Release de Resultados 4T06

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Release de Resultados 4T06
4T06
Divulgação Imediata
Lucro Líquido de R$ 540,9 milhões
é Recorde
Rio de Janeiro, Brasil – A MRS Logística S/A, uma das maiores
concessionárias de transportes ferroviários do Brasil, com sua malha
ferroviária abrangendo os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e
São Paulo, com acesso aos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí,
informa os resultados referentes ao 4T06 e do ano de 2006. Os
comentários referem-se aos resultados, tendo como base de
comparações o mesmo período de 2005 ou o trimestre anterior, de
acordo com o indicado. O balanço patrimonial e as demonstrações de
resultado foram revisados por auditores externos.
Mensagem da Administração
7 de fevereiro de 2007
Contatos:
Marco André
Guimarães
Superintendente
Financeiro
Daniel França
Gerente Financeiro
Maria Lúcia Silveira
Analista Financeira
Praia de Botafogo,
228, sala 1201-E
22250-906 - Rio de
Janeiro
A trajetória da MRS em 2006, quando completou seu décimo
ano de atividades, confirmou a trilha de crescimento sustentado e de
solidez financeira e patrimonial que caracterizaram o desempenho da
companhia nos últimos anos. A MRS conclui o período mantendo
seu ritmo consistente de evolução, gerando valor, contribuindo para o
resgate da importância da ferrovia brasileira, essencial ao
desenvolvimento nacional.
Os expressivos investimentos em locomotivas e vagões, na
manutenção e ampliação da capacidade da via, em novas
tecnologias de controle da operação, nos sistemas e processos de
gestão e no desenvolvimento de pessoas, proporcionaram um
volume transportado cerca de três vezes maior que o realizado em
1996, último ano de operação estatal. A MRS consolida-se como
líder do setor e aponta para um caminho futuro de crescimento
acentuado e de sucesso empresarial.
Fone: 55-21-2559-4600
Fax: 55-21-2552-2635
[email protected]
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CRESCIMENTO SUSTENTADO DA PRODUÇÃO
9
9
9
9
9
113,3 milhões de toneladas transportadas, volume 4,6% maior do que o de 2005;
+ 9,8% transporte minério de ferro para exportação;
+ 13% transporte de fertilizantes alavancado pelo incremento importações;
+ 30% transporte de areia, alcançando a marca de 1 milhão 200 mil toneladas
transportadas no ano;
+ 12% transporte de siderúrgicos, alcançando a marca de 7 milhão 300 mil
toneladas transportadas no ano.
INVESTIMENTOS QUE GARANTEM A EVOLUÇÃO
9
9
9
9
9
Investimentos de R$493,8 milhões;
Aumento da frota, com a aquisição de 20 locomotivas novas modelo GE-C38;
Aumento em 433 vagões da frota de GDT;
Recuperação de 19 locomotivas modelo GE-C36;
Duplicação de 13,6 km de via.
TECNOLOGIA PARA AMPLIAR A CAPACIDADE E A QUALIDADE DA OPERAÇÃO
9
9
9
9
Projeto SIACO – Sistema Integrado de Automação e Controle da Operação: início
da implantação da mais moderna tecnologia mundial para Controle Operacional e
da Sinalização da Malha Ferroviária, com Sistema de Comunicação Móvel de
Dados e de Controle de Bordo nos veículos ferroviários;
Locomotivas novas, desenvolvidas especialmente para as características da
operação MRS;
Novas tecnologias de monitoramento da frota para detecção preventiva de falhas;
Importação de equipamentos de ponta para manutenção da via.
SOLIDEZ FINANCEIRA E PATRIMONIAL
9
9
9
9
9
9
Faturamento bruto de R$2.273,5 milhões;
Lucro Líquido de R$540,9 milhões;
Margem EBITDA 51,1%;
Dívida Líquida/EBITDA de 0,27x;
“Rating” mais uma vez elevado: de brA+ para brAA- (escala nacional) e BB (Escala
Global), ambos estáveis;
Estrutura de Capital alinhada ao momento da Companhia: 77% capital próprio e
23% capital de terceiros.
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GENTE PREPARADA E MOTIVADA PARA CONSTRUIR RESULTADOS
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Academia MRS, com a Escola de Operações Ferroviárias, a Escola de Tecnologia
Ferroviária e a Escola de Gerência;
Formação da primeira turma da Escola de Tecnologia Ferroviária, pós-graduação
“latu sensu”, em parceria com o IME;
Continuidade e aperfeiçoamento do Programa de “Trainees”;
Programas de integração, comunicação e qualidade de vida, voltados para
colaboradores e familiares.
COMPROMISSO COM A SOCIEDADE
9
9
9
9
Redução do índice de acidentes em 21,8% em relação ao ano anterior, situando-se
em patamar muito abaixo da meta estabelecida pelo Governo;
Certificação nas normas ISO 14.001 (Gestão Ambiental) e OHSAS (Gestão em
Saúde Ocupacional e Segurança), em área piloto;
Primeira ferrovia brasileira, após a concessão, a obter Licença Ambiental do IBAMA
para toda a sua malha ferroviária;
Investimentos Expressivos em Programas Sociais, Culturais e Comunitários.
Redução de Acidentes em milhões de Trem/Km
Acidentes - Milhões de Trem / KM
O índice de acidentes registrado em 2006 foi
de
6,8
acidentes
por
milhão
de
trens.quilômetro, inferior ao ano anterior, que
havia
sido
de
8,7.
O
índice,
significativamente melhor que o limite
estabelecido pelo governo de 23,5 acidentes
por milhão de trens.quilômetro reflete o
conjunto dos esforços desenvolvidos pela
empresa em busca da maior segurança
operacional.
30
25,3
22,6
25
15,5
20
8,7
15
6,8
10
5
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
Pelo nono ano consecutivo, o índice de acidentes observado manteve sua tendência de
queda acentuada, situando-se em patamar significativamente inferior ao limite estabelecido
no Contrato de Concessão, tendo-se verificado uma redução de 21,8% no índice de
acidentes ocorridos, em relação ao exercício anterior.
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1.
Análise Setorial
Desde o início de suas operações, a MRS cresce de forma consistente. A taxa média de
crescimento do setor ferroviário de carga, entre os anos de 1997 a 2005, é da ordem de
6,1% ao ano, em TKU (toneladas.km úteis), incluindo a MRS.
A Companhia,
isoladamente, no mesmo período, cresceu 10,1% ao ano. A MRS espera continuar a
apresentar taxas de crescimento acima do setor, o que deverá levá-la a se consolidar
como a maior transportadora individual de carga ferroviária do Brasil.
A demanda de minério de ferro, no mercado internacional, continua forte e sinalizando
para 2007 o mesmo ritmo de crescimento apresentado em 2006.
Neste cenário, a CVRD numa negociação inédita com as grandes siderúrgicas, antecipou
e concluiu em dezembro/06, a negociação envolvendo o ajuste para o preço do minério de
ferro a vigorar para o ano de 2007. Historicamente estas negociações se desenvolviam ao
longo do primeiro trimestre de cada ano.
O aumento negociado com três grandes siderúrgicas (BAOSTEEL - Posco e Thyssen) já
sinaliza para o mercado internacional qual será o cenário de minério de ferro para os
demais clientes. Isto vem reforçar que o cenário continua demandado e que 2007
continuará crescendo em movimentação de minério de ferro.
Em 2006 a produção e a demanda mundial de aço completou seu quinto ano de
crescimento acentuado, sustentando os aumentos de preços ocorridos ao longo dos
últimos anos. A expectativa para 2007 é de desaceleração desse crescimento e
acirramento no mercado global do aço, face ao excedente de produção na China, com
expectativa de pressão nos preços pela disputa de mercado.
O setor siderúrgico brasileiro deverá ter tido sua produção reduzida em 2,2%, em 2006,
segundo estimativa do IBS - Instituto Brasileiro de Siderurgia, devido ao acidente ocorrido
no alto forno de grande capacidade em Volta Redonda no mês de janeiro.
A expectativa para 2007 é de retomada do crescimento da produção de aço brasileira,
podendo alcançar 35 milhões de toneladas. Este crescimento será sustentado pela
entrada em operação de novos projetos de expansão.
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2.
Desempenho Operacional
Para atender as demandas sempre crescentes de transporte, a MRS continua seu
processo de busca e implantação de novas tecnologias ferroviárias. Para melhoria da
operação ferroviária, foi aberta concorrência para a substituição do sistema de simulação
de condução de trens, utilizando tecnologia de imagens geradas por computador, e já
prevendo sua integração aos computadores de bordo das locomotivas que serão
instalados em breve. O simulador será utilizado tanto para o treinamento de novos
maquinistas quanto para a adaptação dos atuais profissionais às novas tecnologias que
serão instaladas no interior das cabines de locomotivas.
Foi recebido o primeiro lote de 10 locomotivas GE C-38, de 3800 HP. Elas foram
fabricadas especialmente para se adequarem às dimensões dos túneis existentes na
malha da MRS. Já em plena operação, essas foram as primeiras locomotivas totalmente
novas adquiridas pela empresa.
Para uma maior eficiência da manutenção, foi instalado, e está em fase de testes para
início de operação em 2007, o sistema de monitoramento acústico de rolamentos de
vagões. Também, as manutenções preventivas dos vagões, que eram baseadas em
tempo calendário, passaram a ser realizadas levando-se em conta os quilômetros
rodados. Esse é um critério mais eficiente e econômico para a realização das
intervenções de manutenção de vagões. Foram instaladas cerca de 4.000 etiquetas
eletrônicas de identificação nos vagões, prosseguindo para o restante da frota até o
primeiro semestre de 2007. Nas locomotivas, estão sendo testadas novas tecnologias de
monitoramento através da análise vibração, bem como o alinhamento de componentes
rotativos utilizando raios Laser. Essas inovações propiciam a transição de uma
manutenção preventiva para a manutenção preditiva do material rodante da MRS.
A manutenção de via permanente também foi beneficiada com a chegada da nova
desguarnecedora de ombro de lastro, adquirida nos EUA, o que irá, após o período de
implantação, gerar um aumento significativo na eficiência e rapidez da limpeza do lastro
da ferrovia. Além disso, foi encomendado a um fabricante australiano, um novo sistema
de inspeção nos trilhos através de uma nova tecnologia para detecção de trincas por
ultra-som. Esse equipamento será montado sobre um veículo rodo-ferroviário e deverá
iniciar operação ainda no primeiro semestre de 2007.
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Volume Transportado - Milhões de Tons
125
108,3
113,3
98,1
110
86,3
95
80
O volume transportado no 4T06 de
29,6 milhões, superior 6,2% comparado
ao 4T05 e inferior 4,2% ao 3T06, foi
afetado pelo período de chuvas iniciado
em novembro.
No ano foram
transportadas
113,3
milhões
de
toneladas, volume 4,6% maior que o
realizado em 2005.
74,4
65
50
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
O Contrato de Transporte com cláusula
de receita mínima garantida e a apólice
de seguro da Companhia minimizaram os impactos das perdas de volume no ano,
estimadas em 8.5 milhões de toneladas, provocadas pelo atraso no início das
exportações de minério de ferro com origem na mina de Casa de Pedra e pelo acidente
no alto forno 3 da CSN.
3.
Preços
A tarifa média praticada de R$20,40 no 4T06 ficou 2,1% abaixo do 3T06. No ano, o
aumento na tarifa média foi de 8,6%, R$20,06 ante R$18,46. Este aumento na tarifa
média em 2006, foi, em grande medida, devido ao melhor “mix” de carga transportada no
período e ao reajuste nas tarifas de alguns clientes.
4.
Receita Líquida
Receita Líquida - Milhões de Reais
A estratégia comercial de buscar cargas
com distâncias maiores, onde a
competitividade da MRS é mais
significativa, refletiu positivamente na
receita líquida. No acumulado do ano a
receita líquida alcançou R$1.963,5,
14,3% maior que a registrada em 2005.
No 4T06 a receita líquida registrou
R$521,6 milhões, 6,3% menor que o
3T06.
1.717,4 1.963,5
2300
1900
1.396,5
1.216,3
1500
1100
978,4
700
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
6
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A região onde está localizada a malha da Companhia propicia alternativas interessantes
de captação de cargas. Neste sentido e com foco no aumento da produtividade da frota
destinada à carga geral, a Empresa vem investindo na redução de gargalos logísticos e
melhora nos acesso à portos objetivando reduzir a dependência no setor siderúrgico e,
como conseqüência, uma receita de carga geral crescente.
5.
Custos
Os custos com combustíveis e lubrificantes totalizaram em 2006, excluindo impostos,
R$344,9 milhões, 15,7% acima do registrado em 2005. Este aumento é decorrente,
principalmente, dos seguintes fatores: (i)aumento da distância média em cerca de 2,7%;
(ii)aumento de 4,6% no volume transportado em TU; (iii) aumento de 10,4% no preço
unitário médio ponderado do diesel; e (iv) ganho de eficiência energética de cerca 1,5%.
Visando manter o programa de manutenção de locomotivas, vagões e via permanente
alinhados com o planejamento de transporte a Companhia, ao longo de 2006, intensificou
as intervenções nestes itens. O total de Serviços de Terceiros e Materiais de Consumo
alcançou em 2006 R$170,7 milhões, 11,2% maior que os números de 2005.
As despesas com Amortização e Depreciação cresceram 20,6%, atingindo R$128,7
milhões devido ao forte aumento no ativo imobilizado, em grande parte em investimentos
em material rodante realizados ao longo dos anos 2005 e 2006.
6.
EBITDA
EBITDA e Margem EBITDA
O EBITDA acumulado do ano atingiu
R$1.003,0 milhões, 28,2% acima do registrado
em 2005. Essa melhora expressiva é devida,
entre outros fatores, ao aumento na tarifa
média e ao maior volume de carga
transportada.
1.003,0
782,3
51,1%
614,7
552,5
422,9
45,4%
45,6%
44,0%
43,2%
O EBITDA no último trimestre alcançou
R$267,1 milhões, queda de 17,9% na
comparação com o 3T06.
Basicamente, a
redução foi devido ao registro contábil, em
agosto retroativo a junho, do exercício da
cláusula “take-or-pay”.
02
20
03
20
EBITDA
04
20
05
20
06
20
Margem EBITDA
7
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7.
Resultado Financeiro e Dívida
A despesa financeira líquida no ano foi de R$59,8 milhões, estável em relação ao ano de
2005. Os principais fatores que contribuíram para essa estabilidade, apesar do
pagamento da variação monetária de aproximadamente R$8 milhões sobre custos de
direito de passagem devidos, foram: (i) queda do dólar (-8,7%); (ii) baixa variação do
IGP-M (3,83%); (iii) forte redução da taxa de juros (de 18%, em dezembro de 2005 para
13,25%, em dezembro de 2006); e (iv) arbitragem positiva do caixa ao longo do ano.
A dívida líquida ao final do 4T06 atingiu
R$268,6 MM, o que representa um aumento
de 28,0% comparado ao 3T06.
Essa
969,5
1110
elevação deveu-se, principalmente, ao
950
pagamento de dividendos no valor de
659,6
790
R$97,5 milhões e ao fechamento de câmbio
416,3
630
de USD27,8 milhões relativo a parte do
272,5 268,6
470
valor de aquisição de 20 locomotivas
310
ocorridos no 4T06. Quando comparada ao
150
4T05, a dívida líquida ficou estável. Ao
06
05
04
03
02
20
20
20
20
20
longo do ano, a Companhia manteve a forte
geração de caixa, o que proporcionou uma disponibilidade média de caixa no período de
R$ 382 milhões.
Endividamento Líquido - Milhões de Reais
O custo médio da dívida líquida em 2006, em reais, foi de 11,3% ao ano, equivalente a
73,4% do CDI e o custo médio da dívida bruta foi de 13,7% a.a., correspondente a
91,45% do CDI. Esse resultado mostra que a estratégia adotada pela companhia de
manter o caixa elevado foi bem sucedida. O prazo médio da dívida ao final do 4T06
registrava 3,4 anos.
O índice dívida líquida/EBITDA, em 2006, ficou em 0,27x. Em 2005, o índice verificado
foi de 0,35x. No gráfico abaixo, constata-se a melhoria dos índices de endividamento da
empresa nos últimos anos.
Dívida Líquida
269
0,27
4 T 06
312
279
210
3 T 06
2 T 06
1 T 06
4 T 05
3 T 05
2 T 05
0,37 0,35 0,62 0,38 0,22
1 T 05
0,83 0,68
0,62 0,54
4 T 04
0,96
2 T 04
1,10
1 T 04
1,19
4 T 03
3 T 03
2 T 03
1 T 03
4 T 02
3 T 02
2 T 02
1 T 02
1,19
3 T 04
1,43
272
272
389
1,90
422
497
2,29
416
554
624
660
771
928
4,57
819
861
811
970
4,88
4,90
999
Dívida Líquida/EBITDA
Divída Líquida / EBITDA
8
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8.
Lucro Líquido
Lucro Líquido - Milhões de Reais
Desde o início da concessão o foco da
Administração da MRS é captar cargas que
dêem escala para Companhia, dado o
elevado grau de custo fixo, característica do
setor. Além disso, a contínua busca por
redução de custos e o aumento da
produtividade de sua frota refletida em
despesas
financeiras
menores,
vem
conduzindo a Empresa para um ciclo
virtuoso.
650
500
350
200
50
(100)
(250)
540,9
410,3
351,9
222,3
-166,8
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
O lucro líquido de R$540,9 milhões em 2006, um expressivo aumento de 31,8% quando
comparado ao resultado de 2005, reafirmando e ampliando a seqüência de resultados
positivos obtidos desde 2003. No 4° trimestre o LL alcançou R$150,0 milhões, 15,7%
inferior ao 3° trimestre. Basicamente, o LL no 4T06 sofreu o impacto do menor volume
transportado, do reconhecimento da receita extraordinária (take-or-pay ) e do reajuste de
tarifas retroativo aplicado no 3T06.
9.
Investimentos
9
Duplicação do trecho Barra Mansa(Saudade) - Brisamar (Itaguaí)
No último trimestre de 2006, foram investidos no projeto, mais R$10 milhões, totalizando
no ano, R$33,3 milhões. Para 2007 o investimento total do Projeto deverá somar R$70,3
milhões, dos quais, R$63,5 estão previstos para o trecho de duplicação.
A duplicação, deverá estar totalmente concluída no 1º semestre de 2009. As obras
constantes do projeto de duplicação, a serem iniciadas em 2007, ainda estão
dependentes de licença ambiental, cujas exigências têm sido paulatinamente crescentes
ao longo destes três anos. As obras em andamento ainda estão bastante prejudicadas
pelas constantes chuvas. Nestes dois trecho, Guandu / Engº Freixinho e Engº Freixinho /
Santa Rosa, a previsão de conclusão é para o final de Junho/07.
9
SIACO – Sistema Integrado de Automação e Controle da Operação
O projeto para desenvolvimento e implantação do SIACO se encontra em andamento
desde 10/Abril/06. Foi feita uma atualização no planejamento global do projeto em
outubro, previsto em contrato para correr a cada seis meses, detalhando o trecho piloto
sendo que os principais marcos do projeto para início de operação dos demais trechos
continuam de acordo com o cronograma original.
9
4T06
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No período de Outubro a Dezembro foram aprovadas as Especificações Técnicas do
CCO - Centro de Controle da Operação, Sistema de Sinalização e Controle e do Sistema
de Controle de Bordo e iniciadas a especificações técnicas de equipamentos para
possibilitar o início de fabricação dos mesmos.
No mês de Dezembro foi recebido na MRS o primeiro embarque de equipamentos
importados do Sistema TETRA (TErrestrial Trunking RAdio), Comunicação Móvel de
Dados e Voz, para possibilitar a montagem da plataforma de desenvolvimento e testes do
SIACO.
No período, foram aprovados os primeiros projetos de instalação de equipamentos nas
locomotivas e das estações rádio base do sistema TETRA para possibilitar o início das
obras no campo.
Durante o ano 2006, transcorreu 24% do tempo previsto para a conclusão do contrato,
sendo realizado um investimento de R$23,9 milhões.
Id
1
Nome da tarefa
Início de Projeto
2
Revisão de Plano Geral do Projeto
4
Atualização Sem estral do Planejam ento
6
Projeto Piloto (Trecho Brisam ar - Guandu)
19
Testes do Protótipo
20
Início Operação Piloto
21
Desenvolvim ento e im plantação do Sistem a
22
Com um aos trechos
24
Trecho Saudade - Guaíba
26
Início Operação Assistida
27
Trecho Ferrovia do Aço
29
Início Operação Assistida
30
Trecho Linha Centro
32
Início Operação Assistida
33
Trecho Linha São Paulo
35
Início Operação Assistida
36
CCO de Paranapiacaba
38
Início Operação Assistida
2006
2007
2008
2009
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
10/4
16/7
11/9
21/12
30/7
12/2
8/4
31/10
10
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10.
Principais negócios e realizações
Principais projetos e investimentos realizados no ano de 2006:
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
Aumento da frota, com a aquisição de 20 locomotivas modelo GE-C38;
Aumento em 433 vagões da frota de GDT;
Recuperação de 19 locomotivas modelo GE-C36;
Transformação de 30 vagões FRS e FHS em HFS e HPS ;
Transformação de 75 vagões FRS em GQS;
Recuperação de 70 GFS;
Vedação de 36,6 km da faixa de domínio;
Revitalização do acesso ferroviário ao Porto do Rio;
Sistemas de Eletro-eletrônica R$ 8,4 milhões;
Sistemas de Informação e Hardwares (TI) R$ 2,5 milhões;
Oficina R$1,5 milhões.
.
Fatos recentes:
9
9
No dia 30 de novembro a Companhia comemorou seu aniversário de 10º ano com
um jantar para clientes, autoridades, fornecedores e bancos quando contou com a
participação do Sr Paulo Sérgio Passos, Ministro de Estado dos Transportes.
Em dezembro Luiz Cláudio Torelli assumiu a Diretoria de Disponibilização de
Ativos. Torelli é engenheiro e fez carreira na ALL Logística, onde era
Superintendente de Ativos.
Principais realizações comerciais de 2006:
9
9
Fortalecimento da relação com Grupo Votorantim através da ampliação do contrato
de transporte de bauxita com a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) e do início
do atendimento ferroviário à Siderúrgica Barra Mansa;
Expansão da capacidade de atendimento ao Grupo Arcelor, por meio da
implementação de projetos como abastecimento da Usina de Juiz de Fora com
minério de ferro e incremento dos volumes de transporte destinados à exportação
para o Grupo, principalmente destinados ao Porto do Rio de Janeiro. Vale destacar
ainda, o desenvolvimento de um novo fluxo logístico para atendimento da Vega do
Sul, localizada em São Francisco do Sul (SC) a partir da Unidade da CST em
Vitória (ES). Logística integrada que compreende além do atendimento MRS, a
operação em mais duas ferrovias, tornando-se esta uma nova alternativa para
abastecimento de sua fábrica;
11
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9
9
9
9
Desenvolvimento de um novo fluxo MRS com a implementação de caçambas
adaptadas para vagões plataformas (180 unidades) para o transporte de Sucata,
em substituição aos antigos vagões PES Sucateiros. Esta solução otimiza a
operação logística possibilitando incremento de produtividade no atendimento ao
cliente;
Implantação de logística para atendimento de fluxos de exportação de açúcar do
interior de São Paulo destinados ao Porto de Santos;
Desenvolvimento de soluções logísticas para a indústria cimenteira, tanto no
transporte para abastecimento de escória moída quanto no escoamento de cimento
granel/ensacado para os principais centros consumidores nacionais (Rio de
Janeiro e São Paulo);
No transporte de containeres é importante destacar que a MRS concluiu o ano
transportando 124 mil TEUs, mantendo-se assim como a maior transportadora
terrestre de containeres no Brasil. Dentre os novos transportes iniciados em 2006 é
importante ressaltar: transporte de açúcar e fundições para exportação; nova rota
de Trens Expressos para Sepetiba a partir de São José dos Campos, visando
exportação de produtos químicos também em containeres.
Também merecem destaque:
9
9
Inauguração do Terminal Intermodal de Sarzedo, localizado na região da Grande
BH, direcionado ao atendimento de cargas como minério de ferro, ferro gusa,
produtos graneis e containeres;
A MRS foi ganhadora de dois tradicionais prêmios no segmento ferrovia: “Maior do
Transporte” e “Melhor do Transporte”. Trata-se da premiação anual da OTM
Editora (Revista Transporte Moderno) que analisa a performance das principais
empresas do setor de transporte do país e elabora o ranking das melhores e das
maiores. Além disso, no ranking “A MELHOR DAS MELHORES” a MRS ficou em
4º lugar, atrás apenas da Gol, CVRD (no segmento operador logístico e
armazenagem) e Transpetro.
Além destes, pela quinta vez, a MRS Logística S.A. foi escolhida pelo Conselho Editorial
da Revista Ferroviária a Melhor Operadora de Carga, entre as ferrovias brasileiras.
Conforme a decisão, a escolha da MRS se deu “em razão do notável desempenho da
Empresa, vencendo todas as dificuldades”. O Conselho entendeu que os resultados de
2006 e o avanço seguro em direção a metas de expansão nos próximos anos criam um
padrão importante para as ferrovias brasileiras, comparável ao das maiores ferrovias do
mundo.
12
4T06
Divulgação Imediata
Volume Transportado - Milhares de Toneladas
4º TRIM 06
3º TRIM 06
4º TRIM 05
22.281,00
17.804,00
4.477,00
22.768,00
18.233,00
4.535,00
20.572,00
16.222,00
4.350,00
84.068,00
69.067,00
15.001,00
79.922,00
62.924,00
16.998,00
770,00
747,00
845,00
2.571,00
3.567,00
1.776,00
1.940,00
1.661,00
7.196,00
6.436,00
Cimento
468,00
454,00
436,00
1.817,00
1.782,00
Bauxita
384,00
390,00
375,00
1.529,00
1.337,00
Produtos Agrícolas
865,00
1.768,00
1.311,00
5.522,00
5.890,00
Containers
293,00
296,00
318,00
1.154,00
1.214,00
2.726,00
2.512,00
2.323,00
9.487,00
8.138,00
29.563,00
30.875,00
27.841,00
113.344,00
108.286,00
20,40
20,84
19,41
20,06
18,46
Minério de Ferro
Exportação
Consumo
I t
Carvão e Coque
Produtos Siderúrgicos
Outros
Total
Preços R$/TU (Média)
2006
2005
Investimentos - R$ Milhões
4º TRIM 06
3º TRIM 06
4º TRIM 05
Correntes
45,07
34,89
48,46
181,80
154,29
Melhoria
18,95
6,57
4,62
36,84
19,01
Expansão
127,70
40,39
83,79
275,18
224,67
Total
191,71
81,85
136,87
493,82
397,96
3.195
3.118
2.98
3.195
2.981
355
353
342
348
330
Nº.de Empregados (Fim do Período)
Locomotivas Disponíveis (Média)
2006
2005
13
4T06
Divulgação Imediata
Demonstrações dos Resultados - R$ Milhões
2006
2005
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
(-) Deduções sobre Vendas
Impostos
- ICMS
- COFINS
- PIS
- ISS
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) Custos e Despesas Operacionais
Mão de Obra Operacional
Serviços de Terceiros
Materiais de Consumo
Combustíveis e Lubrificantes
Despesas Gerais/Energia Elétrica
Despesas com Seguros
Custos com Acidentes/Perdas e Avarias
Utilização de Via de Terceiros
Aluguel/Leasing de Locomotivas e Vagões
4ºTRIM 06
603,21
81,62
81,62
25,51
46,04
10,00
0,07
521,60
220,20
48,83
19,98
26,51
90,92
21,98
3,25
(0,03)
6,08
2,69
3º TRIM 06
643,30
86,78
86,78
26,45
49,41
10,88
0,03
556,52
216,98
48,31
18,85
26,55
92,44
19,70
2,86
0,04
5,46
2,77
4º TRIM 05
540,31
75,53
75,53
24,85
41,62
9,05
464,78
196,16
40,51
16,71
23,67
82,42
20,57
3,32
(0,07)
5,09
3,92
2.273,53
310,00
310,00
97,38
174,47
38,04
0,11
1.963,53
824,50
183,60
72,36
98,39
344,87
78,10
11,86
0,06
22,14
13,12
1.998,48
281,10
281,10
94,26
153,50
33,34
1.717,38
731,52
154,18
63,14
90,40
297,95
71,12
12,42
0,28
19,96
22,06
(-) Outras Despesas (Receitas) Operacionais
(=) Geração Operacional
EBITDA
(-) Despesas Não Gerenciáveis
Amortização e Depreciação
Concessão e Arrendamento
(=) Lucro Operacional Antes dos Efeitos Financeiros
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(=) Lucro (Prej) antes da Variação Cambial
(-) Variação Monetária/Cambial do Período
(-) Outras Despesas (Receitas) Não Operacionais
(=) LUCRO LIQUIDO ANTES DO IR
(-) IR / CSSL Sobre Lucro
(+) IR / CSSL Diferidos
(15,19)
316,58
267,13
77,64
32,83
44,82
238,94
13,53
22,31
230,16
3,58
4,97
221,61
75,63
4,02
(31,77)
371,32
325,41
77,32
33,14
44,18
294,00
18,11
27,51
284,60
13,70
1,65
269,25
86,52
(4,69)
13,95
254,68
211,22
71,91
28,45
43,46
182,77
16,34
26,70
172,41
10,99
3,87
157,55
41,17
(10,98)
(47,68)
1.186,70
1.002,99
305,23
128,74
176,50
881,47
68,84
106,04
844,27
22,63
7,44
814,20
270,19
(3,07)
29,68
956,18
782,30
280,65
106,77
173,88
675,53
18,18
171,35
522,36
(93,65)
7,22
608,79
151,88
(46,65)
RESULTADO LÍQUIDO
150,00
178,04
105,40
540,94
410,25
14
4T06
Divulgação Imediata
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Aplicações Financeiras
Contas a Receber de Clientes
Adiantamentos a Terceiros
Impostos a Recuperar
Estoques
IR / CSSL Diferidos
Despesas Antecipadas
Sinal da Concessão
Sinal do Arrendamento
Realizável Longo Prazo
Sinal da Concessão
Sinal do Arrendamento
IR / CSSL Diferidos
Créditos Fiscais ICMS
Despesas Antecipadas
Depósitos Judiciais
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Despesas Diferidas
Arrendamento Diferido
Total Geral
Balanço Patrimonial - R$ Milhões
2006
2005
Passivo
702,42
10,98
313,31
125,35
7,92
193,27
32,57
6,00
3,76
0,44
8,82
620,81
3,41
305,31
93,54
10,55
156,47
31,15
8,35
2,77
0,44
8,82
285,70
8,41
167,51
37,92
49,88
5,65
291,26
8,85
176,32
38,64
51,60
3,31
16,34
1.463,53
5,75
1.431,86
4,14
21,78
2.451,65
12,54
1.120,80
3,37
1.070,77
9,56
37,10
2.032,87
Circulante
Empréstimos e Financiamentos
Empréstimos Curto Prazo
Juros Provisionados
Fornecedores e Empreiteiros
Fornecedores Estrangeiros
Dividendos a Pagar
Adiantamentos de Clientes
Impostos, Taxas e Contribuições
Obrigações Trabalhistas
Salários e Encargos
Férias e 13º Salário
Concessão e Arrendamento a Pagar
Provisões Trabalhistas
Provisão Causas Cíveis
Provisão Leasing Locomotivas/Vagões
Outros Valores a pagar
Exigível Longo Prazo
Financiamentos/Outros
Debêntures
Provisão Contingências Fiscais
Provisão Contencioso Trabalhista
Provisão Causas Cíveis
Provisão Leasing Locomotivas/Vagões
Concessão e Arrendamento a Pagar
Outros Valores a pagar
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reserva Legal
Reserva de Lucros para Investimentos
(-) Lucro/Prejuízo Exercício Anterior
Lucro/Prejuízo do Exercício
Total Geral
2006
699,97
181,96
164,59
17,37
70,16
8,45
1,58
21,11
288,72
35,60
21,77
13,83
43,44
11,03
37,92
581,52
260,91
150,00
47,60
16,00
21,35
79,21
6,45
1.170,16
413,80
20,55
194,87
540,94
2.451,65
2005
819,11
165,93
141,01
24,92
73,88
4,44
195,21
54,53
168,89
27,70
15,50
12,20
42,82
2,56
2,77
34,11
46,27
584,55
160,78
254,51
46,21
10,22
11,07
14,57
79,81
7,38
629,22
315,30
29,90
284,02
2.032,87
15