Eu creio na Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica

Transcrição

Eu creio na Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica
Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br
Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano IX - Maio de 2008
Eu creio na Igreja
Una, Santa, Católica,
Apostólica, Romana!
Salve, Salve
Santo Padre,
abençoa o povo
que te ama!
Igreja matriz
Nossa Senhora das Mercês
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
da paróquia e convento
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 CURITIBA-Pr
Tel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)
Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)
EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:
Das 8h até 18h
MISSAS horário
Segunda-feira: 6h30
Terça e quarta-feira: 6h30 e 19h
Quinta-feira: 6h30 e 18h30
Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h
Novena: 8h30
Sábado: 6h30, 17h e 19h
Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira:
9h, 14h30, 16h30, 19h30, 21h
BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30
e das 14h às 18h
Sábado: das 8h às 11h30
e das 14h às 17h
Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606
Encontros de Entreajuda (domingo)
Depressão, desânimo, obsessões, possessões, somatizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos
falhos de Deus, e outros. Participe desses Encontros
de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os
domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja
das Mercês. O ingresso é de R$ 15,00 (quinze reais),
com direito a um livro ou fita K7 de relax e programação
mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.
ANIVERSARIANTES
Nossa comunidade felicita os aniversariantes do mês
de junho, oferecendo a todos a prece comunitária e
as intenções na Santa Missa.
SUGESTÕES
Caro leitor!
Sua opinião e sugestões são muito importantes.
Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para
o e-mail [email protected]. - Se você
quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25
de cada mês.
Expediente do Boletim
Pároco: Frei Alvadi Pedro Marmentini
Vigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma e
Fr. Ovídio Zanini
Jornalista responsável: Janaina Martins Trindade - DRT
nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani
Coordenadora: Erotides F. Carvalho.
Fotógrafa: Sueli F. Assunção. Colaboradores: Irmãs
Vicentinas - Lúcia Helena Zouk (Catequese), Rosecler
Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de Cássia Munhoz, Marisa
Cremer, Secretárias da Paróquia.
Diagramação: Edgar Larsen (tel. 8405-3048)
Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)
Tiragem: 6.000 exemplares
50 - Ano IX - Maio de 2008
Demonstrativo financeiro
Abril de 2008
RECEITAS
Dízimo paroquial.................................................................................................. R$
Ofertas................................................................................................................ R$
Espórtulas/batizados/casamentos........................................................................ R$
Total.................................................................................................................... R$
40.680,00
13.114,00
1.460,00
55.254,00
Dizimistas cadastrados:......................................................................................................... 1.373
Dizimistas que contribuíram:..................................................................................................... 743
DESPESAS
Dimensão Religiosa
Salários/encargos sociais/vales transporte........................................................... R$
Plano de saúde dos funcionários........................................................................... R$
Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia...................................................... R$
Despesas da casa paroquial................................................................................. R$
Luz/água/telefone/correio.................................................................................... R$
Despesas c/culto/ornamentação.......................................................................... R$
Seguro Predial e de veículos................................................................................. R$
Manutenção e combustível de veículos.................................................................. R$
Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos................................................... R$
Conservação de imóveis/ reformas/pinturas.......................................................... R$
Material de limpeza/expediente/xerox................................................................... R$
Revistas/internet/jornal “O Capuchinho”/ WEB...................................................... R$
Serviços contábeis............................................................................................... R$
Total................................................................................................................... R$
Dimensão Missionária
Taxa para a Arquidiocese...................................................................................... R$
Taxa para a Província freis capuchinhos................................................................. R$
Material pastoral e catequético............................................................................. R$
Curso Diácono..................................................................................................... R$
Total................................................................................................................... R$
Dimensão Social
Ação Social V.N. Sra. da Luz................................................................................. R$
(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)
Confraternização, café do dízimo........................................................................... R$
Homenagens/festividades/confraternizações......................................................... R$
Total................................................................................................................... R$
TOTAL GERAL...................................................................................................... R$
8.736,30
360,67
3.240,00
1.771,63
2.727,94
225,00
3.315,04
834,89
6.305,69
11.237,00
799,71
2.905,70
150,00
42.609,57
6.598,00
6.286,90
1.327,00
180,00
14.39l,90
3.000,00
1.500,00
555,00
5.055,00
62.056,47
“Ninguém se apresente de mãos vazias diante de Javé:
cada um traga seu dom, conforme a bênção que Javé,
seu Deus, lhe tiver proporcionado”! (Deuteronômio 16,17)
Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade.
Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP
Quer ser um frei capuchinho?
Conheça mais sobre os
freis capuchinhos pelo site:
www.capuchinhosprsc.org.br
ORAÇÃO VOCACIONAL
Ó Deus, que não queres a morte do pecador, e sim,
que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de
São José, seu esposo e de todos os santos, que nos
concedas maior número de operários para a tua Igreja,
que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem
pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
BÊNÇÃO DE
SÃO FRANCISCO
DE ASSIS
“O Senhor te abençoe e te proteja.
Mostre-te a
sua face e se
compadeça de ti.
Volva a ti o seu
rosto e te dê a paz”
FATOS DA VIDA PAROQUIAL
Homenagem às Mães
Como forma de reconhecimento da importância
das mães e do seu papel intransferível na família e
na sociedade, a paróquia N. Sra das Mercês as homenageou com a entrega de rosas, acompanhadas
de cartões perfumados, ao final de todos as missas daquele final de semana (10 e 11 de maio). No
total, foram entregues 2.000 rosas. Além disso,
como mais uma maneira de homenagear as mães
da comunidade, a paróquia proporcionou delicioso
café, com variedades de bolos e salgados, após as
missas, no salão paroquial.
Diretrizes para os próximos anos
Aos dias 13 e 14 de maio, a Arquidiocese de
Curitiba realizou assembléia para estudo, discussão e aprofundamento sobre o “Documento de
Aparecida”. O objetivo do evento foi estabelecer
as “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da
Igreja no Brasil de 2008 a 2010”. Nossa Paróquia
das Mercês participou do encontro, com a pre-
sença do frei Alvadi Pedro Marmentini.
O ”Documento de Aparecida” foi elaborado na
V Conferência dos Bispos da América Latina e do
Caribe, em ocasião da visita do Papa Bento XVI ao
Brasil, que ocorreu em maio de 2007, na cidade
de Aparecida do Norte – SP.
Santa Rita
Aos 21 de maio ocorreu o encerramento da novena de Santa Rita de Cássia, com a celebração da
Santa missa, pelo frei Moacir Antônio Nasato. Ao
final da missa, frei Moacir abençoou as 120 dúzias
de rosas, distribuídas aos devotos de Santa Rita.
O evento, sob coordenação de Tereza Manzochi
Bialli, ocorreu em clima de muita fé e devoção.
Comemoração a Corpus Christi
Como ocorre tradicionalmente, os católicos
de várias paróquias da Arquidiocese de Curitiba
reuniram-se na Catedral Metropolitana para iniciar
a procissão em comemoração do dia de Corpus
A LEGIÃO DE MARIA
O que é Legião de Maria?
É um grupo de cristãos que desejando ser autênticos, trabalham duas horas por semana a favor do
próximo e, semanalmente, se reúnem para planejar
suas atividades e se fortalecer espiritualmente.
Não é difícil ser legionário, porque sempre há
orientação e em todo trabalho outro legionário nos
ajuda.
Se um dia você for convidado para pertencer à
Legião de Maria, não se negue, porque pode ser
uma graça e a passagem de Deus pela sua vida.
Não diga que não tem tempo ou capacidade. Com
Deus tudo podemos.
Na Legião de Maria você fará o bem não só aos
outros, mas principalmente a você mesmo.
Venha conhecer a Legião de Maria.
Contate-se com Myriam
(Tel. 3336.1547)
ASSEMBLÉIA PAROQUIAL
Às 20h de 24 de junho de 2008, no salão paroquial, a Paróquia Nossa Sra. das
Mercês,obedecendo o cronograma e as orientações da Mitra Arquidiocesana de Curitiba, realiza
mais uma Assembléia Paroquial.
1º) O Conselho Paroquial de Pastoral, CPP,
reuniu-se para preparar a Assembléia Paroquial
e propôs às diversas coordenações das pastorais e movimentos:
a) apresentar o estudo do resumo adaptado
das Novas Diretrizes da CNBB, doc. Nº 87 (2008
– 2010), para torná-lo conhecido;
b) analisar, à luz da nossa realidade paroquial, estas Novas Diretrizes da CNBB;
c) escolher as pistas de ação, que se aplicam
à nossa paróquia.
2º) Cada pastoral e movimento se reunirá
com seu grupo para apontar estas pistas de
ação à luz das Diretrizes da CNBB.
Para ajudar na reflexão são apresentadas
duas questões:
- Como abandonar as estruturas ultrapassadas?
- Como passar de uma pastoral de conservação para uma pastoral missionária?
3º) No dia da assembléia paroquial, cada
pastoral e movimento apresentarão o resumo
sobre os desafios levantados, como também as
pistas de ação, retratando o perfil da nossa realidade paroquial.
Objetivo geral das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil (2008-2010):
Evangelizar
- a partir do encontro com Jesus Cristo, como
discípulos missionários;
- à luz da evangélica opção pelos pobres,
promovendo a dignidade da pessoa, renovando
a comunidade, participando da construção de
uma sociedade justa e solidária, “para que todos tenham Vida e a tenham em abundância”
(Jo 10,10).
Todos estão convidados a participar da assembléia. Sua presença e participação é muito
importante.
Frei Alvadi P. Marmentini, OFMCap
Pároco
Christi, este ano celebrado aos 22 de maio. Os fiéis enfeitaram as ruas por onde passaria o cortejo. Nossa paróquia enfeitou um trecho de 15 m de
comprimento, por 2 m de largura. A confecção do
tapete foi realizada pelo do Grupo de Jovens, sob
a coordenação de Lucielly de Castro Koeheler. O
trabalho recebeu inúmeros elogios. Parabéns ao
Grupo de Jovens pelo carinho e dedicação!
Terceiro Encontro de Jovens
Sob a coordenação de Elizangela Ana Marcon e
Niceu Romero e com a colaboração de grande parte dos casais do ECC, foi realizado o 3º Encontro
de Jovens da Paróquia Nossa Senhora das Mercês,
no final de semana de 31 de maio a 1º de junho.
O evento reuniu 60 jovens. Como era esperado,
o encontro conseguiu transmitir mensagens fortes
de vida e esperança à juventude. A graça e força
do Espírito Santo solidificou os bons propósitos da
juventude disposta e animada para o testemunho
cristão.
AÇÃO SOCIAL
MERCÊS
Graças à ajuda de nossos paroquianos, de tantas outras pessoas e dos dizimistas, a paróquia
Nossa Senhora das Mercês continua seus trabalhos de ação social, beneficiando tantas pessoas
carentes. Neste ano, as distribuições deste mês
estão sendo feitas para estas quatro comunidades:
- Nossa Senhora das Mercês: 370kg de alimentos, 9 cestas básicas, 6 caixas de leite;
- Toca de Assis: 50kg de alimento, 80 peças de
roupa, 16 pares de calçados, e 24 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc);
- Paróquia de Almirante Tamandaré: 940 kg de
alimentos, 1.818 peças de roupa, 175 pares de
calçados, 346 diversos (brinquedos para crianças,
eletrodomésticos, etc);
- Paróquia Vila Nossa Senhora da Luz (CIC):
700kg de alimento, 1.384 peças de roupa, 187
pares de calçados, 815 diversos (brinquedos para
crianças, eletrodomésticos, etc) e R$ 3.000,00
(porcentagem do nosso dízimo) para os trabalhos
de promoção humana daquela comunidade.
A paróquia Nossa Senhora da Luz tem amplo
trabalho de promoção humana, como, padaria comunitária, cursos profissionalizantes para pessoas
carentes (mecânica básica, corte e costura, curso
de gesso), ginástica para idosos, esportes para
adolescentes, etc. A porcentagem do nosso dízimo
ajuda a manter os trabalhos de promoção humana
daquela comunidade.
O pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida de Almirante Tamandaré, frei
José Reimi Martins, agradeceu a ajuda com especial destaque no boletim daquela paróquia.
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 51
CATEQUESE
JUNHO – FESTA JUNINA
Chegamos ao mês das Festas Juninas! No Brasil, são comemoradas
de maneira bem divertida! Quem não vai a alguma festa com barracas
para comprar e comer doces e pipocas, dançar quadrilha, estourar bombinhas e admirar os fogos? E porque nós, católicos, comemoramos a
vida de três santos nessas festas, vamos ver se vocês descobrem quais
são eles. É fácil, substituam os símbolos pelas letras correspondentes
e descubram quais são os três santos homenageados em junho:
CONHECENDO UM POUCO MAIS...
São João era o primo de segundo grau de Jesus,
porque suas mães, Maria e Isabel, eram primas. Elas
eram muito amigas e Isabel pediu que Maria a ajudasse depois que João nascesse. Para que Maria soubesse quando João teria nascido e fosse à sua casa
ajudá-la, Isabel prometeu fazer uma fogueira. Um dia,
Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois
chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos
santos
mais
importantes do
catolicismo.
Começou,
assim, a ser
festejado São
João com fogueira, mastro,
e outras coisas
bonitas, como,
foguetes,
balões, danças,
etc…
São Pedro
foi um grande
amigo de Jesus! Ele tinha
uma fé tão sólida, que Jesus
logo percebeu
e mudou o seu
nome (que era
Simão)
para
Pedro, que significa “rocha”.
Pedro era o primeiro que geralmente falava em nome dos apóstolos (Mt 18,21;
Mc 8,29; Lc 12,41; Jo 6,69), e coube a ele continuar a edificação da Igreja que Cristo fundou, a
nossa! Jesus falou: “Tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18) e “Darte-ei as chaves do Reino dos Céus” (Mt 16,19).
Por isso dizemos que São Pedro é quem manda
a chuva! É um folclore, já que ele tem as chaves
do céu!
O CHAMADO
Turma, todos nós somos chamados a ser
amigos de Jesus. Neste mês, falamos muito
desse chamado, e do que precisamos fazer
para pôr em prática os conselhos que Ele nos
deu. Esses santos, que homenageamos, responderam a este chamado com grande “SIM” !
E nós, como estamos respondendo a ele?
Não é fácil sermos como Ele nos ensinou,
mas com esforço conseguiremos! Vamos nos
ajudar a aceitar esse convite, colocando em ordem as nuvens abaixo, para encontrar a frase
que podemos dizer toda vez que fazemos algo
não muito correto, para construir o dia-a-dia de
nosso “SIM” ao grande Mestre!
Santo Antônio não conheceu
Jesus
pessoalmente, mas selou bela amizade
com Ele, mesmo
tendo
nascido
mais de um milênio depois, em
1195. Ele era
português e ouviu
o chamado de Jesus (assim como
Pedro,
quando
Jesus o chamou
no barco de pesca) abandonando
sua vida de conforto (pois era de
família muito rica)
para ser seu seguidor, tornandose primeiramente
frade agostiniano
e depois frade
menor franciscano. Ele era piedoso e ajudava
muito os humildes e, por isso, é conhecido como o protetor dos
pobres, e nas igrejas distribui-se os pãezinhos de
Santo Antônio, como forma de não faltar alimento
nas casas. Ele fazia pregações maravilhosas, tanto
que até chegavam a alterar a rotina das cidades
por onde passava. Morreu aos 36 anos e é um dos
santos mais populares da Igreja.
RESPOSTA
DA CHARADA
DA EDIÇÃO DE MAIO
(PENTECOSTES):
Quem respondeu
a, b, e, f acertou.
Parabéns se você
foi um deles,
já está no
BOM caminho!
52 - Ano IX - Maio de 2008
A ARTE DE EDUCAR
A arte de educar leva a criar um ambiente educativo para os filhos poderem desenvolver a capacidade de agir com liberdade.
Segundo Paulo Freire, “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se
educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
Isto quer dizer que necessitamos dos outros
para a humanização, para ser mais: não podemos
nos realizar no isolamento, no individualismo, mas
em comunhão, na solidariedade.
O coração é a base da educação. A arte de educar leva os pais a amar seus filhos.
As crianças, que se sentem respeitadas e valorizadas pela família, têm melhor rendimento na
escola, têm mais amigos e vida mais saudável.
Acompanhar com atenção e muito amor os filhos
durante a vida toda, especialmente na infância e
na adolescência.
Para educar é necessário conhecer sempre
mais os filhos. Educar é dar condições para os filhos desenvolverem a capacidade de agir. A finalidade específica da educação é o crescimento na
capacidade da pessoa ser livre, conseguir superarse, evoluir, libertar-se e amar.
Educar é arte, arte maravilhosa e divina com
a qual os pais motivam e dão condições para os
filhos desenvolverem a capacidade de ser livres.
Diante de certas situações não adianta falar
muito, dar belas lições de moral, muito menos corrigir severamente e castigar. O que de melhor po-
dem os pais fazer nesses momentos é conseguir
que os filhos se unam com eles pela oração.
Como seriam diferentes os filhos se os pais fossem os primeiros a rezar, invocando a Deus que
é Pai. Os filhos aprenderiam que Deus é família
maravilhosa, família que nos convida a ser uma família feliz e santa.
Alegria e esperança, mansidão e humildade,
paz e segurança, compreensão e diálogo reinarão
em todas as famílias que vivem conforme os valores evangélicos.
Irmã Luiza Gema Zanolla
Diretora da Escola Vicentina
Nossa Senhora das Mercês
SENTIDO DA VIDA
Freqüentemente nos deparamos com pessoas que dizem “minha vida não tem sentido!”
Mas, o que é que realmente dá sentido às nossas vidas? O que, na verdade, dá ao ser humano
motivação para viver?
A doutrina de Viktor Frankl, que não é cristão,
mas fala estritamente como terapeuta, merece
uma reflexão. Nascido na Àustria, perseguido
pelo nacional-socialismo, que o encerrou no
campo de concentração de Auschwitz, donde
conseguiu escapar com vida, passou a residir
nos Estados Unidos. Estudioso do ser humano,
verificou, entre outras coisas, que, embora a juventude norte-americana tenha liberdade para
praticar sexo, o índice de neuróticos entre os cidadãos norte-americanos é muito elevado.
Na verdade, a descontração sexual nos Estados Unidos é livremente vivenciada pelos jovens. Ora, segundo as concepções freudianas,
a neurose é o produto da repressão do sexo.
A frustração sexual é mecanismo desencadeador de doenças. Foi o que levou Viktor Frankl a
perguntar como se explicava a neurose de tanta
gente livre para praticar o sexo.
Mais: o mesmo pesquisador verificou que, nos
Estados Unidos, o impulso de auto-afirmação ou
a vontade de poder encontra ampla realização e
satisfação. Aos jovens são dadas chances que a
juventude de outros países ignora. Ora, segundo
Alfred Adler, a neurose decorre da frustração da
auto-afirmação das pessoas. É doença da personalidade cujo impulso de auto-afirmação ou cuja
vontade de poder é reprimida.
Perguntou, então, Frankl: Como se explicam
numerosos casos de neurose existente nos Estados Unidos se lá a juventude goza de liberdade
sexual, de garantias profissionais e facilidades
sociais? Em outras palavras: se o desejo de prazer e o desejo de poder encontram sua satisfação, como entender tantos casos de neurose
entre os jovens norte-americanos?
O pesquisador austríaco respondeu: O vazio
e a angústia existenciais, que afetam o homem,
decorrem muitas vezes de outra frustração, não
levada em conta por Freud e Adler. Com efeito,
dizia Frankl, em todo o homem há também a
“vontade de sentido” ou desejo de saber o significado da vida, o por quê e o para que viver. Tal
necessidade de sentido da vida é um impulso
especificamente humano, arraigado nas camadas mais profundas do psiquismo. É a falta de
resposta para a vontade de se ter um sentido
para a vida que explica muitos casos de suicídio
em nossos dias.
Feita a análise, Viktor Frankl chegou à conclusão de que três são os valores estáveis capazes
de dar ao homem o sentido da vida: Deus, que
não tem princípio nem fim; o espírito, que não
se desintegra e nem desaparece, e a eternidade, que significa perpetuidade.
Daí ter criado um novo método psicoterápico
– a Logoterapia – que tenta levar o paciente à
descoberta dos valores estáveis, capazes de o
saciar plenamente.
Segundo Frankl, o médico que não ajuda o paciente a encontrar o sentido da vida e a descobrir
os valores estáveis, fracassa em sua missão.
Wilfried Daim, discípulo de Frankl , chega a afirmar que o psicoterapêuta que não instala no paciente valores estáveis, não o liberta da neurose.
O psicólogo austríaco lembra a todos que os
valores apregoados pela fé são os únicos aptos
a responder ao homem. Bem dizia S. Agostinho
depois de ter percorrido algumas escolas de filosofia da sua época: “Senhor, Tu nos fizeste para
Ti, e inquieto estará nosso coração enquanto
não repousar em Ti” (Conf. I,1).
Diante da avalanche de propostas materialistas
para responder ao homem de hoje, os bens espirituais – tidos por muitos apenas como meramente
poéticos – são os únicos valores capazes de satisfazer aos anseios mais profundo do homem.
Na época materialista em que vivemos, presenciando tantos casos de neurose existencial,
a doutrina de Viktor Frankl é certamente luz e
solução para muitos dos que se debatem na angústia e no desespero.
Isto se compreende bem: qualquer promessa
de felicidade transitória só pode deixar decepcionado o homem, cujas aspirações se voltam para
a felicidade sem fim. Qualquer bem que passa,
por mais fascinante que seja, é pequeno demais
para a fome infinita do coração humano.
Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCap
Psicólogo e parapsicólogo
[email protected]
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 53
O QUE DIZ A LEI - (XIX)
“O que vamos tratar nesse número é a discussão sobre células-tronco embrionárias, aprovado o
seu uso em pesquisas científicas”.
Muitas vidas se perdem pelo caminho, como
através das drogas, da bebida, dos acidentes de
trânsito e até por doenças.
Usando, pois, as células-tronco acredita-se que
se não 100% (cem por cento) dos resultados der
certo, mas, pelo menos a maioria alcançará resultado positivo.
O que se percebe é o interesse na utilização
das células-tronco para solucionar problemas que
existem, para tratamento de pessoas que nasceram com problemas físicos de origem genética ou
que os contraíram no decorrer de suas vidas. Mas
aí vem a grande pergunta:
E aquele ser que estava constituído naquela
célula-tronco, se ele já existia como ser humano,
como uma lei pode permitir sua destruição?
Em julgamento histórico, STF aprova pesquisas
com células-tronco de embriões.
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF)
liberou nesta quinta-feira, 29 de maio, por 6 votos
a 5, as pesquisas com células-tronco embrionárias fertilizadas in vitro após três anos de congelamento.
Votaram a favor das pesquisas os ministros Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia, Ellen Gracie, Celso
de Mello, Marco Aurélio Mello e o relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto.
Foram considerados votos vencidos os ministros Ricardo Lewandowski, Carlos Alberto Menezes
Direito, Eros Grau, Cezar Peluso e o presidente do
STF, ministro Gilmar Mendes. Eles consideram o
artigo 5º da Lei de Biossegurança constitucional,
mas impuseram ressalvas a forma da aplicação da
lei.
O Ministro Cezar Peluso sugeriu que, para compor a composição dos comitês de ética o nome
54 - Ano IX - Maio de 2008
dos técnicos, seja avaliado pelo órgão central de
Saúde vinculado ao CONEP (Conselho Nacional de
Saúde).
Reivindicação semelhante apresentou o presidente da Casa, o ministro Gilmar Mendes, para
quem a fiscalização é imprescindível e, atualmente, deficiente.
Biossegurança
A Lei de Biossegurança foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2005 e, no mesmo ano, foi
alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin),
movida pelo então procurador-geral da República,
Cláudio Fonteles.
Católico fervoroso, Fonteles defende que a vida
humana inicia-se na fecundação e que, portanto,
o artigo 5º da lei - que permite os estudos com as
células congeladas por mais de três anos e com
autorização dos doadores - fere o direito à vida e a
dignidade da pessoa humana.
O advogado que representa o Congresso, Leonardo Mundim, comemorou decisão tomada pelo
plenário do STF. “A decisão do STF recupera a esperança de milhares de pessoas vitimadas com
doenças degenerativas, cuja cura depende dos investimentos nas pesquisas com células embrionárias”, declarou.
BRASÍLIA - Com decisão definida pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) pela liberação de pesquisas
com células-tronco embrionárias, o coordenador do
Movimento Brasil sem Aborto, Jaime Ferreira Lopes, lamentou nesta quinta-feira, dia 29 de maio,
a conclusão do julgamento. Lopes afirmou que o
Brasil está perdendo no “momento em que se permite que a vida seja sacrificada em seu nascedouro”.
“Esta decisão já está tomada ainda que contrarie os nossos princípios. A nossa concepção é de
que nos embriões existe vida. Portanto, a pesquisa
com células-tronco embrionárias constitui sim uma
violação da vida no nosso entendimento”, destacou.
O coordenador afirmou ainda que “Não há o que
se discutir em uma decisão do STF. Se o Supremo
assim entendeu, é porque tinha as suas razões
para entender”.
De acordo com Lopes, a idéia do movimento
é incentivar a adoção de embriões que, segundo
Lopes, teria como objetivo sensibilizar os progenitores para que, em vez de disponibilizarem o material para pesquisas científicas, eles adotem casais
inférteis sem condições de arcar com os custos
de uma fertilização in vitro e promovam esta fertilização.
A outra possibilidade, de acordo com ele, é de
que seja aprovado pelo Congresso Nacional o PL
1184/03, que trata da reprodução assistida e obriga a transferência “a fresco” de todos os embriões
obtidos, não permitindo o seu congelamento.
SÃO PAULO - Em nota oficial divulgada na noite desta quinta-feira, 29 de maio, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que
aprovou por 6 votos a 5 as pesquisas com célulastronco embrionárias.
“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou a validade constitucional do
artigo 5º e seus parágrafos da Lei de Biossegurança, n. 11.105/2005, que permite aos pesquisadores usarem, em pesquisas científicas e terapêuticas, os embriões criados a partir da fecundação in
vitro e que estão congelados há mais de três anos
em clínicas de fertilização.
A decisão do STF revelou grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que
há ministros do Supremo que, nesse caso, têm
posições éticas semelhantes à da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de
promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta
se encontra.
Reconhecer que o embrião é um ser humano
desde o início do seu ciclo vital significa também
constatar a sua extrema vulnerabilidade que exige
o empenho nos confrontos de quem é fraco, uma
atenção que deve ser garantida pela conduta ética
dos cientistas e dos médicos, e de uma oportuna
legislação nacional e internacional.
Sendo uma vida humana, segundo asseguram
a embriologia e a biologia, o embrião humano tem
direito à proteção do Estado. A circunstância de
estar in vitro ou no útero materno não diminui e
nem aumenta esse direito. É lamentável que o STF
não tenha confirmado esse direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário
sejam ceifadas.
A CNBB continuará seu trabalho em favor da
vida, desde a concepção até o seu declínio natural.
Brasília, 29 de maio de 2008”
Valter Kisielewicz
Advogado e vice-presidente do CAEP.
PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 23
Cada ser humano é do jeito que é, como resultado de uma série de programações registradas em
seu Subconsciente. As programações individuais
são aquelas advindas do período da gestação, do
parto, da infância, da adolescência ou de qualquer
outra fase da vida. Existem também programações
culturais, que são aquelas originárias dos povos
dos quais determinada pessoa descende.
Mas, o ser humano é também partícula do universo e elemento da natureza viva e, por isso, traz
programadas em seu subconsciente as leis que
governam o universo e a vida. Estas programações
são naturais, porque fazem parte da própria natureza do ser humano; são universais, porque são próprias de todos os seres humanos; são imutáveis,
porque não é possível desprogramá-las, tampouco
alterá-las. Cabe somente conhecê-las e respeitálas. A desobediência a estas leis gera atrito, sofrimento, desintegração.
A Parapsicologia do Sistema Grisa apresenta
três Leis Cósmicas Básicas: Lei da Harmonia, Lei
da Evolução e Lei da Vibração.
A primeira grande lei que está presente em tudo
no universo é a Lei da Harmonia. Ela integra a essência do universo e está escrita no mais íntimo do
ser humano. Harmonia é ordem, que pode ser per-
cebida nos átomos ou nas galáxias. Harmonia é a
essência do existir, pois só existe aquilo em que a
harmonia predomina. Portanto, em nosso universo
a harmonia predomina sobre o caos, o amor predomina sobre o ódio, e a saúde predomina sobre
a doença.
No ser humano a Lei da Harmonia é a que desencadeia o desejo de felicidade. É impossível ser
feliz em estado de desarmonia, isto é, em conflito com a Lei da Harmonia. Por essa mesma razão
sofre mais quem tem raiva, ódio ou inveja do que
aquele que é alvo delas. Sim, pois quem tem raiva, ódio, inveja ou qualquer outro sentimento de
desarmonia é quem primeiro cria atrito com a Harmonia Cósmica. E o atrito fere, machuca, queima,
destrói.
Todo ato e toda atitude, toda palavra e todo
pensamento que viole a harmonia afasta o ser
humano da felicidade. Por isso é impossível encontrar um injusto, um avarento, um egoísta, um
desonesto feliz. Qualquer ser humano que viole
de alguma forma a Lei da Harmonia desconhece a
autêntica felicidade.
Todo sofrimento é sinal de alerta, um aviso, de
que algo está em desarmonia. Quando a harmonia
é recuperada o sofrimento desaparece.
Para exercitar-se: Quando estiver sofrendo,
pare, concentre-se e busque dentro si mesmo a
causa do sofrimento, identifique o que está em
desarmonia, descubra em que aspectos a Lei da
Harmonia foi quebrada, tome consciência do que
fazer para harmonizar-se novamente. A oração e
exercícios de Meditação podem ajudar.
Flávio Wozniack - Parapsicólogo
3336-5896 - 9926-5464
Atendimentos:
1. Gratuito (para carentes) Paróquia das Mercês – 3335-5752
2. Particular - Rua Manoel Ribas, 852
- sala 12 – Mercês
3. Cursinho gratuito de Parapsicologia: Na Paróquia das Mercês (sala da Torre), às quintas-feiras
das 19h30 às 20h30. O curso tem início na 1ª
quinta-feira de cada mês, sendo possível ingressar
em qualquer etapa. Programação: Como funciona
a mente: Consciente e Subconsciente; As causas da Depressão, pânico, medos, inseguranças
etc; Como corrigir as programações negativas da
mente; Técnicas de Relaxamento e Programação
Mental. Trazer 1kg de alimento ou R$ 5,00 para o
trabalho social da Paróquia.
MULHER E MATERNIDADE
Ser mulher e mãe são dois papéis distintos, embora ambos se complementam.
Será que toda mulher tem a vocação para
ser mãe? Trata-se de uma escolha e,
necessariamente, a mulher não precisa
escolher ser mãe porque esta
escolha implica várias tarefas a serem cumpridas: criar,
educar o filho e liber tá-lo
para a vida. Esse projeto
de vida na mãe, emocionalmente saudável,
vem interiorizado até
mesmo
antes
do filho nascer.
Ser mãe é
ter a consciência
de que um dia o
filho cresce e voa, isto é,
“abandona o ninho”. Se
a mãe tem outros projetos na vida, ela continua
seguindo em frente com seus
planos tão logo o filho ganhe asas.
Caso contrário, a síndrome do “ninho
vazio” pode lhe representar um esvaziar-se da vida.
O filho nasce da mãe, mas não pertence à mãe. O vínculo “mãe e filho” não
pára de se transformar ao longo dos anos
de vida. Biologicamente, é determinado
que a primeira ruptura mãe e filho acon-
tece com o cor te do cordão umbilical.
Emocionalmente, esse ato simbólico se
repete ao longo da vida do adulto. O desmame é outra perda para o filho.
Em cada fase da vida o vínculo mãe e
filho se repete passa por grandes transformações. O filho cresce e se torna independente, e essa aparente ruptura é
impor tante, se reconhecida conscientemente por par te da mãe e do filho.
Cada conquista representa para ambos um ganho e uma perda. Para ganhar
precisa perder. Por exemplo: ao perder os
privilégios da infância, a criança ganha a
liberdade de escolha. Na adolescência, o
jovem passa a ser o protagonista da sua
própria história.
A tarefa de criar e educar é renovadora
para ambos, mãe e filho. A mulher que
escolhe livremente ser mãe, sem renunciar a outros papéis, como da vida conjugal e da profissão, tem mais condições
de transmitir para o filho que a vida é boa
e que vale a pena ser vivida. Por tanto,
mãe, não faça do seu filho a única razão
da sua vida, é muita responsabilidade
para ele.
Rosecler Schmitz
Psicóloga Clínica
CRP-08/10728
Cel.: (41) 9601 6045
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 55
12 DE JUNHO,
O DIA DOS NAMORADOS!
Este é um dia de muitas juras de amor, abraços
apertados, beijos, muitos mimos, flores e presentes.
Tudo para festejar e comemorar o seu querido parceiro, companheiro, namorado, adolescente, jovem, noivo ou casado! Namorar é preparar-se para assumir a
vida a dois e assim continuar a enamorar-se todos os
dias de casados.
Canta-se e proclama-se o amor em verso e em prosa!
No entanto, só o amor não sustenta a relação. Não
existem vários tipos de amor, um destinado a familiares e outro ao cônjuge ou a Deus. Entre marido e mulher não há laços de sangue. A mútua sedução tem que
ser ininterrupta porque não havendo nenhuma garantia
de durabilidade, com qualquer alteração no tom de voz
nos fragiliza e, de cobrança em cobrança, acabamos
por sepultar uma relação que poderia ser eterna!
Casaram-se. “Te amo pra
lá, te amo pra cá”. É lindo
mas, insustentável. O sucesso do casamento exige mais
do que declarações românticas. Entre duas pessoas que
resolveram dividir o mesmo
teto, deve existir algo mais do
que amor. É preciso que haja,
antes de mais nada, respeito.
As agressões devem ser reduzidas a zero. Ao contrário,
a disposição para ouvir argumentos alheios e a paciência devem crescer progressivamente. Amor só, não basta. Não pode haver competição nem comparações. É obrigatório saber usar o
jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. O bom humor é sábio remédio
para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. É preciso encarar as situações com certa
tranqüilidade e com sadio e sincero humor.
Amar só, é pouco. A inteligência é outro fator preponderante e deve ajudar a ter um cérebro programado para enfrentar doenças, tensões, rejeições, demissões inesperadas e contas para pagar. É preciso ter
e manter a disciplina para educar filhos, dar exemplo
e não gritar. O casal tem que ser, naturalmente, um
bom psicólogo e saber que, no casamento, não adian-
56 - Ano IX - Maio de 2008
ta apenas amar.
Entre casais que se unem, visando a longevidade
do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio,
de espaço para os amigos de infância, de vida própria
e de um tempo para cada um. A confiança é outro fator de grande importância. É muito sábio saber manter
certa camaradagem e, às vezes, até fingir que não viu
e fazer de conta que não escutou. É preciso entender
que união não significa, necessariamente fusão e, por
isso, amar só, não basta.
Entre homem e mulher – que acham que o amor é
só poesia – tem que haver discernimento e racionalidade. Urge convencer-se que o amor pode ser bom, que
pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta
do recado. O amor é grande, mas não são dois “amores”. Tem que saber que, se aquele amor faz bem ou
não e se não fizer bem, não é
amor. É preciso convocar uma
turma de sadios sentimentos
para amparar esse amor que
carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar,
mas ele próprio não se basta.
Ao longo dos meus 36 anos
de relacionamento amoroso e
conjugal, posso até dar algumas dicas, sem ser dona da
verdade, sem ser conselheira,
mas simplesmente apontar a
experiência vivida. Sinto-me feliz – deixando de lado
as agruras, os desprendimentos, o amor próprio, as
desilusões de sucesso – com a vida de mútua doação
para conseguir os frutos que, em resumo, são estes:
a felicidade, conquistada na vivência do amor no diaa-dia, na luta, na dor e na alegria, com muita doação,
vivendo na parceria e na fidelidade ao companheiro.
Neste dia dos namorados, que ele seja vivido intensamente aos que estão nesta fase! Um bom encontro aos que o procuram!
Felicidades, parabéns a todos nós! Deus, que é
amor, nos faça vivê-lo – assim bonito nas suas realidades normais – todos os dias da nossa vida!
Erotides Floriani Carvalho
FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Celebramos a festa de S. Pedro e S. Paulo no dia
29 de junho que, neste ano, ocorre num domingo. É
festa litúrgica da apostolicidade e unidade eclesial.
Ao mesmo tempo, é festa do calendário folclórico
popular que nós chamamos de festa junina. Enfim,
uma festa que enche o coração da gente.
Pedro era pescador. Como todo judeu, aprendeu
a ler e escrever na sinagoga de Cafarnaum. Paulo
era fariseu ou mestre da lei e adquiriu o título de
cidadão romano. Naqueles tempos era proibido às
mulheres de estudar. Nossa Senhora era analfabeta, mas ninguém neste mundo viveu com tanta
sabedoria como ela. Tive a felicidade de visitar, em
Roma, a Prisão Mamertina onde Pedro esteve preso. Pedro, condenado à crucificação, pediu para
ser crucificado de cabeça para baixo, dizendo ser
indigno de morrer como Jesus. Paulo, por ser romano, foi decapitado. Os restos mortais de Pedro
estão na cripta da Basílica do Vaticano, que visitei
com respeito e gratidão. Isto só foi descoberto na
primeira metade do século XX. E os de Paulo estão
na Basílica de S. Paulo “extra muros”, que também
visitei e rezei.
Cristo instituiu sua Igreja sobre a rocha firme
e inabalável do pontífice, primeiramente representado por Pedro. Pedro assumiu a cidade de Roma
como local de seu apostolado, nela escreveu suas
cartas e nela deu sua própria vida por amor a Cristo. Para nós, católicos, é dia do Papa, sucessor
de Pedro. “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de
Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isto, e sim o meu Pai que está nos céus.
Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
rocha edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as
chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra
será ligado nos céus, e o que desligares na terra
será desligado nos céus” (Mt 16, 17-20). O nome
Pedro, em grego Petros e em aramaico Kephas (ro-
cha), foi usado pela primeira vez por Jesus, e justamente para designar a missão de Simão.
Pedro e Paulo representam a apostolicidade da
Igreja. Somos a Igreja católica, apostólica e romana. Devemos sentir a firmeza desta Rocha bendita.
Todos os bispos são sucessores dos apóstolos em
união com Pedro. Esta sucessão é firmada na His-
tória cristã. Nenhuma outra religião possui historicamente estas qualificações.
Sabemos que Pedro e Paulo tiveram divergências sobre alguns pontos de adaptação do cristianismo aos pagãos. Para os cristãos judeus era proibido entrar em casas de não judeus, comer carne
de porco e de certos outros animais, e era obrigatória a circuncisão e a obediência às leis mosaicas.
Pedro procurava seguir estas tradições, mas Paulo,
ocupado com o apostolado entre os gentios, procurava isentá-los. Tudo isso foi resolvido no concílio
apostólico de Jerusalém (At 15, 1-29) e a paz voltou para a primitiva Igreja Cristã até nossos dias.
Somos católicos na comunhão com Pedro e
seus sucessores e nos sentimos tranqüilos e felizes por isto. Acreditamos na veracidade da Igreja
de Cristo que está centrada e firmada no comando
do Papa com os bispos. Sabemos que aconteceram e ainda existem mais ou menos cinqüenta e
quatro mil cismas ou divisões de grupos pentecostais cristãos, cada qual com seus fundadores, diferentes uns dos outros, apoiados em suas próprias
idéias que são obrigatórias para seus seguidores.
A cada dia nascem mais e mais grupos dissidentes
pentecostais.
Por que será que tantos católicos abandonam
sua Igreja que, para nós, é a única verdadeira de
Cristo? Os motivos principais são estes: falta de
fé esclarecida, busca de novas tentativas econômicas, antipatia com alguns sacerdotes e bispos católicos, certos preceitos de moral, maus exemplos
de católicos, o relativismo que faz cada pessoa
seguir seu gosto pessoal, falta de atualização ou
“aggiornamento” como dizia o saudoso papa João
XXIII.
Feliz o católico que persevera em sua religião!
“As portas do Inferno não prevalecerão contra
ela”.
Frei Ovídio Zanini, OFMCap
“O CAPUCHINHO” COMEMORA
o 9º aniversário!
É com muita alegria e satisfação que a equipe
coordenadora do jornal O capuchinho lembra seu
9º aniversário. São nove anos repletos de dedicação e trabalho.
Desde o início, no ano de 1999, a elaboração
do jornal contou com pessoas dispostas a dar o
melhor de si para a realização da Pastoral da Comunicação na paróquia N. Sra. das Mercês.
Hoje, com algumas mudanças no quadro de colaboradores, o trabalho, pode-se dizer, que melhora
a cada ano que passa, graças à dedicação de todos
os que participam da confecção de O Capuchinho.
Desenvolver atividade voluntária é tarefa prazerosa e recompensadora, ainda mais quando o tra-
balho é voltado à pratica religiosa.
Há apenas dois anos faço parte da equipe do
jornal e tenho aprendido com esse trabalho a cada
edição que passa. Além de desenvolver a escrita,
encontrei pessoas que acrescentaram em vários
aspectos da minha vida.
Mesmo com problemas e ocupações do dia-adia, uma mãe doente no hospital, a fase de adaptação a novo emprego, as pessoas que contribuem
para o jornal não deixam a corda arrebentar e seguem em frente com atividades desta pastoral.
Embora alguns artigos várias vezes atrasem a ser
enviados e cheguem quase na hora de fechar a edição, nosso boletim não desanima e continua sua
caminhada. No fim, tudo dá certo porque há dedicação e esforço. Façamos a nossa parte que o resto Deus proverá. “Esforça-te e tenhas bom ânimo,
porque o Senhor Deus é contigo” (Josué;1-9).
Desta maneira, nosso jornal sempre recebeu
elogios e tornou-se um dos ícones da igreja N. Sra
das Mercês.
Esperamos que “O Capuchinho” possa comemorar tantos outros aniversários. Desejamos que
sempre estejam a sua frente pessoas empenhadas a desenvolver bom trabalho, para que continue, assim, referência da nossa paróquia.
Janaína Martins Trindade - Jornalista
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 57
QUER CAMINHAR? QUER CORRER?
Se você quer se tornar um caminhante ou um
corredor de forma saudável e segura, inclua em
seu “kit” os seguintes itens:
- Relógio cronômetro para marcar o tempo de
sua atividade;
- Medidor de freqüência cardíacas para monitorar seus batimentos cardíacos enquanto você se
exercita (não obrigatório);
- Dois pares de tênis com solado alto que ofereça amortecimento e estabilidade. Existem tênis específicos para caminhada e para corrida: (*1) (*2)
- Boné para proteger-se do sol; roupas leves,
bem arejadas. Corpo abafado perde sais minerais
e eletrólitos sem necessidade. Suar não é sinônimo de perda de gordura;
- Água, muita água, principalmente no verão;
- Procure alternar o tipo de piso, como também
trajetos para evitar a monotonia;
- Controle das descidas – Existe uma sobrecarga nas articulações do joelho, tornozelo e quadris
em descida, se não houver controle da velocidade.
Correndo em descida, o corpo pode pesar até 4 vezes mais. Diminua o ritmo, incline o corpo um pou-
co para trás e mantenha os cotovelos ligeiramente
afastados para dar maior equilíbrio e sustentação
ao corpo. Passadas curtas absorvem o impacto;
- Complete a corrida ou a caminhada com alguns exercícios para o abdômen e braços;
- Não fuja dos alongamentos;
- Procure uma companhia – é mais agradável e
seguro.
Notas:
(*1) Ao comprar seu tênis, saiba qual é seu tipo
de pisada – calcanhares virados para dentro (pronação) ou para fora (supinação). Para isto, pegue um calçado seu usado e observe onde está concentrado o
desgaste. Lembre-se que o tênis para pronadores têm
uma barra reforçada de cor diferente, cinza ou preta,
do lado de dentro. Para os supinadores, o reforço fica
do lado de fora. Na dúvida, opte por um neutro.
(*2) Seu tênis deve ser sempre meio número
maior do que o seu pé, principalmente se você for
corredor, evitando assim a perda de unhas.
Dicas do prof. Tadeu Natálio
Presidente da Associação PRÓ-CORRER
de incentivo ao esporte - telefone 9973-4282
UTILIZE SUAS “EMOÇÕES” A SEU FAVOR
No seu dia-a-dia, quantas vezes você teve ações
e reações que fizeram você se questionar: “Ah! Não
era isso que eu queria dizer!...” “Não era isso que
eu queria fazer!...”
Que força estranha é essa que faz você dizer ou
fazer o que não quer?
Sabe por que isso acontece? É porque o comportamento do ser humano está relacionado com
duas funções de sua mente: o consciente e o subconsciente. O consciente é a mente racional e o
subconsciente é a mente irracional. O ideal é o
consciente comandar o subconsciente, mas, quando ocorre o inverso, as pessoas muitas vezes se
deixam levar por atitudes irracionais.
Para entender melhor o conceito de consciente
e subconsciente, imagine um iceberg flutuando em
imenso mar. A parte do iceberg que fica acima da
superfície do mar equivale à nossa mente racional,
ou seja, o consciente, sendo apenas 10% de todo
o iceberg. Ele detém a capacidade de pensar, raciocinar, analisar e tomar decisões. A porção que
fica submersa equivale ao nosso subconsciente, à
nossa mente irracional, o qual representa 90%.
Segundo programações nele existentes, o subconsciente desencadeia todas as reações sentimentais e emocionais do indivíduo, dos sentimentos mais profundos aos mais mesquinhos.
Se neste momento você ouvisse uma música de
Natal, qual seria sua sensação, seu sentimento?
Provavelmente, se você tiver lembranças (programações mentais) de “Natais Felizes”, terá a sensação de alegria, entusiasmo e bem-estar. Se, ao
contrário, você passou “Natais” sozinho ou guarda
recordações de acontecimentos tristes dessa época, você possivelmente aciona essa programação
e sente a sensação de tristeza.
Há sentimentos e emoções que percebemos
58 - Ano IX - Maio de 2008
claramente nos outros e, às vezes, em nós mesmos, que evidenciam sua irracionalidade. Você tem
medo de rato ou de frágil e inofensivo inseto como
a barata? É porque, um dia, foi gravado em seu
subconsciente – através de experiência negativa –
que o rato (ou a barata) é “perigoso e nojento”. Se
essa programação não for desfeita, o absurdo de
sua reação irracional e mecânica permanecerá ao
longo dos anos.
Você deve ter observado que muitas de suas
preocupações são mais produtos da sua imaginação do que da realidade. Grande parte dos temores
e preocupações nunca se tornam concretas. Sabe
por quê? Porque você não manteve esses sentimentos em evidência, não se envolvendo em profunda emoção em relação a eles.
Você tem o direito de vivenciar sentimentos positivos e agradáveis emoções, mas sob o comando
do seu consciente racional.
O subconsciente não diferencia o real do imaginário. A neurologia comprovou que a mesma região
do cérebro é acionada tanto para o real, como para
o imaginário. Portanto, aproveite da imaginação
positiva. Mantenha sempre em sua mente coisas
boas, alegres e sonhos produtivos. “O que se cria
na mente Subconsciente torna-se Realidade”.
Familiarize-se com suas forças íntimas e deixe
seu subconsciente agir a seu favor. Para que isso
se realize, a condição primordial é o relaxamento
físico e mental. A relaxação física, quando praticada diariamente, é acompanhada de “relaxação
mental”, que nos permite controlar melhor, conscientemente, o nosso mecanismo automático (subconsciente).
Na maioria das vezes, as pessoas se deixam
dominar por suas emoções e desejos. Quem têm
boas intenções, mas não são capazes de atingir
as suas metas, é porque não dominam o seu subconsciente. Estas pessoas são como o Apóstolo
Paulo que, no sétimo capítulo da carta aos Romanos, disse: “Há uma força em mim que não me
deixa realizar o bem que desejo fazer, e me arrasta
para o mal que não quero fazer”. (Rom 7,15). Você
já se sentiu assim? Ótimo! Então você sabe que
essa força advém das programações de seu subconsciente!
Você percebe que o subconsciente no ser humano é maravilhosamente desenvolvido e extraordinariamente poderoso. No entanto, paradoxalmente,
continua irracional, mecânico e automático. Sabendo disso, você percebe a importância de dominar
o seu subconsciente e colocá-lo a serviço do consciente.
Para você melhorar como pessoa, com sua família, ou como profissional, e para sentir-se calmo sereno e confiante diante das dificuldades e
obstáculos do dia-a-dia, reserve diariamente, pelo
menos, quinze minutos para se compenetrar e buscar, dentro de si, nas profundezas de sua mente, a
tranqüilidade, a serenidade e a segurança.
A melhor hora para sugestionar o subconsciente
é antes de adormecer, logo ao despertar e quando
em estado de relax (corpo relaxado e mente tranqüila). O subconsciente executa suas mais altas
funções quando os sentidos objetivos estão em
repouso. É nesse momento que aflora a sabedoria
interior. Nas profundezas reside o poder infinito, a
sabedoria infinita, a saúde infinita.
Tenha uma vida espiritual, converse com Deus e
agradeça sempre “o dom da vida”.
Ana Maria Fagundes Arana
Parapsicóloga e Hipnóloga
fone 3225-3526
FR. ALCIDES ROSSA
Frei Alcides Rossa, filho de Vitório Rossa e
Ema Pellegrini, nasceu em Barra Fria, hoje Lacerdópolis-SC, aos 29.7.1935 que, então, pertencia ao Município de Campos Novos-SC. Padre
Mathias Michelizzo batizou-o na igreja São Paulo
Apóstolo, em Capinzal-SC, aos 28.9.1935. Dom
Daniel Hostin, bispo de Lajes-SC, crismou-o na
igreja de Herval Velho-SC, aos 11.2.1943. Recebeu a primeira eucaristia na igreja N. Sra. das
Dores em Lacerdópolis, em missa presidida pelo
frei Augusto Wonelig, OFM.
Após ter iniciado o primeiro grau na Escola
Municipal Pinheiros (1947-1949), ingressou no
Seminário São Francisco de Assis, em Lacerdópolis-SC e fez os demais estudos com os freis
capuchinhos até ser ordenado sacerdote aos
22.12.1962, por D. Jerônimo Mazzarotto, auxiliar de Curitiba, na igreja N. Sra. das Mercês. Em
Lacerdópolis, entre seus familiares, parentes e
conhecidos, celebrou sua primeira missa solene
aos 30.12.1962.
Frei Alcides trabalhou em vários lugares,
como, Siqueira Campos, Butiatuba, Londrina,
Ponta Grossa, Florianópolis, Curitiba, igreja das
Mercês, na Cúria Provincial e na Casa de Oração.
Em nossa igreja das Mercês de 1980 a 1984,
de 1990 a 1993 e de 1996 a 1997. Como pároco cuidou das Pastorais e dos movimentos eclesiais. Repintou o interior da igreja das Mercês,
mas somente nas partes em que não há pinturas e enfeites.
Frei Alcides era inteligente e sabia expor os
assuntos com muita clareza. Sua oratória fluente
e clara prendia a atenção dos ouvintes. Sua dinâmica e metodologia nas palestras motivaram
os muitos convites para assessorar cursos aos
mais variados grupos. Tinha mente aberta e atualizada diante dos problemas da Igreja e do mundo. Era de convivência fraterna alegre, participa-
29.07.1935 – Lacerdópolis-SC
28.04.2008 – Curitiba-PR
tiva e receptiva. Manteve e cultivava amizades,
mostrando lealdade e fidelidade aos compromissos assumidos. Em seus trabalhos era muito
preciso, atencioso e capaz. Sabia estar presente
em todos os momentos para acompanhar atividades, celebrações religiosas, movimentos eclesiais e na vida fraterna. Nas dificuldades e pro-
blemas sabia mostrar seu sorriso característico,
que comunicava e ensinava. Sabia respeitar as
pessoas, colocando-se no mesmo plano, mas,
ao mesmo tempo, sendo muito franco. Procurou
usar seus dons para servir a Igreja e a Ordem.
Nos últimos anos de sua vida, frei Alcides
enfrentou diversas dificuldades de saúde, um
verdadeiro calvário. Sofreu muito, mas nunca
desanimou. Após ter sido operado do coração
por três vezes e ter tido complicações, inesperadamente viu-se diante de problemas provocados
por um tumor maligno que, lentamente, foi invadindo seu organismo, obrigando-o a passar por
diversas cirurgias penosas. Com os enfermeiros,
freis e pessoas que dele cuidavam, mostrava-se
educado e amável. Passou o último mês de sua
vida internado no Hospital N. Sra. das Graças,
definhando, imobilizado, sem poder falar e até
sem comer pois o câncer atingiu seu esôfago.
No dia 28 de abril de 2008, às 21h10, faleceu
serenamente.
Às 6h30 de 29.4.2008, houve missa exequial na Igreja das Mercês, com a presença
dos freis do convento e da cúria provincial e do
povo. Às 11h seu corpo foi transladado para
Butiatuba, onde foi celebrada outra missa exequial, às15h30 na capela interna do convento
de Butiatuba-PR, presidida por fr. Darci Catafesta, vigário provincial, e concelebrada pelos 14
sacerdotes presentes.
Terminada a missa, fr. Mauro V. Rodrigues
presidiu a encomendação. A seguir, o corpo foi
conduzido ao cemitério e, após as orações rituais
proferidas também por fr. Mauro, foi depositado
na sepultura, enquanto os presentes cantavam
“Com minha Mãe estarei”. Sua alma gozava da
visão beatífica do Senhor na Glória. Interessante
notar que choveu o dia inteiro. Durante a missa,
a chuva foi parando e quando foi sepultado o sol
apareceu no horizonte, pondo-se lentamente.
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 59
MÊS DO CORAÇÃO DE JESUS
“Se alguém tem sede, diz Jesus, venha a Mim e
beba” (Jo 7,37-39).
Com este convite Jesus nos chama para entrar
no seu Coração, fonte infinita de luz, verdade, vida
e salvação. Só amamos a Deus quando conhecemos profundamente o Coração de Jesus, expressão real do amor de Deus Pai. É deste amor que
surgem nosso compromisso e nossa aliança com
o Amado. Devemos corresponder a este amor com
confiança e simplicidade, com espírito de reparação, com amor ao próximo, em especial, aos mais
necessitados.
As raízes da devoção ao Sagrado Coração de
Jesus encontram-se nas Sagradas Escrituras e na
tradição da Igreja. Muitos são os textos bíblicos
que auxiliam entender esta devoção. Desde os
primeiros tempos de Cristianismo, os cristãos se
tornaram devotos do lado aberto do Coração de
Cristo.
Na Idade Média, surgiram os primeiros devotos, como, São Bernardo, São Boaventura, Santo
Alberto Magno, Santa Gertrudes, Santa Catarina
de Sena, entre outros. Mas foram as visões e revelações de Santa Margarida Maria Alacoque, ocorridas entre 1673 a 1675, que salientaram o amor de
Deus por nós, sempre misericordioso e fiel, porém,
continuamente ultrajado e desconhecido dos seres
humanos. Por isso, Jesus disse: “Eis o Coração
que tanto amou os homens e deles só recebe ingratidões”.
Os ensinamentos de Santa Margarida Maria Alacoque foram determinando a forma da devoção ao
Coração de Jesus: ante a ingratidão e o abandono
dos homens, a reparação e a comunhão nas primeiras sextas-feiras, bem como, a instituição da
solenidade do Sagrado Coração de Jesus na oitava
de Corpus Christi. Jesus pediu também que se fizesse uma imagem mostrando o seu Coração.
Como reconhecimento ao Coração de Jesus,
que tanto nos ama, os devotos fazem a entronização dessa imagem em seus lares.
O movimento responsável pela devoção ao Sagrado Coração de Jesus é o Apostolado da Oração.
Refletindo sobre a vida de Jesus e de suas atitudes com as pessoas humanas, podemos descobrir as múltiplas riquezas do Sagrado Coração de
Jesus, tais como:
 Coração Humilde
Pediu a João Batista que o batizasse (Mt 3,13).
Lavou os pés dos discípulos (Jo 13,5).
 Coração Obediente
Deu mostras da sua submissão aos pais, acompanhando-os na viagem a Nazaré (Lc 2,51).
 Coração Compassivo
Curou enfermos (Mt 9,5-7).
Ressuscitou mortos (Mt 9,25).
 Coração Justo
Daí a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus (Mt 22,21).
 Coração Misericordioso
Perdoou a mulher adúltera, recomendando que não
voltasse a pecar (Jo 8,11).
 Coração Carinhoso
Abraçava as crianças, abençoando-as (Mt 18,2-5).
 Coração Terno
Na noite da despedida, chamou seus discípulos de
“filhinhos... amigos” (Jo 13, 33).
 Coração Amigo
Chorou por Lázaro diante das lágrimas de suas irmãs (Jo 11,35-37).
 Coração Manso
Disse ao soldado que o esbofeteou: “Se falei mal,
diz-me em quê. Se falei bem, por que me feres?”
(Jo 18,23).
 Coração Forte
Expulsou os mercadores do templo. Assim, não admitiu que a casa de Deus se tornasse um covil de
ladrões (Mt 21,13).
 Coração Majestoso
Dominou as forças da natureza, acalmou a tempestade, dizendo: “Cala-te! Silencia” (Mc 4,39).
 Coração Poderoso
Seria impossível enumerar a riqueza, a profundidade,
a beleza, a ternura e a harmonia que existe no Sagrado Coração de Jesus. Diante da Sua magnitude,
a humanidade se curva agradecida para proclamar:
“Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós”.
Maria Inês Karam Salata
Membro do Apostolado da Oração
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU DE LISBOA
No próximo dia 13 de
junho celebraremos Santo
Antônio de Pádua ou de
Lisboa.
Este Santo tão popular
nasceu em Lisboa, Portugal, em 1195, recebendo
o nome de Fernando Martins de Bulhões. Filho de
família de ascendência
nobre, Fernando vive com
os pais e uma irmã, Maria,
até aos 15 anos de idade.
Em 1210 entrou para a
Ordem dos Cônegos Regulares de S. Agostinho,
em Lisboa. Sempre se demonstrou muito estudioso
e inteligente. Oito anos depois (em 1218), Fernando
era ordenado sacerdote.
Aos 25 anos de idade, Fernando conheceu os franciscanos e decidiu entrar para a Ordem Franciscana,
mudando seu nome para Antônio. Numa completa
entrega à missão, partiu para Marrocos, mas logo
adoeceu e vê-se obrigado a regressar, aportando em
Messina, na Sicília, depois de viagem cheia de perigos. Os franciscanos dessa cidade cuidaram dele e,
em dois meses, tinha recuperado a saúde. Na festa
de Pentecostes, foi convidado ao Capítulo Geral de
Assis, chegando, com outros franciscanos em Santa
Maria dos Anjos (perto de Assis).
Participou desse Capítulo Geral de 1221 – conhecido como “das Esteiras” (porque os frades dormiam
em cima de esteiras) – onde pôde ver São Francisco de
Assis. Admitido na província franciscana da Romagna,
os superiores descobriram nele dotes de pregador. Por
60 - Ano IX - Maio de 2008
isso, a partir de 1222, frei Antônio percorreu quase
toda a Itália como pregador e mestre de Teologia, chegando a ser convocado pelo próprio Francisco de Assis para ensinar em Bolonha, Montpelier ou Toulouse,
tornando-se o primeiro franciscano a ensinar teologia.
Com a morte de S. Francisco, em 1226, Frei António muda-se para a cidade italiana de Pádua, onde
passa a escrever os sermões dominicais. A afluência
às suas missas aumenta de tal maneira que, em breve, terá de discursar em campo aberto. A sua celebridade aumenta ao ponto de ser santificado, ainda em
vida, pelo povo, que disputava por um simples pedaço
do seu hábito como relíquia.
Aos 13 de junho de 1231, nas mediações de Pádua, na Itália, faleceu Santo Antônio, aos 36 anos de
idade. Foi canonizado Santo antes que se completasse um ano de sua morte, aos 30 de maio de 1232.
Seu sepulcro foi erigido em Pádua, onde, ao longo do
tempo, foi sendo alvo de grandes peregrinações, na
Igreja de Santo Antônio. Por outro lado, a Igreja de S.
Antônio de Lisboa, erguida sobre a sua casa, também
é alvo de intensa peregrinação. O dia 13 de junho é,
pois, a data de celebração do santo em Lisboa e Pádua, as cidades que o viram nascer e morrer.
Santo Antônio é conhecido como “o santo casamenteiro” porque, já em vida, orientava os namorados, noivos e casais. As famílias acorriam a ele para
ouvir seus conselhos.
Quanto aos pãezinhos de Santo Antônio, contase que certa vez faltou pão no convento dos freis e
estes pediram ao Frei Antônio que encontrasse uma
solução. Frei Antônio colocou-se em oração e imediatamente os cestos vazios se encheram de pães, que
foram também distribuídos aos pobres. Até hoje, às
terças feiras, em muitas Igrejas, são distribuídos os
pãezinhos de Santo Antônio, para recordar que ele é o
Santo dos pobres; e que partilhar o pão é partilhar a
vida e comprometer-se com as causas sociais.
Por quê Santo Antônio é invocado como protetor
das coisas perdidas? Conta-se que, em 1890, na cidade de Toulon (França), uma senhora perdeu as chaves de seu armário. Então fez uma promessa a Santo
Antônio, que se encontrasse as chaves daria pães
aos pobres. Encontrou as chaves e, pelo resto de sua
vida, distribuiu pães aos pobres. Daí que surgiu a Pia
União de Santo Antônio.
A novena de Santo Antônio começou em 1617 na
cidade de Bolonha (Itália). Uma senhora, necessitando de grande graça, recorreu a Santo Antônio. Em certa noite, em sonho, ele lhe apareceu e disse: “Visite,
em nove terças-feiras seguidas a minha imagem na
Igreja e será atendida”. Fez conforme o santo dissera
e conseguiu o desejado. Até nossos dias muitas pessoas fazem as nove terças-feiras (novena), ou treze
terças-feiras (trezena) e alcançam de Deus, através
de Santo Antônio, as graças desejadas.
Programação para os
dias dedicados a Santo Antônio
Na paróquia N. Sra. das Mercês, todos os anos
festejamos Santo Antônio, com o tríduo. Neste ano celebraremos de 12 a 15 de junho com a distribuição
dos pãezinhos e a oração de Santo Antônio nas celebrações eucarísticas e também nas celebrações de Entreajuda (no dia 12 de junho). No dia de Santo Antônio
(13 de junho) teremos a missa da família, às 19 horas,
em nossa Igreja. Venha participar com sua família. As
possíveis ofertas serão encaminhadas às casas onde
se formam jovens para a vida capuchinha.
Santo Antônio, rogai por nós e pelas nossas famílias.
Frei Pedro Cesário Palma,
OFMCap.
VAMOS JOGAR O NOSSO “EU” NA LATA DE LIXO?
Você já deve ter notado que as criancinhas são
muito mais sensitivas do que racionais, tendo em
vista que o intelecto das mesmas ainda está em
fase de formação.
Assim, nas primeiras fases da vida o ser humano encontra-se, nesse aspecto, bem mais próximo
dos animaizinhos, pela preponderância dos comportamentos instintivos.
Por exemplo: se oferecermos a uma criancinha
a alternativa de que ela receba 1 sorvete agora ou
7 sorvetes dentro de 10 dias, ela provavelmente
optará pela satisfação imediata de seus desejos:
1 sorvete agora!
Nós, como adultos, possuímos o nosso intelecto desenvolvido. No entanto, um fenômeno curioso
(e desastroso sob o ponto de vista da evolução das
espécies!) tem sido bastante observado: temos
buscado, de forma quase irracional e altamente
instintiva, a satisfação imediata de nossos desejos. E este, obviamente, é um processo de “animalização”, onde o instinto passa a preponderar
sobre o racional!
Tudo, hoje, é prazer JÁ. É satisfazer-ME. E o
problema desta auto-satisfação é que, com ela, o
“EU” fica exageradamente inflado, enquanto que o
“NÓS” reduz-se praticamente ao zero.
Deste modo, somem as ‘causas comuns’, desaparece o sentido de ‘fazer o bem ao outro, sem
esperar qualquer retorno pessoal’. E, como conseqüência, ocorre a total falência do amor (que, em
última análise, constitui-se exatamente em buscar
o bem da pessoa amada, de forma desvinculada
de interesses próprios, pessoais).
E note que esta não é uma questão apenas filosófica ou religiosa. Basta olharmos para o lado
e veremos, já com grande proximidade de nós, as
separações de casais (quantos conhecidos seus
estão separados?), o excesso de bebida alcoólica (já não é o hábito de alguns de seus amigos
e familiares?), as drogas (você duvida que elas
estão presentes nas escolas de nossos filhos?),
a miséria (já não se faz bem presente nas ruas
das nossas cidades?), e até mesmo os casos mais
violentos como os de filhos matando pais (Suzanne
Von Richtofen) e pais matando filhos (Isabella de
Oliveira Nardoni)!
Por outro lado, também podemos perceber que
estamos rodeados de pessoas boas! Então, por
que casos de tamanha desgraça têm ocorrido?
Certamente, uma das grandes causas (claro, há
muitas outras!) é a animalesca busca pelo prazer,
pessoal e imediato: o chamado “hedonismo”!
E o antídoto para isso é um só: jogar o nosso
“EU” na lata de lixo!
Quão próximos esses (indiscutivelmente sérios!) problemas terão que estar de nós, para que
tomemos uma atitude nesse sentido?
Um bom caminho, sem dúvida, é fazer mais pelos outros e pensar menos em nós mesmos! Enquanto nosso olhar estiver dirigido para os nossos
próprios umbigos, continuaremos amargando tristezas, ansiedades, preocupações e desastres.
Marcos de Lacerda Pessoa
PAREI DE FUMAR E AGORA?
É possível minimizar as conseqüências do tabagismo no organismo
Dia 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco, uma
iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS)
para alertar a população sobre os males causados
pelo hábito de fumar. Muitos tabagistas, que reconhecem esses danos e decidem parar, ainda sofrem
com as conseqüências do antigo vício, principalmente com bronquite, enfisema e a doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC). “A nicotina liberada pela
queima do cigarro irrita os pulmões e estruturas respiratórias, causando uma reação inflamatória que
modifica os brônquios e obstrui o fluxo aéreo”.
Toda a respiração é prejudicada, porque diminui
a oxigenação dos tecidos e causa a desnutrição
dos músculos. Assim, as pernas e braços ficam
mais fracos e o paciente precisa de mais energia
para realizar tarefas rotineiras. “Com o aumento do
cansaço, dores musculares e câimbras, a pessoa
acaba se afastando de atividades físicas e o sedentarismo piora a sua condição”.
Uma opção de tratamento para pacientes com
DPOC é a fisioterapia respiratória, que pode aliviar
a falta de ar, melhorar o condicionamento cardiovascular, aumentar a força muscular e promover
a qualidade de vida. “Com aplicação de algumas
manobras, orientação dos padrões respiratórios
e posturas facilitadoras da ventilação pulmonar,
o fisioterapeuta respiratório atua no tratamento
da DPOC, promovendo a desobstrução dos brônquios”, aponta a especialista.
Quando necessário, o profissional pode prescrever e orientar exercícios aeróbicos e de força para
melhorar o condicionamento cardio-respiratório, a
força muscular e a flexibilidade articular, diminuin-
do os sintomas da doença. Logo, o paciente volta às suas atividades diárias, sem precisar gastar
tanta energia quanto antes.
Durante o tratamento médico, o acompanhamento do fisioterapeuta ajuda os pacientes e familiares a aprenderem como lidar com a doença e
com as crises. “A orientação profissional estimula
ainda toda a família a abandonar hábitos nocivos à
saúde como o tabagismo e o sedentarismo – fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares, câncer e DPOC”, salienta.
O poder das agulhas
A acupuntura, técnica oriental que usa agulhas
para estimular pontos específicos do corpo, também pode ser uma aliada para abandonar o fumo
e, depois, para recuperar a saúde. “A acupuntura
ajuda a fortalecer os órgãos comprometidos pelo
fumo, inclusive o pulmão, e ainda diminui a ansiedade na fase da abstinência”, explica a acupunturista da Clínica Contato, Alessandra Banwart.
Pesquisas da Organização Mundial da Saúde,
publicadas em 2002, mostraram que a acupuntura
reduz em até 70% o prazer de fumar. Assim, sem
prazer no fumo, o paciente tem maior facilidade em
manter-se afastado do vício. “Sempre indico a meus
pacientes que, além do tratamento convencional e
da acupuntura, a mudança de ambientes e de ritmo
de vida, uma boa alimentação, prática de atividades
físicas e o convívio social são fundamentais para o
êxito na luta contra o cigarro”, considera.
Rita de Cássia Munhoz
Fisioterapeuta
F: 32341616/92052778
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 61
OS SACRAMENTOS DA PENITÊNCIA
E DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
Nos números anteriores de nosso jornal O Capuchinho, refletimos sobre os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia. Agora estudaremos a Penitência e a Unção dos Enfermos.
O Sacramento da Penitência
É também chamado de “confissão”, porque supõe a declaração dos pecados diante do sacerdote; ou de “reconciliação” porque nos leva à reconciliação com Deus e com os irmãos e irmãs.
O Sacramento da Penitência foi instituído por
Jesus Cristo quando conferiu aos apóstolos (e neles aos seus sucessores) o dom do Espírito Santo
e lhes disse: “Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais
retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23).
A parábola do filho pródigo (Lc 15,11-24), contada por Jesus, mostra o processo de conversão
daquele filho (e de todos nós) e o amor misericordioso e acolhedor do pai (Deus). Há tantas outras
passagens bíblicas em que Jesus mostra o amor
misericordioso do Pai, sempre pronto a perdoar
(cf. Mt 9,2-8; Lc 5,17-26; 23,35-43; Jo 8,1-11)
(cf. Mário de França Miranda, “O Sacramento da
Penitência”, S. Paulo, Loyola, 1986, pp. 30-46).
Por quê Jesus instituiu o Sacramento da Penitência? Porque Ele sabia de nossa fragilidade e de
nossa inclinação ao pecado. Então quis que, através de um sacramento, pudéssemos voltar à amizade com Deus e com nossos irmãos e irmãs.
Os efeitos do Sacramento da Penitência são:
a) Perdoa nossos pecados e reconstitui em
nós a graça de Deus;
b) Reconcilia-nos com a Igreja, visto que o pecado quebra a comunhão fraterna;
c) Dá-nos a paz e a tranqüilidade de consciência e intensa consolação espiritual;
d) Antecipa, de certa maneira, o julgamento
misericordioso de Deus, ao qual seremos
submetidos no final de nossa vida terrestre.
Por quê se confessar com o Padre? Não basta se confessar diretamente com Deus? De fato,
só Deus pode perdoar os pecados (cf. Mc 2,7).
Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo:
“O Filho do homem tem poder de perdoar os pecados” (Mc 2,10). Em virtude de sua autoridade
divina, Cristo transmite esse poder aos apóstolos
(e aos seus sucessores) para que o exerçam em
seu nome (cf. Jo 20,21-23), encarregando-os do
ministério da reconciliação (cf. 2Cor 5,20). Por
isso, é o próprio Jesus que, através do sacerdote,
nos perdoa. E, do ponto de vista humano, temos
necessidade de falar à alguém das nossas dificuldades, de buscar orientação e de ouvir alguém
dizer, em nome de Deus: “Eu te perdôo dos teus
pecados”.
Quando devemos nos confessar? Sempre que
sentirmos necessidade. Mesmo que não tenha-
62 - Ano IX - Maio de 2008
mos cometido pecados graves, não é bom passar
muito tempo sem se confessar, pois a confissão,
além de perdoar os pecados, confere-nos a graça
de Deus para sermos fortes diante das dificuldades e progredirmos no processo de conversão. “A
confissão regular dos nossos pecados nos ajuda
a formar a consciência, a lutar contra as más tendências, a ver-nos curados por Cristo e a progredir
na vida do Espírito” (Catecismo da Igreja Católica,
n. 1458).
O Sacramento da Unção dos Enfermos
A enfermidade e o sofrimento sempre estiveram presentes na vida do ser humano. Na doença,
a pessoa experimenta sua impotência, seus limites e sua transitoriedade. A doença pode levar a
pessoa à angústia, a fechar-se sobre si mesma
e, às vezes, até ao desespero e a revolta contra
Deus. Mas também pode tornar a pessoa mais
madura e ajudá-la a discernir em sua vida o que é
essencial. Não raro a doença provoca uma busca
de Deus, um retorno a Ele.
Nosso Senhor Jesus Cristo sempre teve com-
paixão dos doentes e realizou a cura de muitos
deles (cf. Mt 4,24). Não curou todos os enfermos. Suas curas eram sinais da vinda do Reino
de Deus. Sua compaixão para com os enfermos é
tão grande que ele se identifica com eles: “Estive
doente e me visitaste” (Mt 25,36). Na missão que
confere aos discípulos diz: “Curai os doentes” (Mt
10,8). E ao partir deste mundo, encarrega os seus
discípulos de continuar sua missão, cuidando dos
doentes: “Eles imporão as mãos sobre os enfermos e estes ficarão curados” (Mc 16,18).
Na carta do Apóstolo Tiago encontramos o
fundamento bíblico do Sacramento da Unção dos
enfermos. Ali se diz: “Se alguém de vocês está
enfermo, chame o presbítero da Igreja para que
ore por ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente, o Senhor
o levantará e se tiver pecado receberá o perdão”
(Tg 5,14-15).
Os efeitos do sacramento
da Unção dos Enfermos são:
a) Por dom particular do Espírito Santo, confere ao doente ou aquele que sofre, o conforto, a paz e a coragem para enfrentar suas
dificuldades. Quer levar o enfermo à cura
da alma, e também à do corpo, se for esta
a vontade de Deus. E se ele cometeu pecados, eles lhe serão perdoados.
b) Une o enfermo à paixão redentora de Jesus
Cristo. Então o sofrimento recebe novo sentido: torna-se participação na obra salvífica
de Cristo.
c) Por este sacramento, o enfermo contribui
para a santificação da Igreja e de todas as
pessoas (cf. Catecismo da Igreja Católica,
nn.1520-1522).
A Unção dos Enfermos não é um sacramento só
para os que se encontram às portas da morte. Poderão recebê-lo aquelas pessoas que começam a
correr perigo de morte por motivo de doença, debilitação física ou velhice. Pode-se recebê-lo, inclusive,
antes de cirurgia de alto risco. Se um enfermo, que
recebeu a Unção dos Enfermos recobrar a saúde
pode, em caso de recair em doença grave, receber
de novo este sacramento. No decorrer da mesma
enfermidade, este sacramento pode ser repetido
se a doença se agravar. O mesmo vale para pessoas de idade avançada cuja fragilidade se acentua.
Como conclusão, notemos que os Sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos têm
função curativa (são chamados “sacramentos de
cura”) visto que, perdoando os nossos pecados,
restitui-nos a saúde do espírito e também do corpo, se esta for a vontade de Deus. Aproveitemos
então, sempre que necessário, destes dons maravilhosos deixados por Jesus Cristo para a nossa
vida e salvação.
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap
CURSO DE NOIVOS
O curso de noivos, oferecido pela Paróquia N.
Sra. das Mercês, visa preencher a necessidade e
a procura crescente, pois, a paróquia têm se tornado referencial de acolhimento e atendimento às
mais variadas necessidades.
Desta forma, atualmente se encontram à disposição 9 (nove) casais distribuídos em determinados dias de cada mês para estarem promovendo o
curso personalizado para os noivos.
O curso personalizado é realizado em três encontros semanais, no final e no meio da semana,
na casa do casal que oferece o curso, com duração
aproximada de uma hora e trinta minutos para cada
encontro. Normalmente, o dia e o horário são previamente agendados com o próprio casal no mês
em que se encontra realizando o curso.
A proposta do curso personalizado é buscar
melhor reflexão entre os noivos do real sentido do
matrimônio, e deixá-los mais a vontade para participar e interagir tirando as dúvidas que surgirem.
Com esta iniciativa espera-se estar atendendo
as expectativas dos jovens casais, e estar contribuindo para a boa formação desta nova célula familiar.
Paz e bem,
Einar e Adrian Miranda Meira
[email protected]
CRONOGRAMA ENCONTRO DE NOIVOS – 2008
Janeiro
Fevereiro
Semana
Final de semana
Março
Semana
Final de semana
Abril
Semana
Final de semana
Maio
Semana
Final de semana
Junho
Semana
Final de semana
Julho
Semana
Final de semana
Agosto
Semana
Final de semana
Setembro
Semana
Final de semana
Outubro
Semana
Final de semana
Novembro
Semana
Final de semana
Dezembro
Férias
Roberto e Rossana
Miguel e Ana Tereza
3015-3716
3339-2076
Luiz Carlos/Marilda
João e Scheila
3336-5520
3232-9912
Roberto e Rossana
Einar e Adriana
3015-3716
3249-1266
Miguel e Ana Tereza
Nilson e Andrea
3339-2076
3345-9120 / 9607-1321 Nilson
José Carlos e Lucíola
João e Scheila
3225-1672 / 3552-2116
3232-9912
João e Júlia
Nilson e Andrea
3018-6817
3345-9120 / 9607-1321 Nilson
Fábio e Liliane
Miguel e Ana Tereza
335-0864 / 9977-7659
3339-2076
Luiz Carlos/Marilda
Nilson e Andrea
3336-5520
3345-9120 / 9607-1321 Nilson
José Carlos e Lucíola
João e Scheila
3225-1672 / 3552-2116
3232-9912
Luiz e Ceiça
Nilson e Andrea
Férias
3339-0220
3345-9120 / 9607-1321 Nilson
O SENTIDO DO DÍZIMO
O assunto “dízimo” é sempre muito polêmico, em qualquer lugar. É preciso lançar luzes em
nossas mentes, para que possamos refletir serenamente sobre este assunto. Com o objetivo de
contribuir para essa reflexão colocamos o tema em
pauta, apresentando cinco características importantes do dízimo:
a) Dízimo é ação de graças
É dever do cristão agradecer a Deus. Nossa gratidão deve ser concreta, não apenas por palavras.
Agradecemos concretamente a Deus quando
nos abrimos à conversão, buscando viver integralmente o Evangelho, e quando nos comprometemos com o Reino de Deus ajudando a expansão
do evangelho e da Igreja. Essa ajuda é, ao mesmo
tempo, o testemunho, o trabalho apostólico e a
oferta material.
Se é certo que recebemos tudo de Deus, é justo que lhe ofereçamos algo para a realização de
seu reino, para anúncio do evangelho e sustento
da Igreja.
b) O dízimo do Povo de Deus
No Antigo Testamento, Deus ordenou o dízimo a
seu povo, os israelitas. Todo israelita, fiel a Deus,
oferecia rigorosamente 10% de tudo o que produzia. Para Israel, o dízimo era sinal de fidelidade e
penhor de novas bênçãos de Deus que nunca desiludiu seu Povo.
No Novo Testamento, o dízimo foi substituído
pela partilha dos bens. Os primeiros cristãos dividiam seus bens com os pobres da comunidade,
Por isso, não havia necessitados entre eles.
O importante, em ambos os Testamentos, é que
Deus pede um sinal de amor a Ele e à comunidade.
O grande mandamento é “Amar a Deus sobretudo
e aos irmãos como a nós mesmos”.
c) O dízimo é pastoral e educativo
Insistimos em dizer “Pastoral do Dízimo” porque acreditamos no grande alcance pastoral desse
sistema.
Dízimo não é maneira de ganhar dinheiro. Ele
deve ser a única fonte de entrada para os cofres
do templo, eliminando as taxas e espórtulas. O importante é o sentido da oferta. O dízimo se oferece
como agradecimento a Deus, como participante de
uma comunidade, como interessado no sustento
da Igreja e na evangelização para o crescimento do
Reino de Deus.
O dízimo é educativo também para os bispos
e os padres que devem arcar com suas despesas
pessoais, com o salário que recebem da comissão
do dízimo, ofertando também o seu próprio dízimo,
como testemunho de fé.
d) Dízimo, expressão de vida comunitária
Durante anos insistimos na formação dos Grupos de Reflexão. Insistimos ainda que o dízimo deveria surgir como expressão da vida comunitária.
De fato, os que começam a participar ativamente
de uma comunidade compreendem facilmente o dízimo e chegam a desejá-lo como necessário.
Não podemos esperar que nossas comunidades
sejam perfeitas para depois instalarmos o dízimo.
Primeiro porque nunca serão perfeitas, segundo
porque o próprio dízimo ajudá-las-á a se aperfeiçoarem. O fato de contribuir para a subsistência e
desenvolvimento de sua comunidade atesta inte-
resse e amor pela mesma, e à medida que aumentam esse interesse e amor, aumenta igualmente
a vontade de ajudar a comunidade em todos os
sentidos, proporcionando o crescimento do espírito
comunitário e o desenvolvimento e aperfeiçoamento da própria comunidade.
e) Dízimo é co-responsabilidade
O Concílio Vaticano II nos diz que todo bispo é
responsável por toda a Igreja, porque formamos um
colegiado. Dizemos nós que também todo cristão é
responsável por toda Igreja, pois somos um Povo.
Se todos somos responsáveis pela Igreja universal, somos mais ainda pela particular (diocese), e
muito mais pela local (paróquia). Uma vez que, segundo as palavras de Cristo, somos membros de um
só corpo, cada um deve sentir-se responsável pelo
corpo todo, especialmente pela parte em que está
inserido, pois se não amamos o que vemos, como
podemos dizer que amamos o que não vemos?
O amor pela comunidade revela maturidade quando leva a nos sacrificar por ela e a oferecer para
sua manutenção – de maneira alegre, espontânea e
conscientemente – o dízimo que somos capazes de
doar. Quem podendo, não contribui financeiramente
com sua Comunidade, é um membro irresponsável.
Agradecemos a disponibilidade e a compreensão de nossos dizimistas e benfeitores. Por eles,
oramos para que Deus continue a abençoar a cada
um de vocês e suas famílias.
Pastoral do Dízimo
Reflexão acima está baseada no livro
“Dízimo” de Dom José Maria Maimone,
bispo emérito de Umuarama-PR
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 63
PARÓQUIA PESSOAL “CRISTO REDENTOR”
A Igreja e o Problema das Drogas
“... e sereis minhas testemunhas, em Jerusalém,
em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8b).
De 19 a 26 de junho deste ano, o Governo Federal, através da Secretaria Nacional Antidrogas,
promove a Semana Nacional Antidrogas.
A Pastoral da Sobriedade faz parte da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade,
da Justiça e da Paz e se integra nessa atividade e
desenvolve reflexões e atividades junto aos organismos que atuam na sociedade (Conselhos, Fóruns,...) e junto aos poderes públicos defendendo
sempre a política “antidrogas” que seja eficaz, prática e que gere vida.
Os problemas decorrentes do uso de drogas
não atingem somente a dimensão humana ou física, ou seja, a faculdade de decidir
– o livre-arbítrio, o discernimento do
dependente – , mas também a dimensão social, ou seja, a harmonia
familiar e a convivência social fora
do lar.
As causas do uso de drogas não
são isoladas ou independentes. Algumas das principais causas são
a falta de emprego, os baixos salários, a corrupção, a curiosidade,
falta de auto-estima, crise familiar,
submissão à moda, busca desenfreada do prazer, falta de informação, vazio pessoal, individualismo,
egoísmo, materialismo, competitividade.
As vítimas da drogas vêem nela
a forma de ‘libertação’, a maneira
de preencher o seu vazio existencial, o vazio de seu coração.
A Prevenção é a solução.
Quais são as propostas da Igreja?
Primeiro, desvincular a questão
de aspectos meramente repressivos. Esta é, sobretudo, uma questão de amor.
É preciso enfrentar o problema
das drogas com ações articuladas.
Começa na família, passa pela
escola e chega até a comunidade.
O Estado, a Igreja, os meios e comunicação e toda
a Sociedade articulados e organizados promovem
ações concretas. Tais ações devem gerar “atitudes
em defesa da vida”.
A Prevenção começa na família, que deve criar
um clima de aconchego, confiança e segurança
para despertar a consciência em prol da vida. Para
isso, os pais devem se preparar, se informar, assistir a palestras, procurar subsídios em livros e
revistas e consultar especialistas.
Os meios de comunicação também desempe-
64 - Ano IX - Maio de 2008
nham papel fundamental na formação das crianças
e dos jovens, pois estes tendem a imitar os modelos apresentados pela televisão, o que pode estimular o uso de drogas para a busca do prazer.
A Prevenção deve ser feita pela informação correta. É preciso falar sobre os efeitos das drogas,
sobre os truques e artimanhas que os traficantes
usam. A população deve ser informada quanto aos
riscos e conseqüências do uso de drogas. Precisamos recorrer ao diálogo. A formação humana verdadeira se dá na educação para o amor, o respeito, o cuidado e a promoção da vida.
É fundamental que a educação ofereça oportunidades para que crianças, adolescentes, jovens e
adultos tenham experiências positivas, da alegria
de conviver, de servir e cultivar momentos e situações de felicidade. Os educadores e os pais, de
modo particular, precisam educar para a liberdade
com responsabilidade e para a autonomia, com metodologia que alie sabiamente ternura e firmeza.
Nessa questão, dois extremos devem ser evitados: de um lado, a ausência ou omissão e o laxismo (tendência de fugir ao dever, à lei), porque
Rua Jacarezinho, 1717 – Mercês
Telefone: (41) 3339-1113
Pároco: Padre João Ceconello
Missas: Domingos e terças-feiras: 16h, 19h
Encontro de oração e aconselhamento familiar:
em todas as terças-feiras às 14h30
Grupos de auto-ajuda da Pastoral da Sobriedade
para dependentes químicos e familiares: aos domingos às 17h; às terças-feiras, às 20h
SEMANA NACIONAL ANTIDROGAS
19 a 26 de junho
as crianças não terão oportunidade de conhecer
e aprender limites importantes, e, de outro lado,
a superproteção e o rigor excessivo, porque não
há amadurecimento das pessoas quando se tornam vulneráveis, permanecem ingênuas, ou são
inibidas.
A informação educativa deve estar centrada, sempre evitando sensacionalismo, exagero, ameaça e
chantagem.
Através do diálogo, do coração
aberto, munidos de informações
atuais, os pais devem mostrar aos
filhos, o terrível monstro das drogas e ensiná-los, desde pequenos,
a dizer não.
Os pais e educadores devem
ensinar valores espirituais e morais
sólidos às crianças e aos jovens.
A flexibilidade do diálogo constante, em ambiente de carinho,
respeito e amor é um dos segredos
da Prevenção. O diálogo contribui
para ajudar o jovem a vencer a luta
interior – própria da idade –, permitindo a formação de indivíduos íntegros, capazes de resistir aos apelos
do mundo, mantendo-se longe das
drogas.
Ao Poder Público cabe reprimir,
impedir o plantio e a comercialização de drogas. A dignidade humana
deve ser preservada e protegida. O
Poder Público também deve promover atividades culturais e esportivas, marcar presença através dessas ações.
Além dessas medidas preventivas, deve-se despertar a solidariedade, através do tratamento, da
recuperação e da reinserção social.
É preciso que a cultura da morte seja substituída pela cultura da vida em Jesus Cristo.
“Piedade Redentora de Cristo, dá-nos a sobriedade.”
Padre João Ceconello
Assessor Eclesiástico Nacional
CNBB – Pastoral da Sobriedade

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