CLUSTER “NOVA RURALIDADE” NOVA RURALIDADE DE BEJA

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CLUSTER “NOVA RURALIDADE” NOVA RURALIDADE DE BEJA
CLUSTER
CLUSTER NOVA RURALIDADE
RURALIDADE” “NOVA
DE BEJA
DE BEJA
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
OPORTUNIDADES
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
TENDÊNCIA
… o número de consumidores interessados em produtos de
qualidade e dispostos a pagar mais por produtos autênticos de
uma zona geográfica específica é crescente.
IDEIA‐CHAVE
C
Definição de uma estratégia de cooperação empresarial baseada
na formação de grupos de produtos complementares registados
baixo uma mesma marca ou denominação de origem, Indicações
Geográficas.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
TENDÊNCIA
… para os agricultores e produtores, as indicações geográficas podem
constituir uma importante fonte de rendimento e segurança, além de lhes
proporcionarem a satisfação e o orgulho de produzir produtos de qualidade
que fazem parte do património do seu país e da União Europeia.
IDEIAS‐CHAVE
Aq
qualidade e a reputação
p ç não residem exclusivamente em factores ligados
g
à origem e/ou ao saber‐fazer dos produtores locais.
Os critérios de sustentabilidade podem também contribuir
significativamente
i ifi ti
t para a qualidade
lid d do
d produto
d t e para a satisfação
ti f ã das
d
expectativas dos consumidores.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
TENDÊNCIA
crescente presença de critérios de sustentabilidade nas cadeias de valor rurais
com consequente: contribuição do produto para a economia local.
local
sustentabilidade ambiental dos métodos de produção agrícola.
viabilidade económica do produto e o seu potencial para exportação.
obrigação, no caso dos produtos alimentares transformados, de proveniência
das matérias‐primas de uma área em torno da zona de transformação do
produto.
IDEIAS‐CHAVE
Acrescentar qualidade à cadeia de valor do produto mediante:
instalação de plantas de processos de 4ª
e 5ª gama;
uso dos produtos com indicações geográficas como ingredientes em produtos
transformados.
transformados
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
TENDÊNCIA
Ê
Competição nos mercados segundo a qualidade e não o preço, face a novos
desafios comerciais como a pressão exercida pelos produtos com baixos
custos de produção provenientes dos países emergentes.
A q
qualidade tem a ver com a satisfação
ç
das necessidades dos
consumidores: as características dos produtos, incluindo métodos e local de
produção, que um agricultor deseja divulgar e um consumidor quer
conhecer.
Outras alternativas para a abordagem aos mercados poderiam ser a
procura de canais alternativos de comercialização dos produtos fora da
grande distribuição agro‐alimentar
agro alimentar em especial nos mercados emergentes.
emergentes
IDEIAS‐CHAVE
I
Integração
ã vertical
i l do
d cluster
l
rurall
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
TENDÊNCIA
Para os consumidores que procuram produtos de qualidade com
características especiais ou obtidos a partir de métodos agrícolas especiais,
os principais motores da inovação são,
são entre outros:
O desejo de uma maior proximidade com a agricultura e a preferência por
produtos locais e sazonais resultantes de sistemas agrícolas que respeitem
a natureza e a sociedade.
As preocupações
p
p ç
ambientais ligadas
g
à luta contra a alteração
ç
climática,, a
gestão mais eficiente de recursos naturais como a água e o solo e a
preservação da biodiversidade.
IDEIA‐CHAVE
A promoção das qualidades nutricionais dos géneros alimentícios e das
preocupações
õ sociais
i i (Exemplo:
(E
l Fair
F i Trade
T d baseado
b
d na intenção
i
ã de
d ajudar
j d
produtores e trabalhadores a adquirir e auto‐suficiência económica).
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TENDÊNCIA
O bem‐estar dos animais: em certos Estados‐Membros existem sistemas
privados promovidos por grupos de protecção dos animais e agricultores
em colaboração com retalhistas e a comunidade científica. Esses sistemas
geralmente certificam, para fins de comercialização, o cumprimento de
critérios mais estritos do que os requisitos de base.
base
IDEIA‐CHAVE
Reinvestir parte dos ganhos a traves de um plano empresarial de
Responsabilidade Social Corporativa.
“É cada vez mais significativo o conceito de que as empresas têm um papel
mais amplo a cumprir, sendo co‐responsáveis no desenvolvimento da
sociedade. As empresas que quiserem crescer, ser lucrativas e ter sucesso a
longo prazo precisam incorporar em suas práticas quotidianas a qualidade
é
ética
nas relações
l
com seus diversos
d
públicos
úbl
(
(GRAJEW,
2000)”.
)”
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
HORIZONTES
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
ENQUADRAMENTO
Os requisitos
q
em matéria de agricultura,
g
, q
que estão constantemente a
mudar em função das exigências da sociedade, devem ser considerados um
aspecto importante da qualidade dos produtos alimentares à venda e um
trunfo que os agricultores podem explorar.
explorar
DESFIO
Satisfazer tais exigências representa um enorme desafio para os agricultores.
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ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO
Expectativas da nova actividade agro‐alimentar:
Disponibilização de um leque de alimentos seguros e saudáveis, a preços
transparentes e acessíveis;
Garantia do uso sustentável da terra;
Actividades que apoiem as comunidades e as zonas rurais;
Segurança do abastecimento de produtos alimentares.
DESFIO
Optar por soluções globais: qualquer novo sistema de qualidade à escala da
União Europeia deve corresponder a necessidades ligadas às políticas
comunitárias
i á i que um sistema
i
nacional,
i
l um sistema
i
privado
i d ou outro
instrumento não podem satisfazer de uma forma adequada.
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ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO
Novo paradigma Europeu na agricultura e no desenvolvimento rural pós‐
2013
Crescente procura mundial (e a tendência geral para um mercado global
cada vez mais aberto)
DESAFIO
Implantar a transparência ao longo de toda a cadeia alimentar, dando mais
voz aos produtores.
Permitir q
que os agricultores,
g
, a cadeia alimentar e os consumidores p
possam
fazer face à maior instabilidade/volatilidade dos preços das matérias‐primas
agrícolas e dos alimentos.
Criar condições de concorrência equitativas entre produtos nacionais e
produtos importados.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
ENQUADRAMENTO Dar maior importância
p
a componentes
p
não associadas ao mercado,, como o
ambiente, as normas de qualidade e sanitárias, a sustentabilidade.
DESAFIO
Ter em conta as diversas expectativas mais elevadas dos consumidores, por
exemplo no que se refere à origem dos produtos alimentares, garantias de
qualidade, etc
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
INTEGRAÇÃO
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
OBJECTIVO
Valorização
l
ã de
d activos regionais, empresariais e institucionais, através
é
do desenvolvimento de um destino atractivo, competitivo, sustentável
para novos activos, investimentos e recursos
VISÃO
Beja como um destino compósito, multi‐facetado, suportado por
ofertas rurais dispersas, com uma incomparável riqueza de opções na
construção de uma oferta integrada, diferenciada, diversificada é
suportada pela valorização combinada desses activos regionais com
essas ofertas individualizadas.
MECANISMOS
Os mecanismos de desenvolvimento serão decisivos na transformação
d conjunto
do
j
di
disperso
d activos
de
i
num “produto”
“ d ” que opere como
vector de desenvolvimento da Região.
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VISÃO INTEGRADA
A convergência das estratégias e intervenções opõem‐se à dispersão
e atomização da oferta rural disponível.
A articulação de diferentes organizações com vocações,
vocações
competências e orientações complementares é determinante.
A gestão integrada permite a coalescência dessas estratégias em
torno da continuada a projecção de Beja como um destino de novos
activos, recursos e investimentos.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
BARREIRAS vs. OPORTUNIDADES
A visão integrada viabiliza a sucessiva recombinação de activos dispersos
num conjunto
j
diversificado, consistente e continuamente renovado de
produtos rurais competitivos tanto em segmentos maduros como em nichos
emergentes.
A dispersão da oferta é transformada numa oportunidade de geração de
produtos compósitos, diversificados, renovados, competitivos.
Complementarmente, o desenvolvimento desta visão integrada oferece às
entidades que investem,
investem gerem,
gerem operam e promovem ofertas dispersas um
quadro em que factores de isolamento são substituídos por factores de
sucesso e barreiras de mercado transformadas em oportunidades de
mercado.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
PLATAFORMA DE GESTÃO INTEGRADA
A visão integrada da gestão potencia a coordenação de objectivos, prioridades e
metas que de outro modo não estão ao alcance nem do produto “Beja” como um
todo nem dos intervenientes individuais.
A exploração dessas oportunidades aponta para o estabelecimento de uma
plataforma de gestão integrada em que seriam tratadas com as restantes entidades
que intervêm no destino, áreas temáticas tais como:
Marca: percepção e prestígio da oferta global do produto “Beja”, das
correspondentes componentes e produtos e da sua articulação com a oferta rural
regional, nacional ou ibérica em que estrategicamente ou geograficamente se
enquadra;
Mercado: consolidação da penetração do produto Beja em segmentos maduros e
nichos emergentes através de uma gestão de produto dinâmica,
dinâmica ambiciosa
ambiciosa,
diversificada, atenta às tendências e pró‐activa;
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
Produto: continuada melhoria das características dos produtos que compõem a
oferta
f
d Beja, como destino
de
d
d recursos, investimentos e activos, nos que
de
concerne a qualidade, carácter, diferenciação, valor, sazonalidade, adequação,
satisfação, preço e expectativas;
Sustentabilidade: gestão da sustentabilidade dos activos naturais, ambientais e
de biodiversidade da região numa óptica de desenvolvimento rural
ambientalmente sustentável e de preservação do carácter da região;
Acolhimento: articulação reforçada entre a percepção das necessidades dos
visitantes e da capacidade de inovação do produto “Beja” e de qualificação da
sua oferta numa óptica de superação das expectativas dos visitantes;
Capacidade do cluster da “Nova Ruralidade”: aprofundamento dos efeitos de
arrastamento, indução e capacitação da economia regional nos sectores
p
benefícios dessa capacitação
p
ç
sobre a
relevantes e dos correspondentes
qualificação do produto “Beja” e da sua oferta.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
Relações corporativas: reforço da integração da gestão integrada do produto “Beja”
na envolvente e no contexto em que se destacam as relações com entidades
competentes nos domínios da gestão territorial, da promoção ‐ designadamente
turística dentro do principio de “bom para visitar, bom para investir”, do
investimento público entre outras.
Gestão de conhecimento: sistemas partilhados de captação, fixação e partilha de
conhecimento em áreas criticas tais como mercado, marketing e operação com
especial incidência na monitorização das características das visitas, das experiências
e das expectativas, por um lado, e das potencialidades e oportunidades, por outro.
Qualificação, tecnologia, promoção e planeamento.
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
CONCLUSÃO
Cluster “nova‐ruralidade”: oportunidades; horizontes; integração, conclusão
N âmbito
No
â bi da
d Nova
N
R lid d alem
Ruralidade,
l
d clara
da
l
i
importância
â i e peso que possuem as
actividades do sector agrícola, devem encontrar‐se integradas outras iniciativas,
nomeadamente aquelas que têm por objectivo o desenvolvimento de Beja como um
importante destino turístico, que ajudarão a dar consistência e consolidar este grande
desafio do desenvolvimento rural sustentável do Município.
Município
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