António Chaves no lançamento da sua obra em

Transcrição

António Chaves no lançamento da sua obra em
Director: Carvalho de Moura
Ano XXX, Nº 447
Montalegre, 30.04.2014
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído)
Barroso
Noticias de
António Chaves no lançamento
da sua obra em Luanda
António Chaves, nascido em Negrões e
radicado em Lisboa apresentou no Centro
Cultural Português, em Luanda, no passado
dia 29 de Abril, a 2ª edição do seu Livro a
Última Estação do Império que desta vez (ver
a capa na imagem) surge com o título de Em
Armas pelo Sonho do Império.
Integrada nas comemorações do 25 de
Abril, a deslocação a Angola de António
Chaves projecta a sua obra para além das
nossas fronteiras e a sua divulgação junto
duma população a rondar os quinze milhões
de habitantes.
A obra cuja primeira edição foi
apresentada em Montalegre conta com
algumas páginas de Barroso da Fonte, por
causa da troca de correspondência entre
ambos combatentes no ultramar, em Angola.
António Chaves, um economista de
méritos consagrados, foi convidado para
este evento pelo Editor Literário e DirectorGeral da Mayamba Editora, que está ligada
à Reitoria da Universidade Agostinho Neto,
de Luanda.
Congratulamo-nos com tão honroso e
significativo convite ao Dr António Chaves
e aproveitamos para felicitar este nosso bom
amigo e colaborador do Notícias de Barroso,
para além de grande barrosão e amigo destas
nossas terras de Barroso.
Ver na P3 um texto alusivo de Barroso
da Fonte
Barrosões Ilustres - 3 Mundial de Rallycross
2014 – 2, 3 e 4 de Maio
Trazemos hoje ao conhecimento
dos nossos leitores uma personalidade que tem as suas origens na Portela
- Montalegre, da família MOURÃO.
Roseli de Deus Lopes não nasceu
em Montalegre mas é filha de Luís
e Luisa Lopes «Mourão», casal que
emigrou e se radicou em S. Paulo,
Brasil. Roseli é doutorada em Engenharia Eléctrica pela Universidade de
S. Paulo e conta com um currículo invejável. Além de professora, é a dinamizadora da FEBRACE e conta com
numerosas distinções honoríficas. É
pessoa prestigiada em S. Paulo e em
todo o Brasil.
Repartição de Finanças de Montalegre
Segundo instruções emanadas do gabinete da
ministra das Finanças, a Repartição de Montalegre
deve fechar as portas até ao fim de Maio
P2
O Toque das Trindades
Mais uma crónica das Chegas de Bois que, no
século passado, com muita frequência se realizavam
de noite nas aldeias do alto Barroso.
P7
Historias da emigração para a Alemanha
P13
Fernando Teixeira “Frade”
Emigrante
de
Fírvidas
em
Bridgeport
é
embaixador do Benfica nos EUA
P13
Pedro Minhava Reis
Este jovem montalegrense conseguiu alcançar o
2.º prémio no concurso “Czech Clarinet Art 2014”,
Durante este fim de semana,
os motores vão acelerar
na pista da Lomba, de
Montalegre. A organização
do evento espera trazer a
Montalegre muitos milhares
de aficionados deste
Ver na P8 um texto de Lita Moniz
sobre o pensamento de Roseli.
desporto.
VER IMAGENS P16
realizado na Checoslováquia, um galardão que nos
honra a todos e é um exemplo para as crianças e
jovens barrosões.
P5
2
Barroso
Noticias de
MONTALEGRE
Repartição de Finanças poderá fechar no fim de Maio
Face à notícia recentemente divulgada de que metade das repartições de finanças em
todo o país, até final de Maio, vão fechar, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre,
Orlando Alves, voltou a manifestar-se com veemência contra tal medida.
Orlando Alves voltou a referir, tal como fez em Dezembro último, que «fechar serviços
representa um bater de porta, um abandonar de uma parte significativa de Portugal e dos
portugueses à sua sorte». Por outras palavras é «cortar o cordão umbilical do Estado com a
Nação, com o País».
Com efeito, a confirmar-se esta decisão, isto é, fechar 11 das 14 repartições de finanças
do distrito, a medida equivale a 78,58%. As que se devem manter são as de Vila Real, Chaves
e Peso da Régua.
De acordo com o memorando de políticas económicas e financeiras, que acompanha
o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa
de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o executivo escreve que pretende
«estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte»,
para «unificar a maioria dos serviços» e «melhorar a relação (dos contribuintes) com a
administração» fiscal. Nesse sentido, Orlando Alves frisou que o Governo continua «cego e
surdo» às necessidades da população do mundo rural, abandonando uma parte significativa
dos portugueses à sua sorte. «O Governo corta a sangue frio os poucos serviços públicos
que temos», declara. O autarca lembrou que no concelho de Montalegre, com 10.000
habitantes e uma extensão superior a 800 quilómetros quadrados, não existem transportes
públicos, obrigando a população a ter custos acrescidos com táxis ou viaturas próprias»,
concluiu.
PARAFITA
Pena de 9 anos e meio por queimar a namorada
Nelson Barbosa, o homem que em Junho de 2013 regou com gasolina a ex-namorada,
Andreia Filipa de Sousa, e lhe pegou fogo, em Celeirós, Braga, foi condenado a nove (9)
anos e meio de prisão.
O colectivo de juizes do Tribunal de Braga deu como provado que o arguido, de 35
anos, agiu movido por ciúmes e condenou-o por homicídio qualificado.
O crime em causa ocorreu num parque de estacionamento do supermercado “Bom Dia”
onde a vítima, então de 28 anos, trabalhava e ficou registado nas câmaras de vídeovigilância
da superfície comercial. Segundo o Tribunal, a mulher teria terminado o relacionamento
devido a comportamentos agressivos de que era vítima e já estaria noutra relação.
O arguido já tinha outros antecedentes criminais por violência sobre a conjuge, mas a
defesa parece que vai recorrer da decisão do Tribunal.
A jovem esteve mais de um mês de coma e já foi submetida a três cirurgias plásticas,
continuando em tratamento.
MEIXIDE
A Estrada num estado lastimável
Uma das estradas de maior movimento senão a de maior movimento rodoviário do
concelho de Montalegre encontra-se num estado lastimável. De nada vale ouvir-se o
presidente da Câmara a falar nas televisões numa ponte construida no monte sem que
previamente fosse assegurado o financiamento da estrada. Já toda a gente percebeu o
embuste que ali aconteceu e que nem sequer devia ser relatado ou divulgado. Aquilo é a
prova de que a Câmara de Montalegre, há anos atrás, executou obras sem planeamento. E
agora é esta vergonha...
O dinheiro gasto na que se pode apelidar de «Ponte da Vergonha» serviria para dar outra
vida à referida estrada de Meixide. De resto, ninguém poderá pensar que esta estrada, após
a execução da obra reclamada entre Meixide e Soutelinho, venha a ser abandonada ou
desprezada porque as populações de Meixide e da freguesia de Sarraquinhos continuarão a
ter esta via como de acesso prioritário.
Mas, o que aqui está em causa é o actual estado da estrada e para o qual a Câmara
de Montalegre deve encontrar soluções como é seu dever. E tão rápido quanto possível. É
isto que reclamam os taxistas, os funcionários de Chaves e Montalegre a trabalhar nestas
localidades, a Auto-viação do Tâmega, os naturais das freguesias do leste do concelho,
desde Montalegre a Vilar de Perdizes a Sarraquinhos e os turistas que têm a infelicidade de
por ali circular de e para Montalegre.
MONTALEGRE
Irene Esteves presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
(CPCJ)
Em representação do município de Montalegre, Irene Esteves foi eleita, por unanimidade,
presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre. Este
organismo tem como missão promover os direitos das crianças e dos jovens, bem como
protegê-los em situações de perigo. Para este mandato de dois anos, o rosto desta entidade
pretende «honrar todos os compromissos que sustentam a criação da CPCJ».
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) é um organismo oficial, não
judicial, que tem como função promover os direitos das crianças e jovens do concelho, a par
de os proteger de situações de perigo: abandono, maus tratos, abusos sexuais, negligência,
entre outros.
O que é a CPCJ?
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre é regida pela Lei
de Proteção de Crianças e jovens em Risco, Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro. Esta Comissão
é uma instituição oficial não judiciária com autonomia funcional, que visa promover os
direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar
a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. A sua área de
intervenção estende-se a todo o concelho de Montalegre. A Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens de Montalegre foi criada pela portaria de instalação n.º 430/2005 de 18
de Abril.
E atua nas mais variadas situações onde o bem-estar físico está em risco, nomeadamente:
negligência; abandono; maus-tratos físicos e psicológicos; abuso sexual; abandono/
absentismo escolar; prática de facto qualificado; mendicidade; corrupção; trabalho infantil;
exercício abusivo da autoridade; uso de estupefacientes e ingestão de bebidas alcoólicas.
30 de Abril de 2014
A CPCJ está sedeada na J unta de Freguesia de
Montalegre, Av. D. Nuno Álvares Pereira Montalegre
e tem o seguinte horário de atendimento: Quinta-feira
(09h00 – 12h30 e 14h00 – 17h30). Outros contactos:
E-mail: [email protected]
Em situação de emergência: Número de
emergência social – 144, Posto da GNR Montalegre –
276 510 300 e CPCJ Montalegre (permanente) – 962
188 874
In: cmm
Notícias sobre Barrosões
Um Prémio internacional para Pedro
Minhava Reis
O Comércio de Guimarães de 9 do corrente,
publicou uma notícia com o seguinte título:
«Concurso Czech Clarinet Art: Aluno da Academia
ganha prémio na República Checa».
No corpo dessa noticia ilustrada com foto, lêse que «o aluno Pedro Minhava Reis, da Academia
de Música Valentim Moreira de Sá, da classe de
clarinete do Professor Vítor Matos, arrecadou um
brilhante 2º Prémio na 1ª Categoria, até aos 15 anos,
do concurso «Czech Clarinet Art». Pedro Reis, natural
de Montalegre, frequenta o 6º grau de instrumento
na Academia de Música Valentim Moreira de Sá, da
Sociedade Musical de Guimarães».
A notícia diz ainda que «O concurso «Czech
Clarinet Art» é a primeira e única competição de
nível internacional na República Checa, dedicada
exclusivamente ao clarinete. E adianta: «Apesar de
ter sido criada apenas há um ano, em Abril de 2013,
conquistou, de imediato, um lugar de grande destaque
entre as competições musicais europeias, graças não
só aos prémios, mas sobretudo ao elevado nível dos
participantes e ao prestígio e credibilidade do júri
internacional. Por isso, quer o aluno Pedro Reis, quer o
Professor Vítor Matos estão de Parabéns».
A esta nota publicada no mais antigo Jornal
Minhoto: O Comércio de Guimarães que já se publica
há 130 anos, poderia ter acrescentado os Parabéns à
Academia Valentim Moreira de Sá e a Montalegre,
berço do jovem e talentoso Pedro Reis. Recorde-se que
este mais antigo Semanário que se publica no Minho,
foi ressuscitado em 1986, pelo também barrosão ali
residente, Barroso da Fonte que o dirigiu entre 27 de
Março de 1986 (edição: 7.468 e 3 de Setembro de
1994,(edição 7.796) ou seja durante 328 edições.
Câmara de Tondela distingue Associação
Fundada e dirigida por Barroso da Fonte
A Câmara Municipal de Tondela distinguiu com a
medalha de Mérito Municipal a Associação Nacional
dos Combatentes do Ultramar que ali tem sede desde
2002. Esta Associação foi fundada em 1982, em
Guimarães e aí teve a sede até 2002, liderada por este
Barrosão. Nesses 20 anos e por sua proposta foi lançada
a ideia da construção do Monumento Nacional
aos Combatentes, junto ao Forte do Bom Sucesso
inaugurado em Janeiro de 1992 pelo Presidente
da República Dr. Mário Soares. Após vinte anos de
Presidente e da associação instalada em todo o país,
com núcleos em Cascais, em Tondela, em Santa Maria
(Açores) e em Toronto (Canadá), propôs ele próprio a
mudança da sede para onde já funcionava o aquele
núcleo (Tondela). António Ferraz que fora capitão
miliciano e que é ilustre Jurista, assumiu a Direcção,
tendo cumprido mais um objectivo estatutário: criar
a Federação das Associações de Ex-Combatentes.
Paralelamente conseguiu que a Câmara local cedesse
as instalações da antiga Escola Conde de Ferreira
para aí acolher a sede nacional e também o primeiro
Gabinete Nacional do Stress Pós-Traumático.
A mesma Câmara Municipal teve a sensibilidade
que faltou à de Guimarães que nunca teve um gesto de
respeito para com essa instituição que já tem estatuto
de utilidade, que inspirou o Movimento Nacional 10
de Junho que promove anualmente as Comemorações
nacionais em homenagem aos 9 mil mortos que
tombaram ao serviço da Pátria e que passou a gerir a
existência e funcionamento para com os militares dos
três Ramos das Forças Armadas que sofram daquele
doença. Na altura em que o país comemora os 40 anos
do 25 de Abril de 1974 a cidade de Tondela soube
reconhecer a importância dessa Associação Nacional
que depois da Liga dos Combatentes é aquela que
mais impacto teve em relação à realidade que poucos
querem enfrentar: o menosprezo sistemático contra os
Combatentes.
João Pedro Miranda (CP 6950)
CORTEJO CELESTIAL
ANA AFONSO
GONÇALVES, de 83 anos,
viúva de António Gonçalves
da Silva, natural e residente
em Padornelos, faleceu no
dia 16 de Abril, no Lar de
S. José onde ultimamente
residia.
MARIA DE BARROS, de 88
anos, viúva de José António
Antunes, natural de Vila
da Ponte eresidente em
Mourilhe e ultimamente em
casa de familares em França,
faleceu no dia 14 de Abril
em Vitry sur Seine, sendo
enterrada no cemitério de
Mourilhe.
MARIA DA ASSUNÇÃO
COUTINHO DA COSTA
SALVADOR, de 65 anos,
natural de Morgade, faleceu
no passado dia 6 de Abril,
sendo o corpo trnsportado
para os Estados Unidos
onde a família decidiu que
fosse enterrado.
SEBASTIÃO ESTEVES
BRANCO, de 79 anos,
solteiro, natural e residente
em Padroso, faleceu no dia
16 de Abril.
LUCINDA AFONSO, de 89
anos, natural e residente em
Peneda do Meio, freguesia
de Covelo do Gerês, faleceu
no dia 18 de Abril.
JOSÉ ANTÓNIO
BOTELHO GOMES, de 68
anos, natural e residente em
Vilar de Perdizes, faleceu no
passado dia 19 de Abril.
ISAURA LOPESDOS
SANTOS, de 82 anos, viúva
de António Moura Alves,
natural e residente em
Gralhas, faleceu no passado
dia 22 de Abril.
MARIA MENDES ROSA
CORREIA, de 91 anos de
idade, viúva de Manuel
Correia, natural de Cortiço,
freguesia de Cervos,
Montalegre, faleceu em
Bridgeport, Connecticut,
USA, a 10 de Abril de
2014, sendo enterrada em
Barcelos em jazigo de família
donde seu marido era
natural.
ANTÓNIO ALVES GOMES
“Flambó”, de 88 anos,
viúvo de Almerinda Pereira
Martins, natural e residente
em Montalegre, faleceu
no Hospital de Braga no
passado dia 24 de Abril.
ROSA GONÇALVES, de
98 anos, viúva, natural e
residente em Santo André,
faleceu no Centro de Saúde
de Montalegre, no passado
dia 6 de Abril.
MARIA DE FREITAS, de 91
anos, viúva, residente em
Minas da Borralha, freguesia
de Salto, faleceu no dia 13
de Abril.
JOÃO MIRANDA DE
CARVALHO, de 88 anos
de idade, casado, natural e
residente em Ferral, faleceu
no Centro de Saúde de
Montalegre, no dia 1 de
Abril.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
3
António Chaves regressou a Angola para
apresentar «em Armas pelo Sonho do Império»
Barroso da Fonte
Em 25 de Abril último, o
economista Barrosão, António
Carneiro Chaves, deslocouse a Luanda com a missão de
apresentar, no Centro Cultural
Português, o seu reeditado livro
A última Estação do Império,
mas, desta vez, com o título Em
Armas pelo sonho do Império. A
obra foi produzida pela Âncora
Editora. E esta mais recente
edição
foi
exclusivamente
destinada ao mercado Angolano.
A apresentação ocorreu na terçafeira, dia 29 de Abril e o convite
partiu do director-Geral da
Mayamba Editora, Arlindo João
Carlos Isabel que está ligado
à Reitoria da Universidade
Agostinho Neto, com sede na
capital de Angola. Trata-se de um
convite de carácter excepcional,
não só pela raridade deste tipo
de intercâmbio cultural, como
pela qualidade do organismo
que lhe formalizou a distinção:
a Reitoria da mais importante
universidade Angolana. Além
disso tal deslocação destinouse a assinalar os 40 anos do 25
de Abril naquele País Lusófono.
Lá fundaram uma Associação
Cívica com idênticas funções
àquela que existe em Lisboa,
dirigida pelo capitão de Abril
Vasco Lourenço. À congénere
de Luanda preside o Professor
Grandão Ramos. O convite ao
António Chaves foi duplo.
O autor nasceu em
Negrões em 1943, licenciouse no Instituto Superior de
Economia de Lisboa e fez o
mestrado, na mesma Área, em
Bruxelas (1980). Nessa altura foi
correspondente da RTP e também
do semanário O Jornal. Foi
bolseiro do Instituto para a Alta
Cultura e bolseiro do governo
Belga e da Gulbenkian para a
especialização em Economia
Europeia. Foi quadro superior
do Instituto do Comércio Externo
de Portugal e, simultaneamente,
foi Professor do ensino superior
na área de Gestão e Marketing
Internacional, durante mais de
vinte anos. Foi ainda consultor
em diversas empresas da capital
e ele próprio criou e geriu uma
empresa de produtos importados
com implantação em quase
todo o país. Esteve sempre
ligado à imprensa e à escrita,
com a abordagem temática,
preferencialmente, ligada à Trásos-Montes e, especialmente,
às Terras de Barroso. Faz parte,
desde há muitos anos da Casa
de Trás-os-Montes e Alto Douro,
em Lisboa, é também sócio da
homóloga do Porto e fez para
da Comissão Organizadora do
III Congresso de Trás-os-Montes
(2003).
Foi convocado para o
Curso de Oficiais Milicianos,
em Mafra, em Janeiro de 1964.
Nessa viagem conheceu outro
barrosão (o signatário). Até
hoje foram uma espécie de
«irmãos gémeos», graças ao
carácter bairrista e solidário
que prevaleceu sobre eventuais
discordâncias
ideológicas,
culturais, ou religiosas. Após
o curso de oficiais milicianos,
António Chaves foi colocado
nos Açores e, meses depois,
mobilizado para Angola, em
rendição individual. O signatário
foi colocado em Abrantes
(RI 2), seleccionado para os
Rangeres em Lamego e, depois
de preparar o grupo de combate
que comandou até ao regresso,
seguiu integrado no Batalhão de
Caçadores 770, rumo ao Norte
de Angola. Aí se reencontraram
à chegada e em deslocações
esporádicas a Luanda. Dessas
andanças,
encontros
e
desencontros, nasceram escritos
que publicaram na imprensa do
«puto» e Angolana.
Em 2011 António Chaves
apresentou no Salão Nobre
da Câmara Municipal de
Montalegre, o seu primeiro livro
a que chamou «A Última Estação
do Império». De entre as quase
400 paginas destas memórias
de guerra, algumas dezenas são
do signatário que nasceu, onde
nasce o Rio Rabagão. Rio que
é afluente do Cávado e que
engrossa, com pequenos riachos
e fios de água e se juntavam
em Negrões, originando esse
caudal. Em meados do século
XX, as albufeiras de Pisões e
da Venda Nova, vieram, em
nome do progresso, alterar o
destino de Barroso. Nalguns
casos para o bem, noutros
para o mal. Muitos factores
comuns aos dois combatentes
que caminharam, lado a lado,
neste meio século que em 24 de
Janeiro se completou. Se todos
os Barrosões puxassem para o
mesmo lado, nas boas causas,
como eles o fizeram, não haveria
tantos atropelos e desavenças.
Em nome do ideal telúrico que
sempre prevaleceu, estes dois
filhos de Barroso, folgaram
com os sucessos pessoais e
colectivos. Sempre a Região, as
Pessoas e os interesses comuns
estiveram acima de tudo e de
todos. Sabem eles que há mais
filhos agradecidos desta Terra
que souberam honrá-la. E é este
orgulho de ser barrosão que faz
exarar nesta crónica um abraço
de parabéns a este Escritor que
foi a Luanda celebrar o 25 de
Abril, repercutindo lá, aquela
frase que meu pai me disse,
quando fui mobilizado: - Vai,
filho vai e vê se encontras por lá
o meu antigo patrão...
Referia-se ao Engenheiro
agrário
Amílcar
Cabral,
nascido na Guiné, casado
com uma colega de curso
das Casas Novas (Chaves). Ele
começou por trabalhar na Zona
Agrária de Mirandela que, por
inerência, superintendia o Posto
Experimental de Montalegre. Aí
ganhava o meu Pai o sustento da
família. Depois voltou Amílcar
Cabral aos países lusófonos e
criou o PAIGC que liderou todos
os movimentos autonómicos
que estiveram na génese do 25
de Abril de 1974.
“LUIS, Y EL DESAMOR”
Dr José Manuel
=PRIMERA PARTE=
-II (...CONTINUACIÓN)
Ya no importaba que los
guardias oyeran nuestras risotadas.
A ellos lo que les interesaba era el
bacalao y el dinero que obtendrían
al día siguiente con la reventa de
los animales.
Zé Antonio, adoptando un
aire solemne, reclama ahora toda
la atención de la concurrencia del
Café Brasileiro:
- Podéis creerme o no, pero os
aseguro que, a mitad del camino,
ya en el Maderno, este que aquí
veis, o sea, yo, me detuve en seco, y
en un arranque de coraje le espeté
a Toño, el chico español que había
tenido que acompañarnos: tú hoy
duermes en tu casa!
Arrastrado por mi repentino
ímpetu, giró sobre sus talones y me
siguió en dirección a la Xironda.
- Os acompaño!- sentencia
Daniel, al tiempo que corre para
darnos alcance.
- Eh, esperad, que vamos
todos! – se oye.
- No es necesario. Con que
Daniel y yo acompañemos a Toño
es suficiente. Los demás dirigíos a
casa del patrón, que ya no es poco.
Hale, que Dios reparta suerte!
Había empezado a llover de
nuevo, torrencialmente. El viento
retorcía las copas de álamos y
chopos cuando avistamos la vega
de Ramuiños. Daba la impresión
de que el río había experimentado
una súbita crecida. Tuvimos que
remontar la orilla sur (la Xironda se
ubica poco más o menos al norte,
en relación a Vilar) hasta alcanzar
las poldras, aquellos centenarios,
enormes y rectangulares bloques
graníticos que, clavados sobre el
lecho del río, a intervalos de medio
metro, hacían las veces de pasarela.
Imposible descubrir un río sin sus
poldras. Es que antes, como dicen
los mayores, había agua! Pocos
montes, cada uno con nombre
propio, estaban desprovistos
de una naciente de agua. Estas
fuentes adoptaban normalmente
el nombre del monte en que se
hallaban: fuente de Carbas, fuente
de Lamelas, fuente de Perteira, etc.
Y llovía como debía ser! En Otoño
y en Invierno abundantemente, y
en Primavera y Verano sólo para
regar los campos. No como ahora,
que el tiempo está loco. Antes los
ríos no se secaban nunca!
Saltamos sobre las poldras,
raídas de pies y años, y dejamos
atrás el cauce, sin que las delatoras
botas
levantasen
alboroto,
diluido su chapoteo en el fragor
del viento y el grueso aguacero.
Aguzamos los oídos, intentando
interpretar sonidos de cualquier
proveniencia, y nuestros globos
oculares escrutaban la capa
de penumbra que todavía nos
separaba de las primeras públicas
del pueblo, que en aquel tiempo
- tecnológicamente prehistórico –
alumbraban poco y mal.
Después de recorrer varios
cientos de metros nos detuvimos
en seco. Percibimos un vivo
vocerío, de tonos masculinos
en su mayoría, aunque también
se apreciaba alguna que otra
imprecación proveniente de
templada gola de mujer, a la par
que un tumulto de rebuznos y
cascos trepando el asfalto. Nos
fuimos aproximando con cautela.
Junto a la panadería y las primeras
casas del pueblo, la escena se
proyectó entonces con total
nitidez:
El patrón español, al que
llamaban el Torero, corría por entre
los burros, desatando sus ronzales
y propinándoles inmediatamente
fuertes palmadas en las ancas para
que huyeran. Un guardia civil
le sujetaba por una manga de la
gabardina, ya rasgada, mientras
presionaba nerviosamente el
pabellón de su oreja con el cañón
de la reglamentaria.
- Para, por favor! Estate quieto,
o te pego un tiro aquí mismo!
- Que me sueltes, coño,
que los burros no os los lleváis!respondía el Torero, a la vez que
cruzaba por debajo de la panza
de un jumento, ya liberto, para ir a
desamarrar otro.
- Me vas a obligar a disparar!rugía el guardia, mientras rodeaba
al animal y hacía un vano
esfuerzo por volver a inmovilizar
al contrabandista. En pocos
segundos, ya otros dos pollinos
ponían pies en polvorosa, en
dirección a la aldea vecina, de
San Millán. Algunos guardias
esprintaban tras ellos.
Mientras, otros dos agentes
sufrían el mismo calvario con la
mujer del Torero, una señora bajita
y regordeta, que se zafaba de ellos
cual rabo de vaca sacudiéndose
las moscas. Puro nervio!
- Llevaos algunas cajas de
bacalao, si queréis, pero tenéis que
dejarnos al menos la mitad. Y los
burros!
- Pero tú estás loca? Cómo
vamos a llegar al Cuartel de manos
vacías! Cómo lo explicaríamos!
- Como os dé la gana, pero
los burros se quedan aquí –
afirmaba, mientras continuaba
desenganchando bridas.
Un poco más allá, se podía
contemplar a dos contrabandistas
que corrían hacia el cruce de la
carretera de San Millán. Y es que
algunos pollinos, estos en verdad
burros, que habían salido huyendo
de los guardias que los perseguían,
en un momento dado, sabe
Dios por qué, tal vez sintiéndose
desorientados y desamparados
en medio de aquellos oscuros
montes, o quizás con añoranza
repentina de sus dueños, o con
ganas de retornar a la jarana,
que siempre es buena para la
adrenalina, el caso es que varias
torpes orejonas y relucientes cajas
de bacalao asomaban ya al cruce
y tornaban a meterse de lleno en la
boca del lobo.
4
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
Fundação Champallimaud
Cura Cancro em Portugal
A Fundação Champallimaud já consegue curar o
cancro com 1 só sessão. Pode
eliminar o cancro numa única
sessão, mesmo com o tumor já
espalhado. É indolor e tem menos custos que a radioterapia
convencional.
O equipamento chegou à
Fundação Champalimaud em
Dezembro de 2011, equipado
com ferramentas que o tornam
único no mundo. A taxa de
sucesso nos tratamentos tem
melhorado de ano para ano.
Disponível para tratamento
no final do primeiro trimestre
de 2012, permite tratar
muitos dos casos de cancro
com metástases, sobretudo
os menos disseminados. O
sistema é absolutamente único
em Portugal e, na Europa, há
poucos.
Trata-se de uma radioterapia
por imagem guiada, em que
se faz TAC e tratamento em
simultâneo. Exige elevado nível
de precisão com dose única
aplicada no local adequado.
EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 19
de agosto de 1999, no Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da então
Notária, Constança Augusta Barreto de Oliveira, exarada a folhas 21 e seguintes do livro 816-A, JOSÉ ALVES GONÇALVES e mulher ISABEL
GONÇALVES MACHADO, casados em comunhão geral, ele natural
da freguesia de Meixedo, deste concelho, onde residem e ela natural de
Gralhas, do mesmo concelho, com os NIF 155 586 696 e 155 586 750,
declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel
situado na então freguesia de Meixedo, concelho de Montalegre:
- Prédio rústico situado na PORTELA, composto de cultura arvense
de sequeiro, com a área de mil e vinte metros quadrados, a confrontar
do norte e poente com o caminho, sul com Marcelino Alves Crespo e
do nascente com José Carneiro Baía, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 275.
Que o prédio está omisso na Conservatória do Registo Predial de
Montalegre e inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito
de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e
cinquenta e oito, ano em que, por partilha meramente verbal o adquiriram
por óbito de seu pai e sogro Domingos Gonçalves Afonso, residente que
foi na referida freguesia de Meixedo.
Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio,
cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições
por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os
seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer
tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza
de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o
direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente
invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Está conforme.
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 23 de abril de 2014.
O 1.º Ajudante,
(Assinatura ilegível)
Conta:
Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €
São: vinte e três euros
Registado sob o n.º 199
Notícias de Barroso, n.º 447, de 30 de abril de 2014
O equipamento e a técnica
foram testados na Universidade
de Pisa, em Itália. Funciona em
qualquer tipo de cancro, mesmo
num dos mais resistentes à
quimio ou radioterapia, como
o do rim, com uma taxa de
sucesso de 80%, mesmo nos
casos de cancro dos rins.
É indolor, elimina a
toxicidade e consegue-se fazer
o tratamento em menos de
um quarto do tempo do que
as sessões convencionais de
radioterapia, i.e., trata quatro
vezes mais doentes que a
radioterapia tradicional. Em
10 minutos consegue-se o
mesmo do que com a cirurgia,
permitindo ao doente ir para
casa de seguida e sem risco de
morte.
Oferecem-se aos doentes
metastáticos, mais do que
esperança, uma realidade - sem
dor e sem invasão.
E outra novidade é que o
tratamento é mais barato do que
na radioterapia convencional
Vamos abrir as portas a
todos, recebendo doentes de
hospitais portugueses e também
de qualquer país da Europa ou
do mundo.
Por agora, a Fundação só
recebe doentes particulares,
tendo já acordos com dez
instituições com seguros de
saúde (Adse, Iasfa, Multicare,
Médis, Advancecare, Saúde
Prime, Allianz, CGD, SAMS
(quadros), PSP- SAD).
O custo para o sistema de
saúde é muito mais baixo.
Tome nota dos contactos:
Avenida Brasília 1400-038
Lisboa
Telefone 210480048TLM 965922748, E-MAIL:
centro.atendimento@
fundacaochampalimaud.pt
Cartas dos leitores
A Morgue da Igreja da Misericórdia estará ao serviço dos montalegrenses?
Com todo o respeito pela Santa Casa da Misericórdia de Montalegre e pelos seus actuais dirigentes, venho manifestar a minha indignação pelas regras impostas ao funcionamento da Morgue da Igreja da Misericórdia.
Há dias atrás, o corpo do meu pai, falecido em Braga, chegou a Montalegre pelas 21,00 horas. Contactado um
dos responsáveis da Santa Casa no sentido de abrir a porta da Morgue para nela o corpo ser depositado, fui
confrontado com a atitude estranha de não ser atendido alegando-me que a casa da Morgue tinha de obedecer
às regras estabelecidas, isto é, só abrir das 9 da manhã às 17 da tarde para se depositarem os corpos das pessoas
falecidas.
Perante tal situação, repito estranha, que eu desconhecia, tive de recorrer aos bons ofícios do Sr. P.e Victor que
prontamente autorizou que o corpo do meu falecido pai fosse depositado na Igreja do Castelo onde permaneceu
até às 9 horas do dia seguinte. Nesta referida hora, o corpo foi transladado para a Morgue da Igreja da Misericórdia onde os familiares e amigos lhes prestaram as suas últimas homenagens.
Entendo que esta situação devia ser revista porque as pessoas não têm horas marcadas para morrer e os familiares, nestas horas amargas de sofrimento, deviam ser atendidos doutra forma.
João Manuel Martins Gomes
AGRADECIMENTO
MARIA DE BARROS
Mourilhe (16.03.1926 – 14.04.2014)
MARIA DE BARROS que era natural e residente em Mourilhe faleceu em França no passado
dia 14 do corrente mês de Abril sendo sepultada no cemitério da sua terra natal.
A sua FAMÍLIA vem por este único meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram estar
presentes às exéquias do funeral e à Missa de 7.º Dia bem como a aquelas que, na impossibilidade de se poderem deslocar
pessoalmente a Mourilhe, se lhes dirigiram com sentimentos de pesar e solidariedade e amizade.
A todos Muito OBRIGADO,
A Família
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
5
Pedro Minhava Reis ganha prémio em concurso internacional na Checoslováquia
Pedro Minhava Reis, aluno
na Academia Valentim Moreira
de Sá, da classe do professor Vítor Matos, arrecadou o 2° prémio na 1ª categoria, até aos 15
anos, no concurso “Czech Clarinet Art 2014”, realizado em
Horice, na República Checa.
Pedro Minhava Reis, natural de Montalegre, é filho do Dr
passado, em 2013, recebeu
idêntico galardão no mesmo
concurso internacional promovido pela Checoslováquia com
a diferença de ter melhorado a
“performance”, pois que , este
ano, arrebatou o 2.º prémio
quando em 2013 tinha obtido
o 3.º.
Segundo informações reco-
pela frente beneficiando do
facto de ser muito organizado. É um exemplo a seguir por
todas as crianças e jovens e a
prova de que nada se consegue
sem trabalho e dedicação.
Este jornal congratula-se
com o sucesso obtido pelo Pe-
dro Reis e formula votos que
continue a brindar-nos, nos
anos vindouros, com mais notícias desta índole. Muitos parabéns, portanto ao Pedro, aos
pais e familiares e à Banda de
Música de Parafita onde começou a sentir o gosto pela divina
arte.
E todos os barrosões estarão orgulhosos de compartilhar
com os êxitos alcançados por
este nosso jovem montalegrense. Viva Barroso!
CM
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS
DO SEMINÁRIO DE VILA REAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos do nº 1 do Artº 12º dos Estatutos da Associação dos Antigos Alunos do Seminário de
Vila Real, são convocados os sócios desta associação, para se reunirem em Assembleia Geral
Ordinária no dia 17 de Maio (3º Sábado) de 2014, pelas 14H30, no Seminário de Vila Real,
com os seguintes pontos de Ordem de trabalhos:
1º. Apreciar, discutir e deliberar sobre o Relatório e Contas do ano de 2014.
2º. Eleição dos corpos gerentes da Associação para o triénio de 2014/2017.
3º. Tratar, discutir ou deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Associação.
Vila Real, 24 de Abril de 2014
O Presidente da Mesa,
ass. António Francisco Dias Vieira
Carlos Saúde Reis e da Dra Elsa
Minhava, frequenta o 6.º grau
de instrumento em regime articulado na Academia Valentim
Moreira de Sá, de Guimarães,
ao mesmo tempo que é aluno
do 10.º ano da Escola Francisco de Holanda, desta mesma
cidade.
Iniciou os seus estudos musicais, em 2007, com o maestro
António Coelho, na Banda Musical de Parafita de cujo elenco
faz parte no naipe de clarinetes.
Refira-se que, já no ano
lhidas junto dos seus pais, o jovem Pedro, além de ser um excelente aluno em todas as áreas
do ensino, dedica-se com muito entusiasmo ao instrumento e
à música , o que faz com muito
prazer.
Anotámos ainda que o talento do jovem Pedro não é
obra do acaso mas antes resulta
de muito empenho e trabalho
e uma dedicação excepcional.
Todos os dias dedica duas horas de estudo, no mínimo, ao
instrumento. Isto sem descurar
os restantes deveres que tem
CONVOCATÓRIA
Nos termos do nº2 do Artº 12º dos Estatutos da Associação dos Antigos Alunos do Seminário de
Vila Real, são convocados os sócios desta Associação, para se reunirem em Assembleia Geral
Extraordinária no dia 17 de Maio (3º Sábado) de 2014, pelas 15H30, no Seminário de Vila Real,
com os seguintes pontos de Ordem de Trabalhos:
Ponto único. Apreciar e discutir algumas alterações aos Estatutos, nomeadamente o nº 2 do Artº
9º e o nº 1 do Artº 12º.
Vila Real, 24 de Abril de 2014
O Presidente da Mesa,
ass. António Francisco Dias Vieira
Dia da Música em Salto
No passado sábado, dia 26
de abril, a Vila de Salto assistiu a
duas relevantes iniciativas culturais, que reuniram cerca de 500
pessoas.
A Casa do Capitão acolheu
o concerto do Grupo de Cantares de Salto. Este foi o primeiro
concerto desde o seu reaparecimento, há poucos meses.
Mantendo o conceito original
e alguns dos membros que pertenceram à sua criação, o grupo
reafirmou a sua identidade, tendo demonstrado vontade e de-
terminação na prossecução do
projeto. Uma delas passará pela
inclusão de novos elementos,
para a qual o grupo apelou e se
mostrou recetivo.
Na segunda parte do programa deste ‘Dia da Música’
teve lugar o concerto de apresentação da Banda Filarmónica
de Salto. O projeto, com apoio
da Câmara Municipal, teve início efetivo em Fevereiro e conta com a colaboração estreita e
contínua da Casa do Capitão,
que tem prestado apoio a vários
níveis, nomeadamente através
da cedência do espaço para a
realização das aulas e dos ensaios.
Esta iniciativa envolve já
cerca de 70 participantes, entre
eles crianças, jovens e adultos.
Tal revela a significativa adesão
da população da freguesia e proporciona um contacto permanente e continuado entre diferentes gerações em torno de um
objetivo comum, facto relativamente raro na sociedade atual.
Os envolvidos têm oportunida-
de de usufruir de formação musical e do contacto com diversos
instrumentos musicais, semanalmente e de forma gratuita.
De ressalvar a dedicação
de professores e alunos, que em
pouco tempo conseguiram organizar um concerto que a população acolheu e aplaudiu com
notória satisfação. O momento
final foi de apoteose, juntando
o Grupo de Cantares e a Banda
Filarmónica numa memorável
interpretação da ‘Marcha de Salto’.
O concerto teve lugar no
Quartel dos Bombeiros Voluntários de Salto, que gentilmente
cedeu o espaço e colaborou no
desenrolar das atividades. Entre
elas um lanche-convívio, proporcionado pela Junta de Freguesia de Salto, que permitiu
prolongar este dia num ambiente de alegria e confraternização
entre os presentes.
Rita Marques
Estagiária Casa do Capitão Salto (Ecomuseu de Barroso)
6
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
O Chá Verde
Diz-se que o chá verde é uma arma miraculosa de saúde. Agora, pesquisadores
UM PARÁGRAFO
da Universidade da Basileia conseguiram identificar o mecanismo que faz com
que o chá verde melhore a função cognitiva. Os achados, publicados na revista
científica “Psychopharmacology”, sugerem implicações clínicas promissoras para
o tratamento do prejuízo cognitivo, como na demência.
Os pesquisadores descobriram que o extrato de chá verde melhora a conectividade efetiva do cérebro. Esse efeito também levou à melhora do desempenho cognitivo real: os resultados dos testes foram significativamente melhores nas tarefas de
memória funcional após o consumo do extrato de chá verde.
Para o estudo, voluntários do sexo masculino receberam um refrigerante com
várias gramas de extrato de chá verde antes de resolver as tarefas de memória
funcional. Os cientistas, então, analisaram como isso afetou a atividade cerebral
nos homens usando exames de imagem por ressonância magnética (IRM). A IRM
revelou aumento da conectividade entre o córtex parietal e frontal do cérebro.
Esses achados neuronais foram positivamente correlacionados com a melhora no
desempenho da tarefa pelos participantes. “Nossos achados sugerem que o chá verde melhora a plasticidade sináptica do cérebro a curto prazo”, disse o pesquisador
Um Parágrafo # 27 – Espera
É mais do que arreliador o desespero de uma espera. É desesperante
esperar. Apesar disso, boa parte dos nossos percursos são feitos de espera.
Esperamos para nascer, que nos mimem e alimentem. Esperamos pela entrada
na escola e, mal entramos, esperamos ansiosamente por de lá sair. Esperamos
crescer, com a impaciência que inunda e adorna a adolescência, para mais
tarde esperarmos que o ritmo do tempo abrande e para que a vida não fuja.
Esperamos pela chegada da nossa metade que nos foi arrancada no início
dos tempos. Esperamos que as coisas boas da vida nos aconteçam e que
as más se percam na espuma dos dias. Esperamos por uma descendência
que valorize todo o percurso e nos proporcione uma ideia de eternidade.
Esperamos que as novas vidas cresçam e contornem facilmente obstáculos já
conhecidos. Esperamos que essas vidas se tornem na riqueza intangível que
faz mover o nosso espírito. Esperamos que a velhice nos envolva num manto
suave de conforto e sabedoria. Esperamos que a morte nos traga, enfim, o
desejado descanso que, ao fim e ao cabo, foi motivo de espera a vida toda.
Esperamos por Caronte à beira do rio, aspirando a uma derradeira viagem em
ritmo deleitoso. Desesperamos sempre por esperar, esperando sempre que
não haja desespero.
principal, Stefan Borgwardt.
João Nuno Gusmão
Rui Relvas, médico
Para a História de Barroso e do Município de Montalegre
Continua do Nº anterior
... ... ...
1865, 27 de Dezembro – É nomeado
o conselho municipal que há-de servir
no biénio 1866-1867.
1866, 2 de Janeiro – Presta juramento
a nova câmara.
1866, 18 de Fevereiro – É eleito
procurador à Junta Geral como
representante do concelho, João António
Rebelo Guimarães.
1866, 21 de Abril – Delibera a
câmara levar ao conhecimento dos
testamenteiros do conde de Ferreira a
necessidade de se edificar nesta vila uma
casa para escola.
1866, 17 de Maio – Em sessão da
câmara procede-se à eleição do tribunal
de polícia correccional.
1866, 1 de Setembro – Tendo-se
publicado editais convidando o povo
do concelho a examinar na secretaria
da câmara o plano das estradas a fim
de fazer quaisquer reclamações ou
observações e não tendo comparecido
ninguém, nem o concelho municipal,
delibera a câmara informar o governador
civil de que em tudo se conformava com
o plano apresentado.
H) – 1866, 25 de Outubro
– Delibera a câmara em sessão
extraordinária mandar construir uma
casa para escola ocorrendo a todas as
despesas excedentes a 1.200.000 tanto
para a construção da casa como para a
mobília e utensílios necessários à mesma
escola por reconhecer a urgentíssima
necessidade da edificação e pelas razões
que já haviam sido expendidas numa
representação que levou às mãos dos
testamenteiros do conde de Ferreira.
1866, 26 de Outubro – Delibera a
câmara em sessão extraordinária, e em
referência às instruções para a execução
da lei de 27 de Julho: 1º - Que pretende
para o concelho uma das cadeiras de
que fala o artigo 9º da carta de lei de 27
de Julho; 2º - Que concorre com subsídio
de 60.000 reis anuais para o respectivo
professor; 3º - Que para o concelho é
mais conveniente o ramo da matéria
económica rural.
1867, 5 de Janeiro – A câmara
delibera, fixando o ordenado e as
condições, pôr a concurso o partido
médico vago pelo falecimento do médico
cirurgião José Daniel Rodrigues Pereira.
1867, 26 de Janeiro – A câmara
tendo aceitado o legado de 1.200.000
reis deixado pelo conde de Ferreira
para a construção de uma escola de
instituição primária toma conhecimento
das condições apresentadas pelos
testamenteiros daquele falecido titular.
1867, 17 de Fevereiro – Delibera a
câmara, fixando as condições respectivas,
que o seu pregoeiro continuasse com os
pregões para arrematação da rectificação
do quarteirão da casa inferior às salas dos
paços do concelho do lado sul destinada
a servir-lhe de secretaria.
1867, 29 de Maio – Fixa a câmara
em sessão extraordinária as condições
do conserto das pontes de Negrões e
Peneda.
À ponte grande de Negrões se refere
também a acta da sessão de 14 de Junho,
e à da Peneda a da sessão de 15 do
mesmo mês.
1867, 18 de Junho – A câmara
nomeia o advogado José Philipe Jacome
Vilhena Souza para seu procurador por
um ano, e médico do partido o único
concorrente António Joaquim Rodrigues
de Oliveira.
1867, 27 de Junho – Fixa a câmara as
condições dos cortes das carnes verdes.
Uma delas era que não se permitiria
matar rez alguma sem primeiro ser
inspeccionada por alguns dos seus
membros ou empregados.
1867, 18 de Julho – Em sessão
extraordinária da câmara o inspector
das escolas primárias do 5º circulo do
distrito de Vila Real passou a informála acerca do estado da instituição
popular do concelho, mostrando a
necessidade da criação duma escola
do sexo feminino na vila, que contendo
170 fogos e 629 habitantes, sendo 351
do sexo feminino, apenas concorrem à
escola do sexo masculino 11 meninas.
Feitas várias considerações e tomadas
algumas deliberações para melhoria do
ensino no concelho, delibera a câmara
por unanimidade e em harmonia com
um requerimento apresentado pelo
MAPC
administrador do concelho João António
Rebelo Guimarães, que ao governo
se pedisse a pedra que resta ainda das
muralhas e circunvalação dos castelos
desta vila para ser aplicada pela mesma
câmara em obras municipais incluindo
nestas a casa para o ensino primário, o
que tornaria a despesa da edificação mais
barata, um terço pelo menos, e que na
concessão se compreendesse também a
pedra do poço do mesmo castelo, que se
achava obstruído quase até à superfície.
1867, 10 de Agosto – É ventilado em
sessão da câmara a vantagem de fazer
agregar ao concelho de Montalegre as
freguesias do de Boticas que outrora lhe
pertenceram, à execepção de Ardãos que
se devia reunir ao de Chaves, agregandose-lhe deste a de Soutelinho da Raia.
- O Sr. Arcipreste interrompeu a
transcrição das actas camarárias sem
qualquer explicação. É possível que
tenha sido por causa da Questão de Salto
pois é a este assunto que passa a dedicar
o seu trabalho jornalístico. E fá-lo com
paixão e entusiasmo. Muito ganharia a
história da Questão de Salto se fossem
reunidos num Caderno Cultural da
Câmara Municipal todos os artigos e
noticias sobre a pendência que opôs
Montalegre a Cabeceiras de Basto.
(Continua)
José Enes Gonçalves
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
7
O Toque das Trindades
3 - As Chegas de Bois de noite ¹
(Continua do último número)
Noutra noite, do ano de
1966, de céu estrelado e luar
do mês de Agosto, a mocidade
de Meixedo resolveu ir “roubar”
o boi de Solveira. Isto porque
o Viratrigo deu em aparecer
na taberna do Perfeito e, “meu
dito meu feito”, mal se falou
nas Chegas, as reações não se
fizeram esperar:
- Vamos liar o nosso boi com
o de Solveira
- É p’ra já! Tem de se ir
assim.... relatou o Viratrigo,
que era de Solveira e conhecia,
como é normal, os cantinhos
todos da aldeia.
- Está bem, mas tu vais
conosco, dissseram
- Não, ó rapazes, eu acho
que é melhor não ir a Solveira
porque, sabeis como é. Se as
coisas dão prara o torto, é o
diabo. E eu convivo com aquela
gente a toda a hora.
- Pronto, vamos nós,
rematam Rita Maria e Tino.
Entre as duas aldeias são por
aí uns seis Kms bem medidos,
mas a rapaziada fazia isso num
lustro. A pé, Rita Maria e Tino
põem-se a caminho, um de
sacho de cristas ao ombro e o
outro de pau de carvalho na
mão. À rectaguarda, estavam
em Meixedo o Perfeito e mais
uns quantos com quem aqueles
tinham sabido pormenores
da corte do boi de Solveira e
combinado a melhor forma de o
“roubar” sem que o pessoal da
aldeia desse conta.
Dali por uma hora meia,
mais ou menos, o boi grande
de Solveira estava a caminho
de Meixedo. Contudo, a
operação não terá corrido da
melhor forma porque alguém de
Solveira sentiu barulho lá p’ros
lados da corte do boi, saiu de
e outros barulhos estranhos.
Resolução tomada: meter o
boi no páteo do Negrões e o
pessoal, em parelhas de dois,
colocar-se de sentinela em sítios
estratégicos.
Toninho fez parelha com
Viratrigo, de Solveira, um rapaz
desalmado, vindo de Espanha
onde tivera problemas de
bastante gravidade. Dizia-se até
que andava fugido à justiça e
casa, chamou mais um vizinho
e, abrindo a porta, um e outro
surpresos, confirmaram que o
boi não estava na corte.
- Filhos da mãe..., filhos da
p..., diziam, só podia ser ou os
de Meixedo ou os de Padornelos.
Vamo-nos pôr a caminho que
eles não podem levar a melhor.
- Isto vai dar raia! Dizia outro
E quatro homens armados
de paus e outras armas bem
aparelhadas
puseram-se
a
caminho. Entretanto, a notícia
do alvoroço da mocidade de
Solveira chega a Meixedo
porque os tocadores do boi
se aperceberam de falatório
outras coisas mais... mas, afora
isso, era um velho conhecido.
Taberna fechada, uns em
guarda na eira do Mouco, outros
no Forno do povo, outros na
Coelha e ainda alguns mais,
escondidos à volta do Eirão a
ver no que aquilo dava. Da eira
do Mouco, atrás das medas,
Toninho e Viratrigo aguardam
em conversa de surdina. O
momento reclamava silêncio.
Então, dava para se ouvir com
clareza o murmurar da água do
regato da Lavandeira. A noite
estava de vento norte que soprava
do Larouco. Um burburinho se
notou nos seculares carvalhos
da Abrigada. Seriam as bruxas? É
que diziam os antigos que elas,
vindas do Cavalo de Pau, lá da
serra do Larouco, poisavam por
ali em algazarra medonha a bater
palmas até que, em casquinadas
diabólicas, seguiam rumo às
touças onde sumiam.
Entretanto,
em
grande
falatório, nota-se a vinda de
pessoas a chegar à Abrigada, a
passagem da ribeira a menos de
500 metros de Meixedo. Toninho
e Viratrigo, em espera na eira
do Mouco, correm à taberna e
denunciam os viandantes.
- Eh, pá, devem ser por aí
uns três ou quatro, a esta hora
estão já no Leijal.
- Hei! rapaziada, vamos
embora, diz o Perfeito. E todos
saem em procura doutros
refúgios...
Dali a poucos minutos, os de
Solveira estavam a bater à porta
do Perfeito, que entretanto tinha
fechado a taberna.
O Perfeito aparece à janela
da casa, camisa desfraldada e
desabotoada como que a dar
sinais de já estar a dormir.
- Ó Perfeito, dizem, desculpa
lá, não viste p’ra aqui o nosso
boi? Roubaram-no-lo há coisa
de duas horas.
- Oh, repazes, se quereis que
vos diga, aqui não vi boi nenhum
nem ouvi nada.
- Filhos da mãe, nós sabemos
que o boi veio para estes lados...
- Olhai, non sei nada, se
calhar foram os de Padornelos,
sei lá! Quereis bober, que abro
a porta?
- Não, temos que andar...
Obrigado
- Atão, ide lá! Boa noite!
- Boa noite!
A caminho, os de Solveira,
chegados à capela de S.
Sebastião, ou por causa do
cansaço ou por verem que a
missão não dava resultado,
desistiram, voltaram p’ra trás e
foram de volta para Solveira.
Dali a pouco, como que por
encanto, a mocidade está junta
de novo. Falam baixo, comentam
a passagem dos de Solveira e dão
tempo que eles se fastem para lá
da Veiga de Gralhas.
Dali a pouco já estavam à
volta dos bois que se resolveu
tocá-los até às terras de Cor
Carvalho. Aí, os animais dão
de frente um com o outro e,
envoltos numa nuvem de poeira
que não dava para enxergar
coisa alguma, lutam bravamente
como se podia calcular pelo
martelar dos cornos e das fortes
cabeçadas. O pessoal num
corropio procurava posição para
ver melhor. Todavia, não durou
muito a Chega. O de Solveira
acabou por levar de vencida o
de Meixedo. Os desta aldeia
ainda tentaram juntar de novo
os bois e, por habilidades nada
recomendadas, tentar que o
desfecho fosse outro. Aí surge
Viratrigo, de pau em riste, a
meter-se à frente e a reclamar
que a Chega tinha acabado e
que ninguém tocasse nos bois.
Posição que foi aceite.
Dali a mocidade abanca
na taberna e as conversas se
sucedem até às tantas! O boi de
Meixedo seguiu para a corte do
Largo do Eirão, o de Solveira foi
tocado até meio do caminho.
De manhã, apareceu nos
Campelos de Gralhas. Os
de Solveira, revoltadíssimos,
recolheram o boi e reforçaram a
vigilância.
Carvalho de Moura
(1) Decidiu-se alterar o título desta
série de crónicas por nos parecer mais
expressiva esta nova versão
É uma vergonha!
Desde
que
teve
lugar
a
prescrição
do
caso que envolveu Jorge
Jardim Gonçalves, e mais
recentemente
um
outro
concidadão, e ao redor do
mesmo caso, que se começou
a poder concluir, naturalmente
por indução experimental, que
ninguém virá a ser condenado
neste tipo de casos. Pelo menos
em termos de probabilidade,
esta é próxima da unidade.
Em face de uma tal
realidade, e tão continuada e
desde há tanto tempo, surgiu
a lógica e natural sugestão
de Mouraz Lopes, que lidera
a Associação Sindical dos
Juízes Portugueses, no sentido
de se aumentarem os prazos
de prescrição. É a lógica das
coisas, até porque hoje mesmo
surgiu nova notícia ao redor
de
procuradores
diversos
que terão deixado prescrever
processos muito variados. E
creio que o respetivo número
noticiado – o de procuradores
– andará pelas muitas dezenas.
De resto, sabe-se que estas
coisas só existem porque a
legislação vigente o permite,
não sendo natural nem lógico
esperar que os que criaram
esta legislação a venham agora
a mudar.
Pois, ontem mesmo, foi
muito interessante a audição
do Governador do Banco de
Portugal, Carlos Costa, na
Assembleia da República,
onde, naturalmente, defendeu
o que se impõe operar: o
aumento dos prazos de
prescrição para os processos
de contra-ordenação. A sua
proposta, porém insuficiente,
seria a de passar esse prazo
de oito para dez anos. Mas
é claro que tal acréscimo
manteria tudo na mesma. Tal
como há dias expliquei, esse
prazo deverá ser passado
para quinze anos, que é uma
situação muito mais difícil de
ultrapassar.
Um dado é certo: esperar
por
legislação
capaz
é
completamente inútil, para o
que basta olhar a recusa de
Fernando Negrão e do PSD ao
redor da exigência do Bloco de
Esquerda de que passe também
a ter lugar a exclusividade com
a função de deputado. É uma
vergonha! Mas, enfim, temos a
democracia.
Hélio Bernardo Lopes
8
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
Barrosões Ilustres – 3
Roseli de Deus Lopes
Filha de montalegrenses personalidade ilustre do Brasil
Roseli de Deus Lopes é filha
de Luís Mourão, da conhecida
família Mourão da PortelaMontalegre. Luís emigrou para o
Brasil onde contraiu matrimónio
com Luisa e há muitos anos ali
se radicaram. A filha, Roseli, é
hoje uma das pessoas com mais
projecção naquela grande cidade
do sul América.
Como se sabe, S. Paulo tem o
dobro da população de Portugal
e é uma das metrópoles maiores
do mundo. A Universidade de
S. Paulo (USP) está também
considerada entre as melhores
do mundo e, nesta escola é
professora Roseli de Deus,
doutora em engenharia eléctrica.
Roseli tem ganho muita
notoriedade por causa de com
frequência aparecer nos canais
da Televisão do Brasil, um dos
quais no programa “Jô Soares”.
da TV Globo.
Roseli de Deus Lopes é uma
pesquisadora de tecnologias
aplicadas à educação. É
professora livre-docente do
Departamento de Engenharia de
Sistemas Eletrônicos da Escola
Politécnica da Universidade
de São Paulo. Trabalha como
pesquisadora no Laboratório
de Sistemas Integráveis da
USP1 desde 1988 por meio do
qual tem contribuído para o
desenvolvimento de pesquisas
no que diz respeito ao uso de
Tecnologias para a Educação.
Em 2003, Roseli criou,
e segue coordenando, a
feira brasileira de ciências
e engenharias voltada para
estudantes
pré-universitários,
FEBRACE
(Feira
Brasileira
de Ciências e Engenharia),
referência em movimentos de
ciência jovem no Brasil e faz
parte do grupo de trabalho de
assessoria pedagógica do projeto
Um Computador por Aluno (One
Laptop per Child), promovido
pela Secretaria de Educação à
Distância SEED/MEC.
Entre 2008 e 2010, Roseli
foi diretora da Estação Ciência,
um museu interativo de ciência e
tecnologia mantido pela USP.
Além disso, é pesquisadora
e coordenadora do Núcleo
USP e participa ativamente
em
organizações
técnicas
e
profissionais
nacionais
e internacionais como a
Sociedade
Brasileira
de
Computação (SBC), The Institute
of Electrical and Electronics
Engineering (IEEE) e Association
for
Computing
Machinery
(ACM). Coordena pesquisas
na área de aprendizagem
colaborativa apoiada por meios
feira desse tipo no Brasil surgiu.
Em 2003, nascia então a
Feira Brasileira de Ciências e
Engenharia (FEBRACE).
A Feira Brasileira de
Ciências e Engenharia é uma
feira pré-universitária voltada
para estudantes do ensino
fundamental (oitavo e nono ano),
ensino médio e técnico de escolas
públicas e privadas de todo o
Brasil. O evento é promovido
Prémios e Títulos:
Roseli a ser entrevistada no programa «JÔ SOARES»
A Dra Roseli de Deus Lopes
•
2009 - Em 2009, Roseli foi a única mulher contemplada
com o prêmio “Personalidade da Tecnologia” promovido pelo
Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP) por
sua atuação e contribuição na área de educação. Desde 2005
nenhuma mulher recebia o prêmio.
•
2009 - Menção Honrosa na Categoria de Poster ORITEL 2009, 9º Congresso Internacional de Reabilitação
Infantil da ORITEL.
•
2008 — Outstanding Paper Award, IADIS International
Conference - Mobile Learning 2008.
•
2008 — Best Paper Award - Menção Honrosa,
5th International Conference on Information Systems and
technology Management - CONTECSI 2008.
•
2007 — Melhor Artigo Completo Publicado - SBIE
2007, Simpósio Brasileiro de Informática na Educação.
•
2007 — The Best Paper Award, IX Symposium on
Virtual and Augmented Reality SVR2007.
•
2005 — Diploma de Amigo da Marinha, Marinha do
Brasil.
•
2003 — Voto de louvor pela Organização da FEBRACE
2003, Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Escola
Politécnica da USP.
•
1993 — Menção de Distinção e Louvor na Defesa de
Mestrado em Engenharia Elétrica, Escola Politécnica da USP.
Fonte: Wikipedia
eletrônicos. Coordena projetos
de desenvolvimento de jogos
colaborativos.
Roseli de Deus na Universidade de S. Paulo
de
e
Aprendizagem
Entretenimento
Trabalho
(NATE)
do Laboratório de Sistemas
Integráveis (LSI) da POLI/
Em 2001, Roseli de Deus
Lopes foi convidada pela INTEL
a participar como avaliadora da
Intel ISEF (International Science
and Engineering Fair) - maior
feira itinerante pré-universitária
do mundo - que acontece
anualmente nos Estados Unidos.
E foi a partir desta experiência
que a ideia de se criar uma
pela Escola Politécnica da
USP por meio do Laboratório
de Sistemas Integráveis (LSI) e
acontece anualmente também
na POLI/USP.
Hoje a FEBRACE recebe
mais de mil inscrições de
projetos por ano, o que mostra o
quanto os jovens brasileiros têm
desenvolvido o interesse pela
área científica e por meio deste
projeto, Roseli é referência no
incentivo à pesquisa científica
jovem.
Luís Lopes e Família
Roseli de Deus Lopes, filha
de Luis Lopes ( Luis Mourão),
um filho de Montalegre, emigrou
para o Brasil, aqui casou com Luisa Lopes, uma emigrante como
ele. Dois filhos de Portugal que
não mediram esforços
para progredirem em todos
os aspectos.
Entre nós, Montalegrenses, o
Luis Mourão e família são, sem
dúvida, uma referência. Como
comerciante, ele soube aproveitar as chances que a vida lhe deu
para alçar patamares cada vez
mais altos, típicos de um comerciante bem sucedido. Os filhos
puderam frequentar escolas de
primeira qualidade. Graças ao
exemplo que vinha de casa tam-
bém eles eram alunos estudiosos,
dedicados.
Roseli de Deus Lopes conseguiu entrar na principal Universidade de S. Paulo (USP), e de lá
nunca mais saiu. É, actualmente,
Doutora em engenharia elétrica e
livre-docente da Escola Politécnica da Universidade de S. Paulo,
uma das principais coordenadoras do Centro de Instrumentação
em tecnologias Interativas. Ela
é uma referência no núcleo de
apoio à pesquisa, passando por
muitos cargos neste departamento da USP.
É comum assistirmos a entrevistas com Roseli de Deus Lopes
em diversos canais televisivos.
Os temas são variados, mas qua-
se sempre convergem para um
mundo melhor: sustentabilidade
e consciência planetária. Aponta
para a necessidade de se reestruturar a educação no Brasil e no
mundo, criar hábitos de preservação do ambiente, fala de uma
educação voltada para um aluno
progressista que aprenda a descobrir problemas e soluções, um ser
pensante, não um mero consumidor sem saber porque está consumindo, comprando e agindo por
impulso, se deixando influenciar
por propagandas pouco educativas. Num crescente, este indivíduo irá pela vida inteira dele fazendo coisas sem consciência do
que está fazendo. Fala da necessidade do Brasil fazer da educação
uma bandeira através da qual se
conseguirão progressos internos
e contribuir para melhorias no
planeta. Enfatiza a necessidade
de se levarem para a escola recursos tecnológicos disponíveis:
“o acesso à informação qualificada é um direito das pessoas em
qualquer lugar do planeta”. Criar
estratégias para que as pessoas se
apropriem dessas tecnologias e as
transformem em conhecimento.
Como coordenadora de centros de pesquisa, nessa direção
diz haver muitas soluções já disponíveis para diminuir a pobreza
e melhorar a qualidade de vida
no planeta.
Roseli de Deus Lopes diz: “se
quisermos paz neste Planeta, se
quisermos sustentabilidade, precisamos de nos apropriar desta
compreensão: o mundo não será
bom para ninguém se houver alguém que não está bem dentro
dele”.
Este trabalho é uma breve
síntese do pensamento de Roseli
de Deus Lopes, descendente de
um filho de Montalegre, Luis Lopes, ( Luis Mourão) que bem cedo
precisou de emigrar para terras do
Brasil em busca de uma vida melhor.
Bem hajam Luís e Luisa! Parabéns por tudo o que conseguiram
na vida, parabéns pelos filhos que
tão bem souberam criar e educar.
Lita Moniz (S. Paulo)
Barroso

Noticias de
30 de Abril de 2014
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Barroso
Noticias de

Tito Cruz Gonçalves de Freitas
NOTARIADO PORTUGUÊS
NOTÁRIA
MARIA CRISTINA DOS REIS SANTOS
24.05.1948 - 25.02.2008
EXTRACTO
PARA
PUBLICAÇÃO
doença
que o obrigou a deixar
“Bom filho,
bom marido,
Certifico
para
efeitos
de
publicação
que
por
escritura
outorgada
vinte e dois
54de Abril
anosde dois
de
excelente
pai, bom amigo e colega” o empregoem com
mil e catorze, no Cartório Notarial sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil, Loja 17, cidade de
Chaves,
a cargo da Notaria
Cristina dos Reisidade,
Santos, exarada
a folhas
53, do na
respectivo
Livro
passou
a viver
sua casa
Vítima
de Mariadoença
237-A, MANUEL PEDREIRA BERNARDES N.I.F. 161 301 274, solteiro, maior, natural da freguesia de Covelães, desde
concelho deoMontalegre,
de Cima
n.º 2, sob
(5470-091.
Vila
dadas Pereiras,
Ponte
os
prolongada
dia 5 onde
de residedena Rua
DECLAROU: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens
cuidados
dae Covelães”,
extremosa
esposa,
Junho
faleceu
nodas freguesias
imóveis,de
todos 2002
sitos na freguesia
de “União
de Sezelhe
concelho
de Montalegre, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscritos na respectiva matriz
passado
dia
25de José
deGonçalves
Fevereiro
o Mariana, funcionária da Zona
predial, em
nome
Bernardes:
NÚMERO UM: Prédio rústico, situado em Corneda, composto de lameiro, com a área de quatro
Barroso
que,
sua
Tito.
anos
de idade.
mil eTina
seiscentos59
metros
quadrados,
a confrontar doAgrária
norte com ode
baldio,
do sul com
Josépor
Gonçalves
Bernardes, do nascente com Domingos Gonçalves Ramos e do poente com João Afonso Dias, inscrito
Funcionário
das Finanças de
na respectiva matriz predial sob o artigo 260, anteriormente inscrito na respectiva matriz predial sob o
artigo
rústico
265,
da freguesia
de Covelães (freguesia Extinta), concelho de Montalegre;
Montalegre,
por
isso conhecido
NÚMERO DOIS: Prédio rústico, situado em Sernadas, composto de lameiro, com a área de três
e seiscentos
metros quadrados,
a confrontar
emmiltodo
o concelho,
o Tito
era do norte com Júlio Rodrigues Gonçalves Pedreira, do
sul com José Maria Silva Marinho, do nascente e poente com baldio de Covelães, inscrito na respectiva matriz de
predialSabuzedo.
sob o artigo 600, anteriormente
natural
Casou inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 610,
da freguesia de Covelães (freguesia Extinta), concelho de Montalegre;
com Mariana
Francisca
NÚMERO TRÊS:
Prédio rústico,Anjo
situado em Carqueijal, composto de pastagem natural, com a
área de dois mil quinhentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com o
Afonso
Freitas,
da do
Vila
baldio da freguesia
de Covelães,
sul comda
Júlio Gonçalves Pedreira, inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 637, anteriormente inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 647, da freguesia
Ponte,
de quem
teve
duas
filhas,
de Covelães
(freguesia
Extinta),
concelho
de Montalegre;
Que não tem qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos
a Alexandra
e
a
Ana
Margarida
identificados prédios, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e três, ano em que os
por doação
feita por seu avô, Alfredo Augusto Bernardes, viúvo, já falecido
queadquiriu
ajudou
a meramente
criar e verbal
educou
e residente que foi no dito lugar e freguesia de Covelães.
Que, desde dedicação,
aquela data, por si ou
por intermédio
com muita
não
se de alguém, sempre tem usado e fruido os prédios,
ocupando-os com pertences seus, efectuando a sua limpeza, fazendo melhoramentos e benfeitorias,
fazendo essa a
exploração
com a consciência
poupando
sacrifícios
para quede ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública,
nada
lhescontínua
faltasse.
Conseguiu
pacífica,
e de boa fé,
razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os identificados
prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo
darpredial.
a cada uma delas um
Está conforme certidão do respectivo original.
estatuto social para enfrentarem
Chaves, 22 de Abril de 2014
a vida
com mais facilidade, uma
A Colaboradora (reg. Nº 95/03 de 31/12/2012
vez, se viu obrigada a pedir a
enfermeira e a outra analista.
Emília
Ribeiro
Devido às fragilidades com reforma antecipada para se
n.º 447, de 30 de Abrilda
de 2014dedicar a tempo inteiro, de alma
queNotícias
viviade Barroso,
em consequência
30 de Abril de 2014

EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 17 de abril de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Notária, Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em
substituição legal e em exercício de funções notariais,
exarada
a folhas
55 
e seguintes do livro
978-A, PAULO
JORGE


 
 
BRAZ
GON 
ÇALVES BRANCO, solteiro, maior, natural da freguesia de Covelães, deste concelho, onde reside na Rua da Cruz, n.º 14, declarou:


Que é dono, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel: situado na União das Freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho
de Montalegre:


- Prédio rústico situado na CAVADA DE SOUTELO,
composto de mata mista, com a área de
mil 
e setenta
nove
metros
qua
 três

e 


drados, a confrontar do norte com Manuel Pires Gonçalves Branco, sul e nascente com caminho público e do poente com José Gon





çalves Bernardes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 502, (que corresponde ao artigo 512 da freguesia de Covelães (Extinta).
Que este prédio está inscrito na atual matriz
em nome
de
quem o justificante
o adquiriu 
e apesar de pesquisas efectuadas, não



foi possível obter o artigo matricial antes de mil
novecentos
e noventa
e sete e
encontra-se
ainda por descrever na Conservatória do


 

Registo Predial de Montalegre.


Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio,
mas iniciou a sua posse em mil
novecentos e noventa, ano em que o adquiriu por
doação meramente verbal de seus pais Manuel
Gonçalves Branco e Albertina Gon

çalves Braz, residentes na citada freguesia de Covelães.


Que desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, roçando o mato, pagando todas as contribuições por ele

 
 

devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo
e qualquer
interessado,
sem qualquer
tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que
confere à
posse
a natureza
de pública,
contínua e de boa fé, razão pela qual


 pacífica,
adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no


registo predial.

Está conforme.
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório
Notarial de Montalegre, 17 de abril 2014.


e coração, ao seu marido Tito.
Asua esposa Mariana e as
filhas Alexandra e Ana Maria e
restante família vêm por este
meio agradecera todos quantos
se dignaram assistir ao funeral
e missa de sétimo dia ou que de
outra forma lhe manifestaram
o Oseu
pesar e solidariedad.


1.º Ajudante,

(Assinatura ilegível)
Agradecem de modo especial


Conta:






aos
seus
dois
médicos
de
Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €


São: vinte e três euros
família,
Sousa e
RegistadoDrs
sob o António
n.º 190










Carlos
Reis,
pessoas
muito
Notícias de Barroso, n.º 447, de 30 de abril de 2014

      
humanas, dedicadas e sempre



disponíveis, bem como aos


senhores enfermeiros e pessoal
      

AGRADECIMENTO


auxiliar do Centro de Saúde que
     
ALVES GOMES “Flambó”
com carinho o trataram duranteANTÓNIO
    

Montalegre
(1925 – 2014)

os últimos 5 dias da sua vida.

A família
de ANTÓNIO
“FLAMBÓ”,
de Montalegre,
vem por este único meio
  
 


O Tito
foi bom
filho, bomALVES GOMES
agradecer a todas as pessoas que se
dignaram
estar
presentes
do funeral e à Missa de


 às exéquias

marido,
excelente pai, bom

7.º Dia e bem assim a aquelas que,
na impossibilidade de estar presentes, se lhes dirigiram com
amigo
e colega.de pesar e amizade.
sentimentos


    
A todos Muito OBRIGADO,

A Família
Barroso


Noticias de


GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE
Vendem-se
Apartamentos T3 e Lojas Comerciais
1–Assinaturas
Pede–se aos nossos amigos assinantes que procurem ter os pagamentos da assinatura do jornal
actualizados.

Os valores das assinaturas são os seguintes:

Nacionais = 20,00 €uros
Estrangeiras:

Espanha
= 30,00 €uros

Resto da Europa
= 35,00 €uros
Resto do Mundo
= 35,00 €uros

2–Pagamentos


EM MONTALEGRE
a) Na sede do jornal, Rua Miguel Torga, 492 (B.º da Corujeira)
b) No Quiosque de Augusto Flambó (Traseiras da Câmara de Montalegre)

c) No Quiosque da Madalena, Av. D. Nuno Álvares Pereira
d) Na Agência de Seguros IMPÉRIO de Lúcia, à esquina do Mercado Municipal

e) Na LOJA 4, Papelaria CHICO, Rua Dr Vítor Branco
f) Na Agência FIDELIDADE, Rua Polo Norte, de José Pereira Alves
g) Na Agência de Seguros GLOBAL, de Joaquim
Fontes

EM SALTO

Papelaria Milénio, R. Central, 77 5470–430
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não está certo, contacte–nos (+351 91 452 1740).
3 – Comunicação
Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas

ou outros. Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou

por
mail [email protected] ou por telefone.
Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que

dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se registam os pagamentos

desses
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
Ajude–nos a fazer um jornal ainda melhor.




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Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
11
Jacques Le Goff
Pe Vítor Pereira
No dia 1 de Abril, morreu
um dos maiores historiadores
franceses, ou até mundiais, do
século vinte: Jacques Le Goff.
Juntamente com outros insignes
historiadores, como Fernand
Braudel, Jacques Revel, Pierre
Nora, George Duby, Jacques
Heers, entre outros, fundou e
Nem de propósito, ando a
acabar de ler «A Idade Média,
Uma Impostura», de Jacques
Heers e ocorreu-me sublinhar o
grande trabalho histórico destes
grandes historiadores franceses.
Infelizmente, a história anda
muito inquinada e a forma
como se faz história ou escreva
a história devia merecer uma
grande reflexão e, sobretudo, uma
grande reformulação. Há muita
falta de verdadeira investigação,
de imparcialidade, há muita
imprudência e imprecisão em
muita história que se escreve. Há
muito que me tornei um leitor de
história desconfiado e prudente,
que não acredita em tudo que lê
sem mais nem menos, porque a
história, muitas vezes, tornou-se
um pedaço de plasticina que se
usa para o que muito bem nos
convém e onde se vai buscar o que
Não se escreve história, mas sim «histórias»,
conforme os pontos de vista, os fins e as disposições
do historiador, em grande prejuízo, muitas vezes,
para a verdade histórica.
impulsionou a famosa «Nova
História», uma leitura nova da
história, mais reta, abrangente
e aprofundada, com grande
incidência sobre a Idade Média.
só nos interessa. Não se escreve
história, mas sim «histórias»,
conforme os pontos de vista, os
fins e as disposições do historiador,
em grande prejuízo, muitas vezes,
... Um caso evidente é a Idade Média. Todos nós
crescemos a ouvir falar sempre muito mal da Idade
Média, sendo encarada como a época mais atrasada,
tenebrosa e obscura, e até ridícula, da história da
humanidade. Hoje está provado que isto não tem
o mínimo sentido e assenta em muitas mentiras e
considerações precipitadas de historiadores ou de
escolas de história.
dizer, condenações ou desprezo
pelas civilizações, religiões ou
costumes diferentes dos nossos,
mas por uma espantosa propensão
para ajuizar mal o passado».
Um caso evidente é a Idade
Média. Todos nós crescemos a
ouvir falar sempre muito mal da
Idade Média, sendo encarada
como a época mais atrasada,
tenebrosa e obscura, e até ridícula,
da história da humanidade. Hoje
está provado que isto não tem
o mínimo sentido e assenta em
muitas mentiras e considerações
precipitadas de historiadores
ou de escolas de história. Tudo
se deveu a trabalhos históricos
revestidos
de
amadorismo,
feitos de encomenda, que, com
escamas nos olhos, se devotaram
pura e simplesmente a encontrar
e a descrever os defeitos e as
deformidades da Idade Média,
esquecendo os seus progressos e
as suas virtudes, que são muitas,
para se salientar a inteligência, o
progresso e a suposta grandeza das
épocas seguintes (Renascimento,
Luzes, etc.). Muito do que se
ensinava sobre a Idade Média
não foi devidamente investigado e
estudado com independência, mas
resultou dos preconceitos e das
considerações levianas de escolas
de história e de historiadores.
Certamente que a Idade Média
tem muitas coisas pouco
recomendáveis e tem muitas
sombras, com também a nossa
tem. Mas também tem muitas
virtudes, de forma que já não é
aceitável dizer-se que o progresso
humano e social parou na Idade
Média, sendo retomado a partir
do Renascimento ou da época
moderna. Hoje é inquestionável
que existiu uma sociedade
medieval, uma sociedade tão
próspera e rica como as outras.
Na Idade Média nasceram as
universidades, grandes ordens
religiosas, mosteiros com grande
dinamismo humano, religioso e
social, movimentos intelectuais
com um trabalho notável, as artes
tiveram momentos de grande
expressividade,
começaram
a germinar valores humanos
e sociais que a modernidade
chamou a si, mas que já existiam na
Idade Média, e tantas outras coisas
que se poderiam enumerar. Como
afirma Jacques Heers, a Idade
Média foi vítima de um pecado
que muito historiador comete:
«O homem de hoje, sobretudo
o homem de espírito, que sabe
manter uma reta honestidade
quando lhe ocorre considerar
civilizações bastante distantes no
espaço, não mostra rigor nem
tolerância ao descrever as da sua
terra, separadas de si por alguns
séculos. Aquilo que compreende
e respeita alhures, critica-o, com
veemência e desdém, em sua
casa, simplesmente porque o
tempo passou: um desdém tão
profundamente arreigado que
acaba por suscitar reações de
autómato. Vêm então ao de cima,
em obras e discursos a fio, juízos
definitivos apenas assentes nesse
credo, construídos sobre belas
certezas injustificadas.». Não
deveríamos continuar a usar por
aí a avulso a palavra medieval
com sentido negativo e pejorativo,
porque isso só põe a manifesto a
o historiador consegue perscrutar.
Julgar o passado com os critérios
do nosso mundo contemporâneo
e dividir a história entre os bons
e os maus ou entre os grandes
e os pequenos é um labor
incongruente, é uma injustiça.
Como lembra Jacques Heers, «uma
das nossas grandes satisfações
consiste em podermos avaliar o
passado. O historiador talvez não
se distinga nisso mais do que os
outros, mas dá frequentemente o
exemplo; distribui sem hesitação
reprovações e coroas. Descrever,
analisar, explicar, sabe a pouco,
e não é decididamente muito
atraente; o que é preciso é tomar
partido, crucificar os malvados,
acusá-los de infâmia para a
posteridade e, por outro lado,
exaltar as maravilhosas virtudes
dos bem comportados. Este jogo
pueril ocupa-se em primeiro lugar
das grandes figuras, daquelas
«que fizeram a História»: heróis
gloriosos ou heróis catástrofe; opõe
claramente os bons aos indignos,
nossa ignorância.
Reparemos como está escrita
a nossa história de Portugal
e ainda bem que já temos
historiadores que nos apresentam
perspetivas
bem
diferentes,
muito
mais
independentes,
amplas e inclusivas. É a história
«dos grandes homens ou dos
vencedores». Este que fez aquilo,
o rei que conquistou não sei o
quê, grande feito que se fez não
sei onde. A história, boa ou má,
é a história. É feita com todos,
com os seus condicionalismos e
circunstâncias, que nem sempre
os bravos um pouco estúpidos aos
tortuosos que urdem as suas teias;
e, sobretudo, aqueles que estão
presos a antigas maneiras de ser
e de pensar, «que já não são do
seu tempo», aos «modernos», que
vão no bom sentido». O bem ou
o mal nunca estão só dum lado
e os grandes feitos não se devem
apenas a uma mão ou a uma
cabeça. O historiador não é um
juiz, nem deve ser um distribuidor
e relatador de condecorações ou
de grandes feitos. Contar a história
feita com todos deve ser tão só a
sua principal preocupação.
Miradouro de Seirrãos, que
presenteia qualquer um com
uma vista espetacular, e o
CEDIEC – Centro Europeu de
Documentação e Interpretação
da Escultura Castreja. De forma
a recarregarem energias e
conhecerem um pouco melhor
a gastronomia da região, a
comitiva francesa foi convidada
a degustar alguns pratos
típicos do nosso concelho e a
saborearem o famoso Vinho dos
Mortos, uma excelente maneira
de terminar este encontro.
De referir que a conta de
gerência teve um saldo positivo
superior a dois milhões de
euros, um resultado notável,
tendo em conta a situação
economicamente delicada que
a grande maioria das autarquias
atravessa. Outro dos pontos
orçamentais positivos saídos
deste Relatório de Contas é
justamente a redução da dívida
a curto prazo em 535 mil euros,
e a redução da dívida a médio
e longo prazo, em cerca 600
mil euros. Vale também a pena
mencionar que as despesas
correntes tiveram uma redução
em mais de 220 mil euros e que
os passivos financeiros foram
de 0%, como resultado de não
terem sido contraídos quaisquer
empréstimos durante o ano de
2013. Em termos globais, a taxa
de execução do orçamento foi
ligeiramente superior a 76%,
um valor que demonstra a boa
gestão financeira e orçamental
que tem sido feita no Município
Num dos últimos grandes
prémios de reconhecimento
que recebeu, salientou-se que,
com a sua investigação, estudo
e obras, contribuiu para «uma
nova e correta perceção da Idade
Média».
para a verdade histórica. Como
afirma Jacques Heers e com o
qual concordo: «Não raras vezes,
as nossas sociedades intelectuais
revelam-se abertamente racistas.
Não no sentido em que o
entendemos habitualmente, quer
BOTICAS
Reunião da Comissão da
Defesa da Floresta Contra
Incêndios
atuação mais eficazes, quer na
prevenção, quer no terreno de
ação, e preparar atempadamente
os meios, recursos e esquemas
de comunicação que permitam
uma intervenção mais rápida e
segura.
por elementos representantes
do Município de GondPontouvre, foi cordialmente
recebida pelo Presidente da
Câmara Municipal de Boticas,
Fernando Queiroga, e pelos
restantes membros integrantes
da comitiva botiquense.
Delegação do Município
francês de Gond-Pontouvre
Esta visita teve como
principal objetivo a análise da
candidatura feita ao Programa
Juventude em Ação, uma
candidatura que irá certamente
reforçar os laços entre os dois
municípios e consolidar a
partilha de ideias e projetos
a desenvolver, sobretudo a
nível cultural. Para além da
reunião, a comitiva francesa
foi igualmente convidada a
visitar alguns pontos turísticos
do concelho, nomeadamente o
Centro de Artes Nadir Afonso,
o Centro Interpretativo do
Parque Arqueológico do Vale
do Terva, o Parque do Boticas
Natureza Biodiversidade, o
Como tem vindo a acontecer
anualmente, a Comissão da
Defesa da Floresta Contra
Incêndios voltou a reunir-se na
Câmara Municipal de Boticas
na última segunda-feira, dia
14 de abril, com o objetivo de
apresentar o Plano Operacional
Municipal (POM) para o ano
de 2014. Este Plano consiste
num conjunto de estratégias
de coordenação dos meios
humanos, técnicos e materiais
necessários à prevenção e
ao combate dos incêndios
florestais, que todos os anos têm
atingido o concelho, traduzindose em muitos hectares de floresta
queimados e graves prejuízos às
populações.
O
Plano
Operacional
Municipal pretende sobretudo
delinear e estruturar formas de
No passado dia 26 de abril,
sábado, o Município de Boticas
recebeu uma delegação do
município francês de GondPontouvre, membros integrantes
do Comité de Jumelage, um
comité de cooperação, que
reúne membros dos dois
municípios e cujas vertentes
de
ação
se
encontram
estabelecidas no Protocolo
de Geminação, assinado em
maio de 2009. Esta delegação,
encabeçada pela Presidente
do Comité, Valerie Simon, que
se fez também acompanhar
Relatório de Contas e
Gestão de 2013 aprovado
pela Assembleia Municipal
Na
última
Assembleia
Municipal, que decorreu no
Salão Nobre, no passado dia
29 de abril, terça-feira, ficou
aprovado, por larga maioria, o
Relatório de Contas e Gestão
referente ao ano de 2013.
12
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
Metamorfoses de Ovídio - 4
A ternura desta história remete-nos ao mesmo tempo
para a visita dos enviados de Deus a Abraão e para a
destruição de Sodoma e a salvação de Lote. Se nela há o
castigo dos maus, há sobretudo a recompensa dos simples,
piedosos e honestos.
É comovente.
Filémon e Baucis
Depois destas palavras, o rio
calou-se. Este facto espantoso a
todos tocara. O filho de Ixíon
escarnece da credulidade de
todos e, na sua soberba, visto
que desprezava os deuses,
adianta: “São histórias, Aqueloo,
aquilo que contas, e julgas que
os deuses são muito poderosos
se dão e retiram as formas dos
corpos.”
Todos ficaram estupefactos e
não aprovaram aquelas palavras.
E antes de todos, Lélex, prudente
pelo espírito e pela idade, diz o
seguinte: “É imenso e não tem
limite o poder do Céu! O que os
deuses desejam, isso acontece.
E, para teres menos dúvidas, nas
colinas da Frígia, contíguo a uma
tília, há um carvalho rodeado por
um muro baixo. Eu mesmo vi o
lugar, pois Pitéu mandou-me aos
campos de Pélops, governados
antes por seu pai. Não longe
dali há um lago, terra habitável
outrora, hoje, terra conhecida de
mergulhões e gaivotas lacustres.
Debaixo
de
aparência
humana, chegou ali Júpiter. O
neto de Atlas, o deus do caduceu,
havendo deposto as asas, chega
na companhia do pai. Buscando
um lugar de repouso, bateram
a mil portas. Mil trancas mil
portas fecharam. Apenas uma
os recebe. Pequena, é verdade,
e coberta de palha e do junco
das ribeiras. Mas nela, piedosa
anciã, Baucis, e Filémon, de
idade igual, vivem unidos desde
a juventude. Nela envelheceram
e, proclamando sua pobreza
e de bom grado a aceitando,
tornaram-na leve. E de nada
serve procurar ali senhor ou
escravo. Toda a casa são eles
dois. Cumprem as ordens que
dão.
Quando, pois, os habitantes
do céu chegaram àquele
modesto lugar e, inclinandose, transpuseram a humilde
porta, o ancião oferece-lhes um
banco que, pressurosa, Baucis
cobre com manta grosseira e
convida-os a descansar. Depois,
Baucis tira a cinza ainda morna,
espevita o fogo da véspera, que
alimenta com folhas e cascas
secas e, com seu sopro de velha,
ateia a chama. Da moreia de
lenha, tira cavacos rachados e
ramagem seca, que parte e põe
em volta do pote de bronze.
Corta as folhas
de uma couve que o marido
tinha trazido da horta. Com um
garfo de dois dentes, Filémon tira
do negro tirante de onde pendia
a peça fumada de um porco e
dela, há tanto tempo guardada,
corta pequena porção, que coze
em água a ferver.
Entretanto,
conversando,
enganam as horas de espera,
na esperança de que a demora
se não fizesse sentir. Havia
lá uma celha, pendurada por
tosca asa de um prego. É cheia
de água morna e mergulham
nela os pés para os aliviarem.
No meio da casa, sobre um
leito com estrutura e pés de
salgueiro, está um colchão de
ulva fofa. Sacodem o colchão
da fofa ulva do rio posto sobre
o leito com estrutura e pés de
salgueiro. Lançam nele uma
coberta que só em dias de festa
se costumava estender. Mas
também esta era velha e simples
e não envergonhava o salgueiro
do leito.
Sobre o leito recostam-se
os deuses. Cingida e a tremer,
a anciã traz a mesa. Mas a
mesa tinha mais curto um
dos pés. Nivelou-os com um
caco. Suprimida com o calço
a inclinação, nivelada assim
a mesa, foi limpa com ramo
verde de hortelã. Nela põe as
bagas pretas e verdes da casta
Minerva, pilritos de Outono
conservados em calda líquida,
endivas, rábanos, requeijão e
ovos revolvidos com presteza em
morna cinza. Tudo em pratos de
barro. Põe depois uma cratera,
cinzelada em igual prata, e
copos feitos de faia, revestidos
interiormente com cera dourada.
Depois de curta demora, da
lareira vêm as iguarias. É trazido
de seguida vinho de não longa
idade que, depois de retirado,
cede o espaço à sobremesa.
Aparece a noz, aparece o figo de
mistura com a enrugada tâmara
e, em cestos largos, aparece a
ameixa, a perfumada maçã e
uvas colhidas na purpúrea vide.
No meio está um branco favo de
mel.
Acima de tudo, há rostos
afáveis e um acolhimento não
pobre nem indiferente. Vêem,
entretanto, que a cratera,
sempre que vazia, se enche
sozinha, e que o vinho sobe
espontaneamente. De mãos
levantadas, Filémon e Baucis,
aterrorizados, rezam e pedem
perdão pela mesa simples.
Tinham apenas um ganso,
guardião da sua humilde
morada. Preparam-se para o
sacrificar aos divinos hóspedes.
Ele, veloz graças às asas, estafaos a eles, que são lentos em
razão da idade, e troca-lhes
as voltas. Por fim, vêem que
se refugia junto dos próprios
deuses. Impedindo a sua morte,
os deuses disseram:
- “Somos deuses. A vossa
vizinhança
será
castigada
merecidamente
por
sua
infidelidade. A vós, ser-vos-á
concedido fugir a este castigo.
Saí já de casa, segui nossos
passos e juntos subamos ao
cimo do monte.”
Ambos obedecem e, presos
aos cajados, esforçam-se por
avançar na longa subida.
Estavam do cimo tão longe
como o espaço que uma seta
pode percorrer ao ser disparada.
Olharam para trás e viram
que tudo estava submerso
num pântano, só sua casa se
mantinha. Enquanto olham
admirados, enquanto choram a
sorte dos seus vizinhos, sua velha
casa, pequena até para seus dois
donos, muda-se num templo. Os
esteios viram colunas, o colmo
vai-se tornando amarelo, o tecto
parece de ouro, cinzeladas
as portas e o chão coberto a
mármore. Em tom amigável, diz
então o filho de Saturno:
“Velho justo, e tu, mulher,
esposa digna de um justo, dizeime o que desejais?” Depois de
com Baucis dialogar, Filémon
transmite aos deuses a decisão
que tomaram:
“Ser sacerdotes e guardiães
do vosso templo, é o que
pedimos. E, uma vez que vivemos
a vida harmoniosamente, que a
mesma hora a ambos nos leve
e que eu nunca veja a tumba
da minha mulher, nem ela
me enterre a mim.” Aos votos
seguem-se os factos. Foram os
guardiães do templo
enquanto a vida lhes foi
concedida. Gastos pelos anos e
por longa vida, encontravam-se
um dia em frente aos degraus do
templo e relatavam a história do
lugar, quando Baucis vê Filemon
cobrir-se de folhas, e o velho
Filemon vê as folhas a cobrirem
Baucis.
Já sobre a face de ambos
se alargava a copa, enquanto
podiam
iam
conversando.
Disseram
um
o
outro
simultaneamente: “Adeus, meu
amor!” E logo a casca os cobre e
lhes esconde a face. Ainda hoje
o habitante da Bitínia mostra ali
dois troncos vizinhos, cada um
de seu corpo nascido.
Domingos Lucas Dias,
Doutor em Línguas
Clássicas
AGRADECIMENTO
SEBASTIÃO ESTEVES BRANCO
PADROSO – 79 anos
A família de SEBASTIÃO ESTEVES BRANCO, que era natural e residente em Padroso, vem
por este único meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram estar presentes às exéquias do
funeral e à Missa de 7.º Dia bem como a aquelas que, na impossibilidade de se poderem deslocar
a Padroso, se lhes dirigiram com sentimentos de pesar e muita amizade.
A todos a FAMÍLIA reconhecida agradece. Muito OBRIGADO,
A Família
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
13
Histórias da Emigração na Alemanha - 2
Toda a gente conhece a história funesta dos
nossos compatriotas que emigraram para a França,
os célebres passaportes de Coelho, em que tinham de
percorrer caminhos difíceis a atravessar rios com água
gelada e habitar nos “luxuosos” Bidonville que deu
origem aos célebres bairros de lata.
E a história dos que emigraram para a Alemanha,
além dos próprios que emigraram, quem a conhece?
(Continua da edição anterior...)
Trabalho
Os
emigrantes
na
Alemanha chegavam todos com
contrato de trabalho. Segundo
o contrato, eram obrigados a
estar um ano na firma que os
foi buscar a Portugal, sem se
poderem mudar para outra
empresa e ganhavam o que
estava no contrato, nada mais.
Nas empresas, os emigrantes
fazíam os trabalhos que
os alemães não queriam.
Trabalhavam, todos os dias, 10
horas, Sábados e Domingos.
Depois do primeiro ano,
como havia trabalho com
fartura, mudavam-se para quem
pagasse mais. Por exemplo, eu,
depois de estar vários anos
numa firma de moldes para a
indústria automóvel, já sabia
fazer o que os outros faziam;
seria trabalho igual ordenado
igual, e era isso que eu pedia,
mas a resposta foi que eu não
tinha o diploma de formação
profissional, por isso não
podia ganhar o mesmo. Então
fui para a escola e consegui
frequentar o curso de torneiro
( Dreher und Werzeugmacher)
e o de mecânico de cunhos e
cortantes. Logo que consegui
os respectivos diplomas, de
pronto os mostrei ao patrão,
mas ele logo respondeu que não
precisava de mim assim, ali só
como ajudante de trabalhador
qualificado. Tive então que
procurar outra firma que desse
mais dinheiro e assim exercer a
minha nova profissão para ter
um ordenado compatível até à
minha reforma, tendo chegado
à categoria de capataz.
A saudade
Ao passar a fronteira, ficava
para traz o nosso Portugal. Aqui
o coração apertava mais contra
o peito, porque ficava o que
mais amávamos, o nosso país,
os colegas de infância, a nossa
mocidade, as festas e romarias.
Depois de termos a vida
organizada, e de termos a nossa
família junta era a saudade
que sentíamos do nosso País,
dos nossos familiares que
ficaram em Portugal. A forma
mais fácil era ir de férias a
Portugal de carro porque o
avião ficava muito caro e em
Portugal não havia nada para
nos deslocarmos. As nossas
primeiras economias eram para
comprar um bom automóvel
que desse uma viagem segura,
para que os nossos filhos
pudessem conhecer os avós
que estavam, noite e dia, à
nossa espera. Mas o grande
problema era a distância, esses
muitos quilómetros que nos
separavam do destino, o calor
insuportável, os perigos que
tinhamos que enfrentar, os
assaltos que nos faziam e os
piores males vinham da polícia
espanhola que nos multavam
sem dó nem piedade. Muitos
compatriotas tiveram acidentes
mais ou menos graves. O pior
caso que aconteceu, por nós
conhecido, foi uma família
inteira residente nesta cidade
que teve um acidente na
viagem e no qual perderam
todos a vida, muito perto
de chegar à sua casa, em
Portugal. Mais casos houve
em que colegas nossos tiveram
acidentes mortais, mas não tão
graves como este. Eu tenho que
dar graças a Deus pelas minhas
15 viagens que fiz a Portugal
sem ter qualquer acidente
rodoviário.
Tempos livres
Quando cheguei a esta
cidade, já cá havia um pequeno
Centro só de Portugueses, mas
com pouca actividade. Servia
só para jogar cartas, beber umas
cervejas, nada mais. Como as
instalações eram pequenas,
alugamos um ginásio em
ruínas. Na altura ainda havia
união e fizemos obras e ficou
uma casa muito linda. Na sua
inauguração, esteve presente
o nosso Embaixador em Bonn,
Hernâni Lopes. Esta casa serviu
de ponto de arranque para
se organizar uma equipa de
futebol, e, como em outras
cidades, também havia uma
ou mais equipas. Eu e mais
um grupo de bravos rapazes
organizamos
a
Federação
Portuguesa de Futebol na
Alemanha, apadrinhada pela
Federação Portuguesa. Para
manter essa Federação era
preciso dinheiro, e foi por isso
que organizamos por vários
anos as festas de Concurso de
Beleza, que foi umas das coisas
mais bem organizadas que se
fizeram na Alemanha.
À sombra do Lar Português
de Iserlohn chegou a haver
várias equipas de futebol e um
Rancho folclórico, “As Duas
Rosas”. No Centro Católico,
um grupo de Cavaquinhos “O
Por do Sol”, assim baptizado
porque era para esse lado
que ficava Portugal. Depois
das divisões causadas pelo 25
de Abril, formaram-se vários
centros, e por fim só restava o
Lar do Centro Católico.
Agora é pena que a nova
geração não dê continuidade a
esse trabalho e não mantenha a
actividade nos Centros porque
era o sítio certo para se manter
viva a nossa identidade e
cultura, mas a revolução dos
cravos (25 de Abril 1974) veio
separar o que antes estava
unido. Juntamente com alguns
compatriotas pouco honestos
uns tantos destruíram o que
levou tanto trabalho a erguer.
Foi pena!
Continua...
Manuel Miranda
Dos ESTADOS UNIDOS
Fernando Teixeira (FRADE)
Embaixador do Benfica nos EUA
Juntamente com a carta, recebeu um cachecol do Benfica,
com o nome gravado do novo
embaixador do Benfica nos Estados Unidos.
Fernando Teixeira, mais co-
de Gralhós, da mesma freguesia,
com a qual teve a filha Maria Isabel e os filhos Carlos e Fernando.
Estes, por sua vez, deram-lhe três
netas e três netos.
O Fernando reside em Brid-
nhecido por Frade, é natural de
Fírvidas, freguesia de Chã, casou com Elisa Coelho Teixeira,
geport, Connecticut, há 46 anos.
Trabalhou no ramo da construção e atualmente está reforma-
Domingos Dias
Em Outubro de 2013, Fernando Álvares Teixeira, recebeu
uma carta de Luis Filipe Vieira,
presidente do Sport Lisboa e
Benfica, a nomeá-lo embaixador, com a responsabilidade de
representar e promover o benfisquismo junto de toda a comunidade. Defender a mística
do Clube e evidenciar o orgulho
de pertencer ao maior Clube do
Mundo.
do. É sócio do Benfica desde
1986, com o número 43.548.
O Benfica foi fundado em
1904 e tem um total de 70 titulos, incluindo 33 campeonatos
da Liga Portuguesa, 3 campeonatos de Portugal, 24 taças de
Portugal, 4 taças da Liga, 4 super
taças Cândido de Oliveira e 2
taças da Liga dos Campeões Europeus. É o quarto Clube com
o maior número de titulos na
Europa. Com cerca de 235.000
sócios(?), diz-se que é o clube de
futebol com o maior número de
sócios no mundo, e detentor da
“Guiness World Record”.
Sendo o Benfica o campeão
desta época no campeonato da
Primeira Liga, aproveitamos para
dar os parabéns a todos os benfiquistas.
Falecimento
Maria Mendes Rosa Correia,
de 91 anos de idade, natural de
Cortiço, Montalegre, faleceu em
Bridgeport, Connecticut, USA, a
10 de Abril de 2014. Deixou de
luto a filha Ana Maria Mendes
Rosa Correia, o genro António
Martins, o filho António Mendes
Rosa Correia, a nora Iva Mendes
Correia, os netos Ricardo Martins e esposa Chelsea, Marco
Martins e esposa Annalisa, Luis
Martins e Patricia Correia.
Foi sepultada em Barcelos,
Minho, no jazigo do falecido
marido Manuel Correia.
A toda a família apresentamos os nossos sentido pêsames.
(22 de Abril de 2104)
14
Barroso
Noticias de
30 de Abril de 2014
Informações úteis
SOS – Número nacional 112
Protecção à Floresta117
Protecção Civil118
Câmara Municipal de Boticas
276 410200
Câmara Municipal de Montalegre
276 510200
Junta de Freguesia de Boticas
Junta de Freguesia de Montalegre
276 512831
Junta de Freguesia de Salto
253 750082
Bombeiros Voluntários de Boticas
276 415291
Bombeiros Voluntários de Montalegre
276 512301
Bombeiros Voluntários de Salto
253 659444
GNR de Boticas
276 510540
GNR de Montalegre
276 510300
GNR de Venda Nova
253 659490
Centro de Saúde de Boticas
276 410140
Centro de Saúde de Montalegre
276 510160
Extensão de Saúde de Cabril
253 652152
Extensão de Saúde de Covelães
276 536164
Extensão de saúde de Ferral
253 659419
Extensão de Saúde de Salto
253 659283
Extensão de Saúde de Solveira
276 536183
Extensão de Saúde de Tourém
276 579163
Extensão de Saúde de Venda Nova
253 659243
Extensão de saúde de Viade de Baixo
276 556130
Extensão de saúde de Vilar de Perdizes
276 536169
Hospital Distrital de Chaves
Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas
Agrupamento de Escolas de Montalegre
Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso
Escola Profissional de Chaves
Centro de Formação Profissional de Chaves
Tribunal Judicial de Boticas
Tribunal Judicial de Montalegre
Instituto de Emprego de Chaves
Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso
ADRAT (Chaves)
ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves)
EDP – Electricidade de Portugal
Cruz Vermelha Portuguesa Boticas
Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre
APAV – Apoio à Vítima
SOS – Criança
SOS – Grávidas
SOS – Deixe de Fumar SOS – Voz Amiga
Linha SIDA
Intoxicações
NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO
276 300900
276 415245
276 510240
253 659000
276 340420
276 340290
276 510520
276 090000
276 340330
276 340660
276 340 920
276 332579
276 334359
276 333225
276 410200
276 518050
707 200077
800 202651
800 201139
808 208888
800 202669
800 266666
808 250143
91 4521740
276 512285
30 de Abril de 2014
DESPORTO
FUTEBOL
Campeonato Distrital de
Vila Real
28.ª Jornada, Campo da Lage,
Dia 13.04.2014
Vilar de Perdizes - Montalegre
1–1
Vilar de Perdizes: Diogo;
Tunes (Jô 67), Zé Luís, Daniel
e Portal; Victor Rodrigues,
Nacho e Jorge; Mika, Cato
(Carvalho 53) e Jonas.
Treinador:
Victor
Penedones
Montalegre: Vieira; Guerra,
Rendeiro, Leonel Costa e
Abreu e Leonel Fernandes; Ptt
(Veras 45), Chico (Fidalgo 68),
Bruno Madeira e Tito (Marco
81).
Treinador: Zé Manuel
Viage
Empate justo no derby do
concelho de Montalegre que
Barroso
Noticias de
foi muito disputado. Com este
empate o Montalegre sagrou
– se vice – campeão distrital.
O Vilar de Perdizes ainda luta
pelo 3.º lugar.
Taça da Associação Distrital
de Futebol de Vila Real
Jogo com duas partes
bem diferentes. A primeira
foi dominada pelo Vilar, já
na etapa complementar o
Montalegre equilibra e, a
espaços, até se superioriza ao
seu adversário.
O Vilar, a jogar em casa
e diante dos seus adeptos,
começa muito bem e cria
muito perigo nos primeiros
vinte minutos. O guardião do
Montalegre mostrou-se atento
e impediu o golo. Mas aos 34
minutos o Vilar marcava mesmo
por intermédio de Tunes que
remata forte e colocado.
Na segunda parte, houve
mais Montalegre com a entrada
de Veras e Leonel Costa
empatou o jogo.
Foi um empate justo com
excelente arbitragem!
Vila Real – Vilar de Perdizes 4 – 0
Estádio Monte da Forca, Vila
Real, dia 18.04.2014
Vilar de Perdizes: Diogo;
Victor Rodrigues (Cato 40),
Tunes, Mika, Jorge, Jonas (Tó
Pê 87), Portal, Zé Luís, Nacho,
Daniel (Carvalho 52) e Jô.
Treinador: Victor Penedones
Depois de uma boa
temporada, o Vilar de Perdizes
foi afastado da Taça com uma
goleada diante do campeão
distrital, Vila Real.
O Vilar de Perdizes fez uma
má exibição na deslocação à
capital de distrito. Cometeu erros
a mais em termos defensivos
diante de um Vila Real que não
facilitou e logo aos 11 minutos
César atirou à barra Vilarense
depois de erro de Diogo.
O Vilar teve, em resposta,
15
um bom período e driou algum
perigo junto da baliza contrária.
Mas, aos 26 minutos, César
abre o marcador. Pouco tempo
depois, o Vila Real aumenta
por Tiago, também de cabeça,
aproveitando nova falha de
marcação da defensiva barrosã.
Na etapa complementar e
logo no primeiro minuto, Jô está
perto do golo num remate forte
ao qual corresponde o guarda
– redes local com a defesa da
tarde. Depois disso veio ao de
cima a superioridade do Vila Real
que marcou mais dois golos.
Diga-se que o Vilar procurou
sempre o golo de honra e esteve
várias vezes perto de o conseguir.
O Vila Real segue para a
Final com o Montalegre que,
neste mesmo dia e hora, afastou
o Valpaços por 1 – 0.
e muito a sua produtividade
na etapa complementar com
as entradas de Bruno Madeira
e Fortunato. Aquele teve um
remate que levou a bola ao
poste, mas a falta de eficácia do
Montalegre resultou no 2.º golo
do Abambres.
Já
em
período
de
compensação a turma treinada
por Zé Manuel Viage faz o golo
de honra por Bruno Madeira.
O Montalegre ofereceu dois
golos ao Abambres que, no
entanto, tem mérito na vitória.
Foi a segunda derrota caseira da
época. Boa arbitragem.
Campeonato Distrital de
Vila Real
Os
Torneios
de
Desenvolvimento da UEFA
Sub-16 que se realizam em
Santa Marta de Penaguião
foram apresentados pelo vicepresidente da FPF, Carlos
Coutada, o diretor para as
Seleções A e Sub-21, João Pinto,
o presidente da Associação
de Futebol de Vila Real, Costa
Pereira, e representantes dos
cinco municípios que vão
acolher os torneios: Vila Real,
Santa Marta de Penaguião, Alijó,
Peso da Régua e Vila Pouca de
Aguiar.
A competição vai decorrer
de 7 a 15 de maio e terá entrada
livre. Os Sub-16 lusos vão
defrontar as seleções de França,
Itália e Turquia. Já a Seleção
Nacional Sub-16 feminina terá
como adversárias a Turquia, a
República Checa e a França [ver
cartaz na página seguinte].
29.ª Jornada, no Estádio
Dr Diogo Vaz Pereira, Dia
27.04.2014
Montalegre – Abambres 1 – 2
Equipa do Montalegre: Vieira;
Vasques (Fortunato 57), Guerra
(Tito 66), Leonel Fernandes e
Abreu; Leonael Costa, Chico
e Marco (Bruno Madeira 57);
Veras. Igor e Fidalgo.
Treinador: Zé Manuel Viage
Foi uma má exibição na
primeira parte do Montalegre,
com apenas um disparo com
algum perigo durante os primeiros
45 minutos. O Abambres fez dois
remates e um golo por intermédio
de Tiago Pinto.
O Montalegre melhorou
NC/redacção
Torneios de
Desenvolvimento da UEFA
Sub-16
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou c
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de
emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua
disponibilização e a sua publicação.
Nome do Centro de Emprego
Centro de Emprego e Formação
Profissional de Alto Trás-os-Montes
Serviço de Emprego de Chaves
Rua Bispo Idácio nº 50/54
5400 303 Chaves
Telefone: 276340330E-mail:
[email protected]
Nome da Profissão
Nº Oferta
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e
Informações Complementares
Cabeleireiro
588048705
Contrato a termo por 12 meses (a tempo completo)
Cozinheiro
588096209
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Nome da Freguesia/Concelho a que
respeita o Posto Trabalho a ser
preenchido
Valpaços / Valpaços
Sta. Maria Maior / Chaves
Mecânico de Motociclos e Velocípedes
588089977
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Cozinheiro
588102806
Contrato sem termo
Madalena / Chaves
Pedreiro
588093243
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Sta. Maria Maior / Chaves
Cozinheiro
588089901
Contrato a termo por 12 meses (a tempo completo)
Sta. Maria Maior / Chaves
Cozinheiro
588089881
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Sta. Maria Maior / Chaves
Empregado de Mesa
588103414
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
S. Pedro Agostém / Chaves
Bornes de Aguiar / Vila P. Aguiar
Cozinheiro
588103431
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Madalena / Chaves
Esteticista
588103766
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Sta. Maria Maior / Chaves
Carpinteiro de Limpos
588103483
Contrato a termo por 3 meses (a tempo completo)
Sta. Maria Maior / Chaves
Cabeleireiro
588106799
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Valpaços / Valpaços
Pedreiro
588103596
Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo)
Sta. Cruz /Trindade / Chaves
Barroso
Noticias de
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1
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Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
Mundial de Rallycross 2014 – 2, 3 e 4 de Maio
MEL DO LAROUCO
O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo
nome e resulta das florações
da urze, sargaço, sangorinho,
carvalho e outras espécies vegetais da região de Barroso
Apicultor nº 110796
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