sarandi - pr 2011 - COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY

Transcrição

sarandi - pr 2011 - COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY
1
COLÉGIO EST. HELENA KOLODY – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Euclides da Cunha, nº 2299 – Jardim Ouro Verde –
CEP: 87.114-140 – Sarandi (PR)
Fone: 3264-9304 e-mail: [email protected]
SARANDI - PR
2011
2
SUMÁRIO
1.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.........................
5
2.
NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS..............................
6
2.1
Matriz Curricular – Ensino Fundamental......................................................
6
2.2
Matriz Curricular – Ensino Médio.................................................................
6
2.3
Quantitativo do Corpo Discente...................................................................
7
2.4
Calendário Escolar.......................................................................................
8
3.
DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO.................................................
9
3.1
Direção.........................................................................................................
18
3.2
Professor Pedagogo..................................................................................... 21
3.3
Professor......................................................................................................
23
3.4
Agente Educacional II..................................................................................
25
3.5
Agente Educacional I...................................................................................
26
3.6
Formação Continuada..................................................................................
28
3.7
Espaço Físico do Estabelecimento..............................................................
29
3.8
Espaços Pedagógicos..................................................................................
30
3.8 A
Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/ 6ºano......................................
30
3.8 B
Sala de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/ 9ºano......................................
31
3.9
Sala de Recursos.........................................................................................
32
3.10
Biblioteca......................................................................................................
33
3.11
Laboratório de Ciências, Biologia e Química...............................................
34
3.12
Laboratório de Informática...........................................................................
34
3.13
Projetos e Atividades Desenvolvidas...........................................................
36
4.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - CONCEPÇÕES......................................
77
4.1
Sociedade....................................................................................................
77
4.2
Homem.........................................................................................................
77
4.3
Educação.....................................................................................................
78
4.4
Conhecimento..............................................................................................
79
4.5
Escola........................................................................................................... 79
4.6
Currículo.......................................................................................................
80
4.7
Ensino-aprendizagem..................................................................................
81
3
4.8
Avaliação......................................................................................................
82
4.8A
Recuperação de Estudos.............................................................................
85
4.8B
Processo de Promoção................................................................................
86
4.8C
Processo de Classificação...........................................................................
87
4.8D
Processo de Reclassificação......................................................................
88
4.10
Conselho de Classe....................................................................................
88
4.11
Gestão Escolar............................................................................................
90
4.12
Mecanismos de Gestão..............................................................................
94
4.12A
APMF...........................................................................................................
94
4.12B
Conselho Escolar........................................................................................
95
4.12C
Professor Representante de Classe..........................................................
96
4.12D
Alunos Representante de Classe...............................................................
97
5.
PROPOSIÇÃO DE AÇÕES........................................................................
98
5.1
Plano de Ação – 2011.................................................................................
98
5.2
Equipe Multidisciplinar................................................................................
109
6.
Referências..................................................................................................
110
7.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS..............
111
7.1
Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Fundamental.............................
111
7.1A
Proposta Pedagógica Curricular – Sala de Recursos..................................
112
7.1B
Proposta Pedagógica Curricular – Arte........................................................ 124
7.1C
Proposta Pedagógica Curricular – Ciências................................................. 133
7.1D
Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 137
7.1E
Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Religioso.................................... 144
7.1F
Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 148
7.1G
Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................
155
7.1H
Proposta Pedagógica Curricular – História..................................................
160
7.1I
Proposta Pedagógica Curricular – Língua Portuguesa................................
170
7.1J
Proposta Pedagógica Curricular – Matemática............................................ 175
7.2
Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Médio......................................... 184
7.2A
Proposta Pedagógica Curricular – Arte........................................................ 185
7.2B
Proposta Pedagógica Curricular – Biologia.................................................. 195
7.2C
Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 198
7.2D
Proposta Pedagógica Curricular – Filosofia.................................................
203
4
7.2E
Proposta Pedagógica Curricular – Física..................................................... 208
7.2F
Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 210
7.2G
Proposta Pedagógica Curricular – História..................................................
214
7.2H
Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................
219
7.2C
Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.................................... 198
7.2D
Proposta Pedagógica Curricular – Filosofia.................................................
7.2E
Proposta Pedagógica Curricular – Física..................................................... 208
7.2F
Proposta Pedagógica Curricular – Geografia............................................... 210
7.2G
Proposta Pedagógica Curricular – História..................................................
214
7.2H
Proposta Pedagógica Curricular – L.E.M.: Inglês........................................
219
203
5
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Nome da Instituição: Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino
Fundamental e Médio.
Endereço: Rua Euclides da Cunha, 2299 – Jardim Ouro Verde
Telefone/Fax: (44) 3274-5145
E-mail: [email protected]
Entidade Mantenedora: Governo do Estado Paraná
Dependência Administrativa: SEED
NRE: Maringá – Código:19
Município: Sarandi - PR
Código do Município:
Código do Colégio:
Ato
de
Autorização
para
funcionamento
Deliberação 4017/04 do Conselho Estadual de Educação
Localização do Colégio: área urbana.
do
estabelecimento:
6
2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao
9º ano e Ensino Médio Regular.
Matutino
07:30 às 11:50


Vespertino
13:00 às 17:15
Ensino Fundamental 2º Ciclo (8º e 9º ano)
Ensino Médio Regular (1º, 2º E 3º ano)

Ensino Fundamental 2º Ciclo (6º ao 8º ano)
2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental
Nº
NOME DA DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES
5ª/6º
6ª/7º
7ª/8º
8ª/9º
1
ARTE
2
2
2
2
2
CIÊNCIAS
3
3
3
3
3
ED. FÍSICA
3
3
3
3
4
ENS. RELIGIOSO
1
1
0
0
5
GEOGRAFIA
3
3
4
3
6
HISTÓRIA
3
3
3
4
7
L. PORTUGUESA
4
4
4
4
8
MATEMÁTICA
4
4
4
4
9
L.E.M. INGLÊS
2
2
2
2
2.2 Matriz Curricular – Ensino Médio
Nº
NOME DA DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES
1º
2º
3º
1
ARTE
2
0
0
2
BIOLOGIA
2
2
2
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
4
FÍSICA
2
2
2
5
GEOGRAFIA
2
2
2
6
HISTÓRIA
2
2
2
7
LÍNGUA PORTUGUESA
3
4
3
8
MATEMÁTICA
4
3
4
9
QUÍMICA
2
2
2
10
L.E.M. INGLÊS
0
2
2
11
SOCIOLOGIA
2
2
2
12
FILOSOFIA
2
2
2
7
2.3 Quantitativo do Corpo Discente
CURSO
SÉRIE
Nº DE TURMAS
TURNO DE FUNCIONAMENTO
TOTAL DE ALUNOS
ENSINO
FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE/ 6º ANO
5
VESPERTINO
173
ENSINO
FUNDAMENTAL
6ª SÉRIE/ 7º ANO
4
VESPERTINO
165
ENSINO
FUNDAMENTAL
7ª SÉRIE/ 8º ANO
1
MATUTINO
42
ENSINO
FUNDAMENTAL
7ª SÉRIE/ 8º ANO
3
VESPERTINO
104
ENSINO
FUNDAMENTAL
8ª SÉRIE/ 9º ANO
4
MATUTINO
138
ENSINO MÉDIO
1º ANO
3
MATUTINO
112
ENSINO MÉDIO
2º ANO
2
MATUTINO
78
ENSINO MÉDIO
3º ANO
2
MATUTINO
72
CELEM ESPANHOL
1º ANO
2
VESPERTINO
50
CELEM ESPANHOL
2º ANO
2
VESPERTINO
33
SALA DE
RECURSO
*
1
MATUTINO
18
2.4 Calendário Escolar
O calendário escolar é planejado pela Secretaria de Estado da Educação de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9394/96) que
possibilita a flexibilidade para cada Estado, de acordo com os feriados federais e
estaduais. O calendário é elaborado pela SEED que repassa aos Núcleos Regionais
de Ensino para a consulta feita junto aos professores sobre os recessos e feriados
municipais, sempre respeitando os 200 dias letivos e 800 horas/aulas que são
obrigatórios. Após discussão e homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário
escolar entra em vigor, não tendo as
mudanças sem justificativa pedagógica.
escolas autonomia para definir outras
8
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011 - C.E. HELENA KOLODY-EFM
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
D
S
2
3
9 10
16 17
23 24
30 31
Janeiro
T Q Q
4
11
18
25
5
12
19
26
6
13
20
27
S
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
D
6
13
20
27
Fevereiro
T Q Q S S
1
2
3
4
5
7
8
9 10 11 12 18
14 15 16 17 18 19 dias
21 22 23 24 25 26
28
S
1 Dia Mundial da Paz
D
S
T
3
10
17
24
4
11
18
25
5
12
19
26
S
6
7
13 14
20 21
27 28
Março
T Q Q S
1
2
3
4
8
9 10 11
15 16 17 18
22 23 24 25
29 30 31
S
5
12 20
19 dias
26
7 e 8 Carnaval
Abril
Q Q
6
13
20
27
D
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
S
2
9 19
16 dias
23
30
D
S
Maio
T Q Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7 22
8
9 10 11 12 13 14 dias
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
1 Dia do Trabalho
21 Tiradentes
D
S
5
6
12 13
19 20
26 27
Junho
T Q Q S
1
2
3
7
8
9 10
14 15 16 17
21 22 23 24
28 29 30
S
4
11 20
18 dias
25
23 Corpus Christi
22 Paixão
D
S
3
10
17
24
31
4
11
18
25
Julho
T Q Q
5
12
19
26
6
13
20
27
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
S
2
4
9 dias
16
23
8
30 dias
D
7
14
21
28
Agosto
S
T Q Q S S
1
2
3
4
5
6
8
9 10 11 12 13 23
15 16 17 18 19 20 dias
22 23 24 25 26 27
29 30 31
D
S
4
5
11 12
18 19
25 26
Setembro
T Q Q S
1
2
6
7
8
9
13 14 15 16
20 21 22 23
27 28 29 30
S
3
10 21
17 dias
24
7 Independência
D
S
2
9
16
23
30
3
10
17
24
31
Outubro
T Q Q
4
11
18
25
5
12
19
26
S
6
7
13 14
20 21
27 28
S
1
8 20
15 dias
22
29
D
S
6
7
13 14
20 21
27 28
Novembro
T Q Q S S
1
2
3
4
5
8
9 10 11 12 19
15 16 17 18 19 dias
22 23 24 25 26
29 30
D
S
4
5
11 12
18 19
25 26
Dezembro
T Q Q S
1
2
6
7
8
9
13 14 15 16
20 21 22 23
27 28 29 30
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
25 Natal
S
3
10 12
17 dias
24
31
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes
janeiro
31
fevereiro
7
julho
18
dezembro
13
Total
69
Início/Término
Reunião Pedagógica
Conselho de Classe
Planejamento e Replanejamento
Férias
Feriado Municipal
Recesso
Formação Continuada
01 e 02/02- Planejamento e Replanejamento
03,04 e 07/02 Formação Continuada
08/02 Início das aulas
09/03 Recesso
31/03 Reunião Pedagógica
21/04 Tiradentes
22/04 Paixão
27/04 Término do Bimestre
27/04 Conselho de Classe
28/05 Reunião Pedagógica
24/06 Recesso
01/07 Conselho de Classe
23/07 Replanejamento
26/09 Conselho de Classe
30/09 Término do Bimestre
13/10 Reunião Pedagógica
Feriado Municipal
Conselho de Classe
Reun.ou C.de Clas.
Dias letivos
1 dia
4 dias
1 dia
200
Férias/Recesso/Docentes
30
janeiro/férias
jan/julho/recesso
14
13
dez/recesso
3
outros recessos
Total
60
9
3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO
A busca por uma melhor compreensão da realidade da escola e tendo como
pressuposto a necessidade de promover transformações para o avanço para a
qualidade de ensino e da gestão educacional, torna necessário a elaboração deste
documento.
Além das exigências legais que norteiam esta Proposta Educacional em toda
a esfera nacional, faz-se necessário destacar a importância da análise da realidade
em que a Escola está inserida, é este o seu primeiro compromisso.
A partir dessa análise, tornou-se possível estabelecer parâmetros para
reflexões que conduzem à ação pedagógica e administrativa, voltada diretamente à
comunidade da qual faz parte.
Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço determinado histórica
e socialmente, isto requer de nós uma primeira atitude: a consideração da realidade
e da situação que temos, e o confronto do que temos com o que queremos construir,
apontando como ideal uma Escola em que se desenvolva um trabalho coletivo e
participativo.
Tendo em vista a realidade que temos, é buscamos as possibilidades para a
realização
de
nossos
ideais,
determinando
o
que
queremos
conseguir,
estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho, designando tarefas, utilizando
recursos que dispomos, planejando e encaminhando o esforço na busca de uma
direção competente de nossas escolas. Considerando como requisitos para uma
atuação desejável, o trabalho com o conhecimento cientifico e com a diversidade
cultural .
Entendemos que se faz necessário ligar ações e promover relações no
sentido de construir uma escola participativa, com concepção de educação centrada
na formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na
construção da cidadania.
Como eixo articulador da escola, o Projeto Político-Pedagógico, se
materializa num produto, que é um texto. Contudo, não deixa de se constituir como
um processo que orientará todas ações
internas
e externas da escola. Este
produto permite dar publicidade à identidade assumida pela escola. Além disso,
cumpre mais que uma finalidade burocrática, ao ser um documento que se constitui
na processualidade das práticas, indicando direções e indicadores para averiguar o
10
resultado das ações desenvolvidas pela escola.
É, portanto um documento que
facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre as decisões, a condução das
ações e a análise dos seus resultados e impactos. E ainda, se constitui num retrato
da memória histórica construída, num registro que permite a escola rever a
sua
intencionalidade e sua história.
Este
Projeto
Político
Pedagógico
reflete
as
necessidades
deste
Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão
das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais da Constituição federal, da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, das Diretrizes do Conselho
Estadual de Educação do Paraná – CEE, das Diretrizes e Princípios da Secretaria
de Educação do Estado do Paraná – SEED, do Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, da Lei 10.639 de 09/01/2003 e Lei nº 11.645, 10/03/2008 que
trata da cultura negra e indígena,do negro e o índio na formação da sociedade,
resgatando suas contribuições nas áreas: social, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil.
O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio, recebeu
a autorização para funcionamento no ano de 2004, sendo seu primeiro ano letivo em
2005.
Em 2005, as atividades educacionais foram iniciadas com dezenove turmas,
sendo dezoito turmas do ensino fundamental e uma turma do ensino médio.
Somava-se um total de seiscentos e noventa e três alunos matriculados entre os
dois períodos de funcionamento da instituição.
A instituição faz parte do conjunto de oito Estabelecimentos de Ensino
Estaduais, no Município de Sarandi - PR. É importante destacar que este conjunto
de Colégios já não comporta a demanda de alunos existente na comunidade
assistida, tendo em vista que o crescimento populacional é constante, sendo o
segundo do Estado do Paraná.
O Colégio presta atendimento educacional aos moradores dos bairros:
Jardim Ouro Verde, Ouro Preto, Jardim Independência 3ª parte, Jardim Universal,
Residencial Bom Pastor, Conj. Habitacional Casa da Família e parte da Zona Rural
próxima a esta localidade.
A primeira Gestão do Colégio foi por indicação do NRE/Maringá, que tendo
assumido a direção do estabelecimento, instituiu a APMF e o Conselho Escolar,
11
órgãos colegiados que passaram a contribuir com o andamento das atividades no
Estabelecimento.
A partir de 2009 o Colégio passa por mudanças significativas, sendo inserido
no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a mudança
de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização da função
exercida pela Equipe Pedagógica a fim de fornecer melhor acompanhamento do
trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de evasão, reprovação em
alguns anos e disciplinas, permitir a elaboração e divulgação clara do sistema de
avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao tempo de ensino aprendizagem.
IDEB - 2005, 2007 E 2009
COMPARATIVO
3,45
3,4
3,35
3,3
NOTA
3,25
Coluna B
3,2
3,15
3,1
3,05
3
2,95
IDEB 2005
IDEB 2007
ANO
IDEB 2009
12
PROVA BRASIL MATEMÁTICA
250
245
240
NOTA
235
230
Coluna B
225
220
215
MATEMÁTICA 2007
MATEMÁTICA 2005
MATEMÁTICA 2009
DISCIPLINA E ANO
COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY - ENS. FUND. E MÉDIO
PROVA BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA
228
226
224
NOTA
222
Coluna B
220
218
216
214
212
LÍNG. PORT. 2005
LÍNG. PORT. 2007
LÍNG. PORT. 2009
DISCIPLINA E ANO
ENEM
COMPARAÇÃO ENTRE 2009 E 2010
525,91
530
520
510
497,25
500
490
485,2
481,02
480
470
460
450
ANO 2009
ANO 2010
MÉDIA NAS
OBJETIVAS
MÉDIA TOTAL
(OBJETIVA E
REDAÇÃO)
13
TAXA EVASÃO ESCOLAR - 2009/2010
ENSINO MÉDIO
10,00%
9,00%
8,00%
PORCENTAGEM
7,00%
6,00%
6,00%
5,70%
Coluna B
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
ANO 2009
ANO 2010
ANO
TAXA EVASÃO ESCOLAR - 2009/2010
ENSINO FUNDAMENTAL
10,00%
9,10%
9,00%
8,00%
PORCENTAGEM
7,00%
6,00%
5,10%
5,00%
Coluna B
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
EVASÃO 2009
EVASÃO 2010
ANO
14
Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio
Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.
Atualmente o Colégio Estadual Helena Kolody, comporta vinte e quatro
turmas de Ensino Regular, quatro Programas sendo, Serviço de Apoio Especializado
– Sala de Recursos do 6º ao 8º ano, Sala de Apoio a Aprendizagem em Língua
Portuguesa e Matemática para o 6º ano, Sala de Apoio a Aprendizagem em Língua
Portuguesa e Matemática para o 9º ano e Mais Educação. Conta também com uma
atividade Complementar o CELEM – Espanhol e projetos integrados ao Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento.
A comunidade atendida pelo Colégio Estadual Helena Kolody é composta
por membros de diferentes classes sociais, prevalecendo a classe proletária.
Estas famílias sobrevivem das atividades que o município oferece, contudo a
maioria se desloca aos grandes centros industriais e comerciais da cidade vizinha de
Maringá. Devido ao fato de o Colégio atender uma extensa região, muitos dos
alunos matriculados fazem uso do transporte escolar para chegarem ao Colégio.
De acordo com pesquisa realizada (por amostragem), a comunidade
apresenta o seguinte perfil socioeconômico:
15
16
A participação efetiva das famílias no acompanhamento dos alunos na
escola avançou, mas percebe-se que é necessário avançar mais, o que tem nos
feito refletir e buscar algumas alternativas práticas de incentivo e facilitação desta
participação, como: reuniões em horários alternativos, reuniões formativas ao invés
de meramente informativas, contatos frequentes por telefone etc.
Nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram nas formas de organização
familiar, e, consequentemente, nas formas de relação entre a escola e as famílias.
Nesse sentido, é preciso superar o “jogo do empurra-empurra” na busca de
culpados, buscando formas de resgatar o respeito e a coerência entre a educação
doméstica e a educação escolar.
17
Portanto, a função social da escola deve ser interagir e orientar as famílias
para que percebam a importância do papel e não distorçam o sentido da educação
escolar. Os pais devem mudar sua postura diante da escola através de práticas
concretas, como por exemplo: Não ver a escola apenas como um “mal necessário”
para garantir a ascensão social, mostrar que através da escola o aluno poderá não
só ter a forma de sobrevivência no futuro, mas também colaborar na transformação
do mundo de forma consciente. Estar aberto a mudanças, apoiando a escola,
participando ativamente do ambiente escolar.
A escola por sua vez, deve buscar maneiras de viabilizar e incentivar a
participação cada vez maior, e, qualitativamente melhor, destas famílias.
Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e
Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma
sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao
educando, condições para que este se desenvolva integralmente e contribua para o
desenvolvimento da sociedade em que vive.
Identificamos alguns problemas com relação a aprendizagem dos alunos,
sendo eles: alunos que chegam ao 6º sem estarem alfabetizados, com dificuldade
em resolver as quatro operações e entender situações problemas; desinteresse
pelos estudos; falta de acompanhamento da família na vida escolar do aluno.
Nosso aluno tem, em média, entre 11 e l7 anos. Por ser adolescente, está
experimentando grandes transformações no corpo, no modo de pensar e agir. É um
processo dialético uma vez que é um período marcado pela busca da construção de
sua identidade, onde há uma constante luta por “ser ouvido”, que começa dentro de
casa e continua na escola. Nossa escola procura tirar proveito dessa efervescência
juvenil, estimulando os alunos a opinarem, defenderem seus pontos de vista,
respeitarem as opiniões diferentes. É uma fase para a qual a escola não pode fechar
os olhos ou transferir a responsabilidade de ação para os pais.
Nós, enquanto instituição escolar, sabemos que o espaço em que o aluno
adolescente vive deve ser o ponto de partida dos estudos, dessa forma ele
compreenderá como os aspectos pessoais, os locais, os regionais e globais
guardam relações entre si.
A diversidade marca a vida social brasileira, e a escola como não poderia
deixar de ser é um dos lugares onde esse cenário se desdobra. É necessário
18
reconhecermos e trabalharmos com as diferenças, por ser este o caminho mais
curto para superar os preconceitos.
O nosso aluno, independentemente da classe social a que pertence, está
estabelecendo novas relações com a cultura e elaborando novas formas de adquirir
informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores, e isto deve ser
considerado e explorado na escola.
3.1 Direção
É responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo
planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.
Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não
pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação
não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.
Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver
todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma
exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a
democratização do poder na escola e na sociedade. A atual prática gestionária nas
escolas exige dos diretores uma dedicação plena, às questões administrativas,
ficando em segundo plano sua atuação quanto a responsabilidade em relação às
questões pedagógicas e educativas, que se reportam a sociedade como um todo e
especificamente à comunidade escolar. No entanto, esta situação deve ser
enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve prevalecer nas ações de todos
os membros da comunidade escolar.
A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola”
denuncia o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela
instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas
as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,
estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos
alunos.
Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da
compreensão por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação
do dirigente escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a
melhoria do trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.
19
Nos dias atuais, tem havido grande preocupação em relação aos processos
de escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive
nosso Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na
construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro
categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:
nomeação, concurso, eleição e esquema misto.
Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma
breve análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática
na instituição escolar.
O diretor de escola é e deve ser antes de tudo um educador. Enquanto tal,
possui
uma
função
primordialmente
pedagógica
e
social,
que
exige
o
desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,
deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto
político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão
ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da
escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.
Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na
escola, capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores,
funcionários da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não
significa abrir mão de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre
as quais podemos citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe
docente, a função de liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Com isso,
poderá melhorar a qualidade de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando
a cidadania viva na escola.
Compete ao Diretor:

Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a
apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléias;

Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de
conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
20

Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas
e orientações gerais emanadas da SEED;

Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o
Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar;

Instituir grupos de trabalho ou omissões encarregados de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;

Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APM e/ ou o
Conselho Municipal Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados
pela escola, extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de
turnos e turmas e a composição das classes;

Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APM e/ou o
Conselho Municipal Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;

Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do
Núcleo Regional de Educação / SEED;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;

Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.

manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do
Núcleo Regional de Educação / SEED;

Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem
autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades
verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.

Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à
aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar
necessário.
21
3.2 Professor Pedagogo:
A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as
ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo
as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se
efetive.
Compete ao Professor Pedagogo:
Compete à equipe pedagógica, coordenar a elaboração coletiva e
acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do plano de ação da
escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da
escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares
Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo
para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a
elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; participar e intervir,
junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de
realizar a função social e a especificidade da educação escolar; participar da
elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola,
tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na
escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto
político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir
de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola;
responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo
coletivo
dos
profissionais
que
nela
atuam;
implantar
mecanismos
de
acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade
interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que
promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da
escola e as políticas educacionais da SEED; coordenar a elaboração de critérios
para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso
didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-pedagógico
22
da escola; participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim
como do processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de
elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola;
subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas; elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores
e promover ações para sua efetivação; organizar a hora-atividade do coletivo de
professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de
reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; atuar,
junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de
estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula,
de modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do
conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive; organizar a
realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de
aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes
desse processo; informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do
aproveitamento escolar; participar junto com os professores do ensino regular e da
educação especial da elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso
nos programas de serviços e apoios da educação especial, promover o processo de
reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar; orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora; desenvolver projetos que promovam
a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de
democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de
vida da população; participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação
do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade
dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da
escola; promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais; observar os
23
preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança
e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
3.3 Professor:
O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática
escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao
aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar
do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na
escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.
Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação
da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,
assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensinoaprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa
percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensinoaprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende
e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado
de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos aprendem
e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.
Compete ao Professor:
 Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;
domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;
 Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos
auxiliares;
 Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;
 Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;
 Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,
prudência, respeito;
 Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,
honestidade e autenticidade; Imparcialidade e firmeza nas decisões; Entusiasmo e
otimismo; Paciência e obrigação, Aceitação dos seus limites e do próximo;
 Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,
disciplina, cumprimento de normas;
24
 Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Pedagógica Curricular de sua disciplina;
 Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as
Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.
O corpo docente é composto por quarenta profissionais sendo estes
concursados e contratados por processo de seleção simplificada, graduados em
nível superior, sendo em sua maioria, capacitados em cursos de especialização na
área de atuação, com alguns professores mestres em educação.
O corpo docente do Colégio atualmente é organizado e constituído da
seguinte forma:
CH Semanal
Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
ALEXANDRE JOSE GODOY VASCONCELOS
34
LICENCIATURA PLENA
ANA PAULA RIBEIRO DA SILVEIRA VICENTE
27
LICENCIATURA PLENA
APARECIDA MONTOIA DE AGUIAR
16
LICENCIATURA PLENA
CELI APARECIDA DE MORAES
28
LICENCIATURA PLENA
CLARICE GARCIA PAGOTTI
18
LICENCIATURA PLENA
CLAUDIA LUCIA DA SILVA
16
LICENCIATURA PLENA
CLAUDIO DE SOUZA
36
LICENCIATURA PLENA
CLEIDE MARIA FERREIRA GOMES
4
LICENCIATURA PLENA
DAIANE CRIS DA SILVA
28
LICENCIATURA PLENA
DEBORA DE MORAES FONSECA
14
LICENCIATURA PLENA
EDILAINE LOPES
4
LICENCIATURA PLENA
EDILSON MANGOLIN GUILHERME
16
LICENCIATURA PLENA
EDINEIA MARIA PETRINI DE BARROS
36
LICENCIATURA PLENA
ELISANGELA VOLPATO
16
LICENCIATURA PLENA
EMERSON FERREIRA DA SILVA
14
LICENCIATURA PLENA
FERNANDA FERNANDES RABONI
16
LICENCIATURA PLENA
FERNANDO HENRIQUE VIEIRA DE SOUZA
8
LICENCIATURA PLENA
FRANCIELI APARECIDA MUNIZ
6
LICENCIATURA PLENA
GILIAN GISLEINE CARRILHO
4
LICENCIATURA PLENA
HERCULES ANANIAS DE SOUZA
15
LICENCIATURA PLENA
IONICE APARECIDA DE FARIA
32
LICENCIATURA PLENA
IVONETE DIAS
16
LICENCIATURA PLENA
JENNIFER TIARA PEREIRA ABBONIZIO
8
LICENCIATURA PLENA
LEONICE DOS SANTOS
17
LICENCIATURA PLENA
LILIAN CRISTIANA ALVES
8
LICENCIATURA PLENA
LINCON DE SOUZA SENGER
14
LICENCIATURA PLENA
MARA DENISE PEIXOTO SANCHES
12
LICENCIATURA PLENA
MARA LIBIA GLADE
16
LICENCIATURA PLENA
MARIA ISABEL LEMES DA COSTA
26
LICENCIATURA PLENA
MARIA TERESA SERABION GRACA
16
LICENCIATURA PLENA
MITCHEL DRUZ HIERA
8
LICENCIATURA PLENA
NATACHA CAROLINE FERREIRA DE MELLO
2
LICENCIATURA PLENA
NEIDE GIACON BARBADO
16
LICENCIATURA PLENA
PRISCILA APARECIDA TENCATI
16
LICENCIATURA PLENA
Nome
25
ROBERSON MIRANDA DE SOUZA
16
LICENCIATURA PLENA
ROSANI BINDA PINTO
14
LICENCIATURA PLENA
ROSEMARY DELIZE
8
LICENCIATURA PLENA
SANDRA REGINA GONCALVES
16
LICENCIATURA PLENA
SOLANGE CRISTINA ALVES
23
LICENCIATURA PLENA
TEREZINHA APARECIDA BATTAGLINI STRANIERI
8
LICENCIATURA PLENA
3.4 Agente Educacional II
É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as
funções que lhes foram atribuídas, com tarefas no quadro acima citado.
A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,
ficando a ela subordinados.
Secretário:
O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento,
de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação.
O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de
Estado da Educação, em ato específico.
Compete ao Secretário:
 Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
 Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus
auxiliares;
 Redigir a correspondência que lhe for confiada;
 Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
 Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;
 Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
 Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados;
26
 Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do
histórico da clientela escolar.
 Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
do estabelecimento.
Ao que se diz respeito ao trabalho burocrático é exercido de forma a
contento, pois temos como linha de frente uma pessoa competente, compromissada
com visão global dos assuntos pertinentes a secretaria. A interação entre ela e a
equipe contribui para um trabalho com êxito. Satisfazendo as necessidades da
escola e atendendo a comunidade escolar de forma eficaz.
3.5 Agente Educacional I
Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de
alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.
 Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
 Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;
 Efetuar tarefas correlatas à sua função.
 Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
 Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição do estoque;
 Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,
procedendo a limpeza e arrumação;
 Efetuar tarefas correlatas à sua função;
27
 Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e
Conselho Nacional de Saúde.
 Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para meter a ordem e evitar acidentes, no
estabelecimento de ensino;
 Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos para detectar irregularidades de orientação e auxílio;
 Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
 Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,
acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;
 Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações
dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
 Serviços eventuais que devem ser observados constantemente e
informados à Direção e / ou departamento competente:
 Arrumar a área verde do estabelecimento;
 Checar bebedouros;
 Manutenção do bicicletários (estacionamento para bicicletas);
 Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d‟água, limpeza
geral da escola;
 Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,
equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da
quadra de esportes;
Este Projeto Político-pedagógico, como instrumento de planejamento
coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão
entre os que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de
forma conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,
garantindo a visão do todo, e todos executam, mesmo que apenas parte desse todo.
Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos
profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,
docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,
28
sem torná-los estanques e fragmentados. Todos tornam-se partícipes da prática
educativa, e, portanto, educadores.
Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody
O corpo funcional do Colégio Estadual Helena Kolody é constituído por vinte
profissionais os quais segue vínculo funcional na tabela abaixo.
Nome
CH Semanal
Função
Escola
LUCIANO PEREIRA DOS SANTOS
40
9131-DIRETOR
ZELIA UNIATE
40
9731-SECRETARIO/ESCOLA
CLARICE JOSE DE JESUS HASS
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
CLEUZA DA SILVA
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
JESUS DE CASTRO ANDRADE
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
MARIA EUNICE DO CARMO DOS SANTOS
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NAIR MARIA DA COSTA
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
ROSANA MARIA MACEDO DE QUEIROZ
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
TEREZINHA PEREIRA BORINI
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
VANDA BORGES DA SILVA
40
9313-CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
AUREA ADRIANE SCHKALEI
40
9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
EDERLI COUTINHO BLASQUES
40
9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
IONE APARECIDA FASSUCI LARINI
40
9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
JULIANA MARQUES DA COSTA
40
9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
LEILA PATRICIA RODRIGUES
40
9314-CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
CRISTIANE MARIA SUZI SERINO
20
9316-EQUIPE PEDAGOGICA
MARCELA DE SOUZA SILVA
40
9316-EQUIPE PEDAGOGICA
ROSA ELIANA LEITE
20
9316-EQUIPE PEDAGOGICA
ROSA MARIA SCHLATTER OSSUCCI
20
9316-EQUIPE PEDAGOGICA
ROSEMEIRE NAVARRO
40
9316-EQUIPE PEDAGOGICA
3.6 Formação Continuada
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do Projeto Político Pedagógico. Os professores são responsáveis por
aquilo que os especialistas chamam de transposição didática, ou seja, concretizar os
princípios político pedagógicos no processo ensino-aprendizagem. Cada um dos
demais profissionais têm um papel fundamental no processo educativo, cujo
resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da vivência e da
observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha
responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto,
é importante que se garanta formação continuada aos profissionais e também outras
condições, tais como estabilidade de corpo docente, o que incide sobre a
29
consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada
relação entre o número de professores e o número de alunos, salários condizentes
com a importância do trabalho, etc.
Além da responsabilidade da mantenedora em oferecer tais condições,
também a escola deve preocupar-se em oferecer formação continuada a seus
funcionários.
A formação continuada dos professores visará ao desenvolvimento das
potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o desenvolvimento de
si próprio como pessoa. Se dará cada vez mais pelo exercício de sua atividade, mas
também pela reflexão sistematizadora que sobre ela exercerem e pela coerência de
discurso e ação que conseguirem demonstrar.
A formação continuada deverá proporcionar ao professor, o desenvolvimento
de sua dimensão profissional na complexidade e na interpretação dos componentes
que as constituem.
A formação não será tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas
sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Portanto, investir
no desenvolvimento profissional dos professores é também investir em suas reais
condições de trabalho.
Pretendemos
organizar
grupos
de
estudos,
envolvendo
todos
os
profissionais da escola. Trazer profissionais de diferentes áreas para ministrar
palestras sobre temas pertinentes ao trabalho da escola. Assim como, viabilizar,
internamente, condições para que os profissionais tenham oportunidade de
participar de cursos oferecidos pela mantenedora.
3.7 Espaço Físico do Estabelecimento
BLOCOS
1
SALAS E
ADMINISTRAÇÃO
*Direção
*Secretaria
*Sala dos
Professores
SALAS DE
AULA
*
SALAS AMBIENTES E
LABORATÓRIOS
* Laboratório de
informática
*Laboratório de
Química, Física,
Biologia, Ciências e
*Matemática
*Biblioteca
SANITÁRIOS
OUTROS
14
*Sala de reuniões
*Sala de apoio
pedagógico (5ª
série/ 6º ano
*CELEM
*Almoxarifado
*Cozinha
*Refeitório
*Cantina
30
2
Coordenação
Pedagógica
12
*
10
*
*
*
*
*
*
01 Quadra de
Esportes
3.8 Espaços Pedagógicos
3.8 A Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/6º ano
A Sala de Apoio tem em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do
Conselho de Educação Básica nº 04/98 – CEB, a Deliberação nº 007/99, do
Conselho Estadual de Educação – CEE.
A Sala de Apoio tem como objetivos:

O desenvolvimento da capacidade de aprender do aluno de 5ª série/6º ano,
tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

A necessidade de promover meios ao estabelecimento de ensino para
enfrentar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos; a avaliação
diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços
e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos.
Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o
estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20
alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, funcionando em contra
turno ao qual o aluno da 5ª série/6º ano está matriculado.
Os professores que são supridos nas Disciplinas referidas, desenvolvem um
trabalho diferenciado que atende às diferenças individuais dos alunos.
Para tanto, foram apontados diversos encaminhamentos para análise e
compreensão das dificuldades apresentadas, visando assegurar um trabalho efetivo
e inovador, na aprendizagem destes alunos que ainda não se apropriara da
linguagem padrão e das competências dos cálculos.
Os professores devem adotar estratégias com um novo enfoque na relação
ensino-aprendizagem numa concepção sócio-interacionista, em que o aluno é
sujeito histórico e social, melhorando o desempenho, despertando a auto-estima
perdida e experimentando desafios coletivos.
31
São utilizados nas aulas materiais diversificados e concretos, nas diferentes
funções e níveis, para que visualizem as situações problemáticas apresentadas,
capacitando o aluno a construir hipóteses sobre os diversos conceitos na linguagem
matemática, criando momentos para organização de ideias e refletir sobre a
atividade realizada que no dia-a-dia da sala de aula comum, muitas vezes, não é
oportunizado.
Com a Sala de Apoio, os alunos são favorecidos, estimulados ao gosto pela
leitura, com a escolha de textos de sua preferência, criando expectativas,
coordenando informações e ilustrações do texto, promovendo a confiança do mesmo
como leitor. Discutem, fazem perguntas, realizam avaliações por escrito, mostrando
criatividade nas produções, são motivados a escrever com clareza e organização de
ideias. O aluno desenvolve novas habilidades e percebe os principais equívocos que
ainda apresenta.
É na Sala de Apoio que o aluno é levado a refletir sobre o que aprende, como
aprende e qual é a importância da aprendizagem, a ampliar seu mundo com
situações mais complexas. É possível fazer intervenções que ajudem os alunos a
avançar no conhecimento, desenvolver seu potencial de ler, interpretar e representar
o mundo.
3.8B Sala de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/9º ano
Atendendo a Resolução nº. 2772/2011 – GS/Seed e Instrução nº. 007/2011 –
SUED/Seed, foi implementada uma Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos
da 8ª série/9º ano que possuem algum tipo de dificuldade na área de Língua
Portuguesa e Matemática. A priori a Salas de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/9º
ano seguem as mesmas determinações da Sala de apoio de 5ª série/6º ano.
Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o
estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20
alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no
contra turno, que têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos nessas disciplinas.
O objetivo do programa é atender às defasagens de aprendizagem
apresentadas pelos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. São
trabalhadas as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,
32
leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações
básicas e elementares.
3.9A Sala de Recursos
O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS – do Colégio
Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio atende a INSTRUÇÃO Nº
015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que regem a Educação
especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, as Diretrizes
Nacionais para a Educação especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE,
e a Resolução nº 02/01 – CNE;
A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza
pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional
realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.
São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,
egressos da Educação Especial (1ª a 4ª), bem como aqueles que venham a
apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que
necessitem desse apoio especializado complementar.
O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias
diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do
desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos
de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.
O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação
psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,
enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries
iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.
A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,
no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,
não ultrapassando duas horas diárias.
Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,
sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
33
Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o
Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de
Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.
A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de
Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e
necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.
Para atuar na Sala de Recursos o professor possui habilitação específica na
área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada ou
especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem
conteúdos referentes à área de Educação Especial.
O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais
pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.
O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.
Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala
de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico
elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e
professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado
na pasta individual do aluno.
3.10 Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à
disposição de toda comunidade escolar.
Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação
da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos
e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de
outros materiais bibliográficos.
A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como
uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o
professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas vai e leva o
seu aluno em busca de novas informações. Do convívio com a leitura, com o livro,
34
com novas ideias é que surge o leitor crítico, criativo, independente. É a biblioteca
que pode contribuir para ampliar e desenvolver o potencial do aluno.
3.11 Laboratório de Ciências, Biologia e Química
O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à
disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e
respectivos alunos.
O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e
supervisionado pela Equipe Pedagógica.
Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e
Biologia:

Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,
com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados
de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;

Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;

Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de
reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

Fazer
uso
do
laboratório
somente
se
os
alunos
estiverem
acompanhados do professor;

Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar
acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;

Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais
farão parte do patrimônio do laboratório;
Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.
3.12 Laboratório de Informática
O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,
01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.
A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a
educação de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, sobre o tipo de
educação que a escola esta proporcionando.. A informática na educação é uma das
alternativas que pode contribuir no aprimoramento da qualidade de ensino, mas a
introdução do computador na sala de aula não significa automaticamente a melhoria
do ensino.
35
Nossa escola adotará a abordagem histórico-crítica, onde o educador tornase o mediador e um constante provocador da aprendizagem dos alunos, pois o
aluno interage ora com a máquina, ora com o professor. Cabe ao professor
promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento
dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a
depuração de ideias e a descoberta.
Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos
seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,
é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e
a de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de
desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta
suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.
Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação
com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,
dos quais destacamos os seguintes:

Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;

Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas
emergentes no contexto;

Dar ao aluno liberdade para propor os problemas que quer implementar, para
que ele atue na direção de seu interesse;

Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o
grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;

Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se
do conhecimento demonstrado a partir de indagações sobre a sua proposta
de
trabalho;
refletir
com
ele
sobre suas
hipóteses,
auxiliá-los
no
estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma
adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;

Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta
informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre
aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou
conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os
alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em
conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);
36

Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das
relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.
Esses aspectos implicam:

Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de
professor mediador;

Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso, de
forma a fornecer subsídios aos alunos;

Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no
computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre
eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas
estruturas envolvidos nas pesquisas;

Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar
hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a
validade de suas experiências.
Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar
num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a
concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo
de implantação de informática aplicada. à educação exige inclusive que os
professores invistam
em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática
pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.
É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para
implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa
união é fundamental.
3.13 Projetos e Atividades Desenvolvidas
PROJETO – MÚSICA/FLAUTA DOCE
DEMANDA; alunos do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente
DISCIPLINA VINCULADA: Arte com foco multidisciplinar
TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno e sábado
RECURSOS MATERIAIS: flauta doce, caderno de pauta, estantes, material
didático pedagógico, túnicas
RECURSOS HUMANOS: Diretor, Pedagoga e Professor de Música,
37
INFRA-ESTRUTURA: sala com quadro, cadeiras, acesso a bebedouros e
banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
A escola constitui para a maioria dos estudantes uma alternativa concreta de
acesso ao saber, entendido como conhecimento socializado e sistematizado na
instituição escolar. Este acesso ao saber implica no resgate dos sentidos e do
pensamento, na maioria das vezes alienados pelo sistema capitalista. Acreditamos
que a arte contribui significativamente para a superação da condição de alienação a
qual os sentidos humanos foram submetidos, pois ela tem como característica ser
criação e esse é um elemento fundamental para a educação e para a construção de
novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação. A prática da
música, humaniza os sentidos, amplia a visão de mundo e aguça o espírito crítico.
Sendo a música um dos conteúdos a serem trabalhados na Educação Básica,
conforme a Lei 11.769/08, este projeto justifica-se pela oportunidade que os alunos
terão de fazer aulas de musicalização e ampliar seus conhecimentos nesta área. O
valor intrínseco da música para cada indivíduo é reconhecido extensamente em
muitas culturas. Certamente, cada povo faz do uso de sua própria cultura, uma útil e
poderosa ferramenta para expressar suas idéias e ideais. Foram comprovadas em
pesquisas que os jovens estudantes de música que atuam em orquestras escolares,
igrejas, projetos do governo...fazem menos uso de álcool, tabaco e drogas. A música
é algo que devemos semear e cultivar em nossos estudantes, especialmente porque
temos as evidências científicas que provam que o estudo aplicado desta arte torna
os alunos melhores em matemática e na ciência, reforça a inteligência espacial, e
também, combate a violência trazendo uma solução para o que tem enfrentado as
escolas. O departamento de cultura e educação nos Estados Unidos reconhece
também, que o estudo da música é um poderoso aliado no desenvolvimento
intelectual dos sujeitos. As habilidades desenvolvidas com a música são transferidas
para as outras áreas como: habilidade cognitiva, na comunicação, disciplina e
organização. Outra coisa importante é que, praticando “tocar em grupo” com os
colegas, os alunos aprendem a trabalhar no ambiente
escolar sem recorrer ao
comportamento autoritário ou impróprio, ou seja, aprendem a trabalhar em equipe.
Estudos apontam que o contato com a música tornam as crianças mais “espertas”,
mas o que é novo e especialmente interessante, entretanto, é a combinação dos
38
estudos “exatos e clássicos” e “pioneiros e novos” no campo neurológico, que
mostram como o estudo da música pode contribuir ao desenvolvimento do cérebro.
OBJETIVO GERAL
Propiciar para a demanda de alunos do Colégio a oportunidade de aulas de
musicalização por meio da flauta doce, auxiliando na melhoria no seu desempenho
escolar em virtude das muitas habilidades e competências que a música traz para
aqueles que dela fazem uso, além de ampliar a visão do meio que o cerca e trazer
benefícios para sua socialização e expressão coletiva
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer o histórico da flauta doce

Adquirir embasamento teórico da música;

Manipular e tocar flauta doce;

Desenvolver habilidades e competências pertinentes à música;

Ler e escrever partituras;

Melhorar seu desempenho escolar de forma interdisciplinar;

Desenvolver capacidade crítica, reflexiva e criadora possibilitando a
sua inserção na comunidade como cidadão atuante em seu contexto
histórico, social e cultural.
METODOLOGIA
A Direção, Pedagoga e Professor de Música contratado por meio de estágio
ou particular, farão inicialmente uma pré seleção dos alunos para iniciarem no
projeto, visto que serão 30 vagas para a formação da turma. Serão utilizadas as
flautas doces e o caderno de musicalização disponíveis no Colégio por meio da
SEED/PR. Tendo formado a turma, os pais dos alunos serão convocados pela
Direção do estabelecimento para tomarem ciência da importância e seriedade do
projeto, nesta ocasião estarão sendo feitos acordos com os responsáveis,
registrados em Ata própria sobre a participação do aluno em apresentações que
envolvam o grupo de música formado, cuidados com o instrumento e material
didático. As aulas serão em caráter de contra turno e aos sábados, nas
dependências do Colégio com duração de no máximo 90 minutos por aula. Serão
utilizados os recursos necessários para que os alunos desenvolvam a música na
flauta doce e possam fazer apresentações sem eventos pertinentes. O Professor
fará toda e qualquer intervenção para o bom andamento do grupo.
39
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto estará sendo avaliado de acordo com os progressos que o grupo
de aluno faça. A Direção e Pedagoga irão acompanhar constantemente as aulas
para verificar a desenvoltura do Professor junto aos alunos e seu planejamento para
as aulas para que o grupo esteja sempre avançando no aprendizado até que iniciem
as apresentações musicais com a flauta doce. O comprometimento individual dos
alunos será avaliado em cada aula por meio da execução das tarefas solicitadas.
REFERÊNCIAS
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto.
Brasília 1997.
ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no
desenvolvimento infantil. 2002.
FARIA, Márcia Nunes. A música, fator importante na aprendizagem. 2001.
LEÃO, E. Por que estudar música? Revista da ADUFG. Goiânia, 2001
STEFANI, Gino. Para entender a música. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
www.flauta.com.br
PROJETO – TORNEIO PAIS&FILHOS
DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio e seus pais.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: uma vez por ano no mês de Agosto.
DISCIPLINA VINCULADA: Gestão Escolar e Educação Física.
TURNO DO PROJETO: sábado no período matutino e vespertino.
RECURSOS MATERIAIS: materiais esportivos, bolas de futsal, futebol,
basquete, vôlei, coletes, pranchetas e canetas.
RECURSOS HUMANOS: Direção, Professores de Educação Física e
Grêmio Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso, acesso a
bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Nos dias atuais temos visto uma onda de violência e criminalidade que
atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de
filhos que agridem seus próprios pais as vezes até a morte em situações de extrema
crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas dos jornais
e estes fatos não podem tomar uma proporção banal. Pais e mães com filhos
40
adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos,
psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer
com
seus
filhos
comportamentos
quando
esses
socialmente
costumam
inadequados,
apresentar
dificuldades
problemas
de
como:
relacionamento
interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem, sendo
que as maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e
dificuldades de convivência familiar. As crianças e os adolescentes tem passado boa
parte do dia na escola em companhia de Professores ou até em alguns casos o dia
todo. A proximidade e colaboração entre pais e escola tem que existir para o bemestar dos filhos/alunos. Temos visto que os pais precisam trabalhar o dia todo ou
meio período para prover o sustento, a segurança e a dignidade em casa. A verdade
é que a criança ou adolescente não precisa das 24 horas de dedicação porque,
dessa forma, sua autonomia não é formada e pode ocasionar na formação de um
indivíduo inseguro, influenciável a amizades. Acreditamos que o importante é os pais
perceberem um fato: não é a quantidade de tempo que faz diferença crucial, mas
sim a qualidade desse tempo, ou seja, de que forma foi aproveitado e quais foram os
pontos positivos observados. Um simples gesto de perguntar como foi o dia do filho
e de mostrar interesse é bom, pois o filho se sente valorizado. Um convite para um
passeio, para brincarem um pouco no final do dia, a presença dos pais na reuniões
escolares,
faz
diferença
para
o
bom
convívio
entre
pais
e
filhos.
Não é necessário que os pais se sintam culpados por não atenderem todas as
vontades do seu filho, pois ele estará crescendo de forma madura em casa e na
escola, na interação com outras pessoas se sentir-se valorizado e amado no tempo
disponível em cada momento da vida dela. Percebemos que a estrutura do Colégio
é o único local disponível na região onde está localizado, para que a comunidade
escolar possa se reunir para prática de esporte e lazer. Este projeto vem atender a
necessidade de um momento dos pais com os filhos, promovendo a socialização
entre os mesmos e com outros pais e alunos, além de melhorar a proximidade dos
pais com a escola. Este tempo que será dedicado entre pais e filhos é muito
significativo para ambos, pois vai estreitar o relacionamento e trazer maior intimidade
para ambos, facilitando o diálogo e coibindo a procura de estranhos por parte da
criança ou do adolescente para uma conversa quando estes encontram-se num
momento mais delicado. Este torneio faz com que os filhos possam ter um espaço
reservado para estarem junto dos seus pais partilhando momentos de esporte e
41
lazer saudáveis. A escola deve ser incentivadora de ações que possam melhorar o
relacionamento entre pais e filhos para que a família seja valorizada e exista mais
harmonia na mesma, certamente a escola será beneficiada, pois estando num
ambiente melhor estruturado o aluno apresentará maior êxito nas suas atividades
escolares.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar no recinto escolar um tempo de qualidade entre pais e filhos
para que por meio do esporte e lazer sejam intensificados os conceitos familiares de
respeito, cooperação, amizade e boa conduta dentro e fora do ambiente familiar,
priorizando a valorização da instituição família como meio de melhoria do
desempenho escolar do aluno uma vez que esta exerce fortes influências sobre o
mesmo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Criar oportunidade de prática do esporte e lazer entre os pais e os
alunos no recinto escolar;

Promover melhoria na qualidade de vida;

Valorizar o tempo de qualidade entre os pais e os alunos;

Criar proximidade dos pais com o estabelecimento escolar;

Valorizar a instituição família;

Melhorar o relacionamento entre pais e filhos;

Obter melhoria no processo de ensino aprendizagem.
METODOLOGIA
O Torneio Pais&Filhos acontecerá no mês de agosto do ano letivo, em
virtude do dia dos pais. A Direção, os Professores de Educação Física e alunos do
Grêmio Estudantil estarão responsáveis por organizar o torneio anualmente quando
da sua época, fazendo a divulgação e inscrição dos times para o torneio que
acontecerá sempre aos sábados no período da manhã e tarde de acordo com as
respectivas turmas do Colégio. No dia do torneio estarão organizados os times e
quem irá atender cada partida entre os Professores de Educação Física.
REFERÊNCIAS
BEACH, Raimundo, Nós e nossos filhos. Santo André – São Paulo: Casa
Publicadora Brasileira, 1968.
FERRARI, Mario e KALOUSTIAN, Silvio M. Introdução. in KALOUSTIAN, SM (org).
42
Família brasileira, a base de tudo. 4.ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:
UNICEF, 2000.
FIGUEIRA, Sérvulo Augusto e VELHO, Gilberto. Família, psicologia e sociedade.
Rio de Janeiro: Campos, 1981.
MURRAY, E. J. Motivação e Emoção, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
LAWTHER.J,D. Psicologia Desportiva, Rio de Janeiro: Forum Editora LTDA,1973.
PROJETO – JOGO DE XADREZ
DEMANDA; alunos do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em abril.
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física e Matemática.
TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno.
RECURSOS MATERIAIS: tabuleiros de xadrez, mesas e cadeiras,
cronômetros.
RECURSOS HUMANOS: alunos monitores – Grêmio Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: espaço livre com acesso a bebedouros e banheiros
nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Helena Kolody, presta atendimento para cerca de oito
bairros do Município, sendo que não há qualquer oferta por parte do poder público
de atividade que possa trazer benefício à criança e ao adolescente no período em
que está fora do horário escolar. Alguns benefícios do xadrez já são conhecidos
desde a idade média, contudo só recentemente se tem estudado os seus efeitos na
adolescência onde pode ter impactos significativos na cognição e desenvolvimento
da aprendizagem. Inclusive há cada vez mais colégios e escolas em Portugal a
oferecerem xadrez como disciplina obrigatória.
O projeto justifica-se pela
necessidade de oportunizar aos alunos uma atividade que trará melhoria na
qualidade da aprendizagem dos conteúdos escolares, estimulará o desenvolvimento
cognitivo, além da prática esportiva do jogo, que propicia melhor interação com
outros indivíduos do mesmo grupo, diminuindo problemas de relacionamento e
comportamento, dentro e fora do recinto escolar. O envolvimento com a prática do
xadrez traz inúmeros benefícios para o estudante que poderá fazer uso das
habilidades adquiridas durante o projeto quando estiver em sala de aula, pois este
esporte promove o desenvolvimento do raciocínio matemático,
aumento da
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criatividade e concentração, do pensamento crítico, da memória, faz com que o
indivíduo tenha maior auto confiança, tenha maturidade intelectual e possa agir
adequadamente em situações complexas. Ressalta-se que este jogo também vai
trabalhar a aquisição e consolidação de valores éticos. Assim, percebe-se que a
inserção das atividades que envolvem o ensino e aprendizagem do xadrez nas
escolas vem contribuir na formação de indivíduos (alunos) e pessoas capazes de
enfrentar os diversos desafios que estão por surgir e, mais do que isso, saber que
suas ações e atitudes voltam-se para o processo do desenvolvimento cognitivo, pois
se acredita que este possa viabilizar respaldo intelectual nos vários contextos em
que estão inseridos, contribuindo na constituição de cidadãos mais preparados tanto
para os fenômenos da natureza, quanto das surpresas provocadas pelo próprio
homem.
OBJETIVO GERAL
Promover o aprendizado do jogo de xadrez nas séries do Ensino
Fundamental, do 6º ao 9º ano, oportunizando o mesmo como forma lúdica, para
promover desenvolvimento intelectual do aluno, além de habilidades que lhe serão
significativas para melhoria na aprendizagem e convivência no meio onde
está
inserido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a história do Jogo de xadrez e seu desenvolvimento;

Desenvolver o raciocínio lógico e concentração;

Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;

Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;

Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral
em que estão inseridos;

Melhorar o desempenho escolar;

Desenvolver capacidades cognitivas, sociais, afetivas e morais
METODOLOGIA
Este projeto será realizado por meio do envolvimento dos Professores de
Educação Física e de Matemática, com apoio de alunos monitores que já tem
conhecimento do jogo. Os alunos monitores estarão realizando a oficina de xadrex
no contra turno, orientados pelos Professores que deverão realizar planejamentos
prévios com os alunos monitores, assim cada encontro na oficina de xadrez poderá
44
proporcionar avanços para o grupo de alunos participantes do projeto. Assim que o
jogo e sua origem são apresentados, uma outra etapa é iniciada: apresentar o
tabuleiro e as peças que o compõe, bem como a dinâmica do jogo (movimentos e
jogadas). Para tanto é necessário dispor de ferramentas que auxiliem o aluno
monitor a manter a concentração e o interesse dos alunos, pode-se recorrer então
as dinâmicas enxadrísticas que consistem em atividades lúdicas que visam além de
fixar os conteúdos ensinados, auxiliar na motivação e na integração social dos
participantes. Essas atividades podem servir tanto como uma introdução a um novo
elemento como uma prática a fim de melhor demonstrá-lo. Através destas os alunos
são levados a atividades relacionadas diretamente ao xadrez, porém com maior
mobilidade. A primeira dinâmica apresentada é a “Que Peça é Essa?” que consiste
em ao término da primeira aula, cada aluno deverá pegar uma peça que está sobre
uma mesa no centro da sala (onde existem várias peças aleatoriamente distribuídas)
e dirigir-se para a saída conforme for sendo realizada a chamada .Ao escolher a
peça, deve-se levá-la para o monitor que irá perguntar o nome da peça escolhida e o
porque da sua escolha. Essa dinâmica objetiva fixar a aprendizagem; desinibir a
criança frente aos demais e eliminar ou diminuir qualquer receio que esta tenha em
relação ao jogo de xadrez. Por meio de dinâmicas assim, acredita-se que o grupo de
alunos da oficina irá familiarizar-se facilmente com o jogo de xadrez, fazendo com
que cada um vá adquirindo auto-confiança e tendo suas próprias experiências e com
isto construindo seu entendimento sobre o jogo, sempre com apoio e intervenções
do aluno monitor. As práticas para o ensino do Xadrez devem ser estudas por cada
Professor e adaptadas a realidade do seu grupo de alunos. Por fim, deve-se
salientar que a aceitação do jogo entre os alunos geralmente é majoritária e muito
proveitosa do ponto de vista social e intelectual.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto deverá ser avaliado constantemente pelos Professores envolvidos,
por meio de questionamentos junto aos alunos monitores e ao grupo de alunos que
participam do projeto. Deverão ser observadas também outras variáveis que podem
apontar os resultados positivos ou negativos do projeto, como relatos dos
Professores das demais disciplinas quando no momento do Conselho de Classe dos
alunos envolvidos, relatando as possíveis melhoras na aprendizagem e conduta em
sala de aula. A avaliação poderá ser feita também pela aceitação e freqüência do
grupo de alunos no projeto, conforme a aceitação dos encontros e atividades dadas.
45
Poderão ser promovidos jogos entre os participantes do projeto para averiguar o
grau de entendimento do jogo e avaliar o andamento das atividades realizadas.
REFERÊNCIAS
BECKER, Idel. Manual de xadrez. 22. ed. São Paulo: Nobel, 2002. 340 p.
FONTARNAU, A. S.,O ensino de xadrez na escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.
NOTTINGHAM, Ted. Xadrez para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
120 p.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria AM D'Amorim; Paulo SL
Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146p.
SÁ, Antonio V. M. 2004. Disponível em http://www.clubedexadrez.com.br/
SILVA, Wilson. 2004. Disponível em http://www.cex.org.br/html/ensino/index.htm
VASCONCELLOS, S. A. Apontamentos Para Uma História Do Xadrez e 125
Partidas Brilhantes. 1. ed. Brasília – DF: ANTA, 1991.
PROJETO – JOGO DE FUTSAL
DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar
TURNO DO PROJETO: em caráter de contra-turno e sábado
RECURSOS MATERIAIS: bolas de futsal, coletes
RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e alunos monitores
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com
acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
O Colégio encontra-se em uma região com poucos investimentos para
prática de esportes, pois nos bairros onde residem os alunos existem pouco infra
estrutura, sendo as dependências do Colégio o único lugar mais adequado para esta
prática. Com olhar voltado para as necessidades dos alunos em ter um espaço para
melhoria da sua qualidade de vida e aperfeiçoamento do esporte, este projeto vem
propiciar a oportunidade dos adolescentes, alunos do Colégio, praticarem o futsal e
principalmente interagir coletivamente o que remete a inúmeros benefícios para sua
vida escolar, pois o esporte possibilita o desenvolvimento de habilidades essenciais
para a aprendizagem. Atualmente o futsal é considerado um dos esportes mais
praticados no Brasil principalmente no meio escolar. Este fato é facilmente verificado
46
pelo destaque que é dado ao esporte pelos Professores nas escolas e também pela
facilidade com que pode ser jogado e a grande divulgação pelos meios de
comunicação que atrai cada vez mais adeptos.
O ser humano possui distintas
competências intelectuais que operam de acordo com seus próprios procedimentos,
possuindo uma história de desenvolvimento própria e um específico sistema de
regras
de
funcionamento.
Estas
competências
incorporam
habilidades
diversificadas, sendo consideradas, a partir disto, inteligências múltiplas ou
estruturas da mente, com a prática do futsal os alunos estarão aprimorando estas
competências, que lhes serão importantes em suas vivências dentro e fora do
recinto escolar. Nos jogos com bola, a inteligência que mais se destaca é a
cinestésico-corporal, pois trata-se da habilidade de usar a coordenação motora
(grossa ou fina) no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos
com destreza. A inteligência cinestésico-corporal é considerada uma das mais
importantes para os atletas, pois permite a resolução de problemas ou a criação de
movimentos através do uso de parte ou de todo o corpo, acreditamos na importância
em trabalhar no aluno o corpo e a mente para que tenha amplitude na visão daquilo
que o cerca e passe a interagir em seu meio de forma mais consciente. Este projeto
tem também um caráter interdisciplinar, pois busca correlacionar o desenvolvimento
motor possibilitado pela prática do futsal, com os progressos na aprendizagem dos
conteúdos escolares como resultado dessa prática esportiva. Este projeto remete a
formação integral do sujeito/educando, parte do entendimento de que estando este
sujeito envolvido com atividades teóricas e práticas do futsal, orientado por um
professor de Educação Física, poderá usar os conhecimentos auferidos na escola
para sua formação geral como cidadão, desenvolvendo hábitos saudáveis,
contribuindo com harmonia no interior do ambiente escolar, evitando assim, a
ociosidade que poderá conduzir às drogas e potencialmente à violência.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos alunos a prática do esporte na modalidade do futsal e a
vivência em campeonatos escolares, como forma de melhoria na qualidade de vida,
no rendimento escolar de forma interdisciplinar, resgatando e valorizando questões
éticas e morais, com vistas ao pleno desenvolvimento do educando como cidadão e
agente transformador da sua realidade, contribuindo para diminuição da violência
dentro e fora da escola e contato, por ociosidade e falta de objetivos pessoais, com
as drogas.
47
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir conhecimento sobre o histórico do futsal;

Estimular melhoria nas relações sociais dentro e fora do âmbito
escolar;

Diminuir limitações motoras e cognitivas;

Aprimorar habilidades e competências corporais e mentais;

Desenvolver a inteligência cinestésico-corporal;

Propiciar vivência da prática do esporte em campeonatos escolares;

Provocar melhoria no desempenho escolar do estudante;

Afastar o estudante de possíveis riscos eminentes a ociosidade.
METODOLOGIA
Os Professores de Educação Física do Colégio estarão envolvidos
diretamente neste projeto, realizando seu planejamento para dar andamento nas
aulas e treinos, observando as necessidades do grupo de alunos envolvidos,
principalmente no âmbito emocional e físico. As aulas poderão ser teóricas e
práticas para dar embasamento aos participantes do projeto da dinâmica de
realização e regras do jogo. Durante as aulas os alunos poderão fazer partidas entre
si e com outros grupos de jogadores, por meio de jogos amistosos. Os Professores
poderão realizar jogos durante o ano letivo, em período escolar, desde que não
comprometa o desenvolvimento das aulas das outras disciplinas, por meio de
torneios inter classes realizados nos intervalos de cada período letivo. Para
realização do projeto serão reservados horários da quadra poliesportiva no horário
do contra turno e aos sábados.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto será avaliado constantemente pelos Professores e alunos
participantes do mesmo por meio de diálogo e constatação nas melhorias do
desempenho dos alunos tanto na prática do futsal como no desempenho em sala de
aula nas demais disciplinas e observação das normas de boa conduta dentro e fora
do estabelecimento escolar. Outra forma de avaliação será o grau de envolvimento,
de comprometimento e dos resultados que poderão ser obtidos nos campeonatos
nos quais a equipe participar.
REFERÊNCIAS
48
CAPITANIO, A.M. Educação através da prática esportiva: missão impossível?
Extraído
do site www.edfeportes.com, no dia 11/09/2006 às 22h31.
COTRIN, J. R. O futebol sob o enfoque das inteligências múltiplas. Produto do
Núcleo José Reis da Divulgação científica da ECA/USP. Nov/ Dez.2001 Nº 5..
DE ROSE D. J. Esporte a atividade física na infância e na adolescência: uma
abordagem multidisciplinar. Artmed, 2002.
GARDNER, H. Estruturas da Mente - A teoria das Inteligências Múltiplas. Ed. Artes
Médicas Sul, Porto Alegre, 1994.
MELO, R.S. Jogos recreativos para futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
PICCOLO, V. L. N. Inteligência corporal cinestésica. UniFMU e Unicamp Ano 3 nº 9 Abril - Maio - Junho de 2001.
SAAD, M. Futsal: iniciação, técnica e tática. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 1997.
XAVIER, T. P. Interação da Inteligência Corporal-Cinestésica com a criatividade:
uma abordagem no desempenho de tarefas motoras. Tese de doutorado
apresentada ao PPGCMH da Universidade Federal de Santa Maria em 1998.
PROJETO – INCENTIVO À LEITURA: UMA VIAGEM SEM FRONTEIRAS
DEMANDA; alunos de todas as séries regularmente matriculados no Colégio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março
DISCIPLINA VINCULADA: Português com foco interdisciplinar
TURNO DO PROJETO: em cada período escolar
RECURSOS MATERIAIS: todo tipo de material de leitura informativa e
prazer
RECURSOS HUMANOS: agente educacional, estagiário de biblioteconomia,
Professores da área de português
INFRA-ESTRUTURA: sala de aula e biblioteca nas dependências do
Colégio
JUSTIFICATIVA
O cenário que vem se apresentando desde o final do século XX e início do
XXI indica que nunca foi tão fundamental saber como selecionar informações,
interpretá-las de acordo com seus contextos e transformá-las em conhecimento,
num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contínua, sem a qual
corre-se o risco de uma não-participação efetiva na sociedade. Dessa forma, uma
49
das questões fundamentais é o desenvolvimento da competência leitora, uma vez
que é por meio da leitura que interagimos com o “outro”, entramos em contato com
novas informações e com pontos de vista diferentes, permitindo-nos experimentar
variados sentimentos, fazer inúmeras relações e ampliar continuamente nossos
horizontes, de modo que possamos nos posicionar diante da realidade. O
desenvolvimento da competência leitora , então, é condição necessária tanto para o
desenvolvimento pessoal quanto para a participação social. De acordo com Solé
(1998), proporcionar aos alunos a aprendizagem de uma leitura correta, constitui-se
um dos grandes desafios que a escola enfrenta, pois para que tenham condições de
agir com autonomia nas sociedades letradas a leitura é imprescindível. Cagliari
(1995) também afirma que a leitura constitui aspecto essencial desenvolvido pela
escola na formação dos alunos. Isto porque, a leitura está intrinsecamente ligada a
tudo o que a escola ensina, dependendo dela para se desenvolver e se manter.
Contudo, Cagliari (1995) aponta que um dos grandes erros cometidos pela escola
em relação à leitura é a cobrança, pois nem sempre ela precisa ser discutida,
comentada ou interpretada. Muitas vezes, devemos encará-la como uma música que
ouvimos, mas que nem sempre, queremos dançar. Neste contexto, justifica-se o
presente projeto, que visa complementar o trabalho sistemático e progressivo já
contemplado no currículo escolar, proporcionando um ambiente prazeroso de
incentivo à leitura, aos alunos.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos um momento de leitura prazer durante o horário da
aula, como forma de incentivar o gosto pela leitura, desenvolver uma formação
crítica e autônoma de leitores, bem como melhorar a interação com o meio onde
está inserido, levando a refletir sobre sua realidade de maneira mais consciente,
ampliando por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oportunizar momento para leitura prazer no período de aula aos
alunos;

Disponibilizar maior diversidade de material de leitura aos alunos;

Incentivar o gosto pela leitura diversificada;

Desenvolver criticidade;

Melhorar a argumentação de idéias;
50

Formar leitores autônomos;

Ampliar por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.
METODOLOGIA
Tendo iniciado o ano letivo, os Professores de Língua Portuguesa,
juntamente com a Bibliotecária, farão um cronograma de atendimento de cada
turma, em cada período de aula para que os alunos estejam dirigindo-se até a
Biblioteca para dar andamento no projeto de leitura. Nos dias de realização do
projeto os materiais para leitura poderão estar disponíveis em mesas para que o
aluno possa selecionar o que deseja ler. Os professores das turmas deverão
acompanhar os alunos sempre que forem para o momento de leitura na Biblioteca,
contudo não farão nenhuma intervenção na escolha do material pelo aluno, tão
pouco cobrarão qualquer atividade pós as leituras. O cronograma para realização do
projeto de incentivo à leitura deverá ficar fixado na sala de aula e na sala dos
Professores para que todos no Colégio tomem ciência da realização do projeto e
compreendam a movimentação dos alunos da sala de aula para a Biblioteca nos
dias do projeto.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto dar-se-á por meio da interação dos alunos com o
mesmo, por meio de sugestões deixadas na CAIXA DE SUGESTÕES da Biblioteca,
por meio de conversas nas Reuniões Pedagógicas com os Professores envolvidos.
Outra forma de avaliar o projeto é a observação do Professor da melhoria nas
produções de texto feitas pelos alunos em sala de aula.
REFERÊNCIAS
CHARTIER, Anne-Marie, CLESSE, Christiane, HÉBRARD, Jean. Ler e Escrever –
entrando no mundo da escrita. trad. Carla Valduga. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula – Leitura e Produção. 7 ed.
Paraná: Assoeste Editora Educativa, 1991.
SOLE, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
PROJETO – ESCOLA DE PAIS
DEMANDA; pais ou responsável por alunos matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 1º bim.
51
DISCIPLINA VINCULADA: Gestão, Pedagogo e demais Disciplinas.
TURNO DO PROJETO: período noturno ou sábado/vespertino.
RECURSOS MATERIAIS: cadeiras, tela de projeção, data-show, note bock,
microfone e demais materiais variados de acordo com a exigência de cada encontro.
RECURSOS
HUMANOS:
Diretor,
Pedagogo,
Professores
e
outros
Profissionais.
INFRA-ESTRUTURA: local apropriado para reunião com livre acesso a
bebedouros e banheiros.
JUSTIFICATIVA
A Gestão Escolar, Equipe Pedagógica e Professores do Colégio procuram
manter um compromisso com a Comunidade de Pais, pois acreditam que nesta
parceira o rendimento escolar pode ser melhorado. Percebemos a necessidade da
existência de um momento dentro do espaço escolar onde todos possam tecer
argumentações a respeito de temas que afetam diretamente família e escola, para
que exista um amadurecimento de todos, visando a harmonia entre a comunidade e
a escola. A Escola de Pais se propõe a ser um espaço de reflexão a respeito do ser
humano a caminho de sua realização como cidadão. Neste projeto, homens e
mulheres que assumiram a missão da paternidade e maternidade terão a
oportunidade de debater assuntos que irão dar suporte para melhor orientar seus
filhos, dando condições aos mesmos de atingir uma maturidade em seu viver.
Acreditamos que mesmo com as profundas mudanças culturais, sociais e
comportamentais, - nem sempre promotoras dos valores que constroem o ser
humano e a sociedade - a família continua sendo um espaço primeiro e privilegiado
de personalização e socialização, de auto-realização e comunicação, de lazer e
afeto, bem como do aprendizado para a tolerância e solidariedade. O relativismo
ético de nossos tempos e a exacerbação do individualismo são fatores que
complicam a educação, assim família e instituição educacional precisam caminhar
juntas. É no seio da família que as crianças aprendem a viver em sociedade e
vislumbram valores:
justiça, bondade,
verdade, solidariedade, generosidade,
fidelidade entre outros. No seio da família e também da escola as jovens gerações
acolhem o diferente, exercitam-se na recepção do estranho, treinam a tolerância.
Nela crianças, adolescentes e jovens aprendem também a conviver com os de
dentro e os de fora, os de perto e os de longe, os vencedores e os derrotados, ou
seja, são treinadas para viver a solidariedade.
Poder-se-ia dizer que tolerância e
52
solidariedade seriam modalidades da virtude do amor, que um dia foram trabalhados
pela família. Pensamos ainda, que educam pai e mãe pelo testemunho, pela
presença, pelos valores que encarnam e com os quais iluminam seu viver de
pessoas adultas, respirando alegria de viver. Pais, mães e também educadores,
educam quando valorizam os filhos e o educando, respeitam-nos, quando “gastam”
alegremente seu tempo com eles. Educam outros membros da família: os avós com
o coração enfeitado pela sabedoria adquirida ao longo dos anos da vida; os tios, por
seu testemunho, sua ternura, sua firmeza amorosa. No seu cotidiano, as crianças
aprendem a pensar nos outros e a acolher as diferenças com compreensão,
administrando sua própria existência.
OBJETIVO GERAL
Criar um momento dentro do espaço escolar onde os membros da
comunidade escolar possam estar interagindo com a escola no sentido de refletir e
aprender a cerca de questões que afetam a vida de todos, propiciando melhor
entendimento no relacionamento com os filhos, dando suporte para encaminhar a
educação familiar dos mesmos de forma mais coerente e responsável, visando a
formação completa da cidadania e melhoria na qualidade da educação formal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Criar um espaço de reflexão e debate com os pais de alunos;
Promover conscientização dos pais a cerca de assuntos do cotidiano da
criança e do adolescente;
Trazer maior entendimento sobre temas mais complexos da área da
educação e da saúde;
Aprimorar a criticidade da comunidade escolar;
Desenvolver a cidadania;
Tornar a escola um espaço permanente de diálogo entre os pais;
Oportunizar o crescimento de todos os envolvidos no processo educativo por
meio da troca de experiências;
Tecer argumentações que possam causar mudança de atitude nos pais, nos
alunos e nos agentes educacionais;
Refletir sobre a prática familiar e docente na questão educar para a vida;
Ampliar a visão de mundo dos participantes do grupo.
METODOLOGIA
53
Os encontros para a Escola de Pais serão realizados bimestralmente, a noite
ou aos sábados no período da tarde, pois esses são os horários mais propícios aos
pais ou responsável para sua participação. Estarão a frente deste projeto a Direção
do Estabelecimento de Ensino, a Equipe Pedagógica e o Corpo de Professores, que
farão levantamento de temas de interesse comum e montarão um cronograma para
que os encontros sejam realizados durante o ano letivo. Sempre que necessário
para abordagem dos temas, serão convidados profissionais das áreas afins, dando
melhor embasamento teórico nas discussões do grupo, além de contribuir
eficazmente para o crescimento dos trabalhos. Serão promovidos eventos e
trabalhos pelos alunos para que sejam apresentados nos encontros, dando aos pais
a oportunidade de ver os resultados obtidos com seus filhos nos projetos existentes
no Colégio. A dinâmica dos encontros deverá ser bastante harmoniosa, pois não há
intencionalidade de cobranças junto aos pais sobre os seus filhos mas sim de que
todos tenham a oportunidade de interagir na conversa e juntos construam uma
opinião que valorize o ser humano, a família, a escola e que esta possa causar
melhoria nos relacionamentos entre os pais e os filhos, entre os pais e os
Professores. Cada encontro será da responsabilidade de uma área das disciplinas
do Colégio, sendo a participação de todos relevante para valorização do projeto. O
Diretor e a Equipe Pedagógica estarão dando todo o suporte e contribuição
necessários para o pleno desenvolvimento das atividades na Escola de Pais.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto será feita a cada encontro junto com a Direção,
Equipe Pedagógica e Professores que estiveram envolvidos na realização de cada
encontro por meio da análise da participação do grupo de pais, do aproveitamento
do tema abordado e observação na melhoria da conduta dos alunos, cujos pais
participam da Escola de Pais, dentro da escola.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, O.J.M. Professores intelectuais transformadores e a formação do aluno
cidadão crítico. 2005.
FREIRE, Paulo. A educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1981.
GALVÃO, Roberto Carlos Simões. Educação para a cidadania: o conhecimento
como instrumento político de libertação In: http://www.educacional.com.br. 2003.
54
PAROLIN, Izabel. Professores Formadores: a relação entre a família, a escola e a
aprendizagem. Curitiba. Positivo. 2005.
PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo. Casa do
Psicólogo, Livraria e Editora: 2002.
Pinsky, Jaime. Cidadania e educação. São Paulo: Contexto. 1998.
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração Colegiada na Escola Pública.
Campinas Papirus, 1994.
VIGOSTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1995.
PROJETO – INTERVALO MONITORADO
DEMANDA: Professores e Alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março,
a cada 20 dias, sempre no intervalo dos alunos.
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco multidisciplinar.
TURNO DO PROJETO: em cada período letivo
RECURSOS MATERIAIS: material de esporte: bolas e redes de vôlei, bolas
de basquete, futebol e futsal, conjunto de tênis de mesa, materiais para gincana
recreativa: bambolês, cordas, cones e jogos de tabuleiro, coletes, canetas e
pranchetas.
RECURSOS HUMANOS: Alunos do Grêmio Estudantil, Professores de
Educação Física e demais Professores de todas as disciplinas.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva, espaço aberto com gramado,
mesas e bancos, acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Observa-se que durante o intervalo existe pouca opção para que os alunos
possam interagir socialmente com os colegas de outras turmas, em pesquisa
realizada em 2009 no Colégio, pela Professora Ana Paula Vicente, da área de
Educação Física,
foi levantada a questão do bullying, e outras formas de
agressividade entre os alunos. A pesquisa tem o momento do intervalo como um dos
períodos
mais
propícios
para
as
práticas
de
discriminação
e
demais
comportamentos inadequados que acabam gerando violência gratuita entre os
alunos dentro do estabelecimento escolar. Dentre outras medidas, a implantação do
projeto de intervalo monitorado, vem atender a necessidade de assistir de forma
55
diferenciada e proveitosa o intervalo .que os alunos realizam entre as aulas de cada
período. Com esta ação é possível promover um intervalo onde os alunos tem maior
interação entre si de forma amigável e saudável, visto que para este projeto são
estabelecidas atividades esportivas e recreativas, com monitoramento dos
Professores de Educação Física, da
Equipe Pedagógica, da Direção e demais
Professores do estabelecimento. O projeto justifica-se pela preocupação em diminuir
todo e qualquer tipo de violência entre os alunos dentro da escola, de melhorar as
questões interpessoais tanto entre os alunos como entre os alunos e os Professores
e diminuir a ociosidade durante os intervalos por meio de jogos e brincadeiras. Toda
criança e adolescente tem o direito de brincar, pois brincar é fundamental para o seu
próprio desenvolvimento físico, psíquico
e social. Muitos em tenra idade são
solicitadas ao trabalho e perdem, por isso, a oportunidade de se relacionarem com
outros e de se socializarem em grupos. Acreditamos que cabe a nós Educadores
desempenhar este papel de resgate, procurando formas criativas, para então dar
início ao processo de socialização e convivência da criança e do adolescente com
outros colegas ou grupos. O Professor em sala de alula poderá também orientá-los
e integrá-los através da comunicação e brincadeiras e sobretudo desenvolver e
aplicar a integração e o respeito com os colegas, trazendo melhor qualidade de vida,
saúde e bem estar.
OBJETIVO GERAL
Estabelecer melhoria nas relações interpessoais dos alunos, com a
diminuição da ociosidade durante o intervalo, promovendo diminuição de toda e
qualquer forma de agressão entre os alunos dentro e fora do estabelecimento
escolar, além de incentivar a prática de esportes como forma de lazer e melhoria na
qualidade de vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar momentos de lazer aos alunos;

Melhorar a qualidade de vida;

Promover interação entre os alunos de todas as turmas;

Melhorar a relação Professor x Aluno;

Fortificar normas de cooperação;

Diminuir a ociosidade durante o intervalo de cada período letivo;

Acabar com atitudes discriminatórias e violentas entre os alunos.
56
METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido durante o intervalo, a cada 20 dias, sendo seu
planejamento de responsabilidade dos Professores de Educação Física do
estabelecimento, de uma Professora Pedagoga de cada período e do Grêmio
Estudantil. Durante o intervalo os alunos terão a oportunidade de realizar atividades
esportivas e recreativas de acordo com o que foi planejado pelos responsáveis. No
dia de realização do intervalo monitorado, o Grêmio Estudantil do Colégio terá
participação efetiva no apoio às atividades, dando suporte aos professores no
atendimento de cada estação ou jogo que será realizado. Para este apoio o Grêmio
Estudantil deverá estar informado previamente pelos Professores responsáveis, para
que possa selecionar os alunos que irão auxiliar no momento do intervalo. Os
Professores dividirão as estações deixando alunos do Grêmio Estudantil munidos de
material para marcar os jogos ou fazer alteração dos grupos, quando envolver
gincana recreativa. Todos os Professores do estabelecimento escolar, no dia de
intervalo monitorado, deverão estar envolvidos, participando na medida do possível
junto com os alunos, para assim promover uma interação coletiva e saudável.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto terá sua avaliação a cada edição realizada. A Pedagoga e os
Professores de Educação Física envolvidos, terão o cuidado de analisar os
resultados deste evento, verificando a aceitação das estações, dos jogos e da
gincana recreativa junto aos alunos. O Grêmio Estudantil poderá dar seu parecer,
avaliando o projeto, dando sugestões e trazendo até a equipe responsável pelo
projeto as colocações e anseios do corpo de alunos.
REFERÊNCIAS
BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Duas Cidades; Ed. 34, 2002.
OLIVEIRA, FÁTIMA. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.
VASCONCELL, T. Jogos e brincadeiras no contexto escolar. Boletim Salto para o
futuro - T.V. escola. São Paulo: 2003
VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
PROJETO – TORNEIO INTERCLASSES
DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 1º bim.
57
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar.
TURNO DO PROJETO: durante o intervalo de cada período.
RECURSOS MATERIAIS: bolas de todas as modalidades esportivas, rede
de vôlei, aros de basquete, traves para futsal e futebol e coletes.
RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e Alunos do Grêmio
Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com
acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Em pesquisa realizada pela Professora Ana Paula Vicente da área de
Educação Física, no ano de 2009 com alunos do Colégio, foi possível levantar a
necessidade de intervir junto aos mesmos no que refere-se a ociosidade durante o
intervalo, pois esta tem gerando conflitos entre o corpo de alunos, dado margem
para a prática do bullying dentro outras manifestações de âmbito indisciplinar, que
acabam tendo reflexos negativos na sala de aula, nas dependências do Colégio e
até fora desta. Com o olhar voltado para as necessidades dos alunos, a área de
Educação Física do Colégio propôs a realização deste projeto que vai atender a
questão apresentada, contribuindo para sua melhoria, além de proporcionar aos
alunos uma forma de praticar as modalidades esportivas, visto que na comunidade
assistida não há infra estrutura para prática de esporte e lazer, sendo o Colégio o
único espaço disponível para suprir esta necessidade tão importante para as
crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento e formação de caráter. Com o
projeto os alunos poderão interagir com outros colegas e grupos diferenciados,
estabelecer parâmetros de cooperação, de liderança e organização o que possibilita
melhoria em seu desempenho na sala de aula, na sua disciplina de modo geral e
amplia sua capacidade de resolução de problemas do cotidiano.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar que durante o intervalo de cada período letivo, a demanda de
alunos tenha uma atividade direcionada para o esporte, diminuindo a ociosidade e
consequentemente o índice de indisciplina , de violência e bullying entre os mesmos,
com reflexos positivos também na sala de aula, pois a prática esportiva traz
inúmeros benefícios para a aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Diminuir a prática do bullyind durante intervalo;
58

Oportunizar a prática de esporte no recinto escolar;

Melhorar a disciplina dos alunos dentro e fora da sala de aula;

Desenvolver cooperação e responsabilidade de equipe;

Melhorar o desempenho escolar;

Oportunizar melhor qualidade de vida;

Aprimorar o caráter da criança e do adolescente.
METODOLOGIA
Os Professores de Educação Física do estabelecimento deverão criar no
início do ano letivo um cronograma do torneio interclasses que acontecerá
bimestralmente envolvendo uma ou mais modalidades esportivas por torneio. Os
torneios acontecerão somente durante o intervalo de cada período letivo, não
devendo de forma alguma atrapalhar o andamento das aulas. Cada grupo de alunos
poderão fazer a inscrição do seu time, independente da série dos jogadores, junto
ao Professor de Educação Física e Grêmio Estudantil. Para custeio de medalhas e
troféus haverá um custo por inscrição de time, contudo o valor será simbólico, pois
parte das despesas será paga pelo próprio Colégio. Os professores e alunos do
Grêmio estudantil deverão planejar o torneio e fazê-lo acontecer da melhor forma
possível atendendo os objetivos do projeto.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação
do projeto acontecerá constantemente por meio das
observações dos Professores de Educação Física e do Grêmio Estudantil, junto aos
alunos participantes. A cada torneio poderão ser melhoradas as partidas e suas
variáveis, pois o torneio sofre alterações do número de times e outras que podem
causar mudanças positivas no mesmo.
REFERÊNCIAS
BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991, p. 182
LOVISOLO, H. (2000) Atividade física, educação e saúde, Rio de Janeiro, Sprint,
capítulo 1.
PROJETO – FESTA DOS ESTADOS E DAS NAÇÕES
DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o
1º semestre
59
DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.
TURNO DO PROJETO: no dia determinado ocorrerá nos 2 (dois) períodos.
RECURSOS MATERIAIS: material de decoração (balões, tecidos, grades,
dentre outros) demais materiais de responsabilidade de cada equipe de alunos e
professores coordenadores (roupas típicas, bandeiras, artigos de cada estado ou
nação especificadamente), material de expediente para mostra de trabalhos, mesas
cadeiras, microfone, aparelhagem de som, púlpito, filmadora, máquina fotográfica
digital.
RECURSOS HUMANOS: Professores em função no estabelecimento,
Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas as séries da escola, Grêmio
Estudantil, Comunidade Escolar, alunos do CELEM e convidados.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com
acesso à bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio, refeitório e pátio
para exposição dos trabalhos.
JUSTIFICATIVA
O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,é o maior país da
América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial o equivalente a 47%
do território sul-americano e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o
único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do
mundo, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do
planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
A escola é um meio essencial para disseminação de cultura e costumes.
Com o Projeto a demanda de alunos pode anualmente ter a oportunidade de
conhecer os estados brasileiros de forma mais detalhada e demonstrar sua
criatividade e potencial com a realização dos trabalhos de pesquisa e apresentações
artísticas referentes aos estados. O mesmo ocorre com os países selecionados os
quais trazem muita diversidade de costumes que são apresentados durante a festa.
A interdisciplinaridade é fator primordial para o pleno desenvolvimento dos
alunos, este projeto contribui para que esta situação aconteça no âmbito escolar e
proporciona tanto para os alunos como para os professores troca significativa de
experiências e relações de trabalho, pois para a plena realização da festa é
necessário um trabalho em equipe com ordem e planejamento de todos os
Professores e alunos, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção.
60
Este evento traz capital cultural para toda a comunidade escolar, também
para todos aqueles que desenvolvem suas funções de labor dentro do
estabelecimento.
OBJETIVO GERAL
Promover a aquisição de conhecimento por meio da investigação social,
cultural e econômica de estados brasileiros e de outras nações, aprimorando a
criatividade e desenvolvimento do trabalho em equipe.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Explorar o território nacional em seus costumes e cultura
. Descobrir a diversidade cultural do Brasil;
. Conhecer a diversidade cultural de outros países;
. Aprimorar as relações interpessoais entre os Alunos e Professores;
. Aproximar a Comunidade Escolar do estabelecimento de ensino;
. Desenvolver a criatividade e senso de equipe;
. Oportunizar aos alunos o desenvolvimento da inteligência sinestésica
corporal, pictória, musical, visual, auditiva além da linguística verbal e a lógica
matemática.
METODOLOGIA
O Projeto possui uma organização anual de acordo com as propostas de
todo o grupo de Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente.
Para iniciar o ano letivo é montado um cronograma para direcionar as
atividades que serão realizadas no 1º semestre, sendo que este projeto tem sempre
sua realização no 1º semestre.
Com os Professores é decidido no coletivo quais serão os estados
brasileiros e as nações contemplados na festa do corrente ano. Estão estabelecidas
como apresentação por parte de cada equipe constituída por turma ou série: uma
dança típica, a formação de um casal com trajes típicos, a da bandeira do estado ou
da nação, um trabalho de pesquisa sobre as condições sociais, econômicas e
culturais, uma maquete de um ponto turístico, uma barraca com comidas típicas,
uma charge, uma boneca viva típica que estará em exposição durante todo o dia da
feira sob um tablado identificando o estado ou nação a que pertence. Cada ítem
estabelecido pode sofrer alterações caso o grupo veja como medida necessária para
o bom andamento da festa.
61
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto é reeditado anualmente com a colaboração de todos os envolvidos
no processo de ensino aprendizagem. A avaliação do mesmo é feita pela Direção,
Equipe Pedagógica e corpo Docente que tem a responsabilidade de analisar
criteriosamente os trabalhos realizados dentro da sua disciplina, pois este evento é
parte da avaliação do bimestre no qual for realizado. Todo o andamento da festa é
cuidadosamente observado para que na edição seguinte sejam reparadas questões
que possam ter interferido negativamente no evento.
REFERÊNCIAS
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do
Desporto. Brasília 1997.
ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança
no desenvolvimento infantil. 2002.
www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/
PROJETO – FESTIVAL DE DANÇA DO C E HELENA KOLODY
DEMANDA; alunos das 8ª séries e das 3 séries do Ensino Médio
regularmente matriculados no Colégio. Alunos do CELEM e Sala de Recursos
(participação opcional).
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o
2º semestre.
DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Educação Física e Arte.
TURNO DO PROJETO: será realizado em dia agendado com horário pré
determinado.
RECURSOS MATERIAIS: materiais para decorar o local do evento (balões,
tecidos, flores secas, dentre outros), demais materiais de responsabilidade de cada
grupo de alunos e professores coordenadores das duas disciplinas (roupas típicas, e
adornos da respectiva modalidade de dança). Mesa de som, microfone, púlpito,
filmadora, máquina fotográfica digital. Material de higiene como papel higiênico, saco
de lixo, vassoura, pá, escada, caso o local não forneça. Água potável caso no local
não forneça.
RECURSOS HUMANOS: Professores de Educação Física e Arte em função
no estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries
citadas, Grêmio Estudantil ( para apoio se necessário)
62
INFRA-ESTRUTURA: teatro com palco em condições de uso, camarins e
com acesso a banheiros e bebedouros.
JUSTIFICATIVA
A dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da
disciplina de Arte e é citada nas atividades rítmicas e expressivas da Educação
Física. O profissional de Arte trabalha a dança como atividade e linguagem artística,
forma de expressão, como conceito e linguagem estética de arte corporal. Enquanto
que o profissional de Educação Física se utiliza da dança de forma instrumental,
assim como a ginástica, os esportes e as lutas, enfocando o aspecto bio-fisiológico,
e forma de atividade para condicionamento físico, visando bem estar e saúde que é
sua área de atuação.
O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do
conteúdo
de
Arte,
segundo
os Parâmetros
Curriculares
Nacionais
(fonte
www.mec.gov.br) e constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o
ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o Ensino Médio,
além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN BRASIL, 2000, p.46).
Na busca pela qualidade do ensino na escola pública e da oportunidade para
a vivência de experiências diversas pelos alunos, este projeto justifica-se pela
importância do desenvolvimento da área artística para o educando e também do
conhecimento da dança como forma de lazer e qualidade de vida. Sabe-se que por
meio da dança são aprimoradas habilidades que contribuem para o melhoria do
desempenho do indivíduo em suas atividades escolares, pois estimula a percepção
e o raciocínio do que está a sua volta.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos alunos contato com o universo da dança explorando os
costumes e cultura brasileira como também as de outros países do mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Conhecer rítimos diversificados de dança;
. Criar coreografias;
. Pesquisar a modalidade da dança específica do grupo;
. Conhecer a origem histórica, social e cultural da dança e música;
. Desenvolver o hábito da dança;
63
. Aprimorar o trabalho em equipe.
METODOLOGIA
O Festival de Dança ocorrerá uma vez no ano letivo, no segundo semestre,
tem caráter avaliativo para as disciplinas vinculadas que aos alunos dará
oportunidade de recuperação, pois acompanha parte teórica de estudos sobre a
dança e suas modalidades e origem. Os Professores das disciplinas citadas farão
uma seleção de modalidades de dança tanto nacional como internacional e estarão
distribuindo entre as turmas de acordo com seus critérios para que os alunos
possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e passem a agendar os ensaios para
o festival. O número de alunos para formação dos grupos fica a critério do Professor
de Educação Física que ao observar a turma estará organizando os grupos. A
apresentação da parte escrita deverá ser realizada por todos os alunos
individualmente ou por grupo, conforme critério dos Professores das disciplinas
citadas. Para aferir a nota os professores deverão observar a parte prática, com a
dança e a parte teórica com a pesquisa solicitada. No dia e hora previamente
agendado fica a cargo do estabelecimento toda a parte de decoração do local de
apresentação, mesa de som, e demais aparelhos necessários para a apresentação
do evento sendo que aos alunos e Professores está a responsabilidade do com
parecimento conforme agendado. Depois de organizado os trabalhos para o festival
NÃO serão permitidas desistências para não prejudicar o andamento do bimestre
tão pouco os alunos, pois este trabalho requer esforço em equipe. Cada grupo com
sua respectiva dança trará com antecedência gravada em prendrive a música que
será utilizada no momento do festival para que a Direção e Equipe Pedagógica
possam organizar a ordem das apresentações e fazer testes de som.
AVALIAÇÃO
Este projeto tem sua avaliação realizada por todos os envolvidos, Direção,
Equipe Pedagógica e Professores. Anualmente é reeditado havendo diferenciação
nas modalidades das danças de acordo com a disponibilidade dos alunos. É dada
atenção para toda a produção dos alunos quer na parte teórica como na parte
prática que é o momento da apresentação das danças. Todas as ações que
envolvem o acontecimento do festival são analisadas para que de uma edição para
a outra as apresentações ganhem mais qualidade e os alunos possam enriquecer
seus conhecimentos e experimentar estar em um espetáculo artístico cultural com
qualidade.
64
REFERÊNCIAS
Ministério da Educação e do Desporto Diretrizes e Bases da Educação Nacional..
Brasília 1997.
ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no
desenvolvimento infantil. 2002.
CUNHA, Morgada. Dance aprendendo, aprenda dançando.
NANNI, Dionísia. Dança Educação: Princípio, método e técnica (Ed. Sprint)
NANNI, Dionísia. Dança Educação: Pré - Escola à Universidade (Ed. Sprint)
www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/
PROJETO – CONCURSO DE REDAÇÃO DO C E HELENA KOLODY
DEMANDA; alunos de todas as séries que se encontram regularmente
matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: tem seu início no 2º bimestre e seu
encerramento se dá no 4º bimestre de acordo com cronograma próprio do concurso
que encontra-se em anexo.
DISCIPLINA VINCULADA: disciplina da Língua Portuguesa. A exploração
do tema pode ser feito por outras disciplinas afins.
TURNO DO PROJETO: o concurso será realizado no decorrer do ano letivo.
RECURSOS MATERIAIS: pastas, sulfite, folha oficial timbrada com logo do
Colégio, internet para pesquisa. Prêmio para os alunos classificados.
RECURSOS HUMANOS: Professores da Língua Portuguesa em função no
estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries.
Convidados para Comissão Julgadora.
INFRA-ESTRUTURA: salas de aula e sala de reunião para parecer da
Comissão Julgadora.
JUSTIFICATIVA
Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para
aqueles que dominam a língua portuguesa. Em meio à vivência do dia a dia,
estamos a todo instante nos posicionando a respeito de um determinado assunto.
Essa liberdade que nos é concedida faz com que nos tornemos seres ímpares,
dotados de pensamentos e opiniões acerca da realidade circundante.
O concurso de redação é uma oportunidade para os alunos produzirem
textos diversificados, pois a cada edição são alterados os gêneros textuais de
65
acordo com as diretrizes curriculares de cada série. No mercado de trabalho é
fundamental que o sujeito saiba expressar-se por escrito, os alunos também estarão
diante de concursos e exames onde a produção da redação é elemento decisivo
para sua classificação. Tendo vivenciado a produção de redação durante sua
carreira acadêmica, certamente a nossa demanda de alunos terá maior
oportunidade em obter um resultado positivo quando for submetido a algum exame
onde a redação seja solicitada como recurso eliminatório. Com este projeto outro
ponto importantíssimo que acaba fazendo parte de todo o processo do concurso é a
leitura, pois para produzir os textos os alunos precisam ter contato com materiais já
existem dos gêneros selecionados para então a partir desta leitura iniciar sua própria
produção que deve ser inédita para concorrer ao concurso. A necessidade deste
trabalho junto aos alunos é muito grande , pois inúmeras vezes a Equipe
Pedagógica ao analisar os textos produzidos pelos alunos das várias séries que o
estabelecimento oferece, encontra falta argumentação de ideias, falta de coesão
textual, percebendo um grande comprometimento desta forma de expressão por
parte dos alunos. Assim Direção, Equipe Pedagógica e Professores da Língua
Portuguesa tem feito o maior empenho em motivar os aluno por meio do concurso
para que o mesmo supere esta dificuldade de forma prazerosa e compensadora.
OBJETIVO GERAL
Estimular a produção de texto entre a demanda de alunos para
aperfeiçoamento desta prática e melhorar o acesso à diversidade de gêneros
textuais para ampliar os conhecimentos da linguagem escrita e estimular a leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Oportunizar através da expressão escrita que a demanda de alunos
expresse sua criatividade, argumentação e visão de mundo;
. Aprimorar o entendimento de cada gênero textual apresentado para o
concurso;
. Valorizar a produção escrita como forma de entender e interagir
criticamente na sociedade onde está inserido, sendo agente de transformação da
mesma;
. Estimular a leitura;
. Preparar os alunos para momentos futuros quando terão de realizar a
produção de redações ao serem submetidos a exame pré vestibular e para o
mercado de trabalho.
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METODOLOGIA
O concurso de redação possui um regulamento e cronograma próprio onde
está estabelecido todo o andamento do mesmo durante o ano letivo vigente. A
Direção e Equipe Pedagógica, inicialmente, criam o regulamento para o I Concurso
em 2010 e anualmente com instrumento próprio (anexo a este projeto), solicita que
os Professores da área da Língua Portuguesa em função no estabelecimento,
aprimore este regulamento para que sejam feitas as alterações necessárias dos
gêneros e demais aspectos relevantes para que o concurso cumpra com seus
objetivos. Para os Professores da Língua Portuguesa é dado em pasta própria todo
o regulamento para o concurso no ano vigente juntamente com material de apoio
para consulta do Professor e dos alunos caso o Professor permita. Tanto os alunos
como os Professores podem recorrer a outros materiais de apoio e leituras
pertinentes para que os textos tenham a melhor qualidade possível. O empenho dos
Professores da área da Língua Portuguesa é fundamental para o êxito deste projeto,
pois em sala de aula devem estar ando aos alunos toda e qualquer informação
necessária sobre o concurso. Todo o regulamento do concurso é divulgado pela
escola nos murais e em momento oportuno aos alunos é feito uma fala da Direção e
Equipe Pedagógica por meio de material audiovisual sobre o concurso como mais
uma forma de divulgação do mesmo. Os prêmios para os alunos ganhadores do
concurso são patrocinados por empresas comerciais da cidade e região, sendo o
Diretor do estabelecimento o responsável por conseguir os prêmios tendo o apoio da
Equipe Pedagógica e APMF. No dia previamente agendado os alunos são
convidados para reunirem-se na sala de reuniões onde é divulgado o nome dos
vencedores. Os textos são expostos no mural do Colégio para conhecimento de
todos e ficam arquivados no mesmo tendo terminado o ano letivo.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto tem sua avaliação realizada anualmente, pelo Diretor, Equipe
Pedagógica e Professores da área da Língua Portuguesa, sendo feitas as mudanças
necessárias para que aos alunos seja ofertado um evento de qualidade e para que o
concurso tenha seus objetivos alcançados.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em
67
Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, São Paulo, 2001.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, v. 134, n. 248, p.
27833dez. 1996
BRASIL.
Ministério
da
Educação;
Secretaria
de
Educação
Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEEF,
1997. BRASIL. Ministério
www.portugues.com.br/redacao/generostextuais/artigo-opiniao-.html
PROJETO – WORKSHOP DO CE HELENA KOLODY
DEMANDA; alunos de todas as séries que se encontram regularmente
matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: será realizado em todo o 4º bimestre letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas curriculares.
TURNO DO PROJETO: será realizado com dia previamente agendado nos 2
períodos.
RECURSOS MATERIAIS: decoração dos ambientes de realização ( tecidos,
toalhas, flores, balões, púlpito, palco (caso necessário), mesas, cadeiras, murais,
parelhos eletrônicos: câmera fotográfica digital, aparelhos de TV e DVD, filmadora,
extensão, T, cola tesoura, parte de papelaria, cola quente e pistola, tinta atóxica.
Demais materiais solicitados de Instituições de Ensino Superior da região, Posto de
Saúde, DETRAN dentre outros.
RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e
Professores de todas as disciplinas, demanda de alunos de todas as séries.
Convidados para palestras.
INFRA-ESTRUTURA: salas de aula e sala de reunião para parecer da
Comissão Julgadora.
JUSTIFICATIVA
A abordagem que orienta o trabalho desse projeto é a que privilegia o olhar
múltiplo, reconhecendo a complexidade das diversas áreas que são trabalhadas no
âmbito escolar. O projeto traz uma perspectiva que exige a construção contínua da
transversalidade de áreas de conhecimento e desenvolvimento de uma prática
interdisciplinar. A educação não pode ser um processo passivo, pois quando
68
aprende o educando desenvolve sua potencialidade, sua capacidade de pensar e
ver o mundo e automaticamente cresce como indivíduo que compõe e pode mudar a
sociedade.
Este projeto justifica-se pela importância e valorização dada para as
produções dos Professores e alunos realizadas durante o ano letivo. Cada disciplina
possui a sua cientificidade e cunho investigativo, com a workshop os trabalhos
podem ser expostos para toda a comunidade escolar que assim conhece o empenho
de todos do aqueles que estão envolvidos com o processo de ensino aprendizagem
dentro do estabelecimento.
Com o projeto cada aluno pode ter a oportunidade de participar da mostra
com seu trabalho, tecer suas argumentações e explicações aos convidados,
demostrando seus conhecimentos.
O projeto justifica-se pela riqueza que traz aos alunos participar de uma
mostra de trabalhos onde os são os sujeitos principais e contribui como fonte da
prática pedagógica de forma criativa e inteligente para um ulterior desenvolvimento,
pois os conhecimentos nunca estão prontos e acabados mas necessitam
constantemente da curiosidade e investigação.
OBJETIVO GERAL
Estimular a demanda de alunos a pesquisa e investigação bem como
elaborar o conhecimento de maneira significativa, aproximando as áreas do
conhecimento existentes na escola do seu dia a dia, compartilhando com a
Comunidade Escolar os trabalhos produzidos por todos os envolvidos no processo
de ensino aprendizagem no estabelecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Valorizar a produção de Professores e alunos nas áreas afins do
conhecimento;
. Estimular a pesquisa científica no âmbito escolar;
. Produzir conhecimento de maneira criativa e lúdica;
. Compartilhar com a Comunidade Escolar os trabalhos produzidos por
alunos e Professores;
. Oportunizar aos alunos a experiência da workshop.
METODOLOGIA
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A workshop será realizada uma vez durante o ano letivo, sempre no 4º
bimestre, assim Professores e alunos já poderão ter durante todo o ano letivo,
produzido conhecimentos que poderão ser expostos na mostra. Os Professores
poderão produzir trabalhos inéditos no 4º bimestre ou fazer uso de outros trabalhos
já realizados durante o ano letivo para serem expostos na mostra. Os Professores
das disciplinas de Biologia, Ciências, Física, Química e Matemática são
responsáveis por elaborar com os alunos trabalhos de cunho científico muito embora
entendamos que todas as demais disciplinas também possuem este argumento,
sendo que os Professores das outras disciplinas podem produzir trabalhos inéditos e
científicos, desde que não comprometa o desenvolvimento do bimestre. Os
Professores podem aferir nota aos trabalhos como parte da avaliação do bimestre
conforme sistema de avaliação vigente no estabelecimento.
A workshop será realizada em dia pré agendado, tomando os espaços
escolares de forma ordenada, sendo assim todos os visitantes poderão visualizar os
trabalhos com facilidade e explorar a mostra de maneira organizada.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto será avaliado anualmente pela Direção, Equipe Pedagógica e
demais envolvidos do ambiente escolar para que alcance os seus objetivos.
REFERÊNCIAS
As referências para este projeto dependem das diversas áreas do
conhecimento, ficando sob a responsabilidade de cada Professor a mesma para
realização dos trabalhos para com os alunos.
PROJETO - ANTI BULLYING
DEMANDA: alunos de todas as séries que se encontram regularmente
matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º bimestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: Equipe Pedagógica, Gestão Escolar e disciplina
de Arte.
TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período de cada
turma.
RECURSOS MATERIAIS: material em slide, not book e data show.
RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e
Professor da disciplina de Arte.
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INFRA-ESTRUTURA: sala de reunião do estabelecimento.
JUSTIFICATIVA
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para
intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir
os outros. Ocorre com mais frequência no ambiente escolar. Assim na escola, uma
criança era considerada „escrava‟ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um
adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente
mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não
estão vacinados contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia
escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar
discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e
vingativos. Ao sofrer este tipo de violência - bullying, tanto as crianças como os
adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar
esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer
para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.
Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão,
distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada
faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de
violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de
bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a
maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o
conhecimento do professor. Além de conviver com um estado constante de pavor,
uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com
a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se
relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na
escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento.
Faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode
denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de
discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos
e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento
escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.
Diante das questões apresentadas a Direção e a Equipe Pedagógica,
preocupados para que este não se torne um quadro real dentro do estabelecimento,
realiza este projeto anti bullyng como forma preventiva deste tipo de violência. Este
71
projeto justifica-se pela necessidade de alertar a demanda de alunos a esse respeito
e coibir esta ação entre os alunos desde o início do ano letivo.
OBJETIVO GERAL
Fazer conhecer entre os alunos o que é o bullying, o mal que pode causar
na vida de crianças e adolescentes demonstrando de forma didática e coerente
como lidar com o bullying caso aconteça com o indivíduo na sua particularidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Esclarecer o que é o bullying;
. Trazer informação dos resultados que o bullying provoca;
. Trocar ideias a respeito deste tipo de violência;
. Enumerar ações que são reconhecidas como bullying;
. Citar medidas para enfrentamento do bullying pela vítima;
. Levantar ações de combate ao bullying dentro da escola.
METODOLOGIA
No início do 1º bimestre a Equipe Pedagógica e Direção do estabelecimento,
faz um encontro com cada turma de alunos para realização de uma palestra a
respeito do bullying na sala de reunião. São utilizados materiais audiovisuais
pedagógicos para melhor entendimento por parte dos alunos do assunto abordado.
Após esta ação a Professora de Arte pode realizar com os alunos uma mostra de
cartazes cujo tema é: “EU SOU ANTI BULLYING”, a qual ficará nos murais do
Colégio no 1º bimestre.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento avaliam o projeto a
cada ano e trazem novos materiais para a palestra para que não se torne repetitivo
para os alunos que já participaram da palestra a cada ano, pois para os alunos de 6º
ano e alunos novos recebidos por transferência, o trabalho é inédito, contudo para
aqueles que já são alunos do estabelecimento não, assim como o projeto é feito
anualmente com todos como forma preventiva, tem seu material de apoio atualizado
constantemente.
REFERÊNCIAS
AMADO, G. & GUITTET, A. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de
Janeiro: Zahar, 1978.
HIRIGOYEN, M.-F. Assédio moral: a violência no cotidiano. Rio de Janeiro: B.
Brasil, 2000.
72
UM GRANDE GAROTO [About a boy]. Filme dirigido por Weitz, C. e Weitz, P., US:
2000.(com Hugh Grant e Toni Collette).
VIGNOLES, P. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991.
PROJETO - SIMULADO
DEMANDA; alunos do Ensino Médio e 8ª série em ano de Prova Brasil que
se encontram regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º e 2º semestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: todos as disciplinas.
TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período da série.
RECURSOS MATERIAIS: sulfite, impressora, toner, computador.
RECURSOS HUMANOS: Professores de todas as disciplinas.
INFRA-ESTRUTURA: sala de aula, laboratório de informática.
JUSTIFICATIVA
Os estudantes do Ensino Médio regular serão submetidos à uma série de
exames para aperfeiçoamento dos estudos em uma faculdade ou ainda para uma
colocação no mercado de trabalho. Já os estudantes da 8ª série terão a Prova Brasil
para realizar, desde que seja o ano de sua aplicação para que os alunos possam se
familiarizar com o formato da prova.
Ser submetido a um exame para análise de conhecimentos e aptidões é
prática constante das agências de emprego, grupos de recursos humanos e rede de
concursos quer da iniciativa pública ou privada. Os estudantes da rede pública tem
tão somente a instituição onde estão realizando seus estudos como meio que possa
proporcionar oportunidade de experiências que serão relevantes quando na sua
jornada em busca de uma colocação na sociedade.
A Direção e Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody tem a
preocupação e responsabilidade em estar aproximando os estudantes do Ensino
Médio a realidade que terão de enfrentar logo que concluam este grau de ensino.
Focados nesta questão, o Colégio proporciona aos alunos a realização de simulado
em cada semestre do ano letivo.
Este projeto tem caráter pioneiro no Município de Sarandi/PR e passou a
fazer parte do cronograma de atividades do Colégio, sendo que o mesmo justifica-se
em virtude da necessidade que os estudantes do Ensino Médio da rede pública tem
de vivenciarem situações de exame para testarem seus conhecimentos, pois estarão
73
prestando vestibular e outros testes relevantes para colocação no mercado de
trabalho e dos alunos das 8ª séries em praticar o exame da Prova Brasil.
OBJETIVO GERAL
Este projeto tem por objetivo oportunizar os estudantes do Colégio a
vivenciarem situação de exame para análise de conhecimentos adquiridos e praticar
o exame da Prova Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Aplicar exame em formato de simulado para os alunos do Ensino Médio do
1º ao 3º ano e para os alunos de 8ª série para que posam adquirir experiência com
esta prática;
. Realizar o exame em formato de simulado conforme os critérios e aspectos
do exame vestibular da Universidade Estadual de Maringá, instituição que é a
primeira referência dos estudantes da rede pública nesta região quando demonstram
interesse em fazer o exame vestibular;
. Realizar o exame em formato de simulado conforme os aspectos da Prova
Brasil para as 8ª séries como forma de se preparar para o exame;
. Utilizar o exame em formato de simulado como um dos instrumentos de
avaliação bimestral.
METODOLOGIA
O exame em formato de simulado será realizado uma vez em cada
semestre, com data previamente agendada para as séries citadas, fazendo parte do
cronograma de atividades pedagógicas do Colégio, será utilizado como instrumento
de avaliação bimestral do Professor e terá as características do exame vestibular da
Universidade Estadual de Maringá para os alunos do Ensino Médio e da Prova Brasil
para os alunos das 8ª séries. Para os alunos do Ensino Médio, cada Professor irá
elaborar quatro (4) questões as quais irão compor o caderno de questões, sendo
que os conteúdos destas já foram trabalhadas pelo Professor em sala de aula. Para
os alunos das 8ª séries as disciplinas envolvidas são somente a Língua Portuguesa
e Matemática sendo que o número de questões por disciplina segue a quantidade
dada na prova Brasil, qual seja vinte e cinco (25) questões para cada disciplina.
Juntamente com as questões o Professor apresenta o gabarito para a Equipe
Pedagógica que em parceria com a agente educacional montarão os cadernos das
provas.
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Os alunos terão um tempo específico para resolução das questões,
produção da redação, e preenchimento do gabarito. Cada Professor atenderá uma
turma no dia do simulado conforme horário específico elaborado pela Equipe
Pedagógica. Os gabaritos serão analisados pelos Professores para que seja dada a
classificação dos alunos em edital.
Para o registro do simulado como avaliação bimestral, o Professor de cada
disciplina consulta os resultados por meio do gabarito e lança a nota de acordo com
o acerto de cada aluno. Posteriormente é dado aos alunos oportunidade de
recuperação paralela dos conteúdos trabalhados no simulado.
AVALIAÇÃO
O Projeto será acompanhado pela Direção e Equipe Pedagógica
semestralmente, tendo anualmente a apreciação dos Professores que estiverem
fazendo parte do quadro de pessoal efetivo para o ano letivo. O formato do
simulado, a quantidade de questões por disciplina e seu conteúdo serão observados
criteriosamente a cada simulado para que seja inexistente o prejuízo ao aluno, visto
que o simulado também tem caráter avaliativo bimestral. Toda e qualquer mudança
será feita anualmente no simulado para que o mesmo sempre atenda a expectativa
dos alunos e venha cumprir com os objetivos do projeto.
REFERÊNCIAS
As referências para este projeto dependem das diversas áreas do
conhecimento, ficando sob a responsabilidade de cada Professor as mesmas.
PROJETO - SHOW DE TALENTOS
DEMANDA; todos os alunos que se encontram regularmente matriculados
no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º semestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Arte, História e Língua Portuguesa.
TURNO DO PROJETO: será realizado nos 2 períodos.
RECURSOS MATERIAIS:, mesa de som, aparelhos eletrônicos como
máquina fotográfica digital, filmadora, microfones e instrumentos musicais.
RECURSOS HUMANOS: Direção Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil,
alunos e Professores das disciplinas citadas em função no estabelecimento.
75
INFRA-ESTRUTURA: quadra de esporte com palco e estrutura para
apresentação, acesso a bebedouros e banheiros.
JUSTIFICATIVA
A confraternização entre os alunos e a capacidade de organizar de forma
autônoma um evento com apresentações relevantes de qualidades artísticas e
culturais é significativo para os mesmos. O Show de Talentos une alunos, pais e
Professores e faz com que exista uma grande integração com o Colégio. Muitas
vezes, o aluno possui um talento e não tem espaço para demonstrá-lo, a escola
pode e deve abrir espaço para que estes alunos mostrem o que sabem,
enriquecendo assim o ambiente escolar e trazendo descontração para o mesmo
após um ano letivo repleto de obrigações acadêmicas.
As atrações do Show de Talentos reúne números musicais, coreografias,
apresentação de grupo de capoeira, balé, dança de salão, dentre outras atrações. É
uma oportunidade de unir os estudantes em torno da arte que traz muitos benefícios
para sua formação, pois está desenvolvendo a inteligência cinestésica corporal.
O projeto justifica-se, pois compreende-se que por meio dele o aluno tem a
experiência de estar em grupo ou individualmente realizando um show onde sua
habilidade pessoal é destaque.
OBJETIVO GERAL
Motivar a demanda de alunos a mostrar seu talento individual ou em grupo,
respeitando as diferenças e escolhas individuais, promovendo a interação entre os
alunos, os Professores e os Pais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Promover integração entre os alunos;
. Criar espaço para o aluno expressar-se dentro do âmbito escolar;
. Oportunizar a mostra do talento individual do aluno;
. Promover a arte como forma de lazer e cultura.
METODOLOGIA
O Projeto Show de Talentos será realizado no último bimestre letivo e terá a
colaboração dos Professores de Arte, Língua Portuguesa e História, pois uni-se-á a
outra atividade que consta no Calendário Escolar que é a Semana da Consciência
Negra. Os Professores podem auxiliar os alunos na elaboração das apresentações,
também podem aproveitar o talento dos alunos para realizar os trabalhos voltados
para a semana da Consciência Negra.
76
O aluno fará sua inscrição para participação no show de talentos que terá
dia agendado previamente. As apresentações aconteceram simultaneamente as da
Semana da Consciência Negra. O show preparado pelo aluno não tem caráter
avaliativo, contudo para apresentações voltados para a Semana da Consciência
Negra, o Professor poderá aferir nota, desde que proporcione a devida recuperação
paralela da avaliação feita.
Todo e qualquer material necessários para as apresentações são de
responsabilidade dos alunos, sendo que a escola providencia o espaço adequado
para as apresentações dentro da mesma.
AVALIAÇÃO
A avaliação é feita anualmente para que a Direção e Equipe Pedagógica
possam aprimorar o projeto junto aos alunos. Cada mudança de uma edição para
outra vai observar os aspectos positivos e negativos para que o projeto não deixe de
cumprir com seus objetivos. Toda e qualquer mudança poderá ser feita pelo Diretor,
Equipe Pedagógica e coletivo de Professores.
REFERÊNCIAS
Não há referências para este projeto. Os Professores são responsáveis
pelas referências para os trabalhos relacionados com a Semana da Consciência
Negra.
PROJETOS DO MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento se propõem, juntamente
com os Professores a participar dos Projetos organizados pelo MEC ou que tenham
vínculo com Instituições de Ensino Superior da região que tragam contribuição para
a vida acadêmica.
São eles:
OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
Olimpíadas da Língua Portuguesa
OPRQ – Olimpíadas Paranaenses de Química
Olimpíadas nacional de História do Brasil
77
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - CONCEPÇÕES
4.1 Sociedade
Vivemos em uma sociedade capitalista, segundo Marx constituída de
classes: a burguesa e proletária, desde que surge este modelo de sociedade estas
classes sempre entraram em conflito, onde uma domina e outra é dominada.
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de
corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido
permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito
numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou,
cada vez, ou pela reconstituição revolucionária de toda a sociedade
ou pela destruição das classes em conflito. (MARX, 1848, P. 26)
É necessário que a escola tenha uma concepção de sociedade bem
delimitada para que assim a escola exerça sua função social de ensinar para que
haja uma emancipação da sociedade para que isto aconteça é primordial a
emancipação do educando, para que isso ocorra deve ser trabalhado a identidade
social como um processo permanente de comunicação e reflexão, para que as
ações sejam interpretadas e reinterpretadas em um processo livre de coerções
individuais e sociais.
A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas
contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de
transformação social. Assim sendo, a educação possibilita a compreensão desta
realidade
explicitando
qual
o
papel
do
sujeito,
este
enquanto
construtor/transformador dessa mesma sociedade.
“Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. No
mundo da História, da cultura, da política, constato não para me
adaptar mas para mudar. No próprio mundo físico minha constatação
não me leva à impotência”. (FREIRE, P.30)
4.2 Homem
É de extrema necessidade que a escola trabalhe com o educando, tendo
como perspectiva de formação a de um homem enquanto ser social, sujeito atuante,
construtor da sociedade na qual está inserida. Freire coloca de forma muito clara
que, a educação tem uma função precisa, de alienar ou libertar.
“A opção, por isso, teria de ser também, entre uma “educação” para
a “domesticação”, para a alienação, e uma educação para a
liberdade. “Educação” para o homem-objeto ou educação para o
homem-sujeito.” (FREIRE, 1967, P.36).
Cabe à escola formar indivíduos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes
de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem,
78
preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A função
básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores
necessários à socialização do indivíduo, que contribua na formação do homem
sujeito.
O homem tem que ser um agente de transformação a fim de amenizar as
desigualdades sociais.
4.3 Educação
A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do
saber científico, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão
socio-interacionista, que o Colégio Helena Kolody tem adotado, a relação ensinoaprendizagem ocorre dentro de um diálogo onde o professor é um co-construtor do
conhecimento. Para isso é necessário que avalie os conhecimentos que os alunos
possuem, para orientar e criar situações que facilitem a aquisição do conhecimento
científico.
“Acreditamos que o desenvolvimento da criança é um
processo dialético complexo caracterizado pela periodicidade,
desigualdade no desenvolvimento de diferentes funções,
metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra,
embricamento de fatores internos e externos, e processos
adaptativos que superam os impedimentos que a criança encontra”.
(VYGOTSKY, P.80, 2007)
Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento é um processo
histórico-cultural, isto é, se dá através das interações com o meio e da participação
do indivíduo em atividades culturalmente organizadas.
Freire nos aponta uma concepção de educação libertadora, uma concepção
de educação que segundo ele vem para contrapor a bancária de educação, esta por
sua vez não exige a consciência crítica do educador e do educando, assim como o
conhecimento não desvela as entrelinhas do que se pretende saber. Para Freire a
educação bancária oprime, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e
a realidade.
De uma educação que levasse o homem a uma nova
postura diante dos problemas de seu tempo e de seu espaço. A da
intimidade com eles. A da pesquisa ao invés da mera, perigosa e
enfadonha repetição de trechos e de afirmações desconectadas das
suas condições mesmas de vida. A educação do “eu me maravilho”
e não apenas do “eu fabrico”.(FREIRE, 1967, P.93).
79
4.4 Conhecimento
Para desenvolver uma educação pautada na perspectiva histórico-cultural,
ela deve se
basear em uma concepção onde o conhecimento advenha de um
processo realizado no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual, por
conseguinte, não é estático, mas dialético, dinâmico e em contínuas transformações.
Onde o educando deve dar-se como sujeito crítico consciente de sua realidade.
Como diria Beatriz Nadal:
Ao contrário, a luta pelo respeito às diferenças, para ser
consequente, deve partir de uma análise crítica da realidade social, capaz
de identificar não apenas o caráter ideológico dos diferentes discursos, mas
também os interesses do capital – e, portanto, de classes –, que estão na
base da exclusão cultural ou de qualquer outra ordem. (NADAL, 2009, P.
1
46) .
Este processo advém de um conhecimento que é crítico e imbricado em um
ato constante de revelar a realidade, posicionando o jovem nela. O saber é
construído assim para que os jovens se entendam como seres históricos e capazes
de alterar a realidade que oprime.
4.5 Escola
A escola é o local em que, através de metodologias organizadas, o aluno,
tendo o professor como mediador, se apropria do saber que foi sistematizado ao
longo da história da humanidade.
A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do
saber elaborado, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão
sócio- interacionista, o professor é mediador
do conhecimento. Para isso é
necessário que avalie os conhecimentos que os alunos têm para orientar e criar
situações que facilite a aprendizagem.
Nesta concepção de escola que o Colégio Helena Kolody percebe que é
necessário sempre abrir espaços de comunicação com o aluno, permeada pelo ato
da fala e da escuta. Deixar o aluno expressar sobre seu cotidiano, seus sonhos, sua
família, seus desejos, seus medos, suas desilusões, suas alegrias, suas tristezas,
suas fantasias, seus conhecimentos, seus conflitos. Essa é a forma de considerá-lo
1 NADAL, Beatriz. "Multiculturalismo e pós-modernidade: educação, diferença e igualdade social". In:
FELDMANN, Mariana Graziela (Org.). Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo:
Editora Senac São Paulo, 2009.
80
como sujeito de sua história, buscando construir sua identidade e subjetividade,
dentro de um processo material.
Enfim, a função da escola na sociedade atual é propiciar discussão que
desvele a organização social vigente. Pensar o funcionamento dessa sociedade sob
a luz dos conhecimentos historicamente acumulados é condição indispensável na
formação dos homens que desejamos.
4.6 Currículo
O currículo deve ser pensado e organizado de forma que o acesso ao saber
historicamente acumulado seja absorvido pelos educandos, considerando-o como
aspecto fundamental para alavancar uma tomada de consciência da realidade social
concreta por parte da classe trabalhadora, uma vez que no Colégio Helena Kolody o
ser humano é visto como sujeito construtor de sua própria existência, possuindo,
portanto, possibilidades históricas de transformação destas condições de vida desde
que possa refletir criticamente sobre a realidade.
Os conteúdos curriculares são os conteúdos clássicos, sistematizados,
científicos, que expressam o desenvolvimento das formas de criação e de
(re)construção da existência humana, em um processo sempre histórico, sendo
pensados, nesta ótica, enquanto “elementos de emancipação humana e força
propulsora da transformação das relações sociais”(Libâneo, 1996, p. 135).
Fazendo um resgate em relação às políticas públicas aplicadas à Educação
mais especificamente em relação ao Currículo na década de 90, pode-se afirmar
que as perspectivas construtivistas adotadas pelos PCNs são insuficientes para
possibilitar que a escola pública cumpra sua função social. Em nome do “aprender a
aprender” as políticas curriculares nacionais da década de 90 desfizeram o papel do
professor como o mediador do saber, retomando a compreensão do professor como
mero facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
Esta política não somente secundarizou o papel do professor, como também
relativizou o conhecimento, valorizando apenas o processo de construção do
conhecimento em detrimento do conteúdo escolar. Além desta ressalva, destaca-se
a questão de se trabalhar os conhecimentos de forma pontual, individual e
pragmática descolada de sua totalidade.
Deste modo, é de extrema importância tratar os conteúdos curriculares em
sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e
81
determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática.
Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade
educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma
finalidade em face à realidade.
Ao construir-se o currículo deve-se ter claro a necessidade de superação da
visão mercadológica, que responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e
econômicas do país, bem como retiram da escola o elemento que lhe é
imprescindível, o conteúdo.
A opção pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do
conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas
múltiplas determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
O papel da escola - que não é de preparar mão-de-obra, não é de formar
para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos,
mas é o de possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos possam ter
compreensão da sua condição como sujeito histórico.
4.7 Ensino-aprendizagem
Partindo do princípio de que o currículo não é veículo de algo a ser
transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente os sujeitos
envolvidos criarão, recriarão; a qualidade do processo de ensino-aprendizagem
passa necessariamente pela concepção teórica do professor que deve ser o
mediador desse processo.
Como afirma José Carlos Libâneo, os professores transformam as análises
dos fundamentos sociais e culturais do currículo em práticas de sala de aula nas
suas matérias, de modo que o currículo não é estabelecido previamente, mas
emerge através da ação e interação dos participantes.
Libâneo também afirma que na maioria das vezes, seja por questões
burocráticas, organizacionais, ou mesmo pela formação deficitária dos profissionais
da educação; as formas de intervenção realizadas nas escolas, tendem a cair em
reducionismos, pois priorizam determinados aspectos e não a totalidade.
Para ele, da mesma forma que não podemos deixar de lado os contextos
externos da aprendizagem (e aqui fica evidente que se concebe os alunos como
sujeitos sociais e históricos constituindo-se na prática social concreta); também não
é possível um ensino de qualidade sem penetrar nas questões da aprendizagem,
82
dos processos internos da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento das
capacidades de pensamento, assim como o desenvolvimento de competências
profissionais dos professores.
Nesta escola, o ensino será entendido como um processo de cooptação dos
conhecimentos
historicamente
produzidos
pelo
conjunto
da
humanidade,
socialmente necessários. A grande tarefa do ensino será, portanto, transmitir à
criança, ao adolescente e ao adulto aquilo que eles não são capazes de aprenderem
por si só e isso deverá ocorrer de forma significativa, produzindo mudanças nos
sujeitos e preparando-os para agir no mundo.
O ensino deve considerar o contexto do aluno, sua realidade, necessidades e
interesses, mas partindo deles, deve ir além, pois o conhecimento escolar deve ser
tomado como via de emancipação humana. Segundo Saviani:
“o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o
objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos
culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana
para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e
concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir
esse objetivo”. SAVAIANI,1995, p. 17
A função de ensinar exige de quem a exerce a compreensão da realidade
social, política e econômica, o domínio dos conteúdos, das formas como a
aprendizagem se dá, de metodologias variadas e adequadas, e também a
compreensão da complexidade das relações, uma vez que a qualidade dessas
relações pode favorecer, dificultar e até mesmo impedir que a aprendizagem
aconteça.
4.8 Avaliação
A avaliação no contexto escolar deve centrar-se na forma como o aluno
aprende, sem descuidar da qualidade do saber a ser adquirido. A aprendizagem se
dá numa construção pessoal do sujeito que aprende, influenciada tanto pelas
características pessoais quanto pelo contexto
social. Com tal abrangência, a
avaliação deve ser contínua, formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral
do aluno, com objetivo de detectar e prevenir os problemas
identificados,
estabelecendo um diagnóstico correto para cada aluno e identificando as possíveis
83
causas de seus fracassos ou dificuldades, visando uma maior qualificação da
aprendizagem, promovendo a participação efetiva do professor nesse processo.
A avaliação deve configurar-se como uma prática de investigação do
processo educacional e como meio de transformação da realidade escolar partindo
da observação, da análise, de reflexão crítica sobre a realidade/contexto. Esse
processo exige o envolvimento, o comprometimento e a responsabilidade de todos
no processo de avaliação, onde sejam estabelecidas as necessidades, prioridades e
as propostas de ação para os processos de ensino e da aprendizagem, na
construção de uma educação transformadora, cidadã e responsável socialmente. De
acordo com Cipriano Luckesi:
“...a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com
a transformação deverá estar atenta aos modos de superação do
autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois
o novo modelo social exige a participação democrática de todos”.
(LUCKESI, 2002, p. 32).
A avaliação democrática é aquela que não exclui o educando, mas o inclui
no círculo da aprendizagem. É o diagnóstico que permite a decisão de direcionar ou
redirecionar o processo de ensino e aprendizagem. Para que a avaliação
diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com
uma concepção pedagógica. Sendo essa preocupada com a perspectiva de que o
educando deverá apropriar-se criticamente do conhecimento.
A avaliação que se realiza em nossas escolas, não está garantindo a
qualidade do ensino, não está sendo democrática, nem tão pouco está servindo para
transformar uma sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produção e
coloca-se cada vez mais competitiva e excludente. A pedagogia do exame é ainda
reinante e a avaliação é tomada como sinônimo de controle, um momento de
aplicação de provas, onde são classificados através de números, letras e pareceres
que em nada exprime a real aprendizagem do aluno, serve apenas para classificá-lo,
que é o passo prévio para a seleção e exclusão. Pensar em mudanças na pratica da
avaliação é partir para novos rumos, inovar o ensino- aprendizagem, pensar na
forma que ensinamos, a quem ensinamos e porque ensinamos para chegar no
como avaliar, quem avaliar e para que avaliar.
Nesta perspectiva, a avaliação servirá para verificar a apropriação do
conhecimento por parte do aluno. O ensino, a aprendizagem e a avaliação não são
momentos separados, acontecem de forma contínua em interação permanente. Os
84
objetivos devem ser bem claros e os conteúdos selecionados pelo seu grau de
importância para a vida do aluno. A avaliação deve ser parte integrante do processo
de aprendizagem, deve ser incorporada às atividades normais da sala de aula,
envolvendo os alunos no processo chamado de auto-avaliação.
A intenção do Colégio Helena Kolody é promover uma avaliação pautada e
orientada com regras comuns ao Ensino Fundamental e Médio, previstas na LDB
9394/96, Art. 24, Inciso V e Deliberação no 007/99, sendo entendida como um dos
aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor. Ela deve dar condições para que seja possível ao
professor
tomar
decisões
quanto
ao
aperfeiçoamento
das
situações
de
aprendizagem. Levantar dados que permitam ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de
ensino.
Consta no regimento do Colégio Helena kolody que a avaliação é um
processo integral, sistemático, gradual, contínuo e processual que se inicia no
estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo.
Dispondo dessas informações, é possível adotar procedimentos para correções e
melhorias no processo, planejando e redimensionando o trabalho pedagógico.
A avaliação deve permitir o diagnóstico de seus resultados e a consequente
reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo
contínua, progressiva e cumulativa.
Dentro do processo ensino-aprendizegem a avaliação deve ter como
funções: auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os
meios de detectar as próprias capacidades e limitações; fazer preponderar os
aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal. A avaliação deve ser
diagnóstica, com o propósito de determinar a presença ou ausência de prérequisitos,
assim
como
identificar
possíveis
causas
de
dificuldades
na
aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua
estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e
definida e formativa, pois deve ser realizada no processo, oportunizando a avaliação
do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e
85
características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos
conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
A avaliação do Colégio Helena Kolody utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de
experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas
específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe, extraclasse e
domiciliares, arguições e demais modalidades propostas pelo professor.
É função do professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos
testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos
básicos propostos nos projetos de ensino.
Ao final do 1º, 2º, 3º e 4º bimestres o Conselho de Classe acontece para
analisar o desempenho parcial do aluno segundo os pareceres atribuídos acima.
O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas em
uma escala dede 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo composto
pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades diversificadas,
resultante de no mínimo 02 (duas) atividades avaliativas diversificadas, sendo estas
trabalhos em grupo ou individual, pesquisas, confecções de maquetes, portifólios,
vídeos, entre outros, mais 6,0 (seis vírgula zero), aferida através de instrumento de
prova, sendo que esta não deverá ser de consulta a nenhum material onde esteja
especificado o conteúdo abordado na mesma, totalizando no final .
A nota dos
bimestres letivos
será
resultante da média dos valores
atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias
aferições, na sequência e ordenação de conteúdos. A média de conclusão de
disciplina será obtida através da média aritmética das notas dos bimestres letivos,
constituindo-se na média anual (M.A.).
MA= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
4.8A Recuperação de Estudos
Um dos objetivos primordiais de toda e qualquer instituição de ensino é
colaborar com o aluno no sentido de respeitá-lo quanto aos seus limites e
potencialidades, no que se refere aos conceitos básicos das várias áreas do
conhecimento, aspectos específicos.
86
O Colégio Estadual Helena Kolody prevê o trabalho de recuperação paralela,
por meio da adaptação curricular para os casos mais simples, e, para os casos mais
significativos, além da adaptação curricular, o atendimento complementar em contra
turno (Sala de Apoio e Sala de Recursos); a fim de zelar pela aprendizagem dos
alunos e prover meios para que o educando adquira o conhecimento.
É de suma importância ressaltar que para os alunos de baixo rendimento
escolar serão proporcionados Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série
do ano letivo. Os Estudos de Recuperação Paralela serão planejados, constituindose num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às
dificuldades dos alunos.
Uma das propostas do Sistema de Avaliação deste Estabelecimento de
Ensino refere-se ao plano de Recuperação Paralela, que é o resultado imediato a
partir
do
momento
em
que
há
envolvimento
da
comunidade
escolar
(aluno/professor/pais). Tudo deve ser avaliado e repensado num processo dinâmico,
que é modificado na interação professor aluno, entre alunos/conteúdo e
alunos/metodologia.
Vale ressaltar que para todo e qualquer instrumento de avaliação utilizado
pelo corpo docente que for aferido nota ao aluno, será atribuído o direito de
recuperação.
A avaliação não pode limitar-se apenas na etapa final de uma determinada
prática. Ela deve estar sempre presente, indicando o caminho a seguir. Quando se
constata que o aluno não aprendeu o que foi ensinado, o professor em conjunto com
a equipe pedagógica deve rever os programas, retificá-los, repensar a metodologia,
descobrir a falha no processo, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e,
partir para novas práticas em busca de melhores resultados. Mudar a avaliação não
é tarefa simples e fácil, porém é imprescindível.
4.8B Processo de Promoção
A promoção deverá ser o resultado do aproveitamento escolar do aluno
expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu
Regime Escolar.
A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os
resultados obtidos durante o período letivo, incluído a recuperação de estudos.
87
Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no
histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
E ainda, de acordo com a LDB, artigo 12 – item V, os estabelecimentos de
ensino, respeitado as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
também o artigo 13 –item IV, estabelece estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento.
O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu
regime e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação em
todas as disciplinas.
4.8C Processo de Classificação
Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo
critérios próprios para posicionar o aluno na série, fase, período, ciclo ou etapa
compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais
ou informais.
A classificação poderá ser realizada:

Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série na
própria escola;

Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

Independência de escolarização anterior, mediante a avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e
permita sua inscrição na série adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das
escolas e dos profissionais:
a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
para obter deste o respectivo consentimento;
88
c) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola
para efetivar o processo;
d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
e) Registrar o resultado no histórico escolar do aluno.
4.8D Processo de Reclassificação
Reclassificação é rever e alterar a classificação de um aluno em
determinada série ou etapa escolar de forma a promover a aceleração de estudos.
Quem avalia a competência e reclassifica é a escola. Não é um processo
automático, a escola decide através do conselho de classe qual é a série adequada
ao desenvolvimento do aluno.
A reclassificação poderá ocorrer mediante:
 Requerimento do próprio aluno ou de seu responsável, dirigido ao diretor
da escola;
 Proposta apresentada pelo (s) professor (es) do aluno;
 A reclassificação para o aluno da própria escola deverá ocorrer, no
máximo, até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por
transferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação comprobatória
de estudos anteriores, em qualquer época do período letivo.
A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se trata de
transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como
base as normas curriculares atuais.
4.10 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe,
tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, a relação professoraluno bem como os procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no
Projeto Pedagógico;
89
b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;
d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos
alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelos professores
pedagogos e por todos os Professores que atuam na turma.
A Presidência do Conselho de Classe, está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído por um professor pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de ata própria, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de
todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos
vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica;

Analisar
as
informações
sobre
os
conteúdos
curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento
escolar;

Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração
e relacionamento dos alunos na classe;

execução
Colaborar com a
dos planos
Equipe
Pedagógica
na
elaboração
e
de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário;

Verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a
75%(setenta e cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero) do
90
aluno diagnosticando seu progresso escolar levando em consideração o domínio
dos conteúdos.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, por secretário
“ad hoc”, em ficha própria para registro, divulgação ou comunicação aos
interessados.
Conselho de Classe Participativo.
Os alunos representantes de turma devem ser o elo da sua turma com a
Direção do estabelecimento, com
o Grêmio Estudantil e os demais setores da
escola.
4.11 Gestão Escolar
A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de
organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos
coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das
bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que
constroem o cotidiano escolar.
Os processos de participação constituem processos de aprendizagem e de
mudanças culturais a serem construídos cotidianamente. É um processo complexo
que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de organização.
Algumas
características
da
gestão
escolar
democrática
são:
o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar
claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os
financeiros).
Compartilhar
decisões
significa
envolver
pais,
alunos,
professores,
funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as
decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a
chance de que deem certo é bem maior. O conselho escolar, como mecanismos de
participação da comunidade na escola, já estão presentes em muitas escolas do
país. A função dos conselhos é orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver
com a qualidade da escola (como participar da construção do projeto políticopedagógico e dos planejamentos anuais, avaliar os resultados da administração e
ajudar na busca de meios para solucionar os problemas administrativos e
pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários).
91
Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola.
Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são
momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e
associações locais devem estar presentes. Como a democracia também se aprende
na escola, a participação deve se estender a todos os alunos. Como cidadãos, eles
têm direito de opinar sobre o que é melhor para eles e se organizar em colegiados
próprios, como os grêmios.
Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias
proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola no país.
Numa gestão democrática é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.
O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam
diferente de nós e, juntos, negociar.
Para que isso ocorra buscaremos efetivar a participação constituindo
processos
de
aprendizagem
e
mudanças
culturais
a
serem
construídos
cotidianamente, compartilhando as ações e as tomadas de decisão por meio de
trabalho coletivo, envolvendo os diferentes segmentos da comunidade escolar,
evitando alguns processos chamados de participação e que não garantem o
compartilhamento das decisões e do poder, configurando-se como mecanismos
legitimadores de decisões já tomadas centralmente. Assim, é preciso repensar a
cultura escolar e processos, normalmente autoritários de distribuição.
Além disso, a escola precisa viabilizar aspectos fundamentais como:
1. Acesso, permanência e inclusão: Com base no princípio que a
educação é um direito de todos, entendemos que cabe as escolas oferecer
condições de aprendizado que não discriminem diferenças. A educação é uma
questão de direitos humanos, por isso todos os indivíduos devem ter garantidos o
acesso, o ingresso, o regresso e a permanência com sucesso em todo fluxo de
escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação. Ou seja,
entendemos que a escola deve priorizar a inclusão de todos na escola.
A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito
educacional. Justamente por representar ainda um processo em curso, angústias e
incertezas, e, ao mesmo tempo, a esperança e a vontade de lutar, têm movido
muitos educadores e profissionais ligados à educação na busca de práticas mais
coerentes e eficazes no atendimento integral a esses indivíduos.
92
É preciso refletir sobre a forma superficial como a inclusão tem se efetivado,
tanto no âmbito da educação, quanto da sociedade em geral. Muitas vezes a
inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso de portadores de
deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não seria diferente;
pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção desses indivíduos
nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de fato uma inclusão,
e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe respeito à diversidade
com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a adaptação tanto por parte da
sociedade, quanto do indivíduo. Quando não há esta adaptação bilateral, ocorre
simplesmente uma integração dos indivíduos, pois se permite a convivência do
indivíduo na sociedade, mas não há adaptações realmente significativas por parte
da sociedade que o favoreçam. Na verdade, a integração mascara um processo de
exclusão.
A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais
complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que
seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,
conseqüentemente, na educação.
Falar numa prática educacional inclusiva, muito mais que procedimentos
técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma, ou seja, uma mudança
nas concepções acerca do que seja e de como deve ser trabalhada a diversidade
em nossas escolas. Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com
características peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais
que devem ser atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para
todos; mesmo que para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes
para garantir o acesso aos conhecimentos.
Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas
escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem
mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola
desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um
dos indivíduos que por ela passam.
Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que
levam os alunos a fracassarem na escola. Sejam eles: orgânicos, cognitivos,
emocionais, sociais ou pedagógicos, o fato é que a escola ainda não sabe muito
bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por desconhecimento
93
desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais da escola para lidar
com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”. Isso nos remete à
questão da formação dos profissionais (seja inicial ou continuada), que é
inadequada por não dar suporte teórico para uma prática diferente desta que
vivenciamos nas escolas.
Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar
viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das
possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve
restringir-se à equipe pedagógica, mas abranger toda a comunidade escolar, isso
porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim, a viabilização de
estratégias de superação das dificuldades observadas.
Para que isso ocorra buscaremos:

Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de
freqüentar a escola;

Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem
recebidos e que a sua presença é valorizada;

Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de
Apoio e Sala de Recursos;

Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com
alunos com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos
que impedem que ocorra a inclusão.

Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou
discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,
principalmente daqueles em situação de risco;

Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de
risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser
feito para reverter a situação;

Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o
Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.
2. Qualidade do processo ensino-aprendizagem: A Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), em sintonia com as demandas educacionais
contemporâneas e com as orientações da UNESCO para políticas educacionais,
definiu um projeto educacional que promove uma mudança de paradigma: muda a
94
ênfase do ensino para a aprendizagem. A LDB desloca o eixo da liberdade de
ensino para o direito de aprender.
Desta mudança de paradigma resulta que o conteúdo ensinado não deve ser
visto como um fim em si mesmo, mas um meio para formar cidadãos que: saibam
fazer e agir, saibam ser, conviver e interferir em seu entorno social.
Os conteúdos e as metodologias para ensiná-los devem ser estabelecidos
pensando-se no desenvolvimento de quem aprende e não com base no gosto ou
conforto de quem ensina.
Para que a escola cumpra seu papel com qualidade levaremos em
consideração dois aspectos: a maneira como os conteúdos são trabalhados e a
relevância e utilização desses conteúdos para a vida do aluno.
Nesse sentido, e observando as orientações da Proposta Curricular do
Estado do Paraná, nossa Proposta Curricular representa um processo de construção
e reconstrução coletiva, com um objetivo muito claro a ser atingido: a qualidade do
ensino-aprendizagem.
4.12 MECANISMOS DE GESTÃO
4.12A APMF
A associação de pais, mestres e funcionários é um órgão de representação
dos pais,
professores e funcionários do estabelecimento de ensino. a apmf é
pessoa jurídica de direito privado, instituição auxiliar do estabelecimento de ensino e
não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus dirigentes e conselheiros. a apmf rege-se por estatuto próprio.
esse órgão é de extrema importância para as ações da escola, tendo como
objetivos:
• discutir e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o
aprimoramento do ensino e para a integração da família, da comunidade e da
escola.
• prestar assistência ao educando assegurando-lhe melhor condições de
eficiência escolar.
• integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando sempre a realidade dessa mesma comunidade.
• proporcionar condições ao educando, criticar, participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.
95
• representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à
escola contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação
dos planos curriculares.
• promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e
membros da comunidade através de atividades sócio-educativo-cultural-culturaldesportiva.
• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do
estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as
condições dos educandos fator de máxima prioridade.
São inúmeras as atividades que poderão ser desenvolvidas pela APMF,
objetivando a colaboração, promovendo desta forma uma escola de qualidade onde
todos aqueles que dela fazem parte direta ou indiretamente, sintam-se co
responsáveis pelos resultados obtidos. Porém, todas as iniciativas deverão estar em
consonância com o Projeto Político Pedagógico elaborado coletivamente.
4.12B CONSELHO ESCOLAR
o Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade
escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, conforme
as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição
Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança
e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da escola e o Regimento Escolar.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão
colegiada que abrange toda a comunidade escolar numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do Estabelecimento de Ensino.
Sua função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes
e linhas gerais das ações às questões pedagógicas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar. A função
consultiva refere-se à emissão de pareceres para diminuir dúvidas e tomar decisões
quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua
competência.
Sua função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
96
problemas e alternativas para a melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição escolar.
E por fim, a função fiscalizadora a qual se refere ao acompanhamento e
fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
Os membros do Conselho Escolar não são remunerados e não recebem
benefícios pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.
Poderão participar do Conselho Escolar, todos os segmentos da comunidade
escolar, representantes dos movimentos sociais organizados e comprometidos com
a escola pública.
4.12C Professor Representante de Turma
Levando em conta a realidade do dia-a-dia do professor e do aluno nas
aulas e, principalmente, o compromisso do Colégio em tratar o aluno não apenas
como aprendiz, mas também como pessoa, o principal papel do professor
representante de turma consiste em proporcionar, desenvolver e preservar uma
dimensão humanística no processo ensino-aprendizagem.
O professor representante de turma deve estar preocupado em atender as
necessidades básicas dos alunos, abaixo relacionadas e fazer com que todos deste
Estabelecimento assim o compreendam:

de sentir-se pertencente a um grupo;

de sentir-se participativo e produtivo;

de sentir-se independente e auto-suficiente;

de poder expressar suas ideias;

de constituir o Grêmio Estudantil e fazer parte dele se assim optar;
São Atribuições do Professor Representante de Turma:

Divulgar o Regimento da Escola, enfatizando os seguintes aspectos;
a)
organização geral da escola (quem é quem, onde e quando);
b)
enfatizar as normas escolares disciplinares;
c)
tornar claro os direitos e deveres dos alunos.

Observar os alunos e proceder à distribuição dos lugares, por meio do
mapeamento de sala, remanejando-os quando necessário;
97

Traçar o perfil da turma mediante observação direta, contato com os
demais professores e Equipe Pedagógica;

Fornecer os dados da turma aos diferentes setores da Escola, sempre
que solicitado;

Expor, discutir, buscar soluções para os problemas da sua turma junto
à Equipe Pedagógica, propondo alternativas de soluções;

Representar os professores da turma sempre que necessário;

Colaborar na organização e execução dos eventos promovidos pela
Escola, orientando, incentivando e acompanhando, quando necessário, sua turma;

Solicitar a presença dos pais na Escola quando o aluno estiver com
dificuldades, bem como atendê-los, quando for solicitado, trabalhando junto com a
Equipe Pedagógica;

Promover a escolha de dois alunos representantes de classe;

Manter diálogo constante com os alunos representantes de turma;

Orientar a turma quanto à organização do horário e às demais
condições de estudo, incentivando os alunos a adquirirem hábitos de estudo
eficientes;

Orientar especificamente alunos com dificuldades, sejam elas de
relacionamento, comportamento e/ou aprendizagem;

Manter integração permanente com a Equipe Pedagógica, para que
haja um fluxo atualizado de informações.
4.12D Alunos Representantes de Classe
Com o objetivo de melhorar o relacionamento entre alunos da turma e
facilitar o relacionamento desta com os Professores, Direção, Equipe Pedagógica e
Agentes Educacionais I e II, serão eleitos alunos representantes de Classe. Esta
eleição será realizada juntamente com o Professor Conselheiro da turma sob voto
secreto ou por aclamação.
Atribuições do aluno representante de turma:

Ser elemento de ligação da turma com o professor representante de
turma e os demais serviços da escola;

Informar a sua turma sobre assuntos tratados nas reuniões com
Direção e Equipe Pedagógica;
98

Participar de reuniões quando solicitado;

Proporcionar à turma um ambiente agradável de amizade e união;

Acompanhar os colegas, juntamente com o professor representante da
turma e Equipe Pedagógica em
dificuldades, tais como: dificuldade de
aprendizagem, disciplina, faltas consecutivas e casos de enfermidade;

Auxiliar alunos novos com dificuldades de adaptação a turma e
Colégio;

Comparecer ao Conselho de Classe bimestral com o relatório prévio do
5.PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
5.1 PLANO DE AÇÃO – 2011
MESES
Janeiro
AÇÕES
*
Planejar
RESPONSÁVEL
a
Semana * Direção, Pedagogas
Pedagógica/Formação Continuada dos
Professores;
Fevereiro
* Realizar a Formação Continuada;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Reunião com a Comunidade Escolar por *
série;
Equipe
Pedagógica, Professores
* Entrega dos Livros Didáticos para os *
Pais ou Responsável por série;
Direção,
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Elaboração de Normas Internas para * Direção, Equipe Pedagógica
Alunos;
* Direção Equipe Pedagógica
* Elaboração das Normas Internas para
os Professores;
99
*
Direção
e
Equipe
Pedagógica
* Elaboração de instruções internas para
preenchimento do Livro Registro de
Classe, conforme Instrução 07/10;
*
Direção,
Pedagógica,
* Momento Cívico;
Equipe
Professores,
Alunos
* Equipe Pedagógica, Agente
Educacional
*
Atualização
do
Compartilhamento
Público para o ano letivo de 2011 –
Paraná Digital;
*
Equipe
Pedagógica
e
Professores
* Entrega do PTD Anual por área e
Bimestral por disciplina;
Março
* Distribuição dos Livros Registro de *
Classe, protocolados;
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Agente
Educacional I
* Levantamento dos alunos aprovados em * Equipe Pedagógica
Conselho de Classe e Retidos por série;
* I Reunião para organização do trabalho
pedagógico;
* Direção, Equipe Pedagógica
* Elaboração da I Reunião Pedagógica;
* Direção, Equipe Pedagógica
* I Reunião Pedagógica;
100
*
Direção,
Pedagógica,
* Elaboração da II Festa das Nações;
Equipe
Professores,
Agentes Educacionais I e II
*
* Reposição de Carga Horária;
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
Abril
* Elaboração de guia para Orientação * Equipe Pedagógica
dos Alunos aprovados em Conselho de
Classe ou Retidos;
* Elaboração
do Cronograma
de * Equipe Pedagógica
Atividades para o 1º Semestre/2011
* Orientação Educacional com utilização
da
guia
de
Orientação
aos
Alunos * Equipe Pedagógica
aprovados em Conselho de Classe e
Retidos;
* I e II Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores de
Educação
Estudantil
* Formatação do Projeto de Leitura do C.
E. Helena Kolody;
Física,
Grêmio
101
*
Direção,
Equipe
* Formatação do II Concurso de Redação Pedagógica, Área de Língua
do C. E. Helena Kolody;
Portuguesa
*
Direção,
Equipe
* Conferência do
preenchimento do Pedagógica, Área de língua
Livro
Classe,
Registro
de
conforme Portuguesa
Instrução 07/10;
* Reunião com APMF;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Agentes Educacionais I e II
* Reunião para atualização do Conselho
Escolar;
*
Equipe
* Avaliação Diagnóstica dos Alunos da 5ª Professores
série
de
Língua
Portuguesa e Matemática
* Levantamento nominal dos Alunos para *
frequência na na Sala de Apoio;
Pedagógica,
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores da
Sala de Apoio
* Reunião de Pais ou Responsável sobre
atendimento da Sala de Apoio;
*
Equipe
Pedagógica,
Professores do Ensino Médio
102
* Colaboração com a DCNEM;
*
*
Elaboração
de
instrumento
Direção,
Equipe
para Pedagógica, Professores
realização do Conselho de Classe;
* Reposição de Carga Horária;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Alunos.
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
Maio
* Organização do I Torneio Pais e Filhos;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* III Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Pedagógica,
* Preparação de material de apoio para Grêmio Estudantil
os Professores – Prova Brasil
Equipe
Professores,
103
*
Direção,
Equipe
* Organização do Simulado do Ensino Pedagógica, Professores
Fundamental (8ª série) e Ensino Médio;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
* II Reunião Pedagógica;
Agentes Educacionais I e II
* Escola de Pais;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* Início do Projeto de Leitura do C. E.
Helena Kolody;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de Língua
Portuguesa
* Início do II Concurso de Redação do C.
E. Helena Kolody;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de Língua
Portuguesa
* Projeto: Eu Acompanho a Vida Escolar
do meu Filho – Entrega de Boletins;
*
* Reposição de Carga Horária;
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Comunidade Escolar
*
Direção,
Equipe
104
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
Junho
* Realização da II Festa das Nações;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores de
Educação
Física,
Grêmio
Estudantil, Alunos
* IV Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Pedagógica,
* Reposição de Carga Horária;
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* Programação da Equipe Multidiciplinar *
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Direção, Prof. Pedagoga
Coordenadora
e
Equipe
Multidisciplinar
Julho
*
Elaboração
de
instrumento
para *
realização do Conselho de Classe;
Planejar
a
Semana
Direção,
Pedagógica,
Alunos.
*
Equipe
Pedagógica, Professores
*Organização do II Torneio Interclasses- *
Grêmio Estudantil – Período Vespertino;
Direção,
Equipe
Professores,
105
Pedagógica/Formação Continuada;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica,
Agente
Educacional I
* Realização da Fomação Continuada;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Agentes Educacionais I
Agosto
* Organização do II Torneio Pais e Filhos; *
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Continuação do Projeto de Leitura do C.
E. Helena Kolody;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de Língua
Portuguesa
* Continuação do II Concurso de Redação
do C. E. Helena Kolody;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de Língua
* Projeto: Eu Acompanho a Vida Escolar Portuguesa
do meu Filho – Entrega de Boletins;
*
Direção,
* Confecção do Jornal da II Festa das Pedagógica,
Nações;
Equipe
Professores,
Comunidade Escolar
* V Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Equipe
106
* Reposição de Carga Horária;
Pedagógica,
Agente
Educacional I
*
* OBMEP;
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
Setembro
*
Elaboração
de
instrumento
realização do Conselho de Classe;
para *
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Alunos.
* Escola de Pais;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* VI Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* Reposição de Carga Horária;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Workshop Multidisciplinar
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* Atualização do PPP - 2011
* Equipe Pedagógica
107
Outubro
* Continuação do Projeto de Leitura do C. *
E. Helena Kolody;
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de Língua
Portuguesa
* Continuação do II Concurso de Redação
do C. E. Helena Kolody;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de língua
* VII Intervalo Monitorado;
Portuguesa
*
* III Reunião Pedagógica;
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
* Reposição de Carga Horária;
* Direção, Equipe Pedagógica
*
* Prova Brasil;
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
Novembro * Semana da Consciência Negra;
*Direção,
Equipe
Multidisciplinar,
Equipe
Pedagógica, Professores
* Escola de Pais;
*
Direção,
Equipe
108
Pedagógica, Professores
* Reposição de Carga Horária;
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Professores
* VIII Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Pedagógica,
* Finalização do Projeto de Leitura;
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil
*
Direção,
Equipe
* Finalização do II Concurso de Redação Pedagógica, Área de língua
do C E Helena Kolody;
Portuguesa
*
Direção,
Equipe
Pedagógica, Área de língua
Portuguesa
Dezembro *
Elaboração
de
instrumento
para *
Direção,
Equipe
realização do Conselho de Classe Final;
Pedagógica, Professores
* Premiação do II Concurso de Redação;
* Direção
* IX Intervalo Monitorado;
*
Direção,
Pedagógica,
Equipe
Professores,
Grêmio Estudantil

Neste Plano de Ação não estão contempladas reuniões convocadas pela
Direção do Estabelecimento.

Neste Plano de Ação não estão contempladas as reuniões convocadas pelo
NRE/Maringá.

Estaremos contemplando as Olimpíadas do MEC; OBMEP, Língua português,
OPRQ e Nacional de História.
109
5.2 Equipe Multidisciplinar
Uma equipe multidisciplinar pode ser definida como: “um grupo de indivíduos
com contributos distintos, com uma metodologia compartilhada frente a um objetivo
comum, cada membro da equipa assume claramente as suas próprias funções,
assim como os interesses comuns do colectivo, e todos os membros compartilham
as suas responsabilidades e seus resultados” (ZURRO ,FERREROX e BAS,1991, p.
29) .
Dentro dessa perspectiva concebemos a Equipe Multidisciplinar integrada por
diferentes profissionais que atuam na escola, sendo de diferentes áreas, com um
objetivo comum, voltados para as necessidades do aluno, cada um dentro de sua
área trazendo contribuições para a resolução das necessidades de cada educando
com relação a ampliação do entendimento a respeito das questões Etnico-Raciais e
Afro-Descendência.
A Equipe Multidisciplinar tem a coordenação realizada pela Equipe
Pedagógica
do
Estabelecimetno,
tem
estabelecimento os estudos inerentes
a
função
de
garantir
dentro
do
as relações Etnico-Raciais e Afro-
Descendência e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assim
contribui para que o aluno negro e indígena valorize-se positivamente por meio do
conhecimento da história do seu povo, da sua cultura e da contribuição que trouxe
para o país e para a humanidade. Colabora com a Gestão Escolar na formação
continuada de Professores os quais serão multiplicadores junto aos alunos dos
temas estudados durante os encontros promovidos pela Equipe Multidisciplinar.
A formação da Equipe Multidisciplinar no estabelecimento de ensino vem
cumprir a Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED, que resolve compor Equipes
Multidisciplinares nos Núcleos Regionais de Ensino de Educação – NREs e no
Estabelecimento de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica, que por sua vez
atende a Constituição Federal nos seus Art. 5º, I, Art. 210, Art. 206, I, § 1º do Art.
242, Art. 215 e Art.216, as Leis nº 10.639/03 e nº 9.394/96 no seu Art. 26A, o
Parecer CNE/CP nº 03/04, a Resolução CNE/CP nº 01/04, a Deliberação nº 04/2006
– CEE/PR e a Instrução nº 017/2006 – SUED/SEED.
110
6. REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.
__________ Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MOREIRA, Carmen Tereza Velanga. (coord). Estado da Arte da Pesquisa em
Educação em Rondônia. Relatório Parcial das Atividades Desenvolvidas no Projeto
de Pesquisa - CNPq/PIBIC - Porto Velho, RO: 2005.
VYGOTSKY,L S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 21ª ed. São Paulo, Cortez e Autores
Associados, 1989.
______. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações, 5ª ed. São Paulo,
Autores Associados, 1995.
111
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Está colocado para a escola grandes desafios estes por sua vez devem ser
discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas, tornando-se parte do
conteúdo e da proposta pedagógica curricular.
7.1 Proposta Pedagógica Curricular – Ensino Fundamental
A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody segue as
orientações da Diretriz Curricular Estadual, que tem como referência as orientações
legais decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96.
A elaboração de diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõem a
Base Nacional comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades
desta etapa da escolarização
básica na escola pública, tendo como referência
central o compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de
todos os alunos e a valorização da experiência profissional dos professores da rede
pública estadual.
As Diretrizes têm o propósito de explicitar uma concepção de educação, de
currículo e de cada um de seus componentes curriculares, de modo a orientar as
escolhas e as decisões do coletivo dos professores e equipes pedagógicas de cada
escola quanto a sua proposta curricular, resultantes de todo um processo de
discussão e de pesquisa, constituindo-se num documento orientador para a rede
pública estadual. Aponta indicativos teórico- metodológico para que cada escola
organize a proposta curricular.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental são as
seguintes:

as escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino fundamental
pautarão todas as suas ações visando a garantia de acesso, de permanência e de
aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não
tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria.

O
processo
de
escolarização
fundamental
contribuirá
para
o
enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como
referência as diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo
pela aprendizagem dos alunos.
112

O coletivo da escola elaborou as suas propostas curriculares, com
vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.
Com base nas considerações das DCEs e investigação a respeito da
produtividade de nossa escola que os professores elaboraram a proposta
pedagógica da escola.
7.1A
SALA DE RECURSOS – ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES
INICIAIS
ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL/INTELECTUAL E TRANSTORNOS
FUNCIONAIS ESPECÍFICOS.
INSTRUÇÃO Nº 015/2008 – SUED/SEED
A Superintendente da Educação Especial, no uso de suas atribuições, e
considerando os preceitos legais que regem a Educação especial:

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;

as Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica
– Parecer nº 17/01 – CNE;

a Resolução nº 02/01 – CNE;

a Deliberação nº 020/03 – CEE – PR, expede a seguinte instrução:
Definição
Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do ensino fundamental.
O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao
que o aluno está matriculado e em forma individualizada ou em pequenos grupos,
através de um cronograma pré-definido, mas flexível e possível de alterações, de
duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.
O número máximo de alunos matriculados na Sala de Recursos é de 20
alunos.
Alunado
Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental nas séries iniciais
que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico
113
significativo, decorrentes de deficiência Mental/Intelectual e Transtornos Funcionais
Específicos.
Ingresso na Sala de Recursos
Para ingressar na Sala de Recursos o aluno deve:

ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação
no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;

ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente
da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por
equipe multiprofissional;

ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos (
distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia, transtorno de atenção
e hiperatividade) com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multiprofissional.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Especial
É necessário compreender que a inclusão é para todos. Construir um mundo
inclusivo significa disposição para mudanças internas, sofridas e necessárias. Para
sermos inclusivos precisamos resgatar um lado mais humano, menos máquina, mais
solidário, menos competitivo, mais cooperativo... Precisamos tomar consciência de
que todos somos diferentes e que apenas sendo diferentes, somos singulares e
especiais...” ( Maria cecília Ballaben Stegun, 2003)
A Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em
uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais
especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar
e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir
a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os
níveis, etapas e modalidades da educação.
O objetivo geral da Educação Especial é assegurar a educação de qualidade
a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, observando as áreas
do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da
educação
básica,
apoio,
complementação
e/ou
substituição
dos
serviços
educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso no
trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania. ( Deliberação 02/03
114
). E atuar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da Sala de Recursos, a
fim de auxiliá-los na apropriação dos conteúdos defasados e contemplar seu
desenvolvimento completo abrangendo as áreas do desenvolvimento.
Língua Portuguesa
OBJETIVOS
Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la
a cada contexto, assim como desenvolver o uso da linguagem escrita, levando o
aluno a refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, aprimorando a sua
capacidade de pensamento crítico e torná-lo capaz de enfrentar as diferentes
situações de uso da língua.
LINGUAGEM ORAL

Leitura oral: em grupos, individual, sequenciação;

Expor ideias com fluência e clareza;

Relatar fatos vivenciados no dia-a-dia;

Respeitar os sinais de pontuação, garantindo a sequência da leitura;

Controle no ritmo e altura da voz;

Discutir ideias no grupo, apresentando opiniões ou argumentando;

Ler variando a entonação;

Proporcionar a ampliação do vocabulário, articulação e compreensão,
bem como o uso desse vocabulário;

Adequar sua fala a diferentes interlocutores em diferentes situações

Interpretar e representar fatos de histórias lidas e ouvidas, buscando as
sociais;
ideias principais do texto;

Contar o que leu ou ouviu;

Sequência na exposição das ideias;

Participar de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência,
atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

Reconhecer as ideias centrais do texto;

Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto;

Antecipar informações a respeito do texto, a partir de seu título; ou do
livro literário, a partir de seu título ou capa;

Ler e discutir textos de diferentes gêneros.
115
LINGUAGEM ESCRITA
É no bojo da análise do discurso que se efetivará o desvelamento de o que é
a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da
discussão e reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:

função social da escrita;

relação oralidade/escrita;

ideia de representação ( há várias formas de se representar as ideias e
os objetos, mas a escrita representa sons da fala e não os objetos/ideias que as
palavras representam);

escrita como sistema de representação;

alfabeto com o conjunto de símbolos próprios da escrita;

outros sinais da escrita: os diacríticos ( acentuação, sinais gráficos e de
pontuação ) além das letras, o sistema de escrita utiliza outros símbolos para
veicular ideias;

relação grafema/fonema;

direção da escrita;

espaçamento entre as palavras;

unidade temática;

UNIDADE ESTRUTURAL;
PRODUÇÃO TEXTUAL

Escrever textos de diferentes gêneros (história, poema, carta, receita,
resumo, descrição, texto de opinião...);

Usar a criatividade na escrita dos textos, fugindo do senso comum;

Reproduzir histórias vivenciadas, ouvidas ou lidas;

Adequar o uso das concordâncias verbais e nominais;

Organizar o texto de forma coerente e coesa;

Usar adequadamente as regras da escrita padrão.
INTERPRETAÇÃO

Compreender e oralizar a ideia principal do texto;

Representar fatos do texto lido pelo professor ou por ele, por meio de
diferentes linguagens ( fala, desenho, modelagens, dramatizações, etc);

Reconhecer a intenção do autor do texto;
116

Debater assuntos lidos, acontecidos, situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas, etc)
MATEMÁTICA
OBJETIVOS
Oportunizar uma situação de aprendizagem que auxilie o aluno na
compreensão dos conceitos, cálculos e linguagens matemáticas. Trabalhar os
conteúdos priorizados por meio de situações problemas, fazendo correlações com o
cotidiano dos alunos de modo articulador, desempenhando um papel ativo do aluno
na construção do seu conhecimento. Para desenvolvimento das exatas, há a
necessidade de priorização das situações que envolvam a problematização do
cotidiano, ou seja, situações concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido
e que precisa pensar a (s) possível (is ) solução ( ões). Os conteúdos trabalhados
estarão relacionados com os conteúdos das séries em que os alunos estejam
matriculados no ensino regular.

Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais

Números decimais ( construir o significado do número natural no
contexto social );

Tabelas e gráficos;

Classificação de quantidades;

Raciocínio lógico ma

emático;

Sistema de numeração decimal (SND);

Medida de tempo;

Seriação numérica, contagem de um em um, dois em dois, etc;

Organização do sistema métrico;

Operações aritméticas, contextualizando com situações problemas;

Porcentagem;

Formas geométricas;

Sistema de medidas: área, perímetro e volume;
117

Números inteiros e racionais: comparação, ordenação e representação
geométrica;

Equações do 1º grau;

Construção e leitura de gráficos;

Números, operações e álgebra (potências, radicais);

Noção de tamanho, quantidade, forma e espessura;

Cálculo mental ( desenvolver este procedimento como base para o
raciocínio, coletando dados, levantando hipóteses, selecionando a melhor e
testando-a );

Sistema monetário (em situações problemas);

Noção de tempo;

Interpretar e utilizar o calendário anual (dia, semana, mês, estações do

Noção de conceitos básicos (grande, pequeno, maior, igual, diferente,
ano);
grosso, fino, alto, baixo, acima, abaixo, dentro, fora, curto, comprido, perto, longe,
frente, atrás);

Envolver as atividades em situações problemas e utilizar materiais
concretos, como o material dourado.
ÁREA COGNITIVA
OBJETIVOS
Levar
o
aluno
a
desenvolver
as
capacidades
de
conhecimento,
compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação das informações de forma
gradativa pela assimilação e acomodação.
PERCEPÇÃO VISUAL

Identificar formas, montar quebra-cabeça, achar detalhes, procurar
palavras (caça-palavras);

Jogo dos 7 erros, jogo da memória, batalha naval, pega-varetas;

Figura a fundo;

Sequência de cores, formas, objetos;

Reproduzir desenhos, gestos, pintura após a observação;
118

Atividades diversificadas que envolvam: complete com frases, palavras,
textos, etc.
PERCEPÇÃO AUDITIVA

Discriminar sons variados: baixo, alto, normal;

Rimas;

Atenção nas explicações;

“Saber ouvir”.
MEMÓRIA AUDITIVA

Decorar músicas, poesias, piadas, parlendas;

Identificar as principais informações de uma história, de frases;

Jogos, brincadeiras cantadas, ritmo;

Identificar sons.
MEMÓRIA VISUAL

Descrever figuras;

Reproduzir cenas e situações cotidianas de filmes, desenho animado,
passeios;

Identificar objetos e indicar qual foi tirado;

Jogo da memória;

Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.
CONCEITUALIZAÇÃO

Adquirir conceitos relevantes aos temas trabalhados
ATENÇÃO

Atividades que envolvam jogos de completar figuras;

Quebra-cabeça, tangram;

Sequência de palavras, cores, formas, tamanhos, histórias, frases;

Jogos 7 erros ou 10 erros;

Dominó, dama, xadrez, cartas, outros;

Labirintos.
RACIOCÍNIO
1.
Resolver situações problemas do cotidiano e propostas;
2.
Inventar histórias a partir de gravuras e situações propostas;
119
3.
Dar opinião sobre fatos, tirar conclusões, criticar, analisar,
contextualizar;
4.
Inventar jogos;
5.
Desenvolver regras para jogos;
6.
Identificar relações de igualdade e diferença entre objetos e situações;
7.
Classificar seguindo critérios e tirar conclusões lógicas;
8.
Buscar o “melhor caminho” na solução das atividades.
ÁREA PSICOMOTORA
OBJETIVO
Desenvolver atividades relacionadas com o esquema corporal, envolvendo a
lateralidade, organização espacial e temporal, equilíbrio e coordenação motora fina
como suporte para a aprendizagem.
PSICOMOTRICIDADE DE LINGUAGEM CORPORAL
Consciência e educação da respiração, esforço e movimento;
Esquema corporal, conhecimento e consciência das partes do corpo na
relação com o meio ambiente.
 Atividades que envolvam: inspiração, respiração e ritmos;
 Movimentos espontâneos e coordenados;
 Cabeça, tronco, eixo corporal e membros;
 Exercícios que envolvam o aluno com os objetos, com os outros e com o
mundo.
 Explorar sons diversos;
 Espelhamento: exercícios frente ao outro, imitação de movimento;
 Dramatização de situações que permitam a liberação da agressividade.
LATERALIDADE, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA ESPACIAL
Orientação do corpo e espaço;

Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.

Sentido de distância;

Noções de direita., esquerda, acima, abaixo;

Equilíbrio, tônus e postura.

Explorar diferentes formas de deslocamento: caminhar, engatinhar,
rolar, arrastar, pular, em cima, em baixo, perto, longe, etc;
120

Explorar movimentos corporais, o lado direito e esquerdo;

Exercícios que envolvem equilíbrio estático e dinâmico, movimentos
pendulares do corpo, relaxamento, atividades lúdicas (pular corda,
amarelinha, etc).
ÁREA SOCIOAFETIVA EMOCIONAL
OBJETIVO
Possibilitar a valorização do aluno, as atitudes, apreciações, potencialidades,
sentimentos, emoções; realizar as atividades em grupos, através de dinâmicas
variadas; trabalho com músicas, teatro, textos que reforcem a auto-estima e
valorização pessoal; participação em eventos escolares e da comunidade, para
organizar-se em sociedade, vivenciando regras, normas e padrões.

Controle sobre sua própria conduta;

Valorizar as atividades fazendo uso constante do reforço positivo para
aumentar a auto-estima;

Respeitar as diferenças individuais;

Conversar sobre temas do interesse do aluno;

Leitura de textos sobre semelhanças e diferenças do ser humano,
sobre sentimentos e emoções, etc;

Desenvolver uma auto-avaliação que respeite o erro como um
processo para a aquisição do conhecimento;

Trabalhar em grupo;

Observar suas qualidades e do outro;

Manter a organização de seus materiais, assim como do seu ambiente

Manter hábitos de estudo;

Ser organizado em seus horários;

Entregar em dia os trabalhos e tarefas escolares;

Desenvolver os conceitos de cooperação;

Coordenação do pensamento com as ações através de relatos,
escolar;
histórias, etc;

Desenvolver a criatividade através da escrita, histórias, trabalhos
manuais, desenhos, jogos;

Adaptar-se às diferentes situações.
121
METODOLOGIA
A metodologia utilizada na Sala de Recursos será a mais variada possível, o
professor oferecerá subsídios pedagógicos de forma a contribuir para a
aprendizagem dos conteúdos defasados da classe comum, através de um trabalho
desenvolvido a partir dos interesses, necessidades e dificuldades específicas de
cada aluno.
O professor utilizará diferentes técnicas e recursos para que se atinja o
objetivo proposto a cada aluno, saciando suas dificuldades e ressaltando suas
habilidades.
O professor disporá de materiais pedagógicos diferenciados e convenientes
a cada situação de aprendizagem:

Livros infanto-juvenis; textos de diferentes gêneros (jornais, revistas,
adivinhas, charadas, propagandas, poemas, contos);

Troca de opiniões;

Debates, teatro;

Programas televisivos;

Vídeo, DVD;

Computador;

Relatórios;

Situações-problemas, pintura, colagem, uso de materiais concretos
(ábaco, material dourado), jogos (quebra-cabeça, encaixe, jogo da
memória, blocos lógicos, tangran, dominó, batalha naval, caça ao
tesouro, xadrez, dama, forca, etc), estudo de mapas, relógio, figura
fundo.

Atividades
sistematizadas
de
ortografia,
sempre
utilizando
o
dicionário;
Reestruturação individual de texto, trabalhando: pontuação, coerência,
elementos de coesão, ampliação das ideias, adequação do uso das letras
maiúsculas e minúsculas, eliminação das repetições usando pronomes e sinônimos.
Proporcionar atividades que envolvam movimentos corporais levando ao
controle, direção e coordenação motora (ampla, fina e visomotora) de maneira
lúdica;
122
Desenvolver no aluno a habilidade de comunicar-se com maior precisão e
eficácia dentro do grupo a que pertence;
Proporcionar atividades que desenvolvam a memória auditiva seqüencial
(mediata e imediata) como: sequência sonora, telefone sem fio, reconto de histórias
e fatos;
Auxiliar a organização do pensamento por meio de narração de fatos do dia
a dia e das situações vividas em sala de aula. Estruturar fatos e cenas em
sequências como estratégia facilitadora da expressão do pensamento;
Desenvolver a verbalização, dando sugestões para resolver situações
imaginárias, completando frases, fazendo entrevistas entre os alunos, identificando
uma figura através da sua descrição, conversando a respeito de alguma cena,
pessoa, animal;
Aprimorar a linguagem receptiva e expressiva e o vocabulário através de
atividades múltiplas como transmitir recados, relatar experiências e fatos do
cotidiano, interpretar e reproduzir histórias;
Enriquecer o vocabulário através do conhecimento de palavras novas, seu
significado, uso da grafia correta, através da exploração do dicionário;
Elaborar com os alunos atividade de jogral com diferentes temas a fim de
desenvolver uma melhor verbalização;
Fazer com os alunos jogos lingüísticos (adivinhações, rimas, poemas, travalínguas, charadas) desenvolvendo seu repertório receptivo e emissivo;
Desenvolver atividades de criação coletiva de textos, com o objetivo de
aprimorar sua sequenciação lógica/temporal;
Melhorar e desenvolver a linguagem oral através da formação de sentenças,
conversas informais, elaboração de histórias e diálogos;
Proporcionar contato diário com jornais, revistas, gibis e livros, aguçando a
curiosidade pela leitura e escrita;
Estimular a realização de textos espontâneos, reprodução de histórias lidas
ou contadas por meio de desenhos ou escrita não convencional;
Utilização de palavra-cruzada, caça-palavra, jogo da forca;
Proporcionar brincadeiras com sucatas, explorando rótulos, composição,
data de validade;
Propor atividades curtas e prazerosas por meio de jogos de tabuleiro, jogos
educativos, brincadeiras oferecendo uma aprendizagem prazerosa e significativa;
123
Oferecer atividades como quebra-cabeça, jogos de encaixe e memória para
desenvolver a percepção visual, análise, síntese e organização temporo-espacial;
Estabelecer regras e limites, elogiando e utilizando recursos compensatórios
( carimbos, enfeites );
Oferecer jogos para interação social, cooperação, formação de atitudes
sociais, respeito mútuo, obediência às regras, senso de responsabilidade, iniciativa
pessoal e grupal;
Material dourado;
Ábacos
Jogos diversos.
AVALIAÇÃO
Há
a
necessidade
de
adaptação
curricular
no
encaminhamento
metodológico e na avaliação dos alunos que frequentam a Sala de Recursos para
propiciar
o
atendimento
às
diferenças
e
especificidades
individuais
de
aprendizagem, para permitir detalhamento de objetivos, seleção de conteúdos
significativos de aprendizagem que se adequem à avaliação:

Conhecer o aluno sob a perspectiva biopsicosocial adequada as suas
peculiaridades;

Valorizar os pontos fortes do aluno e minimizar as dificuldades,
intervindo com o ensino;

respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefas, conciliando o
ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela
aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo
da
aprendizagem
por
meio
da
qual
o
aluno
alcança
sua
independência e autonomia;

buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e
estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no
comportamento como na aprendizagem;

utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de
significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho
124
7.1B ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Os diversos tipos de arte sempre estiveram presentes na vida do ser
humano, sendo que esta está sempre participando da sua evolução. Durante toda a
sua história as artes passaram por várias mudanças e conceitos. Até pouco tempo
atrás o ensino da arte era tecnicista ou era muito artesanal, isso porque as políticas
educacionais atendendo a produção e ao mercado de trabalho são fatores
determinantes nas formas de organização curricular.
O ensino das artes e os cursos oficiais públicos estruturam-se também
por meio de movimentos sociais e artísticos. Em todos os períodos históricos a arte
foi ensinada em diversos espaços sociais. No Paraná depois de vários processos
pelos quais passou o ensino da Arte, ela tornou-se disciplina obrigatória, no decorrer
desse processo recente na busca de transformações no ensino Arte, essa disciplina
ainda exige reflexões que e contemplem a arte como área de conhecimento e
somente destacar dos inatos ou praticas de entretenimento e terapia, deixando de
ter papel secundário passando a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito
frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente a disciplina de Artes tem a mesma importância de outras áreas
do conhecimento fazendo parte da formação básica do cidadão como está explicita
na LDB n° 9394/96 a qual deve promover o desenvolvimento cultural do individuo.
As Artes envolvem a construção da linguagem, de modo a promover a reflexão
humana onde interagem o racional e o sensível, o elemento racional existente no
processo de produção artístico Afirma o seu valor cognitivo, Arte, portanto, é
conhecimento, pois no fazer artístico estão presentes processos mentais de
raciocínio, memória, imaginação, abstração, comparação, dedução, generalização,
indução e esquematização. (Castanho 1982).
As artes permitem ao homem demonstrar como vê e como se vê.
OBJETIVOS GERAIS
- Expressar as qualidades estéticas e artísticas ao criar e julgar o seu
trabalho.
125
- Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca,
visando a percepção, emoção etc...
- Observar as relações entre os homens e a realidade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
5ª Série/6ºANO
ARTES VISUAIS
Elementos Básicos
Cor
Ponto
Linha
Forma
Textura
Produção e Manifestação Artística

Desenho

Pintura

Pintura, pontilhada

Escultura

Dobradura
Elementos Contextualizadores

Impressionismo

Pré-história

Abstracionismo

Cubismo
DANÇA
Elementos Básicos

Ritmo

Movimento
Produção e Manifestação Artística

Improvisação

Coreografia

Técnicas
Elementos Contextualizadores

Dança Moderna
126

Arte Africana

Hip-Hop

Rap
TEATRO
Elementos Básicos
Expressão corporal

Expressão gestual

Sonoplastia
Produção e Manifestação Artística

Fantoches

Mímicas

Improvisação cênica

Dramatização

Máscaras
Elementos Contextualizadores

Arte Grega

Arte Africana

Arte Indígena
MÚSICA
Elementos Básicos

Som

Qualidade do som

Intensidade

Duração

Altura/ Timbre

Melodia

Ritmo

Harmonia
Produção e Manifestação Artística

Improvisações musicais

Interpretações musicais

Bandinha com sucata

Ilustrações
127
Elementos Contextualizadores
 Rap
 Hip Hop
 Funk
6ª Série/7ºANO
ARTES VISUAIS
Elementos Básicos
Cor
Luz
Linha
simetria
forma
Produção e Manifestação Artística

Desenho

Pintura

Mosaico
Elementos Contextualizadores

Impressionismo

Renascimento

Expressionismo

Arte bizantina
DANÇA
Elementos Básicos
9.
Movimento
10. Equilíbrio
11. Ritmo
12. Relacionamento
13. Sonoplastia
Produção e Manifestação Artística

Composição

Oreografia

Figuras

Iluminação
128

Som
Elementos Contextualizadores
Música brasileira
Música Samba
Choro
Música Afro
Música folclórica
TEATRO
Elementos Básicos
 Personagem
 Sonoplastia
 Iluminação
 Ação cênica
 Enredo
 Roteiro
Produção e Manifestação Artística

Representação teatral direta e indireta

Cenário

Figurino
Elementos Contextualizadores

Colonização brasileira

Vanguardas artísticas
MÚSICA
Elementos Básicos

Som

Qualidade do som

Intensidade

Duração

Altura/ Timbre

Melodia

Ritmo

Harmonia
Produção e Manifestação Artística
129

Composição musical

Arranjo instrumental

Interpretação
Elementos Contextualizadores

Música Folclórica brasileira

Hap

Música de Raiz
7ª SÉRIE /8ºANO
ARTES VISUAIS
Elementos Básicos

Cor

Luz

Linha

simetria

forma

Ponto

Volume

Textura

Produção e Manifestação Artística

Composição figurativa

Composição Abstrata

Composição Bidinensional

Composição e técnicas
Elementos Contextualizadores

Arte Egípcia

Realismo

Expressionismo

Cubismo
DANÇA
Elementos formais

Movimento corporal

Tempo

Espaço
130
Produção e Manifestação Artística
 Sonoplastia
 Coreografia
 Gêneros
 Técnicas
Elementos Contextualizadores

Folclore

Moderna

Afro-Brasileira
TEATRO
Elementos formais

Movimento corporal

Personagem

Expressões
Produção e Manifestação Artística

Sonoplastia

Figurino

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas
Elementos Contextualizadores

Fantoche

Panominia
MÚSICA
Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre
Produção e Manifestação Artística

Ritmos

Melodias

Harmonia
131

Gêneros

Técnicas
Elementos Contextualizadores

Clássico

Grega
8ª Série /9º ANO
ARTES VISUAIS
Elementos Básicos

Movimento Corporal

Tempo espaço
Produção e Manifestação Artística

Sonoplastia

Sonoplastia

Coreografia

Técnicas
Elementos Contextualizadores

Arte afro brasileira rap

Samba de roda
TEATRO
Elementos Básicos
 Personagem
 Expressões corporais
 Expressões vocais e gestuais
 Ação
 Espaço cênico
 Produção e manifestação Artística
 Roteiros
 Enredo
 Técnicas
 Representação.
Elementos Contextualizadores
 Arte Grega
132
 Arte Indígena
 Teatro do Oprimido
MÚSICA
Elementos Básicos
 Altura
 Duração
 Timbre
 Intensidade
Produção e manifestação Artística
 Audição
 Interpretação Composição Paródia
Elementos Contextualizadores
 Samba
 Música Sertaneja
 Música Clássica
METODOLOGIA
Esta disciplina tem como metodologia associar a arte com a cultura do aluno
de Ensino Fundamental incentivando as várias manifestações artísticas presentes
na comunidade e nas regiões, as várias dimensões de cultura, entendendo toda a
manifestação artística como produção cultura.
Também esta disciplina tem como metodologia experimentar e desenvolver
a percepção por meio dos sentidos. Além de promover na escola situações de
aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de criação e
execução das linguagens artísticas.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão feitas de acordo com o contexto de sala de aula.
Sempre levando em conta o conhecimento do aluno.
As avaliações poderão ser feitas em vários momentos: desde prova escrita a
análise de desenhos, etc., como pintura e apresentação de teatro.
REFERÊNCIAS
CALABRA, C. C. & MARTINS, R. V. Arte brasileira: arte, história e produção.
FTD.
DINIZ, C. & VALADARES, S. Arte no cotidiano escolar. Fapi.
133
7.1C CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na disciplina de Ciências é fundamental considerar a evolução do
pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se
constrói. Surge desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos
ocorridos à sua volta e aprender com eles.
O ensino de Ciência pode se transformar em um importante campo de
estruturação lógica, em que o educando pode iniciar sua formação intelectual e
atitudinal.
Convive-se no cotidiano com grande diversidade de produtos do
conhecimento científico e tecnológico.
Sendo assim, os conteúdos devem buscar modificar a visão antropocêntrica
do Universo, visando integrar o processo do ensino e de aprendizagem, permitindo o
entendimento dos conhecimentos físicos, biológicos e químicos, pois eles não
ocorrem isoladamente na natureza e no cotidiano.
Tais conteúdos, permitirão desenvolver no aluno o senso de sua própria
importância e responsabilidade na manutenção do equilíbrio desse conjunto do qual
é parte integrante.
Objetivos Gerais
Os objetivos a seguir representam um referencial par ao ensino de Ciência.
Espera-se que o aluno apresente as seguintes capacidades:

Despertar a curiosidade e o interesse pela natureza, desenvolvendo a
consciência de que é necessário promover a preservação ambiental através do
desenvolvimento sustentável;

Criar no aluno hábitos de estudo que lhe proporcionem conhecimentos
necessários para a explicação dos fenômenos científicos, desenvolvendo habilidade
de identificar problemas e resolve-los de maneira científica;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica,
incentivando uma postura crítica e participativa face á essas novas tecnologias;

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
134

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção
intelectual e também como pronto de partida para o desenvolvimento do saber;

Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, responsável,
solidário, capazes de posicionar-se frente as situações de seu tempo.
Conteúdos por ano
6º ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Universo
Sistema Solar
Astronomia
Movimentos terrestres
Movimentos Celestes
Astros
Matéria
Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos
Níveis de organização
Formas de Energia
Energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Biodiversidade
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
7º ANO
Conteúdos
Conteúdos básicos
Estruturantes
Astronomia
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celeste
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Célula
135
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia
Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8˚ ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
Origem e evolução do universo
Matéria
Constituição da materia
Sistemas biológico
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres
vivos
Energia
Formas de energia
Biodiversidade
Evolução dos seres vivos
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
Astros
Gravitação universal
Matéria
Propriedades da matéria
Sistemas biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres
vivos
Mecanismos de herança genética
Energia
Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade
Interações ecológicas
136
METODOLOGIA
A
disciplina
de
Ciências
estabelece
relações
entre
os
diferentes
conhecimentos Físicos, Químicos e Biológicos, dentre outros, e o cotidiano.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a
dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência, o questionamento das certezas
e incertezas. Atuando no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no
aluno uma postura reflexiva, crítica, questionadora e investigadora.
As seguintes atividades podem contribuir para alcançar os objetivos acima:
atividades experimentais, seguidos de relatórios; atividades práticas, como:
construção de terrários, observações in loco, exposição oral dos temas, visita a
museus, jardins zoológicos, parques, reservas, pesquisas em revistas e jornais,
coletas de espécies marinhas, entrevistas, trabalho de campo, problematização,
observação, elaboração de conceitos, cartazes, murais, panfletos, utilização de
vídeos, DVDs, CDs, retro projetor, etc.
Os métodos trabalhados, devem criar espaço para o aluno pensar, discutir,
argumentar e formular suas próprias explicações.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve correr no cotidiano do processo num contínuo esforço para
detectar as dificuldades do aluno e viabilizar novas oportunidades de conhecimento.
A avaliação resultará em instrumento indicador dos aspectos defasados da
aprendizagem, bem como fornecerá subsídios para a necessária reformulação da
prática pedagógica.
Uma
avaliação,
com
esta
abrangência,
precisa
utilizar
diversas
oportunidades, instrumentos e formas de avaliar, observando o desempenho dos
alunos nas diversas atividades individuais ou em grupos.
REFERÊNCIAS
CRUZ, D. Ciências educação ambiental. Editora Ática, 2004.
ROCHA, R. G. Prática educativa das ciências naturais. Curitiba IESDE, 2005.
DIRETRIZES Curriculares da Ciência para o Ensino Fundamental – SEED, versão
preliminar, julho 2006.
137
7.1D EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em movimento” e
pode ser entendida como área que interage com o ser humano em sua totalidade,
englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a relação
entre eles.
OBJETIVOS GERAIS

Ampliar o campo de ação da Educação
Física, para além das
abordagens centradas na motricidade;

Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que
sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do
homem;

Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento
do sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;

Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o
processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das
práticas corporais;

Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual
está inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e
suas desigualdades; além das influencias étnico raciais (cultura afro e
indígena) na construção da cultura corporal do Brasil.

Transcender
aquilo
que
se
apresenta
como
sendo
comum,
desmistificando formas já arraigadas e equivocadas de entendimento
das diversas práticas e manifestações corporais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5˚ série/6ºano
 Ginástica de solo:
- Rolamento para frente e para trás;
- Roda;
- Parada de mão com apoio;
- Ponte com reversão.
138
O corpo que brinca e aprende: os conteúdos serão articulados por
intermédio do brincar, onde o sujeito estabelece conexões entre o imaginário e o
real.
 Dança:
- Ritmo;
- Danças em geral; dança de rua;
- Danças folclóricas;
- Consciência corporal.
- Desenvolvimento corporal e a construção da saúde;
Oferece elementos para o entendimento da articulação entre indivíduo e
cultura, preservação do acesso aos equipamentos culturais e de lazer, bem como
conhecer a influencia das danças Afros e indígenas na construção da cultura
corporal do país.
 Jogos recreativos:
- A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- porque brincamos?
- Construção de brinquedos: conscientização e preservação ambiental;
- Brinquedos cantados e tradicionais:
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Diferenças entre jogos e esporte;
Através destes conteúdos torna-se possível questionar as formas de poder
exercidas por meio da corporalidade, as situações de exclusão geradas com as
características apresentadas pelos indivíduos, seja com relação à raça, à etnia, ao
gênero, à classe social, tornando distintas as possibilidades da construção do
brincar.

Esporte
- Futebol;
- Handebol;
- Voleibol;
- Basquetebol;
- Atletismo;
- Futsal;
- Fundamentos técnicos; regras básicas;
139
- Origem e história;
- Condicionantes Histórico e sociais que influenciam as transformações das
manifestações corporais em práticas esportivas. Vivenciar a pratica de gestos
motores característicos de cada modalidade esportiva, podendo relacionar essas
praticas através de vivencias lúdicas.
 Luta:
- Capoeira; conhecer as origens da capoeira, através do resgate das
manifestações culturais Africanas no Brasil, e na pratica de movimentos básicos e
canções características.
6˚ série/7ºano

Ginástica;
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Diferentes tipos de ginástica;
- Ginásticas de solo;
- Cultura de rua, cultura de circo;
- Malabares;
- Acrobacias;
- Práticas ginásticas;
- Questionar as diferentes formas de poder exercidas por meio da
corporalidade, as situações de exclusão geradas de acordo com as características
apresentadas pelos indivíduos; além de ampliar a consciência corporal.

Dança
- A dança como possibilidade de manifestação corporal;
- Tipos de dança;
- Danças tradicionais e folclóricas;
-Desenvolvimento de práticas corporais rítmico-expressivas;
- Expressão corporal com e se materiais;
- Possibilitar a ampliação da percepção de maneiras diferenciadas de
interpretar a realidade e intensificar a curiosidade, o interesse e a intervenção dos
envolvidos nos diferentes tipos de dança e ritmos, além de conhecer a influência das
culturas Afro e indígena na origem e no desenvolvimento de ritmos e danças no
Brasil.

Jogos, brinquedos e brincadeiras;
140
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- Oficinas de construção de brinquedos: conscientização da preservação
ambiental;
- Brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferença entre jogos e esporte;
Ao brincar e jogar, o sujeito torna-se capaz de estabelecer conexões entre o
imaginário e o real e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo.

Esportes;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- O sentido da competição esportiva;
- Elementos básicos constituídos dos esportes;
- Prática esportiva com e sem materiais;
- O conteúdo a ser trabalhado deve-se enfatizar o uso da técnica nas
atividades de treinamento corporal, esporte de alto rendimento.
- Conhecer e vivenciar os gestos motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse esporte e sua pratica dentro da sociedade
brasileira.
* Lutas:
- Capoeira; conhecer o desenvolvimento da capoeira enquanto cultura Afrobrasileira, bem como seus movimentos básicos, canções e estrutura do jogo de
capoeira.
7˚série/8ºano
 Ginástica:
- Mergulho;
- Oitava;
- Parada de mão sem auxílio.
 Ginástica com aparelhos:
- Bola;
- Corda.
141
Nesta série o desenvolvimento corporal permite entender a saúde como uma
construção que supõe uma dimensão histórico-social.
 Dança:
- Danças folclóricas (relação histórico-social);
- Danças regionais (análise crítica dos costumes).
Essas situações podem exemplificar a importância do contato corporal e o
necessário respeito mútuo que este exige. Verificando as diferentes manifestações
sócio-culturais, que levam em consideração e contribuição inter-racial, seja Afrobrasileira ou indígena no desenvolvimento e na identidade cultural do Brasil.

Jogos
- Jogos pré-desportivos;
- Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes;
- Compreensão de regras e normas de convivência social;
- Análise crítica das regras e suas alterações.
Através deste conteúdo pretende-se que os alunos tenham condições de
entender e respeitar o diferente e posicionar-se frente ao mundo.
Esporte
- Origem dos diferentes esportes e suas mudanças na história;
- O esporte como fenônemo de massa;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- Sentido da competição esportiva;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Práticas esportivas.
* Lutas:
- Capoeira; Vivencias que levem a organização da roda de capoeira, além de
conhecer e analisar seu desenvolvimento enquanto fenômeno cultural Afrobrasileira.
Na tentativa de articular melhor este elemento integrador com o dia a dia do
trabalho escolar, pode-se citar alguns exemplos, como atletas profissionais de
diversas modalidades esportivas, mostrando aos nossos alunos as suas rotinas
extenuantes e a busca por patrocínios. Neste aspecto, leva-se a compreensão das
diferenças entre esporte de rendimento, e esporte enquanto instrumento de
promoção da saúde.
142
8˚ série/9ºano

Ginástica:
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Diferentes tipos de ginástica;
- Práticas ginásticas;
- Cultura da rua e do circo;;
- Malabares;
- Acrobacias.
Possibilitar o entendimento sobre a construção da saúde sob duas
perspectivas da cidadania: a dos direitos e a dos deveres.
* Dança:
- Diferentes tipos de dança;
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;
- Expressão corporal com e sem materiais.
Relacionar os conteúdos com o desenvolvimento corporal e analisar a
influencia das culturas Afro e indígenas na construção da identidade cultural de
nosso país.

Esporte:
- Origem dos diferentes esportes, e sua mudança na história;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- Sentido da competição esportiva;
- Possibilidades do esporte como atividade corporal;
- Elementos básicos constitutivos;
- Práticas esportivas.
 Lutas:
- Capoeira; vivenciar a pratica da capoeira, e analisar a sua pratica
contextualizando-se a sua inserção na sociedade enquanto cultura Afro-brasileira.
Relacionar o conteúdo com a concepção de corpo e o mundo do trabalho, através
de uma contextualização diferenciando o esporte de rendimento e o esporte enquanto lazer.
* Jogos
- Jogos pré-desportivos;
- Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes;
143
- Compreensão de regras e normas de convivência social;
- Análise crítica das regras e suas alterações.
Através deste conteúdo pretende-se que os alunos tenham condições de
entender e respeitar o diferente e posicionar-se frente ao mundo.
METODOLOGIA
Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles
se busca uma melhor forma para organizá-los e executa-los, respeitando os limites
de cada um.
Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento
do conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que
surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas
situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua
forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos
étnicos raciais.
O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como
instrumento
de
intervenção
em
situações
desfavoráveis
no
processo
de
aprendizagem.
No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os
aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no
processo de aprendizagem.
Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato
oral e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior
debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários
ritmos.
Assim, trata-se de um desafio que o educando, por meio de sua ação,
busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta, em questão,
analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as
exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e
não um elemento externo.
Essa avaliação deverá ser contínua, a fim de identificar os progressos do
aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão rever pontos
144
negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as dificuldades
encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.
REFERÊNCIAS
CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2˚
edição. Campinas: Papirus, 1991.
OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um
estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.
OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de
Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.
Paraná, Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares da rede
pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11˚ edição. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1980.
7.1E ENSINO RELIGIOSO
EMENTA
No âmbito escolar, o processo de implantação da disciplina de Ensino
Religioso inicialmente esteve atrelado à religião Católica, conforme estabelecia a
constituição de 1824, após a proclamação da república o ensino passou a ser laico,
público,gratuito e obrigatório e a igreja católica perdeu sua hegemonia sobre o
ensino.
Nesse contexto, o ensino religioso perdeu sua função catequética, porém na
prática as aulas ainda mantinham uma postura e encaminhamentos metodológicos
com forte influência das tradições religiosas e de caráter proselista.
As discussões iniciadas durante a constituinte, foram intensificadas com a
promulgação da constituição em 1988, por meio da organização de um movimento
nacional para garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.
No processo de redemocratização nos anos 80, as tradições religiosas
asseguram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. As discussões
145
nacionais a respeito do ensino religioso centraram-se na elaboração de uma nova
concepção do ensino religioso o caráter proselitista que marcou a disciplina
historicamente. Neste contexto os debates instaurados por educadores ligados às
escolas, entidades religiosas, universidades e secretarias de educação permitem
rever os aspectos relativos ao ensino religioso, destacando-se a diversidade cultural
e religiosa brasileira e buscavam encaminhamentos para uma nova forma curricular
da disciplina. Somente a partir das discussões da LDB ( 9394/96) é que o ensino
religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse
processo sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.
Passou-se então o objeto da área , o compromisso com a formação docente,
a consideração da diversidade religiosa no estado, a necessidade do diálogo/estudo
na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.
Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a
reflexão contida na pluralidade, numa perspectiva de compreensão da religiosidade
e do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes
formas de ver o sagrado.
Com isso a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito
às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem
como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno
religioso. Nesse sentido, o ensino religioso pressupõe desenvolver nos educandos a
capacidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura,
possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação pessoal. O
ensino religioso contribui também para superar a desigualdade étnica religiosa e
garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
OBJETIVOS GERAIS
o objeto do ensino religioso é o estudo das diferentes manifestações do
sagrado no coletivo e seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o
cerne da experiência do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.
Desse modo, o ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a
experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões
organizadas, com em outras manifestações. Revelando as tramas históricas
concretizadas em espaços onde os seres humanos articulam o seu cotidiano.
Assim, a partir do objeto de estudo do ensino religiosos busca-se
compreende-lo numa perspectiva pedagógica, no sentido de superar as aulas de
146
religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado,
afim de promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade
religiosa.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
6º ano

Organizações religiosas: Definir o que são organizações religiosas,
quem foram seus fundadores e líderes; a estrutura organizacional; a hierarquia das
seguintes organizações:

Judaísmo;
Cristianismo
e
Espiritismo; Confucionismo, Hinduísmo;
suas
divisões;
Islamismo;
Budismo;
religiões indígenas; religiões afro
brasileiras (Umbanda e Candomblé).
Lugares Sagrados:

Conceituar e definir o que são lugares sagrados; quais são os lugares
sagrados dentro de cada organização religiosa; a origem de cada lugar sagrado
dentro da organização.
Textos Sagrados: orais e escritos

Conceituar o que são textos sagrados, orais e escritos; a importância
dentro que eles tem dentro de cada organização religiosa: Bíblia, Alcorão, Torá, o
Livro dos Vedas, as obras de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos Mórmons e
outros.
Símbolos Religiosos:

Definir os símbolos sagrados dentro de cada organização religiosa,
seus significados de acordo com as diversidades culturais, demonstrar
as
diversidades dos símbolos em formas de cores, gestos, sons e etc.
7º ano

Temporalidade Sagrada:
Relacionar o tempo e o espaço das tradições religiosas: local e período do
surgimento, a função de cada tradição, identificar o tempo sagrado com os rituais e
festas religiosas.

Festas Religiosas:
Definir as festas religiosas dentro de cada tradição religiosa e sua
importância, relacioná-las com a rememoração com acontecimentos importantes de
147
cada tradição, identificar as festas como função de fortificação da relação com o
sagrado.

Ritos:
Definir o que é um ritual sagrado e suas funções dentro de cada organização
religiosa; identificar as diversidades ritualísticas de cada tradição; exemplificar os
tipos de rituais: purificação, passagem, relacionados a morte.

Vida e Morte:
Definir os significados de vida e morte dentro de cada organização religiosa,
como a reencarnação, a ressurreição, ancestralidade; exemplificar como cada
tradição religiosa explica a vida e a morte.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas do Ensino
Religioso devem fomentar o respeito às diversas manifestações do sagrado,
ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Assim, a abordagem tendo
como objeto de estudos o sagrado, conceito que será a base a partir da qual serão
tratados todos os conteúdos do ensino religioso.
Partindo de manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas e
posteriormente inserindo manifestações religiosas que já fazem parte da
comunidade.Pretende-se evitar a redução dos conteúdos às manifestações
religiosas
hegemônicas, ou seja, focando o alargamento da compreensão e do
conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do
sagrado.
Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de ensino religiosos não
tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de
outra, pois a escola não pode ser espaço de doutrinação, evangelização, de
expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas manifestações do
sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, contribuindo para a
construção, reflexão e a socialização do conhecimentos religioso, proporcionando
conhecimento que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o
convívio com o diferente. No sentido de valorizar e respeitar o direito à liberdade de
consciências e a opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e as análises
destacarão os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade
148
sócio-cultural , ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo
das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
AVALIAÇÃO
Mesmo não tendo registro de notas ou conceitos na documentação escolar,
a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo
no ensino religioso. Por isso, faz-se necessário a implementação de práticas
avaliativas que permitam acompanhar o processo de aprendizagem.
Nesse sentido, serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a
registrar a apropriação doas conteúdos trabalhados nas aulas do ensino religioso.
Deve-se observar o quanto o aluno expressa sua relação respeitosa com o colega
que expressa opção religiosa diferente, aceita as diferenças, e principalmente se
reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural de cada grupo social, e se
emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
sagrado.
É importante ressaltar que a disciplina de ensino religioso está no processo
de implementações, e o ato de avaliar é um dos fatores que contribui para sua
legitimação como um dos componentes curriculares. Desta forma será possível
conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é
parte integrante.
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed.
Paulinas, 1989
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
HINNELS, Jonh R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix,1989.
FERNANDES, Rubem César. Os cavaleiros do bom Jesus: uma introdução às
religiões populares. São Paulo: Brasileir,1985.
7.1F GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA GEOGRAFIA
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos
geográficos, pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para
garantir a sobrevivência humana.
149
Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos
naturais, as informações sobre a localização e as características físicas das regiões
conquistadas. Tais conhecimentos eram fundamentais para se organizarem
politicamente e economicamente.
Diante da necessidade da ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar
explicações para os fenômenos naturais, a mapear todas as áreas conquistadas,
surgindo desta forma, os primeiros registros geográficos e cartográficos.
Somente no século XIX, que os conhecimentos geográficos passaram a ser
sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficas que através de
expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram
utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930,
era uma geografia descritiva, decorativa, conhecida como Geografia Tradicional.
As transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra
Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos. Essas
transformações se intensificaram no
decorrer do século XX, promovendo a
reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de
estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas
tensões políticas dos anos 1960, que levaram as modificações do ensino da
Geografia.
Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 1980, a renovação do
pensamento geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno
da Geografia Crítica.
Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e
econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas,
assuntos ligados: à degradação da natureza, intensa exploração dos recursos
naturais, as desigualdades sociais e injustiças da produção e organização do
espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas mundiais, com o
objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.
OBJETIVOS
Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que vive, e
portanto faz se necessário estudar o espaço geográfico.
Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:

conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na
150
formação do espaço geográfico, analisando o papel da sociedade na construção
desse espaço;

avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do
tempo de modo a construir uma participação ativa nas questões socioambientais
locais;

compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações
no tempo e espaço;

compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os
avanços técnicos e tecnológico são decorrentes de conflitos e acordos, porém não
são usufruídos por todos os seres humanos, sendo necessário democratizá-los;

utilizar meios de pesquisas da Geografia para conhecer o espaço
geográfico.

Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico
e diferentes paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de
diferentes fontes de informações;

utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar
os fenômenos geográficos;

respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos
povos e indivíduos.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5 ª série / 6º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos específicos
O homem e as paisagens e o espaço geográfico.
A Dinâmica econômica da
Produção do /no Espaço
A Orientação e a localização do espaço geográfico.
A representação do espaço Geográfico.
A sociedade e cidadania.
A sociedade e o trabalho.
Atividade industrial.
Comércio, transportes e as comunicações.
Conteúdos específicos
Movimentos da terra
A Dimensão
Atmosfera: Condições naturais e ação humana
Sócioambiental
Os climas e as formações vegetais da terra
151
5 ª série / 6º ano
A hidrosfera e a importância da água para a
sociedade
A litosfera e o relevo terrestre
Conteúdos específicos
Geopolítica
Organização do espaço geográfico ( local ao
global)
A Dinâmica Cultural
Consumo, consumismo e cultural
Demográfica
6ª série / 7º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
A formação do território brasileiro e paranaense
A dimensão
econômica
da Produção do/no
Espaço
A sociedade e a economia no Brasil
Brasil- de país agrário a industrial
As desigualdades sociais no Brasil e dependência
tecnológica
O espaço socioeconômico das regiões geoeconômicas
brasileiras
Conteúdos específicos
A paisagem natural brasileira e ação humana
A Dimensão
Socioambiental
A paisagem natural do Paraná
As condições naturais das regiões geoeconômicas
brasileiras
Sistema de energia e a degradação ambiental
Conteúdos específicos
Geopolítica
Poder político, Estado e Organização do Espaço
Movimentos sociais
Estados, Nação e Território
Conteúdos específicos
As Desigualdades Sociais no Brasil e no espaço
A Dinâmica Cultural
Demográfica
paranaense.
Urbanização brasileira e favelização.
Características
gerais
da
população
paranaense
Questão etno racial no espaço brasileiro
brasileira
e
152
7ª série / 8º ano
Conteúdos específicos
A Dimensão econômica O Capitalismo e a Formação do Espaço mundial
da Produção do /no
Espaço
A revolução técnico- científica e a globalização
Economia e desigualdade social
Acordos e blocos econômicos
Conteúdos específicos
A Dimensão
O relevo e a hidrografia no Continente Americano.
As eras geológicas
O Relevo e a hidrografia no Continente Americano
Socioambiental O clima e as paisagens naturais na América.
Problemas ambientais no espaço urbano urbano e rural na
América
Conteúdos específicos
Globalização
Blocos Econômicos
Subdesenvolvimento
Geopolítica
Desigualdade dos países Norte x Sul.
Meio Ambiente e desenvolvimento
A integração da América (organizações internacionais)
A geopolítica dos Estados Unidos, Canadá, América Latina
e de Cuba.
Conteúdos específicos
A Dinâmica
Cultura Demográfica
A urbanização e as cidades Globais
Fluxos migratórios ( nacionais e internacionais)
Características gerais da população americana.
Conflitos étnico- religiosos e raciais na América
8ª Série / 9º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos específicos
A globalizarão e a formação dos Blocos Econômicos
153
8ª Série / 9º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos específicos
O Espaço econômico da Europa, Rússia, Ásia, Oriente
A Dimensão
médio, Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania
econômica da
Dependência Tecnológica
Produção do/no
.Desigualdades sociais.
Espaço
A Dimensão
Socioambiental
O Espaço natural da: Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio,
Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania.
Desigualdades Sociais e problemas ambientais
Conteúdos específicos
O século XX- geopolítica e economia mundial ( neoliberalismo)
Blocos Econômicos
Globalização
Geopolítica
Guerra fria e suas influencias mundiais
Conflitos mundiais
Terrorismo
Movimentos sociais
Órgãos internacionais
Conteúdos específicos
A Dinâmica Cultura
Demográficas
Formação e conflitos étnicos, religiosos e raciais.
Fatores e tipos de imigração e emigração, suas influencias no
espaço geográfico.
A identidade nacional e o processo de globalizarão.
METODOLOGIA
Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica
interligando a teoria, a prática e a realidade. Faz se necessário que os conteúdos
estruturantes estejam interligados, garantindo uma totalidade de abordagem dos
conhecimentos específicos.
O ensino da geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam
apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes
momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões nova e
154
mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de
identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação
sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
registro, descrição, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos
sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaços geográficos,
na busca e formação de hipóteses e explicações da relação permanência e
transformações que aí se encontram em interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta,
pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico de forma
conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico
é constituído.
A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa,
buscando a mudança qualidade da situação, preservando o trabalho com a
informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas
possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos acumulados
abrindo espaço para a interdisciplinaridade.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem.
Diante disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,
porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará
esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado
com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as
categorias espaço-tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder,
contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja
diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais com:
leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de
fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas
de campo, construção de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de
seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve
estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em
155
cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear
de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica
que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, I.L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da
Educação, 2002
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano mediação pedagógica e formação de conceitos: uma
contribuição de Vygotski ao ensino de geografia. CEDES, v24, n66, Campinas,
mai/ago,2005.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In CASTRO, I. E. De; GOMES,
P. C. da C. E CORRÊA, R. L. (Orgs) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil,2005.
HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas da
geografia regional. In: SPÓSITO, E. (ORG). Produção do espaço e Redefinições
Regionais:
a
construção
d
uma temática.
Presidente Prudente:
UNESP,
FCT,
GASPER,2005.
MORAES, A. C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo. Hucitex, 1987.
PARANA.
Secretário de Estado da Educação. Instrução n. 04/ 2005/SUED.
Paraná. Curitiba, 1990.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza
e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
VESENTINI, José W & VLACH, V. Geografia Crítica. São Paulo,2006
7.1G LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
De acordo com a LDB, as línguas estrangeiras modernas assumiram
importância equivalente às outras disciplinas do currículo, no que tange à formação
do indivíduo, pois funciona como meio de se ter acesso ao conhecimento e,
portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a
realidade (Murrie, 1998). O conhecimento de uma língua estrangeira levará os
alunos à percepção das similitudes e diferenças entre a sua cultura e a cultura dos
países que falam o inglês, além de possibilitar a constatação de que os fatos sempre
156
ocorrem dentro de um contexto determinado, e a aproximação das situações de
aprendizagem à realidade pessoal cotidiana dos estudantes permitem estabelecer,
de maneira clara, vários tipos de relação entre as línguas estudadas.
É justificada a escolha da Língua Inglesa, enquanto Língua Estrangeira, por
considerarmos o domínio do idioma imperativo para se integrar neste mundo
globalizado. Hoje a tecnologia, os meios áudios-visuais, a informática, a Internet, o
fax e outras modalidades de comunicação estão de uma forma ou de outra integrada
à Língua Inglesa.
Ademais, conhecendo outra cultura, outra forma de encarar a realidade, os
alunos passam a refletir, também, sobre a sua própria cultura e, deste modo,
ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade,
tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre
a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e a de outros povos, enriquecendo a sua
formação.
À medida que o aluno vai construindo, elaborando e reelaborando suas
aprendizagens acadêmicas, vai crescendo dentro de si a autoconfiança e a fé em
sua potencialidade, tão necessárias na construção do conhecimento, da autonomia,
da auto-imagem positiva e do sucesso em sua vida futura.
OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno maior percepção de sua própria cultura, através do
conhecimento de outros povos para que ele reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, além de propiciá-lo o conhecimento a partir de situações reais
de uso, valorizando atividades que desenvolvam as habilidades da língua inglesa,
como reading (leitura), writing (escrita), listening (audição) e speaking (fala), para a
formação de um indivíduo capaz de entender e se fazer entender em uma situação
que exija o conhecimento da língua.
Conteúdos Estruturantes:
A partir dos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares, o
professor proporcionará ao aluno a condição de apropriar-se do conhecimento a
partir de situações reais de uso, valorizando atividades que desenvolvam as
habilidades da língua inglesa, “que enfatizam os discursos sociais que a compõem;
ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados nas práticas
discursivas” (BAKHTIN, 1988). Trata-se, assim, de fazer da aula de língua
estrangeira um espaço de
157
“acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir
outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a
hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e
ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de grande parte dos brasileiros que
estão excluídos dos tipos de (...) [conhecimentos necessários] para a vida
contemporânea, estando entre eles os conhecimentos [em língua
estrangeira] (MOITA LOPES 2003, p. 43).
Isso significa desenvolver pedagogicamente maneiras de construção de
sentidos, de relação com os textos, não para extrair deles significados que
supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com eles,
para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação.
Serão propostos diferentes textos que possibilitem discussão, reflexão e
pesquisa a partir de um problema inicial, considerando os fenômenos linguísticos e
culturais e suas implicações político-históricos e ideológicos. As características dos
textos precisam estar de acordo com a análise da viabilidade de resultados factíveis
e realistas a serem alcançados nas diferentes séries, de acordo com os objetivos
específicos delineados.
De acordo com a Lei Federal nº11. 645/2008 e a Lei Federal nº10. 639/2003
o
o
Art. 1 O art. 26-A da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena.
o
§ 1 O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história
da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no
Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação
da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
o
§ 2 Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e
história brasileiras.”
.
Assim sendo sempre que o enfoque da Língua Inglesa e à medida que as
questões curriculares da disciplina possibilitar, ir-se-á trabalhar com textos, músicas
e vocabulário referentes a Cultura Afro e a Cultura Indígena.
158
Sendo assim, os conteúdos poderão dar aos alunos indicativos para
perceber os avanços nos estudos, na medida em que forem baseados no
planejamento estabelecido entre professores ao longo do ano.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
6º ANO

Present Tense Verb to Be;

Possessive adjectives

Demonstrative pronouns;

Personal pronouns;

Connecting word;

Idefinite article;

Plural of nouns

Prepositions;

Nationalities;
7º ANO

Time;

Present continuous;

Countable / uncontable nouns;

Simple present;

Imperatives

Ability;

Comparatives;

Positions of adjectives;

Present progressive tense;

Frequency adverbs;
8º ANO

Present tense;

Future tense;

Future time;

Possessive adjetctives;

Possessive pronouns;
159

Degrees of comparison;

Simple past tense;

Countable and uncountable nouns;

Past progressive;

Reflexive pronouns;
9º ANO

Auxiliary verb;

Present perfect;

Passive voice;

Future with will;

Will or be going to;

1st conditional;

2nd conditional;

Imperatives;

Modal verbs;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No que diz respeito à leitura de textos será apresentada algumas estratégias
que facilitem a compreensão, levando o aluno a ler em língua inglesa, sem recorrer
ao dicionário a todo instante.
A partir da leitura de textos e da escrita, pretende-se apresentar a parte
gramatical, fazendo com que o aluno perceba como, onde e porque fará uso do
tópico em questão.
As estratégias aprendidas na leitura de inglês podem ser transferidas para a
leitura em português, tornando o aluno um melhor leitor em ambas as línguas e,
também porque a compreensão escrita em inglês será uma habilidade muito
utilizada pelos alunos na vida profissional, possibilitando-lhes o acesso à leitura de
revistas, jornais, publicações científicas, manuais, instruções, acesso à internet, etc.
Os conteúdos a serem trabalhados versarão sobre temas emergentes que
visam apresentar novas funções e estruturas lingüísticas, em determinada situação,
de forma contextualizada, objetivando sempre a competência comunicativa, razão
pela qual se justifica a aprendizagem de uma língua.
160
O aluno, agente do processo pedagógico, deve ser instigado pelo professor
a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios
relativos à aprendizagem. A aula de língua estrangeira teria por objetivo oportunizar
o domínio dos procedimentos de construção de sentidos aceitos pela língua e
cultura maternas (através da comparação entre os sistemas de significação da LM e
da LE, por exemplo), mas ao mesmo tempo estaria apresentado e enfatizando a
possibilidade de transformação destes procedimentos usados para nomear o
mundo, como diria Freire (JORDÃO, 2004 a).
Assim, desse encontro professor-aluno, espera-se que possa surgir a
consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio
lingüístico que o aluno possa vir a ter.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, levando em conta todo
o processo de aprendizagem do aluno, baseando-se nas hipóteses que ele usa para
a produção da linguagem; terá um caráter reflexivo buscando, através das atividades
e participação dos alunos, identificar a aprendizagem no que se refere aos conceitos
fundamentais de cada conteúdo trabalhado.
Servirá para o professor levantar hipóteses sobre as causas que induziram o
aluno ao erro, para que possa criar estratégias a fim de ajuda-lo na superação de
suas dificuldades.
REFERÊNCIAS
HOLLAENDER, Arnon & SANDERS, Sidney.
Keyword: a complete english course. São Paulo, Moderna, 1995.
FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah G. English Clips. São Paulo, Scipione, 2001.
http://www.sec.ba.gov.br/jp2011/legislacao/lei_10639.pdf
7.1H HISTÓRIA
EVOLUÇÃO DA CONCEPÇÃO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
HISTÓRIA
O conhecimento histórico, enquanto ramo do saber científico começou a ser
produzido no início do século XIX, sobre influências múltiplas. Destacava-se naquele
momento o positivismo de matriz racional iluminista e a escola metódica antiiluminista, ambas em luta contra a história religiosa. Não obstante, mesmo
fundamentada por filosofias de interpretação dispares, a metodologia de
161
organização do conhecimento e também do ensino pautava-se pelos mesmos
objetivos: a construção da nação brasileira.
Já no limiar do século XX, o ensino de história justificava-se pela inserção do
Brasil no panorama das nações “civilizadas” europeias e norte-americana. O
paradigma histórico da época era uma suposta luta entre as forças da civilização e
barbárie, estando o Brasil, embora deformado por sua herança racial, alinhavado
com as forças da civilização. Dessa maneira o ensino dessa disciplina estava muito
aquém de contemplar os movimentos históricos efetivos e as resistências populares.
Os conteúdos estavam organizados de modo factual, linear, descritivo de moto tal
que fatos, datas e nomes eram construídos pela história oficial, acorde com os
interesses “nacionais”, ou melhor, acorde com os interesses das oligarquias da
época e de sua glorificação.
Já nos anos 30 e 40, o ensino de história, seguindo com a preocupação de
explicar a nacionalidade brasileira, passou a debruçar-se sobre a tese de
“democracia racial”, presentes principalmente em programas e livros didáticos de
ensino de história. Esta tese, muito difundida por intérpretes da obra de Gilberto
Freire, defendia a miscigenação e a ausência de preconceitos raciais e étnicos na
composição sócio-genética do povo brasileiro. Os elementos culturais africanos
foram valorizados, porém pela quase negação da secular dominação que sofreram.
O mito da “democracia racial” servia para atingir os projetos nacionaldesenvolvimentistas da época fossem eles, mais ou menos democráticos.
Neste momento, outras produções historiográficas contra-hegemônicas
vinculadas ao projeto populista de frações da elites ou mesmo da esquerda
socialista surgem, dando uma outra interpretação a história do Brasil. É o exemplo
da produção de Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda que, apesar de
indiretamente, abriram a possibilidade de ser incorporado ao ensino de história
novos atores sociais que perfilaram resistência à estrutura colonial e imperial.
Não obstante a estas novas possibilidades de ensino, a disciplina de história
permaneceu centrada na linearidade e factualidade, priorizando as grandes
personalidades políticas. Com o golpe civil-mlitar de 1964, advêm as preocupações
de segurança nacional, antenados com a bipolaridade do planeta entre EUA e
URSS. Naquele momento, o ensino de história foi preterido pela generalidade dos
Estudos Sociais e da Educação Moral e Cívica que pautava-se por uma história
ainda tradicional, patriótica e excludente, abolindo qualquer visão de conflito
162
classista ou de qualquer outro. Surge o mito do Brasil “grande”; do país que “crescia”
economicamente, do “milagre brasileiro”; do país que era tri-campeão de futebol.
Tendo início a redemocratização da sociedade brasileira, redemocratização
que culminou com a queda da ditadura civil-militar, a disciplina passou pelas
grandes reformas ocorridas nas décadas de 1980 e 1990. Revisões no ensino da
história foram estimuladas, em oposição as velhas tendências eurocêntricas,
factuais, cívicas e positivistas do tradicionalismo tão comum até aquele momento.
Pautadas por pedagogias histórico críticas, não só pelas interpretações sócioculturais do materialismo histórico, mas também por uma mutiplicação de
referenciais teóricos, surgem produções diferenciadas de materiais didáticos e
também novas propostas curriculares dos conteúdos. Enfim todos os atores e
classes sociais tornam-se dignos de estarem contemplados no ensino.
Aliás, houve uma grande valorização da ação do sujeito, deixando de vê-lo
apenas como suporte de estruturas frias e imutáveis, visão comum a uma certa
versão do marxismo, isto é, comum ao marxismo estruturalista. Buscou-se assim,
uma perspectiva mais ampla e compreensiva para estudo a partir da análise de
fontes documentais, respeitando a temporalidade e racionalidade própria dos
sujeitos múltiplos históricos.
EMENTA
As linhas em mãos objetivam servir para nortear o ensino da disciplina de
história na escola da rede estadual de ensino Helena Kolody. Elas surgem como
resultado da reflexão sobre a prática do ensino desta disciplina nesta mesma
instituição no corrente ano letivo (2006), o que possibilitou um diagnóstico dos seus
méritos e falhas, mas em particular um redirecionamento crítico dos conteúdos a ser
ensinados com vistas a melhor atender aos discentes que aqui buscam uma
formação regular.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino de história tem por objetivo analisar as transformações da
humanidade ao longo do tempo, utilizando-se para isto dos diferentes vestígios
relegados pelos homens e também da produção historiográfica. Isso implica
demonstrar os fatos e processos que determinaram tais transformações, sejam eles
sociais, culturais, políticos e econômicos. Nesse sentido, a disciplina busca entender
as rupturas, continuidades, semelhanças e diferenças no processo histórico
humano.
163
CONTEÚDO POR ANO/SÉRIE
5ª série/6ºANO

A produção do conhecimento histórico:
- O historiador e a produção do conhecimento histórico;
- Tempo e temporalidade;
- Fontes históricas: escritas, não-escritas e orais;
- Patrimônio material e não-material.
- A história e as outras áreas do conhecimento: geografia,
paleontologia, geologia, antropologia, sociologia, etnologia, economia, biologia, entre
outras.

A Humanidade e a História:
- De onde viemos? Quem somos?
- A origem do homem;
- Mitos e lendas sobre a origem do homem;
- Teorias sobre o surgimento do homem no continente americano;
- Repensar o conceito: Pré-história, pré-história brasileira (fosseis);
- História oral e local: memória e sociedade.

As primeiras civilizações: África, Ásia, Europa:
- Os berberes, Egito, Núbia;
- Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios, Persas;
- Índia, China, Japão;
- Grécia e Roma.

Os reinos e sociedades africanas antes e depois do contato europeu:
- Etiópia, Congo, Ghana, Mali, Songhai, Mossis, Benin, Bosquemanos,
Hontentotes;
- Sociedade, Cultura, Religiosidade e Tradições;
- Política e Economia.

As civilizações e povos do Continente Americano:
- Os povos indígenas norte-americanos;
- Astecas, Maias e Incas.

Arqueologia no Brasil:
- Sítios arqueológicos;
- Sambaquis;
164

Povos indígenas: O Brasil antes dos europeus chegarem:
- Indígenas brasileiros: Potiguares, Caetés, Tupinambás, Tamoios, etc;
- Indígenas paranaenses: Kaingang, Guarani, Xetá, Xokleng.

Península Ibérica nos séculos XIV e XV:
- A luta pela reconquista;
- Religiões: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo;
- O comércio de especiarias e artigos exóticos;
- A chegada dos europeus à América.

Outras culturas, outros olhares:
- O choque entre as culturas indígenas e européia;
- Resistência e dominação;
- Escravização indígena: mão-de-obra;
- Catequização: “civilizar pela fé”.

A formação da Sociedade nas Três Américas:
- América Franco-inglesa;
- América Espanhola;
- América Portuguesa;
- A organização político-administrativa colonial no Brasil: capitanias
hereditárias, sesmarias;
- Utilização da escravidão africana da África para o Brasil;
- Uma cultura, três elementos: indígena, europeu, africano.
6ª série/7ºANO

A expansão e consolidação do território brasileiro:
- As missões jesuíticas;
- As bandeiras;
- As invasões estrangeiras.

O sistema colonial: economia escravista:
- Relações de trabalho: escravidão e trabalho livre;
- O tráfico de escravos;
- O escravo mercadoria.

A colonização do Paraná:
- Sociedade e Política;
- Cultura e Economia.
165

Movimentos de Contestação:
- As revoltas nativistas e separatistas;
- Revolta de Beckman;
- Guerra dos Emboabas;
- Guerra dos Mascates;
- A Revolta de Felipe dos Santos;
- Inconfidência Mineira;
- Conjuração Baiana;
- Os Quilombos.

A Consolidação dos Estados Europeus e a Reforma Pombalina:
- Reforma e Contra-reforma;
- Iluminismo.

A Independência das Treze colônias Inglesas:
- A exploração inglesa;
- A busca de autonomia;
- Colônias de povoamento e exploração: os dois lados da moeda;
- O fim do domínio colonial da Inglaterra.

A Revolução Francesa:
- A queda do Antigo Regime;
- Idéias que se espalharam fora da Europa;
- Invasão Napoleônica na Península Ibérica;
- O Bloqueio Continental.

A vinda da família real para o Brasil:
- A abertura dos portos e o tratado de 1810;
- A elevação da Colônia a Reino Unido;
- Desenvolvimento urbano e cultural.

O processo de independência na América Latina:
- Colônias espanholas.

A Independência do Brasil:
- O retorno de D. João VI a Portugal;
- Primeiro Império e governo de D. Pedro I;
- A Constituição de 1824;
- A Unidade Territorial e a permanência das estruturas coloniais;
166
- A Confederação do Equador e a Província Cisplatina;
- O período Regencial;
- As revoltas regenciais: cabanagem, revolução farroupilha, sabinada,
balaiada, revolta dos malês;
- O negro na sociedade atual.
7ª série/8ºANO

O segundo Império: o governo de D. Pedro II
- A construção da Nação;
- O Instituto Histórico Geográfico Brasileiro;
- O fim do tráfico: crise do sistema escravista;
- Economia: latifúndio, braço escravo e a riqueza do país – o café;
- Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850;
- Movimentos Messiânicos: Canudos e Contestado;
- A Imigração Européia: um projeto, duas urgências;
- Substituição do braço escravo;
- Núcleos coloniais (desenvolvimento, miscigenação e branqueamento da
população) promotores de progresso e civilidade;
- Movimento abolicionista.

Revolução Industrial: produção e relações de trabalho:

A Guerra do Paraguai:

Paraná: Emancipação política – 1853:
- Sociedade e organização político-administrativa;
- Núcleos coloniais europeus;
- Desenvolvimento econômico;
- Os povos indígenas e a terra indígena;
- Uma cultura, vários elementos.

Proclamação da República:
- Os primeiros anos da República;
- A Constituição Republicana;
- Sociedade e política;
- Economia e cultura;
- A República oligárquica.

Imperialismo no século XIX:
167
- A partilha da África e da Ásia; Separatismo, Aparthaid.
8ª série/9ºANO

A Reforma Urbana do Rio de Janeiro:
- A capital do progresso;
- Outros tempos, outras revoltas: Vacina, Chibata, Tenentismo, Coluna
Prestes.

Primeira Guerra Mundial;

Revolução Russa;

A década de 1920 no Brasil e no mundo:
- Sociedade e organização político-administrativa;
- Produção cultural e crítica social;
- Economia;
- Crise de 1929.

A Revolução de 1930 e a era Vargas (1930 a 1945);
- Leis trabalhistas;
- Industrialização, trabalho e desenvolvimento;
- O trabalho: disciplina e ordem;
- A mulher: o direito ao voto.

O populismo no Brasil e na América Latina:
- Integralismo.

Os Regimes Totalitários;

Segunda Guerra Mundial;

A guerra Fria;

O Regime Militar no Brasil e na América Latina:
- Revolução Cubana;
- Chile: a deposição de Salvador Allende;
- O golpe militar no Brasil (1964);
- Repressão, Censura e os meios de comunicação.
- Produção cultural;
- Futebol: uso ideológico – o despertar da Nação.

O Paraná dos anos 50 à atualidade (Governos e a Estatização dos
Estados):
- Movimentos no campo e na cidade;
168
- As populações indígenas;
- Sociedade e Política;
- Economia e Cultura;
- A Usina de Itaipu.

Movimentos Sociais, Culturais e Contestatórios:
- Europa;
- África;
- América;
- Ásia.

O Fim da Guerra Fria: dissolução do socialismo (URSS);

Descolonização da África e da Ásia;

Globalização (Mercosul, ALCA, OTAN,... );

Desenvolvimento, exploração, consciência, conservação, ecologia:
preservar para conhecer e usufruir.
METODOLOGIA
A história enquanto conhecimento possui um método próprio, uma vez que a
explicação e interpretação de fatos passados se configuram como ferramentas
indispensáveis para a compreensão tanto do processo histórico e de contextos
passados quanto das transformações sociais presentes. Desta maneira há uma
relação dialética entre passado e presente, sendo que as nossas motivações,
angústias, inquietações servem de estímulo para elucidar as problematizações que
se propõe em cada conteúdo de sala-de-aula.
Por este viés metodológico, alunos e professores são considerados sujeitos
construtores e apropriadores críticos das produções sócio-culturais humanas e não
meros receptáculos passivos dos mesmos. Inquirir sobre o presente e passado
pressupõe tratar o conhecimento histórico como construído a partir da investigação.
A própria realidade de discentes e docentes pode servir de matéria às pesquisas e
sínteses sobre a sociedade
Assim, através da problematização e investigação dos conteúdos propostos
para a disciplina de história propõem-se a utilização, além da produção
historiográfica, também várias “linguagens” da história, tais como: cinema,
quadrinhos, caricaturas, imprensa, registro oral, músicas, etc. O uso destes recursos
169
dará suporte metodológico a discussão de cada temática contribuindo para a
construção do conhecimento histórico.
AVALIAÇÃO
Ao entendermos que a avaliação é um momento de reflexão e de ampliação
do conhecimento, ela propiciará a reflexão sobre a prática pedagógica,
possibilitando o redirecionamento desta, caso seja necessário.
Desta forma, a avaliação deve estar contemplada no planejamento do
professor de maneira que possa ser continuada, diagnóstica e processual. Assim a
avaliação não pode se reduzir a um momento estanque, pois ao avaliar o aluno o
professor avalia a sua metodologia, os seus objetivos e a sua didática ao trabalhar
determinado conteúdo contribuindo para que seu aluno possa compreender o
mundo.
Cabe lembrar, que a avaliação do ensino de História deve considerar alguns
aspectos importantes, tais como a apropriação de conceitos históricos e a
aprendizagem dos conteúdos. Entretanto, devemos utilizar de diferentes atividades
como leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos
históricos; produção textual, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, apresentação de seminários, avaliação escrita, entre outras.
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT,
Circe.
Capitalismo
e
Cidadania
nas
Atuais
Propostas
Curriculares de História. USP, s/d.
CABRINI, C. et al. Ensino de História; revisão urgente. Ed. rev. e ampl. São
Paulo: Educ, 2000.
KOHN, Hans. A era do nacionalismo. São Paulo: Fundo de Cultura S. A., 1963.
LIBANEO, José C. Profissão Professor ou Adeus Professor, Adeus Professora?
Exigências educacionais contemporâneas e a novas atitudes docentes. São
Paulo, s/d.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 4 ª ed. São Paulo:
Cortez, 1996.
MARTINS, J. C. e NEMI, A. L. L. L. Didática da História: o tempo vivido. FTD, sem
data.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares
de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
170
PENTEADO, E. D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1994.
VASCONCELOS, M. M. M. Ensino de História: concepção e prática no ensino
médio. In: Berbel, N. M. N. Fundamentos e aplicações. Londrina: UEL, 1999.
7.1I LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA
A Língua Portuguesa enquanto parte integrante dos currículos escolares
vem sofrendo modificações ao longo dos anos, resultado do esforço de diversos
pesquisadores empenhados em alterar as estratégias aplicadas no ensino da Língua
Materna, que antes eram focalizadas em um ensino tradicional, que tinha como foco
principal preparar o indivíduo para o trabalho. Através de seminários e grupos de
estudo foram iniciadas discussões entre professores, equipe pedagógica e NRES a
respeito do processo de reestruturação das metodologias do ensino de Língua
Portuguesa; com o objetivo de que os estudos linguísticos fossem centrados no
texto e na interação social das práticas discursivas, já que havia um distanciamento
entre teorias e práticas de ensino. A concepção socoiointeracionista assumidas nas
Diretrizes pretende uma prática diferenciada, uma vez que considera que a língua só
existe em situações de interação e através das práticas discursivas, que assumem a
língua em sua história e funcionamento.
OBJETIVOS GERAIS
Enquanto educadores nosso objetivo coletivo deve ser a formação do
indivíduo para a cidadania e participação social e política, com espírito crítico e
autonomia como agente transformador da sociedade.
O conteúdo a ser apresentado em sala de aula não será somente aqueles
existentes nos livros didáticos para que o aluno tenha contato com diferentes
linguagens, capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus
de forma clara. Os diferentes tipos de linguagens serão apresentados através das
artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a
televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as
formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem
(FARACO, 2002, p.101).
Para a formação desse aluno autônomo é primordial que o professor
favoreça o envolvimento com uma diversidade de leituras tais como: cercar os
171
alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para casa; ler
trechos de obras, comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa entre outro.
Assim estaremos dando a oportunidade ao aluno de ver a leitura como algo
dinâmico, um veículo de intervenção no mundo.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5˚ série/6ºANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Textos verbais e não verbais;
Texto instrucional;
Texto informativo;
Texto poético;
História em quadrinho;
Fábulas;
Contos;
Texto narrativo;
Texto publicitário, jornalístico;
Texto descritivo;
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Lenda;
Produção textual;
Reestruturação do texto;
Classes de palavras;
Ortografia, pontuação e acentuação
gráfica;
Encontros vocálicos e consonantais;
Concordância verbal e nominal;
Frase, oração e período;
Análise sintática (sujeito e predicado)
6˚ série/7ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
Produção textual;
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Textos verbais e não verbais;
Texto informativo;
172
Texto científico;
Poético;
Textos jornalísticos e publicitários;
Carta, bilhete;
Contos, crônicas;
Ficcional e não ficcional;
Texto
(narrativo,
descritivo
e
argumentativo);
Fábulas;
Revisão das classes gramaticais;
Ortografia;
Pontuação;
Acentuação;
Análise
sintática
(sujeito,
predicado,
adjunto adverbial e nominal);
Discurso direto e indireto;
Concordância nominal e verbal.
7˚ série/8ºANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Produção textual;
Textos verbais e não verbais;
Informativo;
Científico;
Poético;
Jornalísticos e publicitários;
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Teatral;
Contos e crônicas;
Ficcional e não ficcional;
Texto
(narrativo,
descritivo
argumentativo);
Descrição subjetiva e objetiva;
Relato;
e
173
Revisão das classes gramaticais;
Orientações ortográficas;
Pontuação;
Acentuação;
Análise sintática;
Vozes do verbo;
Colocação nominal;
Morfologia e sintaxe;
Crase;
Concordância verbal e nominal;
Orações coordenadas.
8˚ série/9ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
Textos verbais e não verbais (mapas,
bandeiras,
fotos,
ilustrações,
logotipo,
quadrinhos, tela da internet, entre outros);
Científico;
Poético;
Jornalísticos e publicitários;
Teatral;
Contos, crônicas, mitos e lendas;
Letras de músicas;
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Textos
(informativo,
opinativo,
argumentativo e narrativo);
Produção teatral;
Período simples e composto;
Pontuação;
Orações subordinadas;
Uniformidade de tratamento;
Estrutura de palavras;
Processo de formação de palavras;
Concordância verbal e nominal;
Regência verbal e nominal;
174
Crase;
Ortografia.
METODOLOGIA
Envolver os alunos com textos diversificados, para que haja motivação e se
tome o gosto pela leitura;
Discutir antes da leitura, o título e as ilustrações da história para que o aluno
possa fazer suposições do que encontrará no texto;
Elaborar perguntas para que seja feita oralmente, após uma leitura dinâmica
do texto;
Solicitar aos alunos elaboração de textos;
Após a conferência do texto pelo professor, fazer a reestruturação do
mesmo individual e coletivamente;
Aplicação de gramática contextualizada, para que contribua na formação de
bons leitores e escritores.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua observando o desempenho e participação do
aluno no dia-a-dia e com característica diagnóstica;
O desempenho dos alunos na oralidade deverá ser avaliado em situações
formais de produção – relatos, apresentações, situações em que o aluno vai
recontar uma história, retomar as idéias principais de um texto expor seu ponto de
vista e argumentar;
Quanto à produção textual deve-se levar em conta:
a)
pertinência do título em relação ao assunto;
b)
modo como os temas são abordados;
c)
encadeamento lógico das idéias;
d)
capacidade de estabelecer relações intertextuais;
e)
qualidade gramatical;
seleção vocabular.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Ensino
Fundamental.
FARACO, C. E. G. M. & MARTO, F. Linguagem nova. Editora Ática: São Paulo,
2006.
175
7.1J MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Por meio da história da Matemática encontra-se a oportunidade de
compreender a Ciência Matemática desde suas origens e como a disciplina tem se
configurado no currículo escolar brasileiro.
Os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos
dos conhecimentos matemáticos que se conhece hoje, nesse período demarcou o
nascimento da Matemática.
Como Ciência a Matemática emergia somente mais tarde, em solo grego,
nos séculos VI e V a.C. É com a civilização grega que regras, princípios lógicos,
exatidão de resultados foram registrados.
Por volta dos séculos IV a II a. C. a Matemática nesse período estava
reduzida a contar números inteiros cardiais e ordinais.
As primeiras propostas de ensino de Matemática base das práticas
pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais
do ensino, que se baseava nos conhecimentos Aritméticos, Geometria, Música e
Astronomia.
No século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso onde tinha
como objetivo entender cálculos do calendário retúrgico e determinando datas
religiosas. O ensino passa por mudanças significativas com o surgimento das
escalas e a organização dos sistemas de ensino no século VII e IX.
Após o século XV enfatizou-se um ensino de Matemática experimental que
contribui na descoberta de novos conhecimentos e se colocou em oposição a
concepção humanística que predominava na época.
No século XVI, o conhecimento matemático alcançou o período de
sistematização que nomeou o período de Matemática de grandezas variáveis.
O ensino da Matemática servia, então para preparar os jovens para o
exercícios de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia,
astronomia, artes da navegação da medicina e de guerra.
No Brasil no século XVI, a Matemática vivia a ser introduzida como disciplina
nos currículos da escola brasileira.
No século XVII surgiu a concepção de lei quantitativa que levou o conceito
de função e do cálculo infinitesimal.
176
A pesquisa Matemática se diferenciou em atender aos processos de
industrialização no século XVIII que também foi demarcado pelas revoluções
francesa e industrial.
O ensino da Matemática no Brasil teve caráter técnico como objetivo de
preparar os estudantes para as academias militares. Do final do século XVI ao início
do século XIX o ensino da Matemática, destinava-se ao domínio de técnicas.
Em 1808 com a chegada da corte portuguesa ocorreu o processo de
separação dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior; No final
do século XIX início do século XX iniciou-se um movimento mundial de renovação
do ensino da Matemática, onde os matemáticos antes pesquisadores passaram a
ser professores.
As ideias reformadoras do ensino da Matemática se inseriam no contexto
das discussões introduzidas pelo movimento da escola nova. A proposta básica
deste tendência era o desenvolvimento da criatividade e das potencialidades e
interesses individuais. O estudantes era considerado centro do processo e o
professor o orientador da aprendizagem.
Surgiram-se outras tendências como: a Empírica – Ativista, a Formalista
Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Socioetnocultural, Histórico
– crítica.
O ensino da Matemática após ter passados pelas tendências pedagógicas,
entende-se que a questão central era repensar sobre o ensino.
Foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional 9394 de
20/12/1996. LDBEN que insere novas interpretações sobre o ensino, entre os quais
o ensino da Matemática.
A partir de 1988, iniciou-se a distribuição das PCN que foram distribuídos em
ciclos (1˚ e 2 ciclo) ensino fundamental, em seguida aos (3˚ e 4˚ ciclos) destinados
ao ensino fundamental dos anos finais.
A partir de 2003, a EED elabora o documento de Diretrizes Curriculares, que
resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e
Diretrizes Curriculares, que resgata importantes considerações a respeito de
abordagens sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática.
OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento
organizado que lhe proporcione a construção de seu aprendizado;
177

Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não lê limitar a
recuperar apenas notas ou conceitos;

Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não
como registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os
conhecimentos;

Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do
aluno na sociedade;

Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e
prazeroso, desmistificando o mito da genialidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra;

Grandezas e Medidas;

Geometrias;

Tratamento da Informação
Propõe-se que o trabalho em sala de aula seja feito de modo
articulado, ou seja, sob os pressupostos teóricos destas Diretrizes. Não é coerente
trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e
tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.
6° Ano a 9º Ano

Números e Álgebra

Sistema de numeração decimal e não decimal;

conjuntos numéricos ( naturais, racionais, inteiros e irracionais );

as seis operações e suas inversas transformações de números
fracionários em números decimais;

adição, subtração, multiplicação e divisão de fração por
meio de
equivalência;

juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo;

as noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir
da substituição de letras por valores numéricos;
178

noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e
diferença;

grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

Equações de 1º e 2º graus;

polinômios e casos notáveis;

ângulos;

fatoração;

cálculo do número de diagonais de um polígono;

expressões numéricas;

funções;

trigonometria no triângulo retângulo
* Grandezas e Medidas

organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo;

perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos;

capacidade e volume e suas relações;

ângulos e arcos - unidade, fracionamento e cálculo;

congruência e semelhança de figuras planas – teorema de Talles;

triângulo retângulos – relações métricas e Teorema de Pitágoras;

triângulos quaisquer;

Poliedros regulares e suas relações métricas.
*Geometrias

elementos de geometria cuclidiana e noções de geometria não
cuclidiana;

classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

construções e representações no espaço e no plano;

planificação de sólidos geométricos;

padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

condições de paralelismo e perpendicularismo;

definição e construção de baricentro;

desenho geométrico com o uso da régua e compasso;
179

classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

ângulos, polígonos e circunferências;

classificação de triângulos, representação cartesiana e confecção de
gráficos;

estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;

interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de
equações;

representação geométrica dos produtos notáveis;

círculo e cilindro;

noções de geometria espacial.
* Tratamento da informação:

coleta, organização e descrição de dados;

leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagrama, quadros e gráficos;

gráficos de barra, coluna, linhas, poligonais, setores e de curvas
histogramas;

noções de probabilidade;

médias moda e mediana.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
6º Ano

Números e Álgebra

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e Radiciação

Números Fracionários;

Números decimais;
Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;
180

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema Monetário.
Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.
Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem
7º ANO
Números e Álgebra

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º Grau;

Razão e Proporção;

Regra de Três simples.
Grandezas e Medidas

Medidas de Temperatura;

Medidas de ângulos.
Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não- euclidianas
Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística;

Média Artmética;

Moda e mediana;

Juros simples.
8º ANO
Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;
181

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos;
Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica

Geometrias não – euclidianas.
Tratamento da Informação

Gráfico e Informação;

População e Amostra.
9º ANO
Números e Álgebra

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo ;

Trigonometria no Triângulo Retângulo;
Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não – euclidianas.
Tratamento da Informação
182

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Composto.
METODOLOGIA
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações do cotidiano que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem
algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse saber é que nós professores
iremos fazer a difusão do conhecimento matemático já organizado.
Trabalhar os quatro eixos estruturantes nos quais os conteúdos foram
agrupados tendo sempre presente que embora cada eixo tenha sua especificidade
eles não devem ser trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre
números, geometria, medidas e tratamento da informação que as idéias
matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos
da disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponte de vista dinâmico, que
leva em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar
diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno,
as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do
diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o
conteúdo em estudo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos:
Formas escritas;
Orais;
Demonstrações;
Incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora;
Debates;
Provas;
Trabalhos realizados em classe;
Trabalhos realizados em casa;
183
Participação nas atividades escolares;
Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação
do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribuiu significado
ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio
matemático.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental, julho de
2006.
Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.
Coleção a conquista da Matemática.
184
7.2 Proposta Pedagógica Curricular– Ensino Médio
Assim como para o Ensino Fundamental, a Proposta Pedagógica do Colégio
Estadual Helena Kolody para o Ensino Médio, pauta-se fundamentalmente nas
orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Contudo, além de atender às disposições gerais da LDB esta etapa da
escolarização apresenta uma situação peculiar que deve ser considerada. No
decorrer de sua história, o Ensino Médio apresentou uma identidade marcada pela
dicotomia entre dois focos: a formação para o mercado de trabalho e a continuidade
dos estudos. Fato que o
manteve intrinsecamente ligado com a organização e
manutenção da sociedade de classes.
Nosso atual desafio é promover a superação deste quadro. Através do
trabalho coletivo de discussão e elaboração, estamos em busca de uma educação
centrada na pessoa humana e não mais no mercado de trabalho. Uma educação
que seja capaz de oferecer uma formação humanista consistente, que permita a
apropriação crítica e reflexiva dos conhecimentos historicamente constituídos; e que
também possibilite uma compreensão lógica dos princípios técnico-científicos que
marcam o atual período histórico e que afetam as relações sociais e de trabalho.
Nesta perspectiva e com o objetivo de efetivar esta mudança em nossa
escola, nos esforçamos para definir o currículo de nossa escola procurando
responder a perguntas como: Para que serve o currículo? A quem serve? Que tipo
de indivíduo forma? Além disso nos pautamos em alguns princípios:
Não há neutralidade no conhecimento, por isso o currículo é uma seleção de
alguns aspectos da cultura e têm caráter político.
O currículo deve abordar o conhecimento científico, o conhecimento da arte
e o conhecimento filosófico.
Os conteúdos estruturantes selecionados para compor o currículo precisam
ser trabalhados de forma interdisciplinar (pelo diálogo crítico e reflexivo entre os
diferentes campos do conhecimento, considerando o caráter histórico desse
processo) e contextualizada (pela problematização dos conteúdos a partir da
realidade dos alunos, sem no entanto, limitar-se a isto – o que empobreceria a
discussão; mas sim utilizar a problematização como ponto de partida, estímulo e\ou
argumento explicativo).
185
7.2 A ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Há vários anos, a disciplina de arte foi considerada uma atividade de
entretenimento. Contudo, na contemporaneidade esse pensamento se torna
obsoleto. A disciplina de arte hoje tem status de um valioso recurso para promover a
reflexão, cidadania, além de valorizar os diversos tipos de cultura além do conteúdo
próprio da disciplina.
O ensino da arte deixa de ser entretenimento no sistema educacional e
passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
constituída historicamente e em constante transformação, contribuindo para um
cidadão reflexivo.
A partir das concepções de arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram
alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de
estudo desta disciplina:

Conhecimento Estético: está relacionado com apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e
a percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e
sentimentos, sobre a forma de representações artísticas como, por exemplo,
palavras na poesia, sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou
teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

Conhecimento Artístico: estão relacionados com o fazer e com os
processos criativos. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do
objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas
resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específicos a
partir da experiênciação com materiais, técnicas e com os elementos básicos
constitutivos das artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.

Conhecimento contextualizado: Envolve o contexto histórico dos
objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e
implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento
em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experiência
estética por meio da percepção da análise, da criação-produção
e da
186
contextualização
histórica, apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os
aspectos do objeto de estudo.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa
dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a
linguagem. Sendo assim, o educando terá acesso ao conhecimento presente nessas
diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade
da mesma com o seu universo.
OBJETIVOS GERAIS

Interpretar
a
função
da
arte
como
um
dos
instrumentos
transformadores da história da humanidade.

Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas
tanto na fruição quanto na análise estética, produzindo novas maneiras de ver e
sentir o mundo.

Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como
meio de preservação das tradições populares e de nossas raízes.

arte
Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da
(música,
artes,
visuais,
teatro,
audiovisual)
analisando,
refletindo
e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes estilos e
manifestações socioculturais.

Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que
permitam utilizar o
conhecimento estético
na
compreensão
das diversas
manifestações culturais.
CONTEÚDOS
Os conteúdos da arte estão organizados e maneira que contemple as
linguagens das artes visuais, dança, música e do teatro. Os conteúdos estruturantes
selecionados por essa disciplina vêm constituir a base para a prática pedagógica.
Neste, sentido foram definidos como conteúdo estruturante os elementos formais, a
composição movimentos e períodos o tempo e o espaço.
Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos
levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamento
especiais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTRES
187
1ª SÉRIE
ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor
Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/Fundo

Bidimensional/ tridimensional

Contraste ritmo visual

Gênero

Técnica
Movimentos e Períodos:

Arte no Egito

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Renascimento

Barroco

Arte brasileira

Arte Paranaense vanguardas artísticas.
Tempo espaço: Este trabalho deverá ser articulado de maneira que os
conteúdos estruturantes estejam ligados com a contextualização histórica de cada
período.
MÚSICA
Elementos formais:

Altura

Duração

Timbre
188

Intensidade

Densidade
Composição:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Improvisação
Movimentos e períodos:

Descoberta do som

Técnica
Movimentos e períodos:

A dança como manifestação cultural.
2ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
Elementos Formais:

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor
Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/fundo

Bidimensional/tridimensional

Contraste

Ritmo visual

Gênero
189

Técnica
Movimentos e Períodos:

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo
Tempo
espaço:
Trabalhado
ou
maneira
a
articular
estruturantes na contextualização histórica de cada período.

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-arte

Arte brasileira

Arte paranaense
MÚSICA
Elementos Formais:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade
Composição:
14. Tonal
15. Modal
16. Contemporânea
17. Gêneros
18. Improvisação
Movimentos e períodos:
 Evolução da música
os conteúdos
190
 Música serial
 Música minimalista
 Hip-hop

Hap, funk
TEATRO
Elementos Formais:

Personagem : expressão corporal, vocal, gestual, facial.

Ação

Espaço cênico
Composição:

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Cenografia e figurino

Maquiagem e adereços

Caracterização

Jogos teatrais

Roteiro enredo gênero

Técnica
Movimentos e Períodos:

Origem do teatro

Momentos da história do teatro
DANÇA
Elementos formais:

Movimento corporal

Tempo

Espaço
Composição:

Formação

Sonoplastia

Coreografia

Improvisação
191

Técnica
Movimentos e períodos:

História da dança

A dança como manifestação cultural

A dança moderna

Sons primitivos

Evolução da música

Música eletrônica

Rap, funk
3ª SÉRIE
TEATRO
Elementos Formais:

Personagem: Expressão corporal
Vocal
Gestual
Facial

Ação

Espaço cênico
Composição:

Representação

Sonoplastia: iluminação
Cenografia
Figurino
Caracterização
Maquiagem
Adereços

Jogos teatrais

Roteiros

Enredo

Gênero
Movimentos períodos

Origem do teatro
DANÇA
192
Elementos formais:

Movimento corporal

Tempo

Espaço
Composição:

Formação

Sonoplastia

Coreografia
ARTES VISUAIS
Elementos Formais:

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor
Composição:

Figurativa

Abstrata

Figura/fundo

Bidimensional/tridimensional

Contraste

Ritmo visual

Gênero

Técnica
Movimentos e Períodos:

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paraná
MÚSICA
Elementos Formais:
193

Altura

Duração

Timbre

Intensidade
Composição:

Tonal

Modal

Contemporânea

Gêneros

Improvisação
Movimentos e períodos:

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paraná
Tempo espaço: Este trabalho vai ser feito de uma maneira em que os
conteúdos estruturantes estejam sempre contextualizados nas diversas histórias e
seus períodos.
O ensino da arte tem a pretensão de analisar o espaço de arte na escola
(artes visuais, música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para
isso, precisamos explicitar as relações de prática artística com a base econômica.
As relações sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias
e imagens geradas na mesma sociedade.
Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam
a democratização do saber, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa,
critica em relação à realidade humano social.
A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar o seu papel na
formação da percepção e da sensibilidade do aluno, de outro lado, colher a
significação da arte no processo de humanização do homem. A arte propõe novas
formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa apropriação e essencial
da realidade, possível, quando se colocam em estado humano, as figuras reais
através da humanização dos objetos e dos sentidos. No espaço escolar, o objetivo
de trabalho é o conhecimento. Sendo assim, devemos contemplar na metodologia
do ensino da arte três momentos de organização pedagógica: o sentir e perceber,
194
que são as formas de apreciação e apropriação; O trabalho artístico, que é a prática
criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir perceber e
um trabalho mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de
conceitos artísticos.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente
como aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico,
pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são
trabalhados. A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento de exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a
escola encontra para desenvolver estás práticas, elas são fundamentais, pois a arte
não pode ser aprendida somente de forma abstrata. O processo de produção do
aluno acontece quando interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humaniza os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo
ensino-aprendizagem em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes
para o trabalho em sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso
planejar as aulas com recursos e metodologia específica para cada um desses
momentos.
O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o
fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao
sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de arte será diagnosticada e processual.
Diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento das aulas e de
avaliação dos alunos. Processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. O planejamento será constantemente redirecionado, utilizando a
avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também a
auto avaliação dos alunos. É importante neste processo termo em vista que os
alunos do ensino médio têm um capital cultural, que é o conhecimento que cada
aluno diferentemente apreende em outros espaços sociais (família, associações,
religião e outros) e um percurso escolar também distinto entre os mesmos, pois pela
amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e as
condições
humanas e
materiais
da
escola,
aprendizagem de arte em todas as escolas públicas.
inviabiliza
certa
unidade
de
195
Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado
um levantamento das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e
habilidade, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.
Também durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos
alunos para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o
planejamento das aulas, pois mesmos que já estejam definidos os conteúdos que
serão trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do
conhecimento que os alunos possuem.
REFERÊNCIAS
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo, 1991
FISCHER, Ernest. A Necessidade da arte. R.J. 1979
OSTWUER, Fayga. Universo da Arte. 1991.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio,SEED, 2006.
7.2 B BIOLOGIA
Ementa
A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, as características dos
seres vivos, para entende-los e respeitá-los.
Auxilia na compreensão das transformações cientificas e tecnológicas que
ocorreram e ainda ocorrem no planeta terra.
Processo de modificação dos Seres Vivos e implicações dos avanços
biológicos no contexto da vida, auxilio das ciências para a descoberta e os avanços
das tecnologias, a produção cientifica considerando o contexto ético, religioso,
político, social e econômico nos diferentes momentos históricos.
Foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 11.465/08,
que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, onde deverá ser cumprida.
A lei 10.639/03 já previa a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura
afro-brasileira. Agora, com a nova lei, confere-se o mesmo destaque ao ensino da
história e cultura dos povos indígenas.
196
A medida vale para as escolas de ensino fundamental e médio, públicas e
privadas, e deverá fazer parte de todo o currículo escolar, especialmente as áreas
de educação artística, literatura e história.
O conteúdo escolar deverá incluir o estudo da história da África e dos
africanos, a luta e cultura dos negros e indígenas no Brasil. A proposta é enfatizar a
contribuição de todos esses grupos – nas áreas social, econômica e política – para a
formação da população brasileira.
Objetivo Geral:

Compreender os conceitos científicos básicos, para entender os
fenômenos relacionados aos dias atuais;

Identificar as características dos seres vivos, e avaliar o equilíbrio das
espécies (relações ecológicas);

Conhecer melhor o corpo humano, para valorizar o cuidar do mesmo.

Compreender a diversidade das espécies como processo evolutivo.
Conteúdos Estruturantes:
Criados para promover a relação professor – aluno – conhecimento:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Avanços biológicos relacionados a vida.
PRIMEIRO ANO ENSINO MÉDIO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos:

A evolução molecular e a evolução da vida

Características dos seres vivos

A origem da vida

Regras de classificação taxonômicas

Organismos acelulares (vírus)
Citologia:

Química da célula

Estruturas celulares

Divisão celular

Metabolismo celular
Sistemas Biológicos: (histologia vegetal e animal)
197
Histologia vegetal

Tecido meristemático

Tecidos permanentes
Histologia animal

Tecido epitelial

Tecido conjuntivo

Tecido muscular

Tecido nervoso
SEGUNDO ANO ENSINO MÉDIO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos:

Biodiversidade e classificação dos seres vivos (vegetal e animal)
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia e mecanismos de
desenvolvimento embrionário.

Reino monera

Reino protoctista

Reino fungi

Reino plantae

Reino animália
TERCEIRO ANO ENSINO MÉDIO
Transmissão de características hereditárias:

Primeira e segunda Lei de Mendel

Conceitos fundamentais da genética

Sistema ABO

Lei de Morgan ou Linkage

Herança ligada ao sexo

Interação gênica e herança qualitativa Poligenia

Anomalias na espécie humana
Organismos geneticamente modificados:

Biotecnologia e nanotecnologia
Teorias evolutivas:

Princípios da evolução da vida

Os impactos das idéias evolutivas

Teoria da seleção natural (Darwin e Wallace)
198

Formação de novas espécies
Relação entre os seres vivos:

Populações e comunidades

Ecossistemas

Ciclos biogeoquímicos

Biomas terrestres e aquáticos
Metodologias:
O conteúdo tem como objetivo o estudo da vida, entender os princípios da
vida e respeitá-los.
Conscientizar os alunos que o estudo da “vida”se fará de acordo com a
transformação dos seres vivos e seu habitat, caracterizando mudanças de conceitos
já adquiridos ao longo de uma vida, visando manter o equilíbrio entre homemambiente.
Avaliação:
Relacionar os conteúdos estudados no dia a dia, de forma contínua, visando
priorizar o ensino-aprendizagem.
Avaliação diagnostica e formativa.
Referencias:
PAULINO, W.S. Biologia Citologia/Histologia/volume 1: Ática, SP.
AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia das celulas , 1º ed.: moderna 2004 SP.
7.2C EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No Ensino Médio a Educação Física participa necessariamente, de
temáticas como: sexo, drogas, anabolizantes, sedentarismo, esporte e lazer, política
desportiva, tempo livre e outros, de forma a promover um amplo debate. Sempre
considerando o objetivo de estudo da Educação Física que é o “homem em
movimento” englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e
a relação entre eles.
199
OBJETIVOS GERAIS

Explorar e analisar o mundo motor por meio das manifestações da
cultura corporal, visando o entendimento e a autonomia frente aos conhecimento
relativos à práticas da atividade física permanente.

1ª série: entender o corpo como elemento de relação e linguagem
humana; estudar as mudanças anátomo-fisiológicas do homem e da mulher no
cotidiano e no esporte; conhecer os esquemas táticos e técnicos na prática do
desporto institucionalizado; adaptando regras às condições dos participantes e a
realidade da escola.

2ª série: analisar a participação do fenômeno esportivo na cultura
humana, culturais e étnicos raciais; utilizar o desporto como elemento fomentador ao
entendimento das estruturas sociais vigentes, capacitar os alunos educados para a
plena utilização dos conhecimentos sobre o corpo para a manutenção de hábitos
saudáveis; vivenciar a aplicação de sistemas de treinamento junto ao grupo e
individualmente.

3ª série: estimular a prática das manifestações da cultura corporal
como elementos imprescindíveis à qualidade de vida saudável; estimular a vivência
dos conhecimentos referentes a atividades recreativas e da prática de atividade
física permanente junto aos familiares e comunidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Considerando o objeto de estudo da Educação Física que é ¨o homem em
movimento ¨, englobando as dimensões biológicas, psicológicas, sociológicas,
culturais e étnicos raciais, enfatizando as influências das culturas Afro e Indígenas
na construção da identidade corporal de nossa sociedade, tendo também a relação
entre eles com a natureza, os conteúdos estruturantes são: ginástica, dança, jogos
esportes e lutas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE/ANO
1ª Série:

Jogos dramáticos:
- Expressão corporal;
- Brincadeiras populares;
- Jogos cooperativos.
200

Ginástica:
- Relaxamento;
- Condicionamento;
- Nutrição;
- Lesões e primeiros socorros.

Esportes:
- Futsal;
- Handebol;
- Voleibol;
- Basquete;
- Violência no esporte;
- Preconceito no esporte.

Dança:
- Dança de salão
- Expressão corporal.

Luta:
- Capoeira;
- Aspectos culturais e históricos da capoeira.
2ª Série

Jogos:
- Jogos cooperativos;
- Aspectos culturais na ocupação do tempo livre.

Ginástica:
- de academia;
- Condicionamento;
- Nutrição;
- Aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal;
- Lesões e primeiros-socorros.

Esporte:
- Handebol;
- Futsal;
- Voleibol;
- Basquete;
201
- Violência no Esporte;
- Doping.

Dança:
- Dança folclórica
- Dança de salão

Lutas:
- Capoeira;
- A capoeira enquanto fenômeno cultural
3ª Série:

Jogos:
- Jogos cooperativos;
- O direito do lazer.

Ginástica:
- Condicionamento;
- Geral;
- Aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal;
- Modelos de corpo com referencial de beleza.

Esporte:
- Futsal;
- Handebol;
- Voleibol;
- Basquete;
- A influência da mídia na mudança de regras.

Dança:
- Dança de salão
- Dança regional

Lutas:
- Capoeira;
- Aspectos culturais e históricos da capoeira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em um primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a
eles se busca uma melhor forma para organizá-los e executa-los, respeitando os
limites de cada um.
202
Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento
do conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que
surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas
situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua
forma de desenvolver as atividades.
O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como
instrumento
de
intervenção
em
situações
desfavoráveis
no
processo
de
aprendizagem.
No terceiro momento, deve-se refletir junto aos alunos, levando-os a fazer
uma autocrítica individual, levantando os aspectos positivos e negativos, junto o
processo de aprendizagem.
Através dessa metodologia se conclui que as aulas, compõem-se de:
conteúdo proposto, execução e reflexão sobre a execução do conteúdo.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e
não um elemento externo.
Essa avaliação deverá ser contínua, a fim de identificar os progressos do
aluno. Através da avaliação diagnóstica o professor junto aos alunos poderá rever
pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as dificuldades
encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.
A partir da avaliação diagnóstica, para identificar lacunas no processo de
ensino e aprendizagem, este será um momento permanente e cumulativo, onde o
professor estará organizando e reorganizando o trabalho tendo como horizonte as
diversas manifestações corporais, além da apropriação do saber crítico em relação
as culturas Afro-brasileiras e indígenas, evidenciadas nas formas da ginástica, do
esporte, dos jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se
posicionarem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o
mundo.
REFERÊNCIAS
CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2˚ edição.
Campinas: Papirus, 1991.
DCE.Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica, 2006.
203
OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um
estudo participante. 1999. TESE (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11˚ edição, Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1980.
7.2D FILOSOFIA
Importância da filosofia para a formação do estudante
A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da
contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em torno
dos conteúdos estruturantes.
Constituída como disciplina que tem com objeto „o pensamento‟, a mais de
mil e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o
embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que
sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito nulo
para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se
limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos,
o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como por exemplo, o
relativismo moral ou o uso permicioso do conhecimento.
Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do
estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a possibilidade
de compreender a complexibilidade do mundo contemporâneo, com as suas
múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside categorias de
pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio – histórica em que se
dá o pensamento e a experiência humana.
A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não ser
possível estudar filosofia, sem o filosofar, e portanto, sem o seu conhecimento. A
filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do
pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da recriação de
conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de aula, é feita a partir
de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a
204
serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os
textos filosóficos permaneçam sempre ligados a realidade presente.
Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular conceitualmente
problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de
conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogarse sobre a verdade das palavras, das coisas e do “ser”.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia busca fazer a
discussão em torno destes problemas e conceitos criados no decorrer de sua
história, pois estas discussões colaboram muitas vezes em ações e transformações
da sociedade.
No mundo de hoje, em que o conhecimento manifesta-se de forma
fragmentada, torna-se importante para o aluno saber operar com questionamentos,
conceitos e categorias de pensamento, buscando articular na totalidade espaçotemporal e sócio-histórica as formas como se processa o pensamento e a
experiência humana.
A Filosofia também pode viabilizar as interfaces com outras disciplinas para
a compreensão do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e
da Arte.
Assim o ensino de Filosofia abre um espaço para que o aluno dê um novo
significado a seus conceitos. Consequentemente,poderá assimilará e entenderá os
conceitos
da
tradição
filosófica
concomitantemente,
aceitará
a
lógica
da
confrontação, ou seja, que existem pensamentos divergentes e que é necessário
ultrapassar os limites das posições pessoais para que possa compreender o mundo
e o outro, facilitando o exercício da cidadania.
O PPC foi constituído a partir das DCE-Filosofia por ser este o documento
que embasa o trabalho com a disciplina.
OBJETIVOS GERAIS

Através da leitura e reflexão de textos filosóficos, e leitura filosófica de
textos de literatura, artigos, jornais e gibis,possibilitando ao educando recrie seus
conceitos desenvolvendo a criticidade para o pleno exercício da cidadania;
205

estimular o interesse do educando no que concerne à compreensão
do homem e sua existência e consequentemente, à compreensão do mundo

possibilitar ao educando, após leituras, atividades e discussões,
consiga explicitar racionalmente sua posição no que concerne a conceitos e valores
(ou o próprio conceito),ou seja, expressar seu pensamento na forma oral e escrita.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Mito e Filosofia
Teoria do Conhecimento

Saber mítico

Saber filosófico

Relação Mito e Filosofia

Atualidade do mito

O que é Filosofia

Possibilidade do conhecimento

As formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica
2ª SÉRIE
Ética

Ética e moral

Pluralidade ética

Ética e violência

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas
Filosofia Política

Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e Ideologia

Esfera pública e privada
206

Cidadania formal e/ou participativa
3ª SÉRIE
Filosofia da Ciência
Estética

Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, etc.

Estética e sociedade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Concepção metodológica aliando conteúdo da história da filosofia ao
filosofar.

problematização e reflexão referentes aos temas propostos
através de leitura, produção de textos e debates para que o diálogo direcione a aula;

através do diálogo os alunos desenvolvem as habilidades de
raciocínio e isso suscita o questionamento, a argumentação e a construção de novos
conhecimentos;

trazer o tema para o cotidiano do educando através de
exemplos vivenciados pelos mesmos
( mesmo que seja apenas através da mídia);

alguns temas são passíveis de serem correlacionados com
filmes, assim, será possível verificar a capacidade dos educandos de fazerem uma
leitura filosófica do filme e desse modo sair do senso comum.
-preocupação com uma análise da atividade com uma abordagem que
remeta o estudante a sua própria realidade.
-recursos didáticos e tecnológicos
AVALIAÇÃO
207
A avaliação deve ter como objetivo verificar a capacidade de assimilação de
conceitos no que concerne ao conteúdo dado, assim como o novo significado ao
mesmo.
Os educandos farão prova escrita
de valor sessenta com questões
dissertativas e/ou objetivas;
As atividades desenvolvidas em sala, tais como: questões, debate,
seminário, leitura e sistematização dos temas estudados através da escrita serão
valoradas;
A prova deverá ser reestruturada no caderno com as devidas correções e
esta atividade compreende as “atividades desenvolvidas em sala”, este exercício
refere-se à recuperação de conteúdo; ampliar o conceito de recuperação de
conteúdos,mencionando que a recuperação de notas deve ser 100 % do valor das
avaliações realizadas. critérios de avaliação para cada conteúdo.
REFERÊNCIAS
PARANÁ-SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Filosofia, 2008 da
SEED.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed.
Moderna, 1993.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como
experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São
Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.
______, O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo. Sérgio
Cardoso (org.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:
FÁVERO.
A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí:
Ed. Da UNUJUÍ, 2002.
208
7.2E FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física tem como objeto de estudo o universo em toda a sua complexidade.
Por isso a Disciplina de Física propõem aos estudantes o estudo da natureza
(sentido de realidade material sensível).
Entretanto, os conhecimentos desenvolvidos pela Física, e que são
apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou a
própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que
compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permite ao
indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria
natureza em transformação.
Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um
processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas
de expressão e produção humana.
É necessário também que essa cultura em Física inclua a compreensão do
conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos do cotidiano
doméstico, social e profissional.
CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO
1˚ série:
- Movimento:
Movimento Retilíneo Uniforme
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Movimento sob ação da gravidade
Leis de Newton
209
Peso e equilíbrio estático
Movimento circular
Trabalho
Potência
Energia
Energia mecânica e sua conservação
Impulso e quantidade de movimento
Gravitação
Hidrostática.
2˚ série:
- Termodinâmica:

Temperatura e Dilatação Térmica

Comportamento Térmico dos Gases

Calor

Mudanças de fase e Transmissão de calor

Leis da Termodinâmica.
- Ondas e Óptica:

Ondas

Som

Luz

Espelhos

Refração da luz

Lentes

Instrumentos Ópticos

Óptica Ondulatória.
3˚ série
- Eletromagnetismo:

Campo elétrico

Potencial elétrico

Corrente elétrica

Potência elétrica

Associação de resistores

Geradores
210

Circuitos elétricos

Campo magnético

Indução eletromagnética.
METODOLOGIA
O processo de ensino/aprendizagem, em Física, partirá do conhecimento
prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções
espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Será promovido um conhecimento contextualizado e integrado á vida de
cada jovem através dos modelos matemáticos, da experimentação e das leituras
científicas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de
um texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer
outro evento que envolva a Física.
REFERÊNCIAS
Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino
Médio, 2006.
GASPAR, A. Física série Brasil. Volume único. 1 ed. São Paulo: 2004.
Brasil / MEC. PCN Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas
tecnologias. Brasilia: MEC / SENTEC, 2002.
7.2F GEOGRAFIA
EMENTA
A disciplina de Geografia no Ensino Médio deverá aprofundar os conceitos
básicos como território, lugar, região e outros, para ajudar o aluno a compreender e
interpretar o meio ou o espaço que ele vive.
Deverá também, estudar as inter-relações entre homem e natureza,
tornando o aluno capaz de analisar as transformações no espaço decorridas dessas
relações de maneira crítica e solidária.
OBJETIVO GERAL
Preparar o aluno para fazer leitura crítica e interpretação do espaço
geográfico e, consequentemente, da sociedade do mundo contemporâneo.
211
Substituindo a memorização de conceitos pela identificação e compreensão das
relações sociais determinantes de um espaço, tendo como referência o saber que o
aluno elabora no seu cotidiano e propiciar o estabelecimento de relações entre esse
saber e o que vai ser aprendido, conduzindo uma aprendizagem significativa, que
só é possível quando o aluno se defronta com situações que exijam investigação e
trabalho. O aluno deve ser agente do seu processo de aprendizagem e o professor,
mediador entre o conhecimento e o aluno, sistematizando os conteúdos com base
na observação, comparação, análise e interpretação dos alunos.
Nesta perspectiva os principais objetivos da disciplina são:

Aprofundar o aprendizado dos alunos sobre os conceitos básicos da Ciência
Geográfica;

Abordar descrições da superfície terrestre partindo sempre do conhecimento
prévio do aluno;

Relacionar os aspectos físicos da Geografia como relevo, clima, vegetação,
hidrografia e outros, compreendendo a relação de dependência entre esses
fatores;

Estudar as relações entre homem e natureza e as consequências dessas
relações para o planeta;

Analisar os processos econômicos que desencadearam a globalização,
interpretando assim, as fragmentações do espaço geográfico provenientes
desse processo e sua influência nos fenômenos sociais, econômicos,
culturais e ambientais;

Interpretar as questões que diferenciam os países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, as relações étnico-raciais existentes nesses países,
compreendendo os conflitos que acontecem atualmente;

Compreender capitalismo, socialismo e os problemas populacionais que os
dois sistemas econômicos desencadearam;

Fazer com que os alunos tenham uma visão crítica do mundo em que vivem
sendo capaz de atuar racionalmente no meio em que vive.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
1˚série
A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
 A exploração dos recursos minerais
212
 Fontes de energia, produção energética e impactos ambientais
 Fontes alternativas de energia
 Atividades humanas e a transformação da paisagem natural nas diferentes
escalas geográficas
 Impactos ambientais
 A globalização dos problemas ambientais
 Uso do solo
 Uso de agrotóxicos e seus efeitos no meio ambiente
 Erosão e desertificação
 Biotecnologia – transgênicos e agricultura orgânica
 Questões
climáticas:
elementos
e
fatores
do
clima,
alterações
atmosféricas
A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
 Crescimento da população mundial
 Desigualdade na distribuição da população
 As migrações
 Êxodo rural
 O processo de urbanização
 Minorias étnicas, nacionalismo e xenofobia
 Conflitos étnicos
 Resistência à globalização
 Globalização e fundamentalismo islâmico
 Aspectos culturais das identidades regionais enfatizando a cultura afrobrasileira
2˚ série
A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
 O século XX - Geopolítica e economia mundial
 O século XX - Geopolítica e economia mundial
 Capitalismo X Socialismo – O capitalismo na formação do espaço mundial
 A nova ordem mundial
 A regionalização do espaço mundial – Norte-Sul
 Mundo multi-polar
213
 O processo de metropolização
 Estrutura Fundiária Brasileira: a reforma agrária, movimento dos
trabalhadores rurais.
 A interdependência Campo-Cidade
 A expansão das fronteiras agrícolas
 A origem do Estado-Nação
 As teorias demográficas
 A migração
 A industrialização
 Os transgênicos
3˚ série
A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
 Divisão internacional do trabalho
 Modos de produção e formações sócio-espaciais
 Agroindústria e agropecuária
 Mecanização do campo
 Revolução técnico-científica
 A globalização
 Países de industrialização recente: China, Tigres Asiáticos e o Japão
 A industrialização brasileira
 A bipolarização
 Os blocos regionais
 Problemas ambientais
 Os conflitos étnicos-separatistas
 O Oriente Médio
 O socialismo atualmente.
METODOLOGIA
Os conteúdos geográficos para o Ensino Médio devem ser ministrados de
maneira mais aprofundada sem deixar de mostrar ao aluno sua aplicabilidade no seu
cotidiano. Sendo assim, o professor poderá se apoiar em livros, enriquecendo suas
informações com textos de revistas, reportagens de jornais, filmes, aulas práticas
dentro e fora da escola.
214
Para isso, o professor de Geografia deverá estar sempre atualizado para
poder trabalhar de maneira diferenciada chamando a atenção dos seus alunos para
os problemas que afetam sua cidade, estado, país e o mundo.
Promover atividades de pesquisa e leitura em classe que favoreça a
concentração e a atenção. Leitura e confecção de mapas e tabelas.
Participação dos alunos em projetos que envolvem busca de informações,
troca de idéias e tomada de decisões. Apresentar aos alunos diferentes paisagens a
partir de imagens para que eles possam fazer observações indiretas (fotografias,
vídeos, entre outros).
Promover seminários onde poderão levantar problemas sócio-econômicos,
levando a análise crítica contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber
do geográfico.
REFERÊNCIAS
ADAS. M. Geografia do mundo subdesenvolvido. Ed. Moderna, Ensino
Fundamental, São Paulo, 2002.
ALMEIDA, L. M. A. & RIGOLIN, T. B. Geografia. 2˚ edição. São Paulo: Ática, 2005.
GARCIA, H. C. & GARAVELLO, T. M. Geografia: de olho no mundo do trabalho.
São Paulo: Scipione, 2005.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Geografia. Curitiba, 2008.
TOMITA, S, M, LUZIA, Tendências do Mundo Atual: o ensino dentro desse
contexto. Especialização : Ensino de História e Geografia, UNIVALE-ESAP, março,
2004.
7.2G HISTÓRIA
CONCEPÇÃO CURRICULAR
O conhecimento histórico, enquanto ramo do saber científico começou a ser
produzido no início do século XIX, sobre influências múltiplas. Destacando-se neste
momento o positivismo de matriz racional iluminista e a escola metódica antiiluminista. Mesmo fundamentada por filosofias de interpretação dispares, a
metodologia de organização do conhecimento e também do ensino pautava-se pelo
mesmo objetivo da construção de nação.
215
Desta forma, ao longo do século XIX no limiar do século XX, o ensino de
história se justificava pela inserção do Brasil no panorama das nações européia e
brasileira, não contemplando os movimentos de resistência popular. Apresentava-se
assim uma história factual, linear, descritiva e tecnológica, em que, fatos, datas e
nomes eram construídos pela história oficial.
Já nos anos 30 e 40, o ensino de história, seguindo com a preocupação
nacionalista, passou a debruçar-se sobre a tese de “democracia racial”, presentes
principalmente em programas e livros didáticos do ensino de história. Esta tese
muito difundida por intérpretes da obra de Gilberto Freire, defendia a miscigenação e
a ausência de preconceitos raciais e étnicos na composição sócio-genética do povo
brasileiro.
Neste momento, outras produções historiográficas contra-hegemônicas
vinculadas ao projeto populista surgem, dando uma outra interpretação a história do
Brasil. Como é o exemplo de Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda que
apesar de indiretamente abriram a possibilidade de ser incorporados ao ensino de
história novos atores sociais que perfilaram resistência à estrutura colonial e
imperial.
Não obstante a estas novas possibilidades de ensino, a disciplina de História
permaneceu centrada na linearidade e factualidade, priorizando as grandes
personalidades políticas.
Com o golpe de 1964, advêm as preocupações de segurança nacional,
antenados com a bipolaridade do planeta entre EUA e URSS. Naquele momento o
ensino de História foi preterido pela generalidade dos Estudos Sociais e da
Educação Moral e Cívica, que pautava-se em uma história tradicional, patriótica e
excludente, abolindo qualquer visão de conflito classista.
Tendo início a redemocratização da sociedade brasileira, que culminou com
a queda da ditadura militar, o ensino da disciplina de História e Geografia com as
reformas democráticas no campo educacional ocorridas nas décadas de 1980 e
1990 as revisões no ensino da história são estimuladas, contrariando as tendências
eurocêntricas, factuais, cívicas e positivistas do tradicionalismo na disciplina de
História. Neste momento surgem produções diferenciadas de materiais didáticos e
também, de novas propostas curriculares, pautadas na pedagogia histórico-crítica
dos conteúdos através de uma interpretação do materialismo histórico e dialético.
216
Neste momento há uma grande valorização da ação de sujeitos
anteriormente não contemplados pelo ensino de história. Buscou-se assim, uma
perspectiva mais ampla e compreensiva para estudo a partir da análise de fontes
documentais, respeitando a temporalidade e visando um embasamento teórico que
transmite de forma compreensiva o estudo dos acontecimentos históricos, apesar do
avanço das propostas naquele contexto histórico principalmente devido a definição
de uma listagem de conteúdos que se contrapunha, em vários aspectos, a proposta
apresentada nos pressupostos teóricos e metodológicos.
EMENTA
A formação de um cidadão crítico, consciente das diferenças sociais, capaz
de compreender que o conhecimento produzido pelas diferentes sociedades não
desaparecem com o tempo, ao contrario se refletem na atualidade.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino de História tem como objetivo o estudo dos processos históricos
das sociedades humanas, utilizando-se dos vestígios por elas relegadas. Contempla
os movimentos, as contradições e as relações sociais, culturais, ideológicas,
políticas e econômicas da sociedade em questão e desta com outras. Neste sentido
busca-se entender as rupturas, continuidades, semelhanças e diferenças nos
processo histórico.
CONTEÚDOS
As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço: da antiguidade ao
século XV.
A organização da sociedade e as relações que se estabeleceram em seu interior.
Egito (Sociedades africanas);
Grécia;
Roma;
Bizâncio;
Islã;
Idade Média;
Estado Moderno;
Como se organizou o trabalho no Egito Antigo e nas sociedades posteriores?
As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço, século XV ao XIX.
Renascimento e Reforma;
217
Conquista da América;
Contra-reforma;
Mercantilismo, sistema Colonial, Brasil Colônia e Paraná;
Iluminismo;
Revoluções burguesas (Revolução industrial, Independência dos E tados Unidos e
Revolução Francesa).
Como estas Relações foram estabelecidas? ouve transformações ou permanências?
As relações de trabalho, cultura e poder no tempo e no espaço, século XIX à
atualidade.
O Brasil no século XIX: Primeiro reinado, período regencial e segundo reinado;
Unificação da Itália e da Alemanha;
Imperialismo no século XIX;
Brasil: República Velha e Revoltas;
História do Paraná (1853)
Primeira Guerra Mundial e Brasil;
Revolução Russa;
Crise de 1929;
Regimes Totalitários e a Segunda Guerra Mundial;
Era Vargas;
Descolonização e Atualidade.
O que mudou nessas relações?
De que forma estamos inseridos nelas?
METODOLOGIA
A História busca a explicação e interpretação de fatos passados que, se
configuram como ferramentas indispensáveis para a compreensão tanto do
processo histórico, como de contextos passados quanto das transformações sociais
presentes.
Uma vez que passado e presente relacionam-se, as ações e relações
humanas constituem o processo histórico, sendo este dinâmico. Desta forma, a
abordagem teórico metodológico sobre essas, são reelaboradas de acordo com a
exigência do contexto histórico no qual os sujeitos estão inseridos.
218
Por este viés metodológico, alunos e professores são considerados sujeitos
construtores e apropriadores críticos das produções sócio-culturais humanas e não
meros receptáculos passivos dos mesmos.
A proposta para o ensino médio será a dimensão dada para o ensino através
da sistematização do conhecimento através dos conteúdos estruturantes, pois estes
assumem um recorte mais especifico direcionando o estudo para as relações
humanas, tornando possível a articulação dos conteúdos a partir das categorias de
análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para compreender tais
relações (relações de trabalho, poder e cultura) com o mundo atual.
O professor deve propiciar momentos que possam favorecer o gosto do
aluno pela pesquisa através de fontes, discutindo o que são estas e como podem
ser exploradas, contribuindo assim para a formação de um aluno pesquisador e
estimulado a pensar, e não meramente reprodutor de conhecimentos.
Assim, através da problematização dos conteúdos propostos para a
disciplina de História propõem-se a utilização, além da produção historiográfica e
variados tipos de fontes como recortes de jornais e revistas, também
de várias
“linguagens”, tais como: cinema, quadrinhos, caricaturas, imprensa, registro oral,
músicas, etc. O uso destes recursos dará suporte metodológico a discussão de cada
temática contribuindo para a construção e apropriação do conhecimento histórico,
fazendo do professor o mediador do processo de aquisição do conhecimento, na
medida que este faz a mediação necessária para que o aluno torne-se um
pesquisador e possa produzir e compreender que o conhecimento produzido pelas
diferentes sociedades, não desaparecem e, refletem-se na atualidade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
Partindo do pressuposto de que a avaliação é um momento de reflexão e
ampliação do conhecimento, cabe ao professor através de um método avaliativo
contínuo e cumulativo do desempenho do aluno, propiciar a reflexão e o
redirecionamento de sua prática pedagógica, caso se faça necessário, objetivando
prevalecer os aspectos qualitativos do processo ensino-aprendizagem sobre os
quantitativos.
Desta forma, a avaliação deve estar contemplada no planejamento do
professor de maneira que possa ser continuada, diagnóstica e processual. Assim a
avaliação não pode se reduzir a um momento estanque, pois ao avaliar o aluno o
219
professor avalia a sua metodologia, os seus objetivos e a sua didática ao trabalhar
determinado conteúdo contribuindo para que seu aluno possa compreender o
mundo.
Cabe lembrar, que a avaliação do ensino de História deve considerar alguns
aspectos importantes, tais como a apropriação de conceitos históricos e a
aprendizagem dos conteúdos. Entretanto, o professor deve-se utilizar de diferentes
atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos; produção textual, pesquisas bibliográficas, sistematização de
conceitos históricos, apresentação de seminários, avaliação escrita, entre outras.
Ainda considerando o desenvolvimento dos discentes como cidadãos, faz
parte também desta, o sistema de recuperação paralela, onde após a retomada do
conteúdo poderão ser sanadas as dúvidas e encaminhar a continuidade do processo
de aprendizagem, verificando a apropriação do conteúdo pelo aluno, respeitando-se
a individualidade e o ritimo de aprendizagem individual.
REFERÊNCIAS
CABRINI, C. et al. Ensino de História; revisão urgente. Ed. rev. e ampl. São
Paulo: Educ, 2000.
MARTINS, J. C. e NEMI, A. L. L. L. Didática da História: o tempo vivido. FTD, sem
data.
PENTEADO, E. D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1994.
VASCONCELOS, M. M. M. Ensino de História: concepção e prática no ensino
médio. In: Berbel, N. M. N. Fundamentos e aplicações. Londrina: UEL, 1999.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares
de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
&.2H LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A língua é a expressão natural de uma cultura. Compreendê-la significa
também compreender os valores daquela cultura, analisá-la significa ampliar a
compreensão crítica dos próprios valores nacionais. Por isso, privar o cidadão do
aprendizado de outras línguas é negar-lhe o mais poderoso subsídio de acesso a
outras culturas e restringi-lo a universalidade de seu próprio mundo. Incentiva-lo a
220
esse aprendizado é subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico,
criador de si mesmo.
(...)”partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a
formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo á sua
volta o ensino de língua estrangeira ofertada nas escolas públicas deve contribuir
para esse fim.
(...)O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido
apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações,
mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir
significados.
(...)O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira exige o conforto
das formas discursivas da língua materna com a língua que se está aprendendo. Ao
participar desse processo, o sujeito não será mais o mesmo de antes de iniciá-lo.
Essa perspectiva permite que, tanto alunos como professores percebam que é
possível construir significados além que são possíveis na língua materna, percebam
que há outras possibilidades de se entender o mundo.
Na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o aluno
percebe a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada
comunidade – se por um lado, a língua determina a realidade cultural, por outro, os
valores e crenças culturais criam, em parte, sua realidade lingüística. Dessa forma, o
conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência
da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se, também ele, como um
sujeito histórico e socialmente constituído. Língua e cultura, portanto, constituem um
dos pilares de identidade do sujeito com cidadão e da comunidade como formação
social” (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio
– versão preliminar).
OBJETIVOS GERAIS
Textos, vocabulários, formas e estruturas são abordados de maneira
integrada, com esquemas que propiciam recorrências e interações. A idéia será
obter um melhor aproveitamento do esforço simultâneo na realização dos processos
de inter-relação e de interdependência dos conteúdos.
Com isso será capaz de construir um sistema de referência que permitirá
que o aluno de:
221
 Identificar a idéia principal de um texto;
 Identificar a seqüência de fatos ou idéias apresentadas no texto;
 Perceber, no texto, relações de causa e efeito, tempo e espaço, e outras,
de igual importância;
 Reproduzir/resumir o que leu;
 Expressar-se por escrito, de forma clara, objetiva e concisa, usando o
vocabulário adequado e observando as regras e relações sintáticas entre os termos,
nas orações;
 Grafar corretamente;

Utilizar sinônimos, expressões e outros recursos de vocabulário e de
sintaxe capazes de comunicar, de maneira precisa, significados e idéias;

Traduzir ou verter textos com diferente grau de dificuldade;

Identificar/empregar termos e relações em estruturas gramaticais de
formas correta – instrumental imprescindível para uma eficaz comunicação de idéias;

Estruturar um conhecimento consistente do idioma inglês, capaz de
permitir-lhe a continuidade de seus estudos em estágios mais avançados.
A gramática deverá ser apresentada de maneira contextualizada, com uma
linguagem próxima da utilizada no dia-a-dia do aluno.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
Textos: em todas as séries/anos. Os assuntos extraídos de diferentes
publicações, como: jornais, revistas, artigos, livros, etc, apresentando uma realidade
próxima dos alunos. Dessa maneira, a visualização do tema a ser referido será mais
rápida e direta, sem porém, comprometer a qualidade de assimilação exigida.
1° série
 Presente simples
 Much – many – very
 Presente simples – interrogativa e negativa
 Presente simples – interrogativa e negativa (3ª pessoa do singular)
 Imperativo
 Pronomes pessoais objeto
 Going to
 Going to – interrogativa e negativa
 Possesivos
222
 Passado simples – verbos regulares
 Passado simples – verbos irregulares
 Passado simples – interrogativa e negativa
 Verbos anômalos
 Can
 May
 Must
 Artigos – definidos e indefinidos
 Passado contínuo
 Passado contínuo – interrogativa e negativa
 Passado contínuo – when/while
 Caso genitivo [´S]
 Verbos regulares e irregulares.
2° série
 Presente perfeito
 Presente perfeito interrogativa e negativa
 Presente perfeito contínuo
 Pronomes interrogativos
 Graus de adjetivos – comparativo e superlativo
 Adjetivos terminados em consoante/vogal/consoante
 Adjetivos terminados em consoantes + y
 Adjetivos irregulares
 Adjetivos de quantidade – little/less/few/fewer
 Adjetivos de quantidade – much/many/very
 Futuro simples
 Futuro simples – interrogativa e negativa
 Futuro contínuo
 Indefinidos
 Indefinidos compostos
 Indefinidos – some/any
 Funções dos indefinidos
223
 Pronomes reflexivos
 Função reflexiva
 Função enfática
 Função idiomática
 Pronomes relativos
 Pronomes relativos – who/whom/taht
 Pronomes relativos – wich/that
 Verbos regulares e irregulares.
3° série
 Pronomes relativos – whom/wich
 Pronomes relativos – whose
 Pronomes relativos – that
 Passado perfeito
 Tempos condicionais
 Frases condicionais
 Orações condicionais
 Verbos anômalos – quadro geral
 Verbos anômalos – can/could; may/might; should/ought to; need; dare;
user to/to be used to
 Reported speech
 Reported speech – imperative: afirmativo e negative
 Infinitivo e gerúndio
 Voz passive – regra geral
 Voz passiva – dois objetos
 Voz passiva – sujeito inderteminado
 Verbos regulares e irregulares.
METODOLOGIA
As orientações a seguir, aliadas à experiência e habilidade do professor,
poderão tornar bastante produtivas. Recomenda-se uma abordagem que extingue a
participação organizada dos alunos, tornando-os parte ativa do processo de
aprendizagem.
Trabalhando com textos e vocabulário:
224

Ler o texto para a classe, em voz alta, pausadamente, enfatizando a
pronúncia de algumas palavras que considerar importante para o trabalho específico
com os alunos.

Fazer com que os alunos, em grupo ou individualmente, repitam a
pronúncia e a entonação das palavras destacadas. Pode ser solicitado a um ou dois
alunos que leiam para a turma pequenos trechos do texto. (Procure controlar o
impulso de corrigir “em cima” os erros que eles, certamente, cometerão; tente não os
interromper durante a leitura dos trechos solicitados).

Propor, em português, algumas questões genéricas sobre o tema do
texto (de que fala, que aspectos importantes do tema aborda, etc.) Exija sempre a
participação de todos os alunos, dando aos mais calados a oportunidade de se
manifestarem também. Com estes, use artifícios do tipo: “o texto afirma que... (diga o
quê). Na sua opinião (diga o nome do aluno), isso é verdadeiro ou falso?” Aqui,
também, procure controlar a ansiedade gerada pela eventual demora na resposta,
pelo silêncio que se estabelecer.

Dar ao aluno uma chance de refletir a respeito da pergunta,
respeitando seu ritmo. Enquanto aguarda a resposta, continue olhando serenamente
para ele, sem desviar sua atenção, mas também sem intimidá-lo com seu olhar. Não
force respostas, com frases do tipo: “Então?...”, “Vamos lá?” e outras, e evite
manifestações corporais como estalar os dedos, tamborilar com os dedos na carteira
ou na mesa ou ficar jogando pedaços de giz para cima (“malabarismo”). Se, depois
de algum tempo, o professor perceber que dificilmente obterá resposta, mude o foco
para outro aluno, sem demonstrar desapontamento. Aja naturalmente, na(s) aula(s)
seguinte(s), volte a solicitar a participação dos alunos que em geral se mantêm
afastados, inibidos e não-participativos, para que percebam que não há
ressentimentos da parte do professor e que poderão atuar se quiserem, como
qualquer outro aluno. Isso também vai auxiliá-los a se desinibir perante a classe,
pois aprenderão a ver tantos acertos quanto dúvidas e vacilações como fatores
naturais no processo da aprendizagem.

Como num jogo, fazer com que os alunos apontem o significado de
palavras e expressões. Elogiar os acertos, pedindo ajuda aos outros integrantes da
turma, no caso de incorreções; fazer analogias e relações desses vocabulários com
225
letra de música, propagandas, títulos de livros, filmes e etc. Esse procedimento
favorece a assimilação e retenção de conteúdos.

Fazer uma lista com palavras ou expressões que os alunos não
tenham conseguido traduzir. Buscando no texto o sentido que falta, ou dar exemplos
em que esses termos se encaixariam – ou ambos os recursos, alternadamente.
Apontar para os objetivos, fazer mímica, dramatizar, mas tal procedimentos deverá
induzir o aluno à resposta correta. Somente dê a tradução em último caso, quando
várias alternativas tiverem falhado.

Dar um tempo para que os alunos resolvam as questões sobre o texto,
corrigindo-as em seguida.

Questionar os alunos sobre a importância das informações que o texto
apresentou, sua ligação com a realidade e experiências pessoais de cada um, etc.
Concluir sempre com alguma informação adicional, capaz de plantar na cabeça uma
pequena semente de curiosidade a respeito do tema – um tipo de procedimento
capaz de incentivar indiretamente, a busca de informações adicionais.Trabalhar com
estruturas gramaticais:

Iniciar sempre esse trabalho mostrando o que é e como funciona, na
língua portuguesa, o item a ser estudado. Tal procedimento garante a base para a
compreensão dos fundamentos do tema em inglês e para seu aprofundamento, por
paralelismo. Lembrar-se: é muito difícil para as pessoas que não falam fluentemente
um idioma estrangeira – caso da maioria de nossos alunos – entender a descrição
desse idioma. O trabalho de disseminação desse tipo de conhecimento fica baste
facilitado pelo paralelismo morfológico, sintático e semântico estabelecido entre o
português e o inglês, mesmo que os alunos também não tenham um vasto
conhecimento da gramática de sua língua. De maneira alguma o professor deve
insinuar nos alunos idéias – muito pouco verdadeiras, porém bastante consagradas
– como “o português é uma língua que não tem lógica”, “a gramática da língua
inglesa é muito mais fácil que a língua portuguesa”, “o inglês é a língua mais fácil do
mundo: todo mundo fala”, etc. Não importa aos alunos a idéia pouco coerente,
embora também consagrada, de que eles têm de aprender a pensar em inglês.
Somente indivíduos bilíngües autênticos, isto é, os que tiveram a oportunidade de
ser educados em dois idiomas, simultaneamente, desde tenra idade, são capazes
de pensar em dois idiomas, uma vez que ambos estão automatizados em seu
226
pensamento. Quem somente aprendeu o segundo idioma mais tarde (aos doze ou
treze anos, por exemplo), ainda que fale fluentemente domina apenas uma maior
velocidade de transferência estrutural. Daí recomenda-se que se recorra ao
paralelismo entre o português e o inglês. Não existem fórmulas mágicas para o
ensino e a aprendizagem de um idioma, e somente um árduo trabalho pode trazer
sucesso.

Com os alunos, de forma participativa, examinar os itens estudados
(exercícios) e explorados. Pedir a eles que digam o que perceberam – tipos de
relações, restrições, etc. Quando julgar que o nível de percepção está satisfatório,
retornar o assunto. Resumir. Relembrar o paralelismo. Não se inibir em explicar
coisas que, gramaticalmente, lhe pareça, óbvias. Preocupe-se sempre com a
qualidade e a quantidade de informação que o aluno é capaz de absorver, não com
o quanto o professor sabe e é capaz de ensinar.

Dar tempo aos alunos para que resolvam os exercícios e corrija-os
em seguida. expliqar novamente, resumir.

Encerrar com alguns comentários a respeito do conteúdo e resolver
as dúvidas que possam existir.
AVALIAÇÃO
(...)“A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção dos saberes.
A Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional aprovada em 1996
determina que avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos.
Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a avaliação
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje
as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela que é
possível perceber quais são os conhecimentos – lingüísticos, discursivos, sóciopragmáticos ou culturais – e as práticas – leitura, escrita ou oralidade – que ainda
não
foram
suficiente
trabalhados
e
que
precisam
ser
abordados
mais
exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com o discurso em língua
estrangeira.” (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna par ao Ensino
Médio – versão preliminar). Portanto a avaliação deverá ser um processo contínuo e
constante.
227
REFERÊNCIAS
HOLLAENDER, A. & SANDERS, S. Keyword: a complete english course.
Moderna: São Paulo, 1997.
LIBERATO, W. Compact: English book – ingles – ensino médio. FTD. São Paulo,
1998.
MARQUES, A. Password: english. Ática. São Paulo, 1997.
PRESCHER, E. & PASQUALIN, E. & AMÓS, E. Inglês: graded English – volume
único. Moderna. São Paulo, 2003.
RUBINS, S. G. & FERRARI, M. Inglês – volume 3. Scipione. São Paulo, 2000.
7.2I LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Em 1996, o Ministério da Educação deu início a um processo de reavaliação
do Ensino Médio tendo por base as novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação ( LDB nº 9394/96 ). A intenção é permitir a criação de um
Ensino médio adequado a auxiliar os alunos a se prepararem para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo e a desenvolverem a consciência de seu papel
como cidadãos que devem participar da construção de um país mais justo e
igualitário. Considerando-se que a LDBEN, a Língua Portuguesa passou a integrar
os currículos escolares brasileiros, enquanto disciplina escolar, somente nas últimas
décadas do século XIX.
Nos tempos da colônia a educação não era em moldes institucionais. A
alfabetização era usada para controlar e o caráter pedagógico não era o mais
importante.
A disciplina era ensinada em Latim. O Ensino era elitista, reprodutivista,
repressivo.
Em meados do século XVIII o Marquês de Pombal institui como obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa. Por decreto imperial, em 1871 cria-se o cardo de
Professor de Português.
O ensino da Língua Portuguesa começou a ter caráter mais democrático a
partir de 1967, é nesse momento que se tem maior diferença, visto que começa-se a
se ter linguajares diferentes presentes na escola.
228
A educação de modo geral estava vinculada ao trabalho. O ensino era de
caráter tecnicista pautado na Teoria da Comunicação e visava o caráter utilitarista
da língua. As diferenças lingüísticas, embora presentes, não eram trabalhadas. A
Gramática deixa de ser o foco principal dando lugar à Teoria da Comunicação,
apesar de, na prática, continuar sendo aplicados exercícios estruturalistas.
Devido ao controle de ampliação de vagas houve a necessidade de um
maior número de professores e menor rigor na formação e seleção desse
profissional. Isso acabou por formar professores não tão qualificados que se
apoiavam muito no livro didático numa relação de dependência muito forte, - isso
nos idos da década de 80 e os exercícios continuavam sendo estruturalistas. O
professor, nessa época, deixava-se se sobrepor pela força do livro didático que não
valorizava a interação com o texto.
Houve grande evasão e repetência nessa época e a diminuição salarial e a
abertura indiscriminada de faculdades comprometeram ainda mais a qualidade do
ensino.
Em meados da década de 70 os estudos lingüísticos e as novas concepções
de aquisição da língua chegam ao Brasil fazendo frente à prática tecnicista. Novos
paradigmas surgiram frente aos modelos tradicionais: o texto passa a ser valorizado
como unidade fundamental de análise.
A partir da década de 80 as idéias do Círculo de Bakhtin – seus estudos
sobre sociologia da linguagem que previa maior interação entre língua e sujeitos –
ganha maior espaço.
Entretanto, no que se refere ao ensino da Literatura, tais avanços não se
fizeram presentes nos estudos literários.
Também no ensino da língua, apesar dos avanços teóricos a prática dos
professores não se modificou.
No que se refere ao ensino de Literatura, até a década de 70 prevaleceu o
caráter transmissor da norma culta da língua carregada de valores morais e
religiosos.
A partir de 70 o ensino da literatura restringe-se ao 2˚ Grau com abordagem
estruturalista e historiográfica do texto.
229
Atualmente busca-se avançar na superação desse ensino normativo
privilegiando a interação texto-leitor, porém isso ainda não está contemplado no
currículo escolar. São práticas mais individualizadas.
No caso específico do documento Currículo Básico do Paraná pretende-se o
rompimento com o normativo e estruturalismo, entretanto, isso ainda não se
configurou. Os conteúdos, ainda seriados, aparecem como conteúdos da Gramática
Tradicional.
A que se buscar na prática a aplicação das novas teorias sobre o ensino da
língua e da literatura; e isso deve ocorrer com todos os envolvidos no processo
educativo.
OBJETIVOS GERAIS

Entender que a linguagem é trabalho e produto de trabalho dada a relação
dialógica entre os sujeitos; que através da linguagem o homem se reconhece
humano, interage com o mundo e com o outro compreendendo, assim, a
realidade em que se insere e seu papel de sujeito agente dessa realidade.

Privilegiar o contato real do estudante com a multiplicidade de textos produzidos
pelos homens.

Priorizar a experiência de uso efetivo da língua.
CONTEÚDOS POR ANO/SÉRIE
Os conteúdos abaixo relacionados devem ser vistos como “Conteúdos
Estruturantes” e se farão presentes nas três séries do Ensino Médio; o que se fará
diferente em cada série será o material de produção e leitura a ser selecionado pelo
professor – e o aluno na relação dialógica.
Oralidade :
- Variantes lingüísticas
- Linguagem usada em diferentes meios e mídias
- Recursos expressivos da língua – conotação e denotação
 Leitura:
- Multiplicidade de textos
- Tipologia textual
- Textos verbais e não verbais
 Escrita:
230
- Produção textual
- Uso da língua
- Gêneros textuais
- Processo de evolução da escrita
- Reestruturação de textos
- Coesão e coerência argumentativa/discursiva
- Classes gramaticais
 Literatura:
Textos literários
- Poesia, prosa
- Literatura Universal
- Literatura Nacional
- Interpretação – construção de sentidos
- Filmes, músicas
- Escolas literárias – relação dialógica
- Leitura
- Intertextualidade.
METODOLOGIA
A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução
e reflexão.
O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o
aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O
professor deve buscar democratizar o ensino da língua.
O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de ampliar suas
capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que apresentem
graus diferenciados de dificuldade.
AVALIAÇÃO
A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação
dialógica, portanto, deve ser contínua e diagnóstica. O ensino entende como
processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente uma
avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,
onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve
continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.
231
A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral
e pode ser por meio de debates, seminários, contação de histórias e outros.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas
no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.
O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos
aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.
REFERÊNCIAS
Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino
Médio.
7.2J MATEMÁTICA
EMENTA
A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem sofrendo
mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento para a
compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no educando
mais que um simples acúmulo de conhecimento técnico, ou seja, o progresso do
discernimento político.
A matemática hoje esta perto de um apogeu em quantidade e qualidade de
atividade, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e em
status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado favorável
é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às decisões
políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.
A Matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V
a.C. onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados;
através dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância
e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais do ensino).
A Matemática se configuram como disciplina básica na formação de pessoas
a partir do século I a.C., desdobrada nas disciplinas de Aritmética, Geométrica,
Música e Astronomia.
232
No século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo
assim, as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram
explorados.
Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a
Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria
das equações diferenciais, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse
um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de
matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para
preparar os jovens para preparar os jovens para exercício de atividades ligadas ao
comércio, Arquitetura, Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da
Medicina e da Guerra”.
No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa
que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).
Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar
demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de
conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.
Com chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em1808, implementou-se um
ensino da Matemática através de cursos técnicos – militares.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov
(1987) como período das matemáticas contemporânea. Neste século, com
Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das
geometrias não euclidianas.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os
matemáticos,
antes
pesquisadores,
passaram
a
ser
também
professores,
preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre
outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um
movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em
diversos países da Europa.
Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano
de 1837, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras
233
disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,
garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria
Mecânica).
Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas
no Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de
Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritméticas,
Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.
As idéias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das
discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha
um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista que pressupunha a
valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em
atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e
experimentos.
Outras tendências, concomitantemente à Empírico-ativista, influenciavam o
ensino da Matemática em nosso país.
Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da
Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),
como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo.
Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,
de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar
orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,
pela axiomatização”.
O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência
pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995),a
escola tinha como objetivo
preparar o indivíduo para ser útil e servir ao sistema.
A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a
influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência
valorizou aspectos sócio-culturais da Educação Matemática e tinha base teórica e
prática na Etnomatemática.
A tendência histórico-crítica, também presente no contexto educacional,
concebia a Matemática como um saber viso, dinâmico, construído historicamente,
para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência
histórico-crítica aconteceu num momento de abertura política no país.
234
É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria
Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da
Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A
reestruturação do ensino do Segundo Grau é concluída em 1988. em tal proposta, “a
questão central reside em repensar o ensino de Segundo Grau como condição para
ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação
social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da
Matemática, para o Segundo Grau, é visto “como instrumento para a compreensão,
a investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações
do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o
progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também
serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas
modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino
Agrícola.
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao educando compreender a Ciência, como produção humana
que foi acumulada pela humanidade histórica, ainda relacionada às tecnologias e
avanços científicos atuais, fazendo com que o educando compreenda e se aproprie
da
Matemática
como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos e também construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores
e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano como
cidadão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1˚ série:
- Números e álgebra
- Conjuntos numéricos:

Números naturais

Números inteiros

Números racionais

Números irracionais

Números reais
- Funções:

Função afim
235

Função quadrática

Função exponencial

Função logarítmica

Função modular

Progressão aritmética (P.A.)

Progressão geométrica (P.G.)
2˚ série
- Funções:

Função trigonométrica
- Números e álgebra:

Matrizes

Determinantes

Sistemas lineares
- Tratamento da informação:

Análise combinatória

Binômio de Newton

Probabilidade
3˚ série
- Geometria:

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica
- Números e álgebra:

Noções de números complexos

Sistemas lineares

Polinômios
- Tratamento da informação:

Estatística

Matemática financeira.
METODOLOGIA
Direcionar o trabalho docente de forma que o mesmo se paute de
abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de
cada conteúdo específicos.
236
Abordar os conteúdos matemáticos através de resoluções de problemas
possibilitando os estudantes compreenderem os argumentos matemáticos e vê-los
como um conhecimento passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes
no processo de ensino e da aprendizagem.
Ao abordar os conteúdos de Matemática, deve-se levar em conta os
conhecimentos adquiridos de acordo com a realidade de cada educando, buscando
um melhor entendimento e enriquecimento ainda mais os conteúdos a serem
trabalhados de forma que o educando se sinta inserido e valorizado, tornando o
conteúdo da Matemática algo prazeroso e comum á sua vida.
AVALIAÇÃO
Segundo a concepção de Educação Matemática a avaliação tem um papel
no processo de ensino e aprendizagem. Cabe a nós, docentes, considerar no
contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação,
a intervenção, a revisão, de noções e subjetividades, buscando diversos métodos
avaliativos (testes escritos, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais
manipuláveis
(computador,
calculadora,
...)
e
também
abrindo
espaço
à
interpretação e à discussão, dando significados ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do educando e, para que isso aconteça, é fundamental o
diálogo entre professores e aluno, na tomada de decisões, nas questões relativas
aos critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e nas constantes
retomadas avaliativas, se necessário.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares de matemática
para o ensino médio. Julho, 2006.
FILHO, B.B. 7SILVA, C. X. Matemática (aula por aula). FTD, volume único.
7.2K QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. - e todo mundo deve
compreender isso tudo. Ela não é uma coisa ruim que polui e provoca catástrofes
como alguns, infelizmente pensam. Esses preconceitos existem, inclusive, devido a
forma como os meios de comunicação a divulgam e aos mecanismos ideológicos
237
que a sociedade utiliza para encontrar um bode expiatório, na ausência de políticas
públicas para a utilização adequada do meio ambiente. Sem o conhecimento de
Química, ainda que mínimo , é muito difícil um indivíduo posicionar-se em relação a
todos esses problemas e, em consequência, exercer efetivamente sua cidadania.
Conhecê-la e a seus usos pode trazer muitos benefícios ao homem e a sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
Ter noções básicas de Química instrumentaliza o cidadão para que ele
possa saber exigir os benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda a
sociedade. Dispor de rudimentos dessa matéria ajuda o cidadão a se posicionar em
relação a inúmeros problemas da vida moderna, como poluição, recursos
energéticos, reservas minerais, uso de matérias-primas, fabricação e uso de
inseticidas, pesticidas, adubos e agrotóxicos, fabricação de explosivos, fabricação e
uso de medicamentos, importação de tecnologia e muitos outros. Além disso,
aprender acerca dos diferentes materiais, suas ocorrências, seus processos de
obtenção e suas aplicações permite traçar paralelos com o desenvolvimento social e
econômico do homem moderno.
CONTEÚDO POR SÉRIE
1˚ série
- Matéria e sua natureza:
d)
Estrutura da matéria;
e)
Substância;
f)
Misturas;
g)
Métodos de separação;
h)
Fenômenos Físicos e Químicos;
i)
Estrutura atômica;
j)
Distribuição eletrônica;
k)
Tabela periódica;
l)
Ligações químicas;
m)
Funções químicas;
n)
Radioatividade.
2˚ série
- Biogeoquímica:

Soluções;
238

Termoquímica;

Cinética química;

Equilíbrio químico.
3˚ série
- Química sintética:

Química do Carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros;

Funções nitrogenadas.

isomeria
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem em Química partirá do conhecimento
prévio dos estudantes, a partir do qual será elaborado um conceito científico que
possibilitará ao aluno condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos
conhecimentos químicos.
O ensino de Química deverá contribuir para que o estudante tenha uma
visão mais abrangente do universo (através de modelos, experimentação e leituras
científicas).
AVALIAÇÃO
Avaliação formativa e processual através da formação de conceitos
científicos usando como instrumentos de avaliação as várias formas de expressão
dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e
interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em
laboratório e apresentação de seminários.
REFERÊNCIAS
Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino
Médio, 2006.
SARDELLA, A. Química: novo ensino médio. Volume único, 5˚ edição. São Paulo:
2003.
7.2L SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
239
Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a
necessidade
da
institucionalização
de
uma
ciência
voltada
aos
estudos,
investigações e observações dos homens em suas interações sociais, ou seja, como
o indivíduo atua no meio onde vive. Para tanto, é fundamental o esclarecimento de
conceitos específicos que relevem a importância de uma ciência que não
apresentará semelhanças com outras, como a Psicologia, a Economia, a Física, etc.
Enfim, o caráter científico se dá com a definição de um objeto de estudo e os
métodos utilizados para explicar sua relevância.
Mas, a Sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam
institucionalizar uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às
análises já existentes, pois define fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que
abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo da Psicologia; adequado num contexto
histórico específico – o das transformações ocorridas no mundo do trabalho,
oriundas da Revolução Industrial – e em suas relações com outros homens e com as
instituições sociais.
Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos.
Estará a Sociologia no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com
exatidão fatos e suas consequências?
Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos na sociedade, ganhar
um nome, o pensador Auguste Comte (1798-1857) se referiu à uma física social,
devido à possibilidade de observação e experimentação. A posterior “Sociologia” se
aproximava, então, das Ciências Naturais. Isto porque, para Comte, ela se encontra
no estágio positivo da evolução do pensamento, que passara pelos teológico e
metafísico. A preocupação dos estudos se voltava à problemas, crises na sociedade,
e foi Durkheim (1858-1917) quem apresentou um estudo voltado à observação e
análise de um FATO SOCIAL, iconizado no problema do suicídio. Daí, todo um
corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar POSITIVISMO, com o objetivo
de remediar ANOMIAS sociais.
Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação
como um mecanismo de adequação de indivíduos na sociedade. O marco acaba
sendo representado por Durkheim com seu ingresso na Universidade de Bordeaux,
em 1887. E no Brasil, em 1870, já sugeriam a introdução da Sociologia nos
currículos oficiais, pelo conselheiro Rui Barbosa, em substituição do Direito Natural
240
que trazia o pensamento dos jusnaturalistas2 dos séculos XVII e XVIII. Porém,
somente em 1890 passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a
Reforma do mesmo com Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano.
Neste período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de
então, a disciplina passa a ocupar os currículos no ensino superior também, e é
ministrada por advogados, médicos e militares, ora com o objetivo de transformar os
homens e os seus interesses, ora para conservar os mesmos. Além da escola
secundária, a Sociologia passará a integrar o currículo da Escola Normal e da
Preparatória, entre 1925 e 1942, com a Reforma Rocha Vaz e a atuação de
Francisco Campos. O curso superior de Ciências Sociais, que inclui o estudo da
Sociologia, é introduzido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade de São Paulo com a Escola Livre de Sociologia e Política (1928) e na
Universidade do Distrito Federal. Apesar de avanços consideráveis no papel da
Sociologia no Brasil, já em 1961 se inicia um desmantelamento do seu papel, que se
torna optativa ou facultativa ao ensino secundário – já chamado colegial – com a
aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases – LDB de nº 4.024. Isto porque,
passa
a
haver
uma
crescente
preocupação
com
o
caráter
técnico
na
profissionalização dos alunos nos mais variados níveis de ensino. Nos anos 70, com
o período ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as mais variadas vertentes
de investigações, sendo substituída, legitimamente, por Educação Moral e Cívica,
OSPB (Organização Social dos Problemas Brasileiros) e Ensino Religioso com
objetivos claros: moralização e disciplina. Somente na década de 1980, devido à
queda na demanda de técnicos para o trabalho – nitidamente, em São Paulo – é
recomendado a inserção não somente da Sociologia, mas também da Filosofia e da
Psicologia. Inicia-se, então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas
curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.
Percebe-se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os
interesses econômicos e políticos se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter
2
O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base doutrinária das revoluções burguesas baseadas no
individualismo moderno. O Jusnaturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pela Revoluções
Francesa e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O
jusnaturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem,
característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estado de natureza e contrato
social foram os conceitos que permitiram elaborar uma doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista da sociedade e da
história, característica do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.
241
positivista se expressa mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na
“cura” dos problemas sociais. E, concomitantemente, a Sociologia vai sendo
“utilizada” conforme o interesse político-educacional. A LDB nº 9.394/96, por
exemplo, determina a obrigatoriedade da disciplina, porém, interpretará como
auxiliar interdisciplinar para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados
brasileiros determinarão no currículo do Ensino Médio sua obrigatoriedade. Em
1997, o deputado Padre Roque (PT/PR) altera artigo que possibilita outras
interpretações e define a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei
apenas permanece tramitando no congresso e será vetada pelo então presidente,
sociólogo, Fernando Henrique Cardoso, em 08 de outubro de 2001, após já
aprovada pelos congressistas. Se inicia uma luta pelo Sindicato dos Sociólogos do
Estado de São Paulo (Sinsesp), diretamente, intervindo junto ao MEC (Ministério da
Educação). Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer,
com base na mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas
médias. A partir de então, passa a haver a coleta de assinaturas das mais variadas
entidades nacionais. E muitos mais desafios serão enfrentados pelos professores de
Sociologia e, também, de Filosofia, desde a formação até a preparação e elaboração
dos conteúdos e os livros didáticos.
Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na
Sociologia efetivo conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em
suma, não possuímos uma tradição de ensino na área. E devemos estar atentos,
criticamente, à pré-determinações que se dá à disciplina como sendo responsável
pela formação de jovens, principalmente, se tratando de questões políticas como a
cidadania. Sem falar na vinculação da Sociologia nos períodos democráticos. A
disciplina tanto pode assumir análises conservadoras (lembrando a Moral e Cívica)
ou transformadoras. E, como já foi dito sobre o caráter positivista, a prática do
ensino pode adaptar os objetivos político-econômicos de períodos específicos,
legitimando interesses classistas.
Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos
das mais variadas matizes ideológicas. Deverá o aluno estar preparado para
reconhecer os posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas
manipulações. E isto está também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto
naturais quanto humanas, já que o sujeito precisa duvidar, estranhar, estar curioso
242
para compreender todo e qualquer fenômeno, aparentemente, natural, óbvio.
Para tanto, a problematização, tão conhecida nos meios pedagógicos,
auxiliará na atividade de formulação de questões, com o uso de termos que fazem
parte do vocabulário dos alunos. É o que se chama mediação. O professor precisa
buscar estratégias de ensino adequadas aos jovens e não focar no caráter,
puramente, científico da Sociologia. Para apresentar temas, mesmo que sejam
relevantes aos alunos, é preciso atrair a atenção, despertar a curiosidade.
Muito mais dificuldades se têm neste estado atual do comportamento das
pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas sociais, quanto
nas políticas. São conceitos sobre a “sociedade moderna”, os processos que
contribuem ou não à manutenção de um sistema social, as estruturas sociais e a
atuação dos atores/sujeitos, enfim, construções científicas que devem ser,
intensamente, questionadas e refletidas. Por isso se está buscando propostas que
implementem a disciplina no Ensino Médio, já sem o apoio de uma tradição que
resgataria experiências. No entanto, seu objetivo é claro: apresentar novos
paradigmas, as idéias de objetividade e de subjetividade, diferentes interpretações
que promovem a abertura da mente para múltiplos olhares. Deste modo, os
educandos compreenderão a importância do seu papel como sujeitos voltados às
práticas sociais, já que terão conhecido as construções que o ser humano realizou
sobre as formas de ver o mundo.
Então, aguçado o senso crítico do educando, disponibilizado os elementos
necessários (conceitos, métodos e práticas sociológicas) para que haja uma
substancial e qualitativa mudança na leitura do mundo, sua percepção sobre a
realidade social não se mantém estanque, sobressaindo, daí, o dinamismo
intrínseco à relação do homem social com a natureza.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém,
dificilmente trabalháveis na íntegra devido à carga horária. Daí, ser bem sucedido o
professor que seleciona um tema conforme a realidade dos alunos, da comunidade
onde vivem, do trabalho que executam. Enfim, é possível relacionar cada um dos
temas com os interesses dos alunos. E interconectar o trabalho de um tema com
teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu contexto histórico, continuamente,
243
esclarecendo a diversidade de construções do pensamento, suas explicações e
pontos de vista.
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociais

O Processo dessocialização e as Instituições Sociais

Trabalho,produção e classe socais.
Conteúdos Básicos

Instituições Familiares

Instituições Escolares

Instituições Religiosas

Instituições de Reinserção

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.

Desigualdades sociais:estamentos,castas e classes sociais

Organização do trabalho nas sociedade capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo.

Trabalho no Brasil

Relações deTrabalho.
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Poder,política e ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Conteúdo Básico

Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno

Conceitos de poder

Conceitos de Ideologia

Conceitos de dominação e legitimidade

Estado no Brasil Desenvolvimento da sociologia no Brasil (campo político)

Conceitos de cidadania

Direitos civis,políticos e sociais

Direitos Humanos
244

Movimentos Sociais,inclusive no Brasil

Questões ambientais e movimentos ambientalistas

Questões das ONGs
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante

Cultura e Indústria Cultural
Conteúdo Básico

Os conceitos de cultura e as Escolas antropológicas

Antropologia brasileira

Diversidade e diferença cultural

Relativismo,etnocentrismo e alteridade

Culturas indígenas

Pesquisa decampo (método)

Conceitos de Identidade,sociabilidade e globalização

Identidades e movimentos sociais

Dominação,hegemonia e contramovimentos

Cultura afro-brasileira e a construção social da cor
“minorias”,preconceito,hierarquia e desigualdade.

Questões de gênero e a constituição social do gênero

Indústria Cultural Meios de comunicação de massa

Sociedade de Consumo e indústria cultural no Brasil
METODOLOGIA
Analisando o contexto no qual está inserido a Sociologia, cabe ao professor
trabalhar com os conteúdos de forma a conectar o aprendizado dos conceitos e a
formação de teorias em relação a temas priorizados. É como orientado pelos
consultores do MEC:
Um tema não pode ser tratado sem o recurso a conceitos e
a teorias sociológicas senão se banaliza, vira senso comum (...) Do
mesmo modo, as teorias são compostas por conceitos e ganham
concretude quando aplicadas a um tema ou objeto da Sociologia,
mas a teoria a seco só produz, para esses alunos, desinteresse
(MEC, 2006, p. 117).
Daí, os alunos estarão sendo orientados à compreensão da disciplina e de
seu conteúdo. Tendo os temas problematizados, a proposta de instrumentalização é
245
a pesquisa. Poder-se-á colocar em prática as orientações para uma análise
sociológica a partir de aulas expositivas; leitura, análise e interpretação de textos, e
também de tiras, charges, fotografias, vídeos, enfim, aulas preparadas para os
devidos encaminhamentos estão passíveis de gerarem conflitos que promovam
reflexões distanciadas do senso comum.
O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço,
cultura e tempo”, priorizando o trabalho do homem, que produz seu modo de vida,
no tempo e no espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa
disciplina, o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e a vivência que o
aluno traz e o conhecimento formal, permitindo, assim, a compreensão dos
conceitos.
Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado, incluindo pesquisas
de campo, bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de
momentos em que os assuntos são expostos pelo professor, bem como momentos
de diálogo, quando o aluno pode expor suas idéias. Ainda, também, atividades em
que se envolvam debates e análises de situações do cotidiano, permeados por
leituras específicas de Sociologia, permitindo uma maior e melhor compreensão da
realidade social.
O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio
de conceitos característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos
poderão analisar e interpretar a realidade à luz do conhecimento teórico, podendo,
assim, tomar uma posição mais crítica frente a ela. Também os projetos, que, a
partir de um problema presente no cotidiano, devem possibilitar que os alunos
busquem formas de resolvê-lo, devem proporcionar o desenvolvimento de
habilidades para a mudança de atitude frente às situações, colocando o aluno como
agente no processo de aprendizagem. Essa forma de trabalho pode envolver os
conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a Geografia e a Filosofia.
O trabalho do professor pode ser aprimorado com o uso de recursos visuais
que permitam enriquecer os momentos de análise e reflexão dos assuntos
desenvolvidos, além de sintetizar e caracterizar as relações sociais, extraindo o
saber, o pensar e o agir sobre o meio, para se atingir um nível de compreensão mais
organizado, com uma consciência política mais apurada frente às necessidades
sociais.
246
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o
desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve se efetivar em situações em
que professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ocorrer nos
trabalhos em grupos, nas participações das atividades, na exposição de
argumentos, nos debates, etc. Além disso, ela também pode se utilizar de
instrumentos avaliativos mais formais, como os testes escritos. Nesse aspecto,
pode-se destacar as atividades em que, dadas as situações, os alunos possam
expor seu raciocínio e poder de argumentação, sendo essa a fonte para o professor
analisar se seus objetivos estão sendo alcançados quanto à questão da reflexão
crítica, bem como, uma oportunidade para que ele reveja seu trabalho, mudando sua
metodologia quando necessário.
REFERÊNCIAS
ARCO VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares.
SEED-PR, 2006.
MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias:
orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César;
GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.
_______
Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED,
2006.
SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade:
Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.
VIEIRA, Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista
DIREITO
ESTADO
E
SOCIEDADE
(periódico
semestral).
Visitado
no
http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_listz.html em 01/09/2006.
7.2M CELEM
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
247
Com a efetivação da lei 11.161 de 5 de agosto de 2005 a língua espanhola
ganhou prestígio no Brasil. O idioma de Cervantes é uma das línguas estrangeiras
mais procuradas pelos estudantes brasileiros. Tendo em vista essa situação de
prestigio a qual vive a língua espanhola houve a necessidade de organização de um
curriculum para atender a necessidade de ensino e aprendizagem da
Língua
Estrangeira Moderna. Para tanto, norteia-se no princípio de que o desenvolvimento
do educando deve incorrer dentro das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística. Vivendo em mundo altamente tecnológico, que gira em torno de variadas
línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas, confirmamos a
necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento pessoal e global
dos educandos, uma vez que o ensino de língua deve possibilitar ao aluno uma
visão de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie
novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social.
OBJETIVO
O ensino através dos gêneros textuais proporciona que os alunos envolvidos
no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera
prática de formas lingüísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do
aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do
comprometimento mútuo. É importante que os alunos usem a língua em situações
de comunicação oral e escrita, para tanto,faz-se necessário:

Apresentar a língua como espaço de construções discursivas de
produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire sua
materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são
construídas por ela;

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas e não como mera prática de formas
lingüísticas descontextualizadas;
248

Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Ter consciência sobre o papel das línguas na sociedade.
JUSTIFICATIVA
O estudo de Língua Estrangeira Moderna é importante, contribui para formar
alunos críticos e transformadores, além de ser um meio para progressão no trabalho
e estudos posteriores. O ensino de língua estrangeira deve também desenvolver a
consciência do papel das línguas na sociedade e as diversidades culturais. Sabe-se
que a partir da efetivação da lei 11.161 a língua espanhola ganhou espaço na
sociedade e nas escolas. Para cumprir a lei, o Estado do Paraná aumentou a oferta
da língua espanhola no CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) no qual
hoje está presente em todas as escolas da rede pública estadual de ensino. Tendo
em vista a situação geográfica do Brasil fica evidente a relação que o Brasil tem com
os países de fala hispânica. Essa “relação que o Brasil tem com os seus „vizinhos”
foi criado em 1991 o Mercosul que é a integração do Brasil, Argentina, Paraguai y
Uruguai. Acredita-se que essa valorização do ensino da língua nas escolas da rede
estadual de ensino despertará nos alunos o interesse de conhecer esses países que
fazem fronteira com o Brasil, possibilitando assim um ensino de língua com
significação, conforme descreve o ISD (interacionismo – sócio – discursivo).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como prática social
A organização do conteúdo estruturante Discurso como prática social se
realiza total ou parcialmente através de diferentes tipos de textos. Desenvolver a
leitura, a compreensão auditiva, a fala e a produção escrita, aplicando o conteúdo
gramatical, léxico e cultural aprendido na prática (das relações sociais às
profissionais), com a leitura, compreensão e interpretação de textos com postura
crítica através de aulas expositivo-dialogadas, atividades orais e escritas pode ser
eficaz para o aprendizado de uma língua estrangeira.
O ensino da língua de forma dinâmica enquanto prática social é efetivado
por meio de práticas discursivas: leitura, oralidade e escrita. Essas práticas não são
segmentadas já que elas não se separam em situações concretas de comunicação.
249
A organização dos conteúdos baseados somente em conteúdos gramaticais
não é recomendável pois contraria os objetivos do estudo de língua. Isso não
significa excluí-la, mas tratá-la de modo contextualizado.
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
O professor através da seleção e incorporação dos gêneros do discurso
deverá proporcionar um ensino-aprendizagem que atenda aos propósitos do Plano
Político Pedagógico, a proposta pedagógica curricular e de acordo com o Plano de
Trabalho Docente do contexto escolar e da comunidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
• Cotidiana
Exemplos de Gêneros do discurso
Bilhete
Convite
Letra de música
Receita culinária
Trava-Línguas
•Artística
Exemplos de gêneros do discurso:
Autobiografia
Biografias
• Publicitária de circulação:
Exemplos de gêneros do discurso:
Folder
Anúncio
Slogan
• Escolar
Exemplos de gêneros do discurso:
Cartazes
Diálogo/Discussão Argumentativa
250
Exposição Oral
Mapas
Resumos
• Produção/ Consumo
Exemplos de gêneros do discurso:
Embalagem
Regra de Jogo
Rótulo
•Literária
Exemplos de gêneros do discurso:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
• Jornalística
Exemplos de gêneros do discurso:
EntrevistaCartum
Horóscopo
• Midiática
Exemplos de gêneros do discurso:
Blog
E-mail
mensagem de texto (sms)
Vídeoclipe
Práticas Discursivas
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
251
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
LEITURA
• Temática do texto;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Perceber as diversidades dos gêneros do discurso;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Produção de diversos gêneros textuais;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
• Cotidiana
252
Exemplos de Gêneros do discurso
Curriculum Vitae
Lista de Compras
•Jurídica
Exemplos de gêneros do discurso:
Procuração
Contrato
• Publicitária de circulação:
Exemplos de gêneros do discurso:
Comercial para televisão
Anúncio
Propaganda
• Escolar
Exemplos de gêneros do discurso:
Aula em Vídeo
Exposição Oral
Texto de opinião
• Produção
Exemplos de gêneros do discurso:
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
•Literária
Exemplos de gêneros do discurso:
Conto
Contação de história
Sarau de poema
• Jornalística
Exemplos de gêneros do discurso:
Artigo de opinião
Carta do leitor
Boletim do tempo
Notícia
253
• Midiática
Exemplos de gêneros do discurso:
Blog
Videoclipe
E-mail
Conversação Chat
Práticas Discursivas:
Oralidade:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;
Variações lingüísticas.
Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição,
semânticos;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Leitura:
Tema do texto;
Conteúdo temáticos do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedade estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Escrita:
recursos
254
Produção de diversos gêneros textuais;
Informatividade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
A partir do conteúdo estruturante – discurso – serão abordados não só
questões linguísticas, mas também as sócio-pragmáticas, culturais e discursivas,
assim como as práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. O texto
enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação
verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula, o
qual apresentará uma problemática em relação a um tema. A busca pela solução de
um problema apresentado despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles
desenvolvam uma prática reflexiva, discursiva e crítica e, ampliem seus
conhecimentos e percebam as implicações sociais, históricos e ideológicos
presentes nos discursos.
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula precisa partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são também
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e
construir significados. Dessa forma, o ensino de Língua Estrangeira deverá levar o
255
aluno a desenvolver uma postura crítica frente aos textos organizados pelos
sentidos visuais, orais e cognitivos da língua.
O uso de textos autênticos e de diferentes gêneros discursivos como
princípio para elucidar outras culturas e também valores como amor, saúde, família,
meio ambiente, sociedade, solidariedade, ética, entre outros. Será retratada a
cultura do campo como um saber e um modo de vida sociocultural mostrando as
realidades do campo no Brasil e em alguns países de língua espanhola. Os textos
sobre educação do campo serão voltados ao modo de vida no campo, ao
conhecimento do homem do campo, valorização da cultura. A Cultura Afro-brasileira
será trabalhada através de textos que elucidem a valorização da cultura afrobrasileira, valorizando a imagem do negro e sua identidade sócio-cultural.
Em todos os anos serão trabalhados diferentes gêneros textuais, por
exemplo: cartas, bilhetes, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, mensagem
de celular, folhetos, cartazes, diagrama, história em quadrinhos, poemas, diário,
música, biografias, jogos, receitas, textos em áudio, filmes, entrevistas, contos,
fábulas, reportagens, jornais, revistas, para tanto faremos uso dos suportes de CD/
DVD, internet, TV multimídia etc.
Os conteúdos propostos poderão ser abordados em todos os anos do curso
de espanhol e retomados, se necessário, diversas vezes.
AVALIAÇÃO
A avaliação
conforme
analisa Luckesi (1995,p.166), a aprendizagem
necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a
construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação
da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção de mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura
como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades
e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino
aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações
ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnostica
e somatória. A avaliação da aprendizagem será um processo constante. O
desempenho nas atividades propostas será considerado como subsídios para
256
avaliação. Os alunos serão avaliados por meio de interpretação de textos escritos,
auditivo, leituras trabalhos individuais ou em grupo de pesquisa, produções de
textos, experiências vividas, exercícios em sala ou extra classe, questões objetivas e
subjetivas, vale salientar que a média mínima para aprovação é de 6,0.
REFERÊNCIAS
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática –
6ª edição. São Paulo, 2004.
J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL).
Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.
MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília,
2004.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do
Paraná. Curitiba, 2008.
SEED PARANÁ, Livro Didático Público – LEM (Espanhol). Curitiba, 2006.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma
construção possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.
FOLHAS, retirados do Portal Dia-a-Dia Educação.