Ouvidoria

Transcrição

Ouvidoria
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Ficha catalográfica
Puga Barbosa, Rita Maria dos Santos, Mota, Nazaré Marques, Martins, Mônica
Barroso, organizadoras, PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM 20 anos de persistência.
Manaus, Edua, 2013, 424p, 12 cm
ISBN 978-85-7401-684-9
1.
Educação Física Gerontológica. 2. Qualidade de vida ativa. 3. Atividade física e saúde,
4 Gerontologia 5 Educação
I. Puga Barbosa, Rita Maria dos Santos. II Mota, Nazaré Marques. III Martins, Monica
Barroso IV Universidade Federal do Amazonas V Titulo
Capa - Melquiades Roges P. Pereira
Revisor - Sergio Luiz Pereira
Projeto gráfico – Nazaré Marques Mota
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Eu invento coisas e não paro de sonhar.
Sonhar já é alguma coisa mais que não sonhar.
(Fernando Brantes e Milton Nascimento)
Somente dando o duro é que podemos triunfar.
Nada de moleza portanto, meu chapa!
Aguente firme, desistir é fácil.
Difícil é manter a cabeça erguida.
Fácil é dizer que se está liquidado e desistir.
Fácil é choramingar.
Mas, lutar e lutar quando não há mais esperança.
Bem isto é a melhor coisa do mundo!
Ainda que se saia de cada batalha quebrado, amarrotado, ferido.
O negócio é tentar de novo.
Desistir é fácil demais!
Insistir é que é difícil!
(Hayes Jones, 110 com barreiras, Tóquio, 1964,
citado por Peale no livro Você pode se acha que pode).
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Nossos sinceros agradecimentos à
Deus Pai e Todo Poderoso, criador do céu e da terra, e a todos seus filhos criados a
sua imagem e semelhança, e muito amados que nos auxiliaram em nossa persistência no
decorrer destes 20anos de PIFPS-U3IA: acadêmicos da 3ª. Idade adulta, ou idosos felizes que
participam sempre provando que a educação é a saída; Acadêmicos estagiários
PROCOMUN, PROEXTI, ou voluntários de Educação Física, Medicina, Pedagogia,
Comunicação Social, Enfermagem, Ciências Naturais, Psicologia que estagiaram entre 1993
a 2013 no PIFPS-U3IA em Manaus, Itacoatiara, Maués e Parintins, os Professores cedidos
SEDUC (1994 a 2013) e SEMED (1993 a 2005); Pessoas Públicas nas esferas municipal,
Estadual e Federal entre estes: Humberto Michilles, Eduardo Monteiro de Paula, Eduardo
Braga, Alfredo Nascimento, Gilberto Mestrinho(in memoriam), Miguel Biango, Vera
Edwards, Terezinha Ruiz, José Melo, Manoel Veríssimo, Gedeão Timóteo Amorim, Vicente
Lopes, Sidney Leite, Mamoud Amed Filho, Carlos Esteves, Marco Antônio Chico Preto,
Lino Xícharo; Profissionais da UFAM como Dr. Aristóteles Alencar, Profa. Dra. Priscila
Trapp Abbes, Profa. Chang Yen Yin, Prof. Dr. Almir Liberato da Silva, Pós Dr. Thomaz
Abala, Profa. MS Regiane Cristina Duarte; Pró-Reitores Arminda Mourão, Sylvio Puga
Ferreira, Aurora Rossio, Márcia Perales, Maria do Perpetuo Socorro Rodrigues Chaves;
Prefeito-UFAM Prof. Marco Antônio de Freitas Mendonça; Diretor do Setor de Transportes
PCU-UFAM Francisco Gaspar de Oliveira; Diretor da Gráfica Universitária Valcimar
Amorim; Profa. Elisa Freire Meneghini PROEXTI-UFAM; Assistente Social Marcia Irene
PROEXTI-UFAM; Jornalista Salete Lima primeira diretora da TV UFAM; Diretor da TVUFAM Prof. Guaraciaba Tupinambá e sua equipe Alessandro, Renato; Adamir de Melo
Amaral PROCOMUN-UFAM; Enfermeira Aparecida Gandra FEFF; Etelvina Mafra e
Priscila Noronha Edua; Reitores UFAM Marcus Barros, Nelson Fraiji, Walmir Albuquerque,
Hidembergue Frota, Marcia Perales da Silva; os sempre voluntários D. Adalberto Marzi (in
memoriam) Zeneida Puga, Eneida Braga, Eunice Severo, Domingas Brasil, Valdomira
Tavares, Edna Sampaio, Eunice Nonato; as auxiliares Eluana Carvalho da Silva, Alessamara
Silva, Jomara de Sousa Nascimento, Ambrosina Almeida; trabalho super especializado de
Melquiades Roges P. Pereira PROEXTI-UFAM.
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Autoras Organizadoras
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
Graduada em Educação Física, especialista em Administração Desportiva,
Universidade Gama Filho, Gerontóloga, Técnica em atletismo, Universidade do
Amazonas, Mestre em Ciência de Alimentos, Universidade do Amazonas,
Mestre em Educação, Universidade do Amazonas, Doutora em Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas, docente Associada 4 da Faculdade de Educação Física e
Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas, Autora e coordenadora Geral do PIFPSU3IA 1993-2013, Autora dos livros: Por que não Educação Física Gerontológica? Manual de
regras e súmulas de Esportes Gerontológicos; Educação Física gerontológica – saúde e
qualidade de vida na terceira idade; Educação física gerontológica construção
sistematicamente vivenciada e desenvolvida; Dança Gerontológica: da Gerontocoreografia a
dança educacional a dança espetáculo; Experiências resultantes da educação gerontológica: a
maior idade 21 ou as 15 primaveras, Edua; Tópicos da historia da Educação Física no
Amazonas; O empreendedorismo e gestão administrativa na Educação Física; Eu-corpo
avaliação imagem corporal através da catexe na educação física; futebol de campo.
Nazaré Marques Mota
Graduada em Educação Fisica, Especialista em Educação Fisica em
Gerontologia Social, Mestre em Educação, Coordenadora Geral do PIFPS-U3IA,
Diretora financia da AMEGAM, autora dos livros Educação Fisica
Gerontológica
construção
sistematicamente
vivenciada
e
desenvolvida,
Experiências resultantes da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras;
Dança gerontológica: da Gerontocoreografia a dança educacional a dança espetáculo.
Mônica Barroso Martins
Graduada e Psicologia pela Nilton Lins, Especialista em Dependência química
pela Universidade Castelo Branco, Especialista em Gerontologia: qualidade de
vida ativa no desenvolvimento adulto pela UFAM, psicóloga PIFPS-U3IA
voluntaria entre 2007 a 2011, agora em 2012 em caráter permanente, Mestre em
Psicologia, UFAM, 2012, autora do livro Experiências resultantes da educação gerontológica:
a maior idade 21 ou as 15 primaveras.
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Colaboradores
Zeneida Puga
É formada em Medicina e Letras pela UFAM. Fez Mestrado em Educação pela
UFAM. Tem título de especialista em Clínica Médica e Nutrologia pela
Associação Médica Brasileira É doutoranda em bioética. Participou no início
do Projeto Idoso Feliz Participa Sempre fazendo a avaliação médica clinica inicial
dos acadêmicos da 3IA, para atestar aptidão para atividades físicas. Viajou com os
professores e os acadêmicos da 3IA do projeto ara diversas apresentações de trabalhos de
pesquisa em congressos em Portugal, Espanha e Alemanha. Desenvolveu em 1997 o Projeto
PIFPS-U3IA: educação medica, incentiva o grupo de oração e caminhada cristã.
Eunice Nonato da Costa, Graduada em Pedagogia, Pós-Graduada em
Informática Aplicada à Educação, Presidente da AFATIA- Associação dos
Filhos dos Acadêmicos da 3º Idade Adulta da UFAM.
Chang Yen Yin
Formada em Medicina e Licenciatura em Educação Física pela UFAM é
docente da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UFAM, fundadora
do grupo de dança GEDEF (Grupo Experimental de Dança da FEFF-UFAM),
coordenadora do Festival de Dança FEUDAN (Festival Universitário de Dança
da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UFAM), coordenadora do projeto
“Universidade Presente no GIOV” (Grupo de Idosos Ouro Verde) e Coordenadora geral do
PIFPS-U3IA.
É
aluna
do
DINTER
(Doutorado
interinstitucional)
da
UNESP-
Botucatu/UFAM no programa de Anestesiologia (2009).
Priscila Trapp Abbes
Formada em Educação Física, pela Escola de Educação Física da Universidade
de São Paulo, Nutrição, pelo Centro Universitário Nilton Lins. Aperfeiçoamento
em Nutrição e Saúde Pública, pela Escola Paulista de Medicina – Universidade
Federal de São Paulo. Especializada em Educação Física em Ortopedia, pela
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal do Amazonas. Especialização em
Nutrição nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis, pelo Instituto de Pesquisa do Hospital
Albert Einstein. Mestrado em Ciência de Alimentos - Área de Concentração: Nutrição, pela
Universidade Federal do Amazonas. Doutorado em Nutrição Humana Aplicada, pela
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Universidade de São Paulo. Pós-Doutorado em Nutrição, pela Universidade Federal de São
Paulo - Escola Paulista de Medicina. Coordenadora Geral do PIFPS-U3IA.
Monique Albuquerque Cunha
Formação acadêmica Licenciatura em educação Fisica pela FEFF-UFAM, pósgraduação Lato Sensu em Psicomotricidade e Gestão Escolar na instituição
Gama Filho/IDAAM. Áreas de atuação: Coordenação de área no Programa
Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade Terceira Idade Adulta; professora de educação
física escolar atuante no nível fundamental, e professora credenciada no Plano Nacional de
Formação de Professores da Educação Básica-PARFOR.
Marilaine Queiroz
Bachareal em Serviço Social pela Universidade Nilton Lins em 2010.
Especialista em Gerontologia Social, pela Universidade Nilton Lins, em 2012.
Mestranda em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade
Federal do Amazonas (UFAM). Assistente Social, atuando diretamento no
Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA);
Colaboradora na Coordenação do Programa Observatório dos Direitos da Criança e do
Adolescente (PRODECA) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Flaviane Nogueira Cabral
Licenciada em Educação Física, Especialista em Gerontologia: Qualidade de
Vida Ativa no Desenvolvimento Adulto, autora do livro: Experiências resultantes
da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras. Coordenadora de área do
PIFPS-U3IA.
Roberta Lins Gonçalves
Fisioterapeuta – FCMMG, PhD Fisiologia e Farmacologia- ICB-UFMG Mestre
em Fisiologia e Farmacologia - ICB-UFMG Especialista em Fisioterapia
Respiratória e Cardiovascular, Especializada em Saúde - Hospital Sírio Libanês, Ministério
da Saúde, Docente UFAM.
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Rosemary Rauchbach
AUTORA DO LIVRO A ATIVIDADE FÍSICA PARA A TERCEIRA
IDADE, envelhecimento ativo uma proposta para a vida, Londrina, 2001. O
IDOSO E A PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO, em coautoria com Laiza
Danielle de Souza. Curitiba, 2004. Organizadora do livro; CURITIBATIVA,
gestão nas cidades voltada à promoção da atividade física, esporte, saúde e lazer, 2005.
Autora da coleção, ENVELHECER destinada ao público infantil, 2009.
Formada em
Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1978). Implantou e coordenou a
atividade física para a 3ª idade nas Unidades Recreativas do Município de Curitiba. (1984).
Pós-graduada em Ritmo e Dança na Educação Física, UFPR (1986). Pós-graduada em
Educação Física – Exercício e Saúde, UFPR (1988). Gerontóloga pela Sociedade Brasileira
de Geriatria e Gerontologia, 1996. Terapeuta Corporal pela Associação Sul - Brasileira de
Psicologia do Corpo, 1998. Mestre: Atividades físicas relacionadas à saúde, UFSC, 2002.
Responsável técnica pelo Programa Idoso em Movimento da Secretaria Municipal do
Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba. Atuou como docente nos
Cursos de Educação Física das Faculdades Dom Bosco (2002-2003) e UNIANDRADE
(2002-2004). Implantou e coordenou o Curso de Educação Física da UCP em PITANGA
(2005). Membro titular do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa – CMDPI,
Curitiba. (2007 – 2008).
Ricardo Lemes Rosa
Graduação em Educação Física – PUCPR; Mestrado em Educação Física –
UFPR; Membro da ANG - Associação Nacional de Gerontologia- PR; Professor
do Centro Universitário FAE; Membro do grupo de pesquisa em políticas
públicas para o esporte - UFPR; Coordenador do Programa Maturidade Ativa
do município de São José dos Pinhais- PR.
Rafaela Gomes dos Santos
Licenciada em Educação Física – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia /
UESB; Mestranda em Educação Física – Universidade Federal do Triângulo
Mineiro / UFTM; Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior – CAPES; Membro do Núcleo de Estudos em Atividade Física & Saúde –
NEAFISA/UFTM; Vinculada a Associação Brasileira de Ensino da Educação Física para a
Saúde – ABENEFS; Linha de Pesquisa: Epidemiologia do Envelhecimento.
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Jair Sindra Virtuoso Júnior
Graduado em Educação Física – Universidade Federal de Viçosa / UFV;
Especialista em Exercício e Qualidade de Vida – Universidade Federal do
Paraná / UFPR; Mestre em Educação Física – Universidade Federal de Santa
Catarina / UFSC
Doutor em Ciências da Saúde – Universidade Federal do Rio Grande do Norte / UFRN; Atua
como docente dos cursos de graduação e Pós-Graduação em Educação Física da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro / UFTM; Líder do Núcleo de Estudos em
Atividade & Saúde – NEAFISA/UFTM; Vinculado a Associação Brasileira de Ensino da
Educação Física para a Saúde – ABENEFS; Linha de Pesquisa: Epidemiologia do
Envelhecimento.
Viviane Teles
Atualmente é acadêmica de Educação Física- Licenciatura na Universidade
Federal do Amazonas- UFAM; Bolsista do PIBIC pelo CNPq; Estagiou no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª. Idade Adulta PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM,
como
professora
de
Caminhada
Ecológica,
Gerontocoreografia e Natação.
Rosane Moura de Carvalho
Acadêmica de Educação Física (Universidade Federal do Amazonas –UFAM) e
acadêmica de Administração (Faculdade Salesiana Dom Bosco-FSDB). Bolsista
PIBIC-FAPEAM, estagiou no PIFPS-U3IA, nas Disciplinas Gerontovoleibol,
Natação Nível I e II, Musculação Gerontológica e Educação Física.
Regiane Cristina Duarte
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa
(1997), mestrado em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do
Paraíba (2006) e Doutoranda em Biotecnologia pela Universidade de Ribeirão
Preto (UNAERP). Professora Assistente da Universidade Federal do Espírito
Santo (1999-2007); Escola Superior São Francisco de Assis (2000-2007), Universidade
Federal do Amazonas (2007-2010), coordenou o PIFPS-U3IA em Parintins, 2009; e desde
2010 no Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz
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(UESC). Tem experiência na área de Anatomia Humana, Cinesiologia, Cineantropometria e
Fisiologia.
RAPHAEL MARTINS DA CUNHA Doutorando em Ciências Médicas –
Endocrinologia – UFRGS Mestre em Ciências da Saúde - Faculdade de
Medicina – UFG Especialista em Fisiologia do Exercício (Brasília-DF)
Coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício - LAFEX - Universidade
Estadual de Goiás. Professor em IES- Graduação e Pós-Graduação.
José Cardoso Neto
Graduado em Matemática, Graduado em Estatística, pela UFAM, Mestre em
Estatística, pela UNICAMP, Doutor em Estatística, pela USP, Docente do
Departamento de Estatística, do Instituto de Ciências Exatas da Universidade
Federal do Amazonas.
Maria Consolação Queiroz da Silva
Graduada em Psicologia, especialista em Psicologia Clínica, Mestre em Saúde
Pública, Professora Assistente da Universidade Nilton Lins. Professoras das
disciplinas Pesquisa em Psicologia I e II, Saúde Pública e Psicologia, Psicologia
Jurídica e TCC I e II, Curso de Psicologia. Disciplina Saúde Pública e Epidemiologia, Curso
de Fisioterapia. Eleita Vice-Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
Nilton Lins. Aposentada da Universidade Federal do Amazonas. Atendimento Psicológico ao
Idoso em domicílio. Organizadora do livro Juarez Calheiros: do "choro dos órfãos" às
contribuições acadêmicas em Psicologia Jurídica.
Lourdes Santos Mota
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas, Habilitação em
Orientação e Supervisão Educacional; Pós-graduação: Educação Infantil em
andamento Curso de Extensão Mídias na Educação – EAD. EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL: estágio no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre–Universidade
na 3a. Idade Adulta, UFAM, Professora/ Bolsista - Alfabetização/ Profilaxia do
Envelhecimento / Auto Percepção; Serviço Social da Indústria – SESI, Professora / Monitora
– Educação Infantil e Ensino Fundamental; Secretaria Municipal de Educação – SEMED,
Professora Efetiva de Educação Infantil; Secretaria do Estado da Educação e Qualidade do
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Ensino – SEDUC, Professora Efetiva do Ensino Fundamental 1º. ao 5º. ano; Serviço Social
do Comércio – SESC, Professora Efetiva da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Norimar Costa Miller
É bacharel em jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas em 2001.
Atua há 12 anos na área como jornalista e assessora de comunicação. Há dez
anos é responsável pela Comunicação Corporativa da Telefônica Vivo na
Regional Norte, que abrange os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá
e Maranhão. Nesse período também foi responsável pela comunicação nos estados do Acre e
Rondônia. Na companhia é Embaixadora Regional Norte do Programa Voluntários
Telefônica. Trabalhou no jornal A Crítica e TV Cultura, em Manaus, com prêmios. Possui
cursos de media training, Comunicação Corporativa, edição de texto, Gestão de Projetos. Está
em andamento no curso de MBA em Comunicação Corporativa.
Maria Aparecida Gandra
Servidora da UFAM, lotada na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia.
Tecnica em Enfermagam. Possui Graduação em Gestão em Gerontologia
Social, pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (2008). É
Especialista em Gerontologia: Qualidade de Vida Ativa no Desenvolvimento Adulto,pela
Universidade Federal do Amazonas (2010). Atua no PIFPS-U3IA no projeto Educação
medica.
Milena Moreira de Carvalho Maia
Fez Turismo (Faculdades Objetivo), fez Curso: Enfermagem (UFAM), é Pós
Graduada em Metodologia do Ensino Superior (Faculdades Objetivos) (2001 –
2002), Pós Graduada em UTI - Neonatal – Ufam (2008). 1998 - 2001 –
EMANTUR – EMBRATUR (SECRETÁRIA DE CULTURA E TURISMO) Cargo:
Instrutora de Curso na Área de Turismo. 1999 – 2009 SEBRAE – AM Cargo: Instrutora
de Cursos na Área de Turismo: Atendimento ao Cliente, ao Turista, Hotéis, Restaurantes,
Relações Interpessoais, Primeiros Socorro. Todos ministrados em Manaus e no Interior.
2010 até os dias atuais – TURISMO SOCIAL DO SESC-AM, Cargo: Turismóloga.
Participei como Enfermeira Estagiária no PIFPS-U3IA entre 2008 a 2009.
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Sheila Moura do Amaral
Mestre em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação, (PPGEUFAM);
Especialização
em
Gestão
em
Administração
Pública
pela
UFAM/FESPM; Pós-graduada em Educação Física em Cardiologia pela UFAM;
licenciatura em Educação Física pela UFAM. Docente do Centro de Ensino
Superior do Norte- Uninorte; foi docente do Centro Universitário Nilton Lins. Ministrou a
disciplina Educação Permanente no curso de Gerontologia Social da UFAM; na Faculdade de
Educação da Serra – FASE; ministrou Educação Inclusiva. É autora do livro: Tópicos da
História da Educação Física no Amazonas pela editora Valer, 2007, (juntamente com as
autoras PUGA BARBOSA, R e BATALHA, J.). Como Professora da Rede Pública atuou nos
níveis de ensino fundamental ao médio. Na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da
Cidade de Manaus, foi Subsecretária Municipal de Esporte e Chefe da Divisão de Esporte e
lazer. Atualmente cursa licenciatura em pedagogia no Centro Universitário Nilton Lins.
Raquel Ferreira Martins - Acadêmica de Educação Física na Universidade
Federal do Amazonas-UFAM, Bolsista do PIFPS-U3IA, Programa Idoso Feliz
Participa Sempre Professora de Caminhada Ecológica e Natação.
Ralinny Nascimento da Silva Acadêmica de Educação Física na Universidade
Federal do Amazonas-UFAM. Bolsista do PIFPS-U3IA Programa Idoso Feliz
Participa
Sempre-Universidade
na
3ª.Idade
Adulta.
Professora
de
Gerontocoreografia e Hidromotricidade.
Roberto Vandré Sampaio Barbosa Acadêmico da Educação Física da
Universidade Uninorte Laurent. Voluntário do PIFPS-Programa Idoso Feliz
Participa Sempre-Universidade na 3ª. Idade Adulta, atuando como Professor de
Dança de Salão e Musculação.
Keyla dos Santos Tavares
Acadêmica de Educação Física na Universidade Federal do Amazonas- UFAM.
Bolsista no Programa Idoso Feliz Participa Sempre - PIFPS-U3IA, atuando
como Professora nas disciplinas de Condicionamento Físico e Educação Física
Gerontológica.
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Lorena Rodrigues Dias
Acadêmica da Licenciatura em Educação Física na Universidade Federal do
Amazonas- UFAM. Bolsista no Programa Idoso Feliz Participa SempreUniversidade na 3ª. Idade Adulta, PIFPS-U3IA.
Synara Dayena Nascimento Barbosa
Acadêmica da Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do
Amazonas – UFAM, bolsista de extensão no Programa Idoso Feliz Participa
Sempre- Universidade na 3ª. Idade Adulta, PIFPS-U3IA.
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Prefácio
O Programa Idoso Feliz Participa Sempre- Universidade na 3ª. Idade Adulta (PIFPSU3IA) nascia antes que eu completasse um ano de docência na Ufam. Conheci um pouco
mais sobre as atividades desenvolvidas quando de minha passagem pelo Comitê de Ética da
Ufam, onde tive a oportunidade de participar de análises de projetos vinculados ao programa.
Entretanto, foi em sua fase de adolescência, quando passei a lidar diretamente com as ações
de extensão, acompanhando, articulando e apoiando os projetos e programas institucionais,
na Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (Proexti), que tive uma maior interação com a
coordenação e integrantes. Compartilhei uma série de eventos do programa, que refletem o
dinamismo da equipe que nele atua. Dentre eles, participei dos 15 anos do PIFPS-U3IA, com
direito a baile e valsa. Momento de comemoração, mas, sobretudo, de reflexão e avaliação
sobre o impacto de suas ações em nossa sociedade.
O lançamento do “PIFPS-U3IA: 20 anos de persistência” torna-se um marco para a
fase adulta do programa e faz uma nova avaliação das ações desenvolvidas frente aos
envelhecentes na meia idade idosos. De forma transparente são narradas experiências
exitosas, com construções e reconstruções que permitem a correção de rotas e a proposição
de novos caminhos.
As narrativas sobre o programa trazem as experiências de uma equipe multidisciplinar
que faz do processo de envelhecimento sua bandeira de luta. Percebe-se que todas as ações
estão focadas na educação com qualidade, valorizando essa etapa tanto como as demais
existentes no desenvolvimento humano.
Além dos aspectos esportivo e lúdico que tornam as atividades desenvolvidas no
PIFPS-U3IA motivadoras e construtivas na vida de seus integrantes, há um acompanhamento
de profissionais capacitados na área de saúde. As ações preventivas e curativas visam a
promoção do bem estar físico e emocional dos idosos.
Através dos “depoimentos de quem permanece se educando” pode-se avaliar o poder
transformador do PIFPS-U3IA em suas vidas. Pessoas que conseguiram recuperar o encanto
pela vida e, através de um efeito cascata, fazer a felicidade de seus familiares e amigos. Em
cada atividade esportiva, em cada evento que participam, é evidente no semblante dos idosos
a satisfação e a felicidade que experimentam.
Finalizando o “PIFPS-U3IA: 20 anos de persistência” apresenta através do “Manual
de Atividades”, uma coletânea de métodos e técnicas usados na condução das ações
empreendidas com e pelos idosos do programa. É uma forma generosa de partilhar suas
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experiências exitosas, seus erros e acertos, para outros grupos que se empenham pela mesma
causa.
Um programa de extensão completar 20 anos é motivo de honra para a Universidade
Federal do Amazonas. É a certeza de que a comunidade universitária, docentes, discentes e
técnicos, devolve à sociedade parte do investimento recebido através de ações comprometidas
com o social.
Ao longo de 20 anos muitos transitaram pelo PIFPS-U3IA, seja como acadêmicos da
3ª idade adulta, professores, colaboradores, estudantes de graduação e pós-graduação,
voluntários, todos irmanados no mesmo sentimento de construção para a causa do
envelhecimento. Nomear todos que deixaram contribuições que alimentaram e deram vida ao
programa durante essa caminhada é uma difícil tarefa, pois há o risco de cometer injustiça
com alguém.
Por esse motivo, homenagear todos que construíram o PIFPS-U3IA ao longo desse
percurso na pessoa da professora Rita Maria dos Santos Puga Barbosa é um ato de
reconhecimento e justiça. De natureza agregadora, sempre esteve à frente do programa, como
um maestro que rege uma grande orquestra. “Sonhadora dos sonhos possíveis”, como diz o
educador Paulo Freire, Rita Puga é pessoa que trabalha com tenacidade para atingir os
objetivos traçados, transpondo obstáculos, dando o melhor de si, com fé em seus propósitos e
nas pessoas. Nunca se conforma com uma recusa, com portas fechadas. Acredita que sempre
há uma solução para os problemas e persiste até encontra-la. Seu trabalho no PIFPS-U3IA é
uma marca d’água em cada página dessa obra.
MARIA ELISA FREIRE MENEGHINI – docente da UFAM
15
SUMARIO
1-
Preambulo do PIFPS-U3IA - Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Chang
Yen Yin, Nazaré Marques Mota
16
2-
Experiências Exitosas - Nazaré Marques Mota
35
3-
Construções e Reconstruções a partir de feedbacks- Rita Maria dos Santos
Puga Barbosa, Monique Cunha Albuquerque
4-
O Registro da Educação no Envelhecimento e suas limitações – Flaviane
Nogueira Cabral, Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
5-
75
O poder da Educação no envelhecimento e suas limitações - Rita Maria dos
Santos Puga Barbosa, Chang Yen Yin
6-
56
92
Experiências Multi Inter e Transdisciplinares - Monica Barroso Martins,
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, organizadoras
114
7-
Reabilitação Cardiopulmonar Metabólica - Roberta Lins Gonçalves
158
8-
Esportes Gerontológicos - Rita Puga Barbosa, Rosane Moura, Viviane
Teles, Monique Cunha Albuquerque, Rosemary Rauchbach, Ricardo Lemes
Rosa, Jair Sindra Virtuoso Junior, Rafaela Gomes dos Santos, Raphael
Cunha , Regiane Cristina Duarte, Sheila Moura do Amaral
9-
171
Depoimentos de Quem permanece se educando
Organizadora: Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Monica Barroso
Martins, Nazaré Marques Mota, Marilaine Queiroz
10-
203
Manual de atividades - Rita Puga Barbosa, Monique Cunha Albuquerque,
Flaviane Nogueira Cabral, Rosane Moura, Viviane Teles, Ralinny
Nascimento da Silva, Roberto Vandré Sampaio Barbosa, Keyla dos Santos
Tavares, Lorena Rodrigues Dias, Raquel Ferreira Martins, Synara Dayena
Nascimento Barbosa
232
Anexos
269
16
1 – PREAMBULO
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
Chang Yen Yin
Nazaré Marques Mota
O PIFPS-U3IA (Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade
Adulta) advém de pesquisas e em sua implementação, de sucessivos planejamentos e
feedbacks que orientam os novos caminhos. Tem-se mostrado de fundamental importância a
avaliação de cada situação, evento, disciplina ministrada, entre outros, o que nos assegura
possibilidades plenas de sucesso estruturado por experiências e comprovações sistemáticas.
Como profissionais, agimos com a intencionalidade planejada.
De modo fenomenal, os envelhecentes foram embarcando nas propostas, o que de um
projeto disciplinas derivou tantos outros de extensão, de especialização, de formação de
monitores em Educação Física Gerontológica, Sequencial em Cinesociogerontologia, a
implantação em alguns municípios (Itacoatiara, Maués). Na realidade, nosso sonho era a de
chegar a todo o Amazonas não aconteceu, mas tivemos muitas tentativas válidas.
Tudo foi sendo feito como experimento, posteriormente avaliado pelos executores e
foi sendo sistematizado progressivamente, o que favoreceu na maioria das vezes os registros.
Mas não só tivemos experiências exitosas, não, os fracassos também foram fragorosos e
inúmeros. Por exemplo: nossa expectativa sempre foi muito alta, em chegar a ter uma equipe
fixa, mas caíram por terra, nas dificuldades com pagamentos de pessoal e a rotatividade de
bolsistas e muitos outros fatores mais. A falta de uma equipe fixa é um relato que persiste,
pois conseguimos pessoal temporário; assim sendo, trabalhamos sem condições excelentes,
temos de ir atrás destas se quisermos que aconteça.
Sim, há poder na Educação permanente, mas há limites da motivação, afinal é
espontânea por ser assistemática. O poder central reside na entrega do indivíduo, no crédito
que as pessoas lhe dão e acabam por fazer coisas maravilhosas que nem pensavam que seriam
capazes, ou que ousariam fazer, mas conseguem fazê-lo por influência social positiva. Tudo é
um processo, mais longo ou mais curto, porém contínuo, se acontecer a desistência, não se
ficará sabendo do que era capaz. Nós, educadores, sempre planejamos, conduzimos esse
processo e cremos nas pessoas, as empurramos literalmente para consecução dos objetivos.
Talvez nós, educadores, sejamos bastante crédulos, nos propomos a irradiar essa fé, e dessa
energia prosseguir tentando, estranha e descomunalmente, com muita paciência que não
17
teríamos em outros campos de nossas vidas que não sejam educacionais. Logo, a luta é
acirrada e os resultados não compatíveis com os esforços envidados.
Ficou claro, ao longo desses 20 anos, mas que realmente são 26, desde as pesquisas,
que a educação é a saída, iniciada com a Educação Física preocupada com a profilaxia no
envelhecimento e questões sociais de envelhecimento, assim como aprendizagem e
reapropriação motora. Nisso os profissionais foram se somando de modo multi, inter e
transdisciplinar. Já tivemos inúmeras oportunidades de interação, e disso surgem novas
experiências, registros e resultados. E nada ficamos a dever à literatura que aponta esse
procedimento como necessário e ideal. Claro que não nos aproximamos tanto do ideal, mas
fizemos contatos gerontológicos maravilhosos, que dependeram da visão complementar entre
profissionais, tais como: educadores físicos, pedagogos, médicos, enfermeiros, psicólogos,
advogados, jornalistas, nutricionistas, fisioterapeutas, professores de ciências naturais,
estatístico e informática. Estes como os mais constantes.
Vimos com esta experiência, que é altamente produtiva nessa integração, comprova os
fundamentos de gerontologia na vida real de Manaus e dentro da Feff-Ufam. Reiteramos, mas
há limitações para manter uma equipe.
Tudo é possível para Deus e nós, seus semelhantes, no nosso caso, com muito esforço,
de dedicação, disciplina diária, é que se construíram esses 20 anos subsequentes entre 19932013.Neste sentido, por exemplo, denominamos de hábitos de sucesso do PIFPS-U3IA e
divulgamos nos murais:
1. Proliferar o amor uns aos outros como primeiro hábito de sucesso, que Deus
nos ditou com dever;
2. Insistir no que é correto, até todos entenderem e assimilarem.
3. Dar seguimento as boas ideias tornando-as concretas.
4. Expresse sinceridade no olhar, demonstre o que pensam seus olhos.
5. Eliminar a indefinição, esclarecer sempre os alunos. Adotar a qualidade total e
aperfeiçoar sempre seu trabalho. Sinta a necessidade de ser a (o) melhor, tanto
você quanto seus alunos ficarão motivados, entusiasmados.
6. Organize-se sempre, todos lhe respeitarão, acreditarão em si.
7. Mantenha uma linha só se posições, seja coerente.
8. Demonstre que gosta do que faz, por isto se dedica.
9. Ouse disciplinar e educar transformando comportamentos inadequados em
adequados
10. Informe sempre e mais, é assim que as coisas funcionam, com comunicação
18
Agora relatamos êxitos ou não, mas satisfeitos em ter feito projetos se erguerem e
permaneceram. O principal projeto do PIFPS-U3IA é o que se detém a implementação de
disciplinas de extensão universitária, o inicial, que dinamicamente insere ou retira, e nesses
20 anos se comporta dessa maneira, como será visto neste organograma:
Organograma 1 – Disciplinas de Extensão PIFPS-U3IA – 1993 a 2013.
Vemos então os dados de matrículas contidas nos nossos registros entre 1993 a 2013:
Matriculados PIFPS – U3IA
Ano
* 1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Turma 01
57
321
166
188
190
217
264
275
224
201
257
165
216
183
204
204
222
131
116
129
90
Turma 02
130
265
155
174
185
187
219
220
202
210
218
182
195
194
171
174
184
147
185
203
167
Total
187
586
321
362
375
404
483
495
426
411
475
347
411
377
375
378
406
278
301
332
257
19
* Total de cada semestre em 1993, ou seja, total geral.
Já se referindo ao PIFPS-U3IA no seu todo estrutural e organizacional, para uma
visão rápida da compreensão de como funciona, procuramos explicá-lo esquematicamente,
assim:
Organograma 2 – Estrutura organizacional do PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM
Nessa mesma perspectiva de apresentar os 20 anos, optamos por conceber um núcleo
e linhas irradiadas por esse sol, visto na sequência do tempo em algumas direções que
expliquem o sucesso, que serão uma forma direta de demonstrar transcorrências. Os itens
coirmãos presentes de desde 1994 cessaram em 2005; o Curso Sequencial transcorreu de
1999 a 2000, as construções todas foram realizadas, o bloco (1996), a quadra (2000), a
ciclovia (2006), a piscina (2008), os grupos de civismo, visita e coral não estão ativos. Catia e
Amegam continuam dando suporte em PIFPS-U3IA.
20
Como produto final de eventos podem ser apresentadas cartas como esta:
Carta Aberta da II Expo Educação Física Gerontológica (EFG) UFAM-SEJEL, abril 2005
Este evento teve objetivo fundamental, reunir interessados na questão científica e social do envelhecimento,
trazendo parlamentares, autoridades e estudiosos de envelhecimento, assim como o principal ator desta
encenação, o GERONTO, IDOSO, VELHO, MELHOR IDADE, como queiram situar, ou situá-los.
Na perspectiva de contribuir com ações sociais para melhor envelhecimento de nossa sociedade e de nós
mesmo, é que apresentamos este documento aberto, fruto deste evento com os seguintes itens, ao final diríamos
SENHOR ESCUTAI A NOSSA PRECE, NÃO TÃO SOMENTE O SENHOR NOSSO DEUS, MAS
TAMBEM O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA; O SENHOR MINISTRO; O SENHOR SENADOR;
O SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO; O SENHOR SECRETARIO DE ESTADO; O SENHOR
DEPUTADO FEDERAL, O SENHOR PREFEITO; O SENHOR VEREADOR; O SENHOR REITOR; O
SENHOR SECRETARIO MUNICIPAL; O SENHOR DIRETOR; O SENHOR COORDENADOR; O
SENHOR IDOSO... E ASSIM VAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1 Por ações efetivas comprometidas em todos os níveis de competência, que envolvam multifatores do
envelhecimento, pedimos aos senhores;
2 Por avaliações e replanejamentos das atuais ações governamentais tanto federais, estaduais e
municipais, pedimos aos senhores;
3 Por condições nas universidades para que formem profissionais como Educadores Físicos, incluindo
Tecnólogos em Cinesociogerontologia, Psicólogos, Enfermeiros, Pedagogos, Sociólogos, Médicos,
entre outros, com aprofundamento em Gerontologia Social, assim atendendo a carência notória de
recursos humanos, pedimos aos senhores;
4 Além das formações sugeridas, contemplem a absorção destes profissionais via concurso, o que nos
dará segurança de avançar na qualidade de serviços, pedimos aos senhores ;
5 Pelo estimulo abeto a participação de idosos, ou quem quer que seja, através de eventos como a EXPO
de EFG, merecendo recursos de patrocínio, pedimos aos senhores;
6 Pelo favorecimento econômico da confecção de materiais divulgando o envelhecimento pra todos os
níveis da sociedade, crianças, adolescentes e adultos jovens, pedimos aos senhores;
7 Por um melhor atendimento do idoso, onde este estiver, que envolvam um conjunto de medidas
concretas, pedimos aos senhores;
Manaus, 29 de abril de 2005.
Tivemos ainda a presença da fixação da imagem do PIFPS-U3IA na divulgação
através de camisas, para tanto convidamos acadêmica da 3IA Maria Menezes, que foi a
nossa voluntária para apresentar fotos com camisas que movimentaram nossa imagem diante
da sociedade, desfilando por Manaus, cidades do Amazonas, Roraima, Margarita na
Venezuela, entre outros. Dentre as camisas foram destaque: Farda/ comemorativas, Grupo
de dança Gerontocoreographic Fame, Esportes Gerontológicos, Festival Folclórico,
camisas de viagem, abadá de gerontocarnaval, Convenção de Idosos do Amazonas.
21
Farda/ comemorativas
22
Grupo de dança Gerontocoreographic Fame
23
24
Esportes Gerontológicos (EGs)
Festival Folclórico (FFATIAM)
25
Camisa de viagem
26
Abadá de gerontocarnaval
27
Expo de Educação Física gerontológica/ Convenção de Idosos do Amazonas
Como O PIFPS-U3IA nestes 20 anos foi formado de e para pessoas mostramos
algumas fotos ilustrando esta realidade:
28
Pioneiras Acadêmica 3IA Domingas, bolsistas Nazarés Pinto e Mota
Priscila e Rita, Alemanha, 1996
Irmãs Socorro Puga, Zeneida Puga, Rita Puga
29
Bolsistas em 1994 e profa. Valtimar Carneiro
Equipe coral cantando sapato velho FEMCPI Itacoatiara 1995
30
Equipe em 1999
Dança de abertura do FFATIAM coordenação, bolsistas e acadêmicos de Educação Física
convidados para formar pares
31
Equipe coral cantando tudo azul no FEMAP
Organizadores da amostra de Gerontohandebol
32
Bolsistas na aula inaugural
Curso de formação de monitores EFG Itacoatiara 1994
Domingas acadêmica 3IA, Prefeito Mamoud Amed, Judith acadêmica 3IA, abril 1994
33
Aula na Praia da Maresia-Maués organizada por acadêmicos da 3IA Manaus 1994
Aula na praia da Maresia-Maués com os novos acadêmicos 3IA Maués outubro 1994
34
Gerontólogo Marcelo Salgado ao centro e alunos do Curso Sequencial de
Cinesociogerontologia
Finalistas do Curso Sequencial de Cinesociogerontologia com docentes, representantes
PROEG-UFAM e Presidente Amegam Darcy Modesto, 2000
Com este livro procuramos fazer nossa homenagem profissional a este tempo de
labuta vivido.
35
2 - Experiências Exitosas
Nazaré Marques Mota
Eu, como alguém que está vivenciando esses 20 anos, inclusive com um ano anterior
(1992) em outro projeto ligado à Mulher Executiva, com bolsa da Procomun-Ufam, sendo a
orientadora a professora Rita Puga. Vi e participei ativamente, variando de postos, como
acadêmica estagiária, como professora cedida, como coordenadora de área e depois geral.
Não poderia imaginar que cresceríamos tanto, que haveria tantas e tantas possibilidades, que
seriam viáveis e até se fixariam, mesmo não sendo a atividade física do hábito das pessoas
em suas etapas anteriores. Sou muito feliz em participar dos êxitos. Mas como a vida não é
somente flores, testemunhei algumas ocorrências que não vingaram por motivos variados.
Considero êxito aquilo que fica, permanece e seja bom, ou ótimo e o não êxito seja
exatamente um fracasso, não, mas algo que às vezes nossas propostas não receberem
aceitação geral, às vezes boas ideias têm de ser deixadas para trás, por falta de adesão.
Acredito que nosso êxito se deva ao planejamento que é feito com bastante
antecedência, por exemplo: a elaboração em outubro do ano anterior do calendário do
próximo ano. Isso me parece que auxilia nossos passos nas direções indicadas. Ainda dentro
disso, a questão da padronização do que já deu certo se manter, a distribuição das tarefas, seja
nas coordenações geral e de área, com o Catia (Centro Acadêmico da 3.ª Idade Adulta), com
apoio da Amegam (Associação de Motricidade e Estudos Gerontológicos do Amazonas),
sempre em reuniões. Olhando para o calendário 2013, pode até parecer um turbilhão de
experiências planejadas e serem desenvolvidas, mas isso já vem sendo rotina, ou seja, temos
um modo todo próprio de desenvolvê-las, pois temos a nosso favor a experiência de anos
anteriores.
36
Calendário 2013
Dividirei a abordagem em alguns itens que podem, ou não, ser exitosos, remeterei a
uma abordagem analítica: PIFPS-U3IA: Disciplinas; Excursões 1993-2013; Grupo de Dança
Gerontocoreographic Fame 1997-2013; Ffatiam está descendo 1995-2013; Femap 1997-2013
está descendente; Colônia de Férias 2000-2013; Gerontocarnaval 1993-2013; Esportes
Gerontológicos 1996-2013; Caminhada Cristã 1994-2013; Amegam 1996-2013; Psicoterapia
2007-2013; Catia 1993-2013.
Apesar de ter optado pela permanência como um indício de êxito, algumas vezes nem
todos aderem, ficando uma quantidade limitada de fiéis.
37
Disciplinas
No caso das disciplinas, as exitosas mais destacadas são: Caminhada
Ecológica, Natação, Hidromotricidade Gerontológica, Gerontocoreografia, Dança de Salão,
Gerontovoleibol, Educação Física Gerontológica.
Vimos logo no início do PIFPS-U3IA como era a procura, na época de matrículas
muitas filas, pessoas chegando de madrugada para assegurar sua vaga nas disciplinas
favoritas.
Penso que seja uma coisa muito educativa os acadêmicos da 3IA (3.ª Idade Adulta) ter
de montar seu horário e escolher as disciplinas de segunda a quinta-feiras, ou somente em
dois dias intercalados. Veja só a autonomia. Por isso não se indica que filhos, ou parentes,
venham efetivar a matrícula. As disciplinas que se mantêm como as mais disputadas são, a
meu ver, que trabalho nas matrículas: Hidromotricidade Gerontológica, Musculação e
Caminhada Ecológica. Dessa alta procura se dá por quê? Pela atividade em si? Pelo local e
material? Pelo condutor professor(a)? Pelos benefícios observados pelo acadêmico em voga?
Eu posso supor que haja um conjunto de algumas condições.
Se for o caso da atividade recomendada, como é bem específico da Caminhada,
Musculação e Hidromotricidade. Todas largamente anunciadas como adequadas a pessoas em
fase de envelhecimento. Daí, ao inverso, perguntamos: Então por que temos acadêmicos
evadidos, pessoas que não se adaptam a essas experiências e somem sem dar satisfação.
Indo para o caminho do local e material, temos de ressaltar a beleza natural que é o
Campus da Ufam, uma visão de muitas árvores. Sobre o material, é de qualidade média para
alta, no caso das atividades aquáticas temos ótimo material, que nos é possível adquirir e são
portáteis.
Acreditando na relevância da permanência, o indicador mais pesado, seja o condutor
ou professor(a), pela sua conduta, que aproxima as pessoas, cria um ambiente confortável,
estimulante. O sujeito professor conta muito na continuidade do acadêmico 3IA.
O fenômeno da motricidade humana é atávico e nos trouxe até este terceiro milênio.
Muitos se esquecem disso na idade adulta (IA), mas os benefícios observados pelo corpo, que
passa a sofrer o impacto de um programa de atividade física sistemática, ou acadêmico 3IA
em voga, também lhe faz refletir de valer a pena o esforço, para lucrar com aspectos da saúde
como autonomia corporal, ausência de dores atinentes ao envelhecimento e doenças senis.
Por isso mesmo proponho a suposição de que haja um conjunto de algumas
condições, para explicar o êxito de propostas do PIFPS-U3IA nesses 20 anos.
38
Em pesquisa divulgada no Bius (Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia), 2011, podemos apontar sobre a permanência:
Permanência Geral
26%
menos de 1 ano
16%
9%
1 ano
2 a 5 anos
13%
6 a 9 anos
36%
mais de 10 anos
Baseando-se nestes dados de 2011, podemos afirmar o êxito na permanência com
9%+36%+13%+26%, totalizando 84% com mais de 1 ano de permanência no PIFPS-U3IA,
sendo mais de 10 anos 26%. Considerando pessoas que não tinham hábito da atividade física
em suas vidas de criança, adolescente e adulto jovem, este é um super-resultado.
Excursões
As excursões foram uma constante entre 1993 a 2013, inicialmente por conta
da universidade. Depois com o fechamento de portas, no sentido dos custos, a Ufam nos
obrigou a continuar estimulando a autonomia e solicitando que os acadêmicos da 3IA
colaborassem monetariamente para as viagens. Passamos econômica e administrativamente a
bancar principalmente as diárias dos motoristas, e em casos mais longos o combustível do
ônibus, assim como peças que porventura surgissem durante a viagem como necessárias, as
coisas foram dando certo. Mas não somente de ônibus, de barco era maior ainda o esforço,
pois havia o combustível, o material de limpeza, assim como todas as refeições. Nesses
últimos anos (2010-2013) houve uma queda nas excursões menores da quantidade de
participantes. Rezamos sempre na saída a música: “Nossa Viagem Será Abençoada (2x), pois
o Senhor vai derramar o seu amor/ derrama senhor (2x) derrama sobre nós o seu amor”.
E assim vai sobre as professoras, os motoristas. A oração continua com Pai-Nosso, a
Ave-Maria e algumas vezes pedidos espontâneos. Na volta também há a mesma prática.
Esse êxito precisa ser relatado, Deus sempre foi pródigo em derramar o seu amor, em
todas as excursões. Outra modalidade que também acontece é de avião, normalmente em
contato com uma agência de turismo, uma vez que há mais pessoas.
Para citar alguns dos êxitos:
39

Por terra para Margarita com dois ônibus em 2004, as da comemoração dos dias dos
pais e mães, com até três ônibus e participação da família sempre para locais balneários,
como Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manacapuru, entre outros.

De barco Kellogg, da Universidade, nos anos de 1994 a 1999 para cidade de Maués,
sempre em torno de nove dias. Onde realizávamos as Convenções de Acadêmicos da 3IA.
Nos anos de 2001 a 2004, excursão para o evento folclórico da Parintins.

De avião para eventos em Portugal, Espanha e Alemanha do Egrepa (Grupo Europeu
para Investigação da Saúde e Atividade Física na Terceira Idade), São Paulo do Sesc, Bahia
da Melhor Idade, São Luís e Aracaju de acadêmicos das universidades da 3.ª Idade.
Intercâmbio cultural com Neti-UFSC (Núcleo de Estudos da Terceira Idade, da Universidade
Federal de Santa Catarina), em 1999. Intercâmbio esportivo entre o PIFPS-U3IA- Feff-Ufam
e a Setrabs-RR em Boa Vista-RR, em 1997.
Defendo a ideia de que, como organizadora que sempre esteve presente, essas foram
ótimas experiências para todos os envolvidos. Lucramos de modo inenarrável em cultura, em
convivência e início de amizades, trocas com as pessoas dos locais e a capacidade de cada um
em se cuidar durante essa ausência da família, assim como até em descobrir que ficar em casa
adoece, pois os depoimentos fartos sempre afirmaram que as doenças desaparecem na
viagem. Mas nossa conduta sempre foi de orientar o remédio na bagagem. Contamos
inclusive com pessoas deficientes para andar por causa de AVC, ou por dificuldades motoras,
mas venceram o desafio da andar de ônibus, metrô, apressar o passo a chegar onde quer que
fosse.
Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame
Sou suspeita, mas quando tive aulas com o Gerontólogo e Assistente Social Marcelo
Antônio Salgado, durante a especialização Educação Física em Gerontologia Social,
vislumbrei um grupo de dança, mas faltavam elementos, pois aquelas pessoas que ele
mostrou desfilavam, claro, se expunham. Estava com a disciplina Gerontocoreografia em seu
início, ainda não dava para saber se era possível para as pessoas se tornarem bailarinas na
fase de envelhecimento. Mas ao ver pessoalmente em Heidelberg, Alemanha, que idosas
dançavam maravilhosamente, me pus a testar em nossa realidade. Sim, eu faço parte de mais
essa experiência exitosa. Tanto elaboro como ensaio, participo na confecção dos figurinos, às
vezes recebo auxílio na definição da música, e estou presente nas apresentações, dançando
junto e, em raras vezes, só orientando como é o caso da competição da Olimpíada da
40
Prefeitura. Essa experiência que se iniciou em 1997 e completa em 2013 seus 16 anos e
temos ainda várias gerontobailarinas pioneiras; se isto não for êxito, o que será? Como
mulheres maiores de 45 anos aceitaram o desafio de apresentarem danças coreográficas em
espaços públicos, se antes não eram bailarinas, mas se tornaram gerontobailarinas, cito
alguns depoimentos colhidos nos dez anos e que foram conteúdo da minha dissertação de
mestrado em Educação.
Em entrevista sobre os ensaios nesses dez anos apontaram:
Categorias
Representação dos ensaios
Sensação no Grupo de Dança
Sensação em novas coreografias
Aprendizado de coreografias
Associação coreografia e vida
Subcategorias
Momento de aprender
Família
Afinidade
Fazer o melhor
Satisfação
Nervosa
Difícil a fácil
Batida e Letra da musica
Só na aula
Atenção
Concentração
Juventude
Ser gerontobailarina
GB3 – Nos ensaios estão os fundamentos, é aonde a gente vai se desenvolver. Também é cansativo,
repetitivo, é hora de gravar os passos, trabalhar a memória, a postura, as posições.
GB4 – Aprender a ter postura. Para dançar melhor tem que ensaiar mais; quem começa tem
dificuldade; não gosto de faltar aos ensaios. Com a idade vai dando um branco. Para a gente não esquecer
mesmo tem que repetir exaustivamente, para fazer o melhor possível.
GB3 – É uma família, segunda família, procuro ser família, não só ser amiga, importante fazer mais
amizade, conhecer mais as pessoas.
GB1 – Fico animada com coreografia nova. Algumas vezes damos opinião no passo, a professora bate
bastante os passos; quando está rápido quem não consegue executar fala para a professora, na outra aula ela
pergunta e não lembramos. Quando acaba a montagem da coreografia fico satisfeita, alegre.
GB3 – Nos primeiros anos era mais difícil, depois foi se tornando mais fácil, a professora ensina passo
a passo.
GB4 – Montar uma coreografia é um processo bem difícil. Às vezes quero dar opinião. Depois de
montada limpar uma coreografia é difícil. As coreografias da professora Nazaré são complexas.
GB1 - Aprendo na batida da música, e também na letra da música, conto quantas vezes se faz aquele
passo. Os ensaios são importantes, pois se faltar, fica perdida, pior para se encontrar. Só pratico nos ensaios
GB4 – No ensaio, tô lá toda concentrada, atenção total, pela música, pelo toque, não é contando,
ouvindo a música tenho noção do passo que vai seguindo em frente.
GB2 – Só treino nas aulas, o que eu faço é no ritmo da música cada passo.
GB3 – Presto atenção, memorizo a música gravando as repetições, conto as repetições, só ensaio nas
aulas.
Na sequencia responderam sobre as apresentações:
Categorias
Vivência da 1ª apresentação
Apresentações públicas
Sentimentos após apresentações
Percepção da visão do público
Subcategorias
Emoção
Medo de errar
Nervosismo
Aprendizado
Alivio
Realizada
Espantados
Fazem elogios
41
Sensação dentro do grupo nas apresentações
Entusiasmados
Segura
agoniada
Preocupada
GB2 – Nervosa, mas encarei, com medo de errar.
GB1 – No início um certo nervosismo, mão gelada, depois que entra, normaliza.
GB2 – Numa boa, não sente mais nervosa, tenho receio de errar.
GB3 – Frio no estômago, sinto nervosa, a gente treme nas bases, não tenho vergonha de tirar a roupa
na frente de outras pessoas nem dançar com pouca roupa, encaro.
GB6 – Fico nervosa até hoje, garganta seca, mas me sinto acostumada de dançar em público.
GB4 – É sempre um aprendizado, em cada apresentação quero sempre que seja melhor, consigo olhar
o público, consigo rir.
GB3 – Eu consegui estou realizada, quando erro, acho graça, se puder ajeito, crio alguma coisa, nos
ensaios a professora disse que temos que criar.
GB5 – Realizada, sinto-me feliz porque deu certo, dancei direitinho.
GB6 – Realizada, o pessoal diz que gostou, foi bonito.
GB3 – Ficam espantados com as idosas. Os jovens ficam espantados, consigo olhar o público.
GB6 – Espantados, com tanta beleza, com a postura bonita, enxerga o público mais alegre. Quando
somos nós do Fame, fazem questão de vir.
GB4 - Fazem elogios. Estava lindo, estava perfeito, estava ótimo. Eu queria que a minha mãe viesse
para um grupo deste de dança, participar, mais falam os jovens.
GB5 – Entusiasmados, batem palmas, ficam admirados em ver a gente nesta idade conseguir fazer
tudo aquilo.
GB3 – Toda agoniada. Tento adaptar-me a outra colega; tem pessoas de várias idades, tem colegas
mais lentas.
GB6 – Preocupada de não errar ou de fazer a colega errar; obedeço as colegas quando falam.
E sobre ser gerontobailarina:
Categorias
Motivação para entrada no grupo
Motivação para permanência
Vontade de ser bailarina
Ser gerontobailarina nesta fase da vida
Influencia do grupo de dança em sua vida
Subcategorias
Desafio
Oportunidade
Diminuir a timidez
Gosto de dançar
Não havia pensado em ser bailarina
Um sonho
Orgulhosa
Comprometida, mais bonita
Aprender a lidar com pessoas
Auto-estima
Viver unidas
Aprender a lidar com as pessoas
Dançar na televisão
Para melhor
GB2 – Desafio de dançar, desafio de vestir roupas mais ousadas, pernas de fora, por exemplo, deitar no chão,
colocar a bunda para cima.
GB3 – Desafio, por ser gorda, vou tentar dançar porque sou gorda, é diferente ser uma bailarina gorda tenho
dificuldade de movimentos de baixar, deitar, levantar.
GB4 – Gosto pela dança, oportunidade, não contei duas vezes – isto eu vou querer.
GB6 – Ver se ficava menos tímida e consegui. Estou menos tímida, converso com as colegas e estou até
engraçada.
GB1 – Gosto de dançar, não me vejo fora do grupo, gosto da professora.
GB2 – Gosto muito, aquilo ali é a minha vida, se eu sair o que vou fazer, tipo válvula de escape; no grupo sou o
que sou.
GB3- Gosto, amo o grupo, sinto que estou fazendo o que gosto.
GB4 - Gosto pela dança, pelas coreografias, pelo grupo, professora.
GB5 – Gosto demais de dançar, o Fame é tudo para mim.
GB6 – Gosto da dança, professora e colegas.
42
GB1 – Um sonho, uma coisa impensada, o balé é lindo, uma artista.
GB3 – Um sonho que não foi sonhado, mas realizado.
GB2 – Eu gosto, sei que não posso ter um corpo de uma jovem, sou gorda, não gosto de roupa justa, não usaria
roupa sem sutiã, não faço isso jamais, com seios flácidos, agora me sinto bem faço coisas que uma magia faz
jovem e idosa.
GB4 – Eu tenho orgulho de ser gerontobailarina, eu nunca pensei que eu ia ter uma vida de bailarina, caiu do
céu; guardo minhas roupas de dança tudo arrumado.
GB5 – É bom demais, sinto-me orgulhosa.
GB6 – Sinto que eu podia fazer e não sabia, sou comprometida, mais bonita.
GB1 – Maneira de aprender a lidar com as pessoas. Agora tenho coragem de dizer algo para uma colega.
GB2 - Melhorou muito a auto-estima.
GB3 – Viver unida, sair mais de casa; aprendi muita coisa e tenho que saber levar tanto positiva como
negativa.
GB6 – Sair de casa, aprender a dançar, mais amizades, roupas diferentes.
GB4 – Nunca pensei em dançar na televisão, todo mundo me vê na TVUFAM. Hoje sou mais fechada, hoje
em dia eu mais observo que falo; quando falo é com certeza, já observei.
GB5 – Para melhor, em tudo. Sempre fui calada, envergonhada, agora falo mais, sem sentir vergonha.
Estes são resultados superespeciais, além de exitosos, transformadores da vida de
pessoas, a seguir apresentamos um Quadro com a relação de algumas coreografias
apresentadas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
1
2
3
4
5
6
7
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
8
9
10
11
12
13
14
15
16
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
17
18
19
20
21
22
23
23. 24
24. 25
25. 26
26. 27
27. 28
28. 29
Coreografia
Fame
Ai de mim
Tema Natalino
Melindrosa
Arco íris
Can Can
Música
Cantor
Soul de verão
Sandra Sá
Ai de mim
Sidney Magal
Não identificada
intrumental
Só de você
Rita Lee
Entre a serpente e a estrela
Zé ramalho
The good, the bad ugly; One instrumental
silver dollar, sobre dance
Ballet e valsa
Não identificada
intrumental
Dançando na chuva
Sing in the rain
Não identificado
New York new York
New York, new York
Frank Sinatra
Bumba no ônibus
Bumba no ônibus
Virgulóides
Dança das fitas
Oracle Apolo
intrumental
Rock
Rock around the clock
Não tificado
Brasil 500
País tropical
Daniela Mercury
Axé
Batuque truque
Araketu
Aos mestres com carinho
Trilha do filme ao mestre com Não identificado
carinho
Dias melhores virão
Desesperar jamais
Ivan Lins
As executivas
It’s rain men
Edson Cordeiro
Faceira
Sá Marina
Ivete sangalo
La vien rose
La vien rose
Greice Jones
Depende de nós
Depende de nós
Ivan Lins
Festa de Cristo
Festa de Cristo
Antônio Maria
Sobrevivendo até chegar o I will survive
Gloria Gaynor
azul
Volare
Volare
Gipsy Kings
Rumo que a vida tomou
Ainda é
Lulu Santos
Fantásticas Vibrações do Thriller; Billie Jean; Beat it
Michael
Jackson,
Luar da Meia Noite que
KLB
Derivam Majestosas Damas
Dança Cigana
Chei chovorriho; Ibiza dance
Não identifado
Dança do ventre
Não identificado
Não identificado
Tribo uiraquerê
Sinhazinha da fazenda; pajé; Grupos musicais do
cunha poranga
Garantido
e
do
Caprichoso
Estilo
Moderno
Moderna elegante
Moderna
Moderna
Moderna
Cabaré
Balelt e valsa
Moderno
Jazz
Samba
Suave
Rock
Axé music
Axé music
Moderna
Samba
Moderna
Moderna
Francesa
Popular brasileira
Religiosa
Jazz
Flamenca
Jazz
Jazz
Folclórico
Folclórico
Folclórico
43
29. 30
Dança country
Bailão de peão
Festa de rodeio
Chitâozinho
e Folclórico
Xororó
Leandro e Leonardo
Sandy e junior
30. 31
Tipiti
31. 32
Bailarinas na roça
32. 33
Desfile de celebridades
Little cowboy
Pra ninar meu coração; aroma; Elba Ramalho
quando chega o verão; até mais
ver; pequenininha
Olha pró céu, Boca do balão e Elba Ramalho
São João na estrada
Love´s theme
orquestrado
33. 34
34. 35
35. 36
Axénaval
Esperança da felicidade
Coracão Partido
Berimbau metalizado
Além do arco-iris
Corazón Partió
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
Flor do Regae
Mãe abençoa
Mambo
Sou eu
Para sempre ou nunca mais
Festa no ap
Feijão
Tango
Homenegam a mulher
Rebola
A flor do regae
A padroeira
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
46. 47
47. 48
Pingo do arco-iris
chapeu
Brincar de ser feliz
Nuvem
Te amo pra sempre
Festa no Ap.
Feijão maravilha
Garoto de Aluguel
Mulher Brasileira
Rebola
Ivete Sangalo
Luiza Possi
Chitãozinho
Xororó
Ivete Sangalo
Joana
Gillyard
Kid Abelha
Latino
Frenética
Zé Ramalho
Benito de Paula
Chitãozinho
Xororó
no Raindrops Keep fallin’on my Ray Conniff
head
Brincar de ser feliz
Chitãozinho
Xororó
Folclórico
Folclórico
Desfile
modelos
Axé music
de
e Bolero
Axé musica
Religiosa
Mambo
Moderna
Popular
Rock brasilerio
Popular
Tango
Samba
e Forró
Charleton
e Flamenca
Não somente quantidade, mas qualidade é o que tem marcado o êxito deste grupo.
FFATIAM/FEMAP
Relativo à questão folclórica inicialmente em 1993, previmos e realizamos a
festa junina somente com uma quadrilha improvisada. Em 1994, convidamos uma escola e
tivemos a segunda festa junina. Em 1995, abrimos para grupos de idosos, como um festival
folclórico e tivemos a supresa de muita adesão somente para um dia. Ficou de 1996 em diante
distribuída a programação em dois dias, sempre nas quadras de Faculdade de Educação Física
em associação com o Centro Academico da 3.ª Idade Adulta (Catia), que aluga barracas,
providencia a bebida, venda de mesas, ornamentação e limpeza do local. Tem sido um
desafio que nos levou à compra de equipamento de som de nível, os ensaios a partir de abril.
Esse movimento recebeu ampla adesão dos academicos da 3IA e de outros grupos não
somente de Manaus, mas já recebemos representações de Itacoatiara, Maués, Manacapuru,
Presidente Figueiredo, Pará, Roraima. Para nós, é mais um êxito que envolve os acadêmicos
44
da 3IA de modo cultural e administrativo. Acreditamos e divulgamos que esse seja o maior
evento fólclorico de idosos do Brasil.
Outro êxito importante de ser destacado é a adaptação de danças como portuguesa,
oriental, do café, ciranda, cigana, country, do ventre, o carimbó, sempre com a participação
feminina somente. E danças, como a quadrilha, conseguimos por anos manter os casais de
ambos os sexos como exigência. Outras, como a tribo Uiraquerê, a participação masculina
com os pajés.
Outra proposta é a Feira de Motricidade e Arte Popular (Femap), que acontece desde
1997. Teve como precursores o Show de Idosos, amostra de dança gerontológica, a Femcapi
(Feira de Motricidade Cultural e Arte Popular da Itacoatiara), transcorrida em Itacoatiara em
1995. Consta de uma programação livre, abre inscrições para grupos e internamente no
PIFPS-U3IA, já foi realizado no auditório da TV Cultura, Cecomiz, Colégio D. Bosco, Ufam,
Semed, sede da Prefeitura de Manaus. Tem tido boa aceitação com números artísticos como
poesia, dança, canto, teatro, tem sido sempre animado pela acadêmica Eneida Miranda Braga,
até 2010, o que faz o evento único e com o ator principal o próprio idoso.
Colônia de Férias/Gerontocarnaval
Outro evento exitoso é a Colônia de Férias. Adveio da continuidade da bolsa de
extensão que, antes, durava somente nove meses, equivalente ao período de aulas. Em 2000 a
presença dos bolsistas passou a ser 12 meses, o que deu condições de propor a Colônia de
Férias, logo há 13 anos. Esta se reveste de ser uma atividade de um mês, aberta à
comunidade em geral a partir de 45 anos. Tem sido sempre procurada e nos últimos anos tem
sido inserida a excursão semanal que deu novo alento de motivação aos participantes. Este
ano de 2013 tivemos mais de 80 inscritos.
O Gerontocarnaval tem coroado o final da Colônia de Férias, iniciou-se em 1996 e
fixou-se primeiro com a participação de grupos denominados na época de coirmãos, depois se
fixou com a realização somente na quadra Idoso Feliz Participa Sempre. Observamos que a
participação é seletiva aos que gostam desse tipo de evento, mas estes ficam até o
encerramento em sua maioria. A nosso ver, isso pode ser exitoso, mas não pela quantidade.
Ressalta o masculino e feminino nas figuras do rei e rainha do carnaval. A presença
masculina é exígua, o que faz com que o mesmo acadêmico da 3IA seja rei mais de uma vez
em três anos, ou seja, anos intercalados, isso porque este é assíduo ao Gerontocarnaval e às
vezes têm dois ou no máximo três presentes na hora da escolha. Uma situação não exitosa é a
aderência masculina.
45
Esportes Gerontológicos
Passando agora para os Esportes Gerontológicos (EGs, 1996-2013), contamos
com 16 anos, sendo 1996 os I Jogos Olímpicos de Idosos do Amazonas (JOI e Joia),
continuado em 1998 com os Jogos da Amizade Experiente (JAE). Tem sempre tido ótima
adesão, é exitoso, proporciona a experiência da primeira medalha e o vício de ganhar mais
outras. Conforme a pesquisa de mestrado de Sheila Amaral (2008), surtiu muito efeito para a
vida dos que permaneceram dez anos entre 1996 e 2006:
Demonstrativo das categorias e subcategorias da dinâmica cultural de esportes gerontológicos para os
acadêmicos da 3ª Idade Adulta entre 1996-2006
C
A
Mudanças na vida com a prática de esportes gerontológicos
T
E
G
O
Supostas transformações sem a prática dos esportes gerontológicos
R
IA
S
Alterações na dinâmica cultural com as atividades sociais
Exposições da visão sobre os esportes gerontológicos
SUBCATEGORIAS
Amizades
Saúde
Deveres de casa
Atividade física
Educação
Tristeza
Morte
Depressão
Doença
Viagens
Festas
Encontros
Competição
Ganhar e perder
Brincadeira
Medalhas
Veja a transcrição de depoimentos:
G4- Mudou tudo na minha vida, eu era doente cardíaco e fui encaminhado pra cá para melhorar minha saúde e
isso mudou minha condição física se não já teria morrido mesmo.
G7- Mudou muita coisa na minha vida fisicamente mudou porque estava muito gorda e tive dois princípios de
infarto e anemia e quando vim pra cá, [...]. Meu peso foi baixando ainda mais, então minha saúde melhorou
bastante mesmo.
G3- Eu estava com problema nas vistas, e por causa do gerontovoleibol, criei coragem para fazer a cirurgia e
isso me deu um impulso pra eu cuidar de mim da minha saúde [...] antes só ficava pelos cantos [...].
G4- Mudou tudo na minha vida, eu era doente cardíaco e fui encaminhado pra aqui pra melhorar minha saúde
e isso mudou minha condição física se não já teria morrido mesmo, aqui convivo com muitas pessoas de minha
idade até trouxe minha mulher e isso nos deixa muito feliz e nos mantêm vivo. Isso aqui me rejuvenesce.
G2- O que mudou... foi uma mudança total, foi minha libertação de deveres de casa de deixar tudo limpo
lavando passando engomando, aquela coisa de Amélia mesmo. Os deveres continuam, mas, não mais como uma
obrigação; faço quando quero, hoje tenho uma nova vida.
G8- Estar aqui pra mim é uma satisfação imensa, tanto que eu não marco compromisso com ninguém, nos dias
de vir pra cá porque é o meu momento.
G3- [...] com stress de cuidar de casa agente fica agoniada, e ficar em casa dar aquele incômodo de não ter o que
fazer [...]
G10- Os esportes ajudam muito em tudo na minha qualidade de vida [...] depois com todo esse tempo de prática
de tudo que se faz aqui, me sento e levanto no chão sem dificuldade e sem ajuda de ninguém.
G12- [...] mudou muito, antes tinha dores na coluna, bico de papagaio tudo de “ite” eu tinha, (risos). Depois
sumiu tudo, só de fazer o que eu gosto [...] Mudou muito minha vida.
46
G2- [...] tenho um bar e sempre arrastava caixas de qualquer jeito e aqui com as atividades, aprendi como estar
com a postura correta pra fazer este tipo de atividade e até como passar roupas, lavar louça de forma correta com
a postura do corpo da gente pra podermos viver melhor até o deitar [...]
G6- Eu não tinha nada não, agora eu já nadei, agora tô na hidroginástica, joguei tênis de mesa [...] coreografia,
dança de salão, caminhada auto percepção, tudo aqui eu já fiz.
G10- Aqui se aprende tudo por tudo; principalmente se educar para o envelhecimento [...] aprende-se as
atividades físicas certas todas as pessoas se bem se conscientizasse viriam para um programa destes. Hoje já sei
que agente de idade não pode comer certas coisas e isso mudou também em minha vida. Aqui se tem atividades
estamos sempre se movimentando e os nossos músculos não.
G1- Teve muita importância na minha vida, como já disse mudou minha educação [...] tenho mudado muito aqui
até a convivência com os colegas e a educação do envelhecimento mudou muito agente, e tem que mudar pra
melhor sempre.
G8- A partir deste projeto eu procurei me atualizar, fazer. Aqui se aprende porque a vida é um eterno aprender
então isso mudou aprendi muito aqui.
G1- Os médicos dizem que eu não apresento a idade que tenho, pois sou saudável, quando não jogo bola é que
eu me sinto mal e doente.
G4- Competição é competição em qualquer fase da vida agente quer ganhar agente treina pra isso, pra ganhar
mesmo. Quando vou jogar ou treinar levo muito a sério, me divirto mais levo muito a sério.
G7- [...] Encaro como competição é como uma coisa séria mesmo... Eu digo que venho pra treinar porque no
dia que vou pra competição eu quero ganhar [...] Eu levo muito a sério o que faço aqui, eu treino pra fazer o meu
melhor, minhas colegas que reclamam e dizem que sou muito Caxias.
G5- Quando vou competir jogar ou treinar levo muito a sério, me divirto mais levo muito a sério, se perde fica
tudo bem me divirto do mesmo jeito, mas com seriedade. Final é parabéns pra quem ganha e perde alem de
conhecer muitos colegas.
G6- Na competição pra mim todo mundo é amigo; se ganhar se ganhou, se perder, perdeu. É como eu já
disse: se ganhar ganhou se não ganhei; tá tudo bem do mesmo jeito, quero ser amiga de todos.
G2-No começo da competição fico muito nervosa ansiosa principalmente no vôlei que é muito competitivo [...]
mas, quando termina vamos lá cumprimentamos todos e tenho muitos amigos de fora e eles sempre querem
jogar com agente.
G4- Encaro como competição [...] mas, a disputa é só dentro do jogo por que faz parte, fico torcendo pra ajudar
a turma a ganhar e é muito legal.
G2- Sempre quero participar, a natação, por exemplo, é o meu fraco mais gosto de desafio e nado mesmo sendo
a última. E o melhor é a família e os colegas torcendo.
G11- Encaramos com tranqüilidade, nós estamos ali para competir e ganhar também né! [...] mas, acho que
nossa união faz diferença.
G1- Eu vou a luta pra ganhar! Eu entro pra ganhar; eu gosto de ver os dois times lutando pra ganhar, eu não
gosto de perder, mas eu quero ver meu time lutando pra ganhar, no final do jogo fica tudo bem, cumprimento
os adversários e respeito, mais fico triste quando eu perco pra time de fora.
G11- Tá louca! Fico louca varrida! Pra começar: eu não gosto de entrar pra perder. Não sou perdedora. O
gerontovoleibol é o esporte mais falado do Projeto e a minha turma, a turma 2, somos muito entrosados. Quando
agente entra em quadra agente conversa bastante, somos muito unidas. E quando vamos fazer disputa, é pra
ganhar mesmo! Pra ganhar e pra dar tudo que nós temos e aprendemos aqui dentro.
G7- [...] Eu jogo pra isso eu jogo pra ganhar. Eu levo muito a sério o que faço aqui, eu treino [...] porque no dia
que vou pra competição eu quero ganhar.
G9- Ave Maria... É aquela ansiedade, meu Deus do Céu porque agente não quer perder, quando perde é um
chororô a nossa turma faz tudo pra ganhar. [...] Na hora do jogo agente quer ganhar, mas, depois do jogo, fica
tudo bem.
G2- [...] quando ganha é felicidade total quando perco fico triste e até choro como na ultima competição que
fiquei muito arrasada, pois perdemos e os colegas nem ligaram pra gente e aí ficamos muito sentidas.
G8- Sempre falo pra todos que é uma competição mais não deixa de ser uma brincadeira [...] o nosso time leva
tudo na gozação, mas agente brinca com outros times.
G6- Encaro os jogos muito alegre e vou a quase tudo, bola ao cesto, boliche, condução de bola com bastão, tênis
de mesa e sempre eu ganhava, trazia minha medalha que me deixa mais feliz.
G11- Tenho minha vida dos últimos 10 anos de Projeto em um painel enorme em minha casa durante todos este
período, tenho 15 quadros de honra ao mérito e 102 medalhas de ouro, 2 de pratas e 1 medalha de bronze. G12Eu tenho um monte de medalha guardada acho que elas me incentivam a participar. Ás vezes me pergunto: de
onde tiro tanta energia pra participar?
G1- Agente fica feliz com as colegas e torce pra ganhar, e quando ganha, agente fica com mais vontade de
ganhar também a nossa medalha.
Destacamos os seguintes depoimentos da visão dos filhos:
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F1- Porque está muito mais sociável e mais independente, tem mais assunto e tem mais coisas pra conversar, e
com as competições trazem mais assunto pra falar em casa.
F3- Nestes 10 anos ela começou a depender dela mesma e descobriu o quanto é capaz de se tornar vencedora.
Nós temos muito orgulho dela.
Encerro este item acreditando no enorme êxito dos EGs.
Caminhada Cristã
Levando em conta o espírito cristão e de gratidão por mais um ano vencido, foi criada
a Caminhada Cristã, que se iniciou tímida dentro do Campus entre as árvores, depois no
Parque do Mindu e novamente no Campus, saindo da frente do Auditório Eulálio Chaves e
percorrendo o asfalto até a entrada de terra para a quadra Idoso Feliz Participa Sempre.
Sempre matutino, tem relativa adesão, para os que consideramos mais fiéis, os quais trazem
uma fruta, depois participam da missa e logo a seguir uma ceia de frutas.
Construções/AMEGAM
Quando recebemos a dádiva de ter um bloco doado pela Prefeitura de Manaus na
Administração Educado Braga, em 1996, já percebemos o puro êxito que foi insistir, persistir
com a ideia de que a construção era possível. Não somente foi comprovada a tese, mas
também nos deu visão de outras construções como a quadra coberta, a piscina, a ciclovia.
Debitamos aos homens públicos que transformaram nossos sonhos em realidade todo o êxito
de nossa persistência que foram, além de Eduardo Braga, Eduardo Monteiro de Paula,
Humberto Michilles, Alfredo Nascimento, Gilberto Mestrinho, Miguel Biango. Mas o maior
de todos foi Deus, que escreveu certo por linhas tortas definindo que assim fosse, nos
abençoou, eis aí o êxito, o apoio divino.
Considerando a dádiva de um bloco para administrar, surgiu a ideia da criação de uma
associação por parte da professora cedida pela Seduc, Darcy Modesto. Foi no final de 1996
que foi fundada a Amegam (Associação de Motricidade e Estudos Gerontológicos do
Amazonas), com o objetivo de dar apoio ao PIFPS-U3IA. Dentro desse bojo, foi possível
cobrar mensalidades e matrículas dos participantes. Isso deu um novo ânimo, pois antes as
campanhas pedindo auxílio eram comuns e desgastavam bastante. Com a Amegam, todos
passaram a colaborar oficialmente e tornar viável a compra de material didático, de
expediente, pintura do prédio, cafezinho diário, pagamento de serviços, compra de livros,
aparelhos de som, entre outros. Esse êxito tornou nosso trabalho mais viável, uma vez que
temos da Ufam bolsas de extensão e o serviço de limpeza do bloco Idoso Feliz Participa
Sempre sediado no Centro de Esporte da Feff-Ufam.
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Psicóloga Voluntária
Em 2007 recebemos a psicóloga Mônica Barroso Martins, que veio
espontaneamente oferecer voluntariado, trouxe um projeto e começou a desenvolvê-lo, com
muito afinco, primeiro passava nas salas e apresentava o convite. Poucos se chegaram, depois
sua fama foi se espalhando e outras vieram, por incrível que parece somente mulheres. Que
bom! Os homens não têm problemas, nem precisam de ajuda em suas vidas. O exemplo de
autossuficiência. As mulheres admitem e procuram ajuda. Os registros de Mônica lhe
levaram à pesquisa de especialização em Gerontologia e revelaram, depois da aplicação de
dois anos, os seguintes depoimentos:
“hoje a vida ganhou outro sentido para mim, eu voltei a sorrir para a vida” (A 20)
“me sinto bem mais confiante” (A 7)
“sabendo enfrentar com coragem e sabedoria todas as vicissitudes” (A 10)
“me sinto bem, sabendo o que quero para minha vida” (A 2)
“me sinto mais determinada, me preocupo mais comigo mesma” (A 9)
“mais determinada, mais fortalecida, mais segura e bem direcionada” (A 15)
“sinto-me com capacidade de enfrentar os desafios com mais facilidade” (A 11)
“hoje aceito o jeito como eu sou... que sou capaz de fazer maravilhas, de creditar suficiente na possibilidade de
realizações que a vida me oferece” (A 14)
Estes retratam o êxito da proposta aplicada de Psicoterapia Grupal, um
trabalho que reputamos pioneiro no Amazonas. A essa profissional, um parabéns, de ver mais
uma possibilidade de interação para promover o melhor envelhecimento.
.
CATIA
O Centro Acadêmico da 3.ª Idade Adulta – Catia foi proposto pedagogicamente no
final de 1993, teve receptividade e logo se estabeleceu com dado sucesso e deu a chance de
haver uma representação acadêmica como em todos os cursos universitários. Vemos um êxito
esse compromisso de cada diretoria para com seus similares. Procura sempre auxiliar a
coordenação do PIFPS-U3IA, se comunica continuamente, realiza os eventos dos pais e
mães, grande parte do Ffatiam, da festa do final do ano.
Foi com grande pesar que rotulamos como experiências não exitosas as Disciplinas:
Desenvolvimento Gerontológico do Adulto, Profilaxia do Envelhecimento, Questões Sociais
do Envelhecimento, Gerontênis, Peteca Gerontológica, Gerontociclismo, Gerontoatletismo,
Recreação Gerontológica.
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No início, que tudo era novidade, foi bem aceita a disciplina teórica, com aulas da
professora Chang Yen Yin e subsequentemente das bolsistas de Desenvolvimento
Gerontológico do Adulto, inclusive com tarefas e avaliações. Nesse ensejo, vimos que os
participantes se desdobravam para cumprir as propostas. Em 1993, esta passou a se
denominar Profilaxia do Envelhecimento e diferenciou-se com a disciplina Questões Sociais
do Envelhecimento, a qual se propunha principalmente a: conceituar Envelhecimento social;
Diminuição dos contatos sociais; Perda do poder de decisão; Independência biopsicossocial;
Expectativa da sociedade no envelhecimento social. Estas tiveram apelo também inicial com
ótimas alunas, depois poucos se matriculavam, ao mesmo tempo em que os professores iam
modificando e alterando as condutas pedagógicas, vendo-se que não tínhamos sala de 1994 a
junho de 1996. As aulas eram na sala de musculação que estava desativada, improvisamos o
quadro de uma mesa de tênis. As disciplinas teóricas trabalhavam à base de textos e apostilas.
O que sabemos de êxito, que não podemos deixar de ressaltar, é que uma acadêmica da 3IA,
que prestou socorro a uma vizinha utilizando os fundamentos de primeiros socorros
registrados em seu caderno. A disciplina Questões Sociais do Envelhecimento, em seu
primeiro semestre, até expos no Amazonas Shopping.
Aproveitamos para destacar aversão a palestras como uma característica que
desfavorece nossas intenções de educação com maior foco no âmbito de memória,
conhecimento cognitivo. Imaginamos sobre a vida pregressa de pouca escolaridade da grande
maioria, pela própria falta do hábito da leitura, escrita, e da atenção por tempo prolongado.
Com isso já transcrito, ratificamos o por que do fracasso ou não êxito nas disciplinas
teóricas, mesmo assim continuamos insistindo ao colocar nos programas das disciplinas as
duas primeiras unidades os conteúdos de Profilaxia do Envelhecimento e questões sociais do
envelhecimento. Nesse caso, houve dois cúmplices: os acadêmicos 3IA e seus professores.
Os primeiros, não gostando de fazer tarefas, trabalhos ou provas; os segundos, mais
conscientes do processo educativo que planejam, dos treinamentos que recebem, do
pensamento disseminado pela coordenação geral, mas por outro lado fraquejando e deixando
passar o tempo e justificando que não foi possível. Isso reputamos que tem sido um processo
de anos de idas e vindas para o não êxito do PIFPS-U3IA com seu famoso objetivo de educar
para o envelhecimento.
A disciplina Recreação Gerontológica assustou um pouco, haja vista sua proposta ser
jogos com bola, não houve boa adaptação dos acadêmicos da 3IA, o medo em pegar a bola, o
deslocamento mais rápido, foram interferências que lavaram a sua retirada que ficou apenas
por um semestre. Mas derivou outras com o Gerontovoleibol.
50
As disciplinas Gerontênis, Peteca Gerontológica, Gerontociclismo, Gerontoatletismo
eram boas propostas, mas sempre pouco procuradas, o que levou a junção de
Gerontoatletismo com Gerontociclismo, surgindo então a disciplina Condicionamento Físico.
Passamos a apresentar para ilustrar as propostas das referidas disciplinas:
-
-
PROGRAMA DE GERONTOTÊNIS - Carga horária: 60h
2001
EMENTA: Aperfeiçoamento das técnicas e táticas do tênis de mesa e frescobol.
OBJETIVO GERAL: Desenvolver e aperfeiçoar as atividades físicas e motoras necessárias para
o gerontotênis.
UNIDADE I Fundamentos teóricos do envelhecimento biológico
Sistema muscular;
Sistema ósseo;
Sistema nervoso;
Sistema cardiorespiratório (freqüência máx. e mínima);
Sistema circulatório;
Prevenção de acidentes na modalidade.
UNIDADE II Envelhecimento social
Conceituação;
Fatores que contribuem para a diminuição dos contatos sociais;
Independência social;
Expectativa da sociedade.
UNIDADE III Fundamentos do tênis de mesa e de quadra
Histórico – Tênis de mesa e tênis de quadra
Noções das regras de tênis de mesa e tênis de quadra.
UNIDADE IV Condição física e motora
Qualidades físicas e habilidades motoras:
Flexibilidade
Preparação muscular
Força explosiva
Resistência muscular localizada
Resistência aeróbica
Forma física (preparação cardiopulmonar) Resistência anaeróbica
Velocidade, movimentos
Atividade, reação
Habilidades motoras
Equilíbrio dinâmico
coordenação motora
UNIDADE V Exercícios específicos do tênis
Movimentação das pernas (para frente, para trás, esquerda e direita);
Quadril: rotação, flexão do tronco e abdominal;
Membros superiores (braços): flexão e extensão.
UNIDADE VI Coordenação óculo-manual e equilíbrio
Exercícios com diferentes tamanhos de bola;
Equilíbrio com raquete e bola em deslocamento.
UNIDADE VII Fundamentos: Saque; Recepção; Cortada simples.
UNIDADE VIII Exercício de fixação
Rebatimento da bola contra a parede (altura baixa, média e alta);
Exercícios educativos back-hand e fore-hand;
Exercícios educativos do saque.
UNIDADE IX Treinamento técnico e tático: Na quadra; Na mesa.
UNIDADE X
Torneios e avaliações.
UNIDADE XI Atividades sociais, esportivas e culturais.
Esporte gerontológicos (JOCOI, JAE); Danças folclóricas (FFATIAM )
51
PROGRAMA DE GERONTOATLETISMO Carga horária: 60h
2001
EMENTA: Adaptação, manipulação e deslocamento com material das provas de atletismo
adaptados a gerontes (arremessos, lançamentos e corrida de revezamento).
OBJETIVO GERAL Desenvolver as qualidades físicas e motoras através de algumas provas de
atletismo.
UNIDADE I Tópicos do envelhecimento biológico
Sistema muscular;
Sistema ósseo;
Sistema nervoso;
Sistema cardiorespiratório (freqüência max. e mínima);
Sistema circulatório;
Prevenção de acidentes na modalidade.
UNIDADE II Envelhecimento social
Conceituação;
Diminuição dos contatos sociais;
Perda do poder de decisão;
Independência biopsicosocial;
Expectativa da sociedade.
UNIDADE III Corrida de revezamento e livre
Fundamentos teóricos;
Adaptação ao bastão e a passagem;
Jogos de iniciação;
Regras gerontológicas;
Educativos para corrida de revezamento e livre.
UNIDADE IV Lançamento do Dardo e Pelota
Fundamentos teóricos;
Adaptação motora com o implemento;
Jogos de iniciação;
Regras gerontológicas;
Educativos para lançamento do dardo e pelota;
Lançamento completo.
UNIDADE V Lançamento do Disco
Fundamentos teóricos;
Adaptação com o implemento;
Jogos de iniciação;
Regras gerontológicas;
Educativos para lançamento do disco;
Lançamento completo.
UNIDADE VI Arremesso do Peso
Teoria;
Adaptação com o implemento;
Jogos de iniciação;
Regras;
Educativos para arremesso do peso;
Arremesso completo.
UNIDADE VII Testes físicos
Teste de Cooper;
Teste de arremessos;
Teste de lançamentos;
Teste abdominal.
UNIDADE VII Atividades sociais, esportivas e culturais
FFATIAM (Danças folclóricas);
JAE (Esportes gerontológicos);
FEMAP (expressões culturais).
52
1.
PROGRAMA DE PETECA GERONTOLÓGICA Carga horária: 60h
EMENTA: Iniciação e aperfeiçoamento das técnicas e táticas do jogo de peteca.
OBJETIVO GERAL: Iniciar e desenvolver atividades físicas e motoras inerentes ao jogo de peteca
adaptado a pessoas em fase de envelhecimento.
UNIDADE I Tópicos do envelhecimento biológico
Sistema muscular;
Sistema ósseo;
Sistema nervoso;
Sistema cardiorespiratório (freqüência max. e mínima);
Sistema circulatório;
Prevenção de acidentes na modalidade.
UNIDADE II Envelhecimento social
Conceituação;
Diminuição dos contatos sociais;
Perda do poder de decisão;
Independência biopsicosocial;
Expectativa da sociedade.
UNIDADE III Qualidades físicas e habilidades motoras
Flexibilidade
Preparação muscular
2
Força explosiva
3
Resistência muscular localizada
1
Resistência aeróbica
Forma física
2
Resistência anaeróbica
Habilidades motoras
3
1
Velocidade, movimentos
2
Agilidade, reação
Equilíbrio dinâmico
4
Coordenação motora
UNIDADE IV Exercícios específicos:
Movimentação de pernas (para frente, para trás, esquerda e direita)
Movimentação dos braços;
Posicionamento das mãos e sua utilização no jogo de peteca.
UNIDADE V Coordenação óculo-manual e equilíbrio
Exercícios com balões;
Exercícios com diferentes tamanhos de bola e raquetes;
Equilíbrio com bola e com a peteca com deslocamento sem deslocamento;
Equilíbrio com bola e raquete sem e com deslocamento.
UNIDADE VI Fundamentos: Saque; Recepção; Batida.
UNIDADE VII Atividades recreativas: Atividades com locomoção; Atividades individuais, em
dupla, em trios e grupos.
UNIDADE VIII Educativos
Na quadra com bola de tênis de quadra;
Na quadra com a peteca;
Posicionamento na quadra.
UNIDADE IX Atividades sociais, esportivas e culturais
FFATIAM (Danças folclóricas);
JAE (Esportes gerontológicos);
FEMAP (expressões culturais).
UNIDADE X Testes físicos: Abdominal; Agilidade.
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Disciplina: Gerontociclismo Carga Horária: 60 h
EMENTA - Iniciação e treinamento do ciclismo através de exercícios de condicionamento físico
objetivando força, flexibilidade, equilíbrio e resistência aeróbica; bem como conhecimento técnico sobre
a manutenção dos componentes da bicicleta; acessórios de segurança necessários à prática da
modalidade; noções sobre nutrição e o processo do envelhecimento no aspecto físico e psicossocial.
OBJETIVO GERAL Aprender a andar de bicicleta e desenvolver o condicionamento físico.
UNIDADE I Percepção corporal
Lateralidade, consciência das partes do corpo;
Postura correta a ser adotada na bicicleta, ao caminhar, ao correr e ao sentar;
Equilíbrio dinâmico e estático
UNIDADE II Desenvolvimento da resistência aeróbica
Caminhada em duplas na pista de ciclismo e trilha ecológica;
Treinamento intervalado, “Fartlek” (andando, correndo); (bicicleta lento, rápido);
Atividades lúdicas.
UNIDADE III Desenvolvimento da força: membros inferiores/abdômem/membros superiores
Exercícios de agachamento; flexão e extensão dos membros inferiores
Exercícios de flexão e extensão membros superiores;
Exercícios de fortalecimento abdominal;
UNIDADE IV Desenvolvimento da flexibilidade Exercícios de alongamento específicos antes e após
a atividade principal;
UNIDADE V Desenvolvimento do equilíbrio dinâmico e estático
Atividades lúdicas.
UNIDADE VI Desenvolvimento do trabalho em equipe Jogos cooperativos.
UNIDADE VII Noções básicas sobre nutrição
Taxa de glicose; Pressão arterial; Aterosclerose; Obesidade.
UNIDADE VIII Noções básicas sobre função cardiorrespiratória
Freqüência cardíaca máxima e mínima;
Déficit de oxigênio;
Exercícios respiratórios;
Verificação através do tato, na região do punho, da freqüência cardíaca;
Resíduos metabólicos.
UNIDADE IX Noções básicas sobre doenças degenerativas
Arteriosclerose; Osteoporose; Artrite e artrose; Hipertensão arterial; Diabetes.
UNIDADE X Esclarecimentos sobre o processo do envelhecimento no aspecto psicossocial
Aposentadoria;
Perdas afetivas;
Relacionamento intergeracional;
Estatuto do Idoso
UNIDADE XI Conhecimentos básicos sobre a manutenção da bicicleta
Freios; corrente dentada; banco; pneus.
UNIDADE XII Conhecimento do equipamento de segurança necessário à prática da modalidade.
Bonés, óculos, capacete, joelheira, cotoveleira, calça corsário (comprida).
Prevenção de acidentes
UNIDADE XII Atividades sociais, esportivas e culturais
Esportes gerontológicos – JAE e Olimpíadas de Prefeitura
Danças folclóricas – FFATIAM
Atividades culturais – FEMAP
Como não exitosas destacamos a não permanência nos municípios com
alteração da Administração Municipal em Itacoatiara foi imediato; em Maués conseguimos
atravessar duas administrações opositoras, com o apoio do Catiam (Centro Acadêmicos da 3.ª
Idade Adulta de Maués), com isso nos mantivemos respectivamente de 1994 a 1996, em
54
Itacoatiara, e de 1994 a 1999, em Maués, com visita de duas assessoras mensal, o que rendeu
em muito o trabalho de cada um desses municípios. Nos municípios de Manacapuru (1997) e
Autazes (2002), somente realizamos o curso de Formação de Monitores em Educação Física
Gerontológica, deixamos uma proposta de convênio e assessoramento do PIFPS-U3IA, mas
análise foi na direção de um custo alto para atender idosos, o custo era uma pessoa fixa no
município e dois salários mínimos mensais e mais transporte, alimentação e hospedagem de
duas assessoras que iriam de Manaus. Em Parintins, tivemos receptividade de professora
Regiane Cristina Duarte, que em 2009 realizou o curso de Formação de Monitores em
Educação Física Gerontológica, com 50 horas e desenvolveu o PIFPS-U3IA em um semestre
com bolsistas voluntários da Ufam e UEA. Assinalamos então a não exitosidade no ponto de
permanência.
Nosso fragoroso fracasso é registrado com a iniciativa da Reunião dos filhos entre os
anos de 2004 e 2006. Esta ideia era de suma importância na valorização dos pais pelos filhos,
somente duas vezes no ano ir até o programa, onde seu pai/mãe frequenta, prestigiá-los com a
responsabilidade de filhos, aquele que já foi cuidado enquanto bebê, criança e adolescente,
quiçá adulto, que casou, não deu certo e voltou para casa, ou aquele que não tem condições
próprias e vive com a família na casa dos pais e agora passaria pela reflexão de cuidá-lo, se
comunicar muito mais com estes. Era com as reuniões que os pais iam à escola do filho, o
inverso que agora a escola era dos pais. O que aconteceu foi que abrimos para essa
experiência, que sempre contou com poucos adeptos, que nos deram ótimos feedbacks,
entenderam nossas preocupações, as propostas de nosso trabalho, inclusive foi criada a
Associação dos Filhos dos Acadêmicos da Terceira idade Adulta – Afatia, a qual deu enorme
colaboração com a ouvidoria, um tipo de trabalho onde os filhos voluntários ficavam um
dado dia e horário para ouvir aqueles acadêmicos que quisessem falar, e encaminhavam para
solução dos depoimentos ouvidos, como conversar com a família sobre o assunto que afligia
a pessoa em questão. Houve também a voluntariedade de uma psicóloga em atendimento
individual tanto de pais como de filhos. Entretanto, quando colocamos em plebiscito
perguntando sobre a permanência ou não de vários eventos, a Reunião dos filhos recebeu
maior frequência para não e foi retirada com muito pesar da programação anual do PIFPSU3IA
Fechamos este capítulo com a reflexão que diz respeito a boas ideias não funcionarem
para um grande público. Não deixam de ser boas ideias, talvez não tenham sido encontradas
as melhores maneiras de serem vendidas (marketing). Mas vemos coisas simples se
constituírem permanência e assim o êxito se prolongar. Vemos êxitos também irem caindo.
55
Apesar das propostas do PIFPS-U3IA não ganharem todas, têm tentado, têm dado exemplo,
têm trabalhado com dedicação, profissionalismo e amor, tido vários sucessos e por que não
fracassos também no seu currículo?
56
3 - Construções e Reconstruções a partir de feedbacks
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
Monique Cunha Albuquerque
Este capítulo visa esclarecer sobre algumas das construções e reconstruções
havidas nesses 20 anos, como novos planejamentos foram dando lugar a melhores resultados.
O projeto inicial só contemplava três disciplinas da extensão universitária. Mas com o
desenrolar do primeiro semestre, várias nuances foram aparecendo, como:

No primeiro semestre letivo todos estavam na mesma turma, mas era necessário pelos
comportamentos e depoimentos separá-los pelas diferenças biológicas, principalmente, e
assim surgiram turma 1, de 45 a 59 anos, e turma 2, mais de 60 anos.

Haja vista a greve universitária e nosso horário de uma sessão diária, nos
encontrávamos nas quintas-feiras, só para não perder o contato; quando retornou ao normal,
tivemos de repor aulas para terminar o semestre, de modo que não se modificassem muito
dois semestres anuais, o que nos levou a planejar duas sessões de aulas diária, de acordo com
a capacidade de esforço que ainda não dominávamos, foi um experimento, foi um degrau de
subida que deu certo com a frequência cardíaca nos limites entre 190 menos a idade inferior e
170 menos a idade superior (SILVA, 1982).

Com base na capacidade de duas sessões, partimos para a oferta de duas disciplinas
divididas por faixa etária, sendo segunda e quarta um grupo e terça e quintas-feiras outras.
Essa construção já no segundo semestre letivo em 1992/3. Momento em que tivemos
triplicado a procura por matrículas de 57 para 130.

Nessa construção surgiram mais disciplinas que foram sendo testadas e confirmadas
ou retiradas. Veja a seguir o rol de todas as disciplinas entre 1993 a 2013 – Desenvolvimento
Adulto, Profilaxia do Envelhecimento, Questões Sociais do Envelhecimento, Elementos de
Natação Níveis I, II e III, Hidromotricidade Gerontológica, Recreação Gerontológica,
Ginástica Gerontológica, Macroginástica Gerontológica, Dança e Expressão, Técnicas de
Autopercepção, Gerontotênis, Gerontovoleibol, Caminhada Ecológica, Peteca Gerontológica,
Gerontocoreografia, Dança de Salão, Karatê dô Adaptado, Musculação Gerontológica,
Gerontoatletismo,
Gerontociclismo,
Condicionamento
Físico,
Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, Psicoterapia Grupal.
Dança
Gerontológica,
57

Ainda relativo a construções de disciplinas, houve um plebiscito o qual indicou que os
conteúdos teóricos deveriam permanecer assim como as avaliações.

Em 2013, temos a reconstrução das disciplinas, com base nas seguintes situações
postas em reuniões e conversas de acadêmicos da 3IA com a coordenação, dizendo respeito à
invasão de turmas com faixas etárias contrárias, concernente à queixa que terça e quintafeiras havia falta de opção de horário de disciplinas terrestres, assim como a chegada da
fisioterapeuta Dr.ª Roberta Lins ao PIFPS-U3IA, oferecendo avaliações e a seguir a disciplina
Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, e a definição da Psicoterapia Grupal como
disciplina.

Ementário das disciplinas em aplicação durante 2013:
Condicionamento Físico - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Preparação Física; Gerontociclismo; Gerontoatletismo; Gerontofrescobol.
Caminhada Ecológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; A importância da Caminhada; Alojamento; Relaxamento; Variações da Caminhada.
Musculação Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Exercícios Leves (com material portátil); Exercícios no Aparelho Fixo; Conceitos Mistos
(por segmento corporal)
Treinamento Gerontovoleibol - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Treinamento Físico; Treinamento Técnico; Treinamento Tático; Jogos Amistosos.
Dança Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Gerontofolclore; Danças Circulares; Ritmos Populares; Coreografias.
Educação Física Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores
e psicossociais; Jogos (sensoriais, motores, resgate de jogos tradicionais); Ginástica (Alongamentos,
exercícios localizadas Generalizadas).
Psicoterapia Grupal - Anamnese; Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores
e psicossociais; Psicodiagnóstico do interesse de temas; Introdução, Desenvolvimento e Fechamento de
Temas
Hidromotricidade - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Exercícios leves localizadas generalizados; Exercício com material portátil; Jogos
Sensoriais motores; Elementos de Natação; Elementos Rítmicos.
Natação - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais;
Adaptação ao Meio ligado; Flutuação; Respiração Frontal e Lateral; Técnicas dos estilos Crow e
Costas, Peito Clássico; Revezamento; Jogos Sensoriais e Motores;
Recreação Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Jogos Tradicionais; Esportes Gerontológicos Recreativos; Jogos Recreativos Gerais;
Jogos Rítmicos; Jogos Sensoriais/Mnemônicos.
Técnicas de Autopercepção - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e
psicossociais; Relaxamento; Alongamentos; Técnicas de respiração; Elementos de Ioga, Tai chi chuan,
Massagem, equilíbrio; Coordenação óculo – Manual; Artes Manuais; seminários grupais e
demonstrações.
Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica - Avaliações Funcionais; Reabilitação
Cardiorrespiratória; Reabilitação Funcional; * Pré-requisito Ter realizado testes em 2012.
Observe que esta nova construção das disciplinas procura manter conteúdos teóricos,
além dos práticos, o que confere excelência na educação integral e integrada do
envelhecimento na meia-idade e para idosos. Podemos perder um pouco essa noção no dia a
dia, mas os registros nos solicitam caminhar nessa direção.
58
MOVATI ADULTA
Significa Movimento Voluntário dos Acadêmicos da 3IA. O Movati Adulta derivou
da oportunidade de convites dados às acadêmicas da 3IA para auxiliar em grupos de idosos
que iniciaram em Manaus, algumas dos acadêmicos pioneiras foram Cristina Nogueira
Barbosa, Joana Mirtô, Domingas Melo Brasil, Judite Alves de Souza, Matias. Estes
auxiliaram no surgimento de grupos denominados até 2005 como coirmãos, um foi na Igreja
do Eldorado, outro foi o União de Idosos de Petrópolis, veio também o grupo Anos
Dourados da Polícia Militar, a Associação de Idosos do Coroado. Todos esses
mantiveram contato de assessoria com o PIFPS-U3IA, para formação de pessoas, envio de
bolsistas, intercâmbios. Depois vieram o grupo Participar é Viver de São Francisco e
Juventude Avançada da Cidade Nova. A aliança entre estes os fortaleceu, conseguindo
junto à Prefeitura de Manaus a contratação de Cinesociogerontólogas por alguns anos entre
2000 e 2005. Importante destacar o movimento voluntário pela sua riqueza de contribuições
de acadêmicos da 3IA já ajudando outros grupos.
Num segundo momento, em 1997, a coordenação convocou quem pudesse auxiliar
nas disciplinas pela falta de bolsas e bolsistas e tivemos a adesão de: Valdomira do Carmo
Tavares, Eunice Severo, Edna Cardoso, Domingas Brasil, Darcy Modesto, Ivanilde de
Almeida Bastos e Nazaré Ferreira do Vale. Foram monitoras nas disciplinas Técnicas de
Autopercepção, Dança de Salão, Hidromotricidade Gerontológica, Caminhada Ecológica,
Natação, Gerontocoreografia. Ficou patente nessa construção a responsabilidade, o
compromisso dessas acadêmicas 3IA na posição de docentes, junto a seus colegas, ao mesmo
tempo em que não deixaram o PIFPS-U3IA acabar, por falta de professores. Esse é um
grande resultado da educação no envelhecimento.
Nesse terceiro momento chamamos, em agosto de 2012, os interessados em nos
ajudar revivendo o Movati Adulta, para nos auxiliar em atividades letivas.
Tendo em vista dificuldades atuais, advindas da longa greve das universidades
brasileiras em 2012, foi então foi reativado o Movati Adulta precisamente em agosto de 2012,
iniciando com reuniões de adesão e definição de atuação. Subsequentemente à atuação, as
pessoas que aderiram auxiliar em pontes contínuas entre professores, acadêmicos 3IA e
coordenação: Transporte de material para aula; Campanhas educativas; Socialização do
grupo; Informativos e incentivo à frequência de eventos; Comunicação com ausentes às
aulas; Destaque de aniversários; Liderar grupos na disciplina Caminhada Ecológica; Ensaio
de músicas na Caminhada Cristã, entre outros; Fazer ponte de comunicação entre professores
59
e acadêmicos da 3IA; Representar sua turma na disciplina em que está cursando; Ajudar nas
negociações de pedido da cobertura da piscina, dentro e fora da Ufam.
Neste último encargo está à frente o acadêmico 3IA Aroeira.
Componentes do Movatia 2012 sob a orientação da Psicóloga Mônica Barroso
Martins e da Profa. Monique Albuquerque: Maria Sebastiana da Silva; Maria Lucia Soares;
Antônia Vieira; Felicidade Augusta Freire Batalha; Domingas Melo Brasil; Vilma Gomes da
Silva; Dalcimar de Souza Monteiro; Idalece Lobato; Maria das Neves; Maria do Socorro
Oliveira; Sonia Barros.
Como toda ação, bem direcionada e orientada por profissionais que acreditam na
independência e potencialidades dos idosos, no ano de 2012, a coordenação do PIFPS-U3IA
resolveu apostar novamente no Movatia, resgatando ações antigas e contextualizando-as com
o presente.
Essa “reinauguração” do Movatia possibilitou trocas de ideias e informações
importantes no processo de construção e mudanças, entre as acadêmicas da terceira idade
adulta e a equipe de coordenação do PIFPS-U3IA.
Atualmente o Movatia se reúne uma a duas vezes semanais para discutir ações
voluntárias, sugestões e propostas.
São algumas das ações do Movatia:

Monitorias nas disciplinas: auxiliar o professor com materiais e informações;

Ajuda e incentivo à participação dos colegas;

Envolvimento nas organizações de eventos;

Esclarecimento de dúvidas.
A seguir serão apresentados alguns depoimentos que ilustram esse momento e
mostram como os acadêmicos se sentem na função de líderes.
Depoimentos de acadêmicos líderes do MOVATIA-Liderança Social
Membro do MOVATIA
Sou Antônia Vieira, nascida em quinze de setembro de mil
novecentos e cinquenta, hoje tenho sessenta e dois anos, e já faço
parte do PIFPS-U3IA há cinco anos.
Logo ao chegar aqui, um pouco chateada com a vida, Deus
colocou um anjo em minha vida que me recebeu com um sorriso e
60
forte abraço, e desse momento sempre lembrarei, esse anjo chama-se Domingas (Presidente
do CATIA – Centro Acadêmico da Terceira Idade Adulta).
As atividades de que eu participava eram: Caminhada Ecológica, Educação Física
Gerontológica, Técnicas de Autopercepção e Natação (essa última com a professora Simone),
que infelizmente fiz apenas duas aulas, pois devido a problemas depressivos, não consegui
entrar na piscina. A Simone sempre se mostrou boa profissional, cuidando e conversando
comigo a todo momento, mesmo com toda sua dedicação não tive condições de continuar,
mas penso que foi uma experiência muito valiosa.
Logo depois, optei por fazer a disciplina de Técnicas de Autopercepção, com a
professora Rosa Ana, outra pessoa maravilhosa, criativa e que sempre nos dava orientações e
bons momentos de conversa. Essa disciplina foi muito importante para que eu reconhecesse o
meu valor.
Já participei e passei bons momentos aqui no PIFPS-U3IA, um dos mais felizes e
valorosos foi a minha primeira atuação como voluntária. As atividades ocorriam algumas
vezes ao mês, eu e algumas idosas e amigas íamos até as escolas da Seduc, dar depoimentos e
explica um pouco mais sobre o que é envelhecer e tentar conscientizar as crianças e jovens.
Pena que esse projeto acabou, eu gostava muito dele.
Hoje participo do grupo de oração, uma das coisas mais importantes, na minha
opinião, aqui no PIFPS-U3IA. Sempre fomos muito bem orientadas aqui, primeiramente
tínhamos um estudante de medicina à nossa disposição para atendimento e conversas; hoje,
graças a Deus, temos a psicóloga Mônica, não sabemos até quando ela nos acompanhará, mas
espero que seja por muito tempo.
Bom, toda essa trajetória me fez criar forças para encarar os problemas e assumir
responsabilidades. Hoje participo do Movatia, ouvindo as colegas, sabendo das reclamações e
dos elogios, e sempre que há as reuniões passo isso aos professores, tentando fazer o melhor e
colaborar para o desenvolvimento do programa.
Antônia Antônia Vieira
Membro do MOVATIA
Um dos motivos que me motivou a entrar nesse Programa foi
para conhecer novas pessoas e levantar meu astral, então um dia saí de
casa e vim conhecer como funcionava as coisas por aqui, logo gostei e
então desde aí frequento o Programa.
61
Resolvi participar do Movatia por dois motivos: o primeiro é porque sou novata no
programa, ainda completarei um ano de participação, e o segundo é que minhas amigas me
elogiam em relação à assiduidade, pois procuro não faltar às aulas e nem às reuniões. Foram
elas que me incentivaram a participar do Movatia e representar nesse grupo a turma de
educação física (que é uma das disciplinas em que eu estou inscrita).
Além da Educação Física Gerontológica, participo também da Hidromotricidade
Gerontológica, e mesmo antes se ser voluntária, já ajudava às professoras de ambas as
disciplinas com a organização dos materiais que usamos durante as aulas.
Agora, participando do Movatia, além de ajudar com os materiais, também ajudo com
informes, e incentivando as colegas durante as aulas. Procuro sempre interagir com os
professores e com as colegas dando ideias para melhorar o programa, por esse motivo me
reconheço como líder, por me sentir mais feliz e poder ajudar as colegas também a se
sentirem mais felizes.
Daucimar de Souza Monteiro
Membro do Movatia
Eu, Maria Sebastiana Souza da Silva, com sessenta e quatro anos de idade, participo
do PIFPS-U3IA há três anos.
Entrei no Programa através da colega Domingas, a atual presidente do Centro
Acadêmico da Terceira Idade Adulta (CATIA). Como ela é minha vizinha e frequentamos a
mesma comunidade, estabelecemos uma boa amizade, e certo dia ela me convidou a conhecer
as atividades e os eventos realizados no Programa. Sempre tive muita curiosidade em
conhecer, mas com trabalhava muito e não dispunha de tempo, vivia dando desculpas.
No mês de setembro do ano de 2008 assinei minha aposentadoria. Que bom era ficar
em casa, dormir até mais tarde, sair, e passear sem ter hora pra voltar, porém, o tempo foi
passando e a alegria foi acabando, assim como os dias forma ficando cada vez mais longos e
monótonos. Fui ficando cansada de sair e de ficar sozinha em casa
realizando trabalhos domésticos, até por que isso nunca foi “minha
praia” como dizem os jovens.
E então resolvi procurar a Domingas e aceitar o convite. No
primeiro ano de Programa participei das disciplinas: Natação,
Condicionamento Físico, Caminhada Ecológica e Dança de Salão,
hoje em dia acrescentei a minha rotina a disciplina de musculação.
62
Nesses três anos que passei aqui gostei tanto das atividades que já até pensei em fazer pósgraduação em Gerontologia.
Antes de me voluntariar ao Movatia, sempre ajudei as professoras durante as aulas.
Um dia, nas aulas de Caminhada, notei que as duas professoras novatas não entendiam a
necessidade que os alunos tinham, não pela competência, mas pelo ritmo individual que cada
aluno apresenta, uns são lentos demais, outros nem tanto e há os que são muito acelerados,
por isso me ofereci a ajudá-las.
Durante uma aula de Musculação Gerontológica, a professora Flaviane convidou os
alunos a serem voluntários e tomei a decisão de aceitar.
Nesse sentido, me sinto muito bem como voluntária, pois sei que posso e devo
contribuir cada vez mais com a melhora do programa e, dessa forma, me sinto gratificada.
“Hoje não me imagino sem frequentar um grupo de terceira idade, caso aconteça me
sentirei como um peixe fora d’água”.
Maria Sebastiana Souza da Silva
Gerontotriatlo
A maior parte do texto foi retirada de um artigo do Bius publicado em 2010.
Foi uma experiência para verificar se os acadêmicos da 3.ª Idade Adulta (3IA) seriam
capazes de participar de três provas competitivas na mesma tarde. Não é de hoje que a
atividade física é reconhecida como um meio bastante eficaz para a melhoria da qualidade de
vida, seja de crianças, adultos e idosos, tanto que se observa que a busca por sua prática
cresceu bastante nas últimas décadas. Isso se deve também ao fato de que as pessoas estão
vivendo mais, e para que vivam melhor resolveram aderir à prática de exercício físico,
combatendo um mal comum na sociedade atual, que é o sedentarismo.
Foi uma pesquisa de campo realizada para se investigar e explicar o fenômeno do
triatlo aplicado à terceira idade. Para complementar a pesquisa, participante, pois houve
interação entre os pesquisadores, que atuaram como árbitros na competição, e os sujeitos da
pesquisa. O Gerontotriatlo foi realizado nas dependências da Faculdade de Educação Física e
Fisioterapia (Feff), localizada no setor sul do campus universitário da Universidade Federal
do Amazonas. A modalidade natação foi realizada no complexo aquático da Ufam localizado
na Feff, que possui três piscinas de tamanho e profundidade diferentes. A modalidade natação
ocorreu na piscina de 25 metros. O ciclismo aconteceu na ciclovia, construída ao lado da
piscina, que possui 650 metros de comprimento por 2 metros de largura que, ao longo de seu
percurso, é rodeada pela área verde da Universidade. A corrida foi realizada em pista oficial
63
de 400 metros que cerca o campo de futebol, localizada ao lado da ciclovia, no minicampus
(setor sul) da Ufam.
Os participantes do Gerontotriatlo foram os acadêmicos 3IA da Ufam que se
dispuseram a participar dessa modalidade até então nova, tanto para eles, que nunca tinham
realizado três provas subsequentes, quanto para os coordenadores e professores, que não
sabiam o que aconteceria, se daria certo ou não etc. Somando-se o número de participantes
das três edições realizadas, chegamos ao número de 13 sujeitos, sendo sete mulheres e seis
homens. O mais novo a participar tinha 45 anos e o mais experiente, 76 anos, onde alguns se
encontram matriculados desde 1993, até o mais recente, de 2009. Ressaltando que houve
acadêmicos da 3.ª idade que participaram das três etapas.
A súmula foi o primeiro instrumento utilizado para realização dessa pesquisa. Por
meio de súmula padronizada, elaborada para o evento em questão, puderam-se registrar os
tempos dos gerontoatletas nas três modalidades e sua respectiva colocação final. Tais tempos
foram obtidos utilizando-se cronômetro. Além disso, utilizou-se como instrumento de
pesquisa um questionário contendo oito questões, elaborado pelos autores. Este serviu de
roteiro para a realização da entrevista com os acadêmicos 3IA que participaram do
Gerontotriatlo. As entrevistas foram gravadas, utilizando-se celular com gravador de voz.
A ideia de realização do Gerontotriatlo partiu da professora Dr.ª Rita Puga. Depois de
comunicar aos professores que seria realizado esse triatlo adaptado, começou-se a divulgação
aos acadêmicos 3IA, durante as aulas e por meio de cartazes fixados nos murais do PIFPSU3IA. Os professores, sempre que tinham oportunidade, convidavam os acadêmicos a
participarem e tiravam as dúvidas daqueles que ficavam curiosos em saber como que seria.
Depois de feitas as inscrições, realizou-se a primeira etapa do Gerontotriatlo, no mês
de agosto de 2009. Nessa primeira etapa participaram nove acadêmicos 3IA. Destes, cinco
mulheres, sendo uma da turma 2, acima de 60 anos, e quatro da turma 1, de 45 a 60 anos. Dos
quatro homens de que participaram, um era da turma 1 e três eram da turma 2.
64
A competição se deu da seguinte forma: os acadêmicos 3IA, que iriam competir,
foram chamados e instruídos a se dirigirem para a piscina, onde seria realizada a primeira
modalidade, a natação. Antes de iniciar, todos realizaram alongamento, em seguida
aquecendo dentro da piscina, dando algumas braçadas. Depois de alguns minutos, iniciou-se
a competição. Os gerontoatletas nadavam um de cada vez e o seu tempo era cronometrado.
Do lado de fora, os outros participantes e as pessoas que assistiam incentivavam e aplaudiam
cada um que ia nadar.
Os gerontoatletas, quando terminavam de nadar, iam trocar de roupa e, no intervalo de
uma modalidade para outra, aproveitavam para descansar e tomar uma água, pois o sol estava
quente nesse dia. Em seguida, os gerontoatletas se dirigiram para a ciclovia, onde aconteceria
o ciclismo. Seguindo a mesma ordem da natação, cada um escolheu a bicicleta que se sentia
mais confortável – havia duas bicicletas à disposição – e, ao sinal do árbitro, saiu pedalando
pelos 650 metros da pista. Assim como na natação, largava um participante de cada vez.
Depois de registrados os tempos, todos os participantes se dirigiram à pista de atletismo para
a realização da última prova: a corrida.
Após estarem descansados e tomarem água para refrescar, deu-se início à corrida,
onde, a cada duzentos metros, um atleta saía para realizar a prova. Os gerontoatletas, que não
conseguiam correr todos os 400 metros, podiam caminhar. Ao final, os tempos eram somados
e, em solenidade realizada abaixo de uma árvore, premiavam-se os melhores com medalha,
por turma.
As outras duas etapas aconteceram nos meses de outubro, que contou com a
participação de seis gerontoatletas, todos da turma 1, e novembro, com acadêmicos da turma
1 e 2. Ambas realizadas em 2009 e seguindo o mesmo formato da primeira etapa.
Após a realização da primeira etapa do Gerontotriatlo, os acadêmicos 3IA
participantes eram convidados a participar de uma entrevista, onde falavam sobre como era
sua relação com as modalidades desenvolvidas na competição, nas fases anteriores de sua
65
vida, como acharam que se saíram competindo, qual foi a sensação de participar de uma
modalidade até então nova para eles etc. Nas duas etapas seguintes, para os que já haviam
participado, a entrevista resumia-se a saber como eles julgavam seu desempenho e o
resultado final.
No Quadro 1, vemos a participação dos acadêmicos 3IA do PIFPS-U3IA em cada
uma das três aplicações do Gerontotriatlo. Observamos que a participação dos gerontes acima
de 60 anos é menor do que a participação dos acadêmicos de meia-idade, demonstrando que
estes têm a percepção de que não têm mais condições fisiológicas e até psicológicas para
realizar três provas subsequentes, no que corrobora Balestra (2002), quando afirma que a
atividade física ajuda o idoso a compreender melhor suas individualidades fisiológicas,
psicológicas e sociais.
Etapa 1
1
3
4
1
9
Homens (45-59 anos)
Homens (+ 60 anos)
Mulheres (45-59 anos)
Mulheres (+ 60 anos)
TOTAL
Etapa 2
2
4
6
Etapa 3
1
3
5
9
Notamos boa participação das mulheres, sendo maioria nas três etapas no
gerontotriatlo mostrando, com isso, que as mulheres são capazes de se superar e realizar
atividades mais intensas, mesmo que não haja uma preparação específica. Cabe aqui ressaltar
que a pouca participação dos acadêmicos na 2ª etapa se deve, segundo eles, a pouca
divulgação que foi feita.
A seguir, verificamos como os acadêmicos da 3IA se saíram durante a realização das
três etapas, com seus respectivos tempos em cada modalidade.
Quadro 2 - Desempenho dos acadêmicos 3IA da UFAM nas modalidades natação, ciclismo e
corrida ao longo das três etapas realizadas do Gerontotriatlo.
MODALIDADE
ETAPAS
ATLETAS
Allan Kardec
Antônia Fernandes
Darcy Mota
Domingas Melo Brasil
José Bonfim Filho
Leonildes Garcia
Luis Faustino
Mª de Fátima Oliveira
Mário Duarte
Moisés da Silva
Osvaldo Ribeiro
Solange Ferreira
Teresa Cristina
1ª
23”94
56”56
34”18
19”28
40”25
22”81
24”75
21”91
29”28
NATAÇÃO
2ª
23”04
25”66
40”26
57”08
19”80
35”24
3ª
24”63
38”22
18”88
40”84
33”75
20”56
27”63
19”56
36”60
-
CICLISMO
2ª
3ª
TEMPOS OBTIDOS
1’52”
2’12”
1’57”
2’14”
2’47”
2’13”
2’20”
2’21”
1’43”
1’49”
2’04”
1’54”
2’00”
1’58”
2’46”
2’58”
3’22”
2’01”
1’38”
1’36”
1’38”
2’16”
2’31”
2’33”
1ª
1ª
CORRIDA
2ª
3ª
1’37”
3’22”
3’32”
1’31”
1’52”
1’45”
2’27”
1’30”
3’09”
1’35”
1’41”
3’40”
1’50”
1’28”
3’42”
1’40”
3’40”
1’37”
2’06”
3’01”
2’42”
2’40”
1’31”
2’11”
-
66
De acordo com o Quadro 2, verificamos, inicialmente, que apenas quatro acadêmicos
3IA participaram de todas as etapas realizadas. Apesar disso, fica evidente que essa nova
modalidade atraiu o interesse desse grupo, que fez questão de comparecer às três edições.
Verificamos ainda que os gerontoatletas realizaram as provas mantendo seus tempos
aproximados nas três etapas, o que pode ser considerado como algo positivo tendo em vista
que não foi realizado nenhum treinamento específico antes da competição.
Na modalidade natação, o menor tempo obtido foi 18”88 e o maior, 57”08. Essa
diferença deve-se ao condicionamento físico de cada atleta adquirido com a prática de
atividade física realizada no PIFPS-U3IA. Esse motivo pode explicar os tempos tão díspares
que ocorreram durante a corrida. Os menores tempos da corrida foram obtidos por
acadêmicos da 3IA que realizam atividades aeróbicas mais intensas, como a gerontonatação e
o Gerontovoleibol. O mesmo fato ocorreu nas modalidades natação e ciclismo.
No Quadro 3 são apresentados os resultados da parte qualitativa do presente trabalho
obtidos pelas entrevistas com aqueles que participaram dessa experiência inovadora. Os
resultados são apresentados em categorias e subcategorias para uma melhor visualização e
entendimento.
Quadro 3 - Perspectivas sobre experiências anteriores e participação dos acadêmicos 3IA nas
modalidades que integram o Gerontotriatlo.
CATEGORIAS
1. Práticas esportivas antes do PIFPS
2. Experiência com o ciclismo
3. Experiência com a natação
4. Experiência com a corrida
5. Desempenho na natação (Gerontotriatlo)
6. Desempenho no ciclismo (Gerontotriatlo)
7. Desempenho na corrida (Gerontotriatlo)
8. Reação ao resultado
9. Sensação de competir
10. Outras considerações
SUBCATEGORIAS
Voleibol
Ciclismo
Aprendeu cedo (infância)
Anos sem prática
Já sabia
Aprendeu no PIFPS
Competições de 3ª idade
Brincadeiras de rua
Melhor na 2ª etapa
Bom/ótimo
Bom (já conhecia a pista)
Melhor prova
Cansaço (percurso longo)
Bom
Surpresa
Esperado
Bem
Orgulhoso (a)
Maior participação
Grande experiência
Na categoria 1, referente às práticas esportivas antes do ingresso no PIFPS-U3IA, as
mais destacadas foram o voleibol e o ciclismo praticados, principalmente, durante a infância.
67
A prática do ciclismo desde cedo foi fundamental para que os gerontotriatletas realizassemno sem maiores dificuldades.
Isso fica evidente quando observamos a categoria 2, que trata da experiência com o
ciclismo. A grande maioria afirmou que aprendeu cedo, na infância, a andar de bicicleta. Isso
se explica pelo fato de a bicicleta ser um dos principais meios de diversão – se não o maior –
das crianças, faz algumas décadas, diferentemente de hoje. Mesmo gostando de andar de
bicicleta, alguns dos acadêmicos afirmaram que, passado o período da infância e
adolescência, deixaram de praticar o ciclismo, dentre os motivos estão a responsabilidade de
ter de trabalhar e a mudança do interior para a cidade, como relata seu Luís Faustino (63):
“Morava no interior, na infância alugava bicicleta para andar por lazer. Vim para a cidade e
parei de andar e só voltei a andar no PIFPS”.
A categoria 3 trata da experiência dos acadêmicos da 3.ª idade com relação a natação.
Grande parte afirmou que sabia nadar desde cedo, quando ainda eram crianças. Alguns
chegaram a afirmar que aprenderam a nadar em rio e em igarapé – quando eram limpos –, o
que é muito comum na Região Norte, devido ao grande número de rios e igarapés que cortam
os Estados e cidades. Por exemplo: “Nadei muito no rio, eu era danado” (Oswaldo Ribeiro,
52). Outros admitiram que aprenderam a nadar de maneira correta quando iniciaram sua
participação no PIFPS-U3IA. Antes disso, estes tinham apenas uma noção muito vaga de
como era nadar. “A natação eu vim fazer aqui no projeto, eu só tinha uma noção” (José
Bonfim, 66).
Com relação à experiência em corridas, na categoria 4, os gerontotriatletas lembraram
que passaram a ter mais contato com essa modalidade esportiva quando começaram a
participar do Programa Idoso Feliz – PIFPS-U3IA, onde iniciaram a carreira de
gerontoatletas, participando de competições internas e do município. Já outros alegaram ter
experiências com a corrida desde a infância, quando brincavam na rua, de futebol, de
queimada, barra-bandeira ou, simplesmente, brincavam de correr, práticas comuns de anos
atrás que hoje estão se perdendo e dando lugar à tecnologia.
A categoria 5 se refere ao desempenho dos gerontotriatletas na modalidade natação. A
maior parte disse que se saiu melhor na segunda participação do que na primeira. Entretanto,
ao compararmos as respostas das entrevistas com os resultados obtidos na prova, pudemos
ver que, na verdade, o desempenho foi melhor na primeira participação do que na segunda. O
que pode ter acontecido é que, na segunda vez, em que os acadêmicos da 3.ª idade
participaram do Gerontotriatlo, estes se sentiram melhor, pois já vinham realizando suas
atividades no PIFPS-U3IA e não sentiram cansaço, diferentemente do que aconteceu na
68
primeira etapa, que foi realizada poucos dias após o retorno do recesso do meio do ano. Isso
acabou por deixá-los mais exaustos.
Na categoria 6 vemos o desempenho dos gerontotriatletas na modalidade ciclismo.
Grande parte considerou ter tido um bom desempenho nessa prova, pois já conheciam a pista
onde esta foi realizada e não tiveram dificuldade em cumprir a prova. Esse conhecimento
prévio da pista se deve ao fato de estes já terem tido aulas de Gerontociclismo no PIFPSU3IA, que são realizadas nesse mesmo local. Com toda essa experiência anterior à prova,
alguns consideraram esta ter sido a melhor prova, a que se saíram melhor. Isso pode ser
confirmado nas palavras de Leonildes Campos (53): “O ciclismo foi bom porque eu já
conheço a pista, eu já fiz aula lá, foi a prova de que eu mais gostei”.
A categoria 7 trata do desempenho dos acadêmicos da 3IA na corrida. Alguns
afirmaram que se cansaram ao realizar essa prova por ser, na opinião deles, uma prova com
um percurso longo. Essa queixa é compreensível, visto que estes nunca foram preparados
para uma competição desse gênero que requer um treinamento específico, caso se busque ter
resultados significativos. Lembrando que a corrida foi a última prova realizada. Antes, já
haviam sido realizadas as provas de natação e ciclismo e, mesmo com um intervalo para
descanso, os gerontotriatletas já estavam cansados. Soma-se a isso o clima, porque no dia da
competição o sol estava muito quente, favorecendo esse estado. Apesar dessas dificuldades,
outros consideraram ter ido um bom desempenho, principalmente por terem se superado e
conseguido completar a prova. É o que afirmou seu Mário Duarte (76), de forma resumida:
“A corrida foi boa”.
Na categoria 8, verificamos a reação dos acadêmicos da 3.ª idade no momento em que
foi anunciado o resultado. A surpresa foi a sensação tida por alguns, que afirmaram não
esperar ganhar medalhas, o que não acabou acontecendo e estes saíram felizes, mesmo sendo,
em alguns casos, com a medalha de bronze. Foi o caso de Teresa Cristina (45): “Eu fiquei
surpresa. Ainda fiquei com o bronze, não esperava tanto”. Já outros consideraram o resultado
obtido como esperado, mostrando que estes tinham a noção de sua capacidade, como, por
exemplo, Antônia Braga (55), que afirmou: “Como eu fui bem na natação, eu achava que eu
ia ganhar mesmo”.
A categoria 9 refere-se à sensação de que os gerontotriatletas tiveram ao participar
dessa modalidade. Os acadêmicos afirmaram sentirem-se bem por terem participado de algo
inédito para todos, principalmente, para eles. Isso fica comprovado nas palavras da
gerontotriatleta Domingas Melo (58): “Eu me senti bem, consegui fazer três atividades que eu
nunca pensei em fazer na minha vida”. O orgulho também foi uma sensação lembrada pelos
69
acadêmicos da 3.ª idade ao participarem do Gerontotriatlo. Para Darcy Mota (66): “...foi um
orgulho, nos meus 66 anos, competindo”.
Com relação à categoria 10, referente a outras considerações que os gerontotriatletas
queriam fazer, estes apontaram que deveria haver mais participantes, pois seria bom para a
competição, já que, com mais competidores, o incentivo a participar e ganhar seria maior.
Outros afirmaram que a participação no Gerontotriatlo foi uma grande experiência, como
destaca Domingas Melo (58): “Nunca pensei em fazer isso. Esse triatlo pra mim foi a maior
experiência da minha vida e se tiver um próximo eu vou com certeza”.
A partir do exposto, vemos que a aplicação do triatlo a gerontes é perfeitamente
cabível. Além de ser benéfico para o corpo, é também benéfico para a autoestima, já que o
desafio de realizar três provas diferentes, de forma seguida, e vencê-lo, faz um bem
incalculável para o bem-estar dos envelhecentes que participam do Gerontotriatlo.
Verificamos também que todos os participantes já tinham experiências anteriores das
modalidades, o que colaborou para que estes conseguissem realizá-las, mesmo em alguns
casos, terem passado um tempo sem praticá-las.
Os acadêmicos da 3IA, ao final das provas, levam mais em consideração o estado
fisiológico do que o desempenho em si. Isso ficou claro quando verificamos que, apesar dos
tempos terem sido maiores na segunda participação do Gerontotriatlo do que na primeira,
estes confessaram terem se sentido melhor, pois, diferentemente da primeira etapa, o cansaço
foi menor na segunda vez.
Apesar de se tratar de uma competição, os gerontotriatletas não pensavam unicamente
no resultado final, tanto que alguns afirmaram nem esperar que ganhassem uma medalha, o
que era motivo de grande surpresa para quem não esperava que isso acontecesse. Para estes
atletas, apenas a participação e a realização das três provas já era motivo de grande felicidade
e satisfação.
Prova disso é que a única reclamação feita refere-se a pouca participação dos
acadêmicos da 3IA da Ufam. Se o resultado fosse o único objetivo, certamente quanto menor
o número de participantes, maiores seriam as chances de vitória. Isso revela a importância da
convivência entre pessoas da 3.ª idade, que prezam as amizades formadas em grupos de
terceira idade.
Enfim, concluímos que os acadêmicos da 3.ª Idade Adulta da Ufam, mesmo tendo
algumas dificuldades, têm capacidade física, psicológica e fisiológica para realizar as três
provas subsequentes de modo competitivo com a metodologia individual por prova.
70
1 – O Clube Gerontoesportivo
Os clubes esportivos normalmente têm a finalidade de agremiação social, esportiva ou
de lazer, no caso PIFPS-U3IA foi pensado para envolver os gerontoatletas de modo
organizado, ou seja, com seus representantes a nos auxiliar diante dos eventos
Gerontoesportivo internos e externos.
Com o desenvolvimento e disseminação de atividades físicas destinadas ao público
envelhecente, muitas tendências e vêm sendo criadas, testadas e aprovadas pelos
pesquisadores e principalmente pelos participantes, os idosos.
Uma dessas tendências está relacionada à prática esportiva. Hoje, pessoas com mais
idade alcançaram seu espaço em quadras, parques, piscinas e outras instalações esportivas.
Quem imaginaria que depois dos 45 anos ou até mesmo dos 60 ou 70 anos poderia frequentar
um desses espaços, não como torcedores, mas como atleta, ou melhor, gerontoatleta? Pois é
isso que ultimamente vem acontecendo.
É notório nos programas sociais, a cultura esportiva se proliferando, inclusive em
relação às modalidades ou disciplinas que são oferecidas.
O PIFPS-U3IA-Feff-Ufam vem desenvolvendo essas raízes desde 1996, os Esportes
Gerontológicos (EGs), que serão vistos no capítulo 8. Primeiramente veio a ideia dos Jogos
da Região Norte, o PIFPS-U3IA lançou a ideia do esporte participação com o JOI e Joia
testados, como descrito no capítulo 8. Desde 1999 participa das Olimpíadas da Terceira idade
da PMM – Prefeitura Municipal de Manaus, e verifica a dificuldade no momento das
inscrições mesmo sempre tendo feito seu evento Gerontoesportivo interno, ou seja, já há
cultura gerontoesportiva de 16 anos. Nesse sentido, demos início ao movimento de
idealização do Clube Gerontoesportivo, a fim de desenvolver a cultura gerontoesportiva de
responsabilidade com participação proativa nos treinos e eventos dos acadêmicos 3IA.
Para tanto, foi feito um plebiscito sobre a opinião de criação do clube e o resultado não
surpreendeu. Dos 94 acadêmicos que se manifestaram por meio do voto, foi-se apurado e
contabilizado 92 votos a favor; 1 voto contra; e 1 voto em branco.
Posteriormente à apuração dos votos, os acadêmicos 3IA foram convocados a
participar de uma grande reunião, onde seriam escolhidos e votados os membros que
assumiriam a direção do Clube Gerontoesportivo; e estabelecidas e criadas as primeiras
regras de participação. Houve então a eleição e foram direcionados a ocupar os cargos os
seguintes acadêmicos 3IA:
1.
Presidente: Maria Clemilda de Alencar
2.
Vice-presidente: Eliete Mamede
71
3.
Diretor-administrativo: Osvaldo Ribeiro
4.
Secretaria esportiva e de marketing: Leonildes Garcia
Da esquerda para direita Maria Clemilda, Elite, Monique, Osvaldo, Leonildes
Ao final dessa reunião, houve a convocação para a próxima reunião que seria destinada
ao momento de posse e explanação das ideias e propostas dos membros do Clube
Gerontoesportivo.
É importante lembrar nesse momento que todas as fases de criação, desde o plebiscito,
foram registradas por meio de documentos, reuniões, fotos e atas, cumprindo com a
burocracia necessária ao funcionamento e regularidade das ações futuras.
Depois dessas grandes reuniões, nos concentramos em orientar os membros do Clube
Gerontoesportivo a realizar reuniões internas, nas quais são discutidas propostas e ações, e
regras para o funcionamento e associação de membros. Essa liderança esportiva, que envolve
aspectos de agremiação, é uma novidade para os acadêmicos, e como toda novidade gera
curiosidade, vontade de participação, de fazer a diferença e construir a história, esperamos
que, no ano de 2013, possamos ter sucesso com mais essa tentativa de incluir os acadêmicos
3IA como membros ativos no processo de construção e reconstrução.
São algumas das ações previstas pelos membros da diretoria do Clube Gerontoesportivo para
o ano de 2013:

Cadastramento dos associados ao clube

Realização de um calendário de amistosos com outros grupos de idosos.
72

Realização de 3 (três) reuniões mensais, destinadas à prática das modalidades
recreativas e esportivas.

Inscrição dos acadêmicos nos Jogos da Prefeitura, que ocorrem anualmente.
A seguir serão apresentados alguns depoimentos que ilustram esse momento e
mostram como os acadêmicos se sentem na função de líderes.
Depoimentos de acadêmicos líderes do Clube Gerontoesportivo - Liderança
Esportiva
Vice - presidente: Eliete Mamede
Sou Eliete Mamede da Costa, e tenho setenta e dois anos. Sempre trabalhei muito
cuidando de todos os serviços domésticos; dos filhos com os deveres da escola e ora ou outra
costurando.
Em 1975, com 35 anos, fui contratada pela SEDUC para trabalhar na escola Benjamin
Constant. Certo dia a Professora Eneida Miranda Braga, me fez
o convite a participar do Programa Idoso feliz Participa
Sempre-Universidade Terceira Idade Adulta, então em 2003
decidi realizar minha matrícula.
Dentre as atividades de que participei no programa
estão natação e dança de salão, e então, em 2010, incluí na
minha rotina as disciplinas de caminhada e musculação.
Vale ressaltar que sempre gostei de participar de
73
atividades e jogos competitivos. Essas atividades me dão a condição de estar sempre com
disposição para realizar as ações diárias como cuidar da minha casa, além de prevenir contra
doenças, pois aos setenta e dois anos não tomo nenhum medicamento. Sempre frequento o
cardiologista e faço exames periódicos.
Talvez por me identificar com atividade física, jogos e competições, tomei a decisão
de aceitar a liderança esportiva. Participo do clube de gerontoatletas criado nesse ano de
2012, e ocupo o cargo de vice-presidente, sempre me disponibilizando a ajudar a diretoria do
clube.
Sempre estamos realizamos reuniões, algumas somente da diretoria com o auxílio da
professora Monique e outras maiores, com a participação de todos os colegas. Participar
dessas reuniões como membro da diretoria tem sido interessante, além de termos a
oportunidade de desenvolver um bom relacionamento com todos os participantes.
Reconheço-me também como incentivadora dos colegas a participarem das
competições.
CONTINUE FAZENDO SUAS ATIVIDADES FÍSICAS, OK! É O QUE EU
FAÇO!
Eliete Mamede, 72 anos.
Presidente: Maria Clemilda de Alencar
Sou Maria Clemilda Assis de Alencar. Meu primeiro contato com jogos esportivos na
idade adulta surgiu a partir de um convite. Eu participava de um projeto denominado Clube
das Orquídeas, e foi quando eu e umas colegas fomos convidadas a participar do PIFPSU3IA-Ufam (Programa Idoso Feliz Participa Sempre-Universidade 3.ª Idade Adulta), e tive
contato com outras modalidades que não tínhamos no
Clube das Orquídeas, por exemplo, o Gerontovoleibol,
o Gerontoatletismo e outras. Isso me deixou curiosa e
motivada, então me inscrevi no programa e estou aqui
até hoje.
Já participo há 11 anos, e posso dizer que é
uma experiência de qualidade de vida excelente.
Hoje me reconheço como uma líder esportiva
74
por ser uma pessoa que toma a frente das decisões do esporte, e tenta fazer com que os
colegas aceitem harmoniosamente as decisões.
Faço parte do Clube Gerontoesportivo e ocupo o cargo de presidente. Nessa função,
espero saber comandar da melhor forma possível e, sempre que for preciso, serei
compreensível com os nossos gerontoatletas, dessa forma acredito que terei êxito, no cargo
que a mim confiaram.
Maria Clemilda Assis de Alencar
Encerramos este capítulo deixando ideias concretas de experiências resultantes
de construções e reconstruções que vivenciamos nesses 20 anos, estas aconteceram também
com a criação como Catia e o apoio irrestrito que a coordenação deu e pediu de cada uma das
presidências e componentes das diretorias. Como o surgimento da Amegam, os esportes
gerontológicos, as excursões, a Colônia de Férias, Caminhada Cristã, dentre os mais
destacados e já abordados no capítulo 2, Experiências exitosas.
Referências
LIMA, I.F.; SANTOS, L.C. PUGA BARBOSA, R.M.S. Resultados da experiência da
aplicação do triatlo em acadêmicos da 3ª. Idade adulta da UFAM. BIUS, v.1, n. 2,19-34,
2010.
PUGA BARBOSA, R. M. S. Educação física gerontológica – qualidade de vida e saúde na
terceira idade. Rio de Janeiro: SPRINT, 2000.
PUGA BARBOSA, R. M. S. Educação gerontológica: construção sistematicamente
vivenciada e desenvolvida, Manaus: EDUA, 2003b.
SILVA,P. B. A importância do exercício físico para pessoas idosas. Cadernos da Terceira Idade,
SESC-SP, v. 9, p. 7-32, 1982.
75
4 - O Registro da Educação no Envelhecimento e suas limitações
Flaviane Nogueira Cabral
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
As primeiras pesquisas na área do envelhecimento humano surgiram a partir dos anos
1950, por influência da organização científica e em países que começavam vivenciar o
processo de transição demográfica, com o aumento na proporção de pessoas idosas, entre eles
Estados Unidos e vários países europeus, como a França, a Inglaterra e a Alemanha. Em
semelhança com esta perspectiva de crescimento do interesse pelas questões referentes ao
envelhecimento humano, Groisman (2002) observa que: O Brasil parece ter definitivamente
"descoberto" a velhice. Depois do Ano Nacional do Idoso, em 1999, ganhou destaque o mais
recente congresso da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), realizado na
capital do país, em junho de 2000.
Ainda no Brasil, essa preocupação começou a se expressar progressivamente a partir
dos anos 60. Mas as Universidades da Terceira Idade iniciaram na década de 1970, no Brasil
na década de 1980, mais precisamente em 1982 na Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM).
Outroa acontecimento foram o surgimento de associações de profissionais que
atendem à população idosa como a ANG, Associação Nacional de Gerontologia e a SBGG,
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia supracitada, que se constitui uma importante
fonte de informação científica através de seus congressos nacionais, estaduais e de eventos
regionais. (GOLDSTEIN, 1999).
Decerto que a produção científica na área da Gerontológica, produzida na
Universidade Federal do Amazonas-UFAM, vem sendo construída desde 1987, sendo
norteadora para a implantação como Projeto de Extensão (PROEXT-PROCOMUN) a partir
de 1993 e posteriormente Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª. Idade
Adulta (PIFPS-U3IA), sendo proveniente do aprofundamento e associação dos mais diversos
estudos na área da Gerontologia com a Educação Física. Essas associações são vivenciadas
através das atividades desenvolvidas no programa e pelos cursos de formação de pessoal, os
quais são relevantes e têm fortalecido o desenvolvimento de atividades físicas destinadas para
idosos em todo o Estado do Amazonas.
A organização dos trabalhos/pesquisas produzidos a seguir envolve uma sequencia de
pesquisas inter e multidisciplinar produzida por acadêmicos e profissionais de diversas áreas
76
como: medicina, Educação Física, Serviço Social, Psicologia, Odontologia, Nutrição, Direito
entre outros.
Por isso, nosso objetivo neste capítulo é apresentar a trajetória de registros
acadêmicos que vem sendo desenvolvido na área da gerontologia no decorrer desses 20 anos
do PIFPS-U3IA e 26 anos de produção na área de Educação Física Gerontológica, seja
através de resumos, anais, artigos, resenhas, projetos de iniciação científica, monografias,
dissertações, teses, capítulos e livros produzidos. Entretanto ressaltando como o próprio titulo
do capitulo as limitações, pois a maioria destes foram iniciativas corajosas de registrar,
muitas vezes sem recursos específicos.
No
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Resumos / Autores
Evento, local e ano
A Senior Citzen Talent Show. Rita Puga Barbosa
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling,Scotland, 1994:
Técnicas de Autopercepcion. Rita Puga Barbosa,
Nazaré Pinto, Priscila Riether, Nazaré Mota
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
The teach of dance in choreography for older
participants through the culture manifestation.
Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa, Priscila Riether,
Zeneida Puga Barbosa, Dulcilene Magalhães
Fourth International Congress Physical Activity,
Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996:
Gerontocoreografia: A Dança Educacional e a
Dança Espetáculo. Rita Puga Barbosa
II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre
Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996
Cultura e Corporeidade: Consciência corporal
através de técnicas de Autopercepção. Rita Puga
Barbosa
II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre
Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996
Longevidade através do Slogan Idoso Feliz
Participa Sempre. Rita Puga Barbosa
II Simpósio Fitness Brasil – Santos – SP, 1999
Gerontofolclore. Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa
Congresso Latino Americano e do Caribe sobre
Educação e Pesquisa em gerontologia,
Florianópolis, 1999
Dança gerontológica: do educacional
espetáculo. Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa
VII Fórum Nacional de Coordenadores de
Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de
Estudantes de Terceira Idade de Instituições de
Ensino Superior, São Luís, 2001
ao
Catexe corporal relativa a aparência global e
qualidades físicas de acadêmicas da 3a. idade adulta
de Manaus. Jose Cardoso Neto, Rita Puga Barbosa,
Maria Consolação Tavares, Edison Duarte
XXVI Simpósio Internacional de Ciências do
Esporte, São Paulo, 2003.
10. Catexe corporal dos itens corporais de acadêmicas
XXVI Simpósio Internacional de Ciências do
9.
77
da 3a. idade adulta de Manaus. Rita Puga Barbosa,
Jose Cardoso Neto, Edison Duarte, Maria
Consolação Tavares
Esporte, São Paulo, 2003.
O fenômeno do engajamento e aderência à
Educação Física Gerontológica por adultos na meia
11. idade e idosos em Manaus- Amazonas. Priscila
Riether, Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa
XXVI Simpósio Internacional de Ciências do
Esporte, São Paulo, 2003.
Dinamismo social no envelhecimento. Rita Puga
12. Barbosa, Nazaré Mota, Alan Rodrigues
VII IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004
Eu no meu corpo ao longo do tempo: o uso de duas
peças no banho de praia. Nazaré Mota, Rita Puga
13.
Barbosa, Maria Consolação Silva, Alan Rodrigues
VII IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004
5 Motivos básicos para permanência de gerontes
praticando Gerontovoleibol durante 10 anos. Josué
14.
Néri, Rita Puga Barbosa
VII IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004
Autopercepção e bem-estar em acadêmicos do
PIFPS/UFAM. Alessandra Balbi; Rita Puga
15.
Barbosa
XI Congresso de Ciências do Desporto e
Educação Física dos Países da Língua Portuguesa,
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte,
volume 20, suplemento 5, setembro 2006
Estilo de Vida: Apresentadoras do Programa de
TV-UFAM, Manaus. Mônica Barroso, Maria
16.
Consolação Silva, Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Auto-estima como instrumento potencializador do
engajamento no programa Idoso feliz Participa
17. Sempre
(PIFPS-U3IA):
uma
observação
participante. Sheylane Queiroz, Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Dança gerontológica: da Gerontocoreografia a
dança educacional à dança espetáculo. Nazaré
18.
Mota, Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Relações intergeracionais. Rosa Ana Cavalcante,
Aliane Castro, Ana Cristina Teixeira, Rita Puga
19.
Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da
População de Manaus, na faixa etária superior a 50
20. anos. Rita Puga Barbosa; Rosana Silva; Gracy
Monte; Cássia Siqueira; Elias Santana.
XVII Simpósio Internacional de Ciências do
Esporte – São Paulo, 1991
Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da
População de Manaus, na faixa etária superior a 50
21. anos. Rita Puga Barbosa; Rosana Silva; Gracy
Monte; Cássia Siqueira; Elias Santana.
Conferência EGREPA, Oeiras - Portugal – 1993
78
Choreography for older participants. Rita Puga
22. Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling,Scotland, 1994:
The Importance of Preventive Medicine as an
Aspect of Public Health for the Older Population of
23.
Amazonia. Rita Puga Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling,Scotland, 1994:
Diagnostic of the Nutritional needs of members of
the University of the Third Age at the University of
24.
Amazonas. Rita Puga Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling,Scotland, 1994:
25.
Phychosocial Profiling. Rita Puga Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
The body composition of student at the University
26. of the Third Age. Rita Puga Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
Volleyball for older participants. Rita Puga
27. Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
The application of physical - biological tests in the
28. elderly Rita Puga Barbosa
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
Training of students of the University if the Third
Age at the University of Amazonas using the
29.
Heath- Carter technique. Rita Puga Barbosa.
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
Hidromotricidade Gerontológica. Nazaré Mota;
Rita Puga Barbosa; Priscila Riether; Benvinda
30.
Batista; Nazaré Mota.
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
Capacidad Abdominal y los Flexinonadores en las
Caderas de Adultos Ancianos mayores de 60 años
31. alistados en programas de Educacion Física de
Gerontologia del Manaus. Rita Puga Barbosa
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
Somatotipo pelo método Health-Carter de
acadêmicos da 3ª Idade Adulta de Manaus. Rita
32.
Puga Barbosa
III Congresso Brasileiro, II Congresso
Iberoamericano, I Congresso Latino Americano
de Epidemiologia, Salvador, 1995
Educação Física Higienista: O que podemos fazer
por você em Cardiologia, Gerontologia Social,
33. Ortopedia e Pneumologia. Rita Puga Barbosa;
Zeneida Puga.
I MOMENTUM - Congresso Brasileiro sobre
Qualidade na Educação Física e no Esporte, PUC
- Curitiba, 1995
Evaluation of the blood levels of glucose,
cholesterol and triglicerides in older people
registered in program of physical education at the
34. University in the third age, in Manaus, Amazonas ,
Brazil. Zeneida Puga Barbosa; Rita Puga Barbosa;
Priscila Riether; Nazaré Mota.
Fourth International Congress Physical Activity,
Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996:
Nutritional evaluation in older people registered in
35. the physical education program sports at the
University in the Third Age in Manaus, Amazonas,
Fourth International Congress Physical Activity,
Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996
79
Brazil. Priscila Riether; Nazaré Mota; Rita Puga
Barbosa; Zeneida Puga Barbosa.
- Hidromotricidade Gerontológica mais uma
atividade física da Educação Física Permanente.
36.
Rita Puga Barbosa.
II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre
Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996
JOI e JOIA - Jogos Olímpicos de Idosos do
Amazonas. Rita Puga Barbosa; Priscila Riether;
37.
Nazaré Mota; Zeneida Puga Barbosa.
V Congresso Internacional de Atividade Física e
Saúde na Terceira Idade, Oeiras, Portugal. 1997
Medicina Preventiva para Idosos, Zeneida Puga,
38. Rita Puga Barbosa
V Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva / V
Congresso Paulista de Saúde Pública, Águas de
Lindóia, São Paulo, 1997
39.
Esportes Gerontológicos. Rita Puga Barbosa
Congresso Latino Americano e do Caribe sobre
educação
e
Pesquisa
em gerontologia,
Florianópolis, 1999
Os efeitos da dança coreográfica na 3ª. Idade
40. adulta. Ana Amália Bezerra
VII Fórum Nacional de Coordenadores de
Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de
Estudantes de Terceira Idade de Instituições de
Ensino Superior, São Luís, 2001
Gerontocoreografia
como
forma
de
desenvolvimento psicomotor e inclusão social.
41. Flaviane Cabral; Alessandra Balbi; Rita Puga
Barbosa.
XI Congresso de Ciências do Desporto e
Educação Física dos Países da Língua Portuguesa,
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte,
volume 20, suplemento 5, setembro 2006
Análise da relação cintura quadril (RCQ) e a
prática de musculação em acadêmicos do programa
Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na
42.
terceira idades adulta – PIFPS-U3IA. Flaviane
Cabral; Kátia Garcia; Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Diagnóstico da força de preensão manual em
acadêmicas da terceira idade adulta da
43. Universidade Federal do Amazonas, Aliane Castro,
Sheylane Queiroz, Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa,
44. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira,
Rosa Silva
XVII Simpósio Internacional de Ciências do
Esporte – São Paulo, 1991
Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa.
45. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira,
Rosa Silva
VII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte Uberlândia – 1991
Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa
46. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira,
Rosa Silva
1ª. Conferência EGREPA, Oeiras - Portugal –
1993
Universidade na 3ª. Idade Adulta, Rita Puga
47. Barbosa
1ª Conferência EGREPA, Oeiras – Portugal –
1993
80
Gerontology for Physical Educators
48. Amazonas University. Rita Puga Barbosa
at
the
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling,Scotland, 1994:
49. Education for ageing, Rita Puga Barbosa
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
Expansion of the University of the Third Age in the
50. University of Amazonas, Rita Puga Barbosa
II Conference Physical Activity and Health in the
Elderly, Stirling, Scotland, 1994:
Curso Básico de Cinesociogerontologia, Rita Puga
51. Barbosa, Priscila Riether
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
Construcion de las disciplinas de Educacion
Permanente del proyecto “Anciano Feliz Participa
52. Siempre; Rita Puga Barbosa, Priscila Riether,
Chang Yen Yin
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
Unimotrisalud en Sociogerontologia, Rita Puga
53. Barbosa, Priscila Riether
III Conferência Actividad Física y Salud en la
Tercera Edad”, no Instituto Nacional de
Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995
Health aspects from aged participants in the
physical education program of esports from
University in the third age, in Manaus, Amazonas,
54.
Brazil, Rita Puga Barbosa, Denida Puga, Priscila
Riether, Nazaré Mota
Fourth International Congress Physical Activity,
Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996:
Convention of Academics in the third age of
Amazon, Maria Zeneida Puga Barbosa, Rita Puga
55.
Barbosa, Nazaré Mota, Priscila Riether
Fourth International Congress Physical Activity,
Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996:
Construção de Disciplinas de Educação
Permanente do Projeto Idoso Feliz Participa
56.
Sempre, Rita Puga Barbosa
Congresso Latino Americano de Esportes para
Todos, Santos, 1996
Perfil da Produção Científica de Educação Física
em Gerontologia Social da Universidade do
57. Amazonas, Rita Puga Barbosa, Zeneida Puga
Barbosa, Nazaré Mota
V Congresso Internacional de Atividade Física e
Saúde na Terceira Idade, Oeiras, Portugal. 1997
Uma proposta educacional assistemática regional
para o envelhecimento com núcleo na Educação
58.
Física, Rita Puga Babosa
XIV Semana da Educação Física da Universidade
Estadual de Maringá-PR, Maringá, 2001
Preocupações a ações de efeitos na formação em
Educação Física Gerontológica no Amazonas, Rita
59.
Puga Barbosa
VII Fórum Nacional de Coordenadores de
Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de
Estudantes de Terceira Idade de Instituições de
Ensino Superior, São Luís, 2001
Estruturação dinâmica do Programa Idoso Feliz
Participa Sempre – Universidade na 3a. Idade
60. Adulta (PIFPS-U3IA), Rita Puga Barbosa, Nazaré
Mota
VII Fórum Nacional de Coordenadores de
Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de
Estudantes de Terceira Idade de Instituições de
Ensino Superior, São Luís, 2001
81
Relato de experiência de bolsista da extensão do
Programa
Idoso
Feliz
Participa
Sempre
a
Universidade na 3 . Idade Adulta de Manaus, Josué
61. Néri, Ismael Pinto, Virgínia Santos, Patrícia Lopes,
Martemir Lucena, Camile Oliveira, Rita Puga
Barbosa, Priscila Riether, Nazaré Mota
I Conferência Internacional de Qualidade de Vida
no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de
Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002
As Cinesociogerontólogas atuando no Programa
Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3a.
Idade Adulta e nos Co-irmãos por intermédio de
projetos com a Prefeitura de Manaus, Ana Amália
Bezerra, Ana Xavier, Clemilda Alencar, Simone
62. Trindade, Andréa Bezerra, Ana Cristina Lima, Ana
Cristina Teixeira,, Ana Luzia Silva, Elizabete
Duarte, Isabel Sobral, Sônia Santos, Heliodora
Silva, Eloita Santos, Maria da Glória Câmara, Rita
Puga Barbosa
I Conferência Internacional de Qualidade de Vida
no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de
Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002
A experiência da administração de
Acadêmico da 3a. Idade Adulta (CATIA)
2002, Domingas Brasil, Eunice Severo,
63.
Braga. Edna Sampaio, Isabel Almeida,
Lobato, Edna Cardoso, Rita Puga Barbosa
I Conferência Internacional de Qualidade de Vida
no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de
Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002
Centro
1998 –
Eneida
Idalece
Educação Física Gerontológica: revolução a curto
prazo na Educação Física atual, Rita Puga Barbosa,
64.
Alan Rodrigues
VII IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004
Consequências da formação sequencial em
Cinesociogerontologia pela UFAM dois anos após
65.
sua conclusão, Silna Mota, Rita Puga Barbosa
XI Congresso de Ciências do Desporto e
Educação Física dos Países da Língua Portuguesa,
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte,
volume 20, suplemento 5, setembro 2006
Estudo comparativo do engajamento e aderência a
Educação Física gerontológica em Manaus: dois
66. momentos. Ana Cristina Teixeira; Rita Puga
Barbosa; Simone Trindade
XI Congresso de Ciências do Desporto e
Educação Física dos Países da Língua Portuguesa,
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte,
volume 20, suplemento 5, setembro. São Paulo
2006
Colônia de Férias para idosos: uma experiência
pedagógica do PIFPS-U3IA-UFAM, Kátia Garcia,
67.
Flaviane Cabral, Rita Puga Barbosa
IX Seminário Internacional sobre Atividades
Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007,
Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v 9, 2007
No
Título do Artigo/ Autores
1.
Aging: statement of the corporal image with the
parameters weigth and height. Rita Puga Barbosa;
Flaviane Cabral
FIEP Bulletin, Journal of the International
Federation of Physical Education, volume
77, 2007
2.
Imagem corporal e motricidade: relações entre catexe
Revista Brasileira de Ciência e Movimento,
Revista
82
corporal e atividade física sistemática. Rita Puga Barbosa;
Maria Consolação Tavares ; Edison Duarte
v. 16, p. 93-100, 2008.
3.
Perspectives in 1st and 3st person of couples of academics
of the 3st adult age of UFAM. Flaviane Cabral; Rita Puga
Barbosa
The FIEP Bulletin, v. 79, p. 585-587, 2009
4.
Caracterização do Idoso em Relação ás Perdas nos
Aspectos Biopsicossociais e Comportamento Motor.
Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 54-69, 2010.
5.
O que o Idoso Precisa Além de Dinheiro?. Rita Puga
Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 10-17, 2010.
6.
Body image through silhouette matching task of third age
female academics of UFAM. Glenda Gonçalves; Rita
Puga Barbosa
The FIEP Bulletin, v. 80, p. 621-624, 2010.
7.
Perspectivas em 1a e 3a Pessoa de Casais Idosos. Flaviane
Cabral; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 74-90, 2011.
8.
Avaliações Psicossociais de Adultas na Meia Idade. Ana
Cristina Teixeira; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 56-73, 2011.
9.
Significados da Participação em Competição de Natação
por Gerontoatletas. Vinícius Cavalcanti; Rita Puga
Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 12-26, 2011.
Dinamismo Social no Envelhecimento- Onde estamos? E
10. para onde vamos?. Rita Puga Barbosa; Nazaré Mota
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 3-11, 2011.
Localizações Teóricas a Cerca dos Componentes da
Imagem Corporal: Memórias, Associações, Atitudes,
com
Fotografias,
Educação
Física
11. Crenças,
Gerontológica. Kátia Garcia; Aliane Castro; Rita Puga
Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 3, p. 33-62, 2012.
A Dinâmica Cultural do Envelhecimento Associado ao
12. Fenômeno dos Esportes Gerontológicos no Amazonas.
AMARAL; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 3, p. 21-41, 2012.
Educação Física gerontológica, por que Não? Rita Puga
13. Barbosa
Revista da Educação Física/UEM, no. 9,
1998
Bases da Educação Física gerontológica, Rita Puga
14. Barbosa
Sprint,maio/junho , no.108 2000
Papel da universidade na formação de recursos humanos
para atuas na Educação Física Gerontológica, Mesa
15.
redonda, Rita Puga Barbosa
IX
Seminário
Internacional
sobre
a
Atividades Físicas para a 3 . Idade,
Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de
Cineantropometria
&
Desempenho
Humano, v 9
Consequências da formação sequencial pioneira em
Cinesociogerontologia pela UFAM 2 anos após sua
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
16.
83
conclusão. Silna Sodré Motta; Rita Puga Barbosa
Sociogerontologia, v. 1, p. 59-63, 2010.
Relato de Experiência de uma coordenação de propostas
educacionais no Envelhecimento Adulto: avanços,
17. retrocessos, persistência e desistências. Rita Puga
Barbosa; Chang Yen Yin; Priscila Abbes.
Boletim Informativo Unimotrisaúde Em
Sociogerontologia - ISSN 2176-9141, v. 2,
p. 73-76, 2010.
2nd adulthood: university of quality of life. Rita Puga
18. Barbosa
The FIEP Bulletin, v. 80, p. 140-142, 2010.
Metodologia das Aulas de Educação Física Gerontológica
19. (EFG): nas suas múltiplas facetas. Rita Puga Barbosa
Brazilian Journal of Sports and Exercise
Research, v. 2, p. s/n-s/n, 2011.
Relato de Experiência do Projeto Segunda Idade Adulta
Universidade da Qualidade de Vida Do Núcleo De
20. Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto (NEIDAFEF-UFAM). Mayza Moraes; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde Em
Sociogerontologia, v. 2, p. 54-60, 2011.
Estudo do Engajamento, Aderência e Permanência à
Educação Física Gerontológica por Acadêmicos da 3ª
21. Idade Adulta de 1993/2010. Rita Puga Barbosa; Aliane
Castro; Markus Nahas; Chang, Yen Yin
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 17-32, 2011.
Relato de Experiência Grupo de Oração Dom Adalberto
Marzi. Rosa Ana Cavalcante; Aliane Castro; Rita Puga
22.
Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 3, p. 76-80, 2012.
A Influência Educativa nos Processos de Construção da
Identidade de Gerontobailarinas. Nazaré Mota; Rita Puga
23.
Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 3, p. 11-32, 2012.
Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da População
de Manaus, na faixa etária superior a 50 anos, Rita Puga
24. Barbosa, Rosana Silva, Gracy Monte, Cássia Siqueira,
Elias Santana
A Terceira Idade, ano V, no. 9, dezembro
1994
Traços perceptivos da atuação profissional sobre
qualidade de vida e a atividade física na paralisia cerebral
25. e no envelhecimento. Rita Puga Barbosa; Márcia
Campeão
2o. Congresso Científico Latino-americano
UNIMEP/FIEP e 2o. Simpósio Científico
Cultural em Educação Física e Esportes
Brasil/Cuba. Piracicaba, 2002:
Corporeidade a adaptação dos esportes gerontológicos:
26. jogos recreativos, Rita Puga Barbosa, Alan Rodrigues
3º. Congresso Científico Latino-americano
UNIMEP, Piracicaba, 2004
Corporeidade de gerontobailarinas na meia idade e idosas
participantes do Programa Idoso Feliz Participa Sempre –
27. Universidade na 3ª. Idade Adulta (PIFPS-U3IA) da
UFAM, Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa, Alan Rodrigues
3º. Congresso Científico Latino-americano
UNIMEP, Piracicaba, 2004
Corporeidade e desenvolvimento humano através do
Gerontovoleibol:
fundamentos
e
experiências
28. comprovadas, Josué Néri, Rita Puga Barbosa, Alan
Rodrigues
3º. Congresso Científico Latino-americano
UNIMEP, Piracicaba, 2004
29. Caracterização do conhecimento de natação por parte de
Boletim Informativo Unimotrisaúde Em
84
envelhecentes do estado do amazonas. Rita Puga Barbosa;
Vinícius Cavalcanti
Sociogerontologia, v. 2, p. 34-42, 2010.
Resultados da Experiência da aplicação do triatlo em
30. acadêmicos da 3ª idade adulta da UFAM. Inara Frota;
Luciano Chagas; Rita Puga Barbosa
Boletim Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 18-33, 2010.
Experiência do Gerontociclismo no Programa Idoso Feliz
Participa Sempre Universidade na Terceira Idade Adulta
31. (PIFPS U3IA). Ana Cristina Teixeira; Larissa Saraiva;
Aliane Castro; Kátia Garcia; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 3-9, 2010.
Teste de marcha estacionária de 2 minutos com alunas de
32. Gerontocoreografia do PIFPS-U3IA-UFAM 2005/1.
Flaviane Cabral; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 9-15, 2010.
Autopercepção de bem-estar em acadêmicos do PIFPS33. UFAM
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 9-15, 2010.
Esportes Gerontológicos e Políticas Públicas: Mais de
34. uma Década de Aplicação de Modalidades Esportivas e
Recreativas. Rita Puga Barbosa
Brazilian Journal of Sports and Exercise
Research, v. 2, p. s/n-s/n, 2011.
Envelhecimento: Relações da Imagem Corporal com os
35. Parâmetros Peso e Altura. Rita Puga Barbosa; Flaviane
Cabral; Sissy Brandão; Josué Neri
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 2, p. 5-16, 2011.
Caracterização de Gerontoatletas de Natação nas XII
36. Olimpíadas da Terceira Idade de Manaus/AM. Vinícius
Cavalcanti; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia, v. 1, p. 27-38, 2011
Analyze of motor skills in the pass and reception of
37. gerontoatletas gerontovoleibol. Monique Albuquerque;
Rita Puga Barbosa
The FIEP Bulletin, v. 81, p. 140-143, 2011.
O exercício da autonomia do idoso no tratamento médico.
38. Zeneide Barbosa; Rita Puga Barbosa
Revista Bioética (Impresso), v. 20, p. 307317, 2012.
Meia Idade: IMC e Satisfação da Imagem Corporal
39. Relacionada a Percepção do Peso e Altura. Flaviane
Cabral; Rita Puga Barbosa
Boletim Informativo Unimotrisaúde em
Sociogerontologia - BIUS, v. 3, p. 3-13,
2012.
Diferenças
no
Comportamento
Motor
Entre
Gerontoatletas dos Sexos Masculino e Feminino
40. Praticantes de Gerontovoleibol. Monique Albuquerque;
Rita Puga Barbosa
Revista Mineira de Educação Física (UFV),
v. 1, p. 327-336, 2012.
No
1.
Resenha / Autores
Memória Corporal: o simbolismo do corpo na
trajetória da vida. 1ª Ed. São Paulo: Vetor, 2004.
Irene Gaeta. Gonçalves. Rita Puga Barbosa
Revista
Boletim
Informativo
Unimotrisaúde
Sociogerontologia, V. 2, P. 70-72, 2010.
em
85
2.
3.
Terceira idade e atividade física, Maria Alice
Corazza. Alessandra Balbi; Rita Puga Barbosa
Boletim
Informativo
Unimotrisaúde
Sociogerontologia, v. 1, p. 16-20, 2010.
em
O papel da atividade física no envelhecimento
saudável, título original: The role of physical
activity in healthy ageing. Rita Puga Barbosa.
Boletim
Informativo
Unimotrisaúde
Sociogerontologia, v. 2, p. 45-53, 2011.
em
No
Título Iniciação Científica/ Bolsista/ Orientação
Ano
1.
Perspectivas em 1ª. e 3ª. pessoa de casais de acadêmicos da 3ª. Idade Adulta da
UFAM. Flaviane Cabral, Rita Puga Barbosa
2007.
2.
Avaliações psicossociais de adultas na meia idade. Ana Cristina Teixeira, Rita
Puga Barbosa
2007.
3.
Atitudes memórias, associações e crenças através de fotografias de acadêmicos
da 3ª. Idade Adulta maiores de 70 anos. Kátia Chomiczuk Miguel Garcia,
Aliane Augustinho de Castro, Rita Puga Barbosa
2008.
4.
Perfil biopsicossocial dos acadêmicos da 3a. idade adulta da UFAM, com
vistas à construção de uma prática interventiva do Serviço Social. Edna Correa
Moreira, Rita Puga Barbosa
2008.
5.
Imagem corporal a partir de roupas esportivas usadas por acadêmicos da 3 a
idade adulta da UFAM maiores de 60 anos. Luciano Chagas, Rita Puga
Barbosa
2009.
6.
Imagem corporal de acadêmicas da 3a idade adulta na menopausa. Inara Frota
2009.
7.
Imagem corporal através da catexe corporal de acadêmicos da 3 a idade adulta
praticantes de musculação gerontológica. Thiago Souza, Rita Puga Barbosa
2009.
8.
Estudo da Associação entre Obesidade e Diabetes Mellitus em idosos da
Universidade da Terceira Idade/ Orientadora Zeneida Puga
1997.
9.
Estudo comparativo longitudinal de aptidões físicas de acadêmicas da 2 a idade
adulta praticantes de hidroginástica. Mayza Batalha; Rita Puga Barbosa
2008.
Análise das habilidades motoras do passe e recepção em atletas de
10. gerontovoleibol do Programa Idoso Feliz Participa Sempre (PIFPS-U3IA).
Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa
2009.
N
Monografia Pós Lato Sensu
1.
A gerontologia Social e Sua Contribuição sua Contribuição
ao Serviço Social
Solange Ma. Ponce de Leão da Silva
Aspecto Social do Idoso e a Sexualidade
Laide das Graças Ventilari Simões
Atitudes do Aposentado em Relação a sua Condição de
Alcemira Lopes da Silva
2.
3.
Autor
86
Vida pré e Pós-Aposentadoria
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Efeitos Biopsicossociais da Atividade
Acadêmicos da 3a. Idade Adulta de Manaus
Física
em
Valtimar Carneiro de Souza
Qualidade de Vida na 3a. Idade
Maria Cleide Meireles de Queiroz Costa
Imagem corporal de pessoas que estão no processo de
envelhecimento e que praticam atividade física sistemática
Altemar Vieira Conegundes
Velhice X sociedade: ignorância ou pouco caso?
Elísia Carvalho
Associação da psicoterapia e da educação física
gerontológica na saúda mental de acadêmicas da terceira
idade adulta
Mônica Barroso Martins.
Gerontocoreografia: Avaliação da Auto-Imagem e Auto
Estima das Acadêmicas da Terceira Idade Adulta da
UFAM.
Flaviane Nogueira Cabral.
Níveis de qualidade de vida e capacidade funcional em
idosos maiores de 70 anos adeptos a educação física
10.
gerontológica
Aliane Augustinho de Castro.
Estudo Comparativo da Memória de Gerontobailarinas de
11. Diferentes Faixas Etárias
Mara Luzia Claudiana.
O Exame/Atestado Médico na
12. Gerontológica Praticada na UFAM
Maria Aparecida Araújo Gandra.
Educação
Física
Efeitos Biopositivos e Bionegativos da Atividade Física
nos Aspectos biológico e Social em idosos de Ambos os
13.
Sexos – Uma revisão de literatura
Sara Maria de Andriola Tabal
Efeitos Biopsicossociais da Atividade Física em
14. Acadêmicos da 3a.Idade Adulta de Manaus
Valtimar Carneiro de Souza
Estudo Comparativo da Lateralidade por Testes Motores
15. Entre Crianças de 07 e 08 anos e idosos de 60 a 75anos
Geronso ribeiro de Castro
16.
Hidroginástica na Terceira Idade
Perfil Nutricional de Adultas Idosas Engajadas em
17. Programas de Atividades Físicas Sistêmicas
18.
Atividade física na terceira idade
A importância da atividade física para o grupo de terceira
19. idade Sonhos de Diamante em Itacoatiara
20.
Envelhecimento, artrose e exercício físico
Avaliação da influência da prática de atividades físicas para
os praticantes do grupo Vivendo para Valer do município
21.
de Manacapuru
Elias Luciano de Souza Santana
Meireane Rodrigues Ribeiro de Carvalho
Vânia Rosas
Maria Elzineide Farias
Claudia Fernandes
Valdizar Batista
87
22.
23.
24.
Flexibilidade na terceira idade
Cláudia Albuquerque
Como envelhecer com saúde
Arlete Viana
Os benefícios da caminhada na terceira idade
Edmundo Valentim
Consequências
da
formação
sequencial
em
Cinesociogerontologia pela UFAM dois anos após sua
25.
conclusão
Sina Sodré da Mota
Panorama dos grupos de terceira idade nos CCA/CRE –
26. SEMESP: estudo de campo para educação física
Dores Barros
Relações Interageracionais entre Acadêmicos da Terceira
27. Idade e Escolares da Rede Estadual de Ensino.
Rosa Ana Rodrigues Cavalcante.
Por Que os Homens Participam ou Não de Grupos de
28. Terceira Idade?
Sheylane Beltrão de Queiroz.
N
Monografia Cinesociogerontologia
Autor
1.
Convivência Social e Sexual na Visão de um dos Atores
do Drama Conjugal Acadêmico do PIFPS-U3IA
Ana Cristina Lima dos Santos
2.
Prevalência de Depressão em Idosos que Participam de
Grupos de 3a Idade
Ana Cristina de Souza Teixeira
O envelhecimento Social
Ana Maria Xavier de Araújo
Efeito de Movimento Social e Corporal de Pessoas Idosas
no Município de Coari, “Uma Realidade”
Cosmo Lima Ferreira
O Idoso e a Família
Cleide Martins Holanda
Rejuvenescimento: Mito ou Realidade?
Denise Rodrigues de Souza
O Efeito da 1a Medalha para o Gerontoatleta da 3a.Idade
Adulta
Eloita Maria dos Santos
O Idoso e a Igreja
Elizabete Duarte da Cruz
Envelhecer dentro da própria Família: Fácil ou Difícil
Izabel do Nascimento Almeida
A importância de Grupos de Idosos na Prevenção da
Depressão
Luziele de Oliveira Correa
Estimular o Cérebro para mantê-lo Ativo
Maria das Neves Elias dos Santos
12.
A Importância do Idoso na Igreja Católica de São José dos
Operários
Maria de Nazaré da Silva Franco
13.
Comportamento
Odontológico
Marilda Torres Maciel
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
do
Idoso
Frente
ao
Consultório
88
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Sexualidade na Meia Idade
Maria da Gloria Câmara Sales
O envelhecimento a partir da Visão do Idoso
Maria Guimarães Gomes
Caminho Saudável para Gerontes
Maria Izabel Sobral de Oliveira
Alguns Casais de Idosos em Conflito Familiar
Maria Liete Maciel de Oliveira
Depressão e o Idoso no Asilo
Maria Mavel Frazão da Silva
Formação de Cinesociogerontólogo
Ana Luzia dos Anjos da Silva
N
Dissertação
Autor
1.
A dinâmica cultural de dez anos da prática de esportes
gerontológicos de acadêmicos das 3a idade adulta.
Sheila Moura do Amaral.
4.
Efeito de um Programa de Intervenção Nutricional com e sem
Exercício Físico Sobre o Perfil Antropométrico e os Hábitos
Alimentares de Mulheres Obesas no Climatério
Efeito do Exercício Físico Aeróbico Periodizado Sobre a Lipidemia
de Mulheres Obesas
A influência educativa nos processos de construção de identidade de
gerontobailarinas da universidade na 3a idade adulta - PIFPS-U3IA
5.
Educação e envelhecimento: um olhar sobre a participação
masculina nos grupos 3a idade de Manaus.
Sheylane Beltrão Queiroz.
6.
O nadar e o envelhecente: processo de ensino e aprendizagem da
natação nesta fase da vida.
Vinicius Cavalcanti.
2.
3.
N
1.
Rita Monteiro
Priscila Trapp Abbes Riether
Nazaré Marques Mota.
Tese
Autor
Avaliação da catexe corporal dos participantes do Programa de
Educação Física Gerontológica da Universidade Federal do
Amazonas
Rita Maria dos Santos Puga
Barbosa
No
Título do Livro/ autores
1.
Manual de regras e súmulas de esportes gerontológicos
- Rita Puga Barbosa
Sem editora, 1998.
2.
Por que não Educação Física gerontológica? Rita Puga
Barbosa
Sem editora, 1998
3.
Educação Física gerontológica – saúde e qualidade de
vida na terceira idade - Rita Puga Barbosa
Rio de Janeiro: Editora SPRINT, 2000. v. 1.
185p.
4.
Cap. 8 O envelhecimento e a atividade física. In:
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, v. 1,
Editora e ano
89
Edison Duarte; Sonia Maria Toyoshima Lima. (Org.).
Atividade física para pessoas com necessidades
especiais: experiências e intervenções pedagógicas.
Rita Puga Barbosa; CARVALHO, R.
5.
6.
7.
p. 81-91
Educação Física Gerontológica – Construção
sistematicamente vivenciada e desenvolvida. Rita Puga
Barbosa (Org.), Nazaré Mota, Ana Amália Bezerra,
Andréa Bezerra.
Manaus: Editora da Universidade Federal do
Amazonas - EDUA, 2003. v. 1. 279p.
Experiências resultantes da Educação Gerontológica: a
maior idade 21 ou as 15 primaveras. Rita Puga
Barbosa; Nazaré Mota; Sheylane Queiroz.
. Manaus: EDUA, 2008.
Dança Gerontológica: da dança Educacional à dança
Espetáculo. Rita Puga Barbosa; Nazaré Mota.
Manaus: EDUA, 2008. v. 1. 179p.
Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia - BIUS
Criado inicialmente em 1995 para registrar a história do desenvolvimento do
Programa Idoso Feliz Participa Sempre - Universidade na 3a Idade Adulta (PIFPS - U3IA).
Teve em 2001 a interrupção de suas edições, no entanto, ressurge em 2010 no formato digital
com periodicidade semestral com pretensões científicas, desta feita divulgando as evoluções
como o surgimento do Núcleo de Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto (NEIDA FEF - UFAM), o qual abarca em suas ações os projetos: Universidade na 1ª Idade Adulta:
Escola da Qualidade de Vida; 2ª Idade Adulta, Universidade da Qualidade de Vida; PósGraduação Lato Sensu em Gerontologia: Qualidade de Vida Ativa no Desenvolvimento
Adulto, assim como todos os projetos do PIFPS-U3IA. Pretendende ainda divulgar assuntos
em gerontologia de nível estadual, interestadual, nacional e internacional.
Considerações Finais
É notável o esforço da coordenação do PIFPS-U3IA, e de todos que passaram pelo
programa, para a produção e divulgação científica ao longo desses 20 anos. Foram registradas
185 produções acadêmicas desenvolvidas no PIFPS-U3aIA. Sendo 67 resumos apresentados
em congressos, nos quais, 13 nacionais e 54 internacionais; 40 artigos completos publicados
em revistas e congressos, onde 34 eram nacionais e 6 internacionais; 6 livros e 1 capítulo
publicados; 10 orientações de iniciação científica; 3 resenhas de livros; 28 monografias de
pós lato sensu; 19 monografias Cinesociogerontologia; 6 dissertações de mestrado e 1 tese de
doutorado.
90
Os registros acadêmicos são de suma importância para o desenvolvimento de novas
metodologias e conhecimentos na área. Além disso, o incentivo ainda no transcorrer da
graduação, na participação em programas de iniciação científica e registros de relatos de
experiências, de atividades desenvolvidas como bolsista, são de grande importância para que
esse acadêmico dê continuidade em sua vida acadêmica pesquisando e galgando maiores
patamares em sua formação.
A produção científica em gerontologia produzida no PIFPS – U3IA é bem eclética, as
pesquisas envolvem temas psicossociais do envelhecimento são as de maior número de
produção nas quais buscam investigar características de como os idosos se relacionam
consigo mesmo e os outros. Sendo a imagem corporal o maior foco de investigação. A
pesquisas relacionada a saúde e atividade física não ficam atrás no número de publicações,
porém o foco principal são os teste motores para avaliação das capacidades físicas dos idosos.
Já as pesquisas realizadas no âmbito educacional são relatos de experiências de propostas
educativas para idosos ou de aderência e engajamento de grupo e desenvolvida em vários
níveis acadêmicos e de divulgação.
Outro ponto que vale ressaltar, são os níveis que são desenvolvidos as pesquisas, uma
vez que na UFAM além do programa de iniciação científica, a faculdade de Educação Física
já promoveu duas turmas de pós-graduação em Gerontologia, em convênio com a Associação
de Motricidade e Estudos Gerontológicos do Amazonas (AMEGAM), a UFAM promoveu
ainda o curso Sequencial de Cinesociogerontologia, o qual contribuiu com várias produções.
Além disso, vários acadêmicos de mestrados em educação, psicologia e serviço social
também já desenvolveram trabalhos na área.
Apesar de todas as dificuldades de desenvolver e divulgar as pesquisas realizadas no
PIFPS-U3IA devido a distância demográfica, acesso a programa de pós-graduação na área
nos níveis de mestrado e doutorado. O PIFPS-U3IA vem fazendo a sua parte, plantando
várias sementes e colhendo vários frutos através de livros e a participação ativa dos idosos
aqui frequentam as atividades promovidas no programa.
91
REFERENCIAS
GOLDSTEIN, Lucila Lucchino. A produção científica brasileira na área da gerontologia:
(1975-1999).
Disponível
em:
http://143.106.58.55/revista/include/
getdoc.php?id=457&article=221&mode=pdf. Acesso em: 20 jan. 08.
PUGA BARBOSA, R.M.S. (Org).
Educação Física Gerontológica – Construção
sistematicamente vivenciada e desenvolvida. Manaus: EDUA, 2003.
GOLDSTEIN, LUCILA L. Rev. online Bibl. Prof, Joel Martins - v.1. n.1, out. 1999.
NERI, Anita L. A pesquisa em gerontologia no Brasil: análise de conteúdos de amostra de
pesquisa no período de 1975-1996. Texto e Contexto, Florianópolis, v.6, n.2, p.69-105, 1997.
GROISMAN D [citado 24 agosto 2002]. A velhice, entre o normal e o patológico. História
Ciência e Saúde. [online]. jan. 2002, 9(1):61-78. Disponível em <www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702002000100004&lng=pt&nrm=iso>.
ISSN 0104-5970.
92
5 - O poder da Educação no envelhecimento e suas limitações
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
O que passaremos a relatar tratará sobre o tema o poder da educação no
envelhecimento: a experiência do PIFPS-U3IA-Feff-Ufam 1993-2012. Este tema é palpitante
nessa atualidade que se fala muito de empoderamento, o qual significa: a ação coletiva
desenvolvida pelos indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de
consciência social dos direitos sociais. Nesse caso a autonomia é um dos focos e é para
adquiri-la que desenvolvemos todo um processo educativo. Com a consciência, o
esclarecimento, o conhecimento, a pessoa ultrapassa a tomada de iniciativa individual e
superação de uma realidade que considere inoportuna para o seu status de ciente; entretanto,
é preciso coragem. Somente o ciente corajoso pode agir em sua defesa e passar de objeto
manipulado a sujeito, dono, patrão, gerente de sua vida.
Nossa vida é composta de várias fases temporais, como exemplos progressivos:
quando criança, dependemos dos outros totalmente, vamos nos adaptando e raciocinando de
modo que chegamos a ter os próprios conceitos, memórias, crenças, associações que
direcionam condutas, ainda com dificuldade de ver claramente as coisas que demandam
experiências, nos conduzimos à busca da emancipação, pois chegamos à adolescência onde
amadurecemos e podemos questionar o que vemos, valores que só serviam para nós crianças,
não praticados pelos adultos que nos “educavam”, por que o que é bom para mim, não é bom
para estes? Por que cobram de uma maneira e fazem de outra? Qual a nossa diferença?
Há um momento no qual alcançamos a liberdade tão sonhada, é singular tomar conta
do próprio nariz, decidir o que irá fazer, mas isso demanda poder aquisitivo, está impregnado
de responsabilidades, porque começam a aparecer pessoas para cuidarmos, é mais uma face,
você mudou de papel, é a fase adulta de jovem iniciante, depois de meia-idade espere-se com
amadurecimento de quem aprende com os erros e transforma-se, reconstrói-se. Há nesse
caminho marido/mulher, filhos, vivências proveitosas, ou não. Nosso envelhecimento
93
transcorre todos esses anos e a educação é uma constante: ou nos fortalecemos, ou
fracassamos e ficamos envoltos nessa teia.
Idosos parecem ter personalidade forte, se apegam as convicções da vida, parece mais
difícil ter sua atenção para assuntos educacionais, afinal já “não tem idade para irem à
escola”, é o que muitos dizem, porém os programas de educação para pessoas mais velhas,
como a universidade na 3.ª idade, preconizada por Pierre Vellas em 1973, em Toulouse, na
França, foi um marco inicial, começou um estudo com quarenta participantes e, no mesmo
ano, ultrapassou à faixa de mil (CACHIONI, 2003). Esse sucesso sem precedentes
disseminou-se por todas as universidades europeias. As universidades do tempo livre, ou da
terceira idade, foram concebidas por Vellas, para o desenvolvimento de atividades culturais e
a sociabilidade dos aposentados (CACHIONI, 2003).
Perguntamos por que as pessoas lá na França aderiram a essa ideia, se entregaram e
viram resultados positivos a cada dia, como o poder educacional as foi envolvendo, criando
raízes, realmente se infiltrando, e o fenômeno não foi isolado. Países europeus absorveram a
ideia, outros continentes também que passaram a experimentar a fixação dessa ideia de trazer
aposentados, maiores de 60 anos, para o meio estudantil universitário.
Eis o poder natural da educação: seduzir, envolver, vejam esses semblantes já no
Amazonas, em Manaus, de acadêmicas 3IA-Feff-Ufam:
Estas já, apontadas como resultados do poder na educação no envelhecimento, onde se
inscreveram, se oportunizaram, assim como experimentam várias possibilidades dentro da
Educação Permanente, onde os alunos foram estimulados a uma atitude social positiva,
autônoma, independente e responsável. E o que foi feito? Propiciar algumas modalidades,
como teoria sobre o envelhecimento, práticas de atividades físicas, que certamente as
acordaram para os seus corpos, os quais retornaram a ser plenamente habitados, uma
recuperação da capacidade, o empoderamento: Eu posso, eu sou capaz.
94
Muitas pessoas maiores de 45 anos se reencontraram, num encontro que não
acreditavam ser possível. Viver situações que não tiveram contato durante longas décadas.
Viver personagens que eram si próprias esportistas, bailarinas, se ressociabilizar, conhecer
pessoas e passar a dividir sua amizade, suas histórias de vida, suas preocupações num
processo que nem julgavam ser educacional.
Ocupar sua vida numa fase que não se esperava mais, com grandes compromissos.
Metas a cumprir, eventos a comparecer, ser um grupo que deve ser representado, ter
identidade por meio de uma farda, se engajar em movimentos, e tudo faz parte da vida, faz
parte de um processo educacional.
Então o que é que é educação?
Processo de desenvolvimento da capacidade física; intelectual; moral do ser humano,
visando melhor integração individual e social.
Como podemos ver, não estamos numa escola de nível fundamental ou universitário
para formar profissionais, mas para formar mais e mais pessoas. Então o cognitivo, muito
presente na escola formal, não está tão objetivamente nessa escola chamada universidade na
3IA. O educar é para a vida, para a fase de envelhecimento e só irá aprender quem participar
espontaneamente, disso depende o sucesso das propostas como já vimos no capítulo 2,
Experiências Exitosas. Mas não é somente isso, é complexo descrever que umas propostas
servem para umas pessoas, mas não funcionam em nada para outras. É pessoal, coitados dos
educadores, jamais será unanimidade, como o dito popular: não se pode agradar gregos e
troianos. Esse é o ponto fraco da educação, por mais que seja ultrapoderosa, limita-se à
95
aceitação de coração, de corpo, de mente do indivíduo. O ser todo tem de participar para
subir degraus, transcender, emancipar-se... ter luz própria, ser um astro de luz, uma estrela.
Para Paulo Freire, “A educação tem caráter permanente”.
Não há seres educados e não educados, estamos todos nos
educando.
Não é preciso necessariamente estar na escola para estar se
educando, é por isso que a educação também possui características de
transformação contínua, assimilações, não tem fórmula, sua
composição baseia-se em processos, é dinâmica. Orienta para descoberta e incorporação.
Educação envolve: ensinar, aprender, ajuste, adaptação, civilidade, delicadeza, polidez,
aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas.
É possível julgar os benefícios de saber versus a ignorância. O saber ilumina, já a
ignorância se reveste de trevas, nos coloca para baixo, para inferioridade, muito atrás dos que
sabem, só diferencia-se se o que souber for covarde, omisso, conivente, estas podem ser
grandes limitações dos educados, que muito provavelmente não têm certeza ou necessidades
de assumir uma posição verdadeira. Nisso os ignorantes decidido levam vantagem, a
coragem. Coragem exige uma enorme energia, que vem muito de dentro da pessoa.
Muitas pessoas passam boa parte de suas vidas se abaixando, agachando, encolhendose para outras se sobreporem, são pais ou mães, trabalhadores, mas podem ainda assim um
dia sentirem que podem fazer novas adaptações, ajustes e aperfeiçoarem-se.
Realmente envelhecemos a cada dia, então por que não aprender a cada dia? Não digo
intuitivamente, digo objetivamente, planejadamente, consciente. Mas não sabem como, o
tempo é cruel, passa continuamente, não para assim como o envelhecimento desde sua
geração até a morte.
Como dito antes, a Universidade na 3.ª Idade cresceu em todo o mundo demonstrando um
inenarrável poder sobre pessoas em fase de envelhecimento, isso pode ter se dado pelo fato
de sujeitos profissionais de educação e saúde, como é o nosso caso, ter se sensibilizado pela
causa do envelhecimento, pesquisando e empregando situações educativas planejadas. Como
essas foram gratas surpresas para pessoas abandonadas à própria sorte do envelhecimento,
sem perspectivas, haja vista que outras gerações viveram do mesmo modo, não porque
quisessem, mas por ignorância, por falta de oportunidades as quais pudessem experimentar.
O envelhecimento etário, expectativa de vida aumentada, é um fenômeno desses 50 anos,
entre 1975 a 2025, denominada de era do envelhecimento. Cientistas e profissionais voltam-
96
se para essa população e passam a fazer seus experimentos, não tem dado outra: os
envelhecentes remoçam, ficam mais saudáveis, mais vivos, com imensa vitalidade, engajamse a grupos, estudos, fazem excursões e nelas descobrem que podem não ficar doentes, ser
felizes com as limitações da idade as quais nem percebem
Vocês estão entendendo como caminha o poder da educação no envelhecimento?
No nosso caso especifico está no Programa de Educação para Envelhecimento que
reconhece que a Educação é a Saída. Seus participantes são rotulados como Acadêmicos da
3ª Idade Adulta distribuídos em duas faixas etárias: Meia Idade de 45 a 59 anos; Idoso o
Maior de 60 anos. Nossos estudos nos levaram a acreditar que se trabalharmos desde 45 anos
ou até menos estaremos favorecendo esta longevidade com saúde. Como disse Michael
Sagiv: “trabalhamos para que morram com saúde”. Como morrer com saúde e velho? Parece
paradoxo, sim, mas, é um dos grandes poderes da educação no envelhecimento, a
manutenção da saúde ou a convivência pacifica com doenças crônicas degenerativas. Numa
perspectiva entre saúde e educação e vice versa objetivamos - Educar para o envelhecimento;
Oportunizar ao idoso o contato com a universidade na condição de universitário; Desenvolver
a prática motora em gerontes, facilitando sua nova identidade.
Como ser analfabeto e ser acadêmico da 3IA? Sim, oque vale é sua adesão, por isto
constatamos há anos a forçado slogan Idoso feliz participa sempre, mas não somente deste
tão praticado, mas também:

Porque a Educação Cabe em Qualquer Lugar e Idade – 1994

Só se Educa quem Participa – 1995

Resistiremos Participando – 1996

Sucesso Sempre – 1997

Equilíbrio Sempre – 1998

1999 Ano Internacional do Idoso, Aposte Nisso!

2000 em diante – 3º Milênio Educação é a Saída
97
A experiência do PIFPS-U3IA, em termos letivos, inicia com a recepção dos calouros
na aula inaugural, onde eles são chamados a entrar na brincadeira de desfilarem e
concorrerem aos graus de rei e rainha do PIFPS-U3IA naquele ano. É um batizado para ver as
pessoas aflorarem daquela idade para qualquer outra, que se sintam bem, acolhidos, iniciados
nessa jornada. Todos são diferenciados com uma coroa que os identifica:
98
Certamente deve ser uma surpresa. Há quem não resista e talvez nem volte,
mas os que continuam, provam que estão interessados em mudanças, acreditam e se
entregam, com isso atingem de boa vontade as transformações advindas da educação no
envelhecimento e nos auxiliam em atingir os objetivos já citados, realizando as disciplinas de
extensão que em outros capítulos, como 2, Experiências Exitosas, já se tem uma ideia dos
conteúdos abordados. O mágico é que a pessoa é solicitada em seu todo tanto cognitivo e
corporal, claro que dissociadamente. São várias opções de disciplinas que pode fazer, de uma
a quatro, o que já lhe confere um poder na educação do condicionamento físico, se for feito
pelo menos duas disciplinas que tem frequência de duas vezes por semana de uma hora. Se
fizer as quatro disciplinas, terá um grande repertório motor aguçado de modo adequado para
sua idade e terá cumprido muito mesmo a meta de cada semana, a limitação está na sua
ocasional ausência, mas se o hábito for adquirido, é sucesso educacional garantido.
Esses acadêmicos criaram com auxílio dos professores, ainda em 1993, o Centro
Acadêmico da 3.ª Idade Adulta (Catia) e está presente até 2013. Mais uma vitória da
educação para o envelhecimento, eles terem sua representação, a qual também auxilia a
coordenação em várias atividades, sendo ator e protagonista em muito episódio, mas que
igualmente requerem coragem de ser, de se expor diante de todos, sendo ou não aceitos.
Nesse sentido, tem uma diretoria e eleições bianuais, responsabiliza-se pela parte
administrativa do Gerontocarnaval, Ffatiam, Festa de encerramento anual. Organiza os
festejos dos Dias das Mães e Pais realizando autonomamente excursões.
.
99
Com o Catia os acadêmicos da 3IA estão representados com classe estudantil.
Um momento marcante para a educação no envelhecimento foi quando houve um
feedback e surgiu o interesse de pessoas não alfabetizadas em se alfabetizar com a ressalva de
que gostariam de sê-lo por alguém de sua idade, haja vista a vergonha do contato nessa
situação com os mais jovens e tivemos uma voluntária, para tal tarefa, que apenas disse não
ter essa experiência, mas que poderia ser orientada. Na tentativa de atender esse anseio,
houve cooperação mutuamente à voluntária e os professores, que ser propuseram a auxiliá-la
e o poder da educação no envelhecimento se manifestaram em sua magnitude, pois houve
pelo menos três seguimentos envolvidos: os professores, que preparavam material para a
pessoa voluntária, a orientavam como proceder, mas não estavam presentes na sua atuação
junto aos alunos; a voluntária, que se preparava e procurava atender às necessidades dos
alfabetizandos, com sua perspectiva de idosa, junto a pessoas que lhe solicitaram pelo ponto
de vista da idade, pessoas que se entregaram aos estudos; o alfabetizando, como aquele que
teve a iniciativa de se comunicar em função de sanar uma dificuldade que lhes envergonhava,
mas não tinha tido oportunidade de encarar.
O resultado foi favorável ao aprendizado de pessoas em fase de envelhecimento,
mesmo com orientadores não ligados diretamente à pedagogia de alfabetização, mas somando
esforços de cada parte, a magia se consolidou. Aproveitamos para ilustrar a voluntária Idalece
Lobato e algumas acadêmicas da 3IA.
100
Na sequência, houve uma ótima contribuição de uma acadêmica de Pedagogia
que se dedicou à alfabetização e teve a vitória da solicitação da continuidade dos estudos,
acrescendo conteúdos de gramática, história, matemática, entre outros. Mas não foi somente
isso, houve dois exemplos de pessoas que foram continuar os estudos no ensino regular do
EJA, ambas do sexo feminino, vizinhas de idade maior que 60 anos e na meia-idade com 49
anos. Esse é o poder da educação: quando as pessoas escolhem seu caminho, enfrentam
dificuldade; no caso, intelectuais que estariam por vir, com a assimilação de conhecimentos
mais complexos.
Mas esses não foram fatos isolados. Quando surgiu a oportunidade de inserir a inclusão
digital, por meio de uma disciplina possibilitada pelo convênio CID-Bradesco-Ufam, vimos o
poder da educação no envelhecimento pelo enfrentamento e empoderamento dos acadêmicos
da U3IA que se engajaram nesse processo de ensino-aprendizagem, o qual envolve a
tecnologia, por vontade própria. Tivemos como disciplina semestral e, depois, especial, no
horário de 13 às 14h, com mudança de professores voluntários e estagiários voluntários,
acadêmicos de Informática da Ufam. O Bradesco, por intermédio da professora e filha de
acadêmicos da 3IA, Eunice Nonato, favoreceu a instalação do CID. Ainda pelo poder da
educação, enviamos oficio ao Curso de Informática da Ufam e obtivemos o interesse de dois
acadêmicos que estiveram voluntários e se conduziram com responsabilidade, obtendo
muitos elogios à sua posição didática. Vejam que há muito ditos que mais velhos têm
dificuldades de aprender; nesse caso, uma dimensão virtual, algo fora do seu dia a dia. O que
sabemos é que, os que assistiram às aulas, exercitaram com motivação em outros momentos
dentro da sala preparada, lograram êxito e dominaram o conhecimento.
101
...
Um projeto que nos orgulhamos de ter implementado com a Seduc por três anos foi
sobre Relações Intergeracionais. Foi um ótimo momento de testar o poder da educação no
envelhecimento. Este fazia parte do Plano Estadual e Prevenção à Violência, Abuso e
Exploração Sexual Infanto-Juvenil como subprojeto intitulado “Ação intergeracional entre
Acadêmicos da 3.a Idade Adulta da Ufam com Escolares da Rede Estadual”, foi justificado
pelo crescimento demográfico dos cidadãos envelhecendo também no Brasil, tem forçado a
criação e execução de leis, decretos e estatuto para normalizar/padronizar comportamentos
sociais. Temos como exemplos a Lei n.º 8.842/94, que dispõe sobre a política do idoso,
considera idosos os maiores de 60 anos e tem por finalidade a) assegurar, por meio de uma
política, os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade. Sendo competência dos órgãos e entidades
públicas na área da educação; b) inserir nos currículos mínimos, nos diversos níveis de ensino
formal, conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, de forma a eliminar
preconceitos e a produzir conhecimento sobre o assunto.
Não muito diferente e descrito como Decreto n.º 1.948/96, regulamentando a Lei n.º
8.842/94, temos o artigo 10 que aponta responsabilidades do Ministério da Educação e do
Desporto, em articulação com órgãos federais, estaduais e municipais, deve incentivar a
inclusão nos programas educacionais de conteúdos sobre o processo de envelhecimento.
Assim como incentivar o desenvolvimento de programas educativos voltados para a
comunidade, o idoso e a família mediante os meios de comunicação de massa. E finalmente a
Lei n.º 10.741/03, que dispões sobre o Estatuto do Idoso, também reforça a participação dos
idosos no âmbito escolar.
Acreditamos que esses antecedentes fortalecem a presente proposição, uma vez que
fica esclarecido sobre a situação educacional.
Vemos uma preocupação legal em garantir a participação dos idosos na sociedade.
Dessa forma, esse projeto favoreceu um contato educacional entre os educandos escolares e
102
os educandos de educação permanente. Conforme depoimento que ouvimos: “Professora,
fomos reconhecidas na rua pelos alunos que nos cumprimentam com alegria”.
Academica 3IA: Felicidade Augusta
Domingas Brasil
Neste projeto a cada final de Distrito havia a culminância que aproximava mais ainda
escolares e acadêmicas 3IA.
Outro momento que demonstra exuberante poder educacional são as excursões, onde,
num longo de tempo de convivência social, permite às pessoas repensarem seus hábitos,
como foi o exemplo da acadêmica Joia, que fumava e durante a excursão de barco a Maués se
percebeu como a única fumante. Deu-se conta de que deveria mudar de atitude, quando assim
decidiu: jamais voltou a fumar e em 2013 completou 80 anos, e a última viagem a Maués foi
em 1999, logo resolveu isso era maior de 60 anos.
103
Dom Adalberto Marzi fundou o grupo de oração e vinha todas as quartasfeiras com suas ovelhas, rezar, orientar, pregar. Quando viu a importância desse momento,
propôs a construção de um auditório, arrecadou a verba com católicos italianos, mas faleceu
sem ter tido êxito. Nossa dádiva pereceu, mas o grupo, não. A fé também é uma poderosa
forma educativa.
104
Entre 1994 e 2005 houve um movimento entre grupos e voluntariado que
denominamos coirmãos, já citado no capítulo 3 e dentre todos os resultados de sucesso o que
mais me marcou foi a I Jornada PIFPS-U3IA e coirmãos. Foi tão emocionante ver que os
passos da preparação propostos foram seguidos de cada grupo, culminando em eventos
socioculturais, inclusive registramos como pesquisa e o que obtivemos demonstrou que
passamos a expor o que está contido no artigo “Dinamismo social no envelhecimento – onde
estamos e para onde vamos”, publicado o Bius, em 2011/1:
Os cinco grupos receberam a missão de se posicionar internamente sobre os assuntos
Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso; causas e feitos das posições
religiosas no envelhecimento, e causas e efeitos da educação que tivemos.
A seguir, deveriam eleger uma pessoa para representar cada tema, quatro ao todo de
cada grupo, pois foi incluído o tema-síntese: onde estamos e para onde vamos.
Marcada a data, esse estudo reuniu os seis grupos de gerontes na meia-idade e idosos,
20 representantes entre professores e idosos, total de 120 pessoas, em evento público com
observadores registrando os resultados baseados na perspectiva de Bock, Furtado & Teixeira
(1995).
O evento foi composto de uma programação que incluiu apresentação de quatro
mesas, cada uma com seis representantes, um de cada grupo, com a responsabilidade de
conduzir os seguintes temas: Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso;
causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento, e causas e efeitos da educação
105
que tivemos. A última mesa constou de uma síntese do que retratava os grupos, com a
perspectiva onde estamos e para onde vamos.
O método utilizado envolveu observação pessoalmente, por meio do registro em
videoteipe (visual/auditiva) e anotação escrita.
Para analisar o contexto foi seguida a proposta de Bock, Furtado & Teixeira (1995),
no capítulo 9, o qual enfoca a Psicologia Social, a partir do encontro social contido nos itens:
percepção social, comunicação, atitudes, mudanças de atitudes, processo de socialização,
grupos sociais, papéis sociais, os quais foram norteadores das anotações e das observações
analíticas apresentadas nos resultados, discussões e conclusões.
Os resultados demonstram que a percepção dos participantes está aumentada, ampla,
assim como o grau de consciência das questões que deveriam enfrentar, embora
desorganizada, justificada pelo conflito de gerações. O que sugeriria um trabalho, uma
intervenção quem sabe campanha educacional de nível intergeracional.
A comunicação é boa, mas resumida por causa da educação formal opressiva. Os
apresentadores das mesas conseguiram se colocar bem, desenvolveram conteúdos buscados
dentro de seus grupos, entretanto tomavam cuidado em não abrir totalmente seu discurso. Em
alguns momentos justificavam ação de filhos, por exemplo.
Ainda dentro das explanações, podemos detectar atitudes são boas e começam a
escolher o melhor para eles. Ou seja, já há sinais de que estão se preparando e amadurecendo
para reagir dentro do raciocínio de que devam optar pelo melhor para si mesmos idosos,
desconsiderando o social que ainda hoje vem em primeiro lugar em suas concepções. Sabem
trabalhar em grupo, se unem para melhorar o comportamento. Esse item merece destaque no
dinamismo social, pois favorece a entrada em novos níveis de evolução. Há recíproca
mudança de atitude de forma lúdica, mostra crescimento proporcionado pelo grupo. O
processo de socialização com maturidade ajuda o de sensibilização. Há tolerância com a
crença de cada um. Isso é importante no convívio social, pois envolve o enfoque religioso,
que é muito melindroso dentro das relações, pois é divergente. Os grupos apontam lideranças
já definidas por áreas de identificação. Os papéis sociais têm perspectivas comuns de
comportamento.
Dados observados:
Fortificam-se no grupo, que antes eram frágeis.
Relativos Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso. O PIFPS-U3IA
colocou: diferença de comportamento em casa e no convívio social do grupo; conflito de
ideias entre filhos e pais; uso da aposentadoria pela família. O grupo Juventude Avançada
106
acredita que a família acha que o idoso não tem de fazer mais nada, não deve participar do
convívio social, só deve ficar descansando; deve ficar esperando a morte, não deve participar
de grupos. O grupo Participar é Viver declarou que o seu idoso estava no fim, mas que ao
entrar para o grupo, sua vida melhorou e, portanto, incentivam essa participação. A
Associação dos Idosos do Coroado disse que a idosa, que mora só, o faz porque não quer
controle da família, quer sua liberdade, mas os filhos não a visitam, por isso se sente só;
outros que moram com a família não se sentem bem vivendo com os filhos, pois os filhos não
lhes dão amor suficiente, mesmo ajudando a criar os netos. O grupo Anos Dourados declarou
que os idosos não devem tomar para si a criação dos netos; o idoso tem de se divertir, que
todos são iguais, independente da idade.
Sobre as Causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento, o PIFPS-U3IA
falou da alegria de participar na igreja, que o idoso busca mais a Deus; o poder de Deus ajuda
nessa fase; a longevidade é bênção de Deus; mostrou a maternidade da Sarah idosa, e Moisés
idoso, conduzindo seu povo para a liberdade. O grupo Participar é Viver diz que é oriundo da
igreja e ficou mais firme nela com essa iniciativa que lhe faz bem; considera importante
frequentar constantemente a igreja para agradecer o pão, o teto, faz se sentir mais jovem. O
grupo Juventude Avançada, também oriundo da igreja, disse que os filhos reclamam da
dedicação à igreja, pois não sobra tempo para os netos. A Associação de Idosos do Coroado
disse que os idosos se sentem muito bem na igreja, só Deus dá felicidade, dá vida, a religião é
uma oportunidade para viver bem em comunidade. O grupo Anos Dourados disse que
devemos agradecer a Deus todos os momentos e lembrar sempre do mandamento do amor:
amai-vos uns aos outros.
Sobre as causas e efeitos da educação que tivemos. Para o PIFPS-U3IA, existe a
crença de que a educação dura a vida toda, é para formar o cidadão, até porque o humano ser,
produto do meio, no envelhecimento, podemos mudar, o idoso pode procurar mudar seu
comportamento para melhorar o seu humor, brincar, conversar, namorar, se alegrar. Para o
Grupo Juventude Avançada, seus participantes tiveram educação rígida, mas acredita que tem
de aproveitar a vida como ela se apresenta, essa é a facilidade de participar de um grupo,
melhora a educação social. O Grupo Participar é Viver se posicionou dizendo que os pais de
antigamente não deixavam sair sozinhos, só acompanhados, quem teimava apanhava; hoje é
que, como idoso, conseguiu a liberdade e se sente jovem, é uma nova versão de educação. A
Associação dos Idosos do Coroado falou que muitas mães educaram seus filhos só e somente
agora têm sua vida dentro do grupo, vivem felizes onde estão, foi uma oportunidade recebida.
O Grupo Anos Dourados destacou que a base é a educação doméstica, alguns foram criados
107
em colégio interno dentro de uma grande rigidez e assim passou a vida dentro dos padrões
sociais da época que exigia muito para ser cidadão, somente na 3.ª idade que nos
autocontrolamos.
A importância da religião e da educação como elementos catalisadores, ou melhor,
como elementos de fundamental importância à autoestima, à sociabilização e ao crescimento
pessoal das pessoas que integram esses grupos de terceira idade.
O item Onde estamos e para onde vamos demonstrou que os representantes dos
grupos, pelas suas experiências pessoais, relataram ser a religião comum nessa fase da vida.
Como alertou uma das palestrantes: “Todas as pessoas idosas procuram uma religião, porque,
como já não se tem muitas preocupações (subentende-se: filhos, trabalhos), o tempo fica
maior...”. A religião seria o acalento em todos os momentos da vida, diante do materialismo e
do egoísmo originados no capitalismo.
“O homem é fruto do meio, e também da educação”. Dentro dos grupos a disciplina e o
respeito aos demais participantes são muito visíveis.
Por meio dos professores e demais orientadores, os gerontes redescobrem os seus
direitos e a individualidade de seus companheiros de atividades. Mais que isso, pelas histórias
de vida mostradas durante a mesa, observa-se que eles aprendem que a educação dura por
toda a vida e que o idoso tem de procurar melhorar o seu comportamento, para melhorar
assim o seu humor.
“Na terceira idade nós aprendemos a nos educar. Você está se educando para o
envelhecimento,... o exemplo ainda é a melhor forma de educação”.
Com relação à participação, as palestrantes enfocaram que o sexo feminino tem
frequência maior (de 80 a 90%) que o sexo oposto (10%). “A participação escassa dos
homens nesses grupos de atividades física para a terceira idade deriva de sua educação rígida
dirigida para o trabalho intelectual e braçal”. Fazer parte desses programas, sob uma
perspectiva do pensamento masculino, talvez esteja associado à sua honra, pois no momento
em que ele se admite como integrante dessa faixa etária e começa a fazer parte desses grupos,
é como se ele estivesse admitindo não possuir mais suas capacidades mentais e físicas em alta
(tanto para atividades físicas quanto para a atividade sexual), como outrora possuía.
Depoimento de uma senhora: “Tudo é jovem, não tem velho – 1.a idade”. O ser velho é
um conceito arraigado de pensamentos negativos, ou seja, para as sociedades de um modo
geral essa categoria expressa uma parte da vida em que o ser humano se encontra em
decrescimento, onde possui suas condições mentais e físicas debilitadas acarretando o
enfraquecimento da sociabilização entre este e o restante da sociedade.
108
Foram conclusões desse evento:

O para onde vamos como conclusão nos leva a percepção de que, em suma, os
pesquisados querem que o idoso seja respeitado, em qualquer acepção; estão indo cada vez
mais para uma situação de fortificarem-se no grupo, sozinhos se percebem frágeis, buscam
usar ao máximo a oportunidade de participar.

No item Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso ficou claro que é
preciso um dinamismo social, com fontes educacionais mais fortes, que sensibilizem as
pessoas para as diferenças intergeracionais. Que no fundo é assim que nossa família é
composta. Há conflitos de gerações nas suas convivências, que necessitam ser mais
harmoniosas para ambos desenvolverem-se positivamente. Os mais jovens deveriam acreditar
mais no potencial dos idosos, lhes dar mais votos de confiança e amor, o envelhecimento é
uma fase do ciclo vital, que todos chegaremos se não houver algum acidente no percurso.
Mas para o idoso o grupo é o lugar onde ele pode ser mais ele, isso certamente é um
dinamismo social no envelhecimento.

Causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento. Foi tranquila a
abordagem religiosa, cheia de paz e reconhecimento de Deus. Há uma convivência boa na
igreja, houve respeito entre as religiões e até a citação de contribuições de idosos em
passagens bíblicas. Outra coisa foi o destaque para a boa convivência em comunidade
109
conseguida na igreja, então o grupo e a igreja são dois locais que favorecem as pontes sociais.
Foi até colocado o mandamento do amor de Jesus Cristo.

As causas e efeitos da educação que tivemos apontaram para a rigidez, para o
formalismo exigido da época, mas os grupos têm o poder de favorecer uma reeducação para
pessoas que prezam por sua liberdade conseguida já nessa fase de envelhecimento, muito
mais valorizada e madura.

As percepções parecem bem aguçadas, dentro de um ser idoso atual dinâmico,
baseado nas influências sociais, e indo para realidades mais satisfatórias.

Esse é um quadro do dinamismo social no envelhecimento em grupos de Educação
Física Gerontológica pintado em Manaus.
Outros eventos de sucesso educacional foram a Convenção de Idosos do Amazonas.
110
A apresentação no Festival Folclórico dos Acadêmicos da 3.a Idade Adulta do
Amazonas, pela acadêmica Eneida Miranda Braga, sempre nos pareceu um grande poder de
comunicação. A adesão de acadêmicos da 3IA do sexo masculino, como pajés, foi outro
fenômeno que merece ser assinalado. A escolha de dança da cunhã-poranga idosa é mais uma
ação pedagógica ousada entre professore e aluna que assume a personagem.
Mas não é só isto pessoas incorporam personagens como visto a seguir:
O grupo de Dança, com objetivo de perfeição na dança gerontocoreográfica, tem,
conforme demonstrado no capitulo 2 experiências exitosas, resultados poderosíssimos em
termos educacionais.
111
Os Esportes Gerontológicos são aulas sócio culturais de profundidade com relatos
riquíssimos já registradas no capítulo 2.
112
Quem disse que idosas poderiam ser apresentadoras de programa de televisão, e não
somente isso, pudessem permanecer três anos, pudessem elaborar seus scripts, aconteceu isso
nesses dois anos. Foi o programa “Estilo de vida”, na TV Ufam, com Eneida Miranda Braga,
Maria da Conceição Régis, Maria da Conceição Cavalcante e Maria Petronilia Rabelo Bindá,
os depoimentos acerca dessa experiência podem ser lidos no capítulo 9.
Afirmamos o poder da educação no envelhecimento, mas também temos que
conviver com suas limitações participação, ou não. Adesão, ou não.
113
Referências
CACHIONI, Meire Quem educa os idosos? Um estudo sobre professores de universidades
da terceira idade, Campinas: Alínea, 2003.
PUGA BARBOSA, R.M.S.; MOTA, N.M.;GOMES, D.C. Dinamismo social no
envelhecimento – onde estamos e para onde vamos? BIUS, v.2, n.1, p.3-11, 2011.
114
6 - Experiências Multi, Inter e Transdisciplinares
Monica Barroso Martins
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa
A formação universitária privilegia a composição multidisciplinar dos
profissionais das diversas áreas, por entender que há contribuição delas para tal formação, o
que muitas vezes confunde o acadêmico, pois para ele não fica claro onde está a associação
daquele conteúdo de uma área não específica à sua titulação. Mas onde está e esteve e
Educação Física formando seus profissionais? Podemos citar a psicologia em mais de um
período, estatística, química, física, como difíceis de serem compreendidas como
complementares a esse métier.
Neste capítulo serão encontrados depoimentos de diferentes profissionais que
contribuíram de modo significativo com esses 20 anos de PIFPS-U3IA, tais como o próprio
profissional da Educação Física, Medicina, Enfermagem, Comunicação Social, Pedagogia,
Psicologia, Direito, Serviço Social, Estatística e Fisioterapia.
Não podemos dizer especificamente que montamos uma equipe interdisciplinar, pois
não houve condições objetivas oferecidas pela Ufam para isso. O que realmente ocorreu foi
que alguns vieram com estagiários, outros como profissionais que pedimos auxílio, e outros
surpreendentemente como voluntários. Mas acreditamos que tenhamos sido interdisciplinar, à
medida que nós precisamos e misturamos para resolver alguns problemas que se anunciavam.
Com certeza, tivemos ótimos resultados nas interações, trocas de informações, de visões
extremamente diferentes inerentes de nossa abordagem profissional. Logo, podemos inferir
que ocorreu a interdisciplinaridade com a integração multivariada destes, sobre os praticantes
de Educação Física Gerontológica (EFG) e construção do conhecimento desses adultos
envelhecentes na meia-idade e idosos.
Arriscamos dizer que conseguimos atingir a transdisciplinaridade, a qual significa
complementação da aproximação disciplinar; fazendo emergir novos dados que as articulam
entre si e que nos dão uma nova visão da natureza e da realidade. Ou seja, quando fazemos
essas reflexões, verificamos que conhecemos mais da realidade dos envelhecentes
acadêmicos da 3IA, estudo com a contribuição de várias vertentes de profissionais baseados
em fundamento da gerontologia, além de nossas formações originais.
115
Experiências de profissionais de Educação Física
Prof.ª Dr.ª Rita Maria dos Santos Puga Barbosa – docente Feff-Ufam
Sou licenciada em Educação Física e vejo em toda minha trajetória a
relevância do multi, inter e transdisciplinar, presentes de modo
determinante, ou seja, as associações teórico-práticas, até porque a área em
que estou inserida não se explica sozinha, assim como para fazer tudo que
temos feito, jamais poderíamos, sem contar com vários profissionais, ou
mais ou menos objetivamente, associada ou dissociadamente.
Penso que tenha sido bastante produtiva as interações da Educação Física
Gerontológica com outras especialidades, que temos tido a oportunidade de conviver
profissionalmente, até porque somos perfis de diferentes abordagens e completamos o que
falta numa área com outra. Assim como está na fundamentação gerontológica a multi, inter e
transdisciplinaridade, é totalmente benéfica a um trabalho como o nosso.
Interagimos com a Pedagogia, que rendeu alfabetização e mais adiante estimulou a
necessidade da continuidade, solicitada pelas próprias estudantes, assim como seu contato
com técnicas de Autopercepção favoreceu uma pedagogização dos movimentos, uma
vivência teórica e corporal da pedagoga. Víamos que ela desdobrava-se em estudar técnicas
de massagem, ioga, tai chi chuan, para destacar algumas. Que ela era muito querida pelos
acadêmicos da 3IA. Era uma profissional responsável, comunicativa e participava em
conjunto com os colegas. Tivemos também colaborações indiretas de uma pedagoga
voluntária.
Interagimos com a Medicina no estágio do Projeto PIFPS-U3IA: Educação Médica
em 1997, resultando o depoimento de que os acadêmicos da 3.ª idade adulta não eram
doentes, precisavam apoio de comunicação, conversar, ser ouvido. As doenças portadas
estavam sob controle. Conforme o tempo, passou só conseguimos retomar esse projeto nove
anos depois, em 2006, haja vista a aprovação dele sem bolsa, o que naturalmente o
inviabilizava. Tivemos, em 2006, uma estagiária de enfermagem, igualmente dedicada,
interessada, a qual procurava passar informações em palestras, e medicação de PA,
orientações individuais que era solicitada. Isso sempre nos dava segurança no sentido de
primeiros socorros, caso necessitasse. Em 2007 tivemos um casal de acadêmicos de
medicina, os quais trocavam informações com Educação Física e Psicologia, foi uma época
bem interessante, pois atendiam, palestravam conforme indicação dos professores de
116
Educação Física e indicavam para psicóloga pessoas que entendiam precisar desse apoio.
Hoje temos a participação da técnica de Enfermagem da Feff-Ufam, a qual mede PA, faz
exame de pela para ouso seguro da piscina, faz levantamento e estudo sobre o exame médico,
e está pronta para prestar socorro imediato. Contar com essa abordagem nos auxilia a vê-los
em sua completude e está em observância do aspecto fisiológico.
Outra participação de muita relevância foi da Comunicação Social, com um estágio
dedicado à produção de material de divulgação e assessoramento em eventos. A nosso ver,
essa área pode ser muito útil da EFG, à medida que favorece o registro, com qualidade e
usando as ferramentas adequadas.
Nesse último ano tivemos a grata satisfação de receber estagiários voluntários de
Ciência da Computação, que responderam espontaneamente para nos auxiliar em inclusão
digital. Foi maravilhosa a participação deles, que mereceram elogios dos acadêmicos da 3IA
e mais ainda: nos possibilitaram caminhos para conseguir computadores mais novos. Foi uma
ótima colaboração gerontológica, eles que procuraram métodos de aprendizagem facilitadores
e conquistaram o apreço dos participantes que ressaltaram várias vezes a sua boa atuação.
A Psicologia entrou primeiramente com duas estagiárias, as quais tiveram muita
receptividade das acadêmicas da 3IA, que lhes procuraram para atendimentos individuais. As
próximas estagiárias não se ativeram da mesma forma, o que fez o trabalho não surtir efeito.
Então, em 2007, uma psicóloga veio voluntariamente ingressar no PIFPS-U3IA, e
desenvolveu um projeto composto de psicoterapia grupal e atendimento individual. Esse
processo surtiu ótimos efeitos e desdobramentos, inclusive com sua interação com os
estagiários de todas as áreas, tanto no treinamento quanto em situações rotineiras. Houve
também sua participação junto ao grupo de Gerontovoleibol em situação específica de
desentendimento das equipes. Ficou dessa forma marcada a importância da presença da
profissional de Psicologia. Mais recentemente, em 2012, esta passou a ser fixa e tem
ampliado sua contribuição, com sua atuação na disciplina Técnicas de Autopercepção, no
grupo de oração e movimento voluntário dos acadêmicos da 3IA (Movati Adulta).
Concluindo, então, a múltipla participação da Psicologia nesse programa de educação para o
envelhecimento.
O Direito nos chegou por iniciativa no projeto oriundo da Faculdade de Direito da
Ufam, semestral de ação de extensão (Pace) e colaborou com atendimento de casos
individuais e encaminhamentos jurídicos. Davam também palestras, construíam cartilhas que
encerravam o semestre com a distribuição delas em evento de coroamento. Essa contribuição
foi valiosa, pois sensibilizou mais os acadêmicos para a causa legal do idoso, no Brasil e
117
Amazonas, favoreceu seu conhecimento da lei e elaboração de documento de divulgação. Foi
mais uma contribuição profissional ao desenvolvimento do PIFPS-U3IA.
A Nutrição foi mais uma área que colaborou com a inserção de pesquisas de
mestrado e doutorado, cujo objeto de estudo foi a obesidade, demonstrando que dentro de
uma metodologia com atividade física e orientação nutricional, que será ultraimportante a
mudança de atitude das envolvidas para melhores resultados científicos. Entretanto, torna-se
muito difícil para elas após anos de vivenciar hábitos de vida. Foi mais uma oportunidade
educacional para as acadêmicas da 3IA obesas e na menopausa ou pós.
Referindo-se ao Serviço Social, tivemos sempre a necessidade de tê-lo, mas nossa
primeira incursão foi com um projeto de iniciação científica, o qual buscou diagnosticar e
apontar para os caminhos que poderiam ser seguidos dentro do PIFPS-U3IA. Na sequência,
tivemos um estágio do Bacharelado em Serviço Social da Ufam e outro da Especialização em
Gerontologia de uma assistente social. Essa última experiência nos fortaleceu e chegamos a
consegui-la para seguir a aplicação junto aos acadêmicos da 3IA, isso veio atender a um
velho anseio. Agora podemos nos despreocupar, pois estamos ampliando para atender mais
essa faceta do conhecimento humano. Com isso lucram os acadêmicos da 3IA, e o PIFPSU3IA vai ficando mais completo em sua abordagem da educação para o envelhecimento.
A Estatística é mais uma área que tem nos suprido na qualidade de pesquisadores,
por mais que sua ação não seja direta, tem sido segura, para que nós não nos afastemos, ou
provoquemos deslizes nas nossas interpretações dos dados obtidos e possamos interpretá-los
coerentemente. Essa tem sido mais uma demonstração da importância dos estudos
gerontológicos atrelados a muitas áreas.
Sobre a Fisioterapia, é uma nova experiência que estamos iniciando, o que tivemos
até então foram duas visitas que foram relativas a um projeto da Sejel. Ficou para os
acadêmicos da 3IA uma expectativa. Neste ano de 2013, a disciplina Reabilitação
Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM), endereçada aos que necessitarem desse
componente em suas vidas, já diagnosticadas, com avaliação precedente. Acreditamos em
mais esse sucesso de ações conjuntas de tantas profissões, nesses 20 anos de PIFPS-U3IA.
Declaro-me satisfeita em ter podido contar com tantos profissionais nesses 20 anos e
sabemos que mais podem se inseridos nesse contexto.
118
Prof.a doutoranda Chang Yen Yin – docente Feff-Ufam
A complexidade dos segmentos que o projeto oferece como um todo para a
mudança de comportamento social favorece o acadêmico, o professor, o
profissional liberal e, principalmente, o idoso, que passa pelo processo de
aprendizagem; verificamos ao longo desses anos que a dimensão do projeto é
muito maior do que aparenta e será sempre uma referência: a terceira idade será o centro, o
intenso e o todo.
Período Pré-Universidade
A primeira experiência com atividade física para a terceira idade ocorreu nos anos
noventa, onde participei do Projeto Idoso Feliz Participa Sempre no polo LBV (Legião da
Boa Vontade), situado na av. Joaquim Nabuco, onde ministrava aulas de ginástica e associava
alguns elementos de dança. As aulas eram realizadas no pátio do prédio aberto para um grupo
de alunas, todas do sexo feminino da terceira idade. Era uma turma alegre, sorridente e
participava ativamente das atividades que desenvolvia no espaço improvisado a céu aberto.
No projeto havia um segundo polo, realizado pelos acadêmicos na época no Asilo Dr.
Thomas, e observávamos a diferença no comportamento e no desenvolvimento das
atividades; era necessário buscar os idosos nos aposentos, incentivar a os alunos, e era uma
turma mista que tinha muita dificuldade de movimentação e na participação das atividades
propostas.
Embora tenha sido um período curto, foram boas as vivências. Pelo fato de trabalhar
com dança como professora da disciplina de Rítmica e desenvolvendo um trabalho com o
Gedef (Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física), o convite para
ministrar aulas de dança e atividade prática para terceira idade no LBV (Legião da Boa
Vontade) foi o início do primeiro contato com essa clientela.
Num segundo momento, quando, tentando dar seguimento ao projeto, foi formulada
parceria com a Associação das Mulheres do Comércio do Amazonas, para desenvolver
atividades eminentemente práticas no espaço físico da sede da associação. Recordo que era
uma sala fechada, pequena, mas que podia ministrar aulas de ginástica, porém não foi por
muito tempo. O local também não era muito adequado.
No âmbito da Universidade
Pela dificuldade em conseguir espaço, ter autonomia e liberdade para desenvolver as
atividades, foi decidido que o projeto seria realizado nas dependências da Universidade, onde
119
incluiria também disciplinas teóricas. Era mais um desafio pelo fato de ter uma nova
clientela: os acadêmicos da terceira idade na Universidade.
O Projeto Idoso Feliz Participa Sempre na 3.ª Idade Adulta teve alguns
questionamentos que aconteceram quando se iniciou, pois era algo diferente no meio
universitário, onde a cultura enraizada da Educação Física era calistênica (com ênfase na
ginástica) e tinha muita influência da Educação Física Militar que visava, como produto final,
o rendimento, a performance no esporte.
Os novos alunos da 3.ª idade, além de não necessitarem ter a formação escolar, não
precisariam ter tido experiência com nenhum esporte nem habilidade física para as atividades
práticas. Não somente isso: os alunos tinham de dividir as salas de aula e as quadras
poliesportivas com os acadêmicos do curso, assim como a piscina e a pista de atletismo; seria
um espaço cedido para uma demanda que a cada semestre aumentava proporcionalmente.
Com o passar do tempo, tornou-se natural e os acadêmicos universitários conviviam
com os acadêmicos da terceira idade de forma singular. Em nenhum momento a Faculdade de
Educação Física deixou de apoiar o projeto. Resolviam de forma democrática os problemas
estruturais e da compatibilidade de horário para que o projeto se desenvolvesse. As turmas de
alunos da terceira idade aumentavam muito anualmente gerando a necessidade de buscar um
apoio para a construção do próprio espaço; foi construído posteriormente então o bloco da
terceira idade nas imediações da Feff.
Experiência com Interdisciplinaridade
Pelo fato de o projeto ser novo, havia certa dificuldade em conseguir colaboradores.
Na época eu era acadêmica do curso de Medicina. Fui convidada para ministrar a disciplina
Fisiologia do Envelhecimento e no conteúdo abordava também as patologias mais frequentes
no idoso; correlacionava os benefícios que a atividade física proporcionava para a prevenção
e manutenção da saúde, compreender o processo natural do envelhecimento. Foi uma
experiência gratificante, pude ministrar a disciplina correlacionando de forma simples a
interdisciplinaridade e passar o conteúdo para que a turma pudesse acompanhar.
A experiência de ver o interesse dos alunos com outra visão e arguição foi valorosa.
Os questionamentos e referências tinham fundamento quando as preocupações eram a sua
saúde. Algumas vezes era necessário modificar a aula para que a turma (que era heterogênea
na formação) tivesse a mesma compreensão; sempre havia uma discussão em grupo, cada
qual com sua experiência que se posicionava; acabava como modeladora na condução da
discussão, embora eles chegassem sempre a um consenso.
120
A vivência foi muito gratificante, quando no final da disciplina era tratada sempre
com grande respeito e carinho pelos meus “alunos mais velhos”. Aprendi a ter mais
paciência, compreensão e respeito, aprendi muito com os novos alunos.
Contribuí com disciplinas práticas com áreas afins como dança, expressão corporal e
arte integrada. Tive formação na área de música pelo Conservatório de Música da Ufam e na
área de coreografia pela Escola de Música, Dança e Artes Cênicas da Universidade Federal
da Bahia. Geralmente as aulas finalizavam com pequenas sequências de movimento
objetivando a apresentação no final do semestre como atividade sociocultural, com desfiles,
apresentações coreográficas dos alunos. As vivências diversificadas são gratificantes em
decorrência das lembranças dos alunos da terceira idade. Não tenho na mente recordações
que possam ter de situações negativas. Sempre lembro de alunos sorridentes e que sempre
foram amigos.
Contribuição na Formação
Com o decorrer dos anos, o PIFPS-3IA alçou seu espaço e acadêmicos do curso de
Educação Física até hoje se engajam, contribuindo para sua formação com a participação no
projeto.
A necessidade de ter mais profissionais envolvidos na Gerontologia fez surgir o curso
sequencial e posteriormente curso de pós-graduação em Gerontologia. No curso sequencial,
tive oportunidade de ter mais uma experiência, onde ao ministrar a disciplina Arte
Expressiva, integrei as artes com dança, teatro e música; finalizei o curso com iniciação ao
instrumento musical, a flauta doce. Foi interessante ver os alunos com seu instrumento
soprando as primeiras notas e tocando algumas músicas durante as aulas.
No curso de pós-graduação, realizado pela Feff, ministrei a disciplina Dança para a
terceira idade, embora não seja para alunos da terceira idade, a vivência com o projeto
proporcionou o convite para ministrar essa disciplina na pós-graduação.
Tenho participado do projeto, colaborando com os estagiários que trabalham com a
terceira idade. Realizei diversos treinamentos de primeiros socorros. Pelo fato de ter a
formação do curso de Medicina e ser professora da disciplina de Socorros Urgentes na Feff,
tive mais essa experiência. Recentemente, auxilio em projetos de pesquisa como médica
colaboradora, embora não trabalhe diretamente com os alunos da terceira idade, a minha
participação tem sido auxiliando na parte institucional.
A experiência no PIFPS-U3IA, no que se refere à multi, inter e transdisciplinaridade
vai além do tempo no decorrer desses 20 anos do projeto. Junto à minha trajetória, tem uma
121
vivência onde as ações da minha vida profissional, junto com a vivência no projeto,
contribuíram muito para que me consolidasse como ser humano. O processo de envelhecer é
para todos. Saber envelhecer é para poucos. Com o pensamento de que precisamos aprender a
envelhecer é que norteou o Idoso Feliz Participa Sempre.
Prof.a Dr.a Priscila Trapp Abbes
Em 1993, iniciei minha carreira docente na Faculdade de Educação Física da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e nesse mesmo ano fui convidada
pela professora Rita Puga para participar do Projeto Universidade na Terceira
Idade Adulta (PIFPS), que havia iniciado suas atividades no ano anterior.
Logo em seguida passamos a fazer parte da Coordenação do PIFPS-U3IA.
Em 1996, iniciei meus estudos no Mestrado em Ciências dos Alimentos da Ufam. A
parte experimental do mestrado teve como público as idosas do PIFPS que na época
encontravam-se acima do peso ideal, isto é, com sobrepeso ou obesidade. Trabalhamos com 2
(dois) grupos de 30 mulheres, sendo um com idade de 45 a 60 anos e outro com idade
superior a 60 anos. Todas as mulheres participaram de um programa de exercícios físicos
durante 6 (seis) meses, 3 (três) vezes por semana, com duração de uma hora. O programa
incluía
exercício
aeróbio
(caminhada),
exercícios
para
fortalecimento
muscular,
alongamentos e uma atividade lúdica, sendo esta realizada apenas uma vez por semana. As
participantes foram orientadas a não alterar seus hábitos alimentares. A avaliação foi
composta da parte antropométrica e do perfil de glicemia e lipídeos sanguíneos. Os resultados
apontaram semelhança entre os grupos, que alcançaram uma pequena redução no peso e no
IMC (Índice de Massa Corporal), bem como de Circunferência de Cintura e Relação CinturaQuadril. Mesmo com esse resultado pequeno, observamos ao final dos seis meses melhoria
significativa no perfil lipídico, com redução do colesterol total, LDL e triglicerídeos e
pequeno aumento do HDL. O impacto sobre a glicemia foi pequeno. Para todos estes
parâmetros, os resultados do grupo com mulheres mais novas foram melhores, o que estava
de acordo com o esperado, já que muitas desse grupo ainda não estavam no período de
menopausa, tendo assim um perfil hormonal que facilita a obtenção de resultados. O estudo
foi importante para demonstrar a importância do exercício sistematizado na melhoria do
perfil lipídico de mulheres pré e pós-menopausa com sobrepeso e obesidade.
Em 1998, afastei-me do PIFPS para iniciar os estudos de Doutorado em Nutrição
Humana Aplicada na Universidade de São Paulo. Em 1999, retornei a Manaus e durante todo
esse ano desenvolvi a parte experimental junto ao PIFPS-U3IA. Mais uma vez trabalhamos
122
com as mulheres na pós-menopausa do projeto que apresentavam sobrepeso e obesidade. As
participantes da pesquisa foram distribuídas em 4 (quatro) grupos de 15 e cada grupo
desenvolveu um protocolo de exercícios: 1 – exercício aeróbio (caminhada), 2 – exercício
resistido (musculação); 3 – exercício aeróbio + exercício resistido; 4 – grupo controle (sem
exercício). Os protocolos de exercício foram desenvolvidos durante 9 (nove) meses, com
frequência de 3 (três) vezes por semana e duração de 1 (uma) hora. Todos os grupos
participaram de um programa de Educação Nutricional e dieta hipocalórica, ambos
desenvolvidos pela nutricionista Rita Monteiro, que desenvolvia seu Mestrado em Ciências
de Alimentos junto ao PIFPS. Os melhores resultados, tanto na parte antropométrica quanto
nos parâmetros lipídicos e de capacidades físicas, foram alcançados pelo grupo que realizou
exercício aeróbio e exercício resistido combinados, demonstrando que um programa que
envolve esses dois tipos de exercício, acompanhado de dieta hipocalórica calculada
individualmente, é capaz de melhorar as condições de saúde de mulheres obesas e com
sobrepeso.
A partir de 2000, revezamos a coordenação do PIFPS-U3IA com a professora Rita,
que logo em seguida se afastou para realizar seu Doutorado. Posteriormente, ambas
realizamos nossos estudos de Pós-Doutorado, de forma alternada.
Esses dois estudos foram os principais trabalhos de pesquisa na área de Nutrição
realizados nesse período. Os idosos do PIFPS-U3IA ainda participaram em outras ocasiões de
trabalhos de duração mais curta nessa área, colaborando, dessa forma, com o
desenvolvimento de novos conhecimentos e metodologias, relacionados com a área do
exercício físico e da alimentação.
Prof.a MS Regiane Cristina Duarte
PIFPS-U3IA em Parintins: Uma Experiência com a Terceira Idade
Adulta
O envelhecimento é um processo que provoca alterações, que
geralmente reduzem o desempenho e a capacidade orgânica do indivíduo.
Depende de vários fatores e pode ser considerado como um processo de
evolução ou enriquecimento humano. A partir dessas primícias, começou a experiência do
PIFPS em Parintins, descrita neste relato contextualizado em “o convite”, “o curso”, “as
atividades” e “impressões finais”.
123
O convite
Trabalhar holisticamente com a terceira idade é um desafio bem executado há anos
pelo Programa Idoso Feliz Participa Sempre (PIFPS-U3IA)/Manaus, sob a coordenação das
professoras Dr.a Rita Maria dos Santos Puga Barbosa e Msc. Nazaré Mota. Professoras que
incansavelmente partilham experiências e divulgam a necessidade de um olhar diferenciado
sobre essa fase da vida pelo Amazonas, além de desafiar mais e mais profissionais a abraçar
tal desafio ampliando o atendimento à terceira idade. Assim, também fui desafiada e teve
início (2009) a ideia de mais um “braço” do PIFPS-U3IA, agora no baixo Amazonas, mais
especificamente Parintins, a terra do boi-bumbá.
O curso
Para trabalhar como esse público, primeiro deve se desmistificar o imaginário social,
que o envelhecer está associado com o fim de uma etapa, ou seja, sinônimo de sofrimento,
solidão, doença e morte. Todo esse negativismo em torno do processo de envelhecimento que
foi construído historicamente na sociedade. Para tanto, o PIFPS/Parintins inicia-se com um
curso preparatório, onde estiveram inscritos membros da comunidade parintinense em geral,
como também os universitários das renomadas instituições amazonenses instaladas na cidade,
a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas
(UEA). O curso preparatório foi ministrado pelas coordenadoras do PIFPS-U3IA acima
citadas. Durante os dias de curso os inscritos passaram a conhecer a filosofia do PIFPS e a ter
uma imagem de idoso ativo, que adquire novos conhecimentos, realiza projetos deixados de
lado ao longo da vida, cuida mais de si e sente-se produtivo, pois desenvolve atividades
artísticas, culturais, conhece mais sobre seu corpo, contribuindo na superação das perdas e na
prevenção de doenças que possam surgir na terceira Idade.
As atividades
Ao final do curso foram selecionados monitores que voluntariamente atuaram no
primeiro grupo PIFPS-U3IA/Parintins. Não houve seleção de indivíduos para participar do
grupo, foi realizado um convite (imprensa escrita, falada) a todos que tivessem interesse e
poderiam estar presentes nos encontros semanais. Um fato importante foi que, mesmo todas
as atividades sendo coordenadas e desenvolvidas sob a gerência da Ufam, tivemos também o
voluntariado da UEA, parceria inédita e enriquecedora para o município e para o PIFPSU3IA/Parintins. Todas as atividades eram planejadas e desenvolvidas segundo as habilidades
de cada monitor(a). Conseguimos assim nos quatro (4) meses de existência do PIFPS-U3IA
124
trabalhar com ginásticas, dança, canto e exercícios fisioterapêuticos. O princípio para seleção
de atividades a serem desenvolvidas primava em agregar qualidades e significados aos anos
adicionais de vida, sempre ampliando possibilidades, capacidades cognitivas e físicas, ou
seja, potenciais para uma vida diária mais ativa e independente.
As informações e/ou atividades tinham como objetivo que cada participante
progressivamente adotasse condutas saudáveis, sem desconsiderar o contexto social, político,
econômico e cultural no qual estão inseridos. O meio gera ou favorece o adoecimento, assim
como facilita ou dificulta a prevenção, o controle e/ou cura das doenças. Ou seja, fazer o que
está presente na Política Nacional do Idoso, na qual são previstas ações nas diversas áreas
sociais, como saúde, previdência social, educação, habitação, trabalho, justiça, entre outras
(ASSIS et. al., 2002).
Impressões finais
Concluindo: a experiência permitiu o reconhecimento por parte da coordenação,
monitores e do próprio público atendido da heterogeneidade do processo de envelhecimento e
da diversidade de experiências dos que o vivem. Podemos também inferir que a experiência
deixou todos dispostos a reverem valores e atitudes cristalizados em nossa sociedade a
respeito de seu papel como pessoas idosas e estão se lançando em novos aprendizados,
construindo e informando sobre novos modos de envelhecer.
EXPERENCIAS DE PROFISSIONAIS DE MEDICINA/ ENFERMAGEM
MEDICA MS ZENEIDA PUGA
O exame médico
Desde o início das atividades desenvolvidas pelo Projeto Idoso Feliz Participa Sempre –
Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA), em março de 1993, ficamos preocupadas, eu
e a Rita, com os problemas de saúde que pudessem prejudicar os acadêmicos da 3.ª idade
adulta no andamento das aulas. Como de praxe em todo início de atividade física, decidimos
125
fazer uma avaliação médica obrigatória a todos com a finalidade de verificar o estado clínico
para os exercícios propostos. Era composta de anamnese (história clínica) e exame físico. O
resultado mostrou que os acadêmicos da 3.ª idade adulta apresentavam condições clínicas de
acordo com a idade e, portanto, aptos para as disciplinas propostas pelo projeto. As doenças
crônico-degenerativas presentes estavam sob controle medicamentoso. As mais frequentes
eram hipertensão arterial, diabetes mellitus e artrite reumatoide.
Os acadêmicos da 3.ª idade adulta sempre achavam que estavam bem e que não
precisavam ser avaliados porque estavam tomando seus remédios. Eu explicava que, embora
os exercícios propostos fossem adequados à sua idade, era importante verificar o seu estado
geral e até conversar sobre alguns efeitos colaterais de seus medicamentos. Eles precisavam
saber que existia uma preocupação nossa na segurança deles na prática de exercícios.
Entre 1997 a 2000, fomos verificando que era necessária uma avaliação mais
direcionada ao sistema cardiovascular e passamos a exigir um Teste de Esforço acompanhado
do atestado do cardiologista.
Foi muito difícil a aceitação dessa norma pelos idosos por conta da morosidade do
serviço público em atendê-los. Entretanto, aos poucos foram se conscientizando de que era
para a própria segurança.
Criação de um consultório médico
Durante o ano de 1997, agilizei o funcionamento de um consultório médico, com o
projeto Educação Médica, dentro das instalações do PIFPS-U3IA. Funcionava com dois
acadêmicos bolsistas do curso de Medicina da Ufam sob minha orientação. Era a Dirce Onety
e o Carlos Malagutti. Dois ótimos alunos e hoje maravilhosos profissionais.
Os acadêmicos da 3.ª idade adulta gostavam de frequentar as consultas não só para
falar dos seus problemas, mas também para conversar. As vagas para atendimento eram
muito concorridas. Os casos mais frequentes eram de infecções respiratórias, urinárias e
problemas gastrointestinais.
Foi importante o trabalho em conjunto dos alunos bolsistas do curso de Medicina e os
de Educação Física porque ambos aprenderam a respeitar e a conviver com o campo de
atuação um do outro e a prestarem um bom atendimento aos idosos de acordo com as
peculiaridades trazidas pela idade.
126
Viagens
Em 1995, fomos a Madri, Espanha, para o congresso da Egrepa, grupo europeu que
estuda o envelhecimento. Apresentamos vários trabalhos de pesquisa. Como experiência de
convívio em equipe, posso assegurar que o médico, quando trabalha com o educador físico,
se preocupa com os temas voltados à promoção da saúde em geral, a proteção específica que
a prática de Educação Física traz a problemas de saúde, tais como evitar a obesidade, ao
tratamento como o controle de hipercolesterolemia e de diabetes mellitus pela prática de
exercícios e a reabilitação, como é o caso dos pacientes ortopédicos e neurológicos. É uma
oportunidade de aprendizado e troca de experiência.
Em 1996, fomos a Heidelberg, Alemanha, para outro congresso da Egrepa. Foi
maravilhoso apresentarmos vários trabalhos e sentirmos que estávamos em sintonia com o
que estava acontecendo no mundo.
Em 1997, fomos ao Porto, Portugal, para outro congresso da Egrepa. Dessa vez,
foram 24 pessoas. Além das apresentações dos trabalhos de pesquisa, houve apresentação de
danças de boi-bumbá pelos acadêmicos da 3.ª idade adulta. Foi um verdadeiro sucesso.
Novamente, médica e educadoras físicas estavam trabalhando com um só objetivo:
oportunizar atividades físicas aos idosos com a finalidade de promoção da saúde, socialização
entre si e com os idosos portugueses, troca de aspectos culturais por meio da apresentação de
danças típicas (no nosso caso, a apresentação do boi-bumbá). As idosas apresentavam-se
sempre interessadas em conhecer os aspectos culturais portugueses. Muitas eram
descendentes ou tiveram convívio com portugueses. Foram muitas as descobertas: o fado, o
pastel de Belém, o monumento dos navegadores, a Torre de Belém, o Convento dos
Jerônimos, o rio Tejo, enfim, foi a realização de um sonho para muitas.
Depois fomos a Madri, Espanha. Foi tudo muito divertido.
Pude observar nas viagens o comportamento alegre de todas, não falarem nos
familiares e nem em doenças. Houve uma idosa que tinha sequela de AVC e andava de
bengala, mas não perdeu nenhuma oportunidade de passear. Ao retornarmos, uma idosa disse
que antes da viagem vivia no pronto-socorro por causa de litíase biliar (pedra na vesícula) e
não nos contou para não perder a viagem.
Enfim, idoso feliz participa sempre e não vive falando do passado ou de doença, sabe
aproveitar a alegria do momento presente.
127
Enfermeira Milena Moreira de Carvalho Maia
É com imenso prazer que presto minha contribuição ao Relato de Experiências
em Comemoração aos 20 anos de Aniversário do PIFPS-U3IA.
No ano de 2006, por participar sempre das Atividades Rotineiras do
Grupo de 3.ª Idade do PIFPS – U3IA, visto que acompanhava meu namorado –
hoje meu marido Sr. Elielson Maia – fotógrafo, nos tempos livres da Faculdade na Escola de
Enfermagem da Ufam, quando recebi o CONVITE da ilustre Dr.a RITA PUGA, em prestar
meus conhecimentos práticos na vaga de Estágio dos acadêmicos – antes ocupada pelos
colegas estudantes do Curso de Medicina da Ufam.
As atividades de Enfermagem eram prestadas aos Idosos de segunda a sexta-feiras, no
turno vespertino, em uma pequena sala, onde as pessoas se acomodavam e eram
recepcionadas e entrevistadas sobre sua rotina comportamental, de estilo de vida,
alimentação, sedentarismo etc. Ao final da entrevista, os idosos eram examinados em Pressão
Arterial (PA) e orientados a seguir um melhor estilo de vida, como a prática da Atividade
Esportiva, o Abandono aos Vícios de Álcool e Fumo e, sempre que possível, participavam
ativamente em assistir as Palestras sobre Temas variados, como:

Diabetes Mellitus X Hipertensão;

Álcool e Fumo;

Doenças Venéreas na 3.ª Idade;

O Abandono Social X Depressão: Aspectos Psicológicos e Sociais na 3.ª Idade;

A Importância do Autoexame das Mamas;

A Importância da Realização do Check Up para os Homens e Mulheres da 3.ª Idade.
Dentre muitas outras palestras de grande participação dos integrantes do PIFPS, os
idosos também esclareciam suas dúvidas e nos relatavam suas experiências, permitindo uma
troca de conhecimentos bastante proveitosa entre nós, o que estreitava mais ainda nosso
relacionamento
de
confiança,
amizade
e
respeito
profissional
e
pessoal
que
compartilhávamos!
Um fato importante, que ocorreu com uma idosa, foram os primeiros socorros que
prestei no final de meu estágio – antes do encerramento das atividades do PIFPS-U3IA
naquele ano, onde uma idosa foi “picada” por abelhas e sofreu uma reação alérgica, chegando
a desmaiar. Foi quando eu a suportei em meus braços e realizei os procedimentos imediatos
até a chegada do Samu – por chamada feita pela professora Nazaré Mota. Graças a DEUS,
128
tudo finalizou bem, e reencontrei a idosa na Festa de Confraternização Natalina no Rio Negro
Clube, feliz da vida e muito agradecida pela assistência por mim prestada!
Agradeço esta oportunidade à Dr.ª RITA PUGA, pois nos engrandece de temos os
valiosos momentos compartilhados junto ao público da 3.ª Idade Adulta, pelos
conhecimentos trocados, pelo relato de suas histórias e Experiências de Vida!
Hoje, trabalho no Setor do Turismo Social do Sesc/AM – como turismóloga – (minha
1.ª formação superior), onde trabalhamos com a Oferta de Pacotes Turísticos Regionais e
Nacionais, em que nosso público-alvo são os comerciários, mas é a 3.ª Idade quem mais nos
participa, nos dando essa alegria de podermos continuar contactando com eles, e recordando
momentos de alegria ao reencontrar um participante do PIFPS-U3IA, quando nos visita, ou
de outros Grupos da Melhor Idade.
TECNICA DE ENFERMAGAM FEFF-UFAM - MARIA APARECIDA ARAÚJO
GANDRA
Convivência com os idosos
Maria Aparecida Araújo Gandra, 65 anos, técnica de Enfermagem, trabalha
há 37 anos na Universidade Federal do Amazonas – Ufam, e 40 na área de
saúde e está envolvida com o Projeto PIFPS-U3IA-Feff-Ufam, desenvolvido
na Faculdade de Educação Física da Ufam desde sua criação. No início do
projeto, realiza atendimento como: Aferição de Pressão, exame dermatológico, pesagem,
medicações, entre outros. Em outro momento atende os idosos até para conversas do seu dia a
dia.
Trabalhar com o projeto não foi só um trabalho, mas sim uma grande aprendizagem,
pois foi com eles que voltou o despertar de um dos meus sonhos que era de fazer um curso
superior, no qual seria voltado para o processo do envelhecimento, pois ainda não tinha
conhecimento desse processo. Com a chegada do programa e convivência com os idosos,
busquei um dos melhores cursos da minha vida que foi o estudo do envelhecimento.
Com o passar do tempo, busquei nas universidades um curso voltado para essa área,
porém nenhuma oferecia.
Em 2007, iniciei meus estudos no curso de Gestão em Gerontologia Social da
Faculdade Ciesa. Quando terminei o curso, fiz pós-graduação em Qualidade de Vida na 3.ª
Idade Adulta na Ufam, para com esses estudos obter melhor o conhecimento e compreender
esse processo, pois precisava da teoria para pôr em prática aquilo que é visto na convivência.
129
Já cursando a Universidade, comecei a perceber a diferença no meu atendimento aos
idosos. Na enfermagem continuou o mesmo, pois já sabia a técnica, e não houve necessidade
de mudança. Já na área social, percebi uma grande diferença, pelos relatos dos idosos, e
comecei a perceber a mudança ocorrida no processo do envelhecimento.
Um grande marco na minha vida foi quando, pela convivência, percebi também a
importância da família, incentivei os idosos a aceitarem a própria imagem, uma vez já
envelhecida, e contribuí nas suas relações em comunidade.
A busca da felicidade é essencial para compreender novas expectativas, a saúde é
valiosa à medida que promove a felicidade, a longevidade é valiosa à medida que oferece
oportunidades continuadas para a felicidade, ou seja, transformar a sobrevida aumentada do
ser humano em uma etapa significativa da vida.
É preciso pensar no que sê é como profissional de enfermagem, como em outra
profissão, quando cada um de nós tornou consciente do nosso papel na promoção de saúde do
idoso; contundo, é necessário compreender e levar para a prática novos conhecimentos a
respeito do envelhecimento. E deve está atento aos novos desafios, que é desenvolver uma
atitude do envelhecimento. A partir dessa visão, cabe a nós, profissionais de saúde, a busca
pela melhoria dos cuidados e refletir quanto ainda precisa avançar para que possa incluir
compreensão, carinho e valorização de sua história de vida.
Tendo em vista o aumento progressivo da expectativa de vida em nível mundial, nas
últimas décadas, a assistência de saúde ao idoso passou a ter prioridade, pois sempre foi o
desejo do ser humano aumentar o tempo de vida. É necessário, para que isso aconteça,
conquistas na melhoria da qualidade de vida com ações concretas de promoção de atividades
que, ao longo da vida, sejam capazes de introduzir hábitos saudáveis de vida, ao mesmo
tempo em que os serviços de saúde estejam preparados para conhecer e conduzir situações
ampliadas do processo saúde-doença.
Agora que a velhice está chegando, devo aprender com o vinho a ficar melhor com os
anos e, sobretudo, escapar do terrível perigo de me transformar, com a idade, em vinagre.
Experiências de Comunicação Social: Norimar CostaMiller
O estágio realizado no PIFPS foi fundamental não só para o aprimoramento
profissional como para a vida pessoal. O projeto não contava com o setor de
Comunicação e com isso pude pôr em prática todo o aprendizado da
130
academia, desde a comunicação interna até a externa, resultando numa maior visibilidade
para o projeto junto aos participantes dele, à comunidade acadêmica e também na sociedade,
com matérias na imprensa.
Na vida pessoal, o projeto serve de modelo, até hoje, sobre o cuidado com a terceira
idade, mas, principalmente, pela vitalidade e alegria contagiante do grupo. Não foram raras as
vezes em que nos momentos de folga ia para a quadra, onde eram realizadas as atividades
físicas e eu não conseguia realizar e os idosos, sim. Eu ria, mas também refletia o significado
disso na minha vida e quanto o cuidado com a saúde, a mente e o amor ao próximo são
fundamentais para uma vida melhor. O grupo vivia como uma verdadeira família!
Experiências de profissionais de Pedagogia
Pedagoga Eunice Nonato da Costa
Visão pedagógica a partir das experiências vivenciadas no PIFPS-3IA
Relatamos nossas experiências vivenciadas no Programa Idoso Feliz
Participa Sempre da 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA), da Universidade Federal
do Amazonas, com acompanhamento e apoio da prof.ª Dr.ª Rita Puga.
O acadêmico é matriculado em disciplinas de seu interesse pautado em atividades
físicas para a terceira idade, favorecendo uma ambiência de acolhimento entre os idosos que
verbalizam suas expectativas diante do que é envelhecer com qualidade de vida, articulam
questões de diversas ordens: sociais, políticas, jurídicas, psicológicas e pessoais.
Participando das aulas, os idosos ressaltam os benefícios biológicos, psicológicos e
sociais associados à participação no projeto duas ou três vezes por semana. Diante desse
contexto, a interdisciplinaridade se destaca como forma de atuação importante, proporciona
atividades culturais e educacionais, além do intercâmbio de gerações, ou seja, nossos idosos
levaram suas experiências, vivências e sapiência para crianças que aprendem muito com as
equipes que participam das “Oficinas de Memória”.
131
As escolas recebem as idosas para um momento de partilha com as crianças. A partir
desse momento os alunos conhecem a história de vida dessas mulheres: da mais tenra
infância, seus brinquedos e brincadeiras da época, como era o convívio com os pais e com a
escola, a adolescência, a vida adulta, o casamento, a criação dos filhos, alegrias e decepções e
impressões até os dias de hoje.
As acadêmicas da 3IA, presentes na oficina, foram: Eneida Braga, Joana Amélia
Lopes Andrade e Conceição Figueiredo de Melo. Para elas, participar desse encontro com as
crianças realçou o sentimento de valorização ao perceber quanto a atividade foi produtiva e
quanto se sentiram motivadas a desenvolver outras ações que validem o contato com outras
gerações, uma vez que sabemos que a cultura oriental tem na figura do idoso um sábio,
aquele que passa suas experiências com sabedoria para outras gerações e se faz necessário
intensificar essas práticas em nossas escolas.
As crianças estavam encantadas com as situações mencionadas pelas idosas,
compararam as brincadeiras de ontem e hoje, trocaram ideias acerca de como as crianças
portavam-se ao chegar uma visita em casa, como eram realizadas as escolhas de roupas e os
horários sempre bem definidos para cada atividade.
Consolidou-se um espaço para comparar semelhanças e diferenças na educação das
crianças da época de nossas idosas e a de nossas crianças.
Finalizaram o encontro com a afirmação das idosas da importância de aprender
sempre. A acadêmica Joana Amélia destacou sua empolgação ao concluir seu curso de
Espanhol agora na Universidade na 3.ª Idade Adulta e de sua atuação como bailarina do
Gerontocoreographic Fame.
Outras atividades realizadas periodicamente eram as reuniões com os idosos para
debater temas emergentes e ouvir os anseios dos acadêmicos, dimensionando um informativo
como canal de comunicação e um termômetro para as ações a serem adotadas.
132
A postura do idoso do projeto é de vitalidade e de querer superar seus limites,
comprova-se a dedicação e vontade de participar nas atividades propostas ao longo do ano.
Numa visão pedagógica percebemos que ações desenvolvidas resultaram em
atividades significativas para todos os envolvidos, propiciando o exercício ético e o
protagonismo em sua amplitude, favorecendo o autoconhecimento, a oportunidade de
desenvolver competências, habilidades e aptidões que serão úteis à vida toda. Além de
fomentar o aprender a ser, aprender a aprender, aprender a fazer e aprender a conviver, sendo
o desafio para nós, na qualidade de professores, pedagogos, psicólogos, educadores físicos, é
oferecer aos nossos educandos processos de aprendizagem que atendam suas necessidades e
potencialize sua realização em todos os âmbitos, realçando seu potencial criativo e sua
disposição de descobrir-se a cada dia como um ser único e feliz.
133
Afatia – Associação dos Filhos dos Acadêmicos da 3.ª Idade Adulta
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pai
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?
(Pais e Filhos- Legião Urbana)
A Afatia, fundada em 2006 pelos filhos dos acadêmicos da 3.ª Idade Adulta do
Projeto Idoso Feliz Participa Sempre, contava com apoio da prof.ª Dr.ª Rita Puga,
disponibilizava em sua rotina filhos que desenvolviam voluntariamente uma ouvidoria com
encaminhamento psicológico e jurídico em conformidade com profissionais da Ufam. Os
idosos encontravam nesse espaço alguém disposto a ouvi-lo, criando laços de confiança e
apresentando canais que favorecessem a solução do conflito compartilhado nas conversas
informais, dinâmicas individuais e coletivas.
Para nós, na qualidade de filhos(as), essas experiências eram altamente
compensadoras se o idoso atendido sentia-se feliz, para nós compartilhar da companhia
dessas pessoas tão sábias e propensas a dividir suas sensações, anseios e inquietações
forneciam vertentes para impulsionar novas estratégias que fomentavam a qualidade de vida
naquele grupo.
As reuniões aconteciam no Auditório Eulálio Chaves com dinâmicas de grupo,
mensagens e atividades diferenciadas em homenagem ao Dia das Mães e dia dos Pais. Havia
a participação de especialistas em áreas distintas que promoviam palestras, disseminando
informações e possibilitando um espaço de troca que viabilizava um crescente envolvimento
e interesse por partes dos idosos e suas famílias.
134
A ouvidoria acontecia em uma sala do U3IA, por meio de um cronograma de
atendimento estabelecido a partir da disponibilidade dos filhos voluntários. Tendo os
atendimentos configurados na figura abaixo:
Ouvidoria
Dinâmicas
15%
26%
22%
37%
Atendimento
psicológico
Atendimento
jurídico
Aconselhamento
A principal dificuldade era recrutar um número maior de filhos para fazer parte
da associação, mesmo com a simpatia unânime de idosos e filhos, o entrave era a questão do
tempo, pois as aulas dos acadêmicos conflitavam com o compromisso profissional da maioria
dos filhos. Formamos uma equipe fixa: Eunice Nonato da Costa, Débora Sampaio, Elisângela
Portelinha, Jailton Andrade e Ávila Brasil, entre outros, organizando um cronograma de
atendimento e encaminhamento.
A equipe era composta por professores, pedagogas, comerciantes e empresários. Na época foi
criada uma comunidade virtual na rede social Orkut com o propósito de interagir com os
internautas e conduzir uma ferramenta de informação para disponibilizar aos envolvidos a
135
atuação da Afatia no período, além de propor fóruns e enquetes que sinalizassem novas ações
a serem efetivadas.
Implantação do CID-Ufam
Outro fato marcante para a Afatia foi a criação do 50.º CID – Centro de Inclusão
Digital no PIFPS-U3IA em parceria com Fundação Bradesco, realçado com os contatos entre
a prof.ª Dr.ª Rita Puga, prof. Carlos Zacarias de Paula Neto e prof.ª Ana Maria Leal.
136
Com a implantação do CID-UFAM, os acadêmicos do PIFPS-U3IA foram inseridos
no universo virtual, abrindo novos horizontes ao participarem de comunidades virtuais e
adentrarem um espaço pouco explorado anteriormente, evidenciando a necessidade do idoso
de percorrer com autonomia essa nova proposta apresentada.
Experiências no PIFPS-U3IA: Impressões de filha de acadêmicos da 3IA
Estamos presente no PIFPS-U3IA como voluntária e acompanhamos nossos idosos ao
longo desses anos nas diversas atividades acadêmicas e atividades extras que impulsionam
seus participantes, diariamente, a sair de suas casas e participarem ativamente. Tendo o
privilégio de ter meus pais como acadêmicos da 3.ª idade adulta, possibilita-nos visualizar
uma trajetória de constante evolução em diversos aspectos.
O casal Jacahunas Alves da Costa e Otília Nonato da Costa, ao matricular-se no
projeto, descobriu a plenitude contida nessa fase de suas vidas. Ele, aposentado; ela, do lar,
constituíram uma rotina diferenciada e embasada na promoção de qualidade de vida, saindo
do bairro de Santo Antônio e deslocando-se para o bairro do Coroado, encontraram um local
destinado a elevar seus índices de superação em todas as disciplinas propostas.
137
Antes estavam empenhados aos afazeres profissionais e domésticos, deparavam-se
com a oportunidade de testar suas habilidades e conhecer novos talentos que nem mesmo
sabiam que detinham. Ali floresceu o aparecimento de gerontoatletas, que cresciam em sua
performance e autoestima. Eram viabilizadas propostas culturais e esportivas que remexiam
com o dia a dia dos idosos e das famílias.
Cada evento era conduzido com entusiasmo e ansiedade, os treinos e ensaios levados
a sério, mas muito festejado por todos. As roupas das danças minuciosamente preparadas e
revistas em cada detalhe. Os participantes do grupo reconheciam no PIFPS-U3IA um local de
acolhimento, onde a amizade era palavra de ordem.
Percebemos quanto o projeto potencializou o bem-estar físico, com a realização das
atividades de Educação Física, Musculação, Natação, Hidroginástica, Dança de Salão, entre
outras.
O teatro permitiu o desenvolvimento da oralidade e acrescentou uma nova experiência
para os dois que se sentiram muito realizados com as apresentações e permitiram suscitar
novas possibilidades e desafios.
Adentrar o PIFPS-U3IA foi um divisor de águas para eles e para as centenas de
acadêmicos da 3.ª Idade Adulta, aprendendo a viver essa fase com sabedoria e com o apoio
do corpo de profissionais dessa instituição.
138
Pedagoga Lourdes Santos Mota
O Idoso Feliz é um projeto que já traz no nome um objetivo claro:
fazer o Idoso Feliz, e dentro de sua possibilidade, trazer um mínimo ou
quem sabe até o máximo de felicidade, alegria, saúde e qualidade de vida a
essas pessoas que já têm uma longa caminhada pela estrada da vida.
Quando a professora Rita Puga idealizou o projeto, ela estava
abrindo um leque de oportunidades, conhecimentos, pesquisas e informações não só aos
idosos, mas a todas as pessoas que fariam parte do projeto. Desde professores,
coordenadores, bolsistas, dentre outros profissionais. Eu particularmente fui uma das
contempladas e desde já deixo aqui o meu profundo agradecimento a todos os colegas, às
coordenadoras, aos idosos e à professora Rita.
No início de minha pequena trajetória no projeto obtive a oportunidade de conhecer
literaturas que me norteariam em minha prática pedagógica. Estudei, pesquisei e aprendi
muitas coisas que fariam e fazem parte de minha vida até hoje.
Para mim foi um desafio muito grande adentrar em uma área diferente e da qual não
fazia parte, mas não impossível, já que, depois, fui tomando gosto e me aprofundando cada
vez mais. Passei a ministrar aulas de Profilaxia do Envelhecimento, Autopercepção e
Alfabetização.
Antes do primeiro contato com os meus futuros alunos, participei de oficinas e
encontros pedagógicos, onde tomei ciência do que iria ter de aprender e ensinar aos idosos,
todo o processo foi muito bem articulado e organizado pela coordenação. A cada dia os
conhecimentos multiplicavam-se.
Na etapa seguinte, conheci os espaços aonde aconteceriam as aulas, o material que iria
utilizar e os recursos para aprimoramento pedagógico. Depois participei de aulas práticas de
todas as modalidades oferecidas pelo projeto.
Isso tudo fazia parte do processo metodológico a ser aplicado, conhecer de tudo um
pouco, caso fosse necessário ajudar, substituir ou dar algum tipo de informação acerca dos
trabalhos desenvolvidos dentro do projeto.
Após o treinamento, estava chegando a hora tão esperada. O primeiro dia de aula, o
nervosismo era grande, mas não aparente. Afinal tínhamos de passar confiança,
determinação, responsabilidade e muita alegria aos alunos que estavam tão ansiosos quanto
nós, “professores”.
139
Tudo foi maravilhoso, a receptividade, o envolvimento, parecia que todos nós nos
conhecíamos havia muito tempo, a troca de conhecimento foi esplendorosa, e a partir dali
criaram-se laços de amizade, companheirismo e confiança mútuos.
Aos poucos, pude crescer pessoal e profissionalmente, eu que era um simples calouro
do curso de Pedagogia, agora bolsista de um projeto tão importante e necessário dentro de
uma sociedade onde os idosos vivem à margem e descriminado dentro de sua família.
O que eu e os outros profissionais queríamos era uma oportunidade de conhecer e pôr
em prática tudo o que aprendemos e iríamos aprender nas literaturas, mas principalmente com
os idosos, que nos ensinariam coisas que não encontraríamos em livro algum, mas somente
ao longo de nossas vidas. Coisas que eles chamam de experiência de vida.
O começo da prática
A profilaxia do conhecimento tem como objetivo principal mostrar aos idosos a
melhor maneira de envelhecer sem grandes complicações, aprendendo a escolher alimentos,
atividades físicas, o lazer e o entretenimento nessa fase tão delicada da vida.
De acordo com as necessidades físicas, fisiológicas, pessoais e econômicas de cada
um, é possível aprender e optar por ter mais qualidade de vida e prolongá-la, a conhecer
melhor seu corpo e suas limitações.
Desde o momento do nascimento começamos a envelhecer, desde então nosso corpo,
nossa mente e nosso espírito precisam de cuidados especiais para que eles venham a se
desenvolverem e se adaptarem às dificuldades que venham aparecer.
Nessa disciplina os alunos aprendem sobre o valor dos alimentos e das vitaminas,
como aproveitar melhor as horas de lazer e o que fazer para se entreter e melhorar sua
qualidade de vida.
Autopercepção
Nas aulas de Autopercepção o objetivo é o autorrelaxamento, o autocontrole, a
autoestima, a paz interior. Os alunos sentiam-se revigorados, de bem consigo mesmos, feliz
em encontrar seus pares, seus amigos, sentiam-se vivos e capazes de gerir suas vidas, fazer as
próprias escolhas.
Ser independente, ter o privilégio de ir e vir, discernir sobre o seu tempo e suas ações,
podia-se ver os benefícios das aulas refletidos em seus semblantes, a assiduidade, o
comprometimento e a busca por mais informações.
140
Aos poucos internalizavam os ensinamentos, aprendiam como a respiração, a postura
correta e a harmonização com o próprio corpo eram vitais para sua vida.
Alfabetização
A alfabetização, nessa fase da vida, para alguns parece não ter importância, mas para
quem vive esse momento é um sonho, um prazer, uma satisfação de não só ler o mundo, mas
as palavras.
Poder assinar o próprio nome após longos anos imprimindo o polegar sobre o papel é
um marco histórico na vida de cada um, poder ler um aviso, uma mensagem, ler a Bíblia,
escrever um bilhete a alguém, nos fazem dá um valor imensurável ao processo de
alfabetização.
As aulas aconteciam em um horário atípico, 12 horas, mas isso não interferia em nada
o aprendizado com a vontade e a disposição dos alunos em querer aprender.
Vinte anos se passaram e o Projeto Idoso Feliz Participa Sempre continua trazendo
alegria, oportunidade, conhecimento e felicidade aos que dele participam. Parabéns a todos
que contribuem e que de alguma forma contribuíram com seus conhecimentos, disposição,
comprometimento, responsabilidade e com certeza muita felicidade. Parabéns!
Experiências de profissionais de Psicologia
Psicóloga MS Maria da Consolação Queiroz da Silva
Inicialmente, não poderia deixar de me manifestar. Bem! 20 ANOS DO
PIFPS-U3IA, que acontecimento para se celebrar com muito entusiasmo.
São duas décadas dedicadas a uma causa que é preocupante em nosso país,
pois sabemos que o Brasil está envelhecendo e nossa cidade – Manaus – não
foge a essa realidade.
Trabalhar com idoso, velho, geronte, enfim, o termo serve como referência para
caracterizar as pessoas que estão chegando ou chegaram aos 60 anos. São pessoas que têm
larga experiência de vida. Tem muitas estórias para contar. Vivenciaram ou vivenciam
situações existenciais boas ou não boas, ou concomitantes. Vão administrando os fatos da
vida com seus valores morais, éticos, educacionais, religiosos, sociais, econômicos etc. Ah!
Sabedoria, não poderia faltar. O idoso é SÁBIO!
Acredito que para se trabalhar profissionalmente com a pessoa idosa, uma condição
sine qua non é gostar, conhecer os vários fatores que envolvem esse segmento populacional.
141
É um segmento que exige um tratamento diferenciado, pois a trajetória percorrida durante
esses períodos leva-nos a conhecimentos que tenham respaldos científicos, daí a equipe ser
multi, inter e transdisciplinar. Isso mesmo, o convívio com o idoso vai além da relação
profissional – é fato!
O desejo de cuidar da pessoa idosa nasceu dentro da minha família. E olha que
naquela época sem nenhum saber técnico – apenas a vontade de cuidar.
Ao fazer minha formação acadêmica em Psicologia, a pós, chegando até ao nível
Stricto Sensu, todos os meus trabalhos científicos tinham como foco central o idoso.
O trabalho desenvolvido dentro do PIFPS-U3IA com outros profissionais foi
revestido de enorme prazer e de grandes saberes. Cada um com seus conhecimentos
específicos só enriqueceram o olhar em relação ao idoso. Foi quando se ampliou realmente o
entendimento de que trabalhar com idoso é trabalhar conjuntamente com vários profissionais.
É ter respeito e consideração com o conhecimento técnico do outro. É saber que com a união
dos diversos saberes, o idoso será o grande beneficiário – a visão será integral.
Parabéns, PIFPS-U3IA, cuja iniciativa perdura até hoje!
Psicóloga MS Mônica Barroso Martins
A arte de envelhecer requer sabedoria para enfrentar os desafios que cada
indivíduo vai perfilar em sua trajetória nessa fase do desenvolvimento
humano. Na Terceira Idade, bem como em qualquer idade, os desafios
encontrados, ao que se refere aos aspectos biopsicossociais, não é diferente
nem menos importante que as outras fases da vida.
Todas as culturas interferem e continuarão a interferir naqueles que nascem e que serão
adultos no seio do grupo em que vive dando-lhes condição social de sobrevivência. Essas
condições de sobrevivência se tornaram mais complexas ao longo da história humana e se
encontram na origem dos sistemas educacionais, familiares, sociais e espirituais. Com isso, se
tornou necessária uma maior compreensão do significado do comportamento humano nos
contextos de interação em que ele se insere.
A Psicologia, na sua relação com o indivíduo, é uma ciência que visa compreender as
emoções, a forma de pensar e o comportamento do ser humano. Embora existam diversas
áreas e linhas de atuação, essa ciência busca o conhecimento e a compreensão do
desenvolvimento humano, seja de forma individual ou grupal, haja vista ser é um ramo das
ciências humanas que contribui para a compreensão do ser em sua totalidade.
142
De acordo com Bock, Furtado, Teixeira (2001), algumas correntes da Psicologia
consideram-na pertencente ao campo das Ciências do Comportamento e, outras, das Ciências
Sociais. Acreditamos que o campo das Ciências Humanas é mais abrangente e condizente,
pois estabelece a proposta de vincular a Psicologia à História, à Antropologia, à Economia, à
Sociologia etc., além do que, busca o conhecimento científico em seus mais variados aspectos
para entender o mundo psíquico do homem dentro do contexto do qual está inserido.
Diante da autora supracitada, é inegável a importância da interligação entre as
ciências para que haja uma melhor compreensão do ser humano e, principalmente,
possibilitar um trabalho mais completo e eficiente para melhorar sua qualidade de vida. Nesse
sentido, a Psicologia buscou realizar um trabalho no Programa Idoso Feliz Participa Sempre
3IA que desenvolvesse tais interligações.
O Programa Idoso Feliz Participa Sempre 3IA vem realizando trabalhos com vários
profissionais e pessoas que já estão na fase do envelhecimento, bem como as que estão se
preparando para envelhecer faz 20 anos. O trabalho da Psicologia dentro do referido
programa iniciou no ano de 2007 com muitos desafios no que se refere à participação da
Psicoterapia individual e grupal, pois, infelizmente, ainda existe o preconceito de que
procurar tal profissional é para “louco”.
Em função de os primeiros trabalhos não se consolidarem pela pouca frequência das
acadêmicas e também por existir a desconfiança de participar de um grupo que
“supostamente” a sua vida iria ser exposta por outras pessoas, porém após os comentários das
poucas acadêmicas que frequentaram a Psicoterapia grupal e individual serem positivos, a
procura pela atividade seguiu um novo patamar.
Posteriormente, com o intuito de realizar um trabalho inter e multidisciplinar,
iniciamos, no ano de 2008, um plano de trabalho, com a execução de fases diagnósticas,
conjecturando os resultados dos dados obtidos após términos dos semestres. Nesse ínterim,
foram introduzidos, no intervalo de cada semestre, temas relacionados aos assuntos mais
discutidos durante as sessões, no caso ao que tange o encontro grupal e no decorrer de cada
semestre alguns temas eram introduzidos nas sessões por conta das análises psicológicas,
sempre com o intuito de proporcionar o bem-estar subjetivo que envolvesse os aspectos
físico, psicológico e espiritual de cada participante do PIFPS-U3IA.
Nas avaliações analisadas, pôde-se constatar que os conteúdos mais abordados nos
primeiros encontros da psicoterapia estavam associados primeiramente com as pessoas mais
próximas de seus convívios. Os sofrimentos vivenciados na situação atual proveriam como
causa basilar e única de seus sofrimentos psíquicos. Não havia ainda o despertar para
143
descobrir tais procedências ou ainda a percepção de haver possibilidades de fazer algo para
melhorar a condição vivencial dentro do contexto no qual estavam inseridos.
Durante a Psicoterapia grupal houve a possibilidade de estabelecer um elo entre os
fatos desconhecidos ligados às causas ao autodescobrimento, haja vista que tais situações
propiciavam condições menos favoráveis referentes à qualidade de vida das idosas tanto nas
relações intra como a interpessoal. Na sequência, os assuntos mais debatidos durante os dois
anos na psicoterapia.
ASSUNTOS – 2007
Casamento
Filhos
Depressão
Fidelidade
Solidão
Preconceito
Sexualidade
Autonomia
Mágoa
Felicidade
Sonhos
Separação conjugal
Amor-próprio
Confiança
ASSUNTOS - 2008
Medo
Insegurança
Depressão
Culpa
Solidão
Preconceito
Ser amada
Autonomia
Potencialidades
Confiança
Respeito
Mudança
Auto-estima
Valorização
Obs.: Os assuntos foram expostos de acordo com o início dos semestres
O Quadro a seguir mostra o desenvolvimento da metodologia aplicada durante os
dois anos durante os semestres, bem como foram aplicadas as técnicas para analisar dos
temas mais debatidos durante os dois anos de atividades da Psicoterapia grupal.
Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano
de 2007- primeiro semestre
Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de *
2008 – primeiro semestre
Psicodiagnóstico
1,5 meses
Trabalhando os conteúdos
1,5 meses
Trabalhando
Introdução de alguns temas.
1,5 meses
Trabalhando os resultados
Introdução de alguns temas.
1,5 meses
Avaliação dos resultados
1 mês
Foram realizadas 25 sessões durante o
semestre.
Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano
de 2007- segundo semestre
Avaliação dos resultados
1 mês
Foram realizadas 28 sessões durante o semestre.
Psicodiagnóstico e trabalhando os resultados
1,5 meses - introdução de alguns temas.
Trabalhando os conteúdos
Introdução de alguns temas.
1,5 meses
Trabalhando os resultados
Trabalhando os resultados
1,5 meses
1,5 meses
Avaliação dos resultados
1 mês
Foram realizadas 33 sessões durante o
semestre.
Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de *
2008 - segundo semestre
Avaliação dos resultados
1 mês
Foram realizadas 34 sessões durante o semestre.
144
FORAM REALIZADAS 58 SESSÕES NO
TOTAL DE 87 HORAS NO ANO DE 2007.
FORAM REALIZADAS 62 SESSÕES
TOTAL DE 93 HORAS NO ANO DE 2008.
NO
FORAM REALIZADAS DURANTE O ANO DE 2007 E 2008 120 SESSÕES NO TOTAL DE 180
HORAS.
Vale ainda ressaltar que o grupo terapêutico trabalha basicamente com as demandas
de cada um de seus integrantes. O psicoterapeuta é um facilitador que objetiva a diluição no
próprio grupo os temas levantados que, por meio de técnicas próprias, focaliza uma temática
procurando trabalhar os conflitos relacionados aos temas expostos no grupo. Diante de cada
conteúdo dito no grupo, o psicoterapeuta prioriza o cliente como sujeito de sua ação,
reforçando sempre sua participação e integração para o aproveitamento dos demais
participantes.
Como foi escrito acima, seguem os temas que foram introduzidos como proposta de
ancorar o que já havia sido discutido no grupo.
TEMAS INTRODUZIDOS NO GRUPO
Psicoterapia – uma proposta para auto avaliação na terceira idade.
Como eu encaro a velhice
Cuidados de amor
Permita-se
Mensagem do idoso ao jovem
Ser feliz
As palavras têm poder
Kit de felicidade
O bordado da vida
Seja diferente e faça a diferença
O sentido da vida
Esqueça
Música: Paciência – (Lenine)
Cabe ressaltar que, ao término de cada semestre, uma avaliação era solicitada para
cada participante da psicoterapia. Uma avaliação onde cada um pudesse expor no grupo se
houve alguma mudança ou não pessoal na vida de cada um. Todos os dados eram colhidos e
anotados como fonte de pesquisa para novos trabalhos a serem realizados no PIFPS-U3IA.
Assim, o trabalho da Psicoterapia prosseguiu e segue até os dias atuais com resultados
positivos, pois de acordo com os relatos das pessoas que participam da psicoterapia, houve
consideravelmente muitas mudanças em suas vidas, ou seja, tal trabalho, em conjunto com
outras áreas de saúde, contribuiu para uma melhor qualidade de vida dos idosos, pois
forneceu a eles um suporte emocional por meio do redescobrir a possibilidade de se
145
reinstaurar a segurança e autoestima, estimulando também suas capacidades mental, física e
social.
Enfim, nos parece importante ressaltar a importância dos trabalhos que são realizados
no PIFPS-U3IA de forma multi e interdisciplinar, haja vista ratificar os vários aspectos
positivos que tal procedimento de união nos mostra durante esses cinco anos, e é um
privilégio fazer parte dessa equipe que se propõe a melhorar cada vez mais a qualidade de
vida da pessoa idosa. Só tenho a agradecer à Dr.ª Rita Puga e MS Nazaré Mota que abriram e
sempre abrem as postas para profissionais que desejem participar dessa equipe preocupada
sempre em fornecer um novo olhar sobre o envelhecimento.
Experiências profissionais de Direito – relatada pela técnica em Assuntos Educacionais,
Selma Furtado, de ordem do prof. Sebastião Marcelice Gomes – diretor da Faculdade
de Direito
A Faculdade de Direito iniciou um trajeto muito importante para a realização de
projetos de extensão, onde pudesse envolver professores, alunos e técnicos. A partir do
segundo semestre de 2006, procuramos a professora Rita Puga para solicitarmos a
participação de um projeto de atendimento jurídico aos idosos no projeto coordenado por ela.
A professora imediatamente se colocou à disposição e nos informou que havia muito
precisava de uma parceria na área jurídica.
O projeto Direitos Constitucionais do Idoso teve como primeiro coordenador o
professor Barros de Carvalho, com grande repercussão não só pelos participantes, mas
também pela mídia local. O projeto foi notícias na principal rede de TV. Durante o período de
execução do projeto foi elaborada a Cartilha do Idoso, que teve seu prefácio escrito pelo
arcebispo de Manaus, d. Luiz Soares Vieira, de onde tiramos verdadeira lição de respeito e
consideração pelo idoso:
“Aos 70 anos, sei por experiência o que os idosos esperam da sociedade. Que o
Estatuto do Idoso seja colocado em prática. Que as famílias os amem e não os coloquem em
situação de abandono. Que os jovens se lembrem de que serão idosos. Que não sejam tratados
como inúteis ou trastes. Que sejam apoiados pelas Igrejas e por associações de ajuda. Que,
sobretudo, haja respeito.
Termino este escrito com as palavras do Eclesiástico: ‘Filho, ampara a velhice de teu
pai e não lhe cause desgosto enquanto vive. Mesmo se esteja perdendo a lucidez, sê tolerante
com ele e não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida’ (Eclo 3,14-15)”.
146
Esse projeto foi tão bem aceito pela comunidade que a cada período acadêmico era
renovado sob coordenações variadas: prof. Aristarco de Araújo Filho, prof. Sebastião
Marcelice Gomes. O projeto tinha como objetivo informar ao idoso sobre os seus Direitos
Fundamentais contidos na Constituição Federal, realizando palestras e atendimentos jurídicos
para averiguar se os direitos deles estavam sendo respeitados. As áreas mais consultadas
pelos idosos eram Direito de Família, Direito Previdenciário e Direito Imobiliário (imóveis).
Para os alunos, foi uma experiência inesquecível ter contado com pessoas que já contribuíram
muito na sociedade e hoje precisam de ajuda para ter um pouco de tranquilidade em suas
vidas.
Com o sucesso do projeto Direitos Constitucionais do Idoso em 2010, a Faculdade de
Direito aprovou o projeto Movimento e Cidadania, coordenado pelo prof. Sebastião
Marcelice Gomes. Esse projeto foi financiado pelo Edital MEC/SESu, foi muito mais
abrangente porque, além da questão do atendimento jurídico, desenvolvemos atividades de
terapia ocupacional, com atividades de artesanato, o que gerou a Feira de Artesanato da
Ufam, que é realizada até hoje.
Vários cursos foram executados em parceria do Sebrae-AM. Esse projeto nos
aproximou mais ainda do grupo da terceira idade coordenado pela professora Rita Puga e de
toda a equipe professores e técnicos que de forma responsável desenvolvem tal projeto há
mais de 17 anos.
Para a Faculdade de Direito, foi o momento de acreditarmos na importância da
participação da Faculdade no processo de extensão para a comunidade; percebemos que o
que se aprende dentro de uma instituição, que tem mais de cem anos, precisa ser devolvido à
comunidade que é carente até de informação sobre seus direitos como cidadãos, que já
contribuiu e continua participando ativamente da sociedade.
À equipe do PIFPS-U3IA só nos resta aqui deixar nossos agradecimentos e nos
colocarmos à disposição para futuras parcerias.
A Faculdade de Direito iniciou um trajeto muito importante para a realização de
projetos de extensão, onde pudesse envolver professores, alunos e técnico. A partir do
segundo semestre de 2006, procuramos a Professora Rita Puga para solicitarmos a
participação de um projeto de atendimento jurídico aos idosos no projeto coordenado por ela,
a professora imediatamente se colocou a disposição e nos informou que há muito precisava
de uma parceria a área jurídica.
O Projeto Direitos Constitucionais do Idoso teve como primeiro Coordenador o
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Professor Barros de Carvalho, com grande repercussão não só pelos participantes mas
também pela mídia local, o projeto foi notícias na principal rede de TV. Durante o período de
execução do projeto foi elaborada a cartilha do Idoso que teve seu prefácio escrito pelo
Arcebispo de D. Luiz Soares Vieira de onde tiramos verdadeira lição de respeito e
consideração pelo idoso:
“Aos 70 anos, sei por experiência o que os idosos esperam da sociedade. Que o Estatuto do
Idoso seja colocado em prática. Que as famílias os amem e não os coloquem em situação de
abandono. Que os jovens se lembrem que serão idosos. Que não sejam tratados como inúteis
ou trastes. Que sejam apoiados pelas Igrejas e por associações de ajuda. Que sobretudo haja
respeito.
Termino este prefácio com as palavras do Eclesiástico: "Filho, ampara a velhice de teu pai e
não lhe causes desgosto enquanto vive. Mesmo se esteja perdendo a lucidez, sê tolerante com
ele e não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida." (Eclo 3,14-15)”.
Este projeto foi tão bem aceito pela comunidade que a cada período acadêmico era
renovado sob Coordenações variadas: Prof. Aristarco de Araújo Filho, Prof. Sebastião
Marcelice Gomes. O projeto tinha como objetivo informar ao idoso sobre os seus Direitos
Fundamentais contidos na Constituição Federal, realizando palestras e atendimentos jurídicos
para averiguar se os direitos dos mesmos estavam sendo respeitados, as áreas mais
consultadas pelos idosos eram Direito de Família, Direito Previdenciário e Direito Imobiliário
(Imóveis). Para os alunos foi uma experiência inesquecível ter contado com pessoas que já
contribuíram muito na sociedade e hoje precisam de ajudar para ter um pouco de
tranquilidade em suas vidas.
Com o sucesso do Projeto Direitos Constitucionais do Idoso em 2010, a Faculdade de
Direito aprovou o Projeto Movimento e Cidadania, Coordenado pelo Prof. Sebastião
Marcelice Gomes este projeto foi financiado pelo Edital MEC/SESu, foi muito mais
abrangente porque além da questão do atendimento jurídico, desenvolvemos atividades de
terapia ocupacional, com atividades de artesanato o que gerou a Feira de Artesanato da
UFAM, que é realizada até hoje.
Vários cursos foram executados em parceria do SEBRE-AM, este projeto nos
aproximou mais ainda do grupo da terceira idade Coordenado pela Professora Rita Puga e de
toda a equipe professores e técnicos que de forma responsável desenvolvem este projeto a
mais de 17 anos.
Para a Faculdade de Direito foi o momento de acreditarmos na importância da
participação da Faculdade no processo de extensão para a comunidade, percebemos que, o
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que se aprende dentro de uma instituição que tem mais de 100 anos, precisa ser devolvido a
comunidade que é carente até de informação sobre seus direitos como cidadãos que já
contribuiu e continua participando ativamente da sociedade.
A Equipe do PIFPS-U3IA só nos resta aqui deixar nossos agradecimentos e nos
colocarmos a disposição para futuras parcerias.
Experiências profissionais de Serviço Social
Assistente Social Gerontóloga Marilaine Queiroz de Oliveira
Este estudo consiste em um relato de experiência, realizado no Projeto
Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS3UIA) e é de natureza bibliográfica, documental e descritiva. Tem por
objetivo analisar a contribuição do Serviço Social nesse programa, pois no
momento da experiência não havia um assistente social exclusivo para as
demandas que lá se apresentavam.
O público-alvo inserido no programa são pessoas a partir de 45 anos, que, de acordo
com Meinel (1984), configura-se na 2.ª Idade Adulta, e os idosos a partir dos 60 anos, na 3.ª
Idade Adulta. O PIFPS-U3IA tem como principal objetivo “educar para o envelhecimento”.
Berzins (2003), Lobato (2006), Veras (2001) apontam que o envelhecimento vem
chamando a atenção, pelo grande índice de idosos percebidos pelas estatísticas, apresentando
um número significativo mundialmente, sendo um fenômeno que vem se destacando na
atualidade. A longevidade da população, por ser um fenômeno mundial, traz importantes
repercussões nos campos tanto sociais quanto econômicos. Esse processo, no entanto, vem se
manifestando de forma distinta entre os diversos países do mundo.
Dessa forma, o envelhecimento vem trazendo grande preocupação por parte dos
estudiosos, onde atuam especialistas como os gerontólogos e os geriatras, assim como
assistentes sociais, psicólogos, educadores físicos etc., para atuarem juntamente com a
população idosa, realizando trabalhos interdisciplinares.
Lobato (2006, p. 135) analisa os dados do IBGE de 1991, onde demonstra que os
idosos já representavam 10% da nossa população. No Censo de 2000, já eram de 15 milhões
de pessoas. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados idosos, nos
países em desenvolvimento, as pessoas com mais de 60 anos. O aumento da população idosa
leva a afirmar que no ano de 2020 nosso país ocupará o sexto lugar no mundo em população
idosa.
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Posto isso, em relação ao marco jurídico e legal de proteção, que conforma a
cidadania para pessoa idosa no Brasil, é lícito destacar que o Estatuto do Idoso, de 2003,
constitui-se em um avanço, pois essa lei põe em evidência um conjunto de direitos para a
pessoa idosa.
Nessa esteira, entende-se o envelhecimento como uma fase de continuação da vida
humana, que deve ser completada para ser passada adiante. Portanto, o ato de envelhecer
possui dimensões demográficas, cronológicas, sociais, econômicas e culturais. Destarte, o
envelhecimento é um processo inevitável que atinge todas as pessoas, ou seja, quem não
morrer antes com certeza ficará velho.
Ressalta-se que a profissão de Serviço Social deve ser entendida como práxis,
portanto, compete os assistentes sociais compreender seu fazer como trabalho, buscando,
assim, um compromisso efetivo com os interesses da sociedade, atuando na defesa dos
direitos sociais dos cidadãos e na sua viabilização junto aos segmentos majoritários da
população. Portanto, o compromisso profissional com o usuário deve compor uma nova
forma de pensar e fazer o Serviço Social, orientado sempre pela perspectiva teóricometodológica, apoiada na teoria social crítica e nos princípios éticos, norteadores do projeto
de profissão do Serviço Social.
Assim, este relato de experiência debruçou-se sobre a necessidade da prática do
profissional de Serviço Social no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na
3.ª Idade Adulta – PIFPS-U3IA, que funciona há 19 anos na cidade de Manaus,
primeiramente como um estágio voluntário da especialização em Gerontologia Social, em
que pôde perceber a ausência deste no programa de tal profissional, e logo após como
professora da disciplina de Autopercepção.
Uma reflexão do Serviço Social no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre da
Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA): resultados analíticos
O Serviço Social brasileiro, na conjuntura dos anos 80, lança mão da teoria social
crítica, “fundamentando-se no constructo teórico-metodológico marxiano” (SILVA, 2005, p.
30), com o objetivo de entender a realidade social. Com isso, o novo perfil exigido do
assistente social requer um profissional com atribuição de um sujeito político, que saiba
dialogar, propor e negociar com as autoridades instituídas e que visem à efetivação dos
direitos dos usuários.
Cônscio desse entendimento, afirma-se que o Serviço Social passa a ser requisitado
para atuar em diversos segmentos societários e privatistas, com isso há a necessidade de
150
qualificação e legitimação da profissão para manter certa hegemonia no debate profissional.
Portanto, a profissão vem sendo construída com base no seguinte tripé: Lei de
Regulamentação da Profissão (Lei n.º 8.662, de 7 de junho de 1993), as Novas Diretrizes
Curriculares da Abepss (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e no
Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução CFESS n.º 273/93, de março de 1993.
Com isso, alargam-se as fronteiras profissionais e os desafios para a consecução de
seu projeto ético-político que é indissociável de um projeto societário, que visa fornecer
matrizes e valores para a atuação profissional no que se refere à autonomia e responsabilidade
no modo de atuar desse profissional. Assim é requisitado para atuar em diversas áreas, entre
elas com a questão do idoso.
O desafio do Serviço Social, diante da questão da pessoa idosa, que vive momentos de
exclusão social, é propender o diálogo entre as diferentes faixas etárias a fim de despertar a
sensibilidade por todas as pessoas que sofrem diversas formas de discriminação, além de
potencializar a pessoa idosa a acreditar em si, como pessoa de direitos, isso a levará a
redescobrir sua verdadeira identidade, assumir-se como pessoa imprescindível à sua
produtividade social.
O PIFPS foi idealizado e é dirigido pela professora Dr.ª Rita Maria dos Santos Puga
Barbosa e iniciou seu primeiro semestre em 23/3/1993, nas dependências do antigo
Departamento de Educação Física com o objetivo de Educar para o Envelhecimento. Trata-se
de um programa de extensão universitária que, conforme o Fórum Nacional de Pró-Reitores
(2000, p. 8), elucida que:
“A indissociabilidade entre as atividades de extensão, ensino e pesquisa é fundamental
no fazer acadêmico. A relação entre o ensino e a extensão supõe transformações no processo
pedagógico, pois professores e alunos constituem-se como sujeitos do ato de ensinar e
aprender, levando a socialização do saber acadêmico. A relação entre extensão e pesquisa
ocorre no momento em que a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a
melhoria das condições de vida da população. A extensão, como ação que viabiliza a
interação entre a universidade e a sociedade, constitui elemento capaz de operacionalizar a
relação teoria/prática, promovendo a troca entre os saberes acadêmico e popular.
O PIFPS atualmente conta com bolsistas e profissionais de Educação Física e 1 (uma)
psicóloga, desenvolvendo trabalhos interdisciplinares, porém nesse bojo é reconhecido a falta
de um assistente social para melhor atender às demandas e necessidades da pessoa idosa. O
projeto está localizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na av. General
Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 3.000, Campus Universitário, Coroado I”.
151
Metodologia
Pesquisa é uma tarefa que requer disciplina, rigor e muita reflexão, onde o
pesquisador tem o propósito de “descrever o mundo físico, ou seja, estudar, analisar,
registrar, interpretar e descrever os fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador”
(MICHEL, 2005, p. 32,), seu tema tem de ser relevante, que possa de algum modo contribuir
para a sociedade aplicar no presente e no futuro.
Diante do exposto, as ações que darão concretude à ação metodológica é de
natureza bibliográfica, documental e descritiva, no qual serão utilizados dados
documentais (ficha de inscrição, projetos, programas) do PIFPS-U3IA, assim como o
método de observação das atividades que irão contemplar esta análise.
Resultado e discussão
O Serviço Social é uma profissão regulamentada pela Lei n.º 8.662/93, possui um
Código de Ética/93 com competências e atribuições do assistente social, no qual preconiza o
trabalho interdisciplinar. Todas essas exigências fazem do Serviço Social uma profissão para
atuar no PIFPS, contribuindo com uma gama imensurável de intervenção tanto para a pessoa
idosa quanto para seus familiares.
Ciente de tais pressupostos, apresentam-se os resultados da participação por meio de
aulas ministradas, implementadas juntos aos participantes do PIFPS nos meses fevereiro e
março de 2012. Assim, pode-se perceber uma incipiente frequência das pessoas de 2.ª e 3.ª
idades matriculadas nas disciplinas do projeto. Observou-se que eles se matriculam nas
disciplinas e não comparecem às atividades. Deixando, assim, os professores e a
coordenadora do projeto sem contato ou quaisquer informações acerca da não participação.
A situação em tela demonstra a necessidade da intervenção do assistente social que,
por meio da visita domiciliar, irá localizar e identificar possíveis elementos no contexto
comunitário e familiar que obsta a participação da pessoa nas atividades programadas pelo
programa.
Em contato com o projeto, verificou-se que suas fichas de inscrição têm poucas
informações sobre os participantes. Sob a perspectiva do Serviço Social, esse instrumento é
de extrema importância para o profissional. Assim, devem ser ampliadas para fornecer
informações sobre o perfil socioeconômico e cultural de cada participante que frequenta o
projeto, principalmente em relação aos dados familiares.
152
Ressalta que o profissional de Serviço Social realiza um trabalho de cunho
socioeducativo e socioassistencial e está habilitado para atuar nas várias esferas ligadas à
condução das políticas sociais públicas e privadas. Seus instrumentos de trabalho são:
entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas
domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, dentre outros.
Instrumentais necessários para dar materialidade aos sujeitos sociais presentes na intervenção
profissional.
Constatou-se que no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade
Adulta, o assistente social poderá realizar oficinas com diversas temáticas, dentre elas
acolhida dos alunos novos e antigos no início do semestre; apresentação do projeto; palestras
com temas da atualidade; capacitação da equipe de estagiários e formadores; sensibilização
quanto aos direitos da pessoa idosa; visitas domiciliares para fortalecer vínculos familiares e
prevenir possíveis violações dos direitos da pessoa idosa, assim como trabalhar a participação
qualitativa da pessoa idosa e sua família nas ações do projeto, com vistas à diminuição do
abandono e evasão no PIFPS-U3IA.
Ademais, cabe ao Serviço Social, em sua função educativa e política, trabalhar os
direitos sociais do idoso, contribuir para o resgate de sua dignidade, estimular a consciência
participativa do idoso objetivando sua integração com as pessoas, trabalhando o idoso na sua
particularidade e singularidade, levando em consideração que ele é parcela de uma totalidade
que é complexa e contraditória.
Nesse sentido, o Serviço Social reconhece a pessoa idosa como sujeito, cidadão,
vislumbrando o seu valor. Porém, a valorização da pessoa idosa deve ser vislumbrada por
uma dupla perspectiva: do segmento que trabalha nessa área, e do eixo familiar e da
sociedade.
Considerações parciais
O envelhecimento é o fenômeno que vem se destacando na atualidade e chamando a
atenção pelo alto índice de pessoas idosas nas estatísticas. A humanidade nunca viveu tanto!
Deu-se por conta de vários fatores favoráveis para que isso fosse possível, tais como: baixo
índice de natalidade, declínio no índice de mortalidade, desaparecimento de muitas doenças
infecciosas, principalmente pela melhoria nas condições higiênicas e sanitaristas.
O Ministério da Saúde (2010) diz que o envelhecimento deve ser compreendido como
um processo natural, de diminuição progressiva de reserva funcional dos indivíduos, que em
condições normais não costuma provocar nenhum problema.
153
No entanto, em condições de sobrecarga como doenças patológicas e degenerativas,
acidentes e estresse emocional, podem ocasionar uma condição que requeira certo grau de
assistência. Ressalta-se que determinadas alterações decorrentes do processo de
envelhecimento podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida
ativa e saudável, que fomente o uso de atividades físicas regulares para reduzir o impacto
fisiológico do processo de envelhecimento.
Nessa esteira, entende-se o envelhecimento como uma fase de continuação da vida
humana, que deve ser completada para ser passada adiante. Portanto, o ato de envelhecer
possui dimensões demográficas, cronológicas, sociais, econômicas e culturais, visto que o
envelhecimento é um processo inevitável que atinge todas as pessoas, ou seja, quem não
morre antes, com certeza ficará velho.
O Serviço Social, como profissão especializada e inserida na divisão sociotécnica do
trabalho coletivo, atua nas mais diversas áreas – Educação, Criança e Adolescente, Empresa,
Previdência, Assistência Social, Idoso, Saúde, entre outras. Sendo assim, por meio do seu
agir, viabiliza direitos, bem como os meios para que os cidadãos tenham acesso aos direitos.
Aponta-se que é por intermédio da instrumentalidade que os profissionais objetivam
sua intencionalidade pelo retorno das respostas, direcionando, assim, os objetivos concretos
(sobrevivência econômica) ou subjetivos (relacionamentos, valores, opções pessoais),
fazendo parte de um corpo da profissão, construído por seus agentes.
Ressalta-se que a profissão de Serviço Social deve ser entendida como práxis;
portanto, compete os assistentes sociais compreender seu fazer como trabalho, buscando,
assim, um compromisso efetivo com os interesses da sociedade, atuando na defesa dos
direitos sociais dos cidadãos e na sua viabilização junto aos segmentos majoritários da
população. Portanto, o compromisso profissional com o usuário deve compor uma nova
forma de pensar e fazer o Serviço Social, orientado sempre pela perspectiva teóricometodológica, apoiada na teoria social crítica e nos princípios éticos, norteadores do projeto
de profissão do Serviço Social.
Diante disso, o objetivo deste estudo é ratificar as inúmeras possibilidades de ações do
Serviço Social no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta
(PIFPS-U3IA), que possui como objetivo principal “educar para o envelhecimento”, no qual
utiliza como foco principal as atividades físicas para a melhora na qualidade de vida.
Cônscio nesses entendimentos, o Serviço Social irá atuar na busca da melhoria de
vida da pessoa idosa e seus familiares, por meio de oficinas com diversas temáticas, acolhida
dos alunos novos e antigos; apresentação do projeto; palestras; capacitações; viabilização de
154
direitos; visitas domiciliares; trabalhos interdisciplinares e trabalhar a participação qualitativa
da pessoa idosa e sua família nas ações do projeto, com vistas à diminuição do abandono e
evasão no PIFPS-U3IA, que vem sendo uma das maiores preocupações.
O desafio dessa proposta persiste em efetivar a ação do Serviço Social, no qual seria
mais um campo de trabalho, abrindo assim espaços para novas pesquisas, já que o programa é
uma extensão universitária, no qual irá permitir ações que viabilizem a interação entre a
universidade e a sociedade, operacionalizando, ainda, a relação teoria/prática, promovendo a
troca entre os saberes acadêmicos e populares.
Experiências de profissionais de Estatística
Prof. Dr. José Cardoso Neto
Tenho sido o estatístico de pesquisas com maior característica quantitativa
desenvolvidas no PIFPS-U3IA-Feff-Ufam, seja Pibic, TCC, Mestrado e
Doutorado, ao longo de pelo ao menos 13 anos.
Descubro muitas coisas interessantes, como foi com a imagem corporal,
estudada por meio da catexe corporal, inclusive tive de me aprofundar, ler
textos de artigos em inglês, compreender como aplicar a Estatística e inclusive fui
componente da banca de avaliadores dessa tese, na Unicamp.
Vejo sempre que com os conhecimentos estatísticos posso colaborar para
interpretação de fenômenos com a atividade física no envelhecimento, pois entra sempre na
aplicação e busca comprovar ou não alguma hipótese ou objetivo.
Esses anos têm sido de parceria, uma parceria que passa pela amizade e cientificismo,
parece até que não combina, mas sou sempre bem tratado no PIFPS-U3IA, com lanches,
almoços e até o suco de manga-verde, um dos meus favoritos, chá de amora. Sim, isso
considero amizade, amabilidade, delicadeza, que percebo sinceras. Do ponto de vista
científico, sentamos por horas para observar as catalogações de planilha Excel, arrumá-las e
ver que rumo estatístico será mais adequado para expressá-las. Tenho sido ouvido desde o
início das pesquisas, o que favorece nossa atuação ainda na fase de planejamento delas.
Eu não estava muito sensível às questões do envelhecimento, mas a aproximação
teórica e com o passar dos anos a vida prática de um maior de 50 anos. Fico impressionado
como as atividades físicas assinaladas pela literatura e a execução do PIFPS-U3IA melhoram
o bem-estar geral, principalmente de pessoas que nem praticavam sistematicamente nas
idades anteriores. Parece que as pessoas ganham mais vida, mesmo com suas limitações do
155
envelhecimento, ultrapassam algumas destas, dão um novo rumo a suas vidas, porque não é
somente a atividade física, mas esta propicia o contato social, assim como o PIFPS-U3IA tem
muitas propostas como excussões, festival folclórico, carnaval, evento esportivo, religioso.
O que realmente não favorece a pesquisa quantitativa é a pouca quantidade de
homens, desse modo não podemos inferir nada seguro a respeito desse gênero. Eu, por
exemplo, jogo futebol, participo num grande grupo, essa é a minha cultura corporal. Posso
fazer outras atividades físicas como nadar, hidroginástica, as quais vejo resultados positivos
no meu condicionamento físico, mas o verdadeiro prazer está no futebol. Não sei o que dizer
da não participação maciça do nosso gênero, a não ser que isso impede o avanço dos
resultados de pesquisas, no nosso caso regional.
Percebi no meu corpo e exames a influência da atividade física, ainda mais com o
passar dos anos, vejo como pessoa e como profissional da Estatística a dupla contribuição. A
que posso obter perseverando e a que dou com o auxílio nas pesquisas.
Perspectivas atuais e futuras na Fisioterapia com a prof.ª Dr.ª Roberta Lins Gonçalves
Avaliação funcional do idoso
As alterações na dinâmica populacional demonstram um aumento da
longevidade e do envelhecimento mundial. Estima-se que em 2030, nos
Estados Unidos da América (EUA), o número de idosos acima de 65
anos poderá alcançar 70 milhões de indivíduos, sendo que nesse país o
segmento que mais cresce é o de pessoas acima de 85 anos. No Brasil
isso não é diferente. No início do século 20 um brasileiro vivia em média 33 anos, ao passo
que hoje a expectativa de vida dos brasileiros atinge os 68 anos, em média. Os resultados da
Pesquisa Nacional de Amostra de Domicilio (PNAD) realizada no Brasil em 2006,
evidenciaram a tendência de crescimento da população idosa, que alcançou 19 milhões de
pessoas de 60 anos ou mais e superou 13 milhões no grupo etário de 65 anos ou mais, o que
corresponde a 10,2 e 7,1% da população total brasileira, respectivamente.
O significativo ganho na expectativa de vida das populações, historicamente, está
associado a uma melhor qualidade de vida experimentada pela maioria da população, a
políticas públicas e a conquistas médico-tecnológicas relevantes. Apesar de milhões de
pessoas ainda continuarem a viver em estado de pobreza absoluta no mundo, as conquistas da
medicina moderna fizeram com que fosse possível prevenir ou curar muitas doenças fatais do
156
passado. Contudo, as repercussões sociais de uma população cada vez mais idosa são
consideráveis, particularmente no que diz respeito à saúde.
O envelhecimento populacional é um fenômeno novo ao qual, mesmo os países mais
ricos e poderosos, estão tentando se adaptar. Ainda que não seja uma doença, ele é um
processo complexo que envolve muitas variáveis (como, por exemplo: a genética, o estilo de
vida e as doenças crônicas) que, interagindo entre si, influenciam significativamente as
condições de saúde do indivíduo. Assim sendo, o aumento da expectativa de vida, na maioria
das vezes, está associado à maior incidência e prevalência de doenças crônico-degenerativas,
tornando os prejuízos funcionais, os gastos com a saúde e a previdência social desses
indivíduos um desafio para a saúde pública mundial.
O conceito de capacidade funcional é particularmente útil no contexto do
envelhecimento. A capacidade funcional está relacionada à manutenção da autonomia para a
realização das atividades. No idoso, a autonomia está intimamente relacionada à qualidade de
vida. Envelhecer, mantendo todas as funções, não significa problema, quer para o indivíduo,
quer para a sociedade. Nesse sentido, o envelhecimento cronológico tem muito menor
relevância do que o envelhecimento funcional. O aumento da expectativa de vida é uma
aspiração de qualquer sociedade. Mas tal, por si só, não é o bastante. É importante planejar
uma melhoria na qualidade de vida daqueles que já envelheceram ou estão por envelhecer.
Há ainda de se ressaltar que quanto mais subdesenvolvido é o país, mais precoce é o
envelhecimento funcional e menos voltado a medidas de promoção à saúde e melhoria da
qualidade de vida ele está.
Atualmente, muito tem se estudado sobre medidas de promoção à saúde e prevenção
de agravos, especialmente na população idosa. A participação em atividades físicas regulares
tem demonstrado respostas favoráveis na busca pelo envelhecimento saudável, além de
propiciar o controle de várias doenças. Estudos têm demonstrado que o exercício físico
regular tem se mostrado uma modalidade de intervenção efetiva para reduzir/prevenir o
declínio funcional associado ao envelhecimento. Ainda assim, no Brasil, as estratégias para a
inclusão dos idosos nas políticas públicas de promoção à saúde ainda são bastante acanhadas
e o número de idosos em programas regulares de atividades físicas ainda é pequeno.
Um dos problemas apontados como um fator determinante da pouca inclusão de
idosos em programas de atividade física é a segurança. Contudo, a Sociedade Americana de
Medicina do Esporte discute que os idosos se beneficiam desses programas, possuem
habilidade de se adaptarem e responderem tanto ao treinamento de endurance como de força,
com melhoria da função cardiovascular, aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2),
157
bem como incremento da performance submáxima, compensação da redução da massa magra
e da força muscular, melhoria da saúde óssea, com decréscimo das taxas de osteoporose,
melhoria da estabilidade postural, reduzindo assim o risco de quedas, lesões e fraturas, além
dos benefícios psicológicos, sociais e, recentemente demonstrados, dos benefícios na redução
das perdas cognitivas e funcionais do cérebro. Eles discutem que as contraindicações para a
inclusão desses indivíduos em programas de exercícios são praticamente as mesmas dos
indivíduos jovens; contudo, a avaliação, nesse caso, deve ser mais completa e específica e
incluir aspectos funcionais.
O Programa Idoso Feliz já adota como critério de inclusão para a prática de atividades
físicas dos idosos um laudo de liberação médica. Contudo, surgiu a necessidade de
acrescentar uma avaliação funcional específica para essa população. Com esse objetivo, por
meio da integração da Educação Física com a Fisioterapia, estabeleceu-se uma parceria para a
avaliação funcional desses indivíduos, incluindo eletrocardiograma, espirometria, medidas
antropométricas, testes de esforço, avaliação de força e equilíbrio, avaliação do risco
cardiovascular proposto pelo escore de Framingham e avaliação da qualidade de vida, entre
outros. Com isso, espera-se aumentar a segurança para a prática de atividade física entre os
idosos, bem como triar esses indivíduos para a melhor atividade física baseada em sua
funcionalidade. Com essa atividade de extensão universitária, espera-se fortalecer a tríade
ensino-pesquisa-extensão na formação dos acadêmicos da Educação Física e da Fisioterapia
da Feff-Ufam, preparando os alunos para uma abordagem integral e integrada do
envelhecimento, além do contexto da doença, e propiciar a intervenção da Fisioterapia na
reabilitação dos indivíduos que dela necessitarem. A proposta inclui ainda a produção de
conhecimento fortalecendo as pesquisas já desenvolvidas na área pelo Neida-Feff-Ufam.
A presença e contribuição de diferentes profissionais nesses 20 anos de PIFPS-U3IA
Foi sempre importante ter contato com diferentes profissionais e conseguir agir
gerontologicamente, propiciar aos acadêmicos da 3IA sempre os melhores serviços
educacionais. Pelos depoimentos, percebemos que todos deram seu melhor serviço e, mais
ainda, com alma, com amor, dedicação. Tudo isso explica o sucesso do PIFPS-U3IA nesses
20 anos, seja de modo multi, inter ou transdisciplinar. Acreditamos ter passado a cada um
desses processos, começando apenas com a intenção de trabalhar a atividade física, mas o
exame médico é imperioso para quem inicia a atividade física, exame de pele é indicado para
quem usa a piscina mensalmente, só aí temos três profissionais associados para um serviço ir
se tornando mais completo.
158
7 - Reabilitação Cardiopulmonar Metabólica
Roberta Lins Gonçalves
O envelhecimento é um processo contínuo e inexorável, que pode ser definido como
“um processo dinâmico e progressivo, no qual ocorrem modificações morfológicas,
funcionais, bioquímicas e psicológicas, levando à perda progressiva da capacidade de
adaptação ao ambiente, o que ocasiona maior vulnerabilidade e incidência de processos
patológicos”. Para alguns autores, ele começa na concepção e termina com a morte
(PASSERINO & PASQUALOTI, 2006). Mas também pode ser considerada uma fase natural
da vida, caracterizada pelo declínio funcional de diversos órgãos e sistemas, influenciado
pelo contexto social e pela qualidade da vida (QV) do indivíduo. Essas mudanças têm início
relativamente cedo, ao final da segunda década de vida, perdurando por longo tempo pouco
perceptível, até que surjam, no final da terceira década, as primeiras alterações funcionais
e/ou estruturais atribuídas ao envelhecimento (GOTTLIE et. al., 2007).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), em países desenvolvidos, consideramse idosos os indivíduos com 65 anos ou mais e, em países em desenvolvimento e
subdesenvolvidos, indivíduos com 60 anos ou mais, assim como é no Brasil. Apesar do
envelhecimento ser um período da vida linear com o tempo, ele não pode ser definido apenas
por simples cronologia, pois é o resultado de condições físicas, funcionais, mentais e de
saúde, sendo assim um processo individual e personalizado (OKAMA, 1998).
As alterações na dinâmica populacional demonstram um aumento da longevidade e do
envelhecimento mundial. A maioria dos países do mundo tem passado por um processo de
transição epidemiológica, definida como uma mudança nos padrões de morte, morbidade e
invalidez. A OMS estima que, em 2025, a população mundial de pessoas com mais de 60
anos será de, aproximadamente, 1,2 bilhão, sendo muitos destes com idade de 80 anos ou
mais, grupo etário de maior crescimento mundial (WHO, 2004). Nos Estados Unidos da
América (EUA), estima-se que, em 2030, o número de idosos acima de 65 anos alcançará 70
milhões de indivíduos, sendo que nesse país o segmento que mais cresce também é o de
pessoas acima de 85 anos.
No Brasil, isso não é diferente. No início do século 20 um brasileiro vivia em média
33 anos, ao passo que hoje a expectativa de vida atinge os 68 anos, em média. Os resultados
da Pesquisa Nacional de Amostra em Domicílio (PNAD), realizada no Brasil em 2006,
evidenciaram a tendência de crescimento da população idosa. Dados do IBGE, de 2010,
159
estimam que a população brasileira ultrapassava, em 2009, 191 milhões de indivíduos, sendo
11% destes (em torno de 21 milhões) composto por idosos. Esse número já ultrapassa a
população de crianças na faixa etária entre 0-6 anos, mudando o perfil da população
brasileira, que era considerada jovem. Atualmente, o Censo do IBGE aponta cerca de 23% de
idosos na população brasileira. Estima-se que, em 2025, o Brasil terá 16 vezes mais idosos do
que em 1950, representando mais de 30 milhões de indivíduos com 60 anos ou mais, com
expectativa de vida prevista para 81,3 anos, em média. Essa perspectiva colocará o Brasil
como o sexto país do mundo no ranking dos países com o maior número de idosos entre os
seus habitantes (CORAZZA, 2001).
O significativo ganho na expectativa de vida das populações, historicamente, esteve
associado a uma melhor QV experimentada pela maioria da população, a políticas públicas e
a conquistas médico-tecnológicas relevantes. Apesar de milhões de pessoas ainda
continuarem a viver em estado de pobreza absoluta no mundo, as conquistas científicas
modernas fizeram com que fosse possível prevenir ou curar muitas doenças fatais do passado.
Contudo, as repercussões sociais de uma população cada vez mais idosa são consideráveis,
particularmente no que diz respeito à saúde.
Na área da saúde, o interesse pela QV é relativamente recente e decorre, em parte, dos
novos paradigmas que têm influenciado as políticas e as práticas do setor nas últimas
décadas. Saúde e doença configuram processos compreendidos como um conjunto,
relacionados aos aspectos econômicos, socioculturais, à experiência pessoal e aos estilos de
vida. Nesse sentido, a melhoria da QV passou a ser um dos resultados esperados, tanto das
práticas assistenciais quanto das políticas públicas nos campos de promoção de saúde e
prevenção de doenças (FLECK et. al., 1999).
Contudo, o aumento da expectativa de vida é um fenômeno novo, ao qual mesmo os
países mais ricos estão tentando se adaptar. Esse novo panorama epidemiológico está
associado à maior incidência e prevalência de doenças crônico-degenerativas, tornando os
prejuízos funcionais, os gastos com a saúde e a previdência social desses indivíduos um
desafio para a saúde pública mundial. Segundo alguns autores, o envelhecimento
populacional é o fato mais importante no âmbito da saúde pública mundial (VERAS e
CALDAS, 2004). Em virtude disso, em vários países do mundo, na secunda metade do século
passado, o envelhecimento humano passou a ser um objeto distinto de estudo, criando-se a
Gerontologia. O tema é tão relevante que não é privilégio das ciências da saúde, se
estendendo para as ciências humanas, econômicas, políticas e sociais.
160
Nesse contexto, o conceito de capacidade funcional é particularmente útil. A
capacidade funcional está relacionada à manutenção da autonomia para a realização das
atividades (Tabela 1). No idoso, a autonomia está intimamente relacionada à QV. Envelhecer,
mantendo todas as funções, não significa problema, quer para o indivíduo, quer para a
sociedade, o que torna o envelhecimento cronológico menos relevante que o envelhecimento
funcional.
Tabela 1- Classificação Funcional de Idosos.
Nível Funcional
I
Classificação Funcional
Fisicamente incapaz
I
Fisicamente dependente.
II
Fisicamente frágil.
III
Fisicamente Independente.
IV
Fisicamente Apto
V
Atleta
Características
Nenhuma
atividade
diária.
Altamente
dependentes.
Realização de Atividades de vida diárias
(AVD) básicas, caminha pouco, dependente.
Realiza tarefas leves: compras, atividades
básicas, comida.
Realiza exercícios físicos leves, apresenta
baixas reservas físicas, mas é sedentário.
Realiza
exercícios
físicos
moderados,
exercícios de resistência e jogos.
Realiza atividades físicas competitivas,
competidor de alto nível.
O aumento da expectativa de vida é uma aspiração de qualquer sociedade. Mas tal,
por si só, não é o bastante. É importante planejar uma melhoria na QV daqueles que já
envelheceram ou estão por envelhecer. Há ainda de se ressaltar que, quanto mais
subdesenvolvido é o país, mais precoce é o envelhecimento funcional e menos voltado a
medidas de promoção à saúde e melhoria da QV o país está.
Como se adaptar a essa nova realidade? Algumas respostas dependem do
conhecimento das alterações biológicas que ocorrem com esse processo e nas ações para um
envelhecimento saudável e com QV, baseado em novas práticas sociais.
Para Neri (2001), o envelhecimento se traduz em diminuição da plasticidade
comportamental, aumento da vulnerabilidade e acumulação de perdas evolutivas. O ritmo, a
duração e os efeitos desse processo comportam diferenças individuais e de grupos etários,
dependentes de eventos e natureza genético-biológica, sócio-histórica e psicológica. Para
outros autores, o envelhecimento é um processo de mudanças universais prorrogáveis e
atenuáveis, porém não evitáveis, uma vez que é um processo fisiológico, resultado de vários
eventos biológicos que ocorrem com o passar do tempo. A fisiologia celular e a compreensão
161
da imensa rede interconectada do genoma humano têm demonstrado que o fracasso em
manter a eficácia de toda a maquinaria, que constitui o organismo vivo, é um fator inerente ao
seu desenho evolutivo, mas impossível de ser manejado, pelo menos até o momento
(GOTTLIE et. al., 2007).
Contudo, ainda que o envelhecimento não seja uma doença, ele é um processo
complexo que envolve muitas variáveis (como, por exemplo: a genética, o estilo de vida e as
doenças crônicas) que, interagindo entre si, influenciam significativamente as condições de
saúde do indivíduo. Existem algumas teorias biológicas para explicá-lo. O estudo da genética
do envelhecimento abrange a análise de padrões de herança que determinam a variação na
amplitude do tempo de vida e o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas
associadas. Dentro da teoria genética existem três focos importantes de estudo:
1 – a herança genética familiar, que determina unidades hereditárias transmissíveis de
geração a geração;
2 – a Teoria do Relógio Biológico, ou estudo das modificações epigenéticas do
envelhecimento, cuja hipótese é de que determinados genes definam as alterações
características dos períodos da vida, como caracteres sexuais, dentição na infância e o
envelhecimento. Esta teoria refere-se a mudanças na expressão gênica que ocorrem sem uma
mutação genética, ou seja, mecanismos epigenéticos que proporcionam um controle
transcricional extra, que controla como os genes são expressos e regulam processos como o
crescimento e o desenvolvimento normal das células. O genoma humano tem 23.000 genes
que devem ser expressos em células específicas em tempos precisos (WILLIT, 2002).
3 – expressão de genes associados ao envelhecimento. Uma variedade de evidências indica
que o envelhecimento e a longevidade estão sujeitos à regulação gênica, porém somente na
década passada a identidade desses genes começou a ser desvendada. Tal convicção se
consolidou quando foi possível demonstrar cientificamente a possibilidade de selecionar
linhagens de Drosophila com longevidade aumentada ou reduzida. Nessas moscas os
cientistas têm identificado uma variedade de mutações que aumentam ou diminuem a
expectativa de vida por meio de outras mutações ou por interações genético-ambientais (ILC
WORKSHOP REPORT, 2002). Em humanos, o estudo da expressão de genes associados ao
envelhecimento está direcionado para genes mutantes, que são responsáveis pela aceleração
do processo do envelhecimento. Um exemplo é a mutação do gene WRN (família das
helicases), cuja mutação leva a uma doença autossômica recessiva chamada Síndrome de
Werner. Tais mutações levam a um rearranjo cromossômico, com redução da capacidade de
replicação celular por alteração do DNA, levando a atrofia da pele, perda de cabelo, atrofia
162
muscular, osteoporose, aterosclerose, catarata, diabetes, hiperglicemia, hipogonadismo e
câncer, com expectativa máxima de vida de 60 anos (WILLIT, 2002).
Seguem algumas alterações decorrentes do envelhecimento, estratificadas por
sistemas:
Sistema Tegumentar. Diminuição da elastina, colágeno, elasticidade e umidificação da
pele. Diminuição da elasticidade dos tecidos moles, aparecimento de manchas senis e rugas.
A espessura da pele e do tecido subcutâneo diminui, os vasos sanguíneos se rompem com
facilidade. Há redução dos melanócitos, o que resulta na palidez da pele do idoso. A pálpebra
inferior tende a ficar com formato de bolsa, por edema associado à herniação de gordura. Há
contínuo crescimento do nariz e do pavilhão auditivo. Ocorre modificação na pilificação
corpórea, com diminuição dos pelos, exceto em regiões como narinas, orelhas e sobrancelhas.
As unhas tronam-se opacas, frágeis, finas e sem brilho.
Sistema Musculoesquelético. Neste sistema ocorrem muitas alterações que podem
causar enormes prejuízos funcionais, decorrentes de quedas, fraturas, lesões, dor e prejuízo na
sustentação corporal, podendo causar incapacidade e prejudicar o funcionamento de outros
órgãos e sistemas, como, por exemplo, os eventos que decorrem da síndrome do imobilismo.
Seguem listadas algumas alterações: aumento ou diminuição do comprimento do músculo.
Redução da massa muscular (sarcopenia), o que frequentemente resulta em perda de força.
Redução na quantidade de fibras musculares do Tipo II, de contração rápida, associada à
redução da atividade da miosina adenosino-fosfatase. Irregularidades na estrutura dos
sarcômeros. Muitas células musculares atrofiam e morrem, outras são substituídas por tecido
adiposo ou conjuntivo. No tendão há aumento do comprimento e diminuição da área de
secção transversa, o que induz a uma redução da resistência tendinosa. Ocorrem alterações da
estrutura do colágeno como redução do comprimento das cadeias de condroitina na
cartilagem articular, levando a rigidez articular e menor capacidade das articulações em
absorver pressões. Diminuição dos espaços intra-articulares, diminuição da absorção de
cálcio pelos ossos com perda de massa óssea e redução da densidade mineral óssea e
alteração na microarquitetura do osso. O envelhecimento modifica a atividade celular na
medula óssea, ocasionando osteoclastogênese excessiva e osteoblastogênese inadequada,
responsáveis pela desarmonia entre a formação e a reabsorção óssea. Alteração postural (com
redução da estatura em decorrência da redução dos arcos plantares, aumento da curvatura da
coluna vertebral, redução do volume dos discos intervertebrais pela diminuição do percentual
de água corporal e alteração dos elementos do tecido conjuntivo do disco, levando a
degeneração e diminuindo a capacidade de absorção de choques), aumento da curvatura
163
cifótica da coluna torácica, diminuição da lordose lombar, aumento do ângulo de flexão do
joelho, deslocamento da articulação coxofemoral para trás e inclinação do tronco para frente,
acima dos quadris (KENDALL, 1995; PICKELES et. al., 2002; MATSUDO, 2001).
Sistema Urinário: Perda da elasticidade uretral e do colo vesical, favorecendo o
aumento da frequência e urgência urinária e incontinência urinária de esforço, retenção
urinária e aumento da predisposição para infecções.
Sistema Renal. Há redução no fluxo plasmático renal. Estima-se que, após os 50 anos,
o fluxo plasmático renal diminua 10% por década. Redução da filtração glomerular, redução
esta que fica em torno de 35-50% entre os 20 e os 80 anos. Por último, há redução na
capacidade de concentração e diluição da urina.
Sistema Cardiovascular: Diminuição na eficiência do sistema cardiovascular com
redução do débito cardíaco. A frequência cardíaca torna-se reduzida em repouso e apresenta
uma menor resposta a demanda. Valvas cardíacas espessadas e calcificadas. Hipotensão
ortostática e hipercoagulabilidade, decorrentes de uma redução no volume plasmático,
predispondo a trombose venosa profunda e risco de quedas. O envelhecimento do miocárdio
causa aumento cardíaco e da espessura do ventrículo esquerdo. Isso ocorre em decorrência do
aumento do tamanho dos miócitos e aumento do colágeno intercelular, apesar da redução do
número de miócitos. A perda de miócitos é substituída por tecido fibroso. Há acúmulo de
gordura, principalmente nos átrios. Arterioesclerose, com aumento do componente colágeno
e perda do componente elástico, ocasionando maior rigidez da parede do vaso, que pode
predispor a hipertensão arterial e maior fragilidade vascular, aumentando a chance de eventos
tromboembólicos. A aorta encontra-se frequentemente dilatada. As artérias carótidas, as
renais e coronárias estreitam-se, mais no homem que na mulher. Redução do consumo
máximo de oxigênio (VO2max). Diminuição da resposta reflexa do barorreflexo, que pode
causar a hipotensão.
Sistema Respiratório: Há redução da capacidade vital e das pressões inspiratórias e
expiratórias máximas. Redução na mobilidade torácica. A elasticidade pulmonar encontra-se
reduzida, com diminuição também do volume residual e lentificação na escada rolante do
muco, prejudicando o funcionamento do sistema mucociliar. A redução da água corporal
também altera a reologia do muco, tornando-o mais espesso e em quantidade reduzida, além
da redução do reflexo da tosse e da sua qualidade. Todos esses fatores predispõem a
infecções do trato respiratório. Muitos idosos também apresentam doenças respiratórias
crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a mais prevalente, asma e
alergias. Com o envelhecimento, verifica-se uma alteração no controle da ventilação
164
pulmonar, com menor resposta da frequência respiratória em resposta a alterações das
pressões de dióxido de carbono e de oxigênio. Os pulmões reduzem de peso,
aproximadamente 20% dos 20 aos 80 anos. A pressão arterial de oxigênio reduz com a idade
e ocorre uma diminuição da difusão alvéolo-capilar.
Órgãos dos Sentidos: Possibilidade de prejuízo da acuidade visual (presbiopia) e
auditiva (presbiacusia), alteração do olfato e da gustação. Aumento do limiar à dor.
Sistema Endócrino: Diminuição na liberação de vários hormônios, diminuição da
produção dos hormônios androgênicos (estrógenos nas mulheres e testosterona nos homens)
com a consequente diminuição dos caracteres sexuais específicos. Diminuição da água
corporal e aumento da adiposidade. Redução do metabolismo.
Sistema Digestório: Lentificação do peristaltismo. Prejuízo na absorção de alimentos.
O uso frequente de prótese dentária é um fator que também dificulta a mastigação e a
digestão. Constipação intestinal e alteração do apetite.
Sistema Nervoso: É o sistema biológico mais comprometido com o envelhecimento.
O cérebro diminui em volume e peso. A redução da massa encefálica está relacionada à
diminuição do número de neurônios (principalmente no córtex cerebral). Ocorre atrofia
cortical com consequente aumento volumétrico do sistema ventricular, que é evidenciado na
tomografia. Diminuição na liberação de neurotransmissores nas sinapses (catecolaminas e
dopaminas), além da deformidade e redução do número dos dendritos, o que reduz a área de
superfície para as sinapses. Menor condução nervosa, menor sensibilidade de receptores
cutâneos, térmicos e táteis, além das alterações do psiquismo. Redução dos reflexos posturais
e redução da fase 4 do sono, o que pode levar a alterações como: esquecimento, marcha senil
e o despertar precoce.
Manutenção da Homeostasia: A manutenção das funções homestásicas encontra-se
prejudicada com maior dificuldade em se adaptar ao meio (exemplo: dificuldade em manter a
temperatura, podendo a levar a hipotermia em situações de baixa temperatura, dificuldade de
controle reflexo da pressão arterial e redução do equilíbrio).
As síndromes geriátricas estão geralmente relacionadas ao envelhecimento dos órgãos
e sistemas, que podem ser agravadas pelo estilo de vida inadequado adotado pelo indivíduo
ao longo da vida e na velhice. Em relação aos problemas musculoesqueléticos, observa-se
como complicações frequentes: osteopenia, osteoporose, osteoartrite, reumatismo, lombalgia,
instabilidade postural, fraturas e quedas. Os problemas neurológicos mais comuns são
Parkinson, Acidente Vascular Cerebral, demências e Mal de Alzheimer. As doenças crônicas
pulmonares são as afecções respiratórias mais comuns na terceira idade e, de maneira geral,
165
muitos idosos desenvolvem depressão, isolamento social, marginalização social, ansiedade,
sedentarismo e hipocondria. No sistema cardiovascular, as complicações mais comuns são a
hipertensão arterial sistêmica (HAS), as coronariopatias, como o Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM) e a aterosclerose, sendo estas as principais causas de mortalidade nessa população.
No Brasil, as DCVs são responsáveis por mais de 250.000 mortes/ano e a HAS
participa de quase metade delas. A HAS, além de causar morbidades, é um fator de risco para
várias outras DCVs. Tal fato é um desafio para a saúde pública. Pesquisas epidemiológicas
mundiais e nacionais apontam a HAS como uma das doenças mais prevalentes entre os
idosos. Contudo, especialmente nessa população, o tratamento farmacológico sozinho
raramente é capaz de normalizar os níveis pressóricos e reduzir a morbi-mortalidade da
doença. Vários estudos demonstram a importância de tratamentos não farmacológicos para
diminuir os valores pressóricos da HAS, como a modificação no estilo de vida, o controle do
peso, padrão alimentar adequado com redução do consumo de sal, moderação no consumo de
álcool e exercício físico regular (CABRERA e FILHO, 2001; GUIMARÃES, 2006). Dados
obtidos pelo Programa Nacional de Educação em HAS, desenvolvido pelo National Heart
Lung and Blood Institute dos EUA, apontam para o fato de que, à medida que aumenta a
conscientização sobre a HAS, aumenta o número de indivíduos diagnosticados e em
tratamento e consequentemente melhora o controle da doença. Estudos demonstram também
que a baixa escolaridade pode interferir na compreensão sobre a doença e na conduta acerca
da prevenção e do tratamento da HAS e que a conscientização e o controle da HAS são
maiores entre os indivíduos idosos, entre mulheres e entre os indivíduos com maior grau de
escolaridade, fazendo-se necessário a modificação no estilo de vida e a educação em saúde.
A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), com suas premissas de
universalidade, integralidade e equidade, tem suscitado diversas elaborações e proposições
referentes aos modelos assistenciais adotados, à lógica dos financiamentos e às práticas
profissionais, fortalecendo o trabalho em equipe interdisciplinar na busca por uma assistência
humanizada e centrada no indivíduo, não mais na doença. Com isso, muito tem se estudado
sobre medidas de promoção à saúde e prevenção de agravos, especialmente na população
idosa.
A Fisioterapia é uma ciência da saúde, cujo objeto de estudo “é o movimento humano
em todas as suas formas de expressão e potencialidades”, contando com vários campos do
saber (Resolução CNE/CES n.º 4, de 19 de fevereiro de 2002). A Fisioterapia moderna
brasileira está pautada nas necessidades sociais e nos conceitos da saúde coletiva norteados
pelas diretrizes do SUS. Atualmente, os objetivos da Fisioterapia vão além do controle de
166
danos por meio da reabilitação de sequelados de diversas patologias, englobando também o
controle de risco, ou seja, o controle dos fatores que potencialmente possam contribuir para o
desenvolvimento das doenças.
A “Fisioterapia Cardiovascular” é uma das especialidades da Fisioterapia. Seus
objetivos principais são a promoção à saúde, a prevenção de agravos e a reabilitação nas
áreas da Cardiologia, Angiologia, Gerontologia e Endocrinologia (alterações do
metabolismo), fundamentando-se no exercício físico supervisionado com finalidade
terapêutica e na educação em saúde como metodologia para adoção de hábitos de vida
saudáveis, e a Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM) é uma das práticas da
Fisioterapia Cardiovascular. Ela foi definida pela OMS como um “conjunto de atividades
necessárias para assegurar, da melhor maneira possível, as condições físicas, mentais e
sociais do indivíduo com DCV, pulmonar e metabólica, possibilitando o seu retorno à
comunidade por meio de uma vida ativa e produtiva da melhor maneira possível”. É um
tratamento realizado em equipe interdisciplinar, e que tem se demonstrado seguro, eficaz e
custo-efetivo, capaz de reduzir a mortalidade cardiovascular total nos Indivíduos com
Cardiopatia Isquêmica e com Insuficiência Cardíaca, devendo, portanto, ser oferecida a todos
os pacientes cardiopatas, segundo a Fundação Australiana do Coração. Como as Doenças
Cardiovasculares (DCV) são as principais causas de mortalidade e incapacidade entre os
idosos, a RCPM assume um papel relevante quando se trata da saúde dessa população
(GUIMARÃES, 2006).
Um dos objetivos da RCPM é a melhoria da QV dos indivíduos. Entende-se por QV a
percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de
valores nos quais se insere, como em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações. É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde
física do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de
independência e pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio
ambiente (PREBIANCHI, 2003).
Informações sobre QV têm sido incluídas, tanto como indicadores para avaliação da
eficácia, eficiência e impacto de determinados tratamentos para grupos de portadores de
agravos diversos quanto na comparação entre procedimentos para o controle de problemas de
saúde. A avaliação da QV, como um indicador nos julgamentos clínicos de doenças
específicas, envolve a avaliação do impacto físico e psicossocial que as enfermidades,
disfunções ou incapacidades podem acarretar para as pessoas acometidas, permitindo um
melhor conhecimento do paciente e de sua adaptação à condição (PREBIANCHI, 2003).
167
Apesar das evidências científicas, considerando a RCPM uma modalidade terapêutica
segura, e com custo-efetividade já comprovado, no Brasil, refletindo a desinformação e/ou
má atitude política, tanto no setor público quanto privado, os benefícios dos programas
estruturados de reabilitação são ainda poucos mobilizados em prol dos pacientes. As
estratégias para a inclusão dos idosos nas políticas públicas de promoção à saúde também são
bastante acanhadas e o número de idosos em programas regulares de atividades físicas é
pequeno. Estudos de metanálises demonstraram que a RCPM com ênfase no exercício foi
associada a uma redução de 20-30% nas taxas de mortalidade em coronariopatas quando
comparada com os cuidados usuais (sem exercício). Além disso, a participação em atividades
físicas regulares tem demonstrado respostas favoráveis na busca pelo envelhecimento
saudável, além de propiciar o controle de várias doenças. Estudos têm demonstrado que o
exercício físico regular tem se mostrado uma modalidade de intervenção efetiva para
reduzir/prevenir o declínio funcional associado ao envelhecimento, melhorando a qualidade
de vida e retardando o aparecimento de vários componentes da síndrome geriátrica
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1995).
A Sociedade Americana de Medicina do Esporte discute que os idosos se beneficiam
desses programas, possuem habilidade de se adaptarem e responderem tanto ao treinamento
de endurance como de força, com melhoria da função cardiovascular, aumento do consumo
máximo de oxigênio (VO2), bem como incremento da performance submáxima,
compensação da redução da massa magra e da força muscular, melhoria da saúde óssea, com
decréscimo das taxas de osteoporose, melhoria da estabilidade postural, reduzindo assim o
risco de quedas, lesões e fraturas, além dos benefícios psicológicos, sociais e, recentemente
demonstrados, dos benefícios na redução das perdas cognitivas e funcionais do cérebro
(GUIMARÃES, 2006).
O condicionamento físico reduz a prevalência das DCVs, maior causa de mortalidade entre os
idosos. Além disso, idosos com DCV podem obter os mesmos resultados positivos com a
RCPM que indivíduos jovens (GODOY et. al., 1997; GUIMARÃES, 2004). Segundo a
Sociedade Americana de Medicina Esportiva, as contraindicações para a inclusão de
indivíduos idosos em programas de exercícios são praticamente as mesmas dos indivíduos
jovens, necessitando apenas de uma avaliação mais completa e específica e supervisão por
profissional da saúde com competência para tal. Tal avaliação deve incluir aspectos
funcionais, o que faz com que a atividade física seja um dos maiores recursos na busca pela
melhor qualidade de vida dessa população e como um método terapêutico eficaz no
tratamento de vários aspectos do envelhecimento e da síndrome geriátrica.
168
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171
8 - Esportes Gerontológicos (EGs) no Brasil
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Rosane Moura,
Viviane Teles, Monique Cunha Albuquerque,
Rosemary Rauchbach, Ricardo Lemes Rosa,
Jair Sindra Virtuoso Junior, Rafaela Gomes dos Santos,
Raphael Cunha, Regiane Cristina Duarte,
Sheila Moura do Amaral.
Esportes Gerontológicos (EGs) no Brasil
A prof.ª Dr.ª Rita Puga Barbosa, a convite da organização do XI Siafti (Simpósio
Internacional sobre Atividade Física para Terceira Idade), Curitiba, junho/2011, esteve
compondo, com o prof. Ricardo Lemes da Rosa, a mesa intitulada: Práticas esportivas no
envelhecimento. A abordagem que fez procurou contemplar uma pesquisa sobre o Brasil,
apesar de ter sido somente via Google, do que estava sendo divulgado de eventos
competitivos, referindo esportes para idosos, nos Estados e aprofundada nos anos da
experiência do PIFPS-U3IA, no Amazonas. Ficou claro que o prof. MS Ricardo Lemes Rosa
desenvolvia a prática desses esportes e que tinha alguma influência das divulgações dos
experimentos do Amazonas. Passado algum tempo do evento, propomos a pesquisa que
cobrisse todo o Brasil em seus Estados e capitais. Passamos um projeto pela Plataforma
Brasil que, enviada para o Comitê de Ética em Pesquisa – Ufam, o qual nos informou que não
seria necessária sua aprovação, para realizar esse tipo de pesquisa, com dados de secretarias e
oficiais.
Então, nos comunicamos com os professores MS Ricardo Lemes Rosa e MS
Rosemary Rauchbach, ambos do Paraná, para levantar a Região Sul, da qual fazem parte: a
prof.ª Regiane Duarte, para levantar a Região Nordeste, na qual mora; o prof. Raphael Cunha,
para cobrir a Região Centro-Oeste, morando em Goiás, isso teria significado; para pesquisar a
Região Sudeste o prof. Dr. Jair Sindra Virtuoso Júnior, morando em Minas; para a Região
Norte reunimos as professoras Rita (eu), Monique Albuquerque, Rosane Moura, Viviane
Teles, Sheila Amaral. Com a adesão deles, chegamos a esse momento de êxito. Mas esta
última equipe deu apoio para as que precisaram.
Os Esportes Gerontológicos (EGs) são calcados em propostas possíveis à fase de
envelhecimento adulto, até com a presença de doenças crônico-degenerativas (PUGA
BARBOSA et. al., 2003). São atividades padronizadas, registradas em súmulas e definição de
classificatória dos participantes (PUGA BARBOSA, 1998, 2000, 2003).
Praticantes = GERONTOATLETAS
172
Classificação apresentada no estudo de Puga Barbosa (2003): modalidades esportivas,
jogos recreativos, jogos de salão. Mas esse estudo encontrou outras terminologias e
classificações em termos de Brasil, que serão apresentadas à medida que aparecerem dentro
das cinco regiões do país.
Dentre as modalidades esportivas seguindo o raciocínio de Puga Barbosa (2003),
estão: Natação, Gerontovoleibol, Gerontoatletismo, Gerontociclismo, Gerontotênis de Mesa,
Gerontofrescobol, Peteca Gerontológica.
São EGs jogos recreativos para a mesma autora: Jogo de Argola, Bola ao Cesto,
Condução da Bola com o Bastão, Corrida da Colher, Bola cola, Gerontoarco e Flecha,
Queimada.
E EGs jogos de salão: Pif-Paf e Dominó.
É imprescindível nesse momento inicial diferenciar o esporte de másteres ou seniores
dos esportes gerontológicos. Os EGs baseiam-se nos oficiais, mas procuram adaptar-se à
realidade de destreinados. Os esportes para másteres e seniores são condizentes com as regras
oficiais, organizados pelas federações, pois os praticantes são atletas de nível, que
envelheceram e continuam na prática, logo jamais poderão comparar-se às pessoas que não
tiveram essa experiência durante a vida, e somente agora têm a oportunidade de vivenciar a
atividade física. Enquanto um é altamente competitivo, o outro é de participação. Sendo
assim, somos veementemente contrários à mistura dessas duas populações numa competição.
Aproveitamos para acrescentar que também questionamos a presença de professores
de Educação Física nos eventos de EGs, porque demonstram vantagens em corporeidade de
qualidades físicas e táticas mais aguçadas, como no evento em Manaus, que convivemos há
alguns anos. Parecia óbvio que os professores de Educação Física organizadores tivessem
essa sensibilidade, mas não julgam dessa forma os questionamentos por escrito. Nesse
sentido, o que incentiva mais e mais os grupos inscritos a buscarem essa alternativa, como
modo de defesa, tornando-se então igualmente antiesportivo. Esse é apenas um alerta para os
que tiverem acesso a este capítulo e possam também fazer essa reflexão, que comparamos
explicitamente na aula de Educação Física: deixar formar grupos mais fortes para acabar com
todos os outros grupos, versus o professor buscar o equilíbrio na constituição das equipes,
pois conhece seus alunos.
173
O Brasil
Nosso país tem grande extensão, considerado continental, o maior da América Latina,
o censo de 2010 apontou 192 milhões de habitantes aproximadamente. Está dividido em
regiões:
Regiões
Sul
Sudeste
Centro oeste
Nordeste
Norte
Estados
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Espirito Santo
Minas Gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Goiás
Maranhão
Piauí
Pernambuco
Sergipe
Alagoas
Ceará
Bahia
Paraíba
Rio Grande do Norte
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Capitais
Curitiba
Florianópolis
Porto Alegre
São Paulo
Rio de Janeiro
Vitoria
Belo Horizonte
Cuiabá
Campo Grande
Goiânia
São Luís
Teresina
Recife
Aracaju
Maceió
Fortaleza
Salvador
João Pessoa
Natal
Rio Branco
Macapá
Manaus
Pará
Porto Velho
Boa Vista
Palmas
O Censo de IBGE 2010 indicou aumento da população envelhecente do Brasil, bem
de acordo com as projeções estatísticas. Para ilustrar, confeccionamos o quadro visto na
sequência, considerando a faixa de 45 a 89 anos (meia-idade e idosos), considerando que há
acadêmicos da 3IA que se deslocam ao Campus da Ufam na faixa de 45 até 86 anos:
174
Faixa etária
45 -49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
Masculino (f)
5.692.013
4.834.995
3.902.344
3.041.034
2.224.065
1.667.373
1.090.518
668.623
310.759
Masculino (%)
3,0
2,5
2,0
1,6
1.2
0,9
0,6
0,4
0,2
Feminino (f)
6.141.338
5.305.407
4.373.875
3.468.085
2.616.745
2.074.286
1.472.930
998.349
508.724
Feminino (%)
3,2
2,5
2,3
1,8
1,4
1,1
0,8
0,5
0,3
A de se observar que as quantidades maiores ficam para o feminino, aumentando à
medida que cresce a faixa etária.
Nesse estudo, consideramos dados principais os relativos aos Estados em geral e as
capitais, mas eventualmente poderemos ter tido facilidade de conseguir informações de
outros municípios que possam ter se destacado.
Esportes Gerontologicos na Região Sul do Brasil
Rosemary Rauchbach
Ricardo Lemes da Rosa
A Região Sul do Brasil é formada por três Estados: Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná. A história do seu povo é marcada pela grande imigração europeia dando
características peculiares aos seus habitantes. Quanto ao desenvolvimento socioeconômico,
apresenta o maior IDH do Brasil, é o terceiro maior PIB per capita do país, como também
apresenta o menor índice de analfabetismo em relação às demais regiões. A Região Sul é uma
das mais envelhecidas do Brasil que, somada ao Sudeste, em 2010, somavam 8,1% da
população de idosos com 65 anos ou mais (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Censo
2010;
2011.
(disponível
em:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id
_pagina=1).
Em março do ano de 1996 o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS),
por meio da Secretaria de Assistência Social, lançou o Plano de Ação Governamental
Integrado para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso (PAG-PNI), para nortear
ações de forma descentralizada, a serem desenvolvidas por intermédio dos órgãos setoriais
nos Estados e municípios em parceria com as organizações governamentais e não
175
governamentais. Partindo dessa premissa, os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
Paraná criam o Fórum Permanente da Região Sul, em agosto de 1996. Esse fórum,
juntamente com a Paraná Esporte, criou os Jogos Para Integração do Idoso, que visa
motivar a participação, o prazer e a ludicidade por meio do esporte adaptado, atividades
recreativas, sociais e de integração.
Em agosto de 1997 foi realizado no município de Guaratuba, litoral do Estado do
Paraná, um Curso de Capacitação Gerontológica para professores representantes da Região
Sul. Para esse evento foi elaborado um documento quem norteava a aplicação dos jogos nos
municípios, nele continham a justificativa, objetivo dos jogos para integração do idoso e
sugestão de regulamento da Fase Municipal (Anexos 1, 2, 3), como também a descrição das
provas. Fizeram parte da elaboração desse documento: Emiliette Neves da Silva – CEI/RS –
Conselho Estadual do Idoso/RS; Giovana Zarpellon Mazo – Udesc – Universidade do Estado
de Santa Catarina; Marco Aurélio Figueiredo Acosta – UFSM/RS – Universidade Federal de
Santa Maria/RS; Mauro João Cachel – Paraná Esporte/PR; Neuza Bezerra Museka – Furb/SC
– Fundação Universidade Regional de Blumenau/SC; Romana Alexandra de Alexandre –
Paraná Esporte/PR; Rosemary Oppermann – Unisinos/RS – Universidade do Vale do Rio dos
Sinos/RS; Tarcísio Augusto da Costa – SEE/SC – Secretaria do Estado de Educação/SC.
O teor desse documento, que era composto pelos seguintes tópicos: Objetivos; geral e
específicos; Sugestão de regulamento, fase municipal; Sugestão de regulamento, Atividades
esportivas; Jogos adaptados; Atividades recreativas; Atividades socioculturais; Projeto de
implantação – Fase Municipal (Paraná) – são encontrados nos Anexos 1, 2, 3, 4, assim como
os modelos do Termo de compromisso e Relatório dos Jogos para Integração do Idoso.
Panorama Atual da Região Sul
Nesses quinze anos, até 2012, cada Estado percorreu um caminho diferente
para a realização dos jogos. Mas independentemente do formato, atividades esportivas,
recreativas e culturais terem assumido características das microrregiões do sul, os objetivos
iniciais elaborados no primeiro documento ainda perduram e foram aprimorados com a
evolução da sociedade.
Estado do Rio Grande do Sul
No ano de 2012, o Estado do Rio Grande do Sul realizou os XIV Jogos de
Integração do Idoso do RS (Anexo 5, regulamento geral e específico). Segundo o regimento
geral dos jogos, ele foi regido pelas regras das modalidades dos Jogos Desportivos
176
Adaptados, elaboradas a partir do Fórum da Região Sul, em 1997, descrito anteriormente. E
tem como objetivo promover e difundir a integração dos idosos por meio da prática e
vivência de atividades esportivas, recreativas, sociais e culturais, contribuindo para a
integração, autonomia e cidadania. Os jogos foram realizados pela Fundação de Esporte e
Lazer do Rio Grande do Sul (FUNDERGS/SEL) e Prefeitura de Tramandaí em parceria com
o Conselho Estadual do Idoso, Comissão de Esportes Adaptados para Idosos, Secretaria
Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Esportes
e Lazer de Caxias do Sul, Secretaria de Esporte e Lazer de Canoas, Secretaria de Políticas de
Igualdade de São Leopoldo, Unisinos e Ulbra. Teve como sede o município de Tramandaí. O
período de realização foi de 8 a 11 de novembro de 2012.
As Atividades Ofertadas:

Atividades esportivas: Câmbio, Basquete Relógio com Deslocamento e Handebol por
Zona;

Atividades recreativas, sociais e culturais: atividades aquáticas, jogos de mesa, ioga,
caminhadas, badminton, dança e atividades de expressão corporal, entre outras.

Oficina de Cidadania: atividade de reflexão sobre as políticas voltadas para a pessoa
idosa.
Quanto à participação nos jogos: “Poderão participar dos XIV Jogos de Integração do
Idoso do RS representantes de instituições e/ou entidades públicas ou particulares de todo o
Estado do Rio Grande do Sul, com idade mínima de 60 anos completos até 8/11/2012, sendo
o número máximo de 1.500 participantes no evento”.
Em relação às atividades esportivas, o que veio diferenciar do primeiro documento
datado de 1997 foi a modalidade do Futebol por zona, que foi substituído pelo Handebol por
Zona, e será descrito posteriormente neste capítulo.
Em relação à Fase Municipal no Estado do Rio Grande do Sul, temos como exemplo
os jogos realizados na capital, Porto Alegre, que está na sua 11.ª edição. É organizado e
dirigido pela Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, conforme
Lei Municipal de n.º 8.794, de 18 de outubro de 2001.
Os XI Jogos Municipais da Terceira Idade de Porto Alegre foram realizados nos dias
4 e 5 de outubro de 2012 no Ginásio Tesourinha.
Classificação dos inscritos foi feita por categorias: Iniciantes e Praticantes.
• Iniciantes: 50 anos em diante.
177
• Praticantes: 50 a 59 anos (nascidos de 1953 a 1962); 60 a 69 anos (nascidos de 1943 a
1952); 70 anos ou mais (nascidos até 1942).
As atividades propostas foram: Vivência de Integração, Câmbio, Basquete Reloginho
e Handebol por Zona.
Informações
Sobre
os
Jogos:
Fase
Estadual
http://www.sel.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=398
pode
ser
Municipal
acessada
–
Porto
em:
Alegre:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sme/
Estado de Santa Catarina
O Estado de Santa Catarina tem em sua história a realização dos seus 1. os Jogos
voltada à população idosa em 1998. O 1.º Jiido – Jogos para Integração do Idoso – teve início
em março de 1998 na Fase Municipal e findando em setembro na Fase Estadual. Entre março
e setembro ainda foram realizados outras duas fases: Microrregional e Regional. Poderiam
participar pessoas de ambos os sexos com idade a partir de 60 anos, representantes dos
municípios de Santa Catarina. Esses deveriam pertencer a grupos de idosos pertencentes ao
Conselho Estadual do Idoso.
Das atividades propostas:

Atividades esportivas: Atletismo, Basquetebol, Futebol Sete, Futsal, Voleibol, Peteca,
Bocha, Bolão, Natação, Tênis de Mesa, Tênis de Campo, Xadrez, Sinuca, Dominó,
Canastra, Damas, Malha, Três-Sete.

Jogos adaptados: Basquete Relógio, Futebol Adaptado, Câmbio Voleibol.

Atividades
socioculturais:
Concurso
de
Dança,
Concurso
de
Contador
de
Causo/Estória, Grupo Folclórico.
Outras atividades poderiam ser incluídas apenas nas fases Municipal, Microrregional e
Regional (Figura 1).
178
Figura 1 – Folder do 1.º Jiido – Jogos para Integração do Idoso
No folder do evento ainda constava a 5.ª fase – Regional Sul (encontro esportivo dos
três Estados do Sul) que se realizou em novembro de 1998 sob responsabilidade da Paraná
Esporte.
Atualmente os Jogos para o Idoso no Estado de Santa Catarina têm um formato
diferente daquele que teve sua origem em 1998. A primeira edição dos Jogos Abertos da
Terceira Idade – Jasti – foi em 2008 na cidade de Chapecó, na sequência vieram Gravataí
(2009), Barra Velha (2010), Timbó (2011) e em 2012 a realização foi em Piratuba, no oeste
catarinense.
Os 5.os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) foram uma promoção do Governo do
Estado, com realização da Fesporte e apoio da prefeitura local e das secretarias de
Desenvolvimento Regional (SDRs). Nessa última edição teve a participação de mais de 1,5
mil atletas de 60 anos ou mais, que disputaram as modalidades de Bocha, Bolão, Canastra,
179
Dominó, Truco, Dança Coreográfica e Dança de Salão. Participaram desse evento 141
cidades do Estado de Santa Catarina.
Modalidades e número de inscritos:

Dança coreográfica: 314

Bocha masculino: 139

Bocha feminino: 125

Bolão 23 masculino: 135

Bolão 23 feminino: 130

Dominó feminino: 98

Dominó masculino: 98

Canastra masculino: 96

Canastra feminino: 95

Dança de salão 60 a 69 anos: 94

Dança de salão + 70 anos: 90

Truco masculino: 69

Truco feminino: 44
Informações sobre os jogos: http://www.fesporte.sc.gov.br/
Estado do Paraná
O Estado do Paraná, no início da história, apresentou-se como o fomentador dos Jogos
da Região Sul, disseminou a prática do esporte entre idosos na maioria dos municípios do
Estado, capacitando professores para serem multiplicadores, distribuindo material para a
prática da atividade. Mas aos poucos foi delegando a responsabilidade às prefeituras.
Atualmente a Paraná Esporte deixou de existir nos moldes administrativos anteriores,
passando, em 2011, a ser uma das secretarias do Estado.
Em 29 de agosto de 2012 entrou em vigor a Lei n.º 17.284/2012, que institui a
“Semana Estadual de Esporte para a Pessoa Idosa”, cuja programação prevista vai coincidir
anualmente com a comemoração do Dia Internacional do Idoso, definido pela Organização
das Nações Unidas (ONU) como 1.º de outubro. O objetivo é estimular e motivar órgãos
públicos e privados a promoverem, realizarem e divulgarem ações que visem à promoção da
cidadania e a melhoria da qualidade de vida. As atividades físicas a serem realizadas deverão
ser acompanhadas por profissionais das áreas da saúde e da educação física e poderão ser
180
firmadas
parcerias
com
entidades
privadas
para
a
realização
da
“semana”
(http://www.parana-online.com.br/; notícia de 24/9/2012).
Em relação às fases Regional e Municipal dos jogos, vamos tomar como exemplo os
jogos:
1.
Jogos Intermunicipais da Integração da 3.ª Idade do Paraná, que acontece no
município de Guaratuba que, a princípio, envolvia os municípios do Litoral
Paranaense.
Os jogos têm periodicidade anual, envolvem a população feminina e masculina a
partir de 60 anos de idade. As modalidades ofertadas são: Atletismo, Basquetebol
Deslocamento, Canastra, Damas, Dominó, Peteca, Voleibol Câmbio, Voleibol no Escuro,
Voleibol de Praia.
Obs. A única modalidade que possui faixa etária diferenciada é o Voleibol no Escuro. Esta é
jogada com 70 anos ou mais, tanto nas categorias feminina e masculina.
No mês de maio de 2012 houve a sétima edição dos Jogos Intermunicipais da
Terceira Idade do Paraná. Promovido pelo Departamento de Esportes do Município de
Guaratuba, os jogos trouxeram em torno de 900 participantes entre idosos/atletas, dirigentes,
professores de Educação Física, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e pessoal de apoio.
Teve como apoio as secretarias: de Saúde, Bem-Estar Social, Turismo e Obras.
2.
Jogos do Idoso – Jodi, realizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da
Prefeitura de São José dos Pinhais (Anexo 6, Modalidades do Jodi).
O Jodi tiveram seu início no ano de 2005 e vêm sendo realizado sem interrupção até
os dias de hoje. A faixa etária é de 60 anos ou mais nas categorias feminina e masculina. Têm
como objetivos: Incentivar a pratica do esporte entre os idosos do município; Oportunizar aos
idosos o esporte como uma opção de lazer ativo; Contribuir com o desenvolvimento de
políticas públicas que atendam aos idosos do município; Promover o esporte como momento
de socialização entre os grupos de convivência cadastrados na Secretaria de Assistência
Social e aos idosos do município em geral.
Modalidades:
MODALIDADE COLETIVA
Arremesso no Arco
Bola ao Cesto
Chute ao Gol
Vôlei-Caixa
GÊNERO
MÍNIMO
MÁXIMO
Misto
08
12
181
MODALIDADES INDIVIDUAIS
GÊNERO
MÍNIMO
MÁXIMO
Argola
Masc / Fem
01
04
Bocha Adaptada
Masc / Fem
02
02
Caxeta
Misto
01
02
Dominó
Misto
01
02
Lançamento de pelota
Masc / Fem
01
03
Sinuca
Masc / Fem
01
02
Tênis de Mesa
Masc / Fem
01
03
Misto
02
02
Truco
Os Jogos do Idoso – Jodi, da Prefeitura de São José dos Pinhais,
desenvolveram e adaptaram as atividades com características diferentes das anteriormente
descritas neste capítulo. As normas e orientações técnicas de algumas dessas modalidades
estão detalhadas no Anexo 6.
Esporte Gerontológicos na Região Sudeste
Rafaela Gomes dos Santos
Jair Sindra Virtuoso Júnior
Introdução
O aumento do contingente populacional de pessoas idosas é um fenômeno mundial,
comum tanto em países desenvolvidos como também entre os em desenvolvimento. Esse
fenômeno acontece por conta das transições que ocorreram em nossa sociedade, a saber:
transição demográfica, tecnológica e epidemiológica. Com isso, aumentam-se também os
cuidados com a saúde do idoso.
Dessa maneira, as atividades físicas regulares e os exercícios físicos são comumente
indicados pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, Colégio Americano de Medicina Esportiva, dentre outras
instituições de representatividade da área, para adoção de um estilo de vida mais ativo para
essa população (NÓBREGA et. al., 1999; GABER et. al., 2011). Dentre as práticas de
atividades físicas, encontram-se também os esportes gerontológicos (modalidades esportivas,
jogos recreativos e jogos de salão).
Podem-se citar diversas as modalidades adaptadas para as pessoas idosas: o
Gerontofrescobol, Gerontotênis de mesa, Gerontociclismo, Gerontoatletismo, Natação,
Gerontovoleibol, Peteca Gerontológica, Karatê Dô Adaptado, Jogo de Argola, Bola ao Cesto,
182
Condução da Bola com o Bastão, Corrida da Colher, Bola cola, Gerontoarco e Flecha,
Queimada (PUGA BARBOSA et. al., 2003), dentre outros.
As regras e características desses jogos dependem da região do país. Nesse sentido, o
objetivo deste estudo foi o de identificar os principais programas de intervenção pública que
oferecem à população idosa, da Região Sudeste do Brasil, a prática de esportes
gerontológicos.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa diagnóstica, por meio de buscas na web sobre a temática:
esportes gerontológicos e políticas públicas na Região Sudeste do Brasil. Verificaram-se
informações quanto à prática de modalidades esportivas e jogos nessa região.
Para tanto, utilizou-se como estratégia de busca os seguintes descritores: idoso, meiaidade, terceira idade, esporte, práticas esportivas. Esses descritores foram inseridos em
buscadores dos websites do Governo do Estado e das prefeituras das capitais da Região
Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais). Da mesma forma, foi
realizada a busca no sítio eletrônico do Ministério do Esporte e base de dados do Google.
Os dados coletados foram analisados e quando pertinentes processados em texto no
software Word versão 2007.
Estado de São Paulo
No Estado de São Paulo, identificamos no website do município de São José dos
Campos os Jogos da Terceira Idade, que são realizados desde 1999, sempre no mês de
agosto. Os Jogos da Terceira Idade têm atividades esportivas e recreativas, que totalizam
dez
modalidades
de
competições.
(http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/esportes_e_lazer/jogos_da_terceira_idade.aspx).
Figura 3 – Competição de natação durante os Jogos da Terceira Idade. Fonte:
http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/esportes_e_lazer/jogos_da_terceira_idade.aspx
183
Na cidade de Santos, aconteceu a Copa Metropolitana de “Gerovôlei”
(http://www.ane.org.br/hotsites/hotsite2/index.php/home). Nos dias 3, 4, 10, 11 e 25 de
novembro de 2012 no local ginásio do Sesc-Santos. O campeonato deve ser adequado aos
objetivos esportivos e regras da CBV – Confederação Brasileira de Voleibol na categoria
iniciantes e com regras específicas e adaptadas para a terceira idade. As regras estão no
Anexo 7.
Figura 4 – Gerovôlei 2012.
Fonte: http://esporte3idade.zip.net/
Na cidade de Bauru-SP aconteceu, em setembro de 2012, o evento chamado Jobi –
Jogos Bauruenses do Idoso, realizado pela Secretaria Municipal do Bem-Estar Social. O evento
fez parte da programação especial da Semana da Terceira Idade. Participaram aproximadamente
cem idosos, que competiram nas modalidades Atletismo, Bocha, Buraco, Damas, Dominó, Malha,
Natação, Tranca, Truco e Xadrez. Neste, houve a apresentação de Vôlei adaptado feminino e
masculino dos idosos da OAB/Bauru e Futsal com representantes do Sesi-Bauru. A iniciativa teve
o objetivo de valorizar e estimular a prática esportiva como fator de promoção de saúde e bemestar,
resgatando
a
autoestima
para
melhor
convívio
social
das
pessoas
idosas
184
(http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/09/jogos-do-idoso-2012-comecam-nestasexta-feira-em-bauru-sp.html).
Os Jogos Regionais do Idoso – Jori, promovidos pela Secretaria de Estado de Esporte,
Lazer e Juventude em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.
É um evento constante no calendário oficial da Coordenadoria de Esporte e Lazer da Selt. Os
objetivos do Jori são contribuir para reverter a imagem do idoso em nossa sociedade e
conquistar o respeito das demais gerações; sensibilizar a sociedade para novas formas de
participação da pessoa idosa; proporcionar canais de comunicação, convívio social, troca de
experiências entre essas pessoas e as demais gerações; valorizar e estimular a prática
esportiva como fator de promoção de saúde e bem-estar, resgatando a autoestima para melhor
convívio social (http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php).
Para participar do Jori e Final Estadual do Jori, um atleta tem de ter 60 (sessenta) anos
completos ou idade superior; fazer parte de projetos sociais apoiados ou desenvolvidos pelo
Fundo Social de Solidariedade do seu município. Os idosos disputam as seguintes
modalidades: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó,
Malha, Natação, Truco, Tênis de Mesa, Voleibol Adaptado e Xadrez, para ambos os sexos
(http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php). De acordo com a coordenadora da Divisão
de Esporte de São Paulo, o Jori nunca foi visto como em evento apenas participativo. Ele é
competitivo, pois tem regulamento e premiação para os três primeiros colocados de cada
modalidade. A escolha da sede é política, pois em se tratando de idosos, nem toda cidade
gosta de sediar o evento para eles, pois são necessários grandes movimentações e pessoal
disponível para a organização dos jogos.
Participam do Jori 40 a 50 municípios, mas não em todas as modalidades. O Estado
ajuda com a alimentação e o município com o transporte. Acontece também em alguns
municípios o Jomi (Jogos Municipais do idoso), pois esse é um pré-requisito para participar
do Jori, e seu objetivo é encontrar atletas para o evento esportivo. Para participar das
atividades esportivas na competição é necessário ter sessenta anos ou completar sessenta anos
no ano da competição, e a premiação é dividida por categorias, Anexo 8, Regulamento geral
Jori, 2012.
185
Figura 5 – Jogos Regionais do Idoso – Jori 2012
Fonte: http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php
As cidades paulistas que participaram no ano de 2012 do Jori foram: Altinópolis,
Barretos, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Cajobi, Cajuru, Colina, Colômbia, Cravinhos,
Cristais Paulistas, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guaraci, Icém, Igarapava, Ipuã, Itirapuã,
Ituverava, Jardinópolis, Luiz Antônio, Miguelópolis, Monte Azul Paulista, Morro, Agudo,
Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Olímpia, Paulo de Faria, Pirangi, Pitangueiras,
Pontal, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São
Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, Serrana, Sertãozinho, Severínia, Terra Roxa,
Viradouro, São Simão, Barrinha.
Estado do Espírito Santo
No Estado do Espírito Santo é organizado pela Secretaria de Estado de Esportes e
Lazer (Sesport) os Jogos Estaduais dos Idosos – Jeis. O objetivo é promover a qualidade de
vida aos integrantes da melhor idade, maiores de 60 anos. A Sesport tem como meta
fortalecer os jogos e estendê-los aos idosos de todos os municípios capixabas
(http://www.sesport.es.gov.br/default.asp).
As modalidades disputadas no Jeis são: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia,
Damas, Dança de Salão, Dominó, Natação, Tênis de Mesa, Truco, Voleibol e Xadrez. Para
participar é preciso estar em plenas condições de saúde e fazer parte de projetos sociais de
esporte e lazer, em caráter recreativo, no seu município de origem. Além disso, no ano de
edição
dos
jogos
o
atleta
(http://www.sesport.es.gov.br/default.asp).
já
deverá
ter
completado
60
anos
186
O torneio é dividido em etapas municipais e regionais. As regionais serão realizadas
nos municípios de Águia Branca, Baixo Guandu, Alfredo Chaves, Cachoeiro de Itapemirim,
Iúna, Alegre, São Gabriel da Palha, Montanha, Linhares, Santa Maria de Jetibá, Domingos
Martins e Vitória. Os vencedores de cada região disputarão as finais na capital.
Figura 6 – Jogos Estaduais dos Idosos.
Fonte: http://www.sesport.es.gov.br/default.asp
Estado de Minas Gerais
Na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, a Unidade de Atenção ao Idoso (UAI)
promoveu, no mês de setembro de 2012, a 3.ª edição da Gincana Interativa. Os idosos realizaram
atividades recreativas, esportivas e de cooperação (http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulomineiro/noticia/2012/09/unidade-de-atencao-ao-idoso-de-uberaba-mg-promove-gincana.html).
Em Uberlândia aconteceu, no mês de novembro, a 3.ª edição da Olimpíada do Idoso.
Surgiu para ampliar e complementar as atividades já desenvolvidas nos Ceai dos bairros
Brasil, Laranjeiras, Luizote e Guarani. Competições em modalidades como Truco, Boliche,
Cestobol, Chute a Gol, Damas, Dominó, Sinuca, Danças de Rua e Salão fazem parte da
programação (http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=3058).
Em 2011, aconteceu os V Jogos Recreativos da Terceira Idade promovidos pela
Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio do Departamento de Lazer e Exercício Físico da
Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Houve torneiro de diversas modalidades, a saber:
Sinuca, Truco, Lancebol, Boliche Adaptado, Dança de Salão, dentre outros.
Estado do Rio de Janeiro
187
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Suderj (Superintendência de
Desportos do Estado do Rio de Janeiro – http://www.suderj.rj.gov.br/suderj.asp), tem o
projeto Rio 2016, que tem por objetivo a oferta da prática desportiva, com a promoção da
inclusão social para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PCD).
O município de Resende tem o programa Terceira Idade Ativa, que é desenvolvido
para homens e mulheres com mais de 60 anos. Realizam atividades físicas, passeios,
atendimento médico, eventos culturais e acompanhamento nutricional e psicológico para
cerca de 1.500 pessoas, que também podem participar de cursos de informática,
confraternizações
e
jogos
adaptados,
entre
outras
atividades
(http://www.resende.rj.gov.br/secretaria_palavra_detalhe.asp?cod=109&secretaria=23).
Ainda em Resende aconteceu, no mês de outubro de 2012, a terceira edição dos Jogos
Adaptados do Programa Terceira Idade Ativa. Os jogos adaptados têm o objetivo de
promover a integração dos idosos, por meio do esporte e do lazer, e proporcionar bem-estar e
qualidade de vida. As modalidades jogadas eram Vôlei, Basquete, Golfe, Arremesso de Peso,
Damas, Boliche, Dominó e Chute a Gol, Bola ao Cesto, Gincana, Jogo da Memória, todas
adaptadas
para
a
terceira
idade
(http://www.resende.rj.gov.br/secretaria_notDetalhes.asp?secretaria=23&cod=6294).
Em Teresópolis, no mês de setembro de 2012, aconteceu a 6.ª edição dos Jogos das
Pessoas Idosas e Sênior – Jopisi, realizados pela Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura.
Os jogos têm o objetivo de promover a integração e a interação entre as pessoas da terceira
idade dos diversos bairros do município, além de proporcionar melhor qualidade de vida por
meio da atividade física. As modalidades são Caminhada 25 m, Caminhada Zigue-Zague,
Corrida,
Bola
ao
Cesto,
Arremesso
de
Peso,
Vôlei
e
Cabo
de
Guerra.
(http://teresopolis.rj.web.br.com/noticias/indexfull2.php?sec_not_id=1441#.ULvceKzAd1Y).
Considerações Finais
A Região Sudeste oferta um leque extenso de opções para a prática de esportes
gerontológicos. Os programas de atividades físicas descritos neste capítulo constituem de
programas populares e de amplo conhecimento da comunidade local, eles foram encontrados
na busca sistemática aos websites das secretarias de Esporte das capitais e dos Estados da
Região Sudeste. Entretanto, na região há outros programas que ofertam uma diversidade de
práticas gerontológicas.
188
Esporte Gerontológicos na Região Centro-Oeste
Raphael Martins da Cunha
Viviane Teles da Costa
A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato
Grosso com a capital Cuiabá, Mato Grosso do Sul com a capital Campo Grande, Goiás com
Goiânia, sua capital, e Distrito Federal, onde fica Brasília, que é a capital do Brasil. A Região
Centro-Oeste é considerada a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Nossa
pesquisa por esportes gerontológicos (EGs) nessa região começa a partir de contatos
telefônicos com as secretarias de Esporte dos Estados e dos municípios, comunicação por email e buscas na internet.
Mato Grosso – Cuiabá
Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, a Secretaria de Assistência Social e
Desenvolvimento Humano promoveu a I Olimpíada da Terceira Idade “Jogos da Amizade”.
O objetivo dos jogos é promover integração entre os Centros de Convivência de Idosos. Essa
primeira edição dos jogos ocorre no período de 10 a 13 de dezembro do ano de 2012.
O evento é organizado pela Coordenadoria de Proteção Social Básica, dentre as
modalidades ofertadas estão: Bola ao Cesto, Voleibol de Bolão, Disputa de Pênaltis, Corrida
de Revezamento, Corrida do Ovo, Arremesso de Bambolê e Omelete de Sapatos.
De acordo com nossas fontes de contato, são apenas citadas as modalidades ofertadas,
não contendo suas formas de organização e nem seus regulamentos. Sabemos que são jogos
para a terceira idade, porém também não foi disponibilizada a faixa etária mínima necessária
para poder participar da competição. No último dia de competição há a entrega de premiações
para as equipes vencedoras.
Mato Grosso do Sul – Campo Grande
Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ocorreu os 15.º Jogos Campo-Grandenses
da Melhor Idade, realizados no período de 5 a 9 de novembro de 2012. É uma realização da
Prefeitura Municipal de Campo Grande com parceria da Secretaria Municipal de Esporte
(Funesp) e Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS).
Os jogos têm como objetivo desenvolver o intercâmbio entre os atletas da melhor
idade, favorecendo a inclusão social, valorização com o indivíduo atuante na sociedade
fomentando pela prática esportiva de recreação e lazer.
189
A idade mínima para participar é de 60 anos (ano-base 1951). Os atletas devem estar
vinculados a alguma entidade. A competição é aberta para ambos os sexos, e cada atleta
poderá participar de duas modalidades e mais a dança.
A premiação é feita de acordo com a classificação nas modalidades, de acordo com a
tabela a seguir:
1.º lugar
8 pontos
2.º lugar
6 pontos
3.º lugar
4 pontos
4.º lugar
3 pontos
5.º lugar
2 pontos
6.º lugar
1 ponto
Na classificação final serão premiados com medalhas apenas o 1.º, 2.º e 3.º lugares.
Da mesma forma será a premiação do troféu geral (Anexo 9, Modalidades e regulamento).
Goiás – Goiânia
Entramos em contato com a Secretaria de Esporte do Estado de Goiás e também com
a Secretaria de Esporte da capital Goiânia, e a resposta que obtivemos é que nem o Estado
nem o município capital não realizam nenhum evento esportivo gerontológico, até então
(2012), em que tenha premiações com medalhas ou troféus. Apenas se faz presente
programações de atividades físicas, realizadas pelos centros de convivências ou pelo Sesc e
Sesi.
Distrito Federal – Brasília
Da mesma forma como em Goiás, entramos em contato com a Secretaria de Esporte
de Brasília, e descobrimos que lá também não há nenhum evento esportivo voltado para a
população idosa, até o presente momento (2012). Foi realizado, também, o contato com a
Secretaria do Idoso de Distrito Federal e nos foi informado de que eles realizam eventos para
a 3.ª idade, porém esse evento não é somente de esporte e também não contém premiações
com medalhas e troféus.
190
Esportes Gerontológicos na Região Nordeste
Viviane Teles
Rosane Moura
Regiane Duarte
Rita Puga Barbosa
A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Em comparação com as outras regiões
brasileiras, tem o terceiro maior território. É a região brasileira que possui o maior número de
Estados, nove no total: Alagoas-Maceió, Bahia-Salvador, Ceará-Fortaleza, Maranhão-São
Luís, Paraíba-João Pessoa, Piauí-Teresina, Pernambuco-Recife, Rio Grande do Norte-Natal,
Sergipe-Aracaju. Seguem abaixo os Estados e capitais que promovem, ou não, jogos
esportivos gerontológicos.
Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí
Os Estados da Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí não têm registros de realização de
evento esportivo para idoso nem na capital, nem dentro do Estado, até 2012.
Ceará
Nesse Estado do Nordeste, os registros foram extraídos de sites na internet. O evento
Jogos da Felizidade. Realizado pela Secretaria do Esporte (Sesporte), as competições são
realizadas desde 2008. No ano de 2012 a realização desse evento esportivo foi em virtude da
comemoração à Semana do Idoso. Os Jogos da Felizidade consistem em três dias de festejos
e atividades esportivas lúdicas e recreativas, proporcionando um momento de lazer e da
prática de atividades saudáveis para todos os integrantes. Os idosos atendidos pelo programa
se confraternizam por meio de modalidades como Basquete, Vôlei Adaptado, Futebol
Gigante, Corrida de Revezamento e Jogos Sensoriais (Dominó e Damas) e participam de um
concurso de dança, além de atividades sociais.
Pernambuco
No Estado acontecem os Jogos Solidários da Terceira Idade, que se encontram em
sua 14.ª edição, evento este realizado pela Secretaria dos Esportes de Pernambuco e tem
como objetivo desenvolver a interação social do idoso e a melhoria de sua qualidade de vida,
a partir da prática esportiva e recreativa. Cerca de 50 grupos da Região Metropolitana do
Recife participam do evento, disputando modalidades como Voleibol Adaptado, Basquetebol,
191
Handebol, Futegol, Hóquei sobre Piso, Bocha, Malha e Jogos Recreativos de Salão e de
Dominó. O evento oferece também oficinas de reciclagem, dança, feira de artesanato, comida
típica e palestras sobre memória. Não foram acessadas as regras utilizadas nesses jogos,
apenas algumas informações foram obtidas pela internet e ainda assim encontramos
dificuldades no levantamento dos dados.
Sergipe
No ano de 2009 a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e a Federação das Associações
de Aposentados e Pensionistas e Idosos do Estado de Sergipe (Faapise) deram início aos
Jogos Sergipanos do Idoso. Evento dedicado ao esporte, lazer e inclusão de pessoas acima
de 60 anos. Não há registros recentes a respeito do evento, nem se ainda acontece ou se trata
de um evento contínuo, mas as modalidades listadas no nosso acesso foram: Natação, Dança
e Coreografia, Atletismo, Tênis de Mesa, Vôlei Adaptado, além de Jogos de Buraco, Damas e
Xadrez.
Alagoas
O Governo do Estado do Alagoas realiza, desde 2006, os Jogos da Melhor Idade,
mas consta em sites que o evento encontra-se na 4.ª edição, ou seja, não foi realizado
anualmente, e que em algum ano, por algum motivo, não houve a realização dele. Os jogos de
salão da competição são Damas, Gamão, Xadrez, Baralho e Dominó. Outras modalidades
inclusas no evento são Natação, Coreografia e Dança de Salão.
Rio Grande do Norte
O destaque para o Estado do Rio Grande do Norte foi para:
•
A manchete data de 24/10/08: Natal vai sediar a 1.ª edição dos Jogos Brasileiros dos
Idosos. Anúncio da governadora Wilma de Faria, em visita da secretária nacional de
Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Rejane Penna Rodrigues.
•
O Rio Grande do Norte receberá, entre os dias 8 a 16 de maio de 2009, mais de dois
mil atletas, que participarão dos Jogos Brasileiros do Idoso. O evento, que acontecerá
em Natal e envolverá quatro mil pessoas, será uma realização do Governo do Estado
com o apoio do Ministério do Turismo e do Esporte.
•
A cidade de Natal (RN) será a primeira sede dos jogos, que serão realizados em maio
de 2009.
192
•
E a 1.ª data 8 a 16 de maio 2009, 2.ª data 26 de setembro a 3 de outubro em Natal no
Rio Grande do Norte... 2010/2011
Expectativas criadas: três competidores capixabas foram classificados para participar
da Fase Nacional de Natação dos Jogos dos Idosos, que será realizada em Natal (RN), a partir
de setembro; atletas da terceira idade agora terão mais uma motivação para continuar
praticando atividades físicas. A Secretaria Nacional de Esporte e Lazer do Ministério do
Esporte realizará a 1.ª edição dos Jogos Brasileiros dos Idosos, por meio do Programa Vida
Saudável. De acordo com a secretária Rejane Penna, as competições têm o objetivo de
motivar os idosos a praticarem esporte. “Os jogos não visam ao esporte de alto rendimento,
mas têm o objetivo de incentivar valores como integração, sociabilização e qualidade de vida
na terceira idade. Além disso, um campeonato de dimensões nacionais vai estimular idosos
do país todo a começarem a praticar exercícios físicos”.
Conclusão
Pelo fato de não conseguirmos contato direto com representantes de secretarias de
Esportes, as pesquisas a respeito dos Esportes Gerontológicos foram feitas em sites de
internet. O Nordeste possui nove Estados, no entanto só encontramos registros de jogos para
idosos em quatro desses Estados/municípios/capitais. Ainda sim os registros indicam que há
apenas um evento esportivo direcionado a essa faixa etária em cada Estado, e alguns não são
realizados continuamente ou ainda estão no início de suas atividades. Recife é o único que
desenvolve esses jogos há bastante tempo.
Percebemos, então, que esses jogos ainda são pouco dinâmicos nessa região se
comparado com os jogos de Pernambuco, por exemplo, em termos de prática esportiva ou
intensidade de movimentos. É importante que os idosos realizem atividades de mais
movimentos, que proporcionem mais saúde de maneira ativa, mas com as devidas adaptações
a essa faixa etária e tomando certos cuidados. Não é possível fazer grandes comparações por
conta da falta de informações específicas a respeito dos regulamentos e regras das
modalidades. Em linhas gerais, podemos chegar à conclusão de que o motivo de não haver
mais jogos nos municípios ou que esses jogos ainda estejam iniciando ou não deram
continuidade em suas atividades seja influenciado pela falta de políticas públicas ou mesmo
ao não incentivo das próprias secretarias de Esporte da região em ter interesse em procurar
recursos necessários para a realização de um evento, por menor que sejam esses eventos.
193
Esportes Gerontológicos na Região Norte
Rita Puga Barbosa
Rosane Moura
Viviane Teles
Monique Albuquerque
Sheila Moura do Amaral
Fizemos contatos telefônicos, enviamos e-mails e também procuramos via
informações internet com os Estados e capitais da Região Norte e obtivemos os seguintes
resultados:
Acre, Rondônia, Tocantins
As secretarias de Estado e Municipal da capital, Acre e Rio Branco, não têm registro
de esportes para idosos, desenvolvem programas da atividade física para saúde.
As secretarias de Estado e Municipal da capital, Rondônia e Porto Velho,
respectivamente, também informaram que não tem eventos de esportes para idosos.
Passando para Tocantins e Palmas, obtivemos o mesmo resultado dos dois anteriores.
Roraima
Pesquisando o Estado de Roraima, ficou patente que nenhuma Secretaria de Estado
não realiza esse tipo de evento.
Mas do município capital, Boa vista, recebemos informe de que o evento esportivo
para idoso transcorre conforme os recursos disponíveis, não sendo anual, pois não está
inserido numa política pública estável.
Provocamos, em 1997, um intercâmbio social e esportivo com a Secretaria de Estado
do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), onde os EGs, como preconizados por Puga
Barbosa (1998), serviram de ponto de congraçamento entre os dois Estados, sendo o PIFPSU3IA representante do Amazonas. Os resultados foram gratificantes para ambos os Estados.
Os dados do Regulamento Geral: O Campeonato da Melhor Idade integra ações do
Projeto Cabelos de Prata são convergidos aos fins e objetivos do Estatuto do Idoso, e da Lei
Municipal n.º 843, de 21 de março de 2006.
Logo, o Campeonato da Melhor Idade é um evento promovido pela Prefeitura
Municipal de Boa Vista, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e
Trabalho por intermédio do Departamento Socioeducativo da Promoção Social, e em estreita
194
cooperação com outras Secretarias e Autarquias Municipais e com o Governo Federal e
demais Órgãos Culturais, Classes Esportivas ou Comissões constituídas para tal fim.
O documento que tivemos acesso e que dá uma ideia do evento foi elaborado por:
Marcos Lopes e Reny Adonay (Anexo 10).
Poderão participar do Campeonato idosos com 60 (sessenta) anos completos ou a
serem completados no ano de 2009, ou idade superior, atuantes e regularmente cadastrados
ou matriculados em projetos sociais de órgãos federais, estaduais, municipais, da iniciativa
privada e associações de bairros. Poderão ainda participar deste campeonato pessoas na faixa
etária de 55 anos completos ou a serem completados no ano de 2009 a 59 anos,
cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos federais, estaduais, municipais, da
iniciativa privada e associações de bairros.
As modalidades encontradas no regulamento específico foram sem classificação:
Handebol, Argola, Tênis de Mesa, Basquete, Natação, Futsal, Damas, Dominó e Voleibol.
As regras referem: nas modalidades como Handebol e esportivas em geral serem
regidas pelas regras oficiais, mas logo em seguida contém o seguinte: “Todas as regras serão
adaptadas, inclusive o Regulamento para atender às necessidades de pessoas idosas a partir de
60 anos de idade”. Nossa compreensão remete a que todos os esporte sejam adaptados.
Amapá
No Amapá realiza-se um evento anual de jogos esportivos para idosos a partir de 60
anos, nesse ano de 2012 foi realizado na capital Macapá a 15.ª edição dos Jogos da Pessoa
Idosa (Jopi). É um evento realizado pela Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel),
por meio do Núcleo de Esporte de Participação e Aventura (Nepa). As modalidades de
competição são adaptadas à faixa etária com o objetivo de estimular a prática de atividade
física na melhor idade. Alguns grupos de projetos que trabalham com terceira idade
participaram desses jogos. O projeto Minha Gente e o Grupo da 3.ª Idade Nova Esperança
tiveram seus representantes nos jogos, ao todo são nove grupos entre Macapá e Santana.
As modalidades disputadas são: Caminhada Terrestre, Boliche, Natação, Caminhada
Aquática, Acerte o Alvo, Voleibol, Troca de Colunas, Dominó, Damas, Baralho, Chute ao
Gol e Bola ao Cesto. Tentamos entrar em contato com a Secretaria de Esportes do local, para
obter informações a respeito das regras e/ou regulamentos dos jogos e modalidades, porém
não obtivemos respostas e não foram encontradas essas informações no site da Sedel.
195
Pará
Apesar de vários contatos telefônicos com promessa de responder e-mails, por pessoas
dos setores das respectivas secretarias estadual e municipal, esclarecendo sobre a pesquisa,
não logramos êxito. Logo, apelamos para sites da internet que indicaram no Pará: apenas dois
registros foram encontrados em sites na internet, são os jogos do projeto de Vida Ativa e os
Jogos de Integração do Idoso do Pará.
Jogos do Projeto de Vida Ativa estão em sua 3.ª edição realizada em novembro de
2012, mas não há informações se esse evento ocorre anualmente, apenas está registrada essa
edição. As modalidades esportivas disputadas pelos atletas da Terceira Idade são: Futsal,
Corrida, Arremesso de Peso, Caminhada Atlética, Queimada, Dominó, Damas, Pif-Paf,
Xadrez e as competições aquáticas: Natação, Pernada com Prancha, Revezamento 4 x 25 m,
Caminhada Aquática, Pedalada Aquática, Nado Peito, Nado Livre, Nado Costa, Pedalada
com Macarrão. Não estava disponível nos sites pesquisados o regulamento ou as regras dos
jogos. Os participantes são idosos que fazem parte do projeto criado e conduzido pela
Secretaria de Estado Esporte e Lazer (Seel).
Os Jogos de Integração do Idoso do Pará são um evento promovido pela Secretaria de
Estado de Esporte e Lazer (Seel) e Prefeitura de Castanhal. Os participantes são idosos de
aproximadamente 28 municípios do Estado e integrantes das 14 delegações que representam
seus municípios na competição. As modalidades esportivas são classificadas em provas de
Natação (25 metros livre, 25 metros com prancha, revezamento 4 x 25 m livre e corrida
aquática); provas de Atletismo (marcha atlética, arremesso do peso, lançamento do dardo e
revezamento 4 x 20 m), Jogos Coletivos (voleibol, nos naipes masculino e feminino;
queimada, no naipe feminino, e futsal, no naipe masculino), e Jogos de Salão (dominó,
baralho, pif-paf, damas e tênis de mesa). Ambas não foram possíveis de obter informações
mais detalhadas sobre regras ou regulamentos específicos.
Amazonas
No Amazonas a Assembleia Estadual aprovou uma lei desde 2004, de autoria do
deputado estadual Evilázio Nascimento, criando os jogos, mas não aconteceram até 2012.
Esta é uma lacuna num Estado que tem outras iniciativas permanentes na política do idoso.
Mas talvez se deva a questões de orçamento e política publica extensiva.
O município de Manaus, por meio da Secretaria de Esporte, realiza anualmente, desde
1999, a Olimpíada da Terceira Idade, baseada nos EGs preconizados por Puga Barbosa
(1998, 2000 e 2003), mas alterando sem fundamentos pedagógico-científicos, explicáveis,
196
uma vez que testamos ficando então deturpadas algumas regras de modalidades, o que é
lamentável, mas sempre oficializamos essa posição perante a secretaria municipal, a qual
insiste nessa postura. Esse evento, já considerado uma política publica, pois há recursos
destinados à realização dele. Os dados retirados dos documentos veiculados são encontrados
no Anexo 11.
São modalidades contidas nesse evento anual em 2012 conforme quadro a seguir:
XIV OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – 2012
MODALIDADES ESPORTIVAS COMPETITIVAS
DESCRIÇÕES
CAT
I, II, III,
GERONTOVOLEIBOL
IV
GERONTOATLETISMO
Corrida de 50m
GÊN
LOCAL
F/M
UFAM
F/M
VILA
OLÍMP.
DOM
PEDRO
F/M
P. DO
IDOSO
I, II, III
Revezamento 4x50m
I, II, III
II, III e
IV
(ÚNICA)
I
Lanç. de pelotas 200g
Lanç. de pelotas 300g
GERONTONATAÇÃO
Estilo livre – 25m
I
Estilo livre – 15m
II, III e
IV
Revezamento 4x25m
I
Revezamento 4x15m
II, III, IV
Boliche/Argolas/Taco no Disco/Lance Livre na Cesta/Lanç, ao Alvo.
I, II, III,
IV
MIST
A
JOGOS DE SALÃO
P.DO
IDOSO
Tênis de Mesa
I, II, III e
IV
F/M
PQ DO
IDOSO
Futipênalti
I
F/M
UFAM
Chute a Gol
IV
F/M
UFAM
Bocha
I, II, III e
IV
F/M
BERG
Concurso de Dança
(coreografia)
ÚNICA
MIST
A
P.DO
IDOSO
ÚNICA
M/F
BERG
Experimental
Xadrez e Dominó
As categorias vistas no quadro referem-se às faixas etárias: que em 2000 eram
assim – I=45 a 50, II=51 em diante; 2002 – I=45-59, II=60-69; III+70 anos; 2009 – I anterior
197
a 60 anos, II=60-64, III=65-69, IV=+70 anos. Realmente não entendemos o por que de tantas
divisões.
Observem que estão classificados em modalidades esportivas competitivas, jogos de
salão e experimental. São esportivas atletismo, voleibol e natação, mas tênis de mesa,
futipênalti e chute a gol são classificados como de salão.
Esportes Gerontológicos (EGs) e sua origem e desenvolvimento
Em 1996, quando da implantação da Política Nacional do Idoso (PNI) por meio de um
seminário com toda a Região Norte em Manaus, representante do Estado do Pará sugeriu a
realização de um evento esportivo nesta região junto ao antigo Indesp. Houve inclusive uma
reunião entre os Estados da região em setembro do mesmo ano, em Belém, onde ficou
estabelecido, de comum acordo, que o evento seria nesta capital em dezembro do referido
ano. O evento não aconteceu, mas nós da antiga UA, como acreditávamos e nos preparando
para tal, organizamos com nossos polos em Manaus, Itacoatiara e Maués e realizamos, em
outubro, os JOI (Jogos Olímpicos de Idosos), em cada polo separadamente, de 11 a 14 de
outubro, tanto para treinar os acadêmicos da 3IA nas regras e modalidades (Anexo12) como
professores orientando e arbitrando. A seguir, de 20 a 26 de outubro, fizemos os Joia (Jogos
Olímpicos de Idoso do Amazonas), no município de Maués, que acreditamos sejam por tudo
que já foi levantado os JOI/Joia, são um dos mais antigos e realizar-se no Brasil. Veja
sinteticamente como foi a programação dos JOI/Joia:
Modalidades esportivas
Gerontovoleibol
Gerontotênis de mesa
Gerontofrescobol
Gerontociclismo
Peteca Gerontológica
Natação livre e revezamento
Gerontoatletismo- 4x20, lançamento
do dardo e disco, arremesso do peso
Jogos recreativos
Jogos de Salão
Corrida da colher
Dominó
Bola ao cesto
Pif paf
Jogo de Argola
Queimada
Condução da Bola
com Bastão
Exibições
Coreografias
Quadro de medalhas distintos nas faixas etárias 45 a 59 anos e maiores de 60, anos,
assim como os naipes masculino e feminino:
Medalhas
Ouro
Prata
Bronze
Manaus
36
18
69
Itacoatiara
15
29
67
Maués
9
13
32
198
Os JOI e Joia eram previstos para quatro em quatro anos, seguindo o sentido
olímpico. Em 1997 divulgamos esse resultado no evento na V Conferência Internacional
Actividade Física e Saúde na Terceira Idade, do Egrepa (Grupo Europeu para a
Investigação da Atividade Física na Terceira Idade), em Portugal. Ganhamos em 1998 uma
visita do presidente, prof. Dr. Michael Sagiv (Israel), e vice-presidente, prof. Dr. Antônio
Marques (Portugal), que vieram pessoalmente conhecer esse modelo. Disso advieram os
Jogos da Amizade Experiente (JAE), com caráter anual fora dos anos olímpicos. O que
significa que todos os anos há um evento Gerontoesportivo. Houve grande adesão dos
acadêmicos da 3IA, assim como foram excluídas as modalidades de salão.
Análises Possíveis sobre Esportes Gerontológicos no Brasil
Esta análise se propõe observar o geral e traçar paralelos possíveis com os EGs
divulgados por Puga Barbosa (1998, 2000, 2003, 2008).
A partir do levantamento e coleta de dados em relação aos aspectos organizacionais
dos eventos de EGs, foi possível realizar uma breve análise distinguindo as peculiaridades
das regiões geográficas.
A Região Norte, dentro da implantação do PAG-PNI, em 1996, tentou realizar os seus
jogos que teriam sido pioneiros, mas o Indesp não avançou na questão de custear.
Nós, do PIFPS-U3IA, acreditamos nessa viabilidade, pegamos corda e realizamos em
nossos polos separadamente e a seguir juntos, conseguindo testar satisfatoriamente as regras.
Destaques de eventos em cada região:

A Região Sul se mostrou mais organizada na iniciativa sistemática, padronizar e preparar
pessoal para realizar os jogos, sugeriu em um documento, composto por diversos
profissionais, um evento regional, mas também não logrou êxito. Nessa região o Rio Grande
do Sul conseguiu colocar esses jogos como política pública e está com a XIV edição.

Relativo à Região Sudeste, o Estado com um grande porte nos esportes gerontológicos é São
Paulo, já tendo realizado em 2012 a XVI edição do Jori, contendo um regulamento
ultradetalhado e rigoroso, realmente com solicitação altamente atlética.

No Centro-Oeste, Estado do Mato Grosso do Sul, tem os XV Jogos Campo-Grandenses da
Melhor Idade em 2012.

No Nordeste o destaque foi para Pernambuco, com os XIV Jogos Solidários da Terceira
Idade.

Na Região Norte, os dois destaques foram para o município de Manaus, com a XIV
Olimpíada da Terceira Idade e o Amapá, com 15.ª edição dos Jogos da Pessoa Idosa (Jopi).
199

O cenário de cada região é que tem algum evento que já é política publica pela sua
permanência de mais de uma década. Isso fortalece os esportes gerontológicos, como uma
realidade concreta. Para outros Estados que não acontecem, podemos dizer que existem os
que dão exemplo. Para os que não têm periodicidade, sabemos que os dois principais
problemas são orçamento do Estado/município e a falta do compromisso de uma equipe de
profissionais e liderança.
Observações para as regiões:

A Região Sudeste, em 2012, demonstrou que todos os Estados estavam envolvidos em um
evento anual de esportes para idosos.

A Região Sudeste tem São Paulo como exemplo, mas precisa crescer nos demais Estados.
Incluindo mais iniciativas de municípios que não é a capital.

As Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte precisam de impulso maior, pois há vários
Estados que não têm esse tipo de evento e prática, dentre os quais estão: Brasília, Goiás,
Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe (com registro somente em
2009), Acre, Rondônia e Tocantins.
Relativo às regras dos EGs encontrados:

Poucas foram conseguidas, que fossem acessíveis em domínios públicos das secretarias que
realizam o evento. As que foram encontradas estão disponíveis em anexos deste capítulo.

As regras que encontramos, por exemplo, demonstraram nomenclaturas diferentes.

As descrições de regras menos ou mais detalhadas. As detalhadas podem perfeitamente ser
reproduzidas; as menos geram duvidas.
Classificações encontradas:

Região Sul no documento original: atividades esportivas (Atletismo, Basquetebol, Futebol a
7, Futsal, Voleibol, Natação, Tênis de Mesa, Tênis de Campo, Bocha, Bolão, Xadrez, Sinuca),
jogos adaptados (Basquete Relógio, Futebol por Zona, Câmbio=Voleibol), atividades
recreativas (Dominó, Canastra, Damas, Malha), atividades socioculturais (Concurso de
Dança, Concurso do Contador de Causo/Estória). O Paraná acresce – nas atividades
esportivas: o Handebol por Zona. No Jodi, em São José dos Pinhais-PR, nas modalidades
coletivas aparecem o Arremesso ao Arco, Bola ao Cesto, Chute a Gol, Vôlei Caixa; como
modalidades individuais – Argola, Bocha Adaptada, Caxeta, Dominó, Lançamento de
Pelota, Sinuca, Tênis de Mesa e Truco. Em Santa Catarina, no Jasti (Jogos Abertos da
200
Terceira Idade), verificamos as modalidades Dança Coreografia, Bocha, Bolão, Dominó,
Canastra, Dança de Salão e Truco.

Região Sudeste: em São Paulo, nos Jogos da Terceira Idade de São José dos Campos, têm
atividades esportivas e atividades recreativas. Em Santos, o campeonato de Gerovôlei com
regras da Confederação e adaptadas. Em Bauru, os Jobi com as modalidades de Atletismo,
Bocha, Buraco, Damas, Dominó, Malha, Natação, Tranca, Truco e Xadrez, Volibol Adaptado
e apresentação. Os Jori, sem classificação, têm as modalidades: Atletismo, Bocha, Buraco,
Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Malha, Natação, Truco, Tênis de Mesa,
Voleibol Adaptado e Xadrez. Espírito Santo, modalidades – Atletismo, Bocha, Buraco,
Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Natação, Tênis de Mesa, Truco, Voleibol e
Xadrez.

Região Centro-Oeste – Mato Grosso – Cuiabá tem as modalidades: Bola ao Cesto, Voleibol
de Bolão, Disputa de Pênaltis, Corrida de Revezamento, Corrido do Ovo, Arremesso de
Bambolê, Omelete de Sapatos.

Região Nordeste – Ceará tem as modalidades: Basquete, Vôlei Adaptado, Futebol Gigante,
Corrida de Revezamento; jogos sensoriais: Dominó e Damas; concurso de Dança.
Pernambuco, modalidades: Voleibol Adaptado, Basquetebol, Handebol, Futegol, Hóquei
sobre Piso, Bocha, Malha; jogos de salão: Dominó. Sergipe – modalidades: Natação, Dança,
Coreografia, Atletismo, Vôlei Adaptado, Buraco, Damas, Xadrez. Alagoas – jogos de salão:
Dama, Gamão, Xadrez, Baralho, Dominó; outras: Natação, Coreografia, Dança de Salão.

Região Norte – modalidades: Handebol, Argola, Tênis de Mesa, Basquete, Natação, Futsal,
Damas, Dominó, Voleibol. Amapá – modalidades: Caminhada Terrestre, Boliche, Natação,
Caminhada Aquática, Acerte o Alvo, Voleibol, Troca de Colunas, Dominó, Damas, Baralho,
Chute ao Gol, Bola ao Cesto. Pará – Futsal, Corrida, Arremesso de Peso, Caminhada Atlética,
Queimada, Dominó, Damas, Pif-Paf, Queimada, Xadrez. Amazonas – PIFPS-U3IA –
modalidades esportivas: Gerontovoleibol, Gerontotênis de mesa, Gerontofrescobol,
Gerontociclismo, Peteca Gerontológica, Natação Livre e Revezamento, Gerontoatletismo – 4
x 20 m, Lançamento do Dardo e Disco, Arremesso de Peso; jogos recreativos: Corrida da
Colher, Bola ao Cesto, Jogo de Argola, Queimada, Condução da Bola com Bastão, Bola cola,
Gerontoarco e Flecha; jogos de salão: Dominó e Pif-paf; Olimpíada da Terceira Idade da
Prefeitura – Modalidades esportivas competitivas: Gerontovoleibol, Gerontonatação; Jogos
de salão: Boliche, Taco no Disco, Lance Livre na Cesta, Lançamento ao Alvo, Tênis de
Mesa, Futipênalti, Chute ao Gol, Bocha, Concurso de Dança (coreografia).
201
Categorias etárias observadas:

Região Sul, no documento original: 60/64 anos, 65-69 anos; 70-74 ou mais; No Rio Grande
do Sul, iniciantes de 50 anos e praticantes 50 a 59, 60 a 69 e + de 70 anos;

Região Sudeste, nos Jori, categorias – válido para atletismo e natação = A 60-64 anos, B 6569 anos, C 70-74 anos, D 75-79 anos, E 80-84 anos + de 85 anos; Jori Dança de Salão – 60-69
anos, B + 70 anos. Espírito Santo – mais de 60 anos.

Região Centro-Oeste – Campo Grande – maior de 60 anos.

Região Nordeste – maiores de 60 anos.

Região Norte – PIFPS-U3IA: 45-59 anos, +60 anos, Olimpíadas da Terceira Idade da
Prefeitura – 2000 eram assim: I=45 a 50, II=51 em diante; 2002 – I=45-59, II=60-69; III+70
anos; 2009 – I anterior a 60 anos, II=60-64, III=65-69, IV=+70 anos.
Conclusão
Algumas dificuldades, em relação à padronização da pesquisa, foram encontradas
durante ela. Por exemplo, em relação às regras, poucas foram conseguidas. E considerando as
classificações de nomenclaturas, percebemos também muitas variáveis, por exemplo:

Em relação às terminologias: Variam a cada região, em alguns casos a mesma modalidade é
definida com nomes diferentes.

Em alguns casos as mesmas modalidades gerontológicas regidas pelas regras oficiais da
Confederação, dos esportes olímpicos de forma adaptada, e em outros não. Parece que os
Estados da Região Sul e Sudeste têm mais a prática esportiva durante a vida dos hoje idosos,
pois há várias menções de regras conforme as confederações das modalidades. Entretanto,
sempre encontramos indícios de adaptações.

Uma modalidade específica classificada de várias maneiras: em alguns casos como adaptada,
em outros casos como recreativa;

Em relação às disputas por categorias: essas variam de acordo com a idade a cada região. Há
ainda região que classificam os participantes de acordo com o tempo que este prática a
modalidade.
Essas foram algumas das variáveis que encontramos durante a pesquisa de
levantamentos de dados sobre EGs (esportes gerontológicos) em território nacional. Sendo
assim, chegamos à conclusão de que: se algum dia vislumbrarmos Jogos Nacionais, como foi
pensado em 2008 e anunciado para 2009, mas não se efetivou, precisaremos estabelecer a
comunicação entre os Estados/capitais e municípios interessados a fim de homogeneizar as
regras e unificá-las, para que possamos treinar os gerontoatletas e capacitar pessoas que
possam assumir a função de arbitragem.
202
Outra variante que encontramos foi em relação à cultura esportiva, essa varia em cada
Estado e região geográfica, sugerindo que os Estados da Região Sul e Sudeste têm mais
contato com a prática esportiva durante a vida dos hoje idosos, pois há várias menções de
regras conforme as confederações das modalidades. Entretanto, sempre encontramos indícios
de adaptações.
Proposta
Nossa proposta final é a de que possamos juntos, nós autores e representantes de todos
os Estados da Federação, dar continuidade a este processo iniciado em meados na década de
1990 do esporte participante para gerontes, quiçá possa ser chamado de “esportização” e
realmente difundir e unificar a cultura esportiva gerontológica, para que possa ser mais uma
opção de envelhecentes, dentro de suas possibilidades esportivas adaptadas à sua nova
identidade, recreativas, socioculturais. E dentro desse contexto, conversamos as mesmas
regras classificatórias, numa só linguagem de compreensão e aplicação.
Assim esperamos com expectativas de que, brevemente, possamos, sim, reunir
profissionais interessados em ter um esporte gerontológico brasileiro (EGB), iniciando por
encontros esclarecedores de todos os esportes encontrados. Para entrar em consenso sobre sua
padronização, gerando um manual de regras e súmulas.
Continuar a comunicação e disseminação com cursos preparatórios, para, no máximo,
em dois anos, possamos ter uma linguagem de Esportes Gerontológicos Brasileiro (EGB)
suficiente para que transcorra o tão sonhado Jogos Nacionais.
Nós, autores reunidos neste capítulo, apelamos para o Ministério do Esporte, no
intuito de que possa abraçar esta proposta e cumpra o que está previsto na Lei n.º 8.842/94,
Decreto n.º 1.948/96 e Lei n.º 10.741/03, Estatuto do Idoso, relativo ao direito do idoso ao
esporte e que o poder público criará oportunidade.
Por tudo isto, clamamos por ações reflexivas que possam dar início ao investimento
nesta ideia, uma vez que todos os textos que lemos iniciam com destaques ao aumento
demográfico da população envelhecente, então, por que não investi nestes?
Se realmente algum dia vislumbrarmos Jogos Nacionais, como foi pensado em 2008 e
anunciado para 2009, mas não se efetivou. Que precisamos nos comunicar entre os
Estados/capitais e municípios interessados a fim de homogeneizar as regras, unificar, para
que possamos treinar gerontoatletas e arbitragem.
203
9 - Depoimentos de Quem permanece se educando
Rita Maria dos santos Puga Barbosa
Monica Barroso Martins
Nazaré Marques Mota
Marilaine Queiroz
Neste capitulo teremos depoimentos de acadêmicas da 3IA em algumas épocas, para
pesquisas e divulgadas de acordo com as depoentes no Jornal A crítica, Bius, ou para
pesquisas e até mesmo para este capítulo em especial.
Reaprendendo a sonhar: Morena/Waldemarina
No ano e 1927 nasceu uma menina na rua Nhamundá. Era a quarta filha,
aos 8 meses já andava, teve o seu primeiro apelido de toquinho, por ser
muito pequenina, era muito mimada por ser a caçula. Na visita de sua tia,
todos foram repreendidos pelo apelido inadequado, já que a menina era
uma morena de olhos verdes, em sua opinião deveria se chamada de
morena ou marina. Sua mãe aprovou morena e até hoje é chamada por
todos indistintamente. Morena cresceu sadia e bonita, brincava de pular macaca e corda, de
roda, bonecas. Não encarava jogos de bola por temer ser machucada com boladas fortes.
Morena iniciou seus estudos no colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Em sua casa sua
Mãe Alice ensinava prendas como varrer, lavar louça, e suas roupinhas. Uma de suas tarefas
para o pai era ler o jornal. Começou a namorar aos 16 anos e casou aos 26 anos e teve 5
filhos, vivendo neste relação bons e maus momentos. Apesar deste numero de filho ainda
adotou outras crianças, criou e deu condições para sobreviverem na vida. Passado o tempo
ficou viúva, se deparou com a solidão e a chegada da velhice, de não ser mais útil. Mas o
amor de seus familiares e amigos, fazia a diferença em sua vida. Dentro dos acontecimentos
desta fase da vida um foi muito relevante, que foi sua entrada mesmo com receio na
Universidade na 3ª. Idade Adulta da Universidade do Amazonas. Lá encontrou o que parecia
impossível. Redescobriu os sonhos, conquistou amigos, encontro muitas pessoas interessadas
em vê-la feliz. Fez dança, coral, natação, desfilou concorrendo a miss, teatro, jogos, viagens,
foi modelo fotográfico do livro Educação Física gerontológica - qualidade de vida e saúde na
terceira idade, publicado em 2000, pela editora Sprint a convite da autora Profa. Dra. Rita
Maria dos Santos Puga Barbosa.
Sua família começou a enciumar-se quando não podia ficar com eles, haja vista algum
compromisso do PIFPS-U3IA, mas isto não durou muito, pois fez questão de leva-los aos
204
eventos e até consegui que se matriculassem os que tivessem maiores de 45 anos, desta forma
ficaram convencidos da relevância desta atividade no envelhecimento, dentre estes estão sua
cunhada, e sobrinhas.
Esta foi um encontro com a vida saudável e feliz na terceira idade. Hoje Morena tem
orgulho de ser acadêmica da 3ª. idade adulta, porém tem a preocupação com outros idosos
excluídos da vida, que almeja que pudessem encontrar a felicidade que ela encontrou: a de
poder se sentir viva, de reaprender a sonhar
Em entrevista ao jornal A crítica de 26/27 de
março de 2000, com 73 anos relata que aprendeu a
dançar e nadar aos 66 anos, quando se preparava ara
ser bisavó. Declara que: “tudo mudou em sua vida,
fiquei de alma nova, antes eu era muito tímida e tinha
vergonha de usar bermuda, maiô. Até a artrose que me
acompanha ficou mais generosa. Foi no Projeto que
aprendi procedimentos básicos de como andar, sentar
no chão e levantar. Considero esta mudança tão radical
que meu filho de 46 anos parece mais velho que eu.
Hoje tenho 86 anos e estive nestes 20 anos de PIFPSU3IA, realizando uma verdadeira educação para o
envelhecimento. Realmente a educação entrou em
minha vida de modo permanente, mesmo com a
limitação da convivência com uma angina, já há alguns anos, sigo recebendo muito carinho e
atenção de familiares, professores do PIFPS-U3IA e colegas acadêmicos da 3IA.
Acadêmica Pioneira Domingas Melo Brasil: o participar sempre tem um motivo
norteador
Eu vim para o Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª.
Idade adulta (PIFPS-U3IA) trazida por vizinhas, e mais a coordenação me
aceitou com 42 anos, quando a idade inicial era de 45 anos. Realmente posso
dizer que mesmo sem conhecimento com as pessoas, ou ter pistolão,
aconteceu, devia estar escrito que eu seria a pioneira que está podendo
205
testemunhar estes 19 anos assim como me educar para o envelhecimento com excelência,
exercitando as minhas capacidades motoras, físicas, intelectuais e sociais de liderança frente a
entidade representativas dos acadêmicos da 3ª.Idade Adulta.
Em 1993 em pesava 100 quilos e precisava fazer alguma coisa por mim, já com os
filhos criados, como apareceu esta oportunidade eu me inscrevi e gostei do que vivenciei,
continuei me matriculando durante todos estes anos e fui sempre sendo motivada a testar o
que uma gorda pode fazer. Hoje estou com 84 quilos, cheguei a este peso com a atividade
física e algumas restrições alimentares, compreendidas naturalmente e com tranquilidade,
mas nada e radicalismo, pois foram anos aumentando de peso por falta de informações e pelo
prazer do sabor, logicamente a diminuição também será de anos de disciplina e consciência.
Completo 62 anos em 11.02.2013, sou natural de Santa Rita no Maranhão, do signo de
aquário, casada, mãe de seis filhos, sendo duas mulheres e quatro homens. Penso que acertei
na decisão de dedicar mais tempo para mim, pois considero que cheguei aos 60 anos fazendo
coisas que fazia com os 20 anos, ou seja a atividade física me fez ter um contato tão favorável
como meu corpo, recuperando movimentos perdidos com anos de sedentarismo. Tanto é que
sempre ponho a prova minha condição de obesa como desafio a novas experiências, e Deus
tem me favorecido em confirmar que eu posso nestas tentativas conseguir realizar, claro a
meu modo, mas o importante é tentar e ver que nada é impossível se houver dedicação.
206
Dentre as disciplinas que já participei posso listar: as primeiras em 1993/1 foram
Desenvolvimento do Adulto, Elementos da Natação, e Ginastica Gerontológica. Depois
vieram: Gerontocoreografia, Gerontovoleibol, Peteca Gerontológica, Gerontoatletismo,
Musculação Gerontológica, Educação Física Gerontológica, Caminhada Ecológica, Karatê
Dô Adaptado, Gerontociclismo. Participo do Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame
desde 1997, fui influenciada a esta opção pela disciplina Gerontocoreografia. Todas estas
foram importante para que eu comprovasse o que uma gorda pode fazer, no caso eu mesma.
Acredito que as oportunidades devam ser aproveitadas e o PIFPS-U3IA nos dá um leque
abrangente de opções.
Eu destaco como disciplinas que pude vivenciar situações especialmente
emocionantes: Karatê Dô Adaptado, Elementos de Natação e Gerontovoleibol. Claro que
estes anos tenho podido ficar motivada na maioria das oportunidades, tanto é que fico mais
tempo de 2ª. A 5ª. Nas instalações da UFAM que em casa, as vezes até dormimos lá, há
também as excursões que nos renovam pelo conto com o grupo e novos lugares.
207
No Karatê Dô Adaptado o que mais me chamou atenção foi que trabalha o corpo e a
mente de modo intenso. É um tipo de educação muito concreta. Outra coisa foi a roupa, o
kimono para mim é um símbolo forte, me identifiquei com ele, acho que deve ser de tudo
aquilo que a gente ver nos filmes e livros sobre a cultura oriental. O poder dos lutadores, sua
filosofia, parece que vestindo o kimono você se diferencia, educa pela luta, como pode ser
isto? Mas é assim. Com o kimono sou uma carateca, onde já se viu uma pessoa na nossa
idade e peso poder assumir esta identidade. Outra coisa ainda relativa a isto é o orgulho de
passar de faixa, começa com a branca, passa para a azul e depois amarela, foi até onde
chegamos. Somos avaliadas para ver nossa capacidade para passar amais um novo status. O
Sensei (professor) Rosenir é exigente, dizia que a gente podia e conseguiria fazer. Foram
emocionantes apresentar catá em Manacapuru com outros alunos de diferentes idades.
Competir nos Jogos Olímpicos de Idosos do Amazonas (JOIA) e Jogos da Amizade
Experiente (JAE), as fotos nos retratam muito bem.
208
Na disciplina Elementos de Natação tive a oportunidade de ser aluna da Profa. Nazaré
que nos ensinou as técnicas do crawl, costas e peito clássico. Puxa eu nadava sem nenhum
estilo e com toda a pedagogia da professora pude assimilar estes três modos da natação, que
são diferentes , que percebia que é um exercício completo, que mexe com todo o meu corpo,
mais uma vez fui impulsionada a demonstrar para mim mesma que uma gorda podia e fiz.
Mas mesmo participando de competições não sou adepta, participar, mais vou para ajudar
nossa equipe.
O Gerontovoleibol entrou na minha vida e veio para ficar desde 1994, então são 18
anos de pratica em 2012. Este sim foi o maior desafio para minha obesidade. Eu sabia em
geral rebater bola, mas não era uma bola de voleibol, lembro que iniciamos om uma bola de
baixo impacto, pois a oficial era bem mais dura e machucava, evoluímos para a bola de vôlei
de praia e finalmente chegamos a oficial, mas foram anos. Para aprendermos os fundamentos
como saque, toque, e manchete fomos para a parede do ginásio da FEF. Sei que precisa de
muita repetição para fixar o gesto técnico, foi relativamente fácil aprender os saques por cima
e por baixo, no toque me especializei em bolas altas, ao mesmo tempo no ritmo de um toque
209
no solo, mas a manchete foi uma dificuldade para todas nós, principalmente em como aplicar
a força e direcionar a bola para o colega. O jogo é emocionante quando vamos fazendo
pontos e ganhamos, mas é necessário um espírito de grupo, acompanhar o pensamento dos
colegas e jogadas. Senti a discriminação minha condição de obesa por um dos estagiários,
mas só ocorreu com este professor. Sempre me mantive como titular, o que significa que jogo
dentre 6 melhores. Gosto das competições, mas sinto que falta garra as colegas, que quando
começam a perder, entregam jogos que poderíamos virar, pois temos mais técnica que as
adversárias. Jogo mesmo com limitações no joelho e tornozelo.
Como esportes gerontológicos participo de vários entre outros: Gerontoatletismo,
Gerontovoleibol, Natação, Gerontofrescobol.
Outras participações foram no coral com a estagiária Sissy Fritz, que podemos ter a
honra de apresentar no Auditório Eulálio Chaves. Vi que também posso cantar em grupo, foi
uma ótima experiência, pena que durou pouco.
210
Participei 3 anos do Grupo intergeracional indo fazer palestras em escolas da SEDUC.
Eu nunca pensei em chegar numa sala de aula para falar com os alunos. Contar minha historia
de vida, dizer as falhas que levam a morte que são mais comuns atualmente. Foi uma
experiência muito importante na minha vida e vê-los atentos, perguntarem, nos reconhecer na
rua.
Estivem em eventos pioneiros com a Convenção de Idoso do Amazonas em
Itacoatiara 1994 e Maués de 1995 a 1999, quando nos reuníamos os acadêmicos 3IA do
Amazonas e nestes fazíamos muitas trocas com os colegas de Maués e Itacoatiara, tanto de
virem se hospedar na nossa casa quanto de termos ido a casa deles.
Por influência da disciplina Gerontocoreografia, fui enfrentar o desafio de participar
no Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame que a profa. Nazaré Mota montou em 1997.
Como seria uma gorda sendo gerontobailarina? Ficar na ponta dos pés, se deslocar no ritmo a
musica, criar postura. Já tenho a resposta: sou orgulhosamente desenvolvida no decorrer
destes 15 anos, sim sou capaz inclusive de realizar mais de 60 coreografias, vesti inúmeras
roupas. Consegui deixar meu cabelo que sempre usava curto há anos, crescer e isto já faz
anos. Nestes anos fizemos apresentações, shows de 8 coreografias seguidas, imagine a troca
de roupa rápido e a memória das sequências, sim mas conseguimos e impressionamos
positivamente a plateia. Algumas coreografias emocionantes foram o Thriler, no Modama,
Uma nuvem que passa, com música do Gilliard. Na Dança de Rua, apresentada em Belém
2011, me senti profissional, junto com outros bailarinos.
211
Aproveito ainda para destacar a emoção de estar no grupo da primeira dança
gerontofolclórica elaborada e conduzida pela profa. Nazaré Mota, que foi a Portuguesa com
uma roupa deslumbrante. Antes só havia participado de quadrilha na escola e pastorinha. Foi
diferente dançar folclore em público com esta idade, as pessoas se surpreendem, elogiam.
Outra dança e a tribo Uiraquerê, que nos fez ficar com pouca roupa entrando no
personagem indígena, uma das vezes que dançamos foi num evento de universidades na3a.
Idade em São Luís. Uma Gerontóloga fez questão de nos dizer que nunca tinha visto um
dança com tantas sequências, la mesma sempre via 3 a 4 passos em sequência e a repetição
dos mesmos, na nossa tribo ela perdeu as contas e nos parabenizou pela complexidade da
coreografia.
212
Participei também de varias pesquisas entre outras que me recordo estão: a chamada
carinhosamente das gordinhas, com a Profa. Priscila, onde fazia ginastica principalmente no
colchonete com ênfase em abdominal. Teve a do uso do biquíni pela primeira vez. Entrei em
mais este desafio para exercitas que gosto do meu corpo gordo. Escolho o pano sempre
estampado, o modelo que é o suquine. Foi um impacto quando tirei a roupa para entrar no
mar, teve gente que se admirou da minha coragem. Foi muito boa a reflexão sobre se
usaríamos em outro lugares. Mas o maior impacto foi com os filhos quando usei a primeira
vez. Sei que influenciamos mais pessoas a fazer o mesmo, gostei disto.
213
Nas entrevistas da pesquisa sobre ser gerontobailarina, participei com alegria, foi
muito bom poder refletir sobre os ensaios, os contato com as colegas, as apresentações entre
outras.
A participação na pesquisa de realizar o triatlo foi mais uma participação que me
estimulou ao que considero ate hoje o maior desafio da minha vida. Nadar cansou, mas fui na
técnica, depois veio o ciclismo e fiquei mais cansada ainda e por ultimo fiz na moral a corrida
que sem dúvida é a mais difícil em função do peso corporal. Mas confirmei que posso a
acredito que deveria ter uma disciplina com estes 3 elementos, seria muito rica e daria um
condicionamento físico e oportunidade de habilidades corporais diferentes.
214
Tenho contribuição também na parte política sendo em 1998 candidata a presidência
do CATIA e isto tem sido frequente desde então, me fazendo estar em ação conjunta com a
coordenação do PIFPS-U3IA. É uma honra representar os acadêmicos da 3ª. Idade Adulta e
ser eleita pelos mesmos para representá-los. Eu já era uma pessoa atuante na comunidade do
bairro como líder.
215
Então este é meu depoimento que envolve 20 anos no PIFPS-U3IA e a persistência, a
continuidade, o abraçar de desafios, e o orgulho de ser acadêmica da 3ª. Idade Adulta da
UFAM, confirmando que uma gorda pode vencer e deve sempre tentar com afinco. De 1993
a 2013 para mim foi muito bom para minha saúde e pro meu viver. Chegar aos 61 anos
fazendo coisas que fazia com os 2 anos. Se não tivesse no programa, talvez não estaria
fazendo nada.
Joana Amélia Lopes Miranda: varias experiências vividas no PIFPS-U3IA
Meu nome é Joana Amélia Lopes Miranda nasci no dia 23 de junho
de 1937, município de Itacoatiara, meus pais biológicos são:
Armando Miranda e Adalgisa Lopes das Chagas somos uma
família humilde e numerosa, éramos 15 irmãos, 4 já São falecidos e
tem 11 vivos, meu pai era trabalhador rural e minha mãe era
doméstica, naquele tempo as coisas eram muito difíceis, mamãe era
costureira e lavava roupas pra fora, era difícil para manter muitos
filhos porque éramos muitos para vestir, calçar, comer e ir para
escola não tinha condições, por isso um dos patrões de minha mãe
pediu a ela para que eu fosse morar com eles para ser baba de uma
216
das filhas deles eram duas uma de 7 anos e uma pequena, ai eu fui morar com esta família ele
prometeram para minha mãe, que eu ia estudar na mesma escola da filha deles, e tudo isso
aconteceu fui bem tratada como se eu fosse da família tive uma boa educação. Estudei na
Divina Providência, depois no Instituto de Educação do Amazonas onde me formei
professora primária. Fiz minivestibular da Escola de Enfermagem de Manaus onde fizemos
as provas passamos éramos ao todo 50 candidatos, perseveraram até o final do curso 40, nos
formamos,
aí surgiram novos horizontes.
Minha vida que deu um giro de 40 graus depois de formada continuei no Hospital
Getúlio Vargas, convite para não faltava, trabalhava 24 horas no Getúlio Vargas folgava 96
horas, no caso eram 4 dias, eu trabalhava, na Beneficente Portuguesa, 6h no Pam da Getúlio
Vargas, 12h e 4h na Telemazon, ainda tinha tempo de ir nas reuniões da Escola dos meninos,
e administrar minha casa que graças a Deus eu tinha uma. Esta é a primeira parte da minha
vida. A segunda foi de muito trabalho com bons a maus. Concluindo essa parte vamos
finalizar, não há mais o que acrescentar esta é terceira fase que momentos.
Bem estou vivendo, quando trabalhava no posto de saúde em Santa Etelvina, conheci
uma colega, trabalhamos juntas no mesmo Platão um dia conversando ela perguntou para
mim se eu gostaria de participar do Projeto Idoso Feliz da Universidade do Amazonas, nesse
tempo ainda era U.A., eu vivia muito triste por causa do falecimento do meu filho, eu falei
que ia pensar quando me aposentasse, e foi o que aconteceu me aposentei e fui me matricular
eu tinha 62 anos na época em 1999, e em março de 2000, comecei e estou e estou até hoje já
217
se passaram 13 anos, estou com 75 anos, fiz todos os exercícios compatíveis com as minhas
idades, Hidromotricidade gerontológica, Caminhada Ecológica, Gerontociclismo, Educação
Física Gerontológica, Musculação Gerontológica e Gerontocoreografia.
Este é o lugar que me fez voltar a sorrir, já participei da Diretoria do Centro
acadêmico da 3ª. Idade adulta (CATIA), da Diretoria do AMEGAM (Associação de
Motricidade e estudos gerontológicos do Amazonas), tenho boas amizades, no programa.
Comemorei meu aniversario entre amigos
Dancei no Festival Folclórico por diversas vezes. Esta foi muito emocionante nova
era:
218
Quando me aposentei, fui convidada pela professora Nazaré para fazer parte do grupo
de dança Gerontocoreografia FAME , onde estou dançando há 9 anos, realizei um sonho que
nunca imaginei, que fosse acontecer, dança com bailarina no palco do 2° maior e mas belo
Teatro Amazonas, eu já tinha pisado naquele palco quando me formei professora, mas na
condição de bailarina nunca imaginei, mas o impossível aconteceu, basta querer e isso
aconteceu comigo quando danço eu me transporto viajo incorporo como se eu fosse jovem,
tudo isso me levou ao mas alto grau de experiência
219
Neste programa tive oportunidade de aprender a cantar em inglês, em espanhol, tudo
isso me abriu um leque de experiência, cada fase tem uma experiência nova basta colocar em
prática.
Também estive na inclusão digital também esta na nova experiência, então esse
Programa já fez de mim uma artista, porque dentro do programa eu já tenho uma história
escrita e gravada, isto me faz a pessoa, mas feliz do mundo , então este é o momento que
estou vivendo, no meu envelhecimento, porque tem história de todas as fases vividas,
infância, Adolescência, juventude, adulto e o envelhecimento, esta sendo muito proveitosa
como esta, minha fase de vida passeando viajando, me divertindo, graças a Deus, tenho um
lar meu para voltar e meu dinheiro para sobreviver, eu agradeço a Deus por tudo isto, e o
momento que estou vivendo. Então este é o fim de tudo que já vivi desde quando me conheço
como gente até hoje aos meus 75 anos.
220
As apresentadoras do programa Estilo de Vida
Estes depoimentos foram resultantes de uma entrevista realizada dias 26 e
27/03/2007com as acadêmicas: Eneida Miranda Braga, Maria da Conceição Regis Almeida,
Maria da Conceição Cavalcante e Petronilia Bindá. Estas foram apresentadoras do programa
de televisão Estilo de Vida que transcorreu de 2007 a 2010 na TVUFAM
PERGUNTAS iguais para as 4:
1) Como você se sente ao realizar as entrevistas do programa Estilo de Vida?
2) Ao exercer essa função, como era a sua vida, como você se sentia antes de ser
repórter?
3) O que o programa representou em termos de informação, educação para o público em
geral?
NOME: Eneida Miranda Braga
R1) - Eu na realidade não tenho feito entrevistas, eu faço a apresentação do
programa, faço chamada do assunto, chamo as pessoas para voltar no outro
dia. Eu me sinto bem, eu sempre me sinto bem, estou acostumada a fazer isso,
então não estranho muito.
R2) Olha, sempre tive uma vida sempre muito ativa, aos 17 anos comecei no trabalho,
eu era professora então fiquei na sala de aula durante 32 anos, então eu não sinto muita
diferença por que professora está sempre falando né, mas eu deixei me aposentei, meu marido
221
morreu e fui assumir a empresa dele e chegou uma fase que meus filhos cresceram e eu não
quis mais ser empresaria, por que resolvi vender a minha empresa e fiquei sem nada, como eu
não tinha aprendido a ser domestica, eu me sentia muito mal, ate que um dia eu li no jornal a
noticia desse projeto, e vim para ver o que era, como era, para ver se era curso universitário e
depois eu vi que era uma coisa totalmente diferente, ai eu estou aqui a 14 anos.
O programa da 3ª Idade o da Televisão estava engatinhando, esta ainda muito recente agente
ainda não, mas acho que agente já engajou, só que engraçado, eu encaro as coisas toda
com a maior naturalidade, mas tem uma certa hora que agente fica na TV, agente erra
muito, ai para, começa tudo de novo, quando agente pensa que acabou, agente estava
ensaiando com, microfone, risos.
R3) Eu confesso que eu não sei ainda, o que estão pensando inclusive eu ainda não vi, por
que na minha casa não tem o canal, ai não passa, mas todo que vê, “ Olha parabéns a
Senhora estava na televisão, foi tão bonito”, me sinto ótima. Convencida né, risos.
NOME Maria Petronilia Bindá
Respostas:
R1) Eu no inicio fiquei muito assustada, e confesso pra você que não foi fácil superar
a timidez na hora, mas com o apoio da Professora Rita e das demais colegas acho que
me sai bem, muito bem, tô levando a função que me foi delegada arrisca, risos.
R2) Eu sempre fui uma pessoa muito ativa, trabalhei 35 anos 18 anos dentro de uma
empresa, e 17 anos em outra, que foi no La Salle, Que foi uma Mecha na minha vida
por que foi lá que aprendi a ter cuidado com jovem e entender meus filhos, por que eu
sou uma mulher de mãe separada, criei meus filhos sozinha todos os 3, tenho 2
rapazes e 1 moça, o mais velho é funcionário da SUFRAMA, o outro é Supervisor do
Colégio LA Salle e a menina é Assistente Social e Gerente de um loja. Eu me sentia
muito paradona no tempo sabe, foi no ano retrasada que eu cheguei com meus filhos e
eu tenho um genro maravilhoso, uma pessoa assim, foi um anjo que entrou na minha
vida, ele é Funcionário da Universidade Professor de Geografia, Geraldo ele me
incentivou, desde de quando ele casou com minha filha ele dizia: Deixa o emprego, vá
viver sua vida, olha o projeto da UFAM da 3ª Idade é um projeto muito bom, a
senhora vai viver, vai saber o que é viver, a senhora não soube o que é viver, a
senhora criou seus filhos e agora esta ajudando a criar seu netos. E quando ano
retrasado eu me meti a deixar o emprego, imediatamente no final do ano eu vim pra
222
cá saber das condições de como eu deveria entrar, entrei, tô com o 2º ano aqui, tô me
sentindo muito bem, tô me sentindo gente, por que aqui né, acho que o projeto
estimula você a ser você, por que agente fora daqui agente não tem identidade, por
que agente só trabalha né, a minha função como mãe e pai era pior ainda né, então eu
pleiteava muito eu sonhava muito em participar de um projeto como esse e da igreja
que eu gosto muito de procissão, eu gosto muito de missa, então eu não tive direito
por que eu trabalhava de 2ª a domingo e as vezes o colega precisava de mim no
Domingo e eu deixava tudo, minha casa e eu ia trabalhar eu era muito dedicada a
meu trabalho. Mas ai eu me conscientizei que já era hora de parar, e eu tinha apoio
dos filhos e do meu genro e estou aqui no projeto muito feliz. Na TV UFAM também
né foi um empreitada muito severa pra mim, mas como eu disse antes eu tinha meus
filhos meu genro que incentivaram muito eu já tentei dizer pra professora Rita que eu
não vou mais participar, mas ai eles dizem: não mãe, nos temos muito orgulho de
você ta participando desse projeto, vai continuar ajudando a professora Rita porque
isso é um projeto dela mas conta com ajuda de vocês né, e já adiantando a sua
pergunta eu tenho muitos amigos na escola, pais de aluno que quando me assistiram
na TV ligaram para minha casa e todo mundo assim é que me incentivou a continuar
no projeto, que eu falei bem direitinho, só que na 2ª entrevista um HUM HUM HUM,
que eu tenho um problema cardíaco e eu fiquei muito nervosa, mas eu acho que me
sai bem HUM HUM HUM, eu teria me concentrado melhor.
R3) As pessoa que assistiram que conversaram comigo, inclusive eu pedir que me
escrevessem se elas tivessem uma opinião formada sobre o que assistiram eu dei o
endereço da TV UFAM, eu dei o endereço aqui do Projeto que elas me escreveram
uma cartinha se tivessem alguma duvida, se precisassem de alguma informação que
tivesse dentro do nosso contexto, nos iriamos responder, eu tô aguardando, nos
tivemos 2 programa de entrevista e fui bem, não só eu mas todo o programa foi bem
comentado, as pessoas gostaram e eu espero levar em frente não vou mais deixar, por
que eu incentivo dos filhos e eles dizem pra mim: olha mãe vai por que nós
orgulhamos muito de tu. Eles são os primeiros a assistirem né, agora eu vou pedir pra
eles fazerem as criticas deles, mandarem pra professora Rita pra dizerem também.
223
NOME: Maria da Conceição Régis de Almeida
Respostas:
R1)Olha eu tô me sentindo bem tô me sentindo valorizada e a professora que a
professora que me fez o convite, então isso pra mim esta me valorizando, eu
estou me sentindo assim, como é que se diz assim, desinibida, enfrentando uma
câmera de televisão então o que eu quero fazer é o seguinte, é melhorar mais, acho
que eu preciso melhorar mais, aprender mais quer dizer o meu texto, falar melhor,
explicar melhor, mas relaxada, como se eu estivesse assim acostumada a apresentar o
programa .
R2) Eu estava um pouco assim, por que eu faço acompanhamento com o psicólogo,
faço um acompanhamento em grupo aqui na universidade faço individual no Hospital
Getúlio Vargas por que eu estava um pouco né, então agora eu to me sentindo melhor,
como eu volto a dizer, sentido assim que as pessoas estão achando que eu tenho algo
pra dar então por isso que eu continuo dizendo que eu quero ser bem melhor ainda.
R3) Eu não posso dizer pro publico em geral por que a TV UFAM você sabe que é
nova, ela tem apenas 2 anos então as pessoas que assistem, a TV UFAM, então eu
mesma ainda não assiste o programa, somente assim, dentro da televisão quando estão
gravando, por que na área onde eu moro não tem torre, então não pega cabo, mas o
colegas do Hospital UGV e aqui do Campus sempre quando me veem dizem que esta
ótimo, que estou muito bem então isto é um grande estimulo por isso que continuo a
dizer que nos precisamos ter o texto com antecedência que pra gente revisar, fazer a
coisa certa , quase como profissionais, risos, nos não somos profissionais mais
estamos iniciando, então é isso. Os colegas: olha eu te vi, tu estas bem, ta ótima, legal.
Eu ainda não tive o prazer de me ver, então isso me da uma alto estima, me alimenta
muito que eu fico muito feliz que as vezes que eu sonho sendo uma Ana Maria Braga,
uma Hebe Camargo, essas pessoas que são bem coisas, né então eu me iludo um
pouquinho embora eu sei que não me é possível mas eu tenho essa oportunidade de
me iludir.
NOME: Maria da Conceição Pinho Cavalcante Costa
Respostas:
R1)Bem, eu quando comecei com a primeira entrevista eu tinha vergonha, eu
não vou negar não, eu não sei nem como eu me sai, porque eu nem assisti o
224
programa, mas a professora Rita disse que eu estava nervosa, eu entrevistei uma
odontóloga. A partir daí eu comecei a me interessar mais, quando ela fala, você vai
entrevistar tal pessoa, eu corro na internet, aprendi a manusear o computador e a
internet, pedi para o meu filho e corri atrás. E como eu me sinto? Eu me sinto ótima
por que eu estou aprendendo, sabe eu sou aposentada e onde eu trabalhava eu não
tinha muito tempo de informações, por que eu trabalhava no Banco e era um trabalho
rotineiro e eu não tinha muito tempo para leitura por que eu tinha que dar conta da....
e agora depois que eu me aposentei eu fiquei a 300 por hora, como se diz assim
acomodada, então esse programa, graças a Deus que a professora Rita me enxergou e
agradeço a Deus por isso , é uma oportunidade que ela me deu de eu estudar, por que
agora eu corro atrás, porque é assim, eu não faço uma entrevista com as pessoas que
eu não saiba o que eu vou perguntar. “ Tu vai entrevistar tal” e ai eu corro na internet
vejo qual é o assunto para poder eu me inteirar no assunto pra eu poder perguntar,
assim como a professora faz ela estuda pra dar aula, eu estudo para fazer entrevista,
eu estudo do meu modo entende, então eu estou gostando muitíssimo por que eu estou
aprendendo muito, dentro daquela entrevista que eu faço eu já estou aprendendo
outras coisas, ate mesmo se for decoreba.
R2)Eu, antes tinha uma vida muito massacrada e chutei o balde, né e vim pra ca pra
Manaus que eu sou do interior, que eu sou de Coari e aqui eu percebi que a terceira
idade além de valorizar agente e que a TV UFAM nos procurou para participar, então
eu, me sentia deprimida eu cheguei ate entrar em tratamento, eu tinha vontade de
morre, uma vontade horrível de morrer entende, eu me sentia que era inútil, muitas
vezes.... Eu percebia que meus filhos não mereciam aquilo... com a TV UFAM, só em
ocorrer atrás eu acho que aquela tristeza, aquela angustia era substituída por uma
ânsia de.... fazer o melhor, não fazer feio, eu morro de vergonha de envergonhar meus
filhos, por isso que eu estudo, eu não fazia questão de estudar não, mas eu decoro eu
procuro decorar pra quando chegar na hora, eu não sei como é que eu saio, eu não vi,
não tenho o canal em casa, mas eu trabalho para que meus filhos sintam orgulho de
mim, já que o marido nunca sentiu, eu tenho essa coisa dentro de mim então eu queria
que meus filhos e quero que meus filhos tenham a mim como exemplo, por isso que
eu faço o melhor e eu busco o melhor, parece que eu melhorei da depressão, olha
como eu estou bem melhor.
225
R3) Os que me assistiram me disseram que eu fui bem, mas eu me achei muito
nervosa e o segundo em diante todo mundo gostou mesmo, dissera que eu estava mais
preparada, ai eu estava assim mais aberta para as entrevistas e me deram muitos
Parabéns, por sinal eles pediram até pra me dá um alô pra eles, não esquece lá do
Hiléia, e ligam pra casa e dizem: Fulano a Dona Maria tá na televisão; Dona
Raimundinha, a dona Maria da Televisão a Senhora já viu? E aquilo me instiga então
eu me sinto bem, mas é assim, eu não me sinto orgulhosa, só bem, só quero fazer bem
feito, por que o meu objetivo de trabalhar na TV UFAM é que posso levar um pouco
da minha experiência da minha vivencia para o publico e assim, eu pedir para
participar do programa com o Psicóloga porque eu acho que vai me ajudar muito, por
que eu trabalho com a comunidade, agora eu tô na campanha da fraternidade, e me
sinto mas leve quando eu trabalho com o publico, eu sempre gostei de trabalhar com
pais de família, com comunidade, com crianças até com adolescentes. Meu filho
agora vai dar aula no Centro de Crisma e eu estava falando pra ele que no Centro
agente aprende mais por que agente lida com todo mundo, no Bairro quando você vai
dar uma palestra você tem que escolher o nível do bairro e no Centro não você pode
falar no nível seu que todo mundo entende, não sei se serve as eu me preocupo com
isso, se eu vou entrevistar uma pessoa de baixa renda eu tenho que usar os costumes
que eles usam, por que se não eu não vou ser bem vista ali, porque até eu sou
legionária, e legionária trabalha com visitas domiciliares e hospitalares e quando eu
chego em casa eu me sinto leve.
Veja agora depoimentos de duas destas pessoas em 2012:
Uma das apresentadoras, hoje maior de 60 anos nos coroa com este depoimento em
2012 do próprio punho:
DEPOIMENTO DE UMA IDOSA Em 2012
Eu, MARIA DA CONCEIÇÃO PINHO CAVALCANTE COSTA, 62 anos,
participo do Programa Idoso Feliz Participa Sempre - Universidade na 3ª Idade Adulta,
há 6 anos (2006/2012). Iniciei com as Atividades AUTOPERCEPÇÃO e CAMINHADA, por
ser portadora de Deficiência na válvula Aórtica (lado esquerdo), Hipertensão Arterial,
Osteopenia e Depressão um tanto agravada. Após um (1) ano, com incentivo de colegas,
deixei a CAMINHADA e passei para a Atividade GERONTOCOREOGRAFIA. Esta
atividade me fez tão bem, em aprender ouvir e movimentar meu corpo conforme a música,
que era comparado a um bálsamo para as doenças que me acometiam na época.
226
Certo dia, a professora Rita Puga me escolheu para participar do programa ESTILO
DE VIDA na TV-UFAM. Ela, com seu jeito especial de líder, apostou em mim! E eu tive o
maior medo de decepcioná-la. Isto me levou a estudar mais; aprendi usar a INTERNET,
além de livros e revistas que lia, dando tudo de mim, para não desapontar
aquela que me
deu esta oportunidade, nem ser motivo de chacota para os telespectadores e principalmente
minha família. Foram 3 (três) anos, e já estava até me acostumando e gostando de ser
apresentadora e entrevistadora, quando a TV-UFAM mudou a diretoria e suponho que o
principal responsável não gostou do programa da velha–guarda. E dispensou nossa equipe
(eu, Conceição Régis e Eneida).
Ao longo destes anos participei também de PSICOTERAPIA em Grupo com a Psicóloga
Mônica, que foi de muita ajuda para o estado depressivo o qual eu me encontrava.
Ah! sim!!! Em julho de 2009 fui convidada a participar da V CONVENÇÃO DE
IDOSOS NO AMAZONAS, onde fui designada para explanar o tema “O Idoso na
Economia do Amazonas”. Os colegas com senso mais críticos me parabenizaram; porém
não senti orgulho por isso; senti apenas um alívio, uma sensação de um dever cumprido de
não decepcionar a Coordenadora nem as pessoas quem mais amo: “meus filhos”!
Nos últimos dois (2) anos deixei Autopercepção, Psicoterapia e continuei em
GERONTOCOREOGRAFIA, GRUPO DE ORAÇÃO e MUSCULAÇÃO. Nesta última
aprendi através de aulas práticas e trabalhos escritos, quanto a atividade Musculação, é
importante para o equilíbrio ósseo, auxilia na prevenção da osteoporose, além de trazer
melhorias ou até eliminação de doenças cardiovasculares.
Atualmente, sinto-me uma nova mulher, apesar da idade! É claro que me submeti aos
tratamentos médicos; fiz dietas, mas as atividades no Programa da 3ª Idade na UFAM foram
coadjuvantes para a cura de meus males. Confesso, que ainda continuo com Deficiência
Aórtica (só cura com cirurgia); no entanto o Cardiologista ao saber do meu estado anterior,
aconselhou-me a continuar com alimentação saudável e praticar regularmente exercícios
físicos.
Hoje, aposentada, filhos criados, estou de bem com a vida! Mas nunca esqueço de
agradecer à Deus, por ter vencido inúmeros obstáculos! Também, me policio diariamente; e
quando quero decidir algo, uso sempre a razão e a emoção, de modo paralelo, não
permitindo que uma domine a outra, para que assim haja maior percentual de acertos de cada
decisão tomada.
Manaus-Am, 26 de novembro de 2012.
MARIA DA CONCEIÇÃO PINHO CAVALCANTE COSTA
227
Maria da Conceição Regis de Almeida: 2012
Quando forneci este depoimento estava com 76 anos, nasci em 1936. Inscrevi-me
como acadêmica da 3IA em 1996, pois antes era técnica de enfermagem no HUGV-UFAM,
antes disto e o fiz quando aposentei.
Dentre as disciplinas que cursei estão: Profilaxia do envelhecimento, Técnicas de
Autopercepção, Caminhada Ecológica, Natação Nível I, estive no Gerontovoleibol também,
Musculação Gerontológica.
Na Profilaxia do Envelhecimento passei 2 anos até que acabou a disciplina por ter
poucos alunos.
Em Técnicas de Autopercepção já fui aluna das professoras Nazaré Pinto, Ana Lucia,
Claudia Fernandes, Lourdes Mota, Francisca Aguiar, Rosa Ana, Jayne, Camila. Os conteúdos
são muito bons como alongamentos, exercícios de agilidade, relaxamento. Com a Profa.
Lourdes, fomos a uma excursão no INPA. Fui representante da classe e tinha um caderno
com os endereços e telefones das colegas, fomos visitar a colega Hilda, falecida. Aprendi me
interessar uns colegas pelos outros.
Ainda nesta disciplina tivemos a voluntaria Julieta com o Ti gong, inclusive
demonstramos no Festival Folclórico.
Na Caminhada Ecológica gostei de fazer longas caminhadas na mata, com pouca
poluição, respirando ar puro, sentiu que fiquei mais disposta, resistente ao cansaço, gostava
também dos alongamentos no inicio a final da sessão.
Natação Nível I só sabia bater agua, mas passei 3 anos e aprendi os estilo crawl e
costas
Gerontovoleibol fiquei pouco tempo não vi que tinha pendor para isto.
Na Musculação Gerontológica estive por 2 anos, foi bom desenvolver um nível de
força para ajudar nas tarefas do dia-a-dia.
No ano de 1997 participei da excursão de intercambio com Roraima, na capital Boa
Vista e corri 60 metros e o revezamento 4x20m.
Já participei nos Jogos (JOIA, JAE) nas modalidades de Jogo de argola, Condução da
Bola com o Bastão, Bola Cola, Gerontoarco e Flecha.
Também estou há muito tempo no Grupo de Oração desde sua fundação com o D.
Adalberto, Deusangela, Simone, Rosa Ana, Jayne e Monica. Gostei da ideia do coral e
apresentações na caminhada cristã, Missa, evento das mães, Femap.
228
Sobre excursões posso dizer que foram boas viagens como em Boa Vista um
movimento na rua, no teatro. O congresso na Bahia, em Salvador, e aproveitamos para seguir
a profa. Nazaré até Aracaju. As convenções de acadêmicos 3IA no Amazonas em Maués,
destacando a bandeira depauperada que foi homenageada com uma nova, dentro de um
momento cívico, no qual pude ser a discursora. Também neste evento da convenção pudemos
passar nosso conhecimento para outras pessoas humildes, assim como sempre estar no meio
de pessoas para fazer trocas, sempre em boa companhia.
Em 1999 fomos a Santa Catarina e fizemos intercambio com o NETI-UFSC, tanto na
universidade como num baile com a apresentação do Grupo de dança Fame. Mas também
conhecemos cidades como Balneário Camboriú, Penha, Itajaí, Joinville, Blumenau, Brusque.
Fomos à igreja que conta a historia de madre Paulina em Nova Trento.
No Festival Folclórico já ensaiei e dancei quadrilha, ti cong, Carimbó com a profa.
Nazaré Mota.
Sobre minha experiência no programa estilo de vida, digo que valeu, e ainda hoje
muitas pessoas veem a gente e falam que sentem nossa falta, mas como não dependeu da
gente, sabemos que fizemos a nossa parte.
Minha fala final é que as pessoas de 3ª. Idade tem que se acostumar a sair de casa.
Fazer atividade fisica. Fazer amigos ou rever outros. Observar o que come. Viver com
qualidade de vida.
Coragem de Lindalva da Silva Teixeira
A acadêmica 3IA Lindalva da Silva Teixeira aceitou nos fornecer seu depoimento
em novembro 2012, está com 63 anos, é da área de contabilidade,
entrou no PIFPS-U3IA em 1996, então com 57 anos.
Soube do programa através de uma colega esposa do primo
do filho que comentou e a trouxe.
Suas opções iniciais foram Caminhada Ecológica e Técnicas
de Autopercepção. Mas também cursa ou cursou Hidromotricidade
Gerontológica, Dança de Salão.
Tem uma espantosa história de vida que nos conta que passou 4 anos com uma doença
que a afetou muito ficava sem equilíbrio, tontura violenta, caia varias vezes primeiramente de
costas, depois evoluiu para de frente, sentia zumbido no ouvido. Gastava todo seu salario
com farmácia. Esteve com praticamente todos os médicos otorrinos de Manaus. Todos
diagnosticaram que sofria de labirintite, mas os remédios não davam conta de melhorar.
229
Foi a um neurocirurgião que faz parte de sua família para ouvir algo agressivo como a
possibilidade de câncer, somente assim soube que seu pai teve esta doença, mas não faleceu
disto. Ficou muito abalada e sentiu até vontade de se matar. Mas continuou seu caminho
encontrando o Dr. Takatane neuroclínico que estudou minuciosamente seu caso, passando
exames e diagnosticando-a com a doença de Meniere uma das 100 doenças do Labirinto.
Passo a tratá-la, foi quando melhorou. Mas houve uma chance de tratamento na Unifesp em
São Paulo, de pesquisadores que estudavam esta doença. Em um mês de tratamento voltou o
equilíbrio, teve tratamento também com a psicóloga. Dentro deste tratamento aprendeu uma
técnica para evitar a perda de equilíbrio a usa até hoje com sucesso, continua acompanhada
pelo Dr. Takatane e usar remédio.
Mas suas afirmativas de pessoa forte lhe acompanham convictamente, não tem crise
há 7 anos, evita riscos. Sente isto como uma lição de vida
Diz que a Caminhada Ecológica é uma ótima disciplina, desenvolvida em local calmo,
silencioso, sei que sou bicho do asfalto, mas a caminhada me relaxa, ganho resistência.
Na disciplina Técnicas de Autopercepção gostei muito de exercícios e jogos de
memoria, relaxantes, massagem.
Este ano estou ausente por motivos de família e vejo que meu corpo sente falta do
exercício.
Nas excursões já fui em Novo Airão, Presidente Figueiredo, Balbina Margarita. São
experiências maravilhosas de contato com os colegas, de conhecer novos lugares e até
pessoas.
Nos Jogos já pratiquei jogo de argola, condução da bola com bastão, lançamento do
dardo, bola ao cesto, é muito bom ganhar medalhas, participar.
Sobre o folclore já dancei xote e árabe, no FEMAP sempre participei de danças, são
dois momentos diferentes, mas frente ao publico, temos preocupação de acertar e ser aceita
pelo grande publico. Mas encaramos, é importante ter coragem.
Na Colônia de férias estive nas duas ultimas, é legal preencher o tempo se não tiver
programação extra.
Declaro que sou assídua ao Gerontocarnaval, assim como na festa do final do ano.
Outra vivencia foi a psicoterapia, nunca tinha feito em grupo, só tinha a experiência
da psicóloga na doença. A colega Felicidade comentou sobre a psicoterapia de grupo com a
Psicóloga Monica. Posso dizer que é uma forma boa de ser levada, tem as regras do sigilo
total. A Monica é bem profissional, chega a ser severa. Coloca sempre as reflexões sobre
quem causou o problema e quem tem a solução. É muito bom que sabemos para onde
230
caminhar, só resta saber se iremos, se a coragem; e a meta ou não. Mas ficamos altamente
esclarecidas
Assinalo que a experiência aqui mudou minha vida, minha saúde. Meu perfil é de uma
pessoa assídua, comprometida. Vejo as tarefas passadas como importantes. Sempre me fez
bem, assim como fiz amizades.
Sobre o PIFPS-U3IA em geral sinto os benefícios que acredito não tivesse em outro
lugar, têm muitas atividades, oportunidades. Meu filho me cobra sempre se estou vindo para
as atividades, idem meu medico. É assim que envelheço, como acadêmica da 3IA, como mãe
e paciente que tem todos se preocupando com meu bem estar
Um anúncio me trouxe até aqui: FELICIDADE AUGUSTA FREIRE BATALHA
Eu Felicidade Augusta Freire Batalha cheguei ao Programa Idoso
Feliz no ano de 1999 por meio de um anúncio que ouvi pelo rádio,
que convidavam pessoas Obesas para participarem das atividades que
estavam oferecendo e eu como era bem gordinha seria muito bom
para minha saúde. Tomei coragem e fui ate a Universidade e falei
com a Professora Priscila, que infelizmente me falou que não tinha
mais vaga, mas que me colocaria na lista de espera. Passaram-se 3
dias e nem esperava que me ligassem, fui resolver uns assuntos particulares e quando cheguei
em casa recebi o recado para comparecer a Universidade até o meio dia, e já eram 10:30 de
uma sexta-feira e fui as pressas, cheguei no Programa em cima da hora, tanto que a
professora Priscila já estava fechando o bloco, porém ela me comunicou que havia desistido
uma aluna e que eu era a próxima da lista de espera. E assim me matriculei. A professora me
disse que eu deveria comparecer na segunda-feira seguinte com trajes para realizar educação
física (tênis, camiseta e bermuda), e esse foi o meu maior drama, pois nunca tinha usado
esses tipos de trajes, por eu ter tido uma criação severa tinha muito preconceito, mesmo assim
comecei a superar as barreiras, consegui um tênis masculino e depois o restante das roupas
para vir na segunda.
Quando chegou a segunda-feira, tinha que sair de casa e com aqueles trajes. Meu
Deus parecia que estava nua! E ainda que todos estavam me olhando, foi difícil quebrar esse
preconceito com mim mesma. As atividades que escolhi fazer foram a caminhada e a
231
musculação. Em casa ficava muito depressiva, mas nem sabia se era realmente depressão, eu
era muito fechada, não conversava muito, não tinha amigos.
No final do ano já estava um milímetro mais solta (risos), e a professora Priscila me
comunicou que para o próximo ano as atividades seriam pela tarde e claro continuei e não me
arrependo, ficava esperando ansiosa para chegar o horário deu vir para a aula, pois antes não
sabia se tinha algum direito, além de ser mãe e esposa, mas aprendi que vários direitos e que
posso reivindica-los, mesmo assim continuava tímida, com poucas conversas, e sem muita
confiança nas pessoas.
Por volta de 2006 a 2007 me enchi de coragem e falei com um estagiário (acadêmico
de Medicina) e pedi uma orientação de uma medicação, falei que ele tinha idade de ser meu
filho, mas que confiava nele, e então desabafei e ele me pegou pela mão e me levou até a
Mônica (psicóloga), e juro (em lágrimas) que aquela mão me ajudou, deu uma luz na minha
vida.
Hoje agradeço a todos, pois me ajudaram e muito, eu nunca tinha recebido um abraço
de amizade verdadeiro, de coração e aqui encontro em meus colegas essa amizade, esse
carinho. E a cada dia minhas baterias são recarregadas, não digo que estou 100%, mas 70%
do que eu era, já é muito. Estou feliz e mais uma vez agradeço de coração ao Programa por
me tornar uma pessoa ousada que devagar trabalho minhas conquistas. Eu já aprendi a dizer
NÃO para as coisas que me magoa e me fazem mal, ou seja, é a ousadia que falei e que
conquisto um pouco mais a cada dia.
Conclusão
Os depoimentos de quem permanece ser educando foram positivos para vida de cada
acadêmica da 3IA. O que dar a nós profissionais a certeza de caminha na direção da
longevidade com qualidade de vida e esclarecimento.
232
10 - Manual de Atividades
Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Monique Cunha
Albuquerque, Flaviane Nogueira Cabral, Rosane Moura,
Viviane Teles, Ralinny Nascimento da Silva, Roberto
Vandré Sampaio Barbosa, Keyla dos Santos Tavares,
Lorena Rodrigues Dias, Raquel Ferreira Martins.
Nesse capitulo serão abordadas algumas atividades praticas testadas e desenvolvidas
no PIFPS – U3IA.
As atividades estão subdivididas em:
1.
Alongamento
2.
Ginástica
3.
Ginástica aquática
4.
Atividades em sequência coordenativa de movimentos
5.
Jogos (recreativos, cooperativos, com estafetas)
6.
Elementos de natação
233
Os movimentos coordenados e orientados pelo professor, com responsabilidade,
através de atividades especificam a cada disciplina, é fundamental à manutenção e
desenvolvimento da autonomia dos idosos em suas ações rotineiras. Por esse motivo
percebeu-se a necessidade em organizar e registrar essas atividades.
Algumas dessas apresentadas foram adaptadas pelos professores bolsistas, a partir de
atividades educativas e jogos lúdicos infantis.
1.0 ALONGAMENTOS
Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu
comprimento. Os alongamentos podem ser Passivo, Ativo, Dinâmico e Estático. Ativos: é
quando o alongamento é feito por você mesmo.
Passivos: é quando o alongamento é feito por ajuda externa. (Ex: outra pessoa, corda, bastão,
etc.)
Dinâmicos: é quando o alongamento tem movimentos.
Estáticos: é quando o alongamento é parado, sem movimento.
1.1.1
ALONGAMENTOS EM PÉ
Braços, costas e abdômen.
Em pé, quadril encaixado, joelhos soltos, leve os braços estendidos para cima.
Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe, de acordo com a primeira figura. A partir da mesma
posição, incline o corpo para um lado. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe.
Faça o mesmo para o outro lado. Todos os três exercícios podem ser realizados sentados.
Braços e tórax
Mantendo a postura ereta com os pés ligeiramente e afastados, quadril
encaixado e joelhos soltos, leve os braços estendidos para trás com as mãos
entrelaçadas. Alongue a cabeça na direção do teto e simultaneamente alongue os
braços para baixo. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe.
234
Braços e ombros
Em pé, com os joelhos levemente dobrados, mantendo as
costas alinhadas, em postura correta, apoie uma das mãos no ombro
oposto e, com a outra, puxe o braço pelo cotovelo, com o pescoço
virado para o ombro do mesmo lado do braço alongado, mantendo por
10 segundos. Pode adaptar e realizá-lo sentado.
Braços e ombros
Na região dos ombros, eleve um dos braços na
lateral da cabeça, posicionando a mão no meio das
costas. Com um dos braços, segure o outro, na região
do cotovelo. Para ter uma postura adequada, mantenha
os joelhos levemente flexionados e com uma abertura
entre a largura dos pés e ombros. Fique nesta posição
por cerca de 10 segundos. Faça o mesmo com o outro
braço. Pode realizá-lo sentado.
Rotação do pescoço
Fique em pé, com os joelhos levemente flexionados (para dar equilíbrio e resguardar a região lombar) e as
mãos juntas a trás do corpo (para aumentar o alongamento lateral dos músculos do pescoço). Rode a cabeça
algumas vezes, primeiro para um lado, depois para o outro - rotações amplas e lentas, como já foi dito. Permaneça
um pouco nas posições de maior tensão. Alongue-se durante 10 a 15 segundos. Logo após, com uma das mãos,
force a inclinação lateral do pescoço em direção ao ombro do mesmo lado da mão até o seu
limite. Alongue-se durante 10 segundos e realize o movimento cuidadosamente e lentamente no
caso de idosos que tenham labirintite. Para melhor segurança pode realizá-lo sentado.
Rotações dos ombros
De pé, com os joelhos levemente fletidos, rode lentamente um braço pela frente e pelo lado do corpo. O sentido
da rotação é um só - o braço sobe pela frente do corpo e desce pelo lado. Execute a rotação algumas vezes, até sentir
a articulação aquecida. Faça então o outro braço. Igualmente de pé, com os joelhos flexionados, coloque as mãos na
altura dos quadris, os polegares apoiados no sacro. Rode os quadris, primeiro num sentido, depois no outro.
Movimente-se por 10 a 15 segundos.
235
Observe as figuras:
Quadris
Mova os quadris em círculo, demore-se nos lugares tensos, faça movimentos amplos em forma de círculo
ou do número 8. Movimente-se por 10 a 15 segundos.
Região lombar e pernas
Em pé, mantenha as pernas afastadas e as pontas dos pés voltadas para
fora, desça o tronco para um dos lados das pernas até no seu limite, após 10
segundos, volte a posição inicial e faça o mesmo para o outro lado.
Flexão da perna
Segure o pé e puxe-o em direção às nádegas; segure esta posição por
alguns momentos, então faça a outra perna. Alongue por 10 a 15 segundos.
Adaptações para os idosos que não conseguem realizar o exercício.
a)
Segurar em uma barra ou parede para dá equilíbrio para
realizar o exercício.
b)
O aluno também pode dispor de uma toalhinha para auxiliar
no movimento. (caso não alcancem o pé).
236
Agachamento lateral
Fique em pé com as pernas bem abertas, estique uma perna para um lado enquanto curva a outra, vá o
mais baixo possível; mude de lado. Permaneça por 10 a 15 segundos.
Pés e tornozelos
Levante um joelho, estenda o pé para frente, gire o tornozelo para um lado e depois para o outro. Então,
com uma perna na frente, flexione o pé para cima e para baixo. Faça durante 10 a 15 segundos.
1.1 ALONGAMENTOS SENTADOS
Sentado, mantendo a postura, ou em pé, com os joelhos,
levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos e estique os braços
lentamente para frente, na altura dos ombros. Mantenha por 10
segundos.
Músculos Extensores das Costas
Curve-se lentamente para frente e para baixo, partindo da
cintura. Fique posição por 10 a 15 segundos. Para as pessoas que
conseguirem fazer, temos uma segunda opção, coloque uma
segunda cadeira de frente para a cadeira que você estar sentada, e
coloque as pernas esticadas sobre ela, tente alcançar com as mãos o
máximo que conseguir.
não
237
Músculos posteriores e abdominais
Sentado em uma cadeira, com os pés apoiados no chão, vire o
tronco para direita. Mantenha por 10 a 15 segundos e em seguida realize o
mesmo exercício para esquerda.
Os Flexores Inferiores dos Dedos dos Pés
Com a mão, flexione os dedos dos pés para baixo, o mais que puder. Desta
forma o tornozelo também será alongado. Fique nesta posição por 10 a 15
segundos.
Músculos do Antebraço Parte Interna (Flexores)
Sente-se em uma cadeira ou banco e coloque as mãos no assento, junto aos
lados do seu corpo, os dedos apontando para trás e os polegares ticados para
os lados. Mantenha-se na mesma posição. Aperte com força as palmas das
mãos contra assento. Lentamente, incline o tronco levemente para trás, com
os braços esticados. Sinta a tensão na parte interna dos antebraços. Fique
nesta posição de 10 a 15 segundos.
1.2 ALONGAMENTOS NO CHÃO (com colchonete)
Costas e braços
Deitado, certifique-se de que a cabeça, as costas e a coluna estejam bem apoiadas. Dobre
uma das pernas e com as mãos e dedos entrelaçados, puxe-a pelo joelho de encontro ao peito,
enquanto a outra repousa no solo. Mantenha por 10 segundos.
Pernas
Deitado de lado, com a perna no solo levemente dobrada, e a mão do mesmo lado
apoiando a cabeça, dobre a perna de cima e puxe-a pelo pé com a mão livre suavemente,
mantendo-a paralela à que ficou em repouso. Mantenha por 10 segundos e alterne o lado em
seguida
238
Pernas
Sentado no colchonete, mantendo a postura o mais correta possível,
flexione um dos joelhos e estenda a outra perna. Vá estendendo suavemente
o corpo para frente, tentando apoiar os braços no pé estendido e relaxando
o corpo. Permaneça nessa posição durante 10 segundos. Volte à posição
inicial e repita o mesmo processo com a outra perna.
Pernas e lombar
Sentado, estique uma das pernas e cruze a outra, rotacionando o
tronco para o lado da perna flexionada.
Braços e tronco
Deitada com os pés apoiados no chão e a coluna lombar encostada no apoio. Entrelaçar os
dedos e levar os braços esticados em direção oposta ao corpo.
Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe.
Braços
O mesmo exercício anterior, levante os braços em direção do
teto. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe.
1.3 ALONGAMENTOS COM AJUDAS EXTERNAS
Músculos da Panturrilha
De pé e de frente para uma barra ou parede que esteja na altura do seu peito, coloque
um pé para trás e o outro na frente. Incline o corpo para frente e mova o quadril também para
frente, fazendo a perna de trás esticar-se mais. Sinta o
alongamento na panturrilha e fique nesta posição por 10 a 15
segundos.
239
Músculos que movimentam o braço para frente
Alongamento passivo, fazendo seu companheiro de exercício
puxar os cotovelos para trás e mantendo a posição por
aproximadamente 10 a15 segundos.
Os grandes músculos peitorais
De pé, apoie-se de lado no batente de uma porta ou em uma parede e
pressione sua mão ou o antebraço contra ele, firme os pés no chão. Gire
o tronco para fora e para frente de maneira que o peito seja empurrado o
mais possível para frente. Sinta a tensão no peito, na parte anterior dos
ombros. Fique nesta posição por10 a 15 segundos.
Musculatura Peitoral
Segurando-se na barra, pressione lentamente o tronco para baixo com os braços
esticados, com a coluna alongada por 10 a 15 segundos. Sinta
o alongamento no peito. Você pode tornar o alongamento
mais proveitoso flexionando os joelhos ligeiramente. Para
quem tem labirintite, basta alongar o tronco e não baixar
tanto a cabeça, fazendo o alongamento lentamente.
REFERÊNCIAS
http://pt.scribd.com/doc/2236845/Alongamentos. Acesso em data 26.09.2012
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alongamento. Acesso em data 26.09.2012
http://pt.scribd.com/doc/2236845/Alongamentos. Acesso em data 27.09.2012
http://www.dornascostas.com.br/exercicios1.htm. Acesso em data 28.11.2012
http://ortopedia.facafisioterapia.net/2010/04/18-exercicios-de-alongamento-para todo.html.
Acesso em data 28.11.2012
http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18837~n~exercicios+de+alongamento+.htm
. Acesso em data 28.11.2012
http://www.amazonbowling.com.br/alongamentos.pdf. Acesso em data 28.11.2012
240
2.0 GINÁSTICA
2.1 EM PÉ INDIVIDUAL
Posição em pé, apoiando-se em uma barra frontalmente, elevar a
perna estendida lateralmente, uma série de repetições com cada perna. 12
repetições.
Posição em pé, com um bastão por trás da cabeça, elevar o bastão para cima e
para baixo com movimentos de flexão e extensão dos braços. 12 repetições.
Posição em pé, com um halter plástico vazio ou um em cada mão,
elevá-lo pelo lado do corpo, da coxa até sobre a cabeça. 12 repetições.
Posição em pé com o apoio lateral em uma barra, fazer movimento de
elevação do joelho à frente. 12 repetições com cada perna.
Posição em pé de costas em uma parede, com os pés afastados,
escorregar até a posição agachado, o máximo que puder. 6 repetições.
Sugestão: Apoio de um bastão para os mais idosos.
Posição em pé com um bastão, estendendo os braços à frente, elevar o bastão ate
a altura da cabeça e baixar o bastão 12 vezes, do peito até sobre a cabeça.
241
2.2 - SENTADO INDIVIDUAL
Posição sentada, com o apoio das mãos e braços estendidos, assentarse e levantar-se da cama ou banco 12 repetições. Sugestão: Apoio de um
bastão para os mais idosos.
Posição sentada, mãos apoiadas no assento, pés no chão, unidos, fazer
abdominal flexionando as pernas ate altura da cintura o máximo que puder, e
em seguida estender as pernas e voltar à posição inicial. 12 repetições.
Posição Sentada numa cadeira, ou apoiando as costas na parede,
pernas unidas e estendidas, fazer movimento de adução e abdução (abrir e
fechar), afastar e unir novamente. 12 repetições.
Posição sentado apoiando as costas na parede, afastar uma perna de
cada vez para frente e agachar o máximo que puder. 12 repetições.
2.3. EM PÉ EM DUPLA
 De frente para o outro, com o auxilio de um elástico cada, entrelaçar o elástico e
esticá-lo até fazer leve pressão. Fazer movimentos de flexão e extensão dos braços
(movimento de vai e vem), alternado dos braços com leve esforço dos músculos. 12
repetições em 2 ou 3 series.

De costas um para o outro, com uma bola, passar um para o outro girando o tronco. 12
repetições de cada lado.

Com as pernas levemente flexionadas, de costas um para o outro, um individuo passa
a bola por baixo das pernas e outro a recebe também por baixo das pernas e passa por
cima da cabeça. 12 repetições.
242

Com um banquinho na altura de um degrau entre os dois, de mãos dadas, um após o
outro sobe e desce trabalhando membros inferiores. 12 repetições cada

Ambos de frente, segurando as mãos uns dos outros de modo cruzado. Fazer elevação
dos joelhos, alternado ou juntos. 12 repetições de cada lado.

Ambos de frente, segurando mãos uns dos outros de modo cruzado, com um elástico
preso aos tornozelos, com os pés levemente afastados, realizar movimentos de adução
e abdução (abrir e fechar as pernas) 12 vezes, em seguida o outro repete.
2.4 - GINÁSTICA EM PÉ EM TRIO
Agachamento em trio
Posição: em trios, um de frente para o outro, palma das mãos juntas com as dos outros
colegas, afaste as pernas de modo que os pés estejam na direção dos ombros e flexione os
joelhos devagar sem deixar os mesmos passarem das pontas dos pés.
Sugestão: repetir o exercício de 10 a 15 vezes.
Extensão e flexão das pernas
Ainda formando um triangulo, colocar a perna direita a
frente e executar uma semi-flexão do joelho que está frente.
Com a palma das mãos firmes nas mãos dos companheiros e
a perna esquerda (que está atrás) bem estendida atrás com os
calcanhares firmes no chão, contar de 01 a 20 e após a
contagem, trocar de perna.
243
Elevação dos joelhos
Com a mesma formação anterior serão trabalhados os
quadríceps. Com a postura ereta, cada indivíduos encostará
as palmas das mãos nas dos companheiros e será
executado o movimento de elevado e flexão dos joelhos.
Sugestão: repetir de 15 a 20 vezes o movimento para cada
perna.
Variação: Elevar o joelho a frente e retornar estendendo a
mesma perna para trás.
2.5 - GINÁSTICA EM GRANDES GRUPOS
Elevação dos braços e rotação do quadril
Posição: formando uma fila, colocar as mãos no ombro do companheiro que está à
frente e elevar o braço direito para o lado esquerdo, fazendo uma flexão do tronco, e depois o
esquerdo para o lado direito, repetindo a sequência.
Sugestão: Repetir de 15 a 20 vezes.
Variação: Repetir o mesmo exercício, no entanto, agora deve-se colocar as mãos na cintura
da pessoa que esta a frente.
2.6 - GINÁSTICA SEM OU COM MATERIAL (garrafinha, bastão bolas etc..)
Remada com elástico
Posição: Os pés na linha do quadril, os joelhos semi-flexionados e braços estendidos.
Precisaremos apenas de um elástico, (mais resistente para os que forem mais apto fisicamente
ou menos resistente para os iniciantes). Deve-se executar fazer o movimento de remada na
direção do abdômen, dessa forma trabalharemos a musculatura dorsal e posterior dos ombros.
244
Esse exercício deverá contribuir muito para reduzir desvios posturais comuns em
idosos.
Sugestão: Poderá realizar de uma a três séries de dez repetições ou o máximo que conseguir
Variação: com a mesma posição anterior, alternar o movimento entre puxada alta (com os
cotovelos acima ou na direção dos ombros) e puxada baixa (com os cotovelos estendidos na
direção da cintura e mão da direção dos quadris).
Elevação dos braços com auxílio de uma medicine Ball
Posição: Joelhos semi-flexionados, abdômen contraído, e controle da respiração
cotovelos estendidos. Deve-se segurar a bola com as duas mãos a frente do corpo e elava-la a
cima da cabeça, fazendo flexão dos ombros.
Para realizar este exercício, será
necessário apenas uma medicine ball ou
alguma outra sobrecarga similar. O exercício
lembra uma elevação frontal de ombros, no
entanto, também visa um trabalho da
musculatura abdominal e lombar.
O movimento remete ao ato de guardar
um objeto ou apanhá-lo em algum móvel,
prateleira ou estante.
Sugestão: Poderá realizar de uma a três séries
de dez repetições ou o máximo que conseguir.
Bi-movimento com elástico usando os membros superiores.
245
Posição: com um elástico bem posicionado entre os dedos polegar e o indicador, deve-se
flexionar um dos ombros e manter o braço acima da
cabeça, enquanto o outro permanecerá estático na linha
dos quadris. O braço que está acima da cabeça deve
realizar flexão e extensão do cotovelo.
Sugestão: repetir de 10 a 15 vezes para cada braço.
Observação (postura sempre ereta).
Ginástica com bastão
Posição: Perna direita a frente semi-flexionada e a outra totalmente estendida. Com
ambas as mãos, segurar o bastão a frente do corpo, na altura dos ombros e próximo ao
queixo, sempre mantendo a postura ereta. Estenda os braços para frente e retorne a posição
inicial.
Sugestão: Repita 15 vezes.
Variação: Na mesma posição segurar o bastão acima da cabeça com os braços estendidos,
ora realizar uma flexão do quadril para o lado direito e ora para o lado esquerdo.
Sugestão: Repetir 10 vezes ou mais
246
Ginástica com garrafinha ou halter
Posição: posicionar-se de forma que os pés estejam na direção dos ombros. Em cada
mão deve conter uma garrafinha de 500ml com areia. Coloca-se as garrafinhas próximo ao
peito, realizando uma flexão dos cotovelos. Em seguida realizar o movimento de
agachamento e ao mesmo tempo de extensão dos cotovelos a frente do corpo.
Sugestão: Repetir a sequência 10 vezes.
Extensão lateral dos braços e flexão da perna
Posição: com a ajuda de um companheiro (que ficara atrás de quem executar o
exercício para dar mais firmeza e segurança) e com as garrafinhas nas mãos iremos fazer os
seguintes movimentos: elevar os braços lateralmente e flexionar a perna direita.
Sugestão: Executar a sequencia de movimentos 15 vezes para cada perna.
Observação (postura sempre ereta)
247
REFERÊNCIAS
http://www.quermudar.com.br/metafora.htm. Acesso em 30.10.2012
http://www.knobel.com.br/blog/ginastica-breca-declinio-fisico-em-idoso.
Acesso
em
30.10.2012
http://grupocefapp.blogspot.com.br/2012/10/idosos-correspondem-30-dos-alunos-de.html.
Acesso em 30.10.2012
3.0 GINÁSTICA AQUÁTICA
3.1 SEM MATERIAL E INDIVIDUAL
Remada Aberta
Em pé, com os braços em extensão
frontalmente, realiza-se o movimento de
flexão lateral, com as mãos fechadas em
pronação (mão virada para baixo).
Remada Fechada
Em pé, com a perna direita à frente e a perna esquerda atrás, realiza a extensão dos braços
com as duas mãos fechadas lado a lado, estarão em pronação (mão virada para baixo),
flexiona-se o cotovelo lateralmente.
Mergulho
Em pé, com os braços em extensão à frente do corpo,
realiza-se a abdução (abertura lateral dos braços),
empurrando a água para trás, semelhante ao movimento
do mergulho.
Mergulho contrário
Fazendo o movimento contrário ao exercício
anterior, realiza-se a adução dos braços (fechamento dos
braços frontalmente) trazendo a água para o peito.
Girando o tronco
Em pé, com os braços em extensão realiza-se o giro do tronco para um lado e para o
outro.
Agachamento
Em pé, com os pés apontados para frente, na direção do ombro, mão posicionada no
quadril, olhando à frente, flexiona-se o joelho realizando o agachamento.
Lateral da perna
Em pé, eleva-se lateralmente a perna direita e depois a esquerda em extensão.
Flexão do joelho
248
Em pé, eleva-se o joelho frontalmente, realizando o movimento de flexão e extensão,
alternando em perna direita e esquerda.
Joelho-cotovelo
Semelhante ao exercício anterior, porém, eleva-se o joelho em flexão e toca com o
cotovelo contrário à perna em movimento.
Elevação de calcanhar
Em pé, eleva-se o calcanhar direito e depois o esquerdo, tentando tocar o pé com a mão
do mesmo lado.
Panturrilha
Em pé, com os pés um pouco afastados, realiza-se o movimento de elevação do
calcanhar, ficando na ponta do pé, volta a posição inicial.
Pulando com os pés juntos
Em pé, com os pés bem unidos, realizam-se vários pulos.
Saci
Em pé, pulando, primeiro com a perna direita e depois com a perna esquerda, igual
saci-perêrê.
Serrote
Em pé, realiza-se o movimento semelhante ao serrote, mão fechadas e em pronação (mão
virada para baixo), realiza-se a flexão e extensão do braço alternando o braço direito e
esquerdo, a perna direita vai à frente e esquerda atrás, sempre contrária ao braço.
Polichinelo
Em pé, realiza-se o afastamento e a união das pernas ao mesmo tempo, a abertura dos
braços na altura do ombro e a aproximação dos braços ao corpo.
3.2 COM MATERIAIS FLUTUANTES
Material: Macarrão
Tríceps
Em pé, com o macarrão à frente e os cotovelos próximos ao corpo, é realizado a pronação
dos braços (braço virado para baixo), afunda-se o macarrão.
Girando o tronco
Em pé, com o macarrão à frente, os braços em extensão, realiza-se o giro do tronco para
um lado e para o outro.
Os 3 lados
Em pé, com o macarrão na frente do corpo, realiza-se a flexão e extensão dos braços, na
sequência dos movimentos: à frente, à direita, à frente e à esquerda.
Bicicleta
Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para
cima), realiza-se o movimento de bicicleta.
Abdominal
Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para
cima), realiza-se a flexão e extensão das pernas.
249
Tesoura
Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para
cima), realiza-se o movimento da tesoura, afastando e unindo as pernas.
Material: Halteres
Remada alta
Em pé, se afunda os halteres simultaneamente, com as
mãos ao lado do corpo em pronação (mão virada para baixo)
até realizar a extensão do braço.
Remada Aberta
Em pé, realiza-se o movimento de flexão e extensão dos braços à frente do corpo com
dois halteres. mãos em pronação (mão virada para baixo).
Elevação lateral do braço
Em pé, com um halter próximo ao corpo realiza-se a elevação lateral de cada braço.
Serrote
Em pé, com um halter em cada mão, fazendo pronação (mão virada para baixo), realizase o movimento de flexão e extensão, alternando o braço direito e esquerdo, ao mesmo
tempo, a perna direita vai à frente e esquerda atrás e vice-versa, sempre
contrária ao braço.
Material: Bola de leite
Elevação lateral do Braço
Em pé, com uma das mãos em pronação (mão virada para baixo),
segurando a bola próxima ao corpo, realiza-se a elevação lateral de um braço, depois do
outro.
Agachamento com a bola
Em pé, com os pés um pouco afastados, a bola posicionada no abdômen, realiza-se o
agachamento.
Polichinelo com a bola
Em pé, afunda-se a bola com as duas mãos à frente do corpo, ao mesmo tempo as pernas
se afastam e fecham.
Material: Sandálias
Adução/Abdução
Em pé, com as sandálias na mão e realizado o movimento de adução e abdução dos
braços com o braço em extensão.
Elevação lateral
Em pé, elevação lateral do braço com uma das mãos na sandália e depois o outro lado
Com materiais pesados: caneleiras, garrafas com água
Material: caneleira
Flexão do joelho
250
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se a elevação frontal do joelho
fazendo o movimento de flexão e extensão, alternando em perna direita e esquerda.
Elevação lateral
Em pé, com as caneleiras fixas ao tornozelo, eleva-se a perna direita lateralmente e depois
à esquerda.
Combinação: flexão do joelho+ lateral da perna
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, se eleva a perna direita frontalmente,
flexionando o joelho, depois eleva lateralmente realizando a extensão da perna, e novamente
a flexão do joelho,
Saci
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, pulando só com a perna direita e depois a
esquerda.
Panturrilha
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, o pés um pouco afastados, realiza-se o
movimento da panturrilha na ponta do pé e volta a posição inicial.
Elevação de calcanhar
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se a elevação do calcanhar,
alternando em direito e esquerdo.
Polichinelo
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se o afastamento e união das
pernas, ao mesmo tempo, a abertura dos braços na altura do ombro e a aproximação dos
braços ao corpo.
Serrote
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se o movimento de flexão e
extensão, alternando o braço direito e esquerdo, ao mesmo tempo, a perna direita vai à frente
e esquerda atrás e vice-versa, sempre contrária ao braço
Andando de lado
Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, mãos no quadril, de frente para o
professor, caminha-se lateralmente para a direita e depois a esquerda, tocando um pé no
outro.
Material: garrafas com água
Rosca direta
Em pé, com uma garrafa em cada mão, aproxima-se o cotovelo do corpo e realiza-se a
supinação (com as palmas da mão para cima) do antebraço, fazendo o movimento de flexão e
extensão.
Elevação lateral do Braço
Em pé, com uma garrafa próxima ao corpo realiza-se a elevação lateral de cada braço.
Remada fechada
Em pé, com a perna direita à frente e esquerda atrás, uma garrafa em cada mão, em
pronação (mão virada para baixo) unindo as duas garrafas à frente do corpo, puxando para
trás realizando a abertura dos braços.
Remada aberta
251
Em pé, com uma garrafa em cada mão, em pronação (mão virada para baixo), realiza-se o
movimento de extensão e flexão dos braços à frente do corpo.
Agachamento
Em pé, com uma garrafa em cada mão, os braços em extensão frontalmente, os pés
apontando-os para frente, na direção do ombro, flexiona-se o joelho realizando o
agachamento.
Polichinelo
Em pé, realiza-se esse movimento afastando e união das pernas, ao mesmo tempo, a
abertura lateral dos braços na altura do ombro e a aproximação dos braços ao corpo, com
uma garrafa em cada mão, em pronação (mão virada para baixo).
4.0 ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA COORDENATIVA DE MOVIMENTOS
Passando bambolês
MATERIAL: Vários bambolês
LOCAL: Quadra ou qualquer ambiente amplo.
DESENVOLVIMENTO: Formação de um grande círculo com os alunos de mãos dadas com
o bambolê entre os braços de dois alunos que terão de passar o bambolê sobre o corpo sem
soltar as mãos. O professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais
bambolês no espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o outro
bambolê que vem atrás acumular.
VARIAÇÃO: Dividir os alunos em dois ou três grupos com o bambolê nos braços de dois
alunos. Os alunos deverão passar o bambolê, sem soltar as mãos até chegar no lugar que ele
estava. Vence a equipe que conseguir dar 5 voltas primeiro ou conta-se quem deu mais voltas
em 1 ou 2 min.
Nó humano
MATERIAL: Nenhum
LOCAL: Quadra ou qualquer ambiente amplo.
FORMAÇÃO: Alunos divididos em grupos de no máximo 5 alunos.
DESENVOLVIMENTO: Na quadra é colocado vários arcos ou delimita-se uma área pequena
correspondentes a quantidade de grupos formados, pode utilizar cores. Se tiverem 4 grupos,
serão quatro círculos. O professor pede para que os alunos do grupo fiquem em círculo e
todos os alunos devem dar as mãos um aos outros entrelaçando as mãos. Pede-se para que
eles memorizem quem está do seu lado direito e quem está do esquerdo. Depois de
memorizado as posições, poderá ser colocado uma música para que os alunos dancem a
vontade em todo o espaço da quadra. A música então para e os alunos tem que se agruparem
com em seus respectivos grupos nos círculos correspondentes. Será formado um pequeno
“bolo” de pessoas. Então pede-se para que eles dêem as mãos (direita para quem estava no
lado direito e esquerda para quem estava no lado esquerdo). Termina a atividade quando os
alunos do grupo, sem soltar as mãos formarem um círculo.
252
Bola por cima, bola por baixo
MATERIAL: Bolas
FORMAÇÃO: Alunos dispostos em duas colunas, sendo o primeiro aluno de cada equipe
com uma bola nas mãos.
DESENVOLVIMENO: 1) Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada fileira deve passar
a bola por cima da cabeça com as duas mãos até chegar ao último da fileira que deverá pegar
a bola e correr até a frente e dar seqüência a atividade. 2) Assim que todos os alunos
completarem a tarefa, o professor deve pedir para que todos fiquem de pernas afastadas e
devem passar a bola por baixo de mão em mão, até que todos completem a tarefa. 3) Na
terceira etapa, o primeiro aluno da fileira deve passar a bola por cima da cabeça, o segundo
aluno deve pegar a bola em cima e passar por baixo, o terceiro deve pegar embaixo e passar
por cima e assim sucessivamente até que todos completem a prova.
VARIAÇÃO: A atividade poderá ser realizada com os alunos sentados em cadeiras.
Simão disse
MATERIAL: Nenhum
FORMAÇÃO: Fica a critério do professor
DESENVOLVIMENTO: Simão é um macaquinho que dá ordens para as crianças
executarem. Quando o professor disser “Simão disse: Mãos para cima” todas os alunos
obedecem imediatamente. Se disser “Simão disse: batam palmas”, também executarão, e
assim por diante. O professor irá sugerir vários movimentos diferentes e interessantes,
estimulando os alunos a realizarem movimentos variados. O professor poderá dizer “fechem
os olhos”, “pulem de um pé só”, porém os alunos não executarão, pois não foi dito antes:
“Simão disse”.
VARIAÇÃO: O professor encontra-se no centro do círculo, e começa a contar uma história.
Toda vez que disser, no desenrolar da história, a expressão “na África” ou alguma expressão
escolhida pelo professor, todos se levantam e imitam gestos feitos pelo animador. Se no
decorrer da história o animador se levantar e não disser a expressão “na África”, ninguém
pode se levantar, quem o fizer sai da brincadeira ou passa a ser o novo contador da história.
Caixinha de surpresa
MATERIAL: Caixa pequena, papéis cortados.
FORMAÇÃO: Os alunos poderão ficar em círculo ou em pé.
DESENVOLVIMENTO: Prepara-se uma caixinha com tarefas engraçadas ou de execução de
movimentos escritos em papeis colocados dentro da caixa que está bem fechada. Colocam-se
os participantes dos grupos sentados em círculo ou pé. A caixinha deverá circular de mão em
mão até um sinal dado, ou ao som de uma música que para subitamente. Aquele que estiver
com a caixinha no momento em que é dado o sinal ou ao parar da música deverá pegar um
papel e realizar a tarefa prescrita. A atividade continua enquanto houver papéis na caixinha
ou em um tempo determinado.
VARIAÇÃO: Fica a critério do professor.
A viagem
MATERIAL: Cadeiras
FORMAÇÃO: As cadeiras estarão dispostas em círculo.
253
DESENVOLVIMENTO: Organiza-se um círculo com cadeiras, os membros participantes
ocupam os assentos e o professor fica de pé no centro do círculo. O professor explica que irá
contar uma viagem de ônibus, e toda vez que disser “ônibus” todos deverão levantar –se, e
rodopiar diante de sua própria cadeira sentando-se imediatamente. E toda vez que no decorrer
da viagem disser “Desastre” todos devem levantar-se e mudar de assento. Ao dizer “desastre”
o professor procura ocupar alguma cadeira, e a pessoa conseguir que não conseguir sentar
deverá prosseguir com a história.
Pega-pega sobre a linha
MATERIAL: Nenhum
FORMAÇÃO: Alunos estarão dispostos em cima das linhas da quadra de esportes.
DESENVOLVIMENTO: É um pega-pega em cima da linha da quadra de esportes.
VARIAÇÃO: Inicialmente andando rápido, depois pode liberar os alunos para correr (caso
sintam-se a vontade), mas nunca deixando eles saírem da linha ou pular de uma linha para
outra. Pode estipular um pega-pega ajuda. Outra variação possível é colocar obstáculos em
cima das linhas, esses obstáculos poderão ser cones deitados para que os alunos transponhamno, ou cordas suspensas a uma altura de 30 cm aproximadamente, pode ser usado caixas de
papelão ou outros materiais.
Caçada
MATERIAL: Bola de Basquete, de Vôlei ou de Handebol e Coletes ou fitas.
FORMAÇÃO: Delimita-se uma área para a atividade.
DESENVOLVIMENTO: Cada aluno com uma bola e um colete ou fita enroscado na cintura
e é delimitado um espaço na quadra, o aluno fica quicando a bola e vai tentar roubar o colete
dos outros alunos sem deixar de quicar a bola, sem deixar que roubem seu colete e sem sair
da área estipulada.
VARIAÇÃO: Cada aluno com uma bola, é delimitado um espaço na quadra, o objetivo do
aluno é ir atrás de outros quicando a sua bola e tentar jogar a bola do adversário fora da linha
estipulada, se um aluno perdeu a sua bola, ele sai da brincadeira e espera o final para depois
jogar novamente.
Palito de fósforo
MATERIAL: Caixinha de Fósforos e palitos coloridos.
FORMAÇÃO: Alunos organizados em dupla ou trios.
DESENVOLVIMENTO: Mistura-se os palitos no chão ou em uma caixa maior. Cada dupla
ficará com uma caixinha de fósforo colorida. A dupla que conseguir juntar os palitos
correspondentes as cores e colocar em ordem dentro da caixinha primeiro, vence.
VARIAÇÃO: Poderá colocar vários palitos de cores misturadas formando “etapas”, tantos
palitos em um local, alguns mais na frente formando uma espécie de estafeta.
Observação: Poderá pedir para os alunos trazem caixinhas de fósforo, tintas coloridas e
pincéis e utilizar uma aula para fazer a pintura dos palitos e das caixas. Cada caixa com
palitos correspondentes às suas cores.
254
Corrida com o balão
MATERIAL: Bexigas
FORMAÇÃO: Em fileiras
DESENVOLVIMENTO: Os alunos farão uma caminhada ou corrida com o balão em um
percurso reto aproximadamente de 20 metros, controlando o balão de ar com o corpo menos
com as mãos.
Balão nas costas
MATERIAL: Bexigas
FORMAÇÃO: Alunos dispostos em duplas
DESENVOLVIMENTO: Dois a dois com um balão de ar nas costas, os alunos deverão
percorrer um caminho determinado sem deixar o balão cair e sem estourar, caso a bexiga
caia, eles voltam para o início e começam novamente, se o balão estourar eles deverão encher
outra bexiga e recomeçar na linha de partida. Obs: os balões estarão nas costas dos alunos,
mas o deslocamento é lateral.
VARIAÇÃO: Balão na testa, na barriga, no quadril, etc.
Corrida de obstáculos
MATERIAL: Cordas, arcos, cones, bolas.
FORMAÇÃO: Dividir a turma em dois ou três grupos com números iguais. Os grupos
ficaram em colunas atrás de uma linha demarcada na quadra. Na quadra terá os materiais
arrumados da seguinte forma após a linha inicial: três arcos estarão posicionados lado a lado,
em seguida terá uma corda estendida a mais ou menos 10 cm do chão, logo após coloca-se
três cones pequenos ou grandes formando um triângulo, logo após outra corda estendida
(pode ser a 10 cm do chão ou mais alto se o professor preferir) e por último posiciona-se uma
bola no centro.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna sairá fazendo os exercícios que
é exigido para cada obstáculo colocado na frente da coluna. 1) passar lateralmente pelos
arcos, pisando no centro deles. 2) saltar ou transpor a corda. 3) fazer deslocamento entre os
cones fazendo zigue-zague (lateralmente e de frente para o final do exercício. 4) saltar ou
transpor a outra corda. 5) pegar a bola e retornar fazendo os mesmos exercícios com a bola na
mão. Quando o aluno chegar, entregará a bola ao companheiro de equipe que deverá repetir o
percurso, levando a bola e deixando-a no chão para que o próximo venha buscá-la.
VARIAÇÃO: Atividade pode ser realizada com outros exercícios ou diminuir a quantidade
de obstáculos. Pode ser em forma de competição ou até que cada um tenha feito duas vezes
por exemplo.
Corrida de transportes
MATERIAL: Arcos e bolas
FORMAÇÃO: Dois grupos divididos em números iguais, cada grupo ficará atrás de uma
linha demarcada na quadra. O primeiro aluno de cada grupo estará com três ou quatro bolas
nas mãos.
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DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro do grupo que está com as bolas deverá sair
transportando as bolas para colocá-las dentro de um arco colocado do lado oposto. Depois
voltará para tocar na mão do segundo que deverá buscar as bolas e entregá-las ao terceiro,
que as colocará no arco novamente e assim sucessivamente. O aluno que deixar a bola cair ou
rolar para fora do arco deve apanhá-la e colocar no lugar para continuar o jogo.
VARIAÇÃO: No lugar dos arcos poderá ser usando baldes ou caixas, por exemplo,
dependendo da dificuldade dos alunos em se agacharem muito.
Lançar, buscar e correr
MATERIAL: alvos (arcos, baldes ou caixas de papelão)
FORMAÇÃO: Montar dois ou três grupos com números iguais de alunos. Os grupos estarão
em colunas, atrás de uma linha demarcada, de frente para um alvo, que poderá ser um arco,
um balde ou uma caixa de papelão.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna deverá arremessar a bola em
direção ao alvo (arco, balde ou caixa), buscá-la, e trazê-la de volta para que o segundo da
coluna faça o mesmo e assim sucessivamente. Poderá ser feito em forma de competição ou
determinar um tempo para a atividade. A distância dos alvos fica a critério do professor, mas
sugere-se que utilize 1m ou 2m de distância.
VARIAÇÃO: Poderá ser contado o número de acertos dentro do alvo. A distância dos alvos
pode ser aumentada gradativamente.
Passar o arco pelo corpo
MATERIAL: Arcos
FORMAÇÃO: Dividir dois ou três grupos com números iguais de alunos. Os grupos estarão
em colunas, atrás de uma linha demarcada.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna sairá em direção ao arco,
colocado no lado oposto das colunas, e passará o arco pelo corpo e deixá-lo no mesmo lugar.
Retornará em seguida para tocar a mão do colega que prosseguirá com a atividade, repetindo
a tarefa e assim sucessivamente.
OBS: não utilizar distâncias muito grandes e orientar aos idosos para que não corram.
VARIAÇÃO: Poderá ser colocado um cone no lado oposto das colunas com o arco, então o
aluno colocará o arco no cone, outro virá para tirar o arco e deixá-lo no lado, o terceiro vai e
coloca novamente e assim sucessivamente.
Arruma e desarruma
MATERIAL: Copos descartáveis, latinhas, cubos de madeira, qualquer objeto que seja
possível de empilhar, desde que tenha em grande quantidade.
FORMAÇÃO: Formar duas ou três equipes dispostas em colunas atrás de uma linha. Na
frente de cada coluna, dispõem-se dez latinhas (ou outros objetos disponíveis) empilhadas em
cima de uma mesa em forma de pirâmide.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro jogador sai e desarruma as latinhas (tirando-as
umas de cima das outras). Volta para sua equipe e toca a mão do seguinte, este deverá sair e
arrumar as latinhas novamente conforme estavam no inicio, volta e toca a mão do próximo
que irá derrubar e assim por diante.
256
VARIAÇÃO: Pode ser dado mais latinhas, copos (ou outros objetos disponíveis) para cada
equipe, 20 ou 30 por exemplo, e ao sinal os alunos deverão montar as pirâmides, a equipe que
conseguir terminar primeiro ganha ou a que montar a pirâmide mais alta em 30 segundos.
Corrida de bastões
MATERIAL: Bastões pequenos e bastões grandes.
FORMAÇÃO: Separar a turma em quatro colunas com números iguais de alunos. As colunas
ficarão atrás da linha demarcada. Duas colunas, uma de frente para a outra.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, os primeiros de cada fila farão o percurso montado pelo
professor rolando um bastão pequeno (mais ou menos 40cm), com auxílio de um bastão
grande e entregarão depois aos seguintes, que repetirão a tarefa, e assim sucessivamente.
VARIAÇÃO: Poderá ser utilizado bolas para serem conduzidas (representando os jogos de
“condução de bola”).
Vassourobol
MATERIAL: Cabos de vassoura, bolas, cadeiras.
FORMAÇÃO: Separar a turma em duas com números iguais de alunos, posicionadas em
duas fileiras, estando uns de frente para os outros, mantendo uma distância de 5m. Cada
aluno da equipe deverá ter um número.
DESENVOLVIMENTO: O jogo poderá ser realizado na quadra ou na grama. Os gols serão
duas cadeiras que ficarão a uma distância de 10 metros uma da outra. Dois cabos de vassoura
servirão como bastões para conduzir a bola (que poderá ser grande ou pequena). O professor
chamará um número e os alunos adversários, do mesmo número, deverão dirigir-se ao cabo
de vassoura da sua equipe, pegá-lo e ir em direção a bola. Aquele que chegar primeiro deverá
conduzir a bola utilizando o cabo de vassoura, driblar o adversário e tentar empurrar a bola
entre as pernas da cadeira. O professor marca o tempo e vencerá a equipe que fizer o maior
número de pontos.
VARIAÇÃO: Este jogo poderá ser variado utilizando-se uma bola de basquete e latões de
lixo; uma flanela ou pano em vez de bola.
Limpe a área
MATERIAL: Bolas.
FORMAÇÃO: Separar a turma em duas ou mais equipes de acordo com o número de alunos.
Cada equipe só poderá ficar em seu campo e cada jogador terá uma bola de borracha. Esta
deverá ser movida para o campo adversário quando iniciar o jogo, que terá duração de 1 ou 2
minutos.
DESENVOLVIMENTO: Por meio de movimentos diversos, as bolas deverão ser lançadas
para outro campo, mantendo a sua área de jogo o mais lima possível. Ao final, o professor
fará a contagem, e a equipe que estiver o menor número de bolas em seu campo vence.
VARIAÇÃO: Em vez de utilizar bolas, poderá ser usado balões ou sacos plásticos, pois
exigem mais movimentos.
Frescobol
MATERIAL: Raquetes de madeira e bolas de tênis.
257
FORMAÇÃO: Dividir a turma em duplas ou quartetos. Utilizar a quadra de vôlei e montar
mini áreas de jogo para que todos participem ao mesmo tempo.
DESENVOLVIMENTO: Este jogo poderá se praticado na grama se preferir. Na quadra de
vôlei, coloca-se uma rede fixa em dois postes, a uma altura próxima ao chão. Cada jogador
receberá uma raquete de madeira. A bola utilizada é a bola de tênis. Os jogadores,
posicionados em seu campo, deverão rebater a bola lançada contra sua quadra. A bola poderá
quicar somente uma vez no solo, sendo opcional ao jogador utilizar este artifício, podendo
mandar a bola diretamente à quadra adversária. O saque é dado em qualquer posição da linha
de fundo. A quantidade de pontos poderá ser a critério do professor. O importante é a
movimentação em quadra.
VARIAÇÃO: As regras podem ser adaptadas de acordo o com o objetivo que se queira
trabalhar na atividade.
5.0 - JOGOS (RECREATIVOS, COOPERATIVOS, COM ESTAFETAS)
5.1 JOGOS RECREATIVOS

Código Morse: divide-se a turma em três ou mais equipes com um líder ou monitor
com números de integrantes iguais, cada equipe receberá cores e sequencias de números
diferentes de três ou quatro dígitos, escritos no pano de tnt, os participantes irão amarrar na
testa. O objetivo de cada equipe é descobrir a sequencia de números da outra equipe sem que
descubra o seu.
Observação: não pode esconder o numero com a mão ou braço, mas poderá esconder no
ombro do colega da sua equipe, e então montar estratégia com sua equipe. Vence a equipe
que achar a maior quantidade de números da outra equipe.
Material: tnt, pincel, caneta, papel para anotar os números.

Pedra papel e tesoura com o corpo: Divide-se a turma em duas equipes.Com as
equipes de costa uma para a outra ao sinal do professor(jóquei pô) irão virar e fazer os
seguintes movimentos: Se for papel suas mãos estarão para cima e o seu corpo ira balançar
com se fosse uma onda, se for tesoura suas mãos irão abrir frontalmente com os braços
estendidos um paralelo ao outro em movimento de abrir e fechar e se for pedra ira virar e
bater os dois pés no chão e com suas mãos fechadas e braços erguidos e flexionados.

Conheça seu amigo: Ao som de uma musica com varias pessoas, peça que elas
formem um circulo com o mesmo formado peça que se misture já bem misturado bata uma
palma e eles formarão um par, bata duas palmas e eles(as) formarão um trio e assim
sucessivamente ate que todos esteja juntos.
258

Quem falta: Divide-se a turma em duas equipes uma de frente para a outra se se
visualizam durante trinta segundos após as ocorridas ambas viram de costa contando com a
ajuda do professor o mesmo toca no ombro de uma das alunas (de apenas uma equipe) e a
retira do local silenciosamente. Ao sinal do professor as equipes iram voltar à posição inicial
e tentar descobrir quem sumiu e assim sucessivamente. A equipe que mais acertar ganha o
jogo.
Variação: Com a mesma dinâmica do jogo o professor retira uma de cada equipe, retornando
à posição inicial a equipe que acertar quem sumiu primeiro, ganha a rodada.
Dança maluca: Forma-se um circulo e peça para que os integrantes formem duplas, com as
duplas formadas diga para eles que segurem nas duas mãos do colega. Em seguida vamos
cantar a seguinte musica e fazer o que ele pede:
“Movimentar, movimentar pé direito,
O pé direito vou movimentar.
Movimentar, movimentar o pé esquerdo
O pé esquerdo vou movimentar.
Vamos dar uma voltinha
Um abraço e um beijinho
Trocou de par.”
Observação (a musica pode começa bem lenta e depois aumentar a velocidade para ficar
bem animada).
5.2 JOGOS COOPERATIVOS

Tiro ao alvo no chão: divide-se a turma em três ou mais equipes. Coloca-se um alvo
como um cone pequeno ou uma pedra no chão, então cria- se uma distancia do alvo de dez a
quinze passos. Então em fila as equipes irão jogar a bola o mais próximo possível do alvo.
Vence a equipe que mais arremessou bolas perto do alvo.
Variação: criar uma marcação de pontos no chão com uma fita ou corda.
Material: bola de espoja pequena ou uma bolinha de 500g, cone ou pedra, fita ou corda.

Pintor maluco: se pega umas três cartolina faz um desenho simples e igual para todas
as equipes como um coração, flor, estrela e etc. Grude na parede a cartolina e peça pra um
representante de cada equipe para segurar a tinta guaxe com três cores amarela, vermelha e
azul. Detalhe: não pode pintar com pincel e dedo, mas com o nariz ou cotovelo. Ganha a
melhor pintura.
259
Material: Cartolina, pincel, tinta guaxe.

Bola de guerra: Formam-se duas equipes com cinco integrantes cada, formando duas
filas paralelas uma de frente para a outra. Coloca-se uma bola suíça no meio das duas equipes
com um determinado espaço demarcado, ao sinal do professor as equipes começam a jogar
suas bolas na bola suíça com objetivo de afastar a bola suíça para o campo adversário. Vence
a equipe que conseguir este objetivo.
Material: Uma bola suíça e vinte bolinhas de leite.
Observação: 10 bolas para cada equipe

Acerte o alvo: Coloca-se um cesto para cada equipe. As equipes estarão organizadas
em fileira. Ao sinal do professor as equipes terão 30 segundos para jogar ao mesmo tempo
todas as bolinhas. Quem conseguir acertar mais bolinha dentro do cesto ganha o jogo.
Material: caixas ou cestos e bolinhas.
5.3 ESTAFETAS

Corrida do copo: Em uma sala de aula, divide-se a turma em três ou mais equipes.
Colocando-os em fileiras sentados em cadeiras, corte um barbante do tamanho da equipe em
fileira. Em seguida fure o fundo de um copo e insira no furo o barbante. Em fileira estenda o
barbante de uma ponta a outra, com o copo no ultimo da fileira. O mesmo irá soprar para o
integrante da frente que ira fazer a mesmo movimento até que o copo chegue ao primeiro da
fila.
Material: copo, barbante, tesoura.
Variação: O idoso pode empurrar com a mão, ou mexer no barbante.

Percurso da formiga: divide-se a turma em três ou mais equipes, posiciona-se as
equipes em fileiras, a seguir os membros da mesma equipe dão-se as mão (ainda em
formação de fileira), coloca-se um cone com uma distância de dez metros ou vinte passos da
marcação de largada. Ao sinal do professor as equipes sairão de mãos dadas na direção do
260
cone, dando uma volta completa sem solta às mãos. Vence a equipe que chegar a posição
inicial primeiro.
Material: cones, fita pra marcação da largada.

Corrida do túnel: divide-se a turma em duas equipes cada equipe ira fazer um túnel
de mãos dadas erguidas. A primeira dupla de cada equipe ira passar por dentro do túnel da
sua própria equipe ao final do túnel a dupla da às mãos erguidas e a outra da sua equipe ira
passar por dentro e fazer o mesmo movimento. Vence quem completar o túnel novamente
primeiro.
Obs: deve ser praticado com bastante idosos.

Balão da vida: divide-se a turma em três ou mais equipes em fileira sentada (na
cadeira ou ate mesmo em uma praça), enche-se um balão para cada equipe do mesmo
tamanho, em seguida distribui-se um pincel para cada equipe. O professor diz para cada
equipe escreverem no balão a idade que eles têm e irem passando para os colegas da equipe.
Vence a equipe que chegar ao último colega da equipe primeiro.
Variação: O professor pode pedir data de nascimento, time que torce, musica preferida etc.
Obs: Os idosos deverão estar sentados um ao lado do outro, pois um atrás da outro irá fazer
com que os idosos forcem a vira para trás, e com isso poderá ocorrer um acidente ou
incomodo aos idosos.
6.0 - ELEMENTO DA NATAÇÃO
Nadar significa ter uma boa relação com a água, sentir-se a vontade em movimentarse no meio líquido. O nadar enquanto prática de lazer, ou seja sem a preocupação em saber as
técnicas de natação, é uma atividade natural que leva o sujeito a situações de ação e
expressão, mas ainda sim é necessário a adaptação ao meio aquático.
Essa fase de adaptação é muito importante para o
desenvolvimento do trabalho, não só pela iniciação da
natação, como também pelo desempenho técnico
futuramente.
Estar adaptado ao meio líquido é estar totalmente
integrado a ele, relacionar-se bem com ele, e para isso é
necessário entrar na água, envolver-se com ela, a se
261
acostumar com situações de flutuabilidade. É necessário incorporar novos mecanismos de
respiração e locomoção.
6.1 - INDIVIDUAL SEM MATERIAL
Podemos dar início aos primeiros exercícios de adaptação.
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

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



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
Com auxílio do professor, o aluno sentará na borda da piscina com as pernas dentro
d’água sem movimentá-las.
Idem ao anterior, sendo que agora o aluno movimentará as pernas com o auxílio do
professor.
Será pedido ao aluno que repita o mesmo movimento sozinho, no qual ele terá que
flexionar e estender as pernas alternadamente. O professor deverá estar dentro d’água.
Ainda sentado na borda da piscina. O aluno deverá estender e flexionar as pernas
juntas.
Com o aluno sentado na borda, o professor
molhará a cabeça do mesmo, de modo que o
aluno se habitue a idéia de ter água escorrendo
pelo seu rosto.
Na mesma posição, o aluno molhará sua
própria cabeça.
Com auxílio do professor, o aluno descerá a
escada entrando na piscina.
O aluno se deslocará pela piscina segurando as
mãos do professor, a fim de conhecer o meio
que irá trabalhar.
Agora o aluno se deslocará sozinho pela
piscina.
O aluno deverá saltitar sozinho pela piscina, para ganhar confiança.
O aluno dará uma volta na piscina segurando na borda.
Ainda na borda, com a mão direita segurando. O aluno deverá pular usando apenas a
perna esquerda.
Idem ao anterior, o aluno deverá segurar na borda com a mão esquerda e pular
somente com a perna direita.
Andar aproximando os calcanhares das nádegas.
Andar para trás.
Andar com a ponta dos pés.
Andar erguendo os joelhos alternadamente.
262
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6.2 - DECÚBITO VENTRAL (BARRIGA PARA BAIXO )
Na borda em decúbito ventral de frente para a piscina, o aluno colocará as mãos
dentro d’água e fará movimentos circulares.
Idem ao anterior, só que além de fazer movimentos circulares, o aluno jogará água no
rosto.
Dentro da piscina em decúbito ventral, com ajuda do professor. O aluno deverá
colocar o rosto na água com os olhos abertos.
Em decúbito ventral com os braços ao longo do corpo, o aluno fará uma inspiração
com a cabeça levantada e irá expirar com a cabeça dentro d’água, com ajuda do
professor.
Idem ao anterior, o professor irá deslocá-lo segurando-o pelos ombros.
O professor puxará o aluno que vai estar em decúbito ventral com os braços
estendidos formando um ângulo de 90 graus com o tronco.
Em decúbito ventral com os braços ao longo do corpo, o aluno apoiará a cabeça na
mão do professor.

Ide
m ao anterior, porém o aluno estará com os braços
afastados do corpo.

O aluno vai flutuar e agarrar os tornozelos com o
tórax cheio de ar, deixará os braços caírem completamente
relaxados e estenderá as pernas
aos poucos relaxadamente.

Em decúbito ventral, o
aluno deverá segurar na borda
com as duas mãos, e mantendo as pernas na superfície
realizando a flutuação.

Na mesma posição, agora a mão esquerda estará na
borda e a direita submersa na parede, mantendo
ainda as pernas na superfície.

Idem a anterior, agora a mão direita na
borda e a esquerda submersa na parede.



Agora apenas a mão direita na borda e o braço esquerdo estendido ao
lado. Pernas na mesma posição.
Idem ao anterior, agora a mão esquerda na borda e o braço direito
estendido ao lado.
Mão direita na borda e o braço esquerdo estendido ao longo do corpo, pernas na mesma
posição.
263


Idem ao anterior, alternando a posição dos braços.
Agora o aluno fará a flutuação em decúbito ventral, sem nenhum apoio ou material.
6.3 - DECÚBITO DORSAL (BARRIGA PARA CIMA)






Em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo, o aluno fará
uma inspiração profunda, e o professor irá deslocá-lo segurando-o
pelos ombros.
O professor puxará o aluno que vai estar em decúbito dorsal com
os braços estendidos formando uma ângulo de 90 graus com o
tronco.
O aluno será puxado pelo professor em decúbito dorsal, com os
braços ao longo do corpo, ele apoiará a cabeça na mão do
professor.
Idem ao anterior, porém o aluno estará com os braços
afastados do corpo.
Com os pés apoiados na borda, o aluno fará a flutuação em
decúbito dorsal com o professor o apoiando com uma mão
na nuca e outra no quadril.
Idem ao anterior, o professor só apoiará na nuca.

Idem ao anterior, o professor só fará apoio no
quadril.

Com os pés apoiados na borda, ele fará a
flutuação com os braços afastados e sem nenhum apoio.




dem ao anterior, ele fará a flutuação com os braços ao longo do
corpo.
O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal sem o apoio da
borda e sem nenhum material, mas com o apoio do professor no
quadril e na nuca.
Idem ao anterior, com o apoio do professor só no quadril.
Idem ao anterior, com o apoio do professor só na nuca.
I
264

O aluno realiza a flutuação em decúbito dorsal propriamente dita (estrela).
6.3 - INDIVIDUAL COM MATERIAL
 O aluno vai andar dentro da piscina segurando a prancha com os braços semi-flexionados
com o auxílio do professor. (prancha na horizontal)
 Idem ao anterior sem auxílio do professor.
 Agora ele vai andar segurando a prancha na vertical com
os braços estendidos, imitando a pega de um volante de
carro.
 Andando com os braços estendidos a frente com a
prancha na vertical, agora entre as palmas das mãos.
 Andando ainda para frente, segurando a prancha em cima
da cabeça.
 Idem ao anterior, sendo que o aluno andará para trás.











O aluno irá se deslocar correndo segurando a
prancha em cima da cabeça.
 Idem ao anterior, o aluno irá correr para trás.
 Em decúbito ventral e com o rosto na água, o
aluno irá segurar a prancha com as duas mãos e com
o auxílio do professor realizará a flutuação.
 Idem ao anterior, sem o auxílio do professor.
 Segurando a prancha com a mão direita e com o
braço esquerdo estendido a frente, o aluno fará a
flutuação com o auxílio do professor.
Idem ao anterior, prancha na mão esquerda e braço direito estendido a frente.
Idem ao exercício número 11, sem auxílio do professor.
Idem ao exercício número 12, sem auxílio do professor.
O aluno ficará com uma prancha em cada mão e com os braços estendidos a frente, fará a
flutuação com auxílio do professor. ( decúbito ventral)
Idem ao anterior, sem o auxílio do professor.
Em decúbito ventral o aluno abraçará a prancha e fará a flutuação.
Idem ao anterior, com os braços estendidos ao longo do corpo. (prancha em baixo do
corpo)
Idem ao anterior, agora com os braços afastados do corpo.
Em decúbito ventral, o aluno abraçará a prancha com o braço direito e realizará a
flutuação mantendo o braço esquerdo relaxado ao lado do corpo.
Idem ao anterior, agora abraçando a prancha com o esquerdo e mantendo o direito
relaxado.
265
 Em decúbito ventral o aluno usará o aparelho pull buoy entre as pernas e com os braços
estendidos a frente segurando a prancha, fazendo flutuação.
 Idem ao anterior, segurando a prancha somente com a mão direita.
 Idem ao anterior, segurando a prancha somente com a mão esquerda.
 Idem ao anterior, alternando as mãos rapidamente.
 Passando em decúbito dorsal, o aluno apoiará a prancha na nuca (travesseiro), e com
auxílio do professor fará a flutuação.
 O aluno abraçará a prancha com o professor segurando em sua cabeça, ele fará a flutuação.
 Em decúbito dorsal e com os braços estendidos, o aluno deve estar segurando uma prancha
em cada mão, e o professor fará o apoio no quadril.
 Idem ao anterior, sem apoio do professor.
 Idem ao exercício número 32, segurando apenas uma prancha com o braço esquerdo;
 Idem ao exercício número 32, segurando apenas uma prancha com o braço direito.
 Em decúbito dorsal e com os braços estendidos atrás, o aluno vai segurar uma prancha em
cada mão e fará a flutuação sem o auxílio do professor.
 O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os pés apoiados na borda. A prancha vai
ficar apoiada na nuca e o mesmo não terá apoio do professor. (travesseiro)
 Idem ao anterior, abraçado com a prancha.
 O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os pés ainda apoiados na borda, agora
com os braços afastados e com uma prancha em cada mão. ( sem auxílio do professor)
 Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita.
 Idem ao anterior, com a prancha agora na mão esquerda.
 Sem o auxílio da borda, o aluno fará a mesma flutuação com a prancha apoiada na nuca. (
travesseiro)
 Idem ao anterior, abraçado com a prancha.
 Sem auxílio da borda, o aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com um braço ao lado
do corpo e com o outro estendido atrás com uma prancha em cada mão.
 Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita.
 Idem ao anterior, com a prancha agora na mão esquerda.
 Sem auxílio da borda, o aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os braços
estendidos atrás e com uma prancha em cada mão.
 Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita.
 Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão esquerda.
 Com o macarrão nas costas, fazer a flutuação sem a ajuda do professor.
 Ainda com o macarrão, agora entre as pernas, o aluno irá sentar no macarrão como se
fosse um cavalo marinho.
 Idem ao anterior, o aluno terá que se locomover com ajuda dos braços. Puxando a água
com a palma das mãos fechadas e para dentro.
 Idem ao anterior, braços esticados na frente do corpo, palmas das mãos fechadas e viradas
para baixo. O aluno terá que se locomover fazendo a braçada, um braço após o outro.
 Idem ao anterior, agora fazendo a braçada com os dois braços ao mesmo tempo.
266
6.4 - EM DUPLAS
 De frente para seu parceiro, um dos alunos irá
jogar água no rosto do seu parceiro.
 De mãos dadas os dois agacharão ao mesmo tempo
e abriram os olhos dentro d’água ao comando do
professor.
 Um ao lado do outro, de frente para o professor, ao
sinal os dois irão agachar-se com o objetivo de ver
o número que o professor irá fazer com os dedos.
 Idem ao anterior, agora ficarão um de frente para o
outro. Um irá agachar-se e terá que ver o número
que o seu parceiro fará com os dedos.
 Idem ao anterior, trocando de lugar com seu parceiro.
 Um de frente para o outro, irão agachar-se e de olhos abertos farão uma careta um para o
outro.
 Um aluno vai segurar um arco na horizontal (superfície), e mandará que seu parceiro passe
por dentro do mesmo. (de cima para baixo)
 Idem ao anterior, trocando de lugar com seu parceiro.
 Idem ao anterior, agora o aluno passará de baixo para cima.
 Idem ao anterior, trocando de lugar com o parceiro.
 O professor ficará com as pernas afastadas, e comandará os alunos para que passem por
entre as mesmas.
 O mesmo exercício será feito agora com um dos alunos passando entre as pernas de seu
parceiro.
 Idem ao anterior, trocando de lugar com seu companheiro.
 Um aluno terá uma fita amarrada no tornozelo e o outro terá que mergulhar de olhos
abertos e soltar a fita.
 Idem ao anterior, trocar de lugar com seu companheiro.
 Um de frente para o outro de mãos dadas, irão mergulhar até ficarem de cócoras e contar
até 10.
 Um aluno de frente para o outro com os braços estendidos segurando uma prancha cada
um, farão movimento de pernada e respiração frontal.
 Idem ao anterior, ambos irão segurar apenas uma prancha.
 Idem ao anterior, sem o auxílio da prancha. ( segurando um na mão do outro)
 Um ao lado do outro de mãos dadas, irão fazer a pernada e respiração frontal.
 O aluno de frente vai segurar uma prancha e o de trás vai segurar os pés do companheiro,
realizando posteriormente a pernada. (os dois fazem a respiração frontal)
 Idem ao anterior, trocando de lugar com seu companheiro.
 Idem ao anterior, sem a prancha ( braços estendidos a frente)
 Idem ao anterior, trocando de lugar com o seu parceiro.
a.
JOGOS AQUÁTICOS
267
6.5.1 - Jogos sem material
Brincadeira do morto e vivo.

Em uma piscina rasa, todos deverão estar de pé e ao comando do professor, “morto” deverá
por somente a cabeça dentro d’água, não se esquecendo de: fazer a inspiração pela boca (fora
d’água) e expirar pelo nariz (dentro d’água), e “vivo” tirando a cabeça de dentro d’água.

Tubarão e peixinho.
Os alunos deverão escolher um para ser o tubarão e o restante é o peixinho que deverão (um
ao lado do outro) estar em uma das bordas da piscina. O tubarão deve estar dentro da piscina
e gritar “peixinhos”, e os peixinhos deverão atravessar a piscina sem que o tubarão os pegue,
quem for pego deverá ser o tubarão, e quem for pegando (o tubarão) vai saindo, até restar
apenas um peixinho que é o vencedor.
6.5.2 Jogos com material

Caça as bolinhas.
Todos os alunos deverão estar na borda da piscina de costas para a piscina, enquanto isso o
professor jogará varias bolinhas flutuáveis, e ao sinal todos devem nadar e capturar a maior
quantidade de bolinhas possíveis vencerá a competição aquele que estiver com mais bolinhas.
Caso dê empate, os que conseguiram a mesma quantidade deverão ir para o desempate, até
que sobre apenas um campeão.
Material: bolinhas, de preferência coloridas.

Camiseta
Dividir os alunos em duas equipes, formando duas filas em uma das bordas da piscina. O
primeiro de cada fila veste uma camiseta. A competição começa: o objetivo é nadar até o
outro lado da piscina, voltar e passar a camiseta para o jogador seguinte, que continua a
corrida. A primeira equipe que terminar é a vencedora.
Dica: ao subir na borda da piscina, você pode por as mãos nos ombros do colega e deixar que
ele puxe a camiseta e a vista; desta forma vocês economizam tempo.
Material: duas camisetas

Caça as moedas
O professor deverá por moedas na piscina rasa, sendo que
devem ser moedas que apareçam, por exemplo as moedas de
R$0.25 R$1.00 R$0.10, podendo também ser outras moedas,
os alunos deverão estar de costas para a piscina, e ao sinal do
professor, todos devem entrar e capturar a maior quantidade de
moedas, sendo que a de maior valor vale 2 pontos e as de
menor valor irão valer 1 ponto, ganha quem tiver mais pontos.
Material: Moedas
268

Mata
Os alunos devem ser divididos em duas equipes e dividir a piscina, sendo que cada equipe
terá o seu lado, os alunos deverão estar com um macarrão para poder flutuar, podendo estar
por entre os braços ou por entre as pernas. Uma equipe deve começar arremessando a bola
(leve, para que não machuque) para acertar o adversário, quem for atingido deverá sair da
piscina, perde a equipe que todos forem atingidos.
REFERÊNCIAS
Referências: Natação Animal. Por Orival Andries Junior, Renata de Campos Wassal,
Mauricio Duran Pereira
Natação 1000 exercícios. 2º Edição Fernando Cabral, Sanderson Cristianini e Wagner Alves
de Souza.
269
ANEXO 1 - REGIÃO SUL: DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DOS JOGOS PARA
INTEGRAÇÃO DO IDOSO
REGIÃO SUL - AGOSTO DE 1997
Objetivo Geral:
Promover a melhoria de qualidade de vida do idoso.
Objetivos Específicos:
 Estimular os municípios a promoverem programas voltados para o idoso, resgatando a
memória cultural das comunidades, a partir do incentivo de atividades sóciorecreativas.
 Criar um ambiente propício à convivência social, oportunizando o intercâmbio
esportivo, recreativo, artístico, sócio-cultual entre os participantes.
 Difundir e incentivar a prática de atividade física de forma saudável e prazerosa, como
hábito de vida.
 Despertar a autoestima expressão e o uso do corpo como fonte de prazer.
 Articular e atuar junto aos segmentos responsáveis pela implementação da Lei
8842/94 – Política nacional do Idoso.
 Sensibilizas as comunidades e em especial o idoso sobre a importância da prática de
atividade física para a manutenção da autonomia.
 Capacitar e atualizar profissionais da área de Educação Física para a execução de
programas para o idoso.
SUGESTÃO DE REGULAMENTO FASE MUNICIPAL
Os JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO serão regidos pelas regras oficiais
vigentes das modalidades e pela presente sugestão de regulamento.
Os JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO tem por finalidade estimular a
participação, o prazer e a ludicidade através de atividades esportivas, recreativas, artísticas,
sociocultural e de integração, garantindo uma melhor qualidade de vida aos praticantes
regulares.
I - DA ABRANGÊNCIA DO REGULAMENTO
ART. 1o - Tem por finalidade definir e nortear as ações dos JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO
IDOSO.
II - DO REGULAMENTO ESPECÍFICO
270
ART. 2o - Este regulamento será aplicado na fase Municipal podendo ser adaptado conforme
peculiaridades próprias:
ART. 3o - O município poderá escolher ou incluir atividades que não constem no
regulamento geral na fase municipal.
ART. 4o - Para participar da Fase Regional Sul os idosos deverão ter participado no mínimo
em uma das fases anteriores:
ART. 5o - Ficará a critério dos Estados a formação das equipes que os representarão na Fase
da Regional Sul.
Art. 6o - A forma de disputa será de acordo com a realidade de cada município.
III - DA COORDENAÇÃO TÉCNICA
ART 7o - A fase Municipal será coordenada pelo Município.
ART 8o - Atribuições da Comissão Técnica:
I.
II.
Elaborar o regulamento técnico e os específicos da fase Municipal.
Definir os locais onde serão desenvolvidas as atividades de Esporte e Lazer.
III.
Supervisionar a aplicação dos regulamentos técnicos e específicos.
IV.
Informar os resultados.
V.
VI.
Tomar decisões, quando necessário sobre assuntos inerentes a parte técnica.
Homologar resultados e classificação final dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO
IDOSO.
IV - DA COMISSÃO DISCIPLINAR DESPORTIVA
ART. 9o - Na fase municipal ficará a critério do Município coordenador do evento.
V - DA QUANTIDADE DE EQUIPES
ART. 10° - Na fase Municipal o número de equipes participantes ficará a critério do
Município.
VI - DOS PARTICIPANTES
ART. 11° - Poderão participar dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO, pessoas com
idade acima de 60 anos, ou a completar até 31/12/98. Podendo ser realizado uma faixa etária
de 50 a 59 anos.
ART. 12° - A comissão técnica não se responsabiliza pela coincidência de horários nos casos
de múltipla participação nas modalidades.
VII - DA IDENTIFICAÇÃO / CONDIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO
ART. 13° - Deverá ser fornecido pelo responsável da equipe ao coordenador da atividade um
documento pessoal de identificação com dados emergenciais necessários ao pronto
atendimento do idoso.
271
I - Será vedada a participação do idoso em qualquer atividade em que o documento
não seja apresentado.
VIII - DOS CASOS DE INDISCIPLINA
ART. 14° - Será considerado ato de indisciplina, toda e qualquer atitude contrária que venha
prejudicar o objetivo geral dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO, estarão os
infratores sujeitos a julgamento pela Comissão de disciplina, podendo ser inclusive
eliminado dos Jogos.
IX - DO DESFILE DE ABERTURA
O desfile de abertura será parte integrante dos Jogos e estará em julgamento a
criatividade, animação e caracterização.
ART. 15° - A delegação que apresentar maior criatividade e animação receberá:
1o Lugar
-
10
pontos
2o Lugar
-
06
pontos
3o Lugar
-
04
pontos
Participação - 01
ponto
SUGESTÃO DE REGULAMENTO ATIVIDADES ESPORTIVAS
1. ATLETISMO
A - Provas:
Mini Maratona (Masculino: 5.000m, Feminino: 3.000m).
Arremesso de peso - Categorias: 60 a 64 anos- Masc. (5Kg). e Fem. (3Kg)
65 a 69 anos- Masc. (4Kg) e Fem.(2Kg)
70 a 74 anos- Masc.(3Kg) e Fem. (1 Kg)
Acima de 75 anos- Masc.(3Kg) e Fem. (1 Kg)
Caminhada orientada: 50 pessoas por grupo- 1.000 m com 5 dificuldades
Caminhada por Revezamento: 9X50 m
B – Categorias: A 74 anos Masc. e Fem. acima de 75 anos - Masc. e Fem.
2. BASQUETEBOL
O campeonato de Basquetebol será regido pelas regras oficiais da Confederação
Brasileira de Basquetebol, obedecendo as seguintes normas:
I.
As partidas serão disputadas em dois tempos de 10 (dez) minutos corridos com 05
(cinco) minutos de intervalo em cada tempo;
272
II.
As equipes serão compostas por até 09 (nove) participantes.
III.
Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período.
IV.
Caso a partida termine empatada serão realizadas prorrogações de 05 (cinco) minutos
corridos, até que haja um vencedor.
3. FUTEBOL DE SETE
I.
As partidas serão disputadas em três tempos de 10 (dez) minutos e com intervalo de
05 (cinco) minutos.
II.
As equipes serão compostas por até 09 (nove) participantes
III.
Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período.
IV.
Caso as partidas terminem empatadas; serão cobrados 03 penalidades alternadas cada
equipe, persistindo o empate 01 penalidade alternada, até que haja um vencedor.
4. FUTSAL
O campeonato de Futsal será regido peias regras oficiais, obedecendo as seguintes normas:
I.
As partidas serão disputadas em três tempos de 10 (dez) minutos corridos, com 05
(cinco) minutos de intervalo:
II.
As equipes serão compostas por até 07 (sete) participantes.
III.
Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período.
IV.
Caso as partidas terminem empatadas serão cobradas 03 penalidades alternadas cada
equipe, persistindo o empate 01 penalidade alternada, até que haja um vencedor.
5. VOLEIBOL
O campeonato de Voleibol será regido pelas regras oficiais da modalidade, obedecendo as
seguintes normas:
I.
As partidas serão disputadas em dois set’s vencedores, sendo o 3o set sistema tiebreak;
II.
III.
As equipes serão compostas por até 9 (nove) participantes.
Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período.
6. PETECA
O campeonato de Peteca será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas:
I.
As partidas serão disputadas em dois set's vencedores de 15 pontos cada no sistema
tie-break:
273
II.
As equipes serão compostas por 03 (três) idosos, sendo 02 (dois) titulares e 01 (um)
reserva:
III.
Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período.
7. BOCHA
A - O campeonato de Bocha será disputado de acordo com as regras oficiais da modalidade.
B - Os jogos serão realizados da seguinte forma:
I.
II.
III.
Uma partida de individuais:
Uma partida de duplas:
Uma partida de trios.
C - Uma partida será disputada em até 12 (doze) pontos.
D - A forma de disputa será de dupla eliminatória.
E - As equipes serão formadas por até 06 (seis) participantes.
8. BOLÃO
O campeonato de Bolão será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas:
I.
II.
Cada equipe será composta por 10 (dez) idosos;
Cada jogador executará 20 arremessos divididos em 02 passadas de 10 bolas,
alternando as pistas:
III.
O inicio da partida dar-se-á por sorteio:
IV.
Em caso de empate, o vencedor será aquele que tiver o maior, número de 09 em seus
arremessos.
9. NATAÇÃO
O campeonato de Natação será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas:
I.
Provas:
Nado livre: 25 m (masc. e fem.)
Nado costas: 25m (masc. e fem.)
Nado peito: 25m (masc. e fem.)
Nado com Prancha: 25 m
Corrida Aquática com ajuda das mão: 25 m
Corrida Aquática sem ajuda das mãos: 25 m
II.
Categorias:
60 a 64 anos (masc. e fem.)
274
65 a 69 anos (masc. e fem.)
70 a 74 anos (masc. e fem.)
Acima de75 anos (masc. e fem.)
10. TÊNIS DE MESA
O campeonato de Tênis de Mesa será regido pelas regras oficiais obedecendo as seguintes
normas:
I.
Os jogos serão disputados individualmente até 21 pontos em dois set’s
vencedores:
11. TÊNIS DE CAMPO
O campeonato de Tênis de Campo será regido pelas regras oficiais obedecendo as seguintes
normas:
Os jogos serão disputados na categoria individual e dupla:
Na categoria individual, a contagem será de dois set’s vencedores, sendo o final de cada set
em 04 games, na categoria de duplas, a contagem será de dois set’s vencedores, sendo o finai
de cada set em 04 games.
Haverá um sorteio para saber as sequencias dos jogos, bem como quadras de
jogos.
12. XADREZ
O campeonato de Xadrez será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas:
I.
II.
O sistema de disputa será individual (xadrez rápido) 10 minutos de partida:
A competição será de eliminatória simples.
13. SINUCA
A. Esta modalidade será regida por este regulamento e suas especificações deverão ser
observadas.
B. Esclarecimentos Gerais: excetuando-se saída, quando se é obrigado a jogar a bola
vermelha para defender, o jogador poderá arriscar qualquer bola com castigo (castigo
significa perda) de sete pontos. Sempre que uma bola com castigo for encaçapada, o jogador
deverá obrigatoriamente jogar a bola da vez. Sempre que a bola da vez for encaçapada, o
jogador terá direito a jogar qualquer bola sem castigo e outra com castigo, a seu critério. Caso
o jogador opte pela seguinte bola da vez e a mesma seja encaçapada, ela retornará a sua
marca, podendo o jogador, a seu critério, arriscar qualquer bola com castigo. Se a bola branca
cair na caçapa, deverá ser observado o seguinte procedimento:
275
A bola branca poderá ser colocada em qualquer posição dentro do semicírculo. Só
poderá ser jogada direta na caçapa, a bola que estiver na marca ou fora do
semicírculo. Toda bola que estiver dentro do semicírculo, só poderá ser jogada na
cortada, isto é, a bola antes de ser encaçapada deverá tocar em pelo menos uma tabela,
jogada esta que devera ser cantada. Em caso de dúvidas, o jogador dirigirá ao
Coordenador, o qual prestará os esclarecimentos necessários.
C. As partidas serão jogadas com uma bola vermelha;
D. No início da partida, a bola vermelha deverá ficar no ponto médio de uma linha direta
perpendicular a tabela da direita e que vai da marca da bola 06 até a mesma tabela.
E. A saída caberá ao jogador que ganhar o sorteio feito pelo Coordenador. Só poderá ser
efetuada pela bola vermelha, voltando ao ponto de partida tantas vezes quanto se fizer
necessário. Após a saída, a bola vermelha deverá estar em condições de ser tocada pela bola
branca diretamente, caso contrário, faz-se nova saída:
F. CASTIGO: todos os castigos serão penalizados com 07 pontos para o adversário. Serão
considerados castigos:

Cair de branca

Jogar qualquer bola fora da mesa

Falhar, não tocando com a bola branca a bola visada

Tocar qualquer bola com o taco, mão, corpo, roupa, prolongador, etc

Encaçapar duas ou mais bolas na mesma jogada

Jogar antes que a bola anterior encaçapada seja colocada em sua marca

Jogar com alguma bola ainda em movimento

Jogar com a branca fora do semicírculo, no caso de tê-la na mão

Não encaçapar bola no castigo

Perder contato do corpo com o solo

Dar carroção ( empurrar branca e bola jogada )

Dar mais de um toque na bola branca.
G. PROCEDIMENTO APÓS UMA FALTA (CASTIGO): após qualquer castigo ou não ter
jogado na bola da vez (tacada livre), o oponente, a sua escolha, poderá aceitar ou recusar a
próxima tacada. Se houver recusa, o jogador faltoso será obrigado a jogar novamente.
H. Enquanto o adversário estiver jogando, o oponente não poderá ficar na direçáo da tacada.
I. Só é válido o SNOOKER quando se joga a bola da vez (bola de menor valor na mesa).
276
J. A partida será dada como encerrada quando a diferença de pontos for superior a 34 (trinta e
quatro) com as bolas 06 e 07 ainda na mesa.
K. No caso de empate, no término da partida, a bola branca e 07, irá para a sua marca,
continuando a tacada o jogador que encaçapou a bola 07.
L. Se por uma contingência do jogo, uma bola encaçapada voltar para a mesa, e a sua
marca se encontrar ocupada por outra bola. a que volta à mesa deverá ser colocada na
marca desocupada da bola, de valor maior. No caso raro, de todas as marcas estarem
ocupadas, a bola será colocada no ponto neutro do semicírculo. Se esta for bola vermelha (1),
deverá então ser colocada na tabela atrás da bola 07 exatamente no ponto médio entre este
local e uma das caçapas do fundo.
M. O jogador deverá deixar evidente sua intenção de jogar uma bola, para tanto deverá cantar
a caçapa em que a mesma será jogada. Se jogar uma bola no corte, deverão ser cantadas
quantas tabelas. Para sair de um SNOOKER, não é necessário cantar quantas tabelas, basta
dizer “bola tal por tabela”. Se o pronunciamento do jogador for duvidoso ou errado, o
coordenador ou o árbitro pedirá que o mesmo repita a cantada. Caso o jogador não cante a
jogada, fica entendido, que o mesmo estará na bola da vez, sem intenção de matá-la. Toda
jogada, defesa ou ataque, que seja evidente, não será necessário cantar.
N. Cor das bolas:

Vermelha - 01 ponto

Amarela - 02 pontos

Verde - 03 pontos

Marrom - 04 pontos

Azul - 05 pontos

Rosa - 06 pontos

Preta - 07 pontos
O. Os casos omissos deste regulamento serão resolvidos pelo Coordenador da modalidade.
JOGOS ADAPTADOS
BASQUETE RELÓGIO
Participantes: 20 por equipe; Tempo: 10 minutos em cada lado; Material: quadra de basquete
ou espaço adaptado com cesta, 01 bola leve ou de basquete mirim, dependendo do nível da
turma.
277
Formação: duas equipes, cada uma, forma duas fileiras, atrás do círculo do garrafão
defrontando-se a uma distância igual a da linha do lance livre, sendo que o primeiro da fila
fica dentro do círculo e atrás da linha de lance livre.
Desenvolvimento: um jogador de cada equipe se posiciona atrás da linha de lance livre e
lança a bola à cesta. Após o lançamento, deve pegar a bola e conduzi-la quicando até o final
da fila, arremessando-a ao último jogador. A bola deve ser arremessada alternadamente nas
duas filas até chegar ao primeiro que tentará fazer a cesta dando continuidade ao jogo. Será
vencedora a equipe que somar o maior número de pontos até o final da partida.
Pontuação:
Encestar a bola: 03 pontos
Tocar a bola no aro: 02 pontos
Tocar a bola na tabela: 01 ponto
FUTEBOL POR ZONA
Participantes: 20 por equipe; Tempo: 2 tempos de 10 minutos; Material: fita crepre.
Formação: divide-se o grupo em 2 equipes (A e B) de modo que a metade da equipe atue no
ataque, e a outra metade atue na defesa.
Marcar a quadra em quatro campos:
...15, 14,13,12,11
Legenda:
5
4
3 Ad
2
1
10
9
Ba 8
7
6
6
7
Aa 8
9
10
1
2
Bd 3
4
5
11,12,13,14,15...
Ad = defesa da Equipe “A”
Aa = ataque da Equipe “A”
Bd = defesa da Equipe “B”
Ba = ataque da Equipe "B”
Desenvolvimento:

Não há goleiros nas traves, as equipes chutarão a bola tentando marcar o gol na
trave correspondente. Sempre em frente a área de gol estará distribuído um grupo
de defesa tentando impedir a passagem da bola. A defesa poderá usar todo o corpo,
inclusive as mãos para impedir a passagem da bola. O ataque deverá executar 03
(três) passes antes de chutar em direção do gol adversário.

Lateral: as linhas divisórias poderão se estender por toda largura da quadra
278
evitando a cobrança da lateral.

Gol: após o gol o jogo reinicia com os jogadores do campo de ataque do time que
sofreu o gol.

Linha de fundo: quando o jogador de uma equipe joga a bola pela linha de fundo, o
grupo de defesa próximo colocará a bola em jogo.

Recomendações: no rodízio, obedecer a ordem natural dos números.
CAMBIO (VOLEIBOL)
Participantes: 20 por equipe; Tempo: dois tempos de 10 minutos, ou o melhor de três sets;
Material: bola, rede de 2.48 m.
Formação: serão 20 participantes por equipe, sendo que nove ocuparão os espaços da quadra
enquanto os demais aguardam o rodízio, em fila fora da quadra. A posição em quadra e o
rodízio obedecerão ao sentido horário, sendo o início do rodízio no fundo da quadra junto á
lateral direita, formando três filas, uma no fundo da quadra uma no meio, composta pelas
duas últimas posições do rodízio, e outra na zona de ataque da quadra de voleibol.
Desenvolvimento: o início do jogo se dará pelo jogador que ocupar a posição (8) no centro da
linha do meio. Quando este lançar a bola por cima da rede e gritar CÂMBIO, após o apito do
juiz. Simultaneamente todos os jogadores deste lado do campo deverão executar o rodízio,
saindo o jogador da posição 09 e entrando o jogador da fila de fora da quadra, posição 10. O
saque poderá ser bola arremessada. Devendo ser respeitada a linha dos três metros da quadra
de voleibol, não podendo saltar. A recepção da bola será bola presa, obrigatoriamente serão
executados três passes sendo o último o do jogador do centro que dará a ordem de CÂMBIO.
Pontuação: será executada a pontuação "TieBreacK”, somando ao finai do tempo o
maior numero de pontos obtidos. Quando final por set’s cada set de quinze pontos.
3
4
2
...13.12.11,10
1
5
7
8
6
6
9
7
5
9
8
4
1
10.11.12.13...
2
3
279
ATIVIDADES RECREATIVAS
DOMINÓ

O sistema de disputa será eliminatória simples;

Poderão participar idosos de ambos os sexos;

Cada equipe terá livre a participação;

As partidas são disputadas pelas duplas em melhor de 03 quedas até 100 pontos;

Para início da 1a queda, as pedras são embaralhadas pelo coordenador, cabe a
saída a quem tiver doble de 6 (seis). Nas demais partidas as pedras são
embaralhadas pelo jogador saidor da partida finda, sendo este o último a comprar.
Cabe a saída, ao jogador, colocado à sua direita;

As pedras devem ficar obrigatoriamente dispostas na mesa em uma ou duas
fileiras;

Joga-se com qualquer doble ou pedras do mesmo naipe:

Verificado empate na contagem de pontos provenientes de uma “fecha” perde a
dupla que fechou;

É declarada vencedora a dupla que tiver a menor soma de pontos;

Se ambas as duplas ultrapassarem a soma dos 100 (cem) pontos, será declarada
vencedora a que tiver menos pontos;

Se houver empate na soma acima de 100 (cem) pontos, será realizado um novo
jogo para decidir quem será o vencedor pelo menor número de pontos da queda:
Algumas transgressões e penalidades:
* Atitudes, gestos ou sinais que caracterizam vantagem, ganham 20 (vinte) pontos:
* Cometer “gato” e/ou mostrar a pedra, ganham 40 (quarenta) pontos;
* Passar com pedras na mão, ignorando tê-las, a dupla será penalizada com o
acréscimo de 10 (dez) pontos, sendo obrigatório jogar a pedra para continuar a jogada.
CANASTRA
O sistema de disputa será eliminatória simples. E poderão participar idosos de ambos
os sexos:
Esta modalidade será regida por este regulamento e suas especificações deverão ser
observadas:

Dos pontos: cada partida será até 2000 (dois mil) pontos na melhor de 03 (três);
280

Da embaralhada: todas as cartas deverão ser embaralhadas sendo que o jogador
da esquerda fará o corte e após dará as cartas do MORTO;

Da distribuição: serão dadas 11 (onze) cartas para cada jogador, sempre da direita
para a esquerda, uma a uma e em sequencia;

Do morto: serão 2 (dois) mortos por partida, deverão ter 11 (onze) cartas cada um. O
jogador da dupla que bater primeiro pegará o morto. Cada dupla tem direito a apenas
um morto. Caso termine as cartas do baralho, o morto deverá ir para a mesa, sendo
então descontados 100 (cem) pontos da(s) dupla (s) que não o pegou (aram);

Da lixada: após a lixada, deverá sempre permanecer uma carta na mesa. Quando o
jogador tiver apenas uma carta na mão, não poderá lixar:

Da limpa: para limpar a canastra só poderá ser feita até a sétima carta:

Das trincas: só poderão ser feitas trincas dos naipes (cartas) 03 (três) ou AZ:

Dos coringas: os coringas serão sempre as cartas de número 2 (dois);

Da batida final: para a batida final, a dupla tem que ter pelo menos uma canastra
LIMPA, ou seja, que não tenha nenhuma carta 2 (dois) fora de sua posição ou ainda
de naipe diferente, ou ainda 02 (duas) canastras sujas. As cartas restantes da dupla
adversária serão diminuídas aos pontos da dupla perdedora e terão valor de 10 (dez)
pontos cada. Para bater o jogo pode ser feita com a carta da mesa, mesmo que esteja
de pica-pau (com uma carta na mão);

Da contagem de pontos: para efeito de contagem, todas as cartas terão valor de 10
(dez) pontos. Caso o MORTO não tenha sido pego, serão descontados 100 (cem)
pontos da dupla que não o pegou. No caso de terminarem as cartas e não haver
MORTO, o jogo será encerrado após a última comprada:

Da conversa: Não é permitido orientação durante o jogo, pois além de ser infração, é
deselegante para com a dupla adversária:

Da baixa das cartas: deverá ser especificado para qual abertura a(s) carta(s) baixada
(s) farão parte;

Dos casos omissos: caso haja dúvida quanto às regras do jogo, as mesmas deverão ser
sanadas com o COORDENADOR da modalidade, antes do inicio dos jogos.
281
DAMA
Poderão participar idosos de ambos os sexos e 10 pessoas, o sistema de disputa será
eliminatória simples e a escolha de pedras será na mão do coordenador, a branca inicia. Na
segunda partida invertem-se as pedras e na terceira partida, se necessário, faz-se novo sorteio.

É obrigatório tomar a pedra do adversário, seja para frente ou para trás;

Quando o jogador realiza uma jogada e depois de retirar as mãos da pedra, não poderá
modificar a jogada. Se não tirou as mãos da pedra, poderá realizar a ratificação, desde
que seja com a mesma pedra;

Quando em determinada jogada, o jogador tiver duas opções para tomar pedras do
adversário, a sua frente e para trás ele terá livre opção;

Se houver a possibilidade de tomar uma pedra adversária com uma ou outra a opção é
livre:

Se em determinado momento do jogo surgir duas opções para tomar pedras
adversárias, uma opção com uma pedra comum, outra opção com a dama ele terá livre
opção;

Haverá empate nos seguintes casos;

Os dois parceiros concordarem com o empate;

Após uma sequencia de 30 (trinta) lances de cada lado, em que não tenha havido
captura de pedra, tampouco de pedra (avisar o coordenador) independente do número
de pedras que existam no tabuleiro;

Na luta de 03 (três) damas contra uma e o lado maior não conseguir a vitória em 13
(treze) lances (avisar o coordenador);

O empate só poderá ser declarado com a concordância dos dois jogadores, ou a
pedido de um e concordância do coordenador, independente do outro concordar ou
não;

As pedras têm todas o mesmo valor;

Será considerado vencedor o melhor de 03 (três) partidas;

Caso nas 03 (três) partidas tenha havido empate, disputar-se-ão tantas partidas quantas
necessárias até chegar-se ao vencedor;

Os casos omissos deste regulamento serão resolvidos pela coordenação técnica.
282
MALHA
Poderão participar idosos de ambos os sexos, cada equipe poderá participar com 6
pessoas e o jogo transcorrerá num espaço de 10 metros de comprimento, com largura livre.

Sistema de eliminatória simples;

Será colocado um taco da linha de arremesso ao ponto determinado (12 cm);

As duplas jogarão intercaladas; duas malhas para cada jogador.

Será vencedora a equipe que conseguir 12 pontos.
PONTUAÇÃO: A cada jogador deverão ser computados os pontos Malha dentro do círculo
sem derrubar o pino: 01 ponto. Caso derrubar o pino, malha fora do círculo: 02 pontos e se
derrubar o pino e permanecer a malha dentro do círculo: 03 pontos.
ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS
CONCURSO DE DANÇA
Um casal por ritmo: salsa, tango, bolero, samba, salsa, twuist, vanerão, jazz, samba,
rumba, rock.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Ritmo (02pontos),

Elegância (03 pontos),

Simpatia (02 pontos),

Coordenação (03 pontos).
Cada casal deverá trazer a fita com música escolhida. A coordenação fará o sorteio
aleatoriamente.
CONCURSO DE CONTADOR DE CAUSO/ ESTÓRIA
Poderão participar idosos de ambos os sexos e será dada uma nota de zero a dez por
uma comissão julgadora de cinco pessoas, o melhor causo/estória obedecendo aos seguintes
critérios:
283
Critérios:
Valores:
Criatividade
05 pontos
Representação
1. pontos
Desenvoltura
03 pontos
Total
10 pontos
•• o tempo será de no máximo 2 minutos.
284
Anexo 2 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO - FASE MUNICIPAL – PARANÁ
Promover em parceria com todos os municípios do Estado do Paraná que
apresentarem demanda e interesse de participar dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO
IDOSO. O referido projeto destina-se as pessoas da faixa etária de 60 anos em diante
(podendo realizar-se uma faixa etária de 50 a 59 anos).
COMO PARTICIPAR:
O município deverá conhecer alguns pontos importantes para sua participação nos
Jogos para Integração do Idoso.
1. O QUE COMPETE A PARANÁ ESPORTE:
a. Fomentar a participação dos municípios;
b. Repassar parte do material para a realização das atividades;
c. Orientação técnica quando necessário.
2. O QUE COMPETE AO MUNICÍPIO:
a. Planejar, coordenar e executar as atividades solicitadas;
b. Estimular a participação comunitária,
c. Encaminhar relatório para o Centro Regional de Esporte e Lazer da sua região no
prazo determinado pela Paraná Esporte.
3. Calendário de realização e entrega de relatórios:
Realização do evento
Entrega de relatório
Junho ou julho
29/08/98
4. Prazo de Inscrição: Até 21/03/98 – Termo de compromisso ANEXO I
5. Material a ser entregue:
Medalhas (20 de ouro; 20 de prata e 20 de bronze);
02 bolas de futebol;
02 bolas de futsal;
02 bolas de vôlei;
02 bolas de basquete;
04 jogos de dama;
04 jogos de dominó;
20 baralhos de truco.
285
Obs. O material deverá ser retirado no Centro Regional de Esporte e Lazer de sua
região.
Parcerias: Conforme a realidade de cada município, podendo ser feita com comunidades de
bairros, comércio, bancos, universidades/ Faculdades de Educação Física e outros.
286
ANEXO 3 - REGIÃO SUL: JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO - TERMO DE
COMPROMISSO
A Prefeitura Municipal de....................................................................................
solicita e se compromete a realizar o Projeto Jogos para Integração do Idoso
Órgão e Nome do responsável pelo recebimento do material.
Nome...................................................................................................
Órgão..................................................................................................
Endereço do responsável pelo projeto para se necessário f
RuaBairro/Cidade/CEP)
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
....................
OBS: A retirada do material devera ser realizada no Centro Regional de Esportes e Lazer de
sua Região.
De Acordo,
Assinatura.......................................................................
Nome...............................................................................
Telefone para contato.....................................................
287
ANEXO 4 - REGIÃO SUL: MODELO DE RELATÓRIO JOGOS PARA
INTEGRAÇÃO DO IDOSO
1. MUNICÍPIO:
2. ATIVIDADE: JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO
3. DATA:
4. ENVOLVIMENTO DE OUTROS SEGMENTOS
a) Apoio
( ) Comunidade de Bairros
(
) Núcleos Regionais de Ensino
( ) Escolas de Educação física
(
) Televisão, qual?
( ) Pastoral
(
) Comércio, qual?
( ) Radio, qual?
(
) Banco, qual?
( ) Indústria, qual?
(
) Outros, qual?
b) Houve envolvimento do Centro Regional de Esporte e Lazer?
( ) sim
( ) não
Qual?______________________________
5. DIVULGAÇÃO
( ) Cartazes ( ) Folhetos ( ) Rádios ( ) Televisão ( ) Jornais ( ) Outros,
quais? _______
6. COM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO
a)
Quantidade de participantes (aproximadamente), quantos?__________________
b) Faixa etária dos participantes
( ) Terceira idade (50 a 59 anos)
( ) Idosos ( 60 anos em diante)
c) Conforme o item “b” cite abaixo, por ordem crescente a participação das faixas etárias
no evento.
( ) Terceira idade (50 a 59 anos)
d) Sexo: ( ) Masculino
e)
( ) Idosos ( 60 anos em diante)
( ) Feminino
Teve a participação de portadores de deficiência?
( ) sim ( ) Visual ( ) Mental ( ) Auditivo ( ) Físico ( ) Não
7. COM RELAÇÃO Á ORGANIZAÇÃO
a) A programação atingiu os objetivos propostos?
( ) sim ( ) Não ( ) Em partes Por que?________________________________
b) Número de pessoas que atuaram na equipe de trabalho, quantos?
(
) Professores de Educação física ( ) Voluntários ( ) Estagiários de Educação
Física
288
c) Associações de Bairro/ comunidades estiveram envolvidas no evento?
( ) sim ( ) Não
Por que?________________________________
d) Além do evento proposto foram realizadas outras atividades?
( ) sim ( ) Não Quais?___________________________________
e) Após o evento realizou-se uma reunião de avaliação?
( ) sim ( ) Não Por que?_________________________________
8. COM RELAÇÃO AO ESPAÇO UTILIZADO PARA O EVENTO
a) Qual o espaço utilizado para a realização?
( ) Ginásio ( ) Campo de futebol ( ) Rua ( ) Praça ( ) Outro, qual?
_____________
9. HORÁRIO
a) qual o período utilizado para a realização?
( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Integral Por que?______________________
10. MATERIAL
a)
Além do material enviado pela Paraná Esporte, foi utilizado outro tipo de
material?
( ) sim ( ) Não ( ) Qual?__________________
Quanto?_____________
11. AVALIAÇÃO GERAL
a) Que nota você daria para esse evento?
( ) 0,0 a 2,0 – Fraco
( ) 2,1 a 4,0 - Sofrível
( ) 4,1 a 6,0 - Regular
( ) 6,1 a 8,0 – Bom
( ) 8,1 a 9,0 - Muito Bom
( ) 9,1 a 10,0 - Excelente
b) Com brevidade justifique sua resposta.
OBS: Junto ao relatório anexe fotos, recortes de jornal e quando possível fita de vídeo.
Data:___/___/___
Coordenador: _____________________________________
Assinatura: _______________________________________
Endereço: ________________________________________
Município: _______________________________________
289
ANEXO 5 - REGIÃO SUL: REGULAMENTOS GERAL E ESPECÍFICO – XIV
JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO IDOSO DO RIO GRANDE DO SUL
XIV JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO IDOSO DO RS
Eu quero, eu faço, eu posso: eu sou idoso!
REGULAMENTO GERAL - CAPÍTULO I
DA INTRODUÇÃO E DOS OBJETIVOS
Art. 1º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS será regido pelas regras das modalidades
dos Jogos Desportivos Adaptados, elaboradas a partir do fórum da região sul em 1997.
Art. 2º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS têm por objetivo promover e difundir a
integração dos idosos por meio da prática e vivência de atividades esportivas, recreativas,
sociais e culturais contribuindo para a integração, autonomia e cidadania.
§ 1º Objetivos Específicos
I – Estimular os representantes dos municípios a promoverem programas voltados para o
idoso, a partir do incentivo à prática de atividades esportivas, sociais, culturais e de lazer;
II – Oportunizar a participação efetiva do idoso e a sua manifestação corporal, para uma
melhor qualidade de vida;
III – Estimular o idoso a exercer o papel de motivador e multiplicador de ações que levem a
diferentes manifestações da cultura corporal do movimento como meio de autonomia e
cidadania junto a outros idosos;
IV – Sensibilizar o idoso quanto à importância da prática de atividades físicas para a
manutenção da sua autonomia e independência oportunizando a manifestação lúdica em cada
pessoa de forma saudável e prazerosa;
V – Propiciar a participação de idosos atletas, idosos praticantes e idosos sedentários em
atividades físicas adaptadas através de um processo educativo e cooperativo;
VI – Propiciar um espaço de celebração, reflexão, confraternização e integração social do
idoso;
VII – Valorizar as potencialidades nas pessoas idosas com vistas a sua participação na
coordenação, administração ou organização de eventos para essa faixa etária;
VIII – Contribuir para a qualificação de acadêmicos e profissionais da área da Educação
Física para programar, orientar e executar atividades físicas para idosos;
IX – Oferecer condições para que os idosos e pessoas que trabalham com a temática,
mostrem sua produção sócio-artística-cultural.
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO
290
Art. 3° Este regulamento é o conjunto de disposições que regem o XIV Jogos de Integração
do Idoso do RS que será realizado no município de Tramandaí no período de 08 a 11 de
novembro de 2012.
Art. 4º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS será realizado pela Fundação de Esporte e
Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs/SEL) e Prefeitura de Tramandaí em parceria com o
Conselho Estadual do Idoso, Comissão de Esportes Adaptados para Idosos, Secretaria
Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Esportes
e Lazer de Caxias do Sul, Secretaria de Esporte e Lazer de Canoas, Secretaria de Políticas de
Igualdade de São Leopoldo, UNISINOS e ULBRA.
CAPÍTULO III - DA PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO
Art. 5º Poderão participar do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS representantes de
instituições e/ou entidades públicas ou particulares de todo o Estado do Rio Grande do Sul
com idade mínima de 60 anos completos até 08/11/2012, sendo o número máximo de 1500
participantes no evento.
Art. 6º Para fins de participação no XIV Jogos de Integração do Idoso do RS a instituição ou
entidade deverá realizar a pré-inscrição e a inscrição nas datas a seguir:
§1º Até 03/09/2012 realização da pré-inscrição – as instituições ou entidades deverão digitar
e encaminhar a Ficha de Pré-Inscrição (Anexo 1) para a Fundergs por meio do email:
[email protected];
§2º Até 01/10/2012 realização das inscrições – as instituições ou entidades deverão digitar e
encaminhar a Ficha de Inscrição (Anexo 2), para a Fundergs por meio do email
[email protected], onde deverá constar:
I – Nome do(a) participante;
II – Data de Nascimento;
III – Gênero;
IV – Tamanho da camiseta;
V – Atividade;
VI – Nome do Profissional de Educação Física e número de registro no CREF;
VII – Nome do Coordenador do Grupo
Art. 7º A ficha de inscrição original (Anexo 2), com assinatura do Responsável e carimbo da
instituição e/ou entidade deverá ser entregue em Tramandaí, no credenciamento dos Grupos.
Art. 8º Ao Profissional de Educação Física da instituição e/ou entidade caberá apresentar
original da Cédula de Identidade do Sistema CREF/CONFEF, dentro do prazo de validade,
no cadastramento do grupo, em Tramandaí.
291
Art. 9º Os inscritos no evento deverão estar cientes das suas condições de saúde para a
prática das atividades, ficando sob a responsabilidade da instituição e;ou entidade certificarse quanto à condição física dos participantes.
Art. 10. Os inscritos no evento poderão participar em mais de uma atividade por dia, desde
que os horários não sejam simultâneos.
Art. 11. Poderão participar do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS somente os
grupos inscritos.
CAPÍTULO IV - COMISSÃO TÉCNICA
Art. 12. São atribuições da Comissão Técnica:
I - Elaborar e supervisionar a aplicação do regulamento do evento;
II - Participar do planejamento, execução e avaliação das atividades previstas;
III - Tomar decisões, quando necessário sobre assuntos inerentes à parte técnica;
IV - Decidir casos omissos neste Regulamento.
CAPITULO V -
DAS ATIVIDADES E LOCAIS
Art. 13. As atividades acontecerão nos seguintes locais:
I - Ginásio Municipal de Tramandaí

Basquete Relógio com Deslocamento.

Câmbio

Handebol por Zona

Atividades Recreativas

Oficinas
II - Grêmio Expedicionário Geraldo Santana

Bocha

Câmbio

Atividades recreativas
III - Sociedade dos Amigos de Tramandaí – SAT

Atividades aquáticas

Atividades de confraternização: Baile
IV - Auditório da Prefeitura de Tramandaí

Congresso Técnico

Atividade cultural: Oficina de Cidadania
292
Art. 14. É de responsabilidade do Profissional de Educação Física e o responsável pelo grupo
participante no evento o acompanhamento e o atendimento das necessidades de seus
integrantes em tempo integral.
CAPÍTULO VI - CESSÃO DE DIREITOS
Art. 15. Os integrantes XIV Jogos de Integração do Idoso do RS, devidamente representados
por quem de direito, através da adesão ao presente Regulamento, que se comprova no
preenchimento do termo de inscrição ou da efetiva participação no XIV Jogos de Integração
do Idoso do RS, autorizam, em caráter universal, gratuito, irrevogável e irretratável, a
Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (SEL) e a Fundação Estadual de Esporte e Lazer
(Fundergs), ou terceiros, por estas devidamente credenciados, a fotografar, captar e fixar sua
imagem e voz, durante todo o período de realização do XIV Jogos de Integração do Idoso do
RS. Dito de outro modo, os participantes cedem o uso de imagem nas atividades, nos
aquecimentos, nos treinamentos, no transporte, na alimentação ou em qualquer momento
existente ou que venha a ser criado, podendo a Fundergs/SEL utilizar a seu exclusivo critério,
a qualquer tempo, no Brasil e/ou no exterior, em número ilimitado de vezes, a cessão de
imagens, podendo, inclusive, fixá-los em películas Cinematográficas de qualquer bitola, CD
ROM, CD-I, "home vídeo", Digital Áudio Tape (DAT), Digital Vídeo Disc (DVD) e suportes
de computação gráfica em geral, ou armazená-los em banco de dados, podendo inclusive
disseminá-los, transmiti-los, exibi-los e reexibi-los através de projeção de tela em locais
públicos, via televisão de qualquer espécie, internet, satélite, rádio, livros, jornais, revistas,
telefonia fixa e móvel, ou por qualquer outra forma, podendo, ainda, ceder os direitos ora
adquiridos a quaisquer terceiros, gratuita ou onerosamente.
§1º A Fundergs, nos mesmos termos dispostos acima, fica expressamente autorizada a utilizar
as marcas, insígnias e emblemas de todas as equipes participantes do XIV Jogos de
Integração do Idoso do RS.
§2º Fica desde já assegurado que o exercício, pela Fundergs e pelos terceiros por ele
autorizados, de qualquer dos direitos ora cedidos, dar‐se‐á de maneira a valorizar e difundir
os idosos, as atividades e o evento.
CAPÍTULO VII - DA COMISSÃO DISCIPLINAR
Art. 16. Será constituída a Comissão Disciplinar com representantes da equipe de
Coordenação do evento a fim de garantir a harmonia entre os participantes durante todo o
evento.
Art. 17. São atribuições da Comissão Disciplinar:
293
§1º Zelar pelo real cumprimento dos objetivos dos jogos que visam a participação, o prazer e
a ludicidade;
§2º Julgar os atos de indisciplina encaminhados pelos árbitros.
Art. 18 - Será considerado ato de indisciplina toda e qualquer atitude que venha a prejudicar
o objetivo geral dos jogos, estando os infratores sujeitos a julgamento e punições pela
Comissão Disciplinar, que constarão de advertência, suspensão ou eliminação. Cabe ao
árbitro da atividade acionar a Comissão Disciplinar no ato da infração, caso seja necessário.
CAPÍTULO VI - DO CONGRESSO TÉCNICO
Art. 19. O Congresso Técnico acontecerá no dia 08 de novembro às 15 horas no Auditório
da Prefeitura Municipal de Tramandaí, com a presença de dois representantes de cada grupo
de idosos (sendo um destes o(a) Profissional de Educação Física), facilitadores e Comissão
Organizadora.
Art. 20. Atribuições do Congresso Técnico:
I – Apresentar e esclarecer a programação e o regulamento geral do evento;
II – Responder aos casos omissos no regulamento proposto;
III – Definir a forma de organização das atividades de acordo com o número de grupos
inscritos de forma a oportunizar o maior número de participação para cada grupo.
CAPÍTULO VII - DAS ATIVIDADES
Art. 21. No XIV Jogos de Integração do Idoso do RS serão desenvolvidas atividades
esportivas, recreativas sociais e culturais.
§1º Atividades esportivas: Câmbio, Basquete Relógio com Deslocamento e Handebol por
Zona;
§2º Atividades recreativas, sociais e culturais: atividades aquáticas, jogos de mesa, yoga,
caminhadas, badminton, dança e atividades de expressão corporal entre outras.
§3º Oficina de Cidadania: atividade de reflexão sobre as políticas voltadas para a pessoa
idosa.
CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 22. As instituições e/ou entidades participantes são responsáveis pelas informações
quanto às condições física e clínica dos participantes para a prática das atividades e sua
participação no evento, assim como por qualquer fato ou acidente decorrentes da falta de
condições física e clínica do participante durante o evento, não cabendo aos organizadores e a
Fundergs responsabilidade sobre quaisquer danos que por ventura venham a ocorrer em
consequência da realização das atividades.
294
Art. 23. A FUNDERGS não se responsabiliza civilmente por acidentes de qualquer natureza
ocorridos antes, durante ou após a realização do evento.
Art. 24. No Cerimonial de Abertura deverão participar 5 (cinco) representantes de cada
grupo inscrito no evento.
Art. 25. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora do evento.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - Art. 1º A duração dos jogos será a mesma para todas as
modalidades conforme deliberação no Congresso Técnico, entre 10 a 15 minutos.
CÂMBIO
Art. 2º Para o Câmbio serão consideradas as adaptações sugeridas abaixo:
§1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou
deliberação do Congresso Técnico;
§2º As substituições ocorrerão durante o jogo de forma livre: banco ou rodízio. Não serão
aceitas inclusões de novos atletas após o início dos jogos;
§3º A altura da rede será de 2,43m.
§4º As Equipes poderão ser mistas, sendo permitidas no máximo três pessoas do sexo
masculino em quadra;
§5º A contagem dos passes será a partir de domínio de bola, com bola presa podendo ser
executados no máximo dois passes;
§6º Em relação ao domínio de bola: quando o jogador tiver o controle da trajetória da bola
não sendo permitido receber, passar ou dominar a bola com os pés;
§7º Será considerado ponto para a equipe quando o atleta da equipe adversária invadir a linha
central ultrapassando com pelo menos um dos pés.
Participantes: Equipes com 12 jogadores, sendo 9 titulares e 3 reservas.
Formação:
Cada equipe ocupará meia quadra.
Os nove jogadores de cada equipe dispostos na meia quadra, de frente para a rede, ocuparão
os espaços demarcados nas seguintes posições:
Posição 1 – lado direito ao fundo da quadra
Posição 2 – no meio ao fundo da quadra.
Posição 3 - lado esquerdo ao fundo da quadra.
Posição 4 – lado esquerdo da quadra atrás da linha de 3 metros.
Posição 5 – lado esquerdo da quadra, próximo a rede.
Posição 6 – centro de rede.
Posição 7 - lado direito da quadra, próximo a rede.
295
Posição 8 – centro de quadra.
Posição 9 – lado direito da quadra, atrás da linha dos 3 metros.
Posições 10, 11 e 12 - Os três jogadores, reservas de uma equipe, ficarão em fila no fundo da
meia quadra da sua equipe, no lado de fora, em ordem seqüencial, para entrar em campo por
ocasião do rodízio.
Rodízio:
O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 8 arremessar a bola para a meia
quadra oposta e gritar CÂMBIO.
No rodízio todos os jogadores da equipe trocam de lugar observando a ordem numérica
seqüencial das posições, saindo de campo o jogador da posição 9 e entrando o jogador da
posição 10 que ocupará a posição 1.
Desenvolvimento:
Após o sorteio da posse de bola o início do jogo se dará com o saque pelo jogador da posição
8 que lançará a bola por cima da rede dando a ordem de CÂMBIO.
Dada a ordem de câmbio, todos os jogadores dessa equipe executam o rodízio, independente
de pontuar ou não.
O saque será executado com bola arremessada, sempre por cima da rede, devendo ser
respeitada a linha dos três metros, não podendo o jogador saltar, queimar ou ultrapassar.
A recepção da bola será com bola presa, podendo ser executados no mínimo um e no máximo
três passes, sendo o último, obrigatoriamente, o de arremesso pelo jogador da posição 8 para
o lado adversário. Em síntese, no máximo três jogadores da mesma equipe tocarão na bola
durante a jogada.
Na tentativa de domínio de bola, o mesmo jogador poderá tocar na bola várias vezes, porém,
será considerado somente um toque.
Não será permitido receber, dominar ou passar a bola com os pés.
Reversão da bola:
Somente quando a bola não ultrapassar a rede ou for arremessada para fora da meia quadra
oposta na situação de saque.
Pontuação:
Será executada em Tie Breack, somando ao final do tempo o maior número de pontos
obtidos.
Será considerado ponto para a equipe adversária quando:
a) um jogador deixar a bola cair no chão;
b) o rodízio não for executado corretamente;
296
c) o número de passes for incorreto;
d) não for respeitada a posição de arremesso
e) a bola arremessada não ultrapassar a rede ou sair das linhas de demarcação da quadra;
f) quando o jogador da posição 8 saltar, queimar ou ultrapassar a linha dos três metros.
O jogo reinicia com a posse de bola pela equipe que conquistou o ponto.
BASQUETE
RELÓGIO
COM
DESLOCAMENTO
Art. 3º. O Basquete Relógio seguirá as orientações abaixo:
§1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou
deliberação do Congresso Técnico;
Participantes: 9 por equipe.
Material: quadra de basquete com 2 tabelas e 2 bolas oficiais, sendo uma tabela e uma bola
para cada equipe.
Formação: Cada equipe formará duas fileiras em frente à tabela, atrás do círculo do garrafão
(ou a 5 metros da tabela), defrontando-se a uma distância de 3 metros entre si.
Os jogadores da fileira da esquerda, de frente para a tabela, ocuparão as posições de números
ímpares, sendo que o primeiro jogador da fila estará ocupando a posição 1 e o último a 9. Os
jogadores da fileira da direita, de frente para a tabela, ocuparão as posições de números pares,
de 2 a 8, sendo a posição 2 a do primeiro jogador da fila e a de número 8, a do último.
Desenvolvimento:
O jogo obedece aos fundamentos do basquete.
Estando os jogadores posicionados em fileiras, de frente um para o outro, o jogo inicia com a
bola de posse do jogador na posição 9 que a passará para o jogador da posição 8 e assim
297
sucessivamente, sendo a bola passada alternadamente (ou em zigue-zague) entre as duas
fileiras até chegar ao jogador da posição 1.
O deslocamento tem início com a passagem de bola do jogador da posição 9 para o jogador
da posição 8, que mudará de posição seguindo o movimento da bola. O mesmo acontece com
os jogadores de todas as posições, que se deslocarão após passarem a bola.
O jogador da posição 1, ao receber a bola, se deslocará com no mínimo dois quiques da bola,
em direção à cesta e executará o arremesso. Após o arremesso deve pegar a bola e conduzi-la
quicando até o final da sua fileira, passando pela esquerda ou por fora das fileiras, até chegar
a posição 9, dando continuidade ao jogo, com a passagem da bola para o jogador da posição
8.
Penalidade:
Caso o jogador não quique a bola deverá retornar à posição de arremesso e recomeçar seu
deslocamento executando o drible.
Pontuação:
Cesta convertida: 3 pontos
No aro: 2 pontos
Na tabela: 1 ponto
Observação: no caso de a bola não converter a cesta vale o primeiro toque.
HANDEBOL POR ZONA
Art. 4º. O Handebol por Zona seguirá as orientações abaixo.
§1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou
deliberação do Congresso Técnico.
Participantes: 15 jogadores por equipe sendo 11 em quadra e os demais reservas.
298
Material:

Uma quadra de Handebol reduzida para 20 metros de comprimento e 10 metros de
largura, ou meia quadra de futsal, invertendo a posição das goleiras para as laterais;

Fita zebrada para a marcação das zonas de defesa e ataque e centro da quadra;

Bola de Handebol feminino.
Marcação da quadra:
Dividir e marcar a quadra em 6 zonas:

Zonas mortas: entre as goleiras e as zonas de defesa medindo 3 metros.

Zonas de ataque: áreas de, aproximadamente, 3 metros contados do centro para dentro
da meia quadra;

Zonas de defesa: áreas de, aproximadamente, 3 metros entre as zonas mortas e de
ataque.
As zonas mortas entre as de defesa e de ataque, e o centro da quadra, serão demarcadas na
largura de 1 metro, aproximadamente.
Formação:
Cada equipe se dividirá em 6 jogadores na defesa, 5 jogadores no ataque e 4 reservas.
Defesa:
Posição 1 – goleiro
Posições 2 a 6 – Ocupam a área em frente à zona morta posicionados lado a lado.
Ataque:
Posições de 7 a 11 – Ocupam a área de ataque, próxima ao centro da quadra, posicionados
lado a lado.
Reservas:
Posições 12 a 15 – Ficam posicionados fora da quadra, em fileira, no lado esquerdo da zona
morta.
Rodízio:
Sai o jogador da posição 6 da defesa e vai para o ataque entrando na posição 7. Todos os
jogadores da equipe trocarão de posições obedecendo a ordem numérica. Com a saída do
jogador da posição 11 que vai para a posição 15 na reserva, entra o jogador da posição 12 no
lugar do goleiro que passará a ocupar a posição 2.
Desenvolvimento:
É feito o sorteio entre as equipes para definir a posse de bola e o jogo inicia na zona de defesa
da equipe que ganhou o sorteio.
299
A defesa executará até três passes, sendo o terceiro de arremesso para o seu ataque. O ataque
poderá fazer o mesmo número de passes sendo o último de arremesso a gol.
A defesa da equipe adversária, posicionada em frente à área de gol, tentará impedir a
passagem da bola. É permitido usar todo o corpo, inclusive os pés na defesa.
O rodízio da equipe atacante será feito sempre que houver o gol ou quando a bola sair pela
linha de fundo.
O jogo reinicia com o goleiro passando a bola para a sua defesa que tem o direito de executar
3 passes, e da defesa para o seu ataque que poderá fazer o mesmo número de passes.
Linha de fundo - quando o jogador de qualquer equipe jogar a bola pela linha de fundo, o
jogo reiniciará com o goleiro que colocará a bola em jogo, passando para a sua defesa, não
contando como um passe.
Lateral - Caso a bola saia pela lateral, o jogo reiniciará pelo jogador da equipe oposta, no
local mais próximo de onde a bola saiu, podendo efetuar os 3 passes.
Penalidade: Cada vez que um jogador invadir a zona morta será considerado falta, cuja
penalidade será a perda da posse da bola para o adversário no local mais próximo da falta.
300
ANEXO 6 - REGIÃO SUL (PARANÁ). MODALIDADES DOS JOGOS DO IDOSO –
JODI
Objetivos:

Incentivar a pratica do esporte entre os idosos do município.

Oportunizar aos idosos o esporte como uma opção de lazer ativo;

Contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas que atendam aos idosos do
município.

Promover o esporte como momento de socialização entre os grupos de convivência
cadastrados na Secretaria de Assistência Social e aos idosos do município em geral.
Modalidades:
MODALIDADES
GÊNERO
MÍNIMO MÁXIMO
COLETIVAS
Arremesso no Arco
Bola ao Cesto
Misto
08
12
Chute ao Gol
Vôlei-Caixa
MODALIDADES
GÊNERO
MÍNIMO MÁXIMO
INDIVIDUAIS
Argola
Masc / Fem
01
04
Bocha Adaptada
Masc / Fem
02
02
Caxeta
Misto
01
02
Dominó
Misto
01
02
Lançamento de pelota
Masc / Fem
01
03
Sinuca
Masc / Fem
01
02
Tênis de Mesa
Masc / Fem
01
03
Misto
02
02
Truco
Os Jogos do Idoso – JODI, da Prefeitura de São José dos Pinhais desenvolveu e
adaptou as atividades com características diferentes as anteriormente descritas nesse capítulo,
pois a proposta geral é oportunizar estas atividades aos idosos que durante o decorrer de suas
vidas não tiveram a relação com o esporte, mas que agora isto se torna possível por meio das
adaptações pensadas à este perfil de público. É importante destacar que apesar destes jogos
serem realizados em nível municipal, o número de idosos inscritos gira em torno de 500, e
301
este número é alcançado devido as s adaptações das modalidades, ou seja, prima-se por
atividades de fácil execução e entendimento, não necessitando de uma experiência passada
pelo esporte no transcorrer da vida, bem como de habilidades motoras complexas.
Segue abaixo as normas e orientações técnicas de algumas dessas modalidades.
MODALIDADES COLETIVAS

Equipes compostas de 08 a 12 integrantes (do mesmo sexo e/ou misto)

Tempo por estação: 4 minutos por estação

O participante executa o movimento, e se direciona para o final da fila aguardando a
sua próxima participação.

1.
Cada acerto na modalidade coletiva é computado 2(dois) pontos
Bola ao Cesto
Altura do aro: 2,60m;
Distância da fila para o arremesso: 3,50m;
Material: bola de basquetebol.
2.
Arremesso no Arco
O arco (bambolê) estará posicionado no centro superior da trave de futsal;
Distância da fila para o arremesso: 4,50m;
Material: bola de borracha nº 10.
3.
Chute ao Gol
Medida da Trave: 73 cm de largura por 53 cm de altura;
Distância da fila para o chute: 5m;
Material: bola de futsal (tamanho Max 200 – feminino).
4.
Vôlei-Caixa
Altura da Rede: 2,24m;
Distância da fila em relação à rede: 2,50m;
Distância da fila em relação à caixa: 4,70m;
Tamanho da Abertura da caixa: 45 cm².
MODALIDADES INDIVIDUAIS
5.
Argola
Alvo: formato de cruz na disposição dos pontos central, e cardeais fixos no solo com
distância entre si de 30 cm e projeção do solo de 20 cm;
302
Procurar acertar uma argola ou duas em cada um dos pontos, cada acerto computa 02
pontos;
Distância do local para o atleta de 1m.
6.
Bocha adaptada
Material: Bolas de Tênis com peso / cadeiras;
Área de Jogo: demarcada na quadra, sendo um retângulo de aproximadamente
4m de largura por 10m de comprimento;
A bola poderá ser lançada, em pé ou sentado;
A dinâmica do jogo seguirá a mesma ordem do bocha tradicional;
A equipe é composta por dois participantes do mesmo sexo;
Será vencedor a equipe que atingir primeiro 24 pontos;
Não será permitido que a equipe jogue apenas com 1 participante.
7.
Lançamento de pelota
Material: Pelota;
Bola de 250g para as mulheres e homens;
Lançamento executado com uma das mãos;
Contagem do resultado em metros, a partir da área do arremesso até o local de
queda do peso.
Tênis de mesa
Mesa oficial de tênis, juntamente com a bola, rede e raquetes com borracha;
O campeonato será regido pelas Regras Oficias da modalidade em questão;
Uma partida de Tênis de Mesa será disputada em três sets; e cada set será
composto de 11(onze) pontos;
Um set será ganho quando o atleta estiver com dois pontos de vantagem sobre
o adversário;
Contagem dos pontos corridos;
ADENDO: Os jogos de mesa (dominó), cartas (truco, caxeta) e sinuca: as regras
sofrem adaptações de região para região é por esse motivo que foram suprimidas as
derivações desses jogos.
OUTROS JOGOS ADAPTADOS
Muitos são os jogos adaptados que foram aparecendo ao logo desses 15 anos, em sua
maioria respeitando as características da cultura regional. Segue abaixo algumas regras de
jogos adaptados que são comuns aos três estados e que ainda não foram descritos.
303
HANDEBOL POR ZONA
Participantes: 12 jogadores por equipe, sendo 11 em quadra e 1 reserva
Tempo: 01 tempo de 10 minutos
Materiais: quadra de handebol reduzida para 20 metros de comprimento e 10 metros
de largura ou meia quadra de futsal, invertendo as posições da trave para as laterais;
fita zebrada para as marcações das zonas de defesa, ataque e centro da quadra; bola de
handebol feminino.
Marcação da quadra: dividir e marcar a quadra em 6 zonas
Zonas mortas: entre as traves e as zonas de defesa medindo 3 metros;
Zonas de ataque: áreas de aproximadamente 3 metros contados do centro para
dentro do meio da quadra;
Zonas de defesa: áreas de aproximadamente 3 metros entre as zonas mortas e
de ataque. As zonas de defesa, ataque e o centro da quadra, serão demarcados
na largura de 1 metro aproximadamente.
Formação: cada equipe se dividirá em 06 jogadores na defesa, 5 jogadores no ataque e
um na reserva.
Defesa: Posição 1: goleiro; Posições 2 a 6: ocupam a área em frente a zona
morta, posicionados lado a lado.
Ataque: Posições 7 a 11 ocupam a área de ataque, próxima ao centro da
quadra, posicionados lado a lado.
Reservas: Posição 12: fica posicionado fora da quadra, no lado esquerdo de
sua defesa.
Rodízio: sai o jogador da posição 6 da defesa e vai para o ataque entrando na posição
Todos os jogadores da equipe trocarão de posições obedecendo à ordem numérica.
Com a saída do jogador da posição 11 que vai para a posição 12 na reserva entra o
jogador da posição 12 no lugar do goleiro que passará a ocupar a posição 2.
Desenvolvimento:
É feito o sorteio entre as equipes para definir o passe da bola e o jogo inicia na
zona de defesa da equipe que ganhou o sorteio;
A defesa executará até 3 passes, passes sendo o terceiro de arremesso para o
seu ataque, lembrando que considera-se o passe a partir do goleiro;
O ataque poderá fazer o mesmo número de passes sendo o ultimo de arremesso
a gol;
304
A defesa da equipe adversária, posicionada em frente a área do gol, tentará
impedir a passagem da bola. É permitido usar todo o corpo, inclusive os pés na
defesa;
O rodízio da equipe atacante será feito sempre que houver o gol ou quando a
bola sair pela linha de fundo;
O jogador que estiver com o passe da bola e demorar mais que 5 segundos
para passar ou arremessar em direção à meta adversária, será punido com a
perda da posse de bola, reiniciando o jogo com o goleiro adversário.
Linha de fundo: quando o jogador de qualquer equipe jogar a bola pela linha
de fundo, o jogo reiniciara com o goleiro que colocará a bola em jogo,
passando para sua defesa.
Lateral: caso a bola saia pela lateral, o jogo reiniciaria pelo jogador da equipe
oposta, no local mais próximo de onde a bola saiu, podendo efetuar os 3
passes.
Penalidade: cada vez que um jogador invadir a zona morta será considerada
falta, cuja penalidade será a perda da bola para o adversário no local mais
próximo da falta.
Técnicos: 02, sendo um para cada equipe, com a função de orientar técnica e
taticamente o jogo.
Árbitros: 04, sendo 01 árbitro, 01 mesário e 02 auxiliares.
305
ATLETISMO
O triátlon adaptado é uma atividade organizada em 03 estações composta de
movimentos naturais como andar e correr, arremessar e lançar, nas quais os
participantes vão somando pontos para as equipes através dos resultados obtidos
nas disputas individuais e na prova coletiva.
Participantes: cada município poderá participar com até 05 (cinco) atletas no
masculino e 5 (cinco) no feminino.
Tempo: pode ser estimado um tempo de 30 (trinta) minutos para cada prova
totalizando 01h30min para a atividade de atletismo.
Provas: Revezamento, Arremesso e Lançamento.
Prova de Revezamento
Espaço Físico: pista de atletismo ou local adaptado.
Material: 01 bastão, 01 bandeirola (para cada equipe), 01 trena.
Marcação da pista: a pista pode ser realizada em qualquer pista dividindo se a
extensão de cada raia pelo numero de participantes das equipes para a marcação
dos revezamentos, desde que seja observada uma distância de 30 a 50 metros a
cada marcação. Será utilizada uma bandeirola para a identificação de cada equipe
no local da largada.
Formação: cada equipe ficará em uma raia da pista, e seus componentes dispostos
no percurso um em cada marcação do revezamento. Os portadores dos bastões
serão os primeiros de suas equipes e estarão posicionados no ponto de largada.
Desenvolvimento: dada a largada, o primeiro componente com o bastão dará o
inicio a corrida. Ao completar a metragem estabelecida revezará com o segundo
componente passando-lhe o bastão e este dará continuidade até chegar ao ultimo
que completará a prova. Será vencedora a equipe que ultrapassar primeiro a linha
de chegada.
Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos; 4º.
Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos; 7º. Lugar = 02
pontos; 8º. Lugar = 01 pontos
Prova de Arremesso
Espaço Físico: campo no centro da pista ou local adaptado.
Material: pesos de 03 kg para equipes femininas e pesos de 04 kg para equipes
masculinas, sendo um peso por equipe, 10 bandeirolas e 01 trena.
306
Marcação da Pista: a pista será demarcada de 05 em 05 metros com bandeirolas
dispostas nas laterais a contar da linha de arremesso.
Formação: as equipes perfilam-se atrás da linha de arremesso mantendo uma
distância de 03 metros entre cada fileira.
Desenvolvimento:
No momento do arremesso pode ser dado até 3 passos, desde que não ultrapasse
a linha limite. Até o momento do arremesso o peso deverá estar encostado no
pescoço e na clavícula.
O primeiro participante de cada equipe arremessará o peso dando inicio a prova,
sendo que será efetuado um arremesso por participante.
Sempre após os arremessos, sendo um de cada equipe, será verificado as
distancias alcançadas, distribuindo-se a pontuação de acordo com a classificação
obtida.
Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos; 4º.
Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos;n7º. Lugar = 02
pontos; 8º. Lugar = 01 pontos
Prova de Lançamento:
Espaço Físico: campo no centro da pista ou local adaptado.
Material: pelotas de 300gr, 10 bandeirolas, 01 trena.
Marcação da pista: a pista será demarcada de 05 em 05 metros com bandeirolas
dispostas nas laterais a contar da linha de lançamento. Pode ser usada a mesma
marcação da prova de arremesso.
Formação: as equipes perfilam-se atrás da linha de arremesso mantendo uma
distância de 03 metros entre cada fileira.
Desenvolvimento:
No momento do arremesso pode ser dado até 3 passos, desde que não ultrapasse
a linha limite. A pelota deverá ser lançada por cima da cabeça com uma das
mãos.
O primeiro participante de cada equipe lançará a pelota dando inicio a prova,
sendo que será efetuado um lançamento por participante.
Sempre após os lançamentos, serão verificadas as distâncias alcançadas, atribuindo-se a
pontuação de acordo com a classificação obtida pela equipe em cada disputa individual.
307
Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos;
4º. Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos; 7º. Lugar =
02 pontos; 8º. Lugar = 01 pontos
Árbitros: total de 12, sendo: 02 que fazem a contagem dos pontos; e 10 auxiliares que
são os motivadores, registram as participações e auxiliam na execução das tarefas.
PETECA
Participantes: 06 por equipe.
Tempo: 01 tempo de 10minutos.
Material: kit mini vôlei, quadra a ser demarcada medindo 6x5m, com linhas laterais
em toda a sua extensão, ou seja, 5m e com linhas no centro (rede) e a 3m da rede para
cada meia quadra.
Formação: 04 titulares e 02 reservas que ocuparão as seguintes posições:
Posição 1 = no lado direito ao fundo da quadra;
Posição 2 = no lado esquerdo ao fundo da quadra;
Posição 3 = no lado esquerdo frente a rede;
Posição 4 = no lado direito frente a rede;
Posições 5 e 6 = fora da meia quadra, em fila no centro direito.
8.
Rodizio: o rodizio se dará no sentido horário. Todos os jogadores trocam de posição
saindo da quadra o jogador que ocupava a posição 4 e entrando o jogador da posição 6
para ocupar a posição 1.
308
Desenvolvimento:
O inicio do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupa a posição 1. O saque
deverá ser uma batida com a palma da mão na peteca (podendo ser tanto no
sentido ascendente como no descendente) devendo o jogador ficar atrás da linha
de 3 metros na quadra.
Dado o saque a equipe executa o rodizio.
A equipe adversária poderá passar direto ou tocar até 3 vezes para que a peteca
ultrapasse a rede, podendo ser rebatida com qualquer parte do corpo.
Pontuação: será considerado ponto para a equipe adversária quando:
O saque não ultrapassar a rede;
O saque não for defendido;
A peteca não ultrapassar a rede após o terceiro toque;
A peteca for lançada para fora da quadra.
Técnicos: 02, sendo 1 para cada equipe para orientar o jogo.
Árbitros: 02, sendo 01 árbitro e 01 mesário.
VOLEI NO ESCURO
Participantes: 12 atletas por equipe, sendo 6 titulares e 6 reservas com idade acima
de 70 anos.
Tempo: 01 tempo de 5 minutos.
Material: 01 bola grande de plástico, rede com altura de 2,48m e lona preta pra cobrir
a visão dos atletas.
Desenvolvimento:
O inicio do jogo se dará pelo jogador que ocupar a posição 6 no centro da linha do
meio (3m);
O saque poderá ser bola arremessada ou sacada por baixo tipo raquete, devendo ser
respeitada a linha dos 3 metros da quadra de voleibol não podendo saltar;
A recepção da bola será bola presa;
A equipe deverá executar pelo menos 2 passes ou 3 no máximo antes de passar a bola
para a quadra adversária;
Quando a bola cair no chão será marcado ponto e a equipe que conquistou o ponto
deverão rodar;
309
5
6
1
4
2
3
3
2
4
1
6
5
O jogador que for arremessar a bola não poderá beliscar a mesma, se isso acontecer à equipe
perderá o ponto;
Os jogadores que forem arremessar a bola serão sempre os que estão na rede, ou seja, na
frente da linha dos 3 metros.
VOLEI DE PRAIA
Formação: 12 atletas por equipe, sendo 06 titulares e 06 reservas.
Posições: 1-6-5 = fundo de quadra; 2-3-4 = frente a rede.
Desenvolvimento:
O inicio do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupar a posição 1, que deverá ser uma
batida com a palma da mão na bola (fora da quadra), tanto para homens como para as
mulheres, sendo que as mulheres podem sacar com a bola presa (podendo ser somente no
sentido ascendente, fora da quadra);
Dado o saque, se a equipe fizer o ponto, ele permanece no saque enquanto estiver pontuando.
O sistema de rodizio será do voleibol oficial, só roda quando retoma a vantagem do saque.
310
Quando o primeiro saque do jogo sai e é acometido de erro, a equipe adversária já faz o
rodizio;
A equipe adversaria poderá passar direto ou tocar até três vezes para que a bola ultrapasse a
rede podendo ser rebatida com as mãos ou os pés. A desenvoltura do jogo sempre bola presa;
Pontuação: Será considerado ponto para a equipe adversária quando:
O saque não ultrapassar a rede;
O saque não for defendido;
A bola não ultrapassar a rede após o terceiro toque;
A bola for lançada para fora da quadra;
O atleta que passar a bola, não poderá recebê-la novamente.
5
6
1
4
2
3
3
2
4
1
6
5
311
ANEXO 7 - Regras Gerôvolei (http://www.ane.org.br/hotsites/hotsite2/index.php/home)
Região sudeste
As regras são específicas: o saque poderá ser empurrado, arremessado ou golpeado
com uma das mãos abaixo do nível da cintura utilizando todo o fundo de quadra ou será
permitido um chute para iniciar o jogo. O movimento para o saque poderá ser de baixo para
cima ou lateralmente, desde que o braço do executor do saque não ultrapasse a linha do
ombro.
Em caso do chute a bola deverá sair das mãos do atleta e não do chute de bola parada.
Somente na categoria acima de 70 anos o saque poderá ser efetuado a um metro dentro da
quadra. Os atletas com menos de 70 anos, não poderão executar o saque, na hora do rodízio
deverá ser anunciado um atleta do banco de reservas acima de 70 anos para execução do
mesmo, não havendo banco de reservas, este deverá ser executado por um atleta da linha de
defesa.
A cada interrupção ou perda de saque deverá ser feito o rodízio dos atletas sempre em
sentido horário. O toque, cada jogador poderá receber ou passar a bola em no máximo 04
(quatro) segundos, tocando, segurando, encaixando com uma das mãos, ou tocar qualquer
parte do seu corpo inclusive os pés. Cada equipe poderá dar no mínimo 2 (dois) toques e no
máximo 3 (três) toques.
Quando ao mesmo tempo 2 (dois) jogadores segurarem a bola, será considerado 1
(um) toque de cada jogador, sendo assim restando somente um único toque para passar a bola
para o lado adversário. Não é permitido, devolver a bola ao adversário no primeiro toque, a
não ser que seja sem intenção, por exemplo uma bola rebatida fortemente que volte para a
quadra do adversário (Desde que não seja com a mão ou parte do antebraço).
Na recepção é permitido pipocar a bola nas mãos, desde que não haja fuga da mesma.
O pipocar da bola é permitido na primeira bola de ataque ou saque, enquanto o mesmo estiver
andando ou deslocando-se para manter o equilíbrio.
Na primeira bola de ataque quando a mesma for efetuada pelo atacante adversário
pulando, a defesa será permitido os dois toques, em função da velocidade do ataque, não
valendo esta ação para o saque.
Será considerada invasão por baixo da rede quando o jogador atrapalhar o adversário,
passar com o corpo todo para o outro lado da quadra e passar com a bola para o outro lado da
rede por baixo. Será considerada invasão por cima da rede quando o jogador colocar as mãos
na quadra do adversário e simplesmente soltar a bola dentro da linha dos 03 (três) metros.
312
Os arremessos para quadra adversária é permitido aos três jogadores de frente saltar
para bater a bola, porém para o ponto ser considerado a bola deve cair atrás da linha dos 03
metros
(tirar
os
dois
pés
do
chão).
O saltito é permitido em bolas cruzadas rente à rede e bola curta, desde que o corpo do
jogador esteja por inteiro do seu lado da quadra.
Quando o atacante der um saltito ou pular, ele poderá jogar a bola dentro da zona de
ataque adversária, só cruzando a bola na frente, ou seja ao lado oposto no qual ele esteja
posicionado, caso contrário o ataque com saltito ou pulado, só poderá ocorrer com a bola
batida atrás da linha dos 3 metros da quadra adversária. Não é permitida a cortada, só o toque
da bola.
No bloqueio é permitido aos três jogadores de frente saltar para bloquear a bola. Em
um bloqueio, o jogador pode colocar suas mãos e braços, ultrapassando a rede, na condição
de que esta ação não interfira no jogo da equipe adversária. Portanto, não é permitido tocar
na bola no espaço do adversário, antes que este conclua o seu toque de ataque.
O toque do bloqueio não é contado como um toque da equipe. consequentemente,
após um toque do bloqueio, a equipe terá o direito aos três toques para o retorno da bola.
Bloqueio
do
saque
É proibido bloquear o saque da equipe adversária.
É considerado falta quando o mesmo jogador retiver a bola por mais de 4 (três)
segundos. Quando a equipe devolver a bola no primeiro toque. Quando o jogador efetuar o
sobre passo ao passar a bola, tolerando-se a movimentação necessária para deter o impulso do
corpo, salvo exagero. Quando o jogador der mais de 1 (um) passo, antes de fazer o passe do
último arremesso para a quadra do adversário. Quando o jogador tocar a rede, mesmo que
esteja sem bola ou fora da jogada. Quando a bola tocar nas antenas da rede, será considerada
bola fora. Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte,
consequentemente revertendo o ponto. Os jogadores de defesa (fundo) não poderão efetuar a
devolução para o campo adversário dentro da zona de ataque.
A substituição será livre desde que o jogador substituído ao efetuar uma nova
substituição volte para a sua posição de origem. Quanto aos períodos de tempo, cada equipe
terá o direito a 02 períodos de tempo de 60 segundos (hum minuto) por set e um descanso de
3 (três) minutos no intervalo de cada set.
Poderão estar no banco de reserva os 06 (seis) jogadores reservas, técnico, auxiliar e
massagista.
313
OBSERVAÇÃO: Lembramos da exigência, bem como da importância da
apresentação de atestado médico por parte de todos os participantes desta modalidade.
314
ANEXO 8 - PORTARIA G.CEL 06/2012 JOGOS REGIONAIS DO IDOSO - JORI
O Coordenador de Esporte e Lazer, no uso de suas atribuições legais, expede a presente
Portaria, que estabelece O Regulamento dos Jogos Regionais do Idoso e Jogos Estadual do
Idoso para o ano de 2.012:
REGULAMENTO GERAL
O Coordenador de Esporte e Lazer expede a presente Portaria que estabelece o Regulamento
dos Jogos
Regionais do Idoso e Jogos Estadual do Idoso.
I- DOS OBJETIVOS
Artigo 1º - Os Jogos Regionais do Idoso organizado e realizado pela Secretaria de Estado de
Esporte, Lazer e Juventude, Fundo Social de Solidariedade, SEDS – Secretaria de
Desenvolvimento Social, Secretaria da Educação e
Secretaria da Saúde, têm por objetivos valorizar e estimular a prática esportiva, como fator de
promoção de saúde e
bem estar, resgatando a auto-estima para melhor convívio social de pessoas idosas.
II – DA REALIZAÇÃO
Artigo 2º - Os Jogos Regionais do Idoso, em sua fase classificatória, serão disputados em 11
(onze) etapas, considerando-se as Regiões Administrativas estabelecidas, 1 (uma) etapa na
Capital e 1 (um) Jogos Estadual do Idoso- JEI .
Artigo 3º - As sedes e períodos de realização dos Jogos Regionais do Idoso, Fases
Classificatórias e Jogos Estadual do Idoso, para o ano de 2012 serão as seguintes das Regiões
Administrativas da CEL:
1) 1ª Região DREL de Araçatuba
2) 2ª Região DREL de Araraquara
3) 3ª Região DREL de Barretos / 6ª Região DREL Franca / 10ª Região DREL Ribeirão Preto
4) 4ª Região DREL de Bauru
5) 5ª Região DREL Campinas
6) 7ª Região DREL Grande São Paulo / 11ª Região DREL de Santos
7) 8ª Região DREL Marilia
8) 9ª Região DREL Presidente Prudente
9) 12º Região DREL São José dos Campos
10) 13ª Região DREL São José do Rio Preto
11) 14ª DREL Sorocaba
12) Capital
315
13) Jogos Estadual do Idoso – JEI
III - DAS MODALIDADES
Artigo 4º - Os Jogos Regionais do Idoso serão disputados nas seguintes modalidades:
Atletismo Masc/Fem
Bocha Misto
Buraco Masc/Fem
Coreografia Misto
Damas Masc/Fem
Dança de Salão Misto
Dominó Masc/Fem
Malha Misto
Natação Masc/Fem
Tênis Masc/ Fem
Tênis de Mesa Masc/Fem
Truco Misto
Voleibol Adaptado Masc/Fem
Xadrez Masc/Fem
IV - DAS CATEGORIAS
Artigo 5º - Os Jogos Regionais do Idoso serão disputados nestas modalidades, nas seguintes
categorias:
Atletismo e Natação Masculino e Feminino
Categoria “A” – de 60 à 64 anos - (nascidos de 1952 à 1948)
Categoria “B” – de 65 à 69 anos - (nascidos de 1947 à 1943)
Categoria “C” – de 70 à 74 anos - (nascidos de 1942 à 1938)
Categoria “D” – de 75 à 79 anos - (nascidos de 1937 à 1933)
Categoria “E” – de 80 a 84 anos - (nascidos de 1932 a 1928.)
Categoria “F” – acima de 85 anos - (nascidos 1927, 1926, 1925......)
Dança de Salão Misto, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol Adaptado Masculino e Feminino
Categoria “A” – de 60 a 69 anos - (nascidos de 1952 à 1943)
Categoria “B” – acima de 70 anos - (nascidos de 1942, 1941, 1940 .....)
V - DA PARTICIPACÃO
Artigo 6º - Os JORI estão abertos à participação de idosos atuantes em projetos sociais
desenvolvidos ou apoiados pelo Fundo Social de Solidariedade do seu Município.
316
Artigo 7º - Cada município poderá se fazer representar apenas por uma equipe em cada
modalidade, categoria e sexo, com exceção da Dança de Salão e Voleibol Adaptado , onde o
município poderá se inscrever nas duas categorias.
§ 1º - A participação dos atletas será de inteira responsabilidade de quem os inscrever,
cabendo aos municípios as providências quanto às condições física/clinica do atleta inscrito
para a prática da respectiva modalidade.
§ 2º – O atleta não poderá participar em mais de 01 (uma) categoria, exceto nas modalidades
de Dança de Salão, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol Adaptado, o enquadramento será: o
atleta da categoria B poderá participar da
categoria A.
Artigo 8º - São condições fundamentais para que um atleta participe do JORI:
a) Fazer parte de Projetos Sociais apoiados ou desenvolvidos pelo Fundo Social de
Solidariedade do seu Município;
b) Ter 60 (sessenta) anos completos ou a serem completados no ano de 2012, ou idade
superior;
c) Apresentar antes de sua participação um documento original público que o identifique
através de fotografia (RG.; Carteira de Trabalho; Passaporte; Carteira de Habilitação com
foto; Conselhos Regionais, Registro Nacional de
Estrangeiro (RNE), SPTRANS ou Carteira de Transporte Municipal com foto, número do RG
e data de nascimento).
§ 1º - O atleta apenado pela Justiça Desportiva poderá ser inscrito desde que a pena termine
durante o período da realização dos Jogos;
§ 2º - A Chefia e a Comissão de Controle poderão autorizar a participação de atleta mediante
apresentação de
documento original com foto que o identifique.
Artigo 9º - Será cobrada pelo Município-sede a taxa de participação, determinada pelo Fundo
Social de Solidariedade, no valor de R$ 20,00 (Vinte Reais) por participante, a qual devera
ser recolhida até o dia do Congresso Técnico. Caso isso não ocorra o Município estará
impedido de participar.
VI - DA INSCRICÃO
Artigo 10 - O Município deverá efetivar sua inscrição entregando nas DREL(s) ou IREL(s)
de sua Região, o impresso de Inscrição por Modalidade, categoria e sexo em 04 (quatro) vias
e o Termo de Compromisso de que ira
317
participar do evento em 03 (três) vias até 10 (dez) dias antes da realização do Congresso
Técnico, não podendo alterá-las após a entrega.
§ 1º - As Relações Nominais, Cadastro Estatístico, Atestado Médico e Comprovante de
Pagamento da Taxa de
Participação deverão ser entregues obrigatoriamente até ás 12h00 do dia que antecede o
início das competições no Comitê Dirigente.
. § 2º - Os Congressos Técnicos serão realizados no dia que antecede o inicio das
competições ás 15h00. Com presença obrigatória de um representante de cada município
inscrito no referido evento.
VII - DAS RELAÇÕES NOMINAIS
Artigo 11 – As Relações Nominais por modalidade, categoria e sexo deverão ser preenchidas
em formulário oficial, contendo o nome completo do atleta, data de nascimento, numero do
RG, nome do Técnico, Assistente Técnico e o numero do documento do seu registro no
CREF e serem carimbadas e assinadas pela (o) Presidente do Fundo Social do Município ou
seu representante legal;
a) Cada atleta poderá ser inscrito somente por um município e no máximo em 02 (duas)
modalidades, sendo de responsabilidade do município o cumprimento dos horários das
competições.
b) Não serão permitidas inclusões ou substituições de atletas após a entrega das relações
nominais na Comissão de Controle instalada no município Sede dos jogos;
c) Junto às relações nominais deverá estar anexados o Atestado Médico, de cada inscrito,
datado até 15 dias antes do início do evento, com assinatura, carimbo e CRM do médico,
endossando os seguintes termos: “Atesto que o (s) integrante (s) desta relação nominal
encontra(m)-se clinicamente apto (s) a participar das competições da modalidade citada”. Os
atletas que participarem em mais de uma modalidade deverão providenciar cópias (xérox) dos
atestados para as demais modalidades.
d) As Relações Nominais das equipes classificadas para os Jogos Estadual do Idoso-JEI
deverão ser encaminhadas para a Divisão de Esportes, imediatamente após o encerramento do
evento.
e) Nas relações nominais poderão constar nomes até os limites abaixo.
Atletismo - 02 participantes por categoria e sexo;
Bocha - 04 participantes;
Buraco - 04 participantes por sexo;
Coreografia - 18 participantes;
318
Damas - 02 participantes por sexo;
Dança de salão - 03 casais;
Dominó - 04 participantes por sexo;
Malha - 04 participantes;
Natação- 02 participantes por categoria e sexo;
Tênis - 03 participantes por sexo
Tênis de Mesa - 02 participantes por sexo
Truco - 04 participantes;
Voleibol Adaptado - 15 participantes por categoria e sexo;
Xadrez - 02 participantes por sexo
VIII - DA COMPOSIÇÃO DA DELEGAÇAO
Artigo 12 - A delegação de cada município poderá ser composta por:
a) 01 Chefe
b) 01 Médico
c) 01 Fisioterapeuta ou enfermeiro
d) 02 motoristas
e) 05 Monitores, para as modalidades: Bocha, Buraco, Dança de Salão, Damas, Dominó,
Coreografia, Malha, Truco e
Xadrez;
f) 05 Técnicos para as modalidades de Atletismo, Natação, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol,
onde o Técnico e o
Assistente Técnico deverão estar registrados junto ao CREF.
g) Atletismo - 01 feminino e 01 masculino por categoria;
h) Bocha - 03 participantes;
i) Buraco - 01 dupla por sexo;
j) Coreografia - no mínimo 08 e no máximo 16 participantes;
k) Damas - 01 feminino e 01 masculino;
l) Dança de Salão - 01 casal por categoria;
m) Dominó - 1 dupla por sexo;
n) Malha - 03 participantes;
o) Natação - 01 feminino e 01 masculino por categoria;
p) Tênis - 01 dupla Masculino e 01 dupla Feminino
q) Tênis de Mesa - 01 feminino e 01 masculino
r) Truco - 01 dupla;
319
s) Voleibol Adaptado - no mínimo 09 e no máximo 12 participantes, por categoria;
t) Xadrez - 01 feminino e 01 masculino
IX – DA PARTE TÉCNICA
Artigo 13 – Nas Fases Classificatórias do JORI, a disputa das modalidades de Bocha,
Buraco, Dominó, Malha,
Tênis de Mesa, Truco e Voleibol Adaptado será de acordo com o numero de inscritos. Os 04
(quatro) primeiros
colocados de cada modalidade do ano anterior serão cabeça de grupo ou cabeças-de-chave e
os demais municípios serão sorteados.
§ 1º Quanto à forma de disputa, em função do número de equipes, serão adotados os
seguintes critérios:
a) 02 (duas) equipes: melhor de três partidas, sendo campeã a equipe que conseguir mais de
50% dos pontos
em disputa.
b) De 03 (três) a 05 (cinco) equipes será realizado turno.
c) De 06 (seis) a 08 (oito) equipes serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória
Dividida em 02 (dois) grupos (A, B). Classificam-se os 02 (dois) primeiros colocados de cada
grupo para disputa de 1o a
4o.
- Fase Final
Os 02 (dois) primeiros de cada grupo disputarão de 1o a 4o lugares da seguinte maneira:
Jogo 01 - 1o do grupo A x 2o do grupo B
Jogo 02 - 1o do grupo B x 2o do grupo A
Jogo 03 - Perdedor do jogo 01 x perdedor do jogo 02 (3o e 4o)
Jogo 04 - Vencedor do jogo 01 x vencedor do jogo 02 (1o e 2o)
O 5o colocado será o 3o colocado do grupo do campeão na fase classificatória; o 6o será o 3o
colocado do grupo em que
não esteja o campeão; o 7o será o 4o colocado do grupo do campeão e o 8o será o 4o
colocado do grupo onde não esteja
o campeão.
d) De 09 (nove) a 11 (onze) equipes serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória
320
Dividida em 03 (três) grupos (A, B, C), classificando-se os 02 (dois) primeiros colocados de
cada grupo.
- Fase Final
Os primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim
discriminados por ordem na chave, sorteando-se a posição dos segundos colocados:
Posição 1 – 1o do grupo A
Posição 2 – 2o do grupo
Posição 3 – 2o do grupo
Posição 4 – 2o do grupo
Posição 5 – 1o do grupo C
Posição 6 – 1o do grupo B
e) De 12 (doze) a 16 (dezesseis) equipes serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória
Dividida em 04 (quatro) grupos (A, B, C, D). Classificam-se os 2 (dois) primeiros colocados
de cada grupo.
- Fase Final
Os primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim
discriminados por ordem na chave, sorteando-se a posição dos segundos colocados:
Posição 1 – 1o do grupo A
Posição 2 – 2o do grupo
Posição 3 – 2o do grupo
Posição 4 – 1o do grupo D
Posição 5 – 1o do grupo C
Posição 6 – 2o do grupo
Posição 7 – 2o do grupo
Posição 8 – 1o do grupo B
f) a partir de 17 (dezessete) equipes a competição será no sistema de eliminatória simples.
§ 2º – Nas modalidades de Atletismo e Natação, a classificação será pelos menores tempos
obtidos nas provas.
§ 3º – Nas modalidades de Damas e Xadrez, o sistema de disputa será o previsto para os
Jogos Estadual do
Idoso-JEI.
§ 4º – Nas modalidades de Coreografia e Dança de Salão a classificação será obtida pela
maior soma de notas
321
atribuídas pelo Júri.
§ 5º - Na modalidade de Tênis a disputa será no sistema de eliminatória simples.
§ 6º - Para as modalidades de Domió e Tênis de Mesa será adotado o mesmo critério de
disputa dos Jogos Estadual do Idoso-JEI, independente do número de equipes inscritas.
Artigo 14 - A Classificação Final por modalidade será de 1º ao 8º lugar.
§ 1º - Nas modalidades de Atletismo e Natação apurar-se-á a classificação final por sexo,
através da soma dos pontos de cada categoria.
§ 2º - Nas modalidades de Bocha, Buraco, Dominó, Malha, Tênis, Tênis de Mesa, Truco e
Voleibol Adaptado, haverá disputa de 3º e 4º lugares, sendo que o 5º, 6º, 7º e 8º lugares serão
puxados pelo Campeão, Vice-campeão, 3º e
4º lugares respectivamente.
§ 3º - Classificam-se para os Jogos Estadual do Idoso, os 02 (dois) primeiros colocados em
cada modalidade, categoria e sexo disputada na Fase Classificatória do JORI, mais uma
equipe da cidade sede por modalidade, sexo,
desde que tenha participado da fase classificatória e não tenha obtido a classificação.
§ 4º - As modalidades de Atletismo e Natação classificarão para os Jogos Estadual do Idoso
os 02 primeiros colocados de cada categoria e sexo e mais um atleta por categoria e sexo da
cidade sede desde que tenha participado da Fase Classificatória de sua Região e não tenha
obtido a classificação.
X - DA PREMIAÇÃO
Artigo 15 – As medalhas de participação em todas as Fases, ficarão a cargo dos Municípiossede.
Artigo 16 - Todos os participantes nas duas fases (classificatória e final), por modalidade,
categoria e sexo, receberão medalhas de participação.
Artigo 17 – A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, oferecerá medalhas aos 1º, 2º e 3º
colocados na
Classificação Geral por modalidade, categoria e sexo em todas as Fases Regionais e Jogos
Estadual do Idoso.
Artigo 18 - Será apurado também o município Campeão, Segundo e Terceiro Colocado Geral
da Fase Regional
e Jogos Estadual do Idoso, recebendo um troféu pela sua classificação.
Parágrafo Único - Para este fim será adotado a pontuação abaixo por modalidade e sexo:
09 pontos – 1º Colocado
07 pontos – 2º Colocado
322
06 pontos – 3º Colocado
05 pontos – 4º Colocado
04 pontos – 5º Colocado
03 pontos – 6º Colocado
02 pontos – 7º Colocado
01 ponto – 8º Colocado
Artigo 19 - Caso ocorra empate na classificação final por modalidade, a soma dos pontos das
classificações será dividida entre as empatadas.
Artigo 20 - Caso ocorra empate na classificação Final Geral será considerado para desempate
o maior numero
de 1º lugares, maior numero de 2º lugares assim sucessivamente se mesmo assim não obtiver
um desempate será
feito um sorteio entre as empatadas.
XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 21 - O prazo para os Municípios interporem representações, por escrito em papel
timbrado, será de 3 (três) horas após o termino do jogo ou competição, desde que
acompanhadas de provas. Após este prazo o resultado estará automaticamente homologado,
não cabendo mais representações.
Artigo 22 - A Justiça Desportiva será exercida pela Comissão Disciplinar Especial designada
pela SELJ, adotando-se o Código de Justiça Desportiva da Coordenadoria de Esporte e Lazer.
Artigo 23 - Os municípios deverão participar obrigatoriamente do Cerimonial de Abertura do
JORI e Jogos Estadual do Idoso.
Artigo 24 - Para todas as modalidades:
a) É obrigatória a inscrição dos nomes dos Municípios nos uniformes utilizados pelos atletas
em todas as competições do JORI nas fases classificatória e Final Estadual, exceto nas
modalidades de Coreografia, Dança de Salão e Natação, não sendo permitido, sob qualquer
hipótese, o uso de pincéis, canetas, fitas adesiva e outros.
b) Aos Técnicos e Assistentes Técnicos fica proibido o uso de short, chinelo, sandália quando
estiverem dirigindo ou representando suas equipes.
c) No patrocínio fica vedada a inscrição que se relacione com propaganda política, bebidas
alcoólicas, fumo ou outros
produtos incompatíveis com a prática desportiva.
d) O limite de tolerância para os atletas se apresentarem para a disputa será de 15(quinze)
minutos após o horário
323
previsto, a equipe/jogador ausente perderá por W.O.;
Artigo 25 – As equipes que abandonarem as disputas em qualquer modalidade e sexo serão
desclassificadas e
consideradas desistentes, ficando sujeitas a outras penalidades que poderão ser aplicadas
pelos órgãos judicantes da CEL.
Parágrafo Primeiro - Configuram abandono as seguintes situações:
a) deixar de comparecer depois de inscrito
b) deixar de comparecer em qualquer partida após o início da Fase Final do Sistema de
Disputa dos Jogos Regionais do Idoso, quando disputada em eliminatória simples;
c) deixar de comparecer para disputar a última partida dentro de um turno, quando não
houver possibilidade de classificação;
d) duas ausências consecutivas nas modalidades coletivas;
e) não comparecer na competição programada nas modalidades individuais;
f) desistir oficialmente da competição entre uma fase e outra;
g) comparecer ao local das competições e se recusar a jogar ou competir.
Parágrafo Segundo – Configurado o abandono serão considerados nulos os resultados das
partidas realizadas
pela equipe na fase.
Parágrafo Terceiro – Os Municípios, nos casos citados, deverão apresentar justificativa
fundamentada por escrito até 12 (doze) horas após o ocorrido, para apreciação da Chefia, que
poderá encaminhar à Comissão Disciplinar.
Artigo 26 - Para efeito de classificação nos grupos, será adotada a seguinte pontuação:
Vitória = 02 (dois) pontos
Derrota = 01 (um) ponto
Ausência = 00 (zero) ponto
Artigo 27 - Critérios de Desempate
Entre as equipes empatadas, os critérios adotados serão:
1 - Nas modalidades de Bocha e Malha
1.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
1.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo maior saldo de pontos obtidos nas
partidas realizadas entre as empatadas;
a) - Persistindo o empate, a decisão será pela soma de pontos entre todos os jogos da chave;
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
2 - Nas modalidades de Buraco e Truco
324
2.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
2.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas
entre as empatadas;
a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de
pontos das partidas
realizadas entre elas;
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
3 - Na modalidade de Dominó
3.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
3.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas
entre as empatadas;
a) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
4 - Na modalidade de Voleibol Adaptado e Tênis de Mesa.
4.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
4.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de "sets" nas
partidas realizadas entre elas;
a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de
pontos nas partidas
realizadas entre elas;
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
Artigo 28 - Os Municípios-Sede deverão providenciar alojamento e alimentação para as
delegações, os quais
deverão apresentar bom índice de higiene e conforto.
§ 1º - Os alojamentos serão divididos em masculinos e femininos.
§ 2º - Cada participante deverá trazer roupa de cama, banho e colchão quando necessário.
§ 3º - As representações municipais serão responsáveis pela boa conservação dos alojamentos
que lhes forem
reservados, obrigando-os a acatar as orientações disciplinares e a indenizar o Comitê
Organizador pelas avarias
verificadas no material colocado a sua disposição.
§ 4º - Qualquer elemento que não seja Atleta, Monitor, Técnico ou Motorista não poderá
permanecer nos alojamentos para fazer refeições e dormir.
Artigo 29 - O Chefe da Delegação representa o Município para todos os efeitos legais no
decorrer do evento.
325
Parágrafo Único - Nenhum membro suplementar poderá figurar na Delegação.
Artigo 30 - Os órgãos promotores não se responsabilizarão por acidentes ocorridos com
atletas antes, durante
ou depois de qualquer competição.
XII - REGULAMENTO TÉCNICO DAS MODALIDADES DO JORI
ATLETISMO
Artigo 31- Os atletas iniciarão a prova na posição “em pé” e poderão correr ou andar e, após
a largada, ocupar
qualquer uma das raia;
Artigo 32 - O atleta deverá iniciar a corrida ou caminhada após o tiro de largada. Caso ele se
precipite, saindo antes do tiro, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova
largada, será permitida apenas uma queima na saída;
Artigo 33- As provas serão as seguintes
Categoria A - Masculino - 2.000 mts e Feminino - 1.500 mts
Categoria B - Masculino - 1.500 mts e Feminino - 1.200 mts
Categoria C - Masculino - 1.000 mts e Feminino - 600 mts
Categoria D - Masculino - 800 mts e Feminino - 600 mts
Categoria E - Masculino - 600 mts e Feminino - 600 mts
Categoria F - Masculino - 600 mts e Feminino - 600 mts
Artigo 34 - O atleta que não completar a prova será considerado desistente.
Artigo 35 - As provas de atletismo serão realizadas em baterias distintas por categoria e sexo.
Parágrafo Único – As baterias serão divididas de acordo com o número de participantes e
cada atleta somente
poderá participar na sua respectiva categoria.
Artigo 36 - Será feita a cronometragem dos participantes e a classificação final será por
tempo.
Artigo 37 – Os dirigentes e torcidas permanecerão na área externa do local de realização da
prova.
BOCHA
Artigo 38 - As bolas serão contadas com 2, 4, 6 e 8 pontos, cada bola valendo 2 pontos;
Artigo 39 - Os jogos serão por duplas, considerando-se vencedora a equipe que primeiro
obtiver 18 (dezoito)
pontos, em partida única.
Parágrafo Único - As substituições serão efetivadas conforme as regras oficiais.
326
Artigo 40- A equipe que ganhar o sorteio escolherá as bolas arremessando o Bolim e jogará a
ponto primeiro;
Artigo 41 - As bolas que iniciarem a partida não poderão ser substituídas, a não ser que se
quebrem durante o jogo;
Artigo 42 - O árbitro de ponto só autorizará o levantamento de bolas após a confirmação dos
pontos pela equipe perdedora da jogada;
Artigo 43 - Cada equipe deverá indicar um capitão entre seus jogadores, que terá as seguintes
obrigações:
a) Assinar a súmula no local destinado ao capitão, antes do início do jogo;
b) Participar do sorteio para escolha das bolas;
c) Solicitar ao árbitro a medição dos pontos;
d) Solicitar ao Representante ou Dirigente anotarem na súmula as irregularidades que
acharem relevantes, e que não
foram observadas pelo árbitro, ficando responsável pela procedência da queixa;
e) Ficar responsável pelos atos de seus companheiros de equipe;
f) Reprimir as atitudes antidesportivas de seus companheiros de equipe.
Artigo 44 - As partidas de Bocha serão dirigidas por 2 (dois) árbitros, sendo denominados
“Arbitro de Linha” e
“Arbitro de Ponto”, com as seguintes obrigações e deveres:
a) Apresentar-se devidamente uniformizado e assinar a súmula antes dos jogos;
b) Constatar se todos os jogadores assinaram a súmula antes do início da partida;
c)Verificar antes dos jogos se todos os componentes da cancha estão em condições de uso.
BURACO
Artigo 45 – A dupla deverá atingir 1.000 (mil) pontos por partida, não haverá vulnerável,
sendo considerada
vencedora a dupla que primeiro ganhar duas partidas. A dada de cartas seguirá a posição
inicial.
Artigo 46 - Regras Básicas:
a) O objetivo é formar jogo com 7 (sete) cartas, denominado canastra, sendo a pontuação
proporcional ao número de
canastras e jogos em geral. O jogo será realizado com 2 (dois) baralhos completos, com as
cartas ás, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, valete, dama e rei.
b) O carteador distribuirá 11 (onze) cartas a cada participante do jogo, sendo que o cortador
dividirá “os mortos”
327
compostos de 11 (onze) cartas cada, reservadas ao lado.
c) Distribuídas às cartas, o primeiro (da esquerda para a direita), inicia o jogo comprando
uma carta do monte central, podendo abaixar jogos ou simplesmente descartar uma carta que
não lhe interessa.
d) Os jogadores seguintes terão duas opções: comprar da mesa ou monte: sempre deixando
somente uma quando
comprar a mesa, ou descartando somente uma quando comprar do monte, tão logo faça sua
jogada. Sempre que
comprar a mesa deverá pegar todas as cartas que nela estiver. Quando estiver jogando poderá
baixar o jogo ou carta que for de seu interesse, isto é, tirar de sua mão e colocar na mesa
jogos com, no mínimo, 3 (três) cartas em sequência do mesmo naipe horizontalmente ou 3
(três) cartas iguais verticalmente. O seu parceiro poderá completar, na sua vez
de jogar, os jogos já apresentados na mesa.
Artigo 47 - No jogo propriamente dito, os parceiros vão baixando jogos na mesa até
acabarem as cartas na mão, batendo para pegar o morto ou terminar a partida, com a
contagem de pontos:
a) o primeiro jogador que terminar as cartas da mão, se bater direto, sem descarte, pega o
morto e distribui as cartas
nos jogos já existentes ou faz novos jogos; se bater indireto, com descarte, aguarde sua vez
para jogar.
b) após o jogador descarregar o morto e acabar suas cartas na mão, ele próprio ou o
companheiro poderá encerrar a partida, desde que tenha uma canastra real ou canastra
simples. Ao término da partida serão contados os pontos
obtidos nos jogos da mesa e os perdidos, as cartas que estão na mão, pelas as duplas. Se o
jogador bater indireto e pegar o morto seu companheiro poderá encerrar a partida e pagará
cem pontos do morto não descartado.
c) o jogador com uma carta na mão não poderá, em hipótese alguma, trocar a carta da mão
por uma carta que estiver na mesa, mesmo que seja uma carta colocada, para comprar o
morto. Esta regra não se aplica à batida final.
d) Cada rodada não poderá ultrapassar a 1hora30minutos, ao termino deste prazo a rodada
será paralisada e conta-se
os pontos obtidos, os jogos da mesa e os perdidos, as cartas que estão na mão, pelas as duplas
Artigo 48 - Contagem dos pontos:
328
a) canastra real ou limpa (sem coringa ou coringa no lugar antes de se utilizar a carta 9) = 200
pontos;
b) canastra simples ou suja (com coringa fora do lugar) = 100 pontos;
c) canastra de 2 (coringas) = 1.000 pontos;
d) canastra de Ás a Às (coringa no lugar antes de se utilizar a carta 9) = 1.000 pontos;
e) batida final = 100 pontos;
f) morto perdido = 100 pontos negativos;
g) não abaixar nada = 200 pontos negativos;
h) embaralhar as cartas antes da contagem dos pontos = não marcará nenhum ponto.
§ 1º - Contagem de pontos das cartas:
a) Às= 15 pontos;
b) 2, 8, 9, 10 valete, dama e rei = 10 pontos;
c) 3, 4, 5, 6 e 7 = 5 pontos.
§ 2º - As cartas perdidas na mão após a batida terão valores negativos.
Artigo 49 - A dupla que perder a primeira partida, poderá trocar de lugar na segunda; se na
terceira partida houver necessidade de troca e não acontecer acordo, será feito sorteio.
A marcação e contagem de pontos em súmula serão feito por um jogador escolhido entre eles
ou sorteado, e a
contagem, ou aferição dos pontos, será feita pelos outros jogadores ou pelo supervisor.
Parágrafo único – A dupla que infringir as regras, como incluir carta (número ou naipe) fora
da seqüência permitida, com ou sem intenção, será punida com o bate em favor da equipe
adversária. Serão contados os pontos da equipe que sofreu a infração (canastras, pontos de
cartas), e a equipe infratora será punida com zero ponto.
COREOGRAFIA
Artigo 50 – O CD de musica e o Reliese da apresentação com até 04 (quatro) linhas
datilografadas e identificadas com o nome do município ficarão sob responsabilidade de cada
município participante e entregue para o Supervisor da Modalidade no dia da competição.
Artigo 51 - A duração da apresentação (da pose inicial até a pose final) será de no mínimo 3
(três) e no máximo 5 (cinco) minutos.
§ 1º – O cronômetro será acionado a partir do 1º movimento de qualquer integrante, podendo
esse movimento ser acompanhado ou não de música, ou no 1º acorde musical mesmo sem
movimento e travado no último movimento de qualquer integrante do grupo, que poderá estar
acompanhado ou não de música, ou no último acorde musical.
329
§ 2º – A equipe que descumprir esse artigo perderá 0,10 pontos por segundo à mais ou a
menos na nota final.
Artigo 52 - As apresentações serão avaliadas pelos jurados e serão pontuados de 0 (zero) a 10
(dez) em cada item, totalizando 50 (cinquenta) pontos.
Artigo 53 - A Entidade participante deverá levar em conta, na criação e montagem da
coreografia, os 5 (cinco)
critérios que serão avaliados pelos jurados, a seguir:
a) Composição Coreográfica – A coreografia é caracterizada por uma idéia guia realizada
por um discurso motor unitário do início ao fim, com a utilização de todos os movimentos
possíveis do corpo (adereços manuais, se houver), e todas as relações possíveis entre os
componentes da coreografia. As formações, variedade da escolha dos elementos corporais,
variedades das direções, trajetórias, níveis e formas de deslocamento, velocidade de
execução, ocupação espacial.
b) Técnica de Execução – Todos deverão demonstrar a mesma performance (elasticidade
controle neuro-muscular, coordenação, flexibilidade geral, força e amplitude). Qualidade,
Domínio e finalização dos movimentos. Executar os movimentos simultâneos sob marcação
rítmica, mesmo que seja em subgrupos, e que durante os deslocamentos e formações
(desenhos descritos no espaço) denotem harmonia geral..
c) Ritmo / Sincronismo – Os movimentos corporais executados deverão dar noção de
conjunto coincidir com a
marcação rítmica. Deverão caracterizar-se as variações rítmicas (lento, moderado e rápido),
estar em perfeita harmonia com a coreografia e seus movimentos.
d) Utilização do Espaço – O espaço a ser utilizado é de aproximadamente 15 X 15,
explorando-o das mais variadas formas, com desenhos marcados no espaço e suas variações,
onde prevalecerá a dinâmica da movimentação dos integrantes do grupo, com modificações
de trajetórias direções e planos.
e) Visual / Originalidade – Caracteriza-se por vestimenta, maquiagem específica, bem como
alegorias de mão ou de cabeça e cenário que denote algum efeito ou impacto na apresentação,
por movimentos, formações, pose inicial, pose final e outros, que valorizem a apresentação e
não prejudique o visual estético. Tudo que se apresentar de forma diferente da conhecida e
convencional, que pode ser: movimentos originais, formações originais, início ou término de
forma original (inesperado) etc., combinações de movimentos que surpreendam ou tenha
muita complexidade. Quando há risco e precisão nas combinações.
§ 1º - Em caso de empate serão adotados os seguintes critérios:
330
a) classificar-se-á a coreografia que obtiver o melhor índice técnico (a maior nota apresentada
dentre os critérios de julgamento)
b) persistindo o empate, classificar-se-á a coreografia com o 2º melhor índice técnico, e assim
sucessivamente.
c) persistindo o empate será realizado por sorteio.
§ 2º – Somente serão permitidos cenários móveis e fixados no local sem a presença de outras
pessoas que não
fazem parte do grupo da coreografia, segurando parte do cenário e que os mesmos sejam
colocados no momento da apresentação e retirados imediatamente após a mesma. Caso
contrário acarretará na perda de 1,00 ponto na nota final.
§ 3º - Caso sejam utilizados artifícios que possam deixar o piso sem condições para a
próxima apresentação,
os monitores deverão providenciar a imediata limpeza. Caso contrário acarretará na perda de
1,00 ponto na nota final.
§ 4º – Não será permitida a utilização de animais vivos ou mortos; fogo; armas de fogo
(mesmo que seja de brinquedo): materiais pontiagudos ou cortantes; especificamente de
metal (facas, espadas) que possam colocar em dúvida ou risco os participantes. Caso
contrário acarretará na perda de 1,00 ponto na nota final.
Artigo 54 – Haverá um congresso específico, estipulado previamente no boletim dos jogos
para orientações
gerais e a possibilidade de reconhecimento da área.
Parágrafo Único – A ordem de apresentação das coreografias para reconhecimento da área
será a mesma
definida para a apresentação, por sorteio, no congresso técnico.
DAMAS
Artigo 55- A grande diagonal do tabuleiro deve ficar à esquerda de cada jogador.
Artigo 56 - O lance inicial cabe sempre às brancas.
Artigo 57 - A pedra só anda para frente, uma casa de cada vez.
Artigo 58- A dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser.
Artigo 59 - A tomada é obrigatória. Não existe “sopro”.
Artigo 60 - A pedra e a dama tanto tomam para frente como para trás.
Artigo 61 - A pedra toma a dama e a dama toma a pedra.
Artigo 62 - A pedra e a dama têm o mesmo valor tanto para tomar como para serem tomadas.
331
Artigo 63 - Se o mesmo lance apresentar mais de um modo de tomar, é obrigatório executar
o lance que tome o maior número de pedras (Lei da Maioria).
Artigo 64 - A pedra que durante o lance de tomada de várias pedras, apenas passar por
qualquer casa de coroação, não será promovida à dama.
Artigo 65 - Pedra tocada é pedra jogada. É obrigatório jogar a pedra tocada.
Artigo 66 - Na execução do lance de tomada é permitido passar mais de uma vez pela mesma
casa vazia; mas
não é permitido tomar a mesma pedra mais que uma vez.
Artigo 67 - As pedras tomadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de se completar o
lance de captura.
Artigo 68 - Ganha a partida o jogador que tomar todas as pedras do adversário ou as deixar
sem movimento
possível.
Artigo 69 - Verificando-se que durante 20 (vinte) lances sucessivos foram feitos apenas
movimentos de damas, sem tomadas ou deslocamentos de pedra, a partida será considerada
empatada.
Artigo 70 - Cada partida terá a duração de 30 minutos para que cada jogador complete sua
partida em sistema nocaute, com exceção dos Jogos Estadual do Idoso que será de 45
minutos.
Parágrafo único - Cada participante deverá trazer o seu relógio para a partida, sendo
obrigatório o uso do mesmo.
DANÇA DE SALÃO
Artigo 71 - Será realizada a competição nos seguintes ritmos, a escolher:
a) Categoria A: Bolero e Samba
b) Categoria B: Valsa e Fox.
§ 1º - As músicas serão as mesmas para todas as fases regionais, fornecidas pelo Comitê
Dirigente em CD.
§ 2º - Cada ritmo terá a música com duração de no máximo 3 (três) minutos.
Artigo 72 - As apresentações serão avaliadas pelos jurados que pontuarão separadamente, de
0 (zero) a 10 (dez) cada item, totalizando 50 (cinquenta) pontos.
Artigo 73 - Os casais serão avaliados pelos seguintes critérios, abaixo:
a) Ritmo - Os movimentos corporais do par deverão coincidir com a marcação rítmica,
traduzindo a característica típica do grupo escolhido.
332
b) Sincronismo - O par deverá estar em perfeita harmonia entre si e com o tempo dos
movimentos executados sob marcação rítmica, ter o domínio dos movimentos e estarem em
harmonia geral com desenhos, direções e troca de lugares.
c) Criatividade - Variação de movimentos corporais (figura) podendo utilizar combinações
de movimentos que
surpreendam ou tenha complexidade, e ainda demonstre risco e precisão em sua execução
e/ou em suas interligações.
d) Expressão - O par com elegância e postura do estilo deverá refletir como um todo o
caráter da musica na sua
totalidade (alegre / elegante / sedutor / descontraído, etc.). Os deslocamentos executados com
delicadeza e distinção de maneiras (condução / postura) interadas com a dinâmica dos
movimentos.
e) Diversificação de Passos - Utilização de maior número de passos diferenciados, de acordo
com o estilo.
Artigo 74 - Em caso de empate serão adotados os seguintes critérios:
a) Classificar-se-á o casal que obtiver o melhor índice técnico (a maior nota apresentada
dentre os critérios de
julgamento): b) Persistindo o empate, classificar-se-á o casal com o 2º melhor índice técnico,
e assim sucessivamente. c) Persistindo o empate será realizado por sorteio.
Artigo 75 - A disputa obedecerá ao seguinte critério, em cada Regional:
a) Fases classificatórias – De acordo com o numero de inscritos, nesta etapa, os casais serão
distribuídos em baterias de no máximo 06 (seis) casais. Classificar-se-ão, no máximo, os 08
(oito) casais que obtiverem maior soma de notas de
cada grupo e categoria, para a próxima fase. No caso de 06 casais inscritos ou numero
inferior, sera realizado Bateria
Única, definindo os classificados nesta etapa.
b) Fase Final: Apresentar-se-ão os casais classificados divididos por categoria e grupo, que
dançarão novamente os respectivos ritmos, mas com músicas diferentes da fase
classificatória, classificando-se de 1º a 8º lugar, em cada grupo e categoria.
DOMINÓ
Artigo 76 - As pedras do jogo de dominó não deverão conter nenhuma marcação ou defeito,
num total de 28
(vinte e oito) peças.
333
Artigo 77 - Depois de misturar (embaralhar) as pedras, serão distribuídas sete para cada um
dos jogadores, que em seguida iniciarão o jogo.
Artigo 78 - Nenhum jogador poderá marcar o dominó, nem iniciar com as pedras na mão.
Parágrafo único - No caso de um dos jogadores sair com 5 (cinco) dobres, poderá voltar a
misturar as pedras e proceder de acordo com o artigo anterior.
Artigo 79 - Nenhum dos jogadores poderá ver as pedras de seu companheiro.
Artigo 80 - A primeira partida será iniciada pelo jogador de posse do dobre de sena. As
demais partidas pelo jogador seguinte (obedecendo ao sentido horário), com o dobre que tiver
em mãos. Caso não tenha dobre perderá a vez para o jogador seguinte, sempre no sentido
horário.
Artigo 81 - A pedra sem pontos (dobre de zero) sempre tem valor zero.
Artigo 82 - É expressamente proibido “passar” com pedras na mão. Se o jogador “passar”
com a pedra na mão, isto é, com pedra que sirva para uma das pontas, os Árbitros declararão
perdedora da partida a dupla a que pertencer o jogador, a qualquer momento da descoberta
dentro da mesma.
Artigo 83 - O jogador deverá jogar com todas as peças sobre a mesa.
Artigo 84 - O jogador que simplesmente pegar a pedra para jogar, terá esta considerada como
jogada, salvo se
não couber em nenhuma das pontas, devendo, porém ficar exposta sobre a mesa para ser
jogada na primeira oportunidade em que couber.
Artigo 85 - O jogador que tumultuar o jogo antes, durante ou após a partida, será
automaticamente desclassificado.
Artigo 86 - Fechando-se o jogo vencerá a partida a dupla que somar o menor número de
pontos.
Parágrafo Primeiro – O jogo só poderá ser fechado se o jogador que o fizer, mantiver 2
(duas) pedras na mão.
Parágrafo Segundo - Serão realizadas melhor de 07 (sete) partidas, vencendo quem obtiver
04 (quatro) vitórias.
MALHA
Artigo 87 - Serão utilizadas as regras da Federação Paulista de Malha, com as seguintes
observações:
§ 1º - Os jogos serão em 8 (oito) lances completos, entendendo-se por lance completo o
arremesso de 2 (duas) malhas por jogador participante da partida, de cada cabeceira. Cada
jogador arremessará 16 (dezesseis) malhas em cada partida.
334
§ 2º - Em caso de empate na contagem de pontos, será jogado um lance completo extra ou
tantos quantos forem necessários para apurar-se a equipe vencedora.
§ 3º - As substituições serão efetivadas conforme as regras oficiais.
§ 4º – Toda equipe deverá estar uniformizada com camisa, calça, meia e tênis.
§ 5º – É obrigatório o município trazer suas malhas.
NATAÇÃO
Artigo 88 - As distancias das provas de natação serão as seguintes:
Categoria A - Masculino e Feminino - 50 mts;
Categoria B - Masculino e Feminino - 50 mts;
Categoria C - Masculino e Feminino – 25 mts
Categoria D - Masculino e Feminino - 25 mts,
Categoria E - Masculino e Feminino - 25 mts,
Categoria F - Masculino e Feminino - 25 mts,
Artigo 89 – As provas de Natação serão nadadas nos estilos Crawl e Costas para ambos os
sexos.
Artigo 90 - As provas de natação serão realizadas em séries distintas por categoria e sexo.
§ 1º – As séries serão divididas de acordo com o número de participantes, e cada atleta
somente poderá participar na sua respectiva categoria.
§ 2º – As Saídas serão a critério do Atleta de dentro ou fora da piscina em cima ou ao lado do
bloco de saída.
§ 3º - O atleta que não completar a prova será considerado desistente.
Artigo 91 - A classificação final dos atletas será feita pelos menores tempos obtidos nas
séries realizadas.
Parágrafo Único - O atleta deverá iniciar o estilo após a partida. Caso ele se precipite, saindo
antes, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova partida será permitida apenas
uma saída falsa.
TÊNIS
Artigo 92 – Será disputado por ambos os sexos, observadas as regras oficiais e o Código de
Conduta da Federação Paulista de Tênis.
Artigo 93 – As partidas serão em melhor de 01 (Um) set e disputadas por duplas em
eliminatória simples.
§ 1º – Cada jogador deverá trazer sua raquete
§ 2º – Será fornecido 01(uma) lata com 03 (três) de bolas por jogo pelo município sede.
§ 3º – O Bate bola para aquecimento será de no Maximo 05 (cinco) minutos.
335
TÊNIS DE MESA
Artigo 94 - Os jogos obedecerão as regras oficiais da FPTM, com as observações contidas
neste regulamento.
Artigo 95 - Na 1ª fase (Grupos) serão disputados jogos em melhor de três sets de 11 pontos e
na 2ª fase (Eliminatória) melhor de 05 sets de 11 pontos.
Artigo 96 - Cada jogador deverá trazer sua raquete.
Artigo 97 - A raquete deverá obrigatoriamente ser emborrachada de acordo com o estilo a ser
escolhido pelo jogador.
Artigo 98 - Será utilizada a bola esférica com um diâmetro de 40 mm.
Artigo 99 - Uma bola tendo sido sacada ou retornada deve ser batida de forma que ela passe
sobre ou em torno da rede, e seus acessórios toque o campo oponente, mesmo que ela tenha
tocado na rede ou seus acessórios.
Artigo 100 - Num jogo individual, o sacador deve primeiro fazer um bom saque, o recebedor
deve então fazer um bom retorno e assim sucessivamente sacador e recebedor alternadamente
devem fazer cada um bons retornos.
Artigo 101 - Um set será vencido pelo atleta que primeiro completar 11 pontos a não ser que
ambos os atletas tenham completado 10 pontos, quando o set será vencido pelo atleta que
conquistar uma vantagem de 2 pontos de diferença.
Artigo 102 - O direito de escolher a ordem inicial de sacar, receber e lados deve ser decidida
por sorteio e o vencedor pode escolher sacar ou receber primeiro ou iniciar em um lado.
§ 1º - Quando um atleta tenha escolhido sacar ou receber primeiro ou escolhido o lado, o
outro atleta tem a outra escolha.
§ 2º - Após cada 2 pontos contados o atleta recebedor se tornará o atleta sacador até o final do
set, a menos que ambos os atletas atinjam 10 pontos ou o sistema de aceleração esteja em
operação, então a sequência de sacar e
receber devem ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque alternado até o
final do jogo.
§ 3º - O atleta que sacar primeiro em um set receberá primeiro no próximo set do jogo e em
um último set possível de um jogo deve trocar a ordem do recebedor quando um dos atletas
atingir 5 pontos.
§ 4º - O atleta que iniciar em um dos lados em um set iniciará no outro lado no próximo set
do jogo e em um último set possível de um jogo os atletas trocam de lados quando um dos
atletas atingir 5 pontos.
336
Artigo 103 - Se um atleta sacar ou receber fora de ordem, o jogo deverá ser interrompido
pelo árbitro assim
que o erro for descoberto e reiniciar com aqueles atletas sacando e recebendo, de acordo com
a sequência estabelecida
no início do jogo.
§ 1º - Se os atletas não tiverem trocado de lado quando eles deveriam fazê-lo, o jogo deve ser
interrompido pelo
árbitro assim que o erro tenha sido descoberto e reiniciar com os atletas nos seus lados
corretos de acordo com a
sequência estabelecida no início da partida.
§ 2º - Em qualquer circunstância, todos os pontos contados antes da descoberta do erro
devem ser
considerados.
TRUCO
Artigo 104- Ficará a cargo do Comitê Dirigente a troca de baralhos quando isto se fizer
necessário.
Artigo 105 - O jogador encarregado de dar o baralho recolherá as cartas jogadas, em seguida
embaralhará 5 (cinco) vezes o baralho sobre a mesa, deixando-o sobre a mesa para o corte.
Artigo 106 - As cartas serão dadas de 3 em 3 (três em três), da direita para a esquerda dando
a vira na 13ª carta.
Artigo 107 - Não será permitido, em hipótese alguma, ao “pé” e ao “cortador” ver a frente ou
as costas do baralho, e caso isso ocorra, o infrator perderá o “tento” sendo que em seguida o
baralho passará adiante.
Artigo 108 - Cada participante deverá sempre aguardar a sua vez de jogar, nunca passando à
frente do adversário, e caso isso ocorra, a carta jogada antecipadamente, será “queimada”.
Artigo 109 - Perderá a vez de dar as cartas, o “pé” que porventura distribuir uma, duas,
quatro ou mais cartas ao seu adversário, e perderá o “tento” e a vez, se para si ou seu
parceiro.
§ 1º - Neste caso, aquele que recebeu o número de cartas irregulares, deverá avisar
imediatamente, e não o fazendo perderá o “tento”
§ 2º - Se isto ocorrer na mão de onze, serão 3 (três), os “tentos” perdidos.
Artigo 110 - Se quando da distribuição das cartas, uma ou mais caírem viradas, a jogada será
anulada, passando a distribuição do baralho para o jogador seguinte. O mesmo ocorrerá se
virar mais de uma carta quando da escolha da “vira” (13ª carta).
337
Artigo 111 - As cartas descartadas, encobertas na 2ª (segunda) e 3ª (terceira) mãos não
poderão ser utilizadas.
Artigo 112 - A dupla que ganhar o tento na 1ª (primeira) mão joga pelo empate na 3ª
(terceira) mão.
Artigo 113 - Somente após uma partida poderá um jogador trocar de lugar com o parceiro.
Artigo 114 - O encarregado do corte deverá embaralhar em 5 (cinco) cortes apoiados sobre a
mesa e será obrigado a dar um corte ao entregar as cartas para o jogador que será o “pé” do
baralho.
Artigo 115 - Os cortes serão dados com as 40 (quarenta) cartas divididas em 2 (dois) montes
apoiados sobre a mesa.
Artigo 116 - Quando o corte for seco, o cortador determinará se o baralho será dado por cima
ou por baixo.
Artigo 117 - O “pé” do baralho, após o corte, poderá dar as cartas por cima ou por baixo.
Artigo 118 - Somente por sinais (mímica), os jogadores da mesma dupla poderão comunicarse em relação ao jogo.
Artigo 119 - Nenhuma palavra poderá ser trocada entre os elementos da dupla, incorrendo na
perda do “tento”.
Artigo 120 - Os sinais não poderão ser dados na forma de códigos (palavras ditas pela
metade), ou em outro
idioma, batidos Morse ou silvos.
Artigo 121- Fica terminantemente proibido aos jogadores marcar as cartas de qualquer
maneira, seja com objetos, unhas, tintas, ou utilizar qualquer material que possibilite o
reflexo das cartas.
Parágrafo Único – Caberá ao Árbitro da mesa desclassificar a dupla que desrespeitar aos
artigos anteriores.
Artigo 122 - Havendo empate na 1ª (primeira) vasa, ninguém é obrigado a mostrar sua carta
maior na 2ª
(segunda), mesmo com “trucada”, podendo a mão terminar na 3ª (terceira) vasa valendo pois
essa carta maior na
jogada.
§ 1º - Em caso de empate nas 3 (três), sem “trucada”, ninguém ganha o tento, passando-se o
baralho para frente.
§ 2º - Quem “truca” ou “retruca” em carta exposta, perde em caso de empate;
§ 3º - Quem “truca” ou “retruca” no escuro, joga pelo empate.
338
Artigo 123 - Todas as partidas serão de 12 (doze) pontos. Quando for mão de 11 (escolha)
para uma das duplas, não haverá empate. Ex.: se as 3 (três) mãos terminarem empatadas,
quem está com 11 (onze) perde os 3 (três) “tentos”. Se uma das duplas estiver com 11 (onze)
“tentos, e mandar jogar, deverá ganhar a jogada, pois se não o fizer perderá os 3 (três)
“tentos”. Se as duas duplas estiverem em mão de 11 (onze), e o jogo terminar empatado,
haverá necessidade de outra dada de cartas, passando-se, portanto o baralho, para o jogador
seguinte.
Parágrafo Único - Serão realizadas melhor de 03 partidas, vencendo quem obtiver 2 (duas)
vitórias.
Artigo 124 - Na mão de 11 (onze), os 2 (dois) jogadores poderão “trocar” suas cartas para
conhecimento do jogo e depois resolverem se jogam, ou não, cabendo a um deles determinar
com as seguintes palavras: “vamos jogar”
ou “não vamos jogar”
VOLEIBOL ADAPTADO
Artigo 125 - O voleibol adaptado será regido pelas regras oficiais, salvo as exceções
previstas neste regulamento.
Parágrafo Único - A quadra terá as mesmas especificações do Voleibol Oficial.
Artigo 126 - Na quadra os jogadores são dispostos de maneira igual ao do jogo oficial.
a) Todos os atletas de uma mesma equipe devem usar uniformes (camisas, calções e meias)
idênticos;
b) As camisas devem ser numeradas (silcadas ou bordadas) na frente e nas costas, com a
numeração de 1a 20 (o
correto é 1, 2, 3, etc. e não 01, 02, 03, etc.). O atleta com numeração inadequada ficará fora
da quadra de jogo;
c) Os shorts ou bermudas devem ser idênticos, porém, não há necessidade de serem
numerados;
d) No caso dos shorts ou bermudas possuírem numeração, a mesma deverá ser a mesma do
número das camisas;
e) As meias devem ser da mesma cor e estarem visíveis, não sendo permitidas meias do tipo
sapatilhas ou soquete;
f) Não será aceito nenhum tipo de adaptação no solado dos calçados, bem como quaisquer
tipos de luvas ou acessórios nas mãos;
g) A utilização de quaisquer objetos que ofereçam riscos como: brincos, pulseiras, óculos,
etc., serão de inteira responsabilidade de cada atleta;
339
h) os Técnicos e Assistentes Técnicos deverão obrigatoriamente se apresentar devidamente
uniformizados.
Artigo 127 – Não será permitida a utilização de líbero.
Artigo 128 - Cada equipe deverá ter, obrigatoriamente, a presença mínima de 9 (nove)
jogadores no início da partida e de no máximo 12 (doze).
§ 1º – Durante todo o 2º set deverão jogar, obrigatoriamente, no mínimo 3 (três) jogadores
que não jogaram no
1º set. A substituição, se houver, deverá ser feita com os reservas que não participaram do 1º
set. Entretanto, um
jogador, nas condições exigidas, que não puder continuar jogando, devido à lesão ou doença,
deverá ser legalmente substituído. Se isto não for possível, a equipe terá o direito de fazer
uma substituição EXCEPCIONAL, além dos limites
da Regra. Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não está na
quadra na hora da lesão pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado
substituído não está autorizado a retornar à partida. Uma substituição excepcional não pode
ser contada, em nenhuma hipótese, como uma substituição regular.
§ 2º - A participação no 3º set será livre.
Artigo 129 - Altura da rede
2,35 metros para o masculino
2,15 metros para o feminino
Artigo 130 - Duração das partidas:
Serão em melhor de 3 (três) sets de 15 (quinze) pontos progressivos, sem vantagem; caso a
partida chegue em 16 a 16 (dezesseis a dezesseis) terminará no17º (décimo sétimo) ponto.
Artigo 131 – O saque poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por baixo ou
lateralmente, utilizando toda a zona de saque, podendo a bola tocar a rede.
Parágrafo Único - O saque poderá ser efetuado a 1 (um) metro dentro da quadra, somente
para o feminino.
Artigo 132 - A cada interrupção e perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em
jogo pela outra equipe deverá ser precedida por um rodízio dos jogadores no sentido horário.
Artigo 133 - Constituem infrações:
a) Quando o mesmo jogador der 2 (dois) toques consecutivos;
b) O jogador que estiver colocado na zona de defesa (posições 1, 5 e 6) não poderá dar mais
de um passo, antes de fazer o passe ou o último arremesso para a quadra do adversário;
340
c) Quando o atleta andar (tirar o pé de apoio do solo) ao receber a bola, tolerando-se a
movimentação necessária para manter o equilíbrio do corpo. Entenda-se como pé de apoio
aquele que for mantido em contato com o solo após a recepção da bola. Por exemplo: quando
o atleta estiver com os dois pés no chão no momento em que receber a bola, a movimentação
para trás ou para frente é que irá definir o pé de apoio.
d) não será permitido ao atleta ocupante das posições (2, 3 e 4) efetuem um golpe de ataque,
dentro de sua zona
específica, saltando. Considerar-se-á saltar quando o atleta tirar os 2 (dois) pés do chão.
e) Quando o jogador tocar o bordo superior da rede;
f) Quando o jogador, colocado na posição de defesa, saltar para passar a bola para o campo
adversário, estando na zona de ataque.
g) O jogador que estiver na zona de ataque não poderá, em hipótese alguma, utilizar-se do
recurso da ameaça.
Considerar-se-á ameaça quando o atleta executar movimentos, acima da linha dos ombros,
visando confundir a
direção de lançamento da bola.
h) Quando o jogador “enterrar” a bola dentro dos 3 (três) metros (zona de ataque) da quadra
do adversário,
independentemente da bola ir direto ao solo ou tocar no adversário. Entenda-se como
“enterrar” a bola quando efetuar o golpe de ataque com a bola estando dentro do espaço de
jogo do adversário;
j) Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte, por parte de um
jogador, integrante da
comissão técnica e ou da área médica, ocorrerá a aplicação da escala de punição prevista nas
regras oficiais.
l) Será considerada invasão da linha central da quadra quando o jogador atrapalhar o
adversário ou passar com o
corpo todo à outra quadra, com ou sem a posse de bola.
n) Não será permitido o “pipocar” quando o atleta estiver parado (estabilizado) na quadra em
condições de segurar a bola.
o) somente será permitido o “pipocar” quando o atleta estiver tentando recuperar a bola
definitivamente.
Artigo 134 - Será permitido bloqueio, inclusive com os atletas saltando, e esse toque no
bloqueio não será contado; portanto, a equipe receptora ainda terá mais três toques para repor
341
a bola para a quadra adversária. Entenda-se como bloqueio a ação dos jogadores próximos à
rede para interceptar a bola vinda do adversário estendendo-se mais alto que o bordo superior
da rede, sem importar a altura do contato com a bola. Somente aos
jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, mas no momento do contato
com a bola, parte do corpo deve estar mais alta do que o topo da rede.
a) O contato de um jogador com a rede não é falta, a não ser quando interfere na jogada.
b) Jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto além da antena,
incluindo a própria rede, desde que isto não interfira no jogo.
c) Quando a bola é dirigida para a rede e causa um contato da rede com um adversário, não
há falta.
Artigo 135 – Será considerado toque quando o jogador receber ou passar a bola, tocar,
segurar, encaixar com
uma, ou as duas mãos, ou a bola tocar qualquer parte de seu corpo;
a) À um jogador que esteja em qualquer das posições de ataque (2, 3 ou 4) será permitido um
deslocamento lateral ou frontal de 2 (dois) passos completos para realizar um ataque. Será
permitido, também, que um atleta ocupante das posições citadas possa efetuar um ataque
saltando quando estiver na zona de defesa, desde que totalmente atrás da linha dos 3 metros e
mesmo sem contato com ela.
b) A bola poderá ser passada para o outro lado da quadra, sendo tocada, arremessada,
empurrada ou jogada com uma ou ambas as mãos, observadas as condições estabelecidas
neste regulamento.
c) Quando 2 (dois) jogadores segurarem juntos a bola, será considerado um toque de cada
um;
Artigo 136 - Cada equipe terá o direito a um pedido de descanso de 1 (um) minuto em cada
set;
a) Entre um set e outro o tempo de intervalo será 3 (três) minutos.
b) Não haverá tempo técnico.
Artigo 137 – As condutas incorretas menores e as condutas incorretas que acarretam
punições.
As faltas por Conduta Incorreta Menor não estão sujeitas a punições. É dever do primeiro
árbitro prevenir a equipe da hierarquia da escala de punição emitindo uma advertência verbal
ou sinal manual para a um membro da equipe ou para a equipe através do capitão da equipe.
Esta advertência não é uma punição e não tem consequências imediatas. Ela não deve ser
registrada na súmula.
342
A conduta incorreta dos membros de uma equipe em relação às autoridades, oponentes,
colegas de equipe ou espectadores, é classificada em três categorias, de acordo com a
seriedade da ofensa. Conduta grosseira: ação contrária às boas maneiras ou princípios morais,
ou qualquer ação expressando desrespeito. Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes
ou difamantes. Agressão: ataque físico real ou tentativa de agressão, ou comportamento
agressivo ou ameaçador. De acordo com o julgamento do primeiro árbitro e dependendo da
seriedade da falta, as punições a serem aplicadas e registradas na súmula são Penalidade,
Expulsão ou Desqualificação.
Penalidade
A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe é punida com um ponto e
saque para o
adversário.
Expulsão
Um membro da equipe que é punido com expulsão não jogará pelo resto do set e deve
permanecer sentado na área de penalidade sem quaisquer outras conseqüências. Um técnico
expulso perde seu direito de intervir no set e deve permanecer sentado na cadeira de
penalidade.
A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é punida com expulsão sem qualquer
outra conseqüência.
A Segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro é punida com expulsão, sem
qualquer outra conseqüência.
Desqualificação
Um membro da equipe que é punido com desqualificação deve deixar a Área de Controle da
Competição pelo resto da partida, sem qualquer outra conseqüência.
O primeiro ataque físico ou implícito ou ameaça de agressão é punido com desqualificação
sem qualquer outra
conseqüência.
A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe é punida pela
desqualificação sem
qualquer outra conseqüência.
A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe é sancionada pela
desqualificação sem
Qualquer outra conseqüência.
APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES POR CONDUTA INCORRETA
343
Todas as punições por conduta incorreta são punições individuais, permanecem válidas para a
partida inteira e são registradas na súmula. A repetição de conduta incorreta pelo mesmo
membro da equipe na mesma partida é punida progressivamente (o membro da equipe recebe
uma punição mais severa para cada sucessiva conduta incorreta).
Expulsão ou desqualificação devido à conduta ofensiva ou agressão, não requer punição
prévia.
CONDUTA INCORRETA ANTES E ENTRE OS SETS
Qualquer conduta incorreta ocorrendo antes ou entre os sets é punida de acordo com a regra e
as punições aplicadas no set seguinte.
CARTÕES DE PUNIÇÕES:
Advertência: verbal ou sinal manual, sem cartão
Penalidade: cartão amarelo
Expulsão: cartão vermelho
Desqualificação: cartões amarelo e vermelho (juntos)
XADREZ
Artigo 138 - A modalidade Xadrez será individual e cada Município poderá participar com
01(um) enxadrista por sexo.
Artigo 139 - O ritmo de jogo da partida será de 30(trinta) minutos para cada jogador,
obedecendo as regras de xadrez rápido da FIDE (Federação Internacional de Xadrez).
Artigo 140 - Para efeito de emparceiramento na 1ª (primeira) rodada será utilizado
primeiramente o Rating FIDE, após o Rating CBX e por último a ordem alfabética.
Artigo 141 - Ambos os jogadores deverão apresentar peças e relógio em condição de uso.
Artigo 142 - A tolerância será de 30(trinta) minutos em relação ao horário programado para
configurar o W.O.
Artigo 143 - Salvo o que dispõe o presente Regulamento, a competição obedecerá as regras
da FIDE.
XIII – SISTEMA DE DISPUTA DO JOGOS ESTADUAL DO IDOSO
Artigo 144 - Para as modalidades de Bocha, Buraco, Dominó, Malha, Tênis de Mesa , Truco
e Voleibol o
sistema de disputa será o seguinte:
a) 12 a 16 equipes - Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: dividida em 04 (quatro) grupos (A, B, C, D) por sorteio. Classificam-se
os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo.
344
- Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória
simples assim
discriminados por ordem na chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 2º do grupo B
Posição 3 – 2º do grupo C
Posição 4 – 1º do grupo D
Posição 5 – 1º do grupo C
Posição 6 – 2º do grupo A
Posição 7 – 2º do grupo D
Posição 8 – 1º do grupo B
b) 17 equipes - Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Dividida em 05 (cinco) grupos (A, B, C, D, E). Passam para a fase
seguinte os 02 (dois) primeiros
colocados de cada grupo.
- Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória
simples assim
discriminados por ordem na chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 2º do grupo B
Posição 3 – 2º do grupo C
Posição 4 – 1º do grupo E
Posição 5 – 1º do grupo D
Posição 6 – 1º do grupo C
Posição 7 – 2º do grupo A
Posição 8 – 2º do grupo E
Posição 9 – 2º do grupo D
Posição 10 – 1º do grupo B
c) 18 a 23 equipes: Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Dividida em 06 (seis) grupos (A, B, C, D, E, F). Passam para a fase
seguinte os 02 (dois)
primeiros colocados de cada grupo.
- Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória
simples assim
345
discriminados por ordem na chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 2º do grupo B
Posição 3 – 2º do grupo C
Posição 4 – 1º do grupo E
Posição 5 – 2º do grupo F
Posição 6 – 1º do grupo D
Posição 7 – 1º do grupo C
Posição 8 – 2º do grupo A
Posição 9 – 1º do grupo F
Posição 10 – 2º do grupo E
Posição 11 – 2º do grupo D
Posição 12 – 1º do grupo B
d) 24 a 32 equipes: Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Dividida em 08 (oito) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H). Passam para a
fase seguinte os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo.
- Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória
simples assim discriminados por ordem na chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 2º do grupo C
Posição 3 – 2º do grupo G
Posição 4 – 1º do grupo H
Posição 5 – 1º do grupo E
Posição 6 – 2º do grupo F
Posição 7 – 2º do grupo B
Posição 8 – 1º do grupo D
Posição 9 – 1º do grupo C
Posição 10 – 2º do grupo A
Posição 11 – 2º do grupo H
Posição 12 – 1º do grupo G
Posição 13 – 1º do grupo F
Posição 14 – 2º do grupo D
Posição 15 – 2º do grupo E
Posição 16 – 1º do grupo B
346
e) 33 a 35 equipes: Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Dividida em 11 (onze) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L). Passa
para a fase seguinte o
primeiro colocado de cada grupo.
- Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim
discriminados por ordem na chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 1º do grupo L
Posição 3 – 1º do grupo I
Posição 4 – 1º do grupo G
Posição 5 – 1º do grupo D
Posição 6 – 1º do grupo C
Posição 7 – 1º do grupo E
Posição 8 – 1º do grupo F
Posição 9 – 1º do grupo H
Posição 10 – 1º do grupo J
Posição 11 – 1º do grupo B
f) 36 e 47 equipes: Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Dividida em 12 (doze) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M).
Passa para a fase seguinte o primeiro colocado de cada grupo.
- Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim
discriminados por ordem na
chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 1º do grupo M
Posição 3 – 1º do grupo J
Posição 4 – 1º do grupo H
Posição 5 – 1º do grupo F
Posição 6 – 1º do grupo D
Posição 7 – 1º do grupo C
Posição 8 – 1º do grupo E
Posição 9 – 1º do grupo G
Posição 10 – 1º do grupo I
Posição 11 – 1º do grupo L
347
Posição 12 – 1º do grupo B
g) 48 a 64 equipes: Serão realizadas as seguintes fases:
- Fase Classificatória: Divididos em 16 (dezesseis) grupos ( A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M,
N, O, P, Q). Passa para a fase seguinte o primeiro colocado de cada grupo.
- Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim
discriminados por ordem na
chave:
Posição 1 – 1º do grupo A
Posição 2 – 1º do grupo Q
Posição 3 – 1º do grupo O
Posição 4 – 1º do grupo M
Posição 5 – 1º do grupo J
Posição 6 – 1º do grupo H
Posição 7 – 1º do grupo F
Posição 8 – 1º do grupo D
Posição 9 – 1º do grupo C
Posição 10 – 1º do grupo E
Posição 11 – 1º do grupo G
Posição 12 – 1º do grupo I
Posição 13 – 1º do grupo L
Posição 14 – 1º do grupo N
Posição 15 – 1º do grupo P
Posição 16 – 1º do grupo B
h) Acima de 64 equipes: O critério da Comissão Técnica.
§ 1º – Quando o número de equipes for igual ou superior a 6(seis), haverá disputa de 3º lugar.
§ 2º – A Classificação de 5º à 8º lugares será obtida entre os últimos perdedores do 1 º ao 4 º
colocados
Conforme segue:
5 º Colocado – será o perdedor do 1 º Colocado
6 º Colocado – será o perdedor do 2 º Colocado
7 º Colocado – será o perdedor do 3 º Colocado
8 º Colocado – será o perdedor do 4 º Colocado
Artigo 145 - Para efeito de classificação nos grupos, será adotada a seguinte pontuação:
Vitória = 2 (dois) pontos
348
Derrota = 1 (um) ponto
Ausência = 0 (zero) ponto
Artigo 146 – As competições de Damas e Xadrez obedecerão as seguintes normas de
emparceiramento:
a)- Sistema Schuring, quando o número de municípios participantes for até 08(oito)
jogadores;
b)- Quando o número de municípios participantes for de 09 (nove) a 12 (doze) sistema suíço
em 05 (cinco) rodadas;
c)- Quando o número de participantes for de 13 (treze) a 14 (catorze) jogadores, sistema suíço
em 6 (seis) rodadas;
d)- Quando o número de participantes for acima de 14 (catorze) jogadores, sistema suíço em
7 (sete) rodadas. Artigo 147 - No Sistema Suíço, aos jogadores que não forem emparceirados
(bye) em qualquer rodada serão atribuídos 50% (cinqüenta por cento) dos pontos em disputa,
com exceção da primeira rodada, onde serão atribuídos 100% (cem por cento) dos pontos.
Parágrafo Único - O atleta que não comparecer ao Congresso Específico ou na primeira
rodada em que estiver
emparceirado no sistema Suíço estará automaticamente eliminado da competição.
Artigo 148 - Os critérios de desempate serão os seguintes:
- Sistema “SCHURING”
a) Confronto direto;
b) Maior número de vitórias;
c) Sonnenborn-Berger;
d) Sorteio.
- Sistema “SUÍÇO”
a) Escore acumulado;
b) Escore acumulado corrigido;
c) Milésimos totais menos o pior;
d) Milésimos totais;
e) Milésimos medianos;
f) Sorteio.
Artigo 149 - O critério de pontuação na Modalidade de Damas para cada partida disputada
será de: 02 (dois)
pontos para a vitória; 1 (um) ponto para o empate; 0 (zero) para a derrota e -01 (menos um)
para o WO.
349
Artigo 150 - O critério de pontuação na Modalidade de Xadrez para cada partida disputada
será de: 01 (dois)
para a vitória; 0,5 (um) para o empate; 0 (zero) para a derrota e -01 (menos um) para o WO.
Artigo 151 – Nas Modalidades de Damas e Xadrez o emparceiramento será feito pelo
programa Suiss Perfect,
conforme as regras do FIDE.
Artigo 152 - Critérios de Desempate entre as equipes quando a disputa for em grupos:
Nas modalidades de Bocha e Malha
1.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
1.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo maior saldo de pontos obtidos nas
partidas realizadas entre
as empatadas;
a) - Persistindo o empate, a decisão será pela soma de pontos entre todos os jogos da chave;
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
2. Nas modalidades de Buraco e Truco
2.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
2.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas
entre as empatadas;
a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de
pontos das partidas
realizadas entre elas;
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
3. .Na modalidade de Dominó
3.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
3.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas
entre as empatadas;
a) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
4. .Nas modalidades de Voleibol e Tênis de Mesa.
4.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto;
4.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de "sets" nas
partidas realizadas entre elas;
a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de
pontos nas partidas
realizadas entre elas;
350
b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio.
JOGOS ESTADUAL DO IDOSO
Artigo 153 - Para a Final Estadual prevalece o regulamento do JORI mais as seguintes
alterações:
§ 1º - As Relações Nominais das Fases Regionais serão mantidas para os Jogos Estadual do
Idoso-JEI devendo
ser anexado o Atestado Médico, de cada inscrito, datado até 15 dias antes do início do evento,
com assinatura,
carimbo e CRM do médico, endossando os seguintes termos: “Atesto que o (s) integrante (s)
desta relação nominal encontra(m)-se clinicamente apto (s) a participar das competições da
modalidade citada”. Os atletas que participarem em mais de uma modalidade deverão
providenciar cópias (xérox) dos atestados para as demais modalidades.
§ 2º - Em todas as modalidades, categorias e sexo para efeito de classificação a vaga será
garantida ao município, e em caso de impossibilidade do atleta participar, poderá ser
substituído desde que seja atestada pelo médico sua impossibilidade;
§ 3º - A substituição somente poderá ser realizada por um atleta que tenha participado da
Fase Regional pelo município solicitante.
Artigo 154 - Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelos representantes da
CEL.
Artigo 155 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
351
ANEXO 9 - REGIÃO CENTRO OESTE - MODALIDADES E REGULAMENTOS
DOS 15º JOGOS CAMPO – GRANDENSES DA MELHOR IDADE
As modalidades e seus regulamentos são as seguintes:
1-
BOCHA
ART. 1º: A modalidade será disputada em dupla de ambos os sexos.
ART. 2º: Em caso de empate, adota-se os critérios de confronto direto, saldo positivo de
bochas entre as equipes envolvidas e o saldo geral de bochas.
2-
BOZÓ
ART.3º: Nesse jogo são usados cinco dados, um copo apropriado feito de couro e um papel
qualquer para marcar a pontuação.
ART. 4º: A disputa é feita conforme o número de participantes inscritos.
ART. 5º: A formação de jogo é duplas mistas e fica a critério das mesmas quem começará a
partida.
ART. 6º: Cada dupla tem direito a três tentativas para jogar o dado, sendo que serão
anuladas as tentativas em que os dados remontarem ou caírem da mesa.
ART. 7º: A pontuação será marcada em um tabuleiro representado por este símbolo:
ART. 8º: Significado das casas e suas pontuações.
Ás: É representado pelo numero um no dado, e vale de um a cinco pontos;
Duque: É representado pelo numero dois, e seu valor é de dois a dez pontos;
Terno: É
representado
pelo
numero
três
e
vale
de
três
a
quinze
pontos;
Quadra: É representado pelo numero quatro e vale de quatro a dezesseis pontos;
Quina: É
representado
pelo
numero
cinco
e
vale
de
cinco
a
24
pontos;
Fú: quando três dados têm o mesmo numero e outros dois têm outro numero. Sua
pontuação
é
de
dez
a
quinze
pontos.
Seguida: O próprio nome já diz; é quando cada dado tem um numero diferente, formando
uma
seguida,
que
pode
ser
de
vinte
ou
até
vinte
e
cinco
pontos;
352
Quadrada: Quando quatro dados têm o mesmo numero, e valem de 40 a 45 pontos;
general “de boca” (em uma jogada) ganha o jogo. Quando se faz em uma só jogada algum
tipo de pontuação, é chamado de boca é acrescentado 5 pontos ao valor da jogada.
ART. 9º: No 15º JOGOS CAMPO – GRANDENSES DA MELHOR IDADE, os pontos em
jogadas normais serão assim:
30 pontos: seguida de boca, e mais 05 pontos de boca
20 pontos :fú , e mais 5 pontos de boca
Quadrada se for jogada de boca, e mais 5 pontos
40 pontos: general em jogadas normais
General de Boca encerra e vence a partida.
3-
CONCURSO DE DANÇA
ART. 10º: O concurso de dança consiste de apresentações competitivas de casais a partir de
60 anos de idade nos seguintes ritmos: xote, chamané, forró, valsa e samba.
ART. 11º: O concurso será realizado conforme o número de participantes inscritos. ART.
12º: Os critérios de avaliação serão: a) - a desenvoltura, que relaciona a postura com a
execução dos movimentos; b) – harmonia, relacionado ao ritmo das músicas com o
entrosamento entre o casal; c) – a criatividade e d) – o figurino.
ART.13º: Na fase classificatória todos os casais se apresentam e são avaliados, depois dessa
fase classificam apenas as melhores performances para a etapa final, onde serão disputados
o 1º, 2º e 3º lugares.
ART. 14º: Em caso de empate entre duas ou mais duplas, será sorteado um dos ritmos para
que as duplas empatadas dancem novamente para a decisão de qual será a vencedora.
ART. 15º: O sistema de pontuação é de 05 a 10 pontos, e cada dupla terá 5cinco minutos
para o aquecimento.
4-
DAMA
ART. 16º: Consiste em um jogo de tabuleiro com peças brancas e pretas.
ART. 17º: A modalidade é disputada individualmente de acordo com o número de
participantes.
ART. 18º: O lance inicial cabe sempre as peças brancas.
ART. 19º: As peças devem andar somente para frente uma de cada vez e um jogador por vez,
somente quando a dama é formada que ela poderá andar para frente e para traz quanta casa
quiser.
353
ART. 20º: A tomada é obrigatória tanto para frente quanto para traz, e se em uma jogada
apresentar mais de uma tomada, será obrigatório executar o lance que tome o maior número
de peças (lei da maioria).
ART. 21º: Se durante um lance de tomada de peça, passar por uma casa de coração sem aí
parar, não será promovida a dama.
ART. 22º: Só poderá retirar a peça do tabuleiro após realizar o lance da tomada completo.
ART. 23º: Se o jogador tocar em uma peça, ele será obrigado a mover aquela peça, porque,
peça tocada é peça mexida.
ART. 24º: A grande diagonal preta do tabuleiro deve ficar sempre a esquerda de cada
jogador.
ART. 25º: Ganha a partida o jogador que tomou as peças do outro ou deixou as peças sem
movimento possível.
ART. 26º: Se durante 20 jogadas consecutivas forem feitos movimentos apenas com as
damas e sem deslocamentos de tomadas com peças normais, a partida será considerada
empatada.
ART. 27º: O atleta terá um minuto para mover a peça, caso estoure o tempo ele será
considerado desistente.
ART. 28º: Caso aja fechada de jogo, vencerá o atleta que obtiver maior numero de peças em
jogo, sendo que a dama valerá 5 (cinco) pontos na computação final.
5-
DOMINÓ
ART. 29º: A modalidade será disputada em formação de duplas livres conforme o número de
participantes.
ART. 30º: Cada jogador terá no total de 07 pedras.
ART 31º: Inicia o jogo o jogador que tiver a pedra de número 12, dupla sena.
ART. 32º: Caso ninguém tiver essa pedra em mãos a partida iniciará pelo jogador que tiver a
pedra de número maior.
ART. 33º: Se durante uma rodada o jogador não possuir a pedra do jogo na sua vez, a vez
passa a ser da outra dupla.
ART. 34º: Caso o jogo seja fechado, vence a dupla que tiver menos peças na mão.
ART. 35º: Se em uma partida algum jogador sair com 04 dubles, as pedras deverão ser
recolhidas e distribuídas novamente.
6- MALHA
ART. 36º: A modalidade terá como formações duplas masculinas e femininas de acordo com
o número de inscritos.
354
ART. 37º: O jogo será disputado em 20 lances por duplas.
7- SINUCA
ART. 38º: A modalidade terá a formação em duplas femininas e masculinas e será disputada
conforme o número de inscritos.
ART. 39º: A disputa será em mesa pequena no tradicional bola (8), onde se joga com a bola
branca e com 15 bolas coloridas.
ART. 40º: Se houver atitudes anti-desportivas em jogadas, caracterizando o anti-jogo será
punido com advertências ou desclassificação do atleta.
8- TRUCO PONTO ACIMA
ART. 41º: A forma de organização da modalidade será duplas masculinas ou duplas mistas, e
será disputado conforme o número de inscritos.
ART. 42º: As cartas do baralho devem ser embaralhadas em cima da mesa.
ART. 43º: A primeira ou as três primeiras cartas deverão ser distribuídas ao adversário que se
encontra a direita de quem esta distribuindo as mesmas, e as restantes na seqüência.
ART. 44º: Na primeira rodada de cada tento, todos devem mostrar as cartas, pois não poderão
jogar encoberto.
ART. 45º: Quando a partida estive 11x11 (onze a onze), o corte deve ser seco e a distribuição
deverá ser por baixo uma em uma e o tombo da ultima carta.
9- VOLEIBOL ADAPTADO
ART. 46º: A modalidade será organizada em equipes masculinas e femininas.
ART. 47º: Cada equipe será composta de no mínimo 08 e no máximo de 10 atletas, sendo que
apenas 06 atletas podem estar em quadra.
ART. 48º: A altura da rede será conforme a regra oficial da CBV (Confederação Brasileira de
Voleibol). 2,43m para os homens e 2,24m para as mulheres.
ART: 49º: O saque poderá ser executado cm uma das mãos por baixo ou lateralmente,
utilizando toda a zona de saque.
ART. 50º: Será considerada uma falta quando:
- O mesmo jogador der dois toques consecutivos;
- O saque for devolvido no primeiro toque;
- Quando o jogador que for fazer a recepção der um sobre passo ao passar a bola (andar),
tolerando-se a movimentação necessária para deter o impulso do corpo.
ART. 51º: Os lances do jogo são válido quando:
- O jogador receber ou passar a bola, tocar, segura, encaixar com uma ou duas as mãos ou a
bola tocar em qualquer parte do seu corpo.
355
- Cada equipe poderá dar no mínimo dois e no máximo três toques para a bola ultrapassar a
rede para o outro lado da quadra, podendo ser tocada, arremessada, empurrada ou jogada com
as mãos.
- O aquecimento das equipes será de vinte minutos.
10- BIRIBOL ADAPTADO
ART. 51º: A modalidade será organizada em equipes masculinas e femininas.
ART. 52º: Cada equipe poderá ser composta por cinco atletas titulares e cinco reservas.
ART. 53º: A piscina é a mesma do Biribol oficial 4,00(largura) x 8,00 (comprimento) x 1,30
(profundidade). Assim como a piscina, a bola também é a mesma do Biribol oficial, será
esférica, de nylon ou similar, com câmara colada, a prova d’água, e deve ser branca, azul,
amarela ou outras cores vivas. Circunferência de 60 cm e peso de 270 gramas
ART. 54º: A equipe que ficar com menos de cinco atletas na piscina e não tiver substituto
perderá a partida por 02 sets a 0.
ART. 55º: O uniforme de todos os atletas serão roupas de banho e o uso de brincos e outros
serão de inteira responsabilidade do atleta.
ART. 56º: A altura da rede é de 2,62 metros para o masculino e de 2,40 para o feminino.
ART. 57º: A duração da partida será de 02 sets vencedores de 11 pontos, e caso termine em
empate (11x11), a partida terminará no 13º ponto.
ART. 58º: O saque poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por cima ou
lateralmente, podendo a bola tocar na rede.
ART. 59º: Cada erro ou perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em jogo pela
outra equipe deverá ser precedida por um rodízio de jogadores no sentido horário, sendo as
posições 1, 4 e 5 (atrás) da defesa e 2 e 3 (na frente) do ataque.
ART: 60º: Os jogadores do ataque poderão saltar para passar a bola para o campo adversário,
porém não pode retornar ao solo com a bola, pois será considerada condução de bola.
ART. 61º: Será considerada infração quando:
- o mesmo jogador der dois toques consecutivos na bola;
- o atleta andar, tolerando-se a movimentação necessária para manter o equilíbrio do corpo;
- o jogador tocar a rede mesmo que esteja sem a bola ou fora da jogada;
- houver conduta indisciplinar do jogador ou do técnico;
- jogador de defesa devolver a bola para o lado adversário;
- não será permitido pipocar;
- a borda da piscina será considerada bola dentro.
ART. 62º: Será permitido o bloqueio sendo que a equipe terá mais três toques na bola.
356
ART. 63º: É permitido no mínimo dois toques e no máximo três para passar a bola. ART.
64º: Quando dois jogadores tocarem na bola ao mesmo tempo, será considerado um toque de
cada um.
ART. 65º: Se a bola tocar na borda interna ou no cabo de sustentação da rede, será
considerada bola em jogo.
ART. 66º: Cada equipe terá um pedido de tempo de 1 minuto para descanso cada set. o
intervalo de um set para outro é de 3 minutos.
ART. 67º: Das faltas cometidas:
- Advertência: verbal ou sinal com as mãos, saem cartão.
- Penalidades: cartão amarelo (perda do rally e/ou ponto para o adversário)
- Expulsão: cartão vermelho (não joga pelo resto do set)
- Desqualificação: cartão amarelo e vermelho simultâneo (eliminado do jogo tendo que
permanecer fora da área de competição).
357
ANEXO 10 - REGIÃO NORTE. CAMPEONATO DA MELHOR IDADE – BOA
VISTA
ESTADO DE RORAIMA - MUNICIPIO DE BOA VISTA/PREFEITURA MUNICIPAL SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E TRABALHODEPARTAMENTO SÓCIO EDUCATIVO DA PROMOÇÃO SOCIAL
REGULAMENTO GERAL
Poderão participar do Campeonato, idosos com 60 (sessenta) anos completos ou a serem
completados no ano de 2009, ou idade superior, atuantes e regularmente cadastrados ou
matriculados em projetos sociais de órgãos Federais, Estaduais, Municipais, da iniciativa
Privada e Associações de bairros. Poderão ainda participar deste campeonato pessoas na
faixa etária de 55 anos completos ou a serem completados no ano de 2009 à 59 anos,
cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos Federais, Estaduais, Municipais,
da Iniciativa Privada e Associações de bairros.
TOTAL
MODALIDADE
DOMINÓ
IDOSOS PARTICIPANTES
04 – Sendo 02 Masculino e 02
(por equipe)
04
Feminino
JOGO DE
08 – pode ser Masculino, Feminino ou
ARGOLA
Misto.
JOGO DE DAMA
02– Sendo 01 Masculino e 01
08
02
Feminino
NATAÇÃO
12 – Sendo 03 Masculino e 03
12
358
Feminino (por categoria)
TÊNIS DE MESA
04– Sendo 02 Masculino e 02
04
Feminino
BASQUETE
08 – pode ser Masculino, Feminino ou
(ARREMESSO)
Misto.
FUTSAL (CHUTE AO
08 - Masculino e 08 Feminino
16
HANDEBOL
08 – Misto sendo 04 Masculino e 04
08
(ARREMESSO)
Feminino
VOLEIBOL
10 - Masculino e 10 Feminino
08
GOL)
20
(ADAPTADO)
TOTAL GERAL POR ENTIDADE E/OU CENTRO = 82
REGULAMENTO ESPECIFÍCO
HANDEBOL
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira
de Handebol (CBHb), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato
Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento.
02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades
de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade.
03 – A modalidade de handebol será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputados tiro livre de 07 (sete) metros,
conforme normas seguintes:
a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas;
359
b) As equipes deverão ser compostas por 08 (oito) idosos/atletas, sendo 04 (quatro)
masculino e 04 (quatro) feminino;
b) Os arremessos serão executados livremente;
c) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 04 (quatro)
arremessadores e 01 (um) goleiro que deverá ser obrigatoriamente do sexo masculino;
d) Cada arremessador executará 03 (três) tiro livre;
e) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar
obrigatoriamente da segunda rodada.
f) Na terceira rodada, a relação estará liberada;
g) Vencerá a rodada a equipe que marcar mais gol;
h) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada
da terceira rodada;
i) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um) arremesso
alternado até que haja um vencedor;
j) Os arremessos serão livres, sempre respeitando a distância de 07 (sete) metros.
04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia da mesma cor;
IV Tênis
05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de calça
comprida, camisa e tênis ou sapato.
06 - Os goleiros deverão ter uniformes diferentes da sua equipe e da equipe adversária,
inclusive do goleiro adversário.
07 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da
360
modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades.
Observações:

As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos
idosos/atletas em condição de jogo em ambas as equipes.

Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis)
idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para
a partida será declarada perdedora por W X O.
08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o
primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada
perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 2 x 0.
09 - O sistema de pontuação nos grupos será:
a) Vitória: 03 pontos
b) Empate: 01 ponto
c) Derrota: 00 ponto
10 - Em caso de empate entre equipes, o desempate far-se á da seguinte maneira:
a) Maior número de vitórias (rodadas);
b) Maior saldo de gols entre as equipes empatadas;
c) Menor número de gols sofridos na fase;
d) Maior número de gols marcados na fase;
e) Sorteio.
11 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto
que ponha em risco a integridade física dos idosos/atletas.
12 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
361
13 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
14 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
15 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
16 - Os casos omissos do Regulamento Especifico do Handebol serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
ARGOLA
01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato
Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento.
02 - A modalidade de Argola será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes:
Do Jogo
a) As equipes deverão ser compostas por 08 (oito) idosos/atletas, sendo masculino e
feminino.
b) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas;
c) O técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 05 (cinco)
idosos/atletas;
d) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar
obrigatoriamente da segunda rodada;
e) Para inicio da rodada, a equipe deverá está composta com pelos menos 06 (seis)
idosos/atletas;
f) Na terceira rodada, a relação estará liberada;
362
g) Cada idosos/atletas terá o direito de jogar 05 (cinco) argolas;
h) O idosos/atletas só poderá jogar as argolas, após autorização do árbitro;
i) A distância será de 1,20 (um metro e vinte);
j) A cada jogada será anotado o ponto do arremesso de cada jogador;
l) Vencerá a rodada a equipe que soma a maior quantidade de pontos;
m) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um)
arremesso alternado até que haja um vencedor com a maior pontuação;
03 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia;
IV Tênis
04 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
05 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
06 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
07 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
08 - Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis)
idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a
partida será declarada perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor a
pontuação de 50 pontos.
09 - A cada acerto serão computados as pontuações
363
10 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse-á da seguinte maneira:
a) Maior saldo;
b) Sorteio;
11 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Argola serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
TÊNIS DE MESA
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da ITTF e da
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), salvo o que constar no Regulamento
Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste
Regulamento.
02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades
de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade:
03 - A modalidade de tênis de mesa será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas partidas, conforme normas
seguintes:
04 – Do jogo;
a) As equipes deverão ser compostas por 02 (dois) idosos/atletas nas categorias
masculinas e femininas;
b) Serão disputados jogos em melhor de 05 (cinco) sets de 11 pontos.
c) O direito de escolher a ordem inicial de sacar, receber e lado deve ser decidido por sorteio
e o vencedor pode escolher sacar ou receber primeiro ou iniciar em um lado;
d) Quando um jogador tenha escolhido sacar ou receber primeiro ou escolhido o
lado, o outro tem a outra escolha;
364
e) Uma bola tendo sido sacada ou retornada deve ser batida de forma que ela passe sobre ou
em torno da rede e seus acessórios e toque o campo oposto, mesmo que ela tenha tocado na
rede ou seus acessórios;
f) Um set será vencido pelo jogador que primeiro completar 11 pontos a não ser que ambos
tenham completado 10 pontos, quando o set será vencido pela equipe que conquistar uma
vantagem de 2 pontos de diferença.
g) Quem sacar primeiro em um set recebera primeiro no próximo set do jogo e em último set
possível de um jogo haverá sorteio.
h) O jogador que iniciar em um dos lados em um set iniciara no outro lado no próximo set do
jogo e em um ultimo set possível de um jogo os dois trocam de lados quando atingir 5 pontos.
i) Se um jogador sacar ou receber fora de ordem, ou não tiverem trocado de lado, o jogo
deverá ser interrompido pelo arbitro assim que o erro for descoberto e reiniciar de acordo
com a seqüência estabelecida no início do jogo. Em qualquer circunstancia, todos os pontos
contados antes da descoberta do erro devem ser considerados.
j) A cada 02 (dois) pontos contados haverá substituição de jogador, sendo que o jogador do
09º (nono) ponto deverá ir até o 11º (décimo primeiro).
Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia;
IV Tênis
05 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
06 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
365
07 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
08 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
09 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Tênis de Mesa serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
BASQUETE
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira
de Basquetebol (CBB), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato
Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento.
02 - Todo as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as
necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade :
03 – A modalidade de Basquetebol será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputados arremessos livre, conforme
normas seguintes:
a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas;
b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina
c) Os arremessos serão executados livremente;
d) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 05 (cinco)
arremessadores;
e) Cada arremessador executará 03 (três) arremessos;
f) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar
obrigatoriamente da segunda rodada;
g) Na terceira rodada, a relação estará liberada;
h) Vencerá a rodada a equipe que acerta mais arremessos;
366
i) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada
da terceira rodada;
j) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um)
arremesso alternado até que haja um vencedor;
l) Os arremessos serão livres, sempre respeitando a distância e não sendo permitido o
idoso/atleta pisa na linha.
04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia da mesma cor;
IV Tênis
l) Altura e Distância
I Altura da Cesta será de 02 (dois) metros;
II Distância entre a tabela e a linha de lance livre será de 2,5 (dois metros e meio);
05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de calça
comprida, camisa e tênis ou sapato.
06 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da
modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades.
Observações:

As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos
idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes.

Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis)
idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para
a partida será declarada perdedora por W X O.
367
07 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o
primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada
perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 5 x 0.
O sistema de pontuação nos grupos será:
a) Vitória: 03 pontos
b) Empate: 01 ponto
c) Derrota: 00 ponto
08 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse - á da seguinte maneira:
a) Maior número de vitórias (rodadas);
b) Maior número de cestas Average;
c) Sorteio.
09 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer
outro objeto que ponha em risco a integridade física dos idosos/atletas.
10 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
11 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
12 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
13 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
14 - Os casos omissos do Regulamento Especifico do Basquete serão resolvidos
pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
NATAÇÃO
368
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira
de Desportos Aquáticos (CBDA), salvo o que constar no Regulamento Geral do V
Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento.
02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as
necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade:
03 – A modalidade de natação serão disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, provas da seguinte forma:
PROVA NAIPE CATEGORIA
25 METROS LIVRES MASCULINO E FEMININA A / B
04 - A competição será dividida em 02 (duas) categorias:
I - Categoria A – 60 a 69 anos (nascidos 1940 a 1949) com saída fora da piscina;
II - Categoria B - 70 anos em diante (nascidos até1939) com saída dentro da
piscina.
05 - As séries serão divididas de acordo com o numero de participantes, e cada
atleta somente poderá participar na sua respectiva categoria;
06 - A classificação final dos atletas será feita pelos menores tempos obtidos nas
séries realizadas;
07 - O participante deverá iniciar o nado após a partida. Caso ele se precipite,
saindo antes, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova partida;
08 - Um mesmo participante poderá cometer até 2 (dois) erros de saída (queima), e na
terceira vez, será desclassificado;
09 – Durante a realização da prova não será permitido andar ou tomar impulso no fundo da
piscina e nem puxar a raia.
10 – Alguma parte do nadador tem que toca a parede ao final da prova.
11 - O balizamento será feito através de sorteio; e
369
12 - As equipes deverão comparecer ao local da prova com antecedência e devidamente
uniformizada (sunga ou maiô e touca).
13 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
14 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Natação serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
VOLEIBOL
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira
de Voleibol (CBV), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal
da Melhor idade/2009 e neste Regulamento.
02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as
necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade:
03 – A modalidade de voleibol será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas partidas,
conforme normas seguintes:
As alturas das redes serão as seguintes:
a) MASCULINO: 2:40m
b) FEMININO: 2:20m
04 - O Técnico deverá relacionar no primeiro set 06 (seis) idosos/atletas;
05 - Os jogos serão disputados em melhor de 03 (três) sets, sendo os dois primeiros sets de 15
pontos e o terceiro set de 10 pontos, sem vantagem. Em caso de empate em 14 pontos e 09 o
set só terminará quando uma equipe alcançar a diferença de 02 pontos, e neste caso, não
haverá ponto limite para o término do set.
a) No primeiro e segundo set, não poderá haver substituição, salvo em caso de
contusão de atleta.
370
b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina;
b) Os idosos/atletas que não participaram do primeiro set, deverão participar
obrigatoriamente do segundo set;
c) No terceiro set, as substituições estarão liberadas, segue a regra oficial da CBV;
d) Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 07 (sete)
idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse
regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O;
Observações:
06 - As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos
idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes
07 - Não serão permitidas a utilização de jogador na função de libero.
08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o
primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada
perdedora por W X O.
09- O sistema de pontuação nos grupos será:
a) Vitória: 03 pontos
b) Empate: 01 ponto
c) Derrota: 00 ponto
10 - No caso de empate entre duas ou mais equipes, serão observados os seguintes critérios:
a) Maior número de vitórias;
b) Sets average;
c) Pontos average;
d) Confronto direto e;
e) Sorteio.
11 – Do Jogo
371
Saque
a) Poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por baixo ou lateralmente,
utilizando toda a zona de saque, podendo a bola tocar a rede;
b) O saque poderá ser efetuado a 1 (um) metro dentro da quadra, somente para o
feminino;
c) A cada interrupção e perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em jogo pela
outra equipe deverá ser precedida por um rodízio dos jogadores no sentido horário;
Faltas
a) Quando o mesmo jogador der 02 (dois) toques consecutivos;
b) Quando a bola for devolvida no 1º (primeiro) toque, mesmo involuntariamente;
c) Quando o jogador andar (tirar o pé de apoio do solo) ao receber a bola, tolerando-se a
movimentação necessária para deter o impulso do corpo (sobrepasso);
d) Quando o jogador der mais de um passo, antes de fazer o passe ou o último
arremesso para a quadra do adversário;
e) Quando o jogador tocar a rede, mesmo que esteja sem a bola ou fora da jogada;
f) Quando a bola tocar as antenas da rede, será considerada bola fora;
g) Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte, por parte de um
jogador ou técnico
Período de descanso
a) Cada equipe terá o direito a um pedido de descanso de 1 (um) minuto em cada
set;
b) Entre um set e outro o tempo de intervalo será 3 (três) minutos.
c) Não haverá tempo técnico
12 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
372
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia da mesma cor;
IV Tênis
13 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da
modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades.
14 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer
outro objeto que ponha em risco a integridade física dos atletas.
15 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
16 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação
da modalidade.
17 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e
devidamente uniformizada.
18 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
19 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Voleibol serão resolvidos
pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
FUTSAL
01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira
de Futsal (CBFS), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da
Melhor idade/2009 e neste Regulamento.
02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as
necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade:
373
03 – A modalidade de futsal será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas penalidades máximas,
conforme normas seguintes:
a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas;
b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina
c) As penalidades serão executadas livremente, desde que efetuados com os pés;
d) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 04 (quatro)
cobradores e 01 (um) goleiro;
e) Cada idoso/atleta executará 03 (três) penalidades;
f) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar
obrigatoriamente da segunda rodada;
g) Na terceira rodada, as relação estará liberada;
h) Vencerá a rodada a equipe que marcar mais gol;
i) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada
da terceira rodada;
j) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (uma) cobrança
alternada até que haja um vencedor;
l) As penalidades serão cobrados livres, sempre respeitando a distância.
04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia da mesma cor;
IV Tênis
05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de
calça comprida, camisa e tênis ou sapato.
374
06 - Os goleiros deverão ter uniformes diferentes da sua equipe e da equipe
adversária, inclusive do goleiro adversário.
07 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da
modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades.
Observações:

As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos
idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes.

Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis)
idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para
a partida será declarada perdedora por W X O.
08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o
primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada
perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 2 x 0.
O sistema de pontuação nos grupos será:
a) Vitória: 03 pontos
b) Empate: 01 ponto
c) Derrota: 00 ponto
09 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse - á da seguinte maneira:
a) Maior número de vitórias (rodadas);
b) Maior saldo de gols entre as equipes empatadas;
c) Menor número de gols sofridos na fase;
d) Maior número de gols marcados na fase;
e) Sorteio.
10 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto
que ponha em risco a integridade física dos atletas.
375
11 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
12 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
13 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
14 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
15 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Futsal serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
DAMA
01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato
Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento.
02 – A modalidade de Dama será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes:
Do Jogo
a) As equipes será composta por 01 (um) idosos/atletas na categoria masculina e feminina;
b) A dama deverá possuir obrigatoriamente 24 (vinte e quatro) peças, sendo 12 (doze) peças
brancas e 12 (doze) peças pretas para cada jogador;
c) Serão disputadas melhor de 03 (três) partidas;
d) O lance inicial cabe sempre às brancas
e) A pedra só anda para frente, uma casa de cada vez;
f) A dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser;
g) A tomada é obrigatória. Não existe “sopro”;
h) A pedra e a dama tanto tomam para frente côo para trás
376
i) A pedra toma a dama e a dama toma a pedra
j) A pedra e a dama têm o mesmo valor tanto para tomar como para serem tomadas
k) Se o mesmo lance apresentar mais de um modo de tomar, é obrigatório executar o lance
que tome o maior numero de pedras (Lei da maioria);
l) A pedra que durante o lance de tomada de varias pedras, apenas passar por qualquer casa
de coroação, não será promovida à dama;
m) Pedra tocada é pedra jogada. É obrigatório jogar a pedra tocada
n) Na execução do lance de tomada é permitido passar mais de vez pela mesma casa vazia;
mas não é permitido tomar a mesma pedra mais que uma vez;
o) As pedras tomadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de se completar o lance de
captura;
p) Ganha a partida o jogador que tomar todas as pedras do adversário ou as deixar sem
movimento possível;
q) Verificando-se que durante 20 (vinte) lances sucessivos foram feitos apenas movimentos
de damas, sem tomadas ou deslocamento de pedra, a partida será considerada empatada
r) Cada partida terá a duração máxima de 20 minutos para que cada jogador complete sua
partida em sistema nocaute;
s) Vencerá o jogo o idoso/atleta que ganhar mais partidas, caso o idoso/atleta vença 02 (duas)
partidas seguidas, não será necessário a realização da 03 (terceira) partida;
03 – Para critério de desempate:
a) Menor número de peças no tabuleiro, excluído-se a dama;
b) Maior número de damas;
c) Sorteio
04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
377
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia;
IV Tênis
05 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
06 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
07 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
08 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
09 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Dama serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
DOMINÓ
01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato
Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento.
02 – A modalidade de Dominó será disputada por equipes regulamente inscritas no V
Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes:
03 - Do Jogo
a) As equipes deverão ser compostas por 02 (dois) idosos/atletas nas categorias masculinas e
femininas;
b) Haverá 01 (uma) única partida com 200 (duzentos) pontos;
c) O dominó deverá possuir obrigatoriamente 28 (vinte e oito) pedras, não podendo as
mesmas possuir qualquer tipo de marcação ou defeito;
378
d) as pedras, depois de misturadas (embaralhadas) serão distribuídas sete para cada um dos
jogadores, que em seguida, iniciarão o jogo;
e) A primeira partida será iniciada pelo jogador de posse do dobre de sena. As demais
partidas pelo jogador seguinte (obedecendo ao sentido horário), com o dobre que tiver em
mãos. Caso não tenha dobre perderá a vez para o jogador seguinte, sempre no sentido
horário;
f) Nenhum jogador poderá marcar o dominó, nem iniciar com as pedras na mão. No caso de
um dos jogadores sair com 5 (cinco) dobre, deverá voltar a misturar as pedras e proceder de
acordo com o item anterior;
g) Nenhum dos jogadores poderá ver as pedras de seu companheiro;
h) A pedra sem pontos (dobre zero) sempre tem valor zero;
i) É expressamente proibido “passar” com pedras na mão. Se o jogador “passar” com a pedra
na mão, isto é, com pedra que sirva para uma das pontas, a dupla a
que pertencer o jogador perdera a partida;
j) O jogador deverá jogar com todas as peças sobre a mesa;
l) O jogador que simplesmente pegar a pedra para jogar, terá esta considerada como jogada,
salvo se não couber em nenhuma das pontas, devendo, porém ficar exposta sobre a mesa para
ser jogada na primeira oportunidade em que couber
m) O jogador que tumultuar o jogo antes, durante ou após a partida, será
automaticamente desclassificado;
n) O jogo só poderá ser fechado se o jogador que fizer, mantiver 02 (duas) pedras na mão;
04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios:
I Camisas iguais e da mesma cor;
II Shorts/Calções iguais e da mesma cor;
III Meia;
379
IV Tênis
05 - Da Pontuação
I – A pontuação será feita através da contagem de pontos de múltiplos de 05 (cinco) pontos e
conforme abaixo:
a) Saiu e não chegou: 20 (vinte) pontos;
b) Chegada ou batida com “dobro”: 20 (vinte) pontos;
c) Chegada ou batida em duas ou mais pontas: 20 (vinte) pontos;
d) Passe simples: 10 (dez) pontos
e) Chegada ou batida em duas ou mais pontas: 20 (vinte) pontos;
f) Passe simples: 10 (dez) pontos;
g) Passe geral: 50 (cinquenta) pontos;
h) Na chegada ou batida de uma das equipes será contabilizado o número de pontos, sendo
arredondado para o menor múltiplo de 5 (cinco) da equipe adversária
i) Em caso de “Gato”: 50 (cinquenta) pontos.
06 - A forma de disputa será definida no congresso técnico.
07 - No caso de empate:
I – Maior saldo entre as partidas;
II – Sorteio.
08 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os
técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da
modalidade.
09 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente
uniformizada.
10 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da
documentação para o jogo.
380
11 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Dominó serão resolvidos pela
Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica.
381
ANEXO 11 - REGIÃO NORTE MANAUS – SEMDEJ: OLÍMPIADAS DATERCEIRA
IDADE.
REGULAMENTO GERAL
TÍTULO I - DAS FINALIDADES
Art. 1º - A OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ tem por finalidade o
intercâmbio social, recreativo e desportivo entre os grupos de 3ª Idade do Amazonas.
Art. 2º - A OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ , é um evento promovido
pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
TÍTULO II - DAS INSCRIÇÕES
Art. 3º - As inscrições dos gerontoatletas serão realizadas no período de 06 a 24 de agosto de
2007 na sede da SEMESP, na Divisão de Esportes.
Parágrafo I: Após este período não serão aceitas novas inscrições.
Parágrafo II: A adesão ao presente regulamento se efetivará na oportunidade da inscrição de
cada Instituição ou Grupo, devendo os mesmos comprometer-se a:
a) Cumprir o regulamento;
b) Participar dos jogos nas datas e horários previamente marcados e estabelecidos;
c) Inscrever-se dentro das normas fixadas neste regulamento;
d) Aceitar as disposições previstas no regulamento, particularmente nos aspectos
disciplinares.
Art. 4º - As fichas de inscrições dos gerontoatletas serão fornecidas de 2ª à 6ª feira das 8h00
às 12h00 e das 14h00 às 17h00 e as mesmas serão preenchidas pelos responsáveis de cada
instituição ou grupo.
TÍTULO III - DA PARTICIPAÇÃO
Art. 5º - Cada gerontoatleta poderá participar de uma modalidade ou mais, desde que as
mesmas não sejam no mesmo momento.
382
Art. 6º - Consideram-se modalidades coletivas: – Gerontovoleibol, Futpênalti, GerontoFutsal, Gerontohandebol, Lance Livre na Cesta, Boliche, Lançamento ao Alvo, Taco no
Disco, Jogo de Argolas e Concurso de Dança.
Art. 7º - Os gerontoatletas só poderão participar pelo Grupo que estão regularmente inscritos
e freqüentando.
Art. 8º - Todos os gerontoatletas deverão apresentar suas identificações (Carteira de
Identidade – RG), nos dias de competição para os Coordenadores de Modalidades.
Art. 9º - As competições serão disputadas nas três categorias a seguir: CATEGORIA I – de
50 a 59 anos; CATEGORIA II - de 60 a 69 anos; CATEGORIA III – 70 anos em diante.
Art. 10º - As modalidades serão disputadas nos naipes femininos e masculinos. E em algumas
modalidades ficará aberta a formação de equipe mista, de acordo com a sua particularidade.
Parágrafo 1º - Nas modalidades coletivas, de caráter misto, o número de gerontoatletas do
naipe masculino não poderá ser igual ou superior ao número de gerontoatletas do naipe
feminino, entretanto torna-se facultativa a formação de equipes mistas, podendo ser formadas
somente por atletas do sexo feminino.
Parágrafo 2º - O idoso das categorias II e III poderá descer para completar a categoria I, e não
será permitido o contrário:
Art. 11º - As equipes deverão apresentar-se devidamente uniformizadas:
Parágrafo 1º - Para as modalidades competitivas de quadra e salão:

Camisas padronizadas e numeradas

Short ou bermuda

Tênis e meia
Parágrafo 2º - Para a modalidade de Natação:

Maiô ou sunga

Touca
383

Óculos (opcional)
Parágrafo 3º - Para o concurso de dança fica livre a escolha do figurino.
TÍTULO IV
Art. 12º - O Congresso técnico será realizado no dia 16 de setembro de 2008 com início às
08h00, no CEL DOM PEDRO.
Art.14º - As modalidades serão disputadas de acordo com o quadro abaixo:
MODALIDADE
PROVA
N º DE
LOCAL DE
PARTICIPANTES
COMPETIÇÃO
_______
ABERTURA OFICIAL
GERONTOATLETISM
O
Corrida
GERONTOATLETISM
O
Revezamento
GERONTOATLETISM Lançamento de
O
Pelotas
GERONTOVOLEIBOL
Voleibol
01 equipe
JOGO DE ARGOLAS
Argola
LANÇAMENTO AO
ALVO
Lançamento ao
alvo
JOGO DE BOLICHE
Boliche
LANCE LIVRE NA
CESTA
Lance Livre na
cesta
TACO NO DISCO
Taco no Disco
TÊNIS DE MESA
Tênis de mesa
FUTPENALTI
Futpênalti
3.500 pessoas
Aproximadamente
03 gerontoatletas por
naipe (MF) e Categoria
I, II e III
01 equipe por categoria
e naipe Categoria I, II e
III
03 gerontoatletas por
naipe (MF) e categoria I,
II e III
10 gerontoatletas
feminino e 10 masculino
nas categorias I, II e III
03 gerontoatletas por
categoria I, II e III
(naipe misto)
03 gerontoatletas por
categoria I, II e III
(naipe misto)
03 gerontoatletas por
categoria I, II e III
(naipe misto)
05 gerontoatletas por
categoria I, II e III
(naipe misto)
03 gerontoatletas por
categoria I, II e III
(naipe misto)
01 gerontoatleta por
naipe (MF) e categoria I,
II e III
03 gerontoatletas por
categoria I, II e III naipe
CEL
NINIMBERGUE
GUERRA
Fundação Vila
Olímpica de
Manaus
Fundação Vila
Olímpica de
Manaus
Fundação Vila
Olímpica de
Manaus
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
Balneário do
SESC
384
Masc. e cat. I naipe fem.
Futsal
10 gerontoatletas
Parque 10
01 equipe
masculino - cat. I
Revezamento
GERONTONATAÇÃO 4 x 25 – cat. I 4
01 equipe por naipe
Parque 10
x 12,5 – cat.II e (MF) e categoria I, II e
III
III
25 m- Cat. I
02 gerontoatletas por
GERONTONATAÇÃO 12,5m- Cat.II naipe (MF) e categoria I,
Parque 10
12,5m - Cat.III
II e III
10 gerontoatletas
GERONTOHANDEBO
01 equipe
feminino e 10 masculino
Parque 10
L
nas categorias I, e II
CONCURSO DE
DANÇA
Forró
01 Casal por categoria I,
Parque do
encerramento
II e III
Idoso
CONCURSO DE
DANÇA
Bolero
01 Casal por categoria I,
Parque do
encerramento
II e III
Idoso
CONCURSO DE
Anos 60
01 Casal por
Parque do
DANÇA
(Rock)
Categoria I, II e III
Idoso
Parágrafo único: As regras da OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ
GERONTOFUTSAL
foram elaboradas pela equipe dos professores de Educação Física com experiência em
Educação Física Gerontológica da SEMESP.
TÍTULO V - DA DISCIPLINA
Art. 15º - Todos os participantes da X OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ,
estarão sujeitos as sanções disciplinares.
Art. 16º - Todo e qualquer membro do grupo inscrito que cometer atos de indisciplina verbal
ou por gestos será advertido formalmente pela comissão disciplinar e na reincidência será
desclassificado.
TÍTULO VI - DA PREMIAÇÃO
Art. 17º - A premiação será individual, por modalidade e por categoria.
1º LUGAR: Medalhas de Ouro; 2º LUGAR: Medalhas de Prata; 3º LUGAR: Medalhas de
Bronze
Art. 18º - Encerradas as competições, será efetuada a contagem geral dos pontos por
equipe (nas três categorias) e as entidades classificadas de 1º ao 3º lugar receberão troféus,
sendo anunciado o campeão geral da X OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP 2008.
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TÍTULO VII - DA CONTAGEM DE PONTOS
Art. 19º - Para efeito de classificação geral, nas três categorias, será adotada a seguinte tabela
de pontos para todas as modalidades:
Classificação
1 º Lugar
2 º Lugar
3 º Lugar
4 º Lugar
5 º Lugar
6 º Lugar
TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Pontuação
10 Pontos
06 Pontos
04 Pontos
03 Pontos
02 Pontos
01 Ponto
Art.20 – Poderá haver substituição de qualquer atleta faltoso por qualquer outro inscrito
desde que este esteja dentro de sua categoria e não esteja competindo no mesmo momento em
outra prova (não havendo conflito de horário com outra prova).
Art. 21º - Os grupos inscritos terão obrigatoriedade de entregar uma relação dos seus alunos
inscritos por categoria (I, II, III).
Art. 22º - Os grupos inscritos terão obrigatoriedade na participação do desfile de abertura,
somando 10 (dez) pontos no quadro geral de pontuação.
Parágrafo único: A torcida mais animada, participativa e frequente nos jogos receberá uma
pontuação de até 5 (cinco) pontos.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOATLETISMO
Art. 1º - As provas da modalidade de gerontoatletismo serão baseadas nos regulamentos
específicos e gerais desta competição.
Art. 2º - A modalidade de gerontoatletismo será composta pelas seguintes provas, nos naipes
masculinos e femininos:

Corrida de 50m – Categorias I, II e III

Revezamento 4x50m – Categorias I, II e III

Lançamento de Pelotas – Categorias I, II e III
OBS: Os atletas das categorias II e III, só poderão participar da competição mediante
treinamento e orientação prévia de seu professor responsável.
Parágrafo Único - Só será permitida a substituição de gerontoatletas de acordo com o art. 20°
do Regulamento Geral da competição.
Art. 3º - Considera-se prova coletiva a prova de revezamento.
Art. 4º - Consideram-se provas individuais o lançamento de pelotas e as provas de corrida.
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Art. 5º - Os casos omissos neste Regulamento Específico serão resolvidos pela Coordenação
da Modalidade e Coordenação Geral.
Art. 6º - Caso compareça para a prova em questão apenas um atleta ou uma equipe, na falta
de seus concorrentes ou adversários, a equipe ou atleta receberá a pontuação máxima (1º
lugar);
REGULAMENTO ESPECÍFICO
PROVA DE REVEZAMENTO
Art. 7º - Cada equipe poderá inscrever 1 (uma) equipe por naipe (M/F) e categoria na prova
de revezamento.
Art. 8º- A competição será disputada nas categorias I naipe masculino e feminino.
Art. 9º - Os vencedores serão conhecidos através de final por tempo.
Art. 10º Todas as equipes deverão chegar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos de
antecedência para confirmar a participação na prova e verificação de documentos.
Art. 11º - As provas serão raiadas e com saída escalonada. O gerontoatleta que ultrapassar a
raia e atrapalhar seu adversário será desclassificado.
Art. 12º - O gerontoatleta sairá de pé, após o apito e a sinalização da bandeira. A chegada se
concretizará quando o mesmo ultrapassar a linha de chegada.
Art. 13º - O bastão deverá ser recebido parado ou em deslocamento (opcional), desde que
dentro da zona de passagem.
Art. 14 - Se o bastão cair, deverá ser pego pelo gerontoatleta que o deixou cair, para que
possa continuar e validar a prova.
Art. 15º - A equipe deverá sair e chegar na mesma raia.
Art. 16º - Vencerá a equipe que obtiver o menor tempo e não cometer nenhuma infração
(invasão de raia prejudicando o desempenho de outra equipe).
REGULAMENTO ESPECÍFICO - PROVAS DE CORRIDA
Art. 17º - Cada equipe poderá inscrever 03 (três) gerontoatletas por naipe e categoria.
Art. 18º - As competições serão disputadas nas categorias I, II e III de acordo com o Art. 9°
do Regulamento Geral.
Art. 19º - Todos os gerontoatletas deverão chegar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos de
antecedência para confirmar a participação na prova e verificação de documentos.
Art. 20º - Os vencedores serão conhecidos através de final por tempo.
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Art. 21º - O gerontoatleta que ultrapassar a raia e atrapalhar seu adversário será
desclassificado. As provas serão raiadas e com saída escalonada.
Art. 22º - O gerontoatleta sairá de pé, após o apito e a sinalização da bandeira e a chegada
se concretizará quando o mesmo ultrapassar a linha de chegada.
Art. 23º - Vencerá o gerontoatleta que obtiver o menor tempo e não cometer nenhuma
infração (invasão de raia prejudicando o desempenho de outro gerontoatleta)
Art. 24º - O gerontoatleta deverá sair e chegar na mesma raia.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - PROVA DE LANÇAMENTO DE PELOTAS
Art. 25º - Cada grupo poderá inscrever 03 (três) gerontoatletas por naipe e categoria.
Art. 26º - O peso da Pelota será de:

200g – categoria II e III – naipes masculino e feminino

300g – categoria I – naipes masculino e feminino
Art. 27º - Na prova de lançamento de pelotas o gerontoatleta terá direito a 2 (dois)
lançamentos alternados.
Art. 28º - Será computado, para efeito de classificação, o melhor resultado dos 2 (dois)
lançamentos realizados.
Parágrafo Único – Em caso de empate, será considerado o segundo melhor lançamento.
Persistindo o empate, será efetuado um novo lançamento, isto para as três primeiras
colocações.
Art. 29º - A metragem do lançamento será marcada a partir do início da zona de saída do
implemento até sua queda ao solo.
Art. 30º - A zona de lançamento terá 3m (três metros) de comprimento, que será delimitada
por uma marcação (tábua ou similar).
Art. 31º - O gerontoatleta, ao realizar o seu lançamento, deverá ter o cuidado de não infringir
a marcação (tábua ou similar) de saída.
Art. 32º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da
Modalidade e pela Coordenação Geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTONATAÇÃO
Art. 1º – As provas da modalidade de gerontonatação da IX OLIMPÍADA DA 3ª IDADE –
SEMESP serão regidas por este regulamento específico e geral da competição.
Art. 2º - A competição será disputada nas categorias I, II, III.
Parágrafo Único – Na prova de revezamento, o naipe masculino e feminino será disputado
nas seguintes categorias:
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
Categoria I

Categoria II

Categoria III
Art. 3º - As provas serão disputadas nas 3 (três) categorias, nos naipes masculino e feminino
conforme descrição abaixo::

Prova de 25 m livres – Categoria I

Prova de 15m livres – Categoria II e III

Prova de revezamento (4 X 25) – Categoria I

Prova de revezamento (4 X 15) – Categoria II e III
Art. 4º - Cada grupo poderá inscrever 02 (duas) equipes por categoria na prova de
revezamento (4x25) e (4X15) e 02 (dois) gerontoatletas por naipe e categoria na prova 25m
livre e 15m livre.
Parágrafo Único - Só será permitida a substituição de gerontoatleta acordo com o art. 20° do
Regulamento Geral da competição.
Art. 5º – Os gerontoatletas deverão estar presentes com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos
antes do início da competição para confirmação da prova e conferência da documentação.
Art. 6º - O início da prova será com apito, valendo até duas saídas em falso pelo mesmo
nadador, que será desclassificado na terceira saída.
Art. 7º - Os gerontoatletas sairão alinhados da borda de início de percurso (saída de baixo) e
para completar a prova deverão tocar a borda de chegada da piscina.
Art. 8º – O gerontoatleta que invadir a raia alheia, prejudicando o desempenho do seu
adversário será desclassificado.
Art. 9º - O gerontoatleta poderá parar, descansar e continuar até completar a prova, evitando
assim sua desclassificação.
Parágrafo Único – É vetado ao gerontoatleta caminhar durante a prova.
Art. 10º - As provas serão finais por tempo.
Art. 11º - Os árbitros serão designados pela coordenação geral e em hipótese alguma poderão
ser recusados.
Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da
Modalidade e a pela Coordenação Geral.
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REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOHANDEBOL
Artigo 1º - A quadra
A quadra utilizada para a prática do Handebol Adaptado é a mesma utilizada no handebol
oficial. Não havendo qualquer tipo de problema ser praticado em quadra com dimensões
inferiores a oficia.
Artigo 2º - A duração da partida
A - O jogo terá quatro (4) períodos de tempo com duração de sete (7) minutos corridos com a
seguinte exceção:
- Após a consignação de um gol, os jogadores de ataque deverão se posicionar fora da linha
de lance livre (9m) para em seguida ser dado o reinício do jogo com o apito do árbitro.
B – Após o término do 2º período as equipes deverão efetuar a troca de lado da quadra com
intervalo de dez (10) minutos.
C – Vencerá a partida a equipe que consignar o maior numero de gols.
D – Caso a partida termine empatada, haverá cobranças de tiros de sete (7) metros, que serão
executados da seguinte forma:
-Três (3) tiros alternados devendo haver disputa de quem efetuará as cobranças por primeiro,
onde as cobranças deverão acontecer por diferentes jogadores. Caso persista o empate será
cobrado um (1) tiro por equipe até que haja vencedor. Nesse caso poderá se repetir o
cobrador.
E – Cada equipe terá direito a um pedido de tempo a cada dois períodos de jogo com duração
de um (1) minuto.
Artigo 3º - Número de jogadores – Substituição e Arbitragem
Dos jogadores
1. Mínimo de dez (10) jogadores e máximo de quatorze (14). Sendo sete titulares
incluindo o goleiro e os demais reservas.
2. As equipes deverão ser formadas por atletas do mesmo sexo nas categorias I e II, não
sendo recomendadas equipes mistas.
3. Os jogadores de quadra serão dispostos da seguinte forma:
4. . Um será designado goleiro, os demais serão dispostos três no campo defensivo e três
no campo ofensivo não podendo ultrapassar ambos os lados durante o período,
devendo haver inversão de posição no 2º período. O mesmo ocorrerá do 3º para 4º
período.
390
5. Das substituições
6. Os atletas que possivelmente permaneceram no banco de reservas no primeiro período
deverão iniciar jogando no segundo período.
7. As substituições podem ser efetuadas a qualquer momento do jogo da seguinte forma:
o jogador a ser substituído deverá deixar a quadra antes que seu companheiro entre.
8. No caso de substituição irregular a partida será interrompida pelo árbitro nas seguintes
situações: . Se equipe infratora estiver de posse de bola; . Após a equipe adversária
efetuar uma clara ocasião de gol; . Nas demais situações de jogo.
Da arbitragem
A partida será dirigida por dois árbitros que estarão dispostos da seguinte forma: Um deverá
se posicionar atrás da linha de fundo pelo lado esquerdo ou direito: O outro deverá se
posicionar por detrás da linha de ataque acompanhando a movimentação do jogo.
Artigo 4º - Sistema Defensivo
A – A ação defensiva ocorrerá de duas formas:
1.
Antes dos atacantes receberem a bola - Os defensores poderão executar a marcação
individual (por toda a meia quadra defensiva);
2.
Após a os atacantes receberem a bola, os mesmos só poderão executar suas funções
entre as linhas limítrofes dos 6 metros (área de gol) e a linha pontilhada (linha de 9 metros ou
linha de tiro livre);
B – Não será permitido aos jogadores qualquer contato físico intencional (provocado) para
com o adversário.
Caso isso ocorra será marcado um tiro livre em favor do adversário e o infrator será advertido
com um cartão amarelo. Na reincidência infrator será excluído por (1) minuto. Na terceira
exclusão de (1) minuto o infrator será desqualificado, tendo que abandonar a partida. Após
um minuto poderá ser substituído.
C – Os atletas, ao efetuarem a função defensiva poderão bloquear e interceptar todo e
qualquer arremesso ou passe de bola da equipe adversária, desde que estejam dentro do seu
espaço defensivo. Caso os mesmos executem esta função fora de seu limite defensivo, a
equipe infratora será advertida verbalmente e a posse da bola volta para a equipe adversária.
Caso a mesma infração se repita após a equipe ter sido advertida verbalmente, serão aplicadas
as sansões da regra, e a equipe infratora cederá um tiro de 7 metros para a equipe adversária.
D – A bola ao ser atirada em gol tocar o goleiro e sair pela linha de fundo será do goleiro.
Caso toque em algum jogador de defesa e saia pela linha de fundo será executado um tiro de
lateral pela equipe adversária.
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E – Tanto os jogadores de ataque como os de defesa (a não ser para a retomada do
equilíbrio), não poderão ultrapassar a linha central da quadra (estando ou não de posse de
bola). Caso isso ocorra, a posse de bola volta para a equipe adversária.
F – O goleiro uma vez de posse de bola, deverá recolocá-la em jogo através de um passe a um
dos seus defensores, a partir daí os mesmos terão no máximo cinco (05) passes para conduzila até os seus atacantes, tendo como limite à linha central da quadra.
Obs. Não será válido o passe direto para os seus atacantes. Os defensores também poderão
executar o arremesso ao gol se assim julgarem a melhor opção, desde que estejam no seu
espaço permitido pela regra.
Após a reposição da bola em jogo, será permitido ao goleiro sair de sua respectiva área e
atuar como jogador de linha estará sujeito às mesmas regras dos demais jogadores,
respeitando os limites do campo defensivo.
G – Se o defensor bloquear um arremesso, ou mesmo um passe da equipe adversária, estando
ele dentro da área de gol, será assinalado um tiro de 7 metros para a equipe adversária.
Artigo 5º - Tiro de saída e reposição de bola
Tiro de saída
A – Será efetuado um sorteio pelo árbitro nº. 1, na presença dos dois capitães de equipe para
o início da partida, definindo a escolha do lado da quadra e a saída de bola.
B – A partida se iniciara com a bola em posse dos atacantes da equipe que venceu o sorteio
estando os mesmos dispostos na linha central da quadra.
C – Após o início do jogo, toda vez que a equipe sofrer um gol, o tiro de saída será efetuado
pelo goleiro de dentro de sua área de gol.
Reposição de bola
D - O tiro de lateral será efetuado da seguinte forma: Pelo menos um dos pés deverá estar
em contato sobre a linha. O outro poderá estar dentro ou fora da quadra. Ao atleta quando da
posse de bola na lateral da quadra, só será considerado um tiro de lateral em favor do
adversário, se o mesmo perder contato visual do seu corpo com lado interno da quadra.
E – Durante a execução de um tiro de lateral os jogadores adversários deverão estar a uma
distância de três (3) metros do executante do tiro.
F – O atleta de posse de bola poderá deslocar-se livremente dentro de seu espaço permitido,
sem que tenha que driblá-la, tanto na zona defensiva como na ofensiva.
Artigo 6º - A bola
A - A bola utilizada para a prática do handebol adaptado deverá ser de couro ou material
sintético, e de cor uniforme. A mesma deverá apresentar as dimensões da bola mirim oficial
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de handebol H1L para ambos os sexos. A escolha desse tipo de bola favorece sua
empunhadura, e melhor controle na execução dos fundamentos.
B – Em razão dos constantes arremessos a gol, recomenda-se que a bola seja calibrada de tal
forma que não venha machucar quem quer que seja, principalmente os goleiros que estão
sempre na mira da bola.
C – É necessário para cada jogo que a arbitragem apresente três (3) bolas regulamentares
conforme o especificado.
Artigo 7º - O uniforme
A - O uniforme dos jogadores de linha de uma equipe devera ser igual diferindo apenas o
uniforme do goleiro, que por sua vez deverá ser obrigatoriamente de cores diferentes dos
demais. As camisas devem ser numeradas de 1 a 20. Os calçados devem ser próprios para
esporte de salão, com solado de borracha e confecção em couro, borracha ou material
sintético.
OBS. É proibido o uso de qualquer bijuteria, relógios, anéis, colares ou coisas similares,
óculos em armação sólida, e sem elástico, ou qualquer outro objeto que possa por em perigo
seu usuário e demais participantes.
B – O uniforme dos árbitros deverá ser de cores diferentes das equipes.
Artigo 8º - Sansões
A – Toda exclusão, o atleta ficará fora da partida por 1 minuto e deverá ser substituído.
B – A desqualificação ocorrerá de duas formas: A primeira por excesso de exclusão (03
exclusões); A segunda por atitude antidesportiva (falta grosseira, ofensas morais, insultos,
intenção perigosa, ou ações similares).
C – A expulsão é caracterizada por agressão física de fato ou intenção de praticá-la.
Obs.1 - No caso de uma desqualificação o atleta poderá ser substituído por um outro, após
um cumprimento de 1 minuto. No caso específico da expulsão, a equipe permanecerá com
um jogador a menos até o final da partida.
Obs. 2 – Toda desqualificação e expulsão serão punidas com um tiro de 7 metros em favor da
equipe adversária.
D – A área de gol é exclusividade do goleiro. Caso seja invadida por um atacante de posse de
bola, ou sem a mesma, buscando tirar vantagem, ou mesmo causando transtorno a equipe
defensora, será marcada a invasão de área e a posse de bola será dada à equipe defensora. No
caso de ser invadida por um defensor intencional ou não, mas que impeça uma clara ocasião
de gol, a equipe será punida com um tiro de 7 metros em favor da equipe adversária.
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E – Os jogadores não poderão recuar a bola para seu goleiro, estando o mesmo dentro de sua
área de gol. Somente poderá receber a bola se sair da sua área de gol.
Conduta em relação ao adversário
É permitido:
A – Utilizar os braços e as mãos para bloquear ou ganhar a posse de bola, sem molestar o
adversário;
B – Tirar a bola do adversário com a mão aberta não importa o lado, desde que não ofereça
perigo para seu oponente;
É proibido:
C – Obstruir o adversário com as mãos, braços, ou pernas;
D – Empurrar e segurar o adversário em qualquer situação de jogo;
E – Entra em contato físico com o adversário;
F – Lançar a bola de modo perigoso em direção ao adversário em qualquer situação de jogo.
G – Lançar-se sobre o adversário correndo ou saltando, passar-lhe a perna, atirar-se diante
dele ou agir de qualquer outra maneira perigosa;
Artigo 9º - O gol
Um gol é marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha de gol.
Artigo 10º - Tiro livre
A – O tiro livre ocorre com a violação de uma determinada regra e será cobrada no local da
infração exceto as violações ocorridas entre as linhas de lance livre e área de gol, que deverá
ser efetuado fora da linha de lance livre na direção de onde ocorreu a infração.
B – Durante a execução do tiro livre os atacantes deverão estar posicionados fora da linha de
lance livre.
C – Os jogadores de defesa deverão estar posicionados a uma distância de três metros do
local do tiro livre.
Artigo 11º - Tiro de 7 metros
Um tiro de 7 metros é marcado, toda vez que:
A – O defensor efetuar uma ação defensiva dentro da área de gol numa clara situação de gol.
B – O defensor entrar em contato físico intencional para com o seu oponente, quando diante
de uma clara situação de gol.
C – O defensor empurrar seu oponente este estando de posse de bola em clara situação de gol.
D – Um defensor obstruir seu oponente com mãos, braços ou pernas no momento de sua
finalização a gol.
E – Toda vez que um jogador, técnico ou dirigente, for penalizado com expulsão.
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F – Toda vez que um jogador de linha devolver a bola para seu goleiro ele estando dentro de
sua área de gol.
O tiro de 7 metros
G - Poderá ser efetuado parado ou em deslocamento desde que o arremesso seja realizado
antes da linha do tiro, com o jogador podendo saltar para a realização do arremesso.
H – Durante a execução do tiro de 7 metros os demais jogadores defensores e atacantes
deverão estar posicionados fora da linha de lance livre a uma distância de três metros do
executante.
Artigo 12º - Jogo Passivo
Será considerado jogo passivo a ação ofensiva de qualquer equipe que não busque tentativa
de fazer o gol, caracterizando o famoso “ganhar tempo”.
Artigo 13º - Falta de ataque
Será considerada falta toda ação ofensiva do ataque de contato físico onde o atacante venha a
forçar a passagem no espaço ocupado pelo defensor.
Artigo 14º - Bola presa
Será considerada bola presa todo o lance de disputa entre dois ou mais adversários que
seguram a bola sem que haja definição de quem de fato a exerce o domínio.
Considerações Finais
A modalidade de GERONTOHANDEBOL será oferecida na IX Olimpíada da 3ª Idade de
forma experimental, possibilitando a prática de mais uma modalidade esportiva coletiva a
esse grupo social que a cada tempo que passa ganha seu espaço no cenário esportivo
manauara, ampliando seu acesso à melhoria da qualidade de vida.
OBS. Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pela coordenação da modalidade
e/ou coordenação geral dos jogos.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOVOLEIBOL
Art.1º - A competição de gerontovoleibol ano 2008 – SEMESP será regida pelo
regulamento geral e por este regulamento específico.
Art. 2º - A competição será disputada nas categorias I, II e III nos naipes masculino e
feminino. O sistema de competição será de eliminatória simples.
Art. 3º - Uma equipe poderá ser composta, no máximo, por 10 (dez) gerontoatletas, um
técnico, um assistente técnico, um preparador físico e um médico.
Art. 4º - Será permitido permanecer no banco de reservas, somente os atletas, e comissão
técnica devidamente autorizados no ato da inscrição.
395
Art. 5º - As equipes deverão comparecer com o mínimo de 40 (quarenta) minutos antes da
hora marcada para apresentação e conferencia da documentação.
Parágrafo Único – Será dado W x O para a equipe que não comparecer por algum motivo
no dia do jogo e local até o final da 1ª rodada.
Art.6º - As partidas serão disputadas nos sistema Ponto de Rally em dois sets vencedores de
15 (quinze) pontos, com 2 (dois) de diferença. Caso haja empate no 3º set será jogado em
forma de TIE BREAK DE 15 (quinze) pontos, no máximo de 17 (dezessete) pontos.
Art.7º - A altura da rede obedece ao que segue:
CAREGORIA I e II MASCULINO 2,10M
CATEGORIA III MASCULINO 1,90M
CATEGORIA I e II FEMININO 1,90M
CATEGORIA III FEMININO 1,80M
PARÁGRAFO ÚNICO –Torna-se optativo no máximo dois toques de bola no solo, ou
entre o primeiro e o segundo toque, ou entre o segundo e o terceiro toque, ou entre o
primeiro e o terceiro toque.
Art.8º - A bola uma vez tocada no solo e conseqüentemente jogada na rede deverá ser
golpeada antes da mesma ser tocada no solo. Caso a bola que tocou no solo venha a tocar a
rede e novamente toque o solo será computado o ponto para a equipe adversária.
Art. 9º - O contato da bola com o solo deverá ocorrer dentro das dimensões da área de
voleibol.
Art.10º - Cada equipe terá direito a 2 (dois) tempos de 1 (um) minuto para descanso. No
intervalo de um set para outro o tempo será de 3 (três) minutos.
Art.11 - As camisas devem ser numeradas de 1 a 18, devendo os números, serem colocados
no centro das camisas, tanto na frente com nas costas.
Art.12 - O número deve medir 15 cm de altura no peito e 20 cm de altura nas costas com 2
cm de largura.
Art.13 – Um dos jogadores é o capitão da equipe, exceto o Líbero.
13.1 UNIFORME DO LÍBERO
O jogador Líbero deve usar um uniforme (ou jaleco para o seu substituto) cuja camisa, pelo
menos, deve ser contrastante na cor, com os demais jogadores da equipe. O uniforme do
Líbero pode ter um modelo diferente, porém deve estar numerado como os outros
jogadores.
Art.14 - Existência do Líbero será opcional nas equipes de gerontovoleibol.
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Art.15 - O capitão da equipe tem que ter, abaixo do número colocado em sua camisa na
altura do peito, uma tarja de 8 cm x 2 cm.
Art.16 – POSICIONAMENTO
No momento em que a bola é colocada em jogo pelo sacador, cada equipe deve estar
posicionada dentro da sua própria quadra de jogo, (exceto o sacador) conforme a ordem de
saque.
16.1. As posições dos jogadores são numeradas assim:
16.1.1 Os três jogadores que se encontram posicionados ao longo da rede, formam a
linha de ataque e ocupam as posições: 4 (ataque-esquerda), 3 (ataque-centro) e 2
(ataque-direita).
16.1.2 Os três jogadores que estão posicionados no fundo da quadra são os
jogadores de defesa e ocupam as posições: 5 (defesa-esquerda), 6 (defesa-centro) e 1
(defesa-direita).
Art.17– FALTAS NO POSICIONAMENTO
17.1 A equipe comete uma falta de posicionamento quando, qualquer jogador(a) não estiver
ocupando a sua posição correta, no momento em que a bola é golpeada pelo sacador.
17.1.2 Se o sacador cometer uma falta no momento do toque do saque, a falta do sacador
prevalece sobre a falta de posicionamento.
17.1.3 Se, após golpeara a bola, o saque torna-se faltoso é a falta de posição que será
considerada.
17.1.4 Uma falta de posicionamento leva as seguintes conseqüências:
17.1.4.1 A equipe é punida com a perda do rally.
17.1.4.2 As posições dos jogadores serão retificadas.
Art.18º - RODÍZIO
18.1 - A rotação dos jogadores é determinada pela formação inicial, controlada pela
ordem de saque e a posição dos jogadores, durante o SET.
18.2 - Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores
efetuam uma rotação, avançando uma posição, sempre no sentido horário. O jogador na
posição 2 vai para a posição 1, a fim de sacar; o jogador na posição 1 vai para a posição
6, e assim por diante.
Art.19 - FALTAS NO RODÍZIO
19.1 Uma falta no rodízio ocorre quando o SAQUE não é efetuado conforme a
ordem de rotação, acarretando as seguintes conseqüências:
19.1.1 A equipe é punida com a perda de um rally.
397
19.1.2 O rodízio dos jogadores é efetuado.
Se no momento da falta não puder ser determinado, não se cancela nenhum ponto e a
perda do rally é a única sanção.
Art.20 - SUBSTITUIÇÃO DOS JOGADORES
A substituição é um ato no qual um jogador, já registrado pelo apontador (a), entra no
jogo para ocupar a posição de um outro jogador, que deverá sair da quadra de jogo (exceto
para o líbero). Um ou mais jogadores podem ser substituído ao mesmo tempo.
20.1 LIMITES DAS SUBSTITUIÇÕES
20.1.1 Para cada equipe, é permitido no máximo, 6 substituições em cada SET.
20.1.2 Em cada Set, um jogador na formação inicial pode deixar o jogo e retornar, somente
uma vez e para a mesma posição inicial, mas ele só poderá ser substituído pelo mesmo
jogador a quem substituiu.
20.1.3 SUBSTITUIÇÕES EXCEPCIONAIS
Quando um jogador se lesiona, (exceto o Líbero) e não possa continuar jogando, deverá ser
substituído normalmente. Caso isso não seja possível, a equipe é autorizada a fazer uma
substituição EXCEPCIONAL.
Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não esteja na quadra de
jogo no momento da contusão (exceto o Líbero ou o seu substituto), poderá substituir o
jogador machucado. Não é permitido ao jogador lesionado retornar ao jogo.
Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhum caso, como uma substituição
normal.
Art.21 -CONDUTA EXIGIDA
21.1 Conduta esportiva
21.1.1 Os participantes devem conhecer as “REGRAS OFICIAIS DE VOLEIBOL” e cumprilas.
21.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem
questioná-las.
Em caso de dúvida, o esclarecimento pode ser solicitado, unicamente pelo capitão no jogo.
21.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as decisões
dos árbitros, como também encobrir faltas cometidas por sua equipe.
21.2 Jogo limpo
398
21.2.1 Os participantes devem ter um comportamento respeitoso, e cortês dentro do espírito
esportivo do JOGO LIMPO não só com os árbitros, como também em relação aos demais
componentes da equipe de arbitragem, adversários, membros da equipe e espectadores.
Art.22 - CONDUTAS INCORRETAS E SUAS SANÇÕES
22.1 Condutas incorretas menores
As condutas incorretas menores não estão sujeitas à sanções. É função do 1º árbitro
prevenir as equipes de cometerem qualquer indisciplina que resulte em sanções, advertido-as
verbalmente ou através de sinais com as mãos a um determinado membro da equipe ou à
equipe, através do capitão no jogo.
Essa advertência não é uma penalidade e não tem conseqüências imediatas, portanto
não deverá ser registrada na súmula.
22.2 Condutas incorretas sujeitas a sanções
Condutas incorretas realizadas por um membro da equipe em relação aos oficiais,
adversários, membros da equipe ou aos espectadores serão classificadas em 3 (três)
categorias, de acordo com a gravidade da ofensa:
22.2.1. Conduta RUDE: ação contrária às boas maneiras, princípios morais ou que
expresse desrespeito.
22.2.2 Conduta OFENSIVA: difamação ou insulto com palavras ou gestos.
22.2.3 AGRESSÃO: ataque físico ou tentativa de agressão.
22.3 Escalas de sanções
De acordo com o julgamento do 1º árbitro e dependendo da gravidade da ofensa, as sanções
aplicadas e registradas na súmula serão:
22.3.1. Penalidade
A primeira conduta RUDE no jogo por qualquer membro das equipes é penalizada com a
perda do rally.
22.3.2.Expulsão
22.3.2.1 Um membro da equipe que é penalizado com uma expulsão, não poderá jogar
pelo resto do SET e deverá permanecer sentado na área de penalidades, sem outras
conseqüências.
Um técnico que é penalizado com uma expulsão perderá o direito de intervir no SET e
deverá permanecer sentado na área de penalidades.
22.3.2.2. A primeira conduta OFENSIVA cometida por um membro da equipe é
penalizada com uma expulsão.
399
22.3.2.3 A segunda conduta RUDE cometida no mesmo jogo, pelo mesmo jogador, é
penalizada com uma expulsão.
.22.3.3 Desqualificação
22.3.3.1 O membro da equipe que é penalizado com a DESQUALIFICAÇÃO deve
deixar a Área de Controle da Competição, até o final do jogo, sem outras consequências.
22.3.3.2 A primeira agressão é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO.
22.3.3.3 A segunda conduta OFENSIVA no mesmo jogo, cometida por um mesmo
jogador, é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO.
22.3.3.4 A terceira conduta RUDE, no mesmo jogo, cometida por um mesmo jogador,
é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO.
22.4 Aplicação das penalidades por conduta incorreta
22.4.1 Todas as penalidades por conduta incorreta são personalizadas e registradas na
súmula, permanecendo por todo o jogo.
22.4.2 A repetição de conduta incorreta por um mesmo membro de uma equipe, no
mesmo jogo, é penalizada progressivamente, (o membro da equipe recebe uma penalidade
maior a cada sucessiva ofensa).
22.4.3 A EXPULSÃO, ou DESQUALIFICAÇÃO, resultante de uma conduta
ofensiva ou agressão não necessita da ocorrência de penalidade anterior.
22.5 Condutas incorretas antes ou entre os SETS
Qualquer conduta incorreta que ocorra antes ou entre os SETS, é penalizada de acordo com a
regra 22.3, sendo aplicadas no SET seguinte.
Advertência: verbal ou sinal com as mãos, sem cartão.
Penalidades: cartão amarelo
Expulsão: cartão vermelho
Desqualificação: cartão amarelo + cartão vermelho, juntos.
Art.23 – Os árbitros da partida serão designados pela coordenação geral e em hipótese
alguma poderão recusar a solicitação.
Art.24 – Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da
modalidade e Direção Geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE LANÇAMENTO AO ALVO
Art. 1º – As disputas da modalidade de lançamento ao alvo estarão baseadas por este
regulamento específico e pelo regulamento geral da competição.
Art. 2º – A modalidade será disputada nas categorias I, II e III.
400
Art. 3º – Cada equipe poderá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria.
Parágrafo único – É facultativa a participação de gerontoatleta do sexo masculino.
Art. 4º - O Alvo será confeccionado com uma base de pneu preenchido com cimento, tendo
seu poste de apoio uma altura de 1m e 50 cm do solo à base inferior do círculo.O círculo terá
em sua parte interna 30cm de diâmetro, sendo confeccionado de compensado.
Art. 5º – A bola será de borracha ( usada no trabalho de fisioterapia).
Art. 6º – A prova consiste em 3 lançamentos por gerontoatleta em cada categoria.
Art 7º - Os gerontoatletas deverão manter uma distância de sua base ao alvo de:

4m para categoria I

3 m e 50 cm para categoria II

3m para categoria III
Art. 8º – Para efeito de pontuação será de 10 pontos para cada acerto que será verificado após
o lançamento do último gerontoatleta de cada equipe.
Art. 9º – Será considerado inválido o lançamento quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar
a área delimitada.
Art. 10º – Caso haja empate cada equipe terá direito a mais 3 lançamentos , sendo que será
realizado por um único gerontoatleta de cada equipe, isso para o 1º, 2º e 3º lugar, do 4º lugar
em diante receberão a mesma pontuação.
Art. 11º – A equipe vencedora será aquela que computar o maior número de pontos.
Art. 12º - Será considerado inválido o lançamento quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar
a área delimitada.
Art.13º-- Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE LANCE LIVRE NA CESTA
Art.1º - As disputas da modalidade de bola ao cesto estarão baseadas por este regulamento
específico e pelo geral da competição.
Art. 2º - Será realizada nas categorias I, II e III, de acordo com o art. 9° do Regulamento
Geral.
Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 5 (CINCO) gerontoatletas por categoria.
Parágrafo Único – Será facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino.
Art.4º - As equipes deverão estar presentes, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do
horário marcado para entrega das documentações e conferência.
401
Art. 5º - A área delimitada será de 4m (quatro metros) entre o arremessador e o aro, estando
este a 1 metro de altura do solo plano.
Art. 6 º - A bola a ser utilizada será a de basquetebol.
Art. 7º - A prova consiste em 5 (cinco) arremessos para cada gerontoatleta, sendo
computados 2 (dois) pontos para cada acerto.
Art. 8º - A equipe vencedora será aquela que computar o maior número de pontos.
Art. 9º - Caso haja empate, cada equipe terá direito a mais 3 (três) arremessos livres efetuados
por um único gerontoatleta de cada equipe até que haja desempate, isso para o 1º, 2º, e 3º
lugar, do 4º em diante receberão a pontuação normal.
Art. 10º - O gerontoatleta deve sempre observar, antes do arremesso, se não está infringindo
os limites estabelecidos.
Art.11º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela coordenação da
modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE ARGOLAS
Art. 1º - As disputas da modalidade de argolas serão regidas por este regulamento específico
e pelo regulamento geral da Semesp.
Art. 2º - A modalidade será disputada nas categorias I, II e III, de acordo com o art. 9° do
Regulamento Geral.
Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever no máximo 3 (três) gerontoatletas por categoria.
Parágrafo Único – É facultativa a participação do gerontoatleta do sexo masculino.
Art. 4º - Os gerontoatletas deverão estar no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário
marcado para entrega da documentação e conferência.
Art. 5º - Os gerontoatletas deverão manter uma distância do alvo de:
1,30 cm para a CATEGORIA I
1,20 cm para a CATEGORIA II
1,00 m para a CATEGORIA III
Art. 6º - A base tem o formato de cruz medindo 1metro e 15 cm de comprimento. Os pinos
laterais serão fixados à uma distância de 50 cm entre si tendo como base o pino central, e
cada pino terá a altura de 30 cm.
Art 7º - A cruz será colocada sobre uma base de 25 cm de altura.
Art. 8º- A argola tem aproximadamente 15 cm de diâmetro e 52 cm de circunferência.
Art. 9º - A Prova consiste em que o atleta de posse de cinco argolas tente colocar as mesmas
nos pinos de sua escolha, contabilizando em caso de acerto os pontos para sua equipe.
402
Art. 10º - O gerontoatleta estará livre na escolha dos pinos no qual deseja lançar independente
do grau de dificuldade, sendo livre o lançamento em qualquer pino podendo lançar as cinco
argolas no mesmo pino.
Art.11º - Cada pino terá uma pontuação específica, o pino da frente valerá 5 (cinco) pontos ,
o pino central valerá 10 (dez) pontos , o pino da lateral direita valerá 15 (quinze) pontos, o
pino da lateral esquerda valerá 20 (vinte) pontos e o pino que está atrás do pino central valerá
30 (trinta) pontos.
Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela Direção Geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE BOLICHE
Art. 1º - A competição de boliche será regida por este regulamento específico e pelo
regulamento geral da competição.
Art. 2º - O boliche será disputado nas categorias I e II e III, de acordo com o art. 9° do
Regulamento Geral.
Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria.
Parágrafo Único – É facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino.
Art. 4º - As equipes deverão estar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário
marcado para entrega e conferência de documentação.
Art. 5º - A garrafa a ser utilizada é de 2 (dois) litros com 200 ml de água, que será
denominada “PINO”. A garrafa deverá estar pintada de amarelo para facilitar a visualização
do idoso
Art. 6° - Será utilizada a bola de futsal Max 100.
Art. 7º - Será mantida a distância de 1 (um) pino (garrafa) entre os pinos (garrafas).
Art.8º - A zona de lançamento terá 5m (cinco metros) de comprimento por 2m (dois metros)
de largura.
Art. 9º - O gerontoatleta não poderá pisar, nem ultrapassar a delimitação do início da zona de
lançamento.
Art. 10º - Cada equipe terá direito a 3 (três) lançamentos, um para cada gerontoatleta. Caso
haja empate no 1º, 2º e 3º lugar cada equipe terá direito a 01 lançamento ganhando o que
derrubar mais pinos, permanecendo o empate, mais um lançamento até que acabe o empate.
Parágrafo I: O lançamento deverá ser feito com a bola rasteira e à altura ou abaixo do joelho.
Parágrafo II: A bola deverá ser lançada com apenas uma das mãos. Fica aberto para a
Categoria III o lançamento com as duas mãos
403
Art. 11º - Será considerada vencedora a equipe que somar o maior número de pinos
derrubados.
Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela Direção Geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - CONCURSO DE DANÇA
Art. 1º - A competição do Concurso de Dança será regida por esse regulamento específico e
pelo regulamento geral da competição.
Art. 2º - A competição do Concurso de Dança será com duplas (casais) que deverão participar
nos ritmos:

Bolero

Forró

Anos 60 (Rock)
Art. 3º - A disputa do Concurso de Dança será realizado nas seguintes categorias:
Categoria I, II e III
Art. 4º - Cada grupo poderá inscrever 01 (um) casal (homem/mulher) por categoria em cada
ritmo.
Parágrafo único: Um mesmo casal não poderá participar em mais de um concurso (ritmo).
Art. 5º - Os critérios de julgamento serão os seguintes:

Expressão Corporal (interpretação)

Evolução (coreografia, utilização do espaço)

Ritmo (tempo certo da música)
Art. 6º - A comissão julgadora será composta por 6 (seis) árbitros que atribuirão notas de 05
a 10
para cada critério pelo qual ficarem responsáveis, as mesmas serão somadas. O
vencedor será o que obtiver a maior nota.
Art. 7º - As inscrições deverão ser feitas no mesmo período das demais provas. Inclusive dos
participantes reservas
Art. 8º - A premiação do concurso será feita da seguinte forma:
Forró: 1º lugar – medalha de ouro
2º lugar – medalha de prata
3º lugar – medalha de bronze
Bolero: 1º lugar – medalha de ouro
2º lugar – medalha de prata
3º lugar – medalha de bronze
404
Anos 60: 1º lugar-medalha de ouro
2º lugar-medalha de prata
3º lugar-medalha de bronze
Art. 9º - Em caso de empate será verificada a maior nota no critério evolução. Permanecendo
o empate, avalia-se o critério expressão corporal. Permanecendo ambos receberão medalhas
de ouro e pontuação correspondente. Os casos omissos neste regulamento específico serão
resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - TÊNIS DE MESA
Art. 1º - As disputas de tênis de mesa serão baseadas por este regulamento específico e pelo
regulamento geral da competição.
Art. 2º - A premiação será efetuada para os 3 (três) primeiros lugares.
Art. 3º - A modalidade de tênis de mesa será disputada nas categorias I, II e III, de acordo
com o art. 10° do Regulamento Geral.
Art. 4º - As partidas serão disputadas em SET de 15 (quinze) pontos, sendo vitoriosa a equipe
que completar 2 (dois) sets vencedores
Art. 5º - O sistema de competição será de eliminatória simples.
Art. 6º - Cada gerontoatleta terá direito de sacar 5 (cinco) vezes no SET, sendo trocado nos
múltiplos de 5, 10, 15.
Art. 7º - A bola deverá bater apenas uma vez na mesa, depois deve ser golpeada com a
raquete e assim sucessivamente.
Art. 8º - As equipes deverão estar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário
marcado para entrega e conferência de documentação.
Art. 9º - Cada equipe poderá inscrever 2 (dois) gerontoatletas por categorias, sendo um do
sexo masculino e um do sexo feminino.
Art. 10º - Os árbitros serão designados pela coordenação da modalidade e em hipótese
alguma poderão ser recusados.
Art. 11º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE FUTIPÊNALTI
Art. 1º - As disputa de futpênalti serão regidas por este regulamento específico e pelo
regulamento geral da competição.
Art. 2º - Cada equipe deverá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria I, II e III no naipe
masc. e na categoria I no naipe fem , onde um deverá ser o gerontogoleiro.
405
Art. 3º - O sistema será de eliminatória simples.
Art. 4º - O pênalti será cobrado a uma distância de 6m (seis metros) para as 3 (três)
categorias, a contar da linha de fundo da quadra.
Art. 5º - Cada gerontoatleta terá direito a chutar 2 (dois) pênaltis alternadamente.
Art. 6º - O gerontoatleta só poderá chutar ao sinal do apito do árbitro.
Art. 7º - Os gerontoatletas deverão estar presentes 40 (quarenta) minutos antes do horário
marcado para a entrega da documentação e conferência.
Art. 8º - As cobranças dos pênaltis serão num total de 4 (quatro) pênaltis para cada equipe,
sendo executados alternadamente entre as equipes.
Art. 9º - Caso haja empate, será cobrado mais 1 (um) pênalti para cada equipe, caso persista o
empate será dado mais uma tentativa e quantas forem necessárias para que haja o desempate.
Art. 10º - Será permitido ao gerontogoleiro mover-se por sobre a linha de fundo e entre os
postes de meta até que o chute seja executado.
Art. 11º - Em caso de qualquer irregularidade por parte da equipe infratora, a penalidade
máxima será repetida.
Art. 12º - Haverá um sorteio no início para definir quem cobrará primeiro e quem defenderá
primeiro.
Art. 13º – Será utilizada a bola de futebol nº 4.
Art. 14º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE FUTSAL
Art. 1º - As disputa do futsal serão regidas por este regulamento específico e pelo
regulamento geral da competição e regra oficial de futsal.
Art. 2º - Cada grupo poderá inscrever (uma) equipe na categoria I, no naipe masculino,
composta de 10 gerontoatletas, podendo ser completada pelas demais categorias,
independente do número.
Art. 3º - O sistema será de eliminatória simples, com 3 (três) equipes inscritas será rodízio
simples.
Art. 4º - Os gerontoatletas deverão estar presentes 40 (quarenta) minutos antes do horário
marcado para a entrega da documentação e conferência.
Art. 5º - O tempo de jogo terá uma duração de 7 min. para cada tempo, com 5 min. de
intervalo.
Art. 6º - O lateral deverá ser feito com os pés, devendo a bola ficar parada em cima da linha.
406
Art. 7º - O gerontoatleta só poderá chutar para iniciar o jogo ao sinal do apito do árbitro,
coma bola posicionada no meio do centro.
Art. 8º - A equipe será punida a partir da quarta falta com um tiro direto da linha dos 10
metros.
Art. 9º - Não será permitido nenhum tipo de carrinho, pois o mesmo será considerado falta.
Art. 10º - No jogo haverá cartão vermelho, onde o atleta terá de ser substituído por outro
gerontoatleta e o cartão amarelo que representa uma advertência para o gerontoatleta.
Art. 11º - O goleiro poderá segurar a bola em quatro segundos e em sua área de meta e
conduzi-la até o meio da quadra por no máximo 4 segundos.
Art. 12º - Haverá um sorteio no início para definir quem começara com a bola no início da
partida.
Art. 13º - No caso do jogo acabar empatado haverá 3 (três) cobranças alternadas de pênalti
para cada equipe, não podendo repetir o jogador. Caso persista o empate continuam as
cobranças até que haja um vencedor.
Art. 14º - A equipe de arbitragem será composta de 2 (dois) árbitros, 1 (um) mesário que será
escolhido pela coordenação e em hipótese alguma poderão ser recusados.
Art. 15º - Os gerontoatletas deverão vir uniformizados com camisas padronizadas e
numeradas, calção, tênis e meia.
Art. 16º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela direção geral.
REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE TACO NO DISCO
Art. 1º - A prova da modalidade de Taco no Disco estará baseada neste regulamento
específico e pelo regulamento geral da Semesp.
Art. 2º - Será realizada na categoria I, II E III de acordo com o art. 5º do regulamento geral
da Semesp.
Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 3 gerontoatletas por categoria.
Parágrafo Único: Será facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino.
Art. 4º - A distância entre a linha inicial para o arremesso e o tapete é de 4,00m, o tapete
consiste de 4 partes coloridas 50 cm de comprimento por 70 cm de largura cada cor,
separados por uma área neutra de 10 cm de comprimento por 70 cm de largura nos centros e
5 cm nas laterais. Suas cores serão amarelo, verde, azul e vermelho
Art. 5º - O taco será improvisado com um cabo de vassoura medindo 01 metro e 15 cm de
comprimento e em sua ponta inferior um pedaço de madeira medindo 20 cm de comprimento
e 03 de largura, fazendo um ângulo de 90º.
407
Art. 6º - O disco será feito de madeira revestida com fórmica, medindo 10 cm de diâmetro.
Art. 7º - A prova consiste em 3 (três) tacadas consecutivas para cada gerontoatleta .
Art. 8º - Para efeito de pontuação será computado os pontos após a última tacada de cada
gerontoatleta, conforme as posições dos discos no tapete.
Art.9º - A pontuação das cores do tapete será:

Amarelo – 5 pontos

Verde – 10 pontos

Azul – 20 pontos

Vermelho – 30 pontos
Art. 10º - Será obrigatória a passagem total do disco da área neutra para efeito de pontuação,
seja em seus centros e laterais.
Art. 11º - Caso haja empate, cada equipe terá direito a mais 3(três) tacadas, sendo que será
realizada por um único gerontoatleta da equipe , isso para o 1º, 2 º e 3º lugar, do 4º lugar em
diante será recebida a pontuação normal.
Art. 12º - Será considerado inválida a tacada quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar a
área delimitada.
Art. 13º - Será considerada a equipe vencedora a que computar o maior número de pontos.
Art.14º - Os árbitros das partidas serão designados pela coordenação geral e em hipótese
alguma poderá ser recusado.
Art.15º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação
da modalidade e pela coordenação geral.
408
ANEXO 12 - ESPORTES GERONTOLÓGICOS
Esportes Gerontológicos Modalidades Esportivas
- Gerontovoleibol – Regras
O Gerontovoleibol é a Modalidade esportiva oriunda do voleibol, apresentado nesta
versão para gerontes, como o jogo tipo tênis, podendo a bola tocar uma vez no solo antes de
ser golpeada. Criada dentro do desenvolvimento do PROGRAMA IDOSO FELIZ
PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE NA 3ª IDADE ADULTA DE MANAUS, desde
1994, sendo atualmente desenvolvida em dois níveis de aprendizagem na Disciplina
Gerontovoleibol.
Regras

Quadra oficial de voleibol, 18x9m.

Rede com 1.80m para ambos sexos, fixada num suporte oficial.

6 jogadores na partida, não podendo iniciar com número inferior, mais dois reservas
opcional.

Adotada a bola slow impact, por sua consistência mais suave para faixa etária em voga,
igual para ambos os sexos. Para mais adiantados bola de praia até a bola oficial.

Equipes com uniforme homogêneo camisa numerada, bermuda (shorte), meia e tênis.

15 pontos por set, valendo melhor de três, considerando a vantagem de dois seguidos para
fechar a partida.

Pontos contados conforme o voleibol oficial e rotação dos jogadores, 3 toques e
devolução para a jogada do adversário ininterruptamente.

Arbitragem: 1 mesário apontando a súmula, 2 oficiais de linha, 1 árbitro principal e outro
secundário.

Súmula padronizada para todas as partidas.

Toda a equipe identificada, 1 capitão, para comunicação com a arbitragem.

Penalidade por falta (entendida como comportamento inconveniente durante a partida causada por jogadores ou acompanhante responsável.

Banco com a presença de dois reservas e acompanhante da equipe registrado com
responsável.
Súmula.
Intervalo entre os sets de 5 a 7 minutos, se necessário.
Natação – Regras
409
.Para nosso trabalho são aplicados métodos de ensino-aprendizagem para os 3
estilos: crawl, costas e peito clássico, por entendermos as dificuldades e limitações causadas
pelo envelhecimento.
Como trabalhamos normalmente com atletas iniciantes demos preferência para provas
de curta metragem.

Provas: 12m a 16m Prancha Ventral, 12m Costas, 12, Peito Clássico, 12m a 25m Nado
Livre, revezamento 4x12m(dependentes do tamanho da piscina disponível).
Regras gerais

Uniforme: maiô ou calção de lycra, (feminino e masculino respectivamente), touca,
opcional óculos;

Piscina raiada, com saída e chegada na mesma raia;

Inicio da prova com apito ou tiro do árbitro de saída, valendo até duas saídas em falso
pelo mesmo nadador, a 3ª é desclassificado da prova em voga;

Observar a manutenção de estilo em todo o decorrer do percurso;

Complementar o percurso tocando na borda de chegada na piscina

Saída alinhados na borda de início do percurso;

Arbitragem composta pelo árbitro de saída e arbitragem de 4 a 6 de chegada e
cronometristas;

Penalidade por falta entendida pelos árbitros com o comportamento inconveniente na
prova;

Presença do acompanhante registrado como responsável pela equipe;
Deslocamento com Prancha – Regras

12m de deslocamento, prancha segura pelas duas mãos na posição ventral;

Desqualificação por invasão de raia alheia;

Desqualificação por 3 saídas falsas seguidas pelo mesmo gerontoatleta;

Resultados registrado em súmula padronizada;

Manter o deslocamento com prancha segura pelas duas mãos do início ao final do
percurso;

Chegada com o toque da prancha na borda;
Gerontoatletismo – Regras
410
Use corrida com cuidado pelo perigo de quedas, de preferência até os 59 anos, mas o
revezamento são apenas 20 metros.
Lançamento de Dardo - Regras

Realizada em corredor de 3 a 5m por 1 a 2m de largura, demarcado, o do dardo
oficial.

Dardo feminino de 600 gramas com encordoamento de equilíbrio para seu manuseio.

Lançar o dardo com apenas uma das mãos.

Não pisar, nem ultrapassar a delimitação do final da zona de lançamento.

3 lançamentos de classificação entre os melhores.

Contagem do resultado em metros a partir do início da zona de saída do emplemento e
sua queda no solo.

Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia, ou uniforme da equipe.

Presença do acompanhante responsável registrado.

Súmula padronizada de registros dos resultados.

Arbitragem: 1 apontador da súmula, 1 orientador de lançamentos e leitor da metragem
obtida pelo lançamento, 1 marcador zero da trena.

Toda a equipe identificada.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou
acompanhantes durante a execução da prova.
Lançamento do Disco - Regras

Disco esférico oficial feminino.

Peso próximo de 1kg.

local da prova um círculo de 2m de circunferência adaptado ou área do lançamento do
disco oficial.

Lançamento executado com uma das mãos apenas.

Não pisar nem ultrapassar a delimitação do final da zona de lançamento.

Melhor de 3 lançamentos

Contagem dos resultados em metros a partir do início da zona de saída do implemento
e sua queda no solo.

Uniforme da equipe camisa, bermuda, meia e tênis.

Presença do acompanhante responsável registrado.

Súmula padronizada de registros dos resultados.
411

arbitragem: 1 apontador da súmula, 1 orientador de lançamento e leitor da trena, um
marcador zero da trena do impacto do implemento com o solo.

Toda a equipe identificada.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou
acompanhante durante a execução da prova.

Marcados apenas os lançamentos dentro das regras.

Modelo de lançamento livre em termos de estilo.
Arremesso do Peso – Regras

Peso adaptado de madeira ou fibra de 900 gramas a 1kg aproximadamente.

Área de arremesso círculo de 2m de diâmetro demarcado, ou área oficial de arremesso
do peso.

Arremesso executado com uma das mãos.

Melhor de três arremessos.

Contagem de resultado em metros a partir do início da zona de saída do implemento e
sua queda no solo.

Roupa adequada uniforme da equipe camisa, bermuda, meia e tênis.

Presença do acompanhante responsável registrado

Súmula padronizada de registro dos resultados.

Arbitragem: 1 apontador de súmula, 1 orientador de lançamento e leitor da trena, 1
marcador do zero da trena de impacto do implemento no solo.

Toda a equipe identificada.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
do atletas ou acompanhante durante a execução da prova.

Marcados apenas os arremessos dentro das regras.

Modelo do arremesso livre em termos de estilo.
Sumula
Revezamento 4x20m - Regras

Área de 80m demarcado em reta com raia de 1 a 1.04m de largura, na reta dos 100m
da pista de atletismo.

Demarcado ainda no percurso as zonas de passagem do bastão pelas equipes.
 Saída com apito ou estímulo sonoro, pelo árbitro de saída.
412

Cada atleta percorre no seu espaço entregando o bastão para o próximo colega,
considerando o transporte do bastão com uma das mãos a responsabilidade da entrega
para o colega que estará de costas para o mesmo.

O bastão poderá ser recebido parado ou em deslocamento, opcional da equipe.

Haverá uma demarcação dos limites da zona de passagem do bastão.

Vence a equipe que o atleta chegar primeiro passando todo o corpo e não tendo
nenhuma infração no percurso.

A equipe deverá sair e chegar na mesma raia.

Se o bastão cair, deverá ser juntado pelo atleta que o deixou cair, para que possa
continuar a validade da prova.

Por 3 saída seguidas em falso, será desqualificada a equipe.

Será desqualificada a equipe onde um ou mais componentes invadir a raia de algum
adversário.

Final por tempo.

Súmula padronizada de registro dos resultados.

Arbitragem: 1 árbitro de saída e 1 confirmador, 4 a 6 árbitros de chegada e
cronometristas.

presença do acompanhante responsável registrado.

Roupa adequada uniforme da equipe camisa, bermuda meia e tênis.

Fixação de números igual para toda a equipe na camisa, fornecido pela arbitragem.

Toda a equipe identificada.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
dos atletas ou acompanhante durante a execução da prova.
Corrida De 60m – até 59 anos

Reta plana de 60m raiada de 1 a 1.04m de largura, na reta de 100m da pista de
atletismo.

Saída a partir do comando “as suas marcas”, seguido do apito ou outro sinal sonoro
pelo árbitro de saída.

O atleta deverá manter-se na sua raia do início ao fim da prova, ou seja, quando seu
corpo ultrapassar totalmente a linha de chegada, importando em desqualificação este
descumprimento,

A chegada é observada na entrada do tronco como na regra oficial.
413

De cada gerontoatleta será aceito até 2 saídas falhas, na terceira importará em
desqualificação.

O percurso será cronometrado e o registro ocorrerá em súmula padronizada.

A arbitragem será composta de 2 juizes de partida, 6 a 8 cronometristas acumulando a
função de juiz de chegada, 1 apontador.

Súmula padronizada de registros dos resultados.

Roupa adequada: tênis, meia, bermuda, uniforme da equipe.

Presença do acompanhante responsável registrado.

Súmula padronizada de registros dos resultados.

Toda a equipe identificada.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou
acompanhantes durante a execução da prova.
Gerontotênis de Mesa – Regras e Súmulas
Modalidade oriunda do tênis de mesa, o qual deriva do tênis de quadra, testado no
PROGRAMA IDOSO FELIZ PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE NA 3ª IDADE
ADULTA DE MANAUS no primeiro semestre de 1996, permanecendo e fixando-se até
então, pela adesão do praticantes apoiando-se nos fundamentos do tênis de mesa e quadra
recreativos e técnicos, se fortalecendo na adaptação aos gerontes, surge como modalidade
olímpica para estes primeiros jogos, fixada, pela disseminação em competições de Esportes
Gerontológicos entre 1996 em diante.

Mesa oficial de tênis, juntamente com a bola, rede e raquetes a vontade.

Uniforme de equipe, camisa de meia, bermuda, meia, tênis.

21 pontos por set, valendo melhor de três, considerando vantagem seguida de 2 para
fechar a partida.

Contagem de pontos corrido - direto

O saque inicia a jogada.

Bola bate uma vez na mesa de cada adversário seguida do golpe com a raquete.

Registro da partida em súmula padronizada.

Arbitragem: 1 apontador, 1 árbitro principal.

Toda equipe identificada, 1 capitão para comunicação com a arbitragem.
414

Banco com a presença dos reservas e acompanhante da equipe registrado como
responsável dos mesmos.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a partida,
da equipe ou do acompanhante.

Intervalo entre os sets de 3 a 5 minutos, se necessário.
Gerontofrescobol – Regras
Modalidade esportiva oriunda do tênis de quadra e frescobol de praia, elemento do
Gerontotenis do PROGRAMA IDOSO FELIZ PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE
NA 3ª IDADE ADULTA DE MANAUS, aplicada a partir do primeiro semestre de 1996,
adaptada aos gerontes, vem como uma modalidade olímpica para estes primeiros jogos
olímpicos, com chances de fixação.

Área plana demarcada de 8x4m, separado ao meio por uma rede de 80cm de altura,
com suportes fixadores.

Raquete de madeira com punho de borracha ou esponjado e bola de tênis.

Uniforme da equipe, camisa , bermuda, meia e tênis.

15 pontos por set, valendo melhor de três, considerando vantagem seguida de dois
sets para fechar a partida.

Contagem de pontos corridos - diretos.

O saque inicia a jogada.

Registro da partida em súmula padronizada.

Arbitragem: 1 apontador da súmula, 1º e 2º árbitros.

Até uma batida da bola no solo do adversário para devolvê-la em jogada.

Toda a equipe identificada, 1 capitão para comunicação com a arbitragem.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos jogadores ou
acompanhantes durante a partida.

Banco com a presença de dois reservas e do acompanhante da equipe, registrado com
responsável.

Intervalo entre os sets de 5 a 7 minutos.
Gerontociclismo – regras
Modalidade esportiva oriunda do ciclismo de passeio,
realização da prova única de 400m em reta e plana.
testada com
sucesso na
415

Pista plana com 400m de extensão demarcada com raias de 1.50m de largura.

Bicicleta comum, sem marcha.

Uniforme adequado com meia, tênis, bermuda, camiseta, complementos opcionais
como boné, óculos, luva, joelheira etc.

Arbitragem: 2 árbitros de saída, 4 a 6 árbitros de chegada e cronometristas,
acumulando as duas funções.

O atleta deve sair e chegar na mesma raia.

Presença de um acompanhante registrado como responsável da equipe.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova.

Súmula padronizada do registro dos resultados.

Corrida concluída com a passagem completa da bicicleta na chegada.

A prova estará concluída quando a bicicleta passar completamente a linha de chegada.
Peteca Gerontológica – Regras
Modalidade praticada a partir do I Jogos Olímpicos de Idosos(JOI) em 1996, implantada
como disciplina do Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3a. Idade
Adulta de 1997 em diante

Área plana de 14x7m, demarcada.

Rede de voleibol a 1.80m para ambos os sexos.

Peteca oficial comercialmente ou adaptada as condições de execução.

Equipes compostas de 6 elementos mais 2 reservas.

Definição do capitão para comunicação imediata com arbitragem.

Banco com a presença dos reservas e acompanhante responsável registrado.

Início da jogada através de saque no fundo da quadra.

Peteca sempre golpeada com uma das mãos.

3 toques seqüentes da mesma equipe para devolução ao adversário.

Marcação de pontos direto com a queda da peteca no solo, dentro ou fora da área do
jogo, com a observação do último a tocar na peteca.

Uniforme da equipe numerado com a identificação do capitão, camisa, bermuda, tênis
e meia.

No banco presença dos reservas e acompanhante responsável registrado.

Súmula padronizada de registros dos resultados.
416

Arbitragem: árbitro 1 e 2, apontador ou mesário.

Set de 12 pontos, valendo melhor de três sets, considerando a vantagem de 2 sets
seguidos para fechar a partida.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
durante a partida de jogadores ou acompanhante.

Intervalo entre os 8 a 10 minutos.

Manuseio da peteca somente com uso das mãos.
Esporte Gerontológicos Jogos Recreativos
Na realidade se analisarmos a evolução da maioria dos esportes, veremos que foram
inspirados no aspecto recreativo, portanto uma conexão há que se fazer para explicar o
raciocínio adaptativo que se fez, associado a característica da homogeneidade e fidedignidade
na aplicação de regras na prática para explicar sua transformação em Esporte Gerontológico.
Corrida da Colher – Regras e Súmulas

Área raiada de 20m por 1 de largura para cada equipe, em solo plano.

Cada equipe será composta de 6 componentes com direito a 2 reservas.

A prova consta de um revezamento 3x3, onde estarão dispostos nas extremidades da
metragem das raias.

Cada atleta deverá percorrer a distância de 20m portanto em uma das mãos uma
colher com um ovo cozido, entregando-a a seu parceiro e assim sucessivamente até
toda a equipe completar o percurso, sendo desqualificante derrubar o ovo da colher.

Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia, homogêneo para equipe.

Registro dos resultados em súmula padronizada.

Para conclusão da prova o último atleta deve passar completamente a linha final do
percurso.

Arbitragem: 2 árbitros na saída e 2 na passagem e mais 2 no percurso.

presença do acompanhante responsável registrado.

Identificação do capitão para comunicação imediata com a arbitragem, quando
necessário.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
dos jogadores, ou acompanhante.
417
Bola ao Cesto – Regras
Empregando a idéia de conversão de cestas do basquetebol, mas observando a falta de
contato na prática individual.

Área delimitada de 4m entre o arremessador e o aro, estará a 1m de altura do solo
plano.

A bola será de borracha entre vôlei de praia a basquetebol.

A prova consiste em arremessar individual e sucessivamente, durante 1 minuto bolas
para passar de cima para baixo do alvo cesta de basquete portátil, cada acerto eqüivale
a 2 pontos.

Os resultados registrados em súmula padronizada.

Arbitragem: 1 cronometrista, 1 apontador, 2 árbitro geral e 4 devolvedores de bolas.

O banco será composto dos reservas e acompanhante registrado responsável.

Uniforme da equipe camisa, bermuda, tênis e meia.

O atleta deve sempre observar antes do arremesso se não está infringindo os limites
estabelecidos para menos, pois estes pontos não serão registrados pela arbitragem.

Será vencedor o atleta que marcar o maior número de pontos dentro do que prevê as
regras.

Em caso de empate de pontos mais 1 minuto será concedido para desempate.

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova,
da equipe ou do acompanhante.
Condução da Bola com O Bastão – Regras e Súmulas

Área de 14m por 2 de largura demarcada por equipe, em solo plano.

A prova consiste de um revezamento 3x3.

Início com vozes de comando de saída com apito ou tiro.

O atleta entrega para o próximo o bastão e a bola com domínio de bola estática.

O atleta que vem conduzindo a bola com o bastão é responsável de se manter na
mesma raia e não atropelar os adversários, assim como entregar com responsabilidade
a bola e o bastão para seu sucessor na prova.

Será uma prova final por tampo.

O bastão será improvisado com vassoura na parte final fazendo ângulo de 90 graus.

A bola fica entre a de vôlei de praia e de basquetebol.

A prova estará completa quando o último atleta da equipe ultrapassar completamente
a linha de chegada.
418

O bastão deve ser mantido a frente do corpo, sob pena de infração registrada.

Registro dos resultados em súmula padronizada.

Arbitragem: 2 árbitros de saída que em seguida passam a compor os 4 árbitros de
zona de troca, 4 cronometristas que observarão a ordem de chegada com o respectivo
tempo.

Presença do acompanhante responsável registrado.

Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
durante a prova, dos atletas ou acompanhante.
JOGO DE ARGOLA – Regras
Talvez o Esporte Gerontológico mais praticado
em todos estes anos entre 1996 a 2001
Formato de cruz na disposição vertical dos pontos central, e cardeais fixos no solo com
distância entre si de 30cm e projeção do solo de 20cm.
Procura acertar uma argola ou duas em cada um dos pontos, cada acerto computa 2 pontos.

Distância do local para o atleta de 1m.

Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia.

Resultados registrados em súmula padronizada.

Arbitragem: 2 árbitros geral e 1 apontador.

Presença do responsável registrado.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
dos jogadores ou acompanhante.
QUEIMADA – Regras
Área delimitada de 14x7m, em solo plano.

Equipes compostas em jogo de 6 elementos e mais 6 reservas, compondo o banco,
juntamente como o responsável registrado, identificação de um capitão.

Inicia o jogo a equipe vencedora do sorteio, pela posse de bola.

Objetivo do jogo acertar a bola no alvo adversário dificultando seu domínio da
mesma.

Conclusão do jogo quando restar apenas elemento de uma das duas equipes.
419

Troca de atletas com jogos parado, sem limites de substituição.

Para substituir o atleta deverá apresentar-se a arbitragem que o colocará em jogo
entrando pela linha central do espaço de jogo.

Bola comum de borracha com mínimo de peso, se possível de material de espuma.

Atletas com uniforme da equipe entre camisa, bermuda, tênis e meia.

Resultados registrados em súmula padronizada.

Arbitragem: árbitro 1 e 2, mesário apontador.

Presença do acompanhante registrado.

Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente
dos jogadores ou acompanhante.
Gerontobeisebol
Modalidade implantada em 2002, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, em
fase de teste, para atender características mais estáticas, mas exigindo habilidade.

Área plana de 4 metros de distância entre os gerontoatletas que estarão no interior
de um círculo de 80 centímetros de diâmetro;

Bastão de baseball set de plástico revestido com esponja e napa, bola de napa
alcochoada costurada tipo de baseball;

Equipe de 3 gerontoatletas;

3 arremessos e 3 rebates para cada gerontoatleta;

O rebatedor segura o bastão com as duas mãos, podendo estar de frente ou de lado
para seu adversário, no interior do círculo correspondente demarcado no solo;

O arremessador estará de frente para o adversário no interior círculo
correspondente demarcado no solo e um pé mais a frente do outro arremessando a
bola com o mão correspondente ao pé que está mais atrás;

A bola deverá chegar ao rebatedor nos limites de seu tronco e diâmetro do círculo
que se encontra;

Bolas mau passadas implicam em ponto para dupla adversária;

A contagem de pontos será de um ponto para toda bola rebatida pelo bastão sem
importar sua trajetória e o mesmo para bolas mau passadas;

Uniforme: tênis, meia, bermuda e camisa de meia;

Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bolas;

Os resultados serão registrado em súmula padronizada;
420

O casos de empates serão resolvidos com aumento do número de arremessos e
rebatidas até a diferença de pontos entre os gerontoatleta;

Serão vencedores o trio que somar o maior número de pontos;

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova,
do trio ou acompanhante;
Bola Cola
Modalidade em fase de implantação em 2002, planejada e organizada por Rita e Ana
Amália, procurando atender características mais estáticas e de coordenação visotátil.

Alvo redondo entre 40 a 60 centímetros, pintura delimitando os pontos por área entre
10 a 100 pontos.

Alvo suspenso do solo entre 1.20 a 1.30 metros, para o gerontoatleta de 60 anos em
diante 3 metros de distância e para o gerontoatleta de 45 a 59 anos 3.5 metros;

Prova individual com 3 tentativas de um ponto, resultado pelo somatório de pontos
para o resultado final;

O empates serão resolvidos com aumento do número de tentativas até diferença de 1
ponto entre ambos;

O resultado será registrado em súmula padronizada;

Arbitragem: 1 árbitro geral, um apontados, um devolvedor de bolas;

Uniforme: tênis, meia, bermuda e camisa de meia;

Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos;

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente do gerontoatleta
durante a prova ou do acompanhante;
Bola ao Alvo
Modalidade em fase de teste a partir de 2002, planejada e organizada por Rita e Ana
Amália, mais uma vez viando a possibilidade individual menos excessiva em deslocamentos.

Alvo fixo em pedestal com desenho de um palhaço e 3 esferas vasadas de 11 a 15
centímetros formando um triângulo entre si altura do solo entre 1.20 a 1.30 metros,
uma bola de tênis de quadra;

O gerontoatleta estará a 4 metros de distância do alvo, com demarcação no solo
plano;
421

Modalidade individual com 3 tentativas contando 1 ponto, válido para vasar
qualquer uma das esferas;

Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia;

Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bolas;

Os resultados serão registrados em súmula padronizada;

Os empates serão resolvidos com novas tentativas que diferencie os pontos entre
ambos;

Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos;

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova,
do gerontoatleta ou acompanhante;
Gerontobalaço
Mais uma modalidade que visa favorecer uma grande participação na fase de
implantação em 2002, planejado e organizado por Rita e Ana Amália.

Mesa pequena entre 1.20 a 1.30 metros de altura, dois suportes de fixar a rede de
tênis de mesa separados 20 centímetros entre si, um estilingue(baladeira), mini bola
de cola quente tamanho de bola de tênis de mesa;

O gerontoatleta afastado 4 metros da mesa em solo plano;

Modalidade individual composta de 3 tentativas de balaço para passar a bola entre
os suportes contando 1 ponto cada acerto;

Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia;

Os resultados serão registrados em súmula padronizada

Os empates serão resolvidos com o aumento das tentativas até diferença de pontos;

Arbitragem: 1 árbitro geral, apontador e devolvedor de bolas;

Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos;

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente, do gerontoatleta
ou acompanhante;
Gerontotiroteio (Tiro Sentado)
Modalidade que testa a habilidade de atirar em alvo fixo, planejado e organizado por
Rita e Ana Amália, para implantação em 2002.
422

Revolver de plástico com dardo de plástico e sucção de borracha, cadeira de
plástico, banco de plástico adaptado como alvo, com diâmetro entre 25 a 30
centímetros, fixo a altura entre 50 centímetros a 1 metro.do solo plano

Distância de solo plano dada cadeira do gerontoatleta para o alvo de 5 metros;

Modalidade individual composta de 3 tentativas contando 1 ponto cada acerto no
alvo, mesmo que não fixe;

Os empates serão resolvidos com o aumento das tentativas até diferença de pontos
entre os gerontoatletas;

Será vencedor o gerontoatleta que somais o maior número de pontos;

Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia;

Arbitragem: 1 arbitro geral, 1 apontador;

Os resultados serão registrados em súmula padronizada;
Gerontotênis Cola
Mais uma modalidade em dupla, que solicita interação grupal, idéia parente do tênis
de mesa ou quadra, planejada e organizada por Rita e Ana Amália a se implantar em 2002.

Raquetes de tênis de madeira ou plástico com veludo no corpo, bolas de tênis de mesa
ou menores com duas cruzes de velcro em volta;

2 retângulos demarcados em solo plano de 2x1 metro separados 4 metros entre si.

Modalidade em dupla, 3 tentativas para cada gerontoatleta, com valor de um ponto;

Cada componente da dupla passará 3 bolas e receberá igualmente 3;

Para computar ponto a bola deverá tocar a raquete mesmo que não fixe;

Os arremessos devem ser a partir da altura do tronco até imediatamente acima da
cabeça do adversário, e a largura dos 2 metros, estando fora destes padrões 1 ponto
será computado para o adversário;

Uniforme da dupla – tênis, meia, bermuda, camisa de meia;

Os resultado serão computados em súmula padronizada;

Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bola;

Os empates serão resolvidos com aumento de tentativas até diferença de pontos entre
as duplas de gerontoatletas;

A arbitragem será composta de um árbitro geral, um apontador e 2 devolvedores de
bola;

Será vencedora a dupla que somar o maior número de pontos;
423

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova
da dupla ou acompanhante responsável;
Lançamentos Cruzados
Modalidade em dupla que visa o entrosamento e atenção dos participantes para o
cumprimento dos objetivos, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, com implantação
em 2002.

Área plana em formato de cruz 1 banco de plástico em cada ponto de limite,
separados na frente interna por 4 metros;

duas bolas de tênis de quadra, 4 esferas de plástico com velcro no lado externo, no
inverso um cinto para fixar a mão;

Modalidade em dupla;

A prova corresponde a presença de duas duplas frente a frente, receberão o comando
do árbitro para passar a bola de tênis com uma batida no solo( quicado ) de modo
intercalado;

Contagem de pontos pelos 8 lançamentos 4 para cada componente e 4 recepções, 1
ponto para os acertos da bola tocar a esfera mesmo não fixando, ponto para as bolas
que não for possível pegar sentada, ou mau encaminhadas pelo adversário;

Os resultados serão registrado em súmula padronizada;

Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bola;

Uniforme tênis, meia, bermuda, camisa de meia;

Será vencedora a dupla que somar o maior numero de pontos;

Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova,
da dupla ou acompanhante responsável;

Os empates serão resolvidos com o aumento do número de lançamentos e recepções
até diferença entre as duplas adversárias