Tempo de criança de criança de criança de criança Tempo de

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Tempo de criança de criança de criança de criança Tempo de
www.luteranos.com.br
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
17
LUTERANO
JOREV
JORNAL EVANGÉLICO LUTERANO - IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL - ANO 37 - OUTUBRO - Nº 711
Lema: Velhinhos e velhinhas sentarão nas
praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias
de meninos e meninas brincando. Zacarias 8.4-5
Tema: No poder do Espírito,
proclamamos a reconciliação
Tempo
de criança
4
13
XXVI
Concílio
Esperança
renovada
11
Lugar de
criança
2
2
Editorial
O canto que faz a diferença!
Música... Combinação expressiva de sons
com o poder de harmonizar o espírito...
Linguagem da alma... Forma de arte presente
em todas as civilizações conhecidas...
Conceitos não faltam, mas
todos dizem respeito ao efeito
sublime que um conjunto de
notas, ritmos e melodias é
capaz de provocar. Assim
iniciamos as páginas
centrais da edição de
junho/2008 do Jorev
Luterano, na qual apresentamos a música
como importante instrumento de missão e
destacamos
quatro
membros da nossa Igreja que diariamente fazem missão por meio da
música. Um das ações foi
o projeto Reavivar o canto
nas Comunidades, mantido pela Fundação ISAEC
e organizado por Hanny
Taeschner, Presidente da entidade.
Totalizando 15 CDs, esta iniciativa,
que contemplou canções do HPD 1 e 2,
a OASE, as crianças, os corais e o Natal,
Jorev
Luterano
está chegando ao seu final, mas a meta
de haver um CD dos hinos luteranos
em cada lar dos membros da nossa
Igreja nunca deve terminar, pois,
conforme a Presidente da Fundação,
além de uma boa prédica, não existe
nada melhor e que faça crescer e
desenvolver os trabalhos na Igreja que
CARTAS
Irmãos em Cristo
IECLB
Jornal da Igreja Evangélica de
Confissão Luterana no Brasil
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PASTOR PRESIDENTE
P. DR. WALTER ALTMANN
SECRETÁRIO GERAL
P. DR. NESTOR FRIEDRICH
JORNALISTA
LETÍCIA MONTANET-REG. PROF.: 10925
COMERCIAL
JUCIANE WILSMANN
CARTAS - SUGESTÕES DE PAUTA
ARTIGOS - ANÚNCIOS FAMILIARES
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ASSINATURA ANUAL - 11 EDIÇÕES
R$ 18,00
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Proibida a reprodução
parcial ou integral
do conteúdo desta edição
sem a prévia e formal autorização
da Redação do Jorev Luterano.
o incentivo à música e ao canto.
Apoiar a música na Igreja é fazer
missão, por isso, neste Natal o Jorev
vai presentear os primeiros 300 novos
assinantes do jornal com
um CD da coleção Reavivar
o canto nas Comunidades.
Não é sorteio! Não é
concurso! Basta assinar e
ganhar!! Não espere mais
para ter acesso a esta
ferramenta ímpar de
integração, fortalecimento e motivação de
lideranças e Comunidades que é o Jorev e ainda
ganhar um CD com os
mais belos hinos da nossa
Igreja. Assine já e garanta
o seu CD, pois a promoção
Jorev - Reavivando o canto
nas Comunidades vai só
até o dia 30 de dezembro
de 2008!!
Leia a matéria sobre a
Isaec e o projeto Reavivar o canto nas
Comunidades na Editoria Geral, página
12. Assine o Jorev e preencha a sua vida
com música!
Quero parabenizar os responsáveis
pela editoração deste conceituado
jornal, pelos ricos conteúdos apresentados, sendo um espaço aberto para as
Comunidades, Presbíteros, lideranças
e membros que aplicam os seus dons a
serviço no Reino de Deus, parabenizando ainda este espaço concedido aos
leitores, como também o espaço Gente
Luterana.
O Jornal Evangélico Luterano tem
um papel importante em divulgar as
importantes Mensagens da Presidência,
que não tem oportunidade de conhecer
todos os colaboradores das Comunidades e Paróquias, que são a base da
IECLB, que sem ela esta não existiria,
divulgando ainda as principais atividades das Comunidades, Paróquias,
Sínodos e demais Instituições da nossa
amada IECLB.
As matérias veiculadas têm sido
objetivas e esclarecedoras, especificamente Fé Luterana. Parabenizo os
Pastores que ocupam este importante
espaço, trazendo relevantes informações sobre a Reforma e a doutrina
luterana. A partir do Batismo, todos somos missionários por excelência, sendo
de fundamental importância compartilhar estas importantes informações
com os nossos irmãos na fé, tornandonos multiplicadores da nossa rica fé e
doutrina luterana, sendo cooperadores
dos projetos da IECLB na educação
continuada aos membros luteranos.
Também são importantes as
informações sobre as Assembléias
Sinodais e a estrutura administrativa
do Concílio da IECLB, que será realizado
este ano, dando transparência às
deliberações dos mesmos aos membros
das Comunidades. As colunas Jurídico
e Financeiro Responde são de fundamental importância aos Presbitérios,
que são, na realidade, gestores das
Comunidades, Paróquias e instituições
na esfera da nossa Igreja, devendo estes
cumprir as complexas leis de nosso Pais,
evitando transtornos administrativos
e jurídicos nas mesmas.
Finalizando, quero parabenizar o
CAPA (Centro de Apoio ao Pequeno
Agricultor), que completa 30 anos de
importantes trabalhos sociais desenvolvidos nos cinco núcleos, orientando
os pequenos agricultores, os promovendo na economia rural e no agronegócio, sendo grato a Deus por todos
que tem colaborado nestes importantes
projetos em andamento.
Wainer Quitzau
Indaiatuba/SP
Diário da
redação
Luterprev comemora
15 anos e olha o
futuro
Fundada em 1º de outubro de
1993, por decisão do 18° Concílio
da Igreja, realizado em 1992, na
cidade de Pelotas/RS, A Luterprev
Previdência Complementar, uma
entidade que tem como missão
prover renda às pessoas, alcançou
seu debut no mercado de previdência complementar no Brasil ao
comemorar os seus 15 anos de existência em evento solene no Hotel
Plaza San Rafael, em Porto Alegre/RS.
Aberta ao mercado e ofertando
suas soluções para todos os brasileiros, atualmente a companhia administra R$ 45 milhões em reservas e
tem como meta alcançar o seu primeiro bilhão em 2028. Ao longo da
sua operação, que, efetivamente,
começou em 1997, apoiou e tem
apoiado fortemente a teologia e
pedagogia luterana por meio de
patrocínios e da participação direta em eventos da IECLB e da Rede
Sinodal de Educação.
Desde a sua concepção, os associados fundadores que representam
as instituições evangélico-luteranas têm assegurado assento em seu
Conselho Deliberativo. Pessoas
oriundas das mais diversas partes
do país ajudam a construir e consolidar esta entidade sem fins lucrativos à semelhança de organizações
congêneres no estrangeiro. A experiência tem sido bem-sucedida e segue-se firme no norte escolhido. A
gestão da entidade é profissionalizada e os resultados são partilhados entre os associados.
A partir de 2008, a Luterprev
começou a sua internacionalização
com a oferta de planos nas Américas a todos os luteranos não residentes no Brasil. Nesse sentido, há
conversações em andamento com
a Federação Luterana Mundial
(FLM), com sede na Suíça, e com a
Thrivent Financial for Lutherans,
nos EUA. Esta expansão busca
solidificar posição no competitivo
mercado brasileiro de previdência
complementar, dominado por
companhias ligadas a bancos.
Nesse contexto, a Luterprev apresenta uma alternativa eficiente e
condizente com os valores e a visão
teológica da IECLB.
Parabéns Luterprev!
Capa
Festividade do Projeto Ação Encontro. Leia
matérias sobre as crianças nas Editorias ‘Fé
Luterana’ (p. 11) e ‘Comportamento’ (p. 13).
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
Curtas
Flor da Esperança
Com muita alegria e gratidão a
Deus, o grupo da terceira idade Flor da
Esperança, de Igrejinha/RS, festejou o seu
20 º aniversário de fundação no dia 26
de abril.
Como um departamento da Comunidade local, o grupo caminhou durante estes anos proporcionando momentos de muita confraternização,
alegria e amizade. Além dos encontros
semanais, são promovidos aos 115
participantes atuais passeios, festas,
comemorações de datas religiosas,
como Páscoa, Pentecostes, Advento e
Natal, retiro anual na serra ou na
praia, grupo de danças, coralzinho da
‘saudade’, estudos bíblicos, ginástica,
caminhadas, etc.
Em seu aniversário, o grupo lembra
com saudades os participantes que já
partiram e convida os idosos da Comunidade a participarem deste encontro
de lazer e alegria.
______.....______
É tempo de abraçar!
Este foi o tema do Dia da Igreja
promovido pelo Sínodo Nordeste
Gaúcho, reunindo mais de 6 mil pessoas na ExpoGramado, em Gramado/
RS, no domingo, dia 1º de junho. Toda
a celebração foi traduzida para a
LIBRAS (linguagem de sinais), demonstrando o cuidado e o abraço inclusivo
da Igreja nas pessoas portadoras de
necessidade especiais, simbolizado
pela mensagem baseada em Eclesiastes
3.1-8: O abraço é a linguagem do corpo que
demonstra acolhimento. Também se abraça
com um olhar e com um peito aberto a
aconchegar.
A participação das mais de 150
vozes do Grande Coral e da Orquestra
de Jovens de Ivoti/RS também emocionou a todos. Após a celebração, a
programação do Dia da Igreja teve
continuidade com diversas apresentações artísticas de teatro e música e
com os espaços temáticos da Tenda de
Juventude, o Espaço da Criança e a
Exposição Luterana.
Lutero, o filme
O curso de Filosofia do Departamento de Ciências Humanas da Universidade de Santa Cruz (UNISC) promoveu o 3º Ciclo de Cinema e Filosofia,
realizado de 10 a 27 de junho, em um
programa voltado ao estudantado e
aberto para a comunidade.
OGA terá sede própria
Com sede itinerante por quase dez
décadas, a Obra Gustavo Adolfo
(OGA), que, desde 1910, está a serviço
do trabalho missionário e diaconal da
IECLB, lançou, no dia 17 de julho, a
pedra angular da sua sede própria, na
subida do Morro do Espelho, em São
Leopoldo/RS, com celebração conduzida pelo Presidente da OGA, P. em.
Rolf Droste, e pelo Secretário Executivo
da entidade, P. Rui Bernhard.
Sobe
Tempo de criança: proteção da infância e inclusão dos pequenos na
vida da Igreja
Desce
O mercantilismo envolvido no Dia da Criança
- que não ensina valores morais, apenas materiais
Ofertas Nacionais
Com o objetivo de realizar sessões
completas de filmes com temáticas
religiosas, foram apresentados seis filmes, entre os quais estava Lutero, comentado pelo Pastor da IECLB Martim
Reusch, convidado a fazer uma exposição sobre o tema A compreensão do
homem na teologia luterana.
O filme Lutero e a temática apresentada despertaram a atenção dos
Professores e estudantes universitários, oportunizando um interessante
debate. “No diálogo com os Professores
coordenadores do Ciclo se estabeleceu
uma interação muito boa que poderá
ser retomada futuramente”, afirmou o
P. Martim.
______.....______
Não à violência
No dia 16 de julho, lideradas pela
Presidente da Comunidade Evangélica
Luterana local, Rosemari das Graças
Kern, mulheres da cidade de
Curitibanos/SC saíram às ruas em
uma manifestação de repúdio à
violência contra as mulheres.
Rosemari, que já vem realizando
outras atividades de conscientização
sobre a temática, chamou as mulheres
para saírem às ruas, batendo panelas
e exibindo cartazes de protesto,
manifestando a indignação diante dos
três estupros que aconteceram em
menos de dez dias na cidade. Entre as
vítimas dessa forma cruel de força
usada contra mulheres e crianças, está
uma menina de apenas 10 anos.
Prestigiaram o evento os participantes do Encontro Nacional dos
Representantes da OGA, reunidos de
16 a 18 de julho, o Pastor Presidente da
IECLB, Dr. Walter Altmann, o Pastor
1º Vice-Presidente, P. Homero Pinto, o
Secretário Geral da IECLB, P. Dr. Nestor
Friedrich, os Pastores Sinodais Enos
Heidemann, do Sínodo Rio dos Sinos, e
Altemir Labes, do Sínodo Nordeste
Gaúcho, os ex-Presidentes da OGA
Arteno Spellmeier e Johannes
Hasenack, representantes das instituições do Morro do Espelho e grande
número de amigos da entidade.
______.....______
Avenida Martin Luther
A Comunidade de Balneário
Camboriú/SC homenageou Martin
Luther, eleito uma das dez personalidades mais importantes de todos os
tempos, de uma forma muito especial,
encaminhando um pedido junto à Prefeitura para que a nova via pública que
está em fase de execução e passará em
frente à Igreja local tivesse o nome do
Reformador. A Câmara de Vereadores
da cidade aprovou por unanimidade a
reivindicação e o Prefeito, Rubens
Spernau, sancionou a Lei 1865 no dia
17 de julho.
Na primeira fase, com uma extensão
que deve estar em torno de 3 quilômetros e localizada no Bairro das Nações, a
Avenida Martin Luther, poderá chegar
a 5 quilômetros com o futuro prolongamento, tornando-se uma artéria importante para escoar o fluxo de veículos em
direção a Itajaí/SC e à BR-101.
19 de outubro
23º Domingo após Pentecostes
Projeto apoiado pelo Fundo de
Missão no Sínodo da Amazônia
Geralmente, é assim: de
acordo com o que se semeia e
cultiva será também o resultado
da colheita, mas certo é que se
colhem frutos da semente que foi
plantada. Como Igreja, semeamos a Palavra de Deus e entre os
frutos visíveis aos nossos olhos
estão as Comunidades de fé.
Assim tem sido ao longo da
história e não foi diferente na
região amazônica. Muitas sementes foram lançadas na forma de
investimentos missionários e
inúmeras Comunidades de confissão luterana se estabeleceram.
No entanto, a migração continua neste vasto e diferenciado
contexto marcado por reservas
ambientais, extrativistas e indígenas e também inúmeras pequenas Comunidades, praticamente
isoladas, que desejam e clamam
por uma presença maior da
Igreja Luterana, presença que
pode fazer a diferença num
pluralismo religioso, vivenciando
o Evangelho de forma integral e
contextualizada. Neste propósito, o Sínodo da Amazônia está
implementando o Projeto de Missão
Sinodal e, para isso, necessita
também de recursos externos, de
irmãos da IECLB e parcerias do
exterior.
3
3
4
Atualidade
Estrela está de braços abertos para
receber o XXVI Concílio Geral da IECLB
e também tem seu remunidade e as plenárias, as câmaras, enpresentante no Consefim, o Concílio acontecerá nas dependênlho da Igreja. Foi numa
cias do Colégio. Lá também será armada
reunião do Conselho da
uma tenda para os cultos durante o
Igreja que o seu ViceConcílio, inclusive o de encerramento.
Presidente,
Otávio
Schüler, membro da
De que maneira o Concílio vai estar
Comunidade de Estrela,
inserido na vida da Comunidade?
foi perguntado se o
A exemplo do Sínodo, vários deparConcílio poderia acontamentos da Comunidade estão envoltecer no Vale do Taquari.
vidos diretamente na preparação do
Alguns dias depois, o
Concílio. OASE e Terceira Idade estão
Vice-Presidente perencarregados de preparar a alimenguntou ao Presidente da
tação. As diretorias da Paróquia e da
Colégio Martin Luther, onde acontecerá o XXVI Concílio da IECLB
Comunidade O que você
Comunidade, juntamente com represen2008 é o ano, outubro é o mês, 15 a 19 são os
acha de nós sediarmos o XXVI Concílio? Ao
tantes do Sínodo e do Colégio Martin
dias e o local escolhido é a cidade gaúcha de Estrela.
que respondeu o Presidente Será uma
Luther, estão na organização do evento.
O evento? XXVI Concílio da IECLB. Para
honra e uma alegria para a
Os membros da Comuesclarecer dúvidas dos nossos leitores, apresentar
nossa Paróquia! Desde
nidade e da sociedade
as instâncias participantes e explicar as decisões
então, estamos trabaestrelense já estão saenvolvidas neste importante processo para a nossa
lhando para sediar o
bendo que o órgão deIgreja, desde a edição de julho o Jorev dedica as
Concílio e acolher a todos
liberativo máximo da
suas páginas centrais à XXVI edição do Concílio.
da melhor maneira posIECLB acontecerá em
Agora, para que os membros já entrem ‘no clima’
sível.
Estrela, em outubro.
do Concílio, conversamos com os Pastores da
Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de
Quais são as expecAlém das plenárias,
Estrela, P. Gilciney Tetzner e Pa. Ângela Ulrich,
tativas para o evento?
cultos e refeições, hapara saber como estão os preparativos para mais
São grandes! Estaverá atrações para os
uma edição deste que é o órgão deliberativo
mos empolgados na preparticipantes, como
máximo da nossa Igreja.
paração do Concílio e,
apresentações de talensobretudo, felizes por
tos locais e atividades
Por que a Paróquia de Estrela se
poder contar com o
turísticas?
ofereceu para sediar o Concílio 2008?
apoio do Sínodo e uma Templo da Comunidade de Estrela/RS
A agenda do ConcíA Paróquia Evangélica de Estrela,
parceria com o Colégio
lio é bastante extensa e,
assim como muitas Paróquias, sente-se
Martin Luther. Na Comunidade de
com isso, tem-se pouco tempo para ouhonrada em participar da vida da IECLB
Estrela, não há estrutura física suficiente
tras atividades. Mesmo assim, pedimos
e auxiliá-la em tudo que for solicitada.
para o evento, por isso o Concílio aconteuma noite livre para vivermos algo bem
Seus membros são atuantes em várias
cerá no Colégio e na Comunidade. O culto
específico da nossa Paróquia e da nossa
comissões e depar-tamentos do Sínodo
de abertura e as refeições serão na Cocidade. Estamos pensando em uma janta
típica com apresentações culturais reconhecidas internacionalmente. Queremos
oferecer um passeio turístico na região
para que os visitantes ecumênicos se
integrem e conheçam a nossa localidade.
Alguma mensagem especial aos Delegados e autoridades que participarão
do Concílio?
Aos Delegados, autoridades e convidados do Concílio manifestamos a nossa
grande alegria em recebê-los em Estrela.
Todos poderão ver a parede do altar da
nossa Comunidade. Ela é formada por
muitas pedras de diferentes cores,
formas e tamanhos que, juntas, formam
um belo mosaico. No centro, há uma
cruz. Esta parede simboliza a própria
Comunidade, que é composta por muitas
pessoas de diferentes raças, pensamentos ou que simplesmente são
diferentes umas das outras. No entanto,
no centro está o nosso Deus e ele faz de
nós Comunidade. Todos que vierem para
o Concílio farão parte desta parede, ou
seja, desta Comunidade e, por isso, serão
recebidos como se estivessem em sua
própria casa. Sejam bem-vindos!
Pastora Ângela Ulrich e Pastor Gilciney Tetzner
A família de Jesus
Teria sido Jesus um filho desnaturado? Uma
leitura rápida da parte final do capítulo três do
Evangelho de Marcos poderia ser a resposta afirmativa para a nossa pergunta. Os irmãos e a mãe
estavam à procura de Jesus. Como estava no meio
da multidão, eles pediram que alguém o chamasse
A tua mãe, os teus irmãos e as tuas irmãs estão lá fora e te
procuram. A resposta revela um Jesus pouco afeito
à sua família. Quem é minha mãe? Quem são meus
irmãos? Percorrendo os olhos sobre os que
estavam ao seu redor, arrematou: Meus irmãos e
minha mãe são todos os que fizerem a vontade de Deus.
Não só a resposta ríspida de Jesus nos deixa
perplexo. A ausência do pai nesta história é um
outro fato inquietante. Será que José era um pai
ausente? Estaria ocupado demais em sua
marcenaria? A ausência do filho era preocupação
de mãe, irmã e irmãos e não de pai!
Não temos respostas para esta pergunta. De
qualquer forma, ela me recordou o drama de
crianças pobres numa escola de educação infantil.
Estava próximo o Dia dos Pais. As Professoras
preparavam uma surpresa para os pais, mas
algumas crianças não se interessaram pelo
assunto. Elas não queriam preparar nada para os
pais.
Como uma Professora estava acostumada com a
ausência dos pais na vida dos seus estudantes, logo
percebeu algo estranho e mudou a forma de tratar o
assunto. Quem não quisesse que o seu pai viesse até a
escola, poderia vir acompanhado de um tio, padrinho,
avô ou alguém outro. Com isto, todas as crianças se
envolveram na confecção de lembranças para o Dia
dos Pais.
Sendo os laços de fé
mais fortes que os de sangue
a fraternidade se faz presente
Tanto a história de Jesus quanto esta me trazem à
lembrança o filme Central do Brasil, de Walter Salles,
que mostra a arte imitando a vida. Josué vive com a
mãe, à espera do seu pai. Não sabendo escrever,
pedem auxílio para Dora, Professora aposentada que
complementa a sua renda escrevendo cartas para
pessoas pobres e analfabetas, cobrando por este
trabalho, que é jogado no lixo em sua casa.
O menino Josué quer conhecer o pai, que mora no
nordeste, de onde veio na barriga da mãe. De Jesus,
pai de Josué, a mãe fala mal e bem. O descuido apronta
mais uma para Josué e a sua mãe morre atropelada
depois de pedir que Dora escrevesse uma carta ao
pai dizendo que Josué queria muito vê-lo.
Órfão de pai vivo e mãe morta, Josué é
conduzido por Dora até o interior do nordeste.
Após uma viagem difícil, não encontram o pai,
que havia viajado para o Rio em busca de Josué e
da sua mãe.
Assim, conduzido por quem o vendera
inicialmente para traficantes de órgãos e,
posteriormente, acolhido pelos irmãos, encontra
um lar. Na busca da casa paterna, encontra uma
família fraterna, depois de acolhido e conduzido
por uma estranha, que também fora abandonada
pelo pai.
Tais exemplos nos mostram que, sendo os laços
de fé mais fortes que os de sangue, a fraternidade
se faz presente. Surge, então, a família de Jesus,
que não exclui aquela dos laços de sangue.
P. Dr. Oneide Bobsin
Pastor da IECLB
e Reitor da Faculdades EST
Presidência
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
A vocação da graça
Não troco a minha Igreja por
nenhuma outra. Fiquei animado ao
ouvir essa frase do nosso irmão luterano
na casa em que vive em Cristalândia/
TO. Mesmo sem uma Comunidade da
qual possa participar, debilitado com
a sua saúde, insucesso na agricultura,
evoca aquilo que já vivera e aprendera
para se manter na fé.
Sua frase foi o prelúdio de uma
significativa celebração na próxima
estação da nossa visitação aos estados
do Maranhão, Pará e Tocantins, em
Lagoa da Confusão. Aqui, além dos
irmãos luteranos, o Bispo Diocesano, o
Pároco local da Igreja Católica, o Pastor
da Assembléia de Deus e o Reverendo
da Igreja Anglicana participaram da
celebração eucarística. Ali, repetira-se
o que, especialmente no mês da
Reforma, anunciamos e precisamos: a
graça de Deus nos justifica, rompe
barreiras, reúne irmãos e comunida-
des cristãs e capacita para o dia-a-dia
no mundo.
Daí, brota a consciência que nossa
justiça não está na realidade concreta,
mas na esperança. Deus não quer de
nós outra coisa senão uma fé autêntica
e ingênua, além de firme confiança,
fidúcia e esperança. Em recente
Não troco
a minha Igreja
por nenhuma outra
pronunciamento, a Presidência da
IECLB reiterou que ‘não devemos
permitir que os interesses econômicofinanceiros que hoje determinam o
processo de globalização sujeitem
também a nossa fé a uma visão estreita
de prosperidade individual e material’.
Somos, como cristãos e como IECLB,
vocacionados a viver daquela graça
AGENDA DA PRESIDÊNCIA OUTUBRO
7-11/10
Hermannsburg/Alemanha
OMEL - Consulta com igrejas parceiras
P. Dalcido Gaulke
manifesta na obra de Jesus Cristo por
nós e que, ao mesmo tempo, nos chama
e capacita para a Missão de Deus, nossa
paixão! Também não troco a minha
Igreja por nenhuma outra, ciente que a
Igreja verdadeira sempre foi uma
cidade deserta, que muitas vezes fugiu
da cruz e do sofrimento, segundo Lutero, o tesouro mais precioso da Igreja.
Igreja de Cristo só pode ser
chamada, com razão, a Igreja que segue
seu Senhor em todos os pontos. Quais?
Respondamos
em
conjunto,
lembrando o apóstolo: a minha graça
te basta, porque o poder se aperfeiçoa
na fraqueza (2 Coríntios 12.9).
Carlos Möller
Pastor 2º Vice-Presidente
da IECLB
IECLB divulga posição sobre prosperidade
Em agosto, a IECLB divulgou um
posicionamento oficial sobre o
tema ‘Prosperidade’. Dividido em
cinco itens (1. Prosperidade: uma
promessa divina, 2. Nem toda
prosperidade representa bênção divina, 3.
Entraves à prosperidade, 4. Limites e
finalidade da prosperidade e 5.
Considerações sobre a ‘doutrina da
prosperidade’), o documento foi
preparado para a Presidência pelo
Pastor e Professor Dr. Uwe Wegner
e recebeu o aval do Pastor
Presidente, Dr. Walter Altmann.
Na Bíblia, a prosperidade é uma
promessa divina, externada de
diversas maneiras e em diferentes
épocas da vida do povo de Deus.
Comumente, vem ligada a verbos
como prosperar, aumentar,
multiplicar e crescer. Pela
prosperidade suplicam os fiéis, e a fartura
é o que Deus assegura estar reservado
para as pessoas que o temem e guardam a
sua lei, respectivamente os seus
mandamentos, analisa o documento.
No entanto, fica claro que não se
trata unicamente de fartura e
abundância em dinheiro ou bens de
consumo. A prosperidade prometida
por Deus abrange todas as esferas da
existência e as bênçãos são para a
vida na cidade e no campo. Por ser a
prosperidade uma bênção divina em sentido
amplo, é natural que a Bíblia, enfatize
também a sua dimensão espiritual,
destacando o crescimento da Igreja e da
palavra de Deus ou apontando para a
necessidade de crescer e aumentar no
amor, na fé, no conhecimento de Jesus e
nas ações de graça”, reflete o
posicionamento da IECLB.
Para a Palavra de Deus, as
dificuldades revelam não só falta
de justiça e retidão, mas também
de misericórdia e sensibilidade
Jesus entendeu claramente que, se ao
invés da injustiça, fosse buscado com
prioridade o Reino de Deus e a sua justiça,
também os necessitados haveriam de
prosperar, pois não lhes faltaria mais
comida, bebida e vestimenta. Os
entraves colocados à prosperidade
do povo de Deus explicam por que
em países com tanta riqueza, como
a Palestina da época de Jesus (e o
Brasil da atualidade), existe tanta
pobreza.
10-12/10
Assunção/Paraguai
Grupo de Trabalho CMI - CLAI
P. Walter Altmann
15/10
Estrela/RS
Reunião da Diretoria do CI
P. Walter Altmann
P. Homero Pinto
P. Carlos Möller
15-19/10
Estrela/RS
26º Concílio da Igreja
P. Walter Altmann
P. Homero Pinto
P. Carlos Möller
30/10-1/11
Wenningsen/Alemanha
Conferência da
Igreja Evangélica na Alemanha (EKD)
com igrejas parceiras
P. Walter Altmann
P. Nestor Friedrich
Otávio Schüler
Matrimônio e
Sexualidade
A Presidência da IECLB estará
lançando, brevemente, a publicação
Matrimônio, Família e Sexualidade
Humana, organizada pela Federação
Luterana Mundial (FLM).
A idéia surgiu a partir de intensos
debates que ocorreram na 10 a
Assembléia da FLM, em 2003, sobre
Justiça e Cura nas Famílias.
A publicação identifica uma base
luterana para abordar o assunto e
sugere diretrizes e proce- dimentos na
promoção de um diálogo respeitoso
sobre o tema.
Enfoque Gospel entrevista
Pastor Presidente
Juventude Evangélica em
movimento
O Pastor
Presidente da
IECLB, Dr.
W a l t e r
Altmann, é o
entrevistado
especial da edição 68 da
Revista Enfoque Gospel,
com grande circulação no mundo evangélico. Além de responder sobre os
desafios e dificuldades do ecumenismo,
como moderador do Conselho Mundial
A JE da Comunidade Martin Luther,
em Curitiba/PR, fez um grande
movimento com a Campanha de
Missão, elaborando e distribuindo
de Igrejas (CMI), P. Altmann conta um
pouco da sua trajetória ministerial e
pessoal. A entrevista marca também a
oportunidade de esclarecimento
público de arbitrárias acusações sobre
supostas conexões políticas do P.
Altmann, publicado em artigo de 2006,
originalmente em inglês e posteriormente distribuído em português,
com o título de ‘Fantasmas Soviéticos
Assombram o CMI’.
Leia o texto na íntegra na versão digital:
http://www.revistaenfoque.com.br/
index.php?edicao=84&materia=1103>
5
cofrinhos recicláveis. De acordo com a
Pastora Adriane Sossmeier, a iniciativa
“foi muito legal e teve ótima aceitação”.
A Campanha teve encerramento oficial,
em todo o país, no dia 30 de setembro.
6
6
Ministério
Promovendo o ecumenismo e
o avivamento da Comunidade
conselho da Missão Criança na Comunidade, um projeto que visa a
pensar a missão comunitária desde
a mais tenra idade. Talvez, este seja o
projeto que nos ajude na busca por
um maior avivamento, o processo
que une a Comunidade.
Reinoldo Glück Neumann, 42 anos, natural
da cidade de Lapa/PR, é casado com Gilmarise
Lélia e pai de dois filhos, Gabrielly e
Henrique. Na IECLB, atuou nas Paróquias
de Porto União/SC, Três Passos/RS e Santo
Ângelo/RS. Desde setembro de 2004, está
exercendo o pastorado na Comunidade
Evangélica de Confissão Luterana de Santa
Maria/RS, formada pela Sede (Centro) e três
Pontos de Pregação: Camobi, Itaara e
Parque Pinheiro Machado.
Na Comunidade de Santa Maria,
quais são as suas atividades?
Cultos dominicais, Ensino Confirmatório, OASE, Grupo de Casais,
Presbitério, Círculos de Estudos,
Visitação, seminários de formação
(Presbíteros e novos membros),
Missão Criança e Culto infantil, que
conta com o meu apoio. No momento,
estamos trabalhando na formação do
Qual é o espaço para a missão na sua
atuação pastoral?
Não existe atuação pastoral que
não seja de missão, pois a missão está
sempre acontecendo. Apenas algumas frentes tendem a ser mais
missionárias. Penso, por exemplo, no
trabalho com casais, há longos anos
desenvolvido na IECLB e há alguns
anos na Comunidade. Nesta atividade, procuramos olhar para a
caminhada familiar como um todo.
Se não nos ocuparmos com esta
questão, continuaremos a reclamar
da ausência dos nossos filhos nas atividades comunitárias. Tendo em
vista esta perspectiva familiar, estamos nos preocupando com o envolvimento das crianças. O Batismo
atinge um papel preponderante em
todo e qualquer trabalho que busque
o incremento comunitário da missão,
que, aliás, é Deus e precisa ser a nossa
paixão. Outra frente de missão é a
visitação, que auxilia em muito a
caminhada comunitária, pois aproxima Obreiro e membros.
Quais são as maiores dificuldades
encontradas na sua atividade na
Comunidade?
A maior dificuldade em Santa
Maria está no trabalho com os jovens.
Como acontece em grande parte das
nossas Comunidades, também aqui
a pergunta é pela presença dos nossos
jovens: Por onde eles andam? O que fazer
para conseguir motivá-los à participação?
Temos, ainda, a problemática de uma
‘cidade grande’, com muitas ofertas
e pela qual passam muitas pessoas
que não fixam residência, caso dos
estudantes universitários e dos funcionários públicos, como os militares.
Congregar os membros da Comunidade em torno de certas atividades
tem sido difícil. Parece que o básico
(culto, OASE, Casais Reencontristas,
Culto Infantil e Ensino Confirmatório) já é suficiente.
Da mesma forma, quais são as
maiores alegrias do pastorado?
Alegrias existem sempre que o
trabalho é feito com amor, apesar dos
contratempos. Nesta região, é animadora a hospitalidade do povo. As
pessoas recebem muito bem e se alegram com pequenos gestos e contatos.
A motivação para alguns eventos faz
com que muitos participem. Há uma
percepção forte da necessidade de definir formas de atuação junto à sociedade, mesmo que existam dificuldades em implantar projetos. Notase um envolvimento maior das pessoas nas atividades comunitárias e
uma sede por descobrir sempre mais.
Um fato também importante é que
aqueles que se dispõem a assumir cargos e funções na Comunidade o fazem
com uma responsabilidade imensa.
Ecumenismo
O ecumenismo tem sido uma das
ênfases da trajetória da Comunidade de Santa Maria. Aqui, há um grupo denominado FEIC (Fraternidade
Ecumênica de Igrejas Cristãs), já em
atividade há mais de 20 anos, que
tem sido um espaço de reflexão a
respeito do caminhar lado a lado das
igrejas cristãs. Atualmente, coordeno este grupo, que nos permite
participar de manifestos ligados à
busca pela vivência da paz, celebrações especiais, como DMO, cursos de
Teologia para leigos, entre outros.
Temos como responsabilidade a
preparação e condução das celebrações da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos em nossa cidade.
Nas religiões e na sociedade de
uma forma geral, o ecumenismo
permite um pensar conjunto da
responsabilidade cristã, buscando
colocar lado a lado, e não frente a
frente, no sentido do confronto, pessoas que possuem tradições religiosas diferentes, mas que acreditam
ser possível construir uma realidade nova. Ao fazer isso, é possível perceber que temos muito em comum
para auxiliar na construção de uma
sociedade mais justa, que busca
uma cultura de paz.
Neste cenário, a IECLB ocupa um
papel de destaque no movimento
ecumênico brasileiro. Foi a partir da
iniciativa da IECLB, em conjunto
com círculos católicos romanos, que
floresceu o ecumenismo no Brasil.
Além disso, podemos observar a
caminhada da IECLB em todos os
âmbitos da sociedade brasileira em
que se requer a presença da Igreja de
forma ecumênica. A IECLB, sem
dúvida, ocupa posição de vanguarda
no ecumenismo, sendo em todo ele
peça fundamental em sua promoção.
Sinais de transformação
Todos os vales serão
aterrados e todos os morros e
montes serão aplanados. Os
caminhos serão endireitados e as
estradas esburacadas serão
consertadas. E todos verão a
salvação que Deus dá (Lucas
3.5-6). João Batista já
anunciava a mensagem de
consolo para todos nós.
Logo depois veio Jesus e mostrou na prática o que
João já havia anunciado: a salvação para todos, ou
seja, a vida completa para todas as pessoas, pois
Ele zelava pela dignidade das pessoas.
A partir do Batismo, fomos chamados para
continuar a missão de Jesus aqui na terra e uma
das formas de fazermos parte dessa missão é olhar
ao nosso redor e ver as barreiras que dificultam a
passagem das pessoas com deficiência. Para isso,
não precisamos ir longe. Muitas das nossas Comunidades ainda preservam belas escadarias na sua
entrada, o que impossibilita que um cadeirante ou até
mesmo uma pessoa idosa com dificuldade de mobilidade consiga ter acesso. Sendo assim, como podemos
dizer que somos Igreja acolhedora, Igreja para todos.
Será que podemos cantar Aqui você tem lugar?
Aplainar o caminho
significa eliminar barreiras que impedem o
acesso à casa de Deus.
Somos egoístas quando
não facilitamos a entrada do nosso irmão na
casa do seu próprio pai.
É bem verdade que,
talvez, não consigamos
consertar todos os buracos da estrada, mas po-
demos demonstrar gestos de acolhida, respeito e
consideração para com os nossos irmãos.
Nesse sentido, gostaria de falar sobre alguns
pequenos grandes sinais que vêm acontecendo
aqui, na Paróquia de Buriti, em Santo Ângelo/RS.
No início deste ano, foi construída uma rampa na
entrada da Comunidade de Buriti e, logo depois,
foi também construída uma na Casa Pastoral,
numa das entradas que dá acesso à Secretaria. Essas
rampas irão facilitar a entrada não só para as
pessoas com deficiências, mas também para os
idosos com dificuldade de locomoção, pois alguém
já disse um dia pelo caminho onde passa uma pessoa com
deficiência todos podem passam melhor. Como disse, esses
são alguns pequenos sinais que nós, como Igreja,
podemos fazer. É dever de todos nós lutar por um
mundo mais acolhedor e com menos barreiras.
Candidata a Diácona
Sônia M. Duarte Hining
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
7
7
Presbitério
Cada um deve sempre fazer a sua parte
Quais são as características da Comunidade de Hulha
Negra?
É interior do Estado, os membros moram bem
distantes uns dos outros e não se encontram com muita
freqüência. Na maioria, os moradores da região são
Agricultores e Agropecuaristas. É difícil promover
atividades por aqui, pois as pessoas estão sempre muito
ocupadas com o trabalho e todos os dias têm atividades.
O que é feito para atrair os membros para as atividades
da Igreja?
Temos cultos uma ou duas vezes por mês e também
tentamos incentivar encontros de famílias e estudos
bíblicos, mas a freqüência é muito pequena. Também
temos a Juventude Evangélica, que se reúne no sábado
à noite e a OASE, com encontros mensais.
Quais são as suas atividades como Presidente da
Comunidade de Hulha Negra?
Principalmente participar dos cultos, realizados nos
domingos pela manhã, representando o Presbitério.
Além disso, auxiliar nos preparativos de festas especiais,
como Dia dos Pais, Dia das Mães e aniversário do nosso
templo, que, no segundo domingo de novembro,
comemora 31 anos. Também estamos trabalhando em
dois projetos especiais: um segundo pastorado e a
criação de outra Paróquia, pois o nosso Pastor, P. Varno
Senger, mora em Dom Pedrito/RS e as Comunidades
têm mais de 100 quilômetros de distância entre si,
Hugo Leitzke, 64 anos, nascido
em Hulha Negra/RS, é casado
com Dalila. O casal tem cinco
filhos:
Carlos
Antônio,
Alexandre, Jonas, Tomótio e Elisa
Beatriz. Na IECLB, Hugo é
Presidente da Comunidade de
Hulha Negra e Vice-Presidente da
Paróquia Fronteira Oeste,
formada pelas Comunidades
Hulha Negra, Bagé, Jaguarão
Chico e Dom Pedrito.
tornando muito difícil a atividade pastoral e o
atendimento dos membros.
Quais são os desafios presentes na região?
Financeiros e geográficos. Os financeiros referemse à contribuição dos membros. Aqui, a contribuição é
livre. Há membros que contribuem com 1000 reais por
ano, mas temos também os que contribuem com 100
reais, 50 reais e os que não contribuem ou fazem uma
pequena doação por ocasião de um Batismo. É bastante
difícil... Sobre a questão geográfica, estamos situados
na ponta do Sínodo, fora da ‘rota de acesso’. As
Comunidades se sentem afastadas do Sínodo e não só
geograficamente, mas esperamos que o segundo
pastorado dê conta desta questão das distâncias entre
as Comunidades e consiga trazer os membros para a
vida na Igreja.
Neste cenário, como funciona a renovação de cargos
no Presbitério?
Na nossa Paróquia, não temos mais que 200 famílias.
Na Comunidade de Bagé, por exemplo, são apenas 18
membros e, na sua maioria, são viúvas. Em Jaguarão
Chico, são apenas três anos de Comunidade. No interior,
as pessoas estão dispersas e tudo é mais difícil. O resultado é que o nosso Presbitério é formado sempre pelas
mesmas pessoas. Apenas nos revezamos nos cargos.
Diante das dificuldades, qual é a sua razão para
participar do Presbitério?
Desde solteiro, sempre participei do Presbitério e
fui ativo na Comunidade. Também é uma questão de
necessidade, pois alguém tem que tomar a iniciativa.
Todos querem a Igreja com as suas portas abertas, mas
poucos tomam a frente deste trabalho. Além disso, tem
a satisfação, pois gosto de trabalhar, fazer parte da Igreja
e cada um deve fazer a sua parte. Às vezes, desanimo,
mas, no final, vale a pena. Se eu desistir, outros vão
desistir também e a coisa vai esmorecer...
Esta dedicação à causa é parte do ser luterano?
Sou luterano não só por tradição, mas por afinidade.
Gosto e concordo com a forma como a IECLB conduz os
assuntos e as atividades. A nossa Igreja pode não ser a
única certa, mas nós pensamos que o que a IECLB faz
está certo e o formato é correto. É por isso que a IECLB é
uma Igreja tão respeitada.
Financeiro Responde - Documentação II
Documentos e procedimentos importantes a serem observados pelas Diretorias
Procedimentos
retenções sobre a folha (se tiver) e a
subsistência pastoral foram efetuadas.
Conferência
dos materiais que a entidade possui,
inclusive o estado dos mesmos
(cálices, estoque de velas, quadros,
bancos da Igreja, enfim todos os
materiais).
-Averiguar se tudo isso consta na
contabilidade.
-Verificar se os impostos/
contribuições sobre os imóveis estão
pagos e/ou se foi encaminhada a
isenção junto as setor público (IPTU).
-Solicitar as Certidões Negativas:
CND da Receita Federal, Previdência
Social, FGTS, Fazenda Estadual e
conferir a situação dos Alvarás.
-Solicitar a apresentação das
contas e, se necessário, convocar o
profissional da contabilidade.
-Verificar se as alterações de
estatuto, atas e demais registros foram
feitas quando necessário junto ao
Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas.
-Conferir se os pagamentos, as
-Acompanhar a evolução da
contabilidade e ficar atento às
alterações.
-Cuidar da imagem da entidade.
-Conferir/confeccionar os termos do
trabalho voluntário (se necessário).
-Enviar ao Sínodo a prestação de
contas do exercício anterior bem como
a ata em que consta a aprovação pelo
Conselho Fiscal.
-Zelar pela correta aplicação dos
recursos e a conservação dos
patrimônios.
-Conservar e guardar em segurança
todos os documentos para atender a
todas as finalidades (históricas,
jurídicas, fiscais, contábeis, etc.).
-Proceder o registro, em ata, tanto
de quem entra quanto de quem sai,
em caso de transição de Diretorias,
de como deixou ou de como
encontrou tudo, em relação aos
documentos, estrutura, recursos
humanos e financeiros.
Obs.: a parte inicial deste
artigo foi publicada na
edição de agosto /2008.
Amauri Ludwig
Secretário Executivo
de Finanças da IECLB
Indicadores Financeiros
UPM Setembro/2008 = 2,3956%
Índice Agosto/2008 = 0,33%
Acumulado do ano = 6,51%
JOREV LUTERANO SETEMBRO 08 9
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UNIDADE
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Mulheres
Tenho orgulho em afirmar que sou
luterana e faço parte da OASE
O que é feito para buscar soludevido à idade avançada. Depois, o
cionar dificuldades como esta?
projeto estendeu-se para todos os
Como Coordenadora Paroquial
membros da nossa Comunidade
da OASE, faço o possível para
acima de 80 anos. No aniversário do
deixar nossas OASEs satisfeitas. A
idoso, parabenizamos com um
cada dois meses, nos encontramos,
cartão e uma vela confeccionados
falamos sobre nossas deficiências e
pelo Projeto Alegria Esperança, que
nossa programação. Neste ano,
a nossa Paróquia mantém. Na
realizamos o Seminário A OASE que
seqüência, cantamos dois hinos, é lida
Cura, tendo como palestrante o P. Seminário da OASE realizado em maio uma mensagem de ânimo, rezamos
Orlando Schmidt, muito feliz em sob o tema ‘OASE que cura’.
o Pai Nosso e cantamos Parabéns.
Qual é o foco do seu trabalho com mulheres no
suas colocações. Este é o dia em que todas as mulheres
Também cantamos em alemão, pois todos falam
Sínodo Centro-Campanha-Sul?
de OASE e convidadas tiram tempo para cantar,
alemão. Até decorei o Pai Nosso em alemão, pois,
Sou Vice-Presidente da OASE Sinodal e, em nosso
almoçar e, na parte da tarde, fazer uma avaliação do
muitas vezes, toda homenagem é em alemão. Então,
trabalho, sempre incentivamos as mulheres a
encontro. Sugiro que todas as OASEs do nosso Sínodo
conversamos com o aniversariante, sabemos como
convidarem outras mulheres que ainda não fazem
organizem este dia em suas Paróquias, porque é
ele está e se não lhe falta nada. Muitas vezes, a
parte da OASE para que participem e
compensador e fortalecedor. Tenho
homenagem da nossa OASE é a única que o idoso
sejam voluntárias em algum trabalho
orgulho em afirmar Faço parte de uma
recebe.
comunitário como uma forma de
OASE e tenho orgulho de ser evangélica
doação. Há um campo muito grande
luterana ou protestante, como quiserem.
As famílias dos idosos aprovam a iniciativa?
a ser trabalhado. É necessário que
Com maior prazer e alegria, fazemos este
De que maneira a OASE local
mais pessoas doem seu tempo por
trabalho, que deixa marcas, pois muitos filhos destes
trabalha a missão?
causas justas, isso é ser cristão, é ser
idosos retornaram para Comunidade justamente
Há oito anos, a OASE Paroquial
Comunidade, é ser Igreja. É só ter boa
devido a esta ação. Para mim, isto é missão, uma vez
promove o Chá do Dom, sempre
vontade e fé em Deus.
que visitamos em torno 160 idosos por ano somente
realizado em
na Comunidade do Centro, de Santa
Um destes formatos de ‘doar-se’ é a Muitas vezes, a homenagem da OASE é uma ComuniCruz, onde tudo começou. Há dias em
visitação?
que temos dois a três idosos
a única que o idoso recebe no aniversário dade em forma
Em nossa Paróquia, em Santa
de rodízio para
aniversariantes. Fica o incentivo
Cruz do Sul, temos o grupo de visitadoras de
que todas as mulheres da OASE
para todas as Comunidades e OASEs.
hospitais. As visitas são semanais e os visitados
conheçam e ajudem o Chá do Dom.
Não é difícil, basta querer. Na chuva,
fazem parte da nossa Igreja. Se há outras religiões
Cada participante da OASE fabrica
nos temporais e no frio, lá estamos
presentes no quarto, conversamos, levando palavras
o seu dom, em forma de trabalhos
levando a nossa alegria para os
de apoio. Este trabalho, coordenado pelo Deparmanuais, plantas, bordados ou
aniversariantes, dizendo a eles que
tamento de Diaconia da nossa Paróquia, é gratificante
alimentação, como tortas, bolalembramos deles, pois eles têm muito
para ambas as partes. Somos, aproximadamente, 15
chas, salgados e pães, que, no dia, é As idosas homenageadas têm uma a nos ensinar. No fim, nos apegamos
visitadoras e há sempre em torno de 15 a 20 pacientes
vendido para as presentes. O lucro verdadeira paixão pela OASE
a eles e eles a nós. Os idosos esperam
em cada hospital.
é doado para entidades carentes da nossa cidade ou
o nosso retorno todos os anos, com muita alegria. Há
Igreja juntamente com o valor das rifas. O maior
os que não querem e avisam, mas logo vão dizendo
Quais são as características das suas atividades junto
prêmio é o envolvimento com todas as mulheres, que
que a razão se deve aos seus corações fracos para
às mulheres?
convidam amigas e vizinhas para participar, tomar
tanta emoção. Nós acreditamos.
As Paróquias são muito distantes
um gostoso chá com deliciosos
umas das outras. Quanto às mulheres,
quitutes e comprar rifas e dons.
As cantoras atumuitas trabalham e, assim, não têm
ais são membros
da OASE Centro:
tempo disponível. Somos conservaComo funciona o trabalho
Gudron Norma
doras e temos nossas famílias para
especial da OASE realizado com
Jandrey,
Elfi
atender também. A nossa Igreja deveidosos?
Roedel,
Coorderia colocar pessoas especializadas
Iniciei este trabalho com idosos
nadora Paroquial
para divulgar estes trabalhos, com paacima de 80 anos há oito anos,
da OASE em
lestras e cursos, empolgando a OASE
quando era Presidente da nossa
Santa Cruz do Sul/
Cantoras que praticamente iniciaram
local. Nós, as Diretorias das OASEs, as homenagens aos idosos: da esquerda OASE. Primeiramente, a idéia era
RS e Vice-Presitemos dificuldades, mas buscamos para a direita, Lory Keller, Marguit ver como estavam as nossas
dente da OASE
fazer esta divulgação em jantares, chás Schiemann, Marli Fiegenbaum, Rovena idosas da OASE Centro, que já não
Sinodal, Marguit Schiemann, e Lory Keller, atual Presidente da
OASE Centro
e eventos da Comunidade.
conseguiam mais participar
Kahmann e Elfi Roedel
Elfi Roedel, 55 anos, natural
de Blumenau/SC, casada com
Haroldo Roedel, é mãe de
Denise, André Henrique e
Heloísa. Na IECLB, é Coordenadora Paroquial da OASE em
Santa Cruz do Sul/RS e VicePresidente da OASE Sinodal.
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
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Fé Luterana
ECC com espaço especial para crianças
Na sociedade, 12 de outubro é o Dia da Criança, geralmente
comemorado com presentes e passeios especiais. Na Igreja, qual
é o espaço da criança e qual é o grande presente que podemos
dar a elas e, consequentemente, a nós mesmos como Comunidade? É sobre essa temática, Educação Cristã Contínua (ECC),
dividida nos tópicos ‘Criança na abordagem bíblico-teológica’,
‘Espaço específico da criança na Comunidade’, ‘Educação
cristã na família’ e ‘Criança no culto da Comunidade’, que
convidamos para refletir a Pa. Mara Parlow, com graduação
em Teologia, licenciatura em Ciências, mestrado em Teologia:
Educação Cristã e doutorado em Religião e Educação, atualmente exercendo o pastorado na Paróquia de São Sepé, além
de contribuir na formação de Professores de Ensino Religioso,
concentrando-se em temas como religião e educação, gênero,
direitos de mulheres e crianças, ensino e pesquisa. Faz parte
também a Pastora Sandra Kamien Tehzy, Bacharel em Teologia pela EST, integrante da Coordenação Sinodal do
Trabalho com Crianças do Sínodo Nordeste Gaúcho,
mestranda em Teologia, na área de Religião e Educação no
IEPG e atuando na Paróquia de Portão/RS. Participa, ainda,
a Catequista Monika Maier, Professora de Música nas séries
iniciais e estudante de Pedagogia. Finaliza a Catequista Nilve
Gabe Kempin, formada pela 1ª turma do antigo IEC, atuante
como voluntária na Comunidade Evangélica de Ibirubá/RS.
Foto de Deus
Corpo de Cristo
Pastora Mara Parlow
Pastora Sandra Kamien Tehzy
Tem foto de Deus?, indagou Catarina, após sua mãe dizerlhe que Deus é bom e está em todos os lugares. Situações
como essa são comuns quando as crianças têm
oportunidade de vivência da sua fé e denotam o quanto
elas têm dificuldade para entender conceitos abstratos.
No entanto, antes disso, perguntas como a de Catarina
nos levam a valorizar experiências e exemplos concretos e
a buscar histórias e figuras bíblicas que tornem a espiritualidade algo ‘perceptível’,
compreensível – e isso não apenas do ponto de vista cognitivo.
Perguntar e ter curiosidade, dentre outras características inerentes ao ‘ser
criança’ (ou ao ‘ser como criança’), recebem pouco valor em nossa sociedade e em
nossas Comunidades. Contudo, isso não está de acordo com o Evangelho.
Nosso Mestre, Senhor e Salvador Jesus Cristo apontou a criança como o ser
humano de referência (Chamando uma criança colocou-a no meio - Mateus 18.2),
percebeu o seu protagonismo (Eis aí um menino com cinco pães de cevada e dois peixinhos
– A multiplicação dos pães, conforme João 6.9) e demonstrou que o fazer perguntas
– de modo simples, direto e, nem por isso, desrespeitoso – pode ser a chave
para a nossa dinâmica de vida.
No modo de Jesus relacionar-se com as crianças e referenciálas, podemos revisar também a nossa vida comunitária e de fé:
existe aí um lugar para questionamentos e curiosidades? Há lugar
para a autenticidade nas relações e para a ‘ignorância’ (= ignorar
algo e não saber tudo)?
Para refletir, leia Mateus 18.1-5
Refletir sobre o espaço da criança na Comunidade é refletir
sobre nossas compreensões de Comunidade e ‘o lugar’ das
pessoas dentro dela. Um espaço físico para as crianças nas
Comunidades sempre foi anseio e luta dos envolvidos no
trabalho com crianças, pois propicia sentimento de aceitação
e acolhimento. Um espaço específico, adequado às
características e necessidades de cada grupo é importante
para o desenvolvimento de qualquer atividade e também reflete o valor atribuído
a cada grupo na organização comunitária.
O espaço da criança na Comunidade não se restringe ao local físico, que ainda
não é uma realidade em muitos lugares, mas diz respeito à valorização da sua
presença como fundamental para a riqueza da diversidade que compõe o ‘corpo de
Cristo’. Nesta metáfora do corpo, usada pelo apóstolo Paulo para explicar a vida
comunitária, ele estabelece uma relação de interdependência e igualdade de valor
entre todos os membros, sem a qual o corpo não é corpo.
A idéia de corpo não dilui as individualidades nem as especificidades, mas as
inter-relaciona, pois são geradoras da diversidade essencial ao corpo, unidas
pela compartilhada experiência em Cristo, da qual fazem parte todas as
pessoas, inclusive as crianças. Assim, o espaço da criança ‘é todo’ o
espaço comunitário! Não apenas nas bonitas apresentações em datas
especiais. Que possamos refletir e planejar os espaços comunitários
de forma que nossas crianças reconheçam não só a sua ‘salinha’
como seu espaço, mas toda a Comunidade!
Para refletir, leia 1Coríntios 12.12-27
Bons pais e bons filhos
Interesse e amor pela Igreja
Catequista Monika Maier
Catequista Nilve Gabe Kempin
Muitas vezes, nos perguntamos sobre a tarefa de educar
nossos filhos na fé em Deus. Ensinar orações, canções,
incentivar a busca por sites e leituras com conteúdo cristão,
agradecer a Deus pelas refeições, participar das atividades
na Comunidade, orar em conjunto, será que isso é suficiente?
Perguntei ao nosso filho Tiago, de 10 anos, como
responderia a essa pergunta. Ele listou algumas sugestões
práticas: Não dar todos os presentes que os filhos pedem. Tem muitos brinquedos e jogos que
não ensinam coisa boa! Ficar mais tempo com os filhos é importante. Além disso, ensinar a comer
direito, não deixar comida no prato, não falar palavrões, não bater e ser sociável. Dar livros
educativos também, enfim, ensinar o que Deus falou.
São ações do dia-a-dia. Afinal, o que é a fé senão a vivência concreta daquilo
que Deus nos pede? À medida que Tiago construía a lista, fomos avaliando essas
ações em nossa própria família. Nem sempre conseguimos contar histórias antes
de dormir ou conversar sobre as descobertas do dia, mas a presença de respeito,
diálogo e interação, tem nos ajudado a construir uma relação de afeto e segurança.
Bons hábitos e boa convivência expressos no respeito com as pessoas e com as
dádivas de Deus são maneiras de viver a fé em Deus. Alimentos saudáveis,
brinquedos educativos, jogos pedagógicos e distribuição das tarefas da casa são
tão importantes quanto ensinar orações, canções ou histórias bíblicas. São ações
que marcam nossa experiência de vida e formação como pessoas éticas. Que Deus
renove em nós a cada manhã a disposição para sermos bons pais e bons filhos.
Para refletir, leia Mateus 19.13-15
Ouvimos muitas reclamações e preocupações de pessoas
a respeito da ausência de crianças e jovens nas celebrações
das Comunidades. Pensemos: que espaço proporcionamos às
crianças e jovens para que eles gostem de participar nos cultos? Será
que ficar sentado nos bancos, apenas ouvindo, durante uma hora ou
mais, faz nossas crianças quererem voltar ao culto?
Certamente, em grande parte das nossas Comunidades
ainda acontece o culto ‘tradicional’, no qual linguagem e forma de celebrar são
pensadas para adultos. Também são freqüentes as atividades por faixa etária,
pois cada idade tem interesses específicos, mas não será esse um momento que
possibilita reunir e integrar o ‘corpo de Cristo’ para celebrar em conjunto?
Há algum tempo, estamos ‘experimentando’ incluir as crianças nas celebrações
da nossa Comunidade. Começamos devagar. Aos poucos, fomos incluindo as
crianças na liturgia, nos cantos e na mensagem. Planejamos o culto procurando
usar uma linguagem mais simples, símbolos e recursos que auxiliem as crianças
a entender o tema e os momentos litúrgicos.
Não estamos experimentando de qualquer forma, mas a partir do chamado e
convite de Deus deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis. Pensamos que o culto
é um bom momento para (re)aproximar os membros do corpo de Cristo:
procuramos sempre, de alguma forma, envolver os familiares das crianças e demais
membros presentes na celebração. Assim, acreditamos ser possível desenvolver
nas crianças, jovens e adultos mais interesse e amor por sua Comunidade e Igreja.
Para refletir leia 1Pedro 2.1-5a
12
Geral
Promoção Jorev - Reavivando
o canto nas Comunidades
Criada em 25 de setembro de 1977
para administrar a área de comunicação da IECLB, a Fundação Isaec
(Instituição Sinodal de Assistência,
Educação e Cultura), além das emissoras da Rádio União, presente em
diversas cidades brasileiras, também
era proprietária da Gravadora Isaec,
na época uma das melhores do país.
Tempos difíceis vieram para a
Fundação e, para sobreviver financeiramente, a Gravadora Isaec foi obrigada a fugir da sua proposta original
e sobrou pouco espaço para priorizar
os hinos luteranos. Assim que as condições permitiram, a Fundação resolveu preencher esta lacuna e, há cinco
anos, começou um projeto chamado
Reavivar o canto nas Comunidades,
Hanny Taeschner, Presidente da Fundação Isaec
voltando-se totalmente ao serviço
missionário luterano por meio da
divulgação dos seus belos hinos.
Totalizando 15 CDs, este projeto, que
contemplou canções do HPD 1 e 2, a
OASE, as crianças, os corais e o Natal,
está chegando ao seu final.
“O projeto de haver um CD dos
hinos em cada lar luterano nunca
deve terminar, pois membros
luteranos e não luteranos já deram
os mais diversos testemunhos das
conseqüências positivas destas músicas em suas vidas, o nosso hinário
HPD 1 voltou a ser mais usado e os
membros se fortaleceram no canto e
na fé nos cultos nas Igrejas onde os
CDs foram adquiridos. Além de uma
boa prédica, não existe nada melhor
e que faça crescer e desenvolver os
trabalhos na Igreja que o incentivo à
música e ao canto”, entusiasma-se
Hanny Taeschner, Presidente da
Fundação Isaec.
Ao cantarmos, sentiremos mais esperança, consolo, fé e alegria nos
nossos corações. Estaremos cada vez mais fortalecidos para enfrentarmos o
dia-a-dia das nossas vidas. O canto ajuda o membro a participar mais
ativamente da vida na sua Paróquia, afirma Hanny Taeschner,
Presidente da Fundação Isaec.
O Jorev Luterano concorda e apóia esta iniciativa, por isso,
neste Natal, em parceria com a Fundação ISAEC, vai presentear
os primeiros 300 novos assinantes do jornal com um CD da
coleção Reavivar o canto nas Comunidades. Não é sorteio! Não
é concurso! Basta assinar e ganhar!! Não espere mais para ter
acesso a esta ferramenta ímpar de integração, fortalecimento
e motivação de lideranças e Comunidades que é o Jorev e
ainda ganhar um CD com os mais belos hinos da nossa Igreja.
Assine já e garanta o seu CD, pois a promoção Jorev Reavivando o canto nas Comunidades vai só até o dia 30 de
dezembro de 2008!!
Para que o leitor possa conhecer um pouco mais sobre a história de alguns hinos presentes nos CDs da coleção
Reavivar o Canto nas Comunidades, vamos contar a história de três importantes hinos da nossa Igreja.
Hino 97 - Deus é castelo forte e bom
Hino 174 - Por tua mão me guia
Hino 286 – Obrigado Pai celeste
O mais importante hino da Igreja
luterana é Deus é castelo forte e bom,
escrito por Martin Luther na noite
do dia 15 de abril de 1521, na cidade
de Oppenheim, uma noite antes de
sua histórica viagem a Worms, onde
deveria se responsabilizar perante as
maiores autoridades da igreja e do
Estado pela sua tentativa de reforma.
Foi no ano de 1862 que o Pastor da
Igreja de Belém, em Berlim, na
Alemanha, recebeu de uma moça da
cidade de Riga uma coletânea de
poemas. Entre eles, estava Por tua mão
me guia, que revela, além da beleza da
linguagem poética, a expressão de fé
da moça, sempre muito doente, Julie
von Hausmann, (1826-1901), que
escreveu uma carta ao Pastor de Berlim
Se apenas um coração se alegrar com a minha
fraca tentativa de expressar a minha fé, isto
seria uma benção tão grande que me faria
cantar e louvar a vida inteira, e o hino Por
tua mão me guia alcançou esta graça,
pois, em pouco tempo passou a ser
cantado em todo o mundo luterano.
No ano de 1977, saindo de
Blumenau às 5 horas da manhã
para mais uma rotineira viagem de
trabalho, o representante comercial Alfons Butzke se dirigiu ao sul
catarinense. Ao chegar perto de
Laguna, avistou uma paisagem
deslumbrante: o nascer do sol
brilhando no mar.
Em apenas uma noite, ele
conseguiu colocar no papel todo o
sofrimento e a angústia que sentia e
assim surgiram as emocionantes
estrofes do hino Deus é Castelo Forte e
Bom. Em pouco tempo cantado em
toda a Alemanha, se transforma em
hino dos luteranos.
Seu coração se emocionou e,
sem hesitar, parou o carro ao lado
da estrada, começou a escrever
tudo o que sentia e assim nasceu
um dos hinos de agradecimento
mais cantados na nossa Igreja nos
últimos 30 anos, Obrigado Pai Celeste.
Conaje
Grito da juventude
Kátlin Franciele Dickel
Membro do Conaje e
estudante de Teologia – Educação
Cristã
Gislaine Rodrigues
Estudante de Teologia – Pastorado
Saímos de lugares diferentes
para nos encontrarmos em um
congresso que reuniu mais de 600
jovens. Chegamos ao congresso
transbordando de alegria, disposição, curiosidade, conhecimento
e com muitas experiências para
compartilhar. Passamos cinco
dias convivendo, partilhando,
colocando nossos dons e nossa
energia a serviço de Deus e do
próximo. Saímos de lá com energia, amor, alegria, conhecimento
e esperança renovados.
Gritamos. Mostramos a nossa
cara para o mundo. Foi isso o que
os jovens do 19º Congresso Nacional da Juventude Evangélica e
o 5º Fest’Art provocaram na noite
do dia 23 de julho nas ruas da cidade de Santa Maria de Jetibá/ES.
Caminhamos pela avenida
principal da cidade, louvamos a
Deus com muito fervor. Jovens de
vários lugares, com diferentes
histórias, sonhos, planos, medos,
dúvidas e anseios expressaram a
sua fé, a sua denúncia e a sua
gratidão com cantos, frases de
efeito e faixas apresentadas durante a caminhada.
A caminhada pela avenida
emocionou as pessoas, encheu o
coração dos jovens com alegria,
força, esperança e atitude. Conseguimos mostrar que, juntos, podemos fazer a diferença no mundo. Todos se envolveram por um
mesmo objetivo: mostrar que o
jovem está ativo na sociedade, é a
presença de Deus no mundo.
Gritamos e pulamos, mostrando a todos que fazemos parte da
Igreja, que lutamos por melhores
condições de vida para toda a
criação e que temos consciência de
que somos a presença de Deus no
mundo.
Comportamento
JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
13
A violência que se esconde - II
mas com um convite ao
esclarecimento, à reflexão e,
como não pode deixar de ser, à
ação!
A quem a criança costuma
recorrer em caso de violência?
A tendência da criança
é não contar para ninguém, ou seja, não recorrer. Quando a violência
parte de uma pessoa da
família, que deveria protegê-la, a criança fica confusa e em silêncio. Muitas
Os adultos devem ser defensores natos de crianças e adolescentes
vezes, a avó, uma tia ou
madrinha que demonstra amor pela
Infelizmente, a violência contra a criança
criança recebe a sua queixa ou percebe
é muito mais comum que imaginamos. Ao
os indicativos que ela está sofrendo
contrário do que parece, não está restrita às
violência.
classes menos favorecidas. Os principais
responsáveis pelas agressões são os homens.
O que acontece quando a criança
Não temos investimentos governamentais
conta que está sofrendo violência?
satisfatórios em políticas públicas que
Em muitos casos, a violência física
protejam crianças e adolescentes. A violência,
geralmente causa uma reação imediata
muitas vezes, acontece dentro de casa e vem
e violenta contra o agressor. Alguns
justamente de quem deveria proteger a criança.
pais fazem denuncia aos órgãos
Essas são algumas das informações sobre a
competentes quando estes estão
triste realidade de violência contra a criança e
disponíveis. O mais difícil é o caso de
ao adolescente no nosso país, uma calamidade
abuso sexual. Há relatos que muitas
social que deve ser abraçada por todos nós,
mulheres sabem do abuso, mas ficam
pois ‘cada adulto responsável deve ser um
caladas com medo da reação do
defensor nato de crianças e adolescentes
companheiro. Nestas situações, a
vítimas de violência de qualquer espécie’, como
criança fica sem alternativas e
afirma o P. Carlos Eduardo Muller Bock em
depende do olhar atento de outros
nossa entrevista publicada em duas partes: a
familiares. A sociedade falha, pois a
primeira na edição de julho e a parte final
mulher também violentada não tem
agora, em outubro, mês das crianças. É a nossa
para onde ir com seus filhos.
forma de homenageá-las, não com presentes,
Qual é o procedimento quando a
criança fala para o educador que está
sofrendo abuso?
É difícil uma criança contar. Ela começa a emitir sinais. Se os educadores,
Professores, cuidadores são qualificados e sabem da importância de serem
vigilantes, perceberão e farão a denúncia ao Conselho Tutelar, Promotoria ou
Juizado da Infância e Juventude. A primeira atitude é acreditar na criança,
pois ela tende a falar a verdade. Se a
violência é praticada dentro da família,
ela se torna um drama para a criança.
Ela não sabe a quem recorrer. Cada
adulto responsável deve ser um defensor nato de crianças e adolescentes
vítimas de violência de qualquer espécie.
Existe alguma entidade que possibilite
a denúncia anônima?
Se há no município o Conselho Tutelar instituído, deve-se recorrer a este
órgão. Algumas cidades contam com
um serviço público chamado Sentinela,
que, além de tratar das vítimas, pode
fazer encaminhamentos para solucionar problemas. Certas cidades têm um
Disque Denúncia. Também há um serviço nacional gratuito e sigiloso que recebe denúncias de violência e encaminha para os órgãos competentes no
município. É só discar o número 100.
Quais são os procedimentos para proteger a criança e punir os agressores?
Em caso de confirmação da denúncia, o Conselho Tutelar tomará providências para colocar a criança em segurança. O afastamento da criança do lar
é legal, mas avalio como uma deficiência da lei. É mais fácil tirar a criança da
presença do agressor que retirar o
agressor da proximidade da vítima e o
maior sofrimento continua sendo da
criança, que termina num abrigo para
receber a segurança necessária. A punição aos agressores está prevista em
lei. Como todo o regime penal brasileiro, as penalidades são muito brandas.
Em pouco tempo, dependendo da situação, o agressor estará em liberdade.
P. Carlos Eduardo Muller Bock, natural de Cruz Alta/RS, é Bacharel em Teologia pela
Escola Superior de Teologia da IECLB e pós-graduado pelo Instituto Ecumênico de PósGraduação, em São Leopoldo/RS. Trabalhou durante seis anos em Jaraguá do Sul/SC
como Pastor e, desde 1994, está em Novo Hamburgo/RS como Pastor
na Comunidade Evangélica da Floresta Imperial. Em 1998, assumiu a
Direção Geral da Associação Beneficente Evangélica da Floresta
Imperial (ABEFI), que possui quatro unidades de trabalho na área
educacional e de assistência social. Desde 1999, é Conselheiro
Municipal do Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do
Adolescente de Novo Hamburgo (CMDCA/NH). Atualmente, no
segundo mandato, é o Presidente da entidade.
O trabalho com crianças e adolescentes no CMDCA/NH e na ABEFI
O trabalho no Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente de
Novo Hamburgo (CMDCA/NH) é voluntário e a participação na Rede de Proteção
à Criança e ao Adolescente faz parte
do planejamento estratégico da
Associação Beneficente Evangélica
da Floresta Imperial (ABEFI). No
CMDCA, temos a tarefa de formular
políticas públicas na área da defesa
dos diretos de crianças e adolescentes. Administramos o Fundo
Municipal da Criança e do Adolescente, que capta recursos para as
ONGs e projetos do CMDCA. Além
disso, há muitas outras tarefas como as
relações com instituições do poder executivo,
judiciário, legislativo, fiscalização do trabalho e organização de eleições dos Conselheiros Tutelares e o estímulo ao fortalecimento da Rede de Proteção. Em Novo
Hamburgo, o principal desafio é unir todos
os entes envolvidos com o sistema de proteção. Isto significa que, quando uma criança
chegar ao Posto de Saúde com sinais de violência, toda a rede de proteção será
acionada para que ela receba os cuidados necessários e o agressor seja punido na
forma da lei. Ao mesmo tempo, trabalhamos na educação da população para
uma cultura de paz.
Já na ABEFI, o que mais exige dedicação é a execução do planejamento de
gestão estratégica e a busca de recursos financeiros. O que mais traz satisfação é
o fato de ser um trabalho dirigido a crianças e adolescentes. A grande maioria vive em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, atendemos diariamente
493 crianças e adolescentes: o trabalho é diário e implica em educação e assistência
social e é complexo, porque precisa de profissionais capacitados. Servimos em torno de 22
mil refeições por mês. Saber que uma criança
está segura, bem-alimentada e sorrindo, porque
fazemos o que é bom para ela, não tem preço,
por isso a satisfação de fazer este trabalho, no
qual exercito a minha cidadania, a minha fé em
Deus e uma característica da nossa fé luterana:
o compromisso diaconal e social.
O nosso lema bíblico na ABEFI é 1
João 3.16-18. Cito o versículo 18 que
diz Meus filhinhos, o nosso amor
não deve ser somente de palavras
e de conversa. Deve ser um amor
verdadeiro, que se mostra por meio
de ações.
A prática da ABEFI pode ser replicada em todos os lugares onde a
IECLB está. A Igreja pode aprender
tendo entidades ou grupos com uma participação ativa na sociedade, pois a
Igreja tem a função de buscar o lugar para ser o sal da terra, responsabilidade que
Jesus lhe legou. Ele interagiu com toda a sociedade da sua época e a Igreja precisa
fazer o mesmo sob pena de falhar na missão dada pelo seu Senhor.
14
Deutscheseite
Schöpfung oder Urknall?
Vor kurzem stand in der Zeitschrift VEJA (25.Juni
2008) ein langer und gut illustrierter Artikel, der viele
Leser verunsichert haben dürfte. Der Artikel fasst
das zusammen, was die Atomwissenschaftler und
die Astronomen in den letzten Jahrzehnten erforscht
haben. Er legt dar, dass sie entdeckt haben: Das
Weltall iat vor etwa 13 Milliarden (dreizehn tausend
Millionen) Jahren aus einem winzigen, unvorstellbar
konzentrierten Energiebündel, tausend mal kleiner
als ein Atomkern, entstanden . Man hat diese
„Singularität“ dann den Big Bang, den grossen Knall
oder den Urknall genannt. In Bruchteilen von
Sekunden habe sich diese ungeheure Energie
entladen, sich dann in Atome und immer komplexere
Gebilde verwandelt, sei gewissermassen explodiert..
Zeit und Raum entstanden erst mit dem Knall, und
nach zwölf Milliarden Jahren steht
nun die Welt so da, wie wir sie
kennen...
Heute ist man dabei, in einem
ungeheuer grossen, unterirdischen
Laboratorium an der schweizerfranzösischen Grenze dem Geheimnis
der Materie und ein wenig auch dem
Urknall auf die Spur zu kommen.Man
möchte die „Gottespartikel“ finden,
die gewissermassen Gott ersetzt, die
uns erklärt, wie alles entstehen
konnte – ohne Gott, wohlgemerkt!
Christen sind nicht gegen neue
Erkenntnisse der Wisssenschaft.
Daran hat man sich schon einmal die
Finger verbrannt, als man nicht
wahrhaben wollte, dass die Erde eine
Kugel ist und sich um die Sonne dreht.
Tatsachen sind Tatsachen.. Je mehr Fakten der
Schöpfung wir erkennen, desto grösser wird uns der
Schöpfer. Christen sind nur gegen eine ungläubige
Deutung von Tatsachen. Und darum geht es uns hier.
Es fing an mit dem amerikanischen Astronomen
Edwin Hubble, nach dem später das berühmte
Raumteleskop benannt wurde. Er stellte schon 1929
fest, dass sich alle Galaxien ständig voneinander
entfernen. Nun liess man den Film der
Weltentstehung sozusagen rückwärts laufen. Wenn
sich heute alles voneinander entfernt, muss es einmal
zusammengewesen sein, in einem kleinen Punkt, wie
man folgerte... Die Theorie vom Urknall folgte dann
auf dem Fuss.
Mit ein wenig Ironie könnte man nun ja auch vom
Menschen selbst sagen: Wenn ein Kind wächst,
entfernen sich alle seine Teile voneinander. Lassen
wir dann auch diesen Film rückwärts laufen – so
kommen wir auch zu einem kleinen Punkt. Also –
dieser Punkt muss einmal explodiert sein, und das
Resultat war dann der Mensch....
Wir sehen, dass die Wissenschaft wieder eimal
„recht“ hat. Der Mensch war wirklich einmal ein
kleiner Punkt, eine befruchtete Eizelle, kleiner als ein
Stecknadelkopf! Aber was dann folgte, war eben keine
Explosion, zufällig und chaotisch, sondern es war ein
geordnetes und gezieltes Wachstum. Es war das
Wunder eines wachsenden Menshen, der fühlt,
denkt, leidet und liebt. Es gibt keine Partikel, die Gott
ersetzen könnte.Es ist alles Sein Wunder. Es gibt keine
Erklärung des Lebens oder auch der Materie und der
Natur ohne Gott. Wie Gott die Welt erschaffen hat,
das sollen die Wissenschaftler ruhig zu ergründen
suchen. Sie sollen nur nicht blind dafür sein, dass er
sie erschaffen hat.
Es gibt eine Blindheit für das Wunder der
Schöpfung, eine Blindheit, die man Unglauben nennt.
Wann wird die Wissenschaft von dieser Blindheit
geheilt werden? Wir könnten heute die Erde in ein
Paradies verwandeln, wenn wir unser Wissen und
Können als Gottesgabe einsetzten.Vor dem Paradies,
das die heutige Wissenschaft baut, beginnt es uns
langsam zu grauen. Sie hat nur den Knall gehört, sie
hörte nicht, wie Gott sprach: Es werde! Das könnte
wieder zu einem Knall führen – wie bei Hiroshima,
am 6. August 1945! Gott bewahre uns
davor!
Pfarrer Lindolfo Weingärtner
Bei dem Namen gerufen
Isabella, fünf Jahre alt, stirbt, als sie vom
sechsten
Stock
eines
Hochhauses
hinuntergeworfen wird. Der Name dieses
Mädchens wurde landweit bekannt. João Roberto
ist gerade mal drei Jahre alt, als er getötet wird.
Polizisten haben auf das Auto, in dem er saß,
mehrmals geschossen. Als die Mutter des Jungen
sagt, João Roberto habe einen Namen und er solle
nicht eine weitere Ziffer in der Gewaltstatistik
Brasiliens werden, spricht sie auch für die vielen
Kinder, die täglich Opfer von Gewalt werden und
namenlos in einer Statistik verschwinden.
Das Recht eines Kindes auf einen Namen
bedeutet auch das Recht auf die Zuwendung eines
Erwachsenen und eines Staates. Es hat ein Recht
auf eine friedvolle und hilfsbereite Umgebung, wo
es den Wert seines Namens in der Welt lernen
kann. Doch die Gewalt gegen Kinder ist
allgegenwärtig und längst einem jeden nah. Sie
trägt ebenfalls viele Namen: körperliche Angriffe,
seelische Verletzungen, Hunger, sexueller
Missbrauch,
mangelnde
medizinische
Versorgung, Beschimpfung. Und auch
Überforderung. Bestimmt gewinnt der Name der
Eltern an gesellschaftlicher Anerkennung, wenn
sie sein Kind zum Sprachkurs, zum Sporttraining,
zur Nachhilfe und danach noch zum
Computerkurs schickt. Täglich, jahrelang. Die
meisten Erwachsenen mögen darin nur die nötige
Vorbereitung auf den zukünftigen Wettbewerb
des Lebens sehen. Aber ist es nicht auch eine Art
von Gewalt gegen Kinder wenn sie nicht einfach
mehr Kind sein dürfen, nicht mit anderen spielen und
ihre Welt erkunden dürfen?
Namenlose Kinder tauchen im Elend der billigen
Arbeitswelt auf und gehen dort unter, sei es in
Backsteinfabriken, im Tabakanbau oder mit
Schubkarren voller aufgesammeltem Altpapier. Und
dass manche zu Hause noch von frustrierten
Erwachsenen verletzt werden, ist keine Seltenheit.
Arbeit statt Schule und Schläge anstatt Zuwendung.
Diesen Kindern wird jegliche Chance, eine bessere
Zukunft zu haben, geraubt und sie werden zur
gesellschaftlichen Anonymität verdammt.
Vielmehr ist das immer noch ungelöste soziale
Problem ein Verbrechen, das vielen kleinen
Verbrechen den Boden bereitet.
Der Staat steht in der Pflicht, keine Frage. Viele
politische und gesellschaftliche Probleme tragen
zur Gewalt gegen Kinder bei. Aber man muss im
gleichen Atemzug daran erinnern, dass die Hand
gegen ein Kind zu erheben immer noch die
Entscheidung eines Einzelnen ist und das hat keine
Entschuldigung. Die Erwachsenen, insbesondere
die Eltern, tragen immer eine Verantwortung für
jedes Kind.
In einer Welt, wo Kinder Angst vor Gewalt
spüren müssen, hat besonders die christliche
Gemeinde den Auftrag, nach der Liebe Gottes zu
handeln und alle Art von Gewalt zu bekämpfen
und nach gemeinsamen Lösungen dafür zu
suchen. Jesus hat sich den Kindern zugewendet,
ihnen Raum gegeben und sich Zeit für sie
genommen. So sollen auch wir handeln. Denn die
Kinder sollen von dem Gott erfahren, der sagt:
„Fürchte dich nicht, denn ich habe dich erlöst; ich
habe dich bei deinem Namen gerufen;
du bist mein!“
Theologe Jaime Jung
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JOREV LUTERANO OUTUBRO 2008
15
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Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento,
Batismo, Confirmação, Benção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento. Entre em contato conosco!
Lembrança de falecimento
Falecimento
Comunicamos o falecimento de
O esposo, Arnoldo Gustavo Frantz, os filhos, Gisela
Feuerharmel e Milton Frantz, e suas famílias, com grande
pesar e imensa saudade, lembram o falecimento de
ELMA KEMPL KROESSIN
ocorrido no dia 30 de março de 2008, no hospital de NãoMe-Toque/RS, aos 85 anos, 9 meses e 8 dias. Nascida no
dia 22 de junho de 1922, em Nova Petrópolis/RS, filha de
Henrique e Ema Kemp Doenner, Elma casou-se, no dia 1º
de setembro de 1945, com Gustavo Kroessin, no município
de Tapera/RS, que a antecedeu na morte no dia 15 de
outubro de 1977.
Elma deixou enlutados Mercedes e Oscar Graebin, Elga e
Eloi Elly, Evanise e Erni De Walle, 9 netos e 9 bisnetos. Os familiares agradecem o
apoio recebido da Comunidade Evangélica de Arroio Bonito Não-Me-Toque, dos
vizinhos, da Pastora e dos parentes, que prestaram as suas últimas homenagens
com coroas de flores. A todos, o nosso muito obrigado.
Falecimento
Gott der Herr rief zu sich, am 17.Juli unsere geliebte Mutter, Groâmutter
und Urgroâmutter
ELMIRA SCHWINGEL, Geb. GAUSMANN
Unsere Liebe wurde am 30.Dezember 1919 in Canabarro, Teutônia geboren, als
Tochter von Hermann Gausmann und Leopoldine Koefender. Sie wurde getauft
und konfirmiert inder Erlöser-Evangelische Luterische Kirche, in derselbe Kirche
hatte sie sich verheiratet am 11.Januar 1936 mit Otto Schwingel. Er ging sie im Tote
voraus vor 24 Jahre. Diese Ehe wurde mit zwei Töchter gesegnet. Sie erreichte as
Alter von 88 Jahre, 7 Monaten und 13 Tagen. Sie hinterlies im Trauer, 2 Töchter, 2
Schwiegersöhne, 6 Enkel, 7 Urenkel und weitere Verwanten. Die Familie dankt
herzlich allen Nachbarn und Freunde, führ ihre teilnahme, den Chören, die Pharrerin
und alle die Blumen und Kränzen brachten.
„Nun aberr bleibt: Glaube, Hoffnung und Liebe, diese drei; aber die Liebe ist die
gröâte unter ihnen. (1.Korinther 13.13)
Im Namen der Hinterbliebenen: Helga und Harry Schneider; Sigrid und Helio
Wiebusch.
Falecimento
Irmãs, cunhado, sobrinhos, ainda consternados, cumprem o dever de participar o
falecimento da querida e sempre lembrada
RESEDA WENDPAP (Sedy)
ocorrido em sua residência, às 2h30 do dia 23 de abril de 2008 acontecendo os atos
de encomendação e sepultamento no mesmo dia, junto ao Cemitério Panambi –
Cidade.
Com saudades,
Ilse Matheis e família
Erica Wisch e família
Thusnelda e Ottomar Klos e família
Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.
Hebreus 13.8
Falecimento
Com pesar e saudades, os familiares de
ANNY HERTA NORMANN
participam o seu falecimento, ocorrido no dia 31 de janeiro
de 2008, em Porto Alegre/RS, alcançando a idade de 78 anos.
A família enlutada agradece a todas as pessoas que
estiveram ao seu lado durante o longo período que durou a
sua enfermidade.
Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.
João 11.25
NORMA FRANTZ
ocorrido no dia 20 de dezembro de 2007. Quis Deus eu ela
partisse no período do ano que mais gostava: a época do
Advento.
Nascida no dia 3 de janeiro de 1922, em Augusto Pestana/
RS, casou-se com Gustavo Frantz em 30 de novembro de
1946, com quem transferiu residência para Santo Ângelo
em 1956. A partir desta data, sempre participou ativamente
da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Santo Ângelo, auxiliou como
organista nos cultos, fez parte do coral da OASE e foi uma das fundadoras do
grupo de OASE do bairro Oliveira, o qual freqüentou até falecer. Cantar era uma
das suas alegrias, por esse motivo fazia parte do coral da Comunidade, do coral
Municipal e do grupo de canto em alemão.
Esposo, filhos, genro, nora, netos e bisnetos jamais esquecerão o seu amor pela
família, seus exemplos de bondade, solidariedade e compaixão.
Falecimento
Com profundo pesar, participamos o falecimento da nossa
querida mãe, sogra, avó e bisavó
ERICKA KUHN
28.9.1921 – 5.5.2008
nascida em 28 de setembro de 1921, em Invernadinha,
município de Não-Me-Toque/RS, filha de Albino Luiz
Christiano Neuls e Elisabeth Surkamp, e falecida no dia 5 de
maio de 2008, no Hospital Municipal de Victor Graeff/RS.
Em 9 de janeiro de 1943, casou-se com Walter Kuhn, que a
antecedeu na morte, em 22 de setembro de 1955. O casal
foi abençoado com 6 filhas e 2 filhos.
Ericka Kuhn deixa enlutados 6 filhas, 2 filhos, 5 genros, 2 noras, 27 netos, 27 bisnetos,
5 irmãs, 5 cunhadas e 4 cunhados.
Sensibilizada, a família agradece a todos que prestaram a sua última homenagem,
aos corais e lembra o apoio recebido dos Pastores de Ernestina e Victor Graeff.
Buscamos consolo nas palavras
Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nele, e o mais ele fará.
Salmo 37.5
16º ENCONTRO DA FAMÍLIA SCHENKEL
Data: 19 de outubro de 2008
Local: Comunidade Evangélica de Linha São Paulo – Não Me Toque/RS
Contatos: Nelson Schenkel – 54 3503.0347 / 54 9982.5263
André Schenkel (à noite) – 54 3332.1176 ([email protected])
Marlene Raber ([email protected])
16
16
Gente Luterana
O Sínodo Centro-Campanha-Sul, formado por 27 Paróquias, 125 Comunidades e
15 mil famílias-membro, cuja ênfase missionária é formação de lideranças leigas,
diálogo com movimentos populares, formação contínua de Obreiros, busca de
membros afastados, sacerdócio geral de todos os crentes como base da missão,
incentivo da solidariedade entre Comunidades, acompanhamento de Obreiros e
planejamento participativo, está representado nesta Editoria por nossa gente
luterana Oscar Luiz Stumm e Anete Jackisch
Valores luteranos
Aqui você tem lugar
Oscar Luiz Stumm, 53 anos,
natural de Santa Cruz do Sul/RS, casado há 30 anos com Ione Teresinha,
é pai de Fernando Edgar e Júlia
Carolina. Pertencente à Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Vera Cruz, Paróquia
Martin Luther, Oscar afirma que a
sua fé se manifesta no dia-a-dia de
diversas maneiras, desde as suas orações e intercessões até em ações para
proporcionar o bem às pessoas
necessitadas.
Na IECLB, a caminhada de Oscar
já tem mais de 20 anos. “Já fui 2º
Tesoureiro da Comunidade e Presidente da Paróquia Martin Luther.
Hoje, exerço as funções de Presidente
Não consigo
me imaginar
em outra Igreja
do Conselho Sinodal do Sínodo
Centro-Campanha-Sul, Tesoureiro
da Paróquia e 2º Tesoureiro da
Comunidade. Minha esposa, Ione, e
eu coordenamos o Grupo de Casais
Reencontristas de Vera Cruz e somos
representantes dos Casais Reencontristas em nível Sinodal”, relaciona.
Formado em Técnico em Contabi-
lidade, funcionário Público Estadual
exercendo as funções de Assistente
Administrativo e Financeiro da Escola
Estadual de Ensino Médio Vera Cruz, o
Presidente do Conselho Sinodal entende que as suas responsabilidades são
grandes, pois responde legalmente pela
entidade, mas desde que passou a
participar do Grupo de Casais Reencontristas, há 21 anos, não se separou mais
da Igreja. “Este encontro nos abriu janelas que estavam fechadas. Não consigo
me imaginar em outra Igreja”, revela.
Os desafios de ser IECLB no Sínodo
Centro-Campanha-Sul são consideráveis. “Nosso Sínodo é bastante grande. Os desafios maiores encontram-se
nas regiões da Campanha. Por ser uma
região de grande extensão territorial,
tudo fica mais difícil. As Comunidades
são pequenas e enfrentam muitas
vezes dificuldades financeiras e administrativas, mas temos nos empenhado em dar condições de funcionamento a estas Comunidades
para que elas continuem o seu
trabalho de propagar a palavra
do Senhor”, conta Oscar.
Para a IECLB, o Presbítero
deseja uma Igreja forte, propagadora da palavra de Deus,
uma Igreja que lute contra
todos os tipos de discriminação, uma Igreja pregadora da ética, da fé, da moral e dos bons costumes
“Quero ver aquelas ovelhas que se desgarraram do rebanho voltarem para o lugar de onde
nunca deveriam
de ter saído. Como diz o tema
do ano de 1998, Aqui você tem lugar”.
Anete Jackisch, 42 anos, nascida em
Sinimbu/RS, é mãe de Leila e Leonardo.
Membro na Comunidade de Sinimbu,
Anete é uma luterana ‘de berço’ que
nas suas atividades procura tratar a
todos com respeito e educação,
seguindo os preceitos do ser luterano.
Na IECLB, participa ativamente
das atividades da Comunidade e
busca fazer parte de encontros que
possibilitem maior conhecimento da
tarefa de ser luterano em casa, no
trabalho e na Comunidade. “A fé me
motiva sempre, pois a caminhada é
difícil e procuro levar os valores
sempre nas minhas tarefas diárias”, explica.
Formada no Magistério e
Professora de séries iniciais,
Anete trabalha com Culto
Infantil (CI) desde 1993 “O trabalho com as crianças na escola
ajuda nas atividades do Culto
Infantil e vice-versa”. Como
parte do Conselho Sinodal de
Educação Cristã Contínua, a
Professora conta que as
crianças participam das
atividades na Comunidade com seus pais.
“Também temos um
espaço especial para a
realização das atividades do CI, no
qual, além de
aprender
‘coisas sobre
Deus’, como elas dizem, há momentos de mú-
sicas, cantos, brincadeiras e jogos.
Cada vez mais se quer aproximar a
criança da Igreja. Para isso, é necessário que ela sinta que faz parte do
espaço que freqüenta, por isso tão
importante é a tarefa de transformar a Igreja em um espaço para
todos”, destaca. Desta forma, ressalta
a Professora, a criança saberá se
conduzir no caminho certo, que ela
aprendeu na Igreja.
No Conselho Sinodal de Música
e Liturgia do Sínodo Centro
Campanha-Sul, suas principais
responsabilidades são participar
dos encontros para aprender novos
hinos e transmitir este conhecimento às Comunidades, além de
ajudar na elaboração de programas para encontros de corais,
escolha de músicas, encontros de
instrumentistas entre outros. “A
música é fundamental para a nossa
vida. Os cultos e os encontros de CI
se tornam mais alegres quando a
música está presente. Não só nos
cultos, mas em casa, na escola ou
em qualquer outro lugar”, opina
Anete.
Quero continuar
atuante e motivando
outras pessoas
A motivação de Anete para
participar das atividades ligadas à
IECLB está na sua convicção que cada um de nós deve dar um pouco
mais de si em favor do próximo.
“Gosto de estar fazendo parte de
alguma coisa e fazendo a diferença”,
comemora.
Para a IECLB, o sonho da Professora Anete é que a Igreja se fortaleça, que as pessoas não desanimem diante de obstáculos e que
se consiga realizar os planos de
transformar a nossa Igreja em um
espaço para todos “Quero continuar atuante e motivar outras pessoas a participar”.

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