CAPITAL - Cultura é Currículo - Governo do Estado de São Paulo

Transcrição

CAPITAL - Cultura é Currículo - Governo do Estado de São Paulo
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
CAPITAL
COMPANHIA LIVRE
ESPETÁCULO: A TRAVESSIA DA CALUNGA GRANDE
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: OFICINA OSWALD DE ANDRADE – RUA TRÊS RIOS, 363 – BOM RETIRO - SÃO PAULO - SP - TEL
PARA CONTATO: 3221-4704.
REALIZAÇÃO: CIA LIVRE
DURAÇÃO: 165 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 ANO) ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: A peça refaz A TRAVESSIA DA CALUNGA GRANDE (Calunga significa mar e morte, em língua bantu) e relembra o processo de
esquecimento e sincretismo das raízes africanas na formação cultural do país. Édipo, o decifrador de enigmas, investiga a causa da peste que
assola Tebas. O oráculo de Delfos revela que a peste está relacionada ao assassinato do Rei Laios, em uma encruzilhada de três vias. No
processo de investigação desse crime do passado, Édipo descobre a sua verdadeira identidade e reconhece a tragédia que advém do
desconhecimento da sua origem: o assassinato do pai e a união carnal com a mãe. Partindo desse mito, a Cia Livre articulou as ambiguidades
de nossa mestiçagem, na qual há a marca de uma violência de origem – a escravidão – sobrevivente em relações econômicas e sociais
baseadas na desigualdade. Depois de mais de um ano de pesquisa sobre os mitos ameríndios, a Cia Livre traça uma revisão crítica na
construção do passado histórico dos brasileiros por meio de uma releitura de Édipo Rei, de Sófocles, sob a ótica das relações entre África e
Brasil.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Gabriela Almeida em parceria com a Cia Livre.
Direção: Cibele Forjaz. Com Lúcia Romano, Tatih Ribeiro, Edgar Castro, Eduardo Silva, Raoni Garcia, Sidney Santiago e os músicos Lincoln
Antonio e Beth Beli. Direção de Arte, Cenografia e Figurino: Simone Mina. Iluminação: Alessandra Domingues. Direção Musical: Lincoln
Antonio. Direção de Ritmo: Beth Beli. Preparadora vocal: Lúcia Gayotto. Preparadora Corporal: Lu Favoreto. Operação de Luz: Felipe
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Boquimpani. Contrarregra: Elizete Jeremias. Cenotécnico: Wanderley Wagner da Silva. Assistente de direção: Luaa Gabanini. Assessoria de
imprensa: Arteplural. Assistente de produção: Daniel Cordova. Produção Executiva: Eder Lopes. Direção de produção: Eneida de Souza.
Criação: Cia Livre.
COMPANHIA HELIÓPOLIS
ESPETÁCULO: “O Dia em Que Túlio Descobriu a África...”
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: CASA DE TEATRO MARIA JOSÉ DE CARVALHO – RUA SILVA BUENO, 1533 - IPIRANGA - SÃO
PAULO - SP – TEL. PARA CONTATO: (11) 2060-0318.
REALIZAÇÃO: CIA HELIÓPOLIS
DURAÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 ANO) ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: A montagem se baseia ainda na própria vivência do grupo neste processo, sob a coordenação artística de Egla Monteiro e Miguel
Rocha, que também assinam a direção do espetáculo. No elenco, além dos artistas convidados Maria Mello, Sílvio Paulino dos Santos e Léo
Gonzaga, estão os nove jovens formados pelo projeto: Andreia Tamara, Bruno Lourenço, Christian David, Donizete Bomfim, Jéssica Alexandre,
Júlia Raquel, Ligia Albarracin, Lucas Ramos e Vanda Mayule.
A encenação transita entre a dramaturgia inspiradora e a vida real destes jovens, propondo – a partir da história do personagem principal –
mergulhar em suas origens e aos rumos que pretendem dar à própria existência para tornarem-se sujeitos dela. Jogos cênicos, a exploração do
movimento dos corpos em deslocamento pelo espaço vazio, a busca pela poesia da vida nos momentos mais difíceis, a delicadeza,
afetuosidade e simplicidade foram elementos agregados à concepção teatral.
Assim, “O Dia em Que Túlio Descobriu a África...” combina dados biográficos dos artistas cidadãos e suas demandas urgentes a comunicar,
além de fatos verídicos, para relatar as aventuras, desventuras, sofrimentos e alegrias desta raça, que muitas vezes nem tem idéia de quão
gloriosa é sua história – conseqüência da própria distorção de fatos sobre a auto-imagem dos afro-descendentes, especialmente os jovens. E
faz um apelo para que Túlio seja um agente de conscientização do seu próprio povo, quanto a sua dignidade e relevância histórica.
Túlio, um jovem afro-brasileiro que trabalha como office-boy e mora numa favela, um dia vê sua atitude de vida positiva ser abalada por uma
experiência de violência e preconceito praticada contra ele pela polícia. Em resposta a sua perplexidade, é levado a uma viagem no tempo e
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no espaço por diferentes momentos da história real da África.
Arte e Cidadania em Heliópolis
Contribuir com a formação de jovens artistas-cidadãos que vivem em área de risco e de vulnerabilidade social foi a premissa que motivou o
surgimento do projeto “Arte e Cidadania em Heliópolis”. Durante seis meses, cumpriu-se o objetivo de consolidar, manter e ampliar um
núcleo de pesquisa teatral com jovens da comunidade de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, por meio de encontros diários, finalizando-o
com a criação de um espetáculo.
“A Companhia Heliópolis propôs o projeto para a comunidade, com o objetivo de unir mais pessoas que tem como objetivo o teatro. Foram
chamados aqueles que quisessem participar, independente de integrar a companhia ou não, desde que tivessem o interesse em se relacionar
e se desenvolver neste caminho da arte”, resume o diretor Miguel Rocha, a respeito do projeto.
Uma vez selecionados, os jovens artistas se uniram aos três atores convidados para receberem as primeiras aulas. A equipe de professores
reuniu Ana Portich (ética e cidadania), Jobi Espasiano (canto), Kiusam de Oliveira (dança), Maysa Lepique (expressão vocal), Paulo Fabiano
(interpretação), Ralf Rickli (estudos do texto) e Silvana Abreu (expressão corporal).
Nesta fase de Formação o projeto contou, ainda, com as participações da filósofa Iná Camargo Costa, que ministrou a palestra “Para que
teatro?” e do professor de História Francisco Alambert, que realizou aula inaugural sobre o tema “Formação do povo brasileiro”.
Nos meses seguintes, o projeto passou a ser direcionado para a criação do espetáculo “O Dia Em Que Túlio Descobriu a África”. Abordar
artisticamente questões sociais, como pode ser um caminho de debate, reflexão e encontro de novas perspectivas para mudar esta realidade.
“Nosso teatro sonha com nada menos do que transformar o mundo. Esse é nosso comprometimento como cidadãos habitantes de um mundo
onde quase tudo precisar ser reinventado, reconstruído: a vida, o teatro, as relações. O que estará no palco se relaciona diretamente com as
vidas envolvidas neste projeto e com o que as afeta. Relaciona-se diretamente com as biografias desses meninos e meninas e com as reflexões
e experiências que tivemos durante todo o processo vivido no projeto. É o teatro que queremos e escolhemos fazer, e que leva em conta o
que somos, como somos e por que somos o que somos”, analisa Egla Monteiro, coordenadora artística.
O projeto Arte e Cidadania em Heliópolis conta com o patrocínio da Petrobras e apoio cultural do SESC São Paulo e da Secretaria de Estado da
Cultura/ Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias do Governo do Estado de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Ficha Técnica
Texto: Ralf Rickli
Coordenação Artística: Egla Monteiro
Direção: Miguel Rocha e Egla Monteiro
Artistas Convidados: Maria Mello, Silvio Paulino dos Santos e Léo Gonzaga
Artistas/Cidadãos: Andréia Tamara, Bruno Lourenço, Christian David, Donizete Bomfim, Jéssica Alexandre, Julia Raquel, Ligia Albarracin, Lucas
Ramos, Vanda Mayule.
Professores: Ana Portich, Jobi Espasiano, Kiusam de Oliveira, Maysa Lepique, Paulo Fabiano, Ralf Rickli e Silvana Abreu.
Palestrantes: Iná Camargo Costa e Francisco Alambert.
Coreografia: Kiusam de Oliveira
Interlocução Artística: Raquel Ornellas
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Produção Executiva: Dalma Régia
Criação de Vídeo: Rodrigo Gontijo
Coordenador Técnico de Vídeo: Theo Grahl
Assistente de Vídeo: Fernanda Vinhas
Operação de Vídeo: Paulo Fonseca
Música ao Vivo: Mingo Jacob
Fotos: Luzia Ferreira
Figurino - Primeira Parte: Rodrigo Nogueira
Figurino - Segunda, Terceira e Quarta parte: Telumi Hellen
Cenografia: Telumi Hellen
Maquiagem: Marcos Kheza
Sonoplastia: Gesiel de Oliveira
Criação Gráfica: Fernanda Mascarenhas
Realização: Companhia de Teatro Heliópolis e Companhia de Solistas - Companhia de Teatro Heliópolis.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – BELENZINHO
ESPETÁCULO: BATE PAPO
REALIZAÇÃO: CIA ARTHUR ARNALDO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh para o National Theatre de Londres em 2005, a peça teatral BATE PAPO conta a história
de seis adolescentes em salas de bate-papo na internet.
Vagando pelas salas de bate-papo do Harry Potter e Britney Spears, os adolescentes encontram um alvo especial para exercício do bullying
digital: um adolescente deprimido. Usando o poder das palavras, o grupo virtualmente encoraja o rapaz se matar e mostrar o suicídio pela
internet.
Histórico
O projeto de teatro para jovens da Cia. Arthur-Arnaldo estreou com o espetáculo Bate Papo (Chatroom) de Enda Walsh em 2007. A peça, que
até hoje, 2010 é apresentada pela Cia, foi o primeiro espetáculo a fazer temporada no ambiente virtual do Second Life no Centro Cultural
Bradesco no SL. Também ganhou o Prêmio Miriam Muniz da Funarte.
Ficha técnica
Autor: Enda Walsh
Diretor: Tuna Serzedello
Elenco: Carú Lima, Felipe Rocha, Julia Novaes, Jussane Pavan, Rafael Souza, Taiguara Chagas.
(Stand in: Claudia Piassi e Luisa Taborda).
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SESC – BELENZINHO
ESPETÁCULO: URBANÓIDES 2.0 (DANÇA)
REALIZAÇÃO: CIA DISCÍPULOS DO RITMO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Os grandes centros urbanos exercem poder sobre as pessoas, capturando-as e seduzindo-as em busca de seus sonhos. Em uma vida
entregue ao trabalho no tempo implacável que envelhece a cidade. Com o que ou quem se importa? O que faz a diferença ou que diferença
faz? Meio homem, meio andróide. Uma identidade que tão fácil se corrompe, permitindo que seus desejos ajam sobre si sufocando sua pulsão
de vida e sua libido. Reduzindo-os corpos vazios perambulando pela cidade, controlados pelo desejo que os conduzem ao caminho de uma
civilização “ideal”.
Concepção
A idéia de Urbanóides partiu de uma Música Rap que leva o mesmo título, escrita por Frank Ejara e sua Banda Operação Diamante. Em que
fala das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos e esquecem os valores primordiais de humanidade. Tornando-se meio homens, meio
andróides. “Entre arranha céus luzes e o cheiro do asfalto, pessoas vivem em busca do pódio mais alto. Massacre da nação, dias de gato dias
de cão. Hora sorriso, hora decepção. Meio homem, meio andróide. Cidade grande terra de Urbanóides”.
Operação Diamante - O espetáculo foi criado usando como ferramenta as técnicas Robotting, Popping, Boogaloo e Puppet das Danças Urbanas
Sobre Urbanoides: O primeiro extrato de Urbanoides teve a duração de 15 minutos e foi concebido em 2004.
Desde o inicio necessitava de mais tempo de criação para uma elaboração melhor das cenas e um desenvolvimento mais profundo da
dramaturgia e pesquisa de movimento.
Urbanoides 2.0 “updated” traz elementos que faltavam em sua primeira versão, colocando a dança urbana no contexto da
contemporaneidade.
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Ficha Técnica
Coreógrafo: Frank Ejara
Co-Coreografo: Andre Luis “Bidu”
Direção: Frank Ejara
Concepção e edição Musical: Frank Ejara
Interpretes: André Luis “Bidu”, Anna Pessuti, Jefferson Paulo “Jeff”, Alex Oliveira “Casper”, Franco André Pereira “Frank Ejara”
Assistente/ensaiador: Edi Carlos Jose Andrade “Soneka”
Concepção de Luz: Alessandra Domingues
SESC – BOM RETIRO
ESPETÁCULO: O PATO, A MORTE E A TULIPA.
REALIZAÇÃO: CIA DE FEITOS
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Inspirada no livro do ilustrador e escritor alemão Wolf Erlbruch, a peça apresenta ao público a temática da morte.
Apesar de a morte ser um tema recorrente e natural da vida, ainda é pouco tratado nas histórias infantis. Porém, histórias que caminham pela
suavidade e pelo humor podem servir como uma alternativa para chamar a atenção dos pequenos e desmistificar esse tema. Esta é a proposta
do espetáculo “O Pato, a Morte e a Tulipa”, da Cia. de Feitos.
Dirigida por Carlos Canhameiro, a peça conta a história de um pato que descobre que a morte o persegue desde que ele nasceu. Apesar do
susto inicial, ele logo percebe que a morte tem um sorriso simpático e os dois acabam se aproximando, divagando sobre tudo e o que
acontece quando os patos morrem. Com esta amizade, a morte desfruta um pouco mais a vida, e passa a ponderar sobre sua própria atuação
profissional.
Ao longo do espetáculo, projeções coloridas e efeitos de luz representam, na tela, os vários ambientes e momentos de devaneios da ave sobre
a hora da partida. Somam-se músicas diversas, como “Rap do Ratinho”, “O Pulso da Pata do Rato” e “Esportes Radicais”, que ajudam a levar o
público infantil a reflexões sobre a morte de homens e animais, com sutileza e graça.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Premiado pelo Governo do Estado de São Paulo através do Programa de Ação Cultural 2010, a peça tem em seu currículo participação em
importantes festivais de teatro, como os Festivais de Resende-RJ, de Presidente Prudente-SP e Blumenau-SC, além do Mosaico Teatral e
Virada Cultural Paulista 2011. Também já fez duas temporadas em São Paulo: uma no Teatro Cacilda Becker e outra no SESC Santana.
Cia ou Grupo: Cia De Feitos
Ficha Técnica:
Adaptação: Cia de Feitos e Carlos Canhameiro
Direção: Carlos Canhameiro
Elenco: Artur Kon, Denise Cruz, Giscard Luccas, Leandro Ivo
Preparação Corporal: Karina Moraes
Cenário e Figurinos: Márcio Tadeu
Cenotécnico: Carlos Orelha
Costureira: Judite de Lima
Adereços: Cia de Feitos e Luna Vicente
Iluminação: Daniel Gonzalez
Operador de Som: Rodrigo Palmieri
Arte Gráfica: Leandro Ivo
Assessoria de Imprensa: Giscard Luccas
SESC – CARMO
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: ANFITEATRO IGREJA NOSSA SENHORA DA PAZ – RUA DO GLICÉRIO, 225 - GLICÉRIO/CENTRO SÃO PAULO - SP - TEL PARA CONTATO: 3111-7020.
ESPETÁCULO: JOÃO E MARIA
REALIZAÇÃO: CIA. LE PLAT DU JOUR
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: O espetáculo João e Maria é a mais recente criação da Cia. Le Plat du Jour que tem como característica a adaptação de contos
clássicos da literatura infantil.
O projeto dá continuidade à pesquisa de linguagem teatral que a Cia. Le Plat du Jour vem desenvolvendo ao longo destes anos, cujo principal
objetivo é extrair uma complexa rede de reflexões sobre o universo da criança e conseqüentemente sobre o fazer teatral.
A partir deste conceito, uma das principais preocupações ao lidarem com o “Conto de Fadas” é a realização da história em sua íntegra, com
suas características e elementos próprios, porém de uma maneira irreverente, inesperada e criativa.
Ficha Técnica
Criação e Texto: Le Plat du Jour
Direção: Alexandra Golik e Carla Candiotto
Elenco: Luna Martinelli e Bebel Ribeiro
Trilha Sonora: Pepe Cisneros e Bruno Cardoso
Desenho de Luz: Miló Martins
Cenário: Le Plat du Jour e Nani Brisque
Adereço de cenário e Figurino: Nani Brisque
Produção e realização: Le Plat du Jour
SESC – CONSOLAÇÃO
ESPETÁCULO: EU VI O SOL BRILHAR EM TODA A SUA GLÓRIA
REALIZAÇÃO: DIREÇÃO ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS. COM JOÃO PAULO LOREZON
DURAÇÃO: 80 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O espetáculo Eu Vi o Sol Brilhar em Toda a Sua Glória é um monólogo dramático inspirado na vida e obra do escritor argentino Jorge
Luis Borges, em que um ator realiza todos os personagens que vão surgindo durante a jornada. Na montagem, Borges encontra Beatriz, sua
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amada morta, mas o encontro é ilusório. Na verdade, Borges está preso no Aleph: ponto perdido no espaço de onde se vê todas as coisas do
mundo. Ele está preso há 5 anos, desde que viu o místico ponto pela primeira vez. Aleph é um dos romances mais aclamados do escritor. No
espetáculo, a nova jornada de Borges é descobrir como se libertar do Aleph e voltar ao mundo comum. O objetivo da montagem é refletir
sobre as perdas na vida, idéia tão presente na obra de Borges, que foi perdendo a visão ao longo da vida, mas não expressa em sua literatura
nenhum sentimento de rancor, ou ódio ou lástima, apenas uma compreensão quase doce e delicada do seu destino, que também tinha sido o
de seu pai e de seu avô: a cegueira progressiva. Se uma sombra atacava o escritor argentino lentamente em vida, por outro lado, uma luz se
abria em sua ficção, luz tão solar e poderosa que sobreviveria aos anos e se mostraria cada vez mais luminosa. O espetáculo procura, mais do
que mostrar a figura complexa do escritor e conhecer seus universos, fazer com que o público possa também olhar para as suas perdas com
um olhar luminoso, daqueles que só perderam porque puderam ter em algum momento esta experiência.
SESC – INTERLAGOS
ESPETÁCULO: DESERTO DE ILUSÕES (DANÇA)
REALIZAÇÃO: T. F. STILE - CIA DE DANÇA.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 ANO) E ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O espetáculo transita por caminho desconhecidos permeados por miragens e por surpresas. O mistério se faz presente em algo não
permanente, como um deserto em constante transformação. Cada movimento corporal da dança expressa um enigma que envolve o
espectador e o remete a sensações, que são experimentadas e transmitidas de maneiras diferentes, surpreendendo-o. A atividade finaliza-se
com um bate papo entre a Cia e os alunos e visa uma ampliação do repertório cultural por meio de outro olhar sobre o hip hop.
SESC – IPIRANGA
ESPETÁCULO: MARESIAS
REALIZAÇÃO: CIA FIOS DE SOMBRA
DURAÇÃO: 45 MINUTOS
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Maresias é uma historia de amor entre criaturas que sonham entre si. Um homem solitário que brinca em uma praia deserta
constrói um castelo de areia e logo depois um menino, que desperta com um sopro de vida dado pelo homem. Eles brincam juntos e, quando
o menino de areia fica sozinho, sonha com uma bela sereia que o chama das profundezas do mar. O homem sonha com o menino de areia e
este sonha conquistar o amor da sereia.
SESC – OSASCO
ESPETÁCULO: O VASO VAZIO
REALIZAÇÃO: DELIVRES DELÍRIOS
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Dois andarilhos muito engraçados contam histórias de todos os cantos do mundo. O Vaso Vazio é uma lenda chinesa. A história
acontece na China antiga e começa com um Imperador muito velhinho, que nunca tinha tido filhos e que precisa de um sucessor para cuidar
do seu Reino. Certo dia, o Imperador anuncia que vai dar para cada criança uma sementinha. Quem plantar e cuidar da sementinha, e
conseguir o melhor resultado após um ano, será o Novo Imperador. Com DeLivres DeLírios.
SESC – PINHEIROS
ESPETÁCULO: O PESCADOR E O GÊNIO
REALIZAÇÃO:
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Mesclando teatro físico, pantomima, clown e dança, os atores/criadores, Abigail Tatit e Marcelo Pessoa desdobram-se em diversos
personagens. A primeira parte da peça apresenta o cotidiano animado e um pouco non sense de dois simpáticos andarilhos. Esses andarilhos
são personagens atemporais, ingênuos, sistemáticos e muito companheiros, que andam pelo mundo contando histórias. Carregam junto com
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eles uma carroça, que se transforma, também em um barco ao longo da encenação. Em um segundo momento, os andarilhos começam a
contar a história e, ao fazê-lo, vão dando vida aos personagens da estória.
Criação e interpretação de Abigail Tatit e Marcelo Pessoa.
Orientação na linguagem clownesca de Bete Dorgan.
SESC – PINHEIROS
ESPETÁCULO: O VASO VAZIO
REALIZAÇÃO: DELIVRE DELÍRIOS
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Dois andarilhos rodam por todos os cantos e por isso colecionam contos que contam em todos os cantos que chegam. Dessa vez a
história é uma versão de uma lenda chinesa.
O vaso vazio conta a história de um Imperador chinês que por estar muito velho e não ter filhos decide escolher entre as crianças de seu
império um sucessor. Ching Ling, um atrapalhado ajudante, anuncia que o Imperador ira distribuir sementes para todas as crianças e quem
melhor cultivá-la será o novo Imperador. Chang, um menino conhecido por todo império por cultivar as mais belas flores, faz de tudo para
germinar sua semente, mas nada nasce em seu vaso. No dia marcado para ver o imperador, todas as crianças estão com vasos floridos e
Chang é o único que está com seu vaso vazio.
Utilizando técnicas da mímica, teatro físico e clown o grupo Delivre Delírios, formado por Abigail Tatit e Marcelo Pessoa, apresenta uma livre
adaptação dessa lenda chinesa.
SESC – POMPÉIA
ESPETÁCULO: MANUEL BANDEIRA – ESTRELA DA VIDA INTEIRA
REALIZAÇÃO: CIA CANTO DA VIRAÇÃO.
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: Repleta de referências da cultura popular, a montagem resgata personagens de poemas ligados ao imaginário infantil, como o
pardal que sobe ao céu dos passarinhos e o novelo de linha que se sustenta e dança no ar. Com texto inspirado, elenco primoroso e música
inédita, uma homenagem à genialidade do brasileiro que se consagrou como um dos poetas maiores do século XX. Com a Cia Canto da
Viração.
Sobre a peça
Foi a partir da intensa vivência com a música, o teatro e a cultura popular – iniciada nos anos 1970 – que Ronaldo e Cristiano construíram o
argumento do espetáculo Manuel Bandeira – Estrela da Vida Inteira. Por caminhos paralelos, Ronaldo e Cristiano participaram ao longo dos
últimos anos de espetáculos teatrais infantis em que a poesia foi a protagonista. Na peça Ou isto ou aquilo, sobre poemas de Cecília Meireles,
Ronaldo Mota esteve como ator e músico. Já em Os diferentes, em torno da poesia de Carlos Drummond de Andrade, ambos assinaram a
criação musical, bem como em A Zeropéia (que também teve a participação do músico Beto Coimbra). Junto com Ronaldo, Cristiano compôs
sete canções, com direito a algumas releituras para Manuel Bandeira – Estrela da Vida Inteira.
A experiência de ambos levou a dupla a concluir que há na obra do ilustre pernambucano Manuel Bandeira muito que pode ser dito às
crianças, apesar de Bandeira não ter legado a este público obra específica. Ronaldo e Cristiano dedicaram-se, então, a estudar a antologia do
poeta, organizada pelo próprio autor em 1961. O mergulho neste universo também envolveu os atores do espetáculo e o diretor Cláudio
Mendes ao longo de 2011.
Segundo o diretor Cláudio Mendes, foi a partir do estudo minucioso que surgiram as pistas para a montagem, que traz poemas como ‘Rua do
Sabão’, ‘Profundamente’, ‘Evocação do Recife’, ‘Pneumotórax’, ‘Meninos Carvoeiros’, ‘Cotovia’, ‘Irene no Céu’, ‘Mozart no Céu’ e ‘Pasárgada’.
“Desde a primeira seleção buscamos e encontramos o que seria mais bem comunicado ao universo infantil”, conta o diretor. “Manuel
Bandeira já traz como diferencial ter sido o mestre de Cecília e Drummond. Só que ele nunca escreveu para crianças. Porém, a poesia dele
aborda tamanha pluralidade que nos abre um universo imenso no teatro. As próprias reminiscências da vida dele em Recife nos oferecem
farto material para a narrativa. É um mundo que começa em Recife e vai adiante”, destaca Cristiano Mota.
Sobre os realizadores:
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Cristiano Mota - Formado pela Escola de Música da Fundação Cultural do Maranhão e através do Curso Avançado de Teoria Musical, Harmonia
e Composição com o Prof. Ian Guest, trabalhou na Cia das Cenas; Fugados Azulejos com Ronaldo Mota; com Renato Borghi, Elias Andreato e
Ítala Nandi fez Édipo-Rei; fez a direção musical de Senhorita Júlia, de Strindberg; com música original composta em parceria com Ronaldo
Mota e Beto Coimbra, realizou o espetáculo A Zeropéia, de Betinho; Os Diferentes, de Carlos Drummond de Andrade - Grupo Hombu, entre
outros. Também idealizou e assinou a pesquisa do projeto Leituras Dramatizadas e Musicadas de Trechos da Obra de Guimarães Rosa, através
do Núcleo de Estudos Guimarães Rosa e Grupo Hombu. O projeto se desdobrou no I Ciclo de Leituras Dramatizadas, que itinerou por várias
unidades do SESC em 2005. ‘O Sertão é o Mundo – seminário e leituras’, outro projeto, ocorreu no SESC Flamengo e em outras unidades –
2006, além de ter conquistado o Prêmio Myriam Muniz – FUNARTE.
Ronaldo Mota – Com 35 anos de carreira, é diretor e produtor musical, compositor, cantor e ator. Artista reconhecido e premiado nas áreas
teatral e musical pela originalidade de suas composições. Participação como músico no vídeo “A História do Boi Voador”, Prêmio Mambembe
de 5 Melhores Espetáculos do Ano. Seleção de trabalhos realizados: “Sonhos de um coração brejeiro naufragado de ilusão”, de Ernesto
Albuquerque – Prêmio Mambembe de Música; “História de um barquinho - Esse menino navegador”, de Ilo Krugli – Prêmio de Melhor Música
da APCA - SP; “Tio Vânia”, de Tchecov, direção de Sérgio Brito-Teatro dos Quatro; “O Baile”- Direção Musical e Trilha Sonora baseadas no
espetáculo homônimo de Jean Claude Penchenat; “A Casa da Madrinha”, de Lygia Bojunga – Prêmio Coca-Cola de Música-Teatro Jovem, 1995;
Melhor Compositor e Intérprete do Festival Lubrax-Mostra Seis e Meia, 1983; Sala Cecília Meireles. Atore compositor de A Zeropéia e Os
Diferentes.
Claudio Mendes – Ator, autor e diretor, 25 anos de carreira, 70 espetáculos. Em teatro trabalhou com Aderbal Freire-Filho (O Tiro que Mudou
a História/O Que Diz Molero...), Amir Haddad (Noite de Reis/O Castiçal...), Moacir Chaves (Bugiaria), André Paes Leme (Pequenos Trabalhos
Para Velhos Palhaços/Engraçadinha- seus amores e seus pecados/Forrobodó...), Luiz Artur Nunes (Vestido de Noiva),entre outros. Tem três
indicações para prêmios: Melhor ator (prêmio Coca-Cola por “Os Dragões/96) Melhor ator (Prêmio Coca-Cola por “Papagueno”, de Tim
Rescala, com direção de Lúcia Coelho) e Melhor ator coadjuvante (Prêmio Mambembe por “Coração Mamulengo” de Ariano Suassuna).
FICHA TÉCNICA
Argumento e músicas originais | Ronaldo Mota e Cristiano Mota
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Direção | Claudio Mendes
Elenco| Ana Carbatti, Leticia Medella, Pedro Rocha, Rodrigo Lima e Ronaldo Mota
Direção Musical e Arranjos | David Tygel
Cenários, Figurinos e Adereços | Carlos Alberto Nunes
Desenho de Luz | Aurélio deSimoni
Programação Visual | Ilana Braia
Direção de Produção | Mônica Behague
Ass.Produção | Vanessa Lobo e Andreia Behague
Realização| Canto da Viração Produções Artísticas
SESC – POMPÉIA
ESPETÁCULO: MÚSICA PARA CORTAR OS PULSOS
REALIZAÇÃO: EMPÓRIO DE TEATRO SORTIDO
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Em dez cenas curtas, as histórias amorosas de três jovens se desenrolam com a intensidade (e ao som) das músicas para cortar os
pulsos: Isabela sofre porque foi abandonada. Felipe quer se apaixonar e Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele.
Em dez cenas curtas, com um texto inédito, a peça Música Para Cortar os Pulsos apresenta os universos particulares de três jovens em torno
dos 20 anos: Isabela (Mayara Constantino), Ricardo (Victor Mendes) e Felipe (Fabio Lucindo). Com estrutura de monólogos intercalados, a
tríade vai pouco a pouco desfolhando seus sentimentos íntimos, anseios, frustrações, dúvidas.
Conforme a dramaturgia avança, é possível acompanhar a ciranda de relações entre eles, que se desenvolve com a intensidade e ao som das
músicas para cortar os pulsos.
A trilha sonora é componente fundamental para traduzir os sentimentos das personagens. Ela é cambiável e mutante, podendo variar a cada
apresentação para complementar a trama.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
O projeto oferece uma experiência emotiva e teatral focada em um público jovem, entre 15 e 25 anos. Essa fatia de espectadores possui
pequena oferta de teatro que se concentre em produzir diálogos legítimos e sinceros, condizentes com sua realidade. Entretanto, não só os
temas e conflitos são inerentes a eles, como também o texto, direção e atuação são realizadas por jovens profissionais entre os 20 e 30 anos,
favorecendo a identificação entre ator, personagem e público.
O elenco e direção do espetáculo participaram da série “Tudo O Que É Sólido Pode Derreter”, exibida pela TV Cultura, que aborda também
uma temática juvenil. Dessa convivência do grupo durante o trabalho nasceu a vontade de produzir mais projetos voltados para os dilemas da
juventude, surgindo assim Música Para Cortar os Pulsos. Apesar de falar sobre o mundo jovem, a montagem é interessante para diversas
faixas etárias, pois retrata emoções inerentes a qualquer idade.
O diretor Rafael Gomes, para dialogar mais amplamente com o público, criou um blog (http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com). Nele
estão textos, vídeos e imagens sobre a fase de criação e ensaios, uma espécie de “making of” que acaba por deixar o espectador mais próximo
da apresentação antes e depois de vê-la. As experiências retratadas na página da peça e o espetáculo em si servem de subsídios para o roteiro
do longa-metragem “Música Para Cortar Os Pulsos”.
Rafael ficou conhecido por ser um dos criadores de Tapa na Pantera, vídeo-fenômeno no Youtube, e pelo projeto virtual Música de Bolso
(http://www.musicadebolso.com.br), que une música, cinema e novas mídias e já teve participação de artistas como Pato Fu, Zelia Duncan,
Arnaldo Antunes, Marcelo Camelo, Vanessa da Mata, entre outros. Em 2011, enquanto segue com os desdobramentos de Música Para Cortar
os Pulsos, prepara também a adaptação para cinema do projeto musical Pequeno Cidadão, transformando as canções do disco de Arnaldo
Antunes, Edgar Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto em um filme musical para crianças.
Música Para Cortar os Pulsos é o primeiro texto escrito para teatro de Rafael Gomes e estreou em outubro de 2010 no SESC Pinheiros, em São
Paulo, em temporada com ingressos esgotados, tendo cumprido posterior temporada no Teatro da Memória – Instituto Capobianco nos
meses de novembro e dezembro. O resultado foi uma intensa aclamação critica, coroada pelo prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos
de Arte) de ‘Melhor Peça Jovem de 2010’, além do Troféu Ítalo Rossi 2011 de Melhor Espetáculo e Melhor Direção.
Ficha Técnica:
Espetáculo: Empório de Teatro Sortido
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Autoria de texto: Rafael Gomes
Direção: Rafael Gomes
Elenco: Fábio Lucindo (Felipe), Mayara Constantino (Isabela), Victor Mendes (Ricardo)
Stand-in: Guilherme Gorski (Ricardo)
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Anne Cerutti
Ass. de direção e preparação de atores: Thiago Ledier
Operador de luz: Renato Franco
Direção de produção: Isabel Sachs
Produção: Euforia Produções
Design gráfico: Camila Sato
Fotos: Fabio Furtado
Realização original: SESC SP
Público alvo: Juvenil/ Adulto
Censura: Não indicado para menores de 12 anos (Contém: palavrões)
Origem: São Paulo – SP – Brasil
A COMPANHIA
Empório de Teatro Sortido
A jovem companhia Empório de Teatro Sortido foi criada em 2010 por Rafael Gomes e Vinicius Calderoni, com o projeto de abarcar diversas
dimensões da cena contemporânea.
Ambos formados cineastas, mas também desdobrando-se pela dramaturgia em cinema, TV e teatro - além de um destacado trabalho musical
como compositor e intérprete, no caso de Vinicius -, estabeleceram um coletivo que tem por meta a encenação sólida de textos clássicos e
contemporâneos, permitindo-se o intercâmbio com outras artes, manifestações e tecnologias.
Da mesma forma, as produções da Empório também arriscam-se na dramaturgia própria, tentando dar conta, por vias diversas, das
inquietações do mundo contemporâneo, seja no aspecto emocional, tecnológico ou artístico.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Dessa vontade de diálogo com diferentes formatos de produção e intercâmbio entre as artes nasceu o primeiro projeto realizado pela dupla, o
espetáculo cênico-musical Os 12 Clipes de Tranchã. Nele, os 12 videoclipes das faixas do disco de estréia de Vinicius Calderoni, “Tranchã”,
foram levados ao palco de forma dinâmica, teatral e performática, naquilo que era essencialmente uma apresentação musical.
O estabelecimento e o batismo definitivo da companhia deram-se com a estréia da peça Música Para Cortar Os Pulsos, sucesso de público e
crítica – vencedora do tradicional prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de ‘Melhor Peça Jovem de 2010’ e indicada entre ‘As
10 melhores peças em cartaz’ pela revista Veja SP (novembro/ dezembro de 2010). O espetáculo também destacou-se por sua ampla
comunicação com um público jovem, ávido por ver-se retratado na ficção.
Na agenda de 2012, consta a encenação de um texto inédito nos palcos brasileiros do autor e cineasta alemão Rainer Werner Fassbinder, além
de uma ação de formação de público voltada para plateias jovens, com a clássica comédia Como Gostais, de William Shakespeare.
SESC – SANTANA
ESPETÁCULO: E AGORA, JOÃO?
REALIZAÇÃO: DIREÇÃO: VANESSA BRUNO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: A peça narra à estória de João, um menino que passa a maior parte do seu dia assistindo televisão, hábito compartilhado por todos
os membros de sua família. Esse passatempo é tão forte, que cada pessoa tem sua própria televisão. Um dia, João ouve uma voz diferente, a
voz da Senhora Televisão, que passa a controlar o menino até que resolve engoli-lo. Dentro da barriga da Televisão, João se encontra com
mais duas crianças que passam pelo mesmo apuro e juntos planejam um jeito de sair dessa enrascada, só que para isso vão precisar se
encontrar com o Mestre das Antenas.
Utilizando pouco cenário e com o apoio de objetos de cena e projeção, a peça valoriza o dos atores e questiona com bom humor os
males causados pelo exagero das crianças e adolescentes que passam o dia todinho vendo TV, jogando videogame ou usando o computador.
As músicas, compostas especialmente para o espetáculo, são executadas ao vivo, com violão, clarinete, bateria, violoncelo, pandeiros e outras
percussões que enriquecem ainda mais a peça.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – SANTANA
ESPETÁCULO: SUÍTES DE BACH – (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: DIMOS GOUDAROULIS
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Apresentação de suítes de Johan Sebastian Bach pelo pesquisador de música antiga de origem grega Dimos Goudaroulis. Com base
em sua experiência como pesquisador, o músico fala sobre a origem dos instrumentos e sobre as diferentes formas de tocar as músicas numa
comparação entre o contexto original e o contexto atual. Sua apresentação conta com réplicas de instrumentos antigos como o Violoncelo
antigo e o Violoncelo Piccolo.
SESC – SANTO AMARO
ESPETÁCULO: CANÇÃO DE AMOR E ROSA
REALIZAÇÃO:
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (8 E 9 ANO) E ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Musical de Fernanda Maia com músicas de Noel Rosa. A montagem homenageia o centenário de nascimento do compositor,
comemorado no ano passado. Chico, um sambista que não quer saber de trabalho, tenta pedir a mão de Isabel. Mas a ambiciosa tia da moça
prefere que ela se case com um homem mais velho e rico, o comendador Lacerda. Os pretendentes travam um duelo para conquistar a jovem,
enquanto canções como Pierrô Apaixonado, Seja Breve e Mulher Indigesta contribuem para a narração da história.
Com João Bourbonnais, Cadu Souza, Lourdes Gigliotti, Leonardo Santiago e Bárbara Bonnie (Stand in: Sady Medeiros). Piano: Fernanda Maia.
Percussão: Beto Sodré. Clarinete: Flávio Rubens.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – SANTO ANDRÉ
ESPETÁCULO: PEDRO E O LOBO
REALIZAÇÃO: CIA. IMAGO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: Encenada por bonecos através da técnica do teatro negro, a fábula musical escrita pelo compositor russo Sergei Prokofiev, em 1936,
conta a história do valente Pedro que, para proteger seus amigos bichos, tenta capturar um lobo muito feroz.
Direção e adaptação: Fernando Anhê.
Direção Musical: Jamil Maluf.
Elenco: Daniela Sakumoto, Janette Santiago, Valter Felipe e Isa Gouvêa.
SESC – SANTO ANDRÉ
ESPETÁCULO: FEIZBUK
REALIZAÇÃO: CIA ARTHUR ARNALDO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Espetáculo discute o uso das redes sociais através do texto do dramaturgo argentino José Maria Muscari. A peça “Feizbuk” esteve
em cartaz até dezembro de 2010 em Buenos Aires na Ciudad Cultural Konex. A encenação de Feizbuk, a exemplo da montagem portenha, é
simples e baseada na performance dos atores narradores. Um computador, conectado ao Facebook, projetando sua imagem na parede da
sala, é personagem da peça. À medida que o texto da peça comenta sobre perfis da rede social, entramos ao vivo nos perfis citados. Os atores
se expõem, na sua vida “privada” mostrando seus próprios perfis no “Feizbuk” criando uma linha muito tênue entre interpretação, narração e
vida pessoal no decorrer do espetáculo. A questão do público e privado é colocada para a plateia ao vivo de maneira franca e aberta. Os atores
são os mestres de cerimônia a esta viagem ao universo do “Feizbuk”.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – SANTO CAETANO
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TEATRO SANTOS DUMONT - AVENIDA GOIÁS, N. 1111 - SÃO CAETANO DO SUL – SP.
ESPETÁCULO: A VIAGEM DE ULTRA-VIOLETA.
REALIZAÇÃO: NÚCLEO VENDAVAL
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Ultra - Violeta, a heroína de uma terra distante, faz viagens fantásticas montada em seu pássaro gigante. Mas, em um desses voos,
eles são atacados por uma enorme criatura: o Dragão de Ossos. Ela é golpeada, cai e encontra entre as nuvens uma passagem para outro
mundo: uma misteriosa fazenda. Ela terá que descobrir a saída daquele lugar e para isto precisará da ajuda dos moradores dali, figuras muito
estranhas e muito divertidas. Com o Núcleo Vendaval.
SESC – VILA MARIANA
ESPETÁCULO: ZOO-ILÓGICO
REALIZAÇÃO: CIA TRUKS
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I (1º, 2º E 3º ANO)
SINOPSE: Dois amigos resolvem fazer um “pic-nic” no Zoológico. Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se intimidarão em criar,
com muita criatividade e um certo “non-sense", o seu zoológico particular, em que bichos serão feitos de pratos, panos, garrafas, talheres e
tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As criaturas nada comuns viverão situações cômicas e poéticas.
Direção: Verônica Gerchman / Elenco: Henrique Sitchin e Wagner Dutra
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – VILA MARIANA
ESPETÁCULO: O PRÍNCIPE DA DINAMARCA
REALIZAÇÃO: CIA VAGALUM TUM TUM
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (6º E 7º ANO)
SINOPSE: Depois dos espetáculos “Othelito” e “O Bobo do Rei”, a Cia encena "Hamlet". Utilizando a linguagem do palhaço, a montagem
começa numa noite escura, quando dois coveiros são surpreendidos pelas caveirinhas dos personagens da obra. A partir daí decidem reviver a
história do príncipe cujo pai, o rei da Dinamarca, havia morrido de forma misteriosa, deixando o trono nas mãos do ambicioso Claudio.
Texto e Direção: Angelo Brandini / Elenco: Anderson Spada, Christiane Galvan, Davi Taiu, Tereza Gontijo,Val Pires e Erickson Almeida
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
INTERIOR
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TEATRO MIGUEL MONICO, AV. RAFAEL PAES DE BARROS, 560 – GARÇA, – SP.
ESPETÁCULO: BALLET 101 (2006) - DIVERSOS
REALIZAÇÃO: SP CIA DE DANÇA
DURAÇÃO: - - CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E II, ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Ballet 101 (2006) Estreia
Ballet 101, de Eric Gauthier é um solo de oito minutos que brinca com a dança clássica. A partir das cinco posições do balé, o coreógrafo narra
outras 96 possíveis variantes em referência a coreógrafos e balés consagrados. Na primeira parte da obra ele as demonstra, e na segunda, cria
uma sequência que as combina de forma randômica. O coreógrafo recebeu o prêmio de público e crítica da International Competition for
Choreographers, em Hannover, Alemanha, em 2008. A São Paulo Companhia de Dança é a primeira companhia brasileira a dançar uma obra
de Gauthier.
Coreografia
Eric Gauthier nasceu em Montreal, Canadá. Começou sua formação na escola do Les Grands Ballets Canadiens e na sequência passou pela
National Ballet School, em Toronto. Foi aprendiz do National Ballet of Canada, sob a direção artística de Reid Anderson. Em 1996, quando
Anderson assumiu a direção do Stuttgart Ballet, Gauthier foi convidado por ele para integrar o corpo de baile. Anos depois foi nomeado demisolista e depois solista. Trabalhou com nomes como Hans van Manen, John Neumeier, Jirí Kyliàn, Nacho Duato, Paul Lightfoot, Uwe Scholz e
James Kudelka. Ganhou representatividade na cena contemporânea como intérprete das obras de William Forsythe, dançando cinco de seus
balés. Começou a coreografar em 2005 e desde 2007 é diretor da Gauthier Dance, companhia de dança residente do Theaterhaus Stuttgart.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – ARARAQUARA
ESPETÁCULO: VIRA LATA DO LIXO (DANÇA)
REALIZAÇÃO: LÓ GUIMARÃES
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Trata-se de um espetáculo que mescla dança contemporânea com aéreos circenses e aborda o tema do lixo, seja sob o debate social
e/ou ambiental, de forma leve e poética.
A personagem principal é uma moradora de rua, revelando seu trajeto que vai da margem à transcendência de sua condição social e psíquica,
possibilitando ao espectador um reconhecimento de sua própria expressão humana.
A questão da reciclagem e seu potencial de reinvenção do que é descartado é abordada por meio da ação e da relação cada vez mais criativa e
lúdica deste personagem com sua forma de sobrevivência – o lixo, chegando a transformações sublimes, em objetos e obras artísticas.
SESC – ARARAQUARA
ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA?
REALIZAÇÃO: CIA POLICHINELLO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: Uma princesa de Cordel. Um cachorro detetive investiga a história de um princesa que é desencantada por acaso. Outros
personagens surgem durante a investigação, que contada da literatura de cordel, fala de aventura e romance. Uma história que deve ter sido
escrita por uma mente bem imaginativa. De quem será essa história?
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – BAURU
ESPETÁCULO: ISTO NÃO É UM CACHIMBO
REALIZAÇÃO: CIA TRUCKS
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Livremente inspirado na obra do pintor belga René Magritte, a peça dá vida às imagens deste grande mestre surrealista, e leva o
nome de sua mais célebre pintura: “Isto não é um Cachimbo”, inscrição que acompanha a imagem de um cachimbo, e que é a própria essência
do que entendemos do Teatro de Animação – Retiramos do centro da cena o ator de carne e osso, e colocamos em seu lugar a matéria, a
coisa, que pode ser, ou não ser, ou ser sendo outra coisa...
Através do sempre rigoroso apuro técnico da Cia Truks, figuras intrigantes saem das telas de Magritte para ganhar o palco, em cenas de forte
impacto visual e conceitual: Um velho homem, cujo peito é uma gaiola, despede-se da vida; uma camisola ganha vida e reflete as dores da
alma de sua dona, uma família de mortos vivos a esperar na sacada, um homem às voltas com a idéia de tirar a própria vida, resolve trocar de
cabeça, entre outras passagens deste espetáculo repleto de belas imagens e muita poesia.
“Isto Não é um Cachimbo”, assim como as imagens de René Magritte, não deve ser traduzido em palavras, e nem compreendido de forma
racional. Se assim fosse, seria um texto verbal compreensível, com início, meio e fim, e não um espetáculo sem palavras, feito apenas de
imagens. Procuramos, talvez mais, tocar os sentidos. Um suave mergulho no oceano do inconsciente.
TEATRO DE ANIMAÇÃO INSPIRADO NA OBRA DE RENÉ MAGRITTE
O espetáculo “Isto Não é Um Cachimbo” é uma obra de Teatro de Animação sem palavras, destinada ao público adulto, inteiramente inspirada
na obra do pintor belga René Magritte (1898 – 1967), um dos grandes nomes do Surrealismo, movimento das artes que propõe uma forma de
“ruptura” com o retrato da realidade, através da expressão artística da pura fantasia, ou do inconsciente humano.
A peça se utiliza de diversas imagens, extraídas das obras de René Magritte, que, por assim dizer, ganham vida no palco, deixando sua
condição estática para se transformarem em “disparadores” de situações cênicas por vezes puramente dramáticas, ora críticas, ora poéticas,
que acontecem a partir da utilização de rebuscadas técnicas do Teatro de Animação. Assim revelamos nossas leituras, comentários ou simples
versões de algumas das imagens consagradas pelo artista. Utilizamos a proposta imagética de Magritte como ponto de partida de nossa
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
expressão cênica e, entre outros exemplos, damos vida a uma família de túmulos em uma sacada, a uma camisola que expressa a vida como
se fora a alma de sua dona, e, ainda, entre outras cenas, a um velho homem cujo peito é uma gaiola de onde alçam vôo suas memórias, no
momento de despedir-se da vida.
A Cia. Truks, assim, alcança, com este projeto, o que considera NOVO no teatro. Temos nos inquietado com a força cada vez maior da palavra
sobre o palco, a contar fatos que, em verdade, poucas vezes, acontecem em cena. O teatro, nos parece, está ele também caindo numa
perigosa rede que faz da palavra instrumento único de compreensão e percepção do mundo e da vida. De fato, estamos mergulhados em um
tempo em que os demais sentidos pouco representam. Não mais percebemos a vida pelas sensações. Estamos cada vez mais racionalizados e
racionalizantes, e as artes cênicas, em poucas exceções, não fogem deste quadro. É por isso que encontramos, na obra surrealista de René
Magritte, o “disparador” de uma nova possibilidade que está em plena conjunção com a arte do Teatro de Animação. Este tipo de teatro não
pode centrar-se na força da palavra. Um boneco, ou objeto animado, jamais terá a força de um ator, ao proferir a palavra. O ator move
dezenas de músculos da face, ao falar, enquanto o boneco terá um ou dois músculos para mover, quando muito bem confeccionado e
projetado. Ou seja, o universo da palavra não pertence ao boneco. No entanto, o universo, infinito, da “plausibilidade”, é lugar do boneco ou
objeto animado. Para ele, não há limites da física, não há forma definida para um corpo. Tudo pode ser... Tudo pode vir a ser, tudo pode ser
transformado, assim como na obra de Magritte, um cachimbo pode vir a ser qualquer coisa além do próprio cachimbo. Vemos, portanto, uma
possibilidade encantadora de produzir algo novo, único nas artes cênicas. Um espetáculo que materializa imagens do inconsciente humano,
que exagera as criaturas, transfigurando-as a ponto de sua imagem, por si só, poder dizer muito mais do que quaisquer palavras fariam.
link para vídeo: http://www.truks.com.br/video26.php
Link para fotos: http://www.truks.com.br/espet_cachimbo.php
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – BIRIGUI/ARAÇATUBA
LOCAL DA APRESENTAÇÃO: TEATRO PAULO ALCIDES JORGE EM ARAÇATUBA
ESPETÁCULO: “AI-5, MEMÓRIAS DE TEMPOS SOMBRIOS”.
REALIZAÇÃO: TEATRO MAMBEMBE DE REPERTÓRIO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (9º ANO), ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O Teatro Mambembe de Repertório de Ayrton Salvagnini apresenta o espetáculo “AI-5, memórias de tempos sombrios”.
Ayrton Salvagnini baseia-se na ideia de seu parceiro Zeza do Amaral, e juntamente com ele, roteiriza, produz, escreve e interpreta o musical
"AI-5", que trata sobre a época da repressão durante o governo militar no Brasil. Participa também deste espetáculo, como violão e vocal, Luiz
Vasquez.
A peça tem o objetivo de informar os estudantes sobre o período da ditadura militar vivida no Brasil e levar todos a uma reflexão
comprometida sobre o momento atual.
O Ato Institucional número 5 (AI-5), baixado em 13 de dezembro de 1968, bem como os quatro que o antecederam, sobrepunha-se à
Constituição de 1967, bem como as leis estaduais, e dava poderes extraordinários ao presidente da República, suspendendo diversas garantias
legais da sociedade.
Objetivo: Levar para dentro das salas de aulas e para o contexto da formação dos alunos a memória da resistência e da repressão e a discussão
sobre a Comissão da Verdade e da Justiça. Apresentando essa idéia de forma a percolar a estrutura, o que garante a capilarização de algo que
está no subliminar, que é o toque na alma dos alunos, mas, principalmente dos professores, que de um modo diferente de produções de subjetividades
podem dar um salto da alienação para a consciência, o que rompe com as continuas massificações e anunciam novos devires. Uma resposta revolucionária
para o permanente imediatismo capitalista...
Com o propósito de contribuir com esta dinâmica e alimentar essa discussão, o Teatro Mambembe de Repertório de Ayrton Salvanini, apresenta o projeto
“AI-5, memórias de tempos sombrios”
. Iniciativa que está inserida nas diretrizes de transversalidade que existe nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para indicar os grandes temas.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Possui como objetivo maior levar para dentro da sala de aula um modo de trabalhar a linguagem dentro de um contexto significativo de aprendizagem,
subsidiando discussões sobre textos, personagens, contextos sócio-políticos de determinadas épocas no Brasil através do Teatro. “O problema da unidade
do conhecimento está intimamente ligado à nossa busca de uma compreensão universal, destinada a elevar a cultura humana” (Niels Bohr, Prêmio Nobel
de Física de 1975 no livro “Atomic physics and human knowledge”, 1961). Neste sentido, a transdisciplinaridade é uma mudança de paradigma. Trata-se de
uma mudança epistemológica e não simplesmente metodológica. Ela inaugura um novo jeito de ver o mundo, um novo jeito de pensar “O ENSINAR E O
APRENDER”.
Nessa concepção, o teatro aplicado à educação possui papel de mobilização de todas as capacidades criadoras e o aprimoramento da relação vital do
indivíduo com o mundo contingente; as atividades dramáticas possibilitam que o aluno integre o conhecimento em diversas disciplinas. Isto significa o
desenvolvimento gradativo da área cognitiva e também afetiva do ser humano em formação. Courtney(2001) enfatiza que ...“através da história do teatroeducação dos gregos à atualidade, esta é uma maneira fundamental de aprendizagem por permitir o confronto dos problemas da existência e das
modificações mentais necessárias para resolvê-los”.
De acordo com o PCN de História do Ensino Médio: “...é necessário frisar a contribuição da história para as novas gerações, considerando-se que a
sociedade atual vive um presente contínuo, que tende a esquecer e anular a importância das relações que o presente mantém com o passado. Nos dias
atuais, a cultura capitalista impregnada de dogmas consumistas fornece uma valorização das mudanças no moderno cotidiano tecnológico e uma ampla
difusão de informações sempre apresentadas como novas e com explicações simplificadas que as reduzem aos acontecimentos imediatos. Um
compromisso fundamental da História encontra-se na sua relação com a Memória, livrando as novas gerações da” amnésia social “que compromete a
constituição de suas identidades individuais e coletivas”.
O direito à memória faz parte da cidadania cultural e revela a necessidade de debates sobre o conceito de preservação das obras humanas. A constituição
do Patrimônio Cultural e sua importância para a formação de uma memória social e nacional sem exclusões e discriminações é uma abordagem necessária
a ser realizada com os educandos, situando-os nos “lugares de memória” construídos pela sociedade e pelos poderes constituídos, que estabelecem o que
deve ser preservado e relembrado e o que deve ser silenciado e “esquecido”.
Introduzir na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a
compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas
que caracterizam a sociedade humana. Retirar os alunos da sala de aula e proporcionar-lhes o contato ativo e crítico com as ruas, praças, edifícios públicos
e monumentos constitui excelente oportunidade para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Ao sintetizar as relações entre as durações e a constituição da memória e da identidade sociais, o ensino de História, desenvolvido por meio de atividades
específicas com as diferentes temporalidades, especialmente da conjuntura e da longa duração, pode favorecer a reavaliação dos valores do mundo de
hoje, a distinção de diferentes ritmos de transformações históricas, o redimensionamento do presente na continuidade com os processos que o formaram
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
e a construção de identidades com as gerações passadas
O Teatro Mambembe de Repertório, no projeto “AI-5, memórias de tempos sombrios” dispõe do espetáculo “AI-5” com uma hora de duração, precedido
de uma apresentação de vinte minutos com a contextualização histórica.
A justificativa para essa montagem está muito bem explicitada no poema de Raimundo Barroso, que faz parte do espetáculo:
“Poeta,
A ti cumpre escrever o trágico poema desse pomerso,
Mesmo que te doa a lembrança,
Resgata o suprimido verso sem omitir nenhum instante:
É preciso desvendar o subterrâneo desse circo de rrores
Para que ele seja cada vez e sempre, uma coisa
Insuportável!“.
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: FESTA NO CÉU
REALIZAÇÃO: CIA RODAMOINHO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: Compadre sapo busca compreender problemas ecológicos que têm surgido em seu brejo e deseja participar da festa que vai
acontecer no céu. Engana o compadre urubu e viaja escondido nos pertences do amigo. Na volta, em pleno voo, o urubu se descobre
enganado. Nasce aí o maior conflito da peça: jogar ou não jogar o sapo dos ares para a terra? A decisão do urubu e outros acontecimentos
levam o público a refletir sobre a preservação da natureza e sobre o ciclo: vida, morte e renascimento.
Com a Cia Rodamoinho.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: ANIMAMBEMBE
REALIZAÇÃO: GRUPO ÚLTIMO TIPO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: "Animambembe" é um espetáculo do grupo Último Tipo que se baseia na interação, irreverência, informalidade e alegria. Buscam
sempre o que há de mais cênico em seu repertório e montam o espetáculo como um quebra cabeças, de acordo com a plateia e seu ritmo
próprio. Nele a utilização de diversas linguagens como o clown expressão corporal e facial, o jogo com o público integram às músicas e por fim
tornam-se inseparáveis, trazendo uma música que vai além dos sons.
No repertório canções repletas de irreverência e inventividade como "O Trenzinho" (Edgar Poças), "A Casa" (Toquinho e Vinícius), "Tem gato
na Tuba" (Braguinha), "O Monjolo do Seo Lindorfo" (Jara e Déo), "O Circo" (Batatinha), "Que Barato" (Itamar Assumpção) e "Ponta de Areia"
(Nascimento e Brant).
Com Déo Piti (Voz e percussão), Jara Carvalho (Voz, Violão e efeitos), Lóra Brito (Voz e efeitos) e Velú Carvalho (Efeitos e voz)
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: “MOCKIMPÓ: ESTUDO SOBRE UM HOMEM COMUM”
REALIZAÇÃO: GRUPO 59 DE TEATRO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Drama tragicômico e musical sobre um homem tipicamente comum e assalariado que um dia sai para comprar o jornal e é preso
sem nenhum motivo aparente. Resultado do encontro do Grupo 59 com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o espetáculo se vale da poesia
falada, do rap, da observação das ruas e da cidade, e da polifonia urbana, para atualizar, em uma livre adaptação, a obra “De como foi
extirpado o sofrimento ao senhor Mockinpott”, escrita por Peter Weiss em 1961. Direção: Claudia Schapira.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: DESVIO PARA O CHÃO
REALIZAÇÃO: NÚCLEO DE IMPROVISAÇÃO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Desvio para o chão estabelece um diálogo com as obras "Banhistas com Tartaruga" e "Jogadores de Bolas", do pintor francês Henri
Matisse. Neste espetáculo, parte-se da ideia de que estar no mundo é pesar, é estar sob a ação da gravidade. A ação da gravidade atuando
sobre um corpo dançante e o estudo do equilíbrio pictório das telas de Matisse, une dança e pintura em princípios estruturais comuns, que
são explorados nesta criação. Assim, a aproximação com a obra de Matisse dá-se, menos pela questão temática, mas principalmente pelas
questões estruturais das referidas pintura, tais como: relações cromáticas, espaciais, figura e fundo, conflitos entre linha e cor, equilíbrio e
peso. Por se tratar de uma peça coreográfica improvisada, não tem um encadeamento cênico pré-concebido, propondo um roteiro aberto ao
instante da encenação. Com o Núcleo de Improvisação.
SESC – CATANDUVA
ESPETÁCULO: FIZ O QUE PUDE!: PEQUENOS GESTOS
REALIZAÇÃO: CIA POLICHINELO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II
SINOPSE: Três amigos e um burro caminham buscando coisas velhas pela estrada.
Entre uma coisa e outra, os amigos ensinam ao burro que todos somos responsáveis pelo mundo em que vivemos, e para ilustrar o que dizem,
eles contam a história de uma floresta e dos animais que a habitavam.
Nessa história ainda cabe um incêndio e um passarinho que não tinha nada de especial, a não ser vontade de fazer a sua parte!
Com a Cia. Polichinelo de Teatro de Bonecos.
Texto de Márcio Pontes, baseado na obra de Lucilia Junqueira do Amaral.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – PIRACICABA
ESPETÁCULO: "QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO”
REALIZAÇÃO: CIA. FORROBODÓ
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: A Cia. Forrobodó de Teatro e Cultura Popular foi criada em 2004 por Aline Alencar, atriz, e Marcelo de Castro, ator e músico.
O contador de história atua presentemente na educação através de seus contos, hoje em dia é normal que se aplique ao ensino infantil o
método de contar história, mesmo que seja para o entendimento de uma disciplina, pois a criança gosta e opta pelo lúdico, a compreensão
retilínea e cartesiana não o ajuda a adquirir um conhecimento amplo sobre o tema.
A Cia Forrobodó de Teatro e Cultura Popular fez um grande balaio com lendas folclóricas, indígenas, causos caipiras e contos populares.
Utilizamos a linguagem cênica e da música como um artifício de apoio à contação, são bonecos, materiais recicláveis e objetos do cotidiano
que de uma forma lúdica aproxima a criança e/ou o receptor à história contada.
Embarcar nesta divertida viagem é a proposta deste nosso projeto.
O roteiro é formado por quatro histórias que são lembradas pelos contadores Mequetrefe e Rosinha. Os dois, na sala da avó Dita lembram as
velhas histórias que sempre escutavam. Nesse jogo, objetos como cadeira, uma velha foto e até mesmo o jeito de falar, entram em cena,
servindo de material para que Rosinha e Mequetrefe possam vivê-las mesmo que aumentam um ponto.
SESC – PIRACICABA
ESPETÁCULO: "É POESIA POPULAR!".
REALIZAÇÃO: CIA. FORROBODÓ
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Um casal de retirantes (Leonildo e Maria do Céu) chega à cidade grande a procura de uma vida melhor. Não tendo espaço para
trabalhar, devido às problemáticas da cidade grande, resolvem sair pelo Brasil afora contando e cantando as histórias de seu povo. Estes
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
utilizam um cordel bem popular de José Pacheco – “A Chegada de Lampião no Inferno” - como forma de sobrevivência, carregam a essência
do mambembe que troca sua arte pelo pão. Os dois de maneira bem brasileira e divertida, ilustram como Lampião, rei do Cangaço, conseguiu
vencer satanás e seu bando.
SESC – PRESIDENTE PRUDENTE
ESPETÁCULO: SUMA DAQUI MENINO!
REALIZAÇÃO: CIA. PATÉTICA E TEATRO DE LA PLAZA.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II
SINOPSE: O espetáculo apresenta certos temas próprios do imaginário mítico infantil a partir de um período marcante da História da Ciência: a
época dos grandes inventos. Numa viagem no tempo, Danilo conhecerá de perto o mundo de figuras ilustres como Henry Ford, Thomas Edison
e Graham Bell. Paralelamente à temática histórico-científica, surge um tema de fundo psicológico muito importante: o medo de não ser aceito
pelos outros.
SESC – RIBEIRÃO PRETO
ESPETÁCULO: LEITURA DRAMÁTICA: VIDAS SECAS
REALIZAÇÃO: DIREÇÃO MATEUS BARBASSA
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938. O livro, narrado em
terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro condicionada a sua vida subumana, diante de problemas sociais como a
seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga a viver e a
procurar meios de sobrevivência, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
O livro Vidas Secas retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de
sobrevivência.
Por conta da consciência social que existe no conteúdo do livro Vidas Secas, moldada através de uma estrutura dramática, o enredo tem sido
analisado pelos críticos por meio da relação do homem com os meios naturais e sociais. De acordo com alguns especialistas, em Vidas Secas
Graciliano contornou alguns estilos literários de sua época, o que lhe proporcionou pontos positivos no livro. Graciliano, por exemplo, foi
cauteloso nas tradicionais ingerências do narrador opiniático e evitou o protesto ou o panfletarismo (que poderia usar, como outros autores
da época, para criticar os aspectos sociais de seu país), o que certos críticos caracterizam como um "estilo seco, reduzido ao mínimo de
palavras".
Vidas Secas figura entre os livros mais importantes da literatura brasileira, tendo ganhado, em 1962, o prêmio da Fundação William Faylkner
(EUA) como livro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea. Também conquistou um enorme público, tendo vendido até então
mais de um milhão e meio de exemplates, enquanto é leitura obrigatória em vestibulares da USP, UNICAMP. O cineasta Nelson Pereira dos
Santos realizou uma bem-sucedida versão homônima de Vidas Secas em 1963, reforçando aspectos atuais do país.
SESC – SÃO CARLOS
ESPETÁCULO: LE CIRQUE MAGIQUE – NOUVELLE TOURNÉE
REALIZAÇÃO: CIA. DOS ARLEQUINS.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II (5 E 6 ANO)
SINOPSE:
O espírito é de Circo,
Mas o espetáculo é de Teatro!
Espetáculo de Clown - “Le Cirque” é um espetáculo de teatro que vem para divertir as “crianças” de todas as idades (dos 2 aos 82 anos), onde
o mundo, a magia e a fantasia do circo são palco para muitas histórias.
“Le Cirque” chega à sua cidade de forma retumbante: colocamos em cena um circo cheio de grandes atrações: palhaços, mágicos, trapezistas,
atirador de facas, magníficos malabaristas, o sensacional balde equilibrista, o domador de leões, o tecido flutuador, a mala mágica, o incrível
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homem-bala, os acrobatas, as mãozinhas mágicas.
“Le Cirque Magique” é um espetáculo que provoca a imaginação do espectador. Os clowns (palhaços) transformam 12 cenas do universo
circense numa paródia e fazem do “Le Cirque” o espetáculo mais divertido da Terra!
*O humor e o nonsense desses clowns agradam não somente às crianças, mas também os adultos*. “Le Cirque” é tão mágico como uma tarde
no Circo!
Ficha Técnica
Elenco/Clown: Francisco Catalan (Le Petit Tati) – Patty Aranha ( Rosaflor) – Odilon Mendes (Monsieur Grôgrô)
Concepção e Direção: Francisco Catalan
Contato: fone/fax (19) 3233.4114 – 9744.4210
Currículo da Cia. dos Arlequins Teatro
A Cia. dos Arlequins atualmente desenvolve um trabalho de interpretação usando como base as Máscaras da Commédia dell’arte. Mesmo
quando não a utilizamos em cena diretamente ela nos serve como base na busca de uma interpretação não realista.
Buscamos também, nas nossas montagens, fazer com que o nosso teatro seja um elemento provocador na imaginação do espectador. Aqui ele
é um espectador co-participativo. E não somente contemplativo.
Na nossa trajetória buscamos trabalhar em várias linguagens do fazer teatral.
A Cia. dos Arlequins já se apresentou em:
várias unidades do SESC – CPFL – SESI – APAA (Secretaria do Estado).
Clubes: Paulistano, Pinheiros, Harmonia e Paineiras.
Teatro Folha, Teatro TIM, Teatro Ruth Escobar e Teatros Municipais das principais cidades do interior de São Paulo.
Espetáculos da Cia dos Arlequins:
-“Dom Quixote” (adulto) – Miguel Cervantes – (Vencedor do Prêmio Estímulo da Prefeitura de Campinas – 1992)
- “A Cigarra e a Formiga” – Fábulas de Esopo
- “O Gato de Botas, um Arlequim”- Charles Perrault – (Vencedor do Prêmio Estímulo da Prefeitura de Campinas – 1991)
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
- “O Soldadinho de Chumbo” - H. C. Andersen
- “Le Cirque Magique” – espetáculo de Clown
- “O Príncipe das Ruas” – (adulto) baseado no Conto “O Patinho Feio”
- “João e Maria” – Irmãos Grimm
Cia. dos Arlequins Teatro
(19) 3233.4114 – 9744.4210
[email protected]
SESC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ESPETÁCULO: A LUA E O POETA
REALIZAÇÃO: CIA DA CASA AMARELA
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Federico Garcia Lorca chega ao Jardim de Carmen no último dia de vida, perseguido pelo governo de Franco. Como refúgio final,
encontra-se no local onde passou sua infância e revive seus sonhos, reencontrando-se com a criança que existe dentro dele. O jardim
representa nosso universo interior, único e misterioso que guarda emoções, sentimentos e sonhos. A encenação privilegia o lúdico e o
mistério de sua obra, numa atmosfera andaluza e surrealista, revelando o profundo mergulho à sua essência, através de sua alma feminina e
infantil, representada pela menina que brinca no Jardim de Carmen, onde o poeta fugia do mundo, longe dos olhares curiosos, único lugar de
Granada em que ele se sentia bem.
Ficha técnica:
Texto: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Direção: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Músicas: Antonio Do, Nelsinho Costa e Carlinhos Rodrigues
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Cenário: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Árvore Cenográfica: Luís Rossi
Figurinos: Drika Vieira
Iluminação: Carlinhos Rodrigues
Sonoplastia: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Operação de Luz e Som: João Francisco Vieira
Projeto Gráfico: Carlinhos Rodrigues
Direção Geral: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
SESC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ESPETÁCULO: CANDIM
REALIZAÇÃO: CIA DA CASA AMARELA
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II
SINOPSE: Candim é o menino simples, sonhador, de pés descalços e calça curta que vive intensamente suas aventuras em sua cidade natal:
Brodósqui. Ao mesmo tempo, Candim é o pintor consagrado, premiado, homenageado e que recorda seus tempos de menino do interior com
emoção e lucidez. Ambos permanecem com um desafio: o Espantalho.
O menino Candim morre de medo daquela figura enigmática, que dança ao seu redor nos pesadelos que tem quando dorme. O homem
Candim busca a forma de vencer esse medo retratando em seus quadros aquela figura que, segundo o próprio pintor, é o seu auto-retrato.
É a menina Janelise, uma simples criança de rua, que vem buscar Candim – em suas lembranças – para ajudá-lo a vencer o medo. Medo que
todos nós temos de alguma coisa, de um sentimento, do passado, do futuro... “Candim” conquistou mais de 40 prêmios em festivais de teatro,
inclusive o APCA em 2002 e foi apresentada em dois festivais em Portugal.
Ficha técnica:
Texto: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
Direção: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Músicas: Antonio Do, Galego, Nelsinho Costa e Fábio Augusto
Direção Musical: Fábio Oliveira
Cenário: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Pintura do Painel: Edval e Buchecha
Figurinos: Drika Vieira
Iluminação: Carlinhos Rodrigues
Sonoplastia: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
Operação de Luz e Som: João Francisco Vieira
Fotos: Anísio Magalhães
Pintura de Telas e Projeto Gráfico: Carlinhos Rodrigues
Direção Geral: Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira
SESC – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
ESPETÁCULO: POP
REALIZAÇÃO: CIA NOZ DE TEATRO, DANÇA E ANIMAÇÃO.
DURAÇÃO: 45 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II (5 E 6 ANO)
SINOPSE: No espetáculo POP, o cotidiano da vida de uma dona de casa, um simples ato de ir ao mercado, adquirir uma roupa ou assistir TV se
transforma em situações divertidas onde personagens, produtos e embalagens dialogam com o mundo da publicidade e da moda. Nesse
enredo um cenário mutável reproduz ambientes com imagens de cores vibrantes que aparecem e desaparecem como imagens de uma
televisão onde produtos e embalagens ganham vida e reinventam acontecimentos comuns do dia a dia.
No cenário, cubos mágicos e quebra cabeças brincam de montar imagens que aparecem e desaparecem num jogo divertido, nesse jogo
surgem personagens e situações inspirados em garotos propaganda, histórias em quadrinhos, anúncios coloridos e letreiros comerciais que
fazem referência à cultura pop.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
POP é uma proposta estética em sintonia com o teatro contemporâneo, propõe uma celebração da infância enquanto etapa lúdica e singular
da vida inventa e reinventa a POP ART dentro do universo infantil.
A Cia Noz de Teatro, Dança e Animação surgiu em 2004 onde iniciou processo de pesquisa criando uma dramaturgia a partir de objetos e
brinquedos explorando suas possibilidades, misturando as linguagens de teatro, dança, artes-plásticas, teatro de bonecos, animação de
objetos, mímica, clown e música.
A pesquisa com objetos e brinquedos utilizados como bonecos ou mesmo em figurinos e através de jogos e improvisações transformados em
personagens e histórias inusitadas, a relação do ator com o objeto em cena e a fusão das linguagens resultou na criação de dois espetáculos
infantis: “Oras Bolas” e “100 + Nem Menos” trazendo uma proposta estética em sintonia com o teatro contemporâneo que trouxe um
importante diferencial: a inclusão de crianças com idade a partir de um ano como parte do público alvo, entendida aqui em suas
características de ser lúdico poético e criativo, com direito a diversão original e de qualidade.
Na década de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado “pop art”. Essa expressão, oriunda do inglês, significa “arte
popular”. O “pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e
produzida pelos grandes veículos de comunicação. Por um lado ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela
repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e
abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias. A “pop art” adotou os grandes centros urbanos britânicos e
norte-americanos como ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças
publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Ao entrar no movimento “pop art” descobrimos uma relação do trabalho da Cia em harmonia com o Movimento, visto que sua linguagem
adotou como conteúdo o mundo super povoado das mercadorias dos bens industriais (inclusive o lixo gerado pela produção massiva), restos
das produções industriais, uso de cores destacadas, construção de objetos tridimensionais, emprego de materiais sintéticos. A Cia gera cenas a
partir da investigação de materiais, caixas de papelão, objetos curiosos encontrados nas barraquinhas de camelôs, por exemplo, lixo em
proporções gigantescas pode transformar-se em bonecos, cenários e figurinos.
A mediação ocorre por meio do apelo visual e da expressão corporal, onde brincadeiras e situações típicas da infância tornam-se ponto de
partida para a criação de coreografias que dão vida a seres e objetos de um universo singular, um teatro que não usa o enredo como suporte,
mas usa a liberdade poética de construir e desconstruir, de associar/desassociar imagens, um teatro que busca o inusitado das formas como
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
libertação das amarras do pensamento.
A concepção de cenário estrutura-se na movimentação da transformação dos objetos onde ora apresentam-se como bonecos ora como
figurinos e ora como cenário numa roda criativa surpreendendo o público e criando um clima mágico e imagético onde tudo pode acontecer.
A música é um corpo que compõe o trabalho, composta exclusivamente, acompanha e delineia com suas notas e tons os caminhos
proporcionando diálogos entre os personagens animados, dando lhes vida, ritmo e personalidades.
Ficha técnica
Criação, Direção Geral e Coreografia: Anie Welter
Música Original: Dr Morris
Produtor Musical: Yvo Ursini
Criação: Anie Welter, Cida Sena, Paulo Henrique Alves, Renata Andrade e Rafael Petri
Cenários, figurinos, adereços e bonecos: Anie Welter e Renata Andrade
Iluminação: Rafael Petri
Atores: Cida Sena, Paulo Henrique Alves, Sheyla Coelho e Luiz Marchioro
Fotos: Rodrigo Hypolitho
Confecção de cenários, figurinos e adereços: Cia Noz de Teatro, Dança e Animação
Produção: Rafael Petri e Anie Welter
SESC – SOROCABA
ESPETÁCULO: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ
REALIZAÇÃO: GRUPO 59 DE TEATRO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um gato mal humorado e uma linda e amigável andorinha resgata a
tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens e narração, num jogo teatral lúdico e
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recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar, a crianças e jovens de todas as idades, uma fábula de amor e (in)tolerância
entre seres de espécies diferentes.
Neste jogo-brincadeira, a criança é convidada não apenas a seguir a fábula – e a se encantar por ela –, como também a se entreter e se
envolver, de forma espontânea, com os procedimentos cênicos utilizados: entre eles o improviso, o revezamento de atores na tarefa de dar
vida a um mesmo bicho-personagem, a mimese e a construção de personagens por meio do uso exclusivo do corpo.
Dirigido por Cristiane Paoli Quito, o espetáculo parte, assim, do desejo de resgatar um teatro de qualidade feito essencialmente para crianças;
e que priorize elementos lúdicos, poéticos, estéticos e simbólicos para provocar o imaginário e a reflexão das crianças de forma divertida e
criativa.
SESC – TAUBATÉ
ESPETÁCULO: SAPATOS BRANCOS (DANÇA)
REALIZAÇÃO: NÚCLEO FERRON
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Espetáculo de dança que apresenta uma pesquisa cênica-coreográfica das tradições do carnaval paulistano, suas escolas de samba e
especialmente o ritual presente na dança do Mestre Sala e Porta Bandeira, trazendo elementos dramatúrgicos únicos e espetaculares.
Desvelando significados desse ritual, transita por onde todas as culturas se comungam, onde gerações, crenças e etnias se misturam numa das
maiores festas populares do mundo, o carnaval.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – JUNHO 2012
SESC – TAUBATÉ
ESPETÁCULO: VILA TARSILA (DANÇA)
REALIZAÇÃO: CIA DRUW
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CICLO II
SINOPSE: O espetáculo de dança revela as memórias de infância de Tarsila do Amaral,
remontando sua trajetória criativa, desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram
diretamente em sua criação artística.
Com Cia Druw
Direção Geral: Miriam Druwe. Roteiro e Direção Cênica: Cristiane Paoli Quito

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