aspectos pedagogicos da educação física na escola infantil
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aspectos pedagogicos da educação física na escola infantil
1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ASPECTOS PEDAGOGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. EDINA DE JESUS C. PANDOLFI MARLI MOULAS BATALHA VANUSA RODRIGUES DA SILVA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO JARU/RO 2007 2 ASPECTOS SOCIALIZADORES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. AUTORAS: Edina de Jesus C. Pandolfi Marli Moulas Batalha Vanusa Rodrigues da Silva Orientador: Prof. Ms. Célio José Borges Trabalho de apresentado conclusão ao de departamento curso de Educação Física no Núcleo de Saúde da Fundação Universidade Federal de Rondônia, para obtenção do titulo de licenciada em Educação Física. JARU/RO 2007 3 Ficha Catalográfica Autora: Pandolfi, Edina de Jesus Cortes, Batalha, Marli Moulas e Silva, Vanusa Rodrigues da. Aspectos socializadores da Educação Física na Educação Infantil na Perspectiva das inteligências múltiplas. Jaru - Rondônia, 2007. Monografia (graduação) – Departamento de Educação Física (UNIR). Área de concentração: Educacional. Orientador: prof.: M.S. Célio José Borges. 1 – Alfabetização 4 – Inteligências Múltiplas. 2 – Ensino Aprendizagem 3 – Educação Física 4 DEDICATÓRIA EDINA DE JESUS CORTES PANDOLFI Dedico este trabalho a Deus e aos meus familiares e em especial a meus filhos e esposo que sempre esteve ao meu lado. MARLI MOULAS BATALHA. Dedico este trabalho a Deus e aos meus familiares, em especial a meus filhos e esposo que sempre esteve ao meu lado. VANUSA RODRIGUES DA SILVA. Dedico este trabalho a Deus e em especial as minhas irmãs Núbia e Gislene aos meus sobrinhos Bruna, Pedro Nicolas e Alan Guilherme e também com carinho a meu Pai Gonçalo e minha mãe Gilza que sempre esteve ao meu lado me incentivando em todos os momentos. 5 AGRADECIMENTO Apresentamos o agradecimento a nosso todos mais que sincero colaboraram diretamente ou indiretamente para a realização desta monografia que sempre teve ao nosso lado nos incentivando em todos os momentos. Agradecemos a todo o corpo docente da UNIR, em especial ao nosso orientador, professor: Célio José Borges, pela paciência e dedicação em todos os momentos deste percurso, pelo incentivo em nos fazer acreditar que poderíamos desenvolver um ótimo trabalho. Edina de Jesus Pandolfi Marli Moulas Batalha. Vanusa Rodrigues da Silva. 6 ASPECTOS SOCIALIZADORES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA INFANTIL NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. Data da Defesa: ______/______/_______ Banca Examinadora Prof. Ms. Célio Jose Borges - Orientador Assinatura: _____________________________ Prof. Ms. Ricardo Faria Santos Canto Assinatura: _____________________________ Prof. Ms. Eurly Kang Tourinho. Assinatura: _____________________________ 7 RESUMO Essa pesquisa foi realizada com o intuito de verificar as articulações entre os conteúdos de sala de aula com os objetivos da Educação Física e a relação com as inteligências múltiplas no processo da alfabetização. Teve como objetivo de apresentar uma comprovação de que as atividades da Educação Física, dentro o processo de Alfabetização poderão gerar um bom desempenho socializador no processo de ensino e aprendizagem. A metodologia foi realizada em caráter de observação, participação e pesquisa, ação que foi desenvolvida algumas atividades. A mesma foi desenvolvida em duas etapas. A primeira foi identificar no plano de curso alguns conteúdos específicos do dia-a-dia em sala de aula, para serem planejadas algumas atividades lúdicas através dos conteúdos. A segunda foi identificar através das atividades realizadas com as crianças os objetivos da Educação Física. Foi realizado um estudo teórico, com ênfase, com base em Howard Gardner. Com os resultados obtidos, concluímos que trabalhando os conteúdos através de atividades lúdicas as crianças brincando aprende-se mais e melhor e tornando-se assim o ensino-aprendizagem mais agradável. Palavra – Chave: Aprendizagem, Atividades Lúdicas. 8 ABSTRACT This survey was conducted in order to check the joints between the content of the classroom with the goals of the Physical Education and the relationship with the Multiple Intelligences in the process of literacy. He had as objective to present a proof that the activities of the Physical Education within the perspective of multiple intelligences can generate a good performance socializador, process of teaching and learning. The methodology was held in character of observation, participation and research, which was developed some activities. It was developed in two stages. The first was identified in the course of some specific content of the day-to-day in the classroom, to be planned some recreational activities through the contents. The second was identified through activities conducted with the children's objectives Physical Education and Intelligencers Multiple. A study was performed theoretical, with emphasis on the theory of Intelligencers Multiple based on Howard Gardner. With the results, we find that working through the contents of recreational activities children playing learns to be more and better and becoming the teaching-learning more Keyword: Learning, Ativéreis Lúdicas enjoyable. 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12 1. ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DA ALFABETIZAÇÃO ............. 15 2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ................................................................ 23 2.1 Características de crescimento e desenvolvimento da criança na fase de alfabetização de 05 a 06 anos................................................................................... 24 2.2 Objetivos da Escola: da Educação física na Educação infantil ..................... 25 2.3 A relação entre os objetivos e as atividades recomendadas para ..................... alfabetização .................................................................................................. 26 3 O LÚDICO E OS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................... 28 3.1 O lúdico facilitador da aprendizagem ............................................................. 28 3.2 Jogos e recreação no processo de alfabetização: como aprender brincando . 30 4. ALGUMAS CONSIDERAÇOES SOBRE AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ....... 33 5 CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FISICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............. 38 5.1 Construindo descobertas .......................................................................... 39 5.2 Relação mútua entre aprender a fazer e aprender a conhecer ................. 40 5.3 O papel do professor no processo de ensino e aprendizagem ................. 42 5.4 Como investigar e diversificar ................................................................... 44 5.5 Alfabetização natural, conhecimento experiencial ..................................... 45 10 6 PESQUISA ............................................................................................................ 47 6.1 Procedimentos Metodológicos .................................................................. 47 6.2 Analises dos Resultados Obtidos .............................................................. 60 CONCLUSÃO............................................................................................................ 61 REFERENCIAS ......................................................................................................... 63 ANEXOS ................................................................................................................... 67 11 LISTA DE QUADRO Quadro 01 – Demonstrativo das Relações entre Conteúdos, Educação Física e Inteligências Múltiplas .............................................................................................. 48 12 INTRODUÇÃO Esta pesquisa surgiu da reflexão, sobre as possibilidades teóricas e prática do trabalho na alfabetização mediante informações quanto a pratica educacional das atividades físicas nas perspectivas de associar com a sala de aula e a aprendizagem. Os objetivos foram enriquecer a compreensão dos conceitos sobre a criança bem como a importância e necessidades da socialização destes itens para a aprendizagem, a mesma justifica-se pelas diferentes aprendizagem e conhecimentos vivenciados pelas crianças. Sendo assim, foi estabelecido com objetivo geral verificar níveis das relações entre os objetivos da educação Física Infantil e as inteligências múltiplas com as atividades de sala de aula no processo de alfabetização. Portanto a pesquisa teve os seguintes objetivos específicos: 01) Identificar os conteúdos do plano de curso a serem trabalhados no processo de alfabetização. 02) Identificar a relação dos conteúdos utilizados no processo de alfabetização com os objetivos da Educação Física e as Inteligências múltiplas. 03) verificar como esses conteúdos podem ser desenvolvidos por meio de atividades lúdicas. 04) Verificar a aplicabilidade e contribuições das atividades lúdicas como facilitadora da aprendizagem no processo da alfabetização. Justificou-se a realização dessa pesquisa para comprovar que a contribuição das atividades da educação física, dentro das perspectivas das inteligências múltiplas gera um bom desempenho socializador, e fácil acesso a aprendizagem na alfabetização. 13 Gardner pressupõe que cada criança possui potencial a desenvolver em uma ou varias áreas. Isto é, elas se desenvolvem apenas com uma vaga atenção aos domínios que existem em sua cultura, com tudo, cabe a escola desenvolver o intelecto, avaliar as competências bem como promover a criatividade e a socialização. Como afirma Célio Borges... A Educação pré-escolar deve ir de encontro às necessidades básicas da criança, partindo daquilo que ela já conhece para chegar as aprendizagens subseqüentes, evitando-se “pular” etapas, pois a aprendizagem é um processo continuo e, como tal, tem uma trajetória que pressupõe o domínio de pré requisitos (2002, p 3). Segundo Petry, cabe ao educador estimular o educando a participar de articulações alfabéticas, onde o aluno passa a decodificar suas ações, e isto envolve a educação numa perspectiva mais abrangentes do que mera e simples transmissão de conhecimento, possibilita a ele despertar os processos internos do individuo garantindo um melhor processo de ensino-aprendizagem na alfabetização. Para Marlene Carvalho e Miriam Lenle, a teoria e a prática pedagógica do alfabetizador é criar formas de ensinar aos alunos e perceberem, a sentirem, com perguntas que levem ao conhecimento prévio, aceitando a aprendizagem informal que os mesmos trazem para a escola, e o mesmo tempo deve oferecer outras perspectivas de conhecimento. Em suma, o professor alfabetizador deve deixar de ser a um mero executor de atividades, passando a ser co-autor e o responsável pelo processo educativo, assim, estará construindo sua própria maneira de trabalhar (alfabetização). De acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) é essencial a interação do sujeito com o objetivo a ser conhecido e, assim, multiplicidade na proposta de jogos concretiza sentido essas interações, ou seja, visam imprimir uma concepção de cidadania que ajuste o aluno e, conseqüentemente, o cidadão a realidade e demandas do mundo contemporâneo. Dessa forma, viabilizam a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de sua aprendizagem e explorar de forma significativa os temas que estruturam a formação do aluno-cidadão. Esta pesquisa foi realizada nas Escolas Municipais Pato Donald, Creuza Antonia de Menezes e José de Alencar. 14 Os conteúdos foram devidamente selecionados pelas professoras no plano de curso e desenvolvidos com os alunos da alfabetização no dia-a-dia em sala de aula, e identificando através das atividades os objetivos da Educação Física e das inteligências múltiplas. Ao término desta pesquisa concluímos que brincando a criança aprende mais e melhor, pois o aluno tornou-se mais sociável, e assim dando comprovação de que trabalhando Inteligências Múltiplas e a Educação Física a aprendizagem é a melhor e mais agradável. A estrutura deste trabalho está de acordo com as normas estabelecidas pelo Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia, compostas dos seguintes elementos: Pré-Textuais (capa, folha de rosto, pagina de avaliação de banca Examinadora, dedicatória, agradecimentos, resumo, abstract e sumario). Textuais (introdução, revisão de literatura, metodologia, pesquisa, resultados obtidos e conclusão), subdivididos em tópicos teóricos e a apresentação e ainda os elementos da pesquisa tanto dos procedimentos metodológicos quanto das analise dos resultados obtidos. E ao final se apresenta a conclusão a que se chegou. 15 1. ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FISICA NA ALFABETIZAÇÃO. A) Educação Física na Educação Infantil. Não como simples pratica, a Educação Física vem sendo estudada como elemento de socialização nas escolas infantis, alem de promover atividades globais e lúdicas proporcionam horas de prazer. As diferentes aprendizagens se dão por meio de sucessivas reorganizações do conhecimento, e este processo é protagonizado pelas crianças quando podem vivenciar experiências que lhes forneçam conteúdos apresentados de forma não simplificada, mas prazerosa e associados à forma natural e real. É importante marcar que não há aprendizagem sem conteúdos. Como afirma a Constituição Federal no art. 9, IV que: “A união incumbiu-se, a de (...) estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a educação infantil (...) que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos de modo a assegurar formação básica comum.” Nesta perceptiva, concebem-se os conteúdos, por um lado, como a concretização dos propósitos da intuição e, por outro, como um meio para que as crianças desenvolvam suas capacidades e exercitem sua maneira própria de pensar, sentir e ser, ampliado suas hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem e é constituíndo-se um instrumento para a compreensão da realidade, ou seja, aprender não está vinculado a um tipo formal de ensino de conteúdos e programas do currículo da escola, ao contrário, para a criança aprender é necessário dar a vida a estes, associando-os às atividades criadoras e com experiências motoras e sociais. 16 De acordo com os Referenciais Curriculares Nacional para Educação Infantil (1998. p.23) Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados e, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento interpessoal... Neste das processo, capacidades a educação infantis poderá de relação auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. Afinal de contas, o tempo de aprender e o tempo de viver não estão separados, e em todo momento é tempo de crescer. Em meio ao brincar, as crianças são agentes de sua própria aprendizagem, pois expõem o que sabem , ouvem e pensam sobre os comentários de outros, enfrentam problemas, consideram informações apresentadas pelo professor e, a partir disso, produzem. O trabalho de Educação Física na escola procura garantir a necessária articulação dos diferentes conteúdos aos objetivos que visem ao desenvolvimento integral dos alunos e alunas, através da aquisição de capacidades, abrangendo aspectos de três grandes dimensões: Aspectos Físico-Motores: Estas dimensões das atividades prevêem a articulação dos movimentos com os diferentes tipos de materiais em diferentes situações de jogos, ginásticas e danças. Envolvem também o desenvolvimento das estruturas óssea, muscular, cardiorrespiratória e a vigor do organismo de uma maneira geral. São trabalhadas as capacidades físicas, tais como: resistência, força, velocidade, agilidade, coordenação e flexibilidade. Aspectos Percepto-cognitivos: Dizem aos processos perceptivos vinculados a discriminação visual, tátil, auditiva e sinestésica. Abrange a consciência que a pessoa tem de seu próprio corpo e de como ele se movimenta, de sua posição no espaço e da sua relação dele 17 com o ambiente a sua volta. Envolve também a compreensão e o entendimento das regras nos jogos e os mecanismos cognitivos para resolução de problemas nos diferentes tipos de conteúdos e atividades. Aspectos sócio-afetivos: Estão vinculados com a forma de relacionamento grupal e o processo de articulação de diferentes pontos de vista. O exercício do respeito mútuo e do diálogo para resolver conflitos favorece a aprendizagem da autonomia moral e intelectual que estão entre os principais adjetivos do processo educacional. Como afirma CURY (2003, p. 57) Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente... Para eles, cada aluno não e mais um número na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades peculiares... Sabem que apenas as experiências é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória, e somente ela cria avenidas na memória capazes de transformar a personalidade. Por isso,estão sempre trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida. B) – Conceituando Alfabetização é um campo infinito, pois se trata de um processo imprevisível no qual possibilita ao educador estimular o educado a participar de articulações alfabéticas, onde o aluno possa decodificar suas ações. O conceito de alfabetização vem mudando fundamentalmente. Durante anos considerava-se que uma pessoa estava alfabetizada quando sabia ler e escrever. Essa concepção foi marcada em todo o mundo durante anos e anos. Atualmente o conceito de alfabetização já é mais amplo, pois os educadores classificam como analfabetismo e outros como letramentos. No entanto, esse conceito refere-se não apenas ao saber ler e escrever, mas principalmente ao saber usar a leitura e a escrita. O processo de alfabetização inclui vários fatores e quanto mais cientes os professores estiverem do processo de aquisição de conhecimento emocional maiores condições terão de encaminhar de forma produtiva e prazerosa o aluno. 18 Para Regina Leite GARCIA, (2001, p. 69). Enxergar cada trajetória de alfabetização é um movimento singular, encontramos um campo infinito e imprevisível de possibilidades vivenciadas. Deixamos de lado então esta entediada desencarnada alfabetização e participemos de movimentos de alfabetização. A alfabetização parte de referências que a criança percebe através de desenhos que a letra tem sua função e que então possa decodificar a palavra, e entendê-la melhor. O educador deve transferir conhecimentos e o ambiente acrescenta um toque de alegria que possibilitará a coerência na alfabetização do educado. Assim, as repercussões positivas das propostas de criação de um ambiente alfabetizador em sala de aula, bem como estimulador do uso de diferentes tipos de leitura. GARCIA, (2001:148) afirma: O ambiente alfabetizador vivido pelo grupo alimenta-se de um conteúdo de vida, o conteúdo trabalhado, nas palavras da própria professora. Através da linguagem o homem humaniza-se, cria e constrói a sociedade, faz história. Para DUARTE Jr. (1988, p. 81) A linguagem e o elemento básico para a comunicação, mas por mais “objetivo” que seja o seu emprego, ela sempre carrega, em si alguma expressão. Se a leitura é a compreensão dos outros, a escrita é sobretudo a compreensão do próprio sujeito. Sem elas, muito dado da história da própria vida escaparia, como escapam reflexões importantes da história da humanidade. Por tudo isso, o ambiente escolar deve ser um espaço de construção de conhecimento, de liberdade de expressão, de interação, de entrecruzamento de vozes e realidades, de encontro de diferentes linguagens, só então, o mesmo estará qualificado como um espaço significativo, prazeroso e acima de tudo, alfabetizador, tanto não teoria como na pratica. Só então, pode-se afirmar que a alfabetização estará fundamentada tanto na teoria bem como na prática. C) - Um Processo em Construção. 19 O ensino escolar deve estar pautado na primazia da ação do aluno. Não há linguagem que comunique conceitos, expressões dos sentidos, ela sô pode ser sentida, contemplada, vivida, traduzida por aqueles que penetram no universo dos sentidos. Afinal todo conhecimento reporta-se a experiência, não se pode conhecer coisa alguma que não tenha relação com a experiência vivida. Como afirmam as condições de MATURANA (1998, p.22) revela que: Não há ação humana sem uma emoção que estabeleça como tal e o torne possível como ato (e), Para que se deve um modo de vida baseado no estar junto em interações recorrentes no plano da sensualidade em que surge a linguagem, seria necessária uma emoção fundadora particular, sem a qual esse modo de vida na convivência não seria possível. Esta emoção e o amor. O amor e uma emoção que construí o domínio das ações em que nossas interações recorrentes na agressão interferem e rompem à convivência. Por isso, a linguagem, como domínio de coordenação consensuais de conduta, não pode ter surgido na agressão, pois esta restringe a convivência, ainda que, uma vez na linguagem, ela possa ser usada na agressão. Durante muitos anos, encarou-se a alfabetização como uns processos no quais as crianças deviam ler e escrever corretamente. A tradição ensina: alfabetizar é tratar da linguagem escrita e lecionar Português e treinar os alunos a representar graficamente a fala de combinação das letras do alfabeto. Na verdade, é muito mais do que isso. Falar e escutar, além de ler escrever são ações que permitem produzir e compreender textos. Desta forma, o que se deve fazer enquanto educadores é ensinar a linguagem escrita aos alunos, e não simplesmente ensinar à escrita das letras. Cabe ao professoro ensinar em concordância com os sentimentos, ou seja, devem ser ensinados por meio de situações de propostas que alcancem os modos mais elevado de saber. Em outras palavras professor e aluno poderão ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre todas as formas de conhecimento. De acordo com LAGO, (1998, p.169): Para tanto, pretendessem ter professores e alunos como coautores de um conhecimento que está sempre em construção. Os conteúdos e as atividades propostas visam desenvolver potencialidades dos educados, como a criatividade, a observação, a logicidade, a análise e a interpretação. 20 Isso envolve a conceituação da educação de uma perspectiva mais abrangente que a simples transmissão de conhecimentos. Este paradigma revoluciona o processo pedagógico, ora seja a base para tal produção do conhecimento deve envolver num processo formativo do humano, um processo que auxilie o homem a desenvolver sentidos e significados que o oriente, sua ação com o mundo. Assim cabe a escola, como num todo, ensinar os alunos os recursos necessários para aprender a apresentar. Para tanto, é necessário decifrar as palavras que não se conhece viajar por terras estranhas, adentrar por mares nunca navegáveis. Como afirma DUARTE Jr. (1998, p.17): Isto envolve a conceituação da educação de uma perspectiva mais abrangente que a simples transmissão de conhecimentos. Envolve a consideração da educação como um processo formativo de humano, como um processo pelo qual se auxilia o homem a desenvolver sentidos e significados que orientem a sua ação do mundo. Neste sentido, o termo educação transcende os limites dos muros da escola para se inserir no próprio contexto cultural onde se está assumir essa postura, depende da vontade de cada educador, em acordar-se ou assumir uma atitude mudanças. D) Fundamentos Teóricos da Alfabetização Teoricamente, alfabetização esta ligada, por tanto, a estrutura do conhecimento é não apenas à percepção. Dentro desta abordagem acredita-se que o conhecimento seja fruto da organização em sistema operacionais da inteligência, dos conceitos aprendidos tanto na escola como na vida é que por isso mesmo, então vinculado ao sistema de valores que ás motivação sociais são efetivadas pelo sujeito. O desenvolvimento desta competência encontra justificativa na nova LDB (Lei de diretrizes e bases) nº 9394/96 e na PRODIFIPEB/MEC (maio / 2000). Na primeira, encontramos: no art.1º, através do conceito de educação: “a educação abrange os processos formativo que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”; no art. 2º, esta 21 expostos a educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educador, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.; Se considerarmos que todo o conhecimento que a criança tem sobre a língua e são todas as experiências relacionadas à leitura e à escrita que ela traz para a escola, de modo geral foram inicializadas no ambiente familiar, e importante que haja continuidade nesse processo. A escola pode dispor de todos os recursos, tanto materiais humanos, mas os pais poderiam ser conscientizados da importância de sua participação afetiva no desenvolvimento da leitura e da escrita de seus filhos. Ressaltando VYGOTSKY apud Marta KOHI de Oliveira (1992, p.56): Essa concepção de que aprendizagem do que possibilita o despertar de processos internos do individuo liga o desenvolvimento da pessoa a sua relação com o ambiente sócio-cultural em que vive e a sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outro individuo de sua espécie. E essa importância que Vygotsky da o papel do outro social no desenvolvimento do individuo cristaliza-se na formulação de um conceito especifico dentro de sua teoria, essencial para a compreensão da suas idéias sobre as relações entre o desenvolvimento e aprendizado: o conceito de zona de desenvolvimento proximal. A alfabetização é um campo infinitivo e imprevisível no qual possibilita ao educador estimular o educador a participar de articulações alfabéticas, onde o aluno possa decodificar suas ações. E) Fundamentos Práticos da Alfabetização O conceito de alfabetização vem mudando fundamentalmente. Durante anos considerava-se que uma pessoa estava alfabetizada quando sabia ler e escrever. Essa concepção foi marcada em todo o mundo durante anos e anos. A leitura apresenta desafios constantes que devem ser separados e reestruturados com boa preparação. O professor tem como função motivar os alunos para serem bons leitores, portanto, e fundamental que ele próprio leia todos os dias para sua classe vários tipos de textos, interessantes e que intrigam o intuito de curiosidade do aluno, em 22 querer saber como tudo irá acabar referente à leitura “feita” pelo professor. De acordo com os PCNs (parâmetro curriculares nacionais) (2001, p. 53): ... Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de textos de fato, a partir de um trabalho que se deve ser organizar em torno da diversidade de texto que circulam socialmente. Esse trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler. Esta é uma das questões que concentram as atenções de grande parte dos educadores. A pratica pedagógica tem mostrado que se devem oferecer textos interessantes, variados, bem humorados, poéticos e de linguagem ágil. E, principalmente, deixar que fale por si mesmo, isto é, que divirta, faça, sorrir, pensar, sonhar, refletir. Essa tem sido uma formula eficaz na conquistar de novos leitores. Segundo KATO (1997, p. 16): “Deve ser incorporada uma tarefa necessária e relevante para a vida para que se desenvolva uma forma nova e complexa de linguagem”. Contudo, o que nota-se nas escolas, e que muitas vezes ler é apenas pretextos para realização de tarefas. A finalidade dessa proposta é quebrar essa rotina e fazer com que a leitura seja motivo de enriquecimento, de diversão e de prazer. Para tanto, a alfabetização deve ser compreendida como uma construção de conhecimento sabe-se que é importante entender em que etapa do processo de construção a criança se encontra. A postura pedagógica diante de tal concepção seria a de adequar à escola a criança que freqüenta e para isso devemos considerar os sistemas mentais característicos dos alunos nesta faixa de idade, levando em conta as habilidades que os alunos possuem, a partir das tarefas e jogos que realizam no dia-a-dia de sua vida. Como afirma DUARTE Jr. (1998, p. 16) “... é dessa forma que se advém o conhecimento do mundo, num processo onde o sentir e o simbolizar se articulam e se completam”. 23 2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA A criança e um ser criado que abriga e constrói seu próprio movimento, como também pode pela habilidade, escolher varias possibilidades de movimentos. O movimento corporal e importante para o processo de desenvolvimento e as crianças necessitam movimentar-se para garantir melhor o processo de aprendizagem. Como afirma BARROS E BARROS, ... as atividades de correr, saltar, arremessar, trepar, pendurar, equilibrar-se, levantar-se, transportar, puxar, empurar, saltitar, girar, saltar corda, permite a descarga da agressividade, estimulam a auto expressão, concorre para manutenção da saúde, favorece o crescimento, previne e corrigem os defeitos de atividade (boa postura). Neste sentido, toda a experiência que a criança obtém com seu corpo, através dos jogos, serve de avanços ao processo de desenvolvimento mental. Através do jogo, a criança aprende, internaliza novos comportamentos, verbaliza, entra em comunicação com os demais e conseqüentemente se desenvolve. VYGOTSKY (1972, p. 39) diz que: O processo de desenvolvimento não coincidi com a aprendizagem, o processo de desenvolvimento segue o de aprendizagem, que cria a área de desenvolvimento potencial. O jogo desempenha um papel predominante na infância. Nesse sentido, o veículo do jogo com o desenvolvimento é, para Vygotsky, um fator fundamental uma vez que, no curso do jogo, a ação subordina ao significado e, por tanto, tudo que interessa à criança é a realidade do jogo, já que na vida real, a ação domina o significado. 24 2.1 Características de Crescimento e Desenvolvimento da Criança na Fase de Alfabetização de 05 a 06 Anos. Crianças de 05 e 06 anos possuem uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, os quais contam com a progressiva precisão; atos que exigem coordenação de vários segmentos motores e o ajuste a objetos específicos, como recortar, colar, encaixar pequenas peças etc. sofisticam-se. Ao lado disse permanecer a tendência lúdica da motricidade, sendo muito comum que as crianças, durante a realização de uma atividade, desviem a direção de seus gestos; e o caso, por exemplo, da criança que estar recortando e que derepente põe-se a brincar com a tesoura, transformando-a num avião, numa espada etc. BORGES, (2002, p. 26) afirma que: Conseqüentemente, seu senso de realidade e maior, facilitando-lhe algumas frustrações; aprende que no mundo real, não pode fazer coisas acontecer, tão logo o deseje. Está descobrindo as diferenças entre realidade e fantasia, ampliando a capacidade de aprender o mundo externo . Gradativamente, o movimento começa a submeter-se ao controle voluntário, o que se reflete na capacidade de planejar e antecipar ações, ou seja, de pensar antes de agir, e no desenvolvimento crescente de recurso de contenção motora. PETRY (1988, p. 21) diz que: ... A criança diante de uma tarefa onde ela mesma vai buscar a resposta ou desafio cinético proposto, permitindo também a descoberta de uma práxis que pode ser definida como sistema de movimentos coordenados em função de um objetivo a ser atingido. Pode-se afirma que estas crianças são barulhentas, constantemente ativas, egocêntricas e exibicionistas. Gosta de imitar e imaginar, sobre tudo, gosta de atenção. Segundo TERSILD (1973, p. 349-66): O faz-de-conta se torna elaborado entre os seis e sete anos as crianças criam cenários, equipamentos e contextos dramáticos para as situações de faz-de-conta. Depois dessa fase, o faz-de-conta se modifica, incorporando fantasia devaneios particulares. Naturalmente rítmicas, cansa-se logo, mais logo se recupera. O que mais surpreende é que elas não dependem de instruções explicita. Segundo GARDNER (1993, p. 54) “As crianças desenvolvem essas habilidades simbólicas e estes conceitos teóricos principalmente por meio de suas interações espontâneas com o mundo no qual vivem”. 25 Em suma, ela precisa de alguma preparação para aprender, mais, à medida que elabora e realizam novas coisas, essas vão fornecendo a base para interiorizar, ou seja, da motivação para novas aprendizagens. 2.2 Objetivos da Escola da Educação Física na Educação Infantil Valorizar os conhecimentos histórico, social e afetivo trazido pelo aluno é fundamental para o seu desenvolvimento, sua formação e sua vida escolar. Para o educador, pressupõe estar preparado para novos desafios e novas possibilidades, que é a formação cidadã do aluno e o despertar da sua consciência corporal, bem como a integração na sociedade por meio da atividade física. A aula é considerada um celeiro de duvidas que oportuniza á criança e ao professor a elaboração de novos campos de observação e a compreensão dos espaços que habitam. Não da a devida atenção ao que é trazido pelo aluno tem sido uma prática da escola tradicional e de muitos professores. Uma outra negação é a do corpo. Parece que a escola ainda não matriculou o corpo da criança, como sugere João Batista. FREIRE (1998), esquecendo-se dos avanços divulgados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para valorizar as diversas formas de linguagem, entre elas a corporal. Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea, a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias. Para que isso ocorra, faz-se necessário uma atuação que propicie o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, de relação interpessoal e inserção social. Portanto, tornam-se fundamentais e necessários que o professor que trabalha com crianças na alfabetização tenha conhecimento moto e compreenda a importância e a abrangência dos seus conhecimentos, para que assim, estabeleça objetivos, conteúdos e métodos compatíveis com as características e necessidades da clientela desta faixa etária. O PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (2001, p. 29) diz que: Os conhecimentos sobre o corpo, seu processo de crescimento e desenvolvimento, que são construídos concomitantemente com o 26 desenvolvimento de praticas corporais, ao mesmo tempo que dão subsídios para o cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e atividades corporal e para o desenvolvimento das potencialidades corporais do individuo, permitem compreende-los como direitos humanos fundamentais. Especialmente, nesta faixa etária, por se tratar de uma etapa intermediária, torna-se mais acentuada a necessidade de compreensão e atendimento a criança e o seu desenvolvimento relativos aos domínios afetivos, cognitivo, motor, pois nesta fase que ocorre a estimulação geral e posteriormente o aprimoramento recomendado para a alfabetização. 2.3 A Relação Entre os Objetivos e as Atividades Recomendadas para a Alfabetização. O professor pode organizar atividades que exijam o aperfeiçoamento das capacidades motoras das crianças ou que lhe tragam novos desafios considerando seus progressos. É importante possibilitar diferentes movimentos que aparecem em atividades como lutar, dançar, subir, descer de arvores e obstáculos, jogar bola, rodar bambole etc. essas experiências devem ser oferecidas sempre, com o cuidado de evitar enquadrar as crianças em modelos de comportamento estereotipados, associados ao gênero masculino e feminino, como, por exemplo, não deixa que as meninas joguem futebol ou que os meninos rodem bambolê. De acordo com PETRY (1986, p. 17) Em muitas situações devem adaptar o seu movimento ao de um companheiro. Íntegra - se a um grupo; realiza os mesmos movimentos dos outros, entre o seu ritmo: etc. a criança então responde com seu movimento ao movimento dos outros. Estabelece relação mais profunda do eu com o tu e com o nós. E muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter atividades motoras para as crianças. Isso poderá contribuir para que ele possa ajudá-las a ter uma percepção adequada de seus recursos corporais, de suas possibilidades e limitações sempre em transformação, dando-lhes condições de se expressarem com liberdade e de aperfeiçoarem suas competências motoras. 27 Jogos com regras são valiosos para o desenvolvimento de capacidade corporais de equilíbrio e coordenação, mas trazem também a oportunidade para as crianças, situações competitivas poderão ser valorizadas de acordo com os objetivos do jogo. Nesta faixa etária, o professor é quem ajudara as crianças a combinar e cumprir regras, desenvolvendo atitudes de respeito e cooperação tão necessárias, mais tarde, no desenvolvimento das habilidades desportivas. Como afirma BORGES (2002, p. 127) Educador deve observar as frases de brincadeiras, durante todo o tempo. Mantendo um desenvolvimento ordenado, ele assegura a toda uma prática eficiente. As indicações do educador devem ser claras e adequadas ao nível infantil, e, certos casos, devem ser justificados para que a crianças as compreenda e não se limite, apenas, a obedecê-las. As brincadeiras e jogos envolvem a descoberta e a exploração de capacidades físicas e a expressão de emoções, afetos e sentimentos. Além de alegria e prazer, algumas vezes a exposição de seu corpo e de seus movimentos podem gerar vergonha, medo ou raiva. Isso também precisa ser considerado pelo professor para que ele possa ajudar as crianças a lidar de forma positiva com limites e possibilidades do próprio corpo. 28 3. O LUDICO E OS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 3.1 O Lúdico como Facilitador da Aprendizagem. A palavra lúdica é originária do termo latino ”ludus”, que significa jogo. A expressão atividade lúdica é designação genérica de brincadeiras, passatempos, jogos, divertimentos. Para Jean Piaget, o suporte da teoria do jogo é a sua teoria do desenvolvimento da inteligência. Ou seja, o homem consegue ajustar-se as condições que o mundo lhe oferece para viver. A capacidade de adaptação, bifurcada, em acomodação e assimilação, permitiu que o homem desenvolvesse mecanismos mentais complexos e que operasse com diferentes dados, segundo seu próprio ritmo e num determinado tempo psíquico. Através da brincadeira, a criança aprende, exercita suas habilidades, percebem fascinada, coisas novas, repete sem parar o que gosta, exploram e pesquisam o que há de novo ao seu redor. Estudos mostram que crianças que brincam bastante serão adultos mais ajustados e preparados para a vida. É brincando que se descobre como enfrentar situações de medo, dor, angustia, alegria ou ansiedade. Brincar e importante para o desenvolvimento cognitivo, para o desenvolvimento da linguagem e para a socialização. De acordo com FRIEDMANN (1992) “Os brinquedos têm impacto próprio e constituem, ao mesmo tempo, e constituem, ao mesmo tempo, meios para brincar e veículo da inteligência e da atividade lúdica”. Um brinquedo pode ser visto de diferentes maneiras pela criança: como potencial de recolhimento e consolação, cooperação e progresso; e como as novidades, distração ou informativo. 29 De acordo com estudiosos da psicologia infantil, o jogar é considerado o meio de melhor compreender o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade dos indivíduos. O jogar influência significativamente o desenvolvimento integral da criança, já que todas as suas dimensões estão intrinsecamente vinculadas à inteligência, à afetividade, à motricidade e à sociabilidade. Assim, o jogo pode ser considerado como fenômeno cultural e não biológico, e é estudado em uma perspectiva histórica, não propriamente cientifica em sentido restrito. “Ao empregar a imitação dos adultos, as crianças reproduzem não só as formas de resposta características ou idiossincrásicas de seus pais, como as atitudes, maneiras, gestas e, inclusive, inflexões da voz, que aqueles nunca procuraram ensinar-lhes diretamente”. (Brandura e Walters – 1978, p 58)”. Brincar, amar e trabalhar são três forças inatas que proporcionam o pensamento e a ação do ser humano durante todo o circulo de vida. Quando a criança brinca, adapta o mundo para si, cria novas experiências de aprendizagem. E no brincar que se expressa amor, desejos, sentimentos e emoções. E ao brincar de trabalhar a criança esta se adaptando as demandas do mundo físico e social. Embora se pense que trabalhar e brincar são atividades antagônicas, na verdade, elas se completam. Qualquer empreendimento é mais afetivo quando todas as três forças estão operando. Na escola, quando as crianças brincam no programa de ensino, cria-se motivação positiva e uma aprendizagem mais afetiva e duradoura. De acordo com WINNICOTT (1976, p. 101). “As brincadeiras infantis ajudam a criança a vencer seu medo dos perigos tanto interiores como exteriores, fazendo a imaginação comunicar-se com a realidade.” Brincar, portanto facilita a aprendizagem. Ou seja, aprender permite-se saber o que já é conhecido; brincar da origem a novos conhecimentos, habilidades e produtos artísticos, sendo uma necessidade vital no mundo de hoje, principalmente em instituições educacionais. Para o educador brasileiro Paulo Freire afirmou que a educação ou “liberta” ou “domestica”. A atual educação, infelizmente está voltada para a domesticação, e não para a libertação. Pois enfatizar a aprendizagem mecânica, a qual é o toque, fúnebre para o pensamento critica e para o questionamento da autoridade. 30 Precisa-se restituir o brincar no cotidiano escolar, permitindo que os alunos contribuam e os professores inovem. Em verdade, brincar obedece a um principio de prazer e a um principio de realidade, na medida em que constitui um modo de satisfação elaborado e diferente no qual a criança age física e mentalmente. Segundo Winnicott (apud Arforcillorex) (1975, p. 97), “As crianças brincam por certo numero de razões, por prazer, para exprimir a agressividade, para dominar a angustia, para aumentar sua experiência e para estabelecer contatos sociais. Sobre esse ponto de vista, brincar contribui para a unificação e integração da personalidade, permitindo á criança entrar em comunicação com os outros”. Contudo, nesta época da grande turbulência internacional, expansão da globalização e explosão de avanços tecnológicos, encontrarem tempo para brincar parece um luxo inacessível. Muitas escolas de ensino fundamental eliminaram o recreio em favor de mais tempo para os estudos. As atividades de estudo após as aulas e os esportes organizados fizeram um corte profundo no tempo para brincar espontaneamente, por iniciativa própria. A recreação tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil. Ao empurrar uma caixa acaba por descobrir a força de seu corpo sobre o objeto, assim, aprende noção de causa e efeito. Quando brinca, mesmo sozinha, ordena o pensamento, estimula a criatividade e aperfeiçoa a capacidade de resolver problemas. Enfim, o brincar deve ser o meio utilizado nas instituições educacionais, só assim, como afirma o psicólogo suíço Jean Piaget, mas do que nunca precisa-se ter crianças que pensem por si mesma e que não aceitem a primeira idéia que lhes é apresentada. 3.2 Jogos e Recreação no Processo de Alfabetização: Como Aprender Brincando. O professor ao planejar uma atividade lúdica, seja de psicomotricidade, seja de expressão corporal, principalmente na pré-escola, deve-ser, no seu entender, aquela de organizar espaços para que as crianças possam ter experiências corporais, as mais diversificadas possíveis, através dos jogos, fazendo desta forma com que a criança: 31 - Transite por diferentes espaços com diferentes papeis, em diferentes situações, sendo personagem, se possível, de diferentes representações; - Tenha vivências corporais as mais distintas possíveis; - Adquira um equilíbrio afetivo; - Emocional que a torne capaz de jogar com as demais dos princípios de lealdade, solidariedade e companheirismo. Portanto, a metodologia utilizada pelo professor, mesmo em atividades de recreação e jogos, poderá ser determinante no processo de desenvolvimento da criança e, neste sentido, as perspectivas teóricas, de Vygotsky poderão ser muito úteis para as praticas corporais que fazem o uso do jogo como elemento pedagógico e que situam dentro de um marco construtivista. De acordo com Vygotsky apud Tereza Cristina REGO (2001, p.80): As brincadeiras são estratégias que permitem o aprendizado da criança no campo da alfabetização. A criança aprende atuar em uma esfera cognitiva motivada por brincadeiras dando significado existencial entre comportamento na vida real, que atua em seu mundo imaginário estabelecendo regras a serem seguidas. Isto significa que o professor deve estar constantemente numa posição de “escuta” das necessidades das crianças, utilizando a palavra como incentivo a representação de outros papeis e estar como o corpo disponível para implicar-se no jogo, iniciando novas atividades e permitindo que o jogo evolua segundo a vontade e as necessidades de cada um. As crianças devem ser desafiadas para que haja um estimulo em seu desenvolvimento psicológico, físico e mental. Ressaltando as idéias de Vygotsky, apud Marta Kohl de OLIVEIRA (1997, p. 56). Essa concepção de que aprendizado que possibilita o despertar de processos internos do individuo liga o desenvolvimento da pessoa a sua relação com o ambiente sócio-cultural em que se vive e a sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outro individuo de sua espécie. E essa importância que vygotsky da ao papel do outro social no desenvolvimento do individuo cristaliza-se na formulação de um conceito especifico dentro de sua teoria, essencial para a compreensão de suas idéias sobre as relações entre o desenvolvimento e aprendizado: o conceito de zona de desenvolvimento proximal. 32 A interação que o individuo tem com o meio social possibilita o aprendizado interno fazendo ligações entre a cultura e o aprendizado, concretizando a importância do papel social que se formula dentro do conceito específico e teórico na zona do desenvolvimento proximal. Algumas das recreações mostram o bom desenvolvimento do aprendizado do educando, no qual todos participam e socializam mutuamente, o raciocínio lógico do individuo vai despertando e ampliando seu conhecimento e se interessando pela assiduidade na escola. O ensino sistematizado não é um fator eficaz que interage com o horizonte do educado no campo de desenvolvimento proximal que requer a amplidade ligada aos acontecimentos cotidianos, para obter resultados. Pois as brincadeiras não importantes para ultrapassar os horizontes do aluno, do ser imaginário, estabelecendo os limites a serem seguidos. Fazendo uso das palavras de RUBENS ALVES: “E brincando que a gente se educa e se aprende. Quem brinca sabe que a alegria se encontra precisamente no desafio e na dificuldade Letras, Palavras, Números, Formas, bichos, planetas, objetos, estrelas, rios, mares, maquinas, ferramentas, comidas, músicas todos são desafios... professores e pais bons são aqueles que transformam a matéria em brinquedo e seduzem o aluno e o filho a brincar. Depois de reduzido, não há quem segure!!!. Na alfabetização a estratégia de aprender brincando é uma metodologia em que avança e estimula o aluno a aprender com facilidade, atuando em uma estrutura lógica ligada aos conteúdos didáticos na sala de aula que são essenciais no desenvolvimento existencial do individuo, ainda seguido uma determinada linha de comportamento a ser ampliada no seu dia-a-dia. Portanto, ao jogar a criança utilizar, ao mesmo tempo, todas suas estruturas metais é, antes de qualquer coisa, o aceitar a totalidade do ser embora que, durante uma atividade lúdica, a criança joga quando atua com algum significado simbólico, representativo ou imaginário e se exercita quando experimenta seu corpo, testa suas capacidades e habilidades. Enfim, na atividade lúdica, a criança flutua entre o exercício e o jogo, embora o primeiro surja inicialmente na vida da criança. 33 4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INTELIGENCIAS MULTIPLAS O ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as dimensões lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, sinestésico - corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal, de acordo com Howard Gardner e de suas equipes da Universidade de Haward. Machado (1998, pg. 13), inclui ainda a competência pictórica que se manifesta em qualquer criança através de seus desenhos ou outros signos pictóricos, ainda antes que a linguagem escrita lhe seja acessível. A teoria das inteligências múltiplas se apóia nas novas descobertas neurológicas procedidas em Haward e outras universidades dos Estados Unidos, seus percursos Howard Gardner se apoiou nas novas descobertas neurológicas procedidas em explicar sistemas neurais que envolvam a memória, a aprendizagem, a consciência, as emoções e as inteligências em geral. As repercussões do avanço científico representado pelo conhecimento do celebro são extremamente significativos para a medicina na compreensão de disfunções mentais diversas e no cuidado de enfermidade e patológicas celebrais, mas também para a educação, lançado novas bases, eventualmente, diretrizes, para compreender a aprendizagem, desenvolver estímulos as inteligências e cuidar de distúrbios ligados a atenção, criatividade e a memorização. A certeza de que a mente humana abriga diferentes inteligências pode ser confirmada quando se observar casos de lesões cerebral, adquirida ou não, e essa pessoa perde elementos específicos de uma ou mais inteligências, conservando intactos os demais. Nessas circunstâncias descobre-se, por exemplo, que o dano cerebral levou a linguagem, mas não a sensibilidade musical; a capacidade matemática, mas não o sentimento de empatia e solidariedade. (GARDNER, 1993, P.) 4.1. Quanto A Inteligência e o Desenvolvimento Humano 34 Os cincos primeiros anos de vida de um ser humano são fundamentais para o desenvolvimento de suas inteligências. As inteligências em um ser humano são como janelas de um quarto. Abremse aos poucos, sem pressa, e para cada etapa dessa abertura existem múltiplos estímulos. A criação e o uso de estímulos auxiliares ao “artificial” construíram um aspecto crucial da capacidade humana, que já se manifesta na infância. Através destes estímulos se alteram, pela ativa intervenção humana, a situação imediata e a reação vinculada a mesma. Para Vygotsky, (1992, P.111) ao mesmo tempo em que põe ênfase no organismo ativo, considera que o jogo é o meio básico do desenvolvimento cultural das crianças. Os exercícios ou ginásticas cerebrais precisam que se tenha tempo para sua aplicação e que, na medida do possível, seja essa aplicações produtos de um “Programa” que envolva jogos diferentes, aplicados de forma progressiva partindo sempre dos mais fáceis aos mais difíceis. A maneira como a criança encara o jogo é para um bom observador a medida do seu valor. Jogos valiosos são os que despertam interesse e envolvam progressos expressivos no desempenho dos participantes. 4.2. Para Identificar as Inteligências Múltiplas na Educação Infantil considera-se que: Desde o nascimento, a criança desenvolve diferentes formas de aprendizagem, também desenvolve diferentes tipos de memorizações. Assim como desenvolver as inteligências lingüísticas, lógico-matemática, espacial, musical e outras, desenvolvem também formas especificas de memorização, cada uma dessas formas ligada a cada inteligência. A aprendizagem e a memória, portanto, o estimulo as inteligências e processam através de estágios diferenciados. Para o psicólogo suíço Jean Piaget, o primeiro estágio do desenvolvimento cognitivo de uma criança e o estágio sensóriomotor, ou seja, as crianças respondendo através de reflexos e de comportamentos aleatórios e passam a organizar suas atividades em relação ao ambiente, a coordenar informações a partir de seus sentimentos e a progredir na aprendizagem, na habituação e nos condicionamentos para a aprendizagem significativa descobrindo aos poucos que os livros e as figuras não são sempre abjetos, mas representam símbolos do mundo real. 35 Na educação Infantil, as crianças estão no segundo estágio conforme Piaget (periodo pré-operacional) fase entre 3 a 6 anos de idade, o do desenvolvimento cognitivo, em que podem pensar em símbolos, mas ainda não podem usar a lógica. Podem imaginar objetos, pessoas ou eventos independentemente de sua presença física, usando representações mentais. CURY (2003, p.34) diz: Mas eles possuem uma inteligência complexa diariamente, pelo menos quatro fenômenos lêem à memória e, em meio a bilhões de opções, produzem milhares de cadeias de pensamentos e inúmeras transformações da energia emocional. Esses paradigmas, ainda que não modifiquem os tradicionais conceitos usados para definir Inteligências alteram, e de forma extremamente sensível, a compreensão sobre como aprende-se ou não aprende-se, mais principalmente substitui a concepção de que possuímos “apenas uma inteligência”. Derruba-se o mito de que as transmissões de informações tornem pessoas receptoras mais inteligentes e descobre-se que, na realidade, (...) a memória humana não esta disponível quando queremos. Quem determina a abertura dos arquivos da memória e a energia emocional que vivemos a cada momento. O medo, a ansiedade e o estresse travam os arquivos e bloqueiam os pensamentos. (CURY, 2003, p. 112). 4.3. Nesse sentido Como, Quando e Onde Trabalhar as inteligências Múltiplas? A escola brasileira, salvo algumas instituições, ainda trabalha o conceito de inteligência que se vale de referencial sugerido por Alfred Binet há bem mais de cem anos. Nessa época acreditava-se que a pessoa inteligente era aquela que sabia se expressar com clareza e apresentava competência para a resolução de exercícios matemáticos. Quanto aos saberes corporais, emocionais, artísticos, naturalistas e outros, não “existiam” na escola, pois na sala de aula apenas se exaltavam os cálculos e as suas propriedades. Segundo RAMOS, (1982, p. 236) O professor de educação física necessita de uma cultura sólida mais do que técnico, deve ser educador, embora suas funções sejam múltiplas nos diferentes setores sociais. E indispensável que sua formação seja 36 em nível universitário e seu espírito aberto a todas as doutrinas teóricas e pedagógicas. Passou-se o tempo de empirismo e dos adestramentos... E por tudo isso, que cabe a escola trabalhar as inteligências múltiplas de forma integral, ao olhar para o aluno conseguir ver suas competências lingüísticas, matemáticas, e muitas outras. Este é o desafio para o professor não apenas descobrir em cada aprendiz uma nova criatura, mas abrir as perspectivas para que, de forma mais ampla, possa construir e sentir a amplidão significativa de seu ilimitado papel. GARDNER (1993, p. 18), é da máxima importância reconhecer e estimular todas as variedades inteligências humanas e todas as combinações de inteligências. Nos todos somos tão diferentes em grande parte porque possuímos diferentes combinações de inteligências. É através do corpo que a criança aprende sobre o mundo, tem consciência do mundo que a cerca por meio de seus atos. Para tanto nos primeiros anos de escolaridade, as orientações são importantes, para a leitura, dependem de uma evolução de esquema corporal. De acordo com PETRY (1988, p. 22): Muitas dificuldades de leitura apresentadas em crianças de inteligência normal podem ser traduzidas na confusão de letras simétricas pela inversão do sentida direita e esquerda, por exemplo: b, p, q, por inversão do sentido em cima em baixo d, p, n, u e por inversão na ordem das letras oar, ora, aro. Por tanto, as intervenções educacionais baseadas na teoria apresentam diferenças distintas daquelas que resultam da pratica. Tal consideração esta baseada na ampla variedade de inteligências humanas que conduz a uma nova visão de educação, educação centrada no individuo, aquela que estimula a criança para a participação social, domínio próprio, alto controle e respeito ao próximo. Segundo Le Boulch apud Barros e Bárros, 1972), As crianças devem ser estimuladas ao Maximo em sua capacidade de criação e por isso as aulas de educação física na escola baseiam-se no atendimento aos diversos aspectos naturais da vida ao ar livre e na liberdade de movimentos. Em fim, cabe ao professor fazer com que a criança desperte mais capacidade de imaginação, oferecendo aulas com atividades nas quais os alunos, criem e movimente-se livremente. 4.4. Quanto as suas Funções. 37 As inteligências podem desempenhar um papel crucial no desenvolvimento dos aspectos da educação, estimulando novas descobertas e estabelecendo novas relações, a partir do que já se conhece. Segundo GARDNER (1993, p. 15),... Não existe apenas uma capacidade mental adjacente. Ao invés, varias inteligências, funcionando em combinação, são necessárias para explicar como os seres humanos assumem papeis diversos... A escola deve ter por finalidade essencial a promoção uma proposta educativa muito ampla, contudo, que vise a um bom desenvolvimento geral, ou seja, que faça emergir nos alunos suas necessidades intrínsecas e extrínsecas. Para LESNIESKY (2006, p. 15): A Educação Física Escolar tem também como objetivo o estímulo a atividade criativa do aluno, segundo Lê Boulch apud Barros e Barros, 1972), as crianças devem ser estimuladas ao máximo em sua capacidade de criação e por isso as aulas de Educação Física na escola baseiam-se no atendimento aos diversos aspectos naturais da vida ao ar livre e na liberdade de movimentos. Portanto, cabe a ela dar oportunidades a todos os alunos para que assim, desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando sempre o aprimoramento do aluno como ser humano. De acordo com ANTUNE (2006, p. 13): Essa transformação de paradigma de escola e, por conseqüência, do ato pedagógico, por conseqüência, do ato pedagógico, pode ser promovida, como neste fascículo se demonstrar, sem a imposição de custos ou mudanças de natureza estrutural para a instituição ou ainda treinamentos excessivamente acadêmicos e prolongados para professores e outros profissionais em educação. Desta forma, o processo de ensino aprendizagem deve considerar as características dos alunos bem como suas dimensões (cognitivas, corporais, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e desenvolvimento orgânico e funcional da criança). inserção social, bem como, 38 5. CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FISICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A educação física é um componente indispensável ao processo metodológico da educação, pois trabalha diretamente com o homem, com o individuo. Em aprendizagem motora devem-se buscar muitas perguntas e não buscar a respostas perguntas e não buscar a resposta imediata. A aprendizagem motora pode ser um fenômeno, uma área de estudo e uma disciplina curricular. Portanto, é necessário que a escola ofereça um ensino de qualidade, baseado em critérios que atendam as características e necessidades dos educados. Para isso, não basta apenas buscar um ensino popular, preocupado apenas com teorias e conteúdos. É necessário compreender o contexto da educação para adequar uma estrutura digna de atender as crianças. No inicio da educação infantil, a criança (04, 05 e 06 anos) ainda mantém vínculos familiares muito fortes. Então, nessa fase, a escola tem a função de equilibrar esta integração família/escola. Em relação a esse novo contexto escolar, é importante proporcionar o maior numero possível de experiências á criança, pois ajudarão a adquirir e descobrir um mundo completamente novo. Por isso, a educação física deve, então, ser inserida no conjunto de ações pedagógicas que ajudem o desenvolvimento infantil, tendo enfoque lúdico, sem, no entanto perde sua importância pedagógica. PARA KREBS (1995), a individualidade depende da natureza biológica e das experiências vivenciadas pela criança, enquanto a sociabilidade relaciona-se com a capacidade de ela lidar com diferentes contextos em que esteja inserida. A criança, nessa fase, é muito ativa e, através dos movimentos, experimenta suas possibilidades e seus limites motores. A educação física tem como característica trabalhar a criança em seus movimentos mais amplo, ajudando-a a 39 compreender seu corpo, podendo adquirir a autoconfiança necessária a sua autonomia. O principal objetivo da Educação Física deve ser a organização da motricidade da criança, através de um programa educacional que atenda aos seus interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e tempo. Ao final da educação infantil, período entre (05 a 06 anos), ela deverá ser capaz de realizar, eficientemente, bem movimentos considerados fundamentais, como a manipulação (pegar, lançar, chutar etc.) e estabilização (equilíbrio cambalhota, parada de mão etc.). Segundo Borges (2002): O objetivo da Educação Física deve ser a organização da motricidade da criança, através de um programa educacional que atenda aos interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e tempo. A caracterização da importância da educação física na educação infantil pode ser considerada como um dos componentes curriculares mais fortes, ou seja, ele é um elo integrador das demais disciplinas curriculares. Pode-se dizer que a sua contribuição é fundamental para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, pois brincar é o bem-estar do corpo, da mente e do espírito. 5.1 Construindo Descobertas. A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Elas desde muito cedo, pode-se comunicar por meio de gestos, sons e mais tardes representar determinados papeis na brincadeira fazendo com que ela desenvolva sua imaginação. De acordo com CLAPAREDE (2003, p. 36): “A criança e um ser feito para brincar, e que o jogo e um artifício que a natureza encontrou para envolver a criança numa atividade útil do seu desenvolvimento físico e mental”. 40 As atividades lúdicas são indispensáveis nas aulas de educação física, a qual a mesma propõe uma maneira da criança experimentar novas situações, ajudando a compreender e assimilar mais facilmente o mudo. Para BIJOU (2003, p. 38); “O jogo, (brinquedo, brincadeira) e uma atividade que aumenta todo o repertoriam comportamental de uma criança influencia seus mecanismos motivacionais, alem de fornecer oportunidades inestimáveis para o aumento de seu ajustamento”. A aprendizagem deve ocorrer sempre em atividades rotineiras, como em brincadeiras e em situações pedagógicas intencionais, orientadas pelo professor, o que vai torná-las significativas. O movimento faz parte da aprendizagem e é uma linguagem da criança. Desde que nasce a criança se movimenta, e, conforma passam os dias adquirem maior controle sobre seu próprio corpo, apropriando-se da potencialidade de interação com o mundo. De acordo com Adriana FRIENDMANN (1992) brincadeira refere-se basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada: jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; brinquedo é utilizado para designar os sentidos de objeto de brincar; atividade lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores. Desde criança o ser humano demonstra suas tendências para a criatividade. Ou seja, descobrem como, fazendo uma coisa, outra pode acontecer e, assim, simplesmente, iniciam a compreensão da causa e o efeito. 5.2 Relação Mútua entre Aprender a Fazer e Aprender a Conhecer. Estar na escola com atenção voltada apenas para “os saberes” equivale a fazer uma escola com uma ausência fundamental: o professor. O educador faz falta, com certeza, não como transmissores de instruções e de habilidades, e sim como pessoas “inteiras e verdadeiras”, porque as crianças precisam não apenas ser “ensinadas”, mas também ser olhadas, ouvidas, atendidas, acompanhadas, queridas. Reforça-se, assim a necessidade de uma sólida formação do professor em sua área de atuação, aliado ao conhecimento mais amplo, e muito mais prazeroso. Para BOM TEMPO (2002, p.83) 41 A criança precisa ser incentivada a se esforçar para fazer tudo com carinho e bem-feito, oferecendo o seu melhor em cada atividade. Precisa ter momentos específicos para partilhar suas produções, de forma que possa se sentir orgulhosa do trabalho que realizou com prazer e capricho! Trabalhos bem-feitos podem ser fortes aliados, pois favorecem a construção da auto-estima pela criança e é uma confirmação do bom desempenho do professor. Para que a pratica seja consistente, útil, afetuosa, empenhada e persistente, é necessário trabalhar o olhar, um olhar que signifique aceitar e compreender, que possa ordenar, ler e tentar entender o que se está vendo para detectar rapidamente as possíveis dificuldades e para oferecer oportunidades de mudanças, se for o caso. Como afirma FREIRE (1998, p. 5): Mudar e um desafio difícil e possível. E principalmente a partir do conhecimento que adquirimos no processo de formação que podemos desenvolver um novo tipo de pratica, que é na verdade uma ação político-pedagógica. Apartir das dificuldades de mudanças não pode apagar nosso sonho e nem intimidar nossa curiosidade. Ela nos faz perguntar, conhecer, atuar, reconhecer. A curiosidade convoca a imaginação, a intuição, às emoções, á capacidade de conjeturar, de comparar, de buscar conhecer o que precisamos para constatar que nossa prática constatar que nossa pratica em sala de aula vale a pena. Na escola, convive-se com “a normalidade” e com a prevenção, e descobremse tanto as diferenças enriquecedoras quanto os problemas que bloqueiam e detêm a aprendizagem, o desenvolvimento ou as relações da criança com os outros. FIEL, (2002, p. 23): Quando uma criança não brinca ou não come, ou não fala, ou não dorme, ou não se move, ou não aprende, quando não aceita as normas, ou tem ciúme ou medos excessivos ou não tolera a menor dificuldade ou frustrações, ou não tem controle dos esfíncteres, ou chupa o dedo o tempo todo, quando esta “ausente”’, ou é muito agressiva, ou muito mandona, ou muito exigente consigo mesma, ou muito insegura, quando repete as mesmas brincadeiras, os desenhos, as mesmas atitudes e não consegue fazer coisas novas, com certeza algo está acontecendo, ela esta emitindo sinais de alerta, mediante os quais comunica que precisa de ajuda. 42 Investigar para descobrir, supõe um esforço, um risco e até mesmo medo adicional para os profissionais da educação e, além disso, pode sentir-se fracassados se não conseguir ajuda-la. Contudo, não fazer nada significa deixar a criança abandonada. E experimentar não é tão difícil, desde que leve-se em conta, limitações e não extrapole como educador. Segundo TARDY (1996 p. 93, 94): E preciso rejeitar o modelo falsamente universal de uma compreensão de tipo intelectualista, que consiste num encadeamento de conceitos e que passa pelo filtro da linguagem, e introduzir a idéia de uma compreensão corporal e afetiva, fundamentada sobre analógicas pessoalmente sentidas. Compreender com o próprio corpo tanto com o espírito, eis uma situação original, que coloca problemas novos para a pedagogia. Cabe ao educador ser reflexivo, não ignorar a vida de seus alunos fora da escola, cabe a ele ser principalmente observador, apreciador, criador, investigador de seu próprio potencial, para que assim abra perspectivas em seus alunos afins de que tenham melhor compreensão e visão do mundo. Só assim, ele estará aprendendo a fazer educação e aprendendo a conhecer seus alunos. 5.3 O Papel do Professor no Processo de Ensino Aprendizagem O papel do professor é formar, e levar o aluno a encontrar o próprio caminho, a transformar-se, evoluir, a refletir, a mover-se e relacionar-se. E ir ao encontro dos temas de interesse do aluno. Nesse processo, o educador coloca-se como mediador facilitador ou catalisador do processo de formação e, ao mesmo tempo, como alguém também se formando, movimentando-se, transformando-se, evoluindo, relacionando-se por meio de significados. CURY, (2003, p.79) afirma: Professores fascinantes são profissionais revolucionários. Ninguém sabe avaliar seu poder, nem sabe avaliar seu poder, nem eles mesmos. Eles mudam paradigmas, transformam o destino de um povo e um sistema social sem armas, tão somente por prepararem seus alunos para a vida através do espetáculo das suas idéias. Os mestres fascinantes podem ser desprezados e ameaçados, mais sua força e imbatível. São incendiários que inflamam a sociedade com o calor da sua inteligência, compaixão e singeleza. São fascinantes porque são livres, são livres 43 porque pensam, pensam porque amam solenemente a vida. Por isso, não são manipulados, controlados, chantageados. Num mundo de incertezas, eles sabem o que querem. Cabe ao professor manter formação continuada, ou seja, apropriar-se de teorias, métodos, técnicas e recursos didáticos para que possa, mediante sua competência, estabelecer uma relação de autonomia no trabalho, criando propostas de intervenção pedagógicas e lançando mão de recursos e conhecimentos pessoais disponíveis no contexto integrado, saberes, sensibilidade e intencionalidade para responder a situações reais, complexas e diferenciadas, ou seja, a primeira tarefa do professor e leva em consideração o potencial do aluno, conscientizando que ele é capaz de construir, individual e coletivamente novos caminhos do conhecimento. Para MANTOAN, (2003, p. 70): O sucesso da aprendizagem esta em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades e limitações são reconhecidas, mais não produzem nem restringe o processo de ensino, como comumente se deixa que aconteça (...) ensinar atendendo as diferenças dos alunos, mais sem diferenciar o ensino para cada um, depende entre outras condições, de se abandonar um ensino transmissivo e de adotar uma pedagogia ativa, dialógica, um ensino transmissivo e de ser adotar uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional de transferência unitária, individualizada e hierárquica do saber. O educador que tem responsabilidade e o compromisso de cuidar / educar crianças, desempenhar um papel fundamental no processo de desenvolvimento infantil, pois serve de interprete entre elas e o mundo que as cerca. Ao nomearem objetivos, organizarem situações, expressarem sentimentos, os adultos estão cooperando para que as crianças compreendam o meio em que vivem e as normas da cultura na qual estão inseridas. 44 5.4 Como Investigar e Diversificar Lidar com a criança é um processo continuo. A comunicação com a criança abrange palavras, idéias e amor entre as pessoas. Comunica-se com olhares, de reprovação ou sorrisos, com ações, tapas ou abraços, com silêncios, bem como com palavras amáveis e indelicadas. A boa comunicação ajuda a criança a desenvolver confiança, sentimento de auto-valorização e bom relacionamento com o próximo, isso faz a vida com os outros mais agradáveis e ajuda as crianças a crescerem e tornarem-se adultas que possuem bons sentimentos acerca deles próprios e dos outros. Para ZABALZA apud Campos (2007, p. 53), a criança pequena aprende e desenvolve de forma integrada suas habilidades e competências que se manifestam desde a mais tenra idade. É na infância, que se formam as fases mais complexas do desenvolvimento emocional, intelectual, motor e social do ser humano. Por tanto, ter uma sólida formação dos educadores e um espaço pedagogicamente pensado para acolher as crianças no seu primeiro momento como estudante, com certeza, esta e a receita básica para uma educação Infantil de sucesso. Nitzche, diz que: “é mais tarde que se compreende o quanto o brincar foi precioso e salienta que se deve continuar brincando, pois o Maximo de maturidade que um homem pode atingir é quando ele tem seriedade que têm as crianças quando brincam”. E preciso, urgentemente, superar a dicotomia que mantem separadas e em oposição a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, expressa na idéia de que Ensino Fundamental é lugar de estudar, de aprender e Educação Infantil é lugar de brincar. Se a brincadeira é o tipo de atividade predominante na Educação Infantil, isso não quer dizer que não haja aprendizagem nessa etapa, tão rico compromisso dos educadores com a promoção do crescimento e desenvolvimento das crianças. Segundo Deyse Campos (2007): “Brincar é essencial”. Brincar e bom de olhar, e bom de ouvir, e bom de sentir. Brincar e bom de aprender brincar têm o mesmo som das batidas do coração, e vivo e pulsa em cada ser humano, que pode brincar, e por excelência, aprende em diferentes tempos e espaços. Para tanto, é preciso garantir o direito brincadeira, o que implica instigar e diversificar, ou seja, oferecer meios e momentos propícios, e o que requer educadores preparados para brincar e fazer brincar. Não basta que esse educador, 45 quando a criança, tenha brincado, tampouco é suficiente que “deixe” seus alunos brincarem. A abordagem lúdica da Educação supõe preparação especifica, na qual vivência e observações de brincadeiras se combinam com o estudo teórico sobre o brincar, pois só assim a brincadeira pode ser guiada ao justo lugar a que tem direito na escola e em nossa vida. 5.5 Alfabetização Natural, Conhecimento Experiencial. Valorizar os conhecimentos históricos, social e afetivo trazido pelo aluno e fundamental para o seu desenvolvimento, a sua formação e a sua vida escolar. Apesar de haver essa consciência, boa parte dos professores tem dificuldade para abrir espaço entre suas convicções, sua experiências profissionais, seus currículos e seus planejamentos para ouvir a parte mais importante nessa relação ensinar – aprender - conviver. Como dizia o filosofo Immanuel KANT, “o homem é a única criatura que precisa ser educada e a educação é a arte de forma os homens, isto é, desenvolver neles simultaneamente as faculdades físicas, intelectuais e morais”. A escola é um lugar de criar e mudar só que deve partir do professor a convicção de construir e criar autoria que resulta em alfabetização de qualidade. Cabe a ele conhecer estratégias para dar resultados com impacto no meio social, explorando modelos de estratégias, dia-a-dia. A perspectiva multidisciplinar traz limites, e o professor deve buscar meios pelos quais não interfiram em suas ações e que possa dar significado ao seu trabalho buscando possibilidade de pesquisas, criar e ampliar suas metodologias educacionais, pela busca de interlocução e cooperação entre resistência e mudança. De acordo com CURY (2003, p. 65): ... Somos criadores e vitimas do sistema social que valoriza o ter e não o ser, a estética e não os conteúdos, o consumo e não as idéias... Os educadores, apesar de suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por maquinas, e sim por ser humanos. 46 Portanto, cabe ao professor assumir e construir metas, adotando seu modelos de ação, transmitindo esse conhecimento com segurança no dia-a-dia, a convivência com sua turma de sala deve ser entendida como um todo, não só como sujeito, mas em todos os campos da vida e dando significado ao mundo e possibilitando dar-se coerência significativa. Desta forma pode-se afirmar que ele está alfabetizado naturalmente, ou seja, está possibilitando a interação e motivação para a criança compreender, conhecer e reconhecer que estão no mundo. Este é o grande desafio da educação infantil e dos profissionais da área. Pois conhecimento experiêncial não se constrói em copia da realidade, mas sim, com fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação. 47 6. A Pesquisa 6.1 Procedimentos Metodológicos. Essa pesquisa foi desenvolvida em caráter técnica de observação, participante e de pesquisa-ação, dados as suas características. A população estudada foi composta pelos alunos da educação infantil a série da alfabetização. As aulas foram ministradas nas seguintes escolas. Escola 01 – Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Pato Donald, nesta escola os alunos foram organizados em um único grupo contendo 23 (vinte e três) alunos e a professora que realizou as atividades foi Vanusa Rodrigues da Silva. Escola 02 – Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Cleusa Antonia de Menezes, na realização desta pesquisa os alunos foram organizados em um único grupo contendo 18 (dezoito) alunos e a professora que realizou as atividades foi Marli Moulaz Batalha. Escola 03 – Escola Municipal de Ensino Fundamental José de Alencar, nesta escola a pesquisa foi realizada em um único grupo contendo 20 (vinte) alunos e a professora que ministrou as atividades foi Edina de Jesus C. Pandolfi. Observação: As professoras Marli Moulaz Batalha e Edina de Jesus C. Pandolfi Planejaram juntas as atividades, pois elas moravam na mesma linha e o contato entre as duas eram melhor. Esta pesquisa foi realizada com o intuito de identificar no plano de cursos conteúdos que foram desenvolvidas com os alunos da alfabetização no dia-a-dia em sala de aula a presença dos objetivos da Educação Física e das Inteligências Múltiplas. A pesquisa foi realizada no período de julho a setembro 1º selecionamos os conteúdos do plano de curso, 2º planejamos as atividades que iríamos desenvolver com os alunos, e 3º As aulas planejadas foram desenvolvidas com os alunos no horário normal de sala de aula, com duração de 30 minutos que eram realizadas no pátio da escola e dependendo de algumas eram desenvolvidas em sala de aula. 48 QUADRO 01 – Demonstrativo das Relações entre Conteúdos, Educação Física e Inteligências Múltiplas. Conteúdos: Objetivos da Educação Atividades. Física. Alfabeto. Escola 01 Desenvolvimento da linguagem: Esquema corporal. Expressão corporal. letras do alfabeto e coloca Orientação espacial. dentro de um saquinho o A professora recorta varias aluno irá pegar uma letra e identificar a letra e imitar Inteligências Múltiplas: Lingüística verbal; um animal que começa Sinestésico corporal; com Sonoro-musical. identificou. a letra que ele Cantar com as crianças a música do alfabeto e cada letra identificarem com uma palavra. Escola 02 Faz-se um caracol, coloca as letras do alfabeto no caracol. O professor fala a letra e o aluno pula em cima da identificá-la. letra para 49 Escola 03 Colocar as letras numa caixa e formar duas filas, cada aluno tem que correr até aonde está a caixas e pegar a letra ler em voz alta, quem acertar ganha ponto. Silabas simples Obj. Educação Física. Escola 1 Esquema corporal; Orientação espacial; Desenvolvimento da arremessar a bola e ao derrubar linguagem; Jogos de boliche a crianças ira as garrafas ele devera formar silabas Inteligências Múltiplas que o professor lhe ordenar. Escola 2 Lingüística ou Verbal. O professor coloca uma palavra chave, destacando a silaba em estudo e os alunos recortam a silaba destacada em jornais ou revista. Escola 3 O professor recorta as palavras em silabas e espalha as silabas pela sala, e escreve varias palavras no quadro e os alunos em dupla deverão formar as palavras. 50 Formação palavras. de Obj. Educação Física Escola 1 Desenvolvimento da linguagem; O professor ira colocar em cada Esquema, corporal; criança uma silaba e o professor Orientação espacial; fala uma palavra e os alunos que tiverem as silabas da palavra, irá Inteligências Múltiplas. Lingüística verbal. se juntar para formar a palavra dita pelo professor. Escola 2 O professor coloca a sílaba no quadro e pedi ao aluno que fale uma palavra que tenha a silaba em estudo. Escola 03 Levar para a sala vários jogos de dominó de silabas com desenhos e os alunos tentam formar as palavras. Narração de histórias. Obj. Educação Física Escola 1 Expressão corporal; Esquema corporal; A Orientação espacial; historia e as crianças devem Recreação. dramatizar professora com ação da história. Inteligências Múltiplas Lingüística ou verbal; ira narrar gestos, uma cada 51 Escola 2 Sinestésico-corporal; A professora conta uma história dramatizando-a de modo que os alunos percebam que estão vivenciando à mesma. Escola 3 O professor vai contando a história e os alunos irão imitando os animais que aparecem na história. Numerais Obj. Educação física Escola 1 Desenvolvimento da linguagem; Jogo de boliche a criança irá Orientação espacial; arremessar a bola e ao derrubar Esquema corporal; as Expressão corporal; identificar o numero de cada garrafas eles deverão garrafa e assim sucessivamente. Escola 2 Inteligências múltiplas Lógico-Matemática. Jogo das Garrafas descartável o professor irá colocar os números nas garrafas e os alunos deverão pegar uma das garrafas e colocála no número indicado professor e assim por diante. pelo 52 Escola 3 O professor fala para os seus alunos um número e eles deveram se juntar para formar o número correspondente que o professor falou. Quantidade Obj. Educação Física Escola 1 Esquema corporal; Orientação espacial; Desenvolvimento da professora fala um número, eles linguagem; Os alunos ficarão espalhados, a devem se juntar para formar o valor do numero correspondente Inteligências múltiplas Lógico-matemático; Espacial; que a professora disser. Escola 2 O professor coloca no quadro alguns números e com eles algumas tampinhas, os alunos deverão formar vários conjuntos com o valor dos números dado pelo professor. Escola 3 Na sala de aula a professora escreve os números de 1 a 10 e um aluno sorteia um numero e ele deverá escolher alguns colegas para formar a quantidade correspondente que sortear. 53 Dentro/fora Obj. Educação física Escola 1 Esquema corporal; Desenvolvimento da A professora deverá utilizar a linguagem; própria criança como referência Expressão corporal; para dar-lhe noções de dentro e Orientação espacial; fora através de musica em que a criança deverá colocar a parte do Inteligências múltiplas corpo indicando pelo professor Sinestésico-corporal; para dentro e fora do circulo. Sonoro-musical; Espacial; Escola 2 A professora deverá utilizar a própria criança como referência para dar-lhe noções de dentro e fora através de musicas em que a criança deverá colocar a parte do corpo indicado pelo professor para dentro e fora do circulo. Escola 3 O professor alunos junto deverá com observar seus e identificar os objetos que tem dentro da sala de aula e o que tem fora da sala de aula. 54 Direita/Esquerda Obj. Educação Física Escola 1 Esquema corporal; Desenvolvimento da A professora deverá fazer vários linguagem; círculos em forma de amarelinhas Orientação espacial; no chão cada circulo terá uma letra D (direita) e, E (esquerda) e cada criança deverá passar pelo Inteligências múltiplas percurso pulando com uma perna Lógico-matemático; só de acordo com o indicado no Sinestésico-corporal; circulo. Espacial; Escola 2 Os alunos formarão duas filas a fila 1 a direita e a fila 2 esquerda o professor pergunta para um aluno qual a fila que esta do seu lado direito ou esquerdo e assim sucessivamente. Escola 3 Colocar um objeto bem a frente do aluno e o aluno deverá identificar se o objeto esta do lado direito e esquerdo. Adição Obj. Educação física Escola 1 Esquema corporal; A professora irá distribuir para Orientação espacial; cada criança um numero e ao Desenvolvimento da professor falar uma soma de 2+1 linguagem. as crianças números Inteligências múltiplas Lógico-matemática; que deverão tiver se estes unir e procurar a criança que esta com resultado correto. 55 Escola 2 O professor distribui fichas de resultados de algumas soma, logo depois ela dita um numero e o aluno que tiver o resultado daquela soma irá de encontro à professora. Escola 3 A professora trabalha com os alunos sempre utilizando alguns materiais concreto como feijão, tampinhas, pedrinhas e os próprios alunos. Meios e transportes Obj. Educação Física Escola 1 Esquema corporal; Desenvolvimento da estamos comprando alguns meios A criança irá imaginar que linguagem; de transportes sempre imitando Expressão corporal; cada meio de transporte um Orientação espacial; avião, uma moto, um carro, um trem. Escola 2 Inteligências múltiplas Imitar alguns meios de Sinestésico-corporal; transportes que o professor lhe Espacial; ordenar. Escola 3 Imitar alguns meios de transporte que o professor lhe ordenar com som de cada meio de transporte. 56 Transito Obj. Educação Física Escola 1 Desenvolvimento da linguagem; As crianças cantam a musica do Esquema corporal; transito Expressão corporal; entusiasmo para os seus colegas. com Sonoro-musical; Pessoal; alegria e Escola 2 Inteligências múltiplas muita A professora mostra para os alunos em cartaz o semáforo e a faixa de pedestre. Escola 3 A professora canta com os alunos algumas musicas de transito. O tempo Obj. Educação física Escola 1 Esquema corporal; Orientação espacial; A professora juntamente com as Expressão corporal; crianças sentada em circulo jogar uma bola rasteiramente de uma Inteligências múltiplas criança Musical; desempenhando Espacial; espacial criança para assim (distancia e outra) outra noção entre e uma temporal (quanto tempo a bola demora para chegar em cada colega). 57 Escola 2 O professor irá ordenar aos seus alunos que quando ele apitar bem rápido eles deverão andar rápido e devagar andar lento. Escola 3 A professora ira ordenar que os alunos arremessem a bola dentro do pneu com bastante força e em seguida com pouca força. Inicio da primavera. Obj. Educação física Escola 1 Esquema corporal; Desenvolvimento da Com as crianças linguagem; trabalhar Expressão corporal; musica que envolvam a chegada Orientação espacial; ou o termino da primavera. Sonoro-muscular; Sinestésico-corporal; eles teatro e Escola 2 Inteligências múltiplas com podemos Trabalhar com os alunos a montagem de arvores e falar poesias. Escola 3 A professora poderá apresentações de teatro. fazer 58 Os órgãos do sentido Obj. Educação física Escola 1 Desenvolvimento da Atividades rítmicas com a música linguagem; cabeça, ombro, joelho e pé... Esquema corporal; Joelho e pé (bis). Olhos, ouvido, Orientação espacial; boca e nariz. Expressão corporal; Escola 2 Inteligências múltiplas O professor poderá cantar uma Sinestésico-corporal; musica com as partes do corpo. Sonoro-musical; “A cara quadrada”. Escola 3 Jogo de boliche os alunos irão arremessar a bola nas garrafas com os órgãos do sentido. A garrafa que derrubar ira identificar no seu corpo o mesmo órgão. Os animais Obj. Educação física Escola 1 Desenvolvimento da A professora junto com as linguagem; musicas formando um circulo e ao Esquema corporal; professor falar um nome de um Expressão corporal; animal as crianças irão imitar o Orientação espacial; animal. Escola 2 Inteligências múltiplas Sinestésico-corporal Atividades recreativas “O mestre mandou”. 59 Escola 3 O professor ira fazer duas placas, com a escrita pelo e pena, ao falar um animal, os alunos irão identificar placa que corresponde a ele, levantando a placa correta. As plantas Obj. Educação Física Escola 1 Desenvolvimento da linguagem; A professora poderá realizar com Esquema corporal; seus alunos teatro e musicas que Expressão corporal; envolvam movimentos. Orientação espacial; Escola2 Inteligências múltiplas Sonoro-musical; A professora cantará com seus Sinestésico-corporal; alunos musicas em que envolvam movimentos com o corpo. Escola 3 Apresentação de teatro. O meio ambiente Obj. Educação Física Escola 1 Desenvolvimento da linguagem; Conversa sobre o nosso meio Esquema corporal; ambiente e como preservar a Orientação espacial; natureza usando alguns materiais recicláveis Inteligências múltiplas Naturalista Pessoal; para alguns brinquedos. produzirmos 60 Escola 2 Passeio às margens do rio Jaru e observar os efeitos da poluição. Escola 3 A professora irá formar duas equipes para selecionar alguns materiais recicláveis (como vidro, papel, alumínio e plástico) os alunos devem colocar os mesmos no lugar indicado pelo professor, e o grupo materiais que primeiros separar os será o vencedor. Fonte: Quadro construído pelas autoras do trabalho. 6.2 Análises dos Resultados Obtidos A pesquisa teve como objetivo demonstrar que os conteúdos trabalhados na alfabetização e relacionados com inteligências múltiplas e atividades físicas, visam ajudar o trabalho da alfabetização, que ativam os esquemas mentais que o aluno deve desenvolver para obter equilíbrio, força e resistência. Ao final da pesquisa concluímos que brincando aprende mais e melhor, pois o aluno tornou-se mais sociável, dando comprovação de que trabalhando Inteligências Múltiplas e a Educação Física a aprendizagem tornou-se melhor e mais agradável. Para o ensino-aprendizagem. 61 CONCLUSÃO A partir dos estudos realizados e dos resultados obtidos foi possível concluir que: relação entre Educação Física e Inteligências Múltiplas sobre a influência da alfabetização, pode sem duvida alguma ajudar o desenvolvimento dos alunos quanto ao rendimento do ensino-aprendizagem. A Educação Física hoje contempla conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, ou seja, não basta apenas a mera repetição dos gestos estereotipados, com vista à automatização e reprodução. E necessário que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento, construindo assim autonomia e a utilização de seu potencial. Educação Física na perspectiva das Inteligências Múltiplas potencializa a partir do momento em que se comprova a existência das capacidades desenvolvidas nos alunos, nas atividades realizadas. Portanto, a aprendizagem deve ser feita de maneira lúdica e criativa, deve estimular e promover a capacidade de criação, oportunizando as potencialidades de forma livre. Democrática e nunca relativa, ao contrario deve sempre favorecer a aprimoramento dos alunos. Pode-se assim dizer, que o processo de desenvolvimento das inteligências ou capacidades de resolução de problemas ou criação de soluções, tem sua origem nas aulas de Educação Física. Nestas aulas o professor de educação física, promove a possibilidade de vivencia de situação e de desfrute de atividades lúdicas, sem encarar caractere utilitário, ou seja, promove soluções de problemas que 62 bloqueiam ou detém aprendizagem, ou ate mesmo as relações das crianças com os outros. Nesta pesquisa ficou claro que a criança não brinca, não fala, não aprende, quando não aceita regras ou normas, e através das brincadeiras e dos jogos que ela formula, investiga, descobre, supõe, do significado, experimenta novas formas de ensinar e aprender. Durante as aulas de educação física o professor cria oportunidades para que possa capacitar a criança a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada. Por isso, e fundamental que se utilize de uma nova forma de trabalhar, de intervir na melhoria da educação. Através de nova pratica pedagógica, promover autonomia da criança, potencializando, ou se eu, favorecendo seu pensamento bem como crescimento moral, intelectual e social. Só então poderá afirmar que a educação infantil estará cumprindo seu papel educacional, onde o professor deixará de ser um mero transmissor e exercerá sua função de mediador, tanto nas atividades físicas, bem como na alfabetização, pois ele estará socializando a aprendizagem de maneira lúdica, e tendo como base o estudo das inteligências múltiplas. Por fim, compreendemos que, realizar esta pesquisa nos possibilitou confirmar o que havíamos idealizado: trabalhando os conteúdos, educação Física e Inteligências Múltiplas através de atividades lúdicas facilitaram a aprendizagem no processo da alfabetização. No entanto, outros estudos poderão aprofundamento desta tão complexa pesquisa. ser realizados para maior 63 REFERÊNCIAS ALVES, Rubens, notas introdutoras sobre a linguagem, Reflexão 4 (13): 21 – 39, jan - Abril. 1979. (Revista do Instituto de Filosofia e Teologia da PVC, Campinas. ANTUNES, Celso. Inteligências Múltiplas e seus jogos: inteligência ecológica. Vol. - 3. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2006. _______, Celso. Jogos para a estimulação das Inteligências Múltiplas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.:iI. BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. BARROS. Daisy, BARROS. Darcymires. Educação Física na Escola Primária. 4ª ed. Rio de Janeiro. José Olimpio. 1972. BOM TEMPO, Luiza. Alfabetização com sucesso. Belo Horizonte: ed. 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Português Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Silabas simples. Objetivo Geral: Ampliar a participação e interação das crianças nas atividades. Desenvolvimento: Jogo de boliche a criança irá arremessar a bola e ao derrubar as garrafas ele devera formar silabas que o professor lhe ordenar. Dança da cadeira ao começar a música os alunos deveram andar em volta da cadeira e quando a musica para os alunos deveram pegar algumas fichas com letra e formar silabas, quem terminar irá sentar na cadeira e o ultimo aluno ira ficar sem lugar e ele sairá da brincadeira. O professor irá espalhar pela sala de aula varias sílabas e ao comando do professor os alunos começaram a recolher as fichas e falando bem alto a silabas que eles pegaram e assim sucessivamente. 69 Português Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Formação de Palavras. Objetivo Geral: Desenvolver a Rapidez, memória e raciocínio. Desenvolvimento: O professor irá colocar em cada criança uma sílaba e o professor fala uma palavra e os alunos que tiverem as silabas da palavra, ira se juntar para forma a palavra dita pelo professor. As crianças estarão dispostas em circulo, sendo que uma criança será escolhido pelo professor. Ao professor falar uma palavra o aluno irá procurar em uma caixa as letras da palavra e deverá com as letras encontradas forma a palavra dita pelo professor. Jogo da argola os alunos irá arremessar as argolas nas garrafas e as garrafas que os alunos acertam eles deverão formar as palavras com as letras que estão nas garrafas corretamente. Português Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Narração de Histórias. Objetivo Geral: Permitir ás crianças atuarem sobre o meio físico, social e cultural, utilizando os movimentos corporais. Desenvolvimento: A professora irá narrar uma história e as crianças devem dramatizar com gestos, cada ação da história. A professora dramatizará histórias curtas enfatizando entonação de voz e posturas corporais, de maneira que as crianças farão a interpretação a sua maneira. Espalhar vários fantoches pela sala e pedir para que as próprias crianças nomeiam cada um, e a seguir a professora cria uma história de acordo com os personagens identificados pelos alunos. 70 Matemática Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Numerais. Objetivo Geral: Realizar atividades lúdicas com os números para facilitar na aprendizagem do aluno. Desenvolvimento: Jogo de boliche a criança ira arremessar a bola e ao derrubar as garrafas eles deverão identificar o numero de cada garrafa e assim sucessivamente. A professora irá numerar as cadeiras de 0 á 15 e cada criança terá um numero ele deverá identificar o seu numero na cadeira e sentar –se e assim sucessivamente ele devera trocar de numero com seu colega. A professora irá espalhar vários números pela sala de aula ela fala um numero e o aluno devera procurar pela sala de aula o numero correspondente. Matemática Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Quantidade. Objetivo Geral: desenvolver diversas atividades que estão relacionadas a quantidade. Desenvolvimento: Os alunos ficarão espalhados, a professora fala um numero, eles devem se juntar para formar o valor do numero correspondente do que a professora ditar. A professora coloca no pátio um grande número de formas geométricas para que os alunos possam identificar a quantidade de figuras que estão espalhados pelo pátio. A professora espalha varias tampas de garrafas de diversas cores pela sala de aula e dividi os alunos em grupos para recolher as tampas e o grupo que recolher a maior quantidade de tampas de garrafas irá marcar pontos. 71 Matemática Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Dentro e Fora Objetivo Geral: Diferenciar posições, através de atividades. Desenvolvimento: A professora devera utilizar a própria criança como referencia para dar-lhe noções de dentro e fora através de música em que a criança devera colocar a parte do corpo indicado pelo professor para dentro e fora do circulo. A professora coloca vários arcos espalhados pelo pátio e quando a professora bater palmas o aluno deverá sentar dentro do arco e quando a professora bater os pés no chão o aluno sairá para fora do arco. A professora desenha vários círculos no pátio para brincar de coelhinho sai da toca as crianças vão estar dentro do circulo e quando a professora disser coelhinho sai da toca eles deverá trocar de circulo e quem ficarem fora do circulo deverá procurar uma nova toca. Matemática Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Direita / Esquerda. Objetivo Geral: Definir sua lateralidade. Desenvolvimento: A professora devera círculos em forma de amarelinhas no chão cada circulo terá uma letra D (direita) e cada criança deverão passar pelo percurso pulando com uma perna só de acordo com o indicado no circulo. A professora chama um aluno á frente mostra e cita todas as partes. Braço direito, perna direita, orelha direita, pé direito e etc. a professora manda vários alunos a frente sucessivamente ate fiscar as partes. A professora ira realizar vários movimentos com os alunos levantando o braço direito e seu pé direito, abra o braço esquerdo, levantar o pé direito, e coloque a Mão direita na orelha esquerda. 72 Matemática Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Adição. Objetivo Geral: Executar diversas atividades lúdicas que trabalhe a adição. Desenvolvimento: A professora ira distribuir para cada criança um número e ao professor falar uma soma de 2+1 as crianças que tiver estes números deverão se unir e procurar a criança que esta com resultado correto. Jogo de boliche com os números de 0 á 10 o aluno arremessa a bola e derruba as garrafas e os números que ele derruba devera somar corretamente. A professora distribuirá varias fichas para os alunos com um número e fala uma soma 2+2 e o aluno que tiver o resultado deverá entregar o seu numero para a professora. História/Geografia Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Meio de Transporte. Objetivo Geral: Diferenciar os meios de transportes. Desenvolvimento: A criança ira imaginar que estamos comprando alguns meios de transportes sempre imitando cada meio de transporte um avião, uma moto, um carro, um trem. A professora escolhe uma criança e fala para a criança imitar um meio de transporte e as outras crianças tem que adivinhar qual o meio de transporte que seu colega esta imitando. 73 História/Geografia Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Transito. Objetivo Geral: Conhecer e sentir a importância de segurança no transito através de musica e poesia. Desenvolvimento: As crianças cantam a música do transito com muita alegria e entusiasmo para os seus colegas. Poesia “Semáforo”. História/Geografia Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: O tempo. Objetivo Geral: Possibilitar a crianças conhecimento de espaço ocupado no ambiente, por si próprio e pelas outras pessoas e objetos. Desenvolvimento: A professora juntamente com as crianças sentadas em círculo e joga uma bola rasteiramente de uma criança para outra desempenhando assim noção espacial (distancia entre uma criança e outra) e temporal (quanto tempo a bola demora para chegar em cada colega). A professora faz algumas perguntas para os alunos: qual a parte do corpo que fica mais longe da cabeça? Qual a arte do corpo que fica mais perto da mão, do pé, do braço e da perna? Vamos brincar de “chega mais”? João fala o nome de um coleguinha que esta longe de você e um que está perto, agora vão perto do que esta longe. E agora você esta longe ou perto dele? E o que estava perto de você como ficou agora? 74 História/Geografia Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Inicio da Primavera. Objetivo Geral: Comemorar o inicio da primavera com alegria e entusiasmo. Desenvolvimento: Com as crianças podemos trabalhar com eles teatro e música que envolva a chegada ou o término da primavera. Música que envolva as Estações do ano. Teatro. Ciências Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Os órgãos do sentido. Objetivo Geral: Conhecer os órgãos do sentido. Desenvolvimento: Atividades rítmicas com a musica cabeça, ombro, joelho e pé... Joelho e pé (bis). Olhos, ouvido, boca, nariz. A professora devera formar um circulo, e falar que cada um de nos será uma parte do corpo. Eu digo, eu sou um olho e coloca a mão sobre meu olho, o que estiver ao meu lado deve citar outra arte e fazer o mesmo. 75 Ciências Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Os animais. Objetivo Geral: Diferenciar os animais. Desenvolvimento: A professora junto com as músicas formando um círculo e ao professor falar um nome de um animal as crianças irão imitar o animal. Os alunos sentados em círculos com cinco colegas formando grupos, o professor desenha 2 círculos no chão e um aluno será o caçador e os demais recebem o nome de um bicho e o caçador irá persegui-los, tentando pega-los. O aluno que for pego, deverá ficar em um espaço determinado no circulo até que todos os outros sejam pegos. Ciências Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: As Plantas. Objetivo Geral: Reconhecer a importância da planta na vida do ser humano. Desenvolvimento: A professora poderá realizar com seus alunos teatro e musicas que envolvam movimentos. Música da “arvore” Poesias e teatro. 76 Ciências Escola 1: Pato Donald Professora: Vanusa Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: O meio ambiente. Objetivo Geral: Levar a criança a compreender a importância da preservação do meio ambiente. Desenvolvimento: Conversa sobre o nosso meio ambiente e como preservar a natureza usando algumas matérias recicláveis para produzirmos alguns brinquedos. Confecções de materiais recicláveis para produzirmos brinquedos. Português Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Alfabeto. Objetivo Geral: Identificar e escrever o alfabeto e as famílias silábicas, e o uso adequado do caderno respeitando pautas, margens e espaços.. Desenvolvimento: Faz-se um caracol, colocam as letras do alfabeto no caracol o professor fala a letra e o aluno pula em cima da letra para identificar-la e depois copia - lá em seu caderno junto com sua família silábica. Colocar as letras numa caixa e formar duas filas, cada aluno tem que correr até onde estão as caixas e pegar a letra ler em voz alta, quem acertar ganha ponto e depois copiá-la em seu caderno junto com a sua família silábica. 77 Português Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Silabas Simples. Objetivo Geral: Identificar e reconhecer a família silábica das palavras. Desenvolvimento: O professor coloca uma palavra chave, destacando a sílaba em estudo e os alunos recortam a sílaba destacada em jornais ou revista. O professor recorta as palavras em sílabas e espalha as sílabas pela sala, e escreve várias palavras no quadro e os alunos em dupla deverão formar as palavras. Português Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Formação de palavras. Objetivo Geral: Despertar o interesse por conhecer palavras novas. Desenvolvimento: O professor coloca a sílaba no quadro e pedi ao aluno que fale uma palavra que tenha a sílaba em estudo. Levar para a sala vários jogos de dominó de sílabas com desenhos e os alunos tentam formar as palavras. 78 Português Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Narração de História. Objetivo Geral: Interessar-se pela leitura (realizada por ele ou ouvida) Desenvolvimento: A professora conta uma história dramatizando-a de modo que os alunos percebam que estão vivenciando à mesma. O professor vai contando a história e os alunos irão imitando os animais que aparecem na história. Matemática Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Numerais. Objetivo Geral: Identificar e reconhecer os números atrás das atividades desenvolvidas. Desenvolvimento: Jogo das Garrafas descartável o professor irá colocar os números nas garrafas e os alunos deverão pegar uma das garrafas e colocá-la no número indicado pelo professor e assim por diante. O professor fala para os seus alunos um número e eles deveram se juntar para formar o número correspondente que o professor falou. 79 Matemática Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Quantidade. Objetivo Geral: Estabelecer noções de qualidade. Desenvolvimento: O professor coloca no quadro alguns números e com eles algumas tampinhas, os alunos deverão formar vários conjuntos com o valor dos números dado pelo professor. Na sala de aula a professora escreve os números de 1 a 10 e um aluno sorteia um numero e ele deverá escolher alguns colegas para formar a quantidade correspondente que sortear. Matemática Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Dentro / Fora. Objetivo Geral: Favorecer o contato físico entre as crianças proporcionando a afetividade. Desenvolvimento: A professora deverá utilizar a própria criança como referência para dar-lhe noções de dentro e fora através de musica em que a criança deverá colocar a parte do corpo indicando pelo professor para dentro e fora do circulo. O professor junto com seus alunos deverá observar e identificar os objetos que tem dentro da sala de aula e o que tem fora da sala de aula. 80 Matemática Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Direita / Esquerda. Objetivo Geral: Envolver noções e conceitos de direita e esquerda. Reconhecer e nomear os lados direito e esquerdo. Desenvolvimento: Os alunos formarão duas filas a fila 1 a direita e a fila 2 esquerda o professor pergunta para um aluno qual a fila que esta do seu lado direito ou esquerdo e assim sucessivamente. Colocar um objeto bem a frente do aluno e o aluno deverá identificar se o objeto esta do lado direito e esquerdo. Matemática Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Adição. Objetivo Geral: desenvolver diversas atividades lúdicas que trabalhe a adição. Desenvolvimento: O professor distribui fichas de resultados de algumas soma logo depois ela dita um numero e o aluno que tiver o resultado daquela soma irá de encontro à professora. A professora trabalha com os alunos sempre utilizando alguns materiais concretos como feijão, tampinhas, pedrinhas e os próprios alunos. 81 História / Geografia Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Meios de Transporte. Objetivo Geral: Conhecer os diferentes meios de transporte, tipos, velocidades, etc. Identificar os principais meios de transporte, reconhecendo sua importância para as pessoas. Desenvolvimento: Imitar alguns meios de transportes que o professor lhe ordenar. Imitar alguns meios de transporte que o professor lhe ordenar com som de cada meio de transporte. História / Geografia Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Transito. Objetivo Geral: Conhecer e sentir a importância da segurança no transito. Identificar o significado de cada cor do semáforo. Desenvolvimento: A professora mostra para os alunos em cartaz o semáforo e a faixa de pedestre. A professora canta com os alunos algumas musicas de transito. 82 História / Geografia Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: O Tempo. Objetivo Geral: Orientar-se no espaço é ver-se, enxergarem-se as coisas no espaço em relação a si próprio. Desenvolvimento: O professor irá ordenar aos seus alunos que quando ele apitar bem rápido eles deverão andar rápido e devagar andar lento. A professora ira ordenar que os alunos arremessem a bola dentro do pneu com bastante força e em seguida com pouca força. História / Geografia Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Inicio da Primavera. Objetivo Geral: Realizar diversas atividades para comemorarmos o inicio da primavera. Desenvolvimento: Trabalhar com os alunos a montagem de árvores e falar poesias. A professora poderá fazer apresentações de teatro. 83 Ciências. Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Os órgãos do sentido. Objetivo Geral: Movimentar as partes do corpo com a música e identificar através de brincadeiras os órgãos do sentido. Desenvolvimento: O professor poderá cantar uma musica com as partes do corpo. “A cara quadrada”. Jogo de boliche os alunos irão arremessar a bola nas garrafas com os órgãos do sentido. A garrafa que derrubar ira identificar no seu corpo o mesmo órgão. Ciências. Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: Os animais. Objetivo Geral: Desenvolver atividades recreativas em que a criança possa conhecer diversos animais diferentes. Desenvolvimento: Atividades recreativas “O mestre mandou”. O professor ira fazer duas placas, com a escrita pelo e pena, ao falar um animal, os alunos irão identificar placa que corresponde a ele, levantando a placa correta. 84 Ciências. Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: As plantas. Objetivo Geral: Realizar algumas atividades com músicas e teatro que valorizem cada uma das espécies. Desenvolvimento: A professora cantará com seus alunos musicas em que envolvam movimentos com o corpo. Apresentação de teatro. Ciências. Escola 2 e 3: José de Alencar e Cleuza Antonia de Menezes. Professora: Marli e Edina Turma: Pré III Tempo: 30 minutos Conteúdo: O meio Ambiente. Objetivo Geral: Valorizar o meio ambiente. Desenvolvimento: Passeio às margens do rio Jaru e observar os efeitos da poluição. A professora irá formar duas equipes para selecionar alguns materiais recicláveis (como vidro, papel, alumínio e plástico) os alunos devem colocar os mesmos no lugar indicado pelo professor, e o grupo que separar os materiais primeiros será o vencedor. 85