Projeto Pedagógico - DAINF
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Projeto Pedagógico - DAINF
PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Curso de Engenharia de Computação PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Curitiba – Paraná 2006 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Projeto apresentado ao Conselho de Ensino pelas Comissões designadas pela Portaria n° 114 de 23 de maio de 2006 e n°222 de 11 de outubro de 2006 da Diretoria do Campus Curitiba da UTFPR. As Comissões são compostas pelos seguintes professores: Anelise Munaretto Fonseca; Arandi Ginane Bezerra Júnior Carlos Magno Corrêa Dias; Douglas Roberto Jakubiak; Fabiana Pottker Flávio Neves Junior; Keiko Verônica Ono Fonseca; Laudelino Cordeiro Bastos; Luiz Ernesto Merkle; Marcelo Mikosz Gonçalves; Mário Lopes Amorim Myriam Regattieri de Biase da Silva Delgado; Ricardo Lüders; Ubiradir Mendes Pinto; Vicente Machado Neto; Volnei Antonio Pedroni. Curitiba – Paraná 2006 Agradecimentos Agradecemos aos seguintes professores pela valiosa contribuição para este projeto: DAELN - Profa. Lucia Valéria Ramos de Arruda Prof. Vicente Machado Neto Prof. Volnei Antonio Pedroni DAESO - Prof. Gilson Leandro Queluz Prof. Ivo Pereira Queiroz Prof. Lino Trevisan Profa. Marília Gomes de Carvalho DAFIS - Prof. Cristóvão Renato Morais Rincoski DAGEE - Profa. Vanessa Ishikawa Rasoto Prof. Alexandre Morais DAINF - Prof. Gustavo Alberto Gimenez Kugo Prof. César Augusto Tacla Prof. Celso Antonio Alves Kaestner DAQBI - Prof. Nestor Moraes Profa. Maria Teresa Garcia Badoch SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1.1 Engenharias na UTFPR 4 1.2 A Engenharia Industrial Elétrica, Ênfase Eletrônica / Telecomunicações. 6 1.3 A Engenharia de Computação na UTFPR 7 2 IDENTIFICAÇÃO DA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 10 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 11 3.1 Concepção do Curso 3.1.1 Fundamentação 3.1.2 O Projeto do Curso 3.1.3 Justificativa, Finalidades e Objetivos do Curso 3.1.4 Competências, Habilidades e Atitudes Esperadas do Egresso 3.1.5 Perfil esperado do futuro profissional 3.1.6 Áreas de atuação 3.1.7 Descrição das habilitações, ênfases ou núcleos formadores oferecidos pelo Curso 29 11 11 12 22 24 26 27 3.2 Matriz Curricular do Curso 3.2.1 Regime escolar 3.2.2 Duração do Curso 3.2.3 Carga horária de atividades teóricas 3.2.4 Carga horária de atividades práticas 3.2.5 Carga horária de outras atividades (atividades complementares, estágio) 3.2.6 Carga horária total 3.2.7 Relação de disciplinas e carga horária destinada ao núcleo de conteúdos básicos 31 3.2.8 Relação de disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos profissionalizantes 3.2.9 Totalização de Cargas Horárias 3.2.10 Disciplinas por semestre letivo / periodização 3.2.11 Ementário das disciplinas 3.2.12 Ementário das disciplinas optativas Atividades Complementares 3.2.13 Estágio Supervisionado 3.2.14 Trabalho de Conclusão de Curso 30 30 30 30 30 30 30 4 68 INFRA-ESTRUTURA 34 35 36 41 57 66 67 67 4.1 Salas de Aula 68 4.2 Laboratórios de Ensino e Informática 68 4.3 Instrumentos de Medição e Ensaios 70 4.4 Recursos Áudio Visuais 70 4.5 Estrutura de Bibliotecas da UTFPR 71 5 CORPO DOCENTE 72 6 REFERÊNCIAS 77 Tabelas de Siglas / Acrônimos Sigla ACE ACM ANDIFES CAPES CEFET-PR CEP CES CFE CITPAR CNE CNPq CONFEA/CREA CPA CPGEI CPLD DAELN DAESO DAINF DE DECEN EIE-EE/T ENADE ERBs ETF ETFPR FFT FGV FLOPS FPGA GLT HSBC IC IEEE INEP ITA MEC MOPS OLAP PDS PET PPC Nome por extenso Avaliação das Condições de Ensino Association for Computing Machinery Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Controle Estatístico de Processo Câmara de Educação Superior Conselho Federal de Educação Centro de Integração de Tecnologia do Paraná Conselho Nacional da Educação Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura Comissão Própria de Avaliação Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial Complex Programmable Logic Device Departamento Acadêmico de Eletrônica Departamento Acadêmico de Estudos Sociais Departamento Acadêmico de Informática Dedicação Exclusiva Departamento de Ensino de Ciências e Engenharias Engenharia Industrial Elétrica ênfase Eletrônica/Telecomunicações Exame Nacional de Desempenho de Estudantes Estações Rádiobases Escolas Técnicas Federais Escola Técnica Federal do Paraná Transformada Rápida de Fourier Fundação Getúlio Vargas Floating Point Operations Per Second Field Programmable Gate Array Centro de Tecnologia Global Hongkong and Shanghai Banking Corporation Iniciação Científica Institute of Electrical and Electronics Engineers Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Instituto Tecnológico de Aeronáutica Ministério de Educação Modelchecking Programs for Security Properties On-line Analytical Process Processamento Digital de Sinais Programa de Treinamento Especial da CAPES Projeto Pedagógico do Curso 1 Sigla PPGEM PPGTE PP PPI PPP PUCPR RTOS SBC SE SEABI SEATU SEPME SEPTE SEREC SINAES SPEC TCC TECPAR TI TIC UFPR UFRGS UFRJ UFSCAR ULA UNICAMP USB UTFPR VHDL Nome por extenso Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Projeto Pedagógico Projeto Pedagógico Institucional Projeto Político Pedagógico Pontifícia Universidade Católica do Paraná Núcleos Operacionais de Tempo Real Sociedade Brasileira de Computação Sistemas Embarcados Setor de aquisição bibliográfica Seção de atendimento ao usuário Setor de periódicos e materiais especiais Seção de processos técnicos Setor de referência e circulação Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Standard Performance Evaluation Corporation Trabalho de Conclusão de Curso Instituto de Tecnologia do Paraná Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação e Comunicação Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal de São Carlos Unidade Lógica e Aritmética Universidade Estadual de Campinas Universal Serial Bus Universidade Tecnológica Federal do Paraná Very High Speed Integrated Circuit Hardware Description Language 2 Relação de Figuras FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDOS DO CURSO .............................................. 29 FIGURA 2 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. 32 Relação de Tabelas TABELA 1 - PERFIL DO EGRESSO DO CURSO TABELA 2 – DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DOS CONTEÚDOS BÁSICOS TABELA 3 - DISCIPLINAS INTEGRADORAS DE CONHECIMENTOS E SUA CARGA HORÁRIA TABELA 4 – DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DOS CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES TABELA 5 - DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESPECÍFICOS TABELA 6 – RESUMO DAS CARGAS HORÁRIAS TABELA 7 – LABORATÓRIOS DISPONÍVEIS TABELA 8 – INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E ENSAIO TABELA 9 – HORÁRIO DE ATENDIMENTO DAS BIBLIOTECAS TABELA 10 – COMPOSIÇÃO DO ACERVO TABELA 11 – TÍTULOS E VOLUMES DO ACERVO TABELA 12 - CORPO DOCENTE E GRUPO DE DISCIPLINAS TABELA 13 - TITULAÇÃO DOS PROFESSORES EFETIVOS 27 33 34 34 35 35 68 70 71 71 72 73 77 3 1 INTRODUÇÃO A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é a primeira assim denominada no Brasil e tem uma história um pouco diferente das outras universidades. A Instituição não foi criada e, sim, transformada a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR). Como a origem deste centro é a Escola de Aprendizes Artífices criada em 1909, a UTFPR herdou uma longa e expressiva trajetória na educação profissional. Este Projeto Pedagógico, doravante denominado de Projeto Pedagógico do Curso (PPC), atende às Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho Universitário da UTFPR, tendo em vista a Lei no 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996; a Resolução CNE/CES n° 11, de 11 de março de 2002, que regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, a Lei no 11.184, Lei de transformação do CEFET-PR em UTFPR, de 07 de outubro de 2005, e a Resolução CONFEA/CREA n° 1010, de 22 de agosto de 2005. 1.1 Engenharias na UTFPR Os Cursos de Engenharia na UTFPR tiveram início no segundo semestre de 1974, quando a instituição ainda se chamava Escola Técnica (ETFPR), com os cursos de Engenharia de Operação em Construção Civil e em Eletrotécnica, seguidos pelo Curso de Engenharia de Operação em Eletrônica implantado no primeiro semestre de 1975. Os Cursos de Engenharia de Operação foram criados pela portaria ministerial nº 36 de 9/2/1965 tendo em vista o parecer nº 36. Este parecer citava como um dos principais motivos para a criação dos Cursos de Engenharia de Operação, “o déficit de Engenheiros com que luta o país para atender o grande desenvolvimento industrial”. Havia, portanto, necessidade de formar Engenheiros para o chamado “chão de fábrica” em tempo reduzido (três anos). O Engenheiro de Operação encontrou problemas no exercício profissional e na sua ascensão funcional, pois não era um profissional de currículo pleno. O sistema Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) concedia–lhe as atribuições de 9 a 18 da Resolução Nº 218 (atribuições estas que hoje são do Tecnólogo). Esta limitação o impedia de ser responsável técnico, exigindo sempre a supervisão de um Engenheiro Pleno que assinava e executava os projetos. Esta situação culminou com a extinção dos Cursos de Engenharia de Operação pela Resolução Nº 5/77 de 28/3/1977 do Conselho Federal de Educação (CFE). Nas três Escolas Técnicas Federais que ministravam Cursos de 4 Engenharia de Operação (Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro) criou-se o impasse de 1977: o que fazer com os Cursos existentes, uma vez que os egressos tinham boa aceitação no mercado e estes ficariam num “limbo” profissional? Uma proposta do Ministério de Educação (MEC) veio com a Resolução Nº 5-A/77 de 3/5/1977 cujo parágrafo segundo sugeria que as Universidades extingüissem os Cursos ou os transformassem em habilitações plenas. Em instituições isoladas de ensino superior, de acordo com o artigo quarto, estes cursos poderiam ser convertidos em cursos de Tecnologia em áreas afins. Entretanto, as Escolas Técnicas Federais (ETF) não eram Instituições de Ensino Superior e, sendo Federais, não poderiam ter cursos com a mesma designação daqueles ministrados pelas Universidades Federais. O impasse foi resolvido pelo artigo quinto da Resolução Nº 5-A/77 que previa a passagem para cursos de Engenharia Industrial. Porém, as três Escolas Técnicas teriam que passar para instituições de ensino superior. A modificação ocorreu por força da Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978, que transformou essas Escolas Técnicas em Centros Federais de Educação Tecnológica e as regulamentou pelo Decreto nº 87.310, de 21 de junho de 1982. Mas o que eram os Cursos de Engenharia Industrial? A primeira referência à Engenharia Industrial em nosso país apareceu no Decreto Imperial 5600 de 25/4/1874. Este Decreto transformava a Escola Central em Escola Politécnica, a qual passaria a ministrar, além de Engenharia Civil, cursos com outras designações. O Decreto 1073 de 22/11/1890 da República mudou a organização da Escola Politécnica e introduziu um curso com o nome de Engenharia Industrial. Uma nova visão para a Engenharia Industrial surgiu na Resolução 4/77 de 9/3/1977 proposta pelo MEC. Na então Escola Técnica Federal do Paraná (ETFPR), esta resolução levou o grupo de Elétrica (Eletrônica e Eletrotécnica) a transformar os Cursos de Engenharia de Operação em Eletrônica e em Eletrotécnica em Cursos de Engenharia Industrial Elétrica. Esta transformação decorreu do perfil dos professores deste grupo - professores em regime de trabalho de tempo integral e professores oriundos de empresas da região. A composição curricular da modalidade Engenharia Industrial visava formar um Engenheiro com base científica e voltado a realizar aplicações de seus conhecimentos na resolução de problemas tecnológicos reais. 5 1.2 A Engenharia Industrial Telecomunicações. Elétrica, Ênfase Eletrônica / De acordo com seu Projeto Pedagógico, o Curso de Engenharia Industrial Elétrica ênfase Eletrônica/Telecomunicações (EIE-EE/T) foi implantado no CEFET-PR no ano de 1979. A estrutura curricular do Curso obedecia às diretrizes apresentadas na Resolução 48/76, do então Conselho Federal de Educação (CFE), hoje Conselho Nacional de Educação (CNE) e caracterizava o Currículo Mínimo para os Cursos de Engenharia, levando-se em conta os termos da Resolução 4/77, do CFE, que distingüia a habilitação em Engenharia Industrial. A Resolução 4/77 exigia que a habilitação em Engenharia Industrial tivesse origem em uma das habilitações definidas pela Resolução 48/76 com alterações adicionais. Estas alterações se referiam, principalmente, ao acréscimo de carga horária ao Curso, com a inclusão da disciplina de Psicologia Aplicada ao Trabalho (30 horas); uma carga horária de Laboratório igual à metade da carga horária das disciplinas de Formação Profissional Específica e o Estágio Orientado e Supervisionado (mínimo de 360 horas) e avaliação final através de banca com parecer favorável. O Corpo Docente inicial do Curso de EIE-EE/T era de Engenheiros oriundos de Instituições de Ensino de renome no Brasil e boa parte também trabalhava em empresas da região, como por exemplo, as Companhias de Energia e Telefonia (TELEPAR, COPEL) ou em empresas privadas. As primeiras turmas de Engenheiros formados passaram a atender às necessidades regionais e fizeram com que o Curso obtivesse amplo reconhecimento da comunidade local. Ao final da década de 70, o CEFET-PR iniciou sua participação na política de aperfeiçoamento de pessoal promovida pelo Governo Federal. Neste sentido, enviou seus primeiros professores para participarem de Programas de Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) em outras Instituições do país e do exterior promovidos pelo MEC via Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). À medida que regressavam, esses professores passaram a atuar, principalmente, em regime de Dedicação Exclusiva (DE), desenvolvendo pesquisas e provocando mudanças curriculares. O currículo do Curso de EIE-EE/T do CEFETPR garantia ao egresso as atribuições plenas do Engenheiro Eletricista, de acordo com as Resoluções nº 218 de 29/06/1973 e nº 288 de 07/12/1983 do CONFEA/CREA; salvaguardando, também, os direitos outorgados pelos artigos 8o (Engenheiro Eletricista Modalidade Eletrotécnica) e 9º (Engenheiro Eletricista Modalidade Eletrônica ou Engenheiro de Comunicação). 6 1.3 A Engenharia de Computação na UTFPR A primeira matriz curricular do Curso de EIE-EE/T foi elaborada em 1978 (“matriz 1”) e implementada no primeiro semestre de 1979. A primeira alteração curricular ocorreu em 1984 (“matriz 2”) e foi implementada no primeiro semestre de 1985 permanecendo até 1994. Neste período, havia uma forte ênfase para capacitação em hardware com a “matriz 2,” pois ainda vigorava a Lei de Informática (uma reserva de mercado onde a importação de qualquer produto de informática era dificultada, controlada, altamente tarifada ou mesmo proibida devido à existência de similar nacional). Neste contexto, as soluções em hardware eram requeridas e o mercado necessitava de Engenheiros com competência para gerá-las. Em 1987 criou-se o Departamento de Informática (DAINF), formado por professores vindos do departamento de Matemática, o qual era responsável por ministrar disciplinas de Computação, Cálculo Numérico e Estatística para os cursos de Engenharia em nível de graduação. Na mesma época, uma associação entre a UFPR, PUCPR, CEFET-PR e o CITPAR criou um Curso de Mestrado em Informática Industrial (PII) com professores locais e pesquisadores convidados da França, Chile e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1988, com o encerramento desta associação, o CEFET-PR absorveu parte dos professores do PII e continuou a manter o Curso de Mestrado. Na decisão por mantê-lo pesou o fato de ser, dentre as três Instituições de Ensino, aquela com maior número de pessoas qualificadas (mestres e doutores) e, com uma expectativa de retorno num curto prazo, de mais cinco professores com doutorado e no médio prazo de mais onze. Entre 1990 e 1992 os fatos a seguir contribuíram para a elaboração de uma nova matriz curricular, a “matriz 3”, e de mudanças no programa de pós-graduação: a) Os primeiros professores com doutorado retornaram. b) A lei de informática foi reformulada e a abertura de mercado foi ampla. c) As soluções para operações de sistemas voltaram-se mais para o software. d) Muitos egressos do Curso de mestrado eram docentes do departamento de Eletrônica (DAELN) ou recém-contratados. e) Os professores estrangeiros, com exceção de um, haviam deixado a instituição. f) Na avaliação institucional de 1992, no quesito “integração entre graduação e pósgraduação” o CEFET-PR havia obtido desempenho ruim, pois, possuía uma pós-graduação sem graduação na área, e uma graduação com professores titulados onde não havia pós- 7 graduação. Outro fato negativo na avaliação foi o fato de que a maioria dos professores da pós-graduação não atuava na graduação. A conseqüência imediata do “item f” foi a mudança do programa de pós-graduação que passou a se chamar, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática industrial (CPGEI) e a exigência aos professores de pós-graduação para ministrarem pelo menos uma disciplina na graduação. Para a elaboração de uma nova matriz foi proposta uma união entre os professores de ensino superior dos Departamentos de Eletrônica (DAELN) e de Informática (DAINF). O objetivo era a criação de uma matriz comum que atendesse aos Cursos de Engenharia Industrial Elétrica, ênfase Eletrônica/Telecomunicações e ênfase em Computação. O núcleo comum em Computação seria de sete disciplinas obrigatórias (duas obrigatórias para todos os Cursos e cinco denominadas Métodos em Engenharia comuns às duas ênfases). A ênfase Computação ou Eletrônica/Telecomunicações seria caracterizada por mais sete disciplinas optativas. A entrada dos alunos se daria pela ampliação do número de vagas no vestibular para 80 e a escolha da ênfase seria livre e determinada pela concentração das optativas numa ou noutra ênfase. O resultado deste trabalho foi a “matriz 3,” ou matriz de 1993, que tramitou em 1994 e foi implantada no primeiro semestre de 1995. No entanto, a ênfase Computação não foi implementada a partir de 1995 por dois motivos principais: (a) não foi possível fazer a ampliação do número de vagas e (b) uma parte do grupo de professores do Departamento de Informática, ou se aposentou ou deixou a instituição. Além disso, a ênfase não foi registrada no CREA como determina a Resolução 289 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Cabe ressaltar que apesar destes fatos, a área de conhecimento permaneceu aberta, porém não foram ofertadas disciplinas. Com a entrada em vigor da Resolução Nº 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, houve uma flexibilização para a elaboração de novos currículos. Tendo em vista a informação divulgada pelo MEC de dobrar o número de vagas nas Instituições Federais até 20101, nas reuniões da Comissão Curricular Permanente (CCP) do Curso de EIE-EE/T passou-se a discutir a possibilidade de abrir um curso pela manhã. Na quadragésima reunião da CCP, o Coordenador do Curso de EIE-EE/T apresentou uma proposta de estudar a possibilidade de abertura de um Curso de Engenharia de Computação no período matutino / vespertino e a 1 Fonte: http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_cibch.html 8 manutenção do atual Curso de EIE-EE/T com perfil generalista nas áreas de Conhecimento de Digital, Telecomunicações, Automação e Controle, Computação, Produção e Biomédica. Na quadragésima terceira reunião da CCP foi consenso da Comissão manter o Curso atual, com atualização da matriz curricular, mantendo suas áreas de conhecimento e propor a abertura da Engenharia de Computação em conjunto com o DAINF no período matutino/vespertino após consulta aos professores do DAINF. Realizada esta consulta pelo Coordenador do Curso de EIE-EE/T, o DAINF em reunião de departamento, decidiu pela criação de uma Comissão interna para estudar a viabilidade do Curso. Esta Comissão deveria apresentar um estudo do impacto na carga horária dos professores do departamento, demanda de mercado e um melhor entendimento da proposta do DAELN. Em reuniões subseqüentes, decidiu-se autorizar a Comissão interna a prosseguir com as negociações necessárias para a implementação do Curso. Na quadragésima quarta reunião da CCP do Curso de EIE-EE/T foi consenso consultar o Colegiado sobre a autonomia da nova Comissão da Engenharia de Computação composta por membros do DAELN e DAINF. Na quadragésima reunião do Colegiado do Curso de EIE-EE/T, os membros do Colegiado, por unanimidade, aprovaram a proposta de manter as Áreas de Conhecimento (Digital, Computação, Telecomunicações, Controle e Automação, Produção e Biomédica) e propor ao DAINF a criação do Curso de Engenharia de Computação, autorizando assim a Coordenação do Curso a avançar as negociações com os departamentos/áreas envolvidos para análise de viabilidade e interesse de abertura do Curso de Engenharia de Computação. A proposta de criação do Curso de Engenharia de Computação, encontrou forte respaldo em ambos os departamentos, DAINF e DAELN, formando-se de imediato uma equipe motivada a construir um Curso que era o sonho de longa data de muitos professores. Levada esta proposta à Direção da Unidade de Curitiba da UTFPR para a formação de uma Comissão mista DAELN e DAINF, esta foi aceita de imediato, visto que uma das bandeiras da Direção do campus Curitiba é instigar a ampliação do número de vagas da Instituição, com a criação de Cursos de qualidade, priorizando o período matutino, no qual a Instituição possui espaço físico livre. O diretor do campus designou uma Comissão de professores com membros dos Departamentos de Eletrônica e Informática através da portaria nº 114 de 23 de maio de 2006 para elaborar no prazo de cento e cinqüenta dias o projeto de criação do Curso de Graduação em Engenharia de Computação do Campus de Curitiba. Ao final do prazo, esta foi subistituída pela portaria nº 222 de 11 de outubro de 2006 que designou uma nova comissão para implantar, no prazo de 180 dias, o Curso de Graduação em Engenharia de Computação. 9 2 IDENTIFICAÇÃO DA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Denominação do Curso: Curso de Engenharia de Computação. Titulação pretendida: Engenheiro de Computação. Nível do Curso: Graduação. Modalidade de Curso: Curso Regular de Engenharia. Duração do Curso: Tempo normal 10 semestres letivos, sendo o tempo máximo do Curso de acordo com o Regulamento da Organização Didático Pedagógica. Área de Conhecimento: Engenharia de Computação. Habilitação: Engenheiro de Computação. Regime escolar: Semestral. Processo de seleção: A admissão dos alunos é feita por processo seletivo (vestibular), realizado duas vezes ao ano através de edital. Número de vagas anuais previstas por turmas: Vinte e duas (22) vagas por semestre totalizando quarenta e quatro (44) vagas por ano. Turnos previstos: Diurno. Ano e semestre de início de funcionamento: 1º semestre de 2007. Número do ato de reconhecimento do Curso. Não há, pois o Curso está sendo proposto através desse projeto. 10 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1 Concepção do Curso 3.1.1 Fundamentação A Comissão encarregada da elaboração deste PPC entende que o Curso de Engenharia de Computação da UTFPR será fundamentado em 5 pontos principais: Colegiado: O Curso será guiado pelas resoluções estabelecidas em reuniões do seu Colegiado, formado por representantes dos departamentos de Eletrônica e Informática, assim como representantes de outros departamentos presentes no Curso. Vale salientar que a proposta do Curso de Engenharia de Computação é estabelecer um novo paradigma, ou seja, o de um curso interdepartamental, ao invés do modelo tradicional que prevê apenas um departamento responsável. Assim, as decisões serão tomadas em conjunto, mediante atuação efetiva dos membros do Colegiado. Integração: A integração será uma das prioridades do Curso e ocorrerá tanto num período específico, através de oficinas e projetos integradores, quanto ao longo de todo o Curso, pela seqüência de conteúdos idealizada. Este modelo preconiza a substituição de disciplinas isoladas, por disciplinas integradas, nas quais os conteúdos comuns deverão ser investigados/descobertos pelos alunos e evidenciados/valorizados pelos professores. Multidisciplinaridade: A necessidade de atualização constante da formação em Engenharia e a concepção de um Colegiado atuante envolvendo professores de vários departamentos permitirá a revisão continuada dos conteúdos relacionados oferecidos em disciplinas de áreas distintas, assim como a percepção de novos relacionamentos que porventura tenham sido desconsiderados num primeiro momento. Além disso, as oficinas de integração e as atividades complementares permitirão ao aluno uma formação geral e multidisciplinar. Flexibilidade: Apesar de propor uma série de conteúdos novos no núcleo profissionalizante, o Curso apresenta um alto grau de flexibilidade, entendida aqui como compatibilidade com o que já é oferecido, tanto em termos de conteúdo básico, quanto em termos de disciplinas optativas profissionalizantes, optativas em Ciências Humanas e Sociais e Ciências Ambientais. Por estar embasada em documentos de relevância nacional e internacional, esta compatibilidade poderá ser estendida a Cursos oferecidos em outras instituições nacionais e/ou estrangeiras. 11 Visão humanista: Este Curso pretende formar um Engenheiro crítico, reflexivo e ciente das suas obrigações enquanto cidadão, pertencente a uma sociedade carente, entre outras coisas, de mudanças tecnológicas profícuas, embasadas em ética e com consciência ambiental. Assim, as disciplinas das áreas de Ciências Humanas, Sociais, Aplicadas e Ciências Ambientais e atividades complementares serão consideradas fundamentais e cobertas de maneira transversal, do início ao final do Curso. 3.1.2 O Projeto do Curso Apresentam-se neste item as principais linhas que delinearam o projeto do Curso. Dentre as várias diretivas que guiaram a elaboração desta proposta, cabe ressaltar o papel normativo de várias resoluções governamentais que têm dado suporte à elaboração de Cursos da Educação Superior. Adicionalmente, várias associações de classe profissionais, nacionais e estrangeiras, também têm elaborado recomendações curriculares, a saber: Currículo de Referência para o Curso de Engenharia de Computação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) versão 2005, Computing Curricula da Association for Computing Machinery (ACM) e do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). No interesse deste projeto, estão aquelas concentradas na Educação Superior em Engenharia e em Computação e, segundo o CONFEA, na Graduação Superior Plena, Modalidade Eletricista, Campo de Atuação Profissional no âmbito da Engenharia de Computação, segundo Resolução N°. 1.010 de 22/08/05. Justifica-se, desta forma, a não definição do Curso como um curso de Engenharia Industrial. Com o objetivo de explicar algumas das decisões tomadas pela Comissão que elaborou este Projeto Pedagógico, vale comentar pontualmente um trecho das orientações do Conselho Nacional de Educação sobre flexibilidade, homologada no Parecer CNE-CSE Nº: 776/97. Os comentários estão entre colchetes. “As diretrizes curriculares constituem, no entender do CNE/CES, orientações para a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente respeitadas por todas as instituições de ensino superior”. Visando assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes, as diretrizes curriculares devem observar os seguintes princípios: • Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas; [Posteriormente, a Câmara de Educação Superior indicou a carga horária mínima de 3600h para Cursos de Graduação em Engenharia. Na elaboração deste Curso de 12 Engenharia de Computação, almejou-se uma carga horária mínima, acrescida de horas de estágio (360h), atividades de integração (135h) e complementares (180h).] • Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos; [A Comissão procurou oferecer um máximo de optativas profissionalizantes, almejando a flexibilidade, mas mantendo a formação do egresso calcada nas Ciências Exatas e Humanas.] • Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; [Procurou-se concentrar o principal da formação até o sétimo semestre, sendo que o oitavo semestre foi reservado às disciplinas de aprofundamento de competência reconhecida dos Departamentos de Informática e Eletrônica, e o nono e décimo semestres para optativas, incluindo disciplinas de formação geral e complementar.] • Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; [Muitas recomendações curriculares em Engenharia de Computação, principalmente as estrangeiras, embora enfatizem a importância da formação em competências das áreas de Física e Matemática, não estabelecem cargas horárias mínimas para estas. Encontram-se, conseqüentemente, Cursos de Engenharia de Computação que têm um mínimo de Cálculo e Física, ou simplesmente não os oferecem regularmente aos estudantes. Face à interação da Informática com a Eletrônica, optou-se neste projeto por incorporar uma carga horária substancialmente maior das disciplinas de Cálculo e Física, do que aquela encontrada regularmente em Cursos de Engenharia de Computação oferecidos por departamentos de Computação, tendo em vista uma formação geral que amplie os horizontes do profissional.] • Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; [Esta Comissão optou por oferecer oficinas de integração ao longo do Curso, baseadas em projetos de trabalho, e que visam, assim como os Projetos de Conclusão de Curso, integrar as disciplinas em atividades multidisciplinares. Enquanto as atividades complementares, transversais ao Curso, fomentam atividades de extensão, as oficinas de integração fomentam atividades associadas à pesquisa e ao desenvolvimento, 13 mediadas por competências associadas ao trabalho em equipe, e embasadas em conteúdos de Metodologia Científica e Comunicação e Expressão.] • Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; [As Atividades Complementares e Estágio têm por objetivo, dentre outros, aprofundar a formação do profissional e cidadão de modo a facilitar sua inserção na sociedade civil e seu entendimento das relações multifacetadas entre tecnologia e sociedade. ] • Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão; [As atividades complementares devem ser articuladas com uma formação humanista, coberta parcialmente em disciplinas de ciências humanas e sociais aplicadas distribuídas ao longo do Curso e também integradas às oficinas. Deste modo tem-se o desenvolvimento de projetos de alunos que sejam ou possam ser integrados à sua atuação na sociedade civil.] • Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e a discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas. [Tanto as oficinas quanto as atividades complementares e os Projetos de Conclusão de Curso, permitirão avaliações diferenciadas que revelem uma síntese dos conhecimentos adquiridos tanto ao docente quanto ao discente.] Estabelecido o entendimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes dos Cursos de Engenharia da UTFPR, das diferentes recomendações de Associações de Classe e das análises de currículos de Cursos de Engenharia de Computação de instituições de renome no país e no exterior, justifica-se a composição da matriz curricular deste PPC. Discutem-se, a seguir, os pontos que caracterizam a matriz proposta e este projeto como coerente com as citadas diretrizes. A grande maioria das recomendações curriculares estrangeiras não está organizada por disciplinas, mas por uma matriz de conhecimentos ou competências. Estas, por sua vez, são mapeadas em currículos específicos. Ao se deparar com isto, e com o fato de que o Currículo da SBC estar organizado por disciplinas, embora estruturado por áreas, refletiu-se sobre a necessidade de se desenvolver, para este projeto, uma matriz de competências específica para os conteúdos do Curso de Engenharia de Computação. Adicionalmente, deparou-se com resolução interna da UTFPR desenvolvida com o objetivo de flexibilizar o currículo dos vários cursos de Engenharia ofertados pela Instituição, também referenciado em forma de disciplinas. Face a isto, e aos prazos exíguos de desenvolvimento deste PPC, 14 optou-se, neste primeiro momento, por organizar o Curso também como matriz de disciplinas, detalhada na Figura 2. Entretanto, esta decisão foi tomada respeitando-se as várias recomendações curriculares estudadas de modo a favorecer uma formação ampla e profunda em Engenharia de Computação que respeitasse as contingências institucionais e o contexto regional. 3.1.2.1 A Integração Ensino-Pesquisa-Extensão Este PPC atende à premissa da tríade Ensino-Pesquisa-Extensão conforme estabelecida no Projeto Político Institucional (PPI) da UTFPR. A abordagem aqui proposta para a sua efetivação foge da usualmente apresentada na maioria dos sistemas formais de Ensino, ou seja, aquelas onde as três dimensões são tratadas de forma mutuamente excludentes. Neste PPC estabelecem-se três premissas básicas para a sua execução: (1) As três dimensões (Ensino, Pesquisa e Extensão) devem formar um mesmo corpo relacional. (2) A integração Ensino-Pesquisa-Extensão deve abranger igualmente tanto o Corpo Docente quanto o Corpo Discente do curso. (3) Os resultados desta integração devem ser continuamente avaliados e disponibilizados para a comunidade de forma a garantir tanto a atualidade quanto a qualidade do Ensino. No ciclo contínuo do conhecimento, a partir do Ensino, o aluno deve ser estimulado para a Pesquisa onde vislumbrará novos horizontes. A Extensão o permite divulgar suas descobertas e aprendizados que assim alimentam o Ensino das gerações futuras; fechandose desta forma o ciclo. A Extensão visa também traduzir em benefícios diretos à comunidade, os conhecimentos adquiridos tanto no nível do Ensino, quanto no da Pesquisa. Normalmente, a Pesquisa e a Extensão estão fortemente centradas nos professores e o estudante é geralmente um elemento passivo. Este fato leva a um não comprometimento do estudante com a aplicação dos resultados de pesquisa/extensão para alimentar o Ensino, bem como para a revelação de suas habilidades e competências. O método proposto para atingir a integração aqui preconizada baseia-se na execução de atividades complementares a serem desenvolvidas ao longo do curso. Os focos de ação são em Ensino/pesquisa e Ensino/Extensão: Ensino/pesquisa Disciplinas Optativas: as disciplinas cursadas em Programas de Pós-graduação da Instituição poderão ser convalidadas como disciplinas optativas no curso. 15 Projeto Final: Poderão ser desenvolvidos projetos finais associados às linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação Projetos Integrados: Projetos de pesquisa desenvolvidos nos programas de pósgraduação poderão ter núcleos de desenvolvimentos distribuídos ao longo do Curso envolvendo os vários projetos integrados previstos nas disciplinas de integração. Iniciação Científica (IC): Alunos deverão ser incentivados a participar, desde o início, em projetos de pesquisa no nível de iniciação científica. Estágio de Docência e Orientações: os alunos de mestrado e doutorado poderão envolver-se nas atividades do curso. Ensino/Extensão Oferta de Cursos de Extensão com participação de professores e alunos e vagas gratuitas para membros carentes da comunidade. Cooperação com a comunidade através de: Realização de atividades como Feira de Cursos; Feiras Científicas (Expotec); Semana do Curso aberta à comunidade; Palestras em escolas públicas, seminários PIBIC abertos ao público. Integração dos familiares dos estudantes nas atividades da UTFPR através de convites para participação nas atividades acima listadas. Estruturação de programas de educação profissional de nível básico através de Previsão de projetos com financiamento para bolsas PIBIC Jr. Ampliação de atividades de extensão, em programas comunitários e assistenciais; Previsão de alunos monitores nos cursos de extensão; Realização de consultorias a serem desenvolvidas em programas assistenciais; Fomento do desenvolvimento de incubadoras e parques tecnológicos; Divulgação da existência das incubadoras e parques tecnológicos implantados tanto na UTFPR quanto em outros setores (TECPAR, CITS, etc.); Divulgação de “cases” de incubação para incentivar o empreendedorismo; Incentivo, via projetos integrados e projeto final, para participação ativa das incubadoras e parques na realização dos projetos desenvolvidos. 16 3.1.2.2 Integração Curricular As Diretrizes Curriculares exigem a integração entre os conhecimentos difundidos nos Cursos de Graduação mantidos pela UTFPR. A elaboração de um PPC de um novo Curso requer um estudo consistente sobre Integração Curricular, aqui entendida por: Integração entre os diferentes conteúdos das disciplinas oferecidas ao longo do Curso; Compatibilidade com outras disciplinas já oferecidas pela instituição; Compatibilidade com outras instituições de ensino do país e até mesmo do exterior. A integração de conteúdos deverá ser uma prioridade dentro do Curso de Engenharia de Computação da UTFPR e será desenvolvida de quatro formas distintas: • Oficinas de Integração: as disciplinas de oficinas, distribuídas em três períodos ao longo do Curso, permitirão ao aluno integrar os conhecimentos obtidos em matérias de formação geral e específica ao longo de todos os anos. • Trabalhos de Conclusão do Curso: os trabalhos de diplomação, a serem desenvolvidos nos últimos períodos do Curso, deverão desempenhar um importante papel de integração de conhecimentos, uma vez que o aluno irá desenvolver um projeto amplo de acordo com o seu interesse específico. • Disciplinas especificadas para competências e projetos integradores: A elaboração da maioria das disciplinas deverá ser feita de modo a indicar claramente as competências a serem desenvolvidas. Em algumas disciplinas específicas, deverá ser incentivado o desenvolvimento de projetos integradores com outras disciplinas, além daqueles das oficinas. • Integração entre conteúdos dos diferentes períodos: a oferta de disciplinas envolvendo conteúdos correlatos, mas oferecidos em diferentes períodos, permitirá ao aluno uma integração mais ampla e o desenvolvimento de habilidades e competências que deverão se iniciar nos primeiros períodos e se estender até os últimos períodos do Curso estabelecendo uma interdependência entre as disciplinas. No caso de compatibilidade com outras disciplinas já oferecidas pela instituição, quando possível, buscou-se ao máximo, compatibilizar disciplinas e ementas comuns aos cursos existentes, em especial a formação profissionalizante básica em Computação do Curso de EIE-EE/T do campus Curitiba. A composição da matriz curricular, assim como as ementas das disciplinas, tomaram por base documentos discutidos e aprovados por conselhos e sociedades reconhecidas nacional e internacionalmente e relacionados na seção de Referências deste documento. 17 Face à velocidade das mudanças na sociedade contemporânea, não se pode imaginar um PPC estático. Assim sendo, faz-se necessária uma equipe que avalie constantemente esta integração curricular, estude seu alcance e objetivos, e subsidie a coordenação do Curso na execução do PPC. Entende-se aqui por adequações de um Currículo não somente a retirada ou acréscimo de algumas disciplinas e nem tão pouco o seu deslocamento na matriz curricular. Estas adequações devem estar baseadas em uma análise lógica de necessidade e de integração entre os diversos conteúdos tratados em disciplinas distintas, bem como das demandas geradas pela dinâmica da sociedade. 3.1.2.3 A Auto-Avaliação do Curso O SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) é o responsável perante o MEC através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) pelas avaliações institucionais, de curso e de estudantes. O objetivo deste processo avaliativo é aferir qualidade, a partir de um cenário e de instrumentos de avaliação. Entre estes instrumentos destacam-se a auto-avaliação institucional, a avaliação institucional externa; a avaliação das condições de ensino (ACE); o Processo de Avaliação Integrada do Desenvolvimento Educacional e da Inovação da Área (ENADE) via uma prova aplicada aos alunos, por amostragem, no início e no final do Curso. Esse PPC procura estabelecer um processo de avaliação interna ou auto-avaliação do Curso não só para às as normativas nacionais, mas também atingir um padrão de qualidade de ensino e educação. Conforme o INEP, o processo de avaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade. Embora a UTFPR conte com uma Comissão própria de avaliação (CPA), o processo de auto-avaliação institucional ainda está na forma de proposta e especificado de forma genérica (vide http://www1.cefetpr.br/sistema/pravi/documentos_pravi/pta.pdf). Assim sendo, a Comissão propõe, como um primeiro passo, um conjunto de instrumentos para a autoavaliação do Curso nos termos definidos pelo INEP. Esses instrumentos são: - as reuniões de uma Comissão Curricular com pauta específica para este fim; 18 - a coleta e análise de dados de alunos e egressos do Curso; -as reuniões de planejamento de ensino realizadas semestralmente ou extraordinariamente com pauta específica para fins de avaliação. Nestas reuniões cada professor associado a uma disciplina executada para alunos do Curso deve apresentar um relatório sintético de resultados de desempenho de alunos, de aplicação de métodos de ensino, de condições de infra-estrutura, da efetividade das integrações inter-disciplinares realizadas, das carências de capacitação do docente e de discentes, entre os principais temas. Sugere-se a experiência da EIE-EE/T em organização de reuniões similares por área de conhecimento cujos resultados são reportados ao Colegiado do Curso e traduzidos em ações efetivas estabelecidas pelos Conselhos Departamentais, Colegiado ou Comissão Curricular. 3.1.2.4 O Atendimento das Resoluções CES/CNE Como já explicitado neste documento, este PPC prevê que os conteúdos relacionados à Metodologia Científica e Comunicação e Expressão são transversais à formação em Engenharia. Adicionalmente, pretende-se que todas as atividades práticas reforcem competências do discente associadas à capacidade de comunicação do mesmo, ao método científico e tecnológico, à postura ética e profissional, e aos desdobramentos e implicações de suas atividades na sociedade civil. As disciplinas relacionadas à formação geral são aquelas comumente associadas às áreas de Ciências Humanas, Letras e Artes, às Ciências Biológicas, e às Ciências Socialmente Aplicáveis, embora não se restrinjam a estas. O objetivo é permitir ao estudante o contato com conhecimentos de formação geral, e que ao mesmo tempo, possam talhar sua formação em função de seu projeto de vida. A importância do papel mediador da Instituição nesta formação está no suporte às atividades críticas e reflexivas, determinado por composição de turmas pequenas, e pelo controle das disciplinas cursadas. Atendendo ao princípio de formar um Engenheiro com visão humanista e buscando a integração departamental, foram solicitadas ao Departamento Acadêmico de Estudos Sociais (DAESO) da UTFPR diretrizes para formação geral do estudante na área de Ciências Humanas. Os resultados desta consulta determinaram, no currículo, um mínimo de cinco disciplinas de Ciências Humanas – Tecnologia e Sociedade, Filosofia da Ciência e da Tecnologia, História da Técnica e da Tecnologia; Sociedade e Política no Brasil e por fim Ética, Profissão e Cidadania - totalizando um mínimo de150 horas. Com relação às disciplinas escolhidas para comporem o rol da Ciências Humanas e Sociais, a inclusão da disciplina “A Presença Africana no Brasil: Tecnologia e Trabalho”, como disciplina optativa, além da importância e relevância desta temática, visa atender à 19 Resolução CNE Nº1, de 17 de junho de 2004. Esta resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que estabelecem que as instituições de ensino superior incluirão estes conteúdos e que estes serão considerados nas avaliações das condições de ensino, conforme estabelecido nos parágrafos primeiro e segundo do artigo primeiro. O currículo também inclui um mínimo de quatro disciplinas em Ciências Socialmente Aplicáveis, totalizando 120 horas. Nestas, os conteúdos de Economia (30h), Gestão de Pessoas (30h) Gestão Financeira (30h) e Ética, Profissão e Cidadania (30h) são relacionados de forma a atender às diretrizes nacionais e da instituição, decididas em comum acordo na reunião de uniformização e discussão de projetos de Cursos da UTFPR realizada em 22 de junho de 2006, sob a condução do DECEN. O estudante também deve cursar 300 horas em optativas. Aos estudantes interessados em reforçar a formação geral, básica ou específica, esta possibilidade ampla de escolha pode propiciar uma formação mais abrangente e interdisciplinar. Desta maneira, define-se um mínimo de 5 disciplinas optativas que, conforme a escolha do estudante, pode dar uma formação específica, centrada em um núcleo formador, ou ampla, abrangendo vários núcleos formadores. Transversalmente, as disciplinas de integração, de Trabalhos de Conclusão, o Estágio Supervisionado, e as Atividades Complementares também propiciam uma formação geral, tão crucial à inserção do Engenheiro de Computação na sociedade. Os conteúdos de Informática, Expressão Gráfica, Matemática, Física, Fenômenos de Transporte, Mecânica dos Sólidos, Eletricidade Aplicada, Química e Ciência e Tecnologia dos Materiais são contemplados respectivamente nas disciplinas de Fundamentos de Programação 1 e demais disciplinas de Computação; Comunicação Gráfica; Matemática 1 e 2 e Cálculo Diferencial e Integral 1,2 e 3; Física 1,2 e 3; Fenômenos de Transporte; Mecânica; Física 3 e Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos; Química; e, finalmente Eletrônica Geral 1. A seção 3.2 detalha esta associação de conteúdos e carga horária em tabelas próprias para este fim. Enfatiza-se que a carga horária estabelecida para estas disciplinas atende plenamente às diretrizes da UTFPR. 20 i. Quanto à formação profissionalizante básica e específica Os conteúdos tradicionais de Eletricidade, de Circuitos Elétricos e de Eletrônica foram estabelecidos de forma diferente do que na formação usual de um Engenheiro Industrial Eletricista das ênfases Eletrônica ou Eletrotécnica. Os conteúdos abordados nas disciplinas de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Eletrônica Geral 1 e 2, Análise de Sistemas Lineares e de Circuitos Digitais reforçam as diferenças de perfis dos egressos dos Cursos EIE-EE/T e de Engenharia de Computação. As diferenças do ponto de vista da concepção da formação são explicitadas a seguir: - A disciplina de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos abrange os conteúdos clássicos da Engenharia Elétrica como indicado pelas referências bibliográficas, em geral ministrados em um ano e distribuídos em duas disciplinas, ou seja, Eletricidade e Circuitos Elétricos (como no Curso de EIE-EE/T da UTFPR). No entanto, neste PPC os conteúdos foram selecionados de tal forma a dar continuidade a Física 3 e introduzir os Teoremas vistos em Eletricidade e aplicados em circuitos de corrente contínua e alternada em regime permanente e transitório. Doze tópicos foram selecionados tendo em vista dezesseis semanas de aula e duas semanas de flexibilidade. A disciplina foi especificada para o terceiro período para alunos periodizados fazendo Cálculo Diferencial e Integral 3. - A disciplina de Análise de Sistemas Lineares completa o estudo de Circuitos Elétricos dando ênfase às Transformadas e completando a análise transitória não coberta na disciplina de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. O objetivo principal desta disciplina será a representação de sistemas contínuos por função de transferência discreta (Transformada Z) e uma introdução a Análise de Fourier para Sinais e Sistemas Discretos no tempo (DFT). Para tanto, o pré-requisito de Cálculo Diferencial e Integral 3 é requerido. A continuidade de SS se faz em Processamento Digital de Sinais (PDS) com a abordagem de conteúdos mais avançados de Transformada de Fourier e algoritmos de FFT. A organização de PDS, portanto, está intimamente vinculada a esta disciplina. - Os conteúdos de Eletrônica Geral focam função de transferência, realimentação no domínio da freqüência e do tempo, estabilidade e compensação, as bases de Controle Clássico e pré-requisitos para a disciplina de Fundamentos de Controle no Curso de Engenharia de Computação. Portanto, Análise de Sistemas Lineares em conjunto com Eletrônica Geral 1 e Eletrônica Geral 2, formam a base para abordagem de conteúdos típicos de Controle Discreto (Digital) previstos na disciplina de Fundamentos de Controle. A disciplina de Eletrônica Geral 1 é pré-requisito para Eletrônica Geral 2. 21 A disciplina de Circuitos Digitais, apesar desse nome, tem como principal enfoque a lógica combinacional, a lógica seqüencial e a síntese de máquinas de estado. Nesta disciplina, o caráter é de formação básica e as aplicações em circuitos serão pouco abordadas. Os fundamentos da Computação são fornecidos nas disciplinas de Lógica, Matemática Discreta e Teoria da Computação. Embora este conteúdo seja vasto, optou-se por uma introdução básica com elementos de Lógica Proposicional e de Predicados, Métodos de Prova e Indução, Análise Combinatória e Teoria dos Grafos, finalizando com Modelos Formais de Computação. As disciplinas de Fundamentos de Programação de Computadores 1 e 2 têm por objetivo fornecer os conteúdos iniciais de programação de computadores. Embora, a forma de introdução desses conteúdos seja motivo de amplo debate, optou-se pelo uso da orientação a objetos. Desse modo, pretende-se privilegiar o desenvolvimento de projetos de software com escalabilidade e reusabilidade. O conceito de algoritmo é desenvolvido de forma concomitante e reforçado na disciplina de Análise de Algoritmos, numa visão formal do assunto. Metodologias de desenvolvimento de software e integração em grandes projetos são contempladas na seqüência, com as disciplinas de Banco de Dados, Engenharia de Software e Análise e Projeto de Sistemas. A disciplina de Arquitetura e Organização de Computadores está em nível intermediário entre uma visão de software e hardware. Pode ser vista com enfoque muito próximo a de Circuitos Digitais ou num nível mais abstrato, próximo de Sistemas Operacionais. A disciplina de Sistemas Operacionais fornece o fundamento básico para a formação em Tecnologia da Informação e Comunicação, especificamente em Redes de Computadores, que também se faz de maneira diferenciada entre os dois Cursos: na Engenharia de Computação a ênfase é dada para competências em aplicações e protocolos de alto nível e amplamente abrangida em Redes de Computadores 2, enquanto na Engenharia Eletrônica esta ênfase se dá nas camadas físicas e tecnologias de transmissão de dados. No entanto, a base é estabelecida pela disciplina de Redes de Computadores 1 que é totalmente compatível com a disciplina optativa de Redes atualmente ofertada no Curso de EIE-EE/T. 3.1.3 Justificativa, Finalidades e Objetivos do Curso A implantação dos Cursos de Engenharia da UTFPR em conformidade da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, e na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, vem a ser um instrumento precioso 22 para o contexto da realidade socioeconômica do país, expandindo o ensino na área tecnológica. Não se trata apenas de implantar novos Cursos, mas de criar uma nova sistemática de ação, fundamentada nas necessidades da comunidade para a melhoria da situação sócio- econômica. Apresentam-se as seguintes razões para a abertura do Curso: A UTFPR será primeira Universidade Pública Federal do Estado do Paraná a ofertar o Curso; O novo Curso realimentará todos os programas de pós-graduação da Instituição, a saber: PPGEM, CPGEI, PPGTE, e os outros que estão sendo criados como o de Produção. Possíveis áreas a serem desenvolvidas ao longo da operação do Curso: Arquitetura de Computadores, Sistemas Embarcados, Sistemas Operacionais, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Banco de Dados, Redes de Computadores, Processamento de Imagens, Instrumentação e Controle, Linguagens e Compiladores, Inteligência Artificial, Sistemas Multimídia, Sistemas de Realidade Virtual, etc. O Curso será interdepartamental o que favorecerá a integração de conhecimentos dentro da Instituição; Os Cursos de Engenharia de Computação estão entre os de maior procura no vestibular conforme dados atuais para a relação candidatos/vaga (cand/vaga): UFRGS (2005) -Engenharia de Computação - 18,30 cand / vaga UFRJ (2005) - Engenharia de Computação e Informação - 20,08 cand / vaga UNICAMP (2005) - Vestibular Nacional - Engenharia de Computação (Integral) 22,9 cand/ vaga UFSCAR (2005)– Engenharia de Computação 43,97 cand / vaga ITA (2005) – Vestibular Nacional – aproximadamente 46 cand / vaga Informações obtidas nos sites das respectivas faculdades em agosto / 2006. Momento oportuno com a recente criação da UTFPR; Capacidade física ociosa da UTFPR no campus de Curitiba nos períodos matutino e vespertino; Oportunidade aos alunos dos outros Cursos da Instituição para cursarem as disciplinas comuns; 23 De janeiro de 2005 a março deste ano, 96 empresas de grande porte anunciaram investimentos que somados chegam a R$ 6 bilhões em Curitiba e região metropolitana. A infra-estrutura de Curitiba é forte atrativo para empresas, principalmente para aquelas que atuam nas áreas de tecnologia da informação (TI) e telecomunicações. Entre as facilidades oferecidas estão backbones (supervias digitais), satélites, estações rádiobases (ERBs), DSL (internet com sistema de banda larga), e WIFI (redes sem-fio), além toda a infra-estrutura logística, como rodovias, aeroportos e a proximidade com os portos de Paranaguá e Antonina. A localização estratégica e a mão-de-obra qualificada também tornam a cidade atrativa para novos investimentos. Um grande Banco internacional também anunciou, em fevereiro, a instalação em Curitiba de seu terceiro centro de tecnologia global (GLT) que irá produzir softwares utilizados pelo grupo nos 77 países onde está instalado. Com um investimento inicial de R$ 12 milhões, o GLT irá gerar 2.000 empregos em quatro anos. O início das atividades do novo centro deve acontecer ainda neste semestre. Uma empresa produtora e distribuidora de alimentos; a maior companhia petrolífera de capital aberto do mundo, empresas que atuam no setor de tecnologia, escolheram Curitiba para sediar seus centros globais de prestação de serviços, de onde são feitos todos os processos administrativos da empresa. É de Curitiba, por exemplo, que são definidas as vendas de uma grande distribuidora de combustível para postos de toda a América Latina. 3.1.4 Competências, Habilidades e Atitudes Esperadas do Egresso O Artigo 4º, da resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, de 11 de março de 2002, sobre a formação em Engenharia, estabelece as competências e habilidades gerais do Engenheiro. Tomando-se por base a lista estabelecida pelo referido Artigo 4º e apresentada abaixo, a formação do Engenheiro deve contemplar essas competências e habilidades gerais. Entre colchetes, em linhas gerais, são tecidos comentários correspondentes sobre a estratégia estabelecida para atender tais exigências: I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia; [Foram enfatizados os conteúdos que permitem uma reflexão formal sobre o desenvolvimento de software e hardware.] II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; 24 [As oficinas e os laboratórios específicos de cada disciplina buscam atender este quesito.] III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; [Atendidas através das disciplinas profissionalizantes e específicas.] IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia; [idem, articuladas com projetos integradores e as oficinas.] V - identificar, formular e resolver problemas de Engenharia; [Será dada atenção especial ao desenvolvimento da aprendizagem orientada a problemas.] VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; [Atendidas pelas várias disciplinas de formação específica sobre desenvolvimento de software e hardware. Além disso, um amplo elenco de disciplinas optativas permitirá a inclusão de tópicos modernos representando a vanguarda da pesquisa científica desenvolvida na instituição.] VII - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; [As oficinas de integração, articuladas às disciplinas profissionalizantes e específicas desempenham este papel.] VIII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; [Idem, mas acrescidos de várias disciplinas de Ciências Humanas e Sociais envolvendo reflexões críticas em tecnologia e sociedade, e de formação específica envolvendo segurança e meio ambiente.] IX - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; [Este item foi considerado transversal ao Curso, ocorrendo em todos os níveis e períodos, mas as oficinas e o trabalho de conclusão de Curso realçam esta competência, bem como as disciplinas de Comunicação Gráfica e em Ciências Humanas e Sociais.] X - atuar em equipes multidisciplinares; [As oficinas, Trabalhos de Conclusão de Curso e aulas práticas têm este objetivo.] XI - compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais; [A opção por distribuir ao longo do Curso inicialmente as disciplinas em Ciências Humanas e mais ao final, as disciplinas de Ciências Sociais Aplicadas visa realçar a 25 importância desta dimensão na formação em Engenharia. Parte dos projetos desenvolvidos nas oficinas e nos Trabalhos de Conclusão de Curso também enfatiza esta dimensão. Especificamente, este conteúdo está contemplado na disciplina “Ética, Profissão e Cidadania”. ] XII - avaliar o impacto das atividades da Engenharia no contexto social e ambiental; [Idem ao anterior, e especificamente através da disciplina de Ciências Ambientais.] XIII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia; [Uma disciplina obrigatória na área de Economia e duas na área de Gestão, e sua aplicação nos Trabalhos de Conclusão de Curso permitem avaliar criticamente a viabilidade econômica de projetos de Engenharia. Esta carga horária pode ser aumentada pela livre escolha do estudante por disciplinas optativas de formação complementar na área gerencial.] XIV - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. [As oficinas, assim como as atividades complementares e as disciplinas optativas visam realçar o papel do estudante na construção da sua formação e a responsabilidade associada a estas escolhas, tanto de disciplinas como de conteúdos. A flexibilização curricular e a estrutura de projeto de trabalhos instanciado nas oficinas também visa um entrelaçamento das atividades de ensino e pesquisa comumente associadas ao nível de graduação. Os projetos também fomentam a busca por conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento, e que muitas vezes transcendem tanto as fronteiras disciplinares quanto as institucionais.] As competências e habilidades específicas são particularizações das competências gerais para o perfil do Engenheiro de Computação, na seguinte distribuição de conteúdos: • Sistemas Inteligentes, • Tecnologia da Informação e Comunicação, • Sistemas Embarcados, • Automação. 3.1.5 Perfil esperado do futuro profissional Espera-se que os futuros profissionais egressos do Curso de Engenharia de Computação da UTFPR, Campus Curitiba, absorvam conteúdos e orientações profissionais que os levem ao seguinte perfil profissional genérico, conforme TABELA 1. 26 Tabela 1 - Perfil do Egresso do Curso Perfil Descritivo Com formação Científica; Formação na área científica, baseada nas matérias de Matemática, Física, Química e Metodologia Científica, que garanta que o profissional, depois de formado, tenha facilidade de acompanhar a evolução tecnológica; Com formação na Área Gerencial; Formação na área Gerencial (Economia, Administração), que o permita exercer com competência posições de gerência na área de Engenharia; Com visão empreendedora; Formação visando estimular a competência empreendedora com atitudes pró-ativas e análise de riscos. A premissa é que o mundo atual exige iniciativa na busca de novas oportunidades; Com formação Ética Formação Ética e Humanística que conduza a uma atuação profissional visando o bem estar da e Humanística; sociedade. Não se admite mais o profissional alienado de suas funções e das suas conseqüências para a sociedade; Com visão do mercado de trabalho; Formação visando um profissional capaz de planejar a sua vida profissional, de saber a sua importância atual e futura para a empresa. Ele deve ser capaz de verificar tendências do mercado e posicionar-se de forma adequada, com o desenvolvimento constante de novas habilidades estratégicas. A premissa é que o mercado exige uma atuação constante para a empregabilidade; Capaz de atuar em Projetos Interdisciplinares; Formação generalista e interdisciplinar possibilitando a interação em projetos que exijam múltiplas competências; Com formação Prática; Formação que possibilite um bom desempenho nas atividades práticas da sua vida profissional, capacitando-o a executar projetos, conduzir experimentos e analisar resultados. O profissional precisa aliar o conhecimento teórico com o prático para produzir resultados concretos; Autodidata; Formação visando a capacidade de auto-aprendizado, de buscar soluções de problemas, de ser criativo e inovador. Estas são exigências de um mundo cada vez mais complexo e imprevisível; Capaz de se comunicar eficientemente; Formação que estimule a capacidade de comunicação oral e escrita em diferentes idiomas, possibilitando sua atuação em um mundo globalizado; Com capacidade de Liderança; Formação que estimule a capacidade de liderança e atuação conjunta para a mudança de paradigmas. Novas idéias precisam de lideranças para ser colocadas em prática; Com visão Global de diferentes culturas; Formação que estimule a fácil adaptação a diferentes culturas e contextos sociais, flexibilidade esta que o permitirá achar soluções específicas para determinados mercados; Capaz de projetar; Formação voltada para projetar, conceber e analisar sistemas, produtos e processos, incluindo análises de viabilidade econômica e impacto ambiental. Esse é um dos principais atributos do Engenheiro. Com formação na área Profissional Específica; Embasamento nos diversos conhecimentos que caracterizam o Engenheiro nessa especialidade, proporcionado pelas disciplinas obrigatórias e também uma boa formação proporcionada pelas disciplinas optativas. Mesmo depois de formado, o profissional poderá retornar à Instituição e cursar outras disciplinas que achar importante. Com formação na área Profissional Geral. Embasamento nos diversos conhecimentos que caracterizam o Engenheiro, proporcionado pelas disciplinas de formação Profissional Geral. 3.1.6 Áreas de atuação O Engenheiro de Computação da UTFPR, Campus Curitiba, será um profissional capacitado para especificar, conceber, desenvolver, implementar, adaptar, produzir, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração dos recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e de automação de organizações em geral. A Engenharia de Computação é o ramo da Engenharia que se ocupa do projeto, da implementação e da 27 manutenção de sistemas computacionais. A partir do levantamento das necessidades de uma organização, este Engenheiro projeta sistemas computacionais ou adapta os já existentes. Estuda a viabilidade técnica e de custos do projeto, detalhando-o e fazendo o acompanhamento de todas as etapas de produção. Este profissional participa de projetos de automação industrial, elaborando e utilizando novas técnicas de programação, modelagem e simulação de sistemas, que garantam o emprego eficiente dos recursos computacionais. De acordo com a resolução 1010/05 do CONFEA / CREA, o egresso terá todas as atribuições descritas no artigo 5° conforme mostrado a seguir. Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução: Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico. 28 Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução. 3.1.7 Descrição das habilitações, ênfases ou núcleos formadores oferecidos pelo Curso O Curso de Engenharia de Computação terá seus conteúdos distribuídos em quatro núcleos formadores: sistemas inteligentes, tecnologia da informação e comunicação, sistemas embarcados e automação, conforme ilustrado na Figura 1. Na Figura 1, Lógica, Matemática Discreta, Programação e Estrutura de Dados compõem o núcleo básico de formação em software. Este núcleo se estende com os conteúdos de Banco de Dados, Engenharia de Software e Análise e Projeto de Sistemas, completando a formação para desenvolvimento de software. Nessa fase do Curso, o aluno já tem formação suficiente para absorver os modelos formais de computação, ministrados em Teoria da Computação. Paralelamente, desenvolvem-se os conteúdos de Arquitetura e Organização de Computadores, Sistemas Operacionais e Redes de Computadores que, especializados posteriormente com disciplinas optativas, compõem a formação no núcleo de tecnologia da informação e comunicação. Estes mesmos conteúdos, junto com Teoria da Computação, e especializados posteriormente com disciplinas optativas, compõem o núcleo de sistemas inteligentes. Teoria da Computação Sistemas Inteligentes Sistemas Operacionais e Redes de Computadores Banco de Dados Engenharia de Software Análise e Projeto de Sistemas Programação Lógica Matemática Discreta Estrutura de Dados Arquitetura e Organização de Computadores Sinais e Sistemas Circuitos Elétricos Tecnologia da Informação e Comunicação PDS Controle Automação Eletrônica Circuitos Digitais Microcontroladores Sistemas Embarcados Figura 1 - Distribuição de conteúdos do Curso 29 O núcleo básico de formação em hardware é composto pelos conteúdos de Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Circuitos Digitais, Eletrônica Geral e Análise de Sistemas Lineares. Estes conteúdos são complementados por Sistemas Microcontrolados e Processamento Digital de Sinais (PDS), completando a formação para desenvolvimento de hardware. Posteriormente, os conteúdos especializados de disciplinas optativas compõem os núcleos de sistemas embarcados e de automação. 3.2 Matriz Curricular do Curso Conforme a Figura 2. 3.2.1 Regime escolar Já descrito no item 2. 3.2.2 Duração do Curso Já descrito no item 2. 3.2.3 Carga horária de atividades teóricas O Curso possui um total de 2385 horas de atividades teóricas. 3.2.4 Carga horária de atividades práticas Conforme o Artigo 2° parágrafo §3° das Diretrizes para os Cursos de Eng enharia da UTFPR: “As disciplinas do núcleo de conteúdos específicos deverão ter atividades práticas com carga horária não inferior à metade da carga horária total desse grupo de disciplinas”. Assim, o Curso de Engenharia de Computação possui 600 horas de atividades práticas, contra 600 horas teóricas do núcleo de conteúdos específicos. 3.2.5 Carga horária de outras atividades (atividades complementares, estágio) A Carga Horária de Atividades Complementares soma 180 horas. A Carga Horária de Estágio soma 360 horas. 3.2.6 Carga horária total O Curso possui um total de 4260 horas. Disciplinas (obrigatórias e optativas) 30 O Curso oferecerá disciplinas obrigatórias (básicas, profissionalizantes e profissionalizantes específicas), optativas básicas e profissionalizantes segundo os núcleos de formação propostos. 3.2.7 Relação de disciplinas e carga horária destinada ao núcleo de conteúdos básicos A composição apresentada na Tabela 2 desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela Resolução 11/2002 CES/CNE. 31 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO MATRIZ CURRICULAR 1º Período 2º Período 3º Período Filosofia da Ciência e da Tecnologia ES60A 1.1 B 1.1 Tecnologia e Sociedade 2/0 ES61A B 2 30h Lógica para Computação 1.2 IF61B 4 60H 2.1 Química 2/2 P 4/2 QB62A B Fundamentos de Programação 1 3/3 Fundamentos de Programação 2 2.2 IF61C 6 90h IF62C 1.3 4 60h B Cálculo Diferencial 1.4 e Integral 1 6/0 MA61A B Matemática 1 6 90h 1.5 6/0 MA61B B Cálculo Diferencial 2.3 e Integral 2 4/0 MA62A 1.4 B 2.4 EL62A 4 60h 6 90h B B 5 75h 3/2 FI62A 1.4 1.6 B Física 3 FI63A 1.4 1.6 B MA65A 4 60h B P Cálculo Diferencial e Integral 3 MA63A 2.3 B Matemática 2 3.4 MA63B 1.5 2.3 B FI64C 1.5 1.6 B Estrutura de Dados 2 2/1 IF64C 3.3 2.6 Design de Interação IF63F 4 60h 4.3 P 3 45h Sociedade e Política no Brasil ES60G 2 30h GE60D Fenômenos de Transporte 1 5.2 Redes de Computadores 1 FI66A 2 30h 4.1 B 2.5 B 5.3 Teoria da Computação 2/1 IF65C 3.6 1/1 P 3 45h Análise e Projeto de Sistemas 5.4 4 60h EL65G 3.4 3.8 IF65D 3.3 3 45h 3.5 4 PE 60h Circuitos Digitais 4 60h 4 60h 4.5 P Banco de Dados 4/2 EL65A 3.8 P Eletrônica Geral 1 6 90h 4.6 IF65E 3.3 P Eletrônica Geral 2 2/1 EL64H 3.8 B 3 45h EL65H 3.4 4.6 P Arquitetura e Organização de Computadores EL67A 4.5 P 3.7 2/2 4 PE 60h 3/0 5.5 7º Período 6.1 Economia 2/0 4.4 Análise de Sistemas Lineares 2/2 4/0 P 2 30h 6º Período 5.1 4/0 3.6 Matemática Discreta 2/0 4/0 4/0 IF63E 5 75h 3 45h 5º Período 4.1 4.2 Mecânica 4/0 1/2 IF63C 2.2 História da Técnica e da Tecnologia ES60F 3.1 B 3.3 Estrutura de Dados 1 5 75h 3/2 2 30h 3.2 2/2 2.5 Física 2 3/2 FI61A 4 60h Comunicação Gráfica 1.6 Física 1 P 2/2 2/0 Probabilidade e Estatistíca 6 90h 1.3 4º Período 3.1 B IF66B IF66C IF66D Redes de Computadores 2 IF62J P2 IF67B 6.2 IF67C 6.2 6.4 6.4 4 PE 60h Fundamentos de Controle 6.5 2/2 4 60h EL66G 4.4 5.6 4 60h 5.6 4/2 Sistemas Microcontrolados 6 90h EL66H 4.5 5.6 5.7 Comunicação de Dados 6.7 2/2 4 60h EL66I 4.4 4 60h P 2/2 6.6 2/2 4 PE 60h P IF67D 3.3 EL66D EL68A Oficina de Integração 2 1/2 IF64J P4 4.7 1/2 3 SIC 45h Oficina de Integração 3 IF66J P6 QB65A 2 30h B 7.2 2/0 Ética, Profissão e 10.1 Cidadania 2/0 2 30h 5.1 IF60A B 2 30h Optativas 2/2 IF68A Cursar 300h de disciplinas optativas disponíveis PE 300h 2/2 7.4 2/2 4 PE 60h 7.5 2/2 4 PE 60h Lógica Reconfigurável 6.6 Ciências Ambientais 4 PE 60h Processamento Digital de Sinais 4.4 B 10º Período 9.1 7.3 Sistemas Inteligentes 1 2/2 GE60C 4 PE 60h Sistemas Distribuídos 2/2 9º Período 8.1 2/0 2 30h 7.6 2/2 4 PE 60h Sistemas Inteligentes 2 IF68D 7.4 Segurança e Auditoria de Sistemas IF68E 6.2 P Sistemas Embarcados EL68E 6.6 EL68F 6.5 EL68G 6.8 2/2 Processamento 9.4 Digital de 2/2 Imagens IF69D 4 2.2 P6 PE 60h 8.5 4/0 4 60h 8.7 2/2 4 PE 60h 8.8 2/2 4 PE 60h Programação Matemática P7 8.4 4 PE 60h Controle Supervisório 4/0 Trabalho de 7.7 Conclusão de 0/4 Curso 1 IF67H 4 P7 SIC 60h 2.7 3 SIC 45h B 6.3 4 PE 60h Sistemas Operacionais 5.7 6.2 4 PE 60h Engenharia de Software 5.4 GE60B 2/2 Gestão Financeira 2/0 2 30h Fundamentos de 3.8 Análise de Circuitos Elétricos 3/2 EL63B 5 2.3 2.6 PE 75h Oficina de Integração 1 Gestão de Pessoas 2/0 8º Período 7.1 8.6 2/2 4 PE 60h Trabalho de 10.3 Conclusão de 1/3 Curso 2 IF60B 4 7.7 SIC 60h Estágio Supervisionado 1/2 3 SIC 45h IF60J P7 SIC 360h SIC 180h Atividades Complementares IF60K Nome da Disciplina Código PR TC R AT/P TT CHT LEGENDA R - REFERÊNCIA NA MATRIZ AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS) CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL PR - PRÉ-REQUISITO TC - TIPO DE CONTEÚDO TIPO DE CONTEÚDO (TC) B - CONTEÚDOS BÁSICOS P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO ATIVIDADES PRESENCIAIS 3720 hs ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 180 hs ESTÁGIO 360 hs CARGA HORÁRIA TOTAL 4260 hs FRENTE/VERSO CURSO 212 - GRADE 544 Atualização: NOVEMBRO/2007 Figura 2 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Computação. 32 Tabela 2 – Disciplinas e carga horária dos conteúdos básicos CONTEÚDOS BÁSICOS DISCIPLINAS Metodologia Científica e Tecnológica * Oficina de Integração 1 C.H. AT AP * Trabalho de Conclusão de Curso 1, 2. Comunicação e Expressão * Oficina de Integração 1, 2, 3 * Trabalho de Conclusão de Curso 1, 2. Informática Fundamentos de Programação 1 45 45 Expressão Gráfica Comunicação Gráfica 30 30 Matemática ** Matemática 1 90 00 Matemática 2 60 00 Cálculo Diferencial e Integral 1 90 00 Cálculo Diferencial e Integral 2 60 00 Cálculo Diferencial e Integral 3 60 00 Probabilidade e Estatística 60 00 Física 1 45 30 Física 2 45 30 Física 3 45 30 Fenômenos de Transportes Fenômenos de Transporte 1 15 15 Mecânica dos Sólidos Mecânica 60 00 Eletricidade Aplicada Fundamentos de Análise de Circuitos 45 30 Física ** Elétricos Química Química 60 30 Ciência e Tecnologia dos Materiais Eletrônica Geral 1 30 15 Administração Gestão de Pessoas 30 00 Gestão Financeira 30 00 Economia Economia 30 00 Ciências do Ambiente Ciências Ambientais 30 00 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Tecnologia e Sociedade, 30 00 Filosofia da Ciência e da Tecnologia, 30 00 História da Técnica e da Tecnologia; 30 00 Sociedade e Política no Brasil 30 00 Ética, Profissão e Cidadania 30 00 Total 1365 horas 1110 255 Percentual*** 32% das 4260 horas do Curso ------- ---- * os conteúdos relativos a Metodologia Científica e Comunicação e Expressão estão contemplados nessas disciplinas e determinam no total mais do que 90h. ** A matriz prevê 420 h de Matemática e 225 h de Física = 645 horas, ou seja, 15% da carga horária do Curso *** O mínimo exigido pela resolução CES/CNE 11/2002 cerca de 30% de 3600 h. Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação). 33 3.2.8 Relação de disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos profissionalizantes As Tabela 3, 4 e 5, respectivamente, referem-se às relações de carga horária associadas aos núcleos de disciplinas integradoras, de conteúdos profissionalizantes e profissionalizantes específicos. Tabela 3 - Disciplinas integradoras de conhecimentos e sua carga horária DISCIPLINAS Oficina de Integração 1 Oficina de Integração 2 Oficina de Integração 3 Trabalho de Conclusão de Curso 1 Trabalho de Conclusão de Curso 2 255 horas no total 6 % do total de 4260 horas Estágio Supervisionado 9 % do total de 4260 horas C.H. AT 15 15 15 15 15 75 AP 30 30 30 45 45 180 360 Atividades Complementares 4 % do total de 4260 horas 180 Tabela 4 – Disciplinas e Carga horária dos conteúdos Profissionalizantes CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES DISCIPLINAS 1. Algoritmos e Estrutura de Dados Fundamentos de Programação 2 Estrutura de Dados 1 Estrutura de Dados 2 Circuitos Digitais Matemática Discreta Eletrônica Geral 2 Comunicação de Dados Fundamentos de Controle Análise e Projeto de Sistemas Banco de Dados Segurança e Auditoria de Sistemas Arquitetura e Organização de Computadores Lógica para Computação Teoria da Computação Redes de Computadores 1 900 horas 21 % do total de 4260 horas 2. Circuitos Lógicos 3. Eletrônica Analógica e Digital 4. Telecomunicações 5. Controle de Sistemas Dinâmicos 6. Sistemas de Informação 7. Organização de Computadores C.H. AT 30 15 30 60 60 60 60 30 45 30 60 30 8. Lógica 30 9. Complexidade Computacional 30 10. Redes de Computadores 30 Total 600 Percentual* Observações: *O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%. Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação). AP 30 30 15 30 00 30 00 30 00 30 00 30 30 15 30 300 34 Tabela 5 - Disciplinas e Carga horária de Conteúdos Profissionalizantes Específicos C.H. DISCIPLINAS Design de Interação Análise de Sistemas Lineares Sistemas Operacionais Sistemas Microcontrolados Engenharia de Software Lógica Reconfigurável Redes de Computadores 2 Sistemas Distribuídos Sistemas Inteligentes 1 Sistemas Embarcados Processamento Digital de Sinais (PDS) Programação Matemática Sistemas Inteligentes 2 Controle Supervisório Processamento Digital de Imagens Disciplinas Optativas 1200 horas no total 28 % do total de 4260 horas AT 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 150 600 AP 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 150 600 Observações: Segundo a Resolução CES/CNE 11/2002, o núcleo de conteúdos específicos a serem propostos exclusivamente pela IES, deve consubstanciar o restante da carga horária total, e se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Convenção: AT – atividade teórica / AP – atividade prática (laboratório / projeto / simulação). 3.2.9 Totalização de Cargas Horárias A Tabela 6 apresenta um resumo das cargas horárias do Curso, em função das categorias de conteúdos das disciplinas. Tabela 6 – Resumo das cargas horárias Currículo Conteúdos básicos Conteúdos Profissionalizantes Conteúdos Profissionalizantes Específicos Subtotal Trabalhos de Síntese e Integração de Conhecimento AT AP 1110 255 1365 600 300 900 600 600 1200 2310 1155 3465 75 180 255 360 360 180 180 1875 4260 Estágio Supervisionado Atividades Complementares Total Subtotal 2385 35 3.2.10 Disciplinas por semestre letivo / periodização Siglas: AT – atividade teórica, AP – atividade prática, T – Total de horas da disciplina 1o PERÍODO Tecnologia e Sociedade 30h AT 2 aulas / semana Cálculo Diferencial e Integral 1 90h AT 6 aulas / semana Matemática 1 90h AT 6 aulas / semana Física 1 45h AT / 30h AP 5 aulas / semana Lógica para Computação 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Fundamentos de Programação 1 45h AT / 45h AP 6 aulas / semana 29 aulas / semana 2o PERÍODO Química 60h AT / 30h AP 6 aulas / semana Cálculo Diferencial e Integral 2 60h AT 4 aulas / semana Física 2 45h AT / 30h AP 5 aulas / semana Física 3 45h AT / 30h AP 5 aulas / semana Comunicação Gráfica 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Fundamentos de Programação 2 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Oficina de Integração 1 15h AT / 30h AP 3 aulas / semana 31 aulas / semana 36 3o PERÍODO Filosofia da Ciência e da Tecnologia 30h AT 2 aulas / semana Cálculo Diferencial e Integral 3 60h AT 4 aulas / semana Matemática 2 60h AT 4 aulas / semana Matemática Discreta 60 h AT 4 aulas / semana Probabilidade e Estatística 60 h AT 4 aulas / semana Estrutura de Dados 1 15h AT / 30h AP 3 aulas / semana Design de Interação 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos 45h AT / 30h AP 5 aulas / semana 30 aulas / semana 4o PERÍODO História da Técnica e da Tecnologia; 30h AT 2 aulas / semana Mecânica 60h AT 4 aulas / semana Análise de Sistemas Lineares 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Estrutura de Dados 2 30h AT / 15h AP 3 aulas / semana Circuitos Digitais 60h AT / 30h AP 6 aulas / semana Eletrônica Geral 1 30h AT / 15h AP 3 aulas / semana Oficina de Integração 2 15h AT / 30h AP 3 aulas / semana 25 aulas / semana 37 5o PERÍODO Sociedade e Política no Brasil 30h AT 2 aulas / semana Fenômenos de Transportes 1 15h AT / 15h AP 2 aulas / semana Teoria da Computação 30h AT / 15h AP 3 aulas / semana Análise e Projeto de Sistemas 45h AT 3 aulas / semana Banco de Dados 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Eletrônica Geral 2 60h AT / 30h AP 6 aulas / semana Arquitetura e Organização de Computadores 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana 24 aulas / semana 6o PERÍODO Economia 30h AT 2 aulas / semana Redes de Computadores 1 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Engenharia de Software 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Comunicação de Dados 60h AT 4 aulas / semana Sistemas Microcontrolados 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Fundamentos de Controle 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Oficina de Integração 3 15h AT / 30h AP 3 aulas / semana Sistemas Operacionais 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana 29 aulas / semana 38 7o PERÍODO Gestão de Pessoas 30h AT 2 aulas / semana Redes de Computadores 2 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Sistemas Distribuídos 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Sistemas Inteligentes 1 30h AT/ 30h AP 4 aulas / semana Lógica Reconfigurável 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Processamento Digital de Sinais PDS 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Trabalho de Conclusão de Curso 1 00h AT / 60h AP 4 aulas / semana Estágio Supervisionado 360h AP 26 aulas / semana 8o PERÍODO Gestão Financeira 30h AT 2 aulas / semana Programação Matemática 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Optativa 1 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Sistemas Inteligentes 2 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Optativa 2 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Controle Supervisório 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Segurança e Auditoria de Sistemas 60h AT 4 aulas / semana Sistemas Embarcados 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana 30 aulas / semana 39 9o PERÍODO Ciências Ambientais 30h AT 2 aulas / semana Optativa 3 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Processamento Digital de Imagens 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Optativa 4 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana 14 aulas / semana 10o PERÍODO Ética, Profissão e Cidadania 30h AT 2 aulas / semana Optativa 5 30h AT / 30h AP 4 aulas / semana Trabalho de Conclusão de Curso 2 00h AT / 60h AP 4 aulas / semana 10 aulas / semana 40 3.2.11 Ementário das disciplinas ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES Carga Horária: AT(30) AP(30 ) T(60) Pré-requisito:Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Cálculo Diferencial e Integral 3 Ementa: Representação de sinais e sistemas lineares contínuos e discretos. Sistemas lineares invariantes no tempo (sistemas LIT). Representação no domínio da freqüência usando série e transformada de Fourier em tempo contínuo e discreto. Amostragem. Caracterização de sistemas LIT usando a transformada de Laplace. Caracterização de sistemas LIT usando a transformada Z. ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Carga Horária: AT(45) AP(00) T(45) Pré-requisito: Estrutura de Dados 1 Ementa: Teoria Geral de Sistemas. Conceitos de Análise e Projeto de Sistemas. Paradigmas de Análise e Projeto de Sistemas. Ferramentas da Análise e Projeto de Sistemas. Critérios em Projetos de Sistemas. Estágios e Objetivos do Projeto. Técnicas de documentação. ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Circuitos Digitais Ementa: Aritmética para computadores. Arquiteturas gerais de computadores. Arquiteturas RISC e CISC. Unidade Central de Processamento. Unidade Lógica e Aritmética. Instruções e linguagem de máquina. Modos de endereçamento. Sistemas de memória. Pipeline. Mecanismos de interrupção. Interface com periféricos. Arquiteturas Paralelas e não Convencionais. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Carga Horária: AT(00) AP(180) T(180) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Será desenvolvido conforme Artigo 5º parágrafo 2º da Resolução 11/2002 do CNE/CES. Deverão ser desenvolvidas atividades de complementação da formação social, humana e profissional, conforme previsto na Regulamentação da UTFPR para Cursos de Engenharia e em Regulamentação Complementar do Curso de Engenharia de Computação. 41 BANCO DE DADOS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Estrutura de Dados 1. Ementa: Modelagem e Projeto de Bancos de Dados. Arquitetura de Sistemas Gerenciadores de Bancos de dados. Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados atuais. Linguagens de Definição e Manipulação de Dados. Desenvolvimento de aplicações de banco de dados. Introdução ao Data Mining. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Carga Horária: AT(90) AP(00) T(90) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Sistematização dos Conjuntos Numéricos. Sistema Cartesiano Ortogonal. Relações e Funções no Espaço Real Bidimensional. Limites e Continuidade de Funções Reais de Variável Real. Estudo das Derivadas de Funções Reais de Variável Real. Estudo da Variação de Funções através dos Sinais das Derivadas. Teoremas Fundamentais do cálculo Diferencial. Estudo dos Diferenciais e suas Aplicações. Fórmula de Taylor e de MacLaurin. Estudo dos Integrais Indefinidos. Estudo dos Integrais Definidos. Aplicações dos Integrais Definidos. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1. Ementa: Sistemas de Coordenadas Polares e Integrais. Integrais Impróprios. Integrais Eulerianos. Tópicos de Topologia dos Espaços Reais n Dimensionais. Relações e Funções em Espaços Reais n Dimensionais. Limite e Continuidade de Funções de n Variáveis Reais. Derivadas Parciais. Derivadas de Funções Compostas, Implícitas e Homogêneas. Diferenciais de Funções de n Variáveis. Máximos e Mínimos de Funções de n Variáveis Reais. Integrais Múltiplos. Aplicações Geométricas dos Integrais Múltiplos. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2. Ementa: Análise Vetorial. Séries Numéricas e Séries de Funções. Funções de Variável Complexa. 42 CIÊNCIAS AMBIENTAIS O aluno deverá cursar 30 horas entre as seguintes disciplinas listadas a seguir: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: A Engenharia e as Ciências Ambientais. Crescimento Demográfico x Consumo; Os Ciclos Biogeoquímicos; Noções de Ecologia e Ecossistema; Poluição e Contaminação; Energia e Recursos Minerais. Estudo de Casos. ECOLOGIA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Populações. Ecossitemas Ecossistemas aquáticos e terrestres. Ciclos Biogeoquímicos. Fatores limitantes. Sucessão Ecológica. Fito e Zoogeografia. Energia dos ecossistemas. Noções e conceitos de ações antrópicas. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Princípios e fundamentos teóricos. Projetos. EA - empresas. Recursos didáticos. Técnicas de sensibilização, Criação e execução de projetos. ENERGIA E MEIO AMBIENTE Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Cadeia energética. Reservas energéticas mundiais. Problema da energia. Suprimento de energia - estrutura brasileira. Energia e desenvolvimento. Fontes convencionais. Fontes não convencionais. Energia - Recursos naturais. Usos da energia, Conservação. Recursos renováveis - Desenvolvimento sustentável. 43 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Princípios e conceitos básicos de desenvolvimento sustentável. Pensamento Cartesiano X Pensamento sistêmico. Histórico da Gestão ambiental. Agenda 21. Perspectivas para o DS no Brasil. Economia do meio ambiente. CIRCUITOS DIGITAIS Carga Horária: AT(60) AP(30) T(90) Pré-requisitos: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos Ementa: Códigos binários e álgebra booleana; Estudos das principais famílias lógicas baseadas em transistor bipolar e em Mosfet, análise de fan-in, fan-out e margem de ruído, principais interfaces lógicas; Estudo de circuitos lógicos combinacionais; Estudo de circuitos lógicos seqüenciais; Máquinas de estados; Circuitos de memória. COMUNICAÇÃO DE DADOS Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares Ementa: Conceitos e terminologia de transmissão de dados: transmissão de dados analógica e digital, problemas de transmissão, capacidade de canal. Transmissão guiada e sem fio, meios de transmissão guiada, conceitos de propagação e linha de visada. Técnicas de codificação de sinais, Técnicas de comunicação de dados digitais: transmissão síncrona e assíncrona, detecção e controle de erros, códigos de linha, interfaceamento. Controle de enlace de dados: controle de fluxo e de erro, controle de enlace lógico, questões de desempenho. Multiplexação: FDM, TDM síncrono e estatístico, características da comunicação na última milha. Espalhamento de espectro: conceitos e principais tecnologias. COMUNICAÇÃO GRÁFICA Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Instrumentos para desenho (uso dos instrumentos para desenho, exercícios preliminares de traçado); Desenho geométrico: Traçados e construções geométricas e desenvolvimento; As normas de desenho técnico conforme a ABNT; Projeção ortogonal; Técnicas de cotagem; Escalas; Leitura e interpretação de desenhos; Perspectivas; Vistas 44 auxiliares; Cortes e representações convencionais; Projetos auxiliados por computador; Projeto de placas de circuito impresso (PCI´S). CONTROLE SUPERVISÓRIO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Controle Ementa: Instrumentação Industrial (sensores e atuadores). Diagramas de Engenharia. Introdução às Redes Industriais. Controladores Industriais. Malhas de controle, intertravamento e supervisão de processos industriais. Projeto de Malhas de Controle e Desacoplamento. Controle Feedforward e Cascata. DESIGN DE INTERAÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Fundamentos em Design de Interação e em Computação Gráfica. Introdução ao design e à avaliação de artefatos e mídias interativos. ECONOMIA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Conceitos gerais de Economia; Mercado e Formação de Preços; Produção e Custos; Estruturas de Mercado; Introdução à Macroeconomia; Determinação da Renda; Produto Nacional; Políticas Econômicas; Moeda; Sistemas Monetários e Financeiros; Inflação; Relações Internacionais. ELETRÔNICA GERAL 1 Carga Horária: AT(30) AP(15 ) T(45) Pré-requisito: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos Ementa: Fundamentos de semicondutores (principais materiais, estrutura cristalina, elétrons e lacunas em semicondutores intrínsecos, modelo das bandas de energia, dopagem de semicondutores, diagrama das bandas de energia para semicondutores dopados, corrente elétrica de deriva, corrente elétrica de difusão). Junção PN (fabricação de junções, junção abrupta versus junções graduais, gráfico das bandas de energia, capacitância da junção, característica I x V do diodo, tensão reversa máxima, principais tipos de diodos, circuitos práticos com diodos). Transistor bipolar (construção e funcionamento, característica IxV, BJT operando como chave, circuitos EC e CC, introdução à polarização 45 do BJT, modelos para corrente alternada, conceitos de resposta em freqüência, exemplos de análise para sinais alternados). Transistores de efeito de campo (construção e funcionamento do MOSFET, característica IxV, utilização em famílias lógicas, circuitos FC e DC, introdução à polarização do MOSFET, modelos para corrente alternada, exemplos de análise para sinais alternados). ELETRÔNICA GERAL 2 Carga Horária: AT(60) AP(30 ) T(90) Pré-requisito: Eletrônica Geral 1, Cálculo Diferencial e Integral 3 Ementa: Resposta em Freqüência de Amplificadores. Amplificadores Realimentados. Estabilidade e Resposta de Amplificadores Realimentados. Amplificadores Operacionais. Condicionadores de Sinal e Conversão de Dados. Circuitos e Sistemas de Potência. ENGENHARIA DE SOFTWARE Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Análise e Projeto de Sistemas. Ementa: Introdução à Engenharia de Software. Modelos de Ciclo de Vida de Software. Produto de Software. Técnicas de Levantamento de Requisitos. Estudo de Viabilidade. Especificação de Sistemas de Software utilizando Paradigmas de Análise e Projeto de Sistemas. Gerenciamento do Tempo. Métricas de Software. Introdução à Gerência de Projetos. Qualidade de Software. Gerenciamento de Riscos. Testes e Revisão de Software. Implantação de Software. Manutenção de Software. ESTÁGIO SUPERVISIONADO (NO MÍNIMO 360 HORAS) Carga Horária: AT(00) AP(360) T(360) Pré Requisito: Estar cursando o 7o período em diante. Ementa: Conforme previsto na resolução 11/2002 e de acordo com Normas de Procedimento para o Desenvolvimento da disciplina Estágio dos Cursos Superiores de Graduação da UTFPR. ESTRUTURA DE DADOS 1 Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45) Pré-requisito: Fundamentos de Programação 2 Ementa: Cadeias e Processamento de Cadeias. Estruturas de Dados Lineares e suas Generalizações: Listas Ordenadas, Listas Encadeadas, Pilhas e Filas. Árvores e suas 46 Generalizações: Árvores Binárias, Árvores de Busca e Árvores Balanceadas. Tabelas Hash. Algoritmos para Pesquisa e Ordenação. ESTRUTURA DE DADOS 2 Carga Horária: AT(30) AP(15) T(45) Pré-requisito: Estrutura de Dados 1 Ementa: Estruturas de dados avançadas. Medidas de Complexidade. Notação assintótica e Análise Assintótica de Limites de Complexidade. Análise de algoritmos iterativos e recursivos. ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sociedade e Política no Brasil Ementa: Legislação Profissional. Atribuições Profissionais. Código de Defesa do Consumidor. Código de Ética Profissional. Responsabilidade Técnica. Propriedade Intelectual. FENÔMENOS DE TRANSPORTES 1 Carga Horária: AT(15) AP(15) T(30) Pré-requisito: Física 2 Ementa: Mecânica dos Fluidos. Conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Forças hidráulicas em superfícies submersas. Balanço global de massa. Equação do momentum para o volume de controle inercial. Dinâmica de fluxo compressível não-viscoso. Transferência de massa. Escoamento de fluidos ao redor de corpos submersos. Introdução à Transferência de calor. FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Tecnologia e Sociedade Ementa: Teoria do Conhecimento. Arte, técnica, ciência, Engenharia-definições. O progresso científico. O progresso tecnológico. Civilização Tecnológica. Ciência, tecnologia e humanismo. 47 FÍSICA 1 Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Sistemas de unidades. Análise Dimensional. Teoria de Erros. Vetores. Cinemática. Três Leis de Newton. Lei de Conservação da Energia. Sistemas de partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular. FÍSICA 2 Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75) Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1, Física 1. Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas Mecânicas. Temperatura. Mecânica dos Fluidos. Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda Lei da Termodinâmica. Óptica geométrica. FÍSICA 3 Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75) Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1, Física 1. Ementa: Carga Elétrica. O Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitância. Corrente e Resistência. Circuitos Elétricos em corrente contínua. O Campo Magnético. A indução Magnética. Indutância. Magnetismo em meios materiais. FUNDAMENTOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS Carga Horária: AT(45) AP(30) T(75) Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2, Física 3. Ementa: Conceitos Básicos. Circuitos resistivos. Métodos de análise de circuitos. Teoremas de Rede. Armazenadores de Energia. Circuitos RC e RL. Função de Excitação Senoidal e Fasores. Análise de Circuitos em Regime Permanente. Potência em Circuitos CA em Regime Permanente. Circuitos Trifásicos. Circuitos Magnéticos. Freqüência Complexa. Resposta em Freqüência. Quadripolos. FUNDAMENTOS DE CONTROLE Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares, Eletrônica Geral 2 Ementa: Sistemas Contínuos, Discretos e a Eventos Discretos. Modelagem 48 de Sistemas e Resposta no dominio do tempo. Discretização de Sistemas Contínuos. Sistemas Realimentados e Estabilidade. Sensibilidade e Erro Estacionário. Lugar das Raízes. Resposta de Frequencia. Projeto e Análise de Controladores PID. Princípios de Identificação de Sistemas. FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 1 Carga Horária: AT(45) AP(45) T(90) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Computação e Sociedade. Conceitos Básicos em Computação. Introdução ao Paradigma Orientado a Objetos. Sintaxe e Semântica Básica de uma Linguagem de Programação de Alto Nível. Tipos de Dados Primitivos Básicos. Algoritmos e Resolução de Problemas. FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Programação 1 Ementa: Estratégias Algorítmicas de Resolução de Problemas. Projeto Orientado a Objetos. Conceitos de Padrões de Projeto e Uso de APIs. Ambientes Integrados de Desenvolvimento e de Prototipação. GESTÃO DE PESSOAS Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Introdução à Gestão de Pessoas; Bases Teóricas da Administração; Motivação e Necessidades Humanas; Noções de Liderança; Liderança Situacional; Liderança e Inteligência Emocional; Comunicação; Delegação; Formação e Trabalho de Equipes. GESTÃO FINANCEIRA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Introdução à Administração Financeira; Ambiente Econômico e de Negócios; Demonstrativos Financeiros; Análise dos Demonstrativos Financeiros; Análise do Custo x Volume x Lucro; Orçamento Empresarial e Gestão do Fluxo de Caixa. 49 HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia. Ementa: Técnica, Progresso e Determinismo Tecnológico. Tecnologia e Ciência no Renascimento. Tecnologia, Iluminismo e Revolução Industrial. Tecnologia e Modernidade. Tecnologia e Modernidade no Brasil. Tecnociência. LÓGICA PARA COMPUTAÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Lógica Proposicional. Linguagem e Semântica. Sistemas Dedutivos. Aspectos Computacionais. O Princípio da Resolução. Lógica de Predicados. Substituição e Resolução. Introdução ao PROLOG. Aplicações em Computação: Introdução à Especificação e Verificação de Programas. LÓGICA RECONFIGURÁVEL Carga Horária: AT (30) AP (30) T(60) Pré-requisitos: Sistemas Microcontrolados Ementa: Fundamentos de lógica reconfigurável; Estudo de dispositivos lógicos programáveis. Estudo da linguagem VHDL para programação de dispositivos lógicos; Estudo de ferramentas de EDA para desenvolvimento automatizado de projetos e simulações de circuitos lógicos reconfiguráveis; Estudo dos kits de desenvolvimento utilizando CPLDs combinacionais; e FPGAs; Desenvolvimento Desenvolvimento de projetos de projetos de circuitos de circuitos lógicos lógicos seqüenciais; Desenvolvimento de projetos utilizando a técnica de máquinas de estados. MATEMÁTICA 1 Carga Horária: AT(90) AP(00) T(90) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Sistemas de Coordenadas. Matrizes. Sistemas de Equações Lineares. Vetores. Produto de Vetores. Aplicação de Vetores ao Estudo da Reta e do Plano. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores. Espaço com Produto Interno. Cônicas e Quádricas. 50 MATEMÁTICA 2 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Matemática 1, Cálculo Diferencial e Integral 2. Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Sistemas de Equações Diferenciais. Equações Diferenciais Não-lineares e Estabilidade. Resolução das Equações Diferenciais em Séries de Potências. Equações Diferenciais Parciais. MATEMÁTICA DISCRETA Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Métodos de Prova, Indução e Recursão. Conjuntos e Análise Combinatória. Relações e Funções. Grafos, Árvores e Algoritmos. Estruturas Algébricas. Álgebra Booleana e Circuitos Lógicos. MECÂNICA Carga Horária Mínima: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Matemática 1, Física 1 Ementa: Leis de Newton; Conservação da Energia; Conservação do Momento Linear; Conservação do Momento Angular; Esforço Mecânico: Tração e Compressão; Flexão e Cizalhamento; Torção e Flambagem. OFICINA DE INTEGRAÇÃO 1 Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45) Pré-requisito: Estar cursando o 2° período em diant e. Ementa: Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e profissionalizante obtidos até o momento. Aplicação dos conceitos de metodologia científica para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional (software) contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de metodologia científica e comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral de relatório final dos resultados do projeto desenvolvido. 51 OFICINA DE INTEGRAÇÃO 2 Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45) Pré-requisito: Estar cursando o 4° período em diant e. Ementa: Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e profissionalizante obtidos até o momento. Aplicação dos conceitos de metodologia científica para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional (software e/ou hardware) contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de metodologia científica e comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral de relatório final dos resultados do projeto desenvolvido. OFICINA DE INTEGRAÇÃO 3 Carga Horária: AT(15) AP(30) T(45) Pré-requisito: Estar cursando o 6° período em diant e. Ementa: Integração dos conhecimentos de disciplinas de formação básica e profissionalizante obtidos até o momento, com ênfase nas dimensões humanas e no papel do aluno como coordenador do trabalho em equipe. Aplicação dos conceitos de metodologia científica para o desenvolvimento, em equipes, de um sistema computacional (software e/ou hardware) contemplando essa integração. Aplicação dos conceitos de metodologia científica e comunicação e expressão para a elaboração e apresentação oral de relatório final dos resultados do projeto desenvolvido. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Elementos de Probabilidade. Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade. Inferência Estatística. Estimação. Testes de Hipóteses. Controle Estatístico de Processo (CEP). Análise da Variância. PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Fundamentos de Programação 2, Estar cursando o 6o período em diante Ementa: Aspectos históricos, aplicações, representação e modelagem matemática de imagens digitais, aquisição de imagens, realce/melhoria de imagens no domínio espacial da freqüência, restauração de imagens, processamento de imagens coloridas, morfologia matemática, segmentação. 52 PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Análise de Sistemas Lineares Ementa: Projeto de filtros analógicos; Introdução ao processamento digital de sinais; Transformada discreta de Fourier (DFT); Transformada rápida de Fourier (FFT); Filtros digitais: análise, estruturas, técnicas de projeto e aspectos práticos. PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Estar cursando o 7o período em diante. Ementa: O Problema da Programação Linear. Formulação de Problemas de Programação Linear. Geometria e Álgebra em Programação Linear. Método Simplex. Análise de Sensibilidade e Análise Paramétrica. Algoritmos de Pontos Interiores. Dualidade. Programação Inteira. Otimização Não-Linear. Programação Dinâmica ou Programação por Estágios. QUÍMICA Carga Horária: AT(60) AP(30) T(90) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Cinética Química. Equilíbrio Químico. Termodinâmica Química. Eletroquímica e Corrosão. Ligações Químicas. O Estado Sólido. REDES DE COMPUTADORES 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sem Pré-requisito Ementa: Conceitos básicos de redes: modelo, camada, protocolo, serviços, arquitetura; endereçamento; redes LAN,MAN,WAN; funcionalidade específica das camadas do software de redes; conceitos básicos de comutação (switching), soluções tecnológicas para a camada física; princípios de roteamento; protocolo IP: operação e endereçamento; protocolos TCP/ UDP; protocolos de aplicação da família TCP/IP: funcionalidades básicas e operação, suporte à aplicações Web e outros. 53 REDES DE COMPUTADORES 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Redes de Computadores 1 Ementa: Tecnologias de acesso; Padronização IEEE; tecnologia Ethernet e suas variantes; tecnologias de comutação (switching); tecnologia de redes sem fio; redes metropolitanas e de banda larga; tecnologia de redes ópticas; aplicações sobre tecnologias de rede; Qualidade de Serviço (QoS) em redes, Gerência e Segurança. SEGURANÇA E AUDITORIA DE SISTEMAS Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-requisito: Redes de Computadores 1 Ementa: Auditoria de Sistemas. Segurança de Sistemas. Metodologia de Auditoria. Análise de Riscos. Plano de Contingência. Técnicas de Avaliação. Aspectos Especiais: Vírus, Fraudes, Criptografia, Acesso não Autorizado. SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Redes de Computadores 1, Sistemas Operacionais. Ementa: Modelos de máquinas paralelas. Granularidade, níveis de paralelismo. Máquinas multiprocessadores e multi-computadores: topologia, arquiteturas fortemente acopladas e fracamente acopladas. Processos: threads, clientes, servidores, código móvel e agentes de software. Middlewares para aplicações distribuídas. Sincronização em Sistemas distribuídos. Coordenação e acordo em Sistemas distribuídos. Transações distribuídas: modelos, classificação e controle de concorrência. Tópicos de Tolerância a falhas e segurança. SISTEMAS EMBARCADOS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sistemas Microcontrolados. Ementa: Introdução aos Sistemas Embarcados: Contextualização: o que são, onde são usados, estrutura. Tecnologias utilizadas em SE: RISC, Flash, SRAM, SDRAM. Processo de desenvolvimento de SE. Especificação e Projeto de Sistemas Embarcados. Utilização de Diagramas de Estado no projeto de SE. Programação concorrente. RTOS. Escalonamento: Técnicas de escalonamento e estimação da execução. 54 SISTEMAS INTELIGENTES 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Estrutura de Dados 1 Ementa: Definição de Inteligência Artificial. Histórico e Paradigmas. Resolução de Problemas. Estratégias de Pesquisa em Espaços de Estados. Conhecimento e Raciocínio. Elaboração de Planos de Conhecimento Incerto e Raciocínio. Fundamentos de Computação Natural. Aprendizado. Aplicações. SISTEMAS INTELIGENTES 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sistemas Inteligentes 1 Ementa: Percepção e Ação. Comunicação. Complexidade, Caos e Auto-organização. Inteligência Artificial Distribuída: coordenação, cooperação e negociação. Inteligência Autônoma: racionalidade e aprendizagem. SISTEMAS MICROCONTROLADOS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Circuitos Digitais, Eletrônica Geral 2. Ementa: Arquitetura: Tipos de arquiteturas; Registradores; projeto do sub-sistema de memória; Modos de endereçamento; conjunto de Instruções; Linguagem assembler; Compiladores e ferramentas de desenvolvimento; Sistema de interrupções e exceções; Temporizadores; comunicação serial; barramentos e interfaces integradas, periféricos e interfaces Integradas; sensores digitais; Desenvolvimento de projetos utilizando microcontroladores. SISTEMAS OPERACIONAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Arquitetura e Organização de Computadores. Ementa: Componentes e Estrutura. Processos. Gerenciamento de Memória. Sistema de Arquivos. Dispositivos de I/O. Comunicação, Concorrência e Sincronização de Processos. 55 SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: História da Técnica e da Tecnologia Ementa: A formação política, econômica e cultural do Brasil. A Organização do trabalho. A sociedade brasileira na contemporaneidade. TECNOLOGIA E SOCIEDADE Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Sem pré-requisito Ementa: Distinção das Ciências Sociais e Ciências Naturais. Conhecimento científico e Tecnológico. Trabalho. Processos Produtivos e Relações de Trabalho na sociedade capitalista. Técnica e Tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e Diversidade Cultural. TEORIA DA COMPUTAÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(15) T(45) Pré-requisito: Matemática Discreta Ementa: Autômatos de Estado Finito. Linguagens Regulares. Máquinas de Turing. Complexidade Computacional. Linguagens Formais e Gramáticas. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1) Carga Horária: AT(00) AP(60) T(60) Pré-requisito: Estar cursando o 7° período em diant e. Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2) Carga Horária: AT(00) AP(60) T(60) Pré-requisito: TCC 1 Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho. 56 3.2.12 Ementário das disciplinas optativas Formação Básica A PRESENÇA AFRICANA NO BRASIL: TECNOLOGIA E TRABALHO Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia Ementa: Diretrizes para a educação das relações étnico-raciais. Paisagens natural e sóciocultural africanas. Processo sócio-histórico da diáspora africana no Brasil. Processos produtivos: escravidão e pós-escravidão. Racismo e anti-racismos. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 42 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-Requisito: Cálculo Diferencial e Integral 3 Ementa: Séries de Fourier. A Transformada de Fourier. A Transformada de Laplace. A Transformada Z. Equações a Diferenças. CÁLCULO NUMÉRICO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-Requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2 Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-Requisito: Sem pré-requisito 2 A disciplina de Cálculo Diferencial e Integral 4 aparece como enriquecimento curricular porque parte de seu conteúdo necessário ao curso é ministrado na disciplina de Análise de Sistemas Lineares. 57 Ementa: Desafio estratégio e adaptação da empresa; Construção de cenários; Estratégias competitivas e estratégia funcional; Estratégia corporativa e escopo empresarial; Estatégia empresarial e segmentação estratégica; Estratégia competitivas básicas; Opções estratégicas. FÍSICA 4 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-Requisito: Física 3 Ementa: Ondas eletromagnéticas. Interferência. Difração. Polarização. Introdução a teoria da relatividade, física quântica, condução eletrônica em sólidos, laser, física nuclear e de partículas elementares. FUNDAMENTOS DA ÉTICA Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia Ementa: Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética e Religião. Ética e Moral Senso Moral e Consciência Moral. A Liberdade. A Ética e a Vida Social. Ética na política. Ética Profissional. dimensão pessoal e social. GESTÃO DA PRODUÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-Requisito: Sem pré-requisito Ementa: Introdução à administração da produção; Lay-Out e Fluxo; Gestão de processo e do produto; Logística, distribuição e suprimentos; Gestão de estoques; Gestão da capacidade e previsão; Planejamento e controle da produção; JUST-IN-TIME; Gestão de projetos; Gestão da qualidade. GESTÃO DE OPORTUNIDADES Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-Requisito: Sem pré-requisito Ementa: Empreendendorismo no Brasil; Perfil do empreendedor; Análise de riscos do negócio; Elaboração de um plano de negócios; Escolha das estratégias competitivas; Variáveis ambientais internas e externas. 58 MECÂNICA GERAL 1 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-Requisito: Matemática 1, Física 1 Ementa: Forças no Plano. Forças no espaço; Sistema Equivalente de Forças; Estática dos Corpos Rígidos em duas Dimensões; Estática dos Corpos em três Dimensões; Forças Distribuídas; Estruturas; Vigas; Cabos; Atrito; Momento de Inércia. MECÂNICA GERAL 2 Carga Horária: AT(60) AP(00) T(60) Pré-Requisito: Matemática 1, Física 1 Ementa: Princípios de Dinâmica. Cinética dos Sistemas de pontos Materiais. Cinemática dos Corpos Rígidos. Movimentos Absolutos. Movimentos Relativos. Cinemáticas dos Corpos Rígidos. Momentos de Inércia. Força, Massa e Aceleração. Trabalho e Energia. Impulso e Quantidade de Movimento. Dinâmica dos Sistemas não Rígidos. Escoamento Permanente de Massa. Escoamento com Massa Variável. PARADIGMAS DE LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Estrutura de Dados 2, Teoria da Computação Ementa: Visão Geral de Linguagens de Programação: Valores e Tipos; Variáveis e Comandos; Associações e Escopo; Abstração e Mecanismos de Passagens de Parâmetros; Encapsulamento; Sistema de Tipos; Seqüenciadores; Concorrência. Paradigma Imperativo. Paradigma Funcional. Paradigma Lógico. Paradigma Orientado a Objetos. Outros paradigmas e paradigmas híbridos. PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Filosofia da Ciência e da Tecnologia Ementa: Civilização tecnológica. Explosão demográfica Urbanização e significação econômico-psicológica do trabalho. Diferenças individuais, motivos e valores sociais e o princípio do reorçamento do ajustamento profissional. Treinamento e relações humanas no trabalho. 59 RELAÇÕES HUMANAS Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Tecnologia e Sociedade Ementa: Estrutura da personalidade. Comunicação humana. A subjetividade nos laços sociais. O indivíduo e o grupo. Desenvolvimento interpessoal. Administração de conflitos. Sociologia e Política Brasileira. A formação política, econômica e cultural do Brasil. A Organização do trabalho. A sociedade brasileira na contemporaneidade. TÓPICOS EM CIÊNCIAS HUMANAS Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: História da Técnica e da Tecnologia. Ementa: Esta disciplina abordará temas específicos e contemporâneos das Ciências Humanas, Tecnologia e Sociedade. VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE PROJETO Carga Horária: AT(30) AP(00) T(30) Pré-requisito: Economia; Gestão Financeira. Ementa: Análise de Projetos de Investimento; Matemática Financeira; Métodos de avaliação de alternativas econômicas; Projeção e estimativa de fluxo de caixa; financiamento para o projeto; Estudo de casos. Princípios de ergonomia – O estudo da fadiga, estímulos sociais e produtividade. Orientação e seleção profissional e psicologia social das organizações. Formação Profissionalizante ADMINISTRAÇÃO, GERÊNCIA E SEGURANÇA DE REDES DE COMPUTADORES Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Redes de Computadores 2 Ementa: Modelos para Gerência de Redes, Plataformas de Gerência, Conceitos e Políticas de Administração, Administração de Servidores, Administração de Switches, Pontes e Roteadores; Suporte dos Sistemas Operacionais à Administração e Gerência; Gerenciamento de redes. Protocolos de gerência de redes. Introdução a Segurança, Criptografia, Assinatura Digital, Compromisso de Terceiro, Autenticação, Controle de Acesso, Confidencialidade, Integridade; Arquiteturas de Segurança; Segurança na Internet, Vulnerabilidades de Sistema Operacional, Arquiteturas de Proteção. 60 COMPUTAÇÃO EVOLUCIONÁRIA Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1 Ementa: Otimização. Algoritmos genéticos: codificação, função objetivo, operadores, métodos de seleção, convergência e diversidade. Programação Genética: implementações, funções automaticamente definidas, tópicos avançados. Estudo de problemas clássicos. Aplicações em problemas de identificação, otimização, e reconhecimento de padrões. CONTROLE 1 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Análise de Sistemas Lineares. Ementa: Introdução aos sistemas realimentados; Modelagem de sistemas físicos; Equações diferenciais; Transformada de Laplace; Diagramas de blocos; Propriedades dos sistemas de controle: sensibilidade, erro estacionário; Lugar das raízes - Análise e projeto; Diagrama de BODE - Análise e projeto; Compensadores PID, avanço de fase e atraso de fase. CONTROLE 2 Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Controle. Ementa: Análise e projeto por NYQUIST; Análise e projeto por NICHOLS; Análise de sistemas mediante variável de estado: Projeto por alocação de polos, controlabilidade e observabilidade, estimador de estado; Análise e projeto de sistemas discretos; Sistemas discretos-equações à diferença; Transformada Z; Função de transferência discreta; Discretizações de sistemas contínuos; Lugar das raízes; Projeto no plano W; Erros de quantização; Identificação pelo método dos mínimos quadrados. CONTROLE INTELIGENTE Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Controle Ementa: Controle fuzzy: lógica fuzzy, estrutura geral do controlador lógico fuzzy, configuração do controlador lógico fuzzy, identificação do modelo fuzzy, análise de estabilidade, síntese do controlador lógico fuzzy, simulação. Redes neurais: redes multicamadas, algoritmos de treinamento, redes neurais em sistemas de controle, identificação de processos, controlador neural. 61 DATA WAREHOUSE E DATA MINING Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Banco de Dados, Sistemas Inteligentes 1. Ementa: Data multidimensional, Warehouse: On-line arquitetura, Analytical Process modelagem (OLAP). de Data dados, Mining: modelagem classificação, estimatição, predição, associação, clustering, detecção de clusters. DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES WEB Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Design de Interação Ementa: Protocolos de transporte de dados na Web. Estrutura e Funcionamento do http (Hyper Text Transfer Protocol). Execução de programas no servidor em CGI (Common Gateway Interface). API Servlet/JSPs. Tags de controle de fluxo. Tags personalizadas. JSTL (JSP Scripting Tag Language). Segurança e autenticação. Frameworks Web. Struts. Java Server Faces. Ferramentas de programação gráficas para aplicativos web. Programas com execução no lado cliente (Scripts). Acesso a sistemas de bancos de dados e de componentes em sistemas Web. INTRODUÇÃO À MICROELETRÔNICA Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Circuitos Digitais, Eletrônica Geral 1 Ementa: Revisão da física dos componentes microeletrônicos. Processos de fabricação de circuitos integrados. Principais tipos de lógica. Estrutura interna das portas digitais básicas. Estudo de ferramenta para layout de circuitos integrados. Estudo das regras de projeto de circuitos integrados. Layout de um circuito digital básico. Estudo de ferramenta para simulação de circuitos integrados. Estudo de ferramenta para comparação entre layout e esquemático. Estudo dos principais subsistemas digitais. Projeto completo de um subsistema digital. Estudo dos microsistemas analógicos. Projeto completo de um subsistema analógico. Projeto final completo de um chip e submissão do chip para fabricação. 62 INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Controle Ementa: Conceitos matemáticos aplicados à Engenharia. Modelagem geométrica, cinemática e dinâmica de manipuladores mecânicos. Geração de trajetória, controle em posição e controle em força. Métodos e linguagens de programação de controle de robôs industriais. Sensores e atuadores. Controle adaptativo e inteligente. LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Processamento Digital de Sinais Ementa: Experiências e projetos com processamento digital de sinais. LÓGICA PROGRAMÁVEL E VHDL Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Circuitos Digitais Ementa: Estudo dos dispositivos lógicos programáveis, com ênfase em CPLDs e FPGAs de baixo custo e de última geração. Estudo detalhado da linguagem VHDL para programação dos referidos dispositivos lógicos. Circuitos lógicos combinacionais e seqüenciais. Máquinas de estados. Desenvolvimento de projetos, incluindo síntese, simulação e implementação física, utilizando linguagem VHDL e kits de desenvolvimento de CPLDs/FPGAs. PROGRAMAÇÃO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEM FIO Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Fundamentos de Programação 2 Ementa: Padrões de programação para telefones celulares e PDA’s. Interface com o usuário em telefones celulares. Interface com o usuário em PDA’s. Acesso à rede de dados em telefones celulares e PDA’s. Armazenamento interno de dados em telefones celulares e PDA’s. Entrega e instalação de programas em telefones celulares e PDA’s. 63 RECUPERAÇÃO INTELIGENTE DE INFORMAÇÕES Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Sistemas Inteligentes 1. Ementa: Dados, Informações, Conhecimento. Modelos formais utilizados. Avaliação das tarefas de Recuperação de Informação. Consultas, Consultas estruturadas, Expansão da consulta. Textos, Medidas de Informação, Compressão de dados. Indexação e busca. Técnicas de Inteligência Artificial em Recuperação de Informação. REDES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Comunicação de Dados, Redes de Computadores 2. Ementa: Introdução à Comunicação Pessoal e Sistemas Móveis; Sistemas celular: estrutura; Operação de sistemas celulares: controle e sinalização, protocolos de comunicação; handoff, roaming, tarifação, características; Tecnologias de Sistemas Celulares Digitais; Mobilidade em Redes: redes sem fio, mobilidade de usuários; Integração de Redes de Dados e Sistemas Celulares. Integração de Sistemas de Voz e Web. REDES NEURAIS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1 Ementa: Histórico, definições gerais, conceitos biológicos, propriedades coletivas emergentes e propriedades cognitivas. Estruturas básicas: perceptron, madaline; Aprendizagem, estratégias e algorítmos; Redes multi camadas; Redes auto organizáveis; Aplicações em processamento de sinais e controle. SENSORES E ATUADORES Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, Fundamentos de Controle. Ementa: Princípios de conversão eletromecânica de energia; Transformadores; Motores de indução; Máquinas de corrente contínua; Máquinas síncronas; Sensores analógicos; Sensores digitais; Sensores de posição, velocidade e aceleração; Sensores de temperatura, pressão, nível e vazão. 64 SISTEMAS FUZZY Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisitos: Sistemas Inteligentes 1 Ementa: Conjuntos fuzzy: definições formais e operações. Princípios básicos da lógica fuzzy. Inferência fuzzy. Métodos de defuzificação. Geração de base de regras, representação matemática e dualidade, treinamento de sistemas fuzzy, aprendizagem e métodos híbridos. Projeto de sistemas fuzzy. SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS Carga Horária: AT(30) AP(30) T(60) Pré-requisito: Estar cursando o 7o período em diante. Ementa: Modelos de simulação. Planejamento de experimentos. Programas e linguagens de simulação. Coleta de dados. Estimação de parâmetros e intervalo de estimação. Análise de saída: simulações finitas e infinitas. Geração de variáveis aleatórias. 65 Atividades Complementares As Atividades Complementares desenvolvidas no Curso deverão obedecer ao regulamento Geral de Atividades Complementares da UTFPR e às normas complementares do Curso de Engenharia de Computação. Inicialmente cabe destacar que a Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabeleceu que: Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes. § 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação. § 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas júniores e outras atividades empreendedoras. Outrossim, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que “na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento da proposta aqui apresentada”. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de aprendizado”. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação científica (IC) e tecnológica, programas acadêmicos amplos (por exemplo, o Programa de Treinamento Especial da CAPES - PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente. Em função do exposto, caberá ao aluno participar de atividades complementares que privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos e profissionais. As Atividades 66 Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando: − A complementação da formação social, humana e profissional; − Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; − Atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica; − Atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições congêneres. RELAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES A SEREM VALIDADAS Visando organizar e normalizar as atividades complementares propõe-se o agrupamento dos tipos de atividades válidas por serem consideradas de interesse do Curso. Vale ressaltar que tais atividades deverão atender à norma complementar específica para Atividades Complementares para os Cursos de Engenharia da UTFPR. As atividades complementares válidas para o curso serão somente as listadas no regulamento próprio do Curso de Engenharia de Computação. 3.2.13 Estágio Supervisionado O Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido no Curso obedece ao regulamento Geral de Estágio Curricular da UTFPR e às normas complementares para a disciplina Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Computação. 3.2.14 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso obedece as Normas para Trabalho de Conclusão de Curso dos cursos de graduação da UTFPR e as Normas Complementares para TCC do Curso de Engenharia de Computação. As atividades estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2). 67 4 INFRA-ESTRUTURA Descreve-se, nesse capítulo, a infra-estrutura disponibilizada pela UTFPR ao Discente do Curso, seja ela geral ou específica. Na apresentação a seguir são listadas observações sobre Laboratório de Ensino e Informática, Recursos Áudio Visual e Acervo Bibliográfico. Também são consideradas, na presente descrição, informações sobre a Qualificação Docente do Departamento Informática e Eletrônica. 4.1 Salas de Aula Todas as salas de aula disponíveis no Campus Curitiba da UTFPR. 4.2 Laboratórios de Ensino e Informática Na Tabela 7 são listados os Laboratórios de Ensino e Informática atualmente disponibilizados para o Corpo Discente. Tabela 7 – Laboratórios Disponíveis UTILIZAÇÃO ÁREA FÍSICA DISPONÍVEL Laboratório B106 Geral 40m 2 12 bancadas cada uma com 1 PC ligado em rede e com acesso à Internet. Laboratório B107 Geral 50m 2 12 bancadas cada uma com 1 PC ligado em rede e com acesso à Internet. Laboratório B108 Geral 50m 2 16 bancadas cada uma com 1 PC ligado em rede e com acesso à Internet. Laboratório B109 Geral 60m 2 Laboratório B201 Graduação 70m 2 Laboratório B202 Especialização 70m 2 Laboratório B301 Pós-Graduação 70m 2 Laboratório B303 Geral 70m 2 Laboratório Q101 Eletroeletrônica 70m 2 Laboratório Q102 Eletroeletrônica 70m 2 Laboratório Q103 Livre 70m 2 20 bancadas cada uma com 1 AMD ligado em rede e com acesso à Internet. 5 bancadas cada uma com 6 micros Pentium ligados em rede e com acesso à Internet. 20 bancadas cada uma com 1 AMD ligado em rede e com acesso à Internet. 21 bancadas com microcomputadores Pentium ligados em rede e com acesso à Internet. 12 bancadas com microcomputadores Pentium ligados em rede e com acesso à Internet. 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 05 bancadas de trabalho. 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 01 bancada de trabalho. 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica. Laboratório Q104 Eletroeletrônica 70m 2 LABORATÓRIO EQUIPAMENTOS INSTALADOS 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica. 68 UTILIZAÇÃO ÁREA FÍSICA DISPONÍVEL Laboratório Q105 Uso geral 70m 2 11 bancadas de trabalho. Laboratório Q106 Uso geral 70m 2 15 bancadas de trabalho. LABORATÓRIO Laboratório Q107 Eletrônica Industrial 70m 2 Laboratório Q108 Uso geral 70m 2 Laboratório Q109 Eletrônica Industrial 70m 2 Laboratório Q110 Sistemas 70m 2 Laboratório Q201 Comunicações 70m 2 Laboratório Q202 Eletrônica Digital 70m 2 Laboratório Q203 Eletrônica Digital e EAC 70m 2 Laboratório Q204 Uso geral 70m 2 Laboratório Q205 Eletrônica Digital 70m 2 Laboratório Q206 Eletrônica Digital 70m 2 Laboratório Q210 Comunicações 70m 2 Laboratório Q211 Laboratório de Pesquisa 35m 2 Laboratório Q212 Comunicações 70m 2 Laboratório Q303 Pesquisa em Navegação Autônoma e Robótica 70m 2 Laboratório Q307 Sistemas 70m 2 EQUIPAMENTOS INSTALADOS 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica, 04 painéis com diversos componentes para montagem de acionamentos, controle de máquinas elétricas e eletrônica industrial 12 bancadas de trabalho. 10 bancadas com 02 fontes DC, 01 fonte CA e 01 fonte CA trifásica e 03 microcomputadores K62-450. 11 bancadas com microcomputadores K62-450 ligados em rede e com acesso à Internet. 02 Centrais Digitais Saturno com modems internos e mesa operadora, 02 microcomputadores de gerenciamento das centrais com impressoras e, aparelhos telefônicos analógicos e digitais 12 bancadas e 08 microcomputadores K6-2 450, 11 mesas digitais, 01 gravador de eprom e 01 testador de CI. 12 bancadas com microcomputadores K62- 450. 20 bancadas de trabalho. 11 bancadas com microcomputadores K62- 450, 11 mesas digitais, 01 gravador de eprom e 01 testador de CI. 12 bancadas com microcomputadores K6-2 450, ligados em rede e com acesso à Internet. 08 bancadas com microcomputadores K6-2 450, ligados em rede e com acesso à Internet e 06 microcomputadores K6-2 450. Área dividida em duas salas para trabalhos em Comunicação óptica. 08 bancadas de trabalho com 12 microcomputadores K62-450 Área dividida em duas salas para trabalhos de montagens de Kits e experimentos de controle e automação 20 bancadas com microcomputadores K62-450, ligados em rede e com acesso à Internet. 69 4.3 Instrumentos de Medição e Ensaios A Tabela 8 apresenta a quantidade e os Instrumentos de Medição e Ensaios disponíveis no Almoxarifado do Departamento Acadêmico de Eletrônica aos alunos do DAELN e Engenharia de Computação. 4.4 Recursos Áudio Visuais • Três projetores multimídia; • Onze retroprojetores; • Um vídeo cassete; • Sendo ainda disponibilizados carrinhos com vídeo cassete e televisores, na quantidade de um para cada 8 salas teóricas. Tabela 8 – Instrumentos de Medição e Ensaio Almoxarifado 75 Osciloscópios Analógicos Duplo Traço, 44 Osciloscópios Digitais Duplo Traço, 10 Osciloscópios Analógicos 3 canais, 01 Osciloscópio Analógico 4 canais, 36 Mesas Digitais de montagem, 60 Geradores de Função, 20 Geradores de Audiofreqüência, 12 Geradores de Rádiofreqüência, 22 Freqüencímetros Digitais, 57 Multímetros Analógicos, 100 Multímetros Digitais, 12 Voltímetros de Áudio, 05 Testadores de Circuito Integrado, 90 Fontes de Alimentação Reguladas, 19 Décadas Resistivas, 33 Décadas Capacitivas, 10 Kits didáticos para Eletrônica Industrial, 15 Microcomputadores Didáticos Z80, 15 Microcomputadores Didáticos 80C31, 35 Matrizes de montagem de circuitos, Diversos: 01 Tacômetro, 01, Luxímetro, 04 Conversores de Freqüência, 05 Conversores CA/CC, 05 Analisadores de Espectro, 02 Kit para experiências Eletricidade/Eletrônica Básica, 10 Kits Z8, 10 Pontes LC, 10 Kits CLPs, 10 Transformadores 30+30V 110/220V, 03 Ponte RLC, 10 Modens, 01 Softstart, 10 Retroprojetores. 70 4.5 Estrutura de Bibliotecas da UTFPR BIBLIOTECA CENTRAL: SEPTE - Seção de processos técnicos; SEABI - Setor de aquisição bibliográfica; SEATU - Seção de atendimento ao usuário; SEREC - Setor de referência e circulação; SEPME - Setor de periódicos e materiais especiais. • BIBLIOTECA SETORIAL DA PÓS-GRADUAÇÃO. • VIDEOTECA: Acervo diversificado de fitas de vídeo para consulta e empréstimo. • LABORATÓRIO Internet: 10 microcomputadores e 02 impressoras para pesquisa na Internet. • ÁREA FÍSICA TOTAL: 1.894,12m2. Área da Biblioteca Central: 1.574,21m2. Área da Biblioteca Setorial: 319,91m2. • Horário de atendimento (vide Tabela 9). Tabela 9 – Horário de Atendimento das Bibliotecas HORÁRIO DIAS • BIBLIOTECA CENTRAL De segunda a sextafeira Das 8 às 21h45min Sábado Das 8 às 12h45min BIBLIOTECA SETORIAL das 8 às 12 horas e das 13h30min às 19h50min Composição do acervo (vide Tabela 10). Tabela 10 – Composição do Acervo Acervo Livros Periódicos Normas técnicas Fitas de vídeo Quantidade Títulos: 21.747 Exemplares: 40.013 Nacionais: 405 Estrangeiros: 550 Nacionais: 2.321 Estrangeiras: 168 Nacionais: 736 Estrangeiras: 51 • Títulos e volumes do acervo (vide Tabela 11). 71 Tabela 11 – Títulos e Volumes do Acervo Livros Periódicos Áreas Títulos Exemplares Títulos nacionais Títulos estrangeiros Artes Gráficas 584 1147 3 5 Construção Civil 880 1672 8 2 Eletrônica 1588 3798 16 80 Eletrotécnica 1337 4416 14 76 Informática 1233 2010 6 13 Mecânica 1240 2726 20 44 Móveis 53 77 10 4 Química Ambiental 289 630 1 3 Radiologia 44 54 0 0 • Política de atualização: A aquisição é efetuada com recursos obtidos através de convênios com empresas, CAPES, CNPq e com o MEC. Os professores, através da Coordenação do Curso, encaminham à Biblioteca a solicitação de compra do material. • Informatização: BIBLIODATA/CALCO da FGV - Fundação Getúlio Vargas Classificação e Catalogação do acervo bibliográfico. SISTEMA BIB/PER do UTFPR Consulta e Empréstimo do acervo bibliográfico. 5 CORPO DOCENTE Apresenta-se na Tabela 12 informações sobre os professores efetivos vinculados ao Curso de Engenharia Industrial Elétrica, ênfase Eletrônica / Telecomunicações e ao Departamento de Informática que podem ministrar disciplinas no Curso de Engenharia de Computação. A Tabela 12 apresenta também um Grupo de Disciplinas no qual cada professor poderá atuar dentro do Curso de Engenharia de Computação. A Tabela 13 apresenta um resumo da relação da Tabela 12 em termos de percentual do corpo docente e sua titulação. 72 Tabela 12 - Corpo Docente e Grupo de Disciplinas Docente Área de Atuação Titulação Regime de Trabalho Alfranci Freitas Santos Robótica Doutorado DE Alexandre de Almeida Prado Pohl Redes de Telecomunicações Doutorado DE Alexandre Reis Graeml Empreendorismo Doutorado 20h Ana Cristina Barreiras Kochem Anelise Munaretto Fonseca Redes de Computadores Mestrado DE Grupo de Disciplinas Fundamentos de Controle Física 2 Festão Financeira; Gestão de Pessoas - Sistemas Distribuidos; - Redes de Computadores 1; - Redes de Computadores 2. Redes de Computadores Doutorado DE Redes de Computadores 1 ; Redes de Computadores 2 Redes e Sistemas de Comunicações Móveis Antonio Carlos Wulf de Melo Comunicação de Dados Mestrado 40h Antonio Gortan Microcontroladores Especialização 20h Comunicações Sistemas Microcontrolados; Circuitos Digitais; Aurélio Flávio Charão Sistemas Operacionais Doutorado DE Sistemas Operacionais Fundamentos de Programação 1; Fundamentos de Programação 1; Lógica para Computação; Estrutura de Dados 1; Estrutura de Dados 2; Banco de Dados; Sistemas Distribuídos Caio Nakashima Banco de Dados Mestrado DE Carlos Raimundo Erig Lima Sistemas Embarcados Doutorado DE Fundamentos de Controle Controle Supervisório Lógica para Computação; Celso Antônio Alves Kaestner Sistemas Inteligentes Pós-doutorado 40h Sistemas Inteligentes 1 Sistemas Inteligentes 2 73 Docente Área de Atuação Titulação Regime de Trabalho Grupo de Disciplinas Sistemas Inteligentes 2 Cesar Augusto Tacla Sistemas de Informação Doutorado DE Dario Eduardo Amaral Dergint Mudança Tecnológica Doutorado DE Douglas Jakubiak Engenharia Biomédica/Instrumentação Mestrado DE Sistemas Distribuídos, Fundamentos de Programação 2. TCC Gestão de pessoas Circuitos Elétricos Circuitos Digitais Sist. Microcontrolados Douglas Paulo Bertrand Renaux Sistemas em Tempo Real Doutorado DE Circuitos Digitais Sistemas Embarcados Redes de Computadores 1 Redes de Computadores 2 Controle Supervisório Fundamentos de Controle Redes de Computadores 1 Redes de Computadores 2 Atividade Complementar TCC Controle Supervisório Fundamentos de Controle Prog Matemática Gestão de pessoas TCC Oficinas Integr. Sistemas Inteligentes 1 e 2; Oficina de Integração 1,2,3 e TCC 1,2; Sistemas Operacionais; Análise e Projeto de Sistemas; Teoria da Computação, Banco de Dados. Circuitos Digitais Emílio Carlos Gomes Wille Redes de Computadores, Comunicação de Dados Doutorado DE Fabiana Potker Eletrônica de Potência Doutorado DE Fabiano Scriptore de Carvalho Redes de Computadores Mestrado DE Flávio Neves Junior Controle e Automação Doutorado DE Gilda Maria Friedlaender Empreendorismo, Educação Doutorado DE Gustavo Alerto Giménez Lugo Sistemas Inteligentes Doutorado 40h Heitor Silvério Lopes Sistemas de Informação Doutorado DE Humberto Remígio Gamba Processamento Digital de Imagens Doutorado DE Processamento Digital de Imagens Hypolito Jose Kalinowski Dispositivos Fotônicos e Simulações Livre Docente DE Física 2 e 3 Cálculo Numérico Jean Marcelo Simão Engenharia de Software Doutorado DE Joaquim Miguel Maia Instrumentação Eletrônica Doutorado DE José Antônio Buiar Gestão e Empreendorismo Especialização 40h Engenharia de Software Fundamentos de Programação 1,2 e 3 Fund de Controle; Sistemas Embarcados TCC Oficinas Integradoras 74 Docente Área de Atuação Titulação Regime de Trabalho Grupo de Disciplinas Eletricidade José Luiz Chong Eletricidade Graduação (E.E) 20h José Luiz de Oliveira Controle e Automação Graduação (E.E) DE Fundamentos de Controle Keiko Verônica Ono Fonseca Sistemas de Informação Doutorado DE Redes de Computadores 1 e 2 Laudelino Cordeiro Bastos Sistemas de Informação Doutorado 40h Leandro Batista de Almeida Redes de Computadores Mestrado DE Lúcia Valéria Ramos de Arruda Controle e Automação Doutorado DE Luciano Baracho Rocha Comunicação de Dados Mestrado DE Luciano Scandelari Automação e Sistemas de Telecomunicações Doutorado 40h Luiz Augusto Pelisson Web Design e Programação para Web Mestrado DE Luiz Ernesto Merkle Design de Interação Doutorado DE Luiz Nacamura Júnior Sistemas Distribuídos Doutorado DE Marcelo Mikosz Gonçalves Sistemas Distribuídos Mestrado 40h Marcos Olandoski Eletrônica Mestrado DE Sistemas Inteligentes 1 e2 Programa para Dispositivos Móveis e Sem Fio; Desenvolvimento de Aplicações Web ; Segurança e Auditoria de Sistemas; Redes de Computadores 1; Redes de Computadores 2 Fundamentos de Controle Redes de Computadores 1 e 2 Circuitos Digitais Arquitetura e Organização de Computadores. Fundamentos de Programação 1 e 2 Design de Interação Sistemas Distribuídos Lógica para Computação; Arquitetura e Organização de Computadores; Sistemas Operacionais Circuitos Digitais Fundamentos da Programação 1,e 2 Análise e Projeto de Sistemas, Banco de dados, Engenharia de software ; Lógica para Computação Eletrônica Geral 1 e 2 Mariangela de Oliveira G. Setti Computação Mestrado DE Mario Shirakawa Eletrônica Graduação (E.E) DE Miguel Antônio Sovierzoski Engenharia Biomédica/ Mestrado Processamento de Imagens DE Circuitos Digitais Proc Digital de Imagens Milton Borsato Sistemas de Informação DE TCC, Oficinas Integradoras Doutorado 75 Docente Área de Atuação Titulação Regime de Trabalho Myriam Regattieri Delgado Sistemas Inteligentes Doutorado DE Paulo Cézar Stadzisz Engenharia de Software Doutorado DE Paulo José Abatti Engenharia Biomédica Doutorado DE Paulo Roberto Brero de Campos Controle e Automação Mestrado 20 h Paulo Roberto Bueno Computação Graduação 40h Pedro Miguel Gewehr Engenharia Biomédica Doutorado DE Ricardo Lüders Automação Doutorado DE Richard Demo Souza Comunicações Digitais Doutorado DE Robson Ribeiro Linhares Engenharia de Software Mestrado DE Robson Schiefler Eletrônica Graduação(E.E) 20h Sérgio Moribe Microcontroladores Graduação(E.E) 20h Tania Mezzadri Centeno Processamento Digital de Imagens Doutorado Tasso Graeff Arnold Gestão Thomaz Navarro Verástegui Telecomunicações Vicente Machado Neto Sistemas Eletrônicos de Medida e de Controle Doutorado DE Vilson Antonio Rebechi Eletrônica Graduação (E.E) DE Volnei Antonio Pedroni Microeletrônica Doutorado DE Wânia Meira Matos Figueredo Educação Tecnológica Mestrado DE Walter Godoy Júnior Telecomunicações Doutorado DE Wilson Horstmeyer Programação Mestrado DE Graduação (E.E) Graduação (E.E) DE DE 20 h Grupo de Disciplinas Sistemas Inteligentes 1, Oficinas de, Fundamentos de Programação 1 Análise e Projeto de Sistemas Engenharia de Software Circuitos Digitais Fundamentos de Controle Análise e Projeto de Sistemas; Engenharia de Software Fundamentos de Programação 1; Fundamentos de Programação 2 Eletrônica Geral 1 Eletrônica Geral 2 Matemática Discreta Controle Supervisório Fundamentos de Programação 1 Análise de Sistemas Lineares Processamento Digital de Sinais Fundamentos de Programação 1 Fundamentos de Programação 2 Circuitos Elétricos Sistemas Microcontrolados Lógica para Computação, Probabilidade e Estatística, Programação Matemática Gestão de Pessoas Redes de Computadores Eletr. Geral 1 e 2 Circuitos Elétricos Sist. Microcontrolados Circuitos Digitails Lógica Programável TCC Oficina de Integração Redes de Computadores Fund de Programação 1 76 Wolney Betiol Controle e Automação Mestrado 20h TCC Tabela 13 - Titulação dos professores efetivos Titulação Quantidade Porcentagem Graduados 9 14% Especialistas 2 3% Mestres 15 24% Doutores 35 56% Pós-doutores 1 1,5% Livre-docentes 1 1,5% Total 64 100% 6 REFERÊNCIAS ABENGE (1982) Formação do Engenheiro Industrial, Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, São Paulo, junho de 1982, 224p; ACM/AIS/CS (2005) Computing Curricula 2005The Overview Report, Association for Computing Machinery (ACM) e Association for Information Systems (AIS) , The Computer Society (IEEE-CS) . ACM (2004), CE 2004 - Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in Computer Engineering. Disponível em <http://www.acm.org/education/curricula.html#CE2004>. Acesso em 23 de junho de 2006. 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