Dezembro de 2011

Transcrição

Dezembro de 2011
Ano 3
Nº15
Dezembro de 2011
Directora - Adélia Lourenço
Coordenadoras - Adelaide Gonçalves | Ana Silva
Paginação - Armando Semedo
V Olimpíadas
da Martim
de Freitas
Texto Grupo de Educação Física
R
P
ealizou-se,
no
passado dia 8 de
novembro, a mini
maratona
inter
escolas, integrada na Cerimónia de Abertura
das V Olimpíadas da Martim
de Freitas.
elas dez horas da
manhã, começaram a chegar as
“estrelas convidadas”, figuras de
referência da nossa escola,
da nossa cidade, do país e
do mundo – referimo-nos à
campeoníssima Rosa Mota, à
canoísta Olímpica Beatriz
Gomes, ao piloto conimbricense, campeão dos campeões, Filipe Albuquerque,
aos rugbistas internacionais
Sérgio Franco e Eduardo Salgado, ao judoca campeão
Jorge Fernandes e aos exalunos Ana Carolina Carvalheira, Miguel Ângelo Pimentel e João Guarda que, no
passado, recente venceram
diversas competições, no
âmbito do Desporto Escolar
em representação da escola.
elas dez horas e
trinta
minutos,
estes prestigiados
atletas, acompanhados por alu-
P
nos, professores e pais, deram
início à mini maratona inter escolas e transportaram a tocha olímpica pelas ruas da cidade, anunciando o início das V Olimpíadas
da Martim de Freitas. Durante o
percurso, que ligou os diversos
estabelecimentos de ensino do
Agrupamento (EB1 e JI dos Olivais e Centro Educativo dos Olivais, EB1 de Coselhas, EB1 de
Santa Cruz, EB1 da Conchada e
Centro Escolar de Montes Claros), a tocha olímpica foi passando de mão em mão, entre alguns
alunos de cada uma das escolas
que, entretanto, se foram juntando à corrida.
oram autênticos campeões, pois souberam
vencer as adversidades do caminho, o frio
e a chuva, a distância
e os declives, próprios do percurso. Parabéns a todos eles!
o chegarem à Escola
Sede à hora prevista,
deram início à Cerimónia de Abertura,
com o acender da
Pira Olímpica. Numa manifestação de alegria, de cor e de brilho,
o Clube de Dança da Escola, em
conjunto com os alunos do Clube
de Música, cantaram e dançaram
ao som do Hino das Olimpíadas
da Martim de Freitas.
F
A
D
e seguida e de acordo com um dos princípios Olímpicos –
promoção da paz
entre os povos –
alguns dos alunos de diversas
nacionalidades, representando os
vários continentes, deram as
boas vindas, nas respectivas línguas e enviaram mensagens alusivas ao ato, através de pomboscorreio. Foi um momento que
entusiasmou a vasta assistência
presente na cerimónia (alunos,
professores, funcionários, encarregados de educação e entidades
representativas da nossa cidade).
Após um breve discurso de boas
vindas, o delegado de grupo de
Educação Física apresentou o
programa das V Olimpíadas e
homenageou os atletas convidados. Para encerrar este evento, a
“campeã universal da simpatia”,
Rosa Mota, em conjunto com o
representante do Comité Olímpico, Dr. Rui Costa, procederam ao
hastear da Bandeira Olímpica.
m muito obrigado a
todos os participantes, neste pequeno
evento, mas de grande significado para o
nosso universo.
U
V
ivam as V Olimpíadas da
Martim de Freitas!
2
A
s V Olimpíadas da Martim de Freitas, a cargo do Departamento de Educação Física,
Desporto Escolar e Dança, vão desenvolverse ao longo de todo o ano letivo. Iniciaramse no dia oito de Novembro, com a realização da Cerimónia de Abertura, onde estiveram presentes alguns atletas Olímpicos e antigos alunos da escola
com desempenho relevante a nível desportivo.
Todas as atividades previstas pelo grupo de Educação
Física, no Plano de Atividades da Escola, estarão integradas nestas Olimpíadas, bem como outras de carácter não desportivo que se entenda poderem vir a ser
incluídas.
As atividades previstas incluem as Cerimónias de Abertura e Encerramento, corrida com “chama olímpica”
ligando as várias escolas do Agrupamento de Escolas
de Martim de Freitas, torneios, X Semana da Dança,
concursos, exposições, visitas à escola de personalidades marcantes no desporto, convívios intra e interescolas, entre outras iniciativas.
3
S
O
endo a Escola Martim de Freitas, uma
escola sustentável e com consciência
ambiental, continuamos a preocuparnos com o ambiente.
As turmas do 3º ano, do Agrupamento, juntaram-se a nós, e estão a colaborar no Projeto Eco-Escolas.
s Encarregados de Educação dos
alunos do 3º A, da sala da professora Clara, construíram ecopontos
e os alunos, fizeram recolha de
resíduos e depositaram seis garrafões de pilhas, no “Depositrão” que
se encontra à entrada do bloco E.
Ao sensibilizarmos a comunidade educativa para a
necessidade da correta separação dos resíduos na
escola e em casa, contribuímos para um planeta mais
ecológico!!!
4
T
endo por base
uma articulação científica
entre Serviços
de Psicologia e
Orientação, a
Psicóloga do Agrupamento
de Escolas de Martim de
Freitas em Coimbra – Rosa
Maria Carreira dinamizou
uma acção de formação
para Professores, no Agrupamento de Escolas de
Grão Vasco, no dia 28 de
Setembro de 2011.
Pretendia-se, com esta
acção, promover uma reflexão e um debate sobre o
tema Indisciplina.
De início propôs-se ao grupo um desafio: a definição
de indisciplina e após algumas intervenções bastante
ricas, estas foram complementadas com imagens
sugestivas.
Recorrendo aos trabalhos
de grupo e tendo por base a
análise de textos, procurouse levar a reflexão para
situações que podem levar
à indisciplina.
C
onstatou-se
que
essas
situações se
podem relacionar com:
o ESPAÇO
DA AULA, a COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA e
a DESADAPTAÇÃO.
Após a conclusão dos trabalhos dos grupos debateuse, ainda que de algum
modo rápido, a importância
da ATITUDE DO PROFESSOR.
Finalmente foram sugeridas, através de um desdobrável, acções que podem
ajudar o professor a implementar estratégias de prevenção junto dos alunos.
De um modo geral os elementos presentes colaboraram, participaram activamente e mostraram um
grau de satisfação elevado.
No dia 23 Novembro a Psicóloga a trabalhar no Agrupamento de Escolas Grão
Vasco – Cândida Cardoso
realizou a acção de forma-
ção “ Perspectivas cognitivistas da aprendizagem e
práticas educativas” no
Agrupamento de Escolas
Martim de Freitas.
endo consensual que a
aprendizagem
é uma experiência pessoal
destacaram-se
a importância dos estímulos, desafios e práticas educativas (considerando o
papel complementar e
essencial da família) que se
afiguram facilitadores da
participação activa e da
capacidade de autoregulação dos alunos no
seu próprio percurso educativo. Os professores manifestaram interesse pelo
tema colaborando nas tarefas propostas e expressaram a utilidade dos aspectos abordados para a sua
prática de ensino.
A duração da sessão ultrapassou um pouco o tempo
previsto o que impediu a
participação de todos até ao
fim, o que se compreende!
S
D
o dia 12 a 16 de Dezembro, decorre a semana do
ALMOÇO DAS LÍNGUAS, com ementas especiais e próprias de cada país: Portugal, Reino Unido, França e Espanha. Para além da comunidade
escolar, a iniciativa está aberta a pais e encarregados de educação de todos os alunos.
5
M
ais uma vez, a Biblioteca
da Escola e os grupos de
História e de Geografia de
Portugal assinalaram esta
data, nos dias 30 de
Setembro e 7 de Outubro, com a leitura
comentada da obra “ A Minha Primeira
República”, de José Jorge Letria, pelo
professor Jorge Pereira.
Os alunos do 4º A e do 6º H assistiram
atentamente à leitura da obra e divertiram-se a realizar os jogos on-line.
N
o âmbito das Comemorações de “Outubro, mês
das Bibliotecas Escolares”, a BE, a partir do dia 4,
promoveu visitas guiadas
destinadas aos alunos do 3º e 5ºanos.
Pretendeu-se desta forma consolidar as
regras de funcionamento e organização
deste espaço.
N
a semana de 17 a 22 de
Outubro, comemorou-se o
Dia da Alimentação, no
“apartamento V I D A (Viver
Independente Desenvolvendo Autonomia)” do bloco E, pela Unidade
de Ensino Estruturado para o Autismo.
Os alunos confecionaram Doce de Tomate e Sopa de Alho Francês.
O
Dia Nacional do Mar é uma data
comemorativa da Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do
Mar (CNUDM), que entrou em vigor a
16 de novembro de 1994, tendo sido
ratificada por Portugal a 14 de outubro de 1997. Um
ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de novembro foi
institucionalizado pela Resolução de Conselho de
Ministros n.º 83/1998, de 10 de julho, como o Dia
Nacional do Mar.
A Biblioteca Escolar da Martim de Freitas acolheu,
como exposição, no dia 16 de novembro, a mostra
de trabalhos realizados pelos alunos do 8º ano, no
âmbito da disciplina de Geografia. Nesta data e desta forma foi assinalado o Dia Nacional do Mar na
nossa Escola.
R
ealizou-se, no dia 28 de Setembro, no
auditório do bloco E, uma reunião de
sensibilização para a eleição de delegados de turma, na presença de
oitenta alunos do 2º e 3º ciclos, com
perfil ajustado a este desempenho.
A reunião foi presidida pela Diretora da escola, o Dr.
Linhares de Castro e pelos professores da escola,
Albertina Melo e João Guedes.
Salientaram-se as funções dos delegados e subdelegados de turma, como modelos, no âmbito do
saber ser e saber estar, promovendo a democracia
na escola e com a responsabilidade de serem o elo
de ligação entre as turmas e a Direção da Martim de
Freitas.
E
ste ano, a professora Paula Ruas criou
uma turma de dança para professores.
Esta turma trabalha todas as terçasfeiras das 17 às 18 horas, com o objectivo de participar na X Semana da Dança
no TAGV, na gala de dança prevista para Maio de
2012.
6
A
receção aos alunos do
5ºano decorreu na manhã
do dia 14 de setembro, na
Escola Martim de Freitas.
Esta actividade, já com
tradição na escola, tem como objetivo
favorecer a integração dos alunos do 5º
ano. Destaca-se, nesta receção, o
papel preponderante do diretor de turma, na familiarização dos alunos com
os espaços da escola e na definição de
normas e regras de funcionamento.
Para esse dia foi organizada uma
“Feira de Workshops”, constituída
com um conjunto de actividades extracurriculares, que possibilitaram aos alunos finalizar este acolhimento de forma
lúdica, realizando jogos, fazendo experiências, entre outras actividades.
N
o dia 10 de Novembro, realizou-se uma sessão sobre
“Educação Sexual na Adolescência, o papel da família
e da
escola”, orientada pela Prof.
Doutora Filomena Teixeira e
pelo Mestre Fernando Marques,
que contou com
a presença de
muitos Encarregados de Educação e alguns
Professores.
N
o dia 7 de Novembro, comemoraramse os 144 anos da cientista polonesa
Marie Curie que trabalhou em França
e recebeu dois prémios Nobel, um de
Física, em 1903, em conjunto com o
seu marido e outro de Química, em 1911.
Para estas comemorações, com a colaboração da
Editora 7 Dias 6 Noites, a professora Albertina Melo
trouxe à nossa escola a escritora Regina Gouveia
que apresentou o seu livro “Breve História da Química”, acompanhada de uma dramatização, pelo
grupo “ Três Pancadas”, na sala de convívio. Os
alunos do 7º A tocaram algumas músicas de Beethoven e de Johann Sebastian Bach.
Em seguida, na sala 45, assistiu-se a algumas
experiências de Química, realizadas pelos mesmos
alunos e depois convidaram-se os presentes a cantarem os parabéns à Marie Curie, na sala de AVD,
onde se preparou um bolo de chocolate com as professoras Adília e Ana Maria.
A escritora, que também é professora de Química,
apagou as velas e manifestou o seu profundo agrado pelo trabalho e organização.
Foi uma manhã diferente e divertida.
O
Projeto de Escrita da Faculdade
de Psicologia da Universidade de
Coimbra, coordenado por uma equipa de investigadores, dirigida pelo
Professor Doutor José Augusto da
Silva Rebelo, e que envolve os alunos do 8ºano da escola, teve início na semana de 10
a 14 de Outubro, com a aplicação da prova inicial
em todas as turmas.
Ao longo de dez sessões está previsto o ensino de
estratégias de escrita e a realização de diversas reuniões de articulação entre os docentes da escola e
os responsáveis pelo projeto.
Este programa, aplicado e testado já em diferentes
países com resultados muito positivos, foi adaptado
por uma equipa de investigadores ao contexto português e constituirá, certamente, uma excelente oportunidade de aprendizagem e desenvolvimento da
competência de escrita.
7
Textos Isabel Veloso
D
C
A
A
e 3 a 7 de outubro, a Maternidade
Bissaya Barreto (MBB) abriu as
suas portas a mais uma Semana
Mundial do Aleitamento Materno,
sob o mote “Aleitamento Materno,
uma experiência 3D”.
om um programa cheio de iniciativas
dedicadas a todos, a MBB quis sensibilizar profissionais de saúde,
homens, mulheres, estudantes de
medicina e enfermagem, jovens,
instituições de saúde e de ensino, entre outros,
para os benefícios do aleitamento materno.
ssim, a MBB programou o dia 3 de
outubro, para se dirigir às gerações
mais jovens, convidando os alunos
do ensino básico a ir à maternidade
partilhar experiências e, assim, tornar
a ideia do aleitamento materno mais consistente.
nossa escola teve então o privilégio
de ser selecionada e, nesse mesmo
dia, de manhã, a turma E do 9º ano
deslocou-se à MBB, para assistir a
uma palestra, coordenada pela Dra
Adelaide Taborda, onde se salientaram as inúmeras vantagens do aleitamento materno. No final, os
nossos alunos tiveram a oportunidade de fazer
uma visita pela instituição, passando pela Sala de
Partos, Unidade de Neonatologia e uma Enfermaria de Puérparas. Aí, e para terminar em beleza,
sempre atentos ou até mesmo maravilhados, presenciaram as primeiras horas de vida daqueles
que tiveram o privilégio de assim serem alimentados.
“D
ecisões” e “Conceitos de
Sexualidades” têm sido
os temas tratados pelo
Dr.
Fernando
Santos
(Pós-Graduado em Edu-
cação Sexual na Escola e na Comunidade, pela
Universidade Lusíada e ligado à Cáritas Diocesana de Coimbra, com várias participações em Jornadas Científicas, sobre o tema) para, utilizando
os seus termos, “ter conversas com os nossos
alunos” dos 5º e 6ºanos. As sessões têm decorrido nas salas em que as turmas têm habitualmente
as aulas, e os respetivos professores têm estado
presentes. Professores e alunos têm considerado
as “conversas” muito interessantes, mas ainda
muitos têm de esperar pela sua vinda e, segundo
se consta… já impacientes. Não desesperem! A
maior parte de vós recebê-lo-á até ao final do 1º
Período e apenas um pequeno grupo ficará para o
2º Período. É que as solicitações são muitas!...
8
Texto Isabel Veloso
A
equipa
do
Projeto
“Crescer Saudável”, que
contou com a colaboração de professores da
disciplina
de
Ciências
Naturais, participou nas
atividades/workshops do dia da Receção aos
alunos do 5º ano com:
-exposição de materiais/equipamentos diversos da disciplina (microscópio, rochas, modelos de corpo humano/órgãos), etc., que fizeram as delícias da pequenada por permitir a
interatividade;
-distribuição
de
alimentos
saudáveis
(iogurtes) pelos visitantes;
-afixação de informação relativa a regras alimentares;
-divulgação de informação sobre o Gabinete
de In/Formação e Apoio ao Aluno;
-disponibilização de legislação relativa ao
desenvolvimento do Projeto de Educação
Sexual nas Escolas.
U
ma vez mais os alunos
viram, ouviram e manifestaram interesse pelo ensino
das Ciências Naturais ;
– a vasta temática aí tratada e a possibilidade que
têm de construir o seu próprio conhecimento,
com base na experimentação e manuseamento de diversos materiais e equipamentos,
fizeram deste espaço um ponto obrigatório
de paragem. Quantos às questões colocadas… foram mesmo muitas e a curiosidade
parecia não ter fim!
9
Palestra orientada pelo Prof. Doutor
Fernando Rebelo da FLUC
Departamento de Geografia
Texto Grupo de Geografia
N
o passado dia 12 de
Outubro, no âmbito
da
comemoração
do dia mundial para
a prevenção dos
riscos e das catástrofes naturais, os alunos do 8º ano
assistiram, no auditório da nossa
escola, a uma palestra que teve
como Orador o Professor Doutor
Fernando Rebelo, professor da
FLUC do Departamento de Geografia.
finalidade do Grupo
disciplinar de Geografia, ao organizar este
evento,
prendeu-se
com a necessidade de
desmistificar
alguns
conceitos
acerca das catástrofes ditas naturais veiculadas por muita gente
pouco informada sobre o assunto,
de onde se salientam muitos meios
de comunicação social. Ao trazermos à escola uma das pessoas
que mais tem estudado este fenómeno nos últimos anos, pretendeuse dar aos nossos alunos uma
visão rigorosa apoiada em conhecimentos técnicos e científicos deste
assunto. A abordagem feita pelo
Doutor Fernando Rebelo pretendia
-se simples, mas ao mesmo tempo
controversa, de maneira a alertar
os alunos para a necessidade do
rigor e de objetividade quando se
abordam temas tão controversos
como estes que, na grande maioria
das vezes, são tratados de forma
leviana e pouco rigorosa, sobretudo pelos mass-media.
Doutor
Fernando
Rebelo, depois de
feitas as normais
apresentações, inerentes a estes eventos, iniciou a sessão, começando
por mostrar a grande diferença que
existe entre os conceitos de
“Risco” e de “Catástrofe”, o que
são “Fatores de Risco” e como é
que estes podem desencadear
uma catástrofe. Posteriormente,
A
O
deu a conhecer as catástrofes que
afetaram o nosso país, causas e
consequências das mesmas. Baixando o nível de análise, identificou as áreas de maior risco da
cidade de Coimbra, bem como
alguns erros que foram cometidos
em termos de edificação e Ordenamento do Território, nestas áreas e
as consequências que os mesmos
tiveram e poderão vir a ter, no futuro, caso haja uma catástrofe de
origem atmosférica ou telúrica, que
atinja a cidade de Coimbra.
or último, focou a sua
apresentação naquilo
que normalmente hoje
se
chama
de
“alterações do clima”,
reforçando a ideia de que não existe um clima, mas sim vários climas
que foram sofrendo alterações
umas vezes mais suaves outras
mais profundas, mas sempre de
acordo com as próprias mudanças
da Terra. Normalmente, depois de
um período gelado, aparece um
outro de maior aquecimento e viceversa. Fez cair por terra vários
mitos que se prendem com a relação existente entre o aumento do
CO2 e o aumento das temperaturas
na Terra, mostrando, de forma
clara e simples, através de dados
científicos recolhidos, que não
existe esta relação direta. Se há
anos em que se verifica um
aumento da temperatura, outros
existem, onde se verifica um arrefecimento, não podendo assim, ser
estabelecida este tipo de relação
que tanto tem sido falada nos últimos anos. Relativamente ao recuo
dos glaciares que tanto se fala, o
mesmo é uma realidade mas não
uma fatalidade, dado que a história
da Terra mostra que, ao longo dos
anos, este fenómeno acontece
com maior frequência do que poderemos imaginar. Apontou como
exemplo o caso concreto das expedições à Gronelândia e ao Norte
do Canadá feita por antigos nave-
P
gadores no Sec. XV e antes desta
data, pelos povos do norte da
Europa, que encontraram estas
regiões despidos de gelo permitindo a fixação humana e a ligação
entre a América do Norte e a Europa. No entanto, na atualidade, as
mesmas estão cobertos por glaciares. O afundamento do Titanic por
um iceberg foi outro dos exemplos
dados para mostrar que, já no início do Sec. XX, se desprendiam
das calotes polares grandes massas de gelo que se deslocavam até
próximo das latitudes dos 60º N.
esmo a terminar, o
Doutor
Fernando
Rebelo fez um apanhado geral sobre a
problemática
dos
incêndios florestais da atualidade,
confrontando os alunos com a
ideia de que no antigamente não
havia tantos incêndios, nem sempre é uma relação correta. O que
havia relativamente aos incêndios
e a outros tipos de problemas
ambientais era uma censura das
notícias que eram divulgadas, na
comunicação social levada a cabo
pelo regime de Salazar.
Doutor
Fernando
Rebelo ofereceu à
escola a sua última
publicação sobre as
temáticas em discussão, mostrando toda a disponibilidade para voltar. Em agradecimento, foi oferecido um ramo de flores
e a medalha da escola.
os colegas que acompanharam os alunos
e, de uma forma muito
especial, aos alunos
do 8º ano que souberam estar de forma muito correta
durante 90 minutos, em condições
de calor e de espaço reduzido,
pouco favoráveis a um evento deste tipo; à Direção da Escola que
tudo fez para que esta palestra
fosse um êxito, o nosso bem haja.
M
O
A
10
Alimentação e hábitos
de vida saudável
A
Texto Isabel Veloso
s comemorações
do Dia Mundial da
Alimentação
iniciaram-se no dia
17 e prolongaramse até ao dia 25 de outubro. As
atividades foram dinamizadas
pela equipa do Projeto “Crescer
Saudável” que contou também
com a colaboração dos docentes
do Grupo disciplinar de Ciências
Naturais/da Natureza.
o dia 17, os professores de Ciências da Natureza
marcaram a sua
senha e foram
almoçar com os alunos aos
“Sabores da Martim”, o refeitório
da nossa Escola; as refeições,
bem ao gosto e às necessidades
nutricionais dos alunos, foram
servidos nos tabuleiros, cujas
bases, executadas por alunos da
escola, continham mensagens
sobre alimentação saudável.
o dia 18, prosseguiram as comemorações com a
distribuição
de
alimentos saudáveis pela escola (fruta, leites e
iogurtes), no intervalo das 10h.
Esta distribuição ficou a cargo
de alguns alunos que orgulhosamente exibiram os aventais da
“Susana Maçã” ou do “Nuno
Cenoura”.
N
F
oi também construída pelos alunos,
uma Roda de Alimentos
gigante,
com produtos naturais, sob o olhar atento de muitas outras crianças eu se iam
aproximando e ajudando a colocar os alimentos nos sectores
adequados.
inalmente, no dia
25, a Dra Paula
Martins,
médica
responsável
pela
consulta de “risco
cardiovascular”, do Hospital
Pediátrico e Assistente da
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, deslocou
-se, uma vez mais, à escola-
F
sede do Agrupamento para,
dirigindo-se às turmas C e D do
9º ano, falar e debater o tema :
“Alimentação e hábitos de vida
saudáveis”. Os alunos estiveram sempre atentos e, no final,
colocaram várias questões
reveladoras do seu interesse o
que, naturalmente, deixou a
palestrante com vontade de
regressar.
N
11
12
Texto Grupo de Ciências Físico-Químicas
N
o âmbito do Ano
Internacional
da
Química, do centenário da atribuição
do Prémio Nobel
da Química a Marie Curie e do
106º aniversário de nascimento de António Gedeão, o Grupo
de Ciências Físico-Químicas
organizou um conjunto de atividades que têm vindo a decorrer durante o mês de novembro.
No bloco E, e durante todo o
mês, pode visitar-se uma
exposição com trabalhos realizados por alunos do 3.º ciclo.
No dia 4, em torno da figura e
da obra de Marie Curie, durante a manhã, os alunos do 2.º
ciclo tiveram oportunidade de
assistir a diversas experiências
realizadas por colegas do 9.º
ano, que percorreram as salas
de aula e entregaram um
pequeno flyer informativo.
Foram ainda oferecidos marcadores de livros sobre a cientista à comunidade escolar. Na
sala de professores, um grupo
de alunos interpretou uma canção alusiva à Química e fez
uma pequena dramatização.
Na biblioteca, na sala de professores e no bloco E, ao longo do dia, foram exibidos
pequenos filmes sobre a vida e
obra desta importante investigadora.
A 7 de Novembro, a escola
recebeu a visita da escritora
Regina Gouveia, que apresentou o seu livro Breve História
da Química. Esta apresentação foi acompanhada de uma
dramatização do grupo Três
Pancadas, na sala de convívio.
Alguns alunos do 7.º ano interpretaram músicas de Beethoven e de Johann Sebastian
Bach. Na sala 45, foram realizadas experiências e, na sala
de AVD, cantou-se os parabéns a Marie Curie.
Na Semana da Cultura Científica, de 21 a 25 de novembro,
decorreu na Biblioteca uma
atividade, dinamizada pelo
Exploratório Infante D. Henrique, sob a temática da nanotecnologia. No mesmo dia,
algumas turmas tiveram a
oportunidade de participar na
atividade - A escrita na Ciência— realizada na Casa da
Escrita. Nesta semana, por
solicitação da Biblioteca, ainda
foram realizadas actividades
experimentais com alunos da
Unidade de Ensino Especial.
No blog da biblioteca – Pegada
-de-papel – foi disponibilizado
o jogo À descoberta dos livros
de Físico-Química… e não só.
Está ainda prevista a repetição
da dramatização e da canção
apresentadas no dia 4, na sala
de professores, mas desta vez,
no auditório e aberta a toda a
comunidade escolar.
Estas atividades despertaram o
interesse dos alunos, promoveram o convívio na comunidade
escolar e têm-se revelado estimulantes para o desenvolvimento da cultura científica.
13
Texto Gustavo Afonso, 9ºF
N
o passado dia 4 de Novembro,
realizaram-se diversas atividades de comemoração do Ano Internacional da Química.
Foram feitas variadas exposições no âmbito
do Centenário do Prémio Nobel da Química
da famosa cientista Marie Curie. Esta cientista
nasceu em Varsóvia, na Polónia, e ficou célebre pelo facto de ter conseguido, juntamente
com o marido (Pierre Curie), isolar dois novos
elementos, o rádio e o polónio. Ela é o foco
de todas as atividades realizadas.
s professores tiveram direito a
bilhete VIP para assistir a um
magnífico teatro e também a um
momento musical, ambos relacionados com a temática do Ano Internacional
da Química.
s alunos dos 5.º e 6.º anos tiveram a oportunidade de assistir,
em primeira mão, a diversas
experiências e ainda a uma bre-
ve apresentação sobre a vida de Marie Curie.
Receberam, também, um marcador sobre a
cientista.
urgiram muitos comentários positivos e também algumas dúvidas
que os alunos do 9.º Ano tentaram
esclarecer o melhor possível. Os
alunos mostraram ter gostado das experiências, das apresentações e dos pequenos marcadores distribuídos.
oram momentos muito agradáveis
para toda a Comunidade Escolar e
que pretendemos repetir, não só
pelo importante convívio entre alunos e professores, como também para o estímulo de um conhecimento mais abrangente
nas diversas áreas da Ciência.
S
F
O
O
14
Texto Rafaela Soares, 9ºC
M ari e Cu ri e n a Es co l a
N
o dia 4 de
Novembro de
2011, na Escola Martim de
Freitas, realizou-se uma grande exposição sobre Marie Curie, devido ao Ano Internacional da
Química. Marie Curie nasceu em 1867 e faleceu em
1934. Foram-lhe atribuídos
dois prémios Nobel: em
1903 o premio Nobel da
Física e em 1911 o prémio
Nobel da Química.
Na nossa escola, houve
diversas actividades, um
teatro, passagem de vídeo
e alguns expositores. Um
dos expositores tinha várias
Curi(e)sidades, anedotas,
piadas, adivinhas, outro
consistia na realização de
um concurso: “construção
de um modelo molecular
mais original”, para realçar
existia um cartaz alusivo ao
tema Moléculas. O terceiro,
era o Laboratório Químico e
por ultimo o expositor Marie
Curie, que continha diversas biografias relacionada
com a sua vida.
Para realçar o tema, os alunos vestiram batas brancas
para imitar verdadeiros
cientistas e uns andavam
pela escola a distribuir marcadores para livros à comunidade escolar, enquanto
outros foram fazer umas
experiências e entregar uns
flyers aos colegas do 5º e
6º ano. Quer os marcadores
quer os flyers continham
uma pequena biografia de
Marie Curie.
As turmas mostraram-se
empenhadas, foi divertido,
fez sucesso tudo devido ao
esforço colectivo dos alunos
e professores de físicoquímica. Foi este o dia dedicado à famosa Marie Curie!
Moléculas
Quem não as conhece?
Não se contemplam, mas sentem-se!
Ah, quem me dera ver tantas,
Neste bloco E espalhadas…
Umas de álcool, outras de água
Outras de ilusões, de sonhos…
De coisas por mim inventadas.
Quem tem capacidade criativa,
E constrói modelos engraçados?
Usando fios, bolas, plasticina,
Tela , ovos, chocolate,
Ou mesmo numa perna pintada?
O teu modelo de eleição, em papel
ou em 3D,
vai ser posto à votação,
p’ra ganhares ….
….logo se vê !!!!!!!
E se queres saber mais regras,
Pede à professora de CFQ!
Texto Teresa Martins, 9ºC
N
o passado dia 4 de
novembro, comemorámos, na nossa escola, o
Ano Internacional da Química. Isto porque há 100
anos, estava Marie Curie a receber o
seu segundo Prémio Nobel (1911),
sendo o seu primeiro na área da Química.
Marie Curie era uma cientista polaca
e fez parte do grupo de pessoas que descobriu a radioatividade. Mas além disto, ela também cooperou na Primeira
Grande Guerra Mundial e trabalhou muito até conseguir
alcançar os seus objetivos, acabando por ser a primeira
mulher a ensinar na Sorbonne (uma prestigiada Universidade francesa). Foi por estes motivos que a escola Martim de
Freitas decidiu prestar-lhe uma pequena homenagem.
Este dia foi marcado por muitas atividades na nossa escola.
Os alunos do 3.º ciclo realizaram pesquisas sobre químicos
famosos e decoraram o Bloco E. Também participaram
noutro tipo de comemorações, que
foram levadas a todos os espaços
escolares, incluindo à sala de professores. Aí um grupo de alunos
do 9.º B, C e F fizeram um teatro
(entrevista) relativo à vida de Marie
Curie e também cantaram uma
música relativa à ciência e disciplina de Química.
Outros alunos do 3.º ciclo foram às
salas de aula dos alunos mais
novos para lhes mostrarem as
experiências que tinham preparado.
Penso que foi um grande dia para
a escola Martim de Freitas e para
a Química, pois as comemorações
que se realizaram no próprio dia
são fruto do trabalho feito durante
as aulas de Físico-Química.
15
Texto Maria Teresa Martins, 9ºC
Texto Carolina Seco e Diana Carvalho, 8ºB
D
U
ecir amigo
es decir muñecas,
juegos, escuela y coti-
llear.
Persiguiendo una mariposa
sólo para verla marchar.
D
ecir amigo
me trae de mi casa
un montón de fotos
y deja en los labios
gusto a coca-cola
y a bollo de chocolate.
D
ecir amigo
es decir pruebas,
inglés y matemáticas.
Cine y tiendas.
Corriendo a las rebajas
y comiendo las meriendas.
D
ecir amigo
se me figura que
decir amigo
es decir ternura.
Dios y mi canto
saben a quién nombro tanto.
n niño estaba en su
habitación cuando
un duendecillo le apareció.
E
l duendecillo trajo
unos polvos mágicos
y el niño, para su gran
sorpresa, se ha quedado
invisible.
E
l niño aprovechó la
oportunidad y fue a
la cocina a buscar chocolate.
L
os padres han visto
el chocolate saltando
y desapareciendo. Fregaran los ojos y todo les
parecía mágico.
E
A
l niño volvió a su
habitación y le dolía
mucho el vientre.
l otro día contó a sus
amigos de la escuela pero nadie le creyó.
Texto Pedro Afonso e Miguel Abreu, 8ºB
É
rase una vez un niño que no tenía amigos. Él estaba enfermo en
su cama con una enfermedad muy grave e incurable. El doctor le
dijo que tenía dos días de vida.
Sus padres, para alegrar al niño, le hicieron una sorpresa y le
ofrecieron un regalo.
Cuando el niño tocó en su regalo, éste comenzó a lucir y apareció un duendecillo por detrás de los polvos.
El duendecillo le dijo para llamar a sus compañeros de clase a su casa y
hablarles sobre la enfermedad, y después se quedó invisible.
Sus compañeros lloraron mucho por el niño y él sobrevivió.
El niño percibió que todo aquello se había pasado para que él comprendiese
que los amigos son la cosa más importante de la vida. Él agradeció al duendecillo por este le haber enseñado esta lección de vida.
16
Texto Alunos do 4ºA
A
turma do 4º
ano A da EB1
de
Montes
Claros fez um
jornal de parede e deu-lhe o
nome “O mundo num jornal”. À segunda-feira, os
alunos apresentam as suas
notícias e colocam-nas
naquele jornal. As notícias
têm sido muito diversificadas
e têm a ver com o que se
passa na escola, na cidade,
no distrito, no país e no
mundo.
Inês Marques
desenhou cada
letra que compõe o nome do
jornal e o trabalho final ficou muito bonito!
á foram noticiadas
informações muito
interessantes:
o
planeta com dois
sóis, o carro sem
motorista, Miguel Torga,
Steve Jobs, José Jorge
Letria, chuva de estrelas,
Nobel da Paz 2011 ...
A
J
E
ste jornal foi criado
com a intenção de
informar os alunos
acerca dos acontecimentos que vão
ocorrendo à sua volta e pelo
mundo fora, pois estar informado é condição necessária
para que as crianças possam
ter conhecimento das coisas
do mundo e compreender a
realidade que as rodeia. Só
assim poderão desenvolver
o espírito crítico e a capacidade de raciocinar pelas
suas próprias cabeças,
criando, consequentemente,
condições para formar as
suas opiniões e convicções
e tornarem-se livres pensadores, garantia fundamental
para a construção de uma
sociedade efetivamente
democrática e mais justa.
Texto Margarida Geraldes, 4ºA
N
o dia oito de
novembro de
dois
mil
e
onze, duas alunas da faculdade de física,
vieram à nossa sala de aula
ensinar-nos através do brincar
e da experimentação. Fizemos experiências com ímans
e com outros materiais.
Este trabalho realizou-se entre
as 13:20h e as 15:30h.
Estivemos muito interessados
e participativos.
17
“Os números governam o Mundo”
(Pitágoras)
1- Pensa na tua idade;
2- Multiplica por 2;
3- Adiciona 10;
4- Multiplica o resultado por 5;
5- Adiciona o número de elementos da tua família;
6- Subtrai 50;
Diz o resultado ao "adivinho" e ele dirá qual é a
tua idade e o número de pessoas da tua família.
As retas são paralelas?
Quais os animais que vês na figura?
18
E
stamos na Escola…
Foi no dia um de Setembro que
tudo começou.
Grande desafio para o Núcleo de
Estágio de Matemática: Ensinar a
aprender e aprender a ensinar.
Estamos na Escola porque queremos aprender a: conceber tarefas, produzir materiais,
criar situações de aprendizagem, gerir o
ambiente da sala de aula, avaliar alunos…
Estamos na Escola porque queremos ensinar a: explorar, investigar, resolver problemas, realizar projetos, comunicar, discutir
ideias…
stamos na Escola para ajudar a
promover o desenvolvimento dos
alunos, estimulando uma maneira
de pensar importante para a vida
social e para o exercício da cidadania…
stamos na Escola porque queremos ser Professores…
Escutando com atenção
Falando com dedicação
Olhando com paixão
Sentindo com emoção
Agindo com reflexão
Caminhando com precisão
Abraçando a profissão
Acreditando na Educação
E
E
O
Núcleo de Estágio de Matemática está a desenvolver várias atividades no Laboratório de Matemática, nomeadamente: CineMat, MarcaMat, Jogos Matemáticos e a criação de um logótipo para o laboratório.
N
R
O
Texto Estagiárias de Matemática
o dia 28 de novembro, foi exibido o
filme “A História do Número UM”.
No total participaram nesta atividade 105 alunos. A próxima sessão
realiza-se no dia 30 de janeiro de
2012. Fica atento aos cartazes divulgados na
Escola.
elativamente ao concurso
“Queremos um logótipo para o nosso Laboratório de Matemática”, o
regulamento está disponível na
página da escola e afixado à entrada dos blocos. Podes apresentar as tuas propostas até ao dia 16 de dezembro e enviar para
o seguinte endereço de e-mail: [email protected].
núcleo de Estágio está também a
dinamizar a atividade “MarcaMat”,
q u e
consiste na
elaboração de marcadores com frases
de
mat emáticos
famosos. O objetivo
é comemorar o dia
Internacional
da
Matemática na nossa
Escola. Aparece no
Laboratório de Matemática para elaborares o teu.
A
atividade
CineM a t
teve
início no dia 31
de outubro com
a apresentação
do
filme
“O
Donald no país
da Matemágica”.
Devido ao grande entusiasmo
dos
alunos,
foram realizadas
mais três sessões deste filme.
19
M
Texto Joana Mateus, 8ºA
uito boas tardes caros alunos e professores! Sou
Vasco da Gama e escrevovos esta carta para vos
contar como foi a minha
chagada à Índia e a conversa que tive com o Samorim. Lembro-me
muito bem desse dia! Estava a ver que aquilo ia dar para o torto com tanta calinada que
ele dizia!
Tudo começou num dia de Março de 1498
quando o muçulmano que em Melinde
encontrámos, finalmente nos fez chegar à
Índia. Quando pisei Calecute senti uma alegria imensa! O Samorim apareceu logo muito mal-humorado! Vi logo que ia ser complicado fazer negócio com ele! As prendas que
lhe apresentei eram tecidos de várias cores, sal… coisas insignificantes para nós e pelos
vistos também insignificantes para eles porque começaram logo a mandar vir:
- É assim que achas que consegues a minha amizade? Com tecidos, trapos e sal? -disse
o Samorim.
-Peço imensa desculpa. Não o queria ofender. – disse eu ainda calmo.
-Mas eu queria ouro! Eu sou superior! Você ainda tem de trabalhar muito para chegar aos
meus calcanhares! – disse o Samorim irritado.
Quando ouvi aquilo passei-me, mas tentei manter a calma.
-Achámos que ia gostar… Nunca pensámos que iria ficar assim…
-Olhe você está a gozar comigo? – Samorim estava mesmo pelos cabelos e eu também…
Mas ele pensa o quê? Que manda nisto tudo? Ups! Por acaso manda… mas pronto. Ele
pensa que é superior! Se eu quisesse estava no lugar dele! É muito espertinho… é, é!
-Olhe desculpe lá mas é assim. Eu não sou como os seus empregadecos que fazem
vénias a toda a hora à sua frente! Não imagina o trabalho que tivemos para chegar aqui!
Não imagina que tivemos que levar mais que um século para chegar cá! Nunca tentou ir
ao mar e dar mil voltas para chegar a um país! Já pensou nisso? Já pensou no trabalho?
Já pensou nas invenções? Já pensou em tudo o que passámos? – disse eu, tipo … “bué”
irritado!
-Pois… – respondeu o Samorim a pensar bem no que disse.
Passados alguns segundos de silêncio…
-Mas pelo menos uma barra de ouro… - disse ele.
-Pois… mas pelos vistos não a temos…- respondi-lhe.
-Peço desculpa pelo que disse…-Samorim mostrou-se mesmo arrependido.
-Eu disse que desculpava e que tinha de voltar a Portugal para avisar o rei… Despedi-me
e fui-me embora.
Em Calecute…
-Forretas!- disse o Samorim- se nos querem, têm que fazer muito para nos conquistar!
Era só o que me faltava! Tirar-me o meu comércio? NUNCA!
No barco…
-Eu sei que aquilo foi só paleio-disse eu- temos de usar a força para termos o monopólio
do comércio das especiarias!
Como vêem a conversa foi muito… pronto… um pouco violenta… mas tudo se resolveu.
Agora tenho de ir. Adeus!
Vasco da Gama
20
Texto Gustavo Afonso, 9ºF
1885, após a Conferência de Berlim…
Inglês: Doutor, como está? Gostaria de ir tomar um chazinho?
Português: Um chazinho? O senhor está a brincar? Depois desta reunião… Bom… Eu
preciso é de um copo de vinho do Porto e um belo prato de arroz de cabidela para ver se
arrebito…
Inglês: Como? Não vejo onde está o problema… A reunião foi tão agradável!
Português: Pois claro… Agradável só se foi para si… Depois de perdermos as nossas
colónias e o senhor e os seus amiguinhos terem ficado com tudo… E agora…? O que é
que eu vou dizer à minha mulher? Que satisfações é que eu vou dar aos meus colegas e
amigos depois de perdermos o nosso direito histórico da descoberta?
Inglês: Acalme-se. Certamente não será nada de mais.
E num tom mais baixo: hi hi hi.
Alguns dias depois…
Inglês: Ora, Doutor… Viva… Que surpresa! O nosso chazinho continua de pé!
Português: Poupe-me! Que descaramento! Só se pode ter esquecido da Conferência de
há uns dias…
Inglês: Não, jamais, claro que não!
Português: Pois então fique sabendo, senhor Doutor com D maiúsculo, que nós queríamos apenas aquela pequena região, mas a Inglaterra tinha que estragar tudo!
Inglês: Nós…? Nós somos umas vítimas no meio de tudo isto! Só pretendemos ligar o
Cabo ao Cairo através por via férrea, mais nada!
Português: E acha pouco? A nossa Sociedade de Geografia já tinha tudo planeado com o
“Mapa Cor-de-Rosa” e o seu país veio cá com ultimatos e até conseguiu virar os povos
dessa região contra nós!
Inglês: Permita-me que discorde. Nós apenas tencionamos seguir o nosso objetivo até ao
fim!
E num tom mais baixo: Custe o que custar!
Português: Com franqueza! O senhor não imagina o caos e a humilhação que tudo isso
provocou ao nosso país.
Inglês (em tom trocista): Não me diga!
Português: Os portugueses estão fulos com o vosso país e qualquer dia, quem sabe, o
Partido Republicano ainda consegue acabar com a monarquia.
Inglês (em tom baixo): E eu preocupado!
Português: Perdão?
Inglês: Nada, nada… Ando aqui com uma tosse!
Português: E o senhor ainda não sabe da missa à metade… Os portugueses continuaram, naturalmente, obviamente, a ocupar de forma efetiva os territórios africanos e surgiu
“A Portuguesa”.
Inglês: Ah, estou a ver… Há uns tempos, quando fui até Portugal passar umas férias, serviu-me um bife da vazia de comer e chorar por mais…
Português: Que vergonha… Francamente! Essa senhora trabalha no talho ali em baixo e
é a D. Adriana Joaquina Portugal do Ó Xavier. Eu estou a falar do nosso hino, o hino que
ficará para a eternidade da nossa história…
Inglês: Pois, calculo…
Português: O senhor bem pode estar a ignorar-me, mas quando Portugal recuperar a sua
dignidade e a sua economia, acabam-se os ultimatos e as dependências e seja o que
for… E nessa altura não perderemos tempo em mandar-vos a todos para a Sibéria, para
ver se refrescam as ideias, e depois que se entendam com os russos!
21
Texto João Sequeira, 7ºA
-O
lá atrasado! Como estás? - pergunta o Homem do Neolítico
-Não me chames atrasado, lá porque tu andares com roupas de marca
e teres umas casinhas todas lindas não quer dizer que sejas menos do
que tu... - exclama num tom zangado o nómada.
-Ai não??? Então prova-me! Nós temos tudo do melhor, repara:
-Temos melhor clima pois o gelo já se fixou nos pólos, e estamos na zona do crescente
fértil onde temos óptimas condições para a agricultura e pecuária...
-Agricultura e pecuária? Já disse que não gosto que fales chinês!
-Tu não sabes o que é isso??? Minha deusa mãe, o que este não sabe. Sabes que nós
vivemos em casas de palha ao calor durante a noite, enquanto que tu vives numa espelunca de uma cavernas! Ah pois é... Isto aqui é só luxo. E como somos civilizados vivemos em aldeamentos e temos vizinhos.
-Eu também tenho! - exclama o nómada.
-Pois. Mas só se vêem à fogueira, isto é, se tiverem fogo. Olha rapaz, aprende e vem
para a nossa aldeia que só tem vantagens.
-Não sei, não...
-Olha! Qual foi a última vez que tiveste que mudar de casa?
-Há dois meses.
-Pois, pois... Esgotas os recursos naturais depois está-se a ver. Aqui nós produzimos a
nossa própria comida e somos sedentários pois não andamos sempre a mudar de sítio. E
ainda não te falei do banquete que temos?
-Não, não falaste...
-Nós comemos uma cabra ao jantar alí do pastor Zé, criada só com ervinha natural.
-O quê? Eu como um mamute uma vez por ano e com sorte e tu uma cabra à ceia,
bolas!!!
-E não sabes da última??? Nós temos profissões como pastor, agricultor, ferreiro, oleiro e
outras. E quem tiver muitas terras pode ser o chefe... já te imaginaste como o chefe de
um grupo?
-Isso é só vantagens, mas não sei...
-Sabes que temos uma forma artística chamada megalíticos que são grandes monumentos de pedra como: antas; cromeleques, alinhamentos, menires e dólmenes, e se fores o
chefe poderás receber uma anta em tua honra quando morreres.
-Wow! Tu tens isto tudo!!! Bolas. Amanhã estou aí à porta com a bagagem, convencesteme quero evoluir.
-Acho bem...
22
Texto João Sequeira, 7ºA
E
m plena Semana da
Cultura Cientifica os
alunos do 9º C
foram ter aula de
Ciências Naturais e
Ciências Físico Químicas à Casa da Escrita. Foi
uma aula muito diferente, mas
em que muito se aprendeu.
A sessão foi apresentada pelo
Dr. António Piedade, bioquímico
de formação, escritor por vocação.
Para quem não conhece o espaço, a Casa da Escrita é espaço
de arquivo aberto, que permite
aos frequentadores visitarem as
rotas da criação da escrita através dos textos que se vão produzindo na própria Casa.
Foi neste contexto que esta atividade decorreu.
Os alunos ouviram falar da história e evolução da escrita, da
necessidade de registar tudo
com muito rigor.
Aprenderam muito bem a lição,
tendo eles próprios resumindo
numa frase:
“ Em ciência é essencial fazer
registos escritos atentos e corretos. Isto só se consegue estando
atentos e fazendo pequenos
apontamentos que se vão acrescentando ao longo do estudo.
Assim devemos fazer nas
aulas!”.
A exposição oral foi acompanhada por uma parte experimental
que consistiu na, à extração do
ADN da banana e do kiwi.
Após este trabalho, os alunos
foram encaminhados ao sótão da
casa onde produziram textos
sobre o que viram e ouviram
naquela manhã. Esses textos
vão ser colocados num blogue,
criado para o efeito, no sentido
dos alunos continuarem o trabalho escrito de inovação, de crítica
e de comentário. Todo este trabalho terá a supervisão do Dr.
António Piedade e das das professoras acompanhantes, Isabel
Veloso e Albertina Melo.
Esta visita possibilitou-nos ainda
conhecer os espaços desta Casa
que evoca a cena da escrita e
apela à experiência da produção
de textos, através de adereços,
instrumentos (penas e tinteiros,
canetas, máquinas de dactilografia, computadores), quadros pictóricos ou fotografias.
Aos pais e encarregados de
educação recomendamos a visita
pois nela não mora só a escrita:
todos os recantos e meios da
Casa e do seu jardim destinamse à relação operativa com a
escrita por parte de quantos a ela
se dirigirem e nela querem ler,
pensar, dialogar e escrever (nos
suportes informáticos ou nos tradicionais).
Aos professores recomendamos
a visita com alunos, uma vez que
a Casa promove ainda diversificadas oficinas de escrita e conta
com inúmeras realizações, autónomas ou em parceria com
outras entidades, como a Associação Portuguesa de Escritores,
o Plano Nacional de Leitura,
entre outros.
Aos alunos … por tudo isto.
A nós, ficou-nos a vontade de
voltar!
23
Texto Ana Mafalda e Ana Maria Baia, 8ºC
E
ra uma vez
um
lugar
onde existia
uma árvore e
junto
uma
pequena flor.
Um dia, um menino foi
com o seu pai buscar
uma árvore para plantar
no quintal. Enquanto o
pai a arrancava, o menino
prendeu um escaravelho
numa caixa.
Quando chegou a casa, abriu-a e o bichinho escapou-se voando. O
menino ficou entristecido, pois queria o escaravelho para si, e correu atrás dele. Correu durante muito tempo até que chegou a uma
floresta, onde encontrou uma flor murcha.
-Coitadinha de ti! Vejo que precisas de água. Eu vou ajudar-te! –
prometeu o rapaz.
Como não tinha água consigo, foi ao rio buscá-la e, quando a regou,
viu que a flor ficava mais viva e crescida. Teve de repetir o processo
várias vezes, pois as suas mãos pequeninas não conseguiam transportar muita água de uma só vez.
Quando olhou de novo para a flor, esta, para seu espanto, tinha
crescido muito.
O rapaz, de tão cansado que estava das idas e voltas ao rio, adormeceu em frente da flor, e a planta, retribuindo o gesto, deixou cair
uma pétala em cima do rapaz para que não ficasse com frio.
Os pais estavam preocupados com o filho, pois não o encontravam.
Procuraram, procuraram... e quando o encontraram ficaram admirados com a flor gigante.
O rapaz acordou e, correndo para os seus
pais, contou:
-Eu ajudei a flor! Vi-a murcha e fui buscar
água e reguei-a e adormeci e ela ficou
gigante e... – o menino , já sem fôlego, apenas abraçou os pais, pois palavras não
podiam descrever aquele acontecimento.
Quando viu de novo o escaravelho, não o
prendeu e acenou-lhe, pois tinha aprendido
a respeitar a natureza.
A partir dali, toda a aldeia admirava “A
Maior Flor Do Mundo”!
24
Texto Matilde Andrade, 8ºA
A
minha cidade é muito barulhenta! Carros para aqui, carros para ali…
Já chega de pressão! De manhã à noite
parece que a minha cabeça é uma
autoestrada, ouço a toda a hora:
«Pipii… Pipii…».
Infelizmente, tenho de aguentar, o que não é nada
bom.
Por isso decidi, vou aproveitar para ir à descoberta
de sítios melhores, em que o tal barulho dos carros
não exista, mas sim a beleza de som que fazem os
passarinhos e toda a sua natureza à volta.
E fui!
Andei, andei, andei...desde minha casa até àquele
lugar. Nem sabia que a 4km, aproximadamente, do
sítio onde vivo, tinha tal paisagem, tal ambiente, tal
frescura…
Decidi acampar, montei a tenda junto de um lago e
dumas árvores, confortabilizei-me e usufrui daquele mundo mágico que se encontrava em
meu redor…
Tirei fotos, sim, porque ia ser de certeza um momento a recordar.
Após observar, quis ir mais longe, então, fiz uma caminhada com o objetivo de saber um
pouco mais sobre aquela floresta magnífica.
Nem vão acreditar!
Sabem, quando gostamos muito de algum lugar e lhe chamamos Paraíso? Acho que
encontrei um sítio assim!
Eram passarinhos a cantar, coelhinhos a saltar, gazelas a correr e muitos mais bichinhos…
Por momentos pasmei, o tempo parou e eu sorri, parecia que estava a sonhar. Nunca
tinha visto o outro lado da minha cidade, só conhecia de divertido os centros comerciais…
Agora sei que problema tinha na cabeça: chamava-se ignorância.
Permaneci ali dois dias, quase parecia um
daqueles animais. Convivi tanto com
todos. Sabem como?
Aproximaram-se de mim e quase me juntaram à família, mas não, para eles era a
amiga diferente.
Fui muito feliz naquele sítio, mas eis que
chegou a hora da despedida. É claro, o
meu lugar não era ali, todas as crias pertencem à mãe e ao pai...
Arrumei as coisas e regressei, contei toda
aquela aventura e a minha família, encantada, disse:
-Um dia, iremos lá visitar os teus amigos!
25
Texto Madalena Vilaça, 6ºD
N
C
o São Martinho,
há água-pé e vinho.
Chama o teu vizinho,
e diverte-te um bocadinho.
astanhas quentinhas,
que bom que é.
Come muitas
e bebe água-pé.
Ó
meu São Martinho,
traz o teu verão.
Dou-te o meu vinho
e prolonga-nos o serão.
D
urante o serão,
Que tal dançar?
O teu verão,
às crianças irá agradar.
Texto Ana Fontes, 6ºD
Á
gil cavaleiro,
Montado no seu cavalo,
Encontrou um arruaceiro,
Cheio de frio, estremecendo.
S
ua capa cortou,
E ao mendigo a deu,
Este se felicitou,
E nada, agora, temeu.
Texto A
C
C
C
C
omíamos castanhas,
À volta da lareira,
Aproveitei o momento,
Para fazer esta brincadeira.
astanhas, castanhas,
Que grandes que são,
Quentes e boas,
Aquecem o coração.
astanhas tão boas,
Gostosas e quentinhas,
Comprem meus senhores,
Estas castanhinhas.
astanhas assamos,
À volta da fogueira,
Comemos e brincamos,
Até nos dar a soneira.
Texto Mariana Martins, 5ºC
C
A
S
T
A
N
H
A
om elas vem o S. Martinho.
castanha é um fruto do outono.
Martinho é festejado a 11 de novembro.
odos se juntam e assam castanhas.
s pessoas costumam enfarruscar-se.
o S. Martinho é costume provar o vinho.
á convívio entre as pessoas, brincadeiras e diversão.
s castanhas são uma delícia à volta do fogão.
Provérbios de S. Martinho
Pelo São Martinho
Há sol, castanhas e vinho.
O Verão de São Martinho
É um dia e um bocadinho.
Pelo São Martinho
Vai à adega e prova o vinho.
Ó meu São Martinho,
Que rico regradinho com o sol,
Castanhas e vinho.
Arre-burrinho para o São Martinho
Carregadinho de castanhas e vinho.
No dia de São Martinho
Pinta a cara do teu vizinho.
No dia de São Martinho
Come-se a castanha e bebe-se o vinho.
Pelo São Martinho abre o tonelzinho
E convida o teu vizinho.
Texto Mariana Macias, 6ºD
26
H
Texto Beatriz Tomé, 5ºE
á cerca de dois mil anos,
na região atual da Irlanda,
Reino Unido e França, os
Celtas comemoravam o
ano novo no dia 1 de
Novembro. Para eles era
o fim do verão e das colheitas e início do
inverno, que trazia com ele a escuridão, o
firo as tempestades e consequentemente,
muitas mortes.
Por esta razão, os sacerdotes Druidas instituíram o dia 31 de outubro como o
“Samhain” ou “Dia das Almas”, que celebrava a abertura da passagem entre a vida e a
morte.
s pessoas acreditavam que,
nessa noite todos os fantasmas da Terra iam em busca de
alimento, pelo que os Celtas
faziam fogueiras no alto das
colinas para os afastar, uma vez que além
de prejudicarem as colheitas, estes fantasmas também possuíam as pessoas.
or isso, para não serem reconhecidas as pessoas começaram a vestir máscaras e a usar
roupas que as fizessem parecer seres do outro mundo.
lguns séculos mais tarde, a
influência do Cristianismo
espalhou-se pelas terras Celtas, e no início do século VII ,
o Papa Bonifácio IV designou
o dia 1 de novembro “Dia de Todos os Santos” e consequentemente a noite de 31 de
outubro passou a chamar-se “Noite de
Todos os Santos” (“All Hallow´s Eve”) mais
tarde abreviado para Haloween.
A
P
A
27
Dia Mundial do Não Fumador
Frases de Alunos do 9ºC sobre o
Tabagismo
Texto João Costa, 9ºC
S
O
tabagismo é um acto vicioso
E também muito perigoso.
Várias doenças aparecerão
E muitas vidas perder – se – ão.
S
e já fumas há muito tempo
Dificilmente conseguirás escapar.
Não é um vício de momento
Mas um vício que te ajuda a matar.
P
or isso nunca experimentes fumar
Para a tua vida não se alterar
E não te deixes ser influenciado
Por amigos que estão ao teu lado.
e tabaco consumir, um dia destes começa a
sumir.
Q
T
Tiago Castanheiro
uem fuma não tem consciência nenhuma.
odo o fumo é poluidor, mas o do tabaco é
matador.
Maria Meireles
O
F
Maria Francisca
tabaco não mata ninguém, ao consumir tu é
que te matas a ti próprio.
Teresa
az um pacto, acaba com o tabaco.
O
Salomé
tabaco pode causar problemas pulmonares
e com a tua vida vai pelos ares.
Tiago Castanheiro
A
o fumar não só comete um suicídio, mas também um homicídio, pois ao mesmo tempo
que admite ser autor do crime da sua própria morte, estará também a privar a vida do seu próximo,
por isso eu orgulho-me de ser uma não fumadora.
Shirin Chorshanbaeva
28
Associação
de Antigos
Professores,
Funcionários
e Alunos da
Escola
Martim de
Freitas
Texto Mussete Soares
O
ra esguardai como se fôsseis presentes(1). A mestria da descrição, com
que fomos brindados, da célebre
batalha dos campos de Aljubarrota
acordou o cronista adormecido na
nossa memória. O “actor” foi o colega
João Peixoto que, respeitando o rigor do conhecimento histórico, numa linguagem verbal – gestual
muito plástica e colorida e em terreno real dos acontecimentos, o Campo Militar de S. Jorge, recriou e
nos fez ver e viver, como se fôssemos presentes, a
famosa batalha que delineou de forma indubitável o
curso da nossa História.
Ali estivemos entre Portugueses e Castelhanos, em
pleno campo militar, genuíno ambiente medieval,
entre os que para sempre morreram ou imortais se
tornaram. D. Nuno Álvares Pereira. D. João I.
Esta foi a parte primeira do programa da viagem que
a Associação dos Antigos Professores, Funcionários
e Alunos Do Agrupamento de Escolas Martim de
Freitas realizou no dia 5 de Novembro a este local.
Seguiu-se um passeio a pé, mais pormenorizado, a
vários recantos do campo, sempre acompanhado
das interessantes explicações e ensinamentos do
João Peixoto.
Visitou-se o Centro de Interpretação da Batalha de
Aljubarrota (CIBA), onde além da exposição de
alguns instrumentos ficcionados então utilizados na
batalha e outros materiais de interesse, dispõe de
uma curta metragem simuladora da batalha, de realização portuguesa e com actores portugueses, de
grande qualidade técnica e representativa.
A manhã já ia longa e o estômago reclamava. Houve
almoço num restaurante local, em ambiente de boa
disposição e bom apetite.
O autocarro rumou ao Mosteiro da Batalha, Santa
Maria da Vitória, jóia arquitectónica erguida em celebração desse dia glorioso de 14 de Agosto de 1385.
E de jóia se trata, pois basta um olhar pousado sobre
os rendilhados, irrepetidos e únicos, filigrana autêntica lavrada em pedra. Uma vez mais e nunca
demais, admirou – se a beleza das Capelas Imperfeitas e sentiu – se a mística da Capela do Fundador,
Panteão onde sabemos repousar D. Joâo, Mestre de
Aviz, juntamente com sua esposa, D. Filipa de Lencastre e seus filhos, Ínclita Geração.
Esta foi a primeira iniciativa da Associação. Quando
e aonde iremos da próxima vez? Tragam sugestões.
(1) Fernão Lopes - crónica de el-rei D. João I
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Lista A
Alexandra Filipa Fernandes Pereira
Ana Rita Santos Neves Rodrigues
Cláudia Alexandra da Silva Pinheiro
Natacha Carolina Correia Martins
Helena Beatriz Espírito Santo Dias
Hugo Thumann Mendes Vale Pereira
Sara Raquel Ferreira Rasteiro
Marco António Faria Henriques Ferreira
Inês Sofia Pires Morais
Luís Afonso Cardoso Baptista
Lista B
Francisco Marques
José Pedro Lopes
Gustavo Afonso
Luís Pedro Silva
Patrícia Dias
Henrique Santos
João Reis
Diogo Almeida
Tiago Antunes
Ricardo Romoaldo
Lista C
João Catarino Carvalheiro Neto Santos
Ana Filipa Monteiro Simão
Beatriz Oliveira Gomes
Cristiana Patrícia Nunes Pereira
Érica Brito Nunes
João André Madeira Fernandes Costa
Maria Meireles Silva Marques Nora
Maria Teresa Gouveia Martins
Mariana Rigueiro Cascão
Shirin Ilkhomovna Chorshanbaeva
Lista D
Ana Sofia Pinheiro Teixeira Coimbra
Bárbara Carolina Miguel Fernandes Marques
Catarina Abreu Lobo Torres
Eduardo Gouveia Reis Paço Alves
Guilherme José de Alves e Bastos
Luis Carlos Pereira Vicente
Mariana Isabel Amado Lourenço
Pedro Gonçalo Reis Correia
Tatiana Sofia Pinto Correia
30
O
Parlamento
dos
Jovens é uma iniciativa institucional
da Assembleia da
República, em colaboração com outras
entidades, nomeadamente o Ministério
da Educação e Ciência e desenvolvida
ao longo do ano letivo.
A participação das Escolas neste programa tem como objetivos:
Educar para a cidadania, estimulando o
gosto pela participação cívica e política;
Dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate parlamentar;
Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e
pelas regras de formação das decisões;
Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais;
Incentivar a reflexão e debate sobre um
tema, definido anualmente.
Este ano o tema em debate é: Redes
Sociais: Combate à discriminação.
O tema referido agradou aos alunos do
9º ano da nossa escola, os quais organizaram-se em 4 listas concorrentes, às
eleições dos deputados à Sessão
Escolar, que serão realizadas no dia 19
de Janeiro de 2012, no bloco E.
Apelamos a todos os alunos da Escola
2/3 Martim de Freitas, que se informem
das propostas que irão ser apresentadas por essas listas, durante a campanha eleitoral, entre os dias 3 e 17 de
Janeiro, com a finalidade de, no dia
referido, votarem devidamente informados.
PARTICIPA
VOTA DIA 19 DE JANEIRO
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