capacitação de agentes municipais da área de influência do projeto

Transcrição

CAPACITAÇÃO DE AGENTES
MUNICIPAIS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
DO PROJETO DE ECOTURISMO NA
REGIÃO DA MATA ATLÂNTICA
“AULA INAUGURAL: MESA REDONDA
E PANORAMA CONCEITUAL”
ELDORADO / SP, 30 E 31/08/2010.
Moderador: José Gabriel Pesce Jr.
PROJETO REVELANDO TOCANTINS – TURISMO CONSCIENTE, FUTURO SUSTENTÁVEL
OFICINA PARA APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MOBILIZAÇÃO / REGIÃO 4 – PONTE ALTA DO TOCANTINS, 26 E 27/08/2010.
CAPACITAÇÃO DE AGENTES MUNICIPAIS DA
ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO DE
DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NA
REGIÃO DA MATA ATLÂNTICA
“AULA INAUGURAL: MESA REDONDA E PANORAMA
CONCEITUAL”
ELDORADO, 30 e 31 de agosto de 2010.
INTRODUÇÃO
Este documento descreve os resultados da aula inaugural, realizada nas
dependências da Pousada Ivaporunduva, que contou com a participação de
agentes dos municípios de Barra do Turvo, Cajati, Capão Bonito, Eldorado,
Guapiara, Ilha Bela, Ilha Comprida, Iguape, Iporanga, Pariquera-Açú,
Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sete Barras, além de representantes
das Secretarias de Estado do Meio Ambiente e do Planejamento e outros
convidados (a relação completa encontra-se no Anexo 1, ao final deste
relatório).
O trabalho teve o objetivo de sensibilizar para a importância deste
processo de capacitação, estabelecer uma visão geral do mesmo, assim
como comprometer para a participação efetiva durante o processo.
Neste evento os trabalhos seguiram os princípios do Enfoque
Participativo, com ênfase no intercâmbio de experiências e conhecimentos,
tendo como ferramentas metodológicas a visualização, apresentações /
palestras, problematização, documentação, trabalho em grupos, sessões
plenárias, contando com o apoio de um moderador, encarregado de garantir
objetividade e foco no produto que se quer alcançar / atingir, e de um
especialista.
ABERTURA
“Sra. Anna Carolina Lobo, da
Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Sr. Fernando Figueiredo,
da Manufatura de Ideias”
Moderador: José Gabriel Pesce Jr. – Fones: (11) 2275-8578 / 8415-6156 – [email protected]
2
OBJETIVOS DA AULA INAUGURAL
Os objetivos definidos para esta aula inaugural foram:
9 Sensibilizar para a importância deste processo de capacitação →
praticidade / realidade com apoio técnico;
9 Estabelecer uma visão geral do processo de capacitação → visão do
todo;
9 Comprometer para a participação efetiva durante a capacitação →
construção conjunta.
PROGRAMAÇÃO DA AULA INAUGURAL
A programação da aula inaugural foi apresentada e aprovada pelos
participantes.
SEGUNDAFEIRA
DIA 30/08
TERÇA-FEIRA
DIA 31/08
14:00 – 18:30
* Abertura
* Organização dos trabalhos
* Apresentação: “Projeto de Ecoturismo – SMA”
* Apresentação: “Curso de Capacitação de Agentes
Municipais”
* Mesa Redonda: “Gestão do Turismo”
8:30 – 18:30
* Como vamos trabalhar e apresentação dos participantes
* Gestão do Turismo
* Temas da capacitação: Turismo, meio ambiente e UCs;
Planejamento Estratégico e Elaboração de Projetos
* Apresentação: “Fechamento do Panorama Conceitual”
* Avaliação da aula inaugural
* Encerramento
APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Cada participante apresentou-se aos demais seguindo 4 (quatro) campos
orientadores.
3
Nome
Município /
Órgão
Aelson Apolinário
Amaury Guatura
André G.
“Shibud”
Mori
Arlete Conceição
de Lima Ferreira
Claudineia
Mendes
Danielly de Brito
Gatto
Gilson
Gisele de Souza
Hélio Lopes
Janayna
de
Oliveira Franco
José Del Carlos
“Dedé”
O que eu vou
O que eu sugiro
fazer para
/ recomendo
garantir o
para garantir o
sucesso desta
sucesso desta
capacitação?
capacitação?
São Miguel Ar- Pró-atividade no Compromisso
canjo – Supervi- processo
de mútuo
são de Turismo e construção
Cultura
Pariquera-Açú – Buscar integração Inserir o Prefeito
Meio Ambiente
com os demais e os vereadores
municípios
no que diz respeito ao “Ecoturismo
no Vale”
Iguape – Divisão Trocar experiên- Implementação
de Meio Ambiente cias
da educação patrimonial transversal
Ribeirão Grande Passar as ideias Iniciativa e partici– DECET
e o conhecimento pação
adquirido
Ribeirão Grande Troca de ideias
Orientação sobre
– DECET
turismo na comunidade local
Iguape – Divisão Participar e trocar Colaboração de
de Meio Ambiente conhecimentos
todos
São Miguel Ar- Auxiliar no pro- Levar o conhecicanjo – Casa da cesso já existente mento adquirido e
Agricultura
no município e passar aos agenpesquisar melho- tes diretamente
rias
interessados
Ilha Bela – Secre- Atuar com com- Trabalho duro e
taria de Turismo e prometimento e união
Fomento
persistência
diante dos desafios que surgirem
Iporanga
– Participação
Aprender e conDepartamento de
tribuir
Turismo
Iporanga
– Manter uma rede Sensibilizar seus
Departamento de de contato com prefeitos
Turismo e meio todos os particiAmbiente
pantes
Ilha Comprida – Participação de Garantir a partiDivisão
de todos os módulos cipação em todos
Turismo
os módulos
4
Kathleen Chaves
Cajati
–
Departamento de
Turismo e Meio
Ambiente
Eldorado
–
Departamento de
Turismo
Aderir às novas
ideias e orientações cabíveis e
participação
Lélis
Participar com a
experiência de 15
anos e disposição
para aprender
Lígia Maria D. C. Guapiara
– Participar
Kataoka
Secretaria
de
Assistência Social
Lucinere Pires
Cajati
– Participação
e
Departamento de contribuição
Turismo
Naene
Barra do Turvo / Participar
Meio Ambiente
Todas as ideias
expostas
Valdete
Camargo
Mais capacitação
em todos os setores ligados ao
assunto
Objetividade
e
entendimento das
demandas
Cooperação
Colaboração
motivação
e
Levar à prefeitura
o conhecimento
sobre a importância do turismo
no município
Orlando
Capão Bonito – Participar, ques- Os prefeitos deMontenegro
Secretaria
de tionar e contribuir veriam estar aqui
Turismo
Raquel
Sete Barras – Buscar novos co- Levar adiante o
Secretaria
de nhecimentos
trabalho aprendiDesenvolvimento
do
Rural
Rodrigo Achour
Guapiara
– Trabalho em e- Motivação e objeSecretaria
de quipe e novas ex- tividade
Agricultura, Meio periências
Ambiente
e
Turismo
Roseli
Célia Ilha Comprida – Participar, trazer Que mantenha o
Hilberath Hoppen Desenvolvimento experiências
e grupo motivado
Local
e absorver conheciEconegócios
mentos
de Barra do Turvo – Levar
o
que
Departamento de aprendi para ouObras
tros ligados ao
assunto para que
tirem proveito de
algumas coisas
Vanessa Kluka
Ilha
Bela
– Transmitir a imSecretaria
portância dos asMunicipal
de suntos abordados
Turismo
e para os gestores
Fomento
do setor
Adequar as ideias
propostas para a
realidade do meu
município
5
APRESENTAÇÃO: “PROJETO DE ECOTURISMO – SMA”
A Sra. Anna Carolina Lobo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente,
realizou uma apresentação sobre o tema.
ECOTURISMO
CONCEITUAÇÃO:
“Segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o
patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de
uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente,
promovendo o bem-estar das populações”
(MICT; MMA, 1994)
“Todas as formas de turismo em que a motivação principal do turista é a
observação e apreciação da natureza, de forma a contribuir para a sua
preservação e minimizar os impactos negativos no meio ambiente natural e
sociocultural onde se desenvolve”
(OMT, 2002).
ECOTURISMO
• Segmento turístico que mais cresce no mundo – 20% ao ano
• O turismo é responsável por 10% do PIB mundial (OMT)
• Atividade que com menos investimento, se obtém mais retorno
BRASIL:
• Mais de meio milhão de pessoas por ano praticam o ecoturismo
6
•
•
Emprega aproximadamente 30 mil pessoas
Atividade em expansão e possui ainda forte potencial de crescimento
São Paulo:
• Maior pólo emissor de turistas da América Latina
• 80% dos visitantes que aqui circulam são do próprio Estado
• Maior portão de entrada de turistas estrangeiros (turismo de negócios)
ECOTURISMO
Declaração de Ecoturismo – OMT, 2002
Recomendações
• Incentivo ao planejamento participativo
• Processo de certificação voluntária
• Desenvolvimento de práticas de mínimo impacto
• Implantação de estratégias que aumentem os benefícios nas localidades
receptoras
7
ATIVIDADES DE EXCURSIONISMO E ECOTURISMO
¾ Asa delta, paraglider, pára-quedismo e balonismo – atividades
esportivas de vôo, sem sentido de competição.
¾ Bóia-cross – descida de rios com auxílio de bóias especiais.
¾ Canoagem, cayaking – navegação em rios, lagos ou oceanos com
utilização de canoas a remo ou caiaques.
¾ Cascading – descida de penhascos e/ou cachoeiras, com o auxílio de
equipamento especial (rappel).
¾ Cicloturismo – viagens / passeios de bicicleta, realizados por estradas
asfaltadas e / ou sem pavimentação.
¾ Escalada / climbing / alpinismo – atividade esportiva praticada em
rocha ou gelo, sem sentido de competição.
¾ Espeleologia – visita / exploração de cavernas com ou sem finalidade de
estudos dos ambientes subterrâneos.
¾ Estudos do meio – visitas com fins claramente educacionais, realizadas
em geral por público escolar.
¾ Hikking – caminhada de curta duração; usualmente não ultrapassa um
dia.
¾ Mergulho – atividade esportiva praticada em ambiente aquático, com ou
sem equipamento de respiração artificial (mergulho autônomo e livre),
sem sentido de competição.
¾ Montanhismo – nome genérico das atividades praticadas em ambiente
de montanhas; pode incluir exploração de serras, montanhas e picos.
¾ Montain Biking – atividade esportiva realizada em trilhas e/ ou estradas
sem pavimentação com bicicletas especiais para terrenos acidentados,
sem sentido de competição.
¾ Observação astronômica – atividade voltada para avistamento de
fenômenos celestes, com ou sem ajuda de aparelhos.
8
¾ Observação de fauna e flora – atividade voltada para avistamento de
espécies particulares (aves, borboletas, orquídeas, etc.).
¾ Rafting – descidas de rios encachoeirados feitas em botes infláveis.
¾ Safári fotográfico – viagem cujo objetivo principal é a realização de
fotografias.
¾ Trekking – caminhada com duração de mais de um dia, incluindo
pernoites no meio natural, na qual os participantes transportam seus
equipamentos.
¾ Turismo eqüestre / tropeirismo – viagem realizada com a utilização de
transporte por cavalos, ou envolvendo passeios desse tipo.
¾ Turismo esotérico – tipo de viagem com motivação mística, espiritual ou
sobrenatural (avistamento de OVNIs, p. ex.)
¾ Turismo rural / agroturismo – viagem que envolve vivência em
propriedades rurais, usualmente com o acompanhamento da rotina de
trabalho destas
Em São Paulo, os parques e estações ecológicas totalizam um território
de quase 900 mil hectares. Isto representa cerca de 4% da área total do
Estado, e 25% de toda sua vegetação natural.
As APAs, dois milhões de hectares, 10% da área do Estado
No Brasil existem 1700 espécies de aves.
Em São Paulo já foram registradas 780.
9
Das 457 espécies de mamíferos existentes em todo o País, São Paulo
abriga 194.
Programa de ecoturismo
¾ Consolidar a vocação do turismo sustentável na área de influência do
projeto, como estratégia de conservação da natureza, e ampliar sua
participação no desenvolvimento regional
ESTRATÉGIAS
• Estruturar e fortalecer a gestão pública para o ecoturismo nas unidades
de conservação do SIEFLOR
• Consolidar a vocação do turismo sustentável na área de influência das
UCs
• Uniformizar e fortalecer a cadeia de serviços ecoturísticos nas UCs e sua
área de influência
OS PARQUES
Envolve 14 municípios
• ~322.000 ha
• 167.000 visitantes / ano
10
ESTRUTURA
Componente 1
Estruturação e organização da
visitação pública nos parques
estaduais
Componente 3
Fortalecimento
da
gestão
pública para o ecoturismo
Componente 2
Organização e consolidação do
produto turístico na área de
influência dos parques
MAIS DE 60 LINHAS DE INVESTIMENTOS
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO - CAPACITAÇÕES
PARCERIAS NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
• Pousadas, restaurantes, lanchonetes, loja de souvenires, atividades
como guiagem, tirolesa, visita às cavernas
11
•
•
•
•
Serviços serão terceirizados com base em critérios claros de:
- viabilidade econômica
- qualidade em serviços
- sustentabilidade e
- responsabilidade socioambiental
Tipos de Parcerias
Plano de parcerias
Co-gestão
CENTRO DE INTERAÇÃO AMBIENTAL - PETAR
TRILHA DO CONTINUUM ECOLÓGICO
PETAR, Carlos Botelho e Intervales
•
•
•
•
Roteiro de trekking de longa duração: 7 dias ~130Km
Depende da consolidação do zoneamento dos Planos de Manejo dos
parques e de planejamento detalhado
Produto com potencial para mercado nacional e internacional
Participação das comunidades, municípios e setor privado
TRILHAS DE SÃO PAULO
Lançado em 28/08/2008
17 Parques Estaduais
1 Floresta Estadual
1 Estação Experimental
33 Placas Diretório
40 Placas Trilhas
12
260 postes de marcação de distância
100.000 Passaportes das trilhas
15.000 folders
1.000 Cadernos de Monitoria
35 Monitores
PORTAL NA INTERNET
Passaportes
Passaporte Azul:
Roteiros de Mergulho
13
Manuais Operacionais
•
•
•
Manual de Construção e Manutenção de Trilhas
Manual para Elaboração do Plano de Monitoramento e Gestão dos
Impactos da Visitação
Manual para elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos e de
Contingências para Emergências
APOIO A GESTÃO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Monitores
Assistentes técnicos de visitação (Projeto de Ecoturismo)
Estruturação Pólos de Ecoturismo
Política tarifária e pesquisa DAP
Monitoramento e Gestão de Impactos
Cadastro dos prestadores de serviço e parceiros
Pesquisa de Satisfação
Curso de Implantação Trilhas
Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação
Sistema de Informação ao Visitante
Estruturação de Unidades de Negócio
LEGISLAÇÃO
•
Resolução de Uso Público – SMA N.° 59 de 27/08/2008
– Elaboração de Planos Emergenciais de Uso Público para as
unidades que não tem plano de manejo
– Elaboração de Planos de Gestão de Riscos e de Contingências
– Informações aos visitantes
– Plano de tarifas
– Monitoramento
– Terceirizações
– Voluntariado
Resolução SMA 32 (31/3/98)
•
•
•
•
•
•
•
•
Regulamenta a visitação pública e credenciamento de guias, agências,
operadoras e monitores ambientais, para o ecoturismo e educação
ambiental nas unidades de conservação do Estado
Cadastramento
Cobrança de ingresso
Visitação obedecendo ao zoneamento da UC
Monitores Ambientais – formação mínima
Minuta de Portaria Normativa: Dispõe sobre a atividade de monitoria
ambiental nas Unidades de Conservação gerenciadas pela Fundação
Florestal
Cadastro
Mínimo impacto
14
•
•
Não obrigatoriedade (salvo casos especiais)
Capacitação
Ações municipais
•
•
•
•
•
•
•
Estradas-parque: articulação com CODASP
ICMS ecologic
Voluntariado em UCs – calendário de eventos
CEAs: informações das UCs
Roteiros integrados: formatação com operadoras
Preservação: educação ambiental
Planos de capacitações para municípios, empresários e 3o setor
SENAC
A Sra. Claudinalia Nasser Stephani, do SENAC Sorocaba, apresentou
a proposta de capacitação de micro e pequenos empresários e da equipe
operacional.
“Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica
no Estado de São Paulo”
Com o objetivo de capacitar os participantes e desenvolver a região, foram
definidos títulos do portfólio do SENAC por meio das necessidades
apresentadas pelos municípios à SMA:
Módulo I
Workshop para Nivelamento Conceitual: Cenário atual do turismo no
Brasil
Publico alvo: Micro e pequenos empresários e a equipe operacional.
Carga horária: 12 horas
Módulo II
Programas Específicos – Equipe Operacional
Todos os cursos terão ênfase em hotelaria e turismo para alcançar o
objetivo do projeto
Serviço de Alimentos e Bebidas - 20 horas – 20 participantes
Atendimento ao cliente – 15 horas – 20 participantes
Primeiros Socorros – 16 horas – 20 participantes
Noções de meios de hospedagem – 30 horas – 20 participantes
Atividades recreativas- Jogos e brincadeiras – 30 horas – 20 participantes
Módulo III
Programas Específicos – Equipe Gerencial
Todos os cursos terão ênfase em hotelaria e turismo para alcançar o
objetivo do projeto
Gestão em Meios de Hospedagem – 30 horas - 20 participantes
15
Gestão de Alimentos e Bebidas – 30 horas - 20 participantes
Gestão de Turismo – 30 horas - 20 participantes
ABRANGÊNCIA
Os programas poderão ser executados nas seguintes cidades:
Apiaí
Ilha Bela
Barra do Turvo
Ilha Comprida
Cananéia
Iporanga
Cajati
Pariquera-Açú
Capão Bonito
Ribeirão Grande
Eldorado
São Miguel Arcanjo
Guapiara
Sete Barras
Iguape
Tapiraí
• Serão executadas até 1635 horas de capacitação
Obs: o grupo solicitou uma ampla divulgação sobre os valores dos
cursos.
APRESENTAÇÃO: “PROJETO DE ECOTURISMO – SMA”
A Sra. Fernanda Campos Costa e o Sr. Fernando Figueiredo, ambos
da Manufatura de Ideias, esclareceram os participantes acerca da concepção
deste processo de capacitação e sobre o material didático / bibliografia
comentada.
QUEMSOMOS
9 Fundada em abril de 2004
9 Consultoria focada em projetos ambientais, sociais e culturais
9 Constituída por profissionais multidisciplinares
16
Desenvolve projetos para órgãos públicos, empresas, ONGs e
comunidades
9 Atua desde o planejamento à implantação e apresentação de
resultados
9 Consultoria focada em projetos ambientais, sociais e culturais
9 Valoriza os princípios da responsabilidade social, diversidade cultural
e desenvolvimento sustentável
9
LINHASDEATUAÇÃO
9 Turismo sustentável
9
Agricultura familiar
9
Economia solidária
9
Associativismo e cooperativismo
9
Desenvolvimento cultural
9
Capacitações
OFICINASDECAPACITAÇÃO
•
Mobilização
•
Metodologias participativas
•
Material de Apoio
•
Logística
•
Relatórios
•
Registro fotográfico e audiovisual
EXPERIÊNCIASEMCAPACITAÇÕES
9 Turismo Solidário e Sustentável na Agricultura Familiar no Território da
Bacia do Rio Ribeira de Iguape – Partes I e II (2006 a 2008)
9 Capacitação das comunidades do território do Vale do Ribeira em
cooperativismo e associativismo no turismo rural sustentável de base
comunitária (2005)
9 Implementação e capacitação dos gestores do cineclube Aldeia Cultural
do município de Eldorado/SP (2007)
C A P A C I T A Ç Ã O D E A G E N T ES M U N I C I P A I S
(Algumas observações gerais)
9 Cursos presenciais
9 Carga horária de 60 horas (4 encontros)
9 16 municípios localizados na Área de Influência do Projeto de Ecoturismo
da SMA
9 Público alvo: Funcionários municipais responsáveis pela pasta de
turismo
9 2 vagas por Prefeitura
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CONTEÚDODACAPACITAÇÂO
Proposto pelo edital SMA/Ecoturismo
Turismo, Meio
Ambiente e Unidades
de Conservação (14 e
15 de setembro)
Planejamento
Estratégico (21 e 22
de setembro)
- Normas e certificação turística
- Mercado turístico
- Cadeia produtiva do turismo
- Demanda e oferta turística
- Geração de renda a partir da atividade turística
- SISTUR
- Conceitos, Histórico e implantação dos Parques
- Gestão e manejo das UCs
- SNUC
- Legislação Ambiental
- Plano de Desenvolvimento Turístico
- Conselhos Municipais de Turismo
- Acessibilidade no turismo
- Diagnóstico da situação local
- Estabelecimento de missão, objetivos e metas em seu
planejamento
- Analise dos recursos e impactos de um plano de ação
Plano de negócios
- Análise de mercado e de concorrentes
- Possibilidades e alternativas de produtos de ecoturismo
- Desenvolvimento dos produtos de ecoturismo
- Alternativas econômicas sustentáveis
- Noções em gestão ambiental
- Estratégia de marketing: fatores chaves e riscos, monitoramento e avaliação
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Elaboração de
Projetos (5 e 6 de
outubro)
- Matriz de planejamento (objetivos, metas e atividades)
- Formas de implementação (metodologia)
- Gerenciamento de Projetos
- Monitoramento, execução e controle de projetos
- Projetos Regionais
- Captação de recursos
- Siconv Sistema de Convênios
MESA REDONDA: “GESTÃO DO TURISMO”
Os participantes deste momento da capacitação falaram sobre a
contribuição do seu setor / instituição (academia / parque / município /
comunidade) no desenvolvimento do turismo.
Srs. Benedito Alves da Silva (Ditão) – Comunidade Ivapurunduva, Aelson Mattos
Apolinário – São Miguel Arcanjo, Devancyr Apparecido Romão (Pacu), Sra. Andréa
Rabinovici – UFSCAR / Campus Sorocaba, e Sr. Fábio Rondo – PETAR”
ORIENTAÇÕES PARA OS TRABALHOS
Para orientar os participantes foram passadas algumas recomendações
para a escrita e para os trabalhos em grupo:
¾ Uma idéia por tarjeta
¾ Não mais que 4 (quatro) linhas por ficha
¾ Registrar as idéias de forma clara e completa
¾ Escrever com letra legível
Nos grupos:
¾ Identificar um voluntário como coordenador no grupo
19
¾ Estabelecer o debate a partir da(s) pergunta(s) orientadora(s) e / ou
temas
¾ Registrar as idéias em tarjetas
¾ Trabalhar o consenso
¾ Organizar as tarjetas no painel
¾ Preparar o painel para apresentação
¾ Apresentar os resultados em plenário
Lembrete:
¾ Todos podem e devem participar (contribuir)
¾ Todos são responsáveis pela participação
¾ Respeitar a diversidade de opiniões
¾ Não monopolizar a fala
GESTÃO DO TURISMO
Iniciamos discutindo aspectos fundamentais da gestão do turismo, ou
seja, conselho municipal de turismo e órgão oficial de turismo municipal.
Para realizarmos este trabalho dividimos os participantes em quatro
grupos, aleatoriamente, sendo que cada grupo trabalhou com duas perguntas.
Grupo 1
A – Qual o papel de um órgão oficial de turismo de turismo municipal
(OOTM)?
Planejar:
* fomentar
* participação nos programas de governo (ex: regionalização)
* promover capacitações
* buscar parcerias
* estreitar relações (comunidade e órgãos oficiais da região)
* articulação (setor privado, público e 3º setor)
* promover o destino (promoção institucional)
* sensibilizar
Grupo 3
A – Qual o papel de um órgão oficial de turismo de turismo municipal
(OOTM)?
Levantamento:
* informações e inventário (atrativos turísticos e infraestrutura)
Planejamento:
* parcerias
* capacitação
* busca de recursos
* elaboração de projetos
* elaborar uma política municipal de turismo (prioridades do governo para
o seu mandato / gestão)
20
Organização:
* receptividade institucional
* fortalecer / criar o COMTUR
Divulgação:
* promoção institucional e execução
Grupo 2
A – Qual o papel de um conselho municipal de turismo (CMT)?
Organizar e ordenar o desenvolvimento do turismo local, auxiliando
e definindo políticas públicas:
* ordenamento da atividade como um todo (sem privilegiar nenhum setor)
* conhecer e divulgar experiências sobre outros conselhos (locais ou
não)
* deve garantir um caráter apartidário na sua ação
* atuar como guardião de todas as informações do setor ao longo do
tempo (evitar o “sumiço” de materiais e informações nas mudanças de
gestão)
* elaborar o plano municipal de turismo e participar da elaboração da
política municipal de turismo (o turismo do ponto de vista da gestão /
governo)
* garantir a horizontalização do conhecimento de seus membros
Grupo 4
A – Qual o papel de um conselho municipal de turismo (CMT)?
Assessorar as ações do desenvolvimento turístico local, juntamente
com o OOTM
Ser deliberativo, consultivo e normativo
Propor projetos e ações
Garantir que seus membros conheçam seu papel e sejam capacitados a
todo o momento
Gerenciar os recursos do fundo municipal de turismo
Garantir a continuidade das ações apesar das mudanças de gestão
Perguntas específicas trabalhadas.
Grupo 1
B – O que é necessário para desenvolver o turismo em nossos
municípios?
Envolver os atores locais (sensibilizar)
Estrutura mínima nos OOTM
Elaborar / atualizar o inventário
Diagnóstico turístico → análise do inventário (pontos fortes e fracos,
vocação, anseios etc.)
Fortalecer o COMTUR
Vontade política
21
Grupo 2
B – Como otimizar a ação de um OOTM?
Integração do OOTM com o COMTUR (sinergia)
Buscar parcerias com entidades que possam contribuir no processo de
desenvolvimento do turismo (ex: universidades)
Ter estrutura mínima (informação e promoção) e orçamento
Grupo 3
B – Quem deverá participar de um CMT (inclusive qual a paridade)?
Representantes de hotéis e pousadas (não necessitam estar
formalmente organizados)
Associações comerciais
Associações diversas interessadas
Associações ambientais
Associações comunitárias
Produtores rurais
Alimentos e bebidas (não necessitam

estar
formalmente
estar
formalmente
organizados)
Monitores
/
condutores
(não
necessitam
organizados)
Secretaria de turismo
Jurídico da prefeitura
Meio Ambiente
Obras
Planejamento
Educação
Saúde (todos estes exemplos de acordo com a realidade de cada
município)
Os conselheiros precisam ter interesse em participar
Trabalhar a questão tripartite (1º, 2º e 3º setor – público, privado e
sociedade civil organizada) ex: a coluna que define a quantidade de cada
setor é a do privado, ou seja, se a quantidade de privados for 4, as outras
duas terão 4 representantes cada, num total de 12 conselheiros titulares

Grupo 4
B – O que fazer para consolidar um CMT?
Equilíbrio na composição
Periodicidade de trabalho
Comprometimento e envolvimento dos membros
Ter no regimento interno tratada a questão ética (ex: partidarização →
exclusão)
Ter um plano de ação do conselho (buscando a sua permanente
consolidação)
Elaborar um plano municipal de turismo
Trabalhar com câmaras temáticas (conselhos enxutos, mas com grande
capilaridade e tratando de todos os temas importantes)
22
Membros e regimento interno nunca devem estar na lei de criação
Reuniões curtas e organizadas
Sugestão: procurar AMITUR
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TEMAS DA CAPACITAÇÃO
Este trabalho teve o objetivo de levar os participantes a refletir sobre os
temas que serão abordados nas etapas posteriores da capacitação, a saber:
turismo, meio ambiente e UCs; planejamento estratégico e elaboração de
projetos.
Para isso foram divididos em três grupos, aleatoriamente, sendo que
cada um deles trabalhou com duas perguntas específicas.
Grupo 1
A – Como conciliar o desenvolvimento do turismo com os objetivos das
UCs?
Participação no conselho do parque
Promover visitas da comunidade ao parque
Divulgação dos objetivos do parque
Participação recíproca COMTUR ↔ parque
Compartilhar o banco de dados do parque com a comunidade (inclusive
pode orientar investimentos)
Incentivar empreendimentos na área de entorno
Parceria município / parque (convênio)
Sinergia com o agendamento do parque (potencializar o cliente que já
vem ao parque para que “consuma” outros atrativos e serviços)

Grupo 2
A – O que entendemos por planejamento estratégico?
Elaborar as ideias para atender / entender a demanda
Ideias e ações em busca de um objetivo
Definição das metas e estratégias / caminhos para se atingir os objetivos
É um processo contínuo, flexível e dinâmico (adaptado às mudanças no
ambiente interno e externo)
Pré: construir um diagnóstico participativo
Pós: eleger as prioridades
Grupo 3
A – O que entendemos por projeto?
Organização de etapas para alcançar um objetivo

Identificação de demanda (objetivo inicial)
Etapas (definição)
Organização
Priorização
Estudo de viabilidade: financeira, cronológica e operacional
Execução
Alcançar o objetivo final
Avaliação (medir os impactos (que podem ser imprevistos)
Tem início, meio e fim
24
Segundo bloco de perguntas.
Grupo 1
B – Qual a importância de um plano municipal de turismo?
Priorizar ações

Conhecer, diagnosticar e mensurar
Projetar à comunidade as propostas de trabalho
Garantir a sustentabilidade do cronograma de trabalho
Viabilizar parcerias
Mensurar os recursos necessários
Grupo 2
B – O que fazer para executar o planejamento elaborado?
Ficar atento às bases legais locais
Elaborar projetos de acordo com os recursos humanos e financeiros
Aplicação do cronograma proposto (detalhamento operacional com data,
responsável, orçamento, recursos etc.)
Monitorar e avaliar as ações executadas (realizar as mudanças
necessárias)
Atribuir responsabilidades às instituições / pessoas (parcerias)

Grupo 3
B – Como articular a execução de um plano regional de turismo?
Foco
Articulação regional
* território?
* por afinidade?
* por característica?
* por política pública (regionalização)?
Identidade regional
Sensibilização dos atores
* poder público: união e estado (sensibilização e indução de políticas
públicas); município (COMTUR, prefeitos, OOTM)
* sociedade civil: foco no ganho social (abordagem)
* empresariado: foco no ganho econômico (abordagem)
Execução
Criação de uma rede de interlocutores
Troca e integração de roteiros
25
26
APRESENTAÇÃO:
CONCEITUAL”
“FECHAMENTO
DO
PANORAMA
O Sr. Fernando Kanni, realizou uma apresentação concluindo a
abordagem do panorama conceitual.
Objetivos da Aula Inaugural
y Sensibilizar para a importância deste processo de capacitação
y Estabelecer uma visão geral do processo de capacitação
y Comprometer para a participação efetiva durante a capacitação
Praticidade / realidade com apoio técnico
Visão do todo
Construção conjunta
Fernando Kanni – [email protected] / (11) 8244-6227
• Mestre e Bacharel em Turismo e Especialista em Gerenciamento
Ambiental (Universidade de São Paulo). Especialista em Planejamento e
Marketing Turístico, Tecnólogo em Hotelaria e Técnico Guarda-Parque
(SENAC/SP e Hocking College/EUA). Mestrando em Gestión del Turismo
Sostenible (Universidad para la Cooperación Internacional / Costa Rica)
e aluno do Environmental Management of International Tourism
Development da Harvard University. Formação acadêmica e de
educação continuada desde 1990.
• Atuação no ensino superior em graduação e pós-graduação de diversas
IES do país desde 1996. Gestor acadêmico, entre 1999 e 2007, tendo
coordenado e desenvolvido cursos de graduação e participado como
conselheiro, relator e parecerista de processos dos colegiados
universitários. Consultor ad hoc da SESu/MEC (2000 a 2002) e do
INEP/MEC (2002 a 2006), para as áreas de Turismo e Hotelaria.
27
Docente-convidado do Curso de Turismo da ECA/USP, nas disciplinas
de Planejamento e Organização do Turismo I e II.
• Consultor em Desenvolvimento Turístico e Gestão da Sustentabilidade
para diversas organizações nos setores Público, Privado e Terceiro Setor
para projetos de Turismo Sustentável de abrangência local, regional,
nacional e internacional, com atuação no Brasil desde 1993.
Questão 1 – O que faz um destino ser turístico?
y “Atrativos”?
y Infraestrutura turística?
y Divulgação turística?
y Vontade política?
y Legislação turística?
y Articulação institucional?
Resposta 1 – É a visitação que faz o desenvolvimento das viagens e do turismo
em uma localidade receptora
y Todo turismo envolve viagens, mas nem toda viagem é turística (lazer
turístico)
y Viagens não turísticas promovem tanto impacto quanto as visitações
turísticas e devem ser objeto de atenção
y Deve-se distinguir a demanda de lazer da demanda turística
y Relação com os núcleos emissores (distribuição do produto):
y Fluxo Local
y Fluxo Regional
y Fluxo Nacional
y Fluxo Internacional
y Fluxo Intercontinental
Questão 2 – Quando a atividade turística deve preocupar uma localidade?
y Ameaças ou Oportunidades:
Econômicas
Ambientais
Sociais
Culturais
Político-Institucionais
Resposta 2 – Vai depender do...
y Volume da demanda (sazonalidade e espacialidade)
y Perfil da demanda (heterogeneidade e motivações hiper-segmentadas)
y Complexidade da operação da hospitalidade local
y Crescimento orgânico x desenvolvimento induzido
y Atratividade do destino e suas “embalagens”
y Porte e conceito dos investimentos em instalações e serviços
28
Questão 3 – Qual o modelo de governança mais adequado à gestão do turismo
receptivo local?
y OOTM / CMT / FMT (Gestão Pública Municipal)
y Agência de Desenvolvimento do Turismo Receptivo (Associação do
Terceiro Setor)
y Órgão Regional (Consórcio Intermunicipal x OSCIP)
Resposta 3 –... “Glocalized” Tourism no contexto do desempenho da atividade
local (“turismo globalizado com a alma do lugar”)
y Procura por experiências e não lugares
y Territorialidade condiciona a articulação institucional
y Competitividade do mercado pressiona o profissionalismo e a gestão
estratégica de marca do produto
y Liberdade de opção do consumo coloca em dúvida o conceito de
fidelidade do consumidor-turista
A capacidade institucional de gestão do destino turístico é fator
condicionante para a execução do planejamento, da articulação
institucional e captação de recursos financeiros
Questão 4 - Quais os princípios norteadores de uma política de turismo
receptivo de alta qualidade?
y Condições essenciais: uso sustentável dos recursos naturais,
culturais, históricos e estéticos, a proteção do patrimônio
ambiental e um permanente espírito acolhedor entre as
organizações envolvidas, profissionais locais e na sua
comunidade
Resposta 4 – Turismo e Sustentabilidade...
y Um turismo que seja justo, cujos benefícios econômicos sejam
satisfatoriamente distribuídos entre os parceiros envolvidos
y Um turismo que seja participativo, reconhecendo o direito e o dever da
população de ser engajada no processo de desenvolvimento e
gerenciamento
y E um turismo que seja sustentável, colocando a saúde social e
ambiental, de longo prazo, das áreas do destino, em detrimento dos
ganhos de curto prazo
Questão 5 – Qual é o alcance mercadológico do turismo receptivo?
Experiências vividas:
1974 - Estudo “Possibilidades de Desenvolvimento Turístico do Vale do
Ribeira” (SUDELPA)
1983 – Início das primeiras operações agenciadas (Freeway > Ambiental
> Venturas...)
1995 - Criada a Agenda de Ecoturismo para o Vale do Ribeira (Governo
do Estado de SP); Criado o Pólo Ecoturístico do Lagamar (SOS Mata
Atlântica)
29
1998 - Estudo “Inventário Turístico do Vale do Ribeira” (Agenda de
Ecoturismo)
2000 - Criada a Agenda Rural (Agenda de Ecoturismo)
2004 – Estudo Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Ribeira de
Iguape - Uma Análise das Condições e Limitações Sócio-Econômicas ao
Ecoturismo / PDITS (Agenda de Ecoturismo); Criada a Agência de
Desenvolvimento da Mesorregião do Vale do Ribeira e do Guaraqueçaba
(MInN); Criado o CONSAD – Consórcio de Segurança Alimentar e
Desenvolvimento
2006 - Projeto Vale do Ribeira Sustentável - Agenda 21 / Plano de
Desenvolvimento Territorial Sustentável do Vale do Ribeira
2004-2011 – Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo para a Região
da MA
Premissa:
y Unidade de Conservação
Zoneamento
Intensidade de Uso
Uso Sustentável
Quantidade e Diversidade de Visitantes
Novas Experiências de Atividades Recreativas
y Desenvolvimento Regional
Interação e Integração com Zona de Amortecimento
Oportunidades de Negócios Sustentáveis
Resposta 5 - Demanda Potencial...
y Mercado Doméstico:
Turistas de interesse específico – patrimônio ambiental
Estudo do meio e pesquisadores amadores
Praticantes de atividades outdoor
Famílias e indivíduos – natureza/sociabilidade/descanso
Grupos pequenos de eventos corporativos
y Mercado Internacional:
Backpackers (% demanda real Br)
Birdwatchers (% demanda real Br)
Espeleógos e Trekkers (novos nichos)
Turistas de lazer convencionais (% demanda real Br)
Turistas de receptivo de lazer complementar aos eventos (%
demanda real SP/Curitiba)
Turismo Sustentável, Turista Responsável
Educar para e pelo Turismo por uma nova Cidadania Global
30
AVALIAÇÃO DA OFICINA
Os participantes avaliaram todos os aspectos positivos e negativos
relacionados ao trabalho, manifestando-se através do preenchimento de
formulário específico.
Foram tomados cuidados para que esta avaliação pudesse ser
livremente realizada.
ENCERRAMENTO
“Sr. Josenei Gabriel Cará e Sras. Fernanda Campos
Costa e Anna Carolina Lobo”
31
ANEXO 1
Aelson Apolinário
Amaury Guatura
Andre Gimenez Mori - "Shibud"
Andrea Rabinovici
Anna Carolina Lobo
Arlete C Lima Ferreira
Arlindo Gomes
Barbara de Aquino
Benedito Alves da Silva
Claudineia Viviane Mendes
Danielly de Brito Gatto
São Miguel Arcanjo
Supervisor de Turismo Cultura
(15) 3279-8014
[email protected]
Pariquera-Açú
Diretor de Meio Ambiente
(13) 9708-8063 / 3856-8063
[email protected]
Iguape
Diretor da Divisão de Meio Ambiente
(13) 9602-9869 / 3848-6773
[email protected]
São Paulo
Universidade Federal de São Carlos
(11) 91317628 / 55757644
[email protected]
Secretaria de Meio Ambiente
(11) 7549-7175 / 3133-3166
[email protected]
Ribeirão Grande
Centro de Informações turísticas
(15) 9631-7943 / 3544-1141
[email protected]
Eldorado
Chefe da divisão de turismo
(13) 9774 – 1111/3871 – 1552
[email protected]
Cananéia
Depto de Turismo
(11) 81558801
[email protected]
Comunidade Quilombola de
Ivapurunduva
(15) 3879-5000
Ribeirão Grande
Acessa SP
(15) 9726-0653
[email protected]
Iguape
Estagiária Depto Turismo
(13) 8133-2902 / 3841-5455
[email protected]
32
Devancyr Apparecido Romão
Érika Sayugi Koga
Fábio Tomas
Fernanda Campos Costa
Fernando C S Figueiredo
Fernando Kanni
Gilson Rodrigues Costa
Ginessa Corrêa Lemos
Gisele de Souza
Helio Rodrigues Lopes
Hetienne P Aguiar
Janayna de Oliveira Franco
Manufatura de Ideias
(11) 8863-9149 / 3813-8876
[email protected]
(11) 9146-3455 / 3133-3166
[email protected]
Gestor do PETAR
(15) 9700-6369 / 3552-1875
[email protected]
[email protected]
(11) 8528-2934
[email protected]
(11) 7334-4113 / 2155-0099
[email protected]
[email protected]
São Paulo
(11) 8244-6227 / 5575-1829
[email protected]
São Miguel Arcanjo
Técnico agrícola Cati
(15) 97453682 / 32791007
[email protected]
Assistente técnica PEIb
(12) 9145-9580 / 3896-2585
[email protected]
Ilhabela
Depto de Turismo
(12) 3895-7220 / 3895-7259
[email protected]
[email protected]
Iporanga
Guia Turístico do Depto Turismo e
Meio Ambiente
(15) 9748-8443 / 3556-1420
[email protected]
Assistente técnica PECD
(13) 3871-1242
[email protected]
Iporanga
Dir. de Turismo e Meio Ambiente
(11) 8379-2321 / 3556-1420
[email protected]
33
José Del Carlos Dedé
Josenei Gabriel Cará
Kathleen Chaves
Lelis Ribeiro
Ligia Maria D de Campos
Lucineia Pires Sant´Anna
Naene Aparecida Teixeira
Orlando Montenegro
Paula Moraes
Paulo L Camareto
Rafael Azevedo Robles
Raquel Aparecida Bueno
Ilha Comprida
Depto de Turismo
(13) 8155-0451 / 3842-7029
[email protected]
Gestor do PECD
(13) 9707-7445 / 3871-1242
[email protected]
Cajati
Diretora de Turismo de Cajati
(13) 9614-6024 / 3854-8710
[email protected]
Eldorado
Diretoria de Turismo / Diretor
(13) 8137-0133 / 3871-1552
[email protected]
Guapiara
Diretora da Assistência Social
(15) 96146319 / 35471102
[email protected]
Cajati
Diretora de Turismo de Cajati
(15) 9728-3113 / 3854-8681
[email protected]
Barra do Turvo
Diretoria de Meio Ambiente
(15) 9729-3830 / 3578-9444
[email protected]
Capão Bonito
Secretário de Turismo
(15) 9703-2131 / 3543-9900
[email protected]
[email protected]
Assistente técnica PEI
(15) 3542-1511 / 3542-1245
[email protected]
Gestor do PEI
(15) 3542-1511 / 3542-1245
[email protected]
(11) 9323-4115 / 3133-3166
[email protected]
Sete Barras
Depto de Turismo
(13) 9730-4533
[email protected]
34
Rodrigo A. Martins
Rogério Jode de Sena
Roseli Hoppen
Sergio Gomes Vassimon
Valdete de Camargo
Vanessa Kluka
Vânia da S. Almeida
Guapiara
Diretoria de Turismo / Diretor
(15) 9141-2577 / 3547-1234
[email protected]
Cananéia
Depto de Turismo
(13) 3851 3259
[email protected]
[email protected]
Ilha Comprida
Depto de Turismo
(13) 8134-7625 / 3842-7032
[email protected]
Secretaria de Economia e
Planejamento
Barra do Turvo
(15) 9758-9463 / 3578-9444
[email protected]
Ilhabela
Depto de Turismo
(12) 3895-7220 / 3895-7259
[email protected]
PE Intervales
(15) 3542-1511 / 3542-1245
[email protected]
35
ANEXO 2
CONHEÇA SÃO MIGUEL ARCANJO
Principais ações de fomento ao desenvolvimento turístico
9 Criação de Centro de Informações Turísticas
9 Cessão de Espaço para Associação de Artes e Artesãos Artesanato da
Terra e Casarão
9 Incentivo a produção de Vinhos (Festa do Vinho e Rota do Vinho)
9 Realização de parceria com Sindicato Rural e SERNAR para a
viabilização do Programa de Turismo Rural (05 anos)
9 Implantação de Sinalização Turística
9 Participação em Feiras temáticas (Revelando São Paulo / AVISTAR)
9 Incremento no Calendário Oficial de Eventos
9 Cadastramento e Certificação da Cadeia Produtiva do Turismo
Segmentação dos atrativos locais
9 Ecoturismo
9 Turismo Rural
9 Histórico Cultural
Segmentos/Atrativos - Ecoturismo
P.E”Carlos Botelho”
Parque da Onça Parda
Parque do Zizo
Atividades de Ecoturismo
Cicloturismo
Educação ambiental
36
Trekking
Observação de aves
Segmentos/Atrativos – Turismo Rural
Vinícolas artesanais
Fazendas
Produções rurais
Atividades de Turismo Rural
Colha e pague
Cavalgadas
Rota do vinho
Segmentos/Atrativos – Histórico Cultural
Igreja Matriz / Praça Tenente Urias
Artesanato
Colônia Pinhal/Imigração
Atividades de Turismo Histórico Cultural
Interpretação Histórica
Romarias
Vistas Educativas
PROJETO “AMIGO DO TURISMO”
Como surgiu?
Decorrente de uma Oficina de Planejamento Participativo entre Poder Publico e
Sociedade Civil, que tinha como objetivo planejar ações de desenvolvimento
turístico local.
Objetivos
• Cadastrar oficialmente empreendimentos turísticos.
• Certificar empreendimentos turísticos.
• Gerar benefícios para empreendimentos cadastrados.
Quem pode participar?
• Qualquer empreendimento que atua ou vai atuar comprovadamente com
atividades turísticas, seja ele serviço ou atrativo.
1º Passo – Base Legal
• Baseado na lei orgânica municipal nº. 165/1990 – Art. 126 e 127 e Lei
COMTUR 2375/2001 – Art. 3º, que se refere ao cadastramento e
certificação e apoio de empreendimentos.
2º Passo – formatação
• Discussão com o COMTUR para a regulamentação definição de critérios
e aplicação do projeto.
Cronograma do Projeto
1. Divulgação do projeto – Set – Dez 2009.
2. Inicio dos cadastros e certificações – Jan – Mar 2010.
3. Geração de benefícios Abril-Dez 2010.
37
Divulgação do projeto
• Meios de comunicação local (Radio, Jornal, Site, Mailling)
• Membros representantes de segmentos turísticos do COMTUR
• Visita em loco em atrativos e serviços turísticos
Cadastros
• Cadastro espontâneo, realizado na sede da prefeitura.
Certificação
• De acordo com critérios estabelecidos no projeto, e valide de 01 (um)
ano.
Resultados alcançados:
• Cadastro de 48 empreendimentos
• Formalização jurídica de 9 empreendimentos.
• Aumento de arrecadação.
• Uniformidade de serviços e atrativos.
• 8 Realizações de CADASTUR
Benefícios Gerados
•
Cessão de placas indicativas.
•
Confecção de mapa turístico.
•
Criação de lista de serviços e atrativos em site municipal.
•
Participação em feiras.
38
Sinalização Turística
39
40