WALTER OGRIS entrevista o escritor EMIL STEJNAR

Transcrição

WALTER OGRIS entrevista o escritor EMIL STEJNAR
WALTER OGRIS entrevista o escritor EMIL STEJNAR
Entrevista
Com o escritor
Emil Stejnar
(na foto)
Primeira Parte
Verão de 2006
Atendendo pedido do Sr. Walter Ogris de Zurick, Alemanha,
transcrevo alguns textos interessantes de seu Site, sobre a obra do
Mago Franz Bardon, www.archivhermetischertexte.at,
Ogris é um estudioso de assuntos relacionados com a Magia e o
Hermetismo nas suas mais diversas formas.
Nosso contato deu-se pela força da Alta Magia de Franz Bardon.
A seguir, partes de sua brilhante entrevista com o escritor austríaco
Emil Stejnar, bardonista, ocultista. Stejnar é um dedicado
Pesquisador do nosso Grande Mestre Franz Bardon.
Meu envolvimento com o tema abordado foi completo,
No primeiro momento em que comecei a leitura da entrevista,
no original alemão.
Stejnar interpretou com muita propriedade a chave secreta
Criptografada com o nome dos 360 Anjos, e utilizada para
Comunicação de Bardon com seus alunos.
Bardon infelizmente passou pela transição antes de poder
Transmitir esta chave para Hermann Bauer,
Primeira editora de seus livros.
Mas dou como depoimento que, tanto o entrevistador como o
Entrevistado, pincelaram com importante brilhantismo a pessoa e os
Sentimentos do Iluminado Mago Franz Bardon.
Primeira parte da entrevista (excertos), realizada no verão de 2006,
nas páginas de ARQUIVO TIGHT TEXTO
Walter Ogris: Franz Bardon conquistou muitos seguidores fiéis,
mas é muitas vezes atacado e difamado, também na própria internet.
Você tem alguma explicação para estas atitudes?
Emil Stejnar: Eu, pessoalmente sou um leitor do Mago Bardon, e sei
que os leitores de Franz Bardon em sua maioria, também apreciam
muito o seu trabalho. Nos casos em que algumas pessoas estão criticando
seus livros, se analisarmos o que eles estão dizendo, torna-se evidente
que eles não entenderam o que supostamente leram.
Praticamente sem exceções, elas leram sobre Magia e Hermetismo.
Porém, acho que continuam inexperientes, tanto na teoria quanto
na prática. Além disso, parece que muitos desses autores não são
conhecedores profundos nesta área, e se utilizam de críticas
para promover seus argumentos sectários.
Não fique mal-humorado se eu não aceitar este tipo de abordagem.
Aconselho a todos, praticarem os exercícios de Bardon, enquanto ao
mesmo tempo, tentem o sucesso em suas vidas através de meios normais.
Alguém que não consegue sucesso na vida mundana, também não o vai
alcançar com a Magia. Este é um fato curioso.
Os fracassados não necessitam de Magia para continuarem perdedores.
Assim, penso que na verdade, não é sobre Bardon, mas sobre o sistema
de ensino que ele montou. O que Bardon descreve, tinha sido pouco
compreendido até agora, porque nunca antes a Magia foi descrita
de forma tão clara, como na obra presente.
Penso que vai demorar alguns anos até que se reconheça o quanto
Bardon é importante. Infelizmente, até agora não era ensinado em
nenhuma escola, como apreender técnicas Herméticas.
Cada um devia descobrir por si só.
Ogris: Você é realmente um divulgador e fã de Bardon, porém, as tuas
obras ainda não tem nenhum sentido crítico. Torna-se necessário corrigir
alguns erros dos livros. Por exemplo, o gerenciador da zona de
Anelamento da Terra e o espírito de Abramelin, ostentam o mesmo nome,
ou, ao reproduzir os Gênios da lua e do Sol os nomes não são exatos.
Existe uma explicação para isso? Para os nomes reais destes Gênios?
Stejnar: Sim, você poderá ler estas explicações no meu novo livro,
que será sobre Franz Bardon, e que está sendo editado.
Eu aproveito a oportunidade para divulgar seu próximo lançamento.
Ogris: Existe um rumor que persiste, já de longa data, de que o professor
de Bardon teria sido Quintscher. *(Veja rodapé) Se compararmos os dois, no
entanto, veremos que existem diferenças muito significativas.
Stejnar: Você tem razão, sem dúvida. Comparando-os, entre o sistema
concebido por Bardon e o de Quintscher, existem diferenças, como dois
mundos separados. Lembro de Hemberger, que foi o primeiro a publicar
este absurdo sobre o assunto, em um de seus artigos populares.
Em seguida, os outros que escreveram me confessaram que nunca
haviam lido Bardon como estudo, a não ser por meio de
algumas notas acadêmicas.
Como posso demonstrar que eu era um bom amigo de Hemberger?
Tenho os direitos para publicar as suas obras, inclusive dos seus Anéis
Mágicos. Trabalhamos muito sobre o tema, e ele levou consigo muitas
caixas de manuscritos e discussões elaboradas em conjunto.
Sei também que ele nunca praticou o caminho indicado por Bardon,
mas sim uma prática antiga de conjurar a magia.
Hemberger tinha uma cópia das lições de Quintscher com o nome e selo
de Bardon estampados na capa. Inclusive foi Ernest Quintscher, seu filho,
quem me confirmou que eles se conheceram na juventude.
Naquela época, quando Bardon conheceu seu pai, já possuía notáveis
habilidades mágicas. Muitas destas habilidades ele demonstrou em
várias ocasiões. Ernest inclusive me contou sobre estas aptidões, e de
algumas anedotas bem divertidas.
Sobre isto eu já comentei em outra entrevista.
Ogris: Por que você não considera Hemberger um iniciado?
Stejnar: Simplesmente Hemberger foi um leitor privilegiado.
Certamente, Bardon não era um estudante comum como se afirma na
"Enciclopédia do conhecimento esotérico" por Horst E. Miers.
Horst cita que Bardon mantinha contato com todos os ocultistas de seu
tempo e foi por eles Influenciado. Com o que eu não concordo.
Ogris: Por que você não tentou esclarecer isso com Hemberger?
Stejnar: Eu tentei elucidar. Mas quando eu o conheci, ele já havia
publicado seu manuscrito. A propósito, ele não era um estudante de
Magias ou de Conhecimentos Secretos. Isto é creditado por Horst Miers.
Bardon, este sim, teve contatos com os ocultistas de seu tempo,
e com certeza houve um intercâmbio profícuo entre todos eles.
Entretanto afirmo, o método de ensino de Bardon é único.
Ogris: No entanto, muitas vezes é alegado que o caminho mágico
de Bardon não funciona.
Stejnar: Quem diz isso? Você conhece essas pessoas? Pergunta se elas
dominaram uma etapa ou duas do livro “Magia Prática o Caminho do
Adepto”? (Ed. Ground). Você acredita que eles obtiveram sucesso
com sistemas de magia diferentes? Ou em outro sistema de magia?
Você conhece alguém que conseguiu algum bom resultado nestes
outros sistemas, com a magia?
Ogris: E você, Stejnar, já teve sucesso apreciável com a Alta Magia de
Bardon? Você adquiriu sua riqueza por artes da magia?
Você deve seu sucesso à magia?
Stejnar: Hoje eu não trabalho mais com a Magia. Para estabelecer
sucessos na vida, a magia é completamente inadequada.
Ela nem sempre funciona como se espera. É suficiente se você trabalha
com o pensamento correto, assim como nos diz Prentice Mulford.
Eu garanto que se você desenvolver a sua capacidade de visualização e
colocar as emoções apropriadas nas suas imagens
conseguirá atrair todos os seus desejos.
Ogris: Que finalidade tem a Magia?
Stejnar: O objetivo da Magia não é o de evocar fantasmas ou
simplesmente atrair felicidade, amor e riquezas. A formação de um magista
não é somente para garantir que ele tenha o domínio sobre o mundo
dos espíritos, porém, inversamente, é para evitar que os espíritos
que não pertencem mais ao nosso mundo,
possam se manifestar livremente e assim nos dominar.
Ogris: Então, para o que ela serve?
Stejnar: Magia serve para educar a alma e o espírito. O que descreve
Bardon é também uma grande ajuda para a nossa vida cotidiana.
Quem treina sua mente, seu lado espiritual desta maneira, sabe que não
necessita de mágica. Para a vida diária, é suficiente a Yoga e todos os
exercícios intelectuais. Graças à ciência e à tecnologia atuais,
aparentemente, o homem dominou o mundo.
Mas ele também domina a si mesmo? Ele é o mestre dos seus
pensamentos, de suas emoções e desejos do seu corpo?
As pessoas não nascem simplesmente para o mundo, mas em seus corpos.
Encarnação vem da carne, ou seja, carne, tornar-se carne, e nós somos
dependentes de nossa estrutura genética. Estas condições genéticas são
determinadas e específicas, de propriedades e comportamentos, em relação
aos quais só há uma maneira de trabalhar: com o poder da imaginação e da
vontade. E estes são desenvolvidos através da formação hermética.
Ogris: Você desenvolveu em seus livros, uma magia sem magia, e descreve
inclusive algumas coisas diferentemente, do que nos ensinou Franz Bardon.
Você tem neles os elementais, mas, os elementais que não estão ajudando
os espíritos. Você os descreve como o composto de células de natureza
pessoal, onde são as células que compõe a mente, o corpo e a alma.
Você descreve um corpo sutil com os órgãos correspondentes do poder
planetário, que devemos desenvolver, se quisermos usar o corpo sutil.
Para você, quando se desperta na outra vida após a morte, se estará
em seu próprio jardim, na própria alma pessoal. As formas elementais
pessoais tornam-se espíritos e seres de novo, e nós estamos rodeados por
eles. É possível conciliar esses pontos de vista com o ensinamento
de Bardon?
Stejnar: Brilhante. O que eu descrevo não é de nenhuma maneira um
conflito com o Hermetismo de Bardon. Pelo contrário, é um
aprofundamento de seus ensinamentos.
Precisamos aprender e praticar o Hermetismo gradualmente.
Primeiro, temos que aprender a lidar com os elementais. Só então se
pode compreender o mistério da própria natureza das células,
e os cuidados para assim entender a anatomia interna do corpo de luz.
Na verdade, tudo no mundo já é um pensamento fugaz.
Cada imagem mental, assim como as idéias ou sons que surgem em nossa
cabeça, tudo isto já são seres elementais. Só que o que enviamos para
alguém é mais compacto, simplesmente porque você quer alguma coisa
dele. E o prazer primário pode estar no próximo cigarro, já um Elemental.
O que resta de você, quando você sublima todos seus pensamentos e
sentimentos sobre você?
Assim, as principais causas de seu caráter e dos hábitos dessas criaturas
estão nas células. São as células do seu corpo espiritual e sangue.
Isto é verdade também para a natureza dos gênios e deuses.
E este fato é um dos maiores mistérios que nós temos necessidade de
estudar e entender.
* Friedrich Wilhelm Quintscher ( 3 / 10 / 1883 - 8 / 5 / 1945). Foi um mago conhecido por
criar, com Franz Sättler, o sistema de magia Adonismo e por sua amizade com Franz Bardon.
Sua dúvida entre esconder ou destruir sua correspondência com Bardon, ocasionou a prisão de
ambos, em campos de concentração nazistas, na 2ª Guerra Mundial, onde ele foi morto. Este
episódio foi narrado por Otti Votavova, no livro “FRABATO”.
Helio Alberto Henrich
Parapsicólogo, psicoterapeuta, jornalista
Os Sites da nossa Escola de Alta Magia:
Principal www.franzbardon.com.br,
Fotos e curiosidades www.franzbardon.wiki.br.
Assuntos diversos www.oficinadamente.com.br,

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