Temas de Psicologia Social
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Temas de Psicologia Social
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 2012/2013 Designação Temas de Psicologia Social Docente (s) (Indicar também qual o docente responsável pela U.C.) Ana Sofia Santos (docente responsável) Paula Carneiro Sara Cardoso Tânia Ramos Creditação (ECTS) 6 ECTS Funcionamento Aulas teóricas (2 horas/semana; uma turma) e aulas teórico-práticas (2 horas/semana; duas turmas) Objetivos a) Apresentar e desenvolver de forma aprofundada as principais abordagens científicas de temas centrais para a Psicologia Social; b) Desenvolver uma visão crítica e actualizada sobre a investigação nestas áreas. Competências a desenvolver Capacidade de análise e raciocínio fundamentado em termos científicos sobre comportamentos e processos mentais. Comunicação eficiente de conteúdos científicos, incluindo a competência de utilização de programas que dão suporte a essa comunicação. Recolha e análise de informação a partir de diversas fontes, incluindo a análise de documentos em inglês. Conhecimento crítico dos temas referidos no programa e respectivas áreas de aplicação e de intervenção. Pré-Requisitos (Precedências) * Não se aplica Conteúdos programáticos 1. Inferências Espontâneas de Traço de Personalidade (IET) a. O que são Inferências Espontâneas de Traço b. Principais paradigmas: Vantagens e limitações c. Diferenças individuais nas IET d. Papel do conhecimento anterior nas IET 2. Influência Social a. Influência social e obediência i. Responsabilidade social, autoridade e obediência ii. Influência Social das maiorias e minorias b. contaminação Social e Falsas memórias i. Distorção de memórias ii. Criação de memórias falsas iii. Influências e implicações sociais das memórias falsas. 3. Atribuição Causal a. Heider e o estudo da atribuição causal b. A teoria das inferências correspondentes c. O modelo ANOVA de Kelley: análise, crítica e alternativas d. O Erro fundamental da Atribuição e. Disposições e Situações: novos modelo Bibliografia Geral Garcia-Marques, L. (1988). Modelo ANOVA de Kelley: Análise, críticas e alternativas. Análise Psicológica, 3-4 (VI), 321-345. Garcia-Marques, L. (1993). Influência Social. In J. Vala, & M. B. Monteiro (Eds.) Psicologia Social (pp. 201-257). Fundação Calouste Gulbenkian. Garry, M., Manning, C. G., Loftus, E. F. & Sherman, J. (1996). Imagination inflation: Imagining a childhood event inflates confidence that it occurred. Psychonomic Bulletin & Review, 3, 208-214. Geraerts, E., Lindsay, D. S., Merckelbach, H., Jelicic, M., Raymaekers, L., Arnold, M. M., & Schooler, J. S. (2009). Cognitive mechanisms underlying recovered memory experiences of childhood sexual abuse. Psychological Science, 20, 92-98. Geraerts, E., Bernstein, D.M., Merckelbach, H., Linders, C., Raymaekers, L., & Loftus, E.F. (2008). Lasting false beliefs and their behavioral consequences. Psychological Science, 19, 749-753. Gilbert (1998). Ordinary personology. In D. T. Gilbert, S. T. Fiske, & G. Lindzey, (Eds.), The handbook of social psychology (4th ed.). New York: McGraw Hill. [Selection: p. 89-114 and 121-134]. Gilbert, D. T., Pelham, B. W., & Krull, D. S. (1988). On cognitive busyness: When person perceivers meet persons perceived. Journal of Personality and Social Psychology, 54(5), 733-740. Hewstone, M. (1990). Causal Attribution: From Cognitive Processes To Collective Beliefs. Oxford: Basil Blackwell. Loftus, E. F. (1997). Creating false memories. Scientific American, 277, 70-75. Loftus, E. F. (2005) Planting misinformation in the human mind: A 30-year investigation of the malleability of memory. Learning and Memory, 12, 361-366. Loftus, E. F. & Palmer, J. C. (1974). Reconstruction of automobile destruction: An example of the interaction between language and memory. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, 13, 585-589. Milgram, S. (1963). Behavioral study of obedience. Journal of Abnormal and Social Psychology, 67, 371-378. Todorov, A., & Uleman, J. S. (2002). Spontaneous trait inferences are bound to actors' faces: Evidence from a false recognition paradigm. Journal of Personality & Social Psychology, 83(5), 1051-1065. Uleman, J. S., Newman, L. S., & Moskowitz, G. B. (1996). People as flexible interpreters: Evidence and issues from spontaneous trait inference. In M. P. Zanna (Ed.), Advances in Experimental Social Psychology (Vol. 28, pp. 211-279). San Diego, CA: Academic Press. Winter, L., Uleman, J. S., & Cunniff, C. (1985). How automatic are social judgments? Journal of Personality and Social Psychology, 49(4), 904-917. Wigboldus, D. l. H. J., Dijksterhuis, A., & Van Knippenberg, A. (2003). When Stereotypes Get in the Way: Stereotypes Obstruct Stereotype-Inconsistent Trait Inferences. Journal of Personality & Social Psychology, 84(3), 470-484. Métodos de ensino As aulas desdobram-se em teóricas e teórico-práticas. Nas aulas teóricas, o docente apresentará uma visão geral das temáticas incluídas no programa, enquadrando os textos de investigação experimental. Nas aulas teórico-práticas, serão trabalhados textos paradigmáticos das áreas temáticas abordadas e realizar-se-á a resposta individual a 4 perguntas. Nessas perguntas pretende-se que os alunos sejam capazes de: relacionar dois ou mais conceitos (efeitos, paradigmas experimentais, modelos, etc.) discutidos nas aulas. Os critérios de avaliação da pergunta de relacionamento enfatizam que as respostas sejam fundamentadas e privilegiem: - A qualidade de articulação dos conceitos; as respostas devem ser dadas usando um discurso claro, sintético e preciso; A originalidade da resposta, pretendendo-se respostas que, em última análise, decorram de um estudo e reflexão pessoal e não meramente da paráfrase das ideias apresentadas na maioria das respostas à mesma pergunta. Modalidades de Avaliação (Regime Geral de Avaliação e/ou Regime Final Alternativo) Regime Geral de Avaliação Elementos de Avaliação Consideram-se duas componentes de avaliação: (a) Resposta individual em sala de aula a 4 perguntas que corresponde a 70% da avaliação; (b) Exame com 4 secções de escolha múltipla que corresponde a 30% da avaliação; (c) Colaboração dos estudantes em dois estudos experimentais. Nota: Para os alunos que participarem no trabalho de investigação a nota do exame basear-se-á nas 4 melhores secções das 5 de escolha múltipla. Regras relativas à melhoria de nota Mantém-se fixa a componente da nota referente às respostas em sala de aula. Será feito novo exame para melhoria de nota. Exigências relativas à assiduidade * 2/3 das aulas teórico-práticas Regras específicas relativas aos estudantes considerados em situação de excepção (estudantes-trabalhadores, atletas de alta competição, alunos dirigentes associativos, alunos militares, pais e mães estudantes, alunos com necessidades educativas especiais) * Língua de ensino Português (eventuais alunos Erasmus poderão apresentar os seus trabalhos em Inglês)
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