necessários à realização do seu
estágio.
12.4
Seguir o roteiro básico de estágio e preencher as demais documentações
conforme recomendação do coordenador de estágio;
12.5
Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo
Coordenador de Estágio;
12.6
Respeitar as datas e horários na empresa, de acordo com o termo de
compromisso;
12.7
Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do
estágio;
12.8
Redigir o(s) relatório(s) de estágio;
12.9
Entregar um exemplar do relatório de estágio ao Coordenador de Estágio até
a data pré-estabelecida;
12.10
Conhecer a organização da empresa;
12.11
Deve-se apresentar se vestido adequadamente, sem adereços chamativos,
com roupa apropriada ao ambiente de trabalho;
12.12
Elaborar planejamentos juntamente com o supervisor do estágio na
empresa;
12.13
Acatar as normas estabelecidas pela empresa;
12.14
Sempre que necessário, dirigir-se primeiro ao coordenador de estágio,
mantendo sempre uma conduta condizente com sua formação ética e profissional;
12.15
Enviar, em tempo hábil, os documentos solicitados pela empresa;
12.16
Zelar pelo nome da Empresa e da Escola;
12.17
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
12.18
Cumprir o plano preestabelecido.
12.19
Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;
12.20
Entregar à Coordenação, os relatórios finais, assinados e em tempo hábil;
12.21
Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;
12.22
Apresentar o relatório de estágio para avaliação juntamente com o término
do semestre.
13. Forma de acompanhamento do Estágio
13.1
O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela
própria empresa;
13.2
A Escola acompanhará o estagiário mediante:
o Fichas de Acompanhamento;
o Visitas periódicas da Direção, Coordenador de Estágio e Coordenador de
Curso.
14. Avaliação do Estágio
Ficha de avaliação do desempenho do estagiário na empresa, preenchida pelo
supervisor de estágio; Item 1 – Postura Profissional; Assiduidade; Pontualidade;
Apresentação pessoal; Relacionamento com os colegas, funcionários e professores;
Respeito, cordialidade, ouvir; Trabalho em equipe; Cumprir tarefas; Solicitação de ajuda;
Respeito e hierarquia;
Desempenho das atividades práticas observando-se habilidade técnica: iniciativa;
desprendimento; correção e Planejamento do trabalho.
1. Avaliação do Relatório de Estágio.
O aluno elaborará o relatório do estágio realizado, com o acompanhamento do
coordenador de estágio, e apresentará ao professor coordenador de estágio do curso
técnico em segurança do trabalho.
Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota
numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)
nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas
referentes às duas avaliações.
A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.
A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.
Caso obtenha nota menor que 6,0 (cinco) em qualquer uma das avaliações, o
estágio/etapa será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar,
sob a orientação do professor orientador, outro estágio.
15. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades
ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.
 Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre
outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e
práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento
sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico
de alunos e professores.

Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os
conferencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo
previamente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do
curso.

Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e
práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas
com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo,
recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se
oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para
aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou
aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.

Palestras: as palestras que se oportunizam aos educandos tem como objetivo
principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de
controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.

Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da
segurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas
instituições públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser
abordado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as
conclusões em plenária.
16. Anexos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO I
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SÉRIE: 2º SEMESTRE
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
2. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO:
CEP:
UF:
TELEFONE:
FAX:
E-mail:
3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARCOS RUDEK
FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO
4. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5. Avaliação do aluno estagiário:
Relatar
desempenho,
assiduidade,
pontualidade,
iniciativa,
conhecimento,
responsabilidade,
cooperação
e
demais
considerações
que
julgar
pertinentes._______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________
Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO II
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da instituição de ensino
INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
MUNICÍPIO: Prudentópolis
CEP: 84.400-000
NRE: Irati
E-mail: [email protected]
TELEFONE: (42)3446-2520
FAX: (42)3446-2520
2. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO:Técnico em Segurança do Trabalho SÉRIE: 2º semestre
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
3. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO:
CEP:
UF:
TELEFONE:
FAX:
E-mail:
4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARCOS RUDEK
FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO
5. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5.Estagiário
5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?
5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?
Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:
6. Professor orientador
6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?
6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
6.3 Quanto à continuidade do estágio:
(
)
Precisa
melhorar
no
que
se
refere
a_______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
(
)
Encontro
dificuldade
quanto___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Recomendo continuidade do estágio.
(
)
Não
recomendo
a
continuidade
do
estágio
em
razão:___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações:
Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº
Aos_____dias
do
mês
de
_____________de
2010,
na
cidade
de
_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado
entre_______________________ e a ___________________________, neste ato
representadas pelas partes a seguir nominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
NOME DA INSTITUIÇÃO DE MUNICÍPIO:
ENSINO
ENDEREÇO:
CNPJ:
NÚMERO:
NOME:
COMPLEMENTO:
CARGO/FUNÇÃO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
NOME:
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
CELULAR:
E-MAIL:
ESTAGIÁRIO
NOMEDO(A)
ESTAGIÁRIO(A):
RG:
CPF:
DATA NASCIMENTO:
CURSO:
SÉRIE/PERÍODO:
TURNO/TURMA:
MATRÍCULA:
CLÁUSULA
Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e
condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE
ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,
deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma
estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei
11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei
11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a
não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas
para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,
podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação
escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE
ESTÁGIO ADITIVO.
b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala
previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6
horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o
Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:
I - À CONCEDENTE
a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);
b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);
c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio
transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da
legislação vigente (art.12).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante
suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,
ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos
períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das
atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).
i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de
estágio.
II - AO ESTAGIÁRIO
a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata
e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou
das constantes no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório
sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que
necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades
desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da
assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de
estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de PrudentópolisPr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo
com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em
3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas
instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.
Prudentópolis, ___/___/2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
1. HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA
SEMANA
DA
MANHÃ
ENTRADA SAÍDA
TARDE
NOITE
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
Domingo
Carga Horária Semanal
2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE
NOME:
FORMAÇÃO:
E-MAIL:
RG:
CARGO/FUNÇÃO:
TELEFONE:
3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)
- Principais atividades a serem desenvolvidas:
4. ASSINATURAS
CONCEDENTE
ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
(CARIMBO)
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
SIPAT,
oficinas e visitas
técnicas, de instruções DIRETOR
e aulas práticas
dentre outras
RESPONSÁVEL
PELA SUPERVISÃO
DA INSTITUIÇÃO
DEatividades
ENSINO
ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.
 Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre
outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e
práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento
sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico
de alunos e professores.
 Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os
conferencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo
previamente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do
curso.
 Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e
práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas
com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo,
recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se
oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para
aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou
aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.
 Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como
objetivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer
pontos de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um
problema.
 Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da
segurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas
instituições públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser
abordado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as
conclusões em plenária.
d. Matriz Curricular
Matriz Curricular
Estabelecimento: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
Município: Prudentópolis
Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Forma: SUBSEQUENTE
Implantação gradativa a partir do ano
Turno:
Carga horária: 1500 horas/aula - 1250 horas mais
167 horas de Estágio Profissional Supervisionado
Módulo: 20
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
SEMESTRES
DISCIPLINAS
1°
2°
3°
horas/ aula
horas
60
50
80
67
40
33
60
50
80
67
T P T P T P
1
ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
3
2
COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
2
3
DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
1
4
DOENÇAS OCUPACIONAIS
5
ERGONOMIA
1
1
1
3
3
1
6
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
2
7
HIGIENE DO TRABALHO
2
8
INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
1
9
LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
2
10
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
11
PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
12
PRIMEIROS SOCORROS
13
PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA
14
PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
15
PSICOLOGIA DO TRABALHO
16
SAÚDE DO TRABALHADOR
17
SEGURANÇA DO TRABALHO
18
TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
MEDIÇÃO
TOTAL
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
2
2
2
3
2
3
3
2
1
1
4
2
2
2
3
4
25
40
33
120
100
60
50
140
117
60
50
80
67
60
50
80
67
80
67
40
33
60
50
3
1
3
1
240
200
2
2
1
1
120
100
25
25
1500
1250
5
5
200
167
VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas:
- no Ensino Médio;
- em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos
em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
- em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou
por meios informais;
- em processos formais de certificação;
- no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no
Regimento Escolar):
- o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
- uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
- mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data,
hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.
- Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios
estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
O Colégio mantém convênios com empresas para a realização do estágio
curricular, sendo os mesmos formalizados através de termos de convênio e cooperação
de estágio. A instituição de ensino conta com o aval de empresas já conveniadas para dar
suporte necessário a todas as atividades desenvolvidas.
VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
ANEXOS
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
DISCIPLINA: ARTE
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO
ANOS: 6o, 7o, 8º E 9 º / SÉRIES: 1a, 2a 3a
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da arte busca formar a crescente demanda de estudantes de classes
populares em alunos dinâmicos, com interesse de aprender e buscar atitudes dignas e
cidadãs. Que saiba da existência de grandes artistas e estilos de época, bem como as de
seu Estado e cidade; que produza arte e reconheça o seu valor e dos demais colegas.
Que interaja socialmente, entre diferentes culturas e se reconheça como um ser pensante
e capaz de produzir e criar sua história.
No Paraná, a arte teve uma educação religiosa e catequizadora,
representada pela Companhia de Jesus. Até meados de 1760, chamada de artes e ofícios
(ligada a arte barroca); os projetos iluministas, a Reforma Pombalina e os Colégios
Seminários, mostram novas visões. Com a Reforma da Igreja Católica, surge a primeira
Construção da Educacional Brasileira onde a arte refere-se ao desenho e a matemática
associados a aulas régias (período até 1800); com a chegada da família real a Academia
de Artes (1826), arte neoclássicas e exercícios de cópia. Eram importantes as aulas de
piano para as mulheres. Em 1886, surge no Paraná a Escola Profissional Feminina, com
desenho e pintura, corte e costura, flores e bordados. Já em 1890 com reforma e currículo
novos, novamente a arte fica a mercê da ciência e da geometria (início da
industrialização). A partir do momento que surge a Escola Nova (valorização da cultura
nacional) o Brasil passa a existir na arte de um povo, junto com as raízes: colonização,
arte indígena, medieval, renascentista e africana. Este processo resultaria na Semana de
Arte Moderna de 1922, onde foi reconhecida a importância da arte na educação das
crianças ( expressividade, espontaneidade e criatividade). Valorização da arte na Escola
Nova. Assim é instituído o canto orfeônico (1931), música em escolas e conservatórios
(sob a supervisão de Heitor Villa Lobos), como o Aterlier Livre em 1948 e em 1954, o
Paraná ganha a Escola de arte na Educação básica do Paraná. Em 1971 (Lei Federal n.
5692/71) a arte passa a ser obrigatória no Ensino Fundamental e Médio. Com concepção
tecnicista (técnicas e habilidades).
Já em 1990 o Currículo Básico e a reestruturação do Ensino Médio com base
histórico crítica buscava uma transformação social. Em 1996, a LDB manteve a
obrigatoriedade da arte no Ensino Fundamental e buscou a formação de professores
específicos por área. Dois anos depois, relação de arte com música, visuais, teatro,
dança e audiovisuais traz novas perspectivas e dúvidas. Em 2003 começa a construção
coletiva das orientações coletivas para o Ensino Médio. Graduação- Licenciatura Plena.
PCNs: duas aulas semanais, quadro próprio de professores, FERA, Com Ciência;
As DCEs foram reformuladas no Estado do Paraná em 2007/2008 visando a
uniformidade das disciplinas em suas especialidades e ajustes e atualizações dos textos e
conteúdos estruturantes. Este documento rege a proposta e o plano de trabalho em arte.
Ou seja, estamos no séc. XXl e a arte ainda luta por se firmar como disciplina
formadora e de função primordial na vida do ser humano.
O currículo básico é formado tanto pelos fatores externos (regime sócio-político,
religião, família, trabalho) quanto características sociais e culturais do público escolar,
além dos fatores específicos do sistema. Também os saberes acadêmicos, trazidos para
os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de
sua permanência e transformação.
É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as
sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada
tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá
determinar o seu processo de criação e produção artística . “Estas formas artísticas –
como expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também
determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da
sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas
modificadas”(DCE, 2006,p.55)
A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio
apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um
trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e
de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, enfim, humanizemse, superando a condição de alienação e repressão à
qual estes sentidos,
historicamente, foram submetidos.
A arte sempre propicia um envolvimento com assuntos contemporâneos
relacionados a comportamento, valores, sexualidade, vícios, qualidade de vida o qual
deve ser incorporado no conteúdo bimestral. Isto melhora a vivência entre eles, criando
uma nova visão social.
A contextualização da historia da arte trás uma série de obras que podem ser
relacionadas com os assuntos acima citados, levando a interdisciplinaridade e a parte
diversificada dos conteúdos.
Os conteúdos trazem a atividade prática como forma de descoberta de suas
capacidades ou de quanto podemos aprender se quisermos.
Com a globalização, o termo cultura tem uma maior abrangência , onde
podemos ver e ouvir outros modos de vida, diferentes dos nossos. Assim passamos a
perceber a história e cultura aqui presente, como a indígena, a afro-descendente e os
europeus. Conhecer é valorizar. O folclore é um aspecto interessante, além do artesanato,
a dança, a música e suas vertentes.
A educação artística vai além do simples desenhar e pintar, ela é responsável
pela auto-estima, iniciativa e conhecimento inter e intrapessoal. Por isso a arte transforma
vidas. As cores, os artistas, as formas, as linhas, a dança, o teatro, a música, o desenho,
a pintura tem o poder e a magia levar o ser humano a se descobrir e se valorizar.
A obra de arte expressa um campo geral de sentidos, possibilitando a
compreensão, fruição, segundo seus próprios sentimentos. A obra de arte influencia os
sentimentos na medida em que estes seguem os caminhos propostos pelas diversas
modalidades e sua contextualização. Possibilitando ao aluno o contato com a arte
mundial, nacional, regional e local, visualizando sua vivência. Interagir com seu próprio
mundo o fará compreender que há muito mais a se conhecer e aperfeiçoar.
Utilizar a eterna novidade dentro dos conceitos e da história da arte. Arte é passar
a realidade para uma outra dimensão, recriando-a. As técnicas como forma de
conhecimento, sendo inventadas e reinventadas. Por isso equipamentos e materiais são a
base.
O artesanato (arte popular), a arte industrial (designer/tecnologia) e a obra de
arte (aprofundamento de uma técnica) precisam ser discutidos e diferenciados durante o
processo.
A arte vive pelas tradições, por isso é autêntica (história). Têm seu ritual, sua
liberdade, sua temática, seu aprofundamento. A literatura é vasta . Trás o conceito e
aplicação da música, dança, teatro, visual. Envolve a arquitetura, jardinagem, decoração,
vestuário, sempre como belo X feio, imaginativo, único, incompreensível.
Podemos imita, produzir, reproduzir, criar, mas precisamos de inspiração,
expressão e construção. Assim ela é produto do homem. Sua função é a formação do
homem: andar, falar, ler, escrever, cantar, dançar, desenhar, pintar, gesticular, imitar. Está
em nós e precisa aflorar, não sabe-se por que. A filosofia oriental e ocidental devem ser
demonstradas como algo real.
Socialmente engajada, formal e conteudista pelo academicismo e libertária pelas
manifestações, buscou a perfeição e hoje a mensagem é o que conta, associada à
técnica usada.
Devemos ainda atender a diversidade cultural encontrada na escola, além de
elaborar ações em relação ao meio ambiente, elencando conteúdos que atendam as
seguintes leis: 10.649/03 “História e Cultura”, 9.795/99 “Meio Ambiente” e 11.645/08
“História e Cultura dos Povos Indígenas”. Em relação as Temáticas sócio educacionais:
(sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na escola, educação
ambiental e educação fiscal). Não há um conteúdo especifico elencado no planejamento
então estes temas serão trabalhados dentro dos próprios conteúdos curriculares sempre
que necessário, por ventura quando algum dos temas for citado, ou se fazer referencia a
eles dentro do assunto que estará sendo trabalhado. Dando ênfase também aos
educando com necessidades, aproveitando desenvolver a troca de conhecimento já
adquirido, com informações através da mídia e de seus colegas de sala de aula.
Sabendo que os “Desafios Contemporâneos” estão ligados diretamente as
questões tecnológicas, indústria cultural de massa e faz repensar a arte reprodutiva:
gravura, fotografia, imprensa, cinema, CDs, HQs, músicas locais e nacionais (qualidade,
produtividade e intencionalidade), cinema, literatura, leitura e releitura de obras em busca
de novas idéias. A visão crítica é mais do que nunca essencial ao aluno, buscando
entender e saber escolher o que tem qualidade.. A expressão é diferente de reprodução e
repetição. A criação é diferente consumo. Experimentar o novo é diferente de seguir a
moda das roupas, do rádio , a TV, DVD. Inculta, as vezes sem valor e ética, faz regredir a
humanidade.
A Arte é uma disciplina que OBJETIVA valorizar o conhecimento, a experiência
escolar e extra-escolar dos alunos, propondo a vinculação entre as disciplinas, a
educação escolar, as práticas sociais, a cidadania e os valores morais.
Compete ao professor ensinar ARTE VISUAL e ao aluno:
-Conhecer e valorizar a arte plástica paranaense, sua história, os artistas, salões
de arte, exposições, pintura popular, esculturas, artesanato decorativo,
doméstico, utilitário, construção de bonecos, grafitagem;
-Conhecer, analisar e criticar as imagens e sua natureza estática e dinâmica.
-Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e
tridimensional);
-Observar e analisar as formas que produz e sua correlação com a produção dos
colegas;
-Considerar os elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas
imagens produzidas (ponto, linha, plano...);
-Reconhecer e utilizar elementos da linguagem visual representando, expressando
e comunicando por imagens: modelar, gravar, fotografar, colar...
-Vivenciar e conhecer propriedades expressivas e construtivas dos materiais,
suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de formas
visuais;
-Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz,
carvão, computação gráfica);
-Conviver com produções visuais e suas concepções estéticas nas diferentes
culturas;
-Identificar significados, reconhecendo formas sinsíveis visuais presentes na
natureza e nas diversas culturas;
-Falar, escrever e registrar elementos audiográficos, pictóricos, sonoros e
dramáticos sobre as questões trabalhadas;
-Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do indivíduo;
-Observar, estudar e compreender as diferentes obras de arte, artistas e
movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e
internacional) e em diferentes tempos da história;
Compete ao professor ensinar DANÇA e ao aluno:
-
Improvisar inventando, registrando e repetindo seqüências de movimentos
criados;
Selecionar e organizar movimentos para a organização de pequenas
coreografias;
Reconhecer e explorar de espaços em duplas ou outros tipos de formação
em grupos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de cada um.
Valorizar a cultura local, os grupos folclóricos e suas características;
Compete ao professor ensinar MÚSICA e ao aluno:
-
-
Perceber e identificar os elementos da linguagem musical (motivo, forma,
estilo, gênero) em atividades de apreciação, explicitando-os por meio da voz,
corpo, materiais, observações ou representações diversas;
Identificar instrumentos ou materiais sonoros associados a idéias musicais
de arranjos e composições;
Utilizar o sistema modal, tonal na prática do canto a uma ou mais vozes;
-
Criar letras, arranjos improvisações de canções, parlendas, raps, como
portadoras de elementos da linguagem musical;
Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão
individual ou grupal, dentro e fora da escola;
Ouvir, aceitar e respeitar as estratégias dos colegas nos trabalhos individuais
e em equipe;
Reconhecer movimentos musicais e obras de diferentes épocas culturais
associados a outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e
geográfico, observados na sua diversidade.
Compete ao professor ensinar TEATRO e ao aluno:
-
-
Associa a atividade teatral a histórias, dança, música, literatura;
Reconhece e utiliza os elementos da linguagem dramática: espaço cênico,
personagem, ação;
Experimenta e articula entre as expressões corporais, plásticas e sonoras,
improvisações a partir de estímulos diversos (tema, texto dramático, poético,
jornalismo...objetos, máscaras e imagens);
Pesquisa, elabora e utiliza de cenário, figurino, maquiagem, adereços,
objetos de cena, iluminação e som;
Observa, analisa e aprecia o trabalho em teatro realizado pelos outros
grupos, interagindo ator-expectador na criação dramática;
Cria textos e encenações, compreendendo os significados expressivos
corporais, textuais, visuais e sonoros da criação teatral;
Pesquisa e lê textos dramáticos e de fatos da história do teatro, bem como
cria textos teatrais a partir de outros materiais;
Experimenta diversos papéis e personagens, formando uma personalidade
sem preconceitos e com valor moral;
Percebe as diferentes culturas e épocas, interagindo com a história;
Representa personagens conhecidos ou inventados, construindo gestos,
expressões, falas e figurinos;
2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ARTES
VISUAIS
- Forma
- Linha
- Ponto
- Cor Pigmento
primária
e
secundária
-Circulo
das
cores:primárias,
Secundárias
e
terciárias
-Cor
Complementar
Cor
Complementar
- Cor Triangular
- Cor quente/ fria
-Técnica: pintura,
Dobradura
Desenho
- Medidas c/ régua
- Paisagem, Retrato,
natureza morta
Pesquisa
cultural
étnica
- Figura-Fundo
- Perspectiva
- Proporção
- Composição Livre
- Alto e baixo relevo
- Técnica :Escultura
- Tridimensional
- Brasil Contemporâneo:
Romero Brito
- Artistas Paranaenses
Contemporâneos: Carlos Z.,
Stela S., Malu, ...
-- Maurits Cornelis Escher
- Arte Popular Ucraniana
- Folclore
Abstracionismo:R.Lichtenstein
- CUBISMO – Pablo Picasso
- Modernismo
- Barroco
- Renascimento
- Arte Local
-Cultura Polonesa
- Arte Pré-Histórica
- Tons graves e
agudos
- Arte Egipcia
-Expressionismo:
Munch,
Lautrec e Nery
- Optical Art: Franck Stella,
- Fouvismo: Matisse
- Arte Africana
-Arte Inca, Asteca e Maia
- Abstracionismo
- Medidas
-Composição
textual
- Textura Gráfica
-Forma
Geométrica
- Volume
MÚSICA
- Timbre do som
- Densidade
- Altura
- Musica Instrumental
- Vocal a capela
- Formação, Coreografia
- Música Pop. Brás.
- Monocórdio:Pitágoras
- Estilos musicais
TEATRO
DANÇA
-Drama
Movimento
Corporal
- Tempo e Espaço
- Gêneros
- Técnicas
- Ritmo/Intervalo
- Melodia
- Representação
-Fantoche de dedo,
máscara
- Gênero: dança circular
-Grupo
étnico
de
dança/cultura
-Coreografia
- BALLET
- DANÇA POPULAR
- DANÇA DE SALÃO
- DANÇA ETNICA
- CANÇA CIRCULAR
CURRICULO OCULTO: DIVERSIDADE SEXUAL E RACIAL,SEXUALIDADE, MATA CILIAR, HIGIENE,
LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTO, VALORES E ATITUDES CIDADÃS, BULLING, RESPEITO AO
PRÓXIMO, MEIO AMBIENTE E VIDA NO CAMPO, INTERDISCIPLINARIDADE, PREVENÇÃO AS
DROGAS;
3.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O conhecimento em arte deve-se contemplar na metodologia do ensino da arte, três
momentos da organização pedagógica: teorizar (trabalhos com conteúdos, elementos
formais, composição, movimentos e períodos); sentir e perceber (percepção e
apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos sentidos, apreciação, fruição,
leitura e acesso á obra de arte); trabalho artístico( a prática criativa, exercício com
elementos que compõe uma obra de arte).
A interdisciplinaridade visa a união de idéias dentro das disciplinas, formando um
conceito mais completo de certos conteúdos, visando uma melhor compreensão e
aprendizagem.
Para alcançar os objetivos propostos usa-se de métodos (estratégias) que levem o
aluno a vivenciar o que se quer ensinar, na forma de:
- Dramatização, dança,
- Desenho, decalque, escultura, modelagem;
- Imagens de Pinacoteca, videoteca, biblioteca, cartazes, transparências, slides, ;
- Aula Expositiva, seminários, palestras, pesquisa;
- Exposições, instalações, intervenções;
- Leitura, passeios;
- Pintura (aquarela, aguada, chapada, descoberta de novas cores)
- Recorte e colagem (caixinhas, revistas, papeis coloridos)
- Dobradura (girafa, coelho,l)
- Mapa mundi,
- Máscara, fantoche
- Música: canto coral
- Folhas secas, quadrinhos, máscaras
Os desafios contemporâneos como sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas,
violência na escola, educação ambiental serão abordados, através de textos, vídeos,
debates..., pois a visão critica é mais do que nunca essencial ao educando.
Para que uma aula flua de forma interessante, é necessário a utilização de diferentes
meios mais acessíveis:
- Vídeo, TV Multimídias, Pen drive, CD, DVD, Rádio;
- Retroprojetor, Projetor de Slides;
- Quadro de giz, apagador;
- Tesoura, cola, régua, compasso;
- Lápis de cor, giz de cera, carvão, tinta guache, pincel, nanquim;
- Papéis de diversos tipos;
- Revistas , jornais, livros, tecidos, fios, sucatas....
- Sala de vídeo, quadra, jardim;
4. AVALIAÇÃO
Avaliação é um recurso instrumental que serve para verificar se os objetivos foram
atingidos, para dar ou não prosseguimento ao ensino/aprendizagem escolar. Na arte é
preciso dar importância não só ao produto final, mas a carga cultural do próprio aluno, ao
processo que se deu, o conjunto das atividades pelo qual o aluno é direcionado.
O educador artístico, é aquele individuo que tendo domínio teórico e prático sobre
sua ciência, ira na sala de aula encontrar um público diversificado. Sobre esse público o
educador, terá de agir, formando ali, junto a esses educandos não futuros artistas, mas
futuros leitores e desfrutadores da produção artística. (Aqui, partindo de sua formação
especifica - Pois sou terminantemente contra a polivalência)- esse educador ira focar sua
área de formação, e trabalhando com os três tópicos( Leitura, contextualização e
produção), chegara a experimentação de técnicas com seus alunos.
Os critérios avaliativos envolvem o refletir, o pesquisar, o fazer, o apreciar, o
respeitar, o saber ouvir e opinar, o criticar, o saber conviver.
Os instrumentos avaliativos realiza-se atividades de pesquisa na biblioteca (revistas,
livros, internet...), debates em forma de seminários e simpósios, provas práticas, resumos,
apresentações na frente para os colegas de pesquisa bibliográfica e de campo, de
trabalhos artísticos individuais, exposições e registros , produção de textos, poemas e
relatórios, atividade de apresentações e representações de atividades extra-classe de
dança, teatro e música.
As estratégias de recuperação paralela de conteúdos de arte são realizados em sala
de aula, sentando ao lado do colega, recuperando trabalhos atrasados, refazendo
trabalhos mal feitos, fazendo pesquisas em casa ou na escola e recuperando tarefas,
dentro do bimestre.
As práticas pedagógicas requerem sempre um novo redimensionamento, onde os
alunos com necessidades especiais recebem um processo avaliativo diferenciado
levando-se em conta sua capacidade de aprender e produzir, suas tentativas e erros e
seu envolvimento com a aprendizagem. Quando será verificada as dificuldades, as
facilidades, a organização das experiências, quantas e quais tentativas foram feitas, de
que maneira foram usados os materiais, enfim o procedimento do aluno durante a
atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. A compreensão, a
produção e a apropriação teórico/prática torna a avaliação contínua, cumulativa,
processual e diagnóstica;
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-
[email protected]
http://www.dominiopublico.gov.br
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSES
SID=2010081310415135
www.itaucultural.org.br
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
da Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba-2008;
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983.
GARDNER, Haward. As Artes e o Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997
DISCIPLINA: BIOLOGIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a, 2a 3a
1.
APRESENTAÇÃO DA DSICIPLINA
A disciplina de Biologia no ensino médio aborda conceitos importantes que visam
preparar o educando para a vida, o trabalho e a cidadania, fazendo-o vencer desafios,
transpor obstáculos, atingindo assim seu maior objetivo: avançar para o ensino superior.
O ensino médio conduz os adolescentes para a vida adulta, apresentando grande
quantidade de conceitos e principalmente fornecendo a eles maneiras de buscar
informações e propor soluções.
A sociedade moderna exige que as pessoas aprendam coisas novas à todo
momento e se tornem aptas a fazer uso de novas tecnologias, não podendo permanecer
estáticas às transformações que ocorrem no mundo.
Durante os três anos de ensino médio espera-se que o aluno compreenda de que
forma ocorrem estas transformações e qual é a relação do homem com tais
transformações.
A Biologia ( do latin bios, “vida”; e do grego logos “que trata”) estuda a vida, os
seres vivos e as relações que eles estabelecem, envolvendo temas diversos como a
origem do universo, genética, ecologia, botânica, zoologia e outros tão importantes que
sem os quais seria impossível a compreensão do milagre da vida
Vivemos neste século um intenso processo de criação científica, as quais
modificam cada vez mais o mundo e o próprio ser humano. Questões relativas à
valorização da vida, à ética nas relações entre seres humanos, ao desenvolvimento
tecnológico e suas relações com a qualidade de vida, marcam nosso tempo,
considerando-se os valores envolvidos e aplicações do conhecimento científico e
tecnológico.
É objeto de estudo da biologia, o fenômeno vida em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados
e integrados quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no
seu meio, permitindo a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes
sistemas.
O aprendizado da biologia, ou seja, o conhecimento serve como ponto de apoio
para o julgamento de questões que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais, cuja avaliação deve levar em conta a relação
vida/natureza.
É com esse objetivo que a biologia, integrando a área de Ciências da Natureza,
Matemática e suas tecnologias, se coloca como um meio essencial para o
desenvolvimento de valores nas relações entre os seres humanos, entre eles e o meio,
contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis, cidadãos conscientes
dos processos que promovam um desenvolvimento, mas que, ao mesmo tempo garantam
a vida sobre a terra.
2. OBJETIVOS
- Compreender que a biologia,assim como as ciências em geral não é um conjunto de
conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que modifica ao longo do tempo,
buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los;
- Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que possa entender melhor os
fenômenos, sobretudos aqueles relacionados ao cotidiano e acompanhar as descobertas
científicas divulgadas pelos meios de comunicação e avaliar os aspectos éticos destas
descobertas, exercendo sua cidadania sendo capaz de progredir no trabalho e em
estudos posteriores;
- Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e resolver
problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo
explicações para os fenômenos e comunicando suas conclusões;
- Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, até mesmo da
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio destas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;
- Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a
melhoria das condições ambientais da saúde e das condições gerais da vida de toda a
sociedade;
- Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a
saúde individual e coletiva;
- Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o
significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina,
fenômeno da vida;
- Contemplar a diversidade cultural, motivando o respeito mútuo entre os educando
buscando valorizar os conhecimentos prévios ligados a vida de campo.
- Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorar seus
conhecimentos na disciplina.
- Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em sua vida para
preservar a saúde, com conseqüente melhoria da qualidade de vida.
- Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas do desenvolvimento
científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações.
- Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação em saúde,
pessoal e ambiental.
Sendo assim, na disciplina de Biologia, objetiva-se baseada na DCEs em
desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o
significado, a estrutura orgânica e as relações da VIDA – objeto de estudo desta ciência,
compreendendo que a Biologia não é um conjunto de conhecimentos definitivamente
estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, através de estudos e pesquisas
tecnológicas.
A Educação do campo na formação dos sujeitos
A educação do campo deve compreender que os sujeitos possuem história,
participam de lutas sociais, sonham, tem nomes e rostos, lembranças, gêneros e etnias
diferenciadas. Cada sujeito individual e coletivamente se forma na relação de pertença à
terra e nas formas de organização solidária. Portanto, os currículos precisam se
desenvolver a partir das formas mais variadas de construção e reconstrução do espaço
físico e simbólico, do território, dos sujeitos, do meio ambiente. O currículo não pode
deixar ausentes as discussões sobre os direitos humanos, as questões de raça, gênero,
etnia, a produção de sementes, o patenteamento das matrizes tecnológicas e das
inovações na agricultura, a justiça social e a paz.
O elemento que transversaliza os currículos nas escolas do campo é a Terra e com
ela as relações com o cosmo, a democracia, a resistência e a renovação das lutas e dos
espaços físicos, assim como as questões ambientais, políticas, de poder, ciência,
tecnológica, sociais, culturais e econômicas. Os que vivem no campo podem e tem
condições para pensar a educação que traga como referência as suas especificidades
para incluí-los na sociedade sem ser de forma hierarquizada ou subordinada. Para isso, a
educação que se realiza na escola precisa ser no campo e do campo e não para o
campo.
A Educação do Campo como formação humana para o Desenvolvimento
Sustentável
Políticas de educação como formação humana pautam-se pela necessidade de
estimular os sujeitos da educação pela sua capacidade de criar com outros um espaço
humano de convivência social desejável. A formação humana é todo o processo educativo
que possibilita ao sujeito se constituir enquanto ser social responsável e livre, capaz de
refletir sobre sua atividade e seu refletir, capaz de ver e corrigir os erros, capaz de
cooperar e de possuir um comportamento ético, porque não desaparece em suas
relações com os outros. Portanto, a educação como formação humana é também uma
ação cultural. A educação como estratégia fundamental para o desenvolvimento
sustentável do campo deve se constituir nas políticas públicas como uma ação cultural
comprometida com o projeto de reinvenção do campo brasileiro.
3.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
De acordo com as DCEs os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
- Organização dos seres vivos: fazer a análise da diversidade biológica, agrupando e
categorizando as espécies extintas e existentes.
- Mecanismos biológicos: privilegiar o estudo dos mecanismos que explicam como os
organismos funcionam, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos nos
diferentes níveis de organização destes seres – do celular ao sistêmico.
- Biodiversidade: discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações
perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a
diversidade de seres vivos.
- Manipulação genética: abordar a aplicação do conhecimento biológico e as discussões
bioéticas decorrentes da manipulação e modificação do material genético, desenvolvidos
pelo homem que interferem no fenômeno vida.
3.1. CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
- Introdução à Biologia e Princípios da Ecologia
- Origem da vida e biologia celular
- Origem da vida
- Embriologia animal
- Histologia animal:
2ª SÉRIE
- Características dos seres vivos;
- Classificação dos seres vivos;
- Vírus;
- Bactérias;
- Fungos;
- Protozoários;
- Reino vegetal;
- Fisiologia vegetal;
- Introdução ao Reino Animal:
- Estudo dos invertebrados
- Estudos dos vertebrados·
3ª SÉRIE
- Genética;
- O ser humano: evolução, fisiologia e saúde;
- Evolução humana, fisiologia humana
- Coordenação nervosa e locomoção
- Controle hormonal e reprodução.
4.
METODOLOGIA
Como encaminhamento metodológico, utilizar-se-á o pluralismo metodológico,
vislumbrando todas as etapas que compõem o método científico. É necessário atender as
influências e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas. Acrescenta-se que,
apesar de traços comuns poderem ser identificados como critérios metodológicos das
ciências naturais por conta dos diferentes métodos científicos, deve-se assumir não um
posicionamento único para as investigações científicas, buscando-se ampliar os
encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os
estudantes superem os obstáculos conceituais deterministas.
Dentre os instrumentos usados para que tais proposições se efetivem podemos
destacar:
- Exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como notícias de jornais,
revistas e exemplos do dia-a-dia;
- Valorizar os conhecimentos de mundo e as experiências que os alunos trazem
promovendo debates e discussões;
- Trabalhar a ciência de acordo com os princípios da ética, buscando sentido para a
existência humana inserida na natureza e no mundo técnico e cientifico ;
- Utilização das novas mídias para educação (TV pendrive, DVD’s, internet, datashow, retroprojetor, mapas, maquetes, lâminas, microscópio, lupas e outros);
- Elaboração de textos e pesquisas;
Junto aos encaminhamentos metodológicos pertinentes às aulas de Biologia, as
temáticas socioeducacionais e os conteúdos obrigatórios abaixo relacionados serão
trabalhados:
- História e Cultura Afro-brasileira Africana e Indígena - Lei nº 10.639/03 e Lei nº
11.645/2008;
- História do Paraná - Lei nº 13.381/01;
- Música – Lei nº 11.769/2008;
- Direito das Crianças e Adolescentes – Lei nº 11.525/2007;
- Educação Tributária/Fiscal – Decreto nº 1143/1999, Portaria nº 413/2002;
- Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999, Decreto 4201/2002;
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade Humana (Gênero e Diversidade);
-Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.
Em todos os momentos de interação pedagógica, os educandos serão respeitados
pela sua individualidade, considerando que possuem opiniões próprias e história de vida
que precisa ser respeitada e valorizada.
5.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá ao longo do processo de ensino-aprendizagem e será de
forma diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o
desenvolvimento social e intelectual do aluno, como também o seu esforço individual,
sua cooperação com os colegas e a construção de sua personalidade.
Nesse processo de ensino-aprendizagem é imprescindível uma avaliação
contínua, cumulativa e sistemática, visando:
- Diagnosticar e registrar os progressos e dificuldade do aluno;
- Possibilitar que o aluno auto avalie sua aprendizagem;
- Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
- Fundamentar as decisões quanto a necessidade de procedimentos de reforço e
recuperação da aprendizagem .
As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos,
pesquisas e observação direta, sendo que nos aspectos qualitativos sempre
prevalecerão sobre aspectos quantitativos, sendo realizadas em três ou mais etapas
com valores diferenciados totalizando, valor de 6.0 pontos e mais 4.0 pontos de
atividades diversas e complementares.
Ao longo do processo de ensino e aprendizagem e das práticas avaliativas, será
realizada a recuperação paralela de conteúdos para todos os alunos.
Alunos com necessidades especiais terão atendimento individual pelo professor
e pelos colegas da sala e a avaliação terá critérios diferenciados dependendo das
dificuldades observadas.
Devemos considerar que cada aluno possui um modo de aprender e faz isso
em um ritmo próprio, portanto, é que se propõe que o professor diversifique as
estratégias de avaliação para que se possa acompanhar o processo de aprendizagem
como um todo. A avaliação será feita por meio de várias estratégias, sendo resumidas
da seguinte forma:
- individual, de pesquisa;
- trabalhos em grupo;
- auto-avaliação;
- provas escritas.
Por fim, não se pode esquecer que o aluno tem o direito de conhecer o próprio
processo de aprendizagem e avaliação para se empenhar na superação de suas
dificuldades.
6.
REFERÊNCIAS
Lopes e Rossa, Sônia, Sergio. BIOLOGIA Ed. Saraiva, 2006.
Linhares e Gewandsznajder; Sérgio, Fernando. BIOLOGIA Ed. Ática, 2006.
Favaretto e Mercadante; José Arnaldo, Clarinda. BIOLOGIA Ed. Moderna, 2006.
César e Sezar. BIOLOGIA. Ed. Saraiva, 2006.
Laurence, J. BIOLOGIA. Ed. Nova Geração.São Paulo. 2007.
MEC – Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo. Referências
para
uma política educacional de Educação no Campo, Brasília, 2003
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento
de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia. Curitiba:
SEED, 2008.
DISCIPLINA: CIÊNCIAS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS: 6º , 7º , 8º e 9º ANO
1.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um
conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os
fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, dentre outros, são contemplados nesta disciplina com vistas à compreensão
das diferenças das inter-relações entre estas ciências de referência, que compõe a área
de ciências ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.
A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, os danos
causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma nutrição
equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas
questões sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento de
ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados para, como membros
de uma sociedade democrática, participar de forma esclarecida de decisões que
interferem em toda a coletividade. Por isso, o ensino de ciências vem ganhando
importância cada vez maior na atualidade.
O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o
estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em
integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso,
todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas
atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das
ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas
transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável
de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.
Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma
expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos
fragmentados, neutros e a-históricos do currículo, ou seja, cada conteúdo específico será
analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social e é preciso delinear
um caminho para que o processo educativo de conta deste desafio na escola.
Na medida que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de
conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua história a disciplina de
ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por
isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos
dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui como os problemas reais, socialmente
importantes, enfim a prática social. Pode-se dizer ainda que, a partir desta idéia, o olhar
para o objeto de estudo torna-se mais amplo e mais rico, privilegiando as relações e as
realidades que se está estudando (SANTOS, 2005, p. 58).
Pautado nesta concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciências,
valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das
certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando sua função social.
Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez maior sobre a natureza.
Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças
como a varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora de nosso planeta, de construir
eficientes computadores que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre
tantas outras coisas que pareciam impossíveis de ser praticadas até poucos anos atrás.
Não podemos esquecer, porém, que o conhecimento científico também foi usado para
produzir, por exemplo, armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar
contaminação radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso
planeta.
Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada
em benefício da humanidade, mas pode também, de acordo com os interesses
econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é
preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício
de toda a coletividade. Com esse objetivo, devem-se criar condições para que todos
possam ter uma participação esclarecida e consciente nas decisões do país, discutindo os
problemas nacionais e suas soluções.
Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a atuação de seus
representantes constitucionais e de entidades governamentais e não-governamentais,
contribuindo, entre outras coisas, para que o uso da ciência seja sempre no sentido de
promover benefícios. Isso significa que é fundamental garantir a todos o acesso a uma
educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos fundamentos da
ciência.
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por
um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para
compreender os fenômenos naturais nesta etapa de escolarização. Os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com
vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referências
que compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de
aprendizagem.
De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando:
Os conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em relação aos
diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como movimentos,
sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;
Os conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos científicos sobre
os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e transformações,
necessárias para a compreensão dos processos básicos da química;
Os conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na interpretação e
compreensão dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos ambientes e
da manutenção da vida.
Os conteúdos estruturantes foram elencados aqui como saberes fundamentais,
capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para a
compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins.
Os conteúdos se apresentam listados por série de acordo com o desenvolvimento
cognitivo dos alunos, mas também foi levado em conta o ambiente em que a escola se
situa.
Por meio dos conteúdos específicos da disciplina, os aspectos sociais, políticos,
econômicos, éticos e históricos, possibilitam uma análise mais ampla do contexto pois,
estendem a discussão para além do conteúdo específico, alcançando diferentes
instâncias da sociedade, as quais, embora não estejam explícitas, influenciam
diretamente na prática social do sujeito. Essa discussão, análise e reflexão é de
fundamental importância, no âmbito escolar, para que os alunos assumam uma postura
crítica e transformadora de suas pré-concepções e conceitos sobre a realidade.
2.
OBJETIVOS GERAIS:

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,
como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os
demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e
cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a
tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre
riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
3.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na disciplina de ciências, os conteúdos estruturantes são construídos a partir da
historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além
de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de
estudo e ensino (LOPES, 1999).
São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da
ciência, base estrutural da integração conceitual para a disciplina de ciências no ensino
fundamental. São eles:
astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia e biodiversidade.
O conteúdo Astronomia possibilita estudos e discussões sobre a origem e evolução
do Universo. Esses conteúdos são necessários para o entendimento de questões
astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. São
eles: universo, sistema solar, movimentos celestes e terrestres, astros, origem e evolução
do universo e gravitação universal.
No conteúdo estruturante Matéria, privilegiasse o entendimento não somente sobre
as coisas perceptíveis, mas também, sua constituição. Os conteúdos básicos estudados
aqui são: constituição e propriedades da matéria.
No conteúdo estruturante sobre sistemas biológicos estudasse os componentes
celulares, suas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes
grupos de seres vivos. São eles: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos
seres vivos, mecanismos de herança genética.
O conteúdo energia, considerando a história da ciência desde a antiguidade,
busca novos conhecimentos na tentativa de entender o conceito de energia e suas
transformações. São eles: formas de energia, conservação e conversão e transmissão de
energia.
O conceito de biodiversidade contemporâneo, pretende ampliar o entendimento
sobre a diversidade de espécies, assim como as relações de interdependência entre os
seres. São eles: organização dos seres vivos, sistemática, ecossistemas, inteirações
ecológicas, origem da vida e evolução dos seres vivos.
4.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos de ciências podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer
relações interdisciplinares e contextuais, que envolvam conceitos de outras disciplinas,
questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao se elaborar o PTD ( Plano de Trabalho
Docente), devesse abordar a cultura e história afro-brasileira ( Lei 10.639/03), história e
cultura dos povos indígenas ( Lei 11.635/08) e educação ambiental ( Lei 9795/99).
Os conteúdos obrigatórios da instrução 009/11-SUED/SEED serão tratados em
conjunto aos conteúdos específicos pertencentes à disciplina de ciências propostas nas
DCE's.
Segundo MARTINS (1990, p. 04), “ensinar um resultado sem a fundamentação é
simplesmente doutrinar e não ensinar ciência.” Sem conhecermos a história, não temos
como fundamentar fatos e argumentos, efetivamente observados, propostos e discutidos
em várias épocas.
As atividades experimentais podem contribuir para a superação de obstáculos na
aprendizagem de conceitos científicos porque propicia interpretações, discussões e
confrontos de ideias entre os estudantes.
O processo ensino-aprendizagem pode ser melhorado através de: recursos
pedagógicos/tecnológicos tais como: livro didático, texto de jornal, revistas científicas,
músicas, quadro de giz, mapas, globo, modelo didático, microscópio, lupa, telescópio, TV
multimídia, computador, jogos, entre outros.
Os recursos institucionais como mapas conceituais, diagrama V, gráficos, tabelas,
entre outros como feiras, museus, laboratórios, exposições de ciências, seminários e
debates.
Diante dessas considerações propomos vários elementos da prática pedagógica
que valorizam o ensino de Ciências, tais como: abordagem problematizadora, a relação
contextual, a relação interdisciplinar a pesquisa, a leitura científica, atividades em grupo,
observação, atividades experimentais, recursos instrucionais e o lúdico.
5.
AVALIAÇÃO
Segundo as DCE's (2008, p. 77), a ação avaliativa é importante no processo
ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de inteiração e construção de
significados no qual o estudante aprende.. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos
alternativos dos estudantes, construídos no seu cotidiano, nas atividade experimentais ou
a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais
diversos. Deve ser valorizado o “erro”, de modo a retomar a compreensão do estudante
utilizando diversos instrumentos de ensino e avaliação.
O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está pensando e
construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se apresenta como
importante elemento para o professor rever e articular o0 processo de ensino em busca
de sua superação (BARROS FILHO E SILVA, 2000).
O professor pode avaliar se a aprendizagem ocorreu por meio de
problematizações, envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou
utilizando jogos educativos. Serão vários os instrumentos utilizados: provas orais ou
escritas, tarefas específicas como seminários, debates, relatórios de experimentos, etc.
Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do
estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos
escolares e do objeto de estudo de ciências , visando a aprendizagem significativa para a
sua vida.
Os resultados serão expressos em notas de zero a dez, obedecendo os seguintes
critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias,
incluindo recuperações, perfazendo um total de seis pontos de domínio dos conteúdos e
os outros quatro serão computados somativamente com as demais atividades
mencionadas acima.
A recuperação de estudos no desenvolvimento da aprendizagem é o processo pelo
qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão dos conteúdos básicos. Consiste na retomada dos conteúdos onde serão
utilizadas metodologias diversificadas. A recuperação deve permitir a todos os alunos e a
todo momento a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente
acumulado.
Considerando alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem,
tornasse necessário conhecer sua história e possíveis causas de tais dificuldades através
da avaliação psi coeducacional. Então é preciso desenvolver um trabalho com base nas
áreas do desenvolvimento, a saber: área cognitiva, socio-afetiva, emocional e motora,
linguagem oral e escrita. A avaliação dos alunos com necessidades especiais é
diferenciada atendendo as possibilidades de aprendizagem de acordo com a adaptação
curricular.
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVEZ, A. J. & GEWANDZNAIDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa
quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
BACON, F. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 97
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes
no ensino de ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez 2000.
BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: UFSC, 1998.
BERNAL, J. D. Ciência na história. Lisboa, Horizonte, 1978.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental/ciências naturais. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRECHT, B. Teatro V vida de Galileu. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2 ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
CARVALHO, A. M. P. & GIL PERES, D. Formação de professores de ciências: tendências
e inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CURRÍCULO BÁSICO
FIGUEIRA, F. G. O Trabalho como primeira necessidade humana. Texto mimeografado –
1988.
FREITAG, B. Piaget: 100 anos. São Paulo: Cortez, 1997.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências: nosso corpo. Manual do Professor – 7 série. São
Paulo: Ática, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1997
LOPES, A. C.; MACEDO, E. ( Orgs). Currículo de Ciências em debate. Campinas: SP:
Papirus, 2004.
MARANDINO, M. A Formação Continuada de Professores em Ensino de Ciências:
problemáticas, desafios e estratégias. In: CANDAU, V.M. (Org) Magistério Construção
cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MARTINS, R. De ª Sobre o papel da história da ciência no ensino. Sociedade Brasileira de
História da Ciência, v.1, n.9, p.3-5, ago.1990.
MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David
Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
NAGEL, L. H. Avaliando as avaliações. Escola Aberta. Curitiba, v. 5, n. 2, julho 1988.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Avaliação Sociedade e Escola:
Fundamentos para Reflexão. 2º ed. Curitiba: SEED, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do
Estado do Paraná. 3º ed. Curitiba: SEED, 1997.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. 5° ed. Campinas. SP:
autores associados: 1995.
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
I.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ser humano tem a necessidade de se movimentar. As primeiras sistematizações
que o conhecimento sobre o movimento vieram da Europa, em forma de conhecimentos
médicos e militares, surgindo então a ginástica, mais voltada para a saúde e formação
moral dos cidadãos.
No decorrer de sua história, a Educação Física já teve características mais ligadas
ao militarismo, performance, entre outras facetas. A Educação Física tornou-se obrigatória
com a Nova Constituição de 1937, e mais tarde com carga horária de três sessões
semanais, passando ainda por outras mudanças até chegar a disciplina que conhecemos
atualmente.
Hoje temos uma Educação Física, cujo objetivo de estudo e de ensino é a cultura
corporal, sendo que a mesma deve garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica
das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, tornando o ser humano mais crítico e reflexivo. Despertar o hábito da prática
de atividades físicas regulares, não se preocupando apenas em formar atletas, deixando
se ser uma simples atividade para se tornar um componente curricular obrigatório, como
previsto na LDB 9.9394/96.
A respeito da Educação Física Escolar, Betti (2005) afirma que: “a Educação Física
na escola seleciona e problematiza temas da cultura corporal de movimento tendo em
vista sua intencionalidade pedagógica (que decorre da escolha por determinados
valores)”. O autor ainda afirma que o professor deve ensinar o aluno a realizar o
movimento, a sentir e entender este mesmo movimento.
A Educação Física pretende possibilitar ao aluno a possibilidade de praticar
experiências motoras com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de sua corporalidade,
através das manifestações esportivas, ginásticas, esportes, lutas, dança, jogos e
brincadeiras, ginásticas e demais conteúdos específicos da disciplina, sempre se
preocupando com a garantia ao acesso de todos ao conhecimento, contribuindo para a
formação de um ser humano crítico que compreenda e possa analisar os acontecimentos
a sua volta.
Os conteúdos estruturantes – jogos, esportes, danças, lutas e ginástica, juntamente
comos fundamentos teóricos da cultura corporal compões os currículos escolares da
Educação Física. São saberes historicamente construídos que identificam a disciplina
como campo de conhecimento a ser ensinado na escola. Conforme o livro didático do
ensino médio, o entendimento da cultura corporal por parte do aluno possibilita a análise
crítica das mais diversas práticas corporais, não se restringindo apenas aos
conhecimentos dos aspectos técnicos e táticos.
Ao vivenciar as práticas corporais como fenômeno cultural, é possível contribuir
para formar pessoas capazes de serem sujeitos na construção de uma sociedade, uma
vez que a prática dos esportes, das lutas e das danças é, também, uma forma de se
apropriar do mundo.
Para que o educando tenha um desenvolvimento completo e adequado, é
necessa´rio que ele seja estimulado durante a vida escolar para que possa conhecer e
aprimorar suas habilidades e capacidades como um todo. Para tanto, deve ter a
oportunidade de vivenciar práticas corporais como: esportes, jogos, lutas, ginásticas,
atividades rítmicas e expressivas e conhecimento sobre o corpo.
II.
CONTEÚDOS:
Esporte
Jogos e Brincadeiras
Dança
Ensino Fundamental
Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
 Danças folclóricas
 Danças de salão
 Danças de rua
 Danças criativas
Ginástica
Lutas
III.
 Danças circulares
Ginástica artística / olímpica
Ginástica Rítmica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica Geral
III.
IV.
V.
VI.
Lutas de aproximação
Lutas que mantêm distância
Lutas como Instrumento mediador
Capoeira
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia do ensino da Educação Física terá como ponto de partida, uma
práxis pedagógica vinculada aos conteúdos propostos de forma a tentar abranger o
interesse que venha ao encontro das necessidades e expectativas da realidade escolar.
De modo geral as aulas serão desenvolvidas através de teorias sobre a história do
conteúdo ensinado, bem como a contextualização sobre os fundamentos e principais
regras. Para esta parte da aula serão utilizados instrumentos além do quadro de giz,
como a TV pendrive, para a utilização de slides e vídeos, DVDs, retroprojetor,
computadores e internet. A parte prática para o entendimento e apropriação dos
conteúdos pelos alunos terá destinação de tempo maior. Serão ensinados os
fundamentos de cada conteúdo, buscando instrumentos pedagógicos que tornem esta
parte da aula mais agradável e prazeroza. Bolas, cordas, colchonetes, cones tabuleiros,
peças raquetes, redes, e outros instrumentos necessários e disponíveis serão
disponibilizados adequadamente ao aluno para facilitar a aprendizgem. Além da quadra,
espaços livres, arquibancadas, campo e outros lugares que não causem atrapalho serão
adequados para o entendimento e prática dos conteúdos ensinados nas aulas de
Educação Física.
Também será dado ao aluno a oportunidade de refletir sobre as práticas corporais
pedagógicas vivenciadas, com objetivo de dar novos significados aos seus conceitos
sobre a cultura corporal, auxiliando no processo de formação de um sujeito crítico.
Segundo as DCE’s do Estado do Paraná, os conteúdos estruturantes são fruto de
uma construção que tem sentido social como conhecimento. Por isso é considerado
conhecimento instituído. Entretanto a Educação Física assim como as demais disciplinas
devem reconhecer e trabalhar conteúdos que sejam frutos da realidade social e política
emergente. Neste sentido destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a
história da cultura afro-brasileira, africana e indígena conforme preconizam as leis
10.639/03 e 11.645/08. Também a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a
violência e os problemas relacionados à sexualidade e drogadição. Os temas
relacionados a movimentos históricos e relações sociais serão amplamente discutidos,
comparado e apresentado ao educando, de forma clara e objetiva, buscando a relação
com os jogos, esportes e cultura corporal.
Os conteúdos também poderão ser discutidos e analisados fazendo uma relação
com outros acontecimentos e fatores que podem se relacionar com a disciplina. Assuntos
como as novas tecnologias, hábitos, culturas ou qualquer característica que possa se
relacionar com o conteúdo estudado, influenciando no contexto da aula.
VI. AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Educação Física é um dos aspectos mais difíceis de
ser planejado e colocado em prática, na busca de uma avaliação mais adequada, não
será adotada exatamente a mesma postura avaliativa em todas as classes, podendo
variar de acordo com a realidade de cada sala de aula, com alunos com mais ou menos
dificuldades, então teremos o professor servindo como um mediador de conhecimentos,
auxiliando o aluno no processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível.
O processo de avaliação será contínuo, cumulativo e permanente, se baseando em
aspectos coerentes com os propostos pela disciplina, deixando o rendimento e
habilidades esportivas em segundo plano, e valorizando o comprometimento e
envolvimento dos alunos nas atividades propostas em aula, procurando constatar se o
mesmo assimilou os conteúdos. Deve ser valorizado o conhecimento que o aluno traz
consigo de suas vivências anteriores. Os alunos com necessidades educacionais
especiais terão sua inclusão respeitada, evitando rótulos e estabelecendo relação
saudável com os outros que se estabelecem na escola, buscando critério de avaliação
adequado. Sempre que necessário será feita yuma reflexão crítica dos acontecimentos
em aula, para que o professor e alunos identifiquem e analisem suas competências e
resultados alcançados.
As avaliações buscam conformidade com o Projeto Político Pedagógico (PPP), e
os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo os seguintes
critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias,
perfazendo o total de 6,0 (seis, vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0
(quatro, vírgula zero) serão computados somativamente.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,
atividades práticas, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em
grupos, experiências e outros.
Será realizada a recuperação de conteúdos, e estes serão retomados e reforçados,
identificando novos intrumentos pedagógicos de se avaliar. Segundo as Diretrizes
Curriculares “é preciso pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os objetivos
inicialmente definidos”.
V.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BETTI. M. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.19, n.3, p.188, 2005.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo :
Cortez, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES D AEDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO FÍSICA.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA
FUNDAMENTAL. Secretaria de Estado da Educação. Julho, 2008.
O
ENSINO
SEED, (Secretaria de Estado da Educação). Livro Didático de Educação Física – Ensino
Médio. Paraná, 2006.
DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
CURSO: ENSINO FU NDAMENTAL
ANOS: 6º. E 7º.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.
A história da Disciplina de Ensino Religioso no ensino brasileiro teve início com a
evangelização dos indígenas, habitantes das terras brasileiras e tinha como objetivo
convertê-los à religião católica.
Quando da República, começou a luta para fazer valer a laicidade, no sentido de
neutralidade religiosa, assim o Estado não assume nenhum culto religioso como religião
oficial, visto ser constitucional a liberdade de expressão, de culto e de confissão, havendo
intensa discussão: os que defendiam o ensino confessional e os opositores que pregavam
a laicidade.
Logo a seguir, durante o Estado Novo, foi introduzida a disciplina de Ensino
Religioso nos currículos escolares, na confissão católica, respeitando o direito individual
de liberdade e de credo, sendo facultativa para os alunos não católicos, mas por outro
lado estes não tinham espaço para suas religiões no ensino público. Foi aí que surgiram
questionamentos sobre a liberdade de credo quando a educação pública pregava
preceitos religiosos específicos de uma só religião.
Após uma grande trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova
redação do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, o
Ensino Religioso integra da formação básica do cidadão, assegurando o respeito a
diversidade cultural religioso do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.
Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois
permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais são
constituídos culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Também contribui para a compreensão da importância das religiões na vida das
pessoas, pois não se trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no
seu desenvolvimento histórico e fundamental nas organizações econômicas, sociais,
políticas, culturais e principalmente religiosa, portanto um conteúdo muito amplo,
abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do ser humano.
Na aula de Ensino Religioso o educando cresce na totalidade, respeitando o
pluralismo religioso, tendo o discernimento universal, e tem também em vista a educação
para a paz, o diálogo, a cidadania, a consciência ecológica, e religiosa. A aula de Ensino
Religioso tem caráter interconfissional.
A história da religiosidade brasileira iniciou com a vinda dos portugueses, já no
período do descobrimento, trazendo sacerdotes e implantando o catolicismo, sendo a
igreja no inicio regida pelo estado. Com a independência do Brasil e com a vinda dos
imigrantes, vieram outras religiões. Por isso hoje o Brasil tem grande diversidade
religiosa que precisa ser conhecida.
A ação pedagógica possibilita ao aluno entrar em contato com as suas
idéias e com os fenômenos estudados para estabelecer relações entre os saberes
que já possui e os novos conhecimentos que virá a conquistar, no decorrer das
aulas durante o ano letivo.
O respeito à diversidade, seja ela cultural, étnica, sexual e social é um dos desafios
enfrentados pela escola nos dias atuais. O ser humano, que está em constante mudança
e transformação precisa habituar-se a entender o seu próximo como alguém que faz parte
da sociedade, respeitando os seus direitos, evitando qualquer forma de discriminação,
valorizando-o como pessoa.
Na manutenção de nossos compromissos, reconhecemos a importância da
diversidade e de tratar todas as pessoas com dignidade, imparcialidade e respeito. Como
tal, a escola está empenhada em proporcionar um ambiente que sustenta cada
funcionário e aluno enquanto um indivíduo. A comunicação aberta é um ingrediente
essencial na manutenção de nossos valores de respeito mútuo.
2.
OBJETIVOS:
- Conscientizar os alunos sobre a importância de respeitar as pessoas em sua
totalidade, independe da sua religião, etnia ou orientação sexual;
- Mostrar aos alunos que os homens e mulheres dependem uns dos outros e que a
diversidade religiosa vem acrescentar tanto cultural quanto socialmente no
desenvolvimento integral da pessoa;
- Incentivar os educando a análise e reflexão crítica das inúmeras culturas
religiosas existentes no Brasil e no mundo;
- Ter contato com a diversidade de textos e lugares sagrados existentes e a sua
importância na vida das pessoas;
- Observar os símbolos religiosos como forma de linguagem e comunicação que
constituem as religiões do mundo, bem como as festas e ritos que caracterizam cada
uma;
- Saber discernir a temporalidade sagrada da profana;
- Entender as diferentes formas de explicações para a vida além da morte e a
maneira como cada religião trabalha com o culto dos mortos e datas especiais para
lembrá-los;
- Promover um ambiente sem qualquer forma de discriminação, valorizando cada
pessoa como sendo única, importante e especial;
- Estimular os educando nas atitudes individuais e coletivas contra qualquer tipo de
atitude preconceituosa.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Paisagem Religiosa;
- Universo Simbólico Religioso
- Texto Sagrado
4. CONTEÚDOS BÁSICOS:
6º ANO:
- Organizações Religiosas;
- Lugares Sagrados;
- Textos Sagrados Orais ou Escritos;
- Simbolos Religiosos.
7º ANO:
- Temporalidade Sagrada;
- Festas Religiosas;
- Ritos;
- Vida e Morte.
5. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O Ensino Religioso no sentido da formação da cidadania, como toda disciplina
escolar, tem uma prática docente metodológica própria, tendo em vista a constante
análise das ações que auxiliam todo o trabalho. A prática pedagógica no Ensino Religioso
é realizado em forma de diálogos, considerando o conhecimento que os alunos já trazem
consigo, problematizando situações, possibilitando ao aluno a construção do
conhecimento, associando-o ao contexto no qual o aluno está inserido.
Numa visão pedagógica e histórica, o educando conhecerá ao longo do Ensino
Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa
entender melhor o objeto de estudo da disciplina que é o Sagrado.
Nesta abordagem do Sagrado e de seus cultos religiosos será também trabalhada
a prevenção ao uso indevido de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, orientando e
conscientizando os adolescentes das implicações que o uso destas substâncias podem
trazer ao organismo e à vida pessoal de cada um.
Ainda serão trabalhados com os alunos a História Afro-Brasileira, com ênfase na
cultura religiosa, bem como a cultura dos povos indígenas, etnias que muito contribuíram
na construção da história do Brasil. Aproveitando a história dos índios também serão
abordados temas como a preservação ambiental, o cuidado com a natureza como forma
de melhor qualidade de vida.
A questão da diversidade sexual e o respeito a todas as pessoas como seres
humanos, sujeitos de direitos, cidadãos dignos de respeito será trabalhada no decorrer de
todo ano letivo, enfatizando o enfrentamento à violência, seja ela na escola ou fora dela.
6. AVALIAÇÃO
Na disciplina de Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos
avaliativos não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a
atribuição de notas ou de conceitos. Não se constituiu objeto de reprovação, mas não se
deixa de ser importante no processo educativo do ser humano.
Neste contexto, o aluno será observado no desenvolver das aulas, nas atividades
escritas e práticas realizadas se houve a apropriação dos conteúdos, bem como na
atitude dos alunos com os seus colegas, na questão do respeito e da aceitação das
diferenças.
Dentro de toda prática avaliativa haverá o registro do progresso do aluno, havendo,
de forma paralela, a recuperação dos conteúdos, utilizando-se outras metodologias,
replanejando, se necessário, outras intervenções.
É sabido que a disciplina de Ensino Religioso não constitui aferição de notas ou
conceitos que possa determinar a aprovação ou reprovação dos educandos, mas serão
registrados os avanços dos alunos em Livro de Registro de Classe, sendo repassados
aos interessados os resultados obtidos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caderno Pedagógico de Ensino Religioso.
Revistas: Mundo Jovem
SEED, Diretrizes Curriculares Nacionais da disciplina de Ensino Religioso,
Curitiba.
As grandes Religiões do Mundo – Editora Mundo, São Paulo.
DISCIPLINA: FILOSOFIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Esta Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino de Filosofia foi elaborada tendo
como referência as Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica do Estado
do Paraná, a qual considera os educandos como sujeitos de um processo histórico em
que a experiência vivida fora do processo da educação institucionalizada constitui forte
elemento formativo.
As Diretrizes Curriculares de Filosofia pontuam que ao se tratar de Ensino de
Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e
filosofar. Ensina-se Filosofia ou a filosofar? Mas, sabemos que não é possível filosofar
sem Filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Deste modo, entende-se que as aulas de
Filosofia, são espaços de estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia apresenta-se como
conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao educando o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.
Portanto, a Filosofia, em sua dimensão pedagógica, significa o espaço de
experiência filosófica, o espaço de criação e provocação do pensamento original, na
busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva de pensar problemas com
significados históricos e sociais para os educandos, e serão estudados e analisados com
auxílio de fragmentos de textos filosóficos, que devem fornecer subsídios para que o
educando possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos.
Por isso é importante não fazer apenas uma leitura histórica dos textos filosóficos,
o que seria uma atualização de formas antigas que colocaria em risco a atividade
filosófica. Ir ao texto filosófico ou a história da Filosofia não significa trabalhar numa
perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação da aula de
Filosofia. Eles são importantes na medida em que atualizam o problema filosófico a ser
tratado com os educandos.Para melhor ser compreendida foi dividida e quatro períodos:
- Filosofia Antiga
- Filosofia Média ou Medieval
- Filosofia Moderna
- Filosofia Contemporânea.
Para esse conteúdo, os objetivos são os seguintes:
- Conhecer a origem e os conceitos filosóficos no contexto atual;
- Conscientizar os educandos sobre a necessidade da Filosofia e mostrar o seu
valor para a atualidade;
- Adquirir o senso crítico filosófico diante dos desafios atuais;
- Entender o processo da Filosofia no processo do conhecimento;
- Mostrar e compreender a necessidade dos valores éticos para a nossa vida;
- Conhecer o verdadeiro sentido da importância da verdade e da liberdade.
2) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos da Filosofia constitui-se em
quatro momentos: a sensibilização; a problematização; a investigação; e a criação de
conceitos.
Em sala de aula, o início do conteúdo pode ser facilitado pela exibição de um filme ou de
uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música;
ou tantas outras possibilidades. Damos o nome a essa etapa de sensibilização. Após a
sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a
investigação e a criação de conceitos. Não significa dizer que a sensibilização não possa
ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.
A problematização seria o segundo momento, quando o educador e educando
levantam questões, identificam problemas e problematizam o conteúdo. É importante
ressaltar que o recurso utilizado para a sensibiliização seja o filme, a música, ou o texto,
filosófico ou não, podem ser retomados a qualquer momento no trabalho em sala.
Problematizando, o educador convida o educando a investigar o problema em
questão, isto se dá por meio do diálogo investigativo. O diálogo investigativo a partir do
texto e com o texto é o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de
aula. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o educando defronta-se com as
diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções que já foram
elaboradas, que não obstante, podem não resolver o problema, mas orientar a discussão.
Após esse exercício, o educando terá condições de perceber o que está implícito
nas idéias e com elas se tornam conhecimentos e por vezes ideologias, criando assim a
possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos um pensar
coerente e crítico. Tendo também uma posição crítica diante dos desafios da
contemporaneidade e as culturas africana e indígina.
3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
As Diretrizes de Filosofia para a Educação Básica do Estado do Paraná propõe
seis conteúdos estruturantes, com possibilidades para a organização do ensino de
Filosofia, de acordo com o número de aulas disponíveis no curso ou na matriz curricular.
Esses conteúdos são conhecimentos de maior amplitude e relevância que,
desmembrados em um plano de Ensino, deverão garantir conteúdos significativos ao
educando. Esses conteúdos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética;
Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.
3.1 – Mito e Filosofia
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a racionalidade,
ou seja, a base mitológica enquanto pensamento por figuras; e a base racional, enquanto
pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação do conhecimento
filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o homem
desenvolve suas idéias, cria sistemas, inventa e elabora leis, códigos e práticas. Entender
a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa
fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções
científicas produzidas ao longo da história humana.
3.1.1 – Conteúdos básicos
- O nascimento da filosofia
- A vida cotidiana na sociedade grega
- Mito – a origem de todas as coisas
- Mito e Razão
- Senso comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico.
3.2 – Teoria do Conhecimento
Este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e
a validade do conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento possibilitando
perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar
problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.
3.2.2 – Conteúdos Básicos
- O problema do conhecimento
- Fundamentos do conhecimento
- Filosofia e Método
- Racionalismo
- Empirismo
- Ceticismo
3.3 – Ética
Trata dos fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as relações
intersubjetivas. Por ser especulativa e também normativa, um dos grandes problemas
enfrentados pela ética é a tensão entre o sujeito e a norma. A ética possibilita a
problematização, análise e crítica dos valores, virtudes, felicidade, liberdade, consciência,
responsabilidade, vontade, heteronomia, anomia, niilismo, violência, relação entre os
meios e os fins.
3.3.3 – Conteúdos Básicos
- Ética e Moral
- A Liberdade
- Responsabilidade e Liberdade
- O Brasil e os limites da liberdade
- Diversidade e sociedade
- Respeito á diversidade cultural
3.4 – Filosofia e Política
Discute as relações de poder para compreender os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos. Ocupa-se na investigação sobre a necessidade
humana da vida em comum, seja pela capacidade de autogoverno ou pela necessidade
da existência de um poder externo e coercitivo. Problematiza conceitos como o de
cidadania, democracia, justiça, igualdade, liberdade, público e privado, retórica, indivíduo
e cidadão.
3.4.1 – Conteúdos Básicos
- O preconceito contra a política
- Os gregos e a invenção da política
- Nascimento da Democracia
- Ideal político, os atenienses da antiguidade e os índios do Brasil
- Essência da política
- Política – poder e violência
- A política diante da diversidade cultural
- As leis 11.645/08 e 10.639/03: Cultura Afro e Indígina
3.5 – Filosofia da Ciência
É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas
ciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e o relaciona com os planos
epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos e religiosos. Ciência e tecnologia são
frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo do empirismo e do pragmatismo
da pesquisa aplicada, daí a necessidade de entendê-las.
3.5.1 – Conteúdos Básicos
- O que é Ciência
- As conseqüenciais sociais e políticas da ciência
- Bioética: geral, especial e clínica
3.6 – Estética
Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do
mundo concreto e a forma com o elas determinam as relações do homem com o mundo e
consigo mesmo é objeto de conhecimento desse conteúdo. Voltada principalmente para a
beleza e a arte, a estética está intimamente ligada á realidade e ás pretensões humanas
de dominar, moldar, representar, reproduzir e apropriar-se do mundo enquanto realidade
humanizada. Também estão em questão as diferentes concepções sobre a arte, as
relações entre a arte e o pensamento, arte e mercado e arte e sociedade.
3.6.1 – Conteúdos Básicos
- A Beleza
- A Arte
- Estética ou Filosofia da Arte?
- Arte e Política
- Crítica do gosto
- Cinema, teatro e dança
4) AVALIAÇÂO
Para Kohan e Waksman, o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve
ser levada em conta no processo de avaliação. Como prática, como discussão com o
outro, como construção de conceitos essa disciplina encontra seu sentido na experiência
do pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse conhecimento inusitado que
o educador pode propiciar, preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou
medir.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; isto é, não tem
finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
ação no processo de ensino-aprendizagem, pela qualidade com que educadores,
educandos e a própria instituição de ensino o constroem coletivamente. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-á a
perceber quanto o educando assimilou do conteúdo presente, na história da Filosofia, do
texto ou dos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou
daquele tema.
Ao avaliar, o educador deve ter profundo respeito pelas posições do educando,
mesmo que não concorde com ela, pois o que está em questão é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas
e discursos. Assim a avaliação se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o
educando pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível
entender a avaliação como um processo, não como um momento separado, visto em si
mesma. Para isso, são muitos os meios ser utilizados, tais como: leituras de textos e
discussões em grupo, debates, sínteses de textos ou comentários paralelos sobre os
assuntos mais relevantes, seminários, trabalhos individuais ou até mesmo provas por
escrito sobre determinados temas. Dando sempre maior ênfase sobre os assuntos mais
complexos e que são de maior relevância para a Filosofia.
E se por acaso os assuntos não tenham sido assimilados promover recuperações
paralelas, retomadas de conteúdos, com mais leituras, explicações e questionamentos.
Também diante de alunos com necessidades educacionais especiais buscar a melhor
forma de adaptação curricular para que se tenha um ótimo aproveitamento e para que
este sinta-se incluído na turma.
5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DCEs
- Filosofia – Ensino Médio – 2ª Edição, Secretaria do Estado da Educação
- DELEUZE, G. GUATTARI, F. – O que é a Filosofia? RJ,Ed.34 1992.
- KOHAN, WAKSMAN – Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:
Fávero, A. KOHAN, W. O. RAUBER, J.J. – Um olhar sobre o ensino de Filosofia,
Ijui Ed. Da UNIJUI, 2002.
- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Proposta Curricular para o ensino
de filosofia no 2º Grau. Curitiba. 1994.
- ASPIS, R. – O Professor de Filosofia: O ensino da Filosofia no Ensino Médio
como experiência filosófica. CEDES. Campinas. Nº 64, 2004.
- SEVERINO, A. J. In GALLO, S. DANELON, M. CORNELLI, G. – Ensino de
Filosofia: teoria e prática. Ijui: Ed. Unijui, 2004.
- CORBISIER, R. Introdução a Filosofia. 2ª Ed Rj. Civilização Brasileira, 1986, v.1.
- GALLILA, S. – O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES.
Campinas, 2004.
DISCIPLINA: FÍSICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª , 2ª , 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um método
regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre experimentos
e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo das propriedades
da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de seu movimento e
transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem matemática capaz de
abranger o maior número possível de fenômenos. O homem sempre buscou compreender
melhor os fenômenos naturais e a estrutura do universo. Para isso, tem procurado definir
princípios e leis elementares. Todo esse esforço levou ao surgimento da física como uma
disciplina científica.
As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física, construída
sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria e aperfeiçoa
esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta telescópica, por
exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande impacto científico, foi
criada para servir à técnica de navegação. A física também contribui com variadas
aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa científica, como é o caso da
energia elétrica e do raio X.
O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de técnica
aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização de esforços e
recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e intencionalmente. O
conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo em que se realizam, por
exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as aplicações da eletrônica, e
pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de novas formas para a produção de
energia.
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela
inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao educador, antes de
qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão fundamental no processo de
ensino-aprendizagem. Para que o educando possa fazer perguntas, é necessário que o
ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano.
O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde os
educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas nas aulas
para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia. Percebe-se que
isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a precariedade do ensino
num mundo em constante evolução que a qualquer momento uma grande quantidade de
informações e conceitos físicos surgem ao nosso redor.
Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força, movimento,
velocidade, temperatura etc. – já tem um significado para o educando, pois são fruto de
suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando traz para a sala de aula
coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da
teoria científica implica, para o educando, uma mudança na maneira de olhar determinado
fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o
educando explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente,
apresentar problemas que não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que
suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema,
favorece uma postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar
suas concepções diante das teorias científicas.
Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente depósitos de
informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real funcionalidade no diaa-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o conhecimento do que realmente
procuramos ensinar, despertando nos educandos a curiosidade pela busca do
conhecimento além da sala de aula, ou seja, o conhecimento relacionado ao seu cotidiano
que desperte o interesse pela Física na sua totalidade.
A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua
construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas idéias, formulados e
reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e
muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e persistência
para compreendê-los adequadamente.
Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e
voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas, buscando a
participação e a colaboração dos educandos no âmbito escolar, fazendo com que se
aumente o diálogo problematizador entre educador-educando preservando os princípios
de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade, definindo assim uma
relação democrática entre educador-educando.
A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre educador e
educandos e a problematização de conceitos faz com que educador e educandos façam
dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude cotidiana
de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma atividade dialógicoproblematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe escolar, conhecer,
analisar e refletir como se dará à construção e produção do conhecimento e como se dará
à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.
Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade promover
mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas escolas do
Ensino Médio. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer com que os educandos
tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos além do espaço da sala de
aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os conceitos envolvidos
relacionando-os com o cotidiano.
Buscando na História, encontramos como a primeira grande busca dos seres
humanos o entendimento dos movimentos dos corpos, inicialmente os corpos celestes.
Essa busca teve como resultado a síntese newtoniana efetuada no século XVII, embora
somente no século XIX tenha ocorrido a formulação matemática mais sofisticada com a
Física francesa de Euler, Lagrance e Laplace, dentre outros, a qual foi chamada de
mecânica analítica.
Neste momento histórico, tomou-se a decisão política de evitar as extensas linhas
de conteúdos, à semelhança dos livros didáticos. O objetivo é garantir o aprofundamento,
as contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e
as perspectivas do futuro. Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes:
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Física
enquanto campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.
Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização.
Ressalta-se que essa interdependência não permite que se destine cada um desses
conteúdos a uma série diferente. Como exemplo, no estudo da luz, poderá ser dado a ela
um tratamento de partícula, objeto do Movimento, mas também um tratamento
ondulatório, objeto de estudo constituído no Eletromagnetismo.
A história da Física aponta para o estudo do movimento, como um dos embriões de
uma Ciência, que se apresenta em contínua construção. Os primeiros trabalhos de cunho
eminentemente científico se deram por meio do estudo dos movimentos.
Esse estudo do movimento ainda tem importância fundamental, pois o que se
conhece até agora carrega, em suas limitações, a importante mensagem que de que a
Física não é uma ciência acabada. Uma ilustração desse pensamento se manifesta em
algumas limitações da mecânica clássica, quando se estuda o movimento de corpos de
massa muita pequena, como átomos ou elétrons. Daí a importância de abordagens, ainda
que qualitativas, desse tema através da Física Moderna e seus conceitos e em que esses
conceitos têm contribuído para o estudo dos movimentos.
No estudo dos movimentos são indispensáveis as idéias das leis da conservação
do momentum e da energia, levando em conta os conceitos de impulso, espaço, tempo,
matéria e referencial. Ressalta-se ainda a importância da definição de força,
principalmente na segunda lei de Newton. Ainda no campo de movimentos abre-se
espaço para o estudo dos fluidos e também dos movimentos oscilatórios.
O desenvolvimento da Termodinâmica e de suas leis está ligado ao advento das
maquinas térmicas e se deu a partir da Revolução Industrial. Esse desenvolvimento
contribui para que profundas modificações sociais e econômicas acontecessem, a partir
do século XVIII e, mais especificamente, a partir dos trabalhos de Carnot, já no século
XIX. A revolução que transformou a Física e a Astronomia em Ciência, inclusive unificando
as duas, aconteceu no século XVII. No século XIX, outras importantes sínteses
acontecem: a descoberta das leis da termodinâmica, que permitiram a compreensão das
relações entre calor e energia e a conservação de energia.
No campo da Termodinâmica os estudos podem ser iniciados a partir de suas leis,
com os conceitos de temperatura, calor e as primeiras formulações das idéias de energia.
Temos também a teoria cinética explorando as idéias de moléculas individuais num
sistema físico ou químico, o conceito de entropia interpretado estatisticamente
fortalecendo a idéia da quantização da energia.
E por fim o Eletromagnetismo ligado às inovações tecnológicas surgidas nos
últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro leis
do eletromagnetismo clássico, dando origem à teoria da Relatividade Especial, proposta
em 1905, por Albert Einstein. Uma das mais importantes discussões da história da Física,
que se estendeu por quase três séculos, trata da natureza da luz (ondulatória ou
corpuscular). E foi através de estudos desenvolvidos dentro do eletromagnetismo, no final
do século XIX e início do século XX, que se chegou ao importante estabelecimento da
natureza dual da luz.
Temos no eletromagnetismo uma oportunidade para o estudo de carga elétrica,
campo elétrico e magnético, abrindo uma perspectiva de estudos em circuitos elétricos e
eletrônicos. Temos ainda uma abordagem em Física Moderna, destacando-se o efeito
fotoelétrico, os “quanta” de luz e a imutabilidade da velocidade da luz.
Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas
dificuldades, que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio, torna-se
imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando novos
meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça parte da
cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja explicitado como um
processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de
expressão e produção humana.
A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de facilitar
a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza, bem como
examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao final do curso os
educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de termos corretos
utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos, bem como o
conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando capacitado a usálos correta e fluentemente.
Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como
subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a formular
hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles problemas.
Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar modelos
matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes aos fenômenos
físicos representados, bem como o conhecimento de fatos específicos necessários nas
aplicações da Física.
2. OBJETIVOS GERAIS
A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de
sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas, ele
soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação entre
a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do
desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos que
se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:
Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido
Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até
suas implicações históricas.
Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele acontecem;
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da
cultura humana;
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento
científico;
Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem
inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou aplicações no
cotidiano;
Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa
interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;
Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os
conteúdos
básicos:
MOVIMENTO,
TERMODINÂMICA
e
ELETROMAGNETISMO foram selecionados como estruturantes na disciplina de Física
para Ensino Médio porque podem ser desdobrados em conteúdos básicos , garantindo a
cobertura na menção significativa ao ensino dessa área a esta clientela.
1ª SÉRIE
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FÍSICA.
O que é Física; Divisão da Física; Evolução da Física; Importância da Física;
Ramos da Física; Grandezas Físicas; Sistema internacional de unidades; Potência de 10
e notação científica; Algarismos significativos.
CINEMÁTICA. ESCALAR E CINEMÁTICA VETORIAL
Cinemática; Ponto Material; Referencial e Movimento; Trajetória; Posição;
Deslocamento escalar; Velocidade Média e Instantânea; Aceleração; Movimento retilíneo
uniforme; Movimento retilíneo uniformemente variado; Gráficos; Lançamento vertical;
Lançamento horizontal; Lançamento oblíquo.
VETORES.
Adição de Vetores; Método da linha poligonal; Regra do Paralelogramo;
Decomposição de um vetor; Subtração de vetores; Multiplicação de um número por um
vetor; Grandezas físicas vetoriais e escalares.
MOVIMENTO CIRCULAR E SUAS FORÇAS.
Movimento circular; Grandeza angular; Ângulo horário ou fase; Deslocamento
angular; Velocidade e aceleração angular; Período e Freqüência; Movimento circular
uniforme (MCU); Aceleração centrípeta; Acoplamentos de polias e engrenagens; Forças
no movimento circular; Trajetórias curvas.
FORÇA, LEIS DE NEWTON, INTERAÇÃO MECÂNICA E APLICAÇÕES.
Conceito de força; Força resultante, Sistemas de forças; Lei de Hooke; Primeira Lei
de Newton (Lei da Inércia); Segunda Lei de Newton; Terceira Lei de Newton (Lei da Ação
e Reação); Interação à distância e de contato; Força de atrito, Força de tração; Força
elástica; Força Centrípeta; Elevadores; Plano Inclinado.
TRABALHO E POTÊNCIA.
Trabalho da força-peso; Trabalho da força elástica; Potência Mecânica;
Rendimento.
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA.
Energia; Energia Mecânica; Energia Cinética; Energia Potencial Gravitacional;
Energia Potencial Elástica; Conservação da Energia Mecânica; Sistemas mecânicos
conservativos e não-conservativos.
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
Impulso; Sistemas isolados; Princípio da Conservação da Quantidade de
Movimento; Colisões mecânicas.
ESTÁTICA.
Equilíbrio do ponto material e de corpos rígidos; Teorema de Lamy; Momento de
uma força; Binário ou par conjugado; Teorema de Varignon; Determinação do centro de
gravidade; Condições de equilíbrio; Máquinas Simples; Condições de equilíbrio de uma
alavanca.
HIDROSTÁTICA.
Fluido; Densidade; Massa específica e peso específico; Pressão; Pressão
atmosférica; Teorema de Stevin; Princípio de Pascal; Teorema de Arquimedes; Equilíbrio
de corpos imersos e flutuantes.
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL.
Histórico; Leis de Kepler; Leis de Newton para Gravitação Universal; Aceleração da
gravidade; Imponderabilidade; Satélites e velocidade de escape.
2ª SÉRIE
TERMOLOGIA – TERMOMETRIA.
Termologia; Termometria; Unidades de temperatura; Particularidades de cada uma
das escalas; Conversão de escalas.
CALORIMETRIA.
Calor; Capacidade térmica (C), calor específico (c); Quantidade de calor sensível;
Mudanças de estado físico; Calor latente; Quantidade de calor latente; Trocas de calor
sem mudança de fase; Trocas de calor com mudança de fase; Potência Térmica.
DILATAÇÃO TÉRMICA.
Dilatação de sólidos; Cálculo da variação de comprimento devido à variação de
temperatura; Cálculo da variação de superfície devido à variação de temperatura; Cálculo
da variação de volume devido à variação de temperatura; Relação entre os coeficientes
de dilatação; Dilatação irregular da água; Dilatação de Líquidos.
MUDANÇAS DE ESTADO.
Influência da pressão na temperatura de mudança de estado; Influência da pressão
na temperatura de ebulição; Influência da pressão na temperatura de fusão.
TRANSMISSÃO DE CALOR.
Condução; Convecção; Irradiação; Fenômenos envolvendo a irradiação; Fases das
substâncias.
TERMODINÂMICA.
Trabalho realizado ou recebido por um gás; Transformações Gasosas; Cálculo do
Trabalho; Energia interna (U) e variação de energia interna; Primeira Lei da
Termodinâmica; Segunda Lei da Termodinâmica; Rendimento; Ciclo de Carnot.
ÓPTICA GEOMÉTRICA.
Corpo Luminoso e Corpo Iluminado; Raio de Luz; Transparência, translucidez e
opacidade; Velocidade da Luz; Como conseguimos enxergar?; Cor de um corpo por
reflexão e absorção; Princípios da Óptica Geométrica: Princípio da propagação retilínea
da luz, Princípio da independência dos raios de luz, Princípio da reversibilidade dos raios
de luz.
SISTEMAS ÓPTICOS.
Espelhos Planos: Como classificar as imagens, Classificação da imagem em um
espelho plano, Campo visual de um observador fixo, Campo visual fornecido por um
espelho móvel, Associação de espelhos planos; Espelhos Esféricos: Elementos de um
espelho esférico, Método gráfico, Método Analítico; Dióptro Plano: Índice de refração (n),
Refração em dióptros planos, Reflexão parcial da luz em dióptros planos, Reflexão total;
Lentes Esféricas: Comportamento óptico, Elementos de uma lente esférica, Método
analítico, Método gráfico, Vergência; Óptica da Visão; Anomalias Visuais. Instrumentos
ópticos: De projeção; De observação.
ONDULATÓRIA.
O que é uma onda?; Classificação quanto à natureza (origem): ondas mecânicas,
ondas eletromagnéticas; Classificação quanto à direção de propagação e perturbação:
ondas transversais, ondas longitudinais; Classificação quanto ao número de direções de
propagação; Estudo analítico de ondas: relação entre período e freqüência.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.
Reflexão; Eco e Reverberação; Refração; Dispersão; Absorção e Difusão; Difração;
Batimento; Ressonância; Polarização; Interferência; Efeito Doppler-Fizeau.
ACÚSTICA.
Produção do Som; Transmissão do Som; Característica da onda sonora;
Qualidades fisiológicas da onda sonora: altura, timbre, intensidade; Nível Sonoro
(Sonoridade). Cordas Sonoras; Tubos Sonoros Abertos; Tubos Sonoros Fechados.
3ª SÉRIE
ELETROSTÁTICA I.
Carga Elétrica; Princípios da Eletrostática; Isolantes e Condutores; Processos de
Eletrização; Eletroscópios; Força Eletrostática.
ELETROSTÁTICA II.
Energia Elétrica; Campo elétrico e Potencial elétrico; Linhas de campo; Superfície
Equipotencial; Trabalho devido ao campo elétrico.
CONDUTORES EM EQUILIBRIO ELETROSTÁTICO, CAPACITÂNCIA E
CAPACITORES.
Condutor isolado; Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio;
Blindagem Eletrostática; Densidade elétrica superficial; Poder das Pontas; Capacitância
de um condutor; Energia armazenada por um condutor eletrizado; Capacitor Plano;
Capacitor elétrico de placas paralelas; Associação de Capacitores.
ELETRICIDADE, POTÊNCIA ELÉTRICA E ENERGIA.
Introdução; Carga elétrica elementar (e); Corrente elétrica; Sentido e Natureza da
Corrente Elétrica; Resistências; Leis de Ohm; Associação de resistores; Curto-Circuito;
Potência elétrica; Energia elétrica.
GERADORES E RECEPTORES.
Gerador elétrico; Receptor elétrico; Potências nos Geradores e Receptores; Curva
Característica do Gerador e do Receptor; Circuito simples; Associação de Geradores e de
Receptores; Lei de Ohm-Pouillet.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS, DIODOS E TRANSISTORES.
Reostato; Medidores elétricos; Leis de Kirchhoff; Cálculo da ddp em um trecho do
circuito; Transistores.
MAGNETISMO.
Ímãs; Inseparabilidade dos pólos; Magnetismo terrestre; Magnetismo da matéria;
Indução Magnética; Campo Magnético; Campo magnético gerado por uma corrente
elétrica; Campo magnético criado por solenóide; Eletroímã.
FORÇA MAGNÉTICA E INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA.
Força magnética sobre cargas elétricas; Força magnética sobre condutor retilíneo;
Força magnética entre dois fios paralelos; Indução Eletromagnética; Lei de Faraday; Lei
de Lenz; Transformador; Aplicações práticas envolvendo indução eletromagnética.
MOVIMENTOS PERIÓDICOS.
Movimento Harmônico Simples (MHS): Cinemática, Dinâmica e Energia Mecânica;
Oscilador Harmônico; Pêndulo Simples.
FÍSICA MODERNA: FÍSICA ATÔMICA, RELATIVIDADE, RADIOATIVIDADE.
Radiação do Corpo Negro; Constante de Planck; Efeito Fotoelétrico; Efeito
Compton; Dualidade onda-partícula; Átomo de Bohr; Modelo Atômico Atual; Principio da
Incerteza; Dilatação dos Tempos; Contração das Distâncias; Dinâmica Relativística;
Equivalência entre massa e energia; Radioatividade Natural; Tipos de emissão;
Aplicações das radiações; Física Nuclear: fissão e fusão.
ASTRONOMIA, ANÁLISE DIMENSIONAL E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS.
Esfera Celeste; Sol e vida das estrelas; Teoria do Big-Bang; Princípio da
Homogeneidade Dimensional; Equação Dimensional; Aplicações da Análise Dimensional;
Algarismos Significativos; Operações com medidas afetadas de incerteza; Teoria dos
Erros.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os
educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que
faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com
vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima
a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e
produtiva.
Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e
equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo o laboratorial, é distinta daquela
conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao
educando diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio,
observação, confronto, dúvida e de construção conceitual.
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos educandos, onde se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas que o educando adquire no seu cotidiano através da interação
com os diversos objetos no seu espaço de vivência, sobre as quais a ciência tem um
conceito científico que envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual
necessita de metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar.
Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir
tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam
as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode ser usada
uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de expressão, a
exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de aula.
A ciência surge na tentativa humana de decifrar o universo físico, determinado pela
necessidade humana de resolver problemas práticos e necessidades materiais em
determinada época, logo é histórica, constituindo-se em visão do mundo.
O fazer ciência está, em geral, associado há dois tipos de trabalhos, um teórico e
um experimental. Em ambos o objetivo é estabelecer um “modelo” de representação da
natureza ou de fenômeno. No teórico é feito um conjunto de hipóteses, acompanhadas de
um formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve permitir que se façam
previsões, podendo, às vezes, receber o apoio de experimentos, onde se confronta o
dado coletado com os previstos pela teoria.
Um texto apresenta concepções filosóficas, visões do mundo, e deve-se estimular
o educando além de ler as palavras, aprender, avaliar e mesmo se contrapor ao que se lê.
Cabe ao educador problematizar o texto e oferecer novas informações que caminhem
para a compreensão do conceito pretendido. A aula expositiva é só um dos muitos meios
e deve ser o momento do diálogo, do exercício, da criatividade do trabalho coletivo de
elaboração do conhecimento. Através dessa técnica podemos fornecer informações
preparatórias para um debate, jogo ou outra atividade em classe, análise e interpretação
de dados coletados nos estudos do meio.
A Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém através de conteúdos
que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da Física, ou seja, a compreensão
do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se
apresentam.
O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva participação e
responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na realidade em que
vive desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas no bairro ou localidade
de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um saber significativo.
Para que o educador vá além do limite de informação atingindo a fronteira da
formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento físico,
num processo organizado e sistematizado pelo educador. O objetivo é que educador e
educandos, em conjunto, compartilhem significados na busca da aprendizagem que
acontece quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e,
simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o
conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.
4.1
RECURSOS DIDÁTICOS
Na seqüência são destacados recursos didáticos para enfatizar a metodologia
abordada:

Aulas expositivas e explicativas sobre os temas centrais: produção de “notas
de aulas” em transparência para integrar os conteúdos;

Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;

Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de laboratório, pode-se
propor algumas atividades experimentais com materiais trazidos pelos próprios
educandos);

Articulação com os educadores da área de linguagens e códigos e suas
tecnologias;

Interação com os educadores da área de Ciências Humanas e Sociais;

Seminários com temas propostos por séries;

O ensino da Física e a informática;

Visitas técnicas programadas.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do
progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensinoaprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos
educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a
avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e
procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e
verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e o que pensam
sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como
objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem.
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto; a
capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento qualquer que envolva
conceitos físicos.
Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do
processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o
desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou
seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando,
desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu
desempenho e progredir no aprendizado de Física. Logo a avaliação só tem sentido
quando utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos
educandos, visando o seu crescimento intelectual e científico.
A avaliação do desempenho dos educandos terá as seguintes finalidades:
 Em relação aos educandos: Verificar e medir seu conhecimento físico;
acompanhar o desenvolvimento de seus procedimentos físicos; observar
sua postura frente à física; possibilitar reflexão sobre seus êxitos e
dificuldades.
 Em relação ao educador: colher informações para orientação e para tomada
de decisões em relação à atuação docente; identificar as áreas que
apresentam dificuldades para os educandos.
 Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos,
procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.
 Terá como base:
 As respostas dos educandos, quando eles manifestam de forma implícita ou
explicativa suas certezas, dúvidas e erros.
 As observações das ações e discussões efetuadas durante as tarefas
individuais, em grupos pequenos ou com a classe toda.
 Análise de provas, tarefas feitas em casa, diárias e trabalhos escritos.
Será realizada através de:
 Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe.
 Atividade extra-classe.
 Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla
escolha e somatórias.
 Realização de atividades experimentais.
Apesar da existência de indícios que relacionem o nível socioeconômico familiar ao
desempenho do aluno, cada família possui uma cultura particular, uma forma de se
organizar e de funcionar que apresenta mais influência sobre a aprendizagem do que
o nível social em si. Dessa forma, elementos como o modo de vida de uma família,
seus valores, crenças e opções, seus meios de interagir e de se comportar incidem de
modo mais significativo sobre o desempenho escolar do que simplesmente o seu nível
socioeconômico. Para os estudantes que apresentam necessidades especiais serão
utilizados instrumentos pedagógicos adequados às suas particularidades, será
acolhido essas diferentes maneiras de aprender e delas retirar proveito, em vez de
excluir aqueles que se desviam das expectativas comuns.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna,
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HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física.
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MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo:
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PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática,
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PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares da
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SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora,
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TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração.
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TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São
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TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
VALADARES, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. revista e ampliada. Belo
Horizonte: UFMG, 2002.
DISCIPLINA: HISTÓRIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º 9º / 1ª, 2ª E 3ª
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da criação
do Colégio D. Pedro II, em 1837. A partir daí foram construídos os programas escolares
influenciados pela Escola Metódica e o Positivismo, caracterizados em linhas gerais pela
História política, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos
oficiais escritos como fonte e verdade histórica e, por fim, pela valorização dos heróis. O
currículo oficial de História tinha como objetivo contribuir para a legitimação dos valores
aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía possibilidade das
pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos.
O ensino de História foi marcado pelos debates teóricos sobre a inclusão dos
Estudos Sociais na escola desde o início dos anos 1930.
Após a implantação do regime militar (1964), o ensino de História manteve seu
caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do
ponto de vista factual.
Na década de 1970, o ensino de História era predominantemente tradicional. A
prática do professor era marcada pelas aulas expositivas, cabendo aos alunos a
memorização e repetição do que era ensinado como verdade.
A partir da Lei no. 5692/71, o estado organizou o Primeiro Grau de oito anos e o
Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-se numa formação tecnicista voltada à
preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.
O ensino de Estudos Sociais foi radicalmente contestado. Defendia-se o retorno
da disciplina de História como condição para que houvesses uma maior aproximação
entre a investigação histórica e o universo da sala de aula.
No Paraná foi implantado o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado
do Paraná (1990), fundamentado na pedagogia histórico-crítica.
Alguns anos depois, o Paraná incorporou os Parâmetros Curriculares Nacionais
como referência para a organização curricular de toda a rede pública estadual. A
implementação dos PCN’s se deu de modo autoritário, apesar de ser garantida na
LDBEN/96 a autonomia das escolas para a elaboração de suas propostas curriculares.
Os PCN’s apresentavam inovações para o ensino de História, porém, a
organização dos PCN’s com base em conteúdos atitudinais, procedimentos e cognitivos
privilegiou, no Ensino Fundamental, uma abordagem psicológica e sociológica dos
conteúdos, minimizando a abordagem do objeto de estudos da disciplina de História e o
desenvolvimento do pensamento crítico.
Com o processo de elaboração de Diretrizes Curriculares para o Ensino de
História começa a mudar essa realidade. A SEED organizou um projeto de formação
continuada para os professores da disciplina, com o objetivo de superar os problemas
diagnosticados na organização curricular da disciplina de História, envolver os
professores da rede na construção desse novo documento orientador e ainda atender às
demandas dos movimentos sociais organizados. Dentre essas demandas, destaca-se a
aprovação da Lei no. 13381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio na
rede pública estadual de ensino, os conteúdos de História do Paraná; além da lei
10.639/03, que altera a lei no. 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
História e Cultura Afro-Brasileira. Destaca-se também o trabalho com lei 11.645/08, que
inclui nos conteúdos a História e Culturas dos povos Indígenas.
A análise histórica da disciplina, bem como as novas demandas sociais para o
ensino de História se apresentam como indicativos para a elaboração de Diretrizes
Curriculares, na medida em que possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos
em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da
disciplina.
A História enquanto disciplina integrada à área das Ciências Humanas permite
um estudo reflexivo das problemáticas contemporâneas, dando condições e
possibilidades de mudanças bem como a continuidade de valores a contemporaneidade.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas
produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja,
são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir,
portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
Os acontecimentos históricos construídos pelas ações e sentimentos humanos
em determinado local e tempo, produzem as relações humanas, estas permitem um
espaço de atividade em relação aos acontecimentos históricos, isso acontece de modo
não linear, ou seja, as ações humanas produzem relações e são as novas relações
produzidas que constroem novas ações humanas. Sendo assim, os processos históricos
são modificados pela complexidade causal, isto é, vários acontecimentos distintos
produzem uma nova relação, enquanto diversas relações distintas convergem para um
novo acontecimento histórico.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação
dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da
provisoriedade deste conhecimento. Esta provisoriedade não significa relativismo teórico,
mas que além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado
fato algumas delas são mais válidas historiograficamente do que outras. Esta validade é
constituída pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e a seu
método. O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação
e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos
históricos e suas relações, abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de
uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abrangentes. Essa
concepção de História permite a constituição da consciência histórica na medida em que
articula compreensão do processo histórico relativo às permanências e às transformações
temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a compreensão da vida social em
toda sua complexidade.
O ensino da História desempenha um papel importante na configuração da
identidade do aluno, quando incorpora e reflete sobre a atuação do indivíduo nas
afetividades, participação no coletivo, atitudes, valores, contribuindo para a sua realização
como ser humano e a consolidação de sua cidadania, objetivando ao aluno:
Compreender o tempo histórico enquanto construção cultural das diversas sociedades
e enquanto duração;
Conhecer e respeitar o modo de diferentes grupos em diversos tempos e espaços em
suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo
semelhanças e diferenças, conflitos, contradições sociais;
Construir a identidade social e individual, interligando com as gerações passadas para
a compreensão da realidade vivida;
Analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel
de diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos
envolvidos em sua produção;
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das
categorias e procedimentos próprios dos discursos historiográficos;
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião,
as ciências, as tecnologias e outras manifestações de sua constituição e
significação;
Comparar as problemáticas atuais com as de outros tempos de modo a possibilitar
condições para que o aluno domine conceitos fundamentais para a análise da
realidade social;
Valorizar o direito da cidadania como condição de efetivo fortalecimento da
democracia, mantendo-se às diferenças e as lutas contra as desigualdades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º Ano
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais;
Conteúdos Básicos:
1. Produção do conhecimento histórico;
1.1. Nascimento da humanidade;
1.2. Surgimento da agricultura;
1.3. Pré-história do Brasil.
2. A urbanização;
2.1. Mesopotâmia;
2.2. Egito;
2.3. China;
2.4. Índia;
2.5. Fenícios;
2.6. Persas;
2.7. Hebreus.
3. Direito e Democracia;
3.1. Grécia;
3.2. Roma.
4. Diversidade Religiosa;
4.1. O mundo árabe e o Império Islamico;
4.2. A Europa Medieval;
4.3. O Renascimento Comercial e Urbano.
2º Ano
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais;
Conteúdos Básicos:
1. Soberania e Estado nacional;
1.1. As monarquias nacionais europeias;
1.2. O humanismo e o Renascimento;
1.3. A reforma protestante;
1.4. A expansão marítima europeia;
1.5. A formação dos impérios coloniais;
1.6. Os Estados Modernos e o absolutismo.
2. Diversidade Cultural;
2.1. A América pré-colombiana;
2.2. Nossos índios em 1500;
2.3. A colonização Espanhola na América;
2.4. A colonização portuguesa;
2.5. O governo geral e os jesuítas.
3. O Trabalho;
3.1. O tráfico negreiro e o trabalho escravo;
3.2. A colonização;
3.3. Os bandeirantes e a conquista do sul;
4. A luta pela cidadania;
4.1. O Iluminismo;
4.2. A Revolução Industrial;
4.3. A formação dos Estados Unidos;
4.4. A Revolução Francesa;
4.5. Revoltas no período colonial;
5. Política e Participação;
5.1. A independência do Brasil;
5.2. Primeiro Reinado;
5.3. Período Regencial;
5.4. Revoluções Burguesas na Europa;
5.5. O Império e o neocolonialismo.
3º Ano
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais;
Conteúdos Básicos:
1. Terra: A Questão Agrária;
1.1. O Segundo Reinado;
1.2. Proclamação da República;
1.3. A Primeira Guerra Mundial;
1.4. A Revolução Russa;
1.5. O Brasil no início do século XX;
1.6. A República dos cafeicultores.
2. Meios de comunicação de massa;
2.1. As Revoltas Tenentistas e a Revolução de 1930;
2.2. Estados Unidos e a crise de 1929;
2.3. A ascensão do totalitarismo;
2.4. A Segunda Guerra Mundial;
2.5. O Governo de Getúlio Vargas;
2.6. A Guerra Fria.
3. Violência;
3.1. As Revoluções Socialistas;
3.2. Independência da África e da Ásia;
3.3. A Ditadura e violência na América Latina;
3.4. Brasil: Anos de Democracia e a Ditadura Militar;
4. Ética;
4.1. O fim do Bloco comunista;
4.2. O conflito árabe israelense;
4.3. O mundo globalizado e a Guerra contra o terror;
4.4. O Brasil neoliberal.
5. História do Paraná;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A História como ciência preocupa-se com inserção histórica, em valorizar o
homem como sujeito crítico da realidade social e como sujeito ativo no processo histórico
e na multiplicidade da realidade social de hoje.
A construção de uma relação crítica com o presente, com a realidade do aluno,
pressupõe e aponta para a necessidade de uma concepção de história que permita o
desenvolvimento dessa realidade e sua superação.
As aulas que irão atender a proposta de história deverão adaptar-se as
condições de cada classe e apresentar as seguintes estratégias:
Aulas expositivas (professor);
Trabalho em grupos;
Trabalhos com filmes e músicas;
Exercícios de interpretação de textos e perguntas relacionadas aos assuntos;
Utilização das mídias disponíveis, mapas e dinâmicas em grupo;
Trabalho com leituras paralelas a História (revistas, jornais e outros).
As várias dinâmicas de trabalho tornaram as aulas mais estimulantes e facilitam
o intercâmbio de informações entre os alunos e o professor. Também favorecem para a
articulação dos conteúdos com a realidade de vida (comunidade). Ajudando assim à
obtenção dos objetivos.
O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso trabalho
e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além, demonstrando-nos
demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos novos desafios que se
opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste contexto, tanto para os
profissionais da escola, como para os educandos, seus pais e a comunidade, em toda a
complexidade de cada um desses segmentos. Deste modo além dos conteúdos
específicos da disciplina trabalhar-se-á também com os conteúdos obrigatórios a seguir:
Lei 10.639/03 – obrigatoriedade da História Afro-Brasileira, Educação das relações étnicoraciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Lei 13381/01 – História
do Paraná; Lei 11645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil; Parecer
01/09 – Nome Social – Nome Social; Lei Estadual 11.733 e 11.734 – Educação Sexual,
Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental, Enfrentamento á Violência
na escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos.
AVALIAÇÃO
Entendemos a avaliação como uma atividade contínua que oferece elementos
de análise tanto para o professor quanto par o aluno (auto avaliação).
Através da avaliação o aluno verifica suas conquistas e dificuldades, criando
novas possibilidades para a sua aprendizagem. Por outro lado, o professor analisa e
reflete sobre o processo de construção do conhecimento do aluno e sobre sua prática
docente, a fim de reajustar suas intervenções.
Vários são os procedimentos para avaliar. Avaliamos quando observamos
situações interativas entre nossos alunos e quando analisamos suas produções orais,
escritas e todas as demais atividades desenvolvidas.
A avaliação deve ser vista como um instrumento para ajudar o aluno a
aprender, fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula. Tem caráter motivador no processo
de ensino e aprendizagem, pois, verifica o desempenho do aluno, melhorando assim a
prática do professor em sala de aula.
A avaliação será feita de uma somatória que poderá ser na forma de avaliação
individual ou em dupla, trabalhos individuais ou em equipe, participação e atividades
diárias. Aos alunos que não atingirem o objetivo da aprendizagem, será proporcionada a
recuperação de conteúdos de forma paralela, possibilitando ao aluno a aprendizagem e
logo após uma nova avaliação com o mesmo valor, considerando a maior nota.
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão avaliados de acordo
com suas especificidades, conforme a Lei n.º 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de A, Atlas histórico básico. SP. : Editora Ática, 1992.
ARRUDA, José J. e PILETTI, Nelson. Toda a história: história geral e história do Brasil.
Editora Ática. 2000.
BURNS, Edward Mcnall. História da civilização ocidental. RS. Editora Globo, 1983.
CARMO, Sonia Irene do. História passada presente moderna e contemporânea. São
Paulo: Atual Editora Ltda, 1995.
CALDEIRA, Jorge. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1997.
CARVALHO, Delgado de. História Geral Vol III. RJ: Distribuidora Record, 1974.
EITEL, Lucia da Silva. Conhecendo o Paraná. São Paulo: Editora Ática S. A, 1993.
FIGUEIRA, D. G. História Série Novo Ensino Médio. Edição Compacta. São Paulo: Ática,
2003.
Diretrizes Curriculares - Ensino Médio – História – Governo do Paraná, 2006.
LAZIER, Hermógenes. Paraná terra de todas as gentes e de muita história. Paraná: Ed.
Grafit, 2003.
PAZZINATO, Alceu Luiz, SENIZE, Maria Helena Valente. História moderna e
contemporânea. SP. : Editora Ática, 1992.
PILETTI, Nelson. História do Brasil 14ª ed. SP.: Ática, 1996.
SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo, Reinaldo Seriacopi. História (Ensino Médio)
Volume Único. 1.ª ed. São Paulo: Ática, 2005
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Curitiba: Ed. Gráfica Vicentina Ltda, 1988.
DISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª., 2ª., E 3ª.
1.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Língua Espanhola, nos dias atuais é mais que uma língua complementaria, é
uma língua necessária para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural,
por isso ela deve ser valorizada e conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na
Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos, a aprendizagem de uma língua
estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão.
Para tanto, a Língua estrangeira deve contribuir para a formação do aprendiz para o
acesso ao conhecimento e a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de
outros povos; por isso o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o
currículo.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL em
cinco de agosto de 2005, foi criada a Lei 11.161 que tornou obrigatória a oferta de Língua
Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com isso, melhorando as relações
comerciais do Brasil com os países de Língua Espanhola.
A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo educacional
trabalhando com um conjunto de habilidades lingüísticas. Tendo em vista que a nova Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96 prevê a Língua estrangeira
como disciplina obrigatória no Ensino Fundamental a partir da 5ª série. Isso contribui
também para o crescimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas
quanto de sua própria cultura.
O mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços
tecnológicos marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos
jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde
se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as
diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte
comum na seleção de conteúdos específicos.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como prática social.
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de
Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo
dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir
dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos
Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso,
são provisórios e processuais.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a
língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um
conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo
Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será
tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as
práticas que efetivam o discurso.
O papel do professor é criar oportunidades para os alunos percebam a
interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes discursos, levando para a
sala de aula variados textos de diferentes gêneros dando ênfase na abordagem crítica de
leitura inteirando os sujeitos ao discurso que dará ao aluno condições de construir
sentidos para textos. Reconhecer diferentes textos, ler e interpretar define a diversidade
de gêneros e estabelecem relações entre o aprendizado na prática pedagógica da Língua
Estrangeira.
2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:
Leitura:
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Marcadores do discurso;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua; pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade lingüística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
Escrita:
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Condições de produção;
- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
- Vozes verbais;
Oralidade:
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
- Adequação da fala ao contexto;
- Pronúncia;
3.
METODOLOGIA:
De acordo com a metodologia utilizada na presente Proposta Pedagógica
Curricular, buscou-se contemplar s três práticas discursivas: oralidade, leitura e escrita,
previstas na Diretrizes Curriculares.
A escrita será evidenciada de modo que seja valorizada a cognição do aluno tendo
em vista que este é visto como um aprendiz em potencial.
Serão observados ainda os seguintes elementos:
- Produção escrita de diversos gêneros textuais tais como: receita culinária, história em
quadrinhos, contos, fábulas, textos dissertativos...
- Desenvolvimento da leitura e interpretação textual por meio de diversos tipos de textos,
os quais estarão voltados para o contexto do aluno;
-Ampliação do vocabulário e produção de textos em forma de diálogo, narração,
descrição, dissertação;
- Desenvolvimento da expressão oral por meio de dramatizações, jogos, brincadeiras;
- Serão contemplados ainda: o ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana;
Historia do Paraná e Historia e Cultura dos povos Indígenas do Brasil; Educação Sexual;
Prevenção ao uso indevido de Drogas; Enfrentamento à Violência na Escola; Educação
Ambiental e Fiscal e Cidadania e Direitos Humanos.
- Os recursos didáticos utilizados serão rádio, jornais, livros, textos, canções, histórias em
quadrinhos, revistas, DVD, giz, quadro-negro, retroprojetor ;
- Compreensão oral através das mídias tecnológicas, vídeos, músicas; TV multimídia;
Pendrive.
De acordo com as DCEs devemos ter em conta que, a aula de LEM deve ser um
espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes
recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos
dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira.
Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática
analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o
respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a
heterogeneidade da língua, também pensando nas crianças com necessidades
educacionais especiais, espera-se que estas sejam capazes de interagir de forma
significativa levando em consideração os recursos audiovisuais.
Desse modo, as línguas podem representar diversas culturas e maneiras de viver;
inclusive, podem passar a ser um espaço de comunicação intercultural, por serem usadas
em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não as têm como língua
materna.
4. AVALIAÇÃO :
A avaliação é a base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também
como parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo
com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas:
compreensão da leitura, produção de breves textos escritos e orais bem como a
interação oral.
A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando terá êxito. O
processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica, global,
paralela e contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,
atividades em grupos e testes escritos;
De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico do
colégio, serão realizadas duas avaliações bimestrais cada uma com valor de 3.0 pontos,
os restantes 4.0 pontos serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão
obedecidos os graus de dificuldade conforme a Proposta Pedagógica, a turma de atuação
e o critério de cada professor. Produção Escrita 1,0 ponto; Leitura e Interpretação Textual
1,5 pontos e Oralidade 1,5 pontos, em um total de 10, 00 cuja média de aprovação será
6,0 pontos.
As avaliações de recuperação de estudos serão feitas depois da retomada de
conteúdos e serão ofertadas a todos os alunos, independente da nota alcançada por eles.
No que diz respeito aos educandos com necessidades educacionais especiais, a
avaliação será diferenciada, de modo que atenda a individualidade, por meio de
atividades de acordo com suas necessidades.
Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a
continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.
5.
REFERÊNCIAS:
- BAKHTIN, M. “Estética da criação verbal”. Cidade. 1992
- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira – Secretaria de estado da EducaçãoSuperintendência da Educação. 2008.
- LOBATO, Jesus & GARCÍA, Concha. “Español sin fronteras” Madrid. Editora SGEL.
2000.
- RINALDI, Simone & CALLEGARI, Marilia. “Arriba”. São Paulo. Editora Moderna. 2004.
- ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira. “Interacción en español”. São Paulo.
Editora FTD. 2006.
DISCIPLINA: QUÍMICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª., 2ª., E 3ª.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A química é uma ciência que compreende eventos comuns no dia-a-dia e que
podem ser percebidos ao nosso redor. Ela estuda os materiais que constituem a natureza,
sua composição e as transformações que sofrem, bem como a energia envolvida nesse
processo e a produção de novos materiais.
A área da ciência da natureza serve de suporte para que o aluno se torne um
cidadão observador, criativo, crítico e envolvido no seu ambiente natural e tecnológico.
Para isso, é necessário que, através de uma aprendizagem direcionada, o educando crie
argumentos com sustentação teórica, prática e científica, e que seus conhecimentos
extrapolem sua vida escolar, contribuindo para a sua formação cidadã.
No desenvolvimento das civilizações a química sempre esteve presente nas
necessidades humanas como: na comunicação, no domínio do fogo, na fermentação, no
tingimento, entre outros.
Não se pode falar sobre o desenvolvimento de uma ciência como a química sem
relacioná-la com os fatos políticos, religiosos e sociais que nortearam as sociedades
independente da época. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as
doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da humanidade.
Assim os alquimistas da época buscavam o elixir da vida eterna e pedra filosofal
(transmutação de todos os metais em ouro). Dedicavam-se à tarefa de experimentação,
mas agiam em segredo, pois a mentalidade da sociedade da época não aceitava
procedimentos experimentais, por acreditarem que se tratava de bruxaria.
Mas os alquimistas tiveram uma representatividade muito importante dessa ciência,
descobrindo a extração, produção e tratamento de diversos metais e aperfeiçoamento de
vidrarias que são utilizados até os dias atuais.
Analisando a nossa sociedade que hoje não consegue mais sobreviver sem ciência
e tecnologia, o conhecimento dos conceitos básicos da química se torna indispensável
para uma vida moderna, pois a maioria dos substâncias utilizadas são produtos de um
processo químico (domissanitários, medicamentos, agrotóxicos, produtos alimentícios,
etc). No entanto os processos químicos de produção de todas essas substâncias sofrem
alterações e a escola deve propiciar a formação critica dos seus educandos para que eles
possam acompanhar e entender essas mudanças.
A importância dessa disciplina é oferecer preceitos básicos que possibilitem ao
educando o entendimento do processo de produção da maioria das substâncias que o
mesmo tem contato.
A contextualizão e a problematização dos conceitos teóricos deve conter cunho
social, científico, ético e político para que haja uma interação harmoniosa dos conteúdos
abordados com as competências que se quer estejam preparadas para serem exercidas
ao final do Ensino Médio.
De um modo geral, a Química visa desenvolver competências e habilidades que
em conjunto possibilitarão a formação de um cidadão com conhecimentos e valores que
promovam a sua interação com o mundo cultural e produtivo.
Portanto, o mundo sem a Química seria privado de combustíveis, medicamentos,
fertilizantes, alimentos, pigmentos e vários produtos produzidos em indústrias químicas,
ou seja seria praticamente impossível até mesmo de se imaginar.
A partir de 1931, com a Reformo Francisco Campos, a disciplina de Química
passou a ser ministrada de forma regular no ensino secundário no Brasil. Documentos da
época apontam alguns objetivos para o ensino da Química, voltados para a apropriação
de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse científico nos alunos e
enfatizar a sua relação com a vida cotidiana (MACEDO E LOPES, 2002).
O ensino da Química tem por fim proporcionar aos alunos o conhecimento da
composição e da estrutura íntima dos corpos, das propriedades que delas decorrem e das
Leis que regem as suas transformações, orientando-o por tirocínio lógico e científico de
valor educativo e coordenando-o pelo interesse imediato da utilidade, e com as
explicações da vida quotidiana - Reforma Francisco Campos 1931 a 1941 (SENNA apud
SCHNETZLER), 1981,p.10.
O ensino de Química deve ter em vista não só a aquisição dos conhecimentos que
constituem esta ciência em seu conteúdo, em suas relações com as ciências afins e em
suas aplicações a vida corrente, mas também, e como finalidade educativa de particular
interesse, a formação do espírito científico. Reforma Gustavo Capanema – 1942 a 1960
(SENNA apud SCHNETZLER, 1981, p.10).
3. CONTEÚDOS
Primeiramente antes de expor o conteúdo de química o professor deve retomar os
estudos da história da Química e da ciência. Assim, o mesmo deve fazer uma análise
histórica e crítica de como, por que, onde e a serviço do quê e quem, esta disciplina e
esta ciência surgiram e estabeleceram-se na escola, dando aos professores de Química
condições de participar dos debates sobre os conteúdos que estruturam o campo do
conhecimento que identifica a disciplina de Química.
3. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE / Bloco II
SEGUNDO SEMESTRE
INTRODUÇÃO À QUÍMICA
Estudo da química;
Histórico da química;
Química moderna;
Proust e a composição das substâncias ;
Teoria atômica de Dalton;
Símbolos químicos;
Átomo divisível.
SISTEMAS QUÍMICOS
Fenômenos físicos e químicos;
Substâncias puras e misturas;
Sistemas homogêneos e heterogêneos;
Misturas;
Separação de misturas;
MODELOS ATÔMICOS
Partículas atômicas;
Descoberta do elétron, próton e nêutron;
Modelo atômico de Thomson;
Modelo atômico de Rutherford;
Modelo atômico de Niels Bohr;
MODELO ATÔMICO ATUAL
Subníveis de energia;
Diagrama de Linus Pauling;
Íons;
Momento magnético do elétron;
Princípio da exclusão;
Princípio da incerteza;
Números quânticos e orbitais;
Núcleo do átomo;
Elemento químico;
Isótopos, isóbaros e isótonos;
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
Como classificar os elementos químicos?;
Lei periódica de Mendeleyev;
Lei de Moseley;
Classificação periódica atual;
Divisões da tabela;
Elementos naturais e artificiais;
Propriedades periódicas e aperiódicas;
LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES
Ligações iônicas;
Ligações covalentes;
Ligações metálicas;
LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
Forças de Van der Waals;
Forças dipolo-dipolo;
Pontes de hidrogênio.
FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS
Número de oxidação;
Ácidos;
Ionização;
Regras de nomenclatura;
Formulação dos ácidos;
Classificação dos ácidos;
Propriedades dos ácidos;
Bases ou hidróxidos;
Nomenclatura de bases;
Fórmulas de bases;
Classificando as bases;
Propriedades das bases;
Indicadores.
OUTRAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
Sais;
Escrevendo as equações de salificação;
Formando sais ácidos e básicos;
Nomenclatura de sais ácidos e básicos;
Formação de um sal duplo ou misto;
Sais hidratados e anidros;
Propriedades dos sais;
Óxidos;
Classificação e denominação dos óxidos;
Óxidos básicos, ácidos, neutros, anfóteros e mistos;
Peróxidos;
Superóxidos.
REAÇÕES INORGÂNICAS
Definição;
Equacionando as reações químicas;
Classificando as reações;
Reações de síntese, decomposição, deslocamento e reações de dupla troca.
REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO
Definição;
Agentes oxidante e redutor;
QUANTIDADES E MEDIDAS
Conceitos fundamentais;
Unidade de massa atômica;
Massa atômica de um átomo;
Massa molecular;
Átomo-grama e molécula-grama;
Número de avogrado;
Conceito de mol;
Volume molar;
ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES
Rendimento;
Grau de pureza;
Reagentes em excesso;
2ª SÉRIE / BLOCO II
SEGUNDO SEMESTRE
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Solução: uma mistura especial;
Misturas ou soluções? ;
Coeficiente de solubilidade;
CONCENTRAÇÃO
Concentração em gramas por litro ou comum;
Título em massa;
Porcentagem em massa;
Concentração molar ou molaridade;
Relação entre as unidades de concentração.
DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES
Determinação de novas concentrações;
Mistura de soluções;
Análise volumétrica;
Indicadores;
Trabalhando com a concentração em mols por litros.
ENERGIA E REAÇÕES QUÍMICAS
Calor e reações químicas;
Medindo o calor de reação;
Entalpia;
Reação exotérmica e endotérmica;
Estado padrão;
Fatores que influem na entalpia;
Equação termoquímica;
Tipos de calores de reação;
Lei de Hess;
TERMODINÂMICA QUÍMICA
Calor e espontaneidade;
Entropia, questão de desordem;
Princípios da termodinâmica;
Energia livre;
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações instantâneas, lentas e moderadas;
Conceito de velocidade;
Medida da velocidade;
Mecanismo das reações;
Fatores que influem na velocidade da reação;
EQUILÍBRIO DE REAÇÕES REVERSÍVEIS
Reações e equilíbrio;
Reações reversíveis;
Equilíbrio químico;
Grau de equilíbrio;
Constante de equilíbrio;
Deslocamento do equilíbrio;
Concentração e equilíbrio;
Pressão total do sistema e equilíbrio;
Temperatura e equilíbrio;
Catalisador e equilíbrio;
Equilíbrios iônicos;
Grandezas do equilíbrio iônico;
Constante de ionização;
pH e pOH.
PILHA E ELETRÓLISE
Reações de oxidorredução;
Potencial padrão de eletrodo;
Pilhas;
Funcionamento da pilha;
Tipos de pilhas;
Eletrólise;
Funcionamento da eletrólise;
Aplicações da eletrólise;
Eletrólise ígnea;
Eletrólise de solução aquosa;
Estequiometria das pilhas e eletrólise.
QUÍMICA NUCLEAR
Descoberta da radioatividade;
Conceito de radioatividade;
Grandezas radioativas;
Leis da radioatividade;
Comparando as radiações;
Reações nucleares artificiais;
Estabilidade nuclear;
Meia-vida;
Fusão e fissão nuclear;
Aplicações de reações nucleares.
4. METODOLOGIA
O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os
educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que
faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com
vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima
a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e
produtiva.
Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e
equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo a laboratorial, é distinta daquela
conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao
estudante diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio,
observação, confronto, dúvida e de construção conceitual.
Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir
tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam
as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode-se fazer
uso de uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de
expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de
aula.
O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva participação e
responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na realidade em que
vivem, desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas no bairro ou
localidade de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um saber
significativo.
Também serão trabalhados os conteúdos obrigatórios conforme instrução
009/2011: História Afro-Brasileira; Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; História do Paraná; História e Cultura dos
Povos Indígenas do Brasil; Educação Sexual; Prevenção ao uso indevido de drogas;
enfrentamento à violência na escola; Educação Ambiental; Educação Fiscal, Cidadania e
Direitos Humanos.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do
progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensinoaprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos
educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a
avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e
procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e
verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos químicos e o que
pensam sobre a química, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem
como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será
contínua, dinâmica, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas
possamos emitir juízo, valorativo sobre a evolução dos educandos na aprendizagem da
Química.
Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do
processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o
desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou
seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando,
desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu
desempenho e progredir no aprendizado de Química
Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos,
procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.
A avaliação será somativa realizada com base nos aspectos a seguir onde, cada
um deles terá valor definido de acordo com a complexidade de cada conteúdo.
* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe.
* Atividade extra classe.
* Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla
escolha e somatórias.
* Realização de atividades experimentais.
A recuperação paralela dos conteúdos será realizada após todas as atividades
avaliativas e ofertada a todos os alunos.
Os educandos com necessidades especiais serão avaliados conforme suas
possibilidades e condições.
6. BIBLIOGRAFIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – DCE de Química, 2008.
LEMBO. Química: Realidade e Contexto. Ed. Ática, 1999, volume único.
PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química Moderna, 1999, volume único.
DICIPLINA: GEOGRAFIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º E 9º / 1ª, 2ª E 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as transformações
no espaço planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses
refletem diretamente nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas
questões: O que é Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?
Para responder a essas questões, faz-se necessário esclarecer que a
Geografia como ciência, sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em
nível teórico quanto metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam
nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma Geografia puramente
descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os educandos eram obrigados a memorizar listas
intermináveis de nomes e números, ou confundiam a Geografia com a topografia e a
cartografia.
Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição
principalmente do quadro natural estrutura-se em três aspectos: os físicos, os humanos e
os econômicos.
Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes.
Abrangem especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o
que se refere ao mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as
formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em
geral); e a vegetação (florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à
distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre).
Os aspectos humanos referem-se ao homem “inserido” no quadro natural,
como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê-lo e fornecer-lhe suas “dádivas”,
ou seja, seus recursos: solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.
Por fim, na parte econômica busca-se explicar como o homem explora e
transforma o ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte
ordem: extrativismo, agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de
transporte – a circulação no território.
Observa-se que, na Geografia tradicional, o ensino desenvolve-se por meio de
blocos (Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente,
nem entre si, desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não
é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo e hidrografia, faz-se uma descrição
sem correlações entre os elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no
Brasil, “a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas
manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um
passado já superado”.
Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do
conhecimento geográfico, bem como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o
papel do ensino de Geografia na formação de um cidadão crítico da organização da
realidade socio-espacial.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto
indissociável, solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de
ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”,
Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de geografia que possibilite ao educando
desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na compreensão do mundo,
privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o
indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação
pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações.
Formar o cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à
diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.
Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e
interpretar o espaço geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido
como produto das múltiplas, reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS
(2001, p.174) “vive-se em um mundo de indefinição entre o real e o que imagina-se dele”.
E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) “é preciso reconhecer a existência de
uma saber geográfico, que é próprio do educando trabalhador, um saber que está
diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre ao seu caráter social,
objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos
educandos compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua
complexidade e em sua velocidade, onde o espaço seja entendido como o produto das
relações reais, que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS
(2002, p.165) “A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um procedimento
dialético entre ambas que reproduz espaços e sociedades diferenciados em função de
momentos históricos específicos e diferenciados. Nesse sentido, o espaço é humano não
porque o homem o habita, mas porque o produz”.
Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo do
conhecimento geográfico, ou seja, perceber além da paisagem visível.
Torna-se urgente, assim, romper com a compartimentalização do conhecimento
geográfico. Neste sentido, faz-se necessário considerar o espaço geográfico a partir de
vários aspectos interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações
humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as questões ambientais
de alcance planetário, não desprezando a base local e regional.
Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser social e histórico
que produz o mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de
geografia deve propiciar ao aluno a compreensão de espaço geográfico na sua
concretude, nas suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e
concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, pensando os fatos e
acontecimentos mediante várias explicações”.
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as
contradições presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e
mulheres transformam e se apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar
possível ao educando perceber-se como parte integrante da sociedade, do espaço e da
natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a realidade em que está inserido,
descobrindo-se nela e percebendo-se na sua totalidade, onde revelam-se as
desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui na
formação de um cidadão mais completo, que se percebe como agente das
transformações socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos
processos.
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias, exploração
e produção
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço
geográfico
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores da
população
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais na diversidade
cultural
As diversas regionalizações do espaço geográfico
6ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
VII.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro
VIII.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração
IX.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro
X. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
XI.
A transformação demográfica e os indicadores da população
XII.
XIII.
XIV.
Movimentos migratórios e suas motivações
O espaço rural e a modernização da agricultura
A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços
XV.
XVI.
A distribuição espacial das atividades produtivas
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações
urbanos
7ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
VII.
As diversas regionalizações do espaço geográfico
VIII.
A formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano
IX.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado
X. O comércio em suas implicações socioespaciais
XI.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações
XII.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico
XIII.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
XIV.
O espaço rural e a modernização da agricultura
XV.
A transformação demográfica e os indicadores da população
XVI.
Os movimentos migratórios e suas motivações
XVII.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
XVIII.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
8ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
VII.
As diversas regionalizações do espaço geográfico
VIII.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado
IX.
A revolução técnico-científico-informal e os novos arranjos no espaço
da produção
X. O comércio mundial e as implicações socioespaciais
XI.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios
XII.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
da população
XIII.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
XIV.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
XV.
A distribuição das atividades produtivas
XVI.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
XVII.
O espaço em rede – produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial
2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
4) A formação e a transformação das paisagens
5) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
6) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
7) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população
8) os movimentos migratórios e suas motivações
2ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
 A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico
 A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço
da produção
 A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações
 Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
 O comércio e as implicações socioespaciais
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
3ª SÉRIE
Estruturantes
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Politica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
O espaço rural e a modernização da agricultura
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente
As implicações socioespaciais do processo de mundialização
As diversas regionalizações do espaço geográfico
3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Percebe-se que a prática metodológica no tocante ao ensino de Geografia, tem
sido assentada em aulas expositivas, na leitura de textos e em questionários com
respostas pré-determinadas, tendo como objetivo a memorização dos conteúdos. Porém,
tal prática tem se mostrado insuficiente para que se concretize a construção do
conhecimento geográfico. Portanto, faz-se necessário repensar a metodologia para que,
de fato, se assegurem os objetivos a que a disciplina de Geografia se propõe.
É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao
mesmo tempo transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas
omissões.
É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando
mecanismos de análise e reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61):
“não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados”, portanto, é
importante a valorização dos saberes que os educandos possuem e que foram
acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser o ponto de partida
para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se tornam
mais evidentes e necessários.
A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os
conteúdos significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e
oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o
desenvolvimento de “um olhar geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.
Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a
abordagem dos conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes
ao tema e ao cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão
postas, buscar explicações e relações e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o
tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria local e questionar:

Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa
cidade?

Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?

Qual a sua importância para o município, estado, país?

Qual sua importância para a população?

Por que ela se instalou nessa região?

Como é seu processo produtivo?

Quais impactos vem causando no ambiente?
Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é
necessário uma indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade.
A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo, ou seja, que o
educando seja ouvido, o que significa envolve-lo na construção do conhecimento.
Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e
dialética e tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental
considerar os saberes que os educandos trazem consigo, vinculados a sua história de
vida, optou-se pela organização do currículo de Geografia, em quatro conteúdos
estruturantes:
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da
Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua
vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro
conteúdos estruturantes.
A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo
específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de
outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor para
que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam. Vale
ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da formação socioespacial.
A compreensão da migração campo-cidade, por exemplo, só ganha sentido quando a ela
se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a
industrialização das grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.
O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula-se
as temáticas expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos
selecionados, devem ser trabalhados nas suas interrelações, rompendo-se com a
compartimentalização e com a linearidade do conhecimento geográfico, possibilitando a
explicitação do processo de produção do espaço pelas sociedades.
Como vivemos num mundo globalizado, as tecnologias evoluem e nos cercam
a cada instante, sendo assim, não podemos ser indiferentes a ela; sejam elas: a TV
pendrive como meio de informações e complementações e conteúdos, através de vídeos,
músicas e apresentação de slides. A própria internet, que nos proporciona novos
conhecimentos e atualizações sobre o mundo globalizado, assim como, uma maior
integração de pessoas que estão distantes geograficamente; a própria mídia,
principalmente, os meios de comunicação de massa. O uso destas tecnologias, muitas
vezes, complementam e enriquecem as aulas e facilita o aprendizado dos alunos, seja por
meio de imagens, filmes, músicas, slides ou pesquisa na internet.
Outro ponto relevante é a abordagem desafios educacionais contemporâneos,
como: Inclusão e Diversidades; Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais; Educação
do Campo; Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao Uso de Drogas; Violência e Educação
Ambiental.
Cabe ao professor, como mediador na construção do conhecimento, criar
situações de aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas
dos educandos no seu local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no
meio urbano, de modo a permitir a resignificação de sua visão de mundo.
4. AVALIAÇÃO
Nessa perspectiva, para que a avaliação cumpra o seu papel como parte
integrante do processo ensino-aprendizagem, se faz necessário definir o objetivo da
atividade avaliativa e o conteúdo a ser avaliado. E ainda utilizar instrumentos como:
interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens,
gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios e discussão de temas em
seminários; construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros instrumentos que nos permitam analisar e qualificar os resultados, para que a partir
deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e os
conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica
alcançando seus objetivos com todos os educandos com necessidades educacionais
especiais ou não.
Desta forma a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar ao conteúdo, de
modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação de nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a
avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.
Respeitando o prenuncio da lei, cada escola da rede estadual de ensino, ao construir seu
Projeto Político Pedagógico, deve explicitar detalhadamente a concepção de avaliação
que orientará a prática dos professores.
A avaliação deve contemplar situações formais e informais e utilizar diversas
linguagens.
Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do dia-a-dia,
possibilitando a construção de conceitos e, ao mesmo tempo, acompanhando o
desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, para que, de fato, possa se efetivar a
construção da sua autonomia e cidadania plena.
REFERÊNCIAS
CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São Paulo:
Terra Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e
Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul/AGB, 1999.
CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Geografia, Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, 2008.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec,
1993.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São
Paulo: Hucitec, 1996.
_______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
13. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIE: 6º, 7º, 8º, 9º / 1a.,2a. e 3a.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Faz aqui uma pequena referência quanto à história da Língua Portuguesa, sabe-se
que foram várias as mudanças ocorridas no decorrer do percurso social e político. No
Brasil, o marco do ensino da Língua Portuguesa começou com a vinda dos padres
jesuítas que tinham como missão catequizar e alfabetizar os índios, e também o povo que
fazia parte da elite dos colonizadores. O ensino nessa época era de caráter informal e se
dava apenas como intuito de se aproximar mais dos índios para o contato social e de
trabalho, pois se pensava que os nativos do Brasil serviriam como trabalhadores braçais.
Os métodos pedagógicos eram baseados na repetição e imitação de textos clássicos,
latinos e gregos.
Nesse período a língua mais falada era o tupi, pois havia a necessidade de entender
esse idioma dos índios para estabelecer a comunicação com os mesmos. O idioma
português falado pelos colonizadores era usado para realizar os negócios comerciais.
Havia também o dialeto africano trazido pelos escravos para o trabalho de colonização.
Essa interação entre os idiomas passou a preocupa a colônia portuguesa, pois essa
pluralidade linguístico-cultural fortalecia a construção da identidade do “português
brasileiro”. E isso não favorecia o rei português que queria o domínio do Brasil e reerguer
Portugal que estava passando por uma crise. Então em 1758, Marquês de Pombal,
primeiro-ministro, homem de confiança do rei de Portugal, decreta a Língua Portuguesa
idioma oficial do Brasil. No ano seguinte os jesuítas foram expulsos do Brasil, e o controle
das missões passou a ser pelos funcionários do governo, até então a educação estava
sob responsabilidade da Igreja. Tal medida não teve pontos positivos para o Brasil, pois
com a falta de infraestrutura e de professores formados houve uma decadência no
ensino.Tal situação permaneceu assim até a chegada da família real ao Brasil, onde
foram criadas as primeiras faculdades de ensino superior voltadas somente para a
educação da sociedade elitizada.
Entretanto, a Língua Portuguesa só passou a fazer parte do currículo escolar
brasileiro no século XIX, até então, a língua privilegiada era o latim. Mas no início do
século XX, a educação começou a sofrer transformações com o processo da revolução
industrial. Houve aí, uma necessidade de rever o currículo escolar para atender as
demandas do mercado de trabalho, e então o ensino voltou-se para a educação
profissional. Nesse novo contexto social brasileiro criaram-se mais escolas e as camadas
populares começaram ter mais acesso à escola. O latim entra em decadência e a Língua
Portuguesa ganha prestígio nacional, porém com algumas ressalvas porque devido ao
grande número de alunos que ingressaram nos estudos, houve uma “mistura” de cultura
obrigando uma readequação pedagógica e até mesmo de conteúdos.
O ensino da Língua Portuguesa na década de 70, priorizava os exercícios estruturais
meramente de memorização, técnicas de redação cujos temas eram aleatórios, sem
nenhuma contextualização e treinamentos para leitura apenas como decodificação das
letras e não como conhecimento. Aprendia-se pela repetição mecânica dos conteúdos
(teoria behaviorista), o professor apenas repassava aos alunos o que os livros didáticos
traziam, o conhecimento do professor não era considerado.
Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com
abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto
poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se a análise do texto
conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes, etc. Cabia ao
professor a condução da análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes. A
historiografia literária, que ainda hoje resiste em algumas salas de aula, direcionava e
limitava as leituras dos alunos. Em muitos casos, eram interpretações dos professores
e/ou dos livros didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e,
em outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática
(DCEs, 2008, p.45).
Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um aumento de cursos
de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e pesquisadores,
possibilitando um pensamento crítico em relação à educação. Ganham força as
discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação
social, política e econômica da sociedade brasileira (DCEs, 2008, p.45).
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que fortaleceram a pedagogia
histórico-crítica, propiciando uma rede de outras pesquisas, inserindo, no pedagógico dos
anos 80, uma vertente progressista. A pedagogia histórico-crítica vê a educação como
mediação da prática social (DCEs, 2008, p.45). Na disciplina de Língua Portuguesa, essa
pedagogia se revelou nos estudos lingüísticos centrados no texto/contexto e na interação
social das práticas discursivas. As novas concepções sobre a aquisição da Língua
Materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970 e início de 1980, quando as
primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser lidas nos meios acadêmicos
(DCEs, 2008, p. 46).
A proposta do Currículo Básico do Paraná, na década de 90, de Língua Portuguesa
orientava os professores a um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção,
buscava romper com o ensino tradicionalista. Nas discussões curriculares sobre o ensino
da língua Portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 90,
também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua na concepção
interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita
(DCEs, 2008, p. 46-47).
Considerando o percurso histórico da disciplina de língua Portuguesa na Educação
Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo
funcional, de dificuldades de leitura compreensiva e produção de textos apresentada
pelos alunos [...] as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem,
neste
momento
histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino;
seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores
na construção de alternativas. Essas considerações resultam, nas DCE, numa proposta
que dá ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente
reflexiva e produtiva (DCEs, 2008, p. 47-48).
Todo o processo de ensino de Língua Portuguesa está fundamentado nos seguintes
objetivos:
• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção;
• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e
da escrita;
•
aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,proporcionando ao
aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriandose, também, da norma padrão.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período
escolar, mas se estende por toda a vida (DCEs, 2008, p. 54-55).
Considerando que a LDB/96 toma o ensino médio como etapa final da educação
básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como período de consolidação e
aprofundamento de muitos conhecimentos construídos ao longo do ensino fundamental.
Então, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao estudante a preparação
básica para o prosseguimento dos estudos para a inserção no mundo do trabalho e para o
exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as necessidades político-sociais de seu
tempo. Sob essa lógica, o processo de ensino aprendizagem, deve levar o aluno à
construção gradativa de saberes sobre os textos que circulam socialmente, recorrendo a
diferentes universos semióticos, pode-se dizer que as ações realizadas na disciplina
Língua Portuguesa, no contexto do ensino médio, devem propiciar ao aluno o
aprimoramento das práticas discursivas de leitura, de escrita e de fala.
As transformações dos estudos da língua e da linguagem, no Brasil e no exterior,
assim como dos estudos especificamente vinculados ao processo de ensino e de
aprendizagem da Língua Portuguesa como língua materna provocaram, nos últimos anos,
a reflexão e o debate acerca da necessidade de 170 revisão dos objetos de estudos. A
lógica de uma proposta de ensino e de aprendizagem que busque promover letramentos
múltiplos pressupõe conceder a leitura e a escrita como ferramentas de empoderamento e
inclusão social. Isso significa que quando trabalhamos a leitura e escrita a partir de uma
perspectiva do letramento, temos em vista um processo de ensino-aprendizado que busca
as questões culturais, as situações sociocomunicativas variadas e a necessidade de
interação entre o conhecimento trazido por cada aluno e o conhecimento novo
apresentado na escola e em outros lugares em que aprendemos a ler o mundo. Os
processos de leitura e escrita se desenvolvem e resultam dessa interação.
É de absoluta necessidade criar condições para que os alunos construam sua
autonomia nas sociedades contemporâneas-tecnologicamente complexas e globalizadas
– sem que, para isso, é claro, se vejam apartados da cultura e das demandas de suas
comunidades, isso quer dizer que a escola deve abrir-se para os múltiplos letramentos,
que levam o aluno a formar-se para o mundo do trabalho e para a cidadania com respeito
pelas diferenças no modo de agir de fazer sentidos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Refere-se ao conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social que se
materializa sobre práticas discursivas que são a leitura, oralidade e a escrita, cujos
gêneros discursivos servem de instrumento da ação pedagógica. O Conteúdo
Estruturante no trabalho didático-pedagógico na disciplina de Língua Portuguesa será
trabalhado, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão dada pelo
Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina considerará os gêneros
discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência
na sua elaboração formal. ( DCEs, 2008, p.63).
Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos ideológicos),
a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas). Ao trabalhar com o
tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a análise crítica do conteúdo
do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos específicos, seja para a prática
de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem discursivamente o texto. A
forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de
compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa dada
esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o interlocutor do texto, a
situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence, entre outros
aspectos.(DCEs, 2008, p. 64).
5a, 6a, 7a E 8a SÉRIES:
Discurso como prática social:
− Gêneros discursivos; − Leitura; − Escrita; − Oralidade.
GÊNEROS SELECIONADOS:
1a SÉRIE
• ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO: (DCEs, 2008, p. 100-101)
COTIDIANA
Anedota; Carta Pessoal; Fotos; Relatos de experiências vividas; Quadrinhas;Causos;
Comunicado;Convites;Cartão postal
LITERÁRIA/ARTÍSTICA
Teatro; Dança; Autobiografia; Biografias;Contos;Crônicas de Ficção; Haicai; Histórias em
Quadrinhos; Literatura de Cordel; Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventur;
Narrativas de Terror; Narrativas Fantásticas; Paródias; Pinturas; Poemas; Romances;
Textos Dramáticos; Cartazes; Diálogo/Discussão Argumentativa;Exposição Oral
ESCOLAR
Palestra;Pesquisas;Relatório; Resumo; Texto Argumentativo ; Texto de Opinião; Verbetes
de Enciclopédias
IMPRENSA
Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Caricatura; Carta ao Leitor; Cartum; Charge;
Classificados; Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Infográfico;
Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes;Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio; Caricatura; Cartazes; Comercial para TV; Folder; Fotos; Slogan; Músicas;
Paródia; Placas
POLÍTICA
Assembleia; Carta de Emprego; Carta de Solicitação; Debate; Manifesto; Mesa Redonda;
Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência; Contrato; Declaração de Direitos; Depoimento; Estatutos; Ofício;
Regimentos; Regulamentos;Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA
Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Home Page; Telejornal; Vídeo Clip
2a SÉRIE
CIRCULAÇÃO COTIDIANA
Álbum de Família; Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão Postal; Causos;
Comunicado; Convites; Curriculum Vitae; Diário; Exposição Oral; Fotos; Músicas; Relatos
de Experiências Vividas
LITERÁRIA /ARTÍSTICA
Teatro; Dança; Autobiografia; Biografias; Contos; Crônicas de Ficção; Haicai; Literatura
de Cordel; Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Narrativas de Terror;
Narrativas Fantásticas; Narrativas Míticas; Paródias; Pinturas; Poemas; Romances;
Textos Dramáticos
ESCOLAR
Ata; Cartazes; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa; Exposição Oral;
Palestra; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Resenha; Resumo; Seminário; Texto
Argumentativo; Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados;
Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Infográfico; Manchete;
Mapa; Notícia; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes;Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio; Cartazes; Comercial para TV; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Paródia; Placas;
Publicidade Comercial; Publicidade Institucional; Texto Político
ESFERAS SOCIAIS POLÍTICA
Abaixo-Assinado; Carta de Emprego; Carta de Reclamação; Carta de Solicitação; Debate
Regrado; Discurso Político “de Palanque”;Manifesto;Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência; Declaração de Direitos; Depoimentos; Estatutos; Leis; Ofício;
Procuração; Regimentos; Regulamentos; Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA
Desenho Animado; Entrevista; Filmes; Telejornal; Telenovelas; Vídeo Clip
3a SÉRIE
COTIDIANA
Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão Postal; Comunicado; Convites;Curriculum Vitae; Diário
Exposição Oral; Fotos; Músicas; Receitas; Relatos de Experiências Vividas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Dança; Teatro; Autobiografia; Biografia; Contos; Crônicas de Ficção; Literatura de Cordel
Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Narrativas de Terror; Paródias;
Pinturas; Poemas; Romances; Textos Dramáticos
ESCOLAR
Ata; Cartazes; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa; Exposição Oral;
Palestra; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Relatos de Experiências Científicas;
Resenha; Resumo; Seminário; Texto Argumentativo; Texto de Opinião; Verbetes de
Enciclopédias
IMPRENSA
Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Caricatura; Carta ao Leitor; Carta do Leitor;
Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita);
Fotos; Infográfico; Manchete; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes; Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio; Cartazes; Comercial para TV; Fotos; Slogan; Músicas; Placas; Publicidade
Comercial; Publicidade Institucional;Texto Político
ESFERASS SOCIAIS CIRCULAÇÃO POLÍTICA
Abaixo-Assinado; Assembleia; Carta de Emprego; Carta de Reclamação; Carta de
Solicitação; Debate; Debate Regrado; Discurso Político “de Palanque”; Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência; Constituição Brasileira; Contrato; Declaração de Direitos;
Depoimentos; Ofício; Procuração; Regimentos; Regulamentos; Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA
Entrevista; Filmes; Fotoblog; Telejornal; Vídeo Clip
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA TODAS AS SÉRIES (DCEs, 2008, p. 98-99)
LEITURA
Conteúdo temático;Interlocutor; Finalidade textual; Intencionalidade textual;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais
presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do
gênero; Contexto de produção da obra literária;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto; Relação de causa e conseqüência entre partes e
elementos do texto; Semântica; Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de
linguagem;Sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Vozes sociais
presentes no texto/deologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial; Relação de causa e conseqüência entre as partes do elemento do
texto; Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Vícios de
linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade;Aceitabilidade do texto; Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações
lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições, etc.;) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e
escrito.
ENCAMINHAMENTO MEDOTOLÓGICO DA DISCIPLINA (DCEs, 2008, p. 98-99)
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de
Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio
discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e
possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo
deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos
mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às
práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das práticas
discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e
tenha voz na sociedade (DCEs, 2008, p. 64-65).
NA LEITURA
Sugere-se que professor, primeiramente, selecione os objetivos que pretende
com o gênero oral escolhido, por exemplo:
• na proposição de um seminário, além de explorar o tema a ser apresentado, é
preciso orientar os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero; definir a postura
diante dos colegas; refletir a respeito das características textuais (composição do gênero,
as marcas linguístico-enunciativas); organizar a sequência da apresentação na
participação em um debate, pode-se observar a argumentação do aluno,como ele
defende seu ponto de vista, além disso o professor deve orientar sobre a adequação da
linguagem ao contexto, trabalhar com os turnos de fala, com a interação entre os
participantes, etc.;
• na dramatização de um texto, é possível explorar elementos representação cênica
(como entonação, expressão facial e corporal, pausas), bem como a estrutura do texto
dramatizado, as trocas de turnos de falas, observando a importância de saber a fala do
outro (deixa) para a introdução da sua própria fala, etc.;
• ao narrar um fato (real ou fictício), o professor poderá abordar a estrutura da narrativa,
refletir sobre o uso de gírias e repetições, explorar os conectivos usados na narração, que
apesar de serem
marcadores orais, precisam estar adequados ao grau de
formalidade/informalidade dos textos, entre outros pontos.
• se a intenção for trabalhar com o gênero entrevista televisiva, pode- se refletir como o
apresentador se dirige ao entrevistado; quem é o entrevistado, idade, sexo; qual papel
ele representa na sociedade; o desenvolvimento do tema da entrevista; o contexto; se a
fala do apresentador e do entrevistado é formal ou informal; se há clareza nas respostas;
os recursos expressivos, etc;
• o gênero mesa-redonda possibilita verificar como os participantes interagem entre si.
Para isso, é importante considerar algumas características dos participantes, como: idade,
sexo, profissão, posição social. Pode-se analisar os argumentos dos participantes, a
ideologia presente nos discursos, as formas de sequencialização dos tópicos do diálogo,
a linguagem utilizada (formal, informal), os recursos linguístico-discursivos usados para
defender o ponto de vista, etc.;
• em cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros, tem-se como explorar
a sociolinguística, o professor pode estimular o aluno a perceber se há termos,
expressões, sotaques característicos de alguma região, classe social, idade e como estes
sotaques ou marcas dialetais são tratados. Além disso, pode solicitar que os alunos
transcrevam um trecho de uma cena de novela e analisem, por exemplo, as falas das
personagens em momentos de conflito, verificando se apresentam truncamento,
hesitações, o que é comum em situações de conflito real.
NA ESCRITA
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções,
contexto de produção do gênero;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência
textual;
• Conduza a utilização adequada dos conectivos;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;
• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as
partes e
elementos do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão
problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há
continuidade temática, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos.
ORALIDADE
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração
a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,
e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos
do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como
jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos
discursos dessas esferas.
AFRO-DESCENDENTES
• Leitura e interpretação de músicas relacionadas à questão racial;
• Realização de estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas à cultura afro-brasileira;
• Promoção de debates após leitura de textos que abordem temas como: racismo no
Brasil, mercado de trabalho, políticas afirmativas, cotas, etc.
INDÍGENAS
• Realização de pesquisa sobre a cultura indígena ressaltando seus valores e costumes
que foram dizimados;
• Leitura de textos que abordem a trágica situação dos índios nos dias de hoje.
EDUCAÇÃO DE CAMPO
• Trabalhar com os alunos sobre temas de Desenvolvimento Sustentável - hoje é o
equilíbrio entre as dimensões econômicas ( produção – de renda ) social ( organização,
qualidade de ensino e moradia ) e ambiental ( exploração racional da natureza ).
• Palestras
• Vídeos
• Pesquisas
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo
de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao
longo do ano letivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica aponta as dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, e informa ao
professor e ao aluno a cerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de
estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
- Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e
situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias,
numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são
diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor
verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele
mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao
defender seus pontos de vista.
O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais
convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,e de suas próprias
falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
- Análise lingüística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em todos os
seus aspectos discursivos textuais e gramaticais.
Com uso da língua oral e escrita em práticas sócias, os alunos são avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e
refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua.
O trabalho com língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que
possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na
condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação
pedagógica.
- Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
relações de causa e conseqüência entre as partes do texto, o reconhecimento de
posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em
textos variados, a localização das informações explícitas quanto implícitas, o argumento
principal, entre outros.
É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios, se compreende
o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto, se faz inferências corretas,
se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é
preciso avaliar a capacidade de se colocar diante dos texto, seja ele oral, escrito, gráficos,
infográficos, imagens, etc.
É importante considerar as diferenças de leitura de mundo e o repertório de
experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas. O
professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe
permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
- Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca
como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias
de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado
nos seus aspectos discursivotextuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero
solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de
argumentos, a coesão e coerência textual e a organização dos parágrafos.
Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais terão avaliação
diferenciada dos demais, as avaliações serão adequadas à condição intelectual e física
do portador de necessidade especial, visando sempre contribuir para com a autoestima e
o bem estar deste aluno.
A recuperação de conteúdos dar-se-à de forma contínua, sempre após conteúdos
trabalhos ou avaliações realizadas possibilitando ao aluno perceber as dificuldades
apresentadas, bem como, a partir deste diagnóstico, reavaliar- se. Essa recuperação será
através de trabalhos individuais ou em grupos, revisão dos conteúdos abordando uma
metodologia diferenciada para que o aluno tenha meios de se apropriar do conhecimento.
De acordo com o PPP da escola, a avaliação para efeito de fazer a média ocorre da
seguinte forma:
- 6 (seis) pontos de avaliação de conteúdos;
- 4 (quatro) pontos de trabalhos, tarefas, atividades extra classe, , etc.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para escola pública do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ, Secretaria e Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
DISCIPLINA: L.E.M. - INGLÊS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º E 9º / 1ª, 2ª, 3ª
1.
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
Ao longo de nossa história o ensino de línguas estrangeiras vem sofrendo
mudanças em decorrência da organização social, política e econômica.Em conseqüência
disso tudo, as propostas curriculares e os métodos de ensino também precisam ser
alterados para atender os diferentes tipos de demandas sociais.
O ensino da Língua Inglesa iniciou-se no Brasil com D. João VI, em 1809 com o
intuito de facilitar a comunicação, pois as importações eram constantes e o comércio nos
portos era intenso. Desde então o ensino da Língua inglesa passou ser valorizado.
Em 1996 a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394 determinou a
oferta
obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no ensino
fundamental e médio, sendo a escolha atribuída à comunidade escolar. Como hoje,
devido à globalização, a principal língua internacional é o Inglês, permitindo a
comunicação entre povos de todas as nações e de culturas diferentes, é a Língua
Estrangeira Moderna mais ofertada pelos estabelecimentos de ensino por corresponder
mais diretamente às demandas da sociedade.
Saber Inglês significa muito mais do que conhecer uma língua estrangeira. È, sem
dúvida, ter condições para senti-se inserido na sociedade e dela participar ativamente
Torna-se fundamental conferir ao ensino do inglês um caráter que, além de
capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma,
propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz
de permitir-lhe o acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que
contribua para sua formação geral enquanto cidadão, condição essencial que permite ao
estudante aproximar-se de várias culturas e propiciar sua integração num mundo
globalizado.
O aprendizado da língua estrangeira deve estar veiculado a realidade cotidiana e
cultural dos países que vivenciam esta mesma língua para que o nosso jovem possa com
sucesso saber reconhecer as informações orais e escritas nas áreas científicas, nos
meios de comunicação, no uso da tecnologia avançada através de revistas, jornais e nas
manifestações artísticas, filmes e músicas que possuem na sua estrutura sintáticosemântica, elementos que contribuirão para o seu aprendizado.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação,
organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece
entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença
de duas vozes, a voz do eu e a do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se
constituem socialmente, dando forma ao que se diz e ao que somos.
“Busca-se,também, superar a idéia de que o objetivo de ensinar Língua
Estrangeira na escola é apenas o lingüístico ou, ainda que o modelo de ensino dos
Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação
Básica.Tal aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua
Estrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente,as mesmas preocupações
educacionais da escola pública”.(DCE,p.55)
Dessa forma, espera-se que o aluno:
 Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
 Vivencie,na aula de Língua Estrangeira,formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
 Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
 Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
 Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.(DCE,p.56)
2.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ENSINO FUNDAMENTAL
“DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL”.A língua será tratada de forma
dinâmica,por meio da leitura,da oralidade e da escrita,que são as práticas que efetivam o
discurso.”(DCE, p.61)
2.1- CONTEÚDOS BÁSICOS: “A partir do Conteúdo Estruturante serão
trabalhados questões lingüísticas, sócio-pragmáticas,culturais e discursivas, bem como as
práticas do uso da língua:leitura, oralidade e escrita.”
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.
Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de
leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a
ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim
para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem
como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.
2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO MÉDIO
LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE
“A partir do Conteúdo Estruturante serão trabalhados questões lingüísticas, sóciopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:leitura,
oralidade e escrita”, atendendo a instrução 009/2011 as quais considera como Conteúdos
obrigatórios: Cultura Afro-Brasileira e Africana, História e Cultura dos Povos Indígenas do
Brasil, Educação Sexual, Prevenção ao Uso indevido das Drogas, Educação Sexual,
Enfrentamento à violência na escola e Educação Ambiental.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.
Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de
leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a
ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim
para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem
como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.
LEITURA :
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade lingüística.
• Acentuação gráfica;
ESCRITA:
• Tema do texto ;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade lingüística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações lingüísticas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
3.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. E,
ensinar uma Língua Estrangeira Moderna torna-se importante no sentido de que esta
proporcionará ao educando a ampliação de sua própria cultura, bem como o
conhecimento de outras.
Segundo as diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso
enquanto prática social, e sendo assim é necessário embasar as práticas de leitura,
escrita e oralidade nos mais diversos gêneros textuais. Através da leirura será
proporcionado ao educando compreender textos verbais e não verbais, localizando
informações explícitas e implicitas no texto. É necessário considerar nesse contexto tudo
o que está ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, revistas,
jornais, discursos orais e diálogos tendo como base desses requisitos a oralidade, a
audição, a escrita e a leitura. No contato com qualquer tipo de texto em uma segunda
língua, o educando utiliza estratégias das quais o mesmo já fa uso quando se comunica
em sua própria língua, onde atavés da liberdade de expressar conhecimentos que
antecedam os signos linguísticos é proporcionado aos educandos quesitos para que os
mesmos possam ter e expor uma melhor leitura de mundo.
Com isso o estudo da Língua Estrangeira dar-se-á em grande parte através de
textos onde haverá espaço para discussões de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento inter cultural, permitindo ao aluno um pensar e agir crítico respeitando as
diferentes culturas, crenças e valores. Serão
realizadas atividades orais, escritas,
trabalhos individuais e em grupos, pesquisas,…
Os alunos, nas aulas deverão vivenciar atividades orais e escritas que lhes
favoreçam o domínio efetivo das funções comunicaticas da língua, e para que isso
aconteça de forma satisfatória as aulas devem ser dinâmicas atendendo todo o
desevolvimento intelecto-cognitivo do educando. Deverá ser dada uma atenção especial
no processo de ensino/aprendizagem aos alunos com necessidades especiais,
trabalhando com os mesmos de forma diversificada atendendo a necessidade de cada
um.
Assim, para o desenvolvimento de todas essas atividades serão necessários o uso
dos recursos presentes na escola como o giz, quadro negro, rádio,TV multimídia, LDP,
CDs, DVDs, Internet, Computador, dicionário e mate
rial de preparação prévia do professor como flashcards, jogos, cartazes,…
Considerando a lei 10639/03 e os sócio Educacionais Contemporâneos serão
realizados trabalhos a partir de textos e vídeos visando conhecer a história e a cultura
dos povos.
4.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para
a construção de saberes.
A avaliação será somatória e cumulativa, feita de acordo com o currículo escolar
proposto pelo estabelecimento de ensino.
É importante também considerar a avaliação diagnóstica e formativa dentro do que
foi definido nos objetivos e conteúdos, observando as diferenças culturais e escolares.
Para que se tenha êxito nos resultados esperados, deve-se levar em conta aquilo que diz
respeito ao enfoque dado às atividades. Este enfoque deve antes de tudo privilegiar o que
está sendo feito em língua estrangeira.
Antes de serem feitas as avaliações de recuperação será feita a retomada dos
conteúdos adotando metodologias diferenciada os quais serão feitos para todos os alunos
independente da nota que obtiveram no decorrer do bimestre.
A média resultante provirá de 3,0 pontos na avaliação oral, 3,0 pontos na avaliação
escrita e 4,0 pontos de trabalhos, pesquisas, atividades práticas, podendo ser dividido em
dois ou mais trabalhos.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades
diferenciadas atendendo as necessidades individuais.
5.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, D. G. de – Spot Line, 8/ Ayrton de Azevedo Gomes – São Paulo/;
FTD, 1992.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção de conhecimentos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
DCE – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira moderna para a Educação
Básica, Curitiba:2008
LDP- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. – Curitiba:
SEED-PR, 2006
LEFFA, Vilson J. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas:
educat,2001.
SILVA, A. de & BERTOLIN, R. Compact Dynamic English- A complete course in
two volumes, IBEP São Paulo, SP.
ROSSETO, Eurides Together Teacher’s Book. 4a ed. Pato Branco, Pr: Kamaro
Indústria Gráfica,2007.
WIDDOWSON, H.G. – O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP:
Pontes, 1991.
DISCILPLINA: MATEMÁTICA
ANOS: 6º., 7º., 8º. E 9º.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Devido ao próprio desenvolvimento intelectual e contato com os outros
povos que o homem passou a integrar e interagir na sociedade buscando a produção de
conhecimentos e informações, principalmente para manipular e quantificar a sua
realidade.
Essa matéria milenar vem se desenvolvendo de acordo com as
necessidades de cada civilização e com o intuito de resolver problemas do cotidiano de
cada período histórico.
A história da matemática revela um período de atividade prática com os
babilônios, seguido, na Grécia por uma fase de grande sistematização, que atinge o seu
auge com a teoria dos Elementos, de Euclides. Entre os hindus e árabes houve uma outra
característica no desenvolvimento desta ciência. Esses povos não trabalhavam de forma
axiomática como os gregos, e desenvolveram interessantes resultados, em especial na
Álgebra.
Devemos a Descartes, Leibniz, Newton um novo período de sistematização
que trouxe como conseqüência o acumulo de resultados práticos e críticos, porém foi
através de Labachevski, Riemann, Bolyai e Gauss que surgem as primeiras
sistematizações das geometrias não Euclidianas.
Desde o início do século XX desencadearam alguns movimentos como: o
escolanovismo, construtivismo, e as tendências críticas e sócios-culturalistas, porém não
foram bem sucedidas.
Durante a ditadura Militar, surge a tendência tecnicista e em oposição
aparece o Construtivismo.
Todavia a história nos mostra que a construção do pensamento matemático
teve sua base alicerçada na necessidade de aplicações e de resoluções de problemas da
vida cotidiana e que estes continuam a permitir o desenvolvimento de habilidades como,
por exemplo: pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos
para obter a solução e também como estimulador do desenvolvimento, da autonomia, da
auto-estima, da segurança e da perseverança.
A matemática está presente em nosso dia-a-dia em várias situações, e com o saber
escolar o estudante percebe a sua presença e a utiliza na resolução de situações
problemas e também analisa e interpreta criticamente as informações apresentadas nos
meios de comunicação.
Objetivos Gerais:
* Interagir com os alunos, estimulando a discussão, sugerindo caminhos e
aproveitando toda e qualquer oportunidade para provocar a ações reflexivas, culminantes
com a descoberta dos conceitos e do modo de pensar matemático.
* Participar na formação dos cidadãos críticos, participativos, éticos, que
lutam pelos seus direitos e que reconheçam os deveres, seja curiosos, solidários e
agentes transformadores.
* Despertar o interesse pelo conhecimento dos aspectos relevantes da
história em diferentes etnias e da matemática proposta por elas.
CONTEÚDOS
6º. ANO:
ESTRUTURANTES:
- Números a Álgebra –
BÁSICOS:
- Sistemas de Numeração
- Números Naturais
- Múltiplos e divisores
- Potenciação e radiciação
- Números fracionários
- Números decimais.
- Grandezas e Medidas
- Medidas de Comprimento
- Medidas de massa
- Medidas de área
- Medidas de volume
- Medidas de tempo
- Medidas de ângulos
- Sistema Monetário
- Geometrias
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Tratamento
Da Informação
7º. ANO
ESTRUTURANTES:
- Números e Álgebra
- Dados tabelas e gráficos
- Porcentagem
BÁSICOS:
- Números inteiros
- Números racionais
- Equações e inequações do 1º. Grau
- Razão e Proporção
- Regra de três simples
- Grandezas e Medidas
- Medidas de temperatura
- Ângulos
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometrias não Euclidianas
- Tratamento da Informação
- Pesquisa Estatística
- Média Aritmética
- Moda e Mediana
- Juros Simples
8º. ANO
ESTRUTURANTES:
Números e Álgebras
- Grandezas e Medidas
BÁSICOS:
- Números racionais e irracionais
- Sistema de equações do 1º. Grau
- Potências
- Monômios e polinômios
- Medida de Comprimento
- Medida de área
- Medida de Volume
- Medida de ângulos
- Geometrias
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria não Euclidiana
- Tratamento de Informação
- Gráfico e Informação
- População e amostra
9º. ANO
ESTRUTURANTES:
- Números e Álgebra
- Grandezas e Medidas
BÁSICOS:
- Números Reais
- Propriedades dos Radicais
- Equação do 2º. Grau
- Teorema de Pitágoras
- Equações Irracionais
- Equações Biquadradas
- Regra de três composta
- Relações métricas no triângulo retângulo
- Noções intuitivas de função afim
- Noções intuitivas de função quadrática
- Geometrias
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria não Euclidiana
- Tratamento da informação
- Noções de análise combinatória
- Noções de probabilidade
- Estatística
- Juros compostos
ENSINO MÉDIO
1ª. SÉRIE
ESTRUTURANTES:
- Números e Álgebra
BÁSICOS:
- Números Reais
- Equações e inequações
logarítmicas e modulares
- Grandezas e Medidas
- Medidas de Grandezas Vetoriais
- Trigonometria
- Funções
- Função afim
- Função quadrática
- Função Exponencial
- Função Logarítmica
- Função Trigonométrica
- Função Modular
- Progressão Aritmética
- Progressão Geométrica
- Geometrias
- Geometria analítica
2ª. SÉRIE
ESTRUTURANTES:
- Números e Álgebra
BÁSICOS:
- Sistemas Lineares
- Matrizes e determinantes
- Grandezas e Medidas
- Medidas de área
- Medidas de volume
- Funções
- Geometrias
- Função Trigonométrica
- Geometria Espacial
- Tratamento da Informação
- Análise Combinatória
- Binômio de Newton
- Estudo das Probabilidades
- Estatística
3ª. SÉRIE
ESTRUTURANTES:
- Números e Álgebras
BÁSICOS:
- Polinômios
exponenciais,
- Números Complexos
- Funções
- Função Polinomial
- Função Trigonométrica
- Geometria
- Geometria Analítica
- Geometria não Euclidiana
- Tratamento da Informação
- Estudos das Probabilidades
- Matemática Financeira
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Tendo como objetivo maior a conquista da cidadania, a matemática valoriza as
civilizações antigas e suas conquistas intelectuais, como também, engloba o cotidiano do
aluno ao contexto estudado.
Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais que
valorizem o conhecimento prévio do aluno, estimulando-o a agir reflexivamente e
privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos
problemas.
A modelagem matemática e a etnomatemática serão indispensáveis, pois valorizam
as diferenças culturais e os pensamentos que podem levar a caminhos diferentes para
resolução de um mesmo problema.
As atividades propostas serão criteriosamente selecionadas, devido a um nível de
conhecimento dos estudantes, aos conteúdos obrigatórios e buscar a desenvolver o
raciocínio lógico, evitando assim a memorização, também serão abordados os aspectos
da vida do educando ligados a outras áreas do conhecimento (artes, ciências, educação
física, história, etc).
Na prática pedagógica serão utilizadas metodologias diversificadas e além de aulas
expositivas, far-se-á uso das mídias tecnológicas, TV mutimídia, computador, internet,
data show e também a mídia escrita, como: livro didático, textos e exercícios, jornais e
revistas, etc.
Os conteúdos serão desenvolvidos através da história da matemática, resolução de
problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática e investigações
matemáticas, enfatizando o processo e não somente o produto da aprendizagem.
Os conteúdos obrigatórios da Instrução No. 009/11 – SUED/SEED serão tratados
em conjunto com os conteúdos específicos pertencentes à disciplina, propostos nas
DCEs.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem que tem por fim
verificar se o aluno comunica-se matematicamente (oral ou por escrito), interpreta o
problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do mesmo, encontra
vários meios de resolução de um problema matemático, realiza o retrospecto da solução
de um problema para isso serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem
necessárias, de acordo com o conteúdo proposto, perfazendo o total de 6,0(seis pontos)
de domínio dos conteúdos e os outros 4,0(quatro pontos), serão computados
somativamente, considerando trabalhos em grupo e individuais, debates sobre a história
da matemática, responsabilidade na realização de tarefas, pesquisas e investigações
matemáticas.
Quanto à recuperação de estudos, será proporcionada a todos os alunos,
considerando-se sempre a aprendizagem no decorrer do processo, entre a nota da
avaliação e da recuperação prevalecerá sempre a maior e se procederá da seguinte
forma:
- Retomada dos conteúdos com uma metodologia diferenciada;
- Resolução de exercícios;
- Elaboração de trabalhos;
- Aplicação de nova avaliação.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades
diferenciadas atendendo as necessidades individuais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOYER,c.b., História da Matemática. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda,
1974.
RÁDICE,Lúcio L. A matemática de Pitágoras a Newton.Trad. Bárbara Martins
costa.Lisboa,edições 70,1971.
SOUZA,A.C.C.,Matemática e sociedade: Um Estudo das Categorias do
Conhecimento
Matemático.
Campinas.
FE/UNICAMP.
Dissertação
de
Mestrado,1986.
VYGOTSKI, L.S., A Formação Social da Mente. São Paulo. Livraria Martins Fontes
Editora Ltda, 1989.
KARSON, P., A Magia dos Números. Porto Alegre. Editora Globo, 1961.
ESCHER,M.A., Educação Matemática e qualidade de vida .A pratica da cidadania
na escola. Unesp. Rio Claro, 1998.
LONGEN, A., Nova didática Matemática. Editora Positivo. 1ª.edição, 2004.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo, Ática,
1989.
TAHAN, Malba. Diabruras da Matemática: problemas curiosos e fantasias
aritméticas. 2. ed. São Paulo, Saraiva,1966.
BORIN, Júlia. Jogos e Resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de
matemática. Vol. 6. São Paulo, CAEM-USP, 1995.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo, Cotez, 1987.
BICUDO, Maria Aparecida Viggane(org). Educação matemática. São Paulo,
Moraes.
PARANÁ,Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.Matemática. Curitiba: SEEDPR2008.
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
ANOS/SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia surge após a Revolução Burguesa Inglesa/ Industrial e Francesa por
volta de 1830.
No século XVIII constitui um marco importante para a história do pensamento
ocidental e para o surgimento da Sociologia. As profundas transformações políticas,
econômicas e culturais levam o surgimento da Sociologia (ciências sociais ou da
sociedade).
As conseqüências da rápida industrialização foram trágicas: aumento da violência,
da prostituição, do alcoolismo, da comunidade. Além da conflituosa relação capital x
trabalho.
Essas transformações colocavam a sociedade num plano de análise a se constituir
em problema, em objeto que deveria ser investigado. É uma formação de uma estrutura
muito específica, a sociedade capitalista que impulsiona uma reflexão sobre a sociedade,
sobre suas transformações, suas crises e seu antagonismo de classe.
Assim sendo, o surgimento da Sociologia pretende-se em parte aos abalos
provocados pela Revolução Industrial, pelas nossas condições de existência por ela
criada e também devido às modificações que vinham ocorrendo nas formas de
pensamento e buscando conhecer a natureza e a cultura.
Neste momento que iniciou com o renascimento há uma renuncia de visão
sobrenatural, mítica, religiosa para explicar a realidade, passa a prevalecer a busca por
uma indagação racional; método da observação e da experimentação, método científico.
Após Revolução Burguesa, já no século XIX a ênfase continuará sendo o
pensamento e explicação racional, porém, a interpretação crítica e navegadora da
realidade, marca dos ideais dos iluministas que orientou o projeto revolucionário da
burguesia deveria ser superado em nome da organização da sociedade e manutenção do
status.
A Sociologia é uma área de interesse recente, mas foi a primeira ciência social a se
institucionalizar. Antes, portanto, da ciência política e da antropologia. Ela foi criada por
Augusto Comte (1838) que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem.
Esta disciplina surgiu no século XVIII na forma de resposta acadêmica para
desafios de modernidade, marcado mudanças na maneira de se pensar a realidade
social. A disciplina de Sociologia é de suma importância na vida de todo ser humano, pois,
ela é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou
seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam
os indivíduos em associações, grupos ou instituições. Enquanto indivíduo na sua
singularidade é estudado pela psicologia. A Sociologia tem como base teóricametodológica que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los,
analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreendendo as
diferentes sociedades e culturas que é um dos objetivos da Sociologia, ela cobre todas as
áreas do convívio humano, desde as relações na família ate a organização das grandes
empresas.
A Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo construindo para as
pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam
na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e conseqüentemente, de si mesma
como seres inevitavelmente sociais.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES





O surgimento da sociologia e das teorias sociológicas;
O processo de socialização e as instituições sociais;
A cultura e a indústria cultural;
Poder político e ideologia;
Direitos cidadania e movimentos sociais.
1ª Série

O surgimento da Sociologia e as teorias sociais.
- Contexto Histórico do surgimento da sociologia como ciência (qual cenário, a que
demanda responde que encaminhamento dá as questões sociais);
- As teorias clássicas - 1º contato com os autores (objetos e métodos, ralação
indivíduo/sociedade);
- Produção sociologia brasileira.

O processo de socialização e as instituições sociais.
- O processo de socialização dos indivíduos (como, onde, quando ocorre, por
exemplo);
- As instituições tradicionais são abordadas (compreensão do por que e para que elas
existem, suas relações com o poder manutenção/transformação da sociedade);
- Instituições de reinserção (asilos, caps, prisões, etc)
2ª Série

A cultura e a indústria cultural.
- As diferentes maneiras como o conceito de cultura foi pensado pela Antropologia e as
relações sociais deste pensar com as maneiras de entender as sociedades e as relações
sociais;
- O etnocentrismo, a diversidade cultural;
- Os diversos autores sociais, a questão da identidade;
- A indústria cultural e a transformação da cultura em mercadoria (suas implicações
nas relações sociais).

Trabalho, produção e classes sociais.
- As diferentes formas de organização e trabalho (para além da organização do
trabalho);
- Globalização, neoliberalismo (como isto se reflete na organização do trabalho);
- Desigualdades sociais;
- As relações de trabalho no Brasil.
3ª Série

Poder, Política e Ideologia.
- O estado moderno, sua construção e as relações de poder que permeiam esta
construção;
- As formas como o estado moderno se organiza;
- As expressões de violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos cidadania e movimentos sociais.
- A construção social, história e política dos direitos. Os direitos civis, políticos e
sociais,
- As várias formas que assume a cidadania;
- Os movimentos sociais e as relações de poder.
3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Pesquisa de campo
- Pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido;
- Antes: os resultados obtidos vão servir de base para problematização a serem
desenvolvidas;
- Depois: os resultados vão comprovar ou refuturar o que foi discutido a luz das teorias
sociológicas;
- Professor: contato anterior com o local estabelecido para pesquisa;
- Elaboração de um roteiro de entrevista;
- Visitas a museus.

Filmes e vídeos.
- Um filme deve ser entendido como um texto, estando possível a diversas leituras;
- Escolha: deve ser levado em conta: o conteúdo a ser trabalhado, a faixa etária dos
alunos e seu repertório cultural;
- Elaboração de um roteiro que contemple os aspectos fundamentais para o conteúdo
em estudo.

Leitura e análise de textos sociológicos.
- A utilização de textos teóricos-sociológicos pode subsidiar o desenvolvimento teórico
dos conteúdos.
- O exercício de análise de textos teóricos-sociológicos propicia a aproximação do
aluno com a linguagem das ciências sociais;
- Os textos sociológicos que forem utilizados deverão ser contextualizados: quem é o
autor, quando ele escreve, onde ele escreve, com que dialoga, etc.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de exibição de filmes, leitura, discussões e
reflexões de textos didáticos, informativos e jornalísticos, audição de músicas, confecções
de murais, trabalhos individuais e em grupos. Considerando a Lei nº 11645\08 e os
Coordenadores Socioeducacional serão
realizados com alunos pesquisando sua
descendência, visando conhecer a cultura de seus antepassados, bem como da sua
naturalidade de modo que se possa ter um processo de formação multicultural dento dos
ambientes escolares. E também, de acordo com a Lei n° 10639/03, valoriza a sociedade e
cultura afro-indígena no Brasil, adequando-se ao universo cultural do educando, e de
acordo com a Instrução 009/11 – SUED/SEED.
4. AVALIAÇÃO
Dentro deste contexto de compromisso com a qualidade da educação pública, a
avaliação assume dimensões mais abrangentes e passa a ter algumas características
importantes. A primeira delas diz respeito aos objetos. É preciso ter clareza dos objetivos
que pretendemos alcançar, quando estamos avaliando.
Outro aspecto importante é que a avaliação deve ser contínua (processual), pois,
ao avaliar o processo de aprendizagem, freqüentemente o professor pode diagnosticar
aspectos que precisam ser melhorados, podendo assim intervir na própria prática ou nos
fatores que estão interferindo nos resultados.
A avaliação também deve ser planejada, e articulada com os objetivos propostos
no processo de ensino aprendizagem, ou seja, devem ser coerentes com os resultados
que pretendemos alcançar, não devemos somente considerar os aspectos cognitivos,
mas sim, contemplar o aluno e o processo de aprendizagem na sua integralidade.
Não devemos esquecer da nossa concepção de avaliação que deve estar
vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação da pessoa autônoma, crítica
e consciente. A avaliação desse modo deve estar a serviço das aprendizagens que
favoreçam essa formação e, ao mesmo tempo, que forneça informações significativas que
ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática, em direção à melhoria da qualidade
de ensino.
O colégio tem como proposta avaliação efetiva, individual e do grupo; serão usados
vários instrumentos de avaliação, procurando avaliar o aluno integralmente,
acompanhando a aprendizagem no período letivo por meio de atividades desenvolvidas
em sala de aula, trabalhos, pesquisas e duas avaliações de 0 a 3 pontos cada e 0 a 4
pontos as demais atividades, o mesmo sistema de avaliação será desenvolvido no 1º, 2º e
3º ano.
A avaliação dos alunos com necessidades especiais é diferenciada, atendendo as
possibilidades de aprendizagem de cada um de acordo coma adaptação curricular.
A recuperação de conteúdos dar-se-á durante o período letivo com recuperação dos
conteúdos defasados pelos alunos em todas as séries.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DURHEIM. E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: nacional
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. 2ª ed. São Paulo: atual 2000
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
DISCIPLINA: CELEM UCRANIANO
CURSO: ENSINO MÉDIO
1 – APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA
Entender, ler, falar ucraniano requer uma fundamentação histórica e também
literária. Uma língua pode ser aprendida do berço ou através de um estudo sistematizado,
ou seja, participando em sala de aula.
No caso da comunidade ucraniana no Brasil, a primeira e a segunda gerações
ainda dominam praticamente todo o idioma, as tradições e a história do povo ucraniano.
Mas a partir da terceira geração, a maioria dos descendentes já estão perdendo a sua
identidade e com isso, a língua e os costumes começam a ficar para traz.
Por isso, acreditamos ser de fundamental importância o curso de ucraniano, não só
para os descendentes de ucraniano, mas também para todos aqueles que querem
aprender a falar, ler e entender. Com isto, eles saberão ao menos, ler e falar, fora do país
da Ucrânia.
Este, podemos dizer, que é um grande presente que o Estado está colocando a
disposição dos ucranianos e de todos aqueles que desejam conhecer a língua. Assim
podem ampliar ainda mais os seus conhecimentos históricos e culturais sobre a imigração
ucraniana no Brasil.
Já que o Estado do Paraná, é um dos Estados brasileiros que concentra o maior
contingente de ucranianos, os quais aí se fixaram já a mais de 100 anos e deram a sua
contribuição para a formação da população brasileira. O curso visa também estudar toda
a problemática da formação histórica da Ucrânia e também o seu processo imigratório.
O trabalho do povo ucraniano quase sempre se concentrou nas matas, mas hoje
temos pessoas de renome, não só no cenário nacional, mas também no cenário
internacional. Gente que nasceu no Brasil, mas que buscou novos horizontes e novos
caminhos rompendo barreiras difíceis, mas que hoje são o orgulho da etnia ucraniana em
todo o mundo.
De acordo com todos esses pressupostos, a disciplina de ucraniano será um
espaço de construção de conhecimento que visará reconhecer, analisar e refletir sobre a
diversidade lingüística e cultural, bem como a de aprimorar e adequar um conhecimento
útil e consistente que possibilitará aos educandos a abertura de maiores horizontes de
conhecimento não só quanto a língua ucraniana, mas também como uma riqueza e uma
bagagem a mais, no desenvolvimento intelectual da pessoa humana. Pois saber falar e
entender mais de um idioma constitui hoje algo de muito nobre e relevante para a nossa
cultura.
Embora estejamos certos de que os objetivos práticos – entender, falar, ler e
escrever – são os mais importantes neste caso, a possibilidade de atingir um nível de
competência lingüística capaz de permitir ao educando acesso a informações de vários
tipos, ao mesmo tempo em que contribuam para a sua formação geral enquanto cidadão,
são também de grande importância.
A Língua Ucraniana, nos dias de hoje é mais que uma língua complementar, ela
também contribuirá para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural, por
isso deve ser também valorizada conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na
Deliberação Universal dos Direitos Lingüísticos, onde a aprendizagem de uma língua
estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão. Já que o
mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços tecnológicos
marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos jovens, pois a
aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde se ampliam as
possibilidades e abrem-se portas para o mundo.
Em respeito as premissas aqui contidas consideramos viável e possível atender a
esse direito e a essa necessidade de nossa clientela escolar enriquecendo assim o seu
currículo social e intelectual. E como o CELEM proporciona a inter-relação entre a cultura,
a ideologia, o sujeito e a identidade, ao término deste processo espera-se que o aluno
seja capaz de:
Obter um conhecimento básico do idioma;
Saber diferenciar aspectos fonéticos, gramaticais, textuais;
Tornar-se um indivíduo crítico e criativo;
Saber ler e escrever, inclusive utilizando-se da fala e da formação de textos;
Ter conhecimento sobre a História e a cultura do povo ucraniano;
Ter consciência da importância de dominar uma língua estrangeira na sociedade
moderna.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conhecimento de línguas é um dos maiores patrimônios e uma das maiores
riquezas que uma pessoa pode ter. Este sempre diz respeito a um povo ou a uma nação.
Por isso, ao estudarmos uma determinada língua todos os fatores e circunstâncias que
dizem respeito a esta nação. A língua não é só o falar ou ler mais é muito mais
abrangente. Por isso os conteúdos estruturantes abrangem esta nação e sua língua como
um todo.
2.1 – Conteúdos Estruturantes
- oralidade
- Escrita
- Leitura
3 – CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos para a disciplina de Língua Ucraniana têm como referência
sempre os conteúdos estruturantes já acima mencionados. Ao analisarmos os conteúdos
básicos da língua ucraniana, podemos notar que estes seguem praticamente a mesma
ordem de todas as línguas. Isto significa que para aprendermos uma determinada língua
os caminhos a serem percorridos sempre são praticamente os mesmos: a escrita,
oralidade e leitura.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os gêneros utilizados serão
estes para a turma de P1:
- piadas, receitas, álbum de
família,
fotos,
placas,
desenho animado, relatos de
experiência vivida, bilhetes.
LEITURA
- Identificação do tema,
- Intertextualidade,
- Intencionalidade,
- Léxico,
- Coesão e coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Elementos semânticos,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação,
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
- Acentuação gráfica,
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto,
- Interlocutor,
- Finalidade do texto,
- intertextualidade,
- Condições de produção,
- Informatividade,
- Léxico,
- Coesão e coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Elementos semânticos,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação,
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
- Ortografia,
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc...
- Adequação do discurso ao
gênero,
LEITURA
È
importante
que
o
pŕofessor:
- Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros,
Considere
os
conhecimentos prévios dos
alunos,
- Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto,
- Encaminhe discussões
sobre:
tema,
intenções,
intertextualidade,
- Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época,
- Relacione o tema com o
contexto atual,
- Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
É
importante
que
o
professor:
- Planeje a produção textual
a partir da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade,
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto,
- Acompanhe a produção do
texto,
- Encaminhe e acompanhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero,
- Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto,
- Conduza a uma reflexão
dos elementos discursivos,
textuais,
estruturais
e
LEITURA
Espera-se que o aluno:
- Identfique o tema ;
Realize
leitura
compreensiva do texto;
Localize
informações
explícitas no texto;
- amplie seu horizonte de
expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Identifique a ideia principal
do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
- expresse as ideias com
clareza;
- Elabore /reelabore textos
de
acordo
com
o
encaminhamento
do
professor, atendendo:
- às situações de peodução
propostas;
- a continuidade temática;
- Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
- Use recursos textuais como
coesão
e
coerência,
informatividade, etc;
- Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral,
substantivo.
ORALIDADE
- Espera-se que o aluno:
- Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção;
- Apresente suas ideias com
clareza, coerência, mesmo
que na língua materna.
- Utilize adequadamente
entonação, pausas, gestos,
etc;
- Respeite os turnos de fala.
- Turnos de fala,
- Variações linguística,
Marcas
linguísticas:
coesão,coerência,
gírias,
repetição.
-Pronuncia.
normativos.
ORALIDADE
É
importante
que
o
professor:
- Organize apresentações
de textos produzidos pelos
alunos,
- Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado,
- Prepare apresentações que
explorem
as
marcas
linguísticas
típicas
da
oralidade em uso formal e
informal,
- Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, etc.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os gêneros utilizados serão
estes para a turma de P2:
- comunicado, provérbios,
bilhetes, fábulas, convites,
diário, letras de música,
trava-línguas,
cartazes,
fotos,
anúncio,
bulas,
torpedos.
LEITURA
È
importante
que
o
pŕofessor:
- Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros,
Considere
os
conhecimentos prévios dos
alunos,
- Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto,
- Encaminhe discussões
sobre:
tema,
intenções,
intertextualidade,
- Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época,
- Relacione o tema com o
contexto atual,
- Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
É
importante
que
o
professor:
- Planeje a produção textual
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize
leitura
compreensiva do texto;
Localize
informações
explícitas;
- Amplie seu horizonte de
expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Perceba o ambiente em
que circula o gênero;
- Identifique a ideia principal
do texto;
- identifique o tema;
- Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a
partir do contexto.
LEITURA
- Identificação do tema,
- Intertextualidade,
- Intencionalidade,
- Léxico,
- Coesão e coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Elementos semânticos,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação,
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
-Acentuação gráfica,
- Ortografia.
ESCRITA
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
- Expresse suas ideias com
clareza;
- Elabore textos atendendo:
-às situações de produção
propostas;
- à continuidade temática;
- Diferencie o contexto de
- Tema do texto,
- Interlocutor,
- Finalidade do texto,
- Intencionalidade do texto,
- Intertextualidade,
- Condições de produção,
- Informatividade,
- Léxico,
- Coesão e coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Elementos semânticos,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades das língua,
pontuação;
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
- Ortografia,
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc...
- Adequação do discurso ao
gênero,
- Turnos de fala,
- Variações linguística,
Marcas
linguísticas:
coesão,coerência,
gírias,
repetição.
-Pronuncia.
a partir da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade,
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto,
- Acompanhe a produção do
texto,
- Encaminhe e acompanhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o
gênero,
- Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto,
- Conduza a uma reflexão
dos elementos discursivos,
textuais,
estruturais
e
normativos.
ORALIDADE
É
importante
que
o
professor:
- Organize apresentações
de textos produzidos pelos
alunos,
- Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado,
- Prepare apresentações que
explorem
as
marcas
linguísticas
típicas
da
oralidade em uso formal e
informal,
- Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, etc.
uso da linguagem formal e
informal;
- Use recursos textuais
como: coesão e coerência,
informatividade, etc;
- Utilize adequadamente
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
etc.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
É
importante
que
no
professor:
- Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize
leitura
compreensiva do texto;
Localize
informações
explícitas e implícitas no
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
- Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção;
- Apresente suas ideias com
clareza;
Compreenda
os
argumentos no discurso do
outro;
- Organize a sequência de
sua fala;
- Respeite os turnos de fala;
- Analise os argumentos
apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados,
- Participe ativamente dos
diálogos,
relatos,
discussões,
quando
necessário
em
língua
materna.
Considere
os
conhecimentos prévios dos
alunos,
- Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto,
- Encaminhe discussões e
reflexões sobre o tema,
intenções intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situcionalidade,
- Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época,
- utilize textos não-verbais
diversos que dialoguem com
não-verbais, como: gráficos,
imagens,mapas e outros,
- Relacione o tema com o
contexto atual,
- Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto,
- Instigue a identificação e
reflexão
das
diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no
sentido
conotativo
e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor.
ESCRITA
É
importante
que
o
professor:
- Planeje a produção textual
a partir da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade,
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos,
- Acompanhe a produção do
texto,
- Acompanhe e encaminhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero,
- Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há continuidade
texto,
Posicione-se
argumentativamente,
- Amplie seu horizonte de
expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
- Identifique a ideia principal
do texto;
- Analise as intenções do
autor;
- Identifique o tema;
- Reconheça palavras e/ou
expressões que denotem
ironia e humor no texto;
- Compreenda as diferenças
decorridas
do uso de
palavras e/ou expressões no
sentido
conotativo
e
denotativo;
- Identifique e reflita sobre as
vozes sociais presentes no
texto.
ESCRITA
- Espera-se que o aluno:
- Expresse suas ideias com
clareza;
- Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas,
- à continuidade temática:
- Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
- Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio, etc.
- Empregue palavras e/ou
expressões
no
sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero
proposto.
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto,
- Conduza uma reflexão dos
elementos
discursivos,
textuais,
estruturais
e
normativos.
Os gêneros utilizados serão
estes para a turma de P3:
- exposição oral, diário,
músicas,
autobiografia,
memórias, poemas, palestra,
pesquisa, resumo, cartazes,
mapas,
pesquisas,
entrevista,
reportagens,
notícia, placas, filmes, relato
histórico.
LEITURA
- Identificação do tema,
- Intertextualidade,
- Intencionalidade,
- Vozes sociais presentes no
texto,
- Léxico,
- Coesão e Coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Elementos semânticos,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação,
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
- Acentuação gráfica,
- ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto,
- Interlocutor,
- Finalidade do texto,
- Intencionalidade do texto,
- Condições de produção,
- Informatividade,
- Vozes sociais presentes no
texto,
- Léxico,
- Coesão e coerência,
- Funções das classes
gramaticais no texto,
- Recursos estilísticos,
Marcas
linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação,
recursos
gráficos,
- Variedade linguística,
- Ortografia,
- Acentuação gráfica.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
ORALIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Elementos extralinguístico:
entonação, pausas, gestos,
etc,
- Turnos de fala,
-Vozes sociais presentes no
texto,
- Variações linguísticas,
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição,
- Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito,
- Adequação da fala ao
contexto,
- Pronúncia.
ORALIDADE
Elementos
extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao
gênero,
AVALIAÇÃO
ORALIDADE
Espera-se que o aluno;
- Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção;
- Apresente ideias com
clareza;
- Explore a oralidade, em
adequação
ao
gênero
proposto;
Compreenda
os
argumentos no discurso do
outro;
- Exponha seus argumentos;
- Organize a sequência da
fala;
- Analise os argumentos
apresentados pelos colegas
em suas apresentações e/ou
nos
gêneros
orais
trabalhados;
- Participe ativamente de
diálogos,
relatos,
discussões, etc, mesmo que
em língua materna;
- Utilize conscientemente
expressões faciais corporais
e
gestuais,
pausas
e
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos;
- Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos,
programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros.
- Turnos de fala,
- Vozes sociais presentes no
texto,
- Variações linguísticas,
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição,
- Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito,
- Adequação da fala ao
contexto,
- Pronúncia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
- Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros,
Considere
os
conhecimentos prévios dos
alunos,
- Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto,
- Encaminhe discussões e
reflexões
sobre:
tema,
intenções, intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais
e ideologia,
- Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época,
- Utilize textos não-verbais
diversos: gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros,
- Relacione o tema com o
contexto atual,
- Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto,
Instigue
o
entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso
de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize
leitura
compreensiva do texto;
Localize
informações
explícitas e implícitas no
texto,
Posicione-se
argumentativamente,
- Amplie seu horizonte de
expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
- Identifique a ideia principal
do texto;
- Analise as intenções do
autor;
- Identifique o tema;
- Reconheça palavras e/ou
expressões que denotem
ironia e humor no texto;
Compreenda
as
diferençasdecorridas do uso
de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo;
- Identifique e reflita sobre as
vozes sociais presentes no
texto.
ESCRITA
- Espera-se que o aluno:
- Expresse suas ideias com
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor,
- Estimule leituras que
suscitem no reconhecimento
do
estilo,
próprio
de
diferentes gêneros,
- Incentive a percepção dos
recursos utilizados para
determinar
causa
e
consequência
entre
as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
- Planeje a produção textual
a partir da delimitação tema,
do interlocutor, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade e ideologia,
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos,
- acompanhe a produção do
texto,
- Acompanhe e encaminhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero,
- Instigue o uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como denotam ironia e
humor.
clareza;
- Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
propostas,
- à continuidade temática:
- Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
- Utilize adequadamente
recursos linguísticos como
pontuação, uso e função do
Para se ter sucesso
no aprendizado de uma
língua e no conhecimento
histórico de uma nação, a
metodologia a ser seguida e
os recursos didáticos a
serem usados devem ser os
mais diversos possíveis.
Isto, porque, falamos de uma
nação, e não de uma parte
desta. Por isso, é preciso
considerar tudo o que tiver
ao nosso alcance, desde o
alfabeto, passando pela
leitura de livros, textos,
jornais,
discursos
orais,
diálogo,
até
as
suas
tradições.
Todos
esses
requisitos devem ter como
base: a oralidade, a audição,
a escrita e a leitura.
Além
disso
será
indispensável o uso do
quadro negro, do giz, dos
manuais
de
língua
ucraniana, jornais, músicas e
vídeo, visita a museus, etc.
Deve-se
também
proporcionar textos com
temas
Para se ter sucesso
no aprendizado de uma
língua e no conhecimento
histórico de uma nação, a
metodologia a ser seguida e
os recursos didáticos a
serem usados devem ser os
mais diversos possíveis.
Isto, porque, falamos de uma
nação, e não de uma parte
desta. Por isso, é preciso
considerar tudo o que tiver
ao nosso alcance, desde o
alfabeto, passando pela
leitura de livros, textos,
jornais,
discursos
orais,
diálogo,
até
as
suas
tradições.
Todos
esses
requisitos devem ter como
base: a oralidade, a audição,
a escrita e a leitura.
Além
disso
será
indispensável o uso do
quadro negro, do giz, dos
manuais
de
língua
ucraniana, jornais, músicas e
vídeo, visita a museus, etc.
Deve-se
também
proporcionar textos com
temas variados, como: carta,
poemas, histórias sempre
apropriados a cada faixa
etária.
Por
outro
lado,
também
sempre
desenvolvendo exercícios e
atividades de reflexão sobre
a linguagem funcional, em
situações contextualizadas
da prática social.
Nas aulas, os alunos
sempre buscando vivenciar
atividades orais e escritas,
as quais terão como objetivo
o domínio efetivo das
funções comunicativas da
língua, portando essas aulas
sendo sempre dinâmicas em
prol do desenvolvimento
intelectuvariados,
como:
carta, poemas, histórias
sempre apropriados a cada
faixa etária.
Por
outro
lado,
também
sempre
desenvolvendo exercícios e
atividades de reflexão sobre
a linguagem funcional, em
situações contextualizadas
da prática social.
Nas aulas, os alunos
sempre buscando vivenciar
atividades orais e escritas,
as quais terão como objetivo
o domínio efetivo das
funções comunicativas da
língua, portando essas aulas
sendo sempre dinâmicas em
prol do desenvolvimento
intelectu artigo, pronome,
substantivo,
adjetivo,
advérbio, etc.
- Empregue palavras e/ou
expressões
no
sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero
proposto.
ORALIDADE
Elementos
extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao
gênero,
- Turnos de fala,
- Vozes sociais presentes no
texto,
- Variações linguísticas,
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição,
- Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito,
- Adequação da fala ao
contexto,
- Pronúncia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ORALIDADE
Elementos
extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc.
- Adequação do discurso ao
gênero,
- Turnos de fala,
- Vozes sociais presentes no
texto,
- Variações linguísticas,
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição,
- Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito,
- Adequação da fala ao
contexto,
- Pronúncia.
ORALIDADE
- Organize apresentações de
textos produzidos pelos
alunos
levando
em
consideração
a
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e finalidade
do texto,
- Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado,
- Prepare as apresentações
que explorem as marcas
linguísticas
típicas
da
oralidade em uso formal e
informal,
- Estimule contação de
histórias
de
diferentes
gêneros, utilizando-se dos
recursos
extralinguísticos,
como:
entonação,
expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros,
- Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como:
cenas
de
desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas,
reportagem
entre outros.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno;
- Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção;
- Apresente ideias com
clareza;
- Explore a oralidade, em
adequação
ao
gênero
proposto;
Compreenda
os
argumentos no discurso do
outro;
- Exponha seus argumentos;
- Organize a sequência da
fala;
- Analise os argumentos
apresentados pelos colegas
em suas apresentações e/ou
nos gêneros orais
Para se ter sucesso
no aprendizado de uma
língua e no conhecimento
histórico de uma nação, a
metodologia a ser seguida e
os recursos didáticos a
serem usados devem ser os
mais diversos possíveis.
Isto, porque, falamos de uma
nação, e não de uma parte
desta. Por isso, é preciso
considerar tudo o que tiver
ao nosso alcance, desde o
alfabeto, passando pela
leitura de livros, textos,
jornais,
discursos
orais,
diálogo,
até
as
suas
tradições.
Todos
esses
requisitos devem ter como
base: a oralidade, a audição,
a escrita e a leitura.
Além
disso
será
indispensável o uso do
quadro negro, do giz, dos
manuais
de
língua
ucraniana, jornais, músicas e
vídeo, visita a museus, etc.
Deve-se
também
proporcionar textos com
temas variados, como: carta,
poemas, histórias sempre
apropriados a cada faixa
etária.
Por
outro
lado,
também
sempre
desenvolvendo exercícios e
atividades de reflexão sobre
a linguagem funcional, em
situações contextualizadas
da prática social.
Nas aulas, os alunos
sempre buscando vivenciar
atividades orais e escritas,
as quais terão como objetivo
o domínio efetivo das
funções comunicativas da
língua, portando essas aulas
sendo sempre dinâmicas em
prol do desenvolvimento
intelectu trabalhados;
- Participe ativamente de
diálogos,
relatos,
discussões, etc, mesmo que
em língua materna;
- Utilize conscientemente
expressões faciais corporais
e
gestuais,
pausas
e
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos;
- Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos,
programas
infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros.
.
Metodologia
Para se ter sucesso no aprendizado de uma língua e no conhecimento histórico de
uma nação, a metodologia a ser seguida e os recursos didáticos a serem usados devem
ser os mais diversos possíveis. Isto, porque, falamos de uma nação, e não de uma parte
desta. Por isso, é preciso considerar tudo o que tiver ao nosso alcance, desde o alfabeto,
passando pela leitura de livros, textos, jornais, discursos orais, diálogo, até as suas
tradições. Todos esses requisitos devem ter como base: a oralidade, a audição, a escrita e
a leitura.
Além disso será indispensável o uso do quadro negro, do giz, dos manuais de
língua ucraniana, jornais, músicas e vídeo, visita a museus, etc.
Deve-se também proporcionar textos com temas variados, como: carta, poemas,
histórias sempre apropriados a cada faixa etária.
Por outro lado, também sempre desenvolvendo exercícios e atividades de reflexão
sobre a linguagem funcional, em situações contextualizadas da prática social.
Nas aulas, os alunos sempre buscando vivenciar atividades orais e escritas, as
quais terão como objetivo o domínio efetivo das funções comunicativas da língua,
portando essas aulas sendo sempre dinâmicas em prol do desenvolvimento intelectual,
cognitivo e social do educando.
Aos alunos com necessidades educativas especiais será adotado metodologia
diferenciada com o intuito de atender esses alunos de acordo com suas especificidades.
No decorrer das aulas serão trabalhados textos abrangendo a instrução 009/11
que trata das Disciplinas Obrigatórias
5 - AVALIAÇÂO
A avaliação é um processo contínuo e acumulativo que deve abranger as práticas
discursivas: leitura, compreensão e produções escrita e oral. Ela acontecerá
concomitantemente ao processo de ensino aprendizagem respeitando a capacidade
cognitiva de cada aluno e a maneira peculiar de cada um em aprender.
Portanto, a avaliação será acompanhada do desenvolvimento de cada educando.
Além disso, o educando poderá ser avaliado através de exercícios escritos e orais e de
leitura, e finalmente através da aplicação de provas orais ou escritas. É claro, sempre
levando-se em conta todas as possibilidades ou problemas de cada turma.
No que se refere à Recuperação de Estudos, haverá retomada de conteúdos
seguida de novas avaliações para todos os alunos independente da nota alcançada
A média para aprovação é 6,0 e a frequência 75%..
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- CELEM – Material pedagógico Ucraniano 2007 (versão preliminar)
- CHOMEN, V. Pequeno Dicionário ucraniano-português e português-ucraniano – São
Caetano do Sul SP 1981
 Manuais de Língua Ucraniana – Padres Basilianos – Prudentópolis
 Textos de jornais e escritos ucranianos.
 DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. ( 2008 )
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.
CALENDÁRIO ESCOLAR/2011 – ENSINO FUNDAMENTAL – DIURNO
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro
D
S
T
Fevereiro
Q
Q
S
2
3
4 5
6 7
9 10 11 12 13 14
16 17 18 19 20 21
23 24 25 26 27 28
30 31
1 Dia Mundial da Paz
Abril
D
S
T
Q
Q
3
10
17
24
4
11
18
25
5
12
19
26
6
13
20
27
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
S
1
8
15
22
29
S
T
Q
Q
3
10
17
24
31
4
11
18
25
5
12
19
26
6
13
20
27
7
14
21
28
Q
D
18
dias
S
6 7
13 14
20 21
27 28
S
1
8
15
22
29
S
2
9 19
16 dias
23
30
D
S
T
Q
Junho
Q
S
S
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
1 Dia do Trabalho
D
22
dias
S
S
2
3
9 dias
16
23 8
30 dias
D
7
14
21
28
S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
8 9 10 11 12 13
15 16 17 18 19 20
22 23 24 25 26 27
29 30 31
S
2
3
4 5
6 7
9 10 11 12 13 14
16 17 18 19 20 21
23 24 25 26 27 28
30 31
12 N. S. Aparecida
15 Dia do Professor
S
1
8 19
15 dias
22
29
D
S
6 7
13 14
20 21
27 28
T Q Q S S
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12
15 16 17 18 19
22 23 24 25 26
29 30
T
5 6 7
12 13 14
19 20 21
26 27 28
Q Q S S
1 2 3 4
8 9 10 11 20
15 16 17 18 dias
22 23 24 25
29 30
23 Corpus Christi
Setembro
D
22
dias
12 Aniversário da cidade de
Prudentópolis
15 REPLANEJAMENTO
Novembro
Q
T Q Q S S
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 20
15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
29 30 31
8 Carnaval
Outubro
T
T Q Q S S
1 2 3 4 5
7 8 9 10 11 12
14 15 16 17 18 19
21 22 23 24 25 26
28
Agosto
D
S
6
13
20
27
S
Maio
21 Tiradentes
22 Paixão
Julho
D
D
Março
4
11
18
25
S
T
Q
Q S S
1 2 3
5 6 7 8 9 10 21
12 13 14 15 16 17 dias
19 20 21 22 23 24
26 27 28 29 30
7 Independência
Dezembro
D
19
dias
4
11
18
25
S
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Q S S
1 2 3
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 dias
19 20 21 22 23 24
26 27 28 29 30 31
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Proclamação da República
25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência
Negra
Férias Discentes
Feriado Municipal
Conselho de Classe
Reun.ou C.de Clas.
Dias letivos
1 dia
4 dias
0
202
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
janeiro
fevereiro
julho
dezembro
Total
31
7
18
13
69
Férias/Recesso/Docentes
janeiro/férias
jan/julho/recesso
dez/recesso
outros recessos
Total
30
14
13
3
60
Reuniões pedagógicas – 25/04 – 11/08 – 13/10
Conselho de Classe – 16/04 – 06/07 – 03/10 - 16/12
Feriado Municipal
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COL. EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.
CALENDÁRIO ESCOLAR/2011 – ENSINO FUNDAMENTAL – NOTURNO
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
D
2
9
16
23
30
S
Janeiro
T Q Q
S
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
1
8
15
22
29
D
S
6 7
13 14
20 21
27 28
Fevereiro
Março
T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 18
6 7 8 9 10 11 12 20
15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
1 Dia Mundial da Paz
D
S
Abril
T Q Q
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
8 Carnaval
S S
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1 2
8 9 19
1 2
15 16 dias 8 9
22 23
15 16
29 30
22 23
29 30
Maio
T Q Q
S
S
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3 4 5 6 7 22
5 6
10 11 12 13 14 dias 12 13
17 18 19 20 21
19 20
24 25 26 27 28
26 27
31
1 Dia do Trabalho
21 Tiradentes
D
Junho
T Q Q S S
1 2 3 4
7 8 9 10 11 20
14 15 16 17 18 dias
21 22 23 24 25
28 29 30
23 Corpus Christi
22 Paixão
D
S
Julho
T Q Q
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
Agosto
S S
D S T Q Q S S
D S
1 2 4
1 2 3 4 5 6
8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22
4 5
15 16
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12
22 23 8 21 22 23 24 25 26 27
18 19
29 30 dias 28 29 30 31
25 26
12 Aniversário da cidade de Prudentópolis
D
2
9
16
23
30
S
Outubro
T Q Q
S
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
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1
8 20
6 7
15 dias 13 14
22
20 21
29
27 28
Setembro
T Q Q S S
1 2 3
6 7 8 9 10 21
13 14 15 16 17 dias
20 21 22 23 24
27 28 29 30
7 Independência
Novembro
T Q Q S S
D S
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 19
4 5
15 16 17 18 19 dias 11 12
22 23 24 25 26
18 19
29 30
25 26
Dezembro
T Q Q S S
1 2 3
6 7 8 9 10 13
13 14 15 16 17 dias
20 21 22 23 24
27 28 29 30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência Negra
25 Natal
10- sábado letivo
Feriado Municipal
Conselho de
Classe
Reun.ou C.de
Clas.
Dias letivos
1 dia
Férias Discentes
janeiro
31
Férias/Recesso/Docentes
janeiro/férias
30
4 dias
fevereiro
7
jan/julho/recesso
julho
18
dez/recesso
dezembro
Total
13
69
outros recessos
Total
0
206
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
14
13
3
60
sábado letivo
Conselho de Classe – 16/04 – 07/07 – 08/10 - 17/12
Feriado
Municipal
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COL. EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.
CALENDÁRIO ESC./2011–ENSINO MÉDIO POR BLOCOS - NOTURNO
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
D
2
9
16
23
30
S
Janeiro
T Q Q
S
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
S
1
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22
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D
S
6 7
13 14
20 21
27 28
Fevereiro
T Q Q S S
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 18
15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
1 Dia Mundial da Paz
D
S
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Abril
Q Q
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
D
S
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13 14
20 21
27 28
Março
T Q Q S S
1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 20
15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
29 30 31
8 Carnaval
S S
D S
1 2
8 9 19
1 2
15 16 dias 8 9
22 23
15 16
29 30
22 23
29 30
Maio
T Q Q
S
S
3 4 5 6 7 22
10 11 12 13 14 dias
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
1 Dia do Trabalho
21 Tiradentes
D
S
5 6
12 13
19 20
26 27
Junho
T Q Q S S
1 2 3 4
7 8 9 10 11 20
14 15 16 17 18 dias
21 22 23 24 25
28 29 30
23 Corpus Christi
22 Paixão
D
S
T
Julho
Q Q
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
Agosto
S S
D S T Q Q S S
1 2 4
1 2 3 4 5 6
8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22
15 16
14 15 16 17 18 19 20 dias
22 23 8 21 22 23 24 25 26 27
29 30 dias 28 29 30 31
8 – Matrículas do Ens. Médio por blocos
D
2
9
16
23
30
S
Outubro
T Q Q
S
3 4 5 6 7
10 11 12 13 14
17 18 19 20 21
24 25 26 27 28
31
12 Aniversário da cidade de Prudentópolis
Novembro
S
D S T Q Q S S
1
1 2 3 4 5
8 20
6 7 8 9 10 11 12 19
15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
22
20 21 22 23 24 25 26
29
27 28 29 30
D
S
4 5
11 12
18 19
25 26
Setembro
T Q Q S S
1 2 3
6 7 8 9 10 21
13 14 15 16 17 dias
20 21 22 23 24
27 28 29 30
7 Independência
D
S
4 5
11 12
18 19
25 26
Dezembro
T Q Q S S
1 2 3
6 7 8 9 10 13
13 14 15 16 17 dias
20 21 22 23 24
27 28 29 30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência Negra
25 Natal
10- sábado letivo
Férias Discentes
Feriado Municipal
Conselho de Classe
Reun.ou C.de Clas.
Dias letivos
1 dia
4 dias
0
206
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
janeiro
fevereiro
julho
dezembro
Total
31
7
18
13
69
Férias/Recesso/Docentes
janeiro/férias
jan/julho/recesso
dez/recesso
outros recessos
Total
30
14
13
3
60
sábado letivo
Conselho de Classe – 16/04 - 08/07 – 08/10 - 17/12
Matrículas do Ensino Médio por Blocos
Feriado Municipal

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