envase de gases industriais e medicinais
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envase de gases industriais e medicinais
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA - ETEC - PROF. ANDRÉ BOGASIAN – OSASCO ANA BEATRIZ DA SILVA DANILO SOARES SILVA ILDEMBERTO A. F. FILHO JOSÉ CARLOS B. F. JUNIOR RENATA O. B. DA SILVA ROSEMARY M. DA SILVA THIAGO P. DOS SANTOS ENVASE DE GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS ESTUDO DE CASO WHITE MARTINS OSASCO 2012 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA - ETEC - PROF. ANDRÉ BOGASIAN – OSASCO ANA BEATRIZ DA SILVA DANILO SOARES SILVA ILDEMBERTO A. F. FILHO JOSÉ CARLOS B. F. JUNIOR RENATA O. B. DA SILVA ROSEMARY M. DA SILVA THIAGO P. DOS SANTOS ENVASE DE GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS ESTUDO DE CASO WHITE MARTINS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Etec Prof. André Bogasian, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Logística. Orientadora: Professora Elisabete B. Aragão Araújo. OSASCO 2012 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC - PROF. ANDRÉ BOGASIAN – OSASCO Termo de Autorização de Divulgação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no Curso Técnico de Logística, na qualidade de titulares dos direitos morais e patrimoniais de autores da Obra ENVASE DE GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS, Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na ETEC Prof. André Bogasian, município de Osasco em 20 de junho de 2012 autorizamos o Centro Paula Souza reproduzir integral ou parcialmente o trabalho e/ou disponibilizá-lo em ambientes virtuais, a partir desta data, por tempo indeterminado. Osasco, 20 de junho de 2012. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. ANDRÉ BOGASIAN – OSASCO TERMO DE AUTENTICIDADE Trabalho de Conclusão de Curso – TCC Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no Curso Técnico de Logística na ETEC Prof. André Bogasian, município de Osasco declaramos ter pleno conhecimento do Regulamento para realização do Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Paula Souza. Declaramos, ainda, que o trabalho apresentado é resultado do nosso próprio esforço e que não há cópias de obras impressas ou eletrônicas, é autêntico e original. Osasco, 20 de junho de 2012. ANA BEATRIZ DA SILVA DANILO SOARES SILVA ILDEMBERTO A. F. FILHO JOSÉ CARLOS B. F. JUNIOR RENATA O. B. DA SILVA ROSEMARY M. DA SILVA THIAGO P. DOS SANTOS ENVASE DE GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS ESTUDO DE CASO WHITE MARTINS Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à Etec Prof. André Bogasian, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Logística, com nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores: __________________________________ Elisabete B. Aragão Araújo Profª Responsável pela Disciplina Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso e Orientadora - Etec Prof. André Bogasian __________________________________ Prof. Etec Prof. André Bogasian _______________________________________ Prof. Etec Prof. André Bogasian _______________________________________ Prof. Convidado Etec Prof. André Bogasian Osasco, 20 de junho de 2012. Dedicamos este trabalho aos nossos pais e amigos que com seu apoio nos proporcionaram motivação e coragem para a realização deste trabalho, e a todos aqueles que acreditaram em nossa capacidade. AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por estar sempre presente e por possibilitar o encontro e a união dos integrantes do nosso grupo, o que acarretou na existência de uma amizade inestimável. Aos nossos pais que sempre estiveram ao nosso lado e nos orientaram e ensinaram a verdadeira essência da vida. Aos nossos irmãos, irmãs e amigos que acreditaram na possibilidade da realização deste trabalho, e que nos serviram de inspiração nesta jornada. À nossa orientadora, Professora Elisabete B. Aragão Araújo cuja atenção e compreensão foram de suma importância para o desenvolvimento, formatação e apresentação final deste projeto. À White Martins que abriu suas portas e apresentou-se disposta a nos auxiliar, o que permitiu o enriquecimento e a finalização de nossas pesquisas. A todos que direta e indiretamente colaboraram com o sucesso deste trabalho. “A sua Atitude é o seu Sucesso, porque só se obtém sucesso quem tem atitude para correr atrás de seus objetivos.” Olívia Profeta SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13 2. PROBLEMÁTICA ................................................................................................. 14 3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASES ........................................................................... 15 3.1 Classificação dos Gases por suas Propriedades Físicas .................................... 15 3.2 Classificação dos Gases quanto ao Risco .......................................................... 15 4. CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÕES DOS PRINCIPAIS GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS .......................................................................................................... 16 5. EMBALAGEM ....................................................................................................... 17 5.1 Etapas do Processo de Produção dos Cilindros ................................................. 17 5.2 Identificação dos Cilindros................................................................................... 17 5.3 Inspeção dos Cilindros ........................................................................................ 17 6. PROCESSO DE ENVASE .................................................................................... 18 7. SEGURANÇA ....................................................................................................... 18 7.1 EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual ..................................................... 19 8. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO ............................................ 20 8.1 Planejamento estratégico da produção ............................................................... 20 8.2 Planejamento mestre da produção ...................................................................... 21 8.3 Administração dos estoques ............................................................................... 21 8.4 Acompanhamento e controle da produção .......................................................... 21 9. KANBAN ............................................................................................................... 21 10. LEGISLAÇÕES ................................................................................................... 23 11. SOLUÇÃO DA PROBLEMÁTICA ...................................................................... 32 11.1 Funcionamento do Dispositivo .......................................................................... 32 11.2 Integração do Dispositivo com o Quadro Visual ................................................ 32 11.3 Vantagens do Dispositivo .................................................................................. 33 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 35 GLOSSÁRIO DE TERMOS....................................................................................... 38 APÊNDICES ............................................................................................................. 39 ANEXOS ................................................................................................................... 44 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente EPI Equipamento de Proteção Individual OMS Organização Mundial da Saúde ONU Organização das Nações Unidas PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCP Planejamento e Controle da Produção PMP Planejamento Mestre de Produção PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PVC Policloreto de Vinila RESUMO Este estudo de caso tem como tema central o envase de gases medicinais e industriais e tem como objetivo propor a melhoria do controle da produção, por meio de um dispositivo que indicará a temperatura e nível de volume nos cilindros. O procedimento metodológico desenvolveu-se por meio de entrevista com profissionais da área, desde o recebimento da matéria prima até a distribuição dos cilindros, em sites especializados e blogs que abordam o assunto. No referencial teórico foram mencionados os seguintes temas: planejamento e controle da produção, kanban e segurança. Esses temas foram estudados a fim de identificar uma opção mais viável para o controle do envase, bem como a segurança e as condições de trabalho dos funcionários. Para auxiliar, foi criado um sistema semelhante ao kanban, que atuará em conjunto com o dispositivo tornando rápido e simples os processos operacionais realizados na produção. E, com isso, a empresa poderá ter redução nos atrasos e atender de maneira mais eficiente aos clientes. Palavras-chave: envase – gases – segurança – Kanban – controle. 13 1. INTRODUÇÃO Nesse projeto, iremos abordar o processo de envasamento nos cilindros. Essa operação está inclusa no planejamento e controle da produção, parte importante da logística. Por tratar-se de um processo perigoso, a ocorrência de problemas no envase poderá acarretar danos à empresa, aos funcionários, ao meio ambiente e à sociedade. De acordo com o Portal Amazônia em 02 de setembro de 2006 “Explosão em empresa mata funcionário em Manaus.” O acidente ocorreu enquanto o funcionário operava a máquina secadora de gás acetileno, para fazer o enchimento de 60 tanques do produto químico. Além da morte do funcionário, a explosão causou a destruição de parte do muro da empresa e de sete casas próximas. Para o desenvolvimento do nosso trabalho, realizamos pesquisas por meio de sites de empresas do ramo, em sites especializados e blogs que abordam o assunto. Além disso, participamos de uma visita técnica na empresa White Martins, onde recebemos informações de profissionais da área, desde o recebimento da matéria prima até a distribuição dos cilindros. Conforme visto na visita, a medição da temperatura durante o envase é feita manualmente. Por isso, nós elaboramos o croqui de um aparelho baseado no sistema Kanban, que visa diminuir os riscos e aumentar a segurança durante o envase. 14 2. PROBLEMÁTICA O setor responsável pelo envase de cilindros dentro de uma indústria química requer diversos procedimentos de segurança, que têm por finalidade minimizar a possibilidade de ocorrer imprevistos, que por sua vez, podem causar danos à empresa, aos funcionários, ao meio ambiente e à sociedade. Para a empresa poderá acarretar sérios danos, tais como: financeiros: os acidentes irão resultar em grandes custos, devido a processos, multas, perdas de seus equipamentos e com a contratação de novos funcionários; produção: terá atraso em todo o processo de envase do produto, gerando gargalos, que irão comprometer a entrega do produto; operacional: por ser responsável por todo o funcionamento da empresa, desde o enchimento de tanques externos até a distribuição, qualquer problema prejudicará toda operação. Como o cliente é considerado o foco da empresa, devemos evitar tais ocorrências para que se mantenha a confiança e fidelidade entre cliente e empresa. Os funcionários passam por um desconforto devido ao calor produzido durante a operação de envase. Por mais que a empresa adquira equipamentos que permitam uma maior circulação de ar, como por exemplo, ventiladores, a temperatura do ambiente permanece incomoda, podendo prejudicar a saúde dos mesmos. O meio ambiente é um fator que merece um grande destaque, pois envolve a sustentabilidade. Portanto, qualquer acidente pode causar grande impacto aos recursos naturais, devido aos gases serem químicos. A sociedade é diretamente atingida caso ocorra um desastre, pois com o vazamento o ar passa a ser impróprio aos seres humanos, o que possibilita envenenamento ou sufocamento. Além disso, pode trazer transtornos às pessoas, como a evacuação de suas residências. 15 3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASES Os gases podem ser classificados de acordo com suas propriedades físicas ou com o risco que apresentam. 3.1 Classificação dos Gases por suas Propriedades Físicas Os gases podem ser classificados em gases comprimidos, liquefeitos ou altamente refrigerados, de acordo com suas propriedades físicas. Esta classificação é relacionada ao estado em que o gás é mais comumente manipulado ou transportado. Gases Comprimidos (ou Permanentes): são gases que sempre estão no estado gasoso e são armazenados em cilindros de alta pressão (nitrogênio, oxigênio, ar comprimido, etc.); Gases Liquefeitos (ou Condensáveis): são gases que se tornam líquidos através do aumento da pressão na temperatura de -10 °C, mas que voltam ao estado gasoso à temperatura abaixo de 17,5 °C com a pressão abaixo de 1 atm. Também são armazenados em cilindros no estado líquido em equilíbrio com o estado gasoso (óxido nitroso, dióxido de carbono, etc.); Gases altamente refrigerados (ou Criogênicos): são gases que se liquefazem em temperaturas muito baixas à pressão ambiente. São armazenados e transportados em tanques criogênicos ou garrafas térmicas (oxigênio, nitrogênio, etc.). 3.2 Classificação dos Gases quanto ao Risco Os gases podem ser classificados conforme o risco que apresentam em gases oxidantes, inertes, tóxicos, não-tóxicos, inflamáveis e não-inflamáveis. Gases oxidantes: são aqueles que reagem violentamente quando em contato com óleos e graxas e são capazes de sustentar combustão (ar comprimido, oxigênio, etc.); Gases inertes: não reagem quimicamente e deslocam o oxigênio do ar (argônio, hélio, etc.); Gases tóxicos: são gases tóxicos e corrosivos que causam riscos à saúde das pessoas (monóxido de carbono, dióxido de carbono, etc.); 16 Gases inflamáveis: são gases que a 20 °C e à pressão normal são inflamáveis quando em mistura com o ar em volume de 13% ou menos, ou, que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de no mínimo 12% (butano, hidrogênio, etc.); Gases não-inflamáveis ou não-tóxicos: são gases asfixiante, oxidantes ou que não se enquadram em nenhuma das classificações citadas anteriormente (hélio, ar comprimido medicinal, etc). 4. CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÕES DOS PRINCIPAIS GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS Argônio [I e M]: incolor, inodoro e inerte. Pode ser utilizado tanto na proteção de solda e na produção de aços de qualidade quanto em cirurgias, proporcionando maior eficiência no corte cirúrgico; Criptôneo [M]: incolor e praticamente inerte. É utilizado para otimizar imagens obtidas através de tomografias e em cirurgias da retina dos olhos; Dióxido de Carbono [I] 1: incolor e inodoro. Uma de suas utilizações é ser colocado em bebidas para dar-lhes efervescência; Dióxido de Carbono Medicinal [M] 2: incolor e inodoro. Pode ser utilizado em tratamentos de acidentes vasculares e cerebrais; Gás Natural [I]: incolor e com odor levemente desagradável. Pode ser utilizado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e força motriz; Hélio [I e M] 3: incolor, inodoro, inerte e não-inflamável. Pode ser utilizado tanto em dirigíveis (aeronaves mais leves do que o ar), quanto em tratamento de asma; Hidrogênio [I e M]: incolor, inodoro e inflamável. Utilizado para acabamento de peças metálicas e corte de metais nobres; Nitrogênio Medicinal [M]: incolor e praticamente inerte. É utilizado como agente mecânico para impulsionar equipamentos medicinais pneumáticos; 1 Gás Industrial. Gás Medicinal. 3 Gás Industrial e Medicinal. 2 17 Oxigênio [I e M]: gás insípido, não-inflamável, inodoro e altamente oxidante. Utilizado para soldagem e corte de materiais de ferro e aço. Sua utilização é imprescindível nos casos de reanimação cardiorrespiratória e em anestesias; Xenônio [M]: incolor e inodoro. Utilizado em anestesias inalatórias e em tratamento de retina e vítreo. 5. EMBALAGEM Os gases são envasados em embalagens denominadas cilindros. Esses cilindros são produzidos a partir de tubos de aço, sem costura e com vários comprimentos e diâmetros. 5.1 Etapas do Processo de Produção dos Cilindros 1ª Laminação: tem por finalidade reduzir a espessura dos tubos de aço sem costura, para melhorar a relação entre peso e volume do produto final; 2ª Corte: estabelece as bases para o tamanho e capacidade hidráulica; 3ª Conformação: consiste no fechamento das extremidades do tubo de aço sem costura, por meio de repuxamento giratório a quente, sem solda; 4ª Tratamento Térmico: possui três processos, sendo eles tratamento térmico de têmpera, revenimento e normalização; 5ª Usinagem: inclui o corte do pescoço do cilindro, a modelagem da rosca e a inspeção das peças; 6ª Pintura: os cilindros são pintados conforme o gás que será envasado. 5.2 Identificação dos Cilindros São informações importantes sobre o tipo de gás que está armazenado no cilindro, contidas nos rótulos de calota e de corpo. Neles estão especificados dados como: nome do gás, periculosidade, grau de pureza, simbologia de risco, número da ONU, classe do produto e número da conexão. Além de informações sobre o manuseio correto do produto. 5.3 Inspeção dos Cilindros Para garantir a segurança e a pureza do gás, os cilindros são tratados individualmente por processos de limpeza e controle das impurezas. Há uma 18 periodicidade para a inspeção que varia de acordo com o tipo de gás que foi armazenado no cilindro. As embalagens que foram utilizadas para o envase de produtos gasosos corrosivos e tóxicos passam pela inspeção de dois em dois anos; para o envase de produtos gasosos industriais, de cinco em cinco anos e; para o envase de produtos gasosos medicinais, de dez em dez anos. 6. PROCESSO DE ENVASE A matéria prima chega em um caminhão tanque no estado líquido e é depositada no tanque existente na empresa. Após esse procedimento, o líquido é transformado em gás e este é envasado no cilindro através de uma mangueira. Durante o envase, os cilindros devem ficar acomodados na vertical presos através de uma corrente, evitando assim, a chance desse cilindro vir a sofrer quedas. Além disso, deve haver ventilação no local para minimizar a temperatura do cilindro, que é aumentada devido à agitação molecular causada pela pressão. Entretanto, mesmo utilizando ventiladores, há aumento da temperatura, o que causa a expansão do cilindro e consequentemente, possibilita que este corra o risco de explodir. Como medida de segurança, um funcionário é encarregado de supervisionar a área de envase com o objetivo de controlar os níveis de temperatura do cilindro. Quando é verificado que o cilindro está com a temperatura elevada, o envase é interrompido e o cilindro só retorna ao processo de envase, após ser constatado que sua temperatura é aceitável. A tarefa de verificação da temperatura é realizada através de medição individual, que consiste na utilização de um dispositivo medidor que é encostado cilindro por cilindro. Justamente por esse motivo, o processo de envase pode tornarse demorado. 7. SEGURANÇA As empresas responsáveis pelo envasamento de gases possuem diversos procedimentos de segurança que visam evitar acidentes e danos. Para isso, elas devem seguir normas da área, aderir a equipamentos de segurança e treinar seus colaboradores. 19 Dentro da entidade, há um alarme que é acionado quando tem vazamento e os procedimentos que devem ser seguidos são: evacuação dos funcionários e localização do vazamento para interrompê-lo. Outro método de segurança é a medição de temperatura dos cilindros durante o envase. Se o cilindro atingir sua temperatura máxima, o envasamento deve ser interrompido para resfriamento, de forma a evitar explosões. Desse modo, o setor de envase deve ser aberto e bem ventilado. Além disso, a empresa deve possuir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), composta por funcionários treinados para identificar falhas que possam causar acidentes. Além disso, eles são responsáveis por orientar os demais funcionários em caso de acidentes e de auxiliarem nas investigações das causas dos acidentes. 7.1 EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual São equipamentos utilizados para a proteção dos funcionários durante os processos operacionais, eliminando os riscos que podem prejudicá-los. Eles devem ser higienizados, livres de contaminação e armazenados em locais de fácil acesso. Capacete de Segurança Classe A: capacete de segurança tipo aba frontal, injetados em polietileno de alta densidade, com três nervuras no casco, dotado de suspensão regulável absorvedora de suor, confeccionada de material sintético; Óculos Ampla Visão: armação única em PVC incolor. Podem ser encontrados três modelos: sem ventilação, perfurado e com válvulas; Protetores Auriculares: São encontrados nos tamanhos P, M e G com três flanges tipo "cogumelo". Macio, antialérgico, seu design se adapta confortavelmente ao canal auditivo; Máscara de Proteção: Composta por concha em fibra sintética, elástico para ajuste na face e clipe metálico adaptável a qualquer tipo de rosto. Gramatura: 240g/m2; Macacão PVC Forrado: confeccionado em PVC com fios de poliéster, fechamento com zíper e velcro; Luvas de Malha Pigmentada: fabricadas em fios de algodão e poliéster. Possuem palma revestida com pigmentos de PVC para maior aderência; 20 Botina com Bico de aço: Confeccionada em couro vacum curtido ao cromo, elástico, palmilha de montagem em couro, solado de poliuretano monodensidade, com bico de aço. Aplicada para proteção dos pés do usuário em locais onde haja riscos de queda de materiais ou objetos pesados. 8. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO O planejamento e controle da produção (PCP) é responsável por criar planos que atinjam as metas e estratégias do sistema produtivo. Baseado nesses planos, o departamento de planejamento e controle da produção deve administrar os recursos físicos e humanos, bem como direcionar e acompanhar as ações dos recursos humanos sobre os físicos, de maneira a corrigir prováveis desvios. Além disso, o planejamento e controle da produção deve atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos em níveis estratégico (associado aos objetivos globais e amplos da organização definidos no longo prazo), tático (associado aos objetivos de departamento específicos definidos no médio prazo) e operacional (associado aos objetivos voltados para a execução das operações cotidianas da organização definidos no curto prazo), através da coordenação e aplicação dos recursos produtivos. Para atingir seus objetivos, o planejamento e controle da produção precisa administrar informações vindas das áreas de engenharia do produto, engenharia do processo, compras, marketing, finanças, recursos humanos e manutenção. Com essas informações é possível formular o planejamento estratégico da produção, o planejamento mestre da produção, programar e acompanhar a produção. 8.1 Planejamento estratégico da produção O Planejamento estratégico da produção consiste em determinar condições para que as empresas possam decidir com velocidade diante das oportunidades e ameaças. Além disso, busca aumentar os resultados das operações e diminuir os riscos das decisões das empresas, pois o impacto de suas decisões é de longo prazo e afeta a empresa como um todo. Desse modo, o planejamento estratégico da produção possibilita que a empresa melhore suas capacidades produtivas em relação aos seus concorrentes. 21 8.2 Planejamento mestre da produção O planejamento mestre da produção tem por objetivo esquematizar as etapas de programação e execução das atividades operacionais da empresa. Para isso, precisa desmembrar os planos estratégicos produtivos de longo prazo em planos específicos de produtos acabados de médio prazo, resultando assim, no plano mestre de produção (PMP), que é responsável por formalizar as decisões que devem ser tomadas quanto à necessidade de produtos acabados para cada período analisado. 8.3 Administração dos estoques Sua função é definir quanto e quando comprar, fabricar ou montar cada item. Uma de suas atividades é planejar e controlar os estoques pelo tamanho dos lotes, também a forma de reposição e os estoques de segurança. As empresas mesmo trabalhando com estoques diferentes elas precisam de administração, pois necessitam que o almoxarifado seja concentrado para que possa ser distribuído pelas seções da empresa. 8.4 Acompanhamento e controle da produção Seu papel é fornecer uma ligação entre o planejamento e a execução das atividades operacionais identificando seus erros, sendo ele grande ou pequeno, fornecendo recursos para que os responsáveis possam agir. Os equívocos sempre podem ocorrer, porém sendo identificados, mais rápido eles poderão ser resolvidos e menor será o dano, economizando tempo e despesas com ações corretivas. 9. KANBAN O sistema kanban, desenvolvido pelos engenheiros da Toyota Motors Cia nos anos 60, atua dentro do planejamento e controle da produção no nível operacional com o objetivo de tornar simples e rápidas as atividades de programação, acompanhamento e controle da produção. Esse sistema caracteriza-se por “puxar” os lotes dentro do processo produtivo, isto é, não há produção até que haja a solicitação do cliente. Para isso, o kanban utiliza cartões que sinalizam as medidas que a produção deve seguir. 22 Basicamente, esses cartões são diferenciados pelas cores vermelho, amarelo e verde, que significam urgência na requisição ou produção do item, atenção e condições normais de operação, respectivamente. Os cartões são colocados em painéis ou quadros que sinalizam o fluxo de movimentação e consumo dos itens. Além de aplicado a produção, o kanban também pode ser utilizado na requisição interna de itens e em paralelo com o fornecedor. Existem também outros tipos de kanbans, como: kanban contenedor, quadrado kanban, painel eletrônico (ou kanban eletrônico) e kanban informatizado, que também são baseados no uso de sinalizações para ativar a produção e movimentar os itens pela fábrica. Resumidamente, algumas das funções executadas pelo kanban e suas vantagens não só no planejamento e controle da produção, mas dentro do processo produtivo, são: Administração dos estoques; Indica mais rápido as variações na demanda, o que reduz os estoques e acelera os lead times produtivos; Contribui para a simplicidade operacional; Permite o acompanhamento e controle visual e automático do programa de produção; Contribui para localização do produto e o volume de produção em cada seção, evitando a transmissão e ampliação das mesmas; Ajuda a diminuir o estoque de produtos acabados, reduzindo os custos; Possibilita aos gestores movimentarem-se pela produção e estoque, desse modo eles não ficam centralizados em um único local; Produz a quantidade certa na hora certa. 23 10. LEGISLAÇÕES Resolução nº 9 de 04/03/2010 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 08/03/2010) Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais. Altera dispositivos da RDC nº 69, de 1º de outubro de 2008, que dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Gases Medicinais. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1° e 3° do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n° 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 22 de fevereiro de 2010, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º O art. 2º da RDC nº 69, de 1º de outubro de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 2º Fica concedido prazo, até 31 de dezembro de 2012, para que as empresas fabricantes de gases medicinais sejam regularizadas quanto à Autorização de Funcionamento, e prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data da Autorização de Funcionamento, para a obtenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação." Art. 2º Os subitens 2.2, 5.1, 12.2, 13.6, 13.8 e 13.9 do Anexo da RDC nº 69, de 1º de outubro de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação: "2.2 Este Regulamento se aplica não somente à empresa que produz o gás medicinal, mas a todas aquelas que, sem realizar o processo completo, participam do controle, da elaboração de alguma etapa do processo, como o envase (enchimento) de cilindros, tanques criogênicos e caminhões-tanque." "5.1 Os gases medicinais devem ser envasados em cilindros ou em tanques criogênicos móveis em áreas separadas daquelas destinadas a gases não medicinais, não sendo permitidas trocas de recipientes entre estas áreas. Entretanto, o envasamento de gases medicinais em cilindros ou em tanques 24 criogênicos móveis pode ocorrer em área destinada ao envasamento de gases não medicinais, desde que tomadas precauções especiais e que as devidas validações sejam realizadas." "12.2 Os gases a granel destinados ao uso medicinal devem ser analisados e liberados antes da realização da etapa de enchimento." "13.9 O fabricante deve garantir por meio de procedimentos escritos que a organização dos cilindros e tanques criogênicos nos caminhões, ainda na unidade fabril, seja feita de modo a evitar a mistura entre gases medicinais e gases não medicinais e de recipientes cheios e vazios." (NR). 10.1 RESOLUÇÃO CONAMA N.º 340, DE 25 DE SETEMBRO DE 2003. Dispõe sobre a utilização de cilindros para o envasamento de gases que destroem a Camada de Ozônio, e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pelos arts. 6º e 8º da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, Anexo à Portaria nº 499, de 18 de dezembro de 2002. Considerando o disposto na Resolução CONAMA nº 267, de 14 de setembro de 2000, que disciplinou o processo de coleta e armazenamento de gases destruidores da Camada de Ozônio durante a manutenção de equipamentos, resolve: Art. 1º Fica proibido o uso de cilindros pressurizados descartáveis que não estejam em conformidade com as especificações desta Resolução, bem como de quaisquer outros vasilhames utilizados indevidamente como recipientes, para o acondicionamento, armazenamento, transporte, recolhimento e comercialização de CFC-12, CFC114, CFC-115, R-502 e dos Halons H-1211, H-1301 e H-2402. § 3º A transferência do fluido refrigerante liquefeito ou Halon para o recipiente deverá ser cuidadosamente controlada pelo peso, levando-se em consideração a capacidade líquida do recipiente e a densidade da substância controlada à 25 °C. § 4º Os cilindros e as máquinas de recolhimento deverão ser projetados para conter um dispositivo antitransbordamento que irá automaticamente limitar o nível máximo da substância refrigerante ou de extinção de incêndio transferido respeitando o nível de oitenta por cento do seu volume líquido. 25 "Art. 15. O não-cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às penalidades e sanções, respectivamente, previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto n o 3.179, de 21 de setembro de 1999". 10.2 RESOLUÇÃO Nº 470, DE 28 DE MARÇO DE 2008 Regula as atividades do Farmacêutico em gases e misturas de uso terapêutico e para fins de diagnóstico. O Conselho Federal de Farmácia, no uso de suas atribuições legais e regimentais; Considerando o disposto no artigo 5º, inciso XIII, da Constituição Federal, que outorga liberdade de exercício, trabalho ou profissão, atendidas as qualificações que a lei estabelecer; Considerando que o Conselho Federal de Farmácia, no âmbito de sua área específica de atuação e como Conselho de Profissão Regulamentada, exerce atividade típica do Estado, nos termos dos artigos 5º, XIII; 21, XXIV e 22, XVI, todos da Constituição Federal; Considerando que é atribuição do Conselho Federal de Farmácia expedir resoluções para eficácia da Lei Federal nº 3.820/60 e, ainda, compete-lhe o múnus de definir ou modificar a competência dos profissionais de farmácia em seu âmbito, conforme o artigo 6º, alíneas "g" e "m" da Lei Federal nº 3.820/60; Considerando, ainda, a outorga legal ao Conselho Federal de Farmácia de zelar pela saúde pública, promovendo ações que implementem a assistência farmacêutica em todos os níveis de atenção à saúde, conforme alínea "p" do artigo 6º da Lei Federal nº 3.820/60 com as alterações da Lei Federal nº 9.120/95; Considerando que a Lei Federal nº 5.991/73, regulamentada pelo Decreto nº 74.170/74, consideram como medicamento todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; Considerando a 14ª edição da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) que incluiu gases de uso terapêutico e os classificou como "Anestésicos Gerais e Oxigênio"; Considerando que a "Relação de Medicamentos Essenciais" inclui o Óxido nitroso e o Oxigênio, em sua 4ª Edição da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), classificados como anestésicos gerais; 26 Considerando a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, aprovada por meio da Resolução nº 338, de 06/05/04, do Conselho Nacional de Saúde; Considerando que os gases medicinais atuam principalmente por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos, apresentam propriedades de: prevenir, diagnosticar, tratar, aliviar ou curar enfermidades ou doenças e que são utilizados nas terapêuticas de inalação/ nebulização, anestesia, diagnóstico "in vivo", medicina hiperbárica, entre outras ou para conservar ou transportar órgãos, tecidos e células destinadas à prática biomédica; Considerando que se torna de grande importância o conhecimento de que os gases medicinais são drogas e, desse modo, devem ser selecionados e monitorizados com muito rigor, definindo-se o objetivo do uso, modo de administração, dosagem e as respostas e alterações decorrentes do uso desta terapia; Considerando a Resolução RDC nº 50, de 21/02/02, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, com destaque na necessidade desses estabelecimentos possuírem, dentre outros, de uma descrição básica do sistema de fornecimento de gases medicinais (oxigênio, óxido nitroso, ar comprimido medicinal e outros) quando for o caso, e a previsão do seu consumo; Artigo 2º - Os gases de uso terapêutico e com propósito de diagnóstico são, entre outros, o hélio; oxigênio; óxido nitroso; dióxido de carbono;nitrogênio; xenônio; perfluorpropano; hexafluoreto de enxofre; ar comprimido medicinal; argônio. Artigo 3° - As misturas de uso terapêutico e com propósito de diagnóstico são, entre outras, as de óxido nítrico e nitrogênio; de oxigênio e óxido nitroso; de oxigênio e dióxido de carbono; de oxigênio e nitrogênio; de oxigênio e hélio; de monóxido de carbono, oxigênio e nitrogênio; de dióxido de carbono, hélio e nitrogênio, de flúor e argônio; de flúor e hélio; de neônio, hidrogênio, ácido clorídrico e xenônio. Artigo 4º - A responsabilidade técnica pelos locais de envase, distribuição primária e secundária da mesma empresa, comercialização a terceiros, dispensação nas filiais e recebimento, armazenamento, controle de qualidade e liberação de gases medicinais nas instituições de saúde caberá ao farmacêutico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia da sua jurisdição, respeitadas as atividades afins com outras profissões. 27 § 3º - Caberá ao farmacêutico responsável técnico pelas empresas distribuidoras de gases e misturas de uso terapêutico e para fins de diagnóstico, a responsabilidade pela rastreabilidade e orientações necessárias sobre o produto, como por exemplo: composição, forma farmacêutica, informações de segurança, particularidades clínicas (indicações terapêuticas, metodologia de administração), posologia, contraindicações, recomendações especiais, precauções, interações, efeitos colaterais, sobredose, propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas, vida útil, cuidados de armazenamento e transporte. § 4º - No caso de assistência domiciliar, onde o SAD desempenhe a função de empresa dispensadora de gases e misturas de uso terapêutico, compete ao farmacêutico, também, orientar o cuidador sobre o uso desses produtos. Artigo 5º - O farmacêutico deve garantir a eficácia, a segurança e a qualidade desses produtos, quando suas expedições forem feitas para atender a um EAS ou a um SAD. 10.3 NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 32.1 Do objetivo e campo de aplicação 32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando: a) a finalidade e descrição do local de trabalho; b) a organização e procedimentos de trabalho; c) a possibilidade de exposição; d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho; e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento. 32.3 Dos Riscos Químicos 28 32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde. 32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. 32.3.4 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA 32.3.4.1 No PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos, com indicação daqueles que impliquem em riscos à segurança e saúde do trabalhador. 32.3.4.1.1 Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) as características e as formas de utilização do produto; b) os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de utilização; c) as medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores; d) condições e local de estocagem; e) procedimentos em situações de emergência. 32.3.4.1.2 Uma cópia da ficha deve ser mantida nos locais onde o produto é utilizado. 32.3.7 Das Medidas de Proteção 32.3.7.1 O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador. 32.3.7.1.1 É vedada a realização destes procedimentos em qualquer local que não o apropriado para este fim. 32.3.7.1.2 Excetuam-se a preparação e associação de medicamentos para administração imediata aos pacientes. 32.3.7.1.3 O local deve dispor, no mínimo, de: a) sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o disposto na NR-26; 29 b) equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos limites de tolerância estabelecidos nas NR- 09 e NR-15 e observando-se os níveis de ação previstos na NR-09; c) equipamentos que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não potencializar a exposição de qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de trabalho, não devendo ser utilizado o equipamento tipo coifa; d) chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente; e) equipamentos de proteção individual, adequados aos riscos, à disposição dos trabalhadores; f) sistema adequado de descarte. 32.3.7.2 A manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve ser feito por trabalhador qualificado. 32.3.7.3 O transporte de produtos químicos deve ser realizado considerando os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente. 32.3.7.4 Todos os estabelecimentos que realizam, ou que pretendem realizar, esterilização, reesterilização ou reprocessamento por gás óxido de etileno, deverão atender o disposto na Portaria Interministerial nº 482/MS/MTE de 16/04/1999. 32.3.7.5 Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência. 32.3.7.6 As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas. 32.3.7.6.1 Devem ser previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos incompatíveis. 32.3.8 Dos Gases Medicinais 32.3.8.1 Na movimentação, transporte, armazenamento, manuseio e utilização dos gases, bem como na manutenção dos equipamentos, devem ser observadas as recomendações do fabricante, desde que compatíveis com as disposições da legislação vigente. 32.3.8.1.1 As recomendações do fabricante, em português, devem ser mantidas no local de trabalho à disposição dos trabalhadores e da inspeção do trabalho. 32.3.8.2 É vedado: a) a utilização de equipamentos em que se constate vazamento de gás; 30 b) submeter equipamentos a pressões superiores àquelas para as quais foram projetados; c) a utilização de cilindros que não tenham a identificação do gás e a válvula de segurança; d) a movimentação dos cilindros sem a utilização dos equipamentos de proteção individual adequados; e) a submissão dos cilindros a temperaturas extremas; f) a utilização do oxigênio e do ar comprimido para fins diversos aos que se destinam; g) o contato de óleos, graxas, hidrocarbonetos ou materiais orgânicos similares com gases oxidantes; h) a utilização de cilindros de oxigênio sem a válvula de retenção ou o dispositivo apropriado para impedir o fluxo reverso; i) a transferência de gases de um cilindro para outro, independentemente da capacidade dos cilindros; j) o transporte de cilindros soltos, em posição horizontal e sem capacetes. 32.3.8.3 Os cilindros contendo gases inflamáveis, tais como hidrogênio e acetileno, devem ser armazenados a uma distância mínima de oito metros daqueles contendo gases oxidantes, tais como oxigênio e óxido nitroso, ou através de barreiras vedadas e resistentes ao fogo. 32.3.8.4 Para o sistema centralizado de gases medicinais devem ser fixadas placas, em local visível, com caracteres indeléveis e legíveis, com as seguintes informações: a) nominação das pessoas autorizadas a terem acesso ao local e treinadas na operação e manutenção do sistema; b) procedimentos a serem adotados em caso de emergência; c) número de telefone para uso em caso de emergência; d) sinalização alusiva a perigo. 32.3.9.3 Dos Gases e Vapores Anestésicos 32.3.9.3.1 Todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou vapores anestésicos devem ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação. 31 32.3.9.3.2 A manutenção consiste, no mínimo, na verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões, mangueiras, balões, traqueias, válvulas, aparelhos de anestesia e máscaras faciais para ventilação pulmonar. 32.3.9.3.2.1 O programa e os relatórios de manutenção devem constar de documento próprio que deve ficar à disposição dos trabalhadores diretamente envolvidos e da fiscalização do trabalho. 32.3.9.3.3 Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na legislação vigente. 32.3.9.3.4 Toda trabalhadora gestante só será liberada para o trabalho em áreas com possibilidade de exposição a gases ou vapores anestésicos após autorização por escrito do médico responsável pelo PCMSO, considerando as informações contidas no PPRA. 32.3.10 Da Capacitação 32.3.10.1 Os trabalhadores envolvidos devem receber capacitação inicial e continuada que contenha, no mínimo: a) as principais vias de exposição ocupacional; b) os efeitos terapêuticos e adversos destes medicamentos e o possível risco à saúde, a longo e curto prazo; c) as normas e os procedimentos padronizados relativos ao manuseio, preparo, transporte, administração, distribuição e descarte dos quimioterápicos antineoplásicos; d) as normas e os procedimentos a serem adotadas no caso de ocorrência de acidentes. 32 11. SOLUÇÃO DA PROBLEMÁTICA Nosso projeto tem por finalidade desenvolver um dispositivo capaz de auxiliar o processo de envasamento, com o intuito de agilizar os processos logísticos envolvidos e consequentemente aumentar a capacidade de atendimento aos clientes. Além do mais, nosso dispositivo pode aumentar a segurança e diminuir os custos. Para isso, criamos o croqui de um equipamento que funcionará como uma ferramenta de gestão, que tornará os procedimentos manuais em um sistema de operações automáticas. 11.1 Funcionamento do Dispositivo O dispositivo trabalhará como controlador e indicador de variações de temperaturas e de volume, dessa maneira, necessitará de indicações que permitem ao operador supervisionar o envase individual dos cilindros. As indicações serão feitas por dois meios: luzes e números. As luzes serão responsáveis por possibilitar o controle visual dos cilindros, onde serão classificadas as variações de temperatura e volume através de quatro cores: amarelo, vermelho, azul e verde. A luz amarela será acionada enquanto o cilindro estiver em processo de envase; a luz vermelha indicará que o cilindro atingiu a temperatura limite; a azul será responsável por indicar que a temperatura do cilindro está aceitável para retornar ao processo de envase e, a luz verde, indicará o fim do envasamento. Os números servirão para indicar a atual temperatura do cilindro bem como sua identificação. 11.2 Integração do Dispositivo com o Quadro Visual Para essa integração, cada cilindro terá um dispositivo fixado em si e todos os dispositivos estarão ligados a um programa de computador que possibilitará uma gestão em tempo real do processo de envase. Assim, todas as mudanças de temperaturas serão apontadas no “quadro eletrônico”, permitindo que qualquer funcionário visualize o processo de envase e tome as devidas decisões necessárias. 33 Isso permite que o fluxo de informações seja acelerado, tornando mais rápido o processo de produção. Dessa maneira, não haveria a necessidade do funcionário ficar constantemente próximo aos cilindros, podendo desse modo, realizar outras atividades dentro da empresa. 11.3 Vantagens do Dispositivo Aumento da Segurança; Agilizar o acompanhamento no envase; Melhorar as condições de trabalho dos funcionários; Eficiência no processo de medição de temperatura; Economizar custos. 34 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através deste trabalho, constatamos que o processo do envase de gases necessita de um cuidado específico, pois lida com elementos de alta periculosidade. O processo de envase inicia-se após a passagem do estado líquido para o gasoso e depois desta transformação, o gás passa a ser envasado através de uma mangueira que esta conectada ao cilindro. Os riscos que podem ocorrer durante este processo são: a explosão do cilindro e o vazamento do gás, que irá contaminar o ar, causando assim o envenenamento e/ou sufocamento do ser envolvido na atividade do envase. Ambos os riscos implicarão em prejuízos à empresa, à sociedade e ao meio ambiente. Por conta disso, a empresa tem o dever de seguir normas que garantem a segurança como, por exemplo, fornecer os equipamentos de proteção individual aos funcionários. Em relação à produção, pode ser utilizado o Kanban, que é um método eficaz utilizado de maneira a facilitar o seu controle através da gestão visual. Por esse motivo, utilizamos esse sistema como influência para encontrar uma opção mais viável ao atual processo de envase. Por esse motivo, elaboramos o croqui de um dispositivo que atuará em conjunto com o painel eletrônico, que permitirá a substituição do controle da temperatura manual para visual, trazendo benefícios para a empresa. Desse modo, a aplicação do dispositivo na área de envase permitirá que os processos logísticos envolvidos (planejamento e controle da produção, movimentação de materiais, expedição e distribuição) se tornem mais eficientes e seguros, visto que o dispositivo facilitará o controle da produção, agilizará os procedimentos manuais e aumentará a segurança durante toda operação. 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Autor desconhecido. Como os gases são produzidos – Classificação dos gases. Disponível em: <http://www.lindehealthcare.com.br/international/web/lg/br/like lglgtbrnopro.nsf/docbyalias/hwhnopro_pro_production>; Acesso em: 24/03/2012. Autor desconhecido. Equipamentos de Proteção Individual – EPI. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/M%C3%B3dul o02/5_8%20-%20EQUIPAMENTOS%20DE%20PROTE%C3%87%C3%83O%20 INDIVIDUAL.pdf>; Acesso em: 06/04/2012. Autor desconhecido. Explosão em empresa de gás mata funcionário em Manaus. Disponível em: <http://portalamazonia.globo.com/new-structure/view/scripts/noticias/ noticia. php?id=41022>; Acesso em: 20/03/2012. Autor desconhecido. Gases industriais. Disponível em: <http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/AllContent/8617BB247CE13AC585257275007 5DE59?OpenDocument&URLMenuBranch=76BB732832AB99CF852572750076137 2>; Acesso em: 13/01/2012. Autor desconhecido. Gases medicinais. Disponível em: <http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/AllContent/98700B258258A9D6852572750075 9FB1?OpenDocument&URLMenuBranch=A621C19246B191CB852572750075D9>; Acesso em: 13/01/2012. Autor desconhecido. Kanban. Disponível em: <http://www.aliadaconsultoria.com.br/ trabalho_kanban.html>; Acesso em: 31/03/2012. Autor desconhecido. Os diferentes tipos de gases medicinais. Disponível em: <http://www.hospitalgeral.com.br/1_prof/adm_hosp/gases_med/gases.htm>; Acesso em: 31/03/2012. 36 Catálogo de gases especiais e equipamentos. Disponível em: <http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/0/55B5531225F67AA98525730E0068177B/$fil e/vEletr%C3%B4nica+-+Cat%C3%A1logo+GE+-+DEZ_2011.pdf>; Acesso em: 29/09/2011. Cilindros de alta pressão – Processo de Fabricação. Disponível em: <http://www.praxair.com/sa/br/bra.nsf/0/09DD3C3F42F638E78525726100478D1D/$f ile/Folheto_Cilbras.pdf>; Acesso em: 03/03/2012. Cilindros para gases industriais. Disponível em: <http://www.remixbg.com/ Documentation/Documents/Drugi/Catalogo_de_Cilindros.pdf>; Acesso em: 22/03/2012. Imagem virtual. Capacete de segurança Classe A. Disponível em: <http://comepies.com.br/modules/rmms/prods.php?idp=2>; Acesso em: 27/04/2012. Imagem virtual. Óculos ampla visão. Disponível <http://www.impactomg.com.br/loja/popup_image.php?pID=700>; Acesso em: em: 27/04/2012. Imagem virtual. Protetor auricular. Disponível em: <http://protesil.com.br/loja/ listaprod.asp?lista=categoria&cat_id=180&cat_nome=PROTE%C7%C3O%20AUDITI VA%20-%20Protetores%20Auriculares>; Acesso em: 27/04/2012. Imagem virtual. Máscara de proteção. Disponível em: <http://www.ciadoepi.com.br/ page_1209414951887.html>; Acesso em: 27/04/2012. Imagem virtual. Macacão PVC forrado. Disponível <http://www.grupobrascamp.com.br/brascamp/produtos/macacoes>; Acesso em: em: 27/04/2012. Imagem virtual. Luvas de malha pigmentada. <http://www.proteshop.com.br/mostra_produto.asp?produto=82>; 27/04/2012. Disponível em: Acesso em: 37 Imagem virtual. Botina com bico de aço. Disponível em: <http://www.royalmaquinas.com.br/loja/website/152/1070/e-p-i/botina-em-couro-comelastico-e-com-biqueira-de-aco.html>; Acesso em: 27/04/2012. Norma Regulamentadora 32 – NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr32.htm>; Acesso em: 31/03/2012. Resolução ANVISA Nº 9, de 4 de março de 2010. Disponível em: <http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=213658>; Acesso em: 23/03/2012. Resolução CONAMA Nº 340, de 25 de setembro de 2003. Disponível em: <http://www.mp.rs.gov.br/ambiente/legislacao/id4823.htm>; Acesso em: 23/03/2012. Resolução Nº 470, de 28 de março de 2008 CFF. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/legislacao/708-resolucao-470-de-28-de-marco-de2008.html>; Acesso em: 31/03/2012. TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2 ed. – São Paulo: Atlas, 2000. 23-26 e 196-215 p. 38 GLOSSÁRIO DE TERMOS Inerte: Inativo por incapacidade. Insípido: Sem sabor. Periculosidade: Condição que oferece risco acentuado. Revenimento: Tratamento térmico que tem por finalidade corrigir aços cuja tenacidade é frágil e a dureza excessiva. Têmpera: Tratamento térmico que possibilita aos aços durezas e resistências mecânicas elevadas. 39 APÊNDICES APÊNDICE A – CROQUIS DO DISPOSITIVO Alça Visor 40 41 APÊNDICE B – CROQUIS DO QUADRO ELETRÔNICO 42 43 APÊNDICE C – LAYOUT DO AMBIENTE DE ENVASE 44 ANEXOS ANEXO I – NOTÍCIA EXPLOSÃO PORTAL AMAZÔNIA 02 de Setembro de 2006 - 08h31min Amazonas Notícias Explosão em empresa de gás mata funcionário em Manaus Fonte: Diário do Amazonas MANAUS - O operador de gás químico Ricardo Assunção Porfírio, 26 anos, morreu ontem na explosão no setor de gás acetileno da indústria química Nitron da Amazônia, na rua 4 do conjunto Itacolomy, bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus. A explosão causou a destruição parcial de pelo menos sete casas, que ficam próximas à empresa. O acidente ocorreu por volta de 9h. As causas estão sendo investigadas tanto pelo Corpo de Bombeiros, quanto pela Delegacia Especializada em Ordem Pública e Social (Deops) e pelo 4º Distrito Policial (DP). O resultado da perícia vai sair entre 25 e 30 dias, informou o delegado titular do 4º DP, Turíbio Costa. “A perícia vai apontar o real motivo do acidente e se a empresa oferece segurança para produzir gases químicos neste local”, disse. Segundo o gerente-geral da Nitron, Marcelo Martins, a explosão ocorreu quando Ricardo operava a máquina secadora de gás acetileno, para fazer o enchimento de 60 tanques do produto químico. Ele trabalhava sozinho no setor, por isso, ninguém sabe o que provocou a explosão. O gás acetileno é resultado da mistura de pedra de carbureto de cálcio com água. Extremamente inflamável, o acetileno é usado por empresas metalúrgicas e oficinas mecânicas para fazer corte de metais e soldas, usando maçarico. A explosão foi tão forte que uma parte do muro da fábrica ficou destruída. Os estilhaços do tanque de acetileno, que era enchido por Ricardo, foram 45 achados a cerca de 100 metros do local. As casas que ficam próximas à Nitron tiveram os telhados destruídos, portas arrebentadas e os aparelhos eletroeletrônicos queimados, por causa do impacto. A Nitron funciona no bairro Armando Mendes há cerca de nove anos e opera também com a produção de oxigênio e nitrogênio para indústrias e hospitais. Ricardo trabalhava no local há três meses. Ele era casado, tinha duas filhas pequenas e morava no bairro João Paulo, zona Leste. SK 46 ANEXO II – PLACAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS GASES 47 ANEXO III – CILINDROS 48 ANEXO IV – ESQUEMA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS CILINDROS 49 50 ANEXO V – IDENTIFICAÇÃO DOS CILINDROS 51 ANEXO VI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Capacete de Segurança Classe A Protetor Auricular Óculos Ampla Visão Máscara de Proteção 52 Macacão PVC Forrado Botina com Bico de Aço Luvas de Malha Pigmentada