cartilha moda inclusiva - Secretaria dos Direitos da Pessoa com

Transcrição

cartilha moda inclusiva - Secretaria dos Direitos da Pessoa com
M da Inclusiva
Perguntas e respostas para entender o tema
M da Inclusiva
Perguntas e respostas para entender o tema
Realização
Governo do Estado de São Paulo
Geraldo Alckmin
Secretaria de Estado dos Direitos
da Pessoa com Deficiência
Linamara Rizzo Battistella
Projeto
Daniela Auler
Edição e Revisão Técnica
Daniela Auler
Juliana Lopes
Ilustrações
Gabriela Sanches
Colaboradores
Julia Gonçalves
Isabel Cristina Italiano
Julia Sato
Inayê Brito
Raissa da Silva Paz
Projeto Gráfico e Diagramação
R2 Editorial
Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
M da Inclusiva
Perguntas e respostas para entender o tema
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Apresentação
Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
C
arta de Linamara Rizzo Battistella, Secretária dos Direitos da
Pessoa com Deficiência
Lançado em 2009, o Concurso Moda Inclusiva convida estudantes de cursos técnicos e univer­sitários, e
profissionais da área de todo o País a produzirem looks para pessoas com deficiência. Os melhores trabalhos
inscritos são apoiados com fornecimento de tecido para a confecção das roupas e participam do desfile final
em um grande evento. Os três melhores colocados são premiados.
Inédito no âmbito internacional, o Concurso Moda Inclusiva é anual e incentiva os participantes a lançarem um olhar fashion e desenvolverem soluções que facilitem o cotidiano da pessoa com deficiência. A
criação de etiquetas e solados de calçados em braile, por exemplo, fornece ao consumidor maiores informações sobre o produto e promove a inclusão social do indivíduo.
A iniciativa, que propõe uma reflexão comportamental, estimula alunos, profissionais e o mercado da
moda a abordarem o tema. Motivados pelo Concurso, hoje é possível encontrar trabalhos acadêmicos que
discorrem sobre moda inclusiva, e assim a discussão perpassa a sociedade, e todos os envolvidos disseminam este conceito.
Vamos incluir!
A moda a nosso favor!”
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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O que é moda inclusiva?
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
A
moda inclusiva é uma proposta de moda que propõe incluir tipos de corpos que a indústria hoje
não contempla. Todos sabemos dos rígidos padrões da moda tradicional, onde apenas um tipo muito específico de corpo é olhado: principalmente pessoas altas, magras e sem nenhum empecilho de movimento.
A Moda Inclusiva vai além e pretende incluir pessoas com deficiência. Porque elas existem e são muitas,
quase um quarto de toda a população brasileira (*).
O projeto, foi realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Governo
de São Paulo. Atualmente o moda inclusiva atua em duas principais frentes: os concursos promovidos
entre jovens designers e o fórum de discussão que reúne especialistas de todos os gêneros.
Democratizar a moda
É indiscutível a importância da moda no dia a dia de todos os cidadãos. A moda é algo que nos acompanha desde a hora em que acordamos e abrimos nossos guarda-roupas para nos vestirmos. A moda se faz
presente quando temos que decidir a roupa de uma reunião de trabalho, a roupa de um evento especial e
mesmo a roupa adequada para ir à esquina comprar pão. É a nossa embalagem, o modo como nos apresentamos ao mundo. Por isso, deve ser democratizada, humanizada. Deve inclusive olhar para aspectos como
a ergonomia, a mobilidade e a funcionalidade de suas peças.
(*) No Brasil existem 45, 6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, representando
23,9% da sociedade, segundo Censo de 2010, do IBGE.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Roupas que embelezem, e facilitem a vida
O projeto Moda Inclusiva parou para pensar e investigar as dificuldades de uma pessoa com deficiência na hora de se vestir e encontrou inúmeras delas. Como a necessidade de ter uma etiqueta indicativa
em braile para saber a cor da roupa que está escolhendo, porque também tem o direito de se sentir bem
com o que veste, ainda que não veja. Alguém que não tem um braço precisa encontrar modos mais práticos para fechar o zíper de seu casaco e assim ser mais autônomo. Ou então, para os que vivem a vida
sentados numa cadeira de rodas, é preciso encontrar soluções mais confortáveis, e igualmente bonitas.
Os exemplos são infinitos, porque também são infinitos os tipos de pessoas que existem neste mundo.
É inegável o direito que as pessoas com deficiência têm de se vestirem com dignidade. De se sentirem
bem apresentadas. O projeto Moda Inclusiva tem o objetivo de fazer com que a sociedade entenda o tema,
e estimular pesquisa e criação de mercado para essa faixa da população. Quanto mais pessoas forem incluídas no sistema da moda, mais o mercado cresce e mais pessoas conseguem se sentir bem no dia a dia da
vida. Inclusive os que não possuem deficiência.
Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), “pessoas com deficiência
são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais
pessoas”. O conceito, no entanto, foi modificado recentemente. Hoje a restrição ao um modo de viver
pleno tem como foco não a pessoa, mas a interação dela com o meio ambiente onde vive, que pode ter
barreiras que pioram ou melhoram a qualidade da vida.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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O que estamos fazendo a respeito?
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
T
udo começa com a criação, em 2008, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Foi a partir deste momento que instituiu-se a missão de garantir o acesso das pessoas com deficiência no
Estado de São Paulo “a todos os bens, produtos e serviços existentes na sociedade” (trecho da lei complementar no 1.038, de 6 de março de 2008). E a moda está dentro dos bens, produtos e serviços.
O 1o Concurso de Moda Inclusiva foi realizado em abril de 2009, já com esse intuito de pro­­­mover a cria-
tividade e a discussão de um tema completamente novo até então. O mundo da moda brasileiro ficou atento
e foi envolvido nesse concurso, que teve parceria com Pensemoda e a empresa Vicunha. O Pensemoda é o
grande evento de discussão e filosofia de moda do País. E a Vicunha uma indústria têxtil de peso que fornece
para grandes marcas brasileiras.
A partir do 2o Concurso, nomes importantes como a Rede Globo, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro
e o Museu da Língua Portuguesa se juntaram aos apoiadores. Escolas brasileiras e estrangeiras de design
começaram a observar a temática.
Jovens pensantes e realizadores
O principal resultado que se vê desde o primeiro concurso foi o nascimento de um novo pensamento. Os
concursos estimularam jovens designers a exercerem sua criatividade num campo inédito, instigante e necessário. Muitos passaram a defender teses na universidade a respeito, a especializar-se no assunto. Não à tôa os looks
criados por alguns desses designers chegaram a desfilar em Milão, capital da moda italiana, em maio de 2012,
como referência de um projeto exclusivamente brasileiro que pode servir de exemplo para todo o mundo.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Por que a moda inclusiva é sustentável?
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
E
xistem muitas discussões sobre o tema da sustentabilidade. Pensa-se que sustentabilidade ain­da é o mes-
mo que ecologia. Mas o assunto é muito mais amplo. A ecologia, que é a preocupação com os recursos
ambientais que nosso Planeta apresenta, é uma parte da sustentabilidade.
O conceito do que é sustentável, no entanto, inclui hoje em dia algo tão óbvio e tão esquecido: a sociedade. Um produto sustentável, então, não é apenas um produto que não polui a terra, a água e o ar. Um
produto sustentável hoje em dia não prejudica o planeta e nem o ser humano. As formas de respeitar o ser
humano na produção de uma mercadoria são várias, como por exemplo: usar trabalho humano digno, sem
violar direitos, oferecer produtos que respeitem o direito dos consumidores, com materiais adequados, e
enxergar, com respeito, os diversos tipos de consumidor que existem.
Indústria sustentável respeita o ser humano
Uma indústria verdadeiramente sustentável é aquela que aprendeu também que o consumidor tem milhares de particularidades. Não existe um único tipo de pessoa que compra detergente, liquidificador e roupa. A
indústria sustentável sabe que precisa atingir consumidores que até hoje não foram olhados. De pessoas acima
do peso a pessoas que, por exemplo, não têm todos os membros e funções do corpo. O que são chamados de
“modelos” no mundo da moda, na verdade não são modelos dos seres humanos. Porque o ser humano não é
único e a verdadeira sustentabilidade está de olho nisso. Isso é responsabilidade social.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Por que a moda é um assunto tão importante
para a pessoa com deficiência?
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
O
mercado da moda é um assunto importante para todos porque dependemos dele para nos apresentarmos ao mundo. Vivemos vestidos, e o modo como fazemos isso reflete nossa personalidade. Na vida
social a roupa cumpre muitas funções, que podem ser funções triviais do dia a dia, ou mais sérias e cerimoniosas. O vestuário vai muito além da vaidade. É um item necessário para a vida que vivemos. E esse aspecto
é tão ou mais importante para uma pessoa com deficiência.
Experiências recentes e conversas com especialistas, feitas pela equipe criadora do projeto Moda Inclusiva,
têm constatado que a moda, quando feita sob medida, melhora a auto-estima das pessoas com deficiência. Não é difícil entender. Se uma pessoa que tem atualmente facilidade em se vestir (porque não possui
nenhum tipo de deficiência) se sente bem com uma roupa que lhe caia bem, na pessoa com deficiência a
felicidade duplica. Porque com a roupa certa ela não adquire apenas beleza, mas um valor precioso que é
a autonomia de conseguir vestir-se sozinha. É o poder de sentir-se confortável como todos os outros, porque
se vale de modelagens diferenciadas pensadas para facilitar a vida delas. Sem contar a facilidade de saber
o que se está escolhendo. Uma pessoa com deficiência visual que queira escolher uma roupa consegue
descobrir como é feita apenas se encontra etiqueta explicativa em braile, por exemplo.
Sabe o gesto aparentemente tão simples de acordar de manhã, escolher uma calça de uma cor que se
quer, e vesti-la em menos de um minuto? Para pessoas com deficiência esse gesto é uma conquista, ou até
um sonho. Talvez quem não possui alguma deficiência se lembre disso quando quebram um braço, ou
quando adquirem uma idade avançada e os movimentos podem ser comprometidos.
Por isso, esse novo conceito de moda visa facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência apresentando
soluções e inovações nas modelagens das peças e em seu acabamento estendendo o conforto para todas
pessoas com ou sem deficiência.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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O que muda no design das roupas
de moda inclusiva?
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
O
mundo do design pode, e muito, colaborar para que a Moda Inclusiva conquiste seu espaço no
mercado. Porque o design é um instrumento que resolve boa parte das situações do nosso dia a dia. O banco do ônibus foi desenhado por alguém, a cafeteira que usamos foi desenhada por alguém, o sapato que nos
ajuda a caminhar, também. Praticamente tudo o que nos rodeia na vida urbana foi desenhado por alguém.
Quando um designer, como acontece no Concurso de moda inclusiva, pára para pensar nas necessidades de uma pessoa com deficiência, muitas soluções e ideias novas são encontradas.
No Brasil, essa investigação de design começou com o primeiro concurso em 2009, e até agora muitas
ideias foram experimentadas: modelagens diferenciadas com aberturas estratégicas no cós da calça ou no
decote da camisa, fechamentos com velcro ou íman que são mais práticos, bolsos apenas em lugares úteis
para não machucar quem fica sentado numa cadeira de rodas, etc. Soluções novas surgem a cada ano e no
dia em que essas mentes criativas forem usadas pela indústria de moda para atender essa fatia de mercado
completamente esquecida, uma boa parte da sociedade vai ser beneficiada.
Inovação
Dentro do campo do design, pensar num tipo de moda completamente diferente do que foi pensado
até hoje significa inovar, romper barreiras e ganhar valores de vanguarda. Pensar na Moda Inclusiva pode
ser estimulante para os designers que têm como objetivo contornar limites e pesquisar materiais especiais.
Valoriza-se assim a função dos tecidos, dos recortes, o deslocamento das costuras, as posições dos pontos e
bolsos. Materiais podem ser substituídos: o zíper pelo velcro, o velcro pelo íman e assim por diante. Quanto
mais a pesquisa avança, mais se encontram soluções para essa nova moda. E esse é o papel do designer,
inovar sempre para o bem da função e da estética.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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O que o brasil ganha com isso?
O Brasil está num momento de crescimento cultural e econômico, com aquecimento do mercado interno e
projeção externa. Sendo um país de história recente, não tem ainda tradições arraigadas como os países do Velho
Mundo. Devemos, neste momento, aproveitar todo nosso vigor e disponibilidade para criar a nossa história com
riqueza e dignidade. E isso só é possível se apresentarmos ao mundo, e a nós mesmos, valores genuínos de nossa
identidade. Somos um país com muitas excelências, com muitos talentos e recursos espalhados pelo nosso vasto
território. Chegou o momento em que temos que organizar a casa e ver onde somos realmente bons.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
U
ma das nossas excelências que tem tudo para se consolidar é a sustentabilidade. Nosso mercado de
moda está em crescimento, vide as grandes manifestações no eixo São Paulo e Rio de Janeiro, sem contar
as inúmeras escolas de moda e design que pipocam por todos os estados. E agências de pesquisa, e novas
confecções que crescem apenas se valendo do nosso robusto mercado interno. O resto do planeta já está
de olho no que estamos produzindo, no nosso próprio estilo.
Uma indústria que pode ser brasileira
Não existe ainda uma oferta de mercado na moda inclusiva. É difícil encontrar empresas que desenvolvam
esses produtos. Um familiar ou cuidador que queira encontrar uma roupa específica para quem tem limites de
locomoção deve se esforçar muito para procurar, e no máximo adquirir algumas peças pela internet.
A moda inclusiva é um novo modelo de negócio, com um grande potencial de consumo interno e externo, à espera de seu desenvolvimento. Já existem pesquisas, já existem jovens que estão se especializando
no assunto, e no Brasil temos matéria-prima e inteligência para desenvolver coleções lindas, criativas e
verdadeiramente com estilo.
A indústria de moda tem muito o que ganhar se aumentar a oferta de roupa com o conceito inclusivo.
Só no Brasil, são 45, 6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população, como já citamos.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Moda inclusiva, do Brasil para o mundo
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
E
streia do projeto Moda Inclusiva em Milão, Itália
Em maio deste ano (2012), o projeto Moda Inclusiva estreou na passarela da Fiera Milano, o maior local
expositivo de Milão, capital da moda italiana. A convite da associação milanesa Atlha, que se ocupa de projetos para pessoas com deficiência, o Moda Inclusiva fez parte do evento que se chama “L’Anormalità della
Bellezza”, uma espécie de trocadilho entre a palavra normalidade e anormalidade da beleza. O grande objetivo deste evento, com uma mesa de discussões no qual participou Daniela Auler, gestora do projeto Moda
Inclusiva, era discutir o “Direito à Beleza”. No final do evento, jovens e crianças com algum tipo de deficiência
foram maquiados e vestidos com diversos looks, muitos dos quais foram desenhados por designers brasileiros.
Os looks levados pela Secretaria a Milão foram considerados a semente de uma discussão de ponta.
As roupas foram criadas pelos brasileiros que participaram do Concurso Moda Inclusiva e já tinham sido
desfiladas em edições anteriores, em São Paulo. A mídia percebeu o feito e publicou artigos a respeito. Uma
página da Vogue Itália falou sobre o evento e o projeto brasileiro. O reconhecimento italiano das nossas propostas pode servir como um bom estímulo porque a Itália é um país historicamente forte em manifestações
sociais e de moda. Ser convidado por uma associação (Atlha) que tem parcerias com diversos países do globo
(Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Israel, Inglaterra, Bélgica, etc.) é mais um indício, entre tantos outros, de
que a iniciativa é forte. Forte porque original, única, autêntica e, além de tudo, necessária.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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Exemplos de design inclusivo
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
N
os concursos realizados pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, muitos looks
foram apresentados usando o conceito da moda inclusiva. Veja nas páginas seguintes alguns exemplos de
propostas que os jovens designers criaram.
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Estilista – Larissa Lehmkuhl
3a Edição
Universidade do Estado de Santa Catarina
manga
comprida destacável
por velcro.
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manga comprida destacável por velcro. manga
comprida destacável
por velcro.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Porta-­‐almofada Porta-almofada
nas costas para um nas costas
para um
conforto maior. conforto maior.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Velcro o lugar
lugar Velcro n
no
de acilita ooato
ato dezíper, zíper, ffacilita
de v
esAr e
d
espir. de vestir e despir.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Estilista
L
arissa
3ª Edição.
L
ehmkuh
Universidade do Estado de Santa Cat
Abertura
com
Abertura com velcro no decote para facilitar velcro
no decote
para a pfacilitar
assagem da cabeça a passagem
da cabeça.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Reforço
Reforço interno no interno
no joelho,
joelho, para aque
criança para a criança
mesmo
que m
esmo c
adeirante cadeirante consegue
consegue "engaAnhar“. “engatinhar“.
Com costuras
Com costuras mevitar
ais fique
nas mais
finas para
para machuque.
evitar que machuque. 29
Estilista – Mariah Iscila
3a Edição
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Estilista
M
ariah
3ª Edição
I
scila
UTFPR -­‐ Universidade Tecnológica Federal do Paraná 30
Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Aplicação em
Braille com a
identificação do
produto.
Aplicações de
Aplicação flores em relevo
para em Braille com a idenAficação estimular o tato.
do produto. Aplicações de flores em relevo para esAmular o tato. 31
Estilista – Letícia Nascimento
2a Edição
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
Estilista
L
etícia
N
ascimento
O colete possui ilhós interno
2ª Edição
Centro Universitário Belas Artes de Sesquerdo
ão Paulo e direito,
nos
bolsos
que acomodam fones de
ouvido de parelhos de música
e/ou celular e os mantém
O colete possui ilhós sempre presos ao colete,
interno nos bolsos dando
e
esquerdo e dmaior
ireito, segurança
que liberdade
para
as
mãos.
acomodam fones de ouvido de parelhos de música e/ou celular e os mantém sempre presos ao colete, dando maior segurança e liberdade para as mãos. 32
Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Abertura para
quem necessita de
medicação e/ou
alimentação por
sonda externa .
Abertura
Abertura ttotal
otal em zíper na lna
ateral facilita em
zíper
lateral
o ato de vesAr e facilita o ato de
despir vestir e despir
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Estilista – Mariana Duarte
2a Edição
SENAI
Estilista
M
ariana
2ª Edição
SENAI D
uarte
Técnicas Técnicas
de costura de costura
em alto relevo, para em alto
relevo,
esAmular o para estimular o
desenvolvimento táAl desenvolvimento
tátil
-­‐ ”Nervuras”. – ”Nervuras”.
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Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
Aplicação
em Braille.
Aplicação
Aplicação em Braille. em Braille.
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Estilista – Adauto Caramano
2a Edição
Faculdade de Tecnologia de Jahu – FATEC-JAHU
Estilista
Adauto Caramano
2ª Edição
Faculdade de Tecnologia de Jahu -­‐ FATEC-­‐JAHU
Abertura
frontal (total)
em velcro,
guiada por botões
Abertura frontal (total) em velcro, guiada por botões . Etiqueta
interna descritiva
em Braille
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EAqueta interna descriAva em Braille Moda Inclusiva – Perguntas e respostas para entender o tema
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