La Couleur Electronique

Transcrição

La Couleur Electronique
09 dez. 2015 19:00 Auditório da ADunicamp - Associação de Docentes da Unicamp
Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária – CEP 13083-851 – Campinas/SP
ADUNICAMP apresenta
La Couleur Electronique
Criação visual-musical sobre curtas metragens de Georges Meliès
Projeto de criação e Direção Musical:
José Augusto Mannis
Idealização e Direção de Vídeo –
Seleção de Curtas – Decupagem – Roteiro de Edição: Nuno César Abreu
Edição e Finalização:
Marcos Ribeiro
Realização de Vídeo:
TV Unicamp (2005)
Grupo de Criação e Performance Musical:
André D. Tuffo, Erick Chinjo, Henrique Cantalongo Couto, Odival Luciano Filho,
Rafael Lindemute, Tahbata Ali, Tales Botéchia, Victor Afonso, Vinicius Cesar
Oliveira - alun@s de composição do curso de graduação em música do Instituto
de Artes da Unicamp, sob orientação de J. A. Mannis
O presente programa apresenta o resultado de uma proposta do professor José Augusto Mannis
(DM/IA) aos alunos das disciplinas de Composição II e IV, trabalhada neste semestre (2º de
2015). A mesma se trata de musicar um filme mudo a partir da composição coletiva dos alunos,
sob a orientação do professor. O filme trabalhado foi "La couleur electronique” do Prof. Dr. Nuno
César Abreu (Decine/IA) concebida a partir de montagens de trechos de vários filmes do francês
Georges Meliès (08/12/1861 - 21/01/1938), ilusionista e cineasta, considerado "o pai dos efeitos
especiais", sendo um dos precursores do cinema. O filme possui duração de 51min. e 41seg e
será exibido com performance ao vivo, sobre alguns trechos gravados e sincronizados em
estúdio. Agradecemos sua presença a este concerto e desejamos que o disfrute.
Roteiro - Programa
I
Os Pôsteres Hilariantes
II
A Liteira Encantada
O Chinês Ilusionista
III
O Cozinheiro em Apuros
The Inn Where no Man Rests
O Capetinha Travesso
IV
Viagem à Lua
O Eclipse: o namoro do Sol e da Lua
The Kingdom of the Fairies
O Laboratório Maluco
Viagem Através do Impossível
09 dez. 2015 19:00 Auditório da ADunicamp - Associação de Docentes da Unicamp
Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária – CEP 13083-851 – Campinas/SP
Filmes Originais de Georges Meliès
Primeira Parte
Les affiches en goguette - The Hilarious Posters - Os Cartazes Hilariantes (1906) dur.: 2’32”
Cartaz toma vida quando policiais não estão por perto. No entanto, estes pegam o cartaz em
flagrante, inicia-se a confusão. Personagens do cartaz fogem e reaparecem zombando dos
guardas.
Segunda Parte
La chaise à porteur enchantée - The Enchanted Sedan Chair - A Liteira Encantada (1905) 2’24"
Meliés faz mágicas: três bonecas viram três pessoas que trocam de lugar em passes de mágica,
depois de unem uma à outra e reaparecem separadas agradecendo como num palco.
Le thaumaturge chinois - Tchin-Chao, The Chinese Conjurer - Tchin-Chao, o Chinês Ilusionista
(1904) 2’29”
Um ilusionista chinês faz mágicas: primeiro uma mesa se transforma em duas mesas, depois
ventilador torna-se guarda-chuva, lanternas aparecem e desaparecem, aparece um cachorro,
que vira chinesa, que some e aparece e vira galinha. Também aparece um ajudante. No final,
chinesa amarra cabelo do mágico e do ajudante.
Terceira Parte
Le dîner impossible - The Cook in Trouble - O Cozinheiro em Apuros (1904) 3’24”
Cozinheiro com ajudantes preparando jantar nega comida a um mendigo que na verdade é um
mago que enfeitiça o lugar fazendo aparecer diversos diabinhos que aprontam muito na cozinha.
L'auberge du bon repos - The Inn Where no Man Rests (1903) 5’00”
Um homem bêbado entra num albergue e é recebido por uma senhora. Ao tentar agarrá-la ela
se livra dele e o faz cair. Quando se levanta, no lugar da mulher há um outro homem, e, sem
perceber, vai abraçá-lo e se surpreende com o equívoco. Enquanto se prepara para dormir
acontecem coisas inacreditáveis e surpreendentes. Ele apronta tanto que todos os hóspedes
vêm colocá-lo para fora do local. Inicia-se uma perseguição intensa, na qual todos entram e
saem do quarto por portas, janelas e todas as passagens possíveis.
Le Diable Noir - The Black Imp - O Diabo Negro ou O Capetinha Travesso (1905) 2’56”
Um diabinho preto entra num quarto de hotel e desfruta de seu conforto e de sua cama. Quando
a camareira entra com os recepcionistas e o hóspede, ele desaparece. O hospede fica sozinho e
prepara-se para dormir. Ao guardar seu casaco na cômoda, o diabo faz a cômoda mudar de
lugar. Isso se repete várias vezes até que faz seu casaco desaparecer. O hóspede tenta tirar o
sapato e o jogo recomeça com cadeiras. Ele não consegue fazer mais nada pois o diabo tenta
impedi-lo. Finalmente o diabo reaparece e se inicia uma perseguição. O diabo nunca consegue
ser pego. Some, reaparece e desaparece, até que a cama pega fogo. Surgem os funcionários do
hotel para colocar para fora o hóspede incendiário e o diabo se vangloria de ter conseguido
pregar uma boa peça. Finalmente ele pode se deitar na cama e descansar como pretendia no
início.
09 dez. 2015 19:00 Auditório da ADunicamp - Associação de Docentes da Unicamp
Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária – CEP 13083-851 – Campinas/SP
Quarta Parte
Le Voyage dans la Lune - Viagem à Lua (1902) 8’45"
Cinco astrônomos partem em expedição à Lua numa cápsula lançada por um canhão gigante e
são capturados pelos selenitas. Contudo, conseguem escapar e retornam salvos à Terra. A
película incluí inúmeras experiências arrojadas com algumas das mais famosas técnicas
cinematográficas como a sobreposição, fusão e a exposição múltipla de imagens. Apesar de uma
edição puramente funcional, a narrativa do filme teve uma escolha então incomum: quando os
astrônomos pisam a superfície da Lua, o "mesmo evento é mostrado duas vezes, e de forma
diferente". Da primeira vez é mostrado um choque da cápsula com o olho do "Homem da Lua";
da segunda vez eles pousam em um terreno plano. O conceito de mostrar uma cena duas vezes
de diferentes modos foi experimentado posteriormente em outros filmes.
L'éclipse du soleil en pleine lune - The Eclipse, the Courtship of the Sun and Moon - Eclipse, o
Namoro do Sol e da Lua (1907) 6’55”
Um velho astrônomo, sábio e erudito, dá aulas em sua casa. Seus alunos nem sempre são
respeitosos e ele sofre com as brincadeiras perversas durante a aula. Até que uma vez , ao meiodia, tudo escurece e o astrônomo se apressa em ir ao andar de cima para observar com seu
telescópio o que está acontecendo. É um eclipse do sol, e através de seu vidro, ele vê a Lua vindo
em direção a um Sol, flertando eles se aproximam até que o eclipse se consuma. Os céus, então,
entram em erupção com uma chuva de estrelas mulheres. Esta célebre parte do filme leva o
nome de The Wandering Stars – O Passeio das Estrelas ou As estrelas errantes. Ao final, em
sua excitação durante a observação, o astrônomo se descuida e acaba perdendo o pouco da
dignidade que ainda lhe resta, caindo dentro de um barril de água.
Le Royaume des Fées - The Kingdom of Fairies - O Reino das Fadas (1903) 8’09”
Numa corte real, um príncipe é apresentado à princesa que deve desposar, quando de repente
surge uma bruxa. Embora expulsa dali, a bruxa logo retorna e, com a ajuda de alguns de seus
servos, carrega consigo a princesa para fora. Um grupo de resgate é rapidamente organizado,
mas a infeliz refém foi levada para um estranho reino proibido, de onde será impossível
resgatá-la sem alguma ajuda especial.
Alchimiste Parafaragaramus ou La cornue infernale - The Mysterious Retort - O Laboratório
Maluco (1906) 2’26”
Um mago dorme em uma mesa em sua confortável sala de estar. De uma gaveta da mesa
aparece uma cobra. A serpente começa uma série de transformações: ela se torna um bobo da
corte, uma aranha, e uma mulher. Cada um deles se aproxima do mago dorme e também fazem
magicas com um frasco de vidro sobre a mesa do mago. Logo, o frasco cresce e fica cheio de um
líquido borbulhante. O assistente acorda, o frasco explode. Quem sai vitorioso das magias e
sonhos?
Le voyage a travers l´impossible - Viagem através do impossível (1904) 14’50”
Uma sociedade geográfica, chamada Instituto de Geografia Incoerente, se propõe a dar a volta
ao mundo numa viagem que superasse todas as expedições anteriores já realizadas e
conhecidas. Em uma reunião liderada pelo presidente Polehunter, assistida pelo secretário
Rattlebrain, pelo arquivista Mole, pelo Vice-presidente Humbug, os membros da diretoria, Easyfooled, Daredeil, Schemer etc. etc. O presidente recebe o excêntrico engenheiro Crazyloff (em
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francês Mabouloff – pois ‘maboul’ significa ‘louco’). Todos os meios de transporte são
mobilizados, inclusive novos veículos são projetados e construídos para esta aventura:
automóveis, submarino, trens, dirigível etc. Todos os veículos são carregados em um trem em
direção aos Alpes suíços, onde os viajantes vão começar sua jornada. Primeiro partem a bordo
de um automóvel, o Auto-Crazyloff, percorrendo caminhos entre as montanhas. Tentam passar
por cima do cume Rigi, mas acabam caindo num precipício, onde são salvos por montanheses.
Depois de terem se recuperado, embarcam novamente em um trem com seus veículos na
segunda tentativa de passar por cima de um cume, desta vez o Jungfrau. Graças a ajuda de
balões anexos ao veículo, eles conseguem subir cada vez mais, e mais, mas acabam chegando
no espaço e sendo "engolidos" pelo sol. Dentro do sol, pousam com um grande estrondo. Todos
ficam felizes por estarem vivos, mas logo percebem que o calor é insuportável. Todos são
acomodados por Carzyloff dentro de uma caixa de gelo de sua invenção, dentro da qual acabam
se congelando. Crazyloff então acende uma fogueira para descongelar os amigos e todos partem
dentro de um submarino. O submarino é lançado de um penhasco no Sol, e vai caindo em
direção à Terra, onde finalmente mergulha num oceano. Por causa de um problema na caldeira,
o submarino explode, lançando todos os tripulantes pelo ar, e finalmente acabam caindo em
terra sãos e salvos. Todos se confraternizam em grande alegria.
Os Jovens artistas
André D. Tuffo (André Eduardo Rodrigues da Silva) – teclado, piano, clarinete e assessórios –
Estudante de composição da Unicamp ingressou no ano de 2014, tem como curso realizado
técnico em piano erudito pelo Conservatório Carlos Gomes, já trabalhou como correpetidor em
algumas academias de ballet como Ballet e Cia e no mesmo ramo compôs músicas para a
academia Opus Studio, trabalha como pianista popular tanto em bandas de jazz como de outros
estilos. Como pianista erudito participou de alguns concursos ganhando menção honrosa em
alguns deles.
Erick Shinjo – contrabaixo elétrico – Iniciou seus estudos musicais tocando contrabaixo elétrico
em uma escola local. Em 2009 estudou improviso em Jazz no Conservatório Souza Lima. Em 2013
ingressou na UNICAMP em bacharelado de composição onde começou seus estudos de música
erudita.
Henrique Cantalogo Couto – piano e percussão – Pianista, cravista, cantor e compositor,
licenciado em música pela UNICAMP, onde atualmente cursa o mestrado sob orientação do Prof.
Dr. Edmundo Hora. Desenvolve trabalhos na área de trilhas sonoras para teatro, compõe obras
para formações camerísticas e solistas, e desenvolve estudo de interpretação historicamente
guiada ao cravo.
Odival Luciano Barbosa Filho – teclado eletrônico – Estudante de bacharelado em música com
habilitação em composição pela UNICAMP. Formado em piano erudito e MPB Jazz pelo
Conservatório de Tatuí. Fez as trilhas cinematográficas para o seriado “Ser tão Paulista” da EPTV.
Escreveu uma peça especial de Natal para Orquestra Sinfônica. Gravou o seu próprio CD com a
Orquestra Filarmônica de Rio Claro. Escreveu vários arranjos para Orquestra Sinfônica
Rafael Lindemute – tuba, escaleta – Técnico em Composição e Arranjo pelo conservatório do
IASP (Hortolândia). Graduando em Composição pela Unicamp. Trabalha como compositor,
arranjador e pianista no conservatório do IASP. Teve aulas de composição com Artur Barbosa no
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festival Música nas Montanhas (Poços de Caldas), onde estreou duas peças. Trabalhou um ano
(2014) como professor de música voluntário no IAU (Instituto Adventista del Uruguay).
Tahbata Mikulski Ali – percussão – Estudante de bacharelado em música com habilitação em
composição pela UNICAMP, ingressante no ano de 2014. Iniciou seus estudos aos 13 anos na
área de rádio e comunicação pela USP, e desenvolveu seus estudos em tecnologia, produção e
áudio pela EM&T. Programadora de linguagens de alto nível, busca aperfeiçoamento na área de
música computacional e mantém desde 2010 projetos pessoais na área musical (Qvodam e
Unthold).
Tales Botéchia – piano – Iniciou seus estudos musicais aos 8 anos, com teclado popular e teoria,
tendo estudado alguns anos depois piano erudito. Participou de oficinas e palestras sobre
música contemporânea. Atualmente cursa o terceiro ano de bacharelado em composição pela
UNICAMP, tendo tido aulas de composição com Profa. Dra. Denise Garcia e Prof. Dr. J.A. Mannis.
Victor Afonso – guitarra elétrica – Produtor musical e músico, formado no IAV-SP e no SAEFrankfurt nas áreas de áudio e acústica, com aplicabilidade nas áreas de captação, mixagem e
masterização. No IATEC-RJ, fez especialização em produção executiva para o mercado
fonográfico. Graduando em Composição (UNICAMP). Estudou violão, guitarra, bateria, piano e
canto. Atua como produtor musical, diretor artístico e produtor de eventos (Echos Produções)
e músico (Cordillera).
Vinicius Cesar Oliveira – violão – Iniciou seus estudos no violão erudito no ano de 2004. De 2007
a 2013 trabalhou como professor de violão erudito no Projeto Guri, onde desenvolveu trabalhos
voltados ao ensino coletivo de violão e também dirigiu a camerata de violões. Em 2013 ingressa
no curso de Bacharelado em composição pela UNICAMP. Em 2015 teve sua obra, A
Epistemologia do Som estreada pelo pianista canadense Roger Admiral em um concerto da
segunda edição do Curto-Circuito de Música Contemporânea. Atualmente é pesquisador
vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Divulgação Cultural, CIDDIC/UNICAMP
onde pesquisa a relação da escrita polifônica de Luciano Berio e J.S. Bach, com apoio da FAPESP
e orientação da professora e compositora Denise Garcia.
09 dez. 2015 19:00 Auditório da ADunicamp - Associação de Docentes da Unicamp
Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária – CEP 13083-851 – Campinas/SP