03 de maio de 2013 - Edição 18/13 Diamantes são

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03 de maio de 2013 - Edição 18/13 Diamantes são
03 de maio de 2013 - Edição 18/13
Diamantes são, realmente, para sempre
Uma das canções dos filmes de 007, o espião que tinha licença para matar, veio à cabeça logo
que comecei a digitar e me fez pensar como um casamento chega aos 60 anos? No mundo de
hoje, algo surreal. Pode ser que uma coisa não tenha nada a ver com a outra, mas os diamantes
são para sempre, não é verdade?
Era 2 de maio de 1953, quando seu Cattacini, como era conhecido meu avô materno, entrou na
nave principal da Catedral de São Pedro de Alcântara, no Centro Histórico de Petrópolis,
conduzindo pelo braço direito sua filha, Dóris, ao encontro de Aldo, que viria a ser seu marido e
meu pai.
Depois vieram os três filhos, Alda, Luiz Carlos e Alice, e o tempo passou rápido. Tão depressa
que já estávamos comemorando as Bodas de Prata. O mesmo hiato de tempo evaporou, desta
vez mais rapidamente, como se fosse possível, e as Bodas já eram de Ouro.
E, de repente, um diamante! E 60 anos se passaram.
Hoje, no mesmo altar onde, há seis décadas, Aldo e Dóris disseram sim um para o outro, tenho a
felicidade de receber meus pais, junto de minhas irmãs, nossos amigos e familiares para uma
missa em Ação de Graças pelas Bodas de Diamante de nossos queridos pais.
O termo bodas é oriundo do latim, que significa promessa. Para cada ano de bodas foi escolhido
um material que representa a nova etapa da vida do casal e, quanto mais tempo de casado,
maior é a importância da substância, da mais frágil até a mais forte. Os casamentos após o
primeiro ano comemoram as Bodas de Papel e, ao longo dos anos, no dia a dia, se fortalecem e
se tornam tão indestrutíveis quanto os diamantes.
Algo tão bonito e raro de se ver nos tempos de hoje que gostaria de compartilhar com vocês, até
porque ao final do culto vamos levantar uma taça de Cattacini em homenagem, reconhecimento
e agradecimento aos nossos pais e ao nosso Pai.
É a taça da aliança e da esperança para que estejamos juntos por muito mais tempo e que
possamos comemorar muitas outras bodas.
E vamos para os 70 anos, quando comemoraremos as bodas, imagine de quê? De Vinho! Nem
precisa falar das comemorações...
Seria o vinho mais resistente que o diamante? Em termos de resistência física, claro que não,
mas em simbolismos sim. Segundo o ditado popular quanto mais o tempo passa melhor fica a
bebida, indicando que mais forte fica a relação, o companheirismo e o amor do casal.
Aproveito o dia de hoje, para desejar um feliz aniversário para a minha querida mãe, que
completa mais um ano de vida. Desejo muitos anos mais e que estejamos juntos para apagar
estas velas.
É muita alegria a viver num único fim de semana.
Saúde e paz!