Palavras para preparar o Natal - Natal 2014

Transcrição

Palavras para preparar o Natal - Natal 2014
Advento de 2014
PALAVRAS
PARA PREPARAR
O NATAL
Com Maria e José nos preparamos
para acolher Jesus.
Prelazia de São Félix do Araguaia - MT
Equipe da FORMAÇÃO DE BASE
Uma ajuda para rezar, partilhar a vida e a Palavra de Deus
nas comunidades, nos grupos de rua e nas famílias
ROTEIRO:
1) Amor
2) Sinceridade
3) Generosidade
4) Fé
5) União
6) Oração
7) Diálogo
8) Simplicidade
9) Esperança
Cantos
Celebração em família
2
pág. 8
pág. 11
pág. 14
pág. 17
pág. 20
pág. 23
pág. 26
pág. 29
pág. 32
pág. 35
pág. 40
OBSERVAÇÃO: Este
roteiro é uma ajuda
para refletir, mas não
quer substituir a
criatividade dos
animadores/as dos
grupos.
Cada grupo sinta-se à
vontade para melhorar
o que está escrito nestas
páginas.
___________________________________________
Prelazia de São Félix do Araguaia
Subsídios para a formação de base:
1) Bíblia, Palavra de Deus (Setembro 2013)
2) O teu Rosto, Senhor, eu procuro (Advento-Natal 2013)
3) Eis o tempo de conversão (Quaresma 2014)
4) Eis o tempo da alegria (Páscoa 2014)
5) Sejam os santos do novo milênio (Agosto 2014)
6) A Palavra de Deus nos convoca e nos envia (Setembro 2014)
7) Palavras para preparar o Natal (Advento-Natal 2014)
3
Querida irmã, querido irmão,
Este livrinho é uma ajuda para viver o tempo do Advento. Trata-se de
quatro semanas de intensiva vida cristã para nos preparar para o Natal
de Jesus.
Com alegria queremos receber Jesus em nossa vida, em nossa família,
em nossa comunidade, em nossa cidade... Não pode mais acontecer a
tristeza de Belém: “Não havia lugar para ele!” (Lc. 2,7).
De maneira concreta e urgente Jesus nos compromete com sua
missão. Ele nos convoca para construirmos comunidades, para que
aprendamos unir as nossas forças com tanta gente de boa vontade na
construção de uma sociedade justa e fraterna.
No Natal, Jesus vem a procura de pessoas que como Maria e José
tenham a coragem de responder: sim, aceito o desafio! Não podemos
ficar de braços cruzados, quando Jesus distribui serviços e nos convida
pessoalmente a ação!
Queremos viver este tempo de preparação ao Natal acolhendo e
meditando a Palavra de Deus e continuando a nos deixar ajudar pelo
documento: “Cristo Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio
Vaticano II. Convidamos a ler o capítulo 8 que trata da “Bem-aventurada
Virgem Maria, Mãe de Deus, no mistério de Cristo e da Igreja”.
Com Maria e José queremos viver este tempo do Advento de 2014.
Queremos entrar nos Seus corações, naqueles corações que guardam as
palavras e os gestos de Jesus, para conhecer melhor Deus e o amor com
que cuida de nós.
No tempo do Advento a Igreja nos exorta a nos centrarmos mais no
Senhor, olhando as atitudes de Maria e de José, para
aprendermos, com Eles, como se vive de acordo com
a vontade do Pai.
Os nove encontros poderão ser realizados em
família, em comunidade, com os colegas e
amigos, nos ambientes de trabalho, nos grupos de
jovens, nas escolas e em outros contextos. Podem
também tornar-se uma oportunidade para
alimentar a nossa oração pessoal.
Que esta caminhada rumo ao nascimento do
Filho de Deus nos ajude a preparar os nossos
corações para que Jesus possa nascer em cada um
de nós e nos converter ao amor.
A Equipe da formação de base
deseja um feliz Natal e um próspero 2015!
Oração de abertura e acolhida
A acolhida é feita de forma espontânea pelos donos da casa ou pelo animador do grupo.
O Encontro pode começar com um dos seguintes refrões meditativos ou outro canto.
É bom cantar um bendito,
Outros cantos
um canto novo, um louvor! (bis)
na página 35
Jesus nasceu de Maria proclamem esta alegria!
ou Deus é amor arrisquemos viver por amor
Deus é amor Ele afasta o medo
ou Vem ó Senhor com o teu povo caminhar,
teu corpo e sangue, vida e força vem nos dar. (bis)
ou Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem Saciar nossa Sede de Paz!
A. – Das profundezas da terra ouviu-se um grito... Gemidos de
dor cortaram o ar. Os sofrimentos dos homens tocaram o
coração de Deus e então...
L. – O anjo do Senhor anunciou a Maria.
T. – E ela concebeu do Espírito Santo. Ave Maria...
A. – Das montanhas de Judá soou outro grito. Um gemido de dor,
uma lágrima de alegria. Isabel estava sofrendo, João estava
nascendo. Não longe de lá, alguém ouviu aquele chamado, saiu
correndo para ajudar...
L. – Eis aqui a serva do Senhor.
T. – Faça-se em mim segundo a sua Palavra. Ave Maria...
A. – Do alto da cruz ouviu-se um grito: “Meu Deus, meu Deus
porque me abandonaste?” O grito de Jesus tocou o coração do Pai.
A terra tremeu. As gotas de sangue fecundaram a terra dura,
amoleceram os corações dos discípulos, nasceu a Igreja...
L. – E o Verbo se fez carne. T. – E habitou entre nós. Ave Maria...
O encontro continua nas páginas seguintes.
4
UMA VELA SE ACENDE
1. Uma vela se acende no caminho
a iluminar. Preparemos nossa casa
é Jesus quem vai chegar.
No advento a tua vinda nós
queremos preparar. Vem,
Senhor, que é Teu Natal, vem
nascer em nosso lar. (bis).
2. A segunda vela acesa vem a
vida clarear. Rejeitemos, pois, as
trevas, é Jesus quem vai chegar.
3. Na terceira vela temos a esperança a crepitar. Nossa fé se
reanima é Jesus quem vai chegar.
4. Eis a luz da Quarta vela, um
clarão se faz brilhar. Bate forte o
coração, é Jesus quem vai chegar.
Oração final
A. – Como o próprio Jesus nos ensinou, rezemos implorando a vinda
do Reino de Deus e digamos: Pai Nosso... (Pode ser cantado).
A. – Encerramos o nosso encontro com as palavras de Maria.
T. – A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: de hoje
em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
A. – Deus nos abençoe e nos guarde! Amém!
Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós! Amém!
Volva para nós o Seu olhar e nos dê a Sua paz! Amém!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amem!
Despedida por conta do animador do grupo.
5
CHEGOU A HORA
DE SONHAR DE NOVO
1. Chegou a hora de sonhar de
novo, de tornar-se povo e se fazer
irmão. Chegou a hora que ligeiro
passa de ganhar a graça para a
conversão.
Meu caro irmão, olha pra
dentro do teu coração, vê se o
Natal se tornou conversão e te
ensinou a viver.
2. Chegou a hora de viver o Cristo
e acreditar que isto é se tornar
maior. Chegou a hora de pensar
profundo e perceber que o mundo
pode ser melhor.
3. Será dificil tantas mãos unidas
não fazer da vida um tempo sem
igual. Será difícil, tanto amor e
afeto, não tornar concreto o gesto
do Natal.
Orientações para o uso do subsídio
1. É bom que cada paróquia/regional ou comunidade faça uma
reunião com os animadores antes de iniciar o estudo deste subsídio.
Esta reunião servirá para avaliar o material e a maneira de como
foram feitos os encontros do subsídio anterior, aproveitando para
fazer possíveis inovações, apresentar o novo material, bem como
fazer a leitura destas dicas e relembrar os passos de cada encontro.
2. Cada comunidade poderá também fazer um envio dos animadores
na celebração do primeiro domingo do Advento.
3. É bom que o animador prepare cada encontro com antecedência,
prevendo o ambiente necessário a cada reunião. Se possível os
leitores podem ser escalados anteriormente para treinar a leitura.
Uma pequena mesa com a Bíblia, flores, velas e a imagem do menino
Jesus, Nossa Senhora, São José... podem ajudar no clima de oração.
Não se esqueçam de escolher os cantos para animar o encontro. No
final deste subsídio (a começar da página 35) encontram alguns
cantos como sugestão. No momento da reflexão o animador deve
ajudar a todos a darem a sua opinião, participando.
4. Alguém pode assumir a tarefa de passar de casa em casa para
convidar as pessoas lembrando o dia, o horário e o local. É
importante convidar pessoas novas. Não custa repetir o convite com
simpatia às pessoas que ainda não participam. A última página deste
subsídio pode ser recortada e colada num lugar bem visível com as
datas do encontro.
5. Convidem, na medida do possível, os participantes para trazerem a
Bíblia. Evitem-se conversas e comentários sobre assuntos
inconvenientes. O encontro deve ser algo esperado e desejado por
todos.
O AMBIENTE dos encontros é o lugar onde vivemos: casa, oficina,
firma, comunidade, escola... É bom que o grupo se reúna num ambiente
anteriormente preparado, tendo no centro alguns sinais que possam
ajudar a viver o Advento: coroa do Advento, presépio.
ORAÇÃO DE ABERTURA E ACOLHIDA (página 4). A celebração
começa com as boas vindas, a acolhida carinhosa dos participantes e,
se for necessário, a apresentação dos participantes no encontro.
Cuidar de forma especial dos que participam pela primeira vez.
6
INTRODUÇÃO AO TEMA. Cada roteiro começa com uma
introdução ao tema em que são destacadas as ideias mais importantes
do encontro.
RECORDAÇÃO DA VIDA. O encontro sempre faz parte da realidade
da vida, de acontecimentos, de experiências vividas que, depois, serão
iluminadas pela Palavra de Deus. A recordação da vida é o momento em
que somos convidados a escutar as maravilhas que Deus faz na nossa
história e colocar diante dele a nossa vida. Neste momento podemos
também colocar as intenções do encontro e fazer memória do encontro
anterior, dos compromissos assumidos...
A PALAVRA DE DEUS é a alma da nossa oração. A Palavra de Deus
vai iluminar a realidade da vida, do dia-a-dia. Nos roteiros colocamos
somente uma frase da Palavra de Deus. O grupo, porém, está convidado
ler o trecho completo na Bíblia. Quem vai proclamar a Palavra de Deus
se prepare com um carinho todo especial: o que vai proclamar é
Palavra de Deus! Depois da leitura é bom deixar um tempo de silêncio
para a meditação.
CONCÍLIO VATICANO II. Encontramos aqui algumas ideias para
refletir, entender melhor e meditar a Palavra de Deus, ajudados pelo
documento “Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II.
Neste momento é bom deixar um tempo para as pessoas do grupo se
expressar e partilharem o que a Palavra de Deus sugeriu.
O TESTEMUNHO. Queremos, neste espaço, valorizar o testemunho,
tão precioso e muitas vezes esquecido, de pessoas que doam ou
doaram a vida pelo Reino. Pessoas às vezes pouco conhecidas que
vivem a fidelidade (martírio) ao Evangelho de Jesus.
COMPROMISSO. A cada encontro sugerimos um compromisso para
ajudar a traduzir em gestos concretos as nossas reflexões. O grupo,
porém, pode escolher outro compromisso: importante é que ajude as
pessoas a sair de si mesmas e ir ao encontro dos outros.
ORAÇÃO COMUNITÁRIA. É o momento em que a Palavra de Deus
abre o nosso coração às necessidades do mundo inteiro. Colocamos as
nossas intenções à vontade, mas não nos esqueçemos dos pobres, do
mundo, da Igreja, da sociedade civil...
7
ORAÇÃO FINAL (página 5). É o momento em que recolhemos os
frutos do encontro para levá-los às nossas casas. Rezando o Magnificat
nos colocamos, com Maria e José, ao lado dos pobres e marginalizados
para os quais Deus olha com carinho e amor. Acolhendo a bênção de
Deus, nos tornamos também uma bênção para as pessoas que
encontraremos no nosso dia-a-dia. Antes da bênção, pode ser bom
mais um momento de partilha para gravar no coração uma frase, um
gesto, uma experiência que marcou o encontro.
1. AMOR
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – É com muita alegria que começamos hoje a nossa novena em
preparação ao Natal. Sejam todas bem vindas! Sejam todos bem
vindos! Somos comunidade a serviço do Reino de Deus.
T. – O amor a Jesus nos reuniu hoje para preparar o Natal.
A. – Hoje começamos dar o primeiro passo da nossa caminhada
rumo ao Natal! Maria e José nos acompanham. Nos seus corações
encontramos palavras de amor.
T. – O amor nos anima para preparar o Natal.
A. – A Palavra de Deus nos convida a não ter medo: Deus cuida de
nós! Deus nos ama! Ninguém supera Deus em carinho e
compaixão!
T. – Não temos dúvidas: Deus nos ama.
A. – Com o coração repleto de amor Maria respondeu sim ao anjo e
se tornou mãe de Deus, mãe da Igreja e nossa mãe.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de amor. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: amor?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Mt 1,18-24.
Mt 1,18-24
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Não tenhas medo!”
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
8
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
A Virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu Jesus no seu
coração e no seu corpo, e o deu ao mundo, é reconhecida e honrada
como verdadeira Mãe de Deus e do Salvador. Amada de forma
especial por Jesus e unida e Ele para sempre, Maria é Mãe de Deus
Filho, filha predileta do Pai, sacrário do Espírito Santo. Com o seu
amor Maria colaborou para que na Igreja nascessem os fieis. A Igreja
Católica, guiada pelo Espírito Santo, a honra como mãe amatíssima,
dedicando-lhe afeto e amor filial. (LG 53 – Síntese).
O que significa isto?
-> Na anunciação do anjo, Maria, por um dom especial do amor de
Deus, se torna Mãe do Salvador, filha predileta do Pai, templo do
Espírito Santo. Nela, serva humilde, Deus fez maravilhas.
-> Pelo seu sim, Maria se torna mãe de todos os discípulos e
discípulas de Jesus. Jesus crucificado confirma esta doação quando
diz a João: “Eis a tua mãe!” A começar daquele momento o
discípulo a tomou sob o seu cuidado.
-> Maria com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem
os fieis. Ela estava com os apóstolos quando receberam o Espírito
Santo. Por isso a Igreja Católica, desde o começo, a honra como
mãe. Maria é mãe da Igreja, mãe dos discípulos/as de Jesus.
O testemunho
9
Raoul Follereau nasceu aos 17 de Agosto de 1903, em Nevers na
França, numa família de industriais. Jovem jornalista e poeta, antinazista e defensor de uma França livre, viu-se perseguido, como
tantos outros, pela polícia militar nazista.
Em 1936, tinha então 33 anos, Follereau toma contato com os
leprosos durante um safári em África. A partir desse momento, a sua
vida mudou. No entanto, não foi fácil começar a manifestar essa
amizade pelos leprosos e a curá-los, pois logo surgiu a II Guerra
Mundial e teve de se esconder num convento de religiosas em Lyon,
onde fazia o jardineiro, embora não soubesse nada de jardinagem.
Um dia, a Madre Maria Eugênia, superiora do convento, visitou uma
ilha de leprosos na Costa do Marfim e, impressionada com o que
acabava de ver, pensou em construir uma pequena cidade, onde os
leprosos pudessem viver e ser curados. Mas era preciso dinheiro.
Então Raoul disse à religiosa: “Avance com o projeto, que no
dinheiro eu penso”.
Decidiu percorrer o mundo inteiro para fazer conferências para
sensibilizar as pessoas acerca da doença da lepra. O sonho das
religiosas tornou-se realidade. Em 1953 era inaugurada em Adzopé
uma cidade onde os leprosos podiam ser tratados e curados.
Quando Raoul se aproximava dos leprosos, estes ficavam
inicialmente um pouco desconfiados. Mas depois compreendiam
que era apenas o amor dele que o levava junto deles. Então gritavam
de alegria: “Pai Raoul”.
Durante as suas viagens, contou sempre com o apoio da sua mulher
Madalena, para construir aquilo a que ele chamava: “A civilização do
Amor”. Raoul Follereau morreu, em Paris, a 16 de Dezembro de
1977. Dizia muitas vezes: “Ser feliz é fazer os outros felizes”. “O
tesouro que eu vos deixo é o bem que não fiz, que teria querido fazer
e que vós fareis depois de mim.”
Compromisso
Ser feliz é fazer os outros felizes. Quantas pessoas precisam de nós
e as vezes nos esquecemos delas? Pensamos a um gesto de amor e
doação a viver com uma pessoa que precisa de nós.
Oração comunitária
A. – Invoquemos a Cristo Jesus, felicidade e alegria de todos os que
esperam e digamos: Vinde, Senhor, e não tardeis; ou cantamos: Oh
vem, Senhor não tardes mais, vem saciar nossa sede de paz!
L. – Esperado das nações, cheios de alegria aguardamos vossa vinda;
vinde, Senhor Jesus.
L. – Vós que existis eternamente antes da criação do mundo, vinde salvar
os que vivem no mundo.
L. – Vós que criastes o universo e tudo o que nele existe, vinde renovar a
obra de vossas mãos.
L. – Vós que não recusastes assumir nossa natureza mortal, vinde
libertar-nos do poder da morte.
L. – Vós que viestes a terra para nos dar uma vida nova, vinde e dai-nos a
vida eterna.
10
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
2. SINCERIDADE
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Estamos reunidos para viver o nosso segundo encontro em
preparação ao Natal. Neste ano nos deixamos conduzir pelas
palavras que Maria e José guardam no coração.
T. – Com os mesmos sentimentos de Maria e José queremos
preparar-nos para o Natal.
A. – Hoje nos deixamos conduzir pela palavra sinceridade que
alimenta confiança e amor entre nós.
T. – A sinceridade nos une uns aos outros e nos faz crescer.
A. – A Palavra de Deus nos convida a alegria, porque sabemos que
Deus está no nosso meio: Ele é fiel as promessas!
T. – Deus é fiel! Deus é a nossa alegria!
A. – Em Maria se cumpre a promessa que Deus fez aos antigos.
Deus é de verdade o Emanuel, o Deus conosco.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de sinceridade. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: sinceridade?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 1,26-33.
Lc 1,26-33
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo.”
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
11
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Os livros do Antigo e do Novo Testamento, bem como a tradição da
Igreja mostram a função de Maria na história da salvação. Os livros do
Antigo Testamento descrevem a história que vai preparando a passos
lentos a vinda de Jesus ao mundo. Estes primeiros documentos
iluminam pouco a pouco a figura da mulher e da mãe de Jesus. Ela
aparece vitoriosa sobre a serpente que enganou os nossos pais. Ela é
a virgem que há de conceber e dar a luz um filho que será Emanuel.
Ela faz parte do grupo dos humildes e dos pobres do Senhor que dele
esperam a salvação de Israel. (LG 55 – Síntese).
O que significa isto?
-> Na história da salvação Maria faz a diferença. Ela faz parte dos
humildes e dos pobres para com os quais Deus tem um carinho
todo especial. Deus conta com os pobres e marginalizados!
-> No Antigo Testamento encontramos a história de muitas
mulheres. Ao descrever a história da salvação e a preparação da
vinda de Jesus, o Antigo Testamento nos apresenta a figura de uma
mulher que aos poucos vai se esclarecendo como Maria, a Mãe de
Jesus. O “sim” dela acaba com o “não” dos nossos antepassados.
-> Em Maria se cumpre a promessa que Deus fez aos antigos. Com
seu sim o Filho de Deus se torna um de nós. Emanuel, Deus
conosco.
O testemunho
12
Paulo Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no
colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio
logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus.
Com esforço conseguiu ordenar-se sacerdote, o primeiro japonês da
companhia.
Mas o imperador japonês não era admirador do cristianismo. Por
causa da conquista da Coréia pela Espanha, o Japão motivou uma
perseguição contra todos os cristãos ocidentais. Os católicos foram
expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a repressão
não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois
Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos.
Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações enquanto
seguiam para o local onde seria executada a pena de morte por
crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo Miki eram muito
jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com a
mesma coragem do líder.
A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo
receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de 1597 ficou
conhecida como Monte dos Mártires.
Antes de morrer, São Paulo Miki afirmou: “Se cheguei a este grave
momento, espero que ninguém tenha dúvidas quanto à minha
sinceridade ou pense que eu estou mentindo. Por isso eu lhes digo:
Não há outro caminho de salvação a não ser Cristo Jesus”.
Compromisso
A sinceridade é uma mistura maravilhosa de verdade e de amor.
Procuramos viver a sinceridade na comunidade fazendo da
correção fraterna o nosso jeito de ser Igreja.
Oração comunitária
A. – Rezemos a nosso Senhor Jesus Cristo, juiz dos vivos e dos mortos e
digamos: Vinde, Senhor, e não tardeis; ou cantemos: Oh vem, Senhor
não tardes mais, vem saciar nossa sede de paz!
L. – Senhor Jesus Cristo, que viestes salvar os pecadores, defendei-nos
contra toda tentação.
L. – Senhor Jesus Cristo, que vireis cheio de glória para julgar o mundo,
manifestai em nós o poder da vossa salvação.
L. – Ajudai-nos a cumprir, na força do Espírito Santo os mandamentos da
vossa lei, para que possamos acolher com amor o dia da vossa vinda.
L. – Senhor Jesus anima a sinceridade nos nossos corações para que
aprendemos a nos corrigir fraternalmente uns aos outros com amor.
L. – Senhor Jesus ensinai-nos por vossa misericórdia a viver neste
mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança
da vossa vinda gloriosa.
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
13
Estou pensando em Deus, estou pensando no amor. (bis)
Os homens fogem do Amor e depois que se esvaziam,
no vazio se angustiam e duvidam de você:
você chega perto deles, mesmo assim ninguém tem fé.
Cantos do povo de Deus n° 452
3. GENEROSIDADE
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – É bom nos reunir para rezar, partilhar a Palavra de Deus e a
nossa vida. Como é bom que os irmãos vivem no amor.
T. – Queremos formar comunidade, ser Igreja e partilhar a
nossa caminhada.
A. – Hoje damos o terceiro passo rumo ao Natal! No coração de José
e de Maria encontramos a palavra generosidade. Generosidade é
amor partilhado!
T. – A generosidade de Deus para conosco não tem limites.
A. – A Palavra de Deus nos convida a colocar com generosidade a
serviço de Deus a nossa missão neste mundo. Deus nos colocou
neste mundo para fazer felizes os outros.
T. – Cumpra-se em nós a Palavra de Deus.
A. – Maria aceita colaborar com Deus na obra de salvação da
humanidade. T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de generosidade. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: generosidade?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 1,34-38.
Lc 1,34-38
A. – Vamos repetir no nosso coração: “Eis a escrava
do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
14
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Deus, o Pai, quis que a vinda de Jesus fosse precedida da aceitação por
parte de Maria. Adornada de uma santidade única e especial, Maria,
ouvindo a saudação do anjo mandado por Deus, que lhe chama:
“Cheia de graça”, responde ao mensageiro celeste: “Eis a escrava do
Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. Maria com seu “sim” a
Deus aceitou ser a Mãe de Jesus e abraçando com generosidade e sem
pecado a vontade de Deus se ofereceu totalmente ao Senhor. Maria
cooperou na obra de Deus com fé livre e com intensa obediência. (LG
56 – Síntese).
O que significa isto?
-> Assim como o pecado e a morte entraram no mundo pelo sim
livre do ser humano, o Pai quis que a vinda de Jesus fosse precedida
pela livre adesão de Maria. Maria reverteu a história da
humanidade que começou com o pecado original. Por isso é
chamada Mãe dos Viventes.
-> Deus escolheu Maria para ser a Mãe de Jesus e a presenteou com
o dom da santidade desde o nascimento. Maria é Imaculada, santa
e sem pecado desde o nascimento.
-> Maria, respondendo “sim” ao anjo que a chama de “cheia de
graça”, aceita colaborar com Deus na obra da salvação da
humanidade. O sim de Maria foi pronunciado de todo coração, com
o desejo de servir a Deus generosamente.
O testemunho
15
Em 17 de Fevereiro de 1941 frei Maximiliano é preso pelas tropas
alemãs e transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro
de número 16670.
Em resposta ao ódio dos guardas do campo de concentração, Frei
Maximiliano era obediente e sempre pronto a perdoar. E aconselhava
os colegas prisioneiros a confiar na Imaculada, a perdoar, a amar os
inimigos e orar pelos perseguidores. Era notado pela generosidade
em dar o seu alimento aos outros, apesar dos prejuízos da
desnutrição que sofria, e por ir sempre ao fim da fila da enfermaria,
apesar da tuberculose aguda que o afligia.
Na noite de 3 de agosto um dos prisioneiros que estava na mesma
seção de São Maximiliano conseguiu fugir do campo de concentração
e, em represália ao acontecimento, o comandante das tropas ordenou
a morte por fome de dez prisioneiros desta seção. Estes foram
escolhidos aleatoriamente. Dentre os escolhidos havia um general
que lamentava por nunca mais ver sua esposa e seus filhos, ao que
São Maximiliano se ofereceu como vítima em seu lugar. O
comandante aceitou.
Os 10 prisioneiros, despidos, foram empurrados numa pequena,
úmida e totalmente escura sala dos subterrâneos, para morrer de
fome. Durante 10 dias Frei Maximiliano conduziu os outros
prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora
da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma
injeção letal e subiu ao Paraíso. Era o dia 14 de agosto de 1941.
O corpo de São Maximiliano Maria Kolbe foi cremado e suas cinzas
atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera:
“Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do
mundo”.
Compromisso
Generosidade verdadeira é fazer algo de bom para alguém que
jamais saberá. Pensamos num gesto de generosidade a fazer antes
do Natal. Muitos jovens, profissionais liberais, pessoas de
comunidade realizam trabalhos voluntários em hospitais, escolas,
ou em áreas rurais alfabetizando crianças e adultos, cuidando de
idosos. Você também pode ser um deles em sua cidade!
Oração comunitária
A. – Supliquemos a Cristo nosso Senhor, juiz dos vivos e dos mortos e
digamos com toda confiança: Vinde Senhor Jesus; ou cantamos: Vem
senhor Jesus, vem conosco caminhar, ilumina a nossa vida pra teu
povo libertar!
L. – Fazei, Senhor que o mundo reconheça a vossa justiça que os céus
proclamam para que a vossa glória habite a nossa terra.
L. – Senhor que quisestes experimentar a fraqueza da nossa
humanidade revigorai os seres humanos com o poder da vossa
divindade.
L. – Vinde Senhor iluminar com o esplendor da vossa sabedoria os que
vivem oprimidos nas trevas da ignorância.
L. – Senhor que pela vossa humilhação nos libertastes de toda a
iniqüidade, pela vossa glorificação, conduzi-nos a felicidade eterna.
L. – Senhor que haveis de vir com grande poder e glória para julgar o
mundo, levai os nossos irmãos e irmãs falecidos para o Reino dos céus.
16
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
4. FÉ
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – A fé é a força da nossa caminhada rumo ao Natal. A fé nos
permite de reconhecer naquele menino que vai nascer o rosto de
amor com que Deus vem para nos salvar.
T. – Nós acreditamos que no menino Jesus Deus nos salva.
A. – Neste encontro queremos partilhar a nossa fé. A fé que
recebemos dos nossos antepassados para alimentar a nossa vida e
partilhá-la com as novas gerações.
T. – A fé abre a porta do nosso coração para Deus.
A. – A Palavra de Deus declara felizes os que têm fé. Maria é feliz,
José é feliz porque aprendem de Jesus, assumem a missão dele com
fé em Deus. T. – Nós somos felizes porque temos fé em Deus.
A. – Maria está presente na vida de Jesus com fé na Palavra de Deus.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de fé. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: fé?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 1,39-45.
Lc 1,39-45
A. – Vamos repetir no nosso coração: “Feliz é aquela que teve
fé no cumprimento do que lhe foi dito da parte do Senhor.”
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
17
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Depois que Maria respondeu “sim” para o anjo procurou fazer a
vontade de Deus em cada momento. Primeiramente se dirigiu de
pressa para visitar Isabel que a chamou de “bem-aventurada por ter
acreditado na salvação”. Depois, cheia de alegria, mostrou Jesus aos
pastores e aos magos. Quando apresenta Jesus no templo e escuta a
profecia de Simeão e quando perde o menino Jesus em Jerusalém,
Maria não fica angustiada, mas guarda todas estas coisas no seu
coração e as medita. (LG 57 – Síntese).
O que significa isto?
-> Maria está presente nos momentos mais importantes da vida de
Jesus criança e adolescente: anunciação, visitação, nascimento,
apresentação aos pastores, apresentação ao templo...
-> Maria está unida a seu Filho, conservando em seu coração tudo
o que se dizia a respeito d’Ele. No coração de Maria encontramos o
amor e as maravilhas com que a mãe cuidou do filho nos anos de
vida em Nazaré.
-> No coração de Maria encontramos também os sofrimentos
profetizados por Simeão no templo de Jerusalém quando lhe disse
que este menino haveria de ser sinal de contradição e uma espada
transpassaria a sua alma.
O testemunho
18
Alguns jornais reportaram, nos últimos meses, que "cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por extremistas" na Síria. Trata-se de muitas pessoas que continuam morrendo para ser fiéis a fé em Jesus.
O drama dos que confessam Jesus Cristo no Oriente Médio – e em outras regiões do mundo – é pouco exibido pelos meios de comunicação, fazendo com que a realidade de tantas pessoas nos pareça distante e, às vezes, até ilusória. No entanto, as suas lágrimas, as suas dores e os seus sacrifícios tantas vezes cruento são páginas verdadeiramente cruéis de uma história que está longe de seu termo final.
Pense-se, por exemplo, no sofrimento de pais de família que, antes de
doarem a própria vida, foram obrigados a entregar aqueles que mais
amavam: suas mulheres e seus filhos. Suas filhas foram levadas de seus braços para receberem uma fé na qual não foram educadas e à qual
não querem aderir, ou para serem assassinadas impiedosamente.
Entre as muitas histórias de perseguição que vêem de todo o Oriente
Médio, situa-se a de alguns jovens que foram crucificados por serem
cristãos. Um deles, segundo o testemunho da irmã Raghid, exdiretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, "foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto logo em seguida". De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas "pegaram as cabeças
das vítimas e jogaram futebol com elas".
O sangue do mártires é semente de novos cristãos! Não podemos perder o testemunho das muitas pessoas que hoje entregam a vida por causa de Jesus.
Compromisso
Fé: palavra tão pequenina, mas com um poder tão grande.
Procuramos visitar uma pessoa que está vivendo numa situação de
desespero ou de grande dificuldade para animar a sua fé.
Oração comunitária
A. – Oremos ao Cristo Senhor, luz que ilumina todo homem e aclamemos
com alegria: Vinde Senhor Jesus; ou cantemos: Vem, Senhor, vem,
Senhor, vem libertar o teu povo!
L. – Dissipai, senhor as nossas trevas com a luz da vossa presença e
tornai-nos dignos de receber os vossos dons.
L. – Salvai-nos, Senhor nosso Deus, e bendiremos todo o dia o vosso
santo nome.
L. – Inflamai nosso corações para que tenhamos ardente sede de vós e
com todo o desejo busquemos a união convosco.
L. – Vós que assumistes todas as nossas enfermidades, exceto o pecado,
socorrei hoje os enfermos e agonizantes.
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
19
Ave, cheia de graça.
Ave, cheia de amor.
Salve, ó mãe de Jesus.
A ti, nosso canto e nosso louvor.
Salve, ó mãe de Jesus.
A ti, nosso canto e nosso louvor.
Mãe do criador, rogai
Mãe do salvador, rogai
Do libertador, rogai por nós
Mãe dos oprimidos, rogai
Mãe dos perseguidos, rogai
Mãe dos desvalidos, rogai por nós.
Mãe do bóia-fria, rogai
Causa da alegria, rogai
Mãe das mães maria, rogai por nós
Mãe dos humilhados, rogai
Dos martirizados, rogai
Marginalizados, rogai por nós
5. UNIÃO
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Natal é uma ótima oportunidade para reforçar os laços que nos
unem e fazem de nós família, comunidade, Igreja, povo de Deus
T. – Olhando para a Sagrada família queremos viver a união.
A. – Quantas guerras dividem as pessoas? O mundo precisa de
união! O nosso país precisa de união! A nossa Comunidade precisa
de união. As nossas famílias precisam de união.
T. – Nós todos precisamos de maior união.
A. – A Palavra de Deus nos diz que a mão de Deus está com aqueles
que vivem unidos no amor. Como é bom os irmãos viverem unidos
no amor. T. – A união faz a força e nos conduz a Deus.
A. – Maria, como aconteceu com os servos em Caná da Galiléia, nos
convida juntar forças para fazer o que Jesus diz.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de união. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: união?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 1,57-66.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“A mão do Senhor está com ele”.
Lc 1,57-66
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
20
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Maria está presente na vida pública de Jesus. Nas Bodas de Caná da
Galiléia, movida de misericórdia, conseguiu com sua intercessão que
Jesus o Messias, desse início aos seus sinais. Durante a pregação de
Jesus, recolheu as palavras com que Ele proclamou bem aventurados
os que ouvem e observam a Palavra de Deus como ela já fazia
fielmente. Maria conservou a união com seu Filho até a cruz, junto da
qual foi dada por mãe ao discípulo com estas palavras: “Mulher, eis aí
o teu filho”. (LG 58 – Síntese).
O que significa isto?
-> Na vida pública de Jesus a presença de Maria é marcante. Maria
está presente e acompanha Jesus nos anos da pregação do
Evangelho do Reino até a morte de cruz.
-> Nas bodas de Caná, Maria, colaborou com os servos dizendo:
“Fazei o que Ele vos disser”. Assim Jesus deu inicio aos sinais da
presença do Reino de Deus. Na pregação de Jesus, Maria, acolheu o
Evangelho do Reino, as bem aventuranças e as palavras com que
Jesus falava de Deus Pai.
-> Maria, como discípula de Jesus, cresceu na fé, mantendo-se
firme, nas alegrias e nos sofrimentos, até a cruz. No momento de
maior sofrimento, debaixo da cruz foi dada como mãe ao discípulo.
O testemunho
21
“Ter fé é a grande chave para a vitória”. Sempre tive o sonho de ser
mãe, de amamentar. No primeiro mês de vida da minha filha tive
muita dificuldade com a amamentação: Catarina nasceu muito
miudinha e não conseguia fazer o processo de sucção. Durante um
mês retirei o leite da mama e dei a ela em um copinho de café, até que
com o tempo ela aprendeu e foi uma alegria imensa. Eu produzia
muito leite e sempre formava “pedras” na mama, mas com
massagens conseguia tirar e até doar boa parte. Até que um dia
surgiu uma “pedra” que não se desmanchava, tentei de tudo procurei
profissionais e todos diziam ser apenas leite empedrado, até que meu
médico desconfiou e começou a investigar e descobriu um tumor de 9
cm na mama direita, depois metástase no fígado, coluna, mediastino e
pulmão.
Catarina tinha 8 meses tive que desmamá-la e tudo isso vivi com ela e
meu marido. A gente se confortava e rezava, pedia serenidade e
sabedoria para Deus. Meu marido foi muito forte e me deu muita
coragem. Deus nos deu a calma necessária para prosseguir e lutar,
rezamos muito pra Maria abrir os caminhos e eles foram se abrindo
um por um. Enfrentei seis ciclos de quimioterapia sofri todos os
efeitos colaterais, mas quando terminei as quimioterapias, fiz novos
exames e para surpresa dos médicos todas as metástases tinham
sumido, fiz cirurgia da retirada da mama e quando foi levada para
análises não tinha mais câncer. A recuperação foi demorada. Sempre
cuidei da minha família, sentia que Deus estava agindo, nesse
processo, a fé foi indispensável.
Coloquei meus pés no chão pra lutar e meu coração no céu para
vencer. Me sentia em paz sabia que Deus estava agindo, não só através
da minha fé, mas das orações de tantas pessoas que rezavam por
mim. Ter fé é a grande chave para a vitória. Hoje continuo com meu
grupo de oração, via Skype e com esse grupo nos unimos na fé e
oração e Maria intercedeu por mim: sei que muitas pessoas se
aproximaram de Deus por meio da minha história.
Compromisso
A união faz a força e também milagres. Pensamos na força dos
mutirões. Pensamos numa ação concreta que nós podemos fazer
para que o nosso grupo, a nossa comunidade seja mais unida?
Oração comunitária
A. – Roguemos humildemente a Jesus Cristo que nos libertou das trevas
do pecado; e o invoquemos com toda confiança: Vinde, Senhor Jesus;
ou cantemos: Oh vem, Senhor não tardes mais, vem saciar nossa
sede de paz!
L. – Reuni, Senhor, numa só fé todos os povos da terra, e confirmai para
com eles vossa aliança eterna.
L. – Cordeiro de Deus, que viestes tirar o pecado do mundo, purificainos de toda mancha de pecado.
L. – Vós, que viestes salvar o que estava perdido, vinde novamente para
que não se percam os que remistes com o vosso sangue.
L. – Concedei a vossa alegria eterna, quando vierdes no último dia,
àqueles que vos procuram na fé e na esperança.
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
22
6. ORAÇÃO
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Maria e José viveram os dias antes do Natal
em oração procurando entender e fazer a vontade de Deus.
T. – A oração animava a Sagrada família.
A. – Nós queremos reforçar a nossa oração nestes dias de novena
em preparação ao Natal. Sabemos que a oração nos leva a Deus e
nos dá olhos para enxergar as necessidades dos irmãos.
T. – Na oração queremos acolher Jesus que vem.
A. – A Palavra de Deus nos convida a bendizer a Deus. Nós
queremos juntar nossas vozes a oração de Zacarias que louva a
Deus: Bendito seja o Senhor Deus de Israel...
T. – Bendito seja Deus para sempre.
A. – Maria estava em oração com os discípulos quando receberam
o Espírito Santo. T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de oração silenciosa. Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: oração?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 1,67-79.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Bendito seja o Senhor Deus.”
Lc 1,67-79
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
23
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Antes do dia de Pentecostes o livro dos Atos dos Apóstolos nos
apresenta os discípulos unânimes e perseverantes na oração com
algumas mulheres entre as quais Maria, a mãe de Jesus. E vemos
também Maria com suas preces implorando o dom do Espírito Santo
que na anunciação já a tinha coberto com sua sombra.
Finalmente a virgem imaculada que fora preservada do pecado
terminada a sua vida terrena foi elevada a glória celeste em corpo e
alma e exaltada pelo Senhor como Rainha do universo, para que se
conformasse mais plenamente com seu filho, Senhor dos senhores e
vencedor do pecado e da morte. (LG 59 – Síntese).
O que significa isto?
-> Antes da descida do Espírito Santo Maria estava com os
discípulos de Jesus perseverando na oração. Maria implorava pela
comunidade o dom do Espírito Santo, que ela já tinha recebido.
-> Maria acompanha, no silêncio e na oração, os primeiros passos
da Igreja recém nascida.
-> Maria perseverou na Igreja até o dia no qual foi elevada ao céu
em corpo e alma e exaltada como Rainha dos Anjos e dos Santos.
Como na vida foi intimamente unida a Jesus, assim na morte
participa da sua glória.
O testemunho
A bem aventurada Madre Teresa de Calcutá nos conta: um dia
trouxeram um homem à nossa casa com metade do corpo carcomida.
Os vermes passeavam sobre ele. O mau cheiro era tão forte que
ninguém podia se aproximar. Então fui limpá-lo.
Enquanto cuidava daquele homem, ele olhou e perguntou: “Por que
você está se incomodando comigo? Todos me deixam de lado”.
Respondi; “Porque eu amo você”. Eu amo porque Jesus está
partilhando a sua paixão com você. “Para mim, você é Jesus na sua
imagem de sofrimento”. O diálogo prosseguiu, cada vez mais
comovedor.
Aquele homem que não acreditava em mais ninguém, enquanto os
vermes passeavam no seu corpo, em vez de se lamentar, exclamou:
“Glória a Jesus!” Descobriu que Deus é amor e que ele era um filho
amado.
24
(Novena de Natal de 2008 – Centro Pastoral Popular)
Compromisso
“Orai sem cessar” (1Ts 5,10). Convidamos mais uma vez vizinhos e
amigos participar desta novena e dos momentos de oração do
nosso grupo.
Oração comunitária
A. – Oremos, a Cristo nosso Senhor, que por nossa causa se humilhou; e
digamos cheios de alegria: Vinde, Senhor Jesus!; ou cantemos: Oh vem,
Senhor não tardes mais, vem saciar nossa sede de paz!
L. – Senhor Jesus, que viestes ao mundo para socorrer a humanidade,
purificai de todo pecado as nossas almas e os nossos corpos.
L. – Não deixeis que se separem de vós, aqueles que pelo mistério da
encarnação vos dignastes chamar de irmãos.
L. – Não castigueis eternamente os que remistes, quando vierdes para
julgar o mundo.
L. – Vós, que nesta vida nos cumulais com as riquezas infinitas da vossa
bondade, fazei que alcancemos no céu a coroa imperecível da glória.
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
25
Ó Deus salve o oratório (bis).
Onde Deus fez a morada.
Oiá, meu Deus,
onde Deus fez a morada, oiá.
Onde mora o calix bento (bis).
E a hóstia consagrada.
Óiá, meu Deus,
e a hóstia consagrada, oiá.
De Jessé nasceu a vara (bis).
E da vara nasceu a flor.
Oiá, meu Deus,
da vara nasceu a flor, oiá.
E da flor nasceu Maria (bis).
De Maria o Salvador.
Oiá, meu Deus,
de Maria o Salvador, oiá.
1. Os devotos do divino vão abrir
sua morada pra bandeira do Divino
ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai.
2. Deus vos salve esse devoto pela
esmola em vosso nome. Dando
água a quem tem sede, dando pão a
quem tem fome, ai, ai.
3. A bandeira acredita que a
semente seja tanta, que essa mesa
seja farta que essa casa seja santa,
ai, ai.
4. Que o perdão seja sagrado, que a
fé seja infinita, que o homem seja
livre, que a justiça sobreviva, ai, ai.
melhores dias, ai, ai.
Cantos do Povo de Deus n° 309
7. DIÁLOGO
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Estamos vivendo o nosso sétimo encontro da novena em
preparação ao Natal. O Natal se aproxima e nós estamos vigilantes,
de olhos e ouvidos bem atentos para reconhecer Jesus que vem.
T. – O Natal se aproxima e o nosso coração se alegra.
A. – Maria e José conseguiram superar as dificuldades e os desentendimentos do dia-a-dia conversando entre eles. O dialogo era
animado pelo desejo de cumprir a vontade de Deus.
T. – O diálogo é a palavra que pode fazer
a diferença nas nossas famílias.
A. – A Palavra de Deus nos diz que Jesus nasceu numa família. Na
família de Nazaré Jesus cresceu em dialogo com Maria e José.
T. – Dialogando em família aprendemos dialogar com Deus.
A. – Maria vivia um diálogo íntimo e contínuo com Deus.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José, exemplo de diálogo com Deus. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: diálogo?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 2, 1-7.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Maria deu a luz o seu filho primogênito”.
Lc 2, 1-7
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
26
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Jesus é o único mediador entre Deus e a humanidade. A função de
Maria não diminui nem é maior de Jesus. Deus na sua bondade quis
nos doar uma mãe que intercedesse em nosso favor. (LG 60 - síntese).
Maria escolhida desde sempre para ser mãe de Jesus foi na terra a
pessoa que mais do que todas serviu a Jesus e a sua obra de salvação.
Por isso é nossa mãe por um dom de Deus. (LG 61 - síntese).
Depois que foi elevada ao céu Maria continua cuidando e sustentando
a Igreja. Com seu amor de mãe cuida de nós irmãos e irmãs de Jesus.
Por isso é invocada com os títulos de Advogada, auxiliadora,
medianeira. (LG 62 - síntese).
O que significa isto?
-> A ação de Maria na Igreja não toma o lugar de Jesus. Maria está a
serviço do Reino de Deus, atenta a Jesus, com o desejo que os
homens e as mulheres o sigam e sejam por ele salvos.
-> Toda a vida de Maria foi uma cooperação com a obra de Jesus.
Maria, escolhida para ser mãe de Jesus, se torna sua mais generosa
cooperadora. Maria quer o que Jesus quer, ama o que Jesus ama.
-> A intercessão de Maria ajuda os fiéis de todos os tempos a se
aproximar mais de Jesus único salvador. A ajuda materna de Maria
conduz os fieis a aderir mais intimamente a Jesus seu único
salvador.
O testemunho
27
Perdoar ao agressor não é fácil, pois o coração humano tem seus
ressentimentos espontâneos. Apesar disto, quem percorre os relatos
de martírio do século XX observa que muitas vezes o cristão, vítima
de perseguições, exprime seu perdão aos carrascos e reza por eles.
Eis um exemplo significativo.
No Líbano o jovem Ghassibé Kayrouz foi assassinado quando se
preparava para entrar no Seminário. Numa gaveta de seu quarto, os
seus pais encontraram um texto escrito na véspera de sua morte, que
foi lido por ocasião do seu enterro. Estava escrito:
“Tenho um só pedido a fazer-lhes: perdoem àqueles que me
matarem. Fazei-o de todo o coração, e rogai comigo que meu sangue,
mesmo que seja o sangue de um pecador, seja resgate pelos pecados
do Líbano, uma hóstia misturada ao sangue das vítimas que
tombaram, de procedências e religiões diversas; seja o preço da paz,
do amor e do entendimento que foram perdidos por esta pátria e até
pelo mundo inteiro. Queiram ensinar às pessoas o amor através da
minha morte, e Deus os consolará, proverá às suas necessidades e os
ajudará a viver esta vida. Não tenham medo, não estou pesaroso, nem
me sinto triste por deixar este mundo. Só estou triste porque vocês
estarão tristes. Rezem, rezem, rezem e amem seus inimigos”.
Compromisso
Pensamos em organizar uma noite, antes do Natal, para conversar
em família. Vamos juntos responder as seguintes perguntas: o que
nos ajuda a dialogar? O que nos impede de dialogar?
Oração comunitária
A. – Invoquemos, a Deus Pai que enviou seu Filho para salvar a
humanidade; e supliquemos: Mostrai-nos,Senhor, a vossa
misericórdia!; ou cantemos: Oh vem, Senhor não tardes mais, vem
saciar nossa sede de paz!
L. – Pai de bondade, com a mais sincera fé, nós proclamamos Jesus Cristo
verdadeiro Deus e verdadeiro homem; fazei que por nosso modo de
viver sejamos dignos de acolhê-lo.
L. – Vós, que enviastes vosso Filho para nos salvar, afastai todo
sofrimento da face da terra e desta cidade.
L. – Que nossa terra transborde de alegria pela vinda do vosso Filho, para
que experimente cada vez mais a
plenitude da alegria que nos dais.
L. – Diante do exemplo de muitos
irmãos mártires, queremos pedir a
Deus a coragem de perdoar-nos uns
aos outros.
L. – Por vossa misericórdia, fazei-nos
viver neste mundo com sobriedade,
justiça e piedade, enquanto, vivendo a
bem-aventurada esperança,
aguardamos a vinda gloriosa do
Cristo Salvador.
Neste momento podem colocar as intenções e
os pedidos de oração
O encontro termina com a oração final e a
bênção na página 5.
28
8. SIMPLICIDADE
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Bem vindas e bem vindos. Com muita simplicidade nos preparamos para o Natal sabendo que Deus se faz um de nós. Para nos
encontrar e conversar conosco Deus se fez homem.
T. – Deus derruba os poderosos e eleva os simples.
A. – “Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como
as pombas”, nos diz Jesus. Simplicidade é a palavra que Maria e José
hoje nos presenteiam para viver a vida no amor de Deus. T. – Deus
vem e nos encontra na simplicidade da Sagrada Família.
A. – A Palavra de Deus nos lembra que a alegria do Natal foi anunciada aos simples. Nós queremos pertencer ao povo de Deus, o povo
que espera e confia nas promessas de Deus.
T. – Vivemos a nossa vida na simplicidade.
A. – O Reino de Deus pertence aos simples. Na sua humildade
Maria alcançou o Paraíso. T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
A. – São José exemplo de simplicidade. T. – Rogai por nós!
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: simplicidade?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 2,8-14.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Vos anuncio uma grande alegria”.
Lc 2,8-14
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
29
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Maria pelo dom de ser a Mãe de Jesus é modelo da Igreja. (LG 63 –
Síntese).
A Igreja, contemplando a santidade misteriosa de Maria, imitando
sua caridade e cumprindo fielmente a vontade do Pai, pela Palavra de
Deus finalmente recebida, torna-se também ela mãe, pois pela
pregação e pelo Batismo gera uma vida nova e imortal. (LG 64 –
Síntese).
Os cristãos levantam os olhos para Maria que refulge diante de toda a
comunidade dos eleitos como modelo de virtudes. A Igreja olhando
para o exemplo de Maria vai se aproximar cada vez mais de Jesus. (LG
65 – Síntese).
O que significa isto?
->·Maria é o modelo da Igreja. Como Maria, também a Igreja é mãe.
Pela Palavra de Deus, pela pregação do Evangelho e pelo Batismo a
Igreja se torna mãe dos filhos e filhas de Deus.
->·Como Maria, também a Igreja é virgem, pois guarda total
fidelidade a Jesus. Como Maria cuidou de Jesus, assim a Igreja
cuida dos discípulos e discípulas dele com afeto maternal.
->·Maria já alcançou a santidade ao passo que nós na terra
estamos ainda a caminho. Agindo na fé a Igreja age como Maria
que se torna modelo para a os discípulos de Jesus.
O testemunho
30
No dia 15 de junho, no seu calendário litúrgico, a Igreja fez a memória
da bem-aventurada Albertina Berkenbrock, adolescente mártir.
Quem foi Albertina? Uma menina camponesa, nascida no dia 11 de
abril de 1919, na cidadezinha de Imaruí, Diocese de Tubarão, no
Estado de Santa Catarina, filha de Henrique e Josefina, humildes
agricultores de origem alemã. Família numerosa de nove irmãos,
muito religiosa. Seus pais souberam educá-la na fé, sobretudo com
seu exemplo de casal cristão.
Albertina dizia que sua Primeira comunhão “foi o dia mais feliz de sua
vida”. Na simplicidade de sua infância de camponesa deu
continuidade à sua Primeira comunhão, sendo uma menina de
oração e de participação na sua comunidade.
Sabia conviver pacificamente com seus oito irmãos, sendo sempre
conciliadora. Na Escola era aplicada, preocupada em ajudar os
colegas mais pobres. Era uma menina simples, cândida e sem
fingimento.
Com seus 12 anos aparentava mais idade, pois era bastante alta e
forte, acostumada aos trabalhos da roça, ajudando seus pais. Era uma
menina bonita, de cabelos loiros, de olhos verde-escuros. Mais bonita,
porém, no seu interior, na sua vida de comunhão com Deus e com o
próximo.
Algo doloroso, porém, vai acontecer com ela no dia 15 de junho de
1931. Um homem casado, amigo de sua família, encontra-se com ela
num lugar solitário. Quer seduzí-la. Trava-se uma luta corporal
desigual entre os dois. Albertina é forte e não se deixa subjugar, não
cede ao pecado. Derrotado moralmente, esse homem se vinga,
agarrando-a pelos cabelos e degolando-a com um afiado canivete que
levava consigo.
Albertina, menina, mártir cristã, foi recentemente declarada bemaventurada pela Igreja no dia 26 de outubro de 2007 na Catedral da
Diocese de Tubarão. Beatificação é o último passo antes de uma
pessoa ser canonizada santa.
Compromisso
É na simplicidade que se encontra o essencial. Não perdemos o
essencial do Natal. Para o Natal presenteamos simplicidade às
pessoas que amamos.
Oração comunitária
A. – Oremos, com espírito de fé a Cristo Redentor, que virá ao mundo
com grande poder e glória; e supliquemos: Vinde, Senhor Jesus! Ou
cantemos: Oh vem, Senhor não tardes mais, vem saciar nossa sede
de paz!
L. – Senhor Jesus Cristo, que haveis de vir cheio de poder e majestade,
olhai benigno para a nossa humildade e fazei-nos dignos de vossos dons.
L. – Vós, que viestes proclamar a Boa-nova à humanidade, dai-nos
anunciar sempre a vossa salvação.
L. – Vós, que viveis eternamente na glória celeste, e tudo governais com
poder e sabedoria, concedei-nos aguardar com alegria a bemaventurada esperança, enquanto aguardamos a vossa vinda gloriosa.
L. – E a nós, que desejamos a graça da vossa vinda, confortai-nos com a
assistência do vosso poder divino.
31
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
9. ESPERANÇA
Oração de abertura e acolhida na página 4.
Introdução ao tema
A. – Estamos próximos do Natal. Deus cumpre as promessas e
manda Jesus. T. – Com os pobres e os excluídos de Belém
acolhemos Jesus que vem.
A. – Vivemos estes dias de festa na esperança que um mundo onde
reina a justiça seja possível: algo de novo está acontecendo porque
Deus vem para cuidar de nós!
T. – A esperança de um mundo melhor nos anima.
A. – A Palavra de Deus nos lembra que Maria tinha um coração
repleto de esperança: meditava no coração as maravilhas de Deus.
T. – Também nós queremos guardar no nosso coração as
palavras de Deus, palavras que animam a nossa esperança.
A. – Maria no Paraíso alimenta a nossa esperança: também nós um
dia estaremos juntos de Jesus no paraíso.
T. – Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
A. – São José, exemplo de esperança. T. – Rogai por nós.
Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.
Recordação da vida
O que nos lembra a palavra: esperança?
(Conversa em grupo)
Palavra de Deus
Canto: sugestões na página 38.
Leitura de Lc 2,15-20.
Lc 2,15-20
A. – Vamos repetir no nosso coração: “Maria
conservava todas estas coisas conservando-as no seu coração”
Momento de silêncio e oração pessoal.
A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?
32
Conversa em grupo.
Concílio Vaticano II
Do mesmo modo que a Mãe de Jesus, já glorificada no céu em corpo e
alma, é imagem da Igreja, assim também já agora na terra ela brilha
como sinal de esperança segura e de consolação aos olhos do Povo de
Deus. (LG 68 – Síntese).
Todos os fiéis dirijam súplicas insistentes à Mãe de Deus e Mãe dos
homens, para que ela, que assistiu com suas orações o começo da
Igreja, também agora, exaltada no céu, interceda junto de seu filho, na
comunhão de todos os santos, para que todos os povos se reúnem
felizmente em paz e concórdia no único Povo de Deus, para a glória da
Santíssima Trindade. (LG 69 – Síntese).
O que significa isto?
-> Glorificada em corpo e alma, Maria é imagem da Igreja e brilha
como sinal de esperança. Olhando para Maria no Paraíso
alimentamos a nossa esperança na promessa de Deus que é fiel aos
que lhe obedecem.
-> O Concílio conclui o documento ‘Jesus Luz dos Povos’ pedindo
que todos os cristãos venerem Maria como Mãe do Senhor e
Salvador e rezem pela unidade da Igreja de Jesus.
-> A esperança é que todos os povos, aqueles que conhecem Jesus e
aqueles que ainda não o conhecem possam um dia viver em paz e
harmonia no único povo de Deus.
O testemunho
33
Asia Noreeen Bibi é uma cristã católica paquistanesa, mãe de 5 filhos
que foi condenada à morte acusada injustamente de insultar o
profeta Maomé. Eis a carta que escreveu a sua família depois da
condenação a morte.
Meu querido Ashiq (esposo), meus queridos filhos,
É uma grande provação, estas que tereis de enfrentar. Esta manhã, fui
condenada à morte. Confesso-vos que, quando ouvi o veredito,
chorei, mas no fundo não fiquei surpreendida. Não estava à espera de
clemência nem de coragem por parte dos juízes, que se submeteram
às pressões dos mulás e do fanatismo religioso. Desde que voltei à
minha cela e sei que vou morrer, todos os meus pensamentos vão
para ti, meu Ashiq, e para vós, meus filhos adorados. Censuro-me por
vos deixar sozinhos em pleno turbilhão. [...]
Meus filhos não percais a coragem, nem a fé em Jesus Cristo. Há de
haver dias melhores nas vossas vidas, e, lá no alto, quando eu estiver
nos braços do Senhor, continuarei a rezar por vós. Mas, por favor,
peço-vos a todos cinco que sejais prudentes, que não façais nada que
possa ultrajar os muçulmanos ou as normas deste país. Minhas filhas,
gostaria muito que tivésseis a sorte de encontrar um marido como o
vosso pai. [...]
Somos cristãos e somos pobres, mas a nossa família é uma grande
riqueza. Gostaria tanto de vos ver crescer, educar-vos e fazer de vós
pessoas honestas! Sabeis a razão por que vou morrer e espero que
não me censureis por partir assim tão depressa, porque estou
inocente e não fiz nada daquilo que me acusam.
Tu sabes que é verdade, Ashiq, tal como sabes que sou incapaz de
violência e de crueldade. Às vezes, porém, sou teimosa.
Por aquilo que calculo, não vai demorar muito. Em poucos minutos,
fui condenada à morte. Não sei ainda quando me irão enforcar, mas
podeis estar tranquilos, meus amores, irei de cabeça levantada, sem
medo, porque serei acompanhada por Nosso Senhor e pela Santa
Virgem Maria, que vão receber-me nos seus braços.
Ashiq, meus filhos bem-amados, vou deixar-vos para sempre, mas
vos amarei eternamente.
Compromisso
Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer.
Pensamos numa injustiça que acontece na nossa cidade e lutamos
para que termine.
Oração comunitária
A. – Roguemos a Cristo nosso Redentor, que veio à terra para anunciar a
Boa-nova aos pobres; e lhe digamos com fervor: Manifestai,Senhor, a
todos a vossa glória! ou cantemos: Oh vem, Senhor não tardes mais,
vem saciar nossa sede de paz!
L. – Manifestai-vos, Senhor, a todos que ainda não vos conhecem, para
que também eles vejam vossa salvação.
L. – Seja o vosso nome anunciado até os confins da terra, para que todos
encontrem vosso caminho.
L. – Vós, que viestes, a primeira vez, para salvar o mundo de seus
pecados, vinde novamente para que não se percam os que crêem em vós.
L. – Conservai e protegei, com o poder da vossa graça, a liberdade que
nos destes com a vossa redenção.
34
Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.
O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.
CANTOS
1. NOITE FELIZ
1. Noite feliz, noite feliz! Ó senhor,
Deus de amor pobrezinho nasceu em
Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus (bis).
2. Noite feliz, noite feliz! Ó Jesus,
Deus da luz, quão afável é teu coração, que quiseste nascer nosso irmão
e a nós todos salvar (bis).
3. Noite feliz, noite feliz! Eis que no
ar vem cantar, aos pastores, seus
anjos no céu, anunciando a chegada
de Deus, de Jesus salvador (bis).
2. NOSSO DEUS VIU
QUE O TEMPO CHEGOU
1. Nosso Deus viu que tempo chegou,
e uma Virgem lhe disse que sim.
Vem, que um menino chorou entre as
palhas assim: é Natal!
Gloria a Deus no mais alto dos
céus e que os homens encontrem
Belém, tragam seus olhos sem
véus, reconheçam também: É
Natal, Natal!
2. O poder fez as contas, porém para
ter a certeza na mão. Mas nem notou
que em Belém encontramos o irmão,
é Natal!
3. Um menino nasceu, vamos lá! E
quem viu foi correndo e contou: na
manjedoura ele esta, Deus-conosco
chegou. É Natal!
3. SENHOR VEM
SALVAR TEU POVO
1. Senhor, vem salvar teu povo das
trevas da escuridão. Só Tu és nossa
esperança, és nossa libertação.
Vem Senhor!
35
Vem nos salvar,
com teu povo
vem caminhar! (bis)
2. Contigo o deserto é fértil, a terra
se abre em flor; da rocha brota água
viva, da terra nasce esplendor.
3. Tu marchas à nossa frente, és
força, caminho e luz. Vem logo salvar
teu povo, não tardes, Senhor Jesus.
4. VEM SENHOR
COM TEU POVO CAMINHAR
Vem ó Senhor com o teu povo
caminhar, teu corpo e sangue, vida
e força vem nos dar. (bis)
1. A boa nova proclamai com alegria,
Deus vem a nós, ele nos salva e nos
recria, e o deserto vai florir e se
alegrar... da terra seca, flores, frutos
vão brotar. (bis)
2. Eis nosso Deus, e ele vem para
salvar, com sua força vamos juntos
caminhar, e construir um mundo
novo libertado... do egoísmo, da
injustiça e do pecado. (bis)
3. Uma voz clama no deserto com
vigor: preparai hoje os caminhos do
Senhor, tirai do mundo a violência e
ambição... que não nos deixa ver no
outro o nosso irmão. (bis)
4. Distribuí os vossos bens com
igualdade, fazei na terra germinar
fraternidade, o Deus da vida marchará com o seu povo... e homens novos
viverão um mundo novo. (bis)
5. Vem ó Senhor, ouve o clamor de
tua gente que luta e sofre, porém crê
que estás presente, não abandones o
teu povo Deus fiel... porque teu nome
é Deus conosco, Emanuel. (bis)
5. DA CEPA BROTOU A RAMA
Da cepa brotou a rama, da rama
brotou a flor. Da flor nasceu Maria,
de Maria o Salvador. (bis)
1. O Espírito de Deus sobre ele
pousará, de saber, de entendimento
este espírito será. De conselho e
fortaleza, de ciência e de temor.
Achará sua alegria no temor do seu
senhor.
2. Não Será pela ilusão do olhar, do
ouvir falar, que ele irá julgar os
homens, como é praxe acontecer...
Mas os pobres desta terra com
justiça julgará E dos fracos o direito
ele é quem defenderá
3. A palavra de sua boca ferirá o
violento e o sopro de seus lábios
matará o avarento... A justiça é o
cinto que circunda a sua cintura e o
manto da lealdade é a sua vestidura.
4. Neste dia, neste dia, o incrível,
verdadeiro, coisa que nunca se viu,
morar lobo com cordeiro... A comer
do mesmo pasto, tigre, boi, burro e
leão, por um menino guiados, se
confraternizarão.
6. NO PRESÉPIO PEQUENINO
No presépio, pequenino, Deus é
hoje nosso irmão e nos dá seu
Corpo e Sangue nesta Santa
Comunhão.
1. Para os homens que erravam nas
trevas lá do céu resplandece uma luz,
hoje Deus visitou nossa terra e nos
deu o seu Filho Jesus.
2. Duma flor germinada na terra,
fecundada por sopro de Deus, hoje
um novo começo desponta, e se
abraçam a terra e os céus.
36
3. Boas novas de grande alegria
mensageiros do céu vem cantar, e
aos pastores um anjo anuncia: Deus
nasceu em Belém de Judá.
4. Para nós hoje nasceu um menino,
do seu povo Ele é Salvador. Glória a
Deus no mais alto dos céus, paz aos
homens aos quais tanto amou.
7. O SERTÃO SECO
1. O sertão seco pela chuva suspirava. Os oprimidos gemem o peito em
oração. Vem, ó Senhor, nos libertar,
não tardes mais, Junta esse povo e
realiza a promissão. Lá vem, lá vem,
já se aproxima a redenção (bis)
2. A voz do anjo sussurrou nos teus
ouvidos. Ave, Maria! Serás mãe da
Salvação. Maria, Igreja, vai dizer aos
oprimidos que a terra nova já se
encontra em gestação.
3. Das encurvadas, as cabeças se
levantam dos explorados, homens
sem as cansadas mãos e dos gemidos
vão virando um forte canto o pobre
unido é sinal de redenção.
8. CHEGOU A HORA
1. Chegou a hora de sonhar de novo,
de tornar-se povo e se fazer irmão.
Chegou a hora que ligeiro passa de
ganhar a graça para a conversão.
Meu caro irmão, olha pra dentro
do teu coração, vê se o Natal se
tornou conversão e te ensinou a
viver.
2. Chegou a hora de viver o Cristo e
acreditar que isto é se tornar maior.
Chegou a hora de pensar profundo e
perceber que o mundo pode ser
melhor.
9. UM DIA NUMA LAPINHA
1. Um dia numa lapinha, um grande
caso se deu: um garotinho bacana, de
uma virgem nasceu.
2. O garotinho bacana, trouxe uma
grande missão: libertar seus irmãozinhos, de uma grande prisão,
Cantos do povo de Deus n° 303
10. COMO O SOL NASCE
Como o sol nasce da aurora, de Maria
nascerá Aquele que a terra seca em
jardim converterá. Ó Belém, abre
teus braços ao Pastor que a ti virá.
Emanuel, Deus conosco, Vem ao
nosso mundo, vem!
11. MARIA DE NAZARÉ
1. Maria de Nazaré, Maria me cativou. Fez mais forte a minha fé e por
filho me adotou.
As vezes eu paro e fico a pensar e
sem perceber, me vejo a rezar e meu
coração se põe a cantar pra Vigem de
Nazaré.
Menina que Deus amou e escolheu
pra mãe de Jesus, o Filho de Deus,
Maria que o povo inteiro elegeu
senhora e Mãe do Céu
Ave Maria (3X), Mãe de Jesus!
2. Maria que eu quero bem, Maria do
puro amor. Igual a você, ninguém,
Mãe pura do meu Senhor.
Em cada mulher que a terra criou,
um traço de Deus Maria deixou, um
sonho de Mãe Maria plantou, pro
mundo encontrar a paz.
Maria que fez o Cristo falar, Maria
que fez Jesus caminhar, Maria que só
viveu pra seu Deus, Maria do povo
meu
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12. PELAS ESTRADAS DA VIDA
1. Pelas estradas da vida, nunca
sozinho estás, contigo pelo caminho,
Santa Maria vai.
Ó vem conosco, vem caminhar,
Santa Maria vem. (bis)
2.Se pelo mundo os homens, sem
conhecer-se vão, não negues nunca a
tua mão a quem te encontrar.
3.Mesmo que digam os homens, tu
nada podes mudar, luta por um
mundo novo de unidade e paz.
4.Se parecer tua vida inútil caminhar,
lembra que abres caminho, outros te
seguirão.
13. ORAÇÃO DA FAMÍLIA
1. Que nenhuma família comece em
qualquer de repente. Que nenhuma
família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de
corpo e de mente. E que nada no
mundo separe um casal sonhador!
2. Que nenhuma família se abrigue
debaixo da ponte. Que ninguém
interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem
nenhum horizonte. Que eles vivam
do ontem, do hoje em função de um
depois.
Que a família comece e termine
sabendo onde vai. E que o homem
carregue nos ombros a graça de um
pai. Que a mulher seja um céu de
ternura, aconchego e calor, e que os
filhos conheçam a força que brota do
amor!
Abençoa, Senhor, as famílias
Amém! Abençoa, Senhor, a minha
também (bis)
3. Que marido e mulher tenham
força de amar sem medida. Que
ninguém vá dormir sem pedir ou
sem dar seu perdão. Que as crianças
aprendam no colo, o sentido da vida.
Que a família celebre a partilha do
abraço e do pão!
4. Que marido e mulher não se
traiam, nem traiam seus filhos. Que o
ciúme não mate a certeza do amor
entre os dois. Que no seu firmamento
a estrela que tem maior brilho. Seja a
firme esperança de um céu aqui
mesmo e depois
14 FALA SENHOR
Fala, Senhor! Fala, Senhor! /
Palavra de fraternidade! / Fala,
Senhor! Fala, Senhor! / És luz da
humanidade!
1. A tua Palavra é fonte que corre,
penetra e não morre, não seca
jamais.
2. A tua Palavra que a terra alcança é
luz, esperança que faz caminhar.
3. A tua Palavra, farol de justiça, que
vence a cobiça, é bênção e paz.
15. BENDITA A PALAVRA
Bendita (3x) a Palavra do Senhor!
Bendito (3x) quem a vive com
amor!
1. A Palavra de Deus escutai, no
Evangelho Jesus vai falar: “A justiça
do Reino do Pai procurai em primeiro lugar”.
16. BUSCAI O REINO DE DEUS
Buscai primeiro o Reino de Deus E
a sua justiça E tudo mais vos será
acrescentado. Aleluia! Aleluia!
38
1. Não só de pão o homem viverá,
mas de toda palavra que procede da
boca de Deus. Aleluia! Aleluia!
2. Se vos perseguem por causa de
mim não esqueçais o porquê não é o
servo maior que o Senhor. Aleluia!
Aleluia!
17. ENVIA TUA PALAVRA
Envia Tua palavra, palavra de
salvação, que vem trazer a esperança aos pobres libertação.
Tua palavra de vida, é como a chuva
que cai, que torno o solo fecundo,
que faz nascer a semente.
É água viva da fonte, que faz florir o
deserto, é uma luz no horizonte é
novo caminho aberto.
18. A VOSSA PALAVRA
A vossa Palavra, Senhor é sinal de
interesse por nós. (bis)
1. Como um pai ao redor de sua
mesa, revelando seus planos de
amor.
2. É feliz quem escuta a Palavra e a
guarda no seu coração.
3. Neste encontro da Eucaristia
aprendemos a grande lição.
19. NATAL É VIDA QUE NASCE
Natal é vida que nasce, Natal é
Cristo que vem! Nós somos o seu
presépio e a nossa casa é Belém.
(bis)
1. Deus se tornou nossa grande
esperança e como criança no mundo
nasceu. Por isso vamos abrir nossa
porta. A Cristo o que importa é
conosco viver.
2. Ele assumiu nossa vida terrena, ao
céu nos acena com gestos de amor.
Veio a todos salvar igualmente,
queria somente ser nosso pastor.
3. Deus infinito aos homens se iguala
e a todos só fala palavras de paz.
Quer ser o nosso irmão mais fraterno. Do seu Reino eterno herdeiro nos
faz.
20. É NATAL DE JESUS
É Natal de Jesus/ Festa de alegria/
De esperança e luz! (bis)
1. Toda terra canta um hino de
louvor ao Salvador e agradece a Deus
Menino o seu gesto de amor.
2. Uma estrela diferente toda terra
iluminou. Foi Jesus que humanamente a nós todos se igualou
3. Quantos anos já passaram desde
que Jesus nasceu; da mensagem que
Ele trouxe muito pouco se aprendeu
21. MEU BOM JOSÉ
Olha o que foi meu bom José
Se apaixonar pela DONZELA
Dentre todas a mais bela
De toda sua Galiléia
CASAR com Deborah ou com Sarah
Meu bom José você podia
E NADA disso acontecia
Mas você foi amar Maria
Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria
Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia
Porque será, meu bom José
Que esse teu pobre filho um dia
39
Andou com estranhas idéias
Que fizeram chorar Maria
Me lembro às vezes de você
meu bom José, meu pobre amigo
Que desta vida só queria
Ser feliz com sua Mar
22. IMACULADA
Imaculada Maria de Deus, coração
pobre acolhendo Jesus. Imaculada
Maria do povo, mãe dos aflitos que
estão junto à cruz.
1. Um coração que era "sim" para a
vida, um coração que era "sim" para
o irmão. Um coração que era "sim"
para Deus: Reino de Deus renovando
este chão.
2. Olhos abertos pra sede do povo,
passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos
renegam, Reino de Deus que renova
esta terra!
3. Faça-se, ó Pai, vossa plena vontade: que os nossos passos se tornem
memória do amor fiel que Maria
gerou: Reino de Deus atuando na
história.
23. UMA ENTRE TODAS
FOI A ESCOLHIDA
1. Uma entre todas foi a ESCOLHIDA,
foste tu MARIA, serva preferida, mãe
do meu SENHOR, Mãe do meu
Salvador.
Maria cheia de graça e consolo,
venha caminhar com teu povo,
nossa mãe sempre serás. (bis)
2. Roga pelos pecadores desta terra.
Roga pelo povo que em seu Deus
espera, Mãe do meu Senhor, Mãe do
meu SALVADOR.
CELEBRAÇÃO DE NATAL
EM FAMÍLIA
Extraído da Revista Família Cristã
Ano 78 - Dezembro de 2011 - nº 912
Eis uma ajuda para preparar uma celebração
do Natal em Família.
Procuramos viver este Natal de forma
consciente, envolvendo toda a família na
preparação da festa do nascimento de Jesus.
Reservamos uma hora de tempo
e realizamos esta celebração
natalina com toda a família.
Sugerimos envolver os familiares
distribuindo tarefas: quem envia os
cartões, o convite para a FAMÍLIA
SE REUNIR na NOITE DE NATAL,
enfeita a casa, faz a lembrancinha
do Natal, a lista e a distribuição
do prato de salgado ou doce que
cada um deve trazer para a ceia.
Quem prepara o ambiente de
celebração etc.
Para a celebração, arrumem, num lugar de destaque da CASA, o presépio.
Providenciem uma vela GRANDE e velas menores para cada participante.
Começa-se a celebração na penumbra (meia-luz). O/A dono/a da casa dá as
boas vindas a todos e uma pessoa inicia o canto a meia voz.
40
Noite Feliz, noite feliz. Ó Senhor, Deus de amor. Pobrezinho
nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus nosso bem. Dá-nos a paz, ó
Jesus. Dá-nos a paz, ó Jesus.
Animador: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto
de Deus, e a Palavra era Deus. (...) Tudo foi feito por meio dela, e
sem ela nada foi feito de tudo que existe. Nela estava a vida, e a vida
era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não
conseguiram dominá-la." (Jo 1,1-3).
Pai/Mãe (acendendo a VELA MAIOR): Jesus é a "luz verdadeira, que
vindo ao mundo a todos ilumina." (Jo 1,9)
Filho/Filha (acendendo outra vela): Jesus é a nossa luz. “A todos que
O acolhem, Ele dá o poder de serem FILHOS E FILHAS de Deus e de
se reconhecerem como irmãos e irmãs uns dos outros”. (Jo 1,12).
Tio/Tia (acendendo outra vela): "E a Palavra de Deus se fez carne e
veio morar entre nós". (Jo 1,14).
Primo/Prima (acendendo outra vela): Nossa luz não resulta de si
mesma. Somos testemunhas da luz, porque o Senhor nos concede
essa graça. "De sua plenitude todos nós recebemos, graça por
graça". (Jo 1,16).
Avô/Avó (acendendo outra vela entrega-a a alguém): Ao levar a Luz
para outras pessoas, sou testemunha da encarnação do Filho de
Deus no mundo. "João Batista dá TESTEMUNHO d'Ele e proclama:
'Foi d'Ele que eu disse - Aquele que vem depois de mim passou à
minha frente, porque antes de mim Ele já existia". (Jo 1,15).
Vizinho/Vizinha (acendendo outra vela entrega-a a uma criança): Ao
levar a Luz a uma criança proclamamos que conhecemos Deus.
"Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na
intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer". (Jo 1,18).
Coloca-se uma MÚSICA DE FUNDO até que todas as pessoas
acendam as suas velas. Após acesas, rezam:
Todos: A nossa fé em JESUS CRISTO nos converte em pessoas
iluminadas e iluminadoras. Que Jesus Menino nos ajude a assumir
a missão de sermos caminho da verdade, para que a escuridão da
injustiça seja emancipada e nos dê um coração disponível para o
perdão e para a PROMOÇÃO da paz.
Todos (cantando, acendem-se as luzes da casa): Noite feliz, noite feliz.
Eis que no ar, vem cantar. Aos pastores, os anjos dos céus.
Anunciando a chegada de Deus. De Jesus Salvador. De Jesus
Salvador!
Leitor 1: NARRAÇÃO do nascimento de Jesus em Lucas 2,1-20. O leitor conta
a história para os presentes.
41
Leitor 2: Os pastores nos campos de Belém eram pessoas simples, abertas para acolherem a mensagem do Natal. Não eram
PESSOAS RICAS em bens materiais, que tantas vezes acomodam as
pessoas, tornam-nas cegas e as escravizam. Por isso, eles foram
capazes de ouvir a mensagem dos anjos e creram em suas palavras.
Leitor 3: Os pastores abandonaram tudo o que possuíam e
estavam fazendo e, em seguida, se colocaram a caminho para
procurar a criança na manjedoura. E encontraram o MILAGRE do
Natal, viram o Salvador e o reconheceram na criança.
Leitor 4: Depois de terem encontrado a criança, os pastores
retornaram às suas ovelhas e ao seu mundo, com o louvor a Deus
nos lábios. As ovelhas e seu mundo não se transformaram. Mas os
pastores, sim! Seus corações estavam repletos de alegria e suas
bocas falavam de esperança em meio a um mundo de miséria,
medo e sofrimento.
Enquanto todos cantam, as velas podem ser colocadas juntas, perto do
presépio. Providenciar uma vasilha com areia para colocar as velas.
Todos: Noite feliz, noite feliz. Ó Jesus, Deus da luz. Quão
afável é o teu coração. Que quisestes nascer nosso irmão. E a
nós todos salvar. E a nós todos salvar!
Todos: Jesus, fortalece a nossa fé, a fim de que nos deixemos
guiar por ti. Faze com que os nossos corações se abram em amor
para os outros e que o nosso lar seja o lugar para celebrarmos a
reconciliação, o perdão e o amor. Aumenta, Senhor, nossa alegria
nesse Natal e no novo ano que se aproxima. Anima-nos a participar
das atividades de nossa comunidade e criar caminhos novos para a
comunhão. Isto nós
te pedimos e, unindo
nossas mãos, rezamos a oração que tu
nos ensinaste: "Pai
nosso..."
Animador/a: No
Natal, Deus nos
presenteou ricamente com o nascimento de seu Filho.
Somos convidados a
ser um "Presente"
para os outros nos
desejando um FELIZ
NATAL.
Nesse momento,
todos se abraçam e as
lembrancinhas
são distribuídas, ao som
de uma música natalina.
42
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - cortar nesta linha - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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PÁ NA
A LA
T
ES LACO
E
AJUDE-NOS A MELHORAR!
Gostaríamos que os grupos dedicassem alguns minutos para responder
às seguintes perguntas e nos ajudar a melhorar os próximos subsídios e
este trabalho de formação de base.
- Como viveu o Advento na sua comunidade?
- Este subsídio ajudou a preparar o Natal? Como? Tem algo que seria
bom tirar? Tem algo que seria bom acrescentar?
- Com quantas pessoas se encontrou para trabalhar os roteiros deste
subsídio? Foi um encontro em comunidade, no grupo de rua, na
família...?
Tem sugestões para a “Equipe de formação de base” melhorar os
próximos subsídios?
Agradecemos pela atenção. Pode entregar as respostas por escrito à
Equipe de Pastoral do seu Regional ou enviá-las para:
[email protected]
A nossa família está se
preparando para o Natal
Venha participar conosco!