Ametista - Orquestra Sinfônica Brasileira

Transcrição

Ametista - Orquestra Sinfônica Brasileira
OSB recebe o violoncelista Antonio Meneses
para concerto da série ‘Ametista’
APRESENTAÇÃO NO THEATRO MUNICIPAL DO RIO CONTARÁ COM PEÇA
INÉDITA DE ARVO PÄRT NO BRASIL, ALÉM DE EDWARD ELGAR E ANTON
BRUCKNER
O quarto concerto da série “Ametista” da Orquestra Sinfônica Brasileira recebe no próximo dia
12 de outubro, às 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o aclamado violoncelista
brasileiro Antonio Meneses. Com mais de 30 anos de carreira, iniciada na OSB, Meneses será
regido pelo maestro titular da orquestra, Roberto Minczuk, e tocará peça do inglês Edward
Elgar no solo de violoncelo.
No repertório, Minczuk comanda a OSB na primeira apresentação no país de “Silouans Song”,
do contemporâneo compositor estoniano Arvo Pärt. Composta em 1990 para orquestra de
cordas, “Silouans Song” é uma peça religiosa que ilustra o compromisso de Part com as
tradições da Igreja Ortodoxa Russa, suas convicções e o seu estilo de composição, a qual ele
chama “Tintinnabuli”, fazendo referência ao significado latino para “sinos”. Precisamente, o
que Part faz é unir notas simples a uma tríade de acordes, igualmente simples, que lembram o
som de sinos.
Em seguida, Meneses sobe ao palco para o solo da peça “Concerto para Violoncelo em Mi
Menor, Op. 85”, de Elgar. Obra obrigatória no repertório de um violoncelista profissional, a
peça foi a última composição importante de Elgar e representa a angústia, o desespero e a
desilusão após o fim da Primeira Guerra e uma introspecção sobre a morte. A obra representa,
também, uma notável mudança em seu estilo de composição, já quem em seus trabalhos
anteriores se via um ar nobre e jovem, inspirado pelo estilo de vida inglês, e pelo
renascimento da arte europeia no pré-guerra. Sobre o solo preparado para o concerto, Meneses
comenta que mesmo fazendo parte de seu repertório há anos, sempre tenta extrair um
conhecimento novo. “O concerto de Elgar já faz parte do meu repertório há quase 30 anos. Me
lembro que a minha primeira apresentação com ele foi na minha primeira turnê aos EUA com o
Claudio Abbado e a Sinfônica de Londres. O que sempre gosto de fazer é revisar bem a obra, à
procura de alguma coisa que ainda não descobri ou que ainda posso melhorar”.
Fechando a apresentação, a Orquestra toca a “Sinfonia n°4 em Mi Bemol Maior”, do austríaco
Anton Bruckner. Umas das composições mais conhecidas de Bruckner e também chamada de
“romântica”, no sentido de romance medieval, foi composta em 1874 e tocada pela primeira
vez em 1881, pela Orquestra Filarmônica de Viena.
Sobre Antonio Meneses
Antonio Meneses nasceu em Recife no seio de uma família de músicos (o seu pai era 1º Trompa
da Ópera do Rio de Janeiro). Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Aos 16 anos
conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a freqüentar as suas
aulas em Düsseldorf e mais tarde em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prémio no ARD Concurso
Internacional de Munique, e em 1982 o 1º Prémio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky,
em Moscou.
Meneses apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como, a
Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, a Orquestra do
Concertgebouw de Amesterdã, a Sinfônica de Viena, a Filarmônica Checa, a Filarmônica de
Moscou, a Filarmônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel, a Orchestre de la Suisse
Romande, a Orquestra da Rádio da Baviera, a Filarmônica de Nova Iorque, a National Symphony
Orchestra (Washington D.C.) e a Sinfônica NHK de Tóquio, entre outras.
Com mais de trinta anos de carreira, Meneses acumula no currículo duas gravações para a
Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim - Duplo
Concerto para Violino e Violoncelo de Brahms, com Anne Sophie Mutter; e Don Quixote de
Richard Strauss. Gravou também o Concerto para Violoncelo de Eugene D'Albert e obras de
David Popper, com a Orquestra Sinfónica de Basileia; os três Concertos para Violoncelo de Carl
Philip Emanuel Bach, com a Orquestra de Câmara de Munique (Pan Classics); as seis Suites para
Violoncelo Solo de J. S. Bach (Nippon Phonogram); o Trio com Piano de Tchaikovsky (EMIAngel); os Concertos e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra de Heitor Villa-Lobos (AuvidisFrança); a obra completa para violoncelo e piano do mesmo compositor, com Cristina Ortiz,
Cellisimo (Pan Classics) com Gérard Wyss; Seis Suites para Violoncelo de J.S.Bach (AVIE). Sua
mais recente gravação contem obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano
(AVIE).
Meneses ainda orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão e, desde
2007, é professor de violoncelo no Conservatório de Berna, Suíça.
Sobre Roberto Minczuk
Formado pela renomada escola de arte nova iorquina Juilliard School, em 1987, Roberto
Minczuk é regente titular da OSB e diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Calgary.
Sua trajetória na OSB lhe rendeu vários prêmios, como a Medalha Pedro Ernesto e os prêmios
Bravo de Cultura e Carioca do Ano.
Dentre as mais de oitenta orquestras que já regeu em quatro continentes estão as filarmônicas
de Nova York, Londres, Los Angeles e Rotterdam; as sinfônicas de Montreal e Tóquio; as
Nacionais da França, Bélgica; BBC de Londres, e BBC do País de Gales. Com a Filarmônica de
Londres, Minczuk participou de uma bem sucedida turnê nos Estados Unidos e regeu as últimas
produções de “Os Setes Pecados Capitais” e “O Vôo de Lindbergh” da Ópera de Lyon na França
e no Festival de Internacional de Edinburgh. O maestro também foi diretor artístico do Festival
Internacional de Inverno de Campos do Jordão entre 2004 e 2009 e gravou diversos CDs com a
Osesp, além da Filarmônica de Londres e Sinfônica de Odense.
Dentre os prêmios que recebeu nos últimos anos estão o Martin Segall, o Grammy Latino de
Melhor Álbum Clássico com o CD Jobim Sinfônico, um projeto concebido por Mário Adnet e
Paulo Jobim; o Emmy; o Prêmio Carlos Gomes; o APCA como Melhor Regente; e o Prêmio TIM,
estes últimos em 2006. Em 2010, recebeu a Ordem do Ipiranga do Governo do Estado de São
Paulo. Foi retratado no curta-metragem Introitus, produzido pela Amythos Films e veiculado
no canal Bravo, no Canadá.
Minczuk Integra os conselhos artísticos da Lyric Chamber Music Society de Nova Iorque e da
Youth Orchestra of Americas; é o Conselheiro Artístico da YOA Canadá.
Sobre a Fundação OSB
A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade sem fins lucrativos, mantida por
captação de recursos privados. Através dela são mantidos dois corpos artísticos – a Orquestra
Sinfônica Brasileira (OSB) e a OSB Ópera & Repertório – além de atividades de cunho
educacional, orientadas para a formação de público ouvinte de música clássica. As atividades
da Fundação OSB são viabilizadas pelo apoio da Vale, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de um conjunto de investidores.
Sobre a OSB
A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país. Roberto
Minczuk é o maestro titular. Composta por 71 músicos, tem por meta alcançar o número de 95
até 2016. No ano de 2013, a OSB terá três séries de concerto no Theatro Municipal: Ametista,
Turmalina e Topázio. Além da série Safira na Sala São Paulo, na capital paulista. A temporada
é elaborada por Minczuk, em conjunto com o diretor artístico da Fundação, Pablo Castellar, e
com a comissão de músicos desta orquestra.
Fundada em 1940 pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil
e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões
institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a
novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de
quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta.
A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como
Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire,
Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de
alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling,
Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, JeanPierre Rampal e José Carreras, dentre outros.
SÉRIE AMETISTA
Sábado, 12 de outubro, às 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Roberto Minczuk, regente
Antonio Meneses, violoncelo
Programa:
Arvo Pärt – Silouans Song
Edward Elgar – Concerto para Violoncelo em Mi Menor, Op. 85
Anton Bruckner – Sinfonia n°4 em Mi Bemol Maior – “Romântica”
Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Praça Marechal Floriano s/nº, Centro
Informações do Theatro: (21) 2332-9191/ 2332-9005, a partir das 10h.
Bilheteria: 2332-9005 / 2332-9191
Classificação: Livre
Preços: R$ 20 (Galeria), R$ 60 (Balcão Superior), R$ 100 (Plateia), R$ 140 (Balcão Nobre)
Capacidade: 2237 lugares; 456 (plateia); 344 (balcão nobre); 406 (balcão superior); 94
(balcão lateral); 624 (galeria); 100 (galeria lateral); 132 (frisas); 69 (camarotes)
Acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção na entrada lateral do
Theatro na Avenida Rio Branco.
Há serviço de valet gratuito
Descontos: 50% para terceira idade, estudantes, portadores de necessidades especiais e
menores de 21 anos.
Programação sujeita à alteração.
Estacionamento pago.
Série Ametista
Patrocínio: Brookfield
Apoiadores culturais: Gerdau e Souza Cruz
Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e
Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES
Mais informações pelo site: www.osb.com.br
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Para mais informações entre em contato
No Rio: Mayara Benatti :: [email protected]
(21) 2555 8915
Luana Paternoster :: [email protected]
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