trajes chineses - Centro Científico e Cultural de Macau
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trajes chineses - Centro Científico e Cultural de Macau
TRAJES CHINESES MINORIAS ÉTNICAS EXPOSIÇÃO | 30 DE JUNHO A 30 AGOSTO DE 2009 Embaixada da República Popular da China HEILONGJIANG JILIN MONGÓLIA INTERIOR LIAONING HEBEI BEIJING TIANJIN XINJIANG NINGXIA SHANXI SHANDONG QINGHAI GANSU JIANGSU HENAN XIZANG ZIZHIOU SHANGHAI ANHUI TIBETE HUBEI SICHUAN HUNAN GUIZHOU YUNNAN ZHEJIANG JIANGXI FUJIAN FORMOSA GUANGDONG GUANGXI MACAU HONG KONG HAINÃO OS TRAJES DAS MINORIAS ÉTNICAS CHINESAS A China integra cinquenta e seis etnias, constituindo a etnia Han a maior parte da população, cerca de 93%. As 55 restantes ocupam apenas 7% no conjunto total da população chinesa. Estas minorias vivem acantonadas ao longo das fronteiras com os países vizinhos, ao Norte, a Oeste e a Sul, isto é, em regiões de difícil acesso, em que a sinização foi mais lenta, vivendo muitas destas comunidades em ambos os lados da fronteira. O grau de civilização destas etnias tornou possível a sua sobrevivência, isto é, a resistência à assimilação pelos Han, como no caso das etnias: Uigur, Tibetana, Mongol que possuem língua, escrita e religião próprias. A língua chinesa tem dois termos para distinguir duas realidades: Hanzu que diz respeito aos indivíduos que pertencem à etnia mais importante, à etnia Han e Zhongguo ren que designa os indivíduos oriundos da República Popular, independentemente do grupo étnico a que pertencem. As dezassete etnias aqui presentes, a saber: Mongol, Tujia, Zhuang, Li, Dai, Buyi, Yi, Yao, Gaoshan, Dong, Bao, Man, Casaquistão, Uigur, Coreana, Buyin, Yizu, distinguem-se umas das outras pelos trajes, pelos ritos matrimoniais, pela gastronomia e pela religião. As religiões que mais influenciam estas etnias são: o budismo, também na vertente lamaísta, o islamismo e o cristianismo ortodoxo. O politeísmo continua a ser referência para muitas etnias, estando presente em muitos actos da vida destes povos, como por exemplo, nos cultos dos mortos e da natureza. Muitas destas etnias detêm ainda tradições gastronómicas, festas populares, músicas e danças características que marcaram a diferença frente à etnia dominante dos Han. Assim, os trajes destas minorias revelam a sua identidade própria, tendo ressuscitado “nas últimas décadas aliadas às suas festas tradicionais com o objectivo inicial de incrementarem a indústria do turismo” (Amaro: 2005). Os trajes patentes nesta exposição foram produzidos e confeccionados em tecidos sintéticos ou mistos, em teares mecânicos, no século XX, correspondendo, assim, à mudança radical de estilo de vida que os grupos étnicos sofreram na República Popular da China. “A maioria das mulheres gosta de se enfeitar com braceletes, brincos, colares e outros adereços em prata. Algumas usam coroas ou diademas nos cabelos e uma espécie de cinto com pendentes em prata nas ocasiões festivas. E é precisamente durante as principais festividades que se exibem os mais belos trajes e adornos, frutos das hábeis mãos das tecelãs e bordadeiras e dos artesãos de joalharia.” (Amaro:2005)*. * Arte Popular e Identidade Étnica, Exposição de Trajes e Peças de Arte Popular das Etnias da República Popular da China, ISCP, Centro de Estudos Chineses, 2005, pág.13. 30 de Junho a 30 de Agosto de 2009 | Terça-feira a Domingo | 10h00 às 17h00 Centro Científico e Cultural de Macau | Rua da Junqueira, 30 | 1300-343 LISBOA Embaixada da República Popular da China