Correo de las lenguas 3 - Administración Nacional de Educación

Transcrição

Correo de las lenguas 3 - Administración Nacional de Educación
CORREO DE
LAS LENGUAS
Programa de Políticas Lingüísticas ANEP - CODICEN
#3
Diciembre 2009
O português em escolas de
contexto fronteiriço
D
esde 2003, a ANEP vem implementando uma
experiência de inclusão do português em
escolas da rede pública na fronteira com o Brasil.
Historicamente, o sistema educativo nunca tinha
levado em conta a especificidade linguística da
região fronteiriça, fora algumas pouquíssimas
iniciativas nas quatro últimas décadas. A fronteira
com o Brasil apresenta uma realidade linguística
bem diferente do resto do Uruguai, pois nessas
comunidades, há presença do espanhol e do
português, conformando-se uma sociedade
bilíngue. A Escola via essa realidade como um
grande problema que precisava ser resolvido
“corrigindo” os falares locais. Durante décadas, as
variedades dialetais eram desvalorizadas e o uso do
português na escola era proibido. Havia, portanto,
falta de conhecimento sobre os benefícios do
bilinguismo e ignorância quanto à importância
social e psicológica do respeito à língua materna
da criança. Com o intuito de responder a esta
peculiaridade da fronteira, em 2003, foi criado o
programa de Imersão Dual, em escolas de tempo
integral, e em 2006, o de Conteúdos Curriculares, em
escolas “comunes”. Ambos os programas atendem a
uma população que, na sua grande maioria, tem o
português como sua língua materna, além de uma
minoria falante de espanhol. As escolas onde esses
programas foram implementados, estão localizadas
em bairros caracterizados pelo bilinguismo social e
com presença significativa da língua portuguesa. O
programa de Imersão Dual tem como característica
mais importante a de reunir em uma mesma
sala de aula alunos que falam línguas maternas
diferentes. Nesta modalidade, são trabalhados os
conteúdos do Programa Escolar de Educación Inicial
y Primaria em língua portuguesa. O português
é língua de instrução, não é objeto de estudo da
atividade de aula. O foco está no uso e não nas
estruturas linguísticas. Metade da jornada escolar
transcorre em português o que significa que
todas as atividades orientadas pelo professor de
português acontecem nessa língua. No programa
de ensino através de Conteúdos Curriculares, o
trabalho com a língua em sala de aula articula-se
em unidades temáticas que, com uma abordagem
globalizadora, inter-relacionam as diferentes áreas
do conhecimento do Programa Escolar de Educación
Inicial y Primaria: Conhecimento da Natureza, Social
e de Línguas. Promove-se uma interação real em
sala de aula, conduzindo à construção significativa
da língua. Esta modalidade prevê três ou quatro
encontros semanais de uma hora com cada turma.
Em ambos os programas, são abordados aspectos
característicos das culturas em contato (brasileira,
uruguaia e fronteiriça), sob uma perspectiva de
respeito às identidades múltiplas das crianças
presentes nas salas de aula. Os programas visam
a: promover o bilinguismo e o bidialetalismo,
respeitar e valorizar as variedades linguísticas locais,
assim como suas culturas, desenvolver a oralidade e
a escrita na variedade estândar do espanhol e do
português, avançar na construção de conceitos e na
aquisição de conhecimentos do currículo escolar,
afiançar os aprendizados, potenciar os processos
de ensino e de aprendizagem e promover atitudes
positivas entre a escola e a comunidade.
Para garantir que estes objetivos sejam alcançados,
o Departamento de Segundas Lenguas y Lenguas
Extranjeras do Consejo de Educación Inicial y
Primaria promove a formação continuada dos
docentes através de cursos, jornadas e seminários,
orientados pela equipe técnica do departamento
e por especialistas uruguaios e brasileiros de
diversas instituições (ANEP, Universidad de la
República, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul). Os professores, formados no Magistério
nos institutos locais, participam periodicamente
das instâncias presenciais e de cursos à distância
via internet. Paralelamente, o início do curso
de professores de português no CERP-Norte,
abriu novas possibilidades de formação para
os professores em atuação nas escolas da rede
pública da fronteira. A implementação destes
programas exigiu que as instituições escolares
reconhecessem a particularidade do contexto e
promovessem práticas de aula coerentes com ele.
Estas experiências de trabalho em português nas
escolas, portanto, vieram a mudar a percepção que
professores, diretores e supervisores tinham da
fronteira, da situação sociolinguística e da educação
na região.
Esta área foi ignorada por mais de um século,
visto que o Uruguai foi sempre definido como um
país homogêneo do ponto de vista etnográfico
e linguístico. A discriminação linguística a que
a região foi submetida, foi sem dúvida, um dos
fatores determinantes da grande desigualdade
social entre os falantes de espanhol e de português.
Tradicionalmente, a escola fronteiriça tem ostentado
os piores resultados acadêmicos, em grande parte
por causa do desconhecimento do contexto na
qual ela estava inserida. Estes resultados estão
começando a mudar com a introdução da língua
portuguesa nessas instituições.
Javier Geymonat y Estela Quesada
English Teaching in
Primary Schools in 2009
E
nglish Partial Immersion Program. The
English Partial Immersion Program started
in 2001 in five Tiempo Completo schools. The
main objective of the Program was to give
students from low-income homes the possibility
to learn a foreign language, thus providing them
with similar opportunities that students from
middle and upper-class households already had.
English teaching is contextualized in meaningful
situations that bear significance for the students.
In this way, the children’s acquisition of the foreign
language happens naturally by comprehending
diverse topics related to curricular content.
According to this methodology, half of the
instructional time at school is conducted in
English. Other than its main goal, which is to
promote equality among all Uruguayans, the
Immersion Program covers different objectives:
reinforcing curricular-area learning, promoting
cognitive development in order to establish
connections between two linguistic systems,
while naturally gaining mastery of a second
language. The Uruguayan teachers that work
at the Immersion Program are primary school
teachers with a level of proficiency in English
equivalent to B2 in the Common European
Framework of Reference for Languages. These
teachers are in constant coordination with
the Spanish teacher to ensure coherence and
especially success in linguistic performance and
cognitive development. Twenty schools currently
participate in the program.
English as a Foreign Language Program. The
English as a Foreign Language Program started
in 2006, with similar objectives to those of the
Immersion experience, in what has to do with
providing all students in Uruguayan public
schools with access to foreign language learning.
This EFL Program was specifically designed for
‘Escuelas Comunes’ and it involves 3 or 4 hours
per week of instruction in English. The profile of
the teacher who participates in this Program is
diverse: elementary school teachers, teachers
of English graduated from public or private
institutes, and teachers who have certified
experience teaching primary school students.
Eighty four schools currently participate in the
program.
Teacher Training and Ongoing Professional
Development. The Departamento de Segundas
Lenguas y Lenguas Extranjeras has designed a
training model that prepares new teachers in
the methodology and content areas which are
included in the syllabi of this program. Different
strategies and techniques for foreign language
teaching are specially emphasized in these
courses. This initial training phase involves
not only on-site conferences and workshops
but also, and thanks to the possibilities that
educational technology provides, trainees can
participate at a distance. The aim is that both
on-site and distance learners, will through
active participation, incorporate the underlying
guiding principles that were used while
designing the Program. After the initial phase is
finished, ongoing professional development of
these English teachers continues both with onsite and distant components. Cooperation with
different organizations of the public and private
sectors provide support to the Program. These
professional development courses have proved
essential to improve teaching practices and
learning results.
Challenges: New School Curriculum. A new
preschool and primary school curriculum was
designed in 2009 for all instruction. For the first
time, this curriculum introduces the teaching of
second and foreign languages through curricular
content. Its goals refer to acquisition of English
in a communicative way that incorporates both
oral and written skills. Along with the linguistic
aspects, very young learners are naturally
imbued with a different vision of life and the
world, a different culture, which may only yield
a strong means of reflection and contrast with
the student’s own culture. This new curriculum
represents a considerable challenge for the
teachers of both Immersion and EFL Programs.
Teachers have shown to require time to internalize
the underlying principles and the content itself
of this new curriculum. The Departmento de
Segundas Lenguas y Lenguas Extranjeras has
planned a number of training sessions that will
promote reflection on this new curriculum.
Plans for the future. For the immediate and
long range future, we are planning the expansion
of English teaching throughout the country in
primary schools, which necessitates training
new teachers. This will demand new training
courses and professional development seminars,
in order to assure better learning results and
teaching practices. In order to satisfy the needs
of both programs in what has to do with human
resources, we are working in strong collaboration
with other areas of the educational system. At
the same time, new resources for the English
classrooms are being developed that incorporate
new educational technologies, according to
the opportunities and challenges that the OneLaptop per Child Project (Plan Ceibal) generated
both for on-site and distance learning. Likewise,
we are studying the possibility of giving English
students certificates by the end of sixth grade.
Gabriela Casal
L’abordage de l’interculturel: Une
journée pédagogique en français
U
ne journée pédagogique pour
des
professeurs de français a eu lieu lundi
12 octobre à la Bibliothèque Pédagogique de
l’Ambassade de France. Animée par le professeur
Jean-Jacques Richer, elle a regroupé une trentaine
d’enseignants qui travaillent dans l’enseignement
public ou privé de Montevideo et de province.
Tout au long de la journée, les participants se
sont consacrés à l’abordage de l’interculturel
dans les cours de langue. Ils ont analysé les
contenus culturels dans les manuels de langue
française de différentes époques. Finalement,
les professeurs ont travaillé en atelier pour
proposer des démarches interculturelles à partir
de documents très variés comme par exemple,
articles de journaux, publicités, chansons, tracs,
info-pubs, etc.
Pour chaque document le professeur Richer a
proposé la suivante liste de questionnements:
1. Identification du genre discursif
2. Dimension matérielle
a) caractéristiques formelles du médium (oral /
écrit / visuel / multimédia / disposition spatiale /
colonnes / paragraphes / dimension iconique…)
b) dimension spatiale (brièveté vs. longueur)
c) dimension temporelle (brièveté vs. longueur;
périodicité)
3. Dimension socio-pragmatique
a) identification de la situation de communication
(coénonciateurs / message / canal / code /
référent)
b) statut des coénonciteurs (relation symétrique
/ asymétrique)
c) identification du système d’énonciation global
(discours vs. récit)
d) identification de l’acte de parole global
(informer/expliquer/convaincre)
4. Dimension textuelle. Identification du plan
de texte et de la combinatoire de schémas
séquentiels.
5. Dimension stylistique. Variété(s) de langue
(standard / familière / technique…). Sélections
lexicale et/ou syntaxiques privilégiées
6. Dimension thématique. Contenu thématique
privilégié
7. Dimension (inter)culturelle. Spécificité du
genre / variations génériques culturelles.
Le professeur Jean-Jacques Richer est venu à
Montevideo pour participer du « Segundo Foro
de Lenguas de Anep », dans le cadre de l’accord de
coopération entre l’Uruguay et la France pour la
formation de professeurs de français à l’Instituto
de Profesores Artigas (IPA) . Il est responsable
de la Section Français Langue Etrangère de
l’Université de Bourgogne. C’est justement cette
université qui assure les cours à distance pour
les élèves de l’IPA, option Français. Le professeur
Richer est docteur en langue et en didactique,
ainsi que docteur en littérature française et
comparée. Il a publié plusieurs articles dans des
revues spécialisées comme «Le Français dans le
Monde» ou «Etudes de Linguistique Appliquée».
Prof. María Isabel Rodríguez (Centros de
Lenguas Extranjeras, CES)
IX Settimana della lingua italiana
L’Italiano tra arte, scienza e tecnología
I
l 21 ottobre, nell’ambito della “IX Settimana
della Lingua Italiana nel Mondo” si è
tenuto, nel Liceo 10 “Dr. Carlos Vaz Ferreira”,
un incontro fra scuole pubbliche e private. A
questa manifestazione hanno partecipato anche
importanti autorità uruguaiane e italiane come,
ad esempio, l’Ispettrice Generale di Educación
Secundaria, Prof.ssa Adela Pereira, l’Ispettrice
d’Italiano, Prof.ssa Ana Maria Lolli e la Dirigente
Scolastica del Consolato Italiano, Dott.ssa
Giuliana Balboni. Hanno partecipato all’evento
alcuni allievi del Liceo N° 10 Serale, del Liceo N°
34 “Rafaela Villagrán de Artigas”, del Colegio e
Liceo “San Cayetano” e della “Scuola Italiana di
Montevideo”. Questo progetto è incominciato
all’inizio dell’anno semplicemente come
un’esposizione dei propri lavori, ma è stato tanto
l’entusiasmo che hanno manifestato gli allievi
che alla fine questo è diventato un incontro nel
quale essi hanno anche parlato di argomenti sui
quali hanno lavorato durante tutto l’anno. Oltre
a quelli della IX Settimana della Lingua Italiana
e dell’Anno dell’Astronomia, gli studenti hanno
mostrato una presentazione multimediale che
comprendeva diversi temi, fra cui la vita di alcuni
fra i più famosi scienziati italiani e il problema
del cambiamento climatico nel mondo. A
questo è seguita una rappresentazione teatrale
incentrata sulla figura di Galileo Galilei, la
recitazione di alcune poesie di Mario Benedetti.
Per finire, gli stessi alunni hanno fatto un
omaggio ai loro nonni, attraverso le loro parole
e la visione di alcune vecchie foto. È stata una
serata nella quale è stata rappresentata anche
la musica italiana, infatti il Preside del Liceo
Italiano della Scuola Italiana di Montevideo,
Prof. Michele Gaglione, e le Proff.sse Malva
Bengua e Blanca Rodriguez hanno eseguito
alcune fra le più belle canzoni italiane di tutti i
tempi. Il pubblico ha partecipato in maniera
entusiasta ed ha accompagnato spesso i
cantanti sulle note di questi capolavori della
musica. Alla fine dell’incontro gli studenti della
Scuola Italiana, guidati dal Prof. Gaglione, hanno
presentato un’indiavolata danza napoletana, la
“Nndrezzata”, eseguita utilizzando a tempo di
musica dei bastoni di legno. In conclusione, è
stata una serata da non dimenticare, nella quale
il lavoro è stato coordinato tra parecchi istituti,
tanto pubblici quanto privati e si è dimostrato
ancora una volta che, attraverso l’Italiano, si
può accedere ad argomenti molto diversi che
interessano moltissimo gli allievi.
Silvia Becchino y Mónica Carpentieri
Estándares para la educación de docentes
de lenguas extranjeras
E
l Departamento de Lenguas Extranjeras
(DELEX) de la Dirección de Formación y
Perfeccionamiento Docente fue establecido
en agosto de 2008. Desde entonces se han
desarrollado diversas iniciativas tendientes
a atender las tres grandes líneas de
acción prescritas para el mismo: docencia,
investigación y extensión. En 2009, el
DELEX se expande para incluir, además de
los profesorados de Inglés e Italiano, los de
Portugués y Francés (el cual se reabre luego de
más de una década) y un Plan de Certificación
para docentes de Inglés de Educación Inicial
y Primaria. Dada la diversidad existente
en el Departamento, resultó necesario
identificar los aspectos cualitativos que
hacen a la calidad del docente de lenguas
extranjeras en Uruguay. Con este objetivo, se
trabajó con la Dra. Natalie Kuhlman, experta
norteamericana en Evaluación y Políticas
Educativas, que visitó Uruguay auspiciada
por la Comisión Fulbright durante octubre de
2009. La Dra. Kuhlman lideró un equipo de 27
docentes del Sistema Nacional de Educación
Pública y de instituciones privadas que
ofrecen cursos de formación docente, el cual
se abocó al desarrollo de estándares para
Uruguay. Se analizaron estándares de México,
Albania, Inglaterra y Estados Unidos y se optó
por adaptar los estándares de la asociación
internacional de Profesores de Inglés a
Hablantes de Otras Lenguas (TESOL). La
caracterización del conocimiento docente de
lenguas extranjeras transita por dos ejes que
abarcan los fundamentos teóricos inherentes
a la docencia y su aplicación al aula. Los
fundamentos teóricos incluyen los dominios
de Lengua y Cultura; en la aplicación al aula
se enfatizan los dominios de Enseñanza y
Evaluación. Estos cuatro dominios ofrecen
superposiciones de cuya confluencia surge
un quinto dominio: Profesionalismo. Para
cada dominio se explicitaron una serie de
estándares: aquellos conceptos, destrezas y
disposiciones que todos los profesionales de
lenguas extranjeras deberían poseer. Cada
uno de estos estándares se concretiza por
medio de indicadores. Una vez acordado el
documento final, se solicitó su validación
por medio de una encuesta en línea que fue
enviada a más de 200 alumnos y profesores
de Formación Docente de todo el país. Los
comentarios provenientes de la encuesta se
tuvieron en cuenta para hacer una revisión
de lo trabajado y construir el documento final
que estará disponible a principios de 2010.
¿Con qué contamos ahora? 1) Un objetivo
común, concensuado por docentes y alumnos
de todas las lenguas extranjeras. 2) Un
marco referencial que podemos comunicar y
utilizar en todas las acciones tendientes a la
educación de futuros docentes. 3) Estándares
escritos en un lenguaje profesional y claro. 4)
Indicadores de desempeño que concretizan
los estándares, acompañados de matrices de
valoración que ejemplifican posibles logros
a alcanzar a lo largo de la carrera. Pero, por
sobre todas las cosas, hemos comenzado a
transitar un mismo camino para la educación
de docentes de todas las lenguas. En este
camino ya no hay ambigüedades y es posible
ver claramente el horizonte que pretendemos
alcanzar en nuestra labor de educación de
docentes. Resta ahora comenzar a trabajar
en la alineación del currículo a los estándares
y en el desarrollo de modalidades e
instrumentos de evaluación adecuados a las
especificaciones de los acuerdos alcanzados.
Gabriel Díaz Maggioli
2FLA: Segundo Foro de Lenguas de ANEP
L
os días 10 y 11 de octubre tuvo lugar en
Montevideo el 2do. Foro de Lenguas de
ANEP. El evento se realizó en el IPES (Instituto
de Perfeccionamiento y Estudios Superiores
de ANEP). Fue una gran reunión de docentes,
estudiantes e investigadores vinculados al
“dominio lingüístico”, es decir, quienes trabajan
con el español, las segundas lenguas y las
lenguas extranjeras en ANEP. El 2FLA contó con
la participación de cerca de 300 asistentes de
todo el país y con conferencistas nacionales y
extranjeros. Este evento constituyó un encuentro
de docentes trabajando en diversos ámbitos
educativos: desde el nivel de Educación Inicial y
Primaria, hasta el nivel universitario; en ámbitos
públicos y privados; en diversas regiones de
nuestro Uruguay heterogéneo. Contó con la
participación de conferencistas de Uruguay,
Argentina, Brasil, Ecuador, Estados Unidos y
Francia. El foro se organizó en cuatro sesiones
simultáneas, en las que se expusieron conferencias
plenarias y comunicaciones. El Foro abarcó
temas cruciales para la enseñanza de lenguas. Se
discutió y reflexionó acerca de la enseñanza, el
aprendizaje, el español, el portugués, las lenguas
extranjeras, la frontera, las tecnologías, los niños,
los adolescentes y los viejos. Discutimos sobre
el mainstream educativo y sus márgenes, sobre
los estudiantes que quedan adentro y afuera de
nuestras aulas. El foro nos permitió un espacio
de encuentro y reencuentro, para presentar
los proyectos en curso y los futuros, lo que nos
ocupa, nos preocupa y nos desvela en el área
de la enseñanza de lenguas, para acercarnos al
conocimiento científico y la reflexión producida
por docentes investigadores e investigadores
docentes. El 2FLA nos dio la posibilidad de mostrar
lo que estamos haciendo desde la ANEP, y todo lo
que la ANEP destina e invierte en sus docentes
y estudiantes. Durante el mes de diciembre de
2009 las ponencias de todos los presentadores
que nos envíen sus trabajos serán publicadas
en el blog del foro (http://2fla.blogspot.com).
Y en los próximos meses se publicará un
volumen que será distribuido gratuitamente
entre los docentes de lenguas de todo el país. El
Programa de Políticas Lingüísticas ya empezó a
pensar en el 3er Foro de Lenguas de ANEP. En su
organización se tendrán en cuenta los valiosos
comentarios y sugerencias que los asistentes al
2FLA nos hicieron llegar a través de la evaluación.
Algunas de las metas planteadas para el 3FLA
son incrementar la participación de docentes del
Interior y profundizar en temas cruciales como el
impacto de las tecnologías en el aula de español
y lenguas extranjeras y la enseñanza de lenguas
extranjeras a personas sordas.
Claudia Brovetto
Grupos de Trabajo en Políticas Lingüísticas
Grupo Asesor:
Laura Motta, Claudia Brovetto, Gabriela Casal, Gabriel Díaz, Rosario
Estrada, Ana María Lolli, Anamaría Moreno, Shirley Romano, Antonio Stathakis.
Grupo Operativo:
Claudia Brovetto, Graciela Bilat, Gabriela Kaplán, Ana María Radesca, María Isabel Rodríguez, Carmen Vaucheret.
Correo eléctrónico: [email protected]
Blog: http://grupodelenguas.blogspot.com

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