UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
COSTEIROS E OCEÂNICOS
EM
SISTEMAS
Centro de Estudos do Mar - Setor Ciências da Terra - UFPR
Avn. Beira-mar, s/nº - Pontal do Sul – Pontal do Paraná – Paraná - Brasil
Tel. (41) 3511-8644 - Fax (41) 3511-8648 - www.cem.ufpr.br/pgsisco - E-mail: [email protected]
DISCIPLINAS e EMENTAS
A grade curricular do curso de Pós-graduação em Sistemas Costeiros e
Oceânicos (Centro de Estudos do Mar, UFPR) é de natureza modular e comum
aos níveis de mestrado e doutorado, que se diferenciam pelo número de créditos
que devem ser cumpridos. Cada módulo, com duração média de 3 a 4 meses,
tem finalidades específicas:
MÓDULO I - NIVELAMENTO
Período: Abril a Julho
Formado por disciplinas obrigatórias de nivelamento, ofertada para todos os
alunos que, oriundos das mais diversas áreas, tenham por objetivo adquirir
doutoramento no curso de pós-graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos do
CEM, UFPR. Essas disciplinas são pré-requisitos para as demais e serão sempre
ministradas de forma colegiada:
SCO719 – A METODOLOGIA CIENTÍFICA NA PRÁTICA
Nível: Mestrado/Doutorado
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 75
Créditos:03
Áreas de concentração: Estrutura e dinâmica dos sistemas costeiros e
oceânicos
Ementa: 1) As etapas lógicas da investigação científica: uma aplicação do
método hipotético-dedutivo às ciências naturais. Observações, modelos (teorias e
explicações), hipóteses (predições e deduções), testes (experimentos e
avaliações críticas) e conclusões (inferências ou interpretações). 2) Critérios e
serviços de busca bibliográfica. Organização da informação: gerenciadores de
referências.
3) A normalização bibliográfica (normas da ABNT e normas de
periódicos científicos). 4) A montagem de um projeto de pesquisa. 5) A natureza
dos trabalhos científicos.
A estrutura básica dos textos científicos. 6)
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SISTEMAS
Características dos textos científicos: estilo e redação. 7) A ilustração científica:
lidando com tabelas e gráficos. 8) Comunicando ciência: apresentações orais e
painéis. 9) A internet e o futuro das publicações científicas.
Bibliografia:
ABRAHAMSOHN, P. 2004. Redação científica. Editora Guanabara Koogan, 269
pp.
DAY, R. A. & Gastel, B. 2006. How to write and publish a scientific paper. Oryx
Press, 6th edition, 302 pp
EHLERS, E. SCHOR, T. 2000. Do projeto à dissertação: dicas práticas. Programa
de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, USP, Documento não
publicado, 29 pp
KOCHE, J. C. 1997. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da ciência e
prática da pesquisa. Editora Vozes, 180 pp
MCINERNY, D. Q. 2004. Use a lógica. Um guia para o pensamento eficaz. BestSeller Editora, 157 pp.
REY, L. 1997. Planejar e redigir trabalhos científicos. 2.ed. rev. e ampl., Ed.
Edgard Blucher, São Paulo. Tufte, E. R. 1983. The visual display of
quantitative information. Graphics Press, 197 pp.
UFPR. 2000. Normas para apresentação de documentos científicos, 10
fascículos. Editora da UFPR.
VOLPATO, G. 2007. Ciência da filosofia à publicação. Cultura Acadêmica Editora
& Scripta, 245 pp.
UFPR. 2000. Normas para apresentação de documentos científicos, 10
fascículos. Editora da UFPR
ISP Knowledge Portal, em
http://www.photonics.cusat.edu/links_for%20students.html.
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SCO701 - FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS MARINHAS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 120
Créditos: 05
oceânicos
Ementa:
Evolução das bacias oceânicas. Circulação dos oceanos. Constituição química da
água do mar. Ecologia e processos biológicos nos oceanos. Dinâmica ambiental
vista como o centro e interação das quatro semanas acima. Estudos de caso.
Bibliografia:
BEARMAN, G. (ed.) .1989. Waves, Tides and Shallow-Water Processes. The
Open University course. Pergamon.187 p.
BOWDEN, K.F. 1983. Physical Oceanography of Coastal Waters. New York, Ellis
Harwood Limited, 302 p.
MIRANDA, L. B. et al. 2002. Princípios de oceanografia física de estuários. São
Paulo. Edusp. 424p.
SUGUIO, K., 1999. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais. Paulo’s
Comunicação e Artes Gráficas. 365p.
The Open University. 1998. Ocean Circulation. Butterworth, England, 238 p.
The Open University. 1998. Seawater: its composition, properties and behavior.
Butterworth, England, 168
SCO737 – ECOLOGIA NÚMERICA
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Introdução ao sistema R. Organização de dados. Análise Exploratória de
Dados. Medidas de tendência central e de posição. Medidas de variabilidade e
assimetria. Análise de Regressão e Correlação. Introdução aos testes de
hipóteses. Teste-t e introdução à ANOVA. Unidades amostrais e experimentais.
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Princípios básicos da amostragem e da experimentação. Amostragem em campo:
principais metodologias para ciências do mar. Experimentos fatoriais e
hierárquicos. Princípios gerais para formulação de ANOVA com qualquer
combinação de fatores aleatórios e fixo, ortogonal e nested. Testes a posteriori.
Testes não-paramétricos. Regressão múltipla. Introdução à estatística espacial e
temporal. Introdução aos dados multivariados. Processos multivariados e
multidimensionais. Índices de associação. Análise de agrupamentos (Cluster).
MDS. PCA e outras análises eigen. CA e DCA. CCA e RDA. BIO-ENV. ANOSIM e
PERMANOVA. O pacote Vegan para análises multivariadas no R.
Bibliografia:
TRIOLA, M.F. 1999. Introdução à estatística. LTC Ed. 410 pp.
MURRAY, R. Spiegel. Estatística. 1a ed., São Paulo: Makron Books, 2000.
MANLY, J. 1994. Multivariate Statistical Methods: A Primer. Chapman and Hall.
548 p.
GAUCH, H.G. 1983. Multivariate analysis in community ecology. Cambridge
Press. 298 p.
CLARKE, K.R. & WARWICK, R.M. 2004. PRIMER 5 for Windows: user manual.
UNDERWOOD, A.J. Experiments in ecology – their logical design and
interpretation using analysis of variance. 1997. ISBN 0521556961.
SOKAL, R.R and ROHLF, F,J. Biometry: The Principles and Practices of Statistics
in Biological Research. 1995. ISBN 0716724111
GOTELLI, N.J. and ELLISON, A.M. A Primer of Ecological Statistics. 2004. ISBN
0878932690.
QUINN, G.P and KEOUGH M.J. Experimental Design and Data Analysis for
Biologists. 2002. ISBN 0521009766.
LEGENDRE, P. and LEGENDRE, L. Numerical ecology. 1998. ISBN 0444892508.
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SISTEMAS
SCO729
ESCALAS
ESPACIAIS
E
TEMPORAIS
NAS
CIÊNCIAS
MARINHAS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 105
Créditos: 04
oceânicos
Ementa: Disciplina colegiada com o objetivo de apresentar métodos e
abordagens utilizados na análise e compreensão da variabilidade das estruturas e
processos marinhos em diferentes escalas de tempo e espaço, divididos em:
- Processos de curta escala: métodos e abordagens na análise da variabilidade
de estruturas e processos físicos, químicos, geológicos e biológicos ao longo de
um ciclo de maré. Camadas-limite ("boundary layers") e estrutura vertical da
coluna d´água.
- Processos de média escala: métodos e abordagens na análise da variabilidade
de estruturas e processos físicos, químicos, geológicos e biológicos ao longo de
um ciclo sazonal. Morfodinâmica praial e variabilidade da biota.
- Processos de larga escala: métodos e abordagens na análise da variabilidade
de estruturas e processos físicos, químicos, geológicos e biológicos ao longo do
tempo geológico. A evolução costeira durante o Quaternário.
Bibliografia:
GRASSHOFF K., EHRHARDT M. & KREMLING (eds) 1983. Methods of Seawater
Analysis, 2nd, Verlag Chemie, Weinheim, 419 p.
PICKARD, G.L & EMERY, W.J. 1990. Descriptive Physical Oceanography: an
introduction. Oxford, 320
POND, S. & PICKARD, G.L 1983.
Introductory Dynamical Oceanography.
Oxford, 329 p.
TRENHAILE, A. S. 1997. Coastal dynamics and landforms. New York: Oxford.
366p.
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WRIGHT, L. D. 1995. Morphodynamics of inner continental shelves. Boca Raton:
CRC Press. 241 p.
MÓDULO II - NÚCLEO OBRIGATÓRIO
Período: Julho-agosto a Setembro.
Disciplinas obrigatórias, com duas disciplinas por linha de pesquisa, ou seja, se o
aluno escolher a linha de pesquisa A, terá que cursar as duas obrigatórias da
linha de pesquisa A. Cada disciplina obrigatória compreende 4 créditos, com 30h
teóricas e 60h práticas, ou outro arranjo equivalente (1 crédito corresponde a 15h
teóricas ou 30h práticas ou 45h de atividades dirigidas). Para totalização de
créditos, os alunos de doutorado deverão cursar, além das disciplinas obrigatórias
de sua própria linha de pesquisa, mais duas disciplinas do Módulo II vinculadas às
outras linhas de pesquisa. Deverão igualmente cursar os seminários I, II e III,
cujos objetivos e conteúdos são discriminados a seguir.
Disciplinas por linha de pesquisa
SCO730 - DINÂMICA DE SISTEMAS MARINHOS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 105
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Dinâmica Costeira e Oceânica
Ementa: Propriedades físicas da água do mar, leis físicas básicas usadas em
oceanografia; balanço de água, sal e calor nos oceanos; ação do vento sobre a
superfície oceânica; circulação e massas de água oceânicas; circulação
termohalina; métodos de coleta e análise de dados. Objetivos: Fornecer aos
discentes uma introdução aos fundamentos descritivos e dinâmicos dos
processos de circulação e de interação com a atmosfera que ocorrem nas águas
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marinhas em escala global. Apresentar a filosofia e estratégias de amostragem e
discussão de métodos de obtenção de dados e interpretação.
Bibliografia:
GILL, A E. & DONN W. L. (eds.).1990. Atmosphere-Ocean Dynamics, Harcourt
Brace & Company, 662
MASSEL, S.R. 1999. Fluid mechanics for marine ecologist. Springer, 566 p.
PICKARD, G.L & EMERY, W.J. 1990. Descriptive Physical Oceanography: an
introduction. Oxford, 320
POND, S. & PICKARD, G.L 1983.
Introductory Dynamical Oceanography.
Oxford, 329 p.
SPIEGEL, M.R. 1974.
Theory and Problems of Vector Analisis. McGraw-Hill,
225p.
The Open University. 1998. Ocean Circulation. Butterworth, England, 238 p.
The Open University. 1998. Seawater: its composition, properties and behavior.
Butterworth, England, 168
THURMAN, H.V. & TRUJILLO, A.P. 1999. Essentials of Oceanography. PrenticeHall, 527 p.
TOMCZAK, M. & GODFREY, J.S. 1994. Regional Oceanography: an Introduction.
Pergamon, New York, 422 p.
SCO731 - DINÂMICA DE SISTEMAS COSTEIROS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 105
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Dinâmica Costeira e Oceânica
Ementa: Estudo da dinâmica e dos processos costeiros enfatizando as
interdependências funcionais entre estuários, zona litorânea e plataforma.
Processos dinâmicos e sua relação com a morfologia. Dinâmica sedimentar e
processos de erosão e sedimentação em ambientes costeiros. Circulação das
águas, processos sedimentares (ZTM), químicos/biológicos em ambientes
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estuarinos nas diversas escalas temporal e espacial. Papel dos estuários nos
ciclos globais. Processos químicos/biológicos/sedimentares na Zona de Máxima
Turbidez. Pluma estuarina: interação com a zona costeira e o oceano adjacente.
Métodos de coleta e análise de dados.
Bibliografia:
BEARMAN, G. (ed.) .1989. Waves, Tides and Shallow-Water Processes. The
Open University course. Pergamon.187 p.
BOWDEN, K.F. 1983. Physical Oceanography of Coastal Waters. New York, Ellis
Harwood Limited, 302 p.
CARTER, R.W.G., 1988. Coastal Environments. An Introduction to the Physical,
Ecological and Cultural Systems of Coastlines. Academic Press. 614p.
DAVIS Jr., R.A. (ed.), 1985. Coastal Sedimentary Environments. Springer-Verlag.
716p.
DYER, K.R. 1997. Estuaries. A physical introduction. John Wiley & Sons, 2nd
edition, 195p.
HOEFEL, F.G., 1998. Morfodinâmica de Praias Arenosas Oceânicas. Uma
Revisão Bibliográfica. Editora da Univali. 92p.
KOMAR, P.D., 1997. Beach Processes and Sedimentation. Prentice-Hall, 2nd.
Edition. 544p.
MASSEL, S.R. 1999. Fluid mechanics for marine ecologist. Springer, 566 p.
MIRANDA, L. B. et al. 2002. Princípios de oceanografia física de estuários. São
Paulo. Edusp. 424p.
TRENHAILE, A. S. 1997. Coastal dynamics and landforms. New York: Oxford.
366p.
WRIGHT, L. D. 1995. Morphodynamics of inner continental shelves. Boca Raton:
CRC Press. 241 p.
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SISTEMAS
SCO732 - BIOGEOQUÍMICA MARINHA
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 90
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biogeoquímica e Poluição Marinha
Ementa: Ciclos biogeoquímicos; biogeoquímica orgânica; produção e destruição
da matéria orgânica; metais traço; diagênese recente; química dos sedimentos;
Geoquímica isotópica. Objetivos: Fornecer aos alunos o material e conhecimento
básico dos fatores e fundamentos que atuam nos processos de ciclagem de
materiais e elementos. Inclui as etapas aquática, terrestre e atmosférica e seus
efeitos em escala global. Apresentar metodologias para obtenção de dados e
interpretação dos ciclos.
Bibliografia:
BURTON, J.D. & LISS, P.S. 1976. Estuarine chemistry. Academic press. 229 pp.
CARMOUZE, J. P. 1994. O Metabolismo dos Ecossistemas Aquáticos:
Fundamentos Teóricos, Métodos de Estudo e Análises Químicas. Editora
Edgard Blücher : FAPESP, 253 pp.
DAY JR., J. W., HALL, C.A.; KEMP, W. M. & A.YÁÑEZ-ARANCIBIA 1989.
Estuarine Ecology. John Wiley & Sons, 558 pp.
DEGENS, E. T. 1989. Perspectives on Biogeochemistry. Springer Verlag Berlim
Heidelberg, 423 pp.
GRASSHOFF K., EHRHARDT M. & KREMLING (eds) 1983. Methods of Seawater
Analysis, 2nd, Verlag Chemie, Weinheim, 419 p.
LAWS E. A. 1993. Aquatic Pollution: An Introductory Text, 2nd, John Wiley &
Sons, New York, 611 p.
LIBES, S.M. 1992. An introduction to marine biogeochemistry. Wiley and Sons.
734 pp.
MANTOURA, R. F. C.; MARTIN, J.-M. & R. WOLLAST (eds) 1991. Ocean Margin
Processes in Global Change. John Wiley & Sons, 469 pp.
EM
SISTEMAS
PARSONS, T. R.; TAKAHASHI, M. & B. HARGRAVE 1984. Biological
Oceanographic Processes, 3rd edn., Pergamon Press, 330p.
SCHLESINGER W. H.1997. Biogeochemistry: An Analysis of Global Change. 2 nd
ed., Academic Press, 588 p.
STRICKLAND J. L. H. & PARSONS T. R. 1968. A Practical Handbook of
Seawater Analysis. Bull. Fish Res. Board Can., 167, 341 p.
R.WOLLAST, F. T. MACKENZIE & L. CHOU (eds.) (1993). Interactions of C, N, P
and S Biogeochemical Cycles and Global Change. Springer-Verlag Berlin
Heidelberg. NATO ASI Series I (4), 521pp.
CHESTER R. (2002). Marine Geochemistry. 2nd ed., Blackwell Science
(UK). ISBN: 1405101725
SCHULZ, H. D.; ZABEL, M. (Eds.) (2000). Marine Geochemistry. Springer Verlag,
455pp.ISBN:3-540-66453-X
SCO733 - POLUIÇÃO DOS SISTEMAS COSTEIROS E OCEÂNICOS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 105
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biogeoquímica e Poluição Marinha
Ementa:
Processos
de
transferência
na
interface
continente-oceano;
Eutrofização: nutrientes e matéria orgânica; Partículas e Elementos Inorgânicos;
Poluentes Orgânicos Persistentes; Bioacumulação e Biomagnificação; Poluição
por Hidrocarbonetos; Radioatividade no ambiente marinho; Plásticos nos
oceanos. Objetivos: Fornecer aos alunos uma visão aprofundada sobre os
principais agentes de poluição do ambiente marinho, enfatizando os processos de
introdução, de distribuição e interação entre estes agentes e os compartimentos
bióticos e abióticos dos sistemas costeiros e oceânicos. Nesta disciplina,
pretende-se trabalhar a visão crítica dos alunos em relação a uma série de artigos
científicos publicados sobre esta temática, enfatizando a interface que existe entre
os estudos de poluição e as diferentes áreas da Oceanografia.
EM
SISTEMAS
Bibliografia:
MANTOURA, R. F. C.; MARTIN, J.-M. & R. WOLLAST (eds) 1991. Ocean Margin
Processes in Global Change. John Wiley & Sons, 469 pp.
BAIRD, C. 2002. Química Ambiental. 2a edição. Bookman Press. p.446-449.
HALPERN et al. 2008. A Global Map of Human Impact on Marine Ecosystems.
Science 319, 948
KENNISH, M. J. (1997). Practical Handbook of Estuarine and Marine Pollution.
CRC Press Inc. p.13-15.
LAWS E. A. 1993. Aquatic Pollution: An Introductory Text, 2nd, John Wiley &
Sons, New York, 611 p.
LIBES, S.M. 1992. An introduction to marine biogeochemistry. Wiley and Sons.
734 pp.
PARSONS, T. R.; TAKAHASHI, M. & B. HARGRAVE 1984. Biological
Oceanographic Processes, 3rd edn., Pergamon Press, 330p.
SCO734 - ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SISTEMAS MARINHOS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 105
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biologia e ecologia de sistemas costeiros e oceânicos
Ementa: A estrutura taxonômica de comunidades marinhas: diversidade de
espécies. A estrutura espacial de comunidades marinhas. Variabilidade temporal
de comunidades marinhas: mudanças direcionais e não direcionais. Os
compartimentos biológicos: plâncton, bentos e necton. A natureza dos organismos
pelágicos: modos de vida e interações tróficas do plâncton e necton. Pescarias e
a exploração dos estoques pesqueiros. .A natureza dos organismos bênticos:
modos de vida e interações tróficas da macrofauna e meiofauna. Bacteriologia e
virologia
marinhas.
Ecossistemas
marinhos
e
costeiros:
as
plataformas
continentais, o mar profundo, estuários, restingas, manguezais e marismas,
recifes de coral.
EM
SISTEMAS
Bibliografia:
ALLABY, M. 1996. Basics of environmental science. Routledge, 1a. ed., 297 pp.
BEGON, M., HARPER, J. L. & TOWNSEND, C. R. 1999. Ecology. Individuals,
populations and communities. Blackwell Science, 2nd ed., 945 pp.
GRAY, J. 1981. The ecology of marine sediments: an introduction to the structure
and
function
of
benthic
communities.
Cambridge.
Krebs, C. J. 1999. Ecological methodology. Harper International, 624 pp
(Ótimo texto sobre os instrumentos e estratégias da ecologia)
KREBS, C. J. 2001. Ecology: The experimental analysis of distribution and
abundance. 5nd ed., 816 pp. (Excelente texto de ecologia geral)
LEVINTON, J. S.1982. Marine ecology. NewJersey.
LALLI & PARSONS 1993. (Open University) Pergamon Press
MANN, K. H. & Lazier, J. R. N. 1991. Dynamics of marine ecosystems: biological
physical Parsons & Takahashi. 1975 - Biological Oceanographic Processes
- 19
RAYMONT 1980 - Plankton and Productivity in the Oceans - Pergamon Press
SCO708 - PROCESSOS ECOLÓGICOS E DINÂMICA DE ECOSSISTEMAS
MARINHOS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 90
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biologia e ecologia de sistemas costeiros e oceânicos
Ementa: A produção primária em ecossistemas marinhos: dinâmica e fatores
reguladores. A produção secundária em ecossistemas marinhos: dinâmica de
populações, competição, predação e detritivoria. Produção e fluxos da matéria
orgânica em ambientes marinhos. Os ciclos de nutrientes. Processos biológicos
nas camadas-limite. Interações mar-continente. Ecologia química marinha.
Genética marinha.
Bibliografia:
EM
SISTEMAS
ALLABY, M. 1996. Basics of environmental science. Routledge, 1a. ed., 297 pp.
BEGON, M., HARPER, J. L. & TOWNSEND, C. R. 1999. Ecology. Individuals,
populations and communities. Blackwell Science, 2nd ed., 945 pp.
GRAY, J. 1981. The ecology of marine sediments: an introduction to the structure
and
function
of
benthic
communities.
Cambridge.
Krebs, C. J. 1999. Ecological methodology. Harper International, 624 pp
(Ótimo texto sobre os instrumentos e estratégias da ecologia)
KREBS, C. J. 2001. Ecology: The experimental analysis of distribution and
abundance. 5nd ed., 816 pp. (Excelente texto de ecologia geral)
LEVINTON, J. S.1982. Marine ecology. NewJersey.
LALLI & PARSONS 1993. (Open University) Pergamon Press
MANN, K. H. & Lazier, J. R. N. 1991. Dynamics of marine ecosystems: biological
physical Parsons & Takahashi. 1975 - Biological Oceanographic Processes
- 19
RAYMONT 1980 - Plankton and Productivity in the Oceans - Pergamon Press
SCO735 - A TEMÁTICA SÓCIO-AMBIENTAL COSTEIRA
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 90
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Manejo integrado da zona costeira
Ementa: O meio ambiente como objeto de estudo no contexto da divisão social
do trabalho científico: problemas teóricos, metodológicos e técnicos. A questão
ambiental atual: origem histórica, principais problemas, características e
especificidades da crise ambiental atual. Situação ambiental no Brasil, com
ênfase nas áreas litorâneas. A contribuição das ciências sociais à compreensão
da questão ambiental atual: as abordagens da Antropologia, da Sociologia e da
Economia. A discussão da questão ambiental desde 1970 ao presente: principais
atores, concepções políticas e éticas, eventos e resoluções. Meio ambiente e
desenvolvimento. Desenvolvimento sustentável ou viável: a questão das
EM
SISTEMAS
diferentes dimensões e interesses e das diferentes escalas espaciais e temporais.
Políticas ambientais e principais instrumentos de gestão ambiental: bases
teóricas, alcance e limites. Contribuição do Direito ambiental e da Educação
ambiental. Evolução no mundo e no Brasil. Metodologia e técnicas da pesquisa
social. Abordagem sistêmica e interdisciplinar. Objetivos: A disciplina visa fornecer
os elementos históricos e teóricos que permitam compreender a complexidade
que na sociedad atual apresenta o objetivo de compatibilizar o desenvolvimento
econômico com a responsabilidade ambiental, e as formas especificas que esta
problemática adota nas áreas costeiras. Visa também informar sobre o objeto,
teorias, metodologias e técnicas de pesquisa das principais ciências sociais com o
objetivo de favorecer essa compreensão e contribuir à formação dos alunos para
o trabalho interdisciplinar.
Bibliografía:
COMISIÓN MUNDIAL SOBRE MEDIO AMBIENTE Y DESARROLLO, Conferencia
de las Naciones Unidas sobre el Medio Ambiente y Desarrollo. Rio-92.
Programa 21, Madrid: MOPT.
COSTA, C. Sociologia. Introdução à ciência da sociedade, São Paulo: Moderna,
2001.
DA SILVEIRA, M.A.T. Turismo, políticas territoriais e estratégias recentes de
desenvolvimento regional no Brasil: uma aproximação ao tema, Revista
Turismo & Desenvolvimento, 2001, Vol. 1, n 2, p. 121-135.
DEMO, P., Metodologia científica em Ciências Sociais, São Paulo: Atlas, 1995.
DESCHAMPS, M.V. & KLEINKE, M.L.U. Os fluxos migratórios e as mudanças
socioespaciais na ocupação contínua litorânea do Paraná. Revista
Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, n. 99, p. 45-59, jul./dez. 2000.
DIEGUES, A.C., O mito do paraíso desabitado: as áreas naturais protegidas, In:
Ferreira,
L.;
Viola,
E.
(orgs.),
Incertezas
de
sustentabilidade
na
globalização, Campinas: Ed. UNICAMP, 1996, p. 279-318.
DRUMMOND, J.A. Natureza rica, povos pobres? Questões conceituais e
analíticas sobre
o papel dos recursos naturais na
prosperidade
EM
SISTEMAS
contemporânea, Ambiente e Sociedade, Ano V, n 10, 1 semestre/2002,
p.45-68.
DUARTE, R. de P. Marx e a natureza em O Capital: São Paulo, Loyola, 1995.
FERREIRA, L. da C. Brazilian Environmental Sociology: a provisional review, In:
Ambiente & Sociedade, Ano V, No. 10, 1 semestre de 2002, p. 27-43.
FISCHER, T. (org.) Gestão do Desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos
e avaliação, Salvador: Casa da Qualidade, 2002.
FOLADORI, G. & PIERRI. N. (orgs.), Sustentabilidade? Discordâncias sobre
desenvolvimento sustentável, Blumenau: Edifurb (no prelo), 2004.
FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Ed. da
UNICAMP/São Paulo: Imprensa Oficial, 2001.
GOLDBLATT, D. Teoria social e ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.
HANNIGAN, J.A. Sociologia ambiental. A formação de uma perspectiva social.
Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
HARDIN, G., La tragedia de los espacios colectivos. In: Daly, H. (comp.),
Economía, Ecología y Ética, México: FCE, 1989, p.111-130.
HOGAN, D.J. A relação entre população e ambiente: desafios para a demografia,
In; TORRES, H.; COSTA, H. (org.). População e meio ambiente. Debates e
desafios. São Paulo: SENAC, 1999, p. 21-52.
HUNT, E.K. História do pensamento econômico, Rio de Janeiro: Campus, 1981.
LEIS, H.R. & VIOLA, E. A emergência e evolução do ambientalismo no Brasil, In:
LEIS, H.R., O labirinto: ensaios sobre ambientalismo e globalização,
Blumenau: São Paulo, 1996, p. 89-112.
LEVY-STRAUSS, Natureza e Cultura. In: As estruturas elementares do
parentesco, Petrópolis: Vozes, 1982.
LEVY-STRAUSS, A ciência do concreto, In: O pensamento selvagem, São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1962.
MALTHUS, T.R., Principios de economía política. Ensaio sobre população, São
Paulo: Nova Cultural, 1996.
EM
SISTEMAS
MARTÍNEZ ALIER, J. & ROCA JUSMET, J. Economía ecológica y política
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MARX, K. O Capital, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Tomos I, II e III. 1980.
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RODRIGUES, A.; TOMASSINO, H.; FOLADORI, G. ; GREGORCZUK, A, É
correto pensar a sustentabilidade a nível local? Uma análise metodológica
EM
SISTEMAS
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VIEIRA, P.F. & WEBER, J. (orgs.) Gestão de recursos renováveis e
desenvolvimento, São Paulo: Cortez, 1997.
SCO736 - MANEJO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS COSTEIROS
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 90
Créditos: 04
oceânicos
Linha de Pesquisa: Manejo integrado da zona costeira
Ementa: Conceitos básicos. Definição e limites da zona costeira. Valores, usos e
conflitos da zona costeira: a necessidade da gestão integrada. Problemas
prioritários e atributos de programas de Gerenciamento Costeiro Integrado (GCI).
Gerenciamento costeiro integrado e sustentabilidade. Os modos de apropriação.
Estratégia patrimonial. Os arranjos de governança. O processo político: suporte
EM
SISTEMAS
político, participação e educação pública. A elaboração de um programa de GCI:
etapas e estratégias. Ferramentas, metodologias e estratégias de gerenciamento
costeiro. O GERCO em diferentes países. O GERCO no Brasil e no Paraná. O
PNGC. Instrumentos, órgãos e iniciativas no Paraná. Simulações e estudos de
caso. Objetivos: Permitir ao aluno inserir sua atividade de pesquisa num contexto
de gerenciamento costeiro integrado, bem como capacitá-lo a desenvolver e
executar programas e projetos de gerenciamento costeiro em órgãos públicos,
empresas e instituições de pesquisa.
Bibliografía:
ANDRIGUETTO FILHO, J.M. 1993. Institutional prospects in managing coastal
environmental conservation units in Paraná State, Brazil. Coastal Zone '93 Proceedings of the Eighth Symposium on Coastal and Ocean Management.
New Orleans, pp. 2354-2368.
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costeiros: usos e conflitos. Desenvolvimento e Meio Ambiente, vol. 8, 104
pp.
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Governo do Paraná, Secretaria de Estado do Planejamento / ADEA, 249 p.
CARVALHO, V.C. e RIZZO, H.G. 1994. A Zona Costeira Brasileira. Subsídios pra
ua Avaliação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal,
Brasília, 211 p.
CICIN-SAIN, B. and R. W. KNECHT, Integrated Coastal and Ocean Management:
Concepts and Practices (Island Press, 1998), p. vii-517.
CUBBAGE, F.; ANDRIGUETTO FILHO, J.M.; SILLS, E.; MÜLLER, M.V.Y and
MOTTA, M.N.J. 1995. Legal and Administrative Frameworks for Managing
Coastal Environmental Conservation Units in the State of Paraná, Brazil: A
Review. Forest Private Enterprise Initiative Working Paper No. 56, 35 p.
DIEGUES, A.C.S. 1987a. Conservação e desenvolvimento sustentado de
ecossistemas litorâneos no Brasil. Simpósio sobre Ecossistemas da Costa
EM
SISTEMAS
Sul e Sudeste Brasileira: Síntese dos Conhecimentos. ACIESP, no 54, v.
III, xii + 363 p.
IPARDES - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. 1989a.
APA de Guaraqueçaba: Caracterização Sócio-Econômica dos Pescadores
Artesanais e Pequenos Produtores Rurais. Secretaria de Estado do
Planejamento e Coordenacao Geral. Fundação Édison Vieira, Curitiba. 87
p.
IPARDES - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. 1989b.
Zoneamento do Litoral paranaense. Secretaria de Estado do Planejamento
e Coordenacao Geral. Fundação Édison Vieira. Curitiba. 175 P.
IPARDES - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. 1990.
Macrozoneamento da APA de Guaraqueçaba. Vol. 1. Fundação Édison
Vieira, Curitiba. 254 p.
LANA, PC.; MARONE, E.; LOPES, RM. e MACHADO, E. 2001. The subtropical
estuarine complex of Paranaguá Bay, Brazil. In Seeliger, U. e B. Kjerfre
(eds.). Coastal marine ecosystems of Latin America. Springer-Verlag,
Berlin, pp.131-145.
LIMA, R.E. e NEGRELLE, R.R.B. (coords.). 1998 e 2002. Meio Ambiente e
Desenvolvimento no Litoral do Paraná. Volumes 1 e 2. Editora UFPR,
Curitiba.
MIOSSEC, A. 1998. Les littoraux entre nature et amenagement.
OLSEN, S. and ZEITLIN H. L. Strategic Design and Initiation of a Coastal
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1992. Narragansett, CRC - University of Rhode Island.
RAYNAUT, C.; ZANONI, M.; LANA; P.C.; FLORIANI, D.; FERREIRA, A.D.D. e
ANDRIGUETTO FILHO, J.M. (eds.). 2002. Desenvolvimento e Meio
Ambiente – em busca da interdisciplinaridade. Editora da UFPR, Curitiba,
295 pp.
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SISTEMAS
SALM, RV and J. R. CLARK, Marine and Coastal Protected Areas: A guide for
planners and managers (IUCN, Gland, ed. 2, 1989), p. -302.
SCHWARTZ, M. (ed). 2004. Encyclopedia of Coastal Science. Kluwer Academic
Publishers, Dordrecht, 1000 pp.
SORENSEN, JC and S. t. MCCREARY, Institutional arrangements for managing
coastal resources and environments (National Park Service - USDI and
U.S. Agency for International Development, Washington, ed. 2, 1990), p. i194.
SPVS - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental.
1992b. Plano Integrado de Conservação para a Região de Guaraqueçaba,
Paraná, Brasil. SPVS/TNC/IBAMA, 2v., Curitiba, 129 p.
WHITE, A.T. 1989. Two Community-based Marine Reserves: Lessons for Coastal
Management. In: Coastal Area Management in Southeast Asia: Policies,
Management
Strategies
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Case
Studies.
ICLARM
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Proceedings 19. (Eds: Chua,T-E; Pauly,D) ICLARM, Manila, Filipinas, pp.
85-96.
SCO717
-
PRÁTICA
DE
DOCÊNCIA EM
SISTEMAS
COSTEIROS
E
OCEÂNICOS I
Nível: Mestrado/Doutorado (I e II)
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 30
Créditos: 01
oceânicos
Ementa: Exercício de docência em nível de ensino superior na área das Ciências
do Mar sob supervisão do professor orientador. Objetivos: Capacitar o aluno na
prática da docência.
Bibliografia:
De acordo com o professor orientador da prática de docência.
EM
SISTEMAS
MÓDULO III - DISCIPLINAS OPTATIVAS
Período: Outubro a Dezembro.
SCO712 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS DO MAR I
Obrigatória: Não
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Esta disciplina tem por objetivo aperfeiçoar a presença professores
visitantes ou convidados no Centro de Estudos do Mar, solicitando que estruturem
uma disciplina a partir de sua área de atuação e experiência, durante suas
estadias na unidade.
Bibliografia:
De acordo com o professor visitante / convidado.
SCO713 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS DO MAR II
Obrigatória: Não
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Esta disciplina tem por objetivo atender demandas específicas dos
professores credenciados e que queiram ministrar disciplinas com conteúdos
específicos de suas áreas de atuação e experiência. Conteúdos já ministrados no
CEM incluíram Ecotecnologia e biotecnologia de microalgas; MOD e especiação
de metais nos oceanos; Processos de mistura estuarina, Microbiologia ambiental,
Maricultura
Bibliografia:
De acordo com o professor visitante / convidado.
SCO714 - AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
SISTEMAS
EM
Obrigatória: Não
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Introdução e premissas da AIA, evolução dos esforços de avaliação e o
contexto sócio-político; a legislação brasileira. Definição dos ambientes afetados
(físico, biológico e social). Abordagens sistêmica e holística. Criação de equipes
interdisciplinares. Modelos e métodos: estruturação problema, geração do
modelo, variáveis críticas. Diagnose ambiental. Principais metodologias para AIA
com estudos de caso. Previsão e avaliação e mitigação de impactos, atmosfera,
água
e
ecossistema
naturais,
ambiente
cultural
e
sócio
econômico.
Monitoramento, indicadores e padrões. Prognósticos; cenários futuros da AIA
como processo preditivo. Avaliação de planos de contingência. O processo de
tomadas de decisões; participação pública. Elaboração e apresentação de
relatórios.
Bibliografia:
DIAS, E.G.C. & SÁNCHEZ, L.E., A participação pública versus os procedimentos
burocráticos no processo de avaliação de impactos ambientais de uma
pedreira, In; RAP, No 33 (4), jul-ago. 1999, p. 81-91.
DIAS, E.G.C. Environmental impact asessment: evaluating the follow-up phase,
In: SINGHAL,R.K. & MEHROTRA, A.K. (eds.), Environmental Issues and
Management
of
Waste
in
Energy
and
Mineral
Production,
Rotterdam/Brookfield: Balkema, 2000.
DIRECCIÓN
GENERAL
DEL
MEDIO
AMBIENTE-DGMA,
Curso
sobre
evaluaciones de impacto ambiental, Madrid: DGMA, 1984.
GOUDIE, A. The human impact on the natural environment. Oxford: Basil
Blackwel, 1990.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO
AMBIENTE. Coletânea de legislação ambiental. Curitiba: SEMA, 1996.
INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ- IAP/GTZ. GIMA - Guia de indicadores e
métodos ambientais, Curitiba: IAP/GTZ, 199_.
EM
SISTEMAS
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS.
Avaliação
de
impacto
ambiental:
agentes
sociais,
procedimentos e ferramentas. Brasília: IBAMA, 1995.
INSTITUTO TECNOLÓGICO GEOMINERO DE ESPAÑA-ITGE, Evaluación y
corrección de impactos ambientales. Madrid: ITGE, 1991.
MILARÉ, E.; BENJAMIN, A.H., Estudo prévio de Impacto Ambiental. Teoria,
prática e legislação. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1993.
MONOSOWSKI. E., Avaliação de impacto ambiental na perspectiva do
desenvolvimento sustentável, In: SÁNCHEZ, L.E. (coord.), Avaliação de
impacto ambiental. Situação atual e perspectivas (Simposio, 4-6/XI/1991),
São Paulo: Epusp, 1993, p. 3-13.
MÜLLER-PLATENBERG, C. & NACIB AB’SABER, A. (orgs.), Previsão de
Impactos, São Paulo: Edusp, 1998.
MÜLLER A.C. Hidroelétricas, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo:
Makron Books, 1995.
MURCK, B.W.; SKINNER,B.J.; PORTER, S.C. Environmental Geology. New York:
John Wiley, 1996.
PEINADO, M.& SOBRINI, Í. (ed.), Avances en evaluación de impacto ambiental y
ecoauditoría, Madrid: Trotta, 1997.
PIERRI, N. E. Análisis crítico del instrumento de evaluación de impacto ambiental
y su aplicación en Uruguay. Tese de Doutorado em Meio Ambiente e
Desenvolvimento, Curitiba: UFPR, 2002.
PNUMA. Metas y Principios de la Evaluación del Impacto Ambiental, 1987. In:
CURSO DE EVALUACIÓN DE IMPACTO AMBIENTAL. IFCA-IEEM,
Mimeo, Montevideo: 1996.
SECRETARIA
DE
ESTADO
DO
MEIO
AMBIENTE-SEMA/INSTITUTO
AMBIENTAL DO PARANÁ-IAP, Manual de Licenciamento Ambiental-Prolic,
Curitiba:DIRAM, 1998.
SOUZA, R. S. de, Entendendo a questão ambiental. Temas de economia, política
e gestão do meio ambiente, Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000, Caps. VI
e VII, p.222-313.
EM
SISTEMAS
SUREHMA/GTZ Manual de Avaliação de Impactos Ambientais-MAIA, Curitiba:
SUREHMA/GTZ, 1992.
VAINER, C. RIMA: Democracia ou manipulação tecno-ecológica? In: Políticas
Guvernamentais. Especial ECO-92, Vol. VIII, No. 80, IBASE: maiojunho/1992
VIEIRA, P.F.& WEBER J. (Org.) Gestão de recursos naturais renováveis e
desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo:
Cortez Editora, 1997.
WESTMAN, W. E. Ecology, impact assessment and environmental planning, New
York: J. Wiley, 1985.
WOOD, C, Environmental Impact Assessment: a comparative review. Harlow:
Longman, 1997.
SCO715 - ANALISE ESPACIAL EM AMBIENTES COSTEIROS
Obrigatória: Não
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Aquisição e integração de dados em sistemas de informações
geográficas.
Problemas
na
escolha
das
escalas
temporal
e
espacial.
Quantificação da análise espacial. Operações em 1 plano de informação.
Operações em múltiplos planos de informação. Análise da distribuição de pontos.
Análise de superfície. Análise de dados espaciais em grades regulares. Medidas
da radiação eletromagnética refletida e emitida. Interação da radiação
eletromagnética com os ambientes costeiros. Modelagem espacial. Disseminação
da informação espacial, Tomada de decisão em análise espacial. Obejtivos:
Fornecer
aos
alunos
o
conhecimento
básico
dos
fundamentos
do
geoprocessamento e suas possibilidades de análise espacial nos ambientes
costeiros e na tomada de decisões.
Bibliografia:
EM
SISTEMAS
BONHAM-CARTER, G. 1994. Geographic information: systems for geoscientists,
modelling with GIS. Pergamon. 341 p.
CHOU, Y.H. 1996. Exploring spatial analysis in geographic information systems.
Onword Press. 474 p.
EDWARDS, A.J. 2000. Remote Sensing Handbook for Tropical Coastal
Management. UNESCO Publishing, 316p
LILLESAND, T.M. and KEIFER, R.W. 1994. Remote Sensing and Image
Interpretation. (Third Edition). NewYork: Wiley
MEADEN, G.J.; DO CHI, T. 1996. Geographical information systems: applications
to marine fisheries. FAO Fisheries Technical Paper. 335 p.
SCHOTT, J. R. 1997. Remote sensing: the image chain approach. Oxford: Oxford
University Press, U.K. 394 p.
WRIGHT, D.J. & BARTLETT, D.J. 2001. Marine and coastal geographical
information systems. Taylor and Francis. 320 p.
SCO721 - GESTÃO INTEGRADA DA ORLA MARÍTIMA
Obrigatória: Não
Carga Horária: 75
Créditos: 03
oceânicos
Ementa: Discutir os aspectos relacionados à gestão integrada da orla marítima,
identificando atores, usos e conflitos existentes nesta região;
Aprofundar o
conhecimento sobre o Programa de Gestão da Orla Marítima: Projeto Orla; e
outras políticas públicas; Discutir certificação ambiental como instrumento de
gestão de praias. Justificativa: A orla marítima é uma área de especial interesse,
pois corresponde a um ambiente singular, com ambientes importantes e
sensíveis, e submetida à ocupação muitas vezes desordenada, que é palco de
diversos problemas sócio-ambientais. O conhecimento dos diferentes atores
(gestores e usuários), usos e conflitos desta região possibilitará aos alunos um
entendimento da complexidade da sua gestão, permitindo uma transposição das
EM
SISTEMAS
atividades meramente acadêmicas para situações práticas de manejo vivenciadas
pelos órgãos gestores. Neste sentido, a análise da sobreposição e/ou
complementaridade de políticas públicas federais, estaduais e municipais nesta
região se configura como um instrumento rico para a discussão e a compreensão
da gestão integrada dos problemas que a afetam. Conteúdo: Definições e
conceitos; Identificação de usos, atores e conflitos na orla; Políticas públicas
federais, estaduais e municipais; Programas de certificação de municípios e
praias; Programa de gestão da orla marítima: Projeto Orla; Pesquisa científica
voltada para a gestão da orla.
Bibliografia:
CICIN-SAIN, B. & KNECTH, R.W., 1998. Integrated coastal and ocean
management: concepts and practices. Island Press, Washington, 517 p.
(Estão inclusas as sugestões de bibliografia básica para cada tema)
DIEGUES, A.C.S., 2001. Ecologia humana e planejamento costeiro. Núcleo de
Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas em Áreas Úmidas
Brasileiras (NUPAUB), USP, São Paulo, 222 p.
GOODHEAD, T., 1996. Coastal recreation management: the sustainable
development of maritime leisure. Spon Press.
HARDAWAY, C.S. & BYRNE, R.J., 1999. Shoreline Management In Chesapeake
Bay. Special Report in Applied Marine Science and Ocean Engineering
NUMBER
356.
Virginia
Institute
of
Marine
Science.
Disponível
em
http://www2.vims.edu/seagrant/vasg-pubs-pdfs/shoreline.pdf.
KAY, R., 2005. Coastal planning and management. Spon Press.
MMA/MPO (Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Qualidade Ambiental,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/Secretaria do Patrimônio
da União), 2006. Projeto orla: fundamentos para gestão integrada. Brasília:
MMA. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=11&idConteu
do=487
MMA/MPO (Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Qualidade Ambiental,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/Secretaria do Patrimônio
EM
SISTEMAS
da União), 2004. Projeto orla: subsídios para um projeto de gestão.
Brasília: MMA. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=11&idConteu
do=487
SCO738 - MORFODINÂMICA E ECOLOGIA DE PRAIAS
Obrigatória: Não
Carga Horária: 75
Créditos: 03
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biologia e Ecologia de Sistemas
Ementa: A temática da ecologia de praias arenosas será abordada em forma
teórica e prática. A partir do conhecimento básico da dinâmica física do ambiente
praial, serão apresentados os principais componentes da flora e da fauna que se
desenvolvem nestes ambientes únicos, e as suas interações com os
componentes abióticos do ecossistema. Também serão discutidas medidas de
conservação e manejo destes ecossistemas.
Bibliografia:
Beer, T., 1990. Environmental oceanography. An introduction to the behaviour of
coastal waters. Pergamon Press, New York, 300 pp.
Brown, A.C. & McLachlan, A., 1990. Ecology of Sandy Shores. Elsevier ed., 325
pp.
Carter, R.W.G., 1988. Coastal environments. An introduction to the physical,
ecological and cultural systems of coastlines. Academic Press, San Diego,
617 pp.
Davis, J.C., 1973. Statistics and data analysis in geology. Wiley & Sons Ed., 646
pp.
King, C.L., 1972. Beaches and Coasts. Edward Arnold, 596 pp.
Komar, P.D., 1976. Beach process and sedimentation. Prentice-hall, Inc., 428 pp.
Pethick, J., 1986. An Introduction to Coastal Geomorphology. Arnold Pub.,
London, 260.
EM
SISTEMAS
McLachlan, A. & Erasmus, T, 1983. Sandy beaches as Ecosystems. The Hague,
Junk, 760 pp.
Short, A.D. 1999. Handbook of beach and shoreface morphodynamics. John Wiley
& Sons, 379 pp.
SCO739 - ECOLOGIA E TOXINOLOGIA DE MICROALGAS NOCIVAS
Obrigatória: Não
Carga Horária: 60
Créditos: 02
oceânicos
Linha de Pesquisa: Biologia e Ecologia de Sistemas
Ementa: Microalgas nocivas: principais espécies, fatores favoráveis à formação
de florações, produção de toxinas e outros mecanismos nocivos. Impacto à
aquicultura e à pesca: diminuição do desempenho (crescimento e sucesso
reprodutivo) e mortalidade de organismos marinhos, tipos de intoxicação humana
por consumo de organismos contaminados. Monitoramento de regiões costeiras,
parques aquícolas: análise microscópica de espécies de microalgas nocivas
(amostras de cultivo e campo), técnicas de detecção dos principais grupos de
toxinas.
Bibliografia:
Hallegraeff, G.M., Anderson, D.M. & Cembella, A.D. (1995) Manual on Harmful
Marine Microalgae. Paris: UNESCO.
Lee, R.E. (1989) Phycology. 2a ed. New York: Cambridge University Press.
Proença, L.A.O. & Mafra Jr., L.L. Ficotoxinas na costa brasileira. Série Livros do
Museu Nacional, Rio de Janeiro, 10, 57-77.
Raymont, J.E.G. (1980) Plankton and Productivity in the Oceans. London:
Pergamon Press.
Tomas, C.R. et al. (1997) Identifying Marine Phytoplankton. San Diego: Academic
Press.
EM
SISTEMAS
SEMINÁRIOS
SCO723 - SEMINÁRIO I
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 45
Créditos: 01
oceânicos
Ementa: Tem por objetivo a consolidação conceitual e metodológica do projeto de
tese a ser desenvolvido pelo aluno, com apoio do orientador e demais docentes
do programa. O projeto será apresentado em versão escrita e em apresentação
oral formal, para avaliação crítica do colegiado do curso.
Bibliografia:
De acordo com o projeto de cada aluno.
SCO724 - SEMINÁRIO II
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 45
Créditos: 01
oceânicos
Ementa: Tem por objetivo consolidar a capacidade de levantamento bibliográfico
do estado da arte sobre um tema teórico relacionado ao projeto de tese, bem
como a capacidade de construção e organização do referencial teórico sobre o
tema. Esta capacidade será demonstrada através de um ensaio escrito e de uma
apresentação oral formal.
Bibliografia:
SCO725 - SEMINÁRIO III
NÍVEL: Doutorado
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 45
Créditos: 01
EM
SISTEMAS
oceânicos
Ementa: Tem por objetivo acompanhar o andamento das teses e avaliar de forma
preventiva as eventuais dificuldades de desempenho, com a adoção de medidas
acadêmicas corretivas.
Bibliografia:
SCO726 - SEMINÁRIO IV
NÍVEL: Doutorado
Obrigatória: Sim
Carga Horária: 45
Créditos: 01
oceânicos
Ementa: Pré-banca: Tem por objetivo acompanhar o andamento das teses e
avaliar de forma preventiva as eventuais dificuldades de desempenho, com a
adoção de medidas acadêmicas corretivas.
Bibliografia:
SCO727 –TESE EM SISTEMAS COSTEIROS E OCEÂNICOS
NÍVEL: Doutorado
Obrigatória: Sim
Carga Horária:
Créditos: 02
oceânicos
Ementa: Tem por objetivo avaliar de forma crítica e criteriosa a tese desenvolvida
pelo aluno. A avaliação será feita por uma banca examinadora composta pelo
orientador e pelo menos mais quatro avaliadores,
obrigatoriamente 2 devem ser externos à UFPR.
Bibliografia:
De acordo com a Tese de cada aluno.
sendo que
destes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

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