Informativo PET DISTRIBUIDOR

Informativo
PET DISTRIBUIDOR
No.4 – Abril /2010 - Informativo da CDRC Fortaleza – GURGEL & LEITE - Periodicidade Mensal
Objetivos específicos do programa nutricional para
gatos filhotes
Reforçar as defesas imunitárias
No caso do gatinho recém-nascido, o colostro, rico em
imunoglobulinas (ou anticorpos), é essencial para uma boa
imunidade. As imunoglobulinas são absorvidas pelo gatinho nas
horas seguintes ao nascimento. No decurso das primeiras semanas,
esta imunidade de origem materna decresce progressivamente.
A alimentação deve dar resposta a todas as necessidades essenciais
do gatinho, uma vez que um déficit nutricional iria agravar a
fragilidade imunitária. É possível obter melhores resultados através
da utilização de nutrientes com capacidade de estimular a eficácia
das defesas imunitárias (70% das células imunitárias estão
localizadas ao nível digestivo).
Os gatos com administração de suplementos de antioxidantes
(Viatmina E, taurina, luteína, caroteno, etc.) apresentam uma melhor
resposta imunitária pós vacinação: evidenciam uma produção de
anticorpos maior e mais rápida do que sem suplementação, muito
embora a reação não seja idêntica em todos os animais. O
betacaroteno é um antioxidante e um imunomodulador, mas este
papel é independente da sua atividade como provitamina A.
Algumas fibras alimentares fermentáveis exercem um efeito
benéfico sobre a imunidade do tubo digestivo: é o caso dos frutooligosacarídeos (FOS) que estimulam de forma seletiva o
crescimento e a atividade de determinadas bactérias da flora
intestinal (lactobacilos, bifidobactérias, etc.). Através da sua
multiplicação as bactérias acidificam o pH intestinal, de tal forma
que o meio passa a ser desfavorável à proliferação de bactérias
patogênicas (E. coli, salmonelas, clostrídios, etc.).
Outras fibras, não fermentáveis, limitam o desenvolvimento das
bactérias patogênicas estimulando a produção local de anticorpos:
são os mono-oligosacarídeos (MOS).
Favorecer o bom desenvolvimento neuro-sensorial
Todas as células nervosas contem uma quantidade considerável de
ácidos graxos Omega 3, em particular de ácidos graxos insaturados
de cadeia longa da série Omega 3 (EPA e DHA), indispensáveis
para o correto desenvolvimento do sistema nervoso central. A
sensibilidade da retina diminui em caso de carência em ácidos
graxos Omega 3.
Naturalmente presente no leite materno, o DHA, também se
denomina ácido cervônico, porque o cérewbro é o órgão que o
contém em maior quantidade. É importante que tanto a alimentação
da mãe como a dos gatinhos seja rica em ácidos graxos Omega 3.
Promover o crescimento ósseo
A carência em cálcio desapareceu praticamente à nível dos gatinhos
graças à generalização de alimentos completos para a fase de
cresimento. Em contrapartida, a excessiva suplementação mineral
pode originar distúrbios de crescimento, como os que foram
observados em cachorros: atrasos de crescimento, aumento
patológico da densidade óssea que se traduz por um abrandamento
da estruturação normal do esqueleto.
Fonte: Guia Prático Felinicultura; capítulo 5, pp.228-229; Royal
Canin.
Utilização de medicamentos veterinários genéricos
aprovados na Comissão de Agricultura e Reforma
Agrária.
O Brasil poderá passar a contar com medicamentos genéricos de
uso veterinário, a exemplo da já bem sucedida experiência dos
remédios genéricos de uso humano.Texto substitutivo com este
objetivo, elaborado pelo senador Gilberto Goellner (DEM-MT)a três
propostas sobre o assunto, foi aprovado em 17 de novembro de
2009 pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
De acordo com o texto aprovado, produto farmacêutico de uso
veterinário é aquele que contém os mesmos princípios ativos,
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica que medicamento registrado no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Com relação ao produto já registrado, o genérico poderá diferir
somente em características relativas ao tamanho e forma de
apresentação, prazo de validade, embalagem e rotulagem.
Para obter o registro do produto genérico de uso veterinário, as
empresas deverão comprovar, junto ao Mapa, que o mesmo
apresenta bioequivalência em relação ao produto já existente,
equivalência terapêutica nas espécies animais a que se destina e
taxa de excreção e determinação de resíduos equivalentes às do
produto de referência.
Também será exigido dos medicamentos de uso genérico, quando
ostentarem o nome comercial ou a marca, trazer, nas embalagens,
com o mesmo destaque e de forma legível, a Denominação Comum
Brasileira
(DCB) ou, na falta desta, a Denominação Comum
Internacional (DCI).
O substitutivo foi elaborado com base em dois projetos de lei da
Câmara (PLC 3/05 e PLC 39/6), além de um projeto do Senado
(PLS209/02).
Antes de ser apreciado em Plenário, o substitutivo será ainda votado
na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Fonte:
Agência
Senado
http:www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=97423&cód
Aplicativo=2&parâmetros=genérico+veterinário
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