ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

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ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO
ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO
Circular nº 1
03. 02. 09
VINHA
DOENÇAS DO LENHO
© Reprodução sujeita a autorização
ESCA
A Esca é uma doença do lenho das
videiras, causada por um complexo de
fungos, cujos sintomas aparecem no início
do Verão.
ESCORIOSE
As varas para enxertia devem ser
colhidas em cepas comprovadamente
isentas de escoriose e eliminar
sistemáticamente os cinco ou seis
primeiros gomos da base da vara. Para
enxertia devem ser aproveitadas apenas
as porções de vara daí para cima, pois
nesta doença, os gomos atacados são
principalmente os da base.
Consulte as fichas técnicas nºs 55 e 70
PODRIDÃO DAS RAÍZES DA
VIDEIRA (ARMILLARIA)
Impresso na Estação de
Avisos de Entre Douro e
Minho
Realização técnica:
J. F. Guerner Moreira
(Eng.º Agrónomo)
Carlos Coutinho
(Ag. Técnico Agrícola)
Impressão e expedição:
C. Coutinho, Licínio
Monteiro
A luta contra a esca e outras doenças
do lenho não é possível sem a aplicação
de medidas preventivas.
As videiras mais gravemente atacadas
pela Esca (e outras doenças do lenho),
devem ser arrancadas e a lenha retirada
da vinha e queimada.
As videiras atacadas, mas que
conservem
ainda
uma
parte
sã
significativa, podem ser recuperadas,
eliminando as partes do tronco afectadas e
induzindo a rebentação de varas novas.
Consegue-se assim reconstituir a videira,
atrasando o seu declínio definitivo.
Consulte a ficha técnica nº 55
Na preparação de terreno para
plantação de novas vinhas, devem ser
retirados cuidadosamente e queimados todos
os restos de madeira e raízes provenientes
de outras videiras, árvores ou matos
anteriormente existentes no local.
Durante o Inverno, devem-se arrancar
as videiras atacadas pela podridão das
raízes (Armillaria spp.) e retirar todas as
raízes da videira arrancada. A cova resultante
do arranque e retirada das raízes deve ficar
aberta até ao fim do Verão seguinte, o que
pode ajudar à eliminação de restos do fungo
causador da doença (Armillaria). Não deve
plantar novas videiras no mesmo local.
Não existe tratamento eficaz contra esta
doença, pelo que todas as medidas para a
evitar e controlar devem ser preventivas.
Consulte a ficha técnica nº 102
2
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS
DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA,
DURANTE A PODA
POMÓIDEAS
CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA
Podar com tempo seco e sem vento.
Podar as videiras doentes em último lugar.
Desinfectar os instrumentos de poda com lixívia.
Evitar abrir feridas ou fazer cortes de grande
superfície nos ramos mais grossos.
Não fazer cortes rentes, cuja cicatrização provoca
a formação de “rolhões” para o interior do tronco, que
dificultam a circulação da seiva.
Proteger as feridas da poda maiores, com
pincelagem de uma pasta fina fungicida, com
unguentos de enxertia ou betume industrial.
Cortar, tanto quanto possível e queimar as varas
que apresentem sintomas de esca e de escoriose.
Não acumular lenha de poda nos arredores das
vinhas, deixando-os aí durante o Inverno, pois
constituem importantes focos de infecção de doenças
do lenho.
Em pomares onde existam focos desta
doença, os cortes maiores da poda de Inverno devem
ser de imediato tratadas com uma pasta fungicida ou
isoladas com outro produto. Depois da poda, é
benéfico efectuar um tratamento à base de cobre,
sobretudo nas árvores ou nas áreas do pomar
afectadas.
COCHONILHAS
Nesses pomares ou parcelas atacadas
recomenda-se um tratamento, durante o repouso
vegetativo, com óleo de verão.
Nas vinhas atingidas no Verão passado, deve
proceder-se durante o Inverno a um tratamento
localizado, nas videiras ou áreas da vinha afectadas,
utilizando um óleo mineral.
Durante a poda, é necessário cortar tanto
quanto possível a lenha com cochonilhas e retirar a
casca de algumas videiras onde se veja que existem
posturas (protegidas sob massas de “algodão”
branco) e cochonilhas abrigadas para passar o
Inverno, deixando-as mais expostas ao frio e aos
tratamentos fitossanitários. Todas as lenhas e outros
resíduos desta operação devem ser queimados no
local.
COCHONILHA DE S. JOSÉ
Nos pomares onde se verifique a presença
desta praga, deve haver o cuidado de praticar uma
poda que torne a copa das árvores, menos densa,
sobretudo na sua parte superior, contrariando a
formação de “chapéus”. Isto facilita a penetração das
caldas insecticidas e da luz, um melhor arejamento e
impede o desenvolvimento de grandes populações de
cochonilha de S. José.
Consulte a ficha técnica nº 10
ARANHIÇO VERMELHO
Estimativa do risco
Não trate ainda. Aguarde novas informações.
Em Protecção Integrada, deve fazer-se agora
a estimativa do risco por observação e contagem
dos ovos de Inverno.
ARANHIÇO VERMELHO
Como método preventivo, deve procurar
eliminar o mais possível, durante a poda, as varas
com ovos de Inverno de aranhiço.
Consulte a ficha técnica nº 107
NEMÁTODOS DA VINHA
Na preparação de terrenos para plantação ou
re-plantação de vinhas, é importante fazer colheita de
amostras de terra para análise nematológica para
detecção de nemátodos transmissores de vírus, que
podem causar à Vinha elevados prejuízos. A sua
detecção no solo deve ser feita antes da plantação
das vinhas e no caso da sua existência, o tratamento
precoce evitará posteriores prejuízos.
Consulte a ficha técnica nº 7 (nova série)
PULGÃO LANÍGERO
Este afídeo passa o Inverno em forma de larva
hibernante nos rebentos ladrões junto do colo das
árvores, nas fendas da casca e nos tumores
produzidos nos ramos e troncos pela sua acção
picadora-sugadora.
Durante o Inverno, podem ser tomadas
diversas medidas para reduzir as populações de
pulgão lanígero: ► corte e queima de rebentos
ladrões infestados e de ramos fortemente infestados
► limpeza dos tumores ► aplicação de um óleo de
verão.
Consulte a ficha técnica nº 51
3
Larva hibernante
asfixiam rapidamente quando alagados (em pouco
menos de meia hora).
A
manutenção
do
pomar com um
enrelvamento apenas na entre-linha e com a linha
limpa de ervas, contribui para a protecção contra os
ataques de ratos nos pomares.
NESPEREIRA DO JAPÃO
PEDRADO
Na imagem da esquerda, as setas indicam os locais de
hibernação do pulgão lanígero; na da direita, pormenor de
tumor provocado num ramo de macieira por ataque de
pulgão lanígero e imagem muito ampliada de larva
hibernante.
BROCA DOS RAMOS (ZÊUZERA)
Em pomares de macieiras, pereiras,
nogueiras, oliveiras e outras espécies, devem
procurar-se as entradas das galerias das larvas e
proceder à destruição da zeuzera com um arame
grosso (de ramada), introduzido até ao fundo da
galeria onde a larva se aloja. Na poda, eliminar os
ramos atacados com brocas activas. Maior cuidado
em pomares novos ou recém-plantados, nos quais os
ataques de Zêuzera podem causar elevados
prejuízos.
Consulte a ficha técnica nº 106
RATOS NOS POMARES
Em solos com boa drenagem, localizados
junto de cursos de água ou com abundância de água
de rega, dá bons resultados fazer o alagamento dos
pomares infestados por ratos, durante o Inverno,
como meio de combater esta praga. O alagamento
deve ser feito em períodos curtos (1 a 2 horas), de
modo a não matar as árvores por asfixia das raízes.
Para ser eficiente, o alagamento deve ser
repetido duas ou três vezes durante o Inverno. A
água invade e destrói as galerias e ninhos dos ratos e
as reservas alimentares aí acumuladas, obrigando-os
a abandonar os pomares e matando parte deles.
Pode fazer-se em macieiras, pereiras e
laranjeiras. O alagamento também se pode fazer em
pomares de pessegueiros, mas com água sempre
corrente, conduzida para as entradas das galerias
dos ratos, tendo em conta que os pessegueiros
Recomenda-se a aplicação de tratamentos
com produtos à base de cobre até à fase inicial de
desenvolvimento dos frutos. A seguir a esta fase e
até à mudança de cor dos frutos do verde para
amarelo, podem ser utilizados produtos à base de
dodina (SYLLIT 400 SC, SYLLIT 65 WP, DODIVAL),
folpete (FOLTENE, FOLPAN 80 WDG, FOLPETIS
WG, AKOFOL 80 WDG, FOLPAN 50 WP, FOLPEC
50 AZUL, ORTHO PHALTAN, BELPRON F-50,
FOLPEC 50, AKOFOL 50 WP, ORTHO PHALTAN)
ou zirame (THIONIC WG, ZIDORA AG, ZICO).
PRUNÓIDEAS
CEREJEIRA
CANCRO BACTERIANO
Recomenda-se a aplicação, logo que os
gomos comecem a inchar - o que já se nota nesta
altura em algumas variedades - de uma calda à base
de cobre (calda bordalesa). O tratamento deve atingir
muito bem o tronco e os ramos das árvores. Esta
calda pode ainda ter um efeito de protecção de
geadas fracas.
ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
► novos pomares devem ser plantados em
áreas mais protegidas de geadas;
► não plantar árvores novas no meio de
árvores afectadas pelo cancro;
► fazer análise do solo e corrigir a acidez,
quando necessário, aplicando calcário, tanto em
pomares em produção, como em novas plantações;
► fazer um controlo adequado das ervas
infestantes e dos enrelvamentos;
► rega por gravidade, nas entrelinhas ou por
gota-a-gota (não usar aspersores);
► fazer apenas podas em verde, após a
colheita das cerejas, com tempo seco, evitando as
podas de Inverno;
4
► proteger as feridas de poda extensas ou de
quebra ou corte de ramos, com uma pasta fungicida;
► retirar as árvores afectadas ou os ramos;
► evitar as fertilizações tardias.
PESSEGUEIRO
LEPRA DO PESSEGUEIRO
A lepra do pessegueiro é uma doença sempre
presente nesta região. O seu tratamento, para ser
eficaz, deve ser feito preventivamente e iniciado
muito cedo.
A data de realização do primeiro tratamento, é
muito importante e deve ser determinada pelo
aparecimento das pontas verdes ou avermelhadas no
centro das escamas dos gomos foliares terminais
(ver o quadro seguinte).
PIOLHO VERDE DO PESSEGUEIRO
O piolho verde do pessegueiro (Myzus
persicae) causa elevados prejuízos nesta cultura.
provocando a esterilização, o dessecamento precoce
e a queda das flores. As picadas destes piolhos nos
ovários das flores e nos pequenos frutos, provocam a
sua deformação. Nas variedades cujas flores têm
pétalas grandes (corolas rosáceas), impede a
abertura das flores. Deforma igualmente as folhas
que acabam por enrolar e encarquilhar. O piolho
verde é também um dos vectores do vírus que
provoca a grave doença da Sharka nos pessegueiros.
Deve ser aplicado um aficida específico, no
estado fenológico B-C, para destruir as fêmeas
fundadoras, apenas se estas forem detectadas,
impedindo a sua reprodução e os ataques precoces
deste piolho. Este tratamento pode ser também eficaz
contra o piolho preto (Brachycaudus persicae), cujas
fêmeas começam por esta altura a reproduzir-se.
No combate ao piolho verde, podem ser
utilizados os seguintes produtos: alfa-cipermetrina
(FASTAC, FASTAC 30); deltametrina (DECIS,
DECIS
EXPERT);
Imidaclopride
(CONDOR,
CONFIDOR
CLASSIC,
CONFIDOR
O-TEQ,
CORSÁRIO, COURAZE, GAUCHO, NUPRID 200 SL,
KOHINOR 20 SL, PROVADO AE, PROVADO PIN);
tau-fluvalinato (KLARTAN, MAVRIK); tiametoxame
(ACTARA 25 WG).
NOGUEIRA
BACTERIOSE DA NOGUEIRA
Não trate ainda. Aguarde novas indicações.
Consulte a ficha Divulgação 1/2008
Na altura óptima deve ser aplicada uma calda
à base de sulfato de cobre, (calda bordalesa),
hidróxido de cobre ou oxicloreto de cobre.
Com o decorrer do desenvolvimento do
pessegueiro, os novos orgãos que se vão formando,
terão de ser protegidos contra esta doença, se o
tempo decorrer frio e chuvoso. Essa protecção à
vegetação deve ser feita com fungicidas orgânicos, à
base de: dodina, enxofre, metirame, tirame ou
zirame, dado que o cobre é fitotóxico para a
vegetação do pessegueiro.
OLIVEIRA
OLHO DE PAVÃO
Recomenda-se o tratamento durante o
Inverno contra esta doença, que pode provocar uma
desfoliação grave das oliveiras, com um produto à
base de cobre (hidróxido, óxido cuproso,
oxicloreto, difenoconazol). Em tratamentos de
Primavera deve ser aplicado zirame.
Consulte a ficha Divulgação 2/2008
5
TUBERCULOSE DA OLIVEIRA
(Pseudomonas
savastanoi)
Medidas a adoptar
durante o Inverno
► Remover os nódulos,
retirando os ramos
afectados
► Desinfectar as feridas
de poda e de cortes com
uma pasta (250 gr
sulfato de cobre + 250 gr de cal e 3 litros de água)
►Iniciar a poda nas árvores sãs e desinfectar as
ferramentas de poda com lixívia
► Queimar a lenha de poda das árvores afectadas.
CITRINOS
MÍLDIO OU AGUADO
Efectuar durante o Inverno, tratamentos
contra o míldio, aplicando uma calda bordalesa.
Esta calda pode ter um efeito protector contra o frio,
se for alcalina, ou seja se contiver uma dose
reforçada de cal (por exemplo, 1,5 kg de sulfato de
cobre + 2 kg de cal). Deve haver o cuidado de atingir
com a calda toda a copa da árvore e dar atenção
especial à parte inferior da copa. Podem também ser
usadas caldas à base de cobre, nas formas de
hidróxido, oxicloreto ou sulfato e ainda
especialidades à base de fosetil-alumínio (ALIETTE
Flash, ETYLIT Premier, FOSBEL 80 PM, ALFIL), que
combate também a gomose.
GOMOSE PARASITÁRIA DOS
CITRINOS
Trata-se de uma
doença provocada por
diversas espécies do fungo
Phytophthora
muito
comuns nos solos da
região, sendo as espécies
mais comuns Phytophthora
parasitica
e
P.
citrophthora,
que
provocam
o
declínio
progressivo das árvores.
Sintomas mais característicos:
► a casca do tronco junto ao colo da árvore
seca e destaca-se em placas;
► são visíveis, por vezes, escorrimentos de
uma goma acastanhada (seiva);
► amarelecimento progressivo da folhagem;
► os ramos vão secando aos poucos, por
secções, até à morte da árvore.
Como medidas preventivas, recomenda-se
afastar do colo do tronco das árvores as águas,
quer de rega, no Verão, quer as águas que correm
pelos laranjais durante o Inverno.
Aconselha-se também a limpeza das ervas
junto do colo das árvores e evitar a manutenção de
ramos e folhagem até ao solo (que dificultam o
arejamento do tronco e permitem a permanência da
humidade em seu redor). No fundo, para reduzir a
possibilidade de ataques de Phytophtora, devem ser
tomadas todas as medidas que ajudem a manter
seca a zona do colo e o próprio tronco da árvore.
Em tratamento de árvores atingidas pela
doença, pode ser utilizado sulfato de cobre ou
fosetil-alumínio.
VÍRUS DA TRISTEZA DOS CITRINOS
O vírus da tristeza dos citrinos é uma doença
responsável por elevada mortalidade nos citrinos.
Tem como vector mais eficaz o afídeo preto dos
citrinos (Toxoptera citricidus). Em face da dispersão
do afídeo por toda a região de Entre Douro e Minho, e
da sua possível contribuição para a dispersão do
vírus da tristeza, recomenda-se: ► a utilização de
porta-enxertos tolerantes ao vírus, em novas
plantações (por exemplo, Poncirus trifoliata);
► não utilizar a laranjeira azeda como porta-enxerto
► vigiar e combater o piolho preto nas árvores em
que apareça (esteja atento a novas informações).
LUTA CONTRA A TRAÇA DA UVA E
BICHADO DA MACIEIRA PELO
MÉTODO DA CONFUSÃO SEXUAL
Em vinhas e pomares onde se pretenda
utilizar este método, os difusores podem ser
colocados desde já, de modo a ter as culturas
protegidas na altura da emergência dos primeiros
insectos adultos destas pragas. Este método só deve
ser utilizado em vinhas e pomares de dimensões
nunca inferiores a 1 Ha, de preferência isolados de
outras vinhas e pomares e com baixas populações
destas pragas.
6
ELIMINAÇÃO DE LENHAS DE PODA
CONTROLO DE INFESTANTES
Toda a lenha resultante das operações de
poda e arranque de árvores e videiras, deve ser
retirada do terreno e queimada o mais breve possível.
Se a lenha se destinar a consumo doméstico, deve
ser armazenada em lugar seco, abrigado da chuva,
para impedir que os esporos dos fungos (botrytis,
esca, escoriose, cancro da macieira, chumbo, etc.) se
libertem na natureza, infectando árvores e videiras
sãs.
Durante o Inverno, é vantajoso manter o solo
coberto com vegetação. A presença de ervas nas
vinhas e pomares durante o Inverno, em nada
prejudica as videiras e as árvores, quando estas
estão em pleno repouso vegetativo. Uma parte das
infestantes será mesmo destruída pela geada,
durante o Inverno e contribui para a protecção do solo
da erosão, para a melhoria da sua permeabilidade e
da sua estrutura, para a fixação dos nitratos,
impedindo o seu arrastamento e poluição das águas
superficiais e subterrâneas e favorece os organismos
úteis do solo – minhocas, fungos e bactérias
benéficos e outros.
No entanto, nos pomares, deve manter-se a
linha limpa de ervas, para evitar possíveis ataques de
ratos nas raízes das árvores e podridões do colo.
Em vinhas, pomares e olivais onde seja usual
proceder à trituração e incorporação da lenha da
poda no solo, esta prática poderá ser realizada, mas
na condição de ser previamente retirada e queimada
toda a lenha proveniente de plantas afectadas pelas
doenças do lenho e das raízes atrás referidas.
Horas de frio abaixo dos 7º C em algumas estações meteorológicas,
acumuladas a partir de 01/11/08)
LOCAL
30/11/08
31/12/08
30/01/09
Soma
Amarante (Gatão)
Amares
Arcos de Valdevez (Giela)
Arcos de Valdevez (Paçô)
A. de Valdevez (S. Cosme e S. Damião)
Baião (S. Marinha do Zêzere)
Barcelos (S. Miguel da Carreira)
Marco de Canaveses (Vila Boa de Quires)
Melgaço (Penso)
Melgaço (Prado)
Monção (Longos Vales)
Monção (Pinheiros)
Mondim de Basto (Atei)
Ponte de Lima (Cepões)
Resende (S. João de Fontoura)
Santo Tirso (Escola Agrícola)
Valença (Ganfei)
280,0
197,0
298,3
305,0
279,5
230,0
178,0
279,8
247,2
221,2
206,0
253,7
244,5
270,5
265,5
312,0
147,1
326,0
263,0
335,2
323,8
209,4
381,0
256,0
354,2
361,5
328,8
308,5
336,5
386,5
302,3
265,5
317,0
287,3
292,0
227,0
285,2
277,6
288,3
339,0
244,0
286,2
274,2
297,5
250,5
269,8
341,5
210,3
265,5
234,0
260,7
898,0
687,0
918,7
906,4
777,2
950,0
678,0
920,2
882,9
847,5
775,0
860,0
972,5
783,1
796,5
863,0
695,1
NOTA: necessidades em horas de frio de algumas fruteiras: cerejeiras ► 750 a 1050; macieira Golden standard ► 800;
macieiras Bravo de Esmolfe e Rome Beauty ► 1200; kiwi Hayward ► 800 a 1000, etc.
________________________
AGRADECIMENTO
Os técnicos da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho agradecem, reconhecidos, todo o apoio voluntário que ao longo
dos anos lhes vem sendo prestado, desinteressada e graciosamente, por todos os observadores biológicos e
meteorológicos. Os dados fornecidos pelos observadores locais são essenciais para a elaboração dos Avisos Agrícolas.
SENHOR ASSINANTE: SE AINDA O NÃO FEZ, RENOVE A SUA ASSINATURA DOS AVISOS PARA 2009
Informação sobre os produtos fitofarmacêuticos indicados nesta circular, de acordo com dados disponíveis no sítio web do MADRP
www.dgadr.min-agricultura.pt consultado em 02/02/2009
________________________________________________________________________________________________________________________________________
Técnicos da Divisão de Protecção das Culturas: Técnicos afectados ao serviço de Avisos: Eng.º Agrónomo J. F. Guerner Moreira; Ag. Técnico Agrícola Carlos Coutinho; Téc. Profissional
Licínio Monteiro; Técnicos de outros sectores que colaboram nos Avisos: Eng.ª Agrónoma Gisela Chicau; Eng.º Tec. Agrário Alcino Castro; Técnicos de Outras Unidades Orgânicas da
D.R.A.P.N.: Eng.º Rui Guedes/ Delegação Regional do Ave; Eng.º J. Pires/ Delegação Regional do Ave Observadores: Adriano José Matos Carvalho/Celorico de Basto; Albano Carvalho Lopes/
Celorico de Basto; Albano Gonçalves Pereira e Cunha Machado/Mondim de Basto; Alberto José Domingues/ Melgaço; Alípio da Fonseca/Resende; Ana Maria da Rocha Teixeira/Penafiel; António
Caldas/Melgaço; António Joaquim Dinis/ Mondim de Basto; António Oliveira da Costa/ Braga; Cremilde Fátima Monteiro Pinto/ Escola Profissional de Agricultura do Marco de Canaveses; Fernando
Simões de Moura/Gondomar; Henrique da Silva Pinho/ Castelo de Paiva; Jaime Manuel Guerra Ribeiro/Felgueiras; Dr. João Pedro Homénio Pereira/ Arouca; Joaquim Abel Godinho de Andrade/
Braga; José Paulo Teixeira Moura/ Ribeira de Pena; José Teixeira dos Santos/ Maia; Manuel Morgado/ Barcelos; Manuel Ribeiro Martins Bouçanova/ Póvoa de Varzim; Eng.ª Maria Isabel Araújo
Moreira/Trofa; Eng.ª Maria João Esteves Lopes/ Amares; Nuno Miguel Fraga/ Escola Profissional de Agricultura de Fermil/ Celorico de Basto; Eng.º Rodrigo Henriques/ Mondim de Basto; Rosa
Maria de Chateauneuf Mouta Faria/Guimarães; Eng.º Rui Miguel de Viseu Botelho Cardoso/Resende; Severino Baptista Fernandes/Póvoa de Lanhoso; Eng.º Vítor Manuel Silva Azevedo/Ponte da
Barca

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