Projeto Pedagógico - DAINF

Transcrição

Projeto Pedagógico - DAINF
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus de Curitiba
Curso de Engenharia de Computação
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Curitiba – Paraná
2006
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Projeto apresentado ao Conselho de Ensino pelas
Comissões designadas pela Portaria n° 114 de 23
de maio de 2006 e n°222 de 11 de outubro de 2006
da Diretoria do Campus Curitiba da UTFPR.
As Comissões são compostas pelos seguintes
professores:
Anelise Munaretto Fonseca;
Arandi Ginane Bezerra Júnior
Carlos Magno Corrêa Dias;
Douglas Roberto Jakubiak;
Fabiana Pottker
Flávio Neves Junior;
Keiko Verônica Ono Fonseca;
Laudelino Cordeiro Bastos;
Luiz Ernesto Merkle;
Marcelo Mikosz Gonçalves;
Mário Lopes Amorim
Myriam Regattieri de Biase da Silva Delgado;
Ricardo Lüders;
Ubiradir Mendes Pinto;
Vicente Machado Neto;
Volnei Antonio Pedroni.
Curitiba – Paraná
2006
Agradecimentos
Agradecemos aos seguintes professores pela valiosa contribuição para este projeto:
DAELN -
Profa. Lucia Valéria Ramos de Arruda
Prof. Vicente Machado Neto
Prof. Volnei Antonio Pedroni
DAESO -
Prof. Gilson Leandro Queluz
Prof. Ivo Pereira Queiroz
Prof. Lino Trevisan
Profa. Marília Gomes de Carvalho
DAFIS -
Prof. Cristóvão Renato Morais Rincoski
DAGEE -
Profa. Vanessa Ishikawa Rasoto
Prof. Alexandre Morais
DAINF -
Prof. Gustavo Alberto Gimenez Kugo
Prof. César Augusto Tacla
Prof. Celso Antonio Alves Kaestner
DAQBI -
Prof. Nestor Moraes
Profa. Maria Teresa Garcia Badoch
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
4
1.1
Engenharias na UTFPR
4
1.2
A Engenharia Industrial Elétrica, Ênfase Eletrônica / Telecomunicações.
6
1.3
A Engenharia de Computação na UTFPR
7
2
IDENTIFICAÇÃO DA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
10
3
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
11
3.1
Concepção do Curso
3.1.1
Fundamentação
3.1.2
O Projeto do Curso
3.1.3
Justificativa, Finalidades e Objetivos do Curso
3.1.4
Competências, Habilidades e Atitudes Esperadas do Egresso
3.1.5
Perfil esperado do futuro profissional
3.1.6
Áreas de atuação
3.1.7
Descrição das habilitações, ênfases ou núcleos formadores oferecidos pelo
Curso
29
11
11
12
22
24
26
27
3.2
Matriz Curricular do Curso
3.2.1
Regime escolar
3.2.2
Duração do Curso
3.2.3
Carga horária de atividades teóricas
3.2.4
Carga horária de atividades práticas
3.2.5
Carga horária de outras atividades (atividades complementares, estágio)
3.2.6
Carga horária total
3.2.7
Relação de disciplinas e carga horária destinada ao núcleo de conteúdos
básicos 31
3.2.8
Relação de disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos
profissionalizantes
3.2.9
Totalização de Cargas Horárias
3.2.10
Disciplinas por semestre letivo / periodização
3.2.11
Ementário das disciplinas
3.2.12
Ementário das disciplinas optativas
Atividades Complementares
3.2.13
Estágio Supervisionado
3.2.14
Trabalho de Conclusão de Curso
30
30
30
30
30
30
30
4
68
INFRA-ESTRUTURA
34
35
36
41
57
66
67
67
4.1
Salas de Aula
68
4.2
Laboratórios de Ensino e Informática
68
4.3
Instrumentos de Medição e Ensaios
70
4.4
Recursos Áudio Visuais
70
4.5
Estrutura de Bibliotecas da UTFPR
71
5
CORPO DOCENTE
72
6
REFERÊNCIAS
77
Tabelas de Siglas / Acrônimos
Sigla
ACE
ACM
ANDIFES
CAPES
CEFET-PR
CEP
CES
CFE
CITPAR
CNE
CNPq
CONFEA/CREA
CPA
CPGEI
CPLD
DAELN
DAESO
DAINF
DE
DECEN
EIE-EE/T
ENADE
ERBs
ETF
ETFPR
FFT
FGV
FLOPS
FPGA
GLT
HSBC
IC
IEEE
INEP
ITA
MEC
MOPS
OLAP
PDS
PET
PPC
Nome por extenso
Avaliação das Condições de Ensino
Association for Computing Machinery
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná
Controle Estatístico de Processo
Câmara de Educação Superior
Conselho Federal de Educação
Centro de Integração de Tecnologia do Paraná
Conselho Nacional da Educação
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura
Comissão Própria de Avaliação
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
Complex Programmable Logic Device
Departamento Acadêmico de Eletrônica
Departamento Acadêmico de Estudos Sociais
Departamento Acadêmico de Informática
Dedicação Exclusiva
Departamento de Ensino de Ciências e Engenharias
Engenharia Industrial Elétrica ênfase Eletrônica/Telecomunicações
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Estações Rádiobases
Escolas Técnicas Federais
Escola Técnica Federal do Paraná
Transformada Rápida de Fourier
Fundação Getúlio Vargas
Floating Point Operations Per Second
Field Programmable Gate Array
Centro de Tecnologia Global
Hongkong and Shanghai Banking Corporation
Iniciação Científica
Institute of Electrical and Electronics Engineers
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Ministério de Educação
Modelchecking Programs for Security Properties
On-line Analytical Process
Processamento Digital de Sinais
Programa de Treinamento Especial da CAPES
Projeto Pedagógico do Curso
1
Sigla
PPGEM
PPGTE
PP
PPI
PPP
PUCPR
RTOS
SBC
SE
SEABI
SEATU
SEPME
SEPTE
SEREC
SINAES
SPEC
TCC
TECPAR
TI
TIC
UFPR
UFRGS
UFRJ
UFSCAR
ULA
UNICAMP
USB
UTFPR
VHDL
Nome por extenso
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Projeto Pedagógico
Projeto Pedagógico Institucional
Projeto Político Pedagógico
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Núcleos Operacionais de Tempo Real
Sociedade Brasileira de Computação
Sistemas Embarcados
Setor de aquisição bibliográfica
Seção de atendimento ao usuário
Setor de periódicos e materiais especiais
Seção de processos técnicos
Setor de referência e circulação
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
Standard Performance Evaluation Corporation
Trabalho de Conclusão de Curso
Instituto de Tecnologia do Paraná
Tecnologia da Informação
Tecnologia da Informação e Comunicação
Universidade Federal do Paraná
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal de São Carlos
Unidade Lógica e Aritmética
Universidade Estadual de Campinas
Universal Serial Bus
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Very High Speed Integrated Circuit Hardware Description Language
2
Relação de Figuras
FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDOS DO CURSO .............................................. 29
FIGURA 2 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. 32
Relação de Tabelas
TABELA 1 - PERFIL DO EGRESSO DO CURSO
TABELA 2 – DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DOS CONTEÚDOS BÁSICOS
TABELA 3 - DISCIPLINAS INTEGRADORAS DE CONHECIMENTOS E SUA CARGA
HORÁRIA
TABELA 4 – DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DOS CONTEÚDOS
PROFISSIONALIZANTES
TABELA 5 - DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DE CONTEÚDOS
PROFISSIONALIZANTES ESPECÍFICOS
TABELA 6 – RESUMO DAS CARGAS HORÁRIAS
TABELA 7 – LABORATÓRIOS DISPONÍVEIS
TABELA 8 – INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E ENSAIO
TABELA 9 – HORÁRIO DE ATENDIMENTO DAS BIBLIOTECAS
TABELA 10 – COMPOSIÇÃO DO ACERVO
TABELA 11 – TÍTULOS E VOLUMES DO ACERVO
TABELA 12 - CORPO DOCENTE E GRUPO DE DISCIPLINAS
TABELA 13 - TITULAÇÃO DOS PROFESSORES EFETIVOS
27
33
34
34
35
35
68
70
71
71
72
73
77
3
1 INTRODUÇÃO
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é a primeira assim
denominada no Brasil e tem uma história um pouco diferente das outras universidades. A
Instituição não foi criada e, sim, transformada a partir do Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná (CEFET-PR). Como a origem deste centro é a Escola de Aprendizes
Artífices criada em 1909, a UTFPR herdou uma longa e expressiva trajetória na educação
profissional.
Este Projeto Pedagógico, doravante denominado de Projeto Pedagógico do Curso
(PPC), atende às Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho Universitário da UTFPR,
tendo em vista a Lei no 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de
dezembro de 1996; a Resolução CNE/CES n° 11, de 11 de março de 2002, que
regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, a Lei no
11.184, Lei de transformação do CEFET-PR em UTFPR, de 07 de outubro de 2005, e a
Resolução CONFEA/CREA n° 1010, de 22 de agosto de 2005.
1.1
Engenharias na UTFPR
Os Cursos de Engenharia na UTFPR tiveram início no segundo semestre de 1974,
quando a instituição ainda se chamava Escola Técnica (ETFPR), com os cursos de
Engenharia de Operação em Construção Civil e em Eletrotécnica, seguidos pelo Curso de
Engenharia de Operação em Eletrônica implantado no primeiro semestre de 1975. Os
Cursos de Engenharia de Operação foram criados pela portaria ministerial nº 36 de 9/2/1965
tendo em vista o parecer nº 36. Este parecer citava como um dos principais motivos para a
criação dos Cursos de Engenharia de Operação, “o déficit de Engenheiros com que luta o
país para atender o grande desenvolvimento industrial”. Havia, portanto, necessidade de
formar Engenheiros para o chamado “chão de fábrica” em tempo reduzido (três anos).
O Engenheiro de Operação encontrou problemas no exercício profissional e na sua
ascensão funcional, pois não era um profissional de currículo pleno. O sistema Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) concedia–lhe as atribuições de 9 a 18 da
Resolução Nº 218 (atribuições estas que hoje são do Tecnólogo). Esta limitação o impedia
de ser responsável técnico, exigindo sempre a supervisão de um Engenheiro Pleno que
assinava e executava os projetos. Esta situação culminou com a extinção dos Cursos de
Engenharia de Operação pela Resolução Nº 5/77 de 28/3/1977 do Conselho Federal de
Educação (CFE). Nas três Escolas Técnicas Federais que ministravam Cursos de
4
Engenharia de Operação (Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro) criou-se o impasse de
1977: o que fazer com os Cursos existentes, uma vez que os egressos tinham boa
aceitação no mercado e estes ficariam num “limbo” profissional?
Uma proposta do Ministério de Educação (MEC) veio com a Resolução Nº 5-A/77 de
3/5/1977 cujo parágrafo segundo sugeria que as Universidades extingüissem os Cursos ou
os transformassem em habilitações plenas. Em instituições isoladas de ensino superior, de
acordo com o artigo quarto, estes cursos poderiam ser convertidos em cursos de Tecnologia
em áreas afins.
Entretanto, as Escolas Técnicas Federais (ETF) não eram Instituições de Ensino
Superior e, sendo Federais, não poderiam ter cursos com a mesma designação daqueles
ministrados pelas Universidades Federais. O impasse foi resolvido pelo artigo quinto da
Resolução Nº 5-A/77 que previa a passagem para cursos de Engenharia Industrial. Porém,
as três Escolas Técnicas teriam que passar para instituições de ensino superior. A
modificação ocorreu por força da Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978, que transformou
essas Escolas Técnicas em Centros Federais de Educação Tecnológica e as regulamentou
pelo Decreto nº 87.310, de 21 de junho de 1982.
Mas o que eram os Cursos de Engenharia Industrial?
A primeira referência à Engenharia Industrial em nosso país apareceu no Decreto
Imperial 5600 de 25/4/1874. Este Decreto transformava a Escola Central em Escola
Politécnica, a qual passaria a ministrar, além de Engenharia Civil, cursos com outras
designações. O Decreto 1073 de 22/11/1890 da República mudou a organização da Escola
Politécnica e introduziu um curso com o nome de Engenharia Industrial. Uma nova visão
para a Engenharia Industrial surgiu na Resolução 4/77 de 9/3/1977 proposta pelo MEC.
Na então Escola Técnica Federal do Paraná (ETFPR), esta resolução levou o grupo
de Elétrica (Eletrônica e Eletrotécnica) a transformar os Cursos de Engenharia de Operação
em Eletrônica e em Eletrotécnica em Cursos de Engenharia Industrial Elétrica. Esta
transformação decorreu do perfil dos professores deste grupo - professores em regime de
trabalho de tempo integral e professores oriundos de empresas da região.
A composição curricular da modalidade Engenharia Industrial visava formar um
Engenheiro com base científica e voltado a realizar aplicações de seus conhecimentos na
resolução de problemas tecnológicos reais.
5
1.2
A Engenharia Industrial
Telecomunicações.
Elétrica,
Ênfase
Eletrônica
/
De acordo com seu Projeto Pedagógico, o Curso de Engenharia Industrial Elétrica
ênfase Eletrônica/Telecomunicações (EIE-EE/T) foi implantado no CEFET-PR no ano de
1979. A estrutura curricular do Curso obedecia às diretrizes apresentadas na Resolução
48/76, do então Conselho Federal de Educação (CFE), hoje Conselho Nacional de
Educação (CNE) e caracterizava o Currículo Mínimo para os Cursos de Engenharia,
levando-se em conta os termos da Resolução 4/77, do CFE, que distingüia a habilitação em
Engenharia Industrial. A Resolução 4/77 exigia que a habilitação em Engenharia Industrial
tivesse origem em uma das habilitações definidas pela Resolução 48/76 com alterações
adicionais. Estas alterações se referiam, principalmente, ao acréscimo de carga horária ao
Curso, com a inclusão da disciplina de Psicologia Aplicada ao Trabalho (30 horas); uma
carga horária de Laboratório igual à metade da carga horária das disciplinas de Formação
Profissional Específica e o Estágio Orientado e Supervisionado (mínimo de 360 horas) e
avaliação final através de banca com parecer favorável.
O Corpo Docente inicial do Curso de EIE-EE/T era de Engenheiros oriundos de
Instituições de Ensino de renome no Brasil e boa parte também trabalhava em empresas da
região, como por exemplo, as Companhias de Energia e Telefonia (TELEPAR, COPEL) ou
em empresas privadas. As primeiras turmas de Engenheiros formados passaram a atender
às necessidades regionais e fizeram com que o Curso obtivesse amplo reconhecimento da
comunidade local. Ao final da década de 70, o CEFET-PR iniciou sua participação na
política de aperfeiçoamento de pessoal promovida pelo Governo Federal. Neste sentido,
enviou seus primeiros professores para participarem de Programas de Pós-Graduação
stricto sensu (Mestrado e Doutorado) em outras Instituições do país e do exterior
promovidos pelo MEC via Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). À
medida que regressavam, esses professores passaram a atuar, principalmente, em regime
de Dedicação Exclusiva (DE), desenvolvendo pesquisas e provocando mudanças
curriculares.
O currículo do Curso de EIE-EE/T do CEFETPR garantia ao egresso as atribuições
plenas do Engenheiro Eletricista, de acordo com as Resoluções nº 218 de 29/06/1973 e nº
288 de 07/12/1983 do CONFEA/CREA; salvaguardando, também, os direitos outorgados
pelos artigos 8o (Engenheiro Eletricista Modalidade Eletrotécnica) e 9º (Engenheiro
Eletricista Modalidade Eletrônica ou Engenheiro de Comunicação).
6
1.3
A Engenharia de Computação na UTFPR
A primeira matriz curricular do Curso de EIE-EE/T foi elaborada em 1978 (“matriz 1”)
e implementada no primeiro semestre de 1979. A primeira alteração curricular ocorreu em
1984 (“matriz 2”) e foi implementada no primeiro semestre de 1985 permanecendo até 1994.
Neste período, havia uma forte ênfase para capacitação em hardware com a “matriz 2,” pois
ainda
vigorava a Lei de Informática (uma reserva de mercado onde a importação de
qualquer produto de informática era dificultada, controlada, altamente tarifada ou mesmo
proibida devido à existência de similar nacional). Neste contexto, as soluções em hardware
eram requeridas e o mercado necessitava de Engenheiros com competência para gerá-las.
Em 1987 criou-se o Departamento de Informática (DAINF), formado por professores
vindos do departamento de Matemática, o qual era responsável por ministrar disciplinas de
Computação, Cálculo Numérico e Estatística para os cursos de Engenharia em nível de
graduação. Na mesma época, uma associação entre a UFPR, PUCPR, CEFET-PR e o
CITPAR criou um Curso de Mestrado em Informática Industrial (PII) com professores locais
e pesquisadores convidados da França, Chile e da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS).
Em 1988, com o encerramento desta associação, o CEFET-PR absorveu parte dos
professores do PII e continuou a manter o Curso de Mestrado. Na decisão por mantê-lo
pesou o fato de ser, dentre as três Instituições de Ensino, aquela com maior número de
pessoas qualificadas (mestres e doutores) e, com uma expectativa de retorno num curto
prazo, de mais cinco professores com doutorado e no médio prazo de mais onze.
Entre 1990 e 1992 os fatos a seguir contribuíram para a elaboração de uma nova
matriz curricular, a “matriz 3”, e de mudanças no programa de pós-graduação:
a) Os primeiros professores com doutorado retornaram.
b) A lei de informática foi reformulada e a abertura de mercado foi ampla.
c) As soluções para operações de sistemas voltaram-se mais para o software.
d) Muitos egressos do Curso de mestrado eram docentes do departamento de
Eletrônica (DAELN) ou recém-contratados.
e) Os professores estrangeiros, com exceção de um, haviam deixado a instituição.
f) Na avaliação institucional de 1992, no quesito “integração entre graduação e pósgraduação” o CEFET-PR havia obtido desempenho ruim, pois, possuía uma pós-graduação
sem graduação na área, e uma graduação com professores titulados onde não havia pós-
7
graduação. Outro fato negativo na avaliação foi o fato de que a maioria dos professores da
pós-graduação não atuava na graduação.
A conseqüência imediata do “item f” foi a mudança do programa de pós-graduação
que passou a se chamar, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática
industrial (CPGEI) e a exigência aos professores de pós-graduação para ministrarem pelo
menos uma disciplina na graduação.
Para a elaboração de uma nova matriz foi proposta uma união entre os professores
de ensino superior dos Departamentos de Eletrônica (DAELN) e de Informática (DAINF). O
objetivo era a criação de uma matriz comum que atendesse aos Cursos de Engenharia
Industrial Elétrica, ênfase Eletrônica/Telecomunicações e ênfase em Computação. O núcleo
comum em Computação seria de sete disciplinas obrigatórias (duas obrigatórias para todos
os Cursos e cinco denominadas Métodos em Engenharia comuns às duas ênfases). A
ênfase Computação ou Eletrônica/Telecomunicações seria caracterizada por mais sete
disciplinas optativas. A entrada dos alunos se daria pela ampliação do número de vagas no
vestibular para 80 e a escolha da ênfase seria livre e determinada pela concentração das
optativas numa ou noutra ênfase. O resultado deste trabalho foi a “matriz 3,” ou matriz de
1993, que tramitou em 1994 e foi implantada no primeiro semestre de 1995.
No entanto, a ênfase Computação não foi implementada a partir de 1995 por dois
motivos principais: (a) não foi possível fazer a ampliação do número de vagas e (b) uma
parte do grupo de professores do Departamento de Informática, ou se aposentou ou deixou
a instituição. Além disso, a ênfase não foi registrada no CREA como determina a Resolução
289 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Cabe ressaltar que
apesar destes fatos, a área de conhecimento permaneceu aberta, porém não foram
ofertadas disciplinas.
Com a entrada em vigor da Resolução Nº 11 de março de 2002, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, houve uma
flexibilização para a elaboração de novos currículos. Tendo em vista a informação divulgada
pelo MEC de dobrar o número de vagas nas Instituições Federais até 20101, nas reuniões
da Comissão Curricular Permanente (CCP) do Curso de EIE-EE/T passou-se a discutir a
possibilidade de abrir um curso pela manhã. Na quadragésima reunião da CCP, o
Coordenador do Curso de EIE-EE/T apresentou uma proposta de estudar a possibilidade de
abertura de um Curso de Engenharia de Computação no período matutino / vespertino e a
1
Fonte: http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_cibch.html
8
manutenção do atual Curso de EIE-EE/T com perfil generalista nas áreas de Conhecimento
de Digital, Telecomunicações, Automação e Controle, Computação, Produção e Biomédica.
Na quadragésima terceira reunião da CCP foi consenso da Comissão manter o
Curso atual, com atualização da matriz curricular, mantendo suas áreas de conhecimento e
propor a abertura da Engenharia de Computação em conjunto com o DAINF no período
matutino/vespertino após consulta aos professores do DAINF.
Realizada esta consulta pelo Coordenador do Curso de EIE-EE/T, o DAINF em
reunião de departamento, decidiu pela criação de uma Comissão interna para estudar a
viabilidade do Curso. Esta Comissão deveria apresentar um estudo do impacto na carga
horária dos professores do departamento, demanda de mercado e um melhor entendimento
da proposta do DAELN. Em reuniões subseqüentes, decidiu-se autorizar a Comissão interna
a prosseguir com as negociações necessárias para a implementação do Curso.
Na quadragésima quarta reunião da CCP do Curso de EIE-EE/T foi consenso
consultar o Colegiado sobre a autonomia da nova Comissão da Engenharia de Computação
composta por membros do DAELN e DAINF. Na quadragésima reunião do Colegiado do
Curso de EIE-EE/T, os membros do Colegiado, por unanimidade, aprovaram a proposta de
manter as Áreas de Conhecimento (Digital, Computação, Telecomunicações, Controle e
Automação, Produção e Biomédica) e propor ao DAINF a criação do Curso de Engenharia
de Computação, autorizando assim a Coordenação do Curso a avançar as negociações
com os departamentos/áreas envolvidos para análise de viabilidade e interesse de abertura
do Curso de Engenharia de Computação.
A proposta de criação do Curso de Engenharia de Computação, encontrou forte
respaldo em ambos os departamentos, DAINF e DAELN, formando-se de imediato uma
equipe motivada a construir um Curso que era o sonho de longa data de muitos professores.
Levada esta proposta à Direção da Unidade de Curitiba da UTFPR para a formação de uma
Comissão mista DAELN e DAINF, esta foi aceita de imediato, visto que uma das bandeiras
da Direção do campus Curitiba é instigar a ampliação do número de vagas da Instituição,
com a criação de Cursos de qualidade, priorizando o período matutino, no qual a Instituição
possui espaço físico livre. O diretor do campus designou uma Comissão de professores com
membros dos Departamentos de Eletrônica e Informática através da portaria nº 114 de 23
de maio de 2006 para elaborar no prazo de cento e cinqüenta dias o projeto de criação do
Curso de Graduação em Engenharia de Computação do Campus de Curitiba. Ao final do
prazo, esta foi subistituída pela portaria nº 222 de 11 de outubro de 2006 que designou uma
nova comissão para implantar, no prazo de 180 dias, o Curso de Graduação em
Engenharia de Computação.
9
2 IDENTIFICAÇÃO DA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Denominação do Curso: Curso de Engenharia de Computação.
Titulação pretendida: Engenheiro de Computação.
Nível do Curso: Graduação.
Modalidade de Curso: Curso Regular de Engenharia.
Duração do Curso: Tempo normal 10 semestres letivos, sendo o tempo máximo do
Curso de acordo com o Regulamento da Organização Didático Pedagógica.
Área de Conhecimento: Engenharia de Computação.
Habilitação: Engenheiro de Computação.
Regime escolar: Semestral.
Processo de seleção: A admissão dos alunos é feita por processo seletivo
(vestibular), realizado duas vezes ao ano através de edital.
Número de vagas anuais previstas por turmas: Vinte e duas (22) vagas por
semestre totalizando quarenta e quatro (44) vagas por ano.
Turnos previstos: Diurno.
Ano e semestre de início de funcionamento: 1º semestre de 2007.
Número do ato de reconhecimento do Curso. Não há, pois o Curso está sendo
proposto através desse projeto.
10
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1
Concepção do Curso
3.1.1 Fundamentação
A Comissão encarregada da elaboração deste PPC entende que o Curso de
Engenharia de Computação da UTFPR será fundamentado em 5 pontos principais:
Colegiado: O Curso será guiado pelas resoluções estabelecidas em reuniões do seu
Colegiado, formado por representantes dos departamentos de Eletrônica e Informática,
assim como representantes de outros departamentos presentes no Curso. Vale salientar
que a proposta do Curso de Engenharia de Computação é estabelecer um novo
paradigma, ou seja, o de um curso interdepartamental, ao invés do modelo tradicional que
prevê apenas um departamento responsável. Assim, as decisões serão tomadas em
conjunto, mediante atuação efetiva dos membros do Colegiado.
Integração: A integração será uma das prioridades do Curso e ocorrerá tanto num período
específico, através de oficinas e projetos integradores, quanto ao longo de todo o Curso,
pela seqüência de conteúdos idealizada. Este modelo preconiza a substituição de
disciplinas isoladas, por disciplinas integradas, nas quais os conteúdos comuns deverão
ser investigados/descobertos pelos alunos e evidenciados/valorizados pelos professores.
Multidisciplinaridade: A necessidade de atualização constante da formação em
Engenharia e a concepção de um Colegiado atuante envolvendo professores de vários
departamentos permitirá a revisão continuada dos conteúdos relacionados oferecidos em
disciplinas de áreas distintas, assim como a percepção de novos relacionamentos que
porventura tenham sido desconsiderados num primeiro momento. Além disso, as oficinas
de integração e as atividades complementares permitirão ao aluno uma formação geral e
multidisciplinar.
Flexibilidade:
Apesar
de
propor
uma
série
de
conteúdos
novos
no
núcleo
profissionalizante, o Curso apresenta um alto grau de flexibilidade, entendida aqui como
compatibilidade com o que já é oferecido, tanto em termos de conteúdo básico, quanto
em termos de disciplinas optativas profissionalizantes, optativas em Ciências Humanas e
Sociais e Ciências Ambientais.
Por estar embasada em documentos de relevância
nacional e internacional, esta compatibilidade poderá ser estendida a Cursos oferecidos
em outras instituições nacionais e/ou estrangeiras.
11
Visão humanista: Este Curso pretende formar um Engenheiro crítico, reflexivo e ciente
das suas obrigações enquanto cidadão, pertencente a uma sociedade carente, entre
outras coisas, de mudanças tecnológicas profícuas, embasadas em ética e com
consciência ambiental. Assim, as disciplinas das áreas de Ciências Humanas, Sociais,
Aplicadas e Ciências Ambientais e atividades complementares serão consideradas
fundamentais e cobertas de maneira transversal, do início ao final do Curso.
3.1.2 O Projeto do Curso
Apresentam-se neste item as principais linhas que delinearam o projeto do Curso.
Dentre as várias diretivas que guiaram a elaboração desta proposta, cabe ressaltar o
papel normativo de várias resoluções governamentais que têm dado suporte à elaboração
de Cursos da Educação Superior. Adicionalmente, várias associações de classe
profissionais, nacionais e estrangeiras, também têm elaborado recomendações curriculares,
a saber: Currículo de Referência para o Curso de Engenharia de Computação da Sociedade
Brasileira de Computação (SBC) versão 2005, Computing Curricula
da Association for
Computing Machinery (ACM) e do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).
No interesse deste projeto, estão aquelas concentradas na Educação Superior em
Engenharia e em Computação e, segundo o CONFEA, na Graduação Superior Plena,
Modalidade Eletricista, Campo de Atuação Profissional no âmbito da Engenharia de
Computação, segundo Resolução N°. 1.010 de 22/08/05. Justifica-se, desta forma, a não
definição do Curso como um curso de Engenharia Industrial.
Com o objetivo de explicar algumas das decisões tomadas pela Comissão que
elaborou este Projeto Pedagógico, vale comentar pontualmente um trecho das orientações
do Conselho Nacional de Educação sobre flexibilidade, homologada no Parecer CNE-CSE
Nº: 776/97. Os comentários estão entre colchetes.
“As diretrizes curriculares constituem, no entender do CNE/CES, orientações para a
elaboração dos currículos que devem ser necessariamente respeitadas por todas as
instituições de ensino superior”. Visando assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação
oferecida aos estudantes, as diretrizes curriculares devem observar os seguintes princípios:
•
Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da
carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na
especificação das unidades de estudos a serem ministradas;
[Posteriormente, a Câmara de Educação Superior indicou a carga horária mínima de
3600h para Cursos de Graduação em Engenharia. Na elaboração deste Curso de
12
Engenharia de Computação, almejou-se uma carga horária mínima, acrescida de horas
de estágio (360h), atividades de integração (135h) e complementares (180h).]
•
Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não poderão
exceder 50% da carga horária total dos cursos;
[A Comissão procurou oferecer um máximo de optativas profissionalizantes, almejando a
flexibilidade, mas mantendo a formação do egresso calcada nas Ciências Exatas e
Humanas.]
•
Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;
[Procurou-se concentrar o principal da formação até o sétimo semestre, sendo que o
oitavo semestre foi reservado às disciplinas de aprofundamento de competência
reconhecida dos Departamentos de Informática e Eletrônica, e o nono e décimo
semestres para optativas, incluindo disciplinas de formação geral e complementar.]
•
Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa
vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de
produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações
diferenciadas em um mesmo programa;
[Muitas recomendações curriculares em Engenharia de Computação, principalmente as
estrangeiras, embora enfatizem a importância da formação em competências das áreas
de Física e Matemática, não estabelecem cargas horárias mínimas para estas.
Encontram-se, conseqüentemente, Cursos de Engenharia de Computação que têm um
mínimo de Cálculo e Física, ou simplesmente não os oferecem regularmente aos
estudantes. Face à interação da Informática com a Eletrônica, optou-se neste projeto por
incorporar uma carga horária substancialmente maior das disciplinas de Cálculo e Física,
do que aquela encontrada regularmente em Cursos de Engenharia de Computação
oferecidos por departamentos de Computação, tendo em vista uma formação geral que
amplie os horizontes do profissional.]
•
Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno;
[Esta Comissão optou por oferecer oficinas de integração ao longo do Curso, baseadas
em projetos de trabalho, e que visam, assim como os Projetos de Conclusão de Curso,
integrar as disciplinas em atividades multidisciplinares. Enquanto as atividades
complementares, transversais ao Curso, fomentam atividades de extensão, as oficinas
de integração fomentam atividades associadas à pesquisa e ao desenvolvimento,
13
mediadas por competências associadas ao trabalho em equipe, e embasadas em
conteúdos de Metodologia Científica e Comunicação e Expressão.]
•
Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência
profissional julgada relevante para a área de formação considerada;
[As Atividades Complementares e Estágio têm por objetivo, dentre outros, aprofundar a
formação do profissional e cidadão de modo a facilitar sua inserção na sociedade civil e
seu entendimento das relações multifacetadas entre tecnologia e sociedade. ]
•
Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
[As atividades complementares devem ser articuladas com uma formação humanista,
coberta parcialmente em disciplinas de ciências humanas e sociais aplicadas
distribuídas ao longo do Curso e também integradas às oficinas. Deste modo tem-se o
desenvolvimento de projetos de alunos que sejam ou possam ser integrados à sua
atuação na sociedade civil.]
•
Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem
instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e a discentes acerca do
desenvolvimento das atividades didáticas.
[Tanto as oficinas quanto as atividades complementares e os Projetos de Conclusão de
Curso, permitirão avaliações diferenciadas que revelem uma síntese dos conhecimentos
adquiridos tanto ao docente quanto ao discente.]
Estabelecido o entendimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes
dos Cursos de Engenharia da UTFPR, das diferentes recomendações de Associações de
Classe e das análises de currículos de Cursos de Engenharia de Computação de
instituições de renome no país e no exterior, justifica-se a composição da matriz curricular
deste PPC. Discutem-se, a seguir, os pontos que caracterizam a matriz proposta e este
projeto como coerente com as citadas diretrizes.
A grande maioria das recomendações curriculares estrangeiras não está organizada
por disciplinas, mas por uma matriz de conhecimentos ou competências. Estas, por sua vez,
são mapeadas em currículos específicos. Ao se deparar com isto, e com o fato de que o
Currículo da SBC estar organizado por disciplinas, embora estruturado por áreas, refletiu-se
sobre a necessidade de se desenvolver, para este projeto, uma matriz de competências
específica para os conteúdos do Curso de Engenharia de Computação. Adicionalmente,
deparou-se com resolução interna da UTFPR desenvolvida com o objetivo de flexibilizar o
currículo dos vários cursos de Engenharia ofertados pela Instituição, também referenciado
em forma de disciplinas. Face a isto, e aos prazos exíguos de desenvolvimento deste PPC,
14
optou-se, neste primeiro momento, por organizar o Curso também como matriz de
disciplinas, detalhada na Figura 2. Entretanto, esta decisão foi tomada respeitando-se as
várias recomendações curriculares estudadas de modo a favorecer uma formação ampla e
profunda em Engenharia de Computação que respeitasse as contingências institucionais e o
contexto regional.
3.1.2.1 A Integração Ensino-Pesquisa-Extensão
Este PPC atende à premissa da tríade Ensino-Pesquisa-Extensão conforme
estabelecida no Projeto Político Institucional (PPI) da UTFPR. A abordagem aqui proposta
para a sua efetivação foge da usualmente apresentada na maioria dos sistemas formais de
Ensino, ou seja, aquelas onde as três dimensões são tratadas de forma mutuamente
excludentes. Neste PPC estabelecem-se três premissas básicas para a sua execução:
(1) As três dimensões (Ensino, Pesquisa e Extensão) devem formar um mesmo
corpo relacional.
(2) A integração Ensino-Pesquisa-Extensão deve abranger igualmente tanto o Corpo
Docente quanto o Corpo Discente do curso.
(3) Os resultados desta integração devem ser continuamente avaliados e
disponibilizados para a comunidade de forma a garantir tanto a atualidade quanto a
qualidade do Ensino.
No ciclo contínuo do conhecimento, a partir do Ensino, o aluno deve ser estimulado
para a Pesquisa onde vislumbrará novos horizontes. A Extensão o permite divulgar suas
descobertas e aprendizados que assim alimentam o Ensino das gerações futuras; fechandose desta forma o ciclo. A Extensão visa também traduzir em benefícios diretos à
comunidade, os conhecimentos adquiridos tanto no nível do Ensino, quanto no da Pesquisa.
Normalmente, a Pesquisa e a Extensão estão fortemente centradas nos professores
e o estudante é geralmente um elemento passivo. Este fato leva a um não
comprometimento do estudante com a aplicação dos resultados de pesquisa/extensão para
alimentar o Ensino, bem como para a revelação de suas habilidades e competências.
O método proposto para atingir a integração aqui preconizada baseia-se na
execução de atividades complementares a serem desenvolvidas ao longo do curso. Os
focos de ação são em Ensino/pesquisa e Ensino/Extensão:
Ensino/pesquisa
Disciplinas Optativas: as disciplinas cursadas em Programas de Pós-graduação da
Instituição poderão ser convalidadas como disciplinas optativas no curso.
15
Projeto Final: Poderão ser desenvolvidos projetos finais associados às linhas de
pesquisa dos programas de pós-graduação
Projetos Integrados: Projetos de pesquisa desenvolvidos nos programas de pósgraduação poderão ter núcleos de desenvolvimentos distribuídos ao longo do Curso
envolvendo os vários projetos integrados previstos nas disciplinas de integração.
Iniciação Científica (IC): Alunos deverão ser incentivados a participar, desde o início,
em projetos de pesquisa no nível de iniciação científica.
Estágio de Docência e Orientações: os alunos de mestrado e doutorado poderão
envolver-se nas atividades do curso.
Ensino/Extensão
Oferta de Cursos de Extensão com participação de professores e alunos e vagas
gratuitas para membros carentes da comunidade.
Cooperação com a comunidade através de: Realização de atividades como Feira de
Cursos; Feiras Científicas (Expotec); Semana do Curso aberta à comunidade; Palestras em
escolas públicas, seminários PIBIC abertos ao público.
Integração dos familiares dos estudantes nas atividades da UTFPR através de
convites para participação nas atividades acima listadas.
Estruturação de programas de educação profissional de nível básico através de
Previsão de projetos com financiamento para bolsas PIBIC Jr.
Ampliação de atividades de extensão, em programas comunitários e assistenciais;
Previsão de alunos monitores nos cursos de extensão;
Realização de consultorias a serem desenvolvidas em programas assistenciais;
Fomento do desenvolvimento de incubadoras e parques tecnológicos;
Divulgação da existência das incubadoras e parques tecnológicos implantados tanto
na UTFPR quanto em outros setores (TECPAR, CITS, etc.);
Divulgação de “cases” de incubação para incentivar o empreendedorismo;
Incentivo, via projetos integrados e projeto final, para participação ativa das
incubadoras e parques na realização dos projetos desenvolvidos.
16
3.1.2.2 Integração Curricular
As Diretrizes Curriculares exigem a integração entre os conhecimentos difundidos
nos Cursos de Graduação mantidos pela UTFPR. A elaboração de um PPC de um novo
Curso requer um estudo consistente sobre Integração Curricular, aqui entendida por:
Integração entre os diferentes conteúdos das disciplinas oferecidas ao longo do Curso;
Compatibilidade com outras disciplinas já oferecidas pela instituição;
Compatibilidade com outras instituições de ensino do país e até mesmo do exterior.
A integração de conteúdos deverá ser uma prioridade dentro do Curso de Engenharia
de Computação da UTFPR e será desenvolvida de quatro formas distintas:
•
Oficinas de Integração: as disciplinas de oficinas, distribuídas em três períodos ao
longo do Curso, permitirão ao aluno integrar os conhecimentos obtidos em matérias
de formação geral e específica ao longo de todos os anos.
•
Trabalhos de Conclusão do Curso: os trabalhos de diplomação, a serem
desenvolvidos nos últimos períodos do Curso, deverão desempenhar um importante
papel de integração de conhecimentos, uma vez que o aluno irá desenvolver um
projeto amplo de acordo com o seu interesse específico.
•
Disciplinas especificadas para competências e projetos integradores: A elaboração
da maioria das disciplinas deverá ser feita de modo a indicar claramente as
competências a serem desenvolvidas. Em algumas disciplinas específicas, deverá
ser incentivado o desenvolvimento de projetos integradores com outras disciplinas,
além daqueles das oficinas.
•
Integração entre conteúdos dos diferentes períodos: a oferta de disciplinas
envolvendo conteúdos correlatos, mas oferecidos em diferentes períodos, permitirá
ao aluno uma integração mais ampla e o desenvolvimento de habilidades e
competências que deverão se iniciar nos primeiros períodos e se estender até os
últimos períodos do Curso estabelecendo uma interdependência entre as disciplinas.
No caso de compatibilidade com outras disciplinas já oferecidas pela instituição,
quando possível, buscou-se ao máximo, compatibilizar disciplinas e ementas comuns aos
cursos existentes, em especial a formação profissionalizante básica em Computação do
Curso de EIE-EE/T do campus Curitiba.
A composição da matriz curricular, assim como as ementas das disciplinas, tomaram
por base documentos discutidos e aprovados por conselhos e sociedades reconhecidas
nacional e internacionalmente e relacionados na seção de Referências deste documento.
17
Face à velocidade das mudanças na sociedade contemporânea, não se pode
imaginar um PPC estático. Assim sendo, faz-se necessária uma equipe que avalie
constantemente esta integração curricular, estude seu alcance e objetivos, e subsidie a
coordenação do Curso na execução do PPC.
Entende-se aqui por adequações de um Currículo não somente a retirada ou
acréscimo de algumas disciplinas e nem tão pouco o seu deslocamento na matriz curricular.
Estas adequações devem estar baseadas em uma análise lógica de necessidade e de
integração entre os diversos conteúdos tratados em disciplinas distintas, bem como das
demandas geradas pela dinâmica da sociedade.
3.1.2.3 A Auto-Avaliação do Curso
O SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) é o responsável
perante o MEC através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) pelas avaliações institucionais, de curso e de estudantes. O objetivo deste
processo avaliativo é aferir qualidade, a partir de um cenário e de instrumentos de avaliação.
Entre estes instrumentos destacam-se a auto-avaliação institucional, a avaliação
institucional externa; a avaliação das condições de ensino (ACE); o Processo de Avaliação
Integrada do Desenvolvimento Educacional e da Inovação da Área (ENADE) via uma prova
aplicada aos alunos, por amostragem, no início e no final do Curso.
Esse PPC procura estabelecer um processo de avaliação interna ou auto-avaliação
do Curso não só para às as normativas nacionais, mas também atingir um padrão de
qualidade de ensino e educação. Conforme o INEP, o processo de avaliação tem como
principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de
atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas
e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo
docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos
atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade,
julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar
contas à sociedade.
Embora a UTFPR conte com uma Comissão própria de avaliação (CPA), o processo
de auto-avaliação institucional ainda está na forma de proposta e especificado de forma
genérica (vide http://www1.cefetpr.br/sistema/pravi/documentos_pravi/pta.pdf). Assim sendo,
a Comissão propõe, como um primeiro passo, um conjunto de instrumentos para a autoavaliação do Curso nos termos definidos pelo INEP. Esses instrumentos são:
- as reuniões de uma Comissão Curricular com pauta específica para este fim;
18
- a coleta e análise de dados de alunos e egressos do Curso;
-as
reuniões
de
planejamento
de
ensino
realizadas
semestralmente
ou
extraordinariamente com pauta específica para fins de avaliação. Nestas reuniões
cada professor associado a uma disciplina executada para alunos do Curso deve
apresentar um relatório sintético de resultados de desempenho de alunos, de
aplicação de métodos de ensino, de condições de infra-estrutura, da efetividade das
integrações inter-disciplinares realizadas, das carências de capacitação do docente e
de discentes, entre os principais temas. Sugere-se a experiência da EIE-EE/T em
organização de reuniões similares por área de conhecimento cujos resultados são
reportados ao Colegiado do Curso e traduzidos em ações efetivas estabelecidas
pelos Conselhos Departamentais, Colegiado ou Comissão Curricular.
3.1.2.4 O Atendimento das Resoluções CES/CNE
Como já explicitado neste documento, este PPC prevê que os conteúdos
relacionados à Metodologia Científica e Comunicação e Expressão são transversais à
formação em Engenharia. Adicionalmente, pretende-se que todas as atividades práticas
reforcem competências do discente associadas à capacidade de comunicação do mesmo,
ao método científico e tecnológico, à postura ética e profissional, e aos desdobramentos e
implicações de suas atividades na sociedade civil.
As disciplinas relacionadas à formação geral são aquelas comumente associadas às
áreas de Ciências Humanas, Letras e Artes, às Ciências Biológicas, e às Ciências
Socialmente Aplicáveis, embora não se restrinjam a estas. O objetivo é permitir ao
estudante o contato com conhecimentos de formação geral, e que ao mesmo tempo,
possam talhar sua formação em função de seu projeto de vida. A importância do papel
mediador da Instituição nesta formação está no suporte às atividades críticas e reflexivas,
determinado por composição de turmas pequenas, e pelo controle das disciplinas cursadas.
Atendendo ao princípio de formar um Engenheiro com visão humanista e buscando
a integração departamental, foram solicitadas ao Departamento Acadêmico de Estudos
Sociais (DAESO) da UTFPR diretrizes para formação geral do estudante na área de
Ciências Humanas. Os resultados desta consulta determinaram, no currículo, um mínimo de
cinco disciplinas de Ciências Humanas – Tecnologia e Sociedade, Filosofia da Ciência e da
Tecnologia, História da Técnica e da Tecnologia; Sociedade e Política no Brasil e por fim
Ética, Profissão e Cidadania - totalizando um mínimo de150 horas.
Com relação às disciplinas escolhidas para comporem o rol da Ciências Humanas e
Sociais, a inclusão da disciplina “A Presença Africana no Brasil: Tecnologia e Trabalho”,
como disciplina optativa, além da importância e relevância desta temática, visa atender à
19
Resolução CNE Nº1, de 17 de junho de 2004. Esta resolução institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que estabelecem que as instituições de ensino
superior incluirão estes conteúdos e que estes serão considerados nas avaliações das
condições de ensino, conforme estabelecido nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
primeiro.
O currículo também inclui um mínimo de quatro disciplinas em Ciências Socialmente
Aplicáveis, totalizando 120 horas. Nestas, os conteúdos de Economia (30h), Gestão de
Pessoas (30h) Gestão Financeira (30h) e Ética, Profissão e Cidadania (30h) são
relacionados de forma a atender às diretrizes nacionais e da instituição, decididas em
comum acordo na reunião de uniformização e discussão de projetos de Cursos da UTFPR
realizada em 22 de junho de 2006, sob a condução do DECEN.
O estudante também deve cursar 300 horas em optativas. Aos estudantes
interessados em reforçar a formação geral, básica ou específica, esta possibilidade ampla
de escolha pode propiciar uma formação mais abrangente e interdisciplinar. Desta maneira,
define-se um mínimo de 5 disciplinas optativas que, conforme a escolha do estudante, pode
dar uma formação específica, centrada em um núcleo formador, ou ampla, abrangendo
vários núcleos formadores. Transversalmente, as disciplinas de integração, de Trabalhos de
Conclusão, o Estágio Supervisionado, e as Atividades Complementares também propiciam
uma formação geral, tão crucial à inserção do Engenheiro de Computação na sociedade.
Os conteúdos de Informática, Expressão Gráfica, Matemática, Física, Fenômenos de
Transporte, Mecânica dos Sólidos, Eletricidade Aplicada, Química e Ciência e Tecnologia
dos Materiais são contemplados respectivamente nas disciplinas de Fundamentos de
Programação 1 e demais disciplinas de Computação; Comunicação Gráfica; Matemática 1 e
2 e Cálculo Diferencial e Integral 1,2 e 3; Física 1,2 e 3; Fenômenos de Transporte;
Mecânica; Física 3 e Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos; Química; e, finalmente
Eletrônica Geral 1. A seção 3.2 detalha esta associação de conteúdos e carga horária em
tabelas próprias para este fim. Enfatiza-se que a carga horária estabelecida para estas
disciplinas atende plenamente às diretrizes da UTFPR.
20
i. Quanto à formação profissionalizante básica e específica
Os conteúdos tradicionais de Eletricidade, de Circuitos Elétricos e de Eletrônica
foram estabelecidos de forma diferente do que na formação usual de um Engenheiro
Industrial Eletricista das ênfases Eletrônica ou Eletrotécnica. Os conteúdos abordados nas
disciplinas de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Eletrônica Geral 1 e 2, Análise
de Sistemas Lineares e de Circuitos Digitais reforçam as diferenças de perfis dos egressos
dos Cursos EIE-EE/T e de Engenharia de Computação. As diferenças do ponto de vista da
concepção da formação são explicitadas a seguir:
- A disciplina de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos abrange os conteúdos
clássicos da Engenharia Elétrica como indicado pelas referências bibliográficas, em geral
ministrados em um ano e distribuídos em duas disciplinas, ou seja, Eletricidade e Circuitos
Elétricos (como no Curso de EIE-EE/T da UTFPR). No entanto, neste PPC os conteúdos
foram selecionados de tal forma a dar continuidade a Física 3 e introduzir os Teoremas
vistos em Eletricidade e aplicados em circuitos de corrente contínua e alternada em regime
permanente e transitório. Doze tópicos foram selecionados tendo em vista dezesseis
semanas de aula e duas semanas de flexibilidade. A disciplina foi especificada para o
terceiro período para alunos periodizados fazendo Cálculo Diferencial e Integral 3.
- A disciplina de Análise de Sistemas Lineares completa o estudo de Circuitos Elétricos
dando ênfase às Transformadas e completando a análise transitória não coberta na
disciplina de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. O objetivo principal desta
disciplina será a representação de sistemas contínuos por função de transferência discreta
(Transformada Z) e uma introdução a Análise de Fourier para Sinais e Sistemas Discretos
no tempo (DFT). Para tanto, o pré-requisito de Cálculo Diferencial e Integral 3 é requerido.
A continuidade de SS se faz em Processamento Digital de Sinais (PDS) com a abordagem
de conteúdos mais avançados de Transformada de Fourier e algoritmos de FFT. A
organização de PDS, portanto, está intimamente vinculada a esta disciplina.
- Os conteúdos de Eletrônica Geral focam função de transferência, realimentação no
domínio da freqüência e do tempo, estabilidade e compensação, as bases de Controle
Clássico e pré-requisitos para a disciplina de Fundamentos de Controle no Curso de
Engenharia de Computação. Portanto, Análise de Sistemas Lineares em conjunto com
Eletrônica Geral 1 e Eletrônica Geral 2, formam a base para abordagem de conteúdos
típicos de Controle Discreto (Digital) previstos na disciplina de Fundamentos de Controle.
A disciplina de Eletrônica Geral 1 é pré-requisito para Eletrônica Geral 2.
21
A disciplina de Circuitos Digitais, apesar desse nome, tem como principal enfoque a
lógica combinacional, a lógica seqüencial e a síntese de máquinas de estado. Nesta
disciplina, o caráter é de formação básica e as aplicações em circuitos serão pouco
abordadas.
Os fundamentos da Computação são fornecidos nas disciplinas de Lógica,
Matemática Discreta e Teoria da Computação. Embora este conteúdo seja vasto, optou-se
por uma introdução básica com elementos de Lógica Proposicional e de Predicados,
Métodos de Prova e Indução, Análise Combinatória e Teoria dos Grafos, finalizando com
Modelos Formais de Computação.
As disciplinas de Fundamentos de Programação de Computadores 1 e 2 têm por
objetivo fornecer os conteúdos iniciais de programação de computadores. Embora, a forma
de introdução desses conteúdos seja motivo de amplo debate, optou-se pelo uso da
orientação a objetos. Desse modo, pretende-se privilegiar o desenvolvimento de projetos de
software com escalabilidade e reusabilidade. O conceito de algoritmo é desenvolvido de
forma concomitante e reforçado na disciplina de Análise de Algoritmos, numa visão formal
do assunto. Metodologias de desenvolvimento de software e integração em grandes projetos
são contempladas na seqüência, com as disciplinas de Banco de Dados, Engenharia de
Software e Análise e Projeto de Sistemas. A disciplina de Arquitetura e Organização de
Computadores está em nível intermediário entre uma visão de software e hardware. Pode
ser vista com enfoque muito próximo a de Circuitos Digitais ou num nível mais abstrato,
próximo de Sistemas Operacionais.
A disciplina de Sistemas Operacionais fornece o fundamento básico para a formação
em
Tecnologia
da
Informação
e
Comunicação,
especificamente
em
Redes
de
Computadores, que também se faz de maneira diferenciada entre os dois Cursos: na
Engenharia de Computação a ênfase é dada para competências em aplicações e protocolos
de alto nível e amplamente abrangida em Redes de Computadores 2, enquanto na
Engenharia Eletrônica esta ênfase se dá nas camadas físicas e tecnologias de transmissão
de dados. No entanto, a base é estabelecida pela disciplina de Redes de Computadores 1
que é totalmente compatível com a disciplina optativa de Redes atualmente ofertada no
Curso de EIE-EE/T.
3.1.3 Justificativa, Finalidades e Objetivos do Curso
A implantação dos Cursos de Engenharia da UTFPR em conformidade da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, e na
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, vem a ser um instrumento precioso
22
para o contexto da realidade socioeconômica do país, expandindo o ensino na área
tecnológica.
Não se trata apenas de implantar novos Cursos, mas de criar uma nova
sistemática de ação, fundamentada nas necessidades da comunidade para a melhoria da
situação sócio- econômica.
Apresentam-se as seguintes razões para a abertura do Curso:
A UTFPR será primeira Universidade Pública Federal do Estado do Paraná a ofertar o
Curso;
O novo Curso realimentará todos os programas de pós-graduação da Instituição, a saber:
PPGEM, CPGEI, PPGTE, e os outros que estão sendo criados como o de Produção.
Possíveis áreas a serem desenvolvidas ao longo da operação do Curso: Arquitetura de
Computadores, Sistemas Embarcados, Sistemas Operacionais, Sistemas de Informação,
Engenharia de Software, Banco de Dados, Redes de Computadores, Processamento de
Imagens, Instrumentação e Controle, Linguagens e Compiladores, Inteligência Artificial,
Sistemas Multimídia, Sistemas de Realidade Virtual, etc.
O Curso será interdepartamental o que favorecerá a integração de conhecimentos dentro
da Instituição;
Os Cursos de Engenharia de Computação estão entre os de maior procura no vestibular
conforme dados atuais para a relação candidatos/vaga (cand/vaga):
UFRGS (2005) -Engenharia de Computação - 18,30 cand / vaga
UFRJ (2005) - Engenharia de Computação e Informação - 20,08 cand / vaga
UNICAMP (2005) - Vestibular Nacional - Engenharia de Computação (Integral) 22,9
cand/ vaga
UFSCAR (2005)– Engenharia de Computação 43,97 cand / vaga
ITA (2005) – Vestibular Nacional – aproximadamente 46 cand / vaga
Informações obtidas nos sites das respectivas faculdades em agosto / 2006.
Momento oportuno com a recente criação da UTFPR;
Capacidade física ociosa da UTFPR no campus de Curitiba nos períodos matutino e
vespertino;
Oportunidade aos alunos dos outros Cursos da Instituição para cursarem as disciplinas
comuns;
23
De janeiro de 2005 a março deste ano, 96 empresas de grande porte anunciaram
investimentos que somados chegam a R$ 6 bilhões em Curitiba e região metropolitana.
A infra-estrutura de Curitiba é forte atrativo para empresas, principalmente para aquelas
que atuam nas áreas de tecnologia da informação (TI) e telecomunicações. Entre as
facilidades oferecidas estão backbones (supervias digitais), satélites, estações
rádiobases (ERBs), DSL (internet com sistema de banda larga), e WIFI (redes sem-fio),
além toda a infra-estrutura logística, como rodovias, aeroportos e a proximidade com os
portos de Paranaguá e Antonina. A localização estratégica e a mão-de-obra qualificada
também tornam a cidade atrativa para novos investimentos.
Um grande Banco internacional também anunciou, em fevereiro, a instalação em Curitiba
de seu terceiro centro de tecnologia global (GLT) que irá produzir softwares utilizados
pelo grupo nos 77 países onde está instalado. Com um investimento inicial de R$ 12
milhões, o GLT irá gerar 2.000 empregos em quatro anos. O início das atividades do
novo centro deve acontecer ainda neste semestre.
Uma empresa produtora e distribuidora de alimentos; a maior companhia petrolífera de
capital aberto do mundo, empresas que atuam no setor de tecnologia, escolheram
Curitiba para sediar seus centros globais de prestação de serviços, de onde são feitos
todos os processos administrativos da empresa. É de Curitiba, por exemplo, que são
definidas as vendas de uma grande distribuidora de combustível para postos de toda a
América Latina.
3.1.4 Competências, Habilidades e Atitudes Esperadas do Egresso
O Artigo 4º, da resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, de 11 de março de 2002, sobre a formação em Engenharia, estabelece as
competências e habilidades gerais do Engenheiro. Tomando-se por base a lista
estabelecida pelo referido Artigo 4º e apresentada abaixo, a formação do Engenheiro deve
contemplar essas competências e habilidades gerais. Entre colchetes, em linhas gerais, são
tecidos comentários correspondentes sobre a estratégia estabelecida para atender
tais
exigências:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia;
[Foram enfatizados os conteúdos que permitem uma reflexão formal sobre o
desenvolvimento de software e hardware.]
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
24
[As oficinas e os laboratórios específicos de cada disciplina buscam atender este
quesito.]
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
[Atendidas através das disciplinas profissionalizantes e específicas.]
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia;
[idem, articuladas com projetos integradores e as oficinas.]
V - identificar, formular e resolver problemas de Engenharia;
[Será dada atenção especial ao desenvolvimento da aprendizagem orientada a
problemas.]
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
[Atendidas pelas várias disciplinas de formação específica sobre desenvolvimento de
software e hardware. Além disso, um amplo elenco de disciplinas optativas permitirá
a inclusão de tópicos modernos representando a vanguarda da pesquisa científica
desenvolvida na instituição.]
VII - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
[As oficinas de integração, articuladas às disciplinas profissionalizantes e específicas
desempenham este papel.]
VIII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
[Idem, mas acrescidos de várias disciplinas de Ciências Humanas e Sociais
envolvendo reflexões críticas em tecnologia e sociedade, e de formação específica
envolvendo segurança e meio ambiente.]
IX - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
[Este item foi considerado transversal ao Curso, ocorrendo em todos os níveis e
períodos, mas as oficinas e o trabalho de conclusão de Curso realçam esta
competência, bem como as disciplinas de Comunicação Gráfica e em Ciências
Humanas e Sociais.]
X - atuar em equipes multidisciplinares;
[As oficinas, Trabalhos de Conclusão de Curso e aulas práticas têm este objetivo.]
XI - compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
[A opção por distribuir ao longo do Curso inicialmente as disciplinas em Ciências
Humanas e mais ao final, as disciplinas de Ciências Sociais Aplicadas visa realçar a
25
importância desta dimensão na formação em Engenharia. Parte dos projetos
desenvolvidos nas oficinas e nos Trabalhos de Conclusão de Curso também enfatiza
esta dimensão. Especificamente, este conteúdo está contemplado na disciplina
“Ética, Profissão e Cidadania”. ]
XII - avaliar o impacto das atividades da Engenharia no contexto social e ambiental;
[Idem ao anterior, e especificamente através da disciplina de Ciências Ambientais.]
XIII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia;
[Uma disciplina obrigatória na área de Economia e duas na área de Gestão, e sua
aplicação nos Trabalhos de Conclusão de Curso permitem avaliar criticamente a
viabilidade econômica de projetos de Engenharia. Esta carga horária pode ser
aumentada pela livre escolha do estudante por disciplinas optativas de formação
complementar na área gerencial.]
XIV - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
[As oficinas, assim como as atividades complementares e as disciplinas optativas
visam realçar o papel do estudante na construção da sua formação e a
responsabilidade associada a estas escolhas, tanto de disciplinas como de
conteúdos. A flexibilização curricular e a estrutura de projeto de trabalhos
instanciado nas oficinas também visa um entrelaçamento das atividades de ensino e
pesquisa comumente associadas ao nível de graduação. Os projetos também
fomentam a busca por conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento, e que
muitas vezes transcendem tanto as fronteiras disciplinares quanto as institucionais.]
As competências e habilidades específicas são particularizações das competências
gerais para o perfil do Engenheiro de Computação, na seguinte distribuição de conteúdos:
•
Sistemas Inteligentes,
•
Tecnologia da Informação e Comunicação,
•
Sistemas Embarcados,
•
Automação.
3.1.5 Perfil esperado do futuro profissional
Espera-se que os futuros profissionais egressos do Curso de Engenharia de
Computação da UTFPR, Campus Curitiba, absorvam conteúdos e orientações profissionais
que os levem ao seguinte perfil profissional genérico, conforme TABELA 1.
26
Tabela 1 - Perfil do Egresso do Curso
Perfil
Descritivo
Com formação
Científica;
Formação na área científica, baseada nas matérias de Matemática, Física, Química e Metodologia
Científica, que garanta que o profissional, depois de formado, tenha facilidade de acompanhar a
evolução tecnológica;
Com formação na
Área Gerencial;
Formação na área Gerencial (Economia, Administração), que o permita exercer com competência
posições de gerência na área de Engenharia;
Com visão
empreendedora;
Formação visando estimular a competência empreendedora com atitudes pró-ativas e análise de riscos.
A premissa é que o mundo atual exige iniciativa na busca de novas oportunidades;
Com formação Ética Formação Ética e Humanística que conduza a uma atuação profissional visando o bem estar da
e Humanística;
sociedade. Não se admite mais o profissional alienado de suas funções e das suas conseqüências para
a sociedade;
Com visão do
mercado de
trabalho;
Formação visando um profissional capaz de planejar a sua vida profissional, de saber a sua importância
atual e futura para a empresa. Ele deve ser capaz de verificar tendências do mercado e posicionar-se
de forma adequada, com o desenvolvimento constante de novas habilidades estratégicas. A premissa é
que o mercado exige uma atuação constante para a empregabilidade;
Capaz de atuar em
Projetos
Interdisciplinares;
Formação generalista e interdisciplinar possibilitando a interação em projetos que exijam múltiplas
competências;
Com formação
Prática;
Formação que possibilite um bom desempenho nas atividades práticas da sua vida profissional,
capacitando-o a executar projetos, conduzir experimentos e analisar resultados. O profissional precisa
aliar o conhecimento teórico com o prático para produzir resultados concretos;
Autodidata;
Formação visando a capacidade de auto-aprendizado, de buscar soluções de problemas, de ser criativo
e inovador. Estas são exigências de um mundo cada vez mais complexo e imprevisível;
Capaz de se
comunicar
eficientemente;
Formação que estimule a capacidade de comunicação oral e escrita em diferentes idiomas,
possibilitando sua atuação em um mundo globalizado;
Com capacidade de
Liderança;
Formação que estimule a capacidade de liderança e atuação conjunta para a mudança de paradigmas.
Novas idéias precisam de lideranças para ser colocadas em prática;
Com visão Global
de diferentes
culturas;
Formação que estimule a fácil adaptação a diferentes culturas e contextos sociais, flexibilidade esta que
o permitirá achar soluções específicas para determinados mercados;
Capaz de projetar;
Formação voltada para projetar, conceber e analisar sistemas, produtos e processos, incluindo análises
de viabilidade econômica e impacto ambiental. Esse é um dos principais atributos do Engenheiro.
Com formação na
área Profissional
Específica;
Embasamento nos diversos conhecimentos que caracterizam o Engenheiro nessa especialidade,
proporcionado pelas disciplinas obrigatórias e também uma boa formação proporcionada pelas
disciplinas optativas. Mesmo depois de formado, o profissional poderá retornar à Instituição e cursar
outras disciplinas que achar importante.
Com formação na
área Profissional
Geral.
Embasamento nos diversos conhecimentos que caracterizam o Engenheiro, proporcionado pelas
disciplinas de formação Profissional Geral.
3.1.6 Áreas de atuação
O Engenheiro de Computação da UTFPR, Campus Curitiba, será um profissional
capacitado para especificar, conceber, desenvolver, implementar, adaptar, produzir,
industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração
dos recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades
informacionais, computacionais e de automação de organizações em geral. A Engenharia de
Computação é o ramo da Engenharia que se ocupa do projeto, da implementação e da
27
manutenção de sistemas computacionais. A partir do levantamento das necessidades de
uma organização, este Engenheiro projeta sistemas computacionais ou adapta os já
existentes. Estuda a viabilidade técnica e de custos do projeto, detalhando-o e fazendo o
acompanhamento de todas as etapas de produção. Este profissional participa de projetos de
automação industrial, elaborando e utilizando novas técnicas de programação, modelagem e
simulação de sistemas, que garantam o emprego eficiente dos recursos computacionais.
De acordo com a resolução 1010/05 do CONFEA / CREA, o egresso terá todas as
atribuições descritas no artigo 5° conforme mostrado a seguir.
Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito
das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de
formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma
integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e
limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade
08
-
Treinamento,
ensino,
pesquisa,
desenvolvimento,
análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
28
Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se
no glossário constante do Anexo I desta Resolução.
3.1.7 Descrição das habilitações, ênfases ou núcleos formadores
oferecidos pelo Curso
O Curso de Engenharia de Computação terá seus conteúdos distribuídos em quatro
núcleos formadores: sistemas inteligentes, tecnologia da informação e comunicação,
sistemas embarcados e automação, conforme ilustrado na Figura 1.
Na Figura 1, Lógica, Matemática Discreta, Programação e Estrutura de Dados
compõem o núcleo básico de formação em software. Este núcleo se estende com os
conteúdos de Banco de Dados, Engenharia de Software e Análise e Projeto de Sistemas,
completando a formação para desenvolvimento de software. Nessa fase do Curso, o aluno
já tem formação suficiente para absorver os modelos formais de computação, ministrados
em Teoria da Computação. Paralelamente, desenvolvem-se os conteúdos de Arquitetura e
Organização de Computadores, Sistemas Operacionais e Redes de Computadores que,
especializados posteriormente com disciplinas optativas, compõem a formação no núcleo de
tecnologia da informação e comunicação. Estes mesmos conteúdos, junto com Teoria da
Computação, e especializados posteriormente com disciplinas optativas, compõem o núcleo
de sistemas inteligentes.
Teoria da
Computação
Sistemas Inteligentes
Sistemas Operacionais e Redes de Computadores
Banco de Dados
Engenharia de Software
Análise e Projeto de Sistemas
Programação
Lógica
Matemática Discreta
Estrutura
de Dados
Arquitetura e Organização de Computadores
Sinais e Sistemas
Circuitos
Elétricos
Tecnologia da Informação e
Comunicação
PDS
Controle
Automação
Eletrônica
Circuitos Digitais
Microcontroladores
Sistemas Embarcados
Figura 1 - Distribuição de conteúdos do Curso
29
O núcleo básico de formação em hardware é composto pelos conteúdos de
Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Circuitos Digitais, Eletrônica Geral e Análise
de
Sistemas
Lineares.
Estes
conteúdos
são
complementados
por
Sistemas
Microcontrolados e Processamento Digital de Sinais (PDS), completando a formação para
desenvolvimento de hardware. Posteriormente, os conteúdos especializados de disciplinas
optativas compõem os núcleos de sistemas embarcados e de automação.
3.2
Matriz Curricular do Curso
Conforme a Figura 2.
3.2.1 Regime escolar
Já descrito no item 2.
3.2.2 Duração do Curso
Já descrito no item 2.
3.2.3 Carga horária de atividades teóricas
O Curso possui um total de 2385 horas de atividades teóricas.
3.2.4 Carga horária de atividades práticas
Conforme o Artigo 2° parágrafo §3° das Diretrizes para os Cursos de Eng enharia da
UTFPR: “As disciplinas do núcleo de conteúdos específicos deverão ter atividades práticas
com carga horária não inferior à metade da carga horária total desse grupo de disciplinas”.
Assim, o Curso de Engenharia de Computação possui 600 horas de atividades práticas,
contra 600 horas teóricas do núcleo de conteúdos específicos.
3.2.5 Carga horária de outras atividades (atividades complementares,
estágio)
A Carga Horária de Atividades Complementares soma 180 horas.
A Carga Horária de Estágio soma 360 horas.
3.2.6 Carga horária total
O Curso possui um total de 4260 horas.
Disciplinas (obrigatórias e optativas)
30
O
Curso
oferecerá
disciplinas
obrigatórias
(básicas,
profissionalizantes
e
profissionalizantes específicas), optativas básicas e profissionalizantes segundo os núcleos
de formação propostos.
3.2.7 Relação de disciplinas e carga horária destinada ao núcleo de
conteúdos básicos
A composição apresentada na Tabela 2 desdobra os conteúdos exigidos pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela
Resolução 11/2002 CES/CNE.
31
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
1º Período
2º Período
3º Período
Filosofia da
Ciência e da
Tecnologia
ES60A
1.1
B
1.1
Tecnologia e
Sociedade
2/0
ES61A
B
2
30h
Lógica para
Computação
1.2
IF61B
4
60H
2.1
Química
2/2
P
4/2
QB62A
B
Fundamentos de
Programação 1
3/3
Fundamentos de
Programação 2
2.2
IF61C
6
90h
IF62C
1.3
4
60h
B
Cálculo Diferencial 1.4
e Integral 1
6/0
MA61A
B
Matemática 1
6
90h
1.5
6/0
MA61B
B
Cálculo Diferencial 2.3
e Integral 2
4/0
MA62A
1.4
B
2.4
EL62A
4
60h
6
90h
B
B
5
75h
3/2
FI62A
1.4 1.6
B
Física 3
FI63A
1.4 1.6
B
MA65A
4
60h
B
P
Cálculo
Diferencial e
Integral 3
MA63A
2.3
B
Matemática 2
3.4
MA63B
1.5 2.3
B
FI64C
1.5 1.6
B
Estrutura de
Dados 2
2/1
IF64C
3.3
2.6
Design de
Interação
IF63F
4
60h
4.3
P
3
45h
Sociedade e
Política no Brasil
ES60G
2
30h
GE60D
Fenômenos de
Transporte 1
5.2
Redes de
Computadores 1
FI66A
2
30h
4.1
B
2.5
B
5.3
Teoria da
Computação
2/1
IF65C
3.6
1/1
P
3
45h
Análise e Projeto
de Sistemas
5.4
4
60h
EL65G
3.4 3.8
IF65D
3.3
3
45h
3.5
4
PE 60h
Circuitos Digitais
4
60h
4
60h
4.5
P
Banco de Dados
4/2
EL65A
3.8
P
Eletrônica Geral 1
6
90h
4.6
IF65E
3.3
P
Eletrônica Geral 2
2/1
EL64H
3.8
B
3
45h
EL65H
3.4 4.6
P
Arquitetura e
Organização de
Computadores
EL67A
4.5
P
3.7
2/2
4
PE 60h
3/0
5.5
7º Período
6.1
Economia
2/0
4.4
Análise de
Sistemas Lineares 2/2
4/0
P
2
30h
6º Período
5.1
4/0
3.6
Matemática
Discreta
2/0
4/0
4/0
IF63E
5
75h
3
45h
5º Período
4.1
4.2
Mecânica
4/0
1/2
IF63C
2.2
História da
Técnica e da
Tecnologia
ES60F
3.1
B
3.3
Estrutura de
Dados 1
5
75h
3/2
2
30h
3.2
2/2
2.5
Física 2
3/2
FI61A
4
60h
Comunicação
Gráfica
1.6
Física 1
P
2/2
2/0
Probabilidade e
Estatistíca
6
90h
1.3
4º Período
3.1
B
IF66B
IF66C
IF66D
Redes de
Computadores 2
IF62J
P2
IF67B
6.2
IF67C
6.2 6.4
6.4
4
PE 60h
Fundamentos de
Controle
6.5
2/2
4
60h
EL66G
4.4 5.6
4
60h
5.6
4/2
Sistemas
Microcontrolados
6
90h
EL66H
4.5 5.6
5.7
Comunicação de
Dados
6.7
2/2
4
60h
EL66I
4.4
4
60h
P
2/2
6.6
2/2
4
PE 60h
P
IF67D
3.3
EL66D
EL68A
Oficina de
Integração 2
1/2
IF64J
P4
4.7
1/2
3
SIC 45h
Oficina de
Integração 3
IF66J
P6
QB65A
2
30h
B
7.2
2/0
Ética, Profissão e 10.1
Cidadania
2/0
2
30h
5.1
IF60A
B
2
30h
Optativas
2/2
IF68A
Cursar 300h de disciplinas optativas disponíveis
PE
300h
2/2
7.4
2/2
4
PE 60h
7.5
2/2
4
PE 60h
Lógica
Reconfigurável
6.6
Ciências
Ambientais
4
PE 60h
Processamento
Digital de Sinais
4.4
B
10º Período
9.1
7.3
Sistemas
Inteligentes 1
2/2
GE60C
4
PE 60h
Sistemas
Distribuídos
2/2
9º Período
8.1
2/0
2
30h
7.6
2/2
4
PE 60h
Sistemas
Inteligentes 2
IF68D
7.4
Segurança e
Auditoria de
Sistemas
IF68E
6.2
P
Sistemas
Embarcados
EL68E
6.6
EL68F
6.5
EL68G
6.8
2/2
Processamento 9.4
Digital de
2/2
Imagens
IF69D
4
2.2 P6
PE 60h
8.5
4/0
4
60h
8.7
2/2
4
PE 60h
8.8
2/2
4
PE 60h
Programação
Matemática
P7
8.4
4
PE 60h
Controle
Supervisório
4/0
Trabalho de
7.7
Conclusão de
0/4
Curso 1
IF67H
4
P7
SIC 60h
2.7
3
SIC 45h
B
6.3
4
PE 60h
Sistemas
Operacionais
5.7
6.2
4
PE 60h
Engenharia de
Software
5.4
GE60B
2/2
Gestão Financeira
2/0
2
30h
Fundamentos de 3.8
Análise de
Circuitos Elétricos 3/2
EL63B
5
2.3 2.6
PE 75h
Oficina de
Integração 1
Gestão de
Pessoas
2/0
8º Período
7.1
8.6
2/2
4
PE 60h
Trabalho de
10.3
Conclusão de
1/3
Curso 2
IF60B
4
7.7
SIC 60h
Estágio Supervisionado
1/2
3
SIC 45h
IF60J
P7
SIC
360h
SIC
180h
Atividades Complementares
IF60K
Nome da
Disciplina
Código
PR
TC
R
AT/P
TT
CHT
LEGENDA
R - REFERÊNCIA NA MATRIZ
AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS
TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS)
CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL
PR - PRÉ-REQUISITO
TC - TIPO DE CONTEÚDO
TIPO DE CONTEÚDO (TC)
B - CONTEÚDOS BÁSICOS
P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES
PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS
SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO
ATIVIDADES PRESENCIAIS 3720 hs
ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 180 hs
ESTÁGIO 360 hs
CARGA HORÁRIA TOTAL 4260 hs
FRENTE/VERSO
CURSO 212 - GRADE 544
Atualização: NOVEMBRO/2007
Figura 2 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Computação.
32
Tabela 2 – Disciplinas e carga horária dos conteúdos básicos
CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCIPLINAS
Metodologia Científica e Tecnológica *
Oficina de Integração 1
C.H.
AT
AP
*
Trabalho de Conclusão de Curso 1, 2.
Comunicação e Expressão *
Oficina de Integração 1, 2, 3
*
Trabalho de Conclusão de Curso 1, 2.
Informática
Fundamentos de Programação 1
45
45
Expressão Gráfica
Comunicação Gráfica
30
30
Matemática **
Matemática 1
90
00
Matemática 2
60
00
Cálculo Diferencial e Integral 1
90
00
Cálculo Diferencial e Integral 2
60
00
Cálculo Diferencial e Integral 3
60
00
Probabilidade e Estatística
60
00
Física 1
45
30
Física 2
45
30
Física 3
45
30
Fenômenos de Transportes
Fenômenos de Transporte 1
15
15
Mecânica dos Sólidos
Mecânica
60
00
Eletricidade Aplicada
Fundamentos de Análise de Circuitos
45
30
Física **
Elétricos
Química
Química
60
30
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Eletrônica Geral 1
30
15
Administração
Gestão de Pessoas
30
00
Gestão Financeira
30
00
Economia
Economia
30
00
Ciências do Ambiente
Ciências Ambientais
30
00
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Tecnologia e Sociedade,
30
00
Filosofia da Ciência e da Tecnologia,
30
00
História da Técnica e da Tecnologia;
30
00
Sociedade e Política no Brasil
30
00
Ética, Profissão e Cidadania
30
00
Total
1365 horas
1110
255
Percentual***
32% das 4260 horas do Curso
-------
----
* os conteúdos relativos a Metodologia Científica e Comunicação e Expressão estão contemplados nessas disciplinas e
determinam no total mais do que 90h.
** A matriz prevê 420 h de Matemática e 225 h de Física = 645 horas, ou seja, 15% da carga horária do Curso
*** O mínimo exigido pela resolução CES/CNE 11/2002 cerca de 30% de 3600 h.
Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação).
33
3.2.8 Relação de disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de
conteúdos profissionalizantes
As Tabela 3, 4 e 5, respectivamente, referem-se às relações de carga horária
associadas aos núcleos de disciplinas integradoras, de conteúdos profissionalizantes e
profissionalizantes específicos.
Tabela 3 - Disciplinas integradoras de conhecimentos e sua carga horária
DISCIPLINAS
Oficina de Integração 1
Oficina de Integração 2
Oficina de Integração 3
Trabalho de Conclusão de Curso 1
Trabalho de Conclusão de Curso 2
255 horas no total
6 % do total de 4260 horas
Estágio Supervisionado
9 % do total de 4260 horas
C.H.
AT
15
15
15
15
15
75
AP
30
30
30
45
45
180
360
Atividades Complementares
4 % do total de 4260 horas
180
Tabela 4 – Disciplinas e Carga horária dos conteúdos Profissionalizantes
CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES
DISCIPLINAS
1. Algoritmos e Estrutura de Dados
Fundamentos de Programação 2
Estrutura de Dados 1
Estrutura de Dados 2
Circuitos Digitais
Matemática Discreta
Eletrônica Geral 2
Comunicação de Dados
Fundamentos de Controle
Análise e Projeto de Sistemas
Banco de Dados
Segurança e Auditoria de Sistemas
Arquitetura
e
Organização
de
Computadores
Lógica para Computação
Teoria da Computação
Redes de Computadores 1
900 horas
21 % do total de 4260 horas
2. Circuitos Lógicos
3. Eletrônica Analógica e Digital
4. Telecomunicações
5. Controle de Sistemas Dinâmicos
6. Sistemas de Informação
7. Organização de Computadores
C.H.
AT
30
15
30
60
60
60
60
30
45
30
60
30
8. Lógica
30
9. Complexidade Computacional
30
10. Redes de Computadores
30
Total
600
Percentual*
Observações:
*O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%.
Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação).
AP
30
30
15
30
00
30
00
30
00
30
00
30
30
15
30
300
34
Tabela 5 - Disciplinas e Carga horária de Conteúdos Profissionalizantes Específicos
C.H.
DISCIPLINAS
Design de Interação
Análise de Sistemas Lineares
Sistemas Operacionais
Sistemas Microcontrolados
Engenharia de Software
Lógica Reconfigurável
Redes de Computadores 2
Sistemas Distribuídos
Sistemas Inteligentes 1
Sistemas Embarcados
Processamento Digital de Sinais (PDS)
Programação Matemática
Sistemas Inteligentes 2
Controle Supervisório
Processamento Digital de Imagens
Disciplinas Optativas
1200 horas no total
28 % do total de 4260 horas
AT
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
150
600
AP
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
150
600
Observações:
Segundo a Resolução CES/CNE 11/2002, o núcleo de conteúdos específicos a serem propostos
exclusivamente pela IES, deve consubstanciar o restante da carga horária total, e se constitui em
extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem
como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades.
Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação).
3.2.9 Totalização de Cargas Horárias
A Tabela 6 apresenta um resumo das cargas horárias do Curso, em função das
categorias de conteúdos das disciplinas.
Tabela 6 – Resumo das cargas horárias
Currículo
Conteúdos básicos
Conteúdos Profissionalizantes
Conteúdos Profissionalizantes Específicos
Subtotal
Trabalhos de Síntese e Integração de Conhecimento
AT
AP
1110
255
1365
600
300
900
600
600
1200
2310
1155
3465
75
180
255
360
360
180
180
1875
4260
Estágio Supervisionado
Atividades Complementares
Total
Subtotal
2385
35
3.2.10
Disciplinas por semestre letivo / periodização
Siglas: AT – atividade teórica, AP – atividade prática, T – Total de horas da disciplina
1o PERÍODO
Tecnologia e Sociedade
30h AT
2 aulas / semana
Cálculo Diferencial e Integral 1
90h AT
6 aulas / semana
Matemática 1
90h AT
6 aulas / semana
Física 1
45h AT / 30h AP
5 aulas / semana
Lógica para Computação
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Fundamentos de Programação 1
45h AT / 45h AP
6 aulas / semana
29 aulas / semana
2o PERÍODO
Química
60h AT / 30h AP
6 aulas / semana
Cálculo Diferencial e Integral 2
60h AT
4 aulas / semana
Física 2
45h AT / 30h AP
5 aulas / semana
Física 3
45h AT / 30h AP
5 aulas / semana
Comunicação Gráfica
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Fundamentos de Programação 2
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Oficina de Integração 1
15h AT / 30h AP
3 aulas / semana
31 aulas / semana
36
3o PERÍODO
Filosofia da Ciência e da Tecnologia
30h AT
2 aulas / semana
Cálculo Diferencial e Integral 3
60h AT
4 aulas / semana
Matemática 2
60h AT
4 aulas / semana
Matemática Discreta
60 h AT
4 aulas / semana
Probabilidade e Estatística
60 h AT
4 aulas / semana
Estrutura de Dados 1
15h AT / 30h AP
3 aulas / semana
Design de Interação
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos
45h AT / 30h AP
5 aulas / semana
30 aulas / semana
4o PERÍODO
História da Técnica e da Tecnologia;
30h AT
2 aulas / semana
Mecânica
60h AT
4 aulas / semana
Análise de Sistemas Lineares
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Estrutura de Dados 2
30h AT / 15h AP
3 aulas / semana
Circuitos Digitais
60h AT / 30h AP
6 aulas / semana
Eletrônica Geral 1
30h AT / 15h AP
3 aulas / semana
Oficina de Integração 2
15h AT / 30h AP
3 aulas / semana
25 aulas / semana
37
5o PERÍODO
Sociedade e Política no Brasil
30h AT
2 aulas / semana
Fenômenos de Transportes 1
15h AT / 15h AP
2 aulas / semana
Teoria da Computação
30h AT / 15h AP
3 aulas / semana
Análise e Projeto de Sistemas
45h AT
3 aulas / semana
Banco de Dados
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Eletrônica Geral 2
60h AT / 30h AP
6 aulas / semana
Arquitetura e Organização de Computadores
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
24 aulas / semana
6o PERÍODO
Economia
30h AT
2 aulas / semana
Redes de Computadores 1
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Engenharia de Software
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Comunicação de Dados
60h AT
4 aulas / semana
Sistemas Microcontrolados
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Fundamentos de Controle
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Oficina de Integração 3
15h AT / 30h AP
3 aulas / semana
Sistemas Operacionais
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
29 aulas / semana
38
7o PERÍODO
Gestão de Pessoas
30h AT
2 aulas / semana
Redes de Computadores 2
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Sistemas Distribuídos
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Sistemas Inteligentes 1
30h AT/ 30h AP
4 aulas / semana
Lógica Reconfigurável
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Processamento Digital de Sinais PDS
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Trabalho de Conclusão de Curso 1
00h AT / 60h AP
4 aulas / semana
Estágio Supervisionado
360h AP
26 aulas / semana
8o PERÍODO
Gestão Financeira
30h AT
2 aulas / semana
Programação Matemática
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Optativa 1
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Sistemas Inteligentes 2
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Optativa 2
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Controle Supervisório
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Segurança e Auditoria de Sistemas
60h AT
4 aulas / semana
Sistemas Embarcados
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
30 aulas / semana
39
9o PERÍODO
Ciências Ambientais
30h AT
2 aulas / semana
Optativa 3
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Processamento Digital de Imagens
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Optativa 4
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
14 aulas / semana
10o PERÍODO
Ética, Profissão e Cidadania
30h AT
2 aulas / semana
Optativa 5
30h AT / 30h AP
4 aulas / semana
Trabalho de Conclusão de Curso 2
00h AT / 60h AP
4 aulas / semana
10 aulas / semana
40
3.2.11
Ementário das disciplinas
ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES
Carga Horária: AT(30) AP(30 ) T(60)
Pré-requisito:Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Cálculo Diferencial e Integral 3
Ementa:
Representação de sinais e sistemas lineares contínuos e discretos. Sistemas
lineares invariantes no tempo (sistemas LIT). Representação no domínio da freqüência
usando série e transformada de Fourier em tempo contínuo e discreto. Amostragem.
Caracterização de sistemas LIT usando a transformada de Laplace. Caracterização de
sistemas LIT usando a transformada Z.
ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS
Carga Horária: AT(45) AP(00) T(45)
Pré-requisito: Estrutura de Dados 1
Ementa: Teoria Geral de Sistemas. Conceitos de Análise e Projeto de Sistemas.
Paradigmas de Análise e Projeto de Sistemas. Ferramentas da Análise e Projeto de
Sistemas. Critérios em Projetos de Sistemas. Estágios e Objetivos do Projeto. Técnicas de
documentação.
ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Circuitos Digitais
Ementa: Aritmética para computadores. Arquiteturas gerais de computadores. Arquiteturas
RISC e CISC. Unidade Central de Processamento. Unidade Lógica e Aritmética. Instruções
e linguagem de máquina. Modos de endereçamento. Sistemas de memória. Pipeline.
Mecanismos de interrupção. Interface com periféricos. Arquiteturas Paralelas e não
Convencionais.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Carga Horária: AT(00) AP(180) T(180)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa: Será desenvolvido conforme Artigo 5º parágrafo 2º da Resolução 11/2002 do
CNE/CES. Deverão ser desenvolvidas atividades de complementação da formação social,
humana e profissional, conforme previsto na Regulamentação da UTFPR para Cursos de
Engenharia e em Regulamentação Complementar do Curso de Engenharia de Computação.
41
BANCO DE DADOS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Estrutura de Dados 1.
Ementa:
Modelagem e Projeto de Bancos de Dados. Arquitetura de Sistemas
Gerenciadores de Bancos de dados. Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados atuais.
Linguagens de Definição e Manipulação de Dados. Desenvolvimento de aplicações de
banco de dados. Introdução ao Data Mining.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1
Carga Horária: AT(90) AP(00) T(90)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Sistematização dos Conjuntos Numéricos. Sistema Cartesiano Ortogonal.
Relações e Funções no Espaço Real Bidimensional. Limites e Continuidade de Funções
Reais de Variável Real. Estudo das Derivadas de Funções Reais de Variável Real. Estudo
da Variação de Funções através dos Sinais das Derivadas. Teoremas Fundamentais do
cálculo Diferencial. Estudo dos Diferenciais e suas Aplicações. Fórmula de Taylor e de
MacLaurin. Estudo dos Integrais Indefinidos. Estudo dos Integrais Definidos. Aplicações dos
Integrais Definidos.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1.
Ementa:
Sistemas de Coordenadas Polares e Integrais. Integrais Impróprios. Integrais
Eulerianos. Tópicos de Topologia dos Espaços Reais n Dimensionais. Relações e Funções
em Espaços Reais n Dimensionais. Limite e Continuidade de Funções de n Variáveis Reais.
Derivadas Parciais. Derivadas de Funções Compostas, Implícitas e Homogêneas.
Diferenciais de Funções de n Variáveis. Máximos e Mínimos de Funções de n Variáveis
Reais. Integrais Múltiplos. Aplicações Geométricas dos Integrais Múltiplos.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2.
Ementa: Análise Vetorial. Séries Numéricas e Séries de Funções. Funções de Variável
Complexa.
42
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
O aluno deverá cursar 30 horas entre as seguintes disciplinas listadas a seguir:
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: A Engenharia e as Ciências Ambientais. Crescimento Demográfico x Consumo;
Os Ciclos Biogeoquímicos; Noções de Ecologia e Ecossistema; Poluição e Contaminação;
Energia e Recursos Minerais. Estudo de Casos.
ECOLOGIA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Populações.
Ecossitemas
Ecossistemas
aquáticos
e
terrestres.
Ciclos
Biogeoquímicos. Fatores limitantes. Sucessão Ecológica. Fito e Zoogeografia. Energia dos
ecossistemas. Noções e conceitos de ações antrópicas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Princípios e fundamentos teóricos. Projetos. EA - empresas. Recursos didáticos.
Técnicas de sensibilização, Criação e execução de projetos.
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Cadeia energética. Reservas energéticas mundiais. Problema da energia.
Suprimento de energia - estrutura brasileira. Energia e desenvolvimento. Fontes
convencionais. Fontes não convencionais. Energia - Recursos naturais. Usos da energia,
Conservação. Recursos renováveis - Desenvolvimento sustentável.
43
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Princípios e conceitos básicos de desenvolvimento sustentável. Pensamento
Cartesiano X Pensamento sistêmico. Histórico da Gestão ambiental. Agenda 21.
Perspectivas para o DS no Brasil. Economia do meio ambiente.
CIRCUITOS DIGITAIS
Carga Horária: AT(60) AP(30) T(90)
Pré-requisitos: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos
Ementa:
Códigos binários e álgebra booleana; Estudos das principais famílias lógicas
baseadas em transistor bipolar e em Mosfet, análise de fan-in, fan-out e margem de ruído,
principais interfaces lógicas; Estudo de circuitos lógicos combinacionais; Estudo de circuitos
lógicos seqüenciais; Máquinas de estados; Circuitos de memória.
COMUNICAÇÃO DE DADOS
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares
Ementa:
Conceitos e terminologia de transmissão de dados: transmissão de dados
analógica e digital, problemas de transmissão, capacidade de canal. Transmissão guiada e
sem fio, meios de transmissão guiada, conceitos de propagação e linha de visada. Técnicas
de codificação de sinais, Técnicas de comunicação de dados digitais: transmissão síncrona
e assíncrona, detecção e controle de erros, códigos de linha, interfaceamento. Controle de
enlace de dados: controle de fluxo e de erro, controle de enlace lógico, questões de
desempenho. Multiplexação: FDM, TDM síncrono e estatístico, características da
comunicação na última milha. Espalhamento de espectro: conceitos e principais tecnologias.
COMUNICAÇÃO GRÁFICA
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Instrumentos para desenho (uso dos instrumentos para desenho, exercícios
preliminares de traçado); Desenho geométrico: Traçados e construções geométricas e
desenvolvimento; As normas de desenho técnico conforme a ABNT; Projeção ortogonal;
Técnicas de cotagem; Escalas; Leitura e interpretação de desenhos; Perspectivas; Vistas
44
auxiliares; Cortes e representações convencionais; Projetos auxiliados por computador;
Projeto de placas de circuito impresso (PCI´S).
CONTROLE SUPERVISÓRIO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Controle
Ementa:
Instrumentação Industrial (sensores e atuadores). Diagramas de Engenharia.
Introdução
às
Redes
Industriais.
Controladores
Industriais.
Malhas
de
controle,
intertravamento e supervisão de processos industriais. Projeto de Malhas de Controle e
Desacoplamento. Controle Feedforward e Cascata.
DESIGN DE INTERAÇÃO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Fundamentos em Design de Interação e em Computação Gráfica. Introdução ao
design e à avaliação de artefatos e mídias interativos.
ECONOMIA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa: Conceitos gerais de Economia; Mercado e Formação de Preços; Produção e
Custos; Estruturas de Mercado; Introdução à Macroeconomia; Determinação da Renda;
Produto Nacional; Políticas Econômicas; Moeda; Sistemas Monetários e Financeiros;
Inflação; Relações Internacionais.
ELETRÔNICA GERAL 1
Carga Horária: AT(30) AP(15 ) T(45)
Pré-requisito: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos
Ementa:
Fundamentos de semicondutores (principais materiais, estrutura cristalina,
elétrons e lacunas em semicondutores intrínsecos, modelo das bandas de energia,
dopagem de semicondutores, diagrama das bandas de energia para semicondutores
dopados, corrente elétrica de deriva, corrente elétrica de difusão). Junção PN (fabricação de
junções, junção abrupta versus junções graduais, gráfico das bandas de energia,
capacitância da junção, característica I x V do diodo, tensão reversa máxima, principais tipos
de diodos, circuitos práticos com diodos). Transistor bipolar (construção e funcionamento,
característica IxV, BJT operando como chave, circuitos EC e CC, introdução à polarização
45
do BJT, modelos para corrente alternada, conceitos de resposta em freqüência, exemplos
de análise para sinais alternados). Transistores de efeito de campo (construção e
funcionamento do MOSFET, característica IxV, utilização em famílias lógicas, circuitos FC e
DC, introdução à polarização do MOSFET, modelos para corrente alternada, exemplos de
análise para sinais alternados).
ELETRÔNICA GERAL 2
Carga Horária: AT(60) AP(30 ) T(90)
Pré-requisito: Eletrônica Geral 1, Cálculo Diferencial e Integral 3
Ementa:
Resposta em Freqüência de Amplificadores. Amplificadores Realimentados.
Estabilidade e Resposta de Amplificadores Realimentados. Amplificadores Operacionais.
Condicionadores de Sinal e Conversão de Dados. Circuitos e Sistemas de Potência.
ENGENHARIA DE SOFTWARE
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Análise e Projeto de Sistemas.
Ementa:
Introdução à Engenharia de Software. Modelos de Ciclo de Vida de Software.
Produto de Software. Técnicas de Levantamento de Requisitos. Estudo de Viabilidade.
Especificação de Sistemas de Software utilizando Paradigmas de Análise e Projeto de
Sistemas. Gerenciamento do Tempo. Métricas de Software. Introdução à Gerência de
Projetos. Qualidade de Software. Gerenciamento de Riscos. Testes e Revisão de Software.
Implantação de Software. Manutenção de Software.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO (NO MÍNIMO 360 HORAS)
Carga Horária: AT(00) AP(360) T(360)
Pré Requisito: Estar cursando o 7o período em diante.
Ementa:
Conforme previsto na resolução 11/2002 e de acordo com Normas de
Procedimento para o Desenvolvimento da disciplina Estágio dos Cursos Superiores de
Graduação da UTFPR.
ESTRUTURA DE DADOS 1
Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45)
Pré-requisito: Fundamentos de Programação 2
Ementa:
Cadeias e Processamento de Cadeias. Estruturas de Dados Lineares e suas
Generalizações: Listas Ordenadas, Listas Encadeadas, Pilhas e Filas. Árvores e suas
46
Generalizações: Árvores Binárias, Árvores de Busca e Árvores Balanceadas. Tabelas Hash.
Algoritmos para Pesquisa e Ordenação.
ESTRUTURA DE DADOS 2
Carga Horária: AT(30) AP(15) T(45)
Pré-requisito: Estrutura de Dados 1
Ementa:
Estruturas de dados avançadas. Medidas de Complexidade. Notação assintótica
e Análise Assintótica de Limites de Complexidade. Análise de algoritmos iterativos e
recursivos.
ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sociedade e Política no Brasil
Ementa:
Legislação Profissional. Atribuições Profissionais. Código de Defesa do
Consumidor. Código de Ética Profissional. Responsabilidade Técnica. Propriedade
Intelectual.
FENÔMENOS DE TRANSPORTES 1
Carga Horária: AT(15) AP(15) T(30)
Pré-requisito: Física 2
Ementa:
Mecânica dos Fluidos. Conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Forças
hidráulicas em superfícies submersas. Balanço global de massa. Equação do momentum
para o volume de controle inercial. Dinâmica de fluxo compressível não-viscoso.
Transferência de massa. Escoamento de fluidos ao redor de corpos submersos. Introdução
à Transferência de calor.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Tecnologia e Sociedade
Ementa:
Teoria do Conhecimento. Arte, técnica, ciência, Engenharia-definições. O
progresso científico. O progresso tecnológico. Civilização Tecnológica. Ciência, tecnologia e
humanismo.
47
FÍSICA 1
Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa:
Sistemas de unidades. Análise Dimensional. Teoria de Erros. Vetores.
Cinemática. Três Leis de Newton. Lei de Conservação da Energia. Sistemas de partículas.
Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular.
FÍSICA 2
Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1, Física 1.
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas Mecânicas. Temperatura. Mecânica dos Fluidos.
Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda Lei da Termodinâmica.
Óptica geométrica.
FÍSICA 3
Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1, Física 1.
Ementa: Carga Elétrica. O Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico.
Capacitância. Corrente e Resistência. Circuitos Elétricos em corrente contínua.
O Campo Magnético. A indução Magnética. Indutância. Magnetismo em meios
materiais.
FUNDAMENTOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2, Física 3.
Ementa:
Conceitos Básicos. Circuitos resistivos. Métodos de análise de circuitos.
Teoremas de Rede. Armazenadores de Energia. Circuitos RC e RL. Função de Excitação
Senoidal e Fasores. Análise de Circuitos em Regime Permanente. Potência em Circuitos CA
em Regime Permanente. Circuitos Trifásicos. Circuitos Magnéticos. Freqüência Complexa.
Resposta em Freqüência. Quadripolos.
FUNDAMENTOS DE CONTROLE
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares, Eletrônica Geral 2
Ementa: Sistemas Contínuos, Discretos e a Eventos Discretos. Modelagem
48
de Sistemas e Resposta no dominio do tempo. Discretização de Sistemas Contínuos.
Sistemas Realimentados e Estabilidade. Sensibilidade e Erro Estacionário. Lugar das
Raízes. Resposta de Frequencia. Projeto e Análise de Controladores PID. Princípios de
Identificação de Sistemas.
FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 1
Carga Horária: AT(45) AP(45) T(90)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Computação e Sociedade. Conceitos Básicos em Computação. Introdução ao
Paradigma Orientado a Objetos. Sintaxe e Semântica Básica de uma Linguagem de
Programação de Alto Nível. Tipos de Dados Primitivos Básicos. Algoritmos e Resolução de
Problemas.
FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 2
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Programação 1
Ementa:
Estratégias Algorítmicas de Resolução de Problemas. Projeto Orientado a
Objetos. Conceitos de Padrões de Projeto e Uso de APIs. Ambientes Integrados de
Desenvolvimento e de Prototipação.
GESTÃO DE PESSOAS
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa: Introdução à Gestão de Pessoas; Bases Teóricas da Administração; Motivação e
Necessidades Humanas; Noções de Liderança; Liderança Situacional; Liderança e
Inteligência Emocional; Comunicação; Delegação; Formação e Trabalho de Equipes.
GESTÃO FINANCEIRA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa:
Introdução à Administração Financeira; Ambiente Econômico e de Negócios;
Demonstrativos Financeiros; Análise dos Demonstrativos Financeiros; Análise do Custo x
Volume x Lucro; Orçamento Empresarial e Gestão do Fluxo de Caixa.
49
HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia.
Ementa:
Técnica, Progresso e Determinismo Tecnológico. Tecnologia e Ciência no
Renascimento. Tecnologia, Iluminismo e Revolução Industrial. Tecnologia e Modernidade.
Tecnologia e Modernidade no Brasil. Tecnociência.
LÓGICA PARA COMPUTAÇÃO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Lógica Proposicional. Linguagem e Semântica. Sistemas Dedutivos. Aspectos
Computacionais. O Princípio da Resolução. Lógica de Predicados. Substituição e
Resolução.
Introdução
ao
PROLOG.
Aplicações
em
Computação:
Introdução
à
Especificação e Verificação de Programas.
LÓGICA RECONFIGURÁVEL
Carga Horária: AT (30) AP (30) T(60)
Pré-requisitos: Sistemas Microcontrolados
Ementa:
Fundamentos de lógica reconfigurável; Estudo de dispositivos lógicos
programáveis. Estudo da linguagem VHDL para programação de dispositivos lógicos;
Estudo de ferramentas de EDA para desenvolvimento automatizado de projetos e
simulações de circuitos lógicos reconfiguráveis; Estudo dos kits de desenvolvimento
utilizando
CPLDs
combinacionais;
e
FPGAs;
Desenvolvimento
Desenvolvimento
de
projetos
de
projetos
de
circuitos
de
circuitos
lógicos
lógicos
seqüenciais;
Desenvolvimento de projetos utilizando a técnica de máquinas de estados.
MATEMÁTICA 1
Carga Horária: AT(90) AP(00) T(90)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Sistemas de Coordenadas. Matrizes. Sistemas de Equações Lineares. Vetores.
Produto de Vetores. Aplicação de Vetores ao Estudo da Reta e do Plano. Espaços Vetoriais.
Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores. Espaço com Produto Interno. Cônicas
e Quádricas.
50
MATEMÁTICA 2
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Matemática 1, Cálculo Diferencial e Integral 2.
Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais de Segunda
Ordem. Sistemas de Equações Diferenciais. Equações Diferenciais Não-lineares e
Estabilidade. Resolução das Equações Diferenciais em Séries de Potências. Equações
Diferenciais Parciais.
MATEMÁTICA DISCRETA
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Métodos de Prova, Indução e Recursão. Conjuntos e Análise Combinatória.
Relações e Funções. Grafos, Árvores e Algoritmos. Estruturas Algébricas. Álgebra Booleana
e Circuitos Lógicos.
MECÂNICA
Carga Horária Mínima: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Matemática 1, Física 1
Ementa:
Leis de Newton; Conservação da Energia; Conservação do Momento Linear;
Conservação do Momento Angular; Esforço Mecânico: Tração e Compressão; Flexão e
Cizalhamento; Torção e Flambagem.
OFICINA DE INTEGRAÇÃO 1
Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45)
Pré-requisito: Estar cursando o 2° período em diant e.
Ementa:
Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e
profissionalizante obtidos até o momento. Aplicação dos conceitos de metodologia científica
para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional (software)
contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de metodologia científica e
comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral de relatório final dos
resultados do projeto desenvolvido.
51
OFICINA DE INTEGRAÇÃO 2
Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45)
Pré-requisito: Estar cursando o 4° período em diant e.
Ementa:
Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e
profissionalizante obtidos até o momento. Aplicação dos conceitos de metodologia científica
para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional (software e/ou
hardware) contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de metodologia científica
e comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral de relatório final dos
resultados do projeto desenvolvido.
OFICINA DE INTEGRAÇÃO 3
Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45)
Pré-requisito: Estar cursando o 6° período em diant e.
Ementa:
Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e
profissionalizante obtidos até o momento, com ênfase nas dimensões humanas e no papel
do aluno como coordenador do trabalho em equipe.
Aplicação dos conceitos de
metodologia científica para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional
(software e/ou hardware) contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de
metodologia científica e comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral
de relatório final dos resultados do projeto desenvolvido.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Elementos de Probabilidade. Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade.
Inferência Estatística. Estimação. Testes de Hipóteses. Controle Estatístico de Processo
(CEP). Análise da Variância.
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Fundamentos de Programação 2, Estar cursando o 6o período em diante
Ementa:
Aspectos históricos, aplicações, representação e modelagem matemática de
imagens digitais, aquisição de imagens, realce/melhoria de imagens no domínio espacial da
freqüência, restauração de imagens, processamento de imagens coloridas, morfologia
matemática, segmentação.
52
PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Análise de Sistemas Lineares
Ementa:
Projeto de filtros analógicos; Introdução ao processamento digital de sinais;
Transformada discreta de Fourier (DFT); Transformada rápida de Fourier (FFT); Filtros
digitais: análise, estruturas, técnicas de projeto e aspectos práticos.
PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Estar cursando o 7o período em diante.
Ementa: O Problema da Programação Linear. Formulação de Problemas de Programação
Linear. Geometria e Álgebra em Programação Linear. Método Simplex. Análise de
Sensibilidade e Análise Paramétrica. Algoritmos de Pontos Interiores. Dualidade.
Programação Inteira. Otimização Não-Linear. Programação Dinâmica ou Programação por
Estágios.
QUÍMICA
Carga Horária: AT(60) AP(30) T(90)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Cinética Química. Equilíbrio Químico. Termodinâmica Química. Eletroquímica e
Corrosão. Ligações Químicas. O Estado Sólido.
REDES DE COMPUTADORES 1
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sem Pré-requisito
Ementa: Conceitos básicos de redes: modelo, camada, protocolo, serviços, arquitetura;
endereçamento; redes LAN,MAN,WAN; funcionalidade específica das camadas do software
de redes; conceitos básicos de comutação (switching), soluções tecnológicas para a
camada física; princípios de roteamento; protocolo IP: operação e endereçamento;
protocolos TCP/ UDP; protocolos de aplicação da família TCP/IP: funcionalidades básicas e
operação, suporte à aplicações Web e outros.
53
REDES DE COMPUTADORES 2
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Redes de Computadores 1
Ementa:
Tecnologias de acesso; Padronização IEEE; tecnologia Ethernet e suas
variantes; tecnologias de comutação (switching); tecnologia de redes sem fio; redes
metropolitanas e de banda larga; tecnologia de redes ópticas; aplicações sobre tecnologias
de rede; Qualidade de Serviço (QoS) em redes, Gerência e Segurança.
SEGURANÇA E AUDITORIA DE SISTEMAS
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-requisito: Redes de Computadores 1
Ementa: Auditoria de Sistemas. Segurança de Sistemas. Metodologia de Auditoria. Análise
de Riscos. Plano de Contingência. Técnicas de Avaliação. Aspectos Especiais: Vírus,
Fraudes, Criptografia, Acesso não Autorizado.
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Redes de Computadores 1, Sistemas Operacionais.
Ementa: Modelos de máquinas paralelas. Granularidade, níveis de paralelismo. Máquinas
multiprocessadores e multi-computadores: topologia, arquiteturas fortemente acopladas e
fracamente acopladas. Processos: threads, clientes, servidores, código móvel e agentes de
software. Middlewares para aplicações distribuídas. Sincronização em Sistemas distribuídos.
Coordenação e acordo em Sistemas distribuídos. Transações distribuídas: modelos,
classificação e controle de concorrência. Tópicos de Tolerância a falhas e segurança.
SISTEMAS EMBARCADOS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sistemas Microcontrolados.
Ementa: Introdução aos Sistemas Embarcados: Contextualização: o que são, onde são
usados, estrutura. Tecnologias utilizadas em SE: RISC, Flash, SRAM, SDRAM. Processo de
desenvolvimento de SE. Especificação e Projeto de Sistemas Embarcados. Utilização de
Diagramas de Estado no projeto de SE. Programação concorrente. RTOS. Escalonamento:
Técnicas de escalonamento e estimação da execução.
54
SISTEMAS INTELIGENTES 1
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Estrutura de Dados 1
Ementa:
Definição de Inteligência Artificial. Histórico e Paradigmas. Resolução de
Problemas. Estratégias de Pesquisa em Espaços de Estados. Conhecimento e Raciocínio.
Elaboração de Planos de Conhecimento Incerto e Raciocínio. Fundamentos de Computação
Natural. Aprendizado. Aplicações.
SISTEMAS INTELIGENTES 2
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sistemas Inteligentes 1
Ementa:
Percepção e Ação. Comunicação. Complexidade, Caos e Auto-organização.
Inteligência Artificial Distribuída: coordenação, cooperação e negociação. Inteligência
Autônoma: racionalidade e aprendizagem.
SISTEMAS MICROCONTROLADOS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Circuitos Digitais, Eletrônica Geral 2.
Ementa:
Arquitetura: Tipos de arquiteturas; Registradores; projeto do sub-sistema de
memória; Modos de endereçamento; conjunto de Instruções; Linguagem assembler;
Compiladores e ferramentas de desenvolvimento; Sistema de interrupções e exceções;
Temporizadores; comunicação serial; barramentos e interfaces integradas, periféricos e
interfaces
Integradas;
sensores
digitais;
Desenvolvimento
de
projetos
utilizando
microcontroladores.
SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Arquitetura e Organização de Computadores.
Ementa: Componentes e Estrutura. Processos. Gerenciamento de Memória. Sistema de
Arquivos. Dispositivos de I/O. Comunicação, Concorrência e Sincronização de Processos.
55
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: História da Técnica e da Tecnologia
Ementa: A formação política, econômica e cultural do Brasil. A Organização do trabalho. A
sociedade brasileira na contemporaneidade.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Distinção das Ciências Sociais e Ciências Naturais. Conhecimento científico e
Tecnológico. Trabalho. Processos Produtivos e Relações de Trabalho na sociedade
capitalista. Técnica e Tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e Diversidade
Cultural.
TEORIA DA COMPUTAÇÃO
Carga Horária: AT(30) AP(15) T(45)
Pré-requisito: Matemática Discreta
Ementa:
Autômatos de Estado Finito. Linguagens Regulares. Máquinas de Turing.
Complexidade Computacional. Linguagens Formais e Gramáticas.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)
Carga Horária: AT(00) AP(60) T(60)
Pré-requisito: Estar cursando o 7° período em diant e.
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas
abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)
Carga Horária: AT(00) AP(60) T(60)
Pré-requisito: TCC 1
Ementa:
Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.
56
3.2.12
Ementário das disciplinas optativas
Formação Básica
A PRESENÇA AFRICANA NO BRASIL: TECNOLOGIA E TRABALHO
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia
Ementa: Diretrizes para a educação das relações étnico-raciais. Paisagens natural e sóciocultural africanas. Processo sócio-histórico da diáspora africana no Brasil. Processos
produtivos: escravidão e pós-escravidão. Racismo e anti-racismos.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 42
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-Requisito: Cálculo Diferencial e Integral 3
Ementa: Séries de Fourier. A Transformada de Fourier. A Transformada de Laplace. A
Transformada Z. Equações a Diferenças.
CÁLCULO NUMÉRICO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-Requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2
Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas
de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais ordinárias.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-Requisito: Sem pré-requisito
2
A disciplina de Cálculo Diferencial e Integral 4 aparece como enriquecimento curricular
porque parte de seu conteúdo necessário ao curso é ministrado na disciplina de Análise de
Sistemas Lineares.
57
Ementa: Desafio estratégio e adaptação da empresa; Construção de cenários; Estratégias
competitivas e estratégia funcional; Estratégia corporativa e escopo empresarial; Estatégia
empresarial
e
segmentação
estratégica;
Estratégia
competitivas
básicas;
Opções
estratégicas.
FÍSICA 4
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-Requisito: Física 3
Ementa: Ondas eletromagnéticas. Interferência. Difração. Polarização. Introdução a teoria
da relatividade, física quântica, condução eletrônica em sólidos, laser, física nuclear e de
partículas elementares.
FUNDAMENTOS DA ÉTICA
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia
Ementa: Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética e Religião. Ética e Moral
Senso Moral e Consciência Moral. A Liberdade. A Ética e a Vida Social. Ética na política.
Ética Profissional. dimensão pessoal e social.
GESTÃO DA PRODUÇÃO
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-Requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Introdução à administração da produção; Lay-Out e Fluxo; Gestão de processo e
do produto; Logística, distribuição e suprimentos; Gestão de estoques; Gestão da
capacidade e previsão; Planejamento e controle da produção; JUST-IN-TIME; Gestão de
projetos; Gestão da qualidade.
GESTÃO DE OPORTUNIDADES
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-Requisito: Sem pré-requisito
Ementa:
Empreendendorismo no Brasil; Perfil do empreendedor; Análise de riscos do
negócio; Elaboração de um plano de negócios; Escolha das estratégias competitivas;
Variáveis ambientais internas e externas.
58
MECÂNICA GERAL 1
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-Requisito: Matemática 1, Física 1
Ementa: Forças no Plano. Forças no espaço; Sistema Equivalente de Forças; Estática dos
Corpos Rígidos em duas Dimensões; Estática dos Corpos em três Dimensões; Forças
Distribuídas; Estruturas; Vigas; Cabos; Atrito; Momento de Inércia.
MECÂNICA GERAL 2
Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60)
Pré-Requisito: Matemática 1, Física 1
Ementa: Princípios de Dinâmica. Cinética dos Sistemas de pontos Materiais. Cinemática
dos Corpos Rígidos. Movimentos Absolutos. Movimentos Relativos. Cinemáticas dos Corpos
Rígidos. Momentos de Inércia. Força, Massa e Aceleração. Trabalho e Energia. Impulso e
Quantidade de Movimento. Dinâmica dos Sistemas não Rígidos. Escoamento Permanente
de Massa. Escoamento com Massa Variável.
PARADIGMAS DE LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Estrutura de Dados 2, Teoria da Computação
Ementa:
Visão Geral de Linguagens de Programação: Valores e Tipos; Variáveis e
Comandos; Associações e Escopo; Abstração e Mecanismos de Passagens de Parâmetros;
Encapsulamento; Sistema de Tipos; Seqüenciadores; Concorrência. Paradigma Imperativo.
Paradigma Funcional. Paradigma Lógico. Paradigma Orientado a Objetos. Outros
paradigmas e paradigmas híbridos.
PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia
Ementa:
Civilização tecnológica. Explosão demográfica Urbanização e significação
econômico-psicológica do trabalho. Diferenças individuais, motivos e valores sociais e o
princípio do reorçamento do ajustamento profissional. Treinamento e relações humanas no
trabalho.
59
RELAÇÕES HUMANAS
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Tecnologia e Sociedade
Ementa:
Estrutura da personalidade. Comunicação humana. A subjetividade nos laços
sociais. O indivíduo e o grupo. Desenvolvimento interpessoal. Administração de conflitos.
Sociologia e Política Brasileira. A formação política, econômica e cultural do Brasil. A
Organização do trabalho. A sociedade brasileira na contemporaneidade.
TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: História da Técnica e da Tecnologia.
Ementa:
Esta disciplina abordará temas específicos e contemporâneos das Ciências
Humanas, Tecnologia e Sociedade.
VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE PROJETO
Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30)
Pré-requisito: Economia; Gestão Financeira.
Ementa:
Análise de Projetos de Investimento; Matemática Financeira; Métodos de
avaliação de alternativas econômicas; Projeção e estimativa de fluxo de caixa;
financiamento para o projeto; Estudo de casos. Princípios de ergonomia – O estudo da
fadiga, estímulos sociais e produtividade. Orientação e seleção profissional e psicologia
social das organizações.
Formação Profissionalizante
ADMINISTRAÇÃO, GERÊNCIA E SEGURANÇA DE REDES DE COMPUTADORES
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Redes de Computadores 2
Ementa: Modelos para Gerência de Redes, Plataformas de Gerência, Conceitos e Políticas
de Administração, Administração de Servidores, Administração de Switches, Pontes e
Roteadores;
Suporte
dos
Sistemas
Operacionais
à
Administração
e
Gerência;
Gerenciamento de redes. Protocolos de gerência de redes. Introdução a Segurança,
Criptografia, Assinatura Digital, Compromisso de Terceiro,
Autenticação, Controle de
Acesso, Confidencialidade, Integridade; Arquiteturas de Segurança; Segurança na Internet,
Vulnerabilidades de Sistema Operacional, Arquiteturas de Proteção.
60
COMPUTAÇÃO EVOLUCIONÁRIA
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1
Ementa:
Otimização. Algoritmos genéticos: codificação, função objetivo, operadores,
métodos de seleção, convergência e diversidade. Programação Genética: implementações,
funções automaticamente definidas, tópicos avançados. Estudo de problemas clássicos.
Aplicações em problemas de identificação, otimização, e reconhecimento de padrões.
CONTROLE 1
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares.
Ementa:
Introdução aos sistemas realimentados; Modelagem de sistemas físicos;
Equações diferenciais; Transformada de Laplace; Diagramas de blocos; Propriedades dos
sistemas de controle: sensibilidade, erro estacionário; Lugar das raízes - Análise e projeto;
Diagrama de BODE - Análise e projeto; Compensadores PID, avanço de fase e atraso de
fase.
CONTROLE 2
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Controle.
Ementa: Análise e projeto por NYQUIST; Análise e projeto por NICHOLS; Análise de
sistemas mediante variável de estado: Projeto por alocação de polos, controlabilidade e
observabilidade, estimador de estado; Análise e projeto de sistemas discretos; Sistemas
discretos-equações à diferença; Transformada Z; Função de transferência discreta;
Discretizações de sistemas contínuos; Lugar das raízes; Projeto no plano W; Erros de
quantização; Identificação pelo método dos mínimos quadrados.
CONTROLE INTELIGENTE
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Controle
Ementa:
Controle fuzzy: lógica fuzzy, estrutura geral do controlador lógico fuzzy,
configuração do controlador lógico fuzzy, identificação do modelo fuzzy, análise de
estabilidade, síntese do controlador lógico fuzzy, simulação. Redes neurais: redes
multicamadas, algoritmos de treinamento, redes neurais em sistemas de controle,
identificação de processos, controlador neural.
61
DATA WAREHOUSE E DATA MINING
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Banco de Dados, Sistemas Inteligentes 1.
Ementa:
Data
multidimensional,
Warehouse:
On-line
arquitetura,
Analytical
Process
modelagem
(OLAP).
de
Data
dados,
Mining:
modelagem
classificação,
estimatição, predição, associação, clustering, detecção de clusters.
DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES WEB
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Design de Interação
Ementa: Protocolos de transporte de dados na Web. Estrutura e Funcionamento do http
(Hyper Text Transfer Protocol). Execução de programas no servidor em CGI (Common
Gateway Interface). API Servlet/JSPs. Tags de controle de fluxo. Tags personalizadas. JSTL
(JSP Scripting Tag Language). Segurança e autenticação. Frameworks Web. Struts. Java
Server Faces. Ferramentas de programação gráficas para aplicativos web. Programas com
execução no lado cliente (Scripts). Acesso a sistemas de bancos de dados e de
componentes em sistemas Web.
INTRODUÇÃO À MICROELETRÔNICA
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Circuitos Digitais, Eletrônica Geral 1
Ementa: Revisão da física dos componentes microeletrônicos. Processos de fabricação de
circuitos integrados. Principais tipos de lógica. Estrutura interna das portas digitais básicas.
Estudo de ferramenta para layout de circuitos integrados. Estudo das regras de projeto de
circuitos integrados. Layout de um circuito digital básico. Estudo de ferramenta para
simulação de circuitos integrados. Estudo de ferramenta para comparação entre layout e
esquemático. Estudo dos principais subsistemas digitais. Projeto completo de um
subsistema digital. Estudo dos microsistemas analógicos. Projeto completo de um
subsistema analógico. Projeto final completo de um chip e submissão do chip para
fabricação.
62
INTRODUÇÃO À ROBÓTICA
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Controle
Ementa:
Conceitos matemáticos aplicados à Engenharia. Modelagem geométrica,
cinemática e dinâmica de manipuladores mecânicos. Geração de trajetória, controle em
posição e controle em força. Métodos e linguagens de programação de controle de robôs
industriais. Sensores e atuadores. Controle adaptativo e inteligente.
LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Processamento Digital de Sinais
Ementa: Experiências e projetos com processamento digital de sinais.
LÓGICA PROGRAMÁVEL E VHDL
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Circuitos Digitais
Ementa: Estudo dos dispositivos lógicos programáveis, com ênfase em CPLDs e FPGAs de
baixo custo e de última geração. Estudo detalhado da linguagem VHDL para programação
dos referidos dispositivos lógicos. Circuitos lógicos combinacionais e seqüenciais. Máquinas
de estados. Desenvolvimento de projetos, incluindo síntese, simulação e implementação
física, utilizando linguagem VHDL e kits de desenvolvimento de CPLDs/FPGAs.
PROGRAMAÇÃO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEM FIO
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Fundamentos de Programação 2
Ementa: Padrões de programação para telefones celulares e PDA’s. Interface com o
usuário em telefones celulares. Interface com o usuário em PDA’s. Acesso à rede de dados
em telefones celulares e PDA’s. Armazenamento interno de dados em telefones celulares e
PDA’s. Entrega e instalação de programas em telefones celulares e PDA’s.
63
RECUPERAÇÃO INTELIGENTE DE INFORMAÇÕES
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Sistemas Inteligentes 1.
Ementa: Dados, Informações, Conhecimento. Modelos formais utilizados. Avaliação das
tarefas de Recuperação de Informação. Consultas, Consultas estruturadas, Expansão da
consulta. Textos, Medidas de Informação, Compressão de dados. Indexação e busca.
Técnicas de Inteligência Artificial em Recuperação de Informação.
REDES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Comunicação de Dados, Redes de Computadores 2.
Ementa: Introdução à Comunicação Pessoal e Sistemas Móveis; Sistemas celular:
estrutura; Operação de sistemas celulares: controle e sinalização, protocolos de
comunicação; handoff, roaming, tarifação, características; Tecnologias de Sistemas
Celulares Digitais; Mobilidade em Redes: redes sem fio, mobilidade de usuários; Integração
de Redes de Dados e Sistemas Celulares. Integração de Sistemas de Voz e Web.
REDES NEURAIS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1
Ementa: Histórico, definições gerais, conceitos biológicos, propriedades coletivas
emergentes
e
propriedades
cognitivas.
Estruturas
básicas:
perceptron,
madaline;
Aprendizagem, estratégias e algorítmos; Redes multi camadas; Redes auto organizáveis;
Aplicações em processamento de sinais e controle.
SENSORES E ATUADORES
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Fundamentos de Controle.
Ementa: Princípios de conversão eletromecânica de energia; Transformadores; Motores de
indução; Máquinas de corrente contínua; Máquinas síncronas; Sensores analógicos;
Sensores digitais; Sensores de posição, velocidade e aceleração; Sensores de temperatura,
pressão, nível e vazão.
64
SISTEMAS FUZZY
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1
Ementa: Conjuntos fuzzy: definições formais e operações. Princípios básicos da lógica
fuzzy. Inferência fuzzy. Métodos de defuzificação. Geração de base de regras,
representação matemática e dualidade, treinamento de sistemas fuzzy, aprendizagem e
métodos híbridos. Projeto de sistemas fuzzy.
SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS
Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60)
Pré-requisito: Estar cursando o 7o período em diante.
Ementa: Modelos de simulação. Planejamento de experimentos. Programas e linguagens
de simulação. Coleta de dados. Estimação de parâmetros e intervalo de estimação. Análise
de saída: simulações finitas e infinitas. Geração de variáveis aleatórias.
65
Atividades Complementares
As Atividades Complementares desenvolvidas no Curso deverão obedecer ao
regulamento Geral de Atividades Complementares da UTFPR e às normas complementares
do Curso de Engenharia de Computação.
Inicialmente cabe destacar que a Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,
estabeleceu que:
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que
demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado
de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase
deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho
individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do Curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em
atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em
equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas júniores e
outras atividades empreendedoras.
Outrossim, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que “na nova
definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento da
proposta aqui apresentada”. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de
aprendizado”.
Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de
sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação científica
(IC) e tecnológica, programas acadêmicos amplos (por exemplo, o Programa de
Treinamento Especial da CAPES - PET), programas de extensão universitária, visitas
técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras,
desenvolvidas
pelos
alunos
durante
o
curso
de
graduação.
Essas
atividades
complementares visam ampliar os horizontes de uma formação profissional, proporcionando
uma formação sociocultural mais abrangente.
Em função do exposto, caberá ao aluno participar de atividades complementares que
privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos e profissionais. As Atividades
66
Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem
privilegiando:
−
A complementação da formação social, humana e profissional;
−
Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;
−
Atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica;
−
Atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições congêneres.
RELAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES A SEREM VALIDADAS
Visando organizar e normalizar as atividades complementares propõe-se o
agrupamento dos tipos de atividades válidas por serem consideradas de interesse do Curso.
Vale ressaltar que tais atividades deverão atender à norma complementar específica para
Atividades Complementares para os Cursos de Engenharia da UTFPR.
As atividades complementares válidas para o curso serão somente as listadas no
regulamento próprio do Curso de Engenharia de Computação.
3.2.13
Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido no Curso obedece ao regulamento
Geral de Estágio Curricular da UTFPR e às normas complementares para a disciplina
Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Computação.
3.2.14
Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso obedece as Normas para Trabalho de Conclusão
de Curso dos cursos de graduação da UTFPR e as Normas Complementares para TCC do
Curso de Engenharia de Computação. As atividades estendem-se idealmente por dois
semestres, compondo oficialmente duas disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de
Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2).
67
4 INFRA-ESTRUTURA
Descreve-se, nesse capítulo, a infra-estrutura disponibilizada pela UTFPR ao Discente
do Curso, seja ela geral ou específica. Na apresentação a seguir são listadas observações
sobre Laboratório de Ensino e Informática, Recursos Áudio Visual e Acervo Bibliográfico.
Também são consideradas, na presente descrição, informações sobre a Qualificação
Docente do Departamento Informática e Eletrônica.
4.1
Salas de Aula
Todas as salas de aula disponíveis no Campus Curitiba da UTFPR.
4.2
Laboratórios de Ensino e Informática
Na Tabela 7 são listados os Laboratórios de Ensino e Informática atualmente
disponibilizados para o Corpo Discente.
Tabela 7 – Laboratórios Disponíveis
UTILIZAÇÃO
ÁREA FÍSICA
DISPONÍVEL
Laboratório B106
Geral
40m
2
12 bancadas cada uma com 1 PC ligado
em rede e com acesso à Internet.
Laboratório B107
Geral
50m
2
12 bancadas cada uma com 1 PC ligado
em rede e com acesso à Internet.
Laboratório B108
Geral
50m
2
16 bancadas cada uma com 1 PC ligado
em rede e com acesso à Internet.
Laboratório B109
Geral
60m
2
Laboratório B201
Graduação
70m
2
Laboratório B202
Especialização
70m
2
Laboratório B301
Pós-Graduação
70m
2
Laboratório B303
Geral
70m
2
Laboratório Q101
Eletroeletrônica
70m
2
Laboratório Q102
Eletroeletrônica
70m
2
Laboratório Q103
Livre
70m
2
20 bancadas cada uma com 1 AMD
ligado em rede e com acesso à Internet.
5 bancadas cada uma com 6 micros
Pentium ligados em rede e com acesso
à Internet.
20 bancadas cada uma com 1 AMD
ligado em rede e com acesso à Internet.
21 bancadas com microcomputadores
Pentium ligados em rede e com acesso
à Internet.
12 bancadas com microcomputadores
Pentium ligados em rede e com acesso
à Internet.
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 05
bancadas de trabalho.
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 01
bancada de trabalho.
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica.
Laboratório Q104
Eletroeletrônica
70m
2
LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS INSTALADOS
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica.
68
UTILIZAÇÃO
ÁREA FÍSICA
DISPONÍVEL
Laboratório Q105
Uso geral
70m
2
11 bancadas de trabalho.
Laboratório Q106
Uso geral
70m
2
15 bancadas de trabalho.
LABORATÓRIO
Laboratório Q107
Eletrônica
Industrial
70m
2
Laboratório Q108
Uso geral
70m
2
Laboratório Q109
Eletrônica
Industrial
70m
2
Laboratório Q110
Sistemas
70m
2
Laboratório Q201
Comunicações
70m
2
Laboratório Q202
Eletrônica Digital
70m
2
Laboratório Q203
Eletrônica Digital e
EAC
70m
2
Laboratório Q204
Uso geral
70m
2
Laboratório Q205
Eletrônica Digital
70m
2
Laboratório Q206
Eletrônica Digital
70m
2
Laboratório Q210
Comunicações
70m
2
Laboratório Q211
Laboratório de
Pesquisa
35m
2
Laboratório Q212
Comunicações
70m
2
Laboratório Q303
Pesquisa em
Navegação
Autônoma e
Robótica
70m
2
Laboratório Q307
Sistemas
70m
2
EQUIPAMENTOS INSTALADOS
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica, 04
painéis com diversos componentes para
montagem de acionamentos, controle
de máquinas elétricas e eletrônica
industrial
12 bancadas de trabalho.
10 bancadas com 02 fontes DC, 01
fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 03
microcomputadores K62-450.
11 bancadas com microcomputadores
K62-450 ligados em rede e com acesso
à Internet.
02 Centrais Digitais Saturno com
modems internos e mesa operadora, 02
microcomputadores de gerenciamento
das centrais com impressoras e,
aparelhos telefônicos analógicos e
digitais
12 bancadas e 08 microcomputadores
K6-2 450, 11 mesas digitais, 01
gravador de eprom e 01 testador de CI.
12 bancadas com microcomputadores
K62- 450.
20 bancadas de trabalho.
11 bancadas com microcomputadores
K62- 450, 11 mesas digitais, 01
gravador de eprom e 01 testador de CI.
12 bancadas com microcomputadores
K6-2 450, ligados em rede e com
acesso à Internet.
08 bancadas com microcomputadores
K6-2 450, ligados em rede e com
acesso à Internet e 06
microcomputadores K6-2 450.
Área dividida em duas salas para
trabalhos em Comunicação óptica.
08 bancadas de trabalho com 12
microcomputadores K62-450
Área dividida em duas salas para
trabalhos de montagens de Kits e
experimentos de controle e automação
20 bancadas com microcomputadores
K62-450, ligados em rede e com acesso
à Internet.
69
4.3
Instrumentos de Medição e Ensaios
A Tabela 8 apresenta a quantidade e os Instrumentos de Medição e Ensaios
disponíveis no Almoxarifado do Departamento Acadêmico de Eletrônica aos alunos do
DAELN e Engenharia de Computação.
4.4
Recursos Áudio Visuais
•
Três projetores multimídia;
•
Onze retroprojetores;
•
Um vídeo cassete;
•
Sendo ainda disponibilizados carrinhos com vídeo cassete e televisores, na
quantidade de um para cada 8 salas teóricas.
Tabela 8 – Instrumentos de Medição e Ensaio
Almoxarifado
75 Osciloscópios Analógicos Duplo Traço,
44 Osciloscópios Digitais Duplo Traço,
10 Osciloscópios Analógicos 3 canais,
01 Osciloscópio Analógico 4 canais,
36 Mesas Digitais de montagem,
60 Geradores de Função,
20 Geradores de Audiofreqüência,
12 Geradores de Rádiofreqüência,
22 Freqüencímetros Digitais,
57 Multímetros Analógicos,
100 Multímetros Digitais,
12 Voltímetros de Áudio,
05 Testadores de Circuito Integrado,
90 Fontes de Alimentação Reguladas,
19 Décadas Resistivas,
33 Décadas Capacitivas,
10 Kits didáticos para Eletrônica Industrial,
15 Microcomputadores Didáticos Z80,
15 Microcomputadores Didáticos 80C31,
35 Matrizes de montagem de circuitos,
Diversos:
01 Tacômetro, 01, Luxímetro, 04 Conversores de Freqüência, 05
Conversores CA/CC, 05 Analisadores de Espectro, 02 Kit para
experiências Eletricidade/Eletrônica Básica, 10 Kits Z8, 10 Pontes LC,
10 Kits CLPs, 10 Transformadores 30+30V 110/220V, 03 Ponte RLC,
10 Modens, 01 Softstart, 10 Retroprojetores.
70
4.5
Estrutura de Bibliotecas da UTFPR
BIBLIOTECA CENTRAL:
SEPTE - Seção de processos técnicos;
SEABI - Setor de aquisição bibliográfica;
SEATU - Seção de atendimento ao usuário;
SEREC - Setor de referência e circulação;
SEPME - Setor de periódicos e materiais especiais.
•
BIBLIOTECA SETORIAL DA PÓS-GRADUAÇÃO.
•
VIDEOTECA: Acervo diversificado de fitas de vídeo para consulta e empréstimo.
•
LABORATÓRIO Internet:
10
microcomputadores
e
02 impressoras para
pesquisa na Internet.
•
ÁREA FÍSICA TOTAL: 1.894,12m2.
Área da Biblioteca Central: 1.574,21m2.
Área da Biblioteca Setorial: 319,91m2.
•
Horário de atendimento (vide Tabela 9).
Tabela 9 – Horário de Atendimento das Bibliotecas
HORÁRIO
DIAS
•
BIBLIOTECA CENTRAL
De segunda a sextafeira
Das 8 às 21h45min
Sábado
Das 8 às 12h45min
BIBLIOTECA SETORIAL
das 8 às 12 horas e
das 13h30min às 19h50min
Composição do acervo (vide Tabela 10).
Tabela 10 – Composição do Acervo
Acervo
Livros
Periódicos
Normas técnicas
Fitas de vídeo
Quantidade
Títulos:
21.747
Exemplares:
40.013
Nacionais:
405
Estrangeiros:
550
Nacionais:
2.321
Estrangeiras:
168
Nacionais:
736
Estrangeiras:
51
• Títulos e volumes do acervo (vide Tabela 11).
71
Tabela 11 – Títulos e Volumes do Acervo
Livros
Periódicos
Áreas
Títulos
Exemplares
Títulos
nacionais
Títulos
estrangeiros
Artes Gráficas
584
1147
3
5
Construção Civil
880
1672
8
2
Eletrônica
1588
3798
16
80
Eletrotécnica
1337
4416
14
76
Informática
1233
2010
6
13
Mecânica
1240
2726
20
44
Móveis
53
77
10
4
Química Ambiental
289
630
1
3
Radiologia
44
54
0
0
• Política de atualização: A aquisição é efetuada com recursos obtidos através de
convênios com empresas, CAPES, CNPq e com o MEC. Os professores, através da
Coordenação do Curso, encaminham à Biblioteca a solicitação de compra do material.
• Informatização: BIBLIODATA/CALCO da FGV - Fundação Getúlio Vargas Classificação e Catalogação do acervo bibliográfico. SISTEMA BIB/PER do UTFPR Consulta e Empréstimo do acervo bibliográfico.
5 CORPO DOCENTE
Apresenta-se na Tabela 12 informações sobre os professores efetivos vinculados ao
Curso de Engenharia Industrial Elétrica, ênfase Eletrônica / Telecomunicações e ao
Departamento de Informática que podem ministrar disciplinas no Curso de Engenharia de
Computação.
A Tabela 12 apresenta também um Grupo de Disciplinas no qual cada professor
poderá atuar dentro do Curso de Engenharia de Computação.
A Tabela 13 apresenta um resumo da relação da Tabela 12 em termos de percentual
do corpo docente e sua titulação.
72
Tabela 12 - Corpo Docente e Grupo de Disciplinas
Docente
Área de Atuação
Titulação
Regime
de
Trabalho
Alfranci Freitas Santos
Robótica
Doutorado
DE
Alexandre de Almeida
Prado Pohl
Redes de
Telecomunicações
Doutorado
DE
Alexandre Reis Graeml
Empreendorismo
Doutorado
20h
Ana Cristina Barreiras
Kochem
Anelise Munaretto
Fonseca
Redes de Computadores
Mestrado
DE
Grupo de
Disciplinas
Fundamentos de
Controle
Física 2
Festão Financeira;
Gestão de Pessoas
- Sistemas Distribuidos;
- Redes de
Computadores 1;
- Redes de
Computadores 2.
Redes de Computadores
Doutorado
DE
Redes de
Computadores 1 ;
Redes de
Computadores 2
Redes e Sistemas de
Comunicações Móveis
Antonio Carlos Wulf de
Melo
Comunicação de Dados
Mestrado
40h
Antonio Gortan
Microcontroladores
Especialização
20h
Comunicações
Sistemas
Microcontrolados;
Circuitos Digitais;
Aurélio Flávio Charão
Sistemas Operacionais
Doutorado
DE
Sistemas Operacionais
Fundamentos de
Programação 1;
Fundamentos de
Programação 1;
Lógica para
Computação;
Estrutura de Dados 1;
Estrutura de Dados 2;
Banco de Dados;
Sistemas Distribuídos
Caio Nakashima
Banco de Dados
Mestrado
DE
Carlos Raimundo Erig
Lima
Sistemas Embarcados
Doutorado
DE
Fundamentos de
Controle
Controle Supervisório
Lógica para
Computação;
Celso Antônio Alves
Kaestner
Sistemas Inteligentes
Pós-doutorado
40h
Sistemas Inteligentes 1
Sistemas Inteligentes 2
73
Docente
Área de Atuação
Titulação
Regime de
Trabalho
Grupo de Disciplinas
Sistemas Inteligentes 2
Cesar Augusto Tacla
Sistemas de Informação
Doutorado
DE
Dario Eduardo Amaral
Dergint
Mudança Tecnológica
Doutorado
DE
Douglas Jakubiak
Engenharia
Biomédica/Instrumentação
Mestrado
DE
Sistemas Distribuídos,
Fundamentos de
Programação 2.
TCC
Gestão de pessoas
Circuitos Elétricos
Circuitos Digitais
Sist. Microcontrolados
Douglas Paulo Bertrand
Renaux
Sistemas em Tempo Real
Doutorado
DE
Circuitos Digitais
Sistemas Embarcados
Redes de
Computadores 1
Redes de
Computadores 2
Controle Supervisório
Fundamentos de
Controle
Redes de
Computadores 1
Redes de
Computadores 2
Atividade
Complementar
TCC
Controle Supervisório
Fundamentos de
Controle
Prog Matemática
Gestão de pessoas
TCC
Oficinas Integr.
Sistemas Inteligentes 1
e 2; Oficina de
Integração 1,2,3 e TCC
1,2; Sistemas
Operacionais; Análise e
Projeto de Sistemas;
Teoria da Computação,
Banco de Dados.
Circuitos Digitais
Emílio Carlos Gomes
Wille
Redes de Computadores,
Comunicação de Dados
Doutorado
DE
Fabiana Potker
Eletrônica de Potência
Doutorado
DE
Fabiano Scriptore de
Carvalho
Redes de Computadores
Mestrado
DE
Flávio Neves Junior
Controle e Automação
Doutorado
DE
Gilda Maria Friedlaender
Empreendorismo,
Educação
Doutorado
DE
Gustavo Alerto Giménez
Lugo
Sistemas Inteligentes
Doutorado
40h
Heitor Silvério Lopes
Sistemas de Informação
Doutorado
DE
Humberto Remígio
Gamba
Processamento Digital de
Imagens
Doutorado
DE
Processamento Digital
de Imagens
Hypolito Jose Kalinowski
Dispositivos Fotônicos e
Simulações
Livre Docente
DE
Física 2 e 3
Cálculo Numérico
Jean Marcelo Simão
Engenharia de Software
Doutorado
DE
Joaquim Miguel Maia
Instrumentação Eletrônica
Doutorado
DE
José Antônio Buiar
Gestão e Empreendorismo
Especialização
40h
Engenharia de Software
Fundamentos de
Programação 1,2 e 3
Fund de Controle;
Sistemas Embarcados
TCC
Oficinas Integradoras
74
Docente
Área de Atuação
Titulação
Regime de
Trabalho
Grupo de Disciplinas
Eletricidade
José Luiz Chong
Eletricidade
Graduação
(E.E)
20h
José Luiz de Oliveira
Controle e Automação
Graduação
(E.E)
DE
Fundamentos de
Controle
Keiko Verônica Ono
Fonseca
Sistemas de Informação
Doutorado
DE
Redes de
Computadores 1 e 2
Laudelino Cordeiro
Bastos
Sistemas de Informação
Doutorado
40h
Leandro Batista de
Almeida
Redes de Computadores
Mestrado
DE
Lúcia Valéria Ramos de
Arruda
Controle e Automação
Doutorado
DE
Luciano Baracho Rocha
Comunicação de Dados
Mestrado
DE
Luciano Scandelari
Automação e Sistemas de
Telecomunicações
Doutorado
40h
Luiz Augusto Pelisson
Web Design e Programação
para Web
Mestrado
DE
Luiz Ernesto Merkle
Design de Interação
Doutorado
DE
Luiz Nacamura Júnior
Sistemas Distribuídos
Doutorado
DE
Marcelo Mikosz
Gonçalves
Sistemas Distribuídos
Mestrado
40h
Marcos Olandoski
Eletrônica
Mestrado
DE
Sistemas Inteligentes 1
e2
Programa para
Dispositivos Móveis e
Sem Fio;
Desenvolvimento de
Aplicações Web ;
Segurança e Auditoria
de Sistemas;
Redes de
Computadores 1;
Redes de
Computadores 2
Fundamentos de
Controle
Redes de
Computadores 1 e 2
Circuitos Digitais
Arquitetura e
Organização de
Computadores.
Fundamentos de
Programação 1 e 2
Design de Interação
Sistemas Distribuídos
Lógica para
Computação;
Arquitetura e
Organização de
Computadores;
Sistemas Operacionais
Circuitos Digitais
Fundamentos da
Programação 1,e 2
Análise e Projeto de
Sistemas, Banco de
dados, Engenharia de
software ; Lógica para
Computação
Eletrônica Geral 1 e 2
Mariangela de Oliveira
G. Setti
Computação
Mestrado
DE
Mario Shirakawa
Eletrônica
Graduação
(E.E)
DE
Miguel Antônio
Sovierzoski
Engenharia Biomédica/
Mestrado
Processamento de Imagens
DE
Circuitos Digitais
Proc Digital de Imagens
Milton Borsato
Sistemas de Informação
DE
TCC, Oficinas
Integradoras
Doutorado
75
Docente
Área de Atuação
Titulação
Regime de
Trabalho
Myriam Regattieri
Delgado
Sistemas Inteligentes
Doutorado
DE
Paulo Cézar Stadzisz
Engenharia de Software
Doutorado
DE
Paulo José Abatti
Engenharia Biomédica
Doutorado
DE
Paulo Roberto Brero de
Campos
Controle e Automação
Mestrado
20 h
Paulo Roberto Bueno
Computação
Graduação
40h
Pedro Miguel Gewehr
Engenharia Biomédica
Doutorado
DE
Ricardo Lüders
Automação
Doutorado
DE
Richard Demo Souza
Comunicações Digitais
Doutorado
DE
Robson Ribeiro Linhares Engenharia de Software
Mestrado
DE
Robson Schiefler
Eletrônica
Graduação(E.E) 20h
Sérgio Moribe
Microcontroladores
Graduação(E.E) 20h
Tania Mezzadri Centeno
Processamento Digital de
Imagens
Doutorado
Tasso Graeff Arnold
Gestão
Thomaz Navarro
Verástegui
Telecomunicações
Vicente Machado Neto
Sistemas Eletrônicos de
Medida e de Controle
Doutorado
DE
Vilson Antonio Rebechi
Eletrônica
Graduação
(E.E)
DE
Volnei Antonio Pedroni
Microeletrônica
Doutorado
DE
Wânia Meira Matos
Figueredo
Educação Tecnológica
Mestrado
DE
Walter Godoy Júnior
Telecomunicações
Doutorado
DE
Wilson Horstmeyer
Programação
Mestrado
DE
Graduação
(E.E)
Graduação
(E.E)
DE
DE
20 h
Grupo de Disciplinas
Sistemas Inteligentes 1,
Oficinas de,
Fundamentos de
Programação 1
Análise e Projeto de
Sistemas
Engenharia de Software
Circuitos Digitais
Fundamentos de
Controle
Análise e Projeto de
Sistemas;
Engenharia de Software
Fundamentos de
Programação 1;
Fundamentos de
Programação 2
Eletrônica Geral 1
Eletrônica Geral 2
Matemática Discreta
Controle Supervisório
Fundamentos de
Programação 1
Análise de Sistemas
Lineares
Processamento Digital
de Sinais
Fundamentos de
Programação 1
Fundamentos de
Programação 2
Circuitos Elétricos
Sistemas
Microcontrolados
Lógica para
Computação,
Probabilidade e
Estatística,
Programação
Matemática
Gestão de Pessoas
Redes de
Computadores
Eletr. Geral 1 e 2
Circuitos Elétricos
Sist. Microcontrolados
Circuitos Digitails
Lógica Programável
TCC
Oficina de Integração
Redes de
Computadores
Fund de Programação 1
76
Wolney Betiol
Controle e Automação
Mestrado
20h
TCC
Tabela 13 - Titulação dos professores efetivos
Titulação
Quantidade
Porcentagem
Graduados
9
14%
Especialistas
2
3%
Mestres
15
24%
Doutores
35
56%
Pós-doutores
1
1,5%
Livre-docentes
1
1,5%
Total
64
100%
6 REFERÊNCIAS
ABENGE (1982) Formação do Engenheiro Industrial, Associação Brasileira de Ensino de
Engenharia, São Paulo, junho de 1982, 224p;
ACM/AIS/CS (2005) Computing Curricula 2005The Overview Report, Association for
Computing Machinery (ACM) e Association for Information Systems (AIS) , The Computer
Society (IEEE-CS) .
ACM (2004), CE 2004 - Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in
Computer Engineering. Disponível em
<http://www.acm.org/education/curricula.html#CE2004>. Acesso em 23 de junho de 2006.
ACM/CS (2004) CE 2004 Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in
Computer Engineering Association for Computing Machinery (ACM) e Association for
Information Systems (AIS) .
ASIBEI (2005) Diretrices Curriculares para Carreras de Ingeniería en Iberoamerica,
Asociación Iberoamericana de Instituciones de Enseñanza de la Ingeniería,
<http://www.asibei.org/Directrices Curriculares.pdf>, Acesso em 16 de junho de 2006.
BRASIL (1966) Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966: regula o exercício das
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrônomo.
BRASIL (1976) Resolução No 48-CFE, de 27 de abril de 1976 (revogada pela Resolução
No 11-CNE/CES);
77
BRASIL (1977) Resolução No 4-CFE, de 09 de março de 1977 (revogadas as disposições
em contrário pela Resolução No 11-CNE/CES);
BRASIL (1977) Resolução No 10-CFE, de 27 de abril de 1977;
BRASIL (1977) Lei no 6.494, de 7 de dezembro de 1977: dispõe sobre estágio de
estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do 2o
grau e supletivo, e dá outras providencias.
BRASIL (1978) Medida Provisória no 1.726, de 03 de novembro de 1998: dá nova
redação ao Art. 1o da Lei no 6.494, de 7 de dezembro de 1977.
BRASIL (1982) Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1982: regulamenta a Lei no 6.494,
de 7 de dezembro de 1977, nos limites que especifica e dá outras providências.
BRASIL (1984) Decreto no 89.467, de 21 de março de 1984: dá nova redação ao Art. 12
do Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei no 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos de
ensino superior e de ensino profissionalizante do 2° Grau e Supletivo.
BRASIL (1996) Lei No 9.394 (LDBE), de 20 de dezembro de 1996
BRASIL (1994) Lei no 8.859, de 23 de março de 1994: modifica dispositivo da Lei no
6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à
participação em atividades de estágio.
BRASIL (1996a) Decreto no 2.080, de 26 de novembro de 1996: dá nova redação ao Art.
8o do Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei no 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos de
ensino superior e de ensino profissionalizante do 2o Grau e Supletivo.
BRASIL (1996b) Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB (Lei 9.394/96):
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL (2001) Parecer CNE/CES 1.362/2001, Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos
de Engenharia, aprovado em 12/12/2001.
BRASIL (2002) Resolução CNE/CES no 11, de 11 de março de 2002: institui Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia.
78
BRASIL (2004a) Parecer CNE/CES 329/2004 Carga horária mínima dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
BRASIL (2004b) Roteiro de Auto-Avaliação Institucional- Orientações Gerais
(INEP/MEC), 2004, disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/roteiro.pdf
BRASIL (2004b) Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004 Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
BRASIL (2005a) Relatório Final - Estudo Prospectar: Estudo de Prospecção em Ciência e
Tecnologia, Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, Disponível em
<http://ftp.mct.gov.br/cct/prospectar/Relatorio_3/capa.htm>, Acesso em 2 de junho de 2006.
BRASIL(2005b) Lei No 11.184, de 7 de outubro de 2005; Dispõe sobre a transformação do
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em Universidade Tecnológica Federal
do Paraná e de outras providências.
BRASIL (SemData) Diretrizes curriculares de cursos da área de computação e
informática. Comissão de especialistas de ensino de computação e informática – CEEInf
N. CASSEL, G. DAVIES, and D. KUMAR, (2002) The Shape of an Evolving Disciplin,” in
Informatics Curricula and Teaching Methods, L. N. Cassel and R. Reis, Eds. Florianopolis
Brazil: Kluwer Academic Publishers 2002 pp. 131-138
CEASAR/SEFI (2005) Engineering Education and Research and the Bologna Process On the road to Bergen 2005, Conference of European Schools for Advanced Engineering
Education and Research/ Societé Européenne pour la Formation des Ingénieurs, Disponível
em <http://www.sefi.be/wp-content/uploads/SEFI CESAER Position Paper II on the BD
(2005).pdf>, Acesso em 16 de junho de 2006.
CEDEFOP (2001) Career Space: Curriculum Development Guidelines/New ICT Curricula for
the 21st Century: Designing Tomorrow’s Education, available on the worldwide web at
http://www.career-space.com and http://www.cedefop.gr, Office for Official Publications of
the European Communities, CEDEFOP (European Centre for the Development of Vocational
Training)/Career Space. 2001.
CONFEA (1973) Resolução no 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA): discrimina atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia.
79
CONFEA (2004) Decisão Plenária PL-0087/2004, de 30 de abril de 2004, do Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA): oficializa às Instituições de
Ensino Superior e aos Conselhos Regionais da carga mínima estabelecida para os cursos
de graduação.
CONFEA (2005) Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005: Dispõe sobre a
regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea,
para efeito de fiscalização do exercício profissional. Disponível em
<http://www.confea.org.br/publique/media/resolucao_1010.pdf>. Acesso em 28 de junho de
2006.
FROYD, Jeffrey E.; OHLAND, Matthew W. (2005)Integrated Engineering Curricula,
Journal of Engineering Education, January, 94(1), American Society for Engineering
Education, Disponível em <http://www.asee.org/publications/jee/upload/SamplePages_147164.pdf>. Acesso em 16 de junho de 2006, p 147-164.
IGIP (2005) IGIP Criteria for Accreditation of Engineering Education Studies.
International Gesellschaft für Ingeniurpädagogik . Disponível em
<http://www.igip.info/doceboCms/index.php?mn=docs&op=download&pi=65_220&id=53>,
Aceso em 16 de junho de 2006.
MULDER, F. and VAN WEERT, T.J. (editors) (2000) IFIP / UNESCO’s ICF-2000:
Informatics Curriculum Framework for Higher Education, SIGCSE Bulletin – inroads, 33 (4),
75-83. available on the web at http://www.ifip.or.at/ pdf/ICF2001.pdf UNESCO/IFIP.
SALUM, María José Gazzi (2005) Diretrizes Curriculares para o Ensinno de Engenharia no
Brasil, In: Diretrices Curriculares para Carreras de Ingeniería en Iberoamerica,
Asociación Iberoamericana de Instituciones de Enseñanza de la Ingeniería,
<http://www.asibei.org/Directrices Curriculares.pdf>, Acesso em 16 de junho de 2006, p.
228-236.
SBC (1999) Curriculum de Referência para os Cursos da Área de Computação e
Informática – CR99. Sociedade Brasileira de Computação – SBC. 199.
UEFS (Sem data) Currículo do Curso de Engenharia de Computação, Universidade
Estadual de Feira de Santana, Disponível em <http://www.uefs.br/ecomp/curriculo.htm>.
Acesso em 31 de maio de 2006.
80
UFG (Sem data). Projeto Pedagógico: Curso de Engenharia de Computação. Escola de
Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Federal de Goiás. Disponível em
<http://www.eee.ufg.br/docs/ppp-ec.pdf>, Acesso em 30 de maio de 2006.
UFU (2005) Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica, Universidade Federal
de Uberlândia. Disponível em <http://www.eletrica.ufu.br/portal/projeto/mod/projped.pdf>,
Acesso em 30 de maio de 2006.
UNESCO/IESALC (2006) Informe sobre la Educación Superior en América Latina y el
Caribe 2000-2005: La metamorphosis de la Educación Superior, Organización de las
Naciones Unidaas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, Instituto Internacional para la
Educaión Superior en América Latina y en Caribe, Disponível em
<http://www.iesalc.unesco.org.ve/publicaciones/boletin%2Dinformees.htm>, Acesso em 2 de
junho de 2005.
UTFPR( 2006) Diretrizes dos Cursos de Engenharia da UTFPR
UTFPR(2006) Deliberação COUNI - Diretrizes Curriculares
UTFPR(1999) Regulamento didático-pedagógico
UTFPR(2005) Resolução nº 158/05 - COENS
UTFPR(1977) Regulamento do estágio supervisionado
UTFPR(2004) Regulamento do projeto final
81

Documentos relacionados