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Bem-sucedida nas passarelas,
esta paulistana l1e 31 anos
,conquista um lugar diante
das,câmeras de televisão com
Esquadrão da Moda,
versão brasileira de uin
reality show britânico.
N@cemando do programa,
a agora apresentadora
integra a lista das maiores
audiências do SBT.
Seu trunfo? Ensinar
gente considerada
cafona afazer as
pazes com o
guarda-roypa
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Isabella, que na
'televisão banca a
fiscal fashion:
"Aparência
importa, sim"
ALVARO LEME
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apato que cobre o peito do pé faz mulheres baixinhas
parecer ainda menores. Combinar a cor da bolsa com a
do sapato, hoje em dia, não se usa mais. E sabia que
existe idade má,~ma para vestir calça legging branca?
"Acima dos 10 anos, já fica ridículo", afirma a modelo
Isabella Fiorentino, que desde março dá lições como
essas no Esquadrào da Moda. Trata-se da versão brasileira de um reality show britânico What Not to Wear (O
que Não Vestir), famoso por reformular o visual de pessoas consideradas cafonas. Exibido aqui pelo SBT, o
programa surpreendeu não só pelo bom ibope (na faixa
dos 7 pontos, o que o coloca entre as maiores audiências
do canal) como também por atrair um público qualificado (35% de seus telespectadores penencem às classes A e B).
Para a emissora, isso significa faturamento polpudo com anunciantes e patrocinadores. Para Isabella, a chance de concretizar
uma sonhada transição das passarelas para a televisão. "Não troco
por nada esta fase", diz. "Chego em casa realizada."
Pane dessa alegria se deve à paixão com que encarou a empreitada. Antes dos testes, comprou caixas de DVDs com episódios
americanos do programa. Esmdou cena por cena e chegou afiada.
"Fiquei muito bem impressionado", lembra Aldrin Mazzei, diretor
do Esquadrào. "Entrevistei as outras candidatas por mera formalidade." Tão logo soube que havia sido selecionada, Isabella submecom a professora de estilo Dana Berenholc.
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Completou em dois meses - com quase três horas de aula por dia ~I ;
- um curso de consultoria de moda que, em geral, demora o mplo ~
teu-se a um intensivão
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desse tempo. "Conhecer tendências e ter bom gosto não seria sufi-
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cieme", avalia Isabella."Precisavade segurançaantes de detonar a ~ I
roupa de alguém em rede nacional." Crítica, assiste ao programa !2
Marque
abaixo, fotografados
nas ruas. da
.. sua.opinião sobre os modelitos
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VEJA SP,22 DE AB~,
2009
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Em cena,
como
colega
.A Arlindo
Grund,
, . dáuma
bronca
numa
participante:
quanto mais
situações
humilhantes,
maior a
audiência
cidade. De~C!ls, confira os comentdrios
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com caderninho na mão para anotar em que deve melhorar. Tem
tentado amenizar o sotaque, que considera pauIistano demais para
.0 restante do Brasil, e gesticular menos em cena.
Seu maior desafio, porém, é exercer sua porção venenosa. A fórmula da atração, apresentada nas terças-feiras, às 20 horas, exige que
o participante passe por situaçres bumilliantes. Indi.cada por um
amigo on parente, a pessoa é seguida pela equipe do SBT com câmeras escondidas durante duas semanas. Depois, recebe a proposta de,
em troca de 10000 reais em compras, jogar fora todas as peças horrendas de seu guarda-roupa. De quebra, será orientada por Isabella e
pelo colega com quem divide a apresentação, o stylistArlindo Grund.
Quanto maior o vexame, mais o público gosta. Educada e discreta,
Isabella sofreu para deixar de lado os modos de moça fina da sociedade paulistana para maltratar as "vítimas". Chegou a circular pelas
ruas de Piracicaba, alto-falante em mãos, chamando uma delas de
cafona, cafona, cafona. Tudo firula. "Quando desligam a câmera, ela
vira uma fofa. Até pede desculpas", entrega a estudante Juliana Orsi,
protagonista de um episódio gravado na semana passada.
Segundo o diretor comercial do SBT, Henrique Casciato, o faturamento do Esquadrão foi o dobro do previsto. 'lIês patrocinadores bancaram cotas de 2,5 milhões de reais cada um. "Os intervalos
comerciais da primeira temporada estão rodos reservados", conta.
Apesar de ainda não ser oficial, a segunda leva de episódios começa a ser gravada em maio. Os bons ventos fazem pingar na conta
dos apresentadores 35 000 reais mensais. A exposição num canal
de televisão aberto, no entanto, multiplica os rendimentos, pois favorece convires para outros trabalhos. O cachê de Isabella para
desfiles e presença em evemos aumemou de 15 000 para 20000
reais. Se o pacote incluir uma palestra sobre estilo - essa é a meta
atual de sua irmã e empresária, Alessandra -, o preço sobe mais
de Isabelia Fior~'!.~,!o
1. CER1O
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"Camisa para fora com bennuda é o Iook mais lindo qu~
homens podem usar durante o dia"
2. ERRADO - "Não só na roupa, mas na atitude. Andarfumando
pela
roa é muito deselegante. Por causa das cores destoãntes, a silhueta
dela parece dividida em três,pedaços. ~.ra resOlver,o vestido deveria
ser de um tecido mais pesado e escuro. E as botas, pretas"
3. CER1U
"'"" "Nota 10. Com esse lenço, sem exagerar, ela conseguiu
quebrar a sobriedade do cinza e do branco. Apesar de a cor ser forte,
iíãoremeteaos tons vivosde roupas de verão. Maravilhoso"
4. CER1Ui-"Não funcionaria nurna mulher tímida. Nela, fiCouincrível.
Ascoresse casam sem ficar'combinandinho'demais.Eusó mudaria
.
a bolsa. Achei um pouco pobrinha"
5.
ERRADO
-
"É d{! matar
de tão feio. Se
deve ter comprado
essa calça nos anos 80, acordou agorae resolveu colocar.
Muito antiquada. Foraque não se usa cintoSoçialC!9m
calça jeans e camisa:'
6.
ERRADO
-
"Gente!
Qnde
ela .trabalha?
jOOo fatal
demais.
Quem
usa
transparencia durante o dia cone o risco de ficar vulgar.A calça, além
de justa, está 'muito curta: deveria ~rir até metadegos saltos"
7. ERRADO "Agola alta dá. a im'pressão'Cleque ela tem élinda menos
pesçoço. O qyesó piora com.éljaqueta curtinha. Erroutambérp nas'
estações: a parte de cima é verão e a de baixo tem cara de invell1o"
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"Amisturade estampas não rolou.Oncinhacomessas
florzinhas de pijama? As botas pesadas e o.short praiano não se
"j
entendem"
27
VEJA SP, 22 DE ABRIL, 2009
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5 000 reais. E ainda tem um enorme diferencial, que deixaria radiante qualquer mulher: raramente a modelo gasta um tostão com
roupas. "Ganho muita, mas muita coisa mesmo", conta, felizona. '
.
Não queisso a deixemais ou menospobre.Criadanumafamíliade
classe média alta, Isabella construiu uma carreira sólida no circuito
fashion que lhe permitiria um futuro sem conta bancária no vermelho.
De quebra, casou-se com um homem de família rica, o reservado
empresário Stefano Hawilla - o pai dele é dono, entre outros negócios, da Traffic, a maior empresa brasileira de marketing esportivo.
"Ela é maravilhosa, especial", diz o maridão. Nas atuais poucas horas
livres, Isabella corre para o dúp1exno ltaim onde os dois vivem. Lá.,a
faceta modelo dá lugar a uma inesperada dona de casa. F~ iogune,
pão, tortas, e por aí WIi. ':s'<7lllIlaitO
pwod!lOa': /)~-se.
B eJ.a
quem toca a rotina do lar, negocia valores e contrata serviços,
do marceneiro ao técnico de informática.
A preocupação com a imagem, comum entre fashionistas,
parece acima da média no caso dela. Roupas provocantes,
àecO1aaas e c~,
<:,ó~IDW:fM~'i:,
~ \:~\Y0~e.~ 'S,QQ,!:e.
m<lda..
"Gosto de me vestir meio vovozinha", define. "VNemos numa
sociedade em que aparência importa, sim." Por causa disso, jamais,
de maneira alguma, sai de casa desarrumada ou sem maquiagem.
CaITegana bolsa um vidrinho de álcool para desinfetar as mãos, que
lava pelo menos dez vezes por dia. 'Tenho mania de limpeza", admite. Se, Da casa de um amigo, as toalhas do banheiro são de papel em
vez de tecido, guarda a mesma para usá-Ia mais de uma vez. "Desperdiçar é ruim para a natureza." Chova ou faça sol, aplica protetor solar
no rosto e nos braços antes de pôr os pezinhos na rua. "Minha pele
não é boa", afirma. Aos 21 anos, chegou a interromper a caITeiradurante seis meses para um tratamento dermato1ógico pesado. Foi a segunda ocasião em que se afastou das passarelas. A primeira, que classifica como o momento mais triste de sua vida, havia acontecido em
1994, quando um de seus cinco innãos, Fábio, morreu de leucemia.
Por causa do zelo com a imagem, quase nunca seu nome aparece
envolvido em barracos e afins. Quase. Em 2002, quando chegou ao
fim o namoro de três anos e meio com o jogador de polo Rico Mansur, caiu na boca do povo. Estavam de casamento marcado e, segundo a voz rouca das socialites, depois de traí-Ia com sua melhor amiga
e sócia, ele engatou com Gisele Bündchen. Isabella, que com elegância se nega a comentar o caso, declarou Daépoca que os dois haviam
rompido antes das supostas escapadelas de Rico. Num OUITO
caso,
cinco anos mais tarde, foi acusada de morder um fotógrafo. Motivo:
Pose em
ensaio
de moda
há onze
anos
(ã dir.) e
em 2005:
seios e nariz
reP:ginados
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ela havia acabado de levar catorze pontos na boca e o rapaz fez cliques fudiscretos. Enfurecida, partiu para cima dele, disposta a apagar
a imagem da câmera. "Só o empUITeicom o queixo", afirma. O curativo tem relação com outro episódio chato: numa visita a uma dermatologista que atende na Avenida Brasil, Isabella aceitou a proposta da
médica de colocar um preenchimento nos lábios. Só lhe ocorreu perguntar detalhes depois do procedimento, quando ficou sabendo que
o produto aplicado não era temporário. Nunca mais voltou ao tal
consultório. Inconformada com os lál;>iosvolumosos, que ficaram I
ligeiramente tortos, chorou horrores até retirar o excesso, o que exigiu
duas cirurgias. As únicas outras intervenções que conta ter feito foram
uma plástica no nariz ("Quebrei-o aos 14 anos e fiquei com desvio I
de septo") e implantes de 225 mililitros de silicone nos seios, ambas I
em 2005. Seu busto aumentou, então, de 80 para 85 centímetros, o
que deixou ainda mais harmoniosas suas outras medidas: 1,78 metro I
de altura,54 quilos,62 centímetrosde cinturae 93 de quadril."BiS-
I
[ j/-'
recebeu, dia desses, uma boa noticia de Juliana Gonçalves
-
a quem
destratou no megafone, em Piracicaba. Professora formada, a moça
vivia de bicos e, depois de repaginar o visual, conseguiu emprego
num banco. Missão cumprida, restam ainda 40000 fichas de inscrição
de interessados em mandar atnigos cafonas para participar do pr0-
grama e ser patrulhadospor ela.
NÃO
.
Desenhos e estampas infantis não
combinam com adultos. No trabalho,
então, são quase crime.
Oprimeiropassoé identificar
as medidas
doseu corpo.Umguarda-roupaequilibrado realça os pontos positivos e
disfarça os negativos.
. Temorosa-choque só funciona na Barbie ou na Penélope
Charmosa.
. Por essa lógica, ombros estrei- '"
tos pedem decote canoa ou
~I
.
SEJAA PRÓXIMA
ViTIMAI Dicas da apre!e!1tJ!d2~aparanão ser tachatio"decaf~na
.. .
A
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I
turi, de novo, só quando tiver uns 50 anos." Sua preocupação, no
momento, é encontrar a equação perfeita para conciliar os bons ventos da carreira, a vida de casada e seu grande "sonho: ser mãe. Quer,
no mfnimo, três filhos. "Tenho medo de que não dê tempo", ~ ela,
que em junho completa 32 anos. Enquanto isso, nos bastidores de I
Esquadrão, não consegue evitar agir como uma mãezona das suas
"vítimas" (25 dos 26 episódios do primeiro ano estão prontos, mas
apenas meia dúzia foi exibida). Mantém contato com várias. Assim
ma ngas
volumosas.
gos,-decote V.
.
Ombros
lar-
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Para todas as gordinhas: fujam do contraste de cores entre as partes
de cima e de baixo do look. Essa dMsão
de tons realça o excesso de peso.
.
. Fuja das sandálias e
botas quebra-pé (aquelas com solado de bor-
l
racha de 10 centímetros de espessura).
. Paradiminuir os quadris, use saias e
vestidos evasês (que se alargam da .
Quem disse que volume nos cabelos
é ruim ou errado? Terrívelmesmo é
emplastrar os fios de creme. Dão a impressão de ensebados. Assuma seus cachos!
. Preste atenção no comprimentoda alça
da bolsa. O ideal é que ela vá, mais ou
m~os, até o cós da calça.
. Umadas gafêsínaiscomuns entre oS
çintura para o joelho)."
"
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j Blusas e casacos so~c>s,com calças retas,
sem pregas ou volume.Essas combinaçõessão
boas para quem tem bumbom muito grande.
li Bustos fartos pedem blazer de dois botões.
Muuuito grandes, de três.
homens é misturar. roupa esporte com cinto
li Para di~arçar a barriga: cinto ém cima do vestido.
Mas só se forem da mesma cor - ou se o cinto fOl'um
social.
pouco mais escuro.
.
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