São Tomé e Príncipe prepara - Se para avaliar o seu Sector
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São Tomé e Príncipe prepara - Se para avaliar o seu Sector
COMUNICADO DE IMPRENSA N.4/2008 COMUNICADO DE IMPRENSA DA REPRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE-OMS, EM SÃO TOME E PRINCIPE cumprir seu mandato o FNM goza de isenção fiscal e conta com financiamento do Estado (OGE), da OMS (PO) e de fundos próprios obtidos com a venda de medicamentos. SÃO TOMÉ, 20 de Março de 2008- SÃO TOME E PRINCIPE PREPARA- SE PARA AVALIAR O SEU SECTOR FARMACEUTICO A promoção do acesso da população santomense a medicamentos essenciais de qualidade assegurada, a preço acessível e com uso correto tem sido uma preocupação dos dirigentes nacionais do setor saúde nas duas ultimas décadas. Com o objetivo de melhorar o fluxo de financiamento do setor, em 1996, foi instituído no País um sistema de recuperação de custos (Decreto-Lei 90/96), que prevê isenção para internações e serviços de urgência. Em 1998, foi criado o Fundo Nacional de Medicamentos (FNM), através do Decreto-Lei n0 52/98, como uma instituição de interesse público, dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira. Sua missão principal é garantir o abastecimento de medicamentos essenciais na rede pública de serviços de saúde. Para No mesmo ano, foi criada por DecretoLei 51/98 a Iniciativa de Bamako, como uma estratégia para promover o acesso aos cuidados básicos de saúde para populações das regiões mais remotas do País. Esta iniciativa, que conta com a participação da população beneficiada no planejamento, gestão, financiamento das ações de saúde, inclui a venda de medicamentos essenciais em farmácias comunitárias. No ano seguinte foi elaborado o I Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, que estabeleceu as diretrizes e estratégias para a implementação da reforma do Setor Saúde no período de 2001 a 2005. Este Plano tem com uma das prioridades a criação de um Programa de Desenvolvimento do Setor Farmacêutico (PDSF). As principais estratégias de intervenção propostas no PDSF foram: a instalação de uma central para o aprovisionamento de medicamentos, economicamente viável; a implementação de um sistema de preços, pagamentos, gratuidade e doações; atualização da legislação farmacêutica; formação de recursos humanos, utilizando a capacidade 1 instalada da Escola de Formação de Quadros; e mobilização de parceiros. Na ocasião, a multiplicidade de modos de importação, a ausência de transparência na gestão e a falta de confiança dos doadores foram considerados como os principais fatores de risco para o sucesso do PDSF. antecede ao processo de revisão e análise do I Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) da República Democrática de São Tomé e Príncipe, previsto para acontecer no próximo ano (2008). Atualmente, o Setor Farmacêutico ainda apresenta fragilidades importantes, particularmente no que se refere a inexistência de algumas estruturas e processos de gestão necessários para o enfrentamento do desafio de promover o acesso permanente da população aos medicamento essenciais. Neste contexto, em julho de 2007, foi realizada em São Tomé, uma reunião de sensibilização com parceiros nacionais e internacionais que atuam no campo da saúde pública no País, com o objetivo de discutir os principais constrangimentos do setor farmacêutico nacional que possibilitaram a ocorrência de roturas de stock no aprovisionamento de medicamentos essenciais. Esta reunião contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde (Departamento Farmacêutico), de agencias do Sistema das Nações Unidas (OMS, FNUAP, UNICEF, UNDP) e de Organizações Não Governamentais de interesse publico (Projeto Saúde para Todos) com atuação no país. Após apresentação e discussão da situação nacional do setor farmacêutico ficou evidente a necessidade de que fosse realizada uma avaliação exaustiva do sector tendo como objetivos principais conhecer a realidade do sistema de gestão, regulação, aprovisionamento, do acesso real da população aos medicamentos no país, bem como identificar oportunidades para promover melhorias. Esta avaliação foi considerada extremamente oportuna de ser realizada em um momento, que 2 **************** Pour plus d’informations, veuillez contacter Dr Maria Quaresma, FHP de l’équipe OMS Pays ( [email protected]) et Dr. Claudina Cruz, HIP ([email protected]) 3